Ragga Drops #9

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quinta-feira, 24 de abril de 2008 MSN [email protected] Pitty: Eu sou uma só LEOPOLDO REZENDE/ESPECIAL PARA O EM Vai dar o que falar: 15 anos e campeão brasileiro de basquete. Conheça Victor Rohfs Página 7 Fernando, do Big Brother: O cara encarou o ping-pong do Ragga Drops Página 6 Se quiser irritar a Pitty dê uma de fã chato e fique exigindo a atenção dela e querendo saber sobre sua vida pessoal. Mas se qui- ser fazê-la feliz, seja um fã consciente, que curte o som e valoriza isso. Páginas 4 e 5

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Pitty:; "Eu sou uma só"

Transcript of Ragga Drops #9

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quinta-feira, 24 de abril de 2008 MSN [email protected]

Pitty: “Eu sou uma só”

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Vai dar o que falar:15 anos e campeão brasileiro de basquete. Conheça Victor Rohfs

Página 7

Fernando, do Big Brother: O cara encarou o ping-pong

do Ragga Drops Página 6

Se quiser irritar a Pitty dê uma de fã chato e fique exigindo a atenção dela e querendo saber sobre sua vida pessoal. Mas se qui-ser fazê-la feliz, seja um fã consciente, que curte o som e valoriza isso. Páginas 4 e 5

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quinta-feira, 24 de abril de 2008ESTADO DE MINAS

manda o seu!

Veja como a galera dá aquela amaciada em situações, digamos, mais delicadas...

Preparando o terreno

Curiosidades super (in)úteisUma abelha pode fazer até 60 km/h, ou

seja, se correr o bicho pega, se ficar...

O Incrível Hulk era originalmente cinza.

Os olhos de um hamster podem cair se você pendurá-lo de cabeça pra baixo. Mas, cara, não vá tentar isso em casa, né?!

Seu cabelo cresce mais rápido à noite e você perde, em média, 100 fios por dia.

Tomar um pé na bunda não é nada fácil. Pelo contrário, é muito difícil. Mas, se bobear, pode ser até melhor porque, pelo menos, quem está sofrendo é você, que vai saber como lidar com isso. Mas e se você tiver que dispensar alguém? Aí o bicho pega, né? O pior é que, ge-ralmente, quando a gente tá a fim de acabar um relacionamento, sem-pre temos um carinho especial pela pessoa que está conosco. Aí é que mora a dificuldade: Eu não quero mais ficar com ele (a), mas também

não quero magoá-lo (a).Não quer magoar, mas também

não vai ficar se martirizando e sen-do infeliz por medo de deixar o outro... Aliás, uma das coisas que mais causa incômodo e sofrimento é o vai - não vai / volta - não vol-ta. Portanto, se você decidir acabar, acabe de verdade e suma! Nada de recaídas. Deleta do Orkut, bloqueia no MSN e evite freqüentar os luga-res que vocês têm em comum. Se moram na mesma rua, limite-se à boa educação de um bom-dia. Se vocês estudam na mesma sala, sen-te do outro lado.

Prepare-se. Depois que a outra pessoa aceitar que te perdeu, ela vai arrumar alguém. Isso, provavel-mente vai doer em você. Natural.

Você não quis mais, porém, foi bom enquanto durou e é ruim mesmo ver seu (sua) ex com outra pessoa. Mas passa. Garantimos que passa. Até porque, em breve, você também arruma ou-tro alguém. Como diriam nossos avós: “As lágri-mas de um amor se secam na camisola de outro amor”. Brega. Mas verdadeiro.

No mais, jogue sempre limpo. Ficar fazendo o outro sofrer ou ser indiferente, até que ele se sinta mal e desista de você, é maldade e é uma atitude covarde. A longo prazo, a sinceridade sempre surte efeitos mais positivos e, quem sabe, não acaba rendendo um amizade bacana?

ATENÇÃO: O divã do Ragga Drops não é respondido por nenhum profissional da área! Isso aqui é um papo de amigos. Se conselho fosse bom, a gente vendia... Mas aqui a gente dá mesmo. Quer um? Manda a pergunta – [email protected].

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Rodrigo Silva estuda no 3º ano do Estadual central e tem 17 anos. Foi até a Festa havaiana pra curtir todos os sons que rolaram, mas prefere mesmo a música eletrônica. A festa tinha quatro apresentações, mas, segundo ele, quando a primeira atração ainda estava no palco, ele já tinha beijado duas meninas... O xaveco? Ele conta:

- Eu chego e falo: “Solteira, casada, divorciada ou precisando de amante?” Funciona, viu?

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E você? Sabe de alguma curiosidade bacana? Manda pra gente no [email protected]! E coloca seu nome, sobrenome e idade.

Pedro Augusto

João Paulo

Pedro Ferreira

Camisa na festa havaiana

Rodrigo Silva, 17 anosVocê na galera!

Encontre um Wally nesta edição do Ragga Drops e corra pra nossa co-munidade no Orkut.

O primeiro que pintar por lá e responder corre-tamente ao tópico criado por nós: “Onde está Wally?”, será convidado da Ragga pra assistir as eliminatórias e finais do Ragga Wake Cup, que rola este fim de semana, no clube Serra da Moeda. E poderá levar um amigo!Quem quiser saber mais sobre o evento pode acessar raggawakecup.com.br.Quem quiser ganhar o par de convites, tem que correr!

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NA FESTA HAVAIANA

Galera do Bruno Washington, de Itatiaiuçu - via e-mail

Agnes Nogueira (15),

Deborah Pereira (15)

e Flávia Amaral (15) Ana Luiza Medina (15) e Isadora Saraiva (15)

Arthur Lutterbach (14), Bernardo Bax (15) e Pedro Gomes (15)

Bruna Santana (16) e Lorena Dias (14)

Flávio Honório (18)e Luan Matias (17)

Gabriela Luiza (15) e

Ana Flávia Soares (14)

Galera

Galera

Carolina Samos (14)

Jéssica Samos (14)

Guilherme Trajano (15) e Carolina Burni (14)

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quinta-feira, 24 de abril de 2008ESTADO DE MINAS

Por Thaís Pacheco

sar. Mas não era assim porque era preguiçosa ou não gostava de aprender, é porque os mé-todos didáticos são um saco e não conseguem prender a atenção do aluno. Então, entre uma aula burocrática de geometria e tocar violão com a galera no pátio eu ficava, obviamente, com a segunda opção.

Você já foi zoada no colégio, vítima de pia-dinhas de mau gosto?Pô, quem não foi, né? Zoavam muito, até porque eu era magrinha, sequinha, de óculos, meio desengonçada. Nunca fui a mais boni-ta, então acabava sendo mais sagaz e ten-do resposta pra tudo. Enfiava na biblioteca e passava horas lendo e era assim que revidava as provocações: usando o intelecto.

É verdade que você entrou na Universidade Federal da Bahia? Estudou como louca pra conseguir? Muito, é mega difícil fazer música na UFBA, porque é bem concorrido e técnico. Você faz teste de aptidão, então precisa saber teoria musical, percepção, técnica vocal, e tem que saber tocar algum instrumento melódico tam-bém. Você já precisa ter um conhecimento técnico musical para conseguir entrar nessa facul.

Existe alguma diferença na sua relação com o seu ego e a sua auto-estima, entre a época que você era adolescente e ago-ra, que você é um ícone?Existe, mas não por causa dessa história de ícone, porque a gente muda mesmo. Prin-cipalmente da adolescência pra vida adulta, todos mudamos inevitavelmente. Mesmo que você estabeleça valores e conceitos que acha que serão eternos, o tempo passa, você aprende e vai se aperfeiçoando. Eu achava que sabia tudo.

Você tem uma voz que a galera ama. Isso é

Conhece a história do Patinho Feio? Quem diria, Pitty é uma das pessoas que viveu essa história. Cansada de ser zoada na escola, resolveu se defender com inteligência. Cresceu, apareceu e, hoje, é um dos maiores ícones do pop rock na-cional. Batemos um papo superbacana com ela sobre escola, facul, música, Orkut, fanatismo e sobre como a gente vive mudando. Senhoras e senhores, saibam mais sobre Priscila Leone agora.

Ragga Drops – Você está mais interessa-da no que a mídia ou no que os fãs falam de você?Pitty – Nem um nem outro. Tô mais preo-cupada em continuar fazendo e vivendo da forma que acho correta, sem me preocupar com a opinião alheia. Até porque, cada ca-beça é uma azeitona, e se for entrar nessa de agradar o outro e se preocupar, enlouquece mesmo. Dos fãs, o legal é a identificação, o sentimento de dividir as idéias.

Você entra no Orkut pra ver o que os fãs falam? Não tenho tempo pra isso. Direciono meu tempo pra outras coisas, porque ele já é cur-to. Escrever, ler, fazer músicas, pra mim, é muito mais relevante. A galera do Orkut se vira bem sozinha e sei que a gente tem várias comunidades bem organizadas, e tem a Co-munidade Roxa, que sempre prepara promo-ções, surpresas, estão sempre presentes. Eles mesmos se inventaram e se administram, o que eu acho ótimo. Enquanto isso, fico aqui gravando discos.

Qual foi a coisa mais legal que um fã já fez pra você?Se despencar de um estado pro outro pra as-sistir a um show da gente. Vários fazem isso o tempo todo. E se preocupar em entender a essência da banda e das letras.

E a mais chata? Ficar cobrando uma atenção que é impossível de dar a cada um o tempo inteiro, porque sou uma só.

Você era boa aluna na escola? Só quando precisava e só em português, histó-ria e redação. Nas exatas sempre fui uma tragé-dia. Quando o bicho tava pegando e precisava de nota sentava na frente, me emendava. Meu maior pânico era perder o ano, isso nem pen-

LEOPOLDO REZENDE/ESPECIAL PARA O EM

Pitty cresceu e apareceu

manda o seu!

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O palpite da Pitty

A gente contou pra Pitty que sempre colocamos umas informações adicionais às entrevistas que fazemos. Depois, perguntamos que tipo de assunto ela gostaria de ver anexada à imagem dela e olha a resposta:

“Talvez sobre as bandas que vêm do underground e conseguem furar o blo-queio da grande mídia e fazer sucesso. Isso é cada vez mais raro no Brasil e rolou com a gente. Somos uma zebra: viemos do lugar mais improvável, com o som mais improvável e vocal feminino. Sei lá, é só uma sugestão...”

Por Thaís Pacheco

sar. Mas não era assim porque era preguiçosa ou não gostava de aprender, é porque os mé-todos didáticos são um saco e não conseguem prender a atenção do aluno. Então, entre uma aula burocrática de geometria e tocar violão com a galera no pátio eu ficava, obviamente, com a segunda opção.

Você já foi zoada no colégio, vítima de pia-dinhas de mau gosto?Pô, quem não foi, né? Zoavam muito, até porque eu era magrinha, sequinha, de óculos, meio desengonçada. Nunca fui a mais boni-ta, então acabava sendo mais sagaz e ten-do resposta pra tudo. Enfiava na biblioteca e passava horas lendo e era assim que revidava as provocações: usando o intelecto.

É verdade que você entrou na Universidade Federal da Bahia? Estudou como louca pra conseguir? Muito, é mega difícil fazer música na UFBA, porque é bem concorrido e técnico. Você faz teste de aptidão, então precisa saber teoria musical, percepção, técnica vocal, e tem que saber tocar algum instrumento melódico tam-bém. Você já precisa ter um conhecimento técnico musical para conseguir entrar nessa facul.

Existe alguma diferença na sua relação com o seu ego e a sua auto-estima, entre a época que você era adolescente e ago-ra, que você é um ícone?Existe, mas não por causa dessa história de ícone, porque a gente muda mesmo. Prin-cipalmente da adolescência pra vida adulta, todos mudamos inevitavelmente. Mesmo que você estabeleça valores e conceitos que acha que serão eternos, o tempo passa, você aprende e vai se aperfeiçoando. Eu achava que sabia tudo.

Você tem uma voz que a galera ama. Isso é

Conhece a história do Patinho Feio? Quem diria, Pitty é uma das pessoas que viveu essa história. Cansada de ser zoada na escola, resolveu se defender com inteligência. Cresceu, apareceu e, hoje, é um dos maiores ícones do pop rock na-cional. Batemos um papo superbacana com ela sobre escola, facul, música, Orkut, fanatismo e sobre como a gente vive mudando. Senhoras e senhores, saibam mais sobre Priscila Leone agora.

Ragga Drops – Você está mais interessa-da no que a mídia ou no que os fãs falam de você?Pitty – Nem um nem outro. Tô mais preo-cupada em continuar fazendo e vivendo da forma que acho correta, sem me preocupar com a opinião alheia. Até porque, cada ca-beça é uma azeitona, e se for entrar nessa de agradar o outro e se preocupar, enlouquece mesmo. Dos fãs, o legal é a identificação, o sentimento de dividir as idéias.

Você entra no Orkut pra ver o que os fãs falam? Não tenho tempo pra isso. Direciono meu tempo pra outras coisas, porque ele já é cur-to. Escrever, ler, fazer músicas, pra mim, é muito mais relevante. A galera do Orkut se vira bem sozinha e sei que a gente tem várias comunidades bem organizadas, e tem a Co-munidade Roxa, que sempre prepara promo-ções, surpresas, estão sempre presentes. Eles mesmos se inventaram e se administram, o que eu acho ótimo. Enquanto isso, fico aqui gravando discos.

Qual foi a coisa mais legal que um fã já fez pra você?Se despencar de um estado pro outro pra as-sistir a um show da gente. Vários fazem isso o tempo todo. E se preocupar em entender a essência da banda e das letras.

E a mais chata? Ficar cobrando uma atenção que é impossível de dar a cada um o tempo inteiro, porque sou uma só.

Você era boa aluna na escola? Só quando precisava e só em português, histó-ria e redação. Nas exatas sempre fui uma tragé-dia. Quando o bicho tava pegando e precisava de nota sentava na frente, me emendava. Meu maior pânico era perder o ano, isso nem pen-

Pitty cresceu e apareceu

dom ou fruto de muita ralação? Voz é dom, mas é um dom que se lapida. Tem gente que tem a voz boa, mas não aprendeu a lidar com ela e nem conhece todo seu potencial; e também tem gente que nem tem a voz tão legal, mas domina a técnica e isso faz com que ela consiga se virar.

Lemos umas teorias de mensagens subli-minares nas suas músicas. Isso existe? Depende do que você interpreta como sendo mensagem subliminar. Tem gente que encara esse termo como pejorativo. O que acontece é que gosto de estimular a imaginação e ca-pacidade de interpretação das pessoas. Então, nas letras deixo coisas abertas, passíveis de entendimento particular. Não entrego tudo mastigadinho e óbvio.

E agora? Você vai rodar com {des}concer-to pelo Brasil? Vamos e já estamos. Fizemos lançamento em várias capitais e, agora, estamos indo a todos os lugares que a gente consegue chegar.

E depois que essa turnê acabar, já está pen-sando em algo? Depois vai ser a época maravilhosa de compor, escrever e criar um disco novo.

Você já está de saco cheio de responder às mesmas perguntas?É um saco mesmo, mas procuro ter paciên-cia. No dia que tenho menos e alguém me faz aquela pergunta inútil pela milésima vez, respondo: “amigo, não leva a mal, mas pro-cura na internet que essa já não tem nem graça”. E, na boa, entendo que existem per-guntas que o jornalista não tem como não fazer, assim como no meu trampo tem coi-sas que também tenho que fazer, mas é que tem alguns que são preguiçosos mesmo, nem se preocupam em fazer um pauta bacana ou pensar um pouco mais.

Se ela falou, tá falado! Se liga em algumas bandas que vieram do underground e hoje estão bombando por aí:

FRESNOA banda se formou em 1999 e logo resolveu gravar algumas músicas de forma independente e espalhar pela internet. Quem ouviu gostou e tratou de espalhar mais ainda. Depois, eles começaram a fazer uns contatos pra tentar fazer shows pelo país e viajaram do jeito que conseguiram. Até em casa de amigos eles dor-miram pra conseguir poupar grana enquanto faziam a primeira turnê. Em 2006, tocaram até no palco secundário do Pop Rock Brasil. Agora, conseguiram fechar um contrato com uma supergravadora e o que os aguarda, provavel-mente, é o mesmo ca-minho que foi trilhado por Pitty e CPM 22.

ARCTIC MONKEYSDonos de uma história que começou pouco depois dos brasucas, os ingleses do

Arctic Monkeys começaram os shows em 2002. Mesmo em outro continente, a idéia era a mesma: gravar demos e repassar pra amigos e fãs em shows. Em 2006 rolou a mesma velha história de uma boa gravadora e um bom produtor. Estava lança-do o CD que causaria frisson no cenário indie rock europeu, Whatever people say I am, that’s what I’m not, de 2006. Agora, vai ser difícil a banda sair tão cedo da boca e da cabeça da galera...

manda o seu!

O pedido da Pitty

FOTOS:DIVULGAÇÃO

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solta essas no intervalo!

quinta-feira, 24 de abril de 2008ESTADO DE MINAS

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VOcê VIU isso? Jack: O homem da razãoPOR Luiz Augusto Reis Almeida

Entender Lost sem conhecer a essência de cada personagem é missão quase impossível. Uma das figuras mais centrais da trama é o neuroci-rurgião Jack Shephard. O médico, bastante conhecido fora da ilha por

sua competência profissional, também se destaca pelo caráter extremamente ético. A honestidade de Jack é mostrada em diversos momentos na série, uma dessas ocasiões é quando ele denuncia seu próprio pai, Christian Shephard, por cometer um ato falho no exercício da profissão de médico. Na ilha, Jack se mostra como um dos líderes e se transforma em um dos responsáveis por controlar a situação dos sobreviventes, prestando não só serviços médicos, mas mantendo a organização de todo o grupo. Assim como um bom líder, Jack tem tranqüilidade nas to-madas de decisões, o que chega a incomodar alguns dos companheiros, principalmente John Locke, que foi o personagem da última coluna de Lost no Ragga Drops.

Enquanto Locke é o homem de fé da ilha, Jack é o homem da razão, da ciência. O médico é caracterizado também por ser capaz de sacrificar a própria vida

em prol do coletivo.

Para falar sobre Lost com o Luiz, acesse www.laugusto.zip.net Deixe seu comentário ou pergunta. Quem sabe

na próxima edição ela não aparece aqui?conta aí!

Enquanto isso, no consultório psiquiátrico...O paciente: “Doutor, eu não sei o que acontece, mas nin-guém nunca me leva a sério”.O Psicanalista: “O senhor só pode estar brincando comigo”.

O doido chega no consultório e diz: “Doutor, tenho a im-pressão de que eu sou dois. Às vezes, discuto comigo mes-mo e todo mundo fica me olhando”.O doutor diz: “Senta aqui pra nós cinco conversarmos”.

O rapaz vai ao psiquiatra, deita-se no divã e confessa: “Estou tão nervoso que não sei por onde começar”.E o médico, em tom de brincadeira: “Comece do princípio”.- Bem, no princípio eu criei o Céu e a Terra...

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Você é vaidoso?Eu sou metrosexual, né? (Rs)O que não pode fazer na praia?Jogar lixo!Todo mundo tem seu preço?Todo mundo tem seu preço!Qual o seu esporte preferido?Futebol.O que você acha de mulher que toma iniciativa?Acho bacana!

Fernando BBB8

RAGGA WAKE CUP

Rola, neste sábado e domingo, a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Wakeboard. Atletas do país inteiro desembarcam por aqui, pra competir no Clube Serra da Moeda, que fica na Lagoa dos Ingleses, a 15 quilômetros de Belo Horizonte. Depois de passar por Guarapari (ES) e pela Represa de Guarapiranga (SP), a competição chega a BH com duas grandes novidades: além de dois sliders (corrimões) na lagoa, haverá a disputa Bikini Contest - Miss Wake, em que é selecionada a beldade local. O campeonato rola nas categorias Pro, Open, Feminino open e Avançado. As eliminatórias começam no sábado, às 9h e, no domingo, a partir das 10h, rolam as finais.

Não bastasse o monte de esporte, no sábado, a partir das 18h, ainda rola uma senhora festa. A Al Mare. Uma mega balada open bar, com direito a gente bonita e música eletrônica.

raggawakecup.com.br

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ABRACE A SERRAPOR Lucas Fonda

Um dos locais mais admirados pelos praticantes de vôo livre e amantes do ecoturismo está ameaçado pela exploração de minério de ferro. A Serra da Moeda, também conhecida como “Topo do mundo”, corre riscos de perder sua beleza natural em troca de buracos e erosões causados pela devastação da exploração mineral.

A galera se mobilizou e, em defesa da Serra, no dia 21, se uniu pra dar um enorme abraço na montanha. Demonstração pura de que a sociedade não vai deixar barato e que BH merece ser conhecida como um mar de mon-tanhas e capital dos esportes radicais e, não, como um grande buraco de minério.

A Ragga também abraça essa idéia e conta com a participação de todos no que for possível para preservar a Serra da Moeda!

Elisa Vignolo,Presidente do Clube de Vôo Livre de Belo Horizonte e uma das organizadoras do abraço na montanha

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manda o seu!

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CONEXÃO VIVOComeça hoje e vai até o dia quatro, a Conexão Vivo, antigo Conexão Telemig Celular. O projeto continua o mesmo: ce-lebração, articulação, intercâmbio, univer-salidade, diversidade e rola, mais uma vez, no Parque Municipal. São mais de 50 atrações musicais, entre elas, nomes como Fernada Takai e BNegão, além dos artistas classificados, que participaram da seleção em 2007, e artistas patrocinados e convidados. R$10 in-teira. Censura 18 anos. Informações: (31) 3284-0709

FLUID ENERGY HOUSEJá tá rolando em BH a nova balada pra galera que tem mais de 13 anos. É a Fluid energy house, que acontece todo sábado, na Bufalo Beer. A festa começa às 16h e vai até 20h30. Pra entrar, é preciso ter no mínimo 13 anos e sabe qual é a idade máxima? Nenhuma. Pode ir à vontade. A entrada custa R$ 15 e dá direito à refri e rodízio de pizza liberados.Bufalo Beer – (31) 3221-2015 - Avenida do Contorno, 6.342 – Savassi

OFICINA DE DJ´SNovas tecnologias atualmente disponíveis para os DJs será o tema central da oficina que o DJ Bitt faz hoje, no Multiespaço/Museu das Telecomunicações/Oi Futuro, dentro do projeto Oi Cabeça. Os participantes da oficina terão oportunidade de expe-rimentar na prática o uso do Serato Scracht Live. Pra participar, basta ter domínio dos conceitos básicos de discotecagem. Qual-quer um pode aparecer por lá. A entrada é franca e a censura é livre. É só chegar..lapamultshow.com.br – Rua Álvares Maciel, 312 – Santa Efigênia

Divinópolis É hoje! A Fenacer, que você costumava chamar de Festa de Cerveja, começa hoje. NX Zero e Capital Inicial sobem ao palco daqui a pouco e, até domingo, ainda tem Zeca Pagodinho, Charlie Brown Jr., Bruno & Marrone, Edson & Hudson e Biquini Cavadão. De R$ 39,80 a R$ 480.Fenacer 2008 – centraldoseventos.com.br – Parque de exposições de Divinópolis

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ainda vai dar o que falar!

Victor RohfsPOR Lucas Machado

Ele é simplesmente uma daquelas pessoas que não passam um dia sem marcar os três pontos, mostrando a importância do basquete na sua vida. Aos 15 anos, o armador do Mi-nas Tênis Clube, Victor Tonelli Ro-hfs, leva, no alto do seu um metro e oitenta e três, estilo e habilidade. No portfólio, dois títulos estaduais e um brasileiro. Além do esporte, Victor tem outras paixões: “Gosto mesmo é de hip-hop e minha banda preferida é o Apocalipse 16”. Ele nos contou como desafiar gigantes e desarmar os adversários. Diz aí campeão...

Ragga Drops - Há quanto tempo você joga?Victor - Três anos.

Quem são seus ídolos no basquete?Michael Jordan e o brasileiro Leandrinho.

Como foi sua convocação pra sele-ção mineira?Não esperava, mas sabia que tinha uma chance, pois tinha ganhado o campe-onato de 2007 e estava muito bem na temporada.

O basquete de rua é considerado o quinto elemento do hip-hop. O que você acha disso?

agendaagenda

É verdade, porque todos os movi-mentos são baseados no ritmo e se aplicam, também, no basquete de quadra.

Qual é a sua rotina de treino?Treino de segunda à sexta e, às vezes, aos sábados.

Você vai dar o que falar?Vou, mas tenho que treinar muito pra conquistar o que eu quero.

O que você faz nas horas de la-zer?Fico com a família e amigos e assisto vídeos de basquete.

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quinta-feira, 24 de abril de 2008ESTADO DE MINAS

manda o seu!POR Thaís Pacheco

Rolou em BH, no Colégio Marista Dom Silvério, no último fim de se-mana, a primeira edição do Anime Festival 2008. Estamos falando de uma feira pra fãs de quadrinhos, RPG e games. Segundo o criador do evento, Cesar Takashi Ikko, ela ainda vai além: “É cultural porque engloba vários workshops, exposições, tem torneios cos-play, palestras, shows de ban-das... Então, é um universo”.

Pode botar universo nisso. Universo anime puro, com direito a cinco categorias na disputa pelo melhor cosplay, palavra abreviada de costumer player, uma brincadeira que é levada bem a sério e consiste em se fantasiar de seu per-sonagem preferido. De Mario Bross à elfos do Senhor dos

DIRETOR GERAL Lucas Fonda DIRETOR DE MARKETING E PROJETOS ESPECIAIS Bruno Dib DIRETOR FINANCEIRO José A. Toledo EDITORA Thaís Pacheco SUBEDITOR Airton Rolim DESIGNERS Maíra Miranda Filogônio, Marina Teixeira e Rafael Quick ESTAGIÁRIO DE REDAÇÃO Bernardo Biagioni FOTÓGRAFOS Melissa Balsa e Carlos Hauck

COLABORADORES Lucas Machado, Luiz Augusto Reis Almeida e Leopoldo Rezende

expedienteragga agência de comunicação integrada

(31) 3297.2426

anéis, passando por Goku do Dragon ball z e Pikachu.

Apesar de ser o grande destaque do evento, nem só de cosplay o Anime Festival é feito. Live action – lutas re-ais com cosplayers – torneios de todos os games que você puder imaginar, exposições de miniaturas, workshops de mangás, concurso de karaokê e até boate. Rolou até show da banda Gaijin Sentai, sucesso entre os fãs dos grupos que cantam músicas de desenhos animados japoneses.

Se você perdeu, não se preocupe. A feira já está con-solidada e é realizada em Belo Horizonte desde 2004 e, além disso, ela volta ao Dom Silvério ainda este ano, em outubro.

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Cristiano Paiva, de 15 anos, de Coringa do Batman: “A me-lhor coisa aqui são os estandes, porque você pode comprar acessórios que, normalmente, não encontra em BH. E as pessoas quem vêm aqui também são muito legais”.

Cosplayers também são Ragga!

Quem freqüenta esses festivais conhece bem as plaquinhas pra escrever,

apagar e reescrever o que quiser. As frases são sem-

pre criativas e divertidas. E podem ser até pra gente ;-)

PUC MINAS 50 ANOS. VESTIBULAR 2º/2008.

Inscrições até 18/05pelo site www.pucminas.br(31) 3319-4444As inscrições também poderão ser feitas nos estandes da PUC Minas nos shoppings: Minas Shopping, ViaShopping, Shopping Betim, ItaúPower Shopping e Bigshopping, e na Ceasa Minas.