Ragga Drops #174
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raggadrops.com.br>> quinta-feira, 23 de junho de 2011
Thiago Cunha, de 18 anos, assumiu ser homossexual
para a mãe aos 16
Conheça a história de quem assumiu ser gay na adolescência e como é lidar com a descoberta págs. 4 e 5
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VONNEGUT Com uma imagi-nação de dar inveja, abre a série de escritores essenciais pág. 7
DUELO DE MCs A batalha que ocorre toda sexta acaba de virar CD e DVD pág. 3
A UNIAO FAZ A FORCA Conheca sites que permitem que estranhos patrocinem projetos pág. 8
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POR Ricardo Tokumoto
ESTADO DE MINAS >> quinta-feira, 23 de junho de 2011
POR Izabella Figueiredo
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No feriado de Corpus Christi, Capitólio e Escarpas vão ficar pequenos. A festa junina da NaSala promete aquecer a madru-gada dos presentes com muita diversão. O Clube Campestre será transformado em um verdadeiro arraial, com direito a comidas e bebidas típicas. DJ Válber nas picapes e um show da dupla RICK E RICARDO completam a noite.
Sexta, a partir das 21h // Clube Campestre, Escarpas do Lago // Info: (31) 3286-4705
SALVE, JORGE!O autêntico samba rock carioca se faz presente em Belo Horizonte mais uma vez, muito bem representado por SEU JORGE. Intérprete de su-cessos como Burguesinha, Carolina e Tive razão, o cantor se apresenta no Chevrolet Hall.
Sexta, a partir das 23h30 // Chevrolet Hall // Info: (31) 3209-8989
FACTORY MUSIC & TECH GROOVES
A Tech Grooves, projeto de música eletrônica da cena under-ground curitibana, se une ao Deputamadre Club e traz uma festa imperdivel: a Fatory Music & Tech Grooves. No evento, DJs curitibocas, como Crash, e belo-horizontinos, velhos co-nhecidos da galera, como FILIPE SKULL e Breno Santeria, pro-metem muito groove para a noite.
Sexta, a partir das 23h30 // Deputamadre Club //Info: 7811-5512 ou 7811-9636
FERIADO CHEIO DE GINGAA Prainha de Capitólio em Escarpas do Lago vai ficar pequena. É que o grupo de pagode EXALTASAMBA co-manda uma superfesta nos moldes das consagradas micaretas baianas. Para completar a farra, o Trio Ternu-ra também marca presença, garan-tindo o clima.
Sábado, a partir das 16h // Prainha de Capitólio, Escarpas do Lago //
Info: folia.com.br
raggadrops.com.brMANDA O SEU
NO DUELO DE MCsConfira estas e outras
fotos de quem estava lá: raggadrops.com.br
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O SOM QUE VEM DAS RUAS Depois de mais de três anos de bata-lhas, o Coletivo Família de Rua, res-ponsável pela organização do Duelo de MCs, decidiu lançar um CD e um DVD sobre o evento de hip-hop mais amado da cidade. O som que vem das ruas conta com 13 músicas e um do-cumentário sobre a história do MC em Belo Horizonte desde 1980. Coisa fina.
.................................. Tulio Fonseca (19) e Catarina Guimarães (18)
.............................................................. Johann Mateus (17) e Renato Monteiro (17)
......... Leda Gabriela (17), Gabriela Caroline (18) e Sama Izabela (19)
........................................................................................... Leo Bicalho (22) ................................................... Luiza Guimarães (18) e Vitor Navarro (21)................................ Thiago Lima (18), Sérgio Vinício (23) e Thiago Carvalho (20)
.......................................................... Luiza Wollny (24) e lastrea Salgado (23) .......................................................................................................... André Duck (24)
..................... Luiza Gusmão (20), Paula Areias (20) e Everton Lúcio (22)
.................................................. Luiza Carvalho (21) e Lorena França (21) ........................... Rodrigo Aires (18), Guilherme Soares (19) e Camila Soares (21)
ESTADO DE MINAS >> quinta-feira, 23 de junho de 2011
POR Sebastião Rinaldi
SOU GAY, E AGORA?tercâmbio na Irlanda e vai prestar vesti-bular para artes cênicas na UFMG, notou mais tolerância em relação à homossexua-lidade no país onde passou um ano. “Com exceção do interior, que é bem agrícola, na Irlanda todo mundo aceita com mais natu-ralidade”, aponta.
Para ele, antes de se abrir com a família, foi preciso um tempo para reflexão. “Quan-do tinha 13 anos, meus pais foram assistir O segredo de Brokeback Mountain. Eles che-garam do cinema e falaram mal do filme, o que me deixou com receio. Cinco meses depois, tomei fôlego e contei. A primeira reação da minha mãe foi chorar”, recor-da. No entanto, com o tempo sua família se tornou uma grande aliada. “Já cheguei a levar um namorado em casa e minha mãe o conheceu.”
O que João fez não é hábito da maioria e a atitude nem sempre é bem acolhida. De acordo com a psicóloga Martha Gieseke Meniconi, cada caso deve ser analisado in-dividualmente. “Primeiro, a pessoa precisa ter um trabalho individual de se conhecer melhor. Quando não há abertura em casa, o adolescente pode procurar ajuda na terapia. É um espaço para ouvir a si próprio”, opina.
Meniconi ainda aponta que, nos colé-gios, os profissionais devem ter uma postu-ra mais ativa. “Os educadores devem estar sempre de olho para orientar. Se há sinal de bullying, é hora de instruir alunos e pro-fessores”, afirma. A psicóloga ainda salien-ta que a adolescência é um período de se experimentar e nem todas as experiências são definitivas.
“Alguns pais vão aos psicólogos atrás de uma cura para os filhos. No entanto, não estamos falando de uma doença; logo, não é preciso tratamento”, ressalta. O adolescente Thiago Cunha, de 18, é da mesma opinião de
Seus amigos estão conversando sobre momentos típicos da adolescência, como o primeiro beijo, a paquera do colégio ou até mesmo um belo ator ou atriz, mas você não se sente à vontade para participar do assunto. Agora, pense como é chegar em sua casa, sentar à mesa com seus pais e não poder contar sobre uma paixonite que você não sabe se corresponde às expecta-tivas. Essas são apenas algumas das ques-tões vivenciadas diariamente pelo adoles-cente gay, que, mesmo em uma sociedade mais tolerante, ainda vivencia problemas como preconceito.
Para João Antunes, de 18 anos, gay assu-mido para a família e amigos, a situação é bem delicada. “Estudava em um colégio e sempre fui excluído pelos meninos. Mudei de lá por causa disso. Na nova escola, que era menor, decidi me assumir para todo mundo. Demorou uns três meses, mas foi ótimo, pois a maioria passou a me respei-tar pela coragem”, afirma.
Essas situações de exclusão são mais co-muns do que se pensa. De acordo com a pesquisa Juventude e sexualidade, da Unes-co, aplicada em 13 capitais brasileiras, cerca de um quarto dos jovens não gostaria de ter um colega gay. Além disso, 35% dos pais se importariam em ter seus filhos na mes-ma classe que uma pessoa homossexual.
João, que acaba de retornar de um in-
Adolescência é a fase mais complicada da vida, imagine, então, como é para quem se descobre homossexual
Quer saber mais sobre o Gudds e a ABGLT? Acesse:
Gudds: gudds.netABGLT: abglt.org.br
que cada caso deve ser analisado individu-almente. “Se a resposta dos pais ou amigos não for positiva, a minha dica é continuar vivendo normalmente. É preciso ter paciên-cia. Além disso, não se deve pensar que as pessoas nunca irão aceitar. É só uma ques-tão de tempo. Tudo se acerta”, afirma.
Estudante do 3º ano do ensino médio e candidato a uma vaga de publicidade e propaganda, Thiago se assumiu em casa aos 16 anos e teve todo o apoio da família. “Eu já era bem resolvido desde os 11 anos, mas foi um pouco depois que tomei cora-gem. Cheguei em casa e comecei a tremer. Aí, perguntei o que aconteceria se eu fosse gay. Minha mãe respondeu: ‘Você não me contaria nada que eu não soubesse’.” Des-de então, o relacionamento com sua famí-lia mudou. “Nesse tipo de situação, ouvir que alguém o aceita é o máximo”, diz. O jovem afirma sempre tomar a iniciativa de seus ideais e projetos. Não por acaso, é lí-der de classe e do colegiado.
Para Gisely Cunha, de 35, mãe do adoles-cente, não foi surpresa quando ele a pro-curou. “Quando Thiago desabafou, eu já sa-bia. Havia sondado antes, mas ele precisou achar o momento certo. Na hora, disse que continuava sendo o meu filho e meus sen-timentos não mudariam”, lembra. Para ela, o preconceito ainda é um problema gran-de na sociedade, não apenas contra gays, mas também em relação a raça, gênero e classes sociais. “Para os pais que estão na mesma situação, sempre recomendo en-tender o que os filhos querem. Além dis-so, conversem muito. Sem família é muito difícil”, salienta.
RISCO DE SE ASSUMIRMas é importante estar ciente que nem
todos os pais podem ter a mesma reação de
raggadrops.com.br
POR Sebastião Rinaldi
SOU GAY, E AGORA?Adolescência é a fase mais complicada da vida, imagine, então, como é para quem se descobre homossexual
Gisely. Para Toni Reis, presidente da Asso-ciação Brasileira de Gays, Lésbicas e Trans-gêneros (ABGLT), é preciso cautela nesses momentos. “Não faça nada simplesmente para agredir seus familiares. Lembre-se que gentileza gera gentileza e respeito gera res-peito”, diz.
Militante do Grupo Universitário em Defesa da Diversidade Sexual (Gudds), com sede na UFMG, Thiago Coacci, de 22, acre-dita que, hoje, é mais fácil para um adoles-cente se abrir, mas, ainda assim, é preciso cautela. “As punições estão mais brandas. Antes, era mais comum encontrar um pai que expulsaria o filho de casa. Hoje, é mais raro se deparar com esse tipo de situação, mas ainda ocorre, mostrando que não está tão mais fácil assim.”
O ativista LGBT (Lésbicas, Gays, Bisse-xuais, Travestis, Transexuais e Transgêne-ros) e estudante de direito sinaliza que, antes de verbalizar a orientação sexual, é preciso analisar cada caso. “Para mim, sair do armário é algo importante. Mas com-preendo que o armário também pode ser uma saída. Algumas pessoas correm sérios riscos e, para elas, realmente não reco-mendo que se assumam”, desabafa.
De acordo com Reis, é preciso maturida-de para conversar com familiares e amigos. “Leia bastante sobre o assunto para que es-teja bem informado. É preciso estar seguro do que você é para poder se assumir. Sem-pre pense nas vantagens e desvantagens”, aponta. E para as situações de saia justa nos colégios, o presidente da ABGLT é enfático. “O que os outros falam de você é proble-ma deles, mas o que você faz com o que falam de você é problema seu. Por isso, é bacana ter autoestima, ou seja, se gostar, ter autoconfiança e uma imagem legal de si próprio”, complementa.
INFORME-SE:Atualmente, há um projeto de lei em
tramitação que visa à criminalização da
homofobia, intitulado PLC 122. Sabe o que isso quer dizer? Assim como em crimes de racismo, o preconceito contra gays poderá ser punido, caso
seja aprovada a lei.
Em 17 de maio de 1990, a Organização
Mundial da Saúde (OMS) deixou de considerar a
homossexualidade como uma patologia mental.
Em maio deste ano, o Supremo Tribunal Federal reconheceu
a união estável entre casais do mesmo sexo.
João Antunes mudou de colégio e se assumiu para a nova turma
“Nesse tipo de situação, ouvir
que alguém o aceita é
o máximo”, confessa Thiago, que conta com o
apoio da sua mãe, Gisely Cunha
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Ben Harper sempre foi um artista múl-tiplo. Sua bela voz já endossou baladas doces ao mesmo tempo em que já pas-seou pelo reggae, blues, folk, gospel, soul e funk. Porém, desta vez ele reuniu seu acervo pra um disco de rock, fazendo de Give till it’s gone o melhor da sua boa dis-cografia de 10 álbuns.
I will not be broken já explode lá pela metade, avisando que o álbum não está pra brincadeira. Rock’n roll is free tem jei-to de hino e será uma das canções que acompanharão Harper por toda a sua carreira, assim como Diamonds on the inside, Morning yearning e (infelizmente
pra nós brasileiros) aquela tosqueira cha-mada Good luck / Boa sorte, com Vanessa da Matta.
Voltando à boa música, Ringo Starr as-sume as baquetas e a coautoria de outras duas belíssimas canções: Get there from here (quase seis minutos de puro deleite e improviso) e na agradável Spilling faith. Jackson Browne também aparece com sua bela voz na ótima Pray that our love sees the dawn.
Não será surpresa se o álbum acabar entre os melhores do ano. Ben Harper es-colheu o caminho certo. É uma boa sorte, sem trocadilhos.
BOA SORTE
myspace. com/ benharper
POR Tomaz de Alvarenga
ESTADO DE MINAS >> quinta-feira, 23 de junho de 2011
sua sanidade, Alice viaja por um País das Maravilhas deturpado, cheio de monstros e aberrações para combater. Sendo em sua essência um jogo de ação, Madness returns manda bem nos combates e é bem convidativo nos quesitos ambientação e história. Uma pena pecar em detalhes na exploração do mundo que quebram a imersão, como paredes invisíveis que im-pedem o acesso a certas áreas.
Felizmente, nesse caso, os prós supe-ram os contras e o jogo merece atenção. Ainda não está disponível no Brasil, mas fique de olho para quando estiver.
Entre ataques de hackers, no-vidades pós-E3 e o lançamento de Duke nukem forever, as empresas EA e Spicy Horse conseguiram emplacar um jogo verdadeira-mente interessante, chamando um pouquinho a atenção da mí-dia. Trata-se de Alice: Madness returns, lançado na última sema-na para PC, PS3 e Xbox 360.
Madness returns é na verda-de a continuação de American McGee’s Alice, lançado para PC em 2000, e continua a peculiar história de Lewis Carroll de uma forma muito mais sombria. En-quanto busca respostas sobre a morte dos pais e tenta recuperar
POR Glauco Bertú
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tudoemgeral.blog.br // @tudoemgeral
bit.ly/princesas7pecados >> Princesas Disney e os sete pecados.
bit.ly/harrypotterNOVO >> Harry Potter 8. Será?
bit.ly/rocksmithgame >> RockSmith: a nova sensação dos games musicais.
bit.ly/PostItTetris >> Post it em formato de Tetris.
bit.ly/50viloes >> Os 50 vilões mais famosos do cinema.
bit.ly/ben10cinema >> Ben 10 no cinema.
IMAG
ENS:
REP
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POR Ricardo
Lima
@entojo Aceito sugestões de músicas pra ouvir quando se está p da vida.
@Joaomarcio A vizinha tá ouvindo La cucaracha gospel. Tá manero o baile aqui em casa.
@SantoEvandro Se tem coisa q odeio na vida é ga-nhar amostra d perfume... Dou p as formigas lá em casa usarem!
@MarceloTas Dizem que agora o risco de investir nos EUA é maior que investir no Brasil. Que risco eu corro se acreditar nisso?
@kaahfics Gostei da matéria sobre as dicas de pre-sentes do Dia dos Namorados do @raggadrops. Seria válido se eu tivesse um namorado, mas tudo bem (y).
@hullydahir Estou tentando lembrar se eu tive al-gum celular que não teve bateria viciada. Não –’
@teshupo Minha mãe vê Rebelde. Meu pai escuta Justin Bieber. Depois eu digo que vou fugir de casa e não sabem por que ¬¬
@nairbello Estou bonita? Estou jovial? Estou tchap tchura?!
@Setths_ Quem nunca inventou uma palavra en-quanto cantava uma música em inglês não sabe o que é improviso.
@Calabresadani Frio da desgraça! Vou fazer um vestido de edredom e depois conto pra vcs se ficou bonito, tá?
ALICE: MADNESS RETURNS
MANDA O SEUraggadrops.com.br
Você é sempre procurado por amigos para opinar a respeito de roupas, calçados e acessórios? En-tão, tem vocação para se tornar um personal stylist: aquele profis-
sional que analisa não somente o tipo físico, mas também o estilo e, principalmente, o jeito que o cliente vive
(hobbies, tempo que passa com a família e tudo mais que aparecer no dia a dia). A partir daí organi-za o guarda-roupa, sugere combi-nações entre as peças existentes e ajuda a comprar novas.
A personal stylist Natália Nu-nes dá as dicas para quem quer ingressar na profissão. “O ideal é fazer uma faculdade de moda, para ter um conhecimento amplo, e depois um curso específico para se aperfeiçoar.” Além disso, Natá-lia levanta os principais atributos de um bom profissional. “Ele deve
ESCRITORES ESSENCIAIS: KURT VONNEGUT
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AÇÃO
POR Flávia Denise de Magalhãesdzai.com.br/blog/livrolivre @bloglivrolivre
ser comunicativo, ter boa percep-ção para poder traduzir na roupa a personalidade do cliente, no-ções de economia para aprovei-tar ao máximo o orçamento do cliente comprando as peças cer-tas, entender sobre moda e estar sempre atualizado.”
O salário médio de um perso-nal stylist pode variar dependen-do muito do nome que a pessoa já tem no mercado, experiência e o público com o qual trabalha. Os pacotes oferecidos por Ana Paula vão de R$ 300 a R$ 1 mil.
personal stylist
É engraçado como as coisas aconte-cem. Tenho andado pensativa, (que tal uma despedida?) reflexiva, indecidida. Me sinto querida, porém vencida. Nascida e perdida. Tudo está confuso. (Está ouvindo um ba-rulho?) Mas não escuro. As dúvidas que-rem levar tudo aquilo que levei dias para tramar. O medo vem querer ocupar todas as certezas que levei dias para encontrar. Porém tudo é em vão. Não me abalo nessa confusão. Posso passar a madrugada em claro, intrigada. Porém, pela manhã jamais me encontrarás desanimada. São nas tribu-lações que renovo minha paciência.”
Untitled.
GOSTOU? Mande seu blog pra gente! Vamos adorar gastar nossa tinta com suas palavras: [email protected]
Continua no truethoughtsandfeelings.blogspot.com por Natália Aimar
Acho que é seguro dizer que todo mundo tem aquele mo-mento em sala de aula que decide prestar atenção no que é dito pelo professor, mas, sem perceber, começa a sonhar acor-dado e a imaginar outros mundos possíveis. Depois de alguns minutos, você sempre volta para a realidade, olha para o qua-dro e fica impressionado com a sua capacidade de viajar. Kurt Vonnegut fez dessa habilidade específica a sua profissão e, por isso, inaugura a nossa série Escritores essenciais.
O livro mais conhecido de Vonnegut é Matadouro 5. Ele é considerado a obra-prima do autor e é sobre Billy Pilgrim, um ex-soldado que perdeu a noção de linearidade da sua vida ao ser raptado por seres do planeta Tralfamador, com os quais aprende a enxergar o mundo em quatro dimensões (incluindo o tempo às três mais tradicionais). Tendo sobrevivido ao bom-bardeio de Dresden – evento da 2ª Guerra Mundial que matou 135 mil pessoas –, Billy relata sua história viajando no tempo entre os momentos felizes da sua vida, a guerra e sua prisão pelos tralfamadorianos.
Outras boas opções para quem quer conhecer o autor são Café da manhã dos campeões e God bless you, Mr. Rosewater. Em todas as suas obras o autor consegue colocar uma porção de nonsense que somente a cabeça de uma pessoa que passou a adolescência viajando na aula pode se identificar.
Joãozinho diz para sua mãe:— Mãe, o meu amigo, o Claudinho, disse que ele tem um ta-ta-ta-ta-ta-ta-taravô. — Ora, filho! O Pedrinho é mentiroso! — Não é não, mãe! Ele é gago!
— Papai, é verdade que todos os contos de fadas começam com ”Era uma vez…”?— Nem sempre, filho. Tem alguns que começam assim: “Quando eu for eleito…”.
O que disseram pro hidrogênio quando ele foi preso? Você tem direito a uma ligação! E o que ele respondeu? Mas eu não tenho família!
raggadrops.com.brESTADO DE MINAS >> quinta-feira, 23 de junho de 2011
CROwDFUNDINGFUGINDO DE BANCOS E OUTRAS FONTES DE INvESTIMENTO TRADICIONAIS,
PROJETOS DECOLAM COM O APOIO DA MULTIDÃO
POR Flávia Denise de Magalhães
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Você teve a melhor ideia do mundo. É um produto/projeto/evento que nunca foi feito antes e você acredita que seja essencial para a sociedade. Porém, você não tem experiên-cia para convencer profissionais a comprar sua ideia e nenhum banco – ou lei de incen-tivo – enxerga que o que você vai fazer é sensacional. É aí que entra o crowdfunding: uma oportunidade para você mostrar seu projeto para o público e submetê-lo à apro-vação de completos estranhos.
O conceito de ser financiado por uma multidão não é novidade, a ideia existe desde 1997, quando fãs americanos da ban-da inglesa Marillion bancaram uma turnê pelo EUA por meio de doações pela inter-net. Porém, demorou mais de 10 anos para que alguém criasse o primeiro site para crowdfunding, o Kickstarter, que já arreca-dou US$ 941.718 para um projeto de pulsei-ra de relógio para iPod nano – essa mesma, que hoje é febre. Detalhe: os criadores pe-diram US$ 15 mil para começar.
COMO FUNCIONAO site não é muito complexo. Você en-
tra, faz uma conta, descreve o seu projeto (é necessário cumprir algumas exigências, que variam de site a site) e conta para todo mundo que agora é possível investir na sua ideia. Para quem está colocando dinheiro no site, a proposta também é bacana. Você pode colocar quanto dinheiro quiser, mes-mo se for somente R$ 1. De acordo com a sua doação, você ganha uma recompen-sa. Por R$ 1, ganha um agradecimento no Twitter; pelo valor do produto final, você ganha o produto em si mais um agradeci-mento no site e aí por diante. Cada criador pode estabelecer recompensas próprias.
PROJETOSA possibilidade de financiar o seu proje-
to com a ajuda de entusiastas é ótima, mas o que fez do crowdfunding um sucesso são os projetos, que surpreendem com o cuida-do e a qualidade. Confira os mais bacanas:
COFFEE JOULIES (kickstarter.com)Sabe como sua bebida está sempre quen-te demais no começo e fria demais no final? Essa galera inventou o Coffee Jou-lies, um grão de café feito de alumínio que absorve o calor da bebida e depois vai soltando ele aos poucos, mantendo o líquido sempre na temperatura ideal. Dos US$ 9.500 que eles pediram, conse-guiram US$ 306.944.
DIGITAL DEVOLUTION (kickstarter.com)Por que jovens estão comprando vinis em vez de MP3? É isso que um fotógrafo e um escritor estão querendo descobrir. Eles pretendem viajar os EUA fotogra-fando e entrevistando os entusiastas. Para conseguir, devem arrecadar US$ 6.500 até 31 de julho.
RESISTIR É PRECISO (movere.me)O Instituto Vladimir Herzog quer digitali-zar 500 documentos da época da ditadu-ra, para disponibilizar ao público a traje-tória da imprensa na época. Eles querem arrecadar R$ 5.320 até 27 de agosto.
GASTRONOMISMO (catarse.me)Isadora Becker, Frederico Leonardo Dora e Taís Cardoso querem fazer uma websérie de gastronomia, com receitas fáceis e rápidas, mas precisam de equi-pamento para filmar. Para alcançar o objetivo devem arrecadar R$ 4.240 até 24 de julho.