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RAFAEL SANTOS ADRIANO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA EMPRESA WORKPAR REDES E PARCERIAS DE NEGÓCIOS PARA TODOS FLORIANÓPOLIS JUNHO 2011

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RAFAEL SANTOS ADRIANO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA EMPRESA WORKPAR – REDES E PARCERIAS DE NEGÓCIOS PARA TODOS

FLORIANÓPOLIS JUNHO 2011

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RAFAEL SANTOS ADRIANO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA EMPRESA WORKPAR – REDES E PARCERIAS DE NEGÓCIOS PARA TODOS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Administração de Empresas da Faculdade de Ciências Sociais de Florianópolis, como requisito à obtenção do título de Bacharel em Administração.

Orientador: MSc. Gustavo Gomes Bublitz

FLORIANÓPOLIS JUNHO 2011

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FOLHA DE APROVAÇÃO

Rafael Santos Adriano

Planejamento estratégico da empresa WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Administração de Empresas da Faculdade de Ciências Sociais de Florianópolis, como requisito à obtenção do título de Bacharel em Administração, submetido à Banca Examinadora e considerado aprovado em __/__/___.

_____________________________________________________

MSc. Gustavo Gomez Bublitz Orientador - Cesusc

_____________________________________________________

Prof. MSc. Cláudia Rita Petrus Membro da Banca - Cesusc

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Dedico esse trabalho primeiramente a Deus que me deu saúde e a oportunidade de estudar. Dedico também principalmente aos meus pais que são as minhas referências e meus melhores amigos, onde sempre me incentivavam a buscar conhecimento e crescimento na vida. Dedico também este trabalho a minha esposa Flávia Vieira, e a todos os meus colegas que me acompanharam em toda minha trajetória na faculdade e nos momentos que compartilhamos.

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente, gostaria de agradecer a Deus pela oportunidade de poder estudar e

de batalhar para alcançar todos os meus sonhos e objetivos.

Agradeço também aos meus pais, Nilson e Elizabeth, que são o meu herói e heroína

da minha vida. A minha esposa Flávia, e a minha sócia e grande amiga Aline

Pascale Palma, agradeço do fundo do meu coração a todos, por terem paciência e

compreensão comigo durante esse período acadêmico.

Obrigado aos meus amigos, que me deram apoio em todas as dificuldades

acadêmicas e profissionais, especialmente ao meu amigo Thiago dos Santos da

Silva, Conrado A. Laurindo, Saulo Messias e Bruno Dutra Vieira que foram muito

importantes durante essa minha trajetória na faculdade.

Meus agradecimentos a todos os meus professores que dividiram um pouco de suas

experiências comigo, e especialmente agradeço ao professor Gustavo Gomez

Bublitz, que se tornou uma referência de profissional a ser seguido por mim, além de

ser um grande amigo que levarei para toda a minha vida.

E também agradeço a todas as pessoas que direta ou diretamente colaboraram para

o meu crescimento profissional e pessoal, e para a realização deste trabalho.

Muito obrigado.

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RESUMO

O trabalho acadêmico de conclusão de curso buscou planejar e elaborar

estrategicamente os processos e as ações principais variáveis dos pilares que

sustentam as relações institucionais e mercadológicas com os mercados da

empresa WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios Para Todos, tendo como

objetivo desse trabalho acadêmico de conclusão de curso propor a implantação do

planejamento estratégico da empresa WorkPar, baseados nos princípios da análise

de S.W.O.T e a ferramenta 5W2H O sucesso futuro da empresa WorkPar – Redes e

Parcerias de Negócios para Todos, relaciona-se com o que elas faz no presente e o

que ela aprendeu pelo passado, proporcionando às empresas, a possibilidade de

alcance de objetivos e metas de forma organizada, com foco de atuação ajustado,

equipe preparada a superação de novos desafios, para o crescimento institucional e

mercadológico da organização. De forma com que se utilizem profissionais

capacitados e com técnicas adequadas a empresa poderá se apresentar ao

mercado mais eficiente e competitivo perante seus concorrentes e se diferenciando

no seu ramo de atuação, possibilitando a abrir novas portas para grandes parcerias.

Palavras chave: Planejamento, Estratégia, Competitividade, S.W.O.T, 5W2H

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ABSTRACT

The academic work of completing the course sought to strategically plan and develop

the processes and actions main variables of the pillars supporting the institutional

relations and marketing company with markets WorkPar - Network and Business

Partners For All, with the aim of this scholarly work completion of course propose the

implementation of the strategic planning WorkPar, based on the principles of SWOT

analysis and the tool 5W2H the future success of the company WorkPar - Network

and Business Partners for All, is related to what they do at present and what she

learned from the past, offering companies the possibility of achieving goals and

objectives in an organized, focused set of performance, the team prepared to new

challenges for the growth of institutional and marketing organization. In order to use

that trained professionals with appropriate technical company can present to the

market more efficient and competitive against its competitors and differentiating

themselves in their field of expertise, enabling to open new doors to great

partnerships.

Keywords: Planning, Strategy, Competitiveness, S.W.O.T, 5W2H

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LISTA DE SIGLAS

S.W.O.T – Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats)

5W2H – O quê (What), Quem (Who), Pra Quem (For who), Quando (When), Onde (Where), Por quê (Why) e Como (How)

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LISTA DE FIGURA

Figura 1: Organograma WorkPar .............................................................................. 27

Figura 2: Elementos do ambiente externo ................................................................. 30

Figura 3: Análise interna que conduzem a vantagem competitiva ............................ 43

Figura 4: Modelo do processo Estratégico ................................................................ 51

Figura 5: Ciclo de vida do setor ................................................................................. 53

Figura 6: Missão da empresa .................................................................................... 56

Figura 7: Conceituação geral da função controle ...................................................... 64

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LISTA DE TABELAS Tabela 1: Produtos da WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos ....... 21

Tabela 2: O Ambiente Geral: Segmentos e Elementos ............................................. 31

Tabela 3: Modelo das Cinco Forças de Porter .......................................................... 32

Tabela 4: Os quatro tipos de recursos tangíveis ....................................................... 45

Tabela 5: Os quarto tipos de recursos intangíveis .................................................... 46

Tabela 6 – Matriz S.W.O.T. ....................................................................................... 48

Tabela 7: Exemplo da repartição dos quadrantes da matrizz de S.W.O.T ................ 79

Tabela 8: Primeiro quadrante da matriz de S.W.O.T ................................................. 82

Tabela 9: Segundo quadrante da matriz de S.W.O.T ................................................ 85

Tabela 10: Terceiro quadrante da matriz de S.W.O.T ............................................... 88

Tabela 11: Apresentação dos resultados entre o cruzamento dos fatores ................ 93

Tabela 12: Tabela baseada no conceito 5W2H CONSONNI (2005) ......................... 96

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 13

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA E PROBLEMÁTICA .................................. 13 1.1.1 O planejamento estratégico na WorkPar .................................................. 14 1.1.2 Pergunta da pesquisa ................................................................................. 14 1.2 OBJETIVOS ..................................................................................................... 14 1.2.1 Objetivo Geral .............................................................................................. 14

1.2.2 Objetivos Específicos ................................................................................. 15 1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................... 15

1.4 ESTRUTURA CAPITULAR .............................................................................. 16

2 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA ................................................................. 17 2.1 DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO .................................................................. 18 2.1.1 Concorrência e Ambiente Competitivo ..................................................... 18 2.2 HISTÓRICO DA ORGANIZAÇÃO .................................................................... 19 2.3 PRODUTOS/SERVIÇOS E PROCESSOS ...................................................... 20

2.3.1 E-deas .......................................................................................................... 22 2.4 FORÇA DE TRABALHO .................................................................................. 23 2.5 CLIENTES E MERCADOS .............................................................................. 23

2.6 FORNECEDORES E INSUMOS ...................................................................... 24 2.7 SOCIEDADE .................................................................................................... 24

2.8 PARTES INTERESSADAS .............................................................................. 25 2.9 AMBIENTE COMPETITIVO ............................................................................. 25

2.10 DESAFIOS ESTRATÉGICOS ........................................................................ 25 2.11 ASPECTOS RELEVANTES ........................................................................... 26 2.12 ORGANOGRAMA .......................................................................................... 27

3 REVISÃO TEÓRICA........................................................................................... 28 3.1 CONCEITOS PRELIMINARES ........................................................................ 28

3.1.1 Estratégia ..................................................................................................... 28 3.1.2 Análise do Geral do Ambiente ................................................................... 29 3.1.3 Análise do setor .......................................................................................... 31 3.1.3.1 Ameaça de novos entrantes: .................................................................................... 33

3.1.3.2 Poder de barganha dos fornecedores: ...................................................................... 34

3.1.3.3 Poder de barganha dos compradores: ...................................................................... 34

3.1.3.4 Ameaça de produtos substitutos: ............................................................................. 36

3.1.3.5 Intensidade da rivalidade entre os concorrentes: ..................................................... 36

3.1.4 Vantagem Competitiva ............................................................................... 37

3.1.5 Retorno Acima da Média ............................................................................ 38 3.1.7 Planejamento Estratégico .......................................................................... 39 3.2 ANÁLISE DE S.W.O.T ..................................................................................... 41 3.2.1 Ambiente Externo ....................................................................................... 42

3.2.2 Ambiente Interno ......................................................................................... 43

3.2.3 Matriz de S.W.O.T ........................................................................................ 47 3.3 FORMULAÇÂO ESTRATÉGICA ...................................................................... 51 3.3.1 Missão .......................................................................................................... 54 3.3.2 Visão ............................................................................................................ 56 3.3.3 Valores ......................................................................................................... 58 3.3.4 Objetivos ...................................................................................................... 58

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3.3.5 Metas ............................................................................................................ 61 3.3.6 Ações estratégicas ..................................................................................... 62 3.4 CONTROLE E EXECUÇÃO DA ESTRATÉGICA ............................................. 64

3.4.1 5W2H ............................................................................................................ 65 4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ........................................................... 67 4.1 DELINEAMENTO DE PESQUISA .................................................................... 67 4.2 DEFINIÇÃO DO UNIVERSO E AMOSTRA DA PESQUISA ............................ 69 5 DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS E INTERPRETAÇÃO ........................ 70

5.1 ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO ............................................................... 70 5.1.1 Oportunidades de Melhorias ...................................................................... 70 5.1.2 Forças .......................................................................................................... 71

5.1.3 Pontos Fortes .............................................................................................. 72 5.1.4 Pontos Fracos ............................................................................................. 72 5.2 ANÁLISE DO AMBIENTE EXTERNO .............................................................. 73 5.2.1Oportunidades .............................................................................................. 73 5.2.2 Ameaças ...................................................................................................... 74

5.2.3 Pontos Fortes .............................................................................................. 75 5.2.4 Pontos Fracos ............................................................................................. 76 6 PROPOSIÇÃO DE UM PLANO ABORDANDO ESTRATÉGIAS E SUGESTÕES ............................................................................................................................... 77 6.1 MISSÃO, VISÃO E VALORES ......................................................................... 77 6.1.1 A Missão Da WorkPar É: ............................................................................ 77

6.1.2 A Visão Da WorkPar É: ............................................................................... 78

6.1.3 Os Valores Da WorkPar São: ..................................................................... 78 6.2 MATRIZ DE S.W.O.T ....................................................................................... 79 6.3 CONTROLE E EXECUÇÃO DE ESTRATÉGIA ............................................... 94

7 SUGESTÕES DE MELHORIAS ......................................................................... 98 8 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 99

REFERÊNCIAS ................................................................................................... 101

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1 INTRODUÇÃO

Neste capítulo será apresentado a contextualização do tema e

problemática, dos objetivos geral e específicos, justificativa e estrutura capitular.

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA E PROBLEMÁTICA

Um dos fatores relevantes da administração que muitas empresas pecam

independentes do seu porte é a ausência de planejamento estratégico que é um

diferencial competitivo importantíssimo para se destacar perante as outras empresas

que atuam no mesmo segmento.

Planejar estrategicamente implica em identificar e fazer uma profunda

reflexão sobre todos os fatores organizacionais da empresa e, além disso, ela precisa

estar disposta a promover as mudanças de melhorias necessárias para o seu

crescimento.

A metodologia tradicional, clássica, ensinada pelos gurus da administração,

apresenta certa complexidade na aplicação, especialmente para as micro e pequenas

empresas que na maioria das vezes não tem a cultura de planejamento desenvolvida,

não tem recursos suficientes para investimentos em curto prazo e não tem tempo

para recuperação de caixa com o que precisará ser implementado.

Estudo de mercado, análise da competitividade, verificação das ameaças e

das oportunidades de melhoria, são alguns dos parâmetros para o plano de ação e

para definição de objetivos e metas para a organização.

O planejamento estratégico é uma ferramenta gerencial, que necessita de

continuidade na sua aplicação, de acompanhamento das metas e seu sucesso

depende do envolvimento de toda a empresa. A sensibilização começa pelas

lideranças da empresa e se isso não acontecer, o planejamento ficará sem

responsáveis e sem propósito.

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1.1.1 O planejamento estratégico na WorkPar

A WorkPar desenvolve e articula negócios em rede, com espírito de

cooperação estratégica entre os parceiros e integrantes, para que todos tenham as

mesmas oportunidades de alcançar seus objetivos e resultados.

No portfólio da empresa estão produtos específicos para atendimento as

micro e pequenas empresas, bem como consultorias para empresas de maior porte,

focadas na expansão de mercado.

Com este foco, a ausência do planejamento estratégico na WorkPar, pode

gerar uma desordem organizacional, devido as conseqüências negativas de curto

prazo, onde este trabalho propõe a realização do planejamento estratégico na

empresa, com um horizonte de curto e médio prazo, mais adequado aos negócios da

empresa e ao ambiente em que ela está inserida.

Considera-se neste trabalho o curto prazo sendo até 12 meses e médio

prazo até 24 meses.

1.1.2 Pergunta da pesquisa

Ante ao exposto, pergunta-se: Qual a viabilidade de implantação do

planejamento estratégico na WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos,

buscando à melhoria da gestão organizacional?

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo Geral

Elaborar o planejamento estratégico para a empresa WorkPar – Redes e

Parcerias de Negócios para Todos.

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1.2.2 Objetivos Específicos

Realizar análise dos ambientes interno e externo da empresa

WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos, mediante a matriz

de S.W.O.T e a ferramenta 5W2H;

Elaborar a missão, visão e valores para WorkPar – Redes e Parcerias de

Negócios para Todos, e verificar se estão de acordo com o foco de atuação

definido;

Desenvolver plano de ações de curto e médio prazo com estratégias

e metas factíveis em um horizonte de até 24 meses;

1.3 JUSTIFICATIVA

As motivações que justificam o desenvolvimento deste trabalho de

conclusão de curso iniciam na a importância da elaboração do planejamento

estratégico para a empresa WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos, a

fim de que a empresa tenha mais claro aonde deseja chegar e qual o caminho que irá

escolher para alcançar este objetivo.

Ainda como motivação para o trabalho está o desenvolvimento de

estratégias que elevem as ações da empresa para níveis menos operacionais, mais

objetivas e adequadas para uma micro empresa.

Neste trabalho, as questões organizacionais da empresa estudada,

aparecerão diretamente como pontos cruciais a serem desenvolvidos para o alcance

dos resultados corporativos estabelecidos.

A metodologia utilizada neste trabalho de desenvolvimento de

planejamento estratégico da WorkPar propõe aplicação de conhecimentos teóricos

adquiridos ao longo da faculdade, com destaque para planejamento estratégico e no

plano de ação.

O planejamento estratégico proposto irá considerar o porte e o tempo de

vida da empresa, no que diz respeito à complexidade da metodologia aplicada, porém

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irá fazer uma profunda reflexão sobre cada aspecto relevante no contexto empresarial

da WorkPar.

1.4 ESTRUTURA CAPITULAR

Este trabalho está organizado em cinco capítulos:

No primeiro encontra-se a introdução, composta da contextualização do

tema e do problema, os objetivos, gerais e específicos, a justificativa e a organização

da pesquisa.

No segundo, está a caracterização da empresa através de seu perfil, que

contém as características básicas do local estudado e o diagnóstico organizacional.

O terceiro capítulo é composto pela revisão teórica, onde são apresentados

os seguintes tópicos: conceitos preliminares, análise de S.W.O.T e controle e

execução da estratégia.

No quarto capítulo será apresentada a metodologia aplicada para o

delineamento de pesquisa e a definição do universo e amostra da pesquisa.

No quinto capítulo, apresenta-se a descrição e análise dos dados e suas

interpretações de acordo com a realidade da empresa WorkPar.

No sexto capítulo apresentam-se a missão, visão e valores da WorkPar,

como também a aplicação da matriz de S.W.O.T, demonstrando os indicadores

mediante os cruzamentos desta matriz. Conseqüentemente, será apresentado o

controle e execução da estratégia utilizando a ferramenta 5W2H.

No sétimo e oitavo capítulo estão às sugestões de melhorias e

considerações finais respectivamente e por fim, referências bibliográficas.

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2 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA

Este capítulo aborda os aspectos referentes à organização descritos sobre

a caracterização e a descrição da empresa. As informações apresentadas a seguir,

foram obtidas mediante informações internas da organização.

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2.1 DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO

A WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos, nasceu para se

tornar uma parceira importante para o desenvolvimento institucional e comercial de

empresas de todos os segmentos e portes.

Para isso, a WorkPar traz ao mercado brasileiro, consultoria, programas de

desenvolvimento empresarial e projetos para a formação de redes estratégicas e para

a expansão de mercado em qualquer estado do Brasil.

Com soluções objetivas e direcionadas de acordo com o negócio e o porte

da empresa, a WorkPar apóia as empresas e instituições brasileiras no seu

desenvolvimento por meio de implementação e melhorias de processos e ferramentas

de gestão para o alcance dos resultados desejados.

Planejamento, articulação de negócios e execução de ações estratégicas

são os principais instrumentos de trabalho da WorkPar em parceria com as empresas.

2.1.1 Concorrência e Ambiente Competitivo

Hoje em dia muitas companhias estão familiarizadas com a idéia de

“declarações da missão” como uma articulação da visão do negócio. A declaração da

missão proderá definir o propósito do negócio e seus limites e suas aspirações

(CHRISTOPHER 1992).

Encontrar organizações que possuem esta declaração para o negócio

como um todo e seus componentes-chave. O que algumas companhias descobriram

é que podem haver beneficios significativos, decorrentes da declaração da missão de

serviço do cliente.(CHRISTOPHER 1992, p. 192)

A WorkPar – Rede e Parcerias de Negócios para Todos, nasceu no ano de

2010 para se tornar uma parceira importante para o desenvolvimento institucional e

comercial de empresas de todos os segmentos e portes.

O principal aspecto do ambiente competitivo da empresa alvo de estudo

deste trabalho, é a definição de consultoria, não como conceito, mas como tipo de

serviço a ser oferecido, pois esta expressão está muito comum no cotidiano

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empresarial, mercadológico e significa a aplicação de vários tipos de serviços, em

todos os segmentos, para todos os tipos de empresas.

Neste sentido, a WorkPar definiu um produto específico, formatado para

alcançar uma fatia de mercado desassistida, que são as micro e pequenas empresas

de Santa Catarina. Este produto, na realidade é um programa que oferece 4 (quatro)

categorias de serviços essenciais. Ele chama-se E-DEAS e tem como essência a

formação de uma rede de negócios.

A WorkPar propõe as empresas a expansão de mercados, seja por meio

do E-DEAS ou por outro projeto de crescimento empresarial.

2.2 HISTÓRICO DA ORGANIZAÇÃO

A história da WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos começou

a partir de um desejo de liberdade empresarial e profissional, aonde, por mais

“romântico” que pudesse ser seu objetivo mercadológico, ele seria aplicado na prática

e acreditassem ou não, este sonho tinha estratégias e foco estabelecidos.

Em 2010 a sócia-fundadora Aline Pascale, Bacharel e Publicidade e

Propaganda e especialista em Gestão Empresarial e Marketing, saiu da empresa

aonde era funcionária e criou a WorkPar.

Com essência absolutamente empreendedora, a WorkPar logo ganhou mais

sócios e parceiros que tem consciência e as melhores características cooperativas,

possuem o envolvimento e comprometimento necessário para cumprir os

compromissos e alcançar os objetivos.

Ao longo dos meses e das tentativas, a WorkPar conseguiu definir melhor seu

foco, portfólio, público-alvo e estratégias, porém a aplicação destas questões ainda

mutantes, adaptáveis e ajustáveis até atingirem a maturidade dos processos

necessários.

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2.3 PRODUTOS/SERVIÇOS E PROCESSOS

A WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos, é estruturada da

seguinte forma:

1. Planejamento e Negócios

2. Desenvolvimento Organizacional

3. Desenvolvimento Humano e Profissional

4. Projetos e Empreendedorismo

5. Administrativo Financeiro (área meio)

Cada uma destas cinco partes se caracteriza em uma área de negócios

que tem seu próprio portfólio orientado pelo foco único da empresa, que é:

Desenvolver empresas e suas possibilidades de negócios para expansão

de mercado e evolução de resultados.

Esta definição auxiliou ainda, outra definição da empresa, que foi a de que

aspectos estariam e evidencia no seu trabalho. Assim, comunicação, capacitações,

pessoas e processos, se tornaram a base do seu portfólio atual.

A seguir, estão relacionados os temas de consultorias e treinamentos

elaborados pela empresa e o programa de desenvolvimento de micro e pequenas

empresas, desenvolvido pela WorkPar.

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PRODUTOS/SERVIÇOS WORKPAR

Áreas de negócios

Serviços (consultorias e treinamentos abertos e in company)

Desenvolvimento

Humano e Pessoal

Desenvolvimento e acompanhamento do programa de estágio;

Desenvolvimento de Estágio;

Desenvolvimento Humano e Profissional em empresas inovadoras;

Desenvolvimento de líderes na pequena e média empresa;

Desenvolvimento de equipes na pequena e média empresa;

Desenvolvimento de liderança na geração “Y”;

Um estranho ninho. Aprendendo com as diferenças (inserção de deficientes intelectuais nas empresas);

Estruturação de Sistema de encaminhamento de estudantes ao mercado de trabalho por meio do estágio ou emprego – voltado para instituições de ensino.

Desenvolvimento Organizacional

Segurança do Trabalho

Formação e treinamento de Brigada de Emergência;

CIPA: Comissão interna e prevenção de acidentes;

Curso de auditor interno;

Prevenção e combate de incêndio;

Primeiros socorros;

NR10;

Treinamento de Guincheiros.

Projetos e Empreendedorismo

Elaboração de projetos e captação de recursos públicos;

Gestão Documental nas empresas.

Gestão de Negócios

Comunicação e marketing para micro e pequenas empresas;

Noções e praticas de planejamento estratégico para empresas de pequenos portes;

Relações com o mercado para a competitividade;

Expansão de negócios estaduais e interestaduais.

Tabela 1: Produtos da WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos

Fonte: Autor (2011)

Os produtos da WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos

apresentados na tabela 1 são realizados conforme processos de negócios

devidamente estruturados, mapeados e disseminados entre os sócios e

colaboradores da empresa.

Todas as áreas oferecem serviços nas modalidades consultorias/projetos e

treinamentos com o objetivo de disseminar as informações sem criar dependências do

cliente com a empresa.

A WorkPar oferece os serviços de consultoria para as empresas com o

intuito de desenvolver uma rede de parcerias entre empresas como o mesmo objetivo.

A seguir será apresentado o programa E-DEAS desenvolvido pela empresa

WorkPar, voltado para empresas de micro e pequeno porte.

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2.3.1 E-deas

É um programa associativo criado pela WorkPar com o objetivo essencial

de apoiar o desenvolvimento contínuo de empresas de menor porte, onde

disponibiliza ferramentas de gestão que atendem necessidades do dia-a-dia das

empresas, que são de fácil acesso tanto financeiro, como operacional.

O programa tende a formar uma rede empresarial de apoio e fortalecimento

dos relacionamentos comerciais, onde sistematiza e potencializa negociações de

compra e venda de serviços, produtos e matérias primas entre os parceiros

integrantes do programa.

O publico alvo do E-DEAS são empresas de micro e pequeno porte, que

precisam de serviços essenciais para o seu dia-a-dia, para a gestão e o

desenvolvimento dos negócios, mas que não tem recursos suficientes para

contratação de consultorias.

Os serviços oferecidos se dividem nas quarto categorias seguintes:

Categoria 1:

Educação corporativa: cursos, treinamentos, capacitações e palestras,

captação de fornecedores;

Categoria 2:

Eventos:feiras, encontros e reuniões de negócios entre os associados;

Categoria 3:

Serviços: criação e layout (design e publicidade), mídia, publicidade

promocional;

Categoria 4:

Recrutamento e seleção de colaboradores e estagiários;

As vantagens oferecidas para os integrantes do programa E-DEAS são as

mais variadas e vantajosas, entretanto cita-se as informações e serviços que auxiliam

os negócios da empresa, capacitações para enfrentar um ambiente mais competitivo,

divulgação de produtos e serviços para outras empresas, integrar uma rede

colaborativa de negócios que facilitam o desenvolvimento e crescimento dos negócios

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da empresa por meio da troca de experiências e informações e preparar a empresa

para a possibilidade de novos negócios.

Os benefícios colhidos para os integrantes do programa E-DEAS destaca-

se como sendo o acesso a serviços essenciais mais baratos e acessível a realidade

das micro e pequenas empresas, oferece a qualidade necessária para cumprir os

objetivos da empresa e oferece agilidade com entregas em curto prazo.

2.4 FORÇA DE TRABALHO

A WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos, tem sua força de

trabalho composta por colaboradores e sócios da organização.

Sua equipe tem 5 sócios, 3 colaboradores diretos e 3 indiretos e todos

participam da estruturação de processos, divulgação da empresa e captação de

clientes e negócios.

2.5 CLIENTES E MERCADOS

Os clientes da WorkPar são pequenas e medias empresas que necessitam

de auxílio para crescer como organização e no seu segmento. Para atender esta

necessidade, o desenvolvimentos da expansão dos seus negócios dentro das suas

condições, a WorkPar criou o Programa E-DEAS que tem seu público como as micros

e pequenas empresas.

De acordo com a sua Missão, a WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios

para Todos, trabalha para firmar parcerias que contribuam para o desenvolvimento

das empresas de todos os segmentos e portes, visando sempre soluções objetivas e

direcionadas. Desta forma, o negócio da WorkPar se consolida com a articulação de

negócios em rede cooperativa e no desenvolvimento empresarial institucional e

mercadológico.

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2.6 FORNECEDORES E INSUMOS

Identificam-se como pontos fracos da WorkPar a necessidade de ter um

processo de aquisição adequado para que possa fazer comparação de preços entre

os fornecedores e a avaliação do fornecedor que entregou o produto e/ou serviço,

fazendo dessa maneira um índice para ter uma avaliação dos fornecedores potenciais

e daqueles que precisam ser feito uma capacitação para melhoria dos seus produtos

e/ou serviços.

A WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos, por ser uma

micro empresa e muito jovem no mercado, ainda não tem definidos seus fornecedores

potenciais, entretanto, suas necessidades são atendidas por fornecedores locais,

adotando sempre o fator custo benefício.

2.7 SOCIEDADE

A sociedade é atendida pela WorkPar com a promoção de ações

importantes de parceiros e isto é visto como uma oportunidade de negócios para a

empresa. Enquanto ameaças neste quesito, a empresa ainda não identificou

nenhuma e procura ser parceira de ações escolhidas a fim de relacionar sua marca e

imagem a fatores de ganhos sociais.

As colocações acima, materializam-se com a parceria recém formada com

o Instituto Lixo Zero Brasil, a fim de promovê-lo, bem como de promover o conceito

como negócio e como iniciativa cidadã.

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2.8 PARTES INTERESSADAS

A WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos, considera como

partes interessadas, as empresas parceiras, sociedade, formadores de opinião e

coletivos empresariais, especialmente. Com isto, busca o seu crescimento tanto

institucional como mercadológico.

Para alcançar as partes interessadas, a empresa utiliza canais de

comunicação de baixo custo e de alcances específicos, como internet, e-mail

marketing e redes sociais.

O contato com a imprensa e formadores de opinião acontece

especificamente em determinadas situações demandantes destes contatos.

2.9 AMBIENTE COMPETITIVO

A WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos, identifica seus

concorrentes com facilidade e em todas as suas áreas é possível verificá-los, porém

diretamente não afetam o negócio e a WorkPar busca a diferenciação no mercado

mediante a qualidade em seus serviços, preço acessível e baixo nível de

complexidade para seus clientes e parceiros.

Identifica-se como pontos fortes da WorkPar a capacidade de articulação e

de formação de rede de parcerias, que torna a empresa consistente e competente

neste quesito.

O ambiente competitivo da empresa compõem com a criação do Programa

E-DEAS, por exemplo, o atendimento a uma fatia muito grande de empresas

carentes, sem suporte nos serviços que o Programa oferece, afasta a possibilidade de

grandes ameaças e torna a WorkPar interessante para seu parceiros credenciados.

2.10 DESAFIOS ESTRATÉGICOS

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26

Os principais desafios estratégicos da WorkPar – Redes e Parcerias de

Negócios para Todos, estão na captação de clientes potenciais para o Programa E-

DEAS e na expansão de negócios de clientes parceiros como o Portal Educativo

Kademi que contratou a empresa para sua introdução no mercado catarinense.

O Kademi é uma plataforma educacional, voltada para estimular o jovem

com idade entre 7 à 12 anos a continuar estudando fora da escola, em um ambiente

lúdico e educacional.

Entre os desafios estratégicos, estão também a ampliação da rede de

parcerias a ponto de estabelecer uma cadeia produtiva competente e que o ganha-

ganha nos negócios seja claro e prioridade para todos.

2.11 ASPECTOS RELEVANTES

Na sua atuação, os aspectos relevantes atuais dos negócios da WorkPar,

estão concentrados na sua infra-estrutura e em pessoal, especialmente pela

necessidade de girar novos negócios com expectativas de sustentabilidade da

empresa e abertura de novos negócios.

Neste sentido, a empresa precisa estar concentrada na sua capacidade de

entrega do que vende, pois este é o principal fator de estruturação e fortalecimento da

empresa no mercado em que atua.

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27

2.12 ORGANOGRAMA

Figura 1: Organograma WorkPar

Fonte: Autor (2011)

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28

3 REVISÃO TEÓRICA

Neste capítulo do trabalho de conclusão de curso presente, serão

abordados os fundamentos acadêmicos relevantes ao tema abordado. Nestes estão

os conceitos de estratégia, análise de cenários, definição de missão, visão, valores e

fatores críticos, definição de objetivos, metas, ações e suas perspectivas, criação de

controles e execução do planejamento estratégico.

3.1 CONCEITOS PRELIMINARES

Este trabalho apresentará conceitos com objetivo de esclarecer os

principais termos utilizados neste trabalho, no intuito de interagir o leitor sobre os

assuntos que serão abordados.

3.1.1 Estratégia

O desenvolvimento de uma estratégia competitiva é, em essência, o

desenvolvimento de uma fórmula ampla de um modo como uma empresa irá competir

entre as organizações, pois em um ambiente instável e competitivo, aspectos vitais

como saber onde a organização está inserida e onde anseia chegar é de suma

importância para a sobrevivência de uma organização. (PORTER, 2005).

Ghemawat (2007) diz que o conceito de estratégia originou na Grécia

antiga, com o significativo de magistrado ou chefe militar. Com o passar dos tempos

esse estudo foi se aperfeiçoando, entretanto, continuou sendo direcionado para os

militares. Mas na revolução industrial, houve uma incrementação desse conceito para

se adequar dentro das organizações passando a estratégia ser vista com outros

olhos, como uma maneira para buscar competitividade industrial.

Seguindo uma ordem cronológica, para com Wright, Kroll E Parnell (2000)

o conceito de estratégia, iniciou em meados do século XX, pela necessidade de ter

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29

um estudo sobre a educação em administração, que interagisse finanças,

contabilidade, economia, marketing e administração. Dessa forma, nasce a disciplina

chamada “Política de Negócios”, que, tempos depois engloba outras concepções

como macro ambiente da empresa, objetivos gerais, missão, entre outros, passando a

denominar-se administração estratégica. Entretanto, o estudo da administração

estratégica, considera-se como um fator vital para o administrador de empresas, pois

incentiva a obter uma visão mais ampla do negócio administrado, aumentando sua

capacidade percepção dos fatores externo e interno da organização, proporcionando

com assertividade um verdadeiro líder organizacional, no entanto o objetivo se

descreve a seguir.

Para Hitt, Ireland e Hoskisson (2005, p. 144) “estratégia é um conjunto

integrado e coordenado de compromissos e ações, cujo objetivo é explorar as

competências essenciais e alcançar uma vantagem competitiva”.

Dessa forma, o sucesso das organizações, depende das ações estratégias

e de uma da missão e objetivo que a empresa buscará conseguir mediante seus

parceiros, no entanto deve-se observar os interessados na organização desde

clientes à fornecedores..

3.1.2 Análise Geral do Ambiente

A análise geral tem como verificar as situações internas da organização e

os fatores externos, destes pode interferir em diversos aspectos relevantes e

importantes para a organização. Uma boa análise do ambiente onde a organização

está inserida, faz com que tenha o conhecimento sobre suas ações que ela deve

efetuar para cata situação.

Para falar sobre a analise geral do ambiente, é necessário saber que, o

ambiente geral é constituído dos elementos de alcance mais amplo na sociedade que

influenciam o setor e as empresas correlatas, onde se agrupam em seis segmentos

ambientais como descritos a seguir: demográfico, econômico, político-legal,

sociocultural, tecnológico e global. (HITT, IRELAND E HOSKISSON, 2006).

A figura abaixo demonstra na visão de Hitt, Ireland e Hoskisson (2006) de

maneira sintetizada o ambiente externo na organização:

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30

Econômico

Ambiente do Setor(ou da indústria)

Ameaças de novos entrantesPoder dos fornecedoresPoder dos compradores

Produtos SubstitutosIntensidade da rivalidade

______________________Ambiente do concorrente

Sociocultural

Global

Tecnológico

Demográfico

Político-legal

Figura 2: Elementos do ambiente externo

Fonte: Hitt Ireland e Hoskisson (2005, p. 50)

Para a melhor compreensão de cada elemento, Hitt, Ireland e Hoskisson

(2005) detalham cada segmento e elemento na tabela abaixo:

O Ambiente Geral: Segmentos e Elementos

Segmento Demográfico Tamanho da população

Estrutura etária

Composto étnico

Distribuição da renda

Segmento Econômico Distribuição geográfica

Taxas de inflação

Taxa da poupança individual

Taxas de poupança

comercial

Produtos interno bruto

Segmento Político-Legal Leis antitruste

Leis tributárias

Filosofia de

desregulamentação

Leis trabalhistas de

treinamento

Filosofia e políticas

educacionais

Segmento Sociocultural A mulher na força de

trabalho

Questões ambientais

Mudanças nas preferências

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31

Diversidade da força de

trabalho

Atitudes em relação a

qualidade de vida

profissional

de trabalho e carreira

Mudanças nas preferências

relacionadas com as

características de produtos e

serviços

Segmento Tecnológico Inovação de produto

Aplicações dos

conhecimentos

Enfoque das despesas em

Pesquisa e desenvolvimento

do governo e da iniciativa

privada

Novas tecnologias de

comunicações

Segmento Global Eventos políticos

importantes

Mercados globalizados

críticos

Países recém-

industrializados

Atributos culturais e

institucionais diferentes

Tabela 2: O Ambiente Geral: Segmentos e Elementos

Fonte: Hitt, Ireland e Hoskisson (2005, p. 50)

Dessa forma, é perceptível que o acompanhamento constante do ambiente

geral, faz precaver e auxiliar as organizações a tomar decisões sobre suas ações.

Medidas como essa, estimulam as organizações a ficarem atenta as constantes

mudanças do mercado e do mundo, como se prevenindo das possíveis ameaças e se

destacando com seus diferenciais competitivos, como será abordado no item 3.1.4.

3.1.3 Análise do setor

Para se definir os fatores externos que podem favorecer as organizações,

deve se estudar conseqüentemente após a analise do ambiente geral, o ambiente do

setor, que será abordados assuntos mais próximos as organizações e onde ela está

inserida incluindo os fatores influentes sobre ela.

Page 32: Rafaelsantosadriano.tcc i vfinal.pdf

32

No entanto para se entender a analise do setor, percebe-se que a

definição de Hitt, Ireland e Hoskisson (2005, p. 51), fala que o ambiente do setor é:

[...] representado pelo conjunto de fatores – a ameaça de novos entrantes, fornecedores e o poder de barganha dos compradores, produtos substitutos e o grau de intensidade da rivalidade entre os concorrentes – que exerce influência direta sobre a empresa, suas ações e reações competitivas.

Complementa-se a definição de Hitt, Ireland e Hoskisson (2005) tendo o

desafio de localizar uma posição em um setor no qual uma empresa possa influenciar

favoravelmente esses fatores ou se defender com a eficácia da influencia destes, ou

seja, quanto maior a capacidade da companhia em influenciar favoravelmente o

ambiente de seu setor, maior será a probabilidade de auferir retorno acima da média.

A analise do setor relaciona-se com a análise dos cincos elementos, onde

também ficaram conhecidas como “cincos forças de Porter”. Esse modelo foi criado

para fazer o diagnóstico e avaliação da rentabilidade estrutural de um setor,

analisando sua lógica, ou seja, quanto maior a sua força, menor será a rentabilidade

da empresa, no entanto, também pode se dizer em outras palavras que os fortes

concorrentes, fornecedores e compradores que queiram colocar um produto no

mercado onde tenham muitos produtos substitutos, este por sua vêz será um setor

que não trará muita rentabilidade (FERNANDES; BERTON, 2006).

A figura abaixo, mostra o modelo as cincos forças de portes na visão de

Fernandes; Berton (2006).

ENTRANTES POTENCIAIS

COMPRADORESFORNECEDORES

SUBSTITUTOS

Concorrentes na Indústria

Rivalidade entre as Empresas

Tabela 3: Modelo das Cinco Forças de Porter Fonte: Fernandes e Berton (2006, p. 70)

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33

Porter (2005) foi o criador deste modelo, entretanto, para Porter (1999) diz

que esse modelo determina a rentabilidade de um setor, fazendo com que tenham

elementos de importância em escala maior na elaboração das formulações

estratégicas. Porter (2005) também diz que o posicionamento da organização diante

do modelo das cinco forças, estabelece o enfretamento do ambiente setorial a seu

favor, onde os executivos das organizações devem compreender esses fatores, pois

determinam as particularidades do ambiente

Desse modo, o modelo apresentado na figura 2, pode ser mais analisado

profundamente com as considerações a seguir:

3.1.3.1 Ameaça de novos entrantes:

Grandes barreiras e/ou expectativas de sérias retaliações reduzem a

ameaça de entrada (WRIGHT, KROLL E PARNELL, 2000 p. 60)

As ameaças de novos entrantes para Porter (1999, p. 29) diz que os novos

entrantes em um setor trazem novas capacidades, sendo o desejo de ganhar

participação no mercado e, em geral recursos substanciais para a organização.

No entanto, para Fernandes e Berton (2006), é um mercado muito atrativo,

onde não existem barreiras relevantes, entretanto, corre-se o risco de entrada de

novos concorrentes, entretanto, as novas empresas se previnam nos aspectos de

barreiras de entrada em economia de escala, diferenciação de produtos, necessidade

de capitais, custo na organização para mudanças, alteração nos canais de

comunicações, desvantagens em custos individuais em escala e políticas

governamentais e de retaliação esperada de empresas que já estão ativas no

mercado.

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34

3.1.3.2 Poder de barganha dos fornecedores:

Os fornecedores podem gerar e buscar alcançar a lucratividade de um

setor incapaz de repassar os aumentos de custos a seus próprios preços. Estas

condições que tornam os fornecedores poderosos basicamente espelham aquelas

que tornam os compradores poderosos (WRIGHT, KROLL E PARNELL, 2000 p. 68).

Hitt, Ireland e Hoskisson (2005, p. 73), diz que os fornecedores se

entendem como sendo:

O aumento de preços e a redução da qualidade dos produtos vendidos são meios em potencial através dos quais os fornecedores podem exercer o seu poder sobre as empresas que concorrem em uma dada indústria. Caso ela se mostre incapaz de superar os aumentos de custos através de sua estrutura de preços, o seu lucro será reduzido pela ação do fornecedor.

Os fornecedores poderosos, segundo Porter (1999, p. 34), dispõem de

condições de espremer a rentabilidade de um setor que não consiga compensar os

aumentos de custo no próprio preço.

Desse modo, observa-se que em um extremo, uma organização pode

operar de forma bastante lucrativa um setor com grandes barreiras de entrada, baixa

intensidades de concorrência entre empresas semelhantes, sem produtos substitutos.

Por outro lado, uma empresa que atua em setor com pequenas barreiras de entrada,

concorrência intensa, muitos produtos substitutos e compradores e/ou fornecedores

fortes, sofreria uma forte pressão para gerar um lucro adequado (WRIGHT, KROLL E

PARNELL, 2000)

3.1.3.3 Poder de barganha dos compradores:

Os compradores dos insumos de um setor podem diminuir a lucratividades

daquele setor negociando uma qualidade mais alta ou mais serviços e colocando uma

empresa contra a outra (WRIGHT, KROLL E PARNELL, 2000 p. 67)

De acordo com, Hitt Ireland e Hoskisson (2005) os compradores se tornam

poderosos quando se juntam em determinados grupos para juntos conseguirem

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35

diminuir seus custos, no entanto, esses resultados são alcançados incentivando-se a

realização de batalhas competitivas entre as empresas dos setor, tornando o cliente

(grupo de compradores) poderoso nos seguintes aspectos:

Estiver adquirindo grande parte do total da produção do setor;

O produto que estiver sendo adquirido de um setor responder por uma

parcela significativa dos custos do comprador;

O comprador tiver a possibilidade de mudar para outro produto a custos

reduzidos, se houver;

Os produtos da indústria não fornecem diferenciados ou padronizados e o

comprador apresentar uma ameaça concreta de integração para trás no

setor do vendedor.

Neste sentido, considera-se também a visão de Wright, Kroll E Parnell,

(2000 p.67) onde diz que os compradores têm poder nas seguintes circunstâncias

descritas a seguir:

Concentram-se ou compram grandes quantidades em relação ao total de

vendas do setor. Se alguns compradores adquirem uma proporção

considerável das vendas de um setor, eles detêm grande poder sobre os

preços;

Os produtos que os compradores adquirem representam uma porcentagem

significativa de seus custos;

Os produtos adquiridos pelos compradores são padronizados e sem

diferenciação;

Os compradores enfrentam poucos custos de mudança;

Os compradores têm lucros baixos.

Os compradores podem fazer uma integração para trás (tornando-se o

seus próprios fornecedores);

O produto do setor tem importância relativamente pequena para a

qualidade dos produtos ou serviços do comprador;

Os compradores estão plenamente informados.

Desse modo, entende-se que para consolidar sua posição com a força do

poder de barganha dos compradores, a empresa deve escolher seus compradores,

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36

em determinados seguimentos para que estes tenham o mínimo de força para efetuar

compras significativas (FERNANDES; BERTON, 2006).

3.1.3.4 Ameaça de produtos substitutos:

Os produtos substitutos são os diferentes bens ou serviços que se originam

fora de um determinado setor e que desempenham as mesma funções ou funções

semelhantes às de um produto fabricado nesse setor. Por exemplo. Como substituto

do açúcar, cita-se como exemplo a Zero - Cal impõe um limite máximo aos preços dos

fabricantes de açúcar, ou seja, a Zero - Cal o e o açúcar desempenham a mesma

função, porém com diferentes características (HITT, IRELAND E HOSKISSON, 2005).

Segundo Porter (1999, p.28) os produtos impõem um teto aos preços, os

produtos ou serviços substitutos limitam o potencial de um setor.

Na visão de Fernandes e Berton (2006) os produtos que tenham a mesma

função ofertada por uma empresa, são considerados um produto substituto, no

entanto, este representa os riscos para o setor onde a organização esteja inserida,

pois ao passar do tempo, interferem no preço e na demanda da empresa.

De modo geral os produtos substitutos representam uma forte ameaça a

uma empresa se o cliente enfrentar apenas alguns custos de mudança, caso houver o

preço do produto substituto for inferior ao produto ofertado pela organização, ou seja,

a sua qualidade e desempenho forem iguais ou superiores às do produto concorrente”

(HITT; IRELAND; HOSKISSON, 2005 p. 75).

3.1.3.5 Intensidade da rivalidade entre os concorrentes:

A concorrência intensifica-se quando um ou mais empresas de um setor

detectam a oportunidade de melhorar sua posição, ou sentem uma pressão

competitiva das outras. Essa competição manifesta-se na forma de cortes de preços,

batalhas publicitárias, introdução de novos produtos ou reformulação dos já existentes

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37

e melhorias no atendimento aos clientes e nas garantias (WRIGHT, KROLL E

PARNELL, 2000 p. 64)

Devido ao fato de as empresas de um dado setor serem mutuamente

dependentes, as ações adotadas por uma delas geralmente provocam retaliação da

concorrência. Então, em muitos setores, há as que concorrem ativa e vigorosamente

para alcançar competitividade estratégica e retornos superiores à média. (HITT;

IRELAND; HOSKISSON, 2005 p. 75 e 77).

Para se tentar a chegar em um equilíbrio, Fernandes e Berton (2006) diz

que quando a instabilidade no setor fica maior nas empresas, elas são incentivada a

lutar, desse modo a concorrência proporciona o crescimento das empresas mediante

da batalha pelo mercado externo.

No entanto, para se fazer a analise do setor, mostra-se que a empresa tem

um posicionamento real no mercado atuante, onde as informações que se relacionam

com diversos fatores, fazem parte do ambiente onde estão inseridas, identificando e

oportunizando dentre as ameaças e oportunidade que atuam sobre a organização,

isto ocorre também pela oportunidade de utilizar os pontos fortes e fracos da

organização.

3.1.4 Vantagem Competitiva

As organizações para serem competitivas, devem ser capazes de

minimizar as dificuldades que aparecem utilizando mediante as cinco forças

competitivas seguintes: concorrentes, substitutos, entrantes potencial, fornecedores e

clientes. Essas forças fazem com que a organização reduza sua rentabilidade, pois

influencia os preços, custos e o investimento utilizado. Os fornecedores influenciam

os valores dos produtos para a venda. Os produtos substitutos influenciam as

empresas a fazer sua avaliação do desempenho oferecido para determinação do

preço final. (PORTER, 2005)

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38

Vantagem competitiva para Porter (2005, p. 2) é:

A vantagem competitiva surge fundamentalmente do valor que uma empresa

consegue criar para seus compradores e que ultrapassa o custo de

fabricação pela empresa.

Na visão de Porter (2005) existe dois tipos de vantagem competitiva a

liderança em custos e a diferenciação. Essa escolha é por parte da empresa, pois

devido isto será norteado pelos seus gestores a seguir a linha que irá identificar o

ambiente competitivo que a empresa irá se alocar ou a atividade que irá desenvolver,

proporcionando uma maneira de se destacar perante seus concorrentes.

Para se entender o significado de uma vantagem competitiva, Hitt, Ireland e

Hoskisson (2005) dizem que é alcançar quando a empresa é bem sucedida na

implementação de uma estratégia que gere valor, que outras empresas não

conseguem reproduzir ou acreditam que seja muito dispendioso meditá-la.

Dessa forma, uma organização deve usufruir de planos e estratégias para

estar a frente dos seus concorrentes mantendo uma vantagem competitiva potencial.

Isso pode ocorrer pela escolha da organização se utilizar uma estratégia de menor

custo ou abordará uma estratégia por diferenciação elevando seus custos dos seus

produtos e/ou serviços, isso faz distinguir a classe dos seus consumidores. Indiferente

da estratégia que será abordado o objetivo será sempre o mesmo, em ter vantagem

perante seus concorrentes, lucratividade e consolidação no mercado.

3.1.5 Retorno Acima da Média

Retorno acima da média é aquele que ultrapassa as expectativas

esperada. Grande parte das organizações esperam que seu melhoramento seja

sempre contínuo, otimizando sua produção e melhorando seus serviços. Estes

aspectos são fundamentais para a sobrevivência de uma organização que pretende

se solidificar no mercado e crescer progressivamente, entretanto, formular estratégias

adequadas para cada etapa e situações da organizações, possibilita a eficácia

organizacional.

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39

Desse modo Hitt, Ireland e Hoskisson (2005 p.5) diz que o:

Retorno superior à média é aquele que supera aquilo que um investidor espera obter de outros investimentos com um quantidade semelhante de risco.

Para se obter o retorno acima da média deve ser implantado

planejamentos estratégicos e ações competentes para análise do ambiente macro

incluindo as concorrências, dessa forma, gerando retorno na maioria das vezes pelas

características externas, invés de recursos internos. (HITT, IRELAND E HOSKISSON,

2005)

Para se investir no intuito de obter retorno médio, deve se comparar com

outros investimentos que tenham riscos similares, entretanto, as organizações não

terão um diferencial competitivo perante seus concorrentes, mas se os resultados

estiveram abaixo da média, certamente o fracasso do investimento a longo prazo irá

ser perdido, isso é devido que investidores escolherão empresas que tenham no

mínimo retorno médio (HITT; IRELAND; HOSKISSON, 2005).

As empresas que anseiam retorno acima da média deve se posicionar de

maneira divergente aos seus concorrentes, tendo dessa maneira um diferencial

competitivo, mas, esse diferencial será por pouco tempo, até que eles o imitem.

Contudo, para obter resultados desejados e resultados que superem as

expectativas, é necessário que as ações estratégicas sejam pré requisitos para a

organização. Desse modo, o processo de administração estratégica é empregado

para coincidir condições de um mercado que está em constante mudança com a

estrutura competitiva dos recursos, capacidades e competências de uma empresa (as

fontes dos insumos estratégicos) também em constante evolução. Para tanto, o

interno deve ser analisado a seguir (HITT, IRELAND E HOSKISSON, 2005)

3.1.7 Planejamento Estratégico

O conhecimento do ambiente onde a empresa atua e conhecer os recursos

disponíveis, sabendo onde quer chegar e buscar de forma planejada é vital para a

sobrevivência no mercado cada vez mais hostil.

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40

Como conseqüência, o planejamento pode ser conceituado como um

processo, considerando os aspectos abordados pelas dimensões anteriormente

apresentadas, desenvolvido para o alcance de uma situação desejada de um modo

mais eficiente, eficaz, com a melhor concentração de esforços e recursos pela

empresa (OLIVEIRA, 1999 p. 33)

Para Oliveira (1999) o planejamento estratégico é um processo que

viabiliza os executivos a estabelecer o caminho que a empresa irá seguir, visando

otimizar sempre todos os aspectos organizacionais.

De acordo com Dutra et al. apud Serra (2008, p. 56) quando o

planejamento, é bem executado, ajudará o empreendimento a concretizar sua visão,

corrigir rumos e a encontrar oportunidades.

Com o planejamento estratégico adequado, posiciona-se em frente aos

concorrentes, atingindo os objetivos e metas traçados, fazendo desta uma ferramenta

gerencial para obter resultados mediante os resultados disponíveis, diante de

dificuldades externas e internas (KOTLER, 2000)

Além disso, o planejamento estratégico corresponde ao estabelecimento de

um conjunto de providencias a serem tomadas pelo executivo para a situação em que

o futuro tende a ser diferente do passado; entretanto, a empresa tem condições e

meios de agir sobre variáveis e fatores de modo que possa exercer alguma influencia;

o planejamento é ainda um processo continuo um exercício mental que é executado

pela empresa independentemente de vontade especifica dos seus executivos”

(OLIVEIRA, 1999 p. 33).

O processo do planejamento estratégico deve ser continuo, composto de

várias etapas, funciona de forma não linear em decorrência de haver variabilidade nas

empresas. Esta variabilidade é devida ás ações externas que a organização tem de

suportar em diferentes níveis de influencias e intensidades (OLIVEIRA, 1999).

Dessa maneira, o planejamento estratégico eficaz, é aquele que põem os

metas estabelecidas a favor da organização, para prosseguir o seu caminho traçando

os seus objetivos, mas que seja disseminado perante todos os colabores de forma

transparente e clara os caminhos que a organizações pretende seguir.

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41

3.2 ANÁLISE DE S.W.O.T

A análise de S.W.O.T é subjacente à missão de uma empresa, pois existe

uma análise de seus pontos fortes e fracos internos e das oportunidades e ameaças

impostas pelo ambiente externo (WRIGHT, KROLL E PARNELL, 2000)

Para Fernandes e Berton (2006, p. 136)

Todas as análises de ambiente externo e da organização desembocam no que a literatura em administração vem chamando de análise SWOT – do inglês strengths (forças), weaknesses (fraquezas), opportunities (oportunidades) e threats (ameaças). Esse conceito resume os principais aspectos do ambiente e as capacidades da empresa que têm maior impacto para o desenvolvimento da estratégia.

Para Oliveira (1999) na primeira etapa de um o planejamento estratégico,

inicia-se por um diagnóstico. A primeira etapa deve determinar como a empresa se

encontra no momento, ponderando seus aspectos interno e externo. Essa etapa é

importante por nela é feita o levantamento dos pontos fortes e fracos da organização

e analisando as oportunidades e ameaças do ambiente externo mediante a análise

S.W.O.T.

Para entender melhor o objetivo da análise de S.W.O.T, Wright, Kroll E

Parnell (2000, p. 86) afirma que:

[...] O objetivo é possibilitar que a empresa se posicione para tirar vantagem de determinadas oportunidades do ambiente e evitar ou minimizar as ameaças ambientais. Com isso, a empresa tenta enfatizar seus pontos fortes e moderar o impacto se seus pontos fracos. A análise também é útil para revelar pontos fortes que ainda não foram plenamente utilizados e identificar pontos fracos que podem ser corrigidos. A contraposição das informações sobre o ambiente com o conhecimento das capacidades da empresa permite à administração formular estratégias realistas para que seus objetivos sejam atingidos.

Para Fernandes; Berton, (2006) análise S.W.O.T é a junção dos fatores

analisados no ambiente interno e externo, pois permite que a organização elabore as

estratégias de acordo com os objetivos e metas desejados. Analisando o mercado

observa-se que as oportunidades e ameaças do ambiente externo enxergam-se

pontos positivos e negativos da organização

O comprometimento entre os colaboradores internos e externos, tanto

quanto o comprometimento social e ambiental das organizações desse estar

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42

intrínsecos nas organizações, pois para crescer, as organizações precisam considerar

em sua cultura que estes fatores devem e merecem ser respeitados e desenvolvidos.

Desse modo, para melhor compreensão da análise de S.W.O.T, a seguir

será visto os tópicos do ambiente externo, interno e a matriz de S.W.O.T

respectivamente.

3.2.1 Ambiente Externo

Todo sistema é influenciado por fatores externos, ou seja, fatores que não

se tem o controle sobre eles, sendo estes considerados um sistema aberto

Para as organizações serem cada vez mais competitivas, elas precisam

minimizar as ameaças externas imposta pelas cinco forças competitivas do mercado

externo como sendo: concorrentes, produtos/serviços substitutos, produto/serviços

entrantes em potencial, fornecedores e clientes. Estas forças impulsionam a

organização a diminuir sua rentabilidade, devido influenciar seus, custos, os preços

dos produtos/serviços e o investimento necessário para a ação. (PORTER, 1999)

Segundo Porter (1999), os fornecedores determinam os preços das

matérias-primas e dos serviços prestados, os clientes influenciam nos valores dos

produtos/serviços fornecidos, os investimentos atendem as exigências especificas nos

produtos/serviços ofertados pelo mercado, já os investimentos em publicidade,

incentivam as áreas para inovação, os produtos substitutos induzem as organizações

a avaliar o seu desempenho e estipular o preço de venda final, novos entrantes

limitam o preço e determina os investimentos, por fim, os concorrentes influenciam

nos preços do mercado.

Devido à competitividade ser cada vez mais árdua entre as organizações,

as forças mencionadas por Porter, deve ser compreendido principalmente perante

seus concorrentes, pois eles podem mudar o posicionamento estratégico das

organizações.

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43

3.2.2 Ambiente Interno

O mercado está cada vez mais acirrado e seleto para as empresas que

nele desejam permanecer, portanto um estudo interno completo, onde informem os

seus pontos fortes e fracos, possibilita fazer melhorias organizacionais importante

para se manter competitiva perante seus concorrentes.

Ao explorar suas competências essências e atender aos elevados padrões

da concorrência globalizada, a empresa gera valor para seus clientes (HITT,

IRELAND E HOSKISSON, 2005 p.101).

Valor para Hitt, Ireland e Hoskisson, (2005 p. 101) é:

Constituído pelas características e atributos de desempenho que as empresas proporcionam sob a forma de bens ou serviços pelos os quais o cliente esta disposto a pagar.

Os componentes da analise interna que conduzem à vantagem competitiva

e a competitividade estratégica segundo Hitt, Ireland e Hoskisson, (2005 p. 102) está

descrito na figura baixo:

Recursos:Tangíveis

Intangíveis

Capacidade

Competências essenciais

Vantagem competitiva

Competitividade estratégica

A descoberta das

competências essenciais

Os quatro critérios das vantagens

sustentáveis

Análise da cadeia de

valores

Terceirizar

•Valioso•Raro

•De imitação dispendiosa

•insubstituível

Figura 3: Análise interna que conduzem a vantagem competitiva Fonte: Hitt, Ireland E Hoskisson, 2005 p. 102

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44

Analisando o ambiente interno das organizações, devem-se determinar as

potencialidades e vulnerabilidades que a organização tem, e suas potencialidades

para se transformar em possibilidades futuras em termos mercadológicos, financeiros,

tecnológicos, humanos e organizacionais (CHIAVENATO, 2000).

No entanto par se analisar internamente, precisa-se levantar os pontos

fortes e fracos de uma organização.

Segundo Wright, Kroll E Parnell (2000) os pontos fracos e fortes de uma

empresa constituem seus recursos como: recursos humanos, organizacionais, físicos

e vantagem competitiva.

Esses aspectos citados acima são importante para a sobrevivência do

mercado como será visto a seguir:

A análise dos aspectos internos seguintes é vital para a sobrevivência

perante o mercado (CHIAVENATO, 2000):

Missão e visão;

Recursos disponíveis;

Estrutura organizacional e características que envolve o sistema;

Tecnologia empresarial

Capital intelectual

Estilo da administração (liderança e aspectos motivacionais);

Cultura organizacional

Contudo, as dificuldade e os desafios são inevitáveis, mas se tomarem

decisões eficazes estão implícitos nas evidencias preliminares que sugerem que a

metade das decisões organizacionais vem a fracassar. Porem é preciso identificar as

competências essenciais da empresa antes que ela própria posso tomar decisões

estratégicas importantes, inclusive as relacionadas com o ingresso em um mercado

ou a retirada deste, o investimento em novas tecnologias, entretanto aspecto de

interpretação organizacionais perante o planejamento importante para sua

sobrevivência (HITT, IRELAND E HOSKISSON, 2005).

A análise do ambiente interno das empresas serve para conhecer melhor

as suas fragilidades e forças para que possa ser transformado em diferenciais

competitivos para aproveitar as oportunidades, e conseguir minimizar seus pontos

fracos otimizando todos os aspectos inclusive os recursos tangíveis e intangíveis

disponíveis que será abordado a seguir:

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45

Segundo Hitt, Ireland E Hoskisson, (2005) os recursos tangíveis são bens

que podem ser vistos e quantificados, tais quais os recursos intangíveis incluem bens

que se encontram profundamente enraizados na historia da organização da empresa,

que se acumularam com o passar do tempo.

Destes, Hitt, Ireland E Hoskisson (2005) cita como recursos tangíveis e

intangiveis os que estão descritos na tabela abaixo respectivamente

Recursos Tangíveis

Recursos financeiros

Capacidade de levantar capital

Habilidade da empresa em gerar fundos

internamente

Recursos Organizacionais

Estrutura de comunicação da empresa e seus

sistemas formais de planejamento, controle e

coordenação.

Recursos Físicos

Grau de sofisticação e ponto de localização da

fábrica e dos equipamentos da empresa

Acesso a matérias-primas

Recursos Tecnológicos

Estoque de tecnologia, como patentes,

mascas registradas, direitos autorais e

segredos comerciais.

Tabela 4: Os quatro tipos de recursos tangíveis Fonte: HITT, IRELAND E HOSKISSON (2005 p.106)

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Recursos Intangíveis

Recursos Humanos

Conhecimentos

Confiança

Capacidade Gerencial

Rotinas de Organização

Recursos de Inovação

Idéias

Capacidade científica

Capacidade de inovar

Recursos de Reputação

Reputação junto aos clientes

Nome da marca

Percepção de qualidade, durabilidade e

confiabilidade do produto

Reputação junto aos fornecedores

Interações e relações de eficiência,

eficácia, suporte e beneficio recíproco

Tabela 5: Os quarto tipos de recursos intangíveis Fonte: HITT, IRELAND E HOSKISSON (2005 p.106)

Como fonte de capacidade onde será abordado a seguir, os recursos

tangíveis são elementos cruciais da estrada do desenvolvimento da vantagem

competitiva. Como discutimos anteriormente, o valor estratégico dos recursos

aumenta ainda mais se são integrados ou combinados, no entanto isto são

exclusividade dos recursos tangíveis, onde os intangíveis de uma empresa são o

resultado daquilo que a empresa será capaz de fazer como fruto de equipes de

recursos trabalhando em conjunto. (HITT, IRELAND E HOSKISSON 2005)

De acordo com Hitt, Ireland E Hoskisson (2005), as capacidades são

representadas pela habilidade que a empresa tem de organizar os recursos que foram

integrados propositadamente para alcançar uma condição final desejada, onde as

fundações de muitas das capacidades assentam-se sobre as habilidade e

conhecimento dos empregados da empresa e, freqüentemente sobre uma perícia

funcional.

Portanto, Hitt, Ireland E Hoskisson (2005) afirma que cada vez mais os

líderes de negócios, apóiam a idéia que o conhecimento possuído pelo capital

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47

humano da empresa está entre as capacidades mais significativas de uma

organização, podendo, em última análise, ser a raiz de todas as vantagens

competitivas.

Desse modo, a análise do ambiente interno é de suma importância para os

gestores e executivos, para que com essa analise possa sugerir e incrementar suas

estratégias organizacionais, junto com a análise do ambiente externo que já foi citado

anteriormente.

3.2.3 Matriz de S.W.O.T

Fazer a análise da matriz S.W.O.T, indica para as organizações quais

estratégias a empresa deverá seguir, aperfeiçoando e ponderando seus pontos fortes

e fracos da empresa, e as oportunidades e ameaças do ambiente externo, de

amaneira que esta análise fosse uma fotografia geral da organização e do ambiente

externo que a empresa está inserida, a partir desta visão o gestor começa a

estabelecer onde metas de onde empresa deverá chegar e o que fará para alcançar

seus objetivos (OLIVEIRA, 1999).

Os objetivos da matriz de S.W.O.T segundo Wright, Kroll E Parnell (2000)

diz que é para possibilitar que a empresa se posicione para tirar vantagens de

determinadas oportunidades do ambiente e evitar ou minimizar as ameaças

ambientais.

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48

Na visão de OLIVEIRA (1999) as informações do ambiente interno e

externo, são configuradas de acordo com o quadro abaixo:

ANÁLISE INTERNA

PREDOMINÂNCIA DE

PONTOS FRACOS PONTOS FORTES

AN

ÁL

ISE

EX

TE

RN

A

PR

ED

OM

INÂ

NC

IA D

E

AMEAÇAS Estratégia

SOBREVIVÊNCIA Estratégia

MANUTENÇÃO

OPORTUNIDADES Estratégia

CRESCIMENTO Estratégia

DESENVOLVIMENTO

Tabela 6 – Matriz S.W.O.T. Fonte: OLIVEIRA (1999, p. 130)

A seguir será explicado a matriz de S.W.O.T de acordo com a tabela

acima:

Ameaça: é representada por qualquer condição no ambiente geral que

possa vir a prejudicar os esforços da empresa para alcançar a competitividade

estratégica (HITT, IRELAND E HOSKISSON, 2005 p. 53).

Oportunidade: é representada por uma condição no ambiente geral que

pode ajudar a empresa a alcançar a competitividade estratégica (HITT, IRELAND E

HOSKISSON, 2005 p. 52).

Estratégia de Crescimento: é conseguido por meio do aumento das

vendas da capacidade de produção e da força de trabalho. Algumas empresas

buscam deliberadamente esse caminho para o crescimento, em vez de tomar os

rumos alternativos da aquisição de outras empresas (WRIGHT, KROLL E PARNELL,

2000 p. 132).

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49

Segundo Oliveira (1999 p. 183) a estratégia de crescimento embora a

empresa tenha predominância de pontos fracos, o ambiente está proporcionando

situações favoráveis que podem transformar em oportunidades, quando efetivamente

é utilizada a favor da organização. Neste estão inseridas as seguintes estratégias:

a) Estratégia de inovação: a empresa está sempre procurando antecipar-se

aos seus concorrentes através de freqüentes desenvolvimentos e lançamentos de

novos produtos e serviços, no entanto, a empresa deve ter acesso rápido e direto a

todas as informações possíveis e necessárias em mercado onde a evolução

tecnológica é muito rápida e constante.

b) Estratégia de internacionalização: neste caso a empresa estende suas

atividades para fora do país de origem. Embora o processo seja lento e geralmente

arriscado, é uma estratégia que pode ser bastante interessante para empresas

grandes que tenham o sistema logístico estruturado.

c) Estratégia de joint venture: trata-se de uma estratégia usada para entrar

em novo mercado, onde ambas empresas ficam associadas para fazer um produto.

Estratégia de Sobrevivência: a sobrevivência buscada pelas empresas

deve ter mudanças conforme a procura para encontrar opções que garantam a sua

permanência no mercado. Estas empresas vivem ciclos de altos e baixos marcados

pela incerteza, pela velocidade da informação e pelo avanço tecnológico

(PREVIDELLI; MEURER, 2005).

Já na visão de Oliveira (1999 p. 181) diz que a estratégia de sobrevivência

pode ser uma situação adequada como condição mínima para atingir outros objetivos

mais tangíveis no futuro, como lucros maiores, vendas mais elaboradas, etc. Nessa

estratégia se encaixa as seguintes situações:

a) Redução de custos: é a estratégia mais utilizada em período de

recessão.

b) Desinvestimento: é comum as empresas se encontrarem em conflito de

linhas de produtos que deixam de ser interessante.

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50

Estratégia de Manutenção: essa estratégia é conforme o conceito de

Oliveira (1999 p.182) onde diz que é uma postura preferível quando a empresa está

enfrentando ou espera encontrar dificuldades, e a partir dessa situação prefere tomar

uma atitude defensiva diante das ameaças. Neste contexto, a estratégia de

manutenção se divide em três formas:

a) Estratégia de estabilidade: está estratégia procura, principalmente, a

manutenção de um estado de equilíbrio ameaçado ou, ainda, o seu retorno em caso

de perda.

b) Estratégia de nicho: neste caso a empresa procura dominar um

segmento de mercado em que atua, concentrando os seus esforços e recursos em

preservar algumas vantagens competitivas.

c) Estratégia de especialização: por ultimo, essa estratégia diz que a

empresa procura conquistar ou manter liderança no mercado através da concentração

dos esforços de expansão numa única ou poucas atividades da relação

produto/mercado.

Estratégia de Desenvolvimento: A interpretação da matriz de S.W.O.T

tenta enfatizar seus pontos fortes e moderar o impacto de seus pontos fracos, a

matriz também é útil para revelar pontos fracos que podem ser corrigidos. Entretanto,

a contraposição das informações sobre o ambiente com o conhecimento das

capacidades da empresa permite à administração formular estratégias realistas para

que seus objetivos sejam atingidos (Wright, Kroll E Parnell, 2000).

Desse modo, percebe-se que as estratégias de nível empresarial, de nível

de unidade de negócio e de nível funcional estão inter-relacionadas. Assim, os pontos

fracos e fortes de cada uma dessas estratégias podem aumentar ou inibir a eficácia

da organização como um todo (Wright, Kroll E Parnell, 2000).

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51

3.3 FORMULAÇÂO ESTRATÉGICA

A essência da formulação de estratégias em lidar com a concorrência, pois

a estratégia tem uma forte abordagem para consolidar uma vantagem competitiva

para a empresa (OLIVEIRA 1999).

Para Fernandes e Berton (2006) interpreta-se a analise do ambiente

interno conforme figura abaixo:

Figura 4: Modelo do processo Estratégico Fonte: Fernandes e Berton (2006)

Ainda Wright, Kroll, e Parnell (2000), diz que a para formulação estratégica,

precisa-se considerar como um processo que tem etapas inter relacionadas, para se

atingir os objetivos propostos e vantagens competitivas perante seus concorrentes.

Uma vantagem competitiva é que em estratégia de nível de negócios é um

conjunto integrado e coordenado de compromissos e ações, cujo objetivo é alcançar

uma vantagem competitiva através da exploração das competências que o mercado

externo estabelece para produtos/serviços específicos e individuais (HITT, IRELAND

E HOSKISSON, 2005).

Dessa forma, deve se levar em consideração a atratividade e o ciclo de

vida em uma análise do ambiente, onde será visto a seguir:

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52

Segundo Fernandes e Berton (2006) a analise da atratividade do setor,

deve se levar em consideração diversos recortes a serem feitos ao se estudar o

ambiente dentro da administração estratégica, mas de maneira geral, a técnica

consiste em:

Identificar os fatores externos críticos que impactam a atratividade do

negócio;

Avaliar o grau de atratividade de cada um dos fatores identificados, tanto

para o presente como para o futuro;

Extrair dessa análise as oportunidade e ameaças associadas ao negócio.

No entanto Fernandes e Berton (2006 p.89) diz que existem fatores

externos críticos que são classificados em cinco categoriais: fatores de mercado,

competitivos, econômicos e governamentais, tecnológicos e fatores sociais, onde

cada um desse fatores será explanado a seguir:

Fatores de mercado: tamanho e taxa de crescimento de mercado,

diferenciação de produtos, sensibilidade de preços, ciclos econômicos,

sazonalidade, mercados cativos, rentabilidade da indústria:

Fatores competitivos: intensidade competitiva, grau de concentração,

barreiras para entrada no mercado, barreiras para saída do mercado,

volatilidade das ações, grau de integração, existência de substitutos,

utilização da capacidade de produção;

Fatores econômicos e governamentais: inflação, comercio exterior e valor

do cambio, nível salarial, suprimento de matéria-prima e mão de obra,

legislação, regulação do mercado, taxação de impostos, apoio

governamental;

Fatores tecnológicos: maturidade e volatilidade, complexidade do projeto,

patentes, exigência de P&D de produtos e de processos;

Fatores sociais: impactos ecológicos, ética do trabalho, proteção ao

consumidor, demografia, sindicalização e interculturalidade.

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53

De acordo Fernandes e Berton (2006), ao se conhecer sobre a atratividade

do setor, são visto que é de muita importância saber o ciclo de vida do setor para a

formulação do planejamento estratégico.

Portanto para Fernandes e Berton (2006) a idéia de um ciclo de vida para

diferentes setores sugere que toda indústria obedece a um ciclo composto de quatro

etapas: introdução, crescimento, maturidade e declínio. Essa curva de maturidade

pode ser prolongada ou encurtada, segundo a emergência de tecnologias

concorrentes, ou ainda a posição do setor mediante a curva, determina o tipo de

estratégia a ser seguida, como será visto na figura 3:

Figura 5: Ciclo de vida do setor Fonte: Fernandes e Berton (2006 p.87)

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54

E para se entender o objetivo do planejamento estratégico, Oliveira (1999)

diz que pode ser definido como a formulação de processos, técnicas e atitudes

administrativas, para elaborar possibilidade que avaliem as implicações futuras de

decisões presentes em função dos objetivos empresariais, no intuito de facilitarão a

tomada de decisão no futuro, com eficiência, coerente, e eficaz.

Segundo Oliveira (1993) a formulação estratégica aplica nas organizações

vem sendo uma administração do futuro, de maneira estruturada, sistêmica e intuitiva,

consolidando um conjunto de princípios, normas e funções para alavancar

harmoniosamente o processo de planejamento. Este processo almeja ser um todo,

tendo controle perante os fatores ambientais, organizacionais e direcionais dos

recursos empresariais de forma otimizada com a realidade ambiental, visando o

melhoramento continuo das relações interpessoais.

Considera-se que formulação para o planejamento estratégico é um

processo para se gerenciamento para executivos e gestores, com finalidade de

elaborar os objetivos e metas da organização, selecionando ações a estabelecidas e

previamente acordada com as condições internas e externas que foram levantadas na

análise do ambiente (FERNANDES; BERTON, 2006).

Portanto, a formulação estratégica empresarial é complexa, pois depende

de inúmeros fatores e condições que se alteram e modificam incessantemente

(OLIVEIRA 1999).

3.3.1 Missão

O surgimento das empresas seguem os mais variados motivos, entretanto,

algumas sempre visando o lucro, outras buscam benefícios sociais e ambientais,

porém, todas têm como uma de suas funções entre o meio em que estão inseridas,

em ter que disseminar sua missão para benefícios de ambos.

A missão da empresa deve ser definida em termos de satisfazer a alguma

necessidade do ambiente externo, e não em termos de oferecer algum produto ou

serviço (Kotler, 1980:83 apudy OLIVEIRA 1999)

Para Hitt, Ireland E Hoskisson (2005), missão é a declaração do propósito

e do alcance únicos da empresa em termos de produto e de mercado.

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55

O motivo central do planejamento, ou seja, a determinação de “onde a

empresa quer ir”, o autor refere-se a um horizonte dentro do qual a empresa atua ou

poderá atuar, sendo a missão que representa a razão da empresa. (OLIVEIRA, 1999)

Para Oliveira (1999 p. 119) a missão da empresa exerce a função:

Orientadora e delimitadora da ação empresarial, e isto dentro de um período

de tempo normalmente longo, em que ficam comprometidos valores, crenças,

expectativas, conceitos e recursos.

No sentido figurado, a missão empresarial estabelece “qual vai ser o jogo”,

e em “que campo vai ser jogado”. Com referencia as “regras do jogo”, estas serão

estabelecidas na fase seguinte, ou seja, quanto ao estabelecimento prescritivo do

planejamento estratégico. (OLIVEIRA, 1999)

Segundo Christopher (1992, p. 192) hoje em dia muitas companhias estão

familiarizadas com a idéia de “declarações da missão” como uma articulação da visão

do negócio. A declaração da missão produra definir o propósito do negócio e seus

limites e suas aspirações. Não é raro encontrarmos organizações que possuem esta

declaração para o negócio como um todo e seuscomponentes-chave. O que algumas

companhias descobriram é que podem haver beneficios significativos, decorrentes da

declaração da missão de serviço do cliente.

Dessa forma, a missão estratégica flui a partir da intenção estratégica,

tendo como base a missão estratégica, ou seja, entendendo como sendo o propósito

e uma forma para alcançar a melhor forma de seus produtos e as necessidades do

mercado, atendendo as competências essenciais internas da organização (HITT,

IRELAND E HOSKISSON, 2005).

De acordo com Oliveira (1999, p. 119) define como a função da missão

sendo:

“... Orientadora e delimitadora da ação empresarial, e isso dentro de um período de tempo normalmente longo, em que ficam comprometidos valores, crenças, expectativas, conceitos e recursos.”

Na realidade, a missão da empresa representa um horizonte no qual a

empresa decide atuar e vai realmente entrar em cada dos negócios que aparecem

neste horizonte, dede que seja viável sobre os vários aspectos considerados. A figura

abaixo mostra a concepção de missão perante Oliveira (1999 p. 119)

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56

EmpresaM

ISSÃO

Amplitude para estudo de viabilidade

Figura 6: Missão da empresa Fonte: Oliveira, 1999 p. 119

Dessa forma, desenvolvimento da missão organizacional deve ser

desenvolvida de acordo com a análise de S.W.O.T, pois nela é possível verificar os

pontos fortes e fracos da organização e todos os recursos disponíveis para

estabelecer seus objetivos e metas a serem atingidas, assim, a compreensão do

ambiente onde a organização está inserida, estabelece o sentido de sua missão,

determinando as ações estratégicas adequadas que será desenvolvidas (WRIGHT,

KROLL E PARNELL 2000).

Portanto, para se atingir o sucesso estratégico da organização, precisa-se

ter claro a missão e os objetivos que a organização irá seguir, onde estes facilitaram e

contemplaram a gestão dos gestores responsáveis, colaboradores, e todos os

interessados pela empresa.

3.3.2 Visão

A visão para uma organização deve refletir o que a empresa almeja ser no

futuro, pois a visão dispõe para a organização o rumo que a organização irá tomar e

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57

buscará alcançar, tendo a visão como sendo o objetivo comum entre todos os

colabores e interessados pela organização buscando a concretização desta visão.

Compreende-se que a visão é a parte integrante de uma importante etapa

do planejamento estratégico organizacional, mas se tornar-se filosófico e sem sentido,

desse modo, torna-se o processo tangível para a empresa precisando caminhar para

ações estratégicas mediante da elaboração de objetivos (FERNANDES; BERTON,

2006).

A visão define aonde a organização quer chegar. Ela é o registro do que se

concretiza para a empresa, envolve os desejos de onde se quer chegar, entendendo

aspectos como valores, desejos, vontades, sonhos e ambição (Fernandes e Berton,

2006).

Fernandes e Berton (2006) complementam que a visão é o motivo pelo

qual existe o surgimento das organizações, ou seja, na visão é claro de onde a

organização quer chegar, portanto na visão existem os desejos e anseios dos

objetivos organizacionais, como valores, vontades, sonhos e ambição da organização.

Oliveira (1999, p. 82) conceitua a visão como

Os limites que os proprietários e principalmente os executivos da empresa conseguem enxergar dentro de um período de tempo mais longo e de uma abordagem mais ampla. Neste contexto, a visão proporciona o grande delineamento do planejamento estratégico a ser desenvolvido e implementado pela empresa.

Oliveira (1999 p. 83) diz que os componentes da visão segundo

apresentadas por Quigley (1993:41) dentro do seu conceito definem-se como:

Estabelecer sua visão de forma tão clara quanto o objetivo de lucro;

Defina e respeite os direitos das pessoas;

Certifique-se de que a visão e os valores se direcionam aos focos básicos,

ou seja, aos consumidores (são mais importantes), funcionários e

fornecedores;

Incremente sua participação de mercado e lucratividade pelo aumento da

percepção pelos consumidores e seus produtos e serviços, em relação a

seus concorrentes; e

Desenvolva uma cultura de atuação para resultados em sua empresa.

De acordo com Oliveira (1999) a elaboração da visão das organizações

deve se considerados os seguintes aspectos: a visão deve ser elaborada de maneira

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58

clara, respeitar os direitos das pessoas, precisa ter focos em todos os interessados

pela organização, tem que ser de fácil percepção perante colaboradores interno e

externo, e deve estar dentro da cultura da organização.

Contudo, entende-se que hoje em dia, os administradores enfrentam o

desafio de fazer frente à competição internacional para aumentar a produtividade e

tomar decisões que interessem à sociedade. Para enfrentar esses desafios, os

administradores precisam desenvolver sua visão de longo prazo e os objetivos que a

organização deseja chegar com ética e valores em suas tomadas de decisões (Stoner

e Freeman 1994).

3.3.3 Valores

As diretrizes organizacionais que regem as organizações têm nelas

princípios chamados de valores.

Para Niver (2005 p. 96) os valores se definem como sendo as convicções

mais profundas de uma organização e são demonstrados através de comportamentos

de todos os seus funcionários.

Os valores são conduzidos para estabelecer quais ações que a

organização colocará em prática no ambiente em que estão, entretanto, ao ser

definido os valores da organização, que estão ligadas pelas diretrizes organizacionais,

com objetivos em direcionar as ações para atingir os objetivos estratégicos. (NIVER

2005).

Valores é muito difícil interpretar se estão certos ou errados, mas cada

organização define os seus valores de acordo com sua cultura, e buscando aprimorar

com o passar do tempo valores

3.3.4 Objetivos

Uma empresa em si não pode ter objetivos, pois é uma pessoa jurídica,

uma entidade sem vontade própria: o que normalmente se chamam de objetivos da

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59

empresa são simplesmente uma média ponderada dos objetivos das pessoas que

dirigem a empresa. Naturalmente, quanto maior o poder relativo de um individuo, mais

ele influencia os objetivos da empresa (OLIVEIRA 1999 p. 148).

Segundo Oliveira (1999 p.148) define-se objetivo:

Como sendo o resultado da somatória e composição dos objetivos de seus dirigentes. Como conseqüência, verifica-se que os objetivos da empresa refletem, de forma ponderada, as diferentes motivações dos dirigentes desta empresa.

Toda empresa desempenha alguma maneira para alcançar seus objetivos

e metas, mesmo não sendo as mais adequadas, ela buscam sempre o seu sucesso,

mas por falta de conhecimento, somente a boa vontade e o desejo do sucesso são

insuficientes para a sobrevivência da organização, dessa forma, estes objetivos tem

em comuns características, as quais serão vista abaixo.

As características dos objetivos de acordo com Oliveira (1999 p. 150)

devem ser resumidas nas necessidades de serem:

A) Hierárquicos: sempre que possível, os objetivos principais devem ser

dispostos em escalas hierárquicas, demonstrando quais são secundárias, quais são

terciários etc.

B) Quantitativos: sempre que possível devem ser expressos em termos

quantitativos ou operacionais.

C) Realistas: os objetivos devem surgir de uma análise das oportunidades

e ameaças ambientais e dos pontos fortes e fracos, bem como dos recursos da

empresa e não de pensamentos e desejos de seus diferentes funcionários.

D) Consistentes: uma empresa pode estar buscando vários objetivos

importante de uma só vês, entretanto, devem ser consistentes.

E) Claros, entendidos e escritos: os objetivos permitem maios amplitude

de controle, visto que a tarefa de chefia é simplificada e o planejamento estratégico é

mais fácil de ser feito quando os objetivos são claros.

F) Comunicados: a finalidade e o conteúdo dos objetivos devem ser

comunicados a todos os envolvidos direta ou indiretamente na sua realização.

G) Desmembrados em objetivos funcionais: neste correlacionam-se aos

objetivos da empresa às suas várias áreas funcionais, onde podem fazer parte dos

planejamentos táticos da empresa.

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60

H) Motivadoras: os objetivos devem propiciar um situação de motivação

para facilitar as estratégias a serem desenvolvidas pelos funcionários com vistas a

obter o seu alcance.

I) Utilitários: os objetivos devem explicar que vai beneficiar-se quando

forem alcançados.

J) Decisórios: os objetivos devem esclarecer as decisões básicas

envolvidas em seu processo.

K) Operacionais: os objetivos devem visualizar os aspectos básicos que

devem ser realizados para seu alcance.

Portanto, no alinhamento dos objetivos com o planejamento estratégico é

muito importante e define-se de acordo com os seguintes autores:

O principal objetivo do planejamento estratégico é integrar toda a empresa,

para que seja relacionado as atividades atuais com os objetivos e metas a longo

prazo (OLIVEIRA, 1999).

Segundo Kotler (2000 p. 86) o objetivo do planejamento estratégico é dar

forma aos negócios e produtos de uma empresa, de modo que eles possibilitem o

lucro e crescimento almejado.

Entretanto na concepção de Wright, Kroll E Parnell (2000 p. 98) diz que é

os objetivos gerais representam fins genéricos desejados, para os quais são

orientados os esforços da empresa. Os objetivos específicos são versões mais

restritas e freqüentemente qualificadas dos objetivos gerais.

No entanto, uma administração começa com o estabelecimento ou, pelo

menos, com a compreensão nítida dos objetivos e desafios a serem alcançados. Para

serem úteis, os objetivos devem ser mais do que palavras: devem ter significado

concreto para o executivo, com a finalidade de obter sua participação ou dedicação

de forma real (OLIVEIRA 1999).

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61

3.3.5 Metas

As metas podem ser analisadas como uma situação a ser alcançada, pois

a realização da meta, trás a realização de um produto/serviço, físico, pessoal,

profissional ou apenas por realização de um evento.

Conforme Megginson Mosley e Pietri (1998) para estabelecer as metas,

deve saber exatamente onde queremos chegar, entretanto as metas podem ser

estabelecidas em setores de desempenho, visando a lucro, porção de mercado entre

outros.

Para Maximiano (2004) metas refere-se aos resultados desejados que se

busca com as ações adequadas para a realização, porém, propósito, intenções ou

estados futuros que as pessoas e as organizações pretendem chegar, mediante a

esforços desenvolvidos e recursos disponíveis.

As metas devem se formadas em números, sempre relacionadas a

indicadores específicos do desempenho da organização.

Bateman (1998) diz que metas são onde o administrador deseja atingir,

mas as metas devem ser desafiadores, mas realistas.

Segundo Maximiano (2004), as metas são os resultados que o

administrador deseja atingir, mas que seja orientada adequadamente, onde uma

pessoas ou organização busca realizar por meio de suas atividades, entretanto, as

metas deve ser estabelecida após ser feito um planejamento.

Além de ser a meta como o primeiro passo para alcançar os objetivos

almejados, as metas também auxiliam no planejamento estratégico como visto a

seguir:

Segundo Carvalhais e Patto (2007), as metas auxiliam no planejamento

das atividades do setor de vendas e também no desenvolvimento da organização

como um todo. Além de ser uma motivação para as pessoas envolvidas, que quando

se tem um valor a seguir e a conquistar, as pessoas tendem a se esforçar e a buscar

com mais entusiasmo e motivação o ponto traçado.

As metas se define por características como vistas a seguir:

Braga (2010) no seu artigo A Metas de Vendas Compromete o

Profissionalismo, estabelece nove características para as metas:

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62

Conhecimento do potencial do mercado atuante: As metas seja exeqüíveis

e desafiadoras;

Concorrência: importância de ter conhecimento das ações da concorrência

que podem influenciar no atingimento das metas;

Perfil do cliente: todo cliente tem um perfil para compra de produtos, dessa

forma não adianta criar metas altas nos meses de baixo consumo;

Sazonalidade: deve-se conhecer o perfil do cliente, e também conhecer a

sazonalidade que afeta o mercado;

Conhecimento do produto: a organização deve conhecer o produto e a

aceitação de mercado;

Qualidade: importante para o vendedor fazer um trabalho de longo prazo.

Rotatividade: deve-se ocorrer uma rotatividade entre as metas para não

virar rotineiras;

Capacitação: A empresa deve fazer o vendedor a investir constantemente

em seu aperfeiçoamento;

Divulgação: deve ser divulgado constantemente o produto.

Portanto percebe-se que um planejamento previamente estudado, auxilia

as empresas a estabelecer melhor suas metas, prevendo metas desafiadoras,

atrativas, mas que seja sempre alcançável.

3.3.6 Ações estratégicas

Um dos aspectos mais importantes para a efetiva interação dos

planejamentos estratégicos e tático com o planejamento operacional, e também com

a estrutura organizacional, é uma adequada interligação entre os projetos e os planos

de ação (OLIVEIRA, 1999 p.231).

Uma ação estratégica representa um comprometimento significativo de

recursos específicos ou definitivos da organização; ela é difícil de implementar e de

reverter (Hitt, Ireland e Hoskisson, 2005 p. 200)

Segundo Hitt, Irland e Hoskisson (2005) existem basicamente dois tipos de

ações: ação estratégica e tática. Primeiramente as ações estratégicas são difíceis

Page 63: Rafaelsantosadriano.tcc i vfinal.pdf

63

para serem abordadas e de serem revertidas, devido elas comprometem diversos

recursos internos e externos para seu desenvolvimento. Já a ação tática, tem as

decisões de estratégicas, onde se tornam fáceis de serem aplicadas, sendo que a

empresa utiliza somente recursos próprios, fazendo com que facilita a implantação de

mudanças organizacionais. (HITT, IRLAND E HOSKISSON, 2005).

Dessa forma a principal preocupação do Planejamento Estratégico, está na

tentativa de projetar a organização em situações futuras desejadas, entretanto

paralelamente é importante planejar as ações e organizarem seus recursos

disponíveis para interferir em situações de maneira estruturada e intuitiva, ou seja, o

fato de planejar estrategicamente faz com que seja possível fazer os planos de ações

adequados (OLIVEIRA, 1999).

Page 64: Rafaelsantosadriano.tcc i vfinal.pdf

64

3.4 CONTROLE E EXECUÇÃO DA ESTRATÉGICA

Toda empresa possui, implícita ou explicitamente, diretrizes

organizacionais no intuito alcançar os resultados desejados, é necessário que a

empresa, respeitando determinadas normas e procedimentos.

Para o Wright, Kroll E Parnell (2000 p.339) o controle estratégico consiste

em determinar em que medida as estratégias da organização são eficazes para atingir

seus objetivos. Se os objetivos gerais e específicos não estão sendo atingidos como o

planejado, a função do controle é modificar as estratégias da empresa ou sua

implementação, de modo a melhorar a capacidade da organização para atingir os

objetivos.

Segundo Oliveira (1999) o controle pode ser definido como uma função do

processo administrativo que, mediante a comparação com padrões previamente

estabelecidos, procurando medir e avaliar o desempenho e o resultado das ações

com a finalidade de realimentar os tomadores de decisões, de forma que possam

corrigir no intuito que satisfaçam às metas.

Ainda Oliveira (1999) conceitua o controle estratégicos de acordo com a

figura abaixo.

Figura 7: Conceituação geral da função controle

Fonte: Oliveira (1999, p. 241)

Page 65: Rafaelsantosadriano.tcc i vfinal.pdf

65

O gráfico acima segundo a visão de Oliveira (1999) demonstra o papel

desempenhado pela função de controle e avaliação no processo de planejamento

estratégico é acompanhar o desempenho do sistema através da comparação entre

diversas situações que possam ser alcançadas e também as situações que podem

ser previstas, principalmente quando aos objetivos, avaliação das estratégias e

políticas adotadas pela empresa. Entretanto a função de controle e avaliação é

destinada a assegurar que o desempenho real possibilite o alcance dos padrões já

foram estabelecidos.

Oliveira (1999) complementa ainda que o controle pode ser definido como

uma função do processo administrativo que, mediante a comparação com padrões

que são estabelecidos previamente, pois procura medir e avaliar o desempenho e o

resultado das ações, com a finalidade de realimentar os tomadores de decisões, de

forma que possam corrigir funções, onde assegurar que os resultados onde

satisfaçam metas aos desafios e aos objetivos estabelecidos.

O papel desempenhado pela função de controle da estratégia é

acompanhar o desempenho do sistema, através da comparação entre as situações

alcançadas e as previstas, principalmente quando aos objetivos e desafios, e da

avaliação das estratégias e políticas adotadas pela empresa (OLIVEIRA, 1999).

Portanto o controle estratégico é tanto interno quanto externo. Nenhum

desses elementos pode ser examinado isoladamente, porque a função da alta

administração é alinhar de forma vantajosa as operações internas da empresa a seu

ambiente externo (WRIGHT, KROLL E PARNELL, 2000).

3.4.1 5W2H

Buscando a elaboração da matriz de S.W.O.T e das metas e ações

estratégicas, o planejamento estratégico da WorkPar, aplica-se a ferramenta em

tabela no formato 5W2H.

O 5W2H é um conjunto de atividades que ser como um cronograma de ,

por quê, o quê, onde, quando, quem, como vai ser feito e quanto vai custar para

determinada atividade.

Dessa forma, a sigla origina-se de palavras em inglês: why (por quê), what

Page 66: Rafaelsantosadriano.tcc i vfinal.pdf

66

(o quê), where (onde), when (quando), Who (quem), how (como), how much (quanto

custa). .(MARSHALL, 2006).

Essa ferramenta é utilizada para mapear e padronizar processos, que

buscam esclarecer o entendimento mediante as atribuições de responsabilidades,

métodos, prazos, objetivos e recursos associados (MARSHALL, 2006).

Portanto o planejamento estratégico na WorkPar utiliza a ferramenta

5W2H, pois tendo a função de distribuir e disseminar as tarefas de cada meta do

planejamento, também tem de controlar a realização das mesmas para definir seus

custos (CONSONNI, 2005).

Page 67: Rafaelsantosadriano.tcc i vfinal.pdf

67

4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

O presente trabalho de conclusão de curso caracteriza-se como pesquisa,

qualitativa, descritiva, bibliográfica e documental, entretanto, segundo Andrade (2003,

p. 121), pesquisa é “o conjunto de procedimentos sistemáticos, baseado no raciocínio

lógico, que tem por objetivo encontrar soluções para problemas propostos, mediante a

utilização de métodos científicos”. A seguir será apresentado o delineamento da

pesquisa, a definição do universo e amostra da pesquisa, além das técnicas e

ferramentas.

4.1 DELINEAMENTO DE PESQUISA

A presente pesquisa tem como propósito a sugestão o planejamento

estratégico apresentando melhorias na gestão da organização. Os procedimentos

científicos são indispensáveis em quaisquer trabalho acadêmico, pois por meio dele o

acadêmico encontrará o embasamento teórico necessário para a realização do

estudo.

Classifica-se a pesquisa científica, à natureza que caracteriza o estudo

denominado de pesquisa aplicada de acordo com Lakatos Marconi (2002), que por

seu interesse prático, ou seja, considerando os resultados sejam aplicados ou

utilizados, imediatamente, na solução de problemas que ocorrem na realidade da

organização.

No presente caso, o problema identificado diz respeito ao planejamento

estratégico, aspectos inexistentes dentro da organização.

Este trabalho utilizou para a realização deste estudo, a pesquisa

exploratória e descritiva, pois se verificou a necessidade de implantar a planejamento

estratégico na WorkPar.

Na visão de Gil (2002, p. 41), pesquisa exploratória “tem como objetivo

proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explicito

ou a construir hipóteses”.

Page 68: Rafaelsantosadriano.tcc i vfinal.pdf

68

Para Severino (2007), a pesquisa exploratória visa alcançar informações de

um determinado objeto, onde se delimita em um campo de trabalho, mapeando as

condições de manifestação deste objeto.

Na pesquisa exploratória, foi possível delimitar o tema e conseguiu

informações necessárias no trabalho.

A pesquisa também possui outra classificação na sua finalidade, a

pesquisa descritiva. Para de Andrade (2003), essa pesquisa tem fatores que são

analisados, registrados, analisados, classificados e interpretados, sem que o

pesquisador interfira neles, ou seja, os fenômenos do mundo fisco e humano são

estudados, mas não manipulados pelo pesquisador.

Os processos metodológicos na elaboração da pesquisa aplicada são

importantes, pois no entender o que é metodologia para Andrade (2003, p. 130), “é o

conjunto de métodos ou caminhos que são percorridos na busca do conhecimento”.

Desse modo, condiz dizer que é de suma importância saber selecionar o

método mais adequado para realizar um trabalho acadêmico.

De acordo com Vergara (1998), entende-se por metodologia como sendo

estudo que se refere aos instrumentos de manipulação do mundo real, sendo

associadas aos caminhos, formas, maneiras, procedimentos para atingir determinado

um objetivo final.

Para Andrade (2003), metodologia é o método que interagem os

procedimentos utilizados na investigação de fenômenos ou no caminho para chegar-

se à verdade dos fatos.

A elaboração deste trabalho acadêmico utilizou de método científico, pois

segundo Severino (2007) refere-se a um conjunto de procedimentos lógicos e de

técnicas operacionais que permitem o acesso as relações normais que existem entre

os fenômenos.

Na elaboração do trabalho acadêmico, foi desempenhada a pesquisa

indutiva, visando analisar a situação real do setor de compras, o processo de

aquisição e o relacionamento com os fornecedores da organização.

Conceitua-se o método indutivo segundo Gil (1999), sendo parte do

particular que coloca a generalização como um produto posterior do trabalho de

coleta de dados particulares.

Page 69: Rafaelsantosadriano.tcc i vfinal.pdf

69

O relacionamento com os fornecedores, também citados no trabalho,

refere-se na aproximação do cliente externo do setor de compras, tão importante para

a própria organização quanto para os fornecedores.

Segundo Ching (2009, p.98) “a integração com o fornecedor implica uma

mudança drástica no tipo de relacionamento”

Para Oliveira (1999), a pesquisa bibliográfica tem a finalidade de conhecer

as diferentes formas de contribuições científicas realizadas em um determinado

assunto.

Na visão de Gil (1999, p. 65), a pesquisa bibliográfica “é desenvolvida a

partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos

científicos”.

O desenvolvimento deste trabalho procedeu pelo método de estudo de

caso. Segundo Gil (1999), o estudo de caso é um estudo profundo e exaustivo de

objetos, permitindo seu amplo conhecimento, mas é praticamente impossível

mediante outros conceitos já considerados.

O estudo de caso não tem o como objetivo alcançar conhecimentos

precisos das melhorias ou formas de relacionamentos e sim em obter uma visão geral

e aprofundada do problema, no intuito de identificar os fatores que o influenciam, ou

são influenciados.

4.2 DEFINIÇÃO DO UNIVERSO E AMOSTRA DA PESQUISA

Para análise das informações e elaboração do trabalho acadêmico,

precisa-se delimitar o universo e a amostra.

Segundo Gil (2002) define-se como universo todo aquilo ou algo que tenha

ou possa se distinguir características.

Avalia-se importante, saber reconhecer a necessidade do universo que

deverá ser estudado, tanto quanto a importância da amostra de pesquisa.

De acordo com Vergara (2007) a amostra é um procedimento que utiliza de

meios da estatística para escolher e selecionar os fatores que facilitam a ligação entre

eles. Entretanto Gil (2002) diz que amostra é aquilo que vem abaixo do universo, se

caracterizando por ter ou estimar as necessidades do universo.

Page 70: Rafaelsantosadriano.tcc i vfinal.pdf

70

5 DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS E INTERPRETAÇÃO

O presente capítulo é desenvolvido para a análise dos dados e

interpretação dos resultados, realizada com base na cadeia de valores no ambiente

interno e externo, e depois o cruzamento destas informações mediante a matriz de

S.W.O.T

5.1 ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO

O presente capitulo será descrito e analisado o ambiente interno da

organização, que tem como ponto de partida a análise de oportunidades de melhoria,

e também apontando os pontos fortes e fracos respectivamente.

5.1.1 Oportunidades de Melhorias

Neste ponto, será possível avaliar os fatores reais da situação da empresa

WorkPar, colocando em evidência as deficiências do ambiente interno.

PROCESSOS: Os processos estão em nível básico e se desenvolvem na medida em que

as experiências práticas demandam organização para a empresa.

LIDERANÇA: Os sócios da empresa ainda precisam amadurecer suas posições assumir

seus papéis como empreendedores.

RECURSOS FINANCEIROS A WorkPar ainda não estabeleceu fluxo de caixa suficiente para

investimentos maiores.

Page 71: Rafaelsantosadriano.tcc i vfinal.pdf

71

RECURSOS TECNOLÓGICOS A WorkPar já apresenta necessidade de aquisição de novos equipamentos

para novos colaboradores.

INFRA-ESTRUTURA A casa onde a empresa está sediada é emprestada e embora seja de boa

estrutura, já não comporta a equipe da WorkPar como necessita estar organizada.

PESSOAS A WorkPar já percebe a necessidade do aumento da equipe técnica para

atender demandas do Programa E-DEAS.

5.1.2 Forças

Neste ponto, será possível avaliar os fatores da empresa WorkPar,

colocando em evidência as qualidades do ambiente interno.

PROCESSOS Todos os envolvidos conhecem mapeamento de processos e sabem da

importância disto para a empresa.

LIDERANÇA A relação entre as pessoas é boa, estável e respeitosa.

RECURSOS FINANCEIROS A capacidade de articulação, de criação e execução da equipe, gera boas

expectativas de receitas em curto prazo.

Page 72: Rafaelsantosadriano.tcc i vfinal.pdf

72

RECURSOS TECNOLÓGICOS Os recursos captados pólo Programa E-DEAS irão possibilitar este

investimento

INFRA-ESTRUTURA O crescimento da empresa possibilitará a conquista de uma sede própria.

PESSOAS Equipe que está atuando é plenamente comprometida e competente.

5.1.3 Pontos Fortes

De acordo com o que foi analisado e apresentado acima, identifica-se

alguns pontos fortes da organização.

Sócios e colaboradores plenamente comprometidos;

Programa E-DEAS como uma grande perspectiva de crescimento;

Pessoas com boa capacidade de articulação e persuasão;

5.1.4 Pontos Fracos

A empresa deve manter uma atenção importante nos seguintes aspectos

abaixo, para amenizar os seguintes pontos:

Necessidade de estruturação dos processos internos;

Necessidade de ter um meio de comunicação interno para

disseminação de informações organizacionais.

Necessidade de ter equipes definidas em cada processo.

Page 73: Rafaelsantosadriano.tcc i vfinal.pdf

73

5.2 ANÁLISE DO AMBIENTE EXTERNO

A seguir será descrito e analisado o ambiente externo da organização, que

iniciará no aspecto de oportunidades, e também apontando os pontos fortes e fracos

respectivamente

5.2.1Oportunidades

Neste ponto, foi possível avaliar os fatores reais da situação da empresa

WorkPar, colocando em evidência as oportunidades do ambiente externo.

GEOGRÁFICAS E CULTURAIS A WorkPar é uma empresa sem fronteiras e busca empresas de fora do

estado que desejam expandir seus negócios aqui e o fator conhecimento das regiões

e características de Santa Catarina, facilitam o trabalho.

O público-alvo prioritário da empresa são as micro e pequenas empresas

que estão espalhadas em todas as regiões do estado sem atendimento adequado no

que diz respeito à gestão e mercado.

CONCORRÊNCIA A essência da empresa é formar rede de parceria de negócios e por este

motivo, busca agregar novos parceiros com bons produtos e serviços para ofertar a

sua rede.

FORNECEDORES Os fornecedores da empresa podem se tornar grandes parceiros de

negócios, uma vez que a empresa oferece serviços como o E-DEAS de baixo custo,

fácil acesso e de massa.

Page 74: Rafaelsantosadriano.tcc i vfinal.pdf

74

MARKETING Necessidade e a carência de atendimento e de serviços de baixo custo

adequados a sua realidade abrem espaços positivos para a WorkPar no ambiente das

micro e pequenas empresas, onde novos e inovadores serviços como o Programa E-

DEAS alavancam outros negócios que o norteiam como conseqüência da atratividade

deste serviço.

ECONOMIA Economia do país encontra-se favorável para o crescimento das empresas,

sendo que a diversificação dos incentivos econômicos e financeiros para micro e

pequenas empresas vem atraindo os empresários.

5.2.2 Ameaças

Neste ponto, foi possível avaliar os fatores reais da situação da empresa

WorkPar, colocando em evidência as ameaças do ambiente externo.

GEOGRÁFICAS E CULTURAIS As culturas no estado são variáveis e interferem nos negócios. Em algumas

regiões existe a dificuldade de entrada devido as questão citadas. Neste caso é

preciso ser indicado.

O Programa criado pela WorkPar para atender as micro e pequenas

empresas, ainda não tem aspectos de proteção do produto. Ele é copiável e isto pode

ocorrer em qualquer região, realizado por qualquer concorrente estruturado.

CONCORRÊNCIA A recusa de um concorrente em se tornar parceiro gera a necessidade de

uma atuação mais agressiva da WorkPar, onde com a divulgação do programa E-

DEAS pode mostrar para os concorrentes e facilitar a cópia dos produtos e serviços.

Page 75: Rafaelsantosadriano.tcc i vfinal.pdf

75

FORNECEDORES A WorkPar não oferece exclusividades para os parceiros fornecedores

credenciados, devido a falta de capacidade técnica de atender grandes demandas.

ECONOMIA Alguns fatores externos podem atingir diretamente a WorkPar, como um

desestabilização econômica, aumento de custos de matéria prima e a redução de

incentivos.

5.2.3 Pontos Fortes

De acordo com o que foi analisado e apresentado acima, identifica-se

alguns pontos fortes da organização.

Parcerias com boas empresas que oferecem produtos e serviços para os

clientes;

Carência das micro e pequenas empresas, dos serviços oferecido pelo

programa E-DEAS;

Articulação entre as empresas, gerando negócios rentáveis;

Vantagens para fornecedores que estão inseridos dentro do programa E-

DEAS;

Vantagens para integrantes que estão dentro da rede E-DEAS, podendo

usufruir de vantagens e benéficos oferecidos entre ambas.

Page 76: Rafaelsantosadriano.tcc i vfinal.pdf

76

5.2.4 Pontos Fracos

A empresa deve manter uma atenção importante nos seguintes aspectos

abaixo, para amenizar os seguintes pontos:

Impossibilidade de a WorkPar oferecer exclusividade para clientes;

Possibilidade de concorrentes pegar a idéia do programa E-DEAS e

divulgar como seu;

Falta de capacidade técnica para atender grandes demandas;

Dificuldade em adentrar em associação e sindicatos, sem ser indicado.

Page 77: Rafaelsantosadriano.tcc i vfinal.pdf

77

6 PROPOSIÇÃO DE UM PLANO ABORDANDO ESTRATÉGIAS E SUGESTÕES

Este capítulo tem como objetivo, mediante aos resultados apresentados,

desenvolver as diretrizes organizacionais e sugestões de melhorias.

6.1 MISSÃO, VISÃO E VALORES

A missão, visão e valores foram desenvolvidos de acordo com andamento

deste trabalho, com o objetivo de alinhar e disseminar as informações, visando

sempre buscar os objetivos comuns.

Foram reunidos todos os sócios e colaboradores na sala de reuniões da

WorkPar, e disseminados a informação da necessidade e importância em termos,

conhecermos e aplicarmos as diretrizes organizacionais para a empresa.

Logo após a idéia coletada de todos os participantes, foi feita uma triagem

de informações e entrado em um consenso.

Após definidas as diretrizes organizacionais que a empresa pretende

alcançar, foi informado da importância em saber e aplicar o novo ciclo que se inicia, e

disseminadas as informações para conhecimento de todos mediantes meios de

comunicações internos.

6.1.1 A Missão Da WorkPar É:

Desenvolver e articular redes de negócios, com o compromisso de

promover a cooperação estratégica entre parceiros para que todos alcancem seus

objetivos e resultados de crescimento, seja pessoal, profissional ou empresarial.

Page 78: Rafaelsantosadriano.tcc i vfinal.pdf

78

6.1.2 A Visão Da WorkPar É:

Ser referência em formação de rede estratégica de parceiros e ser uma

importante empresa especializada em expanção de negócios e ampliação da

participação de mercado de empresas brasileiras.

6.1.3 Os Valores Da WorkPar São:

ÉTICA E TRANSPARÊNCIA: Priorizar no atendimento a colaboradores,

clientes e parceiros a ética, verdade e transparência suficientes para a

qualidade dos relacionamentos e respeito às pessoas.

RESPEITO MÚTUO: pregar o respeito mútuo como base da boa

convivência e da competitividade saudável em favor de objetivos comuns.

VISÃO SISTÊMICA: priorizar a visão completa da empresa em todos os

níveis para que haja sempre empatia suficiente entre todos e para que a

visão fragmentada não atrapalhe os resultados.

APRENDIZADO CONTÍNUO: motivar o aprendizado como atividade

contínua entre todos, a fim de que a estagnação não impere e de que seja

possível preservar o espírito empreendedor.

EMPREENDER SEMPRE: estimular as novas visões sobre as mesmas

questões e novas questões sobre novas visões

Page 79: Rafaelsantosadriano.tcc i vfinal.pdf

79

6.2 MATRIZ DE S.W.O.T

A matriz de S.W.O.T que será apresentado abaixo, tem o objetivo de

identificar quais medidas deverão ser tomadas em curto prazo (até 12 meses)

podendo ser representada na cor vermelha, médio prazo (até 24 meses) será

representada na cor amarela, e Longo prazo (acima de 25 meses) será ser

representada na cor verde, mediante o cruzamento das informações em uma tabela

que identifica a densidade de relações possíveis de intensidade e probabilidade do

impacto de maneira sendo que 9 (nove) pontos é forte, 3 (três) pontos é média, 1 (um)

ponto é fraca e 0 (zero) pontos é inexistente como será visto a seguir dividido a tabela

em 4 (quatro) quadrante respectivamente, onde será descrito como o exemplo da

tabela 7 abaixo:

EXTERNO

OPORTUNIDADES AMEAÇAS

INT

ER

NO

FORÇAS 1º 2º

FRAQUEZAS 3º 4º

Tabela 7: Exemplo da repartição dos quadrantes da matrizz de S.W.O.T Fonte: Autor (2011)

Page 80: Rafaelsantosadriano.tcc i vfinal.pdf

80

O primeiro quadrante demonstrará a relação entre força interna e oportunidades externa:

OPORTUNIDADES

RELAÇÔES POSSÍVEIS (pontos)

INTENSIDADE E PROBABILIDADE:

GEOGRÁFICA E CULTURAIS CONCORRÊNCIA FORNECEDORE

S MARKETING ECONOMIA

FORTE: 9 Pontos MÉDIA: 3 Pontos FRACA: 1 Pontos INEXISTENTE: 0

Pontos

O público-alvo prioritário da

empresa são as micro e pequenas

empresas que estão espalhadas em

todas as regiões do estado sem

atendimento adequado no que

diz respeito à gestão e mercado.

A WorkPar é uma empresa sem fronteiras

e busca empresas de

fora do estado que desejam expandir seus

negócios aqui e o fator

conhecimento das regiões e

características de Santa Catarina,

facilitam o trabalho.

A essência da empresa é formar rede de parceria

de negócios e por este motivo, busca

agregar novos parceiros com

bons produtos e serviços para

ofertar a sua rede.

Os fornecedores da empresa podem se

tornar grandes

parceiros de negócios, uma

vez que a empresa oferece

serviços como o E-DEAS de baixo custo, fácil acesso e

de massa.

Novos e inovadores

serviços como o Programa E-

DEAS alavancam

outros negócios que o norteiam

como conseqüência

da atratividade

deste serviço.

Necessidade/carência de

atendimento e de serviços

de baixo custo adequados a sua realidade abre espaços positivos para a WorkPar no

ambiente aonde está

inserida.

Economia do país

favorável para o

crescimento das

empresas;

Diversificação dos

incentivos econômicos e financeiros para micro e

pequenas empresas.

Page 81: Rafaelsantosadriano.tcc i vfinal.pdf

81

FO

AS

PES

SOA

S Equipe que está atuando é plenamente comprometida e

competente

9 9 9 9 9 9 9 9 IN

FRA

-EST

RU

TUR

A

O crescimento da empresa possibilitará a conquista de uma sede

própria.

3 1 9 3 1 9 9 3

REC

UR

SOS

TEC

NO

LÓG

ICO

S

Os recursos captados pólo Programa E-DEAS irão possibilitar este

investimento

9 9 3 9 9 9 3 3

Page 82: Rafaelsantosadriano.tcc i vfinal.pdf

82

REC

UR

SOS

FIN

AN

CEI

RO

S A capacidade de articulação, de

criação e execução da equipe, gera boas expectativas de receitas em curto

prazo

9 3 9 9 9 0 1 9

LID

ERA

A

A relação é boa, estável e respeitosa 9 9 9 9 3 9 9 9

PR

OC

ESSO

S

Todos os envolvidos conhecem mapeamento de processos e sabem da

importância disto

9 3 3 0 9 3 1 3

Tabela 8: Primeiro quadrante da matriz de S.W.O.T

Fonte: Autor (2011)

Page 83: Rafaelsantosadriano.tcc i vfinal.pdf

83

O segundo quadrante demonstrará a relação entre forças internas e ameaças externas:

AMEAÇAS

GEOGRÁFICA E CULTURAIS CONCORRÊNCIA FORNECEDORES MARKETING ECONOMIA

O Programa criado pela WorkPar para atender as micro e

pequenas empresas, ainda não tem

aspectos de proteção do produto. Ele é

copiável e isto pode ocorrer em qualquer região, realizado por

qualquer concorrente estruturado.

As culturas no estado são variáveis e

interferem nos negócios. Em

algumas regiões existe a

dificuldade de entrada devido a estas questões.

Neste caso é preciso ser indicado.

A recusa de um concorrente em

se tornar parceiro gera a necessidade de

uma atuação mais agressiva da WorkPar.

A cópia de produtos e

serviços.

Falta de capacidade técnica de

atender grandes

demandas.

Impossibilidade da

WorkPar de oferecer

exclusividades para os parceiros

fornecedores

credenciados.

Crescimento maior do que o

previsto em curto prazo e a incapacidade

de expansão da estrutura de atendimento

em curto prazo.

Desestabilização

econômica;

Aumento de custos

de matéria prima;

Redução de

incentivos.

Page 84: Rafaelsantosadriano.tcc i vfinal.pdf

84

9

3 3 9 9 1 1 9 1 1 9

1 3 9 9 3 0 1 0 3 3

3 9 9 9 3 1 9 3 1 0

Page 85: Rafaelsantosadriano.tcc i vfinal.pdf

85

9 3 1 1 0 9 3 0 1 9

9 9 9 9 9 9 9 9 9 9

9 0 3 3 9 9 3 1 3 3

Tabela 9: Segundo quadrante da matriz de S.W.O.T

Fonte: Autor (2011)

Page 86: Rafaelsantosadriano.tcc i vfinal.pdf

86

O terceiro quadrante demonstrará a relação entre oportunidade de melhorias (Fraquezas) internas e oportunidades

externas:

OP

OR

TU

NID

AD

ES D

E M

ELH

OR

IA

PES

SOA

S Aumento da equipe técnica para atender demandas do Programa E-

DEAS

9 3 1 9 9 9 0 1

INFR

A-E

STR

UTU

RA

A casa onde a empresa está sediada é emprestada e embora seja de boa

estrutura, já não comporta a equipe da WorkPar como necessita estar

organizada.

3 0 3 1 9 9 9 3

Page 87: Rafaelsantosadriano.tcc i vfinal.pdf

87

REC

UR

SOS

TEC

NO

LÓG

ICO

S

A empresa já apresenta necessidade de aquisição de novos equipamentos

para novos colaboradores

3 1 9 9 9 3 3 3

REC

UR

SOS

FIN

AN

CEI

RO

S

A empresa ainda não estabeleceu fluxo de caixa suficiente para

investimentos maiores

9 9 3 1 1 3 9 9

LID

ERA

A

Os sócios da empresa ainda precisam amadurecer suas posições assumir seus papéis como empreendedores

9 9 9 9 9 9 3 3

Page 88: Rafaelsantosadriano.tcc i vfinal.pdf

88

PR

OC

ESSO

S Os processos estão em nível básico e se desenvolvem na medida em que as experiências práticas demandam

organização para a empresa

3 9 9 9 1 3 1 9

Tabela 10: Terceiro quadrante da matriz de S.W.O.T

Fonte: Autor (2011)

Page 89: Rafaelsantosadriano.tcc i vfinal.pdf

89

O terceiro quadrante demonstrará a relação entre oportunidade de melhorias (Fraquezas) internas e ameaças

externas:

0 3 9 9 9 3 1 3 9 9

3 3 1 3 9 9 9 1 1 9

Page 90: Rafaelsantosadriano.tcc i vfinal.pdf

90

1 3 9 3 9 9 9 1 9 3

3 3 9 3 9 0 1 3 9 9

1 9 3 1 0 1 9 0 9 9

Page 91: Rafaelsantosadriano.tcc i vfinal.pdf

91

3 9 9 9 9 0 9 1 9 1

Tabela 11: Quarto quadrante da matriz de S.W.O.T Fonte: Autor (2011)

Page 92: Rafaelsantosadriano.tcc i vfinal.pdf

92

6.2.1 Apresentação dos Resultados

Os resultados a seguir serão apresentados em forma de tabelas referente a

suas correlações entre o cruzamento dos dados do ambiente interno e externo, onde

os totais serão identificado as ações importantes a ser tomadas em curto prazo (até

12 meses) será representado na cor vermelha, onde os pontos das relações

possíveis entre intensidade e probabilidade estão entre 01 à 100 pontos, médio prazo

(até 24 meses) estão entre 101 à 150 pontos e será representado na cor amarela,

entretanto o foco tem como sendo o planejamento estratégico da WorkPar até 24

meses, mas o critério acima de 25 meses será considerado de longo prazo e será

representado na cor verde com a representação dos pontos acima de 150 ponto.

Page 93: Rafaelsantosadriano.tcc i vfinal.pdf

93

A primeira tabela mostrará a soma horizontal dos resultados obtidos entre

os cruzamentos de forças e fraquezas internas e oportunidades e ameaças externas

conforme os resultados obtidos nos cruzamentos das relações possíveis entre

intensidade e probabilidade dos fatores.

EXTERNO

Oportunidades Ameaças TOTAL

INTE

RN

O

Forç

as

1º 2º

118

70

101

85

156

74

Fraq

uez

as

3º 4º

96

85

96

93

102

103

Tabela 11: Apresentação dos resultados entre o cruzamento dos fatores Fonte: Autor (2011)

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94

6.3 CONTROLE E EXECUÇÃO DE ESTRATÉGIA

Os objetivos estratégicos foram elaborados em uma tabela aplicada em

cima do conceito de CONSONNI (2005) utilizando a ferramenta 5W2H O quê (What),

Quem (Who), Pra Quem (For who), Quando (When), Onde (Where), Por quê (Why) e

Como (How).

Tendo em vista a mesma explicação descrita anteriormente, onde informa

que as ações importantes a ser tomadas em curto prazo (até 12 meses) serão

representadas na cor vermelha, tendo os pontos das relações possíveis entre

intensidade e probabilidade estão entre 01 à 100 pontos, médio prazo (até 24 meses)

estão entre 101 à 150 pontos e será representado na cor amarela.

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OBJETIVO ESTRATÉGICO Estratégias AÇÕES RESPONSÁVEL PARA QUEM R$ PRAZOS META

Fazer a marca WorkPar ser

reconhecida no estado

catarinense

Parceria com associações Empresariais

Mandar e-mail marketing para os diretores das

associações e propor palestra gratuita para os associados.

Rafael Adriano

Para todos os associados desses

coletivos empresariais

R$ 0,00 Até 31 de dezembro de 2012

Das 10 melhores associações empresariais, de acordo com os pólos industriais com maior PIB,

fazer convenio com 15 associações

Propor integração para as associações ao e-deas,

fazendo deste programa um diferencial para capitação de

novos associados.

Aline Pascale

Para todos os associados desses

coletivos empresariais

R$ 900,00 Até Junho de 2012

Das 10 melhores associações empresariais, de acordo com os pólos industriais com maior PIB,

fazer convenio com 15 associações

Parcerias com Sites que tenham acessos diários

significavos (acima de

1.000 acessos/dia)

Utilizar mediante mídia impressa a divulgação da

marcar workpar por meio do programa e-deas que oferece

mídia cooperada.

Aline Pascale

Para todos os integrantes do

programa e-deas e queram usufrir de

uma mídia impressa cooperada

R$ 0,00 Até 31 de dezembro de 2011

Ter 50 integrantes que estajam usufruindo da mídia impressa

cooperada por mês

Fazer parcerias com sites que tenham acessos diários

superior a 1.000 pessoas por dia para fazer divulgação da

marca WorkPar.

Rafael Adriano

Para todos os parceiros que desejam ter a

parceria de divulgação da marca WorPar

R$ 0,00 Até 31 de dezembro de 2012

Ter a marca WorkPar divulgado em 5 parceiros a cada semestre que tenha

acesso superios a 1.000 pessoas diária

Divulgação por

ferramentas oferecidas

pelo Google para ter a

marcar Workpar

solida na Web

Utilizar das ferramentas oferecidas do google para ter

a concretização da marca WorkPar na Web, como

utilizar a ferramenta google Adwords para ter preferencia em busca no site da Google.

Rafael Adriano

Para todos os interessados em

utilizar os serviços oferecidos pela

WorkPar

R$ 1.200, 00 Até 31 de dezembro de 2011

Ter 500 cliques mensais vindos da ferramenta Google Adwords

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96

Consolidar o Programa E-deas

desenvolvido pela Workpar, como refência para micro e

pequenas empresas que

buscam crescimento empresarial

Fazer Parcerias com Fornecedores

Buscar fornecedores potenciais para trazer para

dentro do programa e-deas e ter eles como referencia em

cotações de preços.

Rafael Trentin Para todos os integrantes do

programa E-deas R$ 0,00

Até 31 de dezembro de 2011

Ter 5 fornecedores potencias para cada segmento necessário do

programa E-deas

Desenvolver plano de

fidelização

Oferecer benefícios extras para fidelizar os integrantes

atuais e conquistar novos clientes.

Aline Pascale

Para todos os integrantes do

programa E-deas e para conquistar novos clientes

R$ 3.000,00 Até 31 de dezembro de 2011

Estabeler 1 plano de fidelização para os integrandes da rede E-DEAS

Fazer palestras de

grande interesse coletivo

Fazer palestras em temas de grandes interesse para os integrantes que auxiliem o

desenvolvimento dos micro e pequeno empresários.

Aline Pascale

Para todos os integrantes do

programa E-deas e para conquistar novos clientes

R$ 0,00 Até 31 de dezembro de 2011

Atingir 70% dos integrantes nas palestras

Tabela 12: Tabela baseada no conceito 5W2H CONSONNI (2005)

Fonte: Autor (2011)

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97

É fato que o plano de ações mediante a tabela descrita acima, se refere

aos objetivos estratégicos deverá ser reavaliado periodicamente, pois o

acompanhamento deverá ser constante e buscando o aprimoramento contínuo.

Portanto os conceitos utilizados para desenvolver a matriz de S.W.O.T

fazer seus cruzamentos, juntamente com a tabela aplicada sob o conceito de 5W2H,

foi destinada a efetuar uma análise da empresa de maneira global, onde a partir deste

uso, de ambas as ferramentas pode-se analisar e desenvolver as diretrizes

organizacionais e também foi possível definir e avaliar seus objetivos e estratégias.

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98

7 SUGESTÕES DE MELHORIAS

A necessidade de desenvolvimento de uma planejamento estratégico para

a empresa WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos, impõe uma

reestruturação organizacional. O planejamento estratégico da WorkPar deve ser clara,

e disseminado de maneira constante para todos os envolvidos em qualquer processo

da empresa.

O planejamento estratégico agrega valor a todos os sócios e

colaboradores, devido ao grau do valor que essas informações que podem oferecer

para o crescimento da empresa, pois é um fator de muita importância para uma

analise critica e detalhada da empresa.

Fica a sugestão para que a WorkPar adote um modelo para colher mais

indicadores organizacionais que facilitem e possibilitem a medição de desempenho

organizacional, sendo que este ofereçam diversas possibilidades para alcançar o

sucesso empresarial tão almejado.

Sugere-se também a implantação da ferramenta Balance Scorecard, pois

possibilita também que a organização meça mediante relatórios baseados em vendas

dos seus serviços e do programa E-DEAS, uma gama de informações, que com elas

será possível criarem estratégias coerentes com as diretrizes organizacionais.

Dessa forma, a empresa WorkPar necessita reavaliar no primeiro momento

o planejamento estratégico periodicamente, onde que possibilite uma seguida analisar

e discutir as melhores estratégicas. A sugestão de aplicação de um planejamento

estratégico para a empresa WorkPar, tem o intuito de alinhar as diretrizes

organizacionais e também direcionais os objetivos comuns a ser seguidos.

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99

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objetivo geral do trabalho foi elaborar o planejamento estratégico para a

empresa WorkPar - Redes e Parcerias de Negócio para Todos.

Após ter definido o objetivo geral, foram definidos os objetivos específicos.

O primeiro passo foi desenvolvimento da matriz de S.W.O.T. O objetivo do uso desta

ferramenta para a empresa WorkPar foi de avaliar os pontos fortes e fracos,

mostrando para a WorkPar as oportunidades e ameaças identificada no ambiente

externo e interno da organização. Após essa avaliação, foi feito o cruzamento desta

matriz, foi identificado as possíveis relações de intensidade e probabilidade entre o

ambiente interno e externo da organização, visando a aplicabilidade da matriz de

S.W.O.T onde possibilitou uma análise aprofundada. Desse modo, sugere-se que

tenha a periodicidade de reavaliação das ações a serem tomadas e dos objetivos a

serem seguidos, buscando sempre a melhoria contínua.

O segundo passo foi fazer a criação das diretrizes organizacionais como

missão, visão e valores, pois a empresa não possuía nenhuma das diretrizes

organizacionais, devido a empresa ser nova no mercado catarinense, sendo criada

em meados do ano 2010. Foi explicado para todos os envolvidos e evidenciado em

um banner posto em um local de bastante movimentação de pessoas, onde

possibilitou que todos possam constantemente visualizar. Dessa forma, sugere-se

que seja colocado sempre nas apresentações da empresa em Microsoft Office

PowerPoint, as diretrizes organizacionais da WorkPar para todos internamente e

externamente saberem a onde a empresa deseja e busca chegar, reforçando sempre

estes conceitos para seus sócios e colaboradores.

O terceiro passo era propor indicadores estratégicos para poder fazer o

acompanhamento parcial e total, sistematizando o planejamento estratégico, onde foi

obtido mediando o cruzamento dos fatores internos e externos mediante a análise de

relações possíveis de intensidade e probabilidade. Em seguindo foi abordado a

ferramenta 5W2H desenvolvida por CONSONNI (2005), alinhando assim as ações e

resultados a ser seguido.

As perspectivas proporcionadas para o aprendizado e crescimento a partir

da implantação do planejamento estratégico, têm o objetivo de desenvolver e

aperfeiçoar a empresa a desenvolver habilidades especifica em cada colaborador e

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100

sócios envolvidos, fazendo um ambiente que possibilite que estas habilidades sejam

geridas para o alcance das metas da empresa.

A implantação dos objetivos estratégicos após a analise de S.W.O.T

provou que esta é uma ferramenta que irá direcionar a organização a ser agressivo na

elaborações captação de novos clientes, pois com o passar do tempo a empresa irá

continuar aplicando essa ferramenta de maneira constante, verificando e analisando

suas ações a objetivos a ser atingidos.

Conclui-se de acordo com o objetivo geral que nada adianta ter um

planejamento estratégico se estas informações não forem disseminadas para todos

os sócios e colaboradores, visto que é uma empresa pequena, mas que está em

ascensão organizacional.

O planejamento estratégico impactou de forma decisiva na empresa,

motivando todos os sócios e colaboradores e buscar os objetivos. Essa gestão de

mudança foi compreendida como um nível de comprometimento e amadurecimento

organizacional, coisas que não aconteciam anteriormente. Pode-se dizer que o

planejamento estratégico implementado dentro da WorkPar, foi preenchido uma

lacuna que necessitava urgentemente, pois facilitou o entendimento e o sentido da

empresa, tanto para aqueles que já trabalhavam na empresam quando as pessoas

novas que entram na empresa.

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101

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