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Rafael Peres
Estudo da presença, da função e das vias de produção da melatonina em invertebrados.
Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Fisiologia e Biofísica do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo, para obtenção do Título de Doutor em Ciências.
São Paulo2013
Rafael Peres
Estudo da presença, da função e das vias de produção da melatonina em invertebrados.
Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Fisiologia e Biofísica do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo, para obtenção do Título de Doutor em Ciências.
Fisiologia Humana
Orientador: Professor Dr. José Cipolla-NetoCo-Orientador: Professor Antonio Carlos Marques
Versão Original
São Paulo2013
DADOS DE CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO (CIP)Serviço de Biblioteca e Informação Biomédica do
Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo
reprodução não autorizada pelo autor
Peres, Rafael. Estudo da presença, da função e das vias de produção da melatonina
em invertebrados./ Rafael Peres. -- São Paulo, 2013.
Orientador: José Cipolla Neto. Co-Orientador: Antônio Carlos Marques
Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo. Instituto de Ciências Biomédicas. Departamento de Fisiologia e Biofísica. Área de concentração: Fisiologia Humana. Linha de pesquisa: Fisiologia da glândula pineal.
Versão do título para o inglês: Melatonin in invertebrates: presence, functions and production pathways.
Descritores: 1. Melatonina 2. Invertebrados 3. Cronobiologia 4. Genes relógio I. Cipolla Neto, José II. Marques, Antonio Carlos, III. Universidade de São Paulo. Programa de Pós-Graduação em Fisiologia Humana IV. Título.
ICB/SBIB59/2013
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULOINSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS
Candidato(a): Rafael Peres.
Título da Dissertação: Estudo da presença, da função e das vias de produção da melatonina em invertebrados
Orientador(a): José Cipolla Neto.
A Comissão Julgadora dos trabalhos de Defesa da Tese de Doutorado,
em sessão pública realizada a .............../................./.................,
( ) Aprovado(a) ( ) Reprovado(a)
Examinador(a): Assinatura: ............................................................................................ Nome: ................................................................................................... Instituição: .............................................................................................
Examinador(a): Assinatura: ............................................................................................ Nome: ................................................................................................... Instituição: ............................................................................................
Examinador(a): Assinatura: ........................................................................................... Nome: ................................................................................................... Instituição: .............................................................................................
Examinador(a): Assinatura: ............................................................................................ Nome: ................................................................................................... Instituição: .............................................................................................
Presidente: Assinatura: ............................................................................................ Nome: .................................................................................................. Instituição: .............................................................................................
À minha mãe, por sempre me
apoiar, pela educação, por seu amor, incentivo e
compreensão. E à Samuel Kai Mana David
por ter sempre estado ao meu lado, em todos os
momentos.
AGRADECIMENTOS
Agradeço ao meu orientador, professor José Cipolla-Neto e ao meu
co-orientador, professor Antonio Carlos Marques, pela preciosa ajuda no
desenvolver do projetos, tanto me dando suporte nas dificuldades experimentais
quanto em me prover de idéias sobre a discussão dos resultados. Ao professor
Mark Martindale, da Universidade do Hawaii, por ter me recebido tão bem para
meu estágio de doutorado, me dando total suporte em todos os momentos. Mais
do que um excelente orientador, se tornou um grande amigo.
Agradecimento especial as técnica de laboratório, Julieta Helena
Scialfa (ICB) e Sabrina Baroni (IB), pela ajuda na realização experimentos e aos
técnicos do Cebimar pela ajuda na coleta dos animais.
Á professora Solange Castro Afeche, por ter me possibilitado realizar
diversos experimentos em seu laboratório, com total suporte, e por ter ajudado na
discussão de resultados.
À todos os colegas de laboratório pela ajuda, apoio e amizade.
Aos colegas de laboratório da Universidade do Hawaii, que me
receberam muito bem, me fazendo sentir em casa. Não teria conseguido nada
sem vocês!
Agradecimento mais que especial à minha mãe, pelo apoio nas horas
difíceis e pelo apoio na realização do intercâmbio.
WAE AKU I KA LANI
(Deixe o céu fazer as escolhas,
seja confiante, não há nada a temer.)
Provérbio havaiano
RESUMO
Peres R. Estudo da presença, da função e das vias de produção da melatonina em invertebrados. [tese (Doutorado em Ciências)]. Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo, São Paulo; 2013.
A melatonina é o principal hormônio produzido pela glândula pineal dos
vertebrados. Tal produção é regulada com precisão pelo ciclo dia-noite. Desta maneira,
funciona como um sinal para o organismo como um todo, informando, pela sua
presença ou ausência, se é dia ou noite no ambiente externo. A primeira descrição do
indol em invertebrados ocorreu em 1984, no grilo Locusta migratoria. Seguiram-se
trabalhos nos mais diversos filos, mas alguns grupos de fundamental importância, seja
pela sua riqueza de espécies, seja pelo seu posicionamento filogenético, como Cnidaria,
Ctenophora, Annelida, e Echinodermata nunca foram investigados quanto à presença
deste hormônio. O presente estudo foi capaz de mostrar a presença da melatonina em
espécies destes filos, bem como a presença da via de produção clássica da substância,
com ensaios de atividade para as enzimas e demonstração da presença dos
correspondentes genes no genoma das espécies. Fomos também capazes de realizar
ensaios que mostraram que a melatonina possui papel na regulação do ritmo circadiano
destas espécies.
Palavras chave: Melatonina. Invertebrados. Cronobiologia. Genes relógio.
ABSTRACTPeres R. Melatonin in invertebrates: presence, functions and production pathways. [Thesis (Doctor in Science)]. Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo, São Paulo; 2013.
The primary hormone of the vertebrate pineal gland, melatonin, an indole, was
first described as a circadian and seasonal pacemaker that allows the animal to predict
and prepare for changes in their environment. However, many articles have recently
been published expanding the importance of melatonin, including new sites of
production, such as the retina and gastrointestinal system, as well as its function in non-
vertebrate organisms. The presence of melatonin in invertebrates was first reported in
the eyes of the locust Locusta migratoria. However, groups of importance like Cnidaria,
Ctenophora, Annelida, and Echinodermata have never been investigated about the
presence of melatonin. Our study shows the presence of the indol, and also the presence
of the enzymes of the classical melatonin pathway. This is showed not only by the
presence of the genes of those enzymes in the genome of the species, but also by the
activity of the enzymes. We also show potential actions of the melatonin in modulating
the behavior of the species.
Keywords: Melatonin. Invertebrates. Chronobiology. Clock genes.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO E REVISÃO DA LITERATURA................................15
1.1 A glândula pineal dos vertebrados..............................................................15
1.2 A molécula de melatonina............................................................................16
1.3 Melatonina em não vertebrados..................................................................18
1.4 Clock genes....................................................................................................21
1.5 Justificativa...................................................................................................23
2 OBJETIVOS..................................................................................................25
3 MATERIAL E MÉTODOS.........................................................................26
3.1 Material biológico.........................................................................................26
3.2 Coleta de material e experimentos in vivo..................................................27
3.3 Aferição da presença de melatonina por HPLC..........................................30
3.4 Aferição da presença de melatonina por Elisa (Enzyme-Linked
Immunosorbent Assay).....................................................................................31
3.5 Extração de DNA dos tecidos das espécies.................................................32
3.6 Extração de RNA dos tecidos das espécies (Bolinopsis vitrea, Olindias
sambaquiensis, Nematostella vectensis e Phragmatopoma lapidosa)...............33
3.7 Extração de RNA dos tecidos de Echinaster brasiliensis.......................34
3.8 Obtenção de cDNA.......................................................................................34
3.9 Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) para identificação de isoformas
dos genes.............................................................................................................35
3.10 Seqüenciamento dos fragmentos amplificados........................................35
3.11 Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) Real Time para identificação
de padrões de expressão gênica.........................................................................36
3.12 Análise Radiométrica da Atividade da Triptofano Hidroxilase (TPH)..39
3.13 Análise radiométrica da atividade da aril-alquil-N-acetiltransferase
(AANAT)..............................................................................................................40
3.14 Análise radiométrica da atividade da Hidroxindole-O-metiltransferase
(HIOMT).............................................................................................................41
3.15 Análise de expressão global por experimento de Microarranjo.............42
3.16 Análise Estatística.......................................................................................43
4 RESULTADOS...............................................................................................44
4.1 Bolinopsis vitrea............................................................................................44
4.1.1 Dosagens de melatonina.......................................................................................44
4.1.2 Averiguação da presença dos genes da via de produção de melatonina e
genes relógio....................................................................................................................45
4.1.3 Averiguação da atividade da enzima Triptofano hidroxilase.................................47
4.1.4 Averiguação da atividade da enzima aril-aquil-N-acetiltransferase......................47
4.1.5 Experimentos com adição de melatonina aos aquários..........................................49
4.2 Lychnorhiza lucerna.....................................................................................49
4.2.1 Dosagens de melatonina......................................................................................49
4.3 Olindias sambaquiensis................................................................................50
4.3.1 Dosagens de melatonina.........................................................................................50
4.3.2 Averiguação da presença dos genes relacionados à via de produção de melatonina
e genes relógio ..............................................................................................................53
4.3.3 Análise da expressão de enzimas da via de produção de melatonina e genes
relógio ............................................................................................................................54
4.3.4 Averiguação da atividade da enzima Triptofano hidroxilase.................................58
4.3.5 Averiguação da atividade da enzima aril-aquil-N-acetiltransferase....................59
4.3.6 Experimentos com adição de melatonina aos aquários.........................................60
4.4 Nematostella vectensis..................................................................................61
4.4.1 Dosagens de melatonina........................................................................................61
4.4.2 Averiguação da presença dos genes relacionados à via de produção de melatonina
e genes relógio...............................................................................................................62
4.4.3 Análise da expressão de enzimas da via de produção de melatonina e genes
relógio ............................................................................................................................63
4.4.4 Averiguação da atividade das enzimas Triptofano hidroxilase e
Hidroxindole-O-metiltransferase....................................................................................67
4.4.5 Análise da expressão gênica global por microarranjo..........................................68
4.5 Phragmatopoma lapidosa................................................................................71
4.5.1 Averiguação da presença de melatonina...............................................................71
4.5.2 Averiguação da presença de isoformas dos genes da via de produção de
melatonina e genes relógio .............................................................................................74
4.5.3 Averiguação da atividade da enzima Triptofano hidroxilase.................................75
4.5.4 Averiguação da atividade da enzima Aril-aquil-N-acetiltransferase.....................76
4.6 Echinaster brasiliensis..................................................................................77
4.6.1 Averiguação da presença de melatonina...............................................................77
4.6.2 Averiguação da presença de isoformas dos genes da via de produção de
melatonina e genes relógio .............................................................................................80
4.6.3 Análise da expressão de enzimas da via de produção de melatonina e genes
relógio .............................................................................................................................82
4.6.4 Averiguação da atividade da enzima Triptofano hidroxilase..................................87
4.6.5 Ensaio da atividade da Aril-aquil-N-acetiltransferase ..............................................87
4.6.6 Experimentos com adição de melatonina aos aquários........................................88
5 DISCUSSÃO E CONCLUSÃO..................................................................89
REFERÊNCIAS.............................................................................................99
ANEXO 1: Quadro comparativo das espécies...............................................105
ANEXO 2: Alinhamentos.................................................................................107
ANEXO 3: Resultados do Microarranjo em Nematostella vectensis............117
1 INTRODUÇÃO E REVISÃO DA LITERATURA
1.1 A glândula pineal dos vertebrados
A glândula pineal está presente em todos os vertebrados conhecidos e se
origina embriologicamente de uma evaginação do III ventrículo e, no cérebro adulto,
constitui, junto com os núcleos habenulares, a maior parte do epitálamo (1). Nos
vertebrados não mamíferos (lampreias, peixes cartilaginosos, peixes ósseos, anfíbios,
“répteis” e aves), o órgão pineal é diretamente fotossensível. Na evolução dos
mamíferos, porém, a glândula pineal perdeu sua capacidade fotorreceptiva, passando a
estar sob o controle do sistema nervoso central, notadamente do simpático cervical.
Assim, as influências do ciclo de iluminação ambiental passam a se dar de forma
indireta, através de projeções da retina para estruturas diencefálicas e destas para os
neurônios pré-ganglionares, que podem, por meio da inervação simpática periférica,
atingir a glândula pineal (2, 3).
Desta maneira, verificamos que a evolução do principal tipo celular da
glândula pineal, o pinealócito, corrobora o monofiletismo dos mamíferos por apresentar
nestes características únicas, como a perda gradual da função receptora de luz e um
aumento da função neuroendócrina, presente em todos os vertebrados (4, 5).
A função hormonal da glândula é regulada pelo ciclo dia-noite. Na maior parte
das espécies, a glândula secreta seu hormônio, a melatonina, no período de escuro, ou
seja, pela noite. Desta maneira, os reflexos da variação da duração da noite, tão
característicos das estações do ano, serão diretamente percebidos no metabolismo da
15
glândula. Deste modo, as noites mais longas do inverno irão ocasionar uma produção de
melatonina por um maior período, o oposto ocorrendo nas noites mais curtas do verão
(6, 7). Portanto, é evidente a função fisiológica da glândula pineal: sinalizar para o meio
interno, pela presença e ausência diária da melatonina na circulação e nos diversos
líquidos corpóreos, se é noite ou dia no meio exterior e, por meio da duração do seu
perfil secretório noturno, qual é a estação do ano. Em função desse papel de
temporizador do meio interno (diário, sazonal e ontogenético), espera-se, portanto, que
a glândula pineal, principalmente por meio da secreção da melatonina, esteja envolvida
na regulação das mais diversas funções fundamentais para a sobrevivência do indivíduo
e da espécie: regulação endócrina em geral e metabólica e reprodutiva, em particular;
regulação do ciclo atividade-repouso, em particular do sono e da vigília; regulação do
sistema imunológico, regulação cardiovascular, entre outras (7). Existem outros locais
de síntese da melatonina, tais como retina(8) e sistema gastrintestinal(9), entretanto
acredita-se que a melatonina sintetizada nestas regiões tem maior importância na
modulação de fenômenos locais(10).
1.2 A molécula de melatonina
A melatonina (N-acetil 5-metoxitriptamina) é uma indolamina. O processo de
produção de melatonina se inicia quando o aminoácido triptofano é transformado em 5-
hidroxi triptofano (5HTP), pela enzima triptofano 5-hidroxilase (TPH). Após isso, uma
descarboxilase de ácidos aromáticos inespecífica transforma o 5HTP em serotonina. A
serotonina secretada tem um papel na própria pineal, atuando através dos seus
16
receptores do tipo 5-HT2, e aumentando a síntese de melatonina induzida por
noradrenalina (11, 12). A serotonina é N-acetilada pela aril-alquil-N-acetiltransferase
(AANAT) produzindo N-acetil serotonina (NAS). A AANAT é a enzima passo-limitante
da síntese de melatonina, pois ela apresenta um aumento de 100 vezes na sua atividade
no período noturno, deslocando o metabolismo da serotonina para a produção de N-
acetilserotonina e, em seguida, melatonina (13). A AANAT é uma enzima instável e a
manutenção de sua atividade depende de muitos fatores. Quando cessa a estimulação
simpática, ou se administram antagonistas adrenérgicos, ou ainda submete-se um animal
a uma fotoestimulação no meio da noite, a atividade da AANAT cai com uma meia vida
de aproximadamente 3 minutos (14-16). O passo final da produção ocorre quando a
enzima hidroxindole-O-metiltransferase (HIOMT) converte a NAS em melatonina10. A
atividade da HIOMT no período noturno apresenta um aumento de 1,5 vez, enquanto o
seu RNAm tem um aumento de 2 vezes (17, 18).
As características químicas da molécula da melatonina, pela presença dos
grupamentos metoxi no carbono 5, e do grupamento acil ligado ao nitrogênio do grupo
amina, são de anfifilicidade. Ou seja, ela tem a propriedade de difundir-se, com igual
capacidade tanto em meios hidrofílicos quanto lipofílicos7. Dessa forma, a melatonina,
uma vez produzida na glândula pineal, é imediatamente secretada e pode ser encontrada
em todos os compartimentos do organismo. Além disso, os carbonos 2 e 3 do anel
pirrólico, possuem uma alta capacidade de doar elétrons. Isso confere a melatonina uma
alta capacidade antioxidante (19).
17
1.3 Melatonina em não vertebrados
Apesar de existirem muitas referências da importância da melatonina em
diversos aspectos da biologia dos vertebrados, somente desde meados dos 1980s esta
importância expandiu-se também para os grupos taxonômicos não-vertebrados. Em
1984, Vivien-Roels e colaboradores publicaram o primeiro estudo da presença de
melatonina no gafanhoto Locusta migratoria, ou mais especificamente caracterizaram
indol em seus olhos compostos (20). O trabalho também mostrava que a melatonina
presente nos olhos compostos apresentava um ritmo circadiano de concentração, com
um pico de produção durante a noite, o que levou-os a sugerir uma via de transdução de
sinal luminoso presente em todos os organismos vivos.
AApós estes trabalhos, seguiram-se outros de diferentes autores, mostrando a
presença do hormônio nos mais diversos grupos, inclusive algumas vezes propondo
possíveis funções. No protista dinoflagelado Lingulodinium polyedrum, por exemplo,
foram verificados picos noturnos do indol, e a melatonina seria capaz de induzir
encistamento em resposta a um decréscimo da temperatura, independentemente do
fotoperíodo (21, 22). A presença de melatonina com um pico noturno foi verificada
também em outros Protistas, como Euglena (23), algas verdes (24), vermes
platelmintes (25) e insetos como a mosca Drosophila melanogaster (26). Os estudos
com Drosophila aprofundaram-se na investigação das vias de biossíntese do hormônio.
Hintermann e colaboradores (27, 28) foram os primeiros a purificar e clonar uma
sequência da AANAT neste inseto, a qual se mostrou capaz de acetilar dopamina,
triptamina e o precursor imediato da melatonina, a serotonina. Esses mesmos trabalhos
18
mostram experimentos de hibridização in situ do RNA mensageiro da AANAT,
revelando a transcrição do gene no cérebro, no cordão ventral e no intestino. Entretanto,
o grupo não foi capaz de verificar uma correlação entre a oscilação circadiana da
melatonina e a expressão do gene da AANAT. Em 2000, uma segunda forma da
AANAT, que compartilha 30% de identidade com a AANAT previamente descrita e
com expressão circadiana semelhante, foi clonada (29).
Em alguns organismos, a melatonina está presente em vários tecidos, porém
com diferentes padrões do pico de produção. No ensífero Gryllus bimaculatus há picos
noturnos no cérebro e nos olhos compostos, e picos diurnos nos apêndices locomotores,
antenas e órgão ovopositor (30). No molusco gastrópode Aplysia californica a situação
é semelhante, com pico noturno de melatonina no cérebro e pico diurno no olho (31),
estrutura na qual a melatonina parece ter um papel fotoprotetor (22).
Outro caso interessante é o do camarão Macrobrachium rosenbergii. Esta
espécie apresenta melatonina em seu corpo e o indol mostrou-se capaz de antagonizar a
ação do hormônio concentrador de pigmentos (32) – a melatonina em grande
concentração escurece o tegumento do crustáceo, e em baixa concentração clareia (33).
Contudo, a característica mais marcante da melatonina nesta espécie é o dimorfismo
sexual estudado por Withachumnarnkul e colaboradores (34). Em outra espécie de
camarão, Penaeus monodon, a diferença entre machos e fêmeas não foi constatada, mas
foi encontrado que altas concentrações da enzima AANAT contrastam com baixas
concentrações de melatonina, provavelmente devido ao baixo nível da enzima
hidroxindole-O-metiltransferase (35).
A melatonina possui ainda relações com a ecologia de determinados grupos.
Por exemplo, o verme nematódeo Caenorhabitis elegans alimenta-se
19
predominantemente de bactérias, notadamente Escherichia coli. Observou-se sincronia
nos picos de melatonina de C. elegans e suas E. coli predadas, o que deixa a questão se
o nematódeo é capaz de sintetizar sua melatonina ou a obtém da alimentação (36). Da
mesma maneira, talvez as bactérias Escherichia coli presentes no intestino humano
possam contribuir, ao menos em parte, para a melatonina presente neste órgão, em uma
relação de simbiose.
A melatonina foi até mesmo verificada em plantas angiospermas, tendo sido
demonstrada em folhas, flores e sementes (33), sem uma função específica ainda
conhecida. Em Chenopodium rubrum, a melatonina parece influenciar a floração (37,
38). Alguns pesquisadores acreditam que o indol possa agir em sinergia com o
hormônio vegetal auxina, promovendo o crescimento (39).
A presença da molécula em grupos tão distantes filogeneticamente indica um
surgimento evolutivo precoce, com funções diferentes nos organismos que a possuem.
Porém, as características anfifílicas da melatonina e sua capacidade de neutralizar
radicais livres devem ter sido suas primeiras funções na escala evolutiva (33). Porém,
embora possua ampla abrangência taxonômica, estudos abordando o uso da melatonina
ou as enzimas de sua via de produção como caracteres filogenéticos são escassos. As
referências existentes mostram que a sequência da AANAT presente em não-
vertebrados é homóloga àquela presente em vertebrados, ou em cordados como o
anfioxo (Cephalochordata). O gene da AANAT, presente em anfioxos, algas verdes,
fungos e bactérias, é similar e sem íntrons (40). Coon e Klein defendem a hipótese de
transferência horizontal do gene da AANAT de uma bactéria ancestral para fungos,
algas verdes e cordados, de maneira independente. Os autores, contudo, ignoraram
sequências da AANAT descritas para metazoários invertebrados, deixando um hiato na
20
história evolutiva da sequência da enzima, no seu uso e suas relações com a ecologia e
biologia dos mais diferentes, e abundantes, táxons de invertebrados.
1.4 Clock genes
Nos vertebrados, uma das funções primordiais da melatonina é de um
mecanismo de saída do relógio biológico localizado nos núcleos supraquiasmáticos
(NSQ) no cérebro. O relógio do núcleo supraquiasmático é mantido pelas oscilações na
transcrição de um conjunto de genes relógio (clock, bmal, cry1 e cry 2, period, entre
outros) que controlam a produção de melatonina ao sinalizarem para a glândula pineal
(41, 42). A melatonina liberada pela glândula pineal, por sua vez, sinaliza as mudanças
no fotoperíodo para o resto do corpo. Além disso, a melatonina pode agir como um
mecanismo de entrada no relógio, sinalizando para o núcleo supraquiasmático (43).
Ainda que os genes relógio tenham sido estudados mais profundamente em
invertebrados, seu mecanismo foi descrito pela primeira vez em um invertebrado, na
mosca das frutas Drosophila melanogaster (44). Nesta espécie, a transcrição do gene
period era induzida quando o nível da proteína PERIOD estava reduzido. Tratava-se do
primeiro dado a indicar uma alça de retroalimentação. Dez anos após a identificação do
gene period, um segundo gene, timeless, foi descoberto, com um mecanismo de
retroalimentação negativo (45, 46). O gene frequency (frq) foi identificado no fungo
Neurospora (47) , mostrando-se como um mecanismo central do relógio nesta espécie,
no qual a proteína FREQUENCY negativamente regulava sua transcrição, resultando
em oscilações circadianas da quantidade do transcrito de frq. Estas descobertas
estabeleceram o conceito que oscilações nas funções celulares eram resultados de um
21
processo de transcrição/tradução rítmica de um conjunto de genes relógio, que duraria
aproximadamente 24 horas, e que este mecanismo estaria presente em diversas espécies.
Atualmente, já é de conhecimento comum que vários dos genes relógio são
compartilhados entre animais distantes na árvore filogenética, com estudos mostrando
sua similaridade entre os dois grupos do clado bilateria (deuterostômios e protostômios)
(48). O modelo clássico do relógio nestes sistemas é baseado em duas alças
regulatórias: uma positiva, dirigida pela expressão dos fatores de transcrição bHLH-
PAS CLOCK e CYCLE (Bmal/Mop3 em mamíferos) que se heterodimerizam para
regular genes alvos que possuam sequências com o motivo E-box, e uma alça negativa,
onde proteínas que têm sua expressão aumentada por CLOCK e CYCLE (como period
e criptocromos) levam a supressão de sua própria transcrição (48, 49). As pesquisas
têm mostrado que, enquanto a alça positiva é bem conservada, há variações na alça
negativa em várias espécies, notadamente em insetos (50, 51). Até recentemente, não
era claro se genes similares possuíam funções similares em animais que houvessem
divergido muito cedo na evolução. Alguns genes relógio foram identificados no cnidário
Anthozoa Nematostella vectensis, incluindo um gene similar a timeout (um parálogo de
timeless), três criptocromos e ortólogos dos genes clock e cycle que seriam capazes de
se heterodimerizar (52). Apesar destas similaridades, não há trabalhos que mostrem se
há outros mecanismos do relógio circadiano conservados nos invertebrados,
particularmente o papel de hormônios capazes de reiniciar o relógio.
22
1.5 Justificativa
Apesar da existência de diversos trabalhos sobre a presença de melatonina em
invertebrados, há diversas frentes de pesquisa ainda não abordadas neste campo de
estudo. Grupos de fundamental importância, seja pela sua riqueza de espécies, seja pelo
seu posicionamento filogenético, tais como Cnidaria, Ctenophora, Annelida, e
Echinodermata, nunca foram investigados quanto à presença deste hormônio.
Baseado neste cenário, investigamos inicialmente a presença de melatonina
nestes grupos, a partir de estudos em Bolinopsis vitrea (Ctenophora), Olindias
sambaquiensis, Lychnorhiza lucerna. e Nematostella vectensis (Cnidaria),
Phragmatopoma lapidosa. (Annelida) e Echinaster brasiliensis (Echinodermata). Após
a confirmação da existência de melatonina, realizamos uma análise comparada do
padrão de produção da melatonina nas espécies estudadas, identificando a existência de
ritmos circadianos e eventuais influências na biologia e ecologia dos animais.
A sistematização e aprofundamento da investigação permitiu responder a
diversas questões relacionadas à evolução e ecologia dos grupos. Uma vez
caracterizada, passamos a uma análise molecular da melatonina, buscando identificar as
vias de produção envolvidas em sua síntese nas diferentes espécies por meio de ensaios
de RT-PCR. Esta busca foi realizada em torno das três enzimas clássicas da via de
produção já descrita (triptofano 5-hidroxilase, aril-alquil-N-acetiltransferase,
hidroxindole-O-metiltransferase), com o uso de reação em cadeia da polimerase de
baixa estringência com uso de ‘primers’ baseados nas sequências mais conservadas
23
entre as espécies em que já foram descritos. Também foi realizado o sequenciamento
dos amplificados encontrados.
Este projeto foi pioneiro em áreas pouco investigadas. Por um lado, em níveis
evolutivos menos inclusivos, padrões comportamentais consagrados de algumas
espécies, como a migração vertical de cnidários hidrozoários, finalmente contaram com
uma explicação fisiológica. Por outro lado, como exemplo em níveis supraespecíficos, a
identificação das enzimas e o sequenciamento dos genes da via de produção de
melatonina e seu uso em inferências filogenéticas, como uma fonte de dados
inexplorada, é uma nova frente que se abre na investigação da evolução em nível de
grandes grupos. Por fim, associando-se as duas frentes (ecologia/biologia e filogenia), a
análise filogenética de sequências das enzimas da via de produção de melatonina em
diversos invertebrados poderá possibilitar uma compreensão sobre o sinal filogenético
destas moléculas e sua expressão relacionada aos diferentes hábitos comportamentais
das espécies.
24
2 OBJETIVOS
2.1. Analisar a presença e padrão de produção de melatonina em invertebrados
Dentro deste objetivo investigamos a presença do hormônio melatonina nos
invertebrados analisados, além dos eventuais padrões circadianos relacionados a sua
síntese.
2.2. Analisar a presença de enzimas da via de produção clássica de
melatonina
Verificamos a presença de enzimas responsáveis pela via clássica de produção
de melatonina (triptofano 5-hidroxilase, aril-alquil-N-acetiltransferase, hidroxindole-O-
metiltransferase), e sua eventual expressão circadiana. Também realizamos ensaios de
atividade enzimática para a triptofano 5-hidroxilase e aril-alquil-N-acetiltransferase.
2.3. Analisar a presença de genes relógio
Verificamos a presença de genes relógio (clock, bmal, cry1, cry 2, per1 e per2)
comumente descritos para invertebrados, mas ainda não analisados nas espécies de estudo.
2.4. Estudar o papel da melatonina na sincronização dos genes relógio
Diante dos dados da literatura sobre padrões de transcrição dos genes relógio em
Nematostella vectensis, e da facilidade de manter estes animais em cultura no
laboratório, realizamos experimentos para verificar a capacidade da melatonina de agir
sincronizando os genes relógio nas espécies deste estudo.
25
3 MATERIAL E MÉTODOS
3.1 Material biológico
As espécies a serem estudadas foram selecionadas com base nos critérios de
disponibilidade, abundância, posição taxonômica, particularidades de sua biologia,
posicionamento filogenético de seu grande grupo, não haver confirmação da existência de
melatonina. Todas as espécies estudadas são marinhas, o que está relacionado à grande
diversidade de filos exclusivamente marinhos ou com a maioria das espécies neste
ambiente. As coletas foram realizadas no Centro de Biologia Marinha da Universidade de
São Paulo, localizado em São Sebastião. As espécies selecionadas foram as seguintes.
• Bolinopsis vitrea (Ctenophora, Lobata, Bolinopsidae) – espécie holoplanctônica,
filtradora de micro- e mesozooplâncton. O filo Ctenophora foi sugerido como
clado basal de Triploblastia (i.e., animais com três tecidos embrionários,
incluindo a mesoderme), embora sua posição, mesmo em relação aos Cnidaria,
seja ainda incerta.
• Olindias sambaquiensis (Cnidaria, Hydrozoa, Olindiasidae) – espécie
meroplanctônica com estágio de pólipo pouco desenvolvido, tem biologia
complexa, apresentando migração vertical, aparentemente circadiana. O filo
Cnidaria é um dos grupos mais basais de Metazoa, porem ainda com
posicionamento incerto, em especial em relação aos Ctenophora. Faz parte dos
Eumetazoa por apresentar gastrulação e tecidos verdadeiros.
26
• Lychnorhiza lucerna (Cnidaria, Scyphozoa, Lychnorhizidae) Espécie de biologia
complexa, tem estágio de pólipo com 4 tentáculos e estágio de medusa, o qual
foi usado neste estudo. As medusas podem alcançar 45 centímetros de diâmetro.
• Nematostella vectensis (Cnidaria, Anthozoa, Edwardsiidae) – espécie que
apresenta apenas pólipo bentônico e sedentário na maior parte do tempo,
movendo-se ocasionalmente. É um modelo para estudos de evolução e
desenvolvimento, facilmente mantido em aquário.
• Phragmatopoma lapidosa (Annelida, Polychaeta, Sabelariidae) – espécie
bentônica e tubícola que forma bancos na zona entremarés com larva trocófora.
Constitui um representante dos Annelida, incluídos no clado Lophotrochozoa,
um dos dois grandes grupos incluídos em Protostomia (em contraposição à
Ecdysozoa).
• Echinaster brasiliensis (Echinodermata, Asteroidea, Echinasteridae) espécie com
adulto bentônico e larva planctônica. Os Echinodermata constituem um dos
grupos incluídos em Deuterotosmia.
3.2 Coleta de material e experimentos in vivo
As coletas foram realizadas no Centro de Biologia Marinha da Universidade de
São Paulo, em São Sebastião (23º49’39.52’’S 45º26’26.15”O). As estrelas-do-mar
Echinaster brasiliensis foram coletadas por meio de mergulho livre. Espécimes das
medusas Olindias sambaquiensis e Lychnorhiza lucerna foram coletadas por meio de
arrasto de fundo. Espécimes do ctenóforo Bolinopsis vitrea foram coletados com uma rede
de plâncton em arrastos oblíquos desde o fundo até a superfície. O anelídeo
27
Phragmatopoma lapidosa foram coletados retirando-se uma parcela de seus tubos e bancos
do entremarés.
Após a coleta, os animais foram transferidos para aquários com água marinha
captada diretamente do canal de São Sebastião, sendo uma espécie por aquário. Os
experimentos foram iniciados às 17 horas, com pontos de coleta de tecido de 3 em 3 horas.
Em cada ponto eram usados entre quatro e seis animais de cada espécie por experimento
(exata quantidade em cada experimento está contida nos gráficos nos resultados). Das
medusas Olindias sambaquiensis e Lychnorhiza lucerna foram retirados pedaços do bordo
da umbrela, por conterem mais tecido e menos água. Da estrela-do-mar foi cortado um
braço e retirados pedaços do ceco gonadal. Para o ctenóforo Bolinopsis vitrea, dada as
pequenas dimensões dos animais coletados, os espécimes foram seccionados finamente e
separamos frações para cada um dos experimentos. Para Phragmatopoma lapidosa, os
indivíduos foram retirados de seus tubos com a ajuda de uma pinça e separados para os
experimentos subsequentes. Para este espécie, usamos indivíduos inteiros nas dosagens,
sendo selecionados apenas indivíduos que ainda estivessem vivos (se movendo
ativamente) e com tamanho entre 1 e 1,5 centímetro. Em todas as espécies, as amostras
eram guardadas em tubos de criogenia e congelados em nitrogênio líquido. Os aquários
foram mantidos em uma sala com janelas amplas, e a iluminação desta foi mantida apenas
com luz solar. Os momentos de nascer e pôr do Sol foram devidamente anotados em cada
experimento. Para experimentos com animais em livre curso, estes eram mantidos em
escuro constante por 24 horas antes dos sacrifícios.
Os exemplares de Nematostella vectensis foram tomados de culturas no laboratório
de Mark Martindale (Universidade do Havaí), onde os experimentos foram realizados. Eles
foram mantidos em um regime de luz 12:12, ligando as luzes às 7 horas, com iluminação
28
por lâmpadas fluorescentes de espectro completo, com intensidade luminosa de
aproximadamente 3600 lux. Os animais eram mantidos em recipientes de vidro com 1/3 de
água salgada em uma incubadora à 17 °C. A água era trocada todos os dias e os animais
eram alimentados com larvas de artêmias frescas a cada dois dias. Para os experimentos, os
animais eram sacrificados a cada 4 horas, durante 24 horas. Os animais inteiros eram
macerados e porções eram separadas para cada experimento. Para cada ponto, em cada
bloco experimental, foram usados 5 animais. Um segundo grupo de indivíduos foi mantido
em escuro constante por 20 dias sob as mesmas condições. Para um segundo experimento,
mantivemos animais em escuro constante por 24h, 48h e 96h após a estada em regime de
claro-escuro, com as mesmas condições.
Para os tratamentos de melatonina em Nematostella, animais previamente mantidos
em escuro constante por 5 dias receberam melatonina (Sigma Chemical Co., St. Louis,
MO, USA) nos 15 dias subsequentes de escuro constante. Melatonina foi administrada
na concentração de 1 µM, no momento da transição subjetiva para a noite (ZT = 12).
Após 12 horas de incubação, os animais eram “lavados” em uma primeira cuba com
água salgada e depois passados para novas cubas.
Para os experimentos de avaliação comportamental, realizado com Bolinopsis
vitrea, Olindias sambaquiensis e Echinaster brasiliensis, os exemplares eram mantidos
em aquários isolados, e após 24 horas de aclimatação, recebiam uma adição de
melatonina na água (1 µM) às 15 horas. Sua atividade foi monitorada pelas 24 horas
seguintes, comparando com exemplares sem adição de melatonina porém com as
mesmas condições ambientais.
29
3.3 Aferição da presença de melatonina por HPLC
Para este experimento, os animais selecionados foram sacrificados em oito pontos
igualmente distribuídos ao longo do dia (sacrifícios de 3 em 3 horas). Um pedaço de tecido
foi retirado e a melatonina dosada por cromatografia líquida de alta precisão acoplada a um
detector eletroquímico.
O sistema cromatográfico é composto por bomba Dionex Ultimate 3000RS
operada isocraticamente, coluna Acclain C18 (partícula esférica de 2,2 µm, 2,1 x100 mm) e
detector eletroquímico ESA Coulochem III operado em modo DC e controlado por um
programa computacional através de interface (Chromeleon) programável.
Os tecidos foram sonicados (Microson XL 2005, Heat System Inc., Farmingdale,
N.Y., USA), individualmente, com 120 µl de ácido perclórico 0,1 M acrescido de 0,02% de
EDTA e 0,02% de metabissulfito de sódio, por 10 segundos, sendo posteriormente
centrifugados por 2 minutos a 12000 rpm, a 5° C (Eppendorf 5804R Centrifuge, Brinkman
Instruments Inc., Westburg, N.Y., USA).
O sistema cromatográfico foi operado isocraticamente com fluxo de 120 µl/min e
potencial de oxidação de +700 mV e célula guarda em +750 mv, usando-se, como fase
móvel, uma solução contendo tampão acetato de sódio 0,1M, ácido cítrico 0,1M, EDTA
0,15mM e metanol 32%. O sistema de cromatografia foi operado no modo isocrático, com
sensibilidade de 10 nanoamperes.
O estoque dos padrões de melatonina (1 mM) foi preparado em uma solução de
HCL 0,1M acrescido de EDTA 0,02% e metabissulfito de sódio 0,02%, em alíquotas em
tubos de microcentrífuga e mantidos em congelador a –85 º C. A alíquota foi diluída em
30
uma solução de perclórico 0,1M, EDTA 0,02% e metabissulfito de sódio 0,02%, para
obtenção das concentrações necessárias à análise.
Curvas de calibração com 5 concentrações diferentes e conhecidas (0,435 a 6,96
ng/20ul) foram utilizadas para a quantificação da melatonina presente nas amostras. As
curvas de calibração foram obtidas através do programa Chromeleon v6.8 pela relação das
concentrações de cada padrão com as áreas dos picos correspondentes dos cromatogramas.
A identificação da melatonina das amostras se deu pela comparação do seu tempo de
retenção com aqueles dos padrões conhecidos.
3.4 Aferição da presença de melatonina por Elisa (Enzyme-Linked
Immunosorbent Assay)
Para as amostras de Nematostella vectensis, os níveis de melatonina foram
medidos usando-se de um kit Elisa (IBL International, Hamburg, Germany). O ensaio é
baseado no princípio de competição. Tecidos de N. vectensis tiveram a melatonina
extraída em 0,6ml de ácido perclórico 0,6%. Para normalizar os ensaios, 2 µl de cada
amostra foram usados para medição de proteína total, usando um espectrofotômetro
(NanoDrop 1000, Thermo Scientific) e medindo a absorbância da luz à 280 nm. As
amostras foram à seguir passadas através de uma coluna de purificação de carbono 18,
extraídas com metanol, evaporadas e reconstituídas com água. Cada amostra foi
adicionada à um poço da placa que continha o anticorpo para melatonina. Uma
quantidade desconhecida do antígeno (melatonina) presente na amostra e uma
concentração conhecida de antígeno marcado competiam pelos sítios dos anticorpos nos
poços. Após uma incubação de duas horas, os poços eram lavados para parar a reação.
31
O substrato da reação era adicionado e a concentração de antígeno medida como a
proporção inversa da densidade ótica medida no fotômetro. Padrões de melatonina de
concentração conhecida foram usados para construir uma curva de calibração com a
qual foi calculada a quantidade do hormônio presente nas amostras. A sensibilidade do
ensaio era ao redor de 3 pg/ml. A especificidade do kit é próxima à 100% (manual do
kit). Um teste adicionando concentrações conhecidas de melatonina à amostras de N.
vectensis nos mostrou que a taxa de recuperação era de aproximadamente 85%.
3.5 Extração de DNA dos tecidos das espécies
Para a extração do DNA total dos tecidos, foi utilizado o reagente Trizol
(Invitrogen, EUA), de acordo com as recomendações do fabricante. Inicialmente, o
tecido foi disperso com um homogeneizador até completa solubilização. Em seguida a
mistura foi incubada por 5 minutos à temperatura ambiente, acrescida de 0,2 ml de
clorofórmio (LABSYNTH, São Paulo, Brasil) por ml de Trizol para desproteinização.
A fase intermediária foi separada por centrifugação (12.000 rpm, 15 min, 4o C, -
centrifuga Eppendorf 5804R Centrifuge, Hamburg, Germany) e o DNA contido foi
precipitado com álcool etílico (LABSYNTH, São Paulo, Brasil), centrifugado (2000g, 5
min, 4o C), lavado com citrato de sódio, lavado novamente com etanol 75% e dissolvido
com hidróxido de sódio 8 mM. O DNA obtido foi quantificado por espectrofotometria
(Nanodrop 2000c Thermoscientific Instruments Inc/USA) nos comprimentos de onda
de 260 e 280 nm.
32
3.6 Extração de RNA dos tecidos das espécies (Bolinopsis vitrea, Olindias
sambaquiensis, Nematostella vectensis e Phragmatopoma lapidosa)
Para a extração do RNA total dos tecidos, foram usadas duas técnicas
diferentes. Para as espécies Bolinopsis vitrea, Olindias sambaquiensis, Nematostella
vectensis e Phragmatopoma lapidosa, utilizamos o reagente Trizol (Invitrogen, EUA),
de acordo com as recomendações do fabricante. Inicialmente, o tecido foi disperso com
um homogeneizador Polytron PTMR2100 (Kinematica AG, Switzerland) até a completa
solubilização. Em seguida a mistura foi incubada por 10 minutos à temperatura
ambiente, acrescida de 0,2 ml de clorofórmio (LABSYNTH, São Paulo, Brasil) para
desproteinização. O sobrenadante foi separado por centrifugação (12.000 rpm, 15
minutos, 4 oC, - centrifuga Eppendorf 5804R Centrifuge, Hamburg, Germany) e o RNA
contido na fase aquosa foi precipitado com isopropanol (LABSYNTH, São Paulo,
Brasil), centrifugado (12000 rpm 25 minutos, 4 oC), lavado com etanol 75%
(LABSYNTH, São Paulo, Brasil) e dissolvido com H2O desionizada previamente
tratada com DEPC (dietilpirocarbonato). O RNA obtido foi quantificado por
espectrofotometria (Nanodrop 2000c Thermoscientific Instruments Inc/USA) nos
comprimentos de onda de 260 e 280 nm. Após quantificação, as amostras foram
submetidas à eletroforese em gel de agarose desnaturante a 1,4%, para análise da
integridade do RNA. Somente os RNAs íntegros foram utilizados nos experimentos
subsequentes.
33
3.7 Extração de RNA dos tecidos de Echinaster brasiliensis
Para as amostras de Echinaster brasiliensis, utilizamos um kit específico para
extração de RNA (RNAqueous 4PCR – Ambion, Texas, EUA), segundo as instruções
do fabricante. Resumidamente, o tecido foi disperso na solução de lise com a ajuda de
um homogeneizador, acrescentou-se igual volume de uma solução de etanol 64%,
passou-se a amostra por uma coluna de separação, lavou-se com uma sequência de
tampões e finalmente eluiu-se o RNA com uma solução específica também contida no
kit. A quantificação e a qualificação do RNA foi feita da mesma maneira que com as
amostras das outras espécies.
3.8 Obtenção de cDNA
Uma amostra de 5 µg de cada RNA (2 ug no caso das amostras que possuíam
menor concentração de RNA) foi submetida à reação de transcrição reversa com
‘primers’ aleatórios. Para tal foi adicionado a cada amostra tampão da enzima (50 mM
de Tris-HCl pH 8,3, 75 mM de KCl, 3 mM de MgCl2), DTT (10 mM), mistura de
dNTPs (0,5mM cada), ‘primers’ aleatórios (150ng), inibidor de RNAse (40U) e a
enzima SuperScript III (200U; Invitrogen, EUA), em volume final de 20ul. As reações
foram incubadas no termociclador MyGene™ Series Gradient (LongGene®, China) por
5 minutos à 70 oC, seguida de 10 minutos à 25 oC, com aquecimento para 42 ºC por 75
minutos e 70 ºC por 15 minutos para desnaturação da enzima. As amostras de cDNA
foram armazenadas à -20 ºC. Antes das reações de PCR, as amostras foram
requantificadas por espectrofotometria (Nanodrop 2000c Thermoscientific Instruments
34
Inc/USA) nos comprimentos de onda de 260 e 280 nm e diluídas para uma
concentração de 300 ng/µl de DNA.
3.9 Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) para identificação de isoformas
dos genes
A partir dos DNAs obtidos foram realizadas as reações em cadeia da
polimerase para amplificação de cada gene. Os ensaios de PCR foram realizados no
termociclador MyGene™ Series Gradient (LongGene®, China) usando GoTaq® DNA
Polymerase (Promega, USA) e 10 pmol de cada primer em 100 µL de master mix. As
reações de PCR foram feitas em duplicata. Para comparar os fragmentos, as reações
foram acompanhadas de controles positivos (cDNA obtido da glândula pineal de ratos)
para comparar o tamanho dos amplificados. O cDNA que foi utilizado faz parte de um
conjunto de amostras de cDNA já existente no laboratório, que foi obtida durante o
projeto “O papel da melatonina no controle do metabolismo energético: interações
hormonais, ações centrais e periféricas: (papel, obesidade, diabetes e envelhecimento)”,
certificado 79/04/CEEA, datado de 16.12.04. O controle negativo foi feito com água ao
invés de material genético.
3.10 Seqüenciamento dos fragmentos amplificados
Os produtos de PCR dos genes de interesse foram separados em gel de agarose
2%. A purificação foi feita a partir das bandas de gel que continham os amplificados e
35
que foram depositadas na parte superior de uma ponteira de 200 µl com filtro. A
ponteira foi colocada no interior de um tubo de 1,5 ml e os tubos foram então
centrifugados a 6000 rpm por 6 minutos (centrífuga Eppendorf 5417R Centrifuge,
Hamburg, Germany). O purificado ficava depositado no tubo. O DNA purificado foi
submetido à marcação fluorescente por PCR, em reações independentes para as fitas
‘forward’ e ‘reverse’, utilizando o reagente Big Dye® Terminator v3.1 (Applied
Biosystems). Após precipitação, os produtos dessas reações foram enviados ao Serviço
de Sequenciamento do Departamento de Bioquímica do Instituto de Química da USP,
onde ambas fitas de DNA de cada amostra foram sequenciadas utilizando um
equipamento ABI PRISM® 3100 (Hitachi). As sequências foram alinhadas e usadas
para construir o amplificado utilizando o programa ChromasPro (Technelysium Pty,
USA).
3.11 Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) Real Time para identificação
de padrões de expressão gênica
A análise semi-quantitativa da expressão gênica foi realizada através da técnica
de PCR em tempo real utilizando o aparelho 7500 Real-Time PCR System® (Applied
Biosystems, Foster City, Califórnia, EUA). Os ensaios foram realizados em duplicata
utilizando 2 µL de cDNA (600 ng) previamente sintetizado, adicionado à mistura da
reação contendo 12,5 µL de Power SYBR® Green (Applied Biosystems, Foster City,
California, EUA), 8,5 µL de água MilliQ e 400 nM dos primers específicos para cada
gene.
Os parâmetros de amplificação foram os seguintes: 1) etapa inicial de ativação
da enzima a 50 °C por 1 minuto e 95 °C por 10 minutos, 2) 40 ciclos que incluíram a
36
desnaturação a 95 °C por 15 segundos; o anelamento dos ‘primers’ em temperatura
específica para cada ‘primer’ por 30 segundos e a extensão a 72 °C por 30 segundos 3)
1 ciclo para análise do ‘melting’ que consistiu em 95 °C por 15 segundos; 60 °C por 1
minuto e posterior aumento gradativo da temperatura para 95 °C para obtenção das
curvas de ‘melting’.
O limiar para desconsideração do ruído na fluorescência de cada amostra foi
determinado automaticamente pelo software 7500 versão 2.0.3 (Applied Biosystems,
Foster City, Califórnia, EUA), que também determinou as curvas de ‘melting’. As
amostras foram comparadas a partir dos valores de delta CT.
Os primers para as reações de real time foram desenhados para cada uma das
espécies, a partir dos sequenciamentos obtidos. Foram eles:
Para Olindias sambaquiensis: :
• RPL37a fwd: CCA GCG ACC ATG AAA GCA TT
• RPL37a reverse: CCT AAC CTG CCT TCC AAA CTT G
• TPH fwd: CGTCTCCTCTGAAGCTCCAATG
• TPH reverse: CAGACACCTGCCACGAACTCT
• Cry1 fwd: CAG CAA ACT AAC CCA CTA AAG CAA
• Cry1 reverse: TGC GTC CCT TCC TGA CTT G
• Cry 2 fwd:GCT ACT GAG GAT CTT TTG GAC ATG T
• Cry2 reverse: ATC TGT GTG TAG AAT GAA CGG TTC TT
• Bmal fwd:CATACGGTGCAAGTATACAAGACACC
• Bmal reverse: GCTTCCCAAGAGGCTCATGAT
• Clock fwd:TCCATTTTTCTCAAGAGGGTAGCC
• Clock reverse: ACGCTAACAACCAACATCTTGGC
• Per 2 fwd:CCTCCACCCTTGACCACTGT
• Per 2 reverse: CTGGCTTCGTTACTTTATGAAAGGT
37
Para Echinaster brasilienses
• RPL37a fwd:TGCTGCCGGCACTATGG
• RPL37a reverse: ATGTATCTAACCAATCGGCTTGTG
• TPH fwd:GTTAGCCTTTCGTTGGAGACGG
• TPH reverse: GCTACTTCACAACCAGTTCCACC
• AANAT fwd:TCGATGAACGTGACTGGCTTT
• AANAT reverse: ATCGTTTGCCCTGGAAGGAT
• Cry1 fwd:ACCCACTAAAGCAAGGAAGAAGCT
• Cry 1 reverse: CTGTGCGTCCTCTTCCTGACT
• Cry 2 fwd:TGCCTAGTGCTGGAGGAAGGT
• Cry 2 reverse:TTAAAACCTTCTCCCTATTCTGACG
• Bmal fwd:TCTCCAGGAGGCAAGAAGATTC
• Bmal reverse: CCTGAGCTCTGCCCTGGTAGT
• Clock fwd:GTCTCCGTCTGTGCCTGCTG
• Clock reverse: GTCACCGCAGTCAATGCAGA
• Per 2A fwd:CAAGCCACTCAGTGCAATGG
• Per 2A reverse: TTCCCTGAACATTATCCCGTTAA
• Per 2B fwd:GACGTCTGGCCATGTTTAAGAAG
• Per 2B reverse: TGCTTTCCCCGAGACACTATG
Para Nematostella vectensis:
• Clock fwd:TCGGCTCCCCGAGTCTAGCG
• Clock reverse:GCATCGCGGCGAACCCAGTA
• Cycle fwd:TGTCTCGTGGCCGTCGGAAG
• Cycle reverse:GGCGACATCCGGTCGGGAAAA
• Timeout fwd:GTGCCTTCGCAGGTGGGACG
• Timeout reverse:GGCTTTCGTTGTCCGACTCGCT
• Cry1a fwd:GCGGCATGGCAAGACAGGCT
• Cry1a reverse:CACCCAATGGACTGCCGGGC
38
• Cry1b fwd:TCGGACCGGACCATGCTGACA-
• Cry1b reverse:TCGTCGCAAAGCTTCGGGCT
• Cry2 fwd:AGCTCGCCGTAAAAGGGCGG
• Cry2 reverse:ATATAAGCGCCTGCACCCGCG
• TPH fwd:AAAAACTCGCCACGCTCTACTGG
• TPH reverse:CGGTCAAGCAATACTGTAACTCCCC
• HIOMT fwd:CGAGATTTGATTGCGTTCACCG
• HIOMT reverse:AAAACAGCCAGTTCCTCCTCCAAG
• Proteína ribossomal P0 fwd:GGCTTCGTCTTCACCAAGGAGGAG-
• Proteína ribossomal P0 reverse:CCAGCAGGGACAAACACATCAATA
3.12 Análise Radiométrica da Atividade da Triptofano Hidroxilase (TPH)
O método baseia-se na quantificação do [3H]-5-hidroxitriptofano, que é o
produto da reação catalisada pela enzima Triptofano Hidroxilase (TPH) e que tem como
precursor o [3H] triptofano.
Cada amostra foi sonicada (Microson XL 2005, Heat System Inc.,
Farmingdale, NY, USA) em 0,2% de Triton X-100 em tampão fosfato de sódio (2 mM,
pH 7, 40 ). A cada amostra foram acrescentados: HEPES (0,5M, pH 7), catalase (1 mg/
ml), triptofano (2 mM), dietiltreitol (1 M), Fe(NH4)2 (SO4)2 (1 mM), 6-MPH4 (20 mM),
de modo a obter-se, respectivamente, as seguintes concentrações finais: 50 mM, 100
mg/ml, 50 µM, 5 mM, 10 µM, 500 µM; e 1 µl de [3H]triptofano (1 mCi/ml –
previamente seco com nitrogênio). O material foi incubado em banho úmido
(Microprocessed Controlled Water Baths, Polyscience, Niles, Illinois, USA) a 37 C por
10 minutos. Em seguida, foi acrescentada uma solução de carvão ativado (7,5% em 1 M
39
HCl, 500 µl) para interromper a reação. As amostras foram centrifugadas (Eppendorf
5804R Centrifuge, Hamburg, Germany) por 2 minutos a 6797 g (2 vezes). Em seguida,
200 µl do sobrenadante foram transferidos para tubos de cintilação, e foi acrescentado o
líquido de cintilação (Optiphase HiSafe 3, PerkinElmer, Inc, Massachusetts, USA) para
amostras aquosas para contagem da radioatividade em contador β (LS 6500 Liquid
Scintillation Counter, Beckman Coulter Inc., CA, USA).
3.13 Análise radiométrica da atividade da aril-alquil-N-acetiltransferase
(AANAT)
O método baseia-se na quantificação da N-[3H] acetiltriptamina que é o
produto da reação da [3H] acetil-coenzima A ([3H] acetil CoA) e da triptamina, como
uma indicação da atividade da enzima AANAT. O produto marcado é extraído em
clorofórmio e medida a radioatividade (53, 54). Para isso, foram adicionados aos tubos
de microcentrífuga contendo uma amostra, 25 µl de triptamina (40 mM), 25 µl de [3H]
acetilCoA (2 mM) e 50 µl de tampão fosfato de sódio (0,1 M, pH= 6,8), a 4 ºC. As
amostras foram sonicadas, aplicando-se 1 pulso de 30 segundos , de modo a romper os
tecidos. As amostras foram incubadas, em banho seco a 37 ºC, por 20 minutos. Em
seguida, acrescentou-se 1 ml de clorofórmio saturado com água a cada uma das
amostras, e o produto foi extraído agitando-se os tubos durante 1 minuto. Para a
separação completa das fases aquosas e lipossolúveis as amostras foram centrifugadas
por 40 segundos , a 14000rpm.
A fase aquosa foi removida e acrescentados 200 µl do tampão. Novamente as
amostras foram agitadas, centrifugadas e as fases aquosas foram novamente removidas.
500 µl do clorofórmio contendo o produto da reação (3H-N-acetiltriptamina) foram
40
transferidos para os tubos de contagem e evaporados até que as amostras ficassem
completamente secas. O líquido de cintilação foi, então, acrescentado e a radioatividade
medida em contador beta.
3.14 Análise radiométrica da atividade da Hidroxindole-O-metiltransferase
(HIOMT)
Os substratos utilizados para a avaliação da atividade da enzima HIOMT foram
14[C]-S-adenosil-L-metionina e N-acetilserotonina. O produto (14[C] melatonina) foi
extraído em clorofórmio e medida a sua radioatividade (55).
As amostras foram sonicadas separadamente em tampão fosfato de sódio (0,05
M, pH=7,9, 50 μL) e, em seguida, acrescentados 150 µL de uma solução contendo 14C-
S-adenosil-L-metionina (atividade 43,8 mCi) e N-acetilserotonina (1 mM). As amostras
foram incubadas em banho seco por 30 minutos a 37 °C. Após 30 minutos as amostras
foram mantidas no gelo e acrescentados 200 µL de tampão borato de sódio (12,5 mM,
pH=10) e 1 mL de clorofórmio saturado em água, de modo a interromper a reação. Os
tubos foram agitados por 15 segundos e centrifugados a 13000 rpm (centrífuga
Eppendorf, Mod. 5804R) por 5 minutos a 4 °C. A fase aquosa foi aspirada e dispensada
e novamente acrescentados 200 µL de tampão borato de sódio. Os tubos foram agitados,
centrifugados e novamente retirada a fase aquosa. 600 µL do clorofórmio foram
transferidos para tubos de contagem e após a total evaporação do clorofórmio, foi
acrescentado o líquido de cintilação para amostras não-aquosas (Optiphase Hisafe-
PerkinElmer) e contada a radioatividade em contador β (Beckman – LS 6500),
incluindo os brancos e totais.
41
3.15 Análise de expressão global por experimento de Microarranjo
Para este experimento foram feitos 3 grupos experimentais. Um grupo de
animais adultos em regime claro-escuro (12:12); um segundo grupo de animais
mantidos em escuro constante durante 20 dias (previamente no regime de claro:escuro)
e finalmente um terceiro grupo que consistia em animais tratados com melatonina. Neste
grupo os animais eram previamente mantidos em escuro constante por 5 dias e a seguir
recebiam melatonina 0.1 µM no momento da transição subjetiva para a noite (ZT = 12).
Este tratamento foi feito durante os 15 dias subsequentes, mantendo os animais em
escuro constante. Ao final do protocolo destes três grupos, os animais foram
sacrificados em 2 pontos do dia (ZT6 e ZT18) e o RNA extraído como previamente
descrito. Foram utilizados 3 animais por tratamento, para cada tempo
experimental.
Para a realização dos experimentos de microarranjo, 10 µg de RNA total foram
utilizados para síntese de cDNA cadeia dupla usando um kit específico (Superscript III
double-stranded cDNA synthesis kit - Invitrogen, EUA). Seguiu-se o protocolo de
marcação de uma cor com 1 µg do cDNA previamente obtido (One color DNA labeling
kit - Nimblegen, Islândia). O DNA marcado foi hibridizado em um ‘array’ para o
genoma completo, desenvolvido para o laboratório pela empresa Roche Nimblegen
(Islândia). O ‘array’ foi lido com um scanner GenePix Personal 4100a por meio do
programa GenePix Pro 6.0 (Molecular Devices, Sunnyvale, CA, USA) e analisado com
o programa Nimblescan (Nimblegen). Os níveis de expressão gênica foram
normalizados no programa de acordo com referencias prévias (56, 57). A comparação
dos dados do microarranjo de quanto variava a expressão de cada gene dentro de cada
42
tratamento para os pontos temporais ZT6 e ZT18 considerou como válidas apenas as
alterações maiores que 10 vezes na expressão.
3.16 Análise Estatística
As análises estatísticas, escolhidas de acordo com o desenho experimental,
foram realizadas utilizando-se o programa computacional Prism v 5.01 (GraphPad
Software Inc., San Diego, CA, USA). Nos casos em que se fez necessário estudar a
ritmicidade diária dos parâmetros fisiológicos, isso era feito, em primeiro lugar, pela
aplicação da análise de variância à série temporal considerando como fator o horário do
dia. Se essa análise fosse significativa (p <0,5) aplicávamos, a seguir, para a análise dos
parâmetros rítmicos, o método do Cosinor. Esse método permite o ajuste de uma curva
cossenoidal aos dados utilizando o método dos quadrados mínimos e testa a presença ou
não de um ritmo verificando, estatisticamente, avaliando se a amplitude da curva
ajustada é diferente ou não de zero. Com a aplicação deste modelo é possível obter,
ainda, 3 parâmetros matemáticos da curva ajustada que caracterizam o ritmo estudado:
mesor (nível médio de oscilação), amplitude (distância entre o mesor e os pontos de
mínimo ou de máximo) e acrofase (instante em que ocorre a amplitude máxima). A
comparação desses parâmetros (feita com teste t ou análise de variância, conforme
requerido) entre os diferentes grupos experimentais permite detectar eventuais
diferenças na ritmicidade provocadas pelos tratamentos.
43
4 RESULTADOS
Os resultados serão apresentados por espécie. No Anexo 1 deste exemplar
encontra-se um quadro comparativo das espécies.
4.1 Bolinopsis vitrea
4.1.1 Dosagens de melatonina:
A melatonina pôde ser dosada em todos os pontos, apresentando picos no
cromatograma no mesmo tempo de retenção que os padrões de melatonina. Pelo fato de
termos utilizado frações dos animais, os dados foram normalizados pela quantificação
posterior da proteína total das amostras.
Como pode ser visto na Figura 1, a melatonina apresentou um padrão de
produção com diferença entre os pontos, com maior concentração no período entre o
fim da tarde e o começo da noite, mas com pontos diferentes um dos outros (Anova de
uma via, p< 0,05).
Figura 1 - Dosagem de melatonina nos diversos pontos do dia em Bolinopsis vitrea.
Cada ponto é uma média de cinco indivíduos. Sol nascendo as 6:15 da manhã e se pondo às
17:48 da tarde.
Bolinopsis vitrea
5 8 11 14 17 20 23 52
0
10
20
30
40
50
Horário
Mel
aton
ina
pg/m
gpr
oteí
na
44
Houve ritmo diário (24h) para a produção de melatonina (Figura 2, teste de
cosinor), com pico de produção às 18:05 da noite, ou seja, logo após o escurecer, e a
produção média foi de 27,2 picogramas de melatonina por miligrama de proteína total.
Figura 2 - Curva ajustada ao perfil diário de melatonina em Bolinopsis vitrea.
Gráfico obtido após aplicação do método do cosinor. A linha horizontal representa o mesor
(nível médio de produção do hormônio), e a vertical com seta, a acrofase (horário do pico de produção do hormônio) e a amplitude. Cada ponto do gráfico é uma média de cinco indivíduos.
4.1.2 Averiguação da presença dos genes da via de produção de melatonina e genes
relógio
A averiguação da presença de isoformas dos genes das enzimas da via de
produção de melatonina e genes relógio resultou na amplificação do gene constitutivo
RPL37a, das enzimas da via de produção de melatonina Triptofano Hidroxilase (TPH) e
Bolinopsis vitrea
5 8 11 14 17 20 23 2 5
0
10
20
30
40
50
Horário
Mel
aton
ina
pg/m
gpr
oteí
na
45
Aril-aquil-N-acetiltransferase (AANAT) e os genes relógio Cry1, Clock e Per1. Os seis
genes puderam ser sequenciados. Porém, o gene para a terceira enzima da via de
produção de melatonina, a Hidroxi-indol-oxi-metil-transferase, não apresentou uma
isoforma, mesmo variando a concentração do magnésio e com temperaturas ainda mais
baixas de ligação.
O gene do RPL37a apresentou 95% de bases em comum com o mesmo gene
descrito para Rattus norvegicus, porém com muitos gaps. Houve menor similaridade em
relação à Mus musculus, porém menos gaps, além de similaridades com outras espécies.
O gene para a Triptofano Hidroxilase apresentou similaridade com as
sequências descritas de Rattus morvergicus, Mus musculus, Sus scrofa, entre outras.
Como no caso de RPL37a, houve muitos gaps na sequência, similar ao observado para
Cry1.
A sequência para o gene da AANAT apresentou similaridades com mamíferos
(Rattus morvergicus, Mus musculus), peixes (Solea senegalensis) e, inclusive, uma
sequência não identificada de algas verdes Volvox carteri.
O caso do gene clock apresentou similaridade com genes diferentes do
esperado, como a NADH desidrogenase da bactéria Saccharopolyspora erythraea, o
receptor para fator de crescimento de fibroblastos de humanos, o gene para via de
biossíntese de canamicina na bactéria Streptomyces kanamyceticu, além de sequências
ainda não identificadas em diversas espécies. Situação similar ocorreu com o gene
Per2, com similaridade apenas com sequências ainda não identificadas de diversas
espécies.
Todos estes alinhamentos constam no anexo 2 deste exemplar.
46
4.1.3 Averiguação da atividade da enzima Triptofano hidroxilase
Houve atividade da Triptofano Hidroxilase em todas as amostras, concentrada
nos pontos entre 14h e 2h da manhã (Figura 3), o que coincide com a dosagem de
melatonina (coeficiente r de Pearson =0,8190; p <0,05). Os pontos foram
estatisticamente diferentes entre si (p < 0,01; Anova de uma via).
Figura 3- Atividade da enzima Triptofano hidroxilase em Bolinopsis vitrea.
Atividade TPH Bolinopsis vitrea
5 8 11 14 17 20 23 2 5
0
10
20
30
40
50
60
Horários
pico
mol
es/1
00m
g pr
otei
n/ho
ur
Cada ponto representa a média de três indivíduos.
4.1.4 Averiguação da atividade da enzima aril-aquil-N-acetiltransferase
Há atividade da AANAT com um ritmo correlacionado ao da produção da
melatonina (r de Pearson = 0,9489; p < 0,05), com pico no ponto das 20 horas (Figura
4). Há diferença entre os pontos ao longo do dia (p < 0,01; Anova de uma via).
47
Figura 4-Atividade da enzima AANAT nos exemplares de Bolinopsis vitrea.
Cada ponto representa a média de três indivíduos.
4.1.5 Experimentos com adição de melatonina aos aquários
Dos sete animais tratados com melatonina, cinco apresentaram atividade
intensificada entre 30 e 45 minutos após a adição do hormônio, nadando ativamente em
direção a superfície dos tanques, enquanto os animais não tratados (n= 5) permaneceram na
base de seus respectivos aquários.
Atividade AANAT Bolinopsis vitrea
5 8 11 14 17 20 23 2 5
0102030405060708090
100
Horários
pico
mol
es/1
00m
g pr
otei
n/ho
ur
48
4.2 Lychnorhiza lucerna
4.2.1 Dosagens de melatonina
Os resultados do perfil de melatonina corrigido pela quantidade de proteína
(Figura 5) mostram um pico diurno de melatonina no ponto das 14 horas. Os pontos
eram estatisticamente diferentes entre si (p<0,05; teste Anova de uma via), mas o teste
cosinor não foi aplicável a estes dados.
Figura 5- Dosagem de melatonina em Lychnorhiza lucerna.
Cada ponto é uma média de seis indivíduos. Sol nascendo as 6:15 da manhã e se pondo às 5:48
da tarde.
Não foi possível extrair DNA ou RNA das amostras de Lychnorhiza lucerna e,
portanto, não há dados sobre a presença das enzimas da via de produção de melatonina
ou genes relógio. Como não conseguimos coletar espécimes de L. lucerna novamente,
não foi possível realizar experimentos de escuro constante ou de atividade enzimática.
Lychnorhiza lucerna
5 8 11 14 17 20 23 2 5
0
5
10
15
20
25
30
35
Horário da coleta
pg/m
g pr
oteí
na
49
4.3 Olindias sambaquiensis
4.3.1 Dosagens de melatonina
Os cromatogramas de O. sambaquiensis apresentaram diversos picos, mas a
região próxima ao tempo de retenção do hormônio estava relativamente limpa e com
picos no mesmo tempo que o controle.
Os exemplares de Olindias sambaquiensis apresentaram um pico de produção de
melatonina no ponto das 23 horas, e concentrações mais reduzidas nos pontos do dia
(Figura 6). Os pontos eram estatisticamente diferentes entre si (p<0,05; Anova de uma
via), e a oscilação da produção do hormônio apresentou um ritmo de 24 horas (cosinor),
com pico de produção (acrofase) às 23 horas e 34 minutos (Figura 7).
Figura 6- Dosagem de melatonina em Olindias sambaquiensis.
5 8 11 14 17 20 23 2 5
050
100150200250300350400450500550600650
Horários
Mel
aton
ina
pg/m
gpr
otei
na
Olindias sambaquiensis
Cada ponto é uma média de seis indivíduos. Sol nascendo as 6:15 da manhã e se pondo às 17:48 da tarde.
50
Figura 7- Curva ajustada do perfil de melatonina em O. sambaquiensis.
5 8 11 14 17 20 23 2 5
050
100150200250300350400450500550600650
Horários
Mel
aton
in p
g/m
gpr
otei
n
Olindias sambaquiensis Cosinor
Curva obtida após aplicação do método do cosinor. Cada ponto do gráfico é uma média de seis indivíduos.
Os experimentos com os animais em livre curso resultam em uma curva
(Figura 8) que mostra um pico de produção próximo ao observado para os animais em
regime de luz convencional, porém com um valor máximo de produção aparentemente
reduzido. Os pontos eram estatisticamente diferentes entre si (p<0,05; Anova de uma
via), e a oscilação da produção do hormônio apresentou um ritmo de 24 horas (cosinor),
mesmo sem a presença da luz, confirmando que se trata da manifestação de um ritmo
endógeno (Figura 9). A análise das variáveis do cosinor demonstrou que, de fato, o nível
médio de produção do hormônio (mesor) está significantemente reduzido nos animais
mantidos em escuro constante, bem como a amplitude do pico. O horário do pico de
produção de melatonina também é estatisticamente diferente entre os grupos (teste T),
ainda que essa diferença seja pequena (Tabela 1).
51
Figura 8- Dosagem de melatonina em Olindias sambaquiensis.
Dosagem realizada com animais em regime de escuro constante. Cada ponto é uma média de seis indivíduos.
Figura 9- Curva ajustada do perfil diário de produção de melatonina em Olindias sambaquiensis.
5 8 11 14 17 20 23 2 5
0255075
100125150175200225250
Time points
Mel
aton
in p
g/m
gpr
otei
n
Olindias sambaquiensis Cosinor
Curva obtida com animais em regime de escuro constante, após aplicação do método do cosinor. Cada ponto do gráfico é uma média de 6 indivíduos.
5 8 11 14 17 20 23 2 5
0
50
100
150
200
250
Horários
Mel
aton
in p
g/m
gpr
otei
n
Olindias sambaquiensis
52
Tabela 1- Parâmetros do teste cosinor com relação a quantidade de melatonina em Olindias sambaquiensis.
Parâmetro AcrofaseAcrofase MesorMesor AmplitudeAmplitudeRegime de luz LD DD LD DD LD DD
Melatonina 23,58±0,31 22,36±1,1* 342,93±25,3 73,08±17,1* 156,43±34,4 85,86±25,6*
A acrofase representa o horário de pico de produção do hormônio, o mesor a oscilação média e a amplitude a diferença entre o mesor e o ponto de máximo. “LD” = “claro e escuro” (ou seja, regime de luz convencional); “DD” = “escuro-escuro” (ou seja, regime de luz de escuro constante); * = estatisticamente diferente do LD com valor de p< 0.05 – teste t.
4.3.2 Averiguação da presença dos genes relacionados à via de produção de melatonina
e genes relógio.
Obtivemos fragmentos para o gene constitutivo RPL37a, para a enzima da via
de produção de melatonina Triptofano Hidroxilase (TPH) e para os genes relógio Cry1,
Cry2, Per 1, Per 2 Clock e Bmal (ver Anexo 2 para alinhamentos afins).
A sequência do gene constitutivo RPL37a apresentou similaridade com diversas
sequências do GenBank, mas em todos os casos cobrindo poucas bases. Houve
similaridade alta com uma proteína hipotética descrita no fungo Fusarium fujikuroi e
com sequências de RNA mensageiro sem função conhecida do molusco Crepidula
fornicata, em duas regiões diferentes.
A sequência obtida para a Triptofano Hidroxilase apresentou similaridade com
outra TPH de Rattus norvegicus, mas com vários gaps. Também houve similaridade
com gaps em relação a sequências de outros mamíferos, como javali (Sus scrofa), sagui
(Callithrix jacchus) e Homo sapiens, aves (Taeniopygia guttata), anfíbios (Xenopus
tropicalis) e peixes (Takifugu rubripes). O mesmo foi observado para o gene Cry1.
53
O gene Cry2 apresentou similaridade com sequências ainda não descritas de
peixes (Danio rerio) e fungos (Trichophyton verrucosum, Penicillium marneffei).
A sequência de Bmal pareou com diversos pontos do genoma da bactéria
Salmonella enterica e suas “subespécies”. Também houve o pareamento com regiões de
Homo sapiens e Rattus norvegicus, ainda não identificadas. A única similaridade com
outra sequência de Bmal foi com o hamster sírio (Mesocricetus auratus). O mesmo
ocorreu para a isoforma encontrada para Clock, com similaridade para diversas
sequências sem função conhecida, de vários táxons como “répteis” (Anolis
carolinensis), artrópodes (Pediculus humanus), peixes (Danio rerio), entre outros.
A sequência de Per2 seguiu o padrão de Bmal e Clock, com similaridade com
sequências ainda não identificadas em táxons diversos, viz. insetos (Bombus insularis),
nemátode (Caenorhabditis remanei) e algas (Phaeodactylum tricornutum).
4.3.3 Análise da expressão de enzimas da via de produção de melatonina e genes
relógio.
Após a determinação das sequências das isoformas dos genes RPL37a, TPH,
Cry1, Cry2, Bmal, Clock e Per2 e desenho de seus ‘primers’ específicos, obtivemos os
resultados de ensaios de expressão gênica por PCR real time (Figura 10). O gene TPH
mostrou uma tendência a maior expressão no pontos do período noturno, especialmente
23 e 2h, coincidindo com o padrão observado na produção de melatonina.
54
Figura 10- Expressão de triptofano-hidroxilase (TPH) em Olindias sambaquiensis
Amostras da umbrela, curva normalizada pelo gene constitutivo RPL37a . Cada ponto representa a média de quatro amostras.
A isoforma do gene relógio Cry1 apresentou uma curva de expressão com
aumento pronunciado no início da noite, seguida por queda (Figura 11). Os pontos
foram diferentes entre si (p<0,01, Anova de uma via). Um padrão similar foi observado
para o gene Cry2, exceto pelo fato que o aumento na transcrição inicia-se no fim do
período claro e é sustentado por algumas horas (Figura 12). Igulamente, os pontos
foram diferentes entre si (p<0,05, Anova de uma via).
TPH
5 8 11 14 17 20 23 2 5
0.00
0.05
0.10
0.15
0.20
Horários
2ˆ-DCt
55
Figura 11- Expressão do gene relógio Cry1 em Olindias sambaquiensis
Amostras da umbrela, curva normalizada pelo gene constitutivo RPL37a . Cada ponto
representa a média de quatro amostras. Figura 12- Expressão do gene relógio Cry2 em Olindias sambaquiensis
Cry2
5 8 11 14 17 20 23 2 5
0.000
0.025
0.050
0.075
Horários
2ˆ-DCt
Amostras da umbrela, curva normalizada pelo gene constitutivo RPL37a . Cada ponto representa a média de quatro amostras.
A isoforma do gene Clock apresentou uma variação bem marcada ao longo do
dia, com expressão pronunciada nos pontos do período claro (Figura 13). O teste
Anova de uma via confirmou a variação na expressão, com valor de p menor que 0,01.
Cry1
5 8 11 14 17 20 23 2 5
0.0000
0.0001
0.0002
0.0003
0.0004
0.0005
0.0006
0.0007
Horários
2ˆ-DCt
56
Figura 13-Expressão do gene relógio Clock em Olindias sambaquiensis.
Amostras da umbrela, curva normalizada pelo gene constitutivo RPL37a . Cada ponto representa a média de quatro amostras. O gene Bmal mostrou expressão marcada no entardecer, com pico no ponto
das 17 horas (Figura 14) e variação entre as amostras (p< 0,05, Anova de uma via).
Figura 14- Expressão do gene relógio Bmal em Olindias sambaquiensis
Amostras da umbrela, curva normalizada pelo gene constitutivo RPL37a . Cada ponto representa a média de quatro amostras.
Clock
5 8 11 14 17 20 23 2 5
0.00
0.01
0.02
0.03
0.04
0.05
0.06
0.07
Horários
2ˆ-DCt
Bmal
5 8 11 14 17 20 23 2 5
0.000
0.001
0.002
0.003
0.004
0.005
0.006
0.007
Horários
2ˆ-DCt
57
A isoforma do gene Per2 tem tendência a maior expressão no fim do dia, por
volta das 17 horas (Figura 15), com variação na expressão (p< 0,01, Anova de uma via).
Figura 15- Expressão do gene relógio Per 2 em Olindias sambaquiensis
Amostras da umbrela, curva normalizada pelo gene constitutivo RPL37a . Cada ponto representa a média de quatro amostras.
4.3.4 Averiguação da atividade da enzima Triptofano hidroxilase
Houve atividade da Triptofano Hidroxilase em todas as amostras, concentrada
nos pontos entre 17h e 2h da manhã (Figura 16). Esse dado coincide com a dosagem de
melatonina (coeficiente r de Pearson=0,7990; p<0,05), e os pontos eram
estatisticamente diferentes entre si (p<0,01, Anova de uma via).
Per 2
5 8 11 14 17 20 23 2 5
0.00000.00010.00020.00030.00040.00050.00060.00070.00080.0009
Horários
2ˆ-D
Ct
58
Figura 16- Atividade da enzima Triptofano hidroxilase em Olindias sambaquiensis.
Amostras da umbrela. Cada ponto representa a média de quatro amostras.
4.3.5 Averiguação da atividade da enzima aril-aquil-N-acetiltransferase
O experimento mostrou a existência de atividade da AANAT com ritmo que
se correlaciona ao da produção da melatonina (coeficiente r de Pearson=0,9296;
p<0,05) (Figura 17), e diferença entre os pontos ao longo do dia (p<0,01, Anova de uma
via).
Figura 17- Atividade da aril-aquil-N-acetiltransferase em Olindias sabaquiensis
Amostras da umbrela . Cada ponto representa a média de quatro amostras.
5 8 11 14 17 20 23 2 5
0
100
200
300
400
Horários
pico
mol
es/1
00m
g pr
otei
n/ho
ur
5 8 11 14 17 20 23 2 5
0
100
200
300
400
Horários
pico
mol
es/1
00m
g pr
otei
n/ho
ur
59
4.3.6 Experimentos com adição de melatonina aos aquários
Todos os 15 exemplares tratados com melatonina apresentaram atividade
intensificada entre 15 e 30 minutos após a adição da solução à água, em comparação aos 12
animais não tratados. Enquanto os animais sem tratamento na água permaneceram com
uma movimentação restrita na base de seus respectivos aquários, os que receberam o indol
tiveram atividade motora intensificada, migrando para próximo da superfície da água.
60
4.4 Nematostella vectensis
4.4.1 Dosagens de melatonina
Para as dosagens em Nematostella vectensis, homogenizamos os organismos
inteiros e procedemos à extração de melatonina. Os exemplares de Nematostella
vectensis apresentaram um pico de produção de melatonina no período claro (Figura 18,
em cinza), com os pontos estatisticamente diferentes entre si (P<0,05, Anova de uma
via), e indicação de oscilação da produção do hormônio em um ritmo de 24 horas (teste
cosinor), com pico de produção (acrofase) às 11 horas e 40 minutos (Figura 19).
Figura 18- Dosagem de melatonina em Nematostella vectensis.
Cada ponto é uma média de cinco indivíduos. “LD” mostra os dados dos animais mantidos em
regime de luz 12 horas de claro e 12 horas de escuro, e “DD”mostra os animais mantidos em
escuro constante durante 20 dias antes do experimento. Tempo dividido em ZTs.
0 4 8 12 16 20 24
2
3
4
5
6
7
8DDLD
**
*
Horários (ZT)
Mel
aton
ina
pg/m
g pr
oteí
na
61
Figura 19- Curva ajustada do perfil de melatonina em Nematostella vectensis
Curva obtida após aplicação do método do cosinor. Cada ponto do gráfico é uma média de cinco indivíduos.
A curva obtida para os experimentos de livre curso (Figura 18, em preto)
mostra um padrão de produção próximo ao observado para os animais em regime de luz
convencional, porém com redução na maior parte dos valores (teste Anova de duas
vias). Havia variação entre os pontos (P<0,05, Anova de uma via), mas a melatonina
não apresentava mais um ritmo circadiano (teste cosinor).
4.4.2 Averiguação da presença dos genes relacionados à via de produção de melatonina
e genes relógio.
Na literatura já estavam descritas isoformas dos genes relógio para N.
vectensis (52). Diante disso, nossa busca se concentrou em torno das enzimas da via de
produção de melatonina. Usando a biblioteca de EST para Nematostella (Joint Genome
Institute Nematostella genome browser, http://genome.jgi-pdf.org/Nemve1),
0 4 8 12 16 20 24
3
4
5
6
7
Horários (ZT)
Mel
aton
ina
pg/m
g pr
otei
na
62
identificamos candidatos para a primeira e última enzima da via de produção de
melatonina - Triptofano Hidroxilase (TPH - número de acesso XM_001623795.1) e
hidroxindole-O-metiltransferase (HIOMT - número de acesso XM_001627179.1).
Ambos os genes apresentaram alta similaridade com sequências previamente descritas
em outras espécies.
4.4.3 Análise da expressão de enzimas da via de produção de melatonina e genes
relógio.
A expressão do gene TPH varia pouco nos exemplares de N. vectensis em
regime de claro-escuro, com aumento moderado antes da transição para o período
escuro (Figura 20a, em cinza), correlacionado com o padrão de melatonina. Os animais
em escuro constante, porém, mostraram um padrão diferente, com expressão maior nos
ZTs 12 e 16 (Figura 20a, em preto). Há diferença entre os regimes de luz em quatro
pontos (ZTs 0, 12, 16 e 20) (Anova de duas vias), com padrão de expressão
significantemente diferente (F=161,35, p value <0,001). A correlação positiva entre a
expressão de TPH e a quantidade de melatonina para animais em claro escuro
(r=0,8714, p value =0,0053, teste de correlação de Person) mas não para aqueles em
escuro constante (r value=0,2857, p value=0,2673).
A expressão do gene para a HIOMT aumenta no início do período claro e reduz
nos pontos do escuro (Figura 20b, em cinza). Este padrão se correlaciona com o padrão
observado de produção de melatonina se considerado um adiantamento de 3 horas
(correlação de Person r value=0.6963, p=0.042 ). Para os animais em escuro constante a
63
expressão do gene também é quase constante, com um pico no ZT 12 (Figure 20b, em
preto).
Figura 20- Expressão relativa de RNAm em Nematostella vectensis.
Curvas para a)Triptofano-hidroxilase (TPH) e b) hidroxindole-O-metiltransferase (HIOMT) em indivíduos de Nematostella vectenis mantidos em regime de claro-escuro -LD (12:12h) ou escuro constante - DD, normalizado pelo gene para a proteína ribossomal P0. Cada ponto representa cinco indivíduos. * estatisticamente de claro-escuro com p< 0,05.
0 4 8 12 16 20 24
0.0000
0.0025
0.0050
0.0075
0.0100
0.0125
0.0150
0.0175
DDLD
** * *
Horários (ZT)
2^dC
T
0 4 8 12 16 20 24
0.00000.00250.00500.00750.01000.01250.01500.01750.0200
LDDD
*
*
Horários (ZT)
2^dC
T
a)
b)
64
Para os genes relógio, a expressão de NvClock mostra-se aumentada nos pontos
correspondentes ao dia, ritmo este perdido nos animais em escuro constante, e o
tratamento de melatonina não foi capaz de reverter este quadro (Figura 21a). Os pontos
eram estatisticamente diferentes entre si apenas nos animais em claro escuro (p=0,0046,
Anova de uma via; cosinor igualmente válido para os mesmos animais, Figura 22a).
O gene NvCycle não teve seu ritmo substancialmente alterado pela mudança no
regime de luz ou pelo tratamento com melatonina (Figura 21b). Os pontos foram
diferentes entre si em todos os tratamentos (p<0.0001 para claro-escuro; p=0.0003 para
escuro constante, p=0.0021 para tratados com melatonina; Anova de uma via) e houve
ritmo circadiano mantido (cosinor; Figura 22b).
Os genes da alça negativa foram mais afetados pelo regime de escuro
constante. Para NvTimeout (Figura 21c), NvCry1a (Figura 21d), NvCry1b (Figura 21 e),
NvCry2 (Figura 21f) tiveram pontos estatisticamente diferentes entre si (p<0,05, Anova
de uma via) para os animais em regime de claro escuro e para aqueles em escuro
constante com tratamento de melatonina, mas não para os em escuro constante sem
tratamento. O escuro constante aboliu o ritmo circadiano de transcrição destes genes
para os animais em regime de claro escuro, mas o tratamento com melatonina foi capaz
de restabelece-lo para os animais em escuro constante com tratamento de melatonina
(cosinor; Figura 22 c-f).
65
Figura 21- Expressão de Clock Genes em Nematostella vectensis
Expressão relativa do RNA mensageiro para (a) Clock, (b) Cycle, (c) Timeout, (d) Cry1a, (e) Cry1b e (f) Cry2 em indivíduos de Nematostella vectenis mantidos em regime de claro-escuro-LD (12:12h), escuro constante-DD ou escuro constante com suplementação de melatonina (1µM), normalizado pelo gene para a proteína ribossômica P0. Cada ponto representa cinco indivíduos. * p< 0,05.
66
Figura 22- Expressão de Clock Genes em Nematostella vectensis
Curvas cosinor da expressão relativa do RNA mensageiro para (a) Clock, (b) Cycle, (c) Timeout, (d) Cry1a, (e) Cry1b e (f) Cry2 em indivíduos de Nematostella vectenis mantidos em regime de claro-escuro-LD (12:12h), escuro constante-DD ou escuro constante com suplementação de melatonina (1µM), normalizado pelo gene para a proteína ribossômica P0. Cada ponto representa cinco indivíduos.
67
4.4.4 Averiguação da atividade das enzimas Triptofano hidroxilase e Hidroxindole-O-
metiltransferase
A validação das medições de melatonina em Nematostella vectensis com
ensaios de atividade para as enzimas Triptofano Hidroxilase e Hidroxindole-O-
metiltransferase demonstraram atividades das enzimas para as amostras dos ZTs 8 e 20.
Valores maiores de atividade foram observados no ZT8, o mesmo ponto do pico de
produção de melatonina. A atividade da Triptofano Hidroxilase foi de 78,935±7.32
picomoles/200mg de proteína por hora no ZT8 e 58,964±4,73 picomoles/200mg de
proteína por hora no ZT20 (média de 5 amostras para ambos os ensaios). A
Hidroxindole-O-metiltransferase teve atividade medida de 91,705±0,795 picomoles/
200mg de proteína por hora no ZT8 e 43,505±0,987 picomoles/200mg de proteína por
hora no ZT20 (média de 4 amostras para ambos os ensaios).
4.4.5 Análise da expressão gênica global por microarranjo
A comparação dos dados do microarranjo de quanto variava a expressão de
cada gene dentro de cada tratamento para os pontos temporais ZT6 e ZT18 considerou
como válidas apenas as alterações maiores que 10 vezes na expressão. Considerando
24020 pontos do microarranjo, 287 genes apresentaram uma alteração na expressão de
ao menos 10 vezes na comparação do ZT18 ao ZT6 para os animais em claro-escuro;
nos animais em escuro constante foram 582 genes; e nos animais em escuro constante
com suplementação de melatonina foram 3619 genes. Tais análises foram baseadas em
3 diferentes lâminas de ‘ array’ para cada tratamento para cada ponto temporal. Todas
68
possíveis combinações entre os regimes de claro-escuro, escuro constante e escuro
constante com melatonina foram realizadas na busca dos genes que variavam nos
animais (Figura 23), e genes foram identificados por Blast da sequência de cada gene
(anexo 3).
Na análise quantitativa, 35 dos 24020 genes sempre variam entre os dois pontos
analisados, independente do tratamento. A identificação destes 35 genes demonstrou
genes fundamentais ao funcionamento normal das células, tais como o genes para uma
proteína constituinte do ribossomo 60s, para uma subunidade de uma ATPase, para
proteínas extracelulares de membrana, entre outras.
Dos 287 genes que oscilam em claro-escuro, 184 perdem esta variação quando
os animais são mantidos em escuro constante, mas a recuperam se melatonina é
adicionada à água dos animais. Neste grupo foram identificados genes cujas proteínas
atuam na manutenção da fisiologia normal da célula, tais como Histona H2B, proteína
p62 do aparato mitótico e proteína 5 de morte celular programada. Mas também
aparecem genes para proteínas que agem como enzimas, modulando diversos eventos
na resposta celular e, desta maneira, na fisiologia do animal como um todo. Dentre elas
destacamos: Proteína 14-3-3; Sub-unidade reguladora da proteína fosfatase 1; Proteína
da família da O-metiltransferase; Proteína chaperonina (heat shock) 10; Proteína
supressora 1 do fator de sinalização RAS. Ainda entre os genes que apresentaram
variação em regime claro-escuro e escuro constante com adição de melatonina,
encontravam-se também alguns para componentes da cadeia de respiração celular, como
Succinato desidrogenase; Glutationa transferase; NADH desidrogenase; Citocromo C
oxidase.
69
57 genes somente variam quando da presença da oscilação claro-escuro,
perdendo tal ritmo em escuro constante, e não o recuperando com a suplementação com
melatonina. Dentre estes destacam-se genes para enzimas envolvidas em sinalização
celular, como proteínas similar à Ras e à enzima N-acetiltransferase 5, e componentes
para ciclo celular, tais como proteína especificadora da morte celular 2 e ciclina B3.
Dos 287 genes que variam quando os animais estão em claro-escuro, 12 mantêm
tal oscilação se os animais são passados para o regime de escuro constante, mas o
tratamento com melatonina abole esta variação na expressão. Dentre estes estão genes
para a proteína cálcio-calmodulina dependente de cinase IV e o precursor da Ficolina 2.
Figura 23- Dados oriundos do experimento de Microarranjo
Conjunto de genes que variaram ao menos 10 vezes ao longo dos dois pontos analisados no experimento de microarranjo, nos animais em claro-escuro, escuro constante ou escuro constante com suplementação de melatonina (0.1 µM).
70
4.5 Phragmatopoma lapidosa
4.5.1 Averiguação da presença de melatonina
A dosagem de melatonina mostrou a presença do hormônio em todos os pontos
do dia analisados, com um pico de produção no início da manhã, no ponto das oito
horas (Figura 24). Os pontos eram estatisticamente diferentes entre si (p<0,001, Anova
de uma via) e esta variação entre os pontos obedecia um ritmo de 24 horas (cosinor,
Figura 25).
Figura 24- Dosagem de melatonina em Phragmatopoma lapidosa.
5 8 11 14 17 20 23 2 5
0
25
50
75
100
125
150
Horários
Mel
aton
ina
ng/m
g de
pro
teín
a
Cada ponto é uma média de seis indivíduos. Sol nascendo as 6:15 da manhã e se pondo às 17:48 da tarde.
71
Figura 25- Curva ajustada de melatonina em Phragmatopoma lapidosa
5 8 11 14 17 20 23 2 5
25
35
45
55
65
75
85
95
Horários
Mel
aton
ina
ng/m
g pr
oteí
na
Curva obtida após aplicação do método do cosinor. Cada ponto do gráfico é uma média de seis indivíduos. Sol nascendo as 6:15 da manhã e se pondo às 17:48 da tarde.
Experimentos com animais em livre curso mostraram a presença de melatonina
em todos os pontos de sacrifício, mas com um pico aparente no ponto das 11 horas da
manhã e baixas concentrações à partir das 17 horas (Figura 26). Novamente os pontos
eram estatisticamente diferentes entre si (p<0,005, Anova de uma via) e seguiam a um
ritmo de 24 horas (cosinor, p<0,005), e ficou evidente a diferença de horário do pico de
produção de melatonina, que ficou em 10 horas e 22 minutos (Figura 27). Contudo, a
curva dos animais em escuro constante foi similar a dos animais em regime de
iluminação natural, indicando que a melatonina seria mesmo a manifestação do relógio
endógeno.
72
Figura 26- Dosagem de melatonina em Phragmatopoma lapidosa
Cada ponto é uma média de seis indivíduos. Animais em livre curso (escuro constante).
Figura 27- Curva ajustada de melatonina em Phragmatopoma lapidosa
Animais em regime de escuro constante, após aplicação do método do cosinor. Cada ponto do gráfico é uma média de seis indivíduos.
Houve uma diferença estatística entre os momentos de pico de produção de
melatonina em relação aos animais em regime normal de luz e escuro constante
(cosinor, Tabela 2). O valor médio de produção de melatonina (mesor) e a amplitude de
produção também foram significantemente menores nos animais sobre escuro constante.
5 8 11 14 17 20 23 2 5
0
10
20
30
40
50
Horários
Mel
aton
ina
ng/
mg
prot
eína
5 8 11 14 17 20 23 2 5
10
15
20
25
30
35
Horários
Mel
aton
ina
(ng/
mg
prot
eína
73
Tabela 2- Parâmetros do teste cosinor com relação a quantidade de melatonina em Phragmatopoma lapidosa.
Parâmetro AcrofaseAcrofase MesorMesor AmplitudeAmplitudeRegime de luz LD DD LD DD LD DD
Melatonina 7,26±1,0 10,2±1,01* 59,7±6,02 23,3±2,18* 31,3±8,9 11,5±3,12*
A acrofase representa o horário de pico de produção do hormônio, o mesor a oscilação média e a amplitude a diferença entre o mesor e o ponto de máximo. “LD” significa “claro e escuro”, ou seja, regime de luz convencional, e “DD” significa “escuro-escuro”, ou seja, regime de luz de escuro constante. *estatisticamente diferente do LD com valor de p< 0.01 – teste t.
4.5.2 Averiguação da presença de isoformas dos genes da via de produção de
melatonina e genes relógio.
Foram obtidas sequências para o gene constitutivo RPL37a, para a enzima da
via de produção de melatonina Triptofano Hidroxilase e para os genes relógio Clock,
Bmal, Cry1 e Per1 (Anexo 2)
A isoforma do gene RPL37a apresentou no blast similaridade com sequências
ainda sem produto conhecido de insetos (Exoneura robust), bactérias (Clostridium
phytofermentans, Alkaliphilus metalliredigens), protistas (Schistosoma mansoni) e
mamíferos (Mus musculus, Mustela putorius), entre outras espécies. Houve similaridade
com apenas uma sequência descrita para RPL37a, a de cavalos (Equus caballus).
A isoforma do gene para a Triptofano Hidroxilase apresentou alta similaridade,
com alguns gaps, com a mesma sequência em ratos (Rattus norvegicus), hamsters
(Mesocricetus auratus) e outros vertebrados, além de vermes (Caenorhabditis elegans).
A sequência obtida para o gene Bmal apresentou similaridade apenas com
sequências ainda sem função definida, de diversas espécies. O mesmo foi observado pra
Cry1 e Per1.
74
A isoforma obtida para o gene Clock apresentou alta similaridade com a
sequência descrita em ratos, mas com alta porcentagem de gaps, o mesmo tendo
acontecido para a sequência descrita em camundongos e em outros vertebrados.
Todos estes alinhamentos constam no anexo 2 deste exemplar.
4.5.3 Averiguação da atividade da enzima Triptofano hidroxilase
Houve atividade da Triptofano Hidroxilase apenas nos pontos da noite e das
17h (bastante reduzido neste), sendo o pico de atividade no ponto das 2 horas da manhã
(Figura 28). Este padrão difere do observado para a dosagem de melatonina. Os pontos
eram estatisticamente diferentes entre si (p<0,005, Anova de uma via).
Figura 28- Atividade da Triptofano hidroxilase em Phragmatopoma lapidosa
Cada ponto representa a média de cinco indivíduos.
5 8 11 14 17 20 23 2 5
0
100
200
300
400
500
Horários
Picomoles/animal/
hora
75
4.5.4 Averiguação da atividade da enzima Aril-aquil-N-acetiltransferase
Embora não tenhamos conseguido sequenciar uma isoforma para a Aril-aquil-
N-acetiltransferase, verificamos a havia atividade desta enzima, a qual esteve ativa em
todos os pontos amostrados, com pico aparente na amostra das 23h (Figura 29). Os
pontos eram estatisticamente diferentes entre si (p<0,005, Anova de uma via).
Novamente, o padrão da atividade discerniu do observado para a produção de
melatonina.
Figura 29- Atividade da enzima AANAT em Phragmatopoma lapidosa.
Cada ponto representa a média de 3 amostras.
5 8 11 14 17 20 23 2 5
0
20
40
60
80
100
Horários
Picomoles/animal/
hora
76
4.6 Echinaster brasiliensis
4.6.1 Averiguação da presença de melatonina
A dosagem de melatonina mostrou a presença do hormônio, especialmente nos
pontos da noite (Figura 30). Os pontos eram estatisticamente diferentes entre si (p<0,01,
Anova de uma via), com ritmo relacionado ao período de 24 horas (p<0,005, Cosinor,
Figura 31) e pico de produção da melatonina um pouco depois das 21 horas.
O experimentos com os animais em livre curso resultaram em uma curva similar àquela
resultante em animais em regime de luz normal, com maior concentração de melatonina
nos pontos da noite subjetiva e pico aparentemente próximo as 21 horas (Figura 32). Os
pontos eram estatisticamente diferentes entre si (p<0,05, Anova de uma via), com ritmo
de 24 horas (p<0,05, cosinor, Figura 33). A curva dos animais em escuro constante foi
similar à dos animais em regime de iluminação natural, indicando que a melatonina
seria mesmo a manifestação do relógio endógeno.
Figura 30- Dosagem de melatonina em Echinaster brasiliensis.
Cada ponto é uma média de 6 indivíduos. Sol nascendo as 6:15 da manhã e se pondo às 17:48 da tarde.
5 8 11 14 17 20 23 2 5
0.0
2.5
5.0
7.5
10.0
Horários
Mel
aton
ina
(ng/
mg)
77
Figura 31- Curva ajustada da produção de melatonina em Echinaster brasiliensis
Curva obtida após aplicação do método do cosinor. Cada ponto do gráfico é uma média de 6 indivíduos.
Figura 32- Dosagem de melatonina em Echinaster brasilienses
5 8 11 14 17 20 23 2 5
02468
10121416
Horários
Mel
aton
ina
(ng/
mg)
Animais em regime de escuro constante. Cada ponto é uma média de 6 indivíduos.
5 8 11 14 17 20 23 2 5
0.0
2.5
5.0
7.5
10.0
Horários
Mel
aton
ina
(ng/
mg)
78
Figura 33- Curva ajustada de melatonina em Echinaster brasiliensis
Animais em regime de escuro constante, após aplicação do método do cosinor. Cada ponto do gráfico é uma média de 6 indivíduos.
A comparação dos dados obtidos nos animais em regime de luz natural e em
escuro constante (Tabela 3) mostrou que o nível médio de produção de melatonina
(mesor) é estatisticamente maior nos animais em livre curso em relação àqueles em
regime normal de luz (teste T). O pico de produção do hormônio também foi
estatisticamente diferente, ainda que em pequena escala.
Tabela 3- Parâmetros do teste cosinor em Echinaster brasiliensisParâmetro AcrofaseAcrofase MesorMesor AmplitudeAmplitude
Regime de luz LD DD LD DD LD DDMelatonina 21,3±0,82 20,5±0,77* 4,79±0,5 8,09±0,45* 3,2±0,73 2,97±0,66
Dados da produção de melatonina. A acrofase representa o horário de pico de produção do hormônio, o mesor a oscilação média e a amplitude a diferença entre o mesor e o ponto de máximo. “LD” significa “claro e escuro”, ou seja, regime de luz convencional, e “DD”significa “escuro-escuro”, ou seja, regime de luz de escuro constante. * estatisticamente diferente do LD com valor de p< 0.05 – teste t.
5 8 11 14 17 20 23 26 29
456789
101112
Horários
Mel
aton
ina
(ng/
mg)
79
4.6.2 Averiguação da presença de isoformas dos genes da via de produção de
melatonina e genes relógio
Foram obtidas isoformas para os genes Triptofano Hidroxilase e Aril-aquil N-
acetil-transferase, da via de produção de melatonina; Cry1, Cry2, Clock, Bmal e Per2
dos genes relógio; e do gene ribossomal RPL37a.
A isoforma obtida para o gene RPL37a apresentou alta similaridade, em
diversas regiões, com genes ainda sem função conhecida em outras espécies do filo
Echinodermata (e.g., Patiria miniata, Asterina pectinifera), Mollusca (e.g., Crepidula
fornicata) e Arthropoda (e.g., Eulaema nigrita, Apis florea).
A isoforma encontrada para o gene TPH apresentou alta similaridade com uma
uma proteína hipotética descrita em fungos (Aspergillus oryzae, Aspergillus flavus) e
também com sequências de diversos genes que funcionam como fatores de transcrição
em mamíferos (Mus musculus).
A sequência obtida para a AANAT apresenta similaridade com sequências do
complexo principal de histocompatibilidade (MHC) em mamíferos em regiões distintas
(Macaca fascicularis, Macaca nemestrina e Macaca mulatta) e com a sequência da
NADH desidrogenase em salamandras (Plethodon caddoensis), em mais de um ponto
do amplificado.
A isoforma encontrada para Cry1 apresentou uma similaridade muito alta com
a sequência descrita para camundongos (Mus musculus), ente outros mamíferos (Canis
familiaris, Oryctolagus cuniculus, Spalax judaei, Homo sapiens, Bos taurus).
O alinhamento da isoforma encontrada para o Cry2 mostrou alta similaridade
com uma proteína hipotética em protista (Trichomonas vaginalis) e com partes do
80
genoma de protistas da família tripanossomídeos (Leishmania donovani e Leishmania
infantum). Caso similar foi observado para o gene Clock.
A sequência obtida para o gene Bmal apresentou alta similaridade com a
sequência descrita para Rattus norvegicus e Mus musculus, ainda que com muitos gaps.
e em outros mamíferos (Phodopus sungorus , Homo sapiens, entre outros).
A isoforma de Per2 apresentou similaridade com sequências descritas para
Per2 em Rattus norvegicus e Mus musculus. Uma banda secundária, de maior tamanho,
apresentou homologia alta com sequências sem função definida para o cnidário
Acropora millepora, em camundongos (Mus musculus) ratos (Rattus norvegicus) e em
peixes (Danio rerio).
Todos estes alinhamentos constam no anexo 2 deste exemplar.
4.6.3 Análise da expressão de enzimas da via de produção de melatonina e genes
relógio
A isoforma encontrada para a enzima Triptofano Hidroxilase apresentou uma
expressão maior nos pontos da noite, com um aparente pico no ponto das 17 horas
(Figura 34), padrão semelhante ao observado na produção de melatonina, sendo que os
pontos eram diferentes entre si (p<0,001, Anova de uma via).
81
Figura 34- Expressão da enzima Triptofano-hidroxilase em Echinaster brasiliensis
Amostras do ceco gonadal de Echinaster brasilienses. Dados normalizados pelo gene constitutivo RPL37a . Cada ponto representa a média de quatro amostras.
Um padrão similar foi observado na expressão da isoforma da AANAT, com
expressão baixa durante os pontos do dia, crescente nos pontos da noite, pico as 22
horas (Figura 35). Os pontos eram diferentes entre si (p<0,001, Anova de uma via) e a
curva remete à de melatonina (correlação de Pearson, r= 0,633; p< 0,05).
Figura 35- Expressão da enzima AANAT em Echinaster brasilienses
Amostras do ceco gonadal de Echinaster brasilienses. Dados normalizados pelo gene constitutivo RPL37a . Cada ponto representa a média de quatro amostras.
TPH
5 8 11 14 17 20 23 2 5
1.251.501.752.002.252.502.753.003.25
Horários
2^dCT
AANAT
5 8 11 14 17 20 23 2 5
0
50
100
150
200
250
300
350
Horários
2^dCT
82
As isoformas encontradas para os genes Bmal e Clock apresentaram curvas de
expressão semelhantes, com pico ao redor das 22 horas (Figuras 36 e 37). Em ambas, os
pontos eram estatisticamente diferentes (p<0,001, Anova de uma via).
Figura 36- Expressão da isoforma do gene relógio Bmal em Echinaster brasilienses
Amostras do ceco gonadal de Echinaster brasilienses. Dados normalizados pelo gene constitutivo RPL37a . Cada ponto representa a média de quatro amostras.
Figura 37- Expressão do gene relógio Clock em Echinaster brasilienses
Clock
5 8 11 14 17 20 23 2 5
0.0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
Horários
2^dCT
Amostras do ceco gonadal de Echinaster brasilienses. Dados normalizados pelo gene constitutivo RPL37a . Cada ponto representa a média de quatro amostras.
Bmal
5 8 11 14 17 20 23 2 5
0.00
0.25
0.50
0.75
1.00
1.25
1.50
Horários
2^dCT
83
Os genes Cry1 e Cry2 apresentaram um padrão bastante estável, com apenas
um pico de expressão no ponto das 2 horas (Figuras 38 e 39). Os pontos eram
estatisticamente diferentes para ambos os genes (p<0,001, Anova de uma via).
Figura 38- Expressão do gene relógio Cry1 em Echinaster brasilienses
Amostras do ceco gonadal de Echinaster brasilienses. Dados normalizados pelo gene constitutivo RPL37a . Cada ponto representa a média de quatro amostras.
Figura 39- Expressão do gene relógio Cry2 em Echinaster brasilienses
Amostras do ceco gonadal de Echinaster brasilienses. Dados normalizados pelo gene constitutivo RPL37a . Cada ponto representa a média de quatro amostras.
Cry 1
5 8 11 14 17 20 23 2 5
0.000.050.100.150.200.250.300.350.400.45
Horários
2^dC
T
Cry 2
5 8 11 14 17 20 23 2 5
0
5
10
15
20
25
Horários
2^dC
T
84
As duas isoformas encontradas para o gene Per2 apresentaram padrão de
expressão semelhante, concentrada nos pontos da noite, com pico no ponto das 2 horas
da manhã. Enquanto para a primeira isoforma (Per2A, Figura 40) a expressão é quase
constante durante todo o período, apresentando apenas o pico das 2 horas, na segunda
isoforma (Per2B, Figura 41), a expressão tem o pico das 2 horas e vai decaindo cada
vez mais até o menor ponto as 23 horas. Os pontos eram estatisticamente diferentes
(p<0,001, Anova de uma via) para ambos os genes.
Figura 40- Expressão do gene relógio Per 2 em Echinaster brasilienses
Amostras do ceco gonadal de Echinaster brasilienses. Dados normalizados pelo gene constitutivo RPL37a . Cada ponto representa a média de quatro amostras.
Per 2 A
5 8 11 14 17 20 23 2 5
0
5
10
15
20
25
Horários
2^dC
T
85
Figura 41- Expressão do gene relógio Per 2 em Echinaster brasilienses
Per 2 B
5 8 11 14 17 20 23 2 5
0.0
2.5
5.0
7.5
10.0
12.5
15.0
17.5
Horários
2^dC
T
Amostras do ceco gonadal de Echinaster brasilienses. Dados normalizados pelo gene constitutivo RPL37a . Cada ponto representa a média de quatro amostras.
4.6.4 Averiguação da atividade da enzima Triptofano hidroxilase
Pudemos verificar a existência de atividade da Triptofano Hidroxilase em todas
as amostras, mas concentrada nos pontos da noite, especialmente nos pontos de 20, 23 e
2 horas (Figura 42), o que coincide com a dosagem de melatonina. Os pontos eram
estatisticamente diferentes entre si (p<0,001, Anova de uma via).
86
Figura 42- Atividade da enzima TPH em Echinaster brasiliensis.
Amostras do ceco gonadal de Echinaster brasilienses. Cada ponto representa a média de quatro
amostras.
4.6.5 Ensaio da atividade da aril-aquil-N-acetiltransferase
O experimento mostrou não apenas a existência de atividade da AANAT, como
um ritmo próximo ao da produção da melatonina, com pico no ponto das 20 horas
(Figura 43), enquanto o do hormônio era às 23 horas. Há diferença entre os pontos ao
longo do dia (p<0,001, Anova de uma via).
2 5 8 11 14 17 20 23 2
050
100150200250300350400450500550
Time points
Pic
omol
es/2
00m
g pr
oteí
na/h
ora
87
Figura 43- Atividade da enzima AANAT em Echinaster brasiliensis.
Amostras do ceco gonadal de Echinaster brasilienses. Cada ponto representa a média de quatro
amostras.
4.6.6 Experimentos com adição de melatonina aos aquários
Todos os 10 exemplares de Echinaster brasiliensis tratados com melatonina
apresentaram atividade intensificada dos pés ambulacrais entre 15 e 30 minutos após a
adição de melatonina à água, em comparação com os 8 animais não tratados. Não foi
possível verificar alterações consideráveis com relação ao posicionamento dos indivíduos
no aquário.
2 5 8 11 14 17 20 23 2
0
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200
300
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pico
mol
es/2
00m
g pr
otei
n/ho
ur
88
5 DISCUSSÃO E CONCLUSÃO
O presente estudo foi capaz de mostrar indícios da maquinaria circadiana em
filos pouco estudados, demonstrando a presença de melatonina, sua via de produção,
possíveis funções e também a presença da maquinaria dos genes relógio. Os resultados
obtidos são inéditos na literatura e ajudarão na construção do conhecimento da biologia
de tais grupos.
As espécies com as quais aqui trabalhamos, por mais que pareçam carecer de
relação entre si, são representantes de filos nos quais nunca havia sido investigada a
produção de melatonina, ou careciam de mais estudos. Isso torna nossas dosagens de
maior relevância. Algumas da espécies, como Bolinopsis vitrea, representante do filo
Ctenophora, por si só tem uma fisiologia pouco conhecida, o que torna todos os dados
gerados importantes para conhecer mais sobre elas.
As dosagens de melatonina renderam dados com 4 padrões diferentes: picos de
produção no início da noite (Bolinopsis vitrea), meio da noite (Olindias sambaquiensis
e Echinaster brasilienses), início do dia (Phragmatopoma lapidosa) e meio do dia
(Lychnorhiza lucerna e Nematostella vectensis). São padrões muito diversos, porém já
observados na literatura.
Picos de melatonina na noite já foram observados em protistas (23), algas verdes
(58) e alguns invertebrados (e.g., planárias (25) e insetos como a Drosophila (26)), além de
vertebrados. Neste caso, a melatonina poderia estar preparando os indivíduos para a
atividade ou para o repouso. Nos casos aqui observados, estamos tratando de três animais
de filos distintos, mas com hábitos alimentares similares. Bolinopsis vitrea, Olindias
sambaquiensis e Echinaster brasilienses são todas espécies carnívoras. Para as duas
89
primeiras é bastante claro, mesmo quando em aquário, se tratarem de espécies com ritmos
de atividade-repouso bem definidos. Durante o dia, elas se encontravam na base do aquário,
com movimentos em baixa frequência. Contudo, durante a noite, nadavam ativamente. As
coletas destas espécies já indicavam este padrão. Somente fomos capazes de encontrar
espécimes de Bolinopsis vitrea e Olindias sambaquiensis no arrasto de fundo durante o dia,
sendo que à noite as espécies se encontravam mais próximas à superfície. Para Echinaster
brasilienses, não foi tão simples observar um padrão. Comportamentos circadianos já foram
observados em equinodermos da classe Ophiuroidea (59) e também na classe Asteroidea
(60). Acredita-se que este padrão seja presente em todo o filo, relacionado a fatores
abióticos (e.g. marés (60),) e bióticos (e.g., alimentação e predação (59)). Pudemos
observar em aquário uma maior movimentação dos exemplares de Echinaster durante a
noite, especialmente uma maior atividade dos pés ambulacrais. Podemos supor que nestas
espécies a melatonina está agindo para sinalizar a todos os tecidos do corpo que o animal se
encontra no período noturno. Tal marcação circadiana é fundamental, para manter o nicho
ecológico dos animais. O fato observado nas dosagens de melatonina em animais em livre
curso (que pudemos realizar apenas em Olindias sambaquiensis e Echinaster brasilienses),
de que os padrões de produção eram mantidos, corrobora o fato de que nestes animais a
melatonina é a manifestação do relógio biológico destas espécies. Outro fato que corrobora
o papel da melatonina nestas espécies é o experimento que realizamos em que era realizada
a aplicação de melatonina (1 µM) nos aquários com espécies individualizadas de Bolinopsis
vitrea, Olindias sambaquiensis e Echinaster brasilienses durante o dia, às 15h. Todas as
espécies apresentaram atividade intensificada entre 15 e 45 minutos após a adição de
melatonina à água, sendo que Bolinopsis vitrea e Olindias sambaquiensis saíram da base
do aquário e passaram a nadar ativamente próximo a superfície da água.
90
A produção de melatonina nos pontos do claro, observada em Lychnorhiza
lucerna, Nematostella vectensis e em Phragmatopoma lapidosa já foi descrita em algumas
espécies, como nos apêndices locomotores do grilo Gryllus bimaculatus (30) e no olho do
molusco gastrópode Aplysia californica (31). Estas três espécies apresentam hábitos muito
distintos. Enquanto Lychnorhiza lucerna caça ativamente, e provavelmente apresenta
migração vertical, como outros Scyphozoa (61), Nematostella vectensis é uma espécie
sedentária a maior parte do tempo, e Phragmatopoma lapidosa é uma espécie bentônica,
que depende muito do regime de marés. Parece impossível generalizar uma função da
melatonina nestas espécies. Entretanto, devemos imaginar que a função básica do
hormônio, que é combater radicais livres de oxigênio e/ou nitrogênio, deve ser um
ponto chave para estas espécies. Estes radicais livres são produto não apenas de fontes
endógenas, como o metabolismo, mas também de exógenas, como metais pesados e/ou
de transição, poluição e radiação ultravioleta. Melatonina se mostrou capaz de reduzir a
concentração de espécies reativas de oxigênio no crustáceo Neohelice granulata quando
este era exposto à radiação ultravioleta (62). No ácaro, Tetranychus urticae, a atividade
da enzima AANAT e a concentração de melatonina foram elevadas em resposta à alta
exposição a radiação ultravioleta (63). De volta as espécies abordadas neste trabalho,
Nematostella vectensis vive em região de baixa profundidade, onde pode sofrer com
grande exposição à radiação ultravioleta (64), de modo que a melatonina poderia vir a
exercer a função de antioxidante. Phragmatopoma poderia depender da melatonina da
mesma forma, por viver no costão e por diversas vezes ter de lidar com forte radiação
solar.
No caso de Phragmatopoma lapidosa, algumas considerações devem ser feitas.
Os recifes habitados por vermes constituem a base de uma elaborada e estável
91
comunidade marinha que inclui crustáceos, moluscos, esponjas, briozoários e peixes
(65). Pesquisas recentes na absorção de melatonina através da alimentação em C.
elegans (36) e em vertebrados (33), indicam a ocorrência de trocas interespecíficas da
molécula, tanto em regime de simbiose quanto através de níveis tróficos (33), incluindo
aí o papel de microorganismos e fungos ricos em melatonina que estão na cadeia
alimentar de microcrustáceos e peixes (33). Indivíduos de Phragmatopoma são
predados por crustáceos, gastrópodes e peixes, constituindo a base da cadeia alimentar
de espécies que vivem nestes recifes ou próximos destes (65, 66). Desta forma,
poderíamos esperar uma interação interespecífica da molécula entre as espécies,
indicando que o conteúdo de melatonna no corpo dos predadores de Phragmatopoma
poderia ter origem não apenas na produção local mas também vir da ingestão destes
anelídeos.
O padrão de produção de melatonina observado em Nematostella vectensis,
com ritmicidade circadiana e pico diurno, merece algumas considerações. Mechawar e
Anctil (67) haviam previamente descrito a presença de melatonina em Cnidaria, no
Anthozoa colonial Renilla köllikeri, mas eles não detectaram um padrão circadiano de
produção do indol, o que é interessante dado que o hormônio funciona como um
marcador circadiano e sazonal nos Bilateria (33, 58). Entretanto, uma diferença
considerável entre aquele trabalho e o aqui apresentado é que Mechawar and Anctil
utilizaram-se de luz vermelha no momento de dissecar as colônias para coletar tecido
para os pontos da noite, enquanto nós realizamos as coletas sem qualquer luz auxiliar. A
produção de melatonina é conhecida por ser extremamente sensível à luz (14, 68), então
é possível que mesmo uma exposição curta à luminosidade possa ter alterado a
produção de melatonina. Outros autores utilizaram-se de exposição à luz vermelha mas
92
ainda foram capazes de ver ritmos de melatonina em um modelo animal diferente (31),
então não é claro porque Nematostella apresenta um padrão diferente de Renilla. Outra
possibilidade é que a melatonina por si só possa ter sido degradada pela luz vermelha
(69).
Os resultados dos sequenciamentos trouxeram dados interessantes. Verificamos
que a seqüência para a enzima Triptofano Hidroxilase é bastante conservada nas cinco
espécies investigadas. Isso provavelmente é um reflexo de como essa enzima deve ser
importante no metabolismo de todos estes animais, de modo que uma pressão evolutiva
deve ter agido evitando grandes alterações na sequencia com o passar do tempo. A
triptofano hidroxilase é importante não apenas na síntese de melatonina, como também
de outros metabólitos que funcionam como mensageiros químicos, que devem ser
conservados ao longo das espécies. A sequencia para a AANAT, entretanto, só pode ser
identificada em Bolinopsis vitrea e Echinaster brasiliensis, e da HIOMT, apenas em
Nematostella vectensis. Provavelmente tais seqüências foram muito modificadas no
curso da evolução, mas ainda devem se encontrar presentes, já que pudemos verificar
atividade destas enzimas.
Um dado muito interessante que obtivemos dos sequenciamentos foi sobre os
genes relógio Cry1 e Cry2, que se mostraram muito conservados, em Olindias,
Nematostella vectensis e em Echinaster, o que indica que a maquinaria do relógio
provavelmente é muito importante para tais espécies. Esse resultado aumentou nosso
interesse pelos genes relógio nestas espécies, o que não fugiu do escopo original do
projeto, uma vez que nosso objetivo era investigar os mecanismos moleculares e
fisiológicos da ritmicidade nas espécies que estamos trabalhando. Nossos resultados
mostram que a maquinaria do relógio deve envolver os componentes classicamente
93
descritos, uma vez que identificamos possíveis genes homólogos para Clock, Bmal, Per
1 e Per 2, sendo que o Bmal, assim como Cry1 e Cry2 se mostrou muito similar a
seqüências previamente descritas para esse gene.
O fato de as isoformas para genes relógio em Olindias sambaquiensis e
Echinaster brasilienses apresentarem expressão com variação ao longo do dia é apenas
uma primeira evidência de que talvez venham mesmo a serem genes responsáveis pela
ritmicidade nestas espécies. Estudos mais aprofundados, investigando sua sequencia
completa de bases e o impacto do bloqueio de sua expressão na ritmicidade circadiana
seriam necessários para confirmar seu papel.
Os dados de expressão gênica em Olindias sambaquiensis, Nematostella
vectenis e Echinaster brasilienses vieram a nos mostrar que as isoformas de triptofano
hidroxilase eram expressas em tais espécies, de maneira bastante similar à produção de
melatonina (Olindias e Nematostella) ou com um aparente adiantamento (Echinaster). É
preciso frisar que aqui estamos tratando da expressão do gene, que após render o RNA
mensageiro, ainda teria de ter este traduzido para a proteína para esta ter atividade.
Desta maneira, o fato do gene para a isoforma da triptofano hidroxilase não apresentar
exatamente o mesmo padrão de produção da melatonina não é uma incongruência. Os
dados de atividade das enzimas viriam a ser cruciais para confirmar o papel da via
clássica de produção de melatonina nestas espécies. Em Nematostella vectenis
verificamos também a expressão da hidroxindole-O-metiltransferase, última enzima da
via de produção de melatonina, correlacionado ao padrão de síntese do indol.
Em Nematostella vectensis já haviam dados sobre a expressão dos genes
relógio (52), mostrando inclusive a capacidade de Clock e Cycle de formar dímeros.
Entretanto, ainda eram necessários mais estudos sobre seu mecanismo de regulação e
94
sua resposta à regimes de escuro constante. Nossos resultados mostram que 4 dias de
escuro constante são suficientes para abolir a expressão circadiana de todos os genes
relógio que analisamos, com apenas 24 horas sendo suficientes para o fator central
NvClock. Os dados de outros Anthozoas mostram um padrão similar, com perda de
ritmicidade dos genes relógio em 24 horas (Acropora millepora) (70) ou 72 horas
(Favia fragum) (71). Juntos, estes dados indicam que perda da ritmicidade na
transcrição dos genes relógio quando dos animais em escuro constante pode ser uma
característica de cnidários, em oposição à descrição clássica em bilateria, onde os
animais são capazes de manter a ritmicidade naquela condição (72-75).
Nossa hipótese de que melatonina seria capaz de re-sincronizar os genes
relógio nos exemplares de Nematostella vectensis em escuro constante foi baseada em
estudos anteriores com mamíferos que observaram esta capacidade do hormônio (76,
77). Nós observamos que a adição de 1 µM de melatonina teve a mesma capacidade em
Nematostella, corroborando nossa hipótese de que a interação entre melatonina e a
maquinaria dos genes relógio surgiu bastante cedo na evolução dos Metazoa. Em
mamíferos, um curto tratamento de melatonina (2 horas) não é capaz de alterar a
expressão destes genes (78). Em conjunto, nossos resultados e os dados da literatura
indicam que anêmonas em escuro constante, que possuem um menor período com
melatonina, perdem a ritmicidade dos genes relógio, mas uma exposição artificial de 12
horas ao hormônio faz com que a expressão de tais genes seja re-sincronizada.
O experimento de microarranjo em Nematostella vectensis trouxe mais dados
que demonstram a capacidade da melatonina de ser uma gente sincronizador nesta
espécie. Dos 287 genes que oscilaram ao longo dos pontos analisados em animais em
escuro constante, 183 perdiam tal variação quando os animais eram mantidos em escuro
95
constante, mas recuperaram o ritmo nos animais suplementados com melatonina.
Aparecem neste grupo genes para proteínas que agem como enzimas, modulando
diversos eventos na resposta celular, e desta maneira, na fisiologia do animal como um
todo, tais como proteína 14-3-3, chaperonina 10, uma o-metiltransferase, entre outras.
Podemos inferir que as alterações fisiológicas nos animais quando da passagem para o
regime de escuro constante, como supressão da produção de gametas, podem vir a ser
decorrentes da alteração da transcrição destes genes.
Também foi possível verificar que dos 24020 genes analisados, 35 deles
mantém uma oscilação na expressão independente do regime de luz ou da adição de
melatonina. Provavelmente se tratavam de genes intimamente relacionados a
ritmicidade desta espécie, cuja perda da oscilação poderia ocasionar problemas ao
indivíduo. De fato, a análise qualitativa nos mostrou que aí se encontravam genes para
uma proteína constituinte do ribossomo 60s, para uma sub-unidade de uma ATPase, e
genes para proteínas extracelulares de membrana Também verificamos que por mais a
melatonina pareça um potente agente sincronizador em Nematostella, 57 genes que
variam em regime de claro-escuro perdem essa ritmicidade em escuro constante e tal
capacidade não é recuperada com a adição do indol. Outro dado que deve ser levado em
conta são os 12 genes com variação circadiana que aparecem em comum entre os
regimes de claro-escuro e escuro constante. São genes cuja adição de melatonina teria
inibido a transcrição. Dentro deste grupo encontra-se o gene para uma proteína cinase
dependente de cálcio calmodulina, cuja alteração na transcrição poderia ter grande
impacto na sinalização celular. A quantidade de genes cuja adição de melatonina foi
capaz de induzir alterações no padrão de expressão (3219) mostra o potencial do
96
hormônio como regulador da transcrição. Entre estes encontram-se genes para enzimas
enzimas e para a RNA polimerase, o que teria um grande impacto na fisiologia celular.
Fomos capazes de realizar ensaios de atividade enzimática para Triptofano
Hidroxilase e Aril-aquil-N-acetiltransferase e m B o l i n o p s i s v i t r e a , O l i n d i a s
sambaquiensis, Phragmatopoma lapidosa e em Echinaster brasiliensis, e para as
enzimas Triptofano Hidroxilase e Hidroxindole-O-metiltransferase em Nematostella
vectensis. Em Bolinopsis vitrea, Olindias sambaquiensis e em Echinaster brasiliensis
ambas enzimas (TPH e AANAT) mostraram padrões de atividade que se
correlacionavam ao observado para a produção de melatonina (teste de correlação de
Pearson). Isso nos leva a supor que a via de produção de melatonina nos invertebrados é
provavelmente a mesma descrita em vertebrados , ainda que faltem ensaios sobre a
atividade da última enzima da via, a HIOMT, nestas espécies.
Para Phragmatopoma lapidosa, antes mesmo de realizar os testes de
correlação, já podíamos inferir que os padrões não se relacionavam diretamente. Tanto a
triptofano hidroxilase quanto a aril-aquil-N-acetiltransferase apresentam um pico de
atividade no ponto das 2 horas da manhã, enquanto a dosagem de melatonina acusou
maior concentração no início do período claro. De fato, o teste de correlação de pearson
não indicou relação nem para a TPH (coeficiente r de Pearson igual a 0,023; valor de p
de 0,4735) nem para a AANAT (coeficiente r de Pearson igual a -0,2996; valor de p de
0,2325). Podemos imaginar que nesta espécie a última enzima da via de produção de
melatonina, a hidroxindole-O-metiltransferase (HIOMT), deve estar tendo um papel
fundamental. No ponto das duas horas da manhã, a máxima atividade da triptofano
hidroxilase e da aril-aquil-N-acetiltransferase deve estar gerando grandes quantidades
de N-acetil serotonina, que devido a uma baixa concentração/atividade da HIOMT, não
97
estaria sendo convertida em melatonina. Ensaios de atividade da HIOMT se fazem
necessários para confirmar esta hipótese.
Em Nematostella vectensis, fomos capazes de detectar a atividade das enzimas
TPH e HIOMT. O teste ANOVA de uma via mostrou que a atividade diferia entre os
dois pontos do dia analisados para ambas as enzimas (p < 0,001), indicando uma
dependência temporal na atividade. Ambas enzimas tiveram maior atividade no ponto
com maior quantidade de melatonina, evidência da correlação entre a atividade das
enzimas e a produção de melatonina. Fomos os primeiros a mostrar atividade destas
enzimas nos filos nos quais trabalhamos, mas existem dados na literatura sobre
moluscos (79) e artrópodes (35, 80-82), o que reforça nossos dados.
Em conclusão, pudemos verificar a presença de melatonina, com produção
circadiana e com sinais de ser um marcador endógeno da ritmicidade circadiana em 4
filos onde nunca tal averiguação havia sido realizada: Ctenophora, Cnidaria, Annelida e
Echinodermata. Mais do que isso, nossos dados indicam que a via de produção de
melatonina é a mesma nas cinco espécies dos quatro filos analisados com base em
dados gênicos e de atividade das enzimas. Isso comprova a tese de que a melatonina é
uma molécula ubíqua nos seres vivos, uma vez que em todos os animais em que foi
investiga, ela esteve presente.
Também fomos capazes de demonstrar a presença de isoformas de genes
relógio nestes filos, pela primeira vez na literatura, o que abre a possibilidades de
investigar como tais genes funcionam nestas espécies, modulando sua ritmicidade, tanto
em fenômenos comportamentais, como na própria produção de melatonina.
98
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104
Anexo 1: Quadro comparativo das espécies analisadas neste exemplar.
105
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Anexo 2: AlinhamentosAnexo 2.1: Alinhamentos das sequencias obtidas para isoformas dos genes da via de produção de melatonina, genes constitutivos e genes relógio em Bolinopsis vitrea
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108
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Anexo 2.2:Alinhamentos das sequencias obtidas para isoformas dos genes da via de produção de melatonina, genes constitutivos e genes relógio em Olindias sambaquiensis:RPL37a:Database: All GenBank+EMBL+DDBJ+PDB sequences (but no EST, STS, GSS,environmental samples or phase 0, 1 or 2 HTGS sequences) 15,639,775 sequences; 36,185,985,577 total letters
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109
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Per 2:Database: All GenBank+EMBL+DDBJ+PDB sequences (but no EST, STS, GSS,environmental samples or phase 0, 1 or 2 HTGS sequences)15,639,775 sequences; 36,185,985,577 total letters
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110
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Anexo 2.3:Alinhamentos das sequencias obtidas para isoformas dos genes da via de produção de melatonina, genes constitutivos e genes relógio em Echinaster brasiliensis:RPL37a:Database: All GenBank+EMBL+DDBJ+PDB sequences (but no EST, STS, GSS,environmental samples or phase 0, 1 or 2 HTGS sequences) 15,639,775 sequences; 36,185,985,577 total letters
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GSS,environmental samples or phase 0, 1 or 2 HTGS sequences) 15,639,775 sequences; 36,185,985,577 total lettersQuery length=196 Score ESequences producing significant alignments: (Bits) Value
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GSS,environmental samples or phase 0, 1 or 2 HTGS sequences) 15,639,775 sequences; 36,185,985,577 total lettersQuery length=374 Score ESequences producing significant alignments: (Bits) Value
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111
_____________________________________
a De acordo com:International Committee of Medical Journal Editors. Uniform requirements for manuscripts submitted to Biomedical Journal: sample references. Available from: http://www.icmje.org [2007 May 22].
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Bmal:Database: All GenBank+EMBL+DDBJ+PDB sequences (but no EST, STS, GSS,environmental samples or phase 0, 1 or 2 HTGS sequences) 15,639,775 sequences; 36,185,985,577 total letters
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112
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Cry2:Database: All GenBank+EMBL+DDBJ+PDB sequences (but no EST, STS, GSS,environmental samples or phase 0, 1 or 2 HTGS sequences) 15,639,775 sequences; 36,185,985,577 total letters
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ref|XM_001319614.1| Trichomonas vaginalis G3 hypothetical pro... 46.4 0.080emb|FR799610.1| Leishmania donovani BPK282A1 complete genome,... 42.8 0.98 emb|FR796455.1| Leishmania infantum JPCM5 genome chromosome 23 42.8 0.98 emb|FQ211347.1| Rattus norvegicus TL0ABA12YH06 mRNA sequence 42.8 0.98 ref|NM_001129736.1| Ovis aries cryptochrome 2 (photolyase-lik... 42.8 0.98 gb|BC166416.1| Rattus norvegicus cryptochrome 2 (photolyase-l... 42.8 0.98 ref|XM_002592136.1| Branchiostoma floridae hypothetical prote... 41.0 3.4 ref|XM_001780539.1| Physcomitrella patens subsp. patens predi... 41.0 3.4 emb|AM479387.1| Vitis vinifera contig VV78X031251.3, whole ge... 41.0 3.4 gb|AC096909.10| Rattus norvegicus 8 BAC CH230-88B13 (Children... 41.0 3.4
Per 2 a:Database: All GenBank+EMBL+DDBJ+PDB sequences (but no EST, STS, GSS,environmental samples or phase 0, 1 or 2 HTGS sequences) 15,639,775 sequences; 36,185,985,577 total letters
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Per 2 b:Database: All GenBank+EMBL+DDBJ+PDB sequences (but no EST, STS, GSS,environmental samples or phase 0, 1 or 2 HTGS sequences) 15,639,775 sequences; 36,185,985,577 total letters
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113
gb|CP000891.1| Shewanella baltica OS195, complete genome 42.8 2.8 gb|AC154497.2| Mus musculus BAC clone RP24-112C15 from chromo... 42.8 2.8 emb|AL928630.15| Mouse DNA sequence from clone RP23-33P17 on ... 42.8 2.8 emb|CR391414.1| Gallus gallus finished cDNA, clone ChEST654l15 42.8 2.8
Anexo 2.4:Alinhamentos das sequencias obtidas para isoformas dos genes da via de produção de melatonina, genes constitutivos e genes relógio em Phragmatopoma lapidosa:RPL37aDatabase: All GenBank+EMBL+DDBJ+PDB sequences (but no EST, STS, GSS,environmental samples or phase 0, 1 or 2 HTGS sequences) 15,639,775 sequences; 36,185,985,577 total letters
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gb|HP904114.1| TSA: Exoneura robusta Contig10563.Exro mRNA se... 42.8 1.2 gb|EU369761.1| Carica papaya male Y chromosme BAC clone DM62K... 42.8 1.2 gb|CP000885.1| Clostridium phytofermentans ISDg, complete genome 42.8 1.2 gb|CP000724.1| Alkaliphilus metalliredigens QYMF, complete ge... 42.8 1.2 gb|AC126264.3| Mus musculus BAC clone RP23-376F13 from chromo... 42.8 1.2 gb|CP000053.1| Rickettsia felis URRWXCal2, complete genome 42.8 1.2 gb|EZ488175.1| TSA: Mustela putorius furo Ferret_c31736, comp... 41.0 4.1 gb|AC238780.1| Phlebotomus papatasi BAC clone PLPAAEX-20H12 f... 41.0 4.1 emb|FN357476.1| Schistosoma mansoni genome sequence supercont... 41.0 4.1 gb|CP001186.1| Bacillus cereus G9842, complete genome 41.0 4.1 gb|CP000440.1| Burkholderia ambifaria AMMD chromosome 1, comp... 41.0 4.1 gb|AC079386.23| Homo sapiens 12 BAC RP11-12K13 (Roswell Park ... 41.0 4.1 emb|AL713921.15| Mouse DNA sequence from clone RP23-475A8 on ... 41.0 4.1
TPHDatabase: All GenBank+EMBL+DDBJ+PDB sequences (but no EST, STS, GSS,environmental samples or phase 0, 1 or 2 HTGS sequences) 15,639,775 sequences; 36,185,985,577 total letters
Query length=212 Score ESequences producing significant alignments: (Bits) Value
ref|NM_001100634.2| Rattus norvegicus tryptophan hydroxylase ... 349 4e-93ref|NM_009414.2| Mus musculus tryptophan hydroxylase 1 (Tph1)... 300 2e-78gb|AY034600.1| Mesocricetus auratus tryptophane hydroxylase m... 289 4e-75ref|NM_001197191.1| Canis lupus familiaris tryptophan hydroxy... 255 7e-65ref|NM_001099955.1| Oryctolagus cuniculus tryptophan hydroxyl... 250 3e-63ref|NM_204956.1| Gallus gallus secretion regulating guanine n... 208 1e-50gb|EU796671.1| Pan troglodytes tryptophan hydroxylase 1 (TPH1... 161 1e-36ref|NM_001032676.1| Takifugu rubripes non-neuronal tryptophan... 152 7e-34gb|DQ334747.1| Acanthopagrus schlegelii tryptophan hydroxylas... 118 1e-23
ClockDatabase: All GenBank+EMBL+DDBJ+PDB sequences (but no EST, STS, GSS,environmental samples or phase 0, 1 or 2 HTGS sequences) 15,639,775 sequences; 36,185,985,577 total letters
Query length=322 Score ESequences producing significant alignments: (Bits) Value
dbj|AB019259.1| Rattus norvegicus clock mRNA for CLOCK-S, spl... 345 9e-92gb|AF000998.1|MMAF000998 Mus musculus CLOCK (Clock) mRNA, com... 300 3e-78emb|AJ318059.1| Spalax judaei mRNA for clock protein 282 9e-73gb|BC126159.1| Homo sapiens clock homolog (mouse), mRNA (cDNA... 246 6e-62ref|NM_001130932.1| Ovis aries clock homolog (mouse) (CLOCK),... 214 4e-52
114
ref|XM_002688257.1| PREDICTED: Bos taurus clock-like (LOC1003... 205 2e-49gb|AF097457.1|HSCLOCK16 Homo sapiens clock (CLOCK) gene, exon 20 174 3e-40gb|AF246959.1| Gallus gallus CLOCK (CLOCK) mRNA, complete cds 141 2e-30dbj|AB029889.1| Coturnix coturnix japonica qClock mRNA for ci... 136 8e-29
BmalDatabase: All GenBank+EMBL+DDBJ+PDB sequences (but no EST, STS, GSS,environmental samples or phase 0, 1 or 2 HTGS sequences) 15,639,775 sequences; 36,185,985,577 total letters
Query length=393 Score ESequences producing significant alignments: (Bits) Value
gb|HP228673.1| TSA: Placobranchus ocellatus 64829.Plocadult m... 51.8 0.003gb|AC022024.7| Homo sapiens chromosome 10 clone RP11-432B10, ... 50.0 0.012gb|CP000499.1| Pichia stipitis CBS 6054 chromosome 5, complet... 46.4 0.14 gb|AC121290.6| Mus musculus chromosome 16, clone RP23-84N4, c... 46.4 0.14 dbj|AB023042.1| Arabidopsis thaliana genomic DNA, chromosome ... 44.6 0.49 gb|AC243204.4| Rattus norvegicus Y Chr BAC RNECO-149P10 (Ampl... 42.8 1.7 gb|AC120404.25| Mus musculus chromosome 6, clone RP24-405O23,... 42.8 1.7 gb|AC079799.7| Homo sapiens BAC clone RP11-665O4 from 7, comp... 42.8 1.7 gb|AC146759.29| Medicago truncatula clone mth2-173e19, comple... 42.8 1.7 gb|CP000993.1| Borrelia recurrentis A1, complete genome 41.0 6.0 ref|XM_001453585.1| Paramecium tetraurelia hypothetical prote... 41.0 6.0 emb|AM447534.1| Vitis vinifera contig VV78X062970.18, whole g... 41.0 6.0
Cry1Database: All GenBank+EMBL+DDBJ+PDB sequences (but no EST, STS, GSS,environmental samples or phase 0, 1 or 2 HTGS sequences) 15,639,775 sequences; 36,185,985,577 total letters
Query length=432 Score ESequences producing significant alignments: (Bits) Value
gb|AC206442.3| Pongo abelii BAC clone CH276-275I9 from chromo... 46.4 0.16 gb|AC197623.5| Rhesus Macaque BAC CH250-509F3 () complete seq... 46.4 0.16 emb|AL136524.24| Human DNA sequence from clone RP11-78L19 on ... 46.4 0.16 gb|AC121113.13| Mus musculus chromosome 1, clone RP23-53N22, ... 44.6 0.54 gb|AC005368.1| Homo sapiens chromosome 5, BAC clone 194j18 (L... 41.0 6.6 emb|CR933577.9| Zebrafish DNA sequence from clone CH211-243G1... 41.0 6.6 emb|CR858779.1| Pongo abelii mRNA; cDNA DKFZp469P0239 (from c... 41.0 6.6 gb|AC007357.2|F3F19 Arabidopsis thaliana chromosome 1 BAC F3F... 41.0 6.6
Per1Database: All GenBank+EMBL+DDBJ+PDB sequences (but no EST, STS,
GSS,environmental samples or phase 0, 1 or 2 HTGS sequences) 15,639,775 sequences; 36,185,985,577 total lettersQuery length=481 Score ESequences producing significant alignments: (Bits) Value
dbj|BA000019.2| Nostoc sp. PCC 7120 DNA, complete genome 44.6 0.61 ref|XM_003107623.1| Caenorhabditis remanei hypothetical prote... 41.0 7.4 gb|EZ958505.1| TSA: Bemisia tabaci BT_Q_ZJU_Singletons166335 ... 41.0 7.4 ref|XM_001456537.1| Paramecium tetraurelia hypothetical prote... 41.0 7.4 gb|CP000117.1| Anabaena variabilis ATCC 29413, complete genome 41.0 7.4 gb|AC122520.2| Mus musculus BAC clone RP24-470M22 from 6, com... 41.0 7.4 gb|AC004257.1|AC004257 Homo sapiens chromosome 19, cosmid R33... 41.0 7.4 gb|AC134843.4| Mus musculus BAC clone RP24-388C21 from 3, com... 41.0 7.4
115
Anexo 3: Resultados do Microarranjo em Nematostella vectensis3.1: Genes com variação de ao menos 10x ao longo do dia nos regimes claro-
escuro, escuro constante e escuro constante com suplementação de melatonina
116
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3.2: Genes com variação de ao menos 10x ao longo do dia nos regimes claro-escuro e escuro constante.
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3.3: Genes com variação de ao menos 10x ao longo do dia nos regime claro-escuro.
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