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RADIOISÓTOPOS ESTADO ESTACIONÁRIO EM BIOLOGIA

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RADIOISÓTOPOS

ESTADO ESTACIONÁRIO EM BIOLOGIA

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TERMODINÂMICA

Inicialmente a termodinâmica estudava a transformação de calor (Energia Térmica) em trabalho, e vice-versa.

Depois, os fatos foram mostrando que a termodinâmica era muito mais abrangente, disciplinando toda e qualquer mudança que ocorre no Universo

Incluindo claro os seres vivos.

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TERMODINÂMICA

“Energia não pode ser criada ou destruída, mas somente convertida de uma forma

para outra.”

Primeira Lei da Termodinâmica

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SISTEMAS ABERTOS

Trocam Energia, Trabalho e Matéria com o ambiente.

O ser humano se enquadra dentro deste conceito de sistema Aberto.

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ESTADO ESTACIONÁRIO

Os sistemas abertos atingem estado ou regime estacionário, que se caracteriza pela equivalência entre o que sai e o que entra no sistema, de modo que a composição interna do sistema se mantém constante.

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RADIOISÓTOPOS X MEDICINA Com o descobrimento dos radioisótopos,

criamos a capacidade de detectar alterações funcionais, metabólicas e bioquímicas em órgãos ou tecidos, mesmo antes que alterações anatômicas se manifestem, é a característica fundamental das imagens diagnósticas da Medicina Nuclear. Para isto usam-se quantidades mínimas de substâncias radioativas que acompanham os processos metabólicos, sem interferir com eles.

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RADIOISÓTOPOS X MEDICINA São usados como traçadores ou marcadores devido a

duas importantes propriedades: - Possuem comportamento químico idêntico ao de isótopos estáveis do mesmo elemento; - Apresentam emissão espontânea de radiação que pode ser detectada, indicando assim sua posição e quantidade.

Como fontes de energia, os radioisótopos encontram aplicações por:

- Serem detectáveis após absorção ou espalhamento pela matéria.

- Ou por quebrarem moléculas e ionizarem átomos formando íons iniciando assim reações químicas ou biológicas.

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MEIA VIDA BIOLÓGICA

A partir das pesquisas com os radioisótopos, constatou-se que existe uma constante troca metabólica dos constituintes.

Com o uso dos primeiros radioisótopos não-radioativos, 18O e 15N, e depois com o uso de outros, estabeleceu-se que todas as moléculas biológicas, são perecíveis, e necessitam ser trocadas, assim descobrindo a meia vida.

Célula em apoptose

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MEIA VIDA BIOLÓGICA

Meia vida Física – É o tempo necessário para que um certo nuclídeo radioativo tenha o seu número de desintegrações por unidade de tempo reduzido à metade.

Meia vida Biológica – Quando um elemento químico (radioativo ou não) é introduzido em um organismo vivo, sofre metabolização e excreção próprias. Chamamos de meia-vida biológica ao tempo necessário para que a metade deste elemento ingerido pelo organismo seja eliminado pelas vias normais.

Meia vida Efetiva – A dose de radiação recebida por um órgão quando nele existe um material radioativo agregado depende da meia vida física e da meia vida biológica. A combinação de ambas nos dá a meia vida efetiva, que é o tempo em que a dose de radiação neste órgão fica reduzida á metade.

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MEIA VIDA BIOLÓGICA

Meia vida curta – enzimas e hemoglobinas, entre outras, de alguns dias.

Meia vida longa – São aquelas que participam dos tecidos dando-lhes rigidez, consistência e elasticidade. São proteínas estruturais: colágeno (constituínte das cartilagens), actina e miosina (presentes na formação das fibras musculares), queratina (principal proteína do cabelo), fibrinogênio (presente no sangue), albumina (encontrada em ovos) e outras.HEMOGLOBINA – tem meia vida de 110 dias, o que

significa que nesse período, 50% da hemoglobina deve ser renovada.

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CONCLUSÃO

A importância desse estudo foi estabelecer definitivamente o conceito de que, nos seres vivos, prevalece o estado estacionário e não o equilíbrio dinâmico, ou seja, o corpo humano está em busca constante da homeostasia.

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BIBLIOGRAFIA

Biofísica Básica - Heneine, Ibrahin Felipe – Editora Atheneu

Princípios de Biofísica - Leão - Editora Guanabara Koogan

Introdução à Biofísica - Salgueiro – FCEBiofísica - Hladik - Europa-América