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Sumário

Introdução

Visão Geral do Tema na Bíblia

Referências na Bíblia e Livro de Enoque

Filhos dos Deuses

A Origem do Mito

Os Nephilins

Tribos Gigantes de Canaã (Palestina)

Eram Antropófagos

Davi X Golias

O Livro dos Gigantes, O Pai dos Anakins

Mito Cananeu, Mito Sumério

Conexão Cultural: Suméria – Egito

O Livro de Enoque

Vestígios Arqueológicos dos Gigantes

Considerações Finais

Bibliografia

© Todos os direitos da obra reservados ao autor.

Ethel Editora

E-mail: [email protected]

Extrato do livro “Raça de Gigantes: Mito ou Realidade.

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Introdução

Aquele que disser que este não é um tema bíblico, realmente não conhece a Bíblia. Por isso trago aos interessados um estudo que trará argumentos que demonstram o quanto desconhecemos a história da humanidade e como menosprezamos as verdades inseridas de forma sutil nas lendas e mitos dos povos da antiguidade.

Quando pela primeira vez procurei em nossa língua um estudo sobre esta matéria, me decepcionei. Não achei nenhuma argumentação ou comentário realmente esclarecedor sobre o tema, até porque os nossos teólogos estão todos amarrados numa tradição que ofusca e cega, quantos deles sabem que o famoso profeta Mani (de onde vem a palavra maniqueísmo), já escrevera um livro sobre o tema, chamado “Os Gigantes”, no terceiro século da era cristã?

Entre os manuscritos do mar morto também temos um dedicado ao tema. A desconsideração por parte de muitos teólogos cristãos sobre alguns escritos sagrados, muito mais antigos que a Bíblia, e de surpreendentes descobertas arqueológicas sobre o passado oculto da humanidade, torna diversos temas bíblicos incompreensíveis, e este é mais um deles.

A mitologia grega também fala de gigantes em eras primitivas, o que muitos descobertas arqueológicas confirmam. Mas quem foram estes gigantes bíblicos? De onde vieram? Seriam o resultado de uma mistura genética entre humanos e seres de outros mundos? Leia e reflita!

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Visão Geral do Tema na Bíblia

A primeira menção aos gigantes na Bíblia está no Gênesis 6:4; onde na American Standard Version e Revised Standard Version(1952), usa-se o termo nephilim de etimologia incerta. Os nephilins estavam em Canaã quando os espias entraram na terra de Canaã (Nm 13:33;). No livro de Jó (16:14;) a palavra gigante aparece como “gibbôr”, que é traduzida por guerreiro em algumas versões bíblicas(RSV) e poderoso em outras (ASV).

A outra palavra para gigante na Bíblia é “rapha” singular e “rephaim”, plural. Os gigantes que os israelitas encontraram na Palestina, são chamados de Rephaim. Diz o texto bíblico:

”Antes habitavam ali os emins, um povo grande e numeroso, alto como os anaquins; também estes foram considerados como refains, assim como os anaquins; os moabitas lhes chamavam emins. (Dt 2:11,20;)

Os amonitas lhes chamavam de zanzumins. Og, rei de Basan (Dt 3:1-11; Js 12:4,5; 13:12;), é citado como último desta raça, o que é uma contradição já que no capitulo 21, verso 15 á 22 do livro de Samuel lemos sobre outros descendentes dos gigantes – Isbi-Benobe, Safe, Golias e o seu irmão Lami (conforme II Crônicas 20:5;), há também um outro que foi morto pelo irmão de Davi, Jônatas, filho de Siméia.

A expressão terra dos gigantes aparece em Js 15: 8; 17:15; os refains aparecem no livro do Gênesis 14:5; 15:20; O vale dos gigantes também é mencionado em II Samuel 5:18,22; 23:13; I Cr 11:15; 14:9; Is 17:5; A palavra nefilim foi traduzida na vulgata por 'gigantes' mas a raiz dessa palavra é 'nefal' que em hebraico quer dizer "caídos". A primeira menção aos gigantes depois do dilúvio será justamente quando Moisés envia os 12 homens que eram os cabeças das tribos de Israel:

"Também vimos ali gigantes, filhos de Anaque, descendentes dos gigantes; e éramos aos nossos olhos como gafanhotos, e assim também éramos aos seus olhos. Números 13:33;"

Aqui novamente a palavra 'gigantes' é traduzida do termo 'nefilim'. Veja, nefilim não é um adjetivo originalmente (tratando de identificar o tamanho dos homens que ali estavam), é um substantivo concreto referente a uma raça de seres. A palavra nefilim só aparece duas vezes na Bíblia, uma vez em Gen 6 e outra em Núm 13. Veja que foram apenas os 12 cabeças de cada tribo que foram enviados, digo isso porque alguns tentam forçar que o termo 'gafanhotos' refere-se a quantidade, como se a quantidade daqueles gigantes fosse igual à quantidade de espias, pelo contrário refere-se a qualidade e aparência desses habitantes que eram muito diferentes, assim como os espias pareciam diferentes para eles, explicando que também não é a questão da altura mas de serem uma raça de seres distinta.

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"E infamaram a terra que tinham espiado, dizendo aos filhos de Israel: A terra, pela qual passamos a espiá-la, é terra que consome os seus moradores; e todo o povo que vimos nela são homens de grande estatura. Números 13:32;"

Observe que eles viram dois tipos diferentes de seres distintos aqui, em Num 13:32 dizem que havia "homens de grande estatura" e em Num 13:33eles dizem ter visto os nefilim e filhos de Enaque, descendente dos nefilim, é muito claro que os gigantes e os nefilins são distintos devido a palavra "Também" no começo do versículo 33. Então qualquer possibilidade de os gigantes (nefilins=caídos) de Gen 6 serem relacionados à possível linhagem 'piedosa' de Sete está totalmente descartada, devido ao termo relacionar a uma classe de seres que habitavam aquele local, e que existiram antes e depois do dilúvio. O termo "Nefilim" é usado unicamente em Gen 6 e Num 13:33, possivelmente por se tratar dos primeiros descendentes desses anjos decaídos. Outras passagens;

"Também essa foi considerada terra de gigantes; antes nela habitavam gigantes, e os amonitas os chamavam zamzumins; Um povo grande, e numeroso, e alto, como os gigantes; e o SENHOR os destruiu de diante dos amonitas, e estes os lançaram fora, e habitaram no seu lugar; Deuteronômio 2:21"

"Também essa foi considerada terra dos Rephaim; os Rephaim habitavam ali anteriormente, e os amonitas os chamavam zamzumins; Um povo grande, e numeroso, e alto, como os Anaquins; e o SENHOR os destruiu de diante dos amonitas, e estes os lançaram fora, e habitaram no seu lugar; Deuteronômio 2:21"

A tradução é até redundante quando diz: "Um povo grande, e numeroso, e alto, como os gigantes;" Enquanto na realidade o versículo faz uma comparação entre os Raphaim e os Anaquim?

"Os Emins dantes habitaram nela; um povo grande e numeroso, e alto como os gigantes. Deuteronômio 2:10;"

Outras traduções: "Os Emins dantes habitaram nela; um povo grande e numeroso, e alto como os Anaquins. Deuteronômio 2:10;"

"Também estes foram considerados gigantes como os Anaquins; e os moabitas os chamavam Emins. Deuteronômio 2:11"

Você percebe como esses dois versículos são redundantes, sabe porque? Porque foram mal traduzidos. O versículo 11 deveria ficar algo como:

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"Eles eram considerados Rephains, como os Anaquins; e os moabitas os chamavam Emins".

Então aqui temos uma pequena classificação desse povo de alta estatura, os Rafaim, Emin e Anaquin.

Referências na Bíblia e Livro de Enoque

“Quando naqueles dias os filhos dos homens se multiplicaram, suas filhas nasceram elegantes e belas. E quando os anjos, os filhos do céu, contemplaram-nas e ficaram enamorados, dizendo uns aos outros: Vamos, escolhamos para nós esposas entre a progênie dos homens para com elas gerarmos crianças. Tomaram esposas, cada um escolhendo a sua. Aproximaram-se delas e com elas coabitaram, ensinaram-lhes feitiçaria, encantamento e as propriedades das raízes e árvores. As mulheres deram á luz aos gigantes, cuja estatura atingia trezentos côvados. Eles comeram tudo que havia sido produzido pelo trabalho dos homens até que se tornou impossível alimentá-los. Quando voltaram contra os homens para devorá-los.” Enoque 7:1-2,10-13;

“Como os homens começaram a multiplicar-se sobre a Terra e lhes nasceram filhas, viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram. Havia naqueles dias gigantes na Terra e também depois, quando os filhos de Deus conheceram as filhas dos homens, as quais lhe deram filhos. Estes foram valentes, homens de renome que houve na antiguidade”. Gn 6:2,4;

“Os nephilins estavam sobre a Terra naqueles dias e também depois. Aqueles eram filhos dos deuses que coabitaram com as filhas de Adão e geraram crianças. Eles foram os poderosos da antiguidade, o povo de Shem.” Gn 6:4; Tradução livre da versão bíblica septuaginta.

“Matou também um egípcio, homem de grande estatura, de cinco côvados.” I Crônicas 11;23;

“Eu destruí o amorreu diante deles, não obstante sua altura ser como a dos cedros e sua força como a dos carvalhos.” Am 2:9;

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Filhos dos Deuses

A expressão “bene Elohim”, corretamente traduzida por “filhos dos deuses”, já que a palavra Elohim, traduzida por Deus pela teologia cristã ortodoxa, está no plural segundo os cabalistas. Muitos pais da igreja viam esta expressão como uma referência aos filhos de Sete, todavia é uma claro equivoco, mas é compreensível que pensassem assim pois, caso contrário, teriam que alterar totalmente a sua concepção teológica. A tradição dos cananeus também usa o termo filhos de Deus (banu ili ou banu ili-mi) nos textos que datam do 14º século antes de Cristo. No panteão cananeu os filhos de Deus são do deus principal El e sua esposa Asherah. Há também referências a expressão em inscrições fenícias do século 7º e 8º a.C., e numa inscrição amonita do 9º século encontrado em Aman, Jordânia. Estas tradições, mais antigas que os hebreus, podem ter sido a origem desta expressão.

A Origem do Mito

A origem dos nephilins começa com uma tradição que se refere aos anjos caídos. Shemhazai, um anjo de alto escalão guiou um grupo de anjos para descerem a Terra e instruírem os homens, mas a uma certa altura desta missão estes optaram em se envolver com as mulheres dos homens. Eles instruíram a estas mulheres a arte mágica, astrologia e outros conhecimentos variados. Estes também geraram com elas seres de estatura avantajada. Os nephilins foram uma raça de gigantes gerados por inferência de seres que aparecem no texto original da Bíblia sob o nome de “bene Elohim” (filhos dos deuses).

Há outros elementos que deixam este caso mais confuso: Quem seriam estes seres chamados de “filhos dos deuses”? Seriam visitantes de outros planetas que usaram as mulheres humanas para aprimorar nossa raça? É bom lembrarmos que nem todos os seres chamados de anjos na Bíblia são espirituais, pois em varias passagens eles comem e bebem como qualquer um de nós.

Estes gigantes eram antropófagos, possuíam força imensa, oprimiam o povo e causavam imensa destruição. O famoso Golias é um descendente deles. Há uma citação bíblica que menciona a existência de um gigante que tinha seis dedos nas mãos e nos pés. Alguns estudiosos especulam que esta tradição de gigantes nascidos da união de deuses e humanos formaram a base da mitologia grega dos semideuses. A tradição menciona que os rephaim na Bíblia são uma raça de primitivos gigantes. O termo nephilim gerou muitos outros nomes tribais como:

EMIM – TerrorREPHAIM – FantasmaGIBBORIM – Gigantes heróisZUZINS – ConquistadoresANAKIM – Pescoço comprido

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Os Nephilins1.

A tradição bíblica diz que eles estavam na Terra antes do grande cataclismo mundial, conhecido como dilúvio:

“Os nephilins estavam sobre a Terra naqueles dias e também depois. Aqueles eram filhos dos deuses que coabitaram com as filhas de Adão e geraram crianças. Eles foram os poderosos da antiguidade, o povo de Shem.” (Gn 6:4;)

A palavra bíblica mais marcante para gigantes na Bíblia é “nephilim”, que literalmente quer dizer “os caídos”, porque acreditava-se que eles eram descendentes dos filhos dos deuses. Seus descendentes são mencionados nos livros do V.T. até que o último deles foi destruído. A menção a estas criaturas aparecem nas Escrituras Hebraicas, tanto canônicas quanto apócrifas, os escritos de alguns pais da igreja cristã também a eles se referem.

Tribos Gigantes de Canaã (Palestina)

Havia gigantes habitando a antiga Palestina:

REFAINS, ZUZINS, EMINS

“Ao décimo quarto ano do rei Quedorlaomer e os reis que estavam com ele e feriram aos refains em Asterote-Carnaim, aos zuzins em Hã, aos emins em Savé-Quiriatain.” (Gn 14:5;)

“Só Ogue, rei de Bashan, ficou do resto dos refains. Seu leito é o leito de ferro que está em Rabá dos filhos de Amon; tem nove côvados de comprimentos e quatro de largura...” (Dt 3:11;)

ZANZUMINS

“Também esta (Ar, terra dos moabitas) era considerada terra dos refains , pois outrora moravam lá gigantes que os filhos de Amon chamavam zanzumins.” (Dt 2:20;)

ANAKINS, EMINS

“...maior e mais alto é este povo do que nós, as cidades são grandes e fortificadas até o céu e também vimos ali os descendentes dos Anakins.” (Dt 1:28;)

“...antes habitavam ali os emins, um povo grande e numeroso, alto como os anakins; também estes foram considerados refains, assim como os anakins; os moabitas os chamavam de emins.” Dt 2:10,11;

“Outrora o nome de Hebron era Quiriate-Arba, porque Arba era o maior homem entre os anakins.” (Js 14:15;

“...Arba era o pai de Anak. E Caleb expulsou dali os três filhos de Anak: Sesai, Aimã e Talmai, gerados por Anak.” (Js 15:14;

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Os refains e Anakins foram derrotados por Moisés, Josué e Caleb, o resto deles pelos homens de Davi.

“Neste tempo veio Josué e exterminou os anakins da região montanhosa de Hebrom...Não ficou de resto nem um dos anakins na terra dos filhos de Israel; somente ficaram alguns em Gaza, em Gate e em Asdode”. Js 11:21,22;

Eram Antropófagos

“Mas o povo que habita nessa terra é poderoso e as cidades fortificadas e muito grandes. Também vimos ali os filhos de Anak...não podemos atacar aquele povo; é mais forte do que nós...a terra que devora os seus moradores. Todo o povo que vimos nela são homens de grande estatura. Também vimos ali gigantes (pois os descendentes de Anak são de raça de gigante)”. (Nm 13:28,31-33;

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Davi X Golias

Quem nunca ouviu falar de uma das mais famosas narrações bíblicas, onde pequenino Davi derrota o gigante filisteu Golias. A Palestina (a Canaã bíblica, nome que deriva de Philistia, nome dado a região pelos romanos, era composta na sua fase primitiva de diversas tribos de homens de grande estatura. Golias era de uma das tribos do povo filisteu, cujos componentes eram remanescentes dos gigantes refains. Golias era da cidade de Gate e tinha 2,56 m. de altura. Houve certamente muitas batalhas entre os hebreus e as diversas tribos de gigantes que habitavam a primitiva Palestina.

“E Isbi-Benobe, que era dos filhos dos gigantes, cuja lança de bronze pesava trezentos siclos...intentou matar a Davi. Porém Abisai, o socorreu e feriu o filisteu e o matou. Depois disto houve em Gobe ainda outra peleja contra os filisteus. Nessa ocasião Sibecai, o husatita, matou a Safe, que era dos filhos do gigante. Houve ainda outra peleja contra os filisteus em Gobe; e Elanã, filho de Jaará-Oregim, o belemita, matou Golias, o giteu, cuja lança tinha haste como o eixo do tear. Houve ainda outra peleja em Gate, onde estava um homem de alta estatura, que tinha seis dedos em cada mão e cada pé. Também este era descendente do gigante”. (II Sm 21: 16-22;)

Quanto a veracidade do fato de Davi ter assassinado Golias, o texto bíblico demonstra clara contradição, veja:

Em I Samuel 17:50 – “Assim Davi prevaleceu contra o filisteu, com uma funda e com uma pedra, sem espada na mão, feriu-o e o matou.”

Em II Samuel 21:19; – “Elanã, filho de Jaará-Oregim, o belemita, matou Golias, o giteu, cuja lança tinha haste como o eixo do tear”.

Em II Crônicas 20:5; – “Tornou a haver guerra com os filisteus e Elanã, filho de Jair, matou a Lami, irmão de Golias, o giteu, que tinha uma lança cuja haste era como o eixo do tear.”

Afinal, quem tinha “uma lança cuja haste como o eixo do tear”, Lami, irmão de Golias ou Golias? Nesta passagem do livro de II crônicas 20:5; vemos uma tentativa de consertar a passagem de II Samuel 21:19; no entanto o copista se trai quando termina o verso da mesma forma que o anterior. É uma tradição querendo se sobrepor a outra, nada mais. Quando Isbi-Benobe tentou matar a Davi, Abisai o socorreu matando o tal gigante filisteu. Leia o texto do livro de II Samuel cap. 21:16,17;

“E Isbi-Benobe, que era dos filhos do gigante, cuja lança tinha o peso de trezentos, siclos de bronze, e que cingia uma espada nova, intentou matar Davi. Porém, Abisai, filho de Zeruia, o socorreu; e, ferindo ao filisteu, o matou. Então os homens de Davi lhe juraram, dizendo: Nunca mais sairás conosco à batalha, para que não apagues a lâmpada de Israel.”

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Viram que os homens de Davi juraram que ele não mais faria parte do grupo que sairia a peleja, como teria matado o mítico Golias? Como rei, na verdade ele apenas levou a fama do feito de um de seus homens, fato comum na antiguidade. Por estas passagens bíblicas não podemos afirmar de fato que Davi matou Golias, até porque em I Crônicas 18:1-17; que descreve as vitórias de Davi, este feito do rei judeu não aparece, o que coloca em dúvida a sua façanha:

1. Depois disto Davi derrotou os filisteus, e os subjugou e tomou das mãos deles Gate e as suas aldeias.

2. Também derrotou os moabitas, e estes lhe ficaram sujeitos, pagando-lhe tributos.

3. Davi derrotou também Hadadézer, rei de Zobá, junto a Hamate, quando foi estabelecer o seu domínio junto ao rio Eufrates.

4. E Davi lhe tomou mil carros, sete mil cavaleiros e vinte mil homens de infantaria; e jarretou todos os cavalos dos carros; porém reservou deles para cem carros.

5. E quando os sírios de Damasco vieram para ajudar a Hadadézer, rei deZobá, Davi matou deles vinte e dois mil homens.

6. Então Davi pôs guarnições entre os sírios de Damasco, e os sírios lhe ficaram sujeitos, pagando-lhe tributos; e o Senhor dava vitória a Davi, por onde quer que ia.

7. Davi tomou os escudos de ouro que tinham sido dos servos de Hadadézer, e os trouxe a Jerusalém.

8. Também de Tibate, e de Cum, cidades de Hadadézer, Davi tomou muitíssimo bronze, de que Salomão fez o mar de bronze, as colunas, e os utensílios de bronze.

9. Ora, quando Toú, rei de Hamate, ouviu que Davi destruíra todo o exército de Hadadézer, rei de Zobá,

10. mandou seu filho Hadorão ao rei Davi, para o saudar, e para o felicitar por haver pelejado contra Hadadézer e por tê-lo destruído (porque Hadadézer fazia guerra a Toú). Enviou-lhe também toda sorte deutensílios de ouro, de prata e de bronze.

11.A estes também o rei Davi consagrou ao Senhor, juntamente com a prata e o ouro que trouxera de todas as nações dos edomeus, dos moabitas, dos amonitas, dos filisteus e dos amalequitas.

12.Além disso Abisai, filho de Zeruia, matou dezoito mil edomeus no Vale do Sal.

13.E pôs guarnições em Edom, e todos os edomeus ficaram sujeitos a Davi; e o Senhor dava vitória a Davi,por onde quer que ia.

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14.Dari, pois, reinou sobre todo o Israel; e julgava, e fazia justiça a todo o seu povo.

15. Joabe, filho de Zeruia, tinha o cargo do exército; Jeosafá, filho de Ailude, era cronista;

16.Zadoque, filho de Aiuube, e Abimeleque, filho de Abiatar, eram sacerdotes; Sarsa era escrivão;

17.Benaías, filho de Jeoiada, tinha o cargo dos quereteus e peleteus; e os filhos de Davi eram os primeiros junto ao rei.

E aí onde está o registro da vitória de Davi sobre o tal Golias?

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O Livro dos Gigantes

Entre os rolos do Mar Morto achados em Qumran estava o livro dos gigantes, uma literatura que apresenta intima relação ao conteúdo do livro de Enoque, muito conhecido no início da era cristã e traduzido para muitas línguas. Os gigantes eram vistos na antiguidade como descendência dos filhos dos deuses. Eles foram famosos na antiguidade pela força e maldade que possuíam. No livro dos gigantes, o nome de Gilgamesh, o rei e herói babilônico é mencionado como sendo um. Ele é também personagem de um grande épico escrito provavelmente no terceiro milênio antes da era cristã.

O Pai dos Anakins

Um dos nephilins chamado Arba é dito ter construído a cidade de Hebron, chamada “Kiriath-Arba” depois dele. Foi o provável pai de Anak, cujos filhos: Sheshai, Ahiman e Talmai, foram derrotados por Caleb. Arba significa “quatro” no hebraico, “Kiriath-Arba”, pode significar “a cidade dos quatro”, uma menção aos quatro homens ligados miticamente a tribo dos anakins: Anak, Sheshai, Ahiman e Talmai.

Mito Cananeu

A história de seres divinos se unindo sexualmente a seres humanos está muito presente também na mitologia dos cananeus, onde vemos o nascimento de semi-deuses como resultado da união de El e mulheres humanas. A concepção dos rephains como super-homens pode refletir a tradição cananita de reis como sendo despenseiros da fertilidade. Os anjos caídos do capítulo 6 do livro do Gênesis e a relação destes com os nephilins e rephains está presente na Bíblia.

Mito Sumério

Por toda Mesopotâmia dos mais primitivos tempos, a Suméria e Acádia eram povoadas por deuses e os homens eram seus escravos. Os textos cuneiformes não deixam dúvidas quanto a isso. Cada cidade-estado tinha seu próprio deus e o rei era visto como representante dele.

Os acádios chamaram seus antecessores de sumérios e falavam da terra de Shemer ou Shumer, que na verdade era a terra bíblica de Shinar. Os egípcios usavam a expressão “ta neter” (terra dos deuses) para se referir a mesopotâmia de onde acreditavam que os seus deuses tinham vindo para o Egito. Segundo os textos extraídos das placas sumerianas foi do planeta Nibiru que os anunakis, que seriam os filhos dos deuses que aparecem na Bíblia, vieram para a Terra. A palavra anunakis significa “aqueles que vieram do céu para a Terra”.

Conexão Cultural: Suméria – Egito

Há evidência arqueológica de uma forte ligação entre estas duas culturas. O deus PTAH e outros deuses eram chamados de guardiões e vigilantes no Egito. Os anjos aparecem nos escritos judaicos influenciados pelas culturas mesopotâmicas (sumérios, acádios, persas, assírios, caldeus).

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O Livro de Enoque

Este livro foi amaldiçoado pelos rabinos e por alguns pais da igreja que achavam que o mesmo por não fazer parte da lista de livros inspirados dos judeus deveria ser banido do meio cristão. Isto tudo devido ao seu profundo conteúdo de mistério no tocante a questão angelical e os bastidores do capítulo 6 do livro do Gênesis, o que torna a sua leitura um tanto inconveniente. Assim este livro outrora respeitado por cristãos e judeus caiu em descrédito justamente por suas afirmações sobre os anjos caídos.

O rabino Simeon Ben Yohai, no século II, lançou uma maldição contra todos os que nele acreditavam. Tendo sido amaldiçoado, queimado, banido e perdido durante mil anos, o livro de Enoque voltou a circulação há dois séculos. Em 1773, rumores de uma cópia do livro levaram o explorador escocês James Bruce até a Etiópia. Lá ele encontrou um exemplar preservado pela igreja etíope que o coloca lado a lado com outros livros da Bíblia.

Em 1821 o Dr. Richard Lawrence, um professor de hebraico da Oxford, produziu a primeira tradução em inglês da obra e o mundo moderno pode vislumbrar pela primeira vez os mistérios proibidos do livro. O tema central do livro de Enoque é o julgamento final dos anjos caídos. Apesar de já ter sido considerado um livro pós-cristianismo – as semelhanças com terminologias e ensinamentos cristãos é flagrante – descobertas de cópias do livro entre os manuscritos do mar Morto em Qumran, provam que o livro data de um período anterior a época de Jesus.

Muitos dos conceitos usados pelo próprio Cristo e pelos apóstolos parecem estar diretamente relacionados com os termos e idéias deste livro, o que nos faz pensar que Jesus não só lera o livro como também havia adotado algumas de suas expressões. Algumas passagens deste livro que apresentam semelhanças com as da Bíblia. O profeta Enoque, no livro que tem o seu nome, descreve claramente sua viagem interplanetária. No capítulo 19, verso 1 e 2 aparece uma menção sobre o fato acima:

“Então disse Uriel: Eis os anjos que coabitaram com as mulheres e que designaram seus líderes. E, sendo numerosos em aparência, fizeram os homens errarem, oferecendo sacrifícios aos demônios como a deuses”.

No livro “Os Segredos de Enoque”(18:1-3), uma explicação intrigante sobre a queda dos anjos:

“Os homens conduziram-me ao quinto céu e lá me deixaram. Contemplei um número infinito de soldados, chamados Grigori, semelhantes a seres humanos, porém ainda maiores que os gigantes. Suas faces não tinham vida e o silêncio de suas bocas era perpétuo. Eles não executavam serviço nenhum no quinto céu. E eu disse aos que me acompanhavam: Por que são tão melancólicos e lacônicos estes homens? E eles me disseram: Estes são os Grigori, que com seu príncipe, Satanás (enganador), rejeitaram o Senhor da luz, juntamente com aqueles que estão aprisionados no segundo céu. E três deles desceram desde o trono do Senhor até a Terra, ao lugar chamado Ermon e quebraram seus votos, conhecendo as filhas dos homens, tomando-as como esposas e corrompendo a Terra com seus atos. E geraram gigantes, seres enormes e cruéis”.

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Os Nephilins, “os caídos”, que portanto na minha visão são criaturas oriundas de uma mistura genética entre humanos e extraterrestres, dedução esta que baseia-se nos textos do livro de Enoque e também nas placas sumerianas, que ao meu ver é a fonte original desta história. Estes intervieram na história humana gerando uma raça híbrida, comumente chamada de raça de gigantes, os quais também transmitiram aos seres humanos da época, ensinamentos ocultos. A palavra nephilim tem sua provável origem em nephelas que na língua grega antiga queria dizer: “nuvem”. É bastante interessante a ligação entre estas palavras, já que nuvem em muitas passagens bíblicas sugere o sentido de nave ou objeto voador.

O capítulo 8 do livro de Enoque fala o que os nephilins ensinaram aos homens:

“Azazyel ensinou os homens a fabricar espadas, facas e escudos, ensinou-os a produzir espelhos, braceletes e ornamentos para as mulheres, a utilizar pintura para embelezar as sobrancelhas e pedras de todos os tipos e valores, a manusear toda sorte de corantes, fazendo todas estas coisas para alterar o mundo. A impiedade aumentou, a fornicação multiplicou-se e eles transgrediram e corromperam todo os seus caminhos. Amazarak ensinava todos os encantos e propriedades das raízes; Armers, ensinava feitiçarias. Barkayal ensinava observação das estrelas; Akibeel ensinava signos; e Asaradel ensinava sobre o movimento da lua.”

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Vestígios Arqueológicos dos Gigantes

Foram encontradas no Mount Victoria, Estados Unidos, pegadas humanas gigantes medindo 59 x 18 cm, indicando que o seu dono teria um peso de 250 kg, pelo Dr. Rex Gilroy, diretor do Mount York Natural History Museum.

Pegadas humanas gigantes ao lado de pegadas de dinossauro no famoso “vale dos gigantes”, ao longo rio Paluxy, próximo á Glen Rose, no Texas, Estados Unidos. Foram estudadas pelo Dr. C. N. Dougherty em 1971.

Pegadas humanas gigantes fossilizadas numa laje de argila foi encontrada na jazida carbonífera de Cow Canyon, a uns 40 Km a leste de Lovelock, estados Unidos.

Nas Filipinas, em Gargayan, foi descoberto um esqueleto de 5,18 metros e ossos de outros seres, seguramente com mais de três metros, foram achados na região sul da China pelo paleontólogo chinês Pei-Wei-Chung que deduz que tais ossos podem ter uns trezentos mil anos.

Quem teriam sido estes gigantes? Seriam habitantes naturais da Terra, tragados por alguma catástrofe, talvez a mesma que acabou com os animais pré-históricos? Ou teriam sido frutos de uma intervenção extraterrestre em nosso planeta?

O Tamanho dos Gigantes

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A. Tamanho de um homem moderno com 1,80 m.

B. Esqueleto humano de 4,57 metros encontrado no sudeste da Turquia na década de 50 no vale do Eufrates durante a construção de uma estrada. Muitas tumbas contendo gigantes foram descobertas ali. É o esqueleto da foto do gigante femur humano logo abaixo.C. Tamanho do imperador Maximinus Thrax Ceaser de Roma, ano 235-238 A.D. Um esqueleto de 2,59 metros.

D. Golias tinha aproximadamente 2,74 metros. I Samuel 17:4

E. Rei Ogue citado em Deuteronomio 3:11, o qual a cama tinha 4,26 metros de comprimento e 1,82 metros de largura. O Rei Ogue tinha pelo menos 3,65 metros de altura.F. Um esqueleto de 5,97 metros encontrado em 1577 sob um carvalho derrubado em Canton de Lucerne.

G. Um esqueleto de 7 metros encontrado em 1456 ao lado de um rio em Valencia, França.

H. Um esqueleto de 7,8 metros encontrado em 1613 próximo ao castelo de Chaumont na França. Alega-se que foi encontrado quase completo.

I. Quase além da compreensão ou veracidade foram encontrados em duas partes separadas os restos de um gigante de 11 metros descobertos em Cartagena entre 200 e 600 A.C.

Os nativos americanos tinham histórias sobre uma raça de gigantes. Entre 1792-1965 foram achados acima de 60 sepulturas contendo esqueletos de tamanhos anormais de Nova York à Califórnia! A seguir alguns achados incríveis nos EUA.

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A múmia gigante do museu Smithsonian – Washington.

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Considerações Finais

Como um pesquisador sobre os grandes mistérios do passado oculto da humanidade, aprendi a ler as entrelinhas das lendas e mitos das grandes culturas desaparecidas. Neste processo de aprendizado passei a dar mais valor para os escritos apócrifos do que aos oficiais, pois foi por causa de alguém que creu nas lendas que Tróia foi descoberta. Quando o pai de Heinrich Schliemann contava-lhe sobre a guerra entre gregos e troianos, ouviu de seu filho que ele quando adulto iria descobrir sobre a veracidade daquele narração. Aos 63 anos de idade este arqueólogo amador alemão cumpriu a sua promessa, isto foi possível porque acreditara numa lenda. A descoberta de Machu-Pichu se deve também a credibilidade que o americano Hiram Bingham deu as histórias que ouviu dos nativos da região dos Andes.

A idéia de deuses ou seres divinos, como queiram, que mantinham contato com seres humanos está presente da Suméria dos deuses Enki, Enlil e Ea á Canaã do deus El e Asherah; da Fenícia do deus Baal até a Grécia de Zeus; em todas estas culturas o contato dos homens com os seus deuses era uma sólida crença. No Egito vemos Isis sendo engravidada por Ptah e dar á luz a Hórus. Na mitologia grega Zeus, o pai dos deuses gregos, visitou Sêmele na forma de um raio e ela deu á luz a Dionísio.

Segundo a lenda descrita por Ésquilo, escritor grego, Prometeu era um dos gigantes que habitavam a Terra antes dos homens atuais aparecerem, ele e seu irmão Epimeteu foram encarregados de criar os homens e dar-lhes tudo o que julgassem necessário para a sua sobrevivência. Mas Prometeu dá aos homens algo mais: o fogo, que neste caso pode significar, o conhecimento. Zeus, o deus mais poderoso, não aprovou esta sua atitude de ter repartido o fogo dos deuses com os homens.

Por ter dado a capacidade de evoluir a humanidade, Prometeu foi severamente castigado; Hércules, o herói mitológico grego, foi quem o libertou. Quando analisamos a questão dos anjos caídos comparando os textos da Bíblia com o livro de Enoque, também encontramos passagens que demonstram o contato de homens com seres que são chamados de Elohim (deuses) e estes trazem aos homens conhecimentos proibidos. Deste contato entre os filhos dos deuses e filhas dos homens, surge uma raça de seres gigantescos nominados de formas variadas na Bíblia.

Segundo a Bíblia seres gigantes são derrotados e eliminados pelos seguidores do Deus Todo-Poderoso que lhes auxilia para eliminá-los. Como a presença destes gigantes está inserida em muitas culturas antigas creio que não pode ser ignorado, principalmente quando vestígios arqueológicos nos mostram que seres humanos gigantes de fato existiram na Terra num tempo imemorial. Segundo o que lemos na Escrituras Hebraicas estes seres comiam carne humana, vejo que aí pode estar a origem de uma prática presente em muitas religiões antigas, a de sacrifícios humanos, supostamente oferecido aos deuses.

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Um dos maiores decifradores das placas sumerianas, Zecharia Sitchin, afirma que os sumérios consideravam os seus ancestrais oriundos do planeta Nibiru, chamados de Anunakis, ele teriam criado o primeiro ser humano e seu nome era Adapa, portanto, a semelhança deste nome com o Adão bíblico pode não ser mera coincidência. Voltando a mitologia grega, quero citar brevemente alguns detalhes dos escritos de Homero, onde notamos a constante intervenção dos deuses, benéfica ou maléfica, na vida dos homens.

A luta entre gregos e troianos (tema da Ilíada) apresenta-se marcada pela presença de poderes superiores que interferem no desenrolar da história. Nas aventuras de Ulisses (tema da Odisséia) observamos a mesma questão. Os deuses nestes escritos têm forma e humores humanos. Na Bíblia aqueles que são chamados de Elohim (deuses) possuem forma (antropomórfica) humana, também outro fenômeno pode ser notado, refiro-me a estória de homens que são gerados após a manifestação de seres considerados mensageiros de Deus (Elohim-deuses), é assim nos casos de Isaque, Sansão, João Batista e Jesus; Noé, também, segundo o livro de Enoque, impressionou pela aparência incomum que possuía quando nasceu. Leia:

“A esposa de Lameque ficou grávida e deu á luz um filho cuja pele era branca como a neve e avermelhada como a rosa; cujos cabelos eram longos e brancos como a lã e cujos olhos eram belíssimos...Disse Lameque: Tive um filho que é diferente de todas as crianças. Não é humano, mas a progênie dos anjos e parece ter uma natureza diversa da nossa.” Enoque 105:2-3;

Precisamos tomar muito cuidado ao afirmarmos que as lendas e mitos são apenas fantasias resultantes da ignorância dos nossos antepassados. Apesar de todo conhecimento cientifico que possuímos, precisamos de muito mais avanços para podermos compreender o passado oculto da humanidade, de momento o que posso dizer, é que muitos livros sobre a real história da nossa civilização ainda não podem ser escritos.

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Bibliografia

Robert Graves; Raphael Patai: Hebrew Miths – The Book of Genesis

John Gray: Near Eastern Mithology

Michael Wise; Martin Abegg; Edward Cook: The Dead Sea Scrolls: A New Translation

Raymond E. Fowler – The Watchers

Robert Eisman; Michael Wise: The Dead Sea Scrolls Uncovered

Zecharia Sitchin: When Time BeganIdem – The Stairway to HeavenIdem – The War of Gods and Men

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Estudos do Prof. Wanderley Xavier:

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