R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 1 2 - Águas da Covilhã · R ela t ó r i o e C o n ta s 20 1...
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“Se tem metas para um ano, plante arroz. Se tem metas para 10 anos, plante uma árvore. Se tem metas para 100 anos, eduque uma criança. Se tem metas para 1000 anos, então preserve o meio ambiente.”
(Confúcio)
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MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO........6 APRESENTAÇÃO DA ADC, EM ..............................................................................7 ENQUADRAMENTO JURÍDICO ..........................................................................7
DADOS DA EMPRESA...............................................................................................8 ENQUADRAMENTO DA ACTIVIDADE.............................................................8
INDICADORES ...........................................................................................................8 GERAIS.....................................................................................................................8 ECONÓMICO-FINANCEIRO................................................................................8
ÓRGÃOS SOCIAIS.....................................................................................................9 ASSEMBLEIA-GERAL: ...........................................................................................9 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: ..................................................................9 FISCAL ÚNICO:......................................................................................................9
ÁREAS DE INTERVENÇÃO DA ADC...................................................................10 O SISTEMA DE ABASTECIMENTO......................................................................10 O SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS.......................................11 RESÍDUOS URBANOS E LIMPEZA URBANA.....................................................11 ( RESÍDUOS URBANOS ..................................................................................11 ( LIMPEZA URBANA .......................................................................................11
PARQUES E JARDINS..............................................................................................12 ANÁLISE ECONÓMICO-FINANCEIRA................................................................13 ACTIVO NÃO CORRENTE.................................................................................13 ( ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS...............................................................13
ACTIVO CORRENTE...........................................................................................13 ( INVENTÁRIOS.........................................................................................13 ( CLIENTES.................................................................................................13 ( OUTRAS CONTAS A RECEBER...........................................................14 ( CAIXA E DEPÓSITOS BANCÁRIOS ...................................................14
PASSIVO NÃO CORRENTE ...............................................................................14 ( FINANCIAMENTOS OBTIDOS ............................................................14 ( OUTRAS CONTAS A PAGAR...............................................................14
PASSIVO CORRENTE..........................................................................................14 ( FORNECEDORES....................................................................................14 ( FINANCIAMENTOS OBTIDOS ............................................................15 ( OUTRAS CONTAS A PAGAR...............................................................15
ACTIVIDADE COMERCIAL....................................................................................16 NÚMERO E CONSUMO POR TIPO DE CLIENTE ..........................................16
RECURSOS HUMANOS..........................................................................................17 DISTRIBUIÇÃO POR GRUPO PROFISSIONAL..............................................17
ANÁLISE FINANCEIRA ..........................................................................................17 RENDIMENTOS....................................................................................................17 EVOLUÇÃO TARIFÁRIA DA ÁGUA.................................................................19
GASTOS.....................................................................................................................20 RESULTADO DO EXERCÍCIO...............................................................................21 ( RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ..................................................21
RÁCIOS E INDICADORES......................................................................................21 ( SITUAÇÃO FINANCEIRA ............................................................................21 ( SITUAÇÃO ECONÓMICA ...........................................................................22
OBJECTIVOS PARA 2013........................................................................................22 PROPOSTA DE APLICAÇÃO DOS RESULTADOS ...........................................22 CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................22
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ANEXOS I – QUADRO E GRÁFICOS DE ACTIVIDADES.................................24 SISTEMA GERAL DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA AO CONCELHO DA COVILHÃ...................................................................................................................25 1. NOTA INTRODUTÓRIA .................................................................................57 2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS .....................................................................57 3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS............................................58 3.1 BASES DE APRESENTAÇÃO.......................................................................58 3.2 ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS......................................................................58 3.3 ACTIVOS INTANGÍVEIS ..............................................................................59 3.4 IMPARIDADE DE ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS E INTANGÍVEIS .......60 3.5 INVENTÁRIOS................................................................................................61 3.6 ACTIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS......................................................61 3.7 RÉDITO............................................................................................................63 3.8 JUÍZOS DE VALOR CRÍTICOS E PRINCIPAIS FONTES DE INCERTEZA ASSOCIADAS A ESTIMATIVAS ........................................................................65 3.9 IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO...........................................................65 3.10 PROVISÕES...................................................................................................66 3.11 ENCARGOS FINANCEIROS COM EMPRÉSTIMOS OBTIDOS ............66 3.12 ESPECIALIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS .......................................................66 3.13 ACONTECIMENTOS SUBSEQUENTES ..................................................67
4. FLUXOS DE CAIXA .........................................................................................67 5. ALTERAÇÕES DE POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E CORRECÇÕES DE ERROS........................................................................................................................68 6. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS ........................................................................68 7. ACTIVOS INTANGÍVEIS.................................................................................69 8. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO...........................................................71
9. OUTRAS CONSTAS A RECEBER ....................................................................... 72
10. INVENTÁRIOS....................................................................................................... 72
11. ACTIVOS FINANCEIROS................................................................................... 74
12. DIFERIMENTOS ACTIVOS ................................................................................ 75
13. NSTRUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO..................................................... 75
14. PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ACTIVOS CONTINGENTES............................................................................................................. 76
15. PASSIVOS FINANCEIROS ................................................................................. 77
16. ADIANTAMENTOS DE CLIENTES E OUTRAS CONTAS A PAGAR ... 77
17. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS ...................................................... 78
18. RÉDITO .................................................................................................................... 78
19. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS ............................................. 80
20. GASTOS COM O PESSOAL............................................................................... 80
21. AMORTIZAÇÕES E DEPRECIAÇÕES ............................................................ 81
22. OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS.......................................................... 82
23. OUTROS GASTOS E PERDAS .......................................................................... 82
24. JUROS E OUTROS GASTOS E RENDIMENTOS SIMILARES .................. 82
25. PARTES RELACIONADAS ................................................................................. 83
26. DIVULGAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS .............................. 85
27. SUBSÍDIOS DO GOVERNO E APOIOS DO GOVERNO ........................... 85
28. GARANTIAS ........................................................................................................... 85
29. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ......................... 86
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Mensagem do Presidente do Conselho de Administração
A estratégia definida para recuperação económica e financeira da empresa, garantindo
simultaneamente a qualidade dos serviços prestados, a um custo razoável para a maioria
dos consumidores, provou mais este ano.
A redução de pessoal e de gastos na generalidade, concretizada inclusive na mudança de
instalações da empresa, para a Rua Ruy Faleiro, a redução do passivo, quer a fornecedores,
quer a bancos, e o aumento significativo do resultados líquido positivo, comprovam a
validade da estratégia, traduzida no aumento do activo financeiro da empresa.
O ano de 2012 foi muito interessante ao nível da política de reorganização do sector das
águas a nível nacional, perspectivando-se a prazo a fusão das empresas da alta e a posterior
verticalização da alta e da baixa, e a criação de novas empresas no País abrangendo cada
uma, áreas geográficas mais vastas, o que permitirá uma homogenização dos tarifários, com
vantagens para as regiões do interior do País. Não deixaremos de estar atentos às
alterações que ocorram e de propor adaptar a estrutura empresarial do Município, caso daí
decorram vantagens para todos os interessados.
O Presidente do Conselho de Administração
José António Afonso Calmeiro, Eng.º
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Apresentação da ADC, EM
Enquadramento Jurídico
A ADC – Águas da Covilhã, E.M., é uma empresa pública municipal, constituída em 1 de
Abril de 2006, ao abrigo da Lei n.º 58/98, de 18 de Agosto (Lei das Empresas Municipais),
com o número único 507611977 de pessoa colectiva e de matrícula na Conservatória do
Registo Comercial da Covilhã, com sede na Rua Ruy Faleiro, Apartado 38, 6201-999
Covilhã, que, por delegação do Município da Covilhã, faz a gestão e exploração dos
serviços municipais do ambiente e que tem como actividade principal a Distribuição de
Água (CAE 36002).
Em 23 de Junho de 2008, por via de uma operação de cisão, o capital social foi reduzido
para 9.000.000 euros. Nesta operação foram destacadas da empresa as infra-estruturas de
saneamento básico e espaços verdes.
A 10 de Julho de 2008, foi assinado um contrato entre o Município da Covilhã e a AGS –
HIDURBE Serviços Ambientais, SA., cedendo, o Município da Covilhã à AGS – HIDURBE
Serviços Ambientais, SA., 49% do capital estatutário da ADC – Águas da Covilhã, EM..
Em Janeiro de 2009, foi deliberado pelo Município da Covilhã, proceder ao parqueamento
da participação social de 51% do capital social da ADC – Águas da Covilhã, EM. na ICOVI –
Infra-estruturas e Concessões da Covilhã, EEM., com capital 100% do Município da Covilhã.
Os Estatutos serão alterados, dentro dos prazos previstos e de acordo com a Lei nº
50/2012, de 31 de Agosto.
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Dados da Empresa
Enquadramento da actividade
A empresa continuou a executar obras de ampliação de redes e de beneficiação e
remodelação de água e de saneamento e a racionalizar circuitos de recolha de resíduos e
limpeza urbana.
Os espaços verdes foram também modernizados, no sentido de permitirem uma gestão
mais automatizada.
O processo de reorganização da gestão com a adopção de medidas visando a melhoria da
eficiência e da eficácia dos diversos sectores continuou, através da racionalização dos
meios humanos e da aquisição dos equipamentos necessários para satisfação do
cliente/consumidor, e para progressiva redução de perdas de água.
Indicadores
Gerais
Ano 2012 Ano 2011 Ano 2010
Capital Social 9.000.000,00 € 9.000.000,00 € 9.000.000,00 €
Água Facturada (m3) 2.151.271,00 2.232.997,00 2.319.403,00
N.º de Trabalhadores 116 125 127
Económico-Financeiro
Ano 2012 Ano 2011 Ano 2010
Volume de Negócios 10.614.939,00 10.383.510,59 € 8.760.099,25 €
Resultado Líquido 841.572,13 622.765,83 € -538.116,41 €
Activo Líquido 30.362.152,32 29.703.533,19 € 30.413.553,59 €
Passivo 21.445.879,37 21.613.817,97 € 23.057.139,45 €
Capital Próprio 8.916.272,95 8.089.715,22 € 7.356.414,14 €
Cash-Flow 2.004.132,12 1.725.868,06 € 405.248,79 €
Autonomia Financeira 29,37% 27,23% 24,19%
De notar a melhoria da situação económico-financeira da empresa, confirmada nos quadros
dos indicadores.
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Órgãos Sociais
Assembleia-Geral:
- David António Esteves Fontes Neves – Presidente da Mesa;
- Filipa Pinto Basto de Sousa Macedo Ravasco Mendes – Secretária
Conselho de Administração:
- José António Afonso Calmeiro – Presidente executivo
- António José Lobo Guerra – Vogal executivo
- Luís Manuel Carreira Fiadeiro – Vogal não executivo;
- José Curto Pereirinha – Vogal não executivo;
-Luis Francisco Trocado Gonzalez Briz – Vogal não executivo até 01/03/2012;
- Altino Barbosa da Conceição – Vogal não executivo.
Fiscal Único:
- Cruz Martins & Pega Magro – S.R.O.C, representada por João Alberto da Cruz Martins;
- Fernando José Pega Magro – Fiscal único suplente
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Áreas de intervenção da ADC
Os diversos sectores da empresa, água, saneamento, resíduos urbanos e espaços verdes,
são apoiados por prestações de serviços externas, cujo objectivo é a optimização dos
resultados operacionais e a racionalização de custos, e o obstar à redução dos meios
humanos por via das aposentações ocorridas.
O sistema de abastecimento
No que respeita ao abastecimento de água, os objectivos que nortearam a actividade da
ADC, EM, em 2012, foram os de continuar a garantir o normal abastecimento de água para
consumo humano, com fiabilidade e com a qualidade adequada.
O abastecimento de água no concelho da Covilhã é feito através de 14 sistemas: 11
geridos pela ADC e 3 geridos pelas respectivas Juntas de Freguesia de Cortes do Meio,
Erada e Unhais da Serra.
Os sistemas da ADC abastecem 93% da população concelhia. O maior sistema de
abastecimento tem como captação principal a Albufeira da Cova do Viriato e fornece água
a 53% dos habitantes do concelho. Os outros sistemas dependem de captações de água
subterrâneas: poços e minas.
Em 2012 o volume de água distribuído, medido à saída dos reservatórios de distribuição foi
de 3.424.028 m3 sendo 35% de origem superficial e 65% de origem subterrânea.
Toda a água captada para abastecimento da população sofre tratamentos físico-químicos,
de forma a assegurar a sua potabilidade. A desinfecção da água é garantida pelas 32
instalações de tratamento que funcionam como reforço.
A regularidade do fornecimento da água é assegurada pelos 64 reservatórios em serviço,
que possuem uma capacidade total de armazenamento de 25.389 m3.
A ADC é responsável pela exploração e manutenção de 11 sistemas públicos de
abastecimento de água no concelho da Covilhã que no total englobam 23 zonas de
abastecimento para as quais é elaborado, anualmente um programa de qualidade de água
(PCQA) sujeito à aprovação da ERSAR.
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Em relação ao cumprimento do PCQA, e à semelhança dos anos anteriores, foram
executadas todas as análises previstas representando assim uma taxa de execução de 100%,
sendo de 99,50% a percentagem de análises realizadas com cumprimento do valor
paramétrico.
O sistema de drenagem de águas residuais
A actividade deste sector consiste na:
� Desobstrução de redes públicas de drenagem de esgoto doméstico e/ou pluvial;
� Limpeza de fossas sépticas;
� Reparação de caixas de visita ou de ramais e subida das mesmas ao nível do
pavimento;
� Reparação ou substituição das tampas das caixas de visita e ramal;
� Construção de colectores e ramais;
� Reparação de sarjetas ou sumidouros;
� Manutenção das 9 estações elevatórias e do tamisador nas Penhas da Saúde.
Resíduos Urbanos e Limpeza Urbana
• Resíduos Urbanos
As tarefas diárias consistem na:
� Recolha indiferenciada de Resíduos Urbanos;
� Recolha selectiva de materiais recuperáveis e de objectos volumosos fora de uso,
vulgo “monstros”;
� Reparação, substituição e lavagem de contentores;
� Fiscalização das descargas ilegais de resíduos;
• Limpeza Urbana
As tarefas diárias consistem na:
� Limpeza de valetas e desobstrução de sarjetas;
� Corte de arbustos e silvas em taludes;
� Lavagem de passeios e arruamentos;
� Remoção de cartazes publicitários afixados;
� Desratização e desbaratização na cidade.
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No ano de 2012 foram recolhidas 16.141 toneladas de resíduos indiferenciados, 462 de
vidro, 422 de papel e cartão, 184 de mistura de embalagens, 47 de sucata metálica, 291 de
monstros, 1 de pilhas usadas, 7 de pneus e 29 de resíduos de equipamentos eléctricos.
Parques e Jardins
A actividade desta área traduz-se na requalificação e manutenção de espaços públicos,
incluindo a rega com água não tratada, que passa pela manutenção de poços/reservatórios
e da respectiva rede de distribuição.
O Viveiro Municipal produz espécies utilizadas nos espaços verdes do concelho.
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Análise Económico-Financeira
Activo não Corrente
� Activos fixos tangíveis
No decorrer do ano de 2012 foram realizados investimentos em activos fixos tangíveis no
montante de 177.171,45, destacando-se os seguintes:
Ano 2012
Ampliação/Remodelação de redes de água 37.782,36 €
Conservação e equipamentos reservatórios 0,00 €
Edf. Serviços operativos - PIC 77.443,00 €
Equipamento de transporte 0,00 €
Contadores 30.235,38 €
Equipamentos RSU´s 0,00 €
Programas de computador 12.965,79 €
Outros investimentos 18.744,92 €
Total 177.171,45 €
Os investimentos realizados contribuíram para a manutenção da fiabilidade dos serviços
prestados e para a adequação dos meios à actividade da empresa.
Activo Corrente
� Inventários
As existências de materiais apresentavam no final de 2012 um valor de 260.039,08 euros,
destacando-se as matérias-primas para o sector da água com 190.056,80 euros e as
matérias-primas de saneamento com 42.081,09 euros.
As perdas por imparidade nos inventários registavam, à data de 31 de Dezembro, o
montante de 29.815,45 euros.
� Clientes
O valor das dívidas de clientes apresentava a 31 de Dezembro de 2012 um saldo de
1.786.835,95 euros, sendo 1.232.292,90 euros de clientes da facturação de água e de
prestações de serviços e 554.543,05 euros referentes a clientes de cobrança duvidosa, para
os quais está contabilizada uma perda por imparidade de igual montante.
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� Outras contas a receber
O valor de 5.352.683,69 euros apresentado no Balanço, respeita fundamentalmente à
contabilização na rubrica “Devedores por acréscimos de rendimentos”, dos subsídios à
exploração devidos pelo Município da Covilhã, e respeitantes aos anos de 2009, 2010, 2011
e 2012, no montante global de 2.859.913,00 euros, e ainda ao registo do valor de
2.036.136,34 euros relativos à compensação do valor a receber da ADS -Águas da Serra,
SA, por via da antecipação da totalidade dos dividendos, no montante global actualizado de
2.145.000 euros, a receber pelo Município da Covilhã, (por deter 30% do capital social
daquela empresa).
� Caixa e depósitos bancários
Em 31 de Dezembro de 2012 o valor registado em Caixa e Depósitos Bancários ascendia a
1.905.761,47 euros, estando constituídos depósitos no valor de 749.688,78 euros.
Passivo não Corrente
� Financiamentos obtidos
O valor apresentado de 2.000.000,00 euros respeita ao suprimento do accionista privado
efectuado aquando da aquisição dos 49% do capital social desta empresa.
� Outras contas a pagar
O montante de 6.480.458,24 euros reflectido nesta rubrica, encontra-se coberto com
protocolos de acordo desta empresa com factoring contratado por fornecedores e
empreiteiros, sendo pago com amortizações mensais.
É de salientar que no ano de 2012 foram liquidados 1.284.490,68 euros, que, levando em
linha de conta a conjuntura local e nacional, representou um enorme esforço de redução
do passivo.
Passivo Corrente
� Fornecedores
Nesta rubrica importa salientar que, cerca de 85% do seu valor se encontra concentrado
em três fornecedores, a saber:
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- 1.841.530,25 euros de dívida à ADS – Águas da Serra, SA, referente à concessão do
serviço de saneamento em alta;
- 1.540.690,14 euros à Águas do Zêzere e Côa e;
- 2.822.915,85 euros à Resiestrela, SA..
A ADC liquidou até Maio (inclusivé) de 2011, e mensalmente, 50% do valor das facturas à
Resiestrela. Este procedimento resultou da expectativa de, em breve, a empresa vir
finalmente a acordar com a Resiestrela numa metodologia de compensação pelos
investimentos e custos incorridos com a recolha dos resíduos sólidos urbanos, e por
consequência aderir ao sistema multimunicipal.
No entanto, desde Junho de 2011 que a ADC, EM deixou de liquidar 50% do valor das
facturas a esta entidade.
� Financiamentos obtidos
O valor de 2.000.000 euros inscrito nesta rubrica respeita ao empréstimo bancário
contraído por esta empresa municipal em Novembro de 2010, que se vence em Novembro
de 2013.
� Outras contas a pagar
Nesta rubrica estão reflectidos 822.283,61euros referentes às amortizações mensais dos
protocolos de acordo com factoring contratado por fornecedores e empreiteiros, que se
vencem em 2013.
De salientar ainda o montante 2.148.143,47 euros contabilizados em “Credores por
acréscimos de gastos”. A empresa decidiu contabilizar o acréscimo de férias e subsídio de
férias, a vencer em 2013.
O valor mais significativo registado nesta rubrica, 1.571.111,26 euros, respeita ao gasto
com a assistência técnica de gestão da AGS – Hidurbe.
Está também incluído o valor de 50.454,16 euros relativos à dívida por “depósito de
garantia”, respeitante às garantias da execução de obras pelos empreiteiros, em função dos
valores contratados.
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Actividade Comercial
Ano 2010 Ano 2011 Ano 2012
Nº Clientes no início do ano 27.700 27.875 27.898
Nº Clientes no fim do ano 27.875 27.898 27.837
Nota: inclui contratos de consumos próprios que no início de ano eram 220 e no final de
2012 o número ascendia a 224.
Número % m3 % Euros %
Domésticos 25.460 91,5% 1.636.726 74,2% 1.404.876,17 52,5%
Com./Ind. 1.522 5,5% 255.029 11,6% 615.289,20 23,0%
Outros 631 2,3% 259.516 11,8% 654.505,63 24,5%
Total 27.613 99,2% 2.151.271 97,5% 2.674.671,00 100,0%
Cons. Próprios 224 0,8% 55.297 2,5% 0,00 0,0%
Total 27.837 100,0% 2.206.568 100,0% 2.674.671,00 100,0%
Nº Consumidores Consumo
Estrutura do Tipo de Consumidores (2012)
Valor FacturadoTipo
Número e consumo por tipo de cliente
Ano 2010 Ano 2011 Ano 2012 Ano 2010 Ano 2011 Ano 2012
Domésticos 18.262 24.246 24.719 1.306.773 1.504.814 1.577.576
Domésticos idosos 7.030 1.176 741 459.244 199.341 59.150
Comercial 1.563 1.499 1.429 168.167 148.331 141.195
Industrial 124 98 93 94.656 77.277 88.515
Administração Local 143 164 153 66.951 61.491 53.367
Administração Central 78 81 81 128.944 128.745 122.357
Instituições s/ fins lucrativos 251 234 230 77.121 76.283 67.995
Obras 115 97 88 15.746 12.026 14.555
Rega 95 72 67 1.801 1.308 1.242
Hotelaria/Grandes Superfícies 0 11 12 0 23.381 25.319
Subtotal 27.661 27.678 27.613 2.319.403 2.232.997 2.151.271
Consumos próprios 214 220 224 47.874 71.152 55.297
Total 27.875 27.898 27.837 2.367.277 2.304.149 2.206.568
Tipo de clientesm3 facturadosNúmero
Os clientes desta empresa são maioritariamente domésticos, representando estes, cerca de
91% do total.
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Recursos Humanos
No final do ano de 2012, a ADC – Águas da Covilhã, EM, era gerida por cinco
Administradores, dois dos quais executivos, e registava um universo de 116 colaboradores,
dos quais 108 com contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado, e
em regime de mobilidade geral, por cedência de interesse público nesta empresa, 5 com
contrato de trabalho sem termo e 3 com contrato de trabalho a termo certo.
Distribuição por grupo profissional
2011 2012
Adm. Administrador 5 5
Dirig. Dirigente 1 1
C.S. Coordenador de serviço 3 3
T.S. Técnico Superior 9 9
E.I. Especialista Informática 1 1
C.T. Coordenador Técnico 1 1
A.S. Assistente Técnico 12 12
E.O. Encarregado Operacional 6 6
A.O. Assistente operacional 82 72
Out. Outras 10 11
130 121Total
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Adm. Dirig. C.S. T.S. E.I. C.T. A.S. E.O. A.O. Out.
20112012
Análise Financeira
Rendimentos
As vendas de água apresentam um valor de 2.674.670,78 euros (já deduzido do valor do
desconto do cartão do idoso de 11.820,95 euros). As prestações de serviços apresentam
um valor líquido de 7.940.268,22 euros, sendo 2.076.680,32 euros do sector da água;
4.008.723,60 euros do sector do saneamento e 1.775.147,58 euros do sector dos resíduos
sólidos. O valor do desconto do cartão do idoso afecto às prestações de serviços foi de
32.751,52 euros.
Os serviços diversos prestados a terceiros desde reparações de rupturas nas redes
públicas de distribuição de água, limpeza de colectores de esgoto e fossas sépticas, entre
outros, apresentavam no final do exercício um valor de 7.351,70 euros.
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
18
A tarifa de encargos de cobrança registou um valor de 92.944,49 euros.
O desconto do idoso apresentou um valor global de 44.572,47 euros.
O valor registado em “Subsídios à Exploração” respeita aos Contratos de Gestão para o
ano de 2012. O montante de 902.297,00 euros foi contabilizado por contrapartida de
“Devedores por acréscimos de rendimentos”.
Na rubrica de “Outros rendimentos e ganhos” importa salientar o valor de 439.713,00
euros referente à compensação do valor a pagar à ADS -Águas da Serra, SA, por via da
antecipação dos dividendos a receber pelo Município da Covilhã quando detiver 30% do
capital social daquela empresa e respeitantes ao ano de 2012.
Foi contabilizado o montante de 15.014,40 euros resultantes da transferência dos subsídios
ao investimento de “Outras variações no capital próprio - Subsídios” na proporção da
amortização dos bens subsidiados.
Em 2012, o total dos rendimentos obteve um aumento de 328.863,34 euros,
correspondendo a um crescimento de 2,79%.
Para uma melhor compreensão apresentamos a seguinte análise das rubricas de
Rendimentos:
SNC Rubricas Ano 2010 Ano 2011 Ano 2012Variações
2011-2012Peso na estrutura
71 Vendas 2.636.640,79 € 2.719.215,49 € 2.674.670,78 € -1,64% 22,06%
72 Prestações de Serviços 6.123.458,46 € 7.664.295,10 € 7.940.268,22 € 3,60% 65,49%
74 Trabalhos para a própria empresa 15.528,22 € 41.090,66 € 26.976,26 € -34,35% 0,22%
75 Subsídios à Exploração 1.388.000,00 € 799.236,00 € 902.297,00 € 12,89% 7,44%
76 Reversões 5.271,89 € 3.615,36 € 9.812,57 € 171,41% 0,08%
78 Outros rendimentos e ganhos 563.245,08 € 523.096,58 € 535.754,18 € 2,42% 4,42%
79 Juros, dividendos e outros rendimentos 20.251,31 € 45.097,57 € 34.731,09 € -22,99% 0,29%
Total 10.752.395,75 € 11.795.646,76 € 12.124.510,10 € 2,79% 100,00%
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
19
Sendo a prestação de serviços proveniente das seguintes sub-rubricas:
Rubricas Ano 2010 Ano 2011 Ano 2012Variações
2001-2012
Peso na estrutura
2012
Sector Água 1.889.809,67 2.063.893,84 2.076.680,32 0,62%
Tarifa de disponibilidade 1.675.643,63 1.813.725,14 1.872.638,11 3,25% 23,58%
Tarifa de ligação de contador 111.239,96 112.953,81 107.716,14 -4,64% 1,36%
Ramais 28.852,06 89.626,19 53.038,56 -40,82% 0,67%
Outras tarifas 74.074,02 47.588,70 43.287,51 -9,04% 0,55%
Sector de Saneamento 3.208.038,09 4.121.715,75 4.008.723,60 -2,74%
Tarifa de saneamento 3.184.305,10 3.520.084,38 3.356.457,84 -4,65% 42,27%
Tarifa de disponibilidade 0,00 529.045,73 571.949,33 8,11% 7,20%
Ramais 19.187,40 20.352,70 25.759,68 26,57% 0,32%
Outras tarifas 4.545,59 52.232,94 54.556,75 4,45% 0,69%
Sector dos Resíduos Sólidos 1.213.979,38 1.467.664,04 1.775.147,58 20,95%
Desconto do cartão do idoso -293.055,62 -93.976,06 -32.751,52 -65,15% -0,41%
Outras tarifas e serviços diversos 104.686,94 104.997,53 112.468,24 7,12% 1,42%
Total 6.123.458,46 7.664.295,10 7.940.268,22 3,60% 100,00%
Evolução Tarifária da Água
Este crescimento dos rendimentos decorreu de aumentos tarifários, que no que diz
respeito à maioria dos consumidores do Concelho, se expressa no seguinte gráfico.
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
20
Gastos
A totalidade dos gastos aumentou apenas 15.425,03 euros.
Os acréscimos mais significativos verificaram-se nas seguintes rubricas:
• “custo das mercadorias e matérias consumidas” e,
• “provisões do exercício”.
Em compensação as rubricas “fornecimentos e serviços externos”, “gastos com pessoal”,
“perdas por imparidade” e “gastos e perdas financiamento” foram as que tiveram reduções
mais relevantes.
Para uma melhor compreensão apresentamos a seguinte análise das rubricas de Gastos:
SNC Rubricas Ano 2010 Ano 2011 Ano 2012 Variações Peso na estrutura
61 Custo mercadorias e matérias consumidas 672.290,83 537.726,89 733.457,27 36,40% 6,56%
62 Fornecimentos serviços externos 6.560.658,04 6.645.238,69 6.608.084,92 -0,56% 59,09%
63 Gastos com pessoal 2.564.915,72 2.298.141,04 2.231.839,11 -2,89% 19,96%
64 Gastos de depreciação e de amortizações 943.365,20 922.978,98 926.894,22 0,42% 8,29%
65 Perdas por imparidade 99.739,79 132.033,04 44.412,39 -66,36% 0,40%
67 Provisões do exercício 0,00 51.705,57 201.065,96 288,87% 1,80%
68 Outros gastos e perdas 73.269,34 61.676,30 40.377,86 -34,53% 0,36%
69 Gastos e perdas de financiamento 370.577,30 518.394,72 397.188,53 -23,38% 3,55%
Total 11.284.816,22 11.167.895,23 11.183.320,26 0,14% 100,00%
Para uma análise da rubrica “fornecimentos e serviços externos”, sem a afetação dos
encargos resultantes dos acordos/contratos celebrados, não assistindo ao Conselho de
Administração a possibilidade de os alterar, por decorrerem de acordos accionistas, tais
como:
• a “tarifa de concessão – AdS”;
• a “cedência das infra-estruturas ICOVI”;
• a “assistência técnica e consultadoria – AGS”.
apresenta-se o seguinte quadro, de que resulta que a redução efectiva dos gastos
resultantes da gestão da empresa, relativamente ao ano anterior foi de 0,62%:
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
21
SNC Rubricas Ano 2010 Ano 2011 Ano 2012 Variações Peso na estrutura
61 Custo mercadorias e matérias consumidas 672.290,83 537.726,89 733.457,27 36,40% 9,92%
62 Fornecimentos serviços externos 3.001.327,54 2.913.363,98 2.814.894,43 -3,38% 38,09%
63 Gastos com pessoal 2.564.915,72 2.298.141,04 2.231.839,11 -2,89% 30,20%
64 Gastos de depreciação e de amortizações 943.365,20 922.978,98 926.894,22 0,42% 12,54%
65 Perdas por imparidade 99.739,79 132.033,04 44.412,39 -66,36% 0,60%
67 Provisões do exercício 0,00 51.705,57 201.065,96 288,87% 2,72%
68 Outros gastos e perdas 73.269,34 61.676,30 40.377,86 -34,53% 0,55%
69 Gastos e perdas de financiamento 370.577,30 518.394,72 397.188,53 -23,38% 5,37%
Total 7.725.485,72 7.436.020,52 7.390.129,77 -0,62% 100,00%
Resultado do Exercício
� Resultado Líquido do Exercício
2010 Ano 2011 Ano 2012
Resultado Líquido do Exercício -538.116,41 € 622.765,83 € 841.572,13 €
Os resultados apurados em 2012 foram de 841.572,13 euros, registando em relação ao ano
anterior um acréscimo de 31,13%, com mais 218.806,30 euros.
Esta variação positiva deve-se fundamentalmente ao aumento verificado nos rendimentos
deduzidos do acréscimo pouco significativo dos gastos. Importa salientar que o imposto
sobre o rendimento passou de 4.985,70 euros em 2011 para 99.617,71 euros em 2012.
Rácios e Indicadores
� Situação Financeira
2012 2011 2010
Solvabilidade Total 0,416 0,374 0,319
Autonomia Financeira 0,294 0,272 0,242
Liquidez Geral 0,704 0,735 0,352
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
22
� Situação Económica
2012 2011 2010
Rentabilidade do Activo 0,073 0,068 -0,018
Rentabilidade dos Capitais Próprios 0,094 0,077 -0,073
Rentabilidade Líquida das Vendas 0,079 0,060 -0,061
Cash-Flow 2.004.132,12 € 1.725.868,06 € 405.248,79 €
Objectivos para 2013
Os objectivos para o ano de 2013 que se pretendem concretizar, são:
� Redução dos gastos reais;
� Manutenção do serviço do sector da água e redução do volume total de perdas;
� Manutenção do nível de serviços no sector do saneamento;
� Manutenção do nível de serviço no sector de parques e jardins;
� Incremento na externalização de serviços;
� Incremento da polivalência nos quadros da empresa;
� Execução de um conjunto de investimentos no valor de 506.750 euros e de
aquisição de equipamentos no montante de 112.500 euros, o que totaliza uma
previsão de investimento no valor global de 754.750 euros;
� Continuação da execução do Plano de Formação;
� Continuação da renovação do equipamento informático.
Proposta de aplicação dos Resultados
O Conselho de Administração da ADC, EM propõe que os Resultados Líquidos do
Exercício no montante de 841.572,13 euros sejam transferidos para Resultados
Transitados.
Considerações Finais
O Conselho de Administração expressa o seu agradecimento a todas as entidades que
deram o seu apoio e aos que prestaram colaboração na actividade desenvolvida,
nomeadamente:
- Ao Executivo Camarário e ao Accionista Privado pela colaboração prestada;
- Ao Presidente da ERSAR, pelo seu empenho e apoio demonstrado;
- Aos Presidentes das Juntas de Freguesia pela ajuda na intermediação com as populações;
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
23
- Ao Presidente da Mesa da Assembleia-Geral e respectiva Secretária;
- Ao Fiscal Único pelo sentido de exigência e pela sua prontidão;
- A todos os funcionários e colaboradores da empresa, que com o seu zelo, dedicação e
competência possibilitaram a concretização dos objectivos definidos;
- A todos os cidadãos e consumidores em geral, pela confiança relativa à fiabilidade dos
serviços prestados e pela compreensão perante eventuais avarias e perante o esforço de
consolidação da empresa.
Covilhã, 28 de Fevereiro de 2013
O Conselho de Administração
José António Afonso Calmeiro (Presidente Executivo do Conselho de Administração)
António José Lobo Guerra (Administrador Executivo)
Luís Manuel Carreira Fiadeiro (Administrador)
José Curto Pereirinha (Administrador)
Altino Barbosa da Conceição (Administrador)
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
25
Sistema Geral de Abastecimento de Água ao Concelho da Covilhã
Sistema Geral de Abastecimento de Água ao Concelho da Covilhã
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
26
Anos Facturação (ADC) Facturação Freguesias(EG)
2007 2.524.956 0
2008 2.411.355 122.303
2009 2.395.987 137.690
2010 2.319.403 137.307
2011 2.232.997 126.650
2012 2.151.271 104.134
Evolução de facturação ( m3)
0
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
3.000.000
m3
2007 2008 2009 2010 2011 2012
Facturação (ADC) Facturação Freguesias(EG)
Tipo de Consumidor 2008 2009 2010 2011 2012
Doméstico 1.819.771 1.809.495 1.766.017 1.704.155 1.636.726
Com./Ind. 242.930 225.115 262.823 225.608 229.710
Outros 348.652 321.377 290.563 303.234 284.835
Total 2.411.353 2.355.987 2.319.403 2.232.997 2.151.271
Consumos Próprios 77.699 79.320 47.874 71.152 55.297
Total 2.489.052 2.435.307 2.367.277 2.304.149 2.206.568
Evolução da água consumida em m3
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
27
Anos Água Saneamento
2007 2.588.737 1.745.815
2008 2.514.130 1.915.827
2009 2.659.160 2.560.433
2010 2.636.641 3.208.038
2011 2.719.215 4.121.716
2012 2.674.671 4.008.724
Evolução da facturação ( €)
0
1.000.000
2.000.000
3.000.000
4.000.000
5.000.000
2007 2008 2009 2010 2011 2012
Água Saneamento
€
2007 1.193.967
2008 1.237.659
2009 1.410.116
2010 1.213.979
2011 1.467.664
2012 1.775.148
RSU
Evolução da facturação de RSU's (€)
€
500.000€
1.000.000€
1.500.000€
2.000.000€
2007 2008 2009 2010 2011 2012
RSU €
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
28
2007 2008 2009 2010 2011 2012
Volumes captados 4.260.543 4.437.044 3.946.797 4.182.087 3.683.022 3.578.745
Volumes distribuídos 3.834.489 3.890.094 3.749.457 3.862.521 3.421.878 3.424.028
Volumes facturados * 2.575.743 2.489.052 2.475.307 2.367.277 2.304.149 2.206.568
* Inclui consumos próprios
Volumes de água para abastecimento
0
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
3.000.000
3.500.000
4.000.000
4.500.000
5.000.000
2007 2008 2009 2010 2011 2012
Volumes [m3]
Volumes captados Volumes distribuídos Volumes facturados
2007 2008 2009 2010 2011 2012
Poço 962.456 1.117.992 1.032.275 762.416 495.413 638.067
Minas e nascentes 1.983.709 1.925.820 1.480.012 1.922.044 1.948.562 1.685.164
Barragem 1.314.377 1.393.232 1.434.510 1.497.627 1.239.047 1.255.514
Volumes por tipo de origem de água
2007 2008 2009 2010 2011 2012
0
2.000.000
Poço Barragem Minas e nascentes
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
29
Distribuição média anual dos volumes captados
20,8%
45,4%
33,8%
Poço Minas e nascentes Barragem
2007 2008 2009 2010 2011 **2012
N.º de análises com VP* 2204 2358 2413 2267 2543 2476
n.º de incumprimentos 19 14 13 3 4 11
% de cumprimentos 99,14% 99,41% 99,46% 99,87% 99,84% 99,56%
** - Valores provisórios.
Controlo da qualidade da água - PCQA
* - Inclui os parâmetros conservativos da Alta (dados de acordo com a
19 14 13 3 4 11
99,14% 99,41% 99,46% 99,87% 99,84% 99,56%
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
2007 2008 2009 2010 2011 **2012
n.º
de a
nális
es
90,00%
92,00%
94,00%
96,00%
98,00%
100,00%
Tax
a de
cum
prim
ento
N.º de análises com VP* n.º de incumprimentos
% de cumprimentos
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
30
% m3
Adm.Central 5,55% 122.357
Adm. Local 2,42% 53.367
Cons. Comercial 6,91% 152.365
Cons. Industrial 4,65% 102.664
Cons. Obras 0,66% 14.555
Cons. Próprios* 2,51% 55.297
Cons. Rega 0,06% 1.242
Domésticos 74,18% 1.636.726
Inst.S/ Fins Luc. 3,08% 67.995
Total 100,00% 2.206.568
* Não facturados
Consumos facturados por tipo de cliente
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
Adm.Cen
tral
Adm. Loca
l
Cons. Comerc
ial
Cons. Industr
ial
Cons. O
bras
Cons. Pró
prios
Cons. Rega
Doméstico
s
Inst.S/ F
ins Luc.
€ %
Adm.Central 451.146,35 € 17%
Adm. Local 67.387,69 € 3%
Cons. Comercial 329.385,62 € 12%
Cons. Industrial 285.903,58 € 11%
Cons. Obras 46.131,30 € 2%
Cons. Rega 3.938,44 € 0%
Domésticos 1.404.876,17 € 53%
Inst.S/ Fins Luc. 85.901,85 € 3%
Total 2.674.671,00 €
Facturação Água ( €) - 2012
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
31
0,00 €
500.000,00 €
1.000.000,00 €
1.500.000,00 €
Adm.Cen
tral
Adm. Loca
l
Cons. Comerc
ial
Cons. Industr
ial
Cons. O
bras
Cons. Rega
Doméstico
s
Inst.S/ F
ins Luc.
€
€
Evolução do número de consumidores
Anos Contratos
2007 27.536
2008 27.559
2009 27.688
2010 27.875
2011 27.898
2012 27.837
Evolução do número de consumidores
27.300
27.400
27.500
27.600
27.700
27.800
27.900
2007 2008 2009 2010 2011 2012
Evolução do número de consumidores
Contratos
Distribuição dos consumos por tipo de clientes
Tipo tarifa % Nº contratos
Domésticos 91,46% 25.460
Comércio 5,13% 1.429
Outros 3,41% 948
Total 100,00% 27.837
Distribução dos consumos por tipo de cliente - 2012
91,46%
5,13%3,41%
Domésticos
Comércio
Outros
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
32
2007 2008 2009 2010 2011 2012
Intervenções do piquete 1.134 966 1.271 957 1.092 1.290
Evolução do número de avarias/reclamações do piquete
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
2007 2008 2009 2010 2011 2012
n.º
de in
terv
ençõ
es
Evolução das quantidades recolhidas de resíduos sólidos indiferenciados
Ano Toneladas
2007 18.642
2008 17.928
2009 17.885
2010 17.443
2011 16.688
2012 16.141
Evolução das quantidades
recolhidas de resíduos sólidos
indiferenciados
18.642
17.928 17.88517.443
16.688
16.141
14.500
15.000
15.500
16.000
16.500
17.000
17.500
18.000
18.500
19.000
2007 2008 2009 2010 2011 2012
Ano
To
nela
das
Evolução das quantidades recolhidas de resíduos sólidos
indiferenciados
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
33
Pneus Vidro Papel/cartão Sucata Monstros PilhasMistura
de Embalagens
2007 4,68 597 346 90 229 3,55 35
2008 3,74 617 430 79 309 3,12 80
2009 11,12 634 495 88 419 3,10 163
2010 3,78 570 510 109 704 1,84 167
2011 10,98 587 423 58 361 2,10 171
2012 6,86 462 422 47 291 1,08 184
Evolução das quantidades recolhidas selectivamente
Venda de recicláveis
4,68
3,74
11,1
2
3,78
10,9
8
6,86
597
617
634
570
587
462
346
430 49
5
510
423
422
90 79 88 109
58 47
3,55
3,12
3,10
1,84
2,10
1,0835
80
163
167
171
184
0,0050,00
100,00150,00200,00250,00300,00350,00400,00450,00500,00550,00600,00650,00700,00
2007 2008 2009 2010 2011 2012
To
nela
das
Pneus Vidro Papel/cartão Sucata Monstros Pilhas Mistura
de Embalagens
ton/ano €/ano Ton/ano €/ano Ton/ano €/ano Ton/ano €/ano
2007 597 8.615,14 346 8.636,16 35 486,45 90 8.435,60 26.173,35
2008 617 9.386,10 430 7.498,20 80 922,8 79 10.177,60 27.984,70
2009 634 7.989,60 495 10.048,94 163 7.510,72 89 5.453,60 31.002,86
2010 570 8.549,40 510 867,60 168 565,6 109 5.705,60 15.688,20
2011 587 8.803,67 424 a) 172 a) 64 3.813,60 12.617,27
2012 462 6.930,00 421 b) 183 b) 49 4.900,00 11.830,00
Total 3467 43.343,91 2626 27.050,90 801 9.485,57 480 33.586,00 100.849,11
b) Receita de 600,00€ mensais a partir de Junho (inclusive)
Evolução da receita com a venda de material reciclável
AnoVidro Papel Plástico/metal Sucata Total
€/ano
a) Colocação de compactador e transporte do material sem contrapartidas
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
34
Venda de recicláveis
8.61
5,14
9.38
6,10
7.98
9,60
8.54
9,40
8.80
3,67
6.93
4,008.
435,
60 10.1
77,6
0
5.45
3,60
5.70
5,60
3.81
3,60
4.94
2,65
8.63
6,16
7.49
8,20
10.0
48,9
4
867,
60
0,00
4.20
0,00
486,
45
922,
8
7.51
0,72
565,
6
0
4.20
0,00
0,00
2.000,00
4.000,00
6.000,00
8.000,00
10.000,00
12.000,00
2007 2008 2009 2010 2011 2012
Ano
Val
or
em €
ton/ano €/ton
2007 18.642,00 50,72 945.522,24
2008 17.928,00 50,72 909.308,16
2009 17.855,00 50,72 905.605,60
5.631,18 50,72 285.613,45
11.812,30 48,50 572.896,55
2011 16.688,00 48,50 809.368,00
2012 16.126,36 47,02 758.261,64
Estes valores são com IVA incluído
Evolução dos gastos com a deposicão de RSU
AnoRSU
2010
Total
(€)
945.522,24 909.308,16 905.605,60 858.510,00 809.368,00 758.261,64
0,00
1.000.000,00
2007 2008 2009 2010 2011 2012
Ano
Val
or
em E
uro
s
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
35
2008 2009 2010 2011 2012
Prestações de serviço anuais 299.584,68 € 305.545,06 € 259.584,88 € 235.080,29 € 247.032,82 €
Prestações de serviço pontuais 47.960,22 € 70.408,52 € 10.364,30 € 50.978,15 € 415,13 €
Manutenção dos Jardins ADC 276.561,23 € 247.097,46 € 224.812,58 € 239.160,03 € 200.646,10 €
Manutenção do Viveiro ADC 14.998,86 € 11.935,63 € 9.979,57 € 2.553,80 € 2.164,07 €
Saida de plantas do Viveiro ADC 38.877,00 € 44.796,90 € 37.625,00 € 16.610,25 € 11.720,00 €
Total 677.981,99 € 679.783,57 € 542.366,33 € 544.382,52 € 461.978,12 €
Custos Anuais do Sector Parques e Jardins
0,00 €
50.000,00 €
100.000,00 €
150.000,00 €
200.000,00 €
250.000,00 €
300.000,00 €
350.000,00 €
2008 2009 2010 2011 2012
Prestações de serviço anuais
Prestações de serviço
pontuais
Manutenção dos Jardins
ADC
Manutenção do Viveiro ADC
Saida de plantas do Viveiro
ADC
Totais
0,00 €
100.000,00 €
200.000,00 €
300.000,00 €
400.000,00 €
500.000,00 €
600.000,00 €
700.000,00 €
800.000,00 €
2008 2009 2010 2011 2012
Totais
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
36
2007 2008 2009 2010 2011 2012
Corte de relva 144.132,49 € 165.672,00 € 167.062,05 € 167.790,60 € 172.765,80 € 178.406,28 €
Mão-de-obra de serventes 51.817,68 € 51.817,68 € 50.820,00 € 51.817,68 € 62.314,49 € 63.997,84 €
Rega de floreiras 12.124,20 € 48.000,00 € 53.568,01 € 39.976,70 € - -
Poda de árvores 28.495,50 € 34.095,00 € 34.095,00 € 10.364,30 € 50.978,15 € 4.628,70 €
Total 236.569,87 € 299.584,68 € 305.545,06 € 269.949,28 € 286.058,44 € 247.032,82 €
Prestações de Serviço do Sector Parques e Jardins
0,00 €
20.000,00 €
40.000,00 €
60.000,00 €
80.000,00 €
100.000,00 €
120.000,00 €
140.000,00 €
160.000,00 €
180.000,00 €
200.000,00 €
2007 2008 2009 2010 2011 2012
Corte de relva Mão-de-obra de serventes Rega de floreiras Poda de árvores
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
37
2007 D 07-08 2008 D 08-09 2009 D 09-10 2010 D 10-11 2011 D 11- 12 2012 D 07- 12
Manutenção da
Frota184.860,80 € 2,81% 190.057,75 € -14,58% 162.339,21 € -41,50% 94.971,34 € -2,84% 92.347,59 € -9,75% 83.341,89 € -54,92%
Combustíveis
(litros)207.025 -2,34% 202.190 -14,88% 172.096 -8,28% 157.849 -18,25% 133.485 -7,77% 123.112 -40,53%
Energia Eléctrica 197.014,42 € 15,15% 226.854,99 € 7,95% 244.893,47 € -24,05% 185.985,86 € 0,43% 186.781,45 € 23,34% 230.376,25 € 16,93%
Evolução dos gasto com Viaturas e Energia Eléctrica 2007 - 2012
2007 2008 2009 2010 2011 2012
Edifícios 47.966,54 € 44.251,09 € 40.208,45 € 40.303,41 € 38.386,80 € 33.547,57 €
Água 117.051,24 € 150.776,28 € 176.040,67 € 115.168,35 € 118.584,04 € 162.194,42 €
Jardins 13.382,09 € 23.628,01 € 19.078,74 € 18.857,36 € 18.303,64 € 23.305,47 €
Saneam. 18.614,55 € 8.199,61 € 9.565,61 € 11.656,74 € 11.506,97 € 11.328,79 €
197.014,42 € 226.854,99 € 244.893,47 € 185.985,86 € 186.781,45 € 230.376,25 €
Consumo de energia eléctrica por sector
Consumo de energia eléctrica por sector
0 €
50.000 €
100.000 €
150.000 €
200.000 €
2007 2008 2009 2010 2011 2012
Edifícios Água Jardins Saneam.
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
38
2007 2008 2009 2010 2011 2012
Água 31.373,97 € 34.947,73 € 27.551,68 € 18.807,52 € 16.981,64 € 16.418,05 €
RSU's 116.290,14 € 114.740,53 € 102.122,52 € 52.856,74 € 57.765,16 € 34.138,22 €
Jardins 6.890,49 € 4.918,02 € 6.051,02 € 1.656,12 € 2.116,36 € 2.992,98 €
Saneam. 19.928,59 € 17.338,27 € 17.500,69 € 8.945,58 € 6.619,78 € 5.188,38 €
Apoio 10.072,99 € 15.404,24 € 8.845,80 € 10.230,66 € 7.474,40 € 16.779,47 €
Adm. 304,62 € 2.708,96 € 267,51 € 2.474,72 € 1.390,26 € 7.824,79 €
184.860,80 € 190.057,75 € 162.339,21 € 94.971,34 € 92.347,59 € 83.341,89 €
Custos de manutenção da Frota
Custos de Manutenção da Frota Automóvel
0 €
20.000 €
40.000 €
60.000 €
80.000 €
100.000 €
120.000 €
140.000 €
2007 2008 2009 2010 2011 2012
Água RSU's Jardins Saneam. Apoio Adm.
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
39
2007 2008 2009 2010 2011 2012
Águas 40.498 38.620 34.978 38.618 34.244 25.913
RSU's 107.087 104.964 90.641 87.684 70.429 65.850
Jardins 30.308 31.371 21.589 5.432 5.146 6.485
Apoio 15.964 14.670 10.755 9.731 10.293 12.363
Direcção 1.394 1.714 2.040 6.691 5.463 5.341
Saneam. 11.774 10.850 12.094 9.692 7.911 7.161
207.025 202.190 172.096 157.849 133.485 123.112
Consumo de combustíveis por sector
Consumo de combustíveis por sector (litros)
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
2007 2008 2009 2010 2011 2012
Águas RSU's Jardins Apoio Direcção Saneam.
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
40
SNC Rubricas 2007 2008 2009 2010 2011 2012
71 Vendas 2.588.737,27 2.514.130,17 2.659.166,68 2.636.640,79 2.719.215,49 2.674.670,78
72 Prestações de Serviços 4.434.455,64 4.700.341,69 5.431.684,50 6.123.458,46 7.664.295,10 7.940.268,22
74 Trabalhos para a própria empresa 579.600,48 525.146,66 140.788,01 15.528,22 41.090,66 26.976,26
75 Subsídios à Exploração 1.000.000,00 762.079,74 1.808.000,00 1.388.000,00 799.236,00 902.297,00
76 Reversões 26.571,41 918.942,96 0,00 5.271,89 3.615,36 9.812,57
78 Outros rendimentos e ganhos 367.508,65 326.022,13 592.775,50 563.245,08 523.096,58 535.754,18
79 Juros, dividendos e outros rendimentos 40.167,88 54.706,82 24.639,74 20.251,31 45.097,57 34.731,09
Total 9.037.041,33 9.801.370,17 10.657.054,43 10.752.395,75 11.795.646,76 12.124.510,10
Evolução dos Rendimentos
Rendimentos
0
1.000.000
2.000.000
3.000.000
4.000.000
5.000.000
6.000.000
7.000.000
8.000.000
9.000.000
Ven
das
Pres
taçõ
es
de S
ervi
ços
Tra
balh
os
para
a
pró
pria
Subs
ídio
s à
Expl
ora
ção
Rev
ersõ
es
Out
ros
rend
imen
tos
e ga
nho
sJu
ros,
divi
dend
os
e
out
ros
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Total
0
2.000.000
4.000.000
6.000.000
8.000.000
10.000.000
12.000.000
14.000.000
2007 2008 2009 2010 2011 2012
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
41
SNC Rubricas 2007 2008 2009 2010 2011 2012
61 Custo mercadorias e matérias consumidas665.896,24 694.078,23 611.645,61 672.290,83 537.726,89 733.457,27
62 Fornecimentos serviços externos 4.666.367,99 5.830.269,55 7.060.644,67 6.560.658,04 6.645.238,69 6.608.084,92
63 Gastos com pessoal 2.862.299,22 2.901.176,31 2.402.170,93 2.564.915,72 2.298.141,04 2.231.839,11
64 Gastos de depreciação e de amortizações1.214.773,11 1.232.044,96 939.883,64 943.365,20 922.978,98 926.894,22
65 Perdas por imparidade 45.641,05 36.522,74 58.317,39 99.739,79 132.033,04 44.412,39
67 Provisões do exercício 438.638,97 0,00 0,00 0,00 51.705,57 201.065,96
68 Outros gastos e perdas 158.614,06 108.357,52 99.238,73 73.269,34 61.676,30 40.377,86
69 Gastos e perdas de financiamento 648.953,88 781.908,46 459.405,70 370.577,30 518.394,72 397.188,53
10.701.184,52 11.584.357,77 11.631.306,67 11.284.816,22 11.167.895,23 11.183.320,26Total
Evolução dos gastos
Gastos
0
1.000.000
2.000.000
3.000.000
4.000.000
5.000.000
6.000.000
7.000.000
8.000.000
Cus
to
mer
cado
rias
e
Forn
ecim
ento
s
serv
iço
s
Gas
tos
com
pess
oal
Gas
tos
de
depr
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ção
e
Perd
as p
or
impa
rida
de
Pro
visõ
es d
o
exer
cíci
o
Out
ros
gast
os
e pe
rdas
Gas
tos
e
perd
as d
e
2007 2008 2009 2010 2011 2012
Total
10.200.000
10.400.000
10.600.000
10.800.000
11.000.000
11.200.000
11.400.000
11.600.000
11.800.000
2007 2008 2009 2010 2011 2012
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
42
2007 2008 2009 2010 2011 2012
-1.667.037,62 -1.790.152,09 -974.655,03 -538.116,41 622.765,83 841.572,13Resultado Líquido do Exercício
Evolução dos Resultados Líquidos do Exercício
Resultado Líquido do Exercício
-2.000.000,00
-1.500.000,00
-1.000.000,00
-500.000,00
0,00
500.000,00
1.000.000,00
2007 2008 2009 2010 2011 2012
SNC Rubricas 2007 2008 2009 2010 2011 2012
61 Custo mercadorias e matérias consumidas 665.896,24 694.078,23 611.645,61 672.290,83 537.726,89 733.457,27
62 Fornecimentos serviços externos 3.620.312,21 3.772.002,08 3.577.014,01 3.001.327,54 2.913.363,98 2.814.894,43
63 Gastos com pessoal 2.862.299,22 2.901.176,31 2.402.170,93 2.564.915,72 2.298.141,04 2.231.839,11
64 Gastos de depreciação e de amortizações 1.214.773,11 1.232.044,96 939.883,64 943.365,20 922.978,98 926.894,22
65 Perdas por imparidade 45.641,05 36.522,74 58.317,39 99.739,79 132.033,04 44.412,39
67 Provisões do exercício 438.638,97 0,00 0,00 0,00 51.705,57 201.065,96
68 Outros gastos e perdas 158.614,06 108.357,52 99.238,73 73.269,34 61.676,30 40.377,86
69 Gastos e perdas de financiamento 648.953,88 781.908,46 459.405,70 370.577,30 518.394,72 397.188,53
Total 9.655.128,74 9.526.090,30 8.147.676,01 7.725.485,72 7.436.020,52 7.390.129,77
Evolução dos Gastos (sem a afetação dos encargos resultantes dos acordos/contratos na rubrica FSE's)
Nota: ver quadro II da pág. 20 do Relatório de Gestão
Gastos
0
1.000.000
2.000.000
3.000.000
4.000.000
Cus
to
Forn
ecim
ento
s
Gas
tos
com
Gas
tos
de
Perd
as p
or
Pro
visõ
es d
o
Out
ros
gast
os
Gas
tos
e
2007 2008 2009 2010 2011 2012
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
43
Total
0
2.000.000
4.000.000
6.000.000
8.000.000
10.000.000
12.000.000
2007 2008 2009 2010 2011 2012
Anos 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Valores em euros 2.172.357 1.484.760 777.232 179.182 167.566 177.171
Evolução dos Investimentos
Evolução dos Investimentos
0
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
2007 2008 2009 2010 2011 2012
2008 2009 2010 2011 2012
Realizado 1.484.760 777.232 179.182 167.566 177.171
Previsto 1.911.500 1.387.528 1.294.900 849.100 881.978
Desvio -426.740 -610.296 -1.115.718 -681.534 -704.807
Taxa Execução 78% 56% 14% 20% 20%
Investimentos
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
44
0
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
2008 2009 2010 2011 2012
Realizado
Previsto
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45
2008 2009 2010 2011 2012
Tubagem aplicada 14.100 5.352 3.078 6.493 2.758
Tubagem aplicada (ampliações, substituições e reparações)
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
2008 2009 2010 2011 2012
Tub
agem
apl
icad
a [m
]
2007 2008 2009 2010 2011 2012
Ramais água 112 94 73 57 97 84
Ramais saneamento 63 36 38 37 50 39
Ramais de água e saneamento executados
0
20
40
60
80
100
120
2007 2008 2009 2010 2011 2012
Qua
ntid
ade
de r
amai
s
Ramais água Ramais saneamento
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46
2007 2008 2009 2010 2011 2012
N.º Horas N.º Horas N.º Horas N.º Horas N.º Horas N.º Horas
Janeiro 639,0 1.011,3 431,5 173,0 99,5 74,0
Fevereiro 785,5 967,3 238,5 123,0 53,0 110,5
Março 1.223,0 1.277,8 191,0 122,0 182,0 59,0
Abril 1.306,0 850,1 455,5 390,8 361,5 382,0
Maio 884,0 1.338,6 338,0 260,0 190,0 123,5
Junho 1.401,5 912,8 445,0 225,0 351,0 107,0
Julho 1.434,0 1.329,0 284,5 281,5 154,0 186,5
Agosto 1.648,5 1.411,7 330,5 367,0 294,5 199,0
Setembro 1.311,0 757,7 142,0 263,5 152,5 131,0
Outubro 1.392,0 943,0 454,5 431,5 328,0 297,5
Novembro 1.334,5 730,8 286,5 290,0 198,5 151,5
Dezembro 1.783,5 1.207,3 653,0 523,5 630,9 613,0
Total… 15.142,5 12.737,3 4.250,5 3.450,8 2.995,4 2.434,5
Evolução do número de horas extras por mês
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
2000
2007 2008 2009 2010 2011 2012
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47
2007 2008 2009 2010 2011 2012
Janeiro 4.199,40 € 8.768,03 € 3.486,26 € 1.489,83 € 936,61 € 229,52 €
Fevereiro 5.459,97 € 8.769,09 € 1.888,13 € 1.417,28 € 478,76 € 273,55 €
Março 6.862,00 € 10.299,36 € 1.403,55 € 994,95 € 1.623,13 € 895,36 €
Abril 9.005,88 € 6.723,03 € 3.542,16 € 3.534,17 € 3.215,59 € 156,49 €
Maio 4.198,90 € 10.936,14 € 2.702,83 € 2.452,70 € 1.613,75 € 476,80 €
Junho 8.083,07 € 7.152,35 € 3.651,10 € 2.112,73 € 3.213,99 € 247,12 €
Julho 7.354,25 € 10.532,12 € 2.520,14 € 2.563,47 € 1.324,40 € 130,17 €
Agosto 8.961,67 € 11.610,83 € 2.720,31 € 3.384,88 € 2.638,35 € 93,36 €
Setembro 7.184,32 € 6.239,89 € 1.169,16 € 2.320,63 € 1.339,96 € 368,89 €
Outubro 8.203,59 € 7.628,70 € 3.526,82 € 3.838,81 € 2.850,40 € 364,62 €
Novembro 8.403,55 € 5.822,43 € 2.343,61 € 2.650,59 € 1.729,64 € 765,32 €
Dezembro 12.170,73 € 9.477,56 € 5.187,03 € 4.883,76 € 5.942,28 € 133,91 €
Média/Mês 7.507,28 € 8.663,29 € 2.845,09 € 2.636,98 € 2.242,24 € 344,59 €
Evolução dos gastos com horas extraordinárias por mês.
0 €
2.000 €
4.000 €
6.000 €
8.000 €
10.000 €
12.000 €
14.000 €
Jane
iro
Feve
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o
Mar
ço
Abr
il
Mai
o
Junh
o
Julh
o
Ago
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Sete
mbr
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Out
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No
vem
bro
Dez
embr
o
2007
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2009
2010
2011
2012
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48
Documentos de Prestação de Contas
(alínea p) do número 3 do artigo 11º dos Estatutos da Empresa)
• Balanço
• Demonstração dos resultados
• Demonstração das alterações no capital próprio
• Demonstração dos fluxos de caixa
• Execução anual do plano plurianual de investimentos
• Anexo
• Parecer do Fiscal Único
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
49
2012 2011
ACTIVO
Activo não corrente:
Activos fixos tangíveis…………………………………………………... 3.2, 6 21.336.641,99 22.099.135,20
Activos intangíveis………………………………………………………. 3.3, 7 31.062,77 26.488,26
Activos por impostos diferidos…………………………………………. 3.9, 8 128.862,42 132.616,02
21.496.567,18 22.258.239,48
Activo corrente:
Inventários………………………………………………………………… 3.5, 10 260.039,08 277.888,39
Clientes……………………………………………………………………. 11 1.232.292,90 1.132.649,68
Adiantamentos a fornecedores………………………………………… 16 72.349,74 72.349,74
Estado e outros entes públicos…………………………………………. 17 27.096,24 85.099,62
Outras contas a receber………………………………………………… 9 5.352.683,69 4.825.020,12
Diferimentos………………………………………………………………. 12 15.362,02 15.028,80
Caixa e depósitos bancários……………………………………………. 4 1.905.761,47 1.037.257,36
8.865.585,14 7.445.293,71
Total do Activo 30.362.152,32 29.703.533,19
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Capital próprio:
Capital realizado………………………………………………………….. 13, 25 9.000.000,00 9.000.000,00
Outras reservas………………………………………………………….. 1.172.141,82 1.172.141,82
Resultados transitados………………………………………………….. -2.612.890,67 -3.235.656,50
Outras variações no capital próprio……………………………………. 27 515.449,67 530.464,07
8.074.700,82 7.466.949,39
Resultado líquido do período…………………………………………….. 841.572,13 622.765,83
8.916.272,95 8.089.715,22
Total do capital próprio 8.916.272,95 8.089.715,22
Passivo
Passivo não corrente:
Provisões…………………………………………………………………. 3.10, 14 243.199,34 51.705,57
Financiamentos obtidos………………………………………………….. 15 2.000.000,00 4.000.000,00
Passivos por impostos diferidos………………………………………... 3.9, 8 128.862,42 132.616,02
Outras contas a pagar…………………………………………………... 15 6.480.458,24 7.303.387,92
8.852.520,00 11.487.709,51
Passivo corrente:
Fornecedores…………………………………………………………….. 15 7.330.469,29 6.944.349,11
Estado e outros entes públicos…………………………………………. 17 227.538,83 143.580,34
Financiamentos obtidos………………………………………………….. 15 2.000.000,00 0,00
Outras contas a pagar…………………………………………………... 16, 28 3.035.351,25 3.038.179,01
12.593.359,37 10.126.108,46
Total do passivo 21.445.879,37 21.613.817,97
Total do Capital Próprio e do Passivo 30.362.152,32 29.703.533,19
O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração
BALANÇO
PERÍODOSRUBRICAS NOTAS
M o ntantes expresso s em EUR O
31 de Dezembro de 2012
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
50
2012 2011
RENDIMENTOS E GASTOS
Vendas e serviços prestados.................................................................................................. 3.7, 18 10.614.939,00 10.383.510,59
Subsídios à exploração............................................................................................................ 25 902.297,00 799.236,00
Trabalhos para a própria entidade............................................................................................ 26.976,26 41.090,66
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas................................................. 10 -733.457,27 -537.726,89
Fornecimentos e serviços externos......................................................................................... 19 -6.608.084,92 -6.645.238,69
Gastos com o pessoal.............................................................................................................. 20 -2.231.839,11 -2.298.141,04
Imparidade de inventários (perdas/reversões)......................................................................... 10 240,38 3.471,48
Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões).............................................................. 11 -44.412,39 -131.889,16
Provisões (aumentos/reduções)............................................................................................... 14 -191.493,77 -51.705,57
Outros rendimentos e ganhos................................................................................................... 22 535.754,18 523.096,58
Outros gastos e perdas............................................................................................................ 23 -40.377,86 -61.676,30
Resultados antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 2.230.541,50 2.024.027,66
Gastos/reversões de depreciação e de amortização............................................................. 21 -926.894,22 -922.978,98
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 1.303.647,28 1.101.048,68
Juros e rendimentos similares obtidos...................................................................................... 24 34.731,09 45.097,57
Juros e gastos similares suportados........................................................................................ 24 -397.188,53 -518.394,72
Resultado antes de impostos 941.189,84 627.751,53
Imposto sobre o rendimento do período.................................................................................... 3.9, 8 -99.617,71 -4.985,70
Resultado líquido do período 841.572,13 622.765,83
O Técnico Oficial de Contas
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS 31 de Dezembro de 2012
O Conselho de Administração
RUBRICASPERÍODOS
NOTAS
M o ntantes expresso s em EUR O
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
51
POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2012 1 9.000.000 1.172.142 -3.235.657 530.464 622.766 8.089.715 8.089.715
Alterações do período:
Primeira adopção do referencial contabilístico
Alterações de políticas contabilísticas
Diferenças de conversão de dem.financeiras
Realização do exced.revalor.AFT e AI
Exced.revalor.AFT e AI e respectivas variações
Ajustamentos por impostos diferidos
Outras alterações reconhecidas no CP 622.766 -15.014 -622.766 -15.014 -15.014
2 622.766 -15.014 -622.766 -15.014 -15.014
Resultado líquido do período 3 841.572 841.572 841.572
Resultado integral 4=2+3 218.806 826.558 826.558
Operações com detentores de CP:
Realizações de capital
Realizações de prémios de emissão
Distribuições
Entradas para cobertura de perdas
Outras operações
5 0 0
POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2012 6=1+2+3+5 9.000.000 1.172.142 -2.612.891 515.450 841.572 8.916.273 8.916.273
Legenda:
AFT = Activo Fixo Tangível O Técnico Oficial de Contas
AI = Activo Intangível
CP = Capital Próprio
NotasCapital
realizadoReservas
legaisOutras
reservas
O Conselho de Administração
TOTAL do Capital Próprio
M o ntantes expresso s em EUR OS (sem decimais)
Outros instrumentos
de capital
Resultados transitados
A justamentos em activos financeiros
Outras variações
no CP
Resultado líquido do período
TOTALInteresses
minoritários
DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO NO PERÍODO 2012
MOVIMENTOS NO PERÍODO
POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2011 1 9.000.000 1.172.142 -2.823.090 545.478 -538.116 7.356.414 7.356.414
Alterações do período:
Primeira adopção do referencial contabilístico
Alterações de políticas contabilísticas
Diferenças de conversão de dem.financeiras
Realização do exced.revalor.AFT e AI
Exced.revalor.AFT e AI e respectivas variações
Ajustamentos por impostos diferidos
Outras alterações reconhecidas no CP -538.116 -15.014 538.116 -15.014 -15.014
2 -538.116 -15.014 538.116 -15.014 -15.014
Resultado líquido do período 3 622.766 622.766 622.766
Resultado integral 4=2+3 1.160.882 607.751 607.751
Operações com detentores de CP:
Realizações de capital
Realizações de prémios de emissão
Distribuições
Entradas para cobertura de perdas
Outras operações 125.550 125.550 125.550
5 0 125.550 125.550 125.550
POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2011 6=1+2+3+5 9.000.000 1.172.142 -3.235.657 530.464 622.766 8.089.715 8.089.715
Legenda:
AFT = Activo Fixo Tangível O Técnico Oficial de Contas
AI = Activo Intangível
CP = Capital Próprio
DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO NO PERÍODO 2011
M o ntantes expresso s em EUR OS (sem decimais)
MOVIMENTOS NO PERÍODO NotasCapital
realizado
Outros instrumentos
de capital
Reservas legais
TOTALInteresses
minoritários
TOTAL do Capital Próprio
O Conselho de Administração
Outras reservas
Resultados transitados
A justamentos em activos financeiros
Outras variações
no CP
Resultado líquido do período
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
52
RUBRICAS NOTAS 2012 2011
Actividades Operacionais
Recebimentos de Clientes 11.411.317,62 11.120.215,66
Pagamentos a Fornecedores -7.580.510,21 -7.861.488,94
Pagamentos ao Pessoal -1.972.480,12 -2.266.435,59
Caixa gerada pelas operações 1.858.327,29 992.291,13
Pagamento/Recebimento de imposto sobre o rendimento -33.868,25 -23.505,11
Outros recebimentos/pagamentos -22.208,50 -163.052,02
Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) 1.802.250,54 805.734,00
Actividades de Investimento
Pagamentos respeitantes a :
Activos f ixos tangíveis -1.367.396,71 -1.868.309,80
Activos intangíveis -16.431,23
Outros activos
Recebimentos provenientes de :
Activos f ixos tangíveis
Activos intangíveis
Outros activos
Juros e rendimentos similares 11.297,60 18.701,96
Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) -1.372.530,34 -1.849.607,84
Actividades de Financiamento
Recebimentos provenientes de :
Financiamentos obtidos
Cobertura de prejuízos 125.549,65
Outras operações de f inanciamento 787.620,00 750.000,00
Pagamentos respeitantes a :
Financiamentos obtidos
Juros e gastos similares -348.836,09 -330.482,80
Outras operações de f inanciamento
Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) 438.783,91 545.066,85
Variação de Caixa e seus equivalentes (1)+(2)+(3) 868.504,11 -498.806,99
Efeito das diferenças de câmbio
Caixa e seus equivalentes no início do período 4 1.037.257,36 1.536.064,35
Caixa e seus equivalentes no fim do período 4 1.905.761,47 1.037.257,36
Variação de caixa e seus equivalentes (Saldo f inal-Saldo inicial) 868.504,11 -498.806,99
O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração
PERÍODOS
(Método Directo)
31 de Dezembro de 2012DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
M ontantes expressos em EURO
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
53
Previsto Realizado DesviosExecuçãoFinanceira
%
ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS
CONDUTAS 318.228,00 37.782,36 280.445,64 12%
Abastecimento de água - Redes 148.228,00 5.524,07 142.703,93 4%
Abastecimento de água - Ampliação/ Remodelação Redes 40.000,00 8.134,50 31.865,50 20%
Águas Residuais - Redes 80.000,00 2.315,00 77.685,00 3%
Águas Residuais - Ampliação/ Remodelação Redes 50.000,00 21.808,79 28.191,21 44%
CONSTRUÇÃO CIVIL 371.750,00 77.443,00 294.307,00 21%
Reservatórios 356.750,00 356.750,00 0%
Benfeitorias e Centro Transferência dos RSU's 15.000,00 15.000,00 0%
Benfeitorias (Adapt. Edif. Serv. Operativos - PIC) 77.443,00 -77.443,00
EQUIPAMENTOS 186.000,00 33.939,93 152.060,07 18%
Reservatórios 17.500,00 17.500,00 0%
Contadores 59.500,00 30.235,38 29.264,62 51%
Telegestão 2.000,00 2.000,00 0%
SIG + Softw are (inclui MAC) 65.000,00 65.000,00 0%
Equipamentos RSU's 42.000,00 42.000,00 0%
Outros equipamentos 3.704,55 -3.704,55
ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS - OUTROS 6.000,00 28.006,16 -22.006,16 467%
Informática 6.000,00 7.323,12 -1.323,12 122%
Equipamentos de transporte RSU's 0,00
Equipamento de transporte 0,00
Programas de computador 12.965,79 -12.965,79
Outros diversos 7.717,25 -7.717,25
Total dos Investimentos 881.978,00 177.171,45 704.806,55 20%
Sector de Actividade Previsto Realizado DesviosExecuçãoFinanceira
%
Total do Sector da Água 623.978,00 43.893,95 580.084,05 7%
Total do Sector do Saneamento 130.000,00 24.123,79 105.876,21 19%
Total do Sector dos Resíduos Sólidos 57.000,00 0,00 57.000,00 0%
Total dos Diversos 71.000,00 109.153,71 -38.153,71 154%
Total Geral 881.978,00 177.171,45 704.806,55 20%
O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração
EXECUÇÃO ANUAL DO PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS
INVESTIMENTOS
M o ntantes expresso s em EUR O
31 de Dezembro de 2012
EXECUÇÃO ANUAL
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
54
1. SECTOR DA ÁGUA
No sector da água, a taxa de execução no ano de 2012, foi de 7%, destacando-se como
investimento mais importante, a remodelação da rede de água na cidade da Covilhã, a
conservação da conduta adutora entre o R74 e o R13 e as conservações de rede,
integradas no plano de contingência.
De salientar ainda, o investimento em contadores de água, representando 51% do valor
orçamentado, mostrando o empenho da administração da empresa, na renovação destes
equipamentos no concelho, com o objectivo de adaptar as contagens à realidade de
facturação.
2. SECTOR DO SANEAMENTO
No sector do saneamento, no corrente ano, a taxa de execução foi de 19%, salientando o
elevado investimento na rede de esgotos e águas pluviais da cidade da Covilhã.
3. SECTOR ADMINISTRATIVO
Devemos realçar aqui, o grande investimento que foi efectuado, durante o ano de 2012, no
edifício do parque industrial da Covilhã, de modo a adaptá-lo para receber o sector
operativo da empresa, isto devido à mudança de instalações da ADC - Águas da Covilhã,
EM., ocorrida em meados do ano.
4. DIVERSOS INVESTIMENTOS
Nos outros investimentos, os maiores destaques vão para a aquisição de novos produtos
informáticos (computadores e softwares), para a área administrativa e operativa, visando
uma maior eficácia nos procedimentos laborais.
Globalmente, verificou-se uma taxa de execução de 20%, sendo o sector do saneamento, o
mais significativo no conjunto dos sectores operativos da empresa.
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
55
Índice Anexo às Demonstrações Financeiras
1. Nota introdutória e Identificação da Entidade
2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras
3. Principais políticas contabilísticas
4. Fluxos de caixa
5. Alterações de políticas contabilísticas e correcções de erros
6. Activos fixos tangíveis
7. Activos intangíveis
8. Impostos sobre o rendimento
9. Outros activos não correntes
10. Inventários
11. Activos financeiros
12. Diferimentos activos
13. Instrumentos de capital próprio
14. Provisões, passivos contingentes e activos contingentes
15. Passivos financeiros
16. Adiantamentos de clientes, a fornecedores e outras contas a pagar
17. Estado e outros entes públicos
18. Rédito
19. Fornecimentos e serviços externos
20. Gastos com o pessoal
21. Amortizações e Depreciações
22. Outros rendimentos e ganhos
23. Outros gastos e perdas
24. Juros e outros rendimentos e gastos similares
25. Partes relacionadas
26. Divulgações exigidas por diplomas legais
27. Subsídios do governo e apoios do governo
28. Garantias
29. Aprovação das demonstrações financeiras
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
56
ANEXO
às Demonstrações Financeiras
em
31 de Dezembro de 2012
(Montantes expressos em Euros)
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
1. NOTA INTRODUTÓRIA
A ADC – Águas da Covilhã, E.M., é uma empresa pública municipal, constituída em 1 de
Abril de 2006, ao abrigo da Lei n.º 58/98, de 18 de Agosto (Lei das Empresas Municipais),
com o número único 507.611.977 de pessoa colectiva e de matrícula na Conservatória do
Registo Comercial da Covilhã, com sede na Rua Ruy Faleiro, n.º 111, Apartado 38, 6201-
999 Covilhã, que, por delegação do Município da Covilhã, faz a gestão e exploração dos
serviços municipais do ambiente e que tem como actividade principal a Distribuição de
Água (CAE 36002).
As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em euros e foram aprovadas pelo
Conselho de Administração, na reunião de 28 de Fevereiro de 2013. Contudo, as mesmas
estão ainda sujeitas a aprovação pela Assembleia-Geral de Accionistas, nos termos da
legislação comercial em vigor em Portugal.
O Conselho de Administração entende que estas demonstrações financeiras reflectem de
forma verdadeira e apropriada as operações da Empresa, ADC – Águas da Covilhã, E.M.,
bem como a sua posição e desempenho financeiros e fluxos de caixa.
2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no quadro das disposições em
vigor, em conformidade com o Decreto-Lei nº 158/2009 de 13 de Julho, e de acordo com a
estrutura conceptual, normas contabilísticas e de relato financeiro e normas interpretativas
aplicáveis ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2012.
Sempre que o SNC não responda a aspectos particulares de transacções ou outras
situações, são aplicadas supletivamente e pela ordem indicada, as Normas Internacionais de
Contabilidade, adoptadas ao abrigo do Regulamento (CE) n.º 1606/2002, do Parlamento
Europeu e do Conselho, de 19 de Julho; e as Normas Internacionais de Contabilidade (IAS)
e Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), emitidas pelo IASB, e respectivas
interpretações SIC-IFRIC.
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
58
3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações
financeiras anexas são as seguintes:
3.1 Bases de apresentação
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade
das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, de acordo com as
Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro, e atendendo aos pressupostos constantes
do anexo ao Decreto-Lei nº 158/2009, de 13 de Julho, que instituiu o SNC.
3.2 Activos fixos tangíveis
Os activos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição ou ao custo
ajustado, o qual inclui o custo de compra, quaisquer custos directamente atribuíveis às
actividades necessárias para colocar os activos na localização e condição necessárias para
operarem da forma pretendida e, quando aplicável, a estimativa inicial dos custos de
desmantelamento e remoção dos activos e de restauração dos respectivos locais de
instalação/operação dos mesmos que a Empresa espera incorrer, deduzido de
amortizações acumuladas e perdas por imparidade acumuladas.
As depreciações são calculadas, após o momento em que o bem se encontra em condições
de ser utilizado, de acordo com o método das quotas constantes, ou também designado
método da linha recta, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada
grupo de bens.
Os bens foram objecto de depreciação às taxas mínimas permitidas, agora pelo DR
25/2009 de 14 de Setembro, em substituição do anterior DR 12/1990 de 12 de Janeiro,
conforme deliberação do Conselho de Administração de 27 de Dezembro de 2006, o que
se traduz nas seguintes vidas úteis médias:
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
59
Classe de bens Anos
Edifícios e outras construções 20 - 50
Equipamento básico 5 - 16
Equipamento de transporte 8 - 16
Equipamento administrativo 6 - 16
Outros activos tangíveis 6 - 20
As vidas úteis e método de amortização dos vários bens são revistos anualmente. O efeito
de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido prospectivamente na demonstração
dos resultados.
As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são
susceptíveis de gerar benefícios económicos futuros adicionais são registadas como gastos
no período em que são incorridas.
O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um activo fixo tangível é
determinado como a diferença entre o justo valor do montante recebido na transacção ou
a receber e a quantia líquida de amortizações acumuladas, escriturada no activo e é
reconhecido em resultados no período em que ocorre o abate ou a alienação.
3.3 Activos intangíveis
Os activos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido das correspondentes
amortizações e perdas por imparidade acumuladas.
Os activos intangíveis são constituídos por direitos de passagem e licenças, as quais são
amortizadas pelo método das quotas constantes. Não é considerada qualquer quantia
residual.
As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil
estimada:
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
60
Classe de bens Anos
Programas de computador 6
Propriedade industrial 6
As vidas úteis e método de amortização dos vários activos intangíveis são revistos
anualmente. O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido na
demonstração dos resultados prospectivamente.
Os activos intangíveis (independentemente da forma como são adquiridos ou gerados) com
vida útil indefinida não são amortizados, sendo sujeitos a testes de imparidade com uma
periodicidade anual, ou menor sempre que haja uma indicação de que o intangível possa
estar em imparidade.
3.4 Imparidade de activos fixos tangíveis e intangíveis
Em cada data de relato é efectuada uma revisão das quantias escrituradas dos activos fixos
tangíveis e intangíveis da Empresa com vista a determinar se existe algum indicador de que
os mesmos possam estar em imparidade. Se existir algum indicador, é estimada a quantia
recuperável dos respectivos activos (ou da unidade geradora de caixa) a fim de determinar
a extensão da perda por imparidade (se for o caso).
A quantia recuperável do activo (ou da unidade geradora de caixa) consiste no maior de
entre (i) o justo valor deduzido de custos para vender e (ii) o valor de uso. Na
determinação do valor de uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados
usando uma taxa de desconto que reflicta as expectativas do mercado quanto ao valor
temporal do dinheiro e quanto aos riscos específicos do activo (ou da unidade geradora de
caixa) relativamente aos quais as estimativas de fluxos de caixa futuros não tenham sido
ajustadas.
Sempre que a quantia escriturada do activo (ou da unidade geradora de caixa) for superior
à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade. A perda por
imparidade é registada de imediato na demonstração dos resultados na rubrica de “Perdas
por imparidade”, salvo se tal perda compensar um excedente de revalorização registado no
capital próprio. Neste último caso, tal perda será tratada como um decréscimo daquela
revalorização.
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
61
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada
quando existem evidências de que as perdas por imparidade reconhecidas anteriormente já
não existem ou diminuíram. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida na
demonstração dos resultados na rubrica de “Reversões de perdas por imparidade”. A
reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria
reconhecida (líquida de amortizações) caso a perda por imparidade anterior não tivesse
sido registada.
3.5 Inventários
Os inventários (mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo) encontram-
se registados ao menor de entre o custo médio de aquisição e o valor líquido de
realização. O valor líquido de realização representa o preço de venda estimado deduzido
de todos os custos estimados necessários para concluir os inventários e para efectuar a sua
venda. Nas situações em que o valor de custo é superior ao valor líquido de realização, é
registado um ajustamento (perda por imparidade) pela respectiva diferença. As variações
do exercício nas perdas por imparidade de inventários são registadas nas rubricas de
resultados “Perdas por imparidade em inventários” e “Reversões de ajustamentos em
inventários”.
O método de custeio dos inventários adoptado pela Empresa consiste no custo médio
ponderado.
3.6 Activos e passivos financeiros
Os activos e os passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando a Empresa se
torna parte das correspondentes disposições contratuais, sendo utilizado para o efeito o
previsto na NCRF 27 – Instrumentos financeiros.
Os activos e os passivos financeiros são assim mensurados de acordo com os seguintes
critérios: (i) ao custo ou custo amortizado e (ii) ao justo valor com as alterações
reconhecidas na demonstração dos resultados.
(i) Ao custo ou custo amortizado
São mensurados “ao custo ou custo amortizado” os activos e os passivos financeiros que
apresentem as seguintes características:
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
62
• Sejam à vista ou tenham uma maturidade definida; e
• Tenham associado um retorno fixo ou determinável; e
• Não sejam um instrumento financeiro derivado ou não incorporem um instrumento
financeiro derivado.
O custo amortizado é determinado através do método do juro efectivo. O juro efectivo é
calculado através da taxa que desconta exactamente os pagamentos ou recebimentos
futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro na quantia líquida
escriturada do activo ou passivo financeiro (taxa de juro efectiva).
Nesta categoria incluem-se, consequentemente, os seguintes activos e passivos financeiros:
a) Clientes e outras dívidas de terceiros
Os saldos de clientes e de outras dívidas de terceiros são registados ao custo amortizado
deduzido de eventuais perdas por imparidade. Usualmente, o custo amortizado destes
activos financeiros não difere do seu valor nominal.
b) Caixa e depósitos bancários
Os montantes incluídos na rubrica de “Caixa e depósitos bancários” correspondem aos
valores de caixa, depósitos bancários e outros depósitos bancários vencíveis a menos de
três meses e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante.
Estes activos são mensurados ao custo amortizado. Usualmente, o custo amortizado destes
activos financeiros não difere do seu valor nominal.
c) Fornecedores e outras dívidas a terceiros
Os saldos de fornecedores e de outras dívidas a terceiros são registados ao custo ou ao
custo amortizado. Usualmente, o custo amortizado destes passivos financeiros não difere
do seu valor nominal
d) Financiamentos obtidos
Os financiamentos obtidos são registados no passivo ao custo ou ao custo amortizado.
(ii) Imparidade de activos financeiros
Os activos financeiros incluídos na categoria “ao custo ou custo amortizado” são sujeitos a
testes de imparidade em cada data de relato. Tais activos financeiros encontram-se em
imparidade quando existe uma evidência objectiva de que, em resultado de um ou mais
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
63
acontecimentos ocorridos após o seu reconhecimento inicial, os seus fluxos de caixa
futuros estimados são afectados.
Para os activos financeiros mensurados ao custo amortizado, a perda por imparidade a
reconhecer corresponde à diferença entre a quantia escriturada do activo e o valor
presente na data de relato dos novos fluxos de caixa futuros estimados descontados à
respectiva taxa de juro efectiva original.
Para os activos financeiros mensurados ao custo, a perda por imparidade a reconhecer
corresponde à diferença entre a quantia escriturada do activo e a melhor estimativa do
justo valor do activo na data de relato.
As perdas por imparidade são registadas em resultados na rubrica “Perdas por imparidade”
no período em que são determinadas.
Subsequentemente, se o montante da perda por imparidade diminui e tal diminuição pode
ser objectivamente relacionada com um acontecimento que teve lugar após o
reconhecimento da perda, esta deve ser revertida por resultados. A reversão deve ser
efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (custo amortizado) caso a perda
não tivesse sido inicialmente registada. A reversão de perdas por imparidade é registada
em resultados na rubrica “Reversões de perdas por imparidade”. Não é permitida a
reversão de perdas por imparidade registada em investimentos em instrumentos de capital
próprio (mensurados ao custo).
(iii) Desreconhecimento de activos e passivos financeiros
A Empresa desreconhece activos financeiros apenas quando os direitos contratuais aos
seus fluxos de caixa expiram por cobrança, ou quando transfere para outra entidade o
controlo desses activos financeiros e todos os riscos e benefícios significativos associados à
posse dos mesmos.
A Empresa desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação
seja liquidada, cancelada ou expire.
3.7 Rédito
O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber. O rédito
reconhecido está deduzido do montante de devoluções, descontos e outros abatimentos e
não inclui IVA e outros impostos liquidados relacionados com a venda.
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64
O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido quando todas as seguintes
condições são satisfeitas:
• Todos os riscos e vantagens associados à propriedade dos bens foram transferidos
para o comprador;
• A Empresa não mantém qualquer controlo sobre os bens vendidos;
• O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade;
• É provável que benefícios económicos futuros associados à transacção fluam para a
Empresa;
• Os custos incorridos ou a incorrer com a transacção podem ser mensurados com
fiabilidade.
O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com base na percentagem de
acabamento da transacção/serviço, desde que todas as seguintes condições sejam
satisfeitas:
• O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade;
• É provável que benefícios económicos futuros associados à transacção fluam para a
Empresa;
• Os custos incorridos ou a incorrer com a transacção podem ser mensurados com
fiabilidade;
• A fase de acabamento da transacção/serviço pode ser mensurada com fiabilidade.
O rédito proveniente de royalties é reconhecido segundo o regime do acréscimo de
acordo com a substância dos correspondentes contratos, desde que seja provável que
benefícios económicos fluam para a Empresa e o seu montante possa ser mensurado com
fiabilidade.
O rédito de juros é reconhecido utilizando o método do juro efectivo, desde que seja
provável que benefícios económicos fluam para a Empresa e o seu montante possa ser
mensurado com fiabilidade.
O rédito proveniente de dividendos é reconhecido quando se encontra estabelecido o
direito da Empresa a receber o correspondente montante.
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
65
3.8 Juízos de valor críticos e principais fontes de incerteza associadas a estimativas
Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram efectuados juízos de valor e
estimativas e utilizados diversos pressupostos que afectam as quantias relatadas de activos
e passivos, assim como as quantias relatadas de rendimentos e gastos do período.
As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados por referência à data de
relato com base no melhor conhecimento existente à data de aprovação das
demonstrações financeiras dos eventos e transacções em curso, assim como na experiência
de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos
subsequentes que, não sendo previsíveis à data de aprovação das demonstrações
financeiras, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações às estimativas que
ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas de forma
prospectiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultados reais das
transacções em questão poderão diferir das correspondentes estimativas.
3.9 Imposto sobre o rendimento
O imposto sobre o rendimento do exercício registado na demonstração dos resultados
corresponde à soma dos impostos correntes com os impostos diferidos. Os impostos
correntes e os impostos diferidos são registados em resultados, salvo quando os impostos
diferidos se relacionam com itens registados directamente no capital próprio, caso em que
são aí registados.
O imposto corrente a pagar é calculado com base no lucro tributável da empresa. O lucro
tributável difere do resultado contabilístico, uma vez que exclui diversos gastos e
rendimentos que apenas serão dedutíveis ou tributáveis em outros exercícios, bem como
gastos e rendimentos que nunca serão dedutíveis ou tributáveis.
Os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos
activos e passivos para efeitos de relato contabilístico e os respectivos montantes para
efeitos de tributação. Os activos e os passivos por impostos diferidos são mensurados
utilizando as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das
correspondentes diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação (e legislação
fiscal) que estejam formalmente emitidas na data de relato.
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
66
Os passivos por impostos diferidos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias
tributáveis e os activos por impostos diferidos são reconhecidos para as diferenças
temporárias dedutíveis para as quais existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros
suficientes para utilizar esses activos por impostos diferidos, ou diferenças temporárias
tributáveis que se revertam no mesmo período de reversão das diferenças temporárias
dedutíveis. Em cada data de relato é efectuada uma revisão dos activos por impostos
diferidos, sendo os mesmos ajustados em função das expectativas quanto à sua utilização
futura.
3.10 Provisões
As provisões são registadas quando a Empresa tem uma obrigação presente (legal ou
implícita) resultante dum acontecimento passado e é provável que para a liquidação dessa
obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser
razoavelmente estimado.
O montante das provisões registadas consiste na melhor estimativa, na data de relato, dos
recursos necessários para liquidar a obrigação. Tal estimativa, revista em cada data de
relato, é determinada tendo em consideração os riscos e incertezas associados a cada
obrigação.
Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo
divulgados sempre que a possibilidade de uma saída de recursos englobando benefícios
económicos não seja remota. Os activos contingentes não são reconhecidos nas
demonstrações financeiras, sendo divulgados quando for provável a existência de um
influxo económico futuro de recursos.
3.11 Encargos financeiros com empréstimos obtidos
Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são reconhecidos como
gastos à medida que são incorridos.
3.12 Especialização de exercícios
A Empresa regista os seus rendimentos e gastos de acordo com o princípio da
especialização de exercícios, pelo qual os rendimentos e gastos são reconhecidos à medida
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
67
que são gerados, independentemente do momento do respectivo recebimento ou
pagamento. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes
rendimentos e gastos gerados são registadas como activos ou passivos.
3.13 Acontecimentos subsequentes
Os acontecimentos após a data do balanço que proporcionam informação adicional sobre
condições que existiam à data do balanço (“adjusting events” ou acontecimentos após a
data do balanço que dão origem a ajustamentos) são reflectidos nas demonstrações
financeiras. Os eventos após a data do balanço que proporcionam informação sobre
condições ocorridas após a data do balanço (“non adjusting events” ou acontecimentos
após a data do balanço que não dão origem a ajustamentos) são divulgados nas
demonstrações financeiras, se forem considerados materiais.
4. FLUXOS DE CAIXA
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, caixa e seus equivalentes inclui-se o
numerário, depósitos bancários imediatamente mobilizáveis (de prazo inferior ou igual a
três meses) e aplicações de tesouraria no mercado monetário, líquidos de descobertos
bancários e de outros financiamentos de curto prazo equivalentes.
Caixa e seus equivalentes em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 detalha-se conforme se
segue:
Descrição 2012 2011
Numerário 3.661 5.126
Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 1.152.411 783.446
Outros depósitos bancários 749.689 248.686
Total de caixa e seus equivalentes 1.905.761 1.037.257
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
68
5. ALTERAÇÕES DE POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E CORRECÇÕES DE ERROS
Adopção inicial de novas normas ou de normas revistas
As seguintes normas e interpretações novas ou revistas, foram adoptadas no exercício
findo em 31 de Dezembro de 2012, tendo afectado os montantes relatados nas respectivas
demonstrações financeiras.
Alteração em estimativas contabilísticas
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2012, não ocorreram alterações de
políticas contabilísticas, face às consideradas na preparação da informação financeira
relativa ao exercício de 2011.
6. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, os movimentos
ocorridos nas quantias escrituradas dos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas
amortizações acumuladas e perdas por imparidade acumuladas, foram os seguintes:
Terrenos e Edifícios e Equipam. Outros Activos fixos
recursos outras Equipam. de Equipam. activos fixos tangíveis
naturais construções básico transporte administ. tangíveis em curso Total
Activos
Saldo inicial 225.930 24.945.764 2.373.810 1.247.576 385.988 146.223 - 29.325.290
Aquisições - - 33.940 - 8.882 6.158 115.225 164.206
Alienações - - - - - - - -
Transferências - 115.225 - - - - (115.225) -
Abates - - (58.430) (27.895) (59.906) - - (146.231)
Saldo f inal 225.930 25.060.990 2.349.319 1.219.681 334.964 152.380 - 29.343.265
Amortizações acumuladas e
perdas por imparidade
Saldo inicial - 3.839.930 1.768.638 1.123.580 367.376 126.631 - 7.226.155
Amortizações do exercício - 756.405 120.927 25.469 10.488 5.213 - 918.503
Alienações - - - - - - - -
Transferências - 78.881 (71.682) - (7.198) - - -
Abates - - (50.234) (27.895) (59.906) - - (138.035)
Saldo f inal - 4.675.216 1.767.649 1.121.154 310.761 131.844 - 8.006.623
Activos líquidos 225.930 20.385.774 581.671 98.527 24.204 20.536 - 21.336.642
2012
Descrição
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
69
Terrenos e Edifícios e Equipam. Outros Activos fixos
recursos outras Equipam. de Equipam. activos fixos tangíveis
naturais construções básico transporte administ. tangíveis em curso Total
Activos
Saldo inicial 225.930 24.864.867 2.440.374 1.305.593 384.243 146.223 - 29.367.229
Aquisições 46.851 23.853 1.745 80.898 153.346
Alienações -
Transferências 80.898 (80.898) -
Abates (113.415) (81.870) (195.285)
Saldo f inal 225.930 24.945.764 2.373.810 1.247.576 385.988 146.223 - 29.325.290
Amortizações acumuladas e
perdas por imparidade
Saldo inicial 3.083.257 1.735.775 1.164.343 356.624 121.681 6.461.681
Amortizações do exercício 756.673 115.789 27.754 10.752 4.950 915.917
Alienações (3.526) (3.526)
Transferências -
Abates (82.926) (64.991) (147.917)
Saldo f inal - 3.839.930 1.768.638 1.123.580 367.376 126.631 - 7.226.155
Activos líquidos 225.930 21.105.835 605.172 123.996 18.611 19.592 - 22.099.135
2011
Descrição
Os activos fixos tangíveis são amortizados de acordo com o método das quotas constantes
ou também designadas de linha recta, sendo calculadas as suas amortizações e
depreciações, com base nas seguintes vidas úteis estimadas:
Classe de bens Anos
Edifícios e outras construções 20 - 50
Equipamento básico 5 - 16
Equipamento de transporte 8 - 16
Equipamento administrativo 6 - 16
Outros activos tangíveis 6 - 20
As depreciações do exercício, foram no montante de 918.503 euros (915.917 euros em
2011).
7. ACTIVOS INTANGÍVEIS
Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, os movimentos
ocorridos nas quantias escrituradas dos activos intangíveis, bem como nas respectivas
amortizações acumuladas e perdas por imparidade acumuladas, foram os seguintes:
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
70
Activos
Saldo inicial 143.850 20.208 164.058
Aquisições 12.966 - 12.966
Transferências - - -
Abates - - -
Saldo final 156.816 20.208 177.024
Amortizações acumuladas e
perdas por imparidade
Saldo inicial 117.633 19.937 137.570
Amortizações do exercício 8.141 250 8.391
Transferências - - -
Abates - - -
Saldo final 125.774 20.187 145.961
Activos líquidos 31.042 21 31.063
Programas de computador
Propriedade industrial
2012
Descrição Total
Activos
Saldo inicial 129.630 20.208 149.838
Aquisições 14.220 - 14.220
Transferências - - -
Abates - - -
Outros - - -
Saldo f inal 143.850 20.208 164.058
Amortizações acumuladas e
perdas por imparidade
Saldo inicial 110.822 19.686 130.508
Amortizações do exercício 6.811 250 7.062
Transferências - - -
Abates - - -
Saldo f inal 117.633 19.937 137.570
Activos líquidos 26.217 271 26.488
Programas de computador
Propriedade industrial
Total
2011
Descrição
As depreciações do exercício, relativas aos activos intangíveis, foram no montante de 8.391
euros (7.062 euros em 2011).
Vidas úteis
Os activos intangíveis com vida útil finita, apresentam para o cálculo das respectivas
amortizações e depreciações, as seguintes vidas úteis estimadas:
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
71
Classe de bens Anos
Programas de computador 6
Propriedade industrial 6
8. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e
correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos
para a Segurança Social), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido
concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou
impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados
ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais da Empresa dos anos de 2009 a 2012
poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão.
De acordo com o OE 2012, foi abolido o regime da interioridade, passando a taxa de IRC
de 15 para 25%, sendo que, de igual modo, a dedução dos prejuízos fiscais de exercícios
anteriores, foi limitada até 75% do valor da colecta apurada. Esta situação teve impacto no
cálculo do imposto para o exercício de 2012.
A Administração da Empresa entende que as eventuais correcções resultantes de
revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não
terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2012 e
em 31 de Dezembro de 2011.
Em 31 de Dezembro de 2012 os prejuízos fiscais reportáveis ascendiam a cerca de
4.968.481 euros.
Devido à incerteza de utilização dos prejuízos fiscais e face aos limitados prazos de
utilização destes prejuízos, entendeu a Administração, de acordo com a NCRF 25, não
efectuar o seu reconhecimento.
Impostos diferidos
O movimento ocorrido nos activos e passivos por impostos diferidos nos exercícios findos
em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 foi como se segue:
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
72
Activos por impostos diferidos
Passivos por impostos diferidos
Activos por impostos diferidos
Passivos por impostos diferidos
Saldo inicial
Prejuízos f iscais reportáveis 132.616 - 79.570 -
Subsídios - 132.616 - 79.570
sub-total 132.616 132.616 79.570 79.570
Ajustamentos (3.754) (3.754) 53.046 53.046
Saldo final 128.862 128.862 132.616 132.616
2012 2011
Descrição
O aumento verificado no ano de 2011, deveu-se ao facto da alteração da taxa de tributação
esperada para a data da reversão das correspondentes diferenças temporárias, ter passado
para 25%, devido à revogação dos benefícios fiscais presentes no regime da interioridade.
9. OUTRAS CONSTAS A RECEBER
Em 31 de Dezembro de 2012 e em 31 de Dezembro de 2011 a rubrica “Outras contas a
receber” apresentava a seguinte composição:
Descrição 2012 2011
Juros a receber 2.257 1.459
Acréscimos facturação de água 377.888 414.088
Município da Covilhã - Contratos de Gestão 2.859.913 2.745.236
Prestação de Contrato 2.036.136 1.596.423
Devedores por acréscimos de rendimentos 5.276.194 4.757.206
EDP Portugal, SA 75.490 65.814
Outros 7.866 7.866
Saldo devedor de fornecedores 1.000 2.000
Outros devedores 84.356 75.681
Montante bruto 5.360.550 4.832.886
Perdas por imparidade (7.866) (7.866)
Montante líquido 5.352.684 4.825.020
10. INVENTÁRIOS
Em 31 de Dezembro de 2012 e em 31 de Dezembro de 2011, os inventários da Empresa
eram detalhados conforme se segue:
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
73
Mercadorias
Matérias-primas
Matérias-primas de água 190.057 - 190.057 191.640 - 191.640
Matérias-primas de electricidade 17.115 - 17.115 17.822 - 17.822
Matérias-primas de saneamento 42.081 - 42.081 40.827 - 40.827
Matérias-primas de serralharia 319 - 319 546 - 546
Matérias-primas de parques e jardins 7.733 - 7.733 7.296 - 7.296
Matérias-primas de resíduos sólidos 6.060 - 6.060 14.071 - 14.071
Matérias subsidiárias
Matérias subsidiárias 7.517 - 7.517 9.371 - 9.371
Combustíveis e lubrif icantes 321 - 321 444 - 444
Materiais diversos
Materiais de consumo 12.418 - 12.418 18.981 - 18.981
Economato - material de escritório 6.234 - 6.234 6.945 - 6.945
Perdas por imparidade acumuladas - (29.815) (29.815) - (30.056) (30.056)
Total 289.855 (29.815) 260.039 307.944 (30.056) 277.888
2012 2011
DescriçãoMontante
BrutoPerdas por Imparidade
Montante Líquido
Montante Bruto
Perdas por Imparidade
Montante Líquido
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas e variação dos
inventários de produção
O custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas, reconhecido nos exercícios
findos em 31 de Dezembro de 2012 e em 31 de Dezembro de 2011, que incluem, o preço
de compra, impostos não dedutíveis, custos de transporte e outros custos directamente
atribuíveis à aquisição de bens e materiais, deduzidos dos descontos comerciais, é
detalhado conforme se segue:
Saldo inicial - 307.944 - 307.944
Compras 482.892 249.549 - 732.441
Regularizações - (17.073) - (17.073)
Saldo f inal - (289.855) - (289.855)
CMVMC 482.892 250.565 - 733.457
Descrição
2012
MercadoriasMatérias - primas, subsidiárias e de
consumoOutros Total
Descrição
Saldo inicial - 301.557 - 301.557
Compras 287.020 270.593 - 557.612
Regularizações - (13.499) - (13.499)
Saldo f inal - (307.944) - (307.944)
CMVMC 287.020 250.707 - 537.727
MercadoriasMatérias - primas, subsidiárias e de
consumoOutros Total
2011
Perdas por imparidade
A evolução das perdas por imparidade acumuladas de inventários nos exercícios findos em
31 de Dezembro de 2012 e em 31 de Dezembro de 2011 é detalhada conforme se segue:
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
74
Mercadorias - - - - -
Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 30.056 - (240) - 29.815
Produtos acabados e intermédios - - - - -
Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos - - - - -
Produtos e trabalhos em curso - - - - -
Total 30.056 - (240) - 29.815
2012
Saldo InicialDescrição Aumentos Reversões Utilizações Saldo Final
Mercadorias - - - - -
Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 33.527 - (3.471) - 30.056
Produtos acabados e intermédios - - - - -
Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos - - - - -
Produtos e trabalhos em curso - - - - -
Total 33.527 - (3.471) - 30.056
2011
Descrição Saldo Inicial Aumentos Reversões Utilizações Saldo Final
No ano de 2010 com a introdução da NCRF 18 – Inventários, esta norma veio preconizar
que os activos que constituíam a rubrica de inventários deviam ser expressos em Balanço
pela quantia mais baixa entre o custo de aquisição e o valor realizável líquido.
Nessa situação a norma exigia o reconhecimento de um ajustamento (Imparidade) à
quantia previamente escriturada.
Em 2012, a empresa manteve o critério do reconhecimento de um ajustamento
(imparidade), para os materiais que não têm movimento. Para estes, a empresa considera
que não têm qualquer valor de mercado, sendo por isso, o seu valor realizável liquido é
zero.
11. ACTIVOS FINANCEIROS
Clientes e outras contas a receber
Em 31 de Dezembro de 2012 e em 31 de Dezembro de 2011 as contas a receber da
Empresa apresentavam a seguinte composição:
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
75
Montante Imparidade Montante Montante Imparidade Montante
bruto acumulada líquido bruto acumulada líquido
Correntes:
Clientes
Clientes conta corrente 1.232.293 - 1.232.293 1.132.650 - 1.132.650
Clientes de cobrança duvidosa 554.543 (554.543) - 510.131 (510.131) -
Outras contas a receber 5.360.550 (7.866) 5.352.684 4.832.886 (7.866) 4.825.020
Adiantamentos a fornecedores 72.350 - 72.350 72.350 - 72.350
7.219.736 (562.409) 6.657.326 6.548.016 (517.997) 6.030.020
2012 2011
Descrição
Total
No decurso do exercício findo em 2012, foram reconhecidas perdas por imparidade
líquidas em dívidas a receber no montante de 44.412 euros (131.889 euros em 2011).
12. DIFERIMENTOS ACTIVOS
Em 31 de Dezembro de 2012 e em 31 de Dezembro de 2011 as rubricas do activo
corrente “Diferimentos” apresentavam a seguinte composição:
Descrição 2012 2011
Diferimentos
Seguros 15.362 15.029
Rendas e alugueres - -
Total 15.362 15.029
13. NSTRUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO
Capital social
Em 31 de Dezembro de 2012 o capital da Empresa era de 9.000.000 euros, sendo 51%
deste valor pertencente à Entidade Pública Participante ICOVI, EEM. (detida em 100% pelo
Município da Covilhã), e os restantes 49% pertencentes à Entidade Privada Participante
AGS-Hidurbe, SA.
No decurso dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011, as outras
reservas apresentavam o montante de 1.172.143 euros, resultantes da reserva criada
aquando da cisão simples da ADC – Águas da Covilhã, EM. para a ICOVI, EEM.
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
76
14. PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ACTIVOS CONTINGENTES
A evolução das provisões no exercício findo em 31 de Dezembro de 2012 é detalhada
conforme se segue:
Descrição Saldo inicial Aumentos Reversões Utilizações Saldo final
Impostos - - - - -
Garantias a clientes - - - - -
Processos judiciais em curso 20.025 180.702 - 200.728
Outras provisões 31.680 10.791 - 42.472
Total 51.706 191.494 - - 243.199
2012
Saldo inicial Aumentos Reversões Utilizações Saldo final
Impostos - - - - -
Garantias a clientes - - - - -
Processos judiciais em curso - 20.025 - - 20.025
Outras provisões - 31.680 - - 31.680
Outras provisões - 51.706 - - 51.706
2011
O montante de provisões criado no exercício de 2011 e reforçado durante o ano de 2012,
reflecte a estimativa de prováveis exfluxos que incorporem benefícios económicos,
relativos a processos judiciais e outros, entre a empresa e clientes.
Como passivo contingente, existe o valor de 828.937 euros que respeita aos juros relativos
ao atraso de pagamento das facturas do serviço prestado pela “Resistrela, SA”, que deriva
do facto do não reconhecimento destes juros por parte da ADC, por não se encontrar
assinado o contrato de recolha e tratamento com a empresa. A ADC, E.M. encetou no final
do ano conversações com a Resiestrela S.A., visando elaborar em conjunto, um
cronograma financeiro, com o objectivo de resolver esta situação, numa metodologia de
atribuição de competências e receitas à Resiestrela pela recolha selectiva, bem como pelo
transporte de RSU´s da Estação de Transferência para o aterro por essa entidade.
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
77
15. PASSIVOS FINANCEIROS
Fornecedores
Em 31 de Dezembro de 2012 e em 31 de Dezembro de 2011 as rubricas de
“Fornecedores” apresentava a seguinte composição:
2012 2011
Descrição
Fornecedores
Fornecedores, conta corrente 7.329.784 6.942.243
Fornecedores, fact. em recepção e conferência 685 2.107
Total 7.330.469 6.944.350
Financiamentos obtidos
O saldo dos financiamentos obtidos em 31 de Dezembro de 2012 e em 31 de Dezembro
de 2011 são detalhados conforme se segue:
Corrente Não corrente Corrente Não corrente
Instituições financeiras:
Empréstimos bancários:
Empréstimo M/L prazo BES 2.000.000 - - 2.000.000
Total instituições financeiras 2.000.000 - - 2.000.000
Outras entidades:
Outros empréstimos obtidos:
AGS Hidurbe - Serviços Ambientais, SA - 2.000.000 - 2.000.000
Total outras entidades - 2.000.000 - 2.000.000
Total 2.000.000 2.000.000 - 4.000.000
2012 2011
Montante utilizado Montante utilizado
Descrição
16. ADIANTAMENTOS DE CLIENTES E OUTRAS CONTAS A PAGAR
A rubrica “Outras contas a pagar” apresentava em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011 os
seguintes valores:
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
78
Corrente Não Corrente Corrente Não Corrente
Credores por acréscimos de gastos
Subsídio de Férias e Natal (Pessoal) 160.020 - 16.429 -
Esimativa de Férias e Subsídio de Férias 282.786 - 272.165 -
Juros a liquidar 93.562 - 115.559 -
Assistência médica – ADSE 15.414 - 82.041 -
Rendas e alugueres 54 - 24.783 -
Assistência técnica de gestão 1.571.111 - 1.146.514 -
Outros 25.196 - 19.349 -
Credores por acréscimos de gastos 2.148.143 - 1.676.838 -
Outras contas a pagar
BPI Factoring 654.000 6.457.058 654.000 7.111.058
BES Factoring 168.284 23.400 629.845 192.330
Saldos credores de clientes 942 - 942 -
Outros credores 63.982 - 71.297 -
Dívidas a pessoal - - 5.257 -
Outras contas a pagar 887.208 6.480.458 1.361.341 7.303.388
Total 3.035.351 6.480.458 3.038.179 7.303.388
20112012Descrição
17. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS
À data do relato, não existiam dívidas em mora ao Estado e outros entes públicos, e em 31
de Dezembro de 2012 e em 31 de Dezembro de 2011, as rubricas de “Estado e outros
entes públicos” apresentavam a seguinte composição:
Activo Passivo Activo Passivo
Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas
Pagamentos por conta 11.474 - 50.531 -
Estimativa de imposto - 20.200 137 -
Retenção na Fonte - - - -
Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares - 11.988 - 12.383
Imposto sobre o valor acrescentado 15.622 14.188 34.432 15.009
Contribuições para a Segurança Social - 35.007 - 34.535
Outros Impostos - 146.156 - 81.653
Total 27.096 227.539 85.100 143.580
2012 2011
Descrição
18. RÉDITO
A gestão e operacionalidade da ADC – Águas da Covilhã, E.M., está estruturada em três
áreas de negócio, designadamente, Água, Saneamento e Resíduos Sólidos, obtendo ainda
esta empresa, réditos relacionados com outras prestações de serviços não especificadas.
Em 31 de Dezembro de 2012 e em 31 de Dezembro de 2011, o rédito reconhecido pela
Empresa, é detalhado conforme se segue:
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
79
Descrição VendasPrestações de
ServiçosTOTAL
Água 2.686.492 2.076.680 4.763.172
Saneamento - 4.008.724 4.008.724
ResíduosSólidos - 1.775.148 1.775.148
Serviços Diversos Prestados - 7.352 7.352
Descontos e Abatimentos (11.821) (32.752) (44.572)
Outras Prestações de Serviços - 105.117 105.117
Total 2.674.671 7.940.268 10.614.939
2012
Descrição VendasPrestações de
ServiçosTOTAL
Água 2.754.872 2.063.894 4.818.766
Saneamento - 4.121.716 4.121.716
ResíduosSólidos - 1.467.664 1.467.664
Serviços Diversos Prestados - 12.038 12.038
Descontos e Abatimentos (35.656) (93.976) (129.632)
Outras Prestações de Serviços - 92.959 92.959
Total 2.719.215 7.664.295 10.383.511
2011
A análise gráfica abaixo demonstra a evolução das vendas e prestações de serviços nos
anos 2012 e 2011:
0
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
3.000.000
3.500.000
4.000.000
4.500.000
5.000.000
2012 2011
Água 4.763.172,05 4.818.765,76
Saneamento 4.008.723,60 4.121.715,75
Resíduos Sólidos 1.775.147,58 1.467.664,04
Outras Prest. Serviços 105.116,54 92.959,44
Euros
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
80
19. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS
A rubrica de “Fornecimentos e serviços externos” nos exercícios findos em 31 de
Dezembro de 2012 e em 31 de Dezembro de 2011 é detalhada conforme se segue:
Rubrica Descrição 2012 2011 Variação %Variação Absoluta
621 SUBCONTRATOS 4.710.266 4.575.953 2,94% 134.313
6221 TRABALHOS ESPECIALIZADOS 708.807 718.970 -1,41% -10.163
6222 PUBLICIDADE E PROPAGANDA 1.367 2.138 -36,09% -772
6224 HONORÁRIOS 11.488 10.100 13,74% 1.388
6225 COMISSÕES 87.108 101.560 -14,23% -14.451
6226 CONSERVAÇÃO E REPARAÇÕES 137.896 133.199 3,53% 4.696
6228 OUTROS 6.029 3.356 79,63% 2.673
6231 FERRAMENTAS E UTENSÍLIOS DE DESGASTE RÁPIDO 11.642 18.161 -35,89% -6.518
6232 LIVROS E DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA 926 1.468 -36,96% -543
6233 MATERIAL DE ESCRITÓRIO 7.646 10.026 -23,73% -2.379
6234 ARTIGOS PARA OFERTA 60 2.022 -97,03% -1.962
6241 ELECTRICIDADE 186.959 171.497 9,02% 15.462
6242 COMBUSTÍVEIS 158.809 160.706 -1,18% -1.897
6248 OUTROS 7.468 5.632 32,60% 1.836
6251 DESLOCAÇÕES E ESTADAS 4.195 1.355 209,61% 2.840
6253 TRANSPORTES DE MERCADORIAS 462 416 11,14% 46
6261 RENDAS E ALUGUERES 447.641 600.027 -25,40% -152.386
6262 COMUNICAÇÃO 19.828 19.561 1,37% 268
6263 SEGUROS 30.215 34.521 -12,47% -4.306
6265 CONTENCIOSO E NOTARIADO 10.526 9.848 6,88% 678
6266 DESPESAS DE REPRESENTAÇÃO 0 28 -100,00% -28
6267 LIMPEZA, HIGIENE E CONFORTO 49.948 54.456 -8,28% -4.508
6268 OUTROS SERVIÇOS 8.800 10.241 -14,07% -1.441
Total 6.608.085 6.645.239 -0,56% -37.154
20. GASTOS COM O PESSOAL
A rubrica de “Gastos com o pessoal” nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e
em 31 de Dezembro de 2011, é detalhada conforme se segue:
Descrição 2012 2011
Remunerações dos orgãos sociais 79.767 89.526
Remunerações do pessoal 1.708.623 1.788.578
Benefícios pós-emprego 24.243 10.693
Encargos sobre remunerações 244.218 291.173
Seguros de ac. trabalho e doenças prof. 19.034 19.371
Custos de acção social 82.306 15.782
Outros gastos com o pessoal 18.093 14.906
Outros 55.556 68.112
Total 2.231.839 2.298.141
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
81
O número de colaboradores da empresa à data de 31 de Dezembro de 2012 era de 116. O
Conselho de Administração era composto por 5 administradores, dos quais 2 executivos.
Em 2011, existiam 125 colaboradores e o Conselho de Administração era composto por 5
administradores, dos quais 2 executivos.
Descrição 2012 2011
Membros do Conselho de Administração 5 5
N.º médio de colaboradores 118 126
N.º de colaboradores no f im do período 116 125
Número Médio de Pessoas
Número de Horas
Trabalhadas
Número Médio de Pessoas
Número de Horas
Trabalhadas
Pessoal ao serviço da empresa 118 3.909 126 4.319
Pessoas remuneradas ao serviço da empresa 118 3.909 126 4.319
Pessoas não remuneradas ao serviço da empresa
Pessoal ao serviço da empresa por tipo horário 118 0 126 0
Pessoas ao serviço da empresa a tempo completo
Pessoas remuneradas ao serviço da empresa a tempo completo 118 126
Pessoal ao serviço da empresa por sexo 118 0 126 0
Homens 106 114
Mulheres 12 12
2012 2011
Descrição
21. AMORTIZAÇÕES E DEPRECIAÇÕES
A decomposição da rubrica de “Gastos / reversões de depreciação e de amortização” nos
exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e em 31 de Dezembro de 2011 é conforme
se segue:
Descrição 2012 2011
Activos f ixos tangíveis (Nota __) 918.503 915.917
Activos Intangíveis (Nota __) 8.391 7.062
Total 926.894 922.979
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
82
22. OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS
A decomposição da rubrica de “Outros rendimentos e ganhos” nos exercícios findos em
31 de Dezembro de 2012 e em 31 de Dezembro de 2011 é conforme se segue:
Descrição 2012 2011
Rendimentos suplementares:
Recuperação de custos (ICOVI, EEM) 22.940 23.558
Prestação de contrato 439.713 431.083
Venda de artigos de resíduos sólidos 13.437 10.521
Ganhos em inventários 12.472 14.667
Alienações de viaturas 2.707 350
Sinistros 0 5.740
Outros rendimentos suplementares 44.486 37.179
Total 535.754 523.097
23. OUTROS GASTOS E PERDAS
A decomposição da rubrica de “Outros gastos e perdas” nos exercícios findos em 31 de
Dezembro de 2012 e em31 de Dezembro de 2011 é conforme se segue:
Descrição 2012 2011
Outros gastos e perdas:
Impostos 11.941 8.629
Alienações de viaturas - -
Alienações de contadores 8.196 30.246
Outros gastos e perdas 20.241 22.801
Total 40.378 61.676
24. JUROS E OUTROS GASTOS E RENDIMENTOS SIMILARES
Os gastos e perdas de financiamento reconhecidos no decurso dos exercícios findos em 31
de Dezembro de 2012 e 2011 são detalhados conforme se segue:
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
83
2012 2011
Juros suportados
Factoring 226.272 312.148
Empréstimo AGS 63.500 70.530
Empréstimo BES 107.164 135.673
De mora 253 44
Outros - -
Total 397.189 518.395
Descrição
Os juros, dividendos e outros rendimentos similares reconhecidos no decurso dos
exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 são detalhados conforme se segue:
2012 2011
Juros obtidos
De depósitos 15.801 24.605
De mora (Facturação da água) 18.930 20.493
Outros - -
Total 34.731 45.098
Descrição
25. PARTES RELACIONADAS
O capital da Empresa no valor de 9.000.000 euros, é detido em 51% pela Empresa
Municipal “ICOVI, EEM.” (detida em 100% pelo Município da Covilhã) com sede no
Tortosendo - Covilhã, e em 49% pela empresa “AGS – Hidurbe, SA” com sede no Linhó –
Sintra.
Percentagem de
Firma Capital detido Valor
ICOVI, EEM./Município da Covilhã 51% 4.590.000
AGS-Hidurbe, SA 49% 4.410.000
Total 100% 9.000.000
No decurso dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e em 31 de Dezembro
2011, foram efectuadas as seguintes transacções com partes relacionadas:
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
84
2012 2011 2012 2011
Vendas e/ou prestações de serviços 0 0 0 0
Outros Rendimentos e Ganhos 22.940 30.670 0 0
Compras e Aquisições de Serviços 891.342 815.631 120.226 187.115
ICOVI, E.E.M. AGS-Hidurbe, S.A.
Descrição
2012 2011 2012 2011
Vendas e/ou prestações de serviços 268.106 293.449 0 0
Outros Rendimentos e Ganhos 0 0 439.713 431.083
Compras e Aquisições de Serviços 0 43.105 2.978.216 2.797.359
Município da Covilhã AdS - Águas da Serra, S.A.
Descrição
2012 2011
Vendas e/ou prestações de serviços 0 0
Outros Rendimentos e Ganhos 232 0
Compras e Aquisições de Serviços 12.260 1.690
Descrição
AGS - Ad. Gestão Salub., S.A.
Durante o mesmo período, os saldos com partes relacionadas eram os seguintes:
2012 2011 2012 2011
Outras Contas a Receber 35.625 65.771 0 0
Outras Contas a Pagar 611.868 839.478 1.810.473 1.392.181
Subsídios à Exploração 0 0 0 0
Financiamentos obtidos 0 0 2.000.000 2.000.000
Descrição
ICOVI, E.E.M. AGS-Hidurbe, S.A.
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
85
2012 2011 2012 2011
Outras Contas a Receber 2.102.295 2.901.692 2.036.136 1.596.423
Outras Contas a Pagar 15.414 103.567 1.769.255 1.904.525
Subsídios à Exploração 902.297 799.236 0 0
Financiamentos obtidos 0 0 0 0
Município da Covilhã AdS - Águas da Serra, S.A.
Descrição
26. DIVULGAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS
Honorários facturados pelo Revisor Oficial de Contas
Os honorários totais facturados no exercício findo em 2012 pelo Revisor Oficial de Contas
relacionados com a Revisão legal das contas anuais ascenderam a 10.290 euros.
27. SUBSÍDIOS DO GOVERNO E APOIOS DO GOVERNO
Os subsídios atribuídos pelo governo são reconhecidos de acordo com os montantes
financeiros recebidos. Assim os subsídios ao investimento, são reconhecidos na
demonstração de resultados na parte proporcional à depreciação dos activos fixos
subsidiados, conforme descrito abaixo:
28. GARANTIAS
A empresa tem à sua guarda valores prestados por clientes e fornecedores (empreiteiros),
que se encontravam devidamente evidenciados nas suas demonstrações financeiras.
Descrição Valor
Garantias prestadas por clientes (contratos não domésticos e provisórios) 942
Garantias retidas a fornecedores por boa execução de empreitadas 50.454
Total 51.396
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 1 2
86
29. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração e
autorizadas para emissão em 28 de Fevereiro de 2013.
O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração