Quinta Monroy
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Quinta Monroyelemental iquique
alejandro aravena
Quinta Monroyelemental iquique
alejandro aravena
ufc/ arquitetura e urbanismo/ história da arte, arquitetura e urbanismo IV/ profª solange schramm/ ana carolina dos s. barros, 2010.1
«a é produzida por pessoas comuns e para pessoas comuns, por conseguinte, ela deve ser facilmente compreensível
a »
Steen Eiler Rasmussen
arquitetura
todos
o projeto
o arquiteto
o «do tank»
con(texto)
a quinta
conclusão
bibliografia
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sumário
2004quinta monroy
iquique, chileelemental
engenharia:
urbanização e especialidades:
materiais
terreno: habitação inicial: 36 m²
habitação ampliada:
apartamento inicial:
apartamento ampliado: área construída:
custo:
:
beneficiários:
cliente:
(alejandro aravena, alfonso montero,
tomás cortese, emílio de la cerda, andrés
lacobelli)
(josé gajardo, juan carlos de la llera)
(proingel, abraham guerra)
:(concreto armado e blocos de concreto)
5.025m²
72 m²
25 m²
72 m²
3600 m² ou 36m² por família
100 dólares/m²
100 famílias (400 pessoas)
governo do chile, programa chile-barrio
o «do tank»
o projeto
o arquiteto
Há 30 anos, em pleno deserto chileno, a região da Quinta Monroy, localizada em Iquique, esteve ocupada ilegalmente por cerca de 100 famílias.
Quando o local passou por um processo de «urbanização», o governo chileno, sob pressão popular, resolveu realocar as 100 famílias para um mesmo terreno com
apenas 5000m².Os arquitetos do grupo Elemental, dirigidos pelo arquiteto Alejandro Aravena,
propuseram então uma forma de adensamento baseada em formas de habitações personalizadas em série. O projeto consiste em uma série de blocos formados por
casas térreas e apartamentos no pavimento superior em um sistema que prevê as futuras expansões da moradia, que o próprio morador poderia empreender
dependendo de sua necessidade.
Alejandro Aravena é o diretor da Elemental, tem uma série de prêmios ganhos - o Leão de Prata da Bienal de Veneza, o 1º prêmio da 12ª e 15ª Bienal de Santiago e a
Medalha de Arquitetura Eric Schelling. Foi ainda professor convidado em Havard, de 2000 a 2005, dá aulas na Universidade Católica do Chile e é membro do júri do
Prêmio Pritzker.Suas obras incluem edifícios educacionais, institucionais, museus, edifícios públicos,
residências multifamiliares e privadas.Possui publicações como os livros Los Hechos de la Arquitectura, El lugar de la
Arquitectura e Material de Arquitectura.Formou-se arquiteto em 1992 pela Universidade Católica do Chile e, em 1994,
estabeleceu seu escritório Alejandro Aravena Arquitectos. Desde 2006, é também diretor executivo da Elemental.
A Elemental é uma empresa que trabalha em parceria com a Companhia de Petróleo do Chile, a COPEC, e com a Universidade Católica do Chile.
O grupo é formado por onze profissionais, sendo Aravena seu diretor-executivo.Dando mais ênfase à execução ao invés de somente ao debate teórico, seu campo
de ação é a cidade: o desenvolvimento de habitações, espaços públicos, projetos de infra-estrutura e transporte que possam representar uma efetiva e eficiente
promoção de qualidade de vida para a população de baixa renda.O "do tank", como se alto denominam, investe na inovação e qualidade dos projetos
de interesse público e impacto social, desenvolvendo seus projetos através de processos participativos de decisão junto às comunidades envolvidas.
«Elemental is working on inclusive instead of exclusive cities»Em seus projetos aprofundam temas muito relevantes à prática projetual
contemporânea, como o uso de estratégias generativas de projeto em busca da personalização de habitações construídas em série, da procura da densidade sem
superlotação, e tendo em vista a possibilidade de futuras expansões, sempre à critério do usuário.
1 alejandro aravena2 escola de arquitetura
3 torres siamesas
4 5 quinta monroy
. o arquiteto: ;. da universidade católica do chile, alejandro aravena, 2004;
. , campus san joaquín da universidade católica do chile, alejandro aravena, 2005;
e . o objeto de estudo do presente trabalho: o projeto da elemental para a
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«a operação infra-estrutural da
pode ser considerada como um
modelo de projeto urbano em cidades
históricas, cujo estudo, permite-nos conhecer
a lógica dos procedimentos
adotados pelo arquiteto ,
onde a modernidade e a tradição encontram-
se aliadas»(juan antonio zapatel)
assim como a , o projeto da
malagueria teve como tema subjacente a
tentativa de solução do paradoxo
instaurado na sociedade
contemporânea de se produzir
e, ao mesmo tempo,
satisfazer os requisitos de cada
.
malagueira
álvaro siza
quinta monroy
habitações em larga escala
individuais
habitante
Para Edson Mahfuz, o panorama da arquitetura contemporânea, pelo menos nas duas últimas décadas, tem consistido em grande parte de obras em que seus condicionantes essenciais – programa, lugar e técnica – se tornam apenas
pretextos para demonstrações de destreza projetual, para a expressão de obsessões e fantasias privadas ou como veículo de ingresso e vinculação ao mundo do
espetáculo em que estamos todos imersos.
Alejandro Aravena se formou em 1992, na Universidade Católica do Chile, sob o regime de Augusto Pinochet. A despeito de todos os pontos negativos desse
governo, ao menos um aspecto positivo pode ser ressaltado como tendo importância fundamental na formação de seus profissionais de arquitetura: a falta de
comunicação com o exterior. Por mais estranho que isso possa parecer, e por mais ridícula que tenha sido a imposição dessa condição de isolamento por um regime
político autoritário, a falta de contato com o que estava acontecendo fora do Chile e a crescente insatisfação com o regime fez com que os arquitetos
passassem a pensar e encarar mais a si mesmos, sua própria cultura e seus próprios problemas, ao invés serem apenas
espectadores e imitadores do que acontecia fora dali. A arquitetura passou então a ser encarada (por quem assim escolheu encará-la) mais como um problema político
e social do que qualquer outra coisa. Nesse regime onde a informação era controlada, ao invés de serem atingidos pelas correntes pós - modernistas (em voga
durante a formação de Aravena e considerada por ele como sendo, provavelmente, a pior fase da história da arquitetura) tiveram como
mestres Álvaro Siza, Alvar Aalto, Kahn, Barragán...
Tendo vivido e se formado arquiteto em um país que passava por tais condições políticas e de pobreza, nada mais lógico que Aravena tivesse trilhado o caminho que
trilhou. Seus edifícios são imbricados dessa responsabilidade social que, como arquiteto e cidadão chileno, tomou pra si. São, em sua maioria, edifícios educacionais,
além de museus e habitações, as últimas sendo o «carro chefe» de sua atuação profissional. Como diretor do grupo Elemental, leva a cabo diversos projetos que
vislumbram a possibilidade de se fazer habitação de interesse social sem perdas de qualidade projetual e espacial.
Dado o viés acadêmico do arquiteto, várias outras pesquisas sobre metodologia de projeto arquitetônico puderam ser aprofundadas
em cada um de seus projetos. A pesquisa mais interessante diz respeito à personalização de habitações construídas em série, uma preocupação muito maior
que o trabalho dele e que, muito provavelmente, foi herdada de Siza. É interessante observar que o interesse por essa pesquisa acaba
por já nos apontar todos os pontos mais fundamentais da arquitetura de Alejandro Aravena, sendo eles: a busca pela síntese; o respeito pela
sensibilidade da terra, de suas condicionantes (quer sejam elas ambientais, econômicas ou sociais); a aceitação da história em busca da pertinência dos projetos; a busca pelo domínio de tecnologias e materiais elementares; e a grande importância
que é dada ao envolvimento com os usuários e desses com os projetos.
con(texto)
6 malagueria7 fundação iberê camargo
8
9 casa esmeraldina solano benítez
. projeto habitacional da de siza em évora, portugal;
. támbem de álvaro siza; «(...) quando vi a maquete da fundação iberê camargo, pensei: ‘este tipo perdeu-se’... achei que não ia funcionar. todos aqueles volumes, curvas, retas e rampas... e no entanto, a síntese que ele conseguiu ali é absolutamente incrível... o grau de dificuldade era muito alto. ali, o siza não foi siza - teve o mérito de se reinventar. apesar de não precisar. isso foi impressionante» (alejandro aravena);. residência universitária da universidade de st. edward´s em austin, no texas, alejandro
aravena, 2008;. fachada da , em assunção, de ; arquiteto paraguaio
amigo de aravena: aí também o gosto pelas tecnologias e materiais elementares;
6
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8
9
5
«a era um projeto radicalmente
econômico, nem outra coisa poderia e deveria
ser em 1974. a discussão do projeto
revelou, anos volvidos, o desejo (e a
possibilidade, ainda que reduzida) de melhoramentos
pontuais de e de . era
necessário atender às exigências
manifestadas, algumas por
preconceitos que acompanham a
melhoria objetiva de qualidade de vida. foi
por isso e de novo, um , no
que se refere à relação com as famílias
residentes.»( )
o conjunto habitacional da , também
reflete a dedicação do grupo elemental em
poder corresponder às necessidades,
desejos dos moradores e
de seus projetos:
bouça
qualidadeconforto
projeto participado
álvaro siza
renca
usuários
10 conjunto habitacional da bouça11 renca12 casa pirehueico
13 burj dubai
14 guggenheim
. , siza, 2008;
. conjunto habitacional , santiago, elemental, 2008;
. , chile, alejandro aravena, 2003: aqui aravena demonstra todo seu respeito pelo sentimento do o lugar; a escolha dos materiais, a posição das esquadrias, o partido... tudo é determinado pelo sítio.
. (thompson, ventulett, stainback and associates), 2010: arquitetura comercial do espetáculo, de orçamento estratosférico;
. museum bilbao, frank gehry: uma nuvem.
Para Alejandro Aravena, o arquiteto não deve tomar a si próprio como um grande gênio artístico que, a despeito dos condicionantes essenciais de um projeto, pode
lançar mão unicamente de seu gênio criativo para propor uma «arquitetura» que se pretende monumental, mas que, em si, é vazia de conteúdo. (Na verdade, não há
nada pior que pessoas que precisam dessas demonstrações de auto-afirmação). Para ele, não é o talento que faz um bom arquiteto, mas sim a capacidade de,
arquitetônica e espacialmente, «pensar e se comunicar através de frases com sujeito e predicado». com isso Aravena quer dizer que os arquitetos devem ser capazes de
lidar com a complexidade sem, no entanto, deixar de dar uma resposta simples à ela. uma reposta que seja simples, direta, lógica mas sem deixar de introduzir algo não
seja tão óbvio (um pouco de casualidade) mas que torne a solução muito óbvia (como sempre o são as soluções mais simples, depois de serem encontradas!).
«se não formos capazes de comunicar algo que criamos numa frase simples, então não temos uma idéia» (A.A.)
Essa busca por simplificação e síntese e a fé de que o desenho deve prescindir de explicações complexas, considero como sendo fundamentais à arquitetura. A frase
de Aravena, dita em entrevista à Revista Única de Lisboa, veio de encontro à boa parcela de minhas aflições e angústias enquanto estudante de arquitetura. (Ás vezes,
é muito bom encontrar pensamentos seus traduzidos nas palavras de outras pessoas (pena que, se eu resolvesse dizer que essa frase também é, em parte,
minha, isso poderia vir a ser considerado plágio...)):
A arquitetura vem, cada vez mais, se tornando um jogo de discursos vazios de conteúdo, mas proferidos eloquentemente e com palavras bonitas, onde ganha
quem possuir o poderoso (e, muitas vezes, perigoso) dom da oratória. Tenho a impressão de que, qualquer obra por mais absurda que seja (deixando de lado toda a relatividade e subjetividade inerentes a esse tipo de conceito) poderia vir a ser aceita,
se fossem utilizados os argumentos corretos... E, para mim, o problema está aí: não são os argumentos criados a posteriori para justificar um projeto arquitetônico que
deveriam importar, mas sim as premissas que realmente nortearam a concepção do projeto. Acho que o objeto arquitetônico não deveria ser como aquelas nuvens
disforme para as quais se começam a observar significados, formas, à medida que alguém vai dizendo a você o que ver: se a pessoa apontar para a nuvem e disser que
está vendo um gato, você começará a enxergar o gato; mas se ela tivesse dito que era um cachorro, ao invés do gato, você teria começado a enxergar o cachorro; e se,
no entanto, ela não tivesse dito nada, você, provavelmente não veria nada além da massa disforme da mesma nuvem.
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6
leenda da fotos
A Quinta Monroy foi o primeiro projeto da Elemental. O governo chileno pediu para que
eles resolvessem uma difícil equação: realocar 100 famílias que , pelos últimos 30 anos tinham
ocupado ilegalmente uma área de 0.5 hectares no centro da cidade de Iquique no
deserto chileno. Segundo cálculos da Elemental, o orçamento escasso de apenas US$ 7500, no melhor dos
casos, só permitiria a construção de uma estrutura de aproximadamente 30 m².
As restrições impostas pelo baixo orçamento levaram o grupo a propor soluções de
adensamento populacional que, ao invés de definir uma unidade habitacional que valesse US$ 7500 e depois copiá-la mais 100 vezes,
buscassem o projeto do melhor edifício de US$ 750.000 que abrigasse as 100 famílias em
residências que possuem a possibilidade de expansão.
«Mais do que uma restrição, é uma idéia. O dinheiro não é suficiente para construir toda a
casa, apenas para a metade. Então, a pergunta-chave para essa questão é: qual
metade faremos?» (A.A.)
A solução encontrada pelo grupo foi a construção de edifícios com dois andares,
divididos em quatro grupos, com núcleos de equipamentos essenciais já estruturados para
receberem as futuras expansões.
O edifício deveria ser suficientemente poroso para permitir que a casa do primeiro pavimento
pudesse ser expandir horizontalmente, enquanto que a do segundo, verticalmente e
horizontalmente.
Cada edifício é, então, composto de duas casas, uma no primeiro nível – ampliável em
um quintal aos fundos e no espaço abaixo da laje que separa os dois níveis – e um
apartamento dúplex com espaço para crescer ao lado. No primeiro nível a residência é
entregue com 6 m x 6 m, área que pode
a quinta
o projeto representou um esforço coletivo para
fornecer habitações a preços acessíveis, sem
sobrecarregar os ocupantes com a dívida.
compreende a construção 100
, a cada 30 metros
quadrados de área construída e ao custo de
7,5 mil por unidade.
estes núcleos de três andares e fachadas
estreitas, construídos com blocos de concreto,
prevêem uma sala de estar/cozinha, um
banheiro, um quarto e uma escada de acesso. a fim de permitir futuras
pelos ocupantes, as unidades
são espaçadas em intervalos iguais à sua largura, de modo que
novos ambientes possam ser construídos facilmente
entre as paredes do núcleo estrutural inicial.
o layout dos também produz uma série de pequenos pátios, que
funcionariam como espaços
iquique
núcleos iniciais de habitação
expansões
blocos
comunais
15 16 17
apropriado pelos moradores18
19
, e . o projeto da elemental em iquique, em três fases: recém-construído, recém-ocupado,
.. o sítio, antes da reestruturação;
. a implantação do projeto, com seus blocos que permitem a formação de pátios comunais em seu
interior
15
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7
a b
1 casa = 1 lote a = b h > 2
h
crescer dentro do lote de 9 m x 9 m. Já no segundo, a área inicial é de 3 m x 6 m,
ampliável em mais 3 m para o lado. (AU, julho, 2008)
Ao aceitar sua condição de mutabilidade, o projeto acaba por motivar os próprios
beneficiários a transformarem dinamicamente a simples solução residencial em uma casa.
O mote principal desse projeto foi, entretanto, parar de pensar na habitação social como um
gasto e passar a pensá-la como um investimento. O projeto pretendeu alcançar um
numero de condições projetuais que permitissem a valorização do investimento ao
longo do tempo:
«Hoje essas casas valem três vezes mais do que o seu custo. “Isso é desenhar a moradia
social como investimento mais do que como um gasto público, que é o ponto central da
Elemental» (A.A.)
Um segundo ponto foi a atenção dada aos espaços coletivos que não deveriam ser nem públicos nem privados, deveriam ser locais da
extensão familiar, «uma entidade social fundamental em ambientes socialmente
frágeis». O projeto abriu caminho para uma abordagem projetual diferente da maioria dos arquitetos, o
grupo trabalhou com os futuros residentes, reuniram-se com eles, pediram suas opiniões:
«Sim. Os moradores ajudaram a criar soluções para o projeto, em conversas conosco,
explicando que não queriam a construção em volta de um pátio central, e que preferiam
estruturas menores para poderem ter maior controle sobre quem entra e quem sai.
Preferiam um único acesso de entrada e de saída. As famílias participaram do desenho do
projeto. Foi uma grande lição, fruto de uma discussão aberta.»(A.A.)
20 21 regras de formação
21 esquemas generativos
22 perspectivas genéricas
23 24 25participativo
e . do partido arquitetônico;
. de projeto, que mostram a necessidade de «porosidade» entre os núcleos principais, para poder assegurar o crescimento vertical e horizontal de todas as unidades, sem interferir na vizinha;
. de agrupamentos possiveis;
, e . o processo de
desenvolvimento do projeto
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23
24
25
21x x x
8
22
25 26 27 28 29 30 31
26 27 28 29
casas30 31
fluidez
, , , , , e . vistas internas das unidades
habitacionais;, , e . as
unidades já apropriadas pelos moradores: ; e . a unidade mínima,
sua estrutura em concreto armado, paredes de blocos
de concreto e painéis removíveis. detalhe para a escada em madeira sem
espelhos, configurando entre os ambientes.
FG
F
9,0
0 m
6,0
0 m
2,0
0 m
painelremovível
painelremovível
blocos de concreto
concreto armado
limites do lote
acesso duplex
acesso casa
futura ampliação
B B
A
A5678910111213
12345678910111213
12345678910111213
1234
3,00 m
planta pavimento térreo1escala: 1/10018,00 m
6,0
0 m
9,0
0 m
painelremovível
painelremovível
blocos de concreto
concreto armado
limites do lote
guarda-corpo(madeira)
futura ampliação
acesso terraço
B B
A
A
12345678910111213
12345678910111213
12345678910111213
12
3
4 5 6 7 8 9 10
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F
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3
4 5 6 7 8 9 10
11
12
3
4 5 6 7 8 9 10
11
3,00 m
planta 2º pavimento 2escala: 1/100planta de situação0escala: 1/1000
26
27
28
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9
9,00 m
6,00 m
3,1
5 m
10,0
0 m
painel removível
blocos de concreto
concreto armado
fundação
acesso duplex
10,0
0 m
3,1
5 m
3,00 m9,00 m
painelremovível
blocos deconcreto
concreto armado
fundação
18,00 m
11 x
0,1
91 =
2,1
00 m
1
2
3
4 5
6 7 8 9
10 11
11 x
0,1
91 =
2,1
00 m
1
2
3
4 5
6 7 8 9
10 11
6,0
0 m
9,0
0 m
painelremovível
painelremovível
blocos de concreto
concretoarmado
limites do lote
guarda-corpo(madeira)
B B
A
A
13
x 0
,23
1 =
3,0
00
m
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
13
x 0
,23
1 =
3,0
00
m
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
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13
13
x 0
,23
1 =
3,0
00
m
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
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12
13
11 x
0,1
91 =
2,1
00 m
1
2
3
4 5
6 7 8 9
10 11
3,00 m
planta 3º pavimento 3escala: 1/100
planta 2º pavimento 5escala: 1/100planta 2º pavimento planta 2º pavimento 4escala: 1/100
planta 2º pavimento
10
24. perspectiva estrutural dos núcleos iniciais
Sob as considerações desse estudo, nesse panorama de arquiteturas e arquitetos que emitem
“balbucios e grunhidos não significativos” (nas palavras de J. Teixeira Coelho Netto), os projetos do arquiteto demonstram que a busca pela pertinência, pela economia de meios, pelo respeito à terra aliados ao domínio técnico e pela clareza
e simplicidade podem resultar em obras de caráter e importância muito mais duradouros e relevantes.
Uma passagem do livro a construção do sentido em arquitetura, de J. Teixeira Coelho Netto, ilustra bem a importância de se aplaudir a existências de obras que, como as de Aravena, não tem por objetivo unicamente o impacto visual e a “espetacularização da
arquitetura”:
“nada mais se propõe além do e grunhidos não significativos emitidos por 'arquitetos' comerciais e 'antiarquitetos', substituídos que podem ser
assim, esses sons horríveis, por um (e nada mais adequado à arquitetura do que o conceito de poesia, pois poesia e
construção, recorde-se, eram designadas por um único e mesmo termo na antiguidade grega, foco central da arquitetura ocidental) ou, mais simplesmente, um
. Exigir essa linguagem consciente e livremente criativa é exigir o respeito ao , idêntico ao .”
Alejandro Aravena
abandono dos balbucios
discurso ao mesmo tempo lógico e poético
discurso humanodireito à arquitetura direito à própria pele
conclusão
síntese
11
livros:
.
.
.
.
matérias de revistas:
-
, ,
,
, ,
,
sites:
j. teixeira coelho netto
david harvey.
william j.mitchell
josé p. duarte
juan a. zapatel
kenneth frampton
AA33
the plan, 033 - kaleidoscope
revista única, setembro 2009 -
especial jovens arquitetos latino-americanos, revista au, julho 2009
au nº 172, março 2007
a construção do sentido em arquiteturaa condição pós-moderna
a lógica da arquiteturapersonalizar a habitação em série
o projeto habitacional da malagueira em évora. modern architecture (4ª edição)
elemental portfólio + CV
alejandro aravena, arquiteturas do autorinterview with alejandro aravenaa arquitetura segundo aravena
construção compartilhadasolução encantadora
http://www.alejandroaravena.com/http://www.elementalchile.cl/
bibliografia
12