Química- o que é?!

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Química Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Nota: Para outros significados, veja Química (desambiguação) . Uma amostra do sal poliacrilato de sódio : estepolímero possui a capacidade de absorver até 400 vezes o seu peso em água e esta propriedade é explorada em diversos produtos, tais como fraldas absorventes. É também usado na fabricação dedetergentes , produtos agrícolas e na obtenção deneve artificial. A imagem destaca uma amostra de poliacrilato de sódio que absorveu a quantidade máxima de água. Química 1 nota 1 é a ciência que estuda a composição , estrutura , propriedades da matéria , as mudanças sofridas por ela durante as reações químicas e sua relação com a energia . 2 3 O desenvolvimento desta ciência teve como base as observações de experimentos , sendo portanto, considerada uma ciência experimental. O cientista irlandês Robert Boyle é tido por muitos como o iniciador da química moderna, já que, em meados do século XVII, ele executou experimentos planejados, estabelecendo através deles generalizações . Apesar dos méritos de Boyle, muitos consideram o francês Antoine Laurent Lavoisier , que viveu no século XVIII, o pai da química, especialmente devido ao seu trabalho sobre o conceito deconservação da massa , sendo este considerado o marco do estabelecimento da química moderna, ocasionando a chamadaRevolução Química . Os estudos de Lavoisier foram referência para que fosse proposto por John Dalton , no início do século XIX , o primeiro modelo atômico . A química experimentou grande desenvolvimento teórico e metodológico durante o século XX, especialmente pelo estabelecimento da mecânica quântica , métodos espectroscópicos e metodologias de síntese orgânica , que impulsionaram o descobrimento de novos fármacos, determinação da estrutura química de moléculas, como oácido desoxirribonucleico e sofisticação das teorias já existentes. As

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Química

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QumicaOrigem: Wikipdia, a enciclopdia livre.Nota:Para outros significados, vejaQumica (desambiguao).

Uma amostra dosalpoliacrilato de sdio: estepolmeropossui a capacidade de absorver at 400 vezes o seu peso em gua e esta propriedade explorada em diversos produtos, tais comofraldasabsorventes. tambm usado na fabricao dedetergentes, produtos agrcolas e na obteno deneveartificial. A imagem destaca uma amostra de poliacrilato de sdio que absorveu a quantidade mxima de gua.Qumica1nota 1 acinciaque estuda acomposio,estrutura,propriedades da matria, as mudanas sofridas por ela durante asreaes qumicase sua relao com aenergia.23O desenvolvimento desta cincia teve como base as observaes deexperimentos, sendo portanto, considerada uma cincia experimental. O cientista irlandsRobert Boyle tido por muitos como o iniciador da qumica moderna, j que, em meados do sculo XVII, ele executou experimentos planejados, estabelecendo atravs delesgeneralizaes. Apesar dos mritos de Boyle, muitos consideram o francsAntoine Laurent Lavoisier, que viveu no sculo XVIII, o pai da qumica, especialmente devido ao seu trabalho sobre o conceito deconservao da massa, sendo este considerado o marco do estabelecimento da qumica moderna, ocasionando a chamadaRevoluo Qumica. Os estudos de Lavoisier foram referncia para que fosse proposto porJohn Dalton, no incio dosculo XIX, o primeiromodelo atmico. A qumica experimentou grande desenvolvimento terico e metodolgico durante o sculo XX, especialmente pelo estabelecimento damecnica quntica,mtodos espectroscpicosemetodologias de sntese orgnica, que impulsionaram o descobrimento de novos frmacos, determinao daestrutura qumicade molculas, como ocido desoxirribonucleicoe sofisticao das teorias j existentes. As disciplinas de qumica so agrupadas basicamente em cinco grande divises a saber: aQumica Inorgnica(que estuda a matria inorgnica), aQumica Orgnica(que estuda os compostos de carbono), aBioqumica(que estuda a composio e reaes qumicas de substncias presentes emorganismos biolgicos), aFsico-Qumica(que compreende os aspectos energticos dos sistemas qumicos em escalas macroscpicas, molecular e atmica) e aQumica Analtica(que analisa materiais e ajuda a compreender a sua composio, estrutura e quantidade). A Qumica chamada muitas vezes decincia centralporque a ponte entre outras cincias como aFsicae outrascincias naturais, comoGeologiaeBiologia.4nota 2 considerada, juntamente com aFsicae aMatemtica, umacincia exata. A qumica possui papel fundamental no desenvolvimento tecnolgico, pois a utilizao dos conceitos e tcnicas desta cincia permite a obteno de novassubstncias, alm de preocupar-se com a preveno de danos e explorao sustentvel domeio ambiente..ndice[esconder] 1Histria 1.1A separao da Alquimia 1.2Desenvolvimento da tabela peridica 1.3Bioqumica e qumica quntica 2Princpios da qumica moderna 2.1Espcies qumicas 2.2Conceitos envolvidos na transformao da matria 3Qumica inorgnica 3.1Classificao dos compostos inorgnicos 3.2Qumica de coordenao 4Qumica analtica 4.1Qumica analtica quantitativa 4.2Qumica analtica qualitativa 5Fsico-qumica 5.1Disciplinas da fsico-qumica 6Qumica orgnica 6.1Cromatografia e identificao estrutural 6.2Propriedades fsicas 6.3Nomenclatura e estrutura 6.4Reaes em qumica orgnica 7Bioqumica 7.1Bioqumica estrutural 7.2Bioqumica metablica 8Qumica, educao e sociedade 9Notas 10Referncias 11Bibliografia 12Ver tambmHistria[editar|editar cdigo-fonte]Ver artigos principais:Histria da qumicaeAnexo:Cronologia de qumica

O Alquimista, de Pietro Longhi.OsfilsofosgregosEmpdocleseAristtelesacreditavam que assubstnciaseram formadas porquatro elementos:terra,vento,guaefogo. Paralelamente, discorria outra teoria, oatomismo, que postulava que a matria era formada portomos, partculas indivisveis que se podiam considerar a unidade mnima da matria. Esta teoria, proposta pelo filsofo gregoDemcrito de Abdera, no foi popular na cultura ocidental, dado o peso das obras de Aristteles na Europa. No entanto, tinha seguidores (entre elesLucrcio) e a ideia ficou presente at o princpio daIdade Moderna.Entre os sculos III a.C. e osculo XVId.C a qumica estava dominada pelaalquimia. O objetivo de investigao mais conhecido da alquimia era a procura dapedra filosofal,um mtodo hipottico capaz de transformar os metais emouroe o elixir da longa vida. Na investigao alqumica desenvolveram-se novos produtos qumicos e mtodos para a separao de elementos qumicos. Deste modo foram-se assentando os pilares bsicos para o desenvolvimento de uma futura qumica experimental.A separao da Alquimia[editar|editar cdigo-fonte]A qumica, como concebida atualmente, comea a desenvolver-se entre os sculosXVIeXVII. Nesta poca estudou-se o comportamento e propriedades dosgasesestabelecendo-se tcnicas demedio. Aos poucos, foi-se desenvolvendo e refinando o conceito deelementocomo uma substncia elementar que no podia ser descomposto em outras. Tambm esta poca desenvolveu-se ateoria do flogistopara explicar os processos decombusto.Robert Boyledesenvolveu suamagnum opus"O Qumico Ctico", abandonando as teorias aristotlicas de alquimia e contemplando a pesquisa experimental e concluses com base em experimentos.Georg Ernst StahleJohann Joachim Becherdesenvolveram em 1700 ateoria do flogisto. Esta teoria, que se manteve por 80 anos at ser refutada, afirmava que as substncias suscetveis de sofrer combusto continham o flogisto, e que o processo de combusto consistia basicamente na perda desta substncia. A causa da m interpretao da teoria do flogisto era a ento substncia ainda desconhecida presente no ar, ooxignio.Joseph Priestley, estudando a composio do ar, percebeu a existncia de uma substncia no ar, a qual participava dos processos respiratrios e promovia reaes de oxidao de metais aos seus xidos. A teoria de elementos de Boyle considerava que um elemento qumico era uma pluralidade de tomos idnticos, indivisveis.Por volta dosculo XVIIIa qumica adquire definitivamente as caractersticas de uma cincia experimental. Desenvolvem-se mtodos de medio cuidadosos que permitem um melhor conhecimento de algunsfenmenoscomo o da combusto da matria,Antoine Lavoisier, o responsvel por perceber a presena do carbono nos seres vivos e a complexidade de suas ligaes em relao aos compostos inorgnicos e refutador da teoria do flogisto, e assentou finalmente os pilares fundamentais da qumica moderna.Desenvolvimento da tabela peridica[editar|editar cdigo-fonte]O perodo seguinte foi a busca de novos elementos qumicos, a determinao de seus pesos atmicos exatos e sua caracterizao por reaes com outras substncias, sendo esta uma das tarefas mais importantes da qumica inorgnica.Lothar MeyereDmitri Mendeleevordenaram dos elementos qumicos por peso atmico e com base na capacidade de fazer ligaes qumicas, originando atabela peridica.Svante Arrhenius,Jacobus Henricus van't HoffeWilhelm Ostwaldestimaram aconstante de dissociaode sais, cidos e bases em solues aquosas.Alfred Wernerquestionou a validade das teorias e modelos aceitos na qumica orgnica, estruturando a nova qumica inorgnica em termos dos conceitos de coordenao e deestereoqumica.Antes dosculo XIX, os qumicos acreditavam que os compostos obtidos a partir de organismos vivos eram demasiadamente complexos para serem sintetizados. De acordo com o conceito devitalismo, a matria orgnica era dotado de uma "fora vital". Estes compostos foram nomeados como "orgnicos", porm durante a primeira metade do sculo XIX, os cientistas descobriram que os compostos orgnicos poderiam ser sintetizados em laboratrio. Em 1828,Friedrich Whlerproduziu aureia, um componente daurina, a partir do sal inorgnicocianato de amnioe embora Whler sempre tenha sido cauteloso sobre a alegao de que teria refutado a teoria da fora vital, este evento tem sido muitas vezes visto como um marco para o estabelecimento da qumica orgnica. A descoberta dopetrleoe a sua separao em fraes de acordo com a diferena no ponto de ebulio de seus componentes foi outra etapa importante da histria da cincia. J aindstria farmacuticateve seu incio na ltima dcada do sculo 19, com a fabricao decido acetilsaliclico(mais conhecido por como aspirina) pelaBayernaAlemanha.5Com os trabalhos sobretermodinmica qumica,eletrlitosemsolues,cintica qumicae outros assuntos entre as dcadas de 1860 a 1880, originou-se a fsico-qumica moderna. O marco foi a publicao em 1876 porJosiah Willard Gibbsde seu artigo, sobre o equilbrio de substncias heterogneas. Este artigo apresentou vrios dos pilares da fsico-qumica, como aenergia livre de Gibbs, ospotenciais qumicose aregra das fases de Gibbs.6Outros marcos incluem a introduo dos termosentalpiaporHeike Kamerlingh Onneseprocessos macromoleculares.O primeiro mtodo de anlise instrumental foi desenvolvido porRobert BunseneGustav Kirchhoffe foi baseado naespectroscopia de absoro atmica de chama. Utilizando esta tcnica, eles descobriram, em 1860, elementos como orubdio(Rb) e ocsio(Cs).7Durante este perodo a anlise instrumental tornou-se progressivamente dominante. Em particular, muitas das tcnicas espectroscpicas e de espectrometria bsicas foram descobertas no incio do sculo 20 e aperfeioadas at o final do sculo 20.8Osprocessos de separaose desenvolveram na linha de tempo de modo similar e tambm tornaram-se cada vez mais instrumentais.9Bioqumica e qumica quntica[editar|editar cdigo-fonte]A bioqumica, anteriormente chamada de qumica biolgica ou fisiolgica.10, surgiu a partir das investigaes de fisiologistas e qumicos sobre compostos e converses qumicas em seres humanos e plantas no sculo XIX1112O termo bioqumica foi proposto pelo qumico e mdico alemoCarl Neuberg(1877-1956) em1903, embora no sculo XIX grandes pesquisadores comoWohler,Liebig,PasteureClaude Bernardestudassem a qumica da vida sobre outras denominaes.1013.Com aII Guerra Mundial, o mundo ingressou na era atmica, marcada pelo descobrimento dos elementos transurnicos e pelos avanos naradioqumica. A disponibilizao de istopos permitiu a realizao de experimentos importantes sobre o comportamento cintico e mecanstico dos compostos inorgnicos, o qual foi racionalizado porHenry Taube, em 1949, com base nas teorias de ligao. O entendimento lgico do carter lbil/inerte dos compostos de coordenao lanou a semente dos mecanismos de transferncia de eltrons, propostos por Taube em 1953, definitivamente consagrados com o Prmio Nobel que lhe foi outorgado em 1983.Desde a metade do sculo XX com o desenvolvimento de novas tcnicas como a cromatografia, a difraco de raios X, marcao por istopos e omicroscpio eletrnicohouve avano na rea da bioqumica. Estas tcnicas abriram o caminho para a anlise detalhada e a descoberta de muitas molculas e rotas metablicas das clulas, como agliclise,ciclo de Krebs(ciclo doscidos tricarboxlicos) e afosforilao oxidativa(cadeia transportadora de eltrons).Princpios da qumica moderna[editar|editar cdigo-fonte]Tradicionalmente, os princpios da qumica se iniciam com o estudo daspartculas elementares, tomos, molculas,14substncias e outros agregados da matria.Matria tudo aquilo que ocupaespaoe possuimassade repouso (oumassa invariante). um termo geral para a substncia da qual todos osobjetos fsicosconsistem.1516Tipicamente, a matria incluitomose outraspartculasque possuem massa. A massa dita por alguns como sendo a quantidade de matria em um objeto evolume a quantidade de espao ocupado por um objeto, mas esta definio confunde massa com matria, que no so a mesma coisa.17Diferentes campos usam o termo de maneiras diferentes e algumas vezes incompatveis; no h um nico significado cientfico que seja consenso para a palavra "matria", apesar do termo "massa" ser bem definido. A matria pode ser encontrada principalmente nos estados slido, lquido e gasoso, em forma isolada ou em combinao. Reaes qumicas18e outras transformaes como as mudanas de fase envolvem o rearranjo de ligaes qumicas e outras interaes entre as molculas. Estas transformaes envolvem invariavelmente diversos conceitos importantes comoenergia,equilbrio qumicoentre outros. A seguir sero explanados as principais entidades usadas para descrever a matria bem como alguns conceitos que permeiam as transformaes sofridas pela matria.Espcies qumicas[editar|editar cdigo-fonte]tomoVer artigo principal:tomo

Representao clssica de um tomo segundomodeloproposto porRutherfordeBohr.O tomo a unidade bsica de matria que consiste de um ncleo denso central rodeado por uma nuvem deeltronsde carga negativa. O ncleo atmico contemprtonscarregados positivamente e nutrons eletricamente neutros (exceto ohidrognio-1, que onucldeoestvel sem neutrons). Os eltrons de um tomo interagem com o ncleo porfora eletromagntica, e do mesmo modo, um grupo de tomos permanecem ligados uns aos outros por ligaes qumicas baseadas nesta mesma fora, formando uma molcula. Um tomo que contm o mesmo nmero de prtons e eltrons eletricamente neutro, caso contrrio carregado positivamente ou negativamente e chamado deon. Um tomo classificado de acordo com o nmero de prtons e neutrons no seu ncleo: o nmero de prtons determina oelemento qumicoe o nmero de neutrons determina oistopodo elemento.nota 3O modelo atualmente aceito para explicar a estrutura atmica omodelo da mecnica quntica.19ElementoVer artigo principal:Elemento qumicoElemento qumico o termo coletivo para todos os tipos de tomos com o mesmonmero atmico. Assim, todos os tomos de um elemento qumico possuem necessariamente o mesmo nmero de prtons no ncleo. Um elemento identificado por um smbolo, uma abreviatura que na maioria dos casos derivada do nome emlatimdo elemento (por exemplo,Pb(plumbum),Fe(ferrum). Os elementos esto dispostos natabela peridicaem ordem crecente do nmero atmico. Um total de 118 elementos so conhecidos at esta data (2013).CompostoVer artigo principal:Composto qumicoUm composto qumico uma substncia qumica pura composta por dois ou mais elementos qumicos diferentes.202122Os compostos qumicos tm uma estrutura qumica nica e definida e consistem em uma razo fixa de tomos, que so mantidos juntos num arranjo espacial definida por ligaes qumicas. Os tomos de um composto qumico podem ser unidos porligaes covalentes,ligaes inicas,ligaes metlicasou porligaes covalentes coordenadas. Os elementos qumicos no so considerados compostos qumicos, mesmo que consistam em molculas que contenham mltiplos tomos de um nico elemento (como H2, S8, etc), sendo estas chamadas molculas diatmicas ou molculas poliatmicas.23A nomenclatura de compostos qumicos uma parte crucial da linguagem qumica. No incio da histria, estes eram batizados com o nome de seu descobridor. No entanto hoje, a nomenclatura padro definida pela Unio Internacional de Qumica Pura e Aplicada (IUPAC). O sistema IUPAC de nomenclatura permite a especificao dos compostos por nomes especficos.SubstnciaVer artigo principal:Substncia qumicaUma substncia qumica um tipo de matria com composio e conjunto de propriedades definidos.24Estritamente falando, uma mistura de compostos, elementos e compostos ou elementos no uma substncia qumica, mas pode ser chamado deproduto qumico. A maioria das substncias que encontramos em nossa vida diria so misturas, como por exemplo aare abiomassa.MolculaVer artigo principal:Molcula

A estrutura de uma molcula apresenta ligaes covalentes e eletricamente neutra, como observado na estrutura doPaclitaxel.Uma molcula uma entidade eletricamente neutra formada de dois ou mais tomos unidos por ligaes covalentes.252627282930As molculas so distinguidas dos ons pela ausncia decarga eltrica. No entanto, em fsica quntica, qumica orgnica e bioqumica, o termomolcula usado frequentemente com menor rigor, sendo aplicado tambm aos ons poliatmicos. Na teoria cintica dos gases, a molcula termo frequentemente utilizado para qualquer partcula gasosa, independentemente da sua composio. De acordo com esta definio, tomos degases nobresso considerados molculas, apesar do fato de que elas so compostas por um nico tomo sem ligao qumica.31Uma molcula pode ser constituda por tomos de um nico elemento qumico, tal como com o oxignio gasoso (O2), ou de diferentes elementos, como acontece com a gua (H2O). tomos e complexos ligados por ligaes no-covalentes, como pontes de hidrognio ou ligaes inicas geralmente no so considerados molculas individuais.32onVer artigo principal:onOon(portugus brasileiro)ouio(portugus europeu) uma partcula eletricamente carregada, ou seja, um tomo ou uma molcula que perdeu ou ganhou eltrons. Um on chamadoctionquando perde um ou mais eltrons, que so negativos, ficando carregado positivamente (por exemplo, o ction sdio: Na+). Por outro lado, osnionsso os ons carregados negativamente, ou seja, ganharam eletrns (por exemplo, nion cloreto: Cl-). Como exemplos de ons poliatmicas podem ser citados os onhidrxido(OH-) ou o onfosfato(PO43-). Os ons noestadogasososo frequentemente chamados deplasma.Conceitos envolvidos na transformao da matria[editar|editar cdigo-fonte]Acidez e basicidadeVer artigo principal:Reao cido-baseSubstncias possuem propriedades cidas e/ou bsicas. Existem diferentes teorias que explicam o comportamento cido-base. A mais simples a teoria de Arrhenius, que diz que um cido uma substncia que produz onshidrnio, quando dissolvida em gua; e uma base uma substnccia que produz onshidroxila, quando dissolvida em gua. De acordo com ateoria cido-base de Brnsted-Lowry, cidos so substncias que doam um ction hidrognio a outra substncia em uma reao qumica; por extenso, uma base a substncia que recebe estes ons hidrognio. A terceira teoria teoria cido-base de Lewis, o qual baseado na formao de ligaes qumicas. A teoria de Lewis explica que um cido uma substncia que capaz de aceitar umpar de eltronsde uma outra substncia durante o processo de formao da ligao qumica, enquanto que a base uma substncia que cede um par de eltrons para formar uma nova ligao.33Existem vrias outras maneiras em que uma substncia pode ser classificada como um cido ou de uma base, como evidente na histria deste conceito.34A acidez pode ser mensurada especialmente por dois mtodos. Uma delas, com base na definio de Arrhenius de acidez, opotencial hidrogeninico(pH). O pH definido como ologartmodecimal do inverso daatividadede ons hidrognio,aH+, em uma soluo.35Assim, as solues que tm um baixo pH tem alta concentrao de ons hidrnio, e pode-se dizer que so mais cidas.Outra maneira, que tem como base a definio de Bronsted-Lowry, aconstante de dissociao de um cido(Ka), que medem a capacidade relativa de uma substncia para agir como um cido sob a definio de Bronsted-Lowry. Isto , as substncias com um Kamaior so mais propensas a doar ons hidrognio em reaes qumicas do que aquelas com menores valores de Ka.FaseVer artigo principal:Fase

Um tpicodiagrama de fase, detalhando a variao de fases da gua em termos de presso e temperatura. A linha pontilhada d o comportamento anmalo da gua. As linhas verdes marcam oponto de congelamentoe a linha azul oponto de ebulio.Em cincias fsicas,fase uma regio do espao (umsistema termodinmico), no qual todas as propriedades fsicas so essencialmente uniformes.36Exemplos de propriedades fsicas incluem adensidade,ndice de refrao,magnetizaoe composio qumica. Uma descrio mais simples que uma fase uma regio de um material que quimicamente uniforme, fisicamente distinta e (frequentemente) mecanicamente separveis. Num sistema composto por gelo e gua num frasco de vidro, os cubos de gelo so uma fase, a gua uma segunda fase e o ar mido sobre a gua uma terceira fase.A termofase usado s vezes como sinnimo deestado da matria. Alm disso, por vezes utilizado para se referir a um conjunto de estados de equilbrio demarcados em termos de variveis de estado, tais como presso e temperatura por um limite de fase em umdiagrama de fases. Como os limites de fase se relacionam s alteraes na organizao da matria, tais como a mudana do estado lquido para o estado slido ou de uma alterao mais sutil de uma estrutura de cristal para o outro, este ltimo uso semelhante utilizao defasecomo sinnimo de estado da matria. No entanto, o uso dos termosestado da matriaediagrama de faseno so compatveis com a definio formal citada acima e o significado pretendido deve ser determinado a partir do contexto em que o termo utilizado. Diferentes tipos de estados ou fases so considerados com oslido,lquidoegasoso, ocondensado de Bose-Einsteine oplasma, sendo que esttes dois ltimos so estudados em nveis avanados dafsica.LigaoVer artigo principal:Ligao qumicaUma ligao qumica ocorre quando uma interao entre os tomos permite a formao de substncias qumicas que contm dois ou mais tomos. A ligao provocada porfora de atrao eletrostticaentre as cargas opostas, quer entre eltrons e os ncleos, ou como o resultado de umaatrao dipolar. A fora das ligaes qumicas varia consideravelmente em termos energticos; existem "ligaes fortes", como as ligaes covalentes ou inicas e "ligaes fracas", tais comointeraes dipolo-dipolo, afora disperso de Londoneligaes de hidrognio. A muitos compostos, ateoria da ligao de valncia, o modelo de repulso dos pares eletrnicos (VSEPR) e o conceito donmero de oxidaoso usados para explicar a estrutura molecular e formao das ligaes qumicas. Outras teorias de ligao, como ateoria do orbital moleculartambm so muito utilizadas.ReaoVer artigo principal:Reao qumica

Vdeo demonstrando uma reao qumica. Duas solues incolores so misturadas (uma soluo contendo ons persulfato ou outra contendo ons iodeto). Aparentemente nada acontece. Passados alguns segundos, a soluo se torna azulada.Iodomolecular e onssulfatoso os produtos desta reao.Uma reao qumica um processo que leva a transformao de uma substncias a outra.37Classicamente, as reaes qumicas compreendem alteraes que envolvem o movimento dos eltrons na formao e quebra de ligaes qumicas entre os tomos. A substncia (ou substncias) inicialmente envolvida numa reao qumica chamada dereagente. As reaes qumicas produzem um ou maisprodutos, que em geral tm propriedades diferentes das dos reagentes. Reaes muitas vezes consistem de uma sequncia de subetapas e as descrio exata sobre o curso destas reaes ilustram ummecanismo de reao. As reaes qumicas so descritas comequaes qumicasque apresentam graficamente os materiais de partida, os produtos finais e os intermedirios, por vezes, as condies de reao.Reaes qumicas acontecem a umataxa reacionalcaracterstica a uma dada concentrao e temperatura. Reaes que ocorrem rapidamente so descritas como espontneas, que no exigem o fornecimento de energia extra. As reaes no espontneas ocorrem to lentamente que exigem a introduo de algum tipo de energia adicional (tal como o calor, luz ou de eletricidade), a fim de se completar ou atingir oequilbrio qumico.Diferentes reaes qumicas so combinadas durante asntese qumica, de modo a obter um produto desejado. Em bioqumica, uma srie de reaes qumicas formam asvias metablicas. Estas reaes so geralmente mediadas porenzimas. Estas enzimas catalisam muitas reaes que no ocorreriam sob condies presentes no interior de uma clula.O conceito geral de reao qumica foi estendido para entidades menores do que os tomos, incluindo asreaes nucleares,decaimentos radioativose reaes entre partculas elementares, como descrito pelateoria quntica de campos.MolVer artigo principal:MolO mol o nome daunidade de base do Sistema Internacional de Unidades(SI) para a grandezaquantidade de matria.3839 uma das sete unidades de base doSistema Internacional de Unidades.40O seu uso comum para simplificar representaes de propores qumicas e no clculo deconcentraodesubstncias. OEscritrio Internacional de Pesos e Medidasdefine: " Mol a quantidade de matria de umsistemaque contm tantas entidades elementares quanto so os tomos contidos em 0,012quilogramadecarbono-12".41RedoxVer artigo principal:Reao de oxirreduoReaes redox (reduo-oxidao) incluem todas as reaes qumicas em que tomos tm o seuestado de oxidaoalterado por transferncia de eltrons, seja pelo ganho (reduo) ou perda de eltrons (oxidao). As substncias que possuem a capacidade de oxidar outras substncias so chamadas de oxidantes (agentes oxidantes). Do mesmo modo, as substncias que tem a capacidade de reduzir outras substncias so ditas redutoras e so conhecidos como agentes redutores. Um redutor transfere eltrons a outra substncia, ento ele sofre oxidao. A oxidao e reduo refletem a alterao nonmero de oxidao- a transferncia efectiva de electres nunca pode ocorrer. Assim, a oxidao melhor definida como um aumento no nmero de oxidao, de reduo e como uma diminuio no nmero de oxidao.EquilbrioVer artigo principal:Equilbrio qumicoEm uma reao qumica, oequilbrio qumico o estado em que ambos os reagentes e produtos esto presentes em concentraes e estas no tendem a se alterar com o tempo.42Geralmente, este estado resulta quando a reao (produtos para reagentes) prossegue mesma taxa que a reao inversa (produtos para reagentes). As taxas reacionais de ambas no so iguais a zero, mas sendo iguais, no existem alteraes lquidas das concentraes tanto dos reagentes quanto dos produtos. Este processo chamado deequilbrio dinmico.4344EnergiaVer artigo principal:EnergiaNo contexto de qumica, a energia um atributo de uma substncia como uma consequncia da agregao de sua estrutura atmica ou molecular. Uma vez que uma transformao qumica gera mudanas na estrutura de uma substncia, o processo invariavelmente acompanhado por um aumento ou diminuio de energia nas substncias envolvidas. Parte da energia transferida entre o ambiente e os reagentes sob a forma de calor ou de luz, assim, os produtos de uma reao podem ser mais ou menos energticos do que os reagentes.A reao dita serexergnicaa variao daenergia livre de Gibbstem valor negativo, indicando a possibilidade de uma reao espontnea. No caso deendergnicasa situao inversa. A reao dito serexotrmicase liberta calor para o ambiente e asreaes exotrmicasabsorvem o calor do meio.As reaes qumicas so invariavelmente impossvel, a menos que os reagentes superem uma barreira de energia conhecida comoenergia de ativao. A velocidade de uma reao qumica (em dada temperaturaT) est relacionada com a energia de ativaoEpeloFator de Boltzmann,- que expressa a possibilidade de uma molcula ter uma energia maior ou igual aEem dada temperaturaT. Esta dependncia exponencial da taxa de reao em dada temperatura conhecida comoequao de Arrhenius. A energia de ativao necessria para que uma reao qumica ocorra pode ser na forma de calor, luz, eletricidade ou fora mecnica sob a forma deultra-som.45O conceito de energia livre, que tambm incorpora consideraes sobreentropia, um meio muito til para prever a possibilidade de ocorrncia de uma reao qumica e determinar o estado de equilbrio de uma reao emtermodinmica qumica. A reaco s possvel se a mudana total na energia livre de Gibbs negativa,, e, se for igual a zero, a reao qumica est em equilbrio.Existem apenas limitados possveis estados de energia para eltrons, tomos e molculas. Estas so determinadas pelas regras damecnica quntica, que exigemquantizao da energia. Os tomos e molculas em um estado energtico esto emestado excitado. Molculas e tomos que substncia neste estado energtico so frequentemente muito mais reativos, isto , mais passveis de reaes qumicas.A fase de uma substncia determinada pela sua energia prpria e a energia do ambiente. Quando asforas intermolecularesde uma substncia tal que a energia do ambiente no suficiente para super-las, ocorrem ento as fases mais ordenada, como lquido e slido, como o caso com a gua (H2O), um lquido temperatura ambiente porque a sua molculas esto ligados por ligaes de hidrognio.46Osulfeto de hidrognio(H2S) um gs a temperatura e presso padro, porque suas molculas interagem por interaes dipolo-dipolo, que so mais fracas.A transferncia de energia a partir de uma substncia qumica para outra depende do tamanho dosquantasde energia emitidos a partir de uma substncia. No entanto, a energia trmica frequentemente transferida mais facilmente de qualquer substncia para outra, porque osfnonsresponsveis pelos nveis de energia vibracional e rotacional em uma substncia tm muito menos energia do que osftonsinvocados para a transferncia de energia eletrnica. Assim, pdevido os nveis de energia vibracional e rotacional serem mais prximos espacialmente mais espaados do que os nveis eletrnicos de energia, o calor mais facilmente transferido entre substncias em relao luz ou de outras formas de energia electrnica. Por exemplo, a radiao eletromagntica ultravioleta no transferida com o mximo de eficincia de uma substncia a outra como a energia trmica ou eltrica.A existncia de nveis de energia caractersticos para as diferentes substncias qumicas til para a sua identificao por meio da anlise delinhas espectrais. Diferentes tipos de espectros so frequentemente utilizados em espectroscopia, por exemplo, oinfravermelhoemicroondas. A espectroscopia tambm utilizada para identificar a composio de objetos remotos - comoestrelasegalxiasdistantes - analisando os seus espectros de radiao.

Espectro de emissodoferroQumica inorgnica[editar|editar cdigo-fonte]Ver artigo principal:Qumica inorgnica

A qumica inorgnica estuda todos os elementos databela peridicae alguns compostos de carbono. A qumica orgnica dedica-se especialmente ao estudo dos compostos de carbono.Qumica inorgnica o campo da qumica que estuda a estrutura, reatividade e preparao doscompostos inorgnicoseorganometlicos. Este domnio abrange todos os compostos qumicos, com exceo dos compostos orgnicos, que so temas de estudo da qumica orgnica. A distino entre as duas disciplinas est longe de ser absoluta e h muita sobreposio, especialmente na disciplinaqumica organometlica. A qumica inorgnica tem aplicaes em todos os aspectos daindstria qumica, incluindocatlise,cincia dos materiais,pigmentos,surfactantes,revestimentos,medicamentos,combustveiseagricultura.47Classificao dos compostos inorgnicos[editar|editar cdigo-fonte]

Uma dos conceitos para explicar a basicidade ou acidez de um composto aTeoria de Lewis. Na figura ilustrado a reao de protonao de uma molcula deamnia: o par de eltrons livre do tomo de nitrognio "doado" ao on hidrognio para formar o on amnio, caracterizando deste modo a amnia como uma base de Lewis.Os compostos inorgnicos so classificados em quatro grandes grupos: ossais, osxidos, oscidose asbases. Os sais so constitudos de umctione umnionunidos por umaligao inica, como por exemplo obrometo de sdioNaBr, que constitudo de um ction Na+ e um nion de brometo Br. Os sais so caracterizados por um alto ponto de fuso e so mauscondutores de eletricidadenoestado slido. Outras caractersticas importantes so asolubilidadeem gua e a facilidade decristalizao. Alguns sais (por exemplo NaCl) so muitosolveisem gua e outros (por exemploBaSO4) no o so.Um xido um composto qumico que contm pelo menos um tomo de oxignio e um outro elemento qumico em suafrmula qumica. xidos de metais contm tipicamente um nion de oxignio noestado de oxidaode -2. A maior parte dacrosta terrestre constituda de xidos slidos, resultado de elementos que so oxidados pelo oxignio no ar ou dissolvido na gua. A combusto de hidrocarbonetos produz os dois principais xidos de carbono:monxido de carbonoedixido de carbono.Ateoria de Brnsted-Lowrydefine como bases como aceitadores de ons de hidrognio, enquanto ateoria de Lewisdefine bases como doadores de par de eltrons. A teoria mais antiga deArrheniusque define bases como espcies que liberam nionhidrxidoquando em soluo e estritamente aplicvel aoscompostos alcalinos.A definio para cidos segue o raciocnio contrrio da definio de base. A teoria de Brnsted-Lowry define como cidos substncias que doam ons hidrognio, enquanto a teoria mais geral de Lewis define cidos como aceitadores de par de eltrons. A teoria de Arrhenius define como cidos espcies que liberam ons hidrognio em soluo aquosa.Qumica de coordenao[editar|editar cdigo-fonte]

pentacarbonilo de ferro: exemplo estrutural de um composto de coordenao contendo um metal de transio (ferro) e ligantes (monxido de carbono).Oscompostos de coordenaotradicionais apresentam metais ligados a pares de eltrons que se encontram nos tomos dosgrupos ligantes, tais como H2O, NH3, Cl-e CN-. Em compostos de coordenao modernos quase todos os compostos orgnicos e inorgnicos podem ser utilizados como ligantes. O metal geralmente ummetal dos grupos 3-13, assim como ostrans-lantandeosetrans-actindeos. Aestereoqumicados complexos de coordenao pode ser muito rica, como sugerido porAlfred Werneraps a separao de doisenantimerosde[Co((OH)2Co(NH3)4)3]6+, uma manifestao precoce de que aquiralidadeno inerente aos compostos orgnicos. Um tema dentro deste tpico aqumica supramolecular de coordenao.48Exemplos de compostos de coordenao: [Co(EDTA)],[Co(NH3)6]3+,TiCl4(THF)2.Os principais elementos databela peridicaesto nos grupos da 1, 2 e 13-18 (excluindo o hidrognio), mas devido sua reatividade, os elementos do grupo 3 (Sc,Y,La) e do grupo 12 (Zn,CdeHg) so tambm geralmente includos entre os principais.Principais compostos de grupoCompostos do grupo principal so conhecidos desde os primrdios da qumica como oenxofre elementare ofsforo branco. Experimentos com oxignio, O2, realizados porLavoisierePriestleyno s identificou um gs diatmico importante, mas abriu o caminho para descrever compostos e reaes de acordo comrazes estequiomtricas. A descoberta de umasntese da amniabastante prtica usando catalisadores deferroporCarl BoscheFritz Haberno incio de 1900 impactou a humanidade profundamente, demonstrando a importncia da sntese inorgnica. Tpicos compostos do grupo principal so SiO2, SnCl4, e N2O. Muitos compostos do grupo principal pode tambm ser classificados como "organometlicos", uma vez que contm grupos orgnicos, por exemplo, B(CH3)3). Os compostos do grupo principal tambm ocorrem na natureza, por exemplo, fosfato deDNAe, portanto, podem ser classificados comobioinorgnicos. Por outro lado, os compostos orgnicos que no esto ligados a hidrognio so classificados como compostos inorgnicos, tais como osfulerenose os xidos de carbono.Os compostos que contm metais do grupo 4 a 11 so considerados compostos demetais de transio. Alguns compostos de um metal do grupo 3 ou 12 so, por vezes, tambm incorporadas neste grupo, mas tambm muitas vezes classificados como compostos do grupo principal. Compostos de metais de transio mostram uma qumica de coordenao rica, variando detetraedrosdetitnio(por exemplo, TiCl4) geometria quadrado planarde alguns complexos denquele complexos de coordenao octadrica para compostos decobalto. Uma gama de metais de transio podem ser encontrados em compostos biologicamente importantes, tais como oferronahemoglobina.Exemplos de composto contendo metais de transio:pentacarbonilo de ferroecisplatina.Qumica analtica[editar|editar cdigo-fonte]Ver artigo principal:Qumica analticaQumica analtica um ramo da qumica que visa estudar a composio qumica de um material ou de umaamostra, usandomtodoslaboratoriais. dividida emqumica analtica quantitativaequmica analtica qualitativa. A busca por mtodos de anlise mais rpidos, seletivos e sensveis tambm um dos objetivos essenciais da qumica analtica. Na prtica, difcil encontrar um mtodo de anlise que combinem essas trs caractersticas e, em geral, qualquer uma delas pode ser suprimida em benefcio de outra.Qumica analtica quantitativa[editar|editar cdigo-fonte]Ver artigo principal:Anlise quantitativa

Em destaque, um processo detitulaocom base em uma neutralizao: as gotas do titulante que est naburetacaem na soluo doanalitocontida noBalo de Erlenmeyer. Umindicador cido-basepresente nesta ltima soluo mudar de cor de forma permanente, ao atingir o ponto final da titulao.Em qumica, anlise quantitativa a determinao da abundncia relativa ou absoluta (muitas vezes expressa como umaconcentrao) de uma, vrias ou todas as substncias presentes em uma amostra. Vrios mtodos foram desenvolvidos para este tipo de anlise, dentre elas aanlise gravimtricae aanlise volumtrica. A anlise gravimtrica descreve um conjunto de mtodos para a determinao da quantidade de umanalitocom base na massa slida. Um exemplo simples a determinao da quantidade de slidos em suspenso em uma amostra de gua: um volume conhecido de gua filtradoe os slidos recolhidos no filtro so ento pesados.4950A anlise gravimtrica fornece dados precisos sobre a composio de uma amostra e seu tempo de execuo pode ser elevado. J a anlise volumtrica, por outro lado, rpida e os resultados so na maioria dos casos satisfatrios: estas anlises consistem basicamente em processos detitulao, tambm conhecido como titulometria, onde so monitorados os volumes usados nestas etapas. Um reagente, chamado o titulante preparado como uma soluo padro. Uma concentrao conhecida e volume de titulante reage com uma soluo de analito ou de titulante51, para determinar a concentrao. Anlise volumtrica pode ser simplesmente umatitulaocom base numareao de neutralizao, mas tambm pode ser umaprecipitaoou uma reao de formao de umcomplexo, bem como a titulao com base em umareao redox. No entanto, cada mtodo de anlise quantitativa tem uma especificao geral, em neutralizao, por exemplo, a reao que ocorre entre um cido e uma base, a qual produz um sal egua, da o nome de neutralizao. Nas reaes de precipitao, asoluo padro na maioria dos casos denitrato de prata, que usada para reagir com os ons presentes na amostra no intuito de formar um precipitado insolvel. Mtodos de precipitao so muitas vezes chamado simplesmente deargentometria. Nos dois outros mtodos, a situao a mesma. A titulao de formao de um complexo uma reao que ocorre entre os ons de um metal e uma soluo padro que contem na maioria dos casos, oEDTA(cido etilenodiaminotetra-actico). Em uma titulao redox, a reao ocorre entre um agente oxidante e um agente redutor.Qumica analtica qualitativa[editar|editar cdigo-fonte]Ver artigo principal:Anlise qualitativa

Teste da chama: sais contendo o metalltioapresentam cor avermelhada quando em contato com chama.Enquanto a anlise quantitativa se preocupa em determinar a quantidade de determinada(s) substncia(s) em uma amostra, a anlise qualitativa usa diversas metodologias clssicas que visam especificar a composio elementar de compostos inorgnicos. focada principalmente em detectar ons em uma soluo aquosa: ento para que materiais slidos sejam analisados, estes devem preferencialmente serem convertidos em solues, geralmente por um processo denominadodigesto. A soluo ento tratada com diversos reagentes para testar a reaes caractersticas de determinados ons, que podem causar mudana da cor da soluo em anlise, formao de precipitado ou outras mudanas visveis.52De acordo com as suas propriedades, os ctions so classificados em seis grupos. Cada grupo possui um reagente de comum que pode ser utilizado para separ-los a partir da soluo. Para se obter resultados significativos, a separao segue uma sequncia especifa chamadamarcha analtica. Outra importante tcnica usada para identificar ctios metlicos oteste da chama: este procedimento se baseia no espectro de emisso caracterstico para cada elemento, quando em contato com chama. O teste envolve a introduo da amostra em chama e a observao da cor resultante. As amostras geralmente so manuseadas com umfio de platinapreviamente limpo comcido clordricopara retirar resduos de analitos anteriores.O teste de chama baseado no fato de que quando uma certa quantidade de energia fornecida a um determinado elemento qumico (no caso da chama, energia em forma de calor), alguns eltrons da ltimacamada de valnciaabsorvem esta energia passando para um nvel de energia mais elevado, produzindo o que chamamos deestado excitado. Quando um desses eltrons excitados retorna aoestado fundamental, ele libera a energia recebida anteriormente em forma de radiao. Cada elemento libera a radiao em umcomprimento de ondacaracterstico, pois a quantidade de energia necessria para excitar um eltron nica para cada elemento. A radiao liberada por alguns elementos possui comprimento de onda na faixa doespectro visvel, ou seja, o olho humano capaz de enxerg-los atravs decores. Assim, possvel identificar a presena de certos elementos devido cor caracterstica que eles emitem quando aquecidos numa chama.Fsico-qumica[editar|editar cdigo-fonte]Ver artigo principal:Fsico-qumicaFsico-qumica o estudo das propriedades fsicas e qumicas da matria, inclundo fenmenos macroscpicos,atmicosesubatmicos, sob a tica das leis e conceitos dafsica. A fsico-qumica aplica os princpios, prticas e conceitos da fsica comomovimento,energia,fora,tempo,termodinmica,mecnica quntica,mecnica estatsticaedinmicapara explicar fenmenos qumicos.Disciplinas da fsico-qumica[editar|editar cdigo-fonte]A fsico-qumica pode ser subdividada em diversas disciplinas. Dentre estas, podem ser citadas aqumica quntica, atermodinmica qumica, acintica qumica, amecnica estatsticae aeletroqumica.

Atermodinmica qumicaestuda as causas e os efeitos de mudanas detemperatura,pressoevolumeem sistemas qumicos. Em destaque o derretimento dogelo- um exemplo de aumento deentropia.A qumica quntica um ramo da fsico-qumica cujo foco principal a aplicao dos conceitos da mecnica quntica a modelos fsicos e experimentais de sistemas qumicos. Uma das ferramentas mais usadas nestes estudos a espectroscopia, por meio do qual a informao sobre aquantizaode energia em escala molecular pode ser obtida. Os mtodos espectroscpicos mais comuns so aespectroscopia de infravermelho(IR) e deressonncia magntica nuclear(RMN). Os estudos em qumica quntica so bastante tericos e os trabalhos possuem grande interface com aqumica computacional, visando calcular as previses da teoria quntica s espcies poliatmicas. Estes clculos so realizados em computadores. Com estes meios, os qumicos qunticos investigam aspectos envolvidos em reaes qumica como oestado fundamentaleexcitadode tomos em molculas e oestado de transioque ocorre durante as reaes qumicas. Os objetivos principais de qumica quntica incluem o aumento da exatido dos resultados para pequenos sistemas moleculares e o processamento de molculas de maiores dimenses, o qual limitado por um motivo: o tempo de clculo aumenta quanto maior for o nmero de tomos de uma molcula.Outro conjunto de questes importantes giram em torno da espontaneidade das reaes qumicas e e quais as propriedades de uma mistura de compostos qumicos. Estes aspectos so estudados pelatermodinmica qumica, que prev a possibilidade de uma reao prosseguir, a quantidade de energia que pode ser convertida emtrabalhoe o estudo de propriedades tais como ocoeficiente de dilatao trmica, avariao de taxa de entropiade um gs ou de um lquido.53A termodinmica clssica est mais preocupada com os sistemas em equilbrio e as mudanas reversveis.A ideia fundamental dacintica qumica a existncia de umestado de transiode energia elevada quandoreagentesso convertidos emprodutos, ou seja uma barreira energtica.54De um modo geral, quanto maior for esta barreira energtica, mais lenta ser a reao. A segunda ideia fundamental de que a maioria das reaes qumicas ocorrem como uma sequncia de reaes elementares,55cada uma com seu prprio estado transio. As questes principais da cintica qumica incluem como a velocidade de uma reao depende da temperatura e das concentraes dos reagentes e de catalisadores na mistura reacional, bem como a forma como os catalisadores e condies de reao podem ser manipuladas para otimizar a taxa de reao.

Um dos alvos de estudo daeletroqumica, aspilhasso dispositivos que utilizam reaes de xido-reduo para gerao de energia eltrica.A medida de quo rpida uma reao pode ocorrer pode ser especificada com apenas poucas amostragens da concentraes e pelo monitoramento da temperatura, ao invs de medir todas as posies e velocidades de cada molcula em uma mistura. Este um caso especial de um outro conceito fundamental em fsico-qumica: a mecnica estatstica.56A mecnica estatstica estuda o comportamento de sistemas com elevado nmero de entidades constituintes a partir do comportamento destas entidades. Os constituintes podem ser tomos, molculas, ons, entre outros.A eletroqumica um ramo da qumica que estuda reaes qumicas que ocorrem em uma soluo envolvendo umeletrodo(um metal ou umsemicondutor) e um condutor inico (em geral umasoluo eletrltica), envolvendo trocas de eltrons entre o eletrodo e o eletrlito. Este campo cientfico abrange todos os processos qumicos que envolvam transferncia de eltrons entre substncias, logo, a transformao deenergia qumicaemenergia eltrica. Quando tal processo ocorre, produzindo transferncia de eltrons, produzindo espontaneamente corrente eltrica quando ligado a um circuito eltrico, ou produzindo diferena de potencial entre dois plos, chamado depilhaoubateria(que muitas vezes formada de diversas clulas). Quando tal processo proporcionado, induzido, pela ao de uma corrente eltrica de uma fonte externa, este processo denominado deeletrlise.Qumica orgnica[editar|editar cdigo-fonte]Ver artigo principal:Qumica orgnicaA qumica orgnica uma especialidade dentro da qumica que envolve o estudo cientfico da estrutura, propriedades, composio, reaes e preparao (por sntese ou por outros meios) de compostos contendocarbonoe seus derivados. Estes compostos podem conter tomos outros elementos, incluindo ohidrognio,nitrognio,oxignio, alm dehalognios,fsforo,silcioeenxofre.575859Compostos orgnicos formam a base de toda avidaterrenae so estruturalmente bastante diversificados. A gama de aplicao de compostos orgnicos enorme, sendo os principais componentes de muitos produtos, comoplsticos,medicamentos,produtos petroqumicos,alimentos,materiais explosivosetintas.Cromatografia e identificao estrutural[editar|editar cdigo-fonte]

Espectrometria de ressonncia magntica nuclear: uma das diversas tcnicas utilizadas para a identificao estrutural de um composto orgnico.Os compostos orgnicos naturais ou mesmo produtos sintticos esto muitas vezes em misturas e uma variedade de tcnicas foram desenvolvidas para avaliar a pureza e separar uma substncia da outra. As tcnicas mais modernas para separao e anlise de amostras orgnicas so acromatografia lquida de alta eficinciaecromatografia gasosa. Os mtodos tradicionais de separao incluem acristalizao,destilao,extrao com solventee porcromatografia em coluna. Aespectroscopia de ressonncia magntica nuclear(RMN) a tcnica mais habitualmente utilizada para a determinao da estrutura de compostos orgnicos e permite a atribuio completa da conectividade dos tomos e mesmo aestereoqumica. Outros mtodos bastante usados para a anlise de compostos orgnico so aespectrometria de massae acristalografia. Tcnicas como aanlise elementar,aespectroscopia de infravermelho,rotao pticae aespectroscopia UV/visvelfornecem dados complementares, no sendo usadas isoladamente para determinao estrutural.Propriedades fsicas[editar|editar cdigo-fonte]As propriedades fsicas dos compostos orgnicos incluem tanto aspectos quantitativos quanto qualitativos. Informao quantitativas incluem oponto de fuso,ponto de ebulioendice de refrao. As propriedades qualitativas incluemodor,solubilidade,consistnciaecor. Os compostos orgnicos, quando comparados aos inorgnicos, possuem baixo ponto de fuso e ebulio, sendo estes valores correlacionados diretamente polaridade das molculas e ao seupeso molecular. Alguns compostos orgnicos, especialmente os simtricos,sublimam, isto eles evaporam sem passar pelo estgio de fuso. Um exemplo bem conhecido de um composto orgnico sublimvel para-diclorobenzeno. Compostos orgnicos no so geralmente muito estveis a temperaturas acima de 300 C, apesar de algumas excees existirem. Os compostos orgnicos tendem a ser hidrofbicos, isto , elas so menos solveis emguado que em solventes orgnicos. As excees incluem compostos orgnicos que contm grupos ionizveis, bem como lcoois de baixo peso molecular, aminas e cidos carboxlicos em que ocorrem aligao de hidrognio.Nomenclatura e estrutura[editar|editar cdigo-fonte]

A estrutura da cnfora, uma substncia orgnica, representada por frmula de linha.A nomenclatura destes compostos seguem a sistemtica estipulada pelas especificaes daIUPAC. Para utilizar a nomenclatura sistemtica, deve-se reconhecer a estrutura principal e os substituintes. Nomes no sistemticos so comuns para molculas complexas, especialmente paraprodutos naturais. Assim, adietilamida do cido lisrgicoou LSD, desta modo informalmente chamado, sistematicamente denominado (6aR,9R)-N,N-Dietil-7-metil-4,6,6a,7,8,9-hexahidroindolo-[4,3-fg]-quinolina-9-carboxamida. As molculas orgnicas so descritas porfrmulas estruturais, combinaes de desenhos esmbolos qumicos. A frmula de linha bastante utilizada para representar as molecular orgnicas por ser simples e no ambgua. Neste sistema, os pontos de extremidade e os cruzamentos de cada linha representa um tomo de carbono e os tomos de hidrognio podem ser notados ou explicitamente assumida para estar presente como implcito no carbonotetravalente.O conceito degrupos funcionais central na qumica orgnica, tanto como um meio para classificar estruturas e como para a previso de suas propriedades fsico-qumicas. Um grupo funcional um mdulo molecular, e a reatividade de um determinado grupo funcional, dentro de certos limites, semelhante em diferentes molculas. As molculas so classificadas com base em seus grupos funcionais. lcoois, por exemplo, possuem sempre a subunidade C-OH. Os hidrocarbonetos alifticos so subdividos em trs grupos de sries homlogas de acordo com seu estado de saturao: parafinas oualcanos, no possuem quaisquerligaes duplasoutriplas; olefinas oualcenos, contm uma ou mais ligaes duplas e osalcinostm uma ou mais ligaes triplas. As outras molculas so classificadas de acordo com os grupos funcionais presentes:lcool,cido carboxlico,ter,ster,aminas,amidaentre outros. Compostos saturados e insaturados existem tambm como estruturas cclicas. Os anis mais estveis contm cinco ou seis tomos de carbono. Outra importante classe de compostos orgnicos so os aromticos: obenzeno a substncia mais conhecida, simples e estvel. Estes hidrocarbonetos aromticos contm diversas ligaes duplas conjugadas e que obedecem aomodelopostulado por Kekul. Outra importante propriedade do carbono que formam cadeias, ou redes, que so ligados por ligaes carbono-carbono. Este processo de ligao chamado depolimerizao, ao passo que as cadeias ou redes, so chamadaspolmeros. O composto de origem chamado ummonmero. Dois grupos principais de polmeros existem: polmeros sintticos e biopolmeros. Os polmeros sintticos so artificialmente produzido e so comumente referidos como polmeros industriais.60Reaes em qumica orgnica[editar|editar cdigo-fonte]Reaes orgnicasso reaes qumicas envolvendo compostos orgnicos. A teoria geral dessas reaes envolve conceitos deafinidade eletrnicado tomo-chave,impedimento estrico,cido-baseeintermedirios reativos. Os tipos de reao bsicos so:reaes de adio,reaes de eliminao,reaes de substituio,reaes pericclicas,reaes de rearranjoereaes redox. Cada reao possui ummecanismo de reaopasso a passo que explica como acontece a sequncia reacional, embora a descrio detalhada de alguns passos nem sempre clara a partir de uma lista de reagentes isolados. O curso passo a passo de qualquer mecanismo de reao pode ser representado usando setas curvas, que indicam a movimentao de eltrons entre os reagentes, intermedirios e produtos finais.

Mecanismo de umareao de substituioutilizando setas: representao do movimento de pares de eltrons.

A qumica orgnica aplicada chamada dequmica orgnica sinttica. A sntese de um novo composto normalmente uma tarefa de resoluo de problemas. Os compostos so sintetizados seguindo umarota sinttica, onde a molcula ganha forma depois de varias etapas de conexo de molculas menores. A prtica de criar novas vias sintticas para molculas complexas chamada desntese total. Devido a complexidade e a utilizao de reagente muitas vezes caros, necessrio um adequado planeamento de cada etapa reacional, sempre visando o mximo rendimento possvel.Bioqumica[editar|editar cdigo-fonte]Ver artigo principal:BioqumicaBioqumica acinciaque estuda os processosqumicosque ocorrem nosorganismosvivos. De maneira geral, ela consiste do estudo da estrutura efuno metablicadecomponentes celularesevirais, comoprotenas,enzimas,carboidratos,lipdios,cidos nuclicosentre outros.616263Bioqumica estrutural[editar|editar cdigo-fonte]

A Bioqumica estrutural, como o nome diz, estuda os aspectos estruturais dasbiomolculas. A figura ilustra o pareamente entre as basesguanina(G) ecitosina(C), e entretimina(T) eadenina(A), em uma molcula decido desoxirribonucleico(DNA), porligaes de hidrognio.Este ramo da bioqumica preocupa-se em estudar os aspectos estruturais das biomolculas. As quatro principais classes de biomolculas so oscarboidratos, oslpidos, asprotenase oscidos nucleicos. Muitas molculas biolgicas so polmeros: neste terminologia, os monmeros so micromolculas relativamente pequenas que esto ligadas em conjunto para gerar estas grandes macromolculas. Diferentes macromolculas podem reunir-se em complexos maiores, muitas vezes necessrios para aatividade biolgica. Os carboidratos, por exemplo, so constitudos de diversos monmeros chamadosmonossacardeos. Alguns destes monossacridos incluem aglicose(C6H12O6), afrutose(C6H12O6) e adesoxirribose(C5H10O4). Os lipdeos so biossintetizados a partir de uma molcula deglicerolcombinado com outras molculas. Ostriglicerdeos, a principal classe de lipdeos, so constitudos por uma molcula de glicerol e trs molculas decidos graxos. Os cidos graxos, tambm considerados monmeros, podem ser saturados ou insaturados. As protenas so biomolculas muito grandes - macro-biopolmeros - sintetizadas a partir de monmeros chamadosaminocidos. Existem 20 aminocidos essenciais, cada um contendo umgrupo carboxilo, umgrupo aminoe uma cadeia lateral, chamada de grupo "R". O grupo "R" varia entre os aminocidos, o que faz com que cada um destes aminocido seja diferente um do outro. Estas diferenas e as propriedades destas cadeias laterais influenciam imensamente a conformao tridimensional de uma protena. Quando os aminocidos se combinam, formam uma ligao especial chamadaligao peptdica. Estas soreaes de desidrataoe os produtos podem ser umpeptdeoou umaprotena. Por fim, oscidos nucleicosso as biomolculas envolvidas no armazenamento, transferncia e traduo da informao gentica: oDNAe osRNAs. Estes cidos nucleicos possuem elevadamassa molecular, e contm em sua estrutura molecularcido fosfrico,pentoses(monossacardeo) ebases purnicasepirimidnicas. So portanto macromolculas formadas pornucleotdeos.64Os nucleotideos so aadenina,citosina,guanina,timinaeuracila, sendo que timina presente somente no DNA e a uracila somente no RNA. A adenina liga-se com a timina e a uracila; a guanina e citosina pode ligar apenas uma com a outra.Bioqumica metablica[editar|editar cdigo-fonte]A bioqumica metablica estuda os processos deanabolismoecatabolismode biomolculas, as vias metablicas e os processos energticos envolvidos nestas reaes qumicas. Os carboidratos tm como uma de suas funes o armazenamento de energia. A glicose, dentre as biomolculas, possui papel central como fonte de energia para a maioria das formas de vida. Os polissacardeos de reserva so decompostos em seus monmeros: em animais, oglicognio degradado enzimaticamente em resduos de glicose). A glicose metabolizada principalmente por uma via muito importante de 10 etapas chamadaglicliseou via glicoltica. O resultado lquido desta sequencia de reaes para quebrar uma molcula de glicose em duas molculas depiruvato, a produo de duas molculas deATP(adenosina trifosfato), a fonte de energia das clulas, juntamente com dois equivalentes reduzidos sob a forma deNADH. Energia tambm pode ser obtida por meio de processos anaerbicos, quando as clulas no contam com a presena deoxigniosuficiente. Estes processos so denominadosfermentao. Outras vias importantes so as de biossntese e degrao delipdeos. A sntese de cidos graxos envolve molculas deacetil-CoAe subsequentemente aesterificaopara a produo detriglicerdeos, em um processo chamado delipognese.65Os cidos graxos so sintetizados pela ao da enzimacido graxo sintase, que polimerizam e reduzem as unidades acetil-CoA. As cadeias aclicas so estendidos por um ciclo de reaes que adicionam ogrupo acetila, reduzem-na a um lcool e desidratam-lo a um grupo alceno e depois reduzi-la novamente a um grupo alcano. Os cidos graxos podem ser subsequentemente convertidos em triglicerideos, que sero armazenados nofgadoe notecido adiposo. J a degradao de lipdeos realizada pelo processo debetaoxidaoe ocorre nasmitocndriase/ou emperoxissomospara gerar acetil-CoA. Para a maior parte, os cidos graxos so oxidados por um mecanismo que similar, mas no idntico, a reao inversa de sntese de cidos graxos. Ou seja, dois fragmentos de carbono so removidos sequencialmente da extremidade do cido, aps as etapas de desidrogenao, hidratao e oxidao, para formar umcetocido, que ser ento fragmentado em uma reao detilise. A acetil-CoA ento convertido em ATP, em ltima anlise, CO2, H2O, utilizando ociclo do cido ctricoe acadeia transportadora de eltrons. interessante notar que por este fato, o Ciclo de Krebs pode comear em acetil-CoA, quando a gordura est sendo usado como fonte de energia quando h pouca ou nenhuma disponvel. O rendimento energtico da oxidao completa de uma molcula decido palmtico, por exemplo, de 106 molculas de ATP.66Insaturados e mpares cidos graxos insaturados e com nmero mpar de tomos de carbono requerem passos adicionais para a degradao enzimtica.

A Bioqumica metablica investiga asvias metablicasnos organismos vivos e analisa o consumo energtico destas reaes bioqumicas. A reao apresentada mostra a ltima etapa reacional no processo dedegradao de cidos graxos: estas molculas so degradas em uma molcula menor, chamadaacetil CoA, que gerar energia na forma deATPem reaes subsequentes.Qumica, educao e sociedade[editar|editar cdigo-fonte]

A qumica possui papel fundamental no aumento daexpectativaequalidade de vidada populao mundial, pela aplicao de metodologias para descoberta, preparao e produo de uma diversidade de produtos bem como o uso racional de recursos naturais. A imagem destaca a disponibilidade de tratamento de infeces usando o antibiticopenicilinaem meados da dcada de 1940. Nesta mesma poca teve incio a produo em escala industrial deste medicamento.A aplicao da qumica aos processos industriais e o desenvolvimento de novos produtos trouxe, sem dvida, inestimveis benefcios a toda ahumanidade. O descobrimento de medicamentos - como exemplo apenicilina67e otaxol- provenientes de fontes naturais e a possibilidade de obter substncias sintticas em laboratrio - como adipironae oomeprazol- proporcionou alvio e a cura de diversas doenas. Consequentemente, a expectativa de vida populao aumentou. Alm de medicamentos, a pesquisa na rea qumica gerou o desenvolvimento de novoscombustveis, materiais como opolietilenoe onilon, produtoscosmticose de higiene pessoal,alimentos,petroqumicos,tintasevernizesentre outros6869Acompanhando o desenvolvimento dos processos qumicos industriais, problemas gerados pelo descarte inadequando de substncias e produtos qumicos acarretaram novos problemas, como apoluio ambiental. Diante destas consequencias indesejveis coube aos profissionais qumicos no somente o desenvolvimento novos produtos e processos qumicos eficientes, mas planejar que estes no fossem poluentes, evitando os danos causados por algumas substncias qumicas. Propostas e aes deremediao ambiental, visando a correo de reas afetadas bem como o aproveitamento racional dos recursos naturais so preocupaes inerentes a estes profissionais. A profisso dequmico regulamentada e a ele so atribudos omagistrio, a atuao em ambientes industriais e de pesquisa. A gama de atividades ainda envolvem o projeto, planejamento e controle de produo; desenvolvimento de produtos; operaes e controle de processos qumicos; saneamento bsico;qumica forense; tratamento de resduos industriais; segurana; gesto de meio ambiente e, em alguns casos especficos, vendas, assistncia tcnica, planejamento industrial e direo de empresas.70O primeiro laboratrio para ensino de qumica em Portugal foi oLaboratrio Chimicoinstalado naUniversidade de Coimbra. Edificado em 1772 a mando doMarqus de Pombale hoje abriga oMuseu da Cincia da Universidade de Coimbra71. No Brasil, a qumica se tornou uma disciplina em uma srie de instituies aps a chegada da corte portuguesa ao pas em 1808. A primeira destas disciplinas foi ministradas em cursos existentes naReal Academia Militar, fundada em 1810 noRio de Janeiropelo prncipe regenteJoo VI de Portugal. Devido a falta de pessoal local para o cargo de professor de qumica, o qumico britnicoDaniel Gardnerfoi contratado para exercer esta funo. Ele ocupou a cadeira at sua aposentadoria em 1825.72

Fachada lateral doLaboratorio Chimico, o primeiro centro de ensino de cincias qumicas em Portugal.Os cursos de qumica so generalistas - privilegiando a qumica orgnica, qumica inorgnica, qumica analtica, fsico-qumica e bioqumica -, com aulas tericas e experimentais. A primeira metade do curso contempla tambm disciplinas comoclculo diferencialeintegralefsica, fundamentais para aprofundamento em determinados assuntos. Muitos faculdades permitem a escolha de opes no decorrer da graduao: formao de professores de qumica (com disciplinas pedaggicas e estgio em estabelecimentos de ensino); qumica bsica (para os alunos que possuem interesse em pesquisa bsica e/ou desejam seguir os estudos naps-graduaoe a qumica industrial (o aluno cursa um rol de disciplinas que permitem uma viso sobre operaes industriais, alm do estgio em industrias). Outras faculdades oferecem a habilitao j na matrcula, como qumica industrial, tecnolgica, ambiental, dealimentos, petrleo ou txtil.73Dentre as importantes sociedades cientficas nas comunidades lusfonas, podem ser citadas aSociedade Brasileira de Qumica74e aSociedade Portuguesa de Qumica75. Estas instituies so destinadas a cuidar de assuntos de mrito da qumica, em seus aspectos cientficos, espistemolgicos, metodolgicos e pragmticos. Estas sociedades so abertas a participao de profissionais em qumica e reas afins e atuam no desenvolvimento e consolidao da comunidade, na divulgao da qumica e de suas relaes, aplicaes e consequncias para o desenvolvimento do pas e para a melhoria da qualidade de vida dos cidados.

Marie Curiefoi a primeira mulher agraciada com oNobel de Qumicaem 1911. Cem anos depois foi comemorado oAno Internacional da Qumica.O ano de2011foi considerado oAno Internacional da Qumica, em resultado da reunio daAssembleia Geral das Naes Unidas(AGNU), que decorreu em 31 de julho a 6 de agosto de 2009, emGlasgow, na Esccia. A agenda de comemoraes foi organizada pelaUnio Internacional de Qumica Pura e Aplicada(IUPAC) e pela Organizao das Naes Unidas para a Educao, a Cincia e a Cultura (UNESCO). O objetivo do Ano Internacional da Qumica foi celebrar as contribuies da qumica para o bem-estar da humanidade, com nfase importncia da qumica para os recursos naturais sustentveis. Em 2011 tambm foi comemorado o centenrio da primeira vez que oPrmio Nobel de Qumicafoi entregue a uma mulher,Marie Curie, por suas pesquisas comradioistopos. Foi a primeira vez tambm que uma mulher ganhava uma das cinco modalidades do prmio. Este fato motivou diversas celebrao pela contribuio das mulheres cincia durante a Ano da Qumica.OPrmio Nobel atribudo anualmente pelaAcademia Real das Cincias da Suciaa diversoscientistasde diferentes campos, entre eles aqumica. A premiao foi criada a partir do desejo deAlfred Nobelde galardoar personalidades que contribuissem para o bem-estar da humanidade. Este prmio administrado pelaFundao Nobel, adjudicado por umcomitconstitudo por cinco membros eleitos pelaAcademia Real das Cincias da Sucia. O primeiro Nobel de Qumica foi atribudo em 1901 aJacobus Henricus van't Hoff, dosPases Baixos, por sua descoberta das leis da dinmica da qumica epresso osmticaem solues.76Notas1. Ir para cimaA palavra "qumica" surgiu na lngua portuguesa no sculo XVIII, derivada do latimchimica. A origem do termo incerta, sendo ainda alvo de intensos debates. Costuma-se associ-la a palavragregakhymea, que significa "mistura de substncias lquidas"; ou ao gregokhma, que significa "magia negra"; ou aoegpciokm, que significa "negro".2. Ir para cimaChemistry is seen as occupying an intermediate position in a hierarchy of the sciences by "reductive level" between physics and biology.773. Ir para cimaUm tomo a menor unidade que representa um elemento qumico, sozinho ou em combinao com outros tomos do mesmo ou de outros elementos78Referncias1. Ir para cimaEnciclopdia Mirador do Brasil, v.17, 1981ISBN 85-7026-018-02. Ir para cimaChemistry(em ingls)Encyclopaedia Britannica. Visitado em 14 de janeiro de 2013.3. Ir para cimaChemistry Chemistry(em ingls)Dictionary.com. Visitado em 14 de janeiro de 2013.4. Ir para cimaBrown 1999, p.3-45. Ir para cimaRoberts, L.The Telegraph History of Aspirin(em ingls)Telegraph. Visitado em 27 de dezembro de 2012.6. Ir para cimaGibbs 18767. 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