QUI MI CURTA - s3-sa-east-1.amazonaws.com...Um fator motivante para se criar uma história. Pode ser...

QUIMICURTA

Um projeto pedagócico da professoraKátia Aparecida da Silva Aquino

Apostila redigida porLara de Barros Ramos Reis

Thiago Brito Monteiro Santos Bezerra

Design porLara de Barros Ramos Reis

Leonardo Petty Santana Barbosa

Quimicurta Apostila. 1ª Edição, Recife, 2016 Colégio de Aplicação do CE da UFPE

O Quimicurta é um projeto que nasceu em 2012 no Colégio de Aplicação da UFPE com o intuito de tra-zer o cinema para a sala de aula, utilizan-do a produção au-diovisual como ferra-menta para o ensino de química. Coorde-nado pela professora

Kátia Aparecida da Silva Aquino, o pro-jeto se desenvolve ao longo de um ano letivo, no qual os alu-nos são separados em grupos e têm o desafio de pensar e produzir um curta--metragem de ficção - que aborde como parte da trama um

tema de química or-gânica escolhido pela professora.O Quimicurta é a pri-meira oportunidade da maioria dos alunos de produzir um filme, assim, essa apostila pretende lhe ajudar com esse processo. Não é nada muito di-fícil, você vai ver!

O que é o Quimicurta?

Vamos começar?Em primeiro lugar, é importante ter em mente que o cinema é uma forma de expressão artística, e como arte, exprime uma inquietação humana. Trocando em miúdos, o cinema nasce de uma ideia. E o que seria essa ideia? Um fator motivante para se criar uma história. Pode ser uma figura que você viu, algo que você leu em algum lugar, um assunto que surgiu durante uma conversa entre amigos, isso não im-porta. O que vale de fato é que seja algo que lhe agrade e que lhe dê vontade de construir uma narrativa em cima. Esse processo de trans-formar uma ideia em história no mundo cinematográfico chamamos de roteiro. A produção de um roteiro se divide em 3 partes:

CONCEPÇÃODA IDEIA ARGUMENTO ROTEIRO1 2 3

2

1

2

3

A concepção da ideia, como falamos anteriormente, nada mais é que você decidir sobre o que será seu filme.

Após você decidir, é hora colocar no papel a história que você decidiu criar, esse processo de escrever uma história no cinema se chama argumento. No argumento você vai ba-sicamente escrever todo o enredo do filme, como ele começa, como ele termina, quem são os personagens, quais suas características. Enfim, contar a história por extenso do filme.

Você pode conferir um exemplo de argumento através do link: goo.gl/0Mx1aG (Argumento do curta “Vingadoras”, Qui-micurta 2016)

Com o argumento pronto, é hora de transformar essa nar-rativa escrita em imagem, para isso, é preciso elaborar um roteiro. O roteiro tem a função de apresentar uma descri-ção de cada imagem e som do filme, possuindo uma estru-tura linguística específica para que a produção possa, a partir dele, providenciar e organizar os materiais, persona-gens e espaços necessários para a gravação, que a equipe de de fotografia possa elaborar uma iluminação condizente com a atmosfera do longa, que a equipe responsável pelo som possa viabilizar uma captação de áudio adequada de acordo com as necessidades de cada cena e que o diretor saiba o que vai ser filmado para que, assim, decida como filmar. De um modo geral, o roteiro vai ser o guia tanto da pré-produção, quanto da produção e da pós-produção, visto que também tem fundamental importância no mo-mento da edição.

Você pode conferir um exemplo de argumento através do link: goo.gl/QQ2afP (Roteiro do curta “Vingadoras”, Quimi-curta 2016)

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6. EXT. E INT. - QUARTEL-GENERAL E ÁREA ABANDONA - UM ANO DEPOIS cabeçalho de cena

Marcação de tempo. UM ANO DEPOIS. Cenas de como a população pobre que continuou nas zonas intertropicais está vivendo, numa situação de sujeira, abandono e fome.

Com a parceria de Edna e Culliz, instaurou-se uma pandemia e um caos, como mostrado na primeira cena. As pessoas que tinham condições exilaram-se nos polos e em países fora da área equatorial, enquanto os pobres foram deixados para trás. As indústrias Culliz fecharam um acordo com a OMS, fornecendo medicamentos que apenas combatiam os sintomas das doenças, mas que não permitiam a cura, e também produ-zindo repelentes. As pessoas que sobraram na zona equato-rial ficaram trabalhando para Culliz - fabricando medica-mentos-, ou na indústria alimentícia, fazendo alimentos para serem fornecidos à alta sociedade exilada. ação

transição (CUT TO)

(Depois corta para o cenário onde está a jornalista, ao vivo, dos Estados Unidos)

JORNALISTA (Entrevistando uma habitante das Filipinas que se mudou

para o Estados Unidos) diálogoEstou aqui com a Srta. ***** que, por conta do cenário caó-tico mundial, precisou migrar do seu país de origem, a Repú-blica das Filipinas, para os Estados Unidos. (em inglês) Senhorita, como você se sente diante dessa situação? (Miss *****, what do you have to say about all this situation?)

Comoestruturarum roteiro?

Assim como observa-se no roteiro do curta “Vingadoras”, há quatro partes principais que o estrutu-ram: os cabeçalhos de cena, as ações, os diálogos e as transições.

lalalallacâmera muito boa com a qualidade de áudio deixando bem a dese-jar. O ideal é deixar tanto o vídeo quanto o áudio com qualidades equiva-lentes e geralmente isso só consegue ser realizado, à nível de experiência de Quimicurta, com equipamentos separados. Isto porque o preço de um equipamento que tenha uma boa imagem e um áudio excelente é bem elevado, o que significa que geralmente está fora do orçamento das produções em sala de aula. Hoje em dia, tendo em vista todo o avanço tecnológico e dispositivos cada mais acessíveis, é possível ter uma boa qualidade de imagem usando desde câmera fotográficas à câmeras de celulares, sendo o que vai diferenciar um equipamento do outro serão suas restrições técnicas, visto que uma câmera fotográfica profissional permite que você faça regulagem da iluminação do ambiente, mude os pontos de foco e tenha maiores possibilidades de planos a serem execu-tados devido a sua grande quantidade de lentes, sendo, inclusive, sempre a melhor opção possível para se fazer um curta dentro da sala de aula. Para uma melhor captação de áudio, o ideal é escolher o equipa-mento que melhor atende às necessidades do seu filme. Os tipos de microfones mais comumente utilizados nas demais edições do Quimicur-ta são o microfone de mão, o de lapela e o shotgun. Conheça um pouco mais sobre cada um deles para fazer a melhor escolha:

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O cabeçalho de cena, como o nome já diz, é a primeira parte de cada cena nova apresentada no roteiro. Ele, que é sempre escrito com letras maiúsculas, introduz a cena, indi-cando se a localidade é interna (INT.) ou externa (EXT.), informando onde e em que horário a mesma se passa (nor-malmente é informado apenas se é DIA ou NOITE, podendo ser mais específico se necessário). Sendo seguido de uma pequena explicação das ações que vão ocorrer na cena e as falas dos personagens. Cada fala é separada de acordo com a ordem em que aparece na cena e possui a indicação do personagem a quem ela se refere.

Para um roteiro ser considerado bom, três pilares básicos devem ser bem resolvidos: a clareza de suas ideias, criativi-dade e boa construção de imagens. Nesse sentido, é impor-tantíssimo que se valorize em primeiro lugar o processo criativo de seu roteiro. E às vezes, a construção de um rotei-ro na formatação oficial, acabaria dispensando uma energia que deveria estar focando numa excelência construção imagética ou de diálogos. Por conta disso, é bastante comum recorrermos a programas que já inserem nossas ideias na formatação usada comumente para roteiros. Entre eles, o mais comum é o Celtx. Ele é gratuito e você pode acessá-lo pelo site www.celtx.com. No Quimicurta, por essa elaboração dos roteiros geralmente não ficar encarre-gado por uma pessoa só, é bastante comum o uso do Google Docs como ferramenta de coworking para elabora-ção de um esboço inicial do roteiro, uma vez que permite que várias pessoas possam acessar e editar os mesmos documentos em tempo real de computadores e lugares diferentes, o que favorece na hora de elaboração dos rotei-ros uma vez que nem sempre é possível presença física de todos os envolvidos na sua elaboração. Não sendo incomum iniciar o roteiro no Googledocs e finalizá-lo no Celtx. Para co-nhecer o docs acesse: www.docs.google.com.


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O bom ator é aquele que consegue passar da melhor forma possível para o espectador a ideia do roteiro. É importante lembrar que não se pode ser tão rígido nas ideias iniciais de um persona-gem do roteiro. Muitas vezes elaboramos um roteiro pensando no personagem de uma maneira e quando pedimos para o ator falar como ele está sentindo o personagem pelo texto que foi escrito ele consegue identificar características no personagem que façam mais sentido do que a original do texto. Por conta disso, é bem comum fazer testes de elenco e, assim, descobrir quem se encaixa melhor no papel descrito. Esse teste pode ocorrer das mais varia-das formas, não existe muita regra para sua elaboração. Você pode simplesmente pedir para o ator interpretar parte do roteiro, ou então entregar um pequeno texto falando a história do perso-nagem ou de seu psicológico e solicitar do ator um monólogo, tanto faz. O que importa é conseguir enxergar como ele se comporta e quais mensagens ele consegue passar com sua atuação. É impor-tante também gravar esses testes de elenco, porque assim também pode-se avaliar como o ator reage em frente às câmeras.

Com o roteiro pronto, passamos agora a pensar na forma de reali-zá-lo. Quem vão ser os atores? Onde se vai gravar? Quais equipa-mentos vamos utilizar? Que parte do roteiro vão ser gravadas em determinados dias? Como vai ser gravada determinada cena? Essa etapa do processo é considerada por muitos estudiosos como a parte mais importante de um filme. É nela que você organi-za toda a estrutura das gravações e dinamiza tempos, custos e espaços. É a etapa que vai dizer que vai determinar se vocês vão conseguir cumprir os prazos estabelecidos ou não, então, é essen-cial que se tome muita atenção ao elaborar os planos de filmagens de forma que fique leve e seja possível o melhor aproveitamento de toda equipe, além de que ajuda a evitar algumas eventualida-des que possam vir a atrapalhar a produção do filme de vocês.

O roteiro está pronto e agora?

Como escolher os atores?


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Locação

É o lugar onde vai se gravar uma cena. É preciso ser seguro, silencioso e possuir boa iluminação. Por conta disso é importante tomar certos cuidados ao escolher a locação de seu filme. Evitar usar locações próximas de grandes avenidas, perto de construções, ou de ambientes que possam fazer certos tipos de barulhos repentinos é essencial. Outra coisa relevante é ter um bom conhecimento prévio de sua locação de forma que providencie um melhor aproveitamento para o filme, por exemplo, saber como a luz se projeta ao longo do dia na locação e quais seus horários de constância podem fazer muita diferença em um dia de filmagem. Além disso, é preciso atentar para a captação de som, espe-cialmente em locações externas, visto que, se não for feita com bas-tante cuidado e com os equipamentos adequados, o vento pode acabar fazendo o áudio da sua cena ficar com um ruído de fundo.

Equipamentosbásicos

Há alguns equipamentos fundamen-tais para a produção de um filme, já

outros vão variar bastante de acordo com a narrativa. Dentre os que você pre-

cisa ter em mãos para o curta acontecer, você vai precisar de um equipamento para

que faça captação de imagem e um equipa-mento que faça captação de som. Essa capta-

ção pode ser feita simultaneamente ou separa-damente, vai depender das suas condições de

produção (quais equipamentos você possui) e da sua necessidade dentro de uma cena. Por exemplo,

você pode ter uma câmera que tenha uma boa capta-ção de áudio em ambiente fechado e não tenha necessi-

dade ter captar a voz dos personagens por meio de mi-crofones externos, como também pode ter uma boa


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M I C R O F O N E D E M A O~ MICROFONE DE LAPELA MICROFONE SHOTGUN

Boa opção em casos onde não há problema no fato do microfone aparecer em cena

Pequenos e discretos, poden-do ser fixado na roupa do personagem de modo que o espectador não o perceba

A melhor escolha para gravas cenas em locações externas

Direcionais: captam os sons que vêm de apenas uma direção, sendo bons por isola-rem os ruídos de fundo, mas ruins não ser tão fácil manter um valume mais constante

Necessitam de alguém para operá-lo durante as gravações

Em geral, são mais caros que os de mão ou de lapela

Por ficar próximo a quem fala, a voz é captada com clareza e sem muitos ruídos de fundoPodem ser substituídos por fones de ouvidos que possu-am entrada de áudio (atentar para a qualidade do fone não comprometer a captação)

Excelente qualidade de somBaratos e fáceis de encontrar

Omnidirecionais: captam os sons em todas as direções, o que os fazem manter um volume constante (ponto positi-vo!), mas não isolar os ruídos de fundo (ponto negativo!)

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Com os equipamentos para captar a imagem e o som em mãos, você só precisará de um cartão de memória para armazenar todo o conteúdo audiovisual produzido, depen-dendo da necessidade do seu curta, de alguns outros equi-pamentos como fontes de luz, tripés, objetos para montar o cenário e é só começar!

Para que seu curta seja gravado, é fundamental possuir uma equipe de produção, uma de direção de arte, uma de fotografia, uma de captação de áudio e um diretor. A equipe de produção é respon-sável por viabilizar a realização do filme, verificando se todos os com-ponentes do grupo estão cumprindo sua respectiva função, montan-do e desmontando o cenário e providenciando as locações, os equi-pamentos necessários, os figurinos e tudo necessário no processo de transformar o roteiro em imagem. A equipe de direção de arte, por sua vez, fica encarregada de pensar em toda a identidade visual do curta, seja a partir da paleta de cores que predominará, da escolha da roupa das personagens, do cenário, ou a partir do design do poster do filme. Já a equipe de fotografia tem que planejar e pre-

paprepa preparar a iluminação de acordo com a atmosfera de cada cena e com a intenção visual pretendida, enquanto a de som tem a função de captar os sons desejados, como, por exemplo, os diálogos, o som do personagem abrindo a porta ou de alguém tocando a cam-painha e não captar ruídos e sons que não se espera que façam parte da produção. Ao mesmo tempo em que cada um toca sua tarefa e é de fundamental importância para que o filme se concretize, o diretor ocupa a posição de maestro, determinando como o roteiro será abordado, quais serão os planos utilizados em cada cena, como será a atmosfera do curta e assim por diante.

É importante elaborar uma lista com tudo que será preciso levar em cada dia de gravação, para não esquecer de nada e terminar perdendo o dia de gravação por conta disso!

Não esqueça de verificar se tem espaço suficiente no cartão de memória e, caso não tenha, levar um dispositivo onde seja possível ir descarregando as mídias. Por garantia, também é importante conferir no dia anterior da gravação se todos os equipamentos que serão utilizados estão carregados e, mesmo que estejam, levar pilha extra ou o carregador deles.


1

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Dicas:

Logística

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Para que seu curta seja gravado, é fundamental possuir uma equipe de produção, uma de direção de arte, uma de fotografia, uma de captação de áudio e um diretor. A equipe de produção é respon-sável por viabilizar a realização do filme, verificando se todos os com-ponentes do grupo estão cumprindo sua respectiva função, montan-do e desmontando o cenário e providenciando as locações, os equi-pamentos necessários, os figurinos e tudo necessário no processo de transformar o roteiro em imagem. A equipe de direção de arte, por sua vez, fica encarregada de pensar em toda a identidade visual do curta, seja a partir da paleta de cores que predominará, da escolha da roupa das personagens, do cenário, ou a partir do design do poster do filme. Já a equipe de fotografia tem que planejar e pre-

paprepa preparar a iluminação de acordo com a atmosfera de cada cena e com a intenção visual pretendida, enquanto a de som tem a função de captar os sons desejados, como, por exemplo, os diálogos, o som do personagem abrindo a porta ou de alguém tocando a cam-painha e não captar ruídos e sons que não se espera que façam parte da produção. Ao mesmo tempo em que cada um toca sua tarefa e é de fundamental importância para que o filme se concretize, o diretor ocupa a posição de maestro, determinando como o roteiro será abordado, quais serão os planos utilizados em cada cena, como será a atmosfera do curta e assim por diante.

No caso do Quimicurta, ou projetos de cinemas em sala de aula, é possível dividir os custos de um filme entre todos os participantes da equipe, o que acaba barateando muito a produção, possibilitando, por exemplo, o uso de maquinário profissional de primeira qualidade alugado apenas para os dias de filmagens. Ex: Em geral o aluguel de uma câmera de boa qualidade muito boa fica em torno de 35 à 50 reais por dia de uso, enquanto um gravador de som também é aluga-do facilmente por esse preço. No caso do Quimicurta em que, por regra geral, cada grupo possui 10 integrantes, o custo por dia de filma-gem do aluguel dos equipamentos fica em torno de 7 à 10 reais, o que torna possível que se faça curta metragens com qualidade técnica equivalente ao de muitos filmes independentes.


Orçamento

+

$35-50 / cada

$7-10 $7-10 $7-10 $7-10 $7-10 $7-10 $7-10 $7-10 $7-10 $7-10

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O enquadramento escolhido é uma importante parte da produ-ção, visto que determina a percepção que o telespectador tem do filme, já que é ele que define o será ou não mostrado em cada quadro. Os enquadramentos são determinados por planos e ângulos, abaixo apresentaremos alguns deles:


Enquadramentos

1 PLANO GERAL: A câmera enquadra o cenário com um ângulo bem aberto, de modo que as personagens presentes na cena, se presentes, ocupam espaço muito pequeno, não sendo possível observar muitos detalhes dos mesmos. Esse plano é muito utilizado no cinema para apresentar ao teles-pectador o local onde a cena se passará.

Imagem de “Polimortes”, produção do Quimicurta 2013

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2 PLANO DE CONJUNTO: A câmera novamente enquadra o cenário com um ângulo aberto, mas, dessa vez, as persona-gens ocupam um espaço relativamente maior na tela.

Imagem de “Dupla Ó”, Quimicurta 20123 PLANO MÉDIO: Todo o corpo da personagem que se encon-

tra em cena é enquadrado, havendo um pouco de espaço acima e abaixo dele.

Imagem de “Espelhados”, Quimicurta 2015

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4 PLANO AMERICANO: A personagem é enquadrada do joelho para cima.

Imagem de “Anaboa”, Quimicurta 20145 MEIO PRIMEIRO PLANO: O enquadramento da personagem

ocorre da cintura para cima.

Imagem de “Santa Barra”, Quimicurta 2016

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6 PRIMEIRO PLANO: Se configura por enquadrar a persona-gem apenas do peito para cima.

Imagem de “A Culpa é do Tarô”, Quimicurta 20147 PRIMEIRÍSSIMO PLANO: A personagem é enquadrada dos

ombros para cima.

Imagem de “Polimortes”, Quimicurta 2013

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8 PLANO DETALHE: A câmera enquadra um detalhe da cena, seja a parte do rosto ou do corpo de uma personagem ou um objeto pequeno.

Imagem de “Fibráticos”, Quimicurta 2015

1 ÂNGULO NORMAL: A câmera é posicionada na altura dos olhos da personagem que está em quadro.

Imagem de “Ligações Irônicas”, Quimicurta 2015

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2 PLONGÉE (palavra francesa que significa “mergulho”): A câmera encontra-se acima da altura dos olhos da persona-gem, apontando para baixo.

Imagem de “O Conservador”, Quimicurta 2015

3 CONTRA-PLONGÉE (com o sentido de “contra-mergulho”): A câmera, nesse caso, fica posicionada abaixo da altura dos olhos, apontando para cima.

Imagem de “Narcoidratos”, Quimicurta 2016

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Com as imagens em mãos, falta só editar agora! Para isso, é possível utilizar o Windows Movie Maker, disponível gratuitamente para computadores Windows, o VivaVideo, caso você opte por pro-duzir seu curta através do celular - o aplicativo pode ser obtido tanto para celulares Android quanto em aparelhos que possuam o sistema IOS -, ou a versão de teste de programas mais completos como o Camtasia Studio, o Sony Vegas ou o Adobe Premiere. Independente da sua decisão, o processo de edição é dividido basicamente em 5 partes. 1º: Seleciona-se os takes que serão utilizados. Deixar pra fazer isso ao longo da edição termina atrasando um pouco as demais etapas. 2º: Caso você sinta necessidade, é possível tratar as imagens dos takes escolhidos, mudando aspectos como o contraste, a saturação ou o brilho de acordo com a identidade visual pretendida. 3º: Com a primeira e a segunda etapa feitas, é hora de montar. É nessa etapa que você junta os takes selecionados na ordem que pre-ferir e seu filme começa a ganhar forma. 4º: Adicione todos os sons do curta, tanto a trilha sonora quanto o áudio dos vídeos, se estes tiverem sido gravados separadamente. Não esqueça que o silêncio absoluto não é comum na vida real, assim, quando ocorre no cinema, provoca um certo estranhamento no teles-pectador. Outra dica é, caso não tenha sido captado no momento da gravação, adicionar sons de ações presentes na cena, como uma porta fechando ou uma campainha tocando. Você pode encontrar algumas opções de efeitos sonoros para fazer download gratuita-mente em sites como o freesound.org e o buscasons.com 5º: Acrescente um espaço para o título do filme, legendas, se ne-cessárias, os créditos e seu filme está pronto!

Edição

Agora é só salvar e exibí-lo!Esperamos que você tenha aprendido bastante e, acima de tudo, se divertido durante o processo de

produção do seu curta!17

/quimicurta.capufpe Quimica CAp UFPE

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