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  • 7/22/2019 QUESTES DE PORTUGUS.doc

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    TEXTO I

    01. Considerando o tipo do texto 1, podemos dizer que se trata de um texto:

    a) descritivo que apresenta um relatrio sobre os principais problemas da escola.b) persuasivo que tenta mostrar o perigo da evaso e da repetncia escolar.c) em que se d notcia e se faz um pequeno comentrio acerca de um fato.d) cientfico, escrito com o objetivo de informar acerca de uma realidade social.e) literrio, em que o autor explora simbolicamente elementos de um mundo imaginado.

    02. As informaes e idias trazidas no texto 1 poderiam servir para ilustrar:

    a) os riscos da repetncia escolar.b) o valor da solidariedade.c) a limitao das aulas de reforo.d) a indiferena dos governos.e) o descomprometimento da juventude.

    03. O fato que desencadeou a ao realizada pelo grupo de jovens foi:

    a) o programa de aulas de reforo.b) o mapeamento feito pelas crianas.

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    c) a leitura dos dados de um relatrio.d) o convencimento das famlias envolvidas.e) o apoio da Unicef e de outros rgos.

    04. As aspas usadas em trechos do texto 1 servem para indicar que esses trechos:

    a) j apareceram em outro texto do autor.

    b) no so do autor do texto.c) tm uma importncia maior.d) tm sentido duvidoso ou impreciso.e) apresentam alguma ambigidade.

    05. Pela leitura do texto pode-se concluir que os objetivos do trabalho foram alcanados. O trecho queindica esse fato :

    a) os garotos (...) fizeram um mapeamento das crianas que estavam fora da escola.b) Aos poucos conseguiu o apoio da Unicef, da prefeitura local.c) Hoje, todas as crianas de Lagoa Santa esto na escola.d) O grupo criou um programa com aulas de reforo.e) Para fazer alguma coisa, basta se sentir revoltado com a situao.

    06. Entre as alternativas abaixo, uma delas expressa uma opinio pessoal. Assinale-a.

    a) Minas Gerais era o Estado com um dos piores ndices.b) Eu sempre me preocupei com a situao social do pas.c) Fomos de porta em porta e fizemos o que batizamos de arrasto cvico.d) Aos poucos, a ONG conseguiu o apoio da Unicef.e) D trabalho, mas vale cada minuto dedicado.

    07. A expresso arrasto cvico usada no texto para significar:

    a) esforo popular.b) movimento de cidadania.c) tentativa de acertar.d) aspirao social.e) expectativa coletiva.

    08. No trecho acima, as expresses sublinhadas indicam, respectivamente, uma relao de:

    a) comparao e causa.b) adio e modo.c) causa e fim.d) concesso e modo.e) condio e oposio.

    09. No mesmo trecho, a expresso aos poucos pode ser substituda, sem alterao de sentido, por:

    a) momentaneamente.b) inesperadamente.c) gradativamente.d) casualmente.e) freqentemente.

    10. Em: D trabalho, mas vale cada minuto dedicado, no lugar do termo sublinhado tambm se poderiaescrever a expresso:

    a) sem que.b) mais.c) no entanto.d) portanto.e) pois.

    11. Em: Chamei um amigo e decidi fazer um estudo para saber a situao em Lagoa Santa, que tinha 50mil habitantes, a palavra sublinhada indica que foi estabelecida uma relao de:

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    a) conformidade.b) concesso.c) finalidade.d) condio.e) adio.

    12. Releia o trecho: Eu sempre me preocupei com a situao social do pas. Chamei um amigo e decidi

    fazer um estudo. Se fosse mais de uma pessoa a falar, devia-se dizer:1) Ns sempre nos preocupamos com a situao social do pas. Chamamo um amigo e decidimos fazer umestudo.2) Ns sempre se preocupamos com a situao social do pas. Chamamos um amigo e se decidimos por fazerum estudo.3) Ns sempre nos preocupamos com a situao social do pas. Chamamos um amigo e decidimos fazer umestudo.

    Est(o) correta(s) apenas:

    a) 1b) 2c) 3d) 2 e 3e) 1 e 2

    13 Assinale a alternativa que apresenta todas as palavras grafadas corretamente.

    a) enxada, bondoso, bexiga, revezamentob) faxina, txico, canalisar, nobrezac) eresia, canzarro, caxumba, hesitard) hxito, gorgojeio, algema, pesquisae) hegemonia, cangica, xadrez, vazio

    14 Num texto escrito formal, as palavras devem seguir as normas da ortografia oficial. Assinale a alternativa emque todas as palavras esto corretamente grafadas.

    a) naionalismo; esforo.b) projeo; criancinhas.c) paizagem; comeo.

    d) localizao; batisar.e) pesquiza; anlize.

    15 Assinale a alternativa que contem o perodo cujas palavras esto grafadas corretamente.

    a) Ele quiz analisar a pesquisa que eu realizei.b) Ele quis analisar a pesquiza que eu realizei.c) Ele quis analisar a pesquisa que eu realizeid) Ele quis analizar a pesquiza que eu realisei.e) Ele quis analisar a pesquisa que eu realisei.

    16. Das redaes abaixo,assinale aquela cuja pontuao inaceitvel.

    a) Os meninos, inquietos, esperavam o resultado do pedido.b) Inquietos, os meninos esperavam o resultado do pedido.

    c) Os meninos esperavam, inquietos, o resultado do pedido.d) Os meninos inquietos esperavam o resultado do pedido.e) Os meninos, esperavam inquietos, o resultado do pedido

    17 Assinale o nico perodo corretamente pontuado.

    a) Precisando de mim procure-me, ou melhor telefone que eu venho.b) Precisando de mim procure-me, ou, melhor telefone que eu venho.c) Precisando de mim, procure-me ou melhor, telefone que eu venho.d) Precisando de mim, procure-me; ou melhor, telefone que eu venho.e) Precisando de mim, procure-me ou, melhor telefone que eu venho.

    18. Assinale a alternativa em que o perodo proposto est corretamente pontuado.

    a) Neste ponto viva amiga, natural que lhe perguntes, a propsito do Maranho como que se explica, a

    vitria eleitoral de Jackson Lago.b) Neste ponto, viva amiga, natural que lhe perguntes, a propsito do Maranho, como que se explica, a

    vitria eleitoral de Jackson Lago.

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    c) Neste ponto, viva amiga natural que lhe perguntes, a propsito do Maranho como que se explica avitria eleitoral, de Jackson Lago.

    d) Neste ponto, viva amiga, natural, que lhe perguntes, a propsito do Maranho, como que, se explica avitria eleitoral de Jackson Lago.

    e) Neste ponto viva amiga, natural que lhe perguntes a propsito do Maranho como , que se explica, avitria eleitoral de Jackson Lago?.

    19. Assinale o perodo de pontuao correta.a) Pouco depois, quando chegaram, outras pessoas a reunio ficou mais animada.b) Pouco depois quando chegaram outras pessoas, a reunio ficou, mais animada.c) Pouco depois, quando chegaram outras pessoas, a reunio ficou mais animada.d) Pouco depois quando chegaram outras pessoas a reunio ficou, mais animada.e) Pouco depois, quando chegaram outras pessoas a reunio, ficou mais animada.20. Assinale o perodo de pontuao correta.

    a) Embora soubessem quem era no abriram a porta.b) Embora soubessem quem era, no abriram a porta.c) Embora soubessem quem era, no abriram, a porta.d) Embora soubessem, quem era, no abriram a porta.e) Embora, soubessem quem era no abriram, a porta.

    21. Considere a pontuao dos trechos abaixo.

    A nossa ser possivelmente a seleo mais bem paga na Alemanha.

    Seus componentes so brasileiros, mas vivem a uma distncia segura do PCC.

    Nunca um Brasil to rico se apresentou a uma Copa do Mundo.

    Assinale a opo que indica corretamente outra possibilidade de pontuao sem que haja alterao dosentido da construo original encontrada no texto.

    a) Nunca um Brasil to rico, se apresentou, a uma Copa do Mundo.b) Seus componentes, so brasileiros, mas, vivem a uma distncia segura do PCC.c) Possivelmente, a nossa ser a seleo mais bem paga na Alemanha.d) A nossa, ser possivelmente a Seleo mais bem paga na Alemanha.e) Nunca, um Brasil to rico se, apresentou, a uma Copa do Mundo.

    22. Sejam os seguintes anncios e manchetes.

    I - precisam-se de bons jogadoresII - hospedam-se torcedoresIII - vista-se a camisa do brasilIV - a seleo dos rbitros j chegaram alemanha

    De acordo com a norma padro da lngua, consideram-se corretos(as)

    a) Os anncios I, II e as manchetes III e IV.b) Os anncios I e II, apenas.c) As manchetes III e IV, apenas.d) O anncio II e a manchete IV, apenas.e) O anncio II e a manchete III, apenas.

    23. A pontuao em textos escritos importante, entre outros motivos, porque contribui para o bomentendimento do texto, eliminando assim possveis distores de sentido. Com base nessa informao,assinale a alternativa em que o texto abaixo est adequadamente pontuado.

    a) No tenho, sentimento nenhum poltico ou social. Tenho porm, num sentido, um alto sentimento patritico.Minha ptria a lngua portuguesa.b) No tenho sentimento nenhum poltico ou social. Tenho, porm, num sentido, um alto sentimento patritico.Minha ptria a lngua portuguesa.

    c) No tenho sentimento nenhum poltico ou social. Tenho, porm num sentido, um alto sentimento patritico.Minha ptria , a lngua portuguesa.

    No tenho sentimento nenhum poltico ou social Tenhoporm num sentido um alto sentimento patritico Minhaptria a lngua portuguesa

    Fernando Pessoa

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    d) No tenho sentimento, nenhum poltico ou social. Tenho, porm, num sentido um alto sentimento patritico...Minha ptria, a lngua portuguesa.e) No tenho sentimento nenhum poltico ou social? Tenho porm num sentido, um alto sentimento patritico.Minha ptria a lngua portuguesa.

    24. A linguagem publicitria faz uso de vrios recursos (grficos e lingsticos) a fim de atingir epersuadir um determinado pblico alvo. Nessa propaganda de rdio, joga-se com a multiplicidade desentidos queuma palavra pode adquirir dentro de um contexto.

    Assim, a palavra cores explora a noo de:

    a) polissemia.b) homonmia.c) paronmia.d) sinonmia.e) antonmia.

    25. Leia o trecho:

    ...a no ser em saber quem levar vantagem aprovando ou negando determinada medidagovernamental.. Em qual das opes abaixo o uso de sinais de pontuao no altera o sentido do texto?

    a) a no ser em saber, quem levar vantagem aprovando ou negando determinada medida governamental.b) a no ser em saber quem, levar vantagem, aprovando ou, negando determinada medida governamental.c) a no ser em saber quem: levar vantagem, aprovando ou negando, determinada medida governamental.d) a no ser em saber quem levar vantagem, aprovando ou negando determinada medida governamental.e) a no ser, em saber quem levar vantagem aprovando ou negando, determinada medida governamental.

    26. Assinale a alternativa que preenche adequadamente as lacunas do perodo abaixo.

    _________ feita quele jornal, todos os outros cobriram a _________ de volta dos _________ brasileiros.

    a) exceo viagem excursionistasb) exceo viajem escursionistas

    c) excesso viagem excursionistasd) excesso viajem escursionistase) eceo viagem excursionistas

    27. Assinalar a alternativa em que todas as palavras estejam grafadas corretamente:

    a) chuchu, geito, vasio, pesquisar

    b) chuchu, geito, vazio, pesquisarc) xuxu, jeito, vazio, pesquisar

    d) xux, jeito, vasio, pesquizar

    e) chuchu, jeito, vazio, pesquisar

    COM BASE NO TEXTO A SEGUIR,

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    RESPONDA S QUESTES DE 28 A 31:

    Caminhoneiro(Roberto Carlos)

    Todo dia quando eu pego a estradaQuase sempre madrugada

    E o meu amor aumenta maisPorque eu penso nela no caminho,Imagino o seu carinhoE todo bem que ela me fazE doido pelo gosto do seu beijoOlho cheio de desejo seu retrato no painelE no acostamento dos seus braosQue eu desligo meu cansaoE me abasteo desse melEu sei, t correndo ao encontro delaCorao t disparadoMas eu ando com cuidadoNo me arrisco na banguelaEu seiTodo dia nessa estradaNo volante eu penso nelaJ pintei no pra-choque um coraoE o nome dela...

    28."Todo dia quando eu pego a estrada quase sempre madrugada..."

    O termo em destaque pode ser substitudo, sem mudar o sentido do texto, por

    a) organizo a estradab) dirijo meu caminhoc) saio para viajard) retorno ao lare) parto de minha terra

    29. A palavra 'banguela' denota:a) cautelab) perigoc) cdigo de trnsitod) falta de dentese) placas da estrada

    30. A expresso Imagino o seu carinho E todo bem que ela me faz, mantm o mesmo sentido em:

    a) Imagino seu carinho, todo bem, que ela me faz.b) Imagino: seu carinho; todo bem; que ela me faz.c) Imagino, seu carinho; todo bem que ela me faz!d) Imagino, seu carinho todo bem que ela me faze) Imagino: seu carinho, todo bem que ela me faz

    31. Em: Eu sei, t correndo ao encontro dela Corao t disparado Mas eu ando com cuidado , pode-se substituir a palavra destacada, sem alterar o sentido do texto, por:

    a) Nemb) Ec) Porqued) Oxale) No entanto

    32. Assinale a alternativa em que o emprego da lngua foge norma padro:

    a) E o meu amor aumenta maisb) Quase sempre madrugadac) Porque eu penso nela no caminhod) Eu sei, t correndo ao encontro delae) Mas eu ando com cuidado

    O texto a seguir subsidiar as questes 33 a 35.

    Ronaldinho o jogador maisvalioso da Copa do Mundo

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    O brasileiro Ronaldinho, da Seleo Brasileira e do Barcelona, o jogador mais valioso do mercado do futebol,com um passe no valor de 47 milhes de euros (R$ 133 milhes), e o que mais ganha anualmente (R$ 65milhes). Segundo um estudo do jornal Welt am Sonntag, que cita uma srie de dados da agncia e empresa deconsultoria BBDO, o brasileiro est frente do ingls David Beckham, que vale 44,9 milhes de euros (cerca deR$ 127 milhes) no mercado. Outro brasileiro na lista dos dez mais cotados o atacante Ronaldo, do RealMadrid, com um valor de 29,4 milhes de euros (R$ 83 milhes).

    Outros que aparecem so o tambm ingls Wayne Rooney, o camarons Samuel Eto'o, o argentino LionelMessi, o sueco Zlatan Ibrahimovic, o ingls Frank Lampard, o francs Thierry Henry e o alemo Michael Ballack.Ronaldinho tambm lidera a lista dos jogadores que ganham mais, incluindo salrio, prmios e contratospublicitrios. O total de ganhos do brasileiro de 23 milhes de euros (R$ 65 milhes), frente de Beckham (R$51 milhes) e Ronaldo (R$ 48 milhes). Rooney, Vieri, Zidane, Del Piero, Lampard, Henry e Terry completam asdez primeiras posies. No que diz respeito aos treinadores, o sueco Sven- Goran Eriksson, frente da seleoinglesa, o mais bem pago, com ganhos de seis milhes de euros (R$ 17 milhes). Fonte:PortalTerra

    33. Assinale a alternativa correta, de acordo com o texto:

    a) O salrio do jogador Ronaldinho igual soma dos salrios de Ronaldo e Sven-Goran Eriksson.b) O salrio do jogador Ronaldinho maior que a soma dos salrios de Ronaldo e Sven-Goran Eriksson.c) O salrio do jogador Ronaldinho menor que a soma dos salrios de Ronaldo e Sven-Goran Eriksson.d) O salrio do jogador Ronaldinho superior soma dos salrios de todos os outros jogadores citados nareportagem.e) O salrio do jogador Ronaldinho igual soma dos salrios de todos os outros jogadores citados nareportagem.34. Em Outro brasileiro na lista dos dez mais cotados o atacante Ronaldo, do Real Madrid, com umvalor de 29,4 milhes de euros (R$ 83 milhes), a palavra destacada pode ser substituda, sem prejuzode sentido por:

    a) marcadosb) importantesc) preparadosd) artilheirose) queridos

    35. A expresso onde se verifica a correta pontuao :

    a) Completam, as dez primeiras posies: Rooney, Vieri. Zidane, Del Piero, Lampard, Henry e Terry.b) Completam as dez primeiras posies Rooney, Vieri, Zidane, Del Piero, Lampard, Henry e Terry.c) Completam as dez primeiras posies: Rooney, Vieri, Zidane, Del Piero, Lampard, Henry e Terry.d) Completam as dez primeiras posies, Rooney, Vieri, Zidane, Del Piero, Lampard, Henry e Terry.e) Completam as dez primeiras posies; Rooney; Vieri; Zidane; Del Piero; Lampard; Henry e Terry.

    36. Assinale a opo em que todas as palavras esto escritas corretamente:

    a) publicitrios ressaltou valoroso resistnciab) cercavam rezistncia atrazo valorosoc) desastrado valorozo atrazo resistnciad) valoroso assiduidade dezejoso resistnciae) soldados resistncia valorozo atraso

    Ateno:

    AS QUESTES DE NMEROS 37 A 41REFEREM-SE AO TEXTO QUE SEGUE.

    Vrias famlias percorrem dez ou mais quilmetros com destino Serra da Cantareira, maisprecisamente Chcara do Frade, com seus dezessete hectares tomados por alface, rcula, pepino, cenoura edezenas de outras hortalias. As pessoas caminham entre os canteiros, trocam informaes sobre o plantio,escolhem o que comprar e levam produtos fresquinhos, jamais "batizados" por agrotxicos.

    Cada vez mais hortas instaladas perto da capital esto abrindo suas portas aos visitantes. Oproprietrio, Jos Frade, lucra com a venda direta. O consumidor, por sua vez, garante a qualidade do que estcomendo.

    Na Europa, isso muito comum. Desde a Idade Mdia, durante a poca da colheita, as plantaes dos

    vilarejos vizinhos s cidades se transformam em verdadeiras feiras livres. Por aqui, a onda est apenascomeando. Num raio de cem quilmetros da capital j existem pelo menos nove stios e chcaras quetrabalham nesse sistema.

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    37. Considere as seguintes afirmaes:

    I. Muitos consumidores das cercanias de So Paulo passaram a cultivar hortas domsticas, em que podemcolher verduras no contaminadas.II. Um hbito da Idade Mdia inspirou vrias famlias que, morando nas cercanias da Serra da Cantareira,resolveram fazer das hortas comunitrias autnticas feiras livres

    III. A venda de hortalias diretamente do produtor para o consumidor traz, para aquele, vantagens financeiras e,para este, a garantia de produtos mais saudveis.

    Em relao ao texto, est correto SOMENTE o que se afirma em

    a) I.b) II.c) III.d) I e II.e) II e III.

    38. So grandes as vantagens que ....., da compra direta de hortalias (ou dos ...... , em geral); sabemdisso aqueles que j se ...... e pensaram nos males dos agrotxicos.

    Completam corretamente as lacunas do perodo acima:

    a) adviriam - hortifrutigranjeiros - detiveramb) adveriam - hortifrutigranjeiros - detiveramc) adviriam - hortisfrutisgranjeiros - deteramd) adveriam - hortisfrutisgranjeiros - deterame) adviriam - hortifrutigranjeiros - deteram

    39. A frase corretamente construda :

    a) Alface, rcula, pepino e outros legumes espalham-se, aos dezessete hectares na Chcara do Frade.b) As pessoas preferem os legumes de cujo risco de agrotxicos seja evitado.c) Foi na Idade Mdia onde comeou a surgir a venda direta do plantio ao consumidor.d) Os agrotxicos, com que esto contaminados os legumes nos supermercados, so evitados pelo produtorJos Frade.e) Comprar hortalias do prprio produtor uma providncia de que muitas pessoas j comearam a sehabituar.

    40. Transpondo para a voz passiva a frase "Esto abrindo suas portas aos visitantes", a forma verbalresultante ser ..... .a) sero abertasb) so abertasc) tm sido abertasd) tm abertoe) esto sendo abertas

    41. Na Chcara do Frade, as pessoas olham os canteiros e percorrem os canteiros informando-se sobreo que est plantado nos canteiros.

    Eliminam-se as repeties viciosas da frase acima substituindo-se corretamente os termos sublinhadospor:

    a) percorrem eles - lhes est plantadob) os percorrem - neles est plantadoc) percorrem-lhes - neles est plantadod) os percorrem - est plantado-lhese) percorrem-lhes - lhes est plantadoAteno:

    AS QUESTES DE NMEROS 42 A 43REFEREM-SE AO TEXTO QUE SEGUE.

    grave o quadro anual do ensino superior. A greve de professores paralisa boa parte dasuniversidades federais. As universidades pblicas esto amargando uma espcie de xodo de seus melhoresprofissionais. Tm cada vez menos condies de competir com os salrios pagos pelas instituies privadas.

    42. Indique o perodo que resume, de forma clara e exata, as informaes do texto, e que no apresenta

    incorreo gramatical a1guma.

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    a) Devido a pagarem mal os professores, esto havendo greves nas universidades federais, em que osmelhores profissionais procuram as instituies privadas.b) Os professores do ensino superior oficial esto fazendo greve, ou mesmo xodo para as particulares, j queseus salrios no so competitivos.c) Como os salrios que pagam esto cada vez mais baixos, as universidades pblicas esto sofrendo greves eo xodo de seus melhores professores.d) As universidades particulares atraem os professores das oficiais, em virtude dos salrios que pagam, e que

    chegam a provocarem greves.e) H xodo ou greve dos professores das universidades federais para as particulares, onde os salrios astornam muito mais competitivas.

    43. Indique o perodo cuja pontuao est inteiramente correta.

    a) H muito, vm caindo os salrios dos professores das universidades pblicas, estes desanimados fazemgreve ou, as trocam pelas instituies privadas.b) H muito vm caindo os salrios, dos professores das universidades pblicas estes desanimados, fazemgreve ou as trocam, pelas instituies privadas.c) H muito, vm caindo, os salrios dos professores das universidades pblicas; estes desanimados fazemgreve, ou as trocam pelas instituies privadas.d) H muito vm caindo os salrios dos professores das universidades pblicas; estes, desanimados, fazemgreve ou as trocam pelas instituies privadas.e) H muito vm caindo, os salrios dos professores, das universidades pblicas; estes, desanimados, fazemgreve, ou: as trocam pelas instituies privadas.

    Ateno:

    AS QUESTES DE NMEROS 44 A 48REFEREM-SE AO TEXTO . QUE SEGUE.

    Os velhos das cidadezinhas do interior parecem muito mais plenamente velhos que os das metrpoles.No se trata da idade real de uns e outros, que pode at ser e mesma, mas dos tempos distintos que elesparecem habitar Na agitao dos grandes centros, at mesmo a velhice parece ainda estar integrada nacorreria, os velhos guardam alguma ansiedade no olhar, nos modos, na lentido aflita de quem se sente fora docompasso. Na calmaria das cidades pequeninas, como se a velhice de cada um reafirmasse a que vem dasmontanhas e dos horizontes, velhice quase eterna, pousada no tempo.

    Vejam-se as roupas dos velhinhos interioranos: aquele chapu de feltro manchado, aquelas largascalas de brim cqui incontavelmente lavadas. aquele pudo dos punhos de camisas j sem cor tudocombina admiravelmente com a enorme jaqueira do quintal, com a generosa figueira da praa, com as teias nocampanrio da igreja. E os hbitos? Pica-se o fumo de corda, lentamente, com um canivete herdado do sculopassado, enquanto a conversa mole se desenrola sem pressa e sem destino.

    Na cidade grande. h um quadro que se repete mil vezes ao dia, e que talvez j diga tudo: o velhinho, nocruzamento perigoso, decide-se, enfim, a atravessar a avenida, e o faz com aflio, um brao estendido emsinal de pare aos motoristas apressados, enquanto amida o que pode o prprio passo. Parece suplicar aotempo que diminua seu ritmo, que lhe d a oportunidade de contemplar mais demoradamente os ponteirosinvisveis dos dias passados, e de sondar com calma, nas nuvens mais altas, o sentido de sua prpria histria.

    H, pois, velhices e velhices at que chegue o dia em que ningum mais tenha tempo para de fatoenvelhecer.Celso de Oliveira

    44. A frase "Os velhos das cidadezinhas do interior parecem muito mais plenamente velhos que os dasmetrpoles" constitui uma

    a) impresso que o autor sustenta ao longo do texto, por meio de comparaes.b) impresso passageira, que o autor relativiza ao longo do texto.c) falsa hiptese, que a argumentao do autor demolir.d) previso feita pelo autor, a partir de observaes feitas nas grandes e nas pequenas cidades.e) opinio do autor, para quem a velhice mais opressiva nas cidadezinhas que nas metrpoles.

    45. Considere as seguintes afirmaes:

    I. Tambm nas roupas dos velhinhos interioranos as marcas do tempo parecem mais antigas.II. Na cidade grande, a velhice parece indiferente agitao geral.III. O autor interpreta de modo simblico o gesto que fazem os velhinhos nos cruzamentos.

    Em relao ao texto, est carreta o que se afirma SOMENTE em

    a) I.b) II.

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    c) III.d )I e III.e) II e III.

    46. Indique a afirmao INCORRETA em relao ao texto.

    a) Roupas, canivetes, rvores e campanrio so aqui utilizados como marcas da velhice.

    b) O autor julga que, nas cidadezinhas interioranas, a vida bem mais longa que nos grandes centros.c) Hbitos como o de picar fumo de corda denotam relaes com o tempo que j no existem nas metrpoles.d) O que um velhinho da cidade grande parece suplicar que lhe seja concedido um ritmo de vida compatvelcom sua idade.e) O autor sugere que, nas cidadezinhas interioranas, a velhice parece harmonizar-se com a prpria natureza.

    47. O sentido do ltimo pargrafo do texto deve ser assim entendido.

    a) Do jeito que as coisas esto, os velhos parecem no ter qualquer importncia.b) Tudo leva a crer que os velhos sero cada vez mais escassos, dado o atropelo da vida moderna.c) O prestgio do que novo to grande que j ningum repara na existncia dos velhos.d) A velhice nas cidadezinhas do interior to harmoniosa que um dia ningum mais sentir o prprioenvelhecimento.e) No ritmo em que as coisas vo, a prpria velhice talvez no venha a ter tempo para tomar conscincia de simesma.

    48. Indique a alternativa em que se traduz corretamente o sentido de uma expresso do texto,considerado o contexto

    a) "parecem muito mais plenamente velhos" = do a impresso de se ressentirem mais dos males da velhice.b) "guardam alguma ansiedade no olhar = seus olhos revelam poucas expectativas.c) "fora do compasso" = num distinto andamento.d) "a conversa mole se desenrola" = a explanao detalhada.e) "amida o que pode o prprio passo" = deve desacelerar suas passadas.

    Ateno:

    AS QUESTES DE NMEROS 49 A 60REFEREM-SE AO TEXTO QUE SEGUE.

    No inicio do sculo XX a afeio pelo campo era uma caracterstica comum a muitos ingleses. J no

    final do sculo XVIII, dera origem ao sentimento de saudade de casa to caracterstico dos viajantes ingleses noexterior, como William Beckford, no leito de seu quarto de hotel portugus, em 1787, "assediado a noite toda poridias rurais da Inglaterra." medida que as fbricas se multiplicavam, a nostalgia do morador da cidaderefletia-se em seu pequeno jardim, nos animais de estimao, nas frias passadas na Esccia, ou no Distritodos Lagos, no gosto pelas flores silvestres e a observao de pssaros, e no sonho com um chal de fim desemana no campo. Hoje em dia, ela pode ser observada na popularidade que se conserva daqueles autoresconscientemente "rurais" que, do sculo XVII ao XX, sustentaram o mito de uma arcdia campestre.

    Em alguns ingleses, no historiador G.M. Trevelyan, por exemplo, o amor pela natureza selvagem foimuito alm desses anseios vagamente rurais. Lamentava, em um dos seus textos mais eloqentes, de l931, adestruio da Inglaterra rural e proclamava a importncia do cenrio da natureza para a vida espiritual dohomem. Sustentava que at o final do sculo XVIII as obras do homem apenas se somavam s belezas danatureza; depois, dizia, tinha sido rpida a deteriorao. A beleza no mais era produzida pelas circunstnciaseconmicas comuns e s restava, como esperana, a conservao do que ainda no fora destrudo. Defendiaque as terras adquiridas pelo Patrimnio Nacional, a maioria completamente inculta, deveriam ser mantidas

    assim.

    H apenas poucos sculos, a mera idia de resistir agricultura, ao invs de estimul-la, pareceriaininteligvel. Como teria progredido a civilizao sem a limpeza das florestas, o cultivo do solo e a converso dapaisagem agreste em terra colonizada pelo homem? A tarefa do homem, nas palavras do Gnesis, era "enchera terra e submet-la". A agricultura estava para a terra como o cozimento para a carne crua. Convertia naturezaem cultura. Terra no cultivada significava homens incultos. E quando os ingleses seiscentistas mudaram-separa Massachusetts, parte de sua argumentao em defesa da ocupao dos territrios indgenas foi queaqueles que por si mesmos no submetiam e cultivavam a terra no tinham direito de impedir que outros ofizessem.

    49. Ao mencionar, no primeiro pargrafo do texto, a inclinao dos ingleses pelo espao rural, o autor

    a) busca enfatizar o que ocorre no sculo XX, em que a afeio pelo campo lhe parece ser realmente maisgenuna.

    b) a caracteriza em diferentes momentos histricos, tomando como referncia distintas situaes em que ela semanifesta.

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    c) cita costumes do povo ingls destrudos pela acelerao do crescimento das fbricas, causa de suaimpossibilidade de volta peridica ao campo.d) refere autores que procuraram conscientemente manter sua popularidade explorando temas "rurais" paramostrar como se criou o mito de um paraso campestre.e) particulariza o espao estrangeiro visitado pelos ingleses - Portugal - para esclarecer o que os indivduosbuscavam e no podia ser encontrado na sua ptria.

    50. Leia com ateno as afirmaes abaixo sobre o segundo pargrafo do texto.I. Em confronto com o primeiro pargrafo, o autor apresenta um outro matiz da relao do esprito ingls com oespao rural.II. O autor assinala os pontos mais relevantes referidos por G.M. Trevelyan para comprovar a idiauniversalmente aceita de que o contato com a natureza importante para o esprito.III. O historiador ingls revela pessimismo, a cujos fundamentos ele no faz nenhuma referncia no texto.

    So corretas:a) I, somente.b) III, somente.c) I e III, somente.d) II e III, somente.e) I, II e III.

    51. As indagaes presentes no terceiro pargrafo representam, no texto,

    a) pontos relevantes sobre os quais a humanidade ainda no refletiu.b) perguntas que historiadores faziam, s pessoas para convence-las da importncia do culto a naturezac) os pontos mais discutidos quando se falava do progresso na Inglaterra, terra da afeio pelo campo.d) questes possivelmente levantadas pelos que procurassem entender a razo de muitas pessoas noconsiderarem a agricultura um bem em si.e) aspectos importantes sobre a relao entre a natureza e o homem, teis como argumentos a favor da idiadefendida por Trevelyan.

    52. No ltimo pargrafo do texto, o comentrio sobre os ingleses seiscentistas foi feito como

    a) denncia dos falsos argumentos utilizados por aqueles que ocupam territrios indgenasb) exemplo do carter pioneiro dos ingleses na tarefa de colonizao do territrio americano.c) maneira de evidenciar a rdua tarefa dos que acreditavam na fora da agricultura para o progresso da

    civilizao.d) confirmao de que terras incultas so entraves que, h sculos, subtraem ao homem o direito de progredir.e) comprovao de que, h poucos sculos, o cultivo da terra era entendido como sinnimo de civilizao.

    53. Assinale a afirmao INCORRETA.a) Infere-se do texto que as palavras do Gnesis foram entendidas por muitos como estmulo a derrubar matas,lavrar o solo, eliminar predadores, matar insetos nocivos, arrancar parasitas, drenar pntanos.b) O paralelo estabelecido entre o cultivo da terra e o cozimento dos alimentos feito para se pr em evidnciaa ao do homem sobre a natureza.c) O texto mostra que o amor pela natureza selvagem est na base da relao que se estabelece entre cultivoda terra e civilizao.d) O texto mostra que o amor natureza selvagem, considerado como barbrie, permitiu que certos povos sedessem o direito de apoderar-se dela.e) O Gnesis foi citado no texto porque o crdito dado s palavras bblicas explicaria o desejo humano de

    transformar a natureza selvagem pensando no bem-estar do homem.

    54. Assinale a alternativa que apresenta ERRO de concordncia.

    a) No que os esteja considerando invlido, mas o professor gostaria de conhecer os estudos de que se retirouos dados mencionados no texto.b) Segundo alguns tericos, deve ser evitada, o mais possvel, a agricultura em regies de floresta; so reastidas como adequadas preservao de espcies em vias de extino.c) Existem com certeza, ainda hoje, pessoas que defendem o cultivo incondicional da terra, assim como devehaver muitos que condenam qualquer alterao da paisagem natural, por menor que seja.d) Nem sempre so suficientes dados estatisticamente comprovados para que as pessoas se convenam danecessidade de repensarem suas convices, trate-se de assuntos polmicos ou no.e) Faz sculos que filsofos discutem as relaes ideais entre os homens e a natureza, questo que nemsempre lhes parece passvel de consenso.

    55. Assinale a alternativa que NO apresenta erro algum de concordncia.

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    a) J h muito tempo tinha sido feito por importante estudioso previses pessimistas quanto ao destino dasreas rurais na Inglaterra, mas muitos no as consideraram.b) s vazes no basta alguns comentrios sobre a importncia do cenrio da natureza para a vida espiritual dohomem no sentido de que se tentem evitar mais prejuzos ao meio ambiente.c) Certos argumentos de G.M. Trevelyan tornaram vulnervel certas vises acerca do modo como deveriam sertratadas terras incultas.d) Segundo o que se diz no texto, os ingleses havia de terem se preocupado com a legitimao de sua tarefa de

    ocupao dos territrios indgenas.e) Quaisquer que sejam os rumos das cidades contemporneas, sempre haver os que lamentaro a perda davida em contato direto com a natureza.

    56. Assinale a alternativa em que h regncia INCORRETA.

    a) O empenho com que G.M. Trevelyan dedicou-se sua causa foi reconhecido por outros, principalmente peloautor do texto.b) A crise em que passa a civilizao contempornea visvel em muitos aspectos, inclusive na relao dohomem com a natureza selvagem.c) O homem sempre esteve disposto a dialogar com a natureza, mas esse dilogo nem sempre se deu segundoos mesmos interesses ao longo dos sculos.d) Muitos consideram ofensivo natureza consider-la como algo disposio das necessidades humanas.e) Acompanhar a relao do ser humano com o campo atravs dos sculos propicia ao estudioso observarsituaes de que o homem nem sempre pode orgulhar-se.

    57. Assinale a alternativa em que h ERRO de flexo verbal e/ou nominal

    a) Receemos pelo futuro, dizem alguns especialistas, pois, afirmam eles, se os cidados no detiverem adeteriorao ambiental, a humanidade corre srios riscos.b) Crem certos estudiosos que convm estudar profunda e seriamente o progresso da civilizao quando eleimplica destruir o que a natureza levou milhes de anos para sedimentar.c) Quando, na dcada de 30, o historiador ingls interviu na discusso sobre o tratamento dispensado s terrasadquiridas pelo Patrimnio Nacional, muitos no contiveram seu desagrado.d) Dizem alguns observadores que, quando as pessoas virem o que resta da natureza sem as marcaspredatrias do homem, elas prprias buscaro frear as atividades consideradas negativas para o meioambiente.e) Elementos da natureza so verdadeiros artesos de obras-primas; se os homens as desfizerem, estarocometendo crime contra a humanidade.

    58. No segundo perodo do primeiro pargrafo, a forma verbal "dera" pode ser substituda pela forma

    correspondente

    a) haveria dado.b) havia dado.c) teria dado.d) havia sido dado.e) tinha sido dado.

    59. Do sculo XVII ao XXX circulou na Europa, com bastante intensidade, o mito de uma arcdiacampestre. Muitos escritores ingleses sustentaram tambm esse mito durante sculos; os textos dessesautores ingleses so at hoje bastante populares.

    Reescrevendo-se o segundo perodo e substituindo-se os termos grifados acima por pronomescorrespondentes, obtm-se corretamente:

    a) Muitos escritores ingleses, os quais textos so at hoje bastante populares, o sustentaram tambm durantesculos.b) Muitos escritores ingleses, cujos textos so at hoje bastante populares, sustentaram-lhe tambm durantesculos.c) Muitos escritores ingleses, cujos os textos so at hoje bastante populares, sustentaram-no tambm durantesculos.d) Muitos escritores ing1eses, cujos textos so at hoje bastante populares, sustentaram-no tambm durantesculos.e) Muitos escritores ingleses, que os textos deles so at hoje bastante populares, sustentaram-lhe tambmdurante sculos.

    60. Leia com ateno as frases que se seguem.

    I. Iniciou-se a luta pela conservao da natureza ainda no deteriorada pelo homem.II. Durante sculos a atividade humana complementou as belezas naturais.

    III. Chegou o tempo em que a atividade humana comeou a degradar as belezas naturais.

    Assinale a alternativa em que as frases acima esto em correta relao lgica, de acordo com o texto.

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    a) Chegou o tempo em que a atividade humana comeou a degradar as belezas naturais, mesmo tendoacontecido de, antes, complement-las, logo que se iniciou a luta pela conservao da natureza ainda nodeteriorada pelo homem.b) Iniciou-se a luta pela conservao da natureza ainda no deteriorada pelo homem, quando ocorreu o tempode a atividade humana comear a degradar as belezas naturais, visto que, durante sculos, a atividade humanacomplementou as belezas naturais.

    c) Assim que chegou o tempo de a atividade humana comear a degradar as belezas naturais, iniciou-se a lutapela conservao da natureza ainda no deteriorada pelo homem, proporo que, durante sculos, a atividadehumana complementou as belezas naturais.d) Iniciou-se a luta pela conservao da natureza ainda no deteriorada pelo homem, embora a atividadehumana tivesse, durante sculos, complementado as belezas naturais, quando chegou o tempo de degrad-las.e) Apesar de, durante sculos, a atividade humana ter complementado as belezas naturais, chegou o tempo emque ela comeou a degrad-las, por isso iniciou-se a luta pela conservao da natureza ainda no deterioradapelo homem.

    61. Numa correspondncia em que o destinatrio tratado por Vossa Senhoria, devemo-nos dirigir aele com a expresso:

    a) Excelentssimo Senhor.b) Dignssimo Senhor.c) Ilustrssimo Senhor.d) Carssimo Senhor.e) Meritssimo Senhor.

    62. Quando o agente administrativo encaminha um documento a um outro setor da empresa:

    a) basta envi-lo outra vez sala de recepo da empresa.b) fica dispensado de protocol-lo, se entregue em mos.c) deve protocol-lo, de todo jeito, na sada e na recepo.d) precisa registrar o nmero da identidade de quem recebeu.e) necessrio pr a rubrica do remetente e a assinatura do portador.

    63. Se, no despacho de uma solicitao, a autoridade competente escreve a palavra defiro, issosignifica que:

    a) a deciso foi adiada para outra oportunidade.b) a autoridade precisa colher mais informaes.

    c) o caso deve ser encaminhado para outro setor.d) a solicitao feita pelo requerente foi atendida.e) a solicitao do requerente est fora da lei.

    64. Considerando a caracterizao de alguns tipos de documento, analise as definies abaixo.

    1) Relatrio: uma descrio fundamentada e minuciosa de fatos ou de atividades realizadas por umadeterminada pessoa ou grupo.2) Aviso: uma comunicao (quase sempre curta), que se destina a tornar conhecidas informaes gerais decarter transitrio.3) Parecer: uma declarao, feita com base em anlises de outro documento, com fins de se comprovar aexistncia de algo.4) Certido: documento tcnico, que se destina apreciao de um assunto ou de alguma atividade realizadapor um indivduo ou grupo.5) Procurao: documento pelo qual se confere a uma outra pessoa o poder para efetuar algum ato como se

    essa pessoa fosse o prprio mandante.

    Esto corretas apenas:

    a) 1, 2 e 5b) 2, 3 e 4c) 1, 4 e 5d) 3 e 4e) 4 e 5

    65. O documento que traz as normas de funcionamento de uma instituio e define sua estrutura, suas funese as competncias de seus membros :

    a) o plano de ao anual. b) a ata de aprovao doConselho.

    c) a carta de intenes. d) o regimento interno.e) o relatrio tcnico oficial.

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    66. A forma de tratamento Vossa Excelncia usada para dirigir-se as seguintes autoridades menosao:

    a) Presidente da Repblica;

    b) Vice-Presidente da Repblica;

    c) Ministros de Estado;

    d) Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal;

    e) A Superiores Religiosos.

    67. Ao se elaborar uma correspondncia devero ser observadas as seguintes regras. Qual delas nocorresponde a recomendao:

    a)utilizar as espcies documentais, de acordo com as finalidades expostas nas estruturas dos modelos adianteexpostos;

    b) utilizar os pronomes de tratamento, os vocativos, os destinatrios e os endereamentos corretamente;c) utilizar a fonte do tipo Times New Roman de corpo 12 no texto em geral, 11 nas citaes, e 10 nas notas de

    rodap;d) para smbolos no existentes na fonte Times New Roman poder-se- utilizar as fontes Symbol e Wingdings;e) obrigatrio constar a partir da primeira pgina o nmero da pgina.

    68. Qual das seguintes afirmaes no faz parte da apresentao de um documento padro oficio:a) tipo e nmero do expediente b) local e datac) cpia autenticada d) destinatrioe) texto69. No incio de cada pargrafo do texto, um documento padro oficio deve de ter quantos centmetrosde distncia da margem esquerda:

    a) 1,5b) 2,0c) 2,5d) 3,0e) 3,5

    70. Todos os tipos de documentos do Padro Ofcio devem ser impressos em papel de tamanho

    a) A-4b) Oficioc) Letterd) Qualquer papel, o que vale o carimboe) Papel Carta

    TEXTOA consulta

    Sua aparncia saudvel, mas as aparncias s vezes enganam. Vamos l ver: Que que o senhor sente?O que eu sinto, doutor? No sei dizer direito. uma espcie de opresso, de angstia, de ansiedade...E o senhor pensa que eu tambm no sinto? Isto normal. Normalssimo . Que mais?

    Bem, doutor. Eu tenho insnias.E eu no tenho, por acaso? Pergunte ao seu vizinho se no tem tambm.Eu no me dou com meu vizinho. isto: no se d com o vizinho. Eu tambm no me dou com o meu. Ningum se d com ningum. Mas noprecisa perguntar: eu sei. Seu vizinho no consegue dormir. Ningum consegue. Isto normal.Mas, doutor...Eu sei: o senhor anda nervoso, excitado, angustiado... Diga-me: no sente medo? Um medo sem causa, semnenhum motivo aparente, medo de qualquer coisa que o senhor no sabe o que ?Realmente... Eu estava com vergonha de dizer, mas, desde que o senhor falou, verdade: sinto, sim.timo! O senhor sente medo. Eu tambm sinto. timo, torno a dizer. O senhor no tem nada, meu amigo. Estinteiramente so, uma vez que sente medo. Se no sentisse, a sim, precisaramos procurar as causas dessaanomalia. Talvez fosse grave.Sabe, doutor? s vezes, tenho a impresso de que estou ficando neurtico.Claro que est! E eu no estou? E o seu vizinho no est? E todo o mundo no est? E o senhor pensa quevai ficar de fora? Por qu? Mas reflita um pouco, meu caro. O senhor vive, eu vivo, toda a gente vive nummundo anormal, sdico, doente, sanguinrio, onde a regra a falta de regras, um mundo hediondo e tenebroso,onde o homem cada vez mais e como nunca foi o lobo do prprio homem. Um mundo de guerras, demassacres, de hecatombes, alicerado no dio, na iniqidade e na violncia. Acrescente a tudo isso a poluio

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    atmosfrica, a poluio sonora, a poluio moral, a degradao dos costumes, a falncia dos servios pblicos,o colapso do trnsito, a morte da urbanidade, da cordialidade, da solidariedade humanas. O senhor senteangstia. natural. O senhor tem medo. normalssimo. O senhor tem insnias. Como no t-las? Meu carocliente, v tranqilo: o senhor no tem absolutamente nada. Passe bem. O prximo, por favor?

    Lus Martins. Ciranda dos ventos.So Paulo, Moderna, s/d.

    71. uma afirmao verdadeira a respeito do texto:a) No ltimo pargrafo o mdico caracteriza o mundo atual.b) O segundo pargrafo expressa os problemas fsicos do paciente.c) O stimo pargrafo deixa clara a idia de que o mdico acredita nas relaes amistosas entre as pessoas.d) O mdico conclui que o paciente sofre de uma doena rara.e) O mdico tem uma viso positiva do mundo atual.

    72. Em Sua aparncia saudvel, mas as aparncias s vezes enganam.( . 1 e 2), pode-se inferir que:

    a) O mdico acredita que algo no est bem no paciente.b) O mdico decide no examinar o paciente naquele momento.c) O mdico cauteloso ao dar o diagnstico.d) O paciente j sabe que est doente.e) O paciente e o mdico j sabem o diagnstico.

    73. Entre os vocbulos abaixo, aquele que pode ser considerado um neologismo :

    a) tucanistas;b) oportunistas;c) fascistas;d) petistas;e) comunistas.

    74. Observe os termos sublinhados.

    I. Deve ter amor, um grande amor por algum...II. Deve amar o prximo e respeitar a dor...III Deve gostar de crianas e lastimar as que no puderam nascer.IV Deve sentir pena das pessoas tristes e compreender o imenso vazio dos solitrios.

    Assinale a alternativa que contm uma afirmao correta.

    a) No item I, o termo sublinhado se classifica como um adjetivo caracterizando o termo algum.b) No item II, amar classificado como um verbo de 2a. conjugao.c) No item III, o termo sublinhado se classifica como pronome indefinido.d) No item IV, imenso atribui qualidade ao termo vazio.e) Nos itens I e II, ambos os termos sublinhados so substantivos.

    75. Em breve, esse sistema de controle deve mudar, porque o microchip foi considerado muitoagressivo pelos criadores, elevando o ndice de mortalidade da espcie.; a orao iniciada pelogerndio elevando indica:

    a) causa;b) condio;c) concesso;

    d) tempo;e) conseqncia.

    76. Na frase Para que ela se mova, ainda pouco o que criticamos a locuo conjuntiva para quepode ser substituda, sem alterao de sentido, por:

    a) ao passo que.b) ainda que.c) seno.d) a fim de que.e) mesmo quando.

    77. Em Portugus, como em outras lnguas, no h correspondncia total entre sons e letras. Entre asconseqncias desse fato. Sobre a escrita, temos que uma mesma letra pode representar sonsdiferentes. Identifique a alternativa em que as ocorrncias destacadas representam esse fenmeno:

    a) Suor Sei.b) faZer praZeres.

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    c) penSar Sentar.d) eXperimentar eXame.e) concretiZado poZinho.

    78. Assinale a alternativa em que o uso do pronome causa ambigidade:

    a) Mrio de Andrade, com sua irreverncia e sociabilidade, juntou em torno de si outros grandes poetas e

    artistas modernistas.b) Guimares Rosa retardou o quanto pde seu ingresso na Academia Brasileira de Letras por pressentir que,aps a posse, morreria em breve, o que de fato ocorreu.c) Seu garom faa o favor de me trazer depressa uma boa mdia que no seja requentada, um po bemquente com manteiga bessa, um guardanapo e um copo dgua bem gelada.d) Clarice Lispector e suas histrias puseram em destaque temas relacionados mulher contempornea.e) Se Fernando Pessoa encontrasse hoje Alberto Caeiros, com certeza lhe diria outras coisas sobre seuspoemas, diferentes daquelas que disse no incio do sculo XX.

    79. Leia as oraes I e II e assinale a alternativa correta :

    I. O esforo foi bastante recompensado.II. O esforo bastante foi recompensado.

    a) A ordem em que a palavra bastante aparece nas oraes I e II no lhes altera o sentido.b) A ordem em que o adjetivo bastante aparece nas oraes I e II altera-lhes o sentido.c) Na orao I, a palavra bastante tem funo de advrbio, e na orao II, de adjetivo.d) Na orao I, a palavra bastante tem funo de adjetivo, e na orao II, de advrbio.e) Na orao I, a palavra bastante tem funo de adjetivo, e na orao II, de advrbio, mas os sentidos noso alterados.

    80. A alternativa em que os sinais de pontuao foram empregados corretamente.

    a) No Brasil salvo os raros e honrosos best-sellers nacionais a tiragem mdia de um ttulo de autorconhecido, no ultrapassa 5000 exemplares.b) Os livros foram por um bom tempo, feitos vendidos e lidos, de um determinado jeito; e essa forma pareceinvivel hoje.c) Em vez de ler muitas vezes os mesmos livros, depois de Gutenberg, passou-se a ler uma vez s (e cada vezmais rapidinho)muitos livros.d) A inviabilidade do modelo de produo e comercializao, de livros no representa o fim da leitura; nem dos

    leitores.e) Uma das alternativas atuais para a venda de livros a venda virtual (como fizeram no Brasil Joo UbaldoRibeiro) e Mrio Prata.

    81. Assinale a alternativa que discorda das regras de concordncia nominal.

    a) Entregaram anexas as observaes feitas na comarca.b) A juza continuava meio agitada, mesmo depois de tomar um calmante.c) A gua bom para queimar calorias do nosso corpo.d) A reunio abrigava adultos e crianas interessadas no assunto.e) Os jovens manifestaram profunda admirao e respeito pelo palestrante.82. Leia as frases abaixo e atente para o valor semntico das preposies e das contraes.

    I.mandando na vida de vocsII. Combatamos por um mundo equilibrado... um mundo de cincia,

    III. A prpria natureza dessas invenes apelava para a bondade dos homens e reclamava uma fraternidade.IV. A infelicidade que se abateu sobre ns no outra coisa seno o resultado de um apetite feroz, da amargurados homens.

    De acordo com o disposto acima, correto afirmar que

    a) todas as preposies e contraes destacadas tm o mesmo valor semntico.b) apenas no item II h diferena de sentido em relao s outras destacadas.c) apenas nos itens I e II as preposies tm o mesmo valor semntico.d) apenas nos itens II e III as preposies tm o mesmo valor semntico.e) apenas nos itens II e IV as preposies tm o mesmo valor semntico.

    83. Leia as frases abaixo.

    I. Soldados, no se entreguem a estes brutos.

    II. No quero ser um imperador.III. Nossa cincia nos tornou cnicos.IV. Nossa inteligncia nos tornou duros e brutais.

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    Est correto afirmar que

    a) Apenas na afirmativa I, a palavra destacada no est na funo de adjetivo.b) Apenas nas afirmativas I e II as palavras destacadas no esto na funo de adjetivo.c) Apenas nas afirmativas I e III as palavras destacadas no esto na funo de adjetivo.d) Apenas nas afirmativas I e IV as palavras destacadas no esto na funo de adjetivo.

    e) Apenas na afirmativa II a palavra destacada no est na funo de adjetivo.84. Sobre a classificao morfolgica das palavras abaixo.

    I. Nossa fuga (substantivo)II. Quem nos trouxe a liberdade? (pronome pessoal do caso reto)III. Uma semente de iluso (locuo adjetiva)IV. Os homens so todos sos (adjetivo)

    Est incorreta

    a) no item II.b) no item III.c) no item I.d) no item I V.e) nos itens I e IV.

    85. ...mas emerge impvido...

    Marque a palavra cuja significao se ope a impvido.

    a) Destemido.b) Afoito.c) Intrpido.d) Arrojado.e) Temeroso.

    86. Aponte a frase em que a vrgula foi mal empregada:a) Os estudos, porm, foram concludos.b) As folhas, levou-as o vento.c) Os requerentes, data vnia, entraram (Oiticica)

    d) Pergunto-lhe, quantas horas so. (Carlos Drumond de Andrade)e) Ele, que era esperto, fugiu logo.

    87. Assinale a nica alternativa em que nenhuma palavra acentuada graficamente.

    a) bonus, tenis, aquele, virusb)juiz,saudade, assim, hifenc)repolho,rubrica,item, graud) levedo, carater, condor, onteme) caju, virus, niquel, ecloga

    88. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do perodo seguinte.

    Ora, ...... anos que no ...... na escola fatos como aquele que at agora nos ...... .

    a) fazem acontecem perturbamosb) fazem acontece perturbamc) fazem acontece perturbad) faz acontece perturbamose) faz acontecem perturba

    89. Na frase Minha profisso ver o mal do mundo, o substantivo abstrato mal est no lugar devrios fatos concretos, o que exemplifica uma figura de linguagem denominada:

    a) metfora;b) pleonasmo;c) silepse;d) metonmia;e) anacoluto.

    90. A expresso devagar e sempre refere-se :

    a) persistncia;

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    b) impacincia;c) inteligncia;d) ansiedade;e) teimosi

    TEXTO I

    91. No texto I, grafou-se corretamente o vocbulo enxugando. Assinale a alternativa em que todas aspalavras tenham sido grafadas corretamente.a)degladiar obsesso abscesso pan-africanismob)desinteria anlise atravs extra-oficialc )pichar necessidade conscincia obsecadod )huchu jeito pretenso suboficiale )erinjela exceo cacetete hipersensibilidade

    TEXTO - DESPERDCIO BRASIL

    Lus Fernando Verssimo

    Sempre que se renem para lamuriar, osempresrios falam no Custo Brasil, no preo que pagampara fazer negcios num pas com regras obsoletas evcios incrustados. O atraso brasileiro quase sempreatribudo a alguma forma de corporativismo anacrnicoou privilgio renitente que quase sempre tm a ver como trabalho superprotegido, com leis sociais ultrapassadase com outras bondades incuas, coisas do populismoirresponsvel, que nos impedem de ser modernos ecompetitivos. Raramente falam no que o capitalismosubsidiado custa ao Brasil.

    O escndalo causado pela revelao do que osgrandes bancos deixam de pagar em impostos no deviaser to grande, s uma amostra da subtributao,pela fraude ou pelo favor, que h anos sustenta o nossoempresariado choro, e no apenas na rea financeira.A construo simultnea da oitava economia e de umadas sociedades mais miserveis do mundo foi feita assim,no apenas pela sonegao privada e a explorao debrechas tcnicas no sistema tributrio que, afinal, lamentvel, mas mostra engenhosidade e iniciativaempresarial mas pelo favor pblico, pela auto-sonegaopatrocinada por um Estado vassalo do dinheiro, cmplicehistrico da pilhagem do Brasil pela sua prpria elite.

    O Custo Brasil dos lamentos empresariais existe,como existem empresrios responsveis que pelo menos

    reconhecem a pilhagem, mas muito mais lamentvel eatrasado o Desperdcio Brasil, o progresso e o produtode uma minoria que nunca so distribudos, que no

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    chegam maioria de forma alguma, que no afetam amisria sua volta por nenhum canal, muito menospela via bvia da tributao. Dizem que com o que no pago de imposto justo no Brasil daria para construiroutro Brasil. No verdade. Daria para construir doisoutros Brasis. E ainda sobrava um pouco para ajudar aArgentina, coitada.

    92. Para entender bem um texto, indispensvel quecompre -endamos perfeitamente as palavras queneleconstam. O item em que o vocbulo destacadoapresenta um sinnimo imperfeito :

    a) Sempre que se renem para LAMURIAR,... lamentar-se;b) ...um pas com regras OBSOLETAS...- antiquadas;c) ...e vcios INCRUSTADOS. arraigados;d) ...alguma forma de corporativismo ANACRNICO...-doentio;e) ...ou privilgio RENITENTE ...- persistente.

    93. SEMPRE QUE SE RENEM PARA LAMURIAR, OS EMPRESRIOSFALAM NO CUSTO BRASIL, NOpreo que pagam para fazernegcios num pas com regras obsole- tas e vcios incrustados.; ocomentrio INCORRETO feito sobre osconectores desse segmento do texto :

    a) a expresso sempre que tem valor de tempo;b) o conectivo para tem idia de finalidade;c) a preposio em no termo no Custo Brasil tem valorde assunto;d) a preposio em no termo num pas tem valor delugar;e) a preposio com tem valor de companhia.

    94. O segmento do texto que NO apresenta uma crticaexplcita ou implcita s elites dominantesbrasileiras :

    a) Sempre que se renem para lamuriar, os empresriosfalam no Custo Brasil...;b) Raramente (os empresrios) falam no que o capitalismosubsidiado custa ao Brasil.;c) O escndalo causado pela revelao do que osgrandes bancos deixam de pagar em impostos nodevia serto grande,...;d) ...pela fraude ou pelo favor, que h anos sustentao nosso empresariado choro,...;e) O Custo Brasil dos lamentos empresariais existe,....

    95. ...no preo que pagam para fazer negcios numpas com regras obsoletas e vcios incrustados.;nasituao textual em que est, o segmento pas comregras obsoletas e vcios incrustados representa:

    a) uma opinio do empresariado;b) o ponto de vista do autor do texto;c) uma considerao geral que se tem sobre o pas;d) o parecer do capitalismo internacional;e) a viso dos leitores sobre o pas em que vivem.

    96. ...no preo que pagam para fazer negcios...; aforma desenvolvida da orao reduzida iniciadaporpara fazer :

    a) para que se faam negcios...;b) para que fizessem negcios...;c) para que faam negcios...;

    d) para fazerem negcios...;e) para que sejam feitos negcios...

    97. O principal prejuzo trazido pelo Custo Brasil, segundoo primeiro pargrafo do texto, que retrata aopinio doempresariado, :

    a) o corporativismo anacrnico;b) o privilgio renitente;c) trabalho superprotegido;d) populismo irresponsvel;e) falta de modernidade e competitividade.

    98. Identifique a afirmativa falsa:

    a) nos verbos que tm "ou" na penltima slaba (ex.: estourar), conserva-se o "-o-" sempre fechado;

    b) o verbo idear segue a norma geral dos terminados em ear; ao contrrio, porm, do que sucede emtodos os outros, o "e" do ditongo "ei" aberto;c) nos verbos terminados em -ger (ex.: eleger) muda-se o "g" em "j" antes de "a" e de "o";

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    d) o verbo circundar, etimologicamente formado de dar, se conjuga pelo formador;e) nos verbos terminados em -gar (ex.: negar), muda-se o "g" em "gu" antes de "e".

    99. Assinale a frase em que h um erro de conjugao verbal:

    a) Ele interviu no assunto.b) Requeiro-lhe um atestado de idoneidade.

    c) Eles foram pegos de surpresa.d) O comerciante proveu seu armazm do necessrio.e) As crianas desavieram-se por causa do resultado do jogo.

    100. Ache o verbo que no est no tempo indicado ao lado:

    a) sua ; sue ; suemos ; suai ; suem (imperativo afirmativo)b) fui ; foste ; foi ; fomos ; fostes ; foram (pretrito perfeito do indicativo)c) haver ; haveres ; haver ; havermos ; haverdes ; haverem (infinitivo impessoal)d) no louves ; no louve ; no louvemos ; no louveis ; no louvem (imperativo negativo)e) pula ; pulas ; pula ; pulamos ; pulais ; pulam (presente do subjuntivo)

    101. Encontre o nico verbo abaixo que se conjuga em todos os modos, tempos e pessoas:

    a) falirb) reaverc) abolird) cabere) aplaudir

    102. Marque a alternativa verdadeira:

    a) o objeto direto e o indireto so considerados termos acessrios da orao;b) o objeto direto, quanto ao aspecto sinttico, complemento verbal no regido de preposio;c) o vocativo mantm ligao com um ou vrios termos da orao, atuando dependentemente dessestermos ou dessa orao;d) o objeto indireto deve completar substantivos, adjetivos e advrbios;e) os termos integrantes da orao so aqueles que vo acompanhar substantivos, pronomes ouverbos, informando alguma caracterstica ou circunstncia.

    103. Indique a orao coordenada sindtica explicativa:

    a) O paciente salvou-se porque no bebia.b) No fui escola porque fiquei doente.c) No beba, porque voc se salvar.d) No posso receber mais inscries porque no h mais vagas.e) Fomos bem recebidos porque trazamos boas notcias.

    104. Em que orao o termo grifado no est analisado corretamente?

    a) necessrio que voc tenha coragem. (objeto direto)b) "Nossos bosques tm mais vida." (predicado)c) O poeta est melanclico. (predicativo do sujeito)d) Estou certo de sua lealdade (complemento nominal de um adjetivo)e) Aps a notcia, ficara calado, sinal de sua preocupao. (aposto)

    105. Encontre onde no h concordncia verbal:

    a) Regressou Fernando e sua filha Clara.b) Regressaram Fernando e sua filha Clara.c) O navio ou o avio podero levar a carga.d) Ernesto ou Lus casaro com Vera.e) Nem eu nem ele vamos ao espetculo.

    106. Ache onde o verbo foi erradamente escrito no singular:

    a) Ir fazer cinco anos.b) Faz dez anos todos esses fatos.c) Tudo flores no presente.d) Danar e cantar a sua atividade.e) Qual de vs me acusar?

    107. Procure e marque onde houver um vocbulo erradamente grafado:

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    a) extrajudicial ; pexote ; xifpagos ; lisob) penico ; excreo ; enviesar ; concessoc) disenteria ; discreo ; mendigo ; ao lud) lacrimogneo ; herbceo ; antisspticoe) assuar ; ciso ; supercampeonato

    108. Marque onde o sinal da crase facultativo:

    a) Ele escrevia contos Rubem Braga.b) Carlos foi at exposio de animais.c) Ficamos espera de ajuda a noite toda.d) Eles chegaram uma hora da madrugada.e) Ele certamente no se referiu quilo que era segredo.

    109. Indique onde h erro de regncia nominal:

    a) Ele muito apegado em bens materiais.b) Estamos fartos de tantas promessas.c) Ela era suspeita de ter assaltado a loja.d) Ele era intransigente nesse ponto do regulamento.e) A confiana dos soldados no chefe era inabalvel.

    110. Marque a nica frase onde a regncia verbal est correta:

    a) Responda todas as perguntas.b) Eu lhe vi ontem, no cinema.c) Essa lei visa ao progresso da nao.d) Voc deve obedec-lo em tudo.e) Ele prefere sofrer do que denunciar um amigo.

    111. Ache onde a frase no se completa corretamente com os pronomes (precedidos ou no depreposio) ao lado:

    a) Este o filme _____ lhe falei. (de que)b) Eis algumas pessoas _____ no confio. (em quem)c) A causa _____ batalhamos justa. (por que)d) O jornal _____ me referi foi falncia. (em que)e) Ele no aceitou as teses _____ defendemos na reunio. (que)

    112. Classifique o pronome em destaque: preciso muito tato para dizer tal coisa.

    a) relativo ; indefinidob) indefinido ; possessivoc) indefinido ; demonstrativod) relativo ; possessivoe) relativo ; demonstrativo

    113. Ache a frase que se completa corretamente com :

    a) ___ meu ver, o projeto no est correto.b) No o vejo ___ dias.c) Pea ___ ela que desista do processo.

    d) Diga adeus ___ carreira universitria.e) Quanto ___ mim, no sei o que fazer.

    114. Qual o perodo com pontuao correta?

    a) Pouco depois, quando chegaram, outras pessoas a reunio ficou mais animada.b) Pouco depois quando chegaram outras pessoas a reunio ficou mais animada.c) Pouco depois, quando chegaram outras pessoas, a reunio ficou mais animada.d) Pouco depois quando chegaram outras pessoas a reunio, ficou mais animada.e) Pouco depois quando chegaram outras pessoas a reunio ficou, mais animada.115. Encontre a orao subordinada adverbial concessiva:

    a) Peo-lhe permisso para voltar ao trabalho.b) possvel que o rapaz tenha oportunidades.c) Se tudo correr bem, levar-te-ei Europa.

    d) Mesmo que faa calor, no poderemos nadar.e) Ela era to medrosa, que no saa de casa.

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    116. Analisando sintaticamente a frase abaixo, mostre onde a afirmativa falsa:"O serto estraga as mulheres e a pobreza as consome."

    a) o perodo composto de duas oraes;b) a primeira orao uma coordenada inicial;c) a segunda orao uma coordenada sindtica aditiva;d) as duas oraes so independentes, coordenadas entre si, mas sem nenhuma dependncia

    sinttica;E) como o perodo composto, a orao inicial tambm recebe o nome de orao absoluta.

    117. Ache o termo erradamente escrito:

    a) Ele chegou de supeto.b) Ele desferiu um golpe violento.c) Mas que sujeito rabugento!d) H muita descriminao racial no Brasil.e) Eles vo realizar uma festa beneficente.

    Leia o texto para responder s questes de nme- ros 118 a 129

    A fora do olhar

    Os Big Brothers, os reality shows em que uma dezena de pessoas convive confinada numa casa vigiada porcmeras 24 horas por dia, so um fenmeno de audincia mundial. O pblico vibra com os romances, diverte-see, ao final, escolhe o merecedor do prmio milionrio. Em geral, vence o participante com mais virtudes, aqueleque pareceu mais honesto e menos egosta aos olhos do espectador.

    Pesquisadores alemes concluram em estudo publicado na revista Science, que este comportamento altrusta resultado do fato de estar sendo observado. A fora do olhar do outro to grande, segundo eles, que umasimples imagem de um par de olhos estilizados numa tela de computador pode mudar a forma de agir de umapessoa. Da mesma maneira, o desenho de olhos numa caixa de gorjeta tende a tornar os clientes maisgenerosos do que se a imagem fosse uma flor, e, se os olhos estiverem encarando o observador, o totalarrecadado ser ainda maior.

    O curioso do estudo desses pesquisadores que os animais reagem da mesma forma. H exemplos depssaros e peixes que, percebendo-se observados, respondem de maneira diferente. No de surpreender quetentemos passar a melhor imagem quando sabemos que estamos sendo vigiados. O benefcio pode ser

    financeiro, afetivo ou sexual. Quem nunca tentou impressionar um(a) namorado(a) ou um chefe?Pesquisas anteriores apontavam que, quando a reputao estem jogo, seres humanos e animais tendem a se comportar de forma altrusta porque socialmente valorizada.Por isso, quando no queremos ser reconhecidos por atitudes no desejveis, cobrimos o rosto seja num bailede carnaval ou num assalto a banco. Psicoterapeutas afirmam que o olhar externo exige da pessoa o seumelhor, pois expressa o que se projeta nos outros. O ato de quem vai agir de forma transgressora, por exemplo,e percebe que no est sendo visto, perde muito de sua fora.

    O resultado desse jogo entre observador e observado, segundoo estudo, que um tenta ludibriar o outro. Ganha quem consegue disfarar melhor suas intenes. puroreality show.

    (Isto, 08.08.2007. Adaptado)

    118. O foco central do assunto desenvolvido no texto

    a) o elogio a programas televisivos como os Big Brothers.b) a condenao dos reality shows, na mdia brasileira.c) a relao causal da observao no comportamento das pessoas.d) a divulgao de estudos psicolgicos do comportamento humano.e) a defesa exposio dos participantes em programas sensacionalistas.

    119. Segundo o texto,

    a) est comprovado que atos transgressores so desvinculadosdo olhar alheio.b) as pesquisas alems restringem-se ao comportamento humano.c) significativa a relao entre a visibilidade provocada pelos programas televisivos e a reao do pblico.d) a oferta de polpudas gorjetas independe de quem observa.e) exemplos de comportamento dos pssaros e peixes comprovam que, quando observados, agem de formadiferente da dos humanos.

    120. Estabelecendo-se uma relao entre o primeiro e o ltimo

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    b) O agente observadorlana o olhar sobre o observado.c) Um simples olhar tem a fora de intimidar o outro.d) O generoso cliente d gorjetas polpudas.e) Um toque afetivo aquece as relaes pessoais.

    128. Indique a alternativa em que o pronome substitui corretamente a expresso um chefe da frase Quem no tentou impressionar um chefe?

    a).impression-lob) impressionar-o.c).impressionar-no.d) impressionar-lhe.e) impressionar ele.

    129. Na frase Pesquisas anteriores apontam que, quando a reputao est em jogo, seres humanos secomportam de formaaltrusta a palavra quando estabelece, entre as oraes, uma relao de sentido que expressa a idiade

    a) concesso.b) proporo.c) finalidade.d) tempo.e) comparao.

    130. De acordo com a gramtica normativa, a frase que emprega corretamente o acento indicativo dacrase :

    a) Estamos dois passos do paraso.b) O cidado brasileiro vive pressionado socialmente cada segundo de seu cotidiano.c) O grupo de turistas fez parte de seu passeio p.d) Gota gota, a gua escorria no ralo da pia da cozinha.e) mais fcil viver margem das transgresses sociais.

    131. Assinale a alternativa em que a palavra em destaque est empregada com sua correta significao.

    a) Como todos os documentos esto corretos, vou ratific- los.b) O submarino emerge em guas profundas para no ser visto.

    c) As testemunhas fizeram uma discrio detalhada do suspeito do crime passional.d) O comprimento cordial faz parte das relaes humanas.e) Quando h variao trmica, os corpos delatam, confirma a Fsica.

    132. Assinale a alternativa correta quanto concordncia verbal e nominal, segundo a gramticanormativa.

    a) Houveram duas grande guerras no mundo.b) O olhar dos observadores podem ser de pessoas crticas.c) Sempre devero existir pessoas transgressoras.d) Fazem anos que se lutam por ideais semelhantes.e) Estados Unidos so um pas de poder e fora econmicas.

    133. Assinale a frase cuja regncia est correta, segundo a gramtica normativa.

    a) O amor nos animais impedia aes de mau trato.b) O homem insiste nos mesmos erros cometidos por seus antepassados.c) O jri mostrou-se favorvel de absolvio ao ru.d) O ator que mais gosto brasileiro.e) As pessoas tm expectativas sob o trabalho.

    Leia o quadrinho de As cobras, de Lus Fernando Verssimo, para responder s questes de

    nmeros 134 e 135.

    (As cobras do Verssimo)

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    134. A seqncia de quadrinhos mantm relao com o texto

    A fora do olhar porque

    (a) a cobra tinha a pretenso de ser um touro.(b) os espectadores exigiram que a cobra vestisse a cabea de touro.() a cobra encontrou uma cabea de touro que encaixou, por acaso, em sua cabea.

    d) pareceu cobra que, com a nova figura, ela ficava mais importante aos olhos dos espectadores.e) a cobra sabia que no era observada por ningum.

    135. Assinale a alternativa cuja frase, retirada do texto A fora do olhar, mantm uma relao com opensamento da cobra, do 2. texto A imagem tudo.

    a).vence o participante com mais virtudes...b).uma simples imagem de olhos estilizados (...) pode mudar a forma de agir de uma pessoa.c).quando a reputao est em jogo, seres humanos e animais tendem a se comportar de forma altrusta.d) o olhar externo exige da pessoa o seu melhor.e) O resultado desse jogo entre observador e observado (...) que um tenta ludibriar o outro.

    136. Indique a alternativa que, de acordo com a gramtica normativa, emprega corretamente a colocaopronominal.

    a) Verei-te amanh no jogo?b) Soube que me fariam uma homenagem.c) Lhe chamars para sares noite?d) Quando ele falava-me, meu corao batia descompassado.e) No perturbe-nos, enquanto trabalhamos.

    137. A frase Se o homem soubesse o valor que tem sua mulher andaria de quatro sua procura. pode refletir o ponto de vista masculino e o feminino. Marque a alternativa cuja pontuao determinacorretamente o olhar feminino.

    a) Se o homem soubesse o valor que tem, sua mulher andariade quatro sua procura.b) Se o homem soubesse o valor que tem, sua mulher andaria,de quatro sua procura.c) Se o homem, soubesse o valor que tem sua mulher, andaria

    de quatro sua procura.d) Se o homem soubesse, o valor, que tem sua mulher, andaria, de quatro, sua procura.e) Se o homem soubesse o valor que tem sua mulher, andaria,de quatro, sua procura.

    TEXTO

    O REMDIO DO FANFARRO

    OOrmigrein ainda no dera o efeito. A latejante enxaqueca que me atazanou toda a tarde fazia-me, noite, ummiservel. No quis fazer como os elefantes, que se isolam de seu bando para um lugar de encontrar a morte,quando esta lhes faz o convite compulsrio. Arrumei uma cadeira espalhafatosa, dessas de nylon tranado emulticolorido, para praia, e pus-me no centro da sala cheia de famlia.

    Todos falavam. Todos tinham pautas em multifacetadas abordagens para dizer de suas vitrias. Notei o velhoinquieto, sedento de ateno. Ele fazia piruetas com a dentadura dentro da boca. Era o plim-plim para que setransformasse daquele pacato homem encanecido num vigoroso atleta do verbo. Comeou de mansinho,

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    quando algum falou cabrito. No sei por que algum falou cabrito. No me interessava. Nem cabrito, nemovelha, nem lobo, nem nada. Mas ao velho no. Ele tomou a palavra cabrito e desfiou a histria.

    Naquela poca, nesta cidade que est a, s havia um mdico que clinicava. O povo todo consultava com oDoutor Luiz Rodrigues. Vinha gente de todas as clareiras de mata. O meu pai tinha um mal no estmago, to deruim que no podia andar. O nico cavalo que tnhamos fora vtima das peonhas de surucucu. Era o infortnio,era a m sorte que em boa montaria chegava ligeira para deixar a gente a p. De Patro-Mor at a sede, de

    perna, era pra dias.Pois calcei minhas botas de couro cru, de minha prpria feitura, ajeitei o meu velho pai nas costas e toquei pracidade. S dei uma pouca parada - um tiquinho s de tempo - na casa do Germano da Loura. O Doutor LuizRodrigues estava despachado como sempre, nos atendeu bem. Contou tim-tim por tim-tim que meu velho deviarepouso e receitou que ele s deveria comer guisado de cabrito. Cabrito, mas bem maciinho.

    Trouxe o velho pra casa, desta vez no parei sequer pra goledgua. Tempo daquele ningum criava cabrito, precauo. Ningum queria cevar ona. Deus nos guarde deparar nos intestinos daquele bicho. Cabrito, nem pra remdio. Olegrio Damascena, que morava numa ilha doRio Doce, l na altura do Humait, tinha uns. Fui l. E era longe. De pernas, era dias. Trouxe o bicho, vivinho dasilva, berrando, isca de ona, no lombo. Tive de passar matas que cobriam morros e vales, sem estradas, cruzarguas sem barco. Mas o bicho veio.

    Todos na sala sequer piscavam, imveis, bons ouvidos. O velho,satisfeito com a platia, disse: Quanta coisa j fiz nesta vida que j estou velho. E sentindo que tinha audinciapara mais, emendou mais uma. Assombrao naquela poca tinha centos. Antes que ele prosseguisse,encarei-o de enxaqueca, falei: Ora, o senhor no est velho no. Velhos no so dados a contar lorotas.Todos riram de rir, ele tambm, e eu ri postio. O velho perdeu a vez de falar e continuou a fazer malabarismoscom a dentadura. E eu j me sentia melhor. Pareceu-me que a ateno fora um bom remdio.

    (www.cronicasdojoel.blogspot.com, com adaptaes.)

    138. Pela leitura do 1 pargrafo, pode-se concluir que o narrador:

    a) tomou como modelo os elefantes, para curar a enxaqueca;b) havia tomado um analgsico para aliviar a dor de cabea, mas no esperava que fizesse efeito;c) precisava ir praia para sentir alvio da dor de cabea que o atormentava;d) procurou curar a enxaqueca juntando-se famlia para conversar;e) sentia a dor de cabea mais forte tarde do que noite.

    139 A leitura do perodo No quis fazer como os elefantes, que se isolam de seu bando para um lugarde encontrar a morte, quando esta lhes faz o convite compulsrio (1 pargrafo) permite entender queos elefantes:

    a) s morrem quando esto isolados do bando;b) morrem se ficam afastados do bando;c) recebem convite ofensivo da morte para morrer;d) se apresentam voluntariamente para morrer;e) afastam-se do bando para morrer.

    140. A palavra em caixa alta no perodo Notei o velho inquieto, SEDENTO de ateno (2 pargrafo)significa, normalmente, sequioso, com sede. No texto, entretanto, podem ser depreendidos dapalavra os significados abaixo, EXCETO:

    a) desejoso;

    b) ganancioso;c) vido;d) ansioso;e) aflito.

    141. Com a frase Era o plim-plim para que se transformasse daquele pacato homem encanecido numvigoroso atleta do verbo (2 pargrafo), o narrador passa a idia de que as piruetas com a dentaduradentro da boca do velho eram um plim-plim capaz de transformar:

    a) um homem calmo, de cabelos brancos, num inflamado contador de histrias;b) um velho gag num jovem cheio de energia;c) um homem silencioso, de muita prudncia, numagitado e esbaforido contador de lorotas;d) um sujeito tmido, de pouca fala, num ardoroso orador, capaz de falar durante horas;e) um indivduo reservado, pouco comunicativo, num campeo da fala.

    142. Observe o termo em caixa alta na frase: No sei POR QUE algum falou cabrito (2 pargrafo).Das frases abaixo, aquela que apresenta erro, pois os elementos devem estar juntos e no separados, :

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    a) O velho no contou a histria das assombraes por que o narrador interrompeu.b) Ningum sabia dizer por que s havia um mdico na cidade.c) O narrador queria saber por que o velho gostava tanto de falar.d) O motivo por que o velho foi cidade era relevante: levar o pai ao mdico.e) Por que o remdio no fazia efeito, o narrador no sabia.

    143. De acordo com o sentido da histria contada (3, 4 e 5

    pargrafos), o velho gabola queria deixar destacadas algumas vantagens entre as quais NO se podeincluir:

    a) a fora fsica que lhe permitia transportar o pai enfermo nas costas por dias de caminhada, praticamente semdescansar;b) a coragem de ter criao de cabritos em regio onde havia muitas onas;c) a coragem de transportar um cabrito por rea de matas e rios onde havia onas;d) a fora fsica que lhe permitia carregar um cabrito no lombo por dias de caminhada;e) a habilidade para confeccionar botas de couro cru.

    144. No trecho Naquela poca, nesta cidade que est a, s havia um mdico que clinicava. O povo todoconsultava com o Doutor Luiz Rodrigues (3 pargrafo), h referncia a uma cidade que, pelo texto,pode-se entender que se trata da cidade:

    a) chamada de Patro-Mor;b) onde morava Germano da Loura;c) chamada Humait, situada no vale do Rio Doce, onde morava Olegrio Damascena;d) onde o velho gabola se encontrava ao narrar a histria;e) onde morava o pai do velho, que sofria de mal do estmago.

    145. A conjuno em caixa alta no perodo O meu pai tinha um mal no estmago, to de ruim QUE nopodia andar (3 perodo) introduz orao que exprime sentido de:

    a) condio;b) causa;c) conseqncia;d) conformidade;e) concesso.

    146. Reescrevendo-se os dois perodos do trecho Ora, o senhor no est velho no. Velhos no sodados a contar lorotas (6 pargrafo) num nico perodo e usando-se o conectivo adequado, a redao

    que mantm o sentido original do texto :

    a) Ora, o senhor no est velho no, por conseguinte velhos no so dados a contar lorotas.b) Ora, o senhor no est velho no, portanto velhos no so dados a contar lorotas.c) Ora, o senhor no est velho no, porquanto velhos no so dados a contar lorotas.d) Ora, o senhor no est velho no; velhos no so dados, pois, a contar lorotas.e) Ora, o senhor no est velho no, porm velhos no so dados a contar lorotas.

    147. No trecho Pareceu-me que a ateno FORA um bom remdio (6 pargrafo), para que sejaconservado o sentido original do texto e o tempo verbal no seja alterado, o verbo em caixa alta s podeser substitudo por:

    a) seja;b) foi;c) ser;

    d) continua sendo;e) havia sido.

    148. Observe as trs palavras com acentuao grfica, extradas do texto: miservel, algum, platia.Dos itens abaixo, aquele em que as trs palavras recebem acento grfico em obedincia,respectivamente, s mesmas regras das trs citadas acima :

    a) rptil, armazm, carretis;b) mvel, Humait, jibia;c) cncer, at, cu;d) mdico, algum, cruis;e) fcil, vem, plebia.

    149. Na frase A latejante enxaqueca que me atazanou toda a tarde fazia-me, noite, um miservel (1pargrafo), o emprego do acento da crase est correto. Das frases abaixo, a nica correta quanto ao

    emprego do acento da crase :

    a) Do interior esta parte so dias de caminhada, atravessando matas e rios.

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    b) Trazer a ona cevada cabrito, ningum queria.c) O narrador levou todos rir do velho fanfarro.d) O velho contava a histria moda de um experiente contador de lorotas.e) todas as pessoas o velho encantava, com seu jeito simplrio de narrar

    150. Observe a concordncia verbal.

    I. Cada um dos participantes abandonaram a sala de reunies.II. Estou certa de que houveram contribuies significativas para a campanha.III. O historiador foi um dos que mais pesquisaram o fato.

    Qual(is) est(o) correta(s)?

    A)Apenas a I.b)Apenas a II.c)Apenas a III.d)Apenas a II e a III.e) I, II III.

    GABARITO01

    C 31

    E 61

    C 91 D121 B

    02

    B32

    D62

    C92

    D122 A

    03

    C33

    A63

    D93

    E123 D

    04

    B34

    B64

    A94

    E124 B

    0

    5 C

    3

    5 C

    6

    5

    D

    95

    A

    125 E

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    06

    E36

    A 66

    E96

    C126 B

    07

    B37

    C67

    E97

    E127 C

    08 B 38 A 68 C98

    D 128 A

    09

    C39

    D69

    C 99A 129 D

    10

    C40

    E70

    A 100C 130 E

    11

    C41

    B71

    A101 E 131 A

    1

    2

    C4

    2

    C7

    2

    C

    102 B 132 C13

    A43

    D73

    A103 C 133 B

    14

    B44

    A74

    D104 A 134 D

    15

    C45

    D75

    E105 D 135 E

    16

    E46

    B76 D

    106 B 136 B

    17 D 47 E 77 D 107 C 137 E

    18

    B48

    C 78 E108 B 138 D

    19

    C49

    B 79 C109 A 139 E

    20

    B50

    A 80 C110 C 140 B

    21

    C51

    D 81 C111 D 141 A

    22

    E52

    E 82 B112 C 142 A

    23

    B53

    C 83 A113 D 143 B

    24

    A54

    A 84 A114 C 144 D

    25

    D55

    E 85 E115 D 145 C

    26 A

    56

    B 86 D116 E 146 C

  • 7/22/2019 QUESTES DE PORTUGUS.doc

    30/30

    27

    E57

    C 87 C117 D 147 E

    28

    C58

    B 88 E118 C 148 A

    29 B 59 D89 D 119 C 149 D

    30

    E60

    E 90 A120 D 150 C