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    149Rev. Bras. Cienc. Esporte, Campinas, v. 25, n. 3, p. 149-158, maio 2004

    AVALIANDO A QUALIDADE DE VIDA DEPESSOAS IDOSAS UTILIZANDO PARMETROS

    SUBJETIVOS

    Ms. HELENA BRANDO VIANA

    Centro Universitrio Adventista Campus3E-mail: [email protected]

    RESUMO

    Este trabalho analisou a qualidade de vida de pessoas idosas, pela perspectiva subjetiva,

    utilizando o instrumento elaborado pela Organizao Mundial de Sade (OMS), o

    WHOQOL-bref, que utiliza parmetros subjetivos para avaliao da qualidade de vida,

    abrangendo os domnios fsico, psicolgico, meio ambiente e relaes sociais. A pesquisa

    foi realizada com pessoas acima de 60 anos, homens e mulheres, divididos em dois gru-pos, ativos e inativos fisicamente. A qualidade de vida tem parmetros objetivos e subje-

    tivos e para nossa pesquisa priorizamos os subjetivos, apontando que a forma como o

    idoso percebe e avalia sua vida influencia na qualidade desta, pois um indivduo que avalia

    sua vida como satisfatria, independentemente dos fatores objetivos, ter mais sentimen-

    tos de bem-estar e felicidade. O principal questionamento foi se a atividade fsica influen-

    ciaria a avaliao subjetiva da qualidade de vida das pessoas idosas. Em nossa anlise dos

    resultados, demonstramos que, de fato, as pessoas ativas ao longo da vida e atualmente

    se avaliaram possuindo maior qualidade de vida do que as pessoas inativas atualmente.

    Houve diferena significativa, aps aplicao do teste de Wilcoxon, em 11 questes, dos

    domnios fsico, psicolgico e meio ambiente.

    PALAVRAS-CHAVE: Qualidade de vida; idosos; subjetividade; atividade fsica.

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    mentao, acesso ao saneamento bsico, qualidade do ar, entre outras si-

    tuaes mensurveis.

    Os parmetros subjetivos introduzem a percepo pessoal dos aspec-

    tos de vida em questo, como as pessoas sentem ou o que pensam de suas

    vidas; como o indivduo percebe e valoriza os componentes materiais reco-nhecidos como base social da qualidade de vida. A subjetividade vem para

    compreender a importncia da percepo da qualidade de vida, indepen-

    dentemente da presena dos parmetros objetivos considerados qualificadores

    de vida.

    Temos, nesta pesquisa, um enfoque na qualidade de vida e de como a

    atividade fsica influencia a avaliao subjetiva dessa qualidade pelo indivduo.

    Nosso objetivo foi detectar se a presena de atividades fsicas como lazer na

    vida de pessoas idosas modificava a avaliao subjetiva da qual idade de vidaindividual e em quais domnios da vida essa influncia era mais evidente.

    Partimos do pressuposto de que a atividade fsica promoveria uma mudana

    na percepo dos padres da qualidade de vida individual, permitindo que a

    avaliao subjetiva da qualidade de vida pelo idoso tivesse reflexos no seu

    bem-estar, proporcionando uma velhice mais satisfatria e feliz.

    METODOLOGIA

    Escolhemos o WHOQOL-bref como instrumento principal para avalia-

    o da qualidade de vida. A escolha do instrumento deu-se por ser este um

    instrumento que trabalha com os aspectos subjetivos da qualidade de vida,

    levando em considerao como o respondente se avalia diante de alguns

    aspectos da vida, divididos nos quatro domnios, fsico, psicolgico, social e

    meio ambiente.Introduzimos as questes sobre a prtica ou no de atividades fsicas

    como lazer, pelo respondente, atravs de um instrumento complementar.

    O levantamento complementar refere-se s atividades fsicas atuais e no

    passado, dos respondentes, para observar as possveis correlaes com a

    avaliao da qualidade de vida nos domnios abordados. As questes com-

    plementares vm abordando sobre a prtica ou no de atividades fsicas como

    lazer. Essas questes levantaram dados informativos objetivos e diferencia-

    ram o grupo de ativos do grupo de no-ativos.

    Nosso grupo de sujeitos ficou composto de 127 pessoas, todas acima

    de 60 anos, divididas num primeiro momento entre ativos que fazem ati-

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    QUADRO 1

    N. da Domnio Pergunta Pvalor doquesto teste de

    Wilcoxon

    Q2 MBITO GERAL Quo satisfeito(a) voc est com a 0,003sua sade?

    Q3 FSICO Em que medida voc acha que sua 0,024dor (fsica) impede voc de fazer oque voc precisa?

    Q10 FSICO Voc tem energia suficiente para 0,017

    seu dia-a-dia?

    Q17 FSICO Quo satisfeito(a) voc est com sua 0,035capacidade de desempenhar as

    atividades do seu dia-a-dia?

    Q18 FSICO Quo satisfeito(a) voc est com sua 0,002capacidade para o trabalho?

    Q5 PSICOLGICO O quanto voc aproveita a vida? 0,061

    Q7 PSICOLGICO O quanto voc consegue se 0,063concentrar?

    Q11 PSICOLGICO Voc capaz de aceitar sua 0,012

    aparncia fsica?

    Q19 PSICOLGICO Quo satisfeito(a) voc est consigo 0,045mesmo?

    Q8 MEIO AMBIENTE Quo seguro(a) voc se sente em 0,007

    sua vida diria?

    Q14 MEIO AMBIENTE Em que medida voc tem 0oportunidades de atividade de lazer?

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    de bem-estar na velhice e que exerccios, feitos regularmente, no somente

    favorecem a capacidade fsica, a resistncia e a flexibil idade, como aumen-

    tam a velocidade psicomotora e o desempenho neuropsicolgico. Okuma

    (1998) afirma que estudos vm evidenciando a atividade fsica como recurso

    importante para minimizar a degenerao provocada pelo envelhecimento,possibilitando ao idoso manter uma qualidade de vida ativa. Segundo a auto-

    ra, evidncias demonstram que mais da metade do declnio da capacidade

    fsica dos idosos devida ao tdio, inativ idade e expectativa de enfermi-

    dades, e que a atividade fsica regular e sistemtica aumenta ou mantm a

    aptido fsica da populao idosa e tem o potencial de melhorar o bem-estar

    funcional e, conseqentemente, diminuir a taxa de morbidade e de mortal i-

    dade entre essa populao. Pesquisas norte-americanas sugerem que 50%

    do declnio, freqentemente atribudo ao envelhecimento biolgico, na rea-lidade provocado pela atrofia por desuso, resultante da inatividade fsica

    que caracteriza os pases industrializados (Spirduso, 1989).

    No domnio psicolgico tambm tivemos quatro questes que apresen-

    taram diferena signif icativa. Vitta (2000) af irma que idosos ativos so mais

    independentes, autnomos e sadios e que boas condies de sade fsica

    tm um efeito direto e signif icativo sobre a diminuio da angstia e esto

    relacionadas a altos nveis de integrao social e auto-estima. Sade fsica e

    psicolgica determinam a ocorrncia de uma boa qualidade de vida na velhi-

    ce, segundo o autor.

    Okuma (1998) escreve que a atividade fsica est positivamente asso-

    ciada sade psicolgica e ao bem-estar emocional. Numa reviso de 12

    estudos sobre experincias clnicas com depresso e atividade fsica, realiza-

    da por Martinsen (1994), houve indicao que para a depresso a atividade

    fsica mais ef icaz que qualquer outro tratamento psicoteraputico, apre-

    sentando um efeito antidepressivo. No entanto o autor afirma que a ativida-de fsica deve ser utilizada como coadjuvante no tratamento e no como a

    nica forma de tratar o problema, j que os melhores resultados foram em

    depresses leves e moderadas.

    Das quatro questes do domnio psicolgico, a que apresentou maior

    diferena significativa entre os dois grupos analisados (ativos e inativos atual-

    mente) foi a que tratou da aceitao da aparncia fsica, e ficou evidenciado

    que idosos que praticam atividade fsica atualmente avaliam como melhor

    sua capacidade de aceitar sua aparncia fsica do que os inativos. Freedman

    (1994) afirma que a forma como o idoso se sente sobre sua imagem enve-

    lhecendo certamente influencia seu comportamento e sua auto-estima. A autora

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    ainda diz que o amor ao prprio corpo tem de crescer para sobreviver ao

    processo de envelhecimento. Quanto prtica de atividades fsicas, ela afir-

    ma que o exerccio no melhora somente a sade, mas a aparncia pessoal

    tambm, e a falta de exerccio estimularia a letargia, a falta de flexibil idade e

    a fraqueza muscular. Isso evidencia que os dados obtidos em nossa pesquisaesto em acordo com esta autora citada.

    No domnio meio ambiente, tivemos duas questes que apresentaram

    diferena significativa. Uma delas trata de quo seguro o idoso se sente em

    sua vida diria, que apresentou Pvalor*no teste de Wilcoxon = 0,007, indi-

    cando grande diferena das respostas dos idosos ativos atualmente contra a

    dos inativos atualmente, com o grupo de ativos avaliando que se sente mais

    seguro no dia-a-dia. De acordo com Neri (2001), a qualidade de vida na velhice

    est diretamente relacionada com a existncia de condies ambientais quepermitam aos idosos se adaptarem biolgica e psicologicamente. A autora

    ainda diz que, para que as pessoas idosas se sintam adaptadas ao ambiente,

    necessrio que este seja compatvel com as capacidades fsicas dessas pes-

    soas. Segundo Okuma (1998), as pessoas que sempre praticaram atividades

    fsicas se mostram mais confiantes e emocionalmente mais seguras do que

    aquelas que a iniciam mais tarde ou que nunca a praticam.

    A outra questo do domnio meio ambiente, que trata das oportunida-

    des de lazer a que o respondente acha que tem acesso, apresentou Pvalor

    no teste de Wilcoxon = 0, o que apresenta resultados totalmente diferen-

    ciados entre os grupos de ativos e de inativos atualmente, apontando que as

    pessoas ativas atualmente conseguem visualizar as oportunidades de lazer

    que esto acessveis a elas e os inativos no as visualizam e conseqente-

    mente se mantm inativos, longe das prticas fsicas de lazer.

    Na anlise de nossos dados, obtidos com o instrumento WHOQOL-

    bref, em 42% das questes, a presena de atividades fsicas influenciou aavaliao subjetiva da qualidade de vida dos idosos, tendo o grupo de ativos

    avaliado sua vida com melhor qualidade.

    Mas to importante quanto esses dados obtidos pelas pesquisas, a res-

    peito dos benefcios fisiolgicos e psicolgicos do exerccio fsico, avaliar o

    significado da atividade fsica para o idoso. No somente o fato de fazer

    atividades corporais que permitam a melhora de algumas qualidades fsicas,

    o aumento de reservas e a diminuio das perdas que importante. O signi-

    * o valor obtido aps submeter os dados ao teste de Wilcoxon. Para que possamos afirmar que hdiferena significativa estatisticamente, necessrio que o resultado do teste d um valor < ou = 0,05.

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    ficado pessoal e social da atividade fs ica relevante, porque o idoso, ao lon-

    go de sua vida, perde alguns papis sociais significativos, que representavam

    muitas vezes a razo de suas vidas, e ao perder esses papis, de mantenedor

    da famlia, do significado do trabalho, ele poder vir a se deprimir, na perda

    dos grupos ou ao se afastar das atividades de identificao social.Em nossa experincia pessoal, trabalhando atividades corporais e cog-

    nitivas com grupos de idosos, pudemos visualizar e testemunhar a melhora

    do bem-estar desses idosos, os quais verbalizaram que, aps o ingresso no

    grupo de atividades fsicas, reencontraram razo para viver e novo significa-

    do para suas vidas, nessa fase na qual estavam se sentindo marginalizados

    socialmente e um peso para a famlia.

    A part ic ipao em grupos de at iv idades fsicas devolve ao idoso no

    somente a percepo de que ele ainda pode realizar tarefas fsicas com seucorpo, mas tambm possibilita o reencontro com um grupo social de iden-

    tidade prpria, o que melhora a auto-estima e o bem-estar percebido por

    estes integrantes.

    Evaluating elderly people quality of life through subjective parameters

    ABSTRACT: This work analyzed the quality of life of elderly people through a subjective

    perspective, using the instrument elaborated by WHO (World Health Organization), the

    WHOQOL-bref, which uses subjective parameters to evaluate quality of life, including

    the physical, psychological, environmental and social relations domains. The research was

    carried out on men and women over 60 years old, divided in two groups, those who

    have regular physical activity and those who do not. Quality of life has objective and

    subjective parameters; in our research we have prioritized the subjective ones, pointingout that the way the elderly perceive and evaluate their life influence its quality, since an

    individual that evaluates his/her life as satisfactory, independent of the objective factors,

    will have a greater felling of well being and happiness. The main question was if physical

    activity would influence the subjective quality of life evaluation of elderly people. In our

    results analysis we were able to demonstrate that, in fact, people that were physically

    active during their lives and today evaluate themselves as having higher quality of life than

    people who are currently physically inactive. There was a significant difference, after the

    application of Wilcoxon test, in 11 questions, on the physical, psychological and

    environmental domains.

    KEY-WORDS: Quality of life; elderly; subjectivity; physical activity.

    (continua)

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    Evaluando la calidad de vida de personas ancianas a travs de la subjetividad

    RESUMEN: Este trabajo analiz la calidad de vida de personas ancianas, desde una pers-

    pectiva subjetiva, utilizando el instrumento elaborado por la Organizacin Mundial de la

    Salud (OMS) el WHOQOL-bref. Este emplea parmetros subjetivos para la evaluacinde la calidad de vida, implicando el dominio fsico, psicolgico, medioambiental y relacio-

    nes sociales. La investigacin fue hecha con personas mayores de 60 aos, hombres y

    mujeres, divididos en dos grupos, activos e inactivos fsicamente. La calidad de vida tiene

    parmetros objetivos y subjetivos y en nuestra investigacin priorizamos los subjetivos.

    Para ello partimos del supuesto de que la manera como la persona mayor percibe y

    evala su vida influencia en la calidad de sta, pues un individuo que evala su vida como

    satisfactoria, independiente de los factores objetivos, tendr ms sentimientos de bienestar

    y felicidad. El principal cuestionamiento fue si la actividad fsica influenciara la evaluacin

    subjetiva de la calidad de vida de las personas mayores. En nuestro anlisis de los resulta-dos, demostramos que, de hecho, las personas activas a lo largo de la vida, e incluso en el

    presente, se evaluaron como teniendo mayor calidad de vida que las personas actualmente

    inactivas. Hubo diferencias significativas, posteriores a la aplicacin del test de Wilcoxon,

    en 11 cuestiones, de los dominios fsicos, psicolgico y medioambientales.

    PALABRAS CLAVES: Calidad de vida; ancianos; subjetividad; actividad fsica.

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    (continuao)

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    Recebido: 3 nov. 2003Aprovado: 30 jan. 2004

    Endereo para correspondncia:Helena Brando Viana

    Rua Pastor Hugo Gegenbauer, 35

    Hortolndia-SPCEP 13184-010