Qual a importância dos antecessores para o surgimento do Espiritismo1

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Nome : Curso – O que é o ESPIRITSMO Aula 1 Exercício de Fixação do Aprendizado: 1 ) Qual a importância dos antecessores para o surgimento do Espiritismo ? A importância dos antecessores para o surgimento do Espiritismo foi que através das manifestações espirituais persistentes fez com que um dia, andando pelas ruas de Paris, Hippolyte Léon Denizard Rivail encontrou-se com um amigo de nome Carlotti, que lhe descreveu uma série de eventos extraordinários, supostamente provocados pela ação direta de espíritos. Curioso e ainda descrente, Rivail começou a freqüentar algumas reuniões – e teria visto seu ceticismo virar picadinho ao observar mesas e outros objetos ganharem movimento sem a ajuda de qualquer pessoa ou mecanismo especial. Disposto a entender esses fenômenos, Rivail mergulhou no estudo de várias correntes do misticismo e começou (num gesto que viria confirmar suas inclinações científicas) a experimentar e repetir vários daqueles que seriam fenômenos de comunicação com o mundo dos mortos. Numa das sessões que presenciava, Rivail ouviu de um médium que ele já fora um celta chamado Allan Kardec. E que, como Kardec, ele deveria reunir os muitos ensinamentos

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Nome :

Curso – O que é o ESPIRITSMO

Aula 1

Exercício de Fixação do Aprendizado:

1 ) Qual a importância dos antecessores para o surgimento do Espiritismo ?

A importância dos antecessores para o surgimento do Espiritismo foi que através

das manifestações espirituais persistentes fez com que um dia, andando pelas ruas de

Paris, Hippolyte Léon Denizard Rivail encontrou-se com um amigo de nome Carlotti,

que lhe descreveu uma série de eventos extraordinários, supostamente provocados pela

ação direta de espíritos.

Curioso e ainda descrente, Rivail começou a freqüentar algumas reuniões – e

teria visto seu ceticismo virar picadinho ao observar mesas e outros objetos ganharem

movimento sem a ajuda de qualquer pessoa ou mecanismo especial. Disposto a entender

esses fenômenos, Rivail mergulhou no estudo de várias correntes do misticismo e

começou (num gesto que viria confirmar suas inclinações científicas) a experimentar e

repetir vários daqueles que seriam fenômenos de comunicação com o mundo dos

mortos.

Numa das sessões que presenciava, Rivail ouviu de um médium que ele já fora

um celta chamado Allan Kardec. E que, como Kardec, ele deveria reunir os muitos

ensinamentos e conclusões dos últimos séculos numa doutrina que propagasse os ideais

de Cristo e trouxesse alívio para os corações dos homens. Imbuído desse espírito (sem

trocadilhos), Kardec começou a trabalhar na síntese que gerou o Espiritismo.

Em 1857, Kardec trouxe à luz O Livro dos Espíritos. É a partir dessa obra que se pode

falar em Espiritismo (a palavra, aliás, é um neologismo cunhado pelo próprio Kardec

para diferenciar a nova religião dos inúmeros espiritualismos que estavam na moda). E

– outro elemento de diferenciação com as demais religiões – tinha a retórica livremente

inspirada no vocabulário e no método expositivo dos livros de ciências naturais do

século XIX. Uma linguagem sintética, facilmente compreensível e nada hermética.