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Fundado 6 de abril de 1938 COLÉGIO MANUEL BERNARDES Diretor: Pe. António Tavares nova.fl[email protected] Dezembro 2015 N.º 92 • Ano: LXXVII (2.ª série) PUBLICAÇÃO TRIMESTRAL 77 anos Que aprendizagem? S e na aprendizagem por memória, o novo conhecimento pode adquirir -se simplesmente pela aquisição do conceito e estrutrar -se, arbitrariamente, sem qualquer interação, na estrutura de conhecimentos já existente, na aprendizagem por competências o Aluno procura, por sua iniciativa e capacidade, identificar e selecionar a informação a interiorizar. Os grande movimentos da reforma educativa das décadas de 50 e 60 (em Portugal mais tardiamente) foram, na verdade, uma tentativa de afastar do ensino a aprendizagem memorística através de programas de instrução que visavam implementar a aprendizagem por descoberta ou por inquérito, deixando nas mãos do autossuficiente Aluno a possibilidade de encontrar os caminhos para o saber. Por melhor intencionados que esses esforços fossem, podemo-nos interrogar sobre o real contributo para aumentar, significativamente, a aprendizagem escolar. Deste modo, talvez a ideia a reter é que, através de uma aprendizagem recetiva, que assenta numa compreensão sobre a relevância da interiorização desses conceitos, deixando de ser meramente arbitrária, mas intencional e dirigida, a aprendizagem escolar se transforme numa aprendizagem significativa. Mais do que isso, a compreensão e aprendizagem sobre a natureza e estrutura do conhecimento ajuda, sem dúvida alguma, os estudantes a perceber como é que eles mesmos aprendem, ao mesmo tempo que o conhecimento acerca da aprendizagem facilita a sua visão do modo como os seres humanos constroem um novo conhecimento. Em boa verdade, a aprendizagem surge aqui como algo mais que uma mera coleção de experiências vividas, sem esforço real, como um desenvolvimento evolutivo autónomo, simplesmente cumulativo e contínuo. Esta metáfora biológica do desenvolvimento humano é tão forte que está sempre presente no nosso pensamento. No entanto, toda a atividade humana, quando levada a um estado de destreza suficiente, cria os seus próprios termos, conceitos, ações, formas de trabalhar e interrogar que, pela sua própria natureza específica, excluí a maioria de nós, já que não estamos inseridos no contexto de acontecimentos, conceitos e factos acerca dessa atividade. A maior parte das pessoas tem um vocabulário de dez a trinta mil palavras; um escritor, competente, será capaz de escrever mais de três mil jogos de palavras, possuindo um vocabulário mais rico do que a maioria. A verdade é que uma ideia pode mudar completamente o significado de uma experiência na vida de qualquer ser humano. Pense-se, por exemplo, como muda a nossa forma de ver o mundo quando aprendemos o significado de conservação da matéria. E, ano após ano, passamos a ver o mundo de forma muito diferente, tão diferente como o que o colega de carteira vê o mundo. Por outras palavras, uma educação que intervém na vida das crianças cria um mundo que nunca vislumbrariam sem essa educação. E a aprendizagem torna-se tal, que se torna possível adquirir a consciência da capacidade e limites dessa mesma experiência, transformando inexoravelmente a sua vida. Fala-se aqui, por isso, mais do que forma ideal de ensino – seja pela memorização, seja pelas metas curriculares fala-se de ética do ensino e da aprendizagem: mostrar respeito pelo indivíduo, pela claridade do seu raciocínio e pela condição prévia, que em todos existe, de aprender e de aprender a aprender, através de critérios claros e exigentes de excelência, tais como a coerência e consistência. Quando se interioriza esta ética, a relação de aprendizagem que ocorre entre Professor e Aluno torna-se responsável e honesta, incorporando as virtudes quotidianas e modos habituais de trabalho que acabam, verdadeiramente, por se tornar na verdadeira e real recompensa. Feliz Natal a todos! O Diretor Pedagógico, Hugo Quinta Quadro de Excelência 2014/2015 Ranking das Escolas Agradecimento A Administração / Direcção do Colégio vem por este meio agradecer, a Alunos, Encarregados de Educação, Docentes e a todos os trabalhadores, a óptima classicação obtida, mais uma vez, no Ranking de Escolas , revelada pela uniformização dos resultados obtidos nos Exames Nacionais desde o 1.º Ciclo ao Secundário Esta consistência de sucessos revela que o Colégio ao longo dos seus 80 anos de existência, tem trilhado o caminho certo em termos educacionais, o que signica que esta Instituição se preocupa, não apenas em ensinar, mas sobretudo educar na formação de Homens e Mulheres do amanhã, num fundamento humanístico, e reectido em princípios básicos como o respeito pelo próximo, justiça, liberdade e solidariedade. Ciente de que o sucesso, por esta razão, só se alcança com trabalho árduo, disciplina e dedicação , reforçamos este agradecimento sincero com a convicção que no futuro poderão contar sempre com o Vosso Colégio como uma referência e esteio ao longo da Vossa vida. Um bem haja a todos Gonçalo Gaspar do Nascimento Rodrigues, n.º 618 – 12.º A

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Fundado 6 de abril de 1938

COLÉGIO MANUEL BERNARDESDiretor: Pe. António Tavares • nova.fl [email protected] • Dezembro 2015 • N.º 92 • Ano: LXXVII (2.ª série)

PUBLICAÇÃO TRIMESTRAL77a n o s

Que aprendizagem?

Se na aprendizagem por memória, o novo conhecimento pode adquirir -se simplesmente pela aquisição do

conceito e estrutrar -se, arbitrariamente, sem qualquer interação, na estrutura de conhecimentos já existente,

na aprendizagem por competências o Aluno procura, por sua iniciativa e capacidade, identifi car e selecionar a

informação a interiorizar.

Os grande movimentos da reforma educativa das décadas de 50 e 60 (em Portugal mais tardiamente) foram, na

verdade, uma tentativa de afastar do ensino a aprendizagem memorística através de programas de instrução que

visavam implementar a aprendizagem por descoberta ou por inquérito, deixando nas mãos do autossufi ciente Aluno

a possibilidade de encontrar os caminhos para o saber. Por melhor intencionados que esses esforços fossem,

podemo -nos interrogar sobre o real contributo para aumentar, signifi cativamente, a aprendizagem escolar. Deste

modo, talvez a ideia a reter é que, através de uma aprendizagem recetiva, que assenta numa compreensão sobre

a relevância da interiorização desses conceitos, deixando de ser meramente arbitrária, mas intencional e dirigida,

a aprendizagem escolar se transforme numa aprendizagem signifi cativa. Mais do que isso, a compreensão e

aprendizagem sobre a natureza e estrutura do conhecimento ajuda, sem dúvida alguma, os estudantes a perceber

como é que eles mesmos aprendem, ao mesmo tempo que o conhecimento acerca da aprendizagem facilita a

sua visão do modo como os seres humanos constroem um novo conhecimento.

Em boa verdade, a aprendizagem surge aqui como algo mais que uma mera coleção de experiências vividas, sem

esforço real, como um desenvolvimento evolutivo autónomo, simplesmente cumulativo e contínuo. Esta metáfora

biológica do desenvolvimento humano é tão forte que está sempre presente no nosso pensamento.

No entanto, toda a atividade humana, quando levada a um estado de destreza sufi ciente, cria os seus próprios

termos, conceitos, ações, formas de trabalhar e interrogar que, pela sua própria natureza específi ca, excluí a

maioria de nós, já que não estamos inseridos no contexto de acontecimentos, conceitos e factos acerca dessa

atividade. A maior parte das pessoas tem um vocabulário de dez a trinta mil palavras; um escritor, competente,

será capaz de escrever mais de três mil jogos de palavras, possuindo um vocabulário mais rico do que a maioria.

A verdade é que uma ideia pode mudar completamente o signifi cado de uma experiência na vida de qualquer ser humano. Pense -se, por exemplo, como muda a nossa forma de ver o mundo quando aprendemos

o signifi cado de conservação da matéria. E, ano após ano, passamos a ver o mundo de forma muito diferente,

tão diferente como o que o colega de carteira vê o mundo. Por outras palavras, uma educação que intervém na

vida das crianças cria um mundo que nunca vislumbrariam sem essa educação. E a aprendizagem torna -se tal,

que se torna possível adquirir a consciência da capacidade e limites dessa mesma experiência, transformando

inexoravelmente a sua vida.

Fala -se aqui, por isso, mais do que forma ideal de ensino – seja pela memorização, seja pelas metas curriculares

– fala -se de ética do ensino e da aprendizagem: mostrar respeito pelo indivíduo, pela claridade do seu raciocínio e pela condição prévia, que em todos existe, de aprender e de aprender a aprender, através de

critérios claros e exigentes de excelência, tais como a coerência e consistência. Quando se interioriza esta ética, a relação de aprendizagem que ocorre entre Professor e Aluno torna -se responsável e honesta, incorporando as virtudes quotidianas e modos habituais de trabalho que acabam, verdadeiramente, por se tornar na verdadeira e real recompensa.

Feliz Natal a todos!

O Diretor Pedagógico,

Hugo Quinta

Quadro de Excelência2014/2015

Ranking das Escolas

AgradecimentoA Administração / Direcção do Colégio vem por este meio agradecer, a Alunos, Encarregados de Educação, Docentes e a todos os trabalhadores, a óptima classifi cação obtida, mais uma vez, no Ranking de Escolas , revelada pela uniformização dos resultados obtidos nos Exames Nacionais desde o 1.º Ciclo ao SecundárioEsta consistência de sucessos revela que o Colégio ao longo dos seus 80 anos de existência, tem trilhado o caminho certo em termos educacionais, o que signifi ca que esta Instituição se preocupa, não apenas em ensinar, mas sobretudo educar na formação de Homens e Mulheres do amanhã, num fundamento humanístico, e refl ectido em princípios básicos como o respeito pelo próximo, justiça, liberdade e solidariedade.Ciente de que o sucesso, por esta razão, só se alcança com trabalho árduo, disciplina e dedicação , reforçamos este agradecimento sincero com a convicção que no futuro poderão contar sempre com o Vosso Colégio como uma referência e esteio ao longo da Vossa vida.

Um bem haja a todos

Gonçalo Gaspar do Nascimento Rodrigues, n.º 618 – 12.º A

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Jubileu Extraordinário da Misericórdia

O Papa Francisco proclamou para toda a Igreja um Jubileu Extraordinário da Misericórdia como um tempo favorável para a paz e quer que nós cristãos ponhamos a misericórdia do Pai no centro da

nossa vida. A misericórdia não deve ser vista como «um mero aspeto moral da fé cristã», mas como «o coração pulsante do evangelho», «a trave mestra que suporta a vida da Igreja». Não é possível sermos bons cristãos se não formos capazes de ser misericordiosos. Também a Igreja deve aprender a ser mais misericordiosa.Este Ano Santo abrir -se -á no dia 8 de dezembro de 2015, solenidade da Imaculada Conceição e terminará na solenidade litúrgica de Jesus Cristo, rei do Universo, vulgarmente conhecida como festa de Cristo -Rei, em 20 de novembro de 2016.Este Ano santo começa com um sinal espiritual muito profundo que é a abertura da Porta Santa, que será então uma Porta da Misericórdia, onde qualquer pessoa que entre e por ela passar, poderá experimentar o amor de Deus que consola, perdoa, traz paz e dá esperança. O Papa Francisco quer que essa celebração da abertura da Porta Santa se faça em todas as catedrais e nos santuários do mundo inteiro, como sinal de que estamos dispostos a abrir as portas do nosso coração à misericórdia de Deus Pai e aos nossos irmãos. Por isso o Ano Santo é um ano de graça e de reconciliação e uma ocasião única e singular para agradecer as graças recebidas, para pedir perdão e fazer as pazes connosco próprios, com os outros e com Deus, para assim recomeçarmos com novo vigor apostólico a nossa caminhada de mudança de mentalidades e atitudes. Na nossa Catedral de Lisboa, o Sr. Patriarca D. Manuel Clemente, abrirá a Porta Santa no dia 13 de dezembro, terceiro domingo do advento, dando assim início ao Ano Santo na nossa Diocese de Lisboa. Em seguida outras “Portas Santas” serão abertas em diversos lugares da cidade e arredores, estejamos atentos para disfrutar dessa oportunidade nas nossas vidas e bairros.Outro sinal da abertura da Porta Santa é a comemoração do cinquentenário da conclusão do Concilio Ecuménico Vaticano II. A Igreja sente a necessidade de manter vivo aquele acontecimento, porque com ele começava um novo percurso da sua história e da sua vida. Depois do Concilio começaram grandes mudanças na Igreja, quer a nível litúrgico, quer social e espiritual, pelo que este começar de derrubar muralhas e barreiras numa nova evangelização mais compreensível, acessível e atual não pode agora parar, “congelar” ou fi car esquecida. A Igreja, no dizer do Papa, tem de ser, no mundo, o sinal vivo do amor do Pai.Nas palavras do santo Padre, rezo para que «Neste Ano Santo…não nos deixemos cair na indiferença que humilha, na habituação que anestesia o espírito e impede de descobrir a novidade, no cinismo que destrói. Abramos os nossos olhos para as misérias do mundo, as feridas de tantos irmãos e irmãs, privados da própria dignidade e sintamo -nos desafi ados a escutar o seu grito de ajuda. As nossas mãos apertem as suas mãos e estreitemo -los a nós para que sintam o alor da nossa presença, da amizade e da fraternidade. Que o seu grito se torne o nosso e, juntos, possamos romper a barreira de indiferença que, frequentemente, reina soberana para esconder a hipocrisia e o egoísmo.» É com este apelo do Papa Francisco que desejo a todos um Santo e Feliz Natal. Que naquele Menino, nascido da Virgem Maria, em palhinhas deitado, saibamos contemplar o rosto visível da misericórdia do Pai que nos conforta na sua paz e amor.

Pe. António Tavares

Memórias com 70 anos!

Constança Soares, 6.º B – n.º 1209

ATUAL

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ATUAL 3

Uma aventura em terras gaulesas

Em 2002, quando acabei o 12.º ano no CMB, estava longe de imaginar que quatro anos mais tarde partiria para uma grande aventura além fronteiras. Foi o programa Erasmus que me catapultou para França. Depois do CMB, estudei no Instituto Superior Técnico

e, como muitos outros colegas, aproveitei a oportunidade de fazer o último ano de Engenharia Aeroespacial no estrangeiro. Fomos parar aos quatros cantos da Europa: Espanha, Holanda, Alemanha, Inglaterra. Eu escolhi Toulouse, no sul de França, para fazer um ano de Erasmus.Partir para morar num país diferente tem um lado assustador. Não sabemos bem o que nos espera, não conhecemos ninguém e provavelmente nem falamos a língua desse país. Temos de aprender e adaptarmo -nos a uma nova rotina de vida. E se nos salta um botão da camisa, não temos a nossa mãe por perto para nos desenrascar. Esta experiência é uma verdadeira lição de humildade e de amadurecimento. Mas depressa descobrimos todo um novo mundo, novas pessoas, novos hábitos e também muita festa. Criamos verdadeiros laços de amizade que atravessam fronteiras e mesmo continentes. Explicamos aos outros o que gostamos em Portugal e eles fazem os mesmo sobre os seus países. E o prazer da descoberta e da partilha ultrapassa de longe as pequenas contrariedades do dia -a -dia.A educação que recebemos nos CMB (e em Portugal de maneira geral) não deve nada ao que de melhor se faz nos outros países. E a aprendizagem de uma nova língua, não é tão difícil como alguns podem imaginar. É um pequeno investimento a fazer no início da aventura mas com um retorno incrível que nos serve para o resto da vida. Que prazer que é, quando viajamos, poder falar com outras pessoas na sua língua natal, seja em francês, alemão, espanhol ou russo. Os estudantes portugueses normalmente já falam muito bem inglês e adaptam -se facilmente a novas línguas.Em 2007, já com o diploma na mão, a minha vida de adulto ia enfi m começar. Mas para onde ir? A experiência Erasmus abriu -me muitas portas e acabei por aceitar uma oportunidade de trabalho na indústria dos motores de avião em Paris onde trabalho até hoje.Paris é uma cidade à escala mundial onde se cruzam todas as nacionalidades e religiões do mundo, onde encontramos todos os tipos de restaurantes, de museus e de eventos. Nas lojas e mercados, descobrimos frutas e legumes à venda que nunca tínhamos visto. No centro da cidade, as esplanadas são verdadeiros locais de encontro. As pessoas deslocam -se de metro, autocarro e bicicleta. Como disse Hemingway, Paris é uma festa! E toda esta diversidade incita -nos a querer conhecer ainda melhor o nosso mundo, seja através da leitura, da culinária, dos encontros ou das viagens. Quebram -se as barreiras, somos livres de ir onde quisermos e o céu é o limite.Para além de Paris, França é um país mal conhecido em Portugal mas que tem paisagens incríveis que merecem ser descobertas. Alguns dos sítios que mais me marcaram foram a baía do Mont Saint -Michel na Normandia, os castelos do vale do Loire, os Alpes e a cidade de Estrasburgo.Qualquer emigrante sabe que esta imersão numa cultura estrangeira também aumenta a nossa percepção da nossa própria terra, cultura e origens. Percebemos que Portugal é um país tranquilo com boa comida, tempo soalheiro e com o mar sempre por perto. Percebemos que os portugueses são simpáticos, humildes mas de personalidade aberta e que por isso são tão bem vistos no estrangeiro. Percebemos também as pequenas coisas que só nós portugueses fazemos como comer sopa a todas as refeições ou pôr azeite em quase tudo o que comemos.Enfi m, partir para o estrangeiro é um abrir de olhos para o mundo, para o nosso país e para nós próprios. Aos actuais alunos do CMB vos digo, se um dia tiverem a oportunidade de viver no estrangeiro, lancem -se sem hesitação. O mundo está à vossa espera.

David Beda

[email protected]

Paris, 5 de Dezembro de 2015

1.º Ciclo

Obrigado!

No meu primeiro dia de aulas estava muito assuntado, pois vinha de uma escola pequenina apenas com uma turma de pré -primária e duas do primeiro ciclo e só conhecia a professora Margarida. Ela tinha sido professora do meu irmão Diogo.Ao longo do tempo fui ganhando amigos, o meu primeiro amigo foi o Gonçalo e agora todos os colegas da turma são meus amigos.

Parece que foi ontem esse meu primeiro dia de aulas no Colégio Manuel Bernardes e já estou a acabar o 4.º ano. Nestes quatro anos aprendemos muito e fi zemos muitas coisas divertidas com a nossa querida professora Margarida.No início tivemos logo uma mascote, o Principezinho, que vinha connosco para casa ao fi m -de -semana, depois foram as festas de Natal, muito originais e bem preparadas, o livro de todos, as visitas de estudo, o Carnaval em que fomos à infantil dançar e brincar, a Primeira Comunhão, a ida às compras e o Banco Alimentar. Não podemos também esquecer a ida dos pais e familiares à escola para nos explicarem diversos assuntos, as visitas dos escritores, os jornais de turma no fi m de cada período e a Expo Bernardes onde tivemos sempre um cantinho muito especial.Para terminar este magnífi co ciclo fomos a ida a Fátima, fi zemos um teatro “O Principezinho pela Saúde na Terra” para os nossos familiares e tivemos uma festa de fi nalistas muito bonita realizada na Eira (local mágico), onde brincámos, partilhámos o almoço, assistimos a uma missa inesquecível e estivemos todos juntos.Durante estes quatro anos aprendemos muitas coisas novas. Aprendemos matérias de muitas disciplinas mas principalmente aprendemos a saber estar sentados, a partilhar, a ajudar os outros, aprendemos os valores fundamentais para a nossa vida e a brincar aprendemos a fazer amigos.Quero agradecer a todos os professores e vigilantes que me acompanharam neste primeiro ciclo em especial à professora Margarida.Agora vou partir para um novo desafi o mas as salas do primeiro ciclo não fi cam muito longe e vai dar sempre para ir matar saudades…

Francisco Branco, 4.º B

Parabéns!Parabéns aos meus

queridos Finalistas do

4.º e 12.º ano! Parabéns

por terem sido capazes

de responder aos

desafi os. Parabéns por

não terem desistido

nas curvas das

difi culdades. Parabéns

pela vitória que cada

um conseguiu alcançar.

O tempo passa... mas

as recordações fi cam

guardadas nos nossos

corações. Com orgulho,

a vossa professora do

1.º ciclo e sempre amiga

Prof. Margarida Ribeiro

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ATUAL4

Quadradinho da Saúde

Mau hálito ou maus hábitos? Eis a questão...

A halitose (do latim, halitus = hálito + -osis = condição fora do normal) é um fenómeno comum

(afecta cerca de 25% da população) que incomoda a humanidade desde o seu princípio. Já na

Bíblia (Génesis 37) há referência a tratamentos para o mau hálito, predecessores dos elixires e

pastas de dentes que hoje polvilham as prateleiras de supermercados.

Mas de onde vem o mau hálito? Na grande maioria das pessoas, tem origem exclusivamente nas

bactérias que degradam restos alimentares na boca (proteínas e açúcares simples). Noutras, o

nariz é a fonte de detritos que permitem que as bactérias “normais” das fossas nasais fermentem e

formem produtos que não são agradáveis ao olfacto. A terceira causa de halitose (mais rara e também

mais preocupante) corresponde não a uma mas a um mar de causas como a diabetes, infecções

respiratórias, insufi ciência renal (entre outras) e que devem ser investigadas por um médico dentista ou

estomatologista.

E como podemos combater a halitose?

1 – Primeiro, bem diagnosticar: não basta ter a sensação que o próprio hálito cheira mal, o melhor é

pedir opinião a alguém em quem tenhas confi ança – pai, mãe, irmão...

2 – Escova o dorso da língua com a parte de trás da escova de dentes: assim removes os detritos que se vão alojando na língua ao longo do dia e que as bactérias

aproveitam para fermentar e transformar em mau odor.

3 – Toma um bom pequeno-almoço: assim limpas a boca e estimulas a produção de saliva (a verdadeira equipa de saneamento permanente da cavidade oral).

4 – Evita que a boca seque: bebe muita água durante o dia!

5 – Usa um elixir. O método mais efi caz é bochechar e gorgolejar depois de lavar os dentes ao deitar: assim prevines o crescimento bacteriano e o mau odor durante a noite.

6 – Lava os dentes e usa fi o dentário: assim prevines a acumulação de detritos alimentares entre os dentes.

7 – Lava a boca depois de comer alimentos com mau odor como alho, cebola, picante ou café, assim como após uma refeição rica em proteínas.

Resumindo e baralhando, o ideal para evitar/tratar a halitose é mesmo uma rigorosa higiene oral e seguir os conselhos do dentista durante o crescimento e vida adulta!

Miguel Fróis Borges

Ex -aluno CMB n.º 107

Interno de Cirurgia Geral do Hospital Garcia de Orta

[email protected]

Um novo ano lectivo começou e novos desafi os se apresentaram ao

Departamento e aos nossos alunos, a começar pela implementação do

novo programa de Matemática A, no ensino secundário. Os conteúdos

novos são desafi antes e vão ao encontro da necessidade de recuperar, para o

currículo da Matemática, elementos fundamentais no estudo desta disciplina,

como a «Lógica Proposicional» e o conceito de «demonstração». Apesar das

muitas críticas que têm chovido sobre o novo programa, inclusivamente de

associações de professores de Matemática, este permite elevar o carácter

abstracto da Matemática, recuperar a importância da demonstração dos

resultados e alargar o universo de conhecimentos dos nossos alunos nesta

disciplina, preparando -os melhor para o ensino superior, sobretudo em cursos

com uma base forte de Matemática. Será necessário muito trabalho e dedicação

de todos, sobretudo muito empenho e persistência dos alunos face aos novos

conteúdos. Porém, no fi nal, vai valer a pena o esforço!

Abriu também, pelo sexto ano consecutivo, a disciplina extracurricular de 12.º

ano «Tópicos de Matemática Avançada», onde seis bravos alunos aceitaram

o desafi o de, apesar do muito trabalho que têm neste último ano do liceu,

poderem navegar por conteúdos mais avançados da matemática. O objectivo

principal desta disciplina, a qual foi um projecto pioneiro do nosso departamento

e do nosso Colégio, é o de preparar melhor e desde já os nossos alunos no

acesso ao ensino superior, sobretudo na entrada em cursos com uma forte

componente matemática. Embora sejam menos alunos relativamente ao número

de participantes na edição anterior, estes seis já mostraram vontade de aprender

e fi rme coragem diante dos conteúdos apresentados. Ânimo a todos!

Por fi m, damos conta do número record de inscrições na 34.ª edição das

Olimpíadas Portuguesas da Matemática, onde cerca de centena e meia de

alunos se disponibilizaram a enfrentar este grande desafi o: em duas horas,

serem capazes de resolver 4 a 7 questões, mais ou menos directas, com um

raciocínio claro e bem explicado. Ainda estamos a aguardar pelos resultados

distritais, que ditarão se alguns destes passam ou não à próxima eliminatória,

mas desde já quero, em nome do Departamento, dar os PARABÉNS a todos os

alunos participantes na 1.ª eliminatória desta prova, não só por terem aceite

este desafi o, como também por terem mostrado a toda a comunidade escolar

que ainda há quem goste de matemática (note -se que cerca de 150 em 1000

é um bom rácio de alunos) e quem, apesar das difi culdades, as aceite e as

tente superar, em vez de virar as costas e desistir. Obrigado a todos e que

continuemos juntos, os alunos com os seus professores, neste caminho que

agora chega ao fi nal da sua primeira etapa.

Um Santo e Feliz Natal para todos!

Prof. Emanuel Oliveira

Vai valer a pena o esforço!

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5QUADRO DE HONRA

Cerimónia de entrega de diplomas e medalhasFotoreportagem: Eliseus

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QUADRO DE HONRA 6

Discurso do Diretor Pedagógico na Cerimónia do Quadro de Honra

Honrar o esforço de todos vós!

Encontramo -nos, uma vez mais, na cerimónia que pretende honrar o esforço de todos vós que aqui estão, elevando o primado da aprendizagem e servindo de referência aos demais. É um momento que vos pretende elogiar e reconhecer o caminho prestado, envolto pela coerência e desejo de aprender, de integrar um conjunto de saberes que dirige o vosso futuro, num curso qual rio que nunca passa pelo mesmo local duas vezes. É, portanto, um processo longo e árduo, mas recompensador, não apenas

porque vos é reconhecido, aqui, esse mesmo desejo e intenção de evoluir, mas porque traduz os reais benefícios do que a aprendizagem vos traz. Que aprendizagem? Qual a Natureza do conhecimento? A resposta multidisciplinar remete para três pressupostos fudamentais:1.º O Aluno não é um tábua rasa – todos vós iniciam a vida com um conjunto de faculdades básicas e de predisposições que, posteriormente, são infl uenciadas e aumentadas através da combinação entre a natureza e a educação.2.º Os nossos cérebros não são apenas bancos de memória, mas um produtor de imagens e representações da realidade. Quer isto dizer que perante o conhecimentos dos acontecimentos e os considere como dados adquiridos, a verdade é que cada um de nós constrói um conjunto de ideias individuais, pessoais, mesmo que a sociedade nos procure indicar o que é o conhecimento correto.3.º Nenhuma pessoa está ou pode estar ou deve estar isolada do mundo. Ainda que todos nós façamos uma aprendizagem individual, também é verdade que somos criaturas sociais e que as pessoas têm muito em comum e constroem, juntas, entendimentos e conhecimentos, seja direta ou indiretamente.Como tal, a relação do Aluno com o conhecimento tende a estar associada ao domínio cognitivo, como se o saber fosse um processo puramente intelectual. Nada poderia estar mais longe da verdade. No âmago quer do bom aproveitamento e das capacidades intelectuais, quer do conhecimento dinâmico (que é um conhecimento construído de percepções e conceitos) está o signifi cado, o signifi cado do sentido. ou a sensação do saber. Este signifi cado do sentido consiste na sensação apropriada do saber, como se as informações que todos adquirem se transformassem numa experiência individual, como se tivéssemos vivido esses acontecimentos ou como se as equações matemáticas que estudamos na sala de aula fossem criadas por nós. Essa é a sensação de saber e é aquilo que vos permite evoluir nas aprendizagens. A partir do momento que sabem, que tornam vosso o conhecimento que estudaram, estão prontos para tornar esses conhecimentos muito mais complexos e aprofundados ou perceber que há outra informação que vos é mais relevante, permitindo discriminar o que pretendem conhecer, saber e viver de uma forma que mais se aproxima da felicidade que todos almejam. Por isso não são apenas bancos de memória, meros discos rígidos onde se gravam os dados. Vós sois criadores de conhecimento, sois produtores de pensamento.Mas esta construção não se realiza de uma forma isolada. Na verdade, aprender sem os outros é um lado negativo do agrupamento social. As investigações sobre a aprendizagem cooperativa sugerem padrões mais efi cazes da interiorização do conhecimento quando comparada com a aprendizagem individual ou a aprendizagem com incidência competitiva. Os desafi os académicos tornam -se mais facilitados, desde que todos tenham um conhecimento relativamente equiparado sobre o tema analisado. A troca de informação, a colaboração na ultrapassagem das difi culdades, a resolução democrática dos problemas, a vontade de realizar um trabalho ou projeto comum favorece a indagação, estimula a curiosidade e o debate e permite aos alunos terem, efetivamente, melhores resultados. E mesmo que os resultados não sejam sempre robustos, a interação entre colegas, entre adultos e jovens mobiliza a aquisição e aprofundamento de valores sociais e competências relacionais sem os quais ninguém pode viver (ou, em última instância, sobreviver). Ninguém é uma ilha.Por isto, parte do papel das escolas consiste em criar uma cidadania para o futuro que tenha a capacidade de competir, mas sobretudo de cooperar. Alguns de vós podem revelar -se mais competitivos e outros mais cooperativos, mas todos vós beberam do trabalho que realizaram em conjunto com as vossas famílias, com os vossos professores e com os vossos pares.Mas nenhum Aluno que aqui se encontra poderia estar nesta cerimónia sem uma faculdade essencial para alcançar qualquer objetivo difícil: A resiliência. Herdámos dos nossos antepassados um cérebro resiliente, equipado com programas biocomportamentais para sobreviver. Para cada um dos problemas universais enfrentados pelos seres humanos ao longo da História, há circuitos cerebrais específi cos a motivar padrões de ação. Logo que tais circuitos são acionados, fi camos fortemente motivados, até de forma inconsciente, para seguirmos determinado curso de ação. Este é o código da resiliência. O termo, cujo um dos signifi cados em física remete para a característica mecânica que defi ne a resistência dos choques de materiais ou em sentido fi gurado a habilidade de se adaptar às intempéries, às alterações ou aos infortúnios, na verdade o seu sinónimo é força, resistência ou superação. Este código de resiliência sugere a existência de quatro necessidades comuns no crescimento comuns a todas as crianças e a todas as culturas que desenvolvem este processo: a vinculação, o sucesso, a autonomia e o altruísmo. Iremo -nos deter, sobretudo, nas duas últimas. As duas primeiras reportam -se à relação com o outro e a sua capacidade de fi liar a adultos e pares, resistindo às inimizades e adversidades relacionais e à ultrapassagem das difi culdades que constituem um desafi o, que não seja tedioso ou confuso, promovendo a motivação para a tarefa e para a alegria da realização.Por outro lado, o aluno resiliente desenvolve um sentido de autoefi cácia, aprendendo a assumir a responsabilidade dos seus comportamentos, deixando de ser apenas vítimas de experiências de vidas negativas, superando essas difi culdades e prosperando, mesmo que não se apague a memória dos problemas mais traumáticos. Deixam de ser prisioneiros do seu passado, transformando -se em comandantes dos seus destinos.Mas esta resistência à difi culdade, como já observámos, também signifi ca superação. Superação dos nossos desejos puramente pessoais, orientando o nosso olhar para fora, para o outro. O Altruísmo surge, então, como um comportamento motivado pela preocupação com os outros. Os precursores do altruísmo já estão presentes na primeira infância. Num infantário, os bebés choram e mostram sinais de angústia ao som de outro bebé a chorar. Logo que desenvolvem competências para lidar com esta situação, as crianças procuram frequentemente consolar outra criança em sofrimento. Os seres humanos funcionam melhor quando fazem parte de uma comunidade de apoio social mútuo. Deste modo, a Vossa tarefa, enquanto Alunos que hoje aqui recebem o meritoso elogio e reconhecimento ao alcançar o sucesso escolar, devem ter igualmente a consciência da responsabilidade que vos cabe: o cumprimento excelente das metas estabelecidas no currículo formal deverá corresponder a o cumprimento excelente do currículo oculto, ou seja, da aprendizagem real que vos defi nirá como pessoas. Esta meta, graças à vossa resiliência, deverá necessariamente englobar a construção de uma sociedade solidária, competente, rigorosa e interventiva, usufruindo daqueles que mais são capazes para ajudar os que mais necessitam.

Os meus parabéns a todos!

Muito obrigado.

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Obrigada Colégio Manuel BernardesExcelentíssima administração, professores, e caros colegas do Colégio ManuelBernardes.

[Quando me convidaram a fazer o discurso fi quei entusiasmada por poder falar perante vós e poder transmitir uma mensagem. E, quando o terminei, fi nalmente percebi todos os discursos que também eu ouvi, aí, sentada onde vocês mesmos se encontram, e tentei que este passasse a (eterna? Perpétua?) mensagem que agora vejo fazer todo o sentido.]

Eu e os meus colegas estamos agora na universidade, começámos as aulas há apenas duas semanas. Mas acredito que já falo por muitos, ou mesmo por todos, quando digo que seria um sonho estar no Colégio Manuel Bernardes

outra vez. Não digo isto para repetir o típico sermão “aproveitem enquanto podem!”, mas só quando saímos desta instituição é que percebemos a falta que nos faz.Parafraseando Arthur Lewis, laureado com o Prémio Nobel da Economia, “Educação nunca foi despesa, sempre foi um investimento com retorno garantido.”. E sim, é um investimento. É um investimento dos nossos pais, que podem até fazer sacrifícios para eles mesmos mas nunca sacrifi cam o nosso futuro; e é um investimento nosso, que nos comprometemos com o nosso tempo e a aproveitar ao máximo a oportunidade que nos é dada. E podemos dizer que compensou.Foi aqui que muitos de nós fi zeram os primeiros amigos. Foi aqui que muitos de nós começaram a desenvolver as suas capacidades, sempre apoiados tanto pelos educadores como pelos pais. E para mim, que entrei no quinto ano, a diferença foi grande: passei de uma escola pública, que era uma escola, para aqui, que é uma segunda casa. E há duas semanas, quando as aulas começaram, apercebi -me que não começariam aqui par amim, e que não faria o percurso que já era um hábito fazer de manhã, e fi nalmente percebi que a vida tinha dado um grandepasso.Agora estamos na universidade. Temos professores que não sabem o nosso nome, nem se interessam por saber. Temos trabalhos de casa que unsqueixumesnão conseguem evitar, temos aulas a que não somos obrigados a ir e por isso temos de nos obrigar a nós próprios, que é muito maisdifícil. Mas só nos empenhamos, só fazemos os trabalhos sem queixumes, só nos obrigamos a nós próprios, porque desde cedo fomos assim educados. Desde cedo, com as palavras gentis dos pais e a mão fi rme dos professores, nos foram transmitidos valores que mais nenhuma escola transmite: o valor do trabalho, da ambição de sermos cada vez melhores, e da humildade de reconhecermos as nossas limitações. Sabemos isto, e por isso damos ao colégio todo o valor que ele merece.Obrigada,ColégioManuelBernardes.Obrigada também à administração por manter o colégio a funcionar e por manter a disciplina e rigor de sempre. E um grande, grande obrigada, aos professores que aqui ensinam, que nos deram o maior apoio possível e as bases para um grande futuro.É -nos impossível distinguir aqui todos os que nos apoiaram e foram importantes para nós, pois cada professor, sem exceção, contribuiu para o que somos hoje, e cada aluno reterá na memória professores diferentes. Contudo, tenho de falar com carinho de quem fi cará de certeza na memória de toda agente: alguém que se introduziu no meu primeiro dia de aulas dizendo “O primeiro nome é Senhor, o segundo é Ramiro”. Só a partir do secundário se deixou ver para além da fábrica de participações e se revelou alguém com quem podemos contar, rir, e sobretudo depositar a nossa confi ança, pois sabemos que a disciplina do Colégio estará sempre bem entregue nas suas mãos. Bem, não me querendo alongar mais, fi ca a mensagem que considero importante passar a quem ainda é aluno do Colégio Manuel Bernardes: agora, a voltar para casa, tirem uns momentos para pensar na instituição em que estão e na sorte que têm por aqui estudar, pois isso é sinónimo de um futuro com alicerces fortes e um carácter íntegro, como só o colégio sabe defi nir.Dando o discurso por terminado, quem estiver em transe pode acordar, que já acabei. A todos um muito obrigada pela paciência.

InêsVilhena, antigo 12.º B, antigo número 126

Quadros de Mérito – ano letivo 2014 -2015O Colégio mantém os quadros de mérito com o objetivo de promover níveis de excelência no desenvolvimento e aproveitamento dos alunos.

Distingue queles que realizaram um trabalho meritório.

Quadro de Excelência

618 – Gonçalo Gaspar do Nascimento Rodrigues

(12.º A)

QUADRO DE HONRA

Quadro de Mérito Pessoal

681 – Francisca Cardoso Resende Gomes (12.º E)2318 – Afonso de Oliveira Pinheiro Ribeiro (12.º D)

432 – Beatriz de Andrade Milheiro Ribeiro Paula (12.º D)614 – Afonso Manuel Vieira Machado Barros de Carvalho (12.º A)

Quadro de Mérito Desportivo

681 – Francisca Cardoso Resende Gomes (12.º E)

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8 QUADRO DE HONRA

Cerimónia de entrega de diplomas e medalhasFotoreportagem: Eliseus

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9QUADRO DE HONRA

4.º ANO – TURMA A1204 – Francisco André Carvalho Martins1663 – Madalena da Silveira Belo Santos Bicho1767 – Maria Sofi a Manteu Santos1950 – Mariana Gomes Caeiro1960 – Afonso Manuel Pereira de Oliveira Poças1997 – Marta Sofi a Gaspar da Costa Machado2220 – José Ricardo Oliveira Lourenço

4.º ANO – TURMA B1074 – Francisco da Silveira Branco1695 – Maria Manso Dionísio Carreira Almeida1843 – Joana Carolina Lopes Queirós1913 – Mariana Miguel de Jesus Fernandes1836 – Vera Baptista Carvalho1995 – André Pereira Pata Sant’Agueda Balsinha2343 – Madalena Eloy Correia dos Santos

4.º ANO – TURMA C1358 – Luís Miguel Quintas Alves1609 – Eva Dias Pereira1791 – Carolina Grima Patrício1887 – Gonçalo José Dinis Cardoso Marques Afonso1934 – Rita Rodrigues Peixoto1976 – Guilherme Rodrigues de Almeida

4.º ANO – TURMA D1370 – José Miguel Guerreiro Martins e Costa1630 – Guilherme Diogo Nunes Trindade Gomes

4.º ANO – TURMA E1235 – André Grade Belo1335 – Beatriz Antunes Delgado e Soares Rebelo1632 – Duarte Vira dos Santos Camarão1776 – Diogo Costa Alves1840 – Afonso Coelho Grácio Ramalho Monteiro1871 – João Maria Antunes de Sena Rodrigues1937 – Vicente Morais de Carvalho Tavares Canena

5.º ANO – TURMA A1014 – Tomás Silva Antunes1029 – Inês Filipa Leite Pina1059 – Matilde Moiteiro Abril Sequeira Carlos1101 – Francisco Valadares Livraghi1126 – Joana Domingos da Cruz Fernandes1185 – Maria Inês Beja da Costa Soromenho de Alvito1312 – Catarina Giusti Latino de Castro1327 – Rita Mateus da Silva Xavier Pereira1539 – Carolina Alves Martins Marques Rocha1574 – Luís Nascimento Ferreira Janeiro2638 – Miguel Albuquerque Simões

5.º ANO – TURMA B1060 – Pedro Manuel Gomes F. Resende1109 – Inês do Espirito Santo C. Costa1124 – Joana Filipa Cavaco de Sousa Miguel1132 – Maria Guerra de Gouveia1152 – Inês Proença Couras Realista Nóbrega1160 – Tomás Almeida Rebelo Lopes Dias1173 – Fábio Catarino Prata1183 – Miguel Pires Pereira1262 – Vicente Silva Castro Correia Costa1264 – Inês Martins de Melo Esteves1325 – Manuel Falé Leandro Branco Simões1517 – Marta João Bernardes Cunha Marques1542 – Beatriz dos Santos Paulo Lona Cid2018 – Maria Carolina Pereira Rodrigues2593 – Maria Margarida Magalhães Esquível Pereira

5.º ANO – TURMA C1034 – Gonçalo de Fontoura Madureira Namorado dos Vultos1046 – Constança Maria Félix António1063 – Maria Vitória Rocha de Oliveira1067 – João Filipe Ferreira de Oliveira1072 – Maria Lopes Matias da Cunha Ribeiro1100 – Mafalda Settimelli Delicado Cortez Correia1113 – Dinis Gonçalves Rodrigues1179 – Sara Leal Pintado de Carvalho Pinto1311 – Beatriz Puga Viana Melo2615 – Duarte Filipe Simões Antunes

5.º ANO – TURMA D1025 – Mafalda Maria Verdasca Videira1044 – Leonor Evangelista Costa Martins1051 – Diogo Teixeira Dias Grima1085 – Francisco Martins Elvas Bívar Neves1104 – Rodrigo Miguel Gomes Amaral Leitão1145 – Laura Palma dos Reis1154 – João Filipe Martins Cabeço Seguro1161 – Mafalda Andringa Matos Machado1174 – Afonso Diogo Moriano1199 – Francisca Lourenço Duarte de Faria Alves do Carmo1208 – Francisco Miguel Afonso Catarino1250 – Guilherme João C. A. dos Santos1300 – João Costa Palrão1561 – João Maria Cabral C. Leite da Costa2605 – Sofi a Sítima Silvério2630 – Francisco de Sousa Rainho

6.º ANO – TURMA A1055 – Catarina Viola de Oliveira1359 – Inês Santos Silva Pinto de Abreu1408 – Diogo Portugal Gomes Marques1432 – Tomás Montês dos Santos Gomes1452 – Tiago Gomes Freire de Carvalho Moutinho1521 – Francisco Maria Domingos Simão Graça Leitão1524 – Constança Madalena Morais Martins Justino Januário1548 – Beatriz Duarte Ruivo de Sancho Gavilan1552 – Marta Zeferino Moleiro Santos

1553 – Joana Zeferino Moleiro Santos2340 – Joana Aniceto Mira Vaz Ribeiro

6.º ANO – TURMA B1361 – Ana Maria de Paulo da Silva Veríssimo1368 – Filipa dos Ramos Peixeira1443 – Beatriz Palma Gonçalves Nobre Esteves1457 – Sofi a Martins Marques1463 – Mafalda Ribeiro Brás1474 – Beatriz Marques Carneiro1497 – Pedro Miguel Ministro1500 – Maria Miguel Castanho Martins1506 – Carlos Bernardo Nascimento Silva1515 – Gonçalo João Cabriz Simões1523 – Pedro Ferreira Reis Nunes1527 – Catarina Pais Rodrigues2360 – Rodrigo Silva Soares Carvalho Pereira2397 – Inês Falcato Beja de Brito Lopes

6.º ANO – TURMA C1112 – Miguel Vicente Martins Campião Grade1181 – Martim Afonso Ribeiro da Silva de F. Carvalhosa1247 – Bruno Rogério Raposo e Martins Carrola1336 – André da Silva Preto Cordeiro Branco1389 – Rita do Jogo Alves de Mendes Matias1465 – Francisca Maria Henriques Carneiro1468 – João Cruz de Almeida Nunes de Lacerda1488 – Joana Isabel Marques Pão Duro Fernandes1508 – Francisco Miguel Noronha de Almeida1550 – Bárbara Ferreira Lopes Ribeiro2366 – Mariana Sofi a Bonifácio Carmo2367 – Miguel Pinheiro Coelho

6.º ANO – TURMA D1346 – Carolina dos Santos Silva Filipe de Carvalho1394 – Beatriz Xufre Matias1400 - Beatriz Alves Dias Capelas Lampreia1412 - Nuno Gonçalo Formosinho Rodrigues1431 – Inês Margarida do Valle Araújo Saraiva Wemans1467 – Marta Ramos de Sá Dias Pedro1479 – Mariana Rodrigues Parrot Branco1494 – Maria João Ferreira Lourenço1544 – Vasco Maria Cabral Pires Lopes Gaspar2344 – João Luís Magalhães Esquível Pereira2384 – Inês Torres da Costa Ferreira

7.º ANO – TURMA A1010 – Martim Esteves Nunes Henriques Rodrigues1062 – Sofi a Marcos Alves1142 – Francisco Lopes de Sousa1292 – Joana Ribeiro Costa Ramalho Alves2266 – Margarida Maria Ratinho Pinheiro2631 – Joana de Sousa Rainho

7.º ANO – TURMA B1082 – Maria Soares Matias Carvalho1115 – Inês de Almeida Pacheco1138 – Maria Manuel Salvador Esteves Martins Pais1153 – Matilde Ferreira de Oliveira Brito

7.º ANO – TURMA C1030 – Ana Catarina Coelho Antão1054 – Inês Pinto de Freitas Gonzalez de Oliveira1070 – Mariana Pedro Pereira1093 – Mariana dos Santos Cristino Contente1225 – José Maria Mourão Pinto1275 – Vítor Gonçalo Andrade Fernandes1313 – Francisco Viana de Sousa Santos2280 – Rita Sofi a Lobato Correia Chagas

7.º ANO – TURMA D1041 – Afonso Lobato Milho Correia de Oliveira1066 – Catarina Mendes Ilharco1105 – Manuel Maria Cardoso Resende Gomes1200 – Miguel da Silva Preto Cordeiro Branco1261 – Martinho Proença Coura Realista da Nóbrega1281 – Afonso Maria Brites Feliciano Sousa Tapadinhas2279 – Catarina Gomes Henriques

8.º ANO – TURMA A1036 – Diogo da Silveira Branco1184 – Bernardo Pereira Henriques Barreiros dos Santos1186 – Carlota Maria Gonçalves de Almeida1267 – Gonçalo Cotrim Guedes de Melo 1273 – Manuel Garcia Leandro Barros Neves1343 – Guilherme Marques Antunes1382 – Beatriz de Castro Centeno Pinto1439 – Matilde Vicente Ramires de Matos Pacheco2302 – Hugo Filipe Batista Mantinhas2635 – Luís Miguel Teixeira Esteves Rito Afonso

8.º ANO – TURMA B1040 – Beatriz Esteves Rato1086 – Inês Filipa Pena Cartaxeiro1099 – Raquel Rebocho Nóbrega1131 – Gonçalo Miguel Columbano Magalhães1189 – Madalena Isabel Manteu Santos1201 – Inês Isabel Gouveia Cipriano Piedade Moreira1228 – Maria Ana Domingos da Cruz Fernandes1236 – Sofi a Filipa Saraiva Rebola1269 – Miguel Sousa Lopes Almeida Monteiro1287 – Mariana Delicado Dias F. Correia1369 – António Bernardo Duarte Marques1434 – Rafaela Gabriel Duarte

8.º ANO – TURMA C81 – Luís Miguel Gouveia Cipriano Messias1095 – Mariana Sobral Galacha1436 – Beatriz Maria Espada Feiteira do Carmo da Cruz

8.º ANO – TURMA D1011 – Inês Marcão Cortes Magessi1065 – Beatriz Rodrigues Santos Lóia Reis1178 – Gonçalo Porto Pinto Sena e Silva1221 – Maria Costa Palrão1223 – Ana Rita Pinto Pires1310 – Manuel Latino Castro1471 – Maria Margarida Beja da Costa Soromenho de Alvito

9.º ANO – TURMA A317 – Carolina Pureza Correia 378 – David Ribeiro Pinheiro de Mendonça Costa 714 – Carolina Sofi a Gamelas Batalha 813 – Tomás Fernandes da Silva Perdigão da Costa 844 – Carolina da Nóbrega Quintal Furtado2265 – Gonçalo Nuno Freire da Costa

9.º ANO – TURMA B 15 – Guilherme João Verdasca Videira 26 – Vicente Aser Marques Rebelo Castillo Lorenzo 185 – Rodrigo João Cabriz Simões 341 – Mariana Gouveia de Sousa 394 – Filipa Antunes Monteiro Sousa 609 – Inês Alves Esteves

9.º ANO – TURMA C108 – Inês Filipa Parreira da Silva 145 – Duarte José Coelho Antão 440 – Diogo Miguel Preto Cordeiro Branco 651 – Afonso Vira dos Santos Camarão 807 – Matilde Brandão e Roselló 860 – João Maria Soares Oliveira Moreira de Jesus2597 – Joana Inês Encarnação Neto Valente2621 – João Rafael Sá de Almeida

9.º ANO – TURMA D 27 – Gonçalo Filipe Morais da Silva 328 – Leonor Gander Schulze Ferreira Fernandes 334 – Carolina Alexandra Henriques Carneiro 758 – Marta de Oliveira Mendes Castanheira 827 – João Nascimento Ferreira Janeiro 835 – Rita Carvalho Soares de Pinho

10.º ANO – TURMA A422 – Leonor Montalto e Frade de Alves Pereira 510 – Raquel França Moreira

10.º ANO – TURMA B12 – Diogo dos Santos Paulo Ferreira Pinto 247 – Inês Lobato Milho Correia de Oliveira 258 – João Paulo Ribeiro Costa Ramalho Alves 576 – Mateus Gaspar do Nascimento Rodrigues 595 – Leonor de Freitas Gonzalez 641 – Catarina da Silva Delgado Valente

10.º ANO – TURMA D 174 – David de Morais Caldas Cipriano Thomati

10.º ANO – TURMA E56 – Guilherme Manso Echeverri 700 – Flávia Fidalgo Torres da Costa 709 – Margarida Lino de Sousa Estevão

11.º ANO – TURMA A169 – Sebastião Vaz Pardal da Silva Dias 201 – Manuel João Santos Lopes da Silva

11.º ANO – TURMA B22 – Ana Isabel Cimadeira Pereira 47 – Catarina Afonso Silva Eusébio 239 – José Miguel Godinho Carvalho 249 – Madalena Maria Dias Ferreira 281 – Miguel Alexandre Formosinho Rodrigues 316 – Isabel Ferreira de Almeida 335 – Maria Inês de Mendonça Ferreira

11.º ANO – TURMA D 369 – Beatriz Maria de Carvalho Gonçalves 425 – Diogo Miguel Lopes Esteves

11.º ANO – TURMA F324 – Joana Costa Alexandre

12.º ANO – TURMA A362 – Diogo Miguel Nunes Gonçalves 456 – Mariana Romano Ferreira Bettencourt Adão 558 – Afonso Ferreira Reis Nunes 566 – Sebastião José Dias Brás 614 – Afonso Manuel Vieira Machado Barros de Carvalho 618 – Gonçalo Gaspar do Nascimento Rodrigues 635 – Maria Madalena Alves Pereira Braga 670 – Inês Uttini Silva Fragoso 764 – João Guilherme Serra Coelho do Souto Gonçalves2672 – Mariana Vieira Coelho de Medeiros Neves

12.º ANO – TURMA B240 – Miguel de Lacerda e Costa Serra do Nascimento 682 – Patrícia Pires Pedro

12.º ANO – TURMA D432 – Beatriz de Andrade Milheiro Ribeiro Paula2314 – Pedro Miguel Moura de Abreu2318 – Afonso de Oliveira Pinheiro Ribeiro

12.º ANO – TURMA E42 – Mariana Rosado Roque 198 – Madalena Santos Silva Pinto de Abreu 681 – Francisca Cardoso Resende Gomes

Colégio Manuel Bernardes Ano Letivo 2014/2015

QUADRO DE HONRA

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10 ATUAL

Um Verdadeiro Génio Português Fernando António Nogueira Pessoa. Nestes quatro nomes, e para a grande maioria dos leitores da sua obra, cabe apenas uma

descrição: a de um poeta esplendoroso. No passado dia 29 de Setembro, porém, estes quatro nomes passaram a representar um outro universo para os alunos do 12.º ano do Colégio Manuel Bernardes, que puderam mergulhar no lado mais íntimo e reservado daquele

que muitos consideram o maior poeta de Portugal (e que divide o pódio, certamente, com Luís Vaz de Camões). O destino foi a casa Fernando Pessoa, em Campo de Ourique, que foi, de facto, a casa do poeta nos últimos 15 anos da sua vida. Lá pudemos descobrir as mais diversas obras da biblioteca pessoana e algumas publicações das revistas vanguardistas portuguesas da altura, bem como testemunhar a conhecida história de amor entre Pessoa e Ofélia Queiroz, num espaço interativo repleto das prendas que trocaram entre si. De seguida, o quarto de Fernando Pessoa. Ou o quarto de Álvaro de Campos. Ou o quarto de Ricardo Reis. Ou o quarto de Alberto Caeiro, de Bernardo Soares, de Alexander Search. De facto, tal como o génio que acolheu, também o seu quarto possuía como que diferentes personalidades. Quase como se fosse possível imaginar ali uma multidão de almas e onde nós, os visitantes do século XXI, não éramos mais do que intrusos indesejados. Lá, deparámo -nos com a sua máquina de escrever original, bem como a cómoda, a estante dos livros, o impecável boletim da escola, ou a arca onde guardava todos os seus valiosos pedaços de papel. Talvez nenhum de nós venha a ser poeta, talvez nenhum de nós tenha realmente jeito para escrever poesia (quanto a mim, tenho a certeza disso) mas, ao entrar naquele quarto, nenhum de nós pôde deixar de se sentir como um.Foi, então, graças ao espantoso trabalho de recuperação da casa e à esclarecedora presença do nosso guia (que agradecemos, desde já pela

paciência) que Fernando António Nogueira Pessoa transitou de, não só um poeta esplendoroso, para também um pensador metafísico, uma homem apaixonado, eufórico e depressivo, cosmopolita e vanguardista. E porque, tal como o poeta afi rmou “Nunca um verdadeiro português foi português: foi sempre tudo”, podemos então concluir, com toda a certeza, que a casa Fernando Pessoa não foi somente a casa de um poeta. Foi a casa de um verdadeiro génio português.

Catarina Eusébio n.º 47 – 12.º B

Visita ao íntimo de Fernando PessoaEu não sou nada.Nunca serei nada.Não posso querer ser nada.À parte disso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.

(excerto do poema “A Tabacaria”, de Álvaro de Campos)

Foi o mundo em que foram escritas estas palavras que os alunos do 12.º ano tiveram oportunidade de visitar, no passado dia 29 de Setembro, mundo esse em que a identidade não se defi ne, mas, pelo contrário, se caracteriza por ser uma mistura de diferentes componentes, sujeitos a diferentes interpretações. Falamos, pois, do mundo de Fernando Pessoa.

Através da visita à casa -museu Fernando Pessoa, tivemos o privilégio de aprender um pouco mais sobre o tão aclamado poeta português, com o qual nos deparamos no nosso último ano de escolaridade. É, atualmente, um núcleo de investigação ao qual todos os historiadores, investigadores e, até mesmo, meros curiosos como nós, têm possibilidade de aceder. A última casa habitada pelo poeta, situada em Campo de Ourique foi reabilitada e transformada em museu, tendo sido inaugurado em 1993. O prédio, devido aos vários anos de abandono, fi cou bastante danifi cado, sendo que, do apartamento ocupado pelo poeta, só restou o seu quarto. O edifício contém, também, uma pequena galeria para exposições temporárias, uma biblioteca, salas de conferências e uma sala de multimédia – o sonhatório.Ficámos a conhecer o quarto de Fernando Pessoa, local íntimo onde se dedicava inteiramente à sua produção literária e no qual, hoje em dia, se encontram alguns dos seus pertences. Destes, salientamos a máquina de escrever, da qual se fez acompanhar até ao fi m dos seus dias, o bilhete de identidade e a arca, na qual guardava todos os seus escritos e a qual o acompanhava sempre que mudava de casa.No piso inferior encontra -se a Biblioteca, onde se guardam diversas edições dos livros de Fernando Pessoa, traduzidos para inúmeras línguas. Destacamos, assim, a primeira edição de “A Mensagem”, tendo sido o único livro publicado em português por Fernando Pessoa, em vida. No piso superior, está localizado o Sonhatório, uma ala com ecrãs de multimédia onde pudemos aprender mais sobre o poeta e a sua relação com Ofélia Queirós. Neste mesmo espaço,os nossos conhecimentos sobre Fernando Pessoa e seus heterónimos (com especial destaque para Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos) foram postos à prova.Após uma viagem ao íntimo de Fernando Pessoa, reconhecemos, fi nalmente, o seu génio, assim como algumas das razões que o tornaram um poeta intemporal e apreciado à escala global.“O homem é do tamanho do seu sonho” – Fernando Pessoa

Manuel Silva, n.º 201 – 12.º A e Sofi a Videira, n.º 166 – 12.º A

Visita à KidzaniaNo dia 9 de Outubro oa alunos

do Pré-Escolar da turma C

foram visitar a Kidzania.

Esta visita surgiu no âmbito

das profi ssões.

Aqui cada criança realizou

muitas atividades (fi zeram

pizzas, foram ao veterinário,

à maternidade, andaram no

carro dos bombeiros, foram

até à escola de ritmos,...) e

apercebeu -se das diferentes profi ssões que se praticam numa

cidade.

Através da brincadeira exploraram o espaço com algumas “regras”,

“trabalharam”, adquiriram muitos conhecimentos e divertiram -se.

Foi um dia muito divertido em que adquiriram outras vivências num

novo espaço.Ed. Isabel Lucas

Dia Nacional do PijamaO nosso colégio passou a ser designado “Escola Pijama”

porque os meninos na pré-escola, da turma B, aderiram com

todo o entusiasmo a esta causa.

O dia Nacional do Pijama é um dia em que as crianças ajudam

outras crianças. Todos os anos, no dia 20 de novembro, Dia da

Convenção Internacional dos direitos da criança, que este ano

faz 26 anos, nas escolas aderentes de todo o país, as crianças

até aos 10 anos podíam participar no Dia Nacional do Pijama –

um dia divertido, educativo e solidário!

Para todos nós “momentos pijama” lembram “momentos

família” pelo carinho, pela cumplicidade, pela história que se

conta à noite, pelo aconchego, pela ternura. Por isso, neste grande dia, os “nossos” meninos vieram vestidos de pijama

para o colégio para lembrar à gente grande que todas as crianças têm direito a crescer numa família. Foram realizadas as

atividades preparadas para esse dia, juntámos as nossas casas dos pijamas, os mealheiros que construímos e lavámos

para casa durante duas semanas para pedirmos uma moedinha à família e amigos; acabámos a leitura da história “A aranha

delicada”, uma deliciosa história sobre a importância da amabilidade da nossa vida; e ainda mais divertido foi a “dança da

missão pijama”, neste dia o país esteve unido por uma música e por uma dança. Essa é a magia da Missão Pijama!

Para o ano todos juntos por uma grande causa! Ed. Ana Bule

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11ATUAL

Halloween – origem, tradições e curiosidades

Halloween é uma festa cultural celebrada a 31 de outubro, nos países anglo -saxónicos, com especial incidência no Reino Unido, Irlanda e Canadá. O nome Halloween foi inspirado na expressão All Hallow’s Eve, que signifi ca Véspera de todos os Santos.

Originária da Irlanda, esta tradição era celebrada pelos povos celtas, cinco séculos antes de Cristo. Este dia era especialmente importante e cheio de simbologia para o povo celta: era o último dia de verão, o início do novo ano celta, o término da última colheita, a renovação das leis, o retorno dos rebanhos e o armazenamento das provisões para o Inverno, estação da escuridão e do frio, associado à morte e à decadência da natureza.Os celtas acreditavam que, neste dia, os espíritos dos mortos sairiam dos cemitérios para possuírem os corpos dos vivos. Para os afugentar, os celtas colocavam nas suas casas objetos assustadores, como abóboras enfeitadas, caveiras, ossos decorados, fogueiras que deveriam ser apagadas para que o local fi casse desagradável e afastasse os espíritos que vagueavam. etc.Devido a ser uma festa de origem pagã, foi condenada durante a Idade Média por toda a Europa e passou a ser chamada do “Dia das Bruxas”. Todos os que a comemoravam eram perseguidos e condenados à fogueira pela Inquisição. Porém, com a intenção de diminuir as infl uências pagãs na Europa Medieval, a Igreja acabou por cristianizar a ocasião, criando o Dia dos Finados.Quando no século XIX os Irlandeses levaram esta tradição para os Estados Unidos, a aderência foi tal que inclusivamente passou a ser feriado nacional. As crianças assumiram aqui o papel dinamizador da festividade, mascarando -se, pedindo doces de casa em casa, dizendo a famosa frase “trick or treat” (doce ou travessura). Inicialmente pedia -se leite e comida para acalmar os visitantes do além. A princípio, as tradições do Dia das Bruxas nos Estados Unidos uniam brincadeiras comuns no Reino Unido rural com rituais de colheita americanos. As maçãs usadas para prever o futuro pelos britânicos viraram cidra, servida junto com rosquinhas, ou “doughnuts” em inglês. O milho era uma cultura importante da agricultura americana – e acabou entrando com tudo na simbologia característica do Halloween americano. Tanto que, no início do século 20, espantalhos – típicos de colheitas de milho – eram muito usados em decorações do Dia das Bruxas.Com o passar do tempo, esta tradição tem vindo a ganhar adeptos em todo o mundo.

As ABÓBORAS – Segundo reza a história, nas casas as fogueiras eram acesas a partir das brasas de uma outra fogueira sagrada. Para que pudessem transportar a brasa para suas casas, os celtas utilizavam um nabo, como se de um lampião se tornasse. Daí começarem a esculpir nabos e beterrabas. Quando emigraram para os Estados Unidos, os nabos e beterrabas eram escassos, tendo sido trocados por abóboras. Desde esse período até aos dias de hoje, as abóboras têm vindo a fazer parte das decorações mais usadas na noite de Halloween, simbolizando as almas perdidas.Este ano, no Colégio, o Departamento de Línguas Estrangeiras levou a cabo o concurso de escultura de abóboras, evento que já tinha acontecido há uns anos atrás. Foram sete as abóboras participantes que primaram pela criatividade, empenho, destreza e espírito colaborativo. Desde abóboras assustadoras, passando por outras arrepiantes, a abóboras simpáticas, estão de parabéns todos os alunos que participaram nesta atividade. A exposição esteve aberta no dia 29 de outubro, na sala 2, do pavilhão principal. Professores e funcionários do Colégio votaram na sua abóbora preferida. Deste modo, estes foram os participantes e vencedores do concurso:1.º lugar – Raquel Andrade (6.º C);2.º lugar – Catarina Castro (6.º A); Margarida Alvito (9.º D) e Inês Alvito (6.º A);3.º lugar – Inês Raposo e Matilde Brito (8.º B);4.os lugares – Carlos Silva e Pedro Santos (7.º A); Diogo Martins (6.º A); Madalena Rocha (6.º A);No dia 6 de novembro os participantes receberam diplomas de participação e uma pequena lembrança pela sua dedicação, engenho e espírito Halloweenesco!Reconhecendo o mérito de todos os que contribuíram para o êxito da atividade, anuncia -se que para o ano haverá mais!As nossas abóboras em concurso:

Prof. Ana Margarida Cordeiro

Corta Mato do Colégio

Decorreu no passado dia 10 de novembro mais um corta mato

do Colégio Manuel Bernardes. Os alunos compareceram em

bom número, cerca de cento e quarenta, com os rapazes (98)

em vantagem sobre as raparigas (39), mas todos demonstrando

vontade e boa disposição, levando a que a disputa pelos primei-

ros lugares tivesse sido bastante aguerrida.

Desde o quarto até ao décimo segundo ano, foram apurados

para o corta mato de Lisboa os seis primeiros de cada escalão.

Boa sorte para eles.

V TORNEIO DR.º LUDOVICO MENDONÇA – CMB BASKET 2015

Classifi cação: Infantis. fem – 1.º CMB – 2.º S. C. Maria (AA masc)

3.º – Caneças

Infantis masc: 1.º CMB – 2.º S. C. Maria – 3.º Caneças

Iniciados fem: 1.º CMB A – 2.º CMB B – 3.º Caneças

Iniciados Masc: 1.º S. C. Maria – 2.º CMB – 3.º Caneças

Grande participação de meninos e meninas e de ex-atletas...

todos ganharam a sua medalha ...e a Bárbara Fonseca ganhou

a Taça por ser a mais antiga das atletas do Clube CMB Basket a

participar nesta edição. Parabéns a todos !!

TAÇA MÁRIO LEMOS

Infantis em Chelas na sec. D, Dinis.

Entretanto já começou a Taça Mário Lemos do desporto escolar

este ano. A 2.ª jornada será a 12 de Dezembro. Vamos tentar

vencer mais uma competição que já conseguimos por 3 vezes

consecutivas, fruto de participação elevada e qualidade

competitiva.

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Page 12: Quadro de Excelência S - cmb.pt · sintamo -nos desa fi ados a escutar o seu grito de ajuda. As nossas mãos apertem as suas mãos e estreitemo -los a nós para que sintam o alor

Propriedade e Administração: COLÉGIO MANUEL BERNARDES

Morada: Qta. dos Azulejos – Lg. Padre Augusto Gomes Pinheiro, 44 – Paço do Lumiar 1600 -549 Lisboa

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Direção/Redação: Pe. António Tavares – Jorge Amaro

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Postais solidários – 1.º ciclo“Eu sou a Luz do Mundo; aquele que me segue...” Seguir Jesus é contribuir para a construção de um mundo melhor.

Nós queremos!

Madalena Grima, 1.º D Afonso Alvito, 2.º C, n.º 2137 Tiago Gaeiras, 3.º B, n.º 2341 Manuel Chaves Pinto, 4.º C, n.º 2207

PERCURSO

DE TRANSPORTES

Ano Letivo 2014-2015

Local – Damaia/Lumiar

Horário – 7h00 às 8h00

MANHÃ

DamaiaAv. Manuel CabanasLisboaAv. Da RepúblicaAv. Visconde ValmorSete RiosLaranjeirasPraça Nuno Rodrigues dos SantosRua dos SoeirosRua José Maria NicolauTelheirasRua Prof. Hernâni CidadeAv. Rainha D. LeonorQuinta LambertAv. M. Helena Vieira da SilvaAlta de LisboaRua segundo GalarzaLumiarEstrada do LumiarColégio

Local – Lumiar/Loures

Horário – 18h00 às 19h00

TARDE

Azinhaga dos UlmeirosRua Abel SalazarAv. Rainha D. LeonorAv. Helena Viera da SilvaAlta de LisboaRua Segundo GalarzaLumiarEstrada do LumiarEstrada do DesvioCaçada de CarricheOlival BastoInfantadoAv. Das DescobertasRua Vasco da GamaFanqueiroRua José Gomes FerreiraRotunda de LouresPóvoa de Santo AdriãoAv. 25 de AbrilRua Dr. Mário SacramentoRamadaJardim da RadialRua Augusto da Veiga

Local – Benfi ca/Alfragide

Horário – 18h00 às 19h00

TARDE

Azinhaga da Torre do FatoParque dos PríncipesEstrada da LuzRua dos SoeirosRua José Maria NicolauAlto dos MoinhosRua Abílio MendesLaranjeirasSete RiosPraça Nuno R. dos SantosEstrada de Benfi caAlameda Álvaro ProençaRua da VenezuelaBuracaEstrada de AlfragideRotunda Timor LorosaeAlfragideQuinta GrandeDamaia de CimaUrbanização Neudel

Local – Avenidas Novas/

/Sacavém

Horário – 18h00 às 19h00

TARDE

Eixo N/S Av. Das Forças ArmadasRotunda de EntrecamposAv. da RepúblicaAv. 5 de OutubroAv. Pinheiro ChagasAv. Duque de ÁvilaRua Tomás RibeiroAv. Fontes Pereira de MeloAv. Da RepúblicaTúnel João XXIAreeiroRotunda das OlaiasAv. Carlos PinhãoAv. Marechal SpínolaAv. Infante D. HenriqueParque das NaçõesAlameda dos OceanosTorre Vasco da GamaIC2/N 10Sacavém

HORÁRIO ESCOLAR 2015 / 2016ACTIVIDADES EXTRA-CURRICULARES

2.º CICLO / 3.º CICLO

Horas Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

12.35 ViolaJudo

Ballet

Viola

Ballet

Judo

16.30 Ténis

16.30 Judo Judo

1.º CICLO

Horas Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

8.15Ballet

Judo

Ballet

Judo

Ballet

Judo

Ballet

Judo

Brain

Training

14.00

Ciência da

Nossa Vida

Viola

Viola

Ciência

Junior

16.00

Natação

Ballet

Judo

Natação

Ballet

Judo

Natação

Ballet

Judo

Natação

Ballet

Judo

16.30 Xadrez Ténis

INFORMAÇÃO DE PRÉ-INSCRIÇÕES

ANO LETIVO 2016-2017DATAS:

• De 09 a 25 de novembro de 2015 – Para fi lhos dostrabalhadores do CMB (qualquer nível de ensino)

• De 01 a 18 de dezembro de 2015 – Para irmãos dos atuaisalunos do CMB (qualquer nível de ensino)

• De 07 a 28 de janeiro de 2016 – Para alunos da Pré-escola(3.º, 4.º e 5.º anos)

• A partir de 02 de Fevereiro de 2016 – Para alunos da Pré-escola (3.º, 4.º e 5.º anos)

Os Boletins de pré-inscrição podem ser adquiridos antecipadamente na Secretaria Administrativa.

HORÁRIO: das 08h30 às 11h30 e das 13h30 às 16h30

Todos os Boletins de Pré Inscrições, depois de devidamente preenchidos, serão entregues no gabinete do Secretário Geral na entrada principal do Colégio, n.º 44. Para os alunos da Pré-Escola a informação de vaga será dada durante o mês de fevereiro de 2016 e para os restantes alunos de outros níveis de Ensino a partir de 2 de maio de 2016.

NOTA: A Pré Inscrição não confere o direito de admissão do Aluno

Lisboa, 04 de novembro de 2015A Administração

SEMANA DO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS

Decorreu, mais uma vez, de 9 a 13 de novembro, a semana do departamento de Ciências Físico-

Químicas e Naturais onde se concretizaram diversas atividades. Realizaram-se visitas de estudo dos alunos do 5.º ano ao Centro de Ciência Viva de Estremoz, dos alunos do 7.º ano ao Museu de História Natural e dos alunos do ensino secundário (11.º/12.º) ao Instituto Superior Técnico. Foram, ainda, dinamizadas atividades nos laboratórios do Colégio, onde os alunos do ensino secundário tiveram a oportunidade de apresentar atividades experimentais aos mais novos (4.º ano), introduzindo-os a um espaço estimulante, de forma a criar o gosto pela aprendizagem experimentaldas ciências. Aos alunos de 8.º e 9.º anoforam divulgados documentários decaráter científi co. Foi realizada, ainda, a 1.ªeliminatória do concurso nacional “Literacia3D” da Porto Editora que contou com aparticipação dos alunos do 8.º ano.Todas estas iniciativas tiveram comoobjetivo o enriquecimento científi co dosnossos alunos.

O Departamento de Ciências FQN

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