PUC Notícias - #573

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1 573 | Fevereiro de 2016 Jornal da Pontifícia Universidade Católica de Goiás Goiânia, fevereiro de 2016 - Ano 25 N. 573 Pg. 3 Pesquisa analisa discurso sobre a beleza feminina. Pg. 8 Representante do Vaticano fala sobre os desafios da educação. CAMPANHA DA FRATERNIDADE HORA DE CUIDAR DA CASA

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Jornal da PUC Goiás

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Jornal da Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Goiânia, fevereiro de 2016 - Ano 25 N. 573

Pg.3Pesquisa analisadiscurso sobre abeleza feminina.

Pg. 8 Representante do Vaticano fala sobre os desafios da educação.

CAMPANHA DA FRATERNIDADE

HORA DE CUIDARDA CASA

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INSTITUIÇÃO JURIDICAMENTE MANTIDAPELA SOCIEDADE GOIANA DE CULTURA - SGC

PUC Notícias - Jornal da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, produzido pela Divisão de Comunicação Social - Dicom/GRTel.: 3946-1010Diretora: Carla Oliveira (GO n. 1076 JP)Redação: Belisa Monteiro (GO n. 2343 JP), Diene Batista,Luisa Dias (GO n.01181 JP) e Roldão Barros (GO n.3260 JP) Diagramação: Adriano AbreuFotografias: Ana Paula Abrão, Wagmar Alves e Weslley Cruz Impressão: Gráfica da PUC Goiás

ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR DA PUC GOIÁS

GRÃO-CHANCELER:Dom Washington Cruz, CP

REITORProf. Wolmir Therezio AmadoVICE-REITORAProfa. Olga Izilda RonchiPRÓ-REITORA DE GRADUAÇÃOProfa. Sônia Margarida Gomes SousaPRÓ-REITORA DE EXTENSÃO E APOIO ESTUDANTILProfa. Márcia de Alencar SantanaPRÓ-REITORA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISAProfa. Milca Severino PereiraPRÓ-REITORA DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONALProfa. Helenisa Maria Gomes de Oliveira NetoPRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃOProf. Daniel Rodrigues BarbosaPRÓ-REITOR DE COMUNICAÇÃO Prof. Eduardo Rodrigues da SilvaPRÓ-REITOR DE SAÚDE Prof. José Antonio LoboCHEFE DE GABINETEProf. Lorenzo Lago

Iniciamos mais um semestre letivo na PUC Goiás. Entre vários eventos importan-tes já ocorridos, destacamos a recepção aos nossos novos alunos e a realização do 1º Encontro Universidade e Famílias – Construindo Vínculos, quando recebemos, em nossa instituição, os pais daqueles que a partir de agora fazem parte da Família PUC. Passamos a compartilhar uma fase importante da vida desses jovens que escolheram a PUC Goiás para trilhar seus caminhos acadêmicos.

Neste mês, todos nós também recebe-mos um chamado especial da Igreja, no lançamento da Campanha da Fraternida-de Ecumênica 2016. Com o tema Casa Comum, Nossa Responsabilidade, a Igreja nos convoca a pensar sobre a nossa casa e sobre qual a nossa responsabilidade com

CONSTRUINDO VÍNCULOSE CUIDANDO DA CASA

cAssociação Brasileira das

Universidades Comunitárias

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Wolmir Therezio AmadoReitor da Pontíficia Universidade Católica de Goiás

ela. É hora de pensar em nosso papel nes-te Planeta e no que pretendemos deixar para as gerações futuras.

Cuidar da casa comum é cuidar do lugar em que vivemos, não só onde residi-mos sozinhos ou com nossas famílias, mas todos os ambientes nos quais convivemos, nos espaços que nos recebem, mesmo esporadicamente, e nos espaços públicos, que dividimos com nossos semelhantes.

É preciso olhar e cuidar dos nossos quintais, mas também é premente a necessidade de olhar ao redor, de cuidar do “lado de fora”, do que está além dos nossos muros e que também são espaços por nós habitados. É chegada a hora de assumir nossa responsabilidade com o meio ambiente e com o futuro de nossa sociedade.

De 29 de fevereiro a 4 de março, ocorre o aditamento do Fies, na Área 1, na Escola de Formação de Professores e Humanidades e no Bloco S do Câmpus II. A instituição dis-ponibilizará os laboratórios de informática, nos três períodos.

ADITAMENTO DO FIES

O Núcleo de Estudos Africanos e Afro-brasileiros (Neab) da PUC Goiás realiza encontros nos dias 5 e 19 de março, na sala do Proafro, às 10 horas. Em debate, o livro Racismo & Sociedade, do etnólogo e cientista social Carlos Moore.

DEBATE SOBRE RACISMO

INSCRIÇÃO PARA ESPECIALIZAÇÕES Quatro especia-

lizações estão com inscrições abertas: Direito e Consultoria Empresarial, Direito Tributário, Educação Infantil e Qualidade e Gestão de Software. Os interessados de-vem efetuar a pré-ins-crição no site cpgls.pucgoias.edu.br.

O mestrado em História promove aula inaugural no dia 29, às 19 horas, no auditório da Escola de Formação de Professores e Humanida-des. A profa. Cristiane do Amaral, da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), discute o tema Imigração e História.

AULA INAUGURAL

Carta do Reitor | EDUCAÇÃO

Programe-se

Expediente

Cobertura completa das atividades no site do PUC Notícias.

Iniciam no dia 7 de março os cursos on-line e gratuitos do Programa de Apoio ao Aluno da PUC Goiás. Entre as opções, oficinas de informática; de introdução à Língua Brasi-leira de Sinais (Libras); e orientações e normas para trabalhos acadêmicos.

CURSOSPARA ALUNOS

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Pesquisa | MULHER | Por Luisa Dias

CHEGA DE RÓTULOS!Blogueiras feministas trabalham discursos para empoderar mulheres sobre os padrões de beleza dos próprios corpos

Incomodada com os discursos na mídia e nos grupos sociais que muitas vezes vincu-lam o valor das mulheres à aparência física, a psicóloga Thaís Camargo Oliveira resolveu dar um basta aos rótulos que são usados há décadas para definir a beleza feminina a partir de um padrão. Sua pesquisa para o Mestrado de Psicologia ousou e contribuiu para um novo olhar sobre a temática. Apresentado no dia 19 de fevereiro, na PUC Goiás, o trabalho Senti-dos sobre Beleza Feminina no Blog Blogueiras Feministas mostra uma análise dos discursos sobre beleza feminina de um dos blogs femi-nistas mais acessados no Brasil. O trabalho foi orientado pela professora Lenise Santana Borges.

O objetivo principal da mestre Thaís Oliveira foi identificar novos sentidos produzidos sobre os corpos das mulheres e os padrões sociais de beleza impostos, por meio da análise dos posts e comentários no blog durante o ano de 2014, quando ela começou a pesquisa. “É um olhar crítico, embasado nas teorias feministas atuais, mas também um olhar de mulheres inseridas na sociedade e que sofrem influências dos seus grupos sociais, dos discursos midiáticos, e que querem se sentir aprovadas, inseridas nesses grupos, aceitas e legitimadas”, afirmou ela.

Antes da análise dos textos, Thaís mergu-lhou nos pressupostos teóricos, nos discursos feministas e nos blogs. “Verificamos que a questão da beleza feminina não é tema central no feminismo, mas o é nas vivências de muitas mulheres e, por isso mesmo, merece ser o foco de atenção não apenas do feminismo, mas também da psicologia”, escreveu ela nas considerações finais da pesquisa.

Para Thaís, o blog funciona como um apoio e um local de divulga-ção de discursos. Foi neste espaço virtual que ela encontrou reações diversas às constantes tentativas de imposição de um padrão de beleza feminino, que sugerem um novo momento social para as mulheres. “Um momento de ruptura, de questionamento sobre as relações de poder e de ressignificações, não apenas sobre os sentidos de corpo e beleza, mas sobre os valores e papéis sociais atribuí-dos às mulheres”.

Na própria apresentação do espaço, as blogueiras contam que ele surgiu a partir de 2010 para discutir temas políticos durante as eleições com a temática feminina. O endere-ço virtual acolhe opiniões e discussões sobre gênero, política, sexualidade, preconceito e muitas opiniões sobre beleza e padrões impos-tos pela sociedade. “Os textos demonstram que há outras possibilidades de existência, outras possibilidades de relações sociais e que há

outras pessoas pelo mundo questionando esses padrões”.

Na pesquisa, ela apresenta três maneiras básicas de reagir à imposição social desses padrões: buscando, de alguma forma, adequar--se a eles, seja por meio de regimes, cirurgias plásticas, moda, maquiagem, etc; resistindo aos padrões, buscando mostrar que há outras maneiras de ser bonita, mesmo não se ade-quando a eles; e, por último, buscando trans-gredir a própria necessidade de ser bonita.

Ao ressaltar os discursos das mulheres feministas na internet sobre corpos femini-nos e beleza, Thaís mostra a necessidade de discutir os rótulos e de popularizar as reações feministas e femininas ao controle social dos corpos das mulheres. A internet, tanto como instrumento da pesquisa como de divulgação, torna possível discutir uma nova forma de existir, onde a diversida-de feminina vai além da medida da cintura, da textura do cabelo e da última foto postada no facebook. Thaís dá voz a um novo momento do fe-minismo, que promete não se calar.

Um momento deruptura, dequestionamentosobre as relaçõesde poder e deressignificações,não apenas sobreos sentidos decorpo e beleza,mas sobre osvalores e

papéis sociaisatribuídos às

mulheres.

No blogueirasfeministas.com, posts diários falam sobre ques-tões de gênero, mercado de traba-lho e machismo. A coordenadora--geral é Bia Cardoso e tem 74 autoras cadastradas. As mode-radoras são: Liliane Gusmão, Jussara Oliveira e Thayz Athayde. Outras mulheres contribuem com o espaço.

Posts que estão na pesquisa e valem sua leitura:- Jeniffer Lawrence faz com que você se sinta envergonhada com o seu corpo mais do que você imagina.- Quem são as mulheres reais das propagandas de beleza. - Padrões de beleza que adoecem - Vai mesmo, gordinha! - Sobre o desafio sem maquiagem.

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As nossas ações - e negligências - estão destruindo o nosso futuro.Já parou para pensar na questão?

Talvez você, como a maioria de nós, brasileiros, não saiba, mas apenas 39% do nosso esgoto passa por tratamento. Permitimos também que cerca de 35 milhões de brasileiros vivam sem água tratada no nosso país. O levantamento

foi feito pelo Instituto Trata Brasil e divulgado, timidamente, na imprensa no início deste ano. A questão ganhou destaque, em parte, graças às epidemias que têm tirado o sono e a saúde da população. "Grande parte dos problemas de saúde pública estão associados a proble-mas de tratamento de água e esgoto. Não é de hoje que nós já sabemos que investindo R$ 1 em saneamento, economizamos R$ 5 em saúde", explica o professor dr. Antônio Pasqualetto, da PUC Goiás.

O cuidado com o Planeta já foi motivo de alerta, dado pelo próprio Papa Francisco, na encíclica Laudato Si', pu-blicada no ano passado. Dando foco para questões como saneamento básico, desenvolvimento, saúde integral e qua-lidade de vida, a Igreja, no país, por meio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e do Conselho Na-cional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic), lançou neste ano a Campanha da Fraternidade Ecumênica (CFE) de 2016. O tema escolhido foi Casa comum, nossa responsabilidade, e o lema, “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5.24).

No lançamento realizado na Quarta-feira de Cinzas, em Goiânia, o bispo auxiliar, dom Levi Bonatto, desta-cou o papel da Igreja na conscientização da população. "Nosso objetivo é também o de reeducação do nosso povo cristão, ajudando a conscientizar sobre os cuidados preventivos. Nós, como cidadãos, podemos ajudar de diversas formas o Planeta. Até mesmo consumindo me-nos. Cuidar da natureza é cuidar da dignidade humana", frisou.

Para trabalhar a questão, a PUC Goiás instituiu, como em anos anteriores, uma comissão para a dis-cussão do tema e a proposição de projetos e soluções. "Foi criada uma comissão especial para conduzir o tema e esta equipe irá estudar, entre outras coisas, a utilização de energia fotovoltaica na universidade", acrescenta o reitor ao falar do uso de energia produ-zida por captação solar na instituição, projeto que deve se concretizar de forma ampla até o Jubileu de Diamante, em 2019.

Ações educativas também devem ser desenvolvi-das ao longo de todo o ano. "A educação ambiental vem ao encontro da missão da universidade. Você tem de educar para a cidadania, para que as pessoas tenham a percepção de direitos, deveres e responsa-bilidades", diz.

Para a efetiva mudança, Pasqualetto acrescen-ta à fala do reitor um ponto que amplia o alcance do debate: a sensibilização. "Existe algo que mere-ce atenção na educação ambiental: a diferença da consciência e da sensibilidade. Muitos se consideram conscientes para a questão ambiental, mas, talvez, nem todos estejam sensíveis para ela, talvez até não tenham a dimensão do problema", afirma.

Pode parecer desconexo, mas a falta de canos nas periferias do Brasil pode afetar não só a saúde do brasileiro, mas também sua educação e segurança. "A falta de acesso à dignidade mínima da vida gera uma sociedade que é facilmente focada em crimes, susce-tível às drogas. Isso vai, claro, impactar o restante da sociedade. Se você é tratado como um bicho, que não dispõe do básico, que são as obrigações do Estado, isso reflete no todo", aponta Pasqualetto.

Especial | CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2016 | Por Roldão Barros

Nós, enquanto indivíduos, somos passageiros aqui, mas se esperaque a humanidade possa se eternizar por um períodomaior. A nossapreocupação nãopode se limitarpara a nossa existência.Prof. dr. Antônio Pasqualetto

QUANDO IGNORAR A REALIDADE É A PIOR ATITUDE

FOCO NA COMUNIDADE ACADÊMICA

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As nossas ações - e negligências - estão destruindo o nosso futuro.Já parou para pensar na questão?

Não é só dos governos o papel de mudar a situação do país. Isso porque sem a demanda colocada com urgência pela sociedade, dificilmente a pauta receberá a atenção que precisa. Para se ter uma ideia, o mesmo levantamen-to divulgado pelo Instituto Trata Brasil apontou que seria necessário investir R$ 508 bilhões até 2033 para que o tratamento de água e esgoto alcançasse 100% das casas brasileiras.

"A gente atribui as responsabilidades ao governo, mas eu, como cidadã, tenho minhas responsabilidades, meus deveres. O que a Campanha da Fraternidade propõe é discutir o que cada um de nós pode fazer para contribuir", reforça a professora Elisângela Guimarães, do curso de Enfermagem da Escola de Ciências Sociais e da Saúde da PUC Goiás. Foi ela quem apresentou todos os dados e contextualizou a questão durante o lançamento da CFE em Goiânia. "A natureza está em grito", reflete.

Sobre o tema, o professor Antonio Pasqualetto concorda. "Precisamos compreender que a natureza nos oferece produtos e serviços, que tem um valor. A sociedade parece não perceber que, dentro do siste-ma capitalista, o valor desses produtos e serviços são imensuráveis. Quando a pessoa fica sem água, como aconteceu em São Paulo, ela percebe o valor. Mas é uma percepção local, não é uma dimensão global", problematiza. A questão, defende ele, assim como também lembra o Papa Fran-cisco, é que nós estamos destruindo nosso próprio lar. "Nós, enquanto indivíduos, somos passageiros aqui, mas se espera que a huma-nidade possa se eternizar por um período maior. A nossa preocupação não pode se limitar para a nossa existência", conclui.

Nós, enquanto indivíduos, somos passageiros aqui, mas se esperaque a humanidade possa se eternizar por um períodomaior. A nossapreocupação nãopode se limitarpara a nossa existência.Prof. dr. Antônio Pasqualetto

QUANDO IGNORAR A REALIDADE É A PIOR ATITUDE

"A NATUREZA ESTÁ EM GRITO"

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GESTÃO

No final de janeiro, a Reitoria se reuniu com diretores, coordenadores, assessores e secretá-rios. Na ocasião, os gestores deram início à cria-ção de comissão especial que fará os estudos para a instalação de placas de energia fotovol-taica na universidade, nos próximos anos.

REUNIÃO DE GESTORES

Em Foco

INFRAESTRUTURA

INAUGURAÇÃO DO CENTRO DE CONVENÇÕES PUC

A PUC Goiás inaugurou o Centro de Convenções PUC, no Câmpus II. A entrega da obra marcou o início do primeiro ano do triênio jubilar, preparação para os 60 anos da universidade, em 2019. Com três pavimentos, o Centro de Convenções tem espaço para feiras e exposições em um complexo com 30 mil m² de área construída, com ambientes adaptá-veis, e 1.300 vagas de estacionamento.

HONORIS CAUSA

PUC CONCEDETÍTULO

A PUC Goiás concedeu o título de doutor honoris causa ao secretário da Congregação para a Edu-cação Católica e arcebispo de Volturno, dom Angelo Vincenzo Zani. Ele se tor-nou a 19º personalidade a receber a honraria.

ENSINO

A 38ª Semana de Integração Acadêmica e Planejamento (Siap) contou com atividades comuns e específicas. Docentes da univer-sidade participaram de oficinas temáticas que visaram a troca de referências, discussões e construção de conhecimentos. Professores da rede municipal de Goiânia acompanharam parte da programação.

SEMANA DE PLANEJAMENTO

PALESTRA

DESAFIOS DA CASA COMUMDurante a Siap, o reitor da

PUC Rio, padre Josafá Carlos de Siqueira, ministrou a conferência Educação e meio ambiente: os desafios da casa comum, sobre a Carta Encíclica Laudato Si', do papa Francisco. O documento integra a preparação da universi-dade para o Jubileu de Diamante.

IPEHBC

DEFESA DE TESENA ESPANHA

O historiador Antonio César Caldas Pinheiro, que integra o Instituto de Pesquisas e Estudos His-tóricos do Brasil Central (IPEHBC), defendeu tese de doutorado em janeiro, na Universidade de Sala-manca, na Espanha. O trabalho abordou os impactos da docu-mentação colonial brasileira, dos arquivos europeus e dos Estados Unidos e recebeu nota máxima.

SAÚDE EM FOCONO CULTURARH

INSTITUCIONAL

Pela primeira vez, o CulturaRH foi realizado em conjunto com a Siap, trabalhando a forma-ção dos funcionários docentes e adminis-trativos. A iniciativa reuniu funcionários dos grupos Operacional, Técni-co, Administrativo e Analis-ta em palestra ministrada pelo apresentador Haroldo Menezes, sobre autoconhe-cimento e oito saúdes.

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Cerca de 3,5 mil calouros foram recebidos pela PUC Goiás nos dias 11 e 12 de fevereiro, durante a tradicional Calourada. Eles foram apresentados oficialmente aos pro-fessores e às instâncias de gestão da universidade, além de conhece-rem o projeto pedagógico do curso. Também foram orientados sobre os espaços comunitários da PUC.

FORMATURASINSTITUCIONAIS

GRADUAÇÃO

Formandos de 36 cursos colaram grau no Centro de Convenções PUC, no Câmpus II. Ao todo, 550 alunos participaram de três Formaturas Institucionais. A modalidade agrega concluintes de diversas graduações, que participam da solenidade.

O reitor da PUC Goiás, prof. Wolmir Amado, prestigiou a assinatura do Termo de Compromisso e de estudantes contemplados no processo seletivo 2015 do Programa Bol-sa Universitária (PBU). Ao todo, cinco mil universitários de todas as regiões do Estado foram incluídos no programa.

NOVOS CONTEMPLADOSPELO BOLSA UNIVERSITÁRIA

ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL

Este é um momentoimportante para osnossos alunos epara a comunidadeuniversitária como um todo. É importanteque estes jovensestejam situadose possam aproveitar a universidade da melhor forma possível.

Mais do que conhecimento técnico-científico, a PUC Goiás leva a cada aluno um ensino de excelência, uma formação cristãe humana que fará adiferença em suas vidas.

Reitor Wolmir Amado, durante a tradicional Calourada

Pró-reitor de Comunicação, prof. Eduardo Rodrigues, em agenda com estudantes do Câmpus II

Pró-reitor de Saúde, prof. José Lobo, recebendo alunos de Direito, Jornalismo e Publicidade e Propaganda

CALOURADA

ACOLHIDA AOSNOVOS ALUNOS

ENSINO

RELAÇÕES INTERNACIONAIS

DIOCESE DE JATAÍ

A PUC Goiás realizou o primeiro Encontro Universidade e Famílias - Cons-truindo Vínculos, no teatro do Centro de Convenções PUC. Os familiares foram recebidos para conhecer a estrutura e o projeto pedagógico da instituição universi-tária. O objetivo é ampliar a participação familiar nos estudos dos alunos.

O general de Divisão Carlos Alberto dos Santos Cruz, ex-comandante das tropas de paz da ONU no Haiti e na República Demo-crática do Congo, ministrou aula inaugural do curso de Relações Internacionais. Os alunos conheceram suas experiências, como quando coordenou cerca de 23,7 mil milita-res de 20 países, em missão na África.

O novo bispo de Jataí, dom Nélio Domingos Zortea, tomou posse em cerimônia realizada na Catedral Divino Espírito Santo. Ele foi nome-ado no final do ano passa-do pelo papa Francisco. A solenidade foi prestigiada por diversas autoridades, entre elas o reitor da PUC Goiás, prof. Wolmir Amado.

ENCONTRO COM OSPAIS E RESPONSÁVEIS

GENERAL COMPARTILHAEXPERIÊNCIA NA ONU

POSSE DO NOVO BISPO

Toda a equipe, durantea Calourada, estádedicada única eexclusivamente aosnovatos, com a intenção de deixá-los tranquilos em relação a nossa prática com os novos alunos.

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UMA MENSAGEMPARA DIFERENTESREALIDADES

Entrevista | EDUCAÇÃO CATÓLICA | Por Diene Batista

O secretário da Congregação para Educação Católica, dom Angelo Vincenzo Zani, retorna a Roma, depois de visita a Goiás, com a cer-teza de que as diretrizes da Igreja Católica para o segmento estão no caminho certo. Em janeiro, o religioso esteve na PUC Goiás, onde foi homenageado com o título de doutor honoris causa, ministrou a con-ferência magna da 38ª Semana de Integração Acadêmica e Planeja-mento (Siap) e participou de intensa agenda em escolas católicas de Goiânia e Aparecida de Goiânia, além de reuniões com lideranças. Em entrevista, ele explica que, embora se relacione com realidades dis-tintas, a mensagem da educação católica é única. Confira!

O desafio que a educação católica vivencia é o mesmo da Igreja: anunciar o evangelho a todos

EVANGELIZAÇÃOO papa Francisco fala muito da saída, da projeção. A importância de ir e

evangelizar. Essa saída é essencial para que toda a experiência humana aconte-ça, inclusive na dimensão da educação. A educação, nesse sentido, supõe o sair de si para ir ao encontro do outro. A própria palavra educação faz referência a esse movimento de saída para buscar a relação com o outro, sem a qual não existe educação.

EXPERIÊNCIAS EM GOIÁS Retorno a Roma com uma grande confirmação: tudo que foi escrito

nos documentos da Igreja Católica sobre educação, nos últimos 50 anos, não é uma teoria abstrata. É algo possível de ser realizado, pois encontrei em Goiás, nos diferentes contextos que conheci. Outra confirmação, a partir da experiência vivida com escolas no centro e na periferia, é que a educação é essencial para todos. É um direito de todos e tem que ser colocada à disposição de todos.

RELAÇÃO COM GOIÂNIAOutro aspecto que me chamou atenção em relação à visita é que

Goiânia é uma cidade jovem, que tem poucas décadas, mas nasceu já contemporaneamente com as instituições educativas, foram criadas juntas. Encontrei crianças e jovens muito animados, capazes de fazer perguntas importantes. Isso significa capazes de se relacionar e de aprender. É a confirmação de que a educação católica tem um nível alto. Uma educação de qualidade.

DIFERENTES CONTEXTOS Em todo mundo, temos 210 mil escolas católicas frequentadas por

59 milhões de estudantes. Então, as experiências são praticamente infinitas. Essas escolas estão presentes em todos os contextos culturais e geográficos do mundo, onde encontramos tensionamentos, conflitos entre culturas e civilizações. A educação católica tem que se conjugar com con-textos diferentes entre si. É a mesma mensagem que se encarna em reali-dades muito distintas. Temos escolas católicas e universidades atendendo a demanda da população de classe média e alta. Por outro lado, escolas católicas em territórios muito desfavorecidos, atendendo a população pobre com muita dificuldade de acesso à população formal.