Publicação mensal do Sistema Federação das Indústrias do Estado do AmazonasAno I nº02 junho/2006

O SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

oferece a você e sua empresa o Laboratório de Confecção do Vestuário,

equipado com máquinas de costura industrial, computadores e plotter com

sistema Audaces, a mais moderna tecnologia da indústria de confecção.

INFORMAÇÕES:

CAMC - Centro de Ações Móveis e ComunitáriasAv. Rodrigo Otávio, 2394 - Distrito Industrial

E-mail: sergio.furtado@am.senai.brsonia.silva@am.senai.br

Fone: (0xx92) 3614-9975 | 9976 | 9977

ENTREVISTA

Nasser recebe o MéritoEmpresarial J.G. Araújo

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C A P A

0 6

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0 3

Mais de mil alunos no Festival Junino do SESI

Wilson Péricoaponta que é preciso focar naevolução tecnológica

DESTAQUES

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MODAMA atrai grande público

0 8Novos Laboratórios deSolda e Manufatura do SENAI

i n d i c eI N D I C E

0 1

OPINIÃO 1 6

SUPERINTENDÊNCIA CORPORATIVAMaurício de Andrade Marsiglia

COORDENADORIA DE MARKETING E COMUNICAÇÃORizo da Silva Ribeiro

COORDENADORIA DE COMUNICAÇÃOIdelzuita Araújo - Mtb 049/AM

REDAÇÃOIdalina Lasmar - Mtb 137/AM

Ademar Medeiros - Mtb 289/AMIrinéia Coelho - Mtb 343/AM

Denison Silvan (Sebrae-AM) - Mtb 048/AM

COLABORAÇÃOEtienne Lopes Evelyn Lima

PROGRAMAÇÃO VISUALMary Martins

Andrea Abitbol

FOTOGRAFIASJoão Luis A. Neto - MTb-052/AM

Os conteúdos dos artigos e textos são de inteira

responsabilidade de seus autores.

Revista editada pelo Sistema FIEAM

D I R E T O R I A

Av. Joaquim Nabuco, 1919 Centro CEP: 69020-031 Manaus Amazonas

Fone: (92) 3627-3130 Fax: (92) 3233-5594acs@fieam.org.br

JOSÉ NASSER

1º Vice-Presidente: ANTÔNIO CARLOS DA SILVA

2º Vice-Presidente: ATHAYDES MARIANO FÉLIX.

Vice-Presidentes: FRANCISCO RITTA BERNARDINO, TEREZA CRISTINA

CALDERARO CORRÊA, AMÉRICO AUGUSTO SOUTO RODRIGUES

ESTEVES., ROBERTO DE LIMA CAMINHA FILHO, ALDIMAR JOSÉ DIGER

PAES, NELSON AZEVEDO DOS SANTOS, NEILSON DA CRUZ CAVALCANTE,

PAUDERLEY TOMAZ AVELINO, RAIMAR DA SILVA AGUIAR, ORLANDO

GUALBERTO CIDADE FILHO.

1º Secretário: AUGUSTO CÉSAR COSTA DA SILVA

2º Secretário: AGOSTINHO DE OLIVEIRA FREITAS

1º Tesoureiro: ERNANI LEÃO DE FREITAS

2º Tesoureiro: FRANCISCO ORLANDO TRINDADE DA ROCHA

JOSÉ CARLOS PETRY DA SILVA MÁRIO JORGE

MEDEIROS DE MORAES LUIZ CARVALHO CRUZ FLORO FLORÊNCIO DA

SILVA EUDES RICARDO MORAES MARTINS AUGUSTO

SOUTO R ESTEVES JOSÉ AUGUSTO PINTO CARDOSO

RONALDO GALL ELLEN RITTA HONORATO GENOIR PIEROSAN LUÍS

OTÁVIO BASTOS BASTOS ROBÉRIO LINHARES ARRUDA ARIOVALDO

FRANCISCHINI DE SOUZA MARCUS ANTÔNIO MORAES FERREIRA

RICARDO MOTTA DA ROCHA LOPES RONALDO DE LIMA MELLO

CONSELHO FISCAL: MOYSÉS BENARRÓS ISRAEL, RENATO DE PAULA

SIMÕES, ALCY HAGGE CAVALCANTE

FERNANDO BRANDÃO DE ALBUQUERQUE CARLOS ALBERTO

SOUTO MAIOR CONDE JOSÉ PORFÍRIO CHAGAS SALDANHA

REPRESENTANTES JUNTO A CNI: JOSÉ NASSER, FRANCISCO RITTA

BERNARDINO

Suplentes: ANTÔNIO CARLOS DA SILVA, ATHAYDES MARIANO FÉLIX

Presidente:

Diretores Suplentes: ,

, ,

, , FRANCISCO

ODRIGUES , ,

, , ,

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, ,

,

Suplentes: ,

,

EDITORIAL0 2

1 0Distrito Industrial para Madeira Móveis

1 1PQA 2006

1 2PBQP-H certifica empresas

1 3IEL promove palestra sobreDesenvolvimento e Inovação

e d i t o r i a l

Eng.º José Nasser

A Federação das Indústrias em 12 de junho foi sede da 1ª principais mercados, seja com o exterior ou com o próprio

Rodada de Consultas Estratégicas promovida pelo país.

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, em Nos últimos anos os aportes de recursos para a infra-

conjunto com a Suframa e o Governo do Estado. A estrutura do Amazonas e da região têm aumentado, com a

iniciativa dá prosseguimento às ações desenvolvidas construção de novos portos no interior e a pavimentação

pelos 12 países sul-americanos que participam da de rodovias estratégicas, como a BR-319 e a BR 317, que

Iniciativa para a Integração da Infra-Estrutura Regional vai ligar ao Peru com saída para o Pacífico. A recente

Sul-Americana (IIRSA), criada em 2000 em reunião dos liberação do Ministério do Meio Ambiente para a BR 163, a

presidentes da América do Sul. Cuiabá-Santarém, igualmente vai aproximar a Amazônia

Cada um dos países do continente está reunindo Ocidental e, especialmente Manaus, das regiões Centro-

contribuições da sociedade civil, da área acadêmica, da Sul com uma porta de escoamento mais rápida e

iniciativa privada e do poder público, para que se construa econômica para os produtos locais.

uma visão estratégica que indique que tipo de integração São obras estratégicas que vão facilitar a rede sul-

interessa aos países sul-americanos e quais são os meios americana para o Eixo de Integração Amazonas, com o

para alcançá-la, com coordenação técnica a cargo de três transporte multimodal, a facilitar a economia regional e a

ins t i tu ições f inance i ras mul t i la te ra is Banco contribuir para a melhoria da qualidade de vida da

Interamericano de Desenvolvimento (BID), Corporação população da Região Norte.

Andina de Fomento (CAF) e Fundo Financeiro para o Esperamos, todavia, que a Região Norte continue a

Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata). receber investimentos em obras de infra-estrutura de

Pelo segmento industrial, podemos assegurar que aqui transportes, energia e comunicações, fundamentais a

prospera um pólo industrial pujante, que experimentou em integração física, econômica e social dos brasileiros que

2005 faturamento em torno de 19 bilhões de dólares, mas habitam a região.

que, do ponto de vista logístico, enfrenta os desafios

peculiares aos de um sistema isolado em relação aos

E D I T O R I A L

acesse

Portal da Indústriado Amazonas

www.fieam.org.br

Nasser recebe Mérito Empresarial JG Araújo

O empresário da construção civil e Coube ao vice-presidente de Crédito e Finanças da ACA, Gaitano presidente da FIEAM, José Antonaccio, fazer a homenagem a cada um dos laureados. O Nasser, foi uma das cinco orador destacou que Nasser “desenvolve na FIEAM trabalho personalidades da economia notável e persistente, mantendo a entidade coesa, com sua forma amazonense homenageadas no simples e pacífica de resolver os problemas”.dia 19 de junho pela Associação Já a superintendente da Suframa, Flávia Grosso, disse que Comercial do Amazonas (ACA), Nasser possui o espírito típico dos seus ancestrais e que sua na 20ª entrega da Medalha Mérito empresa deixa marcas em toda a cidade. “A vida proporcionou-Empresarial J.G. Araújo, em lhe estar na Federação no momento em que a indústria comemoração aos 135 anos da experimenta os melhores indicadores da indústria”, disse a Entidade. executiva. Simultaneamente ao evento, que Para o presidente da FIEAM, José Nasser, a medalha é fruto do ocorreu na sede da entidade, foi reconhecimento ao trabalho que busca para melhoria nas

apresentada e empossada a nova diretoria da ACA para o triênio condições de vida do trabalhador do Pólo Industrial de Manaus 2006-2009, sob o comando do empresário José Azevêdo. (PIM). A superintendente da Suframa, Flávia Grosso e os empresários Segundo o presidente da ACA, José Azevedo, os escolhidos Antônio Marques Filho, Josecy Silva e Gustavo Alex Barbosa para receber a homenagem fazem justiça a seriedade e ética também foram homenageados. nas ações por eles desenvolvidas. A medalha faz destaque aos que mais se destacam nos diversos setores da economia e leva o nome do empresário português Joaquim Gonçalves de Araújo, que veio para o Amazonas há quase dois séculos e tornou-se o primeiro presidente da entidade.

José Nasser e o arcebispo de Manaus D. Luís Soares Vieira

Empresários Phelippe Daou e José Nasser

Superintendente da Suframa, Flávia Grosso, governador Eduardo Braga, presidente da

FIEAM, José Nasser, prefeito Serafim Correa e Josecy Penha e Silva

PERFIL DO HOMENAGEADO

O engenheiro civil José Nasser é proprietário da J. Nasser renda ao produzir em 1998 duas mil casas habitacionais sob Engenharia, empresa inaugurada há 26 anos e que mantém sólida encomenda do Governo do Estado do Amazonas.presença no setor. Dedicado defensor de políticas para o Na área portuária, participou ativamente da ampliação do porto de desenvolvimento econômico e social do Estado, exerce liderança em Manaus, como também da construção dos portos de Itacoatiara, entidades empresariais como a Federação das Indústrias do Estado Coari e Tabatinga.do Amazonas (FIEAM), a qual preside desde 1995. Em 2006, a J. Nasser Engenharia completa 26 anos de atuação no Nasser nasceu em 14 de agosto de 1945 em Porto Velho (RO). Veio mercado de engenharia e construção em Manaus, somando entrega para Manaus, com apenas um ano de idade, onde realizou os seus de mais de 1.200 unidades habitacionais de porte. estudos. Graduou-se em 1972 em Engenharia Civil na Universidade Federal do Amazonas. Realizou cursos complementares em ATIVIDADES SINDICAISRecursos Humanos e Organização; em Engenharia e Avaliações; Curso Intensivo de Tecnologia e Concreto; e Curso de Especialização José Nasser preside a FIEAM, instituição que comanda pelo terceiro em Engenharia de Segurança no Trabalho. mandato - o primeiro de 1995 a 1999, o segundo de 1999 a 2003 e o Iniciou atividades profissionais em 1967 como professor de Física e atual que se encerra em 2007. É vice-presidente da Confederação Matemática, em colégios públicos e particulares, e da disciplina Nacional da Indústria (CNI) e membro titular do Conselho de Portos, Rios e Canais, na Universidade de Tecnologia do Amazonas Representantes da CNI.(UTAM), no período 1976 a 1979. Como engenheiro civil, foi chefe da Presidiu o Sindicato da Indústria de Construção Civil de Manaus Divisão de Engenharia da Administração do Porto de Manaus (SINDUSCON) no período 1991-1997, entidade na qual é conselheiro (Portobras), de 1973 a 1980. fiscal. O empresário também preside o Conselho Regional do SESI Em 19 de março de 1980 fundou a J. Nasser Engenharia cujo primeiro Amazonas e do SENAI Amazonas.empreendimento foi o prédio residencial dos padres salesianos e o Representou as classes produtoras do Estado do Amazonas no Seminário e Pró-Menor Dom Bosco, no bairro do Alvorada, em 1982. Conselho de Administração da Superintendência da Zona Franca de Desde então a construtora já realizou várias obras de porte em Manaus (SUFRAMA) de outubro de 2000 a outubro de 2001, e de Manaus, com destaque para a sede do Loyds Bank, da Universidade outubro de 2003 a outubro de 2004. Presidiu o Conselho Deliberativo Paulista (UNIP), da Estação de Tratamento de Águas de Manaus, na do SEBRAE/AM, de 2003 a 2005. Ponta do Ismael e do Complexo de Lazer da Ponta Negra. Membro titular do Conselho de Desenvolvimento do Estado do Na área imobiliária, construiu vários empreendimentos de alto Amazonas (CODAM), José Nasser também integra o Conselho padrão, como os prédios residenciais na orla da Ponta Negra e em Diretor da Universidade Federal do Amazonas e exerce mandato de outros setores da cidade de Manaus, porém já atendeu fatia de baixa três anos na Comissão Geral de Ética do Estado do Amazonas.

Analista do CIN da FIEMG, Mateus Vasconcelos

ONU BUSCA PARCEIROS NO BRASIL

Pela primeira vez em 31 anos a Organização das Nações Unidas (ONU) quer conhecer o potencial das empresas brasileiras em busca de novos fornecedores de produtos e serviços para a entidade. Os procedimentos necessários de como atingir esse mercado, que compra por ano cerca de US$ 8 bilhões em produtos diversos, foram apresentados a empresários na sede da FIEAM, pelo analista do Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias de Minas Gerais, Mateus Vasconcelos.Segundo o analista, a ONU é hoje compradora em potencial de variados produtos. São mais de 20 mil itens, entre produtos e serviços, como remédios, roupas, calçados, equipamentos agrícolas, energia elétrica e alimentos, um mercado amplo que tem a participação reduzida de fornecedores brasileiros, que hoje perdem até para fornecedores como o Afeganistão e Dinamarca, países de parque industrial menor. Para se tornar um fornecedor em potencial da ONU, Vasconcelos explicou ser necessário que a empresa se cadastre, sem exigência quanto ao porte da empresa, visto que as necessidades são as mais diversas, o que dará a cada fornecedor tratamento individual. Ele incentivou as empresas do Amazonas que trabalham com produtos regionais a investirem nesse mercado, visto que a organização está aberta para novos produtos na área de alimentos. O endereço para mais informações é www.ungm.org

COMBATE AO NARCOTRÁFICO É PRIORIDADE NA PF

produtor de cocaína do mundo, que produz 80% de toda droga O delegado regional Contra o Crime Organizado da Polícia consumida. Outra prioridade é a exploração mineral, com Federal (PF), Sérgio Lúcio Fontes, juntamente com a delegada evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Segundo Fontes, não executiva, Aparecida Válber Reis, em reunião na FIEAM no dia 18 existe no Amazonas uma única lavra autorizada de garimpo. “O de maio, apresentou as ações da PF na Amazônia. que há são autorizações de pesquisas e que as pessoas fazem Há 10 anos no Amazonas, Sérgio explicou que a PF não tem por conta própria a extração do minério, o que levou muitas caráter ostensivo, sendo uma polícia de investigação e a única fortunas serem justificadas com a exploração de garimpos”, que funciona como polícia judiciária de investigação da Justiça observou. Federal, com atribuições definidas no artigo nº 144 da O combate à corrupção foi também destacado. O delegado Constituição Federal. revelou que a PF “O objetivo da PF é executar com eficiência e eficácia as funções tem atuado no de polícia administrativa e judiciária de apoio a União, não sendo Amazonas de uma polícia repressiva como a Polícia Militar”, disse Sérgio maneira mais Fontes, ao citar que a PF é uma Polícia de Estado e não de intensa, sendo o Governo. “As atribuições da Polícia Federal muitas vezes são Estado que tem confundidas, sendo o órgão solicitado a atuar fora de suas o maior número atribuições”, reclamou. de operações Devido ao grande número de atribuições inerentes a Polícia anticorrupção no Federal, desde segurança privada, fiscalização, segurança de Brasil.bancos, segurança de autoridades estrangeiras, bancos,

contrabandos, crimes financeiros, narcotráfico, direitos indígenas, crianças e adolescentes, entre outros, o delegado disse que houve necessidade de serem eleitas 13 prioridades no Amazonas. A primeira prioridade, apontada pelo delegado, é o combate ao narcotráfico, por ser o Amazonas vizinho da Colômbia, país maior

PETROBRAS VAI INVESTIR US$ 1 BI NA AMAZÔNIA

Gerente-geral da UN-BSOL (ao microfone), Joelson Falcão Mendes

Até março de 2008 o gasoduto Coari-Manaus deve ser concluído. A previsão foi feita pelo gerente-geral da Unidade de Negócios de Exploração e Produção da Bacia do Solimões (UN-BSOL), Joelson Falcão Mendes, em reunião na FIEAM no dia 8 de junho. Joelson Mendes explicou que a Petrobras possui oito unidades no País, das quais uma em Manaus e onze refinarias, sendo uma no Amazonas. A Unidade de Manaus, segundo o gerente-geral, até maio passado, alcançou produção de 52 mil barris/dia. Para aumentar a produção, Joelson anunciou investimentos no período de 2006-2015 na ordem de US$ 1,08 bilhões nos projetos do gasoduto Coari/Manaus; Gasoduto Urucu/Porto Velho; Desenvolvimento de Azulão (Silves) e Prospecção Exploratória.

Delegado Regional Contra o Crime Organizado, da Policia Federal

Sérgio Lúcio Fontes (ao microfone)

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destaquesDESTAQUES

BANCO JAPONÊS ABRE CRÉDITO PARA COMPRA DE CARBONO

destaquesDESTAQUES

possam promover a redução de gases poluentes a um custo Em busca de novos parceiros em projetos de

desenvolvimento sustentável, principalmente de projetos que razoável. “O Japão oferece dinheiro, sem limite na linha reduzam a emissão de gases de efeito estufa, foi uma das de crédito, equipamentos e tecnologia, deixando ao propostas apresentadas pelo coordenador do Protocolo de empresariado local a responsabilidade de elaborar esses Kyoto e do Banco de Cooperação Internacional do Japão projetos”, afirma.(JBIC), Takashi Hongo, em palestra proferida no dia 24 de

maio na sede da FIEAM a empresários do Pólo Industrial de

Manaus (PIM), sobre os Mecanismos de Desenvolvimento

Limpo (MDL): Oportunidades de Negócios Limpos.

O MDL, explica Takashi Hongo, é uma ferramenta de

compensação utilizada pelos países desenvolvidos que, por

não conseguirem mais baixar seu nível de liberação de gases,

investem em projetos para diminuir a cota de emissão das

nações em desenvolvimento como o Brasil.

Segundo o representante do JBIC, o Japão, a exemplo de

outros países desenvolvidos que assinaram o protocolo de

Kyoto, tem compromisso de diminuir em 6% a emissão de

gases principalmente de dióxido de carbono (CO2), a cada

ano, para amenizar o aquecimento global no período 2008-

2012.

O Japão atualmente é responsável pela emissão de 3,9% do

total de gases do efeito estufa, o que faz com que este índice e

prazos estabelecidos, segundo Takashi Hongo, inviabilizem

ao Japão cumprir a meta, por isso o interesse em desenvolver

projetos junto às empresas do Pólo Industrial de Manaus, que

Coordenador do Protocolo de Kyoto e do Banco de Cooperação Internacional do Japão, Takashi Hongo

IIRSA VAI INVESTIR US$ 5,2 BILHÕES ATÉ 2010

O 1º vice-presidente da FIEAM, Antonio Silva (esquerda) abriu o evento

A Integração da Infra-Estrutura Regional Sul-Americana meio ambiente e de custos menores que o transporte

(IIRSA) estabeleceu como meta até 2010 investir US$ 5,2 rodoviário, com a necessidade de reparos periódicos nas

bilhões em 31 projetos de médio prazo nos 12 países da estradas.

América do Sul. Do total, 28 são da área de transportes, com

recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento

(BID), a Corporação Andina de Fomento (CAF) e o Fondo

Financiero para el Desarrollo (Flonplata).

A informação é do secretário nacional de planejamento e

investimentos estratégicos e coordenador da comissão

interministerial da IIRSA, Ariel Pares, que no dia 19 de junho

coordenou o seminário realizado na FIEAM.

Criada durante a Reunião dos Presidentes da América do Sul,

em Brasília em agosto de 2000, a IIRSA tem como objetivo a

implantação de projetos comuns de transportes, energia e

telecomunicações e realização de ações nos campos do

desenvolvimento social, informação e conhecimento e

gestão ambiental. A base desse planejamento são os Eixos

de Integração da América do Sul.

Hidrovias são mais baratas

Entre as alternativas apresentadas, o vice-presidente da

FIEAM, Raimar Aguiar, apontou o melhor aproveitamento

das hidrovias, que, segundo ele, são menos prejudiciais ao

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Modama atrai público de duas mil pessoas no Clube do Trabalhador

Modama cresce a cada ano e se torna um dos eventos mais requisitados do calendário cultural da cidade

Em sua 11ª edição, a Mostra de Dança de Manaus (Modama) reuniu viver. Praticante de ginástica, passeia todos os dias e vai a festas. nos dias 26, 27 e 28 de maio cerca de duas mil pessoas no Clube do

“Aproveito a vida enquanto posso, aconselho a todos a Trabalhador.

dançarem”, disse dona Clanair.Realizada pelo SESI Amazonas e a Cia de Dança Corpo em A bailarina Aymè Silva da Rocha, 21 anos, mãe da pequena Ana Luiza Movimento, a cada ano que passa a Modama cresce e se torna um Rocha Normando, de três anos, que faz parte da academia Dance dos eventos mais requisitados do calendário cultural da cidade. Neste Hall Club, estava emocionada. Aymè contou que era a primeira ano 600 profissionais se envolveram no evento e cerca de 300 apresentação da filha e estava apreensiva porque não sabia se Ana coreografias foram realizadas pelos grupos de danças que se Luiza subiria ao palco. Mas, “como filho de peixe, peixinho é”, Ana deu apresentaram em nove modalidades nas categorias infantil, juvenil e um show com suas amigas do Dance Hall Club.adulto. O bailarino da Academia Arnaldo Peduto, Fábio Rodrigo Vieira, de 21 Na primeira noite, 46 grupos se apresentaram nas modalidades de anos, cursa o 6º período da faculdade de dança na UEA. Para Fábio, sapateado, dança de salão e jazz. No sábado foi a vez das danças o preconceito contra o bailarino ainda é grande, mas graças ao apoio clássicas, neoclássicas e caráter etnias, com 54 grupos no palco da da família, enfrenta as dificuldades. O estudante, que já participou de Modama. No domingo, 68 grupos encerraram a programação com competições fora de Manaus, tem sonho de dançar em outros países. apresentação de danças modernas, contemporâneo e street dance.Com dificuldades, porém muita força de vontade, alguns grupos O teatrólogo e um dos coordenadores do evento, Wagner Melo, disse marcaram presença no Modama, a exemplo do Balé Encontro das que a Modama tem papel muito importante na formação dos grupos Águas, que faz parte do Projeto Encontro das Águas, do Centro de de dança, pois abre espaço para todos os gêneros de dança em Educação Infantil Padre Luiz Ruas, no Mauazinho. Segundo a Manaus, dando oportunidades aos grupos de Manaus de participar professor Sally Miguel, o projeto foi criado em agosto de 2001, com do evento. Wagner falou também que para 2007 a coordenação do objetivo de socializar as crianças do bairro. Atualmente o projeto tem evento tem projeto de levar a Mostra de Dança para dentro das 17 crianças de 3 a 5 anos. indústrias do PIM e também torná-la nacionalmente conhecida, com “Nós não recebemos apoio e nem incentivo financeiro grupos de dança de outros departamentos regionais do SESI.

Em ano de Copa vários grupos fizeram homenagem a Seleção para realizar os espetáculos. Sem o apoio dos pais das Brasileira. Os bailarinos da Escola de Dança Arnaldo Peduto crianças e do corpo docente da escola não estaríamos encenaram o Grand Finale, uma disputa entre Brasil X Argentina, o

nos apresentado nesta noite”, disse a professora. Grupo de Dança da 3ª Idade, da professora Mônica Loureiro, Uma das coordenadoras do evento, a bailarina Ana Mendes, apresentou o espetáculo Torcida Jovem do Brasil rumo ao hexa.agradeceu o apoio do SESI. “Sem o SESI seria muito difícil A Mostra de Dança reuniu bailarinos de várias idades, como dona

Clanair Silva Moura, de 81 anos, integrante mais velha do Grupo da 3ª realizar a Modama. A parceria proporcionou melhor Idade, da escola de dança da professora Mônica Loureiro. Desde os estrutura, com mais espaço para as apresentações dos 15, a bailarina da 3ª idade dança, super animada. Sobre a

grupos”, destacou.apresentação na Modama, dona Clanair disse que a dança a faz

O Clube do Trabalhador nos dias 23 e 24 de junho tornou-se o da vida, com a Dança do Fogo.palco do “SESI Folcloreando na Copa”, festival folclórico O encerramento deu-se com homenagem a seleção brasileira de promovido pelas unidades de ensino da Instituição, que reuniu futebol.1,3 mil alunos no ginásio de esportes do clube. A superintendente do SESI, Dorinha Mourão, disse que as No primeiro dia de apresentação, o festival foi aberto pelos unidades de ensino da instituição realizaram um espetáculo com alunos da Unidade 3, que empolgaram a platéia com muita criatividade e beleza, mostrando a diversidade da cultura apresentação do boi bumbá. Com muito ritmo no compasso do brasileira. Ela destacou a importância da parceria com os pais de dois pra cá, dois pra lá, os alunos da Unidade Émina Mustafa alunos no planejamento do festival que possibilitou a realização inspiraram-se nos bumbás de Parintins, com rituais e de um grande evento.personagens, como sinhazinha da fazenda, cunhã-poranga, rainha do folclore e porta-estandarte, para mostrar a beleza do bailado e do figurino. A Unidade apresentou também a quadrilha Funk na Roça, dança que surgiu em 1995 no bairro de Educandos com objetivo de criar uma dança folclórica com mistura de ritmos. A Unidade 2 apresentou dois espetáculos: Dança das Três Regiões e Quadrilha da Copa que, com muita criatividade lembraram a presença do Brasil na Copa do Mundo. Na dança “As Três Regiões” os alunos do 2º período cantaram e dançaram unindo as três regiões em um só coração, vestidos de verde e amarelo ao som da música Pra Frente Brasil. O Quadrilhão da Copa foi apresentado pelos alunos do 3º período, com muito ritmo e cores, destacando o Brasil como o País do Futebol. Com muito ritmo e coreografia, alunos da 1ª a 4a série da Unidade de Ensino de São Jorge apresentaram pout-porrit de ritmos e danças, como samba, boi, frevo, forró e cangaço. A Unidade 1 fez apresentação marcante, com capricho no figurino com roupas elaboradas, identificando as características de cada dança, bem como a cultura e os traços das regiões. O samba é de origem africana com manifestação cultural mais forte no Maranhão, Bahia, Rio de Janeiro São Paulo e Minas Gerais. O frevo é uma dança genuinamente pernambucana. O boi de origem nordestina disseminou-se pela Amazônia, especialmente no Amazonas. O cangaço é uma manifestação caracterizada pelo banditismo do sertão nordestino no século 19. O forró originou-se da mistura de influências africanas, européias e indígenas. O ritmo nasceu no Nordeste. Já a Unidade 8, além da apresentação das danças Carimbó, Bravos Brasileirinhos e Quadrilha Rumo ao Hexa, apresentou com criatividade e figurino de qualidade, o espetáculo do boi bumbá, com muito bailado e dentro das características dos bumbás de Parintins, com todos os rituais desenvolvidos com muita coreografia. Houve ainda participação especial dos alunos do Programa SESI Educação do Trabalhador com a apresentação de quadrilha.No segundo dia, o festival empolgou o público com novas coreografias e figurinos impecáveis.O encerramento do festival foi emocionante com apresentação dos grupos folclóricos das Unidades Émina Mustafa, Dioclecio Miranda Corrêa e Adalberto Valle, que realizaram trabalho de muita pesquisa. Mais de oito mil pessoas prestigiaram a grandeza a beleza e a força da cultura de várias regiões. Foram apresentadas as seguintes danças: Cacetinho, Country, Frevo, Dança de Rua, Mistura de Ritmos e Dança Cigana (Unidade 3), Quadrilha, Frevo, Dança Country (Unidade 1), e Brasil Uma Grande Maloca pelos alunos da Unidade 2, exaltação ao Brasil das águas, do carnaval, da miscigenação, da floresta e do futebol. O espetáculo foi dividido em vários atos: conscientização para os cuidados com a grande maloca: um ritual indígena que une todos os elementos do planeta, água, terra, ar e fogo e o renascer

Alunos do SESI no compasso do folclore

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“SESI Folcloreando na Copa” reuniu 1,3 mil alunos no ginásio de esportes do clube

Alunos da Unidade 3 empolgaram a platéia com apresentação do boi-bumbá

O verde, amarelo, azul e branco predominaram no figurino do festival

O Quadrilhão da Copa destacou o futebol brasileiro

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SENAI inaugura oficinas de

Solda e Manufatura

A Oficina de Soldas do Centro de Formação Profissional Waldemiro Lustoza (CFP-WL), unidade operacional do SENAI Amazonas, foi inaugurada em 24 de maio. No projeto foram investidos mais de 430 mil reais oriundos de repasses, mediante convênio, do governo japonês, da Lincolln Eletric do Brasil e o Departamento Nacional do SENAI.O evento foi prestigiado pelodo 2º vice-presidente da FIEAM, Athaydes Mariano Félix, diretor regional do SENAI Amazonas, Adercy Maruoka, cônsul do Japão, Susumu Segawa, diretor executivo da Câmara de Comércio e Indústria Nipo-Brasileira do Amazonas, Roberto Maruoka, representante da Lincolln Eletric do Brasil, Randerson Oliveira, e representantes do Sindicato da Indústria da Construção Naval, entre outros. Atualmente, o CFP-WL oferece cursos nas áreas de Metal-Mecânica, Mecânica Veicular e Soldagem. Com o novo ambiente de capacitação a escola irá atender mais de 800 pessoas por ano nos cursos de Tecnologia da Soldagem, da Soldagem MIG/MAG, Aperfeiçoamento de Soldador para Eletrodo Revestido, de Soldador para MIG, de Soldador para MAG, Preparatório para Certificação das Normas Internacionais ASME, AWS e API.Segundo a gerente do CFP-WL, Ivana Ayrton, em Manaus existem aproximadamente 5.800 soldadores que atuam na área industrial de soldagem, mas o número de profissionais certificado é pequeno para a demanda do Pólo Industrial de Manaus. “Para suprir a deficiência, a oficina deverá treinar 86 pessoas em cada turno - matutino, intermediário, vespertino e noturno-, de segunda a segunda”, ressaltou. A oficina é composta por equipamentos modernos, voltados à produção precisa, além de atender aos cuidados com os soldadores e ao meio ambiente. Por exemplo, os seis exaustores de fumo de soldagem (tecnologia sueca) absorvem o ar carregado de metal no momento da atividade do soldador e purifica o ambiente. Outra ferramenta que visa a proteção do trabalhador é a cortina vermelha que serve para filtrar os raios infravermelho e ultravioleta. O local agrega 22 pontos de trabalho, sendo oito de soldagem MIG/MAG, oito de TIG, seis Oxigás e dezesseis reutilizam equipamentos para o aprendizado de soldagem de eletrodo revestido. Os cursos iniciados estão fechados com as empresas do Distrito Industrial, pois são destinados, principalmente, à mão-de-obra que atua no setor ou profissionais liberais que trabalham na área de soldagem. O SENAI também irá oferecer serviços de consultoria, técnico e tecnológico compatível às exigências do setor industrial das empresas do PIM, visando viabilizar soluções e desenvolvimento da indústria no Amazonas.

O SENAI Amazonas acaba de consolidar dois novos projetos afinados com o mercado exigente por mão-de-obra qualificada. Trata-se da Oficina de Soldas do Centro de Formação Profissional Waldemiro Lustoza (CFP-WL), que representa investimentos de 430 mil reais oriundos de repasses do governo japonês, Lincolln Eletric do Brasil e do Departamento Nacional do SENAI. O Laboratório de Sistema Integrado da Manufatura, no Centro de Educação e Tecnologia Antônio Simões (CETAS), que vai concentrar atividades de ensino e treinamento da área de mecatrônica e sistema flexível de automação da manufatura, é outra inovação do SENAI.

Parcerias no Laboratório de Soldas

Cônsul do Japão, Susumu Segawa, diretor regional do SENAI AM, Adercy Maruoka e o 2º vice-presidente da FIEAM, Athaydes Mariano Félix, na inauguração do Laboratório

Equipamentos são modernos e voltados à produção precisa, além de atender aos cuidados com os soldadores e ao meio ambiente

Sistema Integrado da Manufatura

Laboratório concentra atividades de ensino da área de mecatrônica e sistema flexível de automação da manufatura

O SENAI Amazonas inaugurou dia 30 de maio o Laboratório de

Sistema Integrado da Manufatura no Centro de Educação e

Tecnologia Antônio Simões (CETAS), que vai concentrar

atividades de ensino e treinamento da área de mecatrônica e

sistema flexível de automação da manufatura.

A cerimônia de inauguração contou com a presença do 2º Vice-

presidente da FIEAM, Athaydes Félix, gerentes e professores

das Unidades Operacionais do SENAI Amazonas,

representantes do Sindicato das Indústrias de Materiais

Plásticos de Manaus (Sindplast) e do Sebrae-AM.

O ambiente comporta oito computadores e equipamento de

tecnologia de ponta que reproduz todas as etapas produzidas

em uma empresa automatizada. O equipamento, da marca

Amatrol, que custa 260 mil reais, apresenta máquina de

usinagem e um robô que realiza tarefas e operações diversas

sem a utilização direta da mão humana no processo, sendo

comandada exclusivamente por computador.

Serão oferecidos mais de seis cursos no Laboratório, entre eles

Robótica, Planejamento de Controle da Produção, CAD/CAM,

CNC, e MRP. O SENAI Amazonas enviou os docentes Marcelo

Aguiar e Lean Santos à Jerfersonville, Estado de Indiana

(EUA), onde realizaram o curso de capacitação na sede da

Amatrol, empresa fabricante de alta tecnologia nas áreas de

Robótica, Sistemas de Automação Flexível (FMS), Tecnologia

Industrial e Controles.

O equipamento foi comprado da Nova Didacta, empresa que

custeou todas as despesas da viagem dos professores Marcelo

e Lean. A Nova Didacta é responsável pelo suporte técnico e

manutenção da máquina de usinagem e do robô Pegasus.

Segundo o gerente do CETAS, Rodson Barros, até o final do

ano o SENAI vai qualificar no novo laboratório 75 pessoas em

Sistema Integrado da Manufatura e áreas afins. “O Laboratório

será utilizado inicialmente pelos alunos do

curso Técnico de Automação, mas

pretendemos ainda estender o

atendimento aos cursos de

qualificação e aperfeiçoamento,

pois há muita demanda de

profissionais no Pólo

Industrial de Manaus”,

disse Barros.

Para o diretor-executivo Sinplast, Paulo Abreu, a iniciativa do

SENAI Amazonas é muito importante para as indústrias do

PIM, que até hoje necessitam mandar ou trazer funcionários

para desenvolver atividades que requeiram maior

conhecimento das novas tendências tecnológicas industriais.

“O SENAI, com a inauguração do Laboratório de Sistema

Integrado da Manufatura, deu grande passo para o avanço

tecnológico de nossa região, pois agora podemos contar

com uma instituição de ensino profissionalizante que

forma mão-de-obra, apresentando técnica e prática no

mesmo ambiente”, ressaltou.

O CETAS oferece cursos nas áreas de Eletroeletrônica,

Informática, Automação e Gestão da Produção que custam em

média entre R$ 110,00 à R$ 3.840,00, com carga horária que

variam de 50 horas (um mês) a 1.800 horas (dois anos).

Desde 2005, o SENAI Amazonas vem investindo na sua equipe

de professores e infra-estrutura do CETAS. As mais recentes

inaugurações da escola foram a ampliação do Laboratório de

Eletropneumática e a implantação dos Laboratórios de

Mecatrônica e de Surface Mounting Technology (SMT).

Assim, o SENAI vem firmando junto à sociedade sua missão

de contribuir para o fortalecimento da indústria e o

desenvolvimento pleno e sustentável do país,

promovendo a educação para o trabalho e a cidadania,

a assistência técnica e tecnológica, a

produção e disseminação de

informação e a adequação,

g e r a ç ã o e d i f u s ã o d e

tecnologia.

0 9

Empresários de madeira e móveis

1 0

terão Distrito Industrial

Com apoio de 15 instituições, entre elas o Sebrae, o governador do oferta de emprego e renda. Braga ressalta que o Distrito abre aos

Amazonas, Eduardo Braga, lançou em Manaus no dia 20 de junho a empreendedores perspectivas de capacitação de mão-de-obra, oferta

pedra fundamental do Distrito Industrial de Micro e Pequenas e qualidade de matéria-prima e inovação em design. "Vamos

Empresas de Madeira e Móveis (Dimpe). A iniciativa do Governo do provocar um impacto positivo em toda a economia amazonense,

Estado representa um novo modelo de desenvolvimento para as micro ao comprarmos matéria-prima no interior e substituir as compras

e pequenas empresas amazonenses, pois irá proporcionar as de móveis de outros Estados", disse o governador.

condições básicas para que aproveitem as vantagens competitivas O gerente da Unidade de Atendimento Coletivo Indústria e Serviços,

locais. O diferencial do pólo de madeira e móveis é representado na Carlos Henderson Cardoso, revela que o Sebrae participou desde o

variedade, qualidade e quantidade de matéria-prima oferecida pela início do projeto do Dimpe com apoio financeiro, técnico e gerencial. O

Floresta Amazônica. Distrito Industrial foi iniciativa do Governo do Estado, por intermédio da

"Com apoio dado ao Dimpe, o Sebrae Amazonas cumpre missão Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), com participação da

de alavancar o desenvolvimento econômico e social com Associação da Indústria de Móveis do Estado do Amazonas

sustentabilidade, pois toda a madeira a ser utilizada será (Aimazon), presidida por Valdemarino Alecrim.

proveniente de áreas de manejo florestal", revela o diretor

administrativo e financeiro da instituição, Nelson Rocha. Para isso, o

Sebrae e a Agência de Florestas do Amazonas, instituição do Governo

do Estado, irão implantar o Plano de Manejo Florestal Simplificado de

Pequena Escala, destinado a aproveitar com sustentabilidade o

potencial madeireiro de áreas de até 500 hectares.

Com previsão de funcionar no fim deste ano, o novo Distrito Industrial

irá concentrar em área de 105 mil metros quadrados 24 lotes

urbanizados e 24 galpões industriais de 450 metros quadrados. Na

área comum do empreendimento, haverá central de secagem de

madeira, unidade de tratamento de efluentes líquidos e resíduos

sólidos. Também será construído um Centro Tecnológico Integrado de

Madeira e Móveis, com quatro salas de aula, um laboratório, núcleo de

informática, almoxarifado e uma escola de marcenaria, que terá

capacidade para atender 500 alunos.

Segundo o governador Eduardo Braga, o investimento de R$ 10

milhões vai dinamizar setor vital para economia amazonense,

ampliando a competitividade das empresas locais e aumentando a

Fecomércio e Sebrae lançam CredempresasResultado da parceria entre a Federação do Comércio de Bens, grupo de pessoas com interesses comuns, visando a melhoria das

Serviço e Turismo do Estado do Amazonas (Fecomércio) e o transações comerciais."As vantagens da cooperativa são o fácil

Sebrae Amazonas, foi assinado no dia 20 de junho o termo de acesso ao crédito, redução da burocracia e a praticidade de se

compromisso de criação da Cooperativa de Crédito de ter à disposição diversos serviços, nos moldes dos serviços

Empresários de Manaus (Credempresas). O presidente da bancários, a um preço bem mais competitivo", avalia.

Fecomércio, empresário José Roberto Tadros, que também é o Os empresários poderão ter mais informações sobre a

presidente do Conselho Deliberativo Estadual (CDE) do Sebrae Credempresas por meio dos telefones 2121-4926 ou 4923, ou pelo

Amazonas, foi um dos principais articuladores e incentivadores do e-mail samia@am.sebrae.com.br .

projeto de criação da cooperativa. A participação do Sebrae se deu

por intermédio do projeto Cooperativismo de Crédito, vinculado à

Unidade de Acesso a Serviços Financeiros.

O capital inicial da nova cooperativa, a ser filiada à Siscoob Central

Norte, é de R$ 300 mil, com cotas de R$ 3 mil, a ser integralizado

por grupo de 30 sócios-fundadores. A instituição já nasce com parte

do capital integralizado, sendo R$ 10 mil do consultor e empresário

Júnior Paes e R$ 9 mil da Federação do Comércio de Rondônia. A

Credempresas funcionará na sede da Fecomércio, em espaço que

está sendo adaptado para a nova instituição e que deverá estar

pronto até dezembro. Em setembro, o projeto da cooperativa

deverá ser protocolado no Banco Central, o que permitirá o

funcionamento a partir de março de 2007.

A gestora do projeto Cooperativismo de Crédito, contadora Sâmia

Cardoso, salienta que a cooperativa de crédito é uma instituição

financeira fiscalizada pelo Banco Central do Brasil, fundada por um

José Roberto Tadros: um dos articuladores do projeto de criação da cooperativa

Nelson Rocha: início do Distrito no fim de 2006

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PQA 2006 visita as empresas

Trinta e nove especialistas em Qualidade iniciaram o

processo de avaliação pré-classificatória das empresas

concorrentes ao Prêmio Qualidade Amazonas 2006 nas

modalidades Processo e Gestão. Em sua 15º edição, o

PQA é promovido pela FIEAM, por intermédio do

Departamento de Assistência a Média e Pequena

Indústria (DAMPI-AM), com a missão de incentivar as

organizações a empreenderem esforços pela qualidade,

produtividade e competitividade.

Segundo a gerente executiva do Programa Qualidade

Amazonas, Salete Braga da Costa Amoedo, a próxima

etapa do Prêmio inicia em 19 de julho com a visita às

empresas classificadas, processo que deve se estender

até 31 de julho, para que nos dias 13 e 14 de setembro os

concorrentes possam apresentar suas idéias durante a VII

Mostra de Gestão e Melhorias para Qualidade.

Comemorando aumento de 15% no número de empresas

participantes em relação a 2005, Salete diz que este ano o

Prêmio teve maior adesão de empresas do Pólo Industrial

de Manaus (PIM), com a participação de empresas novas,

com a LG, Philips, Springer, Thomson e Showa.

Examinadores recebem orientação de como procederdurante as visitas nas empresas

Abraham David de Carvalho Bensadon Jorge Miguel Werkauser

Adilson Nascimento Barroso José Antônio de Oliveira Antunes

Afonso Fonseca Fernandes Manoel Carlos de Oliveira Júnior

Antônio Acatauassú Bittencourt Maria José Reis Silva

Antônio Henrique Queiroz Conceição Nivaldo Garcez

Clairton Fontoura Orlem Pinheiro de Lima

Eduardo Henrique de Oliveira Pereira Patrícia Sério Dias

Elias Moraes de Araújo Paulo César Diniz Araújo

Eraldo Boechat Leal Raimundo Ribeiro Passos

Fábio Rodrigues Regina Kanawati

Flávio Augusto Carvalho Montenegro Renata Maria Pujós Tavares Riquena

François André Martinot Franklin Risoney da Silva Nascimento

Encarnação da Silva Sérgio Marçal Alencar da Silva

Gilbert Queiroz dos Santos; Telma Regina de Menezes Leão Sena

Gilvandro Farias de Miranda Filho Valdemir de Carvalho Barros

Gláucia Vanessa Ferreira de Souza Vanessa de Queiroz Rocha

Guilherme Shumacher Vicente de Paula do Vale Ferreira

Iremar Bezerra da Luz Wênista Tarciana Tavares de Araújo

Jersey T. Pessoa Fernandes

Jorge Alberto Pizarro de Menezes

Banca Examinadora do PQA

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PBQP-H certifica seis empresas no nível CO Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat melhor organização na obra e no escritório”, disse o gerente de

(PBQP-H), por meio do Sistema de Qualificação de Empresas de Engenharia da Matrix Construções.

Serviços e Obras e do Sistema de Avaliação da Conformidade de “O mercado está cada vez mais exigente de qualidade nos

Empresas de Serviços e Obras da Construção Civil (SiQ/SiAC), serviços. Os operários da construção vão se qualificar e se

recomendou no período de 23 de março a 1º de abril a certificação adaptar ao Programa melhorando os serviços oferecidos”,

no nível C das construtoras J. Nasser Engenharia Ltda., Matrix disse o engenheiro civil Pedro André Souza da Silveira, da Cicol

Construções, Esquadros Ltda., Elo Engenharia, Cicol Engenharia Engenharia.

e Sólida Ltda. O PBQP-H é um programa de adesão voluntária que respeita as

A FIEAM, por meio do SENAI, prestou consultoria às construtoras. características dos setores industriais envolvidos e as

A instituição possui equipe de auditores e consultores capacitados desigualdades regionais.

que auxiliam no processo de adaptação as normas de qualidade. “Com a adoção do programa, conquistamos a organização no

A certificação é realizada por organismos certificadores canteiro de obras e a interação dos funcionários melhorou

credenciados e a construtora tem liberdade de escolher o significativamente”, disse o engenheiro Luiz Henrique Delattre,

organismo com que mais se identifica. da Nasser Engenharia.

“Essas empresas estão de parabéns, porque vão estar aptas No final do processo de avaliação, as empresas recebem a

a participar das licitações de obras públicas, além de ter o certificação do selo de Qualidade Total.

controle transparente dos processos, adquirindo maturidade Para as empresas interessadas em implantar o Programa, o valor

dentro de um Sistema de Gestão”, disse a representante da consultoria depende da instituição escolhida, do porte da

estadual do PBQP-H, Sílvia Barros. empresa a ser trabalhada, do valor do subsídio do Sebrae, quando

Manaus tem cerca de 300 empresas do setor da Construção Civil. for o caso, do prazo de implantação e do nível que se deseja

Dessas, 30 já estão certificadas no PBQP-H e 56 estão em fase de implantar: D, C, B ou A. No mercado, o investimento varia em torno

implantação do serviço de qualidade. de R$ 6.000,00 a R$ 36.000,00, dependendo dos níveis de

O Governo Estadual e Municipal adotaram o decreto de adesão ao certificação, os prazos para implantação são de 4 a 18 meses,

PBQP-H nas obras públicas. A partir de 2 de maio só vão poder conforme as informações no site do Sinduscon-AM,

participar nas licitações as empresas que possuem a certificação (www.sinduscon-am.com.br).

no nível C.

Para o engenheiro civil Ariovaldo Francischini de Souza, da

Construtora Sólida LTDA., a certificação vem agregar aos

colaboradores da empresa novos procedimentos para execução

de obras, gerando a satisfação do cliente que é o consumidor final.

“Os consultores do SENAI foram atenciosos, acompanhando e

orientando nos processos”, disse o engenheiro da Sólida.

O PBQB-H é uma iniciativa do Governo Federal para apoiar a

promoção do setor da construção civil, com vistas a melhoria da

qualidade do habitat e modernização produtiva. O programa

coloca-se como via de desenvolvimento para toda cadeia

produtiva do setor. Assim, um dos benefícios para as empresas

que participam do programa é a oportunidade de aumentar a

competitividade, por meio da redução de desperdícios, melhor

formação dos profissionais, acesso a projetos, materiais e

componentes de melhor qualidade e adequação as normas

técnicas. Além de garantir um produto final com boa qualidade, o

que vincula diretamente à imagem da empresa.

“O mercado está bastante voraz e cada vez mais a empresa

tem necessidade de se aperfeiçoar, buscar novas

tecnologias, porque com a certificação você não só garante a

qualidade para o cliente, mas também para a empresa”, disse o

engenheiro civil da empresa Esquadros Engenharia, Bruno Araújo

Leite.

A Elo Engenharia, uma das empresas recomendadas para

certificação, está no mercado da Construção Civil há 30 anos e

buscou a adoção do programa com objetivo de ampliar os serviços

e ter o controle dos processos. “Com a adoção do PBQP-H,

quem ganha é o Estado, a Prefeitura e a sociedade porque as

empresas constroem obras com qualidade”, disse o

engenheiro civil da Elo Engenharia, Carlos Coelho Salesiano.

Já o gerente de engenharia da Matrix Construções, Claudiomiro

de Souza Façanha, revelou-se entusiasmado com os benefícios

que o programa proporciona. “Ainda nem recebemos a

certificação e o retorno tem sido grande. Passamos a ter

Representante estadual do PBQP-H, Sílvia Barros

Para o engenheiro civil Ariovaldo de Souza, a

certificação vem agregar novos procedimentos na

execução de obras

Trabalhadores da Matrix Engenharia em atividades

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IEL promove palestra sobre Desenvolvimento e Inovação

Com objetivo de promover o Conselheiros Master já atende 8 municípios

d e s e n v o l v i m e n t o

sustentável e o crescimento Do projeto piloto iniciado em 1998 no Instituto Euvaldo Lodi (IEL-

da indústria do Amazonas, AM) o Programa Conselheiros Master atende hoje além de

por meio de sua atuação em Manaus oito municípios do Estado Itacoatiara, Beruri, Manaquiri,

es tág io , capac i tação , Maués, Iranduba, Cacau Pirera, Presidente Figueiredo e

projetos e interação das Manacapuru e vem se constituindo em um programa vitorioso na

instituições de ensino com formação do microempreendedor usando a metodologia de

as empresas, o Instituto sessões de aconselhamento individual e em grupo.

E u v a l d o L o d i ( I E L ) Criado com objetivo de promover ações com foco em

p romoveu a pa les t ra desenvolvimento de competências empreendedoras, que

D e s e n v o l v i m e n t o e venham contribuir para o desenvolvimento do micro e pequeno

Inovação Estratégica no dia empreendedor, capacitando-o a iniciar ou manter seu negócio, o

23 de junho. O tema foi projeto, segundo o superintendente do IEL, Wilson Colares,

ministrado pelo motivador encontrou dificuldades em seu início, principalmente pela pouca

e p e d a g o g o , c o m capacidade de agregar e despertar o interesse do pequeno

experiência em Design, empresário, tanto que os resultados positivos só passaram a

Treinamento, Propaganda e Marketing, Hélio Severo. acontecer após a aliança do IEL com a Federação das

Parte do Programa de Qualidade da instituição, o evento visa Associações das Pequenas e Micro Empresas do Amazonas, que

contribuir com a sociedade na busca de melhores caminhos por sua própria natureza jurídica e operacional cooperou

dentro das áreas que atuam. Segundo Hélio, o assunto abordado enormemente para a difusão do modelo.

serve para estimular mudanças comportamentais no trabalhador Colares admitiu que a partir de 2001, por meio de junção de

esforços com o SEBRE-AM e parceria com universidades locais, do dia-a-dia. “A proposta da palestra é despertar no o projeto alcançou o sucesso. Hoje o programa é um grande ícone participante a iniciativa de inovar suas atividades”, e do empreendedorismo local. Até 2005 realizou 22.974 enfatiza que o povo brasileiro detém grande potencial criativo, atendimentos.mas falta aplicar técnica no recurso humano.

Ativa é modelo em segurança, meio ambiente e saúde no trabalho

Há quatro anos no Pólo Industrial de Manaus, a Ativa Indústria, em SST. A empresa atua de forma transparente e sustentável com Comércio e Importação é um exemplo de empresa preocupada com envolvimento de todos os colaboradores. A responsabilidade social a melhoria da qualidade de vida dos seus colaboradores e com as empresarial está bem definida na Ativa, que investe na formação dos questões de Saúde e Segurança do Trabalho de seus colaboradores. A empresa paga 50% das despesas de cada colaboradores. trabalhador com o ensino. Este ano beneficia 16 trabalhadores: dez No empreendimento, segundo o diretor operacional, Rafael Firmo, a cursam nível superior, quatro o ensino fundamental e dois o ensino preocupação com a proteção dos trabalhadores é evidente com médio. Tem como atividade principal a remanufatura de máquinas prática de medidas de proteção coletiva e individual. copiadoras e emprega cem colaboradores. Ressalta o executivo que os trabalhadores demonstram bom nível Outra preocupação da empresa é com as questões ambientais: todo de conscientização sobre a importância da utilização de capacetes, efluente químico passa por estação de tratamento com os máscaras, botas, óculos e protetores auriculares para evitar danos à elementos líquidos, depois de corretamente tratados, despejados na saúde. rede de esgoto público, enquanto que o resíduo sólido é A empresa está há 180 dias sem registro de acidentes. Para armazenado em tambores, depois de avaliação do Instituto de conseguir esses resultados são realizadas semanalmente palestras Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM) e recolhido por empresa e reuniões com os membros da CIPA. Na área de pintura de habilitada para ser incinerado. Segundo Rafael Firmo, 400 litros de máquinas copiadora, o trabalhador, além de utilizar máscaras de resíduos, o equivalente à produção de três meses, são recolhidos e proteção facial completa, a área dispõe de exaustores para evitar o incinerados.forte odor das tintas e uma cortina de água que retém as partículas A produção da Ativa é destinada a São Paulo e Recife no total de 200 de tinta, para evitar danos à saúde do trabalhador. maquinas copiadoras por mês. As máquinas remanufaturadas pela Depois das oficinas de Boas Práticas de Gestão em Saúde e Ativa são adquiridas nos mercados internacionais, principalmente Segurança no Trabalho (SST), realizadas pelo SESI em parceria nos Estados Unidos da América e são entregues em perfeitas com o Sebrae, os ganhos conseguidos pela Ativa já são visíveis. O condições de uso. As copiadoras, quando chegam a Manaus, colaborador está mais satisfeito e se sente mais valorizado, passam por diagnóstico completo para identificar os problemas com melhorando a qualidade de vida e a competitividade. 30% das peças sendo substituídas. “É realizado um trabalho por A empresa possui Brigada de Emergência, CIPA, certificação da ISO profissionais habilitados que realizam com competência trabalho de 9001 e desenvolve programas de Prevenção de Riscos Ambientais recuperação que exige conhecimento para identificação dos (PPRA), Programas de Controle Médico em Saúde Ocupacional problemas nas copiadoras”, disse Rafael Firmo.(PCMSO), além de ter iniciado a implementação de Boas Práticas

Hélio Severo falou sobre Desenvolvimento e Inovação Estratégica

Precisamos buscar

alternativas de

desenvolvimento

regional

entrevistaENTREVISTA

Por Idelzuita Araújo

Ele é um dos líderes empresariais mais jovens do segmento industrial de Manaus. Wilson Périco, 42 anos, tecnólogo eletrônico e

graduado em economia pela Universidade Mackenzie, destaca-se pelo conhecimento e desenvoltura com que defende os interesses do

Parque Industrial de Manaus (PIM). Diretor industrial da Thomson Multimidia Ltda, atualmente exerce o segundo mandato à frente do

Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares de Manaus (Sinaees), que reúne 49 empresas associadas, setor

responsável por 60% dos empregos e 43% do faturamento do parque industrial.

Paulistano de nascimento, mas criado em São Sebastião da Grama, Wilson Périco está em Manaus desde 1993, local que confessa ter

aprendido a respeitar e amar, onde cria seus quatro filhos, ao lado da mulher Célia Villas Bôas. Em entrevista concedida à Revista FIEAM

Notícias, revela as razões da competitividade, os principais desafios para consolidação do PIM e fala sobre a Responsabilidade Sócio-

Ambiental Empresarial.

Pólo Industrial de Manaus tem batido recordes e as empresas têm favorável nesta competição globalizada.

ampliado a suas operações industriais. Quais os principais

fatores para esse resultado? O nível de qualificação do trabalhador tem aumentado? O que

falta para ampliarmos de forma mais competitiva a formação

Périco - A preocupação das empresas em competir desse pessoal?

internacionalmente nos fez buscar formas de aprimorar nossa

atividade, investindo não só na inovação tecnológica dos Périco - Precisamos oferecer condições de um crescimento

processos fabris, mas na capacitação de nossa mão-de-obra. técnico focado nas atividades e necessidades das indústrias.

Assim conseguimos ter preços e qualidade competitivos. Para o nível básico já estamos obtendo resultados fantásticos,

Somando-se a isso, temos as linhas de crédito e financiamentos porém, precisamos aprimorar a qualificação no nível técnico e

oferecidos ao mercado e aos trabalhadores que impulsionaram a universitário, com cursos focados na evolução tecnológica que

economia nacional. Mais dinheiro, maior o consumo, maior está transformando o mundo e as necessidades das empresas de

necessidade de produtos, mais empregos, mais dinheiro, é um acompanhar esta transformação. Temos de trabalhar

ciclo virtuoso. conjuntamente com as instituições de ensino para levantarmos

estas necessidades / carências e elaborarmos uma reformulação

Algumas indústrias locais de grandes corporações mundiais têm curricular para possibilitar ao indivíduo obtenção do

maior nível competitivo em relação a outras unidades. Além da conhecimento técnico necessário para executar as atividades

situação do câmbio favorável a que o Sr. atribui esse que estão cada vez mais complexas e dinâmicas. A

comportamento? microeletrônica, a robotização, até mesmo a biodiversidade, são

áreas que precisamos focar com muita responsabilidade e

Périco - O maior diferencial entre as indústrias locais e suas co- atenção para a formação das novas gerações, para que elas

irmãs em outros países é a qualidade da mão-de-obra local. tenham condições de buscar uma posição no mercado de

Realmente os índices fabris (qualidade e produtividade) atingidos trabalho.

pelas indústrias de Manaus nos colocam numa condição muito

WILSON PÉRICOWILSON PÉRICO

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entrevistaENTREVISTA

diretamente quem não tem nada a haver com a situação, tirando A prorrogação da Zona Franca de Manaus contribuiu para a

das indústrias o direito de produzir e obter lucros, gerar empregos ampliação dos investimentos locais. Quais pontos o Sr. destaca?

e manter sua atividade. Falamos em um prejuízo que supera U$ 1

bilhão e aproximadamente quatro mil empregos.Périco - Sem dúvidas, a prorrogação permite que os

investimentos tenham um tempo para serem amortizados,

As constantes paralisações na zona aduaneira podem chegar a porém, não podemos nos permitir a chegar em 2017 e as

contribuir para a retração ou deslocamentos de investimentos incertezas nos apavorarem novamente. Precisamos buscar

que viriam para Manaus?formas de contribuir cada vez mais no resultado do país, não só

com relação à balança comercial, mas a balança social, para que

A nossa situação é um pouco mais grave que de outros o Governo Federal tenha necessidade de manter a atividade no Périco -

estados, pois somos fiscalizados tanto na importação quanto na nosso estado. Para tal, precisamos buscar alternativas de

saída dos produtos, seja para exportação ou seja para o mercado desenvolvimento regional que não dependa pura e

local; mas esta situação afeta a imagem do pais como um todo.exclusivamente do PIM. Com isso, conseguiremos maior geração

e distribuição de renda e tributos, obtendo a tão falada

sustentabilidade em nossa região. Quais as perspectivas da indústria eletroeletrônica com a entrada

da televisão digital no País?

Quais as perspectivas para as empresas do segmento de

componentes? Périco - É a de alavancarmos ainda mais a atividade pois o apelo

tecnológico é muito grande e vai trazer muitas possibilidades de

crescimento para este segmento. Falamos, hoje, em 85 milhões Périco - Temos de entender bem a questão de componentes.

de aparelhos de TV já instalados que serão substituidos em Uma coisa são as empresas de partes plásticas, metálicas, fios e

aproximadamente 5 anos, é realmente um grande volume.cabos, que já temos em Manaus e sofrem com a competição com

os importados e brigam para se manter competitivas no mercado -

estas são realidade e existe a possibilidade de outras empresas O Sinaees é um dos sindicatos que dão apoio às ações da

desses segmentos se instalarem no PIM. Quando falamos em responsabilidade sócio-ambiental nas empresas. Qual a

indústria de semi-condutores a situação é totalmente diferente: importância dessa mudança na cultura empresarial local?

não temos escala para atrair um investimento nesta área, além

É total. Quando pensamos no futuro dos investimentos disso, os insumos necessários para esta atividade, como energia Périco -

não podemos esquecer que as pessoas precisam estar vivas e elétrica de qualidade, por exemplo, e a qualificação de

com saúde neste futuro e isso só acontecerá se tivermos profissionais, são outros pontos que tornam difícil a atração

consciência de nossa responsabilidade em manter o que a destes investimentos, não só em Manaus, mas em todo o

natureza nos dá de graça, dar em troca à sociedade, onde estes território nacional.

investimentos foram realizados, condições de evoluir

Os impactos do chamado 'custo Brasil' e 'custo Amazonas' afetam culturalmente e socialmente, de forma digna, com empregos

a competitividade das empresas? Quais os maiores entraves? saudáveis, algo de que o individuo tenha orgulho de realizar.

O Sr. preside a Coordenadoria de Responsabilidade Social da Périco - A carga tributária no Brasil é a mais pesada do mundo.

FIEAM/CIEAM. Quais as principais ações que estão sendo Somando-se a isso, temos a nossa fraca infra-estrutura

tocadas pela Coordenadoria? Já é possível mensurar o impacto aeroportuária e a alta burocracia. Tudo isso compõe uma

dessas ações na sociedade? equação que prejudica o crescimento da atividade industrial no

país. Nossa legislação em comércio exterior está totalmente

Temos feito um movimento muito grande ações ultrapassada, advém dos anos 40 e precisa ser revista. Para nós, Périco - com

voluntárias em algumas comunidades. Temos trabalhado além dos pontos citados, temos a oferta de serviços de transporte

bastante com as empresas para que de carga que está muito aquém de nossas necessidades, com

publiquem seus balanços sociais, baixa freqüência de vôos e navios chegando e saindo de Manaus.

todos os investimentos feitos no Quanto menor a oferta maior o custo que se paga pelo serviço e

q u e c h a m a m o s isso só dificulta, ainda mais, a atividade das indústrias do PIM.

R e s p o n s a b i l i d a d e S ó c i o -Precisamos de um empenho conjunto, empresas e governo, para

Ambiental Empresarial, pois melhorarmos esta situação.

temos que dar visibilidade a tudo o

que já é feito, e há muito tempo, A greve dos auditores fiscais está completando dois meses.

pelas empresas como auxílio Quais os dados mais recentes dos prejuízos gerados pelo

educação, saúde, lazer e civismo, movimento.

entre outras.

Périco - É uma situação que vivenciamos nos últimos cinco anos e

este ano atingiu as empresas num momento de aquecimento do

mercado interno, por conta da Copa do Mundo, trazendo

prejuízos não só às empresas, mas, também, a sociedade, pois

muitos empregos foram perdidos, ou seja, é um

movimento que afeta

1 5

o p i n i ã oO P I N I Ã O

Encontro Nacionalda Indústria

Raimar Aguiar *

1 6

Sugestões de mudanças nas áreas de educação básica, PRIVILEGIAR INVESTIMENTOS EM

trabalhistas, segurança jurídica, gastos públicos e novos Infra-Estrutura

investimentos foram apresentadas por representantes da Pelo senso comum, a privatização do setor elétrico foi um dos

FIEAM, durante o Encontro Nacional da Indústria, promovido principais culpados pelo apagão de 2001. Isso não é fato.

pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), nos dias 28 e 29 Em realidade, apenas 20% da geração da eletricidade no Brasil

de junho, no Hotel Blue Tree, em Brasília, com representantes de estão sob a responsabilidade da iniciativa privada, e onde a

sindicatos, associações e federações industriais de todo o Brasil. privatização foi mais abrangente, na Região Sul e do Norte do

As propostas consideradas prioritárias para promover o Amazonas (no Norte), não houve relacionamento.

crescimento sustentado da economia serão apresentadas aos

candidatos à Presidência da República. Educação

O documento encaminhado pela FIEAM ao presidente em Pelo senso comum, o Brasil gasta pouco com educação.

exercício da CNI, Carlos Eduardo Moreira Ferreira, identifica as Em realidade, o Brasil gasta mal em educação. Há insuficiência

prioridades nacionais, segundo a visão da Federação. de recursos nas áreas de ensino básico e médio, além da

As propostas, que incluem questões de pol í t ica concentração de verbas no ensino superior.

macroeconômica, reformas institucionais, infra-estrutura,

inovação, ambiente regulatório, educação e outros temas, se REFORMAS BÁSICAS

baseiam nos programas e metas traçados no Mapa Estratégico Previdência Social

da Indústria 2007-2015. O Mapa revela a visão da indústria Pelo senso comum, os aposentados brasileiros ganham mal

brasileira sobre o futuro do país, traça agenda de longo prazo e porque o Brasil gasta pouco em Previdência.

define as bases necessárias para a indústria e o país retomarem Em realidade, temos um dos maiores gastos previdenciários do

o caminho do desenvolvimento sustentado. mundo, em proporção ao PIB. Um dos motivos pelos quais o

A redução de gastos públicos, educação básica e avanços nas aposentado ganha mal é que a idade média da aposentadoria é

reformas básicas institucionais e estruturais - previdenciária, muito baixa no Brasil.

tributaria e trabalhista e segurança jurídica - foram prioridades

destacadas no documento apresentado pela FIEAM, que Tributária

elencou como desafios, a serem ultrapassados, o ajuste fiscal Pelo senso comum, o Brasil, há anos, pratica uma política de

precário, a alta tributação, ineficiência institucional (burocracia), arrocho fiscal.

a falta de segurança jurídica e a alta taxa de juros. Em realidade, é verdade, mas isso ocorre porque o gasto público

tem se expandido a taxas muito superiores à do PIB,

Justificativas demandando carga tributária crescente.

O mundo está em crescimento e atualmente existe um acúmulo

de poupança disponível para investimentos nos países em Trabalhista

desenvolvimento, emergentes. Esses investimentos produtivos Pelo senso comum, a legislação trabalhista no Brasil é pior para

são fundamentais para eliminar a pobreza e promover a os trabalhadores do que a existente nos países ricos.

prosperidade dos países. Em realidade, a legislação trabalhista brasileira protege muito

Nessa competição é necessário que a indústria brasileira ofereça mais o trabalhador do que o da maioria dos países ricos. Como

condições melhores do que os concorrentes. Segundo o essa proteção é maior do que permite a realidade do mercado,

documento, o país possui fatores naturais favoráveis, ímpares no mais da metade dos trabalhadores brasileiros são informais.

mundo, porém, é inadiável que se criem soluções para

disponibilizar fatores artificiais que, atualmente dificultam e Segurança Jurídica

constrange o acesso a esses investimentos A linguagem jurídica na Legislação Brasileira não se harmoniza

com a linguagem econômica e os mercados. A Justiça busca a

Gastos Públicos equanimidade e a Economia busca a eficiência. Justiça sem

É preciso reduzir ou reestruturar. eficiência é nula e muito demorada. As empresas estão optando

Pelo senso comum, no Brasil, as transferências de renda pelos “tribunais de arbitragens”, fugindo dos fóruns

realizadas pelo governo programas sociais, gastos com saúde, convencionais. A Justiça ouve muito e julga pouco, fazendo com

educação, previdência etc., beneficiam principalmente os que as causas demorem anos. Os institutos consagrados da

pobres. Justiça são de séculos passados. Nesse interregno, o mundo

Em realidade, segundo um estudo do Ministério da Fazenda, mudou muito. Os nossos concorrentes têm outra lógica, outra

cerca de 60% do valor dos gastos sociais ficam com os 20% mais ética e outra Justiça. Isso mina segurança jurídica e assusta os

ricos da população. investidores. Assim perderemos a guerra econômica.

* Vice-presidente da FIEAM

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