Psicopedagogia institucional slides 04-para o blog
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Curso de Psicopedagogia
Níveis de consciência: Consciência intransitiva: a realidade a partir
de explicações mágicas;
Consciência transitiva ingênua: o indivíduo está insatisfeito com a realidade, mas resiste em alterá-la, ainda usa explicações mágicas. É a típica opinião de massa.
Consciência transitiva: forma crítica de pensar. O indivíduo vê a si próprio em função do mundo e em termos de sua dependência histórica e social. pág.: 30
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É local de conhecimento mútuo para o aluno e o professor;
A escola não é, ela está sendo historicamente;
A escola só pode ser compreendida no contexto em que está inserida (sociedade);
A educação formal vivida na escola é um subsistema de um sistema maior;
uma instituição que existe num contexto histórico de uma sociedade;
Para se compreender a escola é preciso entender o poder que move a sociedade.
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A relação professor-aluno é horizontal. A educação deve guiar o processo de
superação da relação opressor-oprimido através de uma educação problematizadora.
O professor deve estar engajado numa prática transformadora. “Ensinar é transformar”.
Visa levar o aluno a superação da consciência ingênua, até que seja capaz de criticar seu meio.
O processo educativo é um processo de conscientização.
É importante que o professor valorize a cultura do aluno.
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Professor e aluno aprendem conjuntamente; Transforma-se o contexto real em contexto
teórico; A busca de um tema gerador, que é
codificado, visa explicitar o pensamento do homem sobre a realidade;
Utilizam-se situações vivenciais do grupo em forma de debate;
Intervenção do professor: A consciência transitiva é desenvolvida quando o professor consegue que seu aluno faça uma transposição didática do conteúdo estudado para outras realidades. 6
Diante do desafio de educar:
A culpa pelo fracasso escolar, um jogo onde ora se culpa a criança, a família, seguimento social, o sistema econômico, político e social. Se a aprendizagem ocorre num vínculo de subjetividades, nunca uma única pessoa pode ser culpada. “a culpa, o considerar-se culpado, em geral está no nível imaginário” (FERNÀNDEZ, 1994) ela ainda afirma que o contrário da culpa é a responsabilidade.
Pág.: 40
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O trabalho na instituição escolar apresenta duas naturezas:
O Primeira - voltada para alunos que com dificuldades.
Objetivo: reintegrar e readaptar o aluno à situação de sala de aula, respeitando às suas necessidades e aos ritmos.
Meta: desenvolver as funções cognitivas integradas ao afetivo, desbloqueando e canalizando o aluno gradualmente para a aprendizagem dos conceitos, conforme os objetivos da aprendizagem formal.
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O segunda - assessoria aos pedagogos, orientadores e professores.
Objetivo: trabalhar as questões pertinentes às relações vinculares, entre professor e aluno.
Meta: redefinir os procedimentos pedagógicos, integrando o afetivo e o cognitivo, por meio da aprendizagem dos conceitos, às diferentes áreas do conhecimento.
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1º nível, diminuir a frequência dos problemas de aprendizagem. Questões didático-metodológicas, formação e na orientação de professores, e aconselhamento aos pais.
2º nível, diminuir e tratar dos problemas de aprendizagem já instalados, procura-se avaliar os currículos com os professores para que não se repita tais transtornos.
3º nível, eliminar os transtornos já instalados, em um procedimento clínico com todas as suas implicações. O caráter preventivo permanece aí, uma vez que, ao eliminarmos um transtorno, estamos prevenindo o aparecimento de outros.
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Segundo João Beauclair,
Vivenciar Psicopedagogia é um estado de ser e estar sempre em formação e em processo de criação.
Criação de sentidos para nossa própria trajetória enquanto aprendentes e ensinantes, enquanto seres viventes na complexa gama de relações que estabelecemos com o nosso tempo e espaço humano.
(processos de transmissão e apropriação dos conhecimentos) o papel essencial do psicopedagogo é o de ser mediador em todo esse movimento. 12
Segundo Beatriz Scoz,“(...) a psicopedagogia deve ser direcionada não só para os descompassos da aprendizagem, mas também para uma melhoria da qualidade de ensino nas escolas” (1996,p.8).
Olívia Porto diz que a psicopedagogia tem como objetivo resgatar uma visão mais globalizante do processo de aprendizagem e dos problemas decorrentes desse processo (2006, p.111)
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A psicopedagogia Institucional propõe analisar a instituição e suas relações com uma abordagem reflexiva e crítica, buscando construir um espaço que contribua para a redução do fracasso escolar em nosso país.
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define a aprendizagem como um processo de troca mútua entre o meio e o indivíduo, tendo o outro como mediador.
Cabe ao professor instigar o sujeito, desafiando, mobilizando, questionando e utilizando os “erros” de forma construtiva, garantindo assim uma reelaboração das hipóteses levantadas, favorecendo a construção do conhecimento.
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A Psicopedagogia defende que “para que haja aprendizagem, intervêm o nível cognitivo e o desejante, além do organismo e do corpo” Fernández, 1991, p. 74)
o construtivismo foca a subjetivação, enfatizando o interacionismo; acredita no ato de aprender como uma interação, fundamentada nas ideias de Pichon Riviére e de Vygotsky; defende a importância da simbolização no processo de aprendizagem baseada nos estudos psicanalíticos, além da contribuição de Jung.
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É necessário que o psicopedagogo tenha um olhar abrangente sobre as causas das dificuldades de aprendizagem, indo além dos problemas biológicos, rompendo assim com a visão simplista dos problemas de aprendizagem
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Educação: tem caráter amplo; Ciência: explicitada como um produto
histórico; Educação como ato político; Conhecimento como transformação
contínua; Aspecto técnico não é excluído, mas
não é priorizado.
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FAGALI, Eloisa Quadros. Psicopedagogia Institucional Aplicada: A aprendizagem escolar dinâmica e construção em sala de aula., Petrópoles, RJ:Vozes, 2011.
Scoz, Beatriz. Psicopedagogia e Realidade Escolar: O problema escolar e de aprendizagem. 16ª edição. Petrópoles, RJ: Vozes, 2009.