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RESENHAESPORTIVABRASILEIRA

DICEC/tC GERALDE

GAGLIANO NETOE

JOEEDACÂC

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TODOS OS DIAS ÚTEIS, EXCETOA'S QUINTAS-FEIRAS, EM 2EDIÇÕES

VESPERTINA, 12.15 ás 12.30NOTURNA, 19.05 ás 19.30

AOS DOiMINGOS, A PARTIR DE15 HORAS

REPORTAGENS DO CAMPEONATOCARIOCA DE FUTEBOL e um com-pleto informativo dos jogos noRio, turf e jogos nos estados

AOS DOMINGOS, AS 19.15 HORAS

CCA4E NTA B ICXDE

M E N s, EXPÔSompleto

dominical

o maisrograma esportivo

WORTE ILUSfRADO

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N.° 389 20-9-45CR$ 1,00 EM TODO 0 BRASIL

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E' PRECISOCUIDADO...

Ninguém, nos dias que correm, ignora o grau de importância que a edu-cação física e o desporto, como sua aplicação imediata, adquiriram no con-certo das atividades quotidianas do homem. Se até a segunda conflagraçãobélica ainda havia quem disso duvidasse, aí estão bem vivos e eloqüentes ostestemunhos da vitória das forças armadas da Liberdade, em cujo adextra-mento o desporto figurou como elemento essencial.

E', por conseguinte, mais do que certo que no Rio de Janeiro, onde ape-zar do progresso de uma metrópole de quasi 2 milhões de habitantes os pre-conceitos e os formalismos arcaicos escudavam a negação dos recalcitrantes^é certo que se procura entrosar, ainda mais, as atividades desportivas na vida

do país. E a ultima manifestação desse propósito é a apresentação de seus

representantes na vida política.

Realmente, a principio a iniciativa parece louvável. No entanto, pesandobem as questões políticas de um lado e os interesses desportivos doutro, torna

se evi ente que não se harmonizam. A grande vantagem do desporto é ter a

representação política de todos os políticos, sem distingui-los com uma procura ção especial. E' possivel que se pretenda fazer algo de novo, inédito, mas

se nos louvarmos na experiência de outras democracias concluiremos que essa

foi, sempre, a rota seguida. 0 desporto tem-se beneficiado dos seus homens

cpie, como políticsos, ascendem a postos políticos mas que nt\nca a eles chega-

ram por intermédio do desporto.

Preocupa-nos a previsão de que, num dado momento, esses procuradoresdo desporto, por motivos outros, como tal se incompatibilizem, que se colo-

quem politicamente, cm oposição, acarretando, cem isso, prejuízo a todo o

desporto.

A tese merece profundas considerações. E é apenas como tese que a dis-

culimos. Não julgamos os representantes pelos seus méritos, pois que todos,

pelo simples fato de serem bons desportistas, os possuem. Mas continuamos

convictos de que a idéia, de finalidade louvável, é perigosissima.

Isto porque, além das ponderações feitas, poderá facilmente tornar-se

campo de ação novo para políticos de profissão ou neo-políticos. A descoberta

não é nova. Alguém já pretendeu fazer do desporto, do cargo de um grandeclube, trampolim pata a política, para um cargo de vereador. Isso ha muito

tempo. E não é surpreza que agora mesmo haja uma reedição do caso, de

quem chegue a declarar, claramente, que precisa trabalhar, e precisa aparecer,

porisso pretende ser cândida to!

Repetimos que não nos move outro objetivo que o de apontar os perigosá meditação dos desportistas, sem discutir as qualidades dos possíveis candi-

datos. E' preciso que, nessa meditação> os desportistas pensem na porta queabrem aos ambiciosos.

Sim, porque se ha homens capazes de defender, de verdade, os interesses

do desporto, como acreditamos que deva ser Vargas Netto, o candidato do

futebol, ha também aqueles que dele só desejam o impulso do trampolim.

Escreveu MENDES

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PARQUE ANTARTICA?|^____——0^^gglgi^^^mm^mmmtamam_mm_m_Q__m___ma______mm^^ nimm^ÊÊKmmmÊmmÊÊÊmmmmmmmaamÊmÊt^mtmÊmaimm^^^^^^^^^^^^^^^

UMA GTADIO

E SUGESTÃO E UM ES-UE NUNCA SE CONSTRUIU

A ultima novidade no futebolpaulista é a venda do terreno doParque Antártica por 25 mi-lhões de cruzeiros. Neste localo alvi-verde, desde ha 25 anos,projetou um grande estádio, masaté hoje, nada se fez. O novocampo que surgiu em 1933 na-quele velho estado já está velhoe imprestável. O ideal seria ven-der o terreno e construir numapequena faixa que ficaria como clube, um portentoso edifícioesportivo. A propósito, eis o queescreveu especialmente para o"Esporte Ilustrado" um vete-rano sócio do clube de Oberdan:"A reforma do nosso atualEstádio ou a construção de umanova praça de esportes em seulugar, vem sendo um assunto ca-pitnl f>m forno das fntorns rea-

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ÓleoElétricoFamoso linimento,combate as doresmusculares, torce-duras, inflamações,ciátlea, lumbago.

Pea Óleo Elétricordo Dr. Charles de Grath

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lizações do nosso clube. Tomar-mos de vez um rumo certo, eisuma medida que se impõe, nãosem antes encararmos a rcali-dade do nosso clube e do lute-boi de São Paulo, neste ano de1945, positivamente, uma épocaque já não 6 mais igual a de dezou quinze anos atrás... Ora,considerando-se que para a cons-trução de um novo estádio ou areforma do atual, nunca deve-mos realizar al^o iiferiir ao "Pa-caembú" e, portanto, ou deveser a obra igual ou superior aoEstádio Municipal; considerandotudo isso — digo — torna-se ne-cessário encarar tal magno pro-blema do nosso clube com muitarealidade. No Parque Antar-tica, si queremos construir oureformar, com os grandes sacri-fícios que são necessários, pre-cisamos fazer algo que futura-mente não venha prejudicar oclube. A questão, portanto, ésaber si podemos ou não fazersurgir no Parque Antártica umEstádio igual ou superior aoPacaembú. Ha tempos, um co-nhecido comentarista da nossaimprensa esportiva (o snr. "Olim-

picus" da "Gazeta") abordouesse mesmo tema. Peço licençada sua transcrição nos trechosmais importantes.

Trata-se de nosso clube se des-fazer de seu terreno e aprovei-tar uma faixa de toda a sua frenteda ainda A'gua Branca e aíconstruirmos um edifício modelo

para todos os desportos. Leia-mos, porem, o artigo em quês-tão:

"Aí estão o Parque Antárticae o Parque S. Jorge, reduzidosem sua importância — para ofutebol espetacular — de cercade 90 por cento. Sim, que re-presentam hoje os dois está-dios, ai i-verde e alvi-pieto, parao futebol superior ? Nada... Ospróprios clubes proprietários des-ses estádios são os primeirosa usar o Pacaembú em seus prin-cipais espetáculos. Essa 6 _averdade. Note-se, é bom nãofazermos confusões. Frizamosqueambos os estádios perderam suaimportância para o "futebol es-petacular". L' favor não inter-pretarem as coisas diversamente...Quer dizer, o alvi-verde e o alvi-preto estão muito bera cm seusrespectivos estádios, porém ser-vindo-se dos mesmos apenas paraviso próprio. As gerais e as ar-quibancadas dos dois Parquesestão aposentadas. . . Logo, amesma inatividade, a mesmaimportância secundária passariaa ter o estádio do S. Paulo F. C.,si construído para servir de localpara espetáculos de primeira fila.líis por que não vale a pena.Não poderá surgir tão cedo umoutro local que ofereça maiorcomodidade, maiores rendas, mai^rlotação, enfim, seja capaz dedesbancar o Pacaembú, que tam-bem já não 6 tão grande como aprincipio parecia...

0 projeto seria audacioso, masteria muito mais êxito e recom-pensa do que construir um es-tádio somente para 30 mil pes-soas e ficar As moscas, cm vistado Pacaembú não admitir con-corrência... O exemplo do Par-que Antártica e Parque S3oJorge, como locais para o grandepúblico futebolistico, está aí enão permite qualquer sofisma.Os clubes seus proprietários osestão usando agora apenas parasuas atividades internas. NoRio existe um "edifício esçor-tivo" que é do Ginástico. Umatal iniciativa está muito ao ai-cance do Palmeiras, isto porqueo Parque Antártica possue umterreno enorme, grande parte doqual e dispensável. Ue fato,uma vez que o campo do alvj-verde perdeu sua importânciapara o futebol espetacular, seriao ideal vender a metade daqueleterreno e com o dinheiro apuradocustear uma nova obra no ter-reno restante. Assim, na amplafrente da avenida Água Brancasurgiria, no meio, o Edifício e aoslados a piscina e o "pkiy-ground".O edifício teria, no andar térreoginásio de cestoból que serviriatambém para local de Jestas edan&as. Nos outros andares, salade armas, auditório, biblioteca,secretaria, restaurante, etc. E'inútil conservar, como está agora,todo aquele terreno.. .desocupa-do. Os tempos são outros: tudoevolue. Si um empreendimentoaudacioso, em 1933, deitou abaixoo velho Parque Antártica — porque uma nova iniciativa cora-josa não transformaria cr atualestádio, já inútil para o futekddas multidões, em uma moder-nissima praça de esportes parauso total dos alvi-verdes' ?

Isso escreveu ha tempos ocitado comentarista.

Realmente, com aquela frentede 100 e poucos metros que te-mos na Avenida Água Branca, jx>-deriamos construir algo de iné-dito no esporte brasileiro, fa-

0 preço total do Parque Antárticajoi então de SOO contos de réis.Hoje o seu valor é de 25 milhões

de cruzeiros/

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zendo nascer um edifício espor-tivo modelo. Não só poderiamoster nele a piscina coberta, comoo ginásio, salão de festas, audi-tório, salas de ginásticas e es-grima, e até no terraço poderia-mos ter uma quadra de tênis.O edifício seria situado ao ladoou no meio de um "play-ground"

para os filhos de nossos sócios.Seria difícil e custoso estudar-mos esse projeto, com a ajuda dealguns engenheiros especializa-dos? , ..

A reforma do atual estádioimportaria em enormes gastosSeriamos bem recompensados?Poderia nosso clube jogar suasgrandes partidas em nosso cam-no «-em comportar 50 ou 60 mil

pessoas como o Fa caem ou f roroutro lado, podemos ;- construirou reformar nosso* Estádio atualpara jogarmos nele partidas desecundária importância ?

Um velho projeto que jamais rerealizou. 0 estádio que o atvt-verde sempre sonhou desde 1929 enunca leve inicio, salvo o arranjode 1951, hoje imprestável para oprogresso do jutebol paulista.

Precisamos fazer enormes gas-tos para tais jogos?

Certo que não. /Recapitulando: o sonho de um

enorme estádio no Parque Antar-tica seria bonito vê-lo realiza-do por todos nós. Mas, senhores,hoje não estamos mais n« períododo futebol de 10 e 15 anos atraz.Para pormos mãos à obra é ne-cessáxio que: ou façamos umestádio melhor ^ ou maior doque o Pacaembú ou não vale apena tal empreend:mmto. Denenhuma maneira o futebol deSão Paulo comporta hoje em

dia um estádio menor ao doPacaembú que, aliás, já é tudocomo pequeno para os maioresespetáculos do futebol paulista,do qual nosso clube é uma dastrês principais forças!

Em conclusão própria que seestudasse o projeto do nossoclube sem se desfazer de seu

terreno, no seu valor justo atualconservando uma faixa do mes-mo cm toda a extensão de suafreníe da Avenida Água Brancaonde construiríamos nosso gran-dioso Edifício dos Esportes,> obrainédita do esporte brasileiro epara a grandeza do esporte doBrasil"!

PEITOML- CREOSOTADOEU ANDAVA COMO UM TÍSICO,

PELA TOSSE ACORRENTADO:

MAS HOJE DEVO ESTE FÍSICO

AO PEITORAL CRE0S0TA0O.**IN-

ESPOHTE ILUSTBADO

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A cidade movimentou-se do-mingo para assistir á estreia dopujante time do Luso FutebolClube, de Fortaleza, que prelia-ria contra a aguerrida represen-tação do Paisandú, tri-campeãoparaense e atual lider do certameda F. P. D.

Uma onda de desconfiançacercava a exibição dos visitantesque —- diziam — não possuíamcartaz suficiente para uma excur-são e seriam fatalmente esmaga-dos pelo

"rolo compressor" tale-mense. De nada servi im para -esses descrentes as vitorias obti-das pelo Luso contra o America,o campeão de Pernambuco, poisseus elementos eram na suamaioria desconhecidos, sem osmedalhões, que tanta gente ar-rastam aos estádios em dias de

Com uma rapaziada modesta,o Luso entrou em campo e,contando com o incentivo datorcida remista, deu margem aque todos pudessem aquilataro bom futebol que pratica e osbons elementos que possue, apro-veitando com mestrii as falhasque surgiam no tri-campeão paracomandar o placard, desde oinicio.

Já isso não aconteceu com oslocais. Visivelmente certos dotriunfo, os bicolores estiveramaquém de suas possibilidades,talvez pelo espanto com quereceberam as primeiras jogadasde seus rivais, que demonstravamlogo não serem presa fácil paraa derrota. Acresce ainda a máprodução da zaga, o eternoproblema do Paisandú, onde Pu-rifica falhava consecutivamentee Isan mostrava-se preocupadocom a marcação em Jombrega,indiscutivelmente um comandan-te incansável e um jogador deesplendidos recursos que o tor-nam perigoso.

Desde que surgiu o primeiroponto da tarde; os alvi-az íes em-pregaram-se mais a fundo, no-tadameníe a linha dianteira que,a principia, mostrava-se parei-moniosa. Atacaram muito, dandoensejo ao publico de assistir aoexcelente trabalho de marcaçãoda defesa "lusitana". Isso nãodurou muito porque o ponto deempate parecia um alivio para oPaisandú. E o Luso voltou aincursionar com mais freqüência,em busca de mais um ponto,que surgiu de uma jogada falhaae Isan.

A despeito disso tudo, o preliocontinuava sem aquelas carate-risticas das grandes tardes denosso futebol. Os contendores semovimentavam com entusiasmo,porem com a ausência de jogadaseletrizantes e que provocam mo-mentos de sensação aos quelhes assistem. Faltava qualquercoisa. Havia entusiasmo, haviaalguma técnica, mas não haviamalicia e periculosi Jade. As es-quadras trabalhavam cautelosa-mente, com a preocupação denão dar margem a uma oportu-nidade aos rivais. Foi quandoo Paisandii passou a dominar.Sua linha de avantes coordenavamelhor, apesar de Arleto nadafazer. Mas havia Guimarães quefoi um espetáculo. 0 mignonatacante bicolor ziguezagueavacom a pelota nos pés e„se infil-trava pelas linhas inimigas comoque transfigurado. Disputava asbolas altas, muita vês contraadversários que lhe levavam van-tagem física, mas seu ardor faziacom se saísse vitorioso. Foi nessemomento que Guimarães atuoucom maior destaque para seugrêmio, fazendo um brilhantetrabalho de ligação, municiando

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Conjlilo ? Não; mas parece que Atderi, o goleiro, procura apartar Farias e A/otor...

O Paisandú <3 vezes com

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Empatar com o tri-campeão é paraenseuma boa credencial para inicio de temporada

Comentário de EDYR PROENÇA-

bom seus companheiros e apa-nhando as bolas recuadas pelosrachassos contrários. Diante deuma ofensiva impertinente, nãotardou o empate. Pena que umcochilo do arbitro coroasse esseincessante trabalho alvi-azul.

Conquistado o empate, aospoucos o Luso foi se rearticulando.A saída de Vicente, contundidona primeira fase, foi uma lacunanão preenchida . Mas a sagacidade

de Jombrega e o desdobramentode Zecapinto e Zepequeno con-seguiram diminuir esse prejuízopara uma vês mais ficar á von-tade quanto ao marcador. Dalinha media bicolor, Zecapintoatirou e nunca pensáramos queSimeão, esse mesmo goleiro quetem sido o maior esteio do lider,que tantas defesas empolgantestem proporcionado, fosse vencidonessa bola. A pelota manhosa-

mente aninhou-se na meta alvi-azul, destruindo todo o esforçodo quadro, bem amparado porManuel Pedro na aza media di-reita c Serra como centro medio.

O Paisandú não podia perder.Não venceria porque achava umasituação cômoda a do empate.Toda vês em que a partida assimestava, o Paisandú se sentia ali-

Continua na pag. 14

Frango, p inimigo n. 1 dos goleiros. Zéca Pinto atirou da Unha média e Simaão. . . Bem. . . a joio ê sugestiva l

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CONTINUA O 'EXPRESSO DE S. JANUÁRIO" SEM PARADAS!DEFINIDAS AS POSIÇÕES, FINDO O TURNO; LÍDER ABSOLUTO, SEM DERROTA, O C. R. VASCO DA GAMA

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Findou, no domingo, o turno do campeonato cariocade futebol, e de maneira auspiciosa.

O clássico Vasco x Flamengo, ponto nevrálgico darodada, resultou num sucesso sem precedentes, corres-pondendo plenamente, como espetáculo, à grande massapopular que afluiu a S. Januário, quebrando todos osrecordes de renda dos campeonatos cariocas.

O Vasco triunfou com dificuldades, mas venceu, co-mo prognosticavam os entendidos. A surpresa foi a per-formance do Botafogo à frente do América, conseguindouma vitória que todos atribuiam, antes, aos diabos-ru-bros. E o Canto do Rio, pegando o Fluminense em CaioMartins, sovou-o bem. Com isso ficaram satisfeitos osque reputavam o compromisso dos tricolores com os ni-teroienses uma incógnita. E ficaram satisfeitos, é claro,os que não são tricolores...

Com esses resultados e os demais da rodada, o Vascoda Gama e o Botafogo firmaram-se nas principais posi-ções, nas quais se isolaram, sendo que dos "cinco grandes"o Fluminense é o pior colocado, pois se situou a 6 pontosdo líder, e o Botafogo o melhor, distante apenas 1 ponto.

Eis a colocação dos concorrentes, encerrado o turno:1.° — C. R. Vasco da Gama — 2 pontos perdidos,

invicto.2.o _ Botafogo F. R. — 3 pontos perdidos.3.° — América F. C. — 5 pontos perdidos.4.0 _ c. R. Flamengo — 6 pontos perdidos.5.0 __ Fluminense F. C. — 8 pontos perdidos.6.o — g Cristóvão F. R. — 10 pontos perdidos.7.° — Bangu A. C. e Canto do Rio F. C. — 11 pon-

tos perdidos.8.o _ Madureira A. C. — 16 pontos perdidos.9.0 — Bonsucesso F. C. — 18 pontos perdidos.Em seguida oferecemos os comentários da última ro-

dada, pelos observadores técnicos da Rádio Globo, es-pecialmente para ESPORTE ILUSTRADO, e por Al-berto Mendes.

CONTINUA EM MARCHA O "EXPRESSO"...- i

De ALBERTO MENDES

Campo do C. R. Vasco da GamaRenda — Cr$ 254.675,00.Primeiro tempo — Vasco 1x0.Final — Vasco 2x1.Juiz — Guilherme Gomes.QUADROS — Alinharam-se os esquadrões com esta

formação:C. R. Vasco da Gama — Rodrigues; Augusto e Ra-

fagnelli; Berascochéa, Ely e Argemiro; Djalma, Lélé,Izaias, Ademir e Chico.

C. R. Flamengo — Luiz; Newton e Norivai; Bigua.Bria e Jaime; Adilson, Zizinho, Pirilo, Peracio e Jarbas.

CONTAGEM — Vasco 1x0 — Houve um escanteio,cobrado por Djalma, na direita. Formou-se um "bolo"

sobre o qual saltou o arqueiro, rebatendo. Mas foi infe-liz, pois Berascochéa, saltando também no aglomerado,cabeceou, inapelavelmente, marcando aos 10'30" do pri-meiro tempo. Flamengo lxl — Berascochéa, falhandoao atrasar para Rafagnelli, deu ensejo a que Zizinho seinfiltrasse, passando a Peracio. Este controlou dentroda área e passou a Zizinho, que à direita do ponto dopênalti fulminou, sem que a defesa vascaina, atordoada,pudesse agir. Tento aos 24' do 2.° tempo. Vasco 2x1 —Lélé, de fora da área, desferiu um petardo, que a travesuperior rebateu. O tiro foi, porém, de tal violência que,soltando da trave, foi à cabeça de Biguá, meio de costas

7

para o arco, nele penetrando, para assinalar o tento davitória, aos 37' do 2.° tempo.

IMPRESSÕES GERAIS — O cotejo foi desses queempolgam pelo espetáculo, pelo espírito de competição,deixando relegado a um plano secundário toda a belezatécnica que poderia apresentar. Dum lado vimos os cruz-maltinos executando um plano tático que começou beme acabou mal, mal executado. Mas nesta altura, estimu-lados por uma torcida infatigável, escudados na solidezde uma posição moral privilegiada, os vascainos reagi-ram, a todo custo. E o tento da vitória veio, por obra doacaso — fatalidade para os rubro-negros — mas justopara o quadro que desde o primeiro momento se mos-trará candidato verdadeiro ao triunfo. Doutro lado oFlamengo, brioso, vigoroso, gigante na adversidade. Oímpeto dos primeiros minutos fê-lo curvar a cabeça aopredomínio vascaino. O tento dos locais parecia umaconquista premeditada e coroada de sucesso, e os vas-cainos passaram a lutar, não como atacantes, mas ape-nas gastando o tempo. Com muitas falhas táticas e técni-cas, os rubro-negros caminharam pela senda aberta eforam acabar por equilibrar o jogo, no período final. Ecomo a reação que os vascainos, caracteristicamente,apresentam no período final não aparecesse, redobraramde vigor os flamengos, lutando como gigantes contraa desvantagem do marcador. Até que Zizinho igualoua contagem. Nesta altura o espetáculo ganhou lancesdramáticos. Realçando os seus méritos individuais, osjogadores se empenharam num esforço tremendo, maispositivo nos vascainos, apenas melhor articulados queos oponentes. Com aspecto técnico mais fraco, repetiu-se o período de ataques fulminantes do primeiro tempo.O tento de Biguá, contra, foi uma injustiça clamorosapara o jogador e para o quadro, mas exatamente o ne-cessário para compensar o trabalho dos vascainos.

Repetimos: luta empolgante, na qual, se um saiuvencido e, outro vencedor, ambos foram soberbos.

PANORAMA TÉCNICO -— Contrariando a sua nor-ma de ganhar o jogo no segundo tempo, notadamente osjogos difíceis, os vascainos começaram para decidir ojogo nos primeiros minutos. Levaram seu ataque àfrente, com todos os cinco homens, amparando esseavanço com a progressão dos defensores, ágeis no recuoe na marcação cerrada quando o Flamengo passava aoataque. Conquistado o tento retrairam-se, poupandoenergias e tentando esgotar os adversários. Tática psi-cológica, por conseguinte. E, para evitar recuperaçãopor parte dos rubro-negros, os atacantes marcaram, ri-gorosamente, os defensores contrários. Com o ataquebem vigiado, onde Pirilo multiplicava-se, deslocando-sedinamicamente, os flamengos não puderam aproveitara vantagem do retrocesso dos vascainos, e apenas equi-libraram a peleja. Nessas circunstâncias, as defesas re-batiam forte para a frente, evitando o jogo baixo, cos-turado.

Na última etapa, em lugar de reagirem os vascai-nos, como se esperava, reagiram os rubro-negros. Ely,inexplicavelmente, liberou Zizinho, que se tornou o dí-namo do ataque. Berascochéa, Argemiro e Rafagnelli,preocupados, confundiram-se. Foi um período caóticopara os locais, que tiveram em Rodrigues um grande de-fensor. Com o auxílio de Lélé e Ademir o quadro co-meçou a ganhar ordem. Ely apertou a marcação a Zizi-nho, Argemiro ficou aliviado de Adilson, Rafagnelliacertou com Pirilo. Mas isso depois de um tento de Zi-zinho, o do empate. Com a defesa armada em leque, foifácil aos vascainos recuperar a ofensiva. Biguá foi, en-

y^r {Continua na pagina. 12)

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Retrolampago doturno do campeo-

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De Mario Gabriel

Acontecimento do turno: a volta de Peracio, entre carinhosas homenagens; ax Vasco; o decênio futebolístico de Ba/ata

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(7 Bofafoqo F. R. é a esfinge do campeonato. Dele nada se espera e tudopôde acontecer. Um dia Heleno joga muito, outro dia desperdiça o tra-balho dos seus companheiros. E era, ainda na penúltima rodada, o se-gundo colocado!

Atingimos o fim da primeira grande etapa do campeonato cariocade futebol, assinalado pela ultima rodada do turno.

Repassando os olhos pelas snh-divis5cs desse turno, encontramosmuito que comentar. Como sempre, apreendemos inúmeras lições.E' evidente que não daremos a este trabalho a fisionomia de tratadoe sim de um simples retrolampago.

O que mais impressiona, a julgar o trabalho dos técnicos em plenodesenrolar do campeonato, em desesperada busca de jogadores, é adesorganização dos clubes. Leigos e catedraticos sabem, sobejamente,

tue o campeonato 6 a suprema disputa em que se empenham os clubes.

',, por conseguinte, tudo que se antepõe a essa atividade tem a fei-

ç3o de preparação, de adextramento, afim de que. no campeonato,o técnico tenha todos os elementos regularmente dispostos em suasmãos, facilitando o apuro máximo. Só assim um conjunto reunirácondições para concorrer a um campeonato com verdadeiras proba-bilidades de conquista-lo. Apezar dessas verdades medianas, em quese identificam todos p^»r uma razão lógica, os quidros ficaram cegosou obtusos à sua evidencia. O América, por exemplo, que cm 1945,e 1944 sentiu a super-atividade d >s torneios e campeonatos, m s-

presença do Presidente do C. Xacionat. de Jlontevidéo, no jogo Fluminenseis, comemorado por todos os jans do futebol.

ESPORTE ILUSTRADO,. .y-v..--;«>¦.>;¦...¦;."---;,-".'.**:.-

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tranelo debilidade no final do returno, repetiu, eml945. a ***«*£*•

mula, atirando-sc. ele o»rpo e alma, a conquista elos torneios re Iam-

pago c municipal. Como continue sem possuir um Pintei qiiali-íativa e quantitativamente suficiente para esse esforço, é ele se^espera

que no returno, o America nao possa manter o rimo elo turno,,noqua

se houve brilhantemente, dentro ele suas verdadeiras possibilidades, e

situando-se num honroso segundo posto. -

Nào foi só o America a errar. O Flamengo, por exemplo, é peior.Sabemos que Flávio Costa, seu tócnico, fez o possível Pf™ que o clube

facultasse todos os recursos necessários. F o que ^^^^^a fòca do campeonato, sem ponta direita, sem meia esquer a senlex

trema esquerda, forçado a lançar em campo um Jarbas idoso, iute-

MU icamente. do ,,ual nad, se pMe esperar, salvo *dm.tmdp «.Ug».

ou acontecimentos que O favoreçam tanto, como J°^f^?^0.^

tanto o Flamengo, cm 1944, anunciou, aos quatro venjOS. a sua par

tida p;L a eonquista elo tetra-campoenatoí Alas os torneios imcio,

relâmpago e meinieipal passaram-se sem o Flamengo fizesse, nebs,

!Tqea*1 cabia fazer, em logar de. na penúltima

rodada do turno na pe-leja com o Fluminense, só nessa altura, empreender a propalada ca-

.

Ate°o Víurnincnse, sempre organizado, coluna-mestra reputada,

fez coro com as falhas. Os melhors elementos foram conquistados

quasi ma semana anterior à.primaiera etapa ^^peo^fc^

curto espaço, jogadores que jamais havia tido contato com CabeUi,

o tônico, ou com outros jogadores elo Quadro, fizeram a sua adaptação,

de qe?alqier maneira, Nanatti, Paschoal, Carango e outros foram con-

quistas de ultima hora e como se não bastasse, a ala esquerda efetiva.

O guadro da força de vontade partiu para o tetra-campeonalo ^naS\nàpenu tina roíida do turno. Teriam começado tarde? E isso que vamos

sabe, Mas a ninguém é dado duvidar da perseverança do Hamengo. Ai

estão os 5 campeonatos conquistados.

Os diabos-rubros acabaram o turno bem, cumprindo grandes performances.Alas, agora, na grande e ultima etapa do returno. todos esperam o decli-nio do\squadrão de Gentil Cardoso. Haverá declínio ou os americanosdescobriram o segredo da resistência dos Jlamengos?

.

Orlando e R drigues, por sinal o melhor setor do conjunto, foram lan-

çados e conquistados apressadamente. ^Só o Vasco da Gama pareceu-nos obediente a um programa. U

Vasco da Gama, o anárquico de ha poucos dias, transformado em mo-delo, embora pareça mentira, não é. De fato, é o que melhor imprcs-sionou. Tem caminhado bem, sofrendo os tropeços que qualquer lídersofre, quanelo a ele se atiram adversários com vigor redobrado, dispostosa uma proeza esporádica mas gloriosa.

Vemos, no Vasco da Gama, o campeão ele 194o. Ressalvamos,contudo, as surprezas ela energia da mística rubro-negra, tao provadaem trez campeonatos levantados. ¦,¦ .

O B^taf ^go 6 protagonista de uma campanha difícil e meio mi-

hgrosa. Seu conjunto, em momento proveu eficiência. Crivado de

falhas, tem passado pelos mais fáceis e pelos mais difíceis compromissoscom alternativas caprichosas. E figura no segundo logar. desafiandoesforços dos rivais. Foi um milagre d> turn > e será uma incógnita no

IClUDos demais, o que mais se projetou foi o B msucesso que embora

no ultimo posto da tabela, depois ele passar á ehreção elo tôcnico Aoe-

(Ce)NTlNUA NA PAG. 14)„

A bomba atômica do turno joi o Bonsucesso, no jogo com o America, ao

qual chegou a vencer Por 5x0 para acabar derrotado por 4->. Com 1 1-

menta na 'direção técnica e arrebanhando elementos mal aproveitados em

outros clubes, o suburbano leopoldinense poderá assustar muita genteno returno.

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O "EXPRESSO DE J. JANUÁRIO"(Continuação da ptrgna ?)

tão, incansável. Vencido muitas vezes por Chico, masnunca abatido. Jaime deixando Norival em sérias com-plicações. E a marcação cerrada desbaratada pelo revê-zamento de posições, terrivelmente envolvente, postoem prática pelos comandados de Izaias. O tento fatalveio aos 37', faltavam 8 portanto, mas os vascainos japressionavam há 11 minutos. Recuaram os avantes emauxílio da retaguarda, mas inutilmente, pois os locaissentiam-se moral e territorialmente vitoriosos. Se osflamengos dispusessem de um quadro bem articulado,com Peracio mais ágil e Jaime marcando bem, talvezpudessem aproveitar o declínio do Vasco no primeirotempo. E uma coisa ficou provada: se o Vasco repetira tática da vitória nos primeiros minutos, recuando paraa defesa após, isso poderá trazer más conseqüências.Principalmente se o quadro exagerar o recuo, como exa-gerou, em lugar de fatigar o adversário com fintas ecosturas. Fazendo jogo de igual para igual, rebatendoforte, facilitando as disputas da posse da bola em lan-ces altos, terão que se defender duplamente, como fize-ram contra o Flamengo, em lugar de obter vitóriastáticas.

Quanto ao Flamengo, julgamos que a análise do qua-dro teve a virtude de mostrar que Jaime precisa de re-pouso e que, se o ataque não empregar o jogo de pri-meira ou o revezamento de posições para liquidar asdefesas cerradas, ver-se-á sempre manietado, mesmopor uma defesa regular.

ARBITRAGEM — O sr. Guilherme Gomes preten-deu levar a bom termo um jogo difícil. Naturalmentelembrava-se do que lhe aconteceu na Gávea, há um ano,quando o Vasco* perdeu o campeonato no seu apito...E para isso não titubeou em fazer vista grossa, por exem-pio, no ponta-pé sem bola de Newton em Chico, nasentradas ferozes de Biguá, ferozes e ameaçadoras, nafalta máxima de Argemiro em Adilson, agarrando-o naárea. Teve, também, erros na marcação de impedimen-tos, um deles em sensível prejuízo dos vascainos. Masconseguiu o que queria. Com a ajuda dos jogadores —parecendo com ordens severíssimas quanto à disciplina— alcançou o seu objetivo: acabou o jogo bem. Mas sehouvesse um desaguizado no campo, com 45.000 pessoasnele amontoadas, Deus nos livre...

SUCUMBIU O AMÉRICA!

De THALES DE MILETO

Campo do Botafogo F. R.Renda — Cr$ 52.061,00.Primeiro tempo — Botafogo 2x0.Final — Botafogo 2x1.Juiz — Adolfo da Costa Campos.QUADROS — Preliaram as equipes com esta for-

mação:Botafogo F. R, — Ary; Laranjeira e Sarro; Ivan,

Papetti e Negrinhão; René, Tovar, Heleno, Tim e Fran-quito.

América F. C. — Vicente; Osni e Gritta; Oscar, Da-nilo e Amaro; China, Manéco, Cezar, Lima e Jorginho.

CONTAGEM — Botafogo 1x0 — Aos 22 minutosRené recebeu a pelota na sua posição, avançou, deslo-cando-se para a meia. Encontrando Amaro pela frente,enganou-o com a direita e desfechou potente chute coma esquerda, vencendo a perícia de Vicente. Botafogo2X0 — Aos 28 minutos Tovar, servindo-se de uma con-fusão na área, em conseqüência da cobrança de um es-çanteio, marcou o segundo. América, único tento — Ce-zar, China e Manéco avançaram em vistosa combinação,para Manéco concluir com um tiro certo, indefensável.

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PANORAMA TÉCNICO — O Botafogo, apresentan-do um bom padrão de jogo, conseguiu logo de início do-minar completamente o adversário, tanto na defesa comono ataque. Essa supremacia repercutiu no placard, queaos 28 minutos já estava na casa dos dois para o alvi-negro. Até aí tudo muito bem. O Botafogo, convencidode que tudo se ia passar como até àquela hora, se desin-teressou pelo marcador e passou a jogar para as arqui-bancadas. Foi bem sucedido, porque o América, insis-tindo no jogo de bolas altas, completamente improdutivocom os jogadores que possui em sua linha, não pôde im-pedir o verdadeiro "baile" a que os botafoguenses o sub-meteram. O Glorioso terminou a primeira etapa semsair do campo rubro. Iniciado o segundo tempo, a im-pressão era de que o América se tinha resolvido a fazeralguma coisa. Tal, porém, não se deu, e o Botafogo apro-veitou para proporcionar à sua torcida uma segunda "fes-

tinha". A suprêsa, porém, veio quando faltavam 10 mi-nutos para o término do encontro. Manéco, com umajogada digna dos maiores elogios, abriu o escore paraos seus. Seguiu-se, então, uma reação impressionante.Dada a saída, os rubros voltaram ao ataque com tal im-petuosidade que parecia estar iminente a queda do arcode Ary pela segunda vez. O esquadrão botafoguenseficou como que desarvorado. Oscar atirou de fora daárea um pelotaço, que passando alguns centímetros maisbaixo teria modificado o resultado final. Não parou aío susto. Durante os nove minutos de verdadeiro assédioos rubros fizeram duas avançadas espetaculares, que sónão se transformaram em goals por falta de chance. Foi,porém, um resultado justo, porque, embora não tivesseaumentado o marcador, ao Botafogo não faltaram opor-tunidades para tal.

ARBITRAGEM — Durante quase 70 minutos o sr.Adolfo da Costa Campos foi um bom juiz; mas pertur-bou-se quando certos jogadores passaram a atuar comviolência, revelando-se incapaz para reprimi-la energi-camente.

SAIU-SE MAL O FLUMINENSE EM CAIO MARTINS

De GERALDO CINTRA»

No Estádio Caio Martins.Renda — Cr$ 23.743,00.Primeiro tempo — Canto do Rio 2x1Final — Canto do Rio 3x1.QUADROS:Fluminense — Alfredo; Nanati e Haroldo; Vicenti-

ne, Pascoal e Bigode; Amorim, Carango, Geraldino, Or-lando e Rodrigues.

Canto do Rio — Odair; Expedito e Hernandez; Gaul-ter, Edésio e Careca; Pascoal, Rubinho, Gerson, PedroNunes e Vadinho.

MARCHA DA CONTAGEM — O Canto do Rio mar-cou o 1.° tento aos 23 minutos por intermédio de Pascoal,escorando de cabeça um centro de Rubinho. O Flumi-nense empatou aos 25 minutos por intermédio de PedroAmorim que, depois de fintar dois adversários, atiroucruzado e marcou o tento. O Canto do Rio fez o 2.° aos38 minutos, tento de autoria de Pascoal recebendo abola de Gerson. O terceiro dos niteroienses foi consi-gnado aos 10 minutos da segunda fase. Foi seu autorGerson, depois de uma rebatida de Alfredo.

IMPRESSÕEES GERAIS — O Canto do Rio con-seguiu uma brilhante vitória sobre o Fluminense. Atuan-do com a sua equipe em grande forma técnica, os ni-teroienses levaram a melhor sobre o quadro tricolor,assinalando um triunfo justo e merecido. A vitória doCanto do Rio não pode merecer a mais leve dúvida. Deprincípio a fim os niteroienses mostraram melhor arti-culação, mais coesão, onde atacantes e defensores mos-traram-se seguros e atuaram com muito mais acerto.A defesa do Canto do Rio foi, sem dúvida, superior à doseu adversário. A sua linha média amparou com tena-

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cidade o seu ataque, alimentando-o de bolas com fartura.Na linha atacante Páscoa) soube tirar partido das fa-lhas de Bigode e Nanati, enquanto Rubinho dava maisalento à linha avante e fazia um trabalho de ligaçãoentre o ataque e a defesa. Já no Fluminense falhavamos zagueiros, que a todo o momento se confundiam, e.4js médios, principalmente Bigode, que, atuando comviolência, prejudicou bastante a sua equipe. Em últi-ma análise, o quadro do Canto do Rio foi nitidamentesuperior ao do Fluminense, e a vitória foi produto dessasuperioridade, não se justificando o protesto do Flumi-nense, cujos diretores não queriam que o quadro tricô-lor voltasse a campo na segunda fase. Mossoró se nãofoi um bom árbitro, também não influiu na contagem.Deve o Fluminense culpar a má performance de algunsde seus jogadores, alem da falta de chance, pois até umtpenalidade máxima desperdiçaram, abaixo de suas ver-dadeiras possibilidades.

ARBITRAGEM — Aristides Figueira errou algumasvezes. Mas, como dissemos, nenhum dos tentos merececontestação. O pênalti que marcou contra o Canto doRio foi justo, pois a falta existiu.

O BANGU SUPEROU O MADUREIRA! ....De MAX GOLD

Campo do Madureira A. C.Renda — CrS 3 914,80.Primeiro tempo — Bangu 1x0.Final — Bangu 2x1.QUADROS:BANGU — Robertinho; Bilulu e Mineiro; Nadinho,

Brito e Braz; Sono, Piacido, Antero, Menezes e Moacir.Madureira — Veliz; Danilo e Apio; Esteves, Espina

e Castanheira; Pirombá, Moacir, Bidon, Waldemar eEdgard.

MARCHA DA CONTAGEM — 1.° tento do Bangu— Menezes, aos 35 minutos do primeiro tempo. Moacirchutou em goal, Veliz rebateu e a bola se ofereceu aMenezes, que arrematou inapelavelmente. 1.° tento doMadureira — Bidon, aos 22 minutos da segunda fase,livrando-se da zaga, fulminou com violento tiro cal-culado. 2.° tento do Bangu — Sono, aos 32 minutos, re-cebendo passe de Piacido, deslocado na extrema es-

querda.IMPRESSÕES GERAIS — O Bangu venceu com

dificuldade a partida em Conselheiro Galvão. O Madu-reira atuando em seu gramado, teve com ouhandicap"a sua imensa e entusiasta torcida. Porém o alvi-rubro,não se deixando intimidar, usou mais técnica, e comentusiasmo perseguiu a vitória. Realmente o esquadrãobanguense sempre esteve superior nas várias disputascom o adversário, e desta forma pede controlar todo oesboço de reação do quadro tricolor suburbano e conse-

guir uma vitória trabalhosa e expressiva.ELEMENTOS QUE SE DESTACARAM - No Ban-

eu todo o quadro se conduziu bem, destacando-se Bilulunela sua fibra. No Madureira Veliz, Danilo e Apio, nadefesa e Bidon e Moacir, no ataque. O centro-medioEspina, num choque com Brito aos 30 minutos da pn-meira fase, contundiu-se seriamente na cabeça, so vol-tando ao campo aos 5 minutos do tempo final.

A ARBITRAGEM — O sr. Necir de Souza foi umbom juiz.

O S. CRISTÓVÃO VENCEU BEM O BONSUCESSO

De HIRCANO DE MENEZES

QUADROS:Bonsucesso — Maneco; Borges e Laercio; Lilico»

Cambuí e Duca; Nilo, Bucheü, Anito, Ramos e Bolinha.S. Cristóvão •— Louro; Mundinho e Florindo; índio,

Santamaria e Emanuel; Cidinho, Baleiro, Mical, Nestore Magalhães.

MARCHA DA CONTAGEM — 1.° goal do S. Cristo-vão -- Cidinho, aos 9 minutos do 1.° tempo, cobrandouma falta. 2.° goal do S. Cristóvão — índio, aos 42 mi-nutos, cobrando um foul fora da área. A bola, molhada,escapuliu das mãos do arqueiro e foi às redes. 1.° goaldo Bonsucesso — Anito, aos 29 minutos do 2.° tempo,recebeu dentro da área e arrematou, consignando. 3.°goal do S. Cristóvão — Magalhães, aos 44 minutos, infil-trou-se pelo centro e, perseguido por dois adversários,conseguiu desvencilhar-se e atirar indefensavelmente.

IMPRESSÕES GERAIS — Apesar dos progressostécnicos que o Bonsucesso apresenta, não chegou aindaa vez de deixar o campo vitorioso. Def rontando-se como S. Cristóvão, o quadro de Pimenta não pôde levar amelhor, porque os alvos apresentaram-se mais firmese puderam controlar com eficiência os adversários nafase em que estes conquistaram o 1.° tento e mostravam-se dispostos a igualar o placard. A primeira fase apre-sentou um equilíbrio de forças, apesar dos dois goalsdos santos. Na fase final o Bonsucesso teve de saída seusmelhores momentos de inspiração, porém foram bemcontrolados- pelos alvos, que quase ao expirar do tempoconsolidaram sua vitória marcando o 3.° tento.

ELEMENTOS DESTACADOS — No Bonsucesso naohá nomes a destacar: todos atuaram mediocremente. NoS. Cristóvão destacaram-se Louro, Mundinho e Maga-lhães.

A ARBITRAGEM — O sr. Mario Viana teve boaatuação, agindo com absoluta imparcialidade.

NOSSA CAPA é dedicada, nesta edição, a dois veteranosdo Vasco e do Flamengo, os formidáveis rivais da últimaetapa do turno do campeonato carioca: Argemiro e Zi-zinho. O primeiro está* atuando ininterruptamente naequipe vascaina, com um rendimento notavelmente re-

guiar, e Zizinho é, sem dúvida alguma, o "astro" deprimeira grandeza do esquadrão flamengo.

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AlB€UTO MENDES

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A rida do "ostro" dofutebol na primeira gran-do novela esportiva dorádio brasileiro.

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Campo do Bonsucesso.Renda — 12.007,50.Primeiro tempo — S. Cristóvão 2x0Final — S. Cristóvão 3x1.

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Retrolampago do turno do...Continuação da pág. 9,

mar Pimenta, |á deu fartes flores tb cabeça, inclusive ao America quechegou a estar

'perdendo por 5-0 para os alvi-anis. Os oiitr.is, coh.fun-

d idos, sem méritos para compensar o esforço dos seus dirigentes.Findo o nosso retrolampaço, passamos aos detalhes numéricos c

estatísticos interessantes do turno do campeonato carioca dc futebol.

ARTILHEIROS

1.° — Heleno, 10 tentos.2.° —• Adilson, Lélé, China e René, com 8.3,0 — Menezes, com"6.4,0 «^_ Franquito, Cezar e Zizinho; com 5. •>5.° — Pirilo, Ademir, Mical, Rodrigues, Durval e Pascoal (C. do

Rio) com 4.6.° — Orlando, Carango, Jorginho, Antero, Moacir, Manéco e* Anito,

com 3.7.° — Djalma, Bolinha, Cidinho, Chico, Vaguinho, Holmar, Simões,

Pascoal (Flum.), Gerson, Jarbas Geraldino e Magalhães;, com 2.8.° — Moacir (Mad), Argemiro, Jaime, Nelsinho, Wilson, Ruy, Jer-

vel, Nestor, Bria, Plácido, Limoeirinho Jorginho (Mad.) Corrêa, Neca, Tim,Rebolo, Sobral, Santo Cristo, Pedro Nunes Zé Luiz Biguá, Raíagnelll,Berascochéa, Tovar, Indió, Bidon. Sono, Pedro Amórirri e Careca.

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0 Paisandú empatou trêsvezes com o Luso!

Continuação da pag. 6

viado. E porisso ó que novasofensivas foram efetuadas, sítua-ções criticas para o arco de Al-derí foram cradas e duas bolasforam, defendidas pelas traves.Isso. demonstra que, si o bicolorjogasse para vencer, outro seriao resultado. O desenvolvimentodo jogo que fazia, nos momentos

• em que estava com- desvantagemno arcador,. 6 a mais cabalamostra de que os locais hãosabiam perseguir a vitnria. Obicolor empatou uma vês maise de forma magnífica, por inter-medic de Farias. Depois desse

- terceiro empate, nada mais con-seguiu, apesar de haver compre-endido o erro em que laboroudesde o inicio. O tempo estavaesgotado e a assistência sa.tis-feita com a exibição dos visl-tantes que, si não mostraramgrande classe, pelo menos, a pre-sentaram bom entendimento euma boá credenciai, para inicioJe temporada: empataram como tri-campeão da cidade.

03 TONTOS TORAM TEITOSDA lEGUNTE MANEIRA:

1.° gvl d Luso. Aos 7.minutpsdo pr niêf. o t.mp • J mbrcgi c rre

lao lado da grande arca e despachapara Zecapinto. Este atira ras-teiro para goal quando Pereiraentra muito bem e desvia paradentro da meta de Simeão.

l.° goal do Paisandú — Aos35 minutos» ha uma falta, fora

| da "área. Nascimento cobra cru-• zado e He lio apara de cabeça.

O balão sobra para Guimarães¦empatar o jogo.

2.° goal do Luso — Aos 6l- minutos do 2.° tempo, Zecapintor centra alto, da esquerda. Isan

salta e falha. Jombrega recebeç?< (jis-a-ois com Simeão fuzilapara o desempate.

2.° goal do Paisandú — AosÍ4 minutos--'—"Arleto cobra mui-tissimo bem .um- escanteio. Abolar vem morrer no canto esquer-do da meta de AldcrL Prepara-se Pedro para uma "bicicleta1*

e S°iá,, inteligentemente, des-equilibra-O. Pedro invade-o goal'levando a pelota. Um cochilodo arbitro.

3.°. goal do Luso —- Aos 16minutou'—- O jogo se desenvolvena linha média do Paisandú.jFômbrejía atrazí* para Zecapinto

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que, de longe, chuta " fraco nocanto di-eito de Simeão.' Abola ressalta no terreno e cobreo goleiro, que havia mergidhado.

3.° goal do Paisandú — Aos23 minutos — Hélio recebe emanda na extrema para Soiá,o "viglengi" está de costas paraa meta e vira rasteiro. SurgeFarias e impetuosamente faz oterceiro empate. -,-

OS TIMES E A RENDA

_. Luso ~X , Alderí; Caranguejoe Motor; Arrupiado, Zépequeno ePedro; Pereira, Rohnbía' (depoisCaó)," Jombrega. Vicente (depoisZecapinto); Zecapinto (depois Coe-lho).

Paisandú — Simeão; Purifica(depois Assis) e' Isan; Mariano(depois Manuel Pedro), ManuelPedro (depois Serra) c Nascimento;Arleto, Farias (depois Campos),Hélio, Guimarães e Soiá.

#

., A. renda, segundo informaçõesColhidas, foi a trinta e cinco milcruzeiros,

O arbitro Nelson Varagio sehouve regularmente. Surpreen-deu-nos mesmo, pois apesar desua inexperiência teve falharque não prejudicaram o resul-tado do encontro. Se cochilouna conquista do segundo empatedo Paisandú. compensou ao hãomarcar uma falta máxima con-tra o Luso, quando a pelota foiinterceptada í com a mão porMotor. Falta a Nelson Varagiomais personalidade e rapidez.Abandonando a tolice de quês-tionar por um, palmo ou dois dolocal em que foi cometida, umafalta e apitando com mais ener-gia, s. s. terá em seu favorgrande melhoria.

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PARA OS CABELOSUse e não mude

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Dá vida, mocidade eVIGOR AOS CABELOS

BELEZAbVIGO??

oos,CABELOS]

Li ~y -„— —. _._. k:==SEE5

Hands. Godofredo cobrou para fora. Juiz Adolfo da Costa

— Foul em Jarbas. Jaime cobrou e fez goal. Juiz João Aguiar.Foul em Jarbas. Pirilo cobrou e fez goal. Juiz João Aguiar.

Foul em Sobral. Helmar cobrou e fez goal. Juiz João

EXPULSÕES¦* »¦

,SANTAMARIA -*- Reclamação contra a marcação de um ponalti.LOURINHO — Demora a recolocar a pelota em jogo.FLORINDO — Desrespeito ao juiz.Todos pelo juiz* José Pereira Peixoto no jogo com o Fluminense.'tVEUZ.-f— Agressão. Juiz Mario Viana, no jogo Flamengo x Madureira.TIM — Desrespeito ao juiz. Árbitro Guilherme Gomes.NORIVAL — Jogo violento. Juiz João Aguiar.MILEIDI — Jogo violento. Juiz João Aguiar.CEZAR — Jogo violento. Juiz Nocir de Souza.BIGODE — Jogo violento. Juiz José Pereira Peixoto.

• RAMOS |— Jogo violento. Juiz Carlos Milstein.. MAGALHÃES — Agressão. Juiz Carlos Milstein.

ANITO — Desrespeito ao juiz. Arbitro Pereira Peixoto.BOLINHA — Derespeito ao juiz. Arbitro Pereira Peixoto.CEZAR — Abandono de campo sem autorização do juiz. Arbitro

Pereira Peixoto.JORGINHO — Abandono de campo sem autorização do juiz. Arbitro

Pereira Peixoto. ' PENALTIES

... As penalidades máximas assinaladas foram estas:ÍNDIO — Foul em Pascoal. Este cobrou. Lourinho rebateu e c co-

mandante tricolor fez o goal. Juiz José Pereira Peixoto.NADINHO — Foul em Ademir. Lélé cobrou e fez goal. Juiz Belgrano

dos Santos.IVAN — Hands. Geraldino cobrou para fora. Juiz Oscar Pereira

Gomes.TIM —

Campos', "m

BAIÃOBAIÃO —

NILTONAguiar.

BIGUA — Hands. Juiz Mario Viana. Magalhães cobrou e fez goal.ELY — Foul em Geraldino. Juiz José Pereira Peixoto. Rodrigues

cobrou e a bola bateu na trave.APIO — Hands. Lélé cobrou e fez goal. Juiz Aristides Figueira.

_, APIQ, —. Foul em Lélé. Raíagnelli cobrou e fez goal. Juiz AristidesFigueira.

OSNI I •— Foul em Anito, que cobrou e fez goal. Juiz Pereira Pei-xoto.

HERNANDEZ — Quando Bigode, procurava arrematar, Hernandezderrubou-o e Pascoal cobrou, mas Odair defendeu.

COLOCAÇÃO DOS CONCORRENTES

1.° — C. R. VASCO DA GAMA — 7 vitórias e 2 empates. 16 pontosgcmho e 2 perdidos. 22 temos pró e 7 contra; saldo de 15.

2.o _ BOTAFOGO F. R. — 7 vitórias, 1 empate e 1 derrota. 15pontos ganhos e 3 perdidos. 26 tentos pró e 7 contra; saldo de 19.

.3.° — AMÉRICA F. C. — 6 vitórias, 2 derrotas e 1 empate. 13 pon-tos ganhos e 5 perdidos. 20 tentos pró e 15 contra; saldo de 5.

4.° — C. R. FLAMENGO — 6 vitórias e 3 derrotas. 12 pontos ga-nhos e 6 perdidos. 25 tentos pró e 14 contra; saldo de 11.

. .v5.° — FLUMINENSE F. C. — 4 vitórias, 2 empates e 3 derrotas. 10pontos ganhos e 8 perdidos. 18 tentos pró e 16 contra; saldo de 2.

6.° — S. CRISTÓVÃO F. R. — 2 vitórias, 3 empates (ganhou oponto do Madureira) e 4 derrotas. 8 pontos ganhos e 10 perdidos. 12tentos pró e 13 contra; déficit de 1.

7.° — BANGU A. C. — 3 vitórias, 1 empate e 5 derrotas. 7 pontosganhos é 11 perdidos." 14 tentos pró e 24 contra; déficit de 10.

7.° — CANTO DO RIO F. C. — 3 vitórias, 1 empate e 5 derrotas.7 pontos ganhos e 11 perdidos. 12 tentos pró e 13 contra; déficit de 1.

>vX 8.°.— MADUREIRA A. C. — 1 vitória, 1 empate (perdeu o pontopara o S. Cristóvão) e. 7. derrotas. 2 pontos ganhos e 16 perdidos. 11tentos pró e 25 contra; déficit de 14.

9.°"— BONSUCESSO F. C. — 9 derrotas. 18 pontos perdidos. 10tentos pró e 36 contra; déficit de 26.

JUIZES QUE ATUARAM1

Mario Viana, 9 vezes; Oscar Pereira Gomes, 6 vezes; José PereiraPeixoto, 5 vezes; Carlos Milstein, Aristides Figueira e Necir de Souza,4 vezes; Alzilar Costa, 3 vezes; Solon Ribeiro, Fioravante D'Angolo,Adolfo da Costa Campos e Guilherme Gomes, 2 vezes; Belgrano dosSantos é João Aguiar, 1 vez.

A170 TENTOS

¦ Foram marcados, na ll.a rodada, 17 tentos, perfazendo o total de170, assim distribuídos: l.a rodada, 19; 2.a rodada, 21; 3.a rodada, 11;4.a rodada, 8; 5.a rodada, 18; 6.a rodada, 11; 7.a rodada, 20; 8.a rodada,13;. 9.a rodada, 16;' 10.a rodada, 16; ll.a rodada 17. O recorde pertence,pois, à 2.a rodada, com 21 tentos.

I....ARTILHEIROS NEGATIVOS

A relação é a seguinte; Laercio (no jogo com o Fluminense), Pé deValva (no jogo com "o Madureira), Spina (no jogo com o Vasco), Osni I(no jogo com o Bonsucesso) e Biguá (no jogo com o Vasco), 1 tento cada.

Page 15: ¦prW^nlmemoria.bn.br/pdf/182664/per182664_1945_00389.pdf · 2013. 9. 6. · o alvi-verde, desde ha 25 anos, projetou um grande estádio, mas até hoje, nada se fez. O novo campo

ní 111 I 1 II as 1 ia dUUil I Ul MU U

O Fia-Flu foi o grande jogoda penúltima rodada do cam-peonato carioca, mas a sensaçãoinesperada íoi o Bonsucesso xAmerica, em São Januário. Láos iliabos-rubros andaram peloPurga torto, tal a "braveza" doBonsucesso que chegou a estarvencendo o jogo de 5-0.

Mas, como os americanos pro-testassem chegando a um empatede 3-3, para triunfarem maistarde, a torcida não se eoníor-moú e houve o diabo lá na coli-na. . .

E por isso, aqui está "Beijos

e Caricias em São^ Januário",o cartaz de Levy Kleiman quevae ao ar todas as quartas-feiras, às 19.0.'). na edição noturnada Resenha Esportiva Brasi-leira. t

Flamengo: -— Não adiantai Jadisse, não adianta! Obrigado, masnão adianta...

Vasco: — ...mas não adiantao que? Estás falando sosinho?O que 6 que ha ?. . .

Flamengo: — O que é que ha ?Não. Ha de fato! E' a sensacio-nal reação do Flamengo na ar-rançada espetacular para o tetra-campeonato. . . Não sou pro-feia...

Vascaino: — ... e o meuamigo ainda acredita nestas ilu-soes? O campeonato é do Vasco,que tem 1b jogadores com amesma eficiência técnica e podeestar fnzendo quantas modifi-cações quizer, porque a ordemdos fatores não altera o produto.

Flamengo: — Altas materna-ticas, ein. seu Manuel. Mas osenhor quer saber de uma cousa.Futebol é futebol, e nt\o se devemisturar com ciências. . .

Vascaino: — Esta historia deconsciências e pra mexer com oCartola de Seda. . .

Flamengo: — Eu não disseconsciências: Com-traço-ciencias,foi o que todos devem ter enten-dido não foi? Vou repetir paraficar mais ciam. Futebol é tu-tebol. e não se deve misturar comas ciências.

Vascaino: — Já entendi. Fu-tebol é futebol e não se devemisturar com a política. Jábasta a política do futebol. Amesma coisa que água que nãose mistura com azeite, porquede fato não se mistura

Canto do Rio: — Mas águacom leite se mistura, e temfe:to a fortuna de muito lei-teiro, sem insinuação aos joga-dores que marcaram no domingoos goals das vitorias do Fia-mengo — America — e Bota-fogo...

Flu minense: — Este meninodesta vez disse uma grande ver-dade. Luminosa idéia. Porquese o Jarbas não tivesse umasorte com "S" maiúsculo, nãoteria feito o goal da vitóriado Flamengo! Chutar da linhade fundo, e a bola bater natrave esquerda, e entrar no arco,com licença da expressão, é dese tirar o chapéo!

Canto do Rio: — O chapéu,não. No seu caso particular, aCartola de Seda.

Flamengo: — xMas aconteceque, alem do mais, o velhinhoJarbas mostrou que ainda jogamuito. Depois o goal do Biguáfoi outro primor de técnica. E'

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ESPORTE ILUSTRADO

Fluminense: — 0 ilustríssimoamigo quer saber de uma parti-cularidade? Não fosse facciosaa atuação do Mario Viana, e oFlamengo teria feito a sua des-pedida 1

Flamengo: —¦ Os chilenos disse-iam com muita propriedade nosul-americano: Hag que saberperder, e o Fluminense depois decada derrota arranja uns chô-rinhos fora de moda. Franca-mente!. . .

Vascaino: — Olha meu amigo.O que está ficando fora de modaé a tal tle mistica do Fia-Flu.como a melhor partida do cam-peonato carioca.

São Cristóvão: — A luz divinaé que tudo esclarece. Porem oSão Cristóvão tem sido atingidopela Fatalidade da diferença mi-nimal

Vascaino: — Os seus lamentoscompungem-me a alma. Que

ma, e depois quem marcou ogoal foi o menino imaculado...

Botafogo: — liiii. Está ficandocomplicada esta bagunça. Me-nino imaculado o Heleno! Pi-lha tle nervos. Menino de ouroprós trouxas. Ah! se o Helenonão tivesse nervos.

Canto do Rio: — Mas eu seium modo de curar a "fatalidadeda diferença minima";

São Cristóvão: — Ajudar aosnecessitados é emprestar a Deus.O remédio por favor?

Canto do Rio: — O senhornão disse que a fatalidade dadiferença minima tem palmi-lhado a mesma senda do SãoCristóvão nos caminhos tortuo-sos desta cidade de São Sebas-tião?

-São Cristóvão: — Sim meu fi-lho, é a verdade pura.

Canto do Rio: — Pois é, achave do problema está na frase.E não é charada! São Sebastião.E não 6 na igreja de São Se-bastião que estão os harbadinhos?A fatalidade da diferença minimailesa parece na madrugada daprimeira sexta-feira de cada mês!

Vascaino: — Ora diga-me cáuma coisa, se é assim porque

Beijos • ••

e canoas...em São Januário

De Levy Kleiman

este de diferença mi-negocio enima? Vai vêr que é uma novaepidemia!

São Cristóvão: —• A fatalidadeda diferença minima tem pai-milhado a mesma senda do SãoCristóvão nos caminhos tortuo-sos tio campeonato desta cidadede São Sebastião do Rio deJaneiro! A

Vascaino: — Mas pelo amorde Deus explique a fatalidadeda diferença minima. Eu já nãopeço. Suplico. Imploro.

São Cristóvão: — As súplicasdo meu amigo serão atendidaspelo esclarecido espirito da ver-dade. O São Cristóvão foi ven-cido pela fatalidade da diferençaminima nos jogos com o Vasco,America e Botafogo. E' a man-cha negra do pecado futebo-listico.

Botafogo: — Que e que temo Botafogo, com tvido isto? Fa-taiidade de diferença minimas.Só faltava isto para diminuiruma vitoria difícil e trabalhosado alvi-negrol

São Cristóvão: — Meu filho,o Botafogo nada tem a ver coma fatalidade da diferença mim-

ó tpie o Canto do Rio não temusado tleste remédio para nãoapanhar tanto?

Canto do Rio: — Não atlianta.Vascaino: — Ora não adianta

jxirque ? — Deve haver algummotivo forte.

Canto do Rio: — E' simples.O Canto do Rio não é t'a"iui, 6de Niterói.

Madureira: — Ora se é deNiterói porque está disputando^ o.campeonato carioca? Altas io-gatinas somente com o velhotricola suburbano?

Canto do Rio: — E o que éque o Madureira tem feito nocampeonato carioca ? Neca! Aindano domingo foi uma vergonha!Bancou o afilhado e entregou ojogo ao Vasco.

A/adureira: — Seu pirralho.Você não foi ao jogo, é analfae não sabe ler jornais.

Canto do Rio: — Como é quenão sei? Foi lendo que eu soubeda marmelada!

A/adureira: — E eu que nâopescava, tusta. Marmelada é o

marca dois> juiz

de saída

nome tle juiz quepenaltes de saida? Porque o Juizliquidou o Madureiracom dois penalties!

Vascaino: — Ora muito bem.O penalty 6 uma expressão doesforço contrario para impedirum avanço perigoso de goalliquido. É o Vasco afinal dascontas é o lider invicto! E' umahonra perder para o Vasco!

Bonsucesso: — Dá licença, por-que eu não me agüento mais.Perdi a gagueira. O Bonsucesso,6 o clube, agora já é o clube daelite da Lcopoldinal

Americano: — Elite ou não, oBonsucesso continua sendo o lan-terninha!

Bonsucesso: — Mas de quegeito? 0 Bonsucesso já tinhaderrotado o America por 3 a 0,quando o juiz fez aquelas inde-cencias! Expulsou o Aniío, afabrica de goals, e o Bolinha.Ficou só com nove homens. Onzecontra nove, foi uma covardia...

Americano: — .^as ° Americatambém teve dois jogadores ex-pulsos de campo, e mais umavez foi posta em ação a chaveda reação espetacular! Dois goalsolímpicos de China! Ora, o Ame-rica quiz apenas valorisar asaquisições do Bonsucesso!

Bonsucesso: — Ora isto 6 quenão. O Bonsucesso estava ven-cendo e foi coagido pelo juiz, quedisse uma porção de nomes feiospara os atletas. Ora os rapazessão inocentes, e com o xingatírioficaram todos molestados e para-ram tle jogar,

Americano: — Este golpe deexame de sanidade mental dojuiz não pega mais. O São Cris-tovão pediu e não adiantou. Nãoadiantou porque no futebol cariocatodos são loucos varridos.

Vascaino: — Ah isto 61 Nofutebol carioca íâ> todos loucosvarridos a começar pelo. . .

Todos: — . . .quem?Vascaino: — O Bonsucesso!Vascaino: — O Bonsucesso!

Contratou toc'as estas celebri-chdes: Anito, Cabeção, o Ramos!Continua apanhando, com a lan-terna na mão, e o "Pimenta'

ardendo. . .

fTsporlbc1^ m Ilustra

Propriedade da COMPANHIARDXTORA AMBRICANA.tar: Oratuaaoo Brito. "ço: Rua Tiaeoade deguaps, 1» — JUe de Janeiro —Brasil. Telefonas — Birafflat22-0031; Redação: »-*MT; Ad-mialitrafio: M-HMO. Etedarê*avulso. Crff 1,00. Número atrasada. Cr* IJ0. J_^Btmp.ec para o Brasil e as três Amérteas: Am». Crêmm.B»Crf 32,00. Sob registro: Ano, Crf 01,00. Sasnastre. O* *_*v--- .geiro: Ano, Cr$ Í33,00. Semestre. Cr| 07.00. **tmnml aaa SôsPsuIo.Rua D. José de Barros, 3». Telefone. 4-tOOO. A«akto> «»*£_¦••*capitais e principais cidades do BrasiL BapiaacntontosABBT^POSUNIDOS DA AMERICA DO NORTE, S. Kaopp * Cte.. Tün« Bufl-ding. New York City; ÁFRICA ORIENTAL *£*£££?*&&*?Spanos. Caixa Postal 434. Lourenço Marques; raUGUA^ Mora-tori 5 Cia. Constituyente, 1740, Montevidéu; Sucursal^na ARGflN-

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Num dos últimos números deuma revista especializada argen-tina lemos uma crônica sobre osmelhores valores do futebol dopaís amigo ,lnestes últimos 15anos, si não nos enganamos. Oprezado colega portenho chega áconclusão de que Chueco Garcia,Sastre e Moreno foram os trcsvalores lideres. sso sem dis-cussão alguma. Entre os três,porém, o colega se inclina porAntônio Sastre. Foi, o atual"crack" do S. Paulo F. C, omais completo de todos. Cre-mos que deve ser essa tambéma opinião dos demais entendidos.Façam idéia o que era Sastre dezanos a traz, em plena juventudeesportiva! Vimos jogar Sastreno apogeu de sua carreira no Sul-Americano noturno de BuenosAires. Verdadeiro "dono da l oi i"uma enciclopédia do futebol, coma vantagem de ser um jogadoreclético. Só faltava atuar nametal... jogava

"ai com pás de]balon", enfim. Muito ( se podefaíar sobre Sastre, tecnicamente.Mas não ê só. Sastre, muitomais de um mestre, de um virtuose

COM "DON ANTÔNIO" PODIA-SEDEIXA DE DIZER "QUE 0 FUTE-DOL NÃO E' JOGO PARA DAMAS"UM TIPO PADRÃO DE PROFIS-SIONAL, DESPORTISTA IDEALservir de exemplo como um ho-mem, como esportista e como pro-f iss io na 1! Um t i po pa d rão i d ea 1,raro, rarissimo em nosso Conti-nente. . . Si, por exemplo, pro-curamos um igual entre os fute-b distas brasileiros — cracks derenome — em atividade, somentepodemos apontar o goleiro Ba-

tatus dò Fluminense, um tipo,padrão de Sastre. Verdadeiroesportista e profissional de fute-boi,f> com a mentalidade de um

az inglês. Sabíamos que "Dom

Antônio", cflmo é apelidado pelostorcedores" do São Paulo i<. C,sempre foi um exemplo de jo-gador correto e obediente, du-

em lidar com a "su

»F9*Tg JLUSTiAf •

", díeve OLIMPICUS

Sas/re pertence a uma g'raçi:ode craques em vias de aposenta-doria. Aqui o iremos, com Bailo-nedo e CoUitay o primeiro ainiaem atividade, mas já num plano

secundário.

raníe os 12 anos q:e defendeu oIndependiente, de Avellameda.Começa que no futebol atual éraro encontrar um jogador capazde permanecer 12 anos a fionum mesmo clube. Para se tera ^mentalidade, a ética esportivade Sastre é preciso nascer comelas. . . Depende do tempera-mento, da indole, que a pes;ôatraz desde t, berço. Quieto, cal-mo, com os nervos sempre a pos-t >s, Sastre jamais foi visto terum gesto irascivel, destemperadoem campo quer para com os ad-versários, quer para com o juizPelo menos. Sastre já atua há3 temporadas em S- Paulo, eapezar de ter tomado parte empreli->s acidentados, nunca saiufora da linha da Vôi conduta. Aocontrario, em dadas ocasiões foivitima de incorreções e nunca

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reagiu, nunca se envolver emcasos. As vezes, um jogador, assimfrio, controlado, torna-se indife-rente, apático, deixando de jo-gar com apego pafa provocar des-contentamento entre a "torcida",

porque nada existe de mais fortecontra o prestigio de um jogadordo que demonstrar pouco cm-penho e dedicação, ante a másorte de seu quadro. Nada dissosucede com Antônio Sastre. Cal-mo, e quieto, alia essa grandevirtude á sua dedicação, ao apegoe dedicação ao quadro durante aluta, seja qual for a sorte do seuconjunto. Não ó característica-mente agressivo, mas se movi-menta. Leal e disciplinado, DonAntônio "joga seu jogo" com omelhor esforço e utilidade que

No ultimo jogo da Portugueza deDesportes, Sastre marcou um ostentos mais notáveis de sua atua.ção em S. Paulo e com o qual seuquadro venceu a tormentosa partida.Aqui vemos Sastre — á esquerda— em plena atividade ofensiva.

sua edade lhefpermite; seu rendi-mento numa partida pouco varia,6 sempre uniforme. Joga com omesmo temperamento como quan-do atuava no Jndependiente.Não se irrita com um adversárioque o golpeia, não reclama contrao arbitro, não se deixa levar pelodesânimo. E fora do campo, Sastre6 o mesmo cavalheiro cm seuscompromissos c tratos esportivose sociais. Alguém já pode dizerdesde que está em S. Paulo quealguma vez questionou com otócnico? Nãol Alguma vez foinoticiado que Sastre esteve emdivergência com o seu clube,ou que anda as voltas com ostorcedores? Nada. Ninguém sabenada de "Sastrin". Acaba seucontrato, renova-o sem boatos,sem divergências, sua correção,sua disciplina são absolutas. Cum-pre sempre seu dever. Trata deser sempre, discreto. Não dá amínima dôr de cabeça ao seuclube. Pouco aparece. Ninguémconhece Sastre nos pontos de reu-niões de jogadores e "torcedores".

Não fala, não se exibeTjna rua;cumpre sempre as ordens quereeelni. Dos jogadores do tricô-lor é o que menos fala á imprensae quando 6 procurado pelos re-

porteres, pouco diz. Que tipoideal de profissional! Com umalegião de "cracks" da marca deSastre, a missão do arbitro, no

gramado, seria a mais fácil destemundol E não haveria incorre-

ções, não haveria questão entreos jogadores, e a violência seriaesquecida no futebol! Sim, senho-res, com jogadores com a menta-lidade dc Antônio Sastre, os inu-meros problemas domésticos do

profissionalismo para os clubesnão existiriam e nos estádios os'torcedores" mais diriam que "o

futebol não d jogo para mulheres...Toda vez que imperassem a "tou-

rada" c a grosseria...Antônio Sastre é um símbolol

Não faz mal que o futebol pau-lista não teve a felicidade deatrair em seus campos o super-crack dc 1936-1937, apogeu de"Sastrin", mas ganhou muito,desde 1943 em conhecer na fi-gura de "Don Antônio" o que 6O verdadeiro tipo padrão do es-

portista correto e do profissio-nal perfeito!

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HEPAXPRODUTO DO LAí.ORATÓBIO DA CUARAMIOINA

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K,„ [944 ESPORTE ILUSTRADO teve a primazia de a-

nunciar aos desportistas o nascimento de uma nova estrela da natação

num liai. Alan Ford.Hoje voltamos a falar do homem que deixou paia traz a então

insuperável marca de Peter Fick, de 56" para os 100 metros, nado

livre. Sim. pois embora isso seja desconhecido, para muita gente.

em face do tato ler ocorrido em plena guerra. Alan Ford tem o título

de mais velo/, do mundo sobre água! Com o tempo de f.ã"<). sagrou-se

o ultimo recordista da distancia

Falemos, porem, de Alan Ford E' um jovem de 77 quilos, e de

1,75 de altura . Começou a nadar aos 3 anos. mas so se apurou ao entrar

para a Universidade de Mercersburgo, onde o orientou John Miller.

Antes havia superado alguns recordes locais, mas só nas mãos de Kí-

phuth tornou-se astro, ou seja, depois de ingressar na Universidae

de Vale. Kiphuth tornou-se astro, ou seja, depois de ingressar na

Universidade de Vale Kiphulk aperfeiçou-lhe a braça da e o seu ren.

dimento de tal maneira que em Março ultimo, correu as 100 jardas,

distancia clássica nos EE. IX'- . em 49"4! Superando, então a marca

dê Fick nos 100 metros. Alan Ford tornou-se, no mundo, < primem

homem a correr as 100 Jardas em menos de 50" e os 100 metros em

rnen >s de ou .

N, sua estadia d- tiex anos. cm Y.le, onde ,e gradua, recente-

ment-x superou ou igualou nada menos de 42 records .

Alan Ford, nascido em Balb a. no Canal do Panamá, vem cm-

sagrar, assim, a existência das piscinas nas grande, e pequenas cidades,

pois na sua terra, mesmo os menores centros, possuem muitas piscinas.

E é nas piscinas que nascem os grandes campeões e recordistas.

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