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Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
Providing OLAP to User-Analysts: An IT Mandate
Lucia CastroProf.: Asterio Tanaka e
Fernanda Baião
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Lucia Castro 22Lucia Castro
1. Autores:
Edgar Frank “Ted” Codd (1923-2003):
• Nasceu na Inglaterra• Era matemático• Piloto da Royal Air force na Segunda Guerra Mundial• 1965 – IBM• 1970 – “A Relational Model of Data for Large Shared Data Banks”
Sharon B. Codd – esposa de Ted Codd
C. T. Salley – sócio de Ted Codd
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2. Objetivos do Artigo:
Mostrar que a co-existência das bases de dados de transação com os sistemas de apoio à decisão é possível e desejável.
Definir uma categoria de processamento de bancos de dados: OLAP.
Descrever uma arquitetura que permita a implantação do OLAP.
Identificar os componentes fundamentais para a avaliação de um dado produto com relação ao seu suporte a OLAP.
Avaliar um produto comercial de acordo com as regras para o uso de OLAP.
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3. Problemas:
Antes da criação do Modelo Relacional:
• os sistemas de gerência de bancos de dados comerciais eram grandes coleções de idéias formuladas em um sistema;
• cada um foi projetado para resolver um tipo de problema em especial e depois foi estendido de modo a se tornar uma solução mais geral;
• eram desnecessariamente complexos, difíceis de compreender, de instalar e de manter;
• sua manutenção era muito dispendiosa, exigindo a dedicação de muitos funcionários, altamente qualificados, à sua administração;
• o acesso aos bancos de dados exigiam uma preparação anterior por parte dos administradores do banco de dados e dos desenvolvedores das aplicações.
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Lucia Castro 5Lucia Castro 5
4. Solução:
Modelo Relacional:
• endereçar todos os problemas dos sistemas anteriores;
• tornar os SGBDs produtos mais atrativos para todos os tipos de usuários;
• como o modelo tem como base princípios matemáticos e a lógica de predicados, ele oferece aos desenvolvedores de SGBDs um plano a seguir para o desenvolvimento sistemático de produtos e ferramentas que podem ser atualizadas com facilidade;
• os SGBDRs são uma solução simples e poderosa para uma grande variedade de aplicações comerciais e científicas;
• suporte a manipulação e consultas ad hoc;
• maior poder para a preservação da integridade dos dados;
• os SGBDRs são, até o presente, a solução mais amplamente utilizada para a gerência de dados.
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5. Novos Problemas:
Crescimento geométrico dos volumes de dados armazenado e gerenciados pelos SGBDs.
O tempo dos resultados foi ficando maior.
Armazenar, atualizar e recuperar dados de maneira eficiente não é mais suficiente.
Visão tabular - impossibilidade de consolidar, visualizar e analisar dados de múltiplas dimensões. Ex.: Qual o total de vendas das canetas BIC no sudeste no ano passado?
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5. Novos Problemas (cont):
Os geradores de relatórios e planilhas são muito limitados em termos de agregação, sumarização, soma, visualização e análise dos dados recuperados.
Os projetos físicos estáticos impedem certas atividades de análise.
Grande quantidade de dados e informações e pouco conhecimento.
Ter uma base de dados corporativa de grandes proporçõesde nada adianta se o usuário final não puder sintetizar as informações de modo a obter o conhecimento necessário ao desempenho de suas atividades.
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6. Nova Solução: OLAP
OnLine Analytical Processing, em oposição ao OLTP (OnLine Transaction Processing) dos bancos de dados tradicionais.
Nome dado à análise empresarial dinâmica, necessária para criar, manipular, animar e sintetizar informações de modelos de análise categóricos, expositivos, contemplativos e formulaicos
Seus conceitos:
• síntese de informações flexível – dados provenientes de diversos pontos de armazenamento;
• múltiplas dimensões/caminhos de consolidação de dados
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6. Nova Solução: OLAP (cont)Suas características:
• análise dinâmica dos dados – os dados são extensivamente manipulados; envolve múltiplas dimensões de dados;
• quatro Enterprise Data Models – EDM é um modelo entidades-relacionamentos cujos conceitos são definidos para a empresa como um todo;
• modelos categóricos, expositivos, comtemplativos e formulaicos:
categórico – análise de dados estática que descreve o que aconteceu pela comparação de valores ou comportamentos históricos; expositivo – reflete o que aconteceu para se chegar ao estado refletido pelo modelo categórico; contemplativo – indica qual seria o resultado se se inserisse um determinado conjunto de parâmetros nas dimensões de um banco de dados; modelo dinâmico; fomulaico – o mais dinâmico dos modelos; indica que valores ou comportamentos devem ser inseridos nas dimensões de um banco de dados de modo a se conseguir um determinado resultado.
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6. Nova Solução: OLAP (cont)
Suas características (cont):
• dados comuns – os dados necessários aos sistemas de OLTP são os mesmos usados pelas ferramentas OLAP;
• implementação sinergética – sinergia é o “ato ou esforço coordenado de vários órgãos na realização de uma função” (Aurélio); as funções que precisam ser implementadas para o suporte ao processamento OLAP são:
acesso aos dados no SGBD ou arquivos de métodos de acesso; definições dos dados e das dimensões requisitadas pelo usuário; a variedade de maneiras e contextos nos quais o usuário pode desejar visualizar, manipular e animar o modelo de dados; acesso a essas funções a partir da interface a que o usuário final está acostumado.
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7. Regras para a Avaliação de Produtos OLAP:
As 12 regras para a avaliação de produtos OLAP são:
1. Visão Conceitual Multidimensional – a visão que o usuário analista tem da empresa é de natureza multidimensional, logo, sua visão conceitual dos modelos OLAP também devem ser.
3. Transparência – o processamento OLAP deve ser embutido onde for da vontade do usuário; o fato desse processamento não fazer parte da aplicação de front-end do usuário deve ser transparente, de modo a não afetar sua produtividade.
5. Acessibilidade – a ferramenta OLAP deve mapear seu próprio esquema lógico para os armazenamentos físicos e heterogêneos de dados, realizando todas as conversões necessárias à apresentação de uma visão coerente e consistente para o usuário.
7. Desempenho de Relatórios Consistente – o usuário não deve perceber nenhuma mudança de performance na geração de relatórios mesmo como aumento do número de dimensões ou do tamanho da base de dados.
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7. Regras para a Avaliação de Produtos OLAP (cont):
As 12 regras para a avaliação de produtos OLAP são (cont):
5. Arquitetura Cliente-Servidor.
3. Dimensionalidade Genérica – toda dimensão de dados deve ser equivalente tanto em suas propriedades estruturais quanto em suas propriedades operacionais – a estrutura, as fórmulas e os formatos de relatórios básicos não devem ser influenciados por nenhuma dimensão de dados.
5. Tratamento de Matriz Esparsa Dinâmica – o esquema físico da ferramenta OLAP deve adaptar-se completamente ao modelo analítico especificamente criado para prover um tratamento ótimo de matriz esparsa.
8. Suporte a Multi-usuários.
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7. Regras para a Avaliação de Produtos OLAP (cont):
As 12 regras para a avaliação de produtos OLAP são (cont):
1. Operações Irrestritas Através das Dimensões – cálculos que não sejam resultantes de relacionamentos requerem a definição de fórmulas a partir de uma determinada linguagem; essa linguagem deve permitir o cálculo e a manipulação de dados através de qualquer número de dimensões, e não deve restringir ou inibir quaisquer relacionamentos entre células de dados.
10. Manipulação Intuitiva de Dados – qualquer manipulação de dados inerente ao caminho de consolidação de dados deve ser realizada através de uma ação direta nas células do modelo analítico, e não devem exigir o uso de um menu ou navegação pela interface do usuário.
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7. Regras para a Avaliação de Produtos OLAP (cont):
As 12 regras para a avaliação de produtos OLAP são (cont):
11. Relatórios Flexíveis – a função de geração de relatórios deve poder apresentar os dados a serem sintetizados ou as informações resultantes da animação do modelo de dados em todas as orientações possíveis, ou seja, cabeçalhos de linhas, colunas ou páginas devem poder apresentar de 0 a N dimensões cada, sendo N o número de dimensões de todo o modelo analítico.
12. Níveis de Agregação e de Dimensões Ilimitados – pesquisas mostram que até dezenove dimensões concorrentes podem ser necessárias para os modelos analíticos; a recomendação é que uma ferramenta OLAP possa acomodar entre quinze e vinte dimensões de dados em um modelo analítico.
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8. O Servidor OLAP:
Um servidor OLAP tem função de mediador:
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8. Avaliação do Produto Essbase:
O Oracle Essbase (anteriormente Hyperion) é um servidor OLAP que provê um ambiente para a implantação de aplicações pré-empacotadas, ou para o desenvolvimento customizado de aplicações analíticas e de gerência de performance.
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9. Conclusões:
À medida que as organizações forem reconhecendo a necessidade e os benefícios significativos do uso de ferramentas OLAP, o número de usuários analistas crescerá.
Da mesma forma, o crescimento das organizações vai exigir que cada vez mais funcionários trabalhem com ferramentas OLAP.
O pequeno grupo de funcionários altamente qualificados que dedicavam todo o seu tempo à análise de desempenho e à comunicação dos resultados dessa análise cederá lugar aos gerentes, que desempenharão essas tarefas com o auxílio de ferramentas OLAP.
Por fim, a habilidade de uma empresa de ser bem sucedida na competição do mercado será diretamente relacionada à qualidade, eficiência, eficácia e difusão de suas capacidades de OLAP.
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10. Referências:
ELMASRI, Ramez e NAVATHE, Shsmksnt. Fundamentals of Database Systems. Boston: Addison Wesley, 2006. 1139 p.
IBM Reasearch Tools at: http://www.research.ibm.com/resources/news/20030423_edgarpassaway.shtml
Oracle Essbase at:http://www.oracle.com/technology/products/bi/essbase/index.html