Provérbios - 2014 - 2015

36
Provérbios · A abundância não deixa dormir o rico · A afeição cega a razão · A água corrente esterco não consente · A água silenciosa é a mais perigosa · A agulha veste os outros e vive nua · A amar e a rezar ninguém pode obrigar · A arte é ocultar a arte · A árvore caída todos vão buscar lenha · A azeitona e a fortuna: umas vezes muita, outras vezes nenhuma · A balança não conhece ouro nem chumbo

description

Provérbios - 2014 - 2015

Transcript of Provérbios - 2014 - 2015

Provrbios

Provrbios

A abundncia no deixa dormir o rico A afeio cega a razo

A gua corrente esterco no consente

A gua silenciosa a mais perigosa

A agulha veste os outros e vive nua

A amar e a rezar ningum pode obrigar

A arte ocultar a arte

A rvore cada todos vo buscar lenha A azeitona e a fortuna: umas vezes muita, outras vezes nenhuma

A balana no conhece ouro nem chumbo

A barca rota: salve-se quem puder

A beleza est nos olhos de quem a v

boca da barra se perde o navio

A bom entendedor meia palavra basta

A brincar, a brincar vai o macaco banana

A cada qual d Deus o frio conforme a roupa

A caixa menos cheia a que mais chocalha

A cara que vai pedir no a que vai pagar

A casa do mentiroso est em cinzas e ningum acredita

A casa que no tem gatos tem muitos ratos

A causa ruim palavras sem fim

A cavalo dado no se olha o dente

A certeza do ganho diminui a canseira

A chuva no quebra os ossos

A cortesia nunca em demasia

A Deus rezando e trabalhando

A doena o celeiro do mdico

A doena entra s braadas e sai s polegadas

A doena vem a cavalo e vai a p

A espada vence e a palavra convence A esperana o po dos infelizes

falta de capo, cebola e po

A fatia do pobre cai sempre com a manteiga virada para o cho

A gratido a memria do corao

A histria mais sria conselheira dos reis

A homem farto as cerejas lhe amargam

A hora incerta, mas a morte certa

A justia branda faz o povo rebelde

A m erva depressa nasce e tarde envelhece

A ma podre estraga a companheira

A maior ventura a que menos dura

A medida do ter nunca enche

A noite para dormir e o dia para descansar

A noz e a castanha so de quem as apanha

A ocasio faz o ladro

A pacincia amarga, mas o seu fruto doce

A palavra de prata e o silncio de ouro

porta do surdo bate vontade

A preguia morreu sede perto da gua

A quem Deus no deu filhos deu o diabo sobrinhos

A quem Deus promete largo no d estreito

A quem rico no lhe faltam parentes

A quem nada deseja nada falta

A quem tudo quer saber d-se-lhe o cu a lamber

rola e ao pardal no engana o temporal

A verdade manca, mas chega sempre a tempo

A vida e a confiana s se perdem uma vez

A viola quer-se na mo do tocador

vista do pano que se faz o preo

Abre o poo antes de que tenha sede

Aceita o bem conforme vem guas passadas no movem moinhos Ainda que o galo no cante, a manh rompe sempre

Ajuda-te que Deus te ajudar

Albarda-se o burro vontade do dono

Ama a cruz que ao Cu te conduz

Amigo certo conhece-se na hora incerta

Amigo de mesa no de firmeza

Amigo no empata amigo

Ande o frio por onde andar, no Natal vem c parar

Antes asno que me leve do que cavalo que me derrube

Antes cegues que mal vejas

Ao afortunado at os galos pem ovos

Ao amigo que pede no se diz amanh

Ao casar ningum pobre, ao morrer ningum mau

Ao diabo e mulher nunca falta que fazer Ao mdico, ao letrado e ao abade, falar verdade

Ao menino e ao borracho mete Deus a mo por baixo

Apanha com o cajado quem se mete onde no chamado

Aquele que foi rei ter sempre majestade

Aquilo que sabe bem ou pecado ou faz mal

Arte de agradar, arte de enganar

s romarias e bodas vo as loucas todas

At ao lavar dos cestos vindima

Azeite, vinho e amigo, o mais antigo

Barco de muitos mestres d na costa

Bastante sabe quem no sabe, se calar-se sabe

Beleza sem bondade nem vale metade

Bendita a ferramenta, que pesa mas alimenta

Boa rvore no d mau fruto

Boa mesa, mau testamento

Boa romaria faz quem em casa ests em paz

Boca de mel, corao de fel

Bocado que hs-de comer tua mo h-de vir ter

Boi velho, rego direito

Bolo torto no perde o gosto

Bom comer traz mau dormir

Bom conselho desprezado ser muito lembrado

Bom saber calar at ser tempo de falar

Bom exemplo, meio sermo

Breve cansar quem apressado comear

Burro calado torna-se sbio

Burro com fome at cardos come

Burro velho no aprende lnguas

Cabelos compridos, ideias curtas

Cachorro de cozinha no quer colega

Cada cabea sua sentena

Cada doido tem a sua mania

Cada terra com seu uso, cada roca com seu fuso

Ces grandes nunca se mordem

Caldo sem po s no inferno o do

Caminha pela estrada e achars pousada

Caminho trilhado no cria erva

Cantam os melros, calem-se os pardais

Co de boa raa, se no caa hoje amanh caa

Co que ladra no morde

Casa que no tem gato tem rato

Casa roubada, trancas porta

Casamento e mortalha no cu se talha

Cava o poo antes de ter sede

Cu vermelho para o mar, velhas a assoar

Com acar e mel at pedras sabem bem

Com bananas e bolos que se engana os tolos

Com um olho no burro e outro no cigano

Com vinagre no se apanham moscas

Conhece-se o marinheiro quando vem a tempestade

Consegue a raposa o que o leo no alcana

Conselho de vinho falso caminho

Console-se quem pena tem, que atrs do tempo tempo vem

Coze-se o po enquanto o forno est quente

Custa mais sustentar um vcio do que educar um filho

De mau gro no sai bom po

De pequenino que se torce o pepino

De rio pequeno no esperes grande peixe

Defeito de amigo, lamento mas no digo

Depois de fugir o coelho, todos do conselho

Depressa e bem h pouco quem Desdita e caminho fazem amigos

Deus ajuda quem madruga

Deus d nozes a quem no tem dentes

Deus escreve direito por linhas tortas

Devagar se vai ao longe Devagar, que tenho pressa

Ditados velhos so evangelhos

andando que o co encontra o osso

Em casa de ferreiro, espeto de pau

Em casa onde entra o sol no entra o mdico

Em casa onde no po, todos ralham e ningum tem razo

Em Maro chove cada dia um pedao

Em tempo de guerra no se limpam armas

Em terra de cegos quem tem um olho rei

Encurta desejos e alongars a vida

Entre ser e cuidar mete-se o risco de errar

Faz o bem sem olhares a quem

Fiar e calar fazer-se amar

Fidalgo sem dinheiro, castelo sem ameias

Filho de peixe sabe nadar

Flor colhida, fruto perdido

Gaiola aberta, pssaro morto

Galinha de aldeia no quer capoeira

Gente da cidade s em caso de necessidade

Grandes discursos no provam grande saber

Gro a gro enche a galinha o papo

Guarda o que no presta, achars o que faz falta

Guerra, caa e amores: por um prazer cem dores

H mais mars que marinheiros

H males que vm por bem

Homem calado, muito cuidado

Homem com fala de mulher nem o diabo o quer

Homem de bem tem palavra de rei

Homem que apanha de mulher no se queixa polcia

Homem velho e mulher nova, filhos at cova

Ladro de tosto, ladro de milho

Ler sem entender caar sem colher

Lida de dia, noite alegria

Longe da vista, longe do corao

Louvor humano puro engano

Mais anda quem tem bom vento que quem muito rema

Mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo

Mais vale acender uma vela que dizer mal da escurido

Mais vale perder um minuto na vida do que a vida num minuto

Mais vale prevenir que remediar

Mais vale um pssaro na mo do que dois a voar

Mais vale um ruim desengano do que andar enganado toda a vida

Mais vale uma palavra antes do que duas depois

Mal dos outros consolo de parvos

Mal por mal, antes na cadeia que no hospital

Mal vai Portugal se no h trs cheias antes do Natal

Manda e faz, servido sers

Manda quem pode, obedece quem deve

Menino e passarinho vo para onde lhe fazem o ninho

Migalhas tambm po

Mocidade ociosa, velhice trabalhosa

Morreu o bicho, acabou-se a peonha

Muita parra e pouca uva

Muito alcana quem no cansa

Muito custa a um pobre viver e a um rico morrer

Muito riso, pouco siso Na terra onde fores viver faz como vires fazer

No deixes para amanh o que podes fazer hoje

No h carne sem osso nem fruto sem caroo

No h fome que no d em fartura

No h fumo sem fogo

No h mal que sempre dure, nem bem que se no acabe

No h ms que no volte outra vez

No h rosa sem espinhos

No h sbado sem sol, nem domingo sem missa, nem segunda sem preguia

No metas o nariz onde no s chamado No ponhas o carro frente dos bois

No se comea a casa pelo telhado

No se fala de corda em casa de enforcado

No se malha em ferro frio

No vendas a pele do urso antes de o matares

Nem tudo o que luz ouro Nem tudo o que vem rede peixe

Ningum bom juiz em causa prpria

Ningum profeta na sua terra

Ningum nasce ensinado

No melhor pano cai a ndoa

Noite leve, ceia breve

Nunca digas desta gua no beberei

O amigo do meu amigo meu amigo

O amor como a lua: quando no cresce foroso que diminua

O bom juiz ouve o que cada um diz

O costume rei porque faz lei

O ferro quente malha-se de repente

O hbito no faz o monge, mas f-lo parecer ao longe

O homem pe e Deus dispe

O lobo perde os dentes, mas no o costume

O mais cego aquele que no quer ver

O ptimo inimigo do bom

O primeiro milho dos pardais

O que arde cura e o que aperta segura

O que cedo amadurece cedo apodrece

O que barato sai caro e o que bom custa dinheiro

O que no mata engorda

O que no se faz no dia de Santa Luzia faz-se noutro dia

O que no tem remdio remediado est

O que nasce torto tarde ou nunca se endireita

O que os olhos no vem o corao no sente

O que se leva desta vida a vida que a gente leva

O saber no ocupa lugar Olhar do dono faz crescer a sementeira

Os ces ladram, mas a caravana passa

Os homens no se medem aos palmos

Ovelha que berra bocado que perde

Palavras loucas, orelhas moucas

Para bom entendedor meia palavra basta Para campo fraco lavrador forte

Para grandes males grandes remdios

Passo a passo, anda-se por dia um bom pedao

Peixe no puxa carroa

Pela boca morre o peixe

Perdido por cem, perdido por mil

Perdoa-se o mal que faz pelo bem que sabe

Por morrer uma andorinha no se acaba a primavera

Por muito madrugar no amanhece mais cedo

Preso por ter co e preso por no ter

Primeiro a devoo depois a obrigao

Quando a gua bate na rocha, quem paga o mexilho

Quando a esmola grande o santo desconfia

Quando a fora desigual, antes fugir que ficar mal

Quando brilha o sol no luzem as estrelas

Quando Deus fecha uma porta abre sempre uma janela

Quando velho o co, se ladra porque tem razo

Quando no h po, at migalhas vo

Quando o mar bate na rocha, quem se lixa o mexilho

Quando o mestre canta boa vai a obra

Quando se faz uma panela faz-se o testo para ela

Quando vem a glria vai-se a memria

Quando vinho entra o juzo sai

Quanto maior a nau, maior a tormenta

Quanto maior for o dia, maior a romaria

Quanto mais alto se sobe de mais alto se cai

Quem anda chuva molha-se

Quem anda por atalhos mete-se em trabalhos

Quem boca beija boda no deseja

Quem brinca com o fogo queima-se

Quem cabras no tem cabritos no vende

Quem cabritos vende e cabras no tem, de algures lhe vem

Quem com ferros mata com ferros morre

Quem comeu a carne que roa os ossos

Quem corre por gosto no cansa Quem d aos pobres empresta a Deus

Quem deixa o certo pelo incerto ou tolo ou pouco esperto

Quem depressa foi depressa torna

Quem diz o que quer ouve o que no gosta

Quem faz mal espere outro tal

Quem mal anda mal acaba

Quem muito aparece tanto lembra que aborrece

Quem muito fala pouco acerta

Quem no aparece esquece

Quem no arrisca no petisca Quem no come por ter comido o mal no de perigo

Quem no deve no teme

Quem no quer ser lobo no lhe veste a pele

Quem no se sente no filho de boa gente

Quem no tem dinheiro no tem vcios

Quem no tem unhas no toca guitarra

Quem o feio ama bonito lhe parece

Quem sabe faz, quem no sabe ensina

Quem semeia ventos colhe tempestades

Quem te avisa teu amigo

Quem tem calos no se mete em apertos

Quem tem telhados de vidro no atira pedras ao vizinho

Quem tudo quer tudo perde

Quem v caras no v coraes Rpida amizade arrependimento certo

Rei faz fidalgos, mas no d fidalguia

Rei iletrado, jumento coroado

Rezar ao santo at passar o barranco

Roma e Pavia no se fizeram num dia

Santos da casa no fazem milagres

So mais as vozes do que as nozes

Se Deus o marcou, defeito lhe achou

Se no tens o que gostas, gosta do que tens

Se queres boa fama, no te demores na cama

Sermo sem S. Agostinho panela sem toucinho

Sete ofcios, catorze desgraas

Sofrer penas no ruim quando se espera bom fim

Todo o burro come palha. A questo saber dar-lha

Trabalho de menino pouco, mas quem o despreza louco

Um dia no so dias

Uma desgraa nunca vem s

Vo-se os anis ficam os dedos

Velho que morre, biblioteca que arde

Vinho novo e po quente so inimigos da gente

Vozes de burro no chegam ao cu

Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades

- Enquanto h sade, quedos esto os Santos.

- A caar e a comer no te fies no prazer.

- Quando a comida tarda, a fome boa mostarda.

- Ao gato, por ladro, no o tires da tua manso.

- Bons dias em Janeiro enganaram o homem em Fevereiro.

- Quando chove em Fevereiro nem bom prado nem bom lameiro nem bom corno no

carneiro.

- Um dia de festa barriga atesta.

- Fevereiro, o mais curto ms e o menos corts.

- Vento de maro, chuva de Abril, fazem Maio florir.

- A casa do amigo irs sendo requerido e a do necessitado sem ser chamado.

- A guardas do reino so o amor e o medo.

- Pescador de cana mais come que ganha, mas quando a dita corra mais ganha que

come.

- Sempre cheira a panela ao primeiro legume que se mete nela.

- Se a Pscoa cai em Maro ano de mortao.

- No h Entrudo sem lua nova, nem Pscoa de lua cheia.

- Quando no puderes beber na fonte no bebas no ribeiro.

- Quem come a correr, do estmago vem a sofrer.

- No metas dinheiro em saco sem veres se tem buraco.

- Lngua ajuizada sempre moderada.

- Faz bem jejuar depois do jantar.

- Ao perigo com tento, ao remdio com tempo.

- Quem em Maio relva no tem po nem erva.

- Para o cu no se vai de carruagem.

- No h melhor molho que o apetite.

- A gordura a capa dos defeitos.

- Quando Maio chegar, quem no alhou h-se alhar.

- No se h-de festejar o Santo antes do seu dia.

- Por carne, vinho e po deixo quantos manjares no cho.

- Quem toma cautela no se queixa dela.

- O melhor da festa esperar por ela.

- Alcana quem no descansa.

- Lua nova e lua cheia, preia-mar s duas e meia.

- A viola quer-se na mo do tocador.

- Com o que sara o fgado enferma o bao.

- Quem no pode com o tempo no inventa modas.

- A mal desesperado remdio herico.

- Quem de salada no bebe, no sabe o bem que perde.

- Quem faz pelas coisas h-as.

- Cura o mal em jejum, o catarro ser pouco ou nenhum.

- Boas sopas se faro com bom adubo e bom po.

- Riqueza a valer e sade e saber.

- No comas mel onde gua no houver.

- O que no leite se mama na mortalha se derrama.

- Moo de bom juzo, quando velho adivinho.

- Quem no quer quando pode, no pode quando quer.

- Quem bem faz, para si faz.

- Arrenegai o velho que no adivinha.

- V-se na adversidade o que vale a amizade.

- Onde sobeja a gua falta sade.

- Faz conta com o hspede e virs quanto te fica.

- Bolo torto no perde o gosto.

- Caldo sem po s no inferno o do.

- Depois de jantar dormir, depois de cear passos mil.

- Do saber nascem cuidados.

- Quem semeia ventos colhe tempestades.

- Fazer bem sem olhar a quem.

- De livro fechado no sai letrado.

- Guarda o que no presta, ters o que preciso.

- Para grandes males, grandes remdios.

- No poupar que est o ganho.

- As paredes tm ouvidos.

- A mentira s dura enquanto a verdade no chega.

- Amigo do teu amigo, teu amigo .

- Quem meu filho beija, minha boca adoa.

- Amor com amor se paga, e com desdm se paga tambm.

- No com vinagre que se matam moscas.

- Devagar se vai ao longe.

- Atrs do tempo tempo vem.

- No dia de S. Martinho vai adega e prova o vinho.

- Gro a gro enche a galinha o papo.

- Em terra de cegos quem tem um olho rei.

- A ocasio faz o ladro.

- Quem vai guerra d e leva.

- Quem quer tudo, tudo perde.

- Entre marido e mulher no se mete a colher.

- As aparncias iludem.

- Brigam as comadres aparecem as verdades.