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UNIGRANRIO www.exerciciosdevestibulares.com.br 1 Provas de HISTÓRIA E GEOGRAFIA UNIGRANRIO JORNAL O GLOBO, PRIMEIRO CADERNO - 05/05/2010 A diplomacia brasileira navega na retórica. Mais de cem anos atrás, o chanceler Bismarck, da Alemanha - chamado "o chanceler de ferro" -, cunhou a expressão realpolitik, que desde então é moeda corrente nas relações internacionais. Na mesma linha vai a frase do general De Gaulle: "Países não têm amigos, têm interesses." O nosso velho ltamaraty sabia disso. Rio Branco foi um mestre da realpolitik, e assim delineou as fronteiras do Brasil só com base na negociação - e não na retórica. O Brasil de hoje vai por outros caminhos. Um caso recente foi o de Honduras. O governo brasileiro condenou corretamente o golpe que depôs o presidente Zelaya. Mas, em seguida, optou pela retórica, e não pelo realismo político. Zelaya foi deposto porque a Constituição hondurenha não tinha uma cláusula de impeachment, e o presidente em fim de mandato afrontara de todas as maneiras as instituições locais, de modo a perpetuar-se no poder. Tinha, para isso, o apoio explícito do coronel Chávez. O Brasil ficou na retórica. Recusou-se a conversar com as figuras de expressão da vida hondurenha, e acabou não tomando parte na evolução dos fatos (à parte a estranha aparição de Zelaya, que já estava fora do país, na embaixada brasileira). O desfecho do caso foi melhor do que se esperava: houve eleições, que já estavam mesmo programadas, e que se mostraram a melhor solução para o que se transformara num impasse. Mas o Brasil insistiu na retórica. Insiste em não reconhecer o governo de Honduras, em companhia de argentinos, equatorianos e outros aliados do coronel Chávez. Na questão nuclear, o cenário é parecido. O chanceler Amorim saiu-se há algum tempo com a notável declaração de que os EUA não tinham moral para criticar o Irã por suas aspirações nucleares. Nada mais distante da realpolitik. As armas nucleares são uma terrível descoberta da Humanidade. O que aconteceu em Hiroshima e Nagasaki não deveria acontecer nunca mais. Mas o gênio estava fora da garrafa, e alguns países correram para aproveitar-se disso: Rússia, China, França, Inglaterra; mais tarde a índia, o Paquistão, Israel. Alguém dirá que isso é democrático. Em nome da democracia, vamos concordar com a proliferação de armas atômicas? Não é óbvio que Índia e Paquistão, tendo a bomba, potencializam sua rivalidade a um nível quase suicida? O Oriente Médio, como se sabe, é um lugar explosivo. A razão principal para isso é que um número razoável de Estados árabes insiste no propósito de riscar Israel do mapa. Se cada um deles tiver acesso ao arsenal atômico, a tensão de agora assume dimensões apocalípticas. Sim, devemos aspirar a um mundo sem armas nucleares. Um passo importante para isso foi a desmontagem do choque ideológico que rachava o mundo em dois. Houve quem falasse no "fim da História", o que era muito otimismo. Outro bom sinal foi a entrada de Obama, cabeça bem mais aberta que a de um Bush. Também é positivo que a China faça parte, hoje, do "concerto das nações". Nesse meio tempo, é importante conter a difusão de armas atômicas. Sobretudo quando se trata de países - como o Irã - abertamente comprometidos com objetivos violentos. É preciso impedir por todos os meios a difusão de armas nucleares. As questões a seguir são pertinentes ao texto acima. 1) (UNIGRANRIO) “Mais de cem anos atrás, o chanceler Bismarck, da Alemanha...”. Menção feita ao... a) ... mais importante estadista alemão do século XVIII. b) ... responsável pela unificação alemã dando origem a um estado nacional único. c) ...primeiro e único imperador da Alemanha. d) ...primeiro e único rei da Prússia. e) ...militar alemão que, no século XIX, foi derrotado por dinamarqueses, austríacos e franceses, o que o impediu de unificar a Alemanha. 2) (UNIGRANRIO) Das frases abaixo citadas, selecione aquela(s) que tem (têm) real identificação com o que “O GLOBO” define como “moeda corrente nas relações internacionais” (realpolitik). a) Países não têm amigos, têm interesses” ou, como outros grafam” A França não tem amigos, mas interesses”. (Charles de Gaulle). b) Não vou hibernar como um urso” (Bismarck). c) Não acredito que os cargos de indicação política sejam fontes de corrupção” (Dilma Roussef). d) O Banco Central não é a Santa Sé” (José Serra).

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Provas de HISTÓRIA E GEOGRAFIA UNIGRANRIO JORNAL O GLOBO, PRIMEIRO CADERNO - 05/05/2010 A diplomacia brasileira navega na retórica. Mais de cem anos atrás, o chanceler Bismarck, da Alemanha - chamado "o chanceler de ferro" -, cunhou a expressão realpolitik, que desde então é moeda corrente nas relações internacionais. Na mesma linha vai a frase do general De Gaulle: "Países não têm amigos, têm interesses." O nosso velho ltamaraty sabia disso. Rio Branco foi um mestre da realpolitik, e assim delineou as fronteiras do Brasil só com base na negociação - e não na retórica. O Brasil de hoje vai por outros caminhos. Um caso recente foi o de Honduras. O governo brasileiro condenou corretamente o golpe que depôs o presidente Zelaya. Mas, em seguida, optou pela retórica, e não pelo realismo político. Zelaya foi deposto porque a Constituição hondurenha não tinha uma cláusula de impeachment, e o presidente em fim de mandato afrontara de todas as maneiras as instituições locais, de modo a perpetuar-se no poder. Tinha, para isso, o apoio explícito do coronel Chávez. O Brasil ficou na retórica. Recusou-se a conversar com as figuras de expressão da vida hondurenha, e acabou não tomando parte na evolução dos fatos (à parte a estranha aparição de Zelaya, que já estava fora do país, na embaixada brasileira). O desfecho do caso foi melhor do que se esperava: houve eleições, que já estavam mesmo programadas, e que se mostraram a melhor solução para o que se transformara num impasse. Mas o Brasil insistiu na retórica. Insiste em não reconhecer o governo de Honduras, em companhia de argentinos, equatorianos e outros aliados do coronel Chávez. Na questão nuclear, o cenário é parecido. O chanceler Amorim saiu-se há algum tempo com a notável declaração de que os EUA não tinham moral para criticar o Irã por suas aspirações nucleares. Nada mais distante da realpolitik. As armas nucleares são uma terrível descoberta da Humanidade. O que aconteceu em Hiroshima e Nagasaki não deveria acontecer nunca mais. Mas o gênio estava fora da garrafa, e alguns países correram para aproveitar-se disso: Rússia, China, França, Inglaterra; mais tarde a índia, o Paquistão, Israel. Alguém dirá que isso é democrático. Em nome da democracia, vamos concordar com a proliferação de armas atômicas? Não é óbvio que Índia e Paquistão, tendo a bomba, potencializam sua rivalidade a um nível quase suicida? O Oriente Médio, como se sabe, é um lugar explosivo. A razão principal para isso é que um número razoável de Estados árabes insiste no propósito de riscar Israel do mapa. Se cada um deles tiver acesso ao arsenal atômico, a tensão de agora assume dimensões apocalípticas. Sim, devemos aspirar a um mundo sem armas nucleares. Um passo importante para isso foi a desmontagem do choque ideológico que rachava o mundo em dois. Houve quem falasse no "fim da História", o que era muito otimismo. Outro bom sinal foi a entrada de Obama, cabeça bem mais aberta que a de um Bush. Também é positivo que a China faça parte, hoje, do "concerto das nações". Nesse meio tempo, é importante conter a difusão de armas atômicas. Sobretudo quando se trata de países - como o Irã - abertamente comprometidos com objetivos violentos. É preciso impedir por todos os meios a difusão de armas nucleares. As questões a seguir são pertinentes ao texto acima. 1) (UNIGRANRIO) “Mais de cem anos atrás, o chanceler Bismarck, da Alemanha...”. Menção feita ao... a) ... mais importante estadista alemão do século XVIII. b) ... responsável pela unificação alemã dando origem a um estado nacional único. c) ...primeiro e único imperador da Alemanha. d) ...primeiro e único rei da Prússia. e) ...militar alemão que, no século XIX, foi derrotado por dinamarqueses, austríacos e franceses, o que o impediu de unificar a Alemanha. 2) (UNIGRANRIO) Das frases abaixo citadas, selecione aquela(s) que tem (têm) real identificação com o que “O GLOBO” define como “moeda corrente nas relações internacionais” (realpolitik). a) “Países não têm amigos, têm interesses” ou, como outros grafam” A França não tem amigos, mas interesses”. (Charles de Gaulle). b) “Não vou hibernar como um urso” (Bismarck). c) “Não acredito que os cargos de indicação política sejam fontes de corrupção” (Dilma Roussef). d) “O Banco Central não é a Santa Sé” (José Serra).

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e) “Andaram falando que eu era a favor do apartheid. Só pode ser brincadeira. Não poderia nunca dizer isso, pois não vivi isso” (Dunga ao convocar a seleção brasileira). 3) (UNIGRANRIO) O que pode ser dito, corretamente, sobre Rio Branco, chamado pelo “O GLOBO” de “mestre da realpolitick”? (I) No arbitramento sobre a fronteira do Amapá com a Guiana Francesa, apesar de seu afinco, não conseguiu que a causa fosse ganha pelo Brasil. (II) Mediante compensação econômica e pequenas concessões territoriais, conseguiu anexar ao território brasileiro o atual Estado do Acre. (III) No final do século XIX, litigando com a Argentina, assegurou para o Brasil, em questão arbitrada pelo presidente norte-americano, parte significativa do território dos Estados do Paraná e Santa Catarina. a) O afirmado em (I), (II) e (III). b) Apenas o afirmado em (I). c) Apenas o afirmado em (II). d) Apenas o afirmado em (III). e) O afirmado em (II) e (III). 4) (UNIGRANRIO) “O GLOBO” contrapõe retórica a realismo político. Consultando o texto, pode-se verificar que o Jornal faz crítica ao Governo Brasileiro que teria ignorado que... (1)... Zelaya só foi deposto porque não havia cláusula de impedimento na Constituição de Honduras. (2)... Zelaya teria afrontado de muitas formas as instituições hondurenhas. (3)... Zelaya pretendia perpetuar-se no poder. (4)... Zelaya era explicitamente apoiado pelo Presidente da Venezuela. (5)... as eleições (que já estavam programadas) foram a melhor solução para o impasse vivido por Honduras. (6)... (aliado de Chávez) erra ao não reconhecer o governo de Honduras. Das citações acima, qual (ou quais) corresponde(m) às críticas feitas à diplomacia brasileira pelo jornal O GLOBO? a) A (1), a (3) e a (5). b) A (2), a (4) e a (6). c) Apenas a (1) e a (6). d) Todas. e) Todas, exceto a (4). As questões, numeradas de 05 a 08, estão baseadas em fragmento do texto de ARNALDO JABOR, coluna semanal, Segundo Caderno de “O GLOBO”, edição de 3 de novembro de 2009. Blogs, Twitter, Orkut e outros buracos. Existe um ‘sub-eu’ vagando na internet Não estou no Twitter, não sei o que é o Twitter, jamais entrarei neste terreno baldio e, incrivelmente, tenho 26 mil "seguidores" no Twitter. Quem me pôs lá? Quem foi o canalha que usou meu nome? Jamais saberei. Vivemos no poço escuro da web. Ou buscamos a exposição total para ser "celebridade" ou usamos esse anonimato irresponsável com nome dos outros. Tem gente que fala para mim: "Faz um blog, faz um blog!" Logo eu, que já sou um blog vivo, tagarelando na TV, no rádio e em jornais... Jamais farei um blog, esse nome que parece um coaxar de sapo boi. Quero o passado. Quero o lápis na orelha do quitandeiro, quero o gato do armazém dormindo no saco de batatas, quero o telefone preto, de disco, que não dá linha, em vez dos gemidinhos dos celulares incessantes. Comunicar o quê? Ninguém tem nada a dizer. Olho as opiniões, as discussões "on line" e só vejo besteira, frases de caracteres para nada dizer. Vivemos a grande invasão dos lugares-comuns, dos uivos de medíocres ecoando asnices para ocultar sua solidão deprimente. O que espanta é a velocidade da luz para a lentidão dos pensamentos, uma movimentação "em rede" para raciocínios lineares. A boa e velha burrice continua intocada, agora disfarçada pelo charme da rapidez. Antigamente os burros eram humildes; se esgueiravam pelos cantos, ouvindo, amargurados, os inteligentes deitando falação. Agora não; é a revolução dos idiotas on line. Quero sossego, mas querem me expandir, esticar meus braços em tentáculos digitais, meus olhos no Google ("goggles" - olhos arregalados) em órbitas giratórias, querem que eu seja ubíquo, quando desejo caminhar na condição de pobre bicho bípede; não quero tudo saber, ao contrário, quero esquecer; sinto que estão criando desejos que não tenho, fomes que perdi. Estamos virando aparelhos; os homens andam como robôs, falam como microfones, ouvem como celulares, não sabemos se estamos com tesão ou se criam o tesão em nós. O Brasil está tonto, perdido entre tecnologias novas cercadas de miséria e estupidez por todos os lados. A tecnociência nos enfiou uma lógica produtiva de fábricas vivas, chips, pílulas para tudo, enquanto a barbárie mais vagabunda corre solta no país, balas perdidas, jaquetas e tênis roubados, com a falsa esquerda sendo pautada pela mais sinistra direita que já tivemos, com o Jucá e o Calheiros botando o Chávez no Mercosul para "talibanizar" de vez a América Latina. Temos de "funcionar" - não de viver. Somos carros, somos celulares, somos circuitos sem pausa. Assistimos a chacinas diárias do tráfico entre chips e "websites". ESCRITORES FANTASMAS

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O leitor perguntará: "Por que esse ódio - todo, bom Jabor?" Claro que acho a revolução digital a coisa mais importante dos séculos. Mas, estou com raiva por causa dos textos apócrifos que continuam enfiando na internet com meu nome. 5) (UNIGRANRIO) Segundo JABOR, o nosso País está atordoado, disperso entre… a) … a miséria e a estupidez. b) … tecnologias novas (tecnociência). c) … homens e robôs d) … órbitas giratórias e) … balas perdidas 6) (UNIGRANRIO) No texto JABOR faz menção à “barbárie mais vagabunda” que “corre solta no país” e arrola “balas perdidas, jaquetas e tênis roubados…”. Que acontecimentos evocam as citações de “balas perdidas” e “jaquetas e tênis roubados”? a) Ao significativo número de pessoas vítimas ultimamente de balas perdidas na cidade do Rio de Janeiro e ao lamentável episódio em que perdeu a vida um dos integrantes do movimento afro-reggae após assalto em que lhe foram roubados a jaqueta e o par de tênis, com documentada omissão de socorro por parte do policiamento. b) A desqualificação da classe política brasileira a quem cabe o comando supremo das forças de segurança e à lamentável atuação de dois integrantes da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro que foram flagrados roubando uma jaqueta e os tênis de um cidadão, em pleno centro comercial da cidade do Rio de Janeiro. c) A impunidade dos que usam indevidamente o nome de terceiros e “balas perdidas” tem o sentido metafórico de ações que não alcançam os seus alvos. “Jaquetas e tênis roubados” são mencionados por se tratar do tipo de furto mais comum no comércio carioca. d) Evocam apenas o ódio que transborda das palavras do colunista que se vê vítima da barbárie mais vagabunda que corre solta no Brasil. “Balas perdidas” lembram propaganda educativa que condena a compra de produtos piratas e “jaquetas e tênis roubados” chamam a atenção para os produtos chineses. e) “Balas perdidas” é menção à falta de pontaria dos policiais militares da cidade do Rio de Janeiro que, apesar dessa deficiência, já conseguiram pacificar a maioria das favelas que estavam reféns da atuação de traficantes. “Jaquetas e tênis roubados” denunciam o tipo de crime mais comum encontrado na capital do Estado do Rio de Janeiro. 7) (UNIGRANRIO) Respeitando a postura do colunista JABOR, o que pode ser entendido pela frase: “com a falsa esquerda sendo pautada pela mais sinistra direita que já tivemos”. (I) Que, no cenário político brasileiro, a ideologia não se sustenta: não há confronto de idéias e atitudes entre os que se dizem “de esquerda” e os que se apresentam como “de direita”. (II) Que o deputado Romero Jucá e o Senador Renan Calheiros são políticos que merecem elogio pelo desempenho que têm tido no Congresso Nacional e, principalmente, por contribuírem com a entrada da Venezuela no MERCOSUL. (III) Que, não sendo nem de direita, nem de esquerda, os políticos Romero Jucá (PMDB) e Renan Calheiros (PMDB) são agentes da modernização do MERCOSUL a ser alcançada com a diplomática postura política do Presidente venezuelano Hugo Chávez. É (são) aceitável (eis) considerando o pensamento do Colunista: a) Todas: (I), (II) e (III) b) Apenas (I) e (II) c) Apenas (I) d) Apenas (II) e) Apenas (III) 8) (UNIGRANRIO) Respeitando a postura do colunista JABOR, o que abaixo citado está relacionado à ação de botar “o Chávez no MERCOSUL para “talibanizar” de vez a América Latina”? (I) O Governo brasileiro é contra a “talibanização” da América Latina e não tem qualquer envolvimento na proposta de que a Venezuela seja aceita como membro permanente do MERCOSUL. (II) Segundo “O GLOBO”, na Venezuela, “Chávez executa com método um projeto autoritário, vertical, com ele no vértice mais alto. Não faltam tinturas fascistas na criação de milícias armadas subordinadas ao caudilho.” (Seção Opinião, “Argumento Falso” (O GLOBO, 1.º caderno, 4/11/2009) (III) As exportações brasileiras para a Venezuela têm um déficit robusto de mais de US$ 2 bilhões. A entrada da Venezuela no MERCOSUL fará com que este quadro se reverta e as vendas brasileiras para aquele país possam crescer, elevando o Brasil à condição de líder hegemônico da América Latina. a) Todas: (I), (II) e (III) b) Apenas (I) e (II) c) Apenas (I) d) Apenas (II) e) Apenas (III) Leia atentamente o texto abaixo. As questões que se seguem estão baseadas no artigo do economista RODRIGO CONSTANTINO, publicado no Primeiro Caderno de “O GLOBO”, em edição do mês passado.

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República das Bananas

Neste feriado, que celebra mais um aniversário de nossa República, vem ao caso refletirmos sobre os rumos de nosso país. Até que ponto vivemos sob um regime que podemos chamar, efetivamente, de republicano? Todos dizem defender a “res publica”, até mesmo os regimes socialistas totalitários. Mas a essência do modelo republicano está na questão da representatividade. Sem um modelo eficiente de representação política, com claros limites constitucionais ao poder do Estado, não é adequado chamar de República o regime. Sob esta ótica, o Brasil não está nada bem na foto. Feudalismo, patrimonialismo ou mercantilismo: esses são os termos mais adequados para descrever nosso modelo. Há extrema concentração de poder no governo central, dominado por uma patota que transformou a coisa pública em “cosa nostra”. O Estado foi privatizado. A pilhagem é sistemática. Um “Ogro filantrópico” (Octavio Paz). Um “Dinossauro” (Meira Penna). Estas são as imagens mais fiéis ao Estado brasileiro, uma máquina que distribui privilégios aos “amigos do rei”, enquanto espalha os custos, especialmente sobre a classe média, esmagada pelos impostos e sem representação política adequada. Ou o leitor se sente representado em Brasília? Nossa República nasceu sem participação popular. Entre os principais motivos de descontentamento com a monarquia, estavam os altos índices de analfabetismo e de miséria. Pergunto: como estamos após 122 anos? Malgrado algumas conquistas, parece evidente que o modelo tem fracassado, e muito. Temos elevado índice de analfabetismo funcional, péssima qualidade de ensino público, e muita miséria ainda. Inúmeros parasitas são sustentados pelas benesses estatais, restando aos hospedeiros uma fatura que já chega a um trilhão de reais! Se as instituições republicanas já eram frágeis, foram enfraquecidas ainda mais durante a gestão petista. O ex-presidente Lula muito contribuiu para esgarçar de vez os valores republicanos, ao escancarar, com escárnio, suas alianças espúrias em nome da “governabilidade”. O “mensalão”, com sua completa impunidade até agora, foi a pá de cal nas esperanças daqueles que sonham com um modelo mais justo e ético. Levaremos anos, quiçá décadas, até recuperarmos os estragos causados pelos abusos de poder do lulopetismo. O Estado foi transmutado em um gigantesco instrumento de compra de votos, possível graças ao crescimento chinês, que inundou o Brasil com divisas para a compra de recursos naturais. A expansão do crédito fez o restante. O governo criou bolsas para diversas classes, desde as esmolas para os mais pobres até a “Bolsa Empresário” do BNDES. Os sindicatos foram comprados, assim como a UNE, que aderiu a um constrangedor silêncio frente aos infindáveis escândalos de corrupção. As ONGs, agora em evidência, ignoraram a letra N e se tornaram braços governamentais envoltos em esquemas de desvio de recursos públicos. As exceções comprovam a regra. Alguns podem alegar que a elevada popularidade justifica isso tudo. Os que assim fazem apenas demonstram não compreender o conceito de República. Até Mussolini foi popular na Itália fascista! Como Cícero explica nos diálogossobre a República Romana, “não creio que corresponda mais o nome de República ao despotismo da multidão”. Tirania popular ainda é tirania. O Brasil não chega a tanto, é verdade. Não estamos no mesmo estágio da Venezuela de Chávez, a despeito do desejo de muitos petistas. Mas ainda vivemos no Antigo Regime, das castas e capitanias hereditárias, tributário do autoritarsmo da Era Vargas e do positivismo. Estamos muito distantes da Grande Sociedade Aberta e do império da lei isonômica. O alerta feito por Ayn Rand mostra a precária situação brasileira: “Quando você perceber que, para produzir, precisa obter autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em autossacrifício, então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada”. Vamos deixar isso acontecer passivamente? Republicanos legítimos, uni-vos! Está na hora de romper com os grilhões do patrimonialismo e instaurar uma República de fato em nosso país. RODRIGO CONSTANTINO é economista. 9) (UNIGRANRIO) Rodrigo Constantino inicia o seu texto com a frase: “Neste feriado, que celebra mais um aniversário de nossa República...” A que data está se referindo o articulista? a) 15 de novembro de 1889. b) 1º de novembro de 1900 c) 2 de novembro de 1964. d) 19 de novembro de 2011. e) 2 de novembro de 1900. 10) (UNIGRANRIO) Rodrigo Constantino afirma: “Todos dizem defender a “res publica”, até mesmo os regimes socialistas totalitários.” Dos abaixo citados, que país pode ser enquadrado atualmente na categoria de socialista totalitário?

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a) Alemanha. b) Grécia c) Rússia d) Coreia do Norte e) Iraque 11) (UNIGRANRIO) O que, segundo Rodrigo Constantino, identifica um país republicano? a) O capitalismo triunfante que impede o total e exclusivo domínio do Partido Comunista. b) O nacionalismo. c) A inexistência de restrições à liberdade. d) A representatividade, isto é a adoção de um modelo eficiente de representação política com definição constitucional clara dos limites do poder do Estado. e) Conforme se pode inferir, o fortalecimento do Pacto Federativo, cláusula pétrea da Carta Magna e que permite a união dos entes federados tornando-os numericamente mais fortes, impedindo assim que os irmãos menos afortunados sejam prejudicados. 12) (UNIGRANRIO) Rodrigo Constantino diz que o Brasil não é um modelo perfeito de república (“o Brasil não está nada bem na foto”). O que, segundo ele descreve(m) melhor nosso modelo? a) A “cosa nostra” b) A privatização do Estado. c) A sistematização da pilhagem. d) Os conceitos e práticas comuns ao Feudalismo, ao Patrimionialismo e ao Mercantilismo. e) A dispersão do poder no Governo central. 13) (UNIGRANRIO) No texto, Rodrigo Constantino afirma que, no Brasil, os privilégios ficam com os “amigos do rei” e que os custos incidem... a) ... apenas sobre os pobres. b) ... especialmente sobre a classe média. c) ... sobre os trabalhadores rurais. d) ... sobre os pequenos assalariados. e) ... apenas sobre os “inimigos do rei”. 14) (UNIGRANRIO) Segundo Rodrigo Constantino, os problemas da República brasileira remontam às suas origens e foram causados... a) ... pela ausência da participação do povo. b) ... pela ausência de apoio das Forças Armadas. c) ... pela ausência da participação do Exército. d) ... pela ausência da participação da Marinha, principal destaque das forças armadas na época da Proclamação da República. e) ... pela ausência de – apesar de convocada - participação do povo aliado incondicional dos monarcas que se alegrava com o extraordinário declínio dos índices registrados de analfabetismo e de miséria, enebriado que estava, também, com a abolição da escravatura e a consequente abertura de novas frentes de trabalho na área industrial. 15) (UNIGRANRIO) Sem entrar no mérito da questão, pode-se perceber no texto uma série de críticas diretas de Rodrigo Constantino ao ex-presidente Lula. Identifique-as, corretamente, entre os extratos abaixo: I. “Malgrado algumas conquistas, parece evidente que o modelo tem fracassado, e muito.” II. “Temos elevado índice de analfabetismo funcional...”. III. “Inúmeros parasitas são sustentados pelas benesses estatais...”. IV. “O ex-presidentre Lula muito contribuiu para esgarçar de vez os valores republicanos, ao escancarar com escárnio, suas alianças espúrias em nome da ‘governabilidade’”. V. “... até recuperarmos os estragos causados pelos abusos do poder do lulopetismo”. VI. “Estamos muito distantes da Grande Sociedade Aberta e do Império da lei isonômica”. a) Todas b) Todas, exceto a I e a II. c) Todas, exceto a III. d) Todas, exceto a IV. e) Apenas a IV e a V. 16) (UNIGRANRIO) Lá pelas tantas, diz Rodrigo Constantino: “As ONGs, agora em evidência, ignoraram a letra N e se tornaram braços governamentais envoltos...” (os negritos foram acrescentados, não estão presentes no texto). Pergunta-se: a que vocábulo se refere a letra “N” na sigla ONGs? a) Nordestino. b) Neo c) Não d) Norma e) Norte Leia o texto com atenção e responda as questões que se seguem.

Exemplo internacional Um pequeno país da América Central tornou-se referência mundial com seus investimentos em energia renovável e índices inéditos de recuperação da mata nativa. A Costa Rica é sempre uma das primeiras lembradas na lista das

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nações adiantadas na transição para a economia verde. Seu ministro do Meio Ambiente, Energia e Comunicações, Teófilo de la Torre, deu a entrevista ao GLOBO: O Globo: Segundo o secretário-geral da Rio +20, a Costa Rica é um dos países mais avançados na transição para a economia verde. Em que estágio se encontra esta transformação? TEÓFILO DE LA TORRE: Acreditamos que estamos avançando no ritmo mais rápido permitido pelos acordos internacionais. Devemos já estar no meio dessa transição. O Globo: O fato de seu país ser pequeno torna esta mudança menos complexa? DE LA TORRE: As transformações internas ocorrem mais rapidamente. No entanto, o auxílio financeiro internacional tende a privilegiar países maiores, como o Brasil, ou mais ameaçados, como as nações insulares. O Globo: Algum projeto implantado na Costa Rica poderia ser adaptado para o Brasil? DE LA TORRE: Registramos índices particularmente bons em duas áreas. Uma delas é no uso de energia renovável, que já responde por 95% de nossa produção - e isso inclui hidrelétricas, biomassa e energia eólica. Outro destaque é um trabalho excelente que tem sido feito para eliminar o desmatamento do país. Apenas 20 anos atrás, 25% de nosso território contavam com florestas, e este percentual estava diminuindo. Agora, 52% são de matas, e esperamos que sejam 65% daqui a uma década. O Globo: E que política pública garantiu esse aumento das florestas? DE LA TORRE: Criamos um imposto especial que incide sobre o consumo de petróleo. Além disso, o governo paga aos proprietários de florestas para que preservem a mata. Dessa forma conseguimos apoio internacional e financiamentopara o Redd (Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação). Quanto ao predomínio da energia sustentável, ele se deve ao desenvolvimento, iniciado há muito anos, de projetos como hidrelétricas. Recentemente incorporamos investimentos de empresas privadas neste setor. O Globo: O que, para seu país, significou a Rio 92, e o que a conferência do ano que vem pode acrescentar? É possível ser otimista? DE LA TORRE: Graças à Rio 92 nós mudamos completamente nossos projetos relacionados ao meio ambiente e à biodiversidade. Praticamos o desenvolvimento sustentável em nosso dia a dia. Vinte e cinco por cento de nosso território é de propriedade do governo e abrange áreas naturais protegidas. Isso nos deu a oportunidade de explorar um novo setor, o ecoturismo. Agora, queremos realizar um trabalho semelhante com áreas marinhas. Espero que a Rio +20 seja outro marco divisório para a Humanidade. 17) (UNIGRANRIO) Costa Rica é citado como exemplo internacional a ser imitado. Situada na América Central tem como vizinhos fronteiriços: a) México e Guatemala b) Porto Rico e Colômbia c) Nicarágua e Panamá d) São Cristóvão e Nevis e, São Vicente e Granadinas e) São Vicente e Granadinas e, Trinidad e Tobago 18) (UNIGRANRIO) Identifique abaixo a opção que contém uma assertiva FALSA a respeito da Costa Rica: a) A totalidade da população costarriquenha é superior à dos dois municípios mais populosos do Estado do Rio, excetuando-se a capital (São Gonçalo + Duque de Caxias), sendo, contudo, inferior à população da cidade do Rio de Janeiro. b) A dimensão continental do território de Costa Rica é superior à extensão territorial do Estado do Espírito Santo, mas, muito inferior à área geográfica do Estado de São Paulo. c) A língua falada pelo costarriquenho é o castelhano. d) A religião Católica, Apostólica, Romana é a do Estado, o qual contribui a sua manutenção, sem impedir o livre exercício na República de outros cultos que não se oponham à moral universal nem aos bons costumes. e) As Forças Armadas da Costa Rica formam o maior contingente bélico da América Central e só são superadas, se considerada toda América Latina, pelas forças militares do Brasil e da Venezuela. 19) (UNIGRANRIO) A Costa Rica apresenta-se como referência mundial quando se consideram... a) ... os seus índices de crescimento populacional e o seu baixo Índice de Desenvolvimento Humano. b) ... os seus índices de recuperação da mata nativa, os seus investimentos em energia renovável e a sua transição para a chamada economia verde. c) ... a excepcionalidade de seu clima, a sua capacidade de produzir e exportar energia e sua importância no desenvolvimento das Comunicações. d) ... o montante do auxílio financeiro internacional recebido nos últimos anos, a construção das maiores hidroelétricas do mundo e a tecnologia desenvolvida para aproveitamento da energia eólica.

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e) ... fatores geradores de riqueza tais como o elevado e excepcional consumo de derivados de petróleo e as altas taxas que incidem sobre os combustíveis fósseis. 20) (UNIGRANRIO) As opções abaixo, exceto uma, são fiéis à entrevista concedida por DE LA TORRE a Renato Grandelle. Identifique a opção inaceitável. a) 95% da produção energética da Costa Rica correspondem à energia renovável. b) Há 20 anos ¼ do território da Costa Rica contava com florestas e a tendência era continuar diminuindo a área florestada. c) Atualmente, mais da metade do território costarriquenho é formado de florestas. d) Nos próximos dez anos, 95% do território da Costa Rica deverão estar tomados pelas matas. e) O governo adotou a prática de pagar aos proprietários de florestas para que estes preservassem as suas matas. 21) (UNIGRANRIO) Na entrevista é feita menção ao evento conhecido como “Rio 92”. Que evento foi esse? I. Conferência internacional organizada pela ONU. II. Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano. III. Conferência que teve como temas principais o desenvolvimento sustentável e a degradação ambiental. IV. Encontro realizado em 1992 na cidade do Rio de Janeiro com a presença marcante de Chefes de Estado, apontada como ”a maior reunião de Chefes de Estado da história da humanidade”. V. Evento idealizado, organizado e presidido pelo então Presidente da República, Fernando Collor de Mello que, inexplicavelmente, impediu a utilização das Forças Armadas na segurança pública da cidade naqueles dias do mês de junho de 1992. São aceitáveis as afirmações contidas: a) em I, II, III, IV e V b) apenas em III e IV c) apenas em IV e V d) em I, II, III e IV e) apenas em I e II 22) (UNIGRANRIO) Respeitando o comentário feito pelo Ministro o Meio Ambiente, Energia e Comunicações, que resultados da “Rio 92” puderam ser vistos na Costa Rica? a) A venda pelo Governo costa-riquenho de 75% do território daquele país. b) A compra pelo Governo de Costa Rica de 25% do território nacional. c) Alteração nos projetos relacionados ao meio ambiente e à biodiversidade; adoção da prática de desenvolvimento sustentável; a valorização do turismo ecológico. d) Supressão dos projetos relacionados ao meio ambiente e à biodiversidade; reformulação de práticas voltadas ao desenvolvimento sustentável e exploração predatória e imediata do ecoturismo, com trabalho semelhante em relação às águas marinhas. e) Nada significativo, pois todas as ações estão na fase de planejamento e a execução dos projetos, múltiplos e diversificados, ainda não foi iniciada. 23) (UNIGRANRIO) Que regime político adota Costa Rica? Quem é o supremo mandatário do País? a) É uma República democrática e presidencialista. Laura Chinchilla Miranda, tendo sido eleita pela maioria dos votos, preside atualmente o País. b) É uma exceção na América Latina e adota um regime de democracia parlamentar sem abolir a monarquia, é governado por Rafael Angel Calderón Foumier. c) É uma monarquia constitucional parlamentar. O Primeiro-Ministro é Óscar Arias Sánches. d) É uma república democrática e o supremo mandatário é o Chefe das Forças Armadas. e) Adota uma forma de regime democrático, mas as eleições para a presidência da República é feita pelo meio indireto: só os representantes do povo (os deputados e senadores) votam. O cargo de supremo mandatário encontra-se vago. 24) (UNIGRANRIO) Que fatos são internacionalmente reconhecidos e que enchem de orgulho a população de Costa Rica? a) O desempenho excepcional de seus atletas nos Jogos Olímpicos. b) O desempenho excepcional de seus atletas nas competições esportivas, especialmente no futebol onde ocupa lugar de destaque logo atrás de Brasil e Argentina.

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c) Ter tido um presidente agraciado pelo Premio Nobel da Paz (1987), possuir elevado IDH, contar com variedade de flora e fauna (a maior de toda América Central) e, apesar de pequeno em extensão territorial, deter 5% da biodiversidade do mundo inteiro. d) O desempenho de costarriquenhos nas competições automobilísticas, ainda que sem destaques na Fórmula e) O desempenho das candidatas daquele país nos concursos de beleza feminina: nos últimos anos foram as vencedoras ou ficaram entre as três mais bem colocadas. As questões seguintes estão baseadas no texto abaixo. O GLOBO, PRIMEIRO CADERNO - 04/11/2010, p. 27 Ambiente para negócios no Brasil piora em ranking do Banco Mundial. Segundo ‘Doing Business’, país cai da 124ª para a 127ª posição. (Fabiana Ribeiro) Está mais difícil ser empreendedor no Brasil, aponta o oitavo relatório anual “Doing Business 2011” (Fazendo Negócios), do Banco Mundial, que avaliou o mundo dos negócios no ano passado. Num universo de 183 países, o ambiente brasileiro de negócios ocupa a 127ª posição, ante a 124ª no estudo do ano anterior. O relatório indica que, apesar de o país ter implementado melhorias no processo de abertura de empresas, faltam iniciativas para que o Brasil suba no ranking. Assim, perde para nações como Peru (36ª), Argentina (115ª), Chile (43ª), China (79ª) e está logo abaixo de Moçambique (126ª). A posição do Brasil ainda é vergonhosa. A não ser por avanços como o Supersimples e o microempreendedor individual, nada é feito – disse Francisco Barone, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV). 120 dias para abrir uma empresa e 4 anos para fechar. No Brasil, são necessários 15 procedimentos burocráticos para se abrir uma empresa – o que pode levar 120 dias. Um cenário que coloca o país na 128ª posição nesse quesito.Obter um alvará de construção leva 411 dias e envolve procedimentos. Fechar a empresa, contudo, pode ser ainda pior: são necessários quatro anos para conseguir dar fim ao negócio que não deu certo. As melhores condições para os negócios permanecem nos mesmos dez países do último relatório – Cingapura, Hong Kong, Nova Zelândia, Reino Unido, Estados Unidos, Dinamarca, Canadá, Noruega, Irlanda e Austrália. Na América Latina, o Peru ocupa a primeira posição, por ter facilitado a abertura de empresas simplificando os requisitos de licenças de funcionamento e criado um serviço on line de registro de empresas. O país, cuja colocação está 10 vezes mais alta que no ano anterior, facilitou o comércio ao adotar um sistema de intercâmbio de dados pela internet. Na América Latina, 12 das 20 economias listadas reformaram sua regulamentação de negócios e investiram em novas tecnologias. A Nicarágua, por exemplo, melhorou o pagamento eletrônico de impostos através de transferências bancárias e acelerou o comércio ao adotar um sistema de intercambio eletrônico de dados para as alfândegas. “A nova tecnologia serve de base para as melhores práticas normativas no mundo inteiro”, afirmou Sylvia Solf, principal autora do relatório do Banco. “A tecnologia torna o cumprimento de normas mais fácil, menos custoso e mais transparente”. Segundo o estudo, nos últimos cinco anos ficou mais fácil para as empresas fazerem negócios em cerca de 85% das economias do mundo por causa de 1.511 melhorias em regulamentações. No caso do Brasil, o relatório cita o fato de o país ter melhorado a sincronização eletrônica entre as autoridades tributárias federais e estaduais, além de avanços no âmbito da Justiça com o aumento do uso da internet. Para economista, carga tributária é entrave no Brasil Para Barone, da FGV, a carga tributária brasileira evita que o país melhore no ranking: - Além disso, ainda faltam melhor acesso a crédito e avanços no registro de patentes – citou Barone, citando o caso de Cingapura, onde o ambiente é favorável para um negócio. – Com baixa tributação, o ambiente fica favorável. A piora no ambiente de negócios do Brasil segue o caminho inverso de 18 de 25 países mais desenvolvidos analisados pelo Banco Mundial. Nesse grupo, a Suécia melhorou no índice de facilidade de se fazer negócios, passando da 18ª para a 14ª classificação. O país reduziu o requisito de capital mínimo para a abertura de negócios, agilizou o registro de propriedade e reforçou as proteções aos investidores aumentando os requisitos de divulgação de informações corporativas. 25) (UNIGRANRIO) O texto menciona ranking elaborado pelo Banco Mundial que vem a ser: a) o nome fantasia do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD). b) o nome fantasia do Fundo Monetário Internacional (FMI). c) o principal estabelecimento bancário dos Estados Unidos que dá socorro financeiro a países debilitados por conflitos armados desde o início da Primeira Grande Guerra.

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d) uma organização internacional voltada a financiamentos e empréstimos, com sede na capital norte-americana com funcionamento garantido por cotas de contribuição dos países que a integram e cuja origem encontra-se ligada à Segunda Grande Guerra. e) um banco de investimentos que atua no cenário internacional e cuja presidência é ocupada, em alta rotatividade, por profissionais do ramo indicados pela Organização das Nações Unidas (ONU). 26) (UNIGRANRIO) Segundo o Banco Mundial, quando se trata de ambiente favorável a negócios, o Brasil se situa... a)... no universo dos 16% dos países melhor posicionados no ranking do Banco Mundial. b)... no universo que abrange 20% a 25% dos países melhor posicionados no ranking do Banco Mundial. c) .. no universo dos 36% de países melhor posicionados no ranking do Banco Mundial. d)... no universo de cerca de 32% de países pior posicionados no ranking do Banco Mundial. e)... no reduzido e lamentável universo dos 6% de países pior posicionados no ranking do Banco Mundial. 27) (UNIGRANRIO) Dos países latino-americanos citados na matéria de Fabiana Ribeiro, qual se encontra melhor posicionado quando considerado o ambiente propício para negócios? a) O país que atualmente é presidido por Cristina Fernández de Kirchner. b) O país que se limita ao norte com a Bolívia e Paraguai, a nordeste com o Brasil, a leste com o Uruguai e o Oceano Atlântico e a oeste e sul com o Chile. c) O país que abriga as ruínas de Machu Picchu, patrimônio mundial assim classificado pela UNESCO. d) O país que consagra em sua Constituição a total separação entre a Igreja e o Estado sendo vedado o ensino religioso nas escolas o que tem provocado, ao longo dos anos, ininterrupto conflito com o Vaticano. e) O país que se apresenta hoje como o de maior PIB nominal per capita na América Latina. 28) (UNIGRANRIO) Que avanços foram apontados por Barone, docente da FGV, como já presentes e favoráveis ao incremento de ambiente propício a negócios no Brasil? a) a adoção do Supersimples e a atuação de microempreendedores. b) o ter tornado ágil os procedimentos burocráticos, agora são apenas quinze. c) o ter tornado ágil a obtenção de alvará de construção e a simplificação dos procedimentos para dar fim a negócios frustrados. d) a facilitação para abertura de empresas e diminuição dos requisitos de licenças de funcionamento. e) a criação do serviço on line de registro de empresas e o intercâmbio de dados pela Internet. 29) (UNIGRANRIO) Apesar da piora anunciada, que fatos são citados no relatório assinalando algum tipo de melhoria no ambiente brasileiro de negócios? a) Simplificação dos procedimentos para obtenção de alvará de funcionamento e aumento do intercâmbio de dados. b) Melhoria na sincronização eletrônica entre as autoridades tributárias e aumento do uso da internet no âmbito da Justiça. c) Fácil acesso ao crédito e facilidade no registro de novas patentes. d) Baixa tributação e melhor acesso ao crédito. e) Intercâmbio de dados no sistema alfandegário e pagamento eletrônico dos impostos. 30) (UNIGRANRIO) O Professor Barone cita um país apontando-o como um lugar “onde o ambiente é favorável para um negócio”. Menção feita a... (I)... uma cidade-estado, o menor país em extensão territorial do Sudeste Asiático. (II)... um país de economia moderna, centrado na educação, na qualidade de vida e na produção industrial. (III)... um país cujo PIB per capita o posiciona entre os mais ricos do mundo. (IV)... um país que optou por erradicar toda e qualquer empresa de economia familiar. Pode(m) ser aceito(s): a) Apenas o mencionado em (I) b) Apenas o mencionado em (II) c) Apenas o mencionado em (III) d) O mencionado em (I), (II) e (III) e) Apenas o mencionado em (IV) 31) (UNIGRANRIO) Que país, citado na matéria jornalística, melhorou seu “índice de facilidade de se fazer negócios’? (I) O que adota uma monarquia constitucional parlamentarista. (II) O que vive com maior expressividade os valores da democracia. (III) o que desfruta de um dos maiores Índices de Desenvolvimento Humano de acordo com a ONU.

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(IV) o que se apresentou ao mundo como o mais liberal, não se incluindo, contudo, nessa liberalidade, a aceitação da homossexualidade. a) O anotado em (I), (II), (III) e (IV). b) O anotado em (I), (II), (III). c) O anotado em (I) e (II). d) Apenas o anotado em (I). e) Apenas o anotado em (II). 32) (UNIGRANRIO) Além da China, Fabiana Ribeiro destaca três países sul-americanos e um africano que aparecem no ranking à frente do Brasil. Assinale a opção que, de forma acertada, corresponde à realidade do país africano. a) Tem como capital a cidade de Maputo e a sua língua oficial é o Português. b) É um país da costa ocidental da África. c) É a mais antiga colônia e província ultramarina da Espanha. d) É um país multirracial que registra a inusitada presença de maioria branca o que provoca tensões sociais entre os diversos grupos étnicos. e) É um país cujo parque industrial, amplo e diversificado, é destaque em todo o continente africano.

Leia atentamente o texto abaixo. As questões que se seguem estão baseadas neste artigo de ALFREDO SIRKIS, publicado no Primeiro Caderno de “O GLOBO”, edição de 3 de novembro de 2011, página 7.

China no ponto de mutação

(Alfredo Sirkis) Ao me preparar para deixar a China, onde passei quase três semanas, tenho a sensação da experiência extraordinária, vigorosa, rica e plena de contradições. A China é, à la Raul Seixas, uma metamorfose ambulante em escala formidável, o avesso do avesso, a coisa e seu contrário. O Partido Comunista domina, salvo pelo capitalismo triunfante. Empresas estatais competem entre si na economia de mercado. O nacionalismo é um sentimento arraigado, mas modismos estrangeiros os mais bizarros são consagrados. A liberdade é estritamente vigiada e censurada. Na internet há firewalls e grandes muralhas, contra o Facebook, o Youtube e o Twitter, mas o similar chinês deste, o Weibo, apresenta um dinamismo crítico surpreendente que a qualquer momento pode sofrer uma investida. A “linha vermelha” a não ser ultrapassada é incerta. Seria, em tese, passar da contestação individual à organização coletiva contra o Partido, mas pode, eventualmente, ficar aquém ou além disso. Há um considerável volume de críticas, protestos e mobilizações — sobretudo em torno de questões ambientais— tolerado e, por vezes, estimulado. Certamente muita truculência policial, mas nunca dantes a vida pessoal dos chineses foi tão livre. O partido governa minado pelo clientelismo, corrupção e outras mazelas próprias das antigas burocracias do Leste da Europa, mas, ao contrário delas, consegue assegurar amplos espaços de meritocracia. Incompetência e alta competência coexistem num abraço de tamanduá. Há dinamismo econômico e soerguimento social em escala sem precedentes no mundo. Em duas décadas quase 600 milhões de pessoas saíram da pobreza. Pudong, o centro de negócios futurista de Xangai, com seus arranha-céus futuristas na margem dantes “ruim” do rio Huangpu, aconteceu em 15 anos! A poluição do ar, rios e solo é tremenda e a China lidera em emissões de C02, mas é onde se implementam os maiores projetos de reflorestamento do mundo e mais se investe em energia eólica, solar e veículos elétricos. A angústia atual do mundo é se a China será a “bola da vez”,o próximo dominó da crise econômica. Seu governo admite possível déficit comercial para 2012. Em algumas regiões a quebradeira já se faz sentir e todo um circuito bancário paralelo pode entrar em colapso, fazendo alguns analistas anglo-saxões prognosticarem a explosão de uma “bolha” gigante. Mas a China tem um colchão de 3,3 trilhões de dólares de reservas cambiais e robusta margem de manobra em relação às suas empresas e bancos estatais que apresentam consideráveis margens de recursos que podem ser retidos em depósitos compulsórios ou tributados, caso necessário. A poupança dos chineses é altíssima. A China tem bala na agulha para fazer frente à queda da demanda dos EUA e da Europa, embora certamente vá enfrentar turbulências. Independentemente dessa crise ela já estava no ponto de mutação: transitar sem maiores traumas do modelo exportador baseado na mão de obra barata para um papel maior do mercado interno. Atacar de frente as questões ambiental, de seguridade social e da saúde. A mão de obra chinesa torna-se mais cara no contexto asiático diante de países neoemergentes como o Vietnã. A política do filho único, implementada a ferro e fogo, aporta seu lado perverso: como cuidar dos idosos, financiar uma seguridade social com uma mão de obra futura mais escassa e cara? Não obstante, o mais provável ainda é que a China mantenha sua extraordinária ascensão, que continuemos grandes parceiros dela para nossas exportações, mas também a padecer internamente dos seus preços demasiado competitivos. Que a coisa e o contrário da coisa mudem, mas se mantenham imutadas.

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33) (UNIGRANRIO) Segundo SIRKIS, a sua visita de três semanas à CHINA provocou nele a sensação de uma experiência condizente com as abaixo descritas, com exceção de: a) … uma experiência ordinária, enquadrada na ordem natural das coisas. b) ... uma experiência incomum. c) … uma experiência forte. d) … uma experiência abundante e valoroza. e) … uma experiência evidenciada por muitas incoerências. 34) (UNIGRANRIO) No texto, SIRKIS menciona o cantor Raul Seixas: “A China é, à lá Raul Seixas...” Das citações abaixo, todas pretendendo ser condizentes com a vida e obra do artista, uma não o consegue. E, por distoante deve ser apontada. Identificar a afirmação falsa é alcançar a pontuação destinada a esta questão. a) Era arauto de movimento conhecido como SOCIEDADE ALTERNATIVA. b) O rock era o ritmo que impregnava a sua música. c) Paulo Coelho, autor brasileiro mundialmente consagrado, foi um dos seus parceiros. d) A contracultura percebida na vida e obra de Raul Seixas encontrou guarida, nos anos 60, na conhecida como turma da Jovem Guarda. e) As letras das músicas dele continham bagagem intelectual: Henry Thoreau (ideólogo da desobediência civil), Aleister Crowley (ocultista inglês), Wilhelm Reich (propostas de transformação do mundo), Nietzsche (completa negação de Deus), são, entre outros, intelectuais que o influenciaram. 35) (UNIGRANRIO) Das afirmações abaixo, apenas uma não coincide com as opiniões exaradas por SIRKIS em seu artigo para o jornal O GLOBO. Identifique-a: a) O capitalismo triunfante faz com que não haja pleno, total e exclusivo domínio do Partido Comunista. b) O nacionalismo, apesar de suas fortes raízes, não é sentimento consagrado entre os chineses. c) Há restrições à liberdade na China. d) O WEIBO é o similar chinês para o Twitter. e) Na internet são vistas críticas, protestos e mobilizações, e as que se referem a questões ambientais são toleradas e às vezes estimuladas. 36) (UNIGRANRIO) No texto, SIRKIS afirma que o PARTIDO COMUNISTA governa sendo minado por forças destruidoras, entre outras mazelas. Quais são essas forças? a) Apenas aquelas comuns às antigas burocracias européias. b) Protestos e mobilizações dos jovens chineses. c) Clientelismo e corrupção. d) Incompetência e mediocridade. e) A “linha vermelha” e o movimento conhecido como “abraço do tamanduá”. 37) (UNIGRANRIO) Em seu artigo, SIRKIS, de forma enfática diz que acontecimentos recentes na CHINA se apresentam “em escala sem precedentes no mundo”. Exclamou: ”Em duas décadas quase 600 milhões de pessoas saíram da pobreza. Pudong, o centro de negócios futuristas de Xangai, com seus arranha-céus futuristas na margem dantes “ruim” do rio Huangpu, aconteceu em 15 anos!” O que, segundo SIRKIS, aconteceu ”em escala sem precedentes no mundo”? a) Dinamismo econômico e soerguimento social. b) Ampliação de espaços para a meritocracia e incentivo a mobilizações em torno das questões ambientais. c) A baixa emissão de CO2 e o reflorestamento das extensas margens do rio Huangpu. d) O investimento em energia solar e veículos movidos à energia elétrica, principalmente tratores e caminhões. e) Abolição da exploração da mão-de-obra e inusitada aliança com países capitalistas ocidentais. 38) (UNIGRANRIO) Ao considerar o que ele chama de “angústia atual do mundo”, SIRKIS cita dados que são favoráveis à CHINA e que a livrariam de ser (ou suavizariam a sua condição de) “bola da vez” do “próximo dominó da crise econômica”. Identifique-os, corretamente, nas listagens abaixo: I. As reservas cambiais da China estão na casa de 3,3 trilhões de dólares. II. É altíssima a poupança dos chineses. III. A China muda: pode transitar sem maiores traumas do modelo exportador (baseado em mão de obra barata) para um papel mais significativo no mercado interno. IV. A inexistência de problemas de seguridade social: mão de obra futura mais abundante e, consequentemente mais barata.

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V. O contexto asiático desfavorável ao surgimento de países com mão de obra mais barata que a chinesa. a) Todas b) Todas, exceto a I e a II c) Todas, exceto a III d) Todas, exceto a IV e) I, II e III. 39) (UNIGRANRIO) SIRKIS cita o VIETNÃ (este é o único país além da China por ele nomeado no comentário sobre a viagem) como sendo um neoemergente. Destaque abaixo o comentário inaceitável em relação ao VIETNÃ. a) Na produção mundial de café já superou o Brasil e ocupa, há quase uma década, a primeira posição. b) É um país de cultura milenar, vizinho da China com quem tem fronteiras e a quem já pertenceu durante várias dinastias do império chinês. No século XIX foi colonizado pelos franceses. c) Na Conferência de Genebra (1954) o Vietnã foi dividido em dois: Vietnã do Sul e Vietnã do Norte. d) A Guerra do Vietnã (em que os Americanos se uniram aos Vietnamitas do Sul em guerra contra os do Norte) culminou com os acontecimentos de 1973 em que os americanos foram forçados a sair em vergonhosa fuga, abrindo espaço à reunificação dos dois Vietnãs ( República Socialista do Vietnã). e) O povo vietnamita está voltado para a produção agrícola com destaque para a orizicultura. 40) (UNIGRANRIO) Que frase, dentre as cinco abaixo, apresenta real afinidade com o título dado ao artigo por seu autor? a) O Partido Comunista da China “atende às demandas da produtividade avançada e aos interesses fundamentais do povo”. b) O objetivo final do Partido Comunista da China é “a realização plena do comunismo”. c) O Partido Comunista Chinês “empreende a construção socialista do País, sendo responsável por sucessos de natureza social, cultural e econômica sem precedentes na história da humanidade”. d) O Partido Comunista Chinês esteve isento de falhas ao longo de sua história, com destaque para a “Grande Revolução Cultural” (1966-1976). e) A China, sob a tutela do Partido Comunista transita, “sem maiores traumas do modelo exportador baseado na mão de obra barata para um papel maior do mercado interno”. O jornal “O GLOBO”, em sua edição do dia 22 de maio de 2009, na página 26, publicou a matéria abaixo transcrita, de autoria de Mauricio Vicent. Leia atentamente o texto e depois responda às questões. Do El Pais HAVANA. A crise volta a disparar alarmes em Cuba. Esta semana, as autoridades advertiram que se não for freado o consumo elétrico poderão voltar a ocorrer os apagões, símbolo dos tempos mais difíceis que o país viveu após o desaparecimento da União Soviética. A falta de liquidez é de novo asfixiante: há meses afeta o funcionamento de bancos, provoca atrasos nos pagamentos e demoras consideráveis nas transferências das empresas estrangeiras. O vice-ministro de Economia e Planejamento, Julio Vázquez, deu o alerta ao anunciar que em junho entrará em vigor um plano de consumo elétrico. - A indisciplina e o desperdício podem fazer com que estes planos não sejam respeitados e possam ocorrer cortes de eletricidade - disse Vázquez. Na segunda-feira o diretor do jornal "Granma", Lázaro Barredo, criticou "a mentalidade gastadora" de muitos cubanos, que agem como se nada ocorresse. "Assusta que a esta altura muitos companheiros não percebam a gravidade do que está ocorrendo no mundo, vejam como algo alheio e por isso não 'aterrissam"', disse Barreto num artigo em que informou que de janeiro a abril se produziu um "sobreconsumo de 40 mil toneladas de combustível no gasto elétrico". Segundo ele, os apagões são a solução mais fácil, mas "o assunto é muito mais complexo" e passa pela aplicação de uma firme política de economia em todas as esferas da vida diária. No passado, corte de energia chegou a 12 horas diárias No último ano, o governo de Raúl Castro pediu várias vezes aos cubanos para apertarem o cinto, mas não havia ameaçado com uma volta dos apagões - que os habitantes associam às épocas mais duras do Período Especial, quando os cortes de energia chegaram a 12 horas diárias. Em 2004, os apagões voltaram por defeitos nas termoelétricas e no sistema de distribuição de eletricidade, que foi parcialmente sanado com a compra de geradores alimentados por diesel e querosene. As causas da crise cubana são muitas: baixa produtividade do setor empresarial estatal; falta de reformas para mudar a situação; pouca diversidade do comércio exterior, baseado principalmente na exportação de serviços médicos à Venezuela; e os desequilíbrios macroeconômicos, agravados pela crise internacional, indica o pesquisador do Centro de Estudos da Economia Cubana, Pavel Vidal. O economista destaca outras causas internas e externas - como a diminuição drástica nos termos de intercâmbio (38% em 2008), provocada pela alta do preço do petróleo e a

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queda do preço do níquel, e os três furacões do ano passado, que deixaram prejuízos de US$ 10 bilhões no país. É extremamente grave a falta de liquidez, ressalta Vidal. - Não há dinheiro - afirma um empresário estrangeiro que se queixa que, desde dezembro, a demora para transferir dinheiro de Cuba ao exterior pode ser de três a cinco meses. 41) (UNIGRANRIO) Cuba é a maior ilha do arquipélago cubano e dá nome a um país que tem sérios problemas econômicos. O que pode explicar a atual condição econômica de Cuba? (I) a supressão, por parte da antiga URSS, dos subsídios financeiros. (II) o embargo comercial imposto pelos norte-americanos. (III) a inexistência de qualquer receita financeira gerada pelo turismo. (IV) a inexistência de biotecnologia o que demonstra a total incipiência das pesquisas e a incapacidade científica dos cubanos. (V) as limitações oriundas da obsolescência das termoelétricas cubanas e a insuficiência de suas linhas de transmissão de energia. a) Todos: de (I) a (V). b) Apenas o item (I). c) Apenas o item (II). d) As citações contidas em (I), (II) e (V). e) As citações contidas em (III) e (IV) 42) (UNIGRANRIO) Identifique a informação FALSA: a) Em Cuba, as escolas, em todos os níveis, são controladas pelo Estado. b) Já na década de 60, no século passado, Cuba consegue erradicar o analfabetismo, sendo o primeiro país do mundo a fazê-lo. c) Em Cuba há significativo índice de mortalidade infantil provocada por sarampo, coqueluche, rubéola, tétano e febre amarela. d) Em Cuba, a liberdade de culto tem garantia constitucional e um número expressivo da população cubana se declara ateu. e) Culturalmente, Cuba se apresenta como um caldeamento das culturas espanhola e africana. 43) (UNIGRANRIO) A situação política de CUBA pode ser corretamente descrita como: a) Democracia vista em sua plenitude, sendo admitida a pluralidade partidária. b) Raúl Castro tem liderado um radical processo de reformas políticas e econômicas o que, obviamente, não conta com o apoio de Fidel Castro. c) Não há dissidência nem casos de violação dos direitos humanos em Cuba, pois há total , irrestrito e incondicional apoio do povo ao regime adotado na Ilha. d) Não subsiste a idéia de que o governo cubano dispõe de uma bem montada máquina de repressão política. e) A ditadura, em Cuba, é preservada por uma eficiente máquina de repressão política. 44) (UNIGRANRIO) Ao se mencionar a União Soviética, afloram vários momentos históricos e uma rica condição geográfica. Identifique, entre as opções abaixo, a que não pode ser aceita por ser FALSA: a) Um país que, por muito tempo, foi o maior do mundo, ocupando praticamente 1/6 do território de nosso planeta. b) Sua história se confunde com a da implantação do socialismo apresentado como alternativa ao capitalismo. c) Sua participação na Segunda Grande Guerra foi decisiva para que se alcançasse a derrota dos alemães. d) Por muitos anos protagonizou com os Estados Unidos a chamada "Guerra Fria". e) Jamais foi integrada pelos países a seguir arrolados: Ucrânia, Geórgia, Bielo-Rússia, Azerbaijão, Estônia, Letônia e Lituânia. 45) (UNIGRANRIO) O que pode ser entendido por "falta de liquidez", um problema que afeta Cuba? a) A oscilação mais forte de que o normal dos preços dos ativos e passivos financeiros. b) O resultado da transferência rápida de riqueza financeira de um país para outro. c) A incapacidade do país de garantir a integridade, a renda e a prevista liberação de recursos financeiros oriundos de investimentos nele realizados. d) O aumento exagerado das cotações de títulos de dívidas de empresas e países. e) O resultado da desorganização econômica que gera, por mais paradoxal que pareça, aumento de emprego e lucro para as empresas.

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46) (UNIGRANRIO) Na matéria jornalística, é citado um diretor do jornal "Granma" que critica os cubanos por terem produzido um sobreconsumo de combustível. Segundo a matéria, o que está relacionado a esse sobreconsumo? a) A demanda por energia. b) A crise internacional c) As exportações realizadas para a Venezuela d) A baixa produtividade do setor empresarial privado e) A baixa produtividade do setor empresarial estatal. 47) (UNIGRANRIO) Abaixo são arroladas causas da crise cubana anotadas por Mauricio Vicent. Identifique a que foi incorretamente inserida a) Baixa produtividade do setor empresarial privado. b) Falta de reformas para alterar a situação econômica c) Pouca diversidade do mercado exportador cubano d) Desequilíbrios econômicos, de natureza macro, agravados pela crise internacional. e) A falta de liquidez: não há dinheiro. 48) (UNIGRANRIO) Evocando o histórico da relação Brasil-Cuba são feitas as afirmações abaixo. Identifique a que não pode ser aceita por não corresponder à realidade histórica: a) Jânio Quadros, enquanto Presidente do Brasil condecorou o guerrilheiro argentino Che Guevara que foi um dos líderes da Revolução Cubana e o ato teve repercussão negativa entre os militares brasileiros. b) Jânio Quadros condenou o episódio conhecido como a "Invasão da Baia dos Porcos" e a interferência norte-americana que provocou o isolamento de Cuba. c) O Brasil, por meio da Petrobrás, tem contrato de prospecção de petróleo em águas profundas do litoral cubano. d) A Biotecnologia tem gerado centenas de patentes para Cuba e o Brasil tem sido importador de vacinas deste país. e) O Brasil, oficialmente, não mantém relações diplomáticas ou comerciais com Cuba. OBAMA x OSAMA, por ARNALDO JABOR. Não consigo me esquecer de uma fotografia de 40 anos atrás, na qual a família Bin Laden posa, felicíssima e unida, numa viagem de férias a Estocolmo. Estão encostados num carro de luxo, pais, tios, primos, moças e moços, jóias e roupas caras, todos alegres milionários sauditas curtindo o Ocidente e, no meio deles, o Osama, sorridente, eufórico mesmo, de roupa ocidental, portando um Rolex. Aquele menino feliz ia virar o comandante do terror. Não sei o que fez Osama mudar tanto, mas não consigo acreditar em seu puro fanatismo religioso. Osama era muito mais que um adorador de Alá. Para nós é muito fácil demonizá-lo, xingá-lo, para que ele vire um aborto, um trambolho primitivo que atacou nossos caros valores civilizados. Mas, não; Osama era rico e civilizado também e, como disse o escritor Fernando Savater “um triunfo sinistro da sacrossanta iniciativa privada. (...) Ele e seus seguidores são apenas a expressão dos males que nosso próprio sistema engendrou”. Não cabe aqui fazer análise dos traumas do Osama, um retrato freudiano do homem. Osama continua sendo um enigma. Homem bonito, narcisista, seu sorriso calmo passava a impressão de que “não” era de submissão a Deus. Ele se achava um profeta fundador, e, mais que isso, nem sei se ele realmente acreditava em Deus. Osama Bin Laden era chamado por seus fãs pelos seguintes nomes: O Príncipe, O Emir, O Diretor... E ele passava com seus mantos, elegante, com olhos e sorrisos discretos e “ocidentais”. O escritor inglês Martin Amis escreveu um texto fantástico sobre os últimos dias da vida de Muhammad Atta, o líder do ataque às torres de setembro, e descobriu que o engenheiro formado na Alemanha não era crente e não lutava por razões políticas. Amis conclui que Muhammad Atta queria conhecer o “impensável”, queria sentir o “instante final”, os centímetros antes da colisão do avião com a torre. Atta queria viver o inominável — uma espécie de terrorismo metafísico. Pois acho que Osama é por aí... Ele não quis apenas matar milhares de inocentes para semear com seus corpos o que sempre sonhou – um novo califado islâmico, onde ele seria, claro, o sultão, o Harum al Rachid. Mais que isso, ele queria interromper, arrebentar o tempo ocidental. O Islã não quer movimento, progresso — quer o imóvel e o eterno. Osama morava fora da História, contemplando-a com ódio e fascinação lá da eternidade desértica de sua terra. Osama invadiu a História ocidental para desmoralizá-la, ridicularizar nossas ilusões de continuidade, de lógica, de finalidade. Osama atacou a contemporaneidade com um estilo bem “contemporâneo”. Ele trouxe o “intempestivo” para o inicio do século XXI, que, achávamos, seria confortável, seguro, controlável. Eu estava lendo um ensaio do filósofo italiano Giorgio Agamben — “O que é o contemporâneo?” — e encontrei ali algumas pistas tiradas de Nietzsche em sua segunda “Consideração intempestiva” — talvez seu texto mais próprio para nos definir hoje. E Nietzsche sentencia: “Minha ‘consideração intempestiva’ procura compreender que aquilo do qual uma época se orgulha, isto é, sua cultura histórica, pode ser um mal, um inconveniente, um defeito.” Nietzsche situa sua exigência de atualidade, de contemporaneidade, numa desconexão, numa dissociação

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em relação ao presente. A contemporaneidade é uma singular relação com o próprio tempo, que adere a este e, ao mesmo tempo, dele toma distância crítica. Barthes diz também ali: “O contemporâneo é o intempestivo.” Osama nos trouxe esta consciência súbita e terrível; como um filósofo armado, um pensador-bomba, ele bagunçou nossa ordem jurídica internacional, nossa idéia de compaixão, fraturou éticas em que nos amparávamos. A História em que tanto confiávamos, pois seguia um ritmo linear, sucessivo, mudou de face. Os fatos perderam a solidez — só temos hoje expectativas. Ele trouxe de volta o que estava faltando ao Ocidente, desde o fim da Guerra Fria: o medo, a pulsão de morte que andava escondida, sublimada nos filmes e nos “hambúrgueres”. Osama fez seu ato parecer uma catástrofe da natureza, como um terremoto. E o mais estranho é que, depois dele, tudo piorou, como uma aliança vingadora de Alá com a natureza. Osama nos fascina também porque ele foi um “sujeito da História”, como os marxistas diziam antigamente. Mas no fundo de tanto fanatismo e sonhos religiosos havia, creio, uma imensa vaidade. Osama queria ser uma celebridade, e não apenas no Oriente. Sucumbiu à vaidade de ser um superstar. Naquela foto da Suécia (ou Dinamarca?), lá no sorriso feliz, no relógio de ouro, estava a pista de seu projeto narcísico. Não tinha a humildade triste e suja dos fanáticos comuns; não queria se rojar ao chão com o rabo para cima em direção a Meca. Ele queria desfilar sua elegância e seus lábios bonitos e sua barba macia e tingida. Ele se sentiu, com razão, um verdadeiro Maomé, pois nunca um homem sozinho mudou tanto o mundo, com nada, com as armas do Ocidente. Ele inaugurou a “Época da Normalidade Perdida”, como nomeou Martin Amis, e nos legou a imagem das torres caindo por toda a eternidade; ele fez a mise-en-scène de um dos mais marcantes momentos dos séculos, como a Queda da Bastilha, o fim do Império Romano, sei lá... Osama é diferente de Kadafi ou Assad. Ele não queria poder político; queria reinar sozinho no “nada” que criou. Era um “nada” estético, a anulação de tudo que não fosse seu projeto, como o sonho estético de Hitler para o milênio e, como ele, totalitário, anti-individualista (para os outros) e irracional. Obama aprendeu com Osama que tinha de fazer também algo impensável. Foi brutal com os islâmicos, que agora reclamam que ele deveria ter sido mais “ético” e ocidental. Obama copiou Osama e foi “intempestivo”, cruel e implacável. E, na minha opinião, fez multo bem, porque sua decisão transgressiva promete mil avanços para nós, principalmente impedir a volta dos bushistas ao poder. Já imaginaram Newt Gingrich de presidente? Em meio a uma História revirada, com o mundo perplexo e sem soluções, isso por si só justifica o ato de Obama. As questões seguintes estão baseadas neste texto do JABOR (Segundo Caderno de “O GLOBO”, edição de 17 de maio de 2011). 49) (UNIGRANRIO) Segundo JABOR, por volta da segunda metade do século passado, Osama Bin Laden era visto como: a) … um turista americano em passeio com a família na região sul da Europa. b) … um menino alegre integrante de uma família de milionários sauditas. c) … um menino feliz curtindo, no Oriente, viagem de férias com a família. d) … um aborto, um trambolho primitivo que desprezava nossos valores civilizados. e) … um garoto exibicionista da Arábia Saudita que amava carros de luxo. 50) (UNIGRANRIO) No texto, o autor afirma desconhecer o que provocou mudanças no comportamento de Osama Bin Laden, mas não deixa de arriscar comentários sobre a sua personalidade e comportamento. Das citações abaixo, qual a que não coincide com as afirmações do JABOR? a) As mudanças no comportamento de Osama têm origem no fanatismo religioso islâmico. b) Osama foi e continua sendo um enigma. c) Osama não era um homem feio; era narcisista e ao sorrir deixava a impressão de que “não” era submisso a Deus. d) Osama se via como um profeta. e) Osama escondia suas reais convicções religiosas: “nem sei se ele realmente acreditava em Deus”. 51) (UNIGRANRIO) “... um adorador de Alá.” Alá é menção feita: a) ao Deus dos muçulmanos, distinto do Deus dos cristãos. b) à palavra árabe para Deus. Alá (ou Allah) que na língua árabe é a que corresponde a “Deus” na Língua Portuguesa. c) ao Deus dos muçulmanos distinto do Deus dos judeus. d) à trindade divina: Deus Pai, Deus Filho, Deus Espírito Santo, conforme descritos na Bíblia Sagrada. e) À palavra da língua árabe empregada para designar tanto deuses, como anjos e profetas. 52) (UNIGRANRIO) Ao citar Fernando Savater, JABOR levanta a hipótese de que...

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a) ... Bin Laden é paradoxalmente, produto de seus seguidores. b) ... Bin Laden é produto de valores incivilizados. c) ... Bin Laden é produto puro e simples do fanatismo religioso. d) ... Bin Laden é produto (ou subproduto) do sistema capitalista, da iniciativa privada. e) ... Bin Laden é apenas uma excrescência da civilização árabe. 53) (UNIGRANRIO) No texto, JABOR... a) ... traça um perfil para Osama, identificando-o e confundindo-o com Kadafi ou Assad. b) ... dá seu testemunho de que Osama Bin Laden acreditava em Deus. c) ... insinua que Osama Bin Laden, à semelhança de Muhammad Atta não era crente e não lutava por razões políticas. d) ... descreve o terrorista Bin Laden como um anti-profeta. e) ... afirma que Osama Bin Laden abominava o terrorismo metafísico. 54) (UNIGRANRIO) No texto JABOR evoca idéias e sentenças de Nietzsche. Que citações abaixo transcritas são de autoria de Friedrich Wilhelm Nietzsche? I. “Deus está morto: mas, considerando o estado em que se encontra a espécie humana, talvez ainda por um milênio existirão grutas em que se mostrará a sua sombra” (A Gaia Ciência, 1882). II. “Elogiamos ou criticamos de acordo com a maior oportunidade que o elogio ou a crítica oferecem para fazer brilhar a nossa capacidade de julgamento” (Humano, Demasiadamente Humano, 1878). III. “É difícil viver com as pessoas porque calar é muito difícil” (Humano, Demasiadamente Humano, 1878). IV. “Á vontade é impotente perante o que está para trás dela. Não poder destruir o tempo, nem a avidez transbordante do tempo, é a angústia mais solitária da vontade” (Assim Falava Zaratustra, 1884). V. “Quem só tem o espírito da história não compreendeu a lição da vida e tem sempre de retomá-la. É em ti mesmo que se coloca o enigma da existência: ninguém o pode resolver senão tu!” (Assim Falava Zaratustra, 1884). a) Todas b) Todas, exceto a I c) Apenas a I, II e III d) Apenas a I e) Apenas a II 55) (UNIGRANRIO) “O que aconteceu com Hiroshima e Nagasaki...” O que aconteceu com estas localidades? a) Foram atingidas, em agosto de 1945, por milhares de bombas artesanais lançadas por aviões norte-americanos e ingleses. b) Foram atingidas, durante a Primeira Grande Guerra Mundial, por foguetes lançados de navios britânicos. c) Foram destruídas por intenso terremoto que aniquilou a maior parte de sua população. d) Foram atingidas por bombas lançadas de forma involuntária devido à imperícia de militares norte-americanos durante a 2.ª Grande Guerra Mundial. e) Entraram para a História como vítimas de um terrível invento da Humanidade: as armas atômicas de destruição. 56) (UNIGRANRIO) Correlacione, com propriedade, as colunas abaixo: (1) Possuidor de grandes reservas de carvão, petróleo e gás natural ( ) China (2) País que detém a maior reserva em moeda estrangeira do mundo ( ) França (3) País que mais recebe visita de turistas estrangeiros ( ) Inglaterra (4) País berço da “Revolução Industrial” e primeiro país do mundo a ser industrializado ( ) Rússia a) (1) b) (4) c) (4) d) (3) e) (2) (2) (1) (3) (2) (3) (3) (2) (2) (1) (4) (4) (3) (1) (4) (1) 57) (UNIGRANRIO) A expressão “Oriente Médio” não define com precisão os países que integram tal região geográfica. Considerando a realidade do Oriente Médio, que afirmações abaixo podem ser tidas como aceitáveis? (I) É uma região hidrograficamente rica, o que explica a ocorrência de abundância de água como recurso natural. (II) É região que apresenta apenas uma etnia. (III) Nesta região se inserem dois países árabes: a Turquia e o Irã. (IV) A religião predominante é o Islamismo. (V) Índia e Paquistão também são países inseridos nesta região. (VI) Iraque e Palestina não são arrolados como países do Oriente Médio. a) Todas. b) Apenas a (IV). c) Apenas a (II), (III) e (VI). d) Apenas a (II) e a (IV). e) A (II), a (III) e a (V).

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58) (UNIGRANRIO) Segundo “O GLOBO”, que fatores estão contribuindo para o surgimento de um mundo sem armas nucleares? (I) A derrubada das barreiras ideológicas que dividiam o mundo em dois. (II) A substituição do republicano Bush pelo democrata Obama no comando da nação norte-americana. (III) O fim do isolacionismo da China. a) O afirmado em (I), (II) e (III). b) Apenas o afirmado em (I) e (II). c) Apenas o afirmado em (I). d) Apenas o afirmado em (II). e) Apenas o afirmado em (III). O “talibanizar” do JABOR remete à consideração da existência dos talibãs. As perguntas que se seguem dizem respeito a tais. 59) (UNIGRANRIO) A principal área geográfica de atuação dos talibãs é o Afeganistão, mas a sua presença também se faz sentir no Paquistão. Das citações abaixo, uma está incorreta. Identifique-a: a) O Afeganistão está encravado entre o Turcomenistão, o Uzbequistão, o Tadjiquistão, o Paquistão e o Irã. b) O Afeganistão, na virada do século (1996 a 2001) foi governado por milícias de uma etnia de movimento islâmico, extremista e nacionalista. c) No período de domínio talibã, algumas atividades foram banidas no Afeganistão, nelas se incluindo música, cinema, televisão e internet. d) Não há qualquer evidência que justifique a convicção americana de que o saudita Osama Bin Laden tenha se estabelecido no Afeganistão e que a Al Qaeda tenha participação no planejamento e execução do atentado às torres gêmeas do World Trade Center, em 11 de setembro de 2001. e) As mulheres foram impedidas de trabalhar pelo regime talibã e se sujeitavam a rígidas regras de conduta; os best sellers “O Caçador de Pipas” e “O Livreiro de Cabul” retratam realidades vividas no Afeganistão. 60) (UNIGRANRIO) Os talibãs atualmente formam um grupo derrotado, mas atuante e que tem como objetivo: a) Anexar o território afegão ao Irã. b) Impor a cultura árabe ao mundo ocidental. c) Impedir que táticas de guerrilha e a utilização de homens-bomba sejam utilizadas na tentativa de retorno ao poder perdido em 2001. d) Ampliar a sua aproximação com a Rússia e a Coréia do Sul, principalmente com o primeiro, grande aliado na década de 80 do século passado. e) Recuperar território e voltar ao poder mediante a expulsão das tropas invasoras capitaneadas pelos Estados Unidos. 61) (UNIGRANRIO) O Professor Reginaldo Nasser (PUC-SP), em artigo para a Revista Nova Escola (Editora Saraiva), maio de 2009, diz que cometemos equívocos ao confundir talibãs com terroristas da Al Qaeda. Sendo o citado professor autoridade em Relações Internacionais a ele pode(m) ser atribuída(s) a(s) seguinte(s) afirmação (ões): (I) Os primeiros são provinciais (agem apenas na sua região) ao contrário dos segundos que planejam e executam ataques a países do ocidente. (II) Os primeiros são formados por membros de tribos afegãs, a maioria de uma mesma etnia, os segundos são árabes. (III) Não são a mesma coisa e os primeiros jamais se aliarão aos segundos por força de suas ideologias distintas. a) Apenas o afirmado em (I). b) Apenas o afirmado em (II). c) Apenas o afirmado em (III). d) O afirmado em (I) e (II) e) O afirmado em (I), (II) e (III). 62) (UNIGRANRIO) Se você entende que burka é uma veste que cobre todo o corpo da mulher (sem excluir o rosto e os olhos) e é usada principalmente no Afeganistão, pode assinalar, com segurança, que se trata de uma vestimenta de uso: a) comum a homens e mulheres. b) obrigatório para a mulher, conforme mencionado e descrito no Corão. c) ocasional, restrito às festividades religiosas, não fazendo parte do cotidiano das mulheres. d) restrito às virgens e às viúvas. e) imposto às mulheres pelo grupo político-religioso Talibã.

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As últimas questões estão baseadas no texto abaixo. O GLOBO, PRIMEIRO CADERNO - 25/05/2010 O enterro de Copérnico. Astrônomo é reabilitado por Igreja cinco séculos depois. Nicolau Copérnico, o astrônomo "herege" do século XVI que foi enterrado em uma cova anônima há quase 500 anos, enfim foi reabilitado pela Igreja Católica este fim de semana, quando seus restos mortais ganharam uma nova sepultura – numa catedral polonesa, onde ele fora cônego. O novo enterro de Copérnico em uma tumba da catedral medieval de Frombork, na costa báltica da Polônia, é visto como um sinal de penitência da Igreja pelo tratamento dispensado ao astrônomo, o primeiro a dizer que a Terra gira ao redor do Sol. A descoberta fez o Vaticano declará-lo herege em 1616. Copérnico, que viveu entre 1473 e 1543, morreu praticamente desconhecido aos 70 anos, e foi enterrado em uma cova sem identificação sob o chão da Catedral de Frombotk. Testes de DNA realizados cinco anos atrás identificaram seus ossos comparando-os com fios de cabelo encontrado em seus livros, guardados na universidade sueca de Uppsala. No sábado, dia de seu novo enterro, seus restos mortais foram abençoados com a água benta. A cerimônia incluiu a descida dos vestígios de Copérnico ao corpo principal da catedral sob uma lápide de granito preto, descrevendo-o como o criador do heliocentrismo e decorada com um sol dourado rodeado por seis planetas. O reconhecimento veio quase duas décadas depois de o Vaticano reabilitar Galileu Galilei o astrônomo italiano perseguido pela Inquisição por resgatar a teoria de Copérnico e forçado pelo clero a renegá-la. Monsenhor Wolfciech Ziemba, arcebispo local, elogiou Copérnico por deixar um legado marcado pelo "trabalho duro, devoção e, acima de tudo, gênio científico". Já o núncio do Papa na Polônia, Jozef Kowalczyk, afirmou deplorar o "excesso de zelo" que levou o astrônomo a ser acusado de heresia. Copérnico não foi perseguido em vida por suas teorias heliocêntricas - elas só vieram a ser consideradas perigosas mais tarde. Seu famoso tratado, "Das revoluções das esferas celestes", foi publicado pouco depois de sua morte, em 21 de maio de 1532. O Vaticano só retirou o livro de sua lista de obras proibidas em 1835. O Vaticano publicou este mês o primeiro volume de uma série de documentos arquivados sobre a Inquisição. Leen Spruit, um perito alemão especializado na censura religiosa, contou a uma agência de notícias católica que Copérnico foi "virtualmente ignorado" pelos censores até que os protestantes começassem a exaltar o seu trabalho. 63) (UNIGRANRIO) O texto menciona o fato de que Nicolau Copérnico foi enterrado “numa catedral polonesa onde ele fora cônego”. Pode-se inferir, então que o enterro foi... a)... na Polônia e que Nicolau Copérnico era judeu. b)... no país que tem a cidade de Varsóvia como capital e que o citado pertenceu ao clero da Igreja Católica. c)... na Prússia e que Nicolau Copérnico tinha grave deficiência visual. d)... em um país asiático e que o novamente enterrado trabalhou na construção da catedral. e)... apenas uma farsa. 64) (UNIGRANRIO) Os estudos realizados por Nicolau Copérnico contrariavam a crença adotada pela Igreja de que... a)... o Sol girava em redor da Terra. b)... a Terra girava em redor do Sol. c)... a Lua girava em redor do Sol e a Terra girava em redor da Lua. d)... a Terra era redonda. e)... o Sol, a Lua e as Estrelas não se moviam no espaço. 65) (UNIGRANRIO) Por que foram necessários testes de DNA para se certificar de que a ossada encontrada sob o chão da Catedral de Frombork era efetivamente de Nicolau Copérnico? a) Porque a Universidade de Uppsala denunciou tentativa de fraude. b) Porque Copérnico morreu praticamente desconhecido. c) Porque já havia decorrido mais de 70 anos da morte do cientista. d) Porque ele fora enterrado em uma cova sem identificação e havia, circunstancialmente, material disponível para a realização dos citados testes em uma universidade sueca. e) Porque Nicolau Copérnico é forte candidato à canonização pelo Vaticano. 66) (UNIGRANRIO) Quem é considerado o criador do heliocentrismo? a) Galileu Galilei b) Wolfciech Ziemba c) Jozef Kowalczyk d) Leen Spruit e) Copérnico

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67) (UNIGRANRIO) A matéria jornalística informa que o Vaticano “publicou este mês o primeiro volume de uma série de documentos arquivados sobre a Inquisição.” Das opções abaixo, qual a que mais se alinha com este movimento? a) A Inquisição foi movimento liderado por protestantes da Europa e visava mostrar a superioridade da fé sobre a ciência. b) A Inquisição foi movimento liderado por protestantes alemães e visava mostrar a superioridade da ciência sobre a fé. c) A Inquisição foi movimento com várias frentes dedicado a suprimir, pela força, heresias que contrariavam crenças tradicionais da Igreja Católica e que perdurou por séculos. d) A Inquisição foi movimento destinado ao renascimento espiritual dos católicos de um único país da Europa: Portugal. e) Foi um movimento de censura religiosa branda e que durou apenas cinco anos, tendo ficado restrito aos países de Portugal e Espanha. 68) (UNIGRANRIO) Se Nicolau Copérnico viveu entre 1473 e 1543, está equivocada a informação encontrada no texto do jornal que afirma... a) ... ter sido o astrônomo acusado de heresia. b) ... não ter sido o cônego perseguido em vida por suas teorias heliocêntricas. c) ... ter sido Copérnico virtualmente ignorado pelos censores da Igreja Católica. d) ... ter sido o tratado “Das revoluções das esferas celestes” publicado pouco depois de sua morte, em 21 de maio de 1532. e) ... ter o Vaticano só retirado o livro(“Das revoluções das esferas celestes”) de sua lista de obras proibidas em 1835. 69) (UNIGRANRIO) Tendo Nicolau Copérnico vivido no período anotado na questão anterior (questão 66) pode-se dizer, corretamente, que aconteceram durante a sua existência: (I) A chegada de Cristóvão Colombo à América. (II) A chegada da esquadra de Cabral ao Brasil. (III) A redação da carta de Pero Vaz de Caminha endereçada ao rei português D. Manuel I. (IV) À ação de Martinho Lutero se opondo à Igreja Católica e tornando públicas as suas 95 teses que deram origem à Reforma Protestante. a) Apenas o anotado em (II) b) Apenas o anotado em (III) c) Apenas o anotado em (IV) d) O anotado em (I) (II) e (III) e) O anotado em (I), (II), (III) e (IV) 70) (UNIGRANRIO) Diz o texto que os censores católicos só deixaram de ignorar o trabalho de Nicolau Copérnico a partir do momento em que os protestantes começaram a exaltar o seu trabalho. Que opção lmelhor identifica o grupo religioso conhecido como protestante? a) Este grupo tem na Bíblia a única fonte de autoridade para a formulação de suas doutrinas. b) Este grupo tem na tradição judaica a única fonte de autoridade para a formulação de suas doutrinas. c) Este grupo tem na tradição Greco-romana a única fonte de autoridade para a formulação de suas doutrinas. d) As ideias deste grupo que mais se aproximam da tradicional Igreja Católica estão relacionadas à existência do purgatório, a oração pelos mortos, a intercessão dos santos, o culto à Maria e às imagens. e) A maneira de trajar-se.

GABARITO

1-B 2-A 3-E 4-D 5-B 6-A 7-C 8-D 9-A

10-D 11-D 12-D 13-B 14-A 15-E 16-C 17-C 18-E

19-B 20-D 21-D 22-C 23-A 24-C 25-D 26-D 27-C

28-A 29-B 30-D 31-B 32-A 33-A 34-D 35-B 36-C

37-A 38-E 39-A 40-E 41-D 42-C 43-E 44-E 45-C

46-A 47-A 48-E 49-B 50-A 51-B 52-D 53-C 54-A

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