Prova Subsequente 2015

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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL DEPARTAMENTO REGIONAL DE PERNAMBUCO ESCOLAS TÉCNICAS SENAI PROCESSO DE SELEÇÃO 2015 CURSOS TÉCNICOS GRATUITOS – Modalidade Subsequente – Noite Nome: Nº do RG: Nº de Inscrição: Nº da Sala: Assinatura: DOMINGO, 14 de dezembro de 2014 INSTRUÇÕES 1. Preencha os dados solicitados acima e assine. 2. Antes de iniciar a prova, leia as instruções. 3. Ao ser autorizado o início da prova, verifique se este caderno de prova contém 40 (quarenta) questões de múltipla escolha, assim numeradas: Língua Portuguesa - 01 a 20. Matemática - 21 a 40. 4. Se o caderno de prova não estiver completo, solicite do fiscal da sala outro exemplar. 5. Ao receber a folha-resposta, confira o seu nome e o número de inscrição. Qualquer irregularidade comunique imediatamente ao fiscal da sala. 6. Para marcar a folha-resposta, utilize caneta esferográfica com tinta na cor preta ou azul, preenchendo totalmente a quadrícula, desta maneira: 7. Marque apenas uma resposta para cada questão, pois só há uma única resposta correta. A questão que for marcada com mais de uma resposta, ou rasurada, será contabilizada como errada. 8. Se a Comissão Organizadora do Processo de Seleção/ 2015 verificar que a resposta de uma questão é dúbia ou inexistente, a questão será posteriormente anulada e os pontos a ela correspondentes serão distribuídos entre as demais. 9. Não risque nem amasse, não dobre e nem suje a folha-resposta. 10. Nenhum fiscal está autorizado a emitir opinião, nem prestar esclarecimentos sobre o conteúdo das provas. 11. Ao terminar a prova, o caderno de prova e a folha-resposta deverão ser devolvidos ao fiscal da sala. 12. A prova será iniciada às 14h e concluída até as17h. Priorizando a segurança do concurso, o candidato só poderá deixar o local da aplicação da prova 1 (uma) hora após o seu início. 13. Apenas e, exclusivamente, o COORDENADOR DE PRÉDIO, pessoalmente, é quem poderá comunicar alguma retificação que se faça necessária. 14. O SENAI não se responsabilizará por objetos ou valores portados, esquecidos, danificados ou extraviados nas dependências dos locais de aplicação das provas. 15. Tanto o caderno de provas como a folha-resposta devem ser devolvidos ao fiscal. 16. O gabarito preliminar e as provas serão divulgados no site www.pe.senai.br e/ou www.mrvc.net/senai 2(duas) horas após o término da aplicação da prova. 17. Será facultado ao candidato apresentar um único recurso, devidamente fundamentado, relativo ao gabarito preliminar e/ou ao conteúdo das questões da prova. O recurso deverá ser encaminhado à Comissão do Processo de Seleção/2015 e entregue no dia 15/12/2014 na secretaria da Escola Técnica SENAI para a qual o candidato concorre à vaga, das 9h às 12h e das 14h às 17h. Não será aceito recurso via postal, via fax ou correio eletrônico ou interposto por procurador. 18. A divulgação dos aprovados ocorrerá a partir do dia 23/12/2014 no site www.pe.senai.br e/ou www.mrvc.net/senai e no quadro de avisos da Escola do SENAI para a qual o candidato concorreu à vaga.

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  • SERVIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

    DEPARTAMENTO REGIONAL DO PERNAMBUCO ESCOLAS TCNICAS SENAI

    SERVIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

    DEPARTAMENTO REGIONAL DE PERNAMBUCO ESCOLAS TCNICAS SENAI

    PROCESSO DE SELEO 2015

    CCUURRSSOOSS TTCCNNIICCOOSS GGRRAATTUUIITTOOSS MMooddaalliiddaaddee SSuubbsseeqquueennttee NNooiittee Nome: N do RG: N de Inscrio:

    N da Sala:

    Assinatura:

    DOMINGO, 14 de dezembro de 2014

    INSTRUES

    1. Preencha os dados solicitados acima e assine. 2. Antes de iniciar a prova, leia as instrues. 3. Ao ser autorizado o incio da prova, verifique se este caderno de prova contm 40 (quarenta) questes de

    mltipla escolha, assim numeradas: Lngua Portuguesa - 01 a 20. Matemtica - 21 a 40.

    4. Se o caderno de prova no estiver completo, solicite do fiscal da sala outro exemplar. 5. Ao receber a folha-resposta, confira o seu nome e o nmero de inscrio. Qualquer irregularidade

    comunique imediatamente ao fiscal da sala. 6. Para marcar a folha-resposta, utilize caneta esferogrfica com tinta na cor preta ou azul, preenchendo

    totalmente a quadrcula, desta maneira: 7. Marque apenas uma resposta para cada questo, pois s h uma nica resposta correta. A questo que

    for marcada com mais de uma resposta, ou rasurada, ser contabilizada como errada. 8. Se a Comisso Organizadora do Processo de Seleo/ 2015 verificar que a resposta de uma questo

    dbia ou inexistente, a questo ser posteriormente anulada e os pontos a ela correspondentes sero distribudos entre as demais.

    9. No risque nem amasse, no dobre e nem suje a folha-resposta. 10. Nenhum fiscal est autorizado a emitir opinio, nem prestar esclarecimentos sobre o contedo das

    provas. 11. Ao terminar a prova, o caderno de prova e a folha-resposta devero ser devolvidos ao fiscal da sala. 12. A prova ser iniciada s 14h e concluda at as17h. Priorizando a segurana do concurso, o candidato s

    poder deixar o local da aplicao da prova 1 (uma) hora aps o seu incio. 13. Apenas e, exclusivamente, o COORDENADOR DE PRDIO, pessoalmente, quem poder comunicar

    alguma retificao que se faa necessria. 14. O SENAI no se responsabilizar por objetos ou valores portados, esquecidos, danificados ou extraviados

    nas dependncias dos locais de aplicao das provas. 15. Tanto o caderno de provas como a folha-resposta devem ser devolvidos ao fiscal. 16. O gabarito preliminar e as provas sero divulgados no site www.pe.senai.br e/ou www.mrvc.net/senai

    2(duas) horas aps o trmino da aplicao da prova. 17. Ser facultado ao candidato apresentar um nico recurso, devidamente fundamentado, relativo ao

    gabarito preliminar e/ou ao contedo das questes da prova. O recurso dever ser encaminhado Comisso do Processo de Seleo/2015 e entregue no dia 15/12/2014 na secretaria da Escola Tcnica SENAI para a qual o candidato concorre vaga, das 9h s 12h e das 14h s 17h. No ser aceito recurso via postal, via fax ou correio eletrnico ou interposto por procurador.

    18. A divulgao dos aprovados ocorrer a partir do dia 23/12/2014 no site www.pe.senai.br e/ou www.mrvc.net/senai e no quadro de avisos da Escola do SENAI para a qual o candidato concorreu vaga.

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    LNGUA PORTUGUESA Texto 1 serve de base para as questes de 1 a 7.

    Recado ao senhor 903 - Vizinho

    Quem fala aqui o homem do 1003. Recebi outro dia, consternado, a visita do zelador, que me mostrou a carta em que o senhor reclamava contra o barulho em meu apartamento. Recebi depois a sua prpria visita pessoal devia ser meia-noite e a sua veemente reclamao verbal. Devo dizer que estou desolado com tudo isso, e lhe dou inteira razo. O regulamento do prdio explcito e, se no o fosse, o senhor ainda teria ao seu lado a Lei e a Polcia. Quem trabalha o dia inteiro tem direito ao repouso noturno e impossvel repousar no 903 quando h vozes, passos e msica no 1003. Ou melhor: impossvel ao 903 dormir quando o 1003 se agita; pois, como no sei o seu nome nem o senhor sabe o meu, ficamos reduzidos a ser dois nmeros, dois nmeros empilhados entre centenas de outros. Eu, 1003, me limito a Leste pelo 1005, a Oeste pelo 1001, ao Sul pelo Oceano Atlntico, ao Norte pelo 1004, ao alto pelo 1103, e embaixo pelo 903 que o senhor.Todos esses nmeros so comportados e silenciosos; apenas eu e o Oceano Atlntico fazemos algum rudo e funcionamos fora dos horrios civis; ns dois apenas nos agitamos e bramimos ao sabor da mar, dos ventos e da lua. Prometo sinceramente adotar, depois das 22 horas, de hoje em diante, um comportamento de manso lago azul.

    Quem vier minha casa (perdo, ao meu nmero) ser convidado a se retirar s 21h45, e explicarei: o 903 precisa repousar das 22 s 7h, pois s 8h15 deve deixar o 783 para tomar o 109 que o levara at o 527 de outra rua, onde ele trabalha na sala 305. Nossa vida, vizinho, est toda numerada, e reconheo que ela s pode ser tolervel quando um nmero no incomoda outro nmero, mas o respeita, ficando dentro dos limites de seus algarismos. (...) Mas, que me seja permitido sonhar com outra vida e outro mundo, em que um homem batesse porta

    do outro e dissesse: Vizinho, so trs horas da manh, e ouvi msica em tua casa. Aqui estou. E o outro respondesse: Entra, vizinho, e come do meu po, e bebe do meu vinho. Aqui estamos todos a bailar e a cantar, pois descobrimos que a vida curta e a lua bela. (...)

    Rubem Braga, IN: Plato & Fiorin, Para entender o Texto, p.38.

    1- Pela leitura da crnica de Rubem Braga, correto inferir que a sociedade contempornea

    a- privilegia valores humanos, em detrimento das convenes racionais; b- segue um manual doutrinrio, que tem por base o imaginrio medieval; c- contrape-se tradio quixotesca e s utopias da condio humana; d- apoia-se em regras formais, ao mesmo tempo, nega o domnio da razo; e- orienta-se por princpios metodolgicos que priorizam o plano afetivo.

    2- O recorrente apelo aos nmeros torna explcita a crtica do autor

    a- veemncia dada s denncias na atualidade; b- ao dilogo cotidiano nos condomnios urbanos; c- informalidade de tratamento entre os vizinhos; d- ao romantismo implcito na convivncia social; e- ao carter mercantilista das relaes humanas.

    3- Assinale a alternativa em que NO h correspondncia entre a estratgia usada e o fragmento transcrito.

    a- Sentido figurado ns dois apenas nos agitamos e bramimos ao sabor da mar. b- Expresso pleonstica Mas, que me seja permitido sonhar com outra vida e outro mundo. c- Dilogo com outro texto O regulamento do prdio explcito. d- Comparao por analogia Prometo adotar um comportamento de manso lago azul.. e- Recurso da Ironia Quem vier minha casa (perdo, ao meu nmero).

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    4- Observe as proposies que seguem acerca da construo do sentido no Texto 1.

    I. O vocbulo veemente (linha 3) no contexto, deve ser interpretado como um atenuante reclamao anterior. II. A expresso pronominal tudo isso (linha 3), retoma o que foi dito, ao mesmo tempo, favorece a cadeia coesiva.

    III. A referncia aos pontos cardeais representa uma estratgia de ordem tcnica, imposta pela neutralidade da informao. IV. O segmento horrios civis(linha 10) est coerente com a temtica, medida que reala a natureza legalista dos estatutos condominiais. V. A repetio do atenuante apenas (linha 10) interfere na coerncia textual, j que constitui um pleonasmo vicioso. VI. O pronome grifado, na orao se no o fosse (linha 4), retoma um atributo anterior, para acrescentar um condicionante.

    Esto corretas, apenas: a- I, II e III. b- I, III e IV. c- II, III e V. d- II, IV e VI. e- III, V e VI.

    5- Leia as proposies sobre o emprego dos sinais de pontuao.

    I. A funo dos dois pontos, no primeiro pargrafo, favorece a interpretao, porque cria uma expectativa para o que vai ser enunciado. II. O termo 1003 (incio do 2 pargrafo), tem funo de aposto, por isso est separado por vrgulas, como reza a gramtica normativa. III. O ponto e vrgula, usado duas vezes no segundo pargrafo, se substitudo por vrgula, daria um efeito de sentido mais convincente. IV. As vrgulas que separam as referncias a tempo (final do 2 pargrafo) poderiam ser retiradas, sem risco de alterao na estrutura. V. Os dois pontos foram tambm usados no 3 e no 4 pargrafos, nas duas situaes, com a funo de introduzir elementos explicativos. VI. O segmento Entra, vizinho, e come do meu po(...) apresenta um uso em que as vrgulas no so acatadas pela norma culta. Esto corretas, apenas: a- I, II e III. b- I, II e V. c - II, III e V. d- III, IV e VI. e- IV, V e VI.

    6- Observe as proposies que analisam as funes morfossintticas.

    I. Recebi outro dia, consternado, a visita do zelador Nesta estrutura, h um modificador do verbo indicando tempo, e uma qualidade ligada ao sujeito. II. sua veemente reclamao verbal O ncleo nominal, neste sintagma, est acompanhado de um adjunto adverbial que lhe modifica o sentido. III. O regulamento do prdio explcito Temos a um ncleo nominal acompanhado por um adjunto adnominal e um predicativo. IV. bramimos ao sabor da mar Neste segmento, o ncleo verbal est sendo modificado por uma circunstncia de modo. V. um comportamento de manso lago azul Os adjetivos manso e azul servem para modificar ncleos nominais diferentes. VI. a vida curta e a lua bela temos, nesta estrutura, dois ncleos nominais, porm apenas um est acompanhado de um modificador.

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    Esto corretas, apenas: a- I, II e III. b- I, III e IV. c- II, III e V. d- III, IV e VI. e- IV, V e VI.

    7- Assinale o item no qual todas as palavras so acentuadas pela mesma razo.

    a- prpria / Polcia / horrio b- horrio / nmero / prdio c- nmero / impossvel / Atlntico d- impossvel / tolervel / prdio e- Polcia / impossvel / mar

    LEIA os Textos 2 e 3, para resolver as questes de 8 a 11.

    . Texto 2

    Pronominais

    D-me um cigarro Diz a gramtica Do professor e do aluno E do mulato sabido Mas o bom negro e o bom branco Da Nao Brasileira Dizem todos os dias Deixa disso camarada Me d um cigarro. Oswald de Andrade

    Texto 3

    ENTREVISTA Revista Lngua Portuguesa (edio especial) Ano 1, N 1.

    Discutindo Lngua Portuguesa: Quais so as relaes entre lngua e poder na nossa sociedade?

    Marcos Bagno: So relaes que trazem as marcas mais profundas da nossa formao social. Somos uma sociedade essencialmente antidemocrtica, oligrquica, elitista e autoritria (...) E isso aparece claramente nas nossas relaes lingusticas. A minoria letrada (predominantemente branca) considera toda maneira diferente de falar como errada, um preconceito estimulado diariamente na mdia e na prtica pedaggica (...)

    8- O dilogo entre os Textos 2 e 3 pode ser identificado a partir da crtica

    a- Aos desvios da lngua culta escrita. b- forma de falar da minoria letrada.

    c- prtica do preconceito lingustico. d- Ao emprego de expresses regionais. e- Ao rigor do novo acordo ortogrfico.

    9- Os dois autores abordam a discusso sobre variantes lingusticas e defendem que

    a- as referncias aos objetos de mundo devem ser padronizadas; b- os usos lingusticos adaptam-se s mudanas do contexto social; c- os diferentes usos do lxico causam problemas comunicao; d- o grau de letramento deve impor normas s relaes lingusticas; e- um dos caracteres de todas as lnguas que elas so uniformes.

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    10-Ao comparar a temtica dos dois textos, constatamos uma estratgia lingustica denominada:

    a- Anaforismo b- Ambiguidade c- Contextualizao d- Contradio e- Intertextualidade

    11-Assinale a alternativa correta no que tange ao emprego das Funes da linguagem.

    a- No Texto 2, o autor no toma uma posio em relao ao tema discutido, portanto predomina a funo Referencial.

    b- Nos dois textos, a funo Referencial mostra-se predominante, j que em ambos a abordagem objetiva e impessoal.

    c- Os recursos grficos e psicolgicos, recorrentes nos Textos 2 e 3, denunciam a predominncia da funo Ftica.

    d- A subjetividade, no Texto 2, destaca a funo Metalingustica, enquanto a forma imperativa do Texto 3 aponta para a Conativa.

    e- A manipulao artstica da palavra, no Texto 2, atesta a funo Potica; j o tom crtico, no Texto 3, reala a funo Expressiva.

    Texto 4 serve de base para as questes de 12 a 16.

    Os Sertes Poucas regies do Brasil foram to cantadas quanto o semirido nordestino. O Serto de Euclydes e o de Ariano. O Serto de Graciliano e o de Rosa. O Serto de Luiz Gonzaga e o de Lirinha. Os Sertes. Visto de longe, uma coisa s. Seco, duro e pedregoso. De perto, so tantos quanto os artistas que o retrataram. O Theria, evento que convida o pblico a pensar o mundo a partir das imagens, rene mais trs vises desse territrio numa exposio que est em cartaz no Museu do Homem do Nordeste. A partir do trabalho do fotgrafo Alexandre Severo, morto em agosto, o pernambucano Ricardo Labastier e a gacha Fernanda Chemale lanaram seu prprio olhar sobre a regio. Ao contrrio das criaes de Severo, todas realizadas dentro dos limites fsicos da caatinga, os trabalhos de Labastier e Chemale apresentam um ponto de vista menos geogrfico. O deslocamento resultado do tema do Theria deste ano: Brasil: Imagens nmades. A partir do mote, os artistas exibem as representaes de uma terra que se move com o seu povo. O Serto de Chemale, por exemplo, est a quase dois mil quilmetros do Recife, na Feira de So Cristvo, no Rio de Janeiro. Fatia nordestina em terras cariocas, o lugar reencena canes, gastronomias e sotaques. J o Serto de Labastier escorre pelo rio So Francisco e chega at o oceano (...) O rio era caminho de entrada e sada, elo entre o Serto e o Litoral, explica Labastier. Assim o artista recria a regio a partir do maior desejo simblico do nordestino: a gua. A estiagem servia de impulso para o processo migratrio do sertanejo, mas a viagem, curiosamente, se dava pela gua, resume. (...) Diana Moura, Jornal do Commercio, 09 de novembro de 2014.

    12- Analise as proposies que se referem ao ncleo temtico do Texto 4.

    I. A reportagem do JC refere-se a um evento cultural, no qual trs artistas expem trabalhos que apresentam o mesmo ponto de vista sobre o Serto.

    II. A jornalista mostra como o Serto retratado pelos escritores, independente do lugar de onde olham, todos apreendem sempre a mesma paisagem.

    III. O tema do Theria se detm na caracterstica nmade do sertanejo, um mote que inspirou Labastier e Chemale a reescreverem as migraes desse povo.

    IV. O artista pernambucano, Labastier, reencena o deslocamento da populao tomando como base as caractersticas geogrficas da caatinga.

    V. A artista Chamale olha a regio sem se deter nos limites fsicos, ao contrrio, prestigiando os aspectos culturais e artsticos tangidos para o Rio.

    VI. O Serto de Labastier recriado a partir do imaginrio coletivo, no qual esto gravados os smbolos que determinaram o impulso migratrio.

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    Esto corretas, apenas: a- I, II e III. b- I, III e IV. c- II, III e V. d- III, V e VI. e- IV, V e VI.

    13- Marque a alternativa em que o comentrio NO est coerente com a referncia transcrita do Texto.

    a- Autor do texto Procura descrever os Sertes contemplando um cenrio que transita entre diferentes manifestaes artsticas.

    b-Theria Idealiza um espao cultural, com a finalidade de promover a recriao do deslocamento do povo sertanejo.

    c- Severo Fotografa o Serto com um olhar romntico, apreendendo sua paisagem sob um ponto de vista existencial.

    d- Chamale Produz sua arte coladinha ao mote do evento cultural, porque entende a vida nmade como uma forma de migrao cultural.

    e- Labastier Recria as imagens sertanejas construindo simbolicamente a relao contraditria entre a ausncia e a presena da gua.

    14- Identifique o item no qual a explicao corresponde ao sentido contextual da expresso transcrita.

    a-Fatia nordestina multido annima numa feira do Serto. b- Imagens nmades referncia a pessoas com vida sedentria. c- limites fsicos fronteiras determinadas por aspectos existenciais. d- desejo simblico expectativa expressa por uma representao.

    e) processo migratrio deslocamento espontneo para fins de lazer

    15- Quanto anlise da articulao entre as ideias, assinale o comentrio correto.

    a- Poucas regies do Brasil foram to cantadas quanto o semirido nordestino os conectores ligam ideias, estabelecendo uma relao comparativa.

    b-representaes de uma terra que se move com o seu povo a articulao se d atravs de um conector que estabelece ideia de condio.

    c- escorre pelo rio So Francisco e chega at o oceano as ideias esto articuladas mediante uma relao de causalidade.

    d- J o Serto de Labastier escorre pelo rio So Francisco o articulador em destaque liga ideias justapostas, indicando adio ideia anterior.

    e- A estiagem servia de impulso para o processo migratrio, mas a viagem se dava pela gua. ao fazer a articulao, este conector estabelece a ideia de finalidade.

    16- Marque o item em que a anlise da Regncia verbal est de conformidade com a gramtica normativa.

    a- os artistas que o retrataram regncia transitiva indireta. b- lanaram seu prprio olhar sobre a regio verbo transitivo direto. c- uma terra que se move com o seu povo verbo intransitivo. d- O rio era caminho de entrada e sada regncia direta e indireta. e- Assim o artista recria a regio verbo de ligao.

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    Texto 5 serve de base para as questes de 17 a 20.

    Havia um cego sentado numa calada em Paris. A seus ps, um bon e um cartaz em madeira escrito com giz branco: Por favor, ajude-me. Sou cego. Um publicitrio da rea de criao parou e viu umas poucas moedas no bon. Sem pedir licena, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito.

    Ao cair da tarde, o publicitrio voltou quela calada e verificou que o bon, agora, estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pisadas e perguntou se havia sido ele quem reescrevera o cartaz. O publicitrio respondeu: Nada que no esteja de acordo com o conceito original, porm com outras palavras. O cego nunca soube o que estava escrito, mas seu novo cartaz dizia: Hoje primavera em Paris, e eu no posso v-la.

    (Transcrito de ABAURRE, Maria Luza. Produo de Texto, So Paulo: Moderna, 2007, pg.217) 17- Sobre o ncleo temtico do Texto 5, correto afirmar que

    a- O produtor do texto deve ter um amplo vocabulrio, para que haja a troca na comunicao. b- A comunicao bem sucedida independe de fatores, como a seleo lexical, por exemplo. c- O grau de informatividade no interfere na interpretao da mensagem pelo interlocutor. d- O sucesso da interao comunicativa depende da adequao do texto ao repertrio cultural. e- A prtica da variante coloquial pode comprometer a qualidade de uma situao comunicativa.

    18- Sem pedir licena, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito Na organizao das ideias deste perodo,

    foi empregado o processo sinttico, denominado:

    a- Coordenao, porque as oraes so independentes do ponto de vista sinttico. b- Subordinao, visto que a orao principal intercala-se entre duas subordinadas. c- Misto, j que existe uma concesso subordinada a duas informaes justapostas. d- Paralelismo, dada a sequncia de oraes equivalentes quanto funo sinttica. e- Justaposio, pois as oraes poderiam ficar isoladas, como perodos simples.

    19- O cego reconheceu as pisadas e perguntou se havia sido ele quem reescrevera o cartaz. O publicitrio respondeu:

    Nada que no esteja de acordo com o conceito original O tempo e o modo das formas verbais grifadas so, respectivamente: a- Pretrito Imperfeito do Indicativo / Presente do Subjuntivo / Mais-que-Perfeito do Indicativo b- Mais-que-Perfeito do Indicativo / Pretrito Imperfeito do Subjuntivo / Presente do Indicativo c- Pret. Imperfeito do Subjuntivo / Mais-que-Perfeito do Indicativo / Presente do Subjuntivo d- Presente do Subjuntivo / Pretrito Imperfeito do Subjuntivo / Pretrito Perfeito do Indicativo. e- Pretrito Perfeito do Indicativo / Mais-que-Perfeito do Indicativo / Presente do Subjuntivo

    20- Levando em conta a gramtica normativa, identifique o comentrio correto no que tange ao emprego da Crase.

    a- m escrito com giz, se a palavra com fosse substituda pela preposio a, a crase seria prescrita pela variante culta.

    b- Substituindo-se voltar por olhar, em voltou quela calada, o emprego da crase seria tambm obrigatrio.

    c- O verbo voltar pede a preposio a, assim como chegar, por isso o emprego da crase est correto em chegou quela cidade.

    d- No fragmento O cego reconheceu as pisadas, o artigo feminino as poderia ser craseado, sem risco de ferir a norma culta escrita.

    e- Em O publicitrio respondeu, se acrescentarmos um nome feminino, ficaria: O publicitrio respondeu as perguntas, sem crase.

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    MATEMTICA

    21- Numa viagem entre duas cidades, Carlos aciona o piloto automtico de seu carro ao iniciar um trecho de subida da

    estrada. Com a utilizao do piloto automtico nesse trecho de subida a velocidade v(t) do veculo permanece em 25 m/s. Sabe-se que ao final da subida, Carlos estar numa altitude 30 metros, acima do que estava antes de inici-la. Com base nessas informaes, o grfico que melhor representa a relao velocidade (km/h) x tempo (h) nesse trecho de subida :

    a) c) e)

    b) d)

    22 Considere a soma dos primeiros termos da sequncia , , ,

    , . Sobre o menor valor necessrio para se obter a soma mxima, podemos dizer que um nmero:

    a) par. b) primo. c) mltiplo de 5. d) mltiplo de 11. e) mltiplo de 17.

    23- Uma mini roda gigante ser montada num parque de diverso para crianas de at 8 anos. Ao invs de bancos, so

    colocadas cabines em formato oval, todas em cores diferentes. Sabendo-se que so cinco cabines, de quantas formas os funcionrios do parque podero disp-las no brinquedo ao ser montado?

    a) 5 b) 10 c) 12 d) 24 e) 25

    24- Berenice tem uma confeco em Santa Cruz do Capibaribe, e especializada em camisas de malha. Suas vendas so

    todas feitas a partir do trabalho de vendedores em contato direto com as lojas. A tabela 1, mostra a quantidade de peas vendidas nos tamanhos P, M e G, por quatro de seus vendedores. A tabela 2, mostra a quantidade de modelos nos tamanhos P, M e G, que foram vendidos por esses mesmos vendedores. Sabendo que as quantidades de peas vendidas pelos vendedores 1 e 3 so iguais, assim como as quantidades vendidas pelos vendedores 2 e 4, marque a alternativa correta:

    Tabela 1:

    1 2 3 4 400 200300 500160 300 200240 340 140

    Tabela 2:

    !"# $ 564 %

    a) + = 90 b) + = 290 c) + = 490 d) + = 690 e) + = 890

    V(t)

    t

    90

    V(t)

    t

    30

    V(t)

    t

    30

    V(t)

    t

    30

    V(t)

    t

    90

  • 9

    25- Em 12 de novembro de 2014, a humanidade comemorou mais um grande feito da cincia, quando pela

    primeira vez, atravs da misso Rosetta da Agncia Espacial Europeia - ESA, um rob (Philae) pousou na superfcie de um cometa (67P/Churyumov-Gerasimenko). Essa faanha ocorreu a cerca de 405 milhes de quilmetros da terra. Colocando em notao cientfica essa distncia convertida em metros, temos: a) 40,5 x 1010 metros. b) 4,05 x 109 metros. c) 405 x 109 metros. d) 4,05 x 107 metros. e) 4,05 x 1011 metros.

    26- Para a confeco de um funil encomendado por uma indstria alimentcia, foi utilizada uma pea na forma de um tronco de cone, de altura e, de bases maior e menor, com os respectivos dimetros de 2 metros e 20 centmetros. Na base menor deste tronco ser fixado um cilindro com base de 20 cm de dimetro e no qual ter, na outra extremidade, uma vlvula de presso para controlar a vazo do produto que estiver no funil. Qual deve ser o comprimento do cilindro para que o volume nele contido, seja igual ao volume da parte que falta ao tronco para que se complete um cone?

    a) +,

    b) +

    c) +-

    d) +

    e) +

    27-Um aluno do curso de edificaes do SENAI est fazendo um projeto de uma escada que ligar os pavimentos inferior e superior de uma casa. A distncia entre esses pavimentos de dois metros e, a inclinao desejada para a escada de 30. A altura de cada degrau deve ser de 10 cm, e todos tero mesmo comprimento. Com essas informaes, determine o comprimento de cada degrau. Adote 3 = 1,73.

    a) 34,6 cm b) 17,3 cm c) 20,0 cm d) 15,0 cm e) 18,6 cm

    28- Uma escada-tesoura tem em cada lado 10 degraus distantes 25 cm um do outro, sendo um deles, o que fica no topo, comum aos dois lados da escada. Tambm de 25 cm a distncia entre os primeiros degraus e os pontos em que a escada se apoia no piso. Para evitar que a escada se abra por completo, os quartos degraus so unidos por uma corda com 90 cm de comprimento entre eles. Estando a corda esticada ao mximo, a distncia entre os ps da escada :

    a) 120 cm b) 150 cm c) 160 cm d) 180 cm e) 200 cm

    2 m

    20 cm

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    29- Em nmeros redondos pode-se dizer que a frota de veculos na Regio Metropolitana do Recife( RMR) est duplicando a cada decnio. Veja a tabela (adaptada) no quadro abaixo.

    Supondo a continuidade desse ritmo, a funo que melhor expressa a frota de veculos daqui a cinco decnios na regio :

    a) 1253 = 80.000 2 b) 1253 = 80.000 10 c) 1253 = 80.000 10 d) 1253 = 80.000 2- e) 1253 = 80.000 2

    30- Seja o retngulo ABCD e um ponto E pertencente ao segmento CD. Centrado em A, traamos o arco 567

    correspondente ao ngulo 5896 = 60. Sabendo que 85:::: = 86:::: e 6;:::: = 4 a) 4,4 cm b) 4,6 cm c) 6,8 cm d) 8,2 cm e) 8,8 cm

    31- Sejam os determinantes > e > dados abaixo. Considerando que > = >, determine . > = ? 3 14 6? e > = A 2 0 54 3 41 A a) 1 b) 0,95 c) 0,82 d) 0,75 e) 0,125

    32- Uma progresso geomtrica de razo "C" , tem seus elementos como medidas dos lados de uma sequncia de quadrados. Sobre essa sequncia de quadrados podemos dizer que:

    a) as reas dos quadrados formam uma progresso geomtrica de razo C. b) as reas dos quadrados formam uma progresso geomtrica de razo 2C. c) as reas dos quadrados formam uma progresso geomtrica de razo 2C. d) as reas dos quadrados formam uma progresso geomtrica de razo 4C. e) as reas dos quadrados NO formam uma progresso geomtrica.

    Evoluo anual da frota de veculos, por regio. 1974 2014

    Anos RMR

    Frota (mil) 1974 80 1984 160 1994 320 2004 640 2014 1.280

    A B 60

    C E D 4

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    33- Dado um cubo 85;>6DE e as retas suportes de suas arestas. Relativo reta ;FGGGH, podemos afirmar que as demais retas so a) 2 reversas, 3 paralelas e 6 concorrentes. b) 3 reversas, 2 paralelas e 6 concorrentes. c) 4 reversas, 3 paralelas e 4 concorrentes. d) 0 reversa, 4 paralelas e 7 concorrentes. e) 8 reversas, 3 paralelas e 0 concorrente.

    34- Uma escada de 4 metros, encostada no topo de um barranco inclinado, formando com o cho, um ngulo I. Os ps de apoio da escada distam 3 metros da base do barranco, cujo comprimento 7 metros. Veja figura. Determine a altura do barranco, em relao ao piso, no qual se apoia a escada.

    a) 23 metros. b) 27 metros. c) 2 metros. d) 3 metros. e) 32 metros.

    35- Um tcnico em segurana do trabalho, fez uma pesquisa sobre as marcas de dispositivos no mercado para determinados tipos de equipamentos de segurana. Observou 3 marcas de capacete, 4 de luvas, 5 de macaco, 2 de culos e 3 de botas. Sabendo que ele dever comprar 1 item de cada, quantas so as possibilidades de escolha desse tcnico? a) 5 b) 17 c) 85 d) 120 e) 360

    36- Seja a equao logMN 3 = 2. Podemos afirmar que sua soluo :

    a) S = {1} b) S = { / > 1} c) S = d) S = e) S = { / > 1 e 0}

    37- Seja a funo de domnio real definida por 123 = U + V + < com U 0. Marque a alternativa correta a partir do que se observa no grfico. a) U > 0, V < 0, < < 0. b) U > 0, V > 0, < < 0. c) U > 0, V < 0, < > 0. d) U > 0, V > 0, < > 0. e) U > 0, V = 0, < < 0.

    A B

    C D

    E F G H

    X Y

    Z [ I

    Vrtice

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    38- Dada a igualdade abaixo, obtida pelo produto das matrizes 8, 5, ; e >, determine \ + " + + !. 8M] 5M^ ;M >_M` = 6M

    a) 10 b) 11 c) 12 d) 13 e) 14

    39- Um recipiente na forma de um cubo preenchido por oito esferas, de maneira que todas as paredes do cubo so tangenciadas internamente por elas. Veja figura. Tomando o raio das oito esferas iguais a , o volume dos espaos vazios dentro do cubo : a)

    ab2-cd3 b)

    ab2cd3 c)

    ab2cd3 d)

    dab e) 20=

    40- Sejam I = 3.121, e = 729 e f = 3.850. correto afirmar que: a) # I cos e > 0 b) 0 d) jk I sen f < 0 e) # I cos e jk f > 0

    Vista frontal de qual-quer uma das faces