Prova Objetiva INSTRUÇÕES - misodor.com 07 ES.pdf · (B) aumento de uréia plasmática...

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- Verifique se este caderno de prova contém um total de 120 questões, numeradas de 1 a 120. Caso contrário, reclame ao fiscal da sala um outro caderno. Não serão aceitas reclamações posteriores. - Para cada questão existe apenas UMA resposta certa. - Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher a resposta certa. - Essa resposta deve ser marcada na FOLHA DE RESPOSTAS que você recebeu. VOCÊ DEVE: - procurar, na FOLHA DE RESPOSTAS, o número da questão que você está respondendo. - verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que você escolheu. - marcar essa letra na FOLHA DE RESPOSTAS, conforme o exemplo: - Marque as respostas primeiro a lápis e depois cubra com caneta esferográfica de tinta preta. - Marque apenas uma letra para cada questão, mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa questão. - Responda a todas as questões. - Não será permitida qualquer espécie de consulta. - Você terá 4 horas para responder a todas as questões e preencher a Folha de Respostas. - Devolva este caderno de prova ao aplicador, juntamente com sua Folha de Respostas. - Proibida a divulgação ou impressão parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados. ATENÇÃO FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS Novembro/2007 INSTRUÇÕES Prova Objetiva A C D E NOME: N DOCUMENTO: O

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- Verifique se este caderno de prova contém um total de 120 questões, numeradas de 1 a 120.

Caso contrário, reclame ao fiscal da sala um outro caderno.

Não serão aceitas reclamações posteriores.

- Para cada questão existe apenas UMA resposta certa.

- Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher a resposta certa.

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VOCÊ DEVE:

- procurar, na FOLHA DE RESPOSTAS, o número da questão que você está respondendo.

- verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que você escolheu.

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- Proibida a divulgação ou impressão parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.

ATENÇÃO

FUNDAÇÃO CARLOS CHAGASNovembro/2007

I N S T R U Ç Õ E S

Prova Obje t iva

A C D E

NOME: N DOCUMENTO:O

Madgascar
Gabarito do exame de egressos 2007 14/11/2007 às 20:02 Confira abaixo o gabarito do exame de egressos em medicina 2007, realizado em 10/11/2007 1 A 2 E 3 A 4 E 5 B 6 A 7 C 8 B 9 D 10 D 11 C 12 C 13 E 14 A 15 D 16 C 17 A 18 E 19 B 20 C 21 B 22 D 23 A 24 C 25 D 26 A 27 D 28 B 29 D 30 E 31 E 32 D 33 E 34 E 35 B 36 C 37 B 38 E 39 D 40 E 41 B 42 D 43 C 44 C 45 C 46 E 47 D 48 E 49 B 50 C 51 E 52 E 53 D 54 A 55 B 56 C 57 B 58 B 59 D 60 B 61 E 62 E 63 E 64 C 65 D 66 A 67 D 68 A 69 C 70 B 71 C 72 E 73 A 74 B 75 E 76 D 77 B 78 E 79 D 80 A 81 E 82 C 83 B 84 C 85 B 86 D 87 E 88 D 89 D 90 B 91 A 92 C 93 E 94 B 95 D 96 C 97 E 98 A 99 D 100 A 101 D 102 E 103 D 104 A 105 E 106 A 107 C 108 C 109 D 110 E 111 B 112 B 113 D 114 C 115 D 116 C 117 C 118 C 119 E 120 A

2 CREMEES

1. São considerados fatores de risco para o desenvolvimentode osteoporose, EXCETO

(A) raça negra.(B) tabagismo.(C) imobilização prolongada.(D) idade > 65 anos.(E) menopausa precoce.

_________________________________________________________

2. Dos pacientes abaixo, acompanhados num ambulatório declínica geral, deverá ser vacinado contra pneumococo,meningococo e Haemophillus influenzae aquele que apre-senta

(A) clearance de creatinina de 30 mL/min.

(B) atividade de protrombina de 20%.

(C) hemoglobina glicosilada de 12%.

(D) pCO2 de 60 mmHg.

(E) hemoglobina S de 90%._________________________________________________________

3. Em um homem com 54 anos, portador de diabetes, disli-pidemia e circunferência abdominal de 104 cm, constata-se o diagnóstico de hipertensão arterial. O tratamentoinstituído deve ter como objetivo atingir os valores de PA,circunferência abdominal e lípides, respectivamente, emmmHg, cm e mg/dL:

(A) < 130 × 80, < 94 e LDL < 100

(B) < 120 × 80, < 94 e LDL < 100

(C) < 130 × 80, < 100 e LDL < 50

(D) < 140 × 90, < 100 e LDL < 130

(E) < 140 × 90, < 102 e LDL < 100_________________________________________________________

4. Uma mulher de 66 anos, tabagista crônica, queixa-se dedispnéia aos esforços. O exame subsidiário que confir-mará o diagnóstico de doença pulmonar crônica obstrutivacom maior fidedignidade será

(A) PaCO2 após exercício.

(B) PaO2 em repouso.

(C) a capacidade de difusão de CO.

(D) PaCO2 em repouso.

(E) a relação Volume Expiratório Forçado (1o segun-do)/Capacidade Vital Forçada.

_________________________________________________________

5. Paciente masculino com 52 anos chegou ao PS com quei-xa de tontura e cefaléia. Tem antecedentes de hiper-tensão arterial e tabagismo. No exame físico destaca-sePA = 210 × 120 mmHg, FC = 100 bpm, pulmões livres combulhas rítmicas normofonéticas e B4. Abdome normal.

Extremidades sem edemas, com pulsos presentes. Feito odiagnóstico de crise hipertensiva, a conduta é

(A) reduzir rapidamente a pressão arterial com nitro-prussiato de sódio.

(B) reduzir os níveis pressóricos lentamente nas pró-ximas 4 − 6 horas.

(C) medicar com 5 mg de nifedipina sublingual.

(D) reduzir os níveis pressóricos lentamente com qual-quer droga disponível.

(E) medicar com benzodiazepínicos.

6. Homem de 64 anos procura o pronto-socorro devido a pal-pitações há 1 hora, acompanhadas de mal-estar edispnéia. Prontamente, foi realizado um eletrocardiograma.

V1

V2

V3

V4

V5

V6

III

I

II

D

D

D

aVR

aVF

aVL

O diagnóstico eletrocardiográfico é

(A) taquicardia ventricular monomórfica.(B) taquicardia atrial.(C) fibrilação ventricular.(D) taquicardia ventricular polimórfica.(E) fibrilação atrial.

_________________________________________________________

7. Homem de 70 anos apresenta diabetes e hipertensão há2 anos em tratamento com glibenclamida, clortalidona e die-ta. Tem antecedente de transfusão de sangue há 15 anos.Ao exame clínico: IMC = 29 kg/m2, PA = 150 × 96 mmHg etelangiectasias em face anterior do tronco, sendo o res-tante sem alterações. Trouxe os seguintes exameslaboratoriais: glicemia de jejum = 190 mg/dL, Hb glico-silada = 10%, creatinina = 2,0 mg/dL, microalbuminúria:200 mg/24 h (normal = 30 mg/24h), fator V = 50%,TGO = 120 U/L, TGP = 140 U/L e albumina = 1,8 g/dL.Além de insistir no seguimento das orientações dietéticas,na prática de exercícios físicos e introduzir AAS, deve-se

(A) manter glibenclamida, associar metformina e intro-duzir enalapril.

(B) manter glibenclamida e associar metformina epropranolol.

(C) suspender glibenclamida e introduzir insulina NPH eenalapril.

(D) manter glibenclamida e associar acarbose e enalapril.

(E) suspender glibenclamida e introduzir glimepirida eespironolactona.

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8. Paciente de 65 anos com dores articulares em interfalan-geanas distais, proximais e nos joelhos. As dores ocorremsempre que ela vai iniciar os movimentos e ao subirescadas, refere uma rigidez matinal de aproximadamente10 minutos. No exame físico apresenta nódulos deHeberden nas interfalangeanas distais e crepitação naflexão dos joelhos. Nos exames laboratoriais observou-seum fator reumatóide de 1/160 e a velocidade dehemossedimentação (VHS) de 3 mm na primeira hora. Odiagnóstico mais provável é

(A) hidroartrose intermitente.(B) osteartrose.(C) lúpus eritematoso sistêmico.(D) síndrome paraneoplásica.(E) artrite reumatóide.

CREMEES 3

9. Mulher de 35 anos portadora do vírus HIV apresenta qua-dro de tosse e febre há uma semana. Sabendo-se que acontagem recente de células CD4 foi de 320 mcL, a pro-vável etiologia da pneumopatia é, dentre as abaixo,

(A) citomegalovírus.

(B) Pneumocystis jiroveci.

(C) Mycobacterium avium.

(D) Streptococcus pneumoniae.

(E) Histoplasma capsulatum._________________________________________________________

10. Homem de 30 anos é internado com hipótese de doençainflamatória intestinal por apresentar quadro de diarréia eemagrecimento há 6 meses. Após investigação, concluiu-se tratar-se de doença de Crohn por encontrarem-se osachados abaixo, EXCETO

(A) fistulas intestinais.

(B) doença perianal.

(C) acometimento ileal.

(D) distribuição contínua no cólon.

(E) ulcerações profundas na parede intestinal._________________________________________________________

11. Uma mulher de 52 anos procura atendimento médico pordor muscular generalizada há 1 semana, sem história defebre ou qualquer outro sintoma associado. Ela tem diag-nóstico de hipertensão leve, em uso de hidroclorotiazida,há 2 anos e recente de diabetes e dislipidemia. Iniciou há1 mês atividade aeróbica e o uso de inibidor da ECA,metformina e atorvastatina. A única alteração do examefísico é a presença de dor muscular difusa à palpação. Odiagnóstico mais provável e o exame indicado para com-prová-lo são, respectivamente,

(A) hipocalemia por inibidor da ECA e potássio sérico.

(B) rabdomiólise por metformina e creatinoquinase.

(C) rabdomiólise por estatina e creatinoquinase.

(D) hipercalemia por hidroclorotiazida e potássio sérico.

(E) acidose lática por metformina e gasimetria venosa._________________________________________________________

12. Um jovem de 18 anos, com história de crises de chiado nopeito desde a infância, procura atendimento ambulatorialreferindo crises de falta de ar 2 a 3 vezes por semana, quemelhoram com o uso de broncodilatador inalatório. A espiro-metria revela capacidade vital forçada 84% do predito evolume expiratório forçado 1s 72% do predito, com melhorade 16% após broncodilatador inalatório. A melhor conduta é

(A) teofilina de longa duração e beta-agonista por viaoral.

(B) anti-leucotrieno por via oral e beta-agonista inalatório.

(C) corticoesteróide e beta-agonista de demanda inala-tórios.

(D) corticoesteróide e ipatrópio inalatórios.

(E) beta-agonista inalatório de longa duração e ipatrópioinalatório.

13. A droga de escolha para a profilaxia do acidente vascularcerebral isquêmico em um paciente portador de fibrilaçãoatrial crônica é

(A) ácido acetilsalicílico.(B) amiodarona.(C) clopidogrel.(D) ticlopidina.(E) varfarina.

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14. Uma mulher de 70 anos, previamente hígida, apresentadiarréia acompanhada de cólicas abdominais, náusea evômitos há 30 horas. Está oligúrica e hipotensa com crea-tinina inicial de 2,2 mg/dL. Espera-se encontrar também asalterações abaixo, EXCETO

(A) depuração da creatinina plasmática maior que100 mL/min.

(B) aumento de uréia plasmática desproporcional emrelação à creatinina.

(C) osmolaridade urinária elevada.

(D) sedimento urinário normal.

(E) fração de excreção de sódio menor que 1%._________________________________________________________

15. Um homem de 44 anos portador de cirrose por hepatite Cé admitido no pronto-socorro com sonolência, confusão edesorientação. Não apresenta infecção aparente nem dis-túrbio metabólico que justifique a descompensação. Umapunção de líquido ascítico é então realizada com a fina-lidade de diagnosticar uma peritonite bacteriana espon-tânea (PBE). O aspecto do líquido é amarelo citrino e acoloração pelo Gram é negativa para bactérias. Para seestabelecer o diagnóstico de PBE é necessária a pre-sença no líquido ascítico de

(A) pelo menos 500 leucócitos/mm3, sendo 40% neutró-filos.

(B) cultura positiva.

(C) leucócitos acima de 500/mm3.

(D) neutrófilos acima de 250/mm3.

(E) neutrófilos acima de 250/mm3 e cultura positiva._________________________________________________________

16. Uma mulher de 56 anos, com 1,65 m de altura, pesando80 kg realiza exames de rotina e glicemia de 132 mg/dL édetectada e confirmada. O médico orienta dieta e exercí-cios físicos e prescreve sibutramina. Após 3 meses a pa-ciente, que afirma ter seguido as orientações, perdeu3,800 kg e a glicemia é de 134 mg/dL. O médico decideiniciar um hipoglicemiante oral que não induza ganho depeso e que tenha menor risco de hipoglicemia. Ele deveoptar por

(A) rosiglitazona.(B) glimepirida.(C) metformina.(D) glibenclamida.(E) repaglinida.

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17. Anemia grave, com ou sem diminuição do número deleucócitos e plaquetas, com VCM elevado e presença dehipersegmentação de neutrófilos, associada a sintomasneurológicos compatíveis com o comprometimento decordão medular posterior, sugere o diagnóstico de

(A) deficiência de vitamina B12.

(B) béri-béri.

(C) pelagra.

(D) deficiência de piridoxina.

(E) anemia ferropriva.

4 CREMEES

18. Em relação à febre reumática é correto afirmar que

(A) febre e poliartrite, acometendo pequenas articu-lações de forma simétrica e aditiva, são asmanifestações mais comuns da doença.

(B) o aumento da antiestreptolisina O, comprovandoinfecção estreptocócica prévia, é condição indis-pensável para o diagnóstico.

(C) a profilaxia medicamentosa pode ser suprimida,desde que o paciente seja instruído a iniciarantibiótico efetivo contra estreptococos ao primeirosinal de infecção de faringe ou de pele.

(D) as seqüelas cardíacas mais freqüentemente asso-ciadas ao surto agudo da doença são insuficiência eestenose aórtica.

(E) a coréia de Sydenham é uma manifestação maior dadoença e geralmente aparece após um período delatência maior, em relação à infecção estreptocócica.

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19. Em relação à infecção pulmonar causada peloPneumocystis jiroveci, é correto afirmar que

(A) a sua presença é suficiente para confirmar odiagnóstico de infecção concomitante pelo HIV.

(B) praticamente só ocorre em pacientes HIV positivosquando a contagem de linfócitos CD4 está abaixode 200/mm3.

(C) causa derrame pleural bilateral freqüentemente eunilateral na maioria das vezes.

(D) a associação de corticoesteróide ao tratamento piorao prognóstico.

(E) a presença de radiografia de tórax normal afasta odiagnóstico.

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20. Uma mulher de 64 anos, no 3o PO de artroplastia dequadril, passa a desenvolver dispnéia, tosse seca e dor no

hemitórax esquerdo. Apresenta pulso = 100bat/min,

PA = 110 x 74 mmHg, freqüência respiratória = 28 mov/min,

temperatura = 37,9 °C e saturação de oxigênio = 89% comcateter de O2 a 3 L/min. A ausculta pulmonar e cardíaca

são normais. A radiografia de tórax é normal e umacintilografia pulmonar mostra defeitos segmentares deperfusão em ambos os pulmões, com ventilação normalnessas áreas. O próximo passo deve ser

(A) realizar eletrocardiograma e dosagem de enzimascardíacas.

(B) solicitar tomografia de tórax de cortes finos.

(C) iniciar terapia com heparina de baixo peso molecular.

(D) solicitar Doppler venoso de membros inferiores.

(E) solicitar dosagem de D-dímero._________________________________________________________

21. São internados dois pacientes com creatininade 2,7 mg/dL. O primeiro é submetido a biópsia renal e oexame anatomopatológico revela a formação de cres-centes extracapilares. O segundo apresenta corposlipóides urinários. Os diagnósticos mais prováveis destespacientes são, respectivamente,

(A) glomerulonefrite difusa aguda e síndromehepatorrenal.

(B) glomerulonefrite rapidamente progressiva esíndrome nefrótica.

(C) nefrite intersticial e mieloma múltiplo.

(D) nefropatia diabética e nefropatia por IgA.

(E) nefroesclerose maligna e necrose tubular aguda.

22. Homem de 17 anos, morador de rua, procura assistênciamédica devido a quadro recente de dispnéia e inchaço. Oexame físico mostra PA de 160 x 100 mmHg, estertoresfinos em bases pulmonares, edema de face e membrosinferiores e impetigo em perna esquerda. Na avaliaçãolaboratorial destaca-se o encontro no exame de urina deproteinúria discreta e cilindros hemáticos e nos exames desangue creatinina de 1,6 mg/dL e diminuição do nível dafração C3 do complememto com C4 normal. Para con-firmar a principal hipótese diagnóstica deste caso aconduta mais indicada, dentre as abaixo, é

(A) realizar ecocardiograma transesofágico.

(B) dosar fator antinuclear.

(C) realizar ultra-sonografia renal.

(D) dosar antiestreptolisina O.

(E) dosar anti-HIV._________________________________________________________

23. A agressão secundária ao trauma cirúrgico desencadeia,no período pós-operatório, um desequilíbrio fisiológicotransitório até que seja restituída a homeostase. Oseventos provocados pela agressão cirúrgica podem seragrupados em clássicas fases metabólicas. É corretoafirmar em relação à fase:

(A) catabólica − com duração de 3 a 5 dias, na qualexiste grande ativação neuro-endócrina, balançocalórico e nitrogenado negativo, balanço positivo depotássio e balanço de sódio e água positivo.

(B) de equilíbrio − com estabilização e balanço nitroge-nado positivo, aumento da ação das catecolaminas ecorticoesteróides, aumento do edema traumático einapetência.

(C) anabolismo protéico − com ação dos hormônios ana-bolizantes e balanço negativo de potássio e nitro-gênio, com diminuição da resistência da cicatriz dassuturas devido a isquemia transitória.

(D) restauração da gordura − com perda protéica e pon-deral, remodelação da cicatriz, astenia e ausênciade libido.

(E) supurativa − com suscetibilidade à infecção e deis-cências de anastomoses digestivas.

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24. Alguns pacientes candidatos a cirurgia eletiva usam medi-camentos que podem prejudicar o bom andamento dasações anestésicas e intra-operatórias, levando a compli-cações. Em relação às recomendações pré-operatóriaspara esses pacientes é correto afirmar que no período queantecede a cirurgia

(A) deve ser suspenso o uso de anti-hipertensivos e nãohá pressa em reintroduzi-los no pós-operatório.

(B) não há necessidade de suspender o uso de cumarí-nicos.

(C) deve ser suspenso o uso de ácido acetilsalicílico, 7 a10 dias.

(D) deve ser suspenso o uso de betabloqueadores.

(E) deve ser suspenso o uso de medicação antiparkin-soniana.

CREMEES 5

25. Na analgesia pós-operatória pode-se optar pelo uso deantiinflamatórios não esteróides, opióides, agonistasalfa-adrenérgicos e infiltração de anestésico local naincisão cirúrgica com o objetivo de utilizar menores dosesdessas drogas, atuando nos diversos aspectosfisiopatológicos da gênese da dor. É correto afirmar que

(A) nos pacientes com risco de desenvolver peritonite nopós-operatório está contra-indicada analgesia poisesta poderá dificultar o diagnóstico do comprome-timento peritoneal, retardando a laparotomia.

(B) os antiinflamatórios não esteróides podem diminuir aagregação plaquetária, causar insuficiência renal eirritação gástrica sendo que os pacientes jovensestão mais sujeitos a esses efeitos do que ospacientes idosos.

(C) o uso da morfina pode ocasionar dependência e porisso está contra-indicado.

(D) as cirurgias minimamente invasivas requerem me-nos doses de analgésicos no período pós-operatóriopois, geralmente, quanto maior for a incisão, pelodano celular secundário ao trauma cirúrgico, maisintensa será a dor.

(E) o uso de aparelhos que permitem analgesia contro-lada pelo paciente não deve ser recomendado noperíodo pós-operatório.

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26. Nas primeiras horas do período pós-operatório, um pa-ciente de 68 anos apresentou hipotermia. A causa dessaqueda da temperatura corpórea e as medidas para suacorreção são, respectivamente,

(A) bloqueio hipotalâmico do centro regulador da tempe-ratura e interrupção da atividade muscular espon-tânea pelos anestésicos, assim como baixa tempe-ratura na sala cirúrgica; uso de cobertores eaquecimento externo.

(B) uso do ventilador mecânico; hiperventilação.

(C) hipovolemia; reposição com colóides.

(D) hipovolemia; reposição com cristalóides.

(E) bacteremia transitória; troca dos equipos de soro._________________________________________________________

27. Mulher de 38 anos, submetida a colecistectomia eletiva,inicialmente através de laparoscopia que foi convertidapara laparotomia devido a dificuldades técnicas, apresentano primeiro dia de pós-operatório febre de 37,8 °C. Acausa mais provável da febre é

(A) deiscência da incisão cirúrgica.(B) coleperitônio.(C) abscesso cavitário.(D) atelectasias subsegmentares do pulmão.(E) tromboflebite dos membros inferiores.

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28. Homem do tipo físico longilíneo, com 20 anos de idade,apresentou pneumotórax espontâneo e foi submetido adrenagem torácica com dreno tubular, mantido sob selod’água. A retirada do dreno torácico estará indicada quando

(A) a oscilação da água do frasco no interior do sistemade drenagem cessar.

(B) a fuga aérea (borbulhamento) pelo sistema de dre-nagem tiver cessado há pelo menos 24 horas, es-tando o sistema pérvio e o pulmão expandido.

(C) o débito de líquido drenado em 24 horas for menorque 250 mL.

(D) o tempo de drenagem ultrapassar 48 horas, pois orisco de infecção pleural é elevado.

(E) a oclusão da luz do dreno, pelo seu pinçamento, re-velar que existe, ainda, pneumotórax residual, porémpequeno.

29. Jovem, 14 anos, pardo, estudante, foi trazido pela mãe aopronto-socorro com quadro de dor abdominal há 16 horas,principalmente em epigástrio e mesogástrio, associada ainapetência. Mãe acha que teve febre, mas não possuitermômetro em casa. Ao exame clínico encontra-se embom estado geral, febril, abdome plano com dor à palpa-ção superficial e profunda da fossa ilíaca direita,esboçando sinais propedêuticos de irritação peritoneal lo-calizada. A conduta mais apropriada, no momento, é

(A) ultra-sonografia de abdome total.(B) tomografia computadorizada de abdome.(C) endoscopia.(D) cirurgia.(E) hemograma e urina I.

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30. Homem, 39 anos, vem ao pronto-atendimento com quadrode dor súbita, em “facada”, na região lombar esquerda há2 horas, com irradiação para fossa ilíaca esquerda, as-sociada a sudorese e palidez cutânea. Não sabe referiralteração urinária nesse período, mas refere lombalgia àesquerda anteriormente, não tendo sido investigado naocasião. A conduta imediata é

(A) passagem de sonda vesical de três vias.(B) pedir ultra-sonografia de vias urinárias.(C) encaminhá-lo de imediato a um serviço de urologia.(D) pedir urocultura.(E) introduzir analgesia e hidratação.

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31. Uma mulher de 50 anos, submetida a cirurgia deapendicite aguda há 20 dias, procura o pronto-aten-dimento com queixa de vômitos biliosos e parada de eli-minação de gases e fezes, há 4 dias. Ao exame clínicoapresenta-se em regular estado geral, corada, desidrata-da 1+/4+, afebril, normotensa e eupnéica. O abdome en-contra-se distendido, doloroso difusamente, descom-pressão brusca negativa, ruídos hidroaéreos pouco au-mentados. O Rx de abdome mostra dilatação acentuadade alças de delgado. A conduta inicial é

(A) jejum, hidratação e clister glicerinado.

(B) jejum, hidratação e ultra-sonografia de abdomesuperior.

(C) colonoscopia de emergência, pois há nitidamenteuma competência da válvula íleo-cecal.

(D) cirurgia imediata, pois trata-se de uma complicaçãopós-operatória.

(E) jejum, passagem de sonda nasogástrica, hidrataçãoe observação por 24 horas.

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32. No pré-operatório, atenção especial deve ser dada aosmedicamentos em uso. Os anticoagulantes merecem es-pecial consideração. Com relação aos cuidados parareverter as alterações na coagulação associadas ao usode anticoagulantes, pode-se afirmar que a

(A) reversão do efeito da heparina pode ser obtida coma reposição de vitamina K.

(B) reversão do efeito dos derivados da warfarina podeser obtida com protamina.

(C) transfusão de plaquetas corrige o distúrbio provoca-do pela heparina.

(D) reversão do efeito da heparina pode ser obtida coma administração de protamina.

(E) transfusão de plaquetas corrige o distúrbio provoca-do pelos derivados da warfarina.

6 CREMEES

33. Um paciente de 62 anos, branco, hígido, pesando cercade 75 kg, procura ambulatório com queixa de dor epi-gástrica em queimação, há 3 meses. A dor é maisfreqüente nos períodos interdigestivos e melhora com aingesta de alimentos leves, leite e água gelada (sic). Nesteperíodo a dor se manteve constante. Acha que emagreceu2 kg. Há um ano vem apresentando tendência a diarréia,caracterizada por 3 episódios diários de fezes pastosas,além de cólicas intestinais. Toma ranitidina há 50 dias, porindicação do farmacêutico. Ao exame físico, apresentaleve dor à palpação do epigástrio. Não se palpa massa.Nesse caso, deve-se

(A) tratar inicialmente verminose, pois o paciente deveapresentar infestação duodenal, o que explica a dor.

(B) tratar o paciente com inibidor de bomba de prótons,pois o bloqueador H2 indicado não está sendo efe-tivo.

(C) associar o tratamento de verminose com o inibidorde bomba de prótons, pois não se sabe ao certo odiagnóstico.

(D) tratar o paciente durante 3 meses e só depois inves-tigar, se não ocorrer melhora.

(E) investigar a causa da dor já desde a primeira con-sulta, embora os sintomas pareçam leves e suges-tivos de gastrite e verminose.

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34. Uma paciente de 28 anos deu entrada no pronto-socorrocom queixa de dor em hipogástrio, contínua, intensa e deinício abrupto. Diz que a dor agora se irradiou para todo oabdome. Apresenta intensa palidez cutâneo-mucosa.PA = 90 × 50 mmHg: FC: 120 bpm; FR: 22 ipm. Diagnós-tico mais provável:

(A) cisto de ovário torcido e necrosado.(B) salpingite aguda purulenta.(C) úlcera péptica perfurada.(D) apendicite aguda pélvica perfurada.(E) prenhez tubária rota.

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35. Um paciente de 33 anos chega ao pronto-socorro comqueixa de diarréia, distensão abdominal e confusão men-tal. Tem diagnóstico de retocolite ulcerativa, com tratamen-to irregular. O abdome está distendido, sendo difícilescutar ruídos hidroaéreos. Tem dor difusa à palpação esinais de irritação peritoneal. A suspeita de megacólontóxico pode ser melhor confirmada por

(A) colonoscopia.(B) radiografia simples de abdome.(C) enema opaco.(D) ultra-som de abdome.(E) hemograma completo.

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36. Um homem de 65 anos refere icterícia, colúria e hipocoliafecal há 1 mês. Nega dor ou outras queixas digestivas.Vem apresentando prurido, que está ficando mais intenso.Acha que perdeu 4 kg no período (6% do seu peso ha-bitual). Está ictérico e um pouco descorado. O abdome éflácido e indolor à palpação. O fígado é palpável a 3 cm dareborda costal. A vesícula biliar é também palpável, sendotensa, mas indolor. Principal suspeita diagnóstica:

(A) colecistite crônica calculosa com coledocolitíase.(B) colecistite aguda.(C) neoplasia de papila ou de cabeça de pâncreas.(D) neoplasia de vesícula biliar.(E) tumor de Klatskin.

37. Um paciente com 23 anos apresentou estenose de estô-mago por ingestão de ácido. Foi submetido a gastrectomiatotal, com anastomose esôfago-jejunal em Y de Roux.Passou a apresentar anemia que muito provavelmente es-tá relacionada a

(A) desnutrição protéica, própria da gastrectomia total.

(B) deficiência de ferro pela exclusão do duodeno e dojejuno proximal e de vitamina B12 pela falta de fatorintrínseco.

(C) deficiência de vitamina B12 associada à exclusãoduodenal.

(D) deficiência de ferro, cuja absorção se faz predomi-nantemente no estômago.

(E) deficiência de vitamina B12 por falta de secreçãoclórido-péptica adequada.

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38. Uma paciente de 36 anos, obstipada, queixa-se de dor deforte intensidade em região anal, que piora muito aoevacuar. Às vezes, nota laivos de sangue envolvendo asfezes. Nega febre. Diagnóstico mais provável:

(A) abscesso perianal.(B) hemorróidas externas.(C) fístula perianal.(D) hemorróidas internas.(E) fissura anal.

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39. O trauma é uma das principais causas de morte, nos diasatuais, particularmente na população jovem. Assinale aalternativa INCORRETA, a respeito do atendimento inicialdo traumatizado.

(A) Deve-se considerar a existência de lesão de colunacervical em todo o traumatizado grave, especial-mente se apresentar alteração do nível de cons-ciência.

(B) A perda de sangue é, de longe, a principal causa dechoque no doente traumatizado.

(C) A intubação nasotraquel está contra-indicada nopaciente em apnéia.

(D) O diagnóstico de pneumotórax hipertensivo deve serfeito pela radiografia de tóxax.

(E) A reanimação volêmica deve ser feita com soluçãode cristalóide, devendo-se administrar inicialmenteum a dois litros no adulto e 20 mL/kg na criança.

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40. Vítima de ferimento por arma de fogo, um pacientede 26 anos chega ao pronto-socorro em choque classe IV.Está extremamente descorado. Apesar da reposiçãovolêmica inicial agressiva com cristalóide, o pacientecontinua em choque. Além dos esforços para conter ahemorragia e da administração continuada de cristalóide,enquanto não é feita a tipagem sangüínea com provacruzada, este paciente deve receber

(A) concentrado de hemácias AB +.(B) sangue total tipo específico ou O +.(C) colóide sintético.(D) plasma fresco congelado (tipo específico).(E) concentrado de hemácias O −.

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41. Distúrbio hidroeletrolítico e de equilíbrio ácido-básico maisfreqüentemente encontrado no paciente com obstruçãoantropilórica:

(A) acidose metabólica hiperclorêmica hipocalêmica.(B) alcalose metabólica hipoclorêmica hipocalêmica.(C) alcalose respiratória e acidúria paradoxal.(D) acidose metabólica hipoclorêmica hiponatrêmica.(E) acidose respiratória e hiperpotassemia.

CREMEES 7

42. Uma paciente de 45 anos apresenta queimadura deespessura total (3o grau) em cerca 35% de sua superfíciecorpórea. Pescoço, tórax e períneo são as áreas maisatingidas. Não tem queimadura significativa de face.Apesar da administração de oxigênio e do suporteventilatório, a paciente evolui com dificuldade respiratóriacrescente. Conduta mais apropriada:

(A) pesquisar a presença de hemotórax.(B) administrar broncodilatadores.(C) aumentar a FiO2 (fração inspiratória de oxigênio).

(D) fazer escarotomia em tórax.(E) fazer traqueostomia.

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43. Vítima de queda de moto, um rapaz de 27 anos tevefratura fechada de fêmur esquerdo, no seu terço médio. Aavaliação inicial, tanto clínica quanto radiológica,descartou a presença de outras lesões significativas. Nosegundo dia de internação, o paciente começou a ficarconfuso. Ao exame, além da confusão, foi observadodesconforto respiratório. Pulso: 116 batimentos porminuto; pressão arterial: 110 x 70 mmHg; freqüênciaventilatória: 24 ventilações por minuto; temperatura: 38 °C.A gasometria arterial revela paO2 de 45 mmHg, em arambiente. Diagnóstico mais provável:

(A) lesão torácica não percebida.(B) hematoma subdural subagudo.(C) embolia gordurosa.(D) tromboembolismo pulmonar.(E) síndrome de abstinência.

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44. Uma paciente de 45 anos apresenta dor intensa em andarsuperior do abdome, principalmente em epigástrio e nolado direito, cerca de quatro horas após uma lautarefeição. A dor começou de repente e irradia também paraas costas. Diz que já teve dor semelhante outras vezes,mas que melhorou, espontaneamente ou com sintomático,depois de "algum tempo". Desta vez, a dor já dura quaseum dia. Melhora pouco com analgésico, mas logo volta.Diz que teve febre (não mediu mas acha que foi baixa) evomitou duas vezes (restos alimentares e "água").Diagnóstico mais provável:

(A) úlcera duodenal.(B) pancreatite aguda.(C) colecistite aguda.(D) intoxicação alimentar.(E) gastroenterocolite aguda.

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45. Frente a um lactente com 4 meses de idade, que nasceu atermo mas com baixo peso e que está em aleitamentomaterno exclusivo, é correto afirmar:

(A) A proteção antiinfecciosa conferida à criança serefere apenas à doença diarréica bacteriana ou viral.

(B) A manutenção do aleitamento materno exclusivo até4 meses é adequada mas, a partir dessa idade, acriança necessita de outros alimentos ricos emferro.

(C) A proteção antiinfecciosa é devida a IgA secretora efatores inespecíficos (lisozima, fator de maturaçãodo epitélio intestinal e lactoferrina).

(D) A criança com baixo peso ao nascer deveria receberleite de vaca como complemento até atingir o pesoideal para a idade.

(E) O aleitamento materno não pode ser exclusivo até4 meses, pois a criança precisa de frutas para suple-mentar sua necessidade de vitaminas.

46. No acompanhamento ambulatorial de uma menina, quenasceu com 3.200 g, 50 cm de comprimento e perímetrocefálico (PC) de 35 cm, aos 4 meses de idade o PC medi-do era de 42 cm e a fontanela bregmática de 3,5 × 3,5 cm.Atualmente com 6 meses de idade, o PC é de 44 cm, afontanela bregmática mede 0,5 × 0,5 cm e o desenvol-vimento neuropsicomotor é normal. Qual a conduta?

(A) Encaminhar para o neuropediatra para avaliaçãoneurológica mais detalhada.

(B) Encaminhar para o neurocirurgião com suspeita decranioestenose.

(C) Solicitar ultra-sonografia de crânio transfontanela.

(D) Solicitar sorologias para investigação de infecçãocongênita.

(E) Considerar a evolução como normal._________________________________________________________

47. Criança de 1 ano de idade, saudável, recebeu a vacinaBCG há 2 meses e há 1 mês vem apresentando secreçãopurulenta em local da vacina, sem febre ou queda deestado geral. É trazida à Unidade Básica de Saúde e vocêconstata que a lesão do BCG mede 0,8 cm e palpa umgânglio de 1 cm na região axilar D, sem sinaisinflamatórios. A orientação é

(A) limpeza do local com antisséptico e neomicina tópica.(B) isoniazida VO por 3 meses.(C) eritromicina VO por 1 mês.(D) lavagem local no banho e observação médica.(E) eritromicina tópica até resolução da lesão.

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48. Relacione os dados clínicos apresentados com asdoenças exantemáticas da infância.

1. Polimorfismo das lesões S. Sarampo2. Língua em framboesa R. Rubéola3. Adenomegalia e artralgia E. Escarlatina4. Sinal de Filatow e Pastia I. Eritema Infeccioso5. Sinal de Köplic V. Varicela6. Exantema rendilhado7. Descamação laminar

(A) 1E, 2I, 3S, 4S, 5V, 6I, 7R(B) 1V, 2V, 3R, 4I, 5S, 6R, 7E(C) 1R, 2E, 3R, 4R, 5E, 6V, 7E(D) 1S, 2S, 3S, 4E, 5I, 6E, 7I(E) 1V, 2E, 3R, 4E, 5S, 6I, 7E

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49. Criança de 4 anos vem ao seu consultório com crise debroncoespasmo e taquipnéia, sem febre. Desde os 2 anostem crises de sibilância recorrentes, que respondem bemao broncodilatador e dermatite. Apresenta crises 2 vezespor semana, com idas freqüentes ao PS (3 vezes/últimomês) e tosse noturna todas as noites. Exame clínico: bomestado geral, afebril, corada, acianótica, taquidispnéica,com tiragem intercostal, sibilos disseminados em amboshemitórax. Antecedentes familiares de asma (mãe e pai).A abordagem terapêutica, neste caso, é

(A) corticóide VO + broncodilatador VO para controledas crises.

(B) corticóide VO + broncodilatador inalatório + corticói-de inalatório.

(C) montelucaste + broncodilatador VO para controle dascrises.

(D) solicitar prova de função pulmonar e dar broncodila-tador inalatório.

(E) excluir leite de vaca e corantes, que podem desen-cadear asma.

8 CREMEES

50. Criança com anemia falciforme, 7 anos de idade, comprecária situação socioeconômica, procurou o PS comfebre de 39 °C e tosse há 5 dias. Refere prostração há2 dias. Ao exame clínico: regular estado geral, febril,eupnéica, corada, ictérica 2+/4+. Estertores crepitantes àdireita. Hb atual = 10,7 g/dL. Rx de tórax para análise:

A conduta deve ser

(A) internação para tratamento inicial com oxacilina, transfu-são de concentrado de hemácias e coleta de exames.

(B) administração de penicilina benzatina e seguimentoambulatorial.

(C) internação para tratamento inicial com penicilinacristalina e coleta de exames.

(D) tratamento domiciliar com cefalosporina de 3a gera-ção, intramuscular.

(E) tratamento domiciliar com amoxicilina por 10 dias._________________________________________________________51. RN com peso de nascimento de 2.200 g, Apgar de 7 e 9,

mãe não fez pré-natal. Nas sorologias colhidas do RN,observou-se VDRL positivo (1/64) e o anti-HIV negativo. Aconduta para este RN é

(A) tratar com benzetacil 50.000 UI, IM, em dose única eacompanhar com sorologia seriada.

(B) considerar que a sorologia do RN é falso positivo enão tem necessidade de tratamento.

(C) colher sorologia da mãe e do RN, solicitar hemogramae LCR do RN e, confirmando a sorologia positiva damãe e RN, tratar com penicilina cristalina EV por 7 dias.

(D) colher sorologia da mãe e, confirmando VDRL posi-tivo, tratar o RN com eritromicina por 7 dias.

(E) colher sorologia da mãe e do RN, solicitar LCR,hemograma e Rx de ossos longos e iniciar trata-mento com penicilina cristalina EV._________________________________________________________

52. No caso de um RN com 40 semanas de IG, peso de nasci-mento 3.500 g, Apgar de 8 e 9, ictérico zona II edescorado nas primeiras 24 horas de vida, deve-se

(A) apenas observar o RN, sem necessidade de coletade exames.

(B) solicitar tipagem sangüínea, teste de Coombs di-reto, hemograma completo, bilirrubinas totais efrações e aguardar os resultados.

(C) colocar o RN em fototerapia, sem necessidade decoleta de exames.

(D) solicitar tipagem sangüínea, teste de Coombs direto,hemograma completo, bilirrubinas totais e frações erecomendar a suspensão do aleitamento materno.

(E) solicitar tipagem sangüínea, teste de Coombs di-reto, hemograma completo, bilirrubinas totais efrações e colocar o RN em fototerapia, enquantoaguarda os exames.

53. Uma menina de 15 meses é trazida à consulta pediátrica.A queixa da mãe é que a criança vem mancando desdeque começou a andar, há 3 meses. No exame físico vocêobserva que, além da alteração da marcha, a perna direitaé mais curta que a esquerda e a abdução da articulaçãocoxofemoral direita é limitada. O diagnóstico mais provávelé

(A) doença de Legg-Perthes.(B) epifisiólise.(C) paralisia cerebral.(D) luxação congênita do quadril.(E) sinovite transitória do quadril.

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54. Um menino com 7 anos de idade é levado ao pronto-so-corro com história de febre e tosse há 2 dias, além de“cansaço” e de alguns episódios de vômitos. Auscultapulmonar e Rx de tórax revelam o diagnóstico de pneumo-nia lobar superior direita com discreta linha de derramepleural. O agente etiológico mais provável é

(A) Streptococcus pneumoniae.

(B) Staphylococcus aureus.

(C) Haemophilus influenzae tipo b.

(D) Klebsiella pneumoniae.

(E) Streptococcus viridans._________________________________________________________

55. A glomerulonefrite difusa aguda (GNDA) é uma doença

(A) cuja evolução para cronicidade ocorre em cerca de20% dos casos.

(B) que pode ocorrer após infecção por alguns agen-tes infecciosos, sendo o mais importante oStreptococcus β-hemolítico do grupo A.

(C) na qual os níveis de C3 são elevados.

(D) que acomete especialmente os lactentes.

(E) que se manifesta com edema, habitualmente devidoa perda protéica urinária.

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56. O aleitamento materno está contra-indicado para os filhosde mães

(A) que recebem metronidazol, independentemente dadose.

(B) portadoras do vírus da Hepatite B.(C) portadoras do vírus HIV.(D) usuárias de drogas de abuso.(E) que recebem corticoterapia.

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57. Um lactente de 10 meses, sexo masculino, previamentesaudável, chega ao pronto-socorro infantil com história defebre alta (> 39,5 °C), há 3 dias (último pico há 6 horas),sem outras queixas dignas de nota e mantendo bom esta-do geral. São colhidos exames para screening infeccioso(hemograma, hemocultura, urina I e urocultura). Após 2 ho-ras de espera pelos resultados, a mãe da criança notaaparecimento de manchas pelo corpo e chama o pediatra.A criança apresenta-se afebril, com rash máculo-papularnão confluente em tronco, que rapidamente se disseminapara face e membros. O hemograma e a urina I têmresultado normal. A hipótese diagnóstica mais provável é

(A) rubéola.(B) exantema súbito.(C) dengue.(D) eritema infeccioso.(E) sarampo.

CREMEES 9

58. Quais os agentes etiológicos mais prováveis e o antibió-tico de primeira escolha para o tratamento de um pacientede 6 meses de vida com diagnóstico de otite média aguda?

(A) Streptococcus viridans, Haemophilus influenzae,Staphylococcus aureus – amoxicilina.

(B) Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influen-zae, Moraxella catarrhalis – amoxicilina.

(C) Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus aureus,Moraxella catarrhalis – cloranfenicol.

(D) Streptococcus pneumoniae, Streptococcus viridans,Moraxella catarrhalis – cloranfenicol.

(E) Haemophilus influenzae, Mycoplasma pneumoniae,Staphylococcus aureus – amoxicilina.

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59. Criança com 4 anos de idade é admitida no pronto-socorrode pediatria com história de febre alta, dor de cabeça evômitos, há um dia. A exame físico encontrava-se febril,com temperatura de 38,2 °C, com rigidez de nuca e sinalde Brudzinski positivo. Otoscopia com brilho preservado,mas hiperemia bilateral. Há 4 horas recebera 1 dose decefalexina pois urina I colhida no dia anterior, em outroserviço, revelara proteinúria, e, apesar de não haver leu-cocitúria ou outras alterações, feita hipótese de infecçãodo trato urinário. Colhido LCR (líquor) que revelou a pre-sença de 432 leucócitos, sendo 63% de linfócitos, 35% deneutrófilos e 2% de monócitos, proteinorraquia de 42 mg%e glicorraquia de 60 mg%. Glicemia 85 mg%. Qual odiagnóstico etiológico mais provável para este processoinflamatório meníngeo?

(A) Síndrome da resposta inflamatória sistêmica.(B) Bacteriano parcialmente tratado.(C) Bacteriano fase inicial.(D) Viral.(E) Processo parameníngeo.

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60. Criança com 5 anos de idade intoxica-se por codeína. Éantídoto para esta droga

(A) n-acetilcisteína.(B) naloxone.(C) flumazenil.(D) metadona.(E) fenobarbital.

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61. O diagnóstico de sinusite deve ser realizado, essencial-mente, através

(A) da rinoscopia, com cultura da secreção da cavidadenasal.

(B) do Rx de seios da face.

(C) da ressonância magnética nuclear.

(D) da tomografia computadorizada.

(E) da história e do exame clínico._________________________________________________________

62. Um lactente de 1 ano faz seguimento na Unidade Básicade Saúde. O médico suspeita de anemia ferropriva poisapresenta baixo volume corpuscular médio ao hemo-grama. O melhor exame diagnóstico nesta situação é

(A) eletroforese de hemoglobina.(B) ferro sérico.(C) saturação de transferrina.(D) dosagem do receptor de transferrina.(E) ferritina sérica.

63. Lactente de 8 meses, sexo masculino, apresenta umainfecção urinária comprovada. Considerando a pato-gênese desta infecção, é possível afirmar:

(A) Freqüentemente é possível a detecção de cálculosurinários associados à infecção.

(B) A colonização periuretral é o principal fator deter-minante desta infecção.

(C) Lactentes do sexo masculino são mais propensos ainfecções do trato urinário.

(D) A presença de refluxo vésico-ureteral raramente éfator de risco para infecção urinária em lactentes.

(E) A Escherichia coli e o Proteus mirabilis são osagentes habitualmente identificados.

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64. A mãe de HML, menina de 7 anos de idade, notou oaparecimento de pintinhas no rosto e no corpo da filha e aleva ao médico. Sem febre ou outras queixas, nega o usode medicamentos, inclusive vacinação, nos últimosmeses. Apresentou episódio de resfriado comum há cercade 2 semanas. Sem outros antecedentes pessoais oufamiliares. Ao exame está em bom estado geral, hidra-tada, sem sangramentos ou hematomas, com examefísico normal, exceto pela presença de petéquias em facee tronco. É correto afirmar que

(A) é impossível diferenciar a hipótese de púrpuratrombocitopênica idiopática e de Henoch-Schönleinpela história, sendo necessária a realização demielograma para o diagnóstico.

(B) a criança deve apresentar quadro de púrpura deHenoch-Schönlein e a sepse é a principal com-plicação desta doença.

(C) o quadro é compatível com púrpura trombocito-pênica idiopática (PTI) e os exames de sanguedevem revelar número de plaquetas diminuído,tempo de sangramento prolongado, com tempo deprotrombina (TP) normal.

(D) o principal diagnóstico é de púrpura trombocito-pênica idiopática (PTI) e a evolução para acronicidade é freqüente (cerca de 50% dos casos).

(E) o quadro é sugestivo de púrpura de Henoch-Schönlein e está indicada a corticoterapia parenteral,para impedir a progressão da vasculite a outrosórgãos.

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65. A icterícia é manifestação clínica comum no períodoneonatal, envolvendo diferentes hipóteses diagnósticas.As causas de icterícia abaixo citadas são comuns nesteperíodo, EXCETO

(A) deficiência de G6PD.(B) icterícia fisiológica.(C) icterícia pelo leite materno.(D) anemia falciforme.(E) incompatibilidade sangüínea materno-fetal.

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66. Recomenda-se que a primeira dose da vacina contrahepatite B seja administrada

(A) nas primeiras 12 horas de vida.(B) com 7 dias de vida.(C) com 1 mês de vida.(D) com 2 meses de vida.(E) com 6 meses de vida.

10 CREMEES

67. Mulher com 65 anos, menopausada há 15 anos, relata dis-creto sangramento genital há poucos dias. O exame espe-cular revela que tem origem na cavidade uterina. Odiagnóstico histopatológico mais freqüente é

(A) hiperplasia endometrial atípica.(B) adenocarcinoma endometrióide.(C) mioma uterino submucoso.(D) endométrio atrófico.(E) adenomiose.

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68. Mulher de 40 anos apresenta nódulo em quadrante sú-pero-externo da mama direita com 1,5 cm de diâmetro. Oexame clínico da axila é normal. A histopatologia dabiópsia guiada por método de imagem revelou “carcinomaductal invasivo”. O tratamento primário inicia-se com a

(A) quadrantectomia e linfadenectomia axilar homolateral.(B) mastectomia simples.(C) radioterapia da mama.(D) quimioterapia.(E) imunoterapia.

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69. Mulher jovem, sexualmente ativa, sem parceiro fixo, relatacorrimento com forte odor há 15 dias. O exame especularrevela corrimento bolhoso, fétido, amarelo-esverdeado.Considerando-se o agente etiológico envolvido, a pacientedeverá ser tratada com

(A) penicilina benzatina.(B) nistatina.(C) metronidazol.(D) cloranfenicol.(E) tetraciclina.

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70. Mulher de 25 anos, assintomática, efetuou citologia cérvi-co-vaginal em exame de rotina. A citologia apresentacoilocitose e alterações celulares compatíveis com neopla-sia intraepitelial de baixo grau (NIC I). A conduta subse-qüente é

(A) repetir de imediato a citologia para confirmar estesachados.

(B) efetuar a colposcopia com biópsia dirigida de even-tuais lesões.

(C) indicar a conização cervical.

(D) solicitar a captura híbrida para HPV; se positiva, ehavendo HPV de alto risco, efetuar a conizaçãocervical.

(E) orientar a paciente para retornar em um ano._________________________________________________________

71. Paciente com 35 anos, teve um parto fórcepe há 2 anos eo recém-nato pesou 3.950 gramas. Procura serviço deplanejamento familiar para contracepção. Na anamnese,refere ter diagnóstico de mioma há 7 anos, porém, comciclos menstruais regulares. Apresenta perda de urina aosesforços e infecção urinária de repetição desde o parto. Étabagista de 15 cigarros por dia desde os 25 anos. AOrganização Mundial de Saúde classifica como contra-indicação nível 4 para essa paciente:

(A) contraceptivo injetável trimestral, pois sua alta dosepredispõe a hipertensão arterial e a cistites.

(B) dispositivo intra-uterino com hormônios, pois promo-ve crescimento de leiomiomas.

(C) contraceptivo hormonal combinado, pois potencializao risco cardiovascular.

(D) esterilização tubária, pois tem apenas um filho.

(E) diafragma com espermicida, pois esse método au-menta os riscos de infecção urinária.

72. Paciente de 13 anos, menarca aos 12 anos. Mãe refereciclos menstruais irregulares, com intervalos de 2 em2 meses, duração de 6 dias, com fluxo regular. Nesta si-tuação, a orientação médica é:

(A) indicar progesterona na segunda fase do ciclo mens-trual, pois trata-se de anovulação por imaturidade doeixo hipotálamo-hipófise-ovariano.

(B) indicar ciclo artificial com estrogênio e progesteronaseqüenciais para regular a menstruação.

(C) indicar um contraceptivo hormonal oral de baixa do-sagem para regular o ciclo menstrual.

(D) indicar progesterona injetável de depósito (acetatode medroxiprogesterona − 150 mg) a cada 3 mesespor um período de 1 ano, para deixá-la em amenor-réia.

(E) não fazer nada e observar, pois trata-se de anovula-ção por imaturidade do eixo hipotálamo-hipófise-ova-riano.

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73. Paciente de 19 anos, nunca menstruou. Refere pouca ati-vidade sexual e com muita dificuldade. Apresentou desen-volvimento dos caracteres sexuais secundários normais eo cariótipo XX. O diagnóstico mais provável é

(A) agenesia mulleriana.(B) digenesia gonadal pura.(C) síndrome de anovulação crônica.(D) síndrome hiperprolactinêmica.(E) endométrio refratário por hiperandrogenismo.

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74. Paciente com 32 anos apresenta-se à consulta ginecoló-gica com queixa de dismenorréia intensa e progressiva,que se intensifica com o início do fluxo menstrual. Oquadro iniciou-se há 5 anos e é acompanhado deinfertilidade primária. Em relação a esse caso é corretoafirmar:

(A) Como o diagnóstico é de dismenorréia primária, pro-põe-se teste terapêutico com anticoncepcionalhormonal oral.

(B) A endometriose é provável fator etiológico, sendo aconfirmação diagnóstica realizada pelo exame ana-tomopatológico de lesões pélvicas suspeitas.

(C) Os miomas uterinos, em particular os subserosos,são a principal causa de dismenorréia associada ainfertilidade.

(D) A dosagem de gonadotrofinas (LH e FSH) é relevan-te, podendo elucidar disfunção ovulatória associada.

(E) Deve-se iniciar o tratamento com acetato de medro-xiprogesterona na segunda fase do ciclo menstrual,com o objetivo de interferir na ação das prostaglan-dinas.

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75. Paciente de 50 anos realizou ultra-sonografia de rotinaque mostrou útero com volume 300 cm3 com vários mio-mas, sendo que o maior mediu 5 cm. Na avaliação clínicaé assintomática. Qual deve ser a conduta adequada?

(A) Miomectomia.(B) Histerectomia total abdominal.(C) Embolização das artérias uterinas.(D) Agonista do GnRH.(E) Expectante.

CREMEES 11

76. Paciente com 37 anos, casada, branca, prendas domés-ticas, apresenta sangramento genital irregular. Ao exameginecológico foi evidenciada lesão vegetante no lábioanterior do colo uterino com 2,0 cm. Vulva e vagina semlesões. Ao toque retal, os paramétrios apresentam-selivres. O exame anatomopatológico da biópsia foi car-cinoma espinocelular invasivo. Exames do estadiamentonormais. Nesse caso, a conduta apropriada é

(A) histerectomia simples.

(B) radioterapia.

(C) rádio + quimioterapia.

(D) cirurgia de Werthein Meigs.

(E) histerectomia + salpingooforectomia bilateral._________________________________________________________

77. Em mulheres com infecção por HIV, a infecção genitalconcomitante pelo HPV tem como característica:

(A) ter prevalência de 2 a 8%.

(B) ter maior risco de evolução para neoplasias intra-epiteliais e câncer.

(C) ter sua prevalência constante, independente doestágio da doença.

(D) ser causada por subtipos de HPV diferentes dapopulação soronegativa.

(E) ter evolução independente da carga viral do HIV._________________________________________________________

78. Mulher de 32 anos, usuária de DIU há 4 anos, refere dorpélvica aguda de forte intensidade há 3 horas. Tem ciclosmenstruais regulares, com data da última menstruaçãohá 38 dias. Ao exame, encontra-se descorada,PA = 80 x 50 mmHg, P = 110 bpm. Abdome tenso,doloroso em fossa ilíaca direita, com descompressãobrusca presente. Observa-se sangramento discreto pelocolo uterino. Toque vaginal: colo impérvico, com dor àmobilização do colo, útero discretamente aumentado eabaulamento do fórnice vaginal posterior. O diagnósticomais provável é

(A) abortamento incompleto.

(B) abortamento evitável.

(C) cisto roto de ovário.

(D) doença inflamatória pélvica aguda.

(E) prenhez ectópica rota._________________________________________________________

79. Puérpera, no 7o dia pós-parto, amamentando, apresentador e ingurgitamento de mamas, cefaléia, mal-estar gerale T = 38 °C. Ao exame das mamas observa-se hiperemiae tumefação da mama direita, porém sem abscesso local.Além do uso de analgésicos, deve-se recomendar

(A) inibição da lactação, compressas quentes, doxiciclina.

(B) inibição da lactação, compressas frias, estreptomicina.

(C) ordenha mecânica, compressas quentes, clindamicina.

(D) continuidade da amamentação, compressas frias,cefalexina.

(E) continuidade da amamentação, compressas quen-tes, cloranfenicol.

80. Gestante primigesta, com idade gestacional de 41 sema-nas, confirmada por ultra-sonografia de primeiro trimestre,colo pérvio de 2 cm, procura pronto-socorro devido ao fatode a gestação ter se estendido por uma semana além dadata provável do parto. A avaliação da vitalidade fetaldeverá, necessariamente, incluir

(A) cardiotocografia, avaliação do volume de líquidoamniótico e amnioscopia.

(B) cardiotocografia, amnioscopia e amniocentese.

(C) avaliação da movimentação fetal.

(D) dopplervelocimetria de artérias umbilicais e cardioto-cografia.

(E) dopplervelocimetria de artérias umbilicais e artériacerebral média.

_________________________________________________________

81. Gestante de 16 anos, primigesta, com 33 semanas, pro-cura atendimento médico com queixa de cefaléia, fosfe-nas, dor epigástrica e diminuição da movimentação fetal.Ao exame físico observa-se PA = 180 × 110 mmHg,AU = 28 cm, BCF+ e reflexos exaltados. Toque vaginal: cologrosso, posterior e impérvio. Recomenda-se, de imediato,

(A) administrar hidralazina e manter a paciente em repouso.

(B) administrar pindolol, controlar vitalidade fetal emanter a paciente em repouso.

(C) administrar hidralazina, pesquisar maturidade fetal e,se presente, interromper a gestação.

(D) realização imediata de cesárea.

(E) administrar sulfato de magnésio, hidralazina e inter-romper a gestação independente da maturidade fetal.

_________________________________________________________

82. Gestante de 24 anos, primigesta, sem qualquer intercor-rência durante a gestação, apresenta-se com quadro de rotu-ra prematura de membranas, com idade gestacional de36 semanas, sem contrações e ao toque vaginal colo media-nizado, pérvio para uma polpa digital e feto em apresentaçãocefálica fletida. A conduta mais adequada consiste em

(A) aguardar o trabalho de parto até 40 semanas.

(B) indicar cesárea.

(C) induzir o parto.

(D) administrar corticóide e interromper a gestação em48 horas.

(E) aguardar o trabalho de parto enquanto não surgiremsinais de infecção.

_________________________________________________________

83. Primigesta, com gestação gemelar, apresenta sangramen-to vaginal de grande intensidade logo após a dequitaçãoda placenta. A primeira hipótese diagnóstica deve ser

(A) laceração de canal de parto.

(B) atonia uterina.

(C) rotura uterina.

(D) restos placentários.

(E) hemorragia de episiotomia.

12 CREMEES

84. Em se tratando de Descolamento Prematuro de Placenta(DPP) e Placenta prévia é correto afirmar:

(A) Feito o diagnóstico de DPP não se deve romper asmembranas ovulares.

(B) A placenta prévia, quando descola seu bordo e formaum coágulo, evolui com o mesmo quadro do DPP.

(C) A placenta prévia centro-total é indicação de cesá-rea, mesmo com óbito fetal.

(D) Primigestas estão mais sujeitas a apresentar pla-centa de inserção baixa.

(E) O DPP e a placenta de inserção baixa ocorrem, maisfreqüentemente, em gestantes com pré-eclâmpsia.

_________________________________________________________

85. Com relação à assistência a gestantes e parturientes écorreto afirmar:

(A) Em primigestas a primeira fase do trabalho de partoé mais demorada e deve apresentar três a cincocontrações em 10 minutos.

(B) A segunda fase do trabalho de parto costuma sermais curta em multíparas.

(C) A dequitação, pela sua importância, pertence à evo-lução do trabalho de parto e ao puerpério.

(D) Ocorrendo ruptura das membranas ovulares, o partodeve se deflagrar em 12 horas.

(E) O quarto período costuma ser mais longo em primi-gestas.

_________________________________________________________

86. Com relação a uma mulher tercigesta e tercípara, que teveparto normal há 38 horas,

(A) o encontro de útero hipoinvoluído, doloroso epastoso é sugestivo da presença de restosplacentários.

(B) a constatação de temperatura axilar de 38 °C é indi-cativo de infecção puerperal.

(C) o empastamento e a dor na panturrilha é compli-cação decorrente do edema de membros inferiores.

(D) a sucção mamária pelo RN pode determinar con-trações uterinas.

(E) a loquiação obedece a seguinte seqüência: fusca,flava, rubra e alva.

_________________________________________________________

87. Multípara, 30 semanas chega ao pronto-socorro comsangramento há 2 horas precedido por dor em baixoventre. Apresenta PA = 140 x 100 mmHg, P = 100 bpm,dinâmica uterina presente, tônus uterino aumentado eBCF = 80 bpm, dilatação do colo = 4,0 cm. Conduta:

(A) realizar amniotomia e aguardar parto vaginal.

(B) venóclise, tipagem ABO-Rh, hemograma e ultra-sompara definir conduta.

(C) corticoterapia, tocólise com nifedipina e cesáreaapós 48 horas.

(D) tocólise com nifedipina e reavaliação posterior davitalidade fetal.

(E) venóclise, tipagem ABO-Rh, hemograma e cesáreaimediata.

88. Gestante de 30 semanas sofre acidente automobilístico emorre em decorrência de traumatismo crânio encefálico.Trata-se de mortalidade

(A) materna traumática.(B) materna tardia.(C) materna indireta.(D) não incluída entre as maternas.(E) materna obstétrica.

_________________________________________________________

89. A eletroconvulsoterapia (ECT)

(A) provoca alterações estruturais no cérebro.

(B) não encontra respaldo na literatura científica paraser utilizada.

(C) tem eficácia reduzida quando utilizada sob anes-tesia geral.

(D) está indicada em depressões graves e esquizofreniacatatônica refratárias aos psicofármacos.

(E) deve ser aplicada diariamente até a remissão dossintomas.

_________________________________________________________

90. Paciente está com taquicardia, midríase não reagente àluz, secura da pele e hipertermia discreta. O diagnósticomais provável é

(A) abuso de benzoadiazepínicos.

(B) intoxicação por cocaína.

(C) impregnação por neuroléptico.

(D) abstinência do álcool.

(E) embriaguez patológica._________________________________________________________

91. Carbonato de lítio administrado adequadamente de formaisolada tem se mostrado eficaz no controle de

(A) mania.

(B) depressão.

(C) ansiedade.

(D) pânico.

(E) fobia._________________________________________________________

92. Um paciente de 88 anos, sem antecedentes psiquiátricosde qualquer espécie, é internado em um hospital geralpara tratamento de infeção respiratória. Durante ainternação, evolui com alucinações visuais, desorientaçãotêmporo-espacial e agitação psicomotora, especialmenteao entardecer. Diagnóstico mais provável:

(A) psicose reativa breve.

(B) depressão psicótica.

(C) delirium.

(D) transtorno de pânico.

(E) demência multinfarto.

CREMEES 13

93. A infectividade, a patogenicidade e a virulência de um agen-te vivo causador de uma doença transmissível são impor-tantes características desse agente em sua relação com umnovo hospedeiro humano. Qual das combinações abaixoconfigura, na ausência de vacinação específica, o problemade Saúde Pública mais importante em termos de potencialde disseminação epidêmica, gravidade dos casos edificuldades na identificação das fontes de infecção?

Infectividade Patogenicidade Virulência

A Alta Baixa Baixa

B Alta Alta Baixa

C Baixa Alta Alta

D Baixa Baixa Alta

E Alta Baixa Alta_________________________________________________________

94. No rastreamento de um dado fator de risco é aplicado umteste diagnóstico em 1.000 pessoas, estimando-se suaprevalência em 20%. Sabendo que o teste temsensibilidade de 80% e especificidade de 100%, qual seriaa verdadeira prevalência desse fator de risco nesse grupode pessoas?

(A) 30%(B) 25%(C) 24%(D) 20%(E) 16%_________________________________________________________

95. A tabela do tipo 2 x 2 (tabela de quatro células) abaixocolocada refere-se a um estudo do tipo caso-controle (umestudo individual, observacional, retrospectivo e analítico):

Casos ControlesExpostos 20 10 30Não-expostos 20 30 50

40 40 80

p = 0,0209Intervalo de confiança (95%) da medida de associaçãomais apropriada: 1,06 – 8,69

Com base apenas nessas informações, assinale a alterna-tiva correta.

(A) A probabilidade de os casos terem sido expostos é otriplo da dos controles.

(B) O valor de “p” sugere grande validade ao estudo emfoco.

(C) O risco relativo vale 1,67 e tem significância estatís-tica ao nível de 5%.

(D) Com 95% de confiança há uma associação nociva(positiva) entre a exposição e a doença.

(E) A chance de os casos terem sido expostos é o dobroda dos controles._________________________________________________________

96. Um motociclista trafegava em alta velocidade quandocolidiu com a traseira de um ônibus. Foi removido para umcentro de atendimento onde diagnosticou-se fratura de basede crânio, tendo sido instituído tratamento conveniente. Oquadro neurológico agravou-se, tendo o paciente entradoem coma profundo. No quarto dia começou apresentardificuldades respiratórias cuja causa foi diagnosticada comopneumonia por Klebsiella sp. O quadro continuoudesfavoravelmente apesar dos cuidados e medicaçãoaplicada, teve parada cardiorrespiratória irreversível.

Tendo em vista a presente história clínica, no atestado deóbito deverá ser registrada como causa básica de morte:

(A) Fratura de base do crânio.(B) Coma profunda de origem traumática.(C) Motociclista traumatizado em colisão com ônibus.(D) Pneumonia por Klebsiella sp.(E) Parada cardiorrespiratória irreversível.

97. A vacina da rubéola é medida de prevenção de relevânciacontra a ocorrência de Síndrome de Rubéola Congênita(SRC). Com a finalidade de controlar a SRC, a vacinaçãode rotina deve ser feita

(A) em mulheres em idade fértil, independentemente deestado gravídico ou não.

(B) em crianças, a partir dos 12 meses (preferen-cialmente aos 14 meses) e reforço aos 15 anos.

(C) aos 15 anos, em puérperas e pós-abortamento.

(D) em crianças, a partir dos 12 meses (preferencial-mente aos 15 meses) e reforço aos 12 anos.

(E) em crianças, aos 12 meses com uma dose de re-forço com 5 a 6 anos, simultaneamente com o se-gundo reforço de DTP.

_________________________________________________________

98. A análise da mortalidade é muito utilizada para medirdesigualdade na área da saúde, pois expressa diferençasno acesso aos serviços de saúde, exposição a diferentesfatores de risco etc, que são expressão de diferençassocioeconômicas.

Considerando os dados da Tabela 1, qual a populaçãoque apresenta a pior condição de saúde?

Tabela 1 −−−− Proporção de óbitos por faixa etáriasegundo raça/cor, Brasil −−−− 2004

Raça/cor

Faixa etária branca indígena negro

< 5 anos 4,6 31,6 7,5

60 ou mais 65,0 34,0 48,8

Fonte: Ministério da Saúde

(A) Indígena.(B) Branca.(C) Negro.(D) Negro e indígena.(E) Não existe diferença significativa.

_________________________________________________________

99. O risco atribuível mede

(A) a probabilidade de uma pessoa exposta a um fatorde risco adoecer.

(B) incidência de uma doença em uma população.

(C) o risco de adoecimento.

(D) incidência da doença atribuível à exposição.

(E) a exposição a um fator de risco._________________________________________________________

100. A mortalidade materna é um importante indicador sobre asaúde da mulher, retratando as condições de saúde e daatenção à saúde da mulher e suas desigualdades. Razõesde Mortalidade Materna (RMM) elevadas indicam

(A) precárias condições socioeconômicas e de assis-tência a saúde.

(B) precárias condições de alimentação que elevam orisco de morte da gestante.

(C) boa assistência hospitalar reduzindo óbitos evitáveis.

(D) assistência pré-natal com alta cobertura e baixaqualidade.

(E) baixa cobertura vacinal e de vigilância de doençasinfecciosas.

14 CREMEES

101. Das alternativas abaixo apresentadas, é um estudo caso-controle:

(A) Um estudo de incidência de câncer nos homens quetenham deixado de fumar e de outro grupo dehomens que não tenham deixado de fumar.

(B) Um estudo da tendência de mortalidade e morbidadeno passado para estimar a tendência das doençasno futuro.

(C) Um estudo em que há um grupo de pessoas comuma doença e se oferece a eles um tratamento,sendo que o resultado é comparado com um gruposem tratamento.

(D) Obtenção de antecedentes e de outra informação deum grupo de pessoas com uma doença e de umgrupo de comparação para determinar a freqüênciarelativa de uma característica em estudo.

(E) Um estudo em que se compara a mortalidade emuma população com níveis médios de arsênico emsua água de consumo com a mortalidade de umapopulação controle sem arsênico na água.

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102. Cianeto (CN−) é um dos venenos mais potentes e rápidosque se conhece. Qual o mecanismo de ação do cianeto equal a organela ou o compartimento afetado?

(A) Bloqueia a via de degradação de glicolipídeos.Lisossomos.

(B) Inibe a glicólise. Citosol.

(C) Inibe o ciclo da uréia. Peroxissomo.

(D) Impede a regeneração dos intermediários do Ciclode Krebs. Mitocôndria.

(E) Bloqueia a última etapa da cadeia respiratória. Mito-côndria.

_________________________________________________________

103. Anticoagulantes orais da família da warfarina

(A) ativam a proteína C, que degrada os fatores Va eVIIIa, inibindo a coagulação.

(B) potenciam a ação da antitrombina, um anticoagu-lante natural cuja função é inibir as serino-proteasesda cascata da coagulação do sangue.

(C) promovem a liberação, na circulação, do tPA(ativador de plasminogênio tipo tecidual), que leva àdigestão de fibrina.

(D) inibem o ciclo da vitamina K que, em sua formareduzida, é cofator da carboxilase responsável pelaformação de resíduos de gama-carboxiglutamato emmuitos dos fatores da cascata da coagulação dosangue.

(E) ligam-se ao TFPI (inibidor da via do fator tecidual) epotenciam sua ação, bloqueando a coagulaçãodesencadeada pela via dependente de fator tecidual(ou fator III).

104. O exame de ultra-sonografia de gestante, realizado durante osegundo trimestre da gestação, demonstrou que o fetoapresentava membros curtos, múltiplas fraturas nas costelase hipomineralização do crânio. O bebê foi a óbito logo após onascimento, devido a insuficiência respiratória. O diagnósticofoi de osteogênese imperfecta tipo II, que é uma

(A) doença genética em que ocorre erro em um dosgenes que codificam colágeno tipo I.

(B) doença genética que resulta da deficiência de umaenzima responsável pela degradação de colágeno.

(C) doença da biossíntese de proteoglicanos.

(D) síndrome que resulta de deficiência de vitamina C oude cobre.

(E) síndrome genética em que ocorre erro no gene quecodifica uma das procolágeno peptidases.

_________________________________________________________

105. Em mais de 50% dos tumores humanos são encontradasmutações na proteína p53. A expressão dessa proteína éinduzida por danos no DNA. A proteína normal ajuda acontrolar o ciclo celular, ativa o sistema de reparo e, emoutras circunstâncias, leva a célula à morte por apoptose.A p53 é

(A) uma metaloproteinase que atua sobre a matriz extra-celular, facilitando a migração celular.

(B) uma quinase citosólica, cuja subunidade regulatóriaé uma ciclina.

(C) um oncogene que funciona na via de sinalizaçãoutilizada pelo TNF (tumor necrosis factor).

(D) um agente mutagênico muito potente.

(E) um fator de transcrição, que ativa ou inibe a trans-crição de genes específicos.

_________________________________________________________

106. Malária é doença causada por protozoários do gêneroPlasmodium, que são transmitidos de uma pessoa paraoutra pela picada de fêmeas de mosquitos do gêneroAnopheles. Aparentemente, a melhor abordagem terapêu-tica integra estratégias de controle baseadas na biologiado vetor e na epidemiologia do parasita e a indústriafarmacêutica está sempre buscando novas drogas efica-zes porque

(A) surgem cepas de parasitas resistentes às drogasantimaláricas amplamente utilizadas nas regiõesendêmicas.

(B) a indústria farmacêutica está sempre buscando me-dicamentos novos, todos eles baseados em tecnolo-gia do DNA recombinante, porque esses medicamen-tos são sempre muito mais baratos que os sintéticos.

(C) o quinino, eficiente contra P. falciparum, não é eficazcontra P. vivax e P. malariae.

(D) as drogas já desenvolvidas só combatem os sin-tomas da doença.

(E) há um grande interesse dos governos dos países doprimeiro mundo no tratamento de doenças comomalária e tuberculose.

CREMEES 15

107. Paciente portador de DPOC apresenta a seguinte gaso-

metria: pH = 7,40, pCO2 = 60 mmHg, [ −3HCO ] = 36 mM,

BE = +9,0 mM, SO2A = 70%, SO2V = 40% e Hb to-

tal = 17 g/dL. Este paciente apresenta

(A) alcalose metabólica compensada por acidose respi-ratória.

(B) alcalose metabólica não compensada por acidoserespiratória.

(C) acidose respiratória compensada por alcalose meta-bólica.

(D) alcalose metabólica e respiratória.

(E) acidose respiratória não compensada por alcalosemetabólica.

_________________________________________________________

108. Um indivíduo vacinado contra o vírus da hepatite B, comboa resposta vacinal, deve apresentar o seguinte perfil so-rológico:

AgHBs Anti-HBs AgHBe Anti-HBe Anti-HBc

A + + − − +

B + − − − −

C − + − − −

D − − − − +

E − − − − −_________________________________________________________

109. Muitos dos distúrbios reumatológicos são de natureza au-to-imune e o soro de um paciente pode conter numerososauto-anticorpos. Entretanto, no Lúpus eritematoso sistê-mico (LES) é possível identificar, com maior freqüência,mesmo que não seja 100% específico, os anticorposcontra

(A) CD4.

(B) a porção Fc da IgG.

(C) ribonucleoproteínas La (SS-B).

(D) DNA fita dupla.

(E) complemento fração C9._________________________________________________________

110. Tuberculose é uma doença infectocontagiosa que, apesarde poder atingir todos os órgãos do corpo, afeta principal-mente os pulmões. O microorganismo causador da doen-ça é o bacilo de Koch ou Mycobacterium tuberculosis. Odiagnóstico que confirma a doença é a análise da pre-sença do microorganismo em escarro ou outros materiaisbiológicos. A presença de Mycobacterium tuberculosis érealizada por PCR (polymerase chain reaction), métodoque

(A) amplifica determinada seqüência do genoma dohospedeiro, modificada pela presença da bactéria.

(B) amplifica um determinado RNA, característico dapresença da bactéria.

(C) detecta a presença de anticorpos contra a bactéria.

(D) detecta anticorpos usando ensaio enzimático e subs-tratos fluorescentes para aumentar a sensibilidadedo método.

(E) amplifica uma seqüência do genoma da bactéria, apartir de uma amostra muito pequena de DNA.

111. Em pacientes com cirrose, o nível de amônia no sanguesobe porque

(A) a amônia é produzida em excesso no cérebro e norim.

(B) o fígado é incapaz de converter amônia em uréia eglutamina, nas velocidades necessárias.

(C) aumenta muito a atividade de glutaminase no intes-tino, destruindo a flora intestinal que, em condiçõesnormais, ajuda a converter amônia em uréia.

(D) a urease de bactérias do trato intestinal é ativada,quebrando uréia em gás carbônico e amônia.

(E) gluconeogênese hepática é estimulada e ocorredesvio de ATP para síntese de glicose, que é neces-sária como combustível para o cérebro.

_________________________________________________________

112. A figura abaixo (de Stratton, I.M. et al., BMJ 321:405-412,2000) mostra a relação entre a porcentagem dehemoglobina glicada (hemoglobina A1c) e a incidência de

complicações macrovasculares, microvasculares e catara-ta em indivíduos portadores de diabetes tipo 2.

05 6 7 8 9 10 11

Updated mean haemoglobin A concentration (%)1c

20

40

60

80

100

120

140

160

Adj

uste

d in

cide

nce

per

100

0 pe

rson

yea

rs (%

)

Estes resultados mostram que

(A) quanto maior o tempo de duração da doença, maiora incidência de complicações.

(B) existe uma relação direta entre a incidência decomplicações e a glicemia média, representada pelaporcentagem de hemoglobina A1c.

(C) o método de escolha para o diagnóstico de diabetesmellitus é a dosagem de hemoglobina A1c, uma vez

que é um método barato e não sofre interferência deoutros componentes.

(D) hemoglobina A1c é uma forma mutada de hemoglo-

bina, que aparece em indivíduos diabéticos porperíodo superior a 10 anos. Quanto mais alto o nívelde hemoglobina A1c, maior o número de mutações

que aconteceram no gene da hemoglobina.

(E) o melhor método para se fazer diagnóstico dediabetes mellitus é a curva glicêmica, com dosagemda glicemia de jejum, 1 hora e 2 horas apóssobrecarga com 75 g de glicose.

16 CREMEES

113. Pacientes portadores de deficiência de adenosina deaminase(ADA) apresentam imunodeficiência combinada severa, egeralmente morrem durante a infância, como conseqüênciade infecções. Uma menina de 4 anos de idade, portadoradessa doença, foi a primeira paciente nos Estados Unidosautorizada pelo FDA para receber terapia gênica. Células Tforam isoladas da menina e infectadas com um retrovírusmodificado, contendo o gene que codifica ADA. Estas célulasforam, então, reintroduzidas na paciente. O objetivo daestratégia de terapia gênica utilizada foi

(A) corrigir a expressão do gene defeituoso, por meio daintrodução do promotor forte do vírus.

(B) aumentar a quantidade de enzima que, emboraanormal, em maior quantidade pode corrigir ossintomas da doença.

(C) por meio da infecção pelo vírus, tornar as células Tmais "reativas".

(D) introduzir o gene normal na paciente.

(E) promover proliferação aumentada das célulasinfectadas pelo vírus._________________________________________________________

114. Correlacione os agentes patogênicos com as caracterís-ticas apresentadas:

a. Vibrio cholerae I. anaeróbio; antibioticoterapiaprolongada

b. Clostridium difficile II. invasão; reação inflamatória;milhares de espécies

c. Escherichia coli III. bacilo invasor, ulceração emintestino grosso

d. Shigella dysenteriae IV. alguns sorotipos são impor-

tantes agentes de infecçãourinária

e. Salmonella V. exotoxina potente; epidemias epandemias

(A) a-IV, b-V, c-III, d-II, e-I.(B) a-V, b-I, c-II, d-IV, e-III.(C) a-V, b-I, c-IV, d-III, e-II.(D) a-IV, b-V, c-II, d-III, e-I.(E) a-V, b-I, c-III, d-IV, e-II._________________________________________________________

115. O bloqueio cardíaco é uma condição na qual a propa-gação da despolarização pelo nodo AV ou pelo feixe deHiss é anormalmente lenta. Os pacientes têm consciênciadisso relatando que "meu coração perdeu um batimento".A principal alteração observada no registro eletrocardio-gráfico, independentemente da derivação escolhida, é o

(A) desaparecimento da onda P.

(B) aparecimento de duas ondas T sucessivas.

(C) desaparecimento do complexo QRS, sem afetar aonda T.

(D) aparecimento de duas ondas P sucessivas.

(E) desaparecimento da onda T._________________________________________________________116. As características clínicas do envenenamento por

monóxido de carbono (CO) incluem dores de cabeça,náusea, comprometimento mental, e até coma. A pele dopaciente, no entanto, tem aspecto sadio, com coloraçãorosa-cereja devido à formação da carboxi-hemoglobina.CO provoca esses efeitos porque:

(A) desloca a curva de dissociação oxigênio-hemoglobina para a direita.

(B) aumenta o nível de saturação da molécula dehemoglobina.

(C) liga-se à molécula de hemoglobina com afinidade200 vezes maior do que a do O2.

(D) aumenta a oxidação do átomo de ferro no grupoprostético da molécula de hemoglobina.

(E) diminui a oxidação do átomo de ferro do grupo heme.

117. Uma jovem de 16 anos procurou o ginecologista e solici-tou prescrição de método contraceptivo. Refere estarmantendo atividade sexual regular e não deseja engra-vidar. Após alguns dias desta consulta, a mãe da menorprocurou pessoalmente este médico (pois ficou sabendodeste atendimento) e deseja saber os motivos da consulta.O médico

(A) deve responder às perguntas da mãe, pois trata-sede menor de 18 anos.

(B) deve responder às perguntas da mãe apenas napresença da jovem, pois trata-se de menor de18 anos.

(C) não deve responder às perguntas, pois está vedadopelo Código de Ética Médica nestas circunstâncias.

(D) não deve responder às perguntas, pois somente oPoder Judiciário (Juiz) ordena a quebra de sigiloprofissional.

(E) deve responder que o motivo da consulta foi apenasde orientação e negar a atividade sexual da menor.

_________________________________________________________

118. Segundo código de ética médica, o médico deve

(A) sempre comunicar aos seus superiores problemasde sigilo profissional.

(B) abster-se de fazer greve nos serviços hospitalares.

(C) guardar sigilo profissional mesmo nas situações queenvolvam depoimento em juízo.

(D) sempre se negar a fazer greve nos serviços de saúde.

(E) nunca internar seus pacientes em hospitais com osquais não tem qualquer vínculo profissional.

_________________________________________________________

119. Homem de 78 anos, capaz. Recusa-se a se submeter auma cirurgia radical. Mau prognóstico apenas comtratamento clínico. Sobrevida razoável em operação. Osfamiliares insistem com a equipe médica que a operaçãodeve ser praticada, apesar da opinião do paciente.

A atitude da equipe deve ser:

(A) prioridade para a família, apesar da decisão dopaciente.

(B) prioridade para a diretriz científica, que recomenda aoperação como benefício para a qualidade de vida esobrevida.

(C) interdição judicial do paciente.

(D) recorrer a uma decisão do Conselho Regional deMedicina.

(E) prioridade para o paciente, apesar das divergências._________________________________________________________

120. Do ponto de vista da bioética a ortotanásia tem sidodefinida de modo diferente da eutanásia sendo preferível aesta porque

(A) significa o não prolongamento artificial do processode morte, além do que seria o processo natural,podendo somente ser praticada pelo médico.

(B) o médico está obrigado a prolongar o processo demorte do paciente, por meios artificiais, mesmo queeste não tenha requerido que o médico assimagisse.

(C) a ortotanásia é o mesmo que suicídio assistido, nãosendo crime previsto no código penal.

(D) a ortotanásia é o prolongamento artificial doprocesso de morte e eutanásia é crime previsto nocódigo penal.

(E) é o prolongamento da vida do paciente além do seuperíodo natural.

Madgascar
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Gabarito do exame de egressos 2007 14/11/2007 às 20:02 Confira abaixo o gabarito do exame de egressos em medicina 2007, realizado em 10/11/2007 1 A 2 E 3 A 4 E 5 B 6 A 7 C 8 B 9 D 10 D 11 C 12 C 13 E 14 A 15 D 16 C 17 A 18 E 19 B 20 C 21 B 22 D 23 A 24 C 25 D 26 A 27 D 28 B 29 D 30 E 31 E 32 D 33 E 34 E 35 B 36 C 37 B 38 E 39 D 40 E 41 B 42 D 43 C 44 C 45 C 46 E 47 D 48 E 49 B 50 C 51 E 52 E 53 D 54 A 55 B 56 C 57 B 58 B 59 D 60 B 61 E 62 E 63 E 64 C 65 D 66 A 67 D 68 A 69 C 70 B 71 C 72 E 73 A 74 B 75 E 76 D 77 B 78 E 79 D 80 A 81 E 82 C 83 B 84 C 85 B 86 D 87 E 88 D 89 D 90 B 91 A 92 C 93 E 94 B 95 D 96 C 97 E 98 A 99 D 100 A 101 D 102 E 103 D 104 A 105 E 106 A 107 C 108 C 109 D 110 E 111 B 112 B 113 D 114 C 115 D 116 C 117 C 118 C 119 E 120 A