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    Ministerio da Ciencia, Tecnologia e Ensino Superior

    Prova de Algebra Linear I - codigo 21002 Data: 26 de Janeiro de 2009

    Uma correccaoGrupo I

    1. 2. 3. 4. 5. - a) 5. - b)b) b) c) b) verdadeira verdadeira

    1. a) e falsa, pois temos sempre rank A= rank AT.

    b) e verdadeira. Por exemplo a matriz diagonal diag(1, 1, 1, 1) e um exemplo de umamatriz com rank 4 e determinante negativo.

    c) e falsa, pois A R44

    e invertvel se e so se rank A= 4.d) e falsa, pois |A|> 0 implica rank A= 4.

    2. Considerando as matrizes associadas ao sistema e efectuando transformacoes elementaresconvenientes:

    [A|b]

    0 0 4

    0 0 2

    22

    2

    .

    Comparando rank A e rank[A|b] conclui-se que a), c), d) sao falsas e que b) e verdadeira.

    3. Sabemos que em R3, dados 3 vectores u, v ,w temos

    (u,v ,w) e uma base de R3 {u , v , w}gera R3

    {u , v , w} e linearmente independente

    o determinante da matriz cujas linhas (ou colunas)

    sao u, v ,w e = 0.

    Como

    1 0 02 2 03 3 3

    = 6= 0 entao (i) e verdadeira. Como

    2 3 11 1 41 4 3

    = 0 entao (ii) e falsa.

    Como1 1 0

    1 0 01 1 1 =1= 0 entao (iii) e verdadeira. Portanto c) e verdadeira.

    4. a) Temos (g f)(1, 1) =g (1, 0) = (1, 1, 0) e, portanto, a) e falsa.

    b) Por definicao de aplicacao linear temos

    (g f)(1, 0) = g (f((2, 1) (1, 1)) =g (f(2, 1) f(1, 1)) =g ((1, 1) (1, 0))

    =g (1, 1) g(1, 0) = (1, 1, 0) (1, 1, 1) = (0, 0, 1).

    Portanto b) e verdadeira.

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    c) e falsa, pois dim im g= 2 dim ker g 2 < 3 = dim R3.

    d) Temos f(1, 0) = f((2, 1) (1, 1)) =f(2, 1) f(1, 1) = (1, 1) (1, 0) = (0, 1)= (0, 0).Portanto (1, 0)ker fe d) e falsa.

    5. a) Temos

    F ={(x,y,z ) : x+ y 2z}= {(x,y,z ) : x= y+ 2z}= (1, 1, 0), (2, 0, 1).

    Como (2, 0, 1) = (1, 1, 0) + (1, 1, 1) G e (1, 1, 1) = (1, 1, 0) + (2, 0, 1) F, entao

    F =(1, 1, 0), (2, 0, 1) =(1, 1, 0), (1, 1, 1) =G.

    Portanto a afirmacao e verdadeira.

    Alternativa: Temos

    (x , y , z ) G (x , y , z ) =(1, 1, 0) + (1, 1, 1) = ( + , + , ) p/ alg. , R

    x + y 2z= 0(x,y,z ) F.

    Portanto a afirmacao e verdadeira.

    b) Temos

    |A 6I3|= 0 = 6 e valor proprio de A,

    A

    10

    1

    =

    10

    1

    =

    10

    1

    e vector proprio de A associado ao valor proprio 1,

    rank(A 2I3) = 2< 3 = 2 e valor proprio de A

    (com m. g.(2) = 3 rank(A 2I3) = 1).

    ComoA e uma matriz 33 e tem 3 valores proprios distintos, entaoA e diagonalizavele a afirmacao e, portanto, verdadeira.

    Grupo II

    a) Temos adj P =

    2 0 12 1 1

    1 0 1

    e|P|= 1 (confirme!). Logo P1 = adj P.

    b)-(i) Temos

    T(x,y,z ) =matricialmente

    1 1 10 1 1

    2 1 3

    xy

    z

    =

    x + y+ zy+ z

    2x + y+ 3z

    .

    Portanto T(x,y,z ) = (x+ y+ z, y+ z, 2x+ y+ 3z) para todo (x,y,z ) R3.

    b)-(ii) Por definicao ker T ={(x,y,z ) R3 : T(x , y , z ) = (0, 0, 0)}. Como

    T(x,y,z ) = (0, 0, 0)

    x + y+ z= 0

    y+ z= 0

    x= 2z

    y= z,

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    entaoker T ={(2z , z , z ) : z R}= (2, 1, 1).

    Como (2, 1, 1)= (0, 0, 0), temos que ((2, 1, 1)) e uma base de ker T.

    Por outro lado, dim im T = 3 dim ker T = 2. Alem disso, a matriz A representa T,relativamente a base canonica na partida e na chegada. Deste modo,

    im T =(1, 0, 2), (1, 1, 1), (1, 1, 3) =(1,1,3)=2(1,0,2)(1,1,1)

    (1, 0, 2), (1, 1, 1)

    e ((1, 0, 2), (1, 1, 1)) e uma base para im T- porque sao 2 geradores e dim im T = 2.

    b)-(iii) Exame:

    Designemos por Ba base canonica de R3. Temos a situacao seguinte:

    R3

    B

    TB

    R3

    B

    idS S1idR3B

    TA

    R3B

    .

    Assim B = MB,B(T) = S1AS, onde S = MB,B(id) =

    1 0 11 1 0

    1 0 2

    - a matriz P da

    alnea a). Ora S1 =MB,B(id) =P1 =

    alnea a)

    2 0 12 1 1

    1 0 1

    . Assim

    B= S1

    AS= 2 0 1

    2 1 11 0 11 1 1

    0 1 12 1 3 1 0 1

    1 1 01 0 2

    = 2 3 6

    4 4 41 2 5

    .

    b)-(iii) P-Folio:

    Designemos por Ba base canonica de R3. Temos a situacao seguinte:

    R3

    B

    TB

    R3

    B

    id

    S I3idR

    3

    B

    TA

    R3

    B

    .

    Assim B = MB,B(T) =I3AS, onde S=MB,B(id) =

    1 0 11 1 0

    1 0 2

    . Portanto

    B =AS=

    1 1 10 1 1

    2 1 3

    1 0 11 1 0

    1 0 2

    =

    1 1 12 1 2

    0 1 4

    .

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    Grupo III

    a) Temos

    Au=

    0 3 1

    1 3 10 1 1

    202

    =

    202

    = u

    pelo que u= (2, 0, 2) e vector proprio de A associado ao valor proprio = 1.

    b) Temos

    |A I3|=

    3 11 3 10 1 1

    =3 + 42 5 + 2.Como 1 e valor proprio podemos dividir este polinomio por 1 obtendo

    3 + 42 5 + 2 = ( 1)(2 + 3 2) = ( 1)( 1)( 2).

    Assim os valores proprios de A sao: 1 (raiz dupla) e 2 (raiz simples).Alternativa: Designemos por 1, 2, 3 os valores proprios de A. Sabemos que tr(A) =1+ 2+ 3 = 4, |A| = 123 = 2. Pela alnea a) podemos fazer 1 = 1. Assim vem2+3 = 3 e 23 = 2, donde (2 = 1 e 3 = 2) ou (2 = 2 e 3 = 1). Em qualquer doscasos, os valores proprios de A sao: 1 (raiz dupla) e 2 (raiz simples).

    c) Pela alnea b), temos m. a.(1) = 1 e m. a.(2) = 1. Assim, 1 m. g.(2) m. a.(2) = 1 e,portanto, m. g.(2) = 1. Por outro lado, m. g.(1) = dim E(1) = 3 rank(A I3). Ora

    A I3= 1 3 11 2 1

    0 1 0 L2L1

    1 3 10 1 0

    0 1 0 L3+L2

    1 3 10 1 0

    0 0 0 .

    Logo m. g.(1) = 3 2 = 1< 2 = m. a.(1) e, portanto, A nao e diagonalizavel.

    d) Pelo Teorema de Cayley-Hamilton, a matrizA e raiz do seu polinomio caracterstico. Assim0 =pA(A) = A

    3 + 4A2 5A + 2I3, donde

    A3 = 4A2 5A + 2I3= 4

    3 10 43 7 3

    1 4 2

    5

    0 3 11 3 1

    0 1 1

    + 2

    1 0 00 1 0

    0 0 1

    =

    10 25 117 15 7

    4 11 5

    .

    Grupo IV

    a) Como A2 =In entao

    |A2|= | In|= (1)n|In|= (1)

    n =

    1 se n e par

    1 se n e mpar.

    Mas|A2|= |A||A|= |A|2 0. Logo n tera de ser par.

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    b) Por exemplo, para A =

    0 11 0

    temos A2 = I2. [Outro exemplo e A =

    1 21 1

    (verifique!). No caso geral, supondo A =

    a b

    c d

    e calculando A2 obtemos condicoes

    sobre a,b, c, d de modo a que A2 = I2. Depois atribuindo valores a a,b,c,d, de acordocom essas condicoes, obtemos varios exemplos. Ha um numero infinito de matrizes nas

    condicoes pedidas.]Para n = 4, vamos considerar uma matriz B cujos blocos diagonais sao identicos a uma

    matriz do caso n= 2, isto e, B =

    A 00 A

    R44, com A R22 satisfazendoA2 =I2.

    Assim

    B2 =

    A 00 A

    A 00 A

    =

    A2 00 A2

    =

    I2 0

    0 I2

    =

    1 0 0 00 1 0 00 0 1 00 0 0 1

    =I4.

    Para n par qualquer a conjectura natural e M =

    A 0 00 A 0...

    ... ...

    0 0 A

    , onde A R22 e talque A2 =I2.

    FIM

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