Prova de Algebra da UAB
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7/22/2019 Prova de Algebra da UAB
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Ministerio da Ciencia, Tecnologia e Ensino Superior
Prova de Algebra Linear I - codigo 21002 Data: 26 de Janeiro de 2009
Uma correccaoGrupo I
1. 2. 3. 4. 5. - a) 5. - b)b) b) c) b) verdadeira verdadeira
1. a) e falsa, pois temos sempre rank A= rank AT.
b) e verdadeira. Por exemplo a matriz diagonal diag(1, 1, 1, 1) e um exemplo de umamatriz com rank 4 e determinante negativo.
c) e falsa, pois A R44
e invertvel se e so se rank A= 4.d) e falsa, pois |A|> 0 implica rank A= 4.
2. Considerando as matrizes associadas ao sistema e efectuando transformacoes elementaresconvenientes:
[A|b]
0 0 4
0 0 2
22
2
.
Comparando rank A e rank[A|b] conclui-se que a), c), d) sao falsas e que b) e verdadeira.
3. Sabemos que em R3, dados 3 vectores u, v ,w temos
(u,v ,w) e uma base de R3 {u , v , w}gera R3
{u , v , w} e linearmente independente
o determinante da matriz cujas linhas (ou colunas)
sao u, v ,w e = 0.
Como
1 0 02 2 03 3 3
= 6= 0 entao (i) e verdadeira. Como
2 3 11 1 41 4 3
= 0 entao (ii) e falsa.
Como1 1 0
1 0 01 1 1 =1= 0 entao (iii) e verdadeira. Portanto c) e verdadeira.
4. a) Temos (g f)(1, 1) =g (1, 0) = (1, 1, 0) e, portanto, a) e falsa.
b) Por definicao de aplicacao linear temos
(g f)(1, 0) = g (f((2, 1) (1, 1)) =g (f(2, 1) f(1, 1)) =g ((1, 1) (1, 0))
=g (1, 1) g(1, 0) = (1, 1, 0) (1, 1, 1) = (0, 0, 1).
Portanto b) e verdadeira.
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c) e falsa, pois dim im g= 2 dim ker g 2 < 3 = dim R3.
d) Temos f(1, 0) = f((2, 1) (1, 1)) =f(2, 1) f(1, 1) = (1, 1) (1, 0) = (0, 1)= (0, 0).Portanto (1, 0)ker fe d) e falsa.
5. a) Temos
F ={(x,y,z ) : x+ y 2z}= {(x,y,z ) : x= y+ 2z}= (1, 1, 0), (2, 0, 1).
Como (2, 0, 1) = (1, 1, 0) + (1, 1, 1) G e (1, 1, 1) = (1, 1, 0) + (2, 0, 1) F, entao
F =(1, 1, 0), (2, 0, 1) =(1, 1, 0), (1, 1, 1) =G.
Portanto a afirmacao e verdadeira.
Alternativa: Temos
(x , y , z ) G (x , y , z ) =(1, 1, 0) + (1, 1, 1) = ( + , + , ) p/ alg. , R
x + y 2z= 0(x,y,z ) F.
Portanto a afirmacao e verdadeira.
b) Temos
|A 6I3|= 0 = 6 e valor proprio de A,
A
10
1
=
10
1
=
10
1
e vector proprio de A associado ao valor proprio 1,
rank(A 2I3) = 2< 3 = 2 e valor proprio de A
(com m. g.(2) = 3 rank(A 2I3) = 1).
ComoA e uma matriz 33 e tem 3 valores proprios distintos, entaoA e diagonalizavele a afirmacao e, portanto, verdadeira.
Grupo II
a) Temos adj P =
2 0 12 1 1
1 0 1
e|P|= 1 (confirme!). Logo P1 = adj P.
b)-(i) Temos
T(x,y,z ) =matricialmente
1 1 10 1 1
2 1 3
xy
z
=
x + y+ zy+ z
2x + y+ 3z
.
Portanto T(x,y,z ) = (x+ y+ z, y+ z, 2x+ y+ 3z) para todo (x,y,z ) R3.
b)-(ii) Por definicao ker T ={(x,y,z ) R3 : T(x , y , z ) = (0, 0, 0)}. Como
T(x,y,z ) = (0, 0, 0)
x + y+ z= 0
y+ z= 0
x= 2z
y= z,
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entaoker T ={(2z , z , z ) : z R}= (2, 1, 1).
Como (2, 1, 1)= (0, 0, 0), temos que ((2, 1, 1)) e uma base de ker T.
Por outro lado, dim im T = 3 dim ker T = 2. Alem disso, a matriz A representa T,relativamente a base canonica na partida e na chegada. Deste modo,
im T =(1, 0, 2), (1, 1, 1), (1, 1, 3) =(1,1,3)=2(1,0,2)(1,1,1)
(1, 0, 2), (1, 1, 1)
e ((1, 0, 2), (1, 1, 1)) e uma base para im T- porque sao 2 geradores e dim im T = 2.
b)-(iii) Exame:
Designemos por Ba base canonica de R3. Temos a situacao seguinte:
R3
B
TB
R3
B
idS S1idR3B
TA
R3B
.
Assim B = MB,B(T) = S1AS, onde S = MB,B(id) =
1 0 11 1 0
1 0 2
- a matriz P da
alnea a). Ora S1 =MB,B(id) =P1 =
alnea a)
2 0 12 1 1
1 0 1
. Assim
B= S1
AS= 2 0 1
2 1 11 0 11 1 1
0 1 12 1 3 1 0 1
1 1 01 0 2
= 2 3 6
4 4 41 2 5
.
b)-(iii) P-Folio:
Designemos por Ba base canonica de R3. Temos a situacao seguinte:
R3
B
TB
R3
B
id
S I3idR
3
B
TA
R3
B
.
Assim B = MB,B(T) =I3AS, onde S=MB,B(id) =
1 0 11 1 0
1 0 2
. Portanto
B =AS=
1 1 10 1 1
2 1 3
1 0 11 1 0
1 0 2
=
1 1 12 1 2
0 1 4
.
3
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Grupo III
a) Temos
Au=
0 3 1
1 3 10 1 1
202
=
202
= u
pelo que u= (2, 0, 2) e vector proprio de A associado ao valor proprio = 1.
b) Temos
|A I3|=
3 11 3 10 1 1
=3 + 42 5 + 2.Como 1 e valor proprio podemos dividir este polinomio por 1 obtendo
3 + 42 5 + 2 = ( 1)(2 + 3 2) = ( 1)( 1)( 2).
Assim os valores proprios de A sao: 1 (raiz dupla) e 2 (raiz simples).Alternativa: Designemos por 1, 2, 3 os valores proprios de A. Sabemos que tr(A) =1+ 2+ 3 = 4, |A| = 123 = 2. Pela alnea a) podemos fazer 1 = 1. Assim vem2+3 = 3 e 23 = 2, donde (2 = 1 e 3 = 2) ou (2 = 2 e 3 = 1). Em qualquer doscasos, os valores proprios de A sao: 1 (raiz dupla) e 2 (raiz simples).
c) Pela alnea b), temos m. a.(1) = 1 e m. a.(2) = 1. Assim, 1 m. g.(2) m. a.(2) = 1 e,portanto, m. g.(2) = 1. Por outro lado, m. g.(1) = dim E(1) = 3 rank(A I3). Ora
A I3= 1 3 11 2 1
0 1 0 L2L1
1 3 10 1 0
0 1 0 L3+L2
1 3 10 1 0
0 0 0 .
Logo m. g.(1) = 3 2 = 1< 2 = m. a.(1) e, portanto, A nao e diagonalizavel.
d) Pelo Teorema de Cayley-Hamilton, a matrizA e raiz do seu polinomio caracterstico. Assim0 =pA(A) = A
3 + 4A2 5A + 2I3, donde
A3 = 4A2 5A + 2I3= 4
3 10 43 7 3
1 4 2
5
0 3 11 3 1
0 1 1
+ 2
1 0 00 1 0
0 0 1
=
10 25 117 15 7
4 11 5
.
Grupo IV
a) Como A2 =In entao
|A2|= | In|= (1)n|In|= (1)
n =
1 se n e par
1 se n e mpar.
Mas|A2|= |A||A|= |A|2 0. Logo n tera de ser par.
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b) Por exemplo, para A =
0 11 0
temos A2 = I2. [Outro exemplo e A =
1 21 1
(verifique!). No caso geral, supondo A =
a b
c d
e calculando A2 obtemos condicoes
sobre a,b, c, d de modo a que A2 = I2. Depois atribuindo valores a a,b,c,d, de acordocom essas condicoes, obtemos varios exemplos. Ha um numero infinito de matrizes nas
condicoes pedidas.]Para n = 4, vamos considerar uma matriz B cujos blocos diagonais sao identicos a uma
matriz do caso n= 2, isto e, B =
A 00 A
R44, com A R22 satisfazendoA2 =I2.
Assim
B2 =
A 00 A
A 00 A
=
A2 00 A2
=
I2 0
0 I2
=
1 0 0 00 1 0 00 0 1 00 0 0 1
=I4.
Para n par qualquer a conjectura natural e M =
A 0 00 A 0...
... ...
0 0 A
, onde A R22 e talque A2 =I2.
FIM
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