Prova Contabilidade ICMS RJ 11 Parte 2 Comentada

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Professor Elias Cruz www.editoraferreira.com.br Comentários da Prova de Contabilidade do ICMS/RJ – 2011 – Parte II Continuação da resolução da prova de Contabilidade (Parte II) elaborada pela FGV para o Cargo de Auditor Fiscal da Secretaria de Estado do Rio de Janeiro (ICMS-RJ) e aplicada no dia 21 de abril de 2011. Vamos ao que interessa! Prova Tipo 1 – Dia 2: 83. Determinada indústria possui três departamentos: X, Y e Z. Os gastos em cada um desses departamentos totalizam $ 2.000, $ 4.000 e $ 6.000, respectivamente. Sabe-se que, no Depto. X, são consumidos 70% das horas de trabalho em função do produto A e 30% em função do produto B. O Depto. Y, responsável pela cotação de preços de matéria-prima, consome 30% de seu tempo em função do produto A e 70% em função do produto B, conforme constatado por meio do número de cotações feitas por produto. O Depto. Z presta serviços aos Departamentos X e Y, e, com base nos serviços prestados a eles, constatou-se que o Depto. X recebeu 150 atendimentos, enquanto que o Depto. Y recebeu 100 atendimentos. Assinale a alternativa que apresente os custos a serem alocados aos produtos A e B, respectivamente, empregando o critério ABC (para rateio de custos indiretos) e considerando apenas as informações acima. (A) $ 6.000 e $ 6.000 (B) $ 5.840 e $ 6.160 (C) $ 5.600 e $ 6.400 (D) $ 6.400 e $ 5.600 (E) $ 6.160 e $ 5.840 GABARITO PRELIMINAR: B Comentários: O Custeio Baseado em Atividades – ABC (Activity-Based Costing) é um dos métodos de critérios de rateio utilizado para alocar (apropriar) os custos de maneira mais próxima de sua aplicação num produto/departamento, dividindo-se os custos. Desta forma, pode ser considerara como forma de rateio o número de horas, volume, etc, evitando assim que haja distorções significativas na diluição destes custos, apesar de criticas feitas pela Doutrina ao uso do ABC no rateio do custo fixo.

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Comentários da Prova de Contabilidade do ICMS/RJ – 2011 – Parte II

Continuação da resolução da prova de Contabilidade (Parte II) elaborada

pela FGV para o Cargo de Auditor Fiscal da Secretaria de Estado do Rio de Janeiro (ICMS-RJ) e aplicada no dia 21 de abril de 2011. Vamos ao que interessa!

Prova Tipo 1 – Dia 2:

83. Determinada indústria possui três departamentos: X, Y e Z. Os gastos em cada um desses departamentos totalizam $ 2.000, $ 4.000 e $ 6.000, respectivamente. Sabe-se que, no Depto. X, são consumidos 70% das horas de trabalho em função do produto A e 30% em função do produto B. O Depto. Y, responsável pela cotação de preços de matéria-prima, consome 30% de seu tempo em função do produto A e 70% em função do produto B, conforme constatado por meio do número de cotações feitas por produto. O Depto. Z presta serviços aos Departamentos X e Y, e, com base nos serviços prestados a eles, constatou-se que o Depto. X recebeu 150 atendimentos, enquanto que o Depto. Y recebeu 100 atendimentos.

Assinale a alternativa que apresente os custos a serem alocados aos produtos A e B, respectivamente, empregando o critério ABC (para rateio de custos indiretos) e considerando apenas as informações acima.

(A) $ 6.000 e $ 6.000

(B) $ 5.840 e $ 6.160

(C) $ 5.600 e $ 6.400

(D) $ 6.400 e $ 5.600

(E) $ 6.160 e $ 5.840

GABARITO PRELIMINAR: B

Comentários: O Custeio Baseado em Atividades – ABC (Activity-Based Costing) é um dos métodos de critérios de rateio utilizado para alocar (apropriar) os custos de maneira mais próxima de sua aplicação num produto/departamento, dividindo-se os custos. Desta forma, pode ser considerara como forma de rateio o número de horas, volume, etc, evitando assim que haja distorções significativas na diluição destes custos, apesar de criticas feitas pela Doutrina ao uso do ABC no rateio do custo fixo.

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De acordo com o enunciado, o Departamento (Dpto) “Z” presta serviços aos departamento “X” e “Y”, portanto, faz-se necessário ratear os custos do Departamento “Z” entre os outros departamentos na proporção do número de atendimentos:

O número de atendimentos totais é de 250, sendo para o Dpto “X” 150 atendimentos, o que equivale a 60% dos atendimentos realizados e para o Dpto “Y” 100, o que equivale a 40%.

Desta forma, proporcionalmente, adicionaremos aos gastos dos Departamentos “X” e “Y”, os custos de 3.600(=6000x0,6) e 2.400(=6000x0,4), resultantes do rateio do serviços prestados pelo Departamento “Z”.

Produto A Produto B Depar- tamento

Custo total por Departamento Rateio Custo Rateio Custo

X 2000+3600=5.600

70% das Hs 5.600x0,7 = 3.920 30% das Hs 5.600x0,3 = 1.680

Y 4000+2400=6.400

30% do tempo 6.400x0,3 = 1.920 70% do tempo 6.400x0,7 = 4.480

TOTAL 12.000 - 5.840 - 6.160

84. De acordo com o Conselho Federal de Contabilidade, no que tange à avaliação dos estoques (Res. CFC 1.170, atualizada pela Resolução 1.273/10), assinale a alternativa INCORRETA.

(A) Os estoques compreendem bens adquiridos e destinados à venda, incluindo, por exemplo, mercadorias compradas por um varejista para revenda ou terrenos e outros imóveis para revenda.

(B) O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.

(C) A alocação de custos fixos indiretos de fabricação às unidades produzidas deve ser baseada na capacidade normal de produção. A capacidade normal é a produção média que se espera atingir ao longo de vários períodos em circunstâncias normais; com isso, leva-se em consideração, para a determinação dessa capacidade normal, a parcela da capacidade total não utilizada por causa de manutenção preventiva, de férias coletivas e de outros eventos semelhantes considerados normais para a entidade. O nível real de produção pode ser usado se aproximar-se da capacidade normal. Como consequência, o valor do custo fixo alocado a cada unidade produzida não

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Depto. Z presta serviços aos Departamentos X e Y, e, com base nos serviços prestados a eles, constatou-se que o Depto. X recebeu 150 atendimentos, enquanto que o Depto. Y recebeu 100 atendimentos.
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X, Y e Z. Os gastos em cada um desses departamentos totalizam $2.000, $4.000 e $6.000
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Depto.X,sãoconsumidos70%dashorasdetrabalhoemfunçãodoprodutoAe30%emfunçãodoprodutoB
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Depto.Y,consome30%deseu tempo em função do produto A e 70% em função do produto B
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pode ser aumentado por causa de um baixo volume de produção ou ociosidade.

(D) Outras formas para mensuração do custo de estoque, tais como o custo-padrão ou o método de varejo, podem ser usadas por conveniência se os resultados se aproximarem do custo.

(E) O custo dos estoques deve ser atribuído pelo custo médio ponderado, em detrimento do PEPS e do UEPS, consoante a estabilização da economia brasileira e o disposto na norma acima.

GABARITO PRELIMINAR: E

Comentários: Apesar de não haver a indicação do ano da Res CFC nº 1.170, pelo assunto e pela indicação da Res CFC nº 1.273/10, percebemos a resolução em comento foi publicada no ano de 2009.

Comentários sobre a letra:

(A) Trata-se de alternativa literal sobre a primeira parte do item 8 da citada Resolução, que transcrevemos a seguir:

“8. Os estoques compreendem bens adquiridos e destinados à venda, incluindo, por exemplo, mercadorias compradas por um varejista para revenda ou terrenos e outros imóveis para revenda...”

(B) Trata-se de alternativa literal sobre o item 11 da citada Resolução, alterada pela Res CFC nº 1.273/10, que transcrevemos a seguir:

“11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.”

(C) Trata-se de alternativa literal sobre o item 13 da citada Resolução, que transcrevemos a seguir:

“13. A alocação de custos fixos indiretos de fabricação às unidades produzidas deve ser baseada na capacidade normal de produção. A capacidade normal é a produção média que se espera atingir ao longo de vários períodos em circunstâncias normais; com isso,

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Riscado
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leva-se em consideração, para a determinação dessa capacidade normal, a parcela da capacidade total não-utilizada por causa de manutenção preventiva, de férias coletivas e de outros eventos semelhantes considerados normais para a entidade. O nível real de produção pode ser usado se aproximar-se da capacidade normal. Como consequência, o valor do custo fixo alocado a cada unidade produzida não pode ser aumentado por causa de um baixo volume de produção ou ociosidade.”

(D) Trata-se de alternativa literal sobre o item 21 da citada Resolução, que transcrevemos a seguir:

“21. Outras formas para mensuração do custo de estoque, tais como o custo-padrão ou o método de varejo, podem ser usadas por conveniência se os resultados se aproximarem do custo.”

(E) De acordo com o item 25 da citada norma “o custo dos estoques, que não sejam os tratados nos itens 23 e 24, deve ser atribuído pelo uso do critério primeiro a entrar, primeiro a sair (PEPS) ou pelo critério do custo médio ponderado”. No Toque passado (Parte I), apresentamos alguns exemplos da avaliação dos Estoques em economia deflacionário e também em economia inflacionária (ver toque 29, resolução da questão 82).

Também devemos destacar os conceitos apresentados no item 27 da mesma Resolução:

“27. O critério PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair) pressupõe que os itens de estoque que foram comprados ou produzidos primeiro sejam vendidos em primeiro lugar e, consequentemente, os itens que permanecerem em estoque no fim do período sejam os mais recentemente comprados ou produzidos. Pelo critério do custo médio ponderado, o custo de cada item é determinado a partir da média ponderada do custo de itens semelhantes no começo de um período e do custo dos mesmos itens comprados ou produzidos durante o período. A média pode ser determinada em base periódica ou à medida que cada lote seja recebido, dependendo das circunstâncias da entidade.”

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Sendo assim, as assertivas corretas, de acordo com a citada Resolução, são (A), (B), (C) e (D). Como a questão pede a ALTERNATIVA INCORRETA, a resposta é a letra (E).

85.

- Gasto Fixo Total: $ 1.000

- Custo Variável Unitário: $ 5

- Preço de Venda Unitário: $ 10

- Gasto com Depreciação: $ 200

- Custo de Oportunidade: $ 200

Os Pontos de Equilíbrio Contábil, Financeiro e Econômico, considerando os dados acima, serão, respectivamente,

(A) 160, 240 e 200 unidades.

(B) 240, 200 e 160 unidades.

(C) 200, 160 e 240 unidades.

(D) $ 200, $ 160 e $ 240.

(E) $ 240, $ 200 e $ 160.

GABARITO PRELIMINAR: C

Comentários: A diferença fundamental entre os conceitos citados na questão estão nos custos fixos e despesas fixas a serem considerados em cada um, bem como o objetivo de sua análise. Portanto, inicialmente, destacmos os seguintes conceitos:

Ponto de Equilíbrio (Break-even Point): Também conhecido como “Ponto de Ruptura”, quando representado graficamente, é o ponto de interseção proveniente do confronto entre as Receitas Totais (RT) com a soma dos Custos e das Despesas Totais (C+DT), marco divisor onde se inicia a faixa de lucro (RT>CT+DT), podendo ser definidos em reais (R$) ou mesmo em unidade/volume produzido por período, conforme demonstrado a seguir:

Faixa de Prejuízo: RT< (C+DT)

Ponto de Equilíbrio: RT= (C+DT)

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“Ponto de Ruptura”
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Faixa de Lucro: RT> (C+DT)

Margem de Contribuição (MC) ou Margem de Contribuição Total (MCT): é a diferença entre a receita ou Preço de Venda (PV) menos o preço de custo variável (custo direto variável + custo indireto variável).

MC = PV – (CDV+CIV)

Margem de Contribuição Unitária (MCU) ou Margem de Contribuição por Unidade: é a diferença entre a receita ou o preço de venda de um determinado produto, por isso UNITÁRIA (PVU), menos o preço de custo variável (custo direto variável + custo indireto variável) do mesmo produto.

MCU = PVU – (CDV+CIV)

Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC): É o ponto onde as Receitas auferidas com a venda de um determinado produto é igual a soma dos custos e despesas contábeis, apurando um resultado contábil nulo ou igual a “0”.

Representado pela seguinte Fórmula:

PEC(qtd) = C+DF ou PEC(qtd) = C +DF

MCU PVU – (CDV+CIV)

PEC(R$) = PEC(qtd) x PVU ou PEC($) = CDF_ MC% (em

percentual)

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(figura extraída do Manual do Mestre do Livro de Contabilidade de Custos, Martins, Eliseu, Ed Atlas, 9ª Ed)

Entretanto a Doutrina registra que apesar de um resultado nulo, considerando o Ponto de Equilíbrio Contábil, a Empresa estaria deixando de auferir rendimentos no mercado financeiro, ou seja em aplicações que lhe estão disponíveis, sendo assim, a Empresa estaria perdendo. Destacamos então o CUSTO DE OPORTUNIDADE: “o quanto a empresa sacrificou em termos de remuneração por ter aplicado seus recursos numa alternativa ao invés de outra. Se usou seus recursos para a compra de equipamentos para a produção de sorvetes, o custo de oportunidade desse investimento é o quanto deixou de ganhar por não ter aplicado aquele valor em outra forma de investimento que estava ao seu alcance”. (Martins, Eliseu, Contabilidade de Custos, Ed Atlas, 9ª Ed, Pag 234)

Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE): Demonstra o quanto a empresa teria de resultado, levando-se em consideração o lucro que seria obtido em outros aplicações, como por exemplo no mercado financeiro,

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ou seja, resulta no Custo de Oportunidade do Capital Próprio Empregado.

Não considerando outras variáveis (como outras atividades da empresa, função social, etc...) e considerando apenas estes valores envolvidos, a empresa deverá optar em aplicar seu capital próprio no mercado financeiro se estiver abaixo do Ponto de Equilíbrio Econômico.

O Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE) é o resultado da soma dos Custo e Despesas Fixas(CDF) com o Lucro Desejado(LD) divididas pela Margem de Contribuição Unitária

Representado pela seguinte Fórmula:

PEE(q) = CDF + LD MCU

Ponto de Equilíbrio Financeiro (PEF): Leva-se em consideração as receitas e os desembolsos financeiros da empresa, ou seja as Vendas à vista são confrontadas com as despesas, também pagas a vista, deduzindo-se as depreciações e amortizações.

Representado pela seguinte Fórmula:

PEF(qtd) = CDF - CDFND + Amortizações MCU

PEF(R$) = CDF - CDFND + Amortizações MC% (em percentual) Onde, CDF: Custos e Despesas Fixas

CDFND: Custos e Despesas Fixas não Desembolsáveis (Ex: Depre-

ciação) Amortizações, como exemplo temos as dividas, parcelas de Empréstimos, etc... que serão pagos

(desembolso).

Sendo assim, vamos resolver a questão:

- Gasto Fixo Total: $ 1.000

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ciação)
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- Custo Variável Unitário: $ 5

- Preço de Venda Unitário: $ 10

- Gasto com Depreciação: $ 200

- Custo de Oportunidade: $ 200

Os Pontos de Equilíbrio Contábil, Financeiro e Econômico, considerando os dados acima, serão, respectivamente,

PEC(qtd) = C + DF = 1.000 = 1.000 = 200 Und PVU – (CDV+CIV) 10 – (5+0) 5 PEF(qtd) = CDF - CDFND + Amortizações = 1.000 – 200 = 800 = 160 Und MCU 10 – (5+0) 5 PEE(q) = CDF + LD = 1.000 + 200 = 1.200 = 240 Und MCU 10 – (5 +0) 5 86. Será apresentado os comentários no nosso próximo Toque.

87.

- Quantidade Produzida no período: 100 unidades

- Quantidade Vendida: 60 unidades

- Custo Fixo Total: $ 2.000

- Custo Variável por Unidade: $ 10

- Preço de Venda Unitário: $ 35

Com base nos dados acima, o Estoque Final e o Resultado com Mercadorias utilizando o custeio por absorção serão, respectivamente,

(A) $ 1.200 e $ 300.

(B) $ 600 e ($ 500).

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- Gasto Fixo Total: $ 1.000
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(C) $ 1.500 e $ 300.

(D) $ 600 e $ 300.

(E) $ 1.200 e $ 500.

GABARITO PRELIMINAR: A

Comentários: Vamos resolver a questão passo a passo:

1. Calcular o Custo Total:

Custo Fixo: R$ 2.000,00

Custo variável: R$ 10,00 x 100 (unidades) = 1.000,00

Custo Total = Custo Fixo + Custo variável = 2.000,00 + 1.000,00 = 3.000,00

2. Calcular o Custo Unitário:

Custo Unitário = Custo Total / Quantidade Produzida = 3.000,00/100 =30,00

3. Custo de Produto Vendido e o Estoque Final:

Qtd Vendida = 60; Estoque Final= 40 (=100-60)

Custo = 60 x 30,00 = 1.800,00

Estoque Final = 40 x 30,00 = 1.200,00

4. Resultado com Mercadorias

Vendas: 60 x 35,00 (Preço de Venda dado na questão) = 2.100,00

Custo de Mercadorias: 60 x 30,00 = 1.800,00

Lucro Bruto = Vendas – CMV = 2.100,00 – 1.800,00 = 300,00

Lucro por Produto = Preço de Venda – Custo Unitário = 35,00 – 30,00 = 5,00

Ou pode ser calculado pelo Lucro Bruto / Qtd Vendida = 300,00 / 60 = 5,00

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5. Conclusão: Estoque Final = 1.200,00 e Lucro Bruto = 300,00

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BIBLIOGRAFIA UTILIZADA

Ferreira, Ricardo, Contabilidade Básica, Ed Ferreira

Ferreira, Ricardo, Contabilidade de Custos, Ed Ferreira

Martins, Eliseu, Contabilidade de Custos, Ed Atlas

Manual do Professor do Livro Contabilidade de Custos, Ed Atlas

Curso de Contabilidade Básica e Avançada do Prof Elias Cruz

Toque 8, 24 e 29 de autoria do Prof Elias Cruz, disponibilizado no site da Editora Ferreira.