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  • 7/24/2019 Prova Biblio TRF

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    FUNDAO CARLOS CHAGASAgosto/2007

    I N S T R U E S

    A C D E

    P R O V A

    TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3 REGIO

    Analista Judicirio - rea Apoio Especializado

    Especialidade Biblioteconomia

    a

    Concurso Pblico para provimento de cargos de

    Conhecimentos GeraisConhecimentos Especficos

    Discursiva

    - Verifiqueseestecaderno:-correspondeasuaopodecargo.-contm60questes,numeradasde1a60.-contmapropostaeoespaopararascunhodas questesdiscursivas.Caso contrrio,reclameaofiscaldasalaumoutrocaderno.

    No sero aceitas reclamaes posteriores.- Para cada questo objetiva existeapenasUMArespostacerta.- Voc develercuidadosamentecada uma das questes e escolher a resposta certa.

    - Essaresposta deveser marcada naFOLHADE RESPOSTASque voc recebeu.

    VOCDEVE:

    - procurar, na FOLHADE RESPOSTAS,o nmeroda questo quevoc est respondendo.- verificar nocaderno deprova quala letra (A,B,C,D,E) darespostaque vocescolheu.- marcar essaletra naFOLHADE RESPOSTAS, conformeo exemplo:- ler o que sepedenaProva Discursivae utilizar, senecessrio, o espaopararascunho.

    - Marqueas respostas das questes objetivas primeiroa lpis e depois cubra com canetaesferogrfica detinta preta.

    - Marque apenasumaletra para cada questo, maisde umaletra assinalada implicar anulao dessa questo.- Respondaa todas as questes.- No ser permitida qualquerespcie deconsulta, nem o uso demquina calculadora.- Voc dever transcrever a questo discursiva, a tinta, na folha apropriada. Os rascunhos no sero

    consideradosemnenhumahiptese.- Voc ter o total de 4h30min para responder a todas as questes, preencher a Folha de Respostas e fazer a

    ProvaDiscursiva(rascunhoe transcrio).- Ao trmino da prova devolva este caderno de prova ao aplicador, juntamente com a Folha de Respostas da

    ProvaObjetivaeaFolhadeRespostasdaProvaDiscursiva.- Proibida a divulgao ou impressoparcial ou total da presente prova.Direitos Reservados.

    ATENO

    ____________________________________________________Caderno de Prova, Cargo 04, Tipo 0010000000000000000

    000010001001

    N de Inscrio MODELO

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    CONHECIMENTOS GERAIS

    PORTUGUS

    Ateno: As questes de nmeros 1 a 15 referem-se ao textoseguinte.

    Os sonhos dos adolescentes

    Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de

    dez ou vinte anos atrs, resumiria assim: eles sonham pequeno.

    curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos,

    nossos jovens sabem que sua origem no fecha seu destino:

    sua vida no tem que acontecer necessariamente no lugar onde

    nasceram, sua profisso no tem que ser a continuao da de

    seus pais. Pelo acesso a uma proliferao extraordinria de

    fices e informaes, eles conhecem uma pluralidade indita

    de vidas possveis.

    Apesar disso, em regra, os adolescentes e os pr-

    adolescentes de hoje tm devaneios sobre seu futuro muito

    parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia

    que, para ns, adultos, no sonho algum, mas o resultado

    (mais ou menos resignado) de compromissos e frustraes.

    Eles so "razoveis": seu sonho um ajuste entre suasaspiraes herico-ecolgicas e as "necessidades" concretas

    (segurana do emprego, plano de sade e aposentadoria).

    Algum dir: melhor lidar com adolescentes tranqilos do

    que com rebeldes sem causa, no ? Pode ser, mas, seja qual

    for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse

    quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para

    ter uma vida mais prxima de seus sonhos. bom que a escola

    no responda apenas "dura realidade" do mercado de

    trabalho, mas tambm (talvez, sobretudo) aos devaneios de

    seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude

    para se conformar"? Conseqncia: a escola sempre

    desinteressante para quem pra de sonhar.

    possvel que, por sua prpria presena macia em

    nossas telas, as fices tenham perdido sua funo essencial e

    sejam contempladas no como um repertrio arrebatador de

    vidas possveis, mas como um caleidoscpio para alegrar os

    olhos, um simples entretenimento. Os heris percorrem o

    mundo matando drages, defendendo causas e encontrando

    amores solares, mas eles no nos inspiram: eles nos divertem,

    enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no

    domingo e a uma cerveja com os amigos.

    tambm possvel (sem contradizer a hiptese anterior)

    que os adultos no saibam mais sonhar muito alm de seu

    nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu

    futuro depende dos sonhos aos quais ns renunciamos. Pode

    ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas

    falas, as aspiraes das quais desistimos, eles se deparem

    apenas com verses melhoradas da mesma vida acomodada

    que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada poca tem os

    adolescentes que merece.

    (Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07)

    1. O autor considera que falta aos jovens de hoje

    (A) um mnimo de discernimento entre o que real e oque puro devaneio.

    (B) uma confiana maior nas promessas de futuroacenadas pelo mercado de trabalho.

    (C) a inspirao para viver que lhes oferecem os quedescartaram as idealizaes.

    (D) a aspirao de perseguir a realizao dos sonhospessoais mais arrojados.

    (E) a disposio de se tornarem capazes de usufruir aestabilidade profissional.

    _________________________________________________________

    2. Atente para as seguintes afirmaes:

    I. As mltiplas fices e informaes que circulam nomundo de hoje impedem que os jovens formulemseus projetos levando em conta um parmetro maisrealista.

    II. As escolas deveriam ser mais conseqentes dianteda dura realidade do mercado de trabalho eestimular os jovens a serem mais razoveis emseus sonhos.

    III. As fices que proliferam em nossas telas soassimiladas como divertimento inconseqente, eno como sinalizao inspiradora de uma plura-lidade devidas possveis.

    Em relao ao texto, est correto o que se afirma em

    (A) I, IIe III.

    (B) Ie II, apenas.

    (C) III, apenas.

    (D) II, apenas.

    (E) I, apenas.

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    TRF3R-Conhecimentos Gerais2 3

    3. No segundo pargrafo, ao estabelecer uma relao entreos jovens e os adultos de hoje, o autor faz ver que

    (A) os sonhos continuam sendo os mesmos, para uns epara outros.

    (B) os adultos, quando jovens, eram mais conservado-res que os jovens de hoje.

    (C) os jovens esperam muito mais do que os adultos jobtiveram.

    (D) o patamar de realizao de vida atingido pelosadultos tornou-se uma meta para os jovens.

    (E) a resignao dos adultos constitui a razo de frus-trao dos jovens.

    _________________________________________________________

    4. A expresso hiptese anterior, que surge entre parnte-ses, faz referncia seguinte passagem do texto:

    (A) possvel que (...) as fices tenham perdido suafuno essencial.

    (B) Conseqncia: a escola sempre desinteressantepara quem pra de sonhar.

    (C) Pode ser que (...) eles se deparem apenas comverses melhoradas da mesma vida (...)

    (D) Ora, a capacidade de os adolescentes inventaremseu futuro depende dos sonhos aos quais nsrenunciamos.

    (E) (...) seja qual for a qualidade dos professores, aescola desperta interesse quando carrega consigouma promessa de futuro (...).

    _________________________________________________________

    5. Certa impropriedade que se verifica no uso da expressonas entrelinhas das nossas falas poderia ser evitada, semprejuzo para o sentido pretendido, caso o autor a tivessesubstitudo por

    (A) entre os parnteses das nossas conversas.(B) no que no se explicita em nossas palavras.(C) nas assumidas reticncias do nosso estilo.(D) na falta de nfase de nossas declaraes.(E) no que no se sublinha em nossos discursos.

    _________________________________________________________

    6. Estadequada a correlao entre os tempos e os modos

    verbais na frase:

    (A) Fosse qual fosse a qualidade dos professores, aescola despertaria interesse quando carregasse con-sigo uma promessa de futuro.

    (B) A capacidade de os adolescentes virem a inventarseu futuro teria dependido dos sonhos aos quais nsrenunciaremos.

    (C) Seria desejvel que a escola no apenas d res-sonncia aos anseios pelo mercado de trabalho,mas que tambm alimente as aspiraes dosestudantes.

    (D) medida que os adolescentes procurassem, nas en-trelinhas das nossas falas, as aspiraes que ocul-taramos, iro se deparar com sonhos frustrados.

    (E) Quem vier a comparar os jovens de hoje com os dagerao passada haveria de concluir que os adoles-centes de agora devam sonhar muito menos.

    7. As normas de concordncia verbal esto plenamenterespeitadas na frase:

    (A) No se imputem aos adolescentes de hoje a exclu-siva responsabilidade pelo fato, lastimvel, de aspi-rarem a to pouco.

    (B) A presena macia, em nossas telas, de tantas fic-es, no nos devem fazer crer que sejamos capazesde sonhar mais do que as geraes passadas.

    (C) Se aos jovens de hoje coubesse sonhar no ritmo dasfices projetadas em nossas telas, mltiplos e geisdevaneios se processariam.

    (D) Ficaram como verses melhoradas da nossa vidaacomodada de hoje o vestgio dos nossos sonhos deontem.

    (E) Ao pretender que se mobilize os estudantes para asexigncias do mercado de trabalho, o professor denossas escolas impede-os de sonhar.

    _________________________________________________________

    8. Devaneios, quem no tem devaneios? Tm devaneios ascrianas e os jovens, do aos devaneios menos crdito osadultos, mas impossvel abolir os devaneios completa-mente.

    Evitam-se as indesejveis repeties da frase acima subs-tituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por:

    (A) os tem - Tm-lhes - do-lhes - abolir-lhes

    (B) tem eles - Tm-nos - do-lhes - abolir-lhes

    (C) os tem - Tm eles - do-nos - aboli-los

    (D) tem a eles - Os tm - do a eles - abolir a eles

    (E) os tem - Tm-nos - do-lhes - aboli-los_________________________________________________________

    9. Estinteiramente correta a construo da seguinte frase:

    (A) mais prefervel lidar com adolescentes tranqilosdo que ficar lidando com rebeldes em quem seignora a causa.

    (B) Prefira-se lidar com adolescentes tranqilos a lidarcom rebeldes cuja causa eles prprios parecemignorar.

    (C) D-se preferncia a lidar com adolescentes tranqi-los do que com os rebeldes cuja causa nem elessuspeitam.

    (D) prefervel lidar com adolescentes tranqilos emvez de lidar com os rebeldes, onde a causa nem

    para eles se explicita.

    (E) Ha preferncia de lidar com adolescentes tranqi-los e no dos rebeldes, cuja a causa lhes perma-nece incgnita.

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    4 TRF3R-Conhecimentos Gerais2

    10. preciso suprimir uma ou mais vrgulas na seguintefrase:

    (A) possvel que, em vista da quantidade e de seupoder de seduo, as fices de nossas telas in-fluenciem nossa conduta de forma determinante.

    (B) Independentemente do mrito dos professores, asescolas devem, com denodo, estimular os sonhosdos alunos.

    (C) uma pena que, hoje em dia, tantos e tantos jovenssubstituam os sonhos pela preocupao, com-preensvel, diga-se, de se inserir no mercado detrabalho.

    (D) O fato de serem, os adolescentes de hoje, to ra-zoveis, faz com que a decantada rebeldia da ju-ventude dlugar ao conformismo e resignao.

    (E) Se cada poca tem os adolescentes que merece,conforme opina o autor, htambm os adolescentesque no merecem os adultos de sua poca.

    _________________________________________________________

    11. Todas as formas verbais esto corretamente flexionadasno contexto da seguinte frase:

    (A) Se no nos entretermos com as fices de nossastelas, dizem algumas pessoas, com que se preen-chernosso tempo ocioso?

    (B) Quando finalmente convirmos em que os sonhosso estimulantes e necessrios, a eles recorreremospara combater nosso excessivo pragmatismo.

    (C) Jque aos adolescentes de ontem aprouve cultivar

    tantos sonhos, por que os de hoje tero abdicado dodireito a todos os devaneios?

    (D) Se as fices no nos provissem de tantas imagense informaes, teramos mais tempo para criar nos-sas prprias fantasias.

    (E) As sucessivas geraes jmuito se contradizeram,por fora da diversidade de seus sonhos, ao passoque a de hoje parece ter renunciado a todos eles.

    _________________________________________________________

    12. preciso suprimirum ou mais sinais de crase em:

    (A) falta de coisa melhor para fazer, muita genteassiste televiso sem sequer atentar para o queestvendo.

    (B) Cabe juventude de hoje dedicar-se substituiodos apelos do mercado por impulsos que, em suaverdade natural, faam jus capacidade humana desonhar.

    (C) Os sonhos no se adquirem vista: custa tempopara se elaborar dentro de ns a matria de que sofeitos, s vezes revelia de ns mesmos.

    (D) Compreenda-se quem aspira estabilidade de um

    emprego, mas prestem-se todas as homenagensquele que cultiva seus sonhos.

    (E) Quem acha que agracia juventude de hoje comelogios ao seu pragmatismo no estsalvo de sero responsvel pela frustrao de toda uma gerao.

    13. O verbo indicado entre parnteses dever flexionar-senuma forma do plural para preencher corretamente alacuna da frase:

    (A) Para que no ...... (restringir) o sonho de um jovem,as imposies do mercado de trabalho devem tersua importncia relativizada.

    (B) Seria essencial que nunca ...... (faltar) aos adoles-centes, mesmo em nossos dias pragmticos, aliberdade inclusa nos sonhos.

    (C) Entre as duas hipteses que ...... (examinar), consi-dera o autor que o elemento comum reduo dacapacidade de sonhar.

    (D) No se ...... (delegar) s escolas a misso exclusivade preparar os jovens para sua insero no mercadode trabalho.

    (E) pena que ...... (faltar) aos jovens a referncia dossonhos que seus pais j tenham alimentado em suapoca de adolescentes.

    _________________________________________________________

    14. Considere as seguintes frases:

    I. muito restritivo o aspecto da razoabilidadedossonhos, de que o autor do texto analisa no segundopargrafo.

    II. Talvez um dos drages a que se deva dar com-bate em nossos dias seja o imprio dos interessesmateriais.

    III. Os sonhos em cuja perseguio efetivamente noslanamos podem transformar-se em conquistasobjetivas.

    Estcorreto o emprego do elemento sublinhado APENASem

    (A) I.

    (B) II.

    (C) III.

    (D) IIe III.

    (E) Ie III._________________________________________________________

    15. O emprego do elemento sublinhado compromete acoerncia da frase:

    (A) Cada poca tem os adolescentes que merece, poisestes so influenciados pelos valores socialmentedominantes.

    (B) Os jovens perderam a capacidade de sonhar alto,por conseguinte alguns ainda resistem ao pragma-tismo moderno.

    (C) Nos tempos modernos, sonhar faz muita falta aoadolescente, bem como alimentar a confiana emsua prpria capacidade criativa.

    (D) A menos que se mudem alguns paradigmas cultu-

    rais, as geraes seguintes sero to conformistasquanto a atual.

    (E) Hquem fique desanimado com os jovens de hoje,porquanto parece faltar-lhes a capacidade de sonharmais alto.

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    TRF3R-Conhecimentos Gerais2 5

    Ateno: As questes de nmeros 16 a 20 referem-se aotexto seguinte.

    Pgina de Histria

    De uma Histria Universal editada no sculo XXXIII: Os

    homens do sculo XX, talvez por motivos que s a misria

    explicaria, costumavam aglomerar-se desconfortavelmente em

    enormes cortios de cimento. Alguns atribuem o fato a no se

    sabe que misterioso pnico ao simples contato com a natureza;mas isso matria de ficcionistas, msticos e poetas... O

    historiador sabe apenas que chegou a haver, em certas grandes

    reas, conjuntos de cortios erguidos lado a lado sem o

    suficiente espao e arejamento, que poderiam alojar vrios

    milhes de indivduos. Era, por assim dizer, uma vida de insetos

    mas sem a segurana que apresentam as habitaes

    construdas por estes.

    (Mrio Quintana Caderno H. Porto Alegre: Globo, 1973, p. 14)

    16. Atente para as seguintes afirmaes:

    I. Sugere o texto que a um historiador no cabeespecular sobre conjecturas; ainda assim, o autordessa imaginria Histria Universal levanta algu-mas suposies.

    II. O texto levanta a possibilidade de que a supressodos vnculos do homem do sculo XX com anatureza estaria numa inexplicvel arrogncia suadiante do mundo natural.

    III. Pode-se depreender que, na perspectiva do autor

    do texto, em tempos futuros o homem ter supe-rado modelos opressivos de habitao urbana.

    Em relao ao texto, estcorreto o que se afirma em

    (A) IIe III, apenas.

    (B) II, apenas.

    (C) I, IIe III.

    (D) Ie II, apenas.

    (E) Ie III, apenas.

    _________________________________________________________

    17. Estclara e correta a seguinte reconstruo de uma frasedo texto:

    (A) Eram em enormes cortios de cimento que oshomens do sculo XX se aglomeravam inconforta-velmente em enormes cortios de cimento, dado quesa misria o explicaria.

    (B) Talvez s a misria pudesse explicar porque os ho-mens do sculo XX vivessem aglomerados em cor-tios de cimento enormes e despossudos de conforto.

    (C) possvel que a misria seja a explicao para ofato de os homens do sculo XX viverem aglome-rados, sem nenhum conforto, em enormes cortiosde cimento.

    (D) Uma vez que habitavam enormes e desconfortveiscortios de cimento, deduz-se a explicao que oshomens do sculo XX deveriam de ter uma vida

    miservel.

    (E) Os homens do sculo XX, provavelmente devido fatores econmicos, se aglomeravam com descon-forto nos enormes cortios de cimento aondemoravam.

    18. Alguns atribuem o fato a no se sabe que misteriosopnico ao simples contato da natureza; mas isso matriade ficcionistas, msticos e poetas...

    Sem prejuzo para o sentido contextual e a correo dafrase acima, e sem que seja necessria qualquer outraalterao, pode-se substituir

    (A) atribuem porcogitam.

    (B) atribuem porjustificam.

    (C) mas isso porconquanto isso.

    (D) a no se sabe que porignorar-se qual.

    (E) a no se sabe que pora sabe-se lqual._________________________________________________________

    19. Est correto o emprego de ambas as expresses subli-nhadas em:

    (A) As reas aonde os homens se concentravam exi-biam edifcios em cujos no havia arejamento.

    (B) Em cortios de cimento, a que faltavam espao earejamento, comprimiam-se milhes de indivduospara quem a natureza parecia representar umaameaa.

    (C) Esse texto, de cujo o autor era tambm poeta, pro-move um tpico exerccio de imaginao em quemuitos autores de fico so tentados.

    (D) Os mistrios porque somos atrados na fico costu-mam impressionar os leitores em cujos tambm nofalta a liberdade da imaginao.

    (E) Os espaos urbanos pelos quais se espanta oimaginrio narrador seriam testemunho de umacivilizao qual eram frouxos os laos com anatureza.

    _________________________________________________________

    20. Estcorreta a grafia de todas as palavras na frase:

    (A) A presuno de verossimilhana inerente aosescritos ficcionais, mesmo aos que exploram as ro-

    tas e as sendas mais fantasiosas da imaginao.

    (B) Deprende-se do texto que, no futuro, as civilizaesadotaro paradigmas que substituiro com vantajemaqueles que regeram a vida do sculo XX.

    (C) Distila-se nesse texto o humor sutil de Mrio Quin-tana, um autor gacho para quem a poesia e a vidaconverjem de modo inelutvel.

    (D) A apreeno humana diante das foras da naturezaderiva de pocas prhistricas, quando o homemno dispunha de recursos tcnicos para enfrent-las.

    (E) As obsesses humanas pelo progresso parecemignorar que as leis da natureza no sofrem nenhumprocesso de obsolecncia, e custam caro para quemas transgrida.

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    6 TRF3R-Conhecimentos Gerais2

    RACIOCNIO LGICO

    21. O esquema abaixo representa a multiplicao de umnmero natural F por 8, resultando em um nmero G.

    x 8

    1

    8 2

    Os crculos representam algarismos, que satisfazem sseguintes condies:

    so distintos entre si;

    so diferentes de zero;

    o algarismo das centenas de F maior do que oalgarismo das centenas de G.

    Determinando-se corretamente esses cinco algarismos,verifica-se que o algarismo

    (A) dos milhares de F 3.

    (B) das centenas de F 3.

    (C) das unidades de F 8.

    (D) das centenas de G 5.

    (E) das unidades de G 6.

    _________________________________________________________

    22. Considere que, em um determinado instante, P

    passageiros aguardavam seu vo em uma sala deembarque de certo aeroporto. Na primeira chamada

    embarcaram os idosos, que correspondiam metade deP; na segunda, embarcaram as mulheres no idosas, cujaquantidade correspondia metade do nmero depassageiros que haviam ficado na sala; na terceira,

    embarcaram alguns homens, em quantidade igual metade do nmero de passageiros que ainda restavam nasala. Se, logo aps as trs chamadas, chegaram salamais 24 passageiros e, nesse momento, o total de

    passageiros na sala passou a ser a metade de P, ento na

    (A) primeira chamada embarcaram 34 passageiros.

    (B) primeira chamada embarcaram 36 passageiros.

    (C) segunda chamada embarcaram 16 passageiros.

    (D) segunda chamada embarcaram 18 passageiros.

    (E) terceira chamada embarcaram 12 passageiros.

    23. Considere que as sentenas abaixo so verdadeiras.

    Se a temperatura estabaixo de 5 C, hnevoeiro.

    Se hnevoeiro, os avies no decolam.

    Assim sendo, tambm verdadeira a sentena:

    (A) Se no hnevoeiro, os avies decolam.

    (B) Se no h nevoeiro, a temperatura est igual a ouacima de 5 C.

    (C) Se os avies no decolam, ento hnevoeiro.

    (D) Se hnevoeiro, ento a temperatura estabaixo de5 C.

    (E) Se a temperatura est igual a ou acima de 5 C osavies decolam.

    _________________________________________________________

    24. Nos Jogos Panamericanos de 1971, na cidade de Cali, um

    quadro de resultados parciais apresentava os trs pasescom maior nmero de medalhas de ouro (105, 31 e 19),de prata (73, 49 e 20) e de bronze (41, 40 25): Canad,Cuba e EUA. Em relao a esse quadro, sabe-se que

    os EUA obtiveram 105 medalhas de ouro e 73 deprata;

    Cuba recebeu a menor quantidade de medalhas debronze;

    Canadrecebeu um total de 80 medalhas.

    Nessas condies, esse quadro informava que o nmerode medalhas recebidas

    (A) por Cuba foi 120.

    (B) por Cuba foi 115.

    (C) pelos EUA foi 220.

    (D) pelos EUA foi 219.

    (E) pelos EUA foi 218.

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    TRF3R-Conhecimentos Gerais2 7

    DIREITO PENAL

    25. Na hiptese de crime de peculato culposo, a reparao dodano, se precede sentena irrecorrvel, ou se lhe posterior, implica, respectivamente na

    (A) extino da culpabilidade e reduo de dois terosda pena imposta.

    (B) reduo de dois teros e de um tero da penaimposta.

    (C) reduo de metade e de dois teros da penaimposta.

    (D) extino da punibilidade e reduo de metade dapena imposta.

    (E) reduo de trs quartos e de um quarto da penaimposta.

    _________________________________________________________

    26. Funcionrio que modifica ou altera sistema de informa-es, sem estar autorizado, e de cuja ao resulta danos

    Administrao, estsujeito pena de deteno de trsmeses a dois anos, acrescida de

    (A) de dois teros ato dobro.

    (B) de um tero ato dobro.

    (C) de dois teros atmetade.

    (D) um tero atmetade.

    (E) de metade attrs quartos._________________________________________________________

    NOES DE DIREITO ADMINISTRATIVO

    27. Com relao acumulao de cargos pblicos, considereas seguintes assertivas:

    I. A proibio de acumular estende-se a cargos, em-pregos e funes em autarquias, fundaes p-blicas, empresas pblicas e sociedades deeconomia mista da Unio.

    II. Considera-se acumulao lcita a percepo devencimento de cargo pblico efetivo com proventosda inatividade, independentemente dos cargos deque decorram essas remuneraes seremacumulveis ou no na atividade.

    III. A acumulao de cargos, ainda que lcita, ficacondicionada comprovao da compatibilidade dehorrios.

    IV. Em regra, o servidor poder exercer mais de umcargo em comisso, bem como ser remuneradopela participao em rgo de deliberao coletiva.

    De acordo com a Lei no 8.112/90, est correto o que se

    afirma APENAS em

    (A) I, IIe III.

    (B) Ie III.

    (C) Ie IV.

    (D) II, IIIe IV.

    (E) IIe IV.

    28. O servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser sub-metido a inspeo mdica determinada pela autoridadecompetente, serpunido com a penalidade de

    (A) suspenso, sendo que essa penalidade ter o seuregistro cancelado, aps o decurso de 3 anos deefetivo exerccio, independentemente do servidorpraticar, nesse perodo, nova infrao disciplinar.

    (B) advertncia escrita, sendo que essa penalidade tero seu registro cancelado, aps o decurso de 1 ano

    de efetivo exerccio, se o servidor no houver, nesseperodo, praticado nova infrao disciplinar.

    (C) demisso, incompatibilizando o ex-servidor para no-va investidura em cargo pblico federal, pelo prazode 2 anos.

    (D) suspenso, sendo que essa penalidade ter o seuregistro cancelado, aps o decurso de 3 anos deefetivo exerccio, se o servidor no houver, nesseperodo, praticado nova infrao disciplinar.

    (E) suspenso, sendo que essa penalidade ter o seuregistro cancelado, aps o decurso de 5 anos deefetivo exerccio, se o servidor no houver, nesse

    perodo, praticado nova infrao disciplinar._________________________________________________________

    NOES DE DIREITO CONSTITUCIONAL

    29. O Juiz Federal que compe o Conselho Nacional deJustia indicado pelo

    (A) Superior Tribunal de Justia.(B) Supremo Tribunal Federal.

    (C) Presidente da Repblica.(D) Tribunal Regional Federal.

    (E) Senado Federal._________________________________________________________

    30. Considere as seguintes afirmativas sobre o processolegislativo:

    I. vedada a edio de medidas provisrias que visea deteno ou seqestro de bens, de poupanapopular ou qualquer outro ativo financeiro.

    II. A Constituio pode ser emendada mediante pro-posta de mais da metade das AssembliasLegislativas das unidades da Federao, manifes-tando-se, cada uma delas, pela maioria relativa deseus membros.

    III. So de iniciativa concorrente do Presidente da

    Repblica e do Congresso Nacional as leis quedisponham sobre servidores pblicos da Unio eTerritrios, seu regime jurdico, provimento decargos, estabilidade e aposentadoria.

    IV. Prorrogar-se- uma nica vez por igual perodo avigncia de medida provisria que, no prazo desessenta dias, contado de sua publicao, no tivera sua votao encerrada nas duas Casas doCongresso Nacional.

    De acordo com a Constituio Federal de 1988, estcor-reto o que se afirma APENAS em

    (A) Ie II.(B) I, IIe III.

    (C) I, IIe IV.

    (D) II, IIIe IV.

    (E) IIIe IV.

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    8 TRF3R-Anal.Jud-Biblioteconomia-04

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    31. Costuma-se afirmar que a informao um recurso. Paraa administrao de unidades de informao,

    (A) o seu valor no afetado pelo uso.

    (B) deve estar disponvel apenas para grupos especfi-cos, por ser um recurso escasso.

    (C) tem valor e pode ser administrada como outros

    recursos.(D) no est sujeita a leis de oferta e demanda, sendo

    um recurso infinito.

    (E) independe das caractersticas do consumidor._________________________________________________________

    32. Dentre os fatores que caracterizam a administrao deinstituies que no visam lucro, como o caso de bi-bliotecas e unidades de informao ligadas ao serviopblico, correto afirmar que

    (A) elas tendem a no priorizar desempenho e resultados.

    (B) a avaliao de desempenho muito mais fcil emorganizaes desse tipo.

    (C) as consideraes sobre lucros e perdas no podemser aplicadas nessas organizaes.

    (D) seus administradores no tomam decises que im-pliquem em correr riscos.

    (E) a gesto dessas organizaes deve manter o focono provedor do servio e no no usurio.

    _________________________________________________________

    33. No que diz respeito ao processo de liderana em unidadesde informao,

    (A) o treinamento do pessoal representa uma preocupa-o mnima da liderana.

    (B) a criao de equipes de trabalho um objetivosecundrio.

    (C) difcil ao lder estabelecer padres de desempe-nho, devido ao fornecimento de informao serintangvel e, portanto, imensurvel.

    (D) as funes de controle so em geral excludas dasresponsabilidades da liderana.

    (E) motivar, influenciar os funcionrios e estabelecer aconfiana no ambiente de trabalho um elementoessencial.

    _________________________________________________________

    34. Segundo Susan Jurow e Susan B. Barnard, existem qua-tro barreiras para a implementao das teorias da quali-dade no ambiente de bibliotecas: vocabulrio, compro-misso, processo e profissionalismo. O ltimo item pode serresumido como

    (A) o pouco engajamento dos profissionais no processode qualidade.

    (B) a desconfiana dos profissionais quanto ao uso determos como cliente", mercado e lucro no am-biente das unidades de informao.

    (C) o medo que os bibliotecrios tm das conseqnciasrelacionadas com a insero de mudanas em seusservios.

    (D) a falta de tempo para a implementao de pro-gramas de qualidade.

    (E) a impacincia dos profissionais com os processosnecessrios implementao de programas dequalidade.

    35. Constantemente, o controle de processos e produtos emunidades de informao ocorre sob o paradigma taylorista,ou seja, pressupondo que o sistema timo e qualquerfalha para satisfazer os seus objetivos deve ser atribuda aforas fora dele. Nesse caso, costuma-se identificar oseventuais problemas com

    (A) os padres de desempenho.

    (B) os recursos humanos.

    (C) a remunerao do pessoal.

    (D) o ambiente interno.

    (E) a estrutura administrativa.

    _________________________________________________________

    36. O sucesso de um projeto em unidades de informao estdiretamente relacionado com o conhecimento

    (A) da cultura organizacional e do prazo para sua exe-cuo.

    (B) dos recursos disponveis e da rea em que serrealizado.

    (C) das implicaes econmicas e da sistemtica paraimplementao.

    (D) da realidade social e do contexto em que serapli-cado.

    (E) dos benefcios a serem obtidos e do apoio dainstituio mantenedora.

    _________________________________________________________

    37. Segundo Maria Christina Barbosa de Almeida, a confusoentre eficcia e eficincia resulta em

    (A) batalhar por mais recursos com a preocupao de

    saber se os recursos so acessveis.

    (B) fazer bem coisas que no precisariam ser feitas.

    (C) buscar mais recursos com a preocupao de verifi-car se eles vo atender s necessidades dos usu-rios.

    (D) ter capacidade de descrever a qualidade dos servi-os.

    (E) ser capaz de identificar prioridades para atividades eservios.

    _________________________________________________________

    38. Do ponto de vista das atividades ou de sua abrangncia, oplanejamento pode ser includo em diversas categorias.Dentre elas, correto destacar o planejamento global, quese refere

    (A) s formas globais de acompanhamento, avaliao econtinuidade dos planos.

    (B) aos processos de produo e distribuio de todosos produtos e servios.

    (C) aos recursos humanos, materiais e financeiros ne-cessrios.

    (D) ao estabelecimento da estrutura organizacional maisadequada.

    (E) combinao de todos os planos existentes naorganizao.

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    TRF3R-Anal.Jud-Biblioteconomia-04 9

    39. comum optar-se pelo emprstimo interbibliotecas comouma maneira de sanar deficincias do processo deseleo de materiais de informao. Nesse caso, deve-seter cuidados especiais em relao

    (A) garantia de acesso pelo usurio.

    (B) preservao do acervo.

    (C) perda do material.

    (D) ao ressarcimento de custos com locomoo.

    (E) ao processamento tcnico._________________________________________________________

    40. Um documento formal de poltica de seleo justifica-sepor seu carter administrativo, ou seja, possibilita

    (A) instrumentalizar-se para resistir a presses.

    (B) quebrar barreiras de acesso por parte dos usurios.

    (C) garantir a continuidade dos critrios.

    (D) obter a simpatia da comunidade.

    (E) gerenciar conflitos._________________________________________________________

    41. Considere:

    "So um conjunto de servios oferecidos por uma institui-

    o aos membros de sua comunidade para a gesto e

    disseminao da sua produo tcnico-cientfica em meio

    digital."

    "So um conjunto de servios oferecidos por uma socie-

    dade, associao ou organizao, para gesto e dissemi-

    nao da produo tcnico-cientfica em meio digital, de

    uma rea ou subrea especfica do conhecimento."

    As definies acima, para Kuramoto, referem-se aos

    (A) preprints especializados e aos repositrios institu-cionais.

    (B) servios orgnicos e aos preprints especializa-dos.

    (C) repositrios temticos e aos servios orgnicos.

    (D) repositrios institucionais e aos repositriostemticos.

    (E) repositrios temticos e aos repositrios institu-cionais.

    42. "Oferece informao sobre biblioteconomia, documenta-

    o, informao, arquivologia e temas relacionados e

    pode ser consultada via Internet no site do Centro Univer-

    sitrio de Investigaciones Bibliotecolgicas. Contm cerca

    de 12 mil registros.

    O texto descreve a base de dados latino-americana de-nominada

    (A) LISA.

    (B) INFOBILA.

    (C) DLIST.

    (D) E-LIS.

    (E) ERIC.

    _________________________________________________________

    43. A revista Transinformao uma publicao da

    (A) UFSC, com veiculao apenas em formato eletr-nico.

    (B) UFSC, com veiculao exclusivamente em papel.

    (C) PUCCAMP, com veiculao em papel e em formatoeletrnico.

    (D) UFMG, com veiculao em papel e em formatoeletrnico.

    (E) PUCCAMP, com veiculao exclusivamente em pa-pel.

    _________________________________________________________

    44. Sobre a depredao de materiais em bibliotecas, OswaldoF. Almeida Junior afirma que

    (A) processos administrativos com punies severaspara combater a depredao s ocasionam proble-

    mas ainda maiores.

    (B) esse problema eterno e praticamente sem soluopara as bibliotecas.

    (C) as campanhas educativas pouco adiantam, visto queso incapazes de implementar aes punitivas efi-cazes.

    (D) a transformao do livre acesso ao acervo emacesso fechado deve ser considerada entre as

    opes prioritrias no combate depredao.

    (E) preciso utilizar metodologias apropriadas para ava-liar a eficcia das campanhas educativas em biblio-tecas.

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    45. " um sistema que foi desenvolvido em XML para admi-

    nistrao de colees e servios de bibliotecas e centros

    de informao que pretendem organizar suas colees,

    automatizar rotinas e servios e/ou disponibilizar e

    compartilhar seus catlogos atravs da Web. Utiliza o

    formato UNISIST."

    O texto acima refere-se ao

    (A) Personal Home Library (PHL).

    (B) HyperText Markup Language (HTML).

    (C) Informatic Home Library (IHL).

    (D) HyperText Transfer Protocol (HTTP).

    (E) Automated Home Library (AHL)._________________________________________________________

    46. "Trata da histria e desenvolvimento da biblioteconomiano Brasil. Inclui instituies, prticas e aplicaes, ensino

    e profisso. Na concluso, indica as perspectivas darea."

    Seguindo a NBR 6028 da ABNT, o texto acima est

    (A) fora das normas fixadas para a localizao do resu-mo, porque falta a respectiva referncia bibliogrfica.

    (B) adequado aos padres determinados pela norma, jque se apresenta como um sumrio narrativo.

    (C) em harmonia com o que determina a norma, evitan-do frmulas, diagramas e tambm o uso de par-grafos.

    (D) em desacordo com as normas de estilo, pois trata-se

    de uma enumerao de tpicos e no de umresumo.

    (E) consonante com as recomendaes relativas extenso de resumos, neste caso at 100 palavrascom notas breves.

    _________________________________________________________

    47. Para obter, de maneira eficiente e rpida, a ntegra daLei n

    o 10.753, de 30 de outubro de 2003, que institui a

    Poltica Nacional do Livro, inclusive as alteraes, dispo-sitivos e vetos a ela relacionados, o bibliotecrio preferen-cialmente recorrer

    (A) Coleo de Leis da Cmara dos Deputados.

    (B) ao Sistema de Legislao Informatizada.

    (C) Literatura Brasileira de Direito.

    (D) ao Servio de Matrias em Tramitao.

    (E) Biblioteca Virtual Jurdica._________________________________________________________

    48. Na notao da CDU 635.965:697.38(73), possvel obser-var-se a presena

    (A) da faceta relativa a ponto de vista.

    (B) do auxiliar comum de forma.

    (C) de auxiliares especiais.

    (D) de relao entre assuntos distintos.

    (E) do indicador de pas.

    49. Na CDU, o mecanismo de sntese realizado por meio de

    (A) hierarquia.

    (B) ndice relativo.

    (C) ponto decimal.

    (D) tabela principal.

    (E) notao.

    _________________________________________________________

    50. De acordo com o AACR-2, extenso da publicao, ilus-traes, dimenses e material adicionalso os elementosbibliogrficos a serem includos

    (A) no nvel 1 da catalogao.

    (B) na rea da edio.

    (C) na rea da descrio fsica.

    (D) na seo dos detalhes especficos do material.

    (E) na seo da publicao, distribuio, etc.

    _________________________________________________________

    51. Unidade de informao em um registro bibliogrfico, sobo qual o usurio pode procurar e identificar itens listadosno catlogo da biblioteca ou numa base de dadosdefine

    (A) cabealho de assunto.

    (B) ponto de acesso.

    (C) nmero de chamada.

    (D) entrada principal.

    (E) ficha catalogrfica.

    _________________________________________________________

    52. Considere:

    Cravo

    Usurio

    Documentos Termos

    A figura acima ilustra o problema da homon mia, que podeocorrer em linguagens de indexao e interferir na quali-dade da recuperao da informao. Para resolver esseproblema, o bibliotecrio deverrecorrer a

    (A) remissivas cruzadas para indicar a hierarquia entreos termos.

    (B) adjetivos que auxiliem na categorizao dos conceitos.

    (C) relaes de equivalncia para definir o termoautorizado.

    (D) relaes de associao que caracterizem a classedos termos.

    (E) qualificadores para esclarecer o significado dosconceitos.

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    53. Anlise documentria refere-se

    (A) ao conjunto de procedimentos utilizados para expri-mir o contedo dos documentos de maneira a fa-cilitar a sua localizao ou consulta.

    (B) seo de uma biblioteca na qual se procede aseleo, a classificao e a catalogao dosdocumentos com a finalidade de servir o usurio.

    (C) seqncia de operaes que, de acordo com asdiferentes funes e atividades da biblioteca, visa aarranjar os documentos de maneira lgica.

    (D) ordenao sistemtica de documentos em gruposde assunto, de acordo com suas caractersticascomuns e com o objetivo de recuper-los.

    (E) ao processo de leitura e tratamento visando a nor-malizao e a representao sucinta de um docu-mento, bem como a sua destinao.

    _________________________________________________________

    54. A ementa jurisprudencial estrelacionada ao conceito de

    (A) ndice, uma vez que enumera solues dadas pelostribunais a questes do direito.

    (B) resumo, pois oferece uma idia geral do que opronunciamento judicial contm.

    (C) tesauro, porque traz os termos autorizados pararepresentar conceitos jurdicos.

    (D) repertrio, devido ao fato de transcrever o inteiroteor do acrdo judicial.

    (E) coletnea, visto que um conjunto de excertos dejulgamentos e de decises legais.

    _________________________________________________________

    55. Considere:

    Documentos Coleta Tratamento Difuso

    O esquema acima mostra os servios bsicos que umsistema de documentao e informao desenvolve. Osegmento em branco refere-se a

    (A) documentao.

    (B) armazenagem.

    (C) usurio.

    (D) SDI.

    (E) OAB._________________________________________________________

    56. World Wide Web Consortiumdefine metadado como umainformao compreendida por

    (A) mquinas sobre objetos Web.

    (B) pessoas sobre o ambiente eletrnico.

    (C) leitoras sobre objetos orientados.

    (D) analistas de sistemas sobre objetos orientados.

    (E) usurios sobre objetos Web.

    57. Uma obra consultada online deve ser referenciada daseguinte maneira:

    (A) Alves, Castro. Navio negreiro. [Internet]: VirtualBooks, 2000. Disponvel em:. Acesso em: 10 jan.2002, 16:30:30.

    (B) Alves, Castro. Navio negreiro. [S.l.]: Virtual Books,2000. Disponvel em:http//www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/Lport2/navionegreiro.htm. Acessado em: 10 jan. 2002.

    (C) ALVES, Castro. Navio negreiro. Internet: VirtualBooks, 2000. Disponvel em:http//www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/Lport2/navionegreiro.htm. Acesso em: 10 jan. 2002.

    (D) ALVES, Castro. Navio negreiro. [S.l.]: Virtual Books,2000. Disponvel em:. Acesso em: 10 jan. 2002,16:30:30.

    (E) ALVES, Castro. Navio negreiro. [S.l.]: Virtual Books,2000. Disponvel em:http//www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/Lport2/navionegreiro.htm. Acessado em: 10 jan. 2002,16:30:30.

    _________________________________________________________

    58. O texto As We May Think, publicado em 1945, rela-cionado por alguns autores com o surgimento

    (A) da indexao automtica.

    (B) da biblioteconomia.

    (C) do servio de referncia.

    (D) da cincia da informao.

    (E) dos alertas bibliotecrios._________________________________________________________

    59. O contedo das Normas Brasileiras de responsabilidadedos Conselhos Brasileiros (ABNT/CB) e

    (A) dos Coletivos de Consultores Especialistas (ABNT/CCE).

    (B) dos Comits Cientficos de Padronizao (ABNT/CCP).

    (C) dasComissesRegionaisdeNormalizao(ABNT/CRN).

    (D) dos Grupos Interdisciplinares de Estudos (ABNT/GIE).

    (E) dos Organismos de Normalizao Setorial (ABNT/ONS)._________________________________________________________

    60. De acordo com a NBR 6023, os elementos de uma refe-rncia bibliogrfica so divididos em dois tipos, os

    (A) essenciais e os complementares.

    (B) elucidativos e os conclusivos.

    (C) complementares e os conclusivos.

    (D) essenciais e os elucidativos.

    (E) elucidativos e os complementares.

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    PROVA DISCURSIVA

    Observao: Conforme captulo VIII, item 5, do Edital do Concurso, a folha de rascunho no caderno de provas de preenchimentofacultativo. Em hiptese alguma o rascunho elaborado pelo candidato ser considerado na correo da ProvaDiscursiva pela Banca Examinadora.

    Questo 1

    Elaborar um resumo indicativo, para a comunicao "Estudos de usurios: o padro que une trs abordagens", de Isa MariaFreire e outros, publicada na revista Cincia da Informao, Braslia, v. 31, n.3, p. 103-7, set./dez. 2002.

    (Referncias e notas bibliogrficas foram suprimidas)

    Estudos de usurios: o padro que une trs abordagensIsa Maria Freire; Bruno Macedo Nathanhson; Carla Tavares; Carmelita do Esprito Santo

    [possvel] tirar proveito do grande volume de informao, [re] elaborando-a de acordo com seu potencial de transformaopara um dado usurio. (Freire & Freire, 1998)

    A epgrafe justifica a minha parte neste trabalho: re-elaborar os textos de Bruno Macedo Nathansohn, Carla Tavares e

    Carmelita do Esprito Santo, alunos que oriento no Mestrado do Programa de Ps-Graduao em Cincia da Informao (ConvnioCNPq/IBICT - UFRJ/ECO), de modo a produzir uma comunicao sobre o padro que rene a rede conceitual de seus respectivosprojetos de pesquisa-dissertao na linha de pesquisa Configuraes Sociais e Polticas da Informao.

    A principal caracterstica dos trs projetos est no uso da metodologia da pesquisa-participante, na trilha aberta peladissertao de mestrado em cincia da informao de Freire (1998), que vem a ser

    "... um tipo de pesquisa social com base emprica que concebida e realizada em estreita associao com uma ao ou coma resoluo de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situao ou do problema estoenvolvidos de modo cooperativo ou participativo." (Thiollent, 2000)

    As premissas e construtos da cincia da informao resumidos a seguir constituem o contexto terico compartilhado pelastrs pesquisas, mas cada projeto tece sua prpria rede conceitual a partir dessa urdidura, como veremos. Com a palavra, ospesquisadores:

    O contexto compartilhadoa partir da metade do sculo XXque se pode caracterizar a informao como fator-chave da economia. Este perodo

    marcado por um grande fluxo de informao, oriundo das transformaes econmicas e sociais causadas pelas duas guerrasmundiais. A partir daquele momento histrico, o termo "informao" torna-se objeto de pesquisa em diversas reas e contextos, emque recebe diferentes acepes.

    "Suas fronteiras ultrapassam o contexto humano e mesmo social: perpassam o animal e a mquina, sendo atmesmo umacategoria filosfica ou categorias filosficas como matria, espao, movimento, tempo e energia." (Araujo, 1994, p.15)

    Para Barreto (1994), este fenmeno trouxe tona questes sobre a natureza da informao, sua conceituao cientfica e osbenefcios que pode trazer ao indivduo e no seu relacionamento com o mundo em que vive. Nesta perspectiva, o principal objetivo dainformao estligado produo de conhecimento no indivduo:

    "Como agente mediador na produo do conhecimento, a informao qualifica-se em forma e substncia, como estruturassignificantes com a competncia de gerar conhecimento para o indivduo e seu grupo". (Barreto, 1994, p.3)

    Estas "estruturas significantes" podem ser construdas por meio de aes polticas e tcnico-cientficas no contexto daproduo e transferncia de estoques de informao, primordiais para a produo do conhecimento. Ao construir um instrumento decomunicao da informao na rea de sade, Freire observa que:

    "no espao social, poltico e econmico que ocorre o fenmeno da produo e circulao da informao ... atravs de umprocesso de comunicao social que engloba uma fonte geradora de informao (um emissor), os canais de transmisso do "texto esua estrutura" e (um receptor) usurio da informao." (1998, p. 103)

    Configura-se, portanto, um espao de informao que, antes de designar espaos fsicos, remete a esferas relacionais esimblicas de sociabilidade, de comunicao e de saber. Como ressalta Gonzlez de Gmez, nesses espaos:

    "As informaes obtm valor testemunhal ao serem agregadas e organizadas especialmente, na entrada e no processamentodos dados [...] so, ao mesmo tempo, ns das redes que entrelaam os mais diversos fluxos de informao." (Gonzlez de Gmez,1999, p.80)

    Na perspectiva da globalidade, a natureza do fenmeno informao pode ser explicada tanto em sua funo de mediadora naproduo do conhecimento, quanto como campo de produo de conhecimento interessado nos processos por meio dos quaishumanos e tecnologias de informao interagem e se comunicam.

    "O que caracteriza a atual revoluo no a centralidade de conhecimentos e informao, mas a aplicao desseconhecimento e dessa informao para a gerao de conhecimentos e dispositivos de processamento/comunicao da informao,em ciclos de realimentao cumulativos entre a inovao e seu uso." (Castells, 1999, p.50-51)

    Como a cincia da informao aparece neste processo de produo de conhecimento e qual a sua rea de atuao? Wersige Neveling destacam que o problema de maior interesse para a cincia da informao pode ser estabelecido como:

    "... A transmisso do conhecimento para aqueles que dele necessitam uma responsabilidade social, e essaresponsabilidade social parece ser o fundamento em si para a cincia da informao." (Wersig e Neveling apud Freire, 2001)

    O quadro terico de Wersig e Neveling contempla o entendimento da estrutura como um espao que valoriza o coletivo.Nessa perspectiva, a estrutura concebida como a fonte geradora de contedo em sua inter-relao com o usurio, expresso domundo real, do meio ambiente onde ocorrem elaboraes cognitivas e suas interaes."

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    TRF3R-Anal.Jud-Biblioteconomia-04 13

    A diversidade na unidade

    O projeto de Bruno Macedo NathansohnINTERAO NO CIBERESPAOO projeto se caracteriza como uma experincia de interatividade no mbito de um stio da Internet

    que contempla temas de contedo poltico, social e econmico e que se define por uma linha editorial especfica.Diferentemente dos chamados mass media, a Internet possibilita ao usurio fazer a informao por meio de uma 'construo

    horizontal' do texto. A busca pela Internet pressupe o auxlio de uma ferramenta que, pode-se dizer, estdentro da formao dohipertexto (digital) como instrumento de construo do conhecimento, o link. Como conexes, os links permitem organizar oconhecimento que foi fortalecido com o advento das novas tecnologias e da linguagem em hipertexto. Ligam estoques informacionaisque possuem afinidades entre si, coerncia em relao aos seus contedos em um processo intertextual. Com isso, produzindorelacionamentos entre o que Barreto (1994) define como "estruturas significantes".

    A interao tecida pela associao dos ns (links) na rede provoca o surgimento de um hiperdocumento, pautado naquilo queSaracevic chama de "relevncia". A procura do usurio por informao de acordo com suas necessidades se relaciona, dessa forma,com o hiperdocumento, visto como um posicionador do autor, provocando a interlocuo [inter-ao] entre fonte e emissor.

    Nessa perspectiva, estaria realizado o objetivo da Internet como um espao dissonante na padronizao que domina osistema de comunicao atual. Mas, para tanto, torna-se necessrio ampliar a viso sobre a funo da Internet como um espao empermanente construo, como instrumento troca de informao. A rede poderia, assim, ser vista sob a ambivalncia de suaidentidade, como um repositrio de informao a ser recuperada e como um canal de comunicao.

    A hiptese que a noo de interatividade (Barreto, 1997), atuando por meio de mecanismos desenvolvidos no interior dostio, possa ser um elemento de enriquecimento do espao mediante participao direta do receptor, transformando-o em co-autor.Dessa forma, o que lido deve comportar o que dito sobre o que mostrado, em sua multiplicidade, ao mesmo tempo em que seabre aos comentrios por intermdio dos vrios textos imbricados s imagens.

    Para verificar o alcance da participao do usurio, torna-se primordial observar o contexto em que concebido o stio como

    estrutura de transferncia da informao, em seus aspectos histrico e operacional. No somente por sua linha editorial, mas tambmdo discurso e da leitura que o usurio faz de sua organizao. Nesse sentido, contesta-se a tese da unicidade do sujeito falante,abrindo-se espao para que outras vises de mundo, ou seja, outras leituras de determinado tema, possam se manifestar,contribuindo diretamente elaborao de uma nova estrutura informacional.

    O projeto de Carla TavaresAS OFICINAS DE RECICLAGEM ARTESANAL DE PAPEL COMO AGREGADOS DE INFORMAOEssas oficinas so uma das prticas da educao ambiental, entendida aqui como uma nova viso do mundo, em que cada

    parte tem valor em si prpria e como parte do conjunto (Vasconcelos, 1998). Esta rea esteve restrita atbem pouco tempo ao mbitoescolar, e hoje est includa em todas as iniciativas que visem conservao, recuperao e melhoria do meio ambiente e,conseqentemente, da qualidade de vida, como pode ser visto na nova Lei de Educa o Ambiental.

    Neste estudo, sero empregados o modelo dos "agregados de informao" de Barreto (1996) e a abordagem dos "agentesde informao" de Freire (1987), ambos adaptados por Pereira (1998) ao caso particular dos professores da Rede de Ensino do

    Municpio do Rio de Janeiro. As oficinas podem ser vistas como "agregados de informao", por disponibilizarem "estoques deinformao" visando assimilao da informao que gere conhecimento e modifique o indivduo, seu grupo social e a prpriasociedade (Barreto, 1996). Nesse sentido, uma determinada "estrutura de informao" ser transmitida durante a realizao dealgumas oficinas de reciclagem artesanal de papeldo Projeto Recicloteca da Organizao No-Governamental Ecomarapendi, com opropsito de produzir uma interao positiva com as crianas participantes.

    Nas oficinas, os "agentes" esto representados pelos consultores tcnicos que, na pesquisa, tm o papel de facilitar atransferncia da informao de que "lugar do lixo no lixo!", elaborada como estrutura significantecom o propsito detransformar/modificar o comportamento das crianas em relao ao local de disposio apropriado dos resduos slidos.Podemoscomparar o papel dos consultores, na oficina, com aquele identificado por Pereira em sua citada pesquisa com os professores: elesmediatizam a comunicao entre um estoque de informao, que representa conhecimento acumulado e disponvel, e seus possveisusurios (no caso, os participantes das oficinas).

    A metodologia a ser empregada neste projeto ter carter exploratrio (Costa, 1995; Minayo, 1994; Freire, 2002 -comunicao verbal), tendo como intuito transformar as oficinas de reciclagem artesanal de papel em "agregados de informao", ouoficinas experimentais, a serem experimentadas em amostras de usurios. A prpria pesquisadora ser a facilitadora nas oficinasexperimentais, com a cooperao de consultores da Ecomarapendi e da professora orientadora, que observar sua atuao como"agente da informao" na perspectiva de um "agregado de informao". No formato utilizado na pesquisa, as modificaesintroduzidas no alteram as premissas nas quais as oficinas de reciclagem artesanal de papel do Projeto Recicloteca sefundamentam.

    O projeto de Carmelita do Esprito SantoA IDENTIDADE CULTURAL DE QUISSM, RJ, NO ARA pesquisa objetiva a construo de um instrumento digital para registro e comunicao da informao cultural do municpio

    de Quissam, RJ. A responsabilidade social da cincia da informao projetada por meio da participao da comunidade local narealizao de atividades de organizao e transferncia de informao cultural.

    A abordagem metodolgica reflete o carter interativo dos novos produtos de informao. O produto proposto serdesenvolvido segundo a estrutura fsica de um hipertexto, por entender que esta tecnologia de informao funciona como umagregado de informao e, como tal, dotado das funes de produo e transferncia da informao. Alm do mais, o hipertexto foiescolhido como ferramenta para compartilhar informaes devido ao seu alto grau de interatividade. Segundo Freire (1998), que

    utilizou este instrumento para a socializao da informao na rea da sade, o hipertexto torna-se relevante como um instrumento detransferncia de informao, por possibilitar estratgias de buscas informais personalizadas e orientadas ao contedo:"Usurios de sistemas hipertextos podem realmente concentrar-se na informao durante o processo de busca, por

    intermdio da observao do contexto, e durante o folheio, com o salvamento, ligao ou transferncia de textos ou imagens." (Freire,1998, p.5)

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    Funcionalmente, um hipertexto um tipo de programa para a organizao de conhecimentos ou dados, a aquisio deinformaes e a comunicao (Lvy, 1994, p.33). Desta forma, por entender que o hipertexto nesta pesquisa funciona como umagregado de informao (Barreto, 1996), fundamenta-se a sua construo participativa no conceito de "regime de informao", citadopor Gonzlez de Gmez como:

    "... o conjunto mais ou menos estvel de redes formais e informais de fluxos de informao, atravs dos quais as informaesso transferidas de produtores especficos, por canais determinados, com a mediao de estruturas organizacionais especficas,comunidades especficas de usurios ou consumidores." (1999, p. 58)

    Para tanto, optou-se por utilizar a metodologia da pesquisa participante, que, segundo Freire (1998), possibilita maior

    aproximao entre o pesquisador e objeto de sua pesquisa. Com base na relao deste projeto com a socializao da informao,

    utiliza-se o critrio de "amostras intencionais" proposto por Thiollent (2000). De acordo com Marteleto (1995), esta amostra serselecionada entre os agentes educativos (professores e alunos) do munic pio.O projeto estsendo desenvolvido com a colaborao da Secretaria de Educao e Cultura do Municpio. Desta forma, os

    aspectos da cultura local a serem abordados no hipertexto sero definidos de acordo com as decises tomadas pelos participantes dapesquisa.

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    Questo 2

    "O diagnstico organizacional um processo sistematizado, com tempo e espao definidos, que visa avaliao de servios em

    organizaes. Entre seus objetivos esto: identificar pontos fortes e fracos na estrutura e no funcionamento da organizao,

    compreender a natureza dos problemas ou desafios apresentados, descobrir formas de solucionar esses problemas e melhorar a

    eficincia e eficcia organizacionais."

    (ALMEIDA, Maria Christina Barbosa. Planejamento de bibliotecas e servios de informao. 2.ed. Braslia: Briquet de Lemos Livros,2005).

    Considerando a afirmao acima, aponte os possveis pontos fortes e fracos de unidades de informao que podemsubsidiar o diagnstico organizacional, analisando os seguintes aspectos: espao fsico (rea e caractersticas), recursoshumanos, acervo (formao e desenvolvimento), processamento tcnico e servios prestados aos usurios.

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