Prova

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  • COLGIO ESTADUAL JLIA KUBITSCHEK Componente Curricular:

    Prof.: Suraia El-Kaddoum Trajtenberg

    1 ANO ENSINO MDIO PROVA 1 BIMESTRE 28/04/2015

    ALUNO(A): _____________________________________ Turma: __________ n ________

    TEXTO 1 Tanto os homens como as sociedades se definem por seus estilos, seus modos de fazer as coisas. Se a

    condio humana determina que todos os homens devem comer, dormir, trabalhar, reproduzir-se e rezar, essa determinao no chega ao ponto de especificar tambm que comida ingerir, de que modo produzir, com que mulher (ou homem) acasalar-se para quantos deuses ou espritos rezar. precisamente aqui, nessa espcie de zona indeterminada, mas necessria, que nascem as diferenas e, nelas, os estilos, os modos de estar, os jeitos de cada qual. Porque cada grupo humano, cada coletividade concreta, s pode pr em prtica algumas dessas possibilidades de atualizar o que a condio humana apresenta como universal. As restantes ficam como uma espcie de fantasma a nos recriminar pelo fato de as termos deixado nos bastidores, como figuras banidas de nosso palco, embora estejam de algum modo presentes na pea e no teatro. (Roberto DaMatta. O que faz o brasil, Brasil?) 1. O texto acima refere-se ao conceito de a) sociedade; b) cultura; c) comunicao; d) linguagem. 2. Segundo o texto, os modos de fazer as coisas surgem a) da no determinao detalhada de nossas necessidades; b) da necessidade de comer, dormir, trabalhar, etc;

    c)da indeterminao da condio humana; d) dos fantasmas que nos recriminam

    3. Atualizar o que a condio humana apresenta como universal significa a) retirar alguns fantasmas do limbo; b) realizar o mximo de possibilidades;

    c) estar sempre informado sobre os determinantes da condio humana; d) particularizar e concretizar o que comum e geral para todos os homens

    TEXTO 2 Erro de portugus Quando o portugus chegou Debaixo de uma bruta chuva Vestiu o ndio Que pena! Fosse uma manh de sol

    O ndio teria despido O portugus (Oswald de Andrade)

    4. O texto de Oswald de Andrade mostra a) duas culturas em comunicao; b) duas culturas em conflito; c) duas culturas paralelas; d) duas culturas que se complementam

    TEXTO 3 Descuidar do lixo sujeira Diariamente, duas horas antes da chegada do caminho da prefeitura, a gerncia [de uma das filiais do

    McDonalds deposita na calada dezenas de sacos plsticos recheados de papelo, isopor, restos de sanduches. Isso acaba propiciando um lamentvel banquete de mendigos. Dezenas deles vo ali revirar o material e acabam deixando os restos espalhados pelo calado. (Veja So Paulo, 23/12/1992)

    TEXTO 4 O BICHO Vi ontem um bicho Na imundcie do ptio Catando comida entre os detritos. Quando achava alguma coisa, No examinava nem cheirava: Engolia com voracidade. O bicho no era um co,

    No era um gato, No era um rato. O bicho, meu Deus, era um homem. (Manuel Bandeira, 25/02/1947)

    5. Os 3 e 4 apresentam semelhana com relao: a) ao assunto b) funo da linguagem c) predominncia de conotao ou denotao d) posio crtica dos narradores

    6. Com relao s diferenas notamos que no texto 3 predomina a funo _________________________ enquanto no texto 4 h nfase na funo _____________________________ da linguagem. Assinale a opo que completa corretamente o perodo a) conativa/referencial b) emotiva/ftica c) referencial/emotiva d) referencial/potica

    NOTA:

    07,0

  • Na 3 estrofe do texto 4, o eu lrico comea a identificar o bicho que comia no lixo. Primeiramente a identificao feita por negativa: O bicho no era um co, / no era um gato, / no era um rato. No ltimo verso, ocorre a identificao: O bicho, meu Deus, era um homem. 7. Ao sugerir a identificao por termos negativos o autor cria o efeito de a) averso b) suspense c) compaixo d) revolta 8. Que sentimento do narrador se manifesta na expresso meu Deus? . a) Compaixo e aceitao b) Indignao e surpresa c) Surpresa e aceitao d) Rejeio e surpresa

    Os textos 3 e 4 retratam uma cena mais ou menos comum na realidade em que vivemos, contudo, apresentam diferenas quanto ao enfoque e ao tratamento dado ao assunto. 9. O texto 3 pretende destacar, principalmente: a) O consumo e desperdcio dos frequentadores do Mc Donalds b) A sujeira que os mendigos deixam na rua ao revirar o lixo c) O fato de pessoas se alimentarem de lixo para sobreviver d) O descaso da prefeitura com a coleta de lixo 10. Sobre o texto 4 podemos afirmar que a) apenas descreve a cena de forma objetiva e imparcial b) ao narrar, organiza a linguagem de modo a provocar a emoo e reflexo do leitor c) tem como objetivo de conscientizar o leitor sobre a importncia de manter a limpeza das ruas. d) ao comparar o homem que cata o lixo a um rato revela sua opinio preconceituosa. 11. Assinale a funo da linguagem que predomina na tirinha abaixo:

    a) metalingustica b) emotiva c) ftica d) referencial 12. Assinale a alternativa correta em relao tirinha abaixo: a) O amigo de Dinho d expresso vai pra rua valor

    conotativo e Dinho responde empregando o valor denotativo da expresso. b) O humor da tira vem do fato de Dinho ter entendido a pergunta conotativamente. c) O que confere resposta de Dinho um valor conotativo a associao da expresso ir para a rua lei da terceirizao, que implica demisses de empregados d) No h conotao na tira. 13. A tirinha ao lado exemplifica que funo da linguagem? a) ftica b) emotiva c) referencial d) conativa 14. Na imagem abaixo predomina a funo:

    a) emotiva b) metalinguistica c) conativa d) potica