Prova 19 Tipo 004 Trf Auxiliar Contabilidade 2013

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  • N do CadernooN de Inscrioo

    ASSINATURA DO CANDIDATON do Documentoo

    Nome do Candidato

    P R O V A

    A C D E

    Conhecimentos Gerais

    Conhecimentos Especficos

    INSTRUES

    VOCDEVE

    ATENO

    - Verifique se este caderno:

    - corresponde a sua opo de cargo.

    - contm 50 questes, numeradas de 1 a 50.

    Caso contrrio, reclame ao fiscal da sala um outro caderno.

    No sero aceitas reclamaes posteriores.

    - Para cada questo existe apenas UMAresposta certa.

    - Voc deve ler cuidadosamente cada uma das questes e escolher a resposta certa.

    - Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que voc recebeu.

    - Procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o nmero da questo que voc est respondendo.

    - Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que voc escolheu.

    - Marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo:

    -

    - Marque apenas uma letra para cada questo, mais de uma letra assinalada implicar anulao dessa questo.

    - Responda a todas as questes.

    - No ser permitida qualquer espcie de consulta, nem o uso de mquina calculadora.

    - Adurao da prova de 3 horas para responder a todas as questes e preencher a Folha de Respostas.

    - Ao trmino da prova, chame o fiscal da sala e devolva todo o material recebido.

    - Proibida a divulgao ou impresso parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.

    Marque as respostas com caneta esferogrfica de material transparente, de tinta preta ou azul. No ser permitido o uso de

    lpis, lapiseira,marca-textoouborrachadurante a realizaodasprovas.

    Janeiro/2014TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3 REGIOa

    Concurso Pblico para provimento de cargos de

    Tcnico Judicirio - rea Apoio EspecializadoContabilidade

    Caderno de Prova 19, Tipo 004 MODELO

    0000000000000000

    MODELO1

    0000100010001

  • 2 TRF3R-Conhecimentos Gerais4

    CONHECIMENTOS GERAIS

    Portugus

    Ateno: Para responder s questes de nmeros 1 a 9,

    considere o texto abaixo.

    O barulho um som de valor negativo, uma agresso ao

    silncio ou simplesmente tranquilidade necessria vida em

    comum. Causa um incmodo quele que o percebe como um

    entrave a seu sentimento de liberdade e se sente agredido por

    manifestaes que no controla e lhe so impostas, impedindo-

    o de repousar e desfrutar sossegadamente de seu espao.

    Traduz uma interferncia dolorosa entre o mundo e o eu, uma

    distoro da comunicao em razo da qual as significaes se

    perdem e so substitudas por uma informao parasita que

    provoca desagrado ou aborrecimento.

    O sentimento do barulho surge quando as sonoridades

    do ambiente perdem sua dimenso de sentido e se impem

    como uma agresso irritante, da qual no h como se defender.

    Mas esse sentimento pe em relevo um contexto social e a

    interpretao que o indivduo faz do ambiente sonoro em que se

    encontra. s vezes o mesmo som inversamente percebido por

    outra pessoa como um invlucro que lhe indiferente. No limite,

    o barulho constante das ruas acaba sendo abafado, ao passo

    que os excessos sonoros dos vizinhos so percebidos como

    indesejveis e como violaes da intimidade pessoal. Os

    barulhos produzidos por ns mesmos no so percebidos como

    incmodo: eles tm um sentido. Quem faz barulho so sempre

    os outros.

    O sentimento do barulho se difundiu, sobretudo, com o

    nascimento da sociedade industrial e a modernidade o inten-

    sificou de maneira desmesurada. O desenvolvimento tcnico

    caminhou de mos dadas com a penetrao ampliada do

    barulho na vida cotidiana e com uma crescente impotncia para

    controlar os excessos. profuso de barulhos produzidos pela

    cidade, circulao incessante dos automveis, nossas socie-

    dades acrescentam novas fontes sonoras com os televisores

    ligados e a msica ambiente que toca no interior das lojas, dos

    cafs, dos restaurantes, dos aeroportos, como se fosse preciso

    afogar permanentemente o silncio. Nesses lugares troca-se a

    palavra por um universo de sons que ningum escuta, que

    enervam s vezes, mas que teriam o benefcio de emitir uma

    mensagem tranquilizante. Antdoto ao medo difuso de no se

    ter o que dizer, infuso acstica de segurana cuja sbita

    ruptura provoca um desconforto redobrado, a msica ambiente

    tornou-se uma arma eficaz contra certa fobia do silncio. Esse

    persistente universo sonoro isola as conversas particulares ou

    encobre os devaneios, confinando cada um em seu espao

    prprio, equivalente fnico dos biombos que encerram os

    encontros em si mesmos, criando uma intimidade pela interfe-

    rncia sonora assim forjada em torno da pessoa.

    Nossas cidades so particularmente vulnerveis s

    agresses sonoras; o barulho se propaga e atravessa grandes

    distncias. As operaes de liquidao do silncio existem em

    abundncia e sitiam os lugares ainda preservados, incultos,

    abandonados pura gratuidade da meditao e do silncio. A

    modernidade assinala uma tentativa difusa de saturao do

    espao e do tempo por uma emisso sonora sem fim. Pois, aos

    olhos de uma lgica produtiva e comercial, o silncio no serve

    para nada, ocupa um tempo e um espao que poderiam se

    beneficiar de um uso mais rentvel.

    (LE BRETON, David. O Estado de S. Paulo, Alis, 2 de junho de 2013, com adaptaes)

    1. Considerando-se o teor do texto, correto concluir:

    (A) Com uma sonoridade geralmente suave, a msica ambiente atinge seu principal objetivo, que manter a sociabilidade entre os que se encontram em locais de grande agitao.

    (B) Por sua presena em diferentes lugares, a msica

    ambiente constitui um parmetro eficaz para medir a sensibilidade de cada indivduo ao barulho excessivo existente nesses locais.

    (C) Ao se propagar difusamente por todos os espaos

    criados pela vida moderna, o barulho adquire sentido decorrente das transformaes tecnolgicas.

    (D) O barulho percebido subjetivamente e interfere no

    ambiente em que as pessoas se encontram, iso-lando conversas particulares e encobrindo deva-neios.

    (E) Como resultado do desenvolvimento tecnolgico e

    social, o barulho inerente s sociedades modernas transformou-se em um eficiente instrumento da co-municao.

    _________________________________________________________

    2. correto afirmar que, segundo a tica do autor,

    (A) a vida moderna, com aparelhos que transmitem sons a grandes distncias, permite, ao mesmo tempo, o relacionamento em lugares altamente frequentados, como restaurantes e aeroportos, e tambm o siln-cio e a meditao em lugares mais isolados.

    (B) o movimento incessante das ruas, embora resulte

    em barulho constante, torna-se mais aceitvel do que aquele produzido pela msica que se ouve em locais de grande afluxo de pessoas, impedindo-as de optar por um ambiente silencioso e calmo.

    (C) a agitao resultante da vida moderna possibilita o

    encontro de pessoas em lugares privilegiados, em que a msica ambiente, por afastar o silncio, tende a favorecer a comunicao entre elas.

    (D) o constante barulho produzido pela vida moderna,

    apesar de parecer irritante a algumas pessoas, pode tambm transformar-se em um elemento de calma, ao transmitir sensao de acolhimento.

    (E) a msica ambiente ouvida em locais de intenso

    movimento est distante de ser instrumento propcio ao relaxamento, servindo para isolar as pessoas em seu mundo particular.

    Caderno de Prova 19, Tipo 004

  • TRF3R-Conhecimentos Gerais4 3

    3. O 1o pargrafo, de acordo com o que nele consta, apre-senta-se

    (A) com certa incoerncia intencional, para realar um

    problema que, ao atingir todos os membros de uma sociedade, reflete tambm a sensibilidade de cada indivduo.

    (B) de modo semelhante ao de um verbete de dicio-

    nrio, ao trazer informaes objetivas que esclare-cem o tpico que ser desenvolvido.

    (C) com forma aproximada de um relatrio, em que h

    anlise cientfica de um item que passar a ser discutido nos pargrafos seguintes.

    (D) como uma opinio informal do autor do texto, que

    contm, sobretudo, juzos de valor a respeito de pro-blemas atuais que atingem toda a sociedade.

    (E) at certo ponto desnecessrio, por conter esclareci-

    mentos a respeito de um assunto de conhecimento geral, cuja presena constante no mundo moder-no.

    _________________________________________________________ 4. Pois, aos olhos de uma lgica produtiva e comercial, o

    silncio no serve para nada, ocupa um tempo e um espao que poderiam se beneficiar de um uso mais rentvel. ( 4o pargrafo)

    A afirmativa acima

    (A) justifica a interferncia constante dos rudos em todos os lugares, como substitutos ideais do silncio, que leva habitualmente as pessoas a se fecharem em si mesmas.

    (B) apresenta uma sequncia de fatos que enumeram

    os benefcios trazidos pela agitao da vida moder-na, ainda que eles resultem, geralmente, em barulho excessivo.

    (C) tem valor conclusivo em relao ao desenvolvimento

    do ltimo pargrafo, em que o autor aponta justi-ficativa para a intensificao do barulho na socie-dade moderna.

    (D) busca reduzir a importncia que a vida moderna im-

    prime emisso constante de rudos que cercam as pessoas, at mesmo nos ambientes mais ntimos.

    (E) atribui sentido comercial ao silncio, superior quele

    que a sociedade atribui ao barulho, por ser este o resultado evidente de todo o desenvolvimento tecno-lgico atual.

    _________________________________________________________ 5. Antdoto ao medo difuso de no se ter o que dizer, infuso

    acstica de segurana... (3o pargrafo) Depreende-se da expresso grifada acima:

    (A) restrio, com base em observaes de senso co-mum, ao hbito generalizado de consumo de chs caseiros que visam restabelecer a calma.

    (B) opinio sarcstica, embasada na percepo geral do

    desconforto provocado pelo excesso de barulho em alguns ambientes.

    (C) depoimento pessoal, a partir da associao entre o

    sabor de uma bebida e a msica tranquilizante que compe o ambiente em que se est.

    (D) comentrio, com vis crtico, dirigido a quem inter-

    preta o silncio como meio de alcanar o conforto re-sultante da paz interior.

    (E) aluso, de certa forma irnica, sensao de

    bem-estar que resulta habitualmente da ingesto de um ch reconfortante.

    6. A concordncia verbal e nominal est inteiramente correta em:

    (A) Muitas pessoas, em busca de paz e de silncio, gos-

    tam de caminhar em meio natureza, deixando para trs o barulho que lhes imposto pela vida urbana.

    (B) O contexto barulhento de nossas cidades e a irrita-

    o dele resultante propicia um crescente desconfor-to que levam muitas pessoas procura de lugares silenciosos para viver melhor.

    (C) preciso haver certo controle dos rudos que se pro-

    duz habitualmente no interior das residncias, de modo que no se exponha os vizinhos a sons que venham incomod-los.

    (D) Tornou-se comum atualmente muitas queixas de

    pessoas que se sente incomodadas pelo excesso de barulho a que esto sujeitas em sua rotina diria.

    (E) A reproduo de sons por aparelhos cada vez mais

    possantes a espalham por todos os lugares e inco-modam as pessoas, quando deveriam, ao contrrio, evitar aborrecimentos.

    _________________________________________________________

    7. Os barulhos produzidos por ns mesmos no so per-cebidos como incmodo: eles tm um sentido. (2o pargrafo)

    As relaes estabelecidas na transcrio acima permitem

    afirmar que o segmento introduzido pelos dois-pontos tem valor

    (A) final, equivalente a para que tenham um sentido. (B) proporcional, com o sentido de medida que te-

    nham significado. (C) causal, equivalente a devido ao fato de terem um

    sentido. (D) condicional, com o sentido de caso apresentem um

    significado. (E) temporal, entendido como quando traduzem um sen-

    tido. _________________________________________________________

    8. Traduz uma interferncia dolorosa entre o mundo e o eu, uma distoro da comunicao em razo da qual as significaes se perdem... (1o pargrafo)

    A expresso que substitui corretamente o segmento gri-

    fado, sem alterao do sentido original, dever ser:

    (A) por cujo motivo (B) durante o que (C) mediante o que (D) em vista disso (E) a fim de que

    _________________________________________________________

    9. Mas esse sentimento pe em relevo um contexto social... (2o pargrafo)

    O verbo que apresenta o mesmo tipo de complemento

    exigido pelo grifado acima est em:

    (A) ... e a msica ambiente que toca no interior das lojas...

    (B) O desenvolvimento tcnico caminhou de mos

    dadas... (C) ... e a modernidade o intensificou de maneira des-

    mesurada. (D) ... e desfrutar sossegadamente de seu espao. (E) ... como um invlucro que lhe indiferente.

    Caderno de Prova 19, Tipo 004

  • 4 TRF3R-Conhecimentos Gerais4

    10. O barulho se impe, por vezes, como uma forma de violncia.

    Quem se encontra submetido ao barulho torna-se vtima dele.

    O sentimento de impotncia domina a vtima do barulho. A vtima do barulho pode, s vezes, tomar uma atitude

    radical. Uma atitude radical pode traduzir tambm a violncia. As frases acima refletem ideias relacionadas ao texto e

    esto reunidas em um pargrafo em que se organizam com lgica, clareza e correo, em:

    (A) Um sentimento de impotncia acaba dominando

    aquele que se encontra submetido ao barulho que se impe, por vezes, como uma forma de violncia que se torna vtima dele. Toma, s vezes, uma atitu-de radical, a violncia.

    (B) O barulho se impe como uma forma de violncia muitas vezes, e o sentimento de impotncia vem do-minando a vtima a qual se encontra submetida ao barulho. Com uma atitude radical, tomada s vezes, ela pode traduzir tambm a violncia.

    (C) Aquele que se encontra submetido ao barulho este que se impe, por vezes, como uma forma de vio-lncia torna-se vtima dele. Dominada por um sen-timento de impotncia, a vtima do barulho pode, s vezes, tomar uma atitude radical que se traduz, tam-bm, em violncia.

    (D) Uma vtima do barulho quem se encontra subme-tido a esse com o sentimento de impotncia, dominando essa vtima que toma, s vezes, uma ati-tude radical. Que pode ser tambm traduzida na vio-lncia.

    (E) Como o barulho se impe, por vezes, como uma forma de violncia, um sentimento de impotncia do-mina quem est sendo submetido a ele, que torna sua vtima. Ela pode tomar uma atitude radical e s vezes se traduzir, tambm, em violncia.

    _________________________________________________________

    Raciocnio Lgico-Matemtico

    11. Valter vigilante, trabalha das 7 horas at as 19 horas, no regime de 5 dias trabalhados por um dia de folga. Klber, amigo de Valter, plantonista de manuteno na mesma empresa que Valter trabalha, e trabalha de 2a feira S-bado e folga sempre aos Domingos. Em um dia 03 de julho, 6a feira, Valter combina com Klber de fazerem um churrasco em famlias, na prxima folga que os dois tiverem no mesmo dia. Sabe-se que a prxima folga de Valter ser no prximo dia 04 de julho. Ento, o churrasco combinado ocorrer no prximo dia

    (A) 02 de agosto.

    (B) 01 de agosto.

    (C) 26 de julho.

    (D) 16 de agosto.

    (E) 09 de agosto.

    12. Considere a afirmao: Nem todas as exigncias foram cumpridas ou o processo segue adiante.

    Do ponto de vista lgico, uma afirmao equivalente acima :

    (A) Nem todas as exigncias foram cumpridas e o pro-cesso segue adiante.

    (B) Se o processo segue adiante, ento nem todas as exigncias foram cumpridas.

    (C) O processo no segue adiante e todas as exigncias foram cumpridas.

    (D) Se todas as exigncias foram cumpridas, ento o processo segue adiante.

    (E) Se nenhuma exigncia foi cumprida, ento o pro-cesso no segue adiante.

    _________________________________________________________

    13. Em uma construtora, h pelo menos um eletricista que tambm marceneiro e h pelo menos um eletricista que tambm pedreiro. Nessa construtora, qualquer eletricista tambm marceneiro ou pedreiro, mas no ambos. Ao todo so 9 eletricistas na empresa e, dentre esses, so em maior nmero aqueles eletricistas que so tambm marceneiros. H outros 24 funcionrios que no so eletricistas. Desses, 15 so marceneiros e 13 so pe-dreiros. Nessa situao, o maior nmero de funcionrios que podem atuar como marceneiros igual a

    (A) 15.

    (B) 23.

    (C) 33.

    (D) 19.

    (E) 24. _________________________________________________________

    14. Partindo do ponto A, um automvel percorreu 4,5 km no sentido Leste; percorreu 2,7 km no sentido Sul; percorreu 7,1 km no sentido Leste; percorreu 3,4 km no sentido Nor-te; percorreu 8,7 km no sentido Oeste; percorreu 4,8 km no sentido Norte; percorreu 5,4 km no sentido Oeste; per-correu 7,2 km no sentido Sul, percorreu 0,7 km no sentido Leste; percorreu 5,9 km no sentido Sul; percorreu 1,8 km no sentido Leste e parou. A distncia entre o ponto em que o automvel parou e o ponto A, inicial, igual a

    (A) 5,4 km.

    (B) 0,4 km.

    (C) 7,6 km.

    (D) 14,1 km.

    (E) 13,4 km.

    Caderno de Prova 19, Tipo 004

  • TRF3R-Conhecimentos Gerais4 5

    Noes de Direito Penal

    15. Paulo, sabendo que seu desafeto Pedro no sabia nadar e

    desejando mat-lo, jogou-o nas guas, durante a travessia de um brao de mar. Todavia, ficou com pena da vtima, mergulhou e a retirou, antes que se afogasse. Nesse ca-so, ocorreu

    (A) crime putativo. (B) crime impossvel. (C) desistncia voluntria. (D) arrependimento eficaz. (E) crime tentado.

    _________________________________________________________ 16. Jos foi surpreendido pelo policial Joo, dirigindo alcooli-

    zado um veculo na via pblica. Nessa oportunidade, ofe-receu a Joo a quantia de R$ 100,00 para no prend-lo, nem mult-lo. Joo aceitou a proposta, guardou o dinhei-ro, mas multou e efetuou a priso em flagrante de Jos por dirigir alcoolizado. Nesse caso, Joo responder pelo crime de

    (A) corrupo passiva. (B) concusso. (C) condescendncia criminosa. (D) corrupo ativa. (E) prevaricao.

    _________________________________________________________

    Noes de Direito Administrativo

    17. Uma determinada sociedade de economia mista, contro-lada pela Unio, foi intimada de deciso desfavorvel pro-ferida em processo administrativo fiscal e necessita con-tratar advogado para elaborao e impetrao judicial de mandado de segurana. De acordo com as disposies da Lei no 8.666/93,

    (A) caracteriza-se situao de inexigibilidade de licita-

    o, por se tratar de servios tcnicos especia-lizados, independentemente da sua singularidade.

    (B) poder efetuar a contratao com dispensa de pro-

    cedimento licitatrio, caso os servios contratados no ultrapassem R$ 16.000,00 (dezesseis mil reais).

    (C) caracteriza-se situao de inexigibilidade de licita-

    o, desde que comprovado o risco de prejuzo irreparvel e a notria especializao do contratado.

    (D) poder efetuar a contratao, independentemente,

    de processo licitatrio, eis que sociedades de eco-nomia mista se sujeitam ao regime jurdico de direito privado.

    (E) est dispensada de efetuar prvio procedimento lici-

    tatrio, eis que caracterizada situao emergencial e desde que o valor da contratao no ultrapasse R$ 8.000,00.

    18. Pedro Henrique, servidor pblico federal ocupante de car-go efetivo, participava, concomitantemente ao exerccio da funo pblica, da administrao de sociedade privada. Instaurado processo disciplinar para apurao da poten-cial falta administrativa, Pedro Henrique, de acordo com as disposies da Lei no 8.112/90, poder sofrer pena de

    (A) suspenso, que no pode exceder 60 dias, vedada

    converso em multa. (B) demisso, salvo se atuava na qualidade de acionis-

    ta, cotista ou comanditrio. (C) demisso, que incompatibiliza o ex-servidor para no-

    va investidura em cargo pblico federal. (D) advertncia, com a correspondente anotao em

    seu pronturio e determinao de cessao da ativi-dade privada.

    (E) suspenso, que no pode exceder 30 dias, passvel

    de converso em multa. _________________________________________________________

    Noes de Direito Constitucional

    19. O Supremo Tribunal Federal composto por 11 Ministros, escolhidos dentre cidados com mais de 35 e menos de 65 anos de idade, que

    (A) so indicados parte pelo Congresso Nacional, parte

    pelo Presidente da Repblica. (B) so nomeados pelo Presidente da Repblica, depois

    de aprovada a escolha pelo Senado Federal. (C) so indicados parte pelo Congresso Nacional, parte

    pelo Presidente da Repblica, parte pela Ordem dos Advogados do Brasil e parte pelo Ministrio Pblico.

    (D) devem ser aprovados em concurso pblico. (E) so escolhidos pelos membros do prprio Supremo

    Tribunal Federal. _________________________________________________________

    20. So poderes ou rgos que existem, obrigatoriamente, na Unio, nos Estados e em todos os Municpios:

    (A) Poder Executivo, Poder Legislativo e Foras Ar-

    madas. (B) Poder Executivo, Poder Legislativo e Poder Ju-

    dicirio e Foras Armadas. (C) Poder Executivo e Poder Legislativo. (D) Poder Executivo, Poder Legislativo e Poder Judi-

    cirio. (E) Poder Executivo, Poder Legislativo e Tribunal de

    Contas.

    Caderno de Prova 19, Tipo 004

  • 6 TRF3R-Tc.Jud.-Contabilidade-19

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    Noes de Contabilidade Geral

    Ateno: Para responder s questes de nmeros 21 a 25, considere as informaes a seguir. A Cia. Especial S.A. apresentou, em 31/12/12, os saldos das seguintes contas:

    R$ Contas a Pagar (vencimento em 45 dias) .................................................................................. 19.000 Clientes (vencimento em 100 dias) ........................................................................................... 150.000 Emprstimos Bancrios Obtidos (vencimento em 31/12/2016) ................................................. 85.000 Estoques de Mercadorias ......................................................................................................... 45.000 Disponibilidades ........................................................................................................................ 88.000 Receita Bruta de Vendas .......................................................................................................... 550.000 Capital Social ............................................................................................................................ 200.000 Custo das Mercadorias Vendidas ............................................................................................. 230.000 Impostos sobre Vendas ............................................................................................................ 44.000 Despesa com Salrios .............................................................................................................. 22.000 Reserva Legal .......................................................................................................................... 10.000 Depreciao Acumulada (referente s mquinas e equipamentos) ........................................... 20.000 Seguros Pagos Antecipadamente (vencimento em 7 meses) ................................................... 14.000 Investimentos na Coligada Cia. Investida ................................................................................. 43.000 Salrios a Pagar (em 15 dias) ................................................................................................... 13.000 Impostos a Recolher (em 60 dias) ............................................................................................ 7.000 Lucro na venda de Imvel ......................................................................................................... 12.000 Despesa de Depreciao (referente s mquinas e equipamentos) .......................................... 15.000 Mquinas e equipamentos (usados na atividade da empresa) .................................................. 150.000 Despesa com Estimativa de perdas com Crditos de Liquidao Duvidosa .............................. 2.000 Reserva de Incentivos Fiscais .................................................................................................. 4.000 Resultado de Equivalncia Patrimonial (negativo) .................................................................... 3.000 Estimativa de perdas com Crditos de Liquidao Duvidosa .................................................... 6.000 Aes em Tesouraria ................................................................................................................ 5.000 Devoluo de vendas ............................................................................................................... 30.000 Abatimentos sobre vendas ........................................................................................................ 4.000 Despesa com Imposto de Renda e CSLL ................................................................................. 5.000 Despesa Financeira .................................................................................................................. 2.000 Marca (adquirida) ...................................................................................................................... 24.000 Despesa com Vendas ............................................................................................................... 15.000 Contas a Receber (vencimento em 02/01/2015) ....................................................................... 35.000

    21. O Lucro Lquido apurado pela Cia. Especial, em 2012, foi, em R$,

    (A) 176.000,00. (B) 234.000,00. (C) 193.000,00. (D) 190.000,00. (E) 196.000,00.

    22. O Lucro Bruto apurado pela Cia. Especial, em 2012, foi, em R$,

    (A) 320.000,00. (B) 472.000,00. (C) 242.000,00. (D) 276.000,00. (E) 225.000,00.

    Caderno de Prova 19, Tipo 004

  • TRF3R-Tc.Jud.-Contabilidade-19 7

    23. O total do Ativo No Circulante da Cia. Especial, em 31/12/2012, era, em R$,

    (A) 197.000,00. (B) 208.000,00. (C) 154.000,00. (D) 272.000,00. (E) 232.000,00.

    24. O total do Patrimnio Lquido da Cia. Especial, em 31/12/2012, era, em R$,

    (A) 385.000,00. (B) 402.000,00. (C) 409.000,00. (D) 209.000,00. (E) 399.000,00.

    25. O total do Ativo Circulante da Cia. Especial, em 31/12/2012, era, em R$,

    (A) 289.000,00. (B) 291.000,00. (C) 297.000,00. (D) 303.000,00. (E) 326.000,00.

    26. A Empresa Fin S.A. adquiriu uma Marca por R$ 80.000,00 vista, cuja vida til econmica foi estimada em 20 anos. Com base

    nestas informaes, este ativo mensurado ao

    (A) valor justo, sofre amortizao e est sujeito ao teste de reduo ao valor recupervel. (B) custo, sofre amortizao e est sujeito ao teste de reduo ao valor recupervel. (C) custo e no sofre amortizao. (D) valor justo e est sujeito ao teste de reduo ao valor recupervel. (E) custo e no est sujeito ao teste de reduo ao valor recupervel.

    27. A empresa Conceitual contratou e pagou, em 31/07/2013, um seguro contra incndio no valor de R$ 48.000,00. Esse seguro tem

    vigncia de 01/08/2013 a 31/07/2014. Ao elaborar suas demonstraes contbeis, em 30/09/2013, a empresa Conceitual apre-sentou

    (A) seguros pagos antecipadamente de R$ 48.000,00, no Balano Patrimonial. (B) seguros pagos antecipadamente de R$ 44.000,00, no Balano Patrimonial. (C) despesas acumuladas com seguros no valor de R$ 48.000,00, na DRE. (D) despesas acumuladas com seguros no valor de R$ 8.000,00, na DRE. (E) despesas acumuladas com seguros no valor de R$ 12.000,00, na DRE.

    Caderno de Prova 19, Tipo 004

  • 8 TRF3R-Tc.Jud.-Contabilidade-19

    28. Uma empresa comercial adota o critrio da Mdia Ponderada Mvel para controle dos estoques e realizou as seguintes operaes durante o ms de setembro de 2013:

    Data Operao Quantidade (unidades) Preo de compra

    (unitrio) Preo de venda

    (unitrio)

    04/09/13 Compra 300 R$ 20

    09/09/13 Venda 120 R$ 40

    17/09/13 Compra 90 R$ 26

    24/09/13 Compra 45 R$ 29

    30/09/13 Venda 100 R$ 50 Sabendo que a empresa comercial no apresentava estoque inicial, o custo das mercadorias vendidas no ms de setembro foi,

    em R$,

    (A) 4.400,00. (B) 9.800,00. (C) 5.500,00. (D) 4.700,00. (E) 4.900,00.

    29. A Cia. Verde & Branco S.A. possua em 31/07/2013 a seguinte situao patrimonial:

    Disponvel R$ 30.000,00 Aplicao Financeira R$ 70.000,00 Duplicatas a Receber R$ 40.000,00 Adiantamento a Fornecedores (Fornecedor Alfa) R$ 12.000,00 Fornecedores R$ 10.000,00 Salrios a Pagar R$ 22.000,00 Capital Social R$ 120.000,00

    Durante o ms de agosto de 2013, a Cia. Verde & Branco S.A. realizou as seguintes operaes:

    Data Operao

    02/08/13 Pagamento de R$ 22.000,00, referentes aos salrios de julho de 2013.

    05/08/13 Recebimento das mercadorias pagas anteriormente ao Fornecedor Alfa.

    07/08/13 Recebimento antecipado de R$ 30.000,00 do Cliente J J, para que a Cia. lhe entregue mercadorias em 26/08/2013.

    09/08/13 Venda de Estoque por R$ 40.000,00, recebendo 80% vista e o restante para ser recebido em 09/09/2013, sem juros. O custo das mercadorias vendidas foi de R$ 7.000,00 e os tributos incidentes sobre a venda foram de R$ 6.000,00 e ainda no foram pagos.

    19/08/13 Compra de estoques no valor de R$ 15.000,00, vista.

    23/08/13 Aumento de capital no valor de R$ 14.000,00, com um veculo.

    26/08/13 Entrega das mercadorias ao Cliente J J, referentes ao recebimento antecipado do dia 07/08/13. O custo das mercadorias entregues foi R$ 10.000,00.

    30/08/13 Recebimento de Duplicatas a Receber no valor de R$ 8.000,00.

    31/08/13 A receita financeira reconhecida no ms de agosto de 2013, referente s aplicaes financeiras, foi R$ 1.000,00.

    Aps o registro das operaes acima, o Ativo total da Cia. Verde & Branco S.A., em 31/08/13, era, em R$,

    (A) 198.000,00. (B) 192.000,00. (C) 227.000,00. (D) 207.000,00. (E) 210.000,00.

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  • TRF3R-Tc.Jud.-Contabilidade-19 9

    30. Uma mquina foi vendida em 02/01/2013 pelo valor de R$ 120.000,00. Sabe-se que o custo de aquisio desta mquina foi R$ 200.000,00 e a depreciao acumulada at a data da venda era R$ 66.000,00. O valor contabilizado no resultado do ms de Janeiro/2013 pela venda da mquina foi, em R$,

    (A) 66.000,00 (negativo). (B) 54.000,00 (positivo). (C) 120.000,00 (positivo). (D) 80.000,00 (negativo). (E) 14.000,00 (negativo).

    31. Em 31/12/2012, a empresa Credora S.A. possua R$ 150.000,00 em duplicatas a receber de clientes e uma estimativa de perdas

    com crditos de liquidao duvidosa (EPCLD) no valor de R$ 7.500,00. Em fevereiro de 2013, o cliente Caloteiro, que devia R$ 4.000,00, se tornou incobrvel. Ao registrar este evento na contabilidade, a empresa Credora S.A.

    (A) reduziu o saldo da estimativa (EPCLD). (B) reconheceu uma Perda com Clientes, no resultado. (C) reduziu o total do Ativo. (D) reconheceu um Passivo. (E) reduziu o Patrimnio Lquido.

    32. Uma empresa obteve um emprstimo de R$ 100.000,00. A taxa de juros compostos negociada com a instituio financeira foi de

    0,8% ao ms e o emprstimo dever ser pago integralmente (principal e juros) aps 180 dias. Na data da obteno do emprstimo a empresa pagou, adicionalmente, uma tarifa de contrato no valor de R$ 1.200,00, o que faz com que o custo efetivo da operao seja de 1% ao ms. Os efeitos decorrentes deste emprstimo, 30 dias aps o incio de vigncia do contrato, so:

    (A) Passivo (final do 1o ms) = R$ 99.600,00; Despesa Financeira = R$ 800,00; Despesa Bancria = R$ 1.200,00. (B) Passivo (final do 1o ms) = R$ 99.788,00; Despesa Financeira = R$ 988,00. (C) Passivo (final do 1o ms) = R$ 100.800,00; Despesa Financeira = R$ 800,00. (D) Passivo (final do 1o ms) = R$ 100.800,00; Despesa Financeira = R$ 800,00; Despesa Bancria = R$ 1.200,00. (E) Passivo (final do 1o ms) = R$ 99.788,00; Despesa Financeira = R$ 988,00; Despesa Bancria = R$ 1.200,00.

    33. Uma empresa adquiriu uma mquina pelo valor de R$ 1.000.000 e definiu que a utilizaria por um perodo de oito (8) anos. No

    final deste prazo de utilizao, a empresa estimou que conseguiria vend-la por R$ 120.000. A mquina foi adquirida em 31/12/2009 e a empresa adota o mtodo das quotas constantes para o clculo da despesa de depreciao. Sabe-se que pelas regras fiscais a mquina depreciada em 10 anos.

    O saldo contbil da mquina a ser apresentado no Balano Patrimonial de 31/12/2012 , em R$,

    (A) 670.000,00. (B) 550.000,00. (C) 625.000,00. (D) 700.000,00. (E) 736.000,00.

    34. A empresa Enroscada S.A. est respondendo a diversos processos em diversas reas. Para o fechamento do Balano Patri-

    monial em 31/12/12 a contabilidade obteve as seguintes informaes:

    Processo Montante Estimado (R$) Probabilidade Perda

    Processo Trabalhista 200.000,00 Provvel

    Processo Fiscal 1 370.000,00 Possvel

    Processo Fiscal 2 440.000,00 Provvel

    Processo Cvel 230.000,00 Possvel

    Processo Ambiental 160.000,00 Remota Com base nas informaes acima, o valor a ser contabilizado como proviso no passivo , em R$,

    (A) 600.000,00. (B) 1.240.000,00. (C) 760.000,00. (D) 1.400.000,00. (E) 640.000,00.

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  • 10 TRF3R-Tc.Jud.-Contabilidade-19

    35. A empresa Grande Investidora S.A. apresentava em seu Balano Patrimonial de 31/12/2010 uma participao societria registrada como Investimentos no Ativo No Circulante pelo valor de R$ 5.000.000,00. O valor registrado corresponde a uma participao de 90% na Subordinada S.A.. Em maro de 2011 a empresa Subordinada S.A. distribuiu e pagou dividendos a todos os acionistas no valor total de R$ 1.000.000,00. Na data do recebimento dos dividendos pela empresa Grande Investidora S.A., a contrapartida do registro do recebimento do dinheiro na conta disponvel ser,

    (A) dividendos a Receber no valor de R$ 900.000,00. (B) investimentos no valor de R$ 1.000.000,00. (C) resultado de Participao Societria no valor de R$ 900.000,00. (D) dividendos a Receber no valor de R$ 1.000.000,00. (E) investimentos no valor de R$ 900.000,00.

    36. O Balancete de Verificao de uma empresa, em 31/12/2012, apresentava os saldos das seguintes contas:

    Nome da conta Saldo emR$ Nome da conta Saldo em

    R$ Veculos 3.000 Receitas de Vendas 7.500

    Fornecedores 900 Caixa e Equivalentes de Caixa 300

    Depreciao Acumulada 1.200 Despesas Comerciais 600

    Mquinas e Equipamentos 6.000 Despesas Administrativas 1.500

    Adiantamentos de Clientes 600 Despesa com Impostos 300

    Capital 9.000 Custo das Mercadorias Vendidas 4.500

    Impostos a Pagar 300 Valores a Receber 2.400

    Reservas de Lucros 600 Estoques 1.500

    Foram propostos dividendos no valor de R$ 240 no final de 2012, os quais sero pagos em 2013. Considere: I. O total do Balano Patrimonial em 31/12/2012 R$ 20.100. II. O total do Passivo em 31/12/2012 R$ 2.040. III. O Resultado do Perodo (2012) R$ 360. IV. O Patrimnio Lquido da empresa em 31/12/2012 R$ 9.960. V. O total do Ativo em 31/12/2012 R$ 12.000. Est correto o que consta APENAS em

    (A) I e IV. (B) II, III e V. (C) I, II e IV. (D) II, IV e V. (E) II, III, IV e V.

    37. A empresa Investidora S.A. adquiriu, em 02/01/2010, uma participao societria na empresa Samambaia S.A.. Foram adqui-

    ridas 80% das aes da Samambaia S.A. pelo valor de R$ 10.000.000,00. No final de 2010, a empresa Samambaia S.A. apurou um lucro lquido de R$ 3.000.000,00. Nas demonstraes contbeis da empresa Investidora S.A. devero ser apresentados os seguintes valores na Demonstrao do Resultado, do ano de 2010 e no Balano Patrimonial de 31/12/2010, respectivamente, em R$:

    (A) Resultado de Participao Societria = 3.000.000,00 ; Investimentos = 13.000.000,00. (B) Resultado de Participao Societria = 0,00 ; Investimentos = 10.000.000,00. (C) Resultado de Participao Societria = 2.400.000,00 ; Dividendos a Receber = 2.400.000,00. (D) Resultado de Participao Societria = 3.000.000,00 ; Dividendos a Receber = 3.000.000,00. (E) Resultado de Participao Societria = 2.400.000,00 ; Investimentos = 12.400.000,00.

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  • TRF3R-Tc.Jud.-Contabilidade-19 11

    38. As contas do Patrimnio Lquido da Empresa Margarida S.A. apresentavam, em 31/12/2012, os seguintes saldos:

    Conta R$ Capital Social 1.000.000

    () Aes em Tesouraria (400.000)

    Reservas de Lucros 300.000

    Total 900.000 O valor registrado na conta Aes em Tesouraria corresponde a 400.000 aes. No ano de 2013, a empresa recolocou estas

    aes no mercado ao valor unitrio de R$ 1,50. O valor total do Patrimnio Lquido da empresa, aps a venda das aes em tesouraria, , em R$, igual a

    (A) 1.900.000,00. (B) 1.100.000,00. (C) 1.300.000,00. (D) 1.700.000,00. (E) 1.500.000,00.

    39. O Balano Patrimonial de uma empresa, em 31/12/2012, apresentava os saldos das seguintes contas:

    Balano Patrimonial em 31/12/2012 (Valores em Reais) Ativo Circulante Passivo Circulante

    Caixa e Equivalentes de Caixa 500 Fornecedores 2.500 Valores a receber de clientes 4.000 Emprstimos 3.000 Estoques 1.200 Impostos a Pagar 600

    Outras contas a receber 800 Dividendos a pagar 400 Ativo No Circulante Passivo No Circulante

    Realizvel no Longo Prazo 500 Emprstimos 1.000 Proviso para Riscos Fiscais 500

    Investimentos 2.000 Patrimnio Lquido Imobilizado 1.000 Capital 2.000 Intangvel 800 Reservas de Lucros 800

    Total do Ativo 10.800 Total do Passivo e PL 10.800 Considere I. o ndice de liquidez corrente 1,0. II. o ndice de liquidez seca , aproximadamente, 0,82. III. o grau de endividamento (dependncia financeira) 60%. IV. a concentrao da dvida no curto prazo , aproximadamente, 81%. V. o ndice de imobilizao dos recursos no correntes , aproximadamente, 0,23. Est correto o que consta APENAS em

    (A) I. (B) III e V. (C) I, II e IV. (D) IV e V. (E) II e III.

    40. So conhecidos os seguintes indicadores de uma empresa, obtidos do Balano Patrimonial de 31/12/2012:

    ndice de liquidez corrente = 1,5. Grau de concentrao da dvida no curto prazo = 60%.

    Os seguintes valores foram obtidos do Balano Patrimonial de 31/12/2012 da empresa:

    Ativo No Circulante = R$70.000,00. Ativo total = R$160.000,00.

    O valor total do Patrimnio Lquido da empresa, em 31/12/2012, era em R$,

    (A) 20.000,00. (B) 30.000,00. (C) 60.000,00. (D) 40.000,00. (E) 50.000,00.

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  • 12 TRF3R-Tc.Jud.-Contabilidade-19

    Noes de Contabilidade Pblica

    41. No ms de outubro de 2013, o ordenador de despesa de um rgo do Poder Judicirio certificou-se que a dotao oramentria

    disponvel para o elemento de despesa Servios de Consultoria era insuficiente para a contratao de tais servios necessrios implementao das mudanas no Sistema de Contabilidade. Sendo assim, para realizar a despesa com Servios de Consultoria, em outubro de 2013, deveria ocorrer

    (A) abertura de crdito adicional extraordinrio. (B) abertura de crdito adicional suplementar. (C) suprimento de fundo. (D) remanejamento de recursos de um rgo para outro. (E) abertura de crdito adicional especial.

    42. Sob a perspectiva do Setor Pblico, o Princpio da Entidade reconhece como objeto da contabilidade

    (A) o patrimnio. (B) o oramento pblico. (C) as esferas de governo. (D) as pessoas jurdicas de direito pblico. (E) as pessoas jurdicas de direito privado.

    43. O resultado da execuo oramentria, conforme Lei no 4.320/64, alterado

    (A) pela arrecadao de receita patrimonial. (B) pelo lanamento de receita tributria. (C) pela variao cambial da dvida fundada interna. (D) pelo pagamento de restos a pagar. (E) pela liquidao de despesa com pessoal.

    44. Considere abaixo, as informaes sobre a movimentao de estoques de um determinado tipo de cartucho para impressora a

    jato de tinta de um rgo pblico, no ms de novembro de 2013.

    Data Operao Quantidade (unidades) Custo de Aquisio

    (unitrio) 05/11/13 Compra 20 R$ 40,00 17/11/13 Consumo 15 20/11/13 Compra 30 R$ 39,50 29/11/13 Consumo 25

    O estoque inicial, em novembro de 2013, era composto por 10 cartuchos com custo mdio ponderado mvel de R$ 43,00 por

    unidade. Sabendo que o rgo pblico utiliza o mtodo do custo mdio ponderado mvel para mensurao e avaliao das sadas dos estoques, a variao patrimonial diminutiva relativa a este tipo de cartucho, no ms de novembro de 2013, foi, em R$, igual a

    (A) 1.985,00. (B) 1.588,00. (C) 1.615,00. (D) 1.625,00. (E) 1.587,50.

    45. Em 01/11/2013, um rgo do Poder Judicirio colocou em uso um veculo adquirido em 28/10/2013 por R$ 57.600,00 (preo

    vista). Em 01/11/2013, a vida til do veculo foi estimada em 6 anos e seu valor residual era R$ 7.200,00. Considerando que utilizado o mtodo de depreciao por quotas constantes, o valor lquido contbil do veculo em 31/12/2013 era, em R$, igual a

    (A) 56.400,00. (B) 55.600,00. (C) 49.000,00. (D) 56.200,00. (E) 56.900,00.

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  • TRF3R-Tc.Jud.-Contabilidade-19 13

    46. O documento do SIAFI, que tem por finalidade permitir o registro da movimentao de crditos interna e externa e suas anulaes, a nota de

    (A) lanamento por evento. (B) lanamento de sistema. (C) movimentao de crdito. (D) dotao. (E) empenho.

    47. So contas do Ativo:

    (A) Depsitos Restituveis e Valores Vinculados e Estoques (B) Dvida Ativa Tributria e Emprstimos a Curto Prazo-Interno (C) Crditos por Danos ao Patrimnio e Ajuste de Avaliao Patrimonial. (D) Adiantamento de Clientes e Prmios de Seguros a Apropriar. (E) Adiantamento a Fornecedores e Outras Provises a Longo Prazo.

    48. A arrecadao de uma receita tributria dentro do prazo legal gera o seguinte lanamento contbil

    (A) D Impostos Taxas e Contribuies de Melhoria C Crditos Tributrios a Receber (B) D Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional C Dvida Ativa Tributria (C) D Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional C Receita a Realizar (D) D Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional C Crditos Tributrios a Receber (E) D Receita Realizada C Receita a Realizar

    49. Uma reduo do fluxo de caixa dos investimentos gerada

    (A) pela amortizao de emprstimos obtidos. (B) pelo empenho da despesa com material de distribuio gratuita. (C) pelo pagamento referente aquisio de imveis. (D) pelo pagamento a fornecedores de matria-prima. (E) pelo recebimento de emprstimos concedidos.

    50. Considere os dados extrados do Balano Patrimonial de uma entidade pblica referente a 31/12/2013:

    Ativo Financeiro ......................................................................................... R$ 120.000,00 Passivo Financeiro ..................................................................................... R$ 115.000,00 Ativo Circulante .......................................................................................... R$ 180.000,00 Ativo no Circulante ................................................................................... R$ 220.000,00 Ativo Realizvel a Longo Prazo ................................................................. R$ 20.000,00 Passivo Circulante ...................................................................................... R$ 172.000,00 Passivo no Circulante ............................................................................... R$ 198.000,00 Patrimnio Lquido ..................................................................................... R$ 30.000,00

    Com base nestas informaes, o supervit financeiro em 31/12/2013 era, em R$, igual a

    (A) 28.000,00. (B) 5.000,00. (C) 3.000,00. (D) 8.000,00. (E) 22.000,00.

    Caderno de Prova 19, Tipo 004