PROTÓTIPO DE UM SISTEMA GERENCIAL DE CONTROLE...
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UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
CURSO DE CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO – BACHARELADO
PROTÓTIPO DE UM SISTEMA GERENCIAL DE CONTROLE
ESTATÍSTICO PARA FACÇÃO
RAFAEL FERREIRA BARCELLOS
BLUMENAU
2007 2007/1-37
RAFAEL FERREIRA BARCELLOS
PROTÓTIPO DE UM SISTEMA GERENCIAL DE CONTROLE
ESTATÍSTICO PARA FACÇÃO
Trabalho de Conclusão de Curso submetido à
Universidade Regional de Blumenau para a
obtenção dos créditos na disciplina Trabalho
de Conclusão de Curso II do curso de Ciências
da Computação — Bacharelado.
Prof. Paulo Roberto Dias - Orientador
BLUMENAU
2007 2007/1-37
PROTÓTIPO DE UM SISTEMA GERENCIAL DE CONTROLE
ESTATÍSTICO PARA FACÇÃO
Por
RAFAEL FERREIRA BARCELLOS
Trabalho aprovado para obtenção dos créditos
na disciplina de Trabalho de Conclusão de
Curso II, pela banca examinadora formada
por:
______________________________________________________
Presidente: Prof. Paulo Roberto Dias , Me. – Orientador, FURB
______________________________________________________
Membro: Prof. Evaristo Baptista, Me. – FURB
______________________________________________________
Membro: Prof. Everaldo Artur Grahl, Me. – FURB
Blumenau, 06 de julho de 2007
Dedico este trabalho a minha família e a todos
os amigos, especialmente aqueles que me
ajudaram diretamente na realização deste.
AGRADECIMENTOS
À Deus, pelo seu imenso amor e graça.
À minha família, pelos esforços.
Aos meus amigos, pelos empurrões e cobranças.
Ao meu orientador, Paulo Roberto Dias, por ter acreditado na conclusão deste trabalho.
Os bons livros fazem “sacar” para fora o que a
pessoa tem de melhor dentro dela.
Lina Sotis Francesco Moratti
RESUMO
Este trabalho apresenta a especificação e implementação do sistema de informação gerencial
para auxiliar o controle dos processos industriais de uma facção têxtil. Apresenta também
algumas definições utilizadas na elaboração como Controle Estatístico de Processo e
Estatística incluindo ainda, assuntos relacionados à área de confecção. Com a utilização do
sistema pôde-se aperfeiçoar o processo de produção obtendo redução de custos com base em
análise estatística dos dados.
Palavras-chave: Controle estatístico de processo. Sistema de informação gerencial.
Confecção.
ABSTRACT
This work presents the specification and implementation of the system of managemental
information to assist the control of the industrial processes of a textile faction. It also presents
some definitions used in the elaboration as Statistical Control of Process and Statistics
including still, subjects related to the confection area. With the use of the system the
production process could be perfected on the basis of getting reduction of costs analysis
statistics of the data.
Word-key: Statistical control of process. System of managemental information. Confection.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Atividades ou componentes de um sistema ............................................................17
Figura 2 – Criatividade e realização do executivo no SIG.......................................................20
Figura 3 – Tripé da qualidade da informação...........................................................................23
Figura 4 – Controle por detecção .............................................................................................26
Figura 5 – Controle por prevenção...........................................................................................27
Figura 6 – Fluxograma do processo - Símbolos.......................................................................28
Figura 7 – Exemplo de fluxograma de processo ......................................................................29
Figura 8 – Exemplo de gráfico de contagem............................................................................30
Figura 9 – Diagrama de casos de uso - Cadastros ....................................................................33
Figura 10 – Diagrama de casos de uso – Entradas no sistema .................................................34
Figura 11 – Diagrama de casos de uso – Consultas – Relatórios - Gráficos............................34
Quadro 1 – Cadastrar produtos.................................................................................................35
Quadro 2 – Cadastrar operações do produto ............................................................................35
Quadro 3 – Cadastrar funcioários.............................................................................................35
Quadro 4 – Cadastrar tempos de operação dos funcionários....................................................36
Quadro 5 – Cadastrar fornecedores ..........................................................................................36
Quadro 6 – Cadastrar funções ..................................................................................................37
Quadro 7 – Cadastrar grupos de máquinas...............................................................................37
Quadro 8 – Cadastrar máquinas................................................................................................37
Quadro 9 – Cadastrar centro de custo.......................................................................................38
Quadro 10 – Cadastrar motivos de paradas de máquinas.........................................................38
Quadro 11 – Registrar entradas na linha de produção..............................................................39
Quadro 12 – Registrar apontamentos da produção...................................................................39
Quadro 13 – Registrar paradas .................................................................................................39
Quadro 14 – Cadastrar requisição de materiais ........................................................................40
Quadro 15 – Consultar / Gerar relatóio de entradas na linha de produção...............................40
Quadro 16 – Consultar / Gerar relatóio de eficiência / produtividade......................................41
Quadro 17 – Gerar gráfico de eficiência ..................................................................................41
Quadro 18 – Consultar requisições...........................................................................................41
Figura 12 – Diagrama de classes ..............................................................................................42
Figura 13 – Diagrama de atividades – Entrada na linha de produção ......................................43
Quadro 19 – Cadastro de tempo de operações dos funcionários..............................................44
Figura 14 – Tela inicial do sistema...........................................................................................45
Figura 15 – Cadastro de produto ..............................................................................................46
Figura 16 – Cadastro de operações do produto ........................................................................46
Figura 17 – Cadastro de funcionários.......................................................................................47
Figura 18 – Cadastro de tempo de operação dos funcionários.................................................47
Figura 19 – Cadastro de fornecedores ......................................................................................48
Figura 20 – Cadastro de funções ..............................................................................................48
Figura 21 – Cadastro de grupos de máquinas...........................................................................49
Figura 22 – Cadastro de máquinas ...........................................................................................49
Figura 23 – Cadastro de centro de custo...................................................................................49
Figura 24 – Cadastro de motivos de paradas de máquinas.......................................................50
Figura 25 – Entradas na linha de produção ..............................................................................50
Figura 26 – Apontamento manual ............................................................................................51
Figura 27 – Controle estatístico da produção - apontamento ...................................................51
Figura 28 – Requisições de materiais .......................................................................................52
Figura 29 – Parada de máquinas...............................................................................................52
Figura 30 – Consulta/Relatório de entradas ............................................................................53
Figura 31 – Relatório de entradas.............................................................................................53
Figura 32 – Consulta/Relatório de requisições de materiais ....................................................53
Figura 33 – Relatório de requisições de materiais ...................................................................54
Figura 34 – Consulta/Relatório de eficiência e produtividade .................................................54
Figura 35 – Relatório de eficiência e produtividade.................................................................54
Figura 36 – Gráfico de eficiência .............................................................................................55
LISTA DE SIGLAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
BCC – Curso de Ciências da Computação – Bacharelado
DSC – Departamento de Sistemas e Computação
SBC – Sociedade Brasileira de Computação
UML – Unified Modeling Language
CEP – Controle Estatístico de Processo
SI – Sistema de Informação
SSE – Sistemas de Suporte Executivo
SIG – Sistema de Informação Gerencial
SSD – Sistemas de Suporte de Decisões
STC – Sistemas de Trabalho de Conhecimento
SAE – Sistemas de Automação de Escritórios
SPT – Sistemas de Processamento de Transações
CEQ – Controle Estatístico da Qualidade
SQL – Structured Query Language
SGBD – Sistema Gerenciador de Banco de Dados
PDSI – Plano Diretor de Sistemas de Informações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................................13
1.1 OBJETIVOS DO TRABALHO ........................................................................................14
1.2 ESTRUTURA DO TRABALHO......................................................................................14
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA....................................................................................15
2.1 DADOS E INFORMAÇÕES ............................................................................................15
2.2 SISTEMA E SISTEMA DE INFORMAÇÃO ..................................................................15
2.2.1 Diferentes tipos de sistemas de informação....................................................................17
2.2.2 Principais tipos de sistemas.............................................................................................18
2.3 SISTEMA DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS (SIG) ...................................................18
2.3.1 Importância dos SIG para as empresas ...........................................................................20
2.4 FASES DO DESENVOLVIMENTO E DA IMPLEMENTAÇÃO DO SIG....................22
2.4.1 Conceituação do SIG.......................................................................................................22
2.4.2 Levantamento e análise do SIG.......................................................................................22
2.4.3 Estruturação do SIG ........................................................................................................23
2.4.4 Implementação e avaliação do SIG.................................................................................24
2.5 GERÊNCIA DE CONFECÇÃO .......................................................................................24
2.6 CONTROLE ESTATÍSTICO ...........................................................................................25
2.6.1 Controle estatístico de processo......................................................................................26
2.6.2 Conceitos de controle por detecção e controle por prevenção........................................26
2.6.3 Gráficos e diagramas para monitoramento do processo .................................................27
2.6.3.1 Fluxograma do processo ...............................................................................................27
2.6.3.2 Gráfico de contagem.....................................................................................................29
2.7 TRABALHOS CORRELATOS........................................................................................30
3 DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO.....................................................................32
3.1 REQUISITOS PRINCIPAIS.............................................................................................32
3.2 ESPECIFICAÇÃO ............................................................................................................32
3.2.1 Diagrama de casos de uso - cadastros .............................................................................33
3.2.2 Diagrama de classes ........................................................................................................42
3.2.3 Diagrama de atividades ...................................................................................................42
3.3 IMPLEMENTAÇÃO ........................................................................................................43
3.3.1 Técnicas e ferramentas utilizadas....................................................................................44
3.3.2 Metodologia SIG.............................................................................................................44
3.3.3 Operacionalidade da implementação ..............................................................................45
3.4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ......................................................................................55
4 CONCLUSÕES..................................................................................................................56
4.1 EXTENSÕES ....................................................................................................................56
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................58
13
1 INTRODUÇÃO
Segundo Fayyad (1996, p. 10), as empresas mantêm hoje em dia grandes quantidades
de dados, em função de avanços no armazenamento de informações, tais como velocidade,
capacidade de acesso e baixo custo. A análise dessas informações, devido ao grande volume
de dados torna-se uma atividade difícil e trabalhosa. Sendo assim, fica expressiva a
necessidade de criar novas ferramentas ou técnicas que auxiliem automaticamente, de maneira
eficaz, os seres humanos nesta atividade. Para a solução destes problemas chegam ao mercado
cada vez mais elaborados e com funções específicas os Sistemas de Informações Gerenciais
(SIG).
Sistemas de Informações Gerenciais são um sistema de pessoas, equipamentos, procedimentos, documentos e comunicações que coleta, valida, executa operações, transforma, armazena, recupera e apresenta dados para uso no planejamento, orçamento, contabilidade, controle e outros processos gerenciais para vários propósitos administrativos. Os sistemas de processamento de informações tornam-se sistemas de informações gerenciais quando sua finalidade transcende uma orientação para processamento de transação, em favor de uma orientação para a tomada de decisões gerenciais (CRUZ, 1998, p. 48).
Neste trabalho foi utilizada uma metodologia para desenvolvimento de SIG na
transformação de dados em informações, aplicado a um importante segmento industrial do
Vale do Itapocú, o ramo têxtil (Confecção). Analisando algumas particularidades desta área
têm-se dois desafios básicos:
a) ser suficientemente ágil no processo de desenvolvimento do produto, utilizar e
especificar tecnicamente todos os componentes e operações, de forma a responder
rapidamente as tendências do consumidor;
b) disponibilizar produtos com alta produtividade e qualidade através de um processo
produtivo e flexível, para atender demandas irregulares, com freqüências difíceis de
prever quantitativamente.
A partir destes desafios apresentados, tornou-se visível a necessidade de abranger uma
pequena, mas muito importante área têxtil, denominada facção na criação de uma ferramenta
capaz de otimizar o processo de produção, com base em dados estatísticos, na confecção do
produto têxtil em busca de resultados significativos.
Conforme Diniz (2001, p. 11), estatística é o ramo da matemática envolvido na coleta,
classificação, interpretação e apresentação de dados numéricos. Segundo Diniz, “[...] hoje, é o
Controle Estatístico de Processo (CEP) a forma mais racional e garantida de se controlar a
14
fabricação em série de peças boas”.
A solução apresentada nesse trabalho é o desenvolvimento de um sistema gerencial de
controle estatístico para facção, visando otimizar o processo produtivo, buscando um aumento
significativo na produção deste setor com base em análise estatística dos dados.
1.1 OBJETIVOS DO TRABALHO
O objetivo deste trabalho é desenvolver um protótipo de um sistema para aperfeiçoar o
processo de produção na confecção do produto têxtil, utilizando na elaboração o CEP,
buscando redução de custos e um aumento na produtividade com base em análise estatística
dos dados, refletindo em melhoria do faturamento.
1.2 ESTRUTURA DO TRABALHO
A estrutura deste trabalho está dividida em capítulos que serão explicados a seguir. O
primeiro capítulo apresenta a contextualização, problemas de pesquisa, objetivo e justificativa
para o desenvolvimento do trabalho. No capítulo seguinte é descrita a fundamentação teórica
utilizada para embasar este trabalho. São apresentadas definições de dados e informações,
sistemas e sistemas de informação, Sistemas de Informações Gerenciais (SIG), sua utilização
e importância, fases de desenvolvimento e implementação do SIG, gerência da confecção,
controle estatístico e o conceito de CEP destacando e ilustrando alguns gráficos pertencentes.
O capítulo 3 abrange o desenvolvimento do trabalho, mostrando a especificação com
diagramas de casos de uso, diagrama de classes e diagrama de seqüência. Compreende ainda a
implementação e os resultados obtidos com o desenvolvimento da ferramenta.
O capítulo 4 apresenta a conclusão do trabalho, incluindo sugestões para trabalhos
futuros.
15
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Neste capítulo são apresentados alguns aspectos teóricos relacionados aos sistemas de
informações gerenciais, à gerência de confecção, ao controle estatístico e ao controle
estatístico de processo. Na última seção são apresentados os trabalhos correlatos.
2.1 DADOS E INFORMAÇÕES
Para Oliveira (2002, p. 36), “dado é qualquer elemento identificado em sua forma
bruta que, por si só, não conduz a uma compreensão de determinado fato ou situação”. O que
difere dados ou um conjunto de dados de informação, que auxilia no processo decisório, é o
conhecimento que ela aplica ao tomador de decisões. Portanto, o executivo deve obter o
conhecimento a partir do dado transformado em informação para que essa situação permita a
ele posicionar-se diante de um problema ou uma situação qualquer. Conforme Laudon e
Laudon (2004, p. 4), “dados são sucessões de fatos brutos que representam eventos que
acontecem em organizações ou no ambiente físico antes de serem organizados e arrumados de
uma forma que as pessoas podem entender e usar”. Já informação significa que os dados
foram moldados de uma forma que é significativa e útil para os seres humanos.
Segundo Cruz (1998, p. 48), informação “é o resultado do tratamento dos dados
existentes a cerca de alguém ou de alguma coisa. A informação aumenta a consistência e o
conteúdo cognoscível dos dados”.
2.2 SISTEMA E SISTEMA DE INFORMAÇÃO
Conforme Oliveira (2002, p. 23), “[...] sistema é um conjunto de partes interagentes e
interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário com determinado objetivo e
efetuam determinada função”.
Um sistema, de maneira geral, procura desenvolver:
a) uma técnica para lidar com a amplitude das empresas;
b) uma visão interativa do todo, a qual não permite a análise em separado das partes,
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em virtude das intricadas relações das partes entre si e com o todo, as quais não
podem ser tratadas fora do contexto do todo;
c) o estudo das relações entre os elementos componentes em preferência ao estudo
dos elementos em si, destacando-se o processo e as possibilidades de transição,
especificados em função dos seus arranjos estruturais e da sua dinâmica.
Para Cruz (1998, p. 47) Sistema “[...] é a disposição das partes de um todo, que de
forma coordenada formam estrutura organizada, com a finalidade de executar uma ou mais
atividades”.
Segundo Laudon e Laudon (2004, p. 4), Sistema de Informação (SI) é um “[...]
conjunto de componentes inter-relacionados que coleta (ou recupera), processa, armazena e
distribui informações destinadas a apoiar a tomada de decisões, a coordenação e o controle de
uma organização”.
Os SI contêm informações sobre pessoas, locais e coisas significativas para a
organização ou para o ambiente que a cerca. Três atividades em um SI produzem as
informações de que as organizações necessitam para tomar decisões, controlar operações,
analisar problemas e criar novos produtos ou serviços. As atividades são entrada,
processamento e saída, como será detalhado a seguir:
a) entrada: responsável pela captura ou coleta dos dados brutos de dentro da
organização ou de seu ambiente externo;
b) processamento: converte a entrada de dados brutos em uma forma mais
significativa;
c) saída: transfere a informação processada às pessoas ou atividades onde ela será
usada.
Conforme Oliveira (2002, p. 24), são seis as atividades ou componentes que
compreendem um sistema. São elas:
a) os objetivos, que se referem tanto aos objetivos dos usuários do sistema quanto aos
do próprio sistema. O objetivo é a própria razão de existência do sistema, ou seja,
é a finalidade para a qual o sistema foi criado;
b) as entradas do sistema, cuja função caracteriza as forças que fornecem ao sistema
o material, a energia e a informação para a operação ou o processo;
c) o processo de transformação do sistema, que é definido como a função que
possibilita a transformação de uma entrada em um produto, serviço ou saída;
d) as saídas do sistema, que correspondem aos resultados do processo de
transformação. As saídas podem ser definidas como as finalidades para as quais se
17
uniram objetivos, atributos e relações do sistema;
e) os controles e as avaliações do sistema, principalmente para verificar se as saídas
estão coerentes com os objetivos estabelecidos;
f) a retroalimentação, ou realimentação, ou feedback do sistema, que pode ser
considerada como a reintrodução de uma saída sob a forma de informação.
As atividades de um sistema podem ser visualizadas na figura 1.
Fonte OLIVEIRA (2002).
Figura 1- Atividades ou componentes de um sistema
Nesse sentido, um SI, de uma perspectiva empresarial, é uma solução organizacional e
administrativa, baseada na tecnologia de informação, para um desafio imposto pelo ambiente
(LAUDON E LAUDON, 2004, p. 5).
2.2.1 Diferentes tipos de sistemas de informação
Laudon e Laudon (2004, p. 28), definem quatro principais tipos de SI voltados a
diferentes níveis de organizações: sistemas de nível organizacional, sistemas de nível de
conhecimento, sistemas de nível gerencial e sistemas de nível estratégico.
Os mesmos serão descritos a seguir:
a) Sistemas de nível operacional: dão suporte aos gerentes operacionais no
acompanhamento das atividades e transações elementares da organização, tais
como vendas, receitas, depósitos em dinheiro, folha de pagamento, decisões de
crédito e o fluxo de materiais numa fábrica. Tem como principal propósito
18
responder a perguntas rotineiras e localizar o fluxo de transações através da
organização;
b) Sistemas de nível de conhecimento: dão suporte aos trabalhadores do
conhecimento e de dados em uma organização. Tem como principal propósito
ajudar a empresa a integrar novos conhecimentos no negócio e a controlar o seu
fluxo de papelada;
c) Sistema de nível gerencial: são projetados para servir ao monitoramento, ao
controle, à tomada de decisão e às atividades administrativas dos gerentes médios.
Sua principal função é fornecer relatórios periódicos em lugar de informações
instantâneas sobre as operações;
d) Sistemas de nível estratégico: dão suporte a administração sênior a atacar e enfocar
assuntos estratégicos e tendências de longo prazo, tanto na empresa como no
ambiente externo.
2.2.2 Principais tipos de sistemas
Segundo Laudon e Laudon (2004, p. 30) são seis os tipos específicos de sistemas de
informação correspondentes para cada nível organizacional. São eles: sistemas de suporte
executivo (SSE) no nível estratégico; sistemas de informação gerenciais (SIG) e sistemas de
suporte de decisões (SSD) no nível gerencial; sistemas de trabalho de conhecimento (STC) e
sistemas de automação de escritório (SAE) no nível de conhecimento, e sistemas de
processamento de transações (SPT) no nível operacional. Cada sistema em seu nível servindo
cada uma das principais áreas funcionais.
Neste trabalho optou-se por desenvolver um SIG. As principais características desta
categoria estão descritas a seguir.
2.3 SISTEMA DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS (SIG)
Segundo Oliveira (2002, p. 39), “gerencial é o processo administrativo (planejamento,
organização, direção e controle) voltado para resultados”. Cruz (1998, p. 48) define SIG como
o “conjunto de tecnologias que disponibiliza os meios necessários à operação do processo
decisório em qualquer organização por meio do processamento dos dados disponíveis”.
Oliveira (2002, p. 39), apresenta várias definições da expressão SIG, dentre elas
19
podem ser analisadas as apresentadas a seguir:
a) é um sistema de pessoas, equipamentos, procedimentos, documentos e
comunicações que coleta, valida, executa operações, transforma, armazena,
recupera e apresenta dados para uso no planejamento, orçamento, contabilidade,
controle e em outros processos gerenciais para vários propósitos administrativos;
b) é um método organizado para prover informações passadas, presentes e futuras,
relacionadas com as operações internas e o serviço de inteligência externa. Serve
de suporte para as funções de planejamento, controle e operação de uma empresa,
através do fornecimento de informações no padrão de tempo apropriado para
assistir o tomador de decisão;
c) é um sistema voltado para coleta, armazenagem, recuperação e processamento de
informação que é usada ou desejada por um ou mais executivos no desempenho de
suas atividades.
Entretanto, Oliveira (2002, p. 40), a partir das expressões apresentadas, define SIG
como “o processo de transformação de dados em informações que são utilizadas na estrutura
decisória da empresa, proporcionando, ainda, a sustentação administrativa para otimizar os
resultados esperados”.
Os SIG dão suporte ao nível gerencial da empresa, proporcionando aos gerentes
relatórios e, em alguns casos, acesso on-line para o desempenho atual e registros históricos da
empresa. Tipicamente, eles são orientados quase exclusivamente para dentro, e não para
eventos externos ou ambientais. Eles suportam principalmente às funções de planejamento,
controle e tomada de decisão no nível gerencial.
Conforme Oliveira (2002, p. 43), o SIG deve ser visualizado como um instrumento
administrativo de significativo auxílio para os executivos das empresas. O seu
desenvolvimento envolve alto nível de criatividade e realização das pessoas participantes,
levando em consideração que a partir de um problema identificado, o executivo deve possuir
elevada criatividade para chegar até a decisão a ser operacionalizada. E os resultados é que
trarão a realização como profissional.
20
A figura 2 apresenta esse processo de criatividade e realização pelo executivo.
Fonte OLIVEIRA (2002).
Figura 2 – Criatividade e realização do executivo no SIG
2.3.1 Importância dos SIG para as empresas
Existe, geralmente uma dificuldade de avaliar o efetivo benefício de um SIG no
processo decisório. Oliveira (2002, p. 45), apresenta uma lista de hipóteses para um melhor
entendimento sobre os impactos dos SIG nas empresas:
a) redução dos custos das operações;
b) melhoria no acesso às informações, propiciando relatórios mais precisos e rápidos,
com menor esforço;
c) melhoria na produtividade, tanto setorial quanto global;
d) melhoria nos serviços realizados e oferecidos;
e) melhoria na tomada de decisões, através do fornecimento de informações mais
rápidas e precisas;
f) estímulo de maior interação entre os tomadores de decisão;
g) fornecimento de melhores projeções dos efeitos das decisões;
h) melhoria na estrutura organizacional, por facilitar o fluxo de informações;
i) melhoria na estrutura de poder, propiciando maior poder para aqueles que
entendem e controlam o sistema;
j) redução do grau de centralização de decisões na empresa;
21
k) melhoria na adaptação da empresa para enfrentar os acontecimentos não previstos,
a partir das constantes mutações nos fatores ambientais;
l) otimização na prestação dos serviços aos clientes;
m) melhor interação com os fornecedores;
n) melhoria nas atitudes e atividades dos funcionários da empresa;
o) aumento do nível de motivação das pessoas envolvidas;
p) redução dos custos operacionais;
q) redução de mão-de-obra burocrática;
r) redução dos níveis hierárquicos.
Segundo Laudon e Laudon (2004, p. 34), o SIG normalmente serve a gerentes
interessados por resultados semanais, mensais, anuais e não atividades diárias. Enfoca
questões estruturadas que são bem conhecidas antecipadamente. Não são flexíveis e têm
pequena capacidade analítica, na sua maioria utiliza rotinas simples tais como resumos e
comparações, em oposição a sofisticados modelos matemáticos.
Conforme Oliveira (2002, p. 46), nas empresas, o processo de administração, utiliza a
informação como apoio às decisões, através de sistemas informativos que observam requisitos
quanto a transmissores e receptores de informações, canais de transmissão, conteúdo das
informações, periodicidade das comunicações, bem como processos de conversão das
informações em decisões junto a cada um dos centros de responsabilidades da empresa.
Para que a empresa possa usufruir das vantagens básicas do SIG, é necessário que
alguns aspectos sejam observados:
a) o envolvimento adequado da alta e média administração com o SIG. Se o
envolvimento não for adequado, pode provocar situação de descrédito para com o
sistema. O executivo deve lembrar-se de que o SIG é um instrumento básico para o
processo decisório e este se direciona para resultados. Como conseqüência, o
executivo eficaz deve saber trabalhar com o SIG, como instrumento de apoio à
otimização dos resultados. Essa situação considera tanto a alta como a média
administração, de forma mais forte, mas não menospreza a baixa administração,
principalmente como fonte geradora de dados e informações;
b) a competência por parte das pessoas envolvidas no SIG. Isso porque, antes de ser
um sistema com um conjunto de relatórios, exige uma competência intrínseca às
pessoas que irão utilizá-lo, caso contrário, poderá até gerar problemas, pois essas
pessoas podem começar a ter dificuldades em apresentar resultados;
c) o uso de um plano mestre. O SIG deve ter um plano-mestre a ser implementado,
22
adaptado e operacionalizado pelas várias unidades organizacionais da empresa, de
acordo com as necessidades de informações, tendo em vista as estratégias e os
objetivos estabelecidos. Normalmente, este plano-mestre é denominado Plano
Diretor de Sistemas de Informações (PDSI);
d) O conhecimento e a confiança no SIG. Isso pode ser conseguido através do
planejado e estruturado treinamento dos vários usuários e administradores dos
sistemas considerados.
Segundo Cruz (1998, p.53), esses aspectos visam garantir um mínimo de organização,
a fim de permitir que qualquer empresa possa ser produtiva, operando com lucro e qualidade.
O importante talvez não seja organizar a qualquer custo, mas dando-lhe ferramentas que
possam tornar adaptável sua estrutura operacional.
2.4 FASES DO DESENVOLVIMENTO E DA IMPLEMENTAÇÃO DO SIG
Oliveira (2002, p. 82), definiu quatro fases para um SIG as quais são compostas por:
conceituação, levantamento e análise, estruturação, implementação e avaliação do SIG.
2.4.1 Conceituação do SIG
O objetivo básico desta fase é obter uma idéia preliminar e geral do volume e da
complexidade do projeto de desenvolvimento e implementação do SIG na empresa.
2.4.2 Levantamento e análise do SIG
É necessário saber com quais documentos a empresa efetua o tratamento das
informações, para que seja possível identificar os focos de decisões. Este levantamento pode
ser realizado com a ajuda de um roteiro estruturado que pode ser organizado a partir de
perguntas relacionadas à:
a) análise das saídas;
b) análise das entradas, analisar principalmente formatação, volume e freqüência;
c) análise do processador referente a sistema de arquivamento, operações, capacidade,
equipamentos e custos.
23
2.4.3 Estruturação do SIG
O processo de estruturação deve estar direcionado aos objetivos básicos estabelecidos
para o SIG e um desses objetivos necessita estar de acordo com algum critério de eficiência,
tais como:
a) simplicidade: ser bem definido;
b) flexibilidade: não ser rígido;
c) economicidade: analisar a relação custo versus benefícios;
d) confiabilidade: segurança que o sistema transforma suas entradas em saídas de
maneira adequada;
e) aceitabilidade: provocar modificações por quem está usando o SIG;
f) produtividade: analisar a relação entre os resultados apresentados pelo sistema
e os recursos alocados para o seu desenvolvimento.
Conforme Oliveira (2002, p. 115), para estruturação do SIG é necessário
considerar algumas características das informações que o integram. Esta informação deve
estar em nível otimizado de qualidade como apresenta a figura 3.
Fonte: Adaptado de OLIVEIRA (2002).
Figura 3 – Tripé da qualidade da informação
24
2.4.4 Implementação e avaliação do SIG
O processo de Implementação e avaliação do SIG é desenvolvido para verificar como
e onde o SIG pode ser melhorado, compará-lo com os objetivos originais, bem como analisar
as qualidades do mesmo. Oliveira (2002, p. 120), divide a implementação de duas maneiras:
implantação parcial em vários tempos ou implantação total em um só tempo.
2.5 GERÊNCIA DE CONFECÇÃO
Com a chegada do século XXI, muitas mudanças ocorrerão em relação à indústria
têxtil em geral. Estima-se que 50% das atuais confecções existentes no mundo entrarão em
estado de ruína. O fator que poderá acarretar este problema é a incapacidade gerencial de
absorver o que a palavra mudança está representando neste momento (ABRANCHES, 1995,
p. 15). Esta mudança deve ser vista como uma bomba de alto impacto, implodindo valores
consideráveis, forçando as empresas a uma cultura anacrônica e suicida no mundo
contemporâneo. Contudo, a mudança é necessária para que se consiga projetar o cenário dos
próximos dez anos. Assim, a implementação de algumas ações são imprescindíveis:
a) globalização da economia;
b) nova postura sindical;
c) pressões nacionais e internacionais de valorização da vida, de proteção ao meio
ambiente e de respeito à cidadania;
d) inflação próxima à zero.
Estas ações deverão partir da alta gerência, utilizando-se de recursos externos que
transformarão a empresa em uma verdadeira escola-trabalho, onde todos possuem
participação na análise e resolução dos problemas.
As empresas têxteis brasileiras passaram por intenso processo de ajuste a partir do
início da década de noventa. Diante da combinação de abertura comercial e forte recessão, a
maioria das empresas teve que aumentar a eficiência no processo produtivo, com introdução
de inovações técnicas, melhoria dos sistemas de qualidade, terceirização de atividades e
especialização da produção. Os resultados foram um significativo aumento de produtividade,
redução de pessoal (40% em dez anos) e elevação da importação de insumos.
Os processos produtivos dentro de uma facção são muito variados, pois dependem da
estrutura da peça que será produzida. Estes obedecem certo ciclo pois uma atividade
25
geralmente depende da outra. Para exemplificar cita-se a confecção de uma camiseta manga
longa de malha conforme as etapas descritas a seguir:
a) inicia-se unindo os ombros das partes traseiras e dianteiras da peça;
b) prega-se a gola;
c) à seguir são pregadas as mangas;
d) fecha-se as laterais da peça;
e) prega-se o punho na manga;
f) faz-se a bainha (acabamento inferior);
g) finaliza-se inspecionando e embalando a peça.
Considera-se que este processo está em andamento por diversos funcionários e cada
um executando operações diferentes com máquinas diferentes, sendo que cada operação
possui um tempo estimado para a sua realização. Tratar este processo, embora simples,
envolve vários cálculos de tempo por operação e descoberta de gargalos que poderão parar a
produção. Uma das maneiras para amenizar este problema é o CEP que será visto no decorrer
deste trabalho.
2.6 CONTROLE ESTATÍSTICO
Conforme Diniz (2001, p.11), controlar a qualidade é tão antigo quanto à indústria. Os
produtores sempre realizaram o controle durante a fabricação, mas a forma de executá-lo tem
evoluído muito. Antigamente o processo era realizado medindo e separando as peças boas das
ruins, um processo caro, pois se perdia ou retrabalhava-se muitas peças.
A estatística ocupa-se em obter conclusões a partir de dados observados que podem
corresponder a uma série de observações de um mesmo acontecimento ou de diferentes
acontecimentos pertencentes a uma mesma categoria. Um exemplo de observações de um
mesmo acontecimento é verificar a repetibilidade do instrumento de medição em uma série de
medidas de uma mesma peça.
A partir de 1920 iniciou-se o Controle Estatístico da Qualidade (CEQ), para reduzir o
trabalho na inspeção das peças, introduzindo assim a amostragem. Atualmente utiliza-se o
CEP como uma forma de controlar o processo e não mais as peças, com o intuito de garantir e
controlar a fabricação em série de peças boas (DINIZ, 2001, p. 32).
26
2.6.1 Controle estatístico de processo
O CEP é um método para monitoramento de qualquer processo produtivo com o objetivo de controlar a qualidade dos produtos ou serviços no momento em que estão sendo produzidos, em vez de confiar numa inspeção após estarem prontos. Assim, o operador pode agir de imediato, se constatar algum tipo de anomalia (NUNES, 2000).
Conforme Diniz (2001, p. 40) o CEP objetiva detectar e diagnosticar situações nas
quais um processo não está sob controle estatístico. Operacionalmente, o estado de controle
estatístico pode ser definido como aquele no qual as observações sobre o processo parecem
seguir um mesmo modelo estatístico. Um modelo estatístico tradicional é aquele em que,
enquanto o processo está em controle estatístico, as sucessivas observações sobre o processo
são independentes e amostradas de uma mesma distribuição. A seguir serão apresentados
alguns diagramas pertencentes ao modelo CEP (NUNES, 2000).
2.6.2 Conceitos de controle por detecção e controle por prevenção
Na abordagem de controle por detecção, ação após o fato, o produto ou serviço, depois
de concluído, é comparado com as especificações, e considerado conforme e aceito, ou não
conforme e rejeitado, devolvido para retrabalho, ou ainda vendido a preço de sucata, como
pode ser visualizado na figura 4.
Fonte: NUNES (2000).
Figura 4 – Controle por detecção
No controle por prevenção, ação imediata, são feitas medições periódicas e seletivas
em tempo real ao longo da jornada de trabalho, tanto do produto ou serviço como do
processo. De modo que, no fim do ciclo produtivo, o produto ou serviço esteja de
conformidade com as especificações e pronto para consumo pelo usuário. Concorda-se que é
melhor evitar desperdício, reduzir custos e melhorar o produto. O controle por prevenção faz
27
exatamente isto (Figura 5).
Fonte: NUNES (2000).
Figura 5 – Controle por prevenção
2.6.3 Gráficos e diagramas para monitoramento do processo
A simples coleta pura dos dados não reflete com clareza o que acontece nas operações
de um processo produtivo. Para isso os dados devem ser ordenados e estruturados. O Controle
Estatístico do Processo usa gráficos e diagramas para ordenar e estruturar as operações do
processo, os quais proporcionam a maneira precisa e sistemática de avaliar a informação e
ajudar a determinar a estabilidade do processo, as causas dos problemas (se e quando surgem)
com o objetivo de satisfazer as necessidades dos clientes.
As representações gráficas oferecem melhores recursos de visualização para ilustrar o
desempenho e permitir a análise dos dados coletados. A seguir serão mostrados alguns
exemplos de gráficos como fluxograma do processo e gráfico de contagem aos quais não se
constituem como técnicas estatísticas, porém são excelentes auxiliares para a análise e
compreensão do processo como um todo.
2.6.3.1 Fluxograma do processo
Segundo Diniz (2001, p. 53), fluxograma do processo é a descrição gráfica de todas as
fases do processo. Oferece a visão global do processo permitindo a análise das fontes de
conflito potenciais e reais. O fluxograma do processo deve resultar da observação direta do
fluxo das atividades do processo e nunca baseado em descrições ou normas existentes, as
quais nem sempre refletem a realidade operacional. Quando o processo for longo ou muito
complexo, utilizar a regra simples de análise, dividir em componentes menores e depois juntar
os sub componentes.
28
A figura 6 apresenta os símbolos usados na montagem dos fluxogramas.
Fonte: NUNES (2000).
Figura 6 – Fluxograma do processo - Símbolos
29
Para exemplificar, um fluxograma de processo é apresentado na figura 7.
Fonte: NUNES (2000).
Figura 7 – Exemplo de fluxograma de processo
2.6.3.2 Gráfico de contagem
O gráfico de contagem é uma maneira simples de coletar dados para evidenciar a
freqüência de uma mesma ocorrência. Por exemplo, verificar a quantidade de solicitações de
ferramentas pelos mecânicos de uma oficina de veículos.
A figura 8 compara uma tabela de registro de ocorrências com o gráfico de contagem;
a parte superior da figura mostra o número de vezes que os mecânicos requisitaram sete tipos
de chaves de boca. A parte inferior exibe os mesmos dados sob a forma do gráfico de
contagem.
30
Fonte: NUNES (2000).
Figura 8 – Exemplo de gráfico de contagem
Os dados estão organizados de tal forma no gráfico, que uma rápida visualização
mostra a ferramenta mais solicitada, enquanto que a tabela não oferece uma análise clara da
situação. O gráfico de contagem não tem base estatística é apenas uma coletânea de dados
organizados segundo algum critério de classificação.
2.7 TRABALHOS CORRELATOS
Foram analisados dois trabalhos correlatos. Inicialmente, Heinrich (2000) apresenta
uma solução aplicada às lojas de confecções do Alto Vale do Itajaí utilizando raciocínio
baseados em casos e CEP. Este trabalho foi desenvolvido visando auxiliar o proprietário
(executivo) em suas campanhas de marketing, aumentando o interesse dos seus clientes mais
tendenciosos, pois através da ferramenta poderiam ter detalhes específicos do produto de uma
maneira prática e eficaz. Ele utilizou como base um formulário distribuído entre empresas da
região citada para ter como informação inicial e poder abastecer o sistema comparando com
os dados obtidos com a implantação.
O segundo trabalho analisado apresenta definições de CEQ e CEP e o
31
desenvolvimento de um modelo para o ensino do CEQ, o qual procura torná-lo realmente
efetivo, com a integração de um sistema tutorial inteligente, para formar e qualificar seus
prospectivos praticantes. Desse modo, produzirá uma melhoria no uso do Controle Estatístico
da Qualidade. Conforme Reis (2001, p.48), em sua tese, “Controle Estatístico da Qualidade
(CEQ) é uma forma (ou talvez um procedimento) de estudo das características de um
processo (Qualidade), com o auxílio de números – dados (Estatístico) de maneira a fazê-lo
comportar-se da forma desejada (Controle)”. Já o Controle Estatístico de Processo (CEP) para
esse autor envolve basicamente o desenvolvimento e interpretação dos resultados de gráficos
de controle de processos e a utilização de técnicas para identificação de causas de problemas e
oportunidades de melhoria da qualidade.
32
3 DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO
Neste capítulo são descritos os requisitos, a especificação do protótipo. Também é
apresentada a implementação detalhando a operacionalidade da ferramenta, a avaliação da
qualidade e os testes realizados.
3.1 REQUISITOS PRINCIPAIS
Foram levantados alguns requisitos funcionais e não funcionais que estão presentes no
protótipo. Estes requisitos demonstram algumas características que o protótipo apresenta para
se alcançar os resultados desejados.
Os principais requisitos do protótipo são:
a) utilizar a metodologia SIG (RNF);
b) utilizar controle estatístico e CEP (RNF);
c) utilizar controle por detecção (RNF);
d) utilizar o sistema gerenciador de banco de dados Interbase (RNF);
e) utilizar o ambiente de programação Delphi 7.0 (RNF);
f) gerar gráfico de produção (RF);
g) gerar gráfico de eficiência (RF);
h) gerar consulta/relatório das entradas das referências (RF);
i) gerar consulta/relatório de eficiência e produtividade (RF);
j) gerar consulta/relatório de requisição de material (RF).
3.2 ESPECIFICAÇÃO
Para a especificação da ferramenta foi utilizada a Unified Modeling Langage (UML),
com os diagramas de casos de uso, classes e atividades através da ferramenta Enterprise
Architect versão 6.0.788.
33
3.2.1 Diagrama de casos de uso
Nas figuras 9, 10 e 11, respectivamente, estão apresentados três diagramas de casos de
uso da ferramenta, separados por pacotes, PCT01 Módulo de cadastros, PCT02 Módulo de
entradas no sistema e PCT03 Consultas/Relatório/Gráficos. Estes casos de uso identificam
como o usuário interage com o sistema.
Figura 9 – Diagrama de casos de uso – Cadastros
34
Figura 10 – Diagrama de casos de uso – Entradas no sistema
Figura 11 – Diagrama de casos de uso – Consultas – Relatórios – Gráficos
35
Inicialmente encontra-se o pacote PCT01, representando o módulo de cadastro, e os
cenários de cada caso de uso.
O caso de uso cadastrar produto está detalhado no quadro 1.
Quadro 1 – Cadastrar produto
O caso de uso cadastrar operações do produto está detalhado no quadro 2.
Quadro 2 – Cadastrar operações do produto
O caso de uso cadastrar funcionários está detalhado no quadro 3.
Quadro 3 – Cadastrar funcionários
36
O caso de uso cadastrar tempos de operação dos funcionários está detalhado no quadro
4.
Quadro 4 – Cadastrar tempos de operação dos funcionários
O caso de uso cadastrar fornecedores está detalhado no quadro 5.
Quadro 5 – Cadastrar fornecedores
37
O caso de uso cadastrar funções está detalhado no quadro 6.
Quadro 6 – Cadastrar funções
O caso de uso cadastrar grupos de máquinas está detalhado no quadro 7.
Quadro 7 – Cadastrar grupos de máquinas
O caso de uso cadastrar máquinas está detalhado no quadro 8.
Quadro 8 – Cadastrar máquinas
38
O caso de uso cadastrar centro de custo está detalhado no quadro 9.
Quadro 9 – Cadastrar centro de custo
O caso de uso cadastrar motivo de paradas está detalhado no quadro 10.
Quadro 10 – Cadastrar motivos de paradas de máquinas
A seguir encontra-se o pacote PCT02, representando o módulo de entradas no sistema,
e os cenários de cada caso de uso.
39
O caso de uso registrar entradas na linha de produção está detalhado no quadro 11.
Quadro 11 – Registrar entradas na linha de produção
O caso de uso registrar apontamentos da produção está detalhado no quadro 12.
Quadro 12 – Registrar apontamentos da produção
O caso de uso registrar paradas está detalhado no quadro 13.
Quadro 13 – Registrar paradas
40
O caso de uso cadastrar requisição de materiais está detalhado no quadro 14.
Quadro 14 – Cadastrar requisição de materiais
Para finalizar os diagramas de casos de uso encontra-se o pacote PCT03,
representando o módulo de consultas / relatórios / gráficos, e os cenários de cada caso de uso.
O caso de uso consultar / gerar relatório de entradas na linha de produção está
detalhado no quadro 15.
Quadro 15 – Consultar/Gerar relatório de entradas na linha de produção
O caso de uso consultar / gerar relatório de eficiência / produtividade está detalhado no
quadro 16.
41
Quadro 16 – Consultar/Gerar relatório de eficiência/produtividade
O caso de uso consultar / gerar relatório de eficiência / produtividade está detalhado no
quadro 17.
Quadro 17 –Gerar gráfico de eficiência
O caso de uso consultar requisições está detalhado no quadro 18.
Quadro 18 – Consultar requisições
42
3.2.2 Diagrama de classes
Segundo Furlan (1998), o diagrama de classes trata-se de uma estrutura lógica estática
em uma superfície de duas dimensões mostrando uma coleção de elementos declarativos de
modelo, como classes, tipos e seus respectivos conteúdos e relações. Na figura 12, é
apresentado o diagrama de classes de negócio, com as principais classes do protótipo.
Figura 12 – Diagrama de classes
3.2.3 Diagrama de atividades
Na figura 13, é apresentado o diagrama de atividades de uma atividade do sistema.
Esta atividade identifica como o usuário lança as entradas das referências na linha de
43
produção.
Figura 13 – Diagrama de atividades – Entrada na linha de produção
3.3 IMPLEMENTAÇÃO
Nesta etapa é descrita a implementação da ferramenta conforme a especificação
anunciada anteriormente.
44
3.3.1 Técnicas e ferramentas utilizadas
Para a implementação da ferramenta foi utilizado o ambiente de desenvolvimento
Borland Delphi 7.0. A linguagem utilizada pelo ambiente é Object Pascal. No Quadro 19 é
apresentado um trecho do código. Este procedimento realiza o cadastro dos tempos dos
funcionários na realização das operações através de uma consulta SQL utilizando os dados
armazenados pelo cadastro de funcionários.
Quadro19 - Cadastro de tempo de operações dos funcionários
Na implementação também foi utilizado o Sistema gerenciador de banco de dados
(SGBD) Interbase.
3.3.2 Metodologia SIG
Inicialmente, na fase de Conceituação do SIG, apresentada no item 2.4.1, obteve-se
uma idéia do projeto a ser desenvolvido. A partir desta idéia identificaram-se alguns
problemas relacionados ao processo produtivo de uma facção, levando em consideração que o
processo geralmente é analisado manualmente, com deficiências na análise dos dados e
apresentação dos resultados.
Determinado o escopo de abrangência, na fase anterior, identificou-se a necessidade de
auxiliar os executivos na tomada de decisões, acompanhamento e controle dos dados na fase
de Levantamento e análise do SIG, definido no item 2.4.2. Na fase de Estruturação, item
45
2.4.3, optou-se por critérios de eficiência nos quais se enquadram: simplicidade,
economicidade e produtividade. Como principal problema identificado, destaca-se a definição
dos prazos de entrega, definidos de forma abstrata, não prevendo os prazos reais obtidos. A
ferramenta apresentada trata desta deficiência através de consultas e geração de relatórios, que
a partir de cálculos estatísticos de tempo proporcionam ao executivo, um acompanhamento
total do processo, apresentado no item 2.4.4 Implementação e avaliação do SIG. Nesta fase
fez-se a escolha das ferramentas e técnicas utilizadas no trabalho. O ambiente de
desenvolvimento escolhido foi o ambiente de desenvolvimento Delphi 7 e o SGBD Interbase.
3.3.3 Operacionalidade da implementação
A seguir podem-se visualizar as telas do protótio, bem como sua descrição em relação
à interação com o usuário. Para utilizar o protótpo é necessário apenas executar o programa.
A figura 14 representa a tela principal do protótipo com uma interface de menus, que é
utilizado para o usuário interagir com o sistema. Os menus estão dispostos por cadastro,
entradas na produção, consultas e gráficos, respectivamente.
Figura 14 – Tela inicial do sistema
O menu cadastro, responsável por abastecer a base de dados, é composto por dez itens,
sendo eles: cadastro de produto e operações do produto, cadastro de funcionários e tempo dos
funcionários, cadastro de fornecedores, cadastro de funções, cadastro de grupo de máquinas,
cadastro de máquinas, cadastro de centro de custo e motivos de paradas. A seguir, no menu
produção, encontram-se as entradas do sistema, os apontamentos e as paradas de máquinas,
seguindo pelas consultas/relatórios e geração de gráficos.
Na figura 15 pode-se visualizar o cadastro de produtos contendo um código seqüencial
aplicado, a referência a ser cadastrada, sua descrição e respectivo valor por peça paga pelo
46
fornecedor.
Figura 15 – Cadastro de produto
Como seqüência do cadastro de produto, o cadastro de operações do produto, ilustrado
na figura 16, corresponde a um fator relevante para o funcionamento dos cálculos finais, pois
o sistema se baseia nos dados pré-cadastrados utilizando como base para geração de previsões
de resultado. A soma total das operações com seus respectivos tempos resultarão em um
tempo final para cada referência.
Figura 16 – Cadastro de operações do produto
47
A figura 17 apresenta a tela do cadastro de funcionários da empresa, contendo os dados
pessoais, que será complementada com a tela apresentada na figura 18.
Figura 17 – Cadastro de funcionário
A figura 18 possui algumas características relevantes para se obter um resultado
confiável da ferramenta, pois nesta função são armazenados os dados de cada funcionário
referente a cada operação realizada independentemente.
Figura 18 – Cadastro de tempo de operação dos funcionários
48
A figura 19 apresenta a tela que permite o cadastro de fornecedores, que é composta
pelos dados das empresas que fornecem o material necessário para prestação de serviços.
Figura 19 – Cadastro de fornecedores
A figura 20 representa a tela que permite o cadastro de funções dos funcionários.
Figura 20 – Cadastro de funções
A figura 21 representa a tela que permite o cadastro de grupos de máquinas aos quais
as máquinas estarão associadas.
49
Figura 21 – Cadastro de grupos de máquinas
A figura 22 apresenta a tela que permite o cadastro de máquinas e suas características
as quais serão vinculadas ao grupo de máquinas.
Figura 22 – Cadastro de máquinas
A figura 23 representa a tela que permite o cadastro de centro de custo aos quais as
máquinas estarão alocadas.
Figura 23 – Cadastro de centro de custo
50
O sistema possui um cadastro de motivos de paradas, representado na figura 24, que
vinculará as máquinas as suas respectivas paradas de máquinas caso venham a ocorrer,
visando maior precisão no percentual produtivo do funcionário.
Figura 24 – Cadastro de motivos de paradas de máquinas
A tela do sistema responsável pela entrada das referências na linha de produção está
representada na figura 25. Esta função da ferramenta é responsável pela previsão de término
da referência e seleção de funcionários versus operações do produto. Concentrando um
cruzamento de dados entre diversas tabelas da base de dados, é possível selecionar e designar
quais operações distintas de cada referência serão executadas pelos respectivos funcionários
da empresa. Levando em consideração os cadastros anteriores é possível também selecionar o
(a) melhor profissional para realização das tarefas em geral, obtendo assim um melhor
aproveitamento na produção. É possível também definir um prazo de entrega da referência
tendo em vista as prioridades de cada referência. Ao término da confecção do lote é inserida a
data e hora de término, para que o sistema calcule e finalize a referência.
Figura 25 – Entradas na linha de produção
51
Após este processo, em que o lote entra na linha de produção é que são realizados os
apontamentos a partir de uma ficha impressa pela ferramenta, representada pela figura 26. A
mesma deve ser preenchida manualmente pelo(a) funcionário(a), e servirá como entrada para
os apontamentos.
Figura 26 – Apontamento manual
A tela responsável por dar entrada nos apontamentos e calcular estatisticamente as
metas e percentuais de produção totais e parciais por funcionários está representada na figura
27.
Figura 27 – Controle estatístico da produção - apontamento
A figura 28 apresenta a tela que permite digitar os dados para registrar as requisições
de materiais.
52
Figura 28 – Requisições de materiais
A figura 29 representa a tela responsável pelo registro das paradas produtivas e
histórico das paradas de máquinas.
Figura 29 – Parada de máquinas
A figura 30 apresenta a tela que permite digitar os dados para emitir o relatório de
entradas (Figura 31).
53
Figura 30 – Consulta/Relatório de entradas
Figura 31 – Relatório de entradas
A figura 32 apresenta a tela que permite digitar os dados para emitir o relatório de
requisições de materiais (Figura 33).
Figura 32 – Consulta/Relatório de requisições de materiais
54
Figura 33 – Relatório de requisições de materiais
A tela de consulta/relatório eficiência e Produtividade compreende dados estatísticos
gerenciais, possui filtros por funcionários, itens e datas e pode ser visualizada nas figuras 34 e
35.
Figura 34 – Consulta/Relatório de eficiência e produtividade
Figura 35 – Relatório de eficiência e produtividade
55
Para análise gerencial o sistema dispõe do gráfico de eficiência utilizado na tomada de
decisão e previsão de metas, como pode ser visualizado na figura 36. No eixo y do gráfico a
coluna na cor vermelha representa a quantidade real produzida e a coluna verde representa a
meta a ser atingida,
Figura 36 – Gráfico de eficiência
3.4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Quanto ao objetivo geral da aplicação de ser um sistema gerencial de controle
estatístico, o armazenamento digital das informações relacionadas à produção torna a
atividade de análise mais ágil com resultados mais precisos. A aplicação de cálculos
estatísticos nos apontamentos da produção proporcionam metas mais reais e completam esse
objetivo.
Sobre o objetivo de redução de custos e aumento na produção, a geração e análise do
gráfico de eficiência torna-se uma ferramenta ágil na tomada de decisão e busca de falhas que
possam estar gerando ineficiência na produção.
56
4 CONCLUSÕES
Com o grande crescimento na utilização de Sistemas Gerenciais, cada vez melhor
elaborados e distintos, as empresas poderão preocupar-se somente com o fator produção, que
conseqüentemente gera lucros. Estes sistemas voltados a apontar falhas que de alguma forma
venham a ser cometidas por seres humanos, beneficiam principalmente o empregador
(proprietário), fazendo com que todas as atividades desenvolvidas na sua empresa venham a
ser desempenhadas de maneira correta com o melhor resultado possível.
Reis (2001), em sua tese, aprofundou o conhecimento através de estudos das técnicas
de CEQ e CEP, propondo através de sua ferramenta ensinar e qualificar os praticantes destes
métodos. Este trabalho apresenta, através do ambiente de desenvolvimento Delphi e do SGBD
Interbase, um protótipo de uma ferramenta gerencial de controle estatístico, utilizando estes
métodos na prática refletida em resultados capazes de otimizar o processo produtivo,
refletindo em redução de custos.
Foram realizados testes na ferramenta utilizando dados reais extraídos das fichas
técnicas de uma indústria têxtil da região do Vale do Itapocú. A partir destas informações, o
sistema comparou estatisticamente os dados das fichas técnicas com os apontamentos dos
funcionários, obtendo resultados e apresentou novas metas de produção e prazos mais
realistas de término na confecção.
O protótipo basicamente compreendeu os objetivos pretendidos em aperfeiçoar o
processo produtivo, auxiliando a reduzir custos, através da análise dos gráficos, apontar
ineficiências, conseqüentemente aumentar a produtividade com a utilização do CEP. Existem
melhorias que poderão ser tratadas após a elaboração deste trabalho ou em trabalhos futuros.
Também há a necessidade de abranger outros campos da empresa, como o setor financeiro
que (no caso de uma prestadora de serviços) está ligado diretamente à produção.
4.1 EXTENSÕES
Como extensão para este trabalho, propõe-se a implementação de um módulo capaz de
interagir com as máquinas de costura, incluindo o seu tempo de funcionamento e rotações por
minuto para apresentar as melhores máquinas e respectivamente os melhores (ou mais
57
rápidos) funcionários para continuar verificando e controlando os processos produtivos dentro
de uma empresa têxtil.
58
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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LECTRA SYSTEMES: SENAI-DN: PR/SCT: CNPq/IBICT: PADCT: TIB, 1990.
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século XXI. São Paulo: Atlas, 1998.
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The MIT Press, 1996.
FURLAN, José Davi. Modelagem de objetos através da UML: The Unifield Modeling
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HEINRICH, L. T. Sistema de informação aplicado a lojas de confecções do Alto Vale do
Itajaí-SC utilizando raciocínio baseado em casos. 2000. 72 f. Trabalho de Conclusão de
Curso (Bacharelado em Ciências da Computação) – Centro de Ciências Exatas e Naturais,
Universidade Regional de Blumenau, Blumenau.
LAUDON, C. L.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação gerenciais: administrando a
empresa digital. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2004.
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8. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
59
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Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia
de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.