PROtoCOLOS - 2ª Edição
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PROtoCOLOS
2ª edição—Junho 2011
PROtoCOLOS
"A força do lobo está na matilha e a força da mati-
lha está no lobo"
22 de
junho
Sarau Gímnico
Sem professores a Escola seria
mais pobre, sem alunos a
Escola não seria Escola, sem o
melhor desempenho de todos,
não conseguimos ser melho-
res.
Assim, apesar de reconhecer
que nem tudo são rosas pois,
os espinhos fazem parte do
caminho... quero dizer-vos
que conto com todos vós para
fazer mais e melhor... e todos
podemos fazê-lo, é nosso
dever e é nossa responsabili-
dade refletirmos em conjunto
sobre o trabalho desenvolvi-
do.
É urgente rever os documen-
tos orientadores (o Projeto
Educativo, o Projeto Curricu-
lar, o Regulamento Interno…)
para perceber como articula-
mos o saber, pois se todos
percebermos que os alunos do
ensino pré-escolar são alunos
do agrupamento, então
entendemos que esses alunos
serão em breve alunos do 1º
ciclo e, que se todos colabo-
ramos uns com os outros,
tenho a certeza que teremos
mais e melhores alunos a
saber ler, a saber escrever, a
saber pensar, a saber racioci-
nar, mais autónomos e por
tudo isso melhores alunos no
futuro.
Acreditem e não me engano
muito no que digo... os pais
têm que ser mais responsá-
veis, devem ser os pais e
acompanhar os seus filhos,
educá-los e ensinar-lhes as
boas maneiras e fazer-lhes
entender a importância da
escola. Mas os alunos devem
estudar mais, estar mais aten-
tos ao trabalho diário na
escola. Devem interessar-se
mais pela vida escolar.
Os professores têm que fazer
o seu papel, ser o que são,
professores, e perceber que
nem tudo são rosas, mas em
alguns momentos também
somos espinhos e por vezes
"enroscamos o parafuso" que
outro desenroscou... outras
vezes desenroscamos nós o
parafuso que outro enros-
cou... é sobre isso que temos
que refletir de forma séria,
responsável, sem acusações,
por que a vitória é de todos e
a derrota de todos é... nin-
guém é mais sério do que nin-
guém... somos massa críti-
ca... e acreditem que somos
capazes de fazer melhor...
somos nós que cá estamos e
somos nós os eleitos para o
trabalho... conto com todos
vós e a todos agradeço o tra-
balho desenvolvido. Umas
boas férias para todos.
"A maior aventura de um ser
humano é viajar,
E a maior viagem que alguém
pode empreender
É para dentro de si mesmo.
E o modo mais emocionante
de realizá-la é ler um livro,
Pois um livro revela que a
vida é o maior de todos os
livros,
Mas é pouco útil para quem
não souber ler nas entreli-
nhas
E descobrir o que as palavras
não disseram..."
Augusto Cury
Título do bloco interior
Página 2 PROtoCOLOS
Editorial Por: Diretor António Carlos Caetano
Como bons jornalistas resolvemos
investigar e partimos para o terreno,
recolhemos fotos do nosso sobreiro,
tiradas ao longo dos anos e pesquisá-
mos as causas da doença dos sobrei-
ros, na internet. Surpresa das sur-
presas!
Há cerca de quatro anos atrás dois
ex-alunos da nossa escola, Eduardo
Guerreiro e Estela Guerreiro, então
alunos do 12º ano, na Escola Secun-
dária de Odemira realizaram o tra-
balho de investigação “ O declínio do
montado, o caso do sobreiro e da
azinheira”, no âmbito do Clube de
Ciências – BIGEO - sob a orientação
da professora Paula Canha. Um dos
objetivos deste estudo era determi-
nar as causas do declínio dos monta-
dos de sobro e azinho, considerados
“ecossistemas únicos e valiosos, e
que são um recurso indispensável na
economia do Alentejo, fazendo ainda
parte do património cultural da
região e de Portugal”.
Este tema não é novo e tem sido
motivo de preocupação de diversos
investigadores. Neste sentido os
jovens cientistas reuniram as teses
já existentes e reproduziram-nas em
laboratório e em ensaios de campo.
Estes jovens investigadores concluí-
ram que a doença do sobreiro é
caracterizada por folhas amarelas;
os ramos ficam secos e sem folhas;
surgem exsudações no tronco, isto é,
a libertação de líquidos nefastos do
tronco da árvore e por último, a
árvore seca das extremidades para o
interior. Quanto a possíveis causas
não existe um consenso na comunida-
de científica, dado que para alguns
cientistas o sobreiro está em declí-
nio devido às más condições ambien-
tais (más práticas agrícolas, anos de
seca…), outros contestam esta teoria
alegando que por detrás desta doen-
ça está um fungo, o Phytophthora
cinnamomi, que vivendo no solo ataca
as raízes mais jovens da árvore
levando-as ao apodrecimento. No
entanto, os resultados obtidos pelos
jovens confirmam que o fungo é real-
mente responsável pela podridão das
raízes. Quanto a possíveis tratamen-
tos, nada conseguiram adiantar uma
vez que o sobreiro é uma árvore de
crescimento muito lento.
Em 2006, este trabalho obteve o 1º
prémio na fase nacional do 18º Con-
curso Europeu para Jovens Cientis-
tas o que lhe permitiu estar presen-
te na final que se realizou em Esto-
colmo, na Suécia. Em 2007, o 3º pré-
mio no INTEL ISEF ( Intel Interna-
tional Science and Engineering Fair
2007), uma feira de ciência para
jovens a nível mundial, que se realiza
todos os anos nos E.U.A.
Para saberes mais sobre este assun-
to podes ler o artigo “O Declínio do
Montado”, escrito por Eduardo Guer-
reiro, que está disponível no site do
Clube BIGEO, o Clube de Ciências da
Escola Secundária Dr. Manuel Can-
deias Gonçalves – Odemira, no sepa-
rador “Artigos”:
http://bigeo.es-mcgodemira.net/
As árvores também adoecem...
Na sequência do número anterior os alunos do Clube do Jornal resolveram aceitar o desafio: “Porque é que as árvores
adoecem? O sobreiro da nossa escola está doente, qual será a causa?”
2ª edição Página 4
As árvores também adoecem...
O sobreiro desenhado pelos alunos:
Paula Laura Silva
O que é o Green Cork ?
Green Cork é um Programa de
Reciclagem de Rolhas de Cortiça
desenvolvido pela Quercus, em
parceria com a Corticeira Amorim,
a Modelo/Continente. Tem como
objetivo não só a transformação
das rolhas usadas noutros produ-
tos, mas, também, com o seu
esforço de reciclagem, permitir o
financiamento de parte do Progra-
ma “CRIAR BOSQUES, CONSER-
VAR A BIODIVERSIDADE”, que
utilizará exclusivamente árvores
que constituem a nossa floresta
autóctone, entre os quais o Sobrei-
ro, Quercus …
PORQUÊ RECICLAR ROLHAS DE
CORTIÇA?
Defendendo a rolha de cortiça
estamos também a defender o
montado de sobro e a biodiversida-
de que lhe é associada .
A matéria-prima cortiça, como pro-
duto natural (que necessita de um
tempo longo de crescimento) é
limitada, pelo que o seu reaprovei-
tamento não diminui a utilização da
cortiça que sai das árvores, mas
permite a sua utilização em outros
produtos.
Não serão feitas novas rolhas a
partir das usadas, as rolhas serão
matéria-prima para a produção de
outros materiais como isolamentos
de construção que substituem e se
tornam mais competitivos em rela-
ção aos seus equivalentes sintéti-
cos menos amigos do ambiente.
Este projeto de reciclagem ajuda-
rá o ambiente de 3 formas:
1 – redução de resíduos
2 – defesa da rolha de cortiça
como produto plenamente ecológi-
co e consequente defesa do monta-
do.
3 – plantação de novas árvores
(espécies mediterrânicas)
Exposição de trabalhos no âmbito
do Green Cork
Em Área de Projeto a turma do
5ºB (atual 6ºB), sob a orientação
dos professores Maria José Silva
e Pedro Venâncio, empenhou-se na
realização do projeto “Green
Cork” , realizaram diversos traba-
lhos de pesquisa, construíram reci-
pientes para recolha de rolhas, e
no final do ano letivo realizaram
uma exposição de trabalhos e de
produtos recolhidos pelos alunos.
135 espécies de plantas.
A cortiça, isto é, a casca do
sobreiro é um bem renovável do
qual dependem cerca de 100 000
pessoas. A extração da cortiça,
denominada de descortiçamento,
só pode ser realizada pela primeira
vez quando o sobreiro tiver 25
O sobreiro é uma árvore bastante
comum no Alentejo, que vive em
média 200 anos.
O montado de sobro é aquele que
está mais em equilíbrio com a
Natureza. Este tipo de montado
contempla não só os sobreiros, mas
também 42 espécies de pássaros e
anos de idade.
A cortiça serve essencialmente
para o fabrico de rolhas. Atual-
mente a sua utilização expandiu-se
e é utilizada também em pavimen-
tos, tetos, paredes e para o inte-
rior de canoas.
O sobreiro e o ecossistema - curiosidades
Página 5 PROtoCOLOS
Green Cork Por: extraído do trabalho realizado pelos alunos do 5ºB (atual 6º)
No dia 12 de Janeiro fomos fazer uma
entrevista ao senhor
José Loução, respon-
sável pelo lagar de
Colos. Quando lá che-
gámos fomos muito
bem recebidas e o
senhor mostrou-nos as
instalações do lagar e explicou-nos
como se produz o azeite.
- Como é que se chama?
José Loução.
- Quantos anos tem?
45.
- Onde vive?
Em Colos.
- Quantos anos tinha
quando abriu o lagar?
Não fui eu que abri o lagar foi o meu pai
mas devia ter perto duns 25 anos.
-Há quantos anos existe o lagar?
Existe há 60 anos.
- Quantos funcionários existem nesta
empresa?
Neste momento somos cinco.
- Qual é o funcionário mais antigo?
Ora, neste momento sou eu.
- Há quantos anos o senhor trabalha
aqui?
Trabalho aqui há 25 anos
- Como se transforma azeitona em
azeite?
Ora bem… isso é um processo muito
complicado. Transforma-se através da
moenda, isto é, batimento da
massa em banho-maria e
depois temos a extração do
azeite. Não é um processo
assim tão simples. A azeitona
é triturada no moinho de
martelos, depois é batida a
massa. Quando é triturada transforma-
se em massa, depois a massa é metida
numas batedeiras e envolta em água
tépida, a 35-40 graus no máximo, onde
é batida durante meia hora sensivelmen-
te. Depois é que se passa para a fase
da extração. Neste lagar é por centrifu-
gação, e não por prensagem. É uma
máquina de centrifugação que vai sepa-
rar o líquido pastoso. Neste caso é uma
máquina de duas faces, para um lado
sai o bagaço e para o outro lado sai o
azeite, com a água russa.
- Quantas pessoas em média vêm cá
buscar azeite?
Ai, são muitas deixe–me ver… temos
entre 1000 e 1400 clientes, mas tudo
isto são pequenos produtores de azeite
e é essencialmente para auto consumo,
mas clientes só de azeite, neste
momento, não sou capaz de dizer quan-
tos são, mas talvez uns 500 à volta dis-
so.
- A qualidade do azeite é boa ou não?
Claro, nem podia dizer outra coisa!
- Está satisfeito com o salário?
Sempre, estamos sempre satisfeitos, a
gente não se pode queixar muito….. é o
país que temos neste momento.
Olhares sobre… Lagar de Colos Por: Soraia Lourenço (7ºB)
Página 6 PROtoCOLOS
O senhor António Brissos Loução, fundador
do antigo lagar de Colos Vasilhas para armazenar o azeite
- Qual acha que vai ser o futuro do lagar?
O futuro do lagar depende de muita coisa, depende das
gerações que vêm depois da minha e se estão interessadas
em manter isto ou não. Enquanto puder, vou mantendo a
porta aberta e vou trabalhando, depois os meus filhos ou
sobrinhos, logo se verá se continuarão com o lagar ou não.
Isto é uma sociedade, não sei qual vai ser o futuro do lagar,
mas espero que esteja aberto por muitos e bons anos.
O senhor José Loução mostrou-nos as instalações do lagar
antigo.
Em 1989, o lagar deixou de funcionar com o sistema de
prensas e passou a funcionar com o método de centrifuga-
ção na extração do azeite.
Fotos do lagar atual
O lagar de Colos recebe azeitona dos seguintes conce-
lhos: Almodôvar, Ourique, Castro Verde, Santiago do
Cacém, Odemira e Aljustrel.
2ª edição Página 7
Máquina que separa a polpa da azeitona
Máquina onde se pesa o azeite
Azeite já embalado para vender
Vasilha de azeite
Depósitos em que se armazena o azeite.
No lagar de Colos existem cerca de 25.
Numa terça-feira, ao final da
tarde, fomos encontrar o pro-
fessor Marco no Pavilhão Des-
portivo após ter lecionado uma
aula de Educação Física à turma
8ºA foi aí que nos recebeu.
Marco Freitas é licenciado em
Educação Física e Desporto pela
Universidade de Trás-os-
Montes-E-Alto-Douro, em Vila
Real. É natural da cidade de
Braga e vive no Alentejo há
cerca de 10 anos.
Trabalha nesta escola há
quantos anos?
Trabalho nesta escola há cerca
de 6 a 7 anos.
Como surgiu a ideia de se
realizar o sarau de ginástica
na nossa escola?
O sarau de ginástica surgiu no
seio do grupo de professores
que constituem o Desporto
Escolar, tem como objetivo
recriar partes daquilo que é
feito nas aulas de educação
física, ao longo do ano, e apre-
sentá-la aos pais e encarrega-
dos de educação.
O sarau é já uma tradição,
em que ano se iniciou esta
atividade nesta escola e por-
quê?
O primeiro sarau iniciou-se em
Junho de 2008. No entanto
tenho alguma dificuldade em
dizer se isto já é uma tradição.
Só se cria uma tradição quando
algo passa de umas pessoas
para as outras. Neste momento
enquanto aqui estiverem pes-
soas que estiveram no sarau nº
1, no sarau nº2 e no sarau nº3 é
difícil chamar-se tradição por-
que foi algo que foi criado e que
se está a dar continuidade.
Tradição será quando as pes-
soas que iniciaram este evento
saírem da escola e as pessoas
que vierem continuarem com
essa atividade.
Quais as principais dificulda-
des que têm sentido na orga-
nização desta atividade?
A principal dificuldade consiste
em juntar o maior número de
alunos e fazer atividades que
eles ao mesmo gostem, que
sejam atrativas para o público e
que se insiram no sarau.
Quem são os responsáveis por
esta atividade?
Os responsáveis por esta ativi-
dade são todos os professores
do Desporto Escolar.
Quais são os objetivos desta
atividade?
Tal como já referi anteriormen-
te um dos objetivos é mostrar
às pessoas que normalmente não
vêm à escola, principalmente
aos encarregados de educação,
um conjunto de atividades que
são realizadas nas horas do
desporto escolar, para criar um
espetáculo que no dia a dia não
se vê. Pretende-se também fes-
tejar um final de ano desporti-
vo e viver um momento de festa
para todos os alunos que parti-
cipam no Desporto Escolar.
Esta atividade conta com
quantos participantes e quais
as modalidades que estão
presentes?
É flutuante dependendo dos
grupos que conseguimos formar.
A título de exemplo no ano
anterior contámos com a parti-
cipação de cerca de 100 alunos.
Esta atividade realiza-se uma
vez por ano letivo e é aberta a
toda a população. Irá continuar
Entrevista
Página 8 PROtoCOLOS
Rostos da escola Por: Cláudia Pereira - 9º ano
Qual é o balanço que faz desta
atividade ao longo dos anos?
Essa questão deveria ser colo-
cada às pessoas que estão de
fora. Creio que tem vindo a
melhorar, mas eu sou suspeito.
O espetáculo tem estado a
ficar cada vez melhor porque
tentamos analisar os erros,
corrigi-los e fazer melhor.
Os responsáveis são sempre os
alunos, a quem lhes corre bem
ou a quem lhes corre mal é sem-
pre aos alunos.
Qual é sua opinião sobre os
alunos desta escola, no aspeto
desportivo?
Tenho dias! Tenho dias em que
tenho orgulho de ter os alunos
que tenho e estar na escola em
que estou. Noutros dias tenho a
sensação que tudo não passa de
uma ilusão e os alunos não cor-
respondem às nossas expectati-
vas. Não estamos a falar obvia-
mente de uma forma competiti-
va. Os professores do Desporto
Escolar que estão cá na escola
não analisam o Desporto escolar
de uma forma competiti-
va, mas sim como uma
oportunidade de os alunos
praticarem desporto de
uma forma saudável.
Quando eu digo desilusão
é no sentido em que temos
as atividades prontas e
disponíveis para os alunos
e estes demonstram falta
de interesse e de motiva-
ção, qualquer coisa que leva a
que os alunos não participem, ou
quando participam tenham ati-
tudes menos próprias.
Para terminar gostaria de
deixar alguma mensagem?
Eu gostaria que as pessoas, não
só os alunos, como pais e res-
tantes professores partilhas-
sem uma visão que nós temos
aqui no Desporto Escolar. Por
norma as nossas atividades são
sempre para pôr os nossos alu-
nos a brilhar por isso é que nós
por norma, nós não estamos no
meio da atividade, esperamos
que os alunos estejam no meio
das atividades, que sejam eles
que apanhem com as flores e
recebam os louros.
É importante que as pessoas
partilhem este saber estar,
que realizem as atividades, que
facilitem as atividades no senti-
do de darem algo aos alunos e
não aos professores de Educa-
ção Física. Os professores de
Educação Física não fazem o
sarau para mostrarem que são
bons. Dá muito trabalho e nin-
guém é obrigado a fazer o
sarau ou outra atividade. Faze-
mos isto porque achamos que é
um prémio merecido para os
alunos.
A partir do momento em que as
pessoas deixarem de considerar
que as atividades desportivas
são benéficas para os alunos, e
é uma chatice porque os alunos
não estão atentos nas aulas,
porque estão a pensar no sarau
ou outras atividades ou porque
os alunos faltam às aulas para
participar em competições, a
partir do momento em que as
pessoas começarem a entender
o desporto escolar como algo
que os professores de Educação
Física recebem mais ou menos,
ou que são beneficiados
por estarem no desporto
escolar, estas pessoas vão
estar enganadas. Fazemos
o que fazemos porque
gostamos de ver os alu-
nos em atividades e
constantemente a supe-
rarem-se a eles próprios.
Página 9 PROtoCOLOS
Na quarta-feira, dia 9 de Fevereiro, realizou-se em Castro Verde, junto
ao Estádio Municipal 25 de Abril, o Corta-Mato Distrital do Desporto
Escolar, promovido no âmbito do plano de atividades da Coordenação
Local do Desporto Escolar (CLDE) do Alentejo Sul e Alentejo Litoral
(ASAL). O evento reuniu um total de 1356 alunos/ atletas representan-
tes das Escolas Básicas do 2º e 3º ciclos, Secundárias e Profissionais. A
comitiva de Colos teve uma participação de grande nível ao apurar dois
alunos, Diogo Mira (1º lugar) e Bruno Soares (5º lugar) para a prova
Nacional de Corta-Mato do Desporto Escolar a realizar no próximo dia
12 de Março em Vila Nova da Barquinha.
Atividade Externa de Educação Física—Voleibol
Corta-Mato Distrital
O torneio inter-turmas de futsal denominado “Taça António
Álvaro” decorreu durante o mês de Fevereiro. Entraram nesta
competição 10 equipas que se defrontaram com grande combati-
vidade, respeito e lealdade. Sagraram-se campeãs as equipas do
6º B pelo 2º ciclo e do 9ºA pelo 3º ciclo.
Taça António Álvaro
Página 10
No passado dia 12 de Janeiro de 2011 o
grupo/equipa de Voleibol Feminino da Esco-
la Básica Aviador Brito Paes participou no
primeiro torneio da modalidade deste ano
letivo. A equipa teve uma atitude exemplar
e dignificou verdadeiramente a nossa esco-
la com o honroso 2º lugar do pódio! Para-
béns às atletas e um especial obrigado aos
adeptos pelo apoio.
"A força do lobo está na matilha e a força da matilha está no lobo"
PROtoCOLOS
Corta-Mato Concelhio
de Colos com o apoio da
Câmara Municipal de Odemi-
ra e teve como objetivo pro-
mover a prática desportiva
porque o desporto também
pode ser um meio de desen-
volvimento humano local pelo
reforço da imagem regional,
pelo desenvolvimento do
capital humano, pelo combate
ao êxodo rural, pelo reforço
do sentido de identidade e
coesão dos jovens.
Rodeados por uma paisagem
única e apoiados por fervoro-
sos espectadores, os cerca
de 150 atletas lutaram até
ao último minuto para con-
quistar um lugar de destaque
na classificação individual e
coletiva.
Os nossos alunos dominaram
coletivamente em alguns
escalões e a título individual
registamos, com agrado,
excelentes resultados:
Decorreu no passado dia 12
de Janeiro de 2011, no recin-
to escolar da Escola Básica
Aviador Brito Paes, em Colos,
o primeiro corta-mato Conce-
lhio inserido no projeto Des-
porto Escolar de Odemira.
A competição, que envolveu
alunos do 1º, 2.º e 3.º ciclos
do Ensino Básico, oriundos da
nossa escola e das Escolas de
S. Teotónio, Mil Fontes e
Sabóia, foi organizada pelo
Grupo do Desporto Escolar
Página 11
Nome Classificação Escalão
Leonor Costa 3º Infantis A Femininos
Edgar Campos 10º Infantis A Masculinos
Érica Loução 5º Infantis B Femininos
Sérgio Encarnação 2º Infantis B Masculinos
Isabel Domingos 2º Iniciados Femininos
Diogo Mira 1º Iniciados Masculinos
Bruno Soares 2º Iniciados Masculinos
Rodolfo Veloso 5º Juvenis Masculinos
O grupo do Desporto Escolar de
Colos agradece e enaltece a exce-
lente participação desportiva e
social de todos os nossos alunos.
2ª edição
Página 12 PROtoCOLOS
O grupo de Educação Físi-
ca vai proporcionar a
oportunidade de acampar
na escola a alguns alunos.
Esta iniciativa está previs-
ta para os dias 9 e 10 de
Junho. A participação
implicará uma pernoita na
escola, portanto, os alunos
terão de trazer um saco
cama, tenda, artigos de
higiene pessoal e duas
mudas de roupa. A escola
garante aos participantes
o jantar do dia 9 e o
pequeno-almoço do dia 10.
Os critérios de seleção dos alunos foram a ausência de níveis inferiores a 3 no final do 2º
período e a participação positiva nas atividades do desporto escolar. Esta iniciativa visa,
assim, premiar o sucesso escolar e desportivo.
2º ciclo 3º ciclo
5º A Beatriz Guerreiro
7º A Joana Gonçalves
Margarida Capela Manuel Pereira
5º B Ivo Carmo 7º B Diogo Oliveira
6º A
Luís Silva
8º A
Bruno Soares
Érica Loução José Pedro
Sara Durães Manuel Gonçalves
6ºB
André Amândio
8º B
Ana Pereira
Beatriz Samuel Daniela Botelho
Lisa Bunge Raquel Guerreiro
Madalena Lança Laura Silva
Rui Dias
9º A
Beatriz Cortez
Sara Metzger Diogo Ribeiro
Gonçalo Ramos
Acampamento Escolar 2011
Sabias que…
1. No mundo de hoje, falar
apenas uma língua estrangei-
ra não é suficiente. Um aluno
que fale vários idiomas multi-
plica as suas possibilidades
no mercado de trabalho, quer
no seu país, quer a nível
internacional.
2. A língua francesa, junta-
mente com a inglesa, é a úni-
ca língua falada nos cinco
continentes. O francês é a
nona língua mais falada no
mundo e, por essa razão, é
uma língua de comunicação
internacional. O francês é a
língua oficial e/ou adminis-
trativa de 29 países, espa-
lhados pelo mundo inteiro.
3. A língua francesa é muitas
vezes considerada a língua da
cultura. Aprender francês
também significa apreender
uma viagem cultural aos mun-
dos da literatura, do cinema,
da música, da moda, da gas-
tronomia, das artes plásti-
cas, da arquitetura e também
das ciências.
4. Compreender o francês
Instituição de divulgação
da língua francesa
Alliance Française:
Instituição que tem como
objetivos principais: propor-
cionar cursos de francês em
França e em todo o mundo,
para todos os públicos; dar a
conhecer a cultura francesa
e a cultura francófona; pro-
mover a diversidade cultural. http://www.fondation-alliancefr.org/
S’ exprimer en Français…
Os alunos do 9ºA falam
sobre os seus hábitos cultu-
rais, utilizando a língua
francesa.
Acede aos trabalhos clican-
do nos respetivos nomes:
1. Beatriz Cortês
2. Helena, Tatiana e Cristina
3. Gonçalo Ramos e Adriana
Santos
4. Pedro Rosa
Palavras … Mots … Words … Palabras …
8 boas razões para estudar Francês Por: Lúcia Cruz
Página 13 PROtoCOLOS
permite ter uma outra visão
do mundo, através da comuni-
cação com outros falantes da
língua em todos os continen-
tes e do acesso à informação
através da Internet, da
rádio, da imprensa e de
canais de televisão como Tv5
Monde, France 24, Mezzo,
MCM, M6 e Arte.
5. O francês serve para
comunicar com numerosos
turistas que visitam anual-
mente o nosso país e, tam-
bém, para nos orientarmos no
estrangeiro quando visitamos
um país francófono.
6. O francês é uma das lín-
guas de trabalho das organi-
zações internacionais, tais
como a UE, a ONU, a UNES-
CO, a Cruz Vermelha e a
OMS.
7. A aprendizagem do fran-
cês torna-se fácil devido às
semelhanças com o portu-
guês.
8. A língua francesa é consi-
derada a língua do charme e
do glamour.
O pai de Melinda não gostava
que a avó Rosário contasse
aquelas histórias a Melinda.
A Melinda não percebia por-
que é que o pai não gostava
que se falasse da sua mãe.
O pai era um homem muito
ocupado, quase nunca estava
em casa.
Numa manhã, a Melinda foi
acordada pela vizinha Eulália,
porque a sua avó não estava
em casa. A Melinda estra-
nhou a ausência da sua avó,
mas não disse nada.
Quando o seu pai chegou a
casa disse que tinha uma
notícia muito triste para lhe
dar. A sua avó tinha morrido.
A Melinda ficou a viver uns
tempos na casa da tia Eugé-
nia, do tio César e da prima
Geninha. Numa noite em que
a Melinda não conseguia dor-
mir, teve pela primeira vez a
visita da sua Fada Madrinha.
A sua Fada Madrinha era
parecida com uma estrela
muito brilhante.
Passados uns tempos, a
Melinda foi viver com o seu
pai, onde passou por muitos
quartos.
Um dia o seu pai deixou-a em
casa da Mãe Joana. A Mãe
Joana era uma ama que cui-
dava de muitas crianças
durante o dia. Nesta casa, a
Melinda fez uma grande ami-
zade com André Pequeno.
Se quiserem saber mais por-
menores e como acaba esta
história, aconselho-vos a ler
este livro.
Este livro fala sobre uma
menina chamada Melinda, que
vive com a sua avó. A avó
Rosário costumava contar
muitas histórias a Melinda
sobre a sua mãe.
A Melinda não se lembrava
muito bem como era a sua
mãe. A única coisa que se
lembrava era de um refrão
que a sua mãe lhe cantava
quando era pequena.
O refrão era assim: “Flor de
mel, Flor de mel, Flor de mel
à Flor da pele…”
A sua avó contava-lhe muitas
histórias sobre a mãe de
Melinda. A avó Rosário dizia-
lhe que a mãe dela era a
Rainha da Dioneias.
2ª edição Página 14
As leituras preferidas Por: Ana Catarina Pereira (8ºB)
Era uma vez um soldadinho
que era feito de chumbo.
Vivia numa caixa com 25
irmãos. Num dia, um menino
abriu a caixa onde estavam
os seus 25 irmãos e quando
um deles saiu viu uma linda
bailarina de papel que estava
perto do castelo. O soldadi-
nho ficou admirado, ficou
parado a olhar para a bailari-
na de papel pensando que ela
também só tinha uma perna…
mas ela tinha 2 pernas por-
que a outra estava escondida
na sua bela saia comprida.
Ficou muito admirado com a
bailarina!
À noite apareceu um duende
negro que o fez passar mui-
tas emoções. Num dia de
manhã os meninos acordaram
e puseram o soldadinho na
janela. Uma corrente derru-
bou o soldadinho e caiu 3
andares, dois meninos que
passaram pela rua encontra-
ram o soldadinho de chumbo.
Fizeram-lhe um barco por
onde ele passou muitos peri-
gos. Passou por dentro de um
túnel com uma ratazana a
persegui-lo, depois esteve
dentro de uma barriga de um
peixe e por fim chegou nova-
mente a casa onde vivia.
Mas o menino jogou-o para o
lume por ele só ter uma per-
na, a bailarina foi
tentar salvá-lo...
mas acabou por
lá ficar também.
Quando a empre-
gada foi limpar a
lareira encontrou
o coração de
chumbo e a lan-
tejoula.
Na história o menino não sou-
be respeitar a diferença do
Soldadinho de Chumbo.
Achámos a sua atitude incor-
reta, porque devemos respei-
tar as diferenças duns dos
outros. A atitude da Bailari-
na foi correta porque foi
tentar salvar o Soldadinho
de Chumbo. Foi corajosa!
Gostamos muito dele, mesmo
só tendo uma perna.
O soldadinho de chumbo com fla-
nela.
Ficou muito giro!
Página 15 PROtoCOLOS
As nossas leituras Por: Joel e João Bernardo 4º ano (EB1 de Bicos)
Várias vezes por período, na
disciplina de Língua Portu-
guesa, orientados pelo pro-
fessor Rui Teresa, são
apresentados trabalhos em
grupo sobre obras literá-
rias. Há três competências
principais que se pretendem
desenvolver com esta ativi-
dade: fruir literatura, utili-
zar a língua com correção e
saber apresentar-se peran-
te os outros. .
Integrada na “Semana da
Leitura”, promovida pela BE,
na última jornada de apre-
sentações abordaram-se
obras (de livre escolha dos alunos)
tais como “O Primo Basílio”, “35 Qui-
los de Esperança”, “Amor de Perdição”
e “Uma família Inglesa”. .
Os alunos elaboraram um suporte
escrito para a sua apresentação e
esse mesmo suporte acabou por ser
publicado em cada um dos seus blo-
gues individuais. .
As apresentações dividiram-se em 4
pontos, a saber: personagens, espaço,
tempo, ação. Da impossibilidade de
mostrar aqui as apresentações porque
dotadas de elementos cénicos, opta-
mos por recomendar na versão digital
do nosso jornal, a leitura do suporte
escrito que os alunos elaboraram e
que se serviu de guião à própria apre-
sentação: .
-Mário de Carvalho “A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho”
-Anna Galvada “35 Quilos de Esperança”
-Eça de Queirós “O Primo Basílio”
-Júlio Dinis “Uma Família Inglesa”
2ª edição Página 16
Apresentações de obras literárias Por: Rui Teresa
A 30 de Março realizámos mais um Rastreio
de Saúde Oral.
Neste rastreio contámos com a colaboração
da Doutora Leonor Neto, higienista Oral do
Centro de Saúde de Odemira. Este ano, o
rastreio foi dirigido aos alunos nascidos em
1998. As Sessões de Esclarecimento, que
decorreram paralelamente a este rastreio,
contaram com a participação de todos os alu-
nos dos 5.º, 7.º e 9.º anos de escolaridade.
Os alunos aderiram com entusiasmo a esta
atividade. Ficou o desejo, por parte de
outros membros comunidade escolar, de par-
ticipar neste rastreio. Tal não foi devido às
características específicas deste programa,
no entanto agradecemos à Dr.ª Leonor a sua
disponibilidade para englobar mais alguns
alunos do que os inicialmente abrangidos.
Contamos com mais uma edição deste rastreio no
próximo ano letivo.
Aproveito para agradecer a colaboração de todos
os participantes e até breve.
Fica a vontade de estender esta atividade aos mais
pequenos.
Aproveitamos para agradecer a colaboração de
todos os participantes e até breve.
Entre os dias 14 e 18 de Fevereiro teve lugar
a Semana dos Afetos.
Tivemos na escola a Equipa de Saúde Esco-
lar, que connosco debateu o tema “Violência
no Namoro”.
Igualmente, realizámos jogos de afetos e de
sentimentos e contámos com a colaboração
de todos os alunos dos 2.º e 3.º Ciclos do
nosso Agrupamento.
Os alunos aderiram com entusiasmo a esta
atividade, falaram de sentimentos, de atitu-
des, do certo e do errado. Em conjunto,
todos nós aprendemos a ouvir os outros e a
respeitar as suas opiniões.
Página 17 PROtoCOLOS
Semana dos Afetos Por: A Equipa da BE e a Coordenadora do PES
Rastreio de Saúde Oral Por: Ana Correia –Coordenadora do Projeto Promoção e Educação para a Saúde
António Grilo é atualmente
funcionário da nossa escola,
é ele que trata da nossa hor-
ta biológica.
Quando aprendeu a traba-
lhar a terra?
R: Tudo começou quando tive
necessidade de cultivar alimen-
tos para a minha sobrevivência.
Desde criança que cultivo,
tenho uma pequena horta, em
casa e também é daí que surgiu
a iniciativa para realizar esta
atividade.
Deu muito trabalho em
começar a realizar a ativi-
dade ― A horta da nossa
escola‖?
R: Sim, deu muito trabalho, mas
foi mesmo necessário, a realiza-
ção desta atividade. Sincera-
mente eu não gosto de cavar e
acho que ninguém gosta, pois é
um trabalho muito árduo e mui-
to cansativo.
Quais os produtos que cul-
tiva na horta? E em que
altura?
R: Na horta aqui da escola já
cultivamos pimenteiros, toma-
teiros, alfaces, melâncias, abó-
boras, cebolas, piripiris, rába-
nos, couves, coentros e beringe-
las.
O seu trabalho tem sido
produtivo?
R: Sim, tem sido bastante pro-
dutivo, cultivámos bastantes ali-
mentos.
Que tipo de sementes utili-
za?
R: As sementes utilizadas na
horta foram umas que eu trou-
xe de casa
A terra é fértil para todos
os produtos?
R: Sim a terra é muito fértil.
Quantas vezes é necessário
regar as plantas que culti-
va?
R: Depende, por vezes rego
duas vezes, noutros nem rego.
Pois só temos cultivado plantas
de Verão e assim não é necessá-
rio regar as plantas tantas
vezes.
Gostou da realização desta
entrevista?
R: Sim, eu tenho orgulho em
falar do meu trabalho, pois
como já disse desde criança que
o pratico.
Bom, obrigado pelo tempo
que lhe roubámos, e obrigado
pela sua disponibilidade.
R: De nada eu é que agradeço
por terem feito esta entrevis-
ta.
A horta pedagógica está a
ser utilizada para o desen-
volvimento do PIT (plano
individual de transição para a
vida activa) do aluno Nuno
Silva com NEE. Na horta o
aluno está a aprender a fer-
tilizar a terra, a cavar, a
semear e a plantar.
Horta Biológica/Pedagógica Por: Carla Brito e Carina Costa — (AP 9ºA)
2ª edição Página 18
O Concurso Nacional Eco-
Código pretende estimular a
participação e a criatividade
dos jovens envolvidos no Pro-
grama Eco-Escolas através da
produção de um trabalho de
comunicação: o poster.
O Eco-Código corresponde a um
dos elementos do programa : o
7º passo da metodologia pro-
posta. O Eco-Estudante deverá
conseguir identificar um con-
junto de atitudes e comporta-
mentos conducentes à melhoria
do ambiente na escola, em casa
e na sua região.
O Eco-Código deverá expressar
uma declaração de objetivos,
traduzidos por ações concretas,
que todos os membros da comu-
nidade deverão seguir, consti-
tuindo assim o código de condu-
ta ambiental da escola. Todas
as escolas candidatas à Bandei-
ra Verde devem ter o seu Eco-
Código divulgado na escola pre-
ferencialmente no Regulamento
interno.
A opção de apresentar o Eco-
Código em forma de poster visa
facilitar a comunicação e divul-
gação dos princípios que cada
Eco-Escola se compromete a
respeitar.
Fonte: http://www.abae.pt/programa/
EE/eco_codigo/2011/ index.php?
p=objetivos
Eco-Código 2011
A turma do 9ºA na disciplina de Área de Projecto teve a tarefa de criar o poster Eco-Código da escola. Depois
de definidas as dez frases exigidas deu-se azo à imaginação e construiu-se o cartaz que irá representar o
agrupamento no concurso nacional Eco-Código organizado pela ABAE.
Página 19 PROtoCOLOS
FRASES ECO-CÓDIGO
1. Queres destruir o que resta? - Não…… - Então cuida
da Floresta.
2. Se a Natureza quer ajudar, energia vai ter de poupar.
3. Melhora o mundo onde habitas: respeita os animais e
as plantitas.
4. Recicla no presente para no futuro o mundo ser dife-
rente.
5. Para o programa Eco-Escolas resultar, as luzes não
esquecer de apagar.
6. Para um jardim bonito poderes olhar primeiro dele
tens de cuidar.
7. Espaços verdes deves preservar para coisas bonitas
observares!
8. Agricultura Biológica deves cultivar, para o teu cora-
ção durar.
9. Resíduos bad! bad! bad! Reciclar good! good! good!
10. A água é um bem precioso por isso, sê generoso!
1º EXPOSIÇÃO : COLOS - 2007
4ª EXPOSIÇÃO – BICOS – 2010
2ª edição Página 20
Projeto de Articulação Pré-Escolar/1º Ciclo Exposição “Foi minha Mãe/Pai que fez”
Ao longo de cinco anos consecuti-
vos, o projeto “ Foi a minha mãe/
pai que fez” foi desenvolvido no
nosso Agrupamento. Este teve
início em 2006/2007 em Colos e
terminou, este ano letivo em Relí-
quias, tendo tido lugar em Vale
de Santiago(2007/08), Amorei-
ras-Gare(2008/2009) e Bicos
(2009/2010).
Além da exposição de trabalhos
elaborados pelos pais/mães dos
nossos alunos do 1º Ciclo e Pré-
Escolar, esta foi também acom-
panhada de várias atividades/
ateliers para serem desenvolvi-
das pelas crianças ao longo do
dia. Em cada localidade foi dado a
conhecer o património existente.
A exposição ―Foi a minha mãe/
pai que fez – realizada em arti-
culação Pré-Escolar/1º Ciclo
decorreu este ano em Relíquias
no dia 30 de Maio. Contou com a
participação de todos os Jardins-
de-Infância e Escolas do 1º Ciclo.
Os objetivos traçados foram
alcançados, a relação pais-filhos
saiu fortalecida. Mais uma vez foi
notório o envolvimento dos pais
na vida da escola, quer pela dis-
ponibilização das peças em arte-
sanato para a exposição, quer
pela sua visita à mesma; a sensi-
bilização das crianças para o
património local desenvolvendo
nas crianças um sentimento de
pertença à cultura do Alentejo
também é evidente. Este projeto
permitiu demonstrar a importân-
cia do binómio “Escola-Família” e
algum do trabalho desenvolvido
em articulação da Educação Pré-
Escolar com o 1º Ciclo e Ativida-
des de enriquecimento curricular,
sendo evidente que o trabalho
colaborativo entre docentes con-
tribuiu significativamente para a
efetivação de reais estratégias e
práticas de articulação curricu-
lar.
Os nossos agradecimentos a
todos que colaboraram e que per-
mitiram a sua realização: Câmara
Municipal de Odemira, Juntas de
Freguesia de Bicos, Colos, S.
Martinho das Amoreiras, Relí-
quias e Vale de Santiago e milita-
res da Escola Segura.
Projeto de Articulação Pré-Escolar/1º Ciclo Por: Ana Delgado e Elisabete Simões
Página 21 PROtoCOLOS
Desfile de Carnaval pelas
ruas de Amoreiras – Gare.
Pré escolar juntamente com
o 1.º ciclo de Amoreiras –
Gare com os temas “Os ani-
mais do circo” e “Os animais”
respetivamente.
Jogos dramáticos em colabo-
ração com o Prof. Fernando
da AEC de Expressão Dramá-
tica.
Projetos e atividades
Página 22 PROtoCOLOS
O resultado final, uma caixa de fer-
ramentas bem colorida.
Também fizemos o
papel de embrulho.
Decoração da prenda com verniz –
Articulação entre Pré escolar e 1.º
ciclo.
Dia do Pai
Plantação da horta
Manutenção da horta
A apanha das ervilhas
A apanha das favas
Confeção de salada de fruta, suma
de laranja, de torradas e batido de
banana.
Huum!!!
Que delicia
Projeto ―Escola Saudável‖ Por: EB1 e Pré Escolar de Amoreiras - Gare
2ª edição Página 23
Este ano mais uma vez as comemorações do 25 de Abril foram vividas na nossa localidade e na sede de freguesia, S.
Martinho das Amoreiras.
Pintura de um mural na nossa escola, Caminhada pela natureza e Almoço convívio em S. Martinho das Amoreiras .
A árvore de Páscoa ecológica A pintura ao ar livre dos ovos de Páscoa gigantes, que por sinal ficaram muito coloridos.
Depois colocamo-los na nossa árvore ecológica…
…que por sinal ficou bem gira
O 25 de Abril Por: EB1 e Pré Escolar de Amoreiras - Gare
Página 24 PROtoCOLOS
O dia das atividades de encerramento do 2.º período Por: EB1 e Pré Escolar de Amoreiras - Gare
Num solarengo dia de Maio fomos lanchar à estação de comboios da nossa localidade, Amoreiras – Gare e tivemos
ainda a oportunidade de observar dois comboios, o intercidade que passou a grande velocidade e um urbano que parou
Página 25 PROtoCOLOS
O Comboio em Amoreiras-Gare Por: EB1 e Pré Escolar de Amoreiras - Gare
Depois desta experiência, nós mesmos construímos um comboio para as nossas brincadeiras na sala e no exterior e
também uma canção “lá vai o comboio”, atividades estas que vamos aqui partilhar com todos.
Este dia foi um dia de grande agitação. Andamos pelas ruas e estabelecimentos da localidade sob o
lema ―Escola saudável‖.
Mais uma vez pudemos contar com a colaboração dos Profs. das AEC de Expressão Dramática, Prof.
Fernando e de Expressão Físico Motora, Prof. Rúben.
Desde já agradecemos aos encarregados de educação que prontamente se disponibilizaram a colabo-
rar, não só nesta mas em todas as atividades da escola, bem como aos demais elementos da comunida-
de.
O Peddy Paper pela localidade Por: EB1 e Pré Escolar de Amoreiras - Gare
Uma das atividades do nosso
projeto foi fazer uma horta no
nosso recreio.
Primeiro preparámos a terra
para poder ser semeada com
sementes de cenouras, agrião,
salsa e alface.
Depois de cavar a terra, fize-
mos os regos para as sementes.
A seguir de semear, fomos
regar tudo para as sementinhas
pegarem e poderem crescer. A
água e a luz do Sol são muito
importantes para as plantas,
mas também precisam de cuida-
do e atenção.
Vamos reciclar para o planeta ajudar — Horta Por: Pré-Escolar e EB de Relíquias
2ª edição Página 26
A escola é constituída por dois edifí-
cios, separados por um espaço exte-
rior cujo piso é bastante desnivelado
em cimento e terra batida.
Num edifício funciona a Turma A de
1.º Ciclo (turma de 13 alunos de 1.º e
2.º anos de escolaridade com idades
compreendidas entre os 7 e os 8
anos), numa sala com soalho, que fica
acima de uma arrecadação. No outro
edifício, funciona o Pré Escolar (grupo
de 8 crianças com idades compreendi-
das entre os 3 e os 6 anos), numa
sala adaptada para o efeito. A turma B
de 1.º Ciclo (turma de 13 alunos de 3.º
e 4.º anos de escolaridade com idades
compreendidas entre os 8 e os 11
anos), anteriormente a funcionar na
escola de Vale Ferro; encontra-se
numa sala provisória, onde funcionou
o Jardim de Infância e mais recente-
mente o Centro de Convívio da locali-
dade; e que foi cedida pela freguesia
de Relíquias.
As salas de aula da Turma A e do Pré
Escolar são bem iluminadas, com
janelas muito amplas numa das pare-
des da sala. A sala da Turma B é pou-
co iluminada.
O edifício onde funciona o Jardim de
Infância foi construído em 1966 - Pla-
no dos Centenários; funcionou como
escola do 1º ciclo e telescola. Realiza-
ram-se obras e foi adaptado para Jar-
dim de infância em 2000/2001, quan-
do terminou o funcionamento do Ensi-
no Básico Mediatizado (telescola).
O edifício da EB de Relíquias, onde
funciona a turma A, foi ligeiramente
remodelado durante o ano letivo
2004/2005, mas apesar deste facto, o
seu estado de conservação é conside-
rado pouco satisfatório.
Destaque-se que o espaço exterior
não sofreu qualquer intervenção nos
últimos vinte anos, o que faz com que
esteja bastante deteriorado. A realçar
que, apesar de terem sido feitas várias
diligências às entidades competentes
no sentido de suprir este problema,
nada foi feito até ao momento.
A entidade proprietária é o Município
de Odemira.
No geral, pode considerar-se esta
escola, um estabelecimento de ensino
com algumas condições de funciona-
mento ao nível de recursos materiais,
nomeadamente, computadores, mobi-
liário e Internet (excetuando no Jardim
de Infância); mas com algumas condi-
cionantes estruturais, especificamente
o espaço exterior e as salas das Tur-
mas A e B.
1.º Ciclo
Edifício de aula onde funciona a Tur-
ma A (1.º e 2.º anos de escolaridade).
E respetiva sala.
E o edifício/sala de aula onde funciona
a Turma B (3.º e 4.º anos de escolari-
dade)
Conhecer as escolas do 1º ciclo do agrupamento Por: EB1 de Relíquias
2ª edição Página 27
Título do bloco interior
2ª edição Página 28
Piquenique em Bicos Por: Ana Paula Paulo e Liliane Estêvão Godinho
Todos juntos podemos observar a natureza com as suas cores sons e formas.
ção e boa disposição. As crianças convive-
ram entre si, assim como os adultos. Este-
ve uma manhã de Sol e foi bom iniciar
desta forma mais uma estação do ano, a
PRIMAVERA, que segundo as crianças é
uma das mais bonitas.
Para festejar o primeiro dia de Primavera
os meninos da escola de Bicos foram com
os suas professoras e auxiliares fazer um
piquenique.
Saímos da escola logo de manhã e fomos
até à fonte: “ Bica da Rola “ onde come-
mos e brincámos todos juntos.
Foi uma manhã muito bem passada na com-
panhia de todos, onde houve muita anima-
Página 29 PROtoCOLOS
Os nossos trabalhos Por: Eliana — 2º ano (EB1 de Colos)
No tempo em que os caracóis andavam com a casa as costas, havia um sitio muito mágico que se
chamava...O planeta mágico, e com uma grande coincidência era lá que vivia o Pai Natal. Ele tinha
lá, muitos amigos como por exemplo: o Acácio, o Loirinho, a Mãe Natal a sua querida filha, etc…
Ele gostava muito de viver lá mas tinha um problema: é que lá as pessoas começaram a ficar infeli-
zes e para ficarem outra vez felizes, o Pai Natal tinha de descobrir a receita da Felicidade, que só
existia no país luminoso, mas o problema e que o país luminoso fica noutro mundo.
Um dia, a filha do Pai Natal perguntou-lhe: -Onde é que fica esse tal país luminoso, papá? -Esse é que é o problema minha querida filha, eu não sei - dis-se o Pai Natal.
-0 quê? -perguntou a filha .
-Sim não sei! Sempre que tento ir à procura aparece um pirata
que diz que se chama Zé e me diz que não posso passar - disse
o Pai Natal. Mas desta vez tenho de conseguir. Vou a um sábio.
E assim foi. 0 Pai Natal encontrou um sábio, e com a ajuda dele conseguiu encontrar a receita da Felicidade, seguiram a receita e foram felizes para sempre.
A receita da Felicidade Por: Inês — 4º ano (EB 1 S. Martinho das Amoreiras)
Para assinalar este dia,
trabalhamos o livro "O Piri-
lampo Mágico"
"O Dia Mundial da Conscien-cialização do Autismo, come-mora-se no dia 2 de Abril, uma data instituída pela ONU em 2007, pretende ser um marco na sensibilização e na homenagem a todas as pessoas e respetivas famílias que todos os dias vivem esta realidade, enfrentando geralmente muitas dificulda-des e discriminações. "
O nosso amigo Luís é um
menino autista. Por vezes, o
seu comportamento é um
pouco diferente do nosso,
mas já percebemos os moti-
vos desse comportamento.
Nós tentamos acalmá-lo,
falando com ele. Gostamos
muito dele e de como ele é.
Brincamos com ele, no
recreio à bola, à apanha, nos
trabalhos da escola e agora
no nosso novo parque infantil.
Apesar da sua diferença, e
como diz o nosso projeto,
deve haver: solidariedade,
igualdade, tolerância e justi-
ça. É o que tentamos fazer
na nossa escola.
Não ser igual...não é ser diferente Dia do Autismo em Bicos — 2 de Abril
O nosso trabalho!
Página 30 PROtoCOLOS
Na nossa sociedade é frequente
os pais investirem muito, quer
em termos materiais quer em
termos emocionais, enquanto
esperam o nascimento de um
filho. O casal deseja ter um
filho saudável, uma criança
robusta, que seja a sua autoi-
magem e, ao mesmo tempo, dê
continuidade à tradição fami-
liar. Mas, por vezes, a realidade
contraria o sonho e é então que
nasce a criança portadora de
deficiência. Junto com a criança
nasceu também a tristeza, a
culpa, a revolta, os receios, pri-
vações e incertezas.
As reações iniciais serão de
choque, rejeição e incredulida-
de, seguidamente serão senti-
mentos de culpa, frustração,
raiva, depressão e desânimo. Só
mais tarde poderão ocorrer o
ajustamento emocional e a acei-
tação.
A forma que normalmente os
pais encontram para conviverem
com os seus sentimentos é
através da criação de mecanis-
mos de defesa como a negação,
superproteção, projeção, entre
outros. A família deve fazer
com que a criança “diferente”
se sinta importante, amada e
desejada no seio familiar, o que
permitirá um equilíbrio emocio-
nal e social e a estimulação
necessária para o seu desenvol-
vimento.
De uma forma sintetizada, a
família de crianças com NEE
passa por um ciclo de vida com
diversos estádios, e, em cada
estádio os papéis e responsabi-
lidades dos membros da família
mudam. No seguinte quadro
podemos verificar os diversos
estádios e as áreas de stress
da família:
Segundo Correia (1999) para as
famílias, os diferentes estádios
representam exigências novas
para as quais têm de se adap-
tar. No que respeita às famílias
com crianças com NEE, as exi-
gências que cada estádio apre-
senta, significa um levantar de
problemas específicos que
necessitam uma resolução para
que as famílias se possam
desenvolver e desempenhar os
seus papéis de uma forma váli-
da.
Segundo Correia (1999) para as
famílias, os diferentes estádios
representam exigências novas
para as quais têm de se adap-
tar. No que respeita às famílias
com crianças com NEE, as exi-
gências que cada estádio apre-
senta, significa um levantar de
problemas específicos que
necessitam uma resolução para
que as famílias se possam
desenvolver e desempenhar os
seus papéis de uma forma váli-
da.
Bibliografia:
CORREIA, L.M. Alunos com necessidades Educativas Especiais nas classes Regulares. Porto: Porto Editora, 1999;
MARTINS, P.I.P. A importância do envolvi-mento parental no desenvolvimento de crianças com NEE. Viseu: Instituto Jean
Piaget, 2009;
Página 31 PROtoCOLOS
A família e a criança com NEE Por: Paula Martins
(adaptado de Correia, 1999, p. 151)
"A igualdade mais não é do que o direito e também a obrigação de sermos dife-rentes, até de nós próprios. Deverá cada vez mais ser uma realidade…”
A nossa escola está a tentar, com este
projeto, diminuir a diferença e estimular
a igualdade entre todos.
Tem como Objetivos:
- Desenvolver o respeito pelos outros
- Compreender a necessidade do respeito
de regras de convivência social.
- Desenvolver o espírito de cooperação,
solidariedade e justiça.
- Reconhecer valores universais: solida-
riedade, igualdade, tolerância, diferença;
- Reconhecer e respeitar o direito à
diferença.
2ª edição Página 32
Projeto: O direito à diferença Por: EB1 de Bicos
Os meses de Março e de Abril
foram repletos de emoções na
nossa Escola. Nestes dois
meses recebe-
mos a visita de
dois escritores e
ilustradores: a
D’Arcy Albuquer-
que no dia 24 de
Março, com a
sessão “A princesa dos três
castelos” e Pedro Seromenho,
,no dia 4 de Abril, que nos veio
falar dos seus livros.
A escritora e ilustradora
D'Arcy rea-
lizou duas
sessões no
Polivalente
da nossa
Escola,
e foi rece-
bida com os
olhares
curiosos
explicar-nos como se faz um
livro.
Em primeiro lugar, a escritora
ilustradora começou por se
apresentar a si própria e ao seu
trabalho.
De seguida, apresentou-nos um
Powerpoint, no qual mostrava
como se construía um livro.
Ficámos a saber que as partes
que constituem um livro são a
capa, a contracapa, a lombada e
as folhas.
Depois, a autora mostrou-nos as
várias técnicas de pintura para
fazer uma ilustração.
Eu gostei muito desta apresen-
tação porque vi como é que se
faz um
livro, como
é que se
fazem as
ilustrações.
A escritora
e ilustrado-
ra mostrou-
nos alguns dos seus desenhos,
feitos em folhas muito grandes.
Ela explicou-nos que os seus
textos e ilustrações são envia-
dos para uma editora, onde
fazem os livros, para depois
serem publicados.
Eu gostei muito deste dia por-
que aprendi muitas coisas novas
e também aprendi como se faz
um livro.
Afinal quem não
gostaria de
saber como se
faz um livro?
A autora mos-
trou-nos algumas
ilustrações do
seu livro A Princesa dos 3 Cas-telos e explicou de forma sumá-
ria, como é planeada a edição de
um livro e os vários passos
dados desde a redação do texto
até ao produto final.
A nossa repórter, Soraia Lou-
renço, do Clube de Jornalismo
fez a cobertura deste aconteci-
mento.
A visita de D’Arcy Albuquer-
que à nossa escola
No dia 24 de Março de 2011, a
escritora e ilustradora D`Arcy
Albuquerque veio à nossa escola
2ª edição Página 33
Encontros com...D`Arcy Albuquerque Por: Soraia Lourenço, nº25, 7ºB
No dia 4 de Abril
recebemos outro
escritor e ilustrador.
Desta vez contámos
com a presença de
Pedro Seromenho, que
em duas sessões, nos
veio falar dos seus
livros Porque é que os animais não conduzem
e 900 - A História de um Rei.
Durante a manhã, Pedro
Seromenho encantou o
público infantil, ao parafra-
sear o seu livro Porque é que os animais não condu-zem e ao mostrar as ilus-
trações dos livros das
aventuras do Gonçalo da
Nascente de Tinta.
Mas as surpresas não acabaram por-
que os mais graúdos também tiveram
direito a ilustração. Quem não gos-
tou de ver este dragão a ser obser-
vado por um sol ainda sonolento...
Pelas palavras do próprio escritor e
ilustrador pudemos confirmar que
não basta ter um talento e um sonho
a concretizar, é também necessário
trabalhá-lo, desenvolvê-lo, fazer
escolhas e acima de tudo, ter amor
pelo que se faz.
Na sessão da tarde, a magia
continuou a acontecer e desta
vez fascinou o público juve-
nil, ao contar a história do
nosso primeiro Rei de Portu-
gal, com o livro 900 - A Histó-
ria de um Rei. Para contar
esta história o autor recorreu
às ilustrações a tinta-da-
china e assim nasceram cená-
rios bélicos, de cavaleiros e
castelos, atraentes ao olhar
dos jovens adolescentes.
Pedro Seromenho Por: Lúcia Cruz
Página 34 PROtoCOLOS
Para deliciar os olhos de miú-
dos e graúdos, pegou no mar-
cador mágico que trazia nas
mãos e à frente dos nossos
olhos nasceu um universo
marinho em que não faltaram
uma sereia, uma estrela-do-
mar e um menino, sob o olhar
de um sol curioso.
ciação fizeram parte desta
aventura.
Os alunos, agrupados em equi-
pas, seguiram um itinerário
definido, seguindo as “pistas”
que vão encontrando, à medida
que superam os desafios que
lhes são lançados. O bom
desempenho das tarefas que
têm de realizar dependerá do
conhecimento da obra (Ulisses,
de Maria Alberta Menéres), da
competência leitora que desen-
volveram e do espírito de equi-
pa.
Os alunos vencedores:
1º lugar: As Penélopes e Ulisses—6ºA
2º lugar—Ulisses—6ºB
No âmbito do Projeto Crescer a
Ler (Plano Nacional de Leitura),
foi selecionada a obra Ulisses,
de Maria Alberta Menéres,
destinada a alunos de 6º ano.
Assim em colaboração com a
docente de Língua Portuguesa, a
BE realizou um jogo-concurso,
peddy-paper . Os participantes,
alunos do 6º ano, foram incenti-
vados a percorrerem o livro
Ulisses, de uma forma diverti-
da, revivendo um pouco as aven-
turas e desventuras deste
herói. A resolução de crucigra-
mas, enigmas e jogos de asso-
Página 35 PROtoCOLOS
As Penélopes e Ulisses
Ulisses
Aconteceu na BE Viagem com ―Ulisses‖
No dia 30 de Abril
de 2011, realizou-se
uma atividades dina-
mizada pelos alunos
do nosso Agrupa-
mento inserida nas
festas de Maio de
Amoreiras -Gare.
Os alunos do Pré
Escolar de Amorei-
ras-Gare e S. Marti-
nho, todos os alunos
do 1º ciclo, as tur-
mas do 5ºB e 6ºB,
participaram com a
apresentação de
duas canções tradi-
cionais Alentejanas.
A turma do 6ºA
apresentou duas
peças orientadas
pelo Professor João
Mogo.
É de realçar a importância
do acontecimento para as
crianças, como o amadure-
cer desde pequeno, a sen-
sibilidade de estar em pal-
co, no incutir de empenho,
motivação, atenção/
concentração e responsa-
bilidade.
Também inserido nestas
Festas, o Agrupamento
participou com uma expo-
sição onde se mostrou a
escola do passado e esteve
também presente a
maquete de requalificação
do espaço envolvente da
escola sede do Agrupa-
mento, construída pelos
alunos.
Esta exposição causou um
grande interesse de todos os
visitantes, pelo facto de
alguns recordarem os seus
tempos de criança.
Título do bloco interior
Página 36 PROtoCOLOS
O Agrupamento esteve presente nas Festas de Maio em Amoreiras-Gare
As Turmas A e B do
8º ano da Escola
Básica Aviador Brito
Paes estiveram
envolvidos num pro-
jeto, coordenado
pela professora de
Geografia, Catarina
Pimenta, que visa a
requalificação do
espaço livre exis-
tente na escola. O
produto final deste trabalho
foi apresentado em Odemira
nas Jornadas da Juventude
promovidas pelo Município
nos dias sete e oito de Abril.
A participação neste evento
foi uma experiência bastante
enriquecedora para os alunos,
na opinião da docente res-
ponsável pelo projeto, pois
permitiu estimular o espírito
de cidadania participativa
dos alunos enquanto cidadãos
residentes neste Município,
aprofundar as relações
interpessoais e o espírito de
equipa.
O 8º A, na disciplina de Geo-
grafia, elaborou uma propos-
ta de requalificação deste
espaço que foi apresentada
no dia 7 de Abril na Assem-
bleia Municipal Jovem em
Odemira, tendo a mesma sido
aprovada por este órgão.
Esta turma procedeu ainda à
elaboração de um esquema
que posteriormente foi pro-
jetado numa peça de madei-
ra, sobre a qual foi construí-
da uma maquete da escola na
qual constam os elementos já
existentes, tal como os novos
incluídos no projeto. Foram
representantes da Escola, na
Assembleia Municipal Jovem
os alunos: Joana Ramos, Isa-
bel Domingos, Bruno Soares,
José Pedro Francisco e
Manuel Maria Gonçalves.
A execução da maquete este-
ve a cargo dos alunos do 8º
B, sob orientação dos Pro-
fessores Ana Naves e Leo-
nardo Verde, numa articula-
ção entre as Áreas não curri-
culares de Formação Cívica e
área de Projeto e as discipli-
nas de Geografia e Educação
Tecnológica. Esta maquete
foi apresentada em Odemira
no concurso “Inovação e
Criatividade”, tendo sido
representantes da Escola as
alunas Daniela Botelho, Mar-
ta Ramos e Paula Loução.
A Escola prepara-se agora
para concorrer ao Orçamen-
to Participativo com este
mesmo projeto.
A maquete esteve exposta na
escola no dia 28 de Abril de
forma a ser visitada pelos
Encarregados de Educação e
fará parte do espólio expos-
to nas Festas de Maio na
Aldeia das Amoreiras.
Página 37 PROtoCOLOS
Projeto de requalificação para a Escola Por: Catarina Pimenta e alunos do 8ºA e 8ºB
Os alunos da turma do 6º B
nos dias 21 e 28 de Março,
visitaram o lar de idosos da
Santa Casa da Misericórdia,
em Colos, no âmbito de Área
de Projeto.
Os alunos dividiram-se em 3
grupos: o grupo da constru-
ção dos instrumentos; o gru-
po do teatro e o grupo das
canções alentejanas.
O primeiro grupo constituído
por: Ana Silva, Eduardo,
Sara, Samuel, André Dias e
Eva, construíram instrumen-
tos musicais, com materiais
do dia a dia.
No segundo grupo entraram
os alunos Beatriz, Lisa Bunge,
André Amândio, Rui, Madale-
na e Bruno. Este grupo
representou uma peça de
teatro escrita e preparada
integralmente pelo grupo que
representava o modo de vida
de uma família na época pas-
sada, onde sobretudo a falta
de dinheiro provocava situa-
ções familiares difíceis.
O terceiro grupo constituído
pelos alunos, Sheila, Rodrigo,
Dinis, Lisa Ikelaar, Miguel e
Sílvio, cantaram canções tra-
dicionais alentejanas, nomea-
damente, “O Passarinho” e
“Se fores ao Alentejo”.
O aluno Rodrigo cantou sozi-
nho o tema, “Deixa-te ficar
na minha casa”, de Nuno Nor-
te.
Toda a turma achou a expe-
riência enriquecedora, quer
na participação nos traba-
lhos, quer no convívio com os
idosos que se mostraram
muito colaborantes.
Achamos que a experiência
se devia repetir mais vezes.
Alunos do 6ºB FOTOS – CLUBE DO JORNAL ( CRISTIANA E MADALENA)
2ª edição Página 38
Alunos e professores levam alegria aos mais idosos Visita ao lar de Colos
Mais uma vez, nós, os alunos do 1º ciclo da escola de S. Martinho das Amoreiras, juntámo-nos
aos utentes do Centro de Dia/ Lar de S. Martinho e fizemos os Folares da Páscoa.
Página 39 PROtoCOLOS
Folar em S. Martinho das Amoreiras Por: Alunos do 1º ciclo de S. Martinho das Amoreiras
Depois. chegou a hora de começar a amassar os folares, juntámos os ingredientes e todos
amassámos.
Dançámos, ouvimos música e cantámos!
Então chegou o momento de fazer os folares.
Até bebemos chá…
E comemos folares…
Estavam deliciosos e foram feitos por nós …
No dia 4 de março, nós festejámos o carnaval.
Fizemos um desfile em Colos, pelas ruas.
Fomos com o pré – escolar e a turma do 1º e 2º
ano. Os meninos da pré foram vestidos de prin-
cesas (meninas) e príncipes ( meninos ). Os
meninos da turma do 1.º e 2.º foram vestidos de
gambozinos e nós de espantalhos.
Depois fomos desfilar por Colos, atrás da carri-
nha da Junta de Freguesia que levava a música,
até que aquilo “pifou”. A seguir fomos beber
água ao pé da Cruz Vermelha.
A seguir demos outra volta e viemos para a
escola.
Nós gostamos muito do desfile de carnaval
mesmo que a música tenha “pifado”.
Página 40 PROtoCOLOS
O Nosso Carnaval Por: Pré-Escolar ,1º e 2º anos de Colos
Em Relíquias, as turmas desfilaram no Carnaval.
Nós gostámos do Carnaval porque íamos todos
pelas ruas fora.
O Carnaval foi dia 4 de Março de 2011.
Fomos de jogo do Loto: os meninos do jardim
foram de loto de frutos e os alunos do primeiro
ciclo foram de loto de animais.
Gostámos de construir os fatos de Carnaval apro-
veitando material reciclado, como por exemplo o
papel reciclado, o cartão e a pasta
de papel.
perguntas e respostas sobre a histó-
ria.
Depois do almoço, fizemos um filme
no computador sobre a história do
Grufalão (turmas do 1.º Ciclo) e no
fim do dia participámos numa expe-
riência com a professora Ana do pro-
jeto «Pequenos Cientistas».
O que mais gostámos foi do Jogo
sobre «O Grufalão», porque precisá-
As turmas de Relíquias participaram
numa atividade muito divertida na
Biblioteca da Escola de Colos.
Quando chegámos, fomos lanchar
para podermos ir para a Biblioteca
ouvir contar um livro que se chamava
«O Grufalão». Depois recontámos a
história com uma canção, que cantá-
mos com a professora Andrea de
Música. A seguir, fizemos um jogo de
vamos de estar com atenção para
descobrir as respostas certas!
O desfile de Carnaval Por: Pré-Escolar e E.B. de Relíquias
2ª edição Página 41
Atividade colaborativa—Biblioteca Escolar / 1º ciclo
Nós fizemos os folares no
último dia de aulas que foi no
dia 8 de abril.
Nós fizemos os folares de
manhã com os meninos da pré
e do primeiro e segundo ano.
Quando já estávamos todos
juntos começamos a pôr os
ingredientes.
Quando já tínhamos posto os
ingredientes fomos fazer a
forma dos folares quando
acabamos fomos levar os
folares à Dora para ela os
cozer. Quando os folares já
estavam cozidos , Hélder e
as professoras foram biscá-
los e depois fomos provar e
estavam muito bons!
Nós gostámos muito de fazer
os folares. Foi um dia muito
divertido!
Página 42 PROtoCOLOS
Fizemos folares na escola! Por: Pré-Escolar e 1º ciclo de Colos
Promovido pela Direção Regional do Alentejo, realizou-se mais um con-curso ―Leitor é um sonhador‖.
Este concurso tem como objetivos a
promoção da leitura e o desenvolvi-
mento da expressão e compreensão
escrita / oral e é dirigido aos alunos
do 1º e 2º ciclos.
Os alunos prepararam a leitura de
um excerto de um livro indicado pelo
PNL, conforme o seu ano de escolari-
dade.
A primeira eliminatória decorreu nas
escolas ou salas de aula e aí foram
apurados os melhores leitores de
cada turma.
A segunda eliminatória decorreu na
Biblioteca Escolar de Colos. Os
melhores de cada ano foram repre-
sentar o Agrupamento em Évora:
2ª eliminatória na Biblioteca Escolar
Os vencedores
1º ano – Érica da Silva António – EB1
de Amoreiras-Gare
2º ano - Mariana Eduardo Gamito
Loução – EB1 de Colos
3º ano – Raquel Nogueira Guerreiro.-
EB1 de S. Martinho das Amoreiras
4º ano – João Bernardo Guerreiro
Martiniano – EB1 de Bicos
Do 2º ciclo foi selecionada a aluna
Margarida Maria Guerreiro Capela
do 5º ano.
Ao longo das várias eliminatórias do
concurso, os critérios de seleção
foram os seguintes:
- Fluência da Leitura;
- Expressividade;
- Respeito pela pontuação/entoação;
- Articulação.
João ( vencedor do 4º ano) e Margarida
Capela (5º ano) em Évora
João em Évora
A Biblioteca Escolar agradece às
Juntas de Freguesia a cedência do
transporte dos alunos das respetivas
escolas para a sede de agrupamento,
e aos pais da Mariana Loução e do
João Martiniano que acompanharam
os seus campeões a Évora. O nosso
muito obrigada!
Parabéns a todos os alunos! E boas
leituras
Concursos Por: BE
2ª edição Página 43
História do 3º Ciclo das quatro esco-
las básicas do 3º ciclo do concelho
de Odemira: Escola Básica Damião
de Odemira (vencedora nos dois
anos), Escola Básica Eng. Manuel
Rafael Amaro da Costa (S. Teotó-
nio) e Escola Básica Nº 1 de Sabóia.
Durante o 2º Período, pelo segundo
ano consecutivo, as turmas do 3º
Ciclo da Escola Aviador Brito Paes
(Colos) participam no jogo “Saber
Não Ocupa Lugar”. Esta atividade
decorreu no âmbito da disciplina de
História, sendo coordenado pela
Professora Rita Rêgo, conta com a
adesão dos alunos e professores de
Manuel Maria Gonçalves (8ºA) a entregar o prémio de participação da escola à Coorde-nadora da Biblioteca Escolar, Professora Manuela Guerreiro
Jogo ‖Saber não ocupa lugar‖‖ - 2ª Edição
Página 44 PROtoCOLOS
No dia 29 de Março decorreu na Escola Aviador Bri-
to Paes (Colos) a Final Distrital do Concurso “Entre-
Palavras – 7ª Edição”, o que acontece pelo segundo
ano consecutivo. Este ano a turma envolvida nesta
atividade foi o 8ºA no âmbito da Área de Projeto
(Professora Ana Naves), Formação Cívica
(Professora Alexandra Santos) e História
(Professora Rita Rêgo). Os alunos gostaram, por-
que… “fiquei a conhecer melhor a situação do país
com as pesquisas que fazíamos” (Zé Pedro), “de
debater, ouvir ideias dos meus colegas, referir as
minhas, enfim trocar opiniões” (Inês), “aprendi coisas
novas, falei do que nunca tinha falado com nin-
guém” (Jéssica), “por vezes não colaborei da melhor forma, mas depois «abri os olhos» e comecei a
trabalhar” (Manuel), “aprendi a debater, a cooperar melhor em equipa, a pesquisar” (Bruno), “achei
engraçado a forma como os meus colegas defendiam uma coisa e não a largavam por nada” (Idalete),
“aprendi que é importante estar atento às notícias para se estar a par do que acontece” (Isabel),
“aprendi muita coisa, por exemplo que a taxa de desemprego é mais elevada do que pensava, aprendi
a respeitar os outros” (Diogo), “interesso-me mais sobre o telejornal” (João), “descobri que sou capaz
de discursar e a ouvir os meus colegas” (Idalete), “desenvolveu o nosso conhecimento” (Tatiana), “sei
mais coisas sobre o país onde vivo” (Íris).
Alunos do 8ºA das duas equipas que concorreram à Final
Distrital do Concurso “Entre-Palavras – 7ªEdição”
Concurso ―Entre Palavras‖ - 7ª Edição
A Semana da Leitura é uma
iniciativa do Plano Nacional
de Leitura e tem como obje-
tivo principal valorizar a lei-
tura junto das crianças e
jovens e da população adulta,
propiciando a aproximação da
Escola à comunidade.
A 5ª semana da leitura foi
realizada em parceria com a
Sociedade Portuguesa de
Ciências Florestais e a
Ordem dos Engenheiros.
No presente ano letivo a
Semana da Leitura centrou-
se na relação Leitura-
Energia-Floresta.
Além das atividades propos-
tas e dinamizadas pela BE,
outras foram realizadas nas
salas de aula ( 2º e 3º ciclos)
escolas do 1º ciclo e na Edu-
cação Pré-escolar.
A Biblioteca escolar agrade-
ce a colaboração de todos.
Atividades realizadas
DECORAÇÃO DA ESCOLA
com os trabalhos realizados
pelos alunos.
( trabalhos realizados pelos alu-
nos do pré e 1º ciclo)
O Gato Malhado e a Andorinha
Sinhá – 8º A
ENCONTRO COM O ESCRITOR /
ILUSTRADOR
D`Arcy Albuquerque
Pedro Seromenho
LEITURAS E CLAVES: no bar/
sala de convívio os alunos do 5ºB
e 6ºB apresentam várias compo-
sições musicais. Que delicia!
5º A – Menina do Mar
Página 45 PROtoCOLOS
Semana da Leitura no Agrupamento de Colos Por: BE
1º ciclo de Colos
DISPERSÃO AÉREA: lançamen-
to de balões biodegradáveis com
sementes ( alunos do pré-escolar
e 1º ciclo de Colos e 6º B)
LEITURAS MUSICAIS : instru-
mentistas e classe conjunto ( alu-
nos do ensino articulado)
HORA DO CONTO
ARVORE GENEROSA - JI DE
AMOREIRAS-GARE
1º ciclo de S. Martinho das Amo-
reiras
2ª edição Página 46
Semana da Leitura no Agrupamento de Colos
A atividade colaborativa “Ler para
aprender a Ler” inserida no Projeto
de Articulação Pré-Escolar/1º Ciclo/
Biblioteca Escolar, “De Mãos Dadas”,
foi desenvolvida todas as 3ª feiras
na Biblioteca da Escola sede, à qual
se deslocaram os alunos da Educação
Pré-Escolar e do 1º Ciclo.
A equipa da BE leu a obra, “O Grufa-lão” recomendada pelo PNL. A leitura
da história foi feita em diálogo entre
as personagens, num espaço da
Biblioteca Escolar criado e decorado
para o efeito com um cenário alusivo
à história, onde, também, foi possível
ouvir os sons da natureza durante o
desenrolar da história. Esta ativida-
de foi do agrado de todas as crian-
ças.
De seguida os alunos aprenderam a
canção da história cuja letra foi
escrita, pela D. Natália, especifica-
mente para esta atividade que foi
acompanhada de instrumentos musi-
cais e teclado. Todos os alunos reali-
zaram um jogo interativo de aten-
ção/compreensão criado em Power-Point. Os alunos do 1º ciclo (re)
construíram a história, utilizando o
PhotoStory enquanto as crianças da
educação pré-escolar realizaram uma
atividade de expressão motora inti-
tulada “A mexer, a mexer se começa
o dia”, também fez parte deste dia
uma atividade no âmbito das Ciên-
cias Experimentais denominada “Luz
e Cor”. Para finalizar este dia as pro-
fessoras Manuela e Elisabete ofere-
ceram a todos os participantes um
marcador de livros com a imagem e a
canção do Grufalão, personagem da
história trabalhada ao longo do dia,
fazendo ainda parte desta oferta um
“miminho doce”.
Esta iniciativa teve como objetivo
desenvolver competências nos domí-
nios da leitura e da escrita, bem
como, criar e aprofundar hábitos de
leitura no público escolar. Todos os
envolvidos corresponderam de forma
muito positiva ao objetivo definido.
(trabalho efetuado pela Maria Teresa em
colaboração com a mãe)
Alguns traba-
lhos realizados
pelos alunos do
3º e 4º anos de
Colos em cola-
boração com os
pais, na sequên-
cia da vinda à
biblioteca.
―Ler para aprender a Ler‖- atividade colaborativa
Trabalhos realizados em colaboração com os pais
2ª edição Página 47
Natália Soares desempe-
nha funções na Biblioteca
escolar de Colos ao mesmo
tempo que coordena todas
as funções das assistentes
operacionais.
C.J. Trabalha nesta
escola há quanto tempo?
N- Trabalho nesta escola à
oito anos, já passei por
vários sítios e executei
várias tarefas todas elas
importantes para o funcio-
namento da escola, mas
todas bem diferentes
umas das outras. Desem-
penhei todas com muita
dedicação e empenho, pois
acho que temos que fazer
o melhor que conseguirmos
para o bem estar dos nos-
sos alunos, porque para
mim eles vêm em primeiro
lugar, o êxito deles é o
nosso, e se fracassarem,
nós de alguma maneira
também acabamos por fra-
cassar.
Hoje trabalho na bibliote-
ca com uma equipa espeta-
cular que está sempre
empenhada a promover
diversas atividades para os
alunos participarem, alunos
esses que vão desde o pré-
escolar até ao nono ano.
Gosto muito de trabalhar
neste local porque é um sitio
muito ativo e eu não gosto
de estar muito parada, pois
gosto de desafios e este é
o melhor local da escola
para colocar à prova as
minhas capacidades.
Para terminar só queria
dizer mais uma coisa a
todos:
Para a equipa da biblioteca
Duas coisas para dizer
São pessoas muito fixes
E divertidas a valer
A nossa coordenadora
Sempre, sempre a trabalhar
Ainda não acabou uma ativi-
dade
Já noutra está a pensar.
Trabalhamos com carinho
E muita dedicação
Todo o nosso trabalho
Sai-nos do nosso coração.
À conversa com… Natália Soares.
Página 48 PROtoCOLOS
―Desempenhei todas
com muita dedicação e
empenho, pois acho
que temos que fazer o
melhor que
conseguirmos para o
bem estar dos nossos
alunos, porque para
mim eles vêm em
primeiro lugar‖
O sofá da nossa escola é um sofá diferente.
Só existe na nossa escola. Foi construído em
2009 por Irma Knittel, de 58 anos, uma pro-
fessora reformada, artista colaboradora de
Tamera, em conjunto com os alunos da escola
e os alunos estrangeiros do Centro de Pesqui-
sa para a Paz, Tamera. O sofá é uma peça de
arte contemporânea e foi construído como
forma de reconhecimento porque os jovens
de Tamera usavam o pavilhão desportivo da
escola gratuitamente.
Os materiais utilizados na construção do
sofá podem ser encontrados na natureza
como madeira, pedras, folhas e terra.
A artista construiu primeiro uma moldura em
madeira que depois preencheu com pedras e
ramos entrelaçados de estevas, só depois foi
possível contar com a ajuda dos jovens. ( de
2ª edição Página 49
À descoberta … da nossa escola—O Sofá colorido da Escola de Colos
Os jovens de Colos e da comunidade Tamera trabalharam juntos, misturaram o solo com
palha e a água , calcarem esta mistura com os pés descalços, para prepararem o material de
enchimento. Esta atividade proporcionou tanto divertimento que quaisquer problemas linguís-
ticos ou de comunicação foram facilmente ultrapassados pelo riso e boa disposição. Foi deste
modo que a argila foi preparada e usada para cobrir a moldura e tomar a forma de sofá.
Mas o tempo passou e o sofá precisou de ajuda para continuar a sua “árdua” tarefa. Foi
necessário reconstruí-lo, mas ficou cinzento. Ficou triste. Sentimos falta de cor e aí pensá-
mos em alegrá-lo. Iniciámos a sua pintura em Área de Projeto com o 7ºA, que se mostrou
interessado em dar-lhe vida. Primeiro pintámo-lo de branco e a seguir esperem por muita
cor…
O Sofá colorido da Escola de Colos
2ª edição Página 50
2011
2009
Página 51 PROtoCOLOS
Visita de Estudo ao Zoo de Lisboa Por: Vera Fernandes e seus alunos (5ºA e B) O professor Francis-
co também acompa-
nhou os alunos na
visita de estudo!
Visita a Lisboa – EFA – 5.Junho.2011
2ª edição Página 52
No passado dia 5 de Junho, dia das últimas Eleições Legislativas a turma do EFA realizou
uma visita de estudo a Lisboa no âmbito da disciplina de Cidadania e Profissionalidade
(Professora Rita Rêgo). Iniciou-se com a visita a uma secção de voto na capital, bastante
mais movimentada que a de Colos. Depois rumou-se à Graça, onde se desfrutou da bonita
vista sobre Lisboa.
Depois visitou-se a Cadeia do Aljube, onde está patente a exposição “A Voz das Vítimas”.
Sem dúvida interessante, mas assustador testemunhar o que os presos políticos dos tem-
pos da ditadura experimentaram.
PSI— Professores Sobre Investigação
Página 53 PROtoCOLOS
1 2
3
Identifica os professores e preenche o cupão disponível na tua Biblioteca.
PSI—Resultados da edição anterior
1– Marco Freitas
2– Ana Isabel Correia
3– Horácio Silva
4– Ana Naves
5– Manuela Guerreiro
6– Elizabete Simões
4 5
2ª edição Página 54
Passatempos
É uma caixinha de bem-
querer
Não há carpinteiro que o sai-
ba fazer.
Ave sou e não voo
Tenho lã e não sou carneiro
Nestas duas palavras
Disse o meu nome inteiro.
Debaixo da oliveira
É um regalo namorar
Tem a folha miudinha
Não entra lá o luar.
Ó figueira dá-me um figo
Que te darei um pedaço
Ó menina dá-me um beijo
Que eu te darei um abraço.
Adivinhas e Quadras
(Avelã) (Noz)
Página 55 2ª edição
Suplemento—Caderno de Matemática (Clica na imagem para visualização integral online)
Cerca do Vale da Rosa
7630-329 Colos
Tel: 283650000
Fax: 283650001
Correio
electrónico:[email protected]
Dia da Ciência Por: Departamento de Matemática
Colos na Net
O Jornal da nossa Escola é um local privilegiado para divul-gar as atividades e os projetos que aqui decorrem. Este espaço deve ser utilizado por professores e alunos e deve servir para dar o conhecer o que cada um de nós faz de melhor.
No entanto, a Biblioteca Escolar disponibiliza também dois recursos que permitem que as atividades/ projetos sejam divulgadas regularmente: são elas a página da Biblioteca Escolar (http://bibcolos.pt.vu) e o blogue da Biblioteca – espreitar os livros (http//espreitaroslivros.blogspot.com.) A Equipa da Biblioteca Escolar convida professores e alu-nos a participar com notícias, artigos e outros textos de natureza diversificada.
Ficamos à espera do vosso contributo!
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