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Fabbro Saúde e Segurança do Trabalho Porto Alegre/RS Araranguá/SC (51)3338-9546 - (48)3521-0478 www.fabbro.com.br PROTOCOLO DE ENTREGA DE TRABALHOS DE SST A Fabbro Saúde e Segurança do Trabalho, através deste documento, formaliza a entrega do Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT. Atenciosamente, Fabbro Saúde e Segurança do Trabalho Data recebimento Indústria Nacional de Aço Pronto Ltda Assinatura do recebedor Nome do recebedor

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PROTOCOLO DE ENTREGA DE TRABALHOS DE SST

A Fabbro Saúde e Segurança do Trabalho, através deste documento, formaliza a entrega do

Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT.

Atenciosamente,

Fabbro Saúde e Segurança do Trabalho

Data recebimento

Indústria Nacional de Aço Pronto Ltda

Assinatura do recebedor

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PROTOCOLO DE ENTREGA DE TRABALHOS DE SST

A Fabbro Saúde e Segurança do Trabalho, através deste documento, formaliza a entrega do

Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT.

Atenciosamente,

Fabbro Saúde e Segurança do Trabalho

Data recebimento

Indústria Nacional de Aço Pronto Ltda

Assinatura do recebedor

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LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

A. DADOS DA EMPRESA

Indústria Nacional de Aço Pronto Ltda CNPJ: 05.557.506/0001-10 Ramo de Atividade: Fabricação de outros produtos de metal não especificado anteriormente Número de empregados na data: 80 (oitenta)

Código CNAE: 25.99-3-99 Grau de risco: 03 (três) Grupo: C - 14 Localização: Rua Cunha Lousada, 161, Bairro: Intersul, CEP: 94.850-360, Alvorada/RS. Telefone: (51)3442-7776

E-mail: [email protected]

B. RESPONSABILIDADE TÉCNICA

Fabiana Belinzoni de Carvalho Profissão: Engenheira Civil Especialidade: Engenharia de Segurança do Trabalho

CREA n°: 46884-3

C. LEVANTAMENTO E ACOMPANHAMENTO

Levantamento: Jorge Goulart Profissão: Técnico de Segurança do Trabalho Acompanhou: Maurício de Melo Guimarães

Cargo ou função: Gerente de Produção

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ÍNDICE

1. Objetivo.................................................................................................... 03

2. Atividade fim da empresa e organização de setores.................................................04

3. Atividades, descrição e condições dos ambientes de trabalho.....................................05

4. Funções e Atribuições..................................................................................... 07

5. Quadro Resumo de Insalubridade e Periculosidade..................................................14

6. Agentes Nocivos........................................................................................... 16

7. Níveis de Iluminamento.................................................................................. 19

8. Conclusão...................................................................................................20

9. Orientações................................................................................................22

10. Equipamentos Utilizados e Método de Avaliação.....................................................27

11. Medidas de Proteção Adotadas pela Empresa.........................................................28

12. Assinatura do Responsável Técnico.....................................................................29

13. Anexos......................................................................................................30

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1. OBJETIVO

Efetuar nova avaliação ambiental para a empresa, em atendimento a Instrução normativa INSS/DC nº

70 de 10 de maio de 2002 que em seu artigo 234 define que o LTCAT deverá ser atualizado pelo menos

uma vez ao ano ou sempre que houver alteração no ambiente de trabalho.

Serão avaliados de forma quantitativa e qualitativa, os riscos físicos, químicos e biológicos existentes

nos ambientes de trabalho da organização e que possam causar danos à saúde do trabalhador.

Este Laudo segue a Lei nº 6.514, de 22 de Dezembro de 1977 e as Normas Regulamentadoras

aprovadas pela Portaria nº 3.214 de 08 de Junho de 1978 e modificações posteriores contidas no

Capítulo V, Título II da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) relativas à Segurança e Medicina do

Trabalho; o Decreto 3.048, de 6 de maio de 1999 da Presidência da República, que aprovou o

Regulamento da Previdência Social enquadrando-se na Instrução Normativa número 84 de 11/12/2002.

Este laudo não fará estudos ergonômicos e de acidentes, os mesmos deverão ser objeto de trabalhos

especiais em avaliações posteriores.

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2. ATIVIDADE FIM DA EMPRESA E ORGANIZAÇÃO DE SETORES

A empresa tem como atividade fim o comércio atacadista de materiais de construção em

geral e organiza-se nos seguintes setores:

Administração, Administração Produção, Engenharia, Produção, Transportes.

Atualmente a organização emprega 80 (oitenta) trabalhadores. Abaixo,

os horários de trabalho da empresa:

Das 8h às 12h e das 13h 18min às 18h de 2ª a 6ª feira;

Das 22h às 02h e das 03h 12min às 08h 2ª a 6ª feira, setor de manutenção;

Totalizando 44 h semanais.

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3. ATIVIDADES, DESCRIÇÃO E CONDIÇÕES DOS AMBIENTES DE TRABALHO

Descrição geral da empresa:

A empresa está instalada em terreno de 10.432m² em um pavilhão, com área aproximada

de 3.016 m2, pé direito maior que 7 m, piso em concreto, paredes externas de alvenaria de tijolos,

divisórias de alvenaria de tijolos, sem forro, telhado com estrutura metálica, telhas de fibrocimento e

fibra translúcida, iluminação natural com lâmpadas fluorescentes e ventilação natural.

Administração

Atividades:

Administração geral da empresa, contatos com clientes e vendas.

Descrição do Ambiente:

A área Administrativa está instalada dentro da edificação descrita acima, rebocado, com área

aproximada de 72 m2, pé direito maior que 3 m, piso em concreto, paredes externas de alvenaria de

tijolos, divisórias leves, forro de madeira, telhado com estrutura metálica, telhas de fibrocimento,

iluminação natural com lâmpadas fluorescente, ventilação natural e com condicionadores de ar.

Ambiente considerado em boas condições de trabalho.

Administração Produção

Atividades:

Supervisão da produção, distribuição das ordens de serviço.

Descrição do Ambiente:

A área Administração Produção ocupa uma área dentro do pavilhão da produção, localizado no centro

do pavilhão, em estrutura metálica, totalizando área aproximada de 30 m2, pé direito com 2,60 3 m,

piso em madeira, telhado com estrutura metálica, telhas de fibrocimento e telhas translúcidas,

iluminação natural e com lâmpadas fluorescentes, ventilação natural.

Nesse ambiente há predominância de ruído elevado.

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Engenharia

Atividades:

Recebimento de pedidos, preparação das Ordens de serviço, realização de projetos e arquivamento

Dos mesmos. Descrição do Ambiente:

A área Engenharia está instalada dentro da edificação descrita acima, rebocado com área aproximada

de 60 m2, pé direito maior que 3 m, piso em concreto, paredes externas de alvenaria de tijolos,

divisórias leves, forro de madeira, telhado com estrutura metálica, telhas de fibrocimento, iluminação

natural com lâmpadas fluorescentes, ventilação natural e com condicionadores de ar.

Ambiente considerado em boas condições de trabalho.

Produção

Atividades:

Produção e separação dos pedidos.

Descrição do Ambiente:

A área Produção está instalada dentro de um pavilhão, com área aproximada de 2.500m 2,

pé direito maior que 7 m, piso em concreto, sem divisórias e sem forro, telhado com estrutura metálica,

telhas de fibrocimento e fibra translúcida, iluminação natural e com lâmpadas fluorescentes, ventilação

natural.

Nesse ambiente há predominância de ruído elevado.

Transporte

Atividades:

Carregamento e descarregamento dos caminhões.

Descrição do Ambiente:

Este setor compreende as estradas e rodovias do estado.

Ambiente considerado em boas condições de trabalho.

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4. FUNÇÕES E ATRIBUIÇÕES

Abaixo se descreve as funções e atribuições dos empregados na forma dos cargos informados pela

empresa, os são classificados dentro dos setores também informados pela empresa. As descrições das

mesmas são baseadas na observação deste profissional, entrevista com empregados e empregador.

Administração

1. Faturista

Realiza primeiramente a conferencia entre as OV (ordens de venda) com os “atenda-se” a fim de

verificar sua conformidade.

Emite as notas fiscais e boletos bancários relativos aos negócios efetuados assegurando sua

conformidade com os pedidos.

Emite, quando necessário, formulário específico de reembolso à empresa, nos casos em que

os clientes efetuem o pagamento mediante entrega dos produtos.

Notifica, quando da ocorrência de divergências nas OV, ao vendedor respectivo e ou Arcelor

Mittal, para suas providencias de acerto/correção.

Efetua a prestação de contas ao Caixa Central diariamente, referente à movimentação sob sua

responsabilidade.

Comunica e ou interage com a transportadora (Vergalhão) quanto a problemas e ou

cancelamentos na entrega.

Contata com as transportadoras terceirizadas nos casos de coleta de produtos. Efetua a liberação das mercadorias para carregamento, após contato e autorização por parte dos Coordenadores de Logística, informando as áreas específicas. Informa os Coordenadores de Logística quando da ocorrência de cancelamentos de OV e mantém

relatórios específicos atualizados.

Outras tarefas correlatas.

Administração Produção

1. Gerente Produção

Coordenar toda a equipe operacional;

Receber do setor Engenharia as ordens de serviço e distribuí-las; Programar as ordens de serviços;

Ser responsável pelo carregamento;

Receber e conferir matéria-prima.

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1. Gerente Técnico

Ser responsável pela equipe de engenharia; Orientar a equipe de técnicos;

Realizar o contato direto com o cliente;

Receber os pedidos; Realizar a revisão dos projetos.

2. Analista de Qualidade

Organizar e controlar os documentos para ISO;

Realizar o atendimento aos clientes referente à qualidade;

Verificar e controlar qualidade do material da fábrica;

Fazer visita a clientes.

3. Assistente Administrativo

Atendimento ao balcão do DP relativo a situações diversas dos funcionários e outros.

Elaborar planilha dos ranchos dos funcionários, bem como o pedido e conferência dos mesmos.

Efetuar a manutenção diária do ponto e distribuição de relatório para os coordenadores do setor.

Organizar e arquivar documentos nas pastas diversas relativas ao “arquivo morto” da empresa.

Preencher dados dos motoristas infratores em multas aplicadas aos mesmos e postagem nos

correios. Arquivar documentos das seguradoras em pasta própria.

Arquivar documentos dos veículos da empresa em pastas própria.

Organizar e arquivar documentação nas pastas dos funcionários e assinatura dos mesmos no

ponto. Preparar documentações de admissões e desligamentos, arquivamento de documentos e

registros

2. Encarregado Produção

Auxiliar os operadores;

Verificar peças finalizadas;

Distribuir as ordens de serviço;

Lançar lotes no sistema e fazer fechamento diário.

3. Zelador

Realizar a manutenção predial, identificando necessidades de reparos, definindo as prioridades,

visando preservar as condições de funcionamento das instalações prediais.

Realizar os serviços de limpeza dos banheiros, vestiários.

Recolher os lixos dos banheiros e administração, varrer o pátio da empresa, corte de grama,

limpeza de calhas.

Varrer a área da Produção, colocando areia sobre o óleo quando acumulado

no chão. Preparar o café.

Limpar cozinha e refeitório.

Solicitar a compra dos materiais necessários à manutenção.

Engenharia

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pertinentes à área do DP e atualizações das mesmas ( guias relativas a recolhimentos de

impostos e tributos, guias sindicatos, atualização de CTPS, fichas de registro de empregados,

registro ponto, etc.). Supervisionar serviços de manutenção predial da administração

providenciando consertos, melhorias e demais ações e cuidados para com o patrimônio através de

check-list.

Executar ações junto aos vigilantes, portaria e limpeza visando assegurar o acesso de pessoas

de forma adequada, a idoneidade dos bens patrimoniais e a apresentação das instalações.

Executar ações ligadas ao refeitório na CNA Alvorada, observando apresentação das instalações,

higiene e limpeza, bem como as condições de uso por parte dos colaboradores durante refeições

e ou lanches. Realizar cotações e compras relativas a produtos de higiene, limpeza para uso nas

instalações gerais da empresa e de gêneros alimentícios para consumo no refeitório.

Preparação dos eventos internos relacionados a aniversários, dias comemorativos, festas da

empresa e outros.

Executar atividades nos processos de concessão de benefícios aos colaboradores, tais como,

VT, VR, Assistência Médica – providenciando cadastramentos, atendimentos médicos eventuais,

intermediações,

etc. 4. Tec. Edificações

Analisar projetos;

Contatar clientes para esclarecimentos técnicos;

Gerar as etiquetas, ordens de serviço (OS), para fábrica conforme pedido; Arquivar plantas no

arquivo.

1. Supervisor de Produção

Auxiliar os operadores; Verificar peças finalizadas; Distribuir as ordens de serviço;

Lançar lotes no sistema e fazer fechamento diário.

2. Operador de Máquina A

Realizar verificação da máquina; Organizar os pedidos conforme material; Passar dados da OS para

a máquina;

Operar ponte rolante quando necessário.

Engenharia

Produção

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3. Operador de Máquina B

Realizar verificação da máquina de trabalho antes do início das atividades; Organizar os pedidos

conforme material;

Passar dados da OS para a máquina;

Operar ponte rolante quando necessário.

4. Operador de Máquina C

Realizar verificação da máquina de trabalho antes do início das atividades; Operar máquinas;

Organizar os pedidos conforme material;

Passar dados da OS para a máquina;

Operar ponte rolante quando necessário.

5. Auxiliar de Fábrica

Operar máquinas;

Separar as OS;

Passar instruções da OS para a máquina;

Levar material separado conforme pedido para o carregamento;

Operar policorte para ajuste de materiais;

Amarrar o material;

Operar ponte rolante quando necessário.

6. Operador de Ponte

Operar as pontes rolantes;

Deslocar os materiais com a ponte;

Quando preciso, trocar cabo da ponte.

7. Conferente

Conferir o carregamento;

Coordenar as tarefas da equipe do carregamento conforme a determinação do supervisor;

Solicitar a manobra dos veículos de transporte;

Realizar a conferência do material a ser entregue;

Outras atribuições definidas pela organização.

8. Técnico de Manutenção Maq. Industrial

Planejar a manutenção de máquinas. Supervisionar processos de manutenção.

Manter equipamentos e máquinas em condições plenas de

funcionamento. Elaborar procedimentos técnicos.

Propor melhorias em máquinas.

9. Operador Manutenção

Realizar a manutenção preventiva e corretiva das máquinas e equipamentos;

Lubrificar as máquinas com óleo e graxa;

Realizar atividades com solda elétrica e de oxiacetileno

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Transporte

1. Motorista

Verificar o estado de manutenção do veículo antes de utilizá-lo, observando parte elétrica, pneus,

abastecimento, óleo, possíveis vazamentos etc., comunicando ao setor de manutenção a

necessidade de quaisquer reparos.

Conferir os materiais com as notas fiscais a serem transportadas (especialmente pregos, arame

mig, eletrodos, telas e acessórios, etc.) quantidade e espécie a fim de evitar erros na entrega dos

materiais aos clientes.

Garantir que os pesos referidos nas notas fiscais estejam em conformidade.

Verificar e assegurar que a carga esteja bem acondicionada a fim de evitar eventuais acidentes e

ou danos ao material transportado.

Registrar no manifesto os dados relativos a horário de chegada e de saída de cada cliente e

quilometragem.

Registrar no canhoto da nota fiscal os dados de quem recebe a mercadoria (nome completo, RG e

carimbo) solicitando que confira a mercadoria.

Entregar a mercadoria sempre no endereço constante da nota fiscal. Eventuais alterações apenas

com autorização superior.

Receber, eventualmente, pagamentos relativos à mercadoria entregues a clientes na modalidade

pagamento contra-entrega.

Quando necessário levar o caminhão para oficina, após ter comunicado a empresa e receber

autorização para isso, acompanhando a realização dos trabalhos, trazendo, sempre, a nota fiscal

dos serviços executados.

Manter ficha de controle de cada veículo com dados referentes a manutenções preventivas,

corretivas e quaisquer intervenções efetivadas no veículo de forma a subsidiar análises e gestão

sobre o uso dos veículos.

Dirigir em velocidade compatível com o local e o estado das vias de tráfego, visando evitar danos e

atrasos no cumprimento de suas tarefas.

Informar ao gerente de transporte qualquer irregularidade observada nos materiais transportados

ou no percurso.

Realizar outras atividades correlatas.

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2. Motorista Carreteiro

Verificar o estado de manutenção do veículo antes de utilizá-lo, observando parte elétrica, pneus,

abastecimento, óleo, possíveis vazamentos etc., comunicando ao setor de manutenção a

necessidade de quaisquer reparos.

Conferir os materiais com as notas fiscais a serem transportadas (especialmente pregos, arame

mig, eletrodos, telas e acessórios, etc.) quantidade e espécie a fim de evitar erros na entrega dos

materiais aos clientes.

Garantir que os pesos referidos nas notas fiscais estejam em conformidade.

Verificar e assegurar que a carga esteja bem acondicionada a fim de evitar eventuais acidentes e

ou danos ao material transportado.

Registrar no manifesto os dados relativos a horário de chegada e de saída de cada cliente e

quilometragem.

Registrar no canhoto da nota fiscal os dados de quem recebe a mercadoria (nome completo, RG e

carimbo) solicitando que confira a mercadoria.

Entregar a mercadoria sempre no endereço constante da nota fiscal. Eventuais alterações apenas

com autorização superior.

Receber, eventualmente, pagamentos relativos à mercadoria entregues a clientes na modalidade

pagamento contra-entrega.

Quando necessário levar o caminhão para oficina, após ter comunicado a empresa e receber

autorização para isso, acompanhando a realização dos trabalhos, trazendo, sempre, a nota fiscal

dos serviços executados.

Manter ficha de controle de cada veículo com dados referentes a manutenções preventivas,

corretivas e quaisquer intervenções efetivadas no veículo de forma a subsidiar análises e gestão

sobre o uso dos veículos.

Dirigir em velocidade compatível com o local e o estado das vias de tráfego, visando evitar danos e

atrasos no cumprimento de suas tarefas.

Informar ao gerente de transporte qualquer irregularidade observada nos materiais transportados

ou no percurso.

Realizar outras atividades correlatas.

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Cargo (CNTP) Agente físico, químico

ou biológico

Adicional de

Insalubridade

Adicional de

Periculosidade 1.

Faturista

Inexistente

Não

Não

Cargo (CNTP) Agente físico, químico

ou biológico

Adicional de

Insalubridade

Adicional de

Periculosidade 1. Gerente Produção

Inexistente

Não

Não

2. Encarregado Produção

Inexistente

Não

Não

3. Zelador

Álcalis cáusticos

Médio

Não

Cargo (CNTP) Agente físico, químico

ou biológico

Adicional de

Insalubridade

Adicional de

Periculosidade 1. Gerente Técnico

Inexistente

Não

Não

2. Analista de Qualidade

Inexistente

Não

Não

3. Assistente Administrativo

Inexistente

Não

Não

4. Tec. Edificações

Inexistente

Não

Não

Cargo (CNTP) Agente físico, químico

ou biológico

Adicional de

Insalubridade

Adicional de

Periculosidade 1. Supervisor de Produção Graxa multi uso Máximo Não 2. Operador de Máquina A Ruído Médio Não 3. Operador de Máquina B Ruído Médio Não 4. Operador de Máquina C Ruído Médio Não 5. Auxiliar de Fábrica Ruído Médio Não 6. Operador de Ponte Ruído Médio Não 7. Conferente Ruído Médio Não 8. Técnico de Manutenção Óleo mineral Máximo Não

5. QUADRO RESUMO DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

Administração

Administração Produção

Engenharia

Produção

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Maq. Industrial

9.

Operador Manutenção

Radiação não ionizante Neutralizado

Não

Fumos metálicos

Abaixo do limite

de tolerância

Óleo mineral Máximo

Cargo (CNTP) Agente físico, químico

ou biológico

Adicional de

Insalubridade

Adicional de

Periculosidade 1. Motorista Inexistente Não Não 2. Motorista Carreteiro Inexistente Não Não

Produção

Transporte

Notas:

Insalubridade: Adicionais em 3 graus:

Grau Mínimo: 10% do salário mínimo.

Grau Médio: 20% do salário mínimo.

Grau Máximo: 40% do salário mínimo.

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Cargo

(CNTP)

Descrição da atividade em que utiliza o

agente nocivo

Agente Nocivo

Exposição

No do

Anexo da

NR-15 Operador

Manutenção

Operar solda elétrica Radiações não

ionizantes

Habitual e

permanente

07

Cargo

(CNTP)

Atividade com exposição ao Agente Nocivo

Agente Nocivo

Exposição Anexo da

NR-15

Zelador

Limpeza dos banheiros utilizando produto

químico tipo água sanitária

Álcalis cáusticos

Habitual e

permanente

13

Cargo

(CNTP)

Atividade com exposição ao Agente

Nocivo

Agente Nocivo

Exposição Anexo da

NR-15 Supervisor

de Produção

Contato com graxa nas atividades de troca

de rolamento, componentes.

Graxa multi uso Habitual e

permanente

13

Técnico de

Manutenção

Maq.

Industrial

Manutenção de pontes rolantes,

compressores, máquinas: troca de peças,

lubrificação, montagem, desmontagem,

checagem, substituição de rolamentos.

Óleo mineral

Habitual e

permanente

13

Operador

Manutenção

Manutenção de pontes rolantes,

compressores, máquinas: troca de peças,

lubrificação, montagem, desmontagem,

checagem, substituição de rolamentos.

Óleo mineral

Habitual e

permanente

13

Atividades de solda Fumos

metálicos

Habitual e

permanente

11

6. AGENTES NOCIVOS

6.1 AVALIAÇÕES QUALITATIVAS DE AGENTES FÍSICOS

Produção

6.2 AVALIAÇÕES QUALITATIVAS DE AGENTES QUÍMICOS

Administração Produção

Produção

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Cargo (CNTP) NPS

dB(A)

Tempo de

exposição

LT

dB(A)

LAVG

dB(A)

Tipo de

exposição

1.

Faturista

60

8 h

85

60 Habitual e

Permanente

Cargo (CNTP) NPS

dB(A)

Tempo de

exposição

LT

dB(A)

LAVG

dB(A)

Tipo de

exposição 1. Gerente Produção 82 8 h 85 82 Habitual e

Permanente 2. Encarregado Produção 80 8 h 85 80 3. Zelador 80 8 h 85 80

Cargo (CNTP) NPS

dB(A)

Tempo de

exposição

LT

dB(A)

LAVG

dB(A)

Tipo de

exposição

1.

Gerente Técnico

60,2

8 h

85

60,2 Habitual e

Permanente 2. Analista de Qualidade 60 8 h 85 60 3. Assistente Administrativo 58 8 h 85 58 4. Tec. Edificações 58 8 h 85 58

Cargo (CNTP) NPS

dB(A)

Tempo de

exposição

LT

dB(A)

LAVG

dB(A)

Tipo de

exposição 1. Supervisor de Produção 86,6 8 h 85 86,6

Habitual e

Permanente

2. Operador de Máquina A 87 8 h 85 87 3. Operador de Máquina B 89,85 8 h 85 89,85 4. Operador de Máquina C 93,49 8 h 85 93,49 5. Auxiliar de Fábrica 84,5 8 h 85 84,5 6. Operador de Ponte 81,8 8 h 85 81,8 7. Conferente 85 8 h 85 85

8. Técnico de Manutenção Maq. Industrial 80 8 h 85 80

9. Operador Manutenção 80 8 h 85 80

6.4.AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS DE AGENTES FÍSICOS

6.4.1 AVALIAÇÕES DE NÍVEL DE PRESSÃO SONORA

Administração

NPS: Nível de Pressão Sonora; LT: Limite de Tolerância

Administração da Produção

NPS: Nível de Pressão Sonora; LT: Limite de Tolerância

Engenharia

NPS: Nível de Pressão Sonora; LT: Limite de Tolerância

Produção

NPS: Nível de Pressão Sonora; LT: Limite de Tolerância

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Cargo (CNTP) NPS

dB(A)

Tempo de

exposição

LT

dB(A)

LAVG

dB(A)

Tipo de

exposição 1. Motorista Habitual e

Permanente 2. Motorista Carreteiro

Transporte

NPS: Nível de Pressão Sonora; LT: Limite de Tolerância

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7. NÍVEIS DE ILUMINAMENTO

Administração

Nível Recomendado: 500 lux

Local da Medição Valor Medido (Diurno)

Mesa Diretor 460 lux Mesa Analista de Qualidade 584 lux Mesa Faturista 364 lux

Administração da Produção

Nível Recomendado: 500 lux

Local da Medição Valor Medido (Diurno)

Mesa Gerente de Produção 425 lux

Engenharia

Nível Recomendado: 500 lux

Local da Medição Valor Medido (Diurno)

Mesa Gerente Técnico 439 lux Mesa Assistente Administrativo 417 lux Mesa Técnico Edificações 445 lux Mesa de apoio 288 lux Mesa Angel 584 lux Mesa Letícia 364 lux Mesa Márcia 678 lux Mesa Vânia 473 lux Mesa Meiriene 300 lux

Produção

Nível Recomendado: 500 lux

Local da Medição Valor Medido (Diurno)

Ambiente Oficina 146 lux Bancada Oficina 749 lux

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1.

Gerente Produção Atividade não insalubre segundo a NR 15 da Portaria 3.214

do Ministério do Trabalho (MTE).

2.

Encarregado Produção Atividade não insalubre segundo a NR 15 da Portaria 3.214

do Ministério do Trabalho (MTE).

3.

Zelador

Atividade insalubre em grau médio devido manipulação

com produto de limpeza contendo álcalis cáusticos, sem a

proteção adequada, segundo o anexo 13 da NR 15 da Portaria

3.214 do Ministério do Trabalho (MTE).

1.

Gerente Técnico Atividade não insalubre segundo a NR 15 da Portaria 3.214

do Ministério do Trabalho (MTE).

2.

Analista de Qualidade Atividade não insalubre segundo a NR 15 da Portaria 3.214

do Ministério do Trabalho (MTE).

3.

Assistente Administrativo Atividade não insalubre segundo a NR 15 da Portaria 3.214

do Ministério do Trabalho (MTE).

4.

Tec. Edificações Atividade não insalubre segundo a NR 15 da Portaria 3.214

do Ministério do Trabalho (MTE).

1.

Supervisor de Produção

Atividade insalubre em grau máximo devido manipulação

com graxa contendo hidrocarbonetos aromáticos, sem a

proteção adequada, segundo o anexo 13 da NR 15 da Portaria

3.214 do Ministério do Trabalho (MTE).

2.

Operador de Máquina A

Atividade insalubre em grau médio devido exposição em

nível de pressão sonora acima do limite de tolerância, com a

proteção adequada, mas sem o uso efetivo, segundo o anexo

01 da NR 15 da Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho

(MTE). 3. Operador de Máquina B Atividade insalubre em grau médio devido exposição em

nível de pressão sonora acima do limite de tolerância, com a

proteção adequada, mas sem o uso efetivo, segundo o anexo

8. CONCLUSÃO

Administração

1. Faturista

Atividade não insalubre segundo a NR 15 da Portaria 3.214

do Ministério do Trabalho (MTE).

Administração da Produção

Engenharia

Produção

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01 da NR 15 da Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho

(MTE).

4.

Operador de Máquina C

Atividade insalubre em grau médio devido exposição em

nível de pressão sonora acima do limite de tolerância, com a

proteção adequada, mas sem o uso efetivo, segundo o anexo

01 da NR 15 da Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho

(MTE).

5.

Auxiliar de Fábrica

Atividade insalubre em grau médio devido exposição em

nível de pressão sonora acima do limite de tolerância, com a

proteção adequada, mas sem o uso efetivo, segundo o anexo

01 da NR 15 da Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho

(MTE).

6.

Operador de Ponte

Atividade insalubre em grau médio devido exposição em

nível de pressão sonora acima do limite de tolerância, com a

proteção adequada, mas sem o uso efetivo, segundo o anexo

01 da NR 15 da Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho

(MTE).

7.

Conferente

Atividade insalubre em grau médio devido exposição em

nível de pressão sonora acima do limite de tolerância, com a

proteção adequada, mas sem o uso efetivo, segundo o anexo

01 da NR 15 da Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho

(MTE).

8.

Técnico de Manutenção Maq.

Industrial

Atividade insalubre em grau máximo devido manipulação

com óleo mineral, sem a proteção adequada, segundo o

anexo 13 da NR 15 da Portaria 3.214 do Ministério do

Trabalho (MTE). 9. Operador Manutenção Atividade insalubre em grau máximo devido manipulação

com óleo mineral, sem a proteção adequada, segundo o

anexo 13 da NR 15 da Portaria 3.214 do Ministério do

Trabalho (MTE).

Atividade não insalubre segundo a NR 15 da Portaria 3.214

do Ministério do Trabalho (MTE); radiações não ionizantes

neutralizada com uso eficaz de escudo de proteção facial,

avental de raspa, luvas de raspa, mangas de raspa e botina

de segurança.

Produção

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1.

Motorista Atividade não insalubre segundo a NR 15 da Portaria 3.214

do Ministério do Trabalho (MTE).

2.

Motorista Carreteiro Atividade não insalubre segundo a NR 15 da Portaria 3.214

do Ministério do Trabalho (MTE).

Transporte

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9. ORIENTAÇÕES

Os riscos ambientais podem ser controlados através de medidas de gestão de segurança,

organização do trabalho, treinamentos, proteções coletivas e proteções individuais. Estas medidas

devem estar integradas a fim de reduzir, neutralizar e até eliminar a ação de riscos ambientais sobre os

empregados.

Assim, abaixo propomos algumas medidas, cuja viabilidade técnica e econômica poderá ser

estudada pela empresa:

RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES

São consideradas radiações não ionizantes as microondas, ultravioletas e laser. A exposição

à radiação ultravioleta pode resultar em efeitos específicos na pele, eritemas semelhantes aos obtidos

em exposição solar, e nos olhos.

Deve-se salientar que os efeitos da radiação ultravioleta aparecem de 6 a 12 horas após a

exposição. Assim, são bastante comuns os casos de superexposição, pois as pessoas não se dão conta da

radiação nociva.

As atividades exercidas sob exposição à radiação não ionizante serão consideradas insalubres

em grau médio (20% do salário mínimo).

SOLDAGENS

Os trabalhos de corte e soldas representam 7% das ocorrências de incêndios em ambientes industriais.

Para realizar estes trabalhos com um nível de segurança aceitável é necessário conhecer os perigos

existentes, bem como as precauções que devem ser tomadas para evitar acidentes: nestas operações

estão sempre presentes dois dos elementos essenciais do fogo: fonte(s) de ignição e o oxigênio do ar,

sendo o último responsável pela manutenção do processo de combustão o terceiro elemento é o material

combustível.

Deve-se tomar as seguintes precauções antes do trabalho:

• Avaliar se existem materiais combustíveis na área.

• Verificar se o trabalho pode ser realizado em um lugar mais seguro.

• Dispor de um biombo para isolar área de soldagem com material incombustível ou mau condutor de

calor

• Livrar área de materiais combustíveis procedendo da seguinte maneira:

a) Manter os produtos sólidos a pelo menos 12 m de distância do ponto de trabalho;

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trabalho;

b) Avaliar a separação dos materiais combustíveis com relação às condições de execução do

c) Manter os recipientes de líquidos e gases inflamáveis (cheios ou vazios), a pelo menos 12 m

de distância do ponto de trabalho;

d) Esvaziar e inertizar os reservatórios e tubulações de líquidos e gases inflamáveis;

e) Se necessário, empregar analisadores de gases para comprovar a inexistência de vapores ou

gases inflamáveis;

f) Eliminar resíduos tais como: óleos; graxas; resíduos de tinta; pó; trapos e estopas

impregnadas de graxa; papel; lixo e similares, sobre o piso, estrutura e nas proximidades.

• Proteger os materiais combustíveis que não puderem ser retirados:

a) Cobrindo os materiais e os elementos construtivos com lonas ou outras proteções

incombustíveis e maus condutoras de calor;

b) Certificando-se de que as fagulhas de solda não irão ultrapassar as proteções e atingir os

materiais;

• Cobrir com materiais incombustíveis e maus condutores de calor todas as aberturas, frestas e buracos

existentes no chão, paredes ou teto, num raio de 12 m.

• Evitar a condução do calor através de tubulações e outros elementos metálicos onde será executado o

Trabalho:

a) Afastando os materiais combustíveis dos materiais que podem conduzir calor;

b) Procedendo ao resfriamento das superfícies que podem conduzir calor.

• Evitar que possíveis chamas secundárias provoque a ignição de materiais combustíveis e propaguem o

fogo através de passagens estreitas.

• Antes de utilizar o equipamento de trabalho, comprovar suas condições de manutenção e

funcionamento.

• Manter no local meio adequado para extinção de incêndios (mínimo um extintor de pó ABC e uma

linha de mangueiras com água até o esguicho).

Deve-se tomar as seguintes precauções durante o trabalho:

• Um operário deve permanecer de prontidão no local e deve estar treinado para intervir utilizando os

meios de extinção disponíveis.

• O maçarico ou eletrodo deve ser posicionado de forma que as fagulhas tenham o menor alcance

possível.

• Não executar trabalhos de solda e similares nas proximidades de cilindros de gás.

• O operário de prontidão deve ficar atento ao seguinte:

a) A projeção das fagulhas e seu efeito;

b) A transmissão de calor por elementos metálicos;

c) O alcance da chama.

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d) Necessidade de resfriar as superfícies e elementos metálicos afetados, capazes de

transmitir calor por condução.

• Depositar as pontas de eletrodos em recipientes com água ou areia.

Deve-se tomar as seguintes precauções após do trabalho:

• Resfriar todos os elementos que sofreram aquecimento (ou acompanhar seu esfriamento até atingir a

temperatura ambiente).

• Realizar inspeção minuciosa nos seguintes pontos:

a) Local onde foi realizado o trabalho.

b) Áreas adjacentes.

c) Os pontos atingidos pela projeção de fagulhas incandescentes.

d) Todos os locais onde existe a possibilidade do calor ter sido transmitido.

• Manter inspeção contínua durante pelo menos uma hora após a conclusão do trabalho (inúmeros

incêndios ficaram em estado latente e só foram percebidas horas depois de finalizadas as operações).

Inspeções intermitentes devem ser rigorosamente realizadas até o dia seguinte.

Recomenda-se que o soldador e se for o caso seu ajudante utilize os seguintes EPI’s:

• Máscara para solda elétrica;

• Avental de raspa de couro;

• Luvas de raspa de couro;

• Perneira de raspa de couro;

• Calçado de segurança com biqueira de aço ou de resina;

• Blusão de raspa de couro para soldas sobre a cabeça;

• Capuz de brim;

• A roupa deve estar livre de óleo e graxa.

Observações: Cada EPI deve ter o respectivo CA (Certificado de Aprovação) fornecido pelo Ministério

do Trabalho e Emprego. O local de trabalho deve ter ventilação adequada, para proteger o operador

contra a inalação de gases e fumos metálicos nocivos à saúde. Em alguns casos a ventilação natural é

suficiente. Muitas operações exigem sistema de ventilação forçado, cabines ou coifas purificadoras de ar

ou ainda máscaras de ar.

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RUÍDO

Segundo a Norma Regulamentadora n.º 6, Equipamento de Proteção Individual, os protetores

auditivos somente deverão ser fornecidos para os empregados, quando forem esgotadas todas as

alternativas para manter o nível de ruído no ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância

estabelecidos.

O ruído, quando superior ao limite de tolerância atua no sistema nervoso provocando

irritabilidade, nervosismo, vertigens e outros, além de acelerar o ritmo cardíaco; sendo intenso e súbito,

acelera o pulso, eleva a pressão arterial, contrai os músculos do estômago, entre outras alterações e,

conseqüentemente, sobre o organismo em geral, o ruído contribui para aumentar a incidência de

distúrbios gastrointestinais e os relacionados com o sistema nervoso central e o aparelho cardiovascular.

O efeito mais comum, no entanto, é a perda da audição.

No item 9.3.6 da Norma Regulamentadora nº 9 – Programa de Prevenção de Riscos

Ambientais estabelece que nos locais onde os níveis de ruído ultrapassem a 50% da dose diária permitida.

Ou seja, 80 dB (A) para 8 horas de exposição, são atingidos o nível de ação. Nos locais onde o nível de

ação é atingido, a empresa deve realizar medidas de proteção e monitoramento, visando prescrever a

saúde dos funcionários.

As atividades com exposição ao ruído serão consideradas insalubres em grau médio (20% do

salário mínimo) somente quando o limite de tolerância de 85 dB (A) para 8:00 horas de exposição for

ultrapassada.

ILUMINAÇÃO

A boa iluminação dos locais de trabalho proporciona vantagens, tais como: aumento de

produção, melhor acabamento do trabalho, diminuição do desperdício de material, redução do número

de acidentes, diminuição da fadiga ocular geral, maior rendimento dos indivíduos idosos ou portadores

de defeitos visuais e melhor supervisão dos trabalhos. Para que os níveis de iluminância atendam aos

limites estabelecidos pela NBR 5413, NR – 17 sugerem-se:

> Aumentar o número e/ou potência das lâmpadas;

> Efetuar manutenções periódicas das instalações, incluindo-se a substituição de lâmpadas

queimadas, limpeza das lâmpadas, luminárias, janelas e telhas translúcidas;

> Aproximar as lâmpadas dos campos de trabalho;

> Pintar tetos e paredes com cores claras;

> Que o aclaramento seja uniforme, evitando que uma parte iluminada seja quatro vezes

mais clara que outra menos iluminada;

> Posicionar as luminárias adequadamente sobre as máquinas ou postos de trabalho.

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AGENTES QUÍMICOS

São considerados agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam

penetrar no organismo pela via respiratória, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam

ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.

ÓLEOS MINERAIS E GRAXA

As atividades que utilizam óleos minerais e graxas contendo hidrocarbonetos aromáticos e

outros compostos de carbono serão considerados insalubres em grau máximo (40% do salário mínimo).

Para proteger o empregado adequadamente nas atividades que permitam contato direto

com óleos, graxas e solventes em geral contendo hidrocarbonetos aromáticos, é necessário que o mesmo

utilize luvas impermeáveis ou creme de proteção para as mãos, não permitindo que o agente entre em

contato com a pele exposta.

Os empregados que realizam as atividades de manutenção industrial mantêm contato com

óleos minerais e graxas. A legislação vigente não estabelece tempo mínimo de exposição ou freqüência

para caracterizar como insalubre, o trabalho no qual ocorre o contato com graxas e óleos minerais, pois

a determinação da insalubridade atende critérios qualitativos e não quantitativos. Esta exposição

decorre do efeito cumulativo do agente cancerígeno que se manifesta clinicamente, após atingir dose

limite, variável de pessoa para pessoa.

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10. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS E MÉTODO DE AVALIAÇÃO

RUIDO

Medidor de nível de pressão sonora marca Instruterm modelo DEC-5040, operando com

circuito de compensação (A) e resposta lenta (SLOW), na altura do aparelho auditivo do trabalhador e

nas várias estações de trabalho, voltado para a fonte de maior ruído, para medições de níveis de ruído

contínuo ou intermitente.

Audiodosímetro marca Instruterm modelo DOS 500, operando com circuito de compensação

(A) e resposta lenta (SLOW), na altura do aparelho auditivo do trabalhador.

Calibrador de nível de pressão sonora marca Instruterm, modelo CAL-910, operando na

freqüência de 1000 Hz e nível de calibração em 94 dB (A).

ILUMINAMENTO

Luxímetro marca Instruterm modelo LD-240, nos vários pontos dos locais de trabalho, ou a

75 centímetros do solo quando os campos de trabalho são indefinidos.

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11. MEDIDAS DE PROTEÇÃO ADOTADAS PELA EMPRESA

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

A empresa fornece e coloca a disposição dos funcionários os seguintes EPIs:

EPI

Marca Certificado de

Aprovação nº

Cargo/Função

Protetor auricular tipo

plugue

Vilmar C.Plásticos

19578

Operador de Máquina

Aux. de Fábrica Técnico de

Manutenção Maq. Industrial

Operador Manutenção

Assistente de Manutenção

Zelador

Protetor auricular tipo

concha para capacete

MSA

8318 Operador de Máquina

Aux. de Fábrica

Óculos de proteção

Carbografite e Kalipso

11268 e 14759

Operador de Máquina e Auxiliar

Aux. de Fábrica Técnico de

Manutenção Maq. Industrial

Assistente de manutenção

Zelador Luvas tricotadas c/poliester e poliamida revestida com borracha natural na palma vulcanizada .

Yeling Previling

12406 Operador de Máquina

Aux. de Fábrica

Calçado de segurança

Conforte

7238

Operador de Máquina

Aux. de Fábrica Técnico de

Manutenção Maq. Industrial

Operador Manutenção

Zelador

Capacete de proteção

MSA

8304 e 498

Operador de Máquina

Aux. de Fábrica Técnico de

Manutenção Maq. Industrial

Operador Manutenção

Zelador

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12. ASSINATURA RESPONSÁVEL TÉCNICO

Cabe salientar o que trata o Art. 68 do Decreto 3.048, no parágrafo 4º que:

“A empresa que não mantiver laudo atualizado com referência aos agentes nocivos

existentes na ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou que emitir documento de comprovação de

efetiva exposição em desacordo com o respectivo laudo estará sujeito à penalidade prevista no art.283”.

Este profissional e signatário do presente laudo declara ser responsável técnico da Fabbro

Saúde e Segurança do Trabalho, contratada pela Indústria Nacional de Aço Pronto Ltda para elaboração

deste laudo.

Alvorada, junho de 2011.

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13. ANEXOS

LAUDOS DE DOSIMETRIA (FABBRO)

FICHA DE CÃS DOS EPIs EXISTENTES NA EMPRESA (SITE MTE)

AVALIAÇÃO DE AGENTES QUÍMICOS (FABBRO)

LAUDO DE LABORATÓRIOS DE TOXICOLOGIA

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AVALIAÇÃO DE AGENTES QUÍMICOS

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social: Indústria Nacional de Aço Pronto Ltda

CNPJ: 05.557.506/0001-10

Localização: Rua Cunha Lousada, 161, Bairro: Intersul, CEP: 94.850-360, Alvorada/RS

1 OBJETIVO

Este trabalho tem por meta realizar a análise quantitativa de:

Poeiras Metálicos, no setor produção, Operador de manutenção;

conforme NR-15 da Portaria 3214 de 1978 do MTE e ACGIH.

2 RESPONSÁVEL COLETA E PREPOSTO DA EMPRESA

A amostragem foi realizada pelo Jorge Goulart, Tec. Segurança, acompanhado por Maurício de Melo Guimarães, representante da empresa.

3. MÉTODO DE AMOSTRAGEM

Segundo norma NHO 08 A/E e OSHA-ID 121, recomendada para a avaliação de fumos metálicos.

4. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS/MÉTODO DE AVALIAÇÃO

Bomba de amostragem, marca SKC, modelo AirLite Sample Model 110-100.

5. RESPONSÁVEL AVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA

As amostras, coletadas em cassete em filtro de éster de celulose e tubo de carvão ativo, foram remetidas ao Econsulting, para a análise final e emissão de parecer técnico integrante deste documento.

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Fumos Metálicos

Setor: Locação Data da Coleta: 18/08/2011

Agentes

Vazão da

Bomba de

Amostragem

Volume de

ar

amostrado

Concentração

medida

Limite de

tolerância Resultado

Manganês 4,0 l/min 960 litros 0,011 mg/m³ 1,0 mg/m³ Inferior ao limite

de tolerância

Cobre 4,0 l/min 960 litros ND 0,2 mg/m³ Inferior ao limite

de tolerância

Cádmio 4,0 l/min 960 litros ND 0,01 mg/m³(i) Inferior ao limite

de tolerância

Ferro 4,0 l/min 960 litros 0,252 mg/m³ 5 mg/m³(i) Inferior ao limite

de tolerância

Notas:

(R) = Fração respirável

(i) = Fração inalável

¹ A concentração medida refere-se à amostra de poeira metálica coletada com utilização de amostrador

cassete com filtro de éster de celulose de 0,8 µm.

² Os dados foram obtidos a partir do Laudo técnico n. º 43116/42.11, emitido pelo Econsulting, em anexo.

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7 CONCLUSÃO

Os dados obtidos na avaliação de quantitativa indicam que as concentrações de fumos

metálicos, para o setor Produção, não ultrapassam os limites de tolerância estabelecidos pelo anexo 11 e

12, da NR-15 da Portaria 3.214 de 08.06.1978, do MTE e os limites de tolerância estabelecidos pela ACGIH.

8 INFORMAÇÕES FINAIS

As atividades com exposição à concentração de poeiras metálicas superior ao limite de

tolerância serão consideradas insalubres em grau Maximo.

Porto Alegre, setembro de 2011.