Prosperidade Financeira...ideais para investidores conservadores ou que não gostam de correr...

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BÔNUS Prosperidade Financeira CURSO BÔNUS 01

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  • Quando falamos em investimentos, muitas pessoas ficam desconfiadas porque acreditam ser algo fora de suas realidades ou muito difícil de pôr em prática. Isso não poderia estar mais longe da verdade. Qualquer pessoa pode se tornar uma investidora, independentemente do capital disponível. O que determina qual é o melhor tipo para cada uma são quais riscos você deseja assumir, por quanto tempo poderá manter o investimento e quais serão os seus objetivos.

    As informações que vou compartilhar são essenciais para que você tenha um conhecimento básico do tema, o que já irá fazer muita diferença na sua vida financeira. Contudo, é de suma importância que você se aprofunde além do que está contido aqui. Principalmente para ter segurança nos seus investimentos. Só você sabe o valor do dinheiro que ganha e os riscos que pode ou está disposta a correr. Além do mais, eu não sou especialista em investimentos, quero apenas compartilhar contigo aquilo que sei. Portanto, busque outras fontes de conhecimento para complementar as dicas iniciais que vou te dar. Em um primeiro momento, pode parecer complexo, mas não desanime. É apenas o seu primeiro contato com o assunto, daqui a pouco você já vai estar mais familiarizada. E então, está pronta? Vamos começar!

    | O QUE É RENDA FIXA?Investimentos de Renda Fixa são títulos emitidos por bancos, empresas ou Governo para pessoas físicas com o objetivo de captar recursos que serão utilizados no custeio de atividades ou projetos.

    Em essência, esse tipo de investimento sempre será um empréstimo. Ao comprar um título de Renda Fixa, você empresta dinheiro ao emissor do papel. Em troca, recebe uma remuneração por um determinado prazo, na forma de juros e/ou correção monetária, podendo receber, ainda, parcelas chamadas “amortizações”.

    A saúde financeira dos agentes aos quais emprestamos é o que assegura o recebimento dos juros esperados. Se o governo ou essas empresas quebrarem, você perderá ao menos parte de seu dinheiro. Porém, quanto mais baixos os juros pagos pelas instituições, menos provável é a hipótese de quebra.

    Os fundos de Renda Fixa têm a vantagem de serem mais previsíveis. Portanto, são ideais para investidores conservadores ou que não gostam de correr grandes riscos.

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    | TESOURO DIRETOO Tesouro Direto é um programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a BM&FBovespa para venda online de títulos públicos federais para pessoas físicas. Criado em 2002, o programa surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos ao permitir aplicações com o valor inicial de apenas R$ 30,00.

    Antes do Tesouro Direto, o investimento em títulos públicos por pessoas físicas só era possível indiretamente, por meio de fundos de Renda Fixa. Tais fundos, por cobrarem elevadas taxas de administração, especialmente em aplicações de baixo valor, reduziam a atratividade desse tipo de investimento. Para o pequeno investidor, o Tesouro Direto é considerado uma opção de baixo custo e segura, já que os títulos públicos são considerados os ativos com menor risco em uma economia.

    Qualquer pessoa residente no Brasil pode comprar títulos públicos pelo Tesouro Direto sem a necessidade de intermediários. A principal exigência do programa, contudo, é o cadastramento do investidor junto a um agente de custódia (um banco ou corretora de valores) que será responsável pela guarda dos títulos. Os principais títulos negociados são os federais. Veja cada um deles:

    | TESOURO PREFIXADO Ao contratar o investimento, você já sabe antecipadamente qual taxa irá receber pelo prazo que deixar seu dinheiro “aplicado”. Consiste na soma do valor investido mais a taxa de juros predeterminada. Por exemplo, o banco te oferece um título de renda prefixado de 360 dias rendendo 10%. Você aceita e investe um valor de R$1.000,00.

    Ao optar por esse investimento, você sabe que receberá, antes do pagamento do Imposto de Renda, um montante de R$ 1.100 ao final de um ano. Ou seja, R$ 1.000 (valor do investimento) + 100 (juros de 10%) = R$1.100 (valor total). Nessa modalidade, existem atualmente dois tipos de títulos:

    Tesouro Prefixado - Possui fluxo de pagamento simples, isto é, você receberá na data de vencimento ou no resgate do título o valor investido mais a rentabilidade definida no momento da compra. Em outras palavras, o pagamento ocorre de uma só vez, no final da aplicação. Sendo assim, é mais interessante para quem pode esperar receber o seu dinheiro até o final do período do investimento, ou seja, é indicado para quem não necessita complementar sua renda desde já.

    Tesouro Prefixado com Juros Semestrais - É recomendado para quem deseja utilizar os rendimentos para complementar a renda a partir do momento da

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    aplicação, pois faz pagamento de juros a cada seis meses. Ou seja, você pode receber o rendimento ao longo do período da aplicação, diferentemente do LTN. Os pagamentos semestrais, nesse caso, representam uma antecipação da rentabilidade contratada e possuem incidência de imposto de renda (IR).

    | TESOURO PÓS-FIXADONos casos dos título pós-fixados, você só saberá o valor da remuneração no final da aplicação. Normalmente, a remuneração está vinculada ao desempenho de algum índice que pode variar ao longo do tempo.

    Por exemplo, se você aplicar os mesmos R$ 1.000 em um título pós-fixado de 360 dias, com rentabilidade de 90% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário - falaremos dele mais para a frente), não saberá de antemão quanto vai ter ao final do período. O rendimento dependerá da evolução dos indicadores. Se, por exemplo, o CDI acumulado em 12 meses for de 10%, você receberá 90% desse índice.

    Tesouro IPCA+ - Proporciona rentabilidade real, ou seja, garante o aumento do poder de compra do seu dinheiro, pois o rendimento é composto por duas parcelas: taxa de juros prefixada e a variação da inflação (IPCA). Desse modo, independentemente da variação da inflação, os ganhos totais serão superiores a ela. A rentabilidade real, nesse caso, é dada pela taxa de juros prefixada, contratada no momento da compra do título.

    Além de possuir disponibilidades de vencimentos mais longos, esse título é indicado para quem deseja poupar para objetivos de longo prazo, como aposentadoria, compra da casa própria e estudo dos filhos. Ele possui fluxo de pagamento simples, o que possibilita o recebimento do valor investido acrescido da rentabilidade na data de seu vencimento ou resgate.

    Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais - Funciona de forma semelhante ao título anterior, ou seja, o rendimento é composto pela taxa de juros prefixada e variação da inflação (IPCA). É recomendado para quem quer complementar renda a partir do momento da aplicação, pois faz pagamento semestrais de juros, diferentemente do Tesouro IPCA+.

    Tesouro Selic - Como o próprio nome já diz, a rentabilidade está atrelada à variação da Taxa Selic. Pode ser considerado como a opção mais segura e conservadora dos títulos do governo, uma vez que é remunerado pela variação da taxa básica de juros da economia. Se essa taxa sobe, a sua rentabilidade sobe junto. O fluxo de pagamento é simples, então não realiza pagamento de juros semestrais. Por possuir liquidez diária, você consegue retirar o dinheiro sem perdas em relação à oscilação do mercado.

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    | LCA (LETRA DE CRÉDITO DO AGRONEGÓCIO) A Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) é uma modalidade de investimento que vem ganhando relevância no mercado. Trata-se de um título de crédito emitido por empresas públicas ou privadas (bancos) com o intuito de obter recursos para o setor agrícola. Seria uma espécie de empréstimo que o investidor faz a uma instituição financeira - para fomentar o agronegócio – e, para tanto, recebe uma remuneração. Ou seja, você financia os bancos que, por sua vez, financiam os produtores rurais.

    Esses produtores precisam oferecer garantias reais (soja, café, gado etc.) para provarem que têm condições de realizar financiamentos no banco. Por isso, é comum dizerem que a LCA possui lastro (garantia implícita de um ativo). Normalmente, a rentabilidade da LCA é expressa em um percentual do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), uma taxa de juros que costuma se aproximar da taxa Selic que, por sua vez, é a taxa de referência do mercado.

    A maior vantagem dessa aplicação é ser isenta de Imposto de Renda e IOF (imposto sobre operação financeira). Seria uma espécie de incentivo do governo, já que quem investe nessa modalidade está contribuindo para o desenvolvimento e aquecimento da economia nacional. Então, além de receber bons retornos, o investidor fomenta o agronegócio do Brasil. Outra vantagem é que o FGC (Fundo Garantidor de Crédito) cobre até R$250 mil por aplicação, caso o banco quebre.

    Existem Letras de Crédito com preços adequados para qualquer bolso, objetivo e perfil. Porém, quanto maior for o investimento, melhores serão as condições de prazo e rentabilidade. Outro ponto a ser considerado é que existem diversos prazos para resgate. Entretanto, é comum que as melhores taxas de rentabilidade estejam atreladas aos maiores prazos.

    | LCI (LETRA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO)Tem as mesmas características da LCA, porém, a diferença está no destino que o dinheiro tem dentro do banco. Na LCI, o empréstimo que você faz à instituição financeira é redirecionado para o financiamento de imóveis (para construção ou reformas, por exemplo).

    De maneira geral, o dinheiro emprestado por você é utilizado para alguma operação de crédito que tem como garantia um imóvel físico. Dessa maneira, só é permitido ao banco ofertar LCI caso seja proprietário de imóveis físicos.

    A LCI também possui rentabilidade associada ao CDI e, assim como a LCA, é isenta de Imposto de Renda e IOF. O FGC também cobre até R$250 mil por aplicação se o banco quebrar.

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    | BOLSA A Bolsa de Valores é um mercado online que permite aos investidores negociar ações de empresas dos mais diversos setores, bem como outros produtos financeiros. É um meio que as empresas utilizam para captar recursos e aplicar os investimentos em seu próprio crescimento.

    Mas o que são ações? Quando uma companhia se torna aberta, o patrimônio dela é dividido em várias cotas e distribuído entre os investidores. Essas cotas são chamadas de ações. Ao comprar uma ação, o investidor se torna sócio da empresa e participa da distribuição dos seus lucros.

    No Brasil, existem dois tipos de ações:

    Ações preferenciais (PN) - As mais comuns no mercado brasileiro. Sua principal característica é atribuir aos acionistas a prioridade na distribuição dos dividendos, sejam eles fixos ou mínimos, e no reembolso do capital. No entanto, os acionistas dessa modalidade não possuem direito a voto em assembleia e, caso a empresa seja vendida, também não há garantias de participação do prêmio de controle.

    Ações Ordinárias (ON) - Quem adquire Ações Ordinárias tem direito a participar nos resultados da companhia, além de votar em assembleias. Em contrapartida, elas não concedem direito preferencial aos dividendos. Segundo a Lei das Sociedades Anônimas, os acionistas minoritários que possuem Ações Ordinárias podem receber, pelo menos, 80% do valor pago pelo controlador caso haja a venda do controle. Dê preferencia a esse tipo de ação!

    Esse tipo de investimento é considerado de Renda Variável, ou seja, o investidor não conhece previamente os rendimentos que irá obter no futuro; o valor a ser resgatado pode ser maior, igual ou inferior ao que foi investido. É indicado para investidores profissionais e altamente agressivos, que buscam lucros altos e não têm medo de se arriscar.

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    A grande vantagem de investir na Bolsa é a oportunidade de obter retornos superiores àqueles proporcionados por investimentos de Renda Fixa, além dos dividendos e juros sobre capital próprio pagos pela empresa. Também, a possibilidade de ter grandes lucros a partir de pequenas quantias é bastante atrativa. No entanto, a maior desvantagem é que, se a empresa falir, o investidor pode perder todo o capital aplicado. Outro fator que precisa ser considerado é que o valor das ações flutua de acordo com o mercado, Com isso, dependendo da empresa, elas sofrem baixas consideráveis em períodos de instabilidade econômica.

    | POUPANÇAÉ o investimento mais comum e tradicional no Brasil. O cliente do banco deposita um determinado valor em sua caderneta de poupança e pode retirar toda a quantia ou uma parte do dinheiro a qualquer momento, sem a cobrança de taxas. A aplicação tem um rendimento mensal – ou seja, um valor que é acrescido sobre o montante guardado todo mês. Valores depositados e mantidos em depósito por período inferior a um mês não receberão nenhuma remuneração.

    A rentabilidade da poupança depende do valor da Selic. O rendimento das cadernetas fica limitado a 6,17% ao ano mais a variação da taxa referencial quando a Selic está ultrapassa 8,5% ao ano. Se a Selic é menor que 8,5%, como ocorre agora, a correção anual das cadernetas fica limitada a um percentual equivalente a 70% da taxa Selic mais a taxa referencial, calculada pelo Banco Central.

    O rendimento da poupança é calculado mensalmente de acordo com a data do primeiro depósito. Em outras palavras, recomendo que os depósitos sejam sempre feitos no mesmo dia de cada mês. Outra coisa, evite sacar em dias diferentes do aniversário de sua Caderneta de Poupança. Caso o aniversário não seja um dia útil, não saque no dia útil anterior, espere o primeiro dia útil após a data para não perder o rendimento do mês sobre o valor que vai ser sacado.

    As cadernetas de poupança são protegidas por regras estabelecidas pelo Banco Central e estão isentas do pagamento de taxas de administração e impostos. O dinheiro investido pode ser sacado a qualquer momento. Em caso de falência do banco, seu dinheiro está assegurado pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até o limite de R$250 mil. A grande desvantagem é que a poupança tem um rendimento mais baixo que dos outros investimentos.

    | COEO COE (Certificado de Operações Estruturadas) é um produto relativamente novo no Brasil. Ele existe faz um tempo nos Estados Unidos sob o nome de Notas Estruturadas, porém só foi regulamentado para distribuição ao público em geral no país em 2014.

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    Sua grande característica é a possibilidade de se obter ganhos mais expressivos, como os de Renda Variável, sem abrir mão da segurança oferecida pelas aplicações de Renda Fixa.

    Cada COE segue uma estratégia própria e tem uma forma de remuneração diferente. Eles podem incluir tanto investimentos de Renda Fixa (como títulos públicos), quanto produtos menos conhecidos pelo pequeno investidor (como os derivativos - que permitem, por exemplo, ganhar com a desvalorização da bolsa).

    Ao emitir o COE, o banco cria cenários para o desempenho de um ativo ou indexador. Assim, a rentabilidade do Certificado de Operações Estruturadas é atrelada sempre a uma cotação. Pode ser o Índice Ibovespa, variação cambial do dólar, commodities, índices de bolsas estrangeiras ou até mesmo ações de empresas internacionais. Assim como a perda é limitada, os ganhos do investimento também são. Ou seja, aplicando hoje, é possível ter uma boa ideia de quanto dinheiro terá no final do investimento.

    No Brasil, há duas formas de aplicação do COE: com Investimento com Valor Nominal em Risco e com Investimento com Valor Nominal Protegido.

    No primeiro modelo, o investidor pode perder todo o capital inicial. No segundo, no pior cenário possível, o investidor recebe o valor integral de seu investimento original. Mesmo em seu formato sem risco para o capital inicial, o COE não é indicado como substituto de Renda Fixa, já que não se trata de uma aplicação com retorno previsível.

    | FUNDOS DE INVESTIMENTOO fundo de investimento é um mecanismo que reúne o dinheiro de diversas pessoas (chamadas de cotistas) com o objetivo de contratar um gestor para cuidar do capital ali investido. O objetivo final dos cotistas é obter ganhos a partir da aplicação no mercado financeiro.

    Para entender melhor esse investimento, vamos compará-lo a um condomínio: imagine que cada condômino é dono de uma cota (um apartamento) e paga a alguém (síndico ou administrador) para gerir as diversas tarefas do condomínio (jardineiro, limpeza, porteiro, manutenção de elevadores e equipamentos de academia, entre outros). Da mesma forma, o fundo de investimento possui um regulamento que estabelece as regras de funcionamento aplicadas a todos os cotistas.

    Ao comprar cotas de um determinado fundo, o cotista está aceitando suas regras de funcionamento (aplicação, resgate, horários, custos etc.) e passa a ter os mesmos direito dos demais cotistas, independentemente da quantidade de cotas que cada um possui. O gestor alocam os recursos de acordo com as regras de cada fundo. Alguns só permitem investimentos em Renda Fixa, Renda Variável ou são multimercado - ou seja, reúnem diferentes aplicações.

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    Uma das vantagens é que eles permitem que as pessoas tenham acesso a diversos mercados, mesmo sem tempo e com poucos recursos. Além disso, investidores leigos em finanças podem investir seu dinheiro com apoio de profissionais especializados. Por outro lado, as taxas pagas para a instituição financeira que administrará o dinheiro são uma desvantagem (como as taxa de administração e performance).

    | CDB E CDIOs dois termos são bem semelhantes, mas o significado é totalmente diferente. O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um título que os bancos emitem para financiar suas operações de crédito. O investidor “empresta” dinheiro para o banco em troca de uma rentabilidade diária. Esse empréstimo tem uma taxa, que pode ser pré ou pós-fixada, e um prazo de duração. Ao final desse prazo, o banco devolve o dinheiro ao cliente, acrescido dos juros do período. O FGC cobre o investidor em R$250 mil em caso do banco quebrar. Portanto, a sua grande vantagem é o fato de ser um investimento seguro que rende um pouco mais do que a poupança.

    Suas desvantagens são: aplicação inicial elevada que os bancos exigem (em geral, R$50.000) e a incidência de impostos, dependendo do prazo da aplicação. Já o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) é o empréstimo realizado entre grandes bancos. Bancos que emprestam demais tomam emprestado dos que captam demais, pagando a taxa negociada no dia entre eles. Em uma situação normal, o CDI costuma estar próximo aos juros base da economia (taxa Selic), tanto acima quanto abaixo. Esses títulos são como empréstimos de curtíssimo prazo (1 dia) feitos entre as instituições financeiras com o objetivo de sanar seus caixas.

    Funciona assim: por regra do Banco Central, os bancos precisam “fechar” o dia com saldo positivo no caixa. Porém, se em algum dia eles tiverem saques acima do previsto, superando os depósitos, correm o risco de fechar o dia negativos. Como isso não pode acontecer, eles pegam dinheiro emprestado. Esse empréstimo é feito por meio de um CDI; e é justamente essa taxa média diária que representa o valor de referência para o custo do dinheiro em todos os tipos de empréstimos.

    No mundo dos investimentos, o CDI também pode desempenhar ao mesmo tempo alguns papéis, como ser o indexador de algumas aplicações e também uma referência (ou benchmark, no “financês”) para comparar rentabilidades.

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