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Propriedade Privada Companhia Olga Roriz

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Propriedade Privada Companhia Olga Roriz

22 e 23 maio 2015Grande Auditório / 21h / M/16Duração: 1h40 s/intervaloCoprodutores: Teatro Nacional de S. João / CCBCoprodutores para a comemoração do 20.º Aniversário da Companhia Olga Roriz: São Luiz Teatro Municipal - Egeac; Teatro Nacional São João - Governo Português; Centro Cultural de Belém e Centro Cultural de Ílhavo - Município de Ílhavo

fOTOGRAfiA © ALÍPiO PADiLhA

Propriedade PrivadaCompanhia Olga RorizEstreia absoluta no Teatro Nacional São João, Porto, em 1996Dedicado aos bailarinos do elenco original, Carla, Lina, Sónia, Suzana, fabrizio, Ludger e Luis

Direção Olga Roriz | Colagem musical Ludger Lamers | Músicas Harold Budd, Gustav Mahler, Towering Of Inferno,

Jean Françaix, Jacques Brel, Monty Phyton, Pascal Comelade | Voz off (lista cronológica) Paulo Reis

Cenário João Mendes Ribeiro | figurinos Olga Roriz | Desenho de luz Clemente Cuba

Colaboração dramatúrgica (à data da criação) João Carneiro | Assistência à remontagem Paulo Reis

Apoio vocal Luís Madureira | Reconstrução do cenário Luciano Silveira | Assistente de adereços e figurinos Maria Ribeiro

Reconstituição da banda sonora João Raposo | Remasterização áudio Sérgio Milhano | intérpretes Beatriz Valentim,

Carla Ribeiro, Marta Lobato Faria, Sylvia Rijmer, André de Campos, Bruno Alexandre e Bruno Alves

Estreado em 1996 em homenagem aos 100 Anos do Cinema,

politicamente incorreto, agressivo, provocador, Propriedade Privada,

há muito que é uma peça à espera de ser revisitada.

A falta dos seus intérpretes originais sempre me desacreditou

da sua funcionalidade.

19 anos passados e tudo se transforma, se justifica, se deseja.

Nada me dará mais prazer neste ano em festa do que revisitar

com um elenco renovado esta peça icónica.

Olga Ror iz ( Janeiro 2015)

S O B R E O C O R P OPropriedade Privada é construída de uma matéria espessa proveniente da mistura de cimento, desejo, sonhos passados, mentiras, cal, jogos perversos, dor, uma câmara escondida, água, tempo que passa, sangue e perigo eminente. Olga Roriz (Maio 1996)

S O B R E A A L M AA Alma já está farta de ficar confinada dentro de uma caixa, com orelhas e olhos do tamanho de moedas, feito de pele – só cicatrizes – cobrindo um esqueleto. Andrei Tarkovsky

S O B R E O C R I M EO crime é sermos demasiado pequenos ou demasiado grandes, é trairmos as nossas vontades, é esquecer quem somos e o que fazemos. O crime é esquecer a maldade, a doença e a fome. O crime é vestirmos seda sobre corpos de pedra, é virarmos a cara para não ver. O crime é também não chorar, não sofrer, não ter medo de morrer, de deixar morrer.Olga Roriz (Maio 1996)

C O M P A N H I A O L G A R O R I Z A Companhia Olga Roriz, fundada em 1995 com o apoio financeiro do Ministério da Cultura e dirigida pela coreógrafa Olga Roriz, tem sido ao longo destes 19 anos uma referência de qualidade profissional e artística no panorama nacional e internacional da dança contemporânea portuguesa. A Companhia Olga Roriz caracteriza-se e diferencia-se pelo facto de ser uma companhia de autor que criou uma vasta obra com um perfil e estilo próprios.Todas as produções são o resultado de um intenso processo criativo, de investigação, partilha e reflexão. Esta companhia tem apresentado as suas produções em todos os espaços culturais de referência nacionais. internacionalmente já atuou em Cabo Verde, frança, itália, Alemanha, Polónia, Brasil, Espanha, Checoslováquia, EUA e Macau.

P R O d u ç õ E S

1995 | introdução ao Princípio das Coisas ii, finisterra ii

1996 | Propriedade Privada, Cenas De Caça ii

1997 | Start and Stop Again

1998 | Anjos, Arcanjos, Serafins, Querubins,... E Potestades, Propriedade Pública

2000 | Os Olhos de Gulay Cabbar

2001 | Código md8

2002 | Não Destruam Os Mal-Me-Queres

2003 | Jump-Up-And-Kiss-Me

2004 | Jardim de inverno ii, Confidencial

2005 | felicitações Madame i, ii, O Amor Ao Canto Do Bar Vestido De Negro

2006 | felicitações Madame iii, Daqui Em Diante, felicitações Madame (filme)

2007 | Paraíso, A Sesta (filme)

2008 | inferno

2009 | Nortada, interiores, Solos

2010 | Electra, A Sagração da Primavera, interiores (filme)

2011 | Pets

2012 | Present in Progress, Cenas, A Cidade

2013 | A Sagração da Primavera – Solo

2014 | Terra

fOTOGRAfiAS © ALÍPiO PADiLhA

E M O ç õ E S P R I V A d A SDo culto formalista De olga roriz ao corpo como território

Olga Roriz é a criadora de dança contemporânea com um percurso mais longo, variado e abrangente.Numa época em que a dança era, em termos práticos, quase exclusivamente apresentada e desenvolvida no Ballet Gulbenkian, companhia que integrou, sob a direção artística de Jorge Salavisa, entre 1976 e 1992, Olga Roriz teve a rara oportunidade, neste contexto, de desenvolver as suas potencialidades criativas como coreografa convidada. Criou mais de vinte peças, algumas das quais representaram marcos na história da companhia – Três Canções de Nina Hagen (1985), Terra no Norte e Espaço Vazio (1986), Treze Gestos de Um Corpo (1987) e Isolda (1990) – e, já mais próximo da sua saída, desenvolveu um projeto de seis solos por si interpretados que foram apresentados em festivais nacionais e internacionais.Paralelamente, foi sempre trabalhando em numerosos projetos de teatro e ópera, para os quais criou coreografias para bailarinos e fez direção de movimentodos atores.Tendo como matéria de trabalho, no Ballet Gulbenkian, um elenco de bailarinos e um tipo de fisicalidade coincidente com a sua fase ulterior de formação e próximo do seu treino quotidiano, seria difícil a Olga Roriz conseguir desenvolver, dentro dos parâmetros estéticos da companhia, um trabalho de autor, como passou a dada altura a ser seu desejo.

A possibilidade de desenvolver um projeto que se identificasse com o tipo de linguagem que pretendia prosseguir surgiu com o convite para a direção artística da Companhia de Dança de Lisboa (CDL). Entre maio de 1993 e outubro de 1994, Olga Roriz fez a reestruturação da companhia, começando com a formação de um elenco reduzido de intérpretes da sua escolha. No fundo, e sem contradição com o seu trabalho anterior, tratava-se mais claramente da busca, na matéria da dança (corpos e qualidades de movimentos dos bailarinos), de “obsessões” pessoais que não se compadeciam com o ritmo criativo de uma companhia de reportório. O universo da dança de Roriz viria a ganhar definição nas peças que criou para a nova CDL: Cenas de Caça (encontros ACART, Lisboa, 1993), Introdução ao Princípio das Coisas (Lisboa 94, Teatro Municipal S. Luís), Finisterra (Teatro Nacional S. João, Porto, 1994) e Cold Hands (Suzanne Dellal international Dance Competition, Telavive, 1993).

No início de 1995 fundou a sua própria companhia de autor, a Olga Roriz Companhia de Dança para a qual criou Propriedade Privada (Teatro Nacional S. João, Porto, 199) e remontou Cenas de Caça e Finisterra.

Se há fases distintas na obra de Olga Roriz, elas podem ser analisadas do fim para o princípio. isto quer dizer que, embora neste último espetáculo nada seja estranho ao universo da linguagem coreográfica da autora, Propriedade Privada tem preocupações de significação que não se encontravam na linguagem mais formal de peças anteriores. Propriedade Privada tem uma dinâmica interna e um ténue fio narrativo de tal modo subtis que ultrapassam com vantagem a criação coerente de movimentos só por si. Separada em cenas, como todas as anteriores a partir de Cenas de Caça, a peça representa uma sequência de modos “dizer” sentimentos e sensações abandonando, de forma mais ou menos clara, o culto narcísico do corpo da dança, conferindo-lhe um lugar de território humano onde tudo pode caber. Para essa significação a coreografa recorre à transformação do quotidiano, à descontextualização de funções, à habitação de territórios sugeridos pelas velocidades dos corpos, pela introdução da voz, pelo movimento repetido até ao esvaziamento do sentido ou à clarificação da disfunção.

A cenografia (João Mendes Ribeiro) desta peça, ao mesmo tempo que permitia a manipulação dos diversos materiais discursivos, permitia o efeito de concentração em imagens de valor plástico, e não simbólico, deixando ao movimento a determinação do ritmo e do registo emotivo.

Se esta não fosse uma viragem no percurso e no modo de fazer dança de Olga Roriz, a nova versão de Cenas de Caça (Teatro Nacional D. Maria ii, Lisboa, 1997), uma peça originalmente criada ainda no auge do corpo-todo--poderoso de orgulho na sua grande vitalidade, não se teria detido no pormenor, não teria substituído os pares que interagiam por pares de “colaboradores silenciosos” e por espaços de sensação. No que se pode considerar um estudo da melancolia, Olga Roriz pouco deixou ficar da versão original, concentrando-se num jogo minucioso de duetos onde as passagens entre cenas foram diluídas para dar espaço às sensações que não existiam antes. É possível, por isso, pensar nestas duas versões do trabalho como duas faces de um mesmo tipo de construção de linguagem, cuja coerência estrutural passou a ser de outra ordem a partir de Propriedade Privada.

É de igual modo interessante observar o modo como a coreografa constrói personagens de acordo com as situações. Recusando-se a figurações diretas das matérias de trabalho, Olga Roriz recorre a múltiplas estratégias, desde a fisicalidade dos bailarinos aos figurinos que escolhe para criar deslocações de significação, à caracterização das diversas qualidades de movimento e à duração das intensidades.(…)

Cristina Peres In Movimentos presentes | Aspetos da Dança independente em Portugal

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C R í T I C A d E d A N ç AMaria José fazendain Público, 9 setembro 1996, p. 23

d E S E J A R E , d E P O I S , M O R R E R

Muitos dos leitores lembram-se, com certeza, de variadíssimas obras de Olga Roriz. Cada um fará as suas escolhas. Eu recordo-me particularmente bem da interioridade dos solos Espaço Vazio, criado para Ger Thomas — posteriormente dançado também de forma não menos emocionante por Gagik ismailian — e Casta Diva, criado para a inesquecível Graça Barroso. Elejo ainda as coreografias, de uma exterioridade enérgica contagiante, As Troianas, Treze Gestos de um Corpo e Isolda. Sem esquecer aquela que é, sem dúvida, a obra de revelação de Roriz, Três Canções de Nina Hagen, um trabalho que representa também um momento de iniciação para o público a uma linguagem que, no quadro do Ballet Gulbenkian, era no mínimo reformador da sua estética: a harmonia idealista da relação entre os sexos expressa pelo movimento era substituída pelo dinamismo introduzido pelo conflito entre os géneros, entre as pessoas. Estes momentos a que me referi fazem parte do percurso de Olga Roriz no Ballet Gulbenkian — com desvios, se bem que pontuais e esporádicos, para a Companhia Nacional de Bailado e outras companhias de repertório estrangeiras — que durou até 1992, altura em que a coreógrafa realiza uma inflexão no seu trabalho, que a conduz à criação de uma companhia de autor e ao início de todo um novo projeto de criação, com implicações ao nível das metodologias, temáticas e linguagens. Surgem, então, as peças Cenas de Caça, Introdução ao Princípio das Coisas, Finisterra e, agora, Propriedade Privada, a obra que este fim-de-semana foi apresentada em Lisboa, no Centro Cultural de Belém — depois de ter sido estreada no S. João, no Porto.Se a primeira peça representou uma experiência em torno do trabalho de improvisação e da criação coletiva com os bailarinos; se, na segunda, Roriz parece ter ensaiado um trabalho com texto e “narrativas”; e se, na terceira, esse trabalho de experimentação se centrou na manipulação de objetos cénicos, Roriz realiza em Propriedade Privada uma articulação consistente de todas estas “aprendizagens”, agora incorporadas. Uma peça que, paralelamente a este trabalho reflexivo, adquire uma força suplementar por recuperar, ou melhor, reciclar, a expressão da conflitualidade interior patente em algumas das “antigas” obras da coreógrafa.Propriedade Privada não tem propriamente um tema, se bem que Roriz e os seus colaboradores se tenham inspirado em algumas produções e procedimentos cinematográficos (ver, a este propósito, o PÚBLICO de 26/7),

nem uma narrativa linear. A estruturação em cenas e fragmentos narrativos pretende mesmo contrariar a instauração de um tema preciso ou de uma sequencialidade temporal. Propriedade Privada é antes construída sobre as fissuras da existência humana, sobre finos interstícios que a todo o momento se podem rasgar em fendas profundas e nos quais nos arriscamos a cair vertiginosamente. O solo que habitamos não é seguro, não nos oferece quaisquer certezas, mas riscos e dúvidas permanentes. Por isso, os corpos dos bailarinos não têm paz. São corpos amedrontados, desconfiados, abandonados. Outros são mesmo agredidos, violados, torturados. Apenas lhes é permitido desejar. “É bom partilhar”, diz um dos bailarinos (Ludger Lamers), numa das cenas. Mas o que lhes está reservado é apenas a negação desse desejo. “Amanhã, mato-me”, afirma uma das mulheres, voluntariosa (Carla Ribeiro).As ações repartem-se entre o espaço público e o espaço privado, sendo estes balizados pelo excelente trabalho cenográfico de João Mendes Ribeiro. O arquiteto--cenógrafo construiu um objeto cénico que se desdobra, capaz de sugerir, por um lado, a solidez, a opacidade e a frieza de um muro e, por outro, o recorte acolhedor e a permeabilidade dos espaços íntimos.Em Propriedade Privada, Roriz recorre a vários elementos de teatralidade como forma de adensar as significações do espetáculo, usando vários mecanismos de dramatização do corpo, tais como gestos, ações banais e funcionais, sons e texto, seja para complementar os sentidos do movimento, seja, pelo contrário, para estender a performatividade do corpo e o libertar da expressão linguística — como nos casos em que a voz se torna inaudível ou as palavras incompreensíveis. Não menos determinante na construção desta teatralidade são o cenário, já referido, e o desenho de luzes (de Clemente Cuba), que contribuem para criar excelentes momentos plásticos, de que a cena de amostragem de fragmentos do corpo que abre a peça é apenas um exemplo. (…)fizeram Propriedade Privada os bailarinos Sónia Aragão, Carla Ribeiro, Susana Queiroz, Ludger Lamers, Lina Santos e o particularmente bom fabrizio Pazzaglia.

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Olga RorizOlga Roriz, natural de Viana do Castelo teve como formação artística na área da Dança o curso da Escola de Dança do Teatro Nacional de S. Carlos com Ana ivanova e o curso da Escola de Dança do Conservatório Nacional de Lisboa.Em 1976 integrou o elenco do Ballet Gulbenkian sob a direção de Jorge Salavisa, permanecendo até 1992, onde foi primeira bailarina e coreógrafa principal.Em maio de 1992 assumiu a direção artística da Companhia de Dança de Lisboa.Em fevereiro de 1995 fundou a Companhia Olga Roriz, da qual é diretora e coreógrafa.O seu reportório na área da dança, teatro e vídeo é constituído por mais de 90 obras, onde se destacam as peças Treze Gestos de um Corpo, Isolda, Casta Diva, Pedro e Inês, Paraíso, Electra, A Cidade e A Sagraçãoda Primavera. Criou e remontou peças para um vasto número de companhias nacionais e estrangeiras entre elas o Ballet Gulbenkian e a Companhia Nacional de Bailado (Portugal), Ballet Teatro Guaira (Brasil), Ballets de Monte Carlo (Mónaco), Ballet Nacional de Espanha, English National Ballet (inglaterra), American Reportory Ballet (EUA), Maggio Danza e Alla Scala (itália).internacionalmente os seus trabalhos foram apresentados nas principais capitais europeias, assim como nos EUA, Brasil, Japão, Egito, Cabo Verde, Senegal e Tailândia.

Tem um vasto percurso de criação de movimento para o Teatro e Ópera. Na área do cinema realizou três filmes, Felicitações Madame, A Sesta e Interiores.Várias das suas obras estão editadas em DVD pela produtora Real ficção, realizadas por Rui Simões.Uma extensa biografia sobre a sua vida e obra foi editada em 2006 pela Assírio&Alvim com texto de Mónica Guerreiro.

Desde 1982, Olga Roriz é distinguida com relevantes prémios nacionais e estrangeiros. Entre eles destacam-se o 1.º Prémio do Concurso de Dança de Osaka, Japão (1988), Prémio da melhor coreografia da revista londrina Time-Out (1993), Prémio Almada (2004), Condecoração com a insígnia da Ordem do infante D. henrique – Grande Oficial pelo Presidente da República (2004), Grande Prémio da Sociedade Portuguesa de Autores e Milleniumbcp (2008), Prémio da Latinidade (2012).

Beatriz ValentimBeatriz Valentim, natural da Póvoa de Varzim, concluiu o curso de Dança do Conservatório Nacional em 2013. Posteriormente ingressou no curso da companhia Budapeste Dance Theatre, Elit Trainning Program. Em outubro de 2014 iniciou o f.O.R. Dance Theater na Companhia Olga Roriz. Atualmente trabalha com a Companhia Olga Roriz, leciona dança contemporânea na Academia Artedança, Póvoa de Varzim, e frequenta o 1.º ano da licenciatura de Sociologia no iSCTE-iUL.

Carla Ribeiroiniciou os seus estudos de Dança Clássica e Moderna com igor ivanoff e Madalena Victorino. É formada pela Escola Superior de Dança e realizou o Curso de Dança na Comunidade pelo fórum Dança. Enquanto intérprete destacam-se espetáculos realizados com a Companhia de Dança Olga Roriz, Susana Vidal, Ricardo Pais, Companhia Paulo Ribeiro, O Útero, Pigeons international, A Torneira, A menina dos meus olhos, Bruno Cochat, João Lourenço, fernanda Lapa, Jiska Morgenthal, Ana Caetano, Nuno Carinhas, Paula Massano, Teatro O Bando e Paula Castro. Para além da sua atividade artística, leciona Dança Criativa no Colégio Cesário Verde e Dança inclusiva na fundação Liga.

Marta Lobato faria

Nasceu em 1980, completou os estudos no Conservatório Nacional de Lisboa e na Universidade Rotterdamse Dans Academie, holanda. Na sua formação destaca coreógrafos como Rui Lopes Graça, Barbara Grisi, Kim Van heugten, Anika handler, Anne May de Lijser, Lenneke Mietes, Minka Brams, Richard Move, Thom Stuart, Rinus Sprong, Tessa Cook. A nível profissional trabalhou com as companhias Dansgroep Krisztina de Chatel, Korzo Theatre, United C, Merkx & Dansers, Companhia Olga Roriz e com diversos coreógrafos, como André Gingras, Jack Gallecker, Anne Van de Broek, Neel Verdoom, Jelena Kostick, Julia Reviera, Yonel Castilla Serrano. Coreografou: Are you sure, Ireality, Momentum, Resilência, Saudade, Memórias, Pedaços, Entre o Desejo e o possível. Lecionou em várias instituições, entre elas: fontys Dans Academie, Bodies, helmond Dans Academie, Womans World, Companhia de Dança de faro, Quórum Ballet, Esco, Languages Unlimeted, entre outras.Atualmente é diretora pedagógica e professora da Academia do Espaço Dança de Torres Vedras e professora da Academia de Dança de Alcobaça.

Sylvia RijmerNasceu na Nigéria e a sua nacionalidade divide-se entre a holanda e o Japão. Estudou dança na Elmhurst Ballet School, no Conservatory in Den haag, tendo feito a sua licenciatura na Juilliard School em Nova iorque. Dançou como profissional em várias companhias na holanda, Alemanha e Suíça, estando neste momento a trabalhar em Portugal. É professora de ballet, movimento e dança contemporânea assim como de pesquisa de movimento em Portugal, no Brasil e no Japão. Também fez a coreografia de vários trabalhos

realizados na Suíça e em Portugal. Sylvia Rijmer é ainda cofundadora do feedback Kolektiv, uma plataforma aberta de multimédia para trabalhos em processo de criação e em progresso.

André de CamposLicenciado pela Escola Superior de Dança de Lisboa. Teve formação com José Grave, Barbara Griggi, Teresa Ranieri, Sylvia Rijmer, André Mesquita, Gonçalo Lobato, Carlos Prado, entre outros. Dançou para o Projeto PACTO, Amalgama Companhia de Dança, Companhia de Dança de Almada, Companhia de Dança Contemporânea de Évora, North Dance Company. André Mesquita, Gonçalo Lobato e André e. Teodósio. Atualmente é bailarino e ensaiador da Companhia Olga Roriz, e paralelamente é bailarino e cocriador na WbMotion. Como coreógrafo, destaca Casa de Campo, Bardö, Projecto Aurora.

Bruno AlexandreNasceu em 1977, licenciado em Dança – Ramo Espetáculo pela ESD (Escola Superior de Dança) e licenciado em Direito pela UAL. Desenvolveu a sua formação no CEM e no fórum Dança em aulas e workshops onde teve a oportunidade de aprender com francisco Camacho, Amélia Bentes, Sofia Neuparth, Antonio Tagliarini, Miguel Pereira, Lia Rodrigues, Nuno Bizarro, Peter hulton, entre outros. Atualmente é intérprete da Companhia Olga Roriz e professor de dança no Centro de Artes de Sines. foi intérprete dos espetáculos: Felicitações Madame, Paraíso, Inferno, Nortada, Interiores, A Sagração da Primavera, Solos, PETS e A Cidade de Olga Roriz. Trabalhou também com

filipa francisco no espetáculo A Viagem e com Tiago Rodrigues/Companhia instável em Assim, tipo… dança contemporânea. foi também intérprete do espetáculo Lugar Vagon premiado pelo Clube Português de Artes e ideias, apresentado no festival Citemor. Criou um solo intitulado Litle Things about Gerry para o evento Feedback, Gerry e o solo Cinemateca.

Bruno AlvesBailarino, Professor de Dança licenciado pela E.S.D., instrutor de Musculação certificado pelo Centro de Estudos de fitness. fez formação com Rulh Silk, José Grave, Amélia Bentes, Teresa Ranieri, entre outros. Em Portugal trabalhou com Rui horta, Benvindo fonseca, Clara Andermatt e Olga Roriz, na Alemanha com Silke para a produtora Tanzhaus Dusseldorf. Mais recentemente integrou o elenco de Fica no Singelo para a Companhia Clara Andermatt. Atualmente é bailarino da Companhia Olga Roriz.

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29 Maio 2015

Grande Auditório / 21h / M/6• visita pré-concerto às 20h

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