PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – 2012 … · Não é correta a imagem de que os conhecimentos...

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                  CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS  CEEBJA GUARAPUAVA Rua Saldanha Marinho, 2131 – Bairro Batel - CEP 85.010.290  Telefone/Fax: (42) 3623-7423 - Guarapuava – Paraná PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – 2012 CONCEPÇÃO, CONTEÚDOS E SEUS RESPECTIVOS ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS DISCIPLINA: QUÍMICA ENSINO MÉDIO CONCEPÇÃO DO ENSINO DE QUÍMICA A consolidação da Química como ciência foi um dos fatos que permitiu o desenvolvimento das civilizações, determinando maneiras diferenciadas no modo de vi- ver. A Química está inserida nas ações e nos recursos utilizados nas diversas atividades diárias das pessoas e, segundo BIZZO (2002, p.12), o domínio dos fundamentos científicos hoje em dia é indispensável para que se possa realizar tarefas tão triviais como ler um jornal ou as- sistir à televisão. Da mesma forma, decisões a respeito de questões ambientais, por exemplo, não podem prescindir da informação cientí- fica, que deve estar ao alcance de todos. Assim, a Química se fundamenta como uma ciência que permite a evolução do ser humano nos aspectos ambientais, econômicos, sociais, políticos, culturais, éticos, entre outros, bem como o seu reconhecimento como um ser que se relaciona, interage e modifica, positiva ou negativamente, o meio em que vive. A Química como ciência contempla as tradições culturais e as crenças popu- lares que despertam a curiosidade por fatos, propiciando condições para o desenvolvi- mento das teorias e das leis que fundamentam as ciências. BIZZO (2002, p.17), afirma que a ciência não está amparada na verdade religiosa nem na verdade filo- sófica, mas em um certo tipo de verdade que é diferente dessas outras. Não é correta a imagem de que os conhecimentos científicos, por se- rem comumente fruto de experimentação e por terem uma base lógica, sejam “melhores” do que os demais conhecimentos. Tampouco se pode pensar que o conhecimento científico possa gerar verdades eter- nas e perenes. Desta forma, é importante considerar que o conhecimento químico não é algo pronto, acabado e inquestionável, mas em constante transformação. A Química, trabalhada como disciplina curricular do Ensino Médio, deve se apresentar como propiciadora da compreensão de uma parcela dos resultados obtidos a partir da Química como ciência.

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                   CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS 

 CEEBJA GUARAPUAVA Rua Saldanha Marinho, 2131 – Bairro Batel ­ CEP 85.010.290 

 Telefone/Fax: (42) 3623­7423 ­ Guarapuava – Paraná

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – 2012

CONCEPÇÃO, CONTEÚDOS E SEUS RESPECTIVOS ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

DISCIPLINA: QUÍMICAENSINO MÉDIO

CONCEPÇÃO DO ENSINO DE QUÍMICA

A consolidação da Química como ciência foi um dos fatos que permitiu o desenvolvimento das civilizações, determinando maneiras diferenciadas no modo de vi­ver. A Química está inserida nas ações e nos recursos utilizados nas diversas atividades diárias das pessoas e, segundo BIZZO (2002, p.12),

o domínio dos fundamentos científicos hoje em dia é  indispensável para que se possa realizar tarefas tão triviais como ler um jornal ou as­sistir  à  televisão. Da mesma forma, decisões a respeito de questões ambientais, por exemplo, não podem prescindir da informação cientí­fica, que deve estar ao alcance de todos.

Assim, a Química se fundamenta como uma ciência que permite a evolução do ser humano nos aspectos ambientais, econômicos, sociais, políticos, culturais, éticos, entre outros, bem como o seu reconhecimento como um ser que se relaciona, interage e modifica, positiva ou negativamente, o meio em que vive.

A Química como ciência contempla as tradições culturais e as crenças popu­lares que despertam a curiosidade por fatos, propiciando condições para o desenvolvi­mento das teorias e das leis que fundamentam as ciências. BIZZO (2002, p.17), afirma que

a ciência não está amparada na verdade religiosa nem na verdade filo­sófica, mas em um certo tipo de verdade que é diferente dessas outras. Não é correta a imagem de que os conhecimentos científicos, por se­rem comumente fruto de experimentação e por terem uma base lógica, sejam “melhores”  do  que os  demais   conhecimentos.  Tampouco   se pode pensar que o conhecimento científico possa gerar verdades eter­nas e perenes.

Desta forma, é   importante considerar que o conhecimento químico não é algo pronto, acabado e inquestionável, mas em constante transformação.

A Química, trabalhada como disciplina curricular do Ensino Médio, deve se apresentar como propiciadora da compreensão de uma parcela dos resultados obtidos a partir da Química como ciência.

A ciência realizada no laboratório requer um conjunto de normas e posturas. Seu objetivo é encontrar resultados inéditos, que possam ex­plicar o desconhecido.  No entanto,  quando é  ministrada na sala de aula, requer outro conjunto de procedimentos, cujo objetivo é alcançar resultados esperados, aliás planejados, para que o estudante possa en­tender o que é conhecido. (...) Existe portanto uma diferença funda­mental entre a comunicação de conhecimento em congressos científi­cos, entre cientistas, e a seleção e adaptação de parcelas desse conhe­cimento para ser utilizado na escola por professores e alunos. (BIZZO, 2002, p.14)

Essa percepção deve fazer parte do trabalho pedagógico realizado nas esco­las e conforme MALDANER (2000, p.196),

compreender a natureza da ciência química e como ela se dá no ensino e na aprendizagem passou a ser um tema importante, revelado a partir das pesquisas educacionais, principalmente as pesquisas realizadas na década de 1980 sobre as idéias alternativas dos alunos relacionadas com as ciências naturais. No âmbito da pesquisa educacional, mais li­gado à educação científica, estava claro, já no início dos anos 90, que era fundamental que os professores conhecessem mais o pensamento dos alunos, bem como, a natureza da ciência que estavam ensinando. No entanto, isso não era prática usual nos cursos de formação desses professores

Tal consideração vem de encontro com a forma com que muitos educadores têm trabalhado esta disciplina, priorizando fatos desligados da vida dos educandos, em que os educadores abordam, principalmente, os conteúdos acadêmicos, enfatizando a memorização, o que torna a disciplina desvinculada da realidade dos seus alunos e sem significação para sua vida. 

Considerando que uma das funções do aprendizado dos conhecimentos quí­micos na escola deve ser a de perceber a presença e a importância da Química em sua vivência, para DELIZOICOV .et.al. (2002, p.34),

a ação docente buscará constituir o entendimento de que o processo de produção do conhecimento que caracteriza a ciência e a tecnologia constitui   uma   atividade   humana,   sócio­historicamente   determinada, submetida a pressões internas e externas, com processos e resultados ainda pouco acessíveis à maioria das pessoas escolarizadas, e por isso passíveis de uso e compreensão acríticos ou ingênuos; ou seja, é um processo de produção que precisa, por essa maioria, ser apropriado e entendido.

IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINAA Química é uma ciência experimental que estuda os materiais que consti­

tuem a natureza e as suas transformações.  Por estar presente em diversas atividades seu aprendizado é vital para o entendimento de inúmeros fenômenos, que permitem traçar parâmetros para avaliar o desenvolvimento tecnológico, social e econômico. A Química está relacionada às necessidades básicas dos seres humanos, como a alimentação, vestu­ário, saúde e outras, sendo que a compreensão de noções básicas de conteúdos químicos e seus usos podem trazer muitos benefícios ao homem e à sociedade. Na modalidade de educação para jovens e adultos o ensino desta disciplina deve priorizar aos aspectos con­ceituais a reorganização, ampliação e produção de novos significados. Ressaltando a vi­

são crítica e o pensamento dialético em permanente discussão sobre tecnologia, aspectos sociais, ética, moral e os Temas socioeducacionais. 

Objeto de estudo da Disciplina.­ A matéria;­ Transformação da Matéria;­ A Energia envolvida nessas transformações.

OBJETIVOS GERAIS        O estudo da matéria, suas transformações e a energia envolvida no processo 

deve:­ dar condições ao educando da EJA de participação na construção de co­

nhecimentos científicos a partir da reconstrução dos conhecimentos prévios presentes em sua cognição;

­ desenvolver pela abordagem de conteúdos significativos a compreensão de conceitos químicos e/ou percepção de sua relação com o cotidiano,  propiciando aos educandos uma reflexão sobre a teoria e a prática;

­   formar   um   aluno   que   ao   se   apropriar   de   conhecimentos   científicos apresente   a   capacidade   de   refletir   criticamente   sobre   o   período   histórico   atual   em análise de textos, documentários, notícias da mídia e outros;

­ construir uma visão de mundo articulado e menos fragmentado, para que o indivíduo mostre­se como integrante ativo de um universo em constante transformação.

­   levar   o   aluno   a   possuir   autonomia   intelectual   para   a   resolução   de problemas   cognitivos   e   práticos   e   assim   transformá­lo   em  indivíduo   responsável   e solidário com a comunidade. 

Portanto, é importante que o ensino desenvolvido na disciplina de Química na EJA, possibilite ao educando, a partir de seus conhecimentos prévios, a construção do conhecimento científico sobre o mundo material,  por meio da análise,  reflexão e ação, para que possa argumentar e se posicionar criticamente.

 ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS Conteúdos Estruturantes.­ Matéria e sua Natureza.­ Biogeoquímica.

       ­ Química Sintética.

      Conteúdos Básicos ­ Matéria ­ Solução

              ­ Ligação Química  ­ Reações Químicas 

­ Velocidade das Reações ­ Equilíbrio Químico ­ Radioatividade ­ Gases ­ Funções Químicas;Conteúdos Específicos.

1º registro:­ Constituição da matéria­  Estados de agregação­ Substancia: simples, composta ­ Misturas ­ Métodos de separação­ Densidade­ Modelos atômicos­ Tabela Periódica (periodicidade)­ Interações e forças intermoleculares­ Ligações iônica, covalente, metálica.­ Ligações polares e apolares.

2º registro:­ Funções Químicas Inorgânicas (ácido, base, sal, óxido)­ Reações Químicas­ Leis das reações químicas­ Representação das reações químicas­ Estequiometria­ Concentração, solubilidade (soluções)­ Termoquímica­ Cinética Química

3º registro:­ Propriedades dos Gases­ Lei dos gases­ Equilíbrio Químico­ Eletroquímica­ Emissões radioativas­ Leis da radioatividade­ Fenômenos radioativos (fusão e fissão)

4º registro:­ Química Orgânica ­ histórico­ O átomo de carbono ­ Funções Químicas Orgânicas ­ Substâncias Sintéticas ­ Compostos naturais­ Isomeria

Conteúdos por Registro/objetivos específicos.O programa de Química contempla os seguintes  conteúdos,  considerados 

       essenciais para a conclusão da disciplina de Química no Ensino Médio na        modalidade Educação de Jovens e Adultos. 

1º Registro­ Constituição da matéria­   Estados de agregação­ Substancia: simples, composta ­ Misturas ­ Métodos de separação­ Densidade­ Modelos atômicos­Tabela  Periódica (periodicidade)­ Interações e forças intermolecu­lares­ Ligações iônica, covalente,  me­tálica.­ Ligações polares e apolares.

• Conhecer o histórico da Química;•   Conceituar   sistemas,   substâncias   e   propriedades   dos   materiais numa visão macroscópica.•   Reconhecer   os   tipos   de   propriedades,   como:   gerais,   que   são comuns   a   todo   tipo   de   matéria;específicas:   organolépticas (perceptíveis   aos   sentidos,   visão,   audição,   tato,   olfato   e  paladar), físicas, que são mensuráveis e químicas que transformam a matéria.• Diferenciar os estados físicos da matéria: sólido, líquido e gasoso;• Empregar o conceito de densidade nos diversos tipos de matéria.• Demonstrar a diferença entre substância e mistura.• Distinguir fenômeno químico e físico.• Descrever os métodos da análise imediata: decantação, filtração, destilação, liquefação e evaporação. • Relacionar os modelos atômicos e suas evoluções, o átomo e suas partículas.• Descrever o comportamento das partículas do átomo.•   Entender   a   importância   da   reunião   e   da   análise   dos   dados científicos que levaram à  determinação das propriedades químicas dos elementos em uma sequência lógica;• Perceber a organização dos elementos na tabela atual;• Localizar e relacionar a variação da configuração eletrônica dos elementos ao longo da tabela periódica;• Identificar os grupos (famílias) e períodos na tabela.• Diferenciar as propriedades periódicas e aperódicas, comparando o comportamento dos elementos por meio dessas propriedades.• Entender a importância dos elementos químicos presente no nosso organismo, ressaltando os que se encontram em maior quantidade. (C,H,O,N) •   Entender,   diferenciar   e   caracterizar   através   de   distribuição eletrônica (subníveis de energia e em camadas) as ligações iônica, covalente, metálica, covalente coordenada (dativa).• Compreender algumas ligações através da polaridade das ligações, forças   intermoleculares   e   como elas   influenciam as  propriedades físicas das substâncias. •  Representar   as   ligações  pela  notação  de  Lewis,   pelas   fórmulas estrutural e molecular;• Ilustrar as propriedades dos metais.

2º Registro­   Funções   Químicas   Inorgânicas (ácido, base, sal, óxido)­ Reações Químicas­ Leis das reações químicas­  Representação das reações  quí­micas­ Estequiometria­  Concentração,  solubilidade (so­luções)­ Termoquímica­ Cinética Química

•Identificar,  formular  e  nomear um ácido,uma base,  um sal  e  um óxido;•Compreender   a   importância   dos   principais   ácidos,   bases,   sais   e óxidos do dia­a­dia;• Medir e interpretar o caráter ácido e básico mediante alterações de cores de indicadores químicos e de escalas de pH.•Entender que a linguagem das fórmulas e das equações é a maneira mais rápida e lógica de representar os fenômenos químicos;• Interpretar, escrever e balancear uma equação química;•Aplicar alguns critérios para classificar uma reação química;•  Entender  o  que   é   necessário  para  que  duas   substâncias   reajam quimicamente.• Reconhecer e identificar a origem dos problemas ambientais. •  Entender  que consumo exagerado e desnecessário   leva ao caos, tanto financeiro como principalmente a natureza.•Demonstrar a importância no cálculo das substâncias químicas que são utilizadas ou produzidas nas reações e definir esse cálculo como 

estequiométrico; •   Aplicar   cálculos   na   resolução   de   problemas   envolvendo   os participantes de uma reação.•Conceituar, classificar e caracterizar as soluções; •Reconhecer   a   existência   de   diferentes   tipos   de   soluções   e   a diversidade na utilização delas na prática; •Exemplificar o processo de classificação das soluções;• Interpretar o significado de diluir e concentrar uma solução;•Demonstrar   que   o   estudo   da   quantidade   de   calor,   liberado   ou absorvido durante as reações químicas, auxiliam na compreensão de fatos observados no dia­a­dia;• Explicar porque as reações ocorrem com liberação ou absorção de calor; • Mostrar os fatores que influenciam nas entalpias das reações.• Entender o conceito de velocidade de uma reação química;• Traduzir as condições necessárias para a ocorrência de uma reação química e como alguns fatores alteram a velocidade das reações;• Ilustrar o que é um catalisador e a relação com a velocidade das reações químicas.

3º RegistroPropriedades dos GasesLei dos gasesEquilíbrio QuímicoEletroquímicaEmissões radioativasLeis da radioatividadeFenômenos   radioativos   (fusão   e fissão)

•Caracterizar   o   estado   gasoso   e   considerar   suas   grandezas fundamentais: volume, pressão e temperatura;• Operar com unidades das variáveis de estado: volume, pressão e temperatura.•Traduzir   a   influência   das   partículas,   solventes   (pressão   e temperatura)  e  os  processos  de evaporação e de condensação por meio de equilíbrio dinâmico existentes entre eles;• Diferenciar os processos de evaporação e de ebulição.•   Entender   a   utilização   de   solutos   não   voláteis   (sais,   açúcares   e partículas), no aumento e diminuição da temperatura.•Entender   a   importância   da   reversibilidade   e   do   equilíbrio   das reações químicas;• Entender como agem os fatores que deslocam o equilíbrio;•   Perceber   que   equilíbrio   não   está   restrito   somente   às   reações químicas.• Conceituar, representar e interpretar esquematicamente uma pilha;• Diferenciar os processos que ocorrem em uma pilha daqueles que ocorrem na eletrólise; •Descrever a montagem e o funcionamento da pilha de Daniell por meio   de   definições   de   meias­células   e   eletrodos   positivos   e negativos;•   Expressar   e   identificar   a   reação   global   e   as   semi­reações   que ocorrem em uma pilha;• Descrever a aplicação e/ou utilização de algumas pilhas comuns e do processo eletrolílitico;•   Discutir   os   cuidados   necessários   para   o   descarte   de   pilhas   e baterias.• Conceituar as emissões e radiações;• Reconhecer por meio de exemplos, os principais efeitos provocados pelas emissões radioativas;• Identificar os três tipos de emissões (alfa, beta e gama).• Definir e demonstrar a fissão nuclear e a fusão nuclear em reações nucleares.• Demonstrar através de cálculos o tempo de meia vida de isótopos radioativos.   

4º RegistroQuímica Orgânica ­ histórico

O átomo de carbono 

Funções Químicas Orgânicas 

Substâncias Sintéticas 

Compostos naturais

Isomeria

•Perceber   a   evolução   da   química   orgânica   por   meio   de   dois procedimentos   que   mais   impulsionaram   seu   desenvolvimento:   a síntese e as análises;• Demonstrar conhecimentos químicos no preparo de medicamentos e a síntese de novos produtos e medicamentos;•Compreender  que o  átomo de carbono  tem características  que o destacam dos demais;•Classificar o átomo de carbono em uma cadeia carbônica.•Demonstrar   as   funções   hidrogenadas,   oxigenadas,   halogenadas   e nitrogenadas, através de suas características, nomenclaturas e tipos.•Definir, formular, nomear e classificar os hidrocarbonetos;•Perceber a importância de diversos hidrocarbonetos no cotidiano, por meio da observação de seu uso e aplicações.• Definir e identificar um polímero;• Reconhecer que a utilização dos polímeros estão relacionadas com as propriedades deles, e sua importância no dia­a­dia.•  Abordar  as   substâncias   sintéticas,  as  drogas   lícitas   e  as   ilícitas comentando seus malefícios e consequências;• Enfatizar que o uso de drogas leva o indivíduo à violência física e sexual, e a decadência humana.• Conceituar e diferenciar as variedades de agrotóxicos utilizados na agricultura;•  Demonstrar os riscos causados à saúde e o impacto ambiental;•   Conceituar   e   diferenciar   os   compostos   orgânicos   presentes   nos alimentos;•   Categorizar   as   substâncias   químicas   (aditivos)   utilizadas   na conservação dos alimentos.•   Demonstrar   a   importância   biológica,   bioquímica,   industrial   e obtenção na natureza dos compostos orgânicos;•  Explicar  a   importância  da presença  de  água,  dos glicídios,  dos lipídios,   das   proteínas,   das   vitaminas   e   dos   sais   minerais   na alimentação.•   Demonstrar   o   fenômeno   verificado   quando   duas   ou   mais substâncias   diferentes   apresentam   a   mesma   fórmula   molecular. (isomeria espacial)

ENCAMINHAMENTO  TEÓRICO­METODOLÓGICOConsiderando os encaminhamentos metodológicos contidos na proposta pe­

dagógica de ensino para a disciplina de Química no Ensino Médio Regular, faz­se ne­cessário refletir as especificidades do trabalho com a Química na Educação de Jovens e Adultos (EJA), considerando as Diretrizes Curriculares Estaduais para essa modalidade de ensino da educação básica.

Nesse sentido, para o trabalho metodológico com essa disciplina, uma alter­nativa seria partir da sequência: “fenômeno” (MALDANER, 2000, p.184). Para o autor, episódios de alta vivência dos alunos passariam a ser importantes no processo de ensino e aprendizagem e não obstáculo a ser superado.

(...) O importante é identificar situações de alta vivência comuns ao maior número possível de alunos e a partir delas começar o trabalho de ensino. (MALDANER, 2000, p. 184)

Nessa ótica, não cabe ao educador apresentar apenas fórmulas, classifica­ções, regras práticas, nomenclaturas, mas sim, trabalhar conteúdos  de forma que o edu­

cando venha a se apropriar dos conhecimentos de forma dinâmica, interativa e consis­tente, respeitando os diferentes tempos de aprendizagem e propiciando condições para que o mesmo perceba a função da Química na sua vida.

Criar novas formas de promover a aprendizagem fora dos limites da organização tradicional é uma tarefa, portanto, que impõem, antes de mais nada, um enorme desafio para os educadores (...), romper o mo­delo de instrução tradicional implica um alto grau de competência pe­dagógica, pois para isso o professor precisará decidir, em cada situa­ção, quais formas de agrupamento, sequenciação, meios didáticos e interações propiciarão o maior progresso possível dos alunos, conside­rando a diversidade que inevitavelmente caracteriza o público da edu­cação de jovens e adultos. (RIBEIRO, 1999, p.8)

Conforme SCHNETZLER (2000) citada em MALDANER (2000, p. 199), “Aprender significa relacionar”. A aprendizagem dos vários conceitos químicos terá sig­nificado somente ao se respeitar os conhecimentos e as experiências trazidos pelo edu­cando jovem e adulto, de onde sejam capazes de estabelecer relações entre conceitos mi­cro e macroscópicos, integrando os diferentes saberes – da comunidade, do educando e acadêmico.

Para que isso se evidencie no ambiente escolar, para a disciplina de Quími­ca, considera­se a afirmação de MALDANER (2000, p. 187), de que “o saber escolar deve permitir o acesso, de alguma forma, ao conhecimento sistematizado. Assim ele será reconstruído e reinventado em cada sala de aula, na interação alunos/professor, alu­nos/alunos e, também, na interação com o entorno social”. Dessa forma, o ensino da disciplina de Química deve contribuir para que o educando jovem e adulto desenvolva um olhar crítico sobre os fatos do cotidiano, levando a compreensão dos mesmos de for­ma consciente e condições de discernir sobre fatos que possam o ajudar, daquilo que pode lhe causar problemas. 

Nesse sentido, ressalta­se a importância de trabalhar a disciplina de forma contextualizada, ou seja, com situações que permitam ao educando jovem e adulto a in­ter­relação dos vínculos do conteúdo estudado com as diferentes situações com que se deparam no seu dia­a­dia. Essa contextualização pode ocorrer a partir de uma problema­tização, ou seja, lançando desafios que necessitem de respostas para determinadas situa­ções.  “A essência do problema é  a  necessidade (...),  um obstáculo que é  necessário transpor, uma dificuldade que precisa ser superada, uma dúvida que não pode deixar de ser dissipada.” (SAVIANI, 1993, p.26) As dúvidas são muito comuns em Química, de­vendo ser aproveitadas para a reflexão sobre o problema a ser analisado. 

Um aspecto importante a ser considerado no trabalho com a disciplina de Química é a retomada histórica e epistemológica das origens e evolução do pensamento na ciência Química, propiciando condições para que o educando perceba o significado do estudo dessa disciplina, bem como a compreensão de sua linguagem própria e da cul­tura científica e tecnológica oriundas desse processo, pois as diversas contingências his­tóricas têm levado os professores a deixar de lado a importância do saber sistematizado, resultando numa prática pedagógica pouco significativa.

É fundamental mencionar, também, a utilização de experimentos e as práti­cas realizadas em laboratório como um dos recursos a serem utilizados no trabalho do­cente, a fim de que o educando possa visualizar uma transformação química, inserindo 

conceitos pertinentes e estabelecendo relações de tal experimento com aspectos da sua vivência. Segundo BIZZO (2002, p.75), é

importante que o professor perceba que a experimentação é um ele­mento essencial nas aulas de ciências, mas que ela, por si só, não ga­rante bom aprendizado. (...) ...a realização de experimentos é uma ta­refa importante, mas não dispensa o acompanhamento constante do professor, que deve pesquisar quais são as explicações apresentadas pelos alunos para os resultados encontrados. É comum que seja neces­sário propor uma nova situação que desafie a explicação encontrada pelos alunos.

Nesse sentido, um aspecto importante a ser considerado é o fato de que o educador não deve se colocar como o verdadeiro e único detentor do saber, apresentando todas as respostas para todas as questões. Conforme BIZZO (2002, p.50),

o professor deveria enfrentar a tentação de dar respostas prontas, mes­mo que detenha a informação exata, oferecendo novas perguntas em seu lugar, que levassem os alunos a buscar a informação com maior orientação e acompanhamento. Perguntas do tipo “por quê?” são ma­neiras de os alunos procurarem por respostas definitivas, que manifes­tem uma vontade muito grande de conhecer. Se o professor apresenta, de pronto, uma resposta na forma de uma longa explicação conceitual, pode estar desestimulando a busca de mais dados e informações por parte dos alunos.

Ao proceder dessa forma, o educador leva o educando a pensar e a refletir sobre o assunto trabalhado, estimulando­o a buscar mais dados e informações.

Outro aspecto a ser considerado no trabalho docente, é a utilização do mate­rial de apoio didático como uma das alternativas metodológicas, de tal forma que não seja o único recurso a ser utilizado pelo educador. MALDANER (2000, p. 185)

A respeito do livro didático, BIZZO (2002, p. 66) propõe que ele deve ser utilizado como um dos materiais de apoio, como outros que se fazem necessários, ca­bendo ao professor, selecionar o melhor material disponível.

Ao pensar os conteúdos a serem trabalhados, o educador deve priorizar os essenciais, ou seja, aqueles que possam ter significado real à vida dos educandos jovens e adultos. Os conteúdos trabalhados devem possibilitar aos mesmos a percepção de que existem diversas visões sobre um determinado fenômeno e, a partir dessa relação, pode­rem constituir a sua própria identidade cultural, estimulando sua autonomia intelectual. 

­   A   Matéria   e   Sua   Natureza   será   abordada   por   meio   de   modelos   ou representações, relacionando a estrutura microscópica com a estrutura macroscópica. E os fenômenos químicos explorados por representações, fórmulas químicas e modelos. 

­  A Biogeoquímica será  abordada relacionando a atmosfera e a interação com   o   meio   ambiente,   trazendo   a   consciência   da   educação   ambiental   para   à compreensão do aluno com o meio em que ele vive, seja, histórico, cultural,social e ambiental. Relacionar as transformações químicas com o seu uso no dia dia, tanto com as funções químicas, soluções e reações químicas.

­   Tanto   na   Matéria   e   Sua   natureza   como   na   Biogeoquímica   serão relacionadas  as   energias   envolvidas   em  transformações  químicas,   as   propriedades  e equilíbrio, com o meio em que vive.

­ A Química Sintética será abordada de maneira que o aluno compreenda a 

transformação de novos materiais e compostos artificiais, bem como medicamentos, utensílios gerais e até mesmo as drogas, a qual será enfatizado o seu malefício, tanto para quem usa, como para a sociedade. 

      O encaminhamento teórico­metodológico será através de:• aula expositiva;• leitura de textos;• atividade prática;• atividades de fixação;• revisão de conteúdos;• leitura e interpretação de textos;• pesquisas bibliográficas;• seminários;•  vídeos com roteiros para relatórios.

Recursos• Lousa;• Livro didático;• TV multimídia;• Textos;• Laboratório de informática;• Laboratório de química.

TEMAS SOCIOEDUCACIONAIS

  Os   chamados   “Temas   Socioeducacionais”   devem   passar   pelo   currículo como   condições   de   compreensão   do   conteúdo   nesta   totalidade,   fazendo   parte   da intencionalidade do recorte do conhecimento na disciplina, isto significa compreendê­los  como parte  da realidade concreta  e  explicitá­la  nas  múltiplas determinações  que produzem   e   explicam   os   fatos   sociais,   tais   como:   Cidadania   e   Direitos   Humanos, Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas.

Estas  demandas possuem historicidade,  em sua  grande maioria   fruto das contradições   da   sociedade   capitalista,   outras   vezes   oriundas   dos   anseios   dos movimentos sociais e por isto, prementes na sociedade contemporânea. São aspectos considerados de grande relevância para comunidade escolar, pois estão presentes nas experiências, práticas, representações e identidades dos educandos e educadores.

Os   “Temas   Socioeducacionais”   correspondem   a   questões   importantes, urgentes  e  presentes   sob várias   formas  na  vida  cotidiana,  um conjunto articulado e aberto a novos temas, buscando um trabalho didático que compreende sua complexidade e sua dinâmica, dando­lhes a mesma importância das áreas convencionais, é necessário que a escola trate de questões que interferem na vida dos educandos e com os quais se veem confrontados no seu dia a dia.

Vivemos   um   momento   ímpar   e   histórico   na   educação,   passando   pela democratização dos saberes, ou ainda melhor dizendo, buscando o fortalecimento e a aproximação dos educandos, no sentido de pertencimento e de participação em ações visando o enriquecimento de valores e de qualidade nas relações humanas.                  Com esse propósito, respeitamos a Diversidade existente   dentro de nosso ambiente escolar, assegurando o direito à   igualdade com equidade de oportunidades, 

mas isto não significa um modo igual de educar a todos, mas uma forma de respeito as diferenças individuais, priorizando em nossas ações a participação e à aprendizagem de todos, independentemente de quaisquer que sejam suas singularidades.

Destacamos   aqui   as   populações   do   campo,   faxinalenses,   agricultores familiares,   trabalhadores   rurais   temporários,   quilombolas,   acampados,   assentados, negras e negros, povos indígenas, jovens, pessoas lésbicas, gays, travestis e transexuais. Bem como, assumir a continuidade das discussões etnicorraciais.

Para isso, nossa escola  tem buscado respaldo, orientações, e em especial atitudes coletivas, as quais devem ser constantes, pois são de grande significado para todos os profissionais da educação, o reconhecimento dos diferentes sujeitos (educandos e  educadores)  e  os  condicionantes  sociais  que determinam o sucesso ou  o  fracasso escolar, de forma que possamos criar mecanismos para o enfrentamento dos diversos preconceitos existentes e garantir o direito ao acesso e a permanência com qualidade no processo educacional.

Ressaltamos   também, nossas  atividades   relacionadas  à  música,  Educação das  Relações  Etnicorraciais,   e   ao   ensino  da   temática   da  História   da  Cultura  Afro­Brasileira, Africana e Indígena, essas ações são resultantes que nós educadores desta instituição de ensino assumimos na perspectiva de uma escola pública, necessária para o desenvolvimento de uma sociedade democrática, pluriétnica e multicultural.

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEMA avaliação é  compreendida como uma prática que alimenta e  orienta a 

intervenção  pedagógica.  É   um dos  principais   componentes  do  ensino,  pelo  qual   se estuda   e   interpreta   os   dados  da   aprendizagem.   Tem  a   finalidade  de   acompanhar   e aperfeiçoar   o   processo   de   aprendizagem   dos   educandos,   diagnosticar   os   resultados atribuindo­lhes valor. A avaliação será realizada em função dos conteúdos expressos na proposta   pedagógica.   Na   avaliação   da   aprendizagem   é   fundamental   a   análise   da capacidade de reflexão dos educandos frente às suas próprias experiências. E, portanto, deve ser entendida como processo contínuo, descritivo, compreensivo que oportuniza uma atitude  crítico­reflexiva   frente  à   realidade  concreta.    Resumidamente  de   forma processual e formativa. A avaliação educacional, nesse Estabelecimento Escolar, seguirá orientações contidas no artigo 24, da LDBEN 9394/96 e Deliberação 007/99 ­ CEE, e compreende os seguintes princípios: 

­   investigativa  ou  diagnóstica:  possibilita   ao  professor  obter   informações necessárias para propor atividades e gerar novos conhecimentos;

­   contínua:   permite   a   observação   permanente   do   processo   ensino­aprendizagem e possibilita ao educador repensar sua prática pedagógica;

­   sistemática:   acompanha   o   processo   de   aprendizagem   do   educando, utilizando instrumentos diversos para o registro do processo;

­ abrangente: contempla a amplitude das ações pedagógicas no tempo­escola do educando;

­ permanente: permite um avaliar constante na aquisição dos conteúdos pelo educando   no  decorrer   do   seu   tempo­escola,   bem  como   do   trabalho  pedagógico   da escola.

O processo avaliativo deve ser coerente com os objetivos propostos, com os encaminhamentos   metodológicos   e   obedecer   o   critério   da   formação   de   conceitos científicos. Desse modo, a avaliação deve ser dialética, ou seja, o educando se confronta com o objeto do conhecimento, com participação ativa, valorizando o fazer e o refletir. 

       Instrumentos de AvaliaçãoAvaliação escritaRelatórios de aulas práticasAvaliação com consultaAvaliação da apresentação de semináriosDebatesLeitura e interpretação de textosProdução de textosTrabalhos de pesquisa e resolução de exercícios

Critérios1º Registro:Espera­se que o aluno:­ Entenda e questione a Ciência de seu tempo e os avanços tecnológicos na 

área da Química;­ Construa e reconstrua o significado dos conceitos químicos;­ Problematize a construção dos conceitos químicos;­ Tome posições frente às situações sociais e ambientais desencadeados pela 

produção do conhecimento químico.­ Compreenda a constituição química da matéria a partir dos conhecimentos 

sobre modelos atômicos, estados de agregação e natureza elétrica da matéria;­   Domine   a   resolução   de   problemas   e   questões   simples   envolvendo 

raciocínio   lógico  e  operações  com números  naturais,  unidades  de  medidas  usuais  e simbologia específica;

­ Elabore o conceito de ligação química, na perspectiva da interação entre o núcleo de um átomo e eletrosfera de outro com a utilização da tabela periódica.

­   Compreenda   a   composição  do   organismo   com  os   elementos  químicos e suas utilizações.

­   Para   atingir   os   critérios   anteriormente   elencados,   foram   utilizados osseguintes instrumentos de avaliação: provas escrita e atividades.

2º Registro:­ Reconheça as espécies químicas, ácidos, bases, sais e óxidos em relação a 

outra espécie com a qual estabelece interação.­   Compreenda   os   conceitos   básicos   envolvidos   na   caracterização   das 

diferentes funções químicas e o comportamento químico das mesmas.­ Entenda e argumente as reações químicas como transformações da matéria 

causadoras de problemas ambientais;­ Compreenda a relação entre o consumismo excessivo e o meio ambiente;­ Entenda que os cálculos na química se fazem necessários para se obter 

produtos com maior precisão.­ Formule o conceito de soluções, associando substâncias, misturas, métodos 

de separação, solubilidade, diluição, concentração, forças intermoleculares, etc.­   Compreenda   as   energias   liberadas   ou   absorvidas   em   forma   de   calor, 

através da termoquímica.­ Identifique a ação dos fatores que influenciam a velocidade das reações 

químicas, representações, condições fundamentais para ocorrência, lei da velocidade, 

velocidade média, inibidores, catalisadores.Para   atingir   os   critérios   anteriormente   elencados,   foram   utilizados   os 

seguintes instrumentos de avaliação: provas  escrita e atividades.                           3º Registro:­   Diferencie   gás   de   vapor,   a   partir   dos   estados   físicos   da   matéria, 

propriedades dos gases, leis dos gases, unidades de volume, pressão e temperatura.­   Compreenda   o   conceito   de   equilíbrio   químico,   e   deslocamento   de 

equilíbrio, a partir das concentrações, relações matemáticas, pressões e temperaturas. E o efeito dos catalisadores.

­ Compreenda o efeito de solutos não voláteis, no aumento e diminuição de temperatura;

­ Entenda quando um líquido entra em ebulição.­ Compreenda a obtenção de energia elétrica, através de soluções aquosas 

com   determinados   íons,   revestimentos   de   peças   por   eletrodeposição,   obtenção   de hidrogênio e oxigênio por eletrólise da água, funcionamento de pilhas e/ou baterias.

­ Reconheça as reações nucleares, radiações e emissões;­ Diferencie as partículas radioativas e como elas podem ser separadas.­   Para   atingir   os   critérios   anteriormente   elencados,   foram   utilizados   os 

seguintes instrumentos de avaliação: provas e escrita atividades.

4º Registro:­   Compreenda   os   conceitos   básicos   da   Química   Orgânica   e   sua 

aplicabilidade no dia a dia.­   Domine   a   resolução   de  questões   simples   envolvendo   raciocínio  e 

operações com números naturais, unidades de medidas usuais e simbologia específica da disciplina; 

­ Identifique as diversas funções orgânicas através de informações contidas em substâncias utilizadas habitualmente;

­  Reconheça a   importância das  substâncias  orgânicas  no contexto social, econômico e político.

­   Compreenda   os   malefícios   das   drogas   as   quais,   além   de   destruir   o organismo do usuário, leva à criminalidade, violência sexual, etc.

­   Para   atingir   os   critérios   anteriormente   elencados,   foram   utilizados   os seguintes instrumentos de avaliação: provas escrita e atividades.

RECUPERAÇÃO DE ESTUDOSA recuperação de estudos é um instrumento fundamental após a avaliação 

para a retomada de conteúdos não apreendidos, com reformulação nos procedimentos e estratégias visando o sucesso efetivo do aluno. 

Para tal a cada unidade estudada ocorrerá revisão dos conteúdos não fixados através de exercícios complementares. E a cada correção das avaliações parciais serão revistos   os   conteúdos   não   compreendidos,   através   de   novos   exemplos   e/ou   novos exercícios.

REFERÊNCIAS

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DELIZOICOV, D., ANGOTTI, J. A. & PERNAMBUCO, M. M. Ensino de Ciências: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002.

FELTRE, Ricardo. Química. 5 ed. Ed. Moderna. São Paulo. v. 1, 2 e 3

FELTRE, Ricardo.  Química: Físico­Química. 6.ed . Editora Moderna, São Paulo­SP. 2004, v.2 

FREIRE,  P.  Pedagogia  da autonomia:   saberes  necessários  à  prática  educativa.  São Paulo: Paz e Terra, 1996.

MALDANER, O. A.  A formação inicial e continuada de professores de química. Ijuí: Editora Unijuí, 2000.

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REIS, Martha. Química: Completamente Química. Editora FTD, São Paulo­SP. v.2

RIBEIRO,   VERA   MASAGÃO.  A   FORMAÇÃO   DE   EDUCADORES   E   A CONSTITUIÇÃO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS COMO CAMPO PEDAGÓGICO.   EDUCAÇÃO   &   SOCIEDADE.   V.20,   N.   68,   CAMPINAS: UNICAMP, DEZ, 1999.

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