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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ HERON OMAR ARRAYA CAZÓN MARCELO HIDEKI TAMADA THABATA CAROLINE DE OLIVEIRA DOS SANTOS PIBID BIOLOGIA AULAS DE REPRODUÇÃO E SEXUALIDADE CURITIBA 2013

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atividade 7 ano

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

HERON OMAR ARRAYA CAZÓN

MARCELO HIDEKI TAMADA

THABATA CAROLINE DE OLIVEIRA DOS SANTOS

PIBID BIOLOGIA – AULAS DE REPRODUÇÃO E SEXUALIDADE

CURITIBA

2013

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................... 3

PLANO DE AULA - AULA Nº 1: TIPOS DE REPRODUÇÃO .............................................................. 4

PLANO DE AULA - AULA Nº 2: FECUNDAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ..................................... 6

PLANO DE AULA - AULA Nº 3: GAMETOGÊNESE ............................................................................ 9

PLANO DE AULA - AULA Nº 4: APARELHO REPRODUTOR ......................................................... 11

PLANO DE AULA - AULA Nº 5: MÉTODOS CONTRACEPTIVOS .................................................. 13

PLANO DE AULA - AULA Nº 6: SEXUALIDADE .............................................................................. 15

ANEXO 1 (AULA 1) – VÍDEO: TIPOS DE REPRODUÇÃO ................................................................ 18

ANEXO 2 (AULA 1) – ATIVIDADE AVALIATIVA: TIPOS DE REPRODUÇÃO ............................ 19

ANEXO 3 (AULA 3) – HISTÓRIA EM QUADRINHO: E VAI COMEÇAR A MITOSE! .................. 20

ANEXO 4 (AULA 4) – ATIVIDADE AVALIATIVA: SISTEMA REPRODUTOR ............................. 21

ANEXO 5 (AULA 5) – CONTO: A HISTÓRIA DA CONTRACEPÇÃO ............................................. 22

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INTRODUÇÃO

O Curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Paraná tem por objetivo formar

profissionais capazes de atuar nas diversas áreas da Biologia, dentre as quais se encontra a docência. A

formação com qualidade de um professor é de suma importância para a sociedade e depende de diversos

fatores, os quais vão além de “dom” ou talento. Esta formação requer sólida base teórica aliada à prática

em sala de aula. Durante o curso de Ciências Biológicas, recebemos um referencial teórico extenso,

porém, somente nos deparamos propriamente com a experiência de sala de aula, no período de estágio

na disciplina Prática em Docência, o qual ocorre no último ano da graduação. Dessa forma, sentimos

carência dessa prática na escola, assim como da vivência e conhecimento do ambiente de trabalho, para

o qual estamos nos preparando.

Com a intenção de saciar essa carência e conhecer a realidade da escola pública, tomamos a

iniciativa de participar do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID),

desenvolvido pela CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), o qual tem

por objetivo o aperfeiçoamento e a valorização da formação de professores para a educação básica.

Entretanto, o projeto do qual participamos visa algo além do que esta melhoria na formação de

professores. Seu objetivo é a interface entre ensino de ciências e múltiplas linguagens, pois se entende

que é necessária a articulação entre ciência e cultura, possibilitando aos alunos maior expressividade por

meio de diferentes linguagens, por exemplo, produção de vídeo, de histórias em quadrinhos, de contos

de ficção científica, de jogos teatrais.

Neste trabalho será apresentado o planejamento de uma sequência de aulas acerca do tema geral

reprodução e sexualidade. As aulas serão ministradas nas turmas de segundo ano do ensino médio do

Colégio Estadual Santa Gemma Galgani.

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PLANO D E AU LA - Aula nº 1: Tipos de reprodução

PLANO DE AULA - Aula nº 1

Autores: Heron Cazón, Marcelo Hideki e Thabata Oliveira

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Nível de Ensino: Ensino Médio

Ano/Série: 2º Ano

Disciplina: Biologia

Quantidade de aula(s): 1 aula

2. TEMA

Tipos de reprodução.

3. OBJETIVOS

- Compreender os tipos de reprodução;

- Diferenciar a reprodução sexuada e assexuada;

- Conhecer os tipos de reprodução assexuada.

4. CONTEÚDOS DE ENSINO

- Tipos de reprodução assexuada: brotamento (esponja-do-mar), estrobilização (água-viva),

divisão binária (bactéria), fragmentação (estrela-do-mar), divisão múltipla (plasmódio), reprodução

vegetativa (enxertia de plantas), partenogênese (insetos), esporulação (fungos);

- Reprodução sexuada;

- A diferença de gameta masculino e feminino e características.

5. PROCEDIMENTOS DE ENSINO

A aula começará com a apresentação do vídeo (ANEXO 1) feito pelos bolsistas do PIBID sobre

os tipos de reprodução. O vídeo conta a história de Felipinho, um menino que recebe a notícia, através

de sua mãe, que vai ganhar um primo. Algumas curiosidades sobre essa notícia faz com que ele saia

perguntando para o pai como isso veio a acontecer. O menino não encontra a resposta do pai. Até que ao

perguntar para a mãe, ela se irrita e manda-o perguntar para a professora. Na escola, ele encontra a

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resposta, pois a professora trataria justamente desse assunto em sala. Esse vídeo contém informações

acerca do tema e é uma introdução para iniciar o conteúdo da aula.

Após o vídeo, será feita uma explicação (aula expositiva dialogada) mais detalhada sobre o

conteúdo. Durante a aula expositiva, deve-se tirar as dúvidas dos alunos a respeito das discussões acerca

do vídeo e deixar bem claro os diferentes tipos de reprodução e suas vantagens e desvantagens. E, por

fim, um questionário será entregue como forma de avaliação (resolução de exercícios).

6. CRONOGRAMA

- A apresentação do vídeo levará em torno de 10 minutos;

- A aula expositiva dialogada levará em torno de 20 minutos;

- A aplicação do questionário para os alunos em torno de 10 minutos.

7. RECURSOS DE ENSINO

- Será utilizado um vídeo na TV pendrive;

- Uso do quadro se necessário.

8. AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através de um questionário (ANEXO 2).

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PLANO D E AU LA - Aula nº 2: Fecundação e Desenvo lvimento

PLANO DE AULA - Aula nº 2

Autores: Heron Cazón, Marcelo Hideki e Thabata Oliveira

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Nível de Ensino: Ensino Médio

Ano/Série: 2º Ano

Disciplina: Biologia

Quantidade de aula(s): 3 aulas

2. TEMA

Tipos de Fecundação e Desenvolvimento.

3. OBJETIVOS

- Compreender os diferentes tipos de fecundação;

- Diferenciar fecundação interna e externa;

- Compreender os diferentes tipos de desenvolvimento embrionário e seus estádios;

- Compreender os diferentes tipos de folhetos embrionários e como originam os tecidos;

- Diferenciar mesoderme, ectoderme e endoderme;

- Compreender celoma e diferenciar organismos celomados, pseudocelomados e acelomados;

- Conhecer os diversos anexos embrionários e suas funções;

- Diferenciar desenvolvimento direto e indireto;

- Diferenciar os tipos de ovos e de nutrição do zigoto.

4. CONTEÚDOS DE ENSINO

- Aspectos gerais da fecundação: explicar como ocorre e as diferenças entre a interna e a externa;

- Aspectos gerais do desenvolvimento embrionário: desenvolvimento do zigoto culminando na

diferenciação e especialização das células em tecidos, órgãos, e sistemas;

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- Desenvolvimento direto e indireto externo e interno: explicar sobre o desenvolvimento indireto

citando as fases suas vantagens e desvantagens. Explicar sobre o desenvolvimento direto citando como

ocorre e suas vantagens e desvantagens;

- Diferenciar animais vivíparos e ovovíparos;

- Tipos de nutrição do embrião: nutrição por difusão, vitelo e alimentação parental;

- Tipos de ovos: explicar e diferenciar os ovos oligolécitos, mesolécitos, centrolécitos e

telolécitos. Explicar os tipos de clivagens de acordo com cada tipo de ovo;

- Estádios de desenvolvimento embrionário: descrever os processos de clivagem inicial e como

ocorrem. Formação da mórula, blástula e gástrula utilizando o ANEXO 3 para ilustrar os processos;

- Folhetos embrionários: diferenciar os folhetos embrionários e explicar quais tecidos eles

originam;

- Tipos de celoma: explicar e diferenciar os tipos de celomas;

- Anexos embrionários: Diferenciar os anexos embrionários e explicar suas funções. Explicar a

história evolutiva da formação dos anexos.

5. PROCEDIMENTOS DE ENSINO

Na primeira aula serão explicados os conceitos de fecundação e as diferenças entre a externa e a

interna. Os aspectos gerais do desenvolvimento embrionário, as diferenças entre os desenvolvimentos

direto e indireto, seus estádios (mórula, blástula, gástrula e neurula) a formação dos folhetos

embrionários e uma breve explicação sobre os tipos de tecidos que eles originam. O conceito de celoma

e pseudoceloma, bem como as diferenças entre animais vivíparos e ovovíparos. Para tanto, será passado

aos alunos um vídeo ilustrativo sobre o assunto, utilizando a TV pen drive. Se possível ilustrar no

quadro esquemas com os estádios embrionários e tipos de celoma e também utilizar o livro didático para

melhor visualização pelos alunos.

A segunda aula será iniciada com uma breve retomada dos conceitos ministrados na aula

anterior, para posteriormente serem explicados, também com recursos audiovisuais e aula expositiva, os

tipos de ovos, formas de nutrição do embrião e os tipos e funções dos anexos embrionários. Nesta aula é

importante ilustrar os tipos de ovos no quadro para que os alunos possam ter uma ideia mais completa

acerca de cada um.

A terceira aula será reservada para a retomada dos conteúdos, retirada de dúvidas e para a

aplicação de uma atividade avaliativa que consistirá na realização de um jogo teatral, no estilo ‘talk

show’. Antes do jogo será necessário fazer uma atividade de aquecimento como “morto vivo” ou “Pega-

Pega” para que os alunos entrem em um clima mais descontraído e possam ter um melhor desempenho

durante o jogo teatral. Neste jogo os alunos deverão formar equipes e sortear um tema das aulas

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anteriores a fim de realizar uma improvisação teatral ilustrando o tema. Na improvisação os alunos

deverão usar o formato talk show ou programa de TV, ou seja, devem apresentar o tema para uma

plateia. Cada grupo deve criar a forma de apresentar seu tema para os outros colegas, tendo no máximo

1 minuto para planejar e 3 minutos para apresentar para o público. Após a apresentação de cada grupo

será feita uma discussão rápida entre o grupo que apresentou e a plateia acerca do tema apresentado.

6. CRONOGRAMA

Aula I

- A aula expositiva em torno de 35 minutos;

- A apresentação do vídeo levará em torno de 5minutos.

Aula II

- A retomada dos conceitos levará em torno de 5 a 10 minutos;

- A apresentação do vídeo levará 5 minutos;

- A aula expositiva dos novos conteúdos de 20 a 25 minutos.

Aula III

- A retirada das dúvidas levará em torno de 10 minutos;

- Aquecimento 5 a 7 minutos;

- Aplicação do jogo 25 minutos.

7. RECURSOS DE ENSINO

- Tv pendrive;

- Quadro se necessário.

8. AVALIAÇÃO

Avaliação através do jogo teatral.

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PLANO D E AU LA - Aula nº 3: Gametogênese

PLANO DE AULA - Aula nº 3

Autores: Heron Cazón, Marcelo Hideki e Thabata Oliveira

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Nível de Ensino: Ensino Médio

Ano/Série: 2º Ano

Disciplina: Biologia

Quantidade de aula(s): 2 aulas

2. TEMA

Gametogênese, espermatogênese e ovulogênese.

3. OBJETIVOS

- Compreender os processos de divisão celular (mitose e meiose);

- Diferenciar as divisões celulares e apontar suas características;

- Entender os processos de transformação das espermatogônias em espermatozóides e suas fases;

- Entender os processos de produção dos gametas femininos e suas fases.

4. CONTEÚDOS DE ENSINO

- Mitose: explicar como e por que ocorre o processo, quais suas fases e produto final;

- Meiose: explicar como e por que ocorre o processo, quais suas fases e produto final;

- Gametogênese: explicar como ocorre o processo de formação dos gametas e sua importância na

reprodução humana.

5. PROCEDIMENTOS DE ENSINO

Na primeira aula serão ministrados os conteúdos mitose e meiose como forma introdutória ao

assunto divisão celular. É importante ressaltar a quantidade de material genético encontrado em uma

célula mitótica e meiótica e quais tipos celulares podem ser (mitótica: célula somática; meiótica: célula

gamética). O conteúdo de divisão celular costuma ser muito abstrato para os alunos imaginarem as

etapas que acontecem dentro da célula até que finalmente seja feita a divisão, portanto acreditamos que é

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necessário mostrar um vídeo curto tanto para a mitose quanto para a mitose. A mídia será passada

utilizando a tv-pendrive. Após o vídeo e a explicação sobre o material será feita uma atividade em

seguida utilizando uma história em quadrinhos sobre a mitose (ANEXO 3) a qual apresentará as

características desse tipo de divisão e suas fases (prófase, metáfase, anáfase, telófase, citocinese). A

história em quadrinhos é somente para explicar a mitose. A meiose será explicada através de slides

passados na TV pendrive.

A segunda aula abordará o assunto sobre gametogênese. Primeiramente será feita uma

introdução, a fim de explicar as diferenças entre os gametas (espermatozoide e o óvulo) e

posteriormente será detalhada a espermatogênese, as vias espermáticas, hormônios masculinos

envolvidos e, então, sobre as fases germinativas, de crescimento e maturação do espermatozoide por

meio de slides mostrados na TV pendrive. Nessa aula é possível falar sobre a formação dos gametas

com mais eficácia, pois na aula passada já foram abordados os processos de divisão celular e os

estudantes têm em mente o significado de uma célula haploide e diploide. Na sequência será explicado a

ovulogênese, seguindo os mesmos passos da explicação anterior.

6. CRONOGRAMA

Aula I

- 8 minutos de introdução da aula;

- 30 minutos explicando sobre as características genéticas das células mitóticas e meióticas;

- 12 minutos para passar o vídeo sobre a mitose, explicar e discutir.

Aula II

- 5 minutos para a introdução da aula;

- 10 minutos para passar a história em quadrinhos e discutir sobre o assunto;

- 10 minutos para assistir o vídeo sobre a meiose e explicar;

- Introdução à gametogênese: 5 minutos;

- Explicação sobre espermatogênese: 10 minutos;

- Explicação sobre a ovulogênese: 10 minutos.

7. RECURSOS DE ENSINO

- História em quadrinhos;

- TV pendrive.

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PLANO D E AU LA - Aula nº 4: A parelho reprodutor

PLANO DE AULA - Aula nº 4

Autores: Heron Cazón, Marcelo Hideki e Thabata Oliveira

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Nível de Ensino: Ensino Médio

Ano/Série: 2º Ano

Disciplina: Biologia

Quantidade de aula(s): 2 aulas

2. TEMA

Aparelho reprodutor masculino e feminino.

3. OBJETIVOS

- Compreender a anatomia e morfologia do sistema reprodutor feminino e masculino, bem como

as funções dos respectivos órgãos.

4. CONTEÚDOS DE ENSINO

- Morfologia do aparelho reprodutor masculino e feminino: explicar a morfologia externa das

estruturas e órgãos do sistema reprodutor humano relacionando com as suas funções;

- Anatomia do aparelho reprodutor humano: explicar a localização dos órgãos e estruturas que o

compõe;

- Fisiologia: explicar as funções das estruturas dos aparelhos reprodutores masculinos e

femininos. Indicar e explicar a função de cada estrutura e complexos que compõe o sistema reprodutor

humano.

5. PROCEDIMENTOS DE ENSINO

A primeira aula será destinada ao ensino do sistema reprodutor feminino e a segunda ao

masculino. Será realizada, num primeiro momento de cada aula, uma introdução ao tema e a explicação

dos conceitos através de slides passados na TV pendrive. As estruturas serão demonstradas através de

figuras a fim de indicar a localização e morfologia. A fisiologia será elucidada através da aula

expositiva.

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Em um segundo momento das aulas, serão passadas aos alunos charges para problematizar a

respeito da importância do acompanhamento médico adequado e do conhecimento relacionado ao

sistema reprodutor para melhoria da qualidade de vida e saúde, abrindo espaço para discussão acerca do

tema. Será passado um questionário (ANEXO 4) como forma avaliativa para ser respondido ao final da

segunda aula.

6. CRONOGRAMA

Aula I

- A aula expositiva levará em torno de 20 a 25 minutos;

- A aplicação da charge e debate levará em torno de 10 minutos.

Aula II

- A aula expositiva levará em torno de 30 minutos;

- A aplicação da charge e debate levará em torno de 5 a 10 minutos;

- Aplicação do questionário de 5 a 10 minutos (pode ser enviado como tarefa de casa).

7. RECURSOS DE ENSINO

- Tv pendrive;

- Quadro;

- Charges cartazes;

- Imagens.

8. AVALIAÇÃO

- Será aplicado um questionário (ANEXO 4) para os alunos ao final da segunda aula.

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PLANO D E AU LA - Aula nº 5: Métodos contraceptivos

PLANO DE AULA - Aula nº 5

Autores: Heron Cazón, Marcelo Hideki e Thabata Oliveira

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Nível de Ensino: Ensino Médio

Ano/Série: 2º Ano

Disciplina: Biologia

Quantidade de aula(s): 2 aulas

2. TEMA

Métodos contraceptivos.

3. OBJETIVOS

- Conhecer os métodos contraceptivos, seu funcionamento, história e importância.

4. CONTEÚDOS DE ENSINO

- Principais métodos contraceptivos modernos utilizados;

- Como devem ser utilizados os métodos;

- Importância de se utilizar a contracepção;

- História dos métodos contraceptivos.

5. PROCEDIMENTOS DE ENSINO

Na primeira aula serão explicados de forma expositiva os métodos contraceptivos e sua

importância na sociedade. Após a explicação os alunos serão apresentados aos métodos e os

professores(as) demostrarão como devem ser utilizados.

Na segunda aula os alunos lerão um texto sobre a história da contracepção (ANEXO 5), o qual

será debatido posteriormente. Através de uma discussão, os alunos devem chegar a conclusão de qual é

a importância dos anticoncepcionais na sociedade. Por fim, será passado um questionário sobre os

métodos a fim de avaliar a compreensão do assunto por parte dos alunos.

Page 14: Proposta Para Aulas de Reproduc3a7c3a3o Em

6. CRONOGRAMA

Aula I

- 20 minutos de explicação teórica;

- 15 a 20 minutos de apresentação dos métodos.

Aula II

- 15 minutos para a leitura do conto;

- 20 minutos para debate.

7. RECURSOS DE ENSINO

- Lousa, exemplares de métodos contraceptivos, texto sobre história da contracepção (conto) e

atividade avaliativa.

8. REFERÊNCIAS

Breve história da contracepção: http://www.bayerpharma.com.br/pt/areas-terapeuticas/saude-de-a-a-

z/contracepcao/metodos-contraceptivos/historia-contracepcao/index.php

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PLANO D E AU LA - Aula nº 6: Sexua lidade

PLANO DE AULA - Aula nº 6

Autores: Heron Cazón, Marcelo Hideki e Thabata Oliveira

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Nível de Ensino: Ensino Médio

Ano/Série: 2º Ano

Disciplina: Biologia

Quantidade de aula(s): 2 aulas

2. TEMA

Noções de sexualidade humana, noções de gênero, autoestima e resiliência.

3. OBJETIVOS

- Conhecer as várias dimensões da sexualidade, a diversidade de comportamentos sexuais ao

longo da vida e suas diferenças individuais.

- Compreender e respeitar a diversidade e a orientação sexual.

- Desenvolver atitudes responsáveis e preventivas relacionadas a saúde e a atividade sexual.

4. CONTEÚDOS DE ENSINO

- Saúde sexual e reprodutiva: explicar sobre as consequências relacionadas a relação sexual

irresponsável. Retomar rapidamente o assunto tratado na aula anterior sobre métodos contraceptivos e

de proteção;

- Discutir sobre os problemas relacionados a gravidez na adolescência e gravidez indesejada;

- DSTs: explicar o que são DSTs e como preveni-las;

- Sexo e Sexualidade: explicar a diferença entre relação sexual e sexualidade humana e

apresentar a relação entre sexualidade, personalidade de cada um, vida e sociedade. Falar sobre os

aspectos emocionais e a importância da sexualidade para o bem estar humano. Relacionar a sexualidade

e as fases da vida: infância, adolescência, fase adulta e terceira idade;

- Identidade e orientação sexual: explicar sobre as fases do desenvolvimento, adolescência e

puberdade, relacionadas a formação psicossexual. Apresentar os conceitos de gênero e discutir a respeito

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da igualdade de gêneros papéis de gênero e identidade sexual. Orientar e discutir sobre

homossexualidade e direitos dos homossexuais;

- Afetividade Valores e Sexualidade: apresentar noções de valor e planejamento familiar.

Apresentar a importância das relações afetivas, emocionais, autoestima e resiliência nas relações

interpessoais e na sociedade. Mostrar a importância das emoções e afetividade para a sexualidade

humana e formação pessoal.

5. PROCEDIMENTOS DE ENSINO

Na primeira aula será feita uma introdução ao tema, abordando os assuntos de saúde sexual e

reprodutiva e DSTs. Durante a explicação será retomada conceitos e noções ministradas na aula sobre

contracepção, ressaltando a importância do sexo seguro. O tema gravidez indesejada deve ser

problematizado e os alunos incentivados a opinar. Também serão explicados questões sobre sexo e

sexualidade, orientação sexual e valores. A aula será baseada em slides passados na TV pen drive e

discussões, nas quais dúvidas serão esclarecidas. A dinâmica da aula deve contribuir para gerar um

ambiente com maior relação interpessoal, tendo aspecto de conversa informal para dar maior liberdade

de discussão aos estudantes. Em um segundo momento da aula os alunos poderão depositar em uma

caixinha suas perguntas sobre sexo e sexualidade, para serem respondidas na segunda aula (opcional).

Na segunda aula serão respondidas algumas questões escolhidas na caixinha e um jogo teatral

aplicado. Nesse jogo cada aluno deve prender uma folha de papel nas costas e os outros devem escrever

nesse papel uma qualidade que acreditam que aquela pessoa tem. Os participantes devem ficar

circulando pelo recinto para que possa escrever as qualidades que veem nas pessoas e receber o

feedback dos outros participantes da dinâmica. Como resultado devem guardar seu papel consigo.

Demonstrando que toda a pessoa tem suas qualidades e pontos fortes. Deve-se ressaltar que o mais

importante desta aula é trabalhar a autoestima dos alunos assim como suas relações interpessoais.

6. CRONOGRAMA

Aula I

- 15 minutos para explanação teórica com o uso de slides;

- De 20 a 25 minutos para discussão.

Aula II

- 10 a 15 minutos para responder as questões da caixinha e outras dúvidas dos alunos. A

aplicação da caixa de perguntas é opcional podendo ser realizado ou não de acordo com o

critério de cada professor.

- 20 a 25 minutos para o jogo.

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7. RECURSOS DE ENSINO

- Tv pendrive;

- Quadro;

- Caixinha para depositar as perguntas.

Page 18: Proposta Para Aulas de Reproduc3a7c3a3o Em

ANEXO 1 (AULA 1) – Vídeo: Tipos de reprodução

ANEXO 1 - AULA 1

Autores: Heron Cazón, Marcelo Hideki e Thabata Oliveira

Link do vídeo “Tipos de reprodução”:

< http://www.youtube.com/watch?v=9-SnKp9qPzQ >.

Page 19: Proposta Para Aulas de Reproduc3a7c3a3o Em

ANEXO 2 (AULA 1) – Atividade avaliativa: tipos de reprodução

ANEXO 2 – AULA 1

Tema: Tipos de reprodução. Data: ___/___/_____.

Nome: ________________________________________nº____ Ano/Turma:_____

ATIVIDADE AVALIATIVA: TIPOS DE REPRODUÇÃO

1) Correlacione:

a) Reprodução sexuada

b) Reprodução assexuada

c) Bipartição

d) Esporulação

e) Fragmentação

( ) Envolve a troca e/ou mistura de material

genético entre indivíduos de uma mesma espécie,

geralmente por meio da união de gametas, dando

origem a indivíduos semelhantes aos pais, é

responsável por um dos fatores de variabilidade

genética.

( ) Não ocorre troca de gametas (fecundação). E o

novo indivíduo é gerado somente de um progenitor.

( ) É o processo em que uma célula se divide em

duas, por mitose, e origina duas células em

geneticamente idênticas. Ocorre em bactérias,

protozoários, algas unicelulares.

( ) É o processo de reprodução onde os organismos

produzem esporos que são liberados no ambiente e,

quando encontram condições favoráveis, germinam.

( ) O corpo do progenitor é quebrado em vários

pedaços, sendo que cada uma destas partes, é capaz

de se reproduzir individualmente até assumir a

forma semelhante de seu progenitor.

Page 20: Proposta Para Aulas de Reproduc3a7c3a3o Em

ANEXO 3 (AULA 3) – His tória em quadrinho: E vai começar a mitose!

ANEXO 3 - AULA 3

Autores: Heron Cazón, Marcelo Hideki e Thabata Oliveira

HISTÓRIA EM QUADRINHO: E VAI COMEÇAR A MITOSE!

Page 21: Proposta Para Aulas de Reproduc3a7c3a3o Em

ANEXO 4 (AULA 4) – Atividade avaliativa: sis tema reprodutor

ANEXO 4 – AULA 4

Tema: Sistema Reprodutor. Data: ___/___/_____.

Nome: ________________________________________nº____ Ano/Turma:_____

ATIVIDADE AVALIATIVA: SISTEMA REPRODUTOR

Questões:

1) Cite três estruturas do sistema reprodutor masculino e três estruturas do sistema reprodutor

feminino e indique suas principais funções.

2) O sistema reprodutor é responsável por mudanças na anatomia de homens e mulheres no

decorrer da vida. Cite algumas características morfofisiológicas em homens e mulheres que tem

relação com o sistema reprodutor.

3) A partir das charges apresentadas dê sua opinião a respeito da importância do acompanhamento

médico para saúde, bem estar e qualidade de vida de homens e mulheres, utilizando como base

as argumentações levantadas durante a discussão do tema.

Page 22: Proposta Para Aulas de Reproduc3a7c3a3o Em

ANEXO 5 (AULA 5) – Conto: A His tória da Con tracepção

ANEXO 5 - AULA 5

Autores: Heron Cazón, Marcelo Hideki e Thabata Oliveira

A História da Contracepção

Estamos no ano de 2313, nosso planeta está muito diferente do que um dia já foi. Passamos pela

3° Guerra Mundial, a qual dizimou mais de dois terços da população. Depois que a guerra acabou foi

formado um Governo Mundial, do qual os presidentes das nações ficariam subordinados. A paz não

reinou totalmente, mas os países já não brigam tanto. Uma das principais decisões do Governo foi a

abolição do uso de anticoncepcionais, para que a população humana conseguisse se reerguer. Todas as

pílulas e camisinhas do mundo foram incineradas, e o povo incentivado a terem filhos. Entretanto, o tiro

saiu pela culatra, a população aumentou de forma exorbitante, o que gerou grandes problemas, além

disso, os recursos naturais foram praticamente esgotados, as matas destruídas, os mares, o solo e a

atmosfera poluídos. Não há alimento nem espaço para todas as pessoas, pessoas estão morrendo de

fome, sede e doenças respiratórias em diversos lugares do globo. Por isso, o Governo Mundial precisou

urgentemente encontrar uma alternativa viável para acabar com a fome e a miséria no mundo.

Assim, há três anos os governantes dos países se reuniram com os principais cientistas de

diversas especialidades para discutir qual rumo tomar. Dentre os participantes se encontram o Dr.

Alexandre Andrade, um importante médico ginecologista brasileiro, o qual estava muito incomodado,

pois depois de um longo dia de discussão nada foi resolvido. Cada representante tentava jogar a culpa

dos problemas que o planeta estava passando para os outros e nenhuma decisão era tomada, por isso o

Dr. Alexandre tomou a palavra.

— Meus caros colegas, precisamos deixar os interesses de lado e conversar racionalmente a fim

de encontrar uma saída para esse impasse. Se o nosso mundo está da forma que está atualmente é culpa

de toda população, pois todos participaram da destruição de nossas matas e mares, além de esgotar os

recursos naturais e guerrearmos. Nossa espécie chegou a um tamanho que o planeta não consegue

suportar, e por isso, acredito que a única forma de minimizar os problemas enfrentados é diminuindo o

tamanho populacional da espécie humana. E para isso devemos reduzir a natalidade humana. Precisamos

estimular o uso de contraceptivos. Eles já foram muito utilizados no passado, mas depois da 3° Guerra

mundial foram abolidos, vamos resgatar esses métodos e incentivar o uso pela população.

— De fato é uma boa ideia. — Disse um dos líderes do Governo Mundial. — O senhor como

médico ginecologista deve entender sobre esses métodos. Vamos deixa-lo como responsável por realizar

uma pesquisa para decidir qual a forma mais eficaz de evitar a gravidez. Marcaremos uma nova reunião

na semana que vem e decidiremos qual será a solução.

Page 23: Proposta Para Aulas de Reproduc3a7c3a3o Em

Dr. Alexandre ficou muito satisfeito por conseguir dar fim às inúteis discussões e traçar um

caminho. Saindo da sede do Governo Mundial, o médico seguiu direto para seu consultório para iniciar

sua pesquisa. Ele ouviu falar sobre os métodos contraceptivos na faculdade de medicina, porém

vagamente, já que seu uso estava proibido. Ele decidiu estudar um livro de história para entender como

eles foram desenvolvidos e elaborar um método eficiente. Depois de uma semana de pesquisas Dr.

Alexandre retornou à sede do Governo para apresentar sua proposta.

— Então Dr. Alexandre — disse o Governador Mundial — o senhor teve uma semana para

estudar os métodos contraceptivos, qual sua conclusão? Será possível desenvolver uma maneira

realmente eficaz de diminuir a natalidade humana?

— Com certeza, senhor Governador — respondeu Alexandre — através da minha pesquisa eu

descobri que existem diversos métodos contraceptivos, sendo que vários podem ser muito eficazes. Os

métodos se dividem em reversíveis e irreversíveis. Sendo que os irreversíveis são intervenções

cirúrgicas no sistema reprodutor feminino e masculino, chamadas laqueaduras tubárias e vasectomia. A

laqueadura tubária consiste no isolamento das tubas uterinas, por meio de um pequeno corte, a fim de

impossibilitar que os espermatozoides encontrem os óvulos, a primeira operação foi realizada em 1823,

na cidade de Londres. Já a vasectomia é um procedimento que visa isolar os canais deferentes do

homem, para que os espermatozoides não sejam eliminados. Ela também foi realizada pela primeira vez

em 1823, porém em um cachorro, só depois a cirurgia ficou popular entre os homens.

— Mas, dificilmente a população irá querer passar por uma cirurgia, por mais simples que seja.

— Argumentou um dos secretários do Governo.

— Sim, o senhor tem razão. Por isso temos que conhecer os métodos reversíveis. — Respondeu

Alexandre — Eles podem ser muito eficientes também, e começaram a ser usados há milênios atrás,

antes mesmo de Cristo os gregos e egípcios já utilizavam métodos contraceptivos.

— Quer dizer que essas populações primitivas já sofriam com o problema da superpopulação?–

Perguntou com curiosidade um participante da reunião.

— Ao que tudo indica, sim. O controle da natalidade foi incentivado em muitas civilizações

antes de nós. Segundo os arquivos que consultei, Hipócrates, que viveu entre 460–377 a.C já sabia que a

semente da cenoura selvagem era capaz de prevenir a gravidez. No mesmo período, Aristóteles

mencionou a utilização do poejo como anticoncepcional, no ano 421 a.C. Os antigos egípcios também

utilizavam tampões vaginais ou tampas feitas de excremento de crocodilo, linho e folhas comprimidas.

Aquelas informações causaram um burburinho na sala de reuniões. Os participantes estavam

muito impressionados com a inteligência daquele povo, que eles julgavam tão primitivos.

— Silêncio! — Ordenou o Governador, fazendo os participantes calarem-se — Precisamos ouvir

o que o Dr. Alexandre tem para nos dizer. Por favor, prossiga com sua apresentação Doutor.

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— Obrigada, senhor Governador. — Agradeceu Alexandre — Bom, como eu ia dizendo, existem

métodos feitos para serem usados por homens e por mulheres, sendo que o método mais utilizado no

passado foi a camisinha masculina.

— Eu já ouvi falar sobre isso. — Disse um dos presidentes — Ela não era usada para evitar as

doenças sexualmente transmissíveis que os povos primitivos não conseguiam curar?

— Sim. Atualmente nós conseguimos erradicar essas doenças, mas no passado era muito difícil

de tratar, por isso era necessário evitar que as pessoas se contaminassem. Foi criado assim, um método

que evitava que o pênis e o esperma entrasse em contato direto com a vagina, uma espécie de “capa”,

que os nossos antepassados chamavam de camisinha. O incrível é que o preservativo masculino remonta

aos tempos da Roma antiga, quando eram utilizadas bexigas de animais para proteção contra as doenças

sexualmente transmissíveis. Em 1564 o anatomista italiano Falópio descreveu preservativos feitos de

linho. Somente em 1844, as camisinhas de borracha começaram a ser fabricadas, através do advento da

borracha vulcanizada. No período que antecedeu a 3° Guerra o uso dela era extremamente incentivado,

pois além de proteger contra doenças ela evitava a gravidez.

— Mas eu ouvi falar que no passado existia camisinha feminina também, é verdade? —

Perguntou alguém, cuja voz o Dr. Alexandre não conseguiu reconhecer.

— Sim, é verdade. — Respondeu Alexandre — Além do preservativo masculino, existiam

também as camisinhas femininas. Ela foi lançada em 1992, a partir do desenvolvimento do poliuretano,

um tipo de plástico, que não usamos mais. Ela era mais resistente, menos espessa e maior que a

masculina, mas não foi muito aceita, por ser desconfortável para colocar e cara. Mas, assim como a

masculina, prevenia, além de gravidez, doenças sexualmente transmissíveis.

— Mas havia outros métodos usados pelas mulheres no passado. — Continuou o médico — Um

deles consistia em uma estrutura feita de látex que era colocado no colo do útero, funcionando como um

tampão a fim de impedir que os espermatozoides alcançassem o órgão e fecundassem os óvulos. Esse

método chamava-se diafragma, e sua ideia surgiu com o alemão, Friedrich Adolph Wilde, em 1838, o

qual sugeriu que fossem feitas impressões em cera da cérvice de cada mulher. A partir desse molde seria

confeccionada uma barreira anticoncepcional de borracha. Mas somente em 1870, o Dr. Mesinga

desenvolveu o diafragma de borracha fina com um aro circular endurecido para cobrir a saída da vagina.

— Eu já ouvi falar que algumas mulheres usavam objetos dentro do útero para evitar a gravidez.

— Comentou uma moça loira que ouvia com atenção a apresentação do médico. — O senhor sabe como

era esse procedimento?

— Oh sim, eram chamados Dispositivos Intrauterinos, ou DIUs. — Respondeu o Dr. Alexandre.

— Eles tinham, geralmente o formato da letra ‘T’ e era colocado pelo ginecologista no interior do útero,

a fim de evitar que o óvulo fecundado se ligasse à parede do órgão. Mas era incômodo, pois, por ser um

objeto estranho no útero, o corpo feminino tentava expulsá-lo, causando muitas cólicas e desconforto.

Possivelmente, o primeiro dispositivo intrauterino foi usado em pacientes por Hipócrates há mais de

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2500 anos, que inseria objetos no útero com a ajuda de tubo de chumbo. Entretanto, o primeiro DIU

clinicamente aceito, a Alça de Lippes, só foi amplamente adotado em 1962.

— É um método muito complicado. — Argumentou um representante de Estado- Precisamos de

algo simples e eficaz.

Todos na sala de reunião concordaram. A população não aceitaria utilizar uma forma de

contracepção que cause dor ou desconforto.

— Eu concordo, por isso acredito que a forma que apresentará os melhores resultados serão os

anticoncepcionais hormonais. — Disse Alexandre.

— E como funcionam? — Perguntou o Governador.

— São hormônios femininos artificiais, os quais ao serem administrados em mulheres inibem a

ovulação. — Respondeu o ginecologista — Eles podem ser usados de várias formas, como em pílulas,

injeções periódicas, adesivos ou liberados por dispositivos intrauterinos. Possuem grande eficácia em

evitar a gravidez, além de apresentarem baixos efeitos colaterais. Seu desenvolvimento foi um marco na

história humana, e foram desenvolvidos após muitas pesquisas.

— Possivelmente nossas indústrias farmacêuticas podem desenvolver um anticoncepcional

hormonal muito eficiente. — Disse o Governador — Diga-nos Dr. Alexandre, como foi que nossos

antepassados desenvolveram esse método.

- A pílula anticoncepcional começou a ser estudada em 1921, pelo cientista Gottlieb Haberlandt

que nesse ano conseguiu provocar a infertilidade temporária em coelhas nas quais havia implantado

ovários retirados de outras coelhas. Ele sugeriu que os extratos de ovários poderiam ser

anticoncepcionais eficientes. Mas só depois de muitos anos de estudos e pesquisas que o Dr, Gregory

Pincus, considerado o "pai da pílula", conseguiu produzir a combinação de hormônios sintéticos

semelhantes aos produzidos naturalmente pela mulher, e elaborar a primeira pílula anticoncepcional

oral. Ela foi lançada em 1960 e chamava Enovid-10.

Todos concordaram que os anticoncepcionais hormonais são o método mais eficaz e mais fácil

da população aceitar a usar. Por isso, o Governador Mundial mandou que a Indústria farmacêutica do

Governo criasse uma pílula e uma injeção anticoncepcional e distribuísse gratuitamente para a

população. Os presidentes dos países incentivaram as mulheres de suas nações a tomarem a pílula, é

claro que em alguns países houve certa resistência, porém a maioria da população aceitou com boa

vontade, pois tem noção da importância.

Hoje, depois de três anos daquela reunião as taxas de natalidade mundial caíram em 20%, e o Dr.

Alexandre foi congratulado pelo Governador, pois foi o trabalho dele que possibilitou essa mudança.

FIM

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