Proposta Acadêmica de melhoramento ambiental

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SELO VERDE DA AMAZÔNIA LTDA Av. Djalma Batista, 125 – Chapada CNPJ.: 02.123.432/0001-56 Manaus – Am 1 Projeto de Planejamento e Melhoramento Ambiental do Condomínio Allegro Residencial Clube

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Trabalho Acadêmico de Melhoramento Ambiental de um Condomínio Residencial

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Projeto de Planejamento e Melhoramento Ambiental

do Condomínio Allegro Residencial Clube

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1. Estrutura da Empresa

- A Selo Verde da Amazônia, atua na área de Serviços Ambientais Urbanos e Agroindustrial,

proporcionando aos seus clientes e parceiros, toda a infraestrutura necessária a execução

de obras e consultorias ambientais, dentro e fora do Estado do Amazonas.

2. Corpo Profissional:

- Ellis Kellen – Engenheira Ambiental, Especialista em Segurança do Trabalho e Controle de

Poluição

- Francisco W. Torres – Engenheiro Ambiental, Especialista e Legislação Ambiental e

Controle de Poluição

- Jean Dinelly Leão, Engenheiro Ambiental, Especialista em Segurança Ambiental,

Planejamento Urbano Sanitário

- Marcilene Freitas – Engenheira Ambiental, Especialista em Análises Químicas,

Indicadores Ambientais

- Sebastião Ramos – Engenheiro Ambiental, Especialista em Sistemas Ambientais Urbanos,

Recursos Hídricos

3. Descrição do Empreendimento a ser melhorado ambientalmente

- O Residencial Allegro localiza-se na Av. Torquato Tapajós, no município de Manaus/Am

próximo a empresa Nokia e outras como Ambev e Brastemp, é um condomínio fechado com

uma área total de 59.600m2, tem limites com uma vasta área verde a leste de sua entrada

principal, que também abriga um igarapé contribuinte da bacia do Tarumã.

- Estrutura Física do Residencial: 328 apartamentos com dois (02) quartos e 02 banheiros,

144 apartamentos com 03 quartos e dois banheiros, um (01) escritório de administração

sindica com um banheiro (01).

- Estrutura Administrativa do Residencial: Um (01) sindico, um (01) bombeiro hidráulico, um

(01) eletricista, dois (02) Auxiliares Administrativos e dois (02) Serviços Gerais.

Obs.: O serviço de vigilância é feito pela empresa Prosegur, que mantém dois vigilantes por

um período de 08 horas diárias e que trabalham em sistema de revezamento.

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Figura 1. Vista aeroespacial do Condomínio Residencial Allegro Clube:

4. Avaliação de Desempenho Ambiental (ADA)

Indicadores definidos segundo a ISSO 14031:2002

IDA.: Indicadores de Desempenho Ambiental

Indicador Valores/

Consumo de Água 256.417,912 L/dia

Consumo de Energia Sem dados

Geração de Resíduos Sólidos 6.108 t/dia

Emissões Atmosféricas Sem dados

Geração de Efluentes Líquidos 105290,112 L/dia

ICA.: Indicadores de Condição Ambiental

Indicador Características/Dados

Água 1 Poço – 300m de profundidade

Energia Sistema abastecido pela Eletrobrás Am

Resíduos Sólidos Coleta realizada por empresa terceirizada

Emissões Atmosféricas Sem dados

Geração de Efluentes Líquidos ETE com capacidade para 200.000 L/dia

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5. Descrição do Estudo Prévio Aplicado ao Residencial

- Tendo como base as normas ISO 9014:2005 – ISSO 1031:2002, foram feitos levantamentos

físicos-bióticos, indicadores ambientais e pesquisa documental de limpeza de resíduos,

coleta e armazenamento e ainda uma pesquisa com os moradores e funcionários do referido

Residencial. De posse desses dados foi possível traçar um projeto de melhoria ambiental que

agregue um SGA completo e principalmente eficiente.

- De acordo com os dados obitidos apresentamos abaixo um planejamento direcionado a

melhoria das condições ambientais do referido Residencial.

6. REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA PARA USOS NOBRES

O sistema de abastecimento de água será construído em tubos e conexões de Cloreto de

Polivinil (PVC), de 100mm na rede principal e de 1/2pol, para as ligações prediais. Com a

redução do diâmetro, faz com que o fluxo de água chegue nas torneiras dos apartamentos

com maior pressão. O sistema será construído no modelo espinha de peixe, atendendo

todas exigências normativas previstas nas NBR 12.218 - Projeto de Rede de Distribuição de

água para abastecimento publico, NBR 12.211- estudo de concepção de sistema público de

abastecimento de água e NBR 12.217- Projetos de reservatório de distribuição de água para

abastecimento público. O sistema de distribuição, será ligado a um reservatório, que será

interligado ao sistema de distribuição pública da Manaus Ambiental provido de um contador

geral para prestação de conta do consumo junto à administração do condomínio.

Figura 2.0 Esquema do sistema de distribuição de água potável

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6.1 RESERVATORIO ÁGUA

considerando que o condômino tem 328 apartamentos com dois quartos e, 144 apartamentos

com 03 quartos, com media de 04 e 05 pessoas respectivamente por apartamento, totalizando

2.032 pessoas.

Figura 3.0 Reservatório de Água Potável

O reservatório ligado ao sistema da Manaus ambiental, tem capacidade de armazenamento

251.968 litros, coresponde 251,1m³, quantidade equivalente a dois dias de abastecimento para

a população de 2.032 pessoas, com utilização de 62 l/dia por pessoa. O reservatório deve ser

construído acima do nível do sistema de distribuição, de forma garantir a eficiência do fluxo que

chegue nas instalações prediais.

Tabela 1.0 Consumo de Água Potável

CONSUMO DE ÁGUA POTAVEL

Usos Nobres

pessoa

Lit/dia

total

Pessoas

Total

Lit/dia

m³/dia

Água para a bebida 1 2 2.032 4.064 4,06

Alimentos e cozinha 1 6 2.032 12.192 12,1

Lavagens de utensílios 1 9 2.032 18.288 18,2

Lavagens de roupas 1 15 2.032 30.480 30,4

Banho de chuveiro 1 30 2.032 60.960 60,9

TOTAL 1 62 2.032 125.942 125,9

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6.2 CONSUMO

RESPONSAVEL

O controle do consumo será feito através de contadores individual para os apartamentos

cobrando uma taxa fixa dos moradores, com finalidade de inibir consumos desnecessários.

Os apartamentos terão torneiras inteligentes.

vaso sanitários com volume de água reduzido,

aproveitamento da água de cinzas, interligado ao sistema de descargas dos vasos

sanitário e mictórios.

Figura 3.0 Vasos Econômicos Figura 4.0 Torneiras com Sensor

de Presença

Os apartamento de 02 quartos, terão uma cota fixa de consumo de água mensal de 7.440 L/mês

por apartamento equivalente a (7,4m³/mês).

Os apartamentos com 03 quartos a cota de consumo é de 9.300 L/mês por apartamento,

equivalente a 9,3m³/mês.

As cotas serão tarifadas em valor fixos, com cobrança proporcional ao consumo que exceder a

cota máxima. Assim como será descontado dos apartamento que o consumo estiver abaixo da

cota. Para o apartamento que apresentar o menor consumo mensal, terá um premio com a

isenção da taxa fixa de cobrança.

6.3 CAPTAÇÃO E USO DE ÁGUAS PLUVIAIS

O condomínio terá um sistema de captação de águas pluviais para usos menos nobres, como

vasos sanitários, rega de jardim, lavagem de pátios e calçadas, lavagem de automóveis etc.

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O sistema de captação dos apartamentos serão interligados entre todos apartamentos de forma

convergir para único reservatório, passando antes por caixa de areia, filtro e cloração . A água

armazenada será bombeada para as instalações de uso menos nobres e contra incêndio.

Figura 3.0 Esquema do sistema de coleta e distribuição de águas pluviais

O reservatório de águas pluviais será dimensionados de acordo com tamanho da área de

captação dos apartamentos conforme previsto na NBR 15,527/2007, que trata do aproveitamento

de águas pluviais.

O sistema de águas pluviais deve ser estalados air gap, mecanismo que evita o cross conection,

(conexão cruzada), consequentemente evita a contaminação da água potável com água pluvial.

6.4 SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

O condomínio conta com um sistema de esgoto sanitário que tem por funções básicas coletar e

conduzir os despejos domésticos em geral dando um destino apropriado aos resíduos

considerados águas negras .

O sistema de coleta de esgoto será construído de acordo com todas exigências prevista na NBR

8.160/1999. A finalidade é o rápido afastamento do esgoto sanitário do ponto de geração.

Também será baseado nas NBR 9648/1986-Estudo de Concepção de Sistemas de Esgoto

Sanitário e; NBR 9649/1986-Projetos de Rede de Esgoto Sanitário.

Capta

ção

Filtro

Rede

Colet

Sist

erna

Filtro

Reserv

atório

Rede de

distribuiç

Bomb

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Figura 4.0 SES Convencional

O sistema será composto basicamente pelas seguintes etapas; Coletor predial , coletores

secundários , coletores primário, coletores tronco (coletor principal) Interceptor, Estação de

Tratamento de Efluentes –ETE, Emissário e corpo receptor.

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6.5 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES – ETE

A estação de tratamento de efluentes tem dimensionamento será baseado na NBR 12209 - 1992

- Projeto de Estações de Tratamento de Esgoto Sanitários. Considerando a quantidade de

pessoas que contribui com para o sistema que de 2.032 pessoas.

Tabela 2.0 Contribuição de Esgoto Sanitário

A estação tem as seguintes etapas de tratamento; preliminar, primário e secundário. O sistema

de tratamento adota tecnologias que ira permitir que os efluentes tratados sejam descartados em

condições iguais ou superior a qualidade do receptor.

Tipo de

tratamento

Matéria

orgânica

(% DBO)

Sólidos em

suspensão

(% SS)

Nutrientes

(% nutrientes)

Bactérias

(%

remoção)

Preliminar 5 – 10 5 –20 Não remove 10 – 20

Primário 25 –50 40 –70 Não remove 25 –75

Secudário 80 –95 65 –95 Pode remover 70 – 99

Tabela 3.0 Estimativa da eficiência de remoção esperada nos diversos níveis de tratamento

incorporados numa ETE.

Geração de Efluentes

Item Pessoas L/Dia L/Mês L/Total

Apartamento 2quartos 328 1.115,2 33.456 33.456

Apartamento 3 quartos 144 612 18.360 18.360

Contribuição do Condomínio 51.816

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As ações de saneamento propostas como a implantação de um sistema de esgotamento

sanitário composto por rede coletora (DN 150 mm), linha de recalque (Tubo PVC de FoFo, PB,

JE, DN 200 mm), estação elevatória, ligações domiciliares e estação de tratamento (lagoas de

estabilização anaeróbia e facultativa) têm como objetivo a redução da morbi-mortalidade,

principalmente a infantil, em razão das doenças e outros agravos ocasionados pela falta ou

inadequação das condições de esgotamento sanitário.

6.6 SISTEMA DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES – ETE

Figura 5.0 Planta da estação de tratamento

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CAPACIDADE DE TRATAMENTO DA ESTAÇÃO

De acordo com as NBR vigente, dimensionamento da ETE, é para capacidade de tratar 55.000

L/mês, superando o valor de contribuição em 3.184L, a quantidade de efluentes gerado por

mês. Será elaborado planos de ação preventiva a cada 30 dias, para garantir um bom

funcionamento da estação e eficiência do tratamento e evitar problemas como refluxo, sub-

dimencionamento etc.

7. Separação, Armazenagem, Coleta e Destinação dos Resíduos Sólidos do

Condomínio Allegro

Com o crescimento populacional nos grandes centros urbanos há a necessidade da

construção de moradias, como condomínios planejados, para atender a demanda populacional.

Sendo assim, à medida que as cidades crescem em estrutura física e populacional a quantidade

de resíduos sólidos aumentam proporcionalmente, portanto, as construtoras dos condomínios

precisam ter responsabilidade ambiental e projetar seus empreendimentos de forma a amenizar

os danos causados pelos resíduos.

Dentro desta perspectiva o empreendimento do Condomínio Alegro foi projetado tendo

como princípio a Lei nº 12.305/10 que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos que

objetiva o manejo adequado dos resíduos sólidos, o que abrange os Resíduos Domiciliares,

onde, segundo Castro (2000), os Resíduos Domiciliares são aqueles originários de atividades

domésticas em residências urbanas, composto de restos de alimentos, produtos deteriorados,

papéis, embalagens, dentre outros, além de poderem conter alguns resíduos tóxicos.

Em virtude da localização, Torquato Tapajós, o Condomínio ainda não faz parte do

programa de Coleta Seletiva da Prefeitura de Manaus pois a mesma, desde 2005, disponibiliza

o programa de Coleta Seletiva, onde recolhe o lixo seletado em 11 bairros da cidade,

Adrianópolis, Aleixo, Compensa, Coroado, Dom Pedro, Flores, Japiim 1 e 2, Nova Esperança,

Parque 10 de Novembro, Planalto e São Jorge. Sendo assim, a coleta seletiva ocorrerá da

seguinte forma:

Programa de Pontos de Entrega Voluntária - PEV, disponibilizado dentro do condomínio.

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8. Educação Ambiental

Informar os moradores da importância da reciclagem e orientá-los a maneira correta de

separar o lixo, de posse da informação os moradores terão que separar os resíduos ainda em

seus apartamentos conforme as respectivas classes de resíduos como dispões a NBR

10.004/10.

9. Para os resíduos Classe I

Separação: os moradores deverão acondicionar os resíduos em embalagem ou

recipientes ainda em seus apartamentos.

Armazenagem: Deverão descartar os resíduos em recipientes apropriados

disponibilizado em três pontos do condomínio (próximo aos Blocos 9, 33 e 50) nesses recipientes

os moradores poderão entregar os seguintes resíduos: Aqueles que, em função de suas

propriedades físicas, químicas ou infecto-contagiosas, apresentam risco à saúde ou ao meio

ambiente, ou apresentam características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade,

toxicidade, patogenicidade, ou fazem parte da relação constante nos anexos A e B da NBR

10.004/2004.

Para pilhas, baterias e lâmpadas fluorescente, será colocado recipientes apropriados de

cor laranja de acordo com a Resolução CONAMA nº275, próximo a entrada do condomínio em

local visível e de fácil acesso. As Lâmpadas terão recipiente de 1,2x1,0x1,2 de altura.

Coleta/Destinação Final: As lâmpadas serão coletadas quando o recipiente estiver em

sua capacidade máxima e será entregue na empresa Manaus Limpa, localizada na Estrada da

Ponta Negra ou em outra empresa decidida em reuniões dos condôminos. As Pilhas e bateria,

também quando estiverem com seus recipientes com sua capacidade máxima serão entregues

na empresa Colortel Com e Asses Ltda, localizada na Av. Canstantino Nery, a empresa faz parte

do programa Ciclo Sustentável Philips, ou serão entregues em outra empresa decidida em

reunião com condôminos.

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10. Para os resíduos classes II A

Separação: Resíduos Orgânicos não recicláveis como resíduos de comida, frutas,

provenientes dos banheiros, papel toalha, varrição os moradores deverão separá-los em sacos

plásticos fechados para que não ocorra vazamento e odores provenientes desse tipo de resíduo.

Armazenagem: Os moradores deverão descartar os resíduos em coletores, de cor

marrom, instalados em todos os blocos e inclusive nas áreas de lazer, piscina, playground e

salão de festas. A armazenagem deverá ocorrer diariamente.

Coleta/Destinação Final: A coleta do lixo comum será feito diariamente pelos coletores

da Secretaria Municipal de Limpeza e Serviços Públicos – Semulsp.

11. Para os Resíduos Classe II B

Separação: Ainda em seus apartamentos, os moradores deverão fazer a seleção dos

resíduos em seus apartamentos do lixo que pode ser recicláveis resíduos estes considerados

inertes que, submetidos a um contato com água não tiverem nenhum de seus constituintes

solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água. São resíduos

inertes as rochas tijolos, vidros e certos plásticos e borrachas.

Armazenagem: Será disponibilizado também nos blocos 9, 33 e 50 recipientes

apropriados, coloridos, de acordo com a Resolução CONAMA nº275 de 25 de abril de 2001, que

estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação

de coletores. Os Moradores deverão dispor seus resíduos recicláveis nos dias de Segundas,

Terças, Quintas e Sextas-feiras.

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AZUL papel/papelão

VERMELHO plástico

VERDE vidro

AMARELO metal

PRETO madeira

LARANJA: resíduos perigosos

BRANCO resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde

ROXO resíduos radioativos

MARROM resíduos orgânicos

CINZA resíduo geral não reciclável ou misturado, ou

contaminado não passível de separação

Tabela de Cores – Fonte: Resolução CONAMA nº 275, de 25 de abril 2001

Exemplo de PEV: Fonte: Retricom, Londrina –PR

Coleta/Destinação Final: A coleta dos resíduos recicláveis será feito duas vezes por

semana nas Quartas-feiras e no Sábado pelo Núcleo de Catadores I e 5, localizados no Bairro

Santa Etelvina. O núcleo fará o peso dos materiais recicláveis e efetuará pagamento pelos

mesmos de acordo com a tabela de preço de resíduos recicláveis. A quantia arrecadada com os

resíduos será utilizado para a manutenção do condomínio e dos coletores.

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12. Consumo e Redução de Energia

O consumo de energia é um fator que determina o habito de todas as pessoas que

buscam morar em residenciais ou apartamentos. O consumo médio de um apartamento gira em

torno de 157,2 KWh/mês aproximadamente, além disso a taxa de condomínio é constituída de

uma fração para a iluminação das áreas de comum acesso. Diante disso podemos realizar

algumas mudanças que a médio ou a longo prazo irão produzir efeitos significativos nos custo

do condomínio e dos condôminos tais como:

12.1 Área comum

Instalação de Lâmpadas LED, nas áreas de comum acesso como; escadas, saguão, corredores,

portaria, com o objetivo de reduzir o consumo de energia elétrica, onde essas lâmpadas

proporcionam uma redução na ordem de até 80% e ainda a redução no custo de manutenção.

12.2 Garagem

As luminárias com lâmpadas fluorescentes comandadas em grupo, serão substituídas

por lâmpadas LED. Elas permitirão o desligamento parcial de determinadas lâmpadas, evitando

a iluminação plena todo o tempo.

Nas garagens, iluminar somente as áreas de circulação de veículos, e não diretamente

os boxes.

Rebaixamento das luminárias instaladas entre as vigas do teto da garagem. Com isso,

aumentará a intensidade da iluminação, podendo inclusive reduzir o número de lâmpadas.

12.3 Limpeza

Limpeza regular das luminárias, lâmpadas e demais aparelhos de iluminação. A

sujeira acumulada reduza iluminação.

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Limpeza regular de paredes, janelas, pisos, forros. Uma superfície limpa reflete melhor

a luz, o que permite manter menos intensa a iluminação artificial.

12.4 Elevadores

Havendo dois elevadores no mesmo Hall (um social e um de serviço),deve-se chamar

apenas um. Verifique a possibilidade de fazê-los atender a grupos diferentes de andares (pares

e impares).

As crianças devem ser orientadas a não apertar todos os botões do painel e não fazer

do elevador objeto de recreação.

Estude a possibilidade de desligar diariamente, de maneira alternada, um dos

elevadores, no horário de menor movimento e utilização (por exemplo, das 22h às 6h e nos

domingos e feriados). Será importante obterá cooperação dos condôminos, esclarecendo-os

quanto aos objetivos e benefícios a serem alcançados.

12.5 Iluminação

Substituição dos difusores transparentes amarelados ou opacos por difusores de

acrílico claro, com boas propriedades contra amarelento. Eles permitirão melhor distribuição de

luz.

Quando o fator estético não tiver importância retire o acrílico e o globo, que absorvem

grande parte do fluxo luminoso. Você poderá assim utilizar lâmpadas de menor potência.

Como o globo elimina o ofuscamento, o uso de lâmpadas de bulbo fosco acarretará

menor iluminação e poderá exigir lâmpadas de maior potência.

Refaça se possível, a instalação dos circuitos de interruptores, para permitir o

desligamento parcial de lâmpadas em desuso ou desnecessárias.

Em locais onde houver muitas lâmpadas acesas, verifique a possibilidade do

desligamento alternado. Ao desativar uma ou mais lâmpadas fluorescentes, não esqueça de

desligar também o reator, caso contrário, ele continuará consumindo energia elétrica, reduzindo-

se a sua vida útil.

Onde for possível, use uma única lâmpada de maior potência no lugar de várias

lâmpadas de menor potência. Analise também a possibilidade de instalar fotocélulas ou

temporizadores para controle de iluminação.

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12.6 BOMBEAMENTO D'ÁGUA

O desperdício de água, os vazamentos e a desregulagem do tempo de descarga das

válvulas são responsáveis por uma parcela significativa do consumo de água, além de

acarretarem maior consumo de energia elétrica para o conjunto motor bomba.

Tudo isto resulta em maior despesa com as contas de água, significa também maior

gasto de energia nas estações de tratamento e bombeamento de água do serviço público.

12.7 AQUECIMENTO CENTRAL DE ÁGUA

Verificação do estado do isolamento térmico do aquecedor e da canalização que

conduz a água quente. Um bom isolamento reduz as perdas de calor e, portanto o consumo de

energia.

Inspecione os controles de água quente para verificar se funcionam adequadamente

e providenciar reparos ou substituição em caso de necessidade.

No verão, estude a possibilidade de reduzir a temperatura da água aquecida, até um

nível adequado ao conforto pessoal.

A utilização de energia solar através de coletores solares, para o aquecimento de

água, tem proporcionado significativa economia de energia. Solicite a uma firma especializada e

com experiência comprovada um estudo para a substituição do aquecimento convencional de

água por um sistema de aquecimento através de coletores solares.

12.8 MEDIDAS SIMPLES EM CONDOMÍNIOS PARA CADA MORADORE

CONTRIBUIR

A defesa do meio ambiente começa em nossas casas e não é preciso nenhum

investimento impossível, para que você contribua de forma real para a preservação do planeta e

para a sustentabilidade do ambiente em que vive. Podemos tomar uma série de medidas para

ajudarmos a reverter o ciclo de deterioração do planeta. No dia-a-dia, fazendo uma obra ou

reforma, o importante é ter uma atitude consciente:

• Economize energia elétrica.

• Não desperdice água.

• Evite chamar dois elevadores ao mesmo tempo. Incentive o rodízio.

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• Separe os materiais recicláveis como papel, plástico, vidro e metal.

• Evite usar produtos descartáveis.

• Pratique o consumo consciente, reaproveitando embalagens e materiais.

• Evite descartar no lixo itens reutilizáveis ou que possam servir para ajudar os catadores de

rua. Eles conseguem subsistência e a natureza agradece.

• Opte por produtos ou serviço oferecidos por empresas responsáveis: você ajuda o meio

ambiente e ainda incentiva mais empresas a participar.

• Evite o uso de produtos que destroem a atmosfera, prefira os biodegradáveis, como produtos

de limpeza, detergentes, tintas.

Essas medidas podem reduzir os gastos em até 60%, e ainda contribuir para a sustentabilidade,

dessa forma seria possível buscar um certificação para o condomínio, agregando valor ao

mesmo.

13. SISTEMA DE SEGURANÇA EM CONDOMINIOS

O Sistema de Segurança como norma geral, deve-se pensar na segurança do condomínio

como uma série de perímetros de proteção, que se colocam entre o que se quer proteger. Ter

um sistema de alarme e detecção de incêndio e de grande importância para proteção dos

condôminos, uma vez que estão expostos a eventuais riscos.

A segurança contra incêndio em edifícios atribuiu ao administrador do condomínio a

responsabilidade por estas e tantas outras questões relacionadas com a manutenção das

condições de segurança contra risco de incêndio e a execução das medidas de autoproteção.

No caso dos edifícios de habitação, o administrador do condomínio é responsável por garantir

estas condições nas partes comuns da propriedade (garagens, sala de condomínio, corredores,

etc).

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13.1 Sinalização

A sinalização pode ser visual, através de placas, sinais luminosos ou sonoros, ou ainda se

utilizando dispositivos sonoros eletrônicos ou apitos, ou mesmo códigos e senhas

convencionadas entre os condôminos e funcionários.

13.2 Sistemas Eletrônicos de Segurança

O sistema de segurança que promove a interação do homem com os equipamentos eletrônicos,

a fim de que a coligação entre ambos possa promover um nível de proteção satisfatória.

Atualmente no mercado, existem os mais variados números e tipos de equipamentos

eletrônicos de segurança à disposição dos usuários, portanto, devem-se adquirir aqueles que

mais se adaptem às necessidades do condomínio.

13.3 Escadas de incêndio

As escadas de incêndio em condomínios são palco de delitos e incivilidades, principalmente

consumo e tráfico de drogas, entradas e saídas furtivas pela pouca visibilidade do que ocorre

em seu interior. Tanto quanto possível a visibilidade deve ser preservada, como a pronta

substituição de lâmpadas queimadas, vistorias frequentes e de inopino feitas por síndicos,

funcionários, pessoal de segurança e até por moradores, limitando a possibilidade de fatos

indesejáveis ocorrerem ali;

13.4 Centrais de gás

As centrais de gás deveriam ser colocadas próximas ao limite do condomínio, para facilitar o

acesso sem que os fornecedores tivessem que entrar em setores mais internos dele, pois

mesmo quando a central for próxima ao limite do condomínio e houver entrada exclusiva para

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esta finalidade, deve haver atenção dos funcionários não apenas com os entregadores, mas

quanto a tentativas de invasão furtiva enquanto estiver o acesso estiver aberto;

É importante também que evite horários de entrega muito tarde da noite.

13.5 Central interna de coleta de lixo

Estas centrais criam a facilidade de que o trabalho de coleta de lixo possa ser feito de forma

mais prática e segura. Uma central que fique no limite do imóvel, que permita colocar o lixo sem

sair do condomínio e que pelo lado de fora a empresa de remoção possa acessá-lo, é o ideal;

Em segunda análise, recolhê-lo num determinado ponto do interior do condomínio, para que

entre um caminhão de lixo e o recolha é ainda mais seguro do que o depósito individual de lixo

pelos moradores defronte ao condomínio;

13.6 Registo de Segurança

E destinado à inscrição de ocorrências relevantes relacionados à segurança contra incêndio

tais como:

Os Relatórios de Vistoria e de Inspeção ou Fiscalização de condições de segurança,

realizadas pelas entidades competentes;

Informações sobre anomalias observadas nas operações de verificação, conservação

ou manutenção das instalações técnicas, dos sistemas e equipamentos de segurança.

Os relatórios das ocorrências direta e indiretamente relacionadas com a segurança

contra incêndio em edifícios, tais como falsos alarmes, princípios de incêndio ou atuação

das equipas de intervenção da Utilização-Tipo;

Relatórios sucintos de ações de formação e de simulacros

Outro fator de grande relevância sobre os registos de segurança e que devem ser arquivados

pelo período de 10 anos, de maneira a facilitar as devidas auditorias pelas entidades

competentes. A existência dos Registos de Segurança deve ser garantida pelo Responsável de

Segurança. Este tem também a obrigação de fornecer à entidade competente, para efeitos de

auditoria, as medidas de autoproteção, a documentação e franquear-lhe o acesso a todas as

instalações.

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13.7 Medidas de Prevenção

São Medidas de Prevenção os Procedimentos de Prevenção e o Plano de Prevenção, que são

os primeiros exigíveis em edifícios de menor categoria de risco de incêndio e o Plano de

prevenção é obrigatório para edifícios com categoria de risco mais agravada, conforme artigo

198º, n.º1

13.8 Procedimentos de Prevenção

É o conjunto de procedimentos para prevenção a se adaptadas pelos ocupantes, cuja finalidade

e garantir a manutenção das condições de segurança. Logo deve ser do conhecimento geral

de todos os colaboradores da organização em geral e especialmente da equipa de segurança.

Regras de exploração e de comportamento destinadas a garantir a manutenção das

condições de segurança, nomeadamente no que se refere à acessibilidade de meios de

socorro, desimpedimento de vias de evacuação, vigilância dos espaços de maior risco,

segurança nos trabalhos de maior risco ou de manutenção, etc.

Procedimentos de exploração e de utilização das instalações técnicas, equipamentos e

sistemas, os quais devem incluir as respetivas instruções de funcionamento, os

procedimentos de segurança, a descrição dos comandos e de eventuais alarmes, bem

como dos indicadores de avaria que os caracterizam.

Programas de manutenção das instalações técnicas, dispositivos, equipamentos e

sistemas existentes.

Os procedimentos de manutenção referidos devem ser os recomendados pelos respectivos

fabricantes, pelas Normas Regulamentadoras. Das Normas aplicáveis destacam-se as

seguintes:

NR23: Proteção contra incêndio;

NR 26 – Sinalização de Segurança.

13.9 Plano de Prevenção

Deve conter os seguintes elementos:

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Caracterização do edifício (implantação, construção, etc.), data da sua entrada em

funcionamento;

Organograma de segurança (identificação do responsável de segurança, identificação

de eventuais delegados de segurança)

13.10 Medidas de Emergência/Intervenção

As Medidas de Intervenção assumem a forma de Procedimentos de Emergência ou de Plano

de Emergência Interno, pressupondo a realização prévia de uma análise de risco de forma a

poder organizar as respostas adequadas aos cenários de emergência previsíveis no edifício.

13.11 Procedimentos de Emergência

Conjunto de procedimentos e técnicas a serem adotadas pelos ocupantes em caso de

emergência:

Os procedimentos de alarme a cumprir em caso de detecção ou percepção de um alarme

Os procedimentos de alerta

Os procedimentos a adotar de modo a garantir a evacuação rápida e segura dos espaços

em risco

As técnicas de utilização dos meios de primeira intervenção e de outros meios de

atuação em caso de incêndio (no mínimo, dos extintores portáteis)

13.12 Plano de emergência interno

Tem objetivo de sistematizar a evacuação dos ocupantes e limitar a propagação e as

consequências dos incêndios, recorrendo a meios próprios, que são constituídos por:

Organização a adotar em caso de emergência

Os organogramas hierárquicos e funcionais do Serviço de Segurança contra Incêndio

(SSI), cobrindo as várias fases do desenvolvimento de uma situação de emergência

A identificação dos Delegados e Agentes de Segurança e respetivas missões e

responsabilidades, a concretizar em situações de emergência

13.13 Plano de Atuação

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Contempla a organização das operações a desencadear pelos responsáveis e Agentes de

Segurança em caso de ocorrência de uma situação de emergência,

13.14 Plano de Evacuação

Contempla as instruções e os procedimentos, a observar por todos os ocupantes da Utilização-

Tipo, relativos à articulação das operações destinadas a garantir a evacuação ordenada, total

ou parcial, dos espaços considerados em risco pelo responsável de segurança.

Deve conter a indicação dos elementos que compõem a equipa de evacuação e das suas

responsabilidades específicas aquando de uma evacuação.O plano de emergência interno

deve estar permanentemente disponível no posto de segurança.

Todos os edifícios, recintos e edifícios de habitação (parte comuns) das 1.as e 2.as categorias

de risco não existem medidas específicas obrigatórias (artigo 198.º da Portaria n.º 1532/2008,

de 29 de Dezembro). No entanto, quando numa dada utilização-tipo não forem exigíveis, nos

termos do regime jurídico de segurança contra incêndios em edifícios, procedimentos ou plano

de emergência interno, devem ser afixadas, nos mesmos locais, instruções de segurança

simplificadas (artigo 199º, n.º 3 da Portaria n.º 1532/2008), incluindo: procedimentos de alarme,

a cumprir em caso de detecção ou percepção de um incêndio, procedimentos de alerta e

técnicas de utilização dos meios de primeira intervenção e de outros meios de atuação em caso

de incêndio que sirvam os espaços da utilização-tipo.

14. Incremento e melhoria das áreas verdes

As áreas verdes desempenham funções múltiplas e importantes na manutenção da qualidade

de vida urbana como, por exemplo, na melhoria do conforto térmico, no controle da poluição

atmosférica, no aumento da drenagem do solo, no controle da poluição sonora, além de servir

como referencial histórico e identidade paisagística urbana.

- Plantio de mais de 2500 árvores (incluindo frutíferas) nativas predominantes na região como

ipê, pau pretinho assim, devido a alta temperatura da cidade de Manaus, priorizando o fator

sombra no condomínio Residencial Allegro. As árvores com raízes pivotantes, localização e

porte compatibilizados com a rede de energia elétrica;

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- Implantação de um “muro verde” ao redor do muro do Residencial para reduzir ruído da

avenida e “esconder” o muro;

- Instalação de telhados verdes contribuirá com a redução das temperaturas elevadas

contribuindo para a manutenção da umidade relativa do ar constante em torno da edificação;

- Implantação de corredores verdes interligando as áreas de passeio do condomínio.

- Tornar as áreas no entorno do Residencial Allegro em Área de Relevante Interesse Ecológico

(ARIE), uma vez que se trata de uma área ameaçada pela especulação imobiliária;

- Introdução do paisagismo produtivo, que associa a atividade paisagística ao cultivo de

alimento como ervas, hortaliças, legumes e frutas. Entre os tipos de jardins e plantios utilizados

pode-se citar as hortas em formato de buraco de fechadura, as culturas de trepadeiras

aplicadas nos pergolados e as espirais de ervas.

- Construção de um estacionamento comunitário que fazendo referências aos princípios aqui

defendidos, a cobertura em pergolado com trepadeiras (folhas permanentes - maracujá) e

acabamento superior em superfície plástica removível (pet), que permite o acesso aos frutos e

protege os pedestres e automóveis da chuva e sol.

- A substituição do asfalto existente por blocos de concreto intertravados, os quais permitem

que a água da chuva seja parcialmente absorvida pelo solo e reduza o escoamento superficial

da mesma.

- Recuperação da mata ciliar no entorno do condomínio minimizando os processos erosivos,

com isso prevenindo de deslizamentos, voçorocas, ravinamento e perda de solos;

- Implementação dos corredores ecológicos tem por objetivo mitigar os efeitos negativos de

utilização de parte da área recoberta por vegetação e que será suprimida para a instalação do

condomínio. Todos os corredores a serem propostos visam oferecer um direcionamento da

fauna para os cursos hídricos, conforme a proposta da função dos corredores;

- Propor o estacionamento independente para os automóveis na entrada do Condomínio, e a

transformação das ruas em grandes calçadas, nas quais o paisagismo funciona como elemento

de controle da velocidade do fluxo de carros. Vale destacar que o acesso às residências foi

restringido a casos esporádicos como descarga de objetos pesados ou alguma emergência.

- Quanto se trata de reduzir do ruído, deve ser observado é quanto à circulação de veículos

dentro do condomínio. Os veículos devem circular o mínimo possível na parte interna do

empreendimento, isto é, o percurso da rua para a garagem deve ser o mais curto possível;

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- Construção de uma churrasqueira “ecológica” - possui o sistema de aquecimento a gás em

rochas vulcânicas, não produz fuligem e não consome carvão vegetal;

- Proporcionar a redução da poluição sonora, especialmente por espécies aciculiformes

(pinheiros) que podem acusar redução de 6 a 8 decibéis;

- Instalação de jardins de chuva, que filtram a e permitem que parte penetre no solo, onde as

águas pluviais escoadas são direcionadas por valetas que cortam a calçada e direcionam a

água;

- Fazer o uso de pedregulhos ou cascalhos para áreas de estacionamento, ao invés de concreto

ou asfalto, para aumentar a absorção de água pelo solo e reposição de água subterrânea;

Neste trabalho, foram adotados como base conceitual para a definição de áreas verdes os

seguintes instrumentos legais: Lei de Parcelamento do Solo Urbano (Lei nº 6.766, de 19 de

Dezembro de 1979, alterada pela Lei nº 9.785, de 29 de Janeiro de 1999).

A Resolução CONAMA n° 369/2006, em seu parágrafo primeiro, do artigo 8º, inova ao

conceituar áreas verdes como “espaço de domínio público que desempenhe função ecológica,

paisagística e recreativa, propiciando a melhoria da qualidade estética, funcional e ambiental

da cidade, sendo dotado de vegetação e espaços livres de impermeabilização”.

15. Resumo das Principais propostas:

Item Atividade Característica Prazo Monitoramento

1 Redução no diâmetro das

tubulações

Aumento da pressão de

água nos apartamentos

180 dias Contínuo

2 Instalação de Redutores de

Vazão em pias e chuveiros

Redução no consumo

mensal dos

apartamentos

180 dias Contínuo

3 Implantação de um

reservatório para utilização

de águas pluviais

Maior economia do

consumo por parte do

condomínio

90 dias Contínuo

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4 Melhoramento nos

processos de funcionamento

da ETE

Maior eficiência no

tratamento de águas

residuais

180 dias Contínuo

5 Implantação de um projeto

de educação ambiental

Aumentar a eficiência

dos resíduos produzidos

pelos condôminos.

60 dias Contínuo

6 Implantação de coletores

celetistas de material

residual

Maior eficiência na

destinação final dos

resíduos

90 dias Contínuo

7 Implantação de placas de

sinalização

Maior segurança para

os condôminos e

visitantes

90 dias Contínuo

8 Cadastro e monitoramento

das áreas verdes

Manutenção de

microclima no

Residencial

180 dias Contínuo

9 Monitoramento do igarapé

que faz divisa com os fundos

do residencial

Maior controle dos

lançamentos oriundos

do Residencial

180 dias Contínuo

10 Aumento das mudas em

torno das torres de

apartamento

Maior sombreamento

sobre as paredes,

proporcionando redução

do calor interno nos

apartamentos

90 dias Contínuo

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Referências Bibliográficas

Regime Jurídico de Segurança contra Incêndio em Edifícios (Decreto-Lei nº 220/2008, de 12

de Novembro)

Regulamento Técnico de Segurança contra Incêndios em Edifícios (Portaria nº 1532/2008, de

29 de Dezembro)

GODOY, José E. Técnicas de Segurança em Condomínios, São Paulo, 2ª Edição, SENAC,

2009.

Nilton José Costa Ferreira é membro da ASIS – American Society for Industrial Security,

Consultor de Segurança, Diretor da Associação Brasileira dos Profissionais de Segurança –

ABSG, constando no seu currículo 06 pós-graduações em

Seguranç[email protected]

BRASIL, CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Capítulo VI sobre o Meio Ambiente, Artigo nº

225.Brasília, 1988.

Lei Federal nº 9.785, de 29.01.1999. Alterou a Lei Federal nº 6.766 - Lei Lehman.

Resolução do CONAMA nº 369, de 28.03.2006.

Lei Complementar No 002/2014 - Plano Diretor de Manaus.

IPAAM – Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas. Disponível em:

http://www.ipaam.am.gov.br/pagina_interna.php?cod=71, acessado em 23/05/2014.

MANAUS, CÂMARA MUNICIPAL DE MANAUS. Lei Orgânica do Município de Manaus.

Manaus, Câmara Municipal, 1990. 162p.

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LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010. Política Nacional Dos Resíduos Sólidos

Resolução CONAMA nº275 de 25 de abril de 2001, que estabelece o código de cores para os

diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores

NBR 10.004/10 Classificação dos resíduos sólidos

NBR 12.218 - Projeto de Rede de Distribuição de água para abastecimento publico, NBR

12.211- estudo de concepção de sistema publico de abastecimento de água e

NBR 12.217- Projetos de reservatório de distribuição de água para abastecimento público

NBR 15,527/2007, que trata do aproveitamento de águas pluviais.

NBR 9648/1986-Estudo de Concepção de Sistemas de Esgoto Sanitário e;

NBR 9649/1986-Projetos de Rede de Esgoto Sanitário.

Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Orientação Técnica para apresentação de Projeto

de Sistema de Esgotamento Sanitário.