Propoleo rojo de brasil prof severino matias de alencar

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PRÓPOLIS VERMELHA DO BRASIL: PRODUÇÃO, COMPOSIÇÃO E ATIVIDADE BIOLÓGICA Severino Matias de Alencar Prof. de Bioquímica – ESALQ/USP

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PRÓPOLIS VERMELHA DO BRASIL: PRODUÇÃO, COMPOSIÇÃO E ATIVIDADE BIOLÓGICA

Severino Matias de AlencarProf. de Bioquímica – ESALQ/USP

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A A nova visão do Mundo

Produtos naturais Novos medicamento

67%

Produtos naturais Novos conhecimentos

67%

28% 39%Produtos naturais

(PN)Derivado de PN

33%

(PN)

Si téti

Provenientes

totalmente ou

i l dSintético parcialmente de

fontes naturais

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PrópolisSubstância resinosa, não tóxica, coletada de diversas partes das plantas como brotos,Substância resinosa, não tóxica, coletada de diversas partes das plantas como brotos,

botões florais e exsudados resinosos por abelhas africanizadas Apis mellifera

B. dracunculifolia Populus sp.

• Pro, em defesa de, e polis a cidade;• Civilizações Chinesa, Tibetana, Egípcia e Greco-Romana;• Utilizada no antigo Egito para embalsamar os mortos;

C f ã d i li d lid d•Confecção de violinos de qualidade;• Utilizada na segunda guerra mundial em clínicas soviéticas;

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Própolis

Apesar de seu uso milenar

Própolis

Alimento MedicamentoAlimento Funcional

Brasil (1950)

EUA (FDA – GRAS, 1988)

UE (1998)

JapãoChina

Tailândia(JETRO, 2003)

X( , )

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Própolis européia x Própolis brasileira

√ Alto teor de flavonóides √ Alto teor de fenilpropanóides e derivados do ácido cinâmico

(PRÓPOLIS VERDE)(PRÓPOLIS VERDE)

Álamo (Populus sp.)

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REGULAMENTO TÉCNICO PARA FIXAÇÃO DE IDENTIDADE E QUALIDADEINSTRUÇÃO NORMATIVA N.º 3, DE 19 DE JANEIRO DE 2001

Própolis: Entende se por Própolis o produto oriundo de substâncias resinosas gomosas ePrópolis: Entende-se por Própolis o produto oriundo de substâncias resinosas, gomosas ebalsâmicas, colhidas pelas abelhas, de brotos, flores e exsudados de plantas, nas quais asabelhas acrescentam secreções salivares, cera e pólen para elaboração final do produto

Requisitos mínimos de qualidade a que deve atender a Própolis

1) Quanto ao teor de flavonóides: √ Baixo teor: até 1,0 % (m/m); √ Médio teor: >1,0% – 2,0 % (m/m); √ Alto teor: >2,0 % (m/m).

Fl óid í i d 0 5 % ( / )Flavonóides: mínimo de 0,5 % (m/m); Compostos Fenólicos: mínimo 5 % (m/m)

2) Espectro de Absorção Ultravioleta Visível – a própolis deveráapresentar picos característicos das principais classes de flavonóidesentre 200 e 400 nm;

3) Atividade de oxidação: máximo de 22 segundos;3) Atividade de oxidação: máximo de 22 segundos;

Atividade antibiótica e antioxidante

Atividade anticâncer

Outras substâncias químicas além de flavonóides e fenólicos

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Própolis & Biodiversidade brasileira

Riqueza da Biodiversidade de vegetação

Brasil

q g ç

Muitos Tipos de própolis dependendo da

Localização Geográfica

Composições químicasComposições químicas variadas e distintas

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Aspecto da própolis bruta in natura produzida no nordeste do BrasilBrasil

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Amostra Local de coleta S. aureus (I)

S. aureus(II)

Flavonóides totais %

CE1 Crato – CE traço traço 0,3

CE2 Crato – CE - - 0,3

PE2 Salgueiro – PE - - <0,1

PE3 Salgueiro – PE - - <0,1

PE5 Belo Jardim – PE 1,0 1,0 5,1PE5 Belo Jardim PE 1,0 1,0 5,1

PE6 Belo Jardim – PE 1,0 0,5 2,7

BA4 Juazeiro – BA - traço 0,1

BA5 Juazeiro – BA - traço 0,1

BA10 Remanso – BA traço - 0,4

BA13 Salvador – BA traço - < 0,1

BA14 Salvador – BA - - 0,1

BA15 Salvador – BA - - 1,8BA15 Salvador BA 1,8

BA16 Barra da Choça – BA traço - 1,5

BA17 Barra da Choça – BA traço - 0,6

BA20 Vitória da Conquista –BA

traço - 0,2BA

BA21 Vitória da Conquista –BA

traço - 0,3

BA24 Anagé – BA - - 0,1

BA25 Anagé BA <0 1BA25 Anagé – BA - - <0, 1

BA7 Senhor do Bonfim – BA traço traço 1,5

BA9 Senhor do Bonfim – BA traço - 2,1

BA36 Entre Rios – BA 5,5 2,0 0,0

BA43 Entre Rios – BA 3,5 5,0 <0,1

PI1 Picos – PI - - 0,4

PI2 Picos – PI - - 1,1

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Cor dos extratos etanólicos das própolis nordestinas

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Compostos fenólicos identificados

Concentração (mg/g)

BA –Entre

BA -Sertã PE -

PE-Sertão CE - PI -

Européia Rios o Sertão G9 Sertão Sertão MG

1 (ácido cumárico) 1,2 - - - 0,5 0,2 0,2 8,5

2 (ácido ferrúlico) 1,4 - - - - - - 2,4

6 (quercetina) - - - 6,8 - - - -

7 (pinobanksina) 37,4 - - - - - - -

8 (hisperetina) - - - - 1,2 - - -

9 (k f l) 5 1 1 4 0 49 (kanferol) 5,1 - 1,4 - - - - 0,4

10 (apigenina) 7,9 - 2,2 - - - 0,3 0,3

11 (isoramnetina) - - - 3,4 - - - -

13 (sakuranetina) 18 113 (sakuranetina) - - 18,1 - - - - -

14 (isosakuranetina) - - - - - - - -

15 (pinocembrina) 22,6 - - 72,1 - - - -

16 (éster do16 (éster doácido dimetil dialilcaféico) 9,8 - - - - - - -

17(pinobanksina-3-acetato) 36,2 - - 14,1 - - - -) , ,

18 (crisina) 39,9 - - 19,7 - - - -

19 (acacetina) - - - - - - - -

20 (galangina) 33,6 - - 21,1 - - - -

21 (kanferide) - - - - - - - 12,3

22- Artepilin C 38,6

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PRÓPOLIS BRASILEIRA (12 Tipos)

Própolisexportada

Mercado Mundial

O Brasil exporta setenta toneladas de própolis/ano Um mercado que movimenta 25 milhões de dólares.

Os principais compradores são o Japão, Estados Unidos, Alemanha e China.

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Própolis Vermelha: um novo tipo de Própolis Vermelha: um novo tipo de própolis brasileiraprópolis brasileira

Preço por Kg: R$ 550 00Preço por Kg: R$ 550,00

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Atividade antibiótica contra várias linhagens de bactériasPseudomonas aeruginosa Bacillus cereus Bacillus subtilis

Klebisiella sp. Staphylococcus aureus

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√ Alta atividade antioxidante (anti-envelhecimento)envelhecimento)

√ Composição química nunca antesrelatada em uma própolis brasileira

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Fracionamento da própolis vermelha

Atividade antibiótica

Tratamentos S. aureus ATCC 25923 S. mutans UA159

Atividade antibiótica

Fração hexânica 4,76 4,76

Fração clorofórmicaEtanol 80% (controle negativo)

7,49-

7,98-

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

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TABELA 3: Valores das zonas de inibição (mm) contra os microrganismos S. aureus e S. mutans para as 11 sub-frações obtidas da fração clorofórmica, após eluição com um gradiente crescente de polaridade de solvente em coluna de sílica gel G60 um gradiente crescente de polaridade de solvente em coluna de sílica gel G60. Sub-frações S. aureus ATCC 25923 S. mutans UA159

1-clorofórmio(100%) 2- clorofórmio/acetato de etila (1:1)

3,84 6,26

5,94 7,57 ( )

3-clorofórmio/acetato etila (1:1) 4- clorofórmio/acetato de etila (1:1) 5-acetato de etila (100%) 6 t t til / t l (1 1)

5,99 4,98 3,80 6 14

8,76 6,69 5,58

0 6- acetato etila/etanol (1:1) 7-acetato de etila/etanol (1:1) 8-acetato de etila/etanol (1:1) 9- etanol (100%)

6,14 0 0

2 09

0 0

4,47 0 9 etanol (100%)

10-etanol (100%) 11-etanol (80%)

2,09 0 0

0 4,12 4,25

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Atividade antioxidante

DPPH

35 8839,58

22,4533,56

31,71

Subfração 09Subfração 10Subfração 11Subfração 12

33 6837,8138,89

39,5835,88

Subfração 04Subfração 05Subfração 06Subfração 07Subfração 08

tras

62,0330,68

26,9327,54

33,68

Fração 02Subfração 01Subfração 02Subfração 03Subfração 04

Am

ost

32 2388,6866,22

75,9365,12

BHTα - tocoferol

Própolis BrutaFração Hexânica

Fraçãoç

32,230 10 20 30 40 50 60 70 80 90

% Atividade sequestrante

BHT

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Cromatografia gasosa com espectrometria de massas (CG-MS) dost t t óli d ó li lh d lit l d t d d Alextrato etanólico da própolis vermelha do litoral do estado de Alagoas

22

20

23 24

13 5

6 78

9 1011

13

14

1517

18

21

?

23

2526

2 4 ? ?? 12 1617

Resultado inexperado: alta concentração de isoflavonas (um tipoespecífico de flavonóide)

Ex: medicarpina, vestitol, isoliquiritigenina, formononetina,daidzeina etc.

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De onde vem a própolis vermelha???

Dalbergia Ecastophyllum (Rabo-de-bugio)

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Compostos isolados com atividade antioxidante e antibiótica

OH OOH

2,

2

3

78

H

OCH3

3,

4,6

,

3

456

5,

CH3O OOH

2,

3,

2

36

78

OH

H3

,

4,

5,6

,

456

HO

OH

1

23

4

5'HO 1 56

α

β1'

6'5

4'

3'2'

OOH2

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TRABALHOS FUTUROS

- Aumentar a produção de própolis com qualidade eresponsabilidade;

Divulgar as boas qualidades desta matéria prima nos meios de- Divulgar as boas qualidades desta matéria prima nos meios decomunicação;

- INDICAÇÃO GEOGRÁFICA DA PRÓPOLIS VERMELHA

- Continuar as pesquisas na Universidades e Centros de Pesquisa;

- INDICAÇÃO GEOGRÁFICA DA PRÓPOLIS VERMELHA.

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√ Aumento da biopirataria (Perda de direitos de uso de substâncias í i b il i í ) química brasileiras para outros países).

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