IMPLANTAÇÃO DO PRONTUÁRIO ELETRÔNICO DO PACIENTE NA ÓTICA DOS USUÁRIOS.
Prontuário Eletrônico do Paciente
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Prontuário Eletrônico do Paciente
Visão Geral
Fábio Nogueira de Lucena (INF/UFG)
Contexto cronológico
UFG• Bacharelado em Engenharia de Software
UFG• Fábrica de Software (contribuir com a saúde)
UFG• Interação com a Faculdade de Odontologia
MS• Visita ao Ministério da Saúde em 2010
Dell• Projeto de P&D (Dell/UFG), 03/2010 – 02/2012
MS • Ministério da Saúde (portarias 2072 e 2073)
*• CFM, SBIS, ABNT, SUS, AGHU, ações (inter)nacionais, …
UFG• Comissão (mais de uma dezena de unidades de saúde)
Goiás• Reuniões com secretarias (do estado e municípios) e RIPSA
Há exatos 85 anos (21/05/1927)
Primeiro voo solo a cruzar o Atlântico
Inspiração
25/MAIO/1968 (há 43 anos)
Dr. Zerbini,criador do InCor,
primeira vez no Brasil, 5a. no mundo
Transplanta o coração de Luis Ferreira de Barros, morto por atropelamento, para o peito do lavrador João Ferreira de Cunha.
Inspiração
Cenário corrente
MAS prontuário ainda não transita
entre dois sistemas
Descompasso entre saúde e o que a TI oferece para a saúde?
Precisamos deste trânsito?
Transplantes: coração, rim, fígado, pulmão, …Transfusão de sangue
Uma Visão: Vários BenefíciosCenário desejado
Podemos fazer?
• CAPACIDADE (evidências)• SBTVD (Televisão Digital)• SPED (Sistema Público de Escrituração Fiscal) • Imposto de Renda (Receita Federal)• Votação eletrônica
• SUPORTE LEGAL• Lei 12.527 (regulamenta o acesso a informações públicas)
• NECESSIDADE (citando apenas “políticas de saúde”)
?
O que está faltando?“Antes”
Proliferam sistemas quenão se comunicam
“Agora”
Prontuário Eletrônico & Interoperável
Futuro
Perspectiva técnica
O que é interoperabilidade?Segundo a Cartilha Sobre Prontuário Eletrônico (CFM/SBIS)
Prontuário fragmentado (hoje)
Atendimento C
Exame A
Laudo B
FarmáciaX
Cada ponto de assistência/atendimento é gerador de “fragmentos” de prontuário
Em geral, um profissional da saúde têm visão parcial(acesso restrito a alguns círculos) Com
preender
Prontuário Interoperável (modelo)
Atendimento C
Exame A
Laudo B
Farmácia
Pontos de assistência/atendimento trocam seus “fragmentos”
Informação não está ilhada, mas acessível além do contexto de quem a gerou Com
preender
Prontuário interoperável (modelo)
Atendimento C
Exame A
Laudo B
Farmácia
Cada ponto contribui com e tem acesso ao prontuário
Profissional da saúde têm visão integral do prontuário(observadas as questões de direito, éticas, …) Com
preender
Interoperabilidade semântica
Falta:como e quando
Premissa
Prontuário acessívelPrem
issa
2020 2100
Informação produzida hojedeve estar disponível amanhã, Independente de onde é gerada e será consultada
Interoperabilidade como produto/serviço
Premissa
Complexidade da interoperabilidade pode ser isolada, implementada ecomercializada.
Ética & Segurança & LegislaçãoPrem
issa
Aspectos éticos e legais serão atendidos. Segurança será satisfatória.
Disponibilidade do prontuárioPrem
issa
Não interessa ao indivíduo, nem à sociedade a indisponibilidade de acessoa prontuários (exceto da perspectiva dasegurança).
Portaria 2073 de 31 de agosto de 2011(publicada no D.O.U em 01/09/2011)
Regulamenta o uso de padrões de interoperabilidade
e informação em saúde para sistemas de informação em saúde no âmbito do SUS, nos níveis Municipal, Distrital, Estadual e Federal, e para os sistemas privados e do setor de saúde suplementar.
Portaria 2073(Capítulo II, Art. 3º, parágrafo único)
A arquitetura em saúde será a fundação para a definição do conjunto de especificações técnicas e padrões a serem utilizados na troca de informação sobre eventos de saúde dos usuários do SUS pelos sistemas de saúde locais,
regionais e nacionais, públicos e privados.
+ Portaria 2073 pode resultar em
Portaria 2073(Capítulo II, Art. 7º)
Os entes federativos que decidirem não utilizar os padrões de interoperabilidade de que trata esta Portaria deverão utilizar mensagens formatadas [seguem detalhes do padrão].
É proibido estar“desconectado”
Portaria 2073Anexo
Tecnologia
Saúde
Considerações finais
O que ainda falta?
• Onde se quer chegar? Quais os fluxos? Quais os atores?
• Nuvem fora do país pode ser usada, regida por outras leis?
• Onde os dados estarão depositados?
• Qual a qualidade do serviço a ser oferecido para acesso?
• Quem vai pagar a conta?
• Como a indústria deve se preparar?
• Quem poderá ter acesso? Em que circunstâncias?
• Quem certificará sistemas aptos a participarem da rede?
• Quando a 2073 “entra em vigor”?
• Quem irá zelar pelas respostas das questões acima?
Governança (2073 é bússola, não é destino)
Universidade Federal de Goiás
Comissão de Governança da Informação em Saúde
Missão (projeto) corrente:elaborar proposta de ação que contemple interoperabilidade no escopo do Estado de Goiás
Restrição:apresentar evidências dos benefícios da interoperabilidade “em funcionamento”
Stakeholders:Algumas secretarias municipais de saúde (GO), Secretaria de Saúde do Estado de Goiás, unidades de saúde da UFG, setor privado, …
Fechamento
“O futuro tem muitos nomes.Para os fracos é o inalcansável.Para os temerosos, o desconhecido.Para os valentes é a oportunidade.” Victor Hugo