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Projetos MDL no setor de Energia

A. Ricardo J. Esparta – Ecoinvest Carbon Brasil

Fortaleza, 9 a 11 de maio de 2007

Módulo IV – Grupo 1

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Projetos MDL no setor de energia

Sumário

Metodologias aprovadas ou em análise Estruturas de metodologias, exemplos, modificações,

esclarecimentos, etc.

Simulação de cálculo de reduções de GEEs Fatores de emissão, eficiência, fronteiras de projetos, linha de base,

emissões do projeto, fugas, etc.

Exercício pratico: “elaboração de um DCP” Estrutura de um DCP, adicionalidade, simulação comparativa,

validação, aprovação nacional.

Considerações finais

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Projetos MDL no setor de energia

Sumário

Metodologias aprovadas ou em análiseEstruturas de metodologias, exemplos, modificações,

esclarecimentos, etc.

Simulação de cálculo de reduções de GEEs Fatores de emissão, eficiência, fronteiras de projetos, linha de base,

emissões do projeto, fugas, etc.

Exercício prático: “elaboração de um DCP” Estrutura de um DCP, adicionalidade, simulação comparativa,

validação, aprovação nacional.

Considerações finais

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Elegibilidade no MDL

Redução de emissões de gases de efeito estufa (GEEs) devem ser adicionais àquelas que ocorreriam na ausência da atividade certificada de projeto .

A atividade de projeto deve assistir a Parte não incluída no Anexo I a atingir o desenvolvimento sustentável.

A atividade de projeto deve levar a benefícios reais, mensuráveis e de longo prazo relacionados com a mitigação da mudança do clima (metodologia aplicável).

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Projetos MDL de pequena escalaDefinição

projetos de energia renovável com capacidade instalada até 15 MWelétrico (ou 45 MWtérmico).

projetos de aumento de eficiência energética que resultem em reduções de até 60 GWh/ano.

outros projetos que reduzam emissões de GEEs e que diretamente emitam menos de 15 mil toneladas de gás carbônico equivalente por ano.

CoP-MoP2

Redução máxima de 60.000 tCO2e/ano

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Estrutura de uma metodologiaAplicabilidadeFronteiras do projetoSeleção do cenário de referência/linha de baseAdicionalidadeEmissões da linha de baseEmissões do projetoFugasReduções de emissõesProcedimentos de monitoramentoParâmetros e dados monitorados

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Metodologias aprovadas

Escopo de setores (“sectoral scopes”)1. Energy industries (renewable- / non-renewable sources)2. Energy distribution3. Energy demand4. Manufacturing industries5. Chemical industry6. Construction7. Transport8. Mining/mineral production9. Metal production ...15. Agriculture

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Metodologias aprovadas selecionadas (AMS)

Metodologias aprovadas, projetos de pequena escala

AMS-I.A - Electricity generation by the userAMS-I.B - Mechanical energy for the userAMS-I.C - Thermal energy for the userAMS-I.D - Grid connected renewable electricity generationAMS-II.A - Supply-side energy efficiency improvements -

transmission and distributionAMS-II.B - Supply-side energy efficiency improvements -

generation

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Metodologias aprovadas selecionadas (AMS)

Metodologias aprovadas, projetos de pequena escala

AMS-II.C - Demand side energy-efficiency programs for specific technologies

AMS-II.E - Energy efficiency and fuel switching measures for buildings

AMS.II.F - Energy efficiency and fuel switching measures for agricultural facilities and activities

AMS.III.B - Switching fossil fuelsAMS.III.E – Avoidance of CH4 production of biomass decay

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Metodologias aprovadas selecionadas (AM)

Metodologias aprovadas (“regular scale projects”)AM10 - Landfill gas capture and electricity generation

projects where landfill gas capture is not compulsoryAM14 - Natural gas-based package cogenerationAM18 - Steam optimization systemsAM19 - Renewable energy project activities replacing part

of the electricity production of one single fossil-fuel-fired power plant

AM26 - Methodology for zero-emissions grid-connected electricity generation from renewable sources … in countries with merit order based dispatch grid

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Metodologias aprovadas selecionadas (AM)

Metodologias aprovadas (“regular scale projects”)AM29 - Methodology for grid connected electricity

generation plants using natural gasAM32 - Methodology for waste gas or waste heat based

cogeneration system AM36 - Fuel switch from fossil fuels to biomass residues in

boilers for heat generationAM42 - Grid-connected electricity generation using

biomass from newly developed dedicated plantationsAM45 – Grid connection of isolated systems

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Metodologias aprovadas selecionadas (ACM)

Metodologias aprovadas (“regular scale projects”)ACM02 - Consolidated methodology for grid-connected

electricity generation from renewable sourcesACM04 - Consolidated methodology for waste gas and/or

heat for power generationACM06 - Consolidated methodology for grid-connected

electricity generation from biomass residuesACM07 - Methodology for conversion from single cycle to

combined cycle power generationACM09 - Consolidated methodology for industrial fuel

switching from coal or petroleum fuels to natural gas

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Desenvolvimento de novas metodologias

O Painel de metodologia e o árduo caminho da aplicabilidade: “adaptando a realidade à teoria”.

A realidade parece com a teoria: pedido de esclarecimento

A realidade é um pouco mais complexa: pedidos de desvio

A realidade é mais complexa: pedidos de revisãoA realidade “precisa” de uma nova teoria: proposição de

uma nova metodologiaTop-down: pequena escalaBottom-up: grande e pequena escala

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Projetos MDL no setor de energia

Sumário

Metodologias aprovadas ou em análise Estruturas de metodologias, exemplos, modificações,

esclarecimentos, etc.

Simulação de cálculo de reduções de GEEsFatores de emissão, eficiência, fronteiras de projetos, linha de

base, emissões do projeto, fugas, etc.

Exercício prático: “elaboração de um DCP” Estrutura de um DCP, adicionalidade, simulação comparativa,

validação, aprovação nacional.

Considerações finais

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Fatores de emissão de GEEs

“Carbono-intensidade” de combustíveis (IPCC, 2006)

Gás natural: 53,3 kgCO2/GJ

GLP: 63,1 kgCO2/GJ

Gasolina: 69,3 kgCO2/GJ

Óleo diesel: 70.4 kgCO2/GJ

Óleo combustível (“residual fuel oil”): 73,5 kgCO2/GJ

Carvão metalúrgico (“coking coal”): 94,6 kgCO2/GJ

Carvão sub-betuminoso: 96,1 kgCO2/GJ

Coque de carvão mineral: 108,2 kgCO2/GJ

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Fontes de energia e eficiência do uso final

Eficiência termodinâmica de conversão(Energia útil ou final) / (energia total)

Eletricidade: eletricidade/energia química

Energia química do combustível: poder calorífico líquido

Oxidação do combustívelCombustíveis gasosos: 99,5%

Combustíveis líquidos: 99,0%

Combustíveis sólidos: 98,0%

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Exemplo de cálculo fator de emissão

Combustível fóssil com menor “carbono-intensidade”: gás natural

Fator de emissão: 15,3 tC/TJ = 5,5110-2 tC/MWh-térmico

Oxidação do combustível: 99,5% (IPCC)

Eficiência termodinâmica: 53% (best available technology, BAT)

Fator de emissão: ~ 103 kgC/MWh-elétrico

~ 380 kgCO2/MWh-elétrico

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Fatores de emissão de uso final

tC/TJ kgC/MWh

ε 1 = thermodynamic efficiency

(heat to electricity)25% 30% 35% 40% 45% 50%

Naphta 20.0 72.0 286.6 238.8 204.7 179.1 159.2 143.3

Natural gas 15.3 55.1 219.2 182.7 156.6 137.0 121.8 109.6

Diesel oil 20.2 72.7 289.4 241.2 206.7 180.9 160.8 144.7

Fuel oil 21.1 76.0 302.3 251.9 215.9 189.0 168.0 151.2

Coal 29.5 106.2 422.7 352.2 301.9 264.2 234.8 211.3

Naphta 20.0 72.0 1050.7 875.6 750.5 656.7 583.7 525.4

Natural gas 15.3 55.08 803.8 669.8 574.1 502.4 446.6 401.9

Diesel oil 20.2 72.72 1061.2 884.4 758.0 663.3 589.6 530.6

Fuel oil 21.1 75.96 1108.5 923.8 791.8 692.8 615.8 554.3

Coal 29.5 106.2 1549.8 1291.5 1107.0 968.6 861.0 774.9

ε2 = Fuel oxidized 99.5%

* Revised 1996 IPCC Guidelines for National Greenhouse Gas Inventories, Vol. 2, p. 1-6** 100% fuel oxidization and 100% heat to electricity efficiency

Emission factor for electricity generation [kgCO2/MWh]

Emission factor*

100%**

Emission factor for electricity generation [kgC/MWh]

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Inventário de emissões do Brasil

Mudança no Uso da Terra e Florestas

75%

EmissõesFugitivas

1%

ProcessosIndustriais

2%

Queima de Combustíveis Outros Setores

6%

Queima de Combustíveis Transporte

9%

Queima de Combustíveis Indústria

7%

Fonte: Comunicação do Brasil à Convenção do Clima, 2004

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Inventário de emissões do Brasil1990 1994 % em 1994 Variação 90/94milhões t milhões t (%) (%)

TOTAL 979 1030 100,0 5ENERGIA 203 237 23,0 16 Queima de Combustíveis Fósseis 198 231 22,5 17 Setor Energético 23 26 2,5 12 Setor Industrial 61 74 7,2 21 Indústria Siderúrgica 29 38 3,7 32 Outras Indústrias 33 36 3,5 11 Setor Transporte 82 94 9,2 15 Transporte Rodoviário 71 83 8,1 17 Outros Meios de Transporte 11 11 1,1 1 Setor Residencial 14 15 1,5 10 Setor Agropecuário 10 13 1,2 25 Outros Setores 8 10 0,9 21 Emissões Fugitivas 5 5 0,5 - 5 Mineração de Carvão 2 1 0,1 - 18 Extração e Transporte de Petróleo e Gás Natural 4 4 0,4 0PROCESSOS INDUSTRIAIS 17 17 1,6 - 0 Produção de Cimento 10 9 0,9 - 9 Produção de Cal 4 4 0,4 11 Outras Indústrias 3 3 0,3 13MUDANÇA NO USO DA TERRA E FLORESTAS 758 776 75,4 2 Mudança em Estoques de Florestas e Biomassa -45 -47 - 4,6 4 Conversão de Florestas para Outros Usos 882 952 92,4 8 Abandono de Terras Manejadas -189 -204 - 19,8 8 Emissões e Remoções pelos Solos 110 76 7,3 - 31

Emissões e Remoções de CO2

Fonte: Comunicação do Brasil à Convenção do Clima, 2004

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Fronteiras do projeto e fontes de emissão

As fronteiras do projeto (project boundary) abrangem todas as emissões de gases de efeito estufa, sob controle dos participantes das atividades de projeto que sejam significativas e atribuíveis, de forma razoável, a essas atividades.

Fontes identificadas na metodologia assim como gases a serem considerados (CO2, CH4, N2O, SF6, CF4, C2F6)

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Emissões da linha de base, do projeto e fugas

Emissões do cenário de referência identificado na metodologia

Emissões diretamente causadas pela atividade de projeto implementada

A fuga (Leakage) corresponde ao aumento de emissões de gases de efeito estufa que ocorra fora das fronteiras da atividade de projeto do MDL e que, ao mesmo tempo, seja mensurável e atribuível à atividade de projeto.

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Projetos MDL no setor de energia

Sumário

Metodologias aprovadas ou em análise Estruturas de metodologias, exemplos, modificações,

esclarecimentos, etc.

Simulação de cálculo de reduções de GEEs Fatores de emissão, eficiência, fronteiras de projetos, linha de base,

emissões do projeto, fugas, etc.

Exercício prático: “elaboração de um DCP”Estrutura de um DCP, adicionalidade, simulação comparativa,

validação, aprovação nacional.

Considerações finais

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Avaliando o potencial de um projeto MDL

“Internalização” de informações estratégicas.

Estimativa do potencial de redução de emissões do projeto (física, técnica e comercial) → acesso a desenvolvedores de projeto MDL

Decisão de como prosseguir (internamente, terceirização, ...).

(Específico para MDL) planejar e executar meticulosamente o monitoramento.

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Estrutura de um DCP

Descrição geral

Aplicação da metodologia de linha de base e monitoramento

Duração do projeto e período de credito

Impactos ambientais

Comentários públicos

AnexosContato dos participantes do projeto, informação sobre

“Official Development Assistance”, informação sobre o cenário de referência e plano de monitoramento

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Ferramentade adicionalidade

Identificação de alternativas à atividade de projeto

Análise de investimento: identificação da alternativa mais atrativa

Análise de barreiras

Análise da prática comum

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Simulação comparativa

Exemplo 1 - Piratini Energia: pequena escala, geração de eletricidade com resíduos de serrarias para a rede, metano evitado (RCEs emitidos; AMS-I.D e AMS-III.E)

Exemplo 2 - Pesqueiro Energia: pequena escala, hidro-eletricidade para a rede (RCEs emitidos; AMS-I.D)

Exemplo 3 - Bioenegia Cogeradora: geração de eletricidade para a rede com bagaço de cana (RCEs emitidos, ACM06)

Exemplo 4 - Arapucel PCHs: hidro-eletricidade para a rede (registrado, ACM02)

Outros?

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Entidades operacionais designadas e validação

São responsáveis pela publicação do DCP para comentários públicos (e por quase todas as interações com o secretariado da Convenção do Clima)

Devem ter representação no Brasil para validar projetos que desejam solicitar carta de aprovação

Ativas em março de 2007 (ordem alfabética): BRTUV, BVQi, DNV, SGS, TUV-SUD,...

Visita de validação

Verificação da aplicação correta da metodologia e coleta de evidências confirmando as informações.

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Aprovação nacional (CIMGC)

Tradução para o português do “PDD” e do relatório de validação “final”: Documento de Concepção do Projeto (correções na traduções são freqüentes)

Consulta a atores locais (cuidado com prazos)Prefeitura(s), Câmara(s) dos vereadores, Órgãos

ambientais estaduais, Órgãos ambientais municipais, Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e desenvolvimento, Associações comunitárias, Ministério Público

Verificação da aplicação da metodologia e da adicionalidade

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Aprovação nacional (CIMGC)

Declarações de conformidade trabalhista e ambiental

Declaração de ponto focal de comunicação

Compromisso de informação de emissões de RCEs

Anexo III da resolução CIMGC 1 - Contribuição do projeto para o desenvolvimento sustentávelSustentabilidade ambiental local

Condições de trabalho e geração de empregos

Distribuição de renda

Capacitação e desenvolvimento tecnológico

Integração regional e articulação com outros setores

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Sumário

Metodologias aprovadas ou em análise Estruturas de metodologias, exemplos, modificações,

esclarecimentos, etc.

Simulação de cálculo de reduções de GEEs Fatores de emissão, eficiência, fronteiras de projetos, linha de base,

emissões do projeto, fugas, etc.

Exercício prático: “elaboração de um DCP” Estrutura de um DCP, adicionalidade, simulação comparativa,

validação, aprovação nacional.

Considerações finais

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ContatoA. Ricardo J. Esparta

Ecoinvest Carbon – São Paulo, Brasil

E-mail: [email protected]

Tel.: (11) 3063-9068