Projetos Elétricos
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___________________________________________________ Projetos Eltricos
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PROJETOS ELTRICOS
Eletrotcnica, Mdulo VI
Centro Tcnico Lusadas
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___________________________________________________ Projetos Eltricos
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Sumrio
Captulo I Projeto de Instalaes Eltricas Prediais ............................................................................... 4
1. Definies .............................................................................................................................................. 4
2. Partes Componentes de Projetos Eltricos ........................................................................................... 5
3. Normas Tcnicas Para Elaborao de Projetos Eltricos....................................................................... 5
4. Criterios Para Elaborao de Projetos Eltricos .................................................................................... 5
5. Etapas de Elaborao de Projeto de Instalao Eltrica ....................................................................... 5
6. Definies, Simbolos e Unidade ............................................................................................................ 7
7. Formulas ................................................................................................................................................ 8
8. Condutores Eltricos ............................................................................................................................. 8
9. Classificao dos Tipos de Fornecimento em Tenso Secundria......................................................... 9
Captulo II Previso de Cargas ............................................................................................................ 10
1. Instalao Eltrica ................................................................................................................................ 10
2. Previso de Cargas (NBR-5410/1997) .................................................................................................. 10
3. Iluminao ........................................................................................................................................... 10
3.1. Critrios Para Determinao da Potencia Minima de Iluminao .................................................. 10
4. Tomadas .............................................................................................................................................. 11
5. Previso de Cargas Especiais ............................................................................................................... 12
6. Previso de Cargas em reas Comerciais e de Escritrios .................................................................. 12
Captulo III Instalao Eltrica ............................................................................................................ 15
1. Demanda de Energia ........................................................................................................................... 15
2. Fator de Demanda ............................................................................................................................... 16
3. Curva Diria de Demanda .................................................................................................................... 17
4. Fator de Potencia................................................................................................................................. 18
5. Demanda Total de um Edificio de Uso Coletivo .................................................................................. 19
Captulo IV Instalao em Circuitos .................................................................................................... 21
1. Setores de uma Instalao Eltrica ..................................................................................................... 21
2. Disjuntores ........................................................................................................................................... 21
3. Disjuntor X Fusvel ............................................................................................................................... 22
4. Circuitos Terminais .............................................................................................................................. 25
4.1. Diviso da Instalao em Circuitos Terminais ................................................................................. 25
4.2. Tenso dos Circuitos ........................................................................................................................ 26
5. Componentes do Quadro de Distribuio de Cargas .......................................................................... 26
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6. Recomendaes Para Representao da Tubulao e Fiao ............................................................. 26
Captulo V Eletroduto ........................................................................................................................ 31
1. Funes ................................................................................................................................................ 31
2. Tipos .................................................................................................................................................... 31
3. Dimensionamentos dos Eletrodutos ................................................................................................... 32
4. Tabelas de Dimensionamentos ........................................................................................................... 34
5. Caixas de Derivao ............................................................................................................................. 35
6. Exemplos de Projetos .......................................................................................................................... 37
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Captulo I Projeto de Instalaes Eltricas Prediais
Projetar uma instalao eltrica de uma edificao consiste em:
Quantificar e determinar os tipos e localizar os pontos de utilizao de energia
eltrica;
Dimensionar, definir o tipo e o caminhamento dos condutores e condutos;
Dimensionar, definir o tipo e a localizao dos dispositivos de proteo, de
comando, de medio de energia eltrica e demais acessrios.
Projeto de instalaes eltricas para fornecimento de energia eltrica em tenso
secundria de distribuio a unidades consumidoras residenciais
Potncia instalada < 75kW
Tenso padronizada 127/220V
1. Definies
Unidade consumidora: qualquer residncia, apartamento, escritrio, loja, sala,
dependncia comercial, depsito, indstria, galpo, etc., individualizado pela
respectiva medio;
Ponto de entrega de energia: o ponto de conexo do sistema eltrico pblico
(EDP ESCELSA) com as instalaes de utilizao de energia eltrica do
consumidor;
Entrada de servio de energia eltrica: Conjunto de equipamentos, condutores e
acessrios instalados desde o ponto de derivao da rede de energia eltrica
pblica (EDP ESCELSA) at a medio.
Potncia Instalada: a soma das potncias nominais dos aparelhos,
equipamentos e dispositivos a serem utilizados na unidade consumidora. Inclui
tomadas (previso de cargas e eletrodomstico, TV, som etc.), lmpadas e
chuveiros eltricos, aparelhos de ar condicionado, motores. etc.;
Aterramento: Ligao terra, por intermdio de condutor eltrico, de todas as
partes metlicas no energizadas, do neutro da rede de distribuio da
concessionria e do neutro da instalao eltrica da unidade consumidora.
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2. Partes Componentes de Projetos Eltricos
O projeto a representao escrita da instalao e deve conter no mnimo:
Plantas;
Esquemas (unifilares e outros que se faam necessrios);
Detalhes de montagem, quando necessrios;
Memorial descritivo;
Memria de clculo (dimensionamento de condutores, condutos e protees);
ART.
3. Normas Tcnicas Para Elaborao de Projetos Eltricos
ABNT (NBR 5410/97, NBR 5419 aterramento)
Normas da concessionria eltrica local (EDP ESCELSA
http://www.escelsa.com.br)
Normas especficas aplicveis
4. Criterios Para Elaborao de Projetos Eltricos
Acessibilidade;
Flexibilidade (para pequenas alteraes) e reserva de carga (para acrscimos
de cargas futuras);
Confiabilidade (obedecer normas tcnicas para seu perfeito funcionamento e
segurana)
5. Etapas de Elaborao de Projeto de Instalao Eltrica
Informaes preliminares
Plantas de situao;
Projeto arquitetnico;
Projetos complementares;
Informaes obtidas do proprietrio.
Quantificao do Sistemas
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Levantamento da previso de cargas (quantidade e potncia nominal dos pontos
de utilizao tomadas, iluminao, elevadores, bombas, ar-condicionado, etc.).
Desenho das plantas
Desenho dos pontos de utilizao;
Localizao dos Quadros de Distribuio de Luz (QLs);
Localizao dos Quadros de Fora (QFs);
Diviso das cargas em circuitos terminais;
Desenho das tubulaes de circuitos terminais;
Localizao das Caixas de Passagem dos pavimentos e da prumada;
Localizao do Quadro Geral de Baixa Tenso (QGBT), Centros de Medidores,
Caixa Seccionadora, Ramal Alimentador e Ponto de Entrega;
Desenho das tubulaes dos circuitos alimentadores;
Desenho do Esquema Vertical (prumada);
Traado da fiao dos circuitos alimentadores.
Dimensionamento de todos os componentes do projeto, com base nos dados
registrados nas etapas anteriores + normas tcnicas + dados dos fabricantes
Dimensionamento dos condutores;
Dimensionamento das tubulaes;
Dimensionamento dos condutores;
Dimensionamento das tubulaes;
Dimensionamento dos dispositivos de proteo.
Quadros de distribuio
Quadros de distribuio de carga (tabelas);
Diagramas unifilares dos QLs;
Diagramas de fora e comando de motores (QFs);
Diagrama unifilar geral.
Memorial descritivo
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Descreve o projeto sucintamente, incluindo dados e documentao do projeto.
Memorial de clculo, contendo os principais clculos e dimensionamentos
Clculo das previses de cargas;
Determinao da demanda provvel;
Dimensionamento de condutores, eletrodutos e dispositivos de proteo;
Especificaes tcnicas e lista de materiais;
ART junto ao CREA local;
Anlise e aprovao da concessionria (possveis revises).
6. Definies, Simbolos e Unidade
Tenso Eltrica voltagem
Smbolo = V
Unidade = Volt, V
Diferena de potencial entre dois condutores eltricos (fase e neutro).
Corrente Eltrica amperagem
Smbolo = I
Unidade = Ampre, A
Passagem de energia eltrica por um condutor eltrico submetido a uma diferena
de potencial.
Resistncia Eltrica
Smbolo = R
Unidade = Ohm,
resistncia passagem de corrente eltrica em um condutor eltrico
Energia
Smbolo = E Unidade = Watt-hora, Wh
Capacidade de realizar trabalho; potncia num intervalo de tempo
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Potncia
Smbolo = P
Unidade = Watt, W
Energia instantnea, o consumo em cada instante de um aparelho eltrico
7. Formulas
V = R x I
I = V / R
R = V / I
E = V x I x t (tempo, em horas)
E = R x I2 x t
E = (V2 / R) x t
P = E / t
P = V x I
P = R x I2
P = V 2 / R
I = P / V
8. Condutores Eltricos
Fio eltrico: seo circular nica (Cu, Al), recoberta por isolamento termoplstico
(vermelho, azul, preto, branco, amarelo, verde, preto)
Cabo eltrico: vrias sees circulares tranadas
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9. Classificao dos Tipos de Fornecimento em Tenso Secundria
a) Categorias e limitaes no atendimento
So trs tipos de Categoria de atendimento:
Categoria "u" - dois fios, uma fase e neutro (monofsico);
Categoria "D" - trs fios, duas fases e neutro (bifsico);
Categoria "T" - quatro fios, trs fases e neutro (trifsico);
A tenso nominal dos equipamentos dever ser compatvel com a tenso nominal
disponibilizada para ligao do consumidor.
b) Limitaes no atendimento:
Categoria "u" - Dois fios (FN) - aplica-se instalaes com carga instalada at 09
KW. No permitida nesta categoria de atendimento a instalao de aparelhos de
raio x ou mquinas de solda a transformado com potncia superior a 2kVA.
Categoria "D" - (Bifsico) - trs fios (FFN) - aplica-se s instalaes acima de 09
KW at 15 KW. No permitida nesta categoria de atendimento a instalao de
mquinas de solda a transformador superior a 2KVA na tenso de 127V ou
superior a 10 KVA na tenso de 220V; aparelho de raio x com tenso de 220v;
aparelho de raio -x com tenso de 220v e potncia superior a 1500W.
Categoria "T" (Trifsico) - quatro fios (FFFN) - aplicando s instalaes com
carga instalada acima de 15KW at 75 KW.
Observao: as unidade consumidoras que no se enquadrarem nos tipos U, D, ou T
sero atendidas em tenso primria de distribuio.
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Captulo II Previso de Cargas
1. Instalao Eltrica
Cada aparelho ou dispositivo eltrico (lmpadas, aparelhos de aquecimento
dgua, eletrodomsticos, motores para mquinas diversas, etc.) solicita da rede uma
determinada potncia. O objetivo da previso de cargas a determinao de todos os
pontos de utilizao de energia eltrica (pontos de consumo ou cargas) que faro parte da
instalao. Nesta etapa so definidas a potncia, a quantidade e a localizao de todos
os pontos de consumo de energia eltrica da instalao.
2. Previso de Cargas (NBR-5410/1997)
Os equipamentos de utilizao em uma instalao podem ser alimentados
diretamente (elevadores, motores), atravs de tomadas de corrente de uso
especifico (TUEs) ou atravs de tomadas de corrente de uso no especfico
(tomadas de uso geral, TUGs);
ii. A carga a considerar para um equipamento de utilizao a sua potncia
nominal absorvida, dada pelo fabricante ou calculada a partir de V x I x fator de
potncia (quando for o caso motores) nos casos em que for dada a potncia
nominal fornecida pelo equipamento (potncia de sada), e no a absorvida, devem
ser considerados o rendimento e o fator de potncia.
3. Iluminao
Critrios para a determinao da quantidade mnima de pontos de luz:
>= 1 ponto de luz no teto para cada recinto, comandado por interruptor de parede;
arandelas no banheiro devem ter distncia mnima de 60cm do boxe.
3.1. Critrios Para Determinao da Potencia Minima de Iluminao
Para recintos com rea < 6m2 , atribuir um mnimo de 100W;
Para recintos com rea > 6m2 , atribuir um mnimo de 100W;
Para os Para recintos com rea > 6m2 , atribuir um mnimo de 100W;
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Para os primeiros 6m2 , acrescidos de 60W para cada aumento de 4m2 inteiros;
Para iluminao externa em residncias a norma no estabelece critrios cabe
ao projetista e ao cliente a definio.
4. Tomadas
Critrios para a determinao da quantidade mnima de TUGs:
Recintos com rea < 6m2 no mnimo 1 tomada;
Recintos com rea > 6m2 no mnimo 1 tomada para cada 5m ou frao de
permetro, espaadas to uniformemente quanto possvel;
Cozinhas e copas 1 tomada para cada 3,5m2 ou frao de permetro,
independente da rea; acima de bancadas com largura > 30cm prever no mnimo 1
tomada;
Banheiros no mnimo 1 tomada junto ao lavatrio, a uma distncia mnima de
60cm do boxe, independentemente da rea;
Subsolos, varandas, garagens, stos no mnimo 1 tomada, independentemente
da rea.
Critrios para a determinao da potncia mnima de TUGs:
Banheiros, cozinhas, copas, reas de servio, lavanderias e assemelhados
atribuir 600W por tomada, para as 3 primeiras tomadas e 100W para cada uma das
demais;
Subsolos, varandas, garagens, stos atribuir 1000W Demais recintos atribuir
100W por tomada
Critrios para a determinao da quantidade mnima de TUEs:
A quantidade de TUEs estabelecida de acordo com o nmero de aparelhos de
utilizao, devendo ser instaladas a no mximo 1.5m do local previsto para o
equipamento a ser alimentado.
Critrios para a determinao da potncia de TUEs:
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Atribuir para cada TUE a potncia nominal do equipamento a ser alimentado;
As potncias tpicas de aparelhos eletrodomsticos so tabeladas.
5. Previso de Cargas Especiais
Em edifcios ser muitas vezes necessrios fazer a previso de diversas cargas
especiais que atendem ao sistemas de utilidades, como motores de elevadores, bombas
para drenagem de guas pluviais e esgotos, bomba para combate a incndio, sistemas
de aquecimento central, etc. Estas cargas so normalmente de uso comum, sendo
denominadas cargas de condomnio.
A determinao da potncia destas cargas depende de cada caso especfico,
sendo normalmente definida pelos fornecedores do sistemas. Como exemplos tpicos
podemos citar:
Elevadores: 2 motores trifsicos de 7.5CV;
Bombas de recalque dgua: 2 motores trifsicos de 3CV (um reserva);
Bombas de drenagem de guas pluviais: 2 motores de 1CV (um reserva);
Bombas para sistema de combate a incndio: 2 motores de 5CV (um reserva);
Porto de garagem: 1 motor de 5 CV.
6. Previso de Cargas em reas Comerciais e de Escritrios
Pavimento trreo de edifcios residenciais ou pavimentos especficos (sobrelojas)
muitas vezes so utilizados para atividades comerciais. NBR 5410 no especifica critrios
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para previso de cargas em instalaes comerciais e industriais . Levar em conta a
utilizao do ambiente e as necessidades do cliente.
O clculo da iluminao para estas reas feito de forma distinta do processo
utilizado para a determinao da iluminao em reas residenciais.
Dependendo do uso, para reas de lojas e escritrios, vrios mtodos podem ser
empregados para determinar o tipo e a potncia da iluminao adequada Mtodo dos
Lmens, Mtodo das Cavidades Zonais, Mtodo Ponto por Ponto, etc.
A NBR-5413 - iluminao de interiores, define critrios de nvel de iluminamento de
acordo com a utilizao do recinto.
Existem softwares gratuitos dos fabricantes que podemos utiliza-los para determinar a
quantidade de luminrias necessria para garantir uma boa iluminao.
Ex: Softlux -- http://www.itaimiluminacao.com.br/
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http://www.faelluce.com.br/software.html
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Captulo III Instalao Eltrica
1. Demanda de Energia
Observando o funcionamento de uma instalao eltrica residencial, comercial ou
industrial, pode-se constatar que a potncia eltrica consumida varivel a cada instante.
Isto ocorre porque nem todas as cargas instaladas esto todas em funcionamento
simultneo.
A potencia total solicitada pela instalao da rede cada instante ser, portanto,
funo das cargas em operao e da potencia eltrica absorvida por cada uma delas em
cada instante.
Por isso, para realizar o dimensionamento dos condutores eltricos que alimentam
os quadros de distribuio, os quadros terminais e seus respectivos dispositivos de
proteon no seria razovel nem tecnicamente nem economicamente a considerao da
demanda como sendo a soma de todas as potncias instaladas.
Carga ou Potncia instalada: a soma de todas as potenciais nominais em um
determinado instante por um aparelho eltrico pertencente a uma instalao ou
sistema.
Demanda: a potncia eltrica realmente absorvida em um determinado instante
por um aparelho ou por um sistema.
Demanda Mdia de um consumidor ou Sistema: a potncia eltrica media
absorvida durante um intervalo de tempo determinado ( 15min, 30min)
Demanda Mxima de um consumidor ou Sistema: a maior de todas as
demandas ocorridas em um perodo de tempo determinado; representa a maior
mdia de todas as demandas verificadas em um dados perodo ( 1 dia, 1 semana,
1 ms, 1 ano)
Potncia de Alimentao, potncia de demanda ou Provvel demanda: a
demanda mxima da instalao. Este valor que ser utilizado para o
dimensionamento dos condutores alimentares e dos respectivos dispositivos de
proteo; ser utilizado tambm para classificar o tipo de consumidor e seu padro
de atendimento pela concessionria local.
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2. Fator de Demanda
a razo entre a demanda mxima e a Potencia Instalada
Exemplo de clculo de demanda de um apartamento tpico com as seguintes
cargas:
Descrio quantidade Potencia (W) Potencia Total
Lmpada incandescente 10 100 1000
Lmpada incandescente 5 60 300
tv 1 100 100
Aparelho de som 1 60 60
Refrigerador 1 300 300
Ferro eltrico 1 1000 1000
Lava-roupa 1 600 600
Chuveiro eltrico 1 3700 37000
Total 7060W
Admitindo que as maiores solicitaes sejam:
Demanda Diurna
Lmpadas 200W
Aparelhos de som 60w
Refrigerador 300w
Chuveiro eltrico 3700w
Total 4860 W
Demanda Noturna
Lmpadas 800W
TV 100w
Refrigerador 300w
Chuveiro eltrico 3700w
Ferro eltrico 1000w
Total 5900 W
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Diurno - FD= 4860/7060 = 0,69 ou 69%
Noturno - FD= 5900/7060 = 0,84 ou 84%
3. Curva Diria de Demanda
As diversas demandas de uma instalao variam conforme a utilizao instantnea
de energia eltrica, de onde se pode traar uma curva diria de demanda.
Pinst = Valor fixos
Demanda = varia a cada instante
Dmax = valor mximo de demanda -> Potncia de alimentao, demanda total da
instalao -> ser utilizado como base de calculo para o dimensionamento da
entrada de servio da instalao.
Os valores de demanda so influenciados por diversos fatores, dentre os quais a
natureza da instalao (residncia, industrial, mista), o nmero de consumidores, a
estao do ano, a regio geogrfica, a hora do dia, etc.
NOTA: A demanda dever sempre ser expressa em termos de potncia absorvida
da rede (normalmente expressa em VA ou KVA). Deve-se estar sempre atento ao FATOR
DE POTNCIA das cargas, observando a relao entre potncia aparente (VA) e potncia
ativa (W). Assim:
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s=p /cos s2= p2 + p2
S=potncia aparente (VA)
P=potncia ativa (W)
Q=Potncia reativa (VAR)
cos = fator de demanda
Em instalaes de residncias e apartamentos, a maioria das cargas (iluminao
inca descente e aparelhos de aquecimento) so puramente resistivas. Nestes casos,
podemos considerar W=VA, pois o fator de potncia igual unidade.
4. Fator de Potencia
Provvel demanda PD = G.P1 =P2
PD = provvel demanda = potncia de alimentao 9 em (KW)
G = Fator de demanda tabelado
P1 = soma das potenciais nominais de iluminao e TUCgs (em KW)
P2 = soma das TUEs (em KW)
Tabela de fatores de demanda (g)
P1 (KW) Fator de
demanda (g)
0 a 1 0,88
1 a 2 0,75
2 a 3 0,66
3 a 4 0,59
4 a 5 0,52
5 a 6 0,45
6a 7 0,40
7 a 8 0,35
8 a 9 0,31
9 a 10 0,27
> 10 0,24
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5. Demanda Total de um Edificio de Uso Coletivo
Em edifcios coletivos o clculo de demanda que resulta no dimensionamento da
entrada de servio, transformador e proteo geral, deve obedecer critrios mais
rigorosos do que em instalao residenciais unifamiliares no caso de edifcio de uso
coletivo.
O clculo da demanda de um edifcio de uso coletivo um processo de
aproximao e , portanto, limitado visto que se baseia em probabilidade e estatstica
locais. fundamental que os componentes da entrada de servios estejam corretamente
dimensionados para poder acomodar a provvel demanda mxima.
Clculo de demanda total de um edifcio residencial de uso coletivo (CODI -
comite de distribuio de energia eltrica)
Critrios definidos pelas concessionrias locais e que muitas vezes diferem de uma
para outra, conduzindo a resultados diferentes para uma mesma instalao.
As recomendaes da RTD 027-CODI (recomendao tcnica de distribuio) so
aplicveis a edifcios residncias, contendo de 4 a 300 apartamentos, idependente
da rea til ou padro.
Demanda total do edifcio
Dedif=1.20(Daptos + Dcondm)
Demanda dos apartamentos: funo do nmero de apartamento e de sua rea
Daptos = F1XF2
F1 = Fator de diversidade em funo do nmero de apartamentos (tabelado); representa
o fato de que as demandas mximas de cada unidade tomada individualmente ocorre em
instantes diferentes -> a demanda mxima de um conjunto de consumidores menor do
que a soma das demandas mxima de cada consumidor
F2 = Fator de demanda em funo da rea til do apartamento (tabelada); desconsiderar
reas de garagens e outras reas comuns dos edifcios, algumas vezes includas como
pertencentes aos apartamentos.
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Para apartamentos com rea til > 400m2 F2 = 0.034939 x A0.895075 sendo A rea til
em m2
Demanda do condomnio: corresponde soma de todas as cargas de iluminao,
de tomadas e de motores instalados nas reas do condomnio. Os seguintes
critrios se aplicam:
cargas de iluminao - 100% para os primeiros 10KW e 25% ao excedente
cargas de tomadas - 20% da carga total
motores - aplicam-se tabelas de demanda para motores mono e trifsicos.
Dcondom= L1 + 0,25 x l2 + 0,20 x T + M
L1 = parcela da carga de iluminao do condomnio at 10KW
L2 = parcela da carga de iluminao do condomnio acima de 10KW
T = carga total de tomadas do condomnio
M = demanda total de motores do condomnio (tabelas)
Demanda individual de unidade consumidoras no residenciais: apresentao
de tabelas com os fatores de demanda especificados.
Demanda de um edifcio com unidade consumidoras residncias e
comercias: Em caso de edifcios que possuem unidades residncias e comerciais
o procedimento o mesmo utilizado no caso de edifcios residncias puros,
acrescidos da parcela referente a demanda das unidades comerciais. A demanda
total do edifcio pode ser determinada por:
Dedif = 1.20 x (Daptos + D condom + Dunid.comer
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Captulo IV Instalao em Circuitos
Locao dos pontos: Aps definir os pontos de utilizao da energia eltrica da
instalao, a sua locao em plantas ser feita utilizando a simbologia grfica
apropriada.
1. Setores de uma Instalao Eltrica
circuitos eltrico - equipamentos e condutores ligados a um mesmo dispositivo de
proteo.
Dispositivo de Proteo ( disjuntor termomagntico e fusvel) - dispositivo eltrico
que atua automaticamente quando o circuito eltrico ao qual est conectado
submentido a condies anormais: alta temperatura, curto-circuito.
2. Disjuntores
Um disjuntor um dispositivo eletromecnico, que funciona como um interruptor
automtico, destinado a proteger uma determinada instalao eltrica contra possveis
danos causados por curto-circuitos e sobrecargas eltricas. A sua funo bsica a de
detectar picos de corrente que ultrapassem o adequado para o circuito, interrompendo-a
imediatamente antes que os seus efeitos trmicos e mecnicos possam causar danos
instalao eltrica protegida.
Uma das principais caractersticas dos disjuntores a sua capacidade em poderem
ser rearmados manualmente, depois de interromperem a corrente em virtude da
ocorrncia de uma falha. Diferem assim dos fusveis, que tm a mesma funo, mas que
ficam inutilizados quando realizam a interrupo. Por outro lado, alm de dispositivos de
proteo, os disjuntores servem tambm de dispositivos de manobra, funcionando como
interruptores normais que permitem interromper manualmente a passagem de corrente
eltrica.
Elemento de comando (acionamento manual) e proteo (desligamento
automtico) de um circuito
intercalado exclusivamente nos condutores FASE
Pode ser mono, bi ou tripolar (para circuitos mono, bi ou trifsicos)
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Capacidades tpicas: 10 A, 15 A, .... 150 A (~75kW @ 220V)
3. Disjuntor X Fusvel
Fusvel
Operao simples e segura: elemento fusvel ;
Baixo custo;
No permite efetuar manobras;
So unipolares -> podem causar danos a motores caso o circuito no possua
proteo contra falta de fase;
No permite rearme do circuito aps sua atuao, devendo ser substitudo;
essencialmente uma proteo contra curto-circuito;
No recomendvel para proteo de sobrecorrentes leves e moderadas.
Disjuntor
Atua pela ao de disparadores: lmina bimetlica e bobina;
Tipos mono e multipolar; os multipolares possibilitam ;
proteo adequada, evitando a operao monofsica de motores trifsicos;
Maior margem de escolha; alguns permitem ajuste dos disparadores;
Podem ser religados aps sua atuao, sem necessidade de substituio;
Podem ser utilizados como dispositivos de manobra;
Protegem contra subrecorrente e curto-circuito;
Tem custo mais elevado.
Circuitos de iluminao e TUGs: I< 70% da capacidade do disjuntor circuito que
protege o circuito.
Circuitos de TUEs: I< 80% da capacidade do disjuntor que protege o circuito.
IMPORTANTE: fundamental verificar sempre se a capacidade do disjuntor
compatvel com a capacidade da fiao do circuito protegido.
EXEMPLO:
Seja o circuito de iluminao e TUGs abaixo:
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4 pontos de luz @ 100W...............................................400W
4 pontos de luz @ 60W.................................................240W
5 pontos de luz @ 40W.................................................200W
8 TUGs .............................................................800W
Potncia instalada 1640W
ICircuito = 1640 / 220 = 7,45 A
Utilizando disjuntor de 10 A: 10 x 0,7 = 7 7 < 7,45 -> no satisfaz.
Utilizando disjuntor de 15 A: 15 x 0,7 = 10,5 10,5 > 7,45 -> OK fio 1,5mm2 conduz
15 A? SIM
Ento disjuntor de 15 A compatvel com fio de 1,5 mm2
Abaixo uma fotografia do detalhe interno de um minidisjuntor termomagntico europeu de
corrente nominal de 10 amperes e montagem em trilho DIN.
Foto do interior de um disjuntor
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1. Atuator - utilizada para desligar ou resetar manualmente o disjuntor. Tambm indica o
estado do disjuntor (Ligado/Desligado ou desarmado). A maioria dos disjuntores so
projetados de forma que o disjuntor desarme mesmo que o atuador seja segurado ou
travado na posio "liga";
2. Mecanismo atuador - Junta ou separa o sistema da rede eltrica;
3. Contatos - Permitem que a corrente flua quando o disjuntor est ligado e seja
interrompida quando desligado;
4. Terminais;
5. Trip bimetlico;
6. Parafuso calibrador - permite que o fabricante ajuste precisamente a corrente de trip do
dispositivo aps montagem;
7. Solenide;
8. Extintor de arco.
Quadro de distribuio: Componente fundamental da instalao eltrica pois
recebe o RAMAL DE ALIMENTAO que vem do centro de medio, contm os
DISPOSITIVOS DE PROTEO
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4. Circuitos Terminais
Alimentam diretamente os equipamentos de utilizao ( lmpada, motores,
aparelhos eltricos) e ou TUGs e TUGes;
Os circuitos terminais partem dos quadros terminais ou dos quadros de
distribuio (alimentadores);
Circuitos Alimentadores (circuitos de distribuio principal, divisionrio, circuito
sublimentadores);
Alimentam os quadros terminais e ou de distribuio, partindo da rede publica, de
um transformador ou de um gerador.
Os quadros terminais e de distribuio devero se localizados prximos ao
CENTRO DE CARGA da instalao, O CENTRO DE CARGA o ponto ou regio onde
se concentram as maiores potncias deve-se levar em considerao:
Aspectos estticos
Facilidade de acesso
Funcionalidade
Visibilidade e segurana
NOTA: Deve ser instalado em ambiente de servio ou circulao. Em condomnio dever
haver tantos quadros terminais quanto forem os sistemas de utilidade do prdio
(iluminao,elevadores,bombas,etc.)
4.1. Diviso da Instalao em Circuitos Terminais
A instalao eltrica de uma residncia dever ser dividida em circuitos terminais:
Facilidade de operao e manuteno;
reduo da interferncia entre pontos de utilizao e limitao das consequncias
de uma falha
Reduo nas quedas de tenso e da corrente nominal -> dimensionamento de
condutores e dispositivos de proteo de menor seo e capacidade nominal
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Facilidade de enfiao em obra e ligao dos fios aos terminais de equipamentos,
interruptores, tomadas, etc.) Cada circuito terminal ser ligado a um dispositivo de
proteo (disjuntor termomagntico)
Prever circuitos independentes para as tomadas de cozinhas, copas, reas de
servio
Concluda a diviso de cargas em circuitos terminais, identificar na planta, ao lado
de cada ponto de luz ou tomada, o nmero do circuito respectivo.
4.2. Tenso dos Circuitos
De acordo com o nmero de FASES e a tenso secundria de fornecimento, valem
as seguintes recomendaes para os circuitos terminais:
Instalao monofsica: todos os circuitos terminais tero ligao FASE- NEUTRO,
na tenso de fornecimento padronizada da concessionria local Instalao bi ou
trifsica: circuitos de iluminao e TUGs no menor valor de tenso (ou seja, estes
circuitos sero monofsicos: ligao FASE-NEUTRO)
TUEs podem ser ligadas em FASE-FASE (circuitos bifsicos, normalmente
utilizados para chuveiros, ar-condicionado, etc.) ou em FASE-NEUTRO (circuitos
monofsicos)
5. Componentes do Quadro de Distribuio de Cargas
Disjuntor geral;
barramento de interligao de fases;
disjuntores de circuitos terminais;
barramento de neutro;
barramento de proteo.
6. Recomendaes Para Representao da Tubulao e Fiao
Uma vez concluda a locao dos pontos na planta baixa e identificados os
circuitos terminais, o prximo passo consiste em interligar os mesmos, representando o
sistema de tubulao e a fiao correspondente.
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1) Locar o Quadro de Distribuio (prximo ao centro de cargas, etc.) .
2) A partir do Quadro de Distribuio iniciar o traado dos eletrodutos, procurando os
caminhos mais curtos e evitando o cruzamento de tubulaes (levar em conta detalhes do
projeto estrutural, hidro-sanitrio, etc.).
3) Interligar inicialmente os pontos de luz (tubulaes embutidas no teto), percorrendo e
interligando todos os recintos.
4) Interligar os interruptores e tomadas aos pontos de luz de cada recinto (tubulaes
embutidas nas paredes).
5) Evitar que caixas embutidas no teto (octogonais 4x4x4de fundo mvel, octogonais
3x3x2 fundo fixo) estejam interligadas a mais de 6 eletrodutos, e que as caixas
retangulares 4x4x2 e 4x2x2 embutidas nas paredes se conectem com mais de 4
eletrodutos (ocupao, emendas).
6) Evitar que em cada trecho de eletroduto passe quantidade elevada de circuitos (limitar
em max. 5), visando minimizar bitola de eletrodutos (comentar consequncias estruturais)
e de fios e cabos (comentar Fator de Correo de Agrupamento) -> principalmente na
sada dos quadros, prever quantidade apropriada de sadas de eletrodutos em funo do
nmero de circuitos existentes no projeto.
7) Avaliar a possibilidade de utilizar tubulao embutida no piso para o atendimento de
circuitos de tomadas baixas e mdias.
8) Os dimetros nominais das tubulaes devero ser indicados.
9) Concludo o traado de tubulaes, passar representao da fiao, indicando o
circuito ao qual pertence cada condutor e as sees nominais dos condutores, em mm2.
Figura dos materiais utilizados em projetos eltricos
Caixa 4x4" para instalao em Piso
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Caixa 4x4" para instalao em alvenaria
Caixa 4x2" para instalao em alvenaria
Caixa 4x2" e 4X4" para instalao em gesso acantonado
Caixa octogonal para instalao em lage
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Desenho ilustrativo de uma instalao eltrica residencial
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Desenho ilustrativo de uma instalao eltrica residencial
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Captulo V Eletroduto
1. Funes
Proteo mecnica dos condutores;
Proteo dos condutores contra ataques qumicos da atmosfera ou ambientes
agressivos;
Proteo do meio contra os perigos da incndio resultantes de eventuais
superaquecimento dos condutores ou arco voltaicos;
Proporcionar aos condutores um invlucro metlico aterrado ( no caso de
eletrodutos metlicos) para evitar perigos de choque eltrico.
2. Tipos
No - metlicos: PVC (rgiode flexvel corrugado), plstico com fibra de vidro,
polipropileno,fibrocimento
Metlicos: ao carbono galvanizado ou esmaltado, alumnio e flexvel cobre
espiralado
Em instalaes aparentes, o eletroduto de PVC rgido roscvel o mais utilizado,
devendo as braadeiras ser espaadas conforme as distncias mnimas estabelecidas
pela NBR - 5410/97.
Nos eletrodutos devem ser instalados condutores isolados, cabos unipolares ou
multipolares, admitindo-se a utilizao de condutores nu em eletroduto isolante exclusivo
quando este condutor for o de aterramento.
Prescrio para instalao:
No deve haver trechos contnuos ( sem interposies de caixas de equipamentos)
retilneos de tubulao maiores de 15m; em trecho com curvas essa distncia deve
se reduzida a 3m para cada curva de 900 ( em casos especiais, se no for possvel
obedecer a este critrio, utilizar bitola imediatamente superior que seria utilizada);
Entre 2 caixas, entre extremidades, entre extremidades e caixas, no mximo 3
curvas de 900 ( ou seu equivalente at no mximo 2700); sob nenhuma hiptese
prever curvas com deflexes superior a 900;
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As curvas feitas diretamente nos eletrodutos devem reduzir efetivamente seu
dimetro interno;
eletrodutos embutidos em concreto armado devem ser colocados de forma a evitar
sua deformao durante a concretagem (redundncia).
Em juntas de dilatao, os eletrodutos rgidos devem ser seccionados, devendo se
mantida as caractersticas necessrias sua utilizao; em eletrodutos metlicos a
continuidade eltrica deve ser sempre mantida.
Eletroduto flexvel
Eletroduto PVC rgido rosvel e acessrios
3. Dimensionamentos dos Eletrodutos
De acordo com a NBR 5410, a ocupao mxima do eletroduto para conduo de
fios e cabos deve ser de 40% da rea interna.
Uma das formas de dimensionamento dos eletrodutos segue o seguinte roteiro:
a) determinar a seco dos condutores que iro passar no interior do eletroduto;
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b) determinar a rea total de cada condutor (considerando a camada de isolao) na
tabela abaixo;
c) efetuar a somatria das sees totais, obtida no item anterior;
d)com o valor da somatria, determinar na tabela o valor imediatamente superior ao valor
da somatria e o respectivo dimetro do eletroduto a ser utilizado;
e) em uma instalao eltrica, o eletroduto deve ter um dimetro minimo de 200mm, estes
eletrodutos no so cotados na planta.
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4. Tabelas de Dimensionamentos
Tabela - capacidade de conduo de corrente , em amperes, para fios e cabos
isolados em termoplstico, condutor de cobre.
2 e 3 condutores carregados;
temperatura no condutor de: 700 C;
temperatura:300 C (ambiente) e 200 C (solo)
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5. Caixas de Derivao
Tm a funo de abrigar equipamentos e/ou emendas de condutores, limitar o
comprimento de trechos de tubulao, ou limitar o nmero de curvas entre os diversos
trechos de uma tubulao
NOTAS: Fios e cabos: A fiao , geralmente, em cobre. So envoltos em PVC - ou outro
material isolante - que suporte temperaturas de at 70C. O dimensionamento da
bitola considera a capacidade de conduo de corrente de acordo com a tenso da
rede e a quantidade e o tipo de equipamentos instalados.
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Cores: A norma recomenda que o fio neutro seja azul e o fio terra seja verde e
amarelo.
Espelho: Espelho da caixa de luz a parte aparente, onde ficam tomadas e
interruptores.
Caixas de passagem: Tambm chamadas de caixas de derivao, so embutidas
nas paredes ou lajes. Acomodam tomadas, interruptores ou pontos de luz. So
interligadas pelos eletrodutos.
Emendas: As derivaes s podem ser feitas no interior das caixas de passagem
e nunca ao longo dos condutes.
Condutes: Os eletrodutos so tubos para passagem e proteo dos condutores.
Podem ser aparentes, fixados por abraadeiras, ou embutidos em paredes e lajes.
Os cabos no podem ocupar mais do que 60% de sua seo para no restringir a
ventilao ou provocar esforos no isolamento dos condutores.
Circuitos dedicados: recomendvel que equipamentos eltricos como fornos de
microondas, geladeiras e mquinas de lavar contem com circuito dedicado.
Resistncias: Circuitos que alimentam torneiras eltricas, chuveiros ou outros
tipos de resistncia no podem ter emendas ou derivaes.
Tenso: Em regies onde a alimentao da rede pblica feita em 127 V,
tomadas com tenso de 220 V contam com dois condutores fase e um terra.
Disjuntor: A funo do disjuntor proteger o sistema eltrico, desarmando quando
a corrente exigida pelos aparelhos superior suportada pela fiao.
Tomadas: Use apenas tomadas no novo padro brasileiro, com trs pinos.
Quadro de distribuio: Aloja dispositivos de proteo, chamados de circuitos
terminais, cuja funo alimentar os pontos de consumo. Deve ficar em local de
fcil acesso, preferencialmente junto porta de entrada, para permitir acesso
rpido caso seja necessrio desligar a energia eltrica.
Quadro de medio: O quadro de medio abriga o aparelho que mede o
consumo e tambm o sistema de aterramento. Dele, sai o conjunto de condutores -
at trs fases, alm de um neutro e um terra -, que segue at o quadro de
distribuio.
Aterramento: Aterrar significa colocar o circuito eltrico em contato com o solo
para, no caso de surtos, a corrente se dispersar.
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6. Exemplos de Projetos
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