Projeto TAV em tempo recorde AEnergia, com as atribuições ...da Esri se refere ao projeto TAV –...

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www.img.com.br CPRM utiliza Sistemas de Informações Geográficas para disseminar dados sobre a geologia brasileira para projeto do Trem de Alta Velocidade. “Todos os mapas e dados são organizados e editados em ambiente ArcMap e banco de dados Oracle. A CPRM esco- lheu a Esri pelo comprometi- mento com a qualidade dos mapas, a diversidade de projeções e a seriedade com que aborda a cartografia” João Henrique Gonçalves Chefe da Divisão de Geoprocessamento da CPRM linhada aos avanços tecnológicos, a CPRM, empresa pública vinculada ao Ministério de Minas e Energia, com as atribuições do Serviço Geológico do Brasil, se apoia na tecnologia de Sistemas Ade Informações Geográficas (GIS) para projetos de mapeamento do subsolo de todo o território nacional, disponibilizando mapas e dados na internet para consultas e pesquisas que envolvam análise do subsolo e relevo. Fernando Pereira de Carvalho, Diretor do Departamento de Relações Institucionais, conta que a empresa começou a abando- nar o papel e investir em formato digital na década de 80. “Em meados da década criamos um banco de dados e transferimos as informações geográficas contidas nas cadernetas dos geólogos para computadores, desde então, com a criação do GIS, a edição de mapas digitais e a centralização de dados tornou-se muito mais fácil”. No final da década de 90 a empresa já trabalhava com geoprocessamento quando firmou parceria com a Imagem, líder no mercado de Sistemas de Informações para a América Latina, para adquirir softwares da Esri, empresa norte-americana líder no desenvolvimento de soluções em GIS. Com as novas ferramentas, a empresa começou a investir de forma intensa no geoprocessamento. A partir de 2002, com o projeto GIS Brasil, a CPRM lançou 18 books, desenvolvidos sob a plataforma ArcGIS da Esri, que reunia todos os documentos digitais em um só mapa. Em 2004, foi publicada a Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo, que reúne 41 mapas geológicos baseado em geo- processamento avançado conectado a bancos de dados e Sistemas de Informações Geográficas. Este é considerado o maior produto cartográfico do Brasil, sendo único no mundo por reunir o conhecimento de um século de levantamentos geológi- cos no país e de cinco décadas de pesquisa. A partir desse projeto, a CPRM revisou as informações apuradas durante décadas, refez toda a base geológica do território nacional e disponibilizou todos os dados na internet, iniciando a criação do portal Geobank que permite a qualquer usuário visualizar a geologia de todo o território brasileiro e consultar um vasto acervo de dados geológicos de nosso país, como Litoestratigrafia, Recursos Minerais, Geologia Estrutural e Geoquímica. João Henrique Gonçalves, Chefe da Divisão de Geoprocessamento da CPRM, afirma que toda a gestão de infor- mação do Geobank é feita com o software ArcGIS e todos os produtos da CPRM adotaram o padrão oficial Esri. “Todos os mapas e dados são organizados e editados em ambiente ArcMap e banco de dados Oracle. A CPRM escolheu a Esri pelo comprome- timento com a qualidade dos mapas, a diversidade de projeções e a seriedade com que aborda a cartografia”. Integração entre banco de dados geográficos e estudo de campo possibilita mapeamento do Projeto TAV em tempo recorde

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CPRM utiliza Sistemas de Informações Geográficas para disseminar dados sobre a geologia brasileira para projeto do Trem de Alta Velocidade.

“Todos os mapas e dados são organizados e editados em ambiente ArcMap e banco de dados Oracle. A CPRM esco-lheu a Esri pelo comprometi-mento com a qualidade dos mapas, a diversidade de projeções e a seriedade com que aborda a cartografia”

João Henrique GonçalvesChefe da Divisão de Geoprocessamento da CPRM

linhada aos avanços tecnológicos, a CPRM, empresa pública vinculada ao Ministério de Minas e Energia, com as atribuições do Serviço Geológico do Brasil, se apoia na tecnologia de Sistemas Ade Informações Geográficas (GIS) para projetos de mapeamento do subsolo de todo o território nacional, disponibilizando mapas e dados na internet para consultas e pesquisas que envolvam análise do subsolo e relevo.

Fernando Pereira de Carvalho, Diretor do Departamento de Relações Institucionais, conta que a empresa começou a abando-nar o papel e investir em formato digital na década de 80. “Em meados da década criamos um banco de dados e transferimos as informações geográficas contidas nas cadernetas dos geólogos para computadores, desde então, com a criação do GIS, a edição de mapas digitais e a centralização de dados tornou-se muito mais fácil”. No final da década de 90 a empresa já trabalhava com geoprocessamento quando firmou parceria com a Imagem, líder no mercado de Sistemas de Informações para a América Latina, para adquirir softwares da Esri, empresa norte-americana líder no desenvolvimento de soluções em GIS.

Com as novas ferramentas, a empresa começou a investir de forma intensa no geoprocessamento. A partir de 2002, com o projeto GIS Brasil, a CPRM lançou 18 books, desenvolvidos sob a plataforma ArcGIS da Esri, que reunia todos os documentos digitais em um só mapa.

Em 2004, foi publicada a Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo, que reúne 41 mapas geológicos baseado em geo-processamento avançado conectado a bancos de dados e Sistemas de Informações Geográficas. Este é considerado o maior produto cartográfico do Brasil, sendo único no mundo por reunir o conhecimento de um século de levantamentos geológi-cos no país e de cinco décadas de pesquisa.

A partir desse projeto, a CPRM revisou as informações apuradas durante décadas, refez toda a base geológica do território nacional e disponibilizou todos os dados na internet, iniciando a criação do portal Geobank que permite a qualquer usuário visualizar a geologia de todo o território brasileiro e consultar um vasto acervo de dados geológicos de nosso país, como Litoestratigrafia, Recursos Minerais, Geologia Estrutural e Geoquímica.

João Henr ique Gonçalves , Chefe da Divisão de Geoprocessamento da CPRM, afirma que toda a gestão de infor-mação do Geobank é feita com o software ArcGIS e todos os produtos da CPRM adotaram o padrão oficial Esri. “Todos os mapas e dados são organizados e editados em ambiente ArcMap e banco de dados Oracle. A CPRM escolheu a Esri pelo comprome-timento com a qualidade dos mapas, a diversidade de projeções e a seriedade com que aborda a cartografia”.

Integração entre banco de dados geográficos e estudo de campo possibilita mapeamento do

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Atualmente, um dos mais recentes projetos realizados pela companhia com base na tecnologia GIS da Esri se refere ao projeto TAV – Trem de Alta Velocidade Rio – São Paulo, iniciativa do governo federal cuja função é interligar as duas principais metrópoles brasileiras: São Paulo e Rio de Janeiro.

Liderado por uma consultoria inglesa, responsável pelos estudos gerais de impactos e de traçado (relevo, núcleos urbanos, entre outros), o projeto TAV propõe a ligação das duas cidades numa linha de trem com 518 km de extensão.

A CRPM foi responsável pela realização de todo o estudo de mapeamento geológico/geotécnico do TAV que será integrado ao relatório final de viabilidade a ser consolidado pela consultoria. Segundo Jorge Pimentel, coordenador do mapeamento geológico-geotécnico ao longo do traçado do TAV, os trabalhos foram executados em ritmo acelerado para realizar o mapeamento em apenas três meses. Tivemos êxito graças à metodologia de trabalho adotada que reuniu o mapeamento tradicional (trabalho de campo) para o qual a CPRM disponibilizou oito profissionais (4 equipes com 2 geólogos) e o forte apoio do geoprocessamento aplicado com software GIS”, comenta.

Para otimizar os trabalhos da equipe de campo, os profissionais utilizaram notebooks munidos do software ArcGIS e de mapas temáticos com trechos do traçado do TAV e classes de feição dos dados a serem coletados na região. Desta forma, a equipe de geoprocessamento, composta por dez técnicos (incluindo geólogos, geógrafos e estagiários de geologia), sob a orientação técnica e treinados no uso do SIG pelo Engenheiro Agrônomo Edgar Shinzato, já transferia os dados para o escritório central via Internet que, por sua vez, realizava a integração destes dados com ortofotos e dados vetoriais, gerando novas camadas de informação para o mapeamento. Todo o fluxo de trabalho foi baseado na plataforma Esri e sua flexibilidade possibilitou a coleta, tratamento, integração e consolidação dos dados no SIG de forma muito rápida. A alta produtividade atingida com esse fluxo de trabalho foi fundamental para a conclusão do projeto, tendo em vista que o fator tempo era crítico para o seu sucesso.

Com a experiência de mais de 20 anos no uso da tecnologia GIS para projetos de mapeamentos de toda extensão territorial do Brasil, a CPRM possui uma equipe bastante competente e treinada. “A integração entre as áreas de campo e do escritório contribuiu de forma significativa para a atualização quase que imediata das informações coletadas e consolidação na base de dados constituída no SIG. Essa sincronia garantiu agilidade no processo e atendimento ao prazo do projeto TAV”, diz Pimentel.

“A experiência da equipe neste tipo de atividade, o uso de um software líder de mercado e a constante capacitação interna dos colaboradores no uso das ferramentas disponíveis favoreceu muito o sucesso da CPRM em mais esta iniciativa”, reforça Edgar Shinzato, engenheiro agrônomo da companhia.

O uso da tecnologia Esri na CPRM possibilitou a rápida disponibilização das informações produzidas para download. Desta forma, o banco de dados SIG criado para o projeto TAV está disponível para consulta no site da CPRM por meio dos links:

http://www.cprm.gov.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1259&sid=9http://www.cprm.gov.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1280&sid=9http://www.cprm.gov.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm

Segundo Jorge Pimentel , coordenador do mapeamento geológico-geotécnico ao longo do traçado do TAV, os trabalhos foram executados em ritmo acelerado para realizar o mapeamento em apenas três meses.