PROJETO PREVENTIVO ELÉTRICO Nº 548 - jfpengenharia.com.br · Normas ABNT utilizadas: NBR 13434-...

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MAIS QUE PROJETOS. GARANTIA DE SEGURANÇA! Site: www.projetivaengenharia.com.br E_mail:[email protected] PROJETO PREVENTIVO ELÉTRICO Nº 548 Rua Emílio Marquardt Testo Central Pomerode SC MEMORIAL DESCRITIVO PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA, SINALIZAÇÃO E ALARME E DETECÇÃO DE INCÊNDIO Proprietário: _____________________________________________ NETZSCH EQUIPAMENTOS DE MOAGEM Resp. Técnico: ______________________________________ MARLIZE VOIGTLAENDER Engª Eletricista / Engª Segurança CREA 052.363-3 REV DESCRITIVO DATA 00 Emissão inicial 05/06/2013 01 Revisão Geral 05/05/2014 02 Revisão para Projeto Executivo 15/05/2014

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MAIS QUE PROJETOS.

GARANTIA DE SEGURANÇA! Site: www.projetivaengenharia.com.br

E_mail:[email protected]

PROJETO PREVENTIVO

ELÉTRICO Nº 548

Rua Emílio Marquardt Testo Central – Pomerode – SC

MEMORIAL DESCRITIVO

PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA, SINALIZAÇÃO E

ALARME E DETECÇÃO DE INCÊNDIO

Proprietário: _____________________________________________

NETZSCH EQUIPAMENTOS DE MOAGEM

Resp. Técnico: ______________________________________ MARLIZE VOIGTLAENDER Engª Eletricista / Engª Segurança

CREA 052.363-3

REV DESCRITIVO DATA

00 Emissão inicial 05/06/2013

01 Revisão Geral 05/05/2014

02 Revisão para Projeto Executivo 15/05/2014

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PROJETIVA ENGENHARIA ELÉTRICA Prestação de serviços na área de engenharia elétrica como Subestações, Projetos Elétricos Industriais, Sistemas Preventivos.

Estudos de Proteção de Curto circuito, Seletividade e Coordenação. Assessoria para implantação de NR10. R. Getúlio Vargas, 260 –S. 51-Cep 89010-140 / Centro- Blumenau/SC - Fone(47)3326-4433 / 3037-4433

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1 SUMÁRIO

1 SUMÁRIO ................................................................................................................ 2

01 - GENERALIDADES .............................................................................................. 3

02 – ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA ....................................................................... 3

2.1. FUNÇÕES DO SISTEMA .................................................................................. 5

2.2. CONDIÇÕES GERAIS ...................................................................................... 6

03 – SINALIZAÇÃO DE ABANDONO DE LOCAL ..................................................... 8

3.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ............................................................................ 8

3.2. CONDIÇÕES GERAIS ...................................................................................... 9

04 – ALARME DE INCÊNDIO ................................................................................... 10

4.1. OBJETIVO ...................................................................................................... 10

4.2. DESCRIÇÃO DO SISTEMA ............................................................................ 11

4.3. COMPOSIÇÃO ................................................................................................ 14

4.4. CENTRAL DE ALARME ................................................................................. 14

4.5. ACIONADORES .............................................................................................. 21

4.6. AVISADORES SONOROS E/OU VISUAIS ..................................................... 22

4.7. DETECTORES AUTOMÁTICOS ..................................................................... 24

05 – ELETRODUTOS ............................................................................................... 26

6. SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS .............. 28

6.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS .......................................................................... 28

6.2. SISTEMA DE PROTEÇÃO ............................................................................. 30

6.3. SISTEMA DE ATERRAMENTO ...................................................................... 31

6.4. PRÉDIOS A PROTEGER ................................................................................ 32

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PROJETIVA ENGENHARIA ELÉTRICA Prestação de serviços na área de engenharia elétrica como Subestações, Projetos Elétricos Industriais, Sistemas Preventivos.

Estudos de Proteção de Curto circuito, Seletividade e Coordenação. Assessoria para implantação de NR10. R. Getúlio Vargas, 260 –S. 51-Cep 89010-140 / Centro- Blumenau/SC - Fone(47)3326-4433 / 3037-4433

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01 - GENERALIDADES

O presente memorial descritivo refere-se ao projeto preventivo elétrico para instala-

ção de unidade industrial para NETZSCH Indústria e Comércio de Equipamentos

de Moagem Ltda, localizada no município de Pomerode no Estado de Santa Catarina

compreendendo os seguintes itens:

Iluminação de emergência;

Sinalização de abandono de local;

Alarme de incêndio;

Proteção contra descargas atmosféricas;

O sistema de segurança foi baseado nas determinações do Decreto N 4.909 de 18

de outubro de 1994 que institui as Normas de Segurança contra incêndio das edifica-

ções e no exercício de atividades; estabelecendo normas e especificações para Se-

gurança contra incêndios no Estado de Santa Catarina, levando em consideração a

proteção de pessoas e seus bens.

Normas ABNT utilizadas: NBR 13434- parte 1 / 2 / 2004

NBR 13434-parte 3 / 2005

NBR ISO 7240-parte 1/5/2008

NBR ISO 7240-parte 14/2009

NBR ISO 7240-parte 2/11/2012

NBR ISO 7240-parte 4/2013

NBR 10898 / 2013

NBR 17240 / 2010

NBR 5419 / 2005

02 – ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

O sistema de iluminação é um conjunto de componentes que, em funcionamento,

proporcionam a iluminação suficiente e adequada para permitir a saída fácil e segura

do público para o exterior. No caso de interrupção da alimentação normal, como tam-

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bém, a execução das manobras de interesse da segurança e intervenção de socorro

e garantir a continuação do trabalho naqueles locais onde pode haver interrupção de

iluminação.

O sistema adotado no projeto em referencia é o conjunto de blocos autônomos de

instalação fixa.

Para a área do setor administrativo, portaria, vestiário, refeitório, WCs, escadas entre

outros o sistema de iluminação de emergência será executado por blocos autônomos,

especialmente fabricados para iluminação de emergência para pequenas áreas, com

uma lâmpada compacta de 9 watts tipo PL em soquete G23, tipo arandela fechada

com difusor transparente com bateria gel selada em 6Vcc com sistema automático de

carga e fluxo luminoso de 600 lumens; acendendo instantaneamente quando na falta

de energia e apagando no retorno da mesma.

Para áreas do prédio industrial, com maquinários, montagem, etc, serão utilizados

blocos autônomos com dois faróis com lâmpada halógena de 55 watts e bateria au-

tomotiva de 40Ah.

A comutação do estado de vigília para o de funcionamento e vice-versa do sistema

de baterias não pode ser superior a 5 segundos, portanto o sistema deverá ser dota-

do de relé de comutação inferior a 5 segundos.

A intensidade da iluminação será suficiente para evitar acidentes e garantir a evacua-

ção das pessoas, levando em conta a possível penetração de fumaça nas áreas.

Nível mínimo com luxímentro ao nível do piso:

- 05 lux em locais com desníveis;

- 03 lux em locais planos;

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2.1. FUNÇÕES DO SISTEMA

a) Permitir o controle visual das áreas, para localizar pessoas impedidas de locomo-

ver-se;

b) Manter a segurança patrimonial para facilitar a localização de estranhos nas áreas

de segurança pelo pessoal da intervenção;

c) Sinalizar inconfundível as rotas de fuga (saídas) utilizáveis no momento do aban-

dono do local;

d) Manter um nível de aclaramento nas áreas protegidas;

e) Garantir uma autonomia mínima de 1 hora de funcionamento.

Devem ser respeitadas as limitações da visão humana, com referencia às condições

fisiológicas da visão diurna e noturna e o tempo de adaptação para cada estado.

O sistema não poderá ter uma autonomia menor que 02 (duas) horas de funciona-

mento, com uma perda maior que 10% de sua luminosidade inicial.

Todos os pontos de iluminação deverão ter conjunto de tomadas monofásicas 2P+T,

10A - 250V com circuitos específicos (exclusivos) para alimentação em 220Vca para

o sistema preventivo dos aparelhos de emergência. As tomadas deverão atender o

novo padrão adotado, conforme NBR 14136:2002.

Todas as luminárias deverão ter sua forma construtiva de maneira a resistirem uma

temperatura de 70ºC, no mínimo por uma hora.

O material das luminárias será a prova de chama, combustão e gases tóxicos;

Os cálculos para dimensionamento dos condutores foram efetuados para uma queda

de tensão máxima no ponto mais desfavorável, não excedendo a 4%.

Os condutores deverão ter isolamento para 750V, com composto termoplástico de

cloreto de polivinila com características especiais quanto a não propagação e auto-

extinção de fogo.

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No quadro de distribuição deverá ser previsto a instalação de disjuntores unipola-

res com proteção contra sobrecarga e curto-circuito exclusivos para o sistema de

iluminação e sinalização de emergência.

2.2. CONDIÇÕES GERAIS

Das luminárias de emergência

a) As luminárias de emergência deverão observar os seguintes requisitos:

1 – os aparelhos devem ser constituídos de forma que qualquer de suas partes re-

sista a uma temperatura de 70 C, no mínimo por uma hora;

2 – os pontos de luz não devem causar ofuscamento, seja diretamente ou por ilumi-

nação refletiva;

3 – quando utilizado anteparo ou luminária fechada, os aparelhos devem ser proje-

tados de modo a não reter fumaça para não prejudicar seu rendimento luminoso;

b) O material utilizado para a fabricação da luminária deve ser o tipo que impeça pro-

pagação de chama e que sua combustão provoque um mínimo de emanação de ga-

ses tóxicos;

c) A fixação dos pontos de luz deve ser feita de modo que as luminárias não fiquem

instaladas em alturas superiores às aberturas do ambiente;

d) Os projetores de 55W dos blocos autônomos utilizados no galpão industrial, deve-

rão ser direcionados para a rota de fuga (encaminhamento) in loco no ato de sua ins-

talação.

Dos condutores e eletrodutos

a) Os condutores para os pontos de luz devem ser em qualquer caso, dimensionados

para que a queda de tensão no ponto mais desfavorável não exceda 4%, não deven-

do ter bitolas inferiores a #2,5mm. Não são admitidas ligações em série dos pontos

de luz.

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b) Os condutores e suas derivações devem ser do tipo não propagante de chama.

Devem sempre ser embutidos em eletrodutos rígidos. No caso de serem externos, ou

instalação aparente, devem ser em eletrodutos de PVC rígido cinza.

c) Os eletrodutos rígidos deverão ser na cor cinza para os condutores (fiação) elétri-

cos e na cor vermelha para o sistema de alarme contra incêndio.

d) Os eletrodutos rígidos deverão atender a NBR15465 e seu fornecimento deverá

ser acompanhado do laudo individual de cada ensaio emitido por laboratório creden-

ciado pelo Inmetro com aprovação dos ensaios previstos.

e) No caso dos eletrodutos passarem por áreas de risco; estes devem ser isolados

termicamente e à prova de fogo;

f) Recomenda-se que a polaridade dos condutores seja identificada conforme as co-

res previstas na norma vigente;

Da autonomia e das condições de iluminamento

a) O sistema de iluminação de emergência deve ter autonomia mínima de 2 horas de

funcionamento, garantida durante este período a intensidade dos pontos de luz de

maneira a respeitar os níveis mínimos de iluminação desejados;

b) A tensão de alimentação poderá ser de 12Vcc ou 24Vcc;

c) A iluminação é obrigatória em todos os locais que proporcionam uma circulação

vertical ou horizontal, de saída para o exterior da edificação, ou seja, rotas de saída,

nos elevadores e nos ambientes comuns;

d) A iluminação de emergência deve garantir um nível mínimo de iluminamento ao

nível do piso, de:

– 05 lux em locais com desnível (escadas, obstáculos, portas com altura

inferior a 2,10m;

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– 03 lux em locais planos (corredores, halls, elevadores);

e) A iluminação deve permitir o reconhecimento de obstáculos que possam dificultar a

circulação, tais como: grades, portas, saídas, mudança de direção, etc;

f) O reconhecimento de obstáculos deve ser obtido por aclaramento do ambiente ou

por iluminação de sinalização;

g) A iluminação de ambiente não poderá deixar sombras nos degraus das escadas

ou nos obstáculos;

Da instalação e manutenção

a) É de responsabilidade do instalador a execução do sistema de iluminação de e-

mergência, respeitando fielmente o projeto elaborado;

b) O proprietário da edificação ou possuidor a qualquer título, o instalador e o fabri-

cante devem ser corresponsáveis pelo perfeito funcionamento do sistema;

03 – SINALIZAÇÃO DE ABANDONO DE LOCAL

3.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

O sistema de sinalização de abandono de local será com placas iluminadas com ba-

teria gel selada e incorporadas; sua autonomia deverá ser prevista para duas horas,

com um fluxo luminoso de 35 lumens; funcionamento automático na falta de energia

elétrica. A recarga da bateria é automática quando do retorno na energia elétrica.

A placa terá a inscrição SAÍDA ou SAÍDA com seta para indicação de sentido, nas

dimensões 250x160mm de acordo com as normas do Corpo de Bombeiros.

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Na área industrial com grandes áreas deverão ser utilizadas placas de dimensões de

330x500mm com duas lâmpadas. Neste caso, na utilização de placas com dimen-

sões maiores, as distâncias mínimas entre uma placa e outra também aumenta.

As sinalizações estão localizadas nos pontos estratégicos como: rotas de fuga, esca-

das, corredores, mudança de direção, para orientação de saída de emergência con-

forme desenhos do projeto.

3.2. CONDIÇÕES GERAIS

Da iluminação de sinalização e orientação

A iluminação de sinalização deve assinalar todas as mudanças de direção, obstácu-

los, saídas, escadas, etc;

A distância em linha reta entre dois pontos de iluminação de sinalização não pode ser

maior que 15m para as placas de dimensões 250x160mm e de 30m para as placas

de dimensões 330x500mm.

Em qualquer caso, mesmo havendo obstáculos, curvas ou escada, os pontos de ilu-

minação de sinalização devem ser dispostos de forma que, na direção da saída, de

cada ponto seja possível visualizar o ponto seguinte;

O fluxo do ponto de luz, exclusivamente de iluminação de sinalização, deve ser, no

mínimo igual a 30 lumens;

A sinalização deverá conter a palavra “SAÍDA’’ sobre a seta indicando o sentido da

saída;

As letras e setas de sinalização devem ter cor vermelha sobre fundo branco leitoso de

acrílico ou material similar nas dimensões mínimas de vinte e cinco por dezesseis

centímetros e letras com traços de um centímetro em moldura de quatro por nove

centímetros;

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Não está autorizado à utilização dos aparelhos auto-luminescentes mesmo que estes

não emitam qualquer radiação ionizante.

É recomendado o uso de faixas refletivas ao nível do piso ou rodapé dos corredores,

e nas escadas para auxiliar na orientação e indicação das rotas de fuga na área ad-

ministrativa.

04 – ALARME DE INCÊNDIO

4.1. OBJETIVO

Este documento tem como objetivo fornecer o descritivo e as especificações técnicas

mínimas necessárias para o sistema de detecção e alarme de incêndio conforme

norma NBR-17240-2009.

Em função da prescrição da NBR-17240-2009 no seu item 1 não será permitido o

uso do sistema sem fio (wireless).

A central de alarme e comando do sistema de incêndio deverá apresentar qualifica-

ções técnicas, para garantir um perfeito funcionamento do sistema e dar total confia-

bilidade ao mesmo.

No caso de alguma situação de emergência/incêndio, os sistemas de atuação, manu-

ais, em conjunto com alarmes, sinalizações, intervenção e sistemas de controle, pres-

tam um serviço essencial de segurança para a vida humana e para o patrimônio.

Este memorial apresenta um conjunto de meios técnicos destinados a alertar, o mais

rápido possível, a existência de uma emergência para que, na maioria dos casos, seja

suficiente para auxiliar e controlar a situação.

O sistema será composto por elementos de detecção, acionamento e central de pro-

cessamento.

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4.2. DESCRIÇÃO DO SISTEMA

O sistema está baseado na utilização de acionadores manuais endereçáveis como dis-

positivo destinado a transmitir a informação de emergência, quando acionado manual-

mente.

Deve ser utilizada a infraestrutura específica (eletrodutos), respeitando a tensão de

operação máxima em 24Vcc e receber condutores com blindagem eletrostática, con-

forme as normas específicas de segurança.

Os eletrodutos poderão ser aparentes ou embutidos, metálicos, plásticos ou de qual-

quer outro material que garanta efetiva proteção mecânica dos condutores neles con-

tidos. Quando aparente, a identificação dos eletrodutos e tampas das caixas de pas-

sagem deverão ser na cor vermelha.

O cabeamento referente ao sistema de emergência trafegará em cabos blindados

com manta eletrostática garantindo a compatibilidade eletromagnética apropriada pa-

ra esta instalação conforme a norma NBR 17240 / 2010.

O circuito será do tipo classe B endereçável, com resistor final de linha, sem retorno

para a central, onde em cada laço serão instalados no máximo vinte acionadores ma-

nuais, garantindo exigências de segurança mínimas dos circuitos no caso de defeito

ou manutenção.

As informações transmitidas do alarme e/ou defeito serão indicadas no painel através

de um aviso luminoso, “led’s”, e sonoro conforme especificação técnica da central de

alarme. Um display de cristal líquido (LCD) será utilizado para indicação paralela dos

pontos de atuação e gerenciamento da central.

Através do sistema endereçável, cada dispositivo recebe um endereço que permite à

central identificar o ponto individualmente.

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Quando atuado um dispositivo de detecção, a central deverá identificar a área prote-

gida e o dispositivo em alarme.

O fornecedor do sistema de alarme deverá fornecer data book contendo manual de

operação, descrição da manutenção preventiva e corretiva do sistema com instruções

completas de todas as operações, comandos e ferramentas necessárias. Todos os

manuais e/ou catálogos deverão ser no idioma Português Brasileiro.

O desenvolvimento do projeto considerou como referencia de dados a central de in-

cêndio da COOPER FIRE SAFETY modelo GAMA CF1000, conforme imagem abai-

xo. Qualquer alteração na central de alarme deverá atender aos requisitos técnicos e

normativos da NBR 17240-2010 e revisado o projeto.

A instalação do sistema está distribuída conforme tabela abaixo:

LOCAL ALIMENTAÇÃO TIPO

EQUIPAMENTO

QUANTIDA

DE

CARACTERISTICA

PRÉDIO PORTARIA

Portaria CENTRAL DE

ALARME

01

Portaria / Data

Center B

Cabo Detector de Incêndio

Tipo Multissensor

01 60º C

Portaria Cabo Acionador manual –

IP20

01 90dB / 45A /

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11,2mA

PRÉDIO SUBESTAÇÃO

Subestação Fibra ótica Detector Fumaça

Óptico

04 0,35 dB/m

Subestação Fibra ótica Detector Termovelo-

cimétrico

03 57º C

Subestação Fibra ótica Acionador manual –

IP55

01 90dB / 45A /

11,2mA

Subestação Fibra ótica Audio Visual – IP20 01 90dB/15a30cd

PRÉDIO INDUSTRIAL

Indústria Fibra ótica Acionador manual –

IP55

09 90dB / 45A /

11,2mA

Indústria Fibra ótica Áudio Visual – IP20 09 90dB/15a30cd

Sala de painéis Fibra ótica Detector de Incêndio

Tipo Multissensor

01 60º C

PRÉDIO ADMINISTRATIVO

Recep-

ção/Circulação

1º pavto.

Cabo Acionador manual –

IP20

01 90dB / 45A /

11,2mA

Circulação

1º pavto.

Cabo Acionador manual –

IP20

01 90dB/45A/11,2mA

Laborató-

rio/circulação

1º pavto.

Cabo Acionador manual –

IP20

01 90dB / 45A /

11,2mA

Sala de No-break

1º pavto.

Cabo Detector de Incêndio

Tipo Multissensor

01 60º C

Espera/Secretária

2º pavto.

Cabo Acionador manual –

IP20

01 90dB/45A 11,2mA

Engenharia

2º pavto.

Cabo Acionador manual –

IP20

01 90dB / 45A /

11,2mA

Sala suporte

2º pavto.

Cabo Acionador manual –

IP20

01 90dB / 45A /

11,2mA

Data Center A

2º pavto.

Cabo Detector de Incêndio

Tipo Multissensor

01 60º C

Sala Telecom

2º pavto.

Cabo Detector de Incêndio

Tipo Multissensor

01 60º C

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PROJETIVA ENGENHARIA ELÉTRICA Prestação de serviços na área de engenharia elétrica como Subestações, Projetos Elétricos Industriais, Sistemas Preventivos.

Estudos de Proteção de Curto circuito, Seletividade e Coordenação. Assessoria para implantação de NR10. R. Getúlio Vargas, 260 –S. 51-Cep 89010-140 / Centro- Blumenau/SC - Fone(47)3326-4433 / 3037-4433

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4.3. COMPOSIÇÃO

O Sistema de Alarme de Incêndio, quando acionado, têm a função de alertar um pos-

sível sinistro no local monitorado por detectores automáticos ou acionadores manu-

ais.

O sistema de alarme de incêndio será composto basicamente de:

- Central de alarme localizada na portaria;

- Acionadores manuais;

- Sinalizadores sonoros e visuais;

- Detectores automáticos de fumaça (sensor óptico);

O sistema de alarme é composto por laços de entrada e laços de saída, onde enten-

de-se por laços de entrada os acionadores manuais, detectores, etc e para laços de

saída os avisadores audiovisuais, avisadores sonoros, avisadores visuais, etc.

4.4. CENTRAL DE ALARME

A Central de Alarme de Incêndio será do tipo endereçável com laços de entrada e

laços de saída, e deve seguir as seguintes características:

A central de sinalização estará localizada na portaria (entrada) em local de permanen-

te vigilância, de fácil acesso e visualização. A central deverá ser monitorada 24horas

por dia. Próximo a central de alarme deverá ser instalada linha telefônica de forma a

permitir a rápida comunicação com o Corpo de Bombeiros.

Deverá ser previsto no mínimo 1m2 livre em frente a central de alarme.

A central receberá a informação dos diversos setores onde estão localizados os acio-

nadores manuais e detectores automáticos.

Na central haverá controle, comando e supervisão automática de indicações dos lo-

cais protegidos e de defeitos no sistema. A central deverá possuir temporizador para

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os acionamentos do alarme geral, efetuado pelos acionadores com tempo de retardo

de 1 minuto.

Central de alarme de incêndio deve seguir as características básicas, testes, grau de

proteção IP-55, conforme descritivo do sistema e norma NBR-17240/2010.

A central será alimentada em corrente contínua 12 ou 24Vcc, contendo baterias em

flutuação permanente através da energia da concessionária. Somente serão aceitas

centrais de alarme com baterias seladas localizadas dentro do gabinete da central de

alarme.

A central será do tipo endereçável, operando em redes interligadas por condutores

multipolares de cobre blindados, específico para o sistema de alarme de incêndio.

No local do controle, deverá ter um painel sinótico de localização dos pontos de alar-

me em “layout” simplificado da empresa.

A central de alarme deverá ser instalada de forma que sua interface de operação

(display/teclado) fique a uma altura entre 1,40m e 1,60m do piso acabado para ope-

ração em pé.

Principais funções que a central deverá ter:

Sinalização de incêndio

Sinalização de defeito

Alarme de defeito

Falta de alimentação

Fuga à terra

Sistema ligado/desligado

Silenciador de alarme

Reset do sistema

Teste de lâmpadas (led)

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O sistema de Alarme de Incêndio deverá ser dividido em quatro grupos:

Detecção

Lógica

Controles

Alimentação

Estes grupos serão compostos por módulos eletrônicos especificadamente para sua

função como segue:

Módulos de Entrada

Módulos de Lógica e Supervisão

Módulos de saída

Módulos de Alimentação

Módulos de Entrada:

Os módulos de Entrada supervisionam a fiação das linhas de detecção contra rompi-

mento dos fios, curtos-circuitos e alimentam os detectores com a tensão e a corrente

exata para seu funcionamento. Recebe de um detector, em caso de alarme, esta in-

formação e retransmitem para o Sistema Lógico de Central.

Módulos de Lógica e Supervisão:

A lógica da Central converte as informações de alarme em comandos pré-

estabelecidos para atuar sobre os módulos de saída. Estes comandos devem ser re-

tardados a fim de possibilitar a confirmação do sinal de alarme.

Além disto, este módulo deverá controlar e supervisionar todos os outros módulos

informando, através do sinal de avaria (visual e sonoro) qualquer falha como, por e-

xemplo: fusível aberto, falta de energia AC, falta de corrente de carga na bateria, sub-

tensão, rompimento dos condutores dos detectores ou acionadores.

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Módulos de saída:

Os módulos de saída atuam sobre os avisadores acústicos (sirenes) ou visuais e

comandam em sistemas automáticos os disparos dos agentes de extinção, bem co-

mo a comunicação e sinalização do alarme para o Corpo de Bombeiros,

Módulos de alimentação:

A alimentação do sistema de alarme deverá ser dupla; na tensão 110/220Vac e bate-

ria de 12 ou 24Vcc como alimentação alternativa.

Esta bateria deverá estar com sua capacidade nominal completa, para manter o Sis-

tema em funcionamento por um período de no mínimo 24 horas em regime de super-

visão, e 15 minutos em disparo.

Sinalização Básica da Central:

Funcionamento do sistema

Alimentação pela rede pública ou bateria

Tensão – Sub/Sobre-tensão

Fuga a terra

Defeitos na alimentação de energia da central como falta de bateria ou resis-

tência nos contatos da conexão da bateria.

As cores para os respectivos sinalizadores DEVEM SER:

Funcionamento: verde

Funcionamento parcial: verde piscando

Defeitos: amarelo

Fuga para a terra: ambar (positivo) - azul (negativo) ou amarelo

Outros defeitos: amarelo constante ou piscando p.e. fusíveis interrompi-

dos.

Possuir um Display de Cristal Líquido (LCD) que será utilizado para indicação

paralela dos pontos de atuação e gerenciamento da central.

Sinalização Básica da Linha de Detecção

Funcionamento da linha irrestrita

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Alarme em um dos dispositivos ligados na linha (detectores automáticos, acio-

nadores manuais)

Defeito na linha em: interrupção

curto-circuito

indução e conseqüente sobre-tensão

fuga a terra

Desativação de qualquer linha de detecção manualmente na central.

As cores de indicação devem ser:

Funcionamento: verde constante

Alarme: vermelho piscando

Sinalização Básica da Linha de Alarme (Saída):

Funcionamento: verde constante;

Ativação da linha: vermelho constante ou piscando;

Supervisão da linha contra curtos-circuitos: amarelo constante ou piscando até

o reset sonoro;

Bloqueio voluntário de uma atuação de um dispositivo ligado na linha de alar-

me (combate automático): amarelo piscando sem alteração para uma indica-

ção luminosa constante;

Sistema de retardo da central ativado para combate: verde ou vermelho pis-

cando ou em caso de várias indicações subseqüentes (com o tempo) na forma

de escada com luz constante;

Curto-circuito na fiação após o alarme: amarelo;

Interrupção da fiação após o alarme: amarelo;

Fusível da alimentação positivo e negativo da(s) linha(s) de alarme interrompi-

do(s): amarelo;

Fuga para a terra da fiação da linha de alarme (quando a supervisão da fuga

for separada da fonte de alimentação): amarelo;

Qualquer linha de alarme deve ser protegida com pelo menos dois fusíveis, (na

alimentação positiva e na alimentação negativa);

Em caso de interrupção de um dos fusíveis, a central deve sinalizar defeito pa-

ra esta linha de alarme não supervisionada;

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Invólucro do Central (Painel/Gabinete):

A central deverá ser fabricada em chapa de aço galvanizada na cor cinza RAL 7032 e

tratamento superficial em pintura epóxi.

O gabinete da central deverá ter grau de proteção IP-55; protegendo assim contra

penetração de poeiras e água.

Todos os elementos da central devem ser acessíveis pela parte frontal.

Devem existir pelo menos 4 estágios de restrição para manipular a central:

Estágio 1 - Reset do som de advertência pelo vigia presente.

Estágio 2 - Reset de alarmes e em casos especiais de defeitos assim como ativar

o alarme geral de evacuação por pessoal competente e instruído na manipulação da

central.

Estágio 3 - Desligamento de uma ou várias linhas de detecção ou áreas supervisi-

onadas ou detectores automáticos, acionadores, sirenes (e outros dispositivos) com

prévio aviso dos envolvidos. Como esta operação do desligamento pode ser esqueci-

da ou não anunciada previamente, a indicação de funcionamento do sistema pelo

menos no acionador manual na área supervisionada é primordial.

Estágio 4 – Desmontagem da central, alteração da programação e acesso a fia-

ção do campo para teste e concertos.

Testes e Ensaios:

A central de alarme de incêndio deverá atender a norma NBR-17240 e deverá apre-

sentar testes e comprovações técnicas, elaboradas por laboratórios nacionais

credenciados pelo INMETRO, conforme indicado abaixo:

1.Testes de compatibilidade eletromagnética, sendo:

1.1- Medição dos distúrbios conduzidos nas linhas de alimentação de acordo

com a Norma CISPR-22, classe B;

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1.2- Medição dos distúrbios irradiados ao meio ambiente de acordo com a Nor-

ma CISPR-22, classe B;

1.3- Teste de imunidade aos campos eletromagnéticos irradiados de RF, com

intensidade do campo aplicado de 10V/m (nível de severidade 3) com mo-

dulação e amplitude de 1 kHz, com índice de modulação de 80%, de 1MHz

a 1Ghz, conforme especificação da norma BS EN 54-2 item 15.9 e proce-

dimentos de acordo com a norma IEC-61000-4-3;

1.4- Teste de imunidade contra transientes rápidas e rajadas elétricas conforme

especificação da norma BS EN 54-2 item 15.10. e procedimentos de acor-

do com a norma IEC-61000-4-4;

1.5- Teste de imunidade contra surtos de sobre tensão, conforme especificação

da norma BS EN 54-2 item 15.11, e procedimentos de acordo com a norma

IEC-61000-4-5;

1.6- Testes de imunidade à redução e a interrupção da tensão da rede elétrica,

conforme especificação da norma BS EN 54-2 item 15.12 e procedimentos

de acordo com a norma IEC-61000-4-11;

2. Ensaio de vibração conforme Norma EN–54-2;

3. Ensaio de comprovação do grau de proteção IP-55, conforme especifica-

ção da norma NBR-6146 e norma IEC-60529;

NOTA: Todos os testes e comprovações deverão ser elaborados por laborató-

rios nacionais credenciados pelo INMETRO.

SOFTWARE SUPERVISÓRIO DE SISTEMA DE ALARME DE INCENDIO

Software supervisório com recebimento de sinais de entrada especifica para sistema

de alarme de incêndio, com indicação visual e sonora de alarme, impressão de relató-

rio de eventos, utilizável em plataforma Windows. Ficando a critério do cliente a sua

aquisição ou não.

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4.5. ACIONADORES

Os acionadores do sistema serão do tipo endereçável, “Push Button’’, devem ser na

cor vermelha e terão inscrição instruindo seu uso em local visível. Quando a instrução

é na forma escrita, deve ser em idioma português Brazil.

Os acionadores deverão possuir indicação luminosa intermitente na cor verde indi-

cando sistema em funcionamento e indicação luminosa intermitente na cor vermelha,

para indicação de emergência. Devem ser construídos sem cantos vivos, de tal ma-

neira que evitem lesões às pessoas.

Os acionadores serão instalados na parede de forma sobreposta em altura de 1,35m

do piso acabado. Devem ser de acionamento do tipo travante, permitindo a identifica-

ção do dispositivo acionado. Este tipo de acionamento obriga colocá-lo manualmente

em posição normal e não eletronicamente via central.

Dentro do ambiente industrial, serão utilizados acionadores manuais endereçáveis,

IP55, e avisador Áudio Visual, IP20. Em ambientes com característica comercial (pré-

dio administrativo) serão utilizados acionadores manuais endereçáveis, IP20, com

sirene incorporada.

Os acionadores estarão localizados em áreas comuns de acesso ou circulação e pró-

ximo dos pontos de fuga e dos equipamentos de combate a incêndio.

O Áudio/Visual deverá ser instalado a uma altura aproximada de 1m (um metro) aci-

ma do acionador manual conforme planta de detalhes.

O número de acionadores de alarme foi calculado de forma que o operador não per-

corra mais de 30m, no pavimento ou na área setorizada, para acioná-los.

Os acionadores serão instalados de 1,20 a 1,50 metros de altura tendo como referên-

cia o piso acabado.

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O sistema de alarme será composto por circuitos com proteção própria de modo a

preservar a central. Toda fiação deverá correr dentro de eletroduto específico para

este fim.

Para as descidas ou derivações será usado eletroduto de PVC vermelho quando a-

parente e PVC preto em situação embutido, específico para o sistema.

4.6. AVISADORES SONOROS E/OU VISUAIS

Os alarmes deverão emitir sons distintos de outros, (tipo bitonal Fa-Dó) em timbre e

altura, de modo a serem perceptíveis em todo o pavimento ou área.

Devem ter características de audibilidade ou visibilidade compatíveis com o ambiente

em que estão instalados, de forma a serem ouvidos ou vistos em qualquer ponto do

ambiente em que se encontram nas condições normais de trabalho deste ambiente.

Deverá ser observado nos alarmes uma uniformidade de pressão sonora mínima de

15dB acima do nível de ruído local. Deve ter sonoridade com intensidade mínima de

90dB e máxima de 115dB e freqüência de 400 a 500Hz com mais ou menos 10% de

tolerância.

Para as áreas do prédio administrativo serão utilizados os acionadores manuais IP-20

com avisador sonoro instalado avulso.

Para as áreas do prédio industrial serão utilizados os acionadores manuais IP-55 com

avisador sonoro incorporado e sinalizador visual instalado conforme indicado na plan-

ta de detalhes.

Devem atender as normas ISO da série 7240 de especificação quanto a sua robustez

mecânica, resistência a corrosão, umidade e pontos de ligação elétrica.

Não poderão apresentar falhas, deformação, queda de rendimento sonoro ou visual

perceptível por no mínimo 60 minutos de funcionamento contínuo.

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Os avisadores visuais devem ser pulsantes, com freqüência entre 1Hz e 6Hz.

Os avisadores visuais devem ter intensidade luminosa mínima de 15cd e máxima

300cd.

Os avisadores sonoros devem apresentar potência sonora de 15dBA acima do nível

médio de som do ambiente ou 5dBA acima do nível máximo do som ambiente, medi-

do a 03 metros da fonte. Caso alguma etapa do processo ou alteração posterior não

permita o atendimento deste requisito, deverá ser instalado avisador áudio visual -

IP55, construído em material termoplástico auto-extinguível (ABS), na cor vermelha

com proteção UV. Tensão de operação: 24Vcc, 110dB e sinalização luminosa com

Led vermelho. Este avisador deverá ser instalado no centro da fábrica a uma altura

aproximada de 06 metros.

O som e a freqüência dos avisadores devem ser únicos na área e não podem ser

confundidos com os outros sinalizadores que não pertencem ao sistema de alarme

como, por exemplo, alarme de empilhadeiras, pontes rolantes.

Os avisadores devem ser supervisionados pela central com relação a rompimento de

fios e cabos em suas ligações.

Os avisadores sonoros e/ou visuais devem ser instalados a uma altura entre 2,20m a

3,50m de forma sobreposta.

A infraestrutura para distribuição do sistema preventivo será instalada com eletroduto

de PVC rígido vermelho, anti-chama de acordo com a NBR15465.

A instalação dos equipamentos de combate a incêndio deverá ser do tipo sobrepor.

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4.7. DETECTORES AUTOMÁTICOS

A seleção do tipo e local de instalação dos detectores foi efetuada com base nas ca-

racterísticas mais prováveis da conseqüência imediata de um princípio de incêndio,

além do julgamento técnico, considerando-se os seguintes parâmetros:

Aumento de temperatura;

Produção de fumaça;

Produção de chama;

Materiais a serem protegidos;

Forma e altura do teto;

Ventilação do ambiente;

Permanência de pessoas no ambiente;

A fiação que atende os detectores deverá correr em eletroduto de PVC rígido anti

chama, conforme NBR15465 com todas as características descritas acima, podendo

ser instalada junto à fiação do sistema de alarme.

Detector de fumaça óptico

O Sistema de detecção de fumaça será executado por detectores de fumaça do tipo

óptico, endereçável, pontual com sensibilidade de 0,2 dB/m para as áreas classifica-

das como críticas e com sensibilidade de 0,35 dB/m para as demais áreas em que a

detecção é necessária. O detector deverá ser montado em base através de engate

rápido, corrente de alarme 100 mA, tensão de alimentação máxima 30 Vcc e mínima

de 15 Vcc, permite ligação de indicação paralela.

Os detectores de fumaça deverão atender aos requisitos da ISO 7240-7 E ISO 7240-

15.

Os detectores de temperatura deverão atender aos requisitos da ABNT NBR ISO

7240-5.

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A tubulação dos detectores será executada aparente. Quando aparente esta tubula-

ção deverá ser de PVC na cor vermelha anti chama, conforme NBR15465 com todas

as características descritas acima.

Deverá ser verificado in loco, se existe a possibilidade de fumaça externa, provenien-

te de veículos e outros, adentrar o local protegido por detectores de fumaça tipo ópti-

co. Se isto ocorrer, poderá ocorrer um falso disparo de alarme, prejudicando a eficá-

cia do funcionamento geral do sistema de prevenção. Recomendamos que neste ca-

so o detector de fumaça seja trocado por um detector tipo termovelocimétrico. Cabe

salientar que a área de proteção de detectores tipo termovelocimétricos é menor que

o de fumaça, sendo de somente 36m². Dependendo do ambiente, poderá resultar em

um acréscimo no número de acionadores projetados.

Nas salas do CPD, subestação e sala de painéis a detecção foi efetuado em toda

área através do detector do tipo óptico e projetado proteção adicional através do de-

tector do tipo termovelocimétrico em função das características dos equipamentos de

gerar muito calor e pouca fumaça. Temperatura de alarme termovelocimétrico 60ºC.

CABEAMENTO DE INTERLIGAÇÃO DO SISTEMA

O cabeamento para interligação do sistema deverá ser:

- Para interligação dos laços de entrada e saída deverá ser usado cabos de 2 x

#1,5mm conforme especificação técnica abaixo:

Cabo blindado especial para incêndio, deve suportar tensão de isolação 600V,

formado por dois condutores sólidos de cobre eletrolítico, classe I, isolação em

PVC/A classe 70ºC, anti-chama, fita separadora de poliéster, blindagem com fita

poliéster aluminizada, condutor de dreno de cobre, secção #1,5mm2 e cobertura

em PVC/E classe 105oC anti-chama, na cor vermelha.

Será instalado dentro de dutos de PVC rígido para o sistema, aparentes, dentro das

edificações, porém poderá aproveitar a infraestrutura já existente no local, como ca-

lhas para cabos de telefonia, lógica, etc.

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DOCUMENTAÇÃO DE ENTREGA

Todo o Sistema deve ser entregue com todas as documentações necessárias em

língua portuguesa para executar operação, manual da central, ficha técnica de cada

produto instalado, laudos de funcionamento, caderno de ocorrências, relatório cons-

tando o treinamento e nome das pessoas habilitadas para operar o sistema.

NORMAS TÉCNICAS

Todo o sistema deve obedecer às normas técnicas respectivas em cada caso. Serão

consideradas as seguintes normas para vistoria no sistema:

ABNT - Associação Brasileira de Normas técnicas

Execução de Sistemas de Alarmes de Incêndio – NBR 17240 Emissão abril/98;

Além de todas as normas vigentes durante a instalação e Start up do sistema

em referência;

Normas vigentes do Corpo de Bombeiros do Estado de Santa Catarina;

TREINAMENTO

O fornecedor do sistema deverá prever em seu escopo o treinamento de 03 profissio-

nais da NETZSCH para treinamento objetivando conhecimento do funcionamento da

central de alarme e seus periféricos.

GARANTIA

Todos os materiais e equipamentos instalados serão garantidos contra defeitos de

fabricação pelo período de 24 (vinte e quatro) meses, contados a partir da data de

emissão do termo de Aceitação Definitiva.

05 – ELETRODUTOS

Todos os eletrodutos utilizados no sistema preventivo deverão ser na cor vermelha

classe A e atender a NBR15465 quanto às características de fabricação.

NÃO será permitida a utilização dos eletrodutos do tipo LEVE.

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NÃO serão aceitos eletrodutos sem a inscrição da norma e sem relatório dos

ensaios.

O fornecimento dos eletrodutos deverá ser acompanhado de cópia do laudo de todos

os ensaios previstos em norma. O laudo necessariamente deverá estar em nome do

FABRICANTE. Não serão aceitos ludos emitidos em nome do distribuidor/revenda.

Segue abaixo exemplo do laudo que deverá ser entregue junto com o produto.

Os laudos deverão ser emitidos por laboratório pertencente a RBLE e acreditado pela

Cgcre de acordo com a NBR ISSO/IEC 17025.

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6. SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

6.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A fim de se evitar falsas expectativas sobre o sistema de proteção, gostaríamos de

fazer os seguintes esclarecimentos:

l - A descarga elétrica atmosférica (raio) é um fenômeno da natureza absolutamente

imprevisível e aleatório, tanto em relação ás suas características elétricas (intensida-

de de corrente, tempo de duração, etc), como em relação aos efeitos destruidores

decorrentes de sua incidência sobre as edificações.

2 - Nada em termos práticos pode ser feito para se impedir a "queda" de uma descar-

ga em determinada região. Não existe "atração" a longas distâncias, sendo os siste-

mas prioritariamente receptores. Assim sendo, as soluções internacionalmente apli-

cadas buscam tão somente minimizar os efeitos destruidores a partir da colocação de

pontos preferenciais de captação e condução segura da descarga para a terra.

3 - A implantação e manutenção de sistemas de proteção (pára-raios) são normaliza-

das internacionalmente pela IEC (International Eletrotecnical Comission) e em cada

país por entidades próprias como a ABNT (Brasil), NFPA (Estados Unidos) e BSI (In-

glaterra).

4 - Somente os projetos elaborados com base em disposições destas normas podem

assegurar uma instalação dita eficiente e confiável. Entretanto, esta eficiência nunca

atingirá os 100%, estando mesmo estas instalações, sujeitas a falhas de proteção. As

mais comuns são a destruição de pequenos trechos do revestimento das fachadas de

edifícios ou de quinas da edificação ou ainda de trechos de telhados.

5 - Não é função do sistema de pára-raios proteger equipamentos eletro-eletrônicos

(comando de elevadores, interfones, portões eletrônicos, centrais telefônicas, subes-

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tações, etc), pois mesmo, uma descarga captada e conduzida a terra com segurança,

produz forte interferência eletromagnética, capaz de danificar estes equipamentos.

6 - Os sistemas implantados de acordo com a Norma visam a proteção da estrutura

das edificações contra as descargas que a atinjam de forma direta, tendo a NBR-

5419 da ABNT como norma básica.

7 - É de fundamental importância que após a instalação haja uma manutenção perió-

dica anual a fim de se garantir a confiabilidade do sistema. São também recomenda-

das vistorias preventivas após reformas que possam alterar o sistema e toda vez que

a edificação for atingida por descarga direta.

INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA

Quando um condutor metálico (cabo, barra, tubo, etc.) é percorrido por uma corrente

elétrica, este condutor gera um campo elétrico que provoca consequentemente um

campo eletromagnético em torno deste. Este campo eletromagnético será diretamen-

te proporcional à corrente que passa pelo condutor e inversamente proporcional á

distancia entre os condutores.

Como no caso de descargas atmosféricas as correntes são da ordem dezenas de KA

(KiloAmperes), consequentemente as induções eletromagnéticas provocadas tam-

bém são muito grandes (dezenas a centenas de metros a partir do ponto de impacto

da descarga). Este fenômeno ocorre sempre que uma descarga atinge o solo ou uma

edificação protegida, ou não.

Esta interferência (onda) eletromagnética é propagada através do ar e fatalmente irá

penetrar em algumas edificações, elevando o potencial das estruturas internas provo-

cando diferenças de potenciais nas estruturas, aumentando os riscos de acidentes

com pessoas e equipamentos eletrônicos.

O melhor modo de minimizar este efeito é instalar um sistema de Gaiola de Faraday

para fazer a blindagem eletrostática externa e equalizar os potenciais internos através

da equalização de Potenciais.

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PELICULAR (EFEITO SKIN)

Este efeito ocorre somente para correntes de freqüência muito alta (é o caso de Rai-

os), onde o tempo deste processo é entre 20 a 60 micro segundos, ou seja, muito

longe da nossa freqüência de 60 Hz/s.

Esta alta freqüência faz com que as correntes que percorrem o condutor, se propa-

guem apenas pela parte externa do condutor, sendo no centro do condutor um campo

elétrico nulo.

Esta descrição não tem uma utilidade prática, mas seu objetivo é mostrar que inde-

pendente de nossa vontade uma estrutura metálica sempre será um bom condutor

natural (desde que assegurada sua continuidade), independente de ao lado desta

existirem cabos de descida ou não.

6.2. SISTEMA DE PROTEÇÃO

O sistema para proteção contra descargas atmosféricas será efetuado adotando mé-

todos de acordo com o tipo de cobertura, segundo ABNT norma NBR 5419-2005.

Para escolha do tipo de proteção a ser empregado para uma dada estrutura conside-

rou-se o risco aceitável ou nível crítico de risco III, com grau de eficiência de 90%. O

sistema de proteção utilizado não está relacionado com a probabilidade de queda do

raio na estrutura, mas sim na sua eficiência de captar e conduzir o raio à terra.

O sistema de proteção contra descargas atmosféricas será instalado conforme se

apresenta à construção das edificações.

As proteções a serem utilizadas serão:

tipo FARADAY – gaiola ou malha

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6.3. SISTEMA DE ATERRAMENTO

Para o conjunto de edificações do pátio industrial, temos diversos tipos de telhados, e

descidas para a malha de aterramento. De uma forma geral, edificações com estrutu-

ra metálica e telhados metálicos, farão parte integrante do SPDA e será diretamente

ligado a malha de terra. Deverá ser verificado no item “PRÉDIOS A PROTEGER” co-

mo proceder para cada edificação.

Cada descida estará conectada a uma haste de aterramento tipo copperweld alta

camada (254 microns), com diâmetro de 5/8”x 300cm de comprimento conforme

NBR13.571, com conector mecânico de aperto especial, instalada em uma caixa de

alvenaria e tampa de ferro fundido para inspeção com dimensões de 30x30x40cm.

Em locais de tráfego de veículos, para as caixas de inspeção (e passagem para alar-

me) de 30x30x40cm, deverão ser utilizadas tampas metálicas para 10.000daN.

Todos os sistemas de aterramento deverão estar interligados entre si, garantindo a

equipotencialização do sistema. O sistema de terra deverá estabelecer uma resistên-

cia ôhmica aproximada de 10 ohms em qualquer época do ano. A malha de terra de

todas as edificações será executada com cabo de cobre nu #50mm², enterrado a uma

profundidade mínima de 70cm.

As caixas de inspeção serão construídas em alvenaria com tampa de ferro fundido

nas dimensões de 30x30x40cm, sem revestimento na parte inferior conforme deta-

lhes.

Todas as tampas das caixas de aterramento deverão ser pintadas na sua totalidade

conforme detalhe abaixo.

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6.4. PRÉDIOS A PROTEGER

Prédio Industrial:

Cobertura: Estrutura metálica com telhas metálicas 0,7mm e fechamento lateral

com telha metálica trapezoidal 0,7mm.

As telhas metálicas 0,7mm e a estrutura metálica do telhado desta edificação serão

utilizadas como parte integrante do sistema de proteção contra descargas atmosféri-

cas (captação). As descidas serão efetuadas com perfil de alumínio 1/8”x7/8” fixado

diretamente à parede de alvenaria ou colunas, da estrutura metálica até o piso, onde

haverá uma conexão com cabo de cobre #50mm² seguindo para a haste de aterra-

mento.

Todos os conectores utilizados nas descidas de interligação com a malha infe-

rior deverão ser do tipo bimetálicos.

Prédio Administrativo – anexo ao Prédio Industrial

Cobertura: Laje impermeabilizada.

A proteção da cobertura será efetuada através de perfil de alumínio 7/8”x1/8” sobre a

platibanda e demais locais indicados na planta específica. Serão previstos terminais

aéreos de alumínio 7/8”x1/8”x50cm, de no mínimo 50 cm de altura na intersecção dos

perfis. As descidas serão efetuadas com perfil de alumínio 7/8”x1/8” fixado diretamen-

te à parede de alvenaria, até o piso, onde haverá uma conexão com cabo de cobre

#50mm², seguindo para a haste de aterramento.

Todos os conectores utilizados nas descidas de interligação com a malha infe-

rior deverão ser do tipo bimetálicos.

Portaria

Cobertura: Estrutura metálica com telhas metálicas 0,7mm.

As telhas metálicas 0,7mm e a estrutura metálica do telhado desta edificação serão

utilizadas como parte integrante do sistema de proteção contra descargas atmosféri-

cas (captação). As descidas serão efetuadas com perfil de alumínio 1/8”x7/8” fixado

diretamente à parede de alvenaria ou colunas, da estrutura metálica até o piso, onde

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haverá uma conexão com cabo de cobre #50mm² seguindo para a haste de aterra-

mento.

Todos os conectores utilizados nas descidas de interligação com a malha infe-

rior deverão ser do tipo bimetálicos.

Reservatório Elevado

Cobertura: laje impermeabilizada.

O guarda-corpo metálico instalado no topo será utilizado como parte integrante do

sistema de proteção contra descargas atmosféricas (captação) e deverá ser interliga-

do com as descidas do perfil de alumínio.

As descidas serão efetuadas com perfil de alumínio 1/8”x7/8” fixado diretamente à

parede até o piso, onde haverá uma conexão com cabo de cobre 50mm² seguindo

para a haste de aterramento.

Todos os conectores utilizados nas descidas de interligação com a malha infe-

rior deverão ser do tipo bimetálicos.

Das condições de instalação

a) As interligações entre massas metálicas e o SPDA, devem ser tão curtas quan-

to possível;

b) Não é permitida a presença de materiais inflamáveis nas imediações das insta-

lações do SPDA;

c) Nas edificações com coberturas ou revestimento de metal, e estrutura metáli-

ca, farão parte integrante do SPDA e deverão ser ligadas aos eletrodos de ter-

ra;

d) Onde houver gases corrosivos na atmosfera, o uso do cobre será obrigatório

nas instalações;

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Dos captores

a) Os terminais aéreos poderão ser constituídos de uma só peça ou compostos

de haste e captor;

b) Os terminais aéreos elevar-se-ão, no mínimo, 50 cm acima do ponto mais alto

da parte que estiverem protegendo;

c) Para os terminais aéreos, poderão ser utilizados os mesmos tipos de materiais

usados nos condutores, devendo ser resistentes e protegidos contra corrosão

e depredação;

d) O alumínio e o cobre estão separados eletroquimicamente por 2V. Esta dife-

rença de potencial é responsável pela predisposição de uma junção cobre-

alumínio à corrosão galvânica com a conseqüente deterioração das caracterís-

ticas do contato ôhmico entre os dois metais. Quando não for possível evitar o

contato entre o cobre e o alumino, deverá ser empregado um material bimetá-

lico entre o cobre e o alumínio ou técnica equivalente.

Dos condutores de descida

a) Os condutores de descida devem ficar afastados das fundações da edificação,

no mínimo 100cm;

b) Qualquer que seja o número de descidas, sempre que possível, serão interli-

gadas entre si no solo, e, quando se tratar de captores isolados, será obrigató-

ria essa interligação;

c) Os ângulos de curvatura dos condutores de descida devem ser sempre iguais

ou maiores que 90 graus;

d) Quando houver mais de uma descida na instalação, essas serão ligadas em

haste de aterramento próprio;

e) Em locais onde possa ser atacado quimicamente, deverá o condutor de desci-

da ser revestido apropriadamente, por material resistente ao ataque;

f) Para diminuir os riscos de centelhamento perigoso; devem-se dispor as desci-

das de modo que:

1 – a corrente percorra trajetos bem paralelos e;

2 – o comprimento destes trajetos seja o mais curto possível;

g) Se a parede for constituída de material não combustível, podem-se manter as

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descidas do SPDA diretamente na superfície ou sobre a parede;

h) Os cabos de cobre não poderão ter mais de 19 fios elementares e as fitas não

poderão ter espessura inferior a 2mm;

i) A ligação das descidas aos terminais aéreos deverá ser executada por meio de

solda exotérmica, conectores de pressão ou juntas amolgáveis, que assegu-

rem uma sólida ligação mecânico-elétrica;

j) As descidas verticais da cobertura das edificações estão sendo executadas

com barramento de alumínio nas dimensões de 1/8”x7/8”. Poderão ser utiliza-

das outras medidas comerciais, como 3/4”x3/16”, dentre outras. Deve-se ob-

servar, porém que para o alumínio, a seção mínima é de #70mm², não poden-

do ter espessura menor de 2mm.

k) Por opção do cliente as descidas do sistema de proteção contra descargas

atmosféricas com perfil de alumínio poderão ser pintadas na cor da alvenaria

contribuindo para a estética do edifício.

Do aterramento

a) O sistema de terra deverá estabelecer uma resistência ôhmica aproximada de

10 ohms para edificações em geral;

b) Os eletrodos deverão ficar afastados das fundações da edificação em no mí-

nimo 100cm;

c) A ligação entre a descida e o aterramento deverá ser firmemente executada

por meio de conectores de aperto, do tipo e material adequado, desmontável

para efeito de medição;

d) Os eletrodos de terra não poderão ser instalados nas seguintes condições:

1 – sob revestimento asfáltico;

2 – sob concreto;

3 – sob argamassa em geral;

4 – em poços de abastecimento d’água;

5 – em centrais de Gás ou próximo delas, a menos de 2 metros;

6 – em fossas sépticas;

7 – a menos de 100cm das fundações;

e) O alumínio não pode ser usado em contato com a terra, nem em contato com

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alvenaria ou concreto sujeitos a umidade;

f) Quando os eletrodos forem instalados em pisos, todas as hastes deverão ser

protegidas por caixa de concreto com tampa nas dimensões mínimas de

30x30x40cm sem revestimento na parte inferior;

g) Será facultado o uso de caixa de inspeção em todas as hastes para aterra-

mento desde que estas sejam instaladas externas a edificação, não infringindo

o parágrafo anterior;

h) Deverá ser instalada uma caixa de inspeção com dimensões mínimas de

30x30x40cm sem revestimento na parte inferior em todas as hastes para ater-

ramento que interligam o sistema de proteção superior com o anel inferior.

Quando localizadas em local de passagem de veículos, deverão utilizar obriga-

toriamente tampas metálicas para 10.000 daN no mínimo.