PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I · Curso RES -2764/ 2001 19/11/2001 30/01/2002 P-M-TEC.EM...

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

VOLUME I

CASCAVEL – 2010

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SUMÁRIO

1.

APRESENTAÇÃO....................................................................................................05

2. MARCO SITUACIONAL......................................................................................06

2.1 Identificação da Instituição...............................................................................06

2.2 Atos de Reconhecimento................... ............................................................06

3. NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO ............................................................................11

3.1 Matrículas dos Cursos Integrados...................................................................12

3.2 Matrículas dos Cursos Subsequentes ............................................................13

4.QUADRO DE PROFISSIONAIS...........................................................................14

4.1 Direção............................................................................................................14

4.1.1 Quadro da Equipe de Direção Escolar.......................................................16

4.2 Equipe Pedagógica.........................................................................................16

4.2.1 Quadro de Coordenadres de Curso e Estágio...........................................18

4.2.2 Quadro de Pedagogas –NICEEP...............................................................20

4.3 Docentes.........................................................................................................20

4.3.1Quadro de Docentes...................................................................................21

4.4 Agentes Educacionais I...................................................................................23

4.5 Agentes Educacionnais II................................................................................25

4.5.1 Quadro de Agentes Educacionais................................................................26

5. HISTÓRICO.........................................................................................................27

5.1 Ambientes pedagógicos e destinações...........................................................30

5.2 Caracterização da comunidade escola...........................................................31

6. MARCO CONCEITUAL.......................................................................................32

6.1 Objetivos da Instituição...................................................................................32

6.2 Contexto da Educação Profissional................................................................33

6.3 Objetivos do Ensino Médio na Educação Profissional....................................36

6.4 Proposta da organização curricular do Ensino Médio Integrado.....................41

6.5 Estágio obrigatório..........................................................................................42

6.6 Estágio não obrigatório...................................................................................44

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6.7 Adolescente aprendiz .....................................................................................45

7 PRINCÍPIOS NORTEADORES DA INSTITUIÇÃO...............................................46

7.1 Opção Filosófica, Pedagógica e Psicológica..................................................47

7.2 Gestão Democrática........................................................................................53

7.3 Instâncias Colegiadas ....................................................................................56

7.3.1Conselho de Classe....................................................................................56

7.3.2 Conselho Escolar.......................................................................................57

7.3.3 Colegiados de Curso..................................................................................59

7.3.4 Grêmio Estudantil ......................................................................................60

7.3.5 Associação de Pais, Professores, Alunos e Funcionários – APAF.............61

8 TEMÁTICAS INTERDISCIPLINARES..................................................................62

8.1 Agenda 21........................................................................................................62

8.2 Estudos do Paraná..........................................................................................65

8.3 Culturas Afro-Brasileira, Africana e Indígena...................................................65

8.5 Equipe Multidisciplinar......................................................................................67

8.6 Inclusão educacional........................................................................................67

9 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS E DIVERSIDADE.............68

9.1 Cidadania e Direitos Humanos.........................................................................69

9.2 Enfrentamento a violência na escola...............................................................70

9.3 Enfrentamento e prevenção ao uso de drogas................................................72

10 COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR................................................................72

10.1 Viva Escola ....................................................................................................72

10.2 Língua Estrangeire Moderna..........................................................................73

10.2.1 Matrícula no CELEM.................................................................................74

11 MARCO OPERACIONAL.................... ..............................................................75

11.1 Intervenção pedagógica para alunos com dificuldade de aprendizagem.......75

11.2 Articulação família- comunidade ....................................................................75

11.3 Sistema Avaliação da Aprendizagem.............................................................76

11.4 Avaliação Institucional ..................................................................................78

11.5 Acompanhamento e avaliação do projeto político pedagógico.....................79

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12. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA..................................................80

12.1 Reunião do Colegiado....................................................................................80

12.2 Encontro de Replanejamento.........................................................................81

12.3 Conselho de Classe.......................................................................................81

12.4 Oficinas Pedagógicas-Planejamento.............................................................81

13. FORMAÇÃO CONTINUADA - SEED ..............................................................82

13.1 PDE-Plano de Desenvolvimento Educacional...............................................82

13.2 Grupos de Estudos........................................................................................82

13.3 DEB/NRE-Itinerante.......................................................................................83

13.4 Semana Pedagógica......................................................................................83

14. HORA ATIVIDADE............................................................................................83

14.1 Cronograma Hora Atividade - período matutino.............................................85

14.2 Cronograma de Hora Atividade – período vespertino ..................................87

13.3 Hora Atividade – Período noturno .................................................................89

15. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................90

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1. APRESENTAÇÃO

O presente Projeto Político-Pedagógico – PPP constitui-se em um documento que tem

um caráter propositivo, pois define a concepções filosófica, pedagógica, de homem,

sociedade e de trabalho, bem como a concepção filosófica, pedagógica e psicológica que

norteiam o fazer pedagógico.

No ano de 2005 através da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, iniciaram-

se as discussões sobre o Projeto Político-pedagógico e se tornaram mais sistemáticas,

bem como sua construção, objetivando a participação efetiva dos membros envolvidos

articulados pela Equipe Pedagógica.

Num primeiro momento foi aprofundada a parte teórica, por meio de um seminário

dirigido, posteriormente, nas capacitações para professores, foram proporcionados dois

momentos específicos para trabalhar as questões teóricas do Projeto Político-Pedagógico,

delimitando e optando pela concepção de educação e quais os objetivos a serem

alcançados para efetivar o PPP.

Fundamentado na autonomia da Escola prevista na legislação, a elaboração do

presente Projeto Político-Pedagógico representa a síntese da construção e do esforço

coletivo da comunidade escolar.

Desta forma este documento pretende efetivar as intenções das práticas do CEEP –

Centro Estadual de Educação Profissional Pedro Boaretto Neto.

O documento ficou estruturado em dois volumes, sendo o primeiro composto pelos

marcos situacional e conceitual, e a apresentação do marco operacional. Já o segundo

volume apresenta a documentação legal, com o Calendário Escolar, Matriz Curricular,

Regimento Escolar, Estatutos das Instâncias Colegiadas, Proposta Curricular e Projetos.

Todo e qualquer projeto norteador de uma atividade a ser desenvolvida, necessita de

constantes avaliações e retomadas, seguindo o curso da história dos indivíduos

envolvidos, por isso este é um documento aberto, em continua implementação e

avaliação.

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2. MARCO SITUACIONAL

2.1 Identificação da Instituição

DENOMINAÇÃO: CEEP - Centro Estadual de Educação Profissional Pedro Boaretto Neto

ENDEREÇO: Rua Natal, 2800, Jardim Cristal, Município de Cascavel, CEP 85817-100

CGC/MF: 76.592.468/0001-84.

FONE/FAX: 3226-2369, Fax, 3226-2369, E-mail: [email protected]

MUNICÍPIO: Cascavel-PR

2.2 Atos de Reconhecimento

Curso Assunto Identificação do Ato Data Ato Data DOE

Criação da Escola

Parecer nº 4949/78 12/05/1978

Regimento Escolar

RES -2585/ 1981 13/11/1981 02/06/1982

Alteração de Denominação

RES -1636/ 1983 19/05/1983 20/06/1983

Alteração de Denominação

DEC -7724/ 1983 07/10/1983 10/10/1983

Reconhecimento RES -7884/ 1984 20/11/1984 13/12/1984

Regimento Escolar

PAR -987/ 1989 23/06/1989

Alteração do Regimento

PAR -269/ 1992 09/04/1992

Alteração do Regimento

RES -1140/ 1992 14/04/1992 27/04/1992

Regimento Escolar

PAR -210/ 1995 27/12/1995

Regimento Escolar

PAR -98/ 1996 06/10/1996

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Regimento Escolar

PAR -98/ 1996 09/10/1996

Regimento Escolar

PAR -69/ 1998 18/05/1998

Alteração de Denominação

RES -3120/ 1998 31/08/1998 11/09/1998

Regimento Escolar

PAR -331/ 1998 23/12/1998

P-M-TEC.EM ELETROM.INDUSTRIAL

Autorização de Funcionamento

RES -4653/ 1999 15/12/1999 18/01/2000

Alteração de Denominação

RES -4653/ 1999 15/12/1999 18/01/2000

Alteração de Denominação

RES -2418/ 2001 09/10/2001 26/10/2001

Credenciamento para Oferta de Curso

RES -2764/ 2001 19/11/2001 30/01/2002

P-M-TEC.EM GEST.EMPREEND Autorização de Funcionamento

RES -2764/ 2001 19/11/2001 30/01/2002

P-M-TEC.EM ELETROM.INDUSTRIAL

Reconhecimento RES -2763/ 2001 19/11/2001 26/12/2001

P-M-TEC.EM SEG.DO TRABALHO

Autorização de Funcionamento

RES -4466/ 2002 13/11/2002 21/11/2002

P-M-TEC.EM SEG.DO TRABALHO

Reconhecimento RES -4466/ 2002 13/11/2002 21/11/2002

P-M-TEC.EM TUR.E HOSP. Reconhecimento RES -962/ 2003 31/03/2003 30/04/2003

P-M-TEC.EM TUR.E HOSP. Autorização de Funcionamento

RES -962/ 2003 31/03/2003 30/04/2003

P-M-TEC.EM MEIO AMBIENTE Autorização de Funcionamento

RES -1678/ 2003 30/05/2003 16/07/2003

P-M-TEC.EM MEIO AMBIENTE Reconhecimento RES -1678/ 2003 30/05/2003 16/07/2003

Regimento Escolar

ATO -73/ 2004 27/05/2004

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Regimento Escolar

ATO -255/ 2004 19/12/2004

P-M-TEC.EM ELETROM.INDUSTRIAL

Cessação Definitiva

RES -4206/ 2004 20/12/2004 02/02/2005

Alteração do Regimento

ATO -153/ 2005 27/04/2005

Adendo ao Regimento

ATO -277/ 2005 14/06/2005

TEC.EM TURISMO-G.REGIONAL-SUBS

Autorização de Funcionamento

RES -930/ 2006 20/02/2006 12/04/2006

TEC.EM ADMINISTRACAO-SUBSEQUEN

Autorização de Funcionamento

RES -559/ 2006 01/03/2006 16/03/2006

TEC.EM ADMINISTRACAO-SUBS-ET GN

Autorização de Funcionamento

RES -559/ 2006 01/03/2006 16/03/2006

TEC.EM INFORMATICA-INTEGRADO

Autorização de Funcionamento

RES -685/ 2006 07/03/2006 28/03/2006

TEC.EM INFORM-SUP.E MANUT-SUBS

Autorização de Funcionamento

RES -684/ 2006 07/03/2006 28/03/2006

TEC.EM ADMINISTRACAO-INTEGRADO

Autorização de Funcionamento

RES -683/ 2006 07/03/2006 28/03/2006

TEC.EM INFORMATICA-INT ET IC

Autorização de Funcionamento

RES -685/ 2006 07/03/2006 28/03/2006

TEC.EM ADMINISTRACAO-INT ET GN

Autorização de Funcionamento

RES -683/ 2006 07/03/2006 28/03/2006

TEC.EM MEIO AMBI-SUBS ET ASS

Autorização de Funcionamento

RES -943/ 2006 20/03/2006 12/04/2006

TEC.EM TURISMO-INTEGRADO

Autorização de Funcionamento

RES -925/ 2006 20/03/2006 04/04/2006

TEC.EM MEIO AMBIENTE-SUBSEQ

Autorização de Funcionamento

RES -943/ 2006 20/03/2006 12/04/2006

TEC.EM ENFERMAGEM-SUBSEQUENTE

Autorização de Funcionamento

RES -1000/ 2006 22/03/2006 12/04/2006

TEC.EM SEGUR. NO TRAB-SUBSEQUEN

Autorização de Funcionamento

RES -1001/ 2006 22/03/2006 12/04/2006

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TEC.EM SEG DO TRAB-SUBS ET ASS

Autorização de Funcionamento

RES -1001/ 2006 22/03/2006 12/04/2006

TEC.EM ELETROMECANICA-INTEGRADO

Autorização de Funcionamento

RES -2600/ 2006 02/06/2006

TEC.EM ELETROMECANICA-I ET CPI

Autorização de Funcionamento

RES -2600/ 2006 02/06/2006

TEC.EM MEIO AMBI-INT ET ASS

Autorização de Funcionamento

RES -3659/ 2006 19/07/2006

TEC.EM MEIO AMBIENTE - INTEGRADO

Autorização de Funcionamento

RES -3659/ 2006 19/07/2006

Renovação de Credenciamento

RES -3711/ 2006 28/07/2006 31/08/2006

TEC.EM ELETROMECANICA-SUBSEQ

Autorização de Funcionamento

RES -5830/ 2006 05/12/2006 25/01/2007

TEC.EM ELETRONICA-SUBSEQUENTE

Autorização de Funcionamento

RES -5831/ 2006 05/12/2006 25/01/2007

TEC.EM ELETRONICA-SUBS ET CPI

Autorização de Funcionamento

RES -5831/ 2006 05/12/2006 25/01/2007

TEC.EM ELETROMECANICA-S ET CPI

Autorização de Funcionamento

RES -5830/ 2006 05/12/2006 25/01/2007

TEC.EM ENFERMAGEM-SUBSEQUENTE

Reconhecimento RES -2415/ 2007 15/05/2007 25/07/2007

TEC.EM ADMINISTRACAO-INTEGRADO

Reconhecimento RES -2416/ 2007 15/05/2007 25/07/2007

TEC.EM INFORMATICA-INTEGRADO

Reconhecimento RES -2413/ 2007 15/05/2007 04/07/2007

TEC.EM ADMINISTRACAO-INT ET GN

Reconhecimento RES -2416/ 2007 15/05/2007 25/07/2007

TEC.EM INFORM-SUP.E MANUT-SUBS

Reconhecimento RES -2412/ 2007 15/05/2007 04/07/2007

TEC.EM SEGUR.DO TRAB-SUBSEQUEN

Reconhecimento RES -2414/ 2007 15/05/2007 04/07/2007

TEC.EM SEG DO TRAB-SUBS ET ASS

Reconhecimento RES -2414/ 2007 15/05/2007 04/07/2007

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TEC.EM TURISMO-G.REGIONAL-SUBS

Reconhecimento RES -2411/ 2007 15/05/2007 04/07/2007

TEC.EM INFORMATICA-INT ET IC

Reconhecimento RES -2413/ 2007 15/05/2007 04/07/2007

TEC.EM ELETROMECANICA-SUBSEQ

Reconhecimento RES -3295/ 2007 23/07/2007 12/09/2007

TEC.EM ELETROMECANICA-S ET CPI

Reconhecimento RES -3295/ 2007 23/07/2007 12/09/2007

TEC.EM ELETROMECANICA-INTEGRADO

Reconhecimento RES -3296/ 2007 23/07/2007 12/09/2007

TEC.EM ELETROMECANICA-I ET CPI

Reconhecimento RES -3296/ 2007 23/07/2007 12/09/2007

TEC.EM MEIO AMBIENTE - INTEGRADO

Reconhecimento RES -3314/ 2007 24/07/2007 12/09/2007

TEC.EM MEIO AMBIENTE-SUBSEQ

Reconhecimento RES -3315/ 2007 24/07/2007 12/09/2007

TEC.EM ADMINISTRACAO-SUBS-ET GN

Reconhecimento RES -3313/ 2007 24/07/2007 12/09/2007

TEC.EM MEIO AMBI-SUBS ET ASS

Reconhecimento RES -3315/ 2007 24/07/2007 12/09/2007

TEC.EM MEIO AMBI-INT ET ASS

Reconhecimento RES -3314/ 2007 24/07/2007 12/09/2007

TEC.EM ADMINISTRACAO-SUBSEQUEN

Reconhecimento RES -3313/ 2007 24/07/2007 12/09/2007

TEC.EM ELETRONICA-SUBSEQUENTE

Reconhecimento RES -5034/ 2007 06/12/2007 21/01/2008

TEC.EM ELETRONICA-SUBS ET CPI

Reconhecimento RES -5034/ 2007 06/12/2007 21/01/2008

COMPLEMENTACAO CURRICULAR.EM

Autorização de Funcionamento

RES -3683/ 2008 11/08/2008 11/09/2008

P-M-TEC.EM MEIO AMBIENTE Cessação Definitiva

RES -1539/ 2009 06/05/2009 07/07/2009

P-M-TEC.EM GEST.EMPREEND Cessação Definitiva

RES -1885/ 2009 08/06/2009 11/08/2009

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11

P-M-TEC.EM SEG.DO TRABALHO

Cessação Definitiva

RES -1884/ 2009 08/06/2009 11/08/2009

P-M-TEC.EM TUR.E HOSP. Cessação Definitiva

RES -1907/ 2009 10/07/2009 20/10/2009

TEC.EM SEG DO TRAB-SUBS ET ASS

Adequação PAR -545/ 2009 03/12/2009

TEC.EM ELETROMECANICA-S ET CPI

Adequação PAR -551/ 2009 03/12/2009

TEC.EM ELETROMECANICA-SUBSEQ

Adequação PAR -551/ 2009 03/12/2009

TEC.EM ELETRONICA-SUBS ET CPI

Adequação PAR -550/ 2009 03/12/2009

TEC.EM ELETRONICA-SUBSEQUENTE

Adequação PAR -550/ 2009 03/12/2009

TEC.EM SEGUR.DO TRAB-SUBSEQUEN

Adequação PAR -545/ 2009 03/12/2009

TEC.EM ADMINISTRACAO-SUBSEQUEN

Adequação PAR -588/ 2009 07/12/2009

TEC.EM ADMINISTRACAO-SUBS-ET GN

Adequação PAR -588/ 2009 07/12/2009

TEC.EM ELETROMECANICA-INTEGRADO

Adequação PAR -656/ 2009 10/12/2009

TEC.EM ELETROMECANICA-I ET CPI

Adequação PAR -656/ 2009 10/12/2009

3. NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO

1 – Educação Profissional Técnica de Nível Médio – Modalidade Integrado

Técnico em Meio Ambiente; Técnico em Eletromecânica; Técnico em Eletrônica; Técnico

em Informática; Técnico em Administração;

2 – Educação Profissional Técnica de Nível Médio – Modalidade Subseqüente

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Técnico em Eletrônica; Técnico em Eletromecânica; Técnico em Enfermagem; Técnico em

Meio Ambiente; Técnico em Informática; Técnico em Administração; Técnico em Segurança

no Trabalho; Técnico em Turismo.

3.1 Matrículas dos Cursos Integrados

INTEGRADO

SERIAÇÃO TURNO TURMAS QTDE ALUNOS 1ª Série Manhã 01 41

963 – TÉCNICO EM INFORMÁTICA

1ª Série Tarde 02 79 2ª Série Manhã 01 38 2ª Série Tarde 02 63 3ª Série Manhã 01 38 3ª Série Tarde 02 38 4ª Série Manhã 01 25 4ª Série Tarde 01 12

746 – TÉCNICO EM INFORMÁTICA

Total do curso 334

SERIAÇÃO TURNO TURMAS QTDE ALUNOS 958 – TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE 1ª Série Manhã 01 36

2ª Série Manhã 01 27 3ª Série Manhã 01 21 4ª Série Manhã 01 18

748 – TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE

Total do curso 102

SERIAÇÃO TURNO TURMAS QTDE ALUNOS 969 – TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA

1ª Série Manhã 01 36

2ª Série Manhã 01 35 2ª Série Tarde 01 24 3ª Série Manhã 01 17 4ª Série Manhã 01 19

750 – TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA

Total do curso 131

SERIAÇÃO TURNO TURMAS QTDE ALUNOS 1ª Série Manhã 01 42

943 – TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

1ª Série Tarde 01 35 2ª Série Manhã 01 35 2ª Série Tarde 01 29 3ª Série Manhã 01 39 3ª Série Tarde 01 18 4ª Série Manhã 01 22

811 – TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

Total do curso 220

SERIAÇÃO TURNO TURMAS QTDE ALUNOS 1ª Série Tarde 01 38

964 – TÉCNICO EM ELETRÔNICA

Total do curso 38 Total do ensino 825 Total geral 825

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3.2 Matrículas dos Cursos Subsequentes

SUBSEQÜENTE SERIAÇÃO TURNO TURMAS QTDE ALUNOS 1º Semestre Tarde 01 24 1º Semestre Noite 01 37 2º Semestre Manhã 01 31

920 – TÉCNICO EM ENFERMAGEM

2º Semestre Noite 01 33 3º Semestre Noite 01 40 4º Semestre Manhã 01 24 4º Semestre Noite 01 24

726 – TÉCNICO EM ENFERMAGEM

Total do curso 213

SERIAÇÃO TURNO TURMAS QTDE ALUNOS

1º Semestre Tarde 01 28 1º Semestre Noite 01 44

919 – TÉCNICO EM SEGURANÇA NO

TRABALHO 2º Semestre Noite 01 24 3º Semestre Noite 01 24 745 – TÉCNICO EM

SEGURANÇA NO TRABALHO

Total do curso 120

SERIAÇÃO TURNO TURMAS QTDE ALUNOS

1º Semestre Manhã 01 19 1º Semestre Noite 01 42

957 – TÉCNICO EM ELETRÔNICA

2º Semestre Noite 01 25 3º Semestre Noite 01 18 792 – TÉCNICO EM

ELETRÔNICA Total do curso 104

SERIAÇÃO TURNO TURMAS QTDE ALUNOS 1º Semestre Noite 01 35

901 – TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE

2º Semestre Noite 01 30 3º Semestre Noite 01 22 793 – TÉCNICO EM MEO

AMBIENTE Total do curso 87

SERIAÇÃO TURNO TURMAS QTDE ALUNOS 1º Semestre Noite 01 44 2º Semestre Manhã 01 18

906 – TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

2º Semestre Noite 01 34 3º Semestre Noite 01 27 807 – TÉCNICO EM

ADMINISTRAÇÃO Total do curso 123

SERIAÇÃO TURNO TURMAS QTDE ALUNOS 1º Semestre Manhã 01 26 1º Semestre Noite 01 56 2º Semestre Manhã 01 13

918 – TÉCNICO EM INFORMÁTICA

2º Semestre Noite 01 41 3º Semestre Noite 01 22 816 – TÉCNICO EM

INFORMÁTICA Total do curso 158

SERIAÇÃO TURNO TURMAS QTDE ALUNOS 928 – TÉCNICO EM GUIA DE TURISMO REGIONAL 2º Semestre Noite 01 19

3º Semestre Noite 01 11 818 – TÉCNICO EM TURISMO Total do curso 30

SERIAÇÃO TURNO TURMAS QTDE ALUNOS 1º Semestre Noite 01 45

937 – TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA

2º Semestre Noite 01 18 3º Semestre Noite 01 30 821 – TÉCNICO EM

ELETROMECÂNICA Total do curso 93 Total do ensino 805

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4.QUADRO DE PROFISSIONAIS

4.1.1 Equipe de Direção

A Equipe é composta pela Direção Geral com disponibilidade de 40 horas de trabalho e a

Direção Auxiliar com 80 horas.

Na perspectiva da gestão democrática, a Direção escolar não pode e não deve agir isolada

do conjunto das outras instâncias do CEEP, colocando-se acima pela posição e o poder que o

cargo oferece. O exercício da função de Direção exige, do ocupante do cargo, a capacidade de se

colocar no processo como membro de uma equipe coletiva, cuja enfoque deve ser sempre a

formação humana dos alunos e demais trabalhadores do estabelecimento.

Segundo orientações da SEED, as funções da direção escolar são amplas e de

compromisso com a gestão democrática. Assim sendo, cabe a direção escolar cumprir e fazer

cumprir a legislação em vigor, responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da

posse, coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto Político-Pedagógico da

escola, construído coletivamente e aprovado pelo Conselho Escolar, coordenar e incentivar a

qualificação permanente dos profissionais da educação, implementar a proposta pedagógica do

estabelecimento de ensino, em observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais.

Coordenar a elaboração do plano de Ação do estabelecimento de ensino e submetê-lo à aprovação

do Conselho Escolar.

Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando encaminhamento às decisões

tomadas coletivamente.

Elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade, consultando a

comunidade escolar e colocando-os em edital público, prestar contas dos recursos recebidos,

submetendo-os à aprovação do Conselho Escolar e fixando-os em edital público.

Coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância com a legislação

em vigor, submetendo-o à precisão do conselho escolar e, após, encaminhá-lo ao Núcleo Regional

de Educação para a devida aprovação.

Garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com os órgãos da

administração estadual, encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no

ambiente escolar, quando necessária, aprovadas pelo Conselho Escolar.

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Deferir os requerimentos de matrícula. Elaborar, juntamente com a equipe pedagógica, o

calendário escolar, de acordo com as orientações da Secretaria de Estado da Educação, submetê-

lo à apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao Núcleo Regional de Educação para

homologação.

Acompanhar, juntamente com a equipe pedagógica, o trabalho docente e o cumprimento das

reposições de dias letivos, carga horária e de conteúdo aos discentes;

Assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas-atividades estabelecidos.

Promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de estudar e propor

alternativas para atender aos problemas de natureza pedagógico-administrativa no âmbito escolar.

Propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de Educação, após

aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de ensino e abertura ou fechamento de

cursos.

Participar e analisar a elaboração dos Regulamentos Internos e encaminhá-los ao Conselho

Escolar para aprovação. Supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar, quanto

ao cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente relativamente a exigências

sanitárias e padrões de qualidade nutricional. Presidir o Conselho de Classe, dando

encaminhamento às decisões tomadas coletivamente. Definir horário e escalas de trabalho da

equipe técnico-administrativa e equipe auxiliar operacional. Articular processos de integração da

escola com a comunidade.

Solicitar ao Núcleo Regional de Educação suprimento e cancelamento de demanda de

funcionários e professores do estabelecimento, observando as instruções emanadas da Secretaria

de Estado da Educação.

Organizar horário adequado para a realização da Prática Profissional supervisionada do

funcionário do Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores em Educação – Pró-

funcionário, no horário de trabalho, correspondendo a 50% (cinqüenta por cento) da carga horária

da Prática Profissional Supervisionada, conforme orientação da Secretária de Estado de Educação,

contida no Plano de Curso.

Participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a serem inseridos no

Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino, juntamente com a comunidade escolar.

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Cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância sanitária e

epidemiológica.

Viabilizar salas adequadas quando da oferta do ensino extracurricular da língua Estrangeira

Moderna, pelos Centro de Língua Estrangeiras Moderna - CELEM.

Disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e Apoios Pedagógicos

Especializados, nas diferentes áreas da Educação Especial.

Assegurar a realização do processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino.

Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias.

Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos,

pais e com os demais segmentos da comunidade escolar.

Assegurar o cumprimento dos programas mantidos e implantados pelo Fundo Nacional de

Desenvolvimento da Educação /MEC – FNDE. Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento

Escolar.

4.1.1 Quadro da Equipe da Direção Escolar

4.2 Equipe Pedagógica

A Equipe Pedagógica é composta por Pedagogos, Coordenadores de Curso e

Coordenadores de Estágio. São responsáveis pela coordenação, implantação e implementação no

Estabelecimento de Ensino das Diretrizes Curriculares definidas no Projeto Político-Pedagógico e

do Regimento Escolar, em consonância com a política educacional e orientação emanada da

Secretaria de Estado da Educação.

NOME FORMAÇÃO FUNÇÃO

Janilda Veiga Enfermagem Diretora

Valdir Colaco da Conceição Licenciatura em Química Diretor-Auxiliar

Helena Veloso Tecnologia em Eletrônica Diretora Auxiliar

Sandra Tambani Pedagogia Diretora Auxiliar

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Os Pedagogos são responsáveis pelo encaminhamento pedagógico da instituição, as

Coordenações de Curso e de Estágio tem habilitação específica no curso e desempenham funções

de caráter técnico, desenvolvendo suas atribuições de forma correlata com os Pedagogos e de

forma integrada.

De acordo com os princípios democráticos e respeitando as instâncias deliberativas, são

acompanhadas pela Direção todas as atividades e ações realizadas pela Equipe Pedagógica do

CEEP, sendo suas funções:

Elaborar e acompanhar a efetivação do Projeto Político-Pedagógica e do Plano de Ação do

Estabelecimento de ensino,

Acompanhar o Plano de Trabalho Docente dos professores articulando com o Projeto

Pedagógico do curso e do estabelecimento de ensino;

Organizar e planejar atividades interdisciplinares como palestras, visitas técnicas,

exposições e outros mantendo sempre informado e atualizado o cronograma de atividades do

estabelecimento;

Controlar a carga horária das disciplinas, garantir a efetividade dos conteúdos conforme o

programa do curso.

Acompanhamento a assiduidade e pontualidade dos professores, inclusive providenciando a

substituição quando necessário;

Na entrada e nos intervalos permanecer na sala dos professores para oportunizar contato

com os mesmos;

Acompanhar a organização do planejamento das atividades extra-classe como visitas

técnicas e outros que envolvem saídas das turmas da Instituição, garantindo o cumprimento do

horário e a realização dos relatórios;

No período de aulas, acompanhar o bom andamento do processo de ensino como

proporcionar e organizar espaços diferenciados para as aulas, palestras e outras atividades que

fazem parte da formação dos alunos;

Subsidiar os professores com textos de interesse do curso, como complemento de conteúdo;

Recolher e analisar os planos de ensino e de uso do laboratório garantindo a articulação

entre as disciplinas, assim como, mantê-los arquivados na Coordenação Pedagógica juntamente

com todos os cursos;

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Observar o índice de faltas dos alunos registrados semanalmente e comunicar ao NICEEP

para os devidos registros;

Manter atualizado os murais dos cursos com as informações disponíveis;

Elaborar relatório semestral (sempre que possível com imagens-gráficos) das atividades

desenvolvidas;

Estabelecer contatos para abertura de campo de estágio, em parceria com a Coordenação

de Estágio;

Ouvir, analisar e tomar as devidas providências quanto às solicitações e/ou manifestações

dos alunos;

Manter a Direção ciente das atividades projetadas via memorando;

Solicitar e acatar da Direção pareceres sobre ações a serem desenvolvidas;

Organizar as programações de ações, eventos e outras juntamente com o colegiado do

curso;

Manter o registro em Ata das Reuniões de colegiado;

Realizar análise e emitir pareceres dos pedidos de dispensa de disciplina;

Organizar e acompanhar os Pré-Conselhos e Conselhos de Classe e a efetivação das

intervenções pós Conselho de Classe;

Acompanhar o desenvolvimento dos conteúdos de forma que garanta a relação dos

conceitos teóricos com as atividades práticas.

Organizar e acompanhar a Hora-Atividade dos professores;

As demais ações desenvolvidas tanto pelos Pedagogos, quanto pelos Coordenadores de

Curso estão descritas no Regimento Escolar.

4.2.1 Quadro de Coordenadores de Curso e Estágio

Nome Formação Função-Curso

Adriane Belincanta Engenheira Florestal Coordenação de Estágio –

Curso Meio Ambiente

Alessandra Maria Uhl Bacharel em Sistemas de Informação

Coordenadora de Curso Informática

Altair Scain Tecnólogo em eletromecânica Coordenação de Curso -

Eletromecânica

Camila Luciane Feine Licenciatura em ciências biológicas Oordenadora de Curso –

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Meio Ambiente

Eliane Rodrigues do Carmo Bacharel em administração Coordenadora de Curso -

Administração

Erondina de Jesus Tomé Enfermagem Supervisora de Estágio

Helena Veloso Tecnologia em eletrônica Coordenadora de Estagio - Eletromecânica

Karen Alessandra Solek Soares Arquitetura e Urbanismo Coordenadora de Curso –

Segurança no Trabalho

Josimar Postal Bacharel em Ciências da Computação

Coordenador de Curso – Informática

Lexandra Novaki Licenciatura em química Coordenadora de Estágio-

Meio Ambiente

Lidinalva Rufino dos Santos Licenciatura em geografia Coordenadora de Curso –

Meio Ambiente

Lorete L. Montanari Enfermagem Coordenadora de Curso –

Enfermagem

Luiz Inacio Chaves Tecnólogo em Manutenção Industrial

Coordenador de Curso -Eletromecânica

Marcelo Arenas Bacharel em turismo e hotelaria Coordenador de Curso –

Turismo

Marcio Geovane Dahmer Pereira Ciências econômicas Coordenador de Curso -

Administração

Maria Salete da Silva Bozza Enfermagem Coordenadora de Estágio – Enfermagem

Marli Regina da Silva Enfermagem Supervisora de Estágio

Nelson Zornitta Engenharia eletrônica Coordenador de Curso –

Eletrônica

Regina Yamamura

Bacharel em turismo

Coordenadora de Estágio – Turismo

Rubia Kely Seiffert Enfermagem Coordenadora de Curso Enfermagem

Verlaine Marisa Schmidt Calderari Ciências econômicas Coordenadora de Curso -

Administração

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4.2.2 Quadro de Pedagogas - NICEEP

O Pedagogo no CEEP trabalha no NICEEP – Núcleo de Integração com os demais

setores, desempenhando sua função específica, distribuídos em três períodos e no

acompanhamento dos Cursos Técnicos.

Nome Período

Cristiane Luiza C. Bissani Vespertino

Edani da Silva Lopes Alves Matutino e Noturno

Eliane Vieira do Padro Noturno

Inês dos Santos Vespertino e Noturno

Janete Otilia Sebben Noturno

Judite Elizabete A. Borges Matutino

Sandra Regina de Andrade Vespertino

Vera Lucia Pires Bressan Matutino

4.3 Docentes

O trabalho dos profissionais deverá estar pautado nos princípios norteadores da Educação

Profissional apresentada neste Projeto, atendendo e ampliando as exigências legais.

Os Educadores tem como função principal a transmissão do saber científico, artístico,

filosófico e técnico, procurando elevar e superar o conhecimento do senso comum ou do bom

senso apresentado pelos alunos. Nesse processo, há que se garantir a relação com a prática

pensada construindo novas formas de ensinar (utilizando-se de laboratórios, visitas técnicas,

projetos, participação em programas e outros) como forma de mediação objetivando a garantia da

apropriação dos conhecimentos necessários para o exercício da função e para a vida em

sociedade.

No exercício da atividade profissional, o Professor tem diante de si numa sala de aula, seres

humanos com características e história de vidas muito diferentes, discentes que agem e reagem de

maneira nem sempre esperada segundo os interesses e as convicções do professor e da

instituição. Isso só faz aumentar a responsabilidade do educador, pois até certo ponto, ele pode

contribuir para que os alunos se transformem em pessoas críticas, cientes das suas

responsabilidades sociais.

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O professor é responsável pela elaboração do seu Plano de Trabalho Docente, em

conformidade com o Plano do Curso e do Projeto Pedagógico do estabelecimento, da elaboração e

aplicação das avaliações, dos registros das notas, do controle e registro da presença, bem como

assegurar a transmissão/socialização dos conhecimentos de acordo com o previsto no currículo do

curso e o conseqüente repasse das notas ao setor competente.

Como mediador entre o aluno e o conhecimento, o docente necessita estar frequentemente

refletindo sobre suas estratégias pedagógicas para atingir seus objetivos propostos. Sabendo-se

que os alunos são diferentes nas suas características físicas, psicoemocionais e sociais,

provavelmente nem todos assimilarão os conteúdos da mesma maneira. Dessa forma o professor

precisa rever sua a metodologia possibilitando, assim, atender da melhor maneira possível a

diversidade de alunos que compõem o CEEP.

4.3.1 Quadro de Docentes

Nome Formação Função

Adelina Bratifich Marques dos Santos Licenciatura em Letras Professora

Ademir Campregher Tecnólogo em Eletromecânica / Operação e Manutenção

Professor

Adriana Aparecida Nascimento Ciência da Computação Professor

Aldilaine Fontanello Tecnóloga em Gestão de Moda e Estilo. Professora

Alice Leal Terres Eng. Agrícola, licenciatura Física. Professora Readaptada

Aloísio Laerte B Ramos Licenciatura em Física Professor

Anderson Matoso Tecnólogo em Analise e Desenvolvimento de Sistemas de Informações Professor Laboratorista

Andreia Cristina Surmani Bacharel em Letras Português / Inglês Professora

Aneli Divina Fungueto Psicologia e Letras Professora

Anete Terezinha Trasel Bacharel em Informática Professora

Angela Maria Citron Enfermagem Professora

Aparecida de Oliveira da Silva Bacharel em Sistemas de Informação Professora

Bruno Lopes Passarela Tecnólogo em Eletromecânica Professor

Camila Luciane Feine Licenciatura em Ciências Biológicas Professora e Coordenadora de Curso

Carla Passolongo da Silva Bacharel e Licenciatura em Enfermagem Supervisora de Estágio

Carlos Alberto Mohr Bacharel em Ciências Contábeis Professor (PDE)

Caroline Lamb Bacharel em Turismo e Hotelaria Professora

Catia Suziane Pedroso Backers Bacharel em Ciências Biológicas Professora

Cesar Augusto de Toni Licenciatura em Matemática Professor

Clari Helena Hoff Licenciatura em Ciências Professora Readaptada

Claudia Mota Nunes Licenciatura em Matemática Professor

Cleriston Schindler Engenheiro de Telecomunicação Professor

Cristiano Arthur Rambo Bacharel em Ciências da Computação Professor

Cristiano Henrique Lamb Tecnologia em Eletromecânica Professor

Cristiano Luiz Colibaba Artes Professor

Daliane J. Morsango Engenheiro Eletricista / Segurança Professora

Daniel Schreiner Licenciatura em Matemática Professor

Diego Henrique de Souza Ciências da computação Professora

Dilse M. Simões Licenciatura Letras Cedida ao NRE

Edina Joana Soares Enfermagem Professora

Eledir Ignacio dos Santos Enfermagem Professor

Eliane Maria da Silva Administração com Ênfase em Comércio Exterior Professora

Elisa Mª L. Nogueira Ciências biológicas Professora

Emiliana Teresinha de Souza da Costa Letras Português / Inglês Professora

Everton D. Kielt Licenciatura em Física Professor

Evi Jerusa Weber Licenciada em Química Professora

Fabiane Marister dos Passos Licenciatura em Matemática Professora

Fabio dos Santos Giacomel Bacharel em Ciência da Computação Professor Laboratorista

Fernando Lima Precoma Licenciatura em Matemática Professor

Flavio Jose Vargas Jr Tecnólogo em Analise de Professor

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Desenvolvimento de Sistemas

Franciele Daiane Matos Enfermagem Professora

Francieli de Lima Enfermagem Professora

Francielli Viecelli Della Betta Tecnólogo em Analise e Desenvolvimento de Sistemas Professora

Francielly Vanessa Correa Bacharel e Licenciatura em Enfermagem Professora

Gelson Leandro Kaul Bacharel em Engenharia com Habilitação em Telecomunicações Professor

Geziel dos Santos Tecnologia em Processamento de Dados Professor

Guilherme Cunha Princival Bacharel em Ciência da Computação Professor Laboratorista

Gustavo Couto Camargo Tecnólogo em Eletromecânica Professor

Hefren T. T. Alves Licenciatura em Letras Português e Inglês Professor

Heliomar Ribeiro Machado Engenharia Agrícola Professor

Honielly Palma Góes Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem Professora

Iana Mara Steuernagel Licenciatura em Letras Professora

Janice Parizotto Licenciatura em Matemática Cedida ao NRE

Jaqueline Scariot de Lima Turismo e Hotelaria Professora

Jauri Batista Correa Engenheiro Eletricista Professor

Jean Marques Nakano Engenheiro Têxtil / Segurança Professor

João Quirino Lopes Administração Professor

Joaquim Jose da Silva Direito Professor

Joel Marcos Bianchessi Técnico Industrial em Eletromecânica / Engenheiro de Automação / Engenheiro de segurança

Professor

Jordana Paula Bonatto Acadêmica de Matemática Professora

Jorge Afonso Cesari Licenciatura em Educação Física Professor

Josiane da Silva Dias Enfermagem Professora

Josimar Postal Bacharel em Ciências da Computação Professor

Juceli Zimmermann Enfermeira Professora

Jussara Teresinha Henn Licenciatura em Letras Professora (PDE)

Kristopher Venzke Nogueira Ciências Biológica Professor

Larissa Karla de Paula e Sá Direito Professora

Leandro Salvador dos Santos Ciências Econômicas Professor

Leilane Guis Enfermagem Professor

Leonice T. Schneider Filosofia Professora

Lexandra Novaki Licenciatura em Química Professora

Lia Mara Moreira Licenciatura em Letras Professora

Lidinalva Rufino dos Santos Licenciatura em Geografia Professora

Linamari Ferreira Enfermagem Professora

Luana Scariot Enfermagem Supervisora de Estágio

Lucas Alberto Fumagalli Coelho Licenciatura em Geografia Professor

Luciano Antonio Padilha Tecnólogo em Processamento de Dados Professor e laboratorista

Luciano Furlan Enfermagem Professor

Luiz Henrique Saladini Enfermagem / Direito Professor

Manoel Cesar Braz Licenciatura em Matemática Professor

Marcelo Erdmann Bulla Ciências Biológicas Professor

Marcia F Eleutério Licenciada em Ciências Professora Laboratorista

Marcia Fernanda Deminski Engenheira Agrícola Professora

Marcia Lucia Lodi Ferri Enfermagem Professora Laboratorista

Marcio H Soares Ciências da Computação Professor

Marcos Aurélio da Silva Técnico em Segurança do Trabalho Professor

Marcos Massaro Engenheiro Civil / Agrícola Professor

Margarete S. Fanhani dos Santos Enfermagem Professora e Supervisora de Estágio

Maria Inês Favarin Pereira Licenciatura Letras Professora

Maria Madalena Carvalho Ciências Biológicas Professora e Laboratorista

Marilda Fernandes Godinho Educação Física Professora

Marilu C. Catusso Serviço Social Professora

Marilu Micheli Obugalski Sistema de informações Professora

Marisa Lurdes Cherini Bacharel em Administração e Licenciatura em Historia

Professora

Marivania Menegarde Enfermagem e Pedagogia Professora

Marlene dos Santos Adams Ciências sociais Professora

Mayara Cristina dos Santos Licenciatura Letras Professora

Michelle Prudente Campos Tecnólogo em Processamento de Dados Professora

Monica Geovana Marques Licenciatura Letras Professora

Monica Virginia Missau Ciências Contábeis Professora

Nelson Bellincanta Junior Sistema de Informação Professor

Nelson Zornitta Engenharia Eletrônico Professor

Neusa Cantarelli Licenciatura em Ciências Professora (PDE)

Nilce Tereza Rambo Musolon Licenciatura em Geografia Professora

Nildo Santello Estudos Sociais Professor

Nilson Rosa de Faria Filosofia Professor

Odila Fatima Vieira Bacharel em Administração Professora

Osmar Zimmerman Filho Bacharel em Administração Professor

Patricia Akemi Goto Licenciatura e Bacharel em Química Professora

Patricia Oliveira Drechmer Licenciatura em Matemática Professora

Paula Francieli Santetti Filosofia Professora

Paulo Sergio Lobo Rodrigues Ciências da Computação Professor

Priscila Ganzer Turismo Professora

Regina Aparecida S Kurmann Enfermagem Professora

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4.4 Agentes Educacionais I

Os Agentes Educacionais I desempenham funções que compreendem os serviços gerais,

como: zelar pelo ambiente escolar, preservar, valorizar integrando o ambiente físico escolar;

Renann Zanatta Enfermagem Professor

Ricardo Cortina Benassi Engenheiro Eletricista Professor

Rogerio Amaral Administração Professor

Romildo F. Wandermurem Licenciatura em Letras Professor

Ronye Peterson Cordeiro Bacharel em Informática Professor

Rosemari Pilati Ciências biológicas Professora

Roserlei S. de Oliveira Furlan Enfermagem Professora

Rubia Kely Seiffert Enfermagem Professora Laboratorista

Sabrina Malaquias Ferreira Licenciatura em letras Professora

Sandra Moraes Giannotti Licenciatura em ciências e Pedagogia Professora

Sérgio Gonçalves da Silva Engenheiro de Telecomunicações Professor

Sergio Henrique Fassina Engenharia Agrícola Professor

Sheila Priscila Makoski Bacharel em Filosofia Professora

Sidgley Camargo de Andrade Bacharel em Ciência da Computação Professor

Sidnei Roberto Alves Enfermagem Professor

Silvana B. M. Parzianello Psicologia Professora

Silvana de Souza Basseto Ciências e Matemática Professora

Silvano Matucheski Licenciatura em Matemática Professor

Silvia de Almeida Boffi Matemática e Administração Professora

Simone Mirian Rizental Pedagogia Pedagoga (PDE)

Simone Peron Xavier Enfermagem Supervisora de Estágio

Tânia Aparecida de Lima Natari Tecnóloga em Análise e Desenvolvimento de Sistemas de Informação

Professora

Tatiane Martins de Assis Cursando Engenharia Agrícola Professora

Tatiani Teresinha Galva Licenciatura em Letras Professora

Tereza Cristina M. Tozzi Licenciatura em Letras Professora

Tiago Vinicius Kilin Artes Professor

Vander Fabio Silveira Engenheiro de Controle e Automação Professor e Professor Laboratorista

Vanilce Pereira de Oliveira Ciências Biológicas Professora

Vanilva Pereira de Oliveira Ciências Biológicas Professora

Verlaine Marisa Schmidt Calderari Ciências Econômicas Professora

Wanila Arroyo Luiz Enfermagem Professora

Welligton Tondo Engenheiro de Telecomunicações Professor e Professor Laboratorista

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executar atividades de manutenção e limpeza, conforme a necessidade de cada espaço; garantir a

segurança e funcionamento dos equipamentos existentes na escola; garantir acomodação

necessária aos turnos existentes na escola; disponibilizar lixeiras em todos os espaços da escola,

preferencialmente, garantindo a coleta seletiva de lixo, orientar os usuários alunos ou outras

pessoas que estejam na escola para tal; executar serviços internos e externos, conforme demanda

apresentada pela escola; racionalizar o uso de produtos de limpeza, bem como zelar pelos

materiais; comunicar com antecedência à direção da escola sobre a falta de material de limpeza,

para que a compra seja providenciada; garantir o bom andamento do estabelecimento de ensino e

o cumprimento do horário de aulas ou outras atividades da escola; guardar sob sua

responsabilidade as chaves da instituição; zelar pela segurança das pessoas e do patrimônio,

realizando rondas nas dependências da instituição, atentando para eventuais anormalidades, bem

como identificar avarias nas instalações e solicitar, quando necessário, atendimento policial, do

corpo de bombeiros, atendimento médico de emergência devendo, obrigatoriamente, comunicar as

ocorrências à chefia imediata; controlar o movimento de pessoas nas dependências do

estabelecimento de ensino, cooperar com a organização das atividades desenvolvidas na unidade

escolar; encaminhar ou acompanhar o público aos diversos setores da escola, conforme

necessidade; participar de cursos, capacitações, reuniões, seminários ou outros encontros

correlatos às funções exercidas ou sempre que convocado; agir como educador na construção de

hábitos de preservação e manutenção do ambiente físico e do patrimônio escolar; preparar a

alimentação escolar observando os princípios de higiene, valorizando a cultura alimentar local,

atuar como educador junto à comunidade escolar, mediar e dialogar sobre as questões de higiene,

lixo e poluição, do uso da água como recurso natural esgotável, de forma a contribuir na construção

de bons hábitos alimentares e ambientais; organizar espaços para distribuição da alimentação

escolar e fazer a distribuição da mesma, incentivar os alunos a evitar o desperdício; acompanhar os

educandos em atividades extracurriculares e extraclasse quando solicitado; comunicar ao(à)

diretor(a), com antecedência, a falta de algum componente necessário à preparação da

alimentação escolar, para que o mesmo seja adquirido.

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4.5 Agentes Educacionais II

O quadro de agentes educacionais II é composto por funcionários que atuam no setor

técnico administrativo, nos diferentes setores da escola, são de competência deste profissional

atividades que estejam em consonância com as atribuições e especificidades de cada setor.

Dentre as funções desempenhadas em cada setor com a sua respectiva atribuição, está à

secretaria, setor responsável pela organização e controle de toda a documentação jurídico

administrativo da instituição escolar.

Os outros setores correspondem a Central de Materiais, Arquivo Geral, Reprografia,

Biblioteca, Recepção, Laboratórios. Estes setores visam realizar atividades administrativas e de

secretaria auxiliando na administração do estabelecimento de ensino. Também, atuando como

educador e gestor dos espaços e ambientes de comunicação e tecnologia. No seu trabalho

cotidiano, devem manter em dia a escrituração escolar, boletins estatísticos, redigir e digitar

documentos em geral e redigir e assinar atas, receber e expedir correspondências em geral

juntamente com a direção geral e seus auxiliares, emitir e assinar, juntamente com o diretor,

históricos e transferências escolares, classificar, protocolar e arquivar documentos, prestar

atendimento ao público, de forma pronta e cordial; manter atualizados os dados funcionais de

profissionais docentes e não docentes do estabelecimento de ensino, manter atualizada lista

telefônica com os números mais utilizados no contexto da escola, comunicar à direção fatos

relevantes no dia-a-dia da escola, manter organizado e em local acessível o conjunto de legislação

atinente ao estabelecimento de ensino, acompanhar os alunos quando solicitado em atividades

extraclasse ou extracurriculares, participar de reuniões escolares sempre que necessário, participar

de eventos de capacitação sempre que solicitado, comunicar antecipadamente à direção sobre a

falta de material de expediente, manter a organização da biblioteca, laboratório de ciências e

informática, atender alunos acompanhado por professor; administrar o acervo, zelar pelo controle e

conservação dos documentos e equipamentos da biblioteca, agir como educador, na busca e

ampliação do conhecimento do educando, facilitada pelo uso dos recursos disponíveis na escola,

quando solicitado, decodificar e mediar o uso dos recursos pedagógicos e tecnológicos na prática

escolar e participar das capacitações propostas pela SEED ou outras de interesse da unidade

escolar.

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4.5.1 Quadro de Agentes Educacionais

Nome Formação Função

Adriana Alves de Oliveira Bacharel em Administração Agente

educacional II

Adriana F. de Souza Reginatto Licenciada em Pedagogia Agente

educacional II

Anna Joyce Pereira Costa Licenciada em Pedagogia Agente

educacional II

Célia Muniz Ensino Médio Agente

educacional I

Celso Vitor Defaveri Ensino Médio Agente

educacional I

Cleuza Boff dos Santos Ensino Técnico em informática incompleto

Agente educacional I

Crislaine Barizon Graciano Licenciatura em Ciências Biológicas

Agente educacional II

Edimar Cardoso Moreira Crist Cursando Letras Espanhol Agente

educacional I

Eliana Satie Ussami Nutricionista Agente

educacional II

Elisangela Ludemann Galdino Cursando Ciências Econômicas Agente

educacional II

Elizabete Biasotto Magistério Agente

educacional II

Fernanda Erzinger Cursando Pedagogia Agente

educacional II

Herminia Caetano Ribas Ensino Médio Agente

educacional I

Ivana Aparecida Cichocki Licenciatura em história Agente

educacional II

Jandira Iurkievicz Ensino Médio Agente

educacional I

Joana Pereira Costa Tec. Em Meio Ambiente e Infra Estrutura Escola

Agente educacional I

Jocirema Pereira de Souza Ensino médio completo Agente

educacional I

Leda Schweig Schwertner Licenciatura em Letras Português e Inglês

Agente educacional II

Lurdes Alves de Oliveira Técnico em enfermagem Agente

educacional I

Maria Alves Satel Ensino médio completo Agente

educacional I

Maria do Carmo de Lima Ensino fundamental Agente

educacional I

Nadir Moreira Machado Licenciatura em Pedagogia Agente

educacional II

Neide Marina Montanger Barco Licenciatura em Geografia Agente

educacional II

Neiva Teresa Stumm Ensino médio completo Agente

educacional II

Neusa Caetano Araujo Ensino Médio Agente

educacional I

Rosalia de Fatima Pontes Ensino Fundamental Agente

educacional I

Roseli de Carmen Dutra de Souza Cursando o ensino médio Agente

educacional I

Rosinei Rosa Flamia Boveto Licenciatura em Pedagogia Agente

educacional II

Rozikle Rutsatz Ensino médio completo Agente

educacional I

Rudi Just Bacharel em Direito Agente

educacional II

Sergio Albani Caliari Licenciatura em Pedagogia Agente

educacional II

Sheila Cristina Santos Zini Licenciatura em Ciências biológicas

Agente educacional II

Solange Farias Cursando Técnico em Informática Agente

educacional I

Sueli Amancio Francisco de Souza Ensino médio completo Agente

educacional I

Traudi Marlici Kuhn Cursando Tecnólogo em Secretariado Executivo

Agente educacional II

Vanessa Simões Licenciatura em Historia Agente

educacional II

Zenaide Carlin dos Santos Cursando o ensino Médio Agente

educacional I

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5. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

O CEEP - Centro de Educação Profissional Pedro Boaretto Neto, encontra-se localizado na

Região Oeste da cidade de Cascavel - PR, com área total de 40.000,80 m2. A área construída é de

3.692,80 m², com uma taxa de ocupação de 23,5% da área total. De acordo com o registro histórico

do estabelecimento, pontua-se a seguir algumas datas referentes à aprovação dos Planos de

Implantação, Reconhecimento e o Regimento do Colégio.

O registro histórico do estabelecimento inicia-se com sua construção no final da década de

1970 e nas suas mais diversas fases processuais, pontua-se a seguir algumas datas referentes à

aprovação dos Planos de Implantação, Reconhecimento e o Regimento do Colégio Estadual de

Cascavel.

Sua fundação ocorreu em 12 de maio de 1978. O 1º Plano de Implantação do Colégio data

de 09 de março de 1978; o 2º é de 22 de novembro de 1983; o 3º é de 11 de janeiro a 30 de janeiro

de 1984.

O reconhecimento do estabelecimento aconteceu em 20 de novembro de 1984 – 13 de

dezembro de 1984. Em 31 de agosto de 1998 – 11 de setembro de 1998, o Colégio Estadual

CASCAVEL mudou o nome para Colégio Polivalente Pedro Boaretto Neto. Ainda em 1998, o

Colégio Polivalente Pedro Boaretto Neto de Ensino de 1º e 2º Graus, sofre nova mudança,

passando a chamar-se Colégio Estadual Polivalente Pedro Boaretto Neto – Ensino Fundamental e

Ensino Médio. Em 15 de dezembro de 1999 – 18 de janeiro de 2000 acrescentam-se o termo

Profissional no nome, passando a denominar-se: Colégio Estadual Polivalente Pedro Boaretto Neto

– Ensino Fundamental, Médio e Profissional (Parecer 0405/1999).

A partir de 09 de outubro de 2001 (26 de outubro de 2001), passa a denominar-se CEEP -

Centro Estadual de Educação Profissional Pedro Boaretto Neto, através do Parecer nº 0235 de

22/10/2001 pela Câmara de Legislação e Norma do CEE e pela Resolução nº 2418/01 de

09/10/2001 a alteração da nomenclatura. O credenciamento pela Resolução nº 2764 em

19/11/2001, possibilita a oferta de cursos para formação de Profissionais Técnicos de Nível Médio,

através do Parecer nº 344/01 – CEE, cujo recredenciamento consta na Resolução nº 3711 de

28/07/2006 pelo prazo de 05 anos a partir de 2006, Parecer nº 365/06 – DEP.

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Quanto ao Regimento Escolar do estabelecimento, apresentam-se, na sequência, algumas

das datas de alterações do documento. Data da aprovação do 1º Regimento: 13 de novembro de

1981 - 02 de junho de 1982 - 28 de julho de 1982; 23 de junho de 1989; 27 de dezembro de 1995;

06 de outubro 1996; 09 de outubro de 1996;18 de maio de 1998; 23 de dezembro de 1998; 27 de

maio de 2004; 19 de dezembro de 2004; 27 de abril de 2005 e pelo parecer do NRE a Aprovação

de Adendo do Regimento Escolar; nº 277/2005 de 14 de junho de 2005 (ato Administrativo); O

último Regimento Escolar data de 12 de junho de 2009.

A história vivida pelo Colégio CEEP - Centro de Estadual de Educação Profissional Pedro

Boaretto Neto, transcende a si própria. Ela retrata o que a sociedade presenciou nos anos 70.

Nestes anos foi atribuído à escola o papel de formar e qualificar mão-de-obra necessária

para o projeto de desenvolvimento social, numa perspectiva capitalista onde a relação é trabalho

capital.

Em 12 de maio de 1978, com este objetivo, foi criado o Colégio Polivalente de Cascavel,

pelo decreto n° 4.949/78 que ofereceu então as habilitações em Construção Civil, Crédito e

Finanças, Saúde e Agropecuária. Gradativamente esses cursos foram extintos e deram lugar às

habilitações essencialmente técnicas em Edificações, Contabilidade e Eletrotécnica.

Em 1978, o Colégio obteve sob a direção da professora Itamar M. Faria, quando

freqüentaram o colégio 385 alunos de 2° grau, sendo 146 em Construção Civil, 80 em Crédito e

Finanças, 83 em Agropecuária e 76 em Saúde. Nesta época o colégio funcionava no período da

manhã e da noite.

Em 1978, lembra a professora Virginia Aparecida Marassi, orientadora educacional na época,

“a orientação era caracteristicamente técnica, aplicava-se teste de aptidão para encaminhar os

alunos para os diferentes cursos e usava-se até teste de QI, para tanto, realizava-se de orientação

vocacional em todas as turmas”.

Em 1979, o colégio obteve sob a direção da professora Pascoalina Martini, quando

freqüentaram o colégio 682 alunos no 2° grau, sendo 168 em Construção Civil, 214 em Crédito e

Finanças e posteriormente em Contabilidade, passou a ser mais procurada pelos alunos.

O colégio foi construído com o objetivo de ser uma “verdadeira escola técnica”. Seu projeto

inicial contava até com piscina olímpica, além de pista de atletismo e outros.

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Em 1980, a diretora do colégio era a professora Edithe Cerioli. Com matrículas de 778

alunos, sendo 149 em Construção Civil, 306 em Crédito e Finanças, 152 em Agropecuária e 171

em Saúde.

Em 1981, quando o colégio passou a funcionar somente como escola técnica, esteve sob a

direção o professor Armando Roncaglio e no mesmo ano também sob a direção da professora

Dolarinda F. Abou Chami. Neste ano as matrículas tinham o total de 492 alunos no 1° grau e 558 no

2° grau, sendo 114 em Construção Civil, 236 em Crédito e Finanças, 152 em Saúde e 113 em

Agropecuária.

Em 1992, a instituição conquistou o título de Vice Campeão dos jogos da APEF, neste

mesmo ano, no Concurso de Oratória Alfa, foi conquistado o 1° lugar – 1° grau com a aluna Márcia

Wacik e 2° grau com o aluno Hebert Jacomini.

A característica forte da administração da professora Mafalda Danielli dos Santos – 1992 e

1993 foi o investimento que se fez no pedagógico e um dos objetivos neste sentido foi o

entrosamento do pessoal da área técnica profissionalizante e do núcleo comum, e em 1992, sentiu-

se a efetivação inicial deste objetivo.

Em 1993, já estavam matriculados mais de 800 alunos de 1° grau e mais de 1200 alunos de

2° grau, os cursos oferecidos para o 2° grau eram habilitações em Contabilidade, Eletrotécnica e

Edificações.

O colégio ainda funcionava numa perspectiva técnica, mas diferenciada daquelas dos anos

70, neste período foi realizado um convênio com o SENAC para o curso de datilografia.

No ano 1993 a instituição contou com o entusiasmo do professor Felix e Jairo para reerguer

os times esportivos do colégio contribuindo de forma significativa para fazer do Polivalente o que

ele é hoje.

Neste mesmo ano de 1993 a escola foi premiada no 10° Concurso de Oratória Alfa, como

“Melhor torcida” e conquistou também o titulo de campeão masculino nos II Jogos da APEF.

Na Administração da professora Izanete Suzuki, iniciou-se a organização da Feira de

Ciências Polivalente que passou a chamar-se Mostra Polivalente.

Nesta administração, sob a coordenação da professora Dorothi Giraldelli, a escola também

foi campeã no programa “Brincadeira à Sério” da TV Carimã e recebeu como premio um vídeo

cassete e os alunos, uma viagem ao litoral paranaense.

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Foi conquistado o título de campeão de Truco nos Jogos da APEF.

Em agosto de 1994 o colégio passou a ser administrado pela professora Natalina Francisca

Mezzari Lopes. A partir deste ano iniciaram-se os cursos de Informática e Datilografia com

equipamentos adquiridos pela Associação de Pais e Professores. Ainda neste ano letivo foi

realizada uma reforma geral no colégio.

Diretores que fizeram parte desta instituição:

Itamar M. Faria – 1978; Pascoalina M Vitório – 1979; Edite Cerioli – 1980; Antonio Guido Bresolin –

1981; Iolanda F. A. Chami – 1981; Armando Roncaglio – 1982; Raquel Aparecida Coelho – 1982 a

1984; Carlos Roberto Calsavara – 1985; Ornelio Detoni – 1987; Izanete Suzuki – 1988 a 1989

Dirceu B. Bartinik – 1990 e 1991; Mafalda Danielli dos Santos – 1992 e 1993; Natalina Francisca

Mezzari Lopes – 1994 e 1995; Marlene Lúcia S. Sapelli – 1996 à 1999; Maria Helena Pini - 2000

Zilvanira Deolinda de Farias Guelfe - 2001 à 2004; Maria Lúcia Pereira – 2005; Natalina francisca

Mezzari Lopes - 2006 à 2008

Atualmente o Colégio CEEP está sob a direção da professora Janilda Veiga, que iniciou sua

gestão em 2009.

5.1 Ambientes pedagógicos e destinações

Construído no final da década de 1970, o Colégio se diferenciava pelo seu padrão

arquitetônico em comparação com as edificações das outras escolas estaduais. Além de reformas

na primeira construção, o espaço físico construído foi ampliado com novas edificações. Durante a

realização dessas obras, houve preocupações quanto a acessibilidade dos usuários de cadeira de

rodas na qual foram contempladas, porém ainda existem obstáculos que precisam ser eliminados,

como exemplo, o acesso ao auditório.

Para o desenvolvimento das suas atividades, o CEEP conta com vinte e três salas de aula;

uma biblioteca e conjuntamente sala de leitura; quinze laboratórios entre eles: Eletro-eletrônica,

Eletromecânica, Automação, Informática: PROEP, Paraná digital, ProInfo e Suporte; Enfermagem:

Clínica, Cirúrgica, Saúde Coletiva, Pediatria, Terapia Intensiva e Reprocessamento de materiais;

Química/Física e Biologia; Desenho técnico; e sala de laboratorista; treze banheiros e dois

vestiários, Mini-ginásio poliesportivo coberto, campo de futebol suíço, 3 quadras abertas, residência

do caseiro, horta e pomar. Para apoio técnico existe: CPD, Arquivo Inativo, Central de materiais,

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reprografia, Cantina, cozinha, lavanderia, Central de Estágios, recepção, sala de reuniões;

auditório, com capacidade para aproximadamente 220 (duzentos e vinte) lugares. Sala de

Professores, oito salas para Coordenação de Curso, sala de auxílio e atendimento ao aluno, sala

de auxílio pedagógico à professores e alunos, sala de Direção e Secretaria; sala de apoio e de

refeição para os agentes de apoio.

5.2 Caracterização da comunidade escolar

Após o levantamento de dados obteve-se a constatação da diversidade de alunos atendidos

pelo CEEP, o qual comporta além dos bairros de Cascavel, também os municípios da região,

dificultando o delineamento do perfil da comunidade escolar.

Os alunos matriculados nesta instituição de ensino são moradores do Município de

Cascavel, bairros próximos e longínquos e cidades circunvizinhas, tais como: Toledo, Quedas do

Iguaçu, Matelândia, Braganey, Ubiratã, Céu Azul, Marechal Cândido do Rondon, Santa Tereza,

Medianeira, Corbélia, Vera Cruz do Oeste, Catanduvas, Capitão Leonidas Marques, Três Barras,

Palotina e Cafelândia entre outras, visto que estas não possuem cursos técnicos profissionalizantes

e/ou na modalidade subseqüente. Para a caracterização da comunidade escolar foi enviado um

questionário a todas as famílias, com dezoito questões objetivas, e realizado uma pesquisa

documental no SERE.

O público que procura o CEEP para fazer os Cursos Técnicos Integrados é composto por

adolescentes com faixa etária entre 14 e 18 anos, em sua grande maioria provinda de classe

média, sem vínculo empregatício, uma vez que o curso é oferecido somente no período do diurno,

já para os Cursos Técnicos Subseqüentes, são alunos com idade acima de 18 anos, que já

cursaram o Ensino Médio Regular.

O aluno busca no CEEP uma qualificação e uma preparação para o mundo do trabalho, o

qual exige a relação teoria e prática, desenvolvendo assim, conhecimentos, capacidade de análise

crítica, reflexão e trabalho em equipe, ou seja, atributos que vão além das disciplinas técnicas

curriculares, categorias que o CEEP se propõe a desenvolver no cotidiano escolar.

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6. MARCO CONCEITUAL

6.1 Objetivos da Instituição

Com base na LDB 9394/96 o CEEP tem como objetivo da educação “o pleno

desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o

trabalho” (LDB, 1996, p. 01).

Desta forma o CEEP busca desenvolver a Educação Profissional de forma coerente ao

disposto na LDB, no Capítulo III, Art. 39:

“A educação profissional, integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, conduz ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva” (LDB, 1996, p.16).

Para tanto objetiva-se uma educação que vise à emancipação humana integral, formação

para a compreensão e inserção no mundo do trabalho, assegurando-se aos estudantes o acesso

aos conhecimentos científicos, filosóficos e artísticos, como base indispensável no processo de

apreensão da realidade social. Garantindo assim, uma sólida formação técnica, através do contato

dos estudantes com as inovações tecnológicas produzidas, cujo domínio tem se tornado exigência

primordial para o ingresso no mundo do trabalho.

O CEEP para atingir seus objetivos tem como prioridade efetivar os seguintes itens:

1.Valorizar a educação como processo seguro de formação de recursos humanos e de

desenvolvimento do sistema social mais competitivo e globalizado;

2. Desenvolver o auto-conhecimento, para melhorar a adaptação sócio-educacional e inserir o

aluno no mundo do trabalho para uma vida profissional produtiva;

3. Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos capazes de participar e promover transformação

no seu campo de trabalho, comunidade e sociedade na qual está inserido;

4. Possibilitar ao aluno conhecimentos teóricos/práticos para a execução das práticas conforme o

curso técnico;

5. Propiciar conhecimentos teóricos/práticos amplos para o desenvolvimento de capacidade de

análise crítica, orientação e execução de trabalho no setor segundo o curso que está cursando.

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6.2 Contexto da Educação Profissional

O PPP constituindo-se na Lei maior da instituição de ensino vem explicitar a sua função

enquanto Escola Pública de Educação Profissional, fundamentada em bases legais, princípios

filosóficos, diretrizes, objetivos, com vistas a efetivar sua prática educacional. Para que a Escola

cumpra o seu objetivo e ofereça uma educação de qualidade aos alunos, é necessário este projeto

norteador, cuja construção e execução perpassa toda a comunidade escolar.

O PPP nesta perspectiva necessita estar sintonizado com a conjuntura econômica, política,

social, cultural e educacional do País, do Estado, do Município e da localidade onde a Escola está

inserida. Contribuindo assim, com os interesses e as necessidades dos educandos na sociedade

contemporânea.

Sabemos que nas últimas décadas, a sociedade brasileira vem enfrentando uma acentuada

crise do trabalho vivenciada em praticamente toda a sua história. O desemprego, que até alguns

anos atrás poderia ser considerado apenas um problema conjuntural, hoje adquiriu outras facetas e

se transformou numa questão bem mais complexa e de difícil solução. O desemprego estrutural

tem na raiz a extinção de postos de trabalho ocasionados, sobretudo, pelo desenvolvimento e

incorporação de novas tecnologias em praticamente todos os ramos da economia, na agricultura,

no comércio, no setor de serviço e na indústria.

Esta nova fase de desenvolvimento das forças produtivas trouxe como conseqüência, a

chamada reestruturação produtiva e as mudanças no mundo do trabalho. Conceitos como

desregulamentação, flexibilização, precarização do trabalho, terceirização e tantos outros, são, na

realidade, a expressão material da nova fase da acumulação capitalista, cada vez mais

concentradora da renda e distribuidora da miséria, que atinge milhões de seres humanos ao redor

de todo o planeta. Conforme Ellen Meiksins Wood,

está mais claro que os imperativos do mercado não permitirão que o capital prospere sem deprimir as condições de imensas multidões de pessoas e degradar o meio ambiente no mundo inteiro (...) À medida que o capitalismo se espraia por regiões mais vastas e penetra mais fundo em todos os aspectos da vida social e do meio ambiente natural, suas contradições vão escapando mais e mais a nossos esforços de controlá-las. A esperança de atingir um capitalismo humano, verdadeiramente democrático e ecologicamente sustentável vai-se tornando transparentemente irrealista (2001, p. 129).

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Essa realidade, presente também no Brasil, agravou a situação de milhões de trabalhadores

que vivem no desemprego, no subemprego ou excluídos de qualquer possibilidade de acesso a um

posto de trabalho. Segundo algumas estimativas de organismos internacionais, como por exemplo,

o Banco Mundial, na América Latina, 40% da população economicamente ativa está empregada,

30% vivem do subemprego e os outros 30% não têm nenhuma perspectiva de arrumar emprego.

Excluídos do trabalho, vivem, sem as mínimas condições necessárias á uma vida digna, ou de

qualquer possibilidade de participação, já que hoje só é cidadão quem participa da chamada

sociedade do consumo.

Como consequencia, o aumento do desemprego também produz outros dois fenômenos

sociais não menos perversos: de um lado, cria as condições necessárias para a diminuição do

salário dos trabalhadores ainda empregados e daqueles que buscam o emprego; de outro,

justamente pelo aumento da mercadoria força de trabalho disponível, permite aos empregadores

aumentarem as exigências de formação/qualificação quando da oferta de postos de trabalho.

Na perspectiva da qualificação busca-se, então, o certificado de comprovação/conclusão de

um determinado nível de escolarização, de preferência aliado ao certificado de conclusão de algum

curso profissionalizante, fato que tem feito aumentar nos últimos anos a procura pela Educação

Profissional.

Pelos dados divulgados por diversos organismos internacionais, nacionais, e

governamentais constata-se que a sociedade capitalista tem se revelado incapaz de gerar postos

de trabalho suficientes para absorver os desempregados por inúmeros fatores sociais e os jovens

que todos os anos buscam um lugar pela primeira vez no mundo do trabalho.

Atribuir à educação escolar/qualificação profissional a única explicação para justificar o

acesso ou não a um posto de trabalho, acaba produzindo duas situações: de um lado, isenta os

governos e os empresários da responsabilidade pela não geração de postos de trabalho

suficientes, de outro, culpa o indivíduo por não estar preparado/educado/qualificado, caracterizando

bem a força da ideologia na sua função de ocultar a realidade social.

Criada pela necessidade histórica imposta pela divisão social do trabalho e do aparecimento

da propriedade privada dos meios de produção, a instituição escolar tinha nos seus primórdios a

função de educar os filhos da nobreza para o exercício do poder. Quanto aos escravos no

escravismo, os servos no feudalismo e até mesmo os trabalhadores nas sociedades capitalistas

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modernas, esses eram educados no próprio local do trabalho. A ampliação do acesso por parte das

crianças a Escola não tinha como preocupação a transmissão dos conhecimentos científicos e

filosóficos;

No Brasil, os debates sobre a necessidade da educação/qualificação profissional

atravessaram a Colônia, inclusive na fase Pombalina, continuou durante todo o Império, ganhou

mais força com a República, foi revigorada e ressaltada durante o Estado Desenvolvimentista -

Reforma Francisco Campos e Capanema - esteve presente no projeto Jaime Mariani e nos debates

da primeira LDBN, Lei nº. 4.024/61, não foi esquecida pelos militares – Reforma Universitária (Lei

5540/68) e do 1º e 2º graus profissionalizante (Lei nº. 5692/71) – permanecendo até hoje, onde

continua gerando polêmica e controvérsia.

Durante este longo período histórico, a educação brasileira sempre foi marcada pelo debate

entre a necessidade da formação dos homens dirigentes dos destinos da Nação e a formação dos

trabalhadores. Acompanhando a história da sociedade moderna industrial, constata-se que a

Educação Profissional sempre foi necessária na formação do trabalhador, embora se deva também

reconhecer que, mesmo nos dias de hoje, assim como já fora no passado, muito ainda se aprende

no próprio local do trabalho, a partir das inúmeras experiências e mediações estabelecidas através

do conjunto de relações entre os trabalhadores que atuam nas mais diferentes funções no mundo

do trabalho.

Diante da perspectiva da superação da formação instrumental especializada, fragmentada e

esvaziada de conteúdo histórico, conforme Alves:

A questão primordial que se coloca para os trabalhadores de nosso tempo não é a de requalificação profissional, pois está historicamente superada, mas, sim, a do acesso ao conhecimento que lhes permita compreender a sociedade capitalista e seu movimento. Seria esse conhecimento que lhes facultaria o entendimento do próprio fazer pela apreensão de suas funções no todo social; que lhes asseguraria a possibilidade de superar as limitações dos conhecimentos fundamentais de que dispõem no dia-a-dia, tanto os científicos quanto os humanísticos, em decorrência do caráter especializado, portanto abstrato, que assumiram. Em resumo, os trabalhadores vêem-se limitados na época contemporânea não pela especialização profissional, mas sim pela falta do domínio teórico que lhes permita apreender a totalidade em pensamento (2001, p. 149 - 50).

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Nesta perspectiva, a sólida qualificação técnica do trabalhador precisa estar acompanhada

de uma educação comprometida com a formação plena do ser humano. Mais do que preparar mão-

de-obra para o mercado de trabalho, o Centro Estadual de Educação Profissional tem consciência

que precisa formar sujeitos que sejam capazes de interpretar e se posicionar criticamente diante de

um mundo marcado por constantes transformações, formando para o mundo do trabalho.

6.3 Objetivos do Ensino Médio na Educação Profissional

Segundo a LDB 9394/96, é “indispensável ao exercício da cidadania, a efetiva participação

nos processos sociais e produtivos e a continuidade dos estudos, na perspectiva da educação ao

longo da vida”. Coloca ainda que “a categoria que assegura a integração entre diferentes níveis e

modalidades da educação é a Educação Básica, formação mínima necessária a todo e qualquer

cidadão”.

O Ensino Médio de cursos técnicos com Decreto 2208/97, limitava-se a Educação Profissional como complementar ao Ensino Médio. Com a promulgação do decreto n. 5.154 de 23 de julho de 2004, retomou-se a possibilidade prevista pela LDB 9394/96 e estimulada pela SEMTEC – Secretaria de Ensino Médio, Profissional e Tecnológica/MEC, para a efetivação do Ensino Médio Integrado.

Para tanto, a escola, nesta perspectiva, visa à formação dos educandos com conhecimentos

escolares fundamentados na cultura, ciência e tecnologia. (SEED/PR). Rompendo desta, forma a

dimensão que articula diretamente ao mercado e trabalho a empregabilidade e laboralidade.

“Assumindo o compromisso com a formação humana dos alunos, a qual requer apreensão dos

conhecimentos científicos, tecnológicos e histórico-sociais pela via escolarizada”. (SEED/DEP,

p.20).

As mudanças no mundo do trabalho e as novas demandas de Educação Profissional são

resultados da própria natureza das mudanças ocorridas no mundo do trabalho que passam a

estabelecer uma nova relação entre conhecimento compreendido como produto e como processo

da ação humana, com o que se passa a demandar maior conhecimento teórico por parte dos

trabalhadores.

Segundo a SEED/PR o norte da Educação Profissional abarca os seguintes princípios:

a) Enquanto processo de formação humana, refere-se ao desenvolvimento da pessoa humana

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enquanto integralidade, não podendo ficar restrita à dimensão lógico-formal ou às funções

ocupacionais do trabalho; ela se dá no entrecruzamento das capacidades cognitivas,

comportamentais e psicomotoras que se desenvolvem através das dimensões pedagógicas das

relações sociais e produtivas, com a finalidade de produzir as condições necessárias à existência;

b) É um processo que se dá ao longo da vida, através da articulação das experiências e

conhecimentos que vão sendo construídos ao longo das relações sociais e produtivas. A educação

profissional, na perspectiva da qualificação social, não pode ser tomada como construção teórica

acabada ou como produto de ações individuais; por consequencia, deve ser compreendida no

âmbito das concepções de trabalhador coletivo e de educação continuada;

c) Não é apenas racional, nele intervindo afetos e valores, percepções e intuições, que embora

sejam fruto das experiências, inscrevem-se no âmbito das emoções, ou seja, no campo do sentido,

do irracional. E, desta perspectiva, o ato de conhecer resulta do desejo de conhecer, derivado de

amplas e distintas motivações e é profundamente significativo e prazeroso enquanto experiência

humana;

d) Deve articular os conhecimentos oriundos da prática social (tácitos e populares) e

conhecimentos científicos, de modo a relacionar ciência, tecnologia, cultura e sociedade nos

processos de construção e difusão do conhecimento;

e) Articular conhecimento básico e conhecimento específico a partir dos processos de trabalho e da

prática social, concebidos enquanto “lócus” de definição dos conteúdos que devem compor o

programa, contemplando as diversas áreas cujos conhecimentos contribuem para a formação

profissional e cidadã derivada do perfil profissional;

f) Deve articular conhecimentos que permitam a participação no trabalho e nas relações sociais,

privilegiando conteúdos demandados pelo exercício da ética e da cidadania, os quais se situam nos

terrenos da economia, da política, da história, da filosofia, da ética, e assim por diante;

g) Articular conhecimentos do trabalho e conhecimentos das formas de gestão e organização do

trabalho, de modo a preparar o aluno para a efetiva participação nas decisões relativas a processos

e produtos e para a atuação competente nos espaços político e sindical;

h) Articular conteúdo e método, de modo a contemplar os processos através dos quais, o

conhecimento a ser apropriado foi construído, promovendo ao mesmo tempo o domínio dos

processos metodológicos e de seus produtos;

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i) Articular os diferentes sujeitos para a construção das propostas pedagógicas: professores,

pedagogos, empresários, trabalhadores, representantes do poder público e assim por diante.

Com vistas a efetivação destes princípios no CEEP, é necessário que a comunidade escolar

esteja em constante discussão e reflexão sobre as dimensões teórico-metodológicas da Educação

Profissional. Também, a organização curricular deve promover a universalização dos bens

científicos historicamente construídos a partir dos conteúdos, possibilitando, assim, aos educandos

instrumentos para compreenderem e assimilarem as novas formas de articulação entre cultura,

trabalho e ciência, com formação educacional que amplie seu desenvolvimento e o possibilite ser

capaz de atuar praticamente e trabalhar intelectualmente., pois conforme a SEED, isto significa:

defender o direito ao acesso à cultura, a ciência e a tecnologia para todos os trabalhadores, não de forma enciclopedista ou estritamente profissionalizante, mas de modo a desenvolver as competências ao mesmo tempo intelectivas e práticas dos alunos, para a formação da práxis humana. Daí a importância da manutenção do caráter público da escola e de seu compromisso com a qualidade de sua proposta. (SEED/PR)

A escola trabalhando na perspectiva Materialista-História-Dialética, na sociedade

contemporânea que exige um acervo mínimo de conhecimentos sistemáticos, conforme Saviani, na

escola é fundamental dar-se conta da complexidade de conhecimentos, pois,

aprender a ler, escrever e contar, e dominar os rudimentos das ciências naturais e das ciências sociais constituem pré-requisitos para compreender o mundo em que se vive, inclusive para entender a própria incorporação pelo trabalho dos conhecimentos científicos no âmbito da vida e da sociedade (SAVIANI, 2007, p.160).

Saviani (2007) explicita, portanto que o princípio do trabalho, no Ensino Fundamental a

relação entre trabalho e educação é implícita e indireta. No Ensino Médio, a relação entre educação

e trabalho, deve ser tratada de maneira explícita e direta, pois, a escola de nível médio tem um

papel importante, para recuperar a relação entre o conhecimento e a prática do trabalho. Para que

se materialize este papel temos que ter claro a concepção de trabalho educativo, vejamos este

trabalho na citação de Figueiredo

O trabalho educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos

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homens. [...] A escola existe, pois, para propiciar a aquisição dos conhecimentos que possibilitam o acesso ao saber elaborado (ciência), bem como, o próprio acesso aos rudimentos deste saber. [...] Assim sendo, a compreensão da natureza da educação passa pela compreensão da natureza humana. [...] Dizer que a educação é um fenômeno próprio dos seres humanos significa afirmar que ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho, bem como é, ela própria, um processo de trabalho (SAVIANI, 2005, p. 17-19-15 apud FIGUEIREDO; FREITAS, 2009, p.07).

O trabalho como princípio educativo, é a categoria que orienta as políticas, projetos e

práticas de Educação Profissional. É necessário trabalhar a dimensão teórico-metodológica

articulando ciência, cultura, tecnologia e sociedade.

A organização curricular deve promover a universalização dos bens científicos, culturais, artísticos tomando o trabalho como eixo articulador dos conteúdos, ou seja, como princípio educativo, respondendo as novas formas de articulação entre cultura, trabalho e ciência com uma formação que busca um novo equilíbrio entre desenvolvimento da capacidade de atuar praticamente e trabalhar intelectualmente. KUENZER; GARCIA, p.12).

No ensino médio tomar o trabalho como princípio educativo é propiciar ao aluno os

fundamentos das técnicas de produção, não um mero adestramento, para tanto,

compreender como a ciência e seus princípios são aplicados ao processo produtivo, pode-se perceber como as leis da física e da química operam para vencer a resistência dos materiais e gerar novos produtos. Faz-se, assim, a articulação da prática com o conhecimento teórico, inserindo-o no trabalho concreto realizado no processo produtivo (SAVIANI, 2007, p.161).

O trabalho, nesta perspectiva, abarca a educação politécnica, que corresponde uma,

“especialização como domínio dos fundamentos científicos das diferentes técnicas utilizadas na

produção moderna” (SAVIANI, 2007, p. 161).

Kuenzer; Garcia (s/d), nos seus trabalhos abordam a obra de Gramsci na conceituação da

Escola Única, a qual unifica o trabalho, ciência e cultura, sendo também uma escola ativa, que

articulada-se ao dinamismo da sociedade em seu processo de desenvolvimento. Assegurando,

assim, a indissociabilidade entre atividades manuais e intelectuais.

Para assegurar o trabalho como Princípio Educativo, segundo Kuenzer, deve ser

componentes curriculares:

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os princípios científicos gerais sobre os quais se fundamentam as relações sociais e produtivas; os conhecimentos relativos às formas tecnológicas que estão na raiz dos processos sociais e produtivos contemporâneos; as formas de linguagem próprias das diferentes atividades sociais e produtivas; os conhecimentos sócio-históricos e as categorias de análise que propiciem a compreensão crítica da sociedade capitalista e das formas de atuação do homem, como cidadão e trabalhador, sujeito e objeto da história (KUENZER; GARCIA, s/d, p.12-13).

É fundamental se compreender o trabalho como princípio educativo, pois na escola pública

significa:

defender o direito ao acesso à cultura, a ciência e a tecnologia para todos os trabalhadores, não de forma enciclopedista ou estritamente profissionalizante, mas de modo a desenvolver as competências ao mesmo tempo intelectivas e práticas dos alunos, para a formação da práxis humana. Daí a importância da manutenção do caráter público da escola e de seu compromisso com a qualidade de sua proposta pedagógica. (SEED/PR apud KUENZER; GARCIA, s/d, p.13).

Para Kuenzer, Garcia (s/d), a dimensão teórico-metodológica, necessita integrar as áreas de

conhecimento pela mediação do processo produtivo, através de um tratamento pedagógico, que

tome o processo de trabalho e as relações sociais como eixo definidor de conteúdos.

Também esclarece que a concepção para a formação do indivíduo, perpassa a formação

humana, que tem como base a integração de todas as dimensões da vida no processo educativo.

Desta forma, a educação deve visar à formação omnilateral do educando, reafirmando as

dimensões do processo educativo sendo o trabalho, a ciência, a tecnologia e a cultura.

Nesta perspectiva se possibilita o rompimento com a “dimensão que articula diretamente ao

mercado de trabalho, a empregabilidade e a laboralidade” (SEED/DEP, p.20 apud KUENZER;

GARCIA, s/d, p.07). Isto significa

superar a redução da preparação para o trabalho ao seu aspecto operacional, simplificado, escoimado dos conhecimentos que estão na sua gênese científico-tecnológica e na sua apropriação histórico-social. Como formação humana o que se busca é garantir ao adolescente, ao jovem e ao adulto trabalhador o direito a uma formação completa para a leitura do mundo e para a atuação como cidadão pertencente a um país, integrado dignamente a sua sociedade política. Formação que, neste sentido, supõe a compreensão das relações sociais subjacentes a todos os fenômenos.” (CIAVATTA, Maria, 2005, p.85 apud KEUNZER; GARCIA, s/d, p.16).

É necessário compreender, que a “A escola, portanto não pode ficar subordinada à lógica da

produção, mas também não pode ignorar as exigências demandadas dela, a escola teria então o

papel da leitura crítica desse mundo da produção” e que o trabalho enquanto.

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produção do conhecimento, aonde a autonomia intelectual vai sendo construída para que a sua intervenção por meio do trabalho na sociedade tenha como finalidade melhorar as condições da vida coletiva e não apenas produzir bens de consumo para fortalecer o mercado e privilegiar o valor de troca em detrimento do valor de uso, concentrando riqueza e aumentando o fosso entre incluídos e excluídos (KUENZER;GARCIA, s/d, p.17-18).

Assim sendo, os educadores enquanto sujeitos produtores da realidade e a escola ao

fundamentar o trabalho como princípio educativo como eixo norteador do ensino, estará

instrumentalizando os educandos para interferir nesta realidade, embora o princípio do trabalho,

segundo Viriato,

como fato histórico que constituiu a espécie humana, pode ser perseguido, não plenamente alcançado, nessa sociedade, se pretendemos contribuir para a construção de novas relações sociais. Os limites da educação estão, no entanto, condicionados aos limites impostos pela sociedade de classes a qual pertence. Alem disso, como ação emanada do Estado, seria ingênuo pensar que a política educacional estaria livre das demandas do capital. Avaliamos, portanto, que a presença de princípios mais atrelados aos anseios dos trabalhadores significa o possível, ao tratarmos de uma política social(VIRIATO;GOTARDO, s/d, p.16).

Para que o trabalho como princípio educativo se materialize, é necessário acontecer

avanços na prática social no interior das escolas mas, como resultado de um movimento com todos

os envolvidos sociedade e comunidade escolar, principalmente, nas políticas públicas de

financiamento, de formação dos profissionais que atuam na educação profissional, também,

investimento na estrutura física e material. São condições objetivas e subjetivas necessárias para

que haja o desenvolvimento do trabalho pedagógico com qualidade na escola e que atenda as

perspectivas da educação hora almejadas.

6.4 Proposta da organização curricular do Ensino Médio Integrado

A organização curricular integrada ao Ensino Médio foi proposta, concebida e elaborada para

ser implantada nos Centros Estaduais de Educação Profissional no setor secundário a partir de

2004, na área de Eletromecânica.

O presente documento encontra apoio nas Políticas da Secretaria de Estado da Educação

para Educação Profissional e também da Secretaria de Ensino Médio e Tecnológico

(SEMTEC/MEC), uma vez que o Paraná constitui um dos Estados escolhidos para implantar o

currículo de forma integrada ao Ensino Médio.

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A referida proposta objetiva integrar o jovem ao contexto sociocultural atual, propiciando-lhe

formação que possibilite uma escolha profissional sintonizada com os requerimentos técnicos e

tecnológicos, próprios de sua área de formação. Entende-se que o ser humano não pode prescindir

do trabalho, pois a não habilitação para a vida profissional produtiva suprimiria o seu direito a auto-

realização. Considerando o conhecimento em sua dimensão histórica verifica-se que a educação

em sua forma escolarizada passa ter relevância e, consequentemente, a Instituição Escolar

assume um papel fundamental na formação do indivíduo.

Dentro deste contexto da Educação Profissional é preciso que o professor se identifique com

o papel que desempenha na formação profissional do jovem, fazendo a mediação entre o

conhecimento existente e as possibilidades de sua dinamização, tendo em vista a formação integral

para a transformação social.

Para tanto, o CEEP visa desenvolver, a Educação Profissional de forma que possibilite a

emancipação humana integral, formação para a compreensão e inserção no mundo do trabalho,

assegurando aos estudantes o acesso aos conhecimentos científicos, filosóficos e artísticos, como

base indispensável no processo de apreensão da realidade social. Garantindo, ainda uma sólida

formação técnica, através do contato dos estudantes com as inovações tecnológicas produzidas,

cujo domínio tem tornado exigência primordial no ingresso ao mundo doe trabalho.

6.5 Estágio obrigatório

A elaboração do presente documento tem por base atender os dispositivos da legislação

específica, a saber: a legislação federal que dispõe sobre estágio de estudantes; Lei nº 11.788, de

25 de setembro de 2008.

Para tanto, o processo escolar deve assegurar a todos os educando os conhecimentos

específicos indispensáveis ao mundo atual, pois as transformações ocorridas na sociedade

brasileira nas últimas décadas, exige uma constante atualização.

O estágio deve oportunizar ao estudante desenvolver experiências no que diz respeito aos

conhecimentos necessários para formação do profissional. O estagiário deverá ainda ser capaz de

desenvolver processos produtivos e/ou de serviços, atuando individualmente ou em equipe;

Demonstrar habilidade com os equipamentos relativos ao curso que está matriculado; Apreender o

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saber tecnológico, a comercialização, a valorização da cultura e a mobilização de valores

necessários à tomada de decisões.

O conhecimento científico trabalhado nas disciplinas teóricas deve emanar dos problemas

práticos vivenciados pelos alunos e que são parte dos problemas do cotidiano da profissão. Desta

forma, a questão da relação teoria/prática será unificada. A reflexão teórica, que tem como ponto de

partida a realidade, deve retornar a ela com intenção de transformá-la, realizando assim o processo

dialético do conhecimento.

A disciplina de estágio supervisionado, mesmo que o supervisor seja um profissional da

instituição cedente, mas com a orientação e coordenação direta da instituição de ensino, oportuniza

o desenvolvimento de habilidades específicas, colocando o aluno frente ás questões do dia-a-dia

da profissão, estimulando habilidades de solução de problemas, incentivando a pesquisa e

atualização, representando para o curso um momento de discussão das questões encontradas na

prática profissional.

Significa também, uma forma, de intercâmbio de conhecimentos, vivência de novas

experiências, reorientação da formação teórica e autoconhecimento.

O estágio deve resultar da relação dinâmica entre teoria e prática já existente durante o

curso e que se configura como uma experiência pré-profissional, devendo propiciar tanto a

competência técnico-científica, quanto à compreensão das implicações de seu trabalho no contexto

das relações sociais.

O estágio deve constituir-se em um momento de inserção no mundo do trabalho e um

momento de reflexão, oportunizado desta forma um questionamento sobre a formação profissional.

Este exercício proporcionará a vivência de situações que permitam aplicar conteúdos e avaliar o

domínio dos mesmos, através da ação reflexiva, favorecendo ao desenvolvimento de aspectos

ainda não totalmente dominados, o estagiário poderá confrontar as condições concretas do

exercício profissional com a sua formação técnica.

A disciplina de estágio supervisionado distingue-se das demais por estar vivenciando “in

loco” o que foi trabalhado durante as aulas teóricas e práticas, onde toda a sua formação técnica é

contextualizada. Por conseguinte, pretende-se que o Estágio Obrigatório constitui-se em um

conjunto de atividades alinhadas aos princípios gerais previstos na legislação e no Projeto Político

Pedagógico que norteiam o Currículo dos Cursos de Educação Profissional.

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6.6 Estágio não obrigatório

O CEEP compreende a atividade de estágio como dimensão indissociável do processo de

formação do aluno, assegurada pela supervisão acadêmica e profissional, pela articulação com a

política de estágio e pelo intercâmbio entre CEEP e os espaços sócio-ocupacionais da sociedade.

O estágio profissional não - obrigatório é parte do processo ensino aprendizagem e não deve

ser considerado uma solução para os problemas sociais, nem tampouco instrumento de

precarização das relações de trabalho.

Estágio não é emprego, a Política Nacional de Estágios não deve ser confundida com

políticas do primeiro emprego, da mesma forma entendemos que não pode ser confundido com

iniciação científica, atividade comunitária ou trabalho profissional.

Entendemos que o estágio não-obrigatório não interfere na aprovação/reprovação do aluno e

não pode influenciar negativamente na vida escolar do mesmo.

Compreendemos o estágio profissional não-obrigatório, como atividade acadêmica

complementar à formação acadêmico-profissional, realizada por livre escolha do discente, podendo

ser desenvolvido em qualquer período do curso, respeitando o itinerário formativo do curso em que

o aluno estiver matriculado.

Estágio é o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho,

cujas atividades devem estar adequadas às exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento

cognitivo pessoal e social do educando de modo a prevalecer sobre o aspecto produtivo.

O estágio deve constituir-se em um momento de inserção no mundo do trabalho e um

momento de reflexão, oportunizado desta forma um questionamento sobre a formação profissional.

Este exercício proporcionará a vivência de situações que permitam aplicar conteúdos e avaliar o

domínio dos mesmos, através da ação reflexiva, favorecendo ao desenvolvimento de aspectos

ainda não totalmente dominados, o estagiário poderá confrontar as condições concretas do

exercício profissional com a sua formação técnica.

O estudante, assim, tem a oportunidade de construir sua própria identidade profissional. Esta

transposição didática representa aprender a aprender, aprender a pensar, a relacionar o

conhecimento com a experiência cotidiana, a dar significado ao aprendido, a captar o significado do

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mundo, a fazer a mediação entre a teoria e a prática, a fundamentar-se criticamente, a argumentar

com base em fatos e a lidar com autonomia nas circunstâncias do mundo do trabalho.

Há a necessidade de julgar criteriosamente a demanda por estágios não - obrigatórios e que

este deve se pautar nas mesmas exigências éticas e legais impostas ao estágio curricular

obrigatório. Por conseguinte, pretende-se que o Estágio – Não Obrigatório constitui-se em um

conjunto de atividades alinhadas aos princípios gerais previstos na legislação e no Projeto Político

Pedagógico que norteiam o currículo dos Cursos de Educação profissional.

6.7 Adolescente aprendiz

A Lei n.0 10.097, de 19/12/00 e os termos do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho

– CLT regulam o Programa Federal “Adolescente Aprendiz” e consolida sua ação.O adolescente

participante deve ser maior de quatorze anos e menor de vinte e quatro anos. Cabe ao

empregador se comprometer a assegurar ao aprendiz, inscrito no programa formação técnico-

profissional metódica compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, que não

venha trazer nenhum prejuízo a vida escolar do aluno.

Entendem-se por formação técnico-profissional a aprendizagem das atividades teóricas e

práticas, essas as atividades práticas da aprendizagem ocorrerem de na sala de aula e nos

laboratórios durante desenvolvimento das atividades curriculares e concomitantemente vivenciadas

no interior do estabelecimento de trabalho.

A aprendizagem somente se caracteriza mediante um contrato especial de trabalho,

conforme o (art. 428, "caput", da CLT), o qual se constitui de três partes: a empresa, o menor

aprendiz e a instituição escolar.

A empresa tem a obrigação de contratar o adolescente e matriculá-lo no curso de

aprendizagem, garantindo-lhe todos os direitos trabalhistas e previdenciários. O aprendiz tem o

dever de executar com zelo e diligência as tarefas necessárias a essa formação. E a instituição

escolar que tem o compromisso de propiciar com qualidade o ensino da formação técnico-

profissional, devendo para isso contar com estrutura adequada tanto no aspecto físico do

estabelecimento como, principalmente, no que se refere aos meios didáticos e ao corpo docente.

Esta lei tem por objetivo facilitar a inserção do jovem (menor de idade ou não) no mercado

de trabalho como um “menor aprendiz” e incentivar a qualificação profissional

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7. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA INSTITUIÇÃO

O regime de governo vigente em nosso país é a democracia, no qual se têm definido direitos

e deveres de cada indivíduo enquanto cidadão. Uma sociedade aberta a todos, que estimula a

participação de cada um, aprecia as diferentes experiências humanas, e reconhece o potencial de

todo cidadão. É denominada sociedade inclusiva. Objetiva a oferta de oportunidades iguais para

que cada pessoa seja autônoma e auto-determinada.

Dessa forma, a sociedade inclusiva é democrática e reconhece todos os seres humanos

como livres e iguais e com direito a exercer sua cidadania, atinje, assim, todas as camadas sociais,

bem como todas as pessoas, sem exceção, respeitando-as em sua dignidade.

No Brasil essa realidade ainda se encontra em processo consolidação, observando que

muito há que se caminhar no que tange aos direitos humanos, a igualdade de acesso independente

de etnia, sexo, crédulo, opção sexual, condição socioeconômica e física.

Partindo desta compreensão, os princípios que norteiam o trabalho dos profissionais que

atuam no CEEP, estão pautados primeiramente numa concepção de sociedade com maior justiça

social, pressupondo uma melhor qualidade de vida, por meio de diferentes formas de pensar e

atuar sobre a realidade, que se apresenta de modo multifacetado, plural e complexo.

Também, abarca a compreensão das diferenças, formadora da sociedade brasileira, que

corresponde etnia, gênero, opção sexual, idade, de aparência física, universo do trabalho, sócio-

cultural, educação, saúde, excluído social, os portadores de deficiências físicas, sensoriais e

mentais, os pobres, os desempregados, etc. que dão origem a diferentes modos de organização da

vida, valores e crenças apresenta-se para a educação como um desafio interessante e que

contribui de forma que é impossível desconhecê-lo e ignorá-lo.

O que norteia os trabalhos desenvolvidos no CEEP é a Gestão Democrática, as legislações

vigentes que tratam da educação com igualdade de condições para o acesso e permanência na

escola, respeito ao pluralismo de idéias, garantindo a qualidade na educação, vinculação entre

trabalho, educação, as práticas sociais e os estágios. Desempenhando, assim, a escola seu papel

e sua função social.

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7.1 Opção Filosófica, Pedagógica e Psicológica

Na sociedade capitalista, excludente, com o sistema de educação voltado para a dominação

e controle, qualquer intenção de pensar uma educação para a superação,

deve-se pensar, assim, na possibilidade de uma formação que leve em consideração a capacidade do indivíduo tornar-se autônomo – intelectual e moralmente –, isto é, que seja capaz de interpretar as condições histórico-culturais da sociedade em que vive de forma crítica e reflexiva, impondo autonomia às suas próprias ações e pensamentos (SILVA; COSTA, 2008, p.8).

É necessário compreender o que é método e que é importante que o professor consiga

definir o referencial teórico que fundamentará sua ação pedagógica, como explicita Klein,

é preciso que o professor domine consistentemente os fundamentos explicativos dos objetos de conhecimento, inclusive os fundamentos da própria prática pedagógica, e apoiado neste domínio consiga viabilizar o método e as estratégias mais pertinentes para o processo de ensino-aprendizagem e que melhor promovam a participação ativa dos alunos (KLEIN, s/d, p.11).

O Método Materialista Histórico e Dialético fundamenta as Diretrizes Curriculares da

Educação Básica do Estado do Paraná, faz-se, portanto, necessário compreender como funciona o

método, pois, é o método mediador para compreensão do ser humano na sociedade e nele existem

critérios de análise que permitem decompor seus diversos elementos a fim de obter uma condição

para a melhor compreensão, capacidade de criticar e/ou argumentar positivamente, possibilitando

uma escolha, uma afirmação, uma tomada de decisão. O método pode estabelecer uma forma ou

uma condição para obter melhor compreensão da realidade.

Compreender o Materialismo Histórico e Dialético nos leva a pensar o homem como sujeito

de transformação de suas relações. O Homem ao tentar sanar suas necessidades, ele se relaciona

com a natureza e com os outros homens, sana as necessidades produzindo materialmente, assim

o faz em um determinado espaço e tempo, neste processo que é social e histórico acontece a

humanização, o homem vive e constrói o conjunto da vida social, com base na produção material.

O homem construiu o mundo material que influenciou o mundo das idéias, onde as mesmas

retornam e influenciam o mundo material. Assim, a abstração que está presente na sociedade faz

parte do mundo real que vivemos. Para os materialistas:

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O que os homens são coincide com a sua produção, tanto com aquilo que produzem como com a forma como produzem. Portanto, a sociedade produz o homem, mas também é produzida por ele. Assim, a consciência é uma abstração da vida real, sendo produto da atividade humana, dai admitir que não é a consciência que cria a vida, mas a vida que, sob condições sociais reais, cria a consciência. A produção das idéias, de representações e da consciência está em primeiro lugar direta e intimamente ligada à atividade material e ao comércio material dos homens, é a linguagem da vida real. São os homens que produzem as suas representações, as suas idéias, etc., mas os homens reais, atuantes e tais como foram condicionados por um determinado desenvolvimento das suas forças produtivas e do modo de relações que lhe corresponde, incluindo até as formas mais amplas que estas possam tomar. A consciência nunca pode ser mais que o Ser consciente; e o Ser dos homens é o seu processo de vida real. (…) (MARX e ENGELS, 1986, p. 25-26 apud COLARES; NETO, 2003, p.03).

Sem o conhecimento teórico-metodológico, colocamos em risco o conhecimento na

totalidade, fragmentando o conhecimento. Com isso, a ação pedagógica reduz-se a uma

metodologia:

do aqui e do agora, do texto sem contexto social, do presente sem passado e sem futuro, ilumina uma concepção de homem sem dívidas para com as gerações que o precederam e confirma a despreocupação com o trabalho social, enquanto elo integrador dos indivíduos em sociedade (NAGEL, 2003, p.37 apud FREITAS; FIGUEIREDO, 2009, p. 09).

Vale ressaltar que a competência teórico-metodológica, compreende de forma indissociável

a teoria, o método, os conteúdos de ensino e a realidade.

“Neste sentido, não basta apreender todos os conceitos fundamentais de um método, no caso do materialismo histórico (historicidade, contradição, mediação, totalidade), se não há o domínio dos conteúdos que efetivamente temos que ensinar. De outra forma, é equívoco considerar que um conjunto de referências bibliográficas irá garantir o rigor teórico-metodológico”. (FREITAS; FIGUEIREDO, 2009, p.13).

Ao analisarmos o Método Materialista Histórico e Dialético é importante entender a dialética

“como uma postura, um método de investigação e uma práxis, um movimento de superação e

transformação” (FRIGOTTO, 2004, p.79).

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Complementando, Lowy (2000) entende que o Método Dialético pressupõem que não existe

nada pronto e acabado, tudo se encontra em processo, tudo é passivo de transformação pela

história. Todos os fenômenos sociais são produtos da ação humana e podem ser transformados por

esta ação. Não são naturais nem eternos, são resultados da produção da sociedade, realizado por

indivíduos num processo revolucionário a partir da base material.

Como afirmamos a dialética está relacionada à realidade social dos indivíduos, ela esta

articulada a concepção de sociedade, de homem, de educação e etc, portanto a “questão da

postura antecede ao método” (FRIGOTTO, 2004, p.77). As ações do indivíduo, isto é, a postura,

está legitimada pela suas concepções, assim, o método materialista histórico e dialético torna-se

“mediação no processo de aprender, revelar e expor a estruturação, o desenvolvimento e

transformação dos fenômenos sociais” (FRIGOTTO, 2004, p.77).

Pereira (1982), em seu livro “O que é teoria”, trabalha com a dialética como lógica dialética

onde assume definições e leis ritmadas pela dinâmica da realidade, a mesma incorpora a lógica

formal1, o pensamento em si mesmo é formal, já o discurso é dialético. O conhecimento formal é

dinamizado pela lógica dialética, que parte do real, pois reside no real. Ressaltamos que “a dialética

não é o confronto de um método contra o outro, ou de uma lógica contra outra. É, precisamente, o

encontro de um em direção ao outro” (PEREIRA, 1982, p.29).

No materialismo são denominadas categorias de análise, o um conjunto de relações e

determinações “que nos permitirá problematizar, delimitar problemas, questões científicas e

estabelecer o caminho lógico das respostas” (TAFFAREL, 2005), portanto, categorias de análise

são instrumentos de compreensão do real.

As principais categorias para o desvelamento da realidade são a historicidade, totalidade,

contradição, movimento, assim, esclarece Peixoto,

é fundamental, dessa forma, algumas considerações metodológicas sobre a construção das categorias, visto que elas são produtos das relações sociais e históricas, as quais assumem diferentes sentidos ou significações, ou seja, “ocorrem de diferentes maneiras, respeitadas as particularidades de cada

1PEREIRA trabalha a lógica formal como o fundamento do pensar, e realiza uma crítica, colocando que a

lógica formal enreda-se em seu discurso bem arquitetado em seus fundamentos lógicos e não sai de seu

raciocínio, não relaciona-se com a realidade.

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tempo e lugar” (PEIXOTO, 1998, p. 114 apud FREITAS; FIGUEIREDO, 2009, p.13).

Nesta direção, é válido destacar algumas características das principais categorias como a

historicidade que para Marx, a análise do objeto, inicia-se a partir da história, o objeto deve ser

posto no contexto histórico, isto é, em determinada época, num determinado espaço, a categoria

historicidade.

Para Lowy (2000), na historicidade todas as dimensões devem ser analisadas no seu

desenvolvimento e na sua transformação histórica. As Ideologias, utopias, visões sociais de mundo

que são produtos sociais devem ser analisadas na sua historicidade e desmistificadas no

desenvolvimento e na transformação histórica, pois, “É necessário, então, examinar as condições

históricas que deram origem a uma estrutura social” (SAVIANI, 2009). Não existem princípios

eternos nem verdades absolutas, tudo deve ser visto na sua limitação histórica, pois existe uma

transitoriedade dos fenômenos sociais. É importante analisar o contexto histórico, todas as relações

que se estabelece no período, mas não julgar, logo, os homens constroem a história, mas não a

fazem livremente.

A categoria contradição nos possibilita análise das contradições internas da realidade, são

elementos contrários que se opõem constantemente, muitas vezes implícitos. Ao analisarmos os

elementos contraditórios de uma realidade estaremos tentando desvelar o real.

Com a compreensão da categoria movimento é possível para o individuo transitar pelas

variáveis, pensando em elementos das diferentes categorias como da totalidade, analisando as

particularidades no conjunto; da historicidade situando tempo (passado, presente e futuro) e espaço

(local); da contradição ao comparar os fatos e idéias implícitas e outras categorias.

Assim a categoria movimento apresenta a característica de “movimento perpétuo, da

transformação permanente de todas as coisas” (LOWY, 2000). Essa transformação perpétua

significa que no conjunto da vida social não há algo estabelecido, acabado, tudo é passivo de

mudança.

A partir da categoria, segundo Lowy (2000), compreender totalidade é analisar o objeto de

conhecimento relacionado com o conjunto da vida social com o conjunto histórico. A totalidade

significa a percepção da realidade social, como um todo, na qual não se pode compreender um

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elemento, um aspecto, uma dimensão se perdermos a sua relação com o conjunto, porque não

existe uma história pura de um objeto de conhecimento, as dimensões como economia, política,

religiosidade, filosofia e outras, têm que ser analisadas como elementos de uma totalidade do

objeto de conhecimento, só nesta relação com a totalidade que se pode conhecer e entender as

mudanças que vão ocorrendo na sociedade.

A totalidade tem uma característica importante, ela é infinita e inesgotável, assim ela não

significa um estudo da totalidade da realidade, mas todas as possibilidades existentes no contexto

do objeto de conhecimento, ou seja, no conjunto social e histórico, sem delimitar possibilidades.

Outra característica é que a totalidade só se realiza quando dá conta do que lhe é particular,

quer dizer,

se o significado da forma particular só pode ser compreendido na relação com o sentido da totalidade, em verdade, isto se impõe porque o particular tem origem e desenvolvimento na complexa trama de relações que estabelece com as múltiplas formas que constituem a totalidade (RIBEIRO, 1991, p.30-31).

A realidade entendida como um complexo de instâncias sociais conta com a categoria

totalidade como instrumento de investigação do real, assim segundo Marx

operar sempre com a categoria da totalidade, entendendo ser a realidade social um complexo constituído de múltiplos complexos. Isso significa dizer que há em Marx sempre o enorme cuidado com a especificidade das distintas instâncias sociais. Isso impõe a necessidade da mediação enquanto categoria teórica central na compreensão dos fenômenos sociais (PAULO NETTO, 1998: p. 58-60 apud COLARES; NETO, 2003, p.03).

Entendemos que a partir do Método Materialista Histórico e Dialético fica expresso a opção

teórica, que revela a utopia social e educacional do CEEP, e o que se pretende alcançar na

transformação da prática pedagógica fundamentada na pedagogia, na filosofia e na psicologia.

A concepção Pedagógica Histórico-Crítica é opção teórica que perpassa a intencionalidade

educacional do CEEP. Pois a partir desta teoria é possível compreender o fazer pedagógico

escolar, uma vez que possibilita trabalhar a interação entre conteúdo, como produção histórico-

social acumulados pelos homens e a realidade concreta dos alunos, com vistas a uma possível

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transformação da sociedade, utilizando-se a dialética ação-compreensão-ação do educando como

método.

Na perspectiva da Pedagogia Histórico-Crítica cabe ao professor trabalhar alguns passos,

que segundo Saviani, é importante para a sua ação prática social.

Primeiramente, é necessária a consideração do professor pelo conhecimento, bagagem

cultural do aluno, sua realidade, a qual ele traz para a escola, como ponto de partida para o

trabalho.

Em seguida o professor inicia a problematização, detectando, assim, quais questões

precisam ser resolvidas na sua prática, assim qual conhecimento é necessário dominar. (SAVIANI,

2005).

Posteriormente, na etapa da instrumentalização, o professor media os conhecimentos

científicos, visando à apropriação por parte dos alunos, das ferramentas culturais necessárias para

a compreensão das condições em que vive social e economicamente e a partir destes novos

conhecimentos agora, científicos, possibilitar a transformação social.

Com a incorporação dos instrumentos culturais, o educando estará possibilitado a assumir

uma nova postura perante si e a sociedade, de forma crítica e política, tornando-se um sujeito

possível de fazer sua história no contexto social em que faz parte.

Na perspectiva Pedagogia Histórico-Crítica, o desenvolvimento do trabalho do professor de

forma sistematizada, torna-se um ato intencional, devendo, portanto, vincular às relações sociais de

forma que consiga ou intente produzir em cada educando uma mudança, ou seja, a transformação

do conhecimento do senso comum ao conhecimento científico. Somente desta forma, o ensino não

será uma mera transmissão e assimilação repetida e cansativa de conteúdos, sem o devido

significado para o educando.

Nesse sentido é fundamental para o bom desempenho das atividades escolares, que os

professores compreendam de que maneira ocorre o processo de aprendizagem no aluno, de que

forma adquirem novos conhecimentos, desenvolvem suas capacidades, bem como, modificam

seus conhecimentos.

Desta forma, é necessário apropiar-se da teoria Sócio-Histórica de Vygotsky, a qual

compreende que aprendizagem se dá num processo que implica em conceitos espontâneos,

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adquiridos no contexto social, no cotidiano do educando, na sua vivência, e conceitos científicos

adquiridos por meio do ensino formal e sistematizado.

Cabe ao professor levar em consideração o conhecimento existente do aluno, pois o aluno

aprende a partir daquilo que ele já sabe, assim, o professor desenvolverá nas suas aulas a

construção, pelas explicitações, relações e mediações o devido conhecimento científico.

O CEEP, nesse sentido compreende que o aluno aprende pelas interações que faz, sendo a

escola o local onde essas interações ocorrem numa dialética, mediada pelo professor, que deve

utilizar-se dos conhecimentos dos alunos para transformá-los, ou desaliená-los, de forma crítica,

trabalhando os conhecimentos científicos, proporcionando nas diversas atividades um amplo rol de

interações para que se atinjam os objetivos propostos para a aprendizagem com qualidade.

7.2 Gestão Democrática

No atual contexto da sociedade brasileira, notadamente contaminada pelo ideário neoliberal

e Pós Moderno, para atingir o seu real objetivo e significado histórico pretendido, a Gestão

Democrática participativa dentro da Escola, precisa de fato transpor a barreira da intencionalidade

burocrática formal e transformar-se em realidade concreta. Embora esses princípios estejam

previstos nos textos legais (Constituição Federal de 1988 e na LDB, nº. 9394/96), além de outros

documentos oficiais e obras científicas que discutem o assunto, parece existir certo consenso entre

os educadores brasileiros progressistas de que a democracia no interior da Escola não deve se

restringir há uma eventual eleição de diretor, isso quando ela realmente acontece.

Assim sendo, não basta à Escola simplesmente contemplar no seu Projeto Político-

Pedagógico e a Gestão Democrática, se não assumir também um posicionamento crítico diante do

uso indiscriminado que se vem fazendo desses termos.

Segundo Uhule, "ao perceber essa mudança terminológica senti curiosidade e passei a

observar se em paralelo à mudança dos termos havia também uma mudança no tratamento dado

ao tema. Minha hipótese é de que uma nova roupagem envolve um velho tema, mas não muda o

seu conteúdo” (UHLE, 1994, p. 54).

Mesmo verificando que segundo o dicionário a palavra gestão e administração são

sinônimas, após analisar esses conceitos a luz de algumas teorias políticas e filosóficas, a autora

indica que a gestão, articulada com a democracia e a participação, poderia resultar em novas

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formas de relacionamentos dentro da Escola: menos burocráticas mais horizontais e mais

descentralizadas. Conforme Uhle, "algumas propostas de gestão participativa não têm considerado

devidamente esse fator e por essa razão não passam de propostas formais com implementação

igualmente formal”.

Para Bordenave na Gestão

é preciso reconhecer que a escola possui um raio de ação limitado em face das determinações sociais externas, por isso, ela não é e nem deve pretender ser a "redenção" da sociedade. Porém, são inegáveis as possibilidades de desenvolvimento de práticas comprometidas com um projeto de sociedade menos excludente, caso o tema seja bem discutido e encaminhado no interior da instituição escolar. Dentro desses limites, a escola não só pode como também deve desenvolver práticas democráticas de participação com toda a comunidade escolar. A construção de uma sociedade participativa “deveria” se converter na utopia-força que dá sentido a todas as micro-participações. Neste sentido, a participação na família, na escola, no trabalho, no esporte, na comunidade, constituiria a aprendizagem e o caminho para a participação em nível macro numa sociedade onde não existam mais setores ou pessoas marginalizadas. Aos sistemas educativos, formais e não-formais, caberia desenvolver mentalidades participativas pela prática constante e refletida da participação (BORDENAVE, 1983, p. 25 - 6).

A partir deste pressuposto, o Projeto Político-Pedagógico da instituição assume que a gestão

da Escola deve agir no sentido de romper com a velha forma de administração taylorista, baseada

na fragmentação, na hierarquia e na falta da participação dos trabalhadores no processo de

planejamento das atividades laborais.

Para Curi, "democracia, pela pluralidade de lugares sociais que a caracteriza, é também uma

pluralidade diferenciada de discursos, de pontos de vista, de concepções e de práticas sociais"

(CURI, 2002, p. 149).

Com base nisso, a democracia somente pode ser compreendida em toda a sua extensão,

complexidade e significado histórico, como processo que se faz através da participação ativa dos

diversos atores sociais envolvidos na construção da Escola. Entendendo que a democracia só se

realiza pela efetiva participação de todos na Escola, é preciso explicitar o entendimento de

participação deste Projeto Político-Pedagógico: basicamente, a participação pode ser ativa ou

passiva, pode ser com fins coletivos ou individuais, ela pode ser para conservar, reformar ou

transformar a realidade social. Pode-se mesmo afirmar que ninguém vive na sociedade sem tomar

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parte dela. Quando alguém diz: eu não gosto de política, já assumiu um posicionamento político

que poderá inclusive contribuir com a perpetuação de um tipo de política e de certos políticos.

Como produção histórica concreta, a Escola é segundo Freitag,

um espaço em disputa e sua função poderá ser transformadora ou não dependendo da ação dos indivíduos que nela atuam. Assim, a escola sofre as influências do meio e transforma-se, mas como agente ativo também influência no meio e contribui para a transformação deste. É isso que Gramsci faz: tira a escola de uma posição estática, de mera contempladora ou de reprodutora da ideologia dominante e a coloca em movimento. Dentro desta dimensão ela tanto poderá estar a serviço da classe dominante, como poderá estar a serviço da classe trabalhadora. Do contrário, “os intelectuais orgânicos, (professores, alunos e outros profissionais que trabalham na escola) comprometidos com um projeto político pedagógico transformador, não estariam disputando a hegemonia política e ideológica nos espaços escolares e universitários" (1980, p. 43).

Nesta perspectiva a Escola necessita criar as condições que possibilite a participação dos

alunos, técnicos, professores e familiares. Apesar das dificuldades encontradas na dinâmica do dia-

a-dia, na busca desta meta, a Escola no seu todo e a Direção em particular, não deve medir

nenhum tipo de esforço.

A valorização da participação coletiva de todos adquire importância capital, justamente pelo

caráter pedagógico que ocupa no processo de construção da democracia no interior da Escola. Por

conta disso, este é um exercício que precisa ser frequentemente ressaltado mediante incentivos e

estímulos, sejam dentro da sala de aula ou nas demais atividades desenvolvidas pelo conjunto da

instituição.

Da mesma forma, é igualmente importante a compreensão de que ninguém nasce sabendo

participar, pois assim como ler e escrever, por exemplo, a participação também se constitui num

processo de aprendizagem. Em outras palavras: a participação não é inata e nem brota

espontaneamente do cérebro dos alunos.

Enfim, o presente Projeto Político-Pedagógico assume a Gestão Democrática participativa

como um princípio essencial de construção da cidadania. A efetivação desta tarefa exigirá de todos,

indistintamente, o engajamento incondicional na implementação de instâncias de fiscalização,

consultiva e deliberativa no âmbito da instituição. O funcionamento de uma estrutura grande e

complexa como é o caso do CEEP, com diversos cursos, laboratórios, biblioteca, conselhos e

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outros órgãos administrativos e didáticos pedagógicos, somente poderá fluir satisfatoriamente se as

suas instâncias auxiliares, consultivas-deliberativas ou didáticas pedagógicas estiverem

constituídas e assumindo verdadeiramente as suas responsabilidades regimentais.

Entretanto, as instâncias somente podem existir se funcionarem plenamente com a efetiva

participação daqueles que fazem o CEEP existir. Funcionários, técnicos, professores, alunos e

familiares formam o conjunto vivo com o compromisso e a responsabilidade de estabelecerem

entre si, novas formas de relacionamento pautadas por espíritos mais democráticos e solidários na

busca de uma sociedade mais justa e menos discriminatória.

O exercício da democracia representativa se faz por meio da participação em órgãos com

atribuições específicas dentro da estrutura organizacional.

As instâncias de gestão administrativa e didática pedagógico do CEEP são compostas pelo

Conselho Escolar, Conselho Pedagógico, Colegiado de Curso, Conselho de Classe e pelos

Representantes de Curso.

7.3 Instâncias Colegiadas

7.3.1 Conselho de Classe

É a instância de poder decisório imediatamente abaixo do Conselho Escolar e do Conselho

Pedagógico que atende a Resolução nº. 6.280/93, que é comum a todos os Estabelecimentos de

Ensino Médio do estado do Paraná. Com a ratificação da mesma e atendendo a Resolução

2000/91 com alterações nos artigos 27 e 32 que trata do Regimento Escolar diz que:

Artigo 27 – “O Conselho de Classe é um órgão de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do Estabelecimento de Ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação professor/aluno e os procedimentos adequados a cada caso”.

O Artigo 32 no parágrafo III expõe sobre as atribuições do Conselho de Classe:

“Propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar, tendo em vista o respeito à cultura do educando, integração e relacionamento com os alunos na classe”, já no parágrafo “VI decidir sobre a aprovação ou reprovação do aluno que, após a apuração dos resultados finais, não atinja o mínimo

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solicitado pelo estabelecimento, levando-se em consideração o desenvolvimento do aluno, até então.

Objetiva aferir o aprendizado escolar dos alunos, a partir das estratégias definidas pela

Equipe Pedagógica, Professores e Coordenadores dos Cursos. Por princípio, a avaliação sobre o

comportamento, a atenção e a participação dos alunos, deve levar em consideração o processo

ensino aprendizagem e os princípios definidos no Projeto Político-Pedagógico sobre a avaliação.

7.3.2 Conselho Escolar

Na busca da efetivação do princípio da gestão democrática e participativa, conforme

estabelecido na Constituição Federal e Estadual, na legislação e demais normas versando sobre a

matéria, o CEEP, contará com o Conselho Escolar (CE) como instância máxima de deliberação. O

Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de natureza

deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e realização do trabalho

pedagógico e administrativo do Centro, em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais

da SEED, observando a Constituição, a LDB, Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, o

Projeto Político-Pedagógico e o Regimento Escolar, para o cumprimento da função social e

específica da instituição escolar.

Entende-se aqui por função deliberativa, à tomada de decisões relativas às diretrizes e linhas

gerais das ações pedagógicas, administrativas e financeiras quanto ao direcionamento das políticas

públicas, desenvolvidas na esfera do CEEP. A função consultiva refere-se à emissão de pareceres

para sanar dúvidas e tomar decisões quanto às questões pedagógicas, administrativas e

financeiras, no âmbito de suas atribuições. Por sua vez, a função avaliativa refere-se ao

acompanhamento sistemático das ações educativas desenvolvidas pela unidade educacional,

objetivando a identificação de problemas e alternativas para melhoria de seu desempenho,

garantindo o cumprimento das normas do CEEP, bem como, a qualidade social da instituição.

Quanto à função, ela se refere ao acompanhamento e fiscalização da gestão pedagógica,

administrativa e financeira do Centro, garantindo a legitimidade de suas ações.

No cumprimento e desempenho da sua função, por princípio, o Conselho Escolar não deverá

possuir nenhum vínculo político-partidário, religioso, racial, étnico ou de qualquer outra natureza, a

não ser aquela que diz respeito diretamente à atividade educativa do Centro, prevista no seu

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Projeto Político-Pedagógico. O CE é concebido, enquanto um instrumento de gestão colegiada e de

participação da comunidade escolar, numa perspectiva de democratização da Escola Pública,

constituindo-se como órgão máximo de direção do Estabelecimento de Ensino.

Por isso, o Conselho Escolar, órgão colegiado de direção, deverá ser constituído pelos

princípios da representatividade democrática, da legitimidade e da coletividade, sem os quais perde

sua finalidade e função político-pedagógica na gestão escolar. O CE abrange toda a comunidade

escolar e tem como principal atribuição, aprovar e acompanhar a efetivação do Projeto Político-

Pedagógico da Escola, eixo de toda e qualquer ação a ser desenvolvida no estabelecimento de

ensino. Para tanto, a comunidade escolar é compreendida como o conjunto de profissionais da

educação atuantes na Escola, alunos devidamente matriculados e frequentando regularmente, pais

ou responsáveis pelos alunos, representantes de segmentos organizados presentes na

comunidade, comprometidos com a educação.

No caso dos movimentos organizados, comprometidos com a Escola pública, a sua

representação não poderá ultrapassar 1/5 (um quinto) do colegiado.

Na sua composição, o Conselho Escolar terá como membro nato o Diretor do CEEP, eleito

para o cargo, em conformidade com a legislação pertinente, constituindo-se também no seu

Presidente. Os demais representantes (inclusive os suplentes) do Conselho Escolar serão

escolhidos entre seus pares, mediante processo eletivo, de cada segmento do Centro, garantindo a

representatividade de todos os níveis e modalidades de ensino.

Nesses termos, o Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade que

abrange toda a comunidade escolar, terá assegurado na sua constituição a paridade (número igual

de representantes por segmento) e a seguinte proporcionalidade: I – 50% (cinqüenta por cento)

para as categorias profissionais da Escola: professores, equipe pedagógica e funcionários; II – 50%

(cinqüenta por cento) para a categoria comunidade atendida pela Escola: alunos, pais de alunos e

movimentos sociais organizados da comunidade.

O Conselho Escolar deve ser constituído pelos seguintes Conselheiros: I – Diretor; II –

Representante da Equipe Pedagógica; III – Representante do Corpo Docente; IV – Representante

dos Funcionários Administrativos; V – Representante dos Funcionários de Serviços Gerais; VI –

Representante do Corpo Discente; VII – Representante dos pais de alunos; VIII – Representante do

Grêmio Estudantil; IX – Representante dos Movimentos Sociais organizados da comunidade

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(APPAF, Associação de Moradores, Igrejas, Unidades de Saúde, etc.). O órgão será criado e as

suas atribuições regulamentadas por Estatuto próprio, aprovado em Assembléia Geral junto à

comunidade escolar convocada para tal finalidade.

Na perspectiva de assegurar a gestão democrática participativa, a atuação do Conselho

Escolar se fundamenta nos seguintes pressupostos:

1 – Educação é um direito inalienável de todo cidadão;

2 – A Escola deve garantir o acesso e permanência a todos que pretendem ingressar no

ensino público;

3 – A universalização e a gratuidade da educação básica é um dever do Estado;

4 – A construção contínua e permanente da qualidade da educação pública está

diretamente vinculada a um projeto de sociedade;

5 – Qualidade de ensino e competência político-pedagógica são elementos indissociáveis

num projeto democrático de Escola pública;

6 – O trabalho pedagógico escolar, numa perspectiva emancipadora, é organizado numa

dimensão coletiva;

7 – A democratização da gestão escolar é responsabilidade de todos os sujeitos que

constituem a comunidade escolar;

8- A Gestão Democrática privilegia a legitimidade, a transparência, a cooperação, a

responsabilidade, o respeito, o diálogo e a interação em todos os aspectos pedagógicos,

administrativos e financeiros na organização do trabalho escolar.

7.3.3 Colegiados de Curso

Constitui-se como espaço coletivo de discussão e estudos sobre todas as questões que

envolvem o curso e está subordinado ao Conselho Pedagógico e o Conselho Escolar.

Os Cursos, tanto da modalidade Integrada como Subsequente, terão seu colegiado

constituído pelo Coordenador de Curso, Coordenador de Estágio (quando o curso requerer),

membros da Equipe Pedagógica, Professores do curso e Representante dos Estudantes, sendo

facultativa a presença da Direção. As decisões do Colegiado de Curso serão informadas ao

Conselho Pedagógico e ao Conselho Escolar. Este terá as seguintes atribuições:

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1 – Definir a concepção, os objetivos e perfil dos alunos do curso, em conformidade com a

concepção de aluno previsto no PPP da Escola;

2 – Realizar os encaminhamentos metodológicos específicos dos conteúdos de cada

disciplina tendo em vista a garantia da qualidade do ensino e da aprendizagem;

3 – Deliberar critérios indispensáveis para a promoção do aluno, buscando alternativas para

a superação das necessidades (dificuldades) educacionais;

4 – Aprovar o planejamento das disciplinas, e o sistema de avaliação incluindo a

recuperação paralela;

5 – Organizar as programações do curso com palestras, visitas técnicas, projetos de

extensão e outras atividades inerentes à formação;

6 – Aprovação do plano de estágio curricular, em conformidade com a legislação pertinente;

7 – Organizar o livro ata para executar, juntamente com o NICEEP e a Direção, o Conselho

de Classe;

8 – Verificar o acervo bibliográfico buscando formas para mantê-lo atualizado;

9 – Elaborar gráficos do rendimento escolar dos alunos;

10 – Proposição do calendário escolar do curso.

7.3.4 Grêmio Estudantil O Grêmio é uma organização sem fins lucrativos que representa o interesse dos estudantes

e que tem fins cívicos, culturais, educacionais, desportivos e sociais. O grêmio é o órgão máximo

de representação dos estudantes na escola.

O CEEP volta a ter a representação do Grêmio Estudantil, no presente ano de 2010,

extinguindo-se o Conselho de Representantes de Turma, que anteriormente substituiu o Grêmio,

que se tratava de um fórum coletivo formado por um estudante de cada curso, tinha como função

principal participar das discussões em torno de todo o processo que envolve o ensino e a

aprendizagem, promovendo o diálogo e a articulação entre o Colegiado, Conselho pedagógico,

Conselho Escolar.

O retorno do Grêmio foi uma solicitação dos próprios alunos e a escola enquanto espaço

democrático acatou a solicitação. Entendendo que o Grêmio deve ser concebido numa perspectiva

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de estimular e assegurar a participação dos alunos nas tomadas de decisões que envolvem o

processo pedagógico, administrativo e democrático da escola.

O Grêmio terá a função de congregar e representar os estudantes da escola, defender seus

direitos e interesses, cooperar para melhorar a escola e a qualidade do ensino, incentivar e

promover atividades educacionais, culturais, cívicas, desportivas e sociais e realizar intercâmbio e

colaboração de caráter cultural e educacional com outras instituições.

7.3.5 Associação de Pais, Professores, Alunos e Funcionários – APAF

É uma organização sem fins lucrativos, representada e constituída pelos pais, professores,

alunos e funcionários. Por princípio, a associação não deve manter nenhum vínculo político

partidário, religioso ou praticar qualquer tipo de discriminação no desempenho de suas

atribuições. Seu objetivo fundamental no processo é desempenhar um papel de acompanhamento

discussão, aprovação, e execução do Projeto Político-Pedagógico do CEEP integrado a

comunidade.

A integração com a sociedade visa à melhoria da qualidade da educação pública, gratuita,

democrática e laica, enquanto direito fundamental subjetivo. Do ponto de vista jurídico, a APPAF

possui autonomia para firmar convênios e contratos com órgãos púbicos ou privados, para o

recebimento ou transferência de recursos, inclusive financeiros, desde que discutidos e aprovados

pelo seu Conselho Deliberativo.

Por estar diretamente vinculada ao CEEP, as suas atividades devem ser discutidas e

articuladas com a Direção, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil e com as demais entidades. Terá

como principais objetivos:

1 – Discutir atos de assistência ao educando, aprimoramento do ensino e integração Família-

Escola-Comunidade, através de sugestões para apreciação do Conselho Escolar e Equipe-

Pedagógica-Administrativa;

2- Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, assegurando-lhes melhores

condições de eficiência escolar conforme a Proposta Pedagógica do CEEP;

3- Integrar os segmentos da sociedade organizada no contexto escolar, para discussão da política

educacional com a realidade da comunidade;

4- Representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo para a melhoria da

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qualidade do ensino, visando uma Escola pública e universal.

5- Promover a interação entre pais, alunos, professores, funcionários e comunidade, através de

atividades sócio-educativa-cultural-desportivas, de acordo com o Conselho Escolar; 6- Administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem repassados através de convênios, conforme as prioridades estabelecidas em reunião com o Conselho Escolar, registrado em ata;

7 – Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas instalações,

conscientizando a comunidade.

8. TEMÁTICAS INTERDISCIPLINARES

8.1 AGENDA 21

Acordo firmado entre 179 países durante a Conferência das Nações Unidas para Meio

Ambiente em 1992, se constitui num poderoso instrumento de reconversão da sociedade industrial

rumo a um novo paradigma, que exige a reinterpretação do conceito de progresso, contemplando

maior integração entre o todo e as partes, e promovendo a qualidade, não apenas a quantidade do

crescimento.

Com o documento criou-se um instrumento aprovado internacionalmente, que tornou

possível repensar o planejamento. Abriu-se o caminho capaz de ajudar a construir politicamente as

bases de um plano de ação e de um planejamento participativo em âmbito global, nacional e local,

de forma gradual e negociada, tendo como meta um novo paradigma econômico e de civilidade.

A Agenda 21 Global é um plano de ação estratégico, e constitui a mais ousada e abrangente

tentativa já feita de promover, em escala planetária um novo padrão de desenvolvimento,

conciliando métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica.

Trata-se de uma decisão consensual extraída do documento de quarenta capítulos, para o

qual contribuíram governos e instituições da sociedade civil de 179 países, envolvidos, por dois

anos, em um processo preparatório que culminou com a realização da Conferência das Nações

Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento – CNUMAD, em 1992, na cidade do Rio de

Janeiro, conhecida por ECO-92.

Apesar de ser um ato internacional, sem caráter mandatório, a ampla adesão aos seus

princípios tem favorecido a inserção de novas posturas frente aos usos dos recursos naturais, a

alteração de padrões de consumo e a adoção de tecnologias mais brandas e limpas, que

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representa uma tomada de posição perante a necessidade de assegurar a manutenção da

qualidade do ambiente natural e dos complexos ciclos da biosfera.

A Agenda 21 Global indica as estratégias para que o desenvolvimento sustentável seja

alcançado. Nesse sentido, identifica sujeitos e parceiros, metodologias para obtenção de

consensos e os mecanismos institucionais necessários para sua implementação e monitoramento.

O texto contém os seguintes conceitos-chave, os quais representam os fundamentos do

desenvolvimento sustentável:

1 – Cooperação e parceria;

2 – Educação e desenvolvimento individual;

3 – Equidade e fortalecimento dos grupos socialmente vulneráveis;

4 – Planejamento;

5 – Desenvolvimento da capacidade institucional;

6 – Informação.

O documento/acordo chama a atenção para a necessidade de tornar disponíveis bases de

dados e informações que possam subsidiar a tomada de decisão, o cálculo e o monitoramento dos

impactos das atividades humanas no meio ambiente. A reunião de dados dispersos e setorialmente

produzidos é fundamental para possibilitar a avaliação das informações geradas, sobretudo nos

países em desenvolvimento.

Tem por objetivo instituir um modelo de desenvolvimento sustentável a partir da avaliação

das potencialidades e vulnerabilidades de nosso país, determinando estratégias e linhas de ação

cooperadas ou partilhadas entre a sociedade civil e o setor público.

A elaboração do documento brasileiro deverá incorporar os diferentes atores sociais, de

modo a conferir legitimidade ao processo, viabilizar o compromisso de todos e incentivar o

estabelecimento de parcerias, permitindo a inclusão de aspirações e prioridades formuladas pela

sociedade.

A que se incorporar o princípio federativo – a seleção dos atores sociais e a abordagem de

cada tema deverão levar em conta as características relevantes, regionais e locais, com vistas a

uma redefinição das relações federativas, baseadas no princípio subsidiário. Isso implica plena

articulação entre as instâncias federal, estadual e municipal, para assegurar graus de

responsabilidade diferenciados, cabendo ao âmbito federal somente aquilo que não seja da

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competência dos estados ou dos municípios, e ao setor público apenas as atribuições que não

possam ser exercidas pela sociedade civil.

É necessário possuir um caráter gerencial e mobilizador de meios – todos os atores

envolvidos na implementação do desenvolvimento sustentável deverão centrar esforços na criação

tanto dos meios para soluções múltiplas adaptadas a cada realidade como dos mecanismos de

natureza mais abrangentes, normativos e financeiros, que irão viabilizar as ações de longo prazo,

necessárias a esse processo. É indispensável adotar, com visão prospectiva, abordagem integrada

e sistêmica das dimensões econômica, social, ambiental e político-institucional do desenvolvimento

sustentável. A transição para o novo modelo de desenvolvimento importa em substituir, por

sinergias positivas, os atuais efeitos negativos gerados pela influência de uma dimensão sobre

outra, buscando eficiência econômica, equidade social, conservação e qualidade ambiental e

democracia.

Os temas centrais destacados para a construção da Agenda são:

1 – Cidades sustentáveis;

2 – Agricultura;

3 – Infra-estrutura e integração regional;

4 – Gestão dos recursos naturais;

5 – Redução das desigualdades sociais;

9 – Ciência e tecnologia para o desenvolvimento sustentável.

No CEEP o enfoque é interdisciplinar. Isto é, em todas as disciplinas os professores são

orientados a trabalhar de forma que priorize os conceitos e objetivos presentes no documento,

também desenvolvemos o que podemos nomear como agentes diretos de conscientização a

respeito de todo conteúdo.

Projetos como: Visitas Técnicas, Ciclo de Palestras sobre Drogas, EXPOCEEP, Educação

com Ciência – Promovido pela Secretaria de Educação do Paraná, Horta Orgânica, Reciclagem de

Papel, Reciclagem de Copos Descartáveis, Compostagem, Ajardinamento, Jornada do Meio

Ambiente e participação na Conferência Nacional de Meio Ambiente, Rally Ecológico.

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8.2 Estudos do Paraná

A lei nº. 13.381, da data de 18 de dezembro de 2001, torna obrigatório um novo tratamento,

na Rede Pública Estadual de Ensino, dos conteúdos da disciplina de História do Paraná, no Ensino

Fundamental e Médio, objetivando a formação de cidadãos conscientes da identidade, potencial e

valorização do nosso Estado.

No CEEP, o teor fica estabelecido como parte interdisciplinar do currículo, ficando agregado

a todas as disciplinas dos Cursos Integrado e os Cursos Subsequêntes.

O desenvolvimento das atividades do conteúdo Estudos do Paraná suscita reflexão e

compreensão de conceitos históricos pautados na leitura crítica da construção do espaço

paranaense. Há que se partir da análise de demarcações cartográficas (mapas históricos, formação

territorial e processo de desenvolvimento até a atualidade), iconográficas (diversidade histórico-

cultural, ícones paranaenses) e textuais (resgate de fontes documentais históricos até as atuais,

tanto regionais, estadual, nacional, como internacional que faça referência ao Estado em questão).

No processo de aprendizagem dos conteúdos curriculares, deverão ser tratados com ênfase,

oferecendo abordagens e atividades que promovam a incorporação dos elementos formadores da

cidadania e do civismo paranaense, partindo do estudo das comunidades, municípios e

microrregiões do Estado.

8.3 Culturas Afro-Brasileira, Africana e Indígena

O Brasil está vivendo um momento de muitas transições sociais, política e econômica, onde

a valorização das culturas regionais e reafirmações de identidades étnico-culturais se fazem

presente e encontra espaço para defesa de seu direito à diferença e reconhecimento da alteridade.

Abordar a pluralidade cultural em um país que apresenta grandes dimensões territoriais e uma

vasta diversidade cultural como o Brasil, não é tarefa fácil, ou para poucos e nem tão pouco para

ser desenvolvida em curto prazo. Ao contrário é um tema de grande importância, pois, trata-se da

cultura de um povo que é transmitida de geração a geração, onde estão inseridos vários elementos

como: crenças, idéias, mitos, valores, danças, festas populares, alimentação, modo de vestir, entre

outros.

Contrapondo a valorização às culturas das minorias sociais divulgadas pelos meios de

comunicação, pouco se fala das etnias dentro do ambiente escolar. Porém com as mudanças nas

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políticas públicas, efetivadas pelos organismos governamentais, pela organização de movimentos

na sociedade, é que o tema “diversidade cultural” passou a fazer parte do currículo escolar.

Cabendo ao professor passar aos alunos o sentimento de valorização, reconhecimento e respeito a

diversidade cultural, viabilizando uma reflexão crítica as diferenças étnico-raciais inseridas no

cotidiano escolar, familiar e social do qual o aluno faz parte.

Por se tratar de uma temática interdisciplinar e não a uma disciplina específica, a lei

determina que os conteúdos referentes à História e a Cultura Afro-Brasileira e Indígena seja

abordado no contexto de todo o currículo escolar. O CEEP, comprometido com a luta pela

transformação social e em busca de uma cultura da paz, com a formação integral do homem, do

cidadão e do trabalhador, os conteúdos referentes à História e a Cultura Afro-Brasileira e Indígena,

bem como a História da África, do povo primitivo e dos africanos, de suas lutas no Brasil, e suas

culturas, bem como as contribuições na formação social, econômicas e política pertencente à

história do Brasil, serão ministrado no âmbito do currículo escolar de forma interdisciplinar como

previsto na Lei 10.639/2003.

Conforme a Lei nº. 10639/03 torna-se obrigatória a inclusão nos currículos da Educação

Básica a História e Cultura Africana e Afro-brasileira. E a Lei 11.645/08 - Afro-Indígena, além das

Diretrizes Curriculares Nacionais ampliarem as discussões, inclui-se a Educação das Relações

Étnico-Raciais Afro-Indígena, com o objetivo de analisar como se deu à educação da população

negra, afro-descendente e indígena ao longo do tempo e como se estabelecem hoje nas escolas

essas as relações.

Tomando a legislação e as Diretrizes como base para a temática, torna-se este desafio para

a escola enquanto Gestão Democrática, trabalhar a educação das relações étnico-raciais como

uma formação dos educandos para cidadania, visando instrumentar os alunos/cidadãos,

empenhados em promover condições de igualdade no exercício de direitos sociais, políticos,

econômicos, dos direitos de ser, viver, pensar, próprio aos diferentes pertencimentos étnicos raciais

e sociais.

A escola a partir deste entendimento pretende por meio da Equipe Multidisciplinar,

desenvolver atividades que trabalhem estas questões étnicas raciais com o corpo docente e

discente, bem como, com os agentes educacionais, proporcionando um conhecimento sobre a

diversidade, bem como valorizando o respeito a todos.

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Os professores contemplam no plano docente as questões étnicas, raciais e indígenas,

desenvolvendo atividades com os alunos de forma abrangente, os alunos participam de visitas

técnicas em aldeias indígenas proporcionando um maior conhecimento sobre a questão, alguns

trabalhos realizados são expostos na EXPOCEEP com a devida apresentação para a comunidade

escolar.

8.5 Equipe Multidisciplinar

A Equipe Multidisciplinar do CEEP atualmente é composta pelos seguintes profissionais:

Pedagogo/a: Inês dos Santos

Agente Educacional: Crislaine B. Graciliano

Representante das Instâncias Colegiadas: Marilú Chaves Catusso

Professor/a da área de Humanas: Lidinalva R dos Santos e Leonice T Schneider

Professor/a da área de Exatas: (Eletrônica) Nelson Zornitta Sandra Moraes Giannotti

Professor/a da área de Biológicas: (Enfermagem) Marivania Menegarde

8.6 Inclusão educacional

Num mundo de grandes desigualdades, a inclusão educacional nem sempre é fácil. Pensar

na educação como um “processo de aquisição de valores e atitudes” relevantes para a realização

do papel social de cidadão, requer entender que, educar na diversidade significa ensinar em um

contexto educacional no quais as diferenças individuais são destacadas e aproveitadas para

enriquecimento do conteúdo curricular prenunciado no processo ensino-aprendizagem.

Ao pensarmos a educação brasileira dentro de um sistema educacional inclusivo, deparamos

com vários entraves significativos. Entre eles, a perspectiva de que a implantação deste sistema

educacional depende de recursos, meios e profissionais de fora do contexto escolar. Porém para

desenvolver e promover a educação na diversidade, mudanças são necessárias e urgentes, e para

tanto, temos para fazendo parcerias, trocas de experiências de sucesso e/ou de fracasso, romper

gradualmente com práticas pedagógicas homogêneas de conteúdo, e adotar uma prática

pedagógica baseada em princípios orientadores da prática inclusiva (MEC/SEESP 2005, p. 23 –

25).

Com relação à educação dos alunos com necessidades especiais, a legislação ampara

conforme citado:

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Artigo nº. 208 da CF, no Inciso III, in verbis: o "Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino". Em cumprimento ao dispositivo constitucional, o capítulo V da LDB, Lei nº. 9394/96, dispõe sobre as condições de acesso e permanência dos alunos com necessidades educacionais especiais, assegurando os recursos materiais e humanos necessários ao seu processo ensino aprendizagem.

Partindo dessa compreensão, alguns princípios norteiam o trabalho dos profissionais que

atuam no CEEP, que serão trabalhados de forma interdisciplinar nos diversos Cursos Técnicos,

resgatando os valores humanos. Os princípios priorizados estão na concepção de sociedade com

maior justiça social, o que pressupõe melhor qualidade de vida, por meio de diferentes formas de

pensar e atuar sobre a realidade que se apresenta de modo multifacetado, plural e complexo.

Também na compreensão das diferenças formadora da sociedade brasileira.

As diferenças de gênero, raça/etnia, geração, opção sexual, origem, pessoas com

deficiência,dentre outros, que dão origem a diferentes modos de organização da vida, valores e

crenças apresenta-se para a educação como um desafio que contribui de forma que é impossível

desconhecê-lo e ignorá-lo.

9. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS E DIVERSIDADE

Os desafios educacionais contemporâneos são de relevância para a comunidade escolar,

pois são demandas que estão presentes nas experiências, práticas, representações e identidades

de educandos e educadores. De acordo com as transformações sociais, políticas, econômicas e

culturais, culminando com proposições de leis como a Convenção sobre os Direitos da Criança

(1989), a Conferência Mundial sobre Direitos Humanos (1993), a Conferência Mundial de Combate

ao Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Discriminações Correlatas (2001), entre outra.

(CDEC_SEED2010).

Faz-se necessário desenvolver atividades que contemplem os desafios postos para a escola,

vinculando e abordando os conteúdos das disciplinas afins do currículo, de forma contextualizada,

articulando com os seus objetos de estudos. A prática pedagógica pretende levar em consideração

o ser humano educando de forma integral possibilitando, assim, sua apropriação do conhecimento

histórico e socialmente construídos e sistematizados, resgatando desta forma a função social da

escola.

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Para tanto pretendemos enfocar os seguintes desafios: Educação Ambiental; Educação

Fiscal, Cidadania e Educação em Direitos Humanos; Enfrentamento à Violência na Escola;

Educação para as relações étnicas raciais; Prevenção ao uso indevido de drogas, Educação

Escolar Indígena e Gênero e diversidade sexual.

9.1 Cidadania e Direitos Humanos

A Constituição Federal Brasileira e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei

Federal n° 9.394/1996) afirmam o exercício da cidadania como uma das finalidades da educação,

ao estabelecer uma prática educativa "inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de

solidariedade humana, com a finalidade do pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para

o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.

O respeito integral aos direitos humanos é fundamental para o reconhecimento, a ampliação

e a concretização dos direitos, o exercício da cidadania democrática a educação, estes são direito

de todos e para que o conhecimento destas questões, a escola necessita abarcar a formação dos

cidadãos.

Segundo o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, 2009, a educação em

direitos humanos deve abarcar questões concernentes aos campos da educação formal, à escola,

aos procedimentos pedagógicos, às agendas e instrumentos que possibilitem uma ação

pedagógica que conscientize e se volte para o respeito e a valorização da diversidade, aos

conceitos de sustentabilidade e de formação da cidadania ativa. (PNEDH, 2009, p32).

Assim, sendo, a escola lugar de socialização do conhecimento, função esta, enquanto

instituição escolar é especialmente importante para os estudantes das classes menos favorecidas,

que têm nela uma oportunidade, algumas vezes a única, de acesso ao mundo letrado, do

conhecimento científico e da reflexão filosófica. (DCEB, 2008, p16).

O processo de construção da concepção da cidadania e do exercício da cidadania ativa

requer, necessariamente, a formação de cidadãos (ãs) conscientes de seus direitos e deveres,

protagonistas da materialidade das normas e pactos que os (as) protegem, reconhecendo o

princípio normativo da dignidade humana e o compromisso com os outros na sociedade.

Para tanto, a questão da cidadania e direitos humanos é de fundamental importância que

seja trabalhada na escola, abarcando a formato interdisciplinar fazendo parte dos Planos Docentes

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das disciplinas e sendo objeto de estudo na formação dos agentes educacionais nos períodos de

capacitação.

A escola desenvolve trabalhos em parceria com algumas instituições para o desenvolvimento

de ações conjuntas, buscando trazer ao educando o acréscimo de conhecimento sobre a questão

dos direitos humanos. Devendo paulatinamente aumentar as parcerias para que o trabalho adquira

a grandeza necessária na valorização do cidadão conhecedor de seus direitos e deveres,

possibilitando-o a participação ativa e criticamente nas questões da sociedade.

9.2 Enfrentamento a violência na escola

A questão da violência perpassa a sociedade contemporânea pela relação entre os atuais

modos de produção capitalista, de flexibilização do emprego, de internacionalização da economia e

a expansão da violência na sociedade brasileira, com o aumento do desemprego, no

enfraquecimento das instituições socializadoras e na banalização da violência pelos meios de

comunicação de massa. Como consequencia, ocorreu o debilitamento dos laços sociais, o

dilaceramento da cidadania, o aumento das violações de direitos humanos e, por fim, a expansão

da violência, tanto por agentes do Estado como a violência disseminada nos espaços sociais.

Segundo Eric Debarbieux (2000), a violência está associada a incivilidade com a

desorganização da ordem, a introdução do caos, a perda de sentido e de compreensão. O autor

destaca a desorganização do mundo da escola, ou seja, a crise de sentidos pela qual passa essa

instituição, ao fracasso em cumprir as promessas de integração social, uma vez que a inserção dos

jovens no mercado de trabalho é problemática: “Incivilização poderia não ser a única forma básica

dos relatórios de classe que exprimem um amor desiludido para uma escola que não pode ter as

promessas igualitárias de inserção” (DEBARBIEUX, 2000, p. 404).

Estabelece o ECA no artigo 5º: Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer

forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma

da Lei, qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais. Reforçando tal

posicionamento, ao tratar do direito à dignidade da criança e do adolescente, o ECA voltou a

reforçar a necessidade da proteção integral, prescrevendo no artigo 18: É dever de todos velar pela

dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento violento.

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A lei federal 11525/07 determina a obrigatoriedade de inclusão, no currículo de ensino

fundamental, de conteúdo que trate sobre Direitos das Crianças e Adolescentes e no Artigo 245 do

ECA é reforçado o amparo nesta questão:

Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus tratos contra criança ou adolescente: Pena: multa de 3 (três) a 20 (vinte) salário de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência. (ECA)

A escola tem um papel fundamental em desenvolver valores para a formação dos cidadãos,

a partir ações que tornem o espaço compartilhado entre os alunos um ambiente de paz,

solidariedade, respeito e fraternidade.

Para vencer seus a instituição precisa atualizar-se e transformar-se visando uma formação

integral das pessoas, não só instruindo, mas educando e garantindo os direitos de crianças e

adolescentes. Sendo necessário na medida do possível a inclusão desta temática em uma

disciplina ou trabalho realizado pela Equipe Pedagógica, visando tratar da formação ética do aluno

com o propósito de desenvolver o respeito pelos direitos humanos, em um primeiro momento entre

os que vivem na comunidade escolar e, posteriormente, nos demais espaços sociais que o aluno

vier a transitar.

Desta forma a escola pretende desenvolver atividades que garantam a aplicabilidade no

fazer pedagógico, por meio de trabalho com questões sobre o ECA, com palestras realizadas pelo

Conselho Tutelar e outras instituições parceiras que enfoquem as questões de direitos e deveres da

criança e adolescente. O esclarecimento e o conhecimento destas questões favorecem o aluno e

possibilita um possível enfrentamento a violência.

Aos professores, nas capacitações, serão desenvolvidas atividades que possibilitem

trabalhar com o devido conhecimento sobre as questões inerentes as crianças e adolescentes,

sabendo-se que os alunos têm direitos, mas também tem responsabilidades, sendo esta, uma

responsabilidade fundamental do professor.

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9.3 Enfrentamento e prevenção ao uso de drogas

Sendo a problemática social em qualquer contexto, e refletindo na escola as questões da

violência e do uso indevido de drogas, a escola já há muito tempo trabalha com estas questões

tanto em algumas disciplinas, quanto pelas coordenações e pela equipe pedagógica.

Além dos trabalhos cotidianos realizados com os alunos, a equipe pedagógica proporciona a

realização de círculo de palestras que contemplam a questão da violência, das drogas, bullyng,

respeito ao próximo, entre outros. Alguns parceiros neste trabalho são a Patrulha Escolar, NRE-

CRAPE, CEDIP e outras instituições como faculdades e Universidades.

10. COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR

10.1 Viva escola

O Programa Viva a Escola, instituído pela Resolução nº 3683/08 e regulamentada pela

instrução normativa nº 10/2009, concebe como política pública as atividades Pedagógicas de

Complementação Curricular.

A formação dos alunos da Educação Básica tem sido objetivo de muitas discussões que

envolvem concepção de conhecimento, curricular e metodologias e ainda, a questão sujeito que se

quer formar ao longo dos anos da Educação Básica.

O Programa Viva a Escola se insere no contexto destas questões, pois são atividades de

Complementação Curricular, que tem o Currículo da escola referencial para a construção da

proposta pedagógica das atividades de complementação a serem desenvolvidas no ambiente

escolar, com amparo teórico das Diretrizes Curriculares Estaduais do Paraná (DCE), de cada

disciplina, e do Projeto Político-Pedagógico (PPP).

O Programa tem como objetivo possibilitar as escolas o desenvolvimento de atividades como

Complementação Curricular com recortes do conteúdo disciplinar contemplados na Proposta

Pedagógica Curricular (PPC), com encaminhamento teórico-metodológico e caráter investigativo.

As atividades de Complementação Curricular visam a investigação do conhecimento

produzido historicamente, envolvendo professor, aluno e comunidade, bem como a socialização do

conhecimento construído nas áreas instâncias e divulgação.

Núcleos de Conhecimento que abrange: Expressivo Corporal; Cientifico Cultural; Apoio à

Aprendizagem; Integração Comunidade e Escola.

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Núcleo Expressivo Corporal: Esportes; Brinquedos e Brincadeiras; Ginástica; Lutas; Jogos;

Teatros e Danças.

Núcleo Científico Cultural: História e memória; Cultura regional; Atividades literárias e Artes

visuais.

Núcleo Integração Comunidade e Escola: Fórum de estudos e discussões, Preparatório para

o vestibular.

Os objetivos são dar condições para que os profissionais da educação, os alunos de Rede

Publica Estadual e a comunidade escolar, desenvolvam diferentes atividades pedagógicas no

estabelecimento de ensino ao qual estão vinculados, além do turno escolar; Viabilizar o acesso,

permanência e participação dos alunos e possibilitar maior integração na comunidade escolar.

O CEEP pretende aprofundar os conhecimentos com o enfoque integrando o currículo, que

sejam relevantes para a aprendizagem do aluno, considerando aspectos sociais, econômicos e

culturais. Caso efetive o Programa na escola contribuirá significativamente no processo de ensino

e aprendizagem.

10.2 Língua Estrangeire Moderna

Dentro da matriz curricular dos cursos técnicos integrados ofertados pelo CEEP, no que se

refere à língua estrangeira moderna, optou pela L.E.M- Inglês.

No ano de 2009, houve um estudo, por parte da Equipe Pedagógica e professores de Inglês

e Espanhol, a respeito de como se daria a oferta da língua estrangeira moderna, nesta instituição

através da matriz curricular e do CELEM.

Depois desta análise, aconteceu uma reunião do Conselho Escolar no dia 16 de novembro

de 2009 (Registro em ata nº 10/2009), na qual a Equipe Pedagógica e professores de Espanhol e

Inglês supridos no CEEP, naquele ano, e demais componentes do Conselho Escolar, decidiram

permanecer com a oferta do Inglês, na matriz curricular de todos os cursos integrados e também

continuarem ofertando o Espanhol, através do CELEM.

Está decisão foi tomada após a análise do perfil de cada curso, observando a formação do

indivíduo na sua totalidade, através da matriz curricular e ações desenvolvidas no processo de

ensino e aprendizagem.

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O Centro de Línguas Modernas, foi criado em 1986, através da Resolução nº 546/86, pela

secretaria de Estado da Educação, através da então Secretária Estadual da Educação, Gilda Poli

Rocha Loures. Oferta idiomas diferentes daqueles constantes na matriz curricular.

No início de sua implantação tinha como objetivo “ensino instrumental da língua, para o

aperfeiçoamento cultural e profissional dos estudantes, desenvolvendo neles especialmente as

habilidades de leitura e interpretação de textos, oportunizando-se aos alunos de melhor

rendimento, o desenvolvimento da escrita e da fala” (Res. 3.546/86).

No início era ofertado apenas aos alunos da rede estadual de educação básica. A partir de

2004, com a Resolução 2.137/04, a oferta estendeu-se aos professores e funcionários da SEED e

20% das vagas a comunidade, desde que comprovado o término da 1ª fase do Ensino

Fundamental e o não preenchimento das vagas ofertadas.

Atualmente está regulamentado pela Resolução 3904/2008 e pela Instrução normativa nº

019/2008.

O CEEP oferta os cursos de Língua Inglesa, Espanhola e Italiana:

10.2.1 Matrículas do CELEM - 2010

CELEM SERIAÇÃO TURNO TURMAS QTDE ALUNOS

1ª Série Tarde 01 43 1ª Série Noite 01 51 2ª Série Tarde 01 22 2ª Série Noite 01 24

7000 - INGLÊS BÁSICO

Total do curso 140

SERIAÇÃO TURNO TURMAS QTDE ALUNOS 1ª Série Tarde 02 48 2ª Série Tarde 01 19

7002 - ESPANHOL BÁSICO

Total do curso 67

SERIAÇÃO TURNO TURMAS QTDE ALUNOS 1ª Série Intermediário tarde 01 14

7003 -ESPANHOL APRIMORAMENTO

Total do curso 14

SERIAÇÃO TURNO TURMAS QTDE ALUNOS 1ª Série Tarde 01 47 7008 - ITALIANO BÁSICO

Total do curso 47 Total do ensino 268

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11. MARCO OPERACIONAL

11.1 Intervenção pedagógica para alunos com dificuldade de aprendizagem

O trabalho dos profissionais que atuam no CEEP dar-se-á de forma interdisciplinar em todos

os cursos, tanto integrado, quanto subseqüente, procurando de forma articulada com a Equipe

Pedagógica: NICEEP-Pedagogas e as Coordenações de Curso, atender os alunos que necessitem

de ações educativas diferenciadas, sejam por dificuldade de aprendizagem, fatores psicológicos,

cognitivos, sociais entre outros. Para atender esta demanda a escola organiza projetos e/ou

atividades e atendimentos que contribuam para o processo de aprendizagem e formação social

destes educandos.

Encaminhamentos:

• Projetos de aulas de reforço ou monitoria em contra turno

• Palestras direcionadas a diversidade social, cultural, racial, sexual;

• Atendimento e acompanhamento individualizado pelo NICEEP;

• Atendimento individualizado pela Coordenação de Curso;

• Encaminhamento para avaliação junto ao CRAPE-NRE

11.2 Articulação Família-Comunidade.

O Centro Estadual de Educação Profissional Pedro Boaretto Neto, tem como uma de suas

finalidades a articulação com a família e a comunidade, através de atividades como: Reuniões,

EXPOCEEP, Atividades Culturais e esportivas.

Também, é realizada no início do ano letivo, uma reunião geral por curso para apresentar a

escola aos pais e alunos, bem como os encaminhamentos sobre o regimento e as normas, os

projetos desenvolvidos, os cursos ofertados e a sua importância no mundo do Trabalho. Também

são realizadas três reuniões de apresentação de resultado (entrega de boletins), acontecem após

os Conselhos de Classe que ocorrem ao final de cada bimestre, totalizam quatro no decorrer do

ano letivo.

Além desses momentos pontuais a qualquer momento os pais e/ou responsáveis podem

comparecer no CEEP para verificar o rendimento de seu (ua) filho (a) quanto à aprendizagem e

também quanto às questões comportamentais. Outro momento importante é quando os pais e/ou

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responsáveis são convocados a comparecer na escola para tomarem ciência do desenvolvimento

cognitivo ou comportamental do(a) aluno(a).

A EXPOCEEP, Exposição de Trabalhos e Projetos de Pesquisa dos Alunos e Professores do

Centro Estadual de Educação Profissional Pedro Boaretto Neto, tem por objetivo divulgar as

atividades educacionais, os projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico de todos os

cursos, assim como as tecnologias e serviços ofertados a comunidade. Neste momento, a escola

está aberta a toda a comunidade escolar, que poderá conhecer um pouco mais sobre o trabalho

desenvolvido durante o ano letivo.

A atividade Cultural e Esportiva “Teia da Vida” valoriza o aspecto social do esporte, abrange

atividades físicas lúdicas como campeonato de carrinhos de rolimã, passeio de bicicletas em forma

de duatlhon, apresentação de bandas de rock, exposição de atividades de literatura. O projeto “Teia

da Vida” tem como finalidade o bem-estar social dos seus praticantes, é uma atividade prazerosa e

coletiva que envolve alunos, pais, professores e funcionários, desta forma CEEP procura estar

articulação com a Família e a Comunidade.

11.3 Sistema Avaliação da Aprendizagem

Durante décadas a avaliação foi um instrumento ameaçador, autoritário e classificatório. Está

mudando, mas continua sendo um dos grandes desafios da educação moderna. A avaliação é uma

prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e aprendizagem, com a função de diagnosticar e

verificar qualitativamente o nível de apropriação do conhecimento pelo aluno.

A avaliação deve ser contínua, cumulativa e processual, devendo refletir o desenvolvimento

global do aluno e considerar as características individuais deste no conjunto dos componentes

curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos;

Dar-se-á relevância às atividades críticas, capacidade de síntese e à elaboração pessoal,

sobre a memorização, porém deve ser comprovada a apropriação de conhecimentos científico-

tecnológicos, indispensável à efetiva participação nos processos sociais e produtivos e à conti-

nuidade dos estudos.

A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentos

diversificados. O aluno jamais poderá ser submetido a uma única oportunidade e a um único

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instrumento de avaliação. Os procedimentos devem assegurar o acompanhamento do pleno

desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos alunos entre si.

O resultado da avaliação deve proporcionar subsídios ao trabalho docente, direcionando o

esforço empreendido no processo de ensino e aprendizagem de forma a contemplar a melhor

abordagem pedagógica e o mais pertinente método didático adequado à disciplina, que permitam a

reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que o professor/escola possa reorganizar

conteúdos/instrumentos/métodos de ensino e requer preparo técnica e grande capacidade de

observação dos profissionais envolvidos.

A avaliação como parte integrante do Processo de Ensino - Aprendizagem, no CEEP dve

combinar de forma harmônica, as modalidades de avaliação: Diagnóstica e Somativa, apropriam-

se destes conceitos para compor o processo de avaliação do CEEP :

• Função Diagnóstica é a avaliação que ajuda a detectar o que cada aluno aprendeu ao longo

do Bimestre/Semestre, permitindo identificar os progressos dos alunos, para as diferentes

experiências de aprendizagem propostas. Nesta modalidade o cálculo usado para

composição da nota deverá ser somatório, sendo necessário que se registrem os valores de

cada avaliação, totalizando 10,0 no bimestre. Devem ocorrer no mínimo duas avaliações por

bimestre; o instrumento para as avaliações será opção do professor (prova, relatório,

seminário, lista de exercícios, trabalhos de pesquisa e/ou outros). Sendo indispensável que o

professor utilize-se de instrumentos variados durante os bimestres,

• Função Somativa, tem por objetivo indicar a promoção do aluno em função do

aproveitamento alcançado e consolidado na etapa anterior dos conteúdos estudados.

Nesta modalidade deve ser realizada uma avaliação no final do bimestre; esta avaliação será

uma prova, que não poderá ser 100% objetiva, deverá conter os conteúdos trabalhados durante

todo o bimestre, com valor de 10,0. Abre-se uma exceção apenas para as disciplinas com aulas

práticas de laboratório, que poderá ser 50% discursiva e 50% de prática.

A composição da nota do bimestre dar-se-á através soma das duas notas, total da

avaliação diagnóstica e a avaliação somativa, depois divide por dois. O resultado será a nota

bimestral. Quando o aluno tiver nota inferior a 6,0 ou que quiser terá direito a realizar a recuperação

de nota, como está escrito na sequência no que se refere à recuperação de estudos. Ressaltamos

que nos Livros de Registro de Classe deverá ocorrer o registro das avaliações, recuperações e

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médias bimestrais, quanto ao registro no sistema SERE, será registrado a média semestral,

resultante da soma das médias que compõem as notas do semestre e divide-se por dois. O

resultado será a nota semestral.

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de apropriação

dos conhecimentos básicos. Esta dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo

ensino e aprendizagem. E deverá ser organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados.

A proposta de recuperação de estudos do CEEP está estruturada em duas etapas:

1ª Etapa de Recuperação Paralela de Estudos – CONTEÚDOS;

2ª Etapa de Recuperação de Estudos – NOTAS.

1º – Recuperação Paralela de Conteúdos: Para os alunos que não atingiram sessenta por

cento (60%) do valor da avaliação, o professor deverá definir uma estratégia para recuperar o

conteúdo, em cada instrumento de avaliação tem como característica o feedback.

2º – Recuperação de Notas: no final do Bimestre o aluno que não atingiu a média mínima

(6,0), deverá realizar uma nova avaliação, de caráter substitutivo com o conteúdo bimestral se a

nota for maior que a média registrada alcançada no bimestre; Se a nota correspondente a

avaliação substitutiva for menor que a média alcançada no bimestre, então prevalecerá a nota

maior, ou seja, a média do bimestre.

O valor da avaliação na 2ª Etapa de Recuperação de nota deverá ser igual a da avaliação

processual, ou seja, peso (10,0) dez.)

11.4 Avaliação Institucional

Para que aconteça uma Gestão Democrática efetiva, faz-se necessário a participação de

todos os profissionais da escola. O Programa de Avaliação Institucional da Educação Básica do

Estado do Paraná, na Rede Pública Estadual tem como objetivo, acompanhar a realidade da

escola, bem como promover a intensa participação dos profissionais, a fim de interferir de forma

responsável e efetiva, na construção da cidadania e da transformação social.

Por meio da Avaliação Institucional, a Auto Avaliação faz com que haja uma reflexão, um

olhar da instituição sobre si mesma, sendo o processo da tomada de consciência de todos os

sujeitos envolvidos, possibilitando investigar, apontar e analisar problemas que impedem o bom

andamento no cotidiano escolar

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A Avaliação Institucional é um instrumento que leva ao conhecimento da realidade e da

valorização da prática pedagógica, comprometida com a formação humana, tendo por objetivo

formar uma sociedade preparada para enfrentar o mundo do trabalho.

Na Avaliação Institucional são levados em consideração os seguintes pontos de reflexão na

auto-avaliação: a participação, pontualidade e assiduidade.

A participação tem como princípio a participa das reuniões pedagógicas, o comparecimento

nas reuniões de colegiado, ser assíduo nos conselhos de classe dos cursos que atua participar dos

projetos e atividades desenvolvidas pela instituição;

A Pontualidade é fundamental para o desenvolvimento de quaisquer atividades na

instituição, sendo necessário o cumprimento da pontualidade nos horários das aulas, nos

conselhos de classe, nas reuniões de colegiado e reunião pedagógica, na entrega dos planos de

trabalho docente, nas notas bimestrais e semestrais, bem como os prazos estabelecidos para a

entrega do livro de registro de classe.

Conforme o estabelecido no Regimento Escolar, no Art.166, a avaliação institucional

ocorrerá por meio de mecanismos criados pelo estabelecimento de ensino e/ou por meio de

mecanismos criados pela SEED.

No Parágrafo Único, do referido Artigo, a avaliação institucional ocorrerá anualmente,

preferencialmente no fim do ano letivo, e subsidiará a organização do Plano de Ação da Escola no

ano subsequente.

Consideramos que com a Avaliação Institucional houve um grande avanço na Rede Pública

de Ensino no Estado do Paraná.

11.5 Acompanhamento e avaliação do Projeto Político Pedagógico

O Projeto Político-Pedagógico é o norte da escola que queremos construir, direcionando

todo o cotidiano escolar, envolvendo direto ou indiretamente segmentos e instâncias envolvidas.

O PPP se dá em uma construção coletiva, onde é acompanhado pela APPAF, Conselho

Escolar e a Comunidade escolar, para que se efetive o processo ensino aprendizagem. É

responsabilidade de todos os sujeitos envolvidos, construir e avaliar o que está no PPP, para que

este não fique apenas no burocrático, mas que se efetive na teoria e prática e haja reflexão

constante por toda a comunidade escolar, sugerindo mudanças quando se fizer necessário.

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Portanto, assim como a educação acontece num processo, o Projeto Político-Pedagógico

também, deverá estar em constante mudança. Sabemos que alguns princípios norteados pela

SEED que fazem parte de todo sistema educacional não poderão ser mudados, mas, outros têm

total flexibilidade e não poderão se dar como prontos e acabados, devendo acompanhar as

diferentes realidades encontradas, redimensionando a busca pela de superação de limites.

12. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA

O Plano de formação Continuada do CEEP – Centro Estadual de Educação Profissional

Pedro Boaretto Neto em consonância com a valorização dos Profissionais da Educação do Estado

do Paraná, constitui-se como um dos princípios básicos. São ofertados eventos de formação

continuada aos profissionais da educação, considerando o contido na LDB 9394/96, em seus

artigos 67, 80 e 87, bem como na Lei Nacional nº 10172/2001 – Plano Nacional de Educação e

Plano Estadual de Educação.

A Coordenação de Formação Continuada, instituída pela Resolução 1467/04, viabiliza a

realização de eventos direcionados a uma rede de 65.000 profissionais do sistema público

educacional.

Todos os momentos presentes no Plano de Formação Continuada, sejam eles propostos

pela SEED ou pelo próprio CEEP, referem-se a encontros propícios e ricos para a construção da

identidade de cada profissional da educação e sem dúvida nenhuma da escola, que é refletida no

Projeto Político-Pedagógico da instituição

No CEEP a formação continuada ocorre de várias maneiras e períodos, conforme segue:

12.1 Reunião de Colegiado

As Reuniões de Colegiado são organizadas por curso e presididas pelos coordenadores de

cada curso. Os professores tanto da Base Nacional Comum, quanto disciplinas técnicas devem se

fazer presentes.

Durante estas reuniões se estabelece momentos riquíssimos de formação, isto porque se

estuda, discute e reestrutura as especificidades do curso e as relações entre as disciplinas,

propiciando a compreensão e articulação da totalidade em benefício da formação do docente que

será refletida no seu planejamento e prática de ensino.

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12.2 Encontros de Replanejamento

A escola propicia momentos no decorrer do ano, durante o 1º e 2º semestre para que os

professores e equipe pedagógica possam retomar os seus planejamentos e reestruturá-los de

acordo com as necessidades apresentadas.

Nestes encontros discute-se a prática e procura-se relacioná-la com os fundamentos teóricos

que orientam os princípios do Projeto Político Pedagógico da escola, possibilitando que haja

coerência entre as ações de todo coletivo.

12.3 Conselhos de Classe por Curso

O Conselho de Classe apresenta-se como o órgão colegiado com maiores condições de

compreender a essência do trabalho escolar, que é o processo de ensino.

Cabe no momento destinado para o Conselho de Classe aglutinar as diferentes análises dos

diversos profissionais e possibilitar a melhor compreensão na sua própria disciplina analisando o

desempenho do aluno, e do trabalho docente como um todo, numa perspectiva de totalidade e

possibilitando o desenvolvimento de novas metodologias para o atendimento do discente. Deste

modo possibilita-se a estruturação dos trabalhos pedagógicos, segundo as análises coletivas,

permitindo um fazer coletivo buscando a qualidade do ensino.

12.4 Oficinas Pedagógicas – Planejamento

Trata-se da promoção de Oficinas, com o objetivo de atender a todos os professores para

apresentar, orientar e discutir sobre a construção do planejamento e compreender o sistema de

avaliação vigente e regimentado pela escola.

Nestes encontros discute-se a fundamentação teórica que orienta a estruturação do

planejamento, justificando sua finalidade enquanto documento norteador da prática educativa;

quanto a avaliação apresenta-se o sistema de avaliação da instituição e constituição de suas

modalidades, enquanto meio de verificação do processo de ensino e aprendizagem.

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13. FORMAÇÃO CONTINUADA – SEED

13.1 PDE – Plano de Desenvolvimento Educacional

É uma política pública que estabelece o diálogo entre os professores da Educação Superior

e os da Educação Básica, através de atividades teórico-práticas orientadas, tendo como resultado a

produção de conhecimento e mudanças qualitativas na prática escolar da escola pública

paranaense.

Tem como objetivo proporcionar aos professores da rede pública estadual subsídios teórico-

metodológicos para o desenvolvimento de ações educacionais sistematizadas, e que resultem em

redimensionamento de sua prática.

A orientação Pedagógica está fundamentada nos princípios educacionais da SEED e em

suas Diretrizes Curriculares.

O Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, integrado às atividades da formação

continuada em Educação, disciplina a promoção do professor para o Nível III da Carreira, conforme

previsto no Plano de Carreira do Magistério Estadual, Lei Complementar nº 103, de 15 de março de

2004. O PDE se destina aos professores do Quadro Próprio do Magistério – QPM, que se

encontram Nível II, Classe 8 da Tabela de Vencimentos do Plano de Carreira.

No ano de 2010 a Pedagoga Sandra Tambani termina o PDE e outros professores saíram

para participar deste Programa

13.2 Grupo de Estudos

O Grupo de Estudo é uma modalidade de formação continuada, descentralizada, que

oportuniza a participação de Profissionais da Educação da Rede Pública Estadual.

Cada Grupo terá um coordenador por escola e um organizador escolhido a cada encontro,

cuja composição será de, no mínimo 3 (três) e no máximo 10 (dez) participantes. A carga horária

será de 30 horas de estudo, 24 horas presenciais com seis encontros de 4 horas e 6 horas à

distância, para leitura prévia dos textos disponibilizados.

Cada professor poderá participar de um grupo somente, o qual estará dividido em blocos (B1

e B2), dentro de um cronograma único. Os encontros serão aos sábados, ao longo do ano letivo,

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tendo um controle de frequencia único, cuja certificação estará vinculada à presença e produção

final. Em 2010 houve o Grupo de Estudos referente à Educação Profissional.

13.3 DEB/NRE – Itinerante

É um programa descentralizado de formação, conhecido como Itinerante. O objetivo é de

integrar os diferentes departamentos e diretorias da SEED no atendimento à escola pública de

Educação Básica do Paraná. Além de promover, por meio do Departamento de Educação Básica

(DEB) e da Coordenação de Gestão Escolar (CGE), a troca de experiências e conhecimentos nas

diferentes disciplinas, deve fomentar a reflexão e mobilizar ações concretas que respondam às

questões/situações que, de diferentes formas, influenciam a realização da prática pedagógica e o

acesso ao conhecimento no processo de formação dos alunos.

13.4 Semana Pedagógica

Semana pedagógica é uma prática de formação continuada que visa o planejamento das

ações da escola e a tomada de decisões por parte da comunidade escolar, seguindo os princípios

da gestão democrática, prevista em Calendário e oferecida pela SEED.

Destaca-se por ser um momento em que professores, pedagogos e funcionários podem

participar democraticamente das discussões sobre a escola e seu projeto pedagógico. É um tempo

para fazer uma reflexão coletiva a respeito das diretrizes curriculares, conteúdos de cada disciplina,

análise doa planos de curso e, principalmente, definir de que forma direcionar as reflexões sobre as

diferentes demandas sociais que chegam ao cotidiano escolar.

Nos três dias da semana pedagógica, os participantes fazem à leitura de textos que

sustentam a discussão sobre a concepção de currículo na escola, além de fazer a análise dos

conteúdos básicos e da definição da melhor forma para abordagem das questões sociais que

exigem um posicionamento das escolas.

14. HORA ATIVIDADE

A Lei estadual nº 13807 de 30/09/02, regulamenta e institui a hora-atividade equivalente a

20% da carga horária do professor (horas aulas assumidas). No seu Art. 3º determina que “à hora

atividade é o período em que o professor desempenha funções de docência, reservado aos

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estudos, planejamento, reunião pedagógica, atendimento à comunidade escolar, preparação das

aulas, avaliação dos alunos e outras correlatas, devendo ser cumprida integralmente no local do

exercício.” Desta forma pontuada a lei evidência o caráter exclusivamente pedagógico da hora-

atividade, a qual não deve ser somente destinada as atividades práticas docentes, mas, também, à

realização de estudos teóricos.

Conforme a Instrução 02/2004 SUED, “cabe à equipe pedagógica coordenar as atividades

coletivas e acompanhar as atividades individuais a serem desenvolvidas durante a hora-atividade,”

“ cabe a direção do estabelecimento sistematizar o quadro e a distribuição da hora-atividade, que

deverá constar em edital, permitindo o seu acompanhamento e informando a comunidade escolar

da disponibilidade de horário de atendimento do professor aos alunos e pais.” Também “é de

responsabilidade do diretor do estabelecimento de ensino a distribuição e a verificação do

cumprimento da hora atividade.

A Instrução ainda solicita que a organização da hora atividade favoreça o trabalho coletivo

dos professores, priorizando o grupo de docentes que atuam na mesma área do conhecimento,

curso, favorecendo o processo de elaboração das diretrizes curriculares e também o planejamento

e desenvolvimento de ações necessárias ao enfrentamento de problemáticas específicas

diagnosticadas no interior da escola.

O CEEP tem procurado na construção do seu horário letivo, organizá-lo de modo a garantir o

que está previsto na Resolução acima citada, procurando concentrar a hora atividade das

disciplinas afins nos mesmos dias. Porém encontra bastante dificuldade em função da excessiva

rotatividade e falta de professores, por possuirmos poucos professores do Quadro Próprio do

Magistério, principalmente nas áreas técnicas, e também por termos vários professores com um

número pequeno de aulas na instituição, fatores estes que impedem muitas vezes a organização

da hora atividade de forma mais consistente e produtiva.

Atualmente a Equipe Pedagógica tem procurado organizar cronogramas de atendimentos

durante a hora atividade dos professores, de modo a assessorá-los nos procedimentos

pedagógicos.

Segue abaixo o quadro da hora-atividade dos professores nos períodos manhã, tarde e

noite; Observando-se que o presente quadro poderá sofrer alterações a qualquer momento.

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14.1 Cronograma Hora Atividade – período matutino

Nome Disciplina Carga horária Nº de hora atividade

Dia da semana

Aula

Adelina Bratifich Marques dos Santos sexta-feira 3ª

Adriana Aparecida Nascimento 20 4 Terça-feira Quinta-feira

2ª 3ª e 4ª

Aldilaine Fontanello Artes 2h

Aloisio Laerte B Ramos Física 10h

2h/a Quinta-feira 1ª e 2ª

Anderson Matoso Banco de Dados

2h 1h/a Sexta-feira 4ª

Aparecida de Oliveira da Silva Informática e analise 6h Quarta-feira 3ª e 4ª

Bruno Lopes Passarela Inst. Elétricas / Usinagem / Acionamentos / Inst. Mec e Desenho

20h

4h/a Segunda-feira

1ª, 2ª, 3ª e 4ª

Camila Luciane Feine Biologia 6h 2h/a segunda-feira 1ª e 2ª

Catia Suziane Pedroso Backers Biologia e Monitoramento

4h 1h/a Sexta-feira

Cesar Augusto de Toni Matemática 16h 4h/a Segunda-feira quarta-feira quinta-feira

2ª 4ª e 5ª 5ª

Diego Henrique de Souza Redes 4h 1h/a Quarta-feira 3ª

Elisa Mª L. Nogueira GDRS, Aspc Ris. Amb. GDRS e Paisagismo

8h 2 h/a Terça-feira Quarta-feira

1ª 5ª

Everton D. Kielt Física 14h

3h/a Segunda-feira Terça-feira Quinta-feira

4ª 1ª 5ª

Evi Jerusa Weber Química 2h/a

Fernando Lima Precoma Física / Matemática e Informática

23

6 h/a Segunda-feira Quarta-feira tarde

2ª 1ª

Flavio Jose Vargas Jr Suporte Fundamentos

12h 4h/a Terça-feira Quarta-feira

2ª e 3ª 3ª

Francielli Viecelli Della Betta Analise/ Fundamentos e Web

Terça-feira Quarta-feira

3ª 5ª

Geziel dos Santos Suporte 2h

Hefren T. T. Alves Língua Portuguesa 20h 4h/a Quarta-feira 1ª, 2ª, 3ª e 4ª

Jauri Batista Correa Inst. Elétricas / Maq. Elétricas/ Mat. aplicada e Equipamentos

9h

2h/a Quinta-feira

3ª e 4ª

Jordana Paula Bonatto Matemática (será que ela não tem mais aulas)

4h 1h/a Terça-feira 3ª

Jorge Afonso Cesari Educação Física 16h 4 h/a Quarta-feira

Josimar Postal Linguagem 4h 1h/a Segunda-feira

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Kristopher Venzke Nogueira Quim. Amb, Met. Cien., Sist. Ges. Qual. E Ges. Amb

8h 2h/a Segunda-feira Sexta-feira

3ª 3ª

Leandro Salvador dos Santos Informática, SIG, Adm. Prod. Mat., Adm. Fin. Pub. E Adm Pes.

15h

4h/a Segunda-feira Terça-feira

2ª e 3ª 1ª e 3ª

Leonice T. Schneider História 14 h 3 h/a Sexta-feira quarta-feira

2ª e 4ª

Lexandra Novaki Química 15 h 4 h/a Segunda-feira quarta-feira quinta-feira sexta-feira

4ª 2ª 2ª 1ª

Lidinalva Rufino dos Santos Geografia 4h 1h/a Segunda-feira

Linamari Ferreira Enf. S. Mental 3h 1h/a Quinta-feira 4ª

Lucas Alberto Fumagalli Coelho Geografia 3h 1h/a Sexta-feira 2ª

Luiz Henrique Saladini Proc. Trab. Saúde. N. Dir. e Log. Soc

5h 1h/a Sexta-feira 5ª

Marcelo Erdmann Bulla Biologia 4h 1h/a Terça-feira 5ª

Marcio H Soares Linguagem e Banco de Dados

16h

4 h/a Quarta-feira quinta-feira

1ª e 2ª 1ª e 2ª

Margarete S. Fanhani dos Santos Superviso de estágio de enfermagem

Maria Madalena Carvalho Biologia 3h 1h/a Segunda-feira

Marilda Fernandes Godinho Educação Física 16h 4h/a Terça-feira Quinta-feira Sexta-feira

4ª 2ª 1ª e 2ª

Marisa Lurdes Cherini TGA, Comp. Org., Adm. Pés.,

16h 4 h/a Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Sexta-feira

4ª 2ª 1ª 4ª

Marivania Menegarde Sd. Col. E Vigilância 8h 2h/a Quinta-feira sexta-feira

Marlene dos Santos Adams Sociologia 14h 3h/a Terça-feira Quarta-feira Sexta-feira

2ª 1ª 4ª

Marli Regina da Silva A.E.P. Criticos 5 Quinta-feira 5ª

Mayara Cristina dos Santos Língua Portuguesa 8h

2 h/a Terça-feira 4ª e 5ª

Michelle Prudente Campos Inglês Técnico e Web 10 h 2h/a Terça-feira 4ª e 5ª

Monica Geovana Marques Inglês 9h 2h/a Quarta-feira 2ª e 3ª

Monica Virginia Missau Teo. Economia, CGG, Anal. Proj., Org. Sist. Met.,Legislação

18h

4h/a Segunda-feira Quarta-feira

4ª e 5ª 4ª e 5ª

Odila Fatima Vieira Mark Venda e Esta de Plan

4h 1h/a Terça-feira 3ª

Paula Francieli Santetti Filosofia 16h 4h/a Terça-feira 5ª

Romildo F. Wandermurem Inglês e Língua Portuguesa

14h 3 h/a Quinta-feira 4ª

Rosemari Pilati Biologia, Gest. R. Nat e Ana. Ag. Eflu.

10h

2h/a Segunda-feira Sexta-feira

3ª 2ª

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Roserlei S. de Oliveira Furlan Bios. T. Artigos 5h 1h/a Segunda-feira

Sergio Henrique Fassina Rest. Mat. e Maq. Mec.

5h 1h Quarta-feira 3ª

Sidgley Camargo de Andrade Ling Prog. 2h

Silvano Matucheski Matemática 16h 4h/a Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira

5ª 5ª 5ª 5ª

Tatiane Martins de Assis Segurança e Conf. Mec e MEC

8h 2h/a Quinta-feira 1ª e 2ª

Tereza Cristina M. Tozzi Língua Portuguesa 14h 3h/a Terça-feira Quarta-feira

1ª e 2ª 4ª

Tiago Vinicius Kilin Artes 4h 1h/a Segunda-feira

Vander Fabio Silveira Eletrônica 3h (mat)

1h/a

Quinta-feira 4ª

Verlaine Marisa Schmidt Calderari Matemática financeira 2h

Welligton Tondo Eletricidade e Desenho

11h 3h/a Terça-feira Quinta-feira

2ª e 3ª 2ª

14.2 Cronograma de Hora Atividade – período vespertino

Professor Disciplina Carga horária

Nº de hora atividade

Dia da semana Aula

Sandra M. Giannotti

Química 16 04 Terça-feira 2ª, 4ª e 5ª

Sexta-feira 3ª Marisa Lurdes Cherini História/Específica

Administração 14 03 Segunda-feira 1ª

Quarta-feira 4ª Quinta-feira 2ª

Nilson Rosa de Faria Filosofia/Específica Administração

06 01 Segunda-feira 3ª

Monica Virginia Missau Específica Administração 11 03 Terça-feira 4ª e 5ª Sexta-feira 4ª

Lidinalva Rufino

Geografia 12 03 Segunda-feira Quarta Feira

3ª 2ª e 3ª

Marilda F. Godinho

Ed. Física 16 04 Quinta-feira Sexta-feira

1ª e 2ª 4ª e 5ª

Jordana Matemática 09 02 Segunda-feira Quarta-feira

4ª 1ª

Joaquim José da Silva

Sociologia 10 02 Segunda-feira Quarta-feira

2ª 5ª

Tânia Natari Específica Informática/Adm e Eletrônica

10 02 Quinta-feira 3ª e 4ª

Adelina B. M. dos Santos

Língua Portuguesa 05 01 Sexta-feira 3ª

Jorge Afonso Cesari

Ed Física 08 02 Quarta-feira Sexta-feira

4ª 4ª

Daniel Schreiner

Matemática 15 04 Segunda-feira Terça-feira Sexta-feira

3ª 3ª e 4ª

1ª Mayara C. dos Santos

Língua Portuguesa 12 03 Segunda-feira

Sexta-feira 4ª e 5ª

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Mônica Giovana

Língua Inglesa 05 01 Quinta-feira 1ª

Adriana Alves de Oliveira Específica Administração 02 00 Aloísio Laerte Boeira Ramos Física 06 01 Quinta-feira 2ª

Rosimari Pilati

Biologia 11 03 Segunda-feira Terça-feira

1ª e 5ª 2ª

Rogério Amaral Específica Administração 06 01 Terça-feira 2ª Patricia Akemi Goto Química 12 03

Sexta-feira 1ª, 2ª e 3ª

Sabrina Malaquias Ferreira Língua Inglesa/Celem(Tarde e Noite)

28 07 Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira

3ª (tarde) , 1ª (noite)

5ª (tarde) , 1ª e 2ª (noite) 3ª e 4ª

Cristiano Rambo Específica Informática 14 03 Segunda-feira Terça-feira

1ª e 2ª 2ª

Sheila Lombardi

Filosofia 08 02 Terça-feira

Sexta-feira 2ª Aparecida de O. da Silva Específica Informática 04 01 Sexta-feira 1ª

Andréia Surmani

Língua Portuguesa 12 03 Terça-feira Sexta-feira

3ª 2ª e 3ª

Gesiel dos Santos Específica Informática 04 01 Quarta-feira 1ª Cristiano Colibaba

Artes 04 01 Sexta-feira 3ª

Everton D. Kielt

Física 13 03 Terça-feira Quinta-feira Sexta-feira

5ª 4ª 4ª

Michelle Prudente Campos Específica Informática 18 04 Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira

1ª 1ª e 2ª

Anderson Matoso Específica Informática 14 03 Segunda-feira 2ª Terça-feira 1ª e 2ª

Leonice Schneider

História 02 00 Terça-feira 2ª

Diego Henrique de Souza Específica Informática 02 00 Claudia Mota Nunes

Matemática 04 01 Quinta-feira 3ª

Wellington Tondo

Específica Eletrônica 04 01 Terça-feira 3ª

Teresa Cristina M. Tozzi Língua Portuguesa 02 00 Quarta-feira Sérgio H. Fassina Específica Eletromecânica 03 01 Terça-feira 1ª

Fabiane Marister dos Passos

Matemática 03 01 Terça-feira 4ª

Vander Fabio Oliveira Específica Eletromecânica 03 01 Sexta-feira 4ª Maria Inês Favarin Pereira Língua Espanhola 16 04 Segunda-feira

Terça-feira Quarta e Quinta

Feira

5ª 5ª

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14.3 Hora Atividade – Período noturno

PROFESSOR(A) DISCIPLINA CARGA HORÁRIA

Nº HORA ATIVIDADE

DIAS DA SEMANA AULA

Francielly V.Correa Int.-T/P 19 4 2ª feira 3º feira

4ª e 5º 1ª e 5ª

Franciele D. Mattos P.C.Inf.E/ A.E.Urg.Emer.-T/P Prim. Soc./Infor./PS e Epid. Toxic.

15 3 6ª feira 3ª feira

4ª e 5ª 3ª

Linamari Ferreira Pro.S.D/A.E.Cça e Ad.-T/P./Vig.-T/P. 15 3 2ª feira 3ª feira

5ª 2ª e 5ª

Luis Henrique Saladini Fund. Enf./Fund. Do Trab.-T. 5 1 2ª feira 1ª

Marivania Menegardi Anat/Sd.Col-T/A.E.S.Mulher- T/P 14 3 2ª 1ª,2ª e 3ª

Marli Regina da Silva A.E.P.CríticosT/P 5 1 2ª 4ª

Roserlei S. de Oliveira Furlan

Bios.-T.Art-/P/Proc.Trab. Saúde/A.E.Cirur.-T/P

14 3 5ª 3ª,4ª e 5ª

Wanila Arroyo Luyiz As.Enf.Clínica-T/P 8 2 2ª feira 6ª feira

5ª 5ª

Carlos Alberto Mohr Finan.Pública/ontab./Elab. E Análise de Proj.

10 2 5ª feira 3ª e 4ª

Verlaine Calderari Mat. Finan./Estatística 5 1 3ª feira 4ª

Silvia de Almeida Boff Infor./Org.Sist. e Métodos e Materiais

7 1 6ª feira 3ª

Reinaldo B. de Andrade Fund. Do Trab. 4 1 3ª 5ª

Heleomar R.Machado Seg. Trabalho 4 1 2ª feira 3ª

NelsonZornitta Mát. Aplic./Sist.da Qual.e Eletricidade

12 3 2ª feira 5ª feira

4ª e 5ª 5ª

Sabrina Malaquias Ferreira Inglês Técnico 4 1 4ª feira 5ª

Ricardo Cortina Benaci Elet./Des.Elét./Equip.e Com./Intr. A Eletricidade

14 4 3ª feira 2ª feira

4ª e 5ª 1ª e 2ª

Cleriston Schindler Elet. Anal./Eletric./Redes 14 4 4ª feira 1ª, 2ªe 4ª

Jauri Batista Correa Máq. Elét/Equip. Elét 9 2 3ª feira 2ª e 3ª

Gelson Leandro Kaul Elet.Dig./Microp.Microc./Elet./Eletrôn 19 4 3ª feira 4ª feira

1ª e 2ª 1ª e 2ª

Wellington Tondo Implan. De Sistema 4 1 4ª feira 3ª

Gustavo C. Camargo Mecân./Proj.Eletromec./Usinagem 11 2 4ª feira 1ª e 2ª

Hefren T. T. Alves Ética/Fund. do Trabalho 6 1 2ª feira 1ª

Joel Marcos Bianchisse Soldagem/Int. a Eletromecânica 5 1 4ª feira 1ª

Marcos Massaro Met. Cient./Seg. e Controle Ambiental

5 1 4ª feira 4ª

Ademir Campregher Mecânica/Inst. Mecân./Acion.Elétrico

10 2 3ª feira 1ª e 2ª

Tatiane M. de Assis Proces. Eletrom./Confor. Mec. Mat. 4 1 4ª feira 3ª

Leomar J. Scherer GEOG.A 4 1 5ª feira 4ª

Paulo S. L.Rodrigues Informática 4 1 5ª feira 3ª

Catia S. P. Backers S. G. A./Agro./Ed. Amb./S.G.Q.A 13 3 2ª feira 5ª feira

5ª 1ª e 2ª

Evi Jurema Weber Estatística 6 1 6ª feira 2ª

Lexandra Novaki ACQA 7 1 4ª feira 4ª

Vanilva P. de Oliveira GR/EIRA 4 1 2ª feira 2ª

Adriane Belincanta GRN/GR/PGRH/PGRS 17 5 2ª feira 1ª,2ª,3ª, 4ª e 5ª

Daliane J. Morsango Higiene/Prev. Risco 7 1 3ª feira 4ª

Marcos Seg. Trab. I/TUEM/ Ergonomia 9 2 2ª feira 2ª e 3ª

Heliomar R. Machado Inf./PS/Des./Segurança II/Sinistro 12 3 2ª feira 1ª, 2ª e 4ª

Sérgio G. da Silva Inf./Des./Seg. Trab. III 9 2 4ª feira 1ª e 2ª

Silvana Parzianello Comunicaçaõ/Psicologia 4 1 2ª feira 3ª

Larissa Karla P.e Sá Legislação 8 2 2ª feira 4ª e 5ª

M. NakanoJean P. Ind. Segurança 4 1 4ª feira 3ª

Franciele de Lima Doenças Ocupacionais 3

Priscila Ganzer Teo.e Téc. Profis./Lazer e Evento 7 1 2ª feira 2ª

Jaqueline S. Lima Geo. Túristica/Fund. do Tur./ planejamento turístico

8 2 2ª feira 3ª e 4ª

Caroline Lamb Patrim.Tur./Especif. Regional/Trans. 8 2 3ª feira 5ª feira

5ª 5ª

Regina Yamamura Ingles Instum./Roteiros e Programas,

6 1 4ª feira 3ª

Tatiane Espanhol Instrumental 4 1 6ª feira 3ª

Ronye P. Cordeiro Linguagem 16 4 6ª feira 1ª, 2ª, 3ª e 4ª

Mrilu M. Obugauski Internet 6 1 6ª feira 1ª

JosimarPostal BD 6 1 6ª feira 5ª

Guilherme C.Principal Redes/ Lab./ suporte 4 1 3ª feira 1ª

Anete T. Trasel Fundamentos/Análise 8 2 4ª feira 3ª e 4ª

Nelson Bellincanta Redes 4 1 3ª feira 3ª

Paulo S. L. Rodrigues Suporte 6 1 6ª feira 2ª

Aparecida de O. Silva 6 1 2ª feira 2ª

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15. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Brasília, DF, 1990. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF, 1996. COLARES, A. A.; NETO, L. B. Contribuição ao Debate Acerca da Utilização do Materialismo Histórico e Dialético como Referencial Teórico na Pesquisa Histórico-Educacional. 2003. Plataforma de Educação a distância – GTR: Grupo de Trabalhos em Rede. Disponível em: http://www.e-escola.pr.gov.br/. Acesso em 11 jan. 2010. da_educacao_profissional_integrada_ao_EM.pdf Acesso em: 16 de julho de 2010, às 15:35h.

DEBARBIEUX. E. Violência nas escolas e políticas públicas. Brasília, UNESCO, 2002.

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Rua: Natal, n.º: 2800 – Jd. Tropical – Cascavel – PR. CEP: 85.807-100 – Fone: (45) 3226-2369

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