PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO · O nome da escola foi dado em 1974 em homenagem ao grande ......

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Escola Estadual Dr. José Januário Carneiro PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Outubro - 2012 “Educar é mostrar a vida a quem ainda não a viu. O educador diz: “Veja!” - e, ao falar, aponta. O aluno olha na direção apontada e vê o que nunca viu. Seu mundo se expande. Ele fica mais rico interiormente...” E, ficando mais rico interiormente, ele pode sentir mais alegria e dar mais alegria - que é a razão pela qual vivemos.” [PAULO FREIRE]

Transcript of PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO · O nome da escola foi dado em 1974 em homenagem ao grande ......

Escola Estadual Dr. José Januário Carneiro

PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO

Outubro - 2012

“Educar é mostrar a vida a quem ainda não a viu. O educador diz: “Veja!” - e, ao

falar, aponta. O aluno olha na direção apontada e vê o que nunca viu. Seu

mundo se expande. Ele fica mais rico interiormente...” E, ficando mais rico

interiormente, ele pode sentir mais alegria e dar mais alegria - que é a razão

pela qual vivemos.”

[PAULO FREIRE]

1.IDENTIFICAÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO DA ESCOLA EM UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA Identificação Escola Estadual Dr. José Januário Carneiro Rua Cel. Seastião Ramos de Castro, s/n CGC da Caixa Escolar:19.665.728/0001-60 Zona de localização: Urbana SRE- Ubá Modalidades de Ensino ministrado: Ensino Fundamental Anos Iniciais e Finais (1º ao 9 ano)

Direção: Iraci Nicolato Dias

Vice-Direção:Jaqueline de Oliveira da Silva

Coordenação Pedagógica Josiane Aparecida Massardi de Mattos

Mábia Aparecida Teixeira da Paz

A Escola Estadual Dr. José Januário Carneiro, foi fundada em 25/09/64 e instalada no dia 09/02/65 em prédio de estrutura metálica. O nome da escola foi dado em 1974 em homenagem ao grande educador Dr. José Januário Carneiro, conhecido como Dr. Fecas, conforme resolução n 810/74 publicada no MG de 06/07/79, com a finalidade de atender à clientela para o Ensino Fundamental da comunidade do bairro Eldorado e São Domingos.

O Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Dr. José Januário Carneiro, traz em sua reconstrução uma característica marcante. Destina-se a uma melhor sistematização das ações pedagógicas e administrativas do que se pretende que seja a Escola que se quer oferecer à comunidade. O presente documento armazena os primeiros dados que visam nortear toda a prática pedagógica e ação educativa da escola. Foi elaborado com a participação coletiva dos professores e com algumas informações coletadas na comunidade. Contendo poucos dados anteriores, este projeto traz posicionamentos e reflexos atuais, com relação à escola que queremos construir, traçando os possíveis caminhos futuros para concretização de sua meta principal: a aquisição das capacidades necessárias aos alunos, garantindo assim as aprendizagens que os transformam em construtores do saber.

A escola pretende com seu trabalho compartilhar na formação do cidadão participativo. Nosso propósito é preparar crianças e jovens para a vida adulta.

É preciso repensar e direcionar nossa ação pedagógica, oferecendo aos alunos condições e oportunidades para desenvolver competências, conhecimentos e habilidade que lhes possibilitem tornarem-se cidadãos autônomos, críticos, criativos, responsáveis e conscientes do seu papel na sociedade.

Eis o grande desafio desta proposta, a educação de uma comunidade heterogênea que busca a escola como meio de ascensão social e cultural.

A escola atende a alunos de 6 anos à 16 anos de idade (Ensino Fundamental). Temos no total 585 alunos. Recebemos alunos de todos os níveis sociais sendo a maioria dos alunos carentes de famílias desestruturadas, de baixa renda familiar. Uma minoria são alunos violentos que apresentam comportamento agressivo, dificultando o relacionamento e comprometendo a aprendizagem.

2.A ESCOLA QUE A COMUNIDADE DESEJA A comunidade deseja que a Escola Estadual Dr. José Januário Carneiro seja um centro educacional e social e atenda a toda a comunidade escolar e suas necessidades, oferecendo aos alunos um ensino de qualidade, contribuindo desta forma para a construção de uma sociedade mais justa não esquecendo que os alunos têm vida própria, têm histórias de vida, vivem numa sociedade e em culturas específicas. A Escola Estadual Dr. José Januário Carneiro, pretende com seu trabalho compartilhar na formação do cidadão ético, crítico, participativos, construtores de uma sociedade que tenha justiça, respeito mútuo, solidariedade e diálogo.

Conscientes das dificuldades de colocar em prática estas metas esbarramos em problemas de ordem social, econômica e política. Torna-se urgente que a escola e demais instituições se interajam, proporcionando e viabilizando soluções eficazes na busca permanente da formação do cidadão útil a si mesmo e à sociedade.

Para que os objetivos e finalidades sejam alcançados, requer o envolvimento de toda equipe da escola, sua comunidade e principalmente uma atuação do professor, planejada, sistematizada, porém flexível, acompanhando as mudanças e individualidades:

• Possibilitar a organização e funcionamento da escola de forma aberta, objetivando o princípio ativo que foi planejado.

• Utilizar parâmetros de ensino de acordo com as Matrizes Curriculares dos anos iniciais do Ensino Fundamenta e os Conteúdos Básicos Comuns(CBC) dos anos finais do Ensino Fundamental;

• Possibilitar o conhecimento e a compreensão da realidade social, do direito de todos, com responsabilidade em relação à vida pessoal, coletiva e ambiental e à vivência das diferentes formas de inserção sócio política e cultural;

• Investir num ambiente social, que dê oportunidade ao exercício da cidadania no círculo de convivência cotidiana pela prática de valores sociais de respeito à vida humana e à natureza;

• Privilegiar a criação de um ambiente afetivo, como condição fundamental para a aprendizagem e oferecer oportunidades de aprendizagem através do prazer de aprender e construir;

• Desenvolver os conteúdos por meio de atividades, situações e vivências diversificadas que privilegiem a construção, reconstrução e transformação do conhecimento de forma criativa, o desenvolvimento de habilidades de pensamento crítico, incluindo a capacidade de analisar e solucionar problemas;

• Procurar estabelecer um bom relacionamento do professor com o aluno, respeitando as individualidades, limites e nível social;

• Mostrar a força do colegiado, que sendo um órgão coletivo, tem o poder de decisão num todo que envolve a escola;

• Desenvolver projetos que garantam a dinâmica do processo educacional de modo a permitir novos conhecimentos e competências que amenizem a dificuldade do aluno;

• Prestar assistência ao aluno com dificuldades, fazendo do erro oportunidade de aprendizado, substituindo a cultura da reprovação e do fracasso pelo sucesso dentro do limite de cada um.

3. A PRÁTICA PEDAGÓGICA

3.1- CURRÍCULOS

Nesta unidade escolar da Rede Pública Estadual, a educação escolar visa aos

seguintes objetivos, por nível e modalidade de atendimento:

a) promover o conhecimento e a utilização das diferentes linguagens - lógico-verbal, lógico-

matemática, gráfica, artística e tecnológica - para produzir, expressar e comunicar idéias,

interpretar e usufruir das produções culturais, objetivando o desenvolvimento nas

competências intrapessoal e interpessoal;

b) possibilitar a construção e a consolidação do processo de alfabetização, permitindo o

acesso e o domínio das leituras e escritas presentes no meio social e cultural;

c) favorecer a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia,

das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

d) propiciar o conhecimento das dimensões materiais, sociais e culturais do Brasil,

favorecendo a formação da identidade nacional e pessoal;

e) valorizar e reconhecer a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro e de outros

povos, respeitando as diferenças culturais de classe social, de crença, de sexo, de etnia, ou

outras características individuais e sociais;

f) estimular a reflexão, o espírito de investigação e o desenvolvimento da consciência crítica

do aluno.

Através da verticalidade e da horizontalidade haverá a integração e a seqüência dos

componentes curriculares do Ensino Fundamental, abordadas nos planos escolares e com

amplas discussões nos planejamentos e reuniões, sempre com embasamento nas diretrizes

traçadas pela Secretaria de Educação de Minas de Gerais: Matrizes Curriculares do 1º ao 5º

ano e Conteúdos Básicos Curriculares - CBC (do 6º ao 9º ano).

Os temas transversais serão trabalhados em todas as séries do Ensino Fundamental

regular favorecendo e complementando a formação do cidadão e levando à construção do

conhecimento, seja em termos de conteúdos, seja em termos de habilidades.

A organização de estudos em regime anual e nos três primeiros anos do Ensino

Fundamental como um bloco sem interrupção, evidenciará o papel do professor/educador que

deve preocupar-se com a formação integral dos alunos. Isso significa que o trabalho escolar

tenha como objetivo o desenvolvimento de:

I – conteúdos conceituais, específicos das várias disciplinas, assegurando aos alunos a

aquisição de ideias centrais de cada disciplina assim como a compreensão do modo típico de

funcionamento de cada campo de conhecimento – “saber”.

II – conteúdos procedimentais – instrumentos de conhecimento que possibilitam a

compreensão dos fatos da realidade e um “saber-fazer” com sucesso;

III – conteúdos atitudinais – capacidade de emitir juízos e fazer escolhas com liberdade e

autonomia – “saber ser”.

O Professor deve ampliar suas possibilidades de conhecimento sobre seus alunos de

forma global, abrangendo o domínio das informações, dos procedimentos e atitudes.

O planejamento é elaborado bimestralmente de acordo com os parâmetros (Matrizes

Curriculares e CBC). Os planos diários seguem o planejamento bimestral com intervenções

necessárias para o desenvolvimento do conteúdo.

OBS: Estrutura Curricula- Ensino Fundamental da E.E. Dr. José Januário Carneiro –

EM ANEXO

3.2-METODOLOGIA

A construção do conhecimento na escola crítica aponta para a necessidade de um

processo contínuo de interação pedagógica, isto é, metodologias de ensino, relação

professor-aluno, conteúdos e avaliação.

O ensino deverá ser baseado no aprender a aprender, no ensaio e no erro, na

pesquisa, na investigação, na descoberta e na solução de problemas por parte do aluno.

Para que isso aconteça, é preciso pensar num currículo comprometido com a

transformação social. Faz-se necessária uma revisão do currículo que deve ser comprometido

com a transformação do ser humano, que esteja inteiramente ligado com as matrizes

curriculares e CBC contemplando assim a interdisciplinaridade que com certeza possibilitará o

desenvolvimento das competências e habilidades do educando que contemple o exercício da

cidadania, e a construção da autonomia, à apropriação da linguagem, sistemas articulados

por códigos e processos de comunicação, a conscientização ecológica, o acolhimento às

diferenças e o desenvolvimento das competências básicas de cada conteúdo.

A partir dessas considerações sobre a construção do conhecimento de aprendizagens

significativas que devem nortear a prática pedagógica do professor é responsabilidade do

coordenador pedagógico assumir o papel de orientar os professores na escolha e utilização

dos procedimentos e recursos didáticos, propondo atividades que possam ser abordadas

como: debates, pesquisas, registros escritos, falados, observações, etc.

Para educar não basta indicar um horizonte, e nem o caminho pra chegar lá. É fazer o

caminho juntos. O educador ao educar está pensando numa certa concepção de homem, uma

certa concepção de sociedade e de futuro, por isso norteamos o nosso ato educativo através

dos seguintes projetos:

1)Foliando no Carnaval

O carnaval é uma festividade que vale a pena ser aprofundada e bem trabalhada com

os alunos. Apesar de ser um referencial na cultura brasileira, sua origem é muito antiga. Foi

incorporado o cristianismo marcando um período de festividade entre o dia de reis e a quarta-

feira anterior à quaresma. A maneira como é comemorado sofreu variações no decorrer dos

tempos e o que temos hoje sofreu uma grande influência das comemorações ocorridas

durante a idade moderna como os bailes de máscara, as fantasias e os carros alegóricos.

2)Mala viajante

Trata-se de um projeto de prática de leitura onde os alunos levarão para casa uma

sacola contendo um livro de estória infantil e um caderno de registro, onde terão que registrar

e recontar estória lida; usando escrita, colagem, desenhos e tudo que imaginação mandar.

Depois cada aluno apresentará a apresentação aos colegas.

3)Momento de leitura

Uma vez por semana, estipulado às quarta feiras em horários alternados, toda a escola

faz um momento de leitura durante vinte minutos e os alunos respondem questionário de

quatro perguntas referente ao texto lido.

4)Revelando talentos

Combater os problemas de indisciplina e violência no âmbito escolar, promovendo a

cultura da paz pela prevenção e oportunizando nosso educandos à apresentação de seus

trabalhos explorando o intelecto, físico, moral e espiritual, resgatando assim acesso as

informações e culturas diversas.

5)No trânsito somos todos pedestres

Informar, conscientizar e orientar os alunos sobre a importância do respeito, às regras

do Código de Trânsito Brasileiro. O trabalho com este tema é uma boa oportunidade é uma

boa oportunidade para conscientizar sobre direitos e deveres do pedestre e do motorista,

tornando-os aptos a se comportar bem nas ruas da cidade.

6)Paz, agente faz

Promover na escola a cultura da paz e a construção de valores culturais, éticos e

morais voltados para o respeito à vida, solidariedade, convivência fraterna, cidadania e senso

do coletivo.

7)Todos contra DENGUE

Dengue é um dos mais graves problemas de saúde pública da atualidade enfrentado

por diversos países. Somente com a efetiva participação da população, adotando medidas no

seu dia a dia de controle dos criadouros do mosquito transmissor da dengue, será possível

minimizar o agravamento da situação. Desta forma, uma mudança de atitude das pessoas

voltadas a evitar a criação de larvas do mosquito da dengue em seu ambiente, além de

adoção de condutas saudáveis possibilitará uma melhor qualidade de vida.

8)Festa Junina

Resgatando a memória das festas juninas, desenvolvendo no aluno o interesse e gosto

pela tradição, enriquecendo o conhecimento dos alunos quanto à história das festas juninas,

planejando a realização da Festa Junina, desenvolvendo ritmo, compasso e criatividade,

socializando os alunos.

9)Folclore

A escola busca oportunizar o estudo do folclore que permite aos alunos reconhecerem

a si mesmos e construírem sua identidade cultural. Transformando-os nos agentes da criação

de uma nova era. A partir, dessa constatação decidimos resgatar através do Projeto o

conhecimento pelas nossas crianças das nossas tradições, nossos costumes, nossa língua,

nossas superstições, nossas crendices. Acreditamos ser esta uma forma de possibilitar seu

crescimento, além de colocá-las em contato com as diversidades culturais de nosso país.

9)Projeto Consciência Negra

Num mundo de competição e individualismo, a diferença é motivo de discriminação e

dominação. O projeto desenvolve atitudes de compreensão para com a diversidade étnico-

racial e respeitá-la. A escola é o melhor lugar para desenvolver projetos para todos

conhecerem a cultura afro e entenderem que ela faz parte da cultura brasileira.

O Professor deve ampliar suas possibilidades de conhecimento sobre seus alunos de

forma global, abrangendo o domínio das informações, dos procedimentos e atitudes. Para

isso, além do trabalho com projetos, os professores trabalham intervenções pedagógicas,

visando sanar as dificuldades dos alunos.

3.3-ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO ESCOLAR

O Calendário Escolar terá por finalidade a previsão dos dias e períodos destinados à

realização das atividades curriculares no estabelecimento com o mínimo de 200 (duzentos )

dias de trabalho escolar efetivo, com o mínimo de 800 (oitocentas e cinqüenta) horas anuais,

excluindo-se o tempo destinado ao recreio.

A carga horária mínima anual será a estabelecida pelas Matrizes Curriculares.

Na elaboração do Calendário Escolar deverá ser especificado:

I – início e término do ano escolar e letivo;

II – os dias letivos;

III – os dias destinados à matrícula;

IV – os períodos de planejamento, reuniões pedagógicas e estudos;

V – recessos, dias santos, feriados e férias;

VI – programações culturais, cívicas e pedagógicas da escola e do município;

VII – outros períodos exigidos pela legislação em vigor.

O Calendário Escolar após aprovado pelo Colegiado Escolar deve ser encaminhado ao

Órgão competente antes do início do ano escolar para devida homologação.

Considera-se dia letivo, aquele em que comparecem mais da metade dos professores e

alunos, em situações de atividades escolares.

Os dias letivos previstos no Calendário Escolar podem ser suspensos somente em

decorrência de situações que justifiquem tal medida, ficando sujeitas à compensação do

período e carga horária correspondente, comunicando imediatamente à Superintendência

Regional de Ensino.

3.4-FORMAS DE ENTURMAÇÃO

O ensino fundamental da referida escola com duração de 9 (nove) anos estrutura-se em 5(cinco) anos iniciais e 4(quatro) anos finais, implantado no Sistema Estadual de Ensino a partir de 2004. As turmas são formadas pela faixa etária dos alunos de forma heterogenia considerando a necessidade de Organização do Sistema, de acordo com a resolução 1086/08.

Os anos iniciais são organizados no turno da tarde, com dois ciclos de alfabetização:

• Ciclo da alfabetização com duração de três anos (1º, 2º e 3º anos)

• Ciclo Complementar de alfabetização com duração de dois anos (4º e 5º anos)

Os anos finais do Ensino Fundamental são organizados no turno da manhã do 6º ao 9º ano.

3.5-ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DO ALUNO

Nos ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL, a avaliação deve ser contínua, diagnóstica, baseada em objetivos definidos para cada ano de escolaridade, de forma a orientar a organização da prática educativa em função das necessidades de desenvolvimento dos alunos.

Será garantido aos pais, em qualquer tempo, o acesso aos resultados das avaliações da aprendizagem de seus filhos.

Os resultados da aprendizagem devem ser comunicados bimestralmente aos pais e alunos, por escrito, devendo ser-lhes informadas, também, quais as estratégias de atendimento pedagógico diferenciado foram e serão oferecidas pela escola. Para cada disciplina nos anos iniciais do Ensino Fundamental, são utilizados conceitos (A- Alcançou suficientemente os objetivos de estudo, B- Alcançou parcialmente os objetivos de estudos, C- Com um pouco mais de esforço conseguirá alcançar os objetivos de estudos)

A avaliação em ciclo é muito mais ampla e abrangente. De forma contínua e

diagnóstica preocupa-se em avaliar todo o desenvolvimento do aluno de forma integral, pois a

escola crítica e criativa enfatiza a avaliação dinâmica, num processo que integra a

aprendizagem do aluno e a intervenção pedagógica do professor, na direção da construção

do conhecimento e da formação da cidadania consciente e participativa.

A progressão continuada no ciclo da alfabetização e no ciclo complementar é o

procedimento utilizado pela escola que permite ao aluno avanços sucessivos e sem

interrupções. A avaliação e a recuperação durante o processo da aprendizagem permitem o

desempenho satisfatório do aluno durante o percurso escolar.

Nos ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL, atualmente, os professores têm sinalizado uma grande dificuldade em avaliar. É a busca de uma relação que se está construindo de avaliar através de observação, trabalho individual e/ou coletivo e também

provas escritas e outros mecanismos. O nosso maior desafio é motivar o aluno para que ele se sinta co-responsável pela sua aprendizagem, pelo seu progresso.

Procuremos através de conversas, de contato com a família, elevar a auto estima destes alunos, incentivando-os a aproveitar as oportunidades que lhes estão sendo oferecidas, a aproveitar, sobretudo as suas potencialidades. A avaliação é feita de forma diagnóstica, contínua e cumulativa perfazendo um total de 25 pontos por bimestre, totalizando anualmente 100 pontos de cada disciplina, sendo que o aluno deverá alcançar média de 50% para aprovação direta.

Os professores são orientados a dar novas oportunidades de aprendizagem aos alunos que motivos diversos não conseguiram alcançar o mínimo para aprovação.

Os estudos de recuperação destinar-se-ão ao aluno de rendimento escolar insuficiente,

com o objetivo de colocá-lo em condições de prosseguir na etapa em curso ou na etapa

subseqüente, conforme as normas legais vigentes.

A recuperação paralela será proporcionada obrigatoriamente durante todo o período

letivo, no momento em que se manifeste a deficiência e em face das possibilidades do aluno,

a critério do professor.

Ficará retido na etapa em curso o aluno que não apresentar o desempenho mínimo em

três ou mais disciplinas, incluindo-se nesse cômputo as disciplinas das séries em que se

encontra e aquelas em regime de progressão parcial.

O aluno concluirá o nível de ensino somente quando obtiver a aprovação nas

disciplinas em que se encontrar em regime de progressão parcial.

A oportunidade de estudos orientados ocorrerá a partir de atividades especificamente

programadas pelo professor da disciplina para atendimento de alunos ou grupo de alunos que

demonstrem dificuldades ao longo do processo de aprendizagem;

Participarão dos estudos orientados presenciais, imediatamente após o encerramento

do ano letivo, os alunos que não apresentarem domínio suficiente das aprendizagens básicas

previstas para o período.

As atividades de estudos independentes serão realizadas no período de férias

escolares, com avaliação prevista para a semana anterior ao início do ano letivo subsequente,

quando as estratégias mencionadas anteriormente, não forem suficientes para atender as

necessidades mínimas de aprendizagem do aluno.

Poderá beneficiar-se do regime de progressão parcial o aluno que não apresentar o

desempenho mínimo em até duas disciplinas.

Participarão de estudos orientados ao longo do primeiro semestre do ano letivo

subseqüente, os alunos que se encontrarem em regime de progressão parcial. Podendo os

mesmos ser liberados do processo tão logo o professor verifique o domínio das

aprendizagens consideradas básicas.

Os estudos independentes e estudos orientados do primeiro semestre, do ano letivo

subseqüente, terão o valor de 100 (cem) pontos para cada disciplina, objeto de estudo,

conforme escala de notas da Escola, fixando em 50% deste total, a nota mínima do aluno

recuperado.

O resultado da avaliação dos estudos independentes e estudos orientados do primeiro

semestre, do ano letivo subseqüente, podem incluir provas no valor de 70 (setenta) pontos e

trabalhos no valor de 30 (trinta) pontos e será convertido, no máximo em 50% (cinquenta por

cento) do valor distribuído, obedecendo a seguinte conversão:

O aluno que não apresentar desempenho satisfatório nas disciplinas cursadas no 9o

ano do Ensino Fundamental deverá cursar novamente o ano em questão, pois de acordo com

a Lei 9394/96 não é permitida a matrícula por disciplina.

A escola deverá acompanhar sistematicamente a frequência dos alunos e estabelecer

contato imediato com as famílias nos casos de ausência por cinco dias consecutivos ou dez

dias alternados no mês, a fim de garantir a frequência de 75% (setenta e cinco por cento), no

final de cada período letivo. Persistindo a situação de repetidas faltas, a escola deverá

informar o fato ao Conselho Tutelar ou às autoridades competentes do município.

3.6- CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO DO ALUNO

Classificar significa posicionar o aluno na série, em situação compatível com sua idade,

experiência, nível de desempenho ou de conhecimento de acordo com o processo de

avaliação definido pela Escola.

A Classificação do aluno na série pode ser feita:

I – por promoção- para alunos que cursaram com aproveitamento a série na própria escola;

II – por transferência- para candidatos procedentes de outras escolas situadas no país e no

exterior, considerando os componentes curriculares da base nacional comum.

a) Para os candidatos provenientes de escolas do país ou do exterior que não concluíram o

Ensino Fundamental, a classificação dar-se-á no ano da série, exceto a primeira, de acordo

com o resultado do candidato após avaliação de aprendizagem.

III – por avaliação - independentemente de escolarização anterior, mediante classificação feita

pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua

inscrição na série adequada do Ensino Fundamental, conforme regulamentação do sistema

de ensino de Minas Gerais.

Reclassificar significa reposicionar o aluno do 2o a 9o ano do Ensino Fundamental. A

reclassificação deverá constituir um recurso de adaptação do aluno no ano, etapa, período,

ciclo, de acordo com a idade, experiência e nível de desempenho, sempre no sentido de

reforçar a auto-estima positiva, o gosto pelos estudos e pela escola. A reclassificação é

procedimento no sentido de levar o aluno a demonstrar sua capacidade de aprendizagem; é

oportunizar-lhe progressão nos estudos e a sua promoção.

A decisão da classificação e reclassificação será decorrente de um parecer emitido

pela Comissão, constituído para esta finalidade, presidida pela Direção da Escola, e que

tenha representantes docentes do ano em que o aluno deverá ser classificado, bem como dos

especialistas de Educação existentes na Escola.

O processo de classificação e reclassificação será composto pelos seguintes

documentos:

I – Requerimento do interessado ou de seu responsável caso menor, solicitando sua inscrição

no ano pleiteada do Ensino Fundamental, amparado pelo Parecer nº 1132/97;

II – Documento comprobatório da vida escolar do aluno, caso houver;

III – Cópia da certidão de nascimento e ou casamento.

Após a análise do processo pela Comissão será emitido o parecer com as providências

a serem tomadas pela Secretaria da Escola:

I – Registro em livro de ata próprio para o processo de classificação ou reclassificação dos

resultados das avaliações a que foram submetidos os alunos e de sua reclassificação,

assinado pela Comissão;

II – Registro no Histórico Escolar da classificação ou reclassificação, encaminhando-o

posteriormente para ser matriculado na série adequada;

III – Arquivo na pasta individual do aluno das avaliações feitas e cópia da ata de classificação

e reclassificação;

3.7-AMBIENTE EDUCATIVO, UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS MATERIAIS DIDÁTICOS

Utilizando-se dos espaços que a escola possui, como sala de vídeo, sala de informática

é possível trabalhar com aulas expositivas, diversificando e despertando o interesse e

conhecimento dos alunos.

A partir do entendimento de que a motricidade é a essência da vida de um ser humano,

que por estar sempre carente de realizações, busca ultrapassar seus limites existenciais em

sua forma de agir, o movimento humano se revela como expressão dessa motricidade. A

quadra esportiva, apesar de não ser coberta necessitando de reforma todos os alunos têm

acesso, no horário da aula de Educação Física.

A biblioteca tem finalidade de fornecer elementos necessários à realização e enriquecimento dos trabalhos pedagógicos, proporcionando condições para o desenvolvimento de habilidades de consulta, estudo e pesquisa. Através de uma organização e controle do empréstimo de livros literários e didáticos de uso dos alunos da Escola, integra-se ao serviço às atividades dos professores, planejando atividades culturais em equipe com especialistas, integrando-as com os diversos conteúdos programáticos da Escola assessorando os professores na programação e realização de atividades de incentivo à leitura tais como: hora de leitura, teatros, etc. 3.8-DISCIPLINA E FORMAÇÃO ÉTICA DOS ALUNOS

Visualizamos a indisciplina como um dos maiores desafios através da prática docente para tal a nossa instituição se define como toda a formação integral de nossos educandos, portanto sua formação ética, voltados para prática da justiça, incentivando a responsabilidade pessoal, a tolerância, a liberdade de expressão e a generosidade onde prevalece sempre as normas de conduta promovendo condições que auxiliem a uma visão positiva de suas

características, desenvolvendo formas de interação social com limites e regras que atuam nas

relações dos alunos, escola e comunidade escola. a

3.9-Programas e Projetos da Secretaria Estadual de Educação

A escola conta com apoio e orientações da Secretaria de Educação , através da

Superintendência de Ensino. Tal apoio e orientações são recebidos e implementados pela

escola, tais como:

• Consciência Fonológica - Para alunos do 1º ano do Ensino Fundamental - Através de

um trabalho que envolve: Discriminação fonológica: capacidade de discriminar

fonemas; Memória fonológica: capacidade de memorizar palavras, sílabas e fonemas;

Produção fonológica: articulação das palavras e uso dos fonemas na fala.

• Toda Força ao Proalfa- Com objetivo de diagnosticar, através de avaliação, os

conhecimentos dos alunos, para um trabalho de intervenção e preparação para a

avaliação.

• Plano de Intervenção Pedagógica - Através do Programa de Intervenção Pedagógica,

as escolas têm se desdobrado, com empenho e competência, para implementar

estratégias pedagógicas que tenham impacto no processo de aprendizagem. A

parceria SEE/SRE/Escolas foi fundamental para garantir o apoio, o acompanhamento,

a orientação à escola e o fornecimento de materiais didáticos adequados.

4.A escola e seus profissionais

O perfil do profissional de hoje se completa ao assumir que ele também é o próprio

produtor de sua profissão. Se desenvolver, conhecer seus alunos e refletir sobre seu papel

na sociedade. Os educadores também precisam estar preparados para enfrentar desafios

dentro e fora da sala de aula. A necessidade de se formar profissionais mais qualificados é

grande entrave da educação brasileira. “Apesar do nível dos profissionais ter crescido nos

últimos anos, a formação ainda não é adequada.

Os profissionais devem educar os alunos, lembrando que o diálogo é uma existência

que possibilita a educação sem colocar-se na posição de que tudo sabe, mas sim de quem

sabe ouvir. Devem também incentivar a participação e desenvolvimento dos alunos em

atividades sociais, culturais despertando-lhe o espírito de competitividade e patriotismo.

O Diretor é o articulador político, pedagógico e administrativo da escola, bem como

definir estratégias para planejamento, acompanhamento e avaliação do Projeto Pedagógico

da mesma. O processo de escolha é feito através de eleição onde alunos, comunidade e

funcionários da escola fazem sua escolha através do voto.

Os demais profissionais são admitidos através de concurso público e designações

divulgadas na superintendência de ensino e realizadas na própria escola.

Os profissionais efetivos passam por avaliação de desempenho que é feita anualmente,

onde através de um conselho, estes são avaliados em vários quesitos referentes ao

desenvolvimento do seu trabalho.

O processo de distribuição de turmas para os profissionais, é feito através da análise

do perfil e do tempo de efetivação.

É oferecido à escola, durante o ano letivo, capacitações, cursos, palestras para

aperfeiçoamento e conhecimento dos profissionais,.

A escola realiza reuniões de módulo II que acontece quinzenalmente, quatro horas por

encontro e reuniões com pais que acontece bimestralmente.

A convivência dos profissionais da escola é aberta, partidária, criadora e conjunta

fazendo assim um trabalho integrado entre professores, funcionários, alunos, família e

comunidade, onde todos respeitam o espaço de cada um.

5.Escola e sua relação com a família e a comunidade

A escola se interage com toda a comunidade escolar preocupando sempre em seguir

as normas estabelecidas preservando sua identidade e relações com todos envolvidos

promovendo reuniões periódicas, palestras eventos culturais e esportivos (gincana, feira

cultural, festa junina, Revelando Talentos, etc. Desenvolvemos e valorizamos o trabalho

compartilhado, para apoio e tomada de decisões seja em assembléias, conselho de classe e

colegiado. A Escola está inteiramente legada a comunidade e abrindo sempre as suas portas

às reivindicações comunitária, para eventos educacionais, culturais, religiosos, esportivos e

outros sendo responsabilidade de toso zelar pela organização e preservação do patrimônio

escolar. Ressaltamos a implementação também em nossa escola do Projeto Escola Viva,

comunidade ativa, desde 2008, para oportunizar à comunidade ao lazer através de capoeiras,

voleibol, futsal e teatro, alcançando grandes êxitos na frequência e participação.

O Conselho Tutelar é instituto essencial para solucionarmos determinados problemas

ligados à família, portanto necessitamos de sua efetiva atuação para que possamos através

do diálogo e conhecimento garantir ao aluno que a matrícula seja garantida, mas que os pais

o acompanhe, para que o processo ensino aprendizagem nos norteie a uma educação de

qualidade e cultura da paz da boa convivência.

6.Infra-estrutura, equipamentos, recursos e materiais didáticos e de suporte.

A infra-estrutura disponível nas escolas tem importância fundamental no processo de

aprendizado, mesmo assim nota-se uma importante lacuna ainda a ser preenchida em termos

de alguns itens a ela ligados, por exemplo, a cobertura da quadra esportiva, equipamentos e

materiais para o laboratório de ciências, reparos e manutenção dos computadores na sala de

informática. O mobiliário é satisfatório e a merenda é de excelente qualidade.

Os recursos da Caixa Escolar, apesar de ser restrito satisfazem as necessidades

básicas da escola. A Caixa Escolar realiza, dentre outras, as seguintes ações: gerencia

recursos próprios e transferidos pela União, Estados e Municípios no cumprimento dos

objetivos pedagógicos da escola; adquiri bens de consumo e permanente, obedecendo as

dotações orçamentárias, quando se tratar de recurso público, para os fins necessários às

ações pedagógicas e administrativas; apoia ações solidárias dos alunos, do Colegiado,

Conselhos, Associações de Pais e Mestres, Grêmios Estudantis e outros; participa de

programas e serviços de Educação, Cultura, Saúde e Meio Ambiente, desenvolvidos pela

Comunidade.

7. A AVALIAÇÃO EXTERNA E AUTO-AVALIAÇÃO

Sabemos que avaliar é indispensável em toda e qualquer atividade humana, portanto,

não seria possível prescindir da avaliação.

Para medir o nível da educação básica no país, criou-se uma série de avaliações

externas, como o Saeb, a Prova Brasil e a Provinha Brasil e SIMAVE.

As avaliações realizadas pelo SIMAVE buscam aferir todas as dimensões do sistema

educacional da rede pública estadual. Elas analisam os resultados alcançados em sala de

aula, na escola e no sistema; na ação docente, na gestão escolar e nas políticas públicas para

a educação; no nível de aprendizagem na alfabetização e nos conteúdos básicos do ensino

fundamental e médio.

O SIMAVE atua em duas modalidades, complementares e integradas: a primeira é a

avaliação interna da escola, por meio do Programa de Avaliação da Aprendizagem Escolar –

PAAE. A segunda modalidade é a avaliação externa do sistema de ensino, através do

Programa de Avaliação da Alfabetização - PROALFA e o Programa de Avaliação da Rede

Pública de Educação Básica - PROEB.

A partir dos resultados desses exames, é possível se pensar em novas propostas

educacionais e ações a serem desenvolvidas.

Os resultados das avaliações são divulgados e analisados pela escola e pela

comunidade através de reuniões, com objetivo de encontrar meios de melhorar a qualidade de

ensino.

A auto-avaliação acontece através de questionários, discussões sobre a atual escola e

a escola desejada pelos professores e pela comunidade elaborando-se assim o plano de

ação.

OBS: Plano de Ação em anexo

COLEGIADO

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Equipe Pedagógica

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VICE-DIREÇÃO:____________________________________________

DIREÇÃO:_________________________________________________