PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Notícias · Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional que...
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ESCOLA ESTADUAL REGENTE FEIJO – ENSINO FUNDAMENTAL
Rua Xavier da Silva, nº 998 - Centro – Doutor Camargo/ParanáFone/Fax: (44) 32381332
e-mail: [email protected] / [email protected]
PROJETO
POLÍTICO PEDAGÓGICO
ANO 2012
1
SUMÁRIO
1-INTRODUÇÃO......................................................................................................... 42- JUSTIFICATIVA...................................................................................................... 43- OBJETIVOS DA UNIDADE ESCOLAR.................................................................... 54- DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA............................................................ 65- HISTÓRICO DA UNIDADE ESCOLAR.................................................................... 66- BIOGRAFIA DO PATRONO.................................................................................... 87- ORGANIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR....................................................... 98- CARACTERIZAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA FÍSICA........................................... 9
8.1- INFRA-ESTRUTURA FÍSICA – PLANTA DO ESTABELECIMENTO............... 139- PERFIL DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA......................................................... 14
9.1- DIREÇÃO......................................................................................................... 179.2- EQUIPE PEDAGÓGICA.................................................................................. 189.3- EQUIPE ADMINISTRATIVA............................................................................. 209.4- SECRETARIA.................................................................................................. 209.5- PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO – AGENTES EDUCACIONAIS I E II......... 21
9.5.1- AGENTES EDUCACIONAIS I............................................................... 229.5.2- MERENDEIRA....................................................................................... 239.5.3- AGENTE EDUCACIOANAL II................................................................ 249.5.4- BIBLIOTECA......................................................................................... 26
9.6- CORPO DOCENTE......................................................................................... 269.7- CORPO DISCENTE......................................................................................... 28
10- ORGANOGRAMA................................................................................................. 2911- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DA ESCOLA 3012- GESTÃO ESCOLAR............................................................................................. 41
12.1- GESTÃO DEMOCRÁTICA ESCOLAR........................................................... 4113- INSTÂNCIAS COLEGIADAS................................................................................. 43
13.1- CONSELHO ESCOLAR................................................................................ 4313.2- ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS – APMF................ 4513.3- GREMIO ESTUDANTIL................................................................................. 4713.4- EQUIPE MULTIDISCIPLINAR....................................................................... 4813.4.1- PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR PARA O ANO DE
2011............................................................................................................................
49
14- CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR............................................ 5215- ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E ESPAÇO DA ESCOLA....................................... 5416- ORGANIZAÇÃO CURRICULAR............................................................................ 5417- DIRETRIZ CURRICULAR...................................................................................... 55
17.1- MATRIZ CURRICULAR.................................................................................. 5618- REUNIÃO PEDAGÓGICA..................................................................................... 5719- INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS....................................................................... 57
19.1- SALA DE RECURSOS................................................................................ 5719.2- SALA DE APOIO A APRENDIZAGEM......................................................... 5819.3- PROJETO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURRICULARES DE
CONTRA TURNO........................................................................................................
59
19.4- SERVIÇO DE ATENDIMENTO À REDE DE ESCOLARIZAÇÃO
HOSPITALAR – SAREH..............................................................................................
59
19.5- LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS.................................................................. 6019.6- LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA – PRD E PROINFO............................ 61
20- PROJETOS........................................................................................................... 6221- INCLUSÃO EDUCACIONAL.................................................................................. 62
2
22- PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA....................................................... 6323- HORA ATIVIDADE................................................................................................ 6524- ESTÁGIO DE ESTUDANTES – LEI Nº 11.788...................................................... 6525- AVALIAÇÃO.......................................................................................................... 66
25.1- ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA –
IDEB............................................................................................................................
68
26- RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS........................................................................... 7026.1- RECUPARAÇÃO PARALELA....................................................................... 70
27- CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO............................................................ 7127.1- DO PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO........................................................ 7127.2- DO PROCESSO DE RECLASSIFICAÇÃO................................................... 71
28- CONSELHO DE CLASSE..................................................................................... 7229- PROMOÇÃO DE ALUNOS.................................................................................... 7330- PLANO DE TRABALHO DOCENTE...................................................................... 7431- PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA............................................................................ 74
31.1. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA 2009/2011................................................ 7431.1.1- GESTÃO DEMOCRÁTICA.................................................................. 7431.1.2- PROPOSTA PEDAGÓGICA............................................................... 7731.1.3- FORMAÇÃO CONTINUADA............................................................... 80
32- FUNÇÃO DO REGIMENTO E SUA INTERLOCUÇÃO COM O PPP..................... 8133- SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLICO
PEDAGÓGICO............................................................................................................
81
34- PROJETOS........................................................................................................... 8135- DIRETRIZES CURRICULARES DO ENSINO FUNDAMENTAL............................ 8336- PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA 2007/2008.......................................................... 176
36.1- GESTÃO DEMOCRÁTICA........................................................................... 17636.2- PROPOSTA PEDAGÓGICA........................................................................ 17936.3- FORMAÇÃO CONTINUADA........................................................................ 18336.4- AMBIENTE FÍSICO ESCOLAR – CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS..... 185
37- AÇÕES DA ESCOLA............................................................................................ 18738- AMBIENTE FÍSICO ESCOLAR – CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS.............. 19839- ANEXOS............................................................................................................... 199
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1- INTRODUÇÃO
O Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Regente Feijó – Ensino
Fundamental é entendido como um documento que estabelece princípios, diretrizes e
propostas de ação para melhor organizar, sistematizar, significar e ressignificar as
atividades desenvolvidas pela mesma.
Para a elaboração desse documento todos os segmentos da comunidade escolar
se mobilizaram para analisar, discutir, organizar, avaliar e definir ações pedagógicas a
serem postas em prática para atendermos as novas necessidades educacionais. Para isso
foram realizadas reuniões de estudos para refletir e discutir o papel da Escola no contexto
social, quem são os agentes envolvidos, quais os objetivos que a comunidade escolar tem,
que concepções de educação, escola, gestão, ensino e aprendizagem, a prática
pedagógica, a participação da comunidade e a qualidade de ensino. Buscamos definir
também encaminhamentos e projetos que contemplem ações educativas com vistas a
buscar soluções para os problemas apresentados pela comunidade escolar.
É fundamental que a escola tenha clareza quanto ao projeto educativo, para que de
fato, possa se constituir em uma unidade com maior grau de autonomia e que todos que
dela fazem parte possam estar comprometidos em atingir as metas a que se propuseram.
Portanto o trabalho coletivo é essencial para que possa ofertar subsídios para vencer as
barreiras e entraves que inviabilizam a construção de uma escola pública que eduque de
fato para o exercício pleno da cidadania e seja instrumento real de transformação social.
2- JUSTIFICATIVA
Este documento tem a finalidade de apresentar a Proposta Político Pedagógica da
Escola Estadual Regente Feijó – Ensino Fundamental, que atende solicitação da LDB
9394/96 de 20 de dezembro de 1996 e Deliberação do Conselho Estadual de Educação.
A Escola Estadual Regente Feijó – Ensino Fundamental oferece aos alunos, serviços
educacionais com base nos princípios dispostos na atual Constituição Federal e Estadual e
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional que tem por objetivo garantir uma
educação básica, gratuita, com liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o
pensamento, a arte e o saber, oferecendo igualdade de condições para o acesso e
permanência de todos, sem discriminação e segregação, buscando o desenvolvimento do
potencial de cada um ofertando um ensino de qualidade, interagindo na formação do
educando. Para isso busca investir na formação continuada, na qualificação e formação
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dos docentes e demais funcionários, para que cada profissional da educação esteja
comprometido com a aprendizagem dos alunos, repensando sua prática pedagógica e que
estejam pré-dispostos a novos conhecimentos. Procura envolver a comunidade escolar na
construção de valores, como respeito, solidariedade, responsabilidade, compromisso e
criatividade na busca de soluções e da autonomia como fatores fundamentais para o
convívio social, estabelecendo um relacionamento contínuo e flexível que possibilite a
execução de projetos, intensificando a integração dos diversos espaços educacionais
existentes na escola melhorando o convívio social. Também valoriza o aluno
reconhecendo-o como pessoa humana capaz de tomar posições diante dos problemas
fundamentais e urgentes da vida social.
Por tudo isso, o Projeto Político Pedagógico proposto pela nossa instituição, pretende
possibilitar e introduzir mudanças planejadas e compartilhadas coletivamente,
pressupondo um compromisso com a aprendizagem do aluno e com uma educação para a
cidadania.
3 - OBJETIVOS DA UNIDADE ESCOLAR
A Escola Estadual Regente Feijó – Ensino Fundamental oferecerá aos alunos,
serviços educacionais com base nos princípios dispostos na atual Constituição Federal e
Estadual e Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional que tem por finalidade:
Garantia de uma educação básica, gratuita e unitária, com liberdade de aprender, ensinar,
pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;
- Oferecer igualdade de condições para o acesso e permanência na escola a todos,
sem discriminação e segregação;
- Atender a todos os alunos, buscando o desenvolvimento de diferentes
competências, habilidades, proporcionando a construção de conhecimento ofertando um
ensino de qualidade, procurando interagir na formação do educando;
- Investir na Formação Continuada buscando qualificação e formação do docente e
demais funcionários para que cada profissional da educação esteja comprometido com a
aprendizagem dos alunos, repensando sua prática pedagógica e que estejam pré-
dispostos a novos conhecimentos;
- Procurar envolver a comunidade escolar na construção de valores, como respeito,
solidariedade, responsabilidade, compromisso e criatividade na busca de soluções e da
autonomia como fatores fundamentais para o convívio social;
- Capacitar o professor para coordenar o diálogo investigativo e desenvolver
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atitudes, hábitos de trabalho cooperativo, favorecendo o bom desempenho das atividades
escolares;
- Desenvolver competências nos alunos como capacidade de aprender e saber
pensar tendo como meios básicos o domínio da leitura, da escrita e as diferentes
linguagens utilizadas pelo homem bem como, fazer cálculos, resolver problemas, analisar,
sistematizar, interpretar dados e fatos para a compreensão e atuação no meio social;
- Compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das
artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
- Valorizar o aluno reconhecendo-o como pessoa humana capaz de tomar posições
diante dos problemas fundamentais e urgentes da vida social;
- Estabelecer um relacionamento contínuo e flexível com a comunidade que
possibilite a construção de projetos, intensificando a integração dos diversos espaços
educacionais existentes na escola melhorando o convívio social;
- Fortalecer os vínculos de família, os laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social;
4- DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
4.1 - NOME DA ESCOLA: Escola Estadual Regente Feijó - Ensino Fundamental
4.2 - CÓDIGO DA ESCOLA: 00025
4.3 - CÓDIGO DA ESCOLA NO CENSO ESCOLAR: 41022629
4.4 - LOCALIZAÇÃO: Rua Xavier da Silva, 998
4.5 - TELEFONES (Fax): (44) 3238 1332
4.6 - MUNICÍPIO: Doutor Camargo
4.7 - E-MAIL: [email protected] / [email protected]
4.8 - CÓDIGO DO MUNICÍPIO: 0730
4.9 - ESTADO: Paraná
4.10 - MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
5 - HISTÓRICO DA UNIDADE ESCOLAR
A Escola Estadual Regente Feijó – Ensino Fundamental foi criada no dia 01 de
Julho de 1.958, sob decreto nº 17766 em 19/07/58 com denominação de Grupo Escolar
Regente Feijó – permanecendo sua denominação até 1.979 como Grupo Escolar Regente
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Feijó e a partir de 1.980 até 1.983 passa a ser Escola Regente Feijó – Ensino de 1º Grau.
Autorizada a funcionar pelo decreto nº 2677, de 21 de Julho de 1.980, publicado no Diário
Oficial nº 844 de 23 de julho de 1.980, e reconhecida pela resolução nº 2661/81 – Diário
Oficial de 11 de dezembro de 1.981 (SEED). No período de 1.983 a 1.998 sua
denominação muda novamente para Escola Estadual Regente Feijó – Ensino de 1º Grau
em 01 de Outubro de 1.998, de acordo com a LDB 9394/96. Del. 003/98 – CEE e através
da Resolução 3120/98 – SEED, passa a ser Escola Estadual Regente Feijó – Ensino
Fundamental.
A Escola obteve a Renovação do Reconhecimento do Ensino Fundamental através
do Parecer nº 2470/02 – CEF/SEED de 21/08/82 e teve seu Regimento Escolar aprovado
pelo Ato Administrativo nº 060/2005 de 30/03/2005.
O Estabelecimento de Ensino está localizado na zona urbana, na Rua Xavier da
Silva nº 998, ocupando a quadra 39/A terreno com área de 3300m2, neste Município de
Doutor Camargo – Comarca de Maringá, no Estado do Paraná, Telefax nº (0**44) 3238-
1332, e-mail [email protected], 40 km distante do Núcleo Regional de
Maringá.
Como Entidade Mantenedora esta unidade Escolar tem a SEED e como finalidade,
atender aos dispositivos da atual lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, ministrar
o Ensino Fundamental de 6º ao 9º ano, observando a legislação e as normas
especificamente aplicáveis.
Em 1.969, assumiu a Direção, a Professora Lygia Saldanha dos Santos, que não
completando o seu mandato, afastou-se do cargo, assumindo então a direção à professora
Dolores Garcia Catto.
A escola possuía 350 alunos, tendo como diretora: Dolores Garcia Catto, e os
professores: Jorgina da Silva Ceranto, Neuza Muriana, Neide Muriana, Manoela Pino de
Jesus, Armando Cavalieri. Em 1.971, a Escola já contava com o número duplicado de
alunos e um número maior de professores.
Em 1.971, assumiu a Direção à professora Manoela Pino de Jesus.
Em 23 de julho de 1.973 foi retificada a resolução anterior de 142/74 para 1.461, a
fim de declarar que o símbolo é 6-F. Este Estabelecimento de Ensino contou ainda com os
seguintes diretores:
1.973 - Edite de Oliveira Pereira.
1.974 - Armando Cavalieri.
1.979 - Shigueko Terezinha Ishiy.
1.981 - Josefa de Carvalho Bolognês.
1.984 - Abraão Geraldino Cecílio.
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1.986 - Sebastiana Ribeiro do Prado.
1.988 - Percival Miguel da Silva.
1.993 – Hilda Alves Bessani.
2.002 – Cleumira Dias Ghiraldi
Em 2.008 assumiu a direção o Professor Santos Presa Neto.
6 - BIOGRAFIA DO PATRONO
Diogo Antônio Feijó, conhecido como o Regente Feijó ou Padre Feijó, nasceu em
São Paulo, no mês de Agosto de 1.784, batizado no dia 17 desse mesmo mês. Foi
Sacerdote, professor de história, geografia e francês, se dedicou ao estudo da Filosofia e
se estabeleceu em Itu, onde exerceu seu primeiro cargo político como vereador. Em 1.807,
recebeu ordens de presbítero. Em Portugal, foi eleito deputado pela província de São
Paulo às Cortes Constituintes de Lisboa em 1.821, chamados Brasileiros Separatistas,
lutou abertamente pela Independência do Brasil. Perseguido pela Coroa Portuguesa
juntamente com outros deputados brasileiros refugiou-se na Inglaterra, retornando ao Brasil
após a proclamação da Independência. Em 1.826, eleito deputado por São Paulo, propôs a
abolição do Celibato Clerical. Após a abdicação de Dom Pedro I, assumiu o Ministério da
Justiça em 1.831. Criou então a Guarda Nacional, subordinada ao seu Ministério. Como
Ministro da Justiça em 1.831 usou de severas medidas para acabar com conflitos de rua
que atingiram os quartéis. Movimentos de insurreição atingiram as Províncias exigiu
enérgica repressão. Eleito Senador pelo Rio de Janeiro em 1.833, designado Bispo de
Mariana em 1.835 (sendo recusado pelo Bispado) disputou para a eleição a eleição para a
escolha do Regente único, eleito, assumiu o cargo em 12 de outubro de 1.835. Sua vitória
deveu ao apoio de Evaristo da Veiga. Feijó teve como oponentes: Antônio Francisco de
Paula e Holanda Cavalcanti Albuquerque. Vencendo ao último por pequena diferença.
Com a saúde abalada sensivelmente e enfrentando grande oposição, começou a deixar de
ser enérgico ministro da Justiça em 1.831.
Não conseguindo restabelecer a ordem em diversas Províncias, principalmente na
do Grão-Pará e na do Rio Grande do Sul onde eclodira a Revolução Farroupilha,
combatida severamente pela maioria dos políticos de grande influência, renunciou à
Regência em 1.837, dois anos antes do térmico do seu mandato. Perdendo o apoio de
Evaristo da Veiga que faleceu no ano da sua renúncia, como também do parlamento,
pretendeu ainda passar o poder a Aureliano de Souza e Oliveira Coutinho, a quem
ofereceu o cargo de Ministro do Império, substituto legal do Regente, segundo a
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constituição. Como Aureliano recusou-se a aceitar, viu-se obrigado a nomear outra pessoa.
Pedro de Araújo Lima, que mais tarde veio a ser Marquês de Olinda.
Em 1.842, Feijó foi acusado de conspiração e esteve em desterro no Espírito Santo
durante seis meses. Em seguida apresentou ao Senado a defesa de sua ação
revolucionária e conseguiu a absolvição total. Publicou opúsculos, diversos discursos e os
livros: “Lógica das Nações e Preliminares de Filosofia” e “Demonstração da Necessidade
de Abolição do Celibato Clerical”. Feijó faleceu na mesma cidade em que nasceu, no dia
10 de Novembro de 1.843 aos 59 anos. Em seu enterro não lhe faltaram as honras
militares prestadas pelas tropas de todas as armas, na qualidade de grãn-cruz da Imperial
Ordem do Cruzeiro, seus restos mortais encontra-se na cripta da Sé de São Paulo.
7 - ORGANIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR
7.1- Modalidade de Ensino: A Escola Estadual Regente Feijó – Ensino Fundamental
oferta o Ensino Fundamental Anos Finais - 6º ao 9º Ano.
7.2 - Estrutura da Escola:
7.2.1 - Número de Turmas: 12
7.2.2 - Número de Alunos: 318 alunos
7.2.3 - Número de Professores: 31
7.2.4 - Número de Pedagogos: 02
7.2.5 - Número de Funcionários: 10
7.2.6 - Número de Diretor: 01 e não possui Diretor Auxiliar
7.2.7 - Número de Salas de Aula: 09
7.3 - Regime Escolar: A Escola adota o regime anual
7.4 - Turno de Funcionamento: manhã e tarde, sendo que no período da manhã é
das 07h25min horas às 11h50min horas e no período da tarde é das 12h50min horas às
17h15min horas.
8 – CARACTERIZAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA FÍSICA
A Escola Estadual Regente Feijó - Ensino Fundamental, possui uma área total
insuficiente para atender a demanda escolar,
As salas de aula são amplas, porém não comporta, no período da manhã, o
atendimento dos programas de intervenções pedagógicas que a escola oferece, pois no
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período da manhã há uma procura maior por vagas, sendo que a escola oferta neste turno
oito turmas e no período da tarde quatro turmas. Segue as dimensões de cada ambiente.
Sala de aula
As salas são amplas e arejadas, possuem 48m2 o piso é de granitina. Um quadro
negro, 6 janelas com vidro transparente tipo basculante. As salas são equipadas com
cortinas. Possuem 6 lâmpadas fluorescentes, 02 ventiladores de teto, algumas ainda
possuem ventilador de parede no fundo e 01 TV Pendrive. Nas paredes possui uma
proteção de madeira nas laterais evitando o contato direto das carteiras e na parte superior
suporte de madeira para fixação de trabalhos.
Nas paredes que voltadas para o corredor existem na parte superior pequenas
janelas para ventilação. Em cada sala estão fixadas 2 tomadas uma na parede da frente
situada abaixo do quadro negro e a outra na parede que se situa no fundo da sala.
Sala de Professores - Equipada para atender os professores no horário do intervalo, na
hora atividade (quando ele não utiliza a biblioteca ou sala de informática) bem com
reuniões com pequeno número de pessoas. Nesta sala também temos armário de aço com
espaço individual para cada professor, armário com acervo bibliográfico exclusivo para o
professor preparar suas aulas e enriquecer seus conhecimentos, quadro destinado a
avisos e editais, arquivos utilizados para guardar atividades realizadas pelos alunos.
Sala de Direção - Equipada com microcomputador, impressora jato de tinta, ambiente
adequado para sua finalidade.
Sala de Arquivo – arquivo utilizado para arquivar a documentação escolar dos alunos
inativos.
Secretaria - Equipada com micros computadores, integrada no sistema escola,
computadores do PRD – Paraná Digital, impressora jato de tinta, impressora matricial,
impressora laser, tele fax, telefone sem fio, arquivo utilizado para arquivar a documentação
escolar dos alunos ativos, armário para arquivar os documentos técnicos administrativos.
Cantina - funciona nos períodos manhã e tarde, está equipada com freezer, geladeira
residencial, armário de aço, fogão quatro bocas com forno, pia, estufa. Administrada pela
APMF da escola.
Cozinha - A escola proporciona condições adequadas para as merendeiras desempenhar
de forma eficiente seu trabalho, possui depósito de merenda (9m2) anexo à cozinha. Não
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possui refeitório e os alunos utilizam o pátio coberto para suas refeições. No pátio temos
mesas e bancos.
Pátios Cobertos – A escola possui dois pátios cobertos com total de 114m2, sendo que
um está situado no primeiro pavilhão na entrada do prédio. O outro no segundo pavilhão
utilizado para refeitório e bebedouro com refrigeração.
Banheiro para professores - de 3m2, todo azulejado com um vaso sanitário, um lavatório
com espelho.
Banheiro Masculino - de 15m2, contendo duas repartições sanitárias, um lavabo de três
torneiras.
Banheiro Feminino - de 10m2, tendo três repartições sanitárias, um lavabo de três
torneiras.
EDIFÍCIO ESCOLAR – DISTRIBUIÇÃO DAS DEPENDÊNCIAS
DIMENSÃO:
Área do terreno 3.300 m2
Área construída: 1.026 m2
Área livre: 2.274 m2
Possui:
08 salas de aula com 48 m2
01 sala de aula adaptada para biblioteca com 48 m2
01 sala de professores com 17 m2
01 sala de direção com 10 m2
01 secretaria com 25 m2
01 sala de laboratório de informática 56 m2
01 sala de laboratório de ciências biológicas com 56 m2
01 sala de professor pedagogo com 25 m2
01 cantina com 9 m2
01 cozinha com 15 m2
01 depósito de merenda com 9 m2
01 banheiro para professores com 3 m2
01 banheiro masculino para alunos com 15 m2
01 banheiro feminino para alunas com 10 m2
11
02 pátios cobertos com 114 m2
01 porão para depósito de sucatas com 48 m2
01 quadra poliesportiva coberta
Sala de Recursos – Atendido em uma sala de aula somente no período vespertino
Sala de Apoio à Aprendizagem-Atendido em uma sala de aula no período matutino e
vespertino.
Projeto de Atividade Complementar Curricular de Contra turno - Atendimento somente
no período vespertino, sendo que um dos programas é no laboratório de informática, um no
laboratório de ciências e outro na sala de aula.
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8.1- INFRA-ESTRUTURAS FÍSICA
PLANTA DO ESTABELECIMENTO
80,00 SALA CANT. Sala Lab. Lab. Sec. PROF. Ped. Ciê/Víd Inform.
R ÁREA COBERTAU DIRET. Arquivo
A QUADRA DEX ESPORTESA V BIBLIOTECA COZ. MEREN. WC COBERTA I 41,25E PASSARELA COBERTAR WC
D SALA DE AULA PATIO PÁTIO A COBERTO WC
SI SALAL SALA DE CASAV SALA DE AULA DE SALA SALA DE SALA SALA AULA DOA AULA DE PROF. DE DE CASEIRO AULA AULA AULA PORÃO
80,00
13
RU
A C
AS
TE
LO
BR
AN
CO
RUA RIO BRANCO
RUA JOHN KENNEDYPraça John Kennedy
9- PERFIL DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA
A Escola Estadual Regente Feijó Ensino Fundamental possui um diretor eleito com
vínculo QPM formado em Matemática e com Pós graduação em Docência Superior e não
possui diretor auxiliar. Possui 20 professores com vínculo QPM formados em suas
respectivas disciplinas e destes 19 possuem pós-graduação e 01 possui mestrado, sendo
que 02 são Professoras de Apoio a Comunicação Alternativa. Dos 20 professores QPM, 02
professores são readaptados e 01 atende como secretária da Escola. Possui ainda 08
professores com vínculo PSS. A Escola possui 01 funcionária Agente Educacional I, 04
funcionárias PSS que são responsáveis pela organização e manutenção do ambiente
escolar, 03 funcionárias Agentes Educacionais II e 01 funcionária PSS.
Nome completo Disciplina Vinculo Pós-Graduação
01 Ana Maria Reino CavaliereLíngua
Portuguesa QPM Psicopedagogia
02 Alzira Solidei Cavalini ServilheriLíngua
Portuguesa QPM
Didática e Metodologia
de Ensino
03 Ivete Passareli RibeiroLíngua
Portuguesa PSS
Didática e Metodologia
de Ensino
04 Simone Gonzales SagriloLíngua
PortuguesaQPM
Mestrado:
Letras/Português
05 Arielli Cristina Ribeiro do Prado Química PSSQuímica no Cotidiano
na Escola06 Percival Miguel da Silva Matemática QPM Psicopedagogia07 Cleumira Dias Ghiraldi Matemática QPM Psicopedagogia
08 Elaine do Rosario CastanheiraCiências
BiológicasQPM
Didática de Metodologia
do Ensino
09 Osvânia de Cássia Delapria Ciências QPMBiologia – Educação
Especial10 Izabel Reino Geografia QPM Psicopedagogia
11 Suely Aparecida Vila dos Santos Geografia QPMGeografia Regional e
ambiental do Paraná12 Sueli Maria de Lima Nocchi Geografia PSS
13 Andreia Maria da Silva História PSS
Filosofia Concepções
de Ética e de Política
uma abordagem
Filosófica
14Helena de Fátima Castanheira
FacioHistória QPM
Didática e Metodologia
de Ensino15 Valeria Aparecida Bressianini História PSS
16 Neiva Márcia CenciEducação
FísicaQPM -
14
17 Ronnie Michel MontanhaEducação
FísicaPSS Educação Especial
18 Cecília Pino de Jesus Artes QPM Didática
19Silmara Cristina Lucizano
SagriloInglês QPM Língua Inglesa
20 Lusilena Nobrega Szabo
Apoio a
Comunicação
Alternativa
QPM Educação Especial
21 Sonia Maria Gongora da Silva
Apoio a
Comunicação
Alternativa
QPM Educação Especial
22 Ileni Maria Passareli Português QPMPortuguês Descrição e
Ensino23 Gislaine Cabeleira Bom Artes QPM Arte terapia
24 Sirley Vila RobertoEnsino
ReligiosoQPM
Educação Pública no
Brasil
25 Fernando VassolerEducação
FísicaQPM Educação Especial
26 Debora Xavier da SilvaEducação
FísicaPSS Educação Especial
27 Rodrigo Gonçalves de Souza História PSS28 Jair Ghiraldi Matemática QPM Psicopedagogia
FUNCIONÁRIOS
Nome completo Função Vinculo Pós-Graduação01 Santos Presa Neto Diretor QPM Docência Superior
02 Sônia Maria Gongora da Silva Pedagoga QPMSupervisão, Orientação,
Administração Escolar
03 Sirlene Aparecida Santi Pedagoga QPMSupervisão, Orientação
e Administração Escolar
04Rosangela Aparecida Moretto
GomesPedagoga PSS Gestão Escolar
05 Elaine do Rosário Castanheira Secretária QPMDidática e Metodologia
de Ensino
06 Suely Aparecida Barbosa Bibliotecária QPMDidática e Metodologia
de Ensino
07 Maria Cristina FuscoAgente
Educacional IIQFEB
Pedagogia –
Gerenciamento do
Ambiente Escolar:
Orientação e
Supervisão
15
08 Rosimeire do Carmo LorencetoAgente
Educacional IIQFEB -
09 Jucelina da SilvaAgente
Educacional IIQFEB -
10Adriana Neves dos Santos
OliveiraAdministrativa PSS -
11 Zilda Girotto LopesAgente
Educacional IQFEB -
12 Lindaura Marques de Abreu
Auxiliar de
serviços
gerais
PSS -
13 Suellen Balconi
Auxiliar de
serviços
gerais
PSS -
14 Claudia Cortelha
Auxiliar de
serviços
gerais
PSS -
Além dos profissionais da educação, a Escola é formada pela comunidade escolar
que é o conjunto constituído pelos Corpos Docente e Discente, pais de alunos, funcionários
e especialistas todos protagonistas da ação educativa no Estabelecimento de Ensino e
abrange os seguintes órgãos:
I – Direção.
II - Equipe Pedagógica:
a) Pedagogo
b) Corpo Docente
c) Conselho de Classe
d) Bibliotecária
e) Laboratório de Ciências Físicas e Biológicas
f) Laboratório de Informática - PRD
g) Sala de Recurso
h) Sala de Apoio à Aprendizagem
III – Equipe Administrativa:
a) Secretaria
b) Agente Educacional II
c) Agente Educacional I
16
IV – Instâncias Colegiadas
a) Conselho Escolar
b) Associação de Pais Mestres e Funcionários (APMF).
c) Grêmio Estudantil
d) Equipe Multidisciplinar
9.1- DIREÇÃO
A Equipe de Direção é o órgão que preside o funcionamento dos serviços escolares
no sentido de garantir o alcance dos objetivos educacionais deste Estabelecimento de
Ensino, definidos na Proposta Pedagógica.
COMPETE AO DIRETOR:
I - Convocar elementos da Comunidade Escolar para elaboração do Plano Anual do
Estabelecimento de Ensino, submetendo-o à apreciação e aprovação do Conselho Escolar;
II - convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito ao voto
somente nos casos de empate nas decisões ocorridas em Assembléia;
III - elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva prestação de conta e
submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar;
IV - elaborar e submeter à aprovação do Conselho Escolar às diretrizes específicas
de administração deste Estabelecimento, em consonância com as normas e orientações
gerais emanadas da Mantenedora;
V - elaborar e encaminhar ao órgão competente, ouvido o Conselho Escolar,
propostas de modificações no presente Regimento Escolar;
VI - instituir grupos de trabalho ou comissões encarregados de estudar e propor
alternativas de solução, para atender aos problemas de natureza pedagógica,
administrativa e em situações emergenciais;
VII - propor à Secretaria de Estado da Educação, através do Núcleo Regional de
Educação, ouvido o Conselho Escolar, alterações na oferta de serviços de ensino
prestados pelo Estabelecimento, extinguindo ou abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o
número de turnos e turmas e a composição das classes;
VIII - propor ao órgão competente, ouvido o Conselho Escolar, a implantação de
experiências pedagógicas ou de inovações, de gestão administrativa;
IX - coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas emanadas da
Mantenedora;
X - aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas pela
17
Mantenedora;
XI - manter o fluxo de informações entre o Estabelecimento e os órgãos da
Administração Pública;
XII - cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao Conselho
Escolar e aos órgãos competentes as irregularidades verificadas no âmbito da Escola e
aplicar medidas saneadoras;
XIII - submeter o Regulamento da Biblioteca à aprovação do Conselho Escolar;
XIV - administrar o patrimônio escolar em conformidade com a Lei vigente;
XV - Supervisionar as atividades dos órgãos de apoio, administrativo e pedagógico
do Estabelecimento;
XVI - verificar a execução dos serviços de manutenção e higiene do ambiente
escolar;
XVII - coordenar e supervisionar os serviços da secretaria escolar;
XVIII - organizar o funcionamento geral do estabelecimento e a utilização do espaço
físico, observadas as diretrizes específicas no que diz respeito:
- Ao atendimento e acomodação da demanda, inclusive à criação ou supressão de
classes;
- Aos turnos de funcionamento;
- A distribuição de séries e classes por turno;
XIX - dar conhecimento aos alunos e pais e/ou responsáveis:
- Da proposta de trabalho do Estabelecimento;
- Do desenvolvimento do processo educativo;
XX - participar de cursos, seminários, reuniões, encontros, grupos de estudo e outros
eventos.
9.2- EQUIPE PEDAGÓGICA
A Equipe Pedagógica é composta por Professores Pedagogos que proporcionam a
interligação entre os profissionais da escola, é o elo para o trabalho em conjunto,
permitindo que a escola realize de fato o seu papel em oferecer uma educação de
qualidade, para que haja melhoria no processo ensino aprendizagem.
COMPETE AO PROFESSOR PEDAGOGO:
O Pedagogo responde pela viabilização, integração e articulação, do trabalho
pedagógico em ligação direta com os professores, em função da melhoria qualidade do
18
ensino, através da construção e administração de situações de aprendizagens adequadas
às necessidades educacionais dos alunos atendidos por esta Escola assim como:
I - Subsidiar a Direção com critérios para a definição do Calendário Escolar,
organização das classes, do horário semanal e distribuição de aulas;
II - Elaborar com o Corpo Docente, o currículo pleno do Estabelecimento, em
consonância com as Diretrizes Pedagógicas da Mantenedora;
III - Assessorar e avaliar a implementação dos programas de ensino e dos projetos
pedagógicos desenvolvidos neste Estabelecimento de Ensino;
IV - Elaborar o Regulamento da Biblioteca Escolar, juntamente com o seu
responsável;
V - Orientar o funcionamento da Biblioteca Escolar, para garantia do seu espaço
pedagógico;
VI - Acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos alunos e pais, no sentido
de analisar os resultados da aprendizagem com vistas a sua melhoria;
VII - subsidiar o Diretor e o Conselho Escolar com dados e informações relativas
aos serviços de ensino prestado por este Estabelecimento e ao rendimento do trabalho
escolar;
VIII - Promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudo e trabalho para o
aperfeiçoamento constante de todo o pessoal envolvido nos serviços de ensino;
IX – Acompanhar a elaboração com o Corpo Docente dos planos de recuperação a
serem proporcionados aos alunos que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo dos
desejados;
X - Analisar e emitir parecer sobre adaptação de estudos, em casos de recebimento
de transferências, de acordo com a legislação vigente;
XI - Propor à Direção a implementação de projetos de enriquecimento curricular a
serem desenvolvidos por este Estabelecimento e coordená-los, se aprovados;
XII - Coordenar o processo de seleção dos livros didáticos, se adotados por este
Estabelecimento, obedecendo às diretrizes e aos critérios estabelecidos pelos órgãos
competentes;
XIII - Instituir uma sistemática permanente de avaliação do Plano Anual deste
Estabelecimento de Ensino, a partir do rendimento escolar, do acompanhamento de
egressos, de consultas e levantamentos junto à comunidade;
XIV - Participar de cursos, seminários, reuniões, encontros, grupos de estudo e
outros eventos;
XV - Exercer as demais atribuições decorrentes deste Regimento e no que
concerne à especificidade de cada função.
19
XVI - Notificar ao Conselho Tutelar do Município a relação dos alunos que
apresentarem faltas acima do permitido.
XVII - Prestar assistência pedagógica-didática direta aos professores, acompanhar
e supervisionar suas atividades (planejamentos, práticas avaliativas, gestão da classe,
diagnósticos de dificuldades, etc.).
XVIII - Coordenar reuniões pedagógicas, promover a interdisciplinaridade, estimular
projetos, diagnosticar problemas de ensino e aprendizagem adotando medidas
pedagógicas preventivas adequando conteúdos e práticas avaliativas;
XIX - Acompanhar o processo de avaliação da aprendizagem (procedimentos,
resultados, formas de superação de problemas, etc.) através da coordenação do Conselho
de Classe;
XX - Propor e coordenar atividades de Formação Continuada e de desenvolvimento
profissional dos professores;
XXI - Acompanhar e avaliar o desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico, dos
planos de ensino e outras formas de avaliação institucional.
9.3 - EQUIPE ADMINISTRATIVA
A equipe administrativa é o setor que serve de suporte ao funcionamento de todos
os setores do Estabelecimento de Ensino, proporcionando condições para que o mesmo
cumpra suas reais funções.
A equipe administrativa é composta por Secretária, Agentes Educacionais II e
Agentes Educacionais I.
9.4 - SECRETARIA
A secretaria é o setor que tem a seu cargo todo o serviço de escrituração escolar e
correspondência do Estabelecimento.
Os serviços de secretaria são coordenados e supervisionados pela direção, ficando
a ela subordinados.
O cargo de secretário (a) é exercido por um profissional devidamente qualificado
para o exercício dessa função, indicado pelo diretor do Estabelecimento de Ensino, de
acordo com a legislação vigente.
O secretário (a) terá tantos auxiliares quantos permitidos pela legislação vigente.
20
COMPETE AO SECRETÁRIO (a):
I - cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores hierárquicos;
II - distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da Secretaria aos seus auxiliares;
III - redigir a correspondência que lhe for confiada;
IV - organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes, ordens
de serviço, circulares, resoluções e demais documentos;
V - rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor;
VI - elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades
superiores;
VII - apresentar ao diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser
assinados;
VIII - organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de
assentamento dos alunos, de forma a permitir em qualquer época, a verificação:
a) da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno;
b) da autenticidade dos documentos escolares;
IX - coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à matrícula,
transferência, adaptação e conclusão de curso;
X - zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos à
secretaria;
XI - comunicar à direção toda irregularidade que venha ocorrer na Secretaria.
A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de forma que o expediente
da secretaria conte sempre com a presença de um responsável, independentemente da
duração do ano letivo, em todos os turnos de funcionamento deste Estabelecimento de
Ensino.
9.5 – PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO – AGENTES EDUCACIONAIS I E II
De acordo com a Lei Complementar nº 123 de 09/09/2008, publicada no Diário
Oficial nº 7802 de 09/09/2008 instituiu-se o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos do
Quadro dos Funcionários da Educação Básica da Rede Pública Estadual do Paraná que
objetiva o aperfeiçoamento profissional contínuo e a valorização do funcionário mediante
remuneração digna e, por consequência, a melhoria do desempenho e da qualidade dos
serviços prestados à população do Estado do Paraná.
O Quadro dos Funcionários da Educação Básica é formada pelos Cargos de
Agentes Educacionais I e II.
21
9.5.1 – AGENTES EDUCACIONAIS I
O Agente Educacional I têm a seu encargo o serviço de manutenção da
infraestrutura escolar e preservação do meio ambiente, alimentação escolar e interação
com o educando deste Estabelecimento de Ensino, sendo coordenado e supervisionado
pela direção, ficando a ela subordinado.
Compõem o agente educacional I: servente, merendeira e outros previstos em ato
específico da Mantenedora.
ATRIBUIÇÕES AOS AGENTES EDUCACIONAIS I:
SERVIÇOS GERAIS:-
- zelar pelo ambiente escolar, preservando, valorizando e integrando o ambiente
físico escolar;
- executar atividades de manutenção e limpeza, tais como: varrer, encerar, lavar
salas, banheiros, corredores, pátios, quadras e outros espaços utilizados pelos estudantes,
profissionais docentes e não docentes da educação, conforme a necessidade de cada
espaço;
- lavar, passar e realizar pequenos consertos em roupas e materiais;
- utilizar aspirador ou similares e aplicar produtos para limpeza e conservação do
mobiliário escolar;
- abastecer máquinas e equipamentos, efetuando limpeza periódica para garantir a
segurança e funcionamento dos equipamentos existentes na escola;
- efetuar serviços de embalagem, arrumação, remoção de mobiliário, garantindo
acomodação necessária aos turnos existentes na escola;
- disponibilizar lixeiras em todos os espaços da escola, preferencialmente,
garantindo a coleta seletiva de lixo, orientando os usuários – alunos ou outras pessoas que
estejam na escola para tal;
- coletar o lixo diariamente, dando ao mesmo o destino correto;
- executar serviços internos e externos, conforme demanda apresentada pela
escola;
- racionalizar o uso de produtos de limpeza, bem como zelar pelos materiais como
vassouras, baldes, panos, espanadores, etc.;
- comunicar com antecedência à direção da escola sobre a falta de material de
limpeza, para que a compra seja providenciada;
- abrir, fechar portas e janelas nos horários estabelecidos para tal, garantindo o bom
andamento do estabelecimento de ensino e o cumprimento do horário de aulas ou outras
22
atividades da escola;
- guardar sob sua responsabilidade as chaves da instituição, quando for o caso, ou
deixar as chaves nos locais previamente estabelecidos;
- zelar pela segurança das pessoas e do patrimônio, realizando rondas nas
dependências da instituição, atentando para eventuais anormalidades, bem como
identificando avarias nas instalações e solicitando, quando necessário, atendimento
policial, do corpo de bombeiros, atendimento médico de emergência devendo,
obrigatoriamente, comunicar as ocorrências à chefia imediata;
- controlar o movimento de pessoas nas dependências do estabelecimento de
ensino, cooperando com a organização das atividades desenvolvidas na unidade escolar;
- encaminhar ou acompanhar o público aos diversos setores da escola, conforme
necessidade;
- acompanhar os alunos em atividades extraclasses quando solicitado;
- preencher relatórios relativos à sua rotina de trabalho;
- participar de cursos, capacitações, reuniões, seminários ou outros encontros
correlatos às funções exercidas ou sempre que convocado;
- agir como educador na construção de hábitos de preservação e manutenção do
ambiente físico, do meio ambiente e do patrimônio escolar;
− efetuar outras tarefas correlatas às ora descritas;
9.5.2- MERENDEIRA
COMPETE A MERENDEIRA:
- preparar a alimentação escolar sólida e líquida observando os princípios de
higiene, valorizando a cultura alimentar local, programando e diversificando a merenda
escolar;
- responsabilizar-se pelo acondicionamento e conservação dos insumos recebidos
para a preparação da alimentação escolar;
- verificar a data de validade dos alimentos estocados, utilizando-os em data
própria, a fim de evitar o desperdício e a inutilização dos mesmos;
- atuar como educador junto à comunidade escolar, mediando e dialogando sobre
as questões de higiene, lixo e poluição, do uso da água como recurso natural esgotável, de
forma a contribuir na construção de bons hábitos alimentares e ambientais;
- organizar espaços para distribuição da alimentação escolar e fazer a distribuição
da mesma, incentivando os alunos a evitar o desperdício;
23
- acompanhar os educandos em atividades extracurriculares e extraclasse quando
solicitado;
- realizar chamamento de emergência de médicos, bombeiros, policiais, quando
necessário, comunicando o procedimento à chefia imediata;
- preencher relatórios relativos à sua rotina de trabalho;
- comunicar ao (à) diretor (a), com antecedência, a falta de algum componente
necessário à preparação da alimentação escolar, para que o mesmo seja adquirido;
- efetuar outras tarefas correlatas às ora descritas.
9.5.3 – AGENTE EDUCACIONAL II
Aos agentes educacionais II compete o assessoramento ao secretário (a) no
desempenho de seus encargos: Administração Escolar e Operação de Multimeios
Escolares.
ATRIBUIÇÕES AOS AGENTES EDUCACIONAIS II:
- realizar atividades administrativas e de secretaria da instituição escolar onde
trabalha;
- auxiliar na administração do estabelecimento de ensino, atuando como educador e
gestor dos espaços e ambientes de comunicação e tecnologia;
- manter em dia a escrituração escolar: boletins estatísticos;
- redigir, digitar documentos em geral e redigir e assinar atas;
- receber e expedir correspondências em geral, juntamente com a direção da
escola;
- emitir e assinar, juntamente com o diretor, históricos e transferências escolares;
classificar, protocolar e arquivar documentos;
- prestar atendimento ao público, de forma pronta e cordial;
- atender ao telefone;
- prestar orientações e esclarecimentos ao público em relação aos procedimentos e
atividades desenvolvidas na unidade escolar;
- lavrar termos de abertura e encerramento de livros de escrituração;
- manter atualizados dados funcionais de profissionais docentes e não docentes do
estabelecimento de ensino;
- manter atualizada lista telefônica com os números mais utilizados no contexto da
escola;
24
- comunicar à direção fatos relevantes no dia-a-dia da escola;
- manter organizado e em local acessível o conjunto de legislação atinente ao
estabelecimento de ensino;
- executar trabalho de mecanografia e de reprografia;
- acompanhar os alunos, quando solicitado, em atividades extraclasse ou
extracurriculares;
- participar de reuniões escolares sempre que necessário;
- manter organizado o material de expediente da escola;
- comunicar antecipadamente à direção sobre a falta de material de expediente para
que os procedimentos de aquisição dos mesmos sejam realizados;
- catalogar e registrar livros, fitas, DVD, fotos, textos, CD;
- registrar todo material didático existente na biblioteca, nos laboratórios de ciências
e de informática;
- manter a organização da biblioteca, laboratório de ciências e informática;
- restaurar e conservar livros e outros materiais de leitura;
- atender aos alunos e professores, administrando o acervo e a manutenção do
banco de dados;
- zelar pelo controle e conservação dos documentos e equipamentos da Biblioteca;
- conservar, conforme orientação do fabricante, materiais existentes nos
laboratórios de informática e de ciências;
- reproduzir material didático através de cópias reprográficas ou arquivos de
imagem e som em vídeos, “slides”, CD e DVD;
- registrar empréstimo de livros e materiais didáticos;
- organizar agenda para utilização de espaços de uso comum;
- zelar pelas boas condições de uso de televisores e outros aparelhos disponíveis
nas salas de aula;
-zelar pelo bom uso de murais, auxiliando na sua organização, agir como educador,
buscando a ampliação do conhecimento do educando, facilitada pelo uso dos recursos
disponíveis na escola;
- quando solicitado, participar das capacitações propostas pela SEED ou outras de
interesse da unidade escolar;
- decodificar e mediar o uso dos recursos pedagógicos e tecnológicos na prática
escolar;
- cumprir a respectiva escala de trabalho;
- viabilizar o dia-a-dia da Escola, quando da ausência ou impedimento de seus
titulares;
25
- procurar tomar conhecimento de todos os assuntos que norteiam a vida da Escola,
procurando não demonstrar alienação;
- efetuar a cobrança da documentação aos alunos que se encontrarem em débito;
- manter os arquivos ativo e inativo na devida ordem;
- executar outras atividades correlatas às ora descritas.
9.5.4- BIBLIOTECA
A Biblioteca constitui-se em espaço pedagógico, cujo acervo estará à disposição de
toda Comunidade Escolar, durante o horário de funcionamento deste Estabelecimento de
Ensino, contribuindo para o desenvolvimento da cidadania.
A Biblioteca estará a cargo de profissional qualificado, de acordo com a legislação
em vigor, e na falta do profissional qualificado, o cargo poderá ser ocupado em caráter
temporário por um funcionário em disfunção.
A Biblioteca deverá ter regulamento próprio, onde estarão explicitados sua
organização, funcionamento e atribuições do responsável.
O regulamento da Biblioteca foi elaborado por seu responsável, sob a orientação da
Equipe Pedagógica, com aprovação do Conselho Escolar.
9.6 - CORPO DOCENTE
Os professores devem ser profissionais que conheçam seus alunos, para adequar o
processo de ensino à aprendizagem, podendo assim refletir sobre sua prática pedagógica
contribuindo para mudança de postura em sala de aula.
Portanto, o professor deve assumir a seguinte postura:
- Ser um sujeito pesquisador;
- Ter postura investigativa e reflexiva;
- Saber identificar os conhecimentos prévios do aluno;
- Compreender o caráter de provisoriedade do processo de construção dos
conhecimentos;
- Definir os objetivos com clareza;
- Priorizar os conteúdos relevantes em função dos objetivos propostos;
- Ter conhecimento do conteúdo a ser trabalhado;
- Saber definir as estratégias metodológicas adequadas;
26
- Estar aberto, ter disponibilidade pessoal para aprendizagem, buscando coerência
entre a teoria e a prática;
- Deve ser questionador, comprometido com os avanços significativos do aluno;
- Desenvolver atitudes de compromisso profissional;
- Cultivar uma relação dialógica mediando à relação entre o aluno e o objeto do
conhecimento;
- Deve interferir na zona de desenvolvimento proximal dos alunos, extraindo
conhecimento prévio e auxiliando a construir e organizar conhecimento;
- Aconselhar, coordenar, animar, encorajar, respeitar e compreender o aluno e o
processo pelo qual ele aprende;
- Deve ser fonte de apoio aos alunos, esclarecer os propósitos das aulas e
atividades;
- Confiar na capacidade de aprender dos alunos;
- Criar em classe, um clima de amizade, um ambiente motivador;
- Criar condições para que os alunos desenvolvam habilidades cognitivas, tais
como: pensar, analisar, investigar, adquirir atitudes reflexivas.
COMPETE AO CORPO DOCENTE:
I - Elaborar com o Pedagogo, o Projeto Político Pedagógico deste Estabelecimento
de Ensino, em consonância com as Diretrizes Pedagógicas da Mantenedora.
II - Escolher juntamente com o Pedagogo, livros e materiais didáticos
comprometidos com a política educacional da Mantenedora.
III - Desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão do
conhecimento pelo aluno.
IV - Proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e crítica
do conhecimento filosófico-científico pelo aluno.
V - Promover e participar de reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários e
outros eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional.
VI - Assegurar que não ocorra, no âmbito escolar, tratamento discriminativo de cor,
raça, sexo, religião e classe social.
VII - Estabelecer processos de ensino-aprendizagem resguardando sempre o
respeito humano ao aluno.
VIII - manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com alunos, pais e com os diversos segmentos da comunidade.
IX - elaborar os planos de recuperação a serem proporcionados aos alunos que
obtiveram resultados de aprendizagem abaixo do desejado, e executá-los em sala de aula.
27
X - proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e deste
Estabelecimento tendo em vista o melhor rendimento do processo ensino-aprendizagem.
XI - participar de Conselhos de Classe, Reuniões Pedagógicas, Cursos, Encontros,
Grupos de Estudo e outros eventos.
9.7- CORPO DISCENTE
Além daqueles que lhe são outorgados por toda legislação aplicável, constituirão
direitos dos alunos:
I – tomar conhecimento no ato da matrícula, das disposições do Regimento Escolar
do Estabelecimento de Ensino;
II – solicitar orientação dos diversos setores do Estabelecimento de ensino,
especialmente de Supervisores e Professores;
III – participar de agremiações estudantis;
IV – utilizar os serviços e dependências escolares de acordo com as normas
vigentes;
V – tomar conhecimento, através de boletins ou de outras formas de comunicação,
do seu rendimento escolar e de sua frequência;
VI – solicitar revisão de notas, dentro do prazo de 72 (setenta e duas) horas, a partir
da divulgação das mesmas;
VII – requerer transferência ou cancelamento de matrícula por si, quando maior de
idade, através do pai ou responsável quando menor;
VIII – manter e promover relações cooperativas com professores, colegas e
comunidade;
IX – organizar-se em associações culturais cívicas e desportivas segundo normas
aprovadas pela Direção do Estabelecimento;
X – tolerância de 10 (dez) minutos após o início de aula em casos justificáveis para
que o aluno fique com registro de presença durante aquela aula;
XI – receber a possível assistência social escolar;
X II – ao aluno que por motivo justificável não efetuar as avaliações nas datas
estipuladas pelo respectivo professor poderá fazê-la mediante solicitação de requerimento
com a equipe pedagógica;
XIII – além das salas de aula, são locais permitidos de uso ou permanência dos
alunos respeitados os horários de atividades:
28
- O pátio;
- A quadra de esporte;
- Os corredores;
- A biblioteca;
- A sala de vídeo;
- Os sanitários.
Constituirão deveres do aluno, além daqueles previstos na legislação e normas de
ensinos aplicáveis:
I – apresentar-se às aulas e outras atividades escolares decentemente trajados
e/ou uniformizado de acordo com as determinações emanadas dos órgãos administrativos
do estabelecimento;
II – providenciar e dispor de materiais mínimos necessários ao desenvolvimento das
atividades escolares;
III – permanecer no recinto escolar durante todo o período de duração das
atividades diárias, comunicando ao professor e à direção as possíveis ausências que se
fizeram necessárias;
IV – estabelecer uma relação amigável com todos os colegas de classe e com os
demais alunos do Estabelecimento;
V – comunicar à Direção a entrada de pessoas estranhas no ambiente escolar e/ou
alunos de outros estabelecimentos que estejam prejudicando o bom desenvolvimento das
aulas;
VI – colaborar na conservação da limpeza e higiene quer na sala de aula como nas
demais dependências do prédio escolar;
VII – participar de todas as atividades programadas e desenvolvidas pelo
Estabelecimento de Ensino.
10- ORGANOGRAMA
Secretaria de Estado da Educação – Curitiba
Núcleo Regional da Educação - Maringá
Direção
Coordenação Pedagógica
Professores
Secretaria
Agente Educacional I
29
Agente Educacional II
11 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DA ESCOLA
O fenômeno da Globalização desencadeou complexas mudanças na sociedade,
decorrente da revolução tecnológica e seus desdobramentos na produção e na área de
informações, que, em primeiro lugar atinge a economia desregulamentando o mercado
financeiro, acelerado pelo processo da informática, tornando todas as economias
independentes. Também os problemas do meio ambiente, as tensões, a generalização de
certas normas e de certos comportamentos culturais que entram em conflitos com os
valores tradicionais, os problemas éticos e a relação entre os indivíduos, fez surgir novos
paradigmas nesta sociedade. A mudança ocorrida na família é outro fator importante a
considerar na sociedade atual, a entrada das mulheres no mercado de trabalho, que além
de conquistar seu espaço como profissional produtivo, também ajuda no orçamento
familiar. Em decorrência dessas mudanças na estrutura familiar a educação dos filhos tem
passado por enfoques nos seus diferentes aspectos, principalmente em relação à
formação de valores.
Considerando essas mudanças ocorridas na sociedade, faz-se necessário repensar
o papel da escola na vida das pessoas. Em função dessa realidade, a educação passou a
constituir uma necessidade absoluta para todos os seres humanos a fim de que eles
possam dar maior sentido as suas vidas dando um novo rumo à sociedade, enfrentando
novos desafios. Para isso, apontamos concepções imprescindíveis à educação, em
consonância com os princípios filosóficos do trabalho escolar e princípios norteadores da
educação.
CONCEPÇÃO DE HOMEM
O ser humano sofre o processo de se humanizar desenvolver e aprender a utilizar
os instrumentos culturais necessários para as práticas mais comuns da vida cotidiana até a
invenção de novos instrumentos, para a apropriação do conhecimento histórico.
O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando tudo segun-
do suas necessidades e para além delas. Nesse processo de transformação, ele envolve
múltiplas relações em determinado momento histórico, assim, acumula experiências e em
decorrência destas, ele produz conhecimentos. Sua ação é intencional e planejada, media-
30
da pelo trabalho, produzindo bens materiais e não materiais que são apropriados de dife-
rentes formas pelo homem, conforme Saviani (1992).
CONCEPÇÃO DE MUNDO
O mundo é o local onde ocorrem as interações homem-homem e homem-meio
social caracterizadas pelas diversas culturas e pelo conhecimento. Devido à rapidez dos
meios de comunicação e tecnológicos e pela globalização torna-se necessário proporcionar
igualmente ao homem o alcance dos objetivos materiais, políticos e culturais para que
sejam superadas as injustiças sociais, diferenças, distinções e divisões na tentativa de se
formar o ser humano. Isto será possível se a escola for um espaço que contribua para a
efetiva mudança social.
CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA
A etapa histórica que estamos vivendo, fortemente marcada pela “transformação”
tecnológico-científica e pela mudança ético-social, cumpre todos os requisitos para tornar
efetiva a conquista do salto na educação da criança, legitimando-a finalmente como figura
social, como sujeito de direitos enquanto sujeito social. Hoje, a criança é vista como um
sujeito de direitos, situado historicamente e que precisa ter as suas necessidades físicas,
cognitivas, psicológicas, emocionais e sociais supridas, caracterizando um atendimento
integral e integrado da criança. Ela deve ter todas as suas dimensões respeitadas. Assim,
a concepção da criança como um ser particular, com características bem diferentes das
dos adultos, e contemporaneamente como portador de direitos enquanto cidadão, é que
vai gerar as maiores mudanças na Educação Infantil, tornando o atendimento às crianças
mais específico, exigindo do educador uma postura consciente de como deve ser realizado
o trabalho com as crianças e quais as suas necessidades enquanto criança e enquanto
cidadão.
CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
A sociedade por sua vez é um fenômeno histórico determinante e apontado pelas
relações de produção e pelas formas como as relações humanas se organizam na produ-
31
ção material de suas vidas, condicionando os fatores econômicos, políticos, filosóficos, reli-
giosos, educacionais, culturais, artísticos, dentre outros, bem como as ideologias que per-
meiam a sociedade em determinado período histórico, na tentativa de justificar as desigual-
dades sociais e manutenção do domínio das classes dominantes a serviço do interesse do
capital.
No decorrer da história, as transformações ocorridas na sociedade, foram sempre
advindas dos movimentos de luta de classes, entendida com expressão material dialética,
ou seja, uma classe se opondo à outra criando uma nova situação. Sendo assim, a com-
preensão da sociedade e suas contradições, só é possível mediante a aquisição do conhe-
cimento, reflexão e análise crítica da realidade de modo que possamos intervir e transfor -
má-la através de novas conquistas sociais, políticas e culturais.
CONCEPÇÃO DE ESCOLA
A escola, na perspectiva de construção da cidadania, precisa assumir a valorização
da cultura de sua própria comunidade e ao mesmo tempo, buscar ultrapassar seus limites,
proporcionando aos jovens pertencentes aos diferentes grupos sociais, o acesso ao saber,
tanto no que diz respeito aos conhecimentos socialmente relevantes da cultura no âmbito
nacional, regional, como aqueles que constituem o patrimônio universal da humanidade,
chamando para si a imensa tarefa de instrumentalizá-los para participar de uma sociedade
que garanta as aprendizagens essenciais para a formação de valores, buscando formar
cidadãos autônomos, críticos e participativos, capazes de atuar com competência,
dignidade e responsabilidade na sociedade em que vivem e na qual esperam ver atendidas
suas necessidades sociais, políticas e econômicas.
CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
A educação é um processo no qual o conhecimento vai se construindo ao longo do
tempo, por isso e um fato histórico, visando formar sujeitos conscientes de sua ação trans-
formadora na construção de uma sociedade mais justa, tendo a apropriação do saber ela-
borado como um instrumento de luta social.
Tem como característica uma pratica mediadora entre o homem e a natureza,
tornando o homem sujeito da ação educativa, para se apropriar do conhecimento e de si
mesmo, sendo produtor de sua existência, agindo intencionalmente de modo a construir
32
possibilidades não previstas sendo capaz de educar e educar-se, avaliar e avaliar-se,
transformar e transformar se.
Objetivamos então uma educação organizada democraticamente, visando à
formação ampla do cidadão capaz de atuar criticamente na sociedade em que vive. Para
que isso ocorra se faz necessário que todos os envolvidos no processo pedagógico
tenham clareza dos objetivos da educação nesta perspectiva e isto sirva de norteador da
pratica pedagógica, pois uma escola democrática visa à educação para todos e entende
que o processo de apropriação do conhecimento não seja individual, por isso a importância
da escola. Portanto, a educação é entendida como processo contínuo, que visa à formação
do aluno, possibilitando crescimento social que permita a sua interação e adaptação ao
meio social, sendo agente de transformação do mesmo.
Segundo Paulo Freire educar é construir e libertar o homem do determinismo,
passando a reconhecer o papel da história e onde a questão da identidade cultural, tanto
em dimensão individual, como em relação à classe dos educandos, é essencial na prática
pedagógica proposta.
CONCEPÇÃO DE CULTURA
A primeira concepção de cultura diz respeito a tudo aquilo que caracteriza a
existência social de um povo ou nação, ou grupos no interior de uma sociedade, para estes
a cultura se refere á realidades sociais bem distintas, a segunda concepção se refere
especificamente ao conhecimento, ás ideias e crenças, assim como as maneiras como eles
existem na vida social. Nesse caso, a cultura diz respeito a uma esfera, a um domínio, da
vida social. A partir dessa breve explanação, ressaltamos que não tomamos uma definição
de cultura como única, verdadeira e exata. Isto porque concebemos a cultura como o
desenvolvimento intelectual do ser humano, os costumes e valores de uma sociedade,
portanto históricos.
CONCEPÇÃO DE TRABALHO
O homem é um ser histórico que se faz de modo distinto no decorrer da história.
Essa produção humana tem o trabalho como essência, como condição básica e
fundamental de toda a vida humana.
33
Segundo Aranha (1996, p. 12):
O trabalho - que é a ação transformadora do homem sobre a natureza - modifica também a maneira de pensar, agir e sentir, de modo que nunca permanecemos os mesmos ao fim de uma atividade, qualquer que seja. É nesse sentido que dizemos que, pelo trabalho, o homem produz sua própria cultura.
É uma das formas do homem atuar sobre o mundo e que o faz de várias formas, mas com certeza o faz devido à bagagem que traz de sua herança cultural e sua ideologia acerca das relações sociais.
Na produção histórica de sua existência, os homens produzem conhecimentos,
instrumentos, técnicas, valores, crenças, comportamentos, tudo enfim que se configura na
cultura humana. A apropriação dessa cultura pelos indivíduos é que constitui a educação.
Esta é entendida, assim, como atualização histórico-cultural do homem, porque é pela
apropriação da cultura (produção histórica) que o indivíduo se faz homem (no sentido
histórico, não meramente biológico), diferenciando-se da natureza (que é o nível do qual
ele se encontra no momento do nascimento) e transcendendo-a, ou seja, a cultura se
transmite não por hereditariedade biológica, mas historicamente. Em qualquer época e em
qualquer sociedade, os indivíduos nascem igualmente desprovidos de qualquer atributo
cultural. É pela educação que cada indivíduo integra-se ao estágio de desenvolvimento
histórico do meio sócio cultural onde nasce e cresce.
A educação se dá por meio da ação pedagógica que, como atividade adequada a
um fim, constitui trabalho especificamente humano, passível de avaliações como todo
trabalho humano. Mas o processo pedagógico, ou ensino, embora como trabalho que é,
possui todos os elementos característicos deste, tem também sua especificidade que
importa considerar antes de tudo: o objeto de trabalho do ensino, o educando, é ao mesmo
tempo objeto e sujeito. É objeto porque, como objeto de trabalho, é matéria sobre a qual se
aplica o trabalho e cuja transformação se busca, não certamente a transformação física,
mas a transformação em sua personalidade viva por meio da aquisição da cultura (novos
conhecimentos, valores, crenças, competências etc.) Mas é também sujeito, pois o objetivo
central da educação é precisamente a atualização histórica do homem. Este, como ser
ético, provido de vontade, se firma como ser histórico, precisamente por sua condição de
sujeito, de autor, condição esta que não pode ser negada sem que se segue sua própria
condição humano-histórica. É através do trabalho coerente que o homem deposita suas
esperanças de frequentar uma escola significativa; uma escola com conhecimentos
sistematizados e preparados para prover a sua formação cultural, ou seja, para conduzir a
nova geração ao domínio da sociedade em que estamos inseridos.
34
CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA
As concepções tecnológicas, além de serem veículos de informações, possibilitam
novas formas de ordenação da experiência humana, com múltiplos reflexos, particularmen-
te na cognição e na atuação humana sobre o meio e sobre si mesmo. Devido a isso a es-
cola deve estar atenta as novas tecnologias de informação e comunicação que estão pre-
sentes no dia a dia da sociedade contemporânea e não evitar sua presença, além disso, as
políticas educacionais e os projetos do governo estimulam e viabilizam cada vez mais esta
realidade, pois as tecnologias trouxeram novas possibilidades à educação, e exige uma
nova postura dos educadores, que prevê condições para o professor construir conhecimen-
to tecnológico e entender por que e como integrar estas na sua prática pedagógica, possi -
bilitando a transição de um sistema fragmentado de ensino para uma abordagem integra-
dora de conteúdo, voltada para a solução de problemas específicos do interesse de cada
aluno.
Através dessa visão, o professor cria condições para recontextualizar o aprendizado
tornando-se mediador no processo de uma informatização democrática.
A formação requerida do professor vai além de treinamento profissionalizante, o
propósito esperado requer uma postura crítica que possibilite aos educadores refletirem no
próprio ato de ensinar, pois devido a revolução tecnológica a escola dispõe de ferramentas,
assim como: computadores, Internet, vídeo, projetor, transparência, câmera digital, labora-
tório de informática e outros, as quais fornecem diversas possibilidades de enriquecimento
das práticas pedagógicas. Naturalmente, com essas ferramentas, o professor não é só
convidado, mas obrigado a inovar sua prática pedagógica ao mesmo tempo em que é con-
duzido a criar novas formas de ensinar, pois ele próprio corre o risco de ficar dentro da ex-
clusão digital.
As demandas atuais exigem que a escola ofereça aos alunos sólida formação cultu-
ral e competência técnica, favorecendo o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades
e atitudes que permitam a adaptação e a permanência no mercado de trabalho, como tam-
bém a formação de cidadãos críticos e reflexivos, que possam exercer sua cidadania aju-
dando na
construção de uma sociedade mais justa, fazendo surgir uma nova consciência individual e
coletiva, que tenha a cooperação, a solidariedade, a tolerância e a igualdade como pilares.
35
CONCEPÇÃO DE CIDADANIA
A cidadania é compreendida como direito à educação e, no âmbito da escola, como
direito à participação, à formação de uma consciência crítica e ao respeito à diversidade. A
realização desses direitos se dá de modo contínuo e dialético, ou seja, é permeado por
conflitos, contradições, relações de dominação e de discriminações, e de ações afirmativas
através da participação e do desenvolvimento de atividades e projetos propositivos.
Segundo Paulo Freire, a escola pode avançar muito nas experiências de cidadania
visando à superação das práticas pedagógicas autoritárias e discriminatórias. Esse avanço
necessita estar embasado numa práxis emancipatória, fundamentada no diálogo. A escola
pode se constituir num espaço de formação de cidadãos conscientes, críticos e dialógicos.
Para tanto, a apropriação do conhecimento deve estar acompanhada de relações
democráticas, dialógicas e participativas. Enfim, a escola, na perspectiva de construção da
cidadania, precisa assumir a valorização da cultura de sua própria comunidade e ao
mesmo tempo, buscar ultrapassar seus limites, proporcionando aos jovens pertencentes
aos diferentes grupos sociais, o acesso ao saber, tanto no que diz respeito aos
conhecimentos socialmente relevantes da cultura no âmbito nacional, regional, como
aqueles que constituem o patrimônio universal da humanidade, chamando para si a imensa
tarefa de instrumentalizá-los para participar de uma sociedade que garanta as
aprendizagens essenciais para a formação de valores, buscando formar cidadãos
autônomos, críticos e participativos, capazes de atuar com competência, dignidade e
responsabilidade na sociedade em que vivem e na qual esperam ver atendidas suas
necessidades sociais, políticas e econômicas.
CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO
A concepção de conhecimento, passa pelo processo de aprendizagem, e deve ser
envolvido simultaneamente o sujeito que conhece, e o objeto a ser conhecido, um modo
particular de abordagem do sujeito em relação ao objeto e uma transformação, tanto do su-
jeito, quanto do objeto. E necessário entender o objeto como realidade socialmente cons-
truída e compartilhada ou não.
Respeitar a caminhada de cada sujeito de um determinado grupo constitui-se em
uma aprendizagem necessária e fundamental numa vivencia dentro de uma perspectiva in-
terdisciplinar, sendo necessário eliminar as barreiras que criadas entre as pessoas para o
estabelecimento de uma relação dialógica.
36
A organização curricular deve partir de uma concepção de conhecimento interdisci-
plinar possibilitando uma relação significativa entre conhecimento e realidade, desfazendo
uma abordagem curricular burocraticamente preestabelecida, envolvendo o educador na
pratica de construir o currículo determinando uma relação dialética entre a realidade local e
o contexto mais amplo.
A interdisciplinaridade estabelece uma nova relação entre currículo, conteúdos e
realidade. Os conteúdos necessitam ser selecionado e desenvolvidos numa concepção
onde se pressupõe que currículo e realidade interagem, influenciando-se mutuamente; os
conteúdos escolares passam a ter significação uma vez que este tem a ver com os sujeitos
envolvidos e com o meio no qual estão inseridos, e passam a ser selecionada e desenvo-
lvida pelo educador com maior apropriação.
Através da interdisciplinaridade viabiliza-se uma relação de reciprocidade, de mu-
tualidade que possibilita o dialogo entre os interessados, proporcionando trocas generaliza-
das de informações e de criticas contribuindo para uma reorganização do meio cientifico e
institucional, a serviço da sociedade e do homem.
A qualificação, a formação e ampliação dos conhecimentos e informações envolvi-
dos nesse processo, ao tratar do conhecimento de uma maneira unificada, criam a possibi-
lidade de um entendimento melhor da realidade, contribuindo para a desalienação dos en-
volvidos, provocando, desta forma, a interação entre os sujeitos e, ao mesmo tempo, sen-
do condição necessária para sua própria efetivação.
CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
Aprendizagem está relacionada ao desenvolvimento desde o inicio da vida humana.
O percurso de desenvolvimento do ser humano é, em parte, definido pelos processos de
maturação do organismo individual. Mas, é a aprendizagem que possibilita o despertar dos
processos internos de desenvolvimento.
A concepção de ensino-aprendizagem de Vygotsky (1988) inclui dois aspectos rele-
vantes: primeiro, a ideia de um processo que envolve, ao mesmo tempo, quem ensina e
quem aprende não se refere necessariamente nas situações em que haja um educador fisi-
camente presente. Segundo, quando a aprendizagem vem de um resultado desejável de
um processo deliberado, explicito, intencional.
Ainda para Vygotsky (1988) a escola tem por excelência o processo intencional de
ensino-aprendizagem ocorre: ela é a instituição criada pela sociedade letrada para transmi-
37
tir determinados conhecimentos e formas de ação no mundo: sua finalidade envolve, por
definição, processos de intervenção que conduzam à aprendizagem.
Na escola, o professor é uma pessoa real, fisicamente presente diante daquele que
aprende, com o papel explicito de intervir no processo de aprendizagem (logo, de desenvo-
lvimento).
O processo de ensino-aprendizagem ocorre às vezes de maneira informal, por meio
de interação do sujeito em situações da vida cultural. Pode acontecer de forma deliberada,
pela ação clara e voluntária de um educador que dirige este processo.
Embora processos de aprendizagem ocorram constantemente na relação do indiví-
duo com o meio, quando existe a intervenção deliberada de um ato social nesse processo,
ensino e aprendizagem passam a fazer parte de um todo único, indissociável, envolvendo
quem ensina, quem aprende e a relação entre essas pessoas.
Desta forma, o conhecimento não é algo situado fora do individuo, a ser adquirido
por meio da cópia do real, tampouco algo que o individuo constrói independente da realida-
de exterior, dos demais indivíduos e de suas próprias capacidades pessoais. É, antes de
tudo, uma construção histórica e social, na qual interferem fatores de ordem antropológica,
cultural e psicológica, entre outras.
As reflexões acima ajudam a conhecer os fatores que interferem na aprendizagem
dos alunos. Ao serem considerados provocam mudanças significativas no dialogo entre en-
sino e aprendizagem e repercutem de maneira positiva no ambiente escolar, na comunida-
de, na família, pois os envolvidos passam a atribuir sentido ao que fazem e ao que apren-
dem.
CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
A prática pedagógica da avaliação da aprendizagem, visando à melhoria do proces-
so educacional é um pressuposto básico para que a educação pública se torne realmente
uma educação democrática que acolha a todos e que responda às necessidades dos filhos
da classe trabalhadora, este público que tem na escola as possibilidades de compreender
as grandes contradições da sociedade que reforçam sua condição de massa expropriada
dos bens produzidos pela humanidade, ao longo da história. Constitui-se em prática inten-
cional e organizada e se realiza a partir de objetivos pedagógicos, claros ou velados, que
são o reflexo de valores, códigos e convenções sociais. A prática de avaliar perpassa todo
o processo pedagógico ao iniciá-lo com a coleta das informações indispensáveis para co-
nhecimento da realidade, durante a execução do trabalho, até a sua finalização.
38
Segundo LUCKESI, 2002, p.23:
[...] avaliação só faz sentido se favorecer a aprendizagem. To-davia, não se realiza aprendizagem qualitativa, sem avaliar. Quando se combate o tom classificatório, [...] pretende-se, no fundo, superar abusos da avaliação, no que estamos todos de acordo, mas não se poderia retirar daí que avaliação, de si, não é fenômeno classificatório. Será mister distinguir acurada-mente entre abusos da classificação, de teor repressivo, humi-lhante e punitivo, e 'efeitos classificatórios implicados em qual-quer processo avaliativo, também quando dito qualitativo.
No processo pedagógico pode-se dizer que a figura do professor detém um dos
papéis mais relevantes, o de avaliador que, de acordo com suas experiências, seus
conhecimentos, crenças e valores coerentes com um método e determinadas por suas
objetividades dá sentido à avaliação na escola.
É importante aqui destacar que a Escola Estadual Regente Feijó – Ensino
Fundamental assume a sua identidade, a sua autonomia e, a partir daí direciona o seu
papel de forma mais significativa, propondo um ensino que ultrapasse a concepção
tradicional, cuja preocupação se centrava na transmissão de conteúdos, e que garanta não
só a compreensão dos conceitos, mas que os alunos tenham condições de perceber como
a sociedade está organizada hoje, marcada pela incerteza e provisoriedade na qual a
mudança de concepção na aquisição do conhecimento traz como consequência novos
significados na economia, na produção e nas inúmeras outras áreas que compõem o
social. Portanto deve-se trabalhar a capacidade de pensar múltiplas alternativas para a
solução de um problema, da capacidade de trabalhar em equipe, da disposição para
procurar e aceitar critica, saber comunicar-se buscando desenvolver criatividade e
curiosidade.
Com objetivo de tornar reais as concepções citadas nesse documento, o
profissional da educação, deverá assumir uma postura investigativa e reflexiva, ser um
sujeito pesquisador, compreender o processo de construção dos conhecimentos, definirem
os objetivos com clareza, priorizar os conteúdos relevantes em funções dos objetivos
propostos, saber identificar os conhecimentos prévios dos alunos, terem conhecimento do
conteúdo a ser trabalhado, saber definir as estratégias metodológicas adequadas, ter
disponibilidade pessoal para aprendizagem, buscando coerência entre a teoria e prática,
desenvolver atitudes de compromisso bem como cultivar uma relação dialógica mediando
as relações entre o aluno e objeto do conhecimento, procurando aconselhar, coordenar,
animar, respeitar e compreender o aluno e o processo pelo qual ele aprende, confiar na
capacidade dos mesmos de aprender, criar condições para que desenvolvam habilidades
39
cognitivas, tais como: pensar, analisar, investigar, adquirir atitudes reflexivas, etc. Para
isso, a Formação Continuada do professor é extremamente necessária, pois a reflexão
sobre a sua prática pedagógica contribui para a mudança de postura em sala de aula.
CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO
Currículo é a ação educativa ou o caminho, a prática pedagógica, que na escola
viabiliza o processo de construção de conhecimento.
É o projeto cultural que a escola torna possível, ele é necessariamente dinâmico e
mutável, na medida em que vai sendo posto em prática, sendo um dos maiores desafios
que a escola deve enfrentar em sua pretensão de oportunizar a todos os cidadãos o
domínio técnico, político, científico e cultural.
É importante aqui destacar que a Escola Estadual Regente Feijó – Ensino
Fundamental assume a sua identidade, a sua autonomia e, a partir daí direciona o seu
papel de forma mais significativa, propondo um ensino que ultrapasse a concepção
tradicional, cuja preocupação se centrava na transmissão de conteúdos, e que garanta não
só a compreensão dos conceitos, mas que os alunos tenham condições de perceber como
a sociedade está organizada hoje, marcada pela incerteza e provisoriedade na qual a
mudança de concepção na aquisição do conhecimento traz como consequência novos
significados na economia, na produção e nas inúmeras outras áreas que compõem o
social. Portanto deve-se trabalhar a capacidade de pensar múltiplas alternativas para a
solução de um problema, da capacidade de trabalhar em equipe, da disposição para
procurar e aceitar critica, saber comunicar-se buscando desenvolver criatividade e
curiosidade.
Com objetivo de tornar reais as concepções citadas nesse documento, o
profissional da educação, deverá assumir uma postura investigativa e reflexiva, ser um
sujeito pesquisador, compreender o processo de construção dos conhecimentos, definirem
os objetivos com clareza, priorizar os conteúdos relevantes em funções dos objetivos
propostos, saber identificar os conhecimentos prévios dos alunos, terem conhecimento do
conteúdo a ser trabalhado, saber definir as estratégias metodológicas adequadas, ter
disponibilidade pessoal para aprendizagem, buscando coerência entre a teoria e prática,
desenvolver atitudes de compromisso bem como cultivar uma relação dialógica mediando
as relações entre o aluno e objeto do conhecimento, procurando aconselhar, coordenar,
animar, respeitar e compreender o aluno e o processo pelo qual ele aprende, confiar na
capacidade dos mesmos de aprender, criar condições para que desenvolvam habilidades
40
cognitivas, tais como: pensar, analisar, investigar, adquirir atitudes reflexivas, etc. Para
isso, a Formação Continuada do professor é extremamente necessária, pois a reflexão
sobre a sua prática pedagógica contribui para a mudança de postura em sala de aula.
REFERÊNCIAS
SAVIANE, Dermeval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Campinas,
SP: Autores Associados, 2003.
FREIRE, Paulo. Conscientização: teoria e prática da libertação: uma introdução ao
pensamento de Paulo Freire. 3 ed. São Paulo: Moraes, 1980.
LUCKESI, C. C. Avaliação da Aprendizagem Escolar: estudos e proposições, 14 ed.
http://www.dhnet.org.br/dados/teses/edh/br/pe/teseaida.pdf
12- GESTÃO ESCOLAR
A forma de administração adotada pelo Estabelecimento é a gestão democrática e
colegiada tida como o processo que rege seu funcionamento, compreendendo tomada de
decisão conjunta na execução, acompanhamento e avaliação das questões administrativas
e pedagógicas, envolvendo a participação de toda a comunidade escolar.
12.1- GESTÃO DEMOCRATICA ESCOLAR
A Gestão Democrática é o princípio norteador do Projeto Político Pedagógico da
Escola Estadual Regente Feijó - Ensino Fundamental. A democratização da gestão na
administração da escola implica em uma organização do trabalho educativo com
participação de todos.
O que há de evidente nesta gestão democrática é a indissociabilidade entre as
práticas pedagógicas e as práticas administrativas, pois as duas caminham juntas visando
um mesmo objetivo: o sucesso do aluno na escola. Também fica aqui evidente a postura
dos diferentes segmentos na tomada de decisões sobre as ações que a escola terá que
desenvolver.
Falando em Gestão Democrática é necessário também explicitar que o trabalho
escolar estará voltado para a comunidade em que está inserida, a prática educativa, os
41
horários de atendimento, a oferta de cursos, os projetos desenvolvidos terá como ponto de
partida a consulta da comunidade.
Para que esta Gestão democrática se evidencie na realidade da escola é
necessário que toda comunidade escolar esteja atenta para o princípio da reflexão, da
compreensão e da transformação pela qual o ato pedagógico é responsável na vida do
aluno e do professor.
O caráter da participação é fundamental quando a Gestão é Democrática. Não
estamos falando aqui apenas em integração da nossa escola com as famílias, mas na
verdadeira participação que pressupõe uma representatividade das mesmas dentro da
escola.
O que estamos buscando é uma gestão onde toda ação educativa seja construída
coletivamente, com a participação de toda comunidade escolar via conselho escolar,
conselho de classe, grêmio estudantil, APMF, reunião de representante de turma, reunião
de pais e reuniões pedagógicas.
A comunidade escolar da Escola Regente Feijó – EF é composta por diferentes
segmentos, relacionados entre si por uma administração democrática. O trabalho destes
segmentos é coletivo tendo como meta o sucesso das ações realizadas na escola
principalmente no que se refere a sua especificidade isto é o processo ensino -
aprendizagem.
É postura deste estabelecimento de ensino o trabalho coletivo organizado sob uma
gestão democrática que se caracteriza por propostas compartilhadas de ações que
venham a inovar e despertar a autocrítica, estabelecendo um permanente diálogo com
todos os segmentos da comunidade escolar, numa reflexão coletiva para a melhoria da
qualidade de ensino e o acesso e permanência do aluno na escola.
Este processo se dá na participação efetiva e responsável de todos os segmentos e
que estes tenham objetivos comuns com relação à educação, visando a garantia de ações
democráticas dentro da Escola, através de uma concepção crítica, conceitos de cidadania
e uma visão global de sua realidade, onde ocorram as seguintes práticas: eleição para
Diretor, eleição para a formação do Conselho Escolar, eleição da Associação de Pais e
Mestres; Regulamento Interno, escolha de Representante de Turma, Grêmio Estudantil;
Regimento Escolar.
Sendo a Escola um processo permanente de apropriação do saber sistematizado e
historicamente produzido, administrada de forma democrática, deve consolidar o seu real
sentido educativo e as ações democráticas acima citadas, evitando-se o populismo, o
democratismo e o centralismo.
Assim, objetivando o avanço da prática da Gestão Democrática, este
42
estabelecimento pautou seu Projeto Político Pedagógico, considerando a realidade
econômica, social e política em que está inserido, procurando envolver e valorizar a
participação de toda Comunidade Escolar na globalização do processo.
13- INSTÂNCIAS COLEGIADAS
13.1- CONSELHO ESCOLAR
As atribuições do Conselho Escolar são definidas em função das condições reais da
escola, da organização do próprio Conselho e das competências dos profissionais em
exercício na unidade escolar.
COMPETE AO CONSELHO ESCOLAR:
I - aprovar e acompanhar a efetivação do projeto político pedagógico da escola;
II - analisar e aprovar o Plano Anual da Escola, com base no projeto político
pedagógico da mesma;
III – criar e garantir mecanismos de participação efetiva e democrática na
elaboração do projeto político pedagógico bem como do regimento escolar, incluindo suas
formas de funcionamento aprovados pela comunidade escolar;
IV - acompanhar e avaliar o desempenho da escola face às diretrizes, prioridades e
metas estabelecidas no seu Plano Anual, redirecionando as ações quando necessário;
V - definir critérios para utilização do prédio escolar, observando os dispositivos
legais emanados da mantenedora e resguardando o disposto no Artigo 10 da Constituição
do Estado do Paraná, sem prejuízo ao processo pedagógico da escola;
VI - analisar projetos elaborados e/ou em execução por quaisquer dos segmentos
que compõem a comunidade escolar, no sentido de avaliar sua importância no processo
educativo;
VII – analisar e propor alternativas de solução a questões de natureza pedagógica,
administrativa e financeira, detectadas pelo próprio Conselho Escolar, bem como as
encaminhadas, por escrito, pelos diferentes participantes da comunidade escolar, no
âmbito de sua competência;
VIII - articular ações com segmentos da sociedade que possam contribuir para a
melhoria da qualidade do processo ensino-aprendizagem;
IX - elaborar e/ou reformular o Estatuto do Conselho Escolar sempre que se fizer
43
necessário, de acordo com as normas da Secretaria de Estado da Educação e legislação
vigente;
X – definir e aprovar o uso dos recursos destinados à escola mediante Planos de
Aplicação, bem como prestação de contas desses recursos, em ação conjunta com a
Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF;
XI - discutir, analisar, rejeitar ou aprovar propostas de alterações no Regimento
Escolar encaminhadas pela comunidade escolar;
XII - apoiar a criação e o fortalecimento de entidades representativas dos
segmentos escolares;
XIII - promover, regularmente, círculos de estudos, objetivando a formação
continuada dos Conselheiros a partir de necessidades detectadas, proporcionando um
melhor desempenho do seu trabalho;
XIV– aprovar e acompanhar o cumprimento do Calendário Escolar observada à
legislação vigente e diretrizes emanadas da Secretaria de Estado da Educação;
XV – discutir e acompanhar a efetivação da proposta curricular da escola,
objetivando o aprimoramento do processo pedagógico, respeitadas as diretrizes emanadas
da Secretaria de Estado da Educação;
XVI - estabelecer critérios para aquisição de material escolar e/ou de outras
espécies necessárias à efetivação da proposta pedagógica da escola;
XVII – zelar pelo cumprimento e defesa aos Direitos da Criança e do Adolescente,
com base na Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente;
XVIII – avaliar, periodicamente e sistematicamente, as informações referentes ao
uso dos recursos financeiros, os serviços prestados pela Escola e resultados pedagógicos
obtidos;
XIX – encaminhar, quando for necessário, à autoridade competente, solicitação de
verificação, com fim de apurar irregularidades de diretor, e demais profissionais da escola,
em decisão tomada pela maioria absoluta de seus membros, em Assembleia Extraordinária
convocada para tal fim, com razões fundamentadas, documentadas e devidamente
registradas;
XX - assessorar, apoiar e colaborar com a direção em matéria de sua competência
e em todas as suas atribuições, com destaque especial para:
a) o cumprimento das disposições legais;
b) a preservação do prédio e dos equipamentos escolares;
c) a aplicação de medidas disciplinares previstas no Regimento Escolar quando
encaminhadas pela direção, equipe pedagógica e/ou referendadas pelo Conselho de
Classe;
44
d) comunicar ao órgão competente as medidas de emergência, adotadas pelo
Conselho Escolar, em casos de irregularidades graves na escola;
XXI - estabelecer anualmente um cronograma de reuniões ordinárias.
13.2 - ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS - APMF
A APMF é um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do
Estabelecimento de Ensino e que tem por finalidade promover a integração família - escola
- comunidade, prestar assistência aos educandos, professores e funcionários,
assegurando-lhes uma melhoria da qualidade de ensino, na escola pública.
COMPETE A APMF:
I - Acompanhar o desenvolvimento da Proposta Pedagógica, sugerindo as
alterações que julgar necessárias ao Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino,
para deferimento ou não;
II - observar as disposições legais e regulamentares vigentes, inclusive Resoluções
emanadas da Secretaria de Estado da Educação, no que concerne à utilização das
dependências da Unidade Escolar para a realização de eventos próprios do
Estabelecimento de Ensino;
III - estimular a criação e o desenvolvimento de atividades para pais, alunos,
professores, funcionários, assim como para a comunidade, após análise do Conselho
Escolar;
IV - promover palestras, conferências e grupos de estudos envolvendo pais,
professores, alunos, funcionários e comunidade, a partir de necessidades apontadas por
esses segmentos, podendo ou não ser emitido certificado, de acordo com os critérios da
SEED;
V - colaborar, de acordo com as possibilidades financeiras da entidade, com as
necessidades dos alunos comprovadamente carentes;
VI - convocar, através de edital e envio de comunicado, a todos os integrantes da
comunidade escolar, com no mínimo 2 (dois) dias úteis de antecedência, para a
Assembleia Geral Ordinária, e com no mínimo 1 (um) dia útil para a Assembleia Geral
Extraordinária, em horário compatível com o da maioria da comunidade escolar, com pauta
claramente definida na convocatória;
VII - reunir-se com o Conselho Escolar para definir o destino dos recursos advindos
de convênios públicos mediante a elaboração de planos de aplicação, bem como se reunir
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para a prestação de contas desses recursos, com registro em ata;
VIII - apresentar balancete semestral aos integrantes da comunidade escolar,
através de editais e em Assembleia Geral;
IX - registrar em livro ata da APMF, com as assinaturas dos presentes, as reuniões
de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, preferencialmente com a participação do
Conselho Escolar;
X - registrar as Assembleias Gerais Ordinárias e Extraordinárias, em livro ata próprio
e com as assinaturas dos presentes, no livro de presença (ambos livros da APMF);
XI - registrar em livro próprio a prestação de contas de valores e inventários de bens
(patrimônio) da associação, sempre que uma nova Diretoria e Conselho Deliberativo e
Fiscal tomarem posse, dando-se conhecimento à Direção do Estabelecimento de Ensino;
XII - aplicar as receitas oriundas de qualquer contribuição voluntária ou doação,
comunicando irregularidades, quando constatadas, à Diretoria da Associação e à Direção
do Estabelecimento de Ensino;
XIII - receber doações e contribuições voluntárias, fornecendo o respectivo recibo
preenchido em 02 vias;
XIV - promover a locação de serviços de terceiros para prestação de serviços
temporários na forma prescrita no Código Civil ou na Consolidação das Leis do Trabalho,
mediante prévia informação à Secretaria de Estado da Educação;
XV - mobilizar a comunidade escolar, na perspectiva de sua organização enquanto
órgão representativo, para que esta comunidade expresse suas expectativas e
necessidades;
XVI - enviar cópia da prestação de contas da Associação à Direção do
Estabelecimento de Ensino, depois de aprovada pelo Conselho Deliberativo e Fiscal e, em
seguida, torná-la pública;
XVII - apresentar, para aprovação, em Assembleia Geral Extraordinária, atividades
com ônus para os pais, alunos, professores, funcionários e demais membros da APMF,
ouvido o Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino;
XVIII - indicar entre os seus membros, em reunião de Diretoria, Conselho
Deliberativo e Fiscal, o(s) representante(s) para compor o Conselho Escolar;
XIX - celebrar convênios com o Poder Público para o desenvolvimento de atividades
curriculares, implantação e implementação de projetos e programas nos Estabelecimentos
de Ensino da Rede Pública Estadual, apresentando plano de aplicação dos recursos
públicos eventualmente repassados e prestação de contas ao Tribunal de Contas do
Estado do Paraná dos recursos utilizados;
XX -celebrar contratos administrativos com o Poder Público, nos termos da Lei
46
Federal n°8.666/93, prestando-se contas ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná dos
recursos utilizados, com o acompanhamento do Conselho Escolar;
XXI - celebrar contratos com pessoas jurídicas de direito privado ou com pessoas
físicas para a consecução dos seus fins, nos termos da legislação civil pertinente, mediante
prévia informação à Secretaria de Estado da Educação;
XXII - manter atualizada, organizada e com arquivo correto toda a documentação
referente a APMF, obedecendo a dispositivos legais e normas do Tribunal de Contas;
XXIII - informar aos órgãos competentes, quando do afastamento do presidente por
30 dias consecutivos anualmente, dando-se ciência ao Diretor do Estabelecimento de
Ensino.
Parágrafo Único. Manter atualizado o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ)
junto à Receita Federal, a RAIS junto ao Ministério do Trabalho, a Certidão Negativa de
Débitos do INSS, o cadastro da Associação junto ao Tribunal de Contas do Estado do
Paraná, para solicitação da Certidão Negativa, e outros documentos da legislação vigente,
para os fins necessários.
13.3 - GRÊMIO ESTUDANTIL
O grêmio é um órgão representativo do corpo discente e tem por finalidade
favorecer o desenvolvimento da consciência crítica, da prática democrática, da criatividade
e da iniciativa. É um espaço coletivo, social e político, de aprendizagem da cidadania, de
construção de novas relações de poder dentro da escola.
COMPETE AO GRÊMIO ESTUDANTIL:
I – Representar condignamente o corpo discente;
II – Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos da Escola;
III – Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros;
IV – Promover a cooperação entre administradores, funcionários, professores e
alunos no trabalho Escolar buscando seus aprimoramentos;
V – Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com outras
instituições de caráter educacional, assim como a filiação às entidades gerais UMES
(União Municipal dos Estudantes Secundaristas), UPES (União Paranaense dos
Estudantes Secundaristas) e UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas);
VI – Lutar pela democracia permanente na Escola, através do direito de
participação nos fóruns internos de deliberação da Escola.
47
13.4 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
As Equipes Multidisciplinares são instâncias de organização do trabalho escolar,
preferencialmente coordenadas pela equipe pedagógica, e instituídas por Instrução da
SUED/SEED, de acordo com o disposto no art. 8º da Deliberação no 04/06 – CEE/PR, com
a finalidade de orientar e auxiliar o desenvolvimento das ações relativas à Educação das
relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e
Indígena ao longo do período letivo.
As Equipes Multidisciplinares se constituem por meio da articulação das disciplinas
da Base nacional Comum, em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura da África e
Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena e Diretrizes Curriculares Estaduais da
Educação Básica com o objetivo de tratar esse conteúdo em todas as disciplinas. Tem o
papel de orientar, sugerir, avaliar e apoiar ações que despertem mudanças de
comportamento, aceitação e respeito às diferenças, criando estratégias de superação
frente ao preconceito às relações etnicorraciais que desqualificam os negros e índios,
salientam a violação dos direitos e expressam sentimentos de superioridade em relação
aos negros ou índios.
COMPETE À EQUIPE MULTIDISCIPLINAR DESTE ESTABELECIMENTO DE ENSINO:
Elaborar e aplicar um Plano de Ação, em conformidade com o Conselho Escolar e
as orientações do DEDI/SUED, com conteúdos e metodologias, sobre a ERER e o Ensino
de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, que deverá ser incorporado no
Projeto Político Pedagógico e legitimado pelo Regimento Escolar.
Subsidiar as ações da equipe pedagógica na mediação com os professores na
elaboração do Plano de Trabalho docente. Realizar formação permanente com os/as
demais profissionais de educação e comunidade escolar, referente a ERER e o Ensino de
História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, conforme orientações expedidas pelo
DEDI/SUED.
Subsidiar os/as professores/as, equipe pedagógica, gestores/as, funcionários/as e
alunos/as na execução de ações que efetivem a ERER e o Ensino de História e Cultura
Afro-brasileira, Africana e Indígena. Subsidiar o Conselho Escolar na realização de ações
de enfrentamento ao preconceito, discriminação e racismo no ambiente escolar, apoiando
48
professores/as, equipe pedagógica, direção, direção auxiliar, funcionários/as, pais, mães e
alunos/as.
Registrar e encaminhar ao Conselho Escolar e outras instâncias , quando for o
caso, as situações de discriminação, preconceito racial e racismo, denunciadas nos
estabelecimentos de ensino. Subsidiar as ações atribuídas aos estabelecimentos de ensino
pelo Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a ERER
e para o Ensino da História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena. Enviar relatório
semestral às Equipes Multidisciplinares dos NREs de conteúdos e propostas de ações
desenvolvidas nos estabelecimentos de ensino. Manter registro permanente em ATA das
ações e reuniões da equipe multidisciplinar.
13.4.1 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR PARA O ANO DE 2011
TEMA: História e Cultura Afro Brasileira e Indígena
JUSTIFICATIVA
A Lei nº 10.639/2003 e Lei nº 11 645/08 tornou obrigatório o ensino de “História e
Cultura Afro Brasileira e Indígena” na Educação Básica. Este tema foi contemplado nas
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afrobrasileira e Indígena, com o objetivo de combater as
desigualdades sociais, as discriminações e os preconceitos étnicos raciais que ainda
permeiam a sociedade brasileira. Busca-se com a implantação dessas leis romper
preconceitos e apontar caminhos para a valorização da história e cultura afro-brasileira,
possibilitar um processo educacional onde todos os alunos se reconheçam enquanto parte
integrante da sociedade.
Para garantir que esse conteúdo seja contemplado em todas as disciplinas foram
criadas equipes multidisciplinares nas escolas públicas. As Equipes Multidisciplinares se
constituem por meio da articulação das disciplinas da Base Nacional Comum, em
consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica e das Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação das relações Étnico-Raciais e ao Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, com vistas a tratar esse conteúdo em todas as
disciplinas. Tem o papel de orientar, sugerir, avaliar e apoiar ações que despertem
mudanças de comportamento, aceitação e respeito às diferenças, criando estratégias de
49
superação frente ao preconceito às relações etnicorraciais que desqualificam os negros e
índios, salientam a violação dos direitos, com palavras e atitudes depreciativas, velada ou
explicitamente violentas, que expressam sentimentos de superioridade em relação aos
negros ou índios.
A construção deste Plano de Ação tem por finalidade nortear as propostas de
trabalho previstas no PPD (Plano de Trabalho Docente), bem como abrir espaço para
estudo, debate, discussão, troca de experiências e ações significativas, no âmbito escolar
objetivando uma educação cada vez mais inclusiva para a cultura da paz. Para tanto,
propõe a todos que compõem a comunidade escolar, ressignificar as práticas educativas,
sobretudo aquelas de abordagem etnicorracial buscando desmistificar equívocos históricos,
conceituais e culturais da comunidade, em relação aos negros ou indígenas e abrir espaço
para construir referenciais positivos de identidade racial.
OBJETIVOS
Promover leitura, discussão e reflexão da legislação sobre a Educação das
Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, com
vistas a tratar da História e Cultura da África, dos Africanos, Afro descendentes e Indígenas
do Brasil, bem como analisar o contexto histórico social das mesmas;
Compreender que a sociedade é formada por pessoas que pertencem a grupos
étnicorraciais distintos, que possuem cultura e história próprias, igualmente valiosas e que
em conjunto constroem na nação brasileira.
Inserir nos documentos da Escola ações relacionadas à Educação para as
Relações Etnicorraciais;
Desenvolver estratégias de conscientização da comunidade escolar para com a
temática, problematizando as relações entre as culturas africana, indígena, asiática e
ocidental; ressaltando a importância da influência dos africanos, dos afrodescendentes e
índios como um dos elementos formadores da cultura brasileira;
Trabalhar os valores que estão enraizados em nossa cultura, preconceituosos e
discriminatórios, buscando fazer com que os alunos compreendam que é na diversidade
cultural que o progresso real acontece e que é possível conviver com ela;
Desenvolver no educando o sentimento de igualdade e respeito;
Pesquisar e sequenciar as contribuições das personalidades negras em diferentes
áreas do conhecimento e das diferentes comunidades tradicionais indígenas;
Elaborar uma lista de filmes e recortes fílmicos, textos, literatura, documentários,
50
narrativa e sites para a socialização com professores e estudantes sobre a temática
Africana, Afrobrasileira e Indígena;
METODOLOGIA
Através de leituras e discussões de textos, de leis, pesquisas em materiais que
tratam do assunto, vídeos, músicas, filmes, documentários, bem como pesquisa
bibliográfica utilizando livros didáticos, internet, TV multimídia, revistas, sobre a temática.
CRONOGRAMA DE ESTUDOS COM OS PROFISSIONAIS DA ESCOLA
DATA MATERIAL
30/04/11 - Resolução 3399/10
- Instrução 010/10
- Orientação 002/10
- Elaboração do Plano de Ação
07/05/11 - Constituição Federal Art. 5º I, 210, 206 I, § 1º 242, Art. 215 e 216
- Instrução 017/06
- LDB Art. 26 e 79
- Lei 10639/03 e 11645/08
- Resolução 01/04
- Deliberação 04/06
- Parecer 03/04
- Pesquisa bibliográfica utilizando livros didáticos, internet, revistas,
sobre a organização familiar de negros e índios.
28/05/11 - Decreto 65810/69
- Lei 7437/85
- Lei 7616/89
- Lei 8072/90
- Lei 11340/06
- Declaração das Nações Unidas
04/06/11 - Lei 12288/10
- Plano nacional de Implementação
02/07/11
06/08/11
Seleção de textos, filmes, documentários e músicas relacionadas a
Cultura Afro-Africana e Indígena.
51
03/09/11
01/10/11
05/11/11
Seleção de atividades, por disciplina, desenvolvidas nas salas de
aula, no decorrer do ano para a realização do evento na semana da
consciência negra.
03/12/11 Produção de documento de conclusão dos trabalhos realizados.
AÇÕES
Cada disciplina abordará o tema com atividades diversas que tratam da História e
Cultura Afro-Brasileira e Indígena conforme descrito no Plano de Trabalho Docente (PTD).
AVALIAÇÕES DAS AÇÕES REALIZADAS
A avaliação será realizada de forma contínua, através das discussões realizadas e
previstas no Projeto Político Pedagógico e por meio de apresentações das ações
trabalhadas em cada disciplina que será realizada na semana em que comemoramos o dia
da Consciência Negra.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- Diretrizes Curriculares nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
- Cadernos Temáticos: História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Secretaria de Estado da
Educação. Curitiba: SEED- PR. 2005.
- Cadernos Temáticos: Educação Escolar Indígena. Secretaria de Estado da Educação.
Curitiba: SEED- PR. 2006.
- Cadernos Temáticos: Educando Para as Relações Étnico-Raciais. Secretaria de Estado
da Educação. Curitiba: SEED- PR. 2008.
- Cadernos temáticos: Desafios Educacionais Contemporâneos. Educando Para as
Relações Étnico-Raciais II. Secretaria de Estado da Educação. Curitiba: SEED- PR.,2008.
14- CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
A Escola Estadual Regente Feijó – Ensino Fundamental é a única escola do
52
município que atende alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental. Tem atualmente 318
alunos distribuídos em 12 turmas, sendo 08 turmas com 227 alunos no período matutino e
04 turmas com 94 alunos no período vespertino.
Possuem em seu quadro 28 professores, 15 funcionários. Não possui diretor
auxiliar e neste momento contamos com 03 Professoras Pedagogas lotadas neste
Estabelecimento de Ensino para esta função.
O município de Doutor Camargo, possui uma comunidade pequena formada por
aproximadamente 6.000 habitantes, onde a maioria reside na zona urbana.
A economia do município é basicamente agrícola e agropecuária, possui pequenas
indústrias de confecções e o comércio de pequeno porte.
Os alunos da zona rural chegam à escola através do transporte escolar oferecido
pela Prefeitura Municipal. Esses alunos provenientes do meio rural pertencem a famílias de
pequenos proprietários de sítios ou chácaras, ou de famílias que trabalham como
empregados nas propriedades rurais.
A maioria dos alunos mora no perímetro urbano são filhos de pequenos agricultores
que possuem propriedades rurais no município, pequenos empresários, autônomos,
funcionários públicos, empregadas doméstica, professores, cortadores de cana,
trabalhadores da construção civil, com renda familiar média/baixa.
O nível de escolaridade dos pais também é baixo, poucos possuem curso superior e
Ensino Médio completo.
Todos os professores que compõem o quadro da escola possuem curso de nível
superior nas disciplinas de concurso. Apenas um professor não tem curso de pós-
graduação. Todos os demais tem pelo menos um curso de especialização ou mestrado.
Todos têm hora atividade para organização de suas atividades e se reúnem por disciplina
em dias pré-determinados. Todos participam dos encontros da semana pedagógica
determinados pela SEED.
Os funcionários administrativos possuem o Ensino Médio, alguns com curso
Superior, e os de serviços gerais possuem o Ensino Médio e apenas 01 (uma) possui o
Ensino Fundamental, participam dos encontros de capacitação oferecidos pela SEED, pois
a escola entende que todos os funcionários também são educadores.
Quanto à equipe pedagógica, está sempre mobilizada para auxiliar os professores
em sua prática pedagógica.
Quanto aos espaços da escola estão sendo utilizados da melhor forma possível
procurando garantir a comunidade escolar o êxito em suas atividades. O prédio possui 09
salas sendo 01 adaptada para sala de biblioteca, 08 salas de aula sendo 01 utilizada para
o funcionamento da sala de apoio à aprendizagem e sala de recurso. Possui também sala
53
destinada à sala de laboratório de informática, sala de laboratório de ciências biológicas,
secretaria, sala de professores, sala de direção e sala de professores pedagogos.
O estabelecimento de ensino tem buscado formas de organizar seus documentos
para possibilitar maior agilização e eficácia nos serviços pertinentes a documentação.
Para viabilizar as ações propostas, a escola tem assegurado aos alunos,
professores e funcionários melhores condições de trabalho, adquirindo materiais e
equipamentos necessários ao bom funcionamento para a efetivação da aquisição do
conhecimento transformando a escola em um espaço privilegiado de análise, discussão e
reflexão da realidade com objetivo de buscar soluções para os problemas apresentados.
Possui uma Associação de Pais e Mestres e Funcionários, com o objetivo geral de
colaborar na assistência ao educando, no aprimoramento do ensino e na integração da
escola com a comunidade. Possui também o Conselho Escolar autorizado pela resolução
nº 1119/93 - SEED de 03/03/1993, publicado no diário oficial do Estado, sob nº 1119/93,
como órgão auxiliar da direção.
O Grêmio foi formado no ano de 2005 com o objetivo de lutar pela democracia
permanente na escola, contribuindo para que concretize uma gestão participativa e
democrática com toda a comunidade escolar.
15- ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E ESPAÇO DA ESCOLA
A Escola Estadual Regente Feijó Ensino Fundamental está organizada para o
atendimento educacional no período matutino e vespertino. O espaço físico é utilizado da
melhor maneira possível dentro das possibilidades existentes. No período da manhã são
atendido oito turmas regulares, sendo também ofertado o atendimento aos alunos na
biblioteca, laboratório de informática e laboratório de ciências, bem como todo o
atendimento educacional necessário. No período vespertino são atendidas quatro turmas
regulares, uma turma de recursos, uma turma de sala de apoio à aprendizagem e três
programas Viva Escola.
16- ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
A organização curricular utilizada é por disciplina, sendo: Língua Portuguesa,
Matemática, História, Geografia, Ciências, Educação Física, Educação Artística e Ensino
Religioso (matrícula facultativa) da Base Nacional Comum, e LEM - Inglês, na parte
54
diversificada. Além destas, são ainda inseridos os Desafios Educacionais Contemporâneos
como: Educação Ambiental, Educação Sexual, Violência na escola, Drogadição, Educação
das Relações Étnico-Raciais, com o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e
Indígena, que também são trabalhados no Projeto de Atividades Complementares
Curriculares de Contraturno.
17- DIRETRIZ CURRICULAR
As diretrizes curriculares que norteiam a ação da escola têm como base a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9394/96, o Estatuto da Criança e do
Adolescente e as Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental do Estado, garantindo
aos alunos:
- o direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua
pessoa;
- o preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho;
- a igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.
- a contribuição para o enfrentamento das desigualdades sociais,
visando uma sociedade mais justa;
- a elaboração de propostas objetivando o zelo pela aprendizagem dos
alunos;
- a definição de conteúdos curriculares, com vistas à valorização dos
conhecimentos sistematizados e dos saberes escolares, entre outros.
55
17.1 MATRIZ CURRICULAR
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL
NRE: 19 - MARINGÁ MUNICÍPIO: 0730 - DOUTOR CAMARGO
ESTABELECIMENTO: 00025 - REGENTE FEIJÓ, E E – E F
ENDEREÇO: RUA XAVIER DA SILVA, Nº 998 - CENTRO
TELEFONE: 44-32381332
ENTIDADE MANTENEDOURA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º ANO
TURNO: MANHÃ E TARDE MÓDULO: 40 SEMANAS
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA
BASE NACIONAL
COMUM
DISCIPLINAS / ANOS 6º 7º 8º 9º
ARTE 2 2 2 2
CIÊNCIAS 3 3 4 3
EDUCAÇÃO FÍSICA 3 3 3 3
ENSINO RELIGIOSO* 1 1
GEOGRAFIA 3 3 3 3
HISTÓRIA 3 3 3 4
LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4
MATEMÁTICA 4 4 4 4
SUBTOTAL 23 23 23 23
PARTE
DIVERSIFICADA
L.E.M. - INGLÊS 2 2 2 2
SUBTOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 25 25 25 25
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.*Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa.
56
18- REUNIÃO PEDAGÓGICA
As reuniões pedagógicas serão realizadas bimestralmente e coordenadas pela
equipe pedagógica com a participação dos professores e funcionários, com o objetivo de
fazer leituras de textos, reflexões sobre a prática educativa e trocas de experiências visan-
do o crescimento pessoal e sucesso em sala de aula. Aproveita-se também a hora-ativida-
de e outros momentos para refletir sobre a aprendizagem e dificuldades encontradas e pro-
cura-se novas alternativas para sanar a defasagem dos alunos.
O resultado dessas reuniões é positivo tanto para os professores e equipe pedagó-
gica, como também para os alunos que se beneficiam com o aprendizado de seus profes-
sores.
19- INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS
19.1- SALA DE RECURSOS
A sala de recursos é um serviço especializado de natureza pedagógica, destinado a
atender os alunos que apresentam necessidades educacionais especiais, na área de
deficiência mental leve e distúrbios a aprendizagem, que apóia e complementa o
atendimento educacional realizado em classe comum do ensino fundamental de 5ª a 8ª
séries.
Ressalta-se que os alunos regularmente matriculados no ensino fundamental do 6º
ao 9º ano, egressos da educação especial ou aqueles que apresentam problemas de
aprendizagem, com atraso acadêmico significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou
deficiência mental é que necessita de apoio especializado complementar, para obter
sucesso no processo de aprendizagem na classe comum.
Salienta-se que para o aluno ingressar na sala de recursos será avaliado pelo
professor da classe comum, professor especializado e equipe técnica pedagógica da
escola, com assessoramento da equipe do NRE, quando necessário.
Enfatizar-se que os alunos da sala de recursos deverão ser atendidos
individualmente ou em grupos de no máximo 10 alunos, preferencialmente de acordo com
sua faixa etária e necessidades. O atendimento pode ser duas 2 a 4 vezes por semana,
não ultrapassando 2 horas diárias.
Para esse atendimento, será elaborado um cronograma pelo professor juntamente
com a equipe técnica pedagógica da escola e sempre que necessário, solicitar ajuda de
57
professores da classe comum, com procedimentos de intervenção pedagógica que
constam no relatório da avaliação no contexto escolar.
O trabalho a ser desenvolvido na sala de recursos deverá partir dos interesses,
necessidades e dificuldades de aprendizagem específica de cada aluno, oferecendo
subsídios pedagógicos e contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos na classe
comum.
A programação a ser elaborada deverá observar as áreas do desenvolvimento
(cognitiva, motora, sócio-afetiva-emocional) a fim de subsidiar os conceitos e conteúdos
defasados no processo de aprendizagem, principalmente nos conteúdos de Língua
Portuguesa e Matemática das séries iniciais, para assim atingirem o currículo da classe
comum.
O acompanhamento pedagógico do aluno deverá ser registrado em relatório
semestral elaborado pelo professor, juntamente com a equipe técnico-pedagógica e,
sempre que possível ou se fizer necessário, com o apoio dos professores da classe
comum.
O aluno frequentará a sala de recursos o tempo necessário para superar as
dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem na classe comum.
19.2 - SALA DE APOIO A APRENDIZAGEM
A sala de apoio à aprendizagem destina-se a atender alunos do 6º ao 9º ano que
apresentam defasagem de aprendizagem na oralidade, leitura, na escrita e no cálculo, bem
como as formas espaciais e quantidade nas suas operações básicas e elementares. O
atendimento a esses alunos é nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, com 04
aulas semanais de cada disciplina e ano devendo ser ofertadas necessariamente em
contra turno ao qual o aluno está matriculado.
O aluno será encaminhado para a sala de apoio pelos professores regentes das
disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática em consenso com os demais professores
da turma, assessorados pela equipe pedagógica da escola. A dispensa ocorrerá assim que
o aluno atingir os requisitos necessários para acompanhar a sala comum com êxito.
Os conteúdos deverão ser planejados e programados pelo professor responsável
pela sala de apoio à aprendizagem, em conjunto com os professores regentes das turmas
de origem e equipe pedagógica.
A avaliação é diagnóstica, processual e descritiva.
Ao final de cada semestre, caberá à equipe pedagógica envia ao NRE o relatório,
58
por escola, sobre o desempenho escolar dos alunos das salas de apoio à aprendizagem.
19.3- PROGRAMA DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURRICULARES DE
CONTRATURNO
A Secretaria de Estado da Educação, no uso de suas atribuições, instituiu através
da Resolução nº 1690/2011 e Instrução nº 04/2011 permanentemente, o Projeto de
Atividades Complementares Curriculares de Contra turno na educação básica da rede
estadual de ensino.
O Projeto de Atividades Complementares Curriculares de Contra turno vincula-se as
atividades pedagógicas de complementação curricular.
Temos como objetivos:
- Promover a melhoria da qualidade do ensino, por meio da ampliação de tempos,
espaços e oportunidades educativas realizadas na escola ou no território em que está
situada, em contra turno, a fim de atender às necessidades sócio educacionais dos alunos;
- Ofertar atividades complementares ao currículo escolar em contra turno vinculadas
ao Projeto Político Pedagógico da Escola, respondendo às demandas educacionais e aos
anseios da comunidade;
- Possibilitar maior integração entre alunos, escola e comunidade, democratizando o
acesso ao conhecimento e aos bens culturais.
Cada proposta da Atividade Pedagógica de Complementação Curricular terá carga
horária de 04 (quatro) horas semanais desenvolvidas com o aluno, mais 01 (uma) hora
atividade para o professor.
No momento, a escola está desenvolvendo um projeto de Atividade Complementar
Curricular em Contra Turno dentro do tema cultura e arte com danças folclóricas,
populares, festas e folguedos, danças livres, danças de salão e o movimento Hip Hop.
19.4- SERVIÇO DE ATENDIMENTO À REDE DE ESCOLARIZAÇÃO
HOSPITALAR-SAREH
A Escola Estadual Regente Feijó – Ensino Fundamental, participa do Serviço de
Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar- SAREH. Este atendimento pedagógico –
educacional – hospitalar é um direito de todos os educandos que, devido às suas
condições especiais de saúde, estejam hospitalizados ou sob outras formas de
59
atendimento que impeçam a participação na escola.
O estado do Paraná, através da sua Secretaria de Estado da Educação SUED
entende que o objetivo do programa hospitalar é garantir aos alunos pacientes um conjunto
de ações, que lhes possibilite a continuidade das suas atividades escolares; reintegrar à
escola aqueles alunos que estão fora do contexto de ensino; incentivar o crescimento e
desenvolvimento intelectivos e sócio interativo; fortalecer o vínculo entre o aluno paciente e
o seu processo de aprendizagem; sanar dificuldades de aprendizagem, oportunizando a
aquisição de novos conhecimentos intelectivos, amenizando a trajetória acadêmica do
aluno paciente durante o seu período de internação hospitalar.
A classe hospitalar pode partir de programas lúdicos voltados à infância, mas sua
ênfase recai em programas sócio interativos de desenvolvimento e educação da criança e
do adolescente hospitalizados, vinculando-se aos sistemas educacionais como modalidade
de ensino (Educação Especial) ou aos sistemas de saúde como modalidade de atenção
integral (Atendimento Pedagógico Educacional Hospitalar).
Este programa é uma é uma parceria entre a UEM e a SEED, visando prestar
atendimento à população em idade escolar internada no Hospital Universitário regional de
Maringá.
Uma pedagoga e três professores atuam dentro do hospital, trabalhando os
conteúdos por área de conhecimentos (Linguagem, Ciências Humanas, e Ciências Exatas).
As aulas podem acontecer nos leitos ou na sala de aula destinada ao programa. O
currículo e os conteúdos são flexibilizados, para melhor atender as peculiaridades do
aluno enfermo.
Após a alta, a equipe do programa SAREH elabora um relatório constando os
conteúdos e as atividades que o aluno desenvolveu durante o período em que esteve
hospitalizado. O relatório é acompanhado de um parecer de cada professor sobre o
desempenho do aluno.
A escola deve considerar os conteúdos estudados pelo aluno no hospital, bem
como justificar as faltas que ele tenha tido durante o período de internação hospitalar.
19.5 - LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS
O Laboratório constitui-se em espaço pedagógico, cujo material estará à disposição
e é de responsabilidade dos professores de Ciências e respectivos alunos e
supervisionado pela Direção e Equipe Pedagógica com a seguinte competência:
I - requisitar o uso do laboratório, com antecedência mínima de 48(quarenta e oito)
60
horas, bem como os materiais que serão utilizados de acordo com as possibilidades do
Estabelecimento;
II - deixar os materiais e o laboratório limpos, após o uso, em seus respectivos
lugares;
III - comunicar a direção ou equipe pedagógica a quebra de objetos, falta de
reagentes e o não funcionamento de equipamentos;
IV - fazer uso do laboratório somente se os alunos estiverem acompanhados do
professor;
V - retirar material do laboratório com autorização prévia, com termo de
responsabilidade e devolução;
VI - responsabilizar-se quanto ao uso dos materiais que possam causar acidentes,
devendo comunicar imediatamente à Direção quando houver ocorrência;
VII - esclarecer aos alunos das normas de segurança para o uso do laboratório.
19.6 - LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA – PRD E PROINFO
O Programa Paraná Digital e PROINFO são projetos de inclusão digital do Governo
do Estado do Paraná, elaborado em parceria com a Secretaria de Estado da Educação
(SEED), cujo objetivo é levar o acesso á internet, através de uma rede de computadores,
aos professores e alunos da rede de Escolas Públicas do Paraná. Com esses
equipamentos, professores, alunos, escola e comunidade terão acesso ao Portal
Educacional dia-a-dia educação, que disponibiliza conteúdos de forma pedagógica,
auxiliando os professores no preparo das aulas, além de fornecer várias informações
administrativas para a escola e também, possibilitando o desenvolvimento de métodos
efetivos em informática educacional. Toda essa tecnologia trará maior crescimento
educacional para os nossos alunos, estando estas conectadas com a informação,
tecnologia e a comunicação.
O Laboratório de Informática - PRD se constitui em espaço pedagógico, sendo que
disponibilizamos atualmente de 06 (seis) estações de trabalho, 24 (vinte e quatro)
monitores 03 (três) impressoras laser, 01 (um) servidor, 01 (um) No Break, 01 (um) Switch,
24 (vinte e quatro) teclados, 24 (vinte e quatro) cadeiras giratórias e 12 (doze) mesas para
microterminal, além de toda a instalação de infra estrutura lógica, elétrica de rede local
para informática e de segurança. Os computadores do Programa PROINFO foram
instalados na escola, contando com 18 equipamentos interligados em rede.
61
20- PROJETOS
Os projetos são uma das formas de oferecer aos alunos um desenvolvimento
pessoal na construção de sua autonomia intelectual, pois gera situações de aprendizagens
reais e diversificadas, proporcionando um compromisso com o social; tornando-os sujeitos
do seu próprio conhecimento e desenvolvendo ainda mais a concentração, a atenção e o
raciocínio.
Os projetos serão utilizados em momentos específicos do desenvolvimento
curricular de modo a envolver uma maior integração entre professor e aluno; aluno e
professor e aluno e aluno. A organização dos projetos serão realizados no contra-turno da
escola, dentro do espaço e tempo que se dispõe. Entre esses projetos destacamos:
- Projeto de leitura;
- Projeto de Educação Fiscal;
- Projeto Xadrez na escola;
- Projeto Artesanato com EVA.
Além dos projetos realizados pela escola a mesma também participa de projetos
municipais em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, Esporte e Cultura como:
Projeto Criança Feliz, com a realização de atividades diversificadas como pintura, bordado,
curso de informática, curso de violão e teclado, recreação, atividades físicas, reforço
escolar, entre outros.
Projeto de musicalização com a reativação da Fanfarra da Escola Estadual Regente
Feijó – EF, mediante termo de compromisso priorizando a participação dos alunos da
Escola.
Outra empresa que possui parceria com a Escola é a Cocamar – Cooperativa
Agroindustrial de Maringá com os projetos Escola no Campo, destinado aos alunos de 5ª
série com atividades visando desenvolver a preservação e os cuidados com o meio
ambiente e também o projeto Cooper Jovem que visa desenvolver o trabalho em equipe e
o senso cooperativo entre os alunos.
21- INCLUSÃO EDUCACIONAL
A escola atende a alunos de inclusão, ou seja, alunos que apresentam
necessidades educacionais especiais que interferem na aprendizagem devido à sua
capacidade cognitiva. As dificuldades enfrentadas pelos professores na sala de aula do
ensino regular para o atendimento a esses alunos são muitas, uma vez que alguns não
62
estão preparados para receber, atender e entender as necessidades especiais, apesar da
assistência que recebem.
Há que se ressaltar também, que a inclusão não acontece apenas com alunos que
apresentam necessidades educacionais especiais, mas com relação à etnia, situação só-
cio-econômica, aptidão sexual, religião etc., pois essa diversidade faz parte da realidade de
todas as escolas.
Portanto, para que a educação deixe de ser excludente e para que a inclusão ocor-
ra em sua totalidade, torna-se necessário além do comprometimento e da conscientização
de todos os envolvidos no sistema educacional, a visão de um ensino menos imposto e
menos calcado nas diferenças; voltado para uma educação igualitária, que garanta o aces-
so e a permanência de todos os alunos com métodos e técnicas diferenciadas.
22- PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA
CONCEPÇÃO:
- Fazer, refazer, refletir, realimentar a melhoria da qualidade do trabalho do
professor em sala de aula;
− Devido ao constante movimento social, cultural, econômico, político e científico,
os profissionais da educação devem estar em constante processo de formação
a fim de melhor instrumentalizar o trabalho de todos para efetivar os objetivos
da escola.
OBJETIVO:
- Utilizar diferentes fontes de informações e recursos tecnológicos para adquirir e
construir conhecimentos;
- Oportunizar espaços de reflexão, discussão e redirecionamento do trabalho
pedagógico, visando a melhoria do processo ensino aprendizagem.
AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA- Viabilizar a participação de professores,
pedagogo e equipe administrativa nos
eventos, reuniões e palestras promovidos
pelo NRE.
DireçãoDurante todo o ano
letivo
- Proporcionar condições garantindo a
participação de todos os profissionais da
NRE
Direção
Durante todo o ano
letivo
63
Escola na Formação Continuada:
Professores;
Funcionários;
Pais de alunos;
Instâncias Colegiadas.
Equipe Pedagógica
- Encontro e discussão com a comunidade
escolar para levantamento dos interesses,
necessidades e dificuldades dos diferentes
segmentos da escola
Direção e Equipe
Pedagógica
Início e final do ano
letivo
- Escolha de textos para a área que abordem
os problemas levantados e que serão
discutidos em palestras, grupos de estudo e
reuniões pedagógicas;
Direção e Equipe
Pedagógica
Início e final do ano
letivo
- Grupos de estudo com funcionários para
que todos possam participar de forma
efetiva, com assuntos relacionados ao
cotidiano escolar;
Direção e Equipe
PedagógicaBimestral
- Grupos de estudos com professores, com a
utilização da hora atividade, por disciplina,
para realizarem leituras e estudos que o
ajudem a entender o momento educacional
que vivem;
Equipe Pedagógica Mensal
- Palestra com pais de alunos, buscando
orientá-los com temas relevantes à
adolescência;
Direção e Equipe
Pedagógica
professores e
parceiros
Bimestral
- Palestras de formação política e cidadania
para representantes de turmas e grêmio.
Direção e Equipe
Pedagógica
professores e
parceiros
Bimestral
- Encontros mensais para pais de alunos
para abordar assuntos detectados e de
interesse dos mesmos.
Direção e Equipe
Pedagógica
professores e
parceiros
Mensal
- Grupos de estudos para instâncias
colegiadas.
Direção e Equipe
Pedagógica
professores e
parceiros
Mensal
64
23- HORA-ATIVIDADE
A hora-atividade deverá favorecer o trabalho coletivo dos professores, priorizando-
se o encontro de todos que trabalham na mesma área do conhecimento para planejamen-
to, desenvolvimento de ações voltadas para o enfrentamento de problemáticas diagnostica-
das na instituição e reflexões para implementação de projetos e ações visando a melhoria
da qualidade do ensino. Assim também, deve ser um espaço para se planejar, executar e
avaliar as ações a serem desenvolvidas nesse período de estudos, garantindo ainda a car-
ga horária necessária para que o professor realize atividades pedagógicas individuais e
correção de atividades discentes. Bem como, a seu critério, atender alunos de horário
oposto para sanar dúvidas ou dificuldades encontradas em sala.
24- ESTÁGIO DE ESTUDANTES – LEI Nº 11.788
O estágio de estudantes é um ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido
no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos
que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de
educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino
fundamental e na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.
O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário
formativo do educando e visa ao aprendizado de competências próprias da atividade
profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando
para a vida cidadã e para o trabalho.
O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação das
diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto do curso.
Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga
horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma.
Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à
carga horária regular e obrigatória.
O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter acompanhamento
efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por supervisor da parte
concedente, comprovado por vistos nos relatórios referidos no inciso IV do caput do art. 7º
desta Lei e por menção de aprovação final.
As instituições de ensino e as partes cedentes de estágio podem, a seu critério,
recorrer a serviços de agentes de integração públicos e privados, mediante condições
65
acordadas em instrumento jurídico apropriado, devendo ser observada, no caso de
contratação com recursos públicos, a legislação que estabelece as normas gerais de
licitação.
A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre a
instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou ser representante legal,
devendo constar do termo de compromisso ser compatível com as atividades escolares e
não ultrapassar:
A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder 2 (dois)
anos, exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência.
O número máximo de estagiários em relação ao quadro de pessoal das entidades
concedentes de estágio deverá atender às seguintes proporções:
I – de 1 (um) a 5 (cinco) empregados: 1 (um) estagiário;
II – de 6 (seis) a 10 (dez) empregados: até 2 (dois) estagiários;
III – de 11 (onze) a 25 (vinte e cinco) empregados: até 5 (cinco) estagiários;
IV – acima de 25 (vinte e cinco) empregados: até 20% (vinte por cento) de
estagiários.
25- AVALIAÇÃO
Educar e avaliar são duas ações que fazem parte de um mesmo processo. A
avaliação é a reflexão transformada em ação, pois subsidia decisões a respeito da
aprendizagem dos educandos e educadores, tendo em vista garantir a qualidade do
processo educativo.
A avaliação é hoje compreendida como elemento que integra a aprendizagem e o
ensino. É uma ação que ocorre durante todo o processo de ensino e aprendizagem e não
apenas em momentos específicos, como encerramento de grandes etapas de trabalho,
devendo envolver o professor, os alunos, pais e a comunidade escolar.
A avaliação deve subsidiar o professor com elementos para uma reflexão continua
de sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada de
aspectos que devem ser revistos, ajustados ou considerados adequados para o processo
de aprendizagem individual ou de todo grupo. Para o aluno, é o instrumento de tomada de
consciência de suas conquistas, dificuldades, e momento para reorganização de sua tarefa
de aprender. Para a escola, possibilita definir prioridades e identificar quais aspectos das
ações educacionais precisam ser revistos.
Cabe à escola definir os critérios de avaliação, levando em conta a progressão de
66
desempenho de cada aluno, as características particulares de cada um, as condições em
que o processo de ensino e aprendizagem se concretiza. È necessário que os critérios de
avaliação estejam explícitos e claros para todos os envolvidos no processo educativo.
O propósito da avaliação não é detectar o sucesso ou fracasso dos alunos para fins
classificatórios. É isto sim, diagnosticar suas dificuldades para poder selecionar técnicas
mais adequadas de ensino e planejar atividades que os ajudem a ascender a níveis ou
estágios mais complexos de aprendizagem ou, então realizar atividades de recuperação.
Portanto, a Escola Estadual Regente Feijó – Ensino Fundamental assume a
avaliação como parte integrante do processo de ensino-aprendizagem para que os
objetivos propostos sejam atingidos, considerando não só o desenvolvimento das
capacidades dos alunos com relação à aprendizagem de conceitos, mas também
procedimentos e atitudes, para isso devem ser utilizados diversos instrumentos e situações
para avaliar diferentes aprendizagens. A avaliação diz respeito não só ao aluno, mas
também ao professor e ao próprio Sistema Escolar.
São instrumentos de avaliação:
- Observações diárias;
- Registro de atividades;
- Descrição de projetos;
- Trabalhos de pesquisa bibliográfica e de campo;
- Tarefas diárias;
- Provas e testes;
- Apresentação oral de trabalhos;
- Produção textual;
- Resolução de atividades;
- Relatórios;
- Debates;
- Cumprimento de responsabilidade com tarefas e materiais entre outros;
A sistemática da avaliação do desempenho do aluno será contínua, cumulativa e
diagnóstica, de forma global, ampla, múltipla, com prevalência dos aspectos qualitativos
sobre os quantitativos, de acordo com o currículo e objetivos propostos pelo
Estabelecimento de Ensino e os resultados expressos em notas de 0,0 (zero virgula zero) a
10,0 (dez virgula zero). Sendo que o rendimento mínimo exigido para aprovação, no ensino
fundamental anos finais, é nota 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.
A média bimestral é a somatória entre provas escritas e atividades diversificadas
específicas de cada área.
Considerando a concepção da avaliação já citada nos pressupostos filosóficos da
67
Escola contida nesse documento, os critérios de avaliação devem apontar para
experiências educativas onde os alunos tenham acesso aos resultados e que são
considerados essenciais para o desenvolvimento da socialização, refletindo de forma
equilibrada as dimensões do conteúdo.
A Escola informará aos pais sobre a evolução da apropriação de conhecimentos por
parte do aluno, através de reuniões bimestrais, com registro do encontro devidamente
assinado pela escola e pela família, bem como convocará pais e alunos para orientação
individual quando, apesar de todos os esforços, o aluno apresentar baixo rendimento.
25.1- ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA – IDEB
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB foi criado pelo INEP em
2007 e representa a iniciativa pioneira de reunir num só indicador dos conceitos igualmente
importantes para a qualidade da educação: fluxo escolar e médias de desempenho nas
avaliações.
O IDEB é calculado a partir da taxa de rendimento escolar (aprovação) e média de
desempenho nos exames padronizados aplicados pelo INEP.
Foi o INEP quem estabeleceu os parâmetros técnicos de Comparação entre a
qualidade dos sistemas de ensino no Brasil e os de países da Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE). A Prova Brasil foi criada em 2005 e é usada para
calcular os IDEBs de municípios e escolas.
A meta nacional para o IDEB em 2021 é de 6,0 para que se atinga o nível de
qualidade educacional em termos de proficiência e rendimento (taxa de aprovação) da
média dos países membros da OCDE observada atualmente.
A meta para este Estabelecimento de Ensino para 2009 era de 4,5, sendo que o
atingido foi 4,9, conforme gráfico em anexo.
68
RESULTADOS IDEB
ESCOLA: ESCOLA ESTADUAL REGENTE FEIJÓ – ENSINO FUNDAMENTAL
MUNICÍPIO: DOUTOR CAMARGO
RESULTADOS DA REDE ESTADUAL – ANOS FINAIS
Esse resultado nos leva a buscar instrumentos que superem as dificuldades de
aprendizagem que constituem um grande desafio para a escola, melhorando a qualidade
de ensino para que possamos minimizar as lacunas existentes no aprimoramento do
ensino aprendizagem, impulsionando as adequações necessárias no PPP, PPC, PTD e
69
Etapa
Taxa de AprovaçãoNota Prova Brasil/SAEB IDEB Meta do IDEB
Matemática Língua Portuguesa
2005 2007 2009 2007 2009 20112005 2007 2009 2005 2007 2009 2005 2007 2009
Anos Finais 92,2 88,7 97,1 252,58 243,99 257,12 226,83 220,73 243,68 4,3 3,9 4,9 4,3 4,5 4,7
2005 2007 2009 2011
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
4,33,9
4,94,3 4,5 4,7
Ideb e Projeções Anos Finais
IdebMeta
2005 2007 2009
84,0
86,0
88,0
90,0
92,0
94,0
96,0
98,0
92,2
88,7
97,1
Taxa de Aprovação - 2005/2009
Taxa de Aprovação
2005 2007 2009
235,00
240,00
245,00
250,00
255,00
260,00
252,58
243,99
257,12
Desempenho em Matemática
na Prova Brasil - 2005/2009
Matemática
2005 2007 2009
205,00210,00215,00220,00225,00230,00235,00240,00245,00250,00
226,83
220,73
243,68
Desempenho em Língua Portuguesa
na Prova Brasil 2005/2009
Língua Portuguesa
RE, através de análises, reflexões e discussões realizadas no decorrer do ano letivo por
meio de encontros coletivos que proporcionam interações entre os profissionais da
educação, onde são traçados novas metas e ações para alcançar os objetivos propostos.
26- RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
26.1- RECUPERAÇÃO PARALELA
A recuperação de estudos se constituirá em um conjunto de atividades integradas
ao processo de ensino, assegurando condições pedagógicas que atendam as
necessidades individuais dos alunos e desenvolvam as condições
necessárias à aquisição de conteúdos que não foram apropriados durante os trabalhos
desenvolvidos em cada bimestre. As recuperações de estudos acontecerão durante as
atividades regulares e com a utilização de instrumentos e estratégias diversificadas, sob a
coordenação do professor da disciplina:
- Retomada do conteúdo anterior;
- Atendimento às dúvidas;
- Orientações sobre avaliação na disciplina;
- Exercícios adicionais de compreensão;
- Tarefas de casa com correção e revisão;
- Qualquer outro instrumento que venha a ser criado pelo professor para essa
finalidade;
- Orientações especiais sobre “como estudar”;
- Informação aos pais sobre a evolução do educando.
A Escola, dentro de suas possibilidades e através da equipe pedagógica, auxiliará o
aluno em suas dificuldades encaminhando-o, quando necessário, para sala de apoio, sala
de recursos e orientações junto ao professor da disciplina, para atendimento na hora
atividade e buscará conscientizar os mesmos da mudança de paradigma no que se refere
à recuperação e a necessidade de estudar desde o início do ano letivo. Vale ressaltar que
a Escola não oferece o Regime de Progressão Parcial para os alunos matriculados, porém
atende os que chegam transferidos com pendências em disciplinas. Esses alunos deverão
freqüentar as disciplinas que apresentam pendências em horário oposto ao da série em
curso, conforme previsto em lei e neste documento quanto à freqüência e avaliações.
Quando houver impossibilidade da disciplina em pendência ser cursada em horário
compatível, o estabelecimento de Ensino deverá estabelecer um Plano Especial de
70
Estudos, registrado em relatório que deve integrar a pasta individual do aluno.
Após todos esses procedimentos, no período, se o aluno não apresentar
rendimento suficiente para ser aprovado, o Conselho de Classe deliberará sobre a
promoção ou não do aluno para a série subsequente. Será considerado reprovado o aluno
que apresentar:
- Frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga
horária do período letivo e média anual inferior a 6,0 (seis);
- Frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga
horária do período letivo, com qualquer média anual.
- O aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por
cento) e média anual inferior a 6,0 (seis).
27- CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
O Conselho Estadual de Educação do Paraná, no uso de suas atribuições que lhe
são conferidos por Lei, normatizou através da Deliberação nº 09/01, o Processo de
Classificação e Reclassificação nos estabelecimentos que ofertam o Ensino Fundamental e
Médio nas suas diferentes modalidades.
27.1- DO PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO
A Classificação no Ensino Fundamental é o procedimento que este estabelecimento
de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com a idade,
experiência e desempenho, adquiridos por meios formais ou informais.
A Classificação tem caráter pedagógico e está centrada na aprendizagem,
contempla ações que resguardam os direitos dos alunos, da escola e de seus profissionais.
Os incisos presentes nos artigos 71 e 72 do Regimento Escolar deste estabelecimento de
ensino definem os meios e as ações para o processo de Classificação.
27.2- DO PROCESSO DE RECLASSIFICAÇÃO
Reclassificação é o processo pelo qual a escola avalia o grau de experiência do
aluno matriculado, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo
71
à etapa de estudos compatíveis com sua experiência e desempenho, independentemente
do que registre seu histórico escolar.
Os procedimentos para a realização do processo de Reclassificação estão definidos
nos artigos 74 a 81 do Regimento Escolar da Escola.
28- CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa
em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe, tendo por objetivo
avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos
adequados a cada caso.
O Conselho de Classe, assim como o Pré-Conselho e o pós-Conselho de Classe,
são constituídos pelo Diretor (a), Equipe Pedagógica, por todos os Docentes e pela
representação facultativa de pais e alunos que atuam numa mesma turma e/ou série.
Haverá tantos Conselhos de Classe quantas forem às turmas deste
Estabelecimento de Ensino.
As Reuniões do Pré-Conselho e do Pós-Conselho de Classe serão convocadas
pela Direção e/ou Equipe Pedagógica, quantas vezes se fizer necessário e, serão
realizadas nas horas de atividades dos Professores da turma e/ou série.
COMPETE AO CONSELHO DE CLASSE:
I - estudar e interpretar os dados da aprendizagem, na sua relação com o trabalho
do professor, na direção do processo ensino-aprendizagem, proposto no Projeto
Pedagógico,
II - acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como
diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor;
III - analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da
turma, com a organização dos conteúdos e com o encaminhamento metodológico;
IV - utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros indicados
pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação dos alunos entre si;
V - emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-aprendizagem;
VI - analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamento
metodológico e processo de avaliação sobre o rendimento escolar;
VII - propor medidas para a melhoria do aproveitamento escolar, integração e
relacionamento dos alunos na classe;
72
VIII - colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e execução dos planos de
adaptação de alunos transferidos, quando se fizer necessário;
IX - verificar o aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta e
cinco por cento) e verificar o rendimento 6,0 (seis vírgula zero) do aluno diagnosticando
seu progresso escolar levando em consideração as competências e habilidades
desenvolvidas.
O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, pela Equipe Pedagógica e por
todos os Professores que atuam na turma contando com representantes de turmas e
membros do Conselho Escolar.
A Presidência do Conselho de Classe está a cargo do Diretor que, em sua falta ou
impedimento, será substituído pelo Professor Pedagogo. O Conselho de Classe se reunirá,
ordinariamente, em cada bimestre, em datas previstas no Calendário Escolar e
extraordinariamente sempre que um fato relevante assim o exigir.
A convocação para as reuniões será feita através de edital, com antecedência de
48 (quarenta e oito) horas, sendo obrigatório o comparecimento de todos os membros
convocados.
As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em ata pelo secretário do
Estabelecimento, ou secretário “ad hoc”, para registro, divulgação e comunicação aos
interessados.
29- PROMOÇÃO DE ALUNOS
Para promoção os alunos deverão apresentar frequência superior a 75% (setenta e
cinco por cento) do total da carga horária do período letivo e média anual igual ou superior
a 6,0 (seis vírgula zero) que é o mínimo exigido pelo sistema de avaliação, resultante da
média aritmética do bimestre, nas respectivas disciplinas, como segue:
1º B + 2º B + 3º B + 4º B
4
Os alunos que apresentam baixo rendimento escolar, por ainda não terem
desenvolvido as habilidades e competências que lhes garantam a aquisição de conceitos
básicos à construção do conhecimento será proporcionada a recuperação de estudo de
forma paralela, ao longo do ano letivo.
73
30- PLANO DE TRABALHO DOCENTE
O Plano de Trabalho Docente faz parte da Proposta Pedagógica Curricular e visa
organizar o processo ensino-aprendizagem em sala de aula. Ele apresenta de forma siste-
matizada e justificada as decisões tomadas por intermédio da reflexão sistemática da práti-
ca educativa, com orientações e direcionamento do trabalho pedagógico.
Assim, o Plano de Trabalho Docente é um documento que registra o que se pensa
fazer, como fazer, quando fazer com que fazer e com quem fazer. Ele consiste num regis-
tro escrito e sistematizado do planejamento do professor, antecipando a sua ação, organi-
zando o tempo e o material de forma adequada. Assim também, o Plano de Trabalho Do-
cente permite uma avaliação do processo de ensino-aprendizagem, possibilitando a com-
preensão do conhecimento escolar e a avaliação do professor no sentido de se fazer uma
re-estruturação de sua prática pedagógica, caso seja necessário, a fim de promover um en-
sino de qualidade.
31- PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA
31.1- PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA 2009/2011
31.1.1- GESTÃO DEMOCRÁTICA
AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA- Cumprir e fazer cumprir as determinações da
SEED e NRE, no que diz respeito à hierarquização
do Processo Educativo no Estado do Paraná;
Direção
Durante todo o
ano de 2009 a
2011- Articular ações junto à FUNDEPAR, buscando
recursos financeiros para:
- ampliar o acervo cultural e bibliográfico da
biblioteca;
- equipar laboratório de pesquisa em Ciências,
física e química;
- ampliar a quantidade de equipamentos sala de
informática através do Proinfo-MEC;
- desenvolver o projeto de paisagismo na escola;
- viabilizar o projeto de iluminação, fechamento e
Direção Durante todo o
ano de 2009 a
2011
74
construção de arquibancadas na quadra
poliesportiva e o projeto de readequação e
acessibilidade bem como a pintura do uso da
quadra poliesportiva;
- viabilizar o projeto de acessibilidade da escola:
construção de rampas e banheiros especiais no
pátio da escola;
- viabilizar o projeto de ampliação da cozinha,
construção de uma central de gás líquido,
ampliação da carga elétrica e instalação de
sistema contra incêndio.- Intensificar trabalho junto ao NRE e SEED para
suprimento de todos os profissionais necessários
ao bom andamento dos trabalhos escolares
Direção
Durante todo o
ano de 2009 a
2011- Fazer as prestações de contas de todos os
recursos adquiridos pela Escola (Fundo Rotativo,
PDDE, Recursos próprios)
Direção, APMF e
Conselho Escolar
Todos Os Meses
- Proporcionar atendimento aos alunos portadores
de necessidades especiais e condutas típicas
através da sala de recurso;
Todos os
Profissionais da
Educação
Durante todo o
ano de 2009 a
2011- Priorizar pela manutenção do espaço físico, dos
equipamentos, dos acervos já existentes nesse
Estabelecimento de Ensino;
Toda a
Comunidade
Escolar
Durante todo o
ano de 2009 a
2011- Possibilitar o apoio financeiro e atendimento
diferenciado aos alunos que apresentam
condições economicamente desfavoráveis para
aquisição de uniformes e material escolar, dentro
das possibilidades do Estabelecimento de Ensino;
Direção e APMF
Durante todo o
ano de 2009 a
2011
- Incentivar a participação dos pais nas reuniões
bimestrais;
Direção E Equipe
Pedagógica
No final de cada
bimestre- Possibilitar a participação dos profissionais da
escola na elaboração do Calendário Escolar;Direção
Inicio ou final de
ano letivo- Incentivar a atuação da política das instâncias
colegiadas (APMF, Conselho Escolar, Grêmio
Estudantil, Conselho de Classe, etc.)
Direção
Durante todo o
ano de 2009 a
2011- Organizar os serviços de documentação,
escrituração e informação escolar em tempo ágil e
atualizado;
Secretária e
Técnicos
Administrativos
Durante todo o
ano de 2009 a
2011- Transmitir corretamente e em tempo hábil as Secretária A Durante todo o
75
informações relativas a vida profissional dos
professores e funcionários;
Técnicos
Administrativos
ano de 2009 a
2011
- Possibilitar o acesso a toda comunidade escolar
ao Projeto Político Pedagógico
Direção e Equipe
Pedagógica
Durante todo o
ano de 2009 a
2011
- Possibilitar a participação de funcionários em
reuniões pedagógicas;
Direção e Equipe
Pedagógica
Durante todo o
ano de 2009 a
2011
- Democratizar a escolha do aluno representante
de turma;
Direção, Equipe
Pedagógica e
Professor
Repres. de
Turma
Início do ano letivo
- Implantar Conselho de Classe participativo
(presença de pais de alunos e representante de
turmas);
Equipe
Pedagógica
Finais de
bimestres
- Acompanhar e avaliar o processo de ensino e
aprendizagem;
Direção, Equipe
Pedagógica e
Professores
Final do ano letivo
- Promover atividades e dinâmicas de integração
(atividades culturais, passeios, campeonatos, etc.)
entre os profissionais da escola, o aluno e sua
família.
Todos os
Profissionais da
Escola
Finais de
semestres
- Possibilitar, ao coletivo escolar, a tomada de
consciência dos principais problemas enfrentados
pela escola e possibilidades de soluções,
definindo responsabilidades coletivas, para
eliminar ou atenuar as falhas detectadas
Direção, equipe
Pedagógica e
Conselho Escolar
Durante todo o
ano de 2009 a
2011
- Possibilitar amplo acesso às informações
(cursos, seminários, eventos, etc)
Direção e Equipe
Pedagógica
Durante todo o
ano de 2009 a
2011- Organizar o cardápio da merenda escolar,
utilizando os produtos adquiridos pela Fundepar,
complementando com produtos in natura para que
o aluno tenha uma refeição saudável.
Direção e
Merendeira
Durante todo o
ano letivo
76
31.1.2- PROPOSTA PEDAGOGICA
AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA
- Analisar e atualizar constantemente o PPP,
pois é o documento que norteia as ações
desenvolvidas na escola buscando efetivar de
fato as práticas educacionais propostas.
Direção, Equipe
Pedagógica,
Professores, Agentes
Educacionais I e II e
Instâncias Colegiadas- Proporcionar através de ações sistematizadas
acompanhamento pedagógico ao professor
intermediando as ações propostas no PPP,
PPC, PTD.
Direção Equipe
Pedagógica e
Professores
- Acompanhar a apropriação do conhecimento,
proporcionando aos educandos, a descoberta
de formas adequadas de se tornarem
participativos, críticos, responsáveis e
comprometidos com o processo educativo
Direção, Equipe
Pedagógica,
professores, pais.
Durante todo o
ano de 2009 a
2011
- Intensificar trabalho com alunos que
apresentam dificuldades de aprendizagem,
enriquecendo metodologias e práticas
pedagógicas nas Salas de Apoio, viabilizando
condições físicas, pedagógicas e sociais no
ambiente escolar para que possa se efetivar
essa inclusão.
Direção Equipe
Pedagógica e
professores de
português e
matemática
Durante todo o
ano de 2009 a
2011
- Aplicar os diversos instrumentos de avaliação
descritos no PPP, buscando melhorias na
aprendizagem do aluno, bem como se utilizar
do Conselho de Classe no intuito de buscar
alternativas plausíveis e efetivas para a
resolução dos problemas de aprendizagem
apresentados pelo aluno no decorrer do ano
letivo.
Direção, Equipe
Pedagógica,
Professores
Finais de
bimestres
- Viabilizar formas que possam erradicar a
reprovação e evasão escolar, colocando em
prática, recursos de avaliação que assegurem
a apropriação do conhecimento.
Direção, Equipe
Pedagógica,
professores e pais
Durante todo o
ano de 2009 a
2011
- Viabilizar a participação de professores,
pedagogo e equipe administrativa nos eventos, Direção
Durante todo o
ano de 2009 a
77
reuniões e palestras promovidos pelo NRE 2010- Possibilitar o apoio e atendimento pedagógico
diferenciado aos alunos que apresentam
condições socioculturais diversas e condições
econômicas desfavoráveis;
Todos os profissionais
da educação
Durante todo o
ano de 2009 a
2011
- Proporcionar atendimento aos alunos
portadores de necessidades especiais e
condutas típicas através da sala de recursos;
Todos os profissionais
da educação
Durante todo o
ano de 2009 a
2011- Elaboração de avaliação diagnóstica para
conhecimento do nível de aprendizagem dos
alunos.
Professores e Equipe
Pedagógica
Início de ano
letivo
- Conscientizar toda a comunidade escolar
sobre os critérios e mecanismos de avaliação.
Direção, Equipe
Pedagógica e
Professores
Durante todo o
ano de 2009 a
2011- Promover trabalho sistematizado para que
toda comunidade escolar conheça a História da
Instituição de Ensino (Regente Feijó).
Equipe Pedagógica e
Professores de
História
Início do ano
letivo
- Desenvolver com os alunos, em sala de aula,
o Contrato Didático com normas possíveis de
serem cumpridas, durante todo o ano com o
objetivo de melhorar a relação aluno-aluno,
aluno-professor;
Equipe Pedagógica e
Professores
representantes de
turmas
Durante o ano
letivo
- Conscientizar o aluno, através do diálogo,
que o excesso de conversas paralela e
brincadeiras, geram indisciplina e prejudica a
assimilação de conteúdos e
consequentemente a aprendizagem;
Todos os profissionais
de educação
Durante todo o
ano de 2009 a
2011
- Proporcionar a continuidade e concretizar a
agenda 21 escolar;
Todos os profissionais
da escola
Durante todo o
ano de 2009 a
2011- Conscientizar para a questão “Reciclagem e
Desenvolvimento Sustentável” com o objetivo
que os alunos e a comunidade, tomem
conhecimento da importância da preservação
do meio ambiente
Todos os profissionais
da escola
Durante todo o
ano de 2009 a
2011
- Desenvolver com todos os alunos o projeto
"Cultura da Paz” enfatizando temas que
envolvam solidariedade, companheirismo,
amizade, democracia, diversidade étnica e
Direção, Equipe
Pedagógica e
Professores e grêmio
estudantil
Durante todo o
ano letivo de
2009 a 2011
78
justiça social;- Possibilitar e incentivar a participação dos
alunos na “Olimpíada de Astronomia e
Astronáutica” promovido pela UERJ –
Universidade do Estado do Rio de Janeiro;
Equipe Pedagógica e
Professores de
Ciências
Quando for
proposto pela
entidade
promotora- Participação dos alunos na “Olimpíada
Brasileira de Matemática” das Escolas Públicas
promovida pelo MEC e Ministério da Ciência e
Tecnologia e executada pelo Instituto de
Matemática Pura e Aplicada e pela Sociedade
Brasileira de Matemática;
Equipe Pedagógica e
Professores de
matemática
Quando for
proposto pela
entidade
promotora
- Dar continuidade ao Festival de Danças
focando principalmente as Danças Folclóricas
resgatando o contexto das mesmas permitindo
o despertar de talentos;
Equipe Pedagógica e
Professores de artes e
educação física
No mês de
agosto de cada
ano
- Dar continuidade ao projeto “A Escola no
Campo”, realizado com as 5ª séries com
materiais e temas relacionados ao meio
ambiente;
Equipe Pedagógica
Professores de
Ciências, Cocamar e
Syngenta
No período de
abril a outubro
de cada ano
- Promover o Festival interclasse com a
finalidade de integrar as turmas e turnos, com
gincanas, apresentações musicais e teatrais;
Equipe Pedagógica
professores e grêmio
estudantil
No dia do
estudante de
cada ano letivo- Promover a Feira de Ciências visando
estimular o interesse do aluno com vistas a
conhecer e desenvolver seu potencial científico
e criativo;
Toda a comunidade
escolar
No mês de
Setembro de
cada ano letivo
- Promover Campeonatos e Eventos Esportivos
como: Jogos Escolares com as modalidades
trabalhadas com os alunos, Atividades
esportivas – recreativas, Caminhada ecológica,
etc..
Equipe Pedagógica e
Professores de
educação física e
Grêmio Estudantil
Final de cada
bimestre letivo
- Promover trabalhos diversificados baseados
nas necessidades da comunidade na qual a
escola está inserida buscando abranger de
forma adequada temas relevantes como
Drogas, orientação sexual, situações sociais de
risco (abandono familiar, trabalho infantil e
pedofilia
Equipe Pedagógica e
Professores
Durante todo o
ano letivo de
2009 a 2011
79
- Possibilitar a participação nos Jogos
Escolares do Paraná, promovido pela
Secretaria de Esportes do Paraná e SEED;
Equipe Pedagógica e
professores de
educação física
Quando for
proposto pela
entidade
promotora- Desenvolver o projeto “Xadrez na Escola”,
visando estimular o raciocínio, a concentração,
a criatividade, a ética, a percepção, a atenção
e disciplina do aluno através do lúdico.
Equipe Pedagógica e
professores de
educação física
Durante todo o
ano letivo
31.1.3- FORMAÇÃO CONTINUADA
AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA- Viabilizar a participação de professores, pedagogo
e equipe administrativa nos eventos, reuniões e
palestras promovidos pelo NRE.
DireçãoDurante todo o
ano letivo
- Proporcionar condições garantindo a participação
de todos os profissionais da Escola na Formação
Continuada: Professores; Funcionários; Pais de
alunos; Instâncias Colegiadas;
Através de grupos de estudos e/ou cursos
específicos;
NRE
Direção
Equipe
Pedagógica
Durante todo o
ano letivo
- Utilizar as tecnologias como ferramentas para
auxiliar na apropriação do conhecimento pelo aluno,
ou seja, utilizar essas novas tecnologias como um
meio e não como fim para a ação educacional.
Buscar melhor capacitação do corpo docente para
utilização dessas tecnologias.
Direção, Equipe
Pedagógica,
Professores e
Agentes
Educacionais
Durante todo o
ano letivo
- Encontros para pais de alunos e ou responsáveis
para abordar assuntos detectados e de interesse
dos mesmos.
Direção e Equipe
Pedagógica e
Agentes
Educacionais
Bimestralmente
- Estreitar as relações com instâncias colegiadas,
por meio de reuniões periódicas, buscando uma
participação mais efetiva dessa comunidade para o
enfrentamento dos problemas educacionais
presentes na escola
Direção, Equipe
Pedagógica e
Instâncias
Colegiadas
Bimestralmente
80
32- FUNÇÃO DO REGIMENTO E SUA INTERLOCUÇÃO COM O PPP
O Regimento Escolar é um documento de referência para o funcionamento da
escola. Este documento deve explicitar o máximo possível, a filosofia, os fins e objetivos da
escola, bem como, o funcionamento e regras que regem cada um deles e o processo de
avaliação deve estar bem explicitado.
No Regimento Escolar devem constar:
- O tipo de regime adotado pela escola;
- O calendário escolar;
- A metodologia a ser trabalhada conforme cada nível de ensino;
- De que forma acontecerão as matrículas, rematrículas, transferências, entre outros
itens;
- O Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar devem estar sempre
interligados, São complementares. O Regimento deve ser elaborado com base no Projeto
Político Pedagógico, onde ambos apresentem em sua formulação o desejo de construção
de uma escola pública democrática. Enfim, o Regimento Escolar é o documento originado
do Projeto Político Pedagógico que disciplina a vida escolar.
33- SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
Sabendo que educar implica inserir a escola na sociedade, discutir as interferências
de uma para com a outra e abrir espaços pedagógicos para abordar de fato a nossa
cultura, os conhecimentos trabalhados no espaço escolar, buscando sempre uma
formação ética de todos os envolvidos na comunidade escolar, faz-se necessário um
acompanhamento e uma avaliação deste Projeto Político Pedagógico. Para isso a
comunidade escolar será convidada anualmente a se reunir para analisar o que está
proposto neste documento, o que está contemplando os princípios educacionais vigentes,
o atendimento à comunidade escolar e o que necessita ser modificado, para etapas
posteriores.
34- PROJETOS
Os projetos são uma das formas de oferecer aos alunos um desenvolvimento
81
pessoal na construção de sua autonomia intelectual, pois gera situações de aprendizagens
reais e diversificadas, proporcionando um compromisso com o social; tornando-os sujeitos
do seu próprio conhecimento e desenvolvendo ainda mais a concentração, a atenção e o
raciocínio.
Os projetos serão utilizados em momentos específicos do desenvolvimento
curricular de modo a envolver uma maior integração entre professor e aluno; aluno e
professor e aluno e aluno. A organização dos projetos serão realizados no contra turno da
escola, dentro do espaço e tempo que se dispõe. Entre esses projetos destacamos:
− Projeto de leitura;
− Projeto de Educação Fiscal;
− Projeto Xadrez na escola;
− Projeto Artesanato com EVA.
Além dos projetos realizados pela escola a mesma também participa de projetos
municipais em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, Esporte e Cultura como:
− Projeto Criança Feliz, com a realização de atividades diversificadas como
pintura, bordado, curso de informática, curso de violão e teclado, recreação,
atividades físicas, reforço escolar, entre outros.
− Projeto de musicalização com a reativação da Fanfarra da Escola Estadual
Regente Feijó – EF, mediante termo de compromisso priorizando a participação
dos alunos da Escola.
Outra empresa que possui parceria com a Escola é a Cocamar – Cooperativa
Agroindustrial de Maringá com os projetos Escola no Campo, destinado aos alunos do 6º
no com atividades visando desenvolver a preservação e os cuidados com o meio ambiente
e também o projeto Cooper Jovem que visa desenvolver o trabalho em equipe e o senso
cooperativo entre os alunos.
82
35 - DIRETRIZES CURRICULARES DO ENSINO FUNDAMENTAL
PROPOSTA CURRICULAR DE ARTE
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A arte capacita o homem para compreender o mundo em que vive e ajuda-o não
somente a aceitá-lo como transformá-lo, preocupando-se com o desenvolvimento da
pessoa frente a uma sociedade construída historicamente e em constante transformação.
O mundo globalizado cada vez mais exige um cidadão que compreenda a realidade
e tenha sensibilidade bastante para interferir e modificá-la. Dessa maneira, a arte desponta
como um conhecimento fundamental para a compreensão da realidade, para a
humanização da vida através da sensibilidade e a construção da cidadania por meio das
diferentes leituras artísticas.
A arte deve proporcionar ao educando o acesso ao pluralismo de idéias, a
liberdade, a tolerância, a sensibilidade para o aprendizado das diversas culturas, bem
como desenvolver o respeito mútuo e valorizar as diferenças étnicas.
É de fundamental importância valorizar a cultura que faz parte da formação étnica
do povo brasileiro como: Arte indígena, Arte européia e a Arte africana, cada qual com
suas especificidades, constituíram a matriz da cultura popular brasileira.
A escola é um espaço democrático onde se deve ensinar a convivência pacífica e o
direito de igualdade independente de cor, raça, sexo, credo e cultura. Por meio do ensino
de Arte é possível apropriar-se dos saberes fundamentais para a formação e desempenho
do cidadão.
FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS
A metodologia do processo de ensino aprendizagem, que compreende o programa
e os métodos com suas técnicas e materiais, deve ser desenvolvida durante as aulas para
que se chegue aos objetivos propostos. A metodologia pressupõe a definição de caminhos
a serem percorridos pelo professore e alunos durante o processo educativo.
Pressupõe também a definição dos recursos técnicos e materiais, que incluem tanto
diferentes meios utilizados para o fazer artístico (papel tintas, livros, obras de arte, CDs,
DVD, TV...), como os métodos de investigação (pesquisas visitas a exposições,
83
apresentações de danças, teatro, música, filmes...). Estes e outros recursos devem se
servir de coadjuvantes para que se chegue aos objetivos propostos.
È imprescindível que sejam realizadas atividades de decodificação da gramática
existente nas imagens artísticas. Esta decodificação, por sua vez, precisa ser associada ao
julgamento da qualidade do que está sendo visto no momento presente em relação ao
passado.
Analogamente, entendemos essa compreensão do ensino de artes visuais para o
ensino de artes musicais, teatrais e coreográficas.
Os métodos selecionados pelo professor podem requerer que a leitura e a análise
da obra antecedem o fazer ou inversamente, o fazer artístico anteceda a análise. A
informação histórica pode estar presente tanto nos dois momentos como em apenas um
deles.
A utilização de métodos exploratórios e interdisciplinares pode recorrer a uma
análise concebida no âmbito de diferentes ideias.
Durante o processo artístico, o professor deve intervir, sempre que necessário,
promovendo os estímulos e diferentes recursos. Logo, entende-se que deva ser
firmemente buscada a coerência entre os fundamentos teóricos, os conteúdos e objetivos
propostos, a metodologia empregada.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
Conteúdos estruturantes são conhecimentos de grande amplitude, conceitos que se
constituem em fundamentos para a compreensão de cada uma das áreas de Arte. Nestas
Diretrizes, considera-se que a disciplina de Arte deve propiciar ao aluno acesso ao
conhecimento sistematizado em arte. Por isso, propõe-se uma organização curricular a
partir dos conteúdos estruturantes que constituem uma identidade para a disciplina de Arte
e possibilitam uma prática pedagógica que articula as quatro áreas de Arte, tendo como
referência o professor, a sua área de formação.
Definiu-se que os conteúdos estruturantes da disciplina são:
elementos formais;
composição;
movimentos e períodos.
A forma de organização dos anos, em cada área, segue em comum, enfoques que
em si proporcionam com a totalidade concreta da Arte, tanto para artes visuais, música,
teatro e dança.
84
CONTEÚDOS BÁSICOS DA DISCIPLINA DE ARTE NO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS
FINAIS
6º ANO – ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS:
Altura;
Duração;
Timbre;
Intensidade;
Densidade.
COMPOSIÇÃO:
Ritmo;
Melodia;
Escalas: diatônica, pentatônica, cromática maior, menor;
Improvisação;
Gêneros: erudito, popular.
MOVIMENTOS E PERÍODOS:
Greco-Romana;
Oriental;
Acidental;
Africana.
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
- Percepção dos elementos formais na paisagem sonora e na música. Audição de
diferentes ritmos e escalas musicais;
- Teoria da música;
- Produção e execução de instrumentos rítmicos;
- Prática coral em Cânone rítmico e melódico.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
- Compreenda os elementos que estruturam e organizam a música oriental,
ocidental e africana;
85
- Perceba a estruturação dos elementos formais na paisagem sonora e na música e
audição de diferentes ritmos e escalas musicais;
- Produza e execute instrumentos percussivos;
- Conheça o cânone rítmico e melódico;
- Desenvolva a percepção dos sentidos rítmicos e de intervalos melódicos e
harmônicos.
6º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS:
Ponto:
Linha;
Textura;
Forma;
Superfície;
Volume;
Cor;
Luz.
COMPOSIÇÃO:
Técnicas: pintura, desenho, baixo e alto relevo;
Escultura Bidimensional;
Tridimensional
Figurativa
Geométrica
Gêneros: paisagem, retrato, cenas da mitologia.
MOVIMENTOS E PERÍODOS
Período Paleolítico e Neolítico;
Arte Greco-Romana;
Arte Africana;
Arte Oriental.
86
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
Estudo dos elementos formais e sua articulação com os elementos de composição
e movimentos e períodos das artes visuais.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
- Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua
relação com o movimento artístico no qual se originou.
- Apropriar da prática, teoria, técnicas, gêneros e modos de composição visual.
6º ANO – ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS:
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais;
Ação;
Espaço.
COMPOSIÇÃO:
Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, improvisação, manipulação,
máscara;
Gênero: Tragédia, Comédia Enredo, Roteiro;
Espaço Cênico
Adereços
MOVIMENTOS E PERÍODOS
Greco-Romana;
Teatro Oriental;
Teatro Medieval;
Renascimento.
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
Estudo da personagem, ação dramática e do espaço cênico e sua articulação com
os elementos de composição e movimentos e períodos do teatro.
87
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
- Compreenda a forma como se estrutura e organiza os elementos que compõem o
teatro em suas origens e outros períodos históricos;
- Estude as estruturas teatrais: personagem, ação dramática e espaço cênico e sua
articulação com formas de composição em movimentos e períodos.
- Produza trabalhos teatrais com ênfase nos elementos de composição.
- Compreenda os elementos que estruturam e organizam o teatro e suas relações
com os movimentos artísticos.
- Aproprie prática e teoricamente as técnicas e modos de composições teatrais.
6º ANO – ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS:
Movimento Corporal;
Tempo;
Espaço.
COMPOSIÇÃO
Eixo;
Deslocamento;
Ponto de Apoio;
Formação;
Técnica;
Improvisação.
MOVIMENTOS E PERÍODOS
Pré-história;
Greco Romana
Renascimento
Dança Clássica
88
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os elementos
de composição e movimentos e períodos da dança.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
- Compreenda as formas de estruturação e organização da dança em suas origens
e outros períodos históricos;
- Compreenda o movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os
elementos de composição e movimentos e períodos da dança;
- Produza trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição;
- Compreenda os elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação
com o movimento artístico;
- Aproprie-se prática e teoricamente de técnicas e modos de composição da dança.
7º ANO – ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS:
Altura;
Duração;
Timbre;
Intensidade;
Densidade.
COMPOSIÇÃO:
Ritmo;
Melodia;
Estrutura;
Gêneros: folclórico, popular, étnico;
Técnicas: vocal, instrumental, mista;
Improvisação.
MOVIMENTOS E PERÍODOS:
Música popular e étnica (ocidental e oriental)
89
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
- Percepção dos modos de fazer música através de diferentes formas musicais;
Teoria da música;
- Produção de trabalhos musicais com características populares.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
- Relacione o conhecimento artístico com as produções artísticas populares e o
cotidiano do aluno;
- Perceba os modos de fazer música dos diferentes gêneros musicais: folclórico,
indígena, popular e étnico;
- Produza trabalhos musicais com características populares e realize composição de
sons da paisagem sonora;
- Compreenda as diferentes formas musicais populares, suas origens e práticas
contemporâneas.
7º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS:
Linha;
Forma;
Textura;
Superfície;
Volume;
Cor;
Luz.
COMPOSIÇÃO:
Bidimensional;
Tridimensional;
Figurativa;
Geométrica;
Técnicas: pintura, desenho, escultura e modelagem;
Gêneros: paisagem, retrato, natureza morta.
90
MOVIMENTOS E PERÍODOS:
Arte Indígena;
Arte Popular Brasileira e Paranaense;
Renascimento Barroco
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
- Percepção dos modos de estruturar e compor as artes visuais na cultura destes
povos;
- Teoria das artes visuais;
- Produção de trabalhos com artes visuais com características da cultura popular.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
- Relacione o conhecimento artístico com formas artísticas populares e do cotidiano
do aluno;
- Perceba os modos de estruturar e compor as artes visuais na cultura destes
povos;
- Produza trabalhos em artes visuais, com características da cultura popular,
relacionando os conteúdos com o cotidiano do aluno;
- Compreenda as diferentes formas artísticas populares, suas origens e práticas
contemporâneas;
- Aproprie-se da prática e teoria de técnicas, gêneros e modos de composição
visual.
7º ANO – ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS:
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais;
Ação;
Espaço.
COMPOSIÇÃO:
Representação;
Leitura dramática;
Cenografia;
91
Gêneros: Rua, Comédia, arena Caracterização;
Técnicas: jogos teatrais, Mímica improvisação, manipulação, ensaio.
MOVIMENTOS E PERÍODOS:
Pré-história;
Greco-Romana;
Renascimento;
Dança Clássica.
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
- Percepção dos modos de fazer teatro, através de diferentes espaços;
- Teorias do teatro;
- Produção de trabalhos com teatro de arena, de rua e indireto.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
- Apresentação das diferentes formas teatrais, suas origens e práticas
contemporâneas;
- Apropriação prática e teórica te técnicas e modos de composição teatral.
7º ANO – ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS:
Movimento Corporal;
Tempo;
Espaço.
COMPOSIÇÃO:
Gênero: Folclórica, popular, étnica Ponto de Apoio Formação;
Rotação;
Coreografia;
Salto e queda;
Níveis (alto, médio e baixo).
92
MOVIMENTOS E PERÍODOS:
Dança Popular;
Brasileira;
Paranaense;
Africana;
Indígena.
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
- Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes espaços onde é
elaborada e executada;
- Teorias da dança;
- Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
- Compreenda o conhecimento da dança e sua relação com formas artísticas
populares e o cotidiano do aluno;
- Perceba os modos de elaborar e executar dança, por meio de diferentes espaços;
- Produza trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição;
- Compreenda as diferentes formas de dança popular, suas origens e práticas
contemporâneas.
- Aproprie-se da prática e teoria, de técnicas, gêneros e modos de composição da
dança.
8º ANO – ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS:
Altura;
Duração;
Timbre;
Intensidade;
Densidade.
COMPOSIÇÃO:
Harmonia;
93
Tonal, modal e fusão;
Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista;
Sonoplastia.
MOVIMENTOS E PERÍODOS:
Indústria Cultural;Eletrônica;
Minimalista;
Rap, Rock, Tecno;
Sertanejo pop;
Vanguardas;
Clássica.
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
- Som e a música no Cinema e Mídias (Vídeo, TV e Computador);
- Percepção dos modos de fazer música, através de diferentes mídias;
- Teorias sobre música e indústria cultural;
- Produção de trabalho de composição musical utilizando equipamentos e recursos
tecnológicos.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
- Compreenda a música da sociedade contemporânea e de outras épocas,
abordando a mídia e os recursos tecnológicos;
- Perceba os modos de fazer música, por meio de diferentes mídias.(cinema,
televisão, rádio e computador);
- Entenda a relação sobre música e indústria cultural;
- Produza trabalhos de composição musical utilizando equipamentos e recursos
tecnológicos;
- Compreenda as diferentes formas musicais no Cinema e nas mídias, sua função
social e ideológica de veiculação e consumo.
8º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS:
94
Linha;
Forma;
Textura;
Superfície;
Volume;
Cor;
Luz.
COMPOSIÇÃO:
Bidimensional;
Tridimensional;
Figurativo, Abstrato;
Semelhanças, Contrastes;
Ritmo Visual, Cenografia;
Técnicas: pintura, desenho, fotografia, audiovisual;
Gêneros: Natureza morta, retrato, paisagem.
MOVIMENTOS E PERÍODOS:
Indústria Cultural;
Arte Contemporânea;
Arte no Século XX.
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
- Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes mídias.
- Teoria das artes visuais e mídias.
- Produção de trabalhos de artes visuais utilizando equipamentos e recursos
tecnológicos.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
- Compreenda o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras
épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte;
- Perceba os modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes mídias;
- Produza trabalhos em artes visuais utilizando equipamentos e recursos
tecnológicos;
- Compreenda as artes visuais no cinema e nas mídias, sua função social e
ideológica de veiculação e consumo;
95
- Aproprie-se da prática e teoria das tecnologias e modos de composição das
artes visuais nas mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
8º ANO – ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS:
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais;
Ação;
Espaço.
COMPOSIÇÃO:
Representação no Cinema e Mídias (Vídeo, TV e Computador);
Texto dramático;
Cenografia;
Maquiagem;
Sonoplastia;
Roteiro, enredo;
Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação.
MOVIMENTOS E PERÍODO:
Indústria Cultural;
Realismo;
Expressionismo;
Cinema Novo.
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
Percepção dos modos de fazer teatro, através de diferentes mídias;
Teorias da representação no teatro e mídias;
Produção de trabalhos de representação utilizando equipamentos e recursos
tecnológicos.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
- Compreensão das diferentes formas de representação no Cinema e nas mídias,
sua função social e ideológica de veiculação e consumo;
96
- Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da
representação nas mídias; relacionadas a produção, divulgação e consumo.
8º ANO – ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS:
Movimento Corporal;
Tempo;
Espaço.
COMPOSIÇÃO:
Direções;
Dinâmicas;
Aceleração;
Improvisação;
Coreografia;
Sonoplastia;
Gênero: Industria Cultura, espetáculo.
MOVIMENTOS E PERÍODOS:
Hip Hop;
Musicais;
Expressionismo;
Industria Cultural;
Dança Moderna.
Minimalista;
Rap, Rock, Tecno.
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes mídias;
Teorias da dança de palco e em diferentes mídias;
Produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.
97
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
- Entenda o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas,
abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte;
- Perceba os modos de fazer dança, através de diferentes mídias;
- Produza trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos tecnológicos;
- Compreenda as diferentes formas de dança no cinema, musicais e nas mídias,
sua função social e ideológica de veiculação e consumo.;
- Aproprie-se da prática e teoria sobre tecnologias e modos de composição da
dança nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.
9º ANO – ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS:
Altura;
Duração;
Timbre;
Intensidade;
Densidade.
COMPOSIÇÃO:
Ritmo;
Melodia;
Harmonia;
Estrutura;
Técnicas: vocal, instrumental, mista ;
Gêneros: popular, folclórico, étnico.
MOVIMENTOS E PERÍODOS:
Música Engajada;
Música Popular Brasileira;
Música contemporânea.
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
- Percepção dos modos de fazer música e sua função social;
98
- Teorias da Música;
- Produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical, com
enfoque na Arte Engajada.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
- Compreenda a arte musical como ideologia e fator de transformação social;
- Perceba os modos de produzir música e sua função social como música engajada;
- Produza trabalhos com os modos de organização e composição musical, com
enfoque na Música Engajada. Popular Brasileira e Contemporânea;
- Perceba as diversas técnicas de execução musical como: vocal, instrumental e
mista.
9º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS:
Linha;
Forma;
Textura;
Superficie;
Volume;
Cor;
Luz.
COMPOSIÇÃO:
Bidimensional;
Tridimensional;
Figurativo;
Geométrico;
Figura-fundo;
Semelhanças;
Contrastes;
Ritmo Visual;
Cenografia;
Técnicas: pintura, desenho, performance;
99
Gêneros: Paisagem urbana, idealizada, cenas do cotidiano.
MOVIMENTOS E PERÍODOS:
Realismo;
Hip Hop;
Vanguarda;
Muralismo;
Arte Latina Americana.
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
- Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais e sua função social.
Teoria das artes visuais;
- Produção de trabalhos com modos de organização e composição com enfoque na
Arte Engajada.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
- Entenda a arte como ideologia e fator de transformação social;
- Perceba os modos de fazer trabalhos em artes visuais e sua função social;
- Produza trabalhos em artes visuais com ênfase nos elementos de composição;
- Compreenda a dimensão das artes visuais enquanto fator de transformação
social;
- Produza trabalhos visando atuação do sujeito em sua realidade singular e
social.
9º ANO – ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS:
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais;
Ação;
Espaço.
COMPOSIÇÃO:
Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio;
Teatro-Fórum;
100
Teatro Imagem;
Representação;
Roteiro, enredo;
Dramaturgia;
Cenografia;
Sonoplastia;
Iluminação;
Figurino. Gêneros.
MOVIMENTOS E PERÍODOS:
Teatro Engajado;
Teatro do Oprimido;
Teatro Pobre;
Teatro do absurdo.
Vanguarda.
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
- Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social;
- Teorias do teatro;
- Produção de trabalhos com os modos de organização e composição teatral com
enfoque na Arte Engajada.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
- Compreenda a arte teatral como ideologia e fator de transformação social;
- Perceba os modos de fazer teatro e sua função social;
- Aproprie-se das teorias do teatro;
- Crie trabalhos com os modos de organização e composição teatral como fator de
transformação social.
9º ANO – ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS:
Movimento Corporal;
Tempo;
101
Espaço.
COMPOSIÇÃO:
Ponto de Apoio (Níveis alto, médio e baixo);
Rotação;
Deslocamento;
Gênero: Salão, espetáculo, moderna;
Coreografia.
MOVIMENTOS E PERIODOS:
Vanguardas;
Dança Contemporânea;
Dança Moderna.
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
- Percepção dos modos de fazer dança e sua função social.
- Teorias da dança;
- Produção de trabalhos com os modos de organização e composição da dança
com enfoque na Arte Engajada.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
- Entenda a dança como ideologia e fator de transformação social;
- Perceba os modos de fazer dança e sua função social;
- Produza trabalhos com os modos de organização e composição da dança como
fator de transformação social;
- Compreenda a dimensão da dança enquanto fator de transformação social;
- Produza trabalhos com dança, visando atuação do sujeito em sua realidade
singular e social.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser vista sempre como recurso que contribui para a aprendizagem
do aluno e nesse sentido, ela será sempre um instrumento através do qual o professor
poderá acompanhar a aquisição de conhecimentos, para poder dar prosseguimento ao
processo ensino aprendizagem, que precisa ser realizado com base nos conteúdos,
102
objetivos e orientações do projeto educativo na área.
A avaliação pode diagnosticar o nível de conhecimento artístico e estético dos
alunos; pode ser realizada durante a própria situação de aprendizagem, quando o
professor identifica como o aluno interage com os conteúdos e transforma seus
conhecimentos; pode ser realizada ao término de um conjunto de atividades que compõem
uma necessidade didática para analisar como a aprendizagem ocorreu.
Em Arte, a tarefa de avaliar a produção do aluno envolve diferentes instrumentos:
trabalhos artísticos em grupo e individual, pesquisa bibliográfica de campo; registros em
forma de relatório e provas teóricas e práticas. Serão avaliados também os padrões
estéticos; estilos e linguagens artísticas.
Assim, a avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de mediação da
apreensão e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para o aluno.
O método de avaliação inclui observação e registro do processo de aprendizagem,
com os avanços e dificuldades percebidas na apropriação do conhecimento pelos alunos.
REFERÊNCIAS
− BERTHOLD, M. História Mundial do teatro. 2 Ed. Campinas: Perspectiva, 2004,
− BOAL, A. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.
− BOSI, A. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.
− BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei nº 5692/71: Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, LDB. Brasileira, 1971.
− BRASIL, Leis, decretos, etc. Lei nº 9394/96: Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, LDB. Brasília, 1996.
− CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2003,
− FISCHER, E. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
− MAGALDI, S. Iniciação ao Teatro. São Paulo: Editora Ática, 2004.
− MARQUES, I. Dançando na escola. São Paulo: Cortez, 2005.
− MARTIN-Barbero, J.; Rey, G. Os exercícios do ver: hegemonia audiovisual e ficção
televisiva. São Paulo: Senac, 2001.
− NETO, M. J. De S. (Org.). A. (des) construção da Música na Cultura Paranaense.
Curitiba: Aos Quatro Ventos, 2004.
− OSTROWER, F. Universos da Arte. Rio de Janeiro: Campus, 1983.
− Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio. Texto
elaborado pelos participantes dos encontros de Formação Continuada/Orientações
103
Curriculares. Curitiba: SEED/DEM, 2003/2005. Mimeo.
− Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau.
Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1992.
− Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio. LDP:
Livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2006.
− SOUZA, J. Música, cotidiano e educação. Porto Alegre: Corag, 2000.
104
PROPOSTA CURRICULAR DE CIÊNCIAS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Nenhum período da história sofreu transformação tão grande sob influência da ciência e
da tecnologia quanto o século XX. Seja produzindo benefícios para a humanidade, seja
promovendo profundas alterações no planeta. Ao longo da história a ciências foi sofrendo
modificações na sua representação e nas formas de produção. Nesse aspecto a história da
ciência passa a ser fundamental para entendermos o que realmente é ciência. A historicidade da
ciências está ligada não somente ao conhecimento cientifico, mas também as técnicas pelas
quais esse conhecimento é produzido.
A ciência não é um processo progressivo e linear, mas sim uma construção cheia de
sobressaltos, permeada por aspectos sociais, políticos e econômicos, determinantes na
aceitação desta ou daquela teoria. O que hoje nos parece crença popular, em outras épocas
pode ter sido considerada ciências. Contudo, muitas descobertas científicas anteciparam seu
tempo, sendo aceita muitos anos após sua formulação. Assim, o que agora definimos como
ciência não foi entendido como tal no passado e possivelmente será modificada no futuro.
É dentro desta perspectiva histórica que definimos o que é ciência, isto é um processo
contínuo de confirmação e retificação de saberes produzidos pelo homem, visando a entender e
explicar racionalmente a natureza na busca de regularidades que permitam a interferência e a
modificação do ambiente que o cerca. O homem e os demais animais, para sobreviverem,
precisam relacionar-se com a natureza, visto que a perpetuação da espécie provém da interação
adaptativa com a natureza.
A disciplina de ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico que resulta
da investigação da natureza. E do ponto de vista científico a natureza pode ser entendida como
um conjunto de elementos que interagem e formam o Universo. A apropriação das ciências
acontece no momento que se compreendem os fenômenos que nela ocorrem e as relações
entre os seres humanos com os demais seres vivos e com a natureza, bem como a interferência
humana sobre a natureza. A ciência é uma atividade humana complexa, histórica e
coletivamente construída, que influencia e sofre influências de questões sociais, tecnológicas,
culturais, éticas e políticas. PARANÁ, 2008.
Assim, o objetivo da proposta do ensino de ciências é explicitar as necessidades
históricas que levaram o homem a compreender e apropriar-se das leis que movimentam,
produzem e regem os fenômenos naturais. É através da análise do movimento histórico que se
entende a ação revolucionária dos homens, e nesse momento, estabeleceram como
fundamental o domínio das leis que regem os fenômenos e que implicaram diretamente na
produção de novos instrumentos.
105
OBJETIVOS GERAIS
O ensino de Ciências tem por finalidade contribuir para o desenvolvimento do aluno
como um todo, preparando-o para que esteja apto a dominar seu meio físico e social. A escola
deverá favorecer o desenvolvimento intelectual do aluno e aguçar seu poder de discernimento,
para que desta forma, ele possa interferir na sua realidade. Em face disto temos os seguintes
objetivos:
- Levar o aluno à aquisição de conhecimentos específicos, permitindo-lhe ampliar
progressivamente seus conceitos e seu vocabulário científico, assim como reformular seus
próprios conceitos;
- Desenvolver no aluno a capacidade de questionar a realidade, formular hipóteses acerca de
problemas, planejar e executar investigações, por meio de observações, coleta e análise de
dados, fazer críticas e chegar a conclusões, e, até mesmo, as generalizações;
- Levar o aluno a avaliar informações, reconhecer problemas, interpretar fatos, leis, teorias e
princípios;
- Levar o aluno a adquirir uma compreensão mais realista do significado e da utilidade das
Ciências e da Tecnologia, e de suas relações com a sociedade e o ambiente;
- Permitir que o aluno perceba que não existe realidade absoluta, inquestionável e imutável;
- Desenvolver a responsabilidade e o gosto pelo trabalho em equipe;
- Levar o aluno a atender a interação do homem com a natureza, as formas de apropriação e as
conseqüências dessas relações no equilíbrio ecológico. Propiciar ao mesmo tempo, a formação
de uma atitude favorável à preservação do meio ambiente e dos recursos naturais.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS
A proposta de encaminhamento metodológico do ensino de Ciências deve ser orientada
por uma abordagem crítica, que considere a prática social do sujeito histórico, priorizando na
escola os conteúdos historicamente construídos. Estabelecendo relações entre os diversos
conteúdos específicos.
Pretende-se que os conhecimentos físicos, químicos e biológicos estejam articulados de
modo a favorecer a compreensão dos fenômenos estudados. Apresentado uma possibilidade de
encaminhamento metodológico, no qual o desenvolvimento dos conhecimentos científicos e as
inter-relações estejam próximas da prática social do aluno. Isso objetiva a reflexão a análise e a
compreensão de alguns aspectos importantes sobre o conteúdo que está sendo abordado.
É importante também dar preferência a problemas locais que possam ser ampliados
para problemáticas mais abrangentes, através de investigação, e observação de situações
cotidianas.
106
O aluno fará relatórios, com dados coletados em situações diversas e os apresentará em
sala de aula. O professor deve orientar a análise dos dados obtidos e estabelecendo relações
com outros conteúdos.
Nesta perspectiva crítica, o confronto entre informações que o aluno possui e o
conhecimento científico adquirido, propicia maior interesse em apresentar soluções e
alternativas para o problema analisado, propiciando assim ao aluno formas diversificadas de
aquisição de conteúdos.
Ao analisarmos o ensino de ciências nos primeiros anos do ensino fundamental de nove
anos, percebemos que já está implicito a proposta de formação de conceitos por parte do
educando, e este processo continua tambem nos anos finais de ensino fundamental.
O encaminhamento metodológico para essa disciplina não pode ficar restrito a um único
método. Neste sentido podemos utilizar:
- Observação;
- Trabalho de campo;
- Jogos de simulação;
- Visitas às Indústrias, propriedades rurais, parques, rios, projetos individuais e em grupos;
- Produção de textos e desenhos;
- Organização de painéis e murais;
- Exposição e feiras;
- Leitura e observação de imagens;
- Slides em Power point, apresentados com o auxílio da Tv multimídia.
- DVDs;
- Oficinas;
- Pesquisas Bibliográficas e de campo;
- Organização e observação de tabelas, esquemas e interpretação;
- Análise de dados;
- Resolução de problemas;
- Entrevistas;
- Palestras, debates;
- Seminários;
- Relatórios de atividades práticas;
- Leitura, discussões, interpretação de textos, dentre outras atividades.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE E BÁSICO
Um ponto importante a ser considerado na produção do conhecimento científico, diz
respeito ao caminho percorrido pelos pesquisadores para formular descrições, interpretações,
107
leis, teorias e modelos, sobre uma parcela da realidade. A incursão pela história da ciência
permite identificar que não existe um único método científico, mas a configuração de métodos
científicos que se modificaram com o passar do tempo.
Ao assumir posicionamento contrário ao método único para toda e qualquer
investigação cientifica da Natureza, no ensino ciências se faz necessário ampliar os
encaminhamentos metodológicos para abordar os conteúdos escolares de modo que os
estudantes superem os obstáculos conceituais oriundos de sua vivência cotidiana.
Os educandos, nos dias atuais, têm mais acesso a informações sobre o conhecimento
científico, no entanto, constantemente reconstroem-se suas representações a partir do
conhecimento cotidiano, formando as bases para a construção de conhecimentos alternativos,
úteis na sua vida diária. Apesar da necessidade da ruptura entre o conhecimento cientifico e o
conhecimento cotidiano, há também a necessidade de não se extrapolarem os limites um do
outro. O conhecimento científico e o conhecimento cotidiano são históricos e sofrem interações
mútuas.
A aprendizagem significa no ensino de ciências implica no entendimento de que o
estudante aprende conteúdos científicos escolares quando lhes atribui significados. Isso põe o
processo de construção de significados como elemento central do processo de ensino-
aprendizagem.
Assim, a construção de significados pelo estudante é o resultado de uma complexa rede
de interações composta por no mínimo três elementos: o estudante, os conteúdos científicos
escolares e o professor da Ciências como mediador do processo de ensino-aprendizagem. O
estudante é o responsável final pela aprendizagem ao atribuir sentido e significado aos
conteúdos científicos escolares. O professor é quem determina as estratégias que possibilitam
maior ou menor grau de generalização e especificidade dos significados construídos. È do
professor, também, a responsabilidade por orientar e direcionar tal processo de construção.
Os conteúdos de Ciências são organizados de modo a fazer uma interação entre os
conhecimentos físicos, químicos e biológicos, além de outros conteúdos que nos auxiliam a fazer
uma inter-relação entre as ciências ditas naturais e a tecnologia.
Com a implantação do ensino fundamenta de nove anos este trabalho de organização de
conteúdos deverá ser adequado de acordo com a idade/série do aluno, visando um processo de
mudanças que sejam gradativas e de acordo com o nivel de aprendizagem dos alunos. Neste
processo a escola de ensino fundamental dos anos finais analisa e integra as propostas
curriculares de modo que os conteúdos se apresentem dentro de um contexto de somatorias de
conceitos, e que os alunos que fazem parte do ensino fundamental de 6º ao 9º ano sintam-se
integrados na escola.
Dessa forma os conteúdos estão organizados em:
1 – Conteúdos estruturantes:
- Astronomia;
108
- Matéria;
- Energia;
- Sistemas Biológicos;
- Biodiversidade.
2 – Conteúdos básicos:
Os conteúdos básicos estão organizados de acordo com a série, são adequados e
distribuídos ao longo do ano de acordo com a necessidade e ou organização do professor, sendo
parte integrante do Projeto Político Pedagógico da escola.
Os conteúdos estruturantes citados acima deverão fazer parte de todas as séries, de
modo a interligar os conteúdos.
De acordo com as series os conteúdos são organizados da seguinte maneira:
6º ANO
- Universo
- Sistema solar
- Movimentos celestes
- Astros
- Constituição da matéria
- Níveis de organização dos seres vivos
- Formas de energia
- Conversão de energia
- Transmissão de energia
- Organização dos seres vivos
- Ecossistemas
- Evolução dos seres vivos
- Água, ar e solo
- Estudo Afrodescendente
7º ANO
- Astros
- Movimentos celestes
- Movimentos terrestres
- Constituição da matéria
- Célula
- Morfologia e fisiologia dos seres vivos
- Formas de energia
- Transmissão de energia
- Origem da vida
109
- Organização dos seres vivos
- Sistemática
- Estudo Afrodescendente
8º ANO
- Origem e evolução do universo
- Constituição da matéria
- Célula
- Morfologia e fisiologia do corpo humano
- Formas de energia
- Evolução dos seres vivos
- Estudo Afrodescendente
9º ANO
- Astros
- Gravitação universal
- Propriedades da matéria
- Morfologia e fisiologia dos seres vivos
- Mecanismos de herança genética
- Formas de energia
- Conservação de energia
- Interações ecológicas
- Estudo Afrodescendente
AVALIAÇÃO
A avaliação é parte integrante do processo ensino aprendizagem e abarca não somente
o desempenho do aluno, mas também a atuação do professor e a estrutura de funcionamento da
escola e do sistema de ensino. Desta maneira leva o professor a refletir sobre a proposta de
ensino e serve como instrumento para nortear o trabalho docente. A avaliação deve ser contínua,
com o acompanhamento das atividades do aluno no seu dia-a-dia.
Lembramos ainda que no processo de avaliação, que deverá ser contínuo, pode-se
pensar como critério avaliativo o quanto e de que forma o aluno se apropriou de determinados
conhecimentos e o quanto o mesmo é importante para a melhoria do ambiente e ou comunidade.
Outro fator avaliativo importante é a relação que o aluno consegue fazer com aspectos sociais,
políticos, econômicos, éticos e históricos, envolvidos nos processos de melhoria de vida.
110
Para que esta proposta de avaliação possa atender ao que se propõe é preciso que
conte com meios, recursos e instrumentos avaliativos diversificados.
Podemos dizer que a avaliação do aluno acontece quando:
Expressam avanços ma aprendizagem;
Interpretam textos;
Produzem textos;
Discutem conteúdos;
Relacionam o ensino com seu dia a dia;
Refletem sobre as Ciências;
Analisam;
Justificam;
Posicionam-se e argumentam defendendo seu ponto de vista.
Além dos métodos já citados anteriormente, temos também: provas, trabalhos,
pesquisas, resolução de exercícios, seminários e confecção de materiais.
Pode-se perceber que a avaliação se dará ao longo do processo de ensino e de
aprendizagem, não devendo estar centrada em uma única atividade ou método avaliativo. Desta
forma a avaliação se caracteriza como um processo que objetiva explicitar o grau de
compreensão da realidade para que se realizem as devidas intervenções no processo.
REFERÊNCIAS
BERTOLDI, Odete Gasparello. Ciências & Sociedade. 1ª ed. São Paulo: Scipione, 2000.
GOWDAK, Demétrio. Natureza E Vida. 7ª Série. São Paulo: FTD, 2001.
MARQUES, Jenny de Lourdes. Ciências / Marques & Porto. 4ª ed. São Paulo: Scipione, 1997.
PARANÁ – Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental – 2008.
111
PROPOSTA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Após quase duzentos anos de introdução da Educação Física no Brasil, esta tenta
até os dias de hoje “ocupar o lugar que lhe cabe dentro das Ciências” (PARANÁ, 1990, p.
175). Diversos autores da área, principalmente a partir da década de 80 dedicam-se ao
estudo e a constante busca de uma sistematização e de uma valorização como
conhecimento importante do conteúdo escolar. Contudo, são as raízes históricas da
Educação Física no Brasil que dificultam esse reconhecimento e permitem tais confusões
sobre a real função ou objetivo da Educação Física escolar.
Segundo o Currículo Básico do Estado do Paraná – CBEP – (PARANÁ, 1990), a
Educação Física chegou ao Brasil servindo aos propósitos da Escola Militarista, com a
Ginástica Alemã sendo introduzida na Escola Militar (Academia Real Militar). Em 1982, Rui
Barbosa¹ deu um maior destaque à Educação Física, valorizando-o como um fator
formador de jovens. Contudo, a sociedade da época valorizava o trabalho intelectual em
detrimento do trabalho manual, apresentando bastante resistência à introdução da
ginástica nas escolas (lugar da elite e que formava aqueles que provavelmente realizaram
os trabalhos intelectuais) por esta assemelhar-se ao trabalho manual (PARANÁ, 1990).
Apesar da resistência a Educação Física, na forma de ginástica foi introduzida nas
escolas, mas sempre atrelada a valores morais, médicos e militares, atendendo as
necessidades de dominação da classe trabalhadora impostas pelo sistema capitalista
(PARANÁ, 1990). Desse modo, pouco importava entender as raízes históricas da
Educação Física, ou gerar um conhecimento científico. Paralelamente às outras disciplinas,
a Educação Física foi construída de maneira a alienar ainda mais o aluno, futuro
trabalhador, apenas preparando de forma mecânica e objetiva seu corpo para a labuta
diária.
¹ No Período Imperial do Brasil, o principal acontecimento ocorrido para a educação física, foi o parecer de Rui Barbosa, em 12 de setembro de 1882, na Câmara dos Deputados, onde se discutiu o Projeto nº 224, Reforma do Ensino Primário, e as várias instituições complementares da instrução pública. Neste parecer, Rui Barbosa concluiu o pensamento de seu projeto, instituindo uma seção especial de ginástica, em cada escola normal; extensão obrigatória da ginástica a ambos os sexos; inserção da ginástica, nos programas escolares como matéria de estudo, e a equiparação em categoria e autoridade, de professores de ginástica, aos de todas as outras disciplinas (MARINHO, 1980).
Ora, uma formação crítica e humanizante não atende às necessidades do modo de
produção capitalista, pelo contrário, é um perigo.
Assim, pedagogicamente, a Educação Física dividiu-se ao longo da sua história 112
escolar, como apresenta o CBEP (PARANÁ, 1990), na Escola Tradicional, marcada pelas
características militaristas de adestramento de corpos, no qual o aluno apenas repetia o
movimento do professor, seguida da Escola Nova, a qual opõe-se à Escola Tradicional, ao
invés da obrigação, o prazer. As atividades livres eram facilitadas pelo professor a partir do
interesse dos alunos. Por volta da década de 1960 surge a Escola Tecnicista ou
Competitivista, modelo presente em muitas aulas dos dias atuais, no qual o desporto é o
conteúdo predominante, e o objetivo das aulas é servir de base para o treinamento
desportivo e a futura formação de atletas.
O professor atua como um técnico, ensinando as regras e técnicas de cada
modalidade esportiva, enquanto o aluno tem um papel de atleta (PARANÁ, 1990).
Somente a partir da década de 1980 que surgem propostas pedagógicas críticas
para a Educação Física. Dentre elas enquadra-se o CBEP de 1990, que sugere uma
abordagem além da técnica, do adestramento ou da atividade livre.
A Educação Física deve apresentar-se como uma ciência, capaz de produzir
conhecimentos que conceituem e justifiquem a história do movimento humano, não se
reduz à melhor técnica, mas às justificativas que levam o homem daquele momento
histórico optar por esta ou aquela atividade, a realizar um movimento repetitivo ou não
(PARANÁ, 1990).
Dessa forma, o conteúdo deve ser organizado de modo que o aluno possa refletir
criticamente e se apropriar dos conhecimentos sobre o corpo e sobre o movimento
humano, os quais foram formados e sistematizados ao longo da história. Não como algo
fragmentado de toda a ciência, mas como parte da mesma.
Nos dias atuais a Educação Física ainda busca afirmar-se dentro dessa proposta
crítica, com as dificuldades oriundas do Construtivismo, que se fortaleceu na década de
1990. Atualmente, é possível encontrar diversos estudos na área crítica, bem como
professores que trabalham nessa perspectiva no cotidiano escolar (MEDINA, 1994a).
Devido a esses estudos realizados no âmbito da educação – bem como da
Educação Física – ocorre na atualidade a alteração do Ensino Fundamental de 08 anos
para 09 anos. Os alunos que antes ingressavam no Ensino Fundamental aos 07 anos de
idade, agora o fazem com 06 anos de idade, o que automaticamente gerou a necessidade
da mudança da nomenclatura utilizada até o presente.
Essas mudanças, de acordo com a Lei Federal n° 9394/96, com a Resolução n°
7/2010 – CNE/CBE e com a Deliberação n° 03/2006 tornam obrigatório a oferta do 6° ano
do Ensino Fundamental em 2012 (PARANÁ, 2011, p. 01). Para tanto a correspondência
113
das séries finais do Ensino Fundamental de 08 anos para o de 09 anos será realizada da
seguinte forma a partir de 2012:
Ensino Fundamental de 08 anos Ensino Fundamental de 09 anos
5ª série 6° ano
6ª série 7° ano
7ª série 8° ano
8ª série 9° ano
É, portanto, seguindo essa nova proposta de ensino, bem como uma linha
metodológica crítica que a presente proposta busca apresentar uma ação pedagógica da
Educação Física no que concerne à educação dos discentes. Entende-se, portanto, que a
Educação Física deve garantir uma aprendizagem efetiva e transformadora de hábito de
vida, além da construção de uma melhor auto-estima, identidade pessoal, cuidado com o
corpo, sua saúde e nutrição, bem como a valorização dos vínculos afetivos, além é claro,
da apropriação do conhecimento historicamente produzido pelo homem ao que se refere à
cultura corporal de movimento.
Em Educação Física, particularmente se trabalha com danças, esportes, jogos,
ginástica e lutas das mais variadas origens, etnias e grupos sociais. Esse trabalho privilegia
o uso do corpo, sendo por sua vez uma comunicação simbólica de linguagem por meio da
qual o homem se relaciona e se comunica com outro (PARANÁ, 1990). Invariavelmente,
com a não compreensão dessas diferentes formas de expressão corporal humana, tem-se
a base sólida para a formação do preconceito e da estereotipação desses valores, bem
como a formação de um homem incompleto e incapaz de entender, interagir e modificar a
sociedade a qual pertence.
Dentre os objetivos da Educação Física para o Ensino Fundamental, destaca-se:
- Desenvolver os conteúdos citados nas Diretrizes, de maneira que sejam relevantes e
estejam de acordo com a necessidade do aluno;
- Ter como princípio básico das práticas corporais o desenvolvimento do sujeito omnilateral,
superando a visão fragmentada de homem;
- Integrar o processo pedagógico aos elementos fundamentais para o processo da
formação humana do aluno, numa abordagem biológica, antropológica, sociológica,
psicológica, filosófica, política, afetiva, motora e espiritual das práticas corporais;
- Buscar informações da cultura corporal, tendo em vista reconhecê-las e interpretá-las, a
114
partir de fundamentos científicos e assim assumir uma prática de autonomia de atividades
e procedimentos que visam a manutenção ou aquisição da saúde;
- Valorizar a cultura corporal de movimento como instrumento de expressão de afetos,
sentimentos e emoções, assim como forma de linguagem comunicativa;
- Adaptar regras, materiais e espaço visando a inclusão do outro;
- Analisar, compreender e criticar padrões de estética, beleza e saúde ditados pela mídia e
pela sociedade, presentes no cotidiano;
- Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em situações lúdicas e
esportivas, buscando solucionar os conflitos de forma pacífica;
- Valorizar as várias culturas presentes que caracterizam a diversidade do Brasil como
nação, destacando a cultura afro-brasileira e indígena.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS
Sendo a ginástica, as danças, as lutas, os jogos e os esporte os conteúdos
norteadores do processo de ensino e aprendizagem na Educação Física (BRASIL, 1998b)
a mesma não deve se ater apenas ao aspecto motor implícito nesses conteúdos afim de
proporcionar a apropriação do conhecimento historicamente produzido pelo homem, mas
também a todos os aspectos, históricos, sociais e políticos que envolvem desde a criação
até a prática de determinada atividade em um determinado período histórico.
Deve-se destacar que esses denominados conteúdos estruturantes ou norteadores,
embora possuam suas características próprias e inegáveis quanto a sua necessidade de
conhecimento pelo aluno, os mesmo devem ainda sempre ser apresentados de forma que
possam ser relacionados com o meio social e histórico do educando para que este possa
se localizar e se identificar nesse contexto.
Dessa forma, em um primeiro momento apresenta-se os conteúdos a serem
trabalhados aos educandos, problematizando-os e organizando-os da melhor forma
possível a execução destes na prática corporal, respeitando os limites e possibilidades da
turma.
Em um segundo momento desenvolve-se as atividades tentando alcançar a
apreensão e apropriação dos conhecimentos. Para tanto torna-se necessário que o
educando tenha consciência e domínio do seu corpo no intuito de contribuir para a sua
aprendizagem.
115
Por fim, em um terceiro e último momento, deverá ser feita uma reflexão sobre a
prática realizada. Enquanto momento de diálogo, levar cada educando a refletir suas
atitudes pedagógicas durante a aula, levantando aspectos positivos e negativos, bem
como pensar e repensar essa prática como um produto das relações sociais do homem
enquanto pertencente a uma sociedade em dado momento e contexto histórico e político.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve caracterizar-se como um processo não apenas de pontuação e
valoração do aluno, mas como um meio pelo qual o educando possa se desenvolver e ter a
oportunidade de melhorar o seu aprendizado. Para tanto, a avaliação deve ser sempre
diagnóstica e continua, de acordo com as vivências anteriores existentes e o conhecimento
apropriado.
Dessa forma a avaliação torna-se um instrumento permanente e cumulativo durante
o processo de ensino e aprendizagem, sempre buscando promover uma melhor
apropriação dos conteúdos trabalhados por parte dos educandos.
Deve-se incluir como um dos tópicos na avaliação, além do conteúdo motor e do
conteúdo teórico-científico, a ação no âmbito afetivo, ou seja, a cooperatividade do
educando, o respeito mútuo, a dignidade e solidariedade, evitando ações discriminatórias
e/ou preconceituosas em relação ao físico, ao sexual, ao social, ao étnico-racial ou ao
religioso, uma vez que essas relações sociais subsidiam a formação integral do educando
enquanto aluno e enquanto cidadão pertencente a uma sociedade.
Para que esta avaliação se efetive nesses moldes, a utilização de vários
instrumentos e meios de avaliação torna-se necessários. Pode-se citar, dentre esses
instrumentos, como meio de avaliação, os seminários, as pesquisas, os trabalhos
individuais e em grupo, o desempenho motor, provas e testes teóricos e práticos,
confecção de materiais, manipulação de objetos, conduta, atividades práticas e recreativas,
dentre outras.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
6º ANO
116
1 – JOGOS E BRINCADEIRAS
− Jogos e brincadeiras populares
− Brincadeiras e cantigas de roda
− Jogos cooperativos
− Jogos de tabuleiro
− Construção de brinquedo
2 – GINÁSTICA
− Origem e evolução da ginástica
− Ginástica geral
− Ginástica rítmica
− Ginástica circense
3 – ESPORTES
- Esportes coletivos
- Esportes Individuais
- Iniciação esportiva para o atletismo, basquetebol, handebol, futsal e voleibol
- História dos diferentes esportes e suas mudanças e regras atuais
4 – DANÇA
- Danças folclóricas
- Danças criativas
- Dança de rua (Street Dance)
5 – LUTAS
- Lutas de aproximação: Capoeira.
7º ANO
1 – JOGOS E BRINCADEIRAS
− Jogos e brincadeiras populares
− Jogos cooperativos, simbólicos e cognitivos
− Jogos de tabuleiro
− Construção de brinquedo
117
2 – GINÁSTICA
− Conceito e característica dos diferentes tipos de ginástica
− Ginástica geral
− Ginástica rítmica
− Ginástica circense
3 – ESPORTES
- Esportes coletivos
- Esportes Individuais
- Iniciação e aprimoramento esportivo para o atletismo, basquetebol, handebol, futsal e
voleibol e tênis de mesa.
4 – DANÇA
- Danças folclóricas
- Danças criativaS
- Dança de rua (Street Dance)
5 – LUTAS
- Lutas de aproximação: Capoeira.
8º ANO
1 – JOGOS E BRINCADEIRAS
− Jogos e brincadeiras populares
− Jogos cooperativos e dramáticos
− Jogos de tabuleiro
− Construção de jogos
2 – GINÁSTICA
- Ginástica de academia e condicionamento físico
- Cultura do circo
− Ginástica geral
−
118
3 – ESPORTES
- Esportes coletivos
- Esportes Individuais
- Aprimoramento esportivo para o atletismo, basquetebol, handebol, futsal e voleibol e tênis
de mesa.
- A mídia e o esporte-espetáculo
- Esporte e violência
- A transformação do jogo em esporte
4 – DANÇA
- Danças circulares
- Danças criativas
- Expressão corporal
5 – LUTAS
- Luta como instrumento mediador: Capoeira
9º ANO
1 – JOGOS E BRINCADEIRAS
− Jogos cooperativos, dramáticos e de tabuleiro
2 – GINÁSTICA
− Ginástica geral
− Ginástica rítmica e artística
− Compreensão e vivência das diferentes formas de ginásticas relacionadas ao contexto
histórico-sociais.
3 – ESPORTES
- Esportes coletivos
- Esportes Individuais
- Compreensão, discussão e construção de regras aplicadas aos jogos e esportes
Vivência de situações de aprendizagem para utilização e adaptação das regras em nível da
capacidade do grupo, do espaço e dos materiais disponíveis
119
− Função histórica, social e política dos esportes em suas culturas e na nossa sociedade
4 – DANÇA
- Danças criativas
- Expressão corporal
- Manifestações da dança nas diferentes culturas em diferentes épocas;
- A dança como elemento da cultura popular por meio da cultura corporal;
5 – LUTAS
- Luta como instrumento mediador: Capoeira e Judô.
- Vivência de atividades que envolvam as lutas, dentro do contexto escolar, de
forma recreativa e competitiva.
120
REFERÊNCIAS:
BENJAMIM, W. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação. São Paulo: Editora 34, 2002.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: apresentação dos temas transversais/ Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998a.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: educação física/ Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998b.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais/ Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998c.
CARLINI, A. L. A educação e a corporalidade do educando. São Paulo: Discorpo, 1995.
CRESPO, J. A história do corpo. Lisboa: Disfel, 1990.
DUARTE, N. Educação Escolar, Teoria do Cotidiano e a Escola de Vygotski. 4. ed. Campinas: Autores Associados, 2007.
ESCOLA ESTADUAL PROF. “GIAMPERO MONACCI”- ENSINO FUNDAMENTAL. Projeto Político Pedagógico. 2005.
FREIRE, J. B. Educação do corpo inteiro: Teoria e prática da educação física. São Paulo: Scipione, 1992.
GARCIA, R. L. (Org.) O corpo que fala dentro e fora da escola. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
LEONTIEV, A. O desenvolvimento do psiquismo. 2. ed. São Paulo: Centauro, 2004.
MARINHO, I. P. História Geral da Educação Física. São Paulo: Cia Brasil Editora, 1980.
MEDINA, J. P. S. A educação física cuida do corpo... e “mente”. 12. ed. Campinas: Papirus, 1994a.
______ O brasileiro e seu corpo. 4. ed. Campinas: Papirus, 1994b.
OLIVEIRA, P.S. O lúdico na cultura solidária. São Paulo: Hucitec, 2001.
PALAVRA CANTADA. Brinquedos cantados. (livro/áudio/CD-Rom).
PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Currículo básico para a escola pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.
PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares de Educação Física – Versão Preliminar. Curitiba: SEED, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Instrução N° 008/2011 – SUED/SEED. Curitiba: SEED, 2011.
121
SANT’ANNA, D. B. (Org.) Políticas do corpo. São Paulo: Estação Liberdade, 1995.
SOARES, C. L. Educação Física: raízes européias e Brasil. Campinas: Autores Associados, 1994.
VAGO, T. M. Intervenção e conhecimento na escola: por uma cultura escolar de Educação Física. In: GOELLNER, S. V. (Org.). Educação Física/ciências do esporte: intervenção e conhecimento. Florianópolis: CBCE, 1999.
VIEIRA, L. F. A relação entre a família, o gênero e os esportes. In: VIEIRA, J. L. L. Educação Física e Esportes: estudos e proposições. Maringá: EDUEM, 2004, p. 103 – 116.
VIGOTSKI, L. S. A Construção do pensamento e da linguagem. Tradução Paulo Bezerra. 2. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009.
______ A transformação socialista do homem. Moscou, 1930. Disponível em: <www.marxists.org/portugues/vygotsky/1930/mes/transformacao.htm> Tradução de Nilson Dória em Julho de 2004. Acesso em 28 de Setembro de 2009.
VYGOTSKY, L. S. & LURIA, A. R. Estudos sobre a história do comportamento: símios,
homem primitivo e criança. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
122
PROPOSTA CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
No espaço escolar, o Ensino Religioso era, tradicionalmente, o ensino da religião
católica apostólica romana, religião oficial do Império conforme determinava a constituição
de 1824. Após a proclamação da República com a separação entre Igreja e Estado,
passou a se pensar em um ensino laico, período marcado pela intensa disputa entre os
defensores da manutenção do ensino confessional e os partidários do princípio republicano
da educação laica. A partir da Constituição de 1934, o Ensino Religioso passou a ser
admitido como disciplina na escola pública, porém, com matrícula facultativa,
salvaguardando o direito individual de liberdade de credo “de acordo com os princípios da
confissão religiosa do aluno manifestada pelos pais ou responsáveis” (BRASIL, 1934, art.
153).
Nas constituições de 1937 e de 1946, o Ensino Religioso foi mantido como matéria
do currículo, de freqüência livre para o aluno de acordo com o credo da família. Entretanto
na prática, o ensino não manifestava uma postura de respeito às liberdades religiosas, pois
aquele que não pertencia à religião hegemônica não tinha o privilégio de ter sua religião
contemplada na educação pública.
Durante a vigência do regime militar foi expresso pela Lei nº 5692/71, no art.7º
como parágrafo único: "O Ensino Religioso de matrícula facultativa constituirá disciplina
dos horários normais dos estabelecimentos oficiais de 1º e 2º graus". Em decorrência
dessa Lei o Ensino Religioso foi implantado como disciplina escolar em 1972 no Estado do
Paraná, a partir da criação da Associação Interconfessional de Curitiba (ASSINTEC).
Para viabilidade a proposta de Ensino Religioso, a ASSINTEC preocupou-se com a
elaboração de material pedagógico e cursos de formação continuada. O resultado deste
trabalho foi o Programa Nacional do Ensino Religioso radiofonizado nas unidades
escolares municipais. O referido Programa foi aceito pela Secretaria de Educação do
Estado e pela Prefeitura municipal de Curitiba, com parecer favorável do Conselho Estado
de Educação. O conteúdo veiculado pelo sistema radiofônico teve como foco curricular as
aulas de ensino moral-religioso nas escolas oficiais do 1º grau.
123
No processo de redemocratização do país nos anos 80, as tradições religiosas,
mais uma vez, asseguraram no documento o direito à liberdade de culto e de expressão
religiosa (BRASIL, 1996, art. 5).
Em 1992 foi publicado um caderno para o Ensino Religioso, segundo os moldes do
Currículo Básico sendo elaborado pela ASSINTEC com a colaboração da SEED.
Somente a partir das discussões da LDBEN 9394/96 é que o Ensino religioso
passou a ser compreendido como disciplina escolar, a partir do princípio de que o Ensino
Religioso é parte integrante da formação do ser humano como pessoa e cidadão e é de
responsabilidade do Estado a sua oferta na educação pública, superando o caráter
proselitista que marcou a disciplina historicamente. Em decorrência do prescrito na lei, a
implementação do Ensino Religioso nas escolas públicas do Paraná foram gradativamente
regulamentada.
No período entre 1995 a 2002, houve um esvaziamento do Ensino Religioso na
rede pública estadual do Paraná, acentuado a partir de 1998. O ensino ainda não havia
sido regulamentado pelo Conselho Estadual de Educação, e a sua oferta ficou restrita
apenas às escolas onde havia professor efetivo na disciplina.
Em 2002, o Conselho Estadual de Educação do Paraná aprovou a Deliberação
03/02 que regulamentava o Ensino Religioso nas Escolas Públicas do Sistema de Ensino
do Paraná. Com a aprovação dessa deliberação, a SEED elaborou a Instrução Conjunta nº
001/02 do DEF/SEED, que estabeleceu as normas para esta disciplina na rede pública
estadual. E em 10/02/2006 aprovou a Deliberação nº 01/06, que visa instituir novas normas
para o Ensino Religioso no Sistema Estadual de Ensino do Paraná, cuja preocupação se
dá com a formação do docente, a consideração da diversidade religiosa no Estado, a
necessidade do dialógico e o estudo na escola sobre as diferentes leituras do sagrado na
sociedade. O resultado do esforço de implementação do disposto em lei se apresentou nas
Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso, hoje instrumento norteador da disciplina
presente nas escolas públicas de todo o Estado.
Cumpre destacar que essa disciplina de ensino tem por base a diversidade
expressa nas diferentes manifestações religiosas, com conteúdos que tratem da
diversidade de simbologias religiosas, sem perder de vista as relações culturais, sociais,
políticas e econômicas de que são impregnadas, bem como parte fundante do processo de
formação ideológica.
Quanto aos objetivos, o Ensino Religioso visa propiciar aos educandos a
oportunidade de identificar e conhecer as diferentes manifestações religiosas presentes na
124
sociedade ao longo da história, de tal forma que tenham a amplitude da própria cultura em
que se insere. Ao propiciar tal conhecimento o Ensino Religioso objetiva favorecer o
respeito à diversidade cultural religiosa e promover repúdio a toda e qualquer forma de
preconceito e discriminação, bem como, o reconhecimento de que todos nós somos
portadores de singularidade, superando assim, desigualdades étnico-religiosas.
O Ensino Religioso permitirá que os educandos possam refletir e entender como os
grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o sagrado, e, ainda,
compreender suas trajetórias, suas manifestações no espaço escolar, estabelecendo
relações entre culturas, espaços e diferenças, para que no entendimento destes elementos
o educando possa elaborar o seu saber, passando a entender a diversidade de nossa
cultura, marcada pela religiosidade.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS
O objeto de estudo do Ensino Religioso é o sagrado. Qualquer religião deve,
portanto, ser tratada como conteúdo escolar. A disciplina de Ensino Religioso deve
propiciar a compreensão, comparação e análise das diferentes manifestações do sagrado,
com vista à interpretação dos seus múltiplos significados. Não se trata de viver uma
experiência religiosa ou a experiência do Sagrado, trata-se de estudá-las para
compreende-las e problematizá-las.
Com o compromisso de superar toda forma de proselitismo e ou a discriminação de
qualquer expressão do sagrado, o processo educativo da disciplina de Ensino Religioso
fomentará o respeito as diversas manifestações religiosas, ampliando e valorizando o
universo cultural dos alunos. Com esse objetivo, as abordagens de manifestações
religiosas ou expressões do sagrado, partirá das menos conhecidas e ou desconhecidas
dos alunos, para posteriormente, inserir os conteúdos que tratam de manifestações
religiosas mais comuns que já fazem parte do universo cultural dos mesmos, evitando
assim, a redução dos conteúdos da disciplina as manifestações religiosas hegemônicas. A
abordagem das tradições e manifestações religiosas mais conhecidas e ou majoritários
serão objeto de estudo ao final de cada conteúdo tratado, de modo que os conhecimentos
aprendidos de outras manifestações religiosas, constituam-se em novas referências para
se analisar e aprofundar os conhecimentos a respeito das manifestações já conhecidas e
ou praticadas pelos alunos e ou na comunidade.
125
A metodologia do processo de ensino aprendizagem tem por base o estímulo a
construção do conhecimento pelo debate, pela apresentação da hipótese divergente, da
dúvida, do confronto de idéias, de informações discordantes e, ainda, da exposição
competente de conteúdos formalizados. O encaminhamento metodológico parti da
experiência religiosa do aluno e de seus conhecimentos prévios para, em seguida,
apresentar o conteúdo por meio da aula dialogada. Primeiramente faz o levantamento do
conhecimento prévio, com ajuda de questionamentos sobre o tema, e depois problematiza
o conteúdo, mobilizando o aluno para a construção do conhecimento, estabelecendo
relação entre o que ocorre na sociedade em seu contexto histórico e a manifestação do
Sagrado.
O trabalho pedagógico da disciplina de Ensino Religioso está organizado a partir
dos Conteúdos Estruturantes: Paisagem Religiosa, Universo Simbólico Religioso e Texto
Sagrado.
Paisagem Religiosa: parte do espaço social e cultural construído historicamente pelos
grupos humanos, a paisagem sagrada é a exterioridade do Sagrado, ou seja, é uma
imagem social constituída por elementos naturais e elementos arquitetônicos carregados
de um valor Sagrado.
Universo Simbólico Religioso: visto como um conjunto de linguagem que expressa
sentidos, comunica e exerce papel relevante para a constituição de diferentes religiões. As
manifestações do Sagrado das diferentes religiões e suas significações se apresentam
também pelos seus símbolos.
Texto Sagrado: Os textos sagrados orais e escritos expressam idéias do Sagrado e são o
meio de dar viabilidade à disseminação e à preservação dos ensinamentos de diferentes
tradições e manifestações religiosas.
Os Conteúdos Estruturantes se relacionam entre si e contribuem para a
compreensão do Sagrado, e também orientam a definição dos conteúdos básicos e
específicos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS DA DISCIPLIN
6º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
126
- Paisagens Religiosas;
- Universo Simbólico Religioso;
- Texto Sagrado.
CONTEÚDOS BÁSICOS
ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS:
- Fundadores e ou líderes de diferentes Tradições Religiosas;
- Estruturas hierárquicas nas Religiões.
LUGARES SAGRADOS:
- Lugares Sagrados de diferentes Tradições Religiosas;
- Lugares na Natureza: rios, lagos, montanhas, campos, grutas, cachoeiras, etc.
- Lugares Construídos: templos, cidades sagradas, cemitérios, criptas, mausoléus, etc.
- TEXTOS SAGRADOS ORAIS E ESCRITOS
- Tradições orais africanas, afro-brasileiras e ameríndias;
- Textos escritos das diferentes Tradições Religiosas.
SÍMBOLOS RELIGIOSOS:
- O que são símbolos?
- O universo simbólico dos ritos, dos mitos e do cotidiano: paramentos, objetos, cores,
sons, gestos, imagens, mantras, etc.
7º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- Paisagens Religiosas;
- Universo Simbólico Religioso;
- Texto Sagrado.
CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS
TEMPORALIDADE SAGRADA
127
- Tempo sagrado (nos ritos, nas festas, nas orações, etc);
- O tempo e os eventos nas Tradições Religiosas:
- O evento da criação;
- Os calendários;
- Datas de festas e rituais sagrados.
FESTAS RELIGIOSAS:
- Peregrinações;
- Festas familiares;
- Festas nos templos;
- Datas comemorativas;
Exemplos:Kuarup (indígena), Festa de Iemanjá (afro-brasileira), Pessach (judaica),
Natal (cristã), Ramada (islâmica), Festa do Dente Sagrado (budista), etc.
RITOS:
Ritos: celebrações formadas por um conjunto de rituais.
- Ritos de passagem;
- Ritos mortuários;
- Ritos propiciatórios, entre outros.
Exemplos: a dança (Xire), o candomblé, kiki (ritual Kaingang), via sagra, festejo
indígena de colheita, batizados, iniciações, etc.
VIDA E MORTE:
- O sentido da vida nas diferentes manifestações religiosas;
- A reencarnação;
- A ressurreição – ação de voltar a vida;
- Além morte: ancestralidade, vida dos antepassados, espíritos dos antepassados, etc.
AVALIAÇÃO
O Ensino Religioso não se constitui como objeto de reprovação, bem como não terá
registro de notas ou conceitos na documentação escolar, isso se justifica pelo caráter
facultativo da matrícula na disciplina.
128
Mesmo com essas particularidades, a avaliação será um dos elementos integrantes
do processo educativo na disciplina de Ensino Religioso. Nesse sentido a apropriação do
conteúdo trabalhado pode ser observada pelo professor em diferentes situações de ensino
e aprendizagem avaliando o aluno: na relação respeitosa com os colegas de classe que
tem opções religiosas diferentes da sua, na participação durante as aulas, na exposição de
trabalhos referente às aulas, na comunicação oral e escrita e na observação dirigida e
espontânea de atitudes, relatos de experiências.
Diante dessa avaliação de caráter processual, o professor terá elementos para
planejar as necessárias intervenções no processo educativo e o aluno terá indicativos para
realizar a sua auto-avaliação que orientará a reorganização do seu estudo.
REFERÊNCIAS
Currículo Básico para Escola Pública do Paraná, 1990.
LDB-Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para o Ensino Fundamental, 2008.
BUENO, Regina Maria da Rocha Loures – Coordenadora Diversidade Religiosa e
Direitos Humanos. Círculo de Cooperação da URI Curitiba, Gráfica da Assembléia
Legislativa do Estado do Paraná, 2005.
GUILOUSKI, Borres; COSTA, Diná D.; SCHOGL, Ermile. Ensino Religioso:
Sugestões Pedagógicas. ASSINTEC. Curitiba/Pr, 2002.
Informativos da ASSINTEC. Associação Interconfessional de Educação, 2004.
Informações sobre Tradições Religiosas, ASSINTEC, 2003.
JORDAK, Dora M. Coleção Religiões do Mundo. Ed. Brasileitura,2003.
JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo; ALVES, Luiz Alberto Sousa. “O contexto
pluralista para a formação do professor de Ensino Religioso”. In: Revista Diálogo
Educacional, Curitiba. V.5, n. 16, p. 229 – 246, set. / dez. 2005.
SCHIMIDT, Mário. Nova História Crítica, Ed. Nova Geração, 2003
BRASIL, Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil, 1934.
BRASIL- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394/96, de 20 de
dezembro de 1996.
129
PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Com a implantação do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual
Regente Feijó – EF a partir de 2012, há uma necessidade de adequar o quadro de
conteúdos para a implantação dessa mudança, porém ao analisar os conteúdos referentes
as expectativas verificamos que os mesmos estão de forma adequada para a formação
conceitual dos alunos, sem necessidade de alterações.
Quanto aos conceitos básicos para o ensino de geografia foram desenvolvidos.
Os conceitos básicos para o ensino de geografia foram desenvolvidos em diferentes
momentos históricos e em função das transformações sociais, políticas e econômicas, e
foram ressignificados várias vezes. Na elaboração dos saberes geográficos muito se
avançou. Ampliaram-se os conhecimentos sobre as relações sociedade-natureza,
desenvolveram-se conhecimentos sobre a elaboração de mapas, questões cartográficas,
localização e especificidades do espaço. Tentando explicar questões referentes ao espaço
e à sociedade passaram a serem evidenciados nas discussões filosóficas, econômicas e
políticas, os saberes geográficos, considerando temas como comércio, formas de poder,
organização do Estado, produtividade natural do solo, recursos minerais, crescimento
populacional, formas de representação de territórios entre outros.
Teóricos como Humboldt (1769-1859), Ritter (1779 -1859), Ratzel (1844 -1904) e
Vidal de La Blache (1845 - 1918) contribuíram para a produção teórica das escolas alemãs
e francesas. Essa produção marca a dicotomia sociedade-natureza e o determinismo
geográfico.
As idéias geográficas passaram a fazer parte no ensino brasileiro no século XIX,
consolidando-se a partir da década de 1930. O tempo marcou alterações na forma de
pensar e ver a geografia, onde a prática pedagógica precisa ser repensada
constantemente. Faz-se necessário um embasamento teórico crítico que estabeleça
relações entre o objeto da geografia, seus conceitos referenciais, conteúdos de ensino e
abordagens metodológicas aos determinantes sociais, econômicos, políticos e culturais ao
atual contexto histórico.
A geografia tem como objeto de estudo o Espaço Geográfico e sua composição
conceitual básica (lugar, paisagem, região, território, natureza, sociedade, entre outros),
130
que estão contemplados nos conteúdos estruturantes, Dimensão Econômica do Espaço
Geográfico, Dimensão Política do Espaço Geográfico, Dimensão Socioambiental do
Espaço Geográfico e Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico. Através
desses conteúdos e seus desdobramentos se torna possível à compreensão do Espaço
Geográfico, que é entendido como o espaço produzido e apropriado pela sociedade
(LEFEBVRE, 1974) composto por objetos e ações inter-relacionados, contribuindo assim,
para a formação do estudante:
• Proporcionar ao educando a compreensão do mundo em que vive; das relações entre
natureza/homem/trabalho; da sociedade, tornando-o crítico e parte integrante /partici-
pante como agente de transformação.
• Possibilitar que o educando compreenda a formação do espaço geográfico, levando-o
a refletir sobre a importância da superfície terrestre para o ser humano e sobre as inter-
relações no espaço natural e a ação humana local e global numa transformação socio-
cultural.
• Contribuir para que o aluno compreenda a formação do espaço geográfico mundial,
ampliando o seu domínio de leitura e interpretação cartográfica, por meio da análise,
estabelecendo relações de ordem, de contradição e de complementaridade dos proces-
sos naturais, sociais, políticos e econômicos.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS
Para o ensino de Geografia o professor deve assumir uma postura investigativa de
pesquisa, numa perspectiva crítica onde algumas perguntas (Onde? Como? Por quê? e
Qual?) devem orientar o pensamento geográfico e o seu trabalho tendo em vista sua fun-
ção enquanto agente transformador do ensino e da escola e consequentemente da socie-
dade. O ensino de Geografia deve assumir o quadro conceitual das abordagens críticas
dessa disciplina, que propõem a análise dos conflitos e contradições sociais, econômicas,
culturais e políticas, constitutivas de um determinado espaço.
Na abordagem dos conteúdos serão utilizados recursos didáticos e tecnológicos,
tais como: material impresso (livro didático, textos complementares, revistas, jornais e
outros), imagens (mapas, gráficos, tabelas, fotos), visitas de campo e tecnologias, como:
TV, DVD, pendrive, computador e outros.
131
Com uma educação que contemple a heterogeneidade, a diversidade, a
desigualdade e a complexidade do mundo atual em que a velocidade dos deslocamentos
de indivíduos, instituições e capitais é uma realidade.
Enfim, esse trabalho deve possibilitar aos alunos conhecimentos específicos da
geografia, com os quais ele possa ler e interpretar criticamente o espaço, sem deixar de
considerar a diversidade das temáticas geográficas e suas diferentes formas de
abordagem, conscientes das relações sócio-espaciais de seu tempo.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Dimensão econômica do espaço geográfico;
Dimensão socioambiental do espaço geográfico;
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico;
Dimensão política do espaço Geográfico;
6º ANO
CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS
• Paisagens e seus elementos;
• Localização e orientação no espaço geográfico;
• O lugar;
• A Terra: características gerais;
• A origem da Terra;
• Os movimentos internos da terra;
• Os continentes;
• As águas;
• As principais formas do relevo terrestre;
• Os processos de formação e transformação do relevo;
• Os relevos brasileiros, paranaenses e locais.
• A importância dos rios e as bacias hidrográficas do Brasil;
• O clima;
• A vegetação brasileira;
132
• O espaço rural e suas paisagens;
• Problemas ambientais no campo;
• O espaço urbano e suas paisagens;
• Os principais problemas urbanos no Brasil;
• A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade
cultural;
• Manifestações espaciais dos diferentes grupos sociais;
• As atividades econômicas e recursos minerais;
• Os setores da economia;
7º ANO
CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS
O território brasileiro:
- Formação, localização e reconfiguração;
- Mobilidade de fronteiras;
- Regionalização;
- Relevo, clima e vegetação.
Brasil população:
- Manifestações socioespaciais da diversidade cultural (afro-brasileira e indígena).
- A transformação demográfica;
- A distribuição espacial e movimentos migratórios;
- Indicadores estatísticos e econômicos da população;
- Circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.
Aproveitamento econômico do relevo e das bacias hidrográficas.
Preservação dos recursos naturais e a dinâmica da natureza.
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços e a urbanização.
133
8º ANO
CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS
−As diversas regionalizações do espaço geográfico - lugar, território, natureza, sociedades,
região e paisagem.
−Os territórios do Continente Americano:
- Formação, localização e reconfiguração;
- Mobilidade de fronteiras;
- Regionalização;
- Relevo, clima e vegetação.
−A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado:
- A Guerra-Fria: a divisão bipolar do mundo
- Do mundo bipolar ao multipolar;
- Uma nova regionalização;
−Países capitalistas e socialistas;
- O sistema capitalista: As fases, as principais características e a organização;
- As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;
- O espaço rural e a modernização da agricultura;
- o comércio em suas implicações socioespaciais;
- O sistema socialista: as principais características e a organização;
−Países do Norte e Países Sul:
- Suas características;
- Dominação tecnológica;
- Qualidade de vida;
-Divisão internacional do trabalho;
−Continente Americano – população e economia:
- Manifestações socioespaciais da diversidade étnica (afro-brasileira, indígena e
outras), cultural e econômica na América;
- A transformação demográfica;
134
- A distribuição espacial e movimentos migratórios;
- Indicadores estatísticos e econômicos da população;
- Circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações;
- Atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico;
- Localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
9º ANO
CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS
−As diversas regionalizações do espaço geográfico:
• O Mundo, o Estado, a Nação e o Território;
• Organizações econômicas – blocos econômicos;
• O redesenho do continente Africano;
• O Apartheid: segregação étnica;
−A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado:
• A Primeira e a Segunda Guerra Mundial;
• A Guerra-Fria;
• Conflitos atuais e terrorismo;
• Índia desigualdades sociais e conflitos étnicos.
−A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção:
- O papel das transnacionais na globalização;
- Globalização: Movimento contínuo dos fluxos, Desemprego, Transnacionais, Cultura e
sociedade de consumo.
- O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração
territorial.
− O comércio mundial e as implicações socioespaciais;
- O comércio entre os países da CEI;
- Oceania, o comércio internacional.
• Os territórios do Continente Americano:
135
- Formação, localização e reconfiguração;
- Mobilidade de fronteiras;
- Regionalização;
- Relevo, clima e vegetação.
• Alguns países dos continentes Europeu, Asiático, Africano, Oceania e regiões polares:
- A transformação demográfica;
- A distribuição espacial e movimentos migratórios;
- Indicadores estatísticos e econômicos da população;
- Circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações;
- Atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico;
• Manifestações socioespaciais da diversidade cultural e étnica (afro-brasileira, indígena
e outras) na América;
• Ásia grande diversidade cultural e religiosa;
• As civilizações asiáticas e suas religiões;
• O cristianismo na Europa;
• Variedades lingüísticas européia.
−A dinâmica da natureza e suas alterações pelo emprego de tecnologias de exploração e
produção:
- Globalização e meio ambiente;
- Quadro natural e problemas ambientais na Europa;
- Tecnologia e produtividade européia;
- Urbanização e preservação sobre o meio ambiente;
- China – desenvolvimento econômico, recursos minerais e energia.
AVALIAÇÃO
A avaliação é uma prática pedagógica importante no processo ensino-
aprendizagem para que os professores possam avaliar a sua metodologia e o nível de
compreensão dos conteúdos específicos trabalhados com os alunos em um determinado
período.
136
A avaliação como proposta formativa deixa claro para o aluno, a forma como ele
está sendo avaliado, proporcionando também ao professor a oportunidade para avaliar o
trabalho desenvolvido, refletindo e revendo a sua prática pedagógica, objetivando a
melhora e superação no processo ensino-aprendizagem.
Os alunos deverão ser avaliados de diversas maneiras, onde contemplem variadas
formas de comunicação, ou seja, as avaliações devem contemplar diferentes instrumentos:
produção de texto (escrita e oralidade), leitura cartográfica, pesquisas bibliográficas, aulas
de campo, seminários e provas (escrita e oral).
Portanto, a avaliação deve ser contínua e diagnóstica em relação ao desempenho
do estudante, prevalecendo os aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
REFERÊNCIAS:
ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de. RIGOLIN,Tércio Barbosa. Geografia, novo Ensino
Médio - volume único. São Paulo: Ática, 2005.
ALMEIDA, Rosângela Doin de PASSINI, Elza Yasuko. O espaço geográfico: ensino
e representação.12. ed. São Paulo: contexto, 2002.
CIGOLINI, Adilar, MELLO, Laércio de LOPES, Nelci. Paraná: quadro natural,
transformação, transformações territoriais e economia. 2 ed. São Paulo: Saraiva 2001.
CORREA,R. L Região e Organização Espacial. São Paulo Ática, 1986.
CORREA, R. L. O espaço urbano, São Paulo. Ática 1989.
KRAJEWSKI,A. C. GUIMARÃES, R. B e RIBEIRO, W. C. Geografia Pesquisa e
ação. Volume único, 2 ed. São Paulo: moderna 2003.
LUCCI, Elian Alabi, BRANCO, Anselmo Lazaro, MENDONÇA, Claudio. Geografia
Geral e do Brasil – Ensino Médio. Volume único, 3 ed. São Paulo: Saraiva 2005.
MAACK, R. Geografia física do estado do Paraná, Curitiba: Imprensa Oficial, 2002.
SCHIMIDT, Roberto. Você e a meteorologia, acertos, erros e dicas. Porto Alegre:
Sagra: Luzzatto, 1994.
DIRETRIZES CURRICULARES - GEOGRAFIA, ENSINO FUNDAMENTAL
REVISTAS
JORNAIS
137
DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA
A História tem como objeto de estudos os processos históricos relativos às ações e às
relações humanas praticadas no tempo, com respectiva significação atribuída pelos sujeitos,
bem como as relações dos seres humanos com os fenômenos naturais, tais como as condições
geográficas, físicas e biológicas de uma determinada época e local.
Concebendo o conhecimento histórico como algo produzido, entendeu-se que na
produção do conhecimento existem várias explicações e ou interpretações para um mesmo fato,
dependendo do método de pesquisa que o historiador adotou para problematizar o passado e os
documentos utilizados. Isso pode ser observado nas diferentes abordagens curriculares que
historicamente marcam o ensino da disciplina de história.
Ao revisitar o ensino de História no Brasil, percebe-se que a narrativa histórica produzida,
desde sua instituição como disciplina escolar em 1837, com a criação do Colégio D. Pedro II, é
predominantemente tradicional, pautada na valorização da história política e econômica, linear,
factual, personificada em heróis e que excluiu a participação de outros sujeitos. Limitada a
descrição de causas e consequências, não problematiza a construção do processo histórico,
uma vez que a história é tida como verdade a ser transmitida pelo professor e memorizada pelos
alunos. Nessa concepção, a contribuição que o ensino da História traz é a formação de uma
consciência histórica tradicional, a partir da qual o aluno compreende a dimensão temporal como
permanência das experiências relativas aos modelos de vida e de cultura do passado.
Apesar de algumas reestruturações, essa concepção do ensino de história se manteve
quase inalterada. Em 1990 a Secretaria de Estado da Educação do Paraná tentou alterar essa
visão tradicional aproximando a produção acadêmica de história ao ensino dessa disciplina,
fundamentada na pedagogia histórico-crítica que valorizava as ações dos sujeitos, o estudo da
produção do conhecimento histórico, das fontes e das temporalidades. Entretanto, essa tentativa
apresentou limitações devido à definição de uma listagem de conteúdos que se contrapunham,
em vários aspectos, à proposta teórico-metodológica apresentada, bem como pela ausência de
uma formação continuada dos professores.
Outra tentativa frustrada foi a efetivada pelo Ministério da Educação, entre os anos de
1997 e 1999, quando foi divulgado os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino
Fundamental e Médio. No Currículo de História os PCN indicavam uma preocupação de formar
cidadãos preparados para as exigências científico tecnológicas da sociedade contemporânea, os
conteúdos de história se tornaram meios para a aquisição de competências e habilidades. A
disciplina de História foi apresentada de forma pragmática, com a função de resolver problemas 138
imediatos, isto é, uma visão presentista da História. Como inovação os PCN traziam uma
historiografia atualizada que procurava aproximar o ensino da pesquisa em história de modo a
superar o ensino tradicional. Novamente, a superação não se deu pela falta de capacitação
continuada dos professores e pela não conexão dos conteúdos de referência cognitivista e
psicológica à historiografia proposta.
Buscando definitivamente romper com a concepção tradicional do ensino de história, a
partir de 2003, a Secretaria de Educação do Estado do Paraná promoveu a elaboração das
Diretrizes Curriculares para o Ensino de História, contando efetivamente com a participação dos
professores da rede, e também, dos pesquisadores acadêmicos, visando uma aproximação
entre a pesquisa acadêmica e o ensino de História. Diante de tal propósito, as Diretrizes
Curriculares de História optou como referencial teórico as contribuições das correntes da Escola
dos Analles e da Nova História Cultural, com objetivo de propiciar aos alunos a formação da
Consciência Histórica. Na organização do Currículo a referência foi os Conteúdos Estruturantes,
entendidos como saberes que aproximam e organizam os campos da História e seus objetos. As
Relações de Poder e Relações Culturais, cuja articulação é possível a partir das categorias de
análise de espaço e tempo. Considerando ainda, que o estudo das relações humanas do
passado parta de problematizações feitas no presente, a História, permite que professor e aluno
definem as marcas temporais que balizam seu estudo, superando as periodizações tradicionais
quadripartite da História. Nesse novo momento, a concepção sobre o “fazer história” ampliou
seus horizontes de pesquisa, e novas fontes e temáticas tornaram-se objeto de estudo da
história, como o resgate da história indígena e afro-brasileira.
Considerando ainda, que o estudo das relações humanas do passado parta de
problematizações feitas no presente, a história permite que professor e aluno definam as marcas
temporais que balizam seu estudo, superando as periodizações tradicionais quadripartite da
história. Conforme estabelece a Lei 10.639/2003, torna-se obrigatório o estudo da História e
Cultura Afro-brasileira e Africana e a Lei 11.645/2008 que estabelece a obrigatoriedade da
temática História e Cultura Afro-brasileira e indígena, bem como a participação dos africanos,
indígenas e seus descendentes em episódios da História Brasileira tais como: na construção
econômica social e cultural da nação, destacando a participação dos africanos e indígenas em
diferentes áreas do conhecimento, da luta social.
A narrativa histórica produzida justificava o modelo de nação brasileira, vista como
extensão da História da Europa Ocidental. Propunha uma nacionalidade expressa na síntese das
etnias branca, indígena e negra, com o predomínio da ideologia do branqueamento. Nesse
modelo conservador de sociedade, o currículo oficial de História tinha como objetivo legitimar os
valores aristocráticos, no qual o processo histórico conduzido por líderes excluía a possibilidade
das pessoas comuns serem entendidas como sujeitos históricos.
Por fim, com objetivo de contribuir para a formação de uma consciência histórica crítica 139
dos alunos, essa nova concepção do ensino de História, trata o conhecimento como resultado de
investigação e sistematização de análises sobre o passado de modo a valorizar diferentes
sujeitos e suas relações, superando uma visão unilateral dos fatos históricos. Assim, concebendo
a História como um conhecimento construído e em constante aperfeiçoamento, supera-se a idéia
de verdade pronta e acabada, incentivando o papel do professor e do aluo como investigador.
FUNDAMENTAÇÃO
O ensino da disciplina de história permite conhecer e compreender conhecimentos
históricos produzidos pelo homem, os aspectos políticos culturais, econômicos, sociais e as
relações humanas em diferentes tempos e espaços, tal estudo compreende a pluralidade e
diversidade das experiências individuais e coletivas para que o aluno torne-se atuante na
sociedade e que aprenda a respeitar e valorizar a solidariedade entre os homens, o papel de
todos os indivíduos na sua construção histórica procurando entender a importância da todos os
vestígios do passado e não somente datas, obras e monumentos arquitetônicos.
A História tem por finalidade a busca da superação das carências humanas
fundamentado por meio de um conhecimento constituído por interpretações históricas, sendo
estas compostas por teorias que diagnosticam as necessidades dos sujeitos históricos propondo
ações no presente e projetos no futuro. Esse conhecimento histórico possui formas diferentes de
explicar seu objeto de investigação a partir das experiências dos sujeitos e do contexto em que
vivem.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS
Na abordagem metodológica do ensino de história no Ensino Fundamental propõe-se
que os conteúdos temáticos priorizem as histórias locais e nacional, estabelecendo relações e
comparações com a história mundial.
O trabalho pedagógico tem por finalidade a formação do pensamento histórico dos
estudantes. Isso ocorre de acordo com métodos de investigação histórica escolhida pelo
professor como: narrativas históricas, documentos históricos disponíveis, as imagens, livros,
jornais, fotografias, pinturas, gravuras, museus, relatos, filmes, músicas, objetos materiais e os
mais diversos documentos escritos são tomados como vestígios do passado, assim, esses
documentos podem ser transformados em materiais didáticos de grande valor na constituição do
conhecimento histórico.
140
Nesse sentido o encaminhamento metodológico tomará como ponto de partida o
conhecimento prévio do aluno que, fomentado pela problematização, colocará o mesmo em
contato com as diferentes produções e documentos históricos que, ao agir como indivíduo
crítico, formará sua consciência histórica.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande amplitude que
identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar.
Consideram-se conteúdos estruturantes da disciplina de História: Relações Culturais,
Relações de Trabalho e Relações de Poder, sendo que estes conteúdos apontam para as ações
e relações humanas que constituem o processo histórico. Nas Diretrizes, as Relações Culturais,
de Trabalho e as Relações de Poder são considerados recortes desse processo histórico.
Por meio destes, o professor discorrerá acerca de problemas contemporâneos que
representam carências sociais concretas. Dentre elas, destacam-se no Brasil, as temática da
História Local, da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, História do Paraná, constituintes
da História desse país, mas até bem pouco tempo, negligenciadas como conteúdos de ensino.
Os conteúdos estruturantes e específicos se adequam, devidamente, às novas
normatizações para os anos finais do Ensino Fundamental, que devem, a partir de 2012,
implantar o 6º ao 9º ano. Propondo a articulação entre a Educação Infantil e os anos iniciais e
anos finais do Ensino Fundamental e entre esta etapa e o Ensino Médio, conforme a oferta.
6º ANO
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
*A experiência humana no tempo:
Introdução aos estudos históricos;
Os vestígios humanos e os documentos;
O tempo: as temporalidades e as periodizações;
Formas de contar o tempo;
Memória e lugares de memória (da família/local/Brasil/mundo);
A história de vida individual (do aluno) e coletiva (sociedade);
O tempo da criança na atualidade e em outras épocas.
*Os sujeitos e sua relação com o outro no tempo:
A origem da humanidade na África;141
As primeiras formas de organizações sociais;
A vida humana no paleolítico;
O neolítico e a revolução agrícola;
A idade dos metais;
Surgimento das cidades;
As sociedades indígenas no Paraná e no Brasil;
O povoamento da América;
As primeiras civilizações e suas expansões: Egito, Mesopotâmia, China e Índia.
*A herança cultural das civilizações antigas:
O legado religioso dos Hebreus;
O comércio marítimo e o alfabeto Fenício;
A Grécia Antiga e a expansão de sua cultura;
Roma: origem, explendor e queda.
* A cultura local e cultura comum:
Manifestações culturais locais;
Festas religiosas;
Danças folclóricas;
Formas de expressão artística.
*Mitos e lendas paranaense;
−Mitos regionais e nacionais.
7º ANO
A constituição Histórica do mundo rural e urbano e a formação da propriedade em
diferentes tempos e espaços.
*As relações da propriedade:
−As relações de propriedade na comunidade local;
−A formação do colonato entre os Germânicos;
−As relações de propriedade no Feudalismo;
−A organização do Feudo;
−A sociedade Feudal;
−Os povos indígenas do Paraná: suas culturas e sua relação com a terra.
142
*A relação entre o campo e a cidade:
−A formação das cidades paranaenses;
−A ruralização no Período Medieval;
−A transformação da economia e da cidade;
−As cidades e as doenças;
−O lugar dos doentes e dos sadios.
*Conflitos e resistências, produção cultural no campo e na cidade:
Herança cultural da sociedade Feudal;
Questões sociais e revoltas camponesas;
Peste Negra;
Religiosidade e razão;
Movimentos Protestantes.
*Relações de poder e de cultura entre o Velho e o Novo Mundo:
• A política mercantilista européia e a expansão marítima comercial;
• O choque cultural entre europeus e nativos;
• América: civilizações Astecas, Maias e Incas;
• Os povos indígenas no Brasil;
• Exploração do trabalho indígena;
• Os povos indígenas X cristianismo;
• Escravidão indígena.
*As relações de propriedade no Brasil colonial:
- Os latifúndios e a produção açúcareira;
- A vida no campo e a organização nos engenhos;
- A produção açúcareira e o trabalho escravo.
*Conflitos e resistências, produção cultural na América Portuguesa:
- O tráfico negreiro;
- Captura, resistência e luta dos escravizados;
- Sincretismo religioso;
- Trabalho escravo no meio urbano;
- Crises e rebeliões na colônia: Revolta de Beckman, Guerra dos Mascates.
8º ANO
O mundo do trabalho e os Movimentos de Resistência
143
*História das relações da humanidade com o trabalho:
• Relação de trabalho no contexto regional;
• Relações de trabalho: servidão/trabalho livre;
• A manufatura e o tarefeiro assalariado;
• Trabalho assalariado no contexto da Revolução Industrial.
*Os trabalhadores e as conquistas de direito:
• As cidades industriais e a vida operária;
• As lutas operárias e os sindicatos;
• Trabalho feminino e infantil;
• Leis trabalhistas.
*O trabalho e a vida em sociedade:
• Escravidão no contexto na mineração;
• Exploração do ouro;
• O crescimento da vida urbana e as relações de trabalho;
• O pacto colonial e a exploração do trabalho escravo;
• A crise do sistema colonial e a Independência do Brasil.
*A formação do Estado:
• O processo de Independência;
• A formação do Estado Brasileiro;
• O primeiro Reinado;
• As Regências;
• O Segundo Reinado.
*O trabalho e as contradições na modernidade:
• A vida cotidiana na era absolutista;
• A organização dos trabalhadores na França absolutista;
• Revolução Francesa;
• Relações escravocratas nos EUA e a Guerra de Secessão;
• Fim da escravidão nos EUA;
• Leis abolicionistas no Brasil;
• A imigração e o trabalho livre.
9º ANO
Relações de dominação e resistência: a formação do Estado e das Instituições Sociais.
*Sujeitos, guerras e revoluções:
• A expansão colonial capitalista sobre a África e a Ásia;
• Luta e resistência dos povos africanos;144
• A Primeira Guerra Mundial;
• A Revolução Russa.
*Sujeitos, guerras e revoluções no Brasil:
• O movimento republicano;
• O golpe de 15 de novembro;
• Organização política dos militares e da Oligarquia;
• Guerra de Canudos;
• Guerra do Contestado;
• Movimento operário;
• A condição de vida do operariado;
• A revolução de 1930;
• O Estado Novo.
*A formação do Estado:
• A formação dos governos totalitários (Alemanha e Itália);
• As relações de poder no Contexto da Segunda Guerra Mundial;
• A influência capitalista e socialista no mundo;
• Descolonização da África;
• Re-estruturação dos países africanos;
• Emancipação política do Paraná.
*A Constituição das Instituições Sociais:
• Democracia e ditadura militar;
• Redemocratização do Brasil;
• Globalização.
*O Paraná Atual.
AVALIAÇÃO
A avaliação deverá ser diagnóstica e contínua, considerando o conhecimento prévio do
aluno, sendo parte de um processo pedagógico, onde se faz necessário o diálogo a cerca de
questões relativas aos critérios e a sua função, seja ela de forma individual ou coletiva.
Portanto, aprendizado e avaliação devem ser compreendidos como fenômenos
compartilhados, contínuos, processual e diversificado, propiciando uma análise crítica das
práticas, podendo ser retomada e reorganizadas pelo professor e pelos alunos.
Obedecendo esse caráter diagnóstico, a avaliação não deve mensurar simplesmente
fatos ou conceitos assimilados, mas deve possibilitar o professor avaliar o seu próprio
145
desempenho, refletindo sobre as intervenções didáticas e outras possibilidades de como atuar no
processo de aprendizagem dos alunos.
Na área de história, o processo de avaliação deve considerar a capacidade do aluno de
distinguir diferenças, semelhanças e permanências entre as diversas culturas, entre as relações
de trabalho e de poder nas diferentes sociedades e, também, a capacidade de organizar os
conceitos aprendidos e de expressá-los nas mais variadas situações do seu cotidiano.
A avaliação do processo ensino/aprendizagem terá como estratégia de verificação:
• provas objetivas e subjetivas;
• leitura de imagens iconográficas;
• trabalhos;
• produção de textos;
• relatórios;
• seminários;
• análise de documentos;
• dramatização;
• produção de slides;
• fichamentos;
• resenhas;
• leitura e interpretação de mapas;
• confecções de cartazes e painéis, entre outros.
REFERÊNCIAS
Diretrizes Curriculares da Educação Básica-História-Secretaria de Estado da Educação
do Paraná.
Projeto Araribá – História em Documento – Imagem e Texto 6ª série – 7º ano, 7ª série –
8º ano, 8ª série – 9º ano Ed. FTD - SP, 2002.
COTRIN, Gilberto – Saber e Fazer História – Ed. Saraiva, 2007 – São Paulo.
1. Caderno Pedagógico de História do Paraná.
Representações, memórias, identidades, secretaria de Estado da Educação, 2008.
146
DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA PORTUGUESA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Língua é um “organismo vivo”, capaz de desenvolver-se, modificar-se e até
morrer caso deixe de ser utilizada, pois, a linguagem existe em função do ser humano e é
tão abrangente que vai além de ser apenas um conjunto de sinais com valores
preestabelecidos, porque o ser humano interage de diversas formas: falando, calando,
ouvindo, cantando, desenhando, pintando, “poetando” e o conhecimento explícito de tudo
isso lhe confere a capacidade melhor de ler o mundo em que vive e interagir com ele.
A Língua Portuguesa teve seu processo de ensino inicialmente no período colonial
com a educação jesuítica que era instrumento fundamental na formação da elite colonial,
ao mesmo tempo em que se propunha a “alfabetizar” e a “catequizar” os índios e tinha a
pratica pedagógica moldada ao ensino do latim para os poucos que tinham acesso a uma
educação mais prolongada e como objetivo à alfabetização para os demais.
Nesse período, a língua mais utilizada pela população era o tupi e a Língua
Portuguesa era conhecida como a língua da “burocracia” já que era usada para as
transações comerciais.
Para tentar reverter esse quadro, em 1.758, o Marquês de Pombal assinou um
decreto que tornava a língua portuguesa idioma oficial do Brasil e o ensino publico passou
a ser de responsabilidade da Metrópole.
Em 1.808, com a vinda da corte portuguesa para o Brasil, foram criadas as
primeiras instituições de ensino superior no Rio de Janeiro e eram voltadas para a
formação das camadas superiores da sociedade com um ensino europeizado, privilegiado
no currículo as disciplinas clássicas, sobretudo o latim, restando ao português um espaço
sem relevância. Somente nas últimas décadas do Século XIX, a disciplina de língua
portuguesa passou a integrar os currículos escolares brasileiros. Seguindo os moldes do
latim, o ensino de língua portuguesa fragmentava-se no ensino de Gramática, Retórica e
Poética e os professores eram estudiosos autodidatas que se dedicavam ao ensino, além
de terem uma outra ocupação.
Em 1871, o conteúdo gramatical ganhou a denominação de português, data em que
foi criado no Brasil, por decreto imperial, o cargo de professor de português. Nesse período
o Latim começou a perder prestígio.
147
O ensino de Língua Portuguesa, a partir da década de 1960, deixou a característica
elitista e passou a levar em conta os registros linguísticos e padrões culturais diferentes
dos até então admitidos na escola, devido a um processo de expansão do ensino primário
público, no qual houve a eliminação dos exames de admissão. Como consequência desse
processo, houve a multiplicação de alunos e as condições escolares e pedagógicas, as
necessidades e as exigências culturais passaram a ser bem outras.
Nesse contexto, que foi também de consolidação da ditadura militar, uma
concepção tecnicista de educação gerou um ensino baseado em exercícios de
memorização, o que era adequado ao contexto autoritário que cerceava a reflexão e a
crítica no ambiente escolar.
Esta vinculação seria ampliada com o advento da lei nº 5692/71 que instituiu uma
pedagogia tecnicista que, na Língua Portuguesa, pautava-se na concepção de linguagem
como meio de comunicação (cujo objeto é língua vista como código) com um viés mais
pragmático e utilitário com aprimoramento das capacidades linguísticas do falante. Essa
organização foi denominada estrutura.
Nessa visão de ensino, continua a valer a tese que privilegia, no aprendizado e
acesso ao uso competente da norma culta na língua, o aluno oriundo das classes letradas
e afastando o aluno das classes menos favorecidas.
A disciplina de português passou a denominar-se nas quatro primeiras series do
primeiro grau, Comunicação e Expressão e nas quatro últimas séries Comunicação em
Língua Portuguesa. Durante a década de 70, apesar de ter havido discussões acadêmicas
sobre o assunto, as únicas inovações eram o trabalho sistemático com produção de texto
(compreendida como veículo de transmissão de mensagens) e a leitura entendida como
um ato mecânico. O ensino de lingua portuguesa fundamentava-se, então, em exercícios
estruturais, técnicas de redação e treinamento de habilidades de leitura.
Com relação à literatura, até meados do século XX, o principal instrumento do
trabalho pedagógico eram as antologias literárias, com base nos cânones, visando com
seus textos à transmissão da norma culta da língua, com base em exercícios gramaticais e
estratégias para incutir valores religiosos, morais e cívicos. Nos anos 70, o ensino de
Literatura restringiu-se ao então segundo grau, com abordagens estruturalistas e/ou
historiográficas do texto literário. Essa abordagem da literatura pode ser compreendida
quando se resgata o contexto da época: no vigor da ditadura militar, não seria tolerada
uma prática pedagógica que visasse despertar o espírito crítico e criador do aluno.
148
Uma vertente progressista foi inserida no pedagógico dos anos 80, como resultado
de pesquisas que fortaleceram a pedagogia histórico-crítica que vê a educação como
mediação da prática social, com os estudos.
Estudos linguísticos centrados no texto/contexto e na interação das práticas
discursivas. A dimensão tradicional de ensino de língua cedeu espaço a novos paradigmas,
envolvendo questões de uso, contextuais, valorizando o texto como unidade fundamental
de análise.
Diante desse breve histórico da disciplina de Língua Portuguesa na educação
brasileira, e confrontando esse percurso com a situação de analfabetismo funcional, de
dificuldade de leitura compreensiva e produção de textos apresentada por alguns alunos,
o estudo da língua requer novos posicionamentos às práticas de ensino, dando ênfase à
língua viva, dialógica, em constante movimentação, permanentemente reflexiva e
produtiva. Tal ênfase traduz-se na adoção de práticas de linguagem como ponto central do
trabalho pedagógico.
A implantação do ensino de 9 anos de acordo a com Resolução nº 007/2010 /
CNE/CEB, obrigatória, possibilita a inclusão de um número maior de alunos no Sistema
Educacional, que amplia de 4 para 5 anos para o Ensino Fundamental anos iniciais e para
4 anos o Ensino Fundamental anos finais, compreendendo as características da criança e
do adolescente em seu aspecto físico, psicológico, intelectual e social articulado ao
conhecimento.
Nesse processo de ensino e aprendizagem da língua, assume-se o texto verbal,
oral e escrito e também outras linguagens, tendo em vista o multiletramento, como unidade
básica, como prática discursiva que manifesta em enunciações concretas, na dinamicidade
que caracteriza o trabalho com experiências reais de uso da língua.
OBJETIVOS GERAIS
A Língua Portuguesa tem por objetivo propiciar ao aluno o domínio ativo no discurso
e nas mais diversas situações de comunicativas, fazendo uso da linguagem de modo a
possibilitar sua inserção efetiva no mundo da escrita, ampliando suas possibilidades de
participação social no exercício da cidadania, observando a contribuição dos africanos e
afrodescendentes na cultura nacional.
149
Para tanto, é preciso que o professor em primeiro lugar compreenda as concepções
de linguagem que assumem a língua enquanto interação, enquanto discurso; um professor
que tenha os necessários conhecimentos sobre o sistema de escrita para orientar com
segurança os alunos no processo de aprendizagem. Um professor que respeite as
diferenças e promova uma ação pedagógica de qualidade para todos os alunos,
desmistificando padrões preestabelecidos e conceito tradicionalmente aceitos.
Partindo destes princípios, poderá ser observada a capacidade dos alunos de
reconhecer o uso da língua como forma de veicular, questionar e construir valores
comprometidos com a promoção da sociedade brasileira multicultural e pluriética,
respeitando as diferenças e melhorando a qualidade de suas relações pessoais e
rejeitando atitudes preconceituosas e discriminatórias de toda sorte. Além de oferecer
condições para que o aluno se familiarize e domine os diferentes gêneros textuais, amplie
o universo textual; organize e estruture sintaticamente enunciados orais adequados ao
grau de complexidade exigido e às diferentes situações interlocutivas, expresse-se com
autenticidade, clareza, coesão e coerência, identifique as marcas discursivas para o
reconhecimento de intenções, valores, preconceitos veiculados nos discursos. Também,
deve-se considerar que haja um domínio da leitura fluente e os aspectos da língua e sua
organização, para compreender as condições em que o texto é produzido nos diferentes
gêneros textuais e discursivos, o aprimoramento crítico e a sensibilidade estética dos
alunos, para as diversidades culturais, explorando as diferenças étno-raciais que estão
postas na sala de aula, bem como na sociedade, ressaltando a contribuição dos africanos,
afrodescendentes e indígenas na cultura nacional, possibilitando a reflexão crítica dos
educandos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
Entende-se por Conteúdo Estruturante o conjunto de saberes e conhecimentos de
grande dimensão, os quais identificam o organizam uma disciplina escolar. A partir dele,
advêm os conteúdos a serem trabalhados no dia da a dia da sala de aula.
A seleção do Conteúdo Estruturante está relacionada com o momento histórico-
social. Na disciplina de Língua Portuguesa, assume-se a concepção de linguagem como
prática que se efetiva nas diferentes instâncias sociais, sendo assim, o Conteúdo
Estruturante da disciplina que atende a essa perspectiva é o discurso como prática social.
150
Desdobrando-se o Conteúdo Estruturante no trabalho didático-pedagógico com a
disciplina de Língua Portuguesa, teremos a língua trabalhada, em sala de aula, a partir da
linguagem em uso, que é dimensão dada pelo Conteúdo Estruturante. Assim, o trabalho
com a disciplina considerará os gêneros discursivos que circulam socialmente, com
especial atenção aqueles de maior exigência na sua elaboração.
Partindo deles, nós instigaremos o aluno quanto à percepção da multiplicidade de
usos e funções da língua, o reconhecimento das diferentes possibilidades de ligações e de
construções frasais, a reflexão sobre essas e outras particularidades linguísticas
observadas no texto, conduzindo-o às atividades metalinguísticas, à construção gradativa
de um saber linguístico mais elaborado, a um falar sobre a língua.
Os alunos com necessidades especiais terão os mesmos objetivos, conteúdos e
avaliações, porém com recursos adaptados às condições sensoriais e não sensoriais de
cada um, e às suas possibilidades de aprendizagem.
É importante frisar que a escolha, por nós, professores, deste ou daquele conteúdo,
neste ou naquele ano, vai depender dos conhecimentos prévios e do desenvolvimento
cognitivo e linguístico dos alunos, bem como das possibilidades de reflexão que cada texto
oferece.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS
Dentro de uma nova proposta para o Ensino Fundamental, é necessário que se
faça uma reflexão sobre temas relativos à função social da escola, que é a de formar
cidadãos atuantes: o exercício da cidadania na sociedade democrática, a escola que visa
à inclusão de todos os jovens, à necessidade de escutar os alunos, reconhecer seu desejo
de pertencer... Há que se relacionar ainda à proposta pedagógica da escola questões de
nosso polêmico contexto histórico-social, que impregnam a vida de educandos e
educadores em busca de uma sociedade mais justa e democrática, trabalhando temas
que perpassam as práticas escolares, cujo aprofundamento acreditamos crucial para o
exercício da docência que visa à formação de cidadãos.
O ensino de Língua Portuguesa remete-nos a uma reflexão sobre a linguagem, pois
ela nos acompanha sempre: através dela, é possível articular as relações que
estabelecemos com o mundo e a própria visão que construímos sobre esse mesmo mundo.
É ela que, sendo uma forma de representação, liberta o homem da dimensão concreta e
151
imediatista da realidade, permitindo-lhe desenvolver a capacidade de abstração. Quanto
maior domínio o homem tem da linguagem, maiores e mais amplas são suas oportunidades
de apreender essa mesma realidade e operar sobre ela.
A partir de discussões dentro da Instituição Escolar, percebemos que a maioria de
nossos alunos não tem acesso direto à leitura e à escrita senão por meio da escola.
Assim, no ensino de Língua Portuguesa, procuramos criar situações em que o falar,
o ler, e o escrever, longe de consistir em exercícios mecânicos e obrigações burocráticas,
sejam organizados de forma contextualizada e também através de projetos
interdisciplinares. Os mesmos devem ser desenvolvidos em torno de um eixo temático, com
um propósito determinado, como por exemplo: escrever o jornal da escola ou da classe,
criar um clube de correspondência, produzir e representar textos teatrais sobre os temas:
saúde sexual, violência, campanha eleitoral e cidadania, música, etc. Numa proposta como
esta, o fazer é simultâneo ao aprender, os objetivos são discutidos e estabelecidos
previamente, as ações são planejadas, exigindo de todos os envolvidos uma participação
efetiva, de acordo com as habilidades ou capacidades de cada um. Isso não significa que o
aluno que tem dificuldade para escrever, mas que sabe desenhar, fará só as ilustrações,
pelo contrário: ele vai escrever também e, na tarefa, vai superando suas dificuldades.
Poderá também o aluno ser orientado com frequência a revisar textos ou a consultar a
gramática e o dicionário, para resolver problemas que seus textos possam conter. Desse
modo, haverá um progresso em relação à apropriação da língua considerada culta.
Para o exercício da linguagem oral, faz-se necessário o uso de táticas que
instiguem o aluno à reflexão sobre idéias subjacentes aos textos, principalmente chamar a
sua atenção para o modo de construção dos textos. Dessa maneira, quando o aluno se
expõe, individualmente diante do grupo, é o momento do professor aproveitar a
oportunidade de conhecer seus alunos, valorizando e conhecendo as marcas individuais
dos mesmos. Tão importante quanto falar é perceber quando falar. Saber ouvir é uma
habilidade imprescindível, sem a qual não se realiza um trabalho de grupo produtivo e
respeitoso, trabalho esse que é, na verdade, um ensaio para a socialização futura.
Ressaltamos também a importância de um aluno se colocar no lugar do outro para
entender outro ponto de vista e respeitá-lo; é importante que ele aceite o fato de que
podem existir muitos outros pontos de vista além do seu próprio. Tais atitudes, aliadas à
possibilidade de serem trazidos para a sala de aula situações vivenciadas pelo aluno e
assuntos veiculados pela mídia, criam uma relação dialética e crítica com a realidade.
152
Desse modo, estaremos trabalhando para termos cidadãos participativos, falantes e
conscientes da necessidade da Língua Portuguesa em várias situações da vida.
As estratégias de leitura serão utilizadas para explorar os temas escolhidos,
procurando-se respeitar os estágios de desenvolvimento mental do aluno, partindo-se de
operações concretas a partir das 5ª séries/6º ano e 6ª séries/7º ano, principalmente, e para
outras mais formais nas 7ª séries/8º ano e 8ª séries/9º ano. Nos primeiros anos, as
atividades propostas para o estudo dos textos serão nosso ponto de partida possibilitando,
predominantemente, a formação de estratégias tais como: observar, reconhecer,
identificar, distinguir, localizar, imaginar, descrever, explicar, construir, definir, classificar,
compor... Progressivamente, as atividades vão se sofisticando, trabalhando, nos anos
finais, com conceitos de supor, interpretar, organizar, utilizar, analisar, comparar, sintetizar,
debater, opinar, criticar, relacionar, julgar, justificar... Mesmo reconhecendo que cada aluno
fará uma leitura única, uma vez que ele é que atribuirá o significado ao texto, sabemos
que, para fazer as interferências e sentir os efeitos dessa leitura, ele deverá, além de seu
conhecimento linguístico, acionar também seu conhecimento de mundo, afinal, letramento
vai além do saber ler e escrever. Nesse sentido, será de grande valia.
Falar, escrever fazem parte do processo de tornar nosso aluno um escritor
competente, um produtor (e não um mero reprodutor) de significados porque há uma
grande distância da fala para a escrita. A motivação para o ato de escrever deve aparecer
como uma busca, uma investigação do mundo ou de si mesmo, devendo também resgatar
o prazer inerente ao ser humano: brincar, fantasiar, jogar... Dessa forma, no momento da
criação dos textos, o prazer acaba por tornar-se o próprio escrever. Afinal, trata-se de
reinventar, jogar com palavras, soltar com a imaginação, criar sequências lógicas... Sendo
assim, para que o ato de escrever seja praticado espontaneamente é necessário trabalhar
com o lúdico, bem como investir na relação afetiva entre professor e aluno. Além disso, é
necessário fornecer assuntos imprescindíveis para a elaboração dos textos. Sua vivência
inscreve-se dentro de um contexto mais amplo do qual ele retira fatos, conceitos e valores.
As ideias resultam justamente da relação dialógica que ele estabelece com o mundo, seja
diretamente, seja por meio da leitura, seja por meio de discussões; e o jogo dialético,
sujeito/objeto encarregar-se-á de trazer para a sala de aula as experiências registráveis
num texto, ou seja, sua visão de mundo.
Os alunos devem analisar as questões sociais, políticas-econômicas da nova ordem
mundial, suas implicações e que desenvolvam uma consciência crítica a respeito do papel
do uso da língua na sociedade por meio de um estudo, partindo de textos que também
153
tomem por base a diversidade sociocultural indígena e afrodescendente (Lei nº 11.645) e
seu reconhecimento.
Finalmente, não nos esqueçamos de que a escrita é uma prática social e, como tal,
exigirá adquirir um sentido dentro do grupo em que é praticada. O texto que o aluno cria,
expressando seu conhecimento e sua opinião, não pode ficar esquecido no caderno.
Precisa ser lido, comentado, discutido, publicado, se possível. Caso contrário, sem um
leitor real de si, o aluno não verá nenhuma razão para escrever.
CONTEÚDOS BÁSICOS
6º ANO
LEITURA:
- Tema do texto;
- Interlocutor:
- Finalidade;
- Discurso direto e indireto;
- Elementos composicionais de gêneros diversos;
- Léxico:
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos, figuras de linguagem.
- Elementos constitutivos de narrativa (conflito, personagens, narrador, desfecho);
- Intertextualidade;
- Particularidades linguísticas e do tratamento estético do texto literário.
ESCRITA:
- Comando de produção;
- Tema;
- Interlocutor;
- Finalidade do texto;
- Informatividade e intertextualidade;
- Discurso direto e indireto;
- Paragrafação;
154
- Coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos
gráficos, figuras de linguagem;
- Processo de formação de palavras;
- Normas ortográficas e de acentuação;
- Linguagem formal ou informal;
ORALIDADE:
- Expressão das ideias com clareza, coerência e fluência;
- Recursos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;
- Adequação do discurso à situação de produção (formal/informal);
- Turnos de fala;
7º ANO
LEITURA:
- Tema do texto;
- Informações principais e secundárias no texto;
- Finalidade de gêneros diversos;
- Contexto de produção;
- Intertextualidade (posicionamento, de ideias, de intenções);
- Informações explícitas e implícitas;
- Discurso direto e indireto;
- Elementos do gênero Narrativo (conflito, personagens, narrador, desfecho);
- Operadores argumentativos no texto;
- Inferência do sentido de palavras ou expressões em determinado texto;
- Ambiguidade no texto;
- Marcas Linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos, figuras de linguagem.
ESCRITA:
- Contexto de produção;
- Interlocutor;
- Finalidade do texto;
- Linguagem formal ou informal;
- Discurso direto e indireto;
155
- Elementos composicionais do gênero;
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos, figuras de linguagem.;
- Acentuação gráfica;
- Ortografia;
- Concordância verbal/nominal;
- Informatividade e intertextualidade;
- Partes constitutivas do texto (apresentação do texto e paragrafação).
ORALIDADE:
- Adequação do discurso à situação de produção (formal/informal);
- Expressão das ideias com clareza, coerência e fluência;
- Recursos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
- Turnos de fala;
- Recursos argumentativos no discurso;
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
8º ANO
LEITURA:
- Tema do texto;
- Informações explicitas e implícitas no texto;
- Interlocutor;
- Informações principais e secundárias no texto;
- Argumentos do texto;
- Intertextualidade (posicionamento de ideias, de intenções);
- Vozes sociais presentes no texto;
- Elementos composicionais do gênero;
- Relação entre as partes e elementos do texto;
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos;
- Particularidades linguísticas e do tratamento do texto literário;
- Operadores argumentativos no texto;
- Expressões que denotam ironia e humor no texto;
- Discurso direto, indireto e indireto livre no texto.
156
ESCRITA:
- Comando de produção;
- Partes constitutivas do texto (apresentação e paragrafação);
- Interlocutor, finalidade e circulação do texto;
- Linguagem formal e informal;
- Discurso direto, indireto e indireto livre;
- Elementos constitutivos da narrativa (conflito, personagens, narrador, desfecho);
- Intertextualidade e informatividade;
- Elementos composicionais de gênero;
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos;
- Concordância verbal/nominal;
- Estratégias argumentativas;
- Sentido figurado (denotação, conotação e figuras de linguagem;
- Recursos linguísticos e gráficos / expressivos.
ORALIDADE:
- Papel do locutor e interlocutor e estratégias de argumentação;
- Elementos extralinguísticos: entonação, expressões faciais, corporal e gestual, pausas...;
- Adequação do discurso ao gênero e a situação de produção (formal / informal);
- Turno de fala.
9º ANO
LEITURA:
- Conteúdo temático e tese do texto;;
- Informações principais e secundárias e explicitas e implícitas;
- Discurso direto, indireto e indireto livre;
- Intertextualidade (posicionamento de ideias, intenções);
- Discurso ideológico presente no texto;
- Vozes sociais presentes no texto;
- Elementos composicionais de gênero;
- Relação entre as partes e elementos do texto;
- Partículas conectivas do texto;
157
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos;
- Efeito de sentido proveniente do uso de recursos gráficos e linguísticos no texto;
- Operadores argumentativos do texto;
- Uso de figuras de linguagens que denotam ironia, humor e ambiguidade no texto;
ESCRITA:
- Comando de produção;
- Interlocutor, tema esfera de circulação e finalidade do texto;
- Informatividades e intertextualidade;
- Vozes sociais presentes no texto e ideologia;;
- Elementos composicionais do gênero;
- Relação entre as partes e elementos do texto;
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos;
- Sintaxe regência e concordância;
- Operadores argumentativos;
- Linguagem formal e informal;
- Ortografia e acentuação.
ORALIDADE:
- Papel do locutor e interlocutor e estratégias de argumentação;
- Elementos extralinguísticos: entonação, expressões faciais, corporal e gestual, pausas...;
- Adequação do discurso ao gênero à situação de produção (formal / informal);
- Turnos de fala;
AVALIAÇÃO (INSTRUMENTOS E CRITÉRIOS DA DISCIPLINA)
A avaliação deve priorizar o caráter educacional e não o caráter punitivo e deve ser
contínua, buscando a qualidade do processo de aprendizagem, ou seja, o desempenho do
aluno ao longo do ano letivo.
Considera-se que o aluno possui ritmos e processos de aprendizagem diferente e a
avaliação por ser contínua e diagnóstica, aponta as dificuldades, possibilitando que a
158
intervenção pedagógica aconteça a todo tempo. Para tanto, deve-se utilizar instrumentos
variados, selecionados de acordo com cada conteúdo e/ou objetivo.
Tecidas essas considerações sobre a avaliação como um todo e reconhecendo a
função interativa, dialógica ou discursiva da linguagem, a avaliação precisa ser analisada
sob parâmetros, precisa dar ao professor pistas concretas do caminho que o aluno está
trilhando para se apropriar, efetivamente, das atividades verbais – a fala, a leitura e a
escrita.
Nesse sentido, é preciso compreender as concepções de linguagem que assumem
a língua enquanto interação, enquanto discurso. Ter os necessários conhecimentos sobre
o sistema de escrita para orientar com segurança os alunos no processo de aprendizagem.
Respeitar as diferenças e promover uma ação pedagógica de qualidade para todos os
alunos, desmistificando padrões preestabelecidos e conceitos tradicionalmente aceitos.
SERÃO CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO:
NA ORALIDADE
• Participar de debates, expondo suas idéias com clareza, coerência,
atendendo aos objetivos do texto e aos do interlocutor;
• Há progressão na argumentação (consistência argumentativa);
• Observa a concordância de gênero e número;
• Utiliza adequadamente os modos e tempos verbais;
• Observa a concordância verbal, nos casos mais comuns;
• Está gradativamente fazendo reflexão sobre a função dos usos de variedades
linguísticas em diferentes situações de interlocução;
• É capaz de recontar o que leu ou ouviu;
• Tem sequência na exposição das ideias;
• Tem adequação vocabular;
• Participa dos debates, de forma organizada;
• Percebe a diferença entre a oralidade e a escrita (marcas lingüísticas, gestos,
expressão facial, pontuação, entonação.
NA LEITURA
- Lê com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor fonético (relação
fonema/grafema) e valor expressivo do texto e sua relação com os sinais de
159
pontuação);
- Localiza informações explícitas no texto;
- Percebe informações implícitas no texto;
- Reconhece o efeito de sentido do uso da linguagem figurada e/ou de sinais
de pontuação e outras notações;
- Reconhece a idéia central de um texto;
- Identifica a finalidade o texto, reconhecendo suas especificidade (narração,
poético, jornalístico, informativo, etc...);
- Reconhece os objetivos e intenções do autor do texto;
- Extrapola o texto em estudo, associando-o com outros textos lidos, discutidos,
etc.;
- Reconhece as condições de produção do texto de forma mais simples:
quando o texto foi produzido, quem o produziu, para quem, para que, onde foi
publicado);
- É capaz de dialogar com novos textos e/ou textos já lidos, posicionando-se
criticamente diante deles;
- Manuseia o dicionário com autonomia para elucidar dúvidas ortográficas.
NA ESCRITA
Re-estrutura textos revisando os desvios do uso convencional da língua, dando
maior coerência, coesão e capacidade argumentativa na sua produção escrita;
- Escreve com clareza, coerência e argumentação consistente;
- Adequar o texto à norma padrão;
- Há melhora na argumentação, isto é, procura dar sustentação argumentativa
nos textos que desenvolve, evitando o senso comum;
- Utiliza os sinais de pontuação;
- Utiliza os tempos verbais de forma adequada;
- Acentua as palavras devidamente;
- Reconhece maiúsculas e minúsculas, empregando-as na escrita;
- Faz concordância verbal e nominal;
- Sabe transformar discurso direto em discurso indireto e vice-versa;
- Elimina marcas da oralidade no texto;
- Utiliza adequadamente os elementos coesivos (pronomes, conjunções, etc.),
substituindo palavras no texto;
160
- Manuseia o dicionário com autonomia para elucidar dúvidas ortográficas;
- Consulta o manual de gramática com autonomia nas re-estruturações dos
textos.
REFERÊNCIAS
PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa. Curitiba, Paraná,
2008).
161
DIRETRIZES CURRICULARES DE MATEMÁTICA
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA
A Matemática é uma ciência que surgiu da necessidade emergente do homem, a
muitos séculos atrás, de resolver problemas vinculados à comunidade no qual estavam
inseridos.
Essa fonte de conhecimento que é produto da construção humana, faz parte
substancial de todo o patrimônio cognitivo da humanidade. Não é apenas uma disciplina, é
uma forma de pensar que deve estar ao alcance de todos. Seus conceitos permitem
resolver situações problemas que normalmente estão relacionadas com outras áreas do
conhecimento, mas nem sempre percebemos que estamos usando os conceitos
matemáticos nas situações reais com as quais nos deparamos no dia a dia.
Como Ciência a Matemática vai além de seu caráter instrumental, com
características e linguagem próprias de investigação desempenhando papel integrador
importante junto às demais Ciências da Natureza. Sua dimensão histórica, sua estreita
relação com a sociedade e a cultura em diferentes épocas, implantam e aprofundam o
espaço de conhecimentos não só como disciplina, mas nas suas inter-relações com outras
áreas do saber.
Tem por finalidade fazer com que o aluno construa, por intermédio do conhecimento
matemático, valores e atitudes de natureza diversa, visando à formação integral do ser
humano. Todas as pessoas são capazes de aprender Matemática, independente do meio
social que está inserida, uma vez que ela é parte integrante de nossas raízes culturais.
A Educação Matemática deve ser um campo de estudo da matemática que
possibilita ao professor adequar sua ação docente, fundamentada numa ação reflexiva,
que concebe a Ciência Matemática como uma atividade humana que se encontra em
construção. Aprender Matemática de uma forma contextualizada, integrada e relacionada a
outros conhecimentos traz em si o desenvolvimento de competências e habilidades que
são essencialmente formadoras, à medida que instrumentalizam e estruturam o
pensamento do aluno, capacitando-o para compreender e interpretar situações, para se
apropriar de linguagens específicas, argumentar, analisar, generalizar, avaliar, tirar
conclusões próprias e tomar decisões.
162
Com as novas mudanças que surgiram no ensino fundamental, se faz necessário
adequar, atendendo as dificuldades e necessidades apresentadas.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS
Para atingir os objetivos esperados com a disciplina de matemática serão utilizadas
diferentes metodologias, visando sempre atender as necessidades do educando. Como
propostas metodológicas capazes de alterar as maneiras de ensino pode-se destacar a
resolução de problemas, pela qual o estudante terá oportunidade de aplicar conhecimentos
matemáticos já adquiridos em novas situações de modo a resolver a questão proposta,
tornando as aulas mais dinâmicas não restringindo o ensino a modelos clássicos, como
exposição oral e resolução de exercícios, possibilitando compreender os argumentos
matemáticos.
A Etnomatemática auxilia quando valoriza a história dos estudantes pelo
reconhecimento e respeito a suas raízes culturais ou a raízes de culturas como a indígena,
a afro descendente, a do campo, etc. O papel da etnomatemática é reconhecer e registrar
questões de relevância social que produzem conhecimento matemático desenvolvendo um
relacionamento entre o ambiente do indivíduo e as relações de produção e trabalho,
vinculando manifestações culturais como a arte e religião.
A Modelagem Matemática envolve o emprego de problemas reais do meio social e
cultural do aluno com os problemas matemáticos, fazendo com que os mesmos os
resolvam interpretando suas soluções na linguagem do mundo real. Ao problematizar
situações do cotidiano, o aluno poderá usar além do conhecimento matemático a intuição e
criatividade para interpretar o contexto em que o problema está inserido, podendo
encontrar modelos matemáticos que respondam as questões levantadas.
O trabalho com as mídias tecnológicas insere diversas formas de ensinar e
aprender valoriza o processo de produção do conhecimento. Seu uso tem potencializado e
dinamizado o processo pedagógico ao utilizar os aplicativos informáticos. Os recursos
tecnológicos como software, televisão, aplicativos da Internet, entre outros, tem favorecido
as experimentações matemáticas, o surgimento de novos conceitos, novas teorias,
potencializando formas de resolução de problemas. Abordar atividades matemáticas com
os recursos tecnológicos pode enfatizar um aspecto fundamental da disciplina, que é a
experimentação. Por meio dela o aluno é capaz de desenvolver argumentos e conjecturas
163
relacionadas às atividades com as quais se envolvem e que são resultados dessa
experimentação.
A História da Matemática também pode servir de auxílio na metodologia de ensino,
pois se trabalha com a compreensão da natureza da Matemática e sua relevância na vida
da humanidade. A abordagem histórica deve vincular as descobertas matemáticas aos
fatos sociais e políticos, às circunstâncias históricas e às correntes filosóficas que
determinaram o pensamento e influenciaram o avanço científico de cada época, ou seja, a
história é o fio condutor que direciona as explicações dadas aos porquês da Matemática.
Ela pode promover uma aprendizagem significativa, pois propicia ao estudante entender
que o conhecimento matemático é construído historicamente a partir de situações
concretas e necessidades reais.
As investigações matemáticas, enquanto práticas pedagógicas podem contribuir
para uma melhor compreensão do conteúdo de matemática, pois o aluno é chamado a agir
como um matemático não apenas porque é solicitado a propor questões, mas,
principalmente, porque formula conjecturas a respeito do que está investigando, sendo que
na investigação formulamos questões que nos interessam, para as quais não temos
respostas prontas, mas que as buscamos de modo rigoroso e fundamentado.
Considera-se também como parte integrante da metodologia a utilização de todos
recursos disponíveis como trabalhos individuais e em grupo, pesquisas bibliográficas, aula
expositiva dialogada, trabalho de monitoria entre os alunos, entre outros, enfatizando o
relacionamento de respeito entre os alunos, onde todos possam se sentir sujeitos
participantes no processo de aprendizagem.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
Os conteúdos estruturantes são os conhecimentos de grande amplitude, os
conceitos e as práticas que identificam e organizam os campos de estudos da disciplina,
considerados fundamentais para sua compreensão. Os conteúdos estruturantes propostos
para a Educação Básica são: Números e Álgebra, Grandezas e Medidas, Geometrias,
Funções e Tratamento da Informação. Os conteúdos básicos são os conhecimentos
fundamentais para cada série considerados imprescindíveis para a formação conceitual
dos estudantes.
164
6º ANO
Números e Álgebra
- Sistema de numeração ;
- Números Naturais;
- Múltiplos e divisores;
- Potenciação e radiciação;
- Números fracionários;
- Números decimais;
Grandezas e Medidas
− Medidas de comprimento;
− Medidas de massa;
− Medidas de área;
− Medidas de volume;
− Medidas de tempo;
− Medidas de ângulo;
− Sistemas monetário.
Geometria
− Geometria plana;
− Geometria espacial;
Tratamento da Informação
− Dados, tabelas e gráficos;
− Porcentagem.
7º ANO
Números e Álgebra.
- Números Inteiros;
- Números Racionais;
- Equação e Inequações do 1º grau;
165
- Razão e proporção;
- Regra de três simples.
Grandezas e Medidas
- Medida de temperatura;
- Medida de ângulos.
Geometria
- Geometria Plana;
- Geometria espacial;
- Geometrias não-euclidiana.
Tratamento da Informação
- Pesquisa Estatística;
- Média aritmética;
- Moda e Mediana;
- Juros simples.
8º ANO
Números e Álgebra
- Números Racionais e Irracionais;
- Sistema de equações do 1º Grau;
- Potências;
- Monômios e Polinômios;
- Produtos notáveis;
Grandezas e Medidas
- Medidas de comprimento;
- Medidas de área;
- Medidas de volume;
- Medidas de ângulo;
Geometrias
- Geometria Plana;
166
- Geometria Espacial;
- Geometria Analítica;
- Geometrias não-euclidiana.
Tratamento da Informação
- Gráfico e Informações;
- População e amostra.
9º ANO
Números e Álgebra.
- Números Reais;
- Propriedades dos radicais;
- Equação do 2º Grau;
-Teorema de Pitágoras;
- Equações Irracionais;
- Equações Biquadradas;
- Regra de três composta.
Grandezas e Medidas
- Relações Métricas no Triângulo Retângulo;
- Trigonometria no Triângulo Retângulo.
Funções
- Noção intuitiva de Função Afim;
- Noção intuitiva de Função Quadrática.
Geometrias
- Geometria Plana;
- Geometria Espacial;
- Geometria Analítica;
- Geometrias não-euclidiana.
167
Tratamento da Informação
- Noção da Análise Combinatória;
- Noções de Probabilidade;
- Estatística;
- Juros Compostos
AVALIAÇÃO
A avaliação é um procedimento inerente e imprescindível durante todo o processo
educativo, pois é um meio de aprendizagem que tem por função auxiliar alunos e
professores a identificarem como está ocorrendo a aprendizagem. Ela não deve ter caráter
de finalização de etapas, mas, sim deve ser parte integrante do processo de ensino. O
processo de avaliação deve estar comprometido com a construção de conhecimento e
socialização dos educandos.
A avaliação no ensino de Matemática deve contemplar diferentes momentos do
processo de ensino e aprendizagem, servindo assim como instrumento para orientar a
prática do professor possibilitando aos alunos analisar o seu desempenho na disciplina.
A prática avaliativa requer encaminhamentos metodológicos que abram espaços
diversos à interpretação e à discussão dos conteúdos trabalhados.
Durante o processo educativo a avaliação poderá ocorrer em situações, buscando
desenvolver o raciocínio e justificando os procedimentos utilizados para que os educandos
percebam as diferentes técnicas utilizadas durante a resolução dos problemas em questão.
A sistemática da avaliação do desempenho do aluno será contínua e cumulativa, de
forma global, ampla, múltipla, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos sendo utilizado diversos instrumentos para a realização da mesma, como:
observações diárias, registro de atividades, descrição de projetos, trabalhos de pesquisa
bibliográfica e de campo, tarefas diárias, provas e testes escritos com avaliações objetiva e
subjetiva, apresentação oral de trabalhos, produção textual, resolução de atividades,
relatórios, debates e cumprimento de responsabilidade com tarefas e materiais entre
outros. Esses recursos devem atender os objetivos propostos e desenvolver nos
educandos a capacidade e a competência na aquisição de novos conhecimentos.
168
REFERÊNCIAS
− ARANHA, M. S. Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2004.
− BIGODE, A. J. L. Matemática hoje é feita assim. São Paulo: FTD, 2000.
− CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. Lisboa: Livraria Escolar
Editora, 1970.
− DANTE, L. R. Tudo é matemática. São Paulo: Ática, 2002.
− GIOVANNI, J. R. A conquista da matemática: a + nova. São Paulo: FTD, 2002.
− IMENES; LELLIS. Matemática para todos. IEZZI, G. et al. Coleção fundamentos de
matemática elementar. São Paulo: Atual, 1998.
− MACHADO, N. J. et al. Coleção vivendo a matemática. São Paulo: Scipione, 1999.
− PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede
Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 2006.
169
DIRETRIZES CURRICULARES DE L.E.M. INGLÊS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O ensino de línguas estrangeiras teve início no Brasil com os jesuítas que tinham a
responsabilidade de evangelizar e de ensinar o latim aos povos que habitavam o território.
A valorização das línguas estrangeiras modernas no Brasil, só acontece no século
XVIII, após a chegada da família real portuguesa.
A partir do início do século XX, devido a um conjunto de fatores que marcaram a
história da Europa, muitos europeus vieram para o Brasil e fundaram colônias de
imigrantes por toda a extensão territorial. Para tentar marcar sua cultura, muitos imigrantes
se organizaram para construir e manter escolas nas quais o ensino era centrado na língua
nativa do grupo. A partir de 1917, o governo federal decidiu fechar as escolas estrangeiras
a fim de que crianças menores de 10 anos aprendessem a língua nacional e só depois
aprendessem outra língua. Em 1931, o método foi oficialmente estabelecido para o ensino
de língua estrangeira , dando-se preferência ao professor nativo ou fluente na língua alvo.
A partir de 1942, com a reforma Capanema, solidificou-se os ideais nacionalistas, porém, o
prestígio da língua estrangeira foi mantido.
Após a 2ª Guerra Mundial, a dependência econômica e cultural do Brasil em relação
aos Estados Unidos intensificou-se e, com isso, a necessidade de aprender Inglês tornou-
se cada vez maior, substituindo o interesse pelo aprendizado do francês.
Desde a década de 50, o sistema educacional brasileiro viu-se responsável pela
formação de seus alunos para o mundo do trabalho, o que acabou acarretando na
diminuição das aulas de línguas estrangeiras , apesar da valorização da língua Inglesa
devido as demandas do mercado.
Com o advento da lei número 5692/71, ficou desobrigado a inclusão de línguas
estrangeiras no currículo escolar. Uma das formas encontradas para manter a oferta de
língua estrangeira nas escolas públicas foi a criação do centro de Língua Estrangeira no
Colégio Estadual do Paraná em 1982.
Em 1996, a LDB número 9394, determinou que a oferta obrigatória de pelo menos
uma língua estrangeira no ensino fundamental, sendo que a escolha foi atribuída à
comunidade escolar, que, a partir da observação e pesquisa das necessidades do público
alvo deste estabelecimento de ensino, escolheu a língua Inglesa, pois, no mundo
170
contemporâneo, marcado pelo informativo imediato, a reflexão sobre a linguagem e seus
sistemas que se mostram articulados por múltiplos códigos e sobre os processos e
procedimentos comunicativos, é mais do que uma necessidade, é uma garantia de
participação ativa na vida social, a cidadania.
A implantação do ensino de nove anos no ano de 2012 de acordo com a Resolução
nº 007/2010 / CNE/CEB, não implicará mudanças quanto aos conteúdos, visto que as
escolas de nosso município não contemplam, nos anos iniciais, a língua inglesa.
Diante disso, é pertinente destacar que compreender os valores dessa ou daquela
cultura, é analisá-la amplamente com a compreensão crítica dos próprios valores
nacionais. Negar ao educando o conhecimento e interação de outras culturas é negar-lhes,
a universalidade desses valores do se próprio mundo. Através da aquisição de uma
segunda língua. O aluno poderá compreender que os significados são sociais e
historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social. Aí a
língua Inglesa apresenta-se como um espaço para ampliar o contato com outras formas de
conhecer, com outros procedimentos interpretativos de construção da realidade,
oportunizando ao educando a aprendizagem de conteúdos que ampliem as possibilidades
de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes e novas maneiras de construir
sentidos do e no mundo. Considerando as relações que podem ser estabelecidas entre a
língua estrangeira e a inclusão social, o desenvolvimento da consciência do papel das
línguas na sociedade, o reconhecimento da diversidade cultural e o processo de
construção das identidades transformadoras, a escola deve oferecer um conhecimento que
garanta ao aluno a sua participação social efetiva e o exercício da cidadania, direito
inalienável de todos.
OBJETIVOS GERAIS
O ensino da Língua Inglesa, como parte do currículo, deve contribuir para a
formação e desenvolvimento psicológico, social, cultural e afetivo do aluno, dando-lhes
conhecimentos gerais que permitam a abertura para o conhecimento de novas culturas,
outras sociedades e outras realidades, além de, oferecer- lhe as quatro habilidades da
língua: ouvir, falar, ler e escrever.
O Inglês também deve educar para a cidadania, desenvolvendo sujeitos críticos e
capazes de perceberem as diversidades culturais e de respeitar essa cultura. Espera-se
171
que o aluno use a língua em situações de comunicação oral e escrita; vivencie, em sala de
aula, ações individuais e coletivas; compreenda que os significados são passíveis de
transformação na prática social e reconheça e compreenda a diversidade linguística e
cultural bem como seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
CONTEÚDOS
Os conhecimentos que identificam e organizam os campos de estudos escolares de
Língua Estrangeira são concebidos como Conteúdos Estruturantes, a partir dos quais se
abordam os conteúdos específicos no trabalho pedagógico.
O conteúdo estruturante está relacionado com o momento histórico social. Ao tomar
a língua como interação verbal, como espaço de produção de sentidos, buscou-se um
conteúdo que atendesse a essa perspectiva. Sendo assim, define-se como Conteúdo
Estruturante da Língua Estrangeira Moderna o discurso como prática social. A língua será
tratada de forma dinâmica, por meio de leitura, de oralidade e de escrita que são as
práticas que efetivam o discurso e é a partir dele que advêm os conteúdos básicos
( listados nas páginas 77,78,79,80,81,e,82 das Diretrizes Curriculares De Língua Moderna)
que são formados pelos gêneros discursivos e pelos conteúdos pertencentes às práticas
da leitura, oralidade, escrita e da análise linguística. Tais conteúdos devem ser abordados
a partir de um gênero, conforme as esferas sociais de circulação: cotidiana, científica,
escolar, imprensa, política, literária/artística, produção e consumo, publicitária, midiática e
jurídica.
Caberá ao professor selecionar um texto significativo pertencente a um gênero, que
deve se compreendido em sua esfera de circulação, Vale ressaltar que, conforme lei
número 11.645 relativa a cultura indígena e afro-descendente, torna-se obrigatório o
trabalho com este tema em todas as séries.
Os gêneros precisam ser retomados em diferentes séries, e para selecionar os
conteúdos específicos, é fundamental considerar o objetivo de ensino e o gênero
escolhido. Destaca-se, ainda, que ao escolher um gênero nem sempre todas as práticas
serão abordadas.
172
METODOLOGIA
Diante da abordagem de ensino por letramento crítico, tendo como conteúdo
estruturante o discurso como prática social, o trabalho com a língua Inglesa em sala de
aula precisa partir do entendimento do papel das línguas nas sociedades como mais do
que meros instrumentos de acesso à informação: a língua inglesa é também possibilidade
de conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e construir significados.
Os alunos são encorajados a ter uma posição mais crítica frente aos textos orais e
escritos reconhecendo os mesmos como representações da realidade e construções
sociais. Para tanto, é importante trabalhar a partir da abordagem de vários gêneros textuais
em atividades com temas diversificados referentes a questões sociais emergentes, a fim de
que os mesmos se apresentem como um espaço para a discussão de temáticas
fundamentais para o desenvolvimento intercultural manifestados por um pensar e agir
críticos, por uma prática cidadã imbuída de respeitos às diferenças culturais, crenças e
valores.
O texto apresenta-se como um princípio gerador de unidades temáticas e de
desenvolvimento das práticas linguístico- discursivas. A base do letramento crítico é o
questionamento visando identificar como algo que funciona através de uma atividade
problematizada, a qual se concretiza por meio da língua enquanto prática social. Os alunos
devem analisar as questões sociais, políticas-econômicas da nova ordem mundial, suas
implicações e que desenvolvam uma consciência crítica a respeito do papel das línguas na
sociedade por meio de um estudo, partindo de textos que também tomem por base a
diversidade sociocultural indígena e afrodescendente( lei 11.645) e seu reconhecimento.
Para tanto, os conteúdos serão trabalhados não só através de livros didáticos, com
também, através de aulas expositivas, textos autênticos que possam ter indisciplinaridade,
vídeos, músicas, atividades lúdicas, atividades orais e escritas, entre outras, fazendo com
que o aluno seja encorajado a adquirir a língua de forma simples e natural.
É necessário considerar que a abordagem teórico-metodológica está inserida na
tabela no final das diretrizes (páginas 77, 78,79,80, 81, 82) para compreensão da proposta
dos conteúdos básicos de Língua Estrangeira Moderna.
173
AVALIAÇÃO
A avaliação é um passo indispensável no processo ensino/aprendizagem enquanto
fator determinante na medida da quantidade e qualidade do material assimilado pelos
alunos. A prática avaliativa objetiva-se nortear o trabalho do professor, bem como propiciar
que o aluno tenha uma dimensão do ponto em que se encontra no percurso pedagógico.
Em Língua Estrangeira Moderna, busca-se superar a concepção de avaliação como
mero instrumento de mediação da apreensão de conteúdos. Espera-se que subsidie
discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos, a partir de suas produções.
Na educação básica, a avaliação de determinada produção em Língua Estrangeira
considera o erro como efeito da própria prática, ou seja, o mesmo deve ser visto como
fundamental para a produção de conhecimento pelo ser humano. O processo avaliativo
não se limita apenas à sala de aula. O projeto curricular, a programação de ensino em sala
de aula e os seus resultados estão envolvidos neste processo.
A avaliação da aprendizagem deve priorizar o caráter educacional ao
eventualmente punitivo e de controle. Por conseguinte, a avaliação se constitui num
instrumento facilitador na busca de orientações e intervenções pedagógicas, não se atendo
apenas ao conteúdo desenvolvido, mas àqueles vivenciados ao longo do processo, de
forma que os objetivos sejam alcançados.
Caberá ao professor observar a participação ativa dos alunos, considerando que o
engajamento discursivo na sala de aula se realiza por meio da interação verbal a partir de
textos e de diferentes formas, verificando a construção dos significados na interação com
textos e produções textuais dos alunos, tendo em vista que vários significados são
possíveis e válidos, desde que apropriadamente justificados.
É importante considerar na prática pedagógica, avaliações diagnóstica e formativa,
desde que essas se articulem com os objetivos e conteúdos definidos na escola, sempre
respeitando as diferenças individuais.
Diante disso, a avaliação de Língua Inglesa será feita através de trabalhos escritos
e orais, em grupo ou individual. Testes escritos e orais, observações diária em sala de
aula.
Faz-se necessário considerar aqui que a avaliação está inserida na tabela da
diretriz (páginas: 77, 78, 79 80, 81, 82) para compreensão da proposta dos conteúdos
básicos de Língua Estrangeira Moderna.
174
BIBLIOGRAFIA
Diretrizes curriculares de Língua Estrangeira Moderna para o Ensino Fundamental-
2009.
175
36. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA 2007/2008
36.1 GESTÃO DEMOCRÁTICA
CONCEPÇÃO:
• Processo político que rege o funcionamento da escola, compreendendo tomada de
decisão conjunta na execução, acompanhamento e avaliação das questões
administrativas e pedagógicas, envolvendo a participação de toda comunidade
escolar, numa relação dialógica e coletiva;
• Processo de participação de todos os segmentos da escola, preocupados com a
democratização do saber e a qualidade de ensino para todos.
OBJETIVOS:
• Viabilizar a participação da comunidade escolar no processo educacional e que
esses tenham o direito de agir e interagir no mesmo, criando condições para que
ocorra a inclusão social e a socialização do saber;
• Dividir tarefas e responsabilidades com toda a comunidade escolar para que
tenhamos êxito nas ações propostas e garantir o direito fundamental do aluno que é
o seu acesso, permanência e sucesso na escola.
AÇÕES RESPONSÁVEL CRONOGRAMA- Cumprir e fazer cumprir as determinações da SEED
e NRE, no que diz respeito à hierarquização do
Processo Educativo no Estado do Paraná;
Direção
Duante todo o
ano de 2007 a
2008- Articular ações junto à FUNDEPAR, buscando
recursos financeiros para:
1- ampliar o acervo cultural e bibliográfico da
biblioteca;
2- equipar laboratório de pesquisa em Ciências,
física e química;
3- concretizar sala de informática através do Paraná
Digital;
4- ampliação e cobertura da quadra de esportes;
Direção Durante todo o
ano de 2007 a
2008
176
5- construção do refeitório
6- construção de rampas
7- adaptação de banheiros para portadores de
necessidades especiais
8- desenvolver o projeto de paisagismo na escola- Intensificar trabalho junto ao NRE e SEED para
suprimento de todos os profissionais necessários ao
bom andamento dos trabalhos escolares
Direção Durante todo o
ano de 2007 a
2008- Fazer as prestações de contas de todos os
recursos adquiridos pela Escola ( Fundo Rotativo,
PDDE, Recursos próprios)
Direção, APMF
e Conselho
Escolar
Todos Os Meses
- Proporcionar atendimento aos alunos portadores de
necessidades especiais e condutas típicas através
da sala de recurso;
Todos os
Profissionais da
Educação
Durante todo o
ano de 2007 a
2008- Priorizar pela manutenção do espaço físico, dos
equipamentos, dos acervos já existentes nesse
Estabelecimento de Ensino;
Toda a
Comunidade
Escolar
Durante todo o
ano de 2007 a
2008
- Possibilitar o apoio financeiro e atendimento
diferenciado aos alunos que apresentam condições
economicamente desfavoráveis para aquisição de
uniformes e material escolar, dentro das
possibilidades do Estabelecimento de Ensino ;
Direção e APMF Durante todo o
ano de 2007 a
2008
- Incentivar a participação dos pais nas reuniões
bimestrais;
Direção E
Equipe
Pedagógica
No final de cada
bimestre
- Possibilitar a participação dos profissionais da
escola na elaboração do Calendário Escolar;
Direção Inicio ou final de
ano letivo- Assegurar a implantação e atuação política das
instâncias colegiadas (APMF, Conselho Escolar,
Grêmio Estudantil, Conselho de Classe, etc.)
Direção Durante todo o
ano de 2007 a
2008
- Organizar os serviços de documentação,
escrituração e informação escolar em tempo ágil e
atualizado;
Secretária e
Técnicos
Administrativos
Durante todo o
ano de 2007 a
2008- Transmitir corretamente e em tempo hábil as
informações relativas a vida profissional dos
Secretária A
Técnicos
Durante todo o
ano de 2007 a
177
professores e funcionários; Administrativos 2008- Possibilitar o acesso a toda comunidade escolar ao
Projeto Político Pedagógico
Direção e
Equipe
Pedagógica
Durante todo o
ano de 2007 a
2008- Possibilitar a participação de funcionários em
reuniões pedagógicas;
Direção e
Equipe
Pedagógica
Durante todo o
ano de 2007 a
2008- Democratizar a escolha do aluno representante de
turma;
Direção, Equipe
Pedagógica e
Professor
Representante
de Turma
Início do ano
letivo
- Implantar Conselho de Classe participativo
(presença de pais de alunos e representante de
turmas);
Equipe
Pedagógica
Finais de
bimestres
- Criar instrumentos de avaliação para acompanhar e
avaliar o processo de ensino e aprendizagem;
Direção, Equipe
Pedagógica e
Professores
Final do ano
letivo
- Promover atividades e dinâmicas de integração
(atividades culturais, passeios, campeonatos, etc.)
entre os profissionais da escola, o aluno e sua
família.
Todos os
Profissionais da
Escola
Finais de
semestres
- Elaborar questionário para os pais para pesquisa
do grau de satisfação em relação à escola.
Todos os
Profissionais da
Escola
Início do 4º
Bimestre
- Possibilitar, ao coletivo escolar, a tomada de
consciência dos principais problemas enfrentados
pela escola e possibilidades de soluções, definindo
responsabilidades coletivas, para eliminar ou atenuar
as falhas detectadas
Direção, equipe
Pedagógica e
Conselho
Escolar
Durante todo o
ano de 2007 a
2008
- Possibilitar amplo acesso às informações (cursos,
seminários, eventos, etc)
Direção e Equipe
Pedagógica
Durante todo o
ano de 2007 a
2008
178
36.2 PROPOSTA PEDAGÓGICA
CONCEPÇÃO:
• Instrumento que deve nortear todo trabalho pedagógico realizado na escola e que
deve estar em consonância com PPP;
• Organizar o trabalho escolar em torno de atividades que proporcionem o prazer de
conhecer, o desejo de descobrir e de fazer o que estimulem o aprender.
• Organização das ações didático-pedagógicas em função da formação do cidadão
que queremos: ético, consciente e participativo.
OBJETIVOS:
• Reconhecer as qualidades da própria cultura, valorizando-a e enriquecendo a
vivência da mesma;
• Organizar o trabalho docente para que o processo de ensino e aprendizagem
ocorra de forma efetiva para todos os alunos;
• Instrumentalizar o educando para que o mesmo se torne agente de transformação
social através do conhecimento;
• Combater toda discriminação baseada em diferenças de raça, etnia, classe social,
crença religiosa, sexo e outras características individuais ou sociais;
AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA- Acompanhar a apropriação do
conhecimento, proporcionando aos
educandos, a descoberta de formas
adequadas de se tornarem participativos,
responsáveis e comprometidos com o
processo educativo
Direção, Equipe
Pedagógica,
professores, pais.
Durante todo o ano
de 2007 a 2008
- Intensificar trabalho com alunos que
apresentam dificuldades de aprendizagem,
enriquecendo metodologias e práticas
pedagógicas nas Salas de Apoio;
Direção Equipe
Pedagógica e
professores de
português e
matemática
Durante todo o ano
de 2007 a 2008
- Diminuir índices de reprovação e evasão
escolar, colocando em prática, recursos de
avaliação que assegurem a apropriação do
Direção, Equipe
Pedagógica,
professores e pais
Durante todo o ano
de 2007 a 2008
179
conhecimento.- Viabilizar a participação de professores,
pedagogo e equipe administrativa nos
eventos, reuniões e palestras promovidos
pelo NRE
DireçãoDurante todo o ano
de 2007a 2008
- Possibilitar o apoio e atendimento
pedagógico diferenciado aos alunos que
apresentam condições socioculturais
diversas e condições econômicas
desfavoráveis;
Todos os
profissionais da
educação
Durante todo o ano
de 2007 a 2008
- Proporcionar atendimento aos alunos
portadores de necessidades especiais e
condutas típicas através da sala de recursos;
Todos os
profissionais da
educação
Durante todo o ano
de 2007 a 2008
- Implantar a “HORA DA LEITURA”, com o
envolvimento de toda comunidade escolar,
para desenvolver o gosto e o prazer pela
leitura.
Todos os
profissionais da
educação
Semanal
- Reunião de trabalho, por disciplina, para
discussão e estudo das DCEs, conteúdos
estruturantes visando a efetivação da
proposta pedagógica;
Equipe pedagógicaInício e final de
semestres
- Elaboração de avaliação diagnóstica para
conhecimento do nível de aprendizagem dos
alunos.
Professores e
Equipe PedagógicaInício de ano letivo
- Conscientizar toda a comunidade escolar
sobre os critérios e mecanismos de
avaliação.
Direção, Equipe
Pedagógica e
Professores
Durante todo o ano
de 2007 a 2008
- Promover trabalho sistematizado para que
toda comunidade escolar conheça a História
da Instituição de Ensino (Regente Feijó).
Equipe Pedagógica
e Professores de
História
Início do ano letivo
- Desenvolver com os alunos, em sala de
aula, o Contrato Didático com normas
possíveis de serem cumpridas, durante todo
o ano com o objetivo de melhorar a relação
aluno-aluno, aluno-professor;
Equipe Pedagógica
e Professores
representantes de
turmas
Durante o ano letivo
- Conscientizar o aluno, através do diálogo,
que o excesso de conversas paralela e
Todos os
profissionais de
Durante todo o ano
de 2007 a 2008
180
brincadeiras, gera indisciplina e prejudica a
assimilação de conteúdos e
conseqüentemente a aprendizagem;
educação
- Desenvolver com os profissionais da
escola, o projeto Saúde Vocal – Cuidando da
Voz do Professor, com orientações através
de panfletos e cartazes, exercícios de
alongamentos para prevenção de doença
relacionada ao uso incorreto da voz, postura
corporal e estresse.
Equipe
Pedagógica e
professores de
educação física
Semanal
- Proporcionar a continuidade e concretizar a
agenda 21 escolar;
Todos os
profissionais da
escola
Durante todo o ano
de 2007 a 2008
- Possibilitar a participação dos alunos na
“Conferência do Meio Ambiente” fase
municipal e regional
Equipe Pedagógica
e Professores de
Ciências
Quando for proposto
pela entidade
promotora- Dar continuidade ao projeto “Reciclagem e
Desenvolvimento Sustentável” com o
objetivo que alunos e comunidade se
conscientizem da importância de preservar o
meio ambiente
Todos os
profissionais da
escola
Durante todo o ano
de 2007 a 2008
- Desenvolver com todos os alunos o projeto
"Cultura da Paz” enfatizando temas que
envolvam solidariedade, companheirismo,
amizade, democracia, diversidade étnica e
justiça social;
Direção, Equipe
Pedagógica e
Professores e
grêmio estudantil
Durante todo o ano
letivo de 2007 e
2008
- Possibilitar a participação dos alunos na
“Olimpíada de Astronomia e Astronáutica”
promovido pela UERJ – Universidade do
Estado do Rio de Janeiro;
Equipe
Pedagógica e
Professores de
Ciências
Quando for proposto
pela entidade
promotora
- Participação dos alunos na “Olimpíada
Brasileira de Matemática” das Escolas
Públicas promovida pelo MEC e Ministério da
Ciência e Tecnologia e executada pelo
Instituto de Matemática Pura e Aplicada e
pela Sociedade Brasileira de Matemática;
Equipe
Pedagógica e
Professores de
matemática
Quando for proposto
pela entidade
promotora
- Dar continuidade ao Festival de Danças Equipe No mês de agosto
181
focando principalmente as Danças
Folclóricas resgatando o contexto das
mesmas permitindo o despertar de talentos e
a participação nos eventos do FERA
REGIONAL
Pedagógica e
Professores de
artes e educação
física
de cada ano
- Dar continuidade ao projeto “A Escola no
Campo”, realizado com as 5ª séries com
materiais e temas relacionados ao meio
ambiente;
Equipe Pedagógica
Professores de
Ciências, Cocamar e
Syngenta
No período de abril a
outubro de cada ano
- Promover o Festival inter-classe com a
finalidade de integrar as turmas e turnos,
com gincanas, apresentações musicais e
teatrais;
Equipe Pedagógica
professores e grêmio
estudantil
No dia do estudante
de cada ano letivo
- Promover a Feira de Ciências visando
estimular o interesse do aluno com vistas a
conhecer e desenvolver seu potencial
científico e criativo e participar do COM
CIÊNCIA regional
Toda a comunidade
escolar
No mês de
Setembro de cada
ano letivo
- Promover Campeonatos e Eventos
Esportivos como: Jogos Escolares com as
modalidades trabalhadas com os alunos,
Atividades esportivas – recreativas,
Caminhada ecológica,etc..
Equipe Pedagógica e
Professores de
educação física e
Grêmio Estudantil
Final de cada
bimestre letivo
- Oportunizar a participação dos alunos em:
“Programas de Prevenção às Drogas e à
Violência”, buscando também desenvolver o
tema em sala de aula.
Equipe Pedagógica
e Professores
Durante todo o ano
letivo de 2007 e
2008
- Possibilitar a participação nos Jogos
Escolares do Paraná, promovido pela
Secretaria de Esportes do Paraná e SEED;
Equipe Pedagógica
e professores de
educação física
Quando for proposto
pela entidade
promotora- Desenvolver o projeto “Cultura Afro
Brasileira”, buscando diminuir as diferenças
e a discriminação racial.
Equipe pedagógica,
prof. de português,
artes e história
Durante todo o ano
letivo
- Desenvolver o projeto “Xadrez na Escola”,
visando estimular o raciocínio, a
concentração, a criatividade, a ética, a
percepção, a atenção e disciplina do aluno
Equipe Pedagógica
e professores de
educação física
Durante todo o ano
letivo
182
através do lúdico.- Desenvolver o projeto “Educação Fiscal”
com o objetivo de desenvolver a consciência
fiscal em toda comunidade escolar, visando
provocar mudanças culturais na relação
entre o Estado e o cidadão;
Equipe Pedagógica
e professores de
história e geografia
Durante todo o ano
letivo
- Desenvolver o projeto “Educação Sexual na
Escola” para que o aluno entenda as
mudanças físicas e psíquicas que acontecem
na época da adolescência.
Equipe Pedagógica,
Professores,
Psicóloga e
Assistente Social.
No período de Maio
a Outubro de cada
ano letivo.
36.3 FORMAÇÃO CONTINUADA
CONCEPÇÃO:
• Fazer, refazer, refletir, realimentar a melhoria da qualidade do trabalho do professor
em sala de aula;
• Devido ao constante movimento social, cultural, econômico, político e científico, os
profissionais da educação devem estar em constante processo de formação a fim
de melhor instrumentalizar o trabalho de todos para efetivar os objetivos da escola.
OBJETIVO:
• Utilizar diferentes fontes de informações e recursos tecnológicos para adquirir e
construir conhecimentos;
• Oportunizar espaços de reflexão, discussão e redirecionamento do trabalho
pedagógico, visando a melhoria do processo ensino aprendizagem.
AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA- Viabilizar a participação de professores, pedagogo
e equipe administrativa nos eventos, reuniões e
palestras promovidos pelo NRE.
DireçãoDurante todo o
ano letivo
- Proporcionar condições garantindo a participação
de todos os profissionais da Escola na Formação
Continuada
NRE
Direção
Equipe
Durante todo o
ano letivo
183
1. Professores;
2. Funcionários
3. Pais de alunos
4. Instâncias Colegiadas
Pedagógica
- Encontro e discussão com a comunidade escolar
para levantamento dos interesses, necessidades e
dificuldades dos diferentes segmentos da escola
Direção e
Equipe
Pedagógica
Início e final do
ano letivo
- Escolha de textos para a área que abordem os
problemas levantados e que serão discutidos em
palestras, grupos de estudo e reuniões
pedagógicas;
Direção e
Equipe
Pedagógica
Início e final do
ano letivo
- Grupos de estudo com funcionários para que
todos possam participar de forma efetiva, com
assuntos relacionados ao cotidiano escolar;
Direção e
Equipe
Pedagógica
Bimestral
- Grupos de estudos com professores, com a
utilização da hora atividade, por disciplina, para
realizarem leituras e estudos que o ajudem a
entender o momento educacional que vivem;
Equipe
PedagógicaMensal
- Palestra com pais de alunos, buscando orientá-los
com temas relevantes à adolescência;
Direção e Equipe
Pedagógica
professores e
parceiros
Bimestral
- Palestras de formação política e cidadania para
representantes de turmas e grêmio.
Direção e Equipe
Pedagógica
professores e
parceiros
Bimestral
- Encontros mensais para pais de alunos para
abordar assuntos detectados e de interesse dos
mesmos.
Direção e Equipe
Pedagógica
professores e
parceiros
Mensal
- Grupos de estudos para instâncias colegiadas.
Direção e Equipe
Pedagógica
professores e
parceiros
Mensal
184
36.4 AMBIENTE FÍSICO ESCOLAR – CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS
CONCEPÇÃO:
• Ambiente físico escolar de qualidade são elementos que contribuem para a
efetivação do processo de aprendizagem, pois são espaços educativos
organizados, limpos, arejados, agradáveis que possuem equipamentos e materiais
didáticos adequados à realidade da Escola.
• Dispor de recursos que permitam a prestação de serviços de qualidade a toda
comunidade escolar, além de proporcionar boas condições de trabalho aos
profissionais da educação.
OBJETIVOS:
• Organizar o espaço físico existente adequando-o para o convívio entre as pessoas,
que seja flexível e conte com as condições suficientes para o desenvolvimento das
atividades de ensino e aprendizagem;
• Priorizar pelo bom andamento e pela qualidade dos recursos existentes, valorizando
o uso eficiente e flexível de tudo o que se possui;
• Adequar o material existente à prática pedagógica zelando pelas suas condições de
uso, conservação e organização;
• Disponibilizar, dentro dos recursos existentes, equipamentos e materiais em
quantidade suficiente para o desenvolvimento das atividades pedagógicas;
AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA- Priorizar pela manutenção do espaço físico,
dos equipamentos, dos acervos já existentes
nesse Estabelecimento de Ensino;
Toda a comunidade
escolar
Durante todo o ano
letivo
- Proporcionar o uso adequado do
laboratório de pesquisa em Ciências, física e
química;
Direção e
professores de
ciências
Durante todo o ano
letivo
- Disponibilizar o acesso a toda comunidade
escolar à sala de informática
Direção e
funcionários
Durante todo o ano
letivo
- Construção de rampas que permitam a Direção e Início de 2007
185
acessibilidade de pessoas com
necessidades especiaisAPMF
- Promover a adaptação de banheiros para
pessoas com necessidades especiais
Direção e
APMF
Durante o ano de
2007- Organizar o horário de funcionamento da
secretaria, sala de vídeo, sala de informática,
laboratório, que condizem com as
necessidades da comunidade escolar
Direção e
funcionários
administrativos
Durante todo o ano
letivo
- Adequar a quadra de esporte, com a
cobertura, para que a prática esportiva
ocorra dentro das necessidades do
educando
Direção Inicio de 2007
186
37- AÇÕES DA ESCOLA
Tópicos discutidos
Problemas Levantados Ações da Escola em 2008 Período Responsável
Projeto Político
Pedagógico
- Falta de acesso ao documento;
- Falta definir o valor da
recuperação paralela no
documento.
- Disponibilizar cópias do documento para os
professores, funcionários e instâncias colegiadas;
- Acrescentar no documento o valor da
recuperação paralela.
1ª quinzena de
março.
Equipe Pedagógica,
Administrativa e
Direção.
Regimento
Escolar
- Falta de acesso ao documento;
- Falta de conhecimento do
conteúdo que trata este
documento.
- Disponibilizar cópias do documento para os
professores, funcionários e instâncias colegiadas;
- Estudo do documento pela comunidade escolar.
- 1ª quinzena de
março.
- Durante o ano
letivo.
- Direção.
- Equipe Pedagógica.
Instâncias
Colegiadas:
Grêmio
Estudantil
APMF
Conselho
Escolar
- Grêmio Estudantil – falta
maturidade dos alunos na
formação das chapas;
- APMF e Conselho Escolar: falta
embasamento teórico dos
integrantes quanto a seus
Estatutos e entendimento da
dinâmica interna da Escola.
- Orientação aos alunos da função e da atuação do
Grêmio Estudantil;
- Estudo do Estatuto do Grêmio Estudantil e
documentos afins;
- Reuniões com os membros da APMF e Conselho
Escolar para estudo dos Estatutos, visando uma
participação mais efetiva;
- Promover encontros de integração entre os
membros das instâncias colegiadas e comunidade
escolar.
- 1º semestre de
2008.
- Durante o ano
todo.
- Durante o ano
todo.
-Equipe Pedagógica e
Direção.
-Equipe Pedagógica e
Direção.
-Equipe Pedagógica,
Administrativa,
Direção e
professores.
187
Entidades
Externas
- Falta envolver mais as Entidades
externas para colaborar com as
ações desenvolvidas na Escola.
- Promover o envolvimento das Entidades externa,
através de encontros, palestras eventos culturais e
esportivos, visando sua participação nas ações da
Escola.
- Durante o ano
todo.
- Equipe Pedagógica
e Administrativa,
Direção, Professores
e Funcionários.Planejamento
Participativo
- Falta de integração entre as
diferentes instâncias na hora de
decidir as ações da Escola
- Convocação dos integrantes das Instâncias
Colegiadas para tomadas de decisões conjuntas.
- Durante o ano
todo.
- Direção.
Cumprimento
do Calendário
Escolar em
dias letivos e
horas-aulas
- Falta de um cronograma de
reposição de aulas.
- Cumprir fielmente o Calendário Escolar proposto
pela SEED;
- Elaborar cronograma de reposição de aulas, em
contra turno, em caso de faltas de professores.
- Durante o ano
todo.
- Início do ano
letivo.
- Comunidade
Escolar.
- Equipe Pedagógica.
Relação
Escola-
Comunidade
- Falta de valorização pela
comunidade, dos bens e materiais
públicos;
- Falta de envolvimento da família
na vida escolar do aluno.
- Conscientização da comunidade sobre a
responsabilidade com o patrimônio público;
- Conscientização dos pais sobre a importância de
sua participação na vida escolar do filho.
- Durante o ano
todo.
- Equipe pedagógica
e Administrativa,
direção, professores
e funcionários.
Programa
Paraná
Alfabetizado
- Falta de conhecimento do
número real dos analfabetos da
comunidade.
- Realizar pesquisa, junto aos alunos, para
levantamento da escolaridade de pais e parentes.
- Início do ano
letivo.
- Equipe Pedagógica
e Administrativa,
Direção e
Professores. - Falta de apropriação pelo - Realizar estudos sistemáticos para apropriação - Durante o ano - Equipe Pedagógica
188
Proposta
Pedagógica
Curricular/
Plano de
Trabalho
Docente
professor da Proposta Pedagógica
Curricular;
- Falta de conhecimento, pelo
professor, dos pré-requisitos
necessários aos alunos.
da Proposta Pedagógica Curricular nas horas
atividades;
-Desenvolver o Plano de Trabalho docente a partir
da avaliação diagnóstica realizada nos primeiros
quinze dias de aulas;
- Desenvolver o Plano de Trabalho docente dos
demais bimestres a partir das discussões e
problemas levantados no Conselho de Classe.
todo.
- A partir da 1ª
quinzena de
aulas.
- Início de cada
bimestre.
e professores.
Avaliação
Escolar
- Falta de apropriação na íntegra
do documento oficial (PPP e
Regimento Escolar), por parte de
alunos e professores.
- Esclarecimentos contínuos aos alunos sobre as
formas de avaliação que serão submetidos;
- Cumprimento das formas e procedimentos de
avaliação, documentados no PPP e Regimento
Escolar, por parte de professores.
- Durante o ano
todo.
- Equipe Pedagógica
e Professores.
Conselho de
Classe
- Falta de regimentar o pré e o
pós-conselho de classe.
- Inclusão do pré e do pós-conselho de classe no
PPP.
- Realizar o pré-conselho nas horas atividades;
- Retomar, nas horas atividades, as ações e
decisões do conselho de classe para elaboração
do Plano de Trabalho Docente.
- 1ª quinzena de
março;
- Início e término
de bimestres.
- Equipe Pedagógica
e Professores.
- Reunir os professores nos dias
estabelecidos de hora atividade,
- Elaborar um cronograma mensal para encontros
dos professores de área para estudos de
- Início de cada
mês.
- Equipe Pedagógica
189
Hora Atividade para estudos da Proposta
Pedagógica.
propostas metodológicas e problemas levantados
nos conselhos de classe.
Recuperação
de Estudos
- Falta de conhecimento por parte
de alunos e professores dos
procedimentos e metodologias,
elaborados no PPP.
- Cumprimento dos procedimentos de recuperação
regulamentados no PPP.
- Durante o ano
todo.
- Equipe Pedagógica
e Professores.
Sala de Apoio
e Sala de
Recursos
- Morosidade para início do
funcionamento das aulas nas
referidas salas;
- Falta clareza nos critérios de
encaminhamentos de alunos para
a sala de recurso.
- Levantamento imediato de defasagens de
conteúdos apresentadas pelos alunos;
- Levantamento e encaminhamento de alunos
repetentes;
- Conscientização dos pais para a importância da
freqüência dos alunos nas referidas salas.
- Início do ano
letivo.
- Durante todo o
ano.
-Professores, Equipe
Pedagógica e
Direção.
Registro e
Acompanhame
nto de alunos
incluídos
- Falta de diagnóstico específico
anotado em fichas apropriadas
para acompanhamento de alunos
inclusos.
- Elaborar fichas de registro das atividades dos
alunos inclusos, para acompanhar o rendimento
dos mesmos;
- Elaborar as avaliações de acordo com a
capacidade desses alunos.
- Início do ano
letivo.
- Durante todo o
ano.
- Equipe Pedagógica
e Professores.
Reuniões
Pedagógicas/
- Ter acesso com antecedência
aos assuntos a ser trabalhados;
- Participação de todos os
- Estabelecer um cronograma de assuntos a ser
trabalhado nas reuniões pedagógicas;
- Início do ano
letivo;
- Equipe Pedagógica
e Direção.
190
Semanas
Pedagógicas
professores, visto que trabalham
em outras escolas.
- Buscar a participação de todos os profissionais da
educação. - Durante todo o
ano.
Enfrentamento
à Evasão
- Falta de envolvimento da família
na vida escolar do aluno.
- Conscientizar o aluno e a família da importância
da freqüência dos mesmos na escola;
- Intensificar o aviso aos pais quando da falta dos
alunos;
- Encaminhar a ficha FICA ao Conselho Tutelar das
faltas dos alunos;
- Buscar ajuda do Conselho Escolar para visitas à
família.
- Durante todo o
ano.
-Professores, Equipe
Pedagógica e
Direção.
Jornadas
Pedagógicas
- Saída da escola da equipe
pedagógica e direção ao mesmo
tempo.
- Elaborar cronograma de eventos por parte da
SEED, que não coincidam com a saída da equipe
pedagógica e da direção no mesmo dia.
- Durante todo o
ano.
- SEED e NRE.
Grupos de
Estudos
- Entrega de material;
- Falta de flexibilização de
horários.
- Disponibilizar o material a ser estudado com
antecedência.
- Flexibilidade do horário de acordo com a
disponibilidade do grupo.
- Durante todo o
ano.
- NRE, Professores,
Equipe Pedagógica e
Direção.
DEB Itinerante - Buscar a participação de todos os professores,
equipe pedagógica e direção neste evento.
- Março 2008 - Professores, Equipe
Pedagógica e
Direção.- Comunicados feitos sem - Os comunicados devem ser feitos com - Durante todo o SEED, NRE e
191
Simpósio/Semi
nário/Encontro/
Cursos
antecedência;
- Locais dos eventos muito
distantes
antecedência para que os professores possam se
organizar para participar dos mesmos;
Maior descentralização dos eventos.
ano. Direção.
PDE/GTR
- O PDE atende um número
restrito de professores;
- Falta de treinamento aos
professores para acessar a
plataforma MOODLE necessária
ao GTR.
- Disponibilizar vagas para um número maior de
professores;
- Treinamento por parte da CRTE para os
professores para que saibam acessar a plataforma
MOODLE.
- Final do ano
letivo.
- Durante todo o
ano.
SEED, NRE e
Direção.
Produção de
Material
(Folhas/OAC)
- Pouco incentivo aos professores
do Ensino Fundamental.
- Dar maior incentivo e orientações aos professores
do Ensino Fundamental para a produção desses
materiais.
- Durante o ano
todo.
SEED, NRE e
Direção.
Projetos
Específicos da
Escola
- Falta de espaços físicos,
recursos humanos e financeiros
para realização de alguns projetos;
- Conclusão da cobertura da quadra;
- Incentivar o gosto e o prazer pela leitura,
através do PROJETO DE LEITURA;
- Possibilitar a participação dos alunos na
Olimpíada de Astronomia e Astronáutica - OBA
promovida pela UERJ Universidade do Estado do
Rio de janeiro;
- Promover a participação dos alunos na Olimpíada
Brasileira de Matemática – OBMEP;
- 1º Semestre
de 2008.
- Durante o ano
todo.
- Maio 2008.
- Direção.
- Todos os
Profissionais da
Educação.
- Equipe Pedagógica
e Professores de
Ciências.
192
- Incentivar a participação dos alunos no Teste de
Conhecimentos Gerais;
- Dar continuidade ao Festival de Danças focando
principalmente as Danças Folclóricas, resgatando o
contexto das mesmas, permitindo o despertar de
talentos;
- Promover, junto aos alunos, Curso de Artesanato,
com material EVA, com o objetivo de despertar o
gosto pela confecção de produtos artesanais;
- Promover Curso de Etiqueta com os alunos,
visando melhorar seu comportamento em situações
variadas;
- Possibilitar a participação dos alunos na
“Conferência do Meio Ambiente” fase municipal e
regional;
- Dar continuidade ao projeto “Reciclagem e
Desenvolvimento Sustentável” com o objetivo de
que alunos e comunidade se conscientizem da
importância de preservação do meio ambiente;
- Dar continuidade ao projeto “A Escola no Campo”,
- Outubro 2008.
- Junho 2008-
03-03.
- Agosto 2008-
03-03.
- Maio 2008.
- Setembro
2008-03-03.
- Equipe Pedagógica
e Professores de
Matemática;
- Equipe Pedagógica
e Professores;
- Equipe Pedagógica
e Professores de
Educação Física.
- Funcionário da
Escola.
193
realizado com as 5ª séries com materiais e temas
relacionados ao meio ambiente;
- Desenvolver o projeto “Xadrez na Escola”,
visando estimular o raciocínio, a concentração, a
criatividade, a ética, a percepção, a atenção, a
disciplina do aluno através do lúdico.
- Junho 2008-
03-03.
- Agosto 2008-
03-03.
- Março a
Novembro
2008-03-03.
- Março a
novembro 2008-
03-03.
- Funcionário da
Escola.
- Equipe Pedagógica
e Professores de
Ciências.
- Equipe Pedagógica
e Professores.
- Equipe Pedagógica
e Professores de
Ciências em parceria
194
com a Cocamar.
- Equipe Pedagógica
e Professores de
Educação Física.
Semana
Cultural e
Esportiva
- Falta de espaços físicos,
recursos humanos e financeiros
para realizar alguns projetos;
- Promover o Festival Inter-Classe com a finalidade
de promover a integração entre as turmas e turnos,
com gincanas, apresentações musicais e teatrais;
- Promover Campeonatos e Eventos Esportivos
como Jogos Escolares com modalidades
trabalhadas com os alunos, como Futsal, o
Voleibol, Atividades Esportivo–Recreativas,
Caminhada Ecológica, etc.
- Conforme
orientações do
calendário de
jogos escolares
- de Abril a
novembro de
2008.
- Equipe Pedagógica
Professores e Grêmio
Estudantil;
- Equipe Pedagógica
Professores de
Educação Física em
parceria com o
Município.- Falta de
acomodações
adequadas;
- Tempo de
duração muito
- Promover a Feira de Ciências visando estimular o
interesse do aluno com vistas a conhecer e
desenvolver seu potencial científico e criativo e
participar do COM CIÊNCIA regional;
- Incentivar a participação de alunos e professores
- Até o início do
2º semestre de
2008.
- Toda a
comunidade escolar.
195
extenso. no FERA regional;
- Possibilitar a participação nos Jogos Escolares do
Paraná, promovido pela Secretaria de Esportes do
Paraná e SEED.
- 1º semestre de
2008.
- Conforme
calendário
específico.
- Equipe Pedagógica e
Professores.
- Equipe Pedagógica e
Professores de
Educação Física.
- Prestar
atendimento
respeitando a
cultura do
aluno.
- Promover atividades específicas visando valorizar
a cultura e as especificidades desses alunas.
- Durante todo
ano letivo.
- Todos os
Profissionais da
Escola.
- Dificuldade
de
disponibilizar
materiais de
pesquisas para
os alunos;
- Dificuldade
em trazer
palestrantes
para trabalhar
- Buscar parcerias junto aos órgãos públicos e
privados para resolução dos problemas da
comunidade escolar frente aos desafios
educacionais contemporâneos;
- Oportunizar a participação dos alunos em
palestras de Prevenção às Drogas e à Violência,
buscando desenvolver o tema em todas as salas
de aula;
- Promover orientações sobre Sexualidade e
Gravidez Precoce, através de palestras e trabalho
- Durante todo o
ano letivo.
- Direção, Equipe
Pedagógica,
Professores, Instâncias
Colegiadas e parcerias
com a UEM, Secretaria
Municipal de Saúde,
etc.
196
com
adolescentes.
sistematizado em sala de aula;
- Desenvolver com todos os alunos o projeto
"Cultura da Paz” enfatizando temas que envolvam
solidariedade, companheirismo, amizade,
democracia, diversidade étnica e justiça social;
- Desenvolver o projeto “Cultura Afro Brasileira”,
buscando diminuir as diferenças e a discriminação
racial;
- Desenvolver o projeto “Educação Fiscal” com o
objetivo de desenvolver a consciência fiscal em
toda comunidade escolar, visando provocar
mudanças culturais na relação entre o Estado e o
cidadão;- Recursos
financeiros
insuficientes
para realizar
as atividades
necessárias à
educação de
qualidade.
- Buscar junto aos órgãos estaduais e federais
aumento do valor repassado à Escola.
- Durante todo o
ano letivo.
- Direção e Instâncias
Colegiadas.
197
38- AMBIENTE FÍSICO ESCOLAR – CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS
AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA- Proporcionar o uso adequado do
laboratório de pesquisa em Ciências, física e
química;
Direção e
professores de
ciências
Durante todo o ano
letivo
- Disponibilizar o acesso a toda comunidade
escolar à sala de informática
Direção e
funcionários
Durante todo o ano
letivo- Organizar o horário de funcionamento da
secretaria, sala de vídeo, sala de informática,
laboratório, que condizem com as
necessidades da comunidade escolar
Direção e Agentes
Educacionais II
Durante todo o ano
letivo
198
ESCOLA ESTADUAL REGENTE FEIJÓ – ENSINO FUNDAMENTAL
DOUTOR CAMARGO PARANÁ
PROJETO
CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA
TEMA: HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA NA ESCOLA
PÚBLICO ALVO: ALUNOS DA ESCOLA ESTADUAL REGENTE FEIJÓ – ENSINO
FUNDAMENTAL DO 6º AO 9º ANO.
DISCIPLINAS: HISTÓRIA
LÍNGUA PORTUGUESA
EDUCAÇÃO ARTÍSTICA
GEOGRAFIA
EDUCAÇÃO FÍSICA
ENSINO RELIGIOSO
MATEMÁTICA
CIÊNCIAS
200
OBJETIVO
- Compreender que a sociedade é formada por pessoas que pertencem a grupos
étnico-raciais distintos, que possuem cultura e história próprias, igualmente valiosas
e que em conjunto constroem na nação brasileira, sua história.
- Desenvolver no educando o sentimento de igualdade e respeito, desmascarando o
tratamento desigual destinado aos afrodescendentes.
HABILIDADES
De criar;
De refletir multidisciplinarmente;
De encantar-se;
De entender o outro, o mundo e a si mesmo;
De se organizar e organizar;
De enxergar o outro sobre um ângulo diferente;
De estar atento.
VALORES
Ética racial;
Cidadania;
Cooperação e respeito.
RECURSOS DIDÁTICOS
Textos;
Poesias;
Vídeos;
Mapas;
Danças de origem africana;
Máscaras;
Comidas típicas (feijoada, canjica);
Charge.
201
JUSTIFICATIVA
A proposta deste projeto é iniciar e executar um trabalho voltado para a história e
cultura Afro-brasileira e Africana na escola. A fim de mudar os relacionamentos entre as
diversas etnias e que os alunos negros possam se sentir integrados e com um novo olhar e
perspectivas de um país onde a cidadania seja sinônimo de dignidade e igualdade na
política social.
DESENVOLVIMENTO
O trabalho terá início em outubro com atividades em sala, através de leituras de
textos referentes ao tema. Em seguida serão distribuídas poesias que relatam fatos sobre
a cultura afro-brasileira; de autores que fazem diferenciadas menções às Áfricas a “Terra-
mãe”, à diáspora, o mar e, sobretudo, a vida negros e negras em temas brasileiros, a dor e
a delícia de ser negro.
Após essa fase de trabalho, os alunos mostrarão as opiniões e idéias a respeito dos
textos e poesias lidos, suas curiosidades, momentos históricos apresentados pelos autores
e seus desafios.
Em seguida, serão organizados painéis e cartazes, charge e exposto em local
apropriado para apreciação de alunos e comunidade escolar.
Em geografia, os alunos farão a leitura do texto a população brasileira,
miscigenação dos povos; fazendo a leitura de mapas. Assim também atenderão a rota da
escravidão e a contribuição do negro na construção da nação brasileira.
Em história; também serão trabalhados conteúdos do livro didático; assim como:
laços, discriminação, preconceito, branqueamento; racismo; escravagismo colonial; tráfico
negreiro e abolição da escravatura. A disciplina de Educação Artística serão
confeccionadas máscaras egípcias.
Em Educação Física, serão estudadas as danças típicas afro-brasileiras; maculelê e
a capoeira. Nos dias 20 e 21 de novembro serão apresentadas para a comunidade escolar
as danças e comidas típicas, também será exibido vídeo Amistad de Steven Spilberg,
juntamente com poesias e dramatizações.
METODOLOGIA
Dentro da metodologia deste trabalho sabemos que ensinar é estimular uma nova
202
forma de conduta ou modificar a conduta anterior, sendo assim, espera-se que depois das
atividades realizadas haja uma integração e socialização dos alunos para que possam
construir positivamente sua identidade e orgulhar-se dela.
CRONOGRAMA
OUTUB RO NOVEMBRO- Estudos dos textos,
poesias, mapas,
máscaras, charge,
pesquisas de comidas
típicas;
- Ensaios das danças:
maculelê e capoeira.
Na 1ª quinzena de novembro, continuação dos estudos
e ensaios e nos dias 20 e 21, exposição dos painéis
(charge) e máscaras;
- Declamação de poesias;
- Apresentação das danças e comidas típicas;
- Projeção do filme.
AVALIAÇÃO
A avaliação será feita em forma de sondagem por parte do professor e equipe
pedagógica, devendo ser analisada a capacidade de contextualização dos conteúdos com
a vida prática;
- Trabalhos em grupo;
- Articulação de conhecimentos;
- Painéis;
- Apresentações de poesias;
- Dramatizações;
- Danças.
CONCLUSÃO
Com este trabalho, espera-se que através da interação, desperte no educando o
sentimento de igualdade. Acredita-se que “um novo mundo é possível”, sem racismo, sem
preconceito e sem discriminação.
203
ESCOLA ESTADUAL REGENTE FEIJÓ – ENSINO FUNDAMENTAL
DOUTOR CAMARGO PARANÁ
PROJETO: EDUCAÇÃO FISCAL
Trabalho desenvolvido com todas as turmas
da Escola Estadual Regente Feijó – EF na
disciplina de matemática.
TEMA
EDUCAÇÃO FISCAL
Assunto: Programa de Educação Fiscal
6º ao 9º ano – Ensino Fundamental
204
OBJETIVOS
Educação é um processo de formação do ser humano que objetiva prepara-lo para
a vida, dotando-o de conhecimento e habilidades que o tornem capaz de compreender o
mundo e intervir conscientemente para modificar a realidade em que vivemos, de modo a
edificar uma sociedade livre, justa e solidária.
Educação Fiscal, em sentido restrito, deve ser compreendida como a abordagem
didático-pedagógica capaz de interpretar as vertentes financeiras da arrecadação e dos
gastos públicos de modo a estimular o contribuinte a garantir a arrecadação e o
acompanhamento de aplicação dos recursos arrecadados em benefício da sociedade, com
justiça, transparência, honestidade e eficiência, minimizando o conflito de relação entre o
cidadão contribuinte e o Estado arrecadador.
No sentido amplo, a Educação Fiscal deve tratar da compreensão do que é Estado,
suas origens, seus propósitos com o controle da sociedade sobre o gosto público, uma fez
que a participação social só ocorre no ambiente democrático.
Os objetivos do Programa de EDUCAÇÃO FISCAL, devem ser desenvolvidos na
escola de forma permanente, seus temas de abordagem estão relacionados à Ética, à
Cidadania, aos Tributos e ao Orçamento Público. A implantação do programa será
desenvolvido nesta escola, através do professor colaborador, envolvendo também, todo o
Corpo Docente do Estabelecimento de Ensino e, seus principais objetivos são:
• Promover a implantação do Programa de Educação Fiscal como forma de facilitar o
pleno exercício da cidadania, tanto do Corpo Docente como Discente da Escola;
• Estimular a mudança de valores, crenças e cultura do indivíduo, na perspectiva da
formação de um ser humano integral, como meio de possibilitar o pleno exercício de
cidadania e propiciar a transformação social;
• Contribuir permanentemente para a formação do indivíduo, visando ao
desenvolvimento da conscientização sobre seus direitos e deveres no tocante ao
valor social do tributo e, ao controle social do Estado democrático;
• Levar aos cidadãos conhecimento sobre administração pública;
• Criar condições de equilíbrio entre o Estado e o Cidadão;
• Sensibilizar nos alunos a formação socioeconômica dos tributos;
• Desenvolver a consciência crítica dos alunos para o exercício do controle social;
• Fortalecer a educação como mecanismo de transformação;
• Reforçar a noção de bem público;
• Aumentar a responsabilidade fiscal;
• Obter o equilíbrio fiscal em longo prazo;
• Reduzir a corrupção, sonegação, pirataria, etc.;
205
• Fortalecer a ética na administração pública;
• Promover a reflexão sobre nossas práticas sociais;
• Melhorar o perfil do homem público;
• Divulgar os diversos meios para pesquisas sobre o tema e,
• Estimular a capacitação de multiplicadores do programa na escola, para que os
objetivos deste projeto sejam atingidos.
JUSTIFICATIVA
Em função de o projeto ser de caráter permanente, ou seja, apresentar resultados a
médio e em longo prazo, e com o envolvimento de vários seguimentos da comunidade
escolar, poderá apresentar resultados surpreendentes, principalmente na área financeira e
social em nosso Município, Estado e União, pois embora a finalidade do projeto, seja a
conscientização de alunos e professores das escolas do ensino fundamento e médio, para
a função social dos tributos, traz como conseqüência o aumento da arrecadação e
consciência social, porque forma cidadãos mais participativos nas ações governamentais e
também, possibilita desenvolver conteúdos e práticas sobre direitos e deveres recíprocos
na relação Estado-cidadão.
A inclusão do projeto de Educação Fiscal na escola, justifica-se por sua urgência
social, pois várias tentativas já foram testadas em nosso País e, a corrupção, a sonegação,
o contrabando, continuam a ser praticados em nossa sociedade. Portanto, esta é uma
possibilidade de conscientização, dos nossos alunos e professores, em todos os níveis da
educação, promovendo assim, a cidadania responsável e participativa de nossos jovens e
um melhor entendimento da nossa sociedade, da estrutura e do funcionamento da
Administração Pública em seus três níveis de governo – federal, estadual e municipal.
Sabemos que é preciso desburocratizar e simplificar a nossa legislação,
principalmente a tributária, para facilitar a vida do cidadão no cumprimento voluntário dos
seus direitos e deveres.
Vale ressaltar que, ao se difundirem esses conceitos, estamos contribuindo todos
(professores, alunos, líderes comunitários, universitários, entre outros), para a redução da
sonegação, corrupção e a fraude fiscal, pois sabemos, que todos aqueles que fraudam,
sonegam e agem desonestamente, prejudicam uma sociedade inteira.
Por isso, é primordial atuar no combate à sonegação, esse é o nosso dever como
brasileiro, ou seja, lutar pela moralidade no pagamento e na aplicação dos nossos tributos.
Não podemos continuar cúmplices, muitas vezes tolerantes desses delitos que acontecem
no nosso País, e acreditamos que com essas ações podemos lutar por uma sociedade
mais justa e igual para todos.
206
DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
O Programa de Educação Fiscal deve ser desenvolvido através de um trabalho
conjunto, do professor colaborador com o Corpo Docente da escola, para promover e
direcionar, as diretrizes e as ações do programa na escola, dando ênfase ao exercício da
cidadania, ao estimulo a participação social, principalmente no tocante às questões
tributárias, às finanças e gastos públicos, relativos às três esferas de governo (Municipal,
Estadual e União), cujos resultados esperados e impactos desejados deverão ser avaliados
pelo professor colaborador. Para tanto, pretendemos:
• Discutir o programa com todos os professores e administração da escola, em reuniões
periódicas;
• Designar um professor por turma, para trabalhar especificamente os materiais sobre o
tema Educação Fiscal;
• Divulgar os materiais já desenvolvidos, tais como: cartilha “Que nem Gente Grande”,
projeto “Vendinha do Fisco”, apostilas e jogos informatizados, coleção Agrinho 5a a 8a
séries “Ação pela Cidadania”; etc.;
• Elaboração de materiais diversos sobre o tema Educação Fiscal, para que o público
alvo assimile adequadamente as informações;
• Desenvolver projetos pedagógicos apresentando diversas ações voltadas para o tema,
tais como: peças teatrais, palestras, oficinas, concursos de poesia, paródias, gincanas,
entre outras atividades;
• Discussão e disseminação do programa para a sociedade de modo geral;
• Promover periodicamente palestras e reuniões nos vários segmentos da sociedade,
enfatizando a importância do programa para todos;
• Priorizar nos trabalhos a serem desenvolvidos o combate à sonegação e a fraude
fiscal;
• Preparar palestras padrão a serem apresentadas a todos os seguimentos da escola, de
tópicos relevantes sobre o tema, para que todos conheçam o programa de educação
fiscal;
• Avaliar os resultados da inserção da Educação Fiscal na escola, com a finalidade de
direcionar as próximas ações a serem desenvolvidas.
207
CONCLUSÃO
O projeto visa contemplar ações na área da Educação Fiscal, tendo como objetivo o
desenvolvimento de valores e atitudes, competências e habilidades necessárias ao
exercício de direitos e deveres na relação recíproca entre cidadão e o Estado, para que a
comunidade escolar tenha condições de refletir, sobre a cidadania nas diversas estruturas
sociais, tais como: família, comunidade, escola, Estado, pois a cidadania é um segmento
ligado diretamente à natureza do homem, principalmente em relação às questões
relacionadas com a tributação e gestão fiscal.
Várias ações foram planejadas para ocorrerem durante o ano letivo, sabemos que
os frutos não serão colhidos imediatamente, pois este é um programa, que deve ser
efetivado de forma permanente nas escolas e, seus resultados só devem surgir a médio e
longo prazo. Mexer com o comportamento do cidadão é complicado, mas acreditamos que
no futuro, o nosso sentimento será de dever comprido, na busca de um Brasil mais justo e
digno de se viver.
208
ESCOLA ESTADUAL REGENTE FEIJÓ – ENSINO FUNDAMENTAL
DOUTOR CAMARGO PARANÁ
RECICLAGEM E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Projeto Educação Com Ciência desenvolvido
pela Escola Estadual Regente Feijó – Ensino
Fundamental, favorecendo a democratização
do conhecimento envolvendo trabalhos dos
alunos do 6º ao 9º ano na disciplina de
Ciências.
1 – Tema
RECICLAGEM E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Esse tema será desenvolvido pela Escola com o apoio da comunidade escolar e do
nosso município e permeará atividades a serem desenvolvidas a partir de subsídios
teóricos que fomentem interesse à pesquisa.
209
OBJETIVOS
- Compreender a interação do homem com a natureza, as formas de apropriação
dessas relações no equilíbrio ecológico e na melhoria das condições de vida do homem;
- Conhecer os diferentes tipos de resíduos produzidos pela atividade humana;
- Reconhecer os principais processos usados para redução, reutilização, reciclagem
e tratamento do lixo;
- Conscientizar-se de que uma nova postura individual e coletiva é fundamental para
equacionar o problema do lixo;
- Promover ações efetivas que desenvolva na comunidade escolar o compromisso, a
responsabilidade e a participação em atividades práticas que amenizem ou
solucionem o problema do lixo do município.
JUSTIFICATIVA
Analisando as crescentes alterações ecológicas ocorridas no meio ambiente
decorrentes da ação do homem na natureza, colocando em risco não somente as espécies
animais e vegetais, mas a sobrevivência do próprio homem no planeta, é inegável a
necessidade de pensarmos numa forma de revertemos esta situação, reaproveitando
materiais recicláveis, evitando a extração demasiada de recursos naturais, para que cada
um tome consciência e inicie um processo de educação para juntos, alunos e comunidade,
evitem o desperdício, selecionando e reciclando o lixo, começando a preservação pelo
meio ambiente escolar, passando pela comunidade e conseqüentemente no lugar onde se
vive.
Procurando desenvolver nos alunos habilidades que lhes permitam entender a
relação homem-natureza, reconhecendo a ação do homem na transformação de materiais
e do ambiente, interferindo no equilíbrio ecológico do planeta, elaboramos o Projeto Com
Ciência que será desenvolvido na Escola Estadual Regente Feijó – Ensino Fundamental,
envolvendo todos os alunos, professores, funcionários técnicos administrativos e de
serviços gerais além da direção e Equipe Pedagógica. Cabe ressaltar que os professores
de Ciências estiveram com a responsabilidade de orientar os trabalhos que engloba
diversos aspectos relacionando a reciclagem e o desenvolvimento sustentável. As
diferentes e inúmeras atividades organizadas e elaboradas pelos alunos, as discussões
sobre lixo, as visitas e palestras, e como ocorreram estão explicitadas no desenvolvimento,
item que comporta esse documento.
210
Os alunos farão uma exposição de todos os trabalhos elaborados. Cabe aqui
ressaltar que nosso trabalho sobre o lixo e as questões ambientais que esse tema propõe
não finaliza com esse Projeto, pois entendemos fazer parte da formação do educando em
todos os momentos de sua vida e não apenas de uma semana de atividades intensivas
sobre o tema.
METODOLOGIA
Para desenvolver esse trabalho temos como ponto de partida o conhecimento que o
aluno já possui, sua bagagem cultural, procurando a partir desse diagnóstico oportunizar-
lhe outros elementos que viabilizem melhor a compreensão da realidade, bem como a
aquisição de novos conhecimentos.
Nesse contexto o desenvolvimento do Projeto Com Ciência busca favorecer a
democratização do conhecimento valorizando ações pedagógicas que promova a
conscientização sobre o desenvolvimento sustentável. Para tanto foram realizadas as
seguintes atividades:
- Pesquisas bibliográficas;
- Trabalhos em grupo;
- Organização de debates;
- Leitura e reflexão de textos relacionados aos temas abordados;
- Confecção de cartazes e maquetes;
- Participação em Gincana para recolher material (reciclável – papel);
- Apoio à Organização da I Semana de Conscientização sobre coleta seletiva de lixo,
envolvendo todas as entidades municipais, religiosas, comerciais, escolas desde o
pré até o Ensino Médio, atingindo toda comunidade;
- Desfile com roupas de material reciclável;
- Confecção de faixas;
- Palestra sobre reciclagem com Profissionais da Cocamar;
- Confecção de objetos com material reciclável (sucata);
- Organização de painel comparativo, retratando o lixo no município – Ontem e Hoje
(Fotos);
- Apresentação do Vídeo “Quixote reciclado”;
- Exposição de toda matéria na escola;
- Visita ao aterro sanitário e usina de reciclagem do Município.
211
DESENVOLVIMENTO
Vivemos em uma sociedade onde as transformações sociais, coletivas culturais e
científicas ocorrem de maneira muito rápidas e isso tem gerado um dos maiores problemas
ambientais da atualidade que é a quantidade crescente de resíduos produzidos pelas
populações urbanas. Com o crescente consumo de produtos de limpeza, objetos,
embalagens, papéis, eletrodomésticos, etc. geram resíduos. Todos esses resíduos devem
ser coletados, tratados e, se possível, reaproveitados.
O desenvolvimento do projeto Com Ciência parte de conteúdos trabalhados e busca
organizar com os alunos atividades que promova a construção de um futuro sustentável
para sua comunidade e município. Neste contexto foram desenvolvidas as seguintes
atividades:
- Inicialmente os alunos fizeram a leitura de um material da Tetra Pak “As
embalagens e o meio ambiente”;
- Para conhecer os tipos de lixo e as outras formas de tratamento do mesmo, além
de fontes de leitura sobre o tema;
- Após a leitura reflexão, os alunos assistiram ao Vídeo;
- Foram divididos em pequenos grupos onde foram distribuídos diversos temas;
- Classificação do lixo – Domiciliar
- Comercial
- Hospitalar
- Industrial
- Público
- Especial
- Agrotóxico
- Lixo reciclável e não reciclável - Vidro
- Plástico
- Metal
- Papel
- Formas de tratamento do lixo - Aterro Sanitário
- Compostagem
- Incineração
- Lixão a céu aberto
- Reciclagem
- Reciclagem - Coleta seletiva
- Vantagens e formas
212
- Com esses temas os alunos pesquisaram, produziram textos e confeccionaram
painéis, maquetes e cartazes para a exposição na própria escola;
- Ainda participaram de uma palestra com os funcionários da Cocamar sobre
reciclagem – Ivan Garcia e Eucles Pitta;
- Painel comparativo sobre a forma de armazenamento de lixo Ontem e Hoje no
município de Dr. Camargo usando fotos;
- Organização e elaboração de faixas com dizeres sobre a reciclagem;
- Participação na “Primeira semana de conscientização sobre a coleta seletiva do
lixo”, envolvendo a Prefeitura e fórum de desenvolvimento do município, Igrejas,
Emater e outros representantes da sociedade, além de todas as escolas do
município onde foram distribuídos panfletos para toda a comunidade;
- Confecção de objetos de material reciclável;
- Visita ao Aterro Sanitário e Usina de Reciclagem;
- Maquetes – Aquecedor Solar de Pet * “A Tecnologia e o Reciclável”.
- Aterro Sanitário
- Lixão a Céu Aberto
- Compostagem
- Importância da coleta e seletiva de lixo
- Gincana para arrecadação de papel (foram recolhidos e separados 2.700 Kgs de
papel para venda), com os recursos arrecadados a escola adquiriu 8 bolas de
futsal, vôlei e handebol;
- Pintura e recuperação de recipientes para acondicionar lixo na escola;
- Elaboração e apresentação de um jornal sobre os problemas do lixo.
6 – Cronograma
Datas AtividadesDe 21 a 23 de junho Informação, organização e definição das atividades.Dia 03 de agosto Reunião com o Fórum de Desenvolvimento do município e
lideranças locaisDia 11 de agosto Gincana Cultural De 01 a 31 de agosto Pesquisas, organização e confecção de cartazes e maquetes.
Apresentação de Vídeo Quixote reciclávelDia 24 de agosto Palestra sobre reciclagem com funcionários da CocamarDia 30 de agosto Visita ao Aterro Sanitário e Usina de ReciclagemDia 05 e 06 de
setembro
Exposição e apresentação dos trabalhos – Feira Cultural
213
ESCOLA ESTADUAL REGENTE FEIJÓ – ENSINO FUNDAMENTAL
DOUTOR CAMARGO PARANÁ
GINCANA CULTURAL – DIA DO ESTUDANTE
REGULAMENTO DA GINCANA CULTURAL DE 2006.
O presente Regulamento tem por finalidade definir normas, critérios e pontuação
das provas da Gincana Cultural a serem realizadas no dia 11/08/2006, “DIA DOS
ESTUDANTES”, durante o horário normal de aulas de cada turno.
Poderão participar da Gincana todos os alunos regularmente matriculados e
freqüentes neste Estabelecimento de Ensino.
O aluno poderá apenas representar a sua série e período.
DAS PREMIAÇÕES: (uma viagem à Maringá para cada sala vencedora).
- Será premiada a sala que arrecadar o maior volume de materiais recicláveis
conforme regulamento abaixo (prova nº 01) e,
- Será premiada a sala que alcançar a maior pontuação nas provas de: teste de
conhecimentos gerais, gincana de provas e desfile de Miss Reciclável 2006
(prova nº 02, 03 e 04).
PROVA Nº 01 - Coleta de lixo reciclável
Será considerada vencedora a sala de aula que arrecadar o maior volume de
materiais recicláveis separados conforme a característica de produto, para pesagem junto
a Comissão Julgadora da seguinte forma:
PONTUAÇÃO:
- Papel Branco - 02 (dois) pontos por Kg apresentado;
- Papelão, revistas, jornais, etc., - 01 (um) ponto por Kg apresentado;
- Garrafas PET – 01 (um) ponto por unidade apresentada.
Todos esses materiais deverão ser armazenados na própria sala de aula e, os
responsáveis deverão aguardar a comissão que fará a pesagem e posteriormente guarda-
los em lugar apropriado.
HORÁRIOS:
Período da Manhã – das 07:30 às 11:00 horas;
Período da tarde – das 13:00 às 16:00 horas.
214
PROVA Nº 02 – Teste de conhecimentos gerais
Cada sala deverá apresentar 04 (quatro) alunos previamente indicados pela turma, para
a realização desta prova, que consiste em 20 (vinte) questões diversificadas de várias
disciplinas e atualidades e, será realizada na própria sala de aula, acompanhado por um
dos professores desta escola.
PONTUAÇÃO:
20 Pontos.
01 (um) ponto por cada questão respondida corretamente.
HORÁRIOS:
Período da Manhã – das 09:00 às 09:30 horas;
Período da Tarde – das 14:00 às 14:30 horas.
PROVA Nº 03 – Desfile de Miss Reciclável 2006
Cada sala deverá apresentar 01 (uma) aluna, previamente indicados pela turma, para a
realização desta prova, que consiste em se apresentar com vestuário confeccionado
inteiramente de materiais recicláveis, e serão julgadas por uma comissão 03 (três)
membros, formada especialmente para este fim.
PONTUAÇÃO:
30 (trinta) pontos, ou seja, cada membros da comissão julgadora pontuará a candidata
de 0 (zero) a 10 (dez). Será considerada vencedora a concorrente que atingir a maior
pontuação dentre as demais, cuja pontuação geral de cada Miss, será a somatória da
notas atribuídas pela comissão.
HORÁRIO:
Período da Manhã – 09:30 às 10:30 horas;
Período da Tarde – 14:30 às 15:30 horas.
PROVA Nº 04 – Gincana de provas na quadra de esportes
Cada sala deverá apresentar 02 (duas) duplas de alunos(as), previamente indicados
pela turma, para a realização destas provas, que consiste em diversas atividades, tais
como: torta na cara, abrir cadeado, corrida no saco, bola no cesto, prova da bexiga, etc.
Será considerada vencedora a sala que realizar todas as provas no menor tempo
possível, previamente determinado pela comissão julgadora.
PONTUAÇÃO:
50 (cinqüenta) pontos.
215
HORÁRIOS:
Período da Manhã – das 08:30 às 11:00 horas;
Período da tarde – das 13:30 às 16:00 horas.
OBSERVAÇÃO: Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão Organizadora.
PROVA 4 - TORTA NA CARA
01 – Cabelo comprido, feito trancinha, enrolado é tipo denominado de: RASTAFARI
02 - Qual dia comemora-se o dia das crianças? 12 de OUTUBRO
03 – Alguns meses do ano tem 30 dias, outros 31, quantos tem 28 dias? TODOS
04 – Quantos animais Moisés levou com ele na barca? NOÉ
05 – Quantos títulos mundial tem o Brasil no futebol? 5 TÍTULOS
06 – Em que dia é comemorado o dia do ESTUDANTE? 11 DE AGOSTO
07 - Nome da namorada do Cauã da novela malhação? MANOELA
08 – Quem foi o campeão da Copa do Mundo de 2006? ITÁLIA
09 – Qual o nome do Professor de educação física da Escola? CLEBERSON
10 – Qual equipe de futebol que o Robinho joga? REAL MADRI
11 – Qual o nome do Vice-Prefeito de Doutor Camargo? ORLANDO GONZAGA
12 – Um fazendeiro tinha 12 ovelhas. Todas morreram, menos 2. Quantas ovelhas
ficaram? 2 OVELHAS
13 – Se você em uma corrida ultrapassa o 2º colocado, em que lugar você fica?2º LUGAR
14 – Se você dirigindo um ônibus para São Paulo, passa em Maringá onde sobe 25
passageiros, chega em São Paulo desce os 25. Qual é o nome do motorista?
O PRÓPRIO
15 – Com quantas peças cada jogador inicia o jogo de xadrez? 16
16 – Quantos atletas jogam na modalidade de handebol? 7
17 – Como é o nome da equipo de skate de malhação? LARGADÃO
18 – Como é o nome da supervisora da Escola? ROSANGELA
19 – Divida 30 por meio e adicione 10. Quanto deu? 25
20 – Qual o nome do cantor que canta a música: “Hoje é festa lá no meu AP”? - LATINO
216
CONCLUSÃO
Após a realização das atividades desenvolvidas no Projeto é importante destacar
que não basta a mobilização inicial para estabelecer o vínculo significativo no processo de
aquisição de conhecimento, o que exige uma prática pedagógica que, no seu conjunto,
seja significativa para o sujeito. Ao mesmo tempo é preciso desenvolver no aluno a
responsabilidade pela construção autônoma do conhecimento. É importante incentivar os
limites da sala de aula, levantando problemas e desafiando-os a propor soluções. Isso
tudo, podemos afirmar, foi observado no decorrer das atividades. Queremos salientar aqui
também o grande interesse demonstrado pelos alunos em cada tema abordado. Houve
uma proveitosa interação com a comunidade, tornando-os mais conscientes e
responsáveis nas discussões dos problemas que envolvem a comunidade onde a escola
está inserida, ampliando e abrindo novos caminhos para o conhecimento, resultado em
significativa melhoria no processo ensino-aprendizagem. Reconhecemos que algumas
dificuldades foram encontradas durante o desenvolvimento do Projeto, dentre as quais
podemos citar: reunir os alunos em horários diferentes do período de aula, também o
envolvimento de vários profissionais de diversas áreas e entidades o que tornou difícil
conciliar os horários que os envolvidos poderiam estar com disponibilidade de tempo para
atender os alunos.
Apesar de todos os obstáculos encontrados, temos a convicção de que o resultado
foi extremamente positivo, pois a prática de ensino atual está constantemente desafiada
pela necessidade de ser aprimorada continuamente, na medida que nós, professores,
aprofundamos os conteúdos relativos a cada área do conhecimento e a forma de
encaminhar metodologicamente tais conteúdos. Em face desse desafio, o professor deve
ao mesmo tempo procurar ensinar bem, ordenar e reordenar as noções a serem
ensinadas. Tal postura implica em se pensar a ação pedagógica bem como a avaliação da
aprendizagem como um processo contínuo que privilegia a relação professor/aluno, que
assume caráter diagnóstico, isto é, pretende verificar não só o aproveitamento do aluno,
assim como a eficácia da proposta desenvolvida pelo professor.
217
BIBLIOGRAFIA
- CRUZ, Daniel – Ciências & Educação Ambiental, Química e Física, 34ª edição.
Editora Ática, São Paulo, 2003.
- GEWANDSZNAJDER, Fernando – Ciências: O Planeta Terra, 5ª série, 2ª edição,
editora Ática, São Paulo, 2005.
- IDEC - Consumo Sustentável, Manual de Educação, Ministério do Meio Ambiente,
2005.
- TETRA PAK - A Embalagem e o Ambiente, Diretoria do Meio Ambiente, São Paulo,
edição reservada 2003.
- TETRA PAK – Meio Ambiente, Cidadania e Educação, 3ª edição, 2003.
218
ESCOLA ESTADUAL REGENTE FEIJÓ – ENSINO FUNDAMENTAL
DOUTOR CAMARGO PARANÁ
AGENDA 21 ESCOLAR
ÍNDICE
9- Identificação 22210- Participação na Agenda 21 escolar 22211- Reuniões 22312- Reconhecimento: Análise da comunidade e relato das observações 22313- Diagnóstico 22614- Titulo da Agenda 21 - Introdução 22715- Objetivos 22816- Plano de trabalho 22910- Cronograma para elaboração da agenda 21 23111- Orçamento 23211- Potenciais parcerias 23212. Projeção para o futuro 23313- Avaliação sistematizada 234
219
1. IDENTIFICAÇÃONome da Escola: Escola Estadual Regente Feijó – Ensino Fundamental
Telefone: (44) 3238 1332 Município: Doutor Camargo
Endereço: Rua Xavier da Silva, 998
Núcleo de Jurisdição: Maringá
Endereço Eletrônico: [email protected]
Coordenador Técnico da Agenda 21 Escolar: Osvania de Cássia Delapria
2. PARTICIPAÇÃO NA AGENDA 21 ESCOLAR
Comunidade Escolar Quantidade de pessoas
por grupo
Participação da
Construção da AgendaNúmero de Professores 15 5Número de Alunos 390 7Número de pessoas que trabalham na
equipe Técnico-Pedagógica
2
2Número de pessoas que trabalham na
equipe Administrativa
3
2Número de pessoas que trabalham
nos Serviços Gerais
6
3Pais atuantes na APMF e/ou como
representantes de turma
10
2Sociedade Civil Organizada
(associação de moradores, igrejas,
ONG, governo municipal, etc.)
12
4
3. REUNIÕES
Local Data Nº de ParticipantesEscola Estadual Regente Feijó 10/08 15Colégio Estadual Dr. Camargo 01/09 10Colégio Estadual Dr. Camargo 04/10 10Escola Estadual Regente Feijó 30/11 10
4 – RECONHECIMENTO:
ANÁLISE DA COMUNIDADE
RELATO DAS OBSERVAÇÕES
Estudo dos Recursos Naturais:
clima, vegetação, água, solo,
fauna, impactos das ações
humanas, etc.
A área do nosso Município é pequena, e formada
basicamente por pequenos agricultores, onde
predominam as culturas de soja e milho. A cidade é
“plana”, com pouquíssimos “morros”. Quanto ao solo
temos terra roxa. Como nossa área é praticamente
toda agrícola temos alguns impactos provocados
pela ação do homem, como por exemplo
220
assoreamento dos rios, bem como plantio agrícola
onde deveria ser mata ciliar, além de problemas
causados pela má utilização de agrotóxico.Estudo da População (recursos
humanos): número de habitantes,
idade, média, aumento ou
diminuição de índice de população,
classes sociais, história da
população, nível educacional,
atividades, tradições, valores, etc.
Recursos econômicos: atividades
econômicas e serviços aos
consumidores (transporte, saúde,
educação, recreação, habitação,
etc.)
Quanto à população, ela diminuiu, éramos em torno
de 10.000 habitantes na década de 70 e hoje somos
6.000. Essa alteração ocorreu devido ao êxodo rural
nos grandes centros. Nos últimos anos teve inicio na
cidade atividades na área da costura, e hoje tem
pequenas fábricas e várias facções na cidade.
Saúde: tratamento da água, esgoto
– coleta e tratamento de resíduos,
mortalidade infantil, doenças mais
comuns, programas para
manutenção da saúde,
alimentação, etc.
Com relação ao saneamento básico, temos água
tratada em toda cidade, e rede de esgoto em uma
pequena parte do município. Apesar disso não tem
grande número de doenças provenientes desse
setor. Quanto a coleta de lixo ela é regular e temos
também coleta seletiva. O aterro sanitário está em
funcionamento desde o ano de 2000. sofreu
adequações em 2005 e funciona relativamente bem,
mas grande parte do reciclável ainda é enterrado,
devido a falta de conscientização da população.Recursos da Educação: população
escolar, escolas públicas e
privadas, bibliotecas, museus,
atividades de recreação, etc.
Na área da Educação temos dois Centros Municipais
de Educação Infantil, duas Escolas Municipais de
Ensino Fundamental, uma Escola Municipal de
Educação Infantil, uma Escola Estadual de Ensino
Fundamental 5ª série/6º ano a 8ª série/9º ano e um
Colégio Estadual de Ensino Médio. Quando se trata
de infra-estrutura os maiores problemas estão nos
Centros de Educação Infantil (0-6 anos), onde
atendem uma demanda bem maior que a sua
capacidade, e neste ano já encerrou suas vagas por
falta de espaço físico. As demais escolas
apresentam algumas dificuldades, mas não
221
apresentam problemas de vagas.Nível de Demanda Sócio educativa:
necessidades da comunidade,
problemas para o atendimento das
demandas: transportes, recursos
financeiros, etc.
A comunidade de modo geral vive um certo
comodismo, não almeja muitas capacitações e isso
dificulta a melhoria de trabalho, além disso temos
falta de empregos, compatíveis com o níveo sócio
econômico do Município.Os problemas do entorno da escola
e sua influência na escola.
Acreditamos que o maior problema das escolas é a
ociosidade dos educandos, porque saem das aulas
grande parte fica pelas ruas, e isso interfere
diretamente no rendimento escolar.
5- DIAGNÓSTICO
RESULTADO DA ANÁLISE DAS OBSERVAÇÕES
Os resultados das observações nos mostram que precisamos interferir na comunidade,
para que possamos conseguir melhorias, pois pudemos perceber:
- Despreparo no atendimento público (principalmente na saúde);
- Falta de conscientização na separação do reciclável;
- Sujeira nas calçadas e ruas, terrenos baldios;
- Depredação dos prédios públicos;
- Má utilização dos banheiros públicos e escolares;
- Falta de respeito em filas;
- Pratos, copos e talheres jogados pelo pátio após o lanche;
- Papéis jogados no chão da sala de aula, pátio, praças e ruas;
- Desperdício de água para lavar calçadas e pátios escolares.
POSICIONAMENTO DOS PARTICIPANTES
Com relação aos problemas ambientais citados, tratamento do lixo e a preservação
do ambiente de modo geral, pretendemos unir forças para obter resultados. Sendo assim,
desejaríamos:
- um amplo envolvimento dos professores, alunos, serventes, pedagogo, direção, APMF,
integrantes da câmara dos vereadores, igrejas, cooperativas e outros parceiros. Dessa
forma, realizar atividades de leitura, discussão em grupo que visem a construção e
incorporação de valores em benefício do ambiente.
222
6 - TÍTULO DA AGENDA 21
AGINDO COM RESPONSABILIDADE
INTRODUÇÃO
Uma das exigências do mundo moderno é sem dúvida a necessidade de busca de
alternativas e programas ambientais que visem a melhoria do meio ambiente e
conseqüentemente da qualidade de vida, e nessa busca a escola deve ser o ponto de
partida, pois e nela que se formam cidadãos capazes e conscientes para agir e interagir
com o meio ambiente. Diante disso a agenda 21 escolar vem de encontro com as
necessidades da escola, onde poderemos trabalhar com conscientização e ações que
diminuam a produção do lixo e aumente a separação do reciclável. Poderemos também
implementar ações voltadas para busca de valores e respeito com os colegas e o
patrimônio público.
Outro trabalho imprescindível e com relação ao desperdiço de água que ocorre no
nosso dia a dia, nos banheiros e limpeza, por exemplo.
Com a agenda 21 escolar iremos buscar alternativas para problemática citada, elas
deverão ocorrer através de estudos e ações práticas que visem formação de cidadãos
conscientes e capazes de interferir no meio em que vivem.
7- OBJETIVOSObjetivo Geral Objetivo Específico
Desenvolver valores e atitudes que
levem a reflexão sobre ações
responsáveis no meio ambiente.
Criar a “Semana do reciclável” para que toda
comunidade trabalhe efetivamente a importância
da reciclagem.
Estruturar um grupo de “Fiscal do Lixo” que
possam fiscalizar e organizar debates sobre o
tema.
Propor atividades que desenvolva
atitudes de responsabilidade.
Desenvolver trabalhos de conscientização junto
aos alunos: através de palestras e grupos de
estudos que auxiliem no desenvolvimento de
atitudes.Criar situações que favoreçam análise
a respeito das questões ambientais a
médio e longo prazo.
Compreender os efeitos das ações humanas no
ambiente e as conseqüências do desperdiço.
Analisar a situação atual da água no planeta.Envolver os alunos e a comunidade em Conscientizar a população escolar da
223
situações reais, estimulando ações
conscientes.
necessidade de manter a escola, ruas e
calçadas sempre limpas.8 - PLANO DE TRABALHOAtividades EstratégiasProblemas:
- Despreparo no atendimento do setor público
(principalmente na saúde);
- Falta de conscientização na separação do lixo
reciclável;
- Sujeira nas calçadas e ruas em frente às
residências e terreno baldios;
- Depredação, abandono e falta de manutenção
de prédios públicos;
- Má utilização dos papéis higiênicos dos
banheiros;
- Filas do lanche com muito empurra-empurra;
- Pratos, copos, talheres deixados em lugares
inadequados após o lanche;
- Papéis jogados no chão da sala de aula e no
pátio;
- “Desperdício” de água para manter o pátio da
escola limpo e alunos que deixam torneiras
abertas.
Soluções:
- Promover cursos de capacitação na área de
relações humanas para melhoria no atendimento
público;
- Crias a Semana do Reciclável para que toda a
comunidade (escola, igreja, lideres) trabalhe
efetivamente a importância da reciclagem;
- Promover palestras de conscientização da
importância da reciclagem;
- Realizar campanhas sobre o tratamento e
reciclagem para conscientizar a população da
importância da reciclagem para preservação do
ambiente;
- Conscientizar a população para que mantenha a
• Debates;
• Investigação;
• Análise de casos;
• Confronto de textos;
• Lista de valores;
• Escala de valores;
• Visitas;
• Observações.
224
frente se sua residência limpa (calçada e rua);
- Reivindicar junto ao legislativo alteração de taxa
de limpeza, incentivando o proprietário para fazê-
la;
- Limpeza pela prefeitura com aumento na taxa
do imposto;
- Trabalho de conscientização para preservação
dos prédios públicos;
- Canalizar a água da chuva da escola para que
possa ser reaproveitada; para a limpeza do pátio;
- “Criar” um grupo de estudo (debates) com os
alunos para que os mesmos possam reorganizar
a questão do lixo, banheiro,e fila;
- Trazer pessoas da comunidade para estarem
trabalhando questões ambientais e dar exemplos;
- Criar jornal informativo sobre a questão do lixo e
outros problemas da escola e comunidade;
- Organizar um grupo de fiscal escolar do lixo os
quais possam fiscalizar as salas todos os dias.
9 - CRONOGRAMA PARA ELABORAÇÃO DA AGENDA 21
Data Atividades Carga Horária Integrantes
02/08
Realização de pesquisas para
levantamento de dados para
reconhecimento de análise de dados
10 horas Alunos
05/08
Reunião para elaboração e escolha dos
integrantes para primeira reunião da
Agenda 21 Escolar
3 horasDireção e equipe
pedagógica
09/08Reunião para a constituição do Fórum da
Agenda 21 Escolar3 horas
Representantes da
comunidade,
professores, grêmio
estudantil, pais de
alunos, APMF.,
conselho escolar,
direção, equipe
administrativa,
serviços gerais,
pedagógica
225
01/09Análise e discussão da realidade local e
necessidades da comunidade4 horas
Participantes de
Fórum
04/10Levantamento dos problemas e possíveis
soluções4 horas Fórum
24/10Organização e elaboração do texto da
Agenda 21 Escolar4 horas Coordenador técnico
08/11
Reunião com a direção e professores para
inclusão das projeções da Agenda 21
Escolar no PPP
4 horas Comunidade escolar
22/11 Redação e digitação da Agenda 21 Escolar 4 horas Coordenador técnico
30/11Apresentação e avaliação do projeto da
Agenda 21 escolar4 horas Fórum
10- ORÇAMENTOPara o desenvolvimento do projeto teremos gastos, porem dentro das nossas
possibilidades.
Esperamos ganhar as caixas d’água da prefeitura para fazer a canalização da água, é de
nosso conhecimento que a prefeitura tem caixas disponíveis. A escola compra os canos
de PVC e pais de alunos fazem a instalação. Nas palestras contamos com o apoio das
cooperativas que já demonstraram interesse em fazê-las. Os alunos colaboraram com a
publicação de panfletos e outros informativos. Os outros gastos contamos com apoio da
população da cidade, que sempre nos auxilia.
11. POTENCIAIS PARCERIAS• Cocamar;
• Coopermibra;
• Sanepar;
• Emater;
• Fórum de Desenvolvimento de Doutor Camargo.
• Líderes da Comunidade
226
12- PROJEÇÃO PARA O FUTURO
- As atividades poderão ser organizadas pela comunidade (escola, igreja, poder
público);
- Criar semana anual de atividades do reciclável;
- O projeto poderá ocorrer continuamente visando formação dos diferentes alunos
que passam pela escola;
Dessa forma espera-se que com o trabalho da agenda 21 consigamos desenvolver
ações conscientes da comunidade, num trabalho contínuo e duradouro.
13- AVALIAÇÃO SISTEMATIZADA
O projeto teve suas primeiras discussões no final de julho quando retornamos das
férias, nesse momento todos os professores tomavam conhecimento da proposta do
projeto. E em seguida iniciamos as atividades como descritas nas atas citadas no
cronograma.
Enquanto coordenadora técnica acredito na viabilização do projeto, que com
certeza contará com o apoio de toda comunidade escolar e demais órgãos já citados.
Procuramos também organizar um projeto com um custo financeiro bastante
acessível com nossa realidade, e vamos contar com o apoio da comunidade em geral.
Dessa forma finalizamos a proposta, para iniciarmos o trabalho propriamente dito.
227
ESCOLA ESTADUAL REGENTE FEIJÓ – ENSINO FUNDAMENTAL
DOUTOR CAMARGO PARANÁ
PROJETO XADREZ NA ESCOLA
Trabalho desenvolvido em todas as
turmas do 6º ao 9º ano na disciplina de
Educação Física.
228
OBJETIVOS
• Proporcionar aos alunos, através do xadrez, o desenvolvimento do raciocínio lógico,
da atenção, da imaginação, da memória visual e da criatividade.
• Despertar o espírito reflexivo e crítico ampliando a capacidade de planejamento e
tomada de decisões.
• Possibilitar a formação de conceitos para a transformação e construção do
conhecimento.
• Viabilizar o estabelecimento de relações entre os conteúdos curriculares e os
desenvolvidos com a atividade lúdica do xadrez.
• Contribuir para a elevação da auto-estima do aluno
• Descoberta e incentivo de valores no meio enxadrístico.
• Oferecer esporte e/ou lazer sadio e educativo para todos os alunos e principalmente
àqueles impossibilitados das práticas de esporte e lazer.
• Implantar progressivamente o Xadrez na escola como instrumento pedagógico e
social, favorecendo assim o desenvolvimento de uma postura ética; e
conscientização de cidadania desenvolvimento de qualidades tais como: paciência,
esportividade, perseverança, autocontrole, disciplina, autoconfiança e,
principalmente, canalização positiva dos níveis de agressividade.
JUSTIFICATIVA
O Projeto de Xadrez na Escola é utilizado na educação como instrumento inter, multi e
pluridisciplinar, pois auxiliará no desenvolvimento de algumas características do
pensamento cognitivo, como abstração, memorização, raciocínio lógico, dedução e
indução. É um jogo que estimula o desenvolvimento mental dos alunos, aumentando sua
capacidade de atenção, e também de concentração, além de primar por uma disciplina de
condutas, onde os princípios éticos e de cidadania são desenvolvidos na sua essência.
Através de experiências realizadas no âmbito escolar, pesquisadores comprovaram que a
prática do xadrez na escola contribui não só para exercitar as qualidades pessoais de cada
aluno, proporcionando-o um excelente passatempo, mas também como meio para superar
problemas grupais e de tipo disciplinar.
Diante destes aspectos, os professores de Educação Física deste Estabelecimento
de Ensino, considerando a conscientização do ser humano de fundamental importância
229
para a nossa constante busca da melhoria da qualidade de vida, no ponto de vista
pedagógico e educativo quer estimular a prática do jogo de xadrez, entre os estudantes.
METODOLOGIA
A impossibilidade de conhecer o melhor lance de uma partida de xadrez é que eleva
o xadrez de um jogo científico para uma forma de arte, um meio de expressão individual. O
aluno aprende que o mais importante na solução de uma jogada é saber olhar e entender a
realidade que se apresenta. No xadrez, como as peças não tem valores absolutos, deve-se
monitorar tanto as próprias como as do adversário para implementar sua estratégia, ou
seja, ter a percepção da flexibilidade e reversibilidade do pensamento que ordena o jogo.
DESENVOLVIMENTO
O projeto Xadrez na Escola teve início com uma iniciativa do NRE que promoveu
encontros e mini cursos com professores e alunos propiciando as primeiras discussões e a
idéias dessa modalidade ser trabalhada com todos os alunos. Até essa data o xadrez era
trabalhado de forma esporádica e como passa tempo.
O projeto será desenvolvido no segundo semestre. Inicialmente nas salas de aula,
com aulas teóricas e práticas, com apresentação do tabuleiro e movimentação das peças.
Em seguida será trabalhadas a regra e tática do jogo.
Para isso a escola irá adquirir vários jogos de xadrez para que o mesmo possa ser
realizado.
Após essa etapa será realizado torneios e campeonatos visando difundir o jogo
entre toda a comunidade escolar e para isso a Escola disponibilizará espaço condizente
para realização dos mesmos.
CONCLUSÃO
Espera-se que este projeto possa contribuir para a formação integral dos jovens e
além do alcance de todos objetivos propostos, que possa causar uma conscientização e
mudança de comportamento e atitude sobre as questões sociais que venham ser
incorporadas como prática cidadã e cotidiana na vida de jovens do nosso município,
230
trazendo-os também à refletir sobre a importância, da esportividade e dos hábitos
saudáveis de vida em detrimento da violência, drogas, vandalismo, entre outras atitudes
negativas que assolam os jovens na atual sociedade.
231
ESCOLA ESTADUAL REGENTE FEIJÓ – ENSINO FUNDAMENTAL
DOUTOR CAMARGO PARANÁ
TEMA: FESTIVAL DE DANÇAS E GINÁTICA
Projeto de danças e ginástica, desenvolvido
na disciplina de Educação Física,
apresentado na Escola Estadual Regente
Feijó – Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano.
OBJETIVOS
• Oportunizar o contato com a dança estimulando a expressão dos sentimentos;
• Vivenciar as diversas manifestações culturais através da música e da expressão
corporal;
• Promover a socialização e integração entre a escola e comunidade, através de
atividades culturais;
• Promover eventos que resgate as manifestações folclóricas e a cultura das
diferentes regiões brasileiras;
• Conhecer através da pesquisa, os costumes, as tradições, as festas populares e as
danças típicas de cada região;
• Estimular a produção e apresentação de coreografia de acordo com a faixa etária
dos alunos;
• Mostrar as diferentes formas de ginástica como fonte de saúde;
• Proporcionar uma relação consciente do indivíduo com o seu próprio corpo;
• Promover a valorização das diversas formas de expressão e manifestações
culturais das diferentes formas de danças;
232
JUSTIFICATIVA
Tendo a preocupação com o desenvolvimento integral do ser humano, a Educação
Física como componente do currículo escolar tem por meta a valorização do homem,
auxiliando-o no redirecionamento contínuo de seus horizontes, para que possa conseguir
acompanhar a constante evolução e transformação da sociedade em que está inserido.
Aos profissionais que trabalham a Educação Física, cabe auxiliar os alunos a
descobrirem seus corpos como ferramentas de comunicação, expressão corporal,
tornando-o consciente do seu próprio corpo e das diferentes e ilimitadas possibilidades de
movimentos.
Enquanto componente da cultura corporal, a dança tem características e ritmos
próprias de cada região do país, e é difundido através da televisão, de grupos de danças,
grupo folclórico, entre outros. Este projeto visa contribuir para melhorar a difusão das
danças oportunizando aos alunos contato com os diferentes ritmos de danças estimulando
a descoberta do sentido e expressão do movimento.
Com o intuito de levar ao conhecimento da comunidade escolar, as diferenças
culturais de cada região brasileira e até de outros países, suas tradições, sua cultura,
crenças e costumes, bem como montar coreografias e ginásticas dentro de ritmos
estudados, elaborou-se esse projeto que será realizado com o envolvimento de todas as
séries e turmas deste Estabelecimento de Ensino e apresentado preferencialmente no mês
de agosto dentro das comemorações da Semana do Folclore.
METODOLOGIA
Para realizar esse trabalho foi necessário organizá-lo em várias etapas. Foi
realizada uma reunião entre os professores responsáveis, onde foram estabelecidos as
metas e definido critérios de participação que garantissem o sucesso e a viabilidade do
projeto.
Em seguida os alunos receberam informações, orientações e fizeram pesquisas
necessárias para a organização dos trabalhos. Os professores responsáveis por cada
turma organizaram os grupos de danças e grupos de coreografias e ginástica.
A etapa seguinte foi a escolha das músicas, a montagem das coreografias, a
organização e confecção de trajes típicos. Cada grupo de dança e ginástica, já
estabelecidos, tiveram um tempo para ensaiar os ritmos, sob a orientação dos professores.
Paralelamente fizeram toda a pesquisa de tradições, da cultura, das crenças e dos
costumes.
233
A última etapa do trabalho culminou com a apresentação das danças, coreografias
e ginástica na quadra de esportes da Escola, com a participação da comunidade em geral.
DESENVOLVIMENTO
Dentro do tema ginástica e danças como parte do conteúdo programado os
professores conduziram os trabalhos dos alunos fazendo um quadro comparativo ontem e
hoje, analisando as formas, movimentos, e sua influência e importância para o
desenvolvimento do corpo, fazendo em seguida atividades práticas sobre estes registros.
Com relação à dança é necessário discutir com os alunos o valor da “dança”
enquanto expressão corporal; forma de entender a respeito dos costumes e cultura dos
povos.
A realização dessa atividade foi dividida em várias etapas. Em reunião pedagógica,
no início do ano letivo, foi idealizado um programa de apresentação de danças,
coreografias e ginásticas a serem desenvolvidos durante o ano letivo.
Através da realização desse grupo de atividades tem-se como meta oportunizar o
aluno a compreender a ginástica e a dança, não apenas como movimentar o corpo dentro
de um determinado ritmo, passando a considerar a dança como expressão corporal que
oportuniza construir uma forma de comunicação dos sentimentos.
Outra meta é que através de pesquisas bibliográficas os alunos obtenham
informações sobre o folclore, os costumes, os trajes típicos, dialetos, lendas, crenças,
artesanato, festas populares e danças típicas das diferentes regiões. De posse dessas
informações os alunos, orientados pelos professores responsáveis, escolheram as músicas
e indumentárias. A seguir discutiram a montagem de coreografias de cada dança e de
cada ritmo.
Os ensaios, organização e confecção de alguns trajes típicos foram feitos durante
as aulas de Educação Física.
A apresentação das danças, coreografias e ginástica, foi realizada na quadra de
esportes da Escola Estadual Regente Feijó – Ensino Fundamental, com a participação dos
profissionais da Escola e de toda a comunidade.
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CRONOGRAMA
MESES ATIVIDADES
MARÇOReunião dos professores para definição de
critérios e organização dos trabalhos
ABRIL E MAIOPesquisas bibliográficas realizadas pelos alunos
sob orientação dos professores
JUNHOEscolha das músicas, ritmos, e organização dos
grupos de danças
JULHO E AGOSTOEnsaio das coreografias e confecção de trajes
típicos
AGOSTO Apresentação das danças e das pesquisas
realizadas
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ESCOLA ESTADUAL REGENTE FEIJÓ – ENSINO FUNDAMENTAL
DOUTOR CAMARGO PARANÁ
PROJETO DE LEITURA
Projeto desenvolvido pelas professoras da
disciplina de Língua Portuguesa em todas as
turmas do 6º ao 9º ano.
236
ANO 2010
OBJETIVOS
- Desenvolver o hábito de ler, descobrindo a leitura como fonte de prazer e cultura;
- Levar o aluno à leitura e ao pensamento sobre o mundo e buscar no texto seus
elementos básicos e os efeitos de sentido;
- Saber utilizar diferentes fontes de leitura para adquirir e construir conhecimentos;
- Reconhecer em qualquer atividade de leitura a presença do outro, bem como a sua
intenção;
- Desenvolver no aluno a expressividade quanto à apresentação de poesia;
- Despertar interesse pela leitura de poemas levando-o ao conhecimento de autores
renomados;
- Desenvolver a criatividade e a imaginação;
- Desenvolver sua percepção para observar, descobrir, refletir, questionar,
argumentar sobre o mundo e interagir com seus colegas através das diferentes
linguagens.
- Possibilitar acesso à produção cultural da humanidade.
JUSTIFICATIVA
O projeto será desenvolvido com todas as turmas da Escola Estadual Regente Feijó
– Ensino Fundamental.
Este projeto oportuniza ao aluno entrar em contato com diferentes tipos de leitura
tornando possível a análise crítica dos discursos para que possa identificar pontos de vista,
valores e eventuais preconceitos neles veiculados, ampliando assim seus conhecimentos,
capacidade de interpretação, de interação entre os colegas da sala despertando prazer
pela leitura.
Também oportuniza o aluno demonstrar seu conhecimento de mundo, transmitir
emoções e usar sua criatividade na expressão e interpretação de textos poéticos.
Esse projeto irá proporcionar ao aluno ampliar o domínio da linguagem, melhorar a
sua leitura e expandir seus horizontes culturais, interpretação e criação, não somente na
disciplina de Língua Portuguesa, mas também nas demais disciplinas.
237
DESENVOLVIMENTO
Essa atividade será desenvolvida durante o ano letivo, como parte integrante da
leitura sistematizada e contextualizada do conteúdo Escolar. Para tanto, será desenvolvido
inicialmente um trabalho de introdução em sala de aula com a apresentação de textos
literários e poéticos e seus respectivos autores, fazendo uma análise reflexiva dos textos,
levando-os a compreender a mensagem contida nos mesmos, a perceber que na leitura de
um livro ou de uma poesia permitirá entendimento, expressividade, emoção ao leitor, de
maneira articulada ao pensamento do autor.
Será realizado um trabalho de apresentação ao aluno do acervo disponível para
leitura.
Após essa conscientização os alunos farão a leitura extra classe.
O trabalho será dirigido diretamente ao aluno, estimulando-o a falar, a pensar e
usar sua criatividade adequando-os às idades e séries dos alunos.
Haverá exposição de trabalhos desenvolvidos pelos alunos em novembro, em local
a ser definido, como cartazes, ilustrações livres, painéis, textos.
METODOLOGIA
Para viabilizar a realização desse projeto, alguns critérios e metas foram
estabelecidos, por título solicitado, garantindo o êxito do trabalho.
Esse projeto será desenvolvido de Agosto a Novembro, obedecendo a uma escala
de aulas para a leitura em sala, sendo que cada turma terá quinzenalmente uma aula
dedicada em biblioteca e outros espaços extra sala de aula somente para essas atividades
com diversos tipos de leitura, motivando-os a escolher textos poéticos, livros de literatura,
contos, crônicas, fábulas e lendas de sua preferência e com tema livre.
De início será feito um levantamento na biblioteca da escola a fim de relacionar as
obras existentes e verificando a necessidade de adequação das obras a cada série.
O trabalho será desenvolvido da seguinte forma:
- Cada turma trabalhará com leitura de títulos variados em sala de aula;
- A meta é fazer com que o aluno leia por prazer a média de pelo menos um livro por
quinzena;
- Cada aluno fará a propaganda do livro lido para aguçar a curiosidade dos demais
alunos, incentivando-os a ler os livros propagados;
- Será trabalhada técnica de leitura para as diferentes séries, turmas e turnos;
238
- Cada aluno terá uma ficha de leitura para anotar pontos essenciais e comentários
do livro lido;
- Será dada oportunidade, em cada sala, para comentários, discussões, debates
sobre o livro lido;
- Durante todo o projeto, paralelo à leitura, haverá a produção de trabalhos
diversificados;
O aluno terá liberdade de escolher os títulos diversificados, porém será dada ênfase à
leitura dos seguintes textos: literatura infanto-juvenil, envolvendo aventura, ficção, humor,
enigmas, ficção científica, contos, novelas, lendas, fábulas, teatro e poesias.
CRONOGRAMA
Período Atividades
Agosto
- Pesquisa na Biblioteca;
- Seleção de livros;
- Início de Leitura.
Agosto a Outubro
- Leitura com discussão de pontos
relevantes;
- Propaganda de obras lidas;
Novembro- Confecção de painéis;
- Apresentação e exposição de trabalhos;
AVALIAÇÃO
A partir do trabalho proposto, será observado contínua e diretamente a participação
efetiva do aluno nas leituras e o avanço cognitivo, bem como o interesse do mesmo quanto
a busca por novas leituras de forma prazerosa
239
ESCOLA ESTADUAL REGENTE FEIJÓ – ENSINO FUNDAMENTAL
DOUTOR CAMARGO PARANÁ
PROJETO
CULTURA DA PAZ
Projeto desenvolvido em todas as disciplinas
do 6º ao 9º ano.
ANO 2010
240
JUSTIFICATIVA
A proposta do projeto está relacionada com as graves consequências que resultam
em um adolescente ou criança vitimada por violência seja física ou psicológica, em sua
família ou na escola, procurando chamar a atenção para o problema de maneira informal e
descontraída, atingindo assim o maior número possível de pessoas, a fim de que todos
possam dar sua colaboração, por menor que seja, para senão erradicar, ao menos
amenizar estas agressões que atualmente estão presentes em nossa sociedade de forma
alarmante.
OBJETIVO
Despertar o interesse da comunidade escolar para a grave questão da violência
conscientizando assim os estudantes da importância de se promover a paz, começando na
escola e em seus lares.
DESENVOLVIMENTO
Para o alcance dos objetivos propostos serão realizadas atividades diversificadas
como: palestras, filmes, visitas, depoimentos, etc., desenvolvendo conteúdos em cada
série, que resultem em textos, slogans, frases, cartazes e histórias em quadrinhos com
questões que alertem a respeito da violência.
AVALIAÇÃO
Avaliação diagnóstica continua priorizando participação e interesse pelo tema.
241
ESCOLA ESTADUAL REGENTE FEIJÓ – ENSINO FUNDAMENTAL
DOUTOR CAMARGO PARANÁ
PROJETO: ARTESANATO NA ESCOLA
Trabalho desenvolvido pela Professora com
readaptação, em todas as turmas do 6º ao 9º
ano, apresentado para o ano letivo de 2012.
ARTESANATO NA ESCOLA
Professora: SUELY APARECIDA BARBOSA
TEMA
ARTESANATO NA ESCOLA
Assunto: Projeto E V A
6º ano ao 9º ano – Ensino Fundamental
242
OBJETIVOS
- Desenvolver as potencialidades, tendo a arte manual como intercâmbio na
valorização da educação e cultura do cidadão;
− Resgatar e incentivar o artesanato para lazer ou para fins lucrativos;
− Desenvolver as habilidades dos educandos para o campo da arte;
− Entender e estimular a aprendizagem do artesanato tornando a escola um espaço vivo,
produtor de um conhecimento novo;
− Criar uma real interação envolvendo o educando e objeto de aprendizagem, de forma
alegre e lúdica;
− Desenvolver o gosto pela busca, pela iniciativa e pela tomada de decisões;
− Resolver situações novas, aplicando conhecimentos e habilidades já adquiridas;
− Aumentar a concentração, a atenção e o raciocínio;
− Possibilitar ao educando o manuseio do EVA, passando por diferentes etapas, deixando
livre a sua criação.
JUSTIFICATIVA
Sendo a escola o primeiro espaço formal onde se dá o desenvolvimento de
cidadãos, nada melhor que se dê o contato sistematizado com o universo artístico
(artesanato), embasada não no talento ou no dom, mas na capacidade de experienciar de
cada um, estimulando os educandos a se arriscarem a executar outros experimentos.
A escola hoje, precisava ser caracterizada por uma pedagogia que se comprometa
a acolher o interesse de seus alunos.
É necessário tirar o educando do isolamento e envolvê-lo em processos e ações
conjuntas, de forma a evoluir a consciência política e a participação no processo de
reconstrução de si mesmo e da escola.
243
DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
Inicialmente os alunos foram motivados sobre a importância do artesanato em EVA,
através de trabalhos realizados pela funcionária da biblioteca para a “Feira de Ciências,
Artes e Cultura”.
Devido o interesse e a curiosidade despertada nos alunos, verificou-se a
necessidade de implantar um projeto referente ao tema.
O projeto “Artesanato na Escola” será desenvolvido na biblioteca e durante a sua
realização no decorrer do primeiro semestre, os alunos serão orientados para a produção
de vários objetos em EVA (porta-retrato, porta-treco, flores, murais, decorações variadas).
Em seguida todo material confeccionado será exposto através de uma “Mostra” na
biblioteca ou em outros eventos realizados no município e em outras localidades.
METODOLOGIA
Para viabilizar a realização deste projeto, alguns critérios foram estabelecidos,
garantindo o êxito do trabalho, tais como:
−As turmas serão compostas por 15 alunos em contra-turno e as inscrições serão feitas na
biblioteca.
−O material utilizado para a confecção dos objetos será de responsabilidade do aluno,
assim como:
- EVA
- cola
- tesoura
- potes, garrafas pet
- TNT
- isopor
- outros materiais que se fizerem necessários.
Cada participante receberá uma apostila com os moldes dos objetos que serão
confeccionados.
244
CRONOGRAMA
As turmas serão divididas em dois dias da semana:
MANHÃ
Segunda-feira 8:30h às 11:30h
Sexta-feira 8:30h às 11:30h
TARDE
Terça-feira 13:30h às 16:30h
Quinta-feira 13:30h às 16:30h
245
ESCOLA ESTADUAL REGENTE FEIJÓ – ENSINO FUNDAMENTAL
PROJETO: RÁDIO ESCOLA REGENTE FEIJÓ
Professora: SUELY APARECIDA VILA DOS SANTOS
Doutor Camargo
2012
OBJETIVO GERAL
- Viabilizar uma comunicação mais dinâmica e efetiva no ambiente escolar.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Promover ao mesmo tempo a todos da escola o recebimento de informações e
avisos que se fazem necessários;
- Oportunizar horário para comunicação entre alunos como avisos gerais (festas,
bailes, encontros religiosos, etc.);
- Incentivar o trabalho em grupo, respeitando as diferenças sociais, culturais e
econômicas;
- Desenvolver atividades onde aconteça à integração de várias disciplinas e que o
ouvinte possa interagir com a programação enviando mensagem para o próximo
programa;
- Divulgar os eventos a serem realizados pela escola como semana cultural, o Com
Ciência, trabalhos artísticos e outros.
JUSTIFICATIVA
O projeto, Rádio Escola Regente Feijó, foi pensado a partir de um trabalho proposto
pelo curso “Integração de Mídias na Educação” e a necessidade de oferecer a comunidade
escolar um espaço para que a comunicação aconteça de forma a atingir a todos os
integrantes da escola ao mesmo tempo, criando assim um ambiente de maior
transparência, onde a participação seja democrática e responsável.
Ao desenvolver o projeto estaremos contribuindo para que nosso aluno possa se
expressar e tornar-se sujeito participativo no processo de construção do conhecimento seu
e da comunidade escolar.
246
METODOLOGIA
O projeto Rádio Escola Regente Feijó, iniciou-se com a apresentação de um
trabalho do curso “Integração de Mídias na Educação” por uma professora aos demais
professores, equipe pedagógica e administrativa e direção da Escola Estadual Regente
Feijó – Ensino Fundamental e a principio vários questionaram a importância do projeto,
depois de uma exposição sobre o rádio na escola o grupo de pessoas que se mostraram
interessados pelo trabalho aumentou. Assim, faz-se reunião com a APMF, foi colocado
para uso, no projeto, os equipamentos (microfones, amplificador e caixas de som) que a
escola já possui e deu-se início a rifa para arrecadação de recursos para compra dos
equipamentos necessários.
RESULTADO ESPERADO
Pretende-se obter os recursos necessários para a compra dos equipamentos que
faltam, que além dos professores os alunos em geral gostem do projeto e sejam
interessados e criativos, uma programação de 15 minutos no período da manhã e 15
minutos no período da tarde de segunda, quarta e sexta-feira, onde os locutores serão os
próprios alunos e em alguns momentos, quando necessário, um professor, a pedagoga ou
o diretor. Para a preparação final da Rádio e orientação de trabalho inicial pretende-se
convidar um técnico da área para nos auxiliar.
RESULTADOS OBTIDOS
Os recursos obtidos possibilitaram a compra de equipamentos necessários e a
instalação da Rádio. Os professores e alunos estão trabalhando e a programação prevista
está acontecendo e ainda em alguns eventos a Rádio tem desenvolvido seu papel de
comunicação fora dos horários pré-estabelecidos. Como a Rádio entra em operação dois
minutos antes do intervalo, esses têm acontecido bem calmos. Também, conseguimos um
técnico em eletrônica e som para verificar nossa Rádio.
247
AVALIAÇÃO
A avaliação do projeto dar-se-á por meio de reuniões com todas as pessoas
envolvidas diretamente no trabalho. Nessas reuniões serão expostos os pontos positivos e
negativos do projeto pelo participantes e juntos busca-se soluções para os problemas.
OBSERVAÇÕES
O projeto Rádio Escola Regente Feijó demorou cerca de três meses para ser
elaborado, apreciado e colocado em prática.
Algumas sugestões para a rádio:
- Que a programação não seja de apenas três vezes na semana, mas sim, os cinco
dias letivos;
- A programação deve começar 5 minutos antes do período do intervalo;
- Escolher um membro do grêmio estudantil como participante por período da
programação;
- Eleger um professor responsável pelo projeto a cada 15 dias.
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ESCOLA ESTADUAL REGENTE FEIJÓ – ENSINO FUNDAMENTAL
DOUTOR CAMARGO PARANÁ
PROJETO: QUEM NÃO TEM BACTÉRIAS?
Professora: OSVANIA DE CASSIA DELAPRIA
Projeto desenvolvido na disciplina de Ciências
JUSTIFICATIVA
Freqüentemente nos deparamos com notícias que dizem respeito a doenças
relacionadas com a falta de higiene, do número crescente de infecções hospitalares e do
uso abusivo de antibióticos. Entrevistas de especialistas são apresentadas, panfletos são
distribuídos à população, abordando os temas citados, mas nossa comunidade não
consegue perceber o perigo das bactérias. As bactérias estão presentes em todos os
ambientes e em praticamente todos os seres vivos, mas elas não causam apenas danos,
também são benéficas ao ambiente e ao próprio corpo. Um ser humano apresenta milhares
delas, principalmente no sistema digestório.
No nosso dia-a-dia, a grande preocupação tem sido com a falta de higiene na
manipulação de alimentos, tanto por parte das donas de casa que acabam banalisando os
cuidados e misturam alimentos na hora da compra ou guardam na geladeira de maneira
inadequada e muitas vezes não obedecem a prazos e normas. Quando se trata de
vendedores ambulantes o problema agrava, pois a maioria além de também cometer as
“infrações” citadas acima, ainda manipulam constantemente dinheiro. No dinheiro já foi
provado que é um reservatório de microorganismos, mesmo porque passa de mão em
mão. Nem todas as pessoas adquirem infecções freqüentemente, basta vermos as
estatísticas de profissionais da saúde, e o que eles afirmam é que o corpo deve estar
“bem”, isto é, sem lesões, bem alimentados, usar medicamentos adequadamente e
principalmente uma boa higiene das mãos, que é a principal porta de entrada para as
bactérias no nosso corpo. Quanto ao uso de antibióticos, eles destroem as bactérias “boas
e más” porém, o seu uso inadequada estimula o desenvolvimento das bactérias no corpo,
além de aumentarem em muito a sua resistência e quando diante de uma necessidade os
medicamentos não respondem. As mãos sendo a porta de entrada para inúmeras
infecções, merecem uma higienização adequada e freqüente, assim alertamos que as
bactérias estão em toda parte e que precisamos intensificar os cuidados e a transmissão
de informações a respeito das bactérias.
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OBJETIVOS
−Identificar a presença das bactérias em nosso meio e buscar maneiras de evitá-las;
−Investigar como nossa comunidade faz uso de antibióticos e subsidiar informações que
levem ao uso correto;
−Compreender a importância da higienização correta e freqüente das mãos para evitarmos
proliferação de doenças.
METODOLOGIA
A metodologia para o desenvolvimento do trabalho consiste em:
−Reunir e ler textos;
−Fichar os textos lidos;
−Pesquisa de campo e registro de dados através de uma pesquisa na comunidade do uso
de antibióticos;
−Tabulação dos dados da pesquisa e organização de atividades de conscientização da
importância do uso correto dos antibióticos;
−Coleta de material em diferentes locais para cultura de bactérias;
−Elaboração de cartazes explicativos para exposição;
−Montagem de uma exposição.
RESULTADO ESPERADO
Através do trabalho organizado e apresentado, espera-se que possamos contribuir
em nossa comunidade, enriquecendo o conhecimento dos nossos alunos, mostrando a
todos a presença das bactérias em locais aparentemente “limpos” e também uma possível
mudança de hábito quanto a manipulação dos alimentos. Esperamos também conscientizar
a comunidade da importância da higiene correta, com as mãos e de usar medicamentos
somente sob orientação médica e que o uso seja correta. Com isso pensamos estarmos
contribuindo com nossa comunidade.
ORÇAMENTO
Para realização do projeto contamos com um custo bem acessível a nossa Escola.
250
−Fonte de pesquisa (sem custo);
−Folhas e impressão dos materiais (a Escola e os aluno);
−Placa de petri (descartável) para cultura das bactérias (5,00 reais – Escola e professora);
−Meio de cultura (Agar Agar?), parceria com uma instituição superior – UEM;
−Cartazes (alunos);
−Confecção de Poster (40,00 reais – Escola).
CRONOGRAMA
DATA ATIVIDADES
18/04/2008 Organização da Equipe.
22/04/2008
Reunião com os pais dos alunos, para obter
consentimento da organização e da
apresentação do trabalho em Maringá.
23/04 à 12/05/2008 Leitura e pesquisa de materiais.
16 e 19/05/2008 Escrita e digitação do projeto.
26/05 à 06/06 Pesquisa de campo.
10/06/2008 Tabulação dos dados.
16/06/2008 Coleta de materiais para cultura das
bactérias.
23 a 27/06/2008 Exposição do trabalho.
BIBLIOGRAFIA
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2004. p. 54-79.
CARO, C. M.; et al. O Mundo das Bactérias In Construindo Ciências 5, Apec e
Pesquisa em Educação – 1ª ed. São Paulo: Scipione, 2006.
PHARMAEDIA. Antibiótico >> tudo o que precisa saber. Acessado em 10 de Maio de 2008.
Disponível em: <http://www.medicosdeportugal.iol.pt/action/2/cnt_id/700/>
SANTANA, O.; ANIBAL FONSECA. As defesas do Organismo In Ciências Naturais 7. São
Paulo: Saraiva 2006, p. 227-240.
TAYLOR, M.; Quebrando o hábito de usar antibiótico. Acessado em 08 de Maio de 2008.
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VARELLA, D.; Higiene das Mãos e Bactérias Resistentes. Acessado em 08 de Maio de
2008. Disponível em: <http://drauziovarella.ig.com.br/entrevistas/ihospitalar2.asp>
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