PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Notícias · Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional que...

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ESCOLA ESTADUAL REGENTE FEIJO – ENSINO FUNDAMENTAL Rua Xavier da Silva, nº 998 - Centro – Doutor Camargo/Paraná Fone/Fax: (44) 32381332 e-mail: [email protected] / [email protected] PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ANO 2012 1

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ESCOLA ESTADUAL REGENTE FEIJO – ENSINO FUNDAMENTAL

Rua Xavier da Silva, nº 998 - Centro – Doutor Camargo/ParanáFone/Fax: (44) 32381332

e-mail: [email protected] / [email protected]

PROJETO

POLÍTICO PEDAGÓGICO

ANO 2012

1

SUMÁRIO

1-INTRODUÇÃO......................................................................................................... 42- JUSTIFICATIVA...................................................................................................... 43- OBJETIVOS DA UNIDADE ESCOLAR.................................................................... 54- DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA............................................................ 65- HISTÓRICO DA UNIDADE ESCOLAR.................................................................... 66- BIOGRAFIA DO PATRONO.................................................................................... 87- ORGANIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR....................................................... 98- CARACTERIZAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA FÍSICA........................................... 9

8.1- INFRA-ESTRUTURA FÍSICA – PLANTA DO ESTABELECIMENTO............... 139- PERFIL DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA......................................................... 14

9.1- DIREÇÃO......................................................................................................... 179.2- EQUIPE PEDAGÓGICA.................................................................................. 189.3- EQUIPE ADMINISTRATIVA............................................................................. 209.4- SECRETARIA.................................................................................................. 209.5- PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO – AGENTES EDUCACIONAIS I E II......... 21

9.5.1- AGENTES EDUCACIONAIS I............................................................... 229.5.2- MERENDEIRA....................................................................................... 239.5.3- AGENTE EDUCACIOANAL II................................................................ 249.5.4- BIBLIOTECA......................................................................................... 26

9.6- CORPO DOCENTE......................................................................................... 269.7- CORPO DISCENTE......................................................................................... 28

10- ORGANOGRAMA................................................................................................. 2911- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DA ESCOLA 3012- GESTÃO ESCOLAR............................................................................................. 41

12.1- GESTÃO DEMOCRÁTICA ESCOLAR........................................................... 4113- INSTÂNCIAS COLEGIADAS................................................................................. 43

13.1- CONSELHO ESCOLAR................................................................................ 4313.2- ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS – APMF................ 4513.3- GREMIO ESTUDANTIL................................................................................. 4713.4- EQUIPE MULTIDISCIPLINAR....................................................................... 4813.4.1- PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR PARA O ANO DE

2011............................................................................................................................

49

14- CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR............................................ 5215- ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E ESPAÇO DA ESCOLA....................................... 5416- ORGANIZAÇÃO CURRICULAR............................................................................ 5417- DIRETRIZ CURRICULAR...................................................................................... 55

17.1- MATRIZ CURRICULAR.................................................................................. 5618- REUNIÃO PEDAGÓGICA..................................................................................... 5719- INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS....................................................................... 57

19.1- SALA DE RECURSOS................................................................................ 5719.2- SALA DE APOIO A APRENDIZAGEM......................................................... 5819.3- PROJETO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURRICULARES DE

CONTRA TURNO........................................................................................................

59

19.4- SERVIÇO DE ATENDIMENTO À REDE DE ESCOLARIZAÇÃO

HOSPITALAR – SAREH..............................................................................................

59

19.5- LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS.................................................................. 6019.6- LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA – PRD E PROINFO............................ 61

20- PROJETOS........................................................................................................... 6221- INCLUSÃO EDUCACIONAL.................................................................................. 62

2

22- PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA....................................................... 6323- HORA ATIVIDADE................................................................................................ 6524- ESTÁGIO DE ESTUDANTES – LEI Nº 11.788...................................................... 6525- AVALIAÇÃO.......................................................................................................... 66

25.1- ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA –

IDEB............................................................................................................................

68

26- RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS........................................................................... 7026.1- RECUPARAÇÃO PARALELA....................................................................... 70

27- CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO............................................................ 7127.1- DO PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO........................................................ 7127.2- DO PROCESSO DE RECLASSIFICAÇÃO................................................... 71

28- CONSELHO DE CLASSE..................................................................................... 7229- PROMOÇÃO DE ALUNOS.................................................................................... 7330- PLANO DE TRABALHO DOCENTE...................................................................... 7431- PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA............................................................................ 74

31.1. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA 2009/2011................................................ 7431.1.1- GESTÃO DEMOCRÁTICA.................................................................. 7431.1.2- PROPOSTA PEDAGÓGICA............................................................... 7731.1.3- FORMAÇÃO CONTINUADA............................................................... 80

32- FUNÇÃO DO REGIMENTO E SUA INTERLOCUÇÃO COM O PPP..................... 8133- SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLICO

PEDAGÓGICO............................................................................................................

81

34- PROJETOS........................................................................................................... 8135- DIRETRIZES CURRICULARES DO ENSINO FUNDAMENTAL............................ 8336- PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA 2007/2008.......................................................... 176

36.1- GESTÃO DEMOCRÁTICA........................................................................... 17636.2- PROPOSTA PEDAGÓGICA........................................................................ 17936.3- FORMAÇÃO CONTINUADA........................................................................ 18336.4- AMBIENTE FÍSICO ESCOLAR – CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS..... 185

37- AÇÕES DA ESCOLA............................................................................................ 18738- AMBIENTE FÍSICO ESCOLAR – CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS.............. 19839- ANEXOS............................................................................................................... 199

3

1- INTRODUÇÃO

O Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Regente Feijó – Ensino

Fundamental é entendido como um documento que estabelece princípios, diretrizes e

propostas de ação para melhor organizar, sistematizar, significar e ressignificar as

atividades desenvolvidas pela mesma.

Para a elaboração desse documento todos os segmentos da comunidade escolar

se mobilizaram para analisar, discutir, organizar, avaliar e definir ações pedagógicas a

serem postas em prática para atendermos as novas necessidades educacionais. Para isso

foram realizadas reuniões de estudos para refletir e discutir o papel da Escola no contexto

social, quem são os agentes envolvidos, quais os objetivos que a comunidade escolar tem,

que concepções de educação, escola, gestão, ensino e aprendizagem, a prática

pedagógica, a participação da comunidade e a qualidade de ensino. Buscamos definir

também encaminhamentos e projetos que contemplem ações educativas com vistas a

buscar soluções para os problemas apresentados pela comunidade escolar.

É fundamental que a escola tenha clareza quanto ao projeto educativo, para que de

fato, possa se constituir em uma unidade com maior grau de autonomia e que todos que

dela fazem parte possam estar comprometidos em atingir as metas a que se propuseram.

Portanto o trabalho coletivo é essencial para que possa ofertar subsídios para vencer as

barreiras e entraves que inviabilizam a construção de uma escola pública que eduque de

fato para o exercício pleno da cidadania e seja instrumento real de transformação social.

2- JUSTIFICATIVA

Este documento tem a finalidade de apresentar a Proposta Político Pedagógica da

Escola Estadual Regente Feijó – Ensino Fundamental, que atende solicitação da LDB

9394/96 de 20 de dezembro de 1996 e Deliberação do Conselho Estadual de Educação.

A Escola Estadual Regente Feijó – Ensino Fundamental oferece aos alunos, serviços

educacionais com base nos princípios dispostos na atual Constituição Federal e Estadual e

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional que tem por objetivo garantir uma

educação básica, gratuita, com liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o

pensamento, a arte e o saber, oferecendo igualdade de condições para o acesso e

permanência de todos, sem discriminação e segregação, buscando o desenvolvimento do

potencial de cada um ofertando um ensino de qualidade, interagindo na formação do

educando. Para isso busca investir na formação continuada, na qualificação e formação

4

dos docentes e demais funcionários, para que cada profissional da educação esteja

comprometido com a aprendizagem dos alunos, repensando sua prática pedagógica e que

estejam pré-dispostos a novos conhecimentos. Procura envolver a comunidade escolar na

construção de valores, como respeito, solidariedade, responsabilidade, compromisso e

criatividade na busca de soluções e da autonomia como fatores fundamentais para o

convívio social, estabelecendo um relacionamento contínuo e flexível que possibilite a

execução de projetos, intensificando a integração dos diversos espaços educacionais

existentes na escola melhorando o convívio social. Também valoriza o aluno

reconhecendo-o como pessoa humana capaz de tomar posições diante dos problemas

fundamentais e urgentes da vida social.

Por tudo isso, o Projeto Político Pedagógico proposto pela nossa instituição, pretende

possibilitar e introduzir mudanças planejadas e compartilhadas coletivamente,

pressupondo um compromisso com a aprendizagem do aluno e com uma educação para a

cidadania.

3 - OBJETIVOS DA UNIDADE ESCOLAR

A Escola Estadual Regente Feijó – Ensino Fundamental oferecerá aos alunos,

serviços educacionais com base nos princípios dispostos na atual Constituição Federal e

Estadual e Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional que tem por finalidade:

Garantia de uma educação básica, gratuita e unitária, com liberdade de aprender, ensinar,

pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;

- Oferecer igualdade de condições para o acesso e permanência na escola a todos,

sem discriminação e segregação;

- Atender a todos os alunos, buscando o desenvolvimento de diferentes

competências, habilidades, proporcionando a construção de conhecimento ofertando um

ensino de qualidade, procurando interagir na formação do educando;

- Investir na Formação Continuada buscando qualificação e formação do docente e

demais funcionários para que cada profissional da educação esteja comprometido com a

aprendizagem dos alunos, repensando sua prática pedagógica e que estejam pré-

dispostos a novos conhecimentos;

- Procurar envolver a comunidade escolar na construção de valores, como respeito,

solidariedade, responsabilidade, compromisso e criatividade na busca de soluções e da

autonomia como fatores fundamentais para o convívio social;

- Capacitar o professor para coordenar o diálogo investigativo e desenvolver

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atitudes, hábitos de trabalho cooperativo, favorecendo o bom desempenho das atividades

escolares;

- Desenvolver competências nos alunos como capacidade de aprender e saber

pensar tendo como meios básicos o domínio da leitura, da escrita e as diferentes

linguagens utilizadas pelo homem bem como, fazer cálculos, resolver problemas, analisar,

sistematizar, interpretar dados e fatos para a compreensão e atuação no meio social;

- Compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das

artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

- Valorizar o aluno reconhecendo-o como pessoa humana capaz de tomar posições

diante dos problemas fundamentais e urgentes da vida social;

- Estabelecer um relacionamento contínuo e flexível com a comunidade que

possibilite a construção de projetos, intensificando a integração dos diversos espaços

educacionais existentes na escola melhorando o convívio social;

- Fortalecer os vínculos de família, os laços de solidariedade humana e de

tolerância recíproca em que se assenta a vida social;

4- DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA

4.1 - NOME DA ESCOLA: Escola Estadual Regente Feijó - Ensino Fundamental

4.2 - CÓDIGO DA ESCOLA: 00025

4.3 - CÓDIGO DA ESCOLA NO CENSO ESCOLAR: 41022629

4.4 - LOCALIZAÇÃO: Rua Xavier da Silva, 998

4.5 - TELEFONES (Fax): (44) 3238 1332

4.6 - MUNICÍPIO: Doutor Camargo

4.7 - E-MAIL: [email protected] / [email protected]

4.8 - CÓDIGO DO MUNICÍPIO: 0730

4.9 - ESTADO: Paraná

4.10 - MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

5 - HISTÓRICO DA UNIDADE ESCOLAR

A Escola Estadual Regente Feijó – Ensino Fundamental foi criada no dia 01 de

Julho de 1.958, sob decreto nº 17766 em 19/07/58 com denominação de Grupo Escolar

Regente Feijó – permanecendo sua denominação até 1.979 como Grupo Escolar Regente

6

Feijó e a partir de 1.980 até 1.983 passa a ser Escola Regente Feijó – Ensino de 1º Grau.

Autorizada a funcionar pelo decreto nº 2677, de 21 de Julho de 1.980, publicado no Diário

Oficial nº 844 de 23 de julho de 1.980, e reconhecida pela resolução nº 2661/81 – Diário

Oficial de 11 de dezembro de 1.981 (SEED). No período de 1.983 a 1.998 sua

denominação muda novamente para Escola Estadual Regente Feijó – Ensino de 1º Grau

em 01 de Outubro de 1.998, de acordo com a LDB 9394/96. Del. 003/98 – CEE e através

da Resolução 3120/98 – SEED, passa a ser Escola Estadual Regente Feijó – Ensino

Fundamental.

A Escola obteve a Renovação do Reconhecimento do Ensino Fundamental através

do Parecer nº 2470/02 – CEF/SEED de 21/08/82 e teve seu Regimento Escolar aprovado

pelo Ato Administrativo nº 060/2005 de 30/03/2005.

O Estabelecimento de Ensino está localizado na zona urbana, na Rua Xavier da

Silva nº 998, ocupando a quadra 39/A terreno com área de 3300m2, neste Município de

Doutor Camargo – Comarca de Maringá, no Estado do Paraná, Telefax nº (0**44) 3238-

1332, e-mail [email protected], 40 km distante do Núcleo Regional de

Maringá.

Como Entidade Mantenedora esta unidade Escolar tem a SEED e como finalidade,

atender aos dispositivos da atual lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, ministrar

o Ensino Fundamental de 6º ao 9º ano, observando a legislação e as normas

especificamente aplicáveis.

Em 1.969, assumiu a Direção, a Professora Lygia Saldanha dos Santos, que não

completando o seu mandato, afastou-se do cargo, assumindo então a direção à professora

Dolores Garcia Catto.

A escola possuía 350 alunos, tendo como diretora: Dolores Garcia Catto, e os

professores: Jorgina da Silva Ceranto, Neuza Muriana, Neide Muriana, Manoela Pino de

Jesus, Armando Cavalieri. Em 1.971, a Escola já contava com o número duplicado de

alunos e um número maior de professores.

Em 1.971, assumiu a Direção à professora Manoela Pino de Jesus.

Em 23 de julho de 1.973 foi retificada a resolução anterior de 142/74 para 1.461, a

fim de declarar que o símbolo é 6-F. Este Estabelecimento de Ensino contou ainda com os

seguintes diretores:

1.973 - Edite de Oliveira Pereira.

1.974 - Armando Cavalieri.

1.979 - Shigueko Terezinha Ishiy.

1.981 - Josefa de Carvalho Bolognês.

1.984 - Abraão Geraldino Cecílio.

7

1.986 - Sebastiana Ribeiro do Prado.

1.988 - Percival Miguel da Silva.

1.993 – Hilda Alves Bessani.

2.002 – Cleumira Dias Ghiraldi

Em 2.008 assumiu a direção o Professor Santos Presa Neto.

6 - BIOGRAFIA DO PATRONO

Diogo Antônio Feijó, conhecido como o Regente Feijó ou Padre Feijó, nasceu em

São Paulo, no mês de Agosto de 1.784, batizado no dia 17 desse mesmo mês. Foi

Sacerdote, professor de história, geografia e francês, se dedicou ao estudo da Filosofia e

se estabeleceu em Itu, onde exerceu seu primeiro cargo político como vereador. Em 1.807,

recebeu ordens de presbítero. Em Portugal, foi eleito deputado pela província de São

Paulo às Cortes Constituintes de Lisboa em 1.821, chamados Brasileiros Separatistas,

lutou abertamente pela Independência do Brasil. Perseguido pela Coroa Portuguesa

juntamente com outros deputados brasileiros refugiou-se na Inglaterra, retornando ao Brasil

após a proclamação da Independência. Em 1.826, eleito deputado por São Paulo, propôs a

abolição do Celibato Clerical. Após a abdicação de Dom Pedro I, assumiu o Ministério da

Justiça em 1.831. Criou então a Guarda Nacional, subordinada ao seu Ministério. Como

Ministro da Justiça em 1.831 usou de severas medidas para acabar com conflitos de rua

que atingiram os quartéis. Movimentos de insurreição atingiram as Províncias exigiu

enérgica repressão. Eleito Senador pelo Rio de Janeiro em 1.833, designado Bispo de

Mariana em 1.835 (sendo recusado pelo Bispado) disputou para a eleição a eleição para a

escolha do Regente único, eleito, assumiu o cargo em 12 de outubro de 1.835. Sua vitória

deveu ao apoio de Evaristo da Veiga. Feijó teve como oponentes: Antônio Francisco de

Paula e Holanda Cavalcanti Albuquerque. Vencendo ao último por pequena diferença.

Com a saúde abalada sensivelmente e enfrentando grande oposição, começou a deixar de

ser enérgico ministro da Justiça em 1.831.

Não conseguindo restabelecer a ordem em diversas Províncias, principalmente na

do Grão-Pará e na do Rio Grande do Sul onde eclodira a Revolução Farroupilha,

combatida severamente pela maioria dos políticos de grande influência, renunciou à

Regência em 1.837, dois anos antes do térmico do seu mandato. Perdendo o apoio de

Evaristo da Veiga que faleceu no ano da sua renúncia, como também do parlamento,

pretendeu ainda passar o poder a Aureliano de Souza e Oliveira Coutinho, a quem

ofereceu o cargo de Ministro do Império, substituto legal do Regente, segundo a

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constituição. Como Aureliano recusou-se a aceitar, viu-se obrigado a nomear outra pessoa.

Pedro de Araújo Lima, que mais tarde veio a ser Marquês de Olinda.

Em 1.842, Feijó foi acusado de conspiração e esteve em desterro no Espírito Santo

durante seis meses. Em seguida apresentou ao Senado a defesa de sua ação

revolucionária e conseguiu a absolvição total. Publicou opúsculos, diversos discursos e os

livros: “Lógica das Nações e Preliminares de Filosofia” e “Demonstração da Necessidade

de Abolição do Celibato Clerical”. Feijó faleceu na mesma cidade em que nasceu, no dia

10 de Novembro de 1.843 aos 59 anos. Em seu enterro não lhe faltaram as honras

militares prestadas pelas tropas de todas as armas, na qualidade de grãn-cruz da Imperial

Ordem do Cruzeiro, seus restos mortais encontra-se na cripta da Sé de São Paulo.

7 - ORGANIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR

7.1- Modalidade de Ensino: A Escola Estadual Regente Feijó – Ensino Fundamental

oferta o Ensino Fundamental Anos Finais - 6º ao 9º Ano.

7.2 - Estrutura da Escola:

7.2.1 - Número de Turmas: 12

7.2.2 - Número de Alunos: 318 alunos

7.2.3 - Número de Professores: 31

7.2.4 - Número de Pedagogos: 02

7.2.5 - Número de Funcionários: 10

7.2.6 - Número de Diretor: 01 e não possui Diretor Auxiliar

7.2.7 - Número de Salas de Aula: 09

7.3 - Regime Escolar: A Escola adota o regime anual

7.4 - Turno de Funcionamento: manhã e tarde, sendo que no período da manhã é

das 07h25min horas às 11h50min horas e no período da tarde é das 12h50min horas às

17h15min horas.

8 – CARACTERIZAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA FÍSICA

A Escola Estadual Regente Feijó - Ensino Fundamental, possui uma área total

insuficiente para atender a demanda escolar,

As salas de aula são amplas, porém não comporta, no período da manhã, o

atendimento dos programas de intervenções pedagógicas que a escola oferece, pois no

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período da manhã há uma procura maior por vagas, sendo que a escola oferta neste turno

oito turmas e no período da tarde quatro turmas. Segue as dimensões de cada ambiente.

Sala de aula

As salas são amplas e arejadas, possuem 48m2 o piso é de granitina. Um quadro

negro, 6 janelas com vidro transparente tipo basculante. As salas são equipadas com

cortinas. Possuem 6 lâmpadas fluorescentes, 02 ventiladores de teto, algumas ainda

possuem ventilador de parede no fundo e 01 TV Pendrive. Nas paredes possui uma

proteção de madeira nas laterais evitando o contato direto das carteiras e na parte superior

suporte de madeira para fixação de trabalhos.

Nas paredes que voltadas para o corredor existem na parte superior pequenas

janelas para ventilação. Em cada sala estão fixadas 2 tomadas uma na parede da frente

situada abaixo do quadro negro e a outra na parede que se situa no fundo da sala.

Sala de Professores - Equipada para atender os professores no horário do intervalo, na

hora atividade (quando ele não utiliza a biblioteca ou sala de informática) bem com

reuniões com pequeno número de pessoas. Nesta sala também temos armário de aço com

espaço individual para cada professor, armário com acervo bibliográfico exclusivo para o

professor preparar suas aulas e enriquecer seus conhecimentos, quadro destinado a

avisos e editais, arquivos utilizados para guardar atividades realizadas pelos alunos.

Sala de Direção - Equipada com microcomputador, impressora jato de tinta, ambiente

adequado para sua finalidade.

Sala de Arquivo – arquivo utilizado para arquivar a documentação escolar dos alunos

inativos.

Secretaria - Equipada com micros computadores, integrada no sistema escola,

computadores do PRD – Paraná Digital, impressora jato de tinta, impressora matricial,

impressora laser, tele fax, telefone sem fio, arquivo utilizado para arquivar a documentação

escolar dos alunos ativos, armário para arquivar os documentos técnicos administrativos.

Cantina - funciona nos períodos manhã e tarde, está equipada com freezer, geladeira

residencial, armário de aço, fogão quatro bocas com forno, pia, estufa. Administrada pela

APMF da escola.

Cozinha - A escola proporciona condições adequadas para as merendeiras desempenhar

de forma eficiente seu trabalho, possui depósito de merenda (9m2) anexo à cozinha. Não

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possui refeitório e os alunos utilizam o pátio coberto para suas refeições. No pátio temos

mesas e bancos.

Pátios Cobertos – A escola possui dois pátios cobertos com total de 114m2, sendo que

um está situado no primeiro pavilhão na entrada do prédio. O outro no segundo pavilhão

utilizado para refeitório e bebedouro com refrigeração.

Banheiro para professores - de 3m2, todo azulejado com um vaso sanitário, um lavatório

com espelho.

Banheiro Masculino - de 15m2, contendo duas repartições sanitárias, um lavabo de três

torneiras.

Banheiro Feminino - de 10m2, tendo três repartições sanitárias, um lavabo de três

torneiras.

EDIFÍCIO ESCOLAR – DISTRIBUIÇÃO DAS DEPENDÊNCIAS

DIMENSÃO:

Área do terreno 3.300 m2

Área construída: 1.026 m2

Área livre: 2.274 m2

Possui:

08 salas de aula com 48 m2

01 sala de aula adaptada para biblioteca com 48 m2

01 sala de professores com 17 m2

01 sala de direção com 10 m2

01 secretaria com 25 m2

01 sala de laboratório de informática 56 m2

01 sala de laboratório de ciências biológicas com 56 m2

01 sala de professor pedagogo com 25 m2

01 cantina com 9 m2

01 cozinha com 15 m2

01 depósito de merenda com 9 m2

01 banheiro para professores com 3 m2

01 banheiro masculino para alunos com 15 m2

01 banheiro feminino para alunas com 10 m2

11

02 pátios cobertos com 114 m2

01 porão para depósito de sucatas com 48 m2

01 quadra poliesportiva coberta

Sala de Recursos – Atendido em uma sala de aula somente no período vespertino

Sala de Apoio à Aprendizagem-Atendido em uma sala de aula no período matutino e

vespertino.

Projeto de Atividade Complementar Curricular de Contra turno - Atendimento somente

no período vespertino, sendo que um dos programas é no laboratório de informática, um no

laboratório de ciências e outro na sala de aula.

12

8.1- INFRA-ESTRUTURAS FÍSICA

PLANTA DO ESTABELECIMENTO

80,00 SALA CANT. Sala Lab. Lab. Sec. PROF. Ped. Ciê/Víd Inform.

R ÁREA COBERTAU DIRET. Arquivo

A QUADRA DEX ESPORTESA V BIBLIOTECA COZ. MEREN. WC COBERTA I 41,25E PASSARELA COBERTAR WC

D SALA DE AULA PATIO PÁTIO A COBERTO WC

SI SALAL SALA DE CASAV SALA DE AULA DE SALA SALA DE SALA SALA AULA DOA AULA DE PROF. DE DE CASEIRO AULA AULA AULA PORÃO

80,00

13

RU

A C

AS

TE

LO

BR

AN

CO

RUA RIO BRANCO

RUA JOHN KENNEDYPraça John Kennedy

9- PERFIL DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA

A Escola Estadual Regente Feijó Ensino Fundamental possui um diretor eleito com

vínculo QPM formado em Matemática e com Pós graduação em Docência Superior e não

possui diretor auxiliar. Possui 20 professores com vínculo QPM formados em suas

respectivas disciplinas e destes 19 possuem pós-graduação e 01 possui mestrado, sendo

que 02 são Professoras de Apoio a Comunicação Alternativa. Dos 20 professores QPM, 02

professores são readaptados e 01 atende como secretária da Escola. Possui ainda 08

professores com vínculo PSS. A Escola possui 01 funcionária Agente Educacional I, 04

funcionárias PSS que são responsáveis pela organização e manutenção do ambiente

escolar, 03 funcionárias Agentes Educacionais II e 01 funcionária PSS.

Nome completo Disciplina Vinculo Pós-Graduação

01 Ana Maria Reino CavaliereLíngua

Portuguesa QPM Psicopedagogia

02 Alzira Solidei Cavalini ServilheriLíngua

Portuguesa QPM

Didática e Metodologia

de Ensino

03 Ivete Passareli RibeiroLíngua

Portuguesa PSS

Didática e Metodologia

de Ensino

04 Simone Gonzales SagriloLíngua

PortuguesaQPM

Mestrado:

Letras/Português

05 Arielli Cristina Ribeiro do Prado Química PSSQuímica no Cotidiano

na Escola06 Percival Miguel da Silva Matemática QPM Psicopedagogia07 Cleumira Dias Ghiraldi Matemática QPM Psicopedagogia

08 Elaine do Rosario CastanheiraCiências

BiológicasQPM

Didática de Metodologia

do Ensino

09 Osvânia de Cássia Delapria Ciências QPMBiologia – Educação

Especial10 Izabel Reino Geografia QPM Psicopedagogia

11 Suely Aparecida Vila dos Santos Geografia QPMGeografia Regional e

ambiental do Paraná12 Sueli Maria de Lima Nocchi Geografia PSS

13 Andreia Maria da Silva História PSS

Filosofia Concepções

de Ética e de Política

uma abordagem

Filosófica

14Helena de Fátima Castanheira

FacioHistória QPM

Didática e Metodologia

de Ensino15 Valeria Aparecida Bressianini História PSS

16 Neiva Márcia CenciEducação

FísicaQPM -

14

17 Ronnie Michel MontanhaEducação

FísicaPSS Educação Especial

18 Cecília Pino de Jesus Artes QPM Didática

19Silmara Cristina Lucizano

SagriloInglês QPM Língua Inglesa

20 Lusilena Nobrega Szabo

Apoio a

Comunicação

Alternativa

QPM Educação Especial

21 Sonia Maria Gongora da Silva

Apoio a

Comunicação

Alternativa

QPM Educação Especial

22 Ileni Maria Passareli Português QPMPortuguês Descrição e

Ensino23 Gislaine Cabeleira Bom Artes QPM Arte terapia

24 Sirley Vila RobertoEnsino

ReligiosoQPM

Educação Pública no

Brasil

25 Fernando VassolerEducação

FísicaQPM Educação Especial

26 Debora Xavier da SilvaEducação

FísicaPSS Educação Especial

27 Rodrigo Gonçalves de Souza História PSS28 Jair Ghiraldi Matemática QPM Psicopedagogia

FUNCIONÁRIOS

Nome completo Função Vinculo Pós-Graduação01 Santos Presa Neto Diretor QPM Docência Superior

02 Sônia Maria Gongora da Silva Pedagoga QPMSupervisão, Orientação,

Administração Escolar

03 Sirlene Aparecida Santi Pedagoga QPMSupervisão, Orientação

e Administração Escolar

04Rosangela Aparecida Moretto

GomesPedagoga PSS Gestão Escolar

05 Elaine do Rosário Castanheira Secretária QPMDidática e Metodologia

de Ensino

06 Suely Aparecida Barbosa Bibliotecária QPMDidática e Metodologia

de Ensino

07 Maria Cristina FuscoAgente

Educacional IIQFEB

Pedagogia –

Gerenciamento do

Ambiente Escolar:

Orientação e

Supervisão

15

08 Rosimeire do Carmo LorencetoAgente

Educacional IIQFEB -

09 Jucelina da SilvaAgente

Educacional IIQFEB -

10Adriana Neves dos Santos

OliveiraAdministrativa PSS -

11 Zilda Girotto LopesAgente

Educacional IQFEB -

12 Lindaura Marques de Abreu

Auxiliar de

serviços

gerais

PSS -

13 Suellen Balconi

Auxiliar de

serviços

gerais

PSS -

14 Claudia Cortelha

Auxiliar de

serviços

gerais

PSS -

Além dos profissionais da educação, a Escola é formada pela comunidade escolar

que é o conjunto constituído pelos Corpos Docente e Discente, pais de alunos, funcionários

e especialistas todos protagonistas da ação educativa no Estabelecimento de Ensino e

abrange os seguintes órgãos:

I – Direção.

II - Equipe Pedagógica:

a) Pedagogo

b) Corpo Docente

c) Conselho de Classe

d) Bibliotecária

e) Laboratório de Ciências Físicas e Biológicas

f) Laboratório de Informática - PRD

g) Sala de Recurso

h) Sala de Apoio à Aprendizagem

III – Equipe Administrativa:

a) Secretaria

b) Agente Educacional II

c) Agente Educacional I

16

IV – Instâncias Colegiadas

a) Conselho Escolar

b) Associação de Pais Mestres e Funcionários (APMF).

c) Grêmio Estudantil

d) Equipe Multidisciplinar

9.1- DIREÇÃO

A Equipe de Direção é o órgão que preside o funcionamento dos serviços escolares

no sentido de garantir o alcance dos objetivos educacionais deste Estabelecimento de

Ensino, definidos na Proposta Pedagógica.

COMPETE AO DIRETOR:

I - Convocar elementos da Comunidade Escolar para elaboração do Plano Anual do

Estabelecimento de Ensino, submetendo-o à apreciação e aprovação do Conselho Escolar;

II - convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito ao voto

somente nos casos de empate nas decisões ocorridas em Assembléia;

III - elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva prestação de conta e

submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar;

IV - elaborar e submeter à aprovação do Conselho Escolar às diretrizes específicas

de administração deste Estabelecimento, em consonância com as normas e orientações

gerais emanadas da Mantenedora;

V - elaborar e encaminhar ao órgão competente, ouvido o Conselho Escolar,

propostas de modificações no presente Regimento Escolar;

VI - instituir grupos de trabalho ou comissões encarregados de estudar e propor

alternativas de solução, para atender aos problemas de natureza pedagógica,

administrativa e em situações emergenciais;

VII - propor à Secretaria de Estado da Educação, através do Núcleo Regional de

Educação, ouvido o Conselho Escolar, alterações na oferta de serviços de ensino

prestados pelo Estabelecimento, extinguindo ou abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o

número de turnos e turmas e a composição das classes;

VIII - propor ao órgão competente, ouvido o Conselho Escolar, a implantação de

experiências pedagógicas ou de inovações, de gestão administrativa;

IX - coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas emanadas da

Mantenedora;

X - aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas pela

17

Mantenedora;

XI - manter o fluxo de informações entre o Estabelecimento e os órgãos da

Administração Pública;

XII - cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao Conselho

Escolar e aos órgãos competentes as irregularidades verificadas no âmbito da Escola e

aplicar medidas saneadoras;

XIII - submeter o Regulamento da Biblioteca à aprovação do Conselho Escolar;

XIV - administrar o patrimônio escolar em conformidade com a Lei vigente;

XV - Supervisionar as atividades dos órgãos de apoio, administrativo e pedagógico

do Estabelecimento;

XVI - verificar a execução dos serviços de manutenção e higiene do ambiente

escolar;

XVII - coordenar e supervisionar os serviços da secretaria escolar;

XVIII - organizar o funcionamento geral do estabelecimento e a utilização do espaço

físico, observadas as diretrizes específicas no que diz respeito:

- Ao atendimento e acomodação da demanda, inclusive à criação ou supressão de

classes;

- Aos turnos de funcionamento;

- A distribuição de séries e classes por turno;

XIX - dar conhecimento aos alunos e pais e/ou responsáveis:

- Da proposta de trabalho do Estabelecimento;

- Do desenvolvimento do processo educativo;

XX - participar de cursos, seminários, reuniões, encontros, grupos de estudo e outros

eventos.

9.2- EQUIPE PEDAGÓGICA

A Equipe Pedagógica é composta por Professores Pedagogos que proporcionam a

interligação entre os profissionais da escola, é o elo para o trabalho em conjunto,

permitindo que a escola realize de fato o seu papel em oferecer uma educação de

qualidade, para que haja melhoria no processo ensino aprendizagem.

COMPETE AO PROFESSOR PEDAGOGO:

O Pedagogo responde pela viabilização, integração e articulação, do trabalho

pedagógico em ligação direta com os professores, em função da melhoria qualidade do

18

ensino, através da construção e administração de situações de aprendizagens adequadas

às necessidades educacionais dos alunos atendidos por esta Escola assim como:

I - Subsidiar a Direção com critérios para a definição do Calendário Escolar,

organização das classes, do horário semanal e distribuição de aulas;

II - Elaborar com o Corpo Docente, o currículo pleno do Estabelecimento, em

consonância com as Diretrizes Pedagógicas da Mantenedora;

III - Assessorar e avaliar a implementação dos programas de ensino e dos projetos

pedagógicos desenvolvidos neste Estabelecimento de Ensino;

IV - Elaborar o Regulamento da Biblioteca Escolar, juntamente com o seu

responsável;

V - Orientar o funcionamento da Biblioteca Escolar, para garantia do seu espaço

pedagógico;

VI - Acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos alunos e pais, no sentido

de analisar os resultados da aprendizagem com vistas a sua melhoria;

VII - subsidiar o Diretor e o Conselho Escolar com dados e informações relativas

aos serviços de ensino prestado por este Estabelecimento e ao rendimento do trabalho

escolar;

VIII - Promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudo e trabalho para o

aperfeiçoamento constante de todo o pessoal envolvido nos serviços de ensino;

IX – Acompanhar a elaboração com o Corpo Docente dos planos de recuperação a

serem proporcionados aos alunos que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo dos

desejados;

X - Analisar e emitir parecer sobre adaptação de estudos, em casos de recebimento

de transferências, de acordo com a legislação vigente;

XI - Propor à Direção a implementação de projetos de enriquecimento curricular a

serem desenvolvidos por este Estabelecimento e coordená-los, se aprovados;

XII - Coordenar o processo de seleção dos livros didáticos, se adotados por este

Estabelecimento, obedecendo às diretrizes e aos critérios estabelecidos pelos órgãos

competentes;

XIII - Instituir uma sistemática permanente de avaliação do Plano Anual deste

Estabelecimento de Ensino, a partir do rendimento escolar, do acompanhamento de

egressos, de consultas e levantamentos junto à comunidade;

XIV - Participar de cursos, seminários, reuniões, encontros, grupos de estudo e

outros eventos;

XV - Exercer as demais atribuições decorrentes deste Regimento e no que

concerne à especificidade de cada função.

19

XVI - Notificar ao Conselho Tutelar do Município a relação dos alunos que

apresentarem faltas acima do permitido.

XVII - Prestar assistência pedagógica-didática direta aos professores, acompanhar

e supervisionar suas atividades (planejamentos, práticas avaliativas, gestão da classe,

diagnósticos de dificuldades, etc.).

XVIII - Coordenar reuniões pedagógicas, promover a interdisciplinaridade, estimular

projetos, diagnosticar problemas de ensino e aprendizagem adotando medidas

pedagógicas preventivas adequando conteúdos e práticas avaliativas;

XIX - Acompanhar o processo de avaliação da aprendizagem (procedimentos,

resultados, formas de superação de problemas, etc.) através da coordenação do Conselho

de Classe;

XX - Propor e coordenar atividades de Formação Continuada e de desenvolvimento

profissional dos professores;

XXI - Acompanhar e avaliar o desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico, dos

planos de ensino e outras formas de avaliação institucional.

9.3 - EQUIPE ADMINISTRATIVA

A equipe administrativa é o setor que serve de suporte ao funcionamento de todos

os setores do Estabelecimento de Ensino, proporcionando condições para que o mesmo

cumpra suas reais funções.

A equipe administrativa é composta por Secretária, Agentes Educacionais II e

Agentes Educacionais I.

9.4 - SECRETARIA

A secretaria é o setor que tem a seu cargo todo o serviço de escrituração escolar e

correspondência do Estabelecimento.

Os serviços de secretaria são coordenados e supervisionados pela direção, ficando

a ela subordinados.

O cargo de secretário (a) é exercido por um profissional devidamente qualificado

para o exercício dessa função, indicado pelo diretor do Estabelecimento de Ensino, de

acordo com a legislação vigente.

O secretário (a) terá tantos auxiliares quantos permitidos pela legislação vigente.

20

COMPETE AO SECRETÁRIO (a):

I - cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores hierárquicos;

II - distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da Secretaria aos seus auxiliares;

III - redigir a correspondência que lhe for confiada;

IV - organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes, ordens

de serviço, circulares, resoluções e demais documentos;

V - rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor;

VI - elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades

superiores;

VII - apresentar ao diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser

assinados;

VIII - organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de

assentamento dos alunos, de forma a permitir em qualquer época, a verificação:

a) da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno;

b) da autenticidade dos documentos escolares;

IX - coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à matrícula,

transferência, adaptação e conclusão de curso;

X - zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos à

secretaria;

XI - comunicar à direção toda irregularidade que venha ocorrer na Secretaria.

A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de forma que o expediente

da secretaria conte sempre com a presença de um responsável, independentemente da

duração do ano letivo, em todos os turnos de funcionamento deste Estabelecimento de

Ensino.

9.5 – PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO – AGENTES EDUCACIONAIS I E II

De acordo com a Lei Complementar nº 123 de 09/09/2008, publicada no Diário

Oficial nº 7802 de 09/09/2008 instituiu-se o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos do

Quadro dos Funcionários da Educação Básica da Rede Pública Estadual do Paraná que

objetiva o aperfeiçoamento profissional contínuo e a valorização do funcionário mediante

remuneração digna e, por consequência, a melhoria do desempenho e da qualidade dos

serviços prestados à população do Estado do Paraná.

O Quadro dos Funcionários da Educação Básica é formada pelos Cargos de

Agentes Educacionais I e II.

21

9.5.1 – AGENTES EDUCACIONAIS I

O Agente Educacional I têm a seu encargo o serviço de manutenção da

infraestrutura escolar e preservação do meio ambiente, alimentação escolar e interação

com o educando deste Estabelecimento de Ensino, sendo coordenado e supervisionado

pela direção, ficando a ela subordinado.

Compõem o agente educacional I: servente, merendeira e outros previstos em ato

específico da Mantenedora.

ATRIBUIÇÕES AOS AGENTES EDUCACIONAIS I:

SERVIÇOS GERAIS:-

- zelar pelo ambiente escolar, preservando, valorizando e integrando o ambiente

físico escolar;

- executar atividades de manutenção e limpeza, tais como: varrer, encerar, lavar

salas, banheiros, corredores, pátios, quadras e outros espaços utilizados pelos estudantes,

profissionais docentes e não docentes da educação, conforme a necessidade de cada

espaço;

- lavar, passar e realizar pequenos consertos em roupas e materiais;

- utilizar aspirador ou similares e aplicar produtos para limpeza e conservação do

mobiliário escolar;

- abastecer máquinas e equipamentos, efetuando limpeza periódica para garantir a

segurança e funcionamento dos equipamentos existentes na escola;

- efetuar serviços de embalagem, arrumação, remoção de mobiliário, garantindo

acomodação necessária aos turnos existentes na escola;

- disponibilizar lixeiras em todos os espaços da escola, preferencialmente,

garantindo a coleta seletiva de lixo, orientando os usuários – alunos ou outras pessoas que

estejam na escola para tal;

- coletar o lixo diariamente, dando ao mesmo o destino correto;

- executar serviços internos e externos, conforme demanda apresentada pela

escola;

- racionalizar o uso de produtos de limpeza, bem como zelar pelos materiais como

vassouras, baldes, panos, espanadores, etc.;

- comunicar com antecedência à direção da escola sobre a falta de material de

limpeza, para que a compra seja providenciada;

- abrir, fechar portas e janelas nos horários estabelecidos para tal, garantindo o bom

andamento do estabelecimento de ensino e o cumprimento do horário de aulas ou outras

22

atividades da escola;

- guardar sob sua responsabilidade as chaves da instituição, quando for o caso, ou

deixar as chaves nos locais previamente estabelecidos;

- zelar pela segurança das pessoas e do patrimônio, realizando rondas nas

dependências da instituição, atentando para eventuais anormalidades, bem como

identificando avarias nas instalações e solicitando, quando necessário, atendimento

policial, do corpo de bombeiros, atendimento médico de emergência devendo,

obrigatoriamente, comunicar as ocorrências à chefia imediata;

- controlar o movimento de pessoas nas dependências do estabelecimento de

ensino, cooperando com a organização das atividades desenvolvidas na unidade escolar;

- encaminhar ou acompanhar o público aos diversos setores da escola, conforme

necessidade;

- acompanhar os alunos em atividades extraclasses quando solicitado;

- preencher relatórios relativos à sua rotina de trabalho;

- participar de cursos, capacitações, reuniões, seminários ou outros encontros

correlatos às funções exercidas ou sempre que convocado;

- agir como educador na construção de hábitos de preservação e manutenção do

ambiente físico, do meio ambiente e do patrimônio escolar;

− efetuar outras tarefas correlatas às ora descritas;

9.5.2- MERENDEIRA

COMPETE A MERENDEIRA:

- preparar a alimentação escolar sólida e líquida observando os princípios de

higiene, valorizando a cultura alimentar local, programando e diversificando a merenda

escolar;

- responsabilizar-se pelo acondicionamento e conservação dos insumos recebidos

para a preparação da alimentação escolar;

- verificar a data de validade dos alimentos estocados, utilizando-os em data

própria, a fim de evitar o desperdício e a inutilização dos mesmos;

- atuar como educador junto à comunidade escolar, mediando e dialogando sobre

as questões de higiene, lixo e poluição, do uso da água como recurso natural esgotável, de

forma a contribuir na construção de bons hábitos alimentares e ambientais;

- organizar espaços para distribuição da alimentação escolar e fazer a distribuição

da mesma, incentivando os alunos a evitar o desperdício;

23

- acompanhar os educandos em atividades extracurriculares e extraclasse quando

solicitado;

- realizar chamamento de emergência de médicos, bombeiros, policiais, quando

necessário, comunicando o procedimento à chefia imediata;

- preencher relatórios relativos à sua rotina de trabalho;

- comunicar ao (à) diretor (a), com antecedência, a falta de algum componente

necessário à preparação da alimentação escolar, para que o mesmo seja adquirido;

- efetuar outras tarefas correlatas às ora descritas.

9.5.3 – AGENTE EDUCACIONAL II

Aos agentes educacionais II compete o assessoramento ao secretário (a) no

desempenho de seus encargos: Administração Escolar e Operação de Multimeios

Escolares.

ATRIBUIÇÕES AOS AGENTES EDUCACIONAIS II:

- realizar atividades administrativas e de secretaria da instituição escolar onde

trabalha;

- auxiliar na administração do estabelecimento de ensino, atuando como educador e

gestor dos espaços e ambientes de comunicação e tecnologia;

- manter em dia a escrituração escolar: boletins estatísticos;

- redigir, digitar documentos em geral e redigir e assinar atas;

- receber e expedir correspondências em geral, juntamente com a direção da

escola;

- emitir e assinar, juntamente com o diretor, históricos e transferências escolares;

classificar, protocolar e arquivar documentos;

- prestar atendimento ao público, de forma pronta e cordial;

- atender ao telefone;

- prestar orientações e esclarecimentos ao público em relação aos procedimentos e

atividades desenvolvidas na unidade escolar;

- lavrar termos de abertura e encerramento de livros de escrituração;

- manter atualizados dados funcionais de profissionais docentes e não docentes do

estabelecimento de ensino;

- manter atualizada lista telefônica com os números mais utilizados no contexto da

escola;

24

- comunicar à direção fatos relevantes no dia-a-dia da escola;

- manter organizado e em local acessível o conjunto de legislação atinente ao

estabelecimento de ensino;

- executar trabalho de mecanografia e de reprografia;

- acompanhar os alunos, quando solicitado, em atividades extraclasse ou

extracurriculares;

- participar de reuniões escolares sempre que necessário;

- manter organizado o material de expediente da escola;

- comunicar antecipadamente à direção sobre a falta de material de expediente para

que os procedimentos de aquisição dos mesmos sejam realizados;

- catalogar e registrar livros, fitas, DVD, fotos, textos, CD;

- registrar todo material didático existente na biblioteca, nos laboratórios de ciências

e de informática;

- manter a organização da biblioteca, laboratório de ciências e informática;

- restaurar e conservar livros e outros materiais de leitura;

- atender aos alunos e professores, administrando o acervo e a manutenção do

banco de dados;

- zelar pelo controle e conservação dos documentos e equipamentos da Biblioteca;

- conservar, conforme orientação do fabricante, materiais existentes nos

laboratórios de informática e de ciências;

- reproduzir material didático através de cópias reprográficas ou arquivos de

imagem e som em vídeos, “slides”, CD e DVD;

- registrar empréstimo de livros e materiais didáticos;

- organizar agenda para utilização de espaços de uso comum;

- zelar pelas boas condições de uso de televisores e outros aparelhos disponíveis

nas salas de aula;

-zelar pelo bom uso de murais, auxiliando na sua organização, agir como educador,

buscando a ampliação do conhecimento do educando, facilitada pelo uso dos recursos

disponíveis na escola;

- quando solicitado, participar das capacitações propostas pela SEED ou outras de

interesse da unidade escolar;

- decodificar e mediar o uso dos recursos pedagógicos e tecnológicos na prática

escolar;

- cumprir a respectiva escala de trabalho;

- viabilizar o dia-a-dia da Escola, quando da ausência ou impedimento de seus

titulares;

25

- procurar tomar conhecimento de todos os assuntos que norteiam a vida da Escola,

procurando não demonstrar alienação;

- efetuar a cobrança da documentação aos alunos que se encontrarem em débito;

- manter os arquivos ativo e inativo na devida ordem;

- executar outras atividades correlatas às ora descritas.

9.5.4- BIBLIOTECA

A Biblioteca constitui-se em espaço pedagógico, cujo acervo estará à disposição de

toda Comunidade Escolar, durante o horário de funcionamento deste Estabelecimento de

Ensino, contribuindo para o desenvolvimento da cidadania.

A Biblioteca estará a cargo de profissional qualificado, de acordo com a legislação

em vigor, e na falta do profissional qualificado, o cargo poderá ser ocupado em caráter

temporário por um funcionário em disfunção.

A Biblioteca deverá ter regulamento próprio, onde estarão explicitados sua

organização, funcionamento e atribuições do responsável.

O regulamento da Biblioteca foi elaborado por seu responsável, sob a orientação da

Equipe Pedagógica, com aprovação do Conselho Escolar.

9.6 - CORPO DOCENTE

Os professores devem ser profissionais que conheçam seus alunos, para adequar o

processo de ensino à aprendizagem, podendo assim refletir sobre sua prática pedagógica

contribuindo para mudança de postura em sala de aula.

Portanto, o professor deve assumir a seguinte postura:

- Ser um sujeito pesquisador;

- Ter postura investigativa e reflexiva;

- Saber identificar os conhecimentos prévios do aluno;

- Compreender o caráter de provisoriedade do processo de construção dos

conhecimentos;

- Definir os objetivos com clareza;

- Priorizar os conteúdos relevantes em função dos objetivos propostos;

- Ter conhecimento do conteúdo a ser trabalhado;

- Saber definir as estratégias metodológicas adequadas;

26

- Estar aberto, ter disponibilidade pessoal para aprendizagem, buscando coerência

entre a teoria e a prática;

- Deve ser questionador, comprometido com os avanços significativos do aluno;

- Desenvolver atitudes de compromisso profissional;

- Cultivar uma relação dialógica mediando à relação entre o aluno e o objeto do

conhecimento;

- Deve interferir na zona de desenvolvimento proximal dos alunos, extraindo

conhecimento prévio e auxiliando a construir e organizar conhecimento;

- Aconselhar, coordenar, animar, encorajar, respeitar e compreender o aluno e o

processo pelo qual ele aprende;

- Deve ser fonte de apoio aos alunos, esclarecer os propósitos das aulas e

atividades;

- Confiar na capacidade de aprender dos alunos;

- Criar em classe, um clima de amizade, um ambiente motivador;

- Criar condições para que os alunos desenvolvam habilidades cognitivas, tais

como: pensar, analisar, investigar, adquirir atitudes reflexivas.

COMPETE AO CORPO DOCENTE:

I - Elaborar com o Pedagogo, o Projeto Político Pedagógico deste Estabelecimento

de Ensino, em consonância com as Diretrizes Pedagógicas da Mantenedora.

II - Escolher juntamente com o Pedagogo, livros e materiais didáticos

comprometidos com a política educacional da Mantenedora.

III - Desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão do

conhecimento pelo aluno.

IV - Proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e crítica

do conhecimento filosófico-científico pelo aluno.

V - Promover e participar de reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários e

outros eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional.

VI - Assegurar que não ocorra, no âmbito escolar, tratamento discriminativo de cor,

raça, sexo, religião e classe social.

VII - Estabelecer processos de ensino-aprendizagem resguardando sempre o

respeito humano ao aluno.

VIII - manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, pais e com os diversos segmentos da comunidade.

IX - elaborar os planos de recuperação a serem proporcionados aos alunos que

obtiveram resultados de aprendizagem abaixo do desejado, e executá-los em sala de aula.

27

X - proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e deste

Estabelecimento tendo em vista o melhor rendimento do processo ensino-aprendizagem.

XI - participar de Conselhos de Classe, Reuniões Pedagógicas, Cursos, Encontros,

Grupos de Estudo e outros eventos.

9.7- CORPO DISCENTE

Além daqueles que lhe são outorgados por toda legislação aplicável, constituirão

direitos dos alunos:

I – tomar conhecimento no ato da matrícula, das disposições do Regimento Escolar

do Estabelecimento de Ensino;

II – solicitar orientação dos diversos setores do Estabelecimento de ensino,

especialmente de Supervisores e Professores;

III – participar de agremiações estudantis;

IV – utilizar os serviços e dependências escolares de acordo com as normas

vigentes;

V – tomar conhecimento, através de boletins ou de outras formas de comunicação,

do seu rendimento escolar e de sua frequência;

VI – solicitar revisão de notas, dentro do prazo de 72 (setenta e duas) horas, a partir

da divulgação das mesmas;

VII – requerer transferência ou cancelamento de matrícula por si, quando maior de

idade, através do pai ou responsável quando menor;

VIII – manter e promover relações cooperativas com professores, colegas e

comunidade;

IX – organizar-se em associações culturais cívicas e desportivas segundo normas

aprovadas pela Direção do Estabelecimento;

X – tolerância de 10 (dez) minutos após o início de aula em casos justificáveis para

que o aluno fique com registro de presença durante aquela aula;

XI – receber a possível assistência social escolar;

X II – ao aluno que por motivo justificável não efetuar as avaliações nas datas

estipuladas pelo respectivo professor poderá fazê-la mediante solicitação de requerimento

com a equipe pedagógica;

XIII – além das salas de aula, são locais permitidos de uso ou permanência dos

alunos respeitados os horários de atividades:

28

- O pátio;

- A quadra de esporte;

- Os corredores;

- A biblioteca;

- A sala de vídeo;

- Os sanitários.

Constituirão deveres do aluno, além daqueles previstos na legislação e normas de

ensinos aplicáveis:

I – apresentar-se às aulas e outras atividades escolares decentemente trajados

e/ou uniformizado de acordo com as determinações emanadas dos órgãos administrativos

do estabelecimento;

II – providenciar e dispor de materiais mínimos necessários ao desenvolvimento das

atividades escolares;

III – permanecer no recinto escolar durante todo o período de duração das

atividades diárias, comunicando ao professor e à direção as possíveis ausências que se

fizeram necessárias;

IV – estabelecer uma relação amigável com todos os colegas de classe e com os

demais alunos do Estabelecimento;

V – comunicar à Direção a entrada de pessoas estranhas no ambiente escolar e/ou

alunos de outros estabelecimentos que estejam prejudicando o bom desenvolvimento das

aulas;

VI – colaborar na conservação da limpeza e higiene quer na sala de aula como nas

demais dependências do prédio escolar;

VII – participar de todas as atividades programadas e desenvolvidas pelo

Estabelecimento de Ensino.

10- ORGANOGRAMA

Secretaria de Estado da Educação – Curitiba

Núcleo Regional da Educação - Maringá

Direção

Coordenação Pedagógica

Professores

Secretaria

Agente Educacional I

29

Agente Educacional II

11 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DA ESCOLA

O fenômeno da Globalização desencadeou complexas mudanças na sociedade,

decorrente da revolução tecnológica e seus desdobramentos na produção e na área de

informações, que, em primeiro lugar atinge a economia desregulamentando o mercado

financeiro, acelerado pelo processo da informática, tornando todas as economias

independentes. Também os problemas do meio ambiente, as tensões, a generalização de

certas normas e de certos comportamentos culturais que entram em conflitos com os

valores tradicionais, os problemas éticos e a relação entre os indivíduos, fez surgir novos

paradigmas nesta sociedade. A mudança ocorrida na família é outro fator importante a

considerar na sociedade atual, a entrada das mulheres no mercado de trabalho, que além

de conquistar seu espaço como profissional produtivo, também ajuda no orçamento

familiar. Em decorrência dessas mudanças na estrutura familiar a educação dos filhos tem

passado por enfoques nos seus diferentes aspectos, principalmente em relação à

formação de valores.

Considerando essas mudanças ocorridas na sociedade, faz-se necessário repensar

o papel da escola na vida das pessoas. Em função dessa realidade, a educação passou a

constituir uma necessidade absoluta para todos os seres humanos a fim de que eles

possam dar maior sentido as suas vidas dando um novo rumo à sociedade, enfrentando

novos desafios. Para isso, apontamos concepções imprescindíveis à educação, em

consonância com os princípios filosóficos do trabalho escolar e princípios norteadores da

educação.

CONCEPÇÃO DE HOMEM

O ser humano sofre o processo de se humanizar desenvolver e aprender a utilizar

os instrumentos culturais necessários para as práticas mais comuns da vida cotidiana até a

invenção de novos instrumentos, para a apropriação do conhecimento histórico.

O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando tudo segun-

do suas necessidades e para além delas. Nesse processo de transformação, ele envolve

múltiplas relações em determinado momento histórico, assim, acumula experiências e em

decorrência destas, ele produz conhecimentos. Sua ação é intencional e planejada, media-

30

da pelo trabalho, produzindo bens materiais e não materiais que são apropriados de dife-

rentes formas pelo homem, conforme Saviani (1992).

CONCEPÇÃO DE MUNDO

O mundo é o local onde ocorrem as interações homem-homem e homem-meio

social caracterizadas pelas diversas culturas e pelo conhecimento. Devido à rapidez dos

meios de comunicação e tecnológicos e pela globalização torna-se necessário proporcionar

igualmente ao homem o alcance dos objetivos materiais, políticos e culturais para que

sejam superadas as injustiças sociais, diferenças, distinções e divisões na tentativa de se

formar o ser humano. Isto será possível se a escola for um espaço que contribua para a

efetiva mudança social.

CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA

A etapa histórica que estamos vivendo, fortemente marcada pela “transformação”

tecnológico-científica e pela mudança ético-social, cumpre todos os requisitos para tornar

efetiva a conquista do salto na educação da criança, legitimando-a finalmente como figura

social, como sujeito de direitos enquanto sujeito social. Hoje, a criança é vista como um

sujeito de direitos, situado historicamente e que precisa ter as suas necessidades físicas,

cognitivas, psicológicas, emocionais e sociais supridas, caracterizando um atendimento

integral e integrado da criança. Ela deve ter todas as suas dimensões respeitadas. Assim,

a concepção da criança como um ser particular, com características bem diferentes das

dos adultos, e contemporaneamente como portador de direitos enquanto cidadão, é que

vai gerar as maiores mudanças na Educação Infantil, tornando o atendimento às crianças

mais específico, exigindo do educador uma postura consciente de como deve ser realizado

o trabalho com as crianças e quais as suas necessidades enquanto criança e enquanto

cidadão.

CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

A sociedade por sua vez é um fenômeno histórico determinante e apontado pelas

relações de produção e pelas formas como as relações humanas se organizam na produ-

31

ção material de suas vidas, condicionando os fatores econômicos, políticos, filosóficos, reli-

giosos, educacionais, culturais, artísticos, dentre outros, bem como as ideologias que per-

meiam a sociedade em determinado período histórico, na tentativa de justificar as desigual-

dades sociais e manutenção do domínio das classes dominantes a serviço do interesse do

capital.

No decorrer da história, as transformações ocorridas na sociedade, foram sempre

advindas dos movimentos de luta de classes, entendida com expressão material dialética,

ou seja, uma classe se opondo à outra criando uma nova situação. Sendo assim, a com-

preensão da sociedade e suas contradições, só é possível mediante a aquisição do conhe-

cimento, reflexão e análise crítica da realidade de modo que possamos intervir e transfor -

má-la através de novas conquistas sociais, políticas e culturais.

CONCEPÇÃO DE ESCOLA

A escola, na perspectiva de construção da cidadania, precisa assumir a valorização

da cultura de sua própria comunidade e ao mesmo tempo, buscar ultrapassar seus limites,

proporcionando aos jovens pertencentes aos diferentes grupos sociais, o acesso ao saber,

tanto no que diz respeito aos conhecimentos socialmente relevantes da cultura no âmbito

nacional, regional, como aqueles que constituem o patrimônio universal da humanidade,

chamando para si a imensa tarefa de instrumentalizá-los para participar de uma sociedade

que garanta as aprendizagens essenciais para a formação de valores, buscando formar

cidadãos autônomos, críticos e participativos, capazes de atuar com competência,

dignidade e responsabilidade na sociedade em que vivem e na qual esperam ver atendidas

suas necessidades sociais, políticas e econômicas.

CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

A educação é um processo no qual o conhecimento vai se construindo ao longo do

tempo, por isso e um fato histórico, visando formar sujeitos conscientes de sua ação trans-

formadora na construção de uma sociedade mais justa, tendo a apropriação do saber ela-

borado como um instrumento de luta social.

Tem como característica uma pratica mediadora entre o homem e a natureza,

tornando o homem sujeito da ação educativa, para se apropriar do conhecimento e de si

mesmo, sendo produtor de sua existência, agindo intencionalmente de modo a construir

32

possibilidades não previstas sendo capaz de educar e educar-se, avaliar e avaliar-se,

transformar e transformar se.

Objetivamos então uma educação organizada democraticamente, visando à

formação ampla do cidadão capaz de atuar criticamente na sociedade em que vive. Para

que isso ocorra se faz necessário que todos os envolvidos no processo pedagógico

tenham clareza dos objetivos da educação nesta perspectiva e isto sirva de norteador da

pratica pedagógica, pois uma escola democrática visa à educação para todos e entende

que o processo de apropriação do conhecimento não seja individual, por isso a importância

da escola. Portanto, a educação é entendida como processo contínuo, que visa à formação

do aluno, possibilitando crescimento social que permita a sua interação e adaptação ao

meio social, sendo agente de transformação do mesmo.

Segundo Paulo Freire educar é construir e libertar o homem do determinismo,

passando a reconhecer o papel da história e onde a questão da identidade cultural, tanto

em dimensão individual, como em relação à classe dos educandos, é essencial na prática

pedagógica proposta.

CONCEPÇÃO DE CULTURA

A primeira concepção de cultura diz respeito a tudo aquilo que caracteriza a

existência social de um povo ou nação, ou grupos no interior de uma sociedade, para estes

a cultura se refere á realidades sociais bem distintas, a segunda concepção se refere

especificamente ao conhecimento, ás ideias e crenças, assim como as maneiras como eles

existem na vida social. Nesse caso, a cultura diz respeito a uma esfera, a um domínio, da

vida social. A partir dessa breve explanação, ressaltamos que não tomamos uma definição

de cultura como única, verdadeira e exata. Isto porque concebemos a cultura como o

desenvolvimento intelectual do ser humano, os costumes e valores de uma sociedade,

portanto históricos.

CONCEPÇÃO DE TRABALHO

O homem é um ser histórico que se faz de modo distinto no decorrer da história.

Essa produção humana tem o trabalho como essência, como condição básica e

fundamental de toda a vida humana.

33

Segundo Aranha (1996, p. 12):

O trabalho - que é a ação transformadora do homem sobre a natureza - modifica também a maneira de pensar, agir e sentir, de modo que nunca permanecemos os mesmos ao fim de uma atividade, qualquer que seja. É nesse sentido que dizemos que, pelo trabalho, o homem produz sua própria cultura.

É uma das formas do homem atuar sobre o mundo e que o faz de várias formas, mas com certeza o faz devido à bagagem que traz de sua herança cultural e sua ideologia acerca das relações sociais.

Na produção histórica de sua existência, os homens produzem conhecimentos,

instrumentos, técnicas, valores, crenças, comportamentos, tudo enfim que se configura na

cultura humana. A apropriação dessa cultura pelos indivíduos é que constitui a educação.

Esta é entendida, assim, como atualização histórico-cultural do homem, porque é pela

apropriação da cultura (produção histórica) que o indivíduo se faz homem (no sentido

histórico, não meramente biológico), diferenciando-se da natureza (que é o nível do qual

ele se encontra no momento do nascimento) e transcendendo-a, ou seja, a cultura se

transmite não por hereditariedade biológica, mas historicamente. Em qualquer época e em

qualquer sociedade, os indivíduos nascem igualmente desprovidos de qualquer atributo

cultural. É pela educação que cada indivíduo integra-se ao estágio de desenvolvimento

histórico do meio sócio cultural onde nasce e cresce.

A educação se dá por meio da ação pedagógica que, como atividade adequada a

um fim, constitui trabalho especificamente humano, passível de avaliações como todo

trabalho humano. Mas o processo pedagógico, ou ensino, embora como trabalho que é,

possui todos os elementos característicos deste, tem também sua especificidade que

importa considerar antes de tudo: o objeto de trabalho do ensino, o educando, é ao mesmo

tempo objeto e sujeito. É objeto porque, como objeto de trabalho, é matéria sobre a qual se

aplica o trabalho e cuja transformação se busca, não certamente a transformação física,

mas a transformação em sua personalidade viva por meio da aquisição da cultura (novos

conhecimentos, valores, crenças, competências etc.) Mas é também sujeito, pois o objetivo

central da educação é precisamente a atualização histórica do homem. Este, como ser

ético, provido de vontade, se firma como ser histórico, precisamente por sua condição de

sujeito, de autor, condição esta que não pode ser negada sem que se segue sua própria

condição humano-histórica. É através do trabalho coerente que o homem deposita suas

esperanças de frequentar uma escola significativa; uma escola com conhecimentos

sistematizados e preparados para prover a sua formação cultural, ou seja, para conduzir a

nova geração ao domínio da sociedade em que estamos inseridos.

34

CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA

As concepções tecnológicas, além de serem veículos de informações, possibilitam

novas formas de ordenação da experiência humana, com múltiplos reflexos, particularmen-

te na cognição e na atuação humana sobre o meio e sobre si mesmo. Devido a isso a es-

cola deve estar atenta as novas tecnologias de informação e comunicação que estão pre-

sentes no dia a dia da sociedade contemporânea e não evitar sua presença, além disso, as

políticas educacionais e os projetos do governo estimulam e viabilizam cada vez mais esta

realidade, pois as tecnologias trouxeram novas possibilidades à educação, e exige uma

nova postura dos educadores, que prevê condições para o professor construir conhecimen-

to tecnológico e entender por que e como integrar estas na sua prática pedagógica, possi -

bilitando a transição de um sistema fragmentado de ensino para uma abordagem integra-

dora de conteúdo, voltada para a solução de problemas específicos do interesse de cada

aluno.

Através dessa visão, o professor cria condições para recontextualizar o aprendizado

tornando-se mediador no processo de uma informatização democrática.

A formação requerida do professor vai além de treinamento profissionalizante, o

propósito esperado requer uma postura crítica que possibilite aos educadores refletirem no

próprio ato de ensinar, pois devido a revolução tecnológica a escola dispõe de ferramentas,

assim como: computadores, Internet, vídeo, projetor, transparência, câmera digital, labora-

tório de informática e outros, as quais fornecem diversas possibilidades de enriquecimento

das práticas pedagógicas. Naturalmente, com essas ferramentas, o professor não é só

convidado, mas obrigado a inovar sua prática pedagógica ao mesmo tempo em que é con-

duzido a criar novas formas de ensinar, pois ele próprio corre o risco de ficar dentro da ex-

clusão digital.

As demandas atuais exigem que a escola ofereça aos alunos sólida formação cultu-

ral e competência técnica, favorecendo o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades

e atitudes que permitam a adaptação e a permanência no mercado de trabalho, como tam-

bém a formação de cidadãos críticos e reflexivos, que possam exercer sua cidadania aju-

dando na

construção de uma sociedade mais justa, fazendo surgir uma nova consciência individual e

coletiva, que tenha a cooperação, a solidariedade, a tolerância e a igualdade como pilares.

35

CONCEPÇÃO DE CIDADANIA

A cidadania é compreendida como direito à educação e, no âmbito da escola, como

direito à participação, à formação de uma consciência crítica e ao respeito à diversidade. A

realização desses direitos se dá de modo contínuo e dialético, ou seja, é permeado por

conflitos, contradições, relações de dominação e de discriminações, e de ações afirmativas

através da participação e do desenvolvimento de atividades e projetos propositivos.

Segundo Paulo Freire, a escola pode avançar muito nas experiências de cidadania

visando à superação das práticas pedagógicas autoritárias e discriminatórias. Esse avanço

necessita estar embasado numa práxis emancipatória, fundamentada no diálogo. A escola

pode se constituir num espaço de formação de cidadãos conscientes, críticos e dialógicos.

Para tanto, a apropriação do conhecimento deve estar acompanhada de relações

democráticas, dialógicas e participativas. Enfim, a escola, na perspectiva de construção da

cidadania, precisa assumir a valorização da cultura de sua própria comunidade e ao

mesmo tempo, buscar ultrapassar seus limites, proporcionando aos jovens pertencentes

aos diferentes grupos sociais, o acesso ao saber, tanto no que diz respeito aos

conhecimentos socialmente relevantes da cultura no âmbito nacional, regional, como

aqueles que constituem o patrimônio universal da humanidade, chamando para si a imensa

tarefa de instrumentalizá-los para participar de uma sociedade que garanta as

aprendizagens essenciais para a formação de valores, buscando formar cidadãos

autônomos, críticos e participativos, capazes de atuar com competência, dignidade e

responsabilidade na sociedade em que vivem e na qual esperam ver atendidas suas

necessidades sociais, políticas e econômicas.

CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO

A concepção de conhecimento, passa pelo processo de aprendizagem, e deve ser

envolvido simultaneamente o sujeito que conhece, e o objeto a ser conhecido, um modo

particular de abordagem do sujeito em relação ao objeto e uma transformação, tanto do su-

jeito, quanto do objeto. E necessário entender o objeto como realidade socialmente cons-

truída e compartilhada ou não.

Respeitar a caminhada de cada sujeito de um determinado grupo constitui-se em

uma aprendizagem necessária e fundamental numa vivencia dentro de uma perspectiva in-

terdisciplinar, sendo necessário eliminar as barreiras que criadas entre as pessoas para o

estabelecimento de uma relação dialógica.

36

A organização curricular deve partir de uma concepção de conhecimento interdisci-

plinar possibilitando uma relação significativa entre conhecimento e realidade, desfazendo

uma abordagem curricular burocraticamente preestabelecida, envolvendo o educador na

pratica de construir o currículo determinando uma relação dialética entre a realidade local e

o contexto mais amplo.

A interdisciplinaridade estabelece uma nova relação entre currículo, conteúdos e

realidade. Os conteúdos necessitam ser selecionado e desenvolvidos numa concepção

onde se pressupõe que currículo e realidade interagem, influenciando-se mutuamente; os

conteúdos escolares passam a ter significação uma vez que este tem a ver com os sujeitos

envolvidos e com o meio no qual estão inseridos, e passam a ser selecionada e desenvo-

lvida pelo educador com maior apropriação.

Através da interdisciplinaridade viabiliza-se uma relação de reciprocidade, de mu-

tualidade que possibilita o dialogo entre os interessados, proporcionando trocas generaliza-

das de informações e de criticas contribuindo para uma reorganização do meio cientifico e

institucional, a serviço da sociedade e do homem.

A qualificação, a formação e ampliação dos conhecimentos e informações envolvi-

dos nesse processo, ao tratar do conhecimento de uma maneira unificada, criam a possibi-

lidade de um entendimento melhor da realidade, contribuindo para a desalienação dos en-

volvidos, provocando, desta forma, a interação entre os sujeitos e, ao mesmo tempo, sen-

do condição necessária para sua própria efetivação.

CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Aprendizagem está relacionada ao desenvolvimento desde o inicio da vida humana.

O percurso de desenvolvimento do ser humano é, em parte, definido pelos processos de

maturação do organismo individual. Mas, é a aprendizagem que possibilita o despertar dos

processos internos de desenvolvimento.

A concepção de ensino-aprendizagem de Vygotsky (1988) inclui dois aspectos rele-

vantes: primeiro, a ideia de um processo que envolve, ao mesmo tempo, quem ensina e

quem aprende não se refere necessariamente nas situações em que haja um educador fisi-

camente presente. Segundo, quando a aprendizagem vem de um resultado desejável de

um processo deliberado, explicito, intencional.

Ainda para Vygotsky (1988) a escola tem por excelência o processo intencional de

ensino-aprendizagem ocorre: ela é a instituição criada pela sociedade letrada para transmi-

37

tir determinados conhecimentos e formas de ação no mundo: sua finalidade envolve, por

definição, processos de intervenção que conduzam à aprendizagem.

Na escola, o professor é uma pessoa real, fisicamente presente diante daquele que

aprende, com o papel explicito de intervir no processo de aprendizagem (logo, de desenvo-

lvimento).

O processo de ensino-aprendizagem ocorre às vezes de maneira informal, por meio

de interação do sujeito em situações da vida cultural. Pode acontecer de forma deliberada,

pela ação clara e voluntária de um educador que dirige este processo.

Embora processos de aprendizagem ocorram constantemente na relação do indiví-

duo com o meio, quando existe a intervenção deliberada de um ato social nesse processo,

ensino e aprendizagem passam a fazer parte de um todo único, indissociável, envolvendo

quem ensina, quem aprende e a relação entre essas pessoas.

Desta forma, o conhecimento não é algo situado fora do individuo, a ser adquirido

por meio da cópia do real, tampouco algo que o individuo constrói independente da realida-

de exterior, dos demais indivíduos e de suas próprias capacidades pessoais. É, antes de

tudo, uma construção histórica e social, na qual interferem fatores de ordem antropológica,

cultural e psicológica, entre outras.

As reflexões acima ajudam a conhecer os fatores que interferem na aprendizagem

dos alunos. Ao serem considerados provocam mudanças significativas no dialogo entre en-

sino e aprendizagem e repercutem de maneira positiva no ambiente escolar, na comunida-

de, na família, pois os envolvidos passam a atribuir sentido ao que fazem e ao que apren-

dem.

CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

A prática pedagógica da avaliação da aprendizagem, visando à melhoria do proces-

so educacional é um pressuposto básico para que a educação pública se torne realmente

uma educação democrática que acolha a todos e que responda às necessidades dos filhos

da classe trabalhadora, este público que tem na escola as possibilidades de compreender

as grandes contradições da sociedade que reforçam sua condição de massa expropriada

dos bens produzidos pela humanidade, ao longo da história. Constitui-se em prática inten-

cional e organizada e se realiza a partir de objetivos pedagógicos, claros ou velados, que

são o reflexo de valores, códigos e convenções sociais. A prática de avaliar perpassa todo

o processo pedagógico ao iniciá-lo com a coleta das informações indispensáveis para co-

nhecimento da realidade, durante a execução do trabalho, até a sua finalização.

38

Segundo LUCKESI, 2002, p.23:

[...] avaliação só faz sentido se favorecer a aprendizagem. To-davia, não se realiza aprendizagem qualitativa, sem avaliar. Quando se combate o tom classificatório, [...] pretende-se, no fundo, superar abusos da avaliação, no que estamos todos de acordo, mas não se poderia retirar daí que avaliação, de si, não é fenômeno classificatório. Será mister distinguir acurada-mente entre abusos da classificação, de teor repressivo, humi-lhante e punitivo, e 'efeitos classificatórios implicados em qual-quer processo avaliativo, também quando dito qualitativo.

No processo pedagógico pode-se dizer que a figura do professor detém um dos

papéis mais relevantes, o de avaliador que, de acordo com suas experiências, seus

conhecimentos, crenças e valores coerentes com um método e determinadas por suas

objetividades dá sentido à avaliação na escola.

É importante aqui destacar que a Escola Estadual Regente Feijó – Ensino

Fundamental assume a sua identidade, a sua autonomia e, a partir daí direciona o seu

papel de forma mais significativa, propondo um ensino que ultrapasse a concepção

tradicional, cuja preocupação se centrava na transmissão de conteúdos, e que garanta não

só a compreensão dos conceitos, mas que os alunos tenham condições de perceber como

a sociedade está organizada hoje, marcada pela incerteza e provisoriedade na qual a

mudança de concepção na aquisição do conhecimento traz como consequência novos

significados na economia, na produção e nas inúmeras outras áreas que compõem o

social. Portanto deve-se trabalhar a capacidade de pensar múltiplas alternativas para a

solução de um problema, da capacidade de trabalhar em equipe, da disposição para

procurar e aceitar critica, saber comunicar-se buscando desenvolver criatividade e

curiosidade.

Com objetivo de tornar reais as concepções citadas nesse documento, o

profissional da educação, deverá assumir uma postura investigativa e reflexiva, ser um

sujeito pesquisador, compreender o processo de construção dos conhecimentos, definirem

os objetivos com clareza, priorizar os conteúdos relevantes em funções dos objetivos

propostos, saber identificar os conhecimentos prévios dos alunos, terem conhecimento do

conteúdo a ser trabalhado, saber definir as estratégias metodológicas adequadas, ter

disponibilidade pessoal para aprendizagem, buscando coerência entre a teoria e prática,

desenvolver atitudes de compromisso bem como cultivar uma relação dialógica mediando

as relações entre o aluno e objeto do conhecimento, procurando aconselhar, coordenar,

animar, respeitar e compreender o aluno e o processo pelo qual ele aprende, confiar na

capacidade dos mesmos de aprender, criar condições para que desenvolvam habilidades

39

cognitivas, tais como: pensar, analisar, investigar, adquirir atitudes reflexivas, etc. Para

isso, a Formação Continuada do professor é extremamente necessária, pois a reflexão

sobre a sua prática pedagógica contribui para a mudança de postura em sala de aula.

CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO

Currículo é a ação educativa ou o caminho, a prática pedagógica, que na escola

viabiliza o processo de construção de conhecimento.

É o projeto cultural que a escola torna possível, ele é necessariamente dinâmico e

mutável, na medida em que vai sendo posto em prática, sendo um dos maiores desafios

que a escola deve enfrentar em sua pretensão de oportunizar a todos os cidadãos o

domínio técnico, político, científico e cultural.

É importante aqui destacar que a Escola Estadual Regente Feijó – Ensino

Fundamental assume a sua identidade, a sua autonomia e, a partir daí direciona o seu

papel de forma mais significativa, propondo um ensino que ultrapasse a concepção

tradicional, cuja preocupação se centrava na transmissão de conteúdos, e que garanta não

só a compreensão dos conceitos, mas que os alunos tenham condições de perceber como

a sociedade está organizada hoje, marcada pela incerteza e provisoriedade na qual a

mudança de concepção na aquisição do conhecimento traz como consequência novos

significados na economia, na produção e nas inúmeras outras áreas que compõem o

social. Portanto deve-se trabalhar a capacidade de pensar múltiplas alternativas para a

solução de um problema, da capacidade de trabalhar em equipe, da disposição para

procurar e aceitar critica, saber comunicar-se buscando desenvolver criatividade e

curiosidade.

Com objetivo de tornar reais as concepções citadas nesse documento, o

profissional da educação, deverá assumir uma postura investigativa e reflexiva, ser um

sujeito pesquisador, compreender o processo de construção dos conhecimentos, definirem

os objetivos com clareza, priorizar os conteúdos relevantes em funções dos objetivos

propostos, saber identificar os conhecimentos prévios dos alunos, terem conhecimento do

conteúdo a ser trabalhado, saber definir as estratégias metodológicas adequadas, ter

disponibilidade pessoal para aprendizagem, buscando coerência entre a teoria e prática,

desenvolver atitudes de compromisso bem como cultivar uma relação dialógica mediando

as relações entre o aluno e objeto do conhecimento, procurando aconselhar, coordenar,

animar, respeitar e compreender o aluno e o processo pelo qual ele aprende, confiar na

capacidade dos mesmos de aprender, criar condições para que desenvolvam habilidades

40

cognitivas, tais como: pensar, analisar, investigar, adquirir atitudes reflexivas, etc. Para

isso, a Formação Continuada do professor é extremamente necessária, pois a reflexão

sobre a sua prática pedagógica contribui para a mudança de postura em sala de aula.

REFERÊNCIAS

SAVIANE, Dermeval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Campinas,

SP: Autores Associados, 2003.

FREIRE, Paulo. Conscientização: teoria e prática da libertação: uma introdução ao

pensamento de Paulo Freire. 3 ed. São Paulo: Moraes, 1980.

LUCKESI, C. C. Avaliação da Aprendizagem Escolar: estudos e proposições, 14 ed.

http://www.dhnet.org.br/dados/teses/edh/br/pe/teseaida.pdf

12- GESTÃO ESCOLAR

A forma de administração adotada pelo Estabelecimento é a gestão democrática e

colegiada tida como o processo que rege seu funcionamento, compreendendo tomada de

decisão conjunta na execução, acompanhamento e avaliação das questões administrativas

e pedagógicas, envolvendo a participação de toda a comunidade escolar.

12.1- GESTÃO DEMOCRATICA ESCOLAR

A Gestão Democrática é o princípio norteador do Projeto Político Pedagógico da

Escola Estadual Regente Feijó - Ensino Fundamental. A democratização da gestão na

administração da escola implica em uma organização do trabalho educativo com

participação de todos.

O que há de evidente nesta gestão democrática é a indissociabilidade entre as

práticas pedagógicas e as práticas administrativas, pois as duas caminham juntas visando

um mesmo objetivo: o sucesso do aluno na escola. Também fica aqui evidente a postura

dos diferentes segmentos na tomada de decisões sobre as ações que a escola terá que

desenvolver.

Falando em Gestão Democrática é necessário também explicitar que o trabalho

escolar estará voltado para a comunidade em que está inserida, a prática educativa, os

41

horários de atendimento, a oferta de cursos, os projetos desenvolvidos terá como ponto de

partida a consulta da comunidade.

Para que esta Gestão democrática se evidencie na realidade da escola é

necessário que toda comunidade escolar esteja atenta para o princípio da reflexão, da

compreensão e da transformação pela qual o ato pedagógico é responsável na vida do

aluno e do professor.

O caráter da participação é fundamental quando a Gestão é Democrática. Não

estamos falando aqui apenas em integração da nossa escola com as famílias, mas na

verdadeira participação que pressupõe uma representatividade das mesmas dentro da

escola.

O que estamos buscando é uma gestão onde toda ação educativa seja construída

coletivamente, com a participação de toda comunidade escolar via conselho escolar,

conselho de classe, grêmio estudantil, APMF, reunião de representante de turma, reunião

de pais e reuniões pedagógicas.

A comunidade escolar da Escola Regente Feijó – EF é composta por diferentes

segmentos, relacionados entre si por uma administração democrática. O trabalho destes

segmentos é coletivo tendo como meta o sucesso das ações realizadas na escola

principalmente no que se refere a sua especificidade isto é o processo ensino -

aprendizagem.

É postura deste estabelecimento de ensino o trabalho coletivo organizado sob uma

gestão democrática que se caracteriza por propostas compartilhadas de ações que

venham a inovar e despertar a autocrítica, estabelecendo um permanente diálogo com

todos os segmentos da comunidade escolar, numa reflexão coletiva para a melhoria da

qualidade de ensino e o acesso e permanência do aluno na escola.

Este processo se dá na participação efetiva e responsável de todos os segmentos e

que estes tenham objetivos comuns com relação à educação, visando a garantia de ações

democráticas dentro da Escola, através de uma concepção crítica, conceitos de cidadania

e uma visão global de sua realidade, onde ocorram as seguintes práticas: eleição para

Diretor, eleição para a formação do Conselho Escolar, eleição da Associação de Pais e

Mestres; Regulamento Interno, escolha de Representante de Turma, Grêmio Estudantil;

Regimento Escolar.

Sendo a Escola um processo permanente de apropriação do saber sistematizado e

historicamente produzido, administrada de forma democrática, deve consolidar o seu real

sentido educativo e as ações democráticas acima citadas, evitando-se o populismo, o

democratismo e o centralismo.

Assim, objetivando o avanço da prática da Gestão Democrática, este

42

estabelecimento pautou seu Projeto Político Pedagógico, considerando a realidade

econômica, social e política em que está inserido, procurando envolver e valorizar a

participação de toda Comunidade Escolar na globalização do processo.

13- INSTÂNCIAS COLEGIADAS

13.1- CONSELHO ESCOLAR

As atribuições do Conselho Escolar são definidas em função das condições reais da

escola, da organização do próprio Conselho e das competências dos profissionais em

exercício na unidade escolar.

COMPETE AO CONSELHO ESCOLAR:

I - aprovar e acompanhar a efetivação do projeto político pedagógico da escola;

II - analisar e aprovar o Plano Anual da Escola, com base no projeto político

pedagógico da mesma;

III – criar e garantir mecanismos de participação efetiva e democrática na

elaboração do projeto político pedagógico bem como do regimento escolar, incluindo suas

formas de funcionamento aprovados pela comunidade escolar;

IV - acompanhar e avaliar o desempenho da escola face às diretrizes, prioridades e

metas estabelecidas no seu Plano Anual, redirecionando as ações quando necessário;

V - definir critérios para utilização do prédio escolar, observando os dispositivos

legais emanados da mantenedora e resguardando o disposto no Artigo 10 da Constituição

do Estado do Paraná, sem prejuízo ao processo pedagógico da escola;

VI - analisar projetos elaborados e/ou em execução por quaisquer dos segmentos

que compõem a comunidade escolar, no sentido de avaliar sua importância no processo

educativo;

VII – analisar e propor alternativas de solução a questões de natureza pedagógica,

administrativa e financeira, detectadas pelo próprio Conselho Escolar, bem como as

encaminhadas, por escrito, pelos diferentes participantes da comunidade escolar, no

âmbito de sua competência;

VIII - articular ações com segmentos da sociedade que possam contribuir para a

melhoria da qualidade do processo ensino-aprendizagem;

IX - elaborar e/ou reformular o Estatuto do Conselho Escolar sempre que se fizer

43

necessário, de acordo com as normas da Secretaria de Estado da Educação e legislação

vigente;

X – definir e aprovar o uso dos recursos destinados à escola mediante Planos de

Aplicação, bem como prestação de contas desses recursos, em ação conjunta com a

Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF;

XI - discutir, analisar, rejeitar ou aprovar propostas de alterações no Regimento

Escolar encaminhadas pela comunidade escolar;

XII - apoiar a criação e o fortalecimento de entidades representativas dos

segmentos escolares;

XIII - promover, regularmente, círculos de estudos, objetivando a formação

continuada dos Conselheiros a partir de necessidades detectadas, proporcionando um

melhor desempenho do seu trabalho;

XIV– aprovar e acompanhar o cumprimento do Calendário Escolar observada à

legislação vigente e diretrizes emanadas da Secretaria de Estado da Educação;

XV – discutir e acompanhar a efetivação da proposta curricular da escola,

objetivando o aprimoramento do processo pedagógico, respeitadas as diretrizes emanadas

da Secretaria de Estado da Educação;

XVI - estabelecer critérios para aquisição de material escolar e/ou de outras

espécies necessárias à efetivação da proposta pedagógica da escola;

XVII – zelar pelo cumprimento e defesa aos Direitos da Criança e do Adolescente,

com base na Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente;

XVIII – avaliar, periodicamente e sistematicamente, as informações referentes ao

uso dos recursos financeiros, os serviços prestados pela Escola e resultados pedagógicos

obtidos;

XIX – encaminhar, quando for necessário, à autoridade competente, solicitação de

verificação, com fim de apurar irregularidades de diretor, e demais profissionais da escola,

em decisão tomada pela maioria absoluta de seus membros, em Assembleia Extraordinária

convocada para tal fim, com razões fundamentadas, documentadas e devidamente

registradas;

XX - assessorar, apoiar e colaborar com a direção em matéria de sua competência

e em todas as suas atribuições, com destaque especial para:

a) o cumprimento das disposições legais;

b) a preservação do prédio e dos equipamentos escolares;

c) a aplicação de medidas disciplinares previstas no Regimento Escolar quando

encaminhadas pela direção, equipe pedagógica e/ou referendadas pelo Conselho de

Classe;

44

d) comunicar ao órgão competente as medidas de emergência, adotadas pelo

Conselho Escolar, em casos de irregularidades graves na escola;

XXI - estabelecer anualmente um cronograma de reuniões ordinárias.

13.2 - ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS - APMF

A APMF é um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do

Estabelecimento de Ensino e que tem por finalidade promover a integração família - escola

- comunidade, prestar assistência aos educandos, professores e funcionários,

assegurando-lhes uma melhoria da qualidade de ensino, na escola pública.

COMPETE A APMF:

I - Acompanhar o desenvolvimento da Proposta Pedagógica, sugerindo as

alterações que julgar necessárias ao Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino,

para deferimento ou não;

II - observar as disposições legais e regulamentares vigentes, inclusive Resoluções

emanadas da Secretaria de Estado da Educação, no que concerne à utilização das

dependências da Unidade Escolar para a realização de eventos próprios do

Estabelecimento de Ensino;

III - estimular a criação e o desenvolvimento de atividades para pais, alunos,

professores, funcionários, assim como para a comunidade, após análise do Conselho

Escolar;

IV - promover palestras, conferências e grupos de estudos envolvendo pais,

professores, alunos, funcionários e comunidade, a partir de necessidades apontadas por

esses segmentos, podendo ou não ser emitido certificado, de acordo com os critérios da

SEED;

V - colaborar, de acordo com as possibilidades financeiras da entidade, com as

necessidades dos alunos comprovadamente carentes;

VI - convocar, através de edital e envio de comunicado, a todos os integrantes da

comunidade escolar, com no mínimo 2 (dois) dias úteis de antecedência, para a

Assembleia Geral Ordinária, e com no mínimo 1 (um) dia útil para a Assembleia Geral

Extraordinária, em horário compatível com o da maioria da comunidade escolar, com pauta

claramente definida na convocatória;

VII - reunir-se com o Conselho Escolar para definir o destino dos recursos advindos

de convênios públicos mediante a elaboração de planos de aplicação, bem como se reunir

45

para a prestação de contas desses recursos, com registro em ata;

VIII - apresentar balancete semestral aos integrantes da comunidade escolar,

através de editais e em Assembleia Geral;

IX - registrar em livro ata da APMF, com as assinaturas dos presentes, as reuniões

de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, preferencialmente com a participação do

Conselho Escolar;

X - registrar as Assembleias Gerais Ordinárias e Extraordinárias, em livro ata próprio

e com as assinaturas dos presentes, no livro de presença (ambos livros da APMF);

XI - registrar em livro próprio a prestação de contas de valores e inventários de bens

(patrimônio) da associação, sempre que uma nova Diretoria e Conselho Deliberativo e

Fiscal tomarem posse, dando-se conhecimento à Direção do Estabelecimento de Ensino;

XII - aplicar as receitas oriundas de qualquer contribuição voluntária ou doação,

comunicando irregularidades, quando constatadas, à Diretoria da Associação e à Direção

do Estabelecimento de Ensino;

XIII - receber doações e contribuições voluntárias, fornecendo o respectivo recibo

preenchido em 02 vias;

XIV - promover a locação de serviços de terceiros para prestação de serviços

temporários na forma prescrita no Código Civil ou na Consolidação das Leis do Trabalho,

mediante prévia informação à Secretaria de Estado da Educação;

XV - mobilizar a comunidade escolar, na perspectiva de sua organização enquanto

órgão representativo, para que esta comunidade expresse suas expectativas e

necessidades;

XVI - enviar cópia da prestação de contas da Associação à Direção do

Estabelecimento de Ensino, depois de aprovada pelo Conselho Deliberativo e Fiscal e, em

seguida, torná-la pública;

XVII - apresentar, para aprovação, em Assembleia Geral Extraordinária, atividades

com ônus para os pais, alunos, professores, funcionários e demais membros da APMF,

ouvido o Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino;

XVIII - indicar entre os seus membros, em reunião de Diretoria, Conselho

Deliberativo e Fiscal, o(s) representante(s) para compor o Conselho Escolar;

XIX - celebrar convênios com o Poder Público para o desenvolvimento de atividades

curriculares, implantação e implementação de projetos e programas nos Estabelecimentos

de Ensino da Rede Pública Estadual, apresentando plano de aplicação dos recursos

públicos eventualmente repassados e prestação de contas ao Tribunal de Contas do

Estado do Paraná dos recursos utilizados;

XX -celebrar contratos administrativos com o Poder Público, nos termos da Lei

46

Federal n°8.666/93, prestando-se contas ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná dos

recursos utilizados, com o acompanhamento do Conselho Escolar;

XXI - celebrar contratos com pessoas jurídicas de direito privado ou com pessoas

físicas para a consecução dos seus fins, nos termos da legislação civil pertinente, mediante

prévia informação à Secretaria de Estado da Educação;

XXII - manter atualizada, organizada e com arquivo correto toda a documentação

referente a APMF, obedecendo a dispositivos legais e normas do Tribunal de Contas;

XXIII - informar aos órgãos competentes, quando do afastamento do presidente por

30 dias consecutivos anualmente, dando-se ciência ao Diretor do Estabelecimento de

Ensino.

Parágrafo Único. Manter atualizado o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ)

junto à Receita Federal, a RAIS junto ao Ministério do Trabalho, a Certidão Negativa de

Débitos do INSS, o cadastro da Associação junto ao Tribunal de Contas do Estado do

Paraná, para solicitação da Certidão Negativa, e outros documentos da legislação vigente,

para os fins necessários.

13.3 - GRÊMIO ESTUDANTIL

O grêmio é um órgão representativo do corpo discente e tem por finalidade

favorecer o desenvolvimento da consciência crítica, da prática democrática, da criatividade

e da iniciativa. É um espaço coletivo, social e político, de aprendizagem da cidadania, de

construção de novas relações de poder dentro da escola.

COMPETE AO GRÊMIO ESTUDANTIL:

I – Representar condignamente o corpo discente;

II – Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos da Escola;

III – Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros;

IV – Promover a cooperação entre administradores, funcionários, professores e

alunos no trabalho Escolar buscando seus aprimoramentos;

V – Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com outras

instituições de caráter educacional, assim como a filiação às entidades gerais UMES

(União Municipal dos Estudantes Secundaristas), UPES (União Paranaense dos

Estudantes Secundaristas) e UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas);

VI – Lutar pela democracia permanente na Escola, através do direito de

participação nos fóruns internos de deliberação da Escola.

47

13.4 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

As Equipes Multidisciplinares são instâncias de organização do trabalho escolar,

preferencialmente coordenadas pela equipe pedagógica, e instituídas por Instrução da

SUED/SEED, de acordo com o disposto no art. 8º da Deliberação no 04/06 – CEE/PR, com

a finalidade de orientar e auxiliar o desenvolvimento das ações relativas à Educação das

relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e

Indígena ao longo do período letivo.

As Equipes Multidisciplinares se constituem por meio da articulação das disciplinas

da Base nacional Comum, em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura da África e

Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena e Diretrizes Curriculares Estaduais da

Educação Básica com o objetivo de tratar esse conteúdo em todas as disciplinas. Tem o

papel de orientar, sugerir, avaliar e apoiar ações que despertem mudanças de

comportamento, aceitação e respeito às diferenças, criando estratégias de superação

frente ao preconceito às relações etnicorraciais que desqualificam os negros e índios,

salientam a violação dos direitos e expressam sentimentos de superioridade em relação

aos negros ou índios.

COMPETE À EQUIPE MULTIDISCIPLINAR DESTE ESTABELECIMENTO DE ENSINO:

Elaborar e aplicar um Plano de Ação, em conformidade com o Conselho Escolar e

as orientações do DEDI/SUED, com conteúdos e metodologias, sobre a ERER e o Ensino

de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, que deverá ser incorporado no

Projeto Político Pedagógico e legitimado pelo Regimento Escolar.

Subsidiar as ações da equipe pedagógica na mediação com os professores na

elaboração do Plano de Trabalho docente. Realizar formação permanente com os/as

demais profissionais de educação e comunidade escolar, referente a ERER e o Ensino de

História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, conforme orientações expedidas pelo

DEDI/SUED.

Subsidiar os/as professores/as, equipe pedagógica, gestores/as, funcionários/as e

alunos/as na execução de ações que efetivem a ERER e o Ensino de História e Cultura

Afro-brasileira, Africana e Indígena. Subsidiar o Conselho Escolar na realização de ações

de enfrentamento ao preconceito, discriminação e racismo no ambiente escolar, apoiando

48

professores/as, equipe pedagógica, direção, direção auxiliar, funcionários/as, pais, mães e

alunos/as.

Registrar e encaminhar ao Conselho Escolar e outras instâncias , quando for o

caso, as situações de discriminação, preconceito racial e racismo, denunciadas nos

estabelecimentos de ensino. Subsidiar as ações atribuídas aos estabelecimentos de ensino

pelo Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a ERER

e para o Ensino da História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena. Enviar relatório

semestral às Equipes Multidisciplinares dos NREs de conteúdos e propostas de ações

desenvolvidas nos estabelecimentos de ensino. Manter registro permanente em ATA das

ações e reuniões da equipe multidisciplinar.

13.4.1 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR PARA O ANO DE 2011

TEMA: História e Cultura Afro Brasileira e Indígena

JUSTIFICATIVA

A Lei nº 10.639/2003 e Lei nº 11 645/08 tornou obrigatório o ensino de “História e

Cultura Afro Brasileira e Indígena” na Educação Básica. Este tema foi contemplado nas

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o

Ensino de História e Cultura Afrobrasileira e Indígena, com o objetivo de combater as

desigualdades sociais, as discriminações e os preconceitos étnicos raciais que ainda

permeiam a sociedade brasileira. Busca-se com a implantação dessas leis romper

preconceitos e apontar caminhos para a valorização da história e cultura afro-brasileira,

possibilitar um processo educacional onde todos os alunos se reconheçam enquanto parte

integrante da sociedade.

Para garantir que esse conteúdo seja contemplado em todas as disciplinas foram

criadas equipes multidisciplinares nas escolas públicas. As Equipes Multidisciplinares se

constituem por meio da articulação das disciplinas da Base Nacional Comum, em

consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica e das Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação das relações Étnico-Raciais e ao Ensino de

História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, com vistas a tratar esse conteúdo em todas as

disciplinas. Tem o papel de orientar, sugerir, avaliar e apoiar ações que despertem

mudanças de comportamento, aceitação e respeito às diferenças, criando estratégias de

49

superação frente ao preconceito às relações etnicorraciais que desqualificam os negros e

índios, salientam a violação dos direitos, com palavras e atitudes depreciativas, velada ou

explicitamente violentas, que expressam sentimentos de superioridade em relação aos

negros ou índios.

A construção deste Plano de Ação tem por finalidade nortear as propostas de

trabalho previstas no PPD (Plano de Trabalho Docente), bem como abrir espaço para

estudo, debate, discussão, troca de experiências e ações significativas, no âmbito escolar

objetivando uma educação cada vez mais inclusiva para a cultura da paz. Para tanto,

propõe a todos que compõem a comunidade escolar, ressignificar as práticas educativas,

sobretudo aquelas de abordagem etnicorracial buscando desmistificar equívocos históricos,

conceituais e culturais da comunidade, em relação aos negros ou indígenas e abrir espaço

para construir referenciais positivos de identidade racial.

OBJETIVOS

Promover leitura, discussão e reflexão da legislação sobre a Educação das

Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, com

vistas a tratar da História e Cultura da África, dos Africanos, Afro descendentes e Indígenas

do Brasil, bem como analisar o contexto histórico social das mesmas;

Compreender que a sociedade é formada por pessoas que pertencem a grupos

étnicorraciais distintos, que possuem cultura e história próprias, igualmente valiosas e que

em conjunto constroem na nação brasileira.

Inserir nos documentos da Escola ações relacionadas à Educação para as

Relações Etnicorraciais;

Desenvolver estratégias de conscientização da comunidade escolar para com a

temática, problematizando as relações entre as culturas africana, indígena, asiática e

ocidental; ressaltando a importância da influência dos africanos, dos afrodescendentes e

índios como um dos elementos formadores da cultura brasileira;

Trabalhar os valores que estão enraizados em nossa cultura, preconceituosos e

discriminatórios, buscando fazer com que os alunos compreendam que é na diversidade

cultural que o progresso real acontece e que é possível conviver com ela;

Desenvolver no educando o sentimento de igualdade e respeito;

Pesquisar e sequenciar as contribuições das personalidades negras em diferentes

áreas do conhecimento e das diferentes comunidades tradicionais indígenas;

Elaborar uma lista de filmes e recortes fílmicos, textos, literatura, documentários,

50

narrativa e sites para a socialização com professores e estudantes sobre a temática

Africana, Afrobrasileira e Indígena;

METODOLOGIA

Através de leituras e discussões de textos, de leis, pesquisas em materiais que

tratam do assunto, vídeos, músicas, filmes, documentários, bem como pesquisa

bibliográfica utilizando livros didáticos, internet, TV multimídia, revistas, sobre a temática.

CRONOGRAMA DE ESTUDOS COM OS PROFISSIONAIS DA ESCOLA

DATA MATERIAL

30/04/11 - Resolução 3399/10

- Instrução 010/10

- Orientação 002/10

- Elaboração do Plano de Ação

07/05/11 - Constituição Federal Art. 5º I, 210, 206 I, § 1º 242, Art. 215 e 216

- Instrução 017/06

- LDB Art. 26 e 79

- Lei 10639/03 e 11645/08

- Resolução 01/04

- Deliberação 04/06

- Parecer 03/04

- Pesquisa bibliográfica utilizando livros didáticos, internet, revistas,

sobre a organização familiar de negros e índios.

28/05/11 - Decreto 65810/69

- Lei 7437/85

- Lei 7616/89

- Lei 8072/90

- Lei 11340/06

- Declaração das Nações Unidas

04/06/11 - Lei 12288/10

- Plano nacional de Implementação

02/07/11

06/08/11

Seleção de textos, filmes, documentários e músicas relacionadas a

Cultura Afro-Africana e Indígena.

51

03/09/11

01/10/11

05/11/11

Seleção de atividades, por disciplina, desenvolvidas nas salas de

aula, no decorrer do ano para a realização do evento na semana da

consciência negra.

03/12/11 Produção de documento de conclusão dos trabalhos realizados.

AÇÕES

Cada disciplina abordará o tema com atividades diversas que tratam da História e

Cultura Afro-Brasileira e Indígena conforme descrito no Plano de Trabalho Docente (PTD).

AVALIAÇÕES DAS AÇÕES REALIZADAS

A avaliação será realizada de forma contínua, através das discussões realizadas e

previstas no Projeto Político Pedagógico e por meio de apresentações das ações

trabalhadas em cada disciplina que será realizada na semana em que comemoramos o dia

da Consciência Negra.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- Diretrizes Curriculares nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o

Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

- Cadernos Temáticos: História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Secretaria de Estado da

Educação. Curitiba: SEED- PR. 2005.

- Cadernos Temáticos: Educação Escolar Indígena. Secretaria de Estado da Educação.

Curitiba: SEED- PR. 2006.

- Cadernos Temáticos: Educando Para as Relações Étnico-Raciais. Secretaria de Estado

da Educação. Curitiba: SEED- PR. 2008.

- Cadernos temáticos: Desafios Educacionais Contemporâneos. Educando Para as

Relações Étnico-Raciais II. Secretaria de Estado da Educação. Curitiba: SEED- PR.,2008.

14- CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR

A Escola Estadual Regente Feijó – Ensino Fundamental é a única escola do

52

município que atende alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental. Tem atualmente 318

alunos distribuídos em 12 turmas, sendo 08 turmas com 227 alunos no período matutino e

04 turmas com 94 alunos no período vespertino.

Possuem em seu quadro 28 professores, 15 funcionários. Não possui diretor

auxiliar e neste momento contamos com 03 Professoras Pedagogas lotadas neste

Estabelecimento de Ensino para esta função.

O município de Doutor Camargo, possui uma comunidade pequena formada por

aproximadamente 6.000 habitantes, onde a maioria reside na zona urbana.

A economia do município é basicamente agrícola e agropecuária, possui pequenas

indústrias de confecções e o comércio de pequeno porte.

Os alunos da zona rural chegam à escola através do transporte escolar oferecido

pela Prefeitura Municipal. Esses alunos provenientes do meio rural pertencem a famílias de

pequenos proprietários de sítios ou chácaras, ou de famílias que trabalham como

empregados nas propriedades rurais.

A maioria dos alunos mora no perímetro urbano são filhos de pequenos agricultores

que possuem propriedades rurais no município, pequenos empresários, autônomos,

funcionários públicos, empregadas doméstica, professores, cortadores de cana,

trabalhadores da construção civil, com renda familiar média/baixa.

O nível de escolaridade dos pais também é baixo, poucos possuem curso superior e

Ensino Médio completo.

Todos os professores que compõem o quadro da escola possuem curso de nível

superior nas disciplinas de concurso. Apenas um professor não tem curso de pós-

graduação. Todos os demais tem pelo menos um curso de especialização ou mestrado.

Todos têm hora atividade para organização de suas atividades e se reúnem por disciplina

em dias pré-determinados. Todos participam dos encontros da semana pedagógica

determinados pela SEED.

Os funcionários administrativos possuem o Ensino Médio, alguns com curso

Superior, e os de serviços gerais possuem o Ensino Médio e apenas 01 (uma) possui o

Ensino Fundamental, participam dos encontros de capacitação oferecidos pela SEED, pois

a escola entende que todos os funcionários também são educadores.

Quanto à equipe pedagógica, está sempre mobilizada para auxiliar os professores

em sua prática pedagógica.

Quanto aos espaços da escola estão sendo utilizados da melhor forma possível

procurando garantir a comunidade escolar o êxito em suas atividades. O prédio possui 09

salas sendo 01 adaptada para sala de biblioteca, 08 salas de aula sendo 01 utilizada para

o funcionamento da sala de apoio à aprendizagem e sala de recurso. Possui também sala

53

destinada à sala de laboratório de informática, sala de laboratório de ciências biológicas,

secretaria, sala de professores, sala de direção e sala de professores pedagogos.

O estabelecimento de ensino tem buscado formas de organizar seus documentos

para possibilitar maior agilização e eficácia nos serviços pertinentes a documentação.

Para viabilizar as ações propostas, a escola tem assegurado aos alunos,

professores e funcionários melhores condições de trabalho, adquirindo materiais e

equipamentos necessários ao bom funcionamento para a efetivação da aquisição do

conhecimento transformando a escola em um espaço privilegiado de análise, discussão e

reflexão da realidade com objetivo de buscar soluções para os problemas apresentados.

Possui uma Associação de Pais e Mestres e Funcionários, com o objetivo geral de

colaborar na assistência ao educando, no aprimoramento do ensino e na integração da

escola com a comunidade. Possui também o Conselho Escolar autorizado pela resolução

nº 1119/93 - SEED de 03/03/1993, publicado no diário oficial do Estado, sob nº 1119/93,

como órgão auxiliar da direção.

O Grêmio foi formado no ano de 2005 com o objetivo de lutar pela democracia

permanente na escola, contribuindo para que concretize uma gestão participativa e

democrática com toda a comunidade escolar.

15- ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E ESPAÇO DA ESCOLA

A Escola Estadual Regente Feijó Ensino Fundamental está organizada para o

atendimento educacional no período matutino e vespertino. O espaço físico é utilizado da

melhor maneira possível dentro das possibilidades existentes. No período da manhã são

atendido oito turmas regulares, sendo também ofertado o atendimento aos alunos na

biblioteca, laboratório de informática e laboratório de ciências, bem como todo o

atendimento educacional necessário. No período vespertino são atendidas quatro turmas

regulares, uma turma de recursos, uma turma de sala de apoio à aprendizagem e três

programas Viva Escola.

16- ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A organização curricular utilizada é por disciplina, sendo: Língua Portuguesa,

Matemática, História, Geografia, Ciências, Educação Física, Educação Artística e Ensino

Religioso (matrícula facultativa) da Base Nacional Comum, e LEM - Inglês, na parte

54

diversificada. Além destas, são ainda inseridos os Desafios Educacionais Contemporâneos

como: Educação Ambiental, Educação Sexual, Violência na escola, Drogadição, Educação

das Relações Étnico-Raciais, com o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e

Indígena, que também são trabalhados no Projeto de Atividades Complementares

Curriculares de Contraturno.

17- DIRETRIZ CURRICULAR

As diretrizes curriculares que norteiam a ação da escola têm como base a Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9394/96, o Estatuto da Criança e do

Adolescente e as Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental do Estado, garantindo

aos alunos:

- o direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua

pessoa;

- o preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho;

- a igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.

- a contribuição para o enfrentamento das desigualdades sociais,

visando uma sociedade mais justa;

- a elaboração de propostas objetivando o zelo pela aprendizagem dos

alunos;

- a definição de conteúdos curriculares, com vistas à valorização dos

conhecimentos sistematizados e dos saberes escolares, entre outros.

55

17.1 MATRIZ CURRICULAR

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

NRE: 19 - MARINGÁ MUNICÍPIO: 0730 - DOUTOR CAMARGO

ESTABELECIMENTO: 00025 - REGENTE FEIJÓ, E E – E F

ENDEREÇO: RUA XAVIER DA SILVA, Nº 998 - CENTRO

TELEFONE: 44-32381332

ENTIDADE MANTENEDOURA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º ANO

TURNO: MANHÃ E TARDE MÓDULO: 40 SEMANAS

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA

BASE NACIONAL

COMUM

DISCIPLINAS / ANOS 6º 7º 8º 9º

ARTE 2 2 2 2

CIÊNCIAS 3 3 4 3

EDUCAÇÃO FÍSICA 3 3 3 3

ENSINO RELIGIOSO* 1 1

GEOGRAFIA 3 3 3 3

HISTÓRIA 3 3 3 4

LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4

MATEMÁTICA 4 4 4 4

SUBTOTAL 23 23 23 23

PARTE

DIVERSIFICADA

L.E.M. - INGLÊS 2 2 2 2

SUBTOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.*Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa.

56

18- REUNIÃO PEDAGÓGICA

As reuniões pedagógicas serão realizadas bimestralmente e coordenadas pela

equipe pedagógica com a participação dos professores e funcionários, com o objetivo de

fazer leituras de textos, reflexões sobre a prática educativa e trocas de experiências visan-

do o crescimento pessoal e sucesso em sala de aula. Aproveita-se também a hora-ativida-

de e outros momentos para refletir sobre a aprendizagem e dificuldades encontradas e pro-

cura-se novas alternativas para sanar a defasagem dos alunos.

O resultado dessas reuniões é positivo tanto para os professores e equipe pedagó-

gica, como também para os alunos que se beneficiam com o aprendizado de seus profes-

sores.

19- INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS

19.1- SALA DE RECURSOS

A sala de recursos é um serviço especializado de natureza pedagógica, destinado a

atender os alunos que apresentam necessidades educacionais especiais, na área de

deficiência mental leve e distúrbios a aprendizagem, que apóia e complementa o

atendimento educacional realizado em classe comum do ensino fundamental de 5ª a 8ª

séries.

Ressalta-se que os alunos regularmente matriculados no ensino fundamental do 6º

ao 9º ano, egressos da educação especial ou aqueles que apresentam problemas de

aprendizagem, com atraso acadêmico significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou

deficiência mental é que necessita de apoio especializado complementar, para obter

sucesso no processo de aprendizagem na classe comum.

Salienta-se que para o aluno ingressar na sala de recursos será avaliado pelo

professor da classe comum, professor especializado e equipe técnica pedagógica da

escola, com assessoramento da equipe do NRE, quando necessário.

Enfatizar-se que os alunos da sala de recursos deverão ser atendidos

individualmente ou em grupos de no máximo 10 alunos, preferencialmente de acordo com

sua faixa etária e necessidades. O atendimento pode ser duas 2 a 4 vezes por semana,

não ultrapassando 2 horas diárias.

Para esse atendimento, será elaborado um cronograma pelo professor juntamente

com a equipe técnica pedagógica da escola e sempre que necessário, solicitar ajuda de

57

professores da classe comum, com procedimentos de intervenção pedagógica que

constam no relatório da avaliação no contexto escolar.

O trabalho a ser desenvolvido na sala de recursos deverá partir dos interesses,

necessidades e dificuldades de aprendizagem específica de cada aluno, oferecendo

subsídios pedagógicos e contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos na classe

comum.

A programação a ser elaborada deverá observar as áreas do desenvolvimento

(cognitiva, motora, sócio-afetiva-emocional) a fim de subsidiar os conceitos e conteúdos

defasados no processo de aprendizagem, principalmente nos conteúdos de Língua

Portuguesa e Matemática das séries iniciais, para assim atingirem o currículo da classe

comum.

O acompanhamento pedagógico do aluno deverá ser registrado em relatório

semestral elaborado pelo professor, juntamente com a equipe técnico-pedagógica e,

sempre que possível ou se fizer necessário, com o apoio dos professores da classe

comum.

O aluno frequentará a sala de recursos o tempo necessário para superar as

dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem na classe comum.

19.2 - SALA DE APOIO A APRENDIZAGEM

A sala de apoio à aprendizagem destina-se a atender alunos do 6º ao 9º ano que

apresentam defasagem de aprendizagem na oralidade, leitura, na escrita e no cálculo, bem

como as formas espaciais e quantidade nas suas operações básicas e elementares. O

atendimento a esses alunos é nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, com 04

aulas semanais de cada disciplina e ano devendo ser ofertadas necessariamente em

contra turno ao qual o aluno está matriculado.

O aluno será encaminhado para a sala de apoio pelos professores regentes das

disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática em consenso com os demais professores

da turma, assessorados pela equipe pedagógica da escola. A dispensa ocorrerá assim que

o aluno atingir os requisitos necessários para acompanhar a sala comum com êxito.

Os conteúdos deverão ser planejados e programados pelo professor responsável

pela sala de apoio à aprendizagem, em conjunto com os professores regentes das turmas

de origem e equipe pedagógica.

A avaliação é diagnóstica, processual e descritiva.

Ao final de cada semestre, caberá à equipe pedagógica envia ao NRE o relatório,

58

por escola, sobre o desempenho escolar dos alunos das salas de apoio à aprendizagem.

19.3- PROGRAMA DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURRICULARES DE

CONTRATURNO

A Secretaria de Estado da Educação, no uso de suas atribuições, instituiu através

da Resolução nº 1690/2011 e Instrução nº 04/2011 permanentemente, o Projeto de

Atividades Complementares Curriculares de Contra turno na educação básica da rede

estadual de ensino.

O Projeto de Atividades Complementares Curriculares de Contra turno vincula-se as

atividades pedagógicas de complementação curricular.

Temos como objetivos:

- Promover a melhoria da qualidade do ensino, por meio da ampliação de tempos,

espaços e oportunidades educativas realizadas na escola ou no território em que está

situada, em contra turno, a fim de atender às necessidades sócio educacionais dos alunos;

- Ofertar atividades complementares ao currículo escolar em contra turno vinculadas

ao Projeto Político Pedagógico da Escola, respondendo às demandas educacionais e aos

anseios da comunidade;

- Possibilitar maior integração entre alunos, escola e comunidade, democratizando o

acesso ao conhecimento e aos bens culturais.

Cada proposta da Atividade Pedagógica de Complementação Curricular terá carga

horária de 04 (quatro) horas semanais desenvolvidas com o aluno, mais 01 (uma) hora

atividade para o professor.

No momento, a escola está desenvolvendo um projeto de Atividade Complementar

Curricular em Contra Turno dentro do tema cultura e arte com danças folclóricas,

populares, festas e folguedos, danças livres, danças de salão e o movimento Hip Hop.

19.4- SERVIÇO DE ATENDIMENTO À REDE DE ESCOLARIZAÇÃO

HOSPITALAR-SAREH

A Escola Estadual Regente Feijó – Ensino Fundamental, participa do Serviço de

Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar- SAREH. Este atendimento pedagógico –

educacional – hospitalar é um direito de todos os educandos que, devido às suas

condições especiais de saúde, estejam hospitalizados ou sob outras formas de

59

atendimento que impeçam a participação na escola.

O estado do Paraná, através da sua Secretaria de Estado da Educação SUED

entende que o objetivo do programa hospitalar é garantir aos alunos pacientes um conjunto

de ações, que lhes possibilite a continuidade das suas atividades escolares; reintegrar à

escola aqueles alunos que estão fora do contexto de ensino; incentivar o crescimento e

desenvolvimento intelectivos e sócio interativo; fortalecer o vínculo entre o aluno paciente e

o seu processo de aprendizagem; sanar dificuldades de aprendizagem, oportunizando a

aquisição de novos conhecimentos intelectivos, amenizando a trajetória acadêmica do

aluno paciente durante o seu período de internação hospitalar.

A classe hospitalar pode partir de programas lúdicos voltados à infância, mas sua

ênfase recai em programas sócio interativos de desenvolvimento e educação da criança e

do adolescente hospitalizados, vinculando-se aos sistemas educacionais como modalidade

de ensino (Educação Especial) ou aos sistemas de saúde como modalidade de atenção

integral (Atendimento Pedagógico Educacional Hospitalar).

Este programa é uma é uma parceria entre a UEM e a SEED, visando prestar

atendimento à população em idade escolar internada no Hospital Universitário regional de

Maringá.

Uma pedagoga e três professores atuam dentro do hospital, trabalhando os

conteúdos por área de conhecimentos (Linguagem, Ciências Humanas, e Ciências Exatas).

As aulas podem acontecer nos leitos ou na sala de aula destinada ao programa. O

currículo e os conteúdos são flexibilizados, para melhor atender as peculiaridades do

aluno enfermo.

Após a alta, a equipe do programa SAREH elabora um relatório constando os

conteúdos e as atividades que o aluno desenvolveu durante o período em que esteve

hospitalizado. O relatório é acompanhado de um parecer de cada professor sobre o

desempenho do aluno.

A escola deve considerar os conteúdos estudados pelo aluno no hospital, bem

como justificar as faltas que ele tenha tido durante o período de internação hospitalar.

19.5 - LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS

O Laboratório constitui-se em espaço pedagógico, cujo material estará à disposição

e é de responsabilidade dos professores de Ciências e respectivos alunos e

supervisionado pela Direção e Equipe Pedagógica com a seguinte competência:

I - requisitar o uso do laboratório, com antecedência mínima de 48(quarenta e oito)

60

horas, bem como os materiais que serão utilizados de acordo com as possibilidades do

Estabelecimento;

II - deixar os materiais e o laboratório limpos, após o uso, em seus respectivos

lugares;

III - comunicar a direção ou equipe pedagógica a quebra de objetos, falta de

reagentes e o não funcionamento de equipamentos;

IV - fazer uso do laboratório somente se os alunos estiverem acompanhados do

professor;

V - retirar material do laboratório com autorização prévia, com termo de

responsabilidade e devolução;

VI - responsabilizar-se quanto ao uso dos materiais que possam causar acidentes,

devendo comunicar imediatamente à Direção quando houver ocorrência;

VII - esclarecer aos alunos das normas de segurança para o uso do laboratório.

19.6 - LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA – PRD E PROINFO

O Programa Paraná Digital e PROINFO são projetos de inclusão digital do Governo

do Estado do Paraná, elaborado em parceria com a Secretaria de Estado da Educação

(SEED), cujo objetivo é levar o acesso á internet, através de uma rede de computadores,

aos professores e alunos da rede de Escolas Públicas do Paraná. Com esses

equipamentos, professores, alunos, escola e comunidade terão acesso ao Portal

Educacional dia-a-dia educação, que disponibiliza conteúdos de forma pedagógica,

auxiliando os professores no preparo das aulas, além de fornecer várias informações

administrativas para a escola e também, possibilitando o desenvolvimento de métodos

efetivos em informática educacional. Toda essa tecnologia trará maior crescimento

educacional para os nossos alunos, estando estas conectadas com a informação,

tecnologia e a comunicação.

O Laboratório de Informática - PRD se constitui em espaço pedagógico, sendo que

disponibilizamos atualmente de 06 (seis) estações de trabalho, 24 (vinte e quatro)

monitores 03 (três) impressoras laser, 01 (um) servidor, 01 (um) No Break, 01 (um) Switch,

24 (vinte e quatro) teclados, 24 (vinte e quatro) cadeiras giratórias e 12 (doze) mesas para

microterminal, além de toda a instalação de infra estrutura lógica, elétrica de rede local

para informática e de segurança. Os computadores do Programa PROINFO foram

instalados na escola, contando com 18 equipamentos interligados em rede.

61

20- PROJETOS

Os projetos são uma das formas de oferecer aos alunos um desenvolvimento

pessoal na construção de sua autonomia intelectual, pois gera situações de aprendizagens

reais e diversificadas, proporcionando um compromisso com o social; tornando-os sujeitos

do seu próprio conhecimento e desenvolvendo ainda mais a concentração, a atenção e o

raciocínio.

Os projetos serão utilizados em momentos específicos do desenvolvimento

curricular de modo a envolver uma maior integração entre professor e aluno; aluno e

professor e aluno e aluno. A organização dos projetos serão realizados no contra-turno da

escola, dentro do espaço e tempo que se dispõe. Entre esses projetos destacamos:

- Projeto de leitura;

- Projeto de Educação Fiscal;

- Projeto Xadrez na escola;

- Projeto Artesanato com EVA.

Além dos projetos realizados pela escola a mesma também participa de projetos

municipais em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, Esporte e Cultura como:

Projeto Criança Feliz, com a realização de atividades diversificadas como pintura, bordado,

curso de informática, curso de violão e teclado, recreação, atividades físicas, reforço

escolar, entre outros.

Projeto de musicalização com a reativação da Fanfarra da Escola Estadual Regente

Feijó – EF, mediante termo de compromisso priorizando a participação dos alunos da

Escola.

Outra empresa que possui parceria com a Escola é a Cocamar – Cooperativa

Agroindustrial de Maringá com os projetos Escola no Campo, destinado aos alunos de 5ª

série com atividades visando desenvolver a preservação e os cuidados com o meio

ambiente e também o projeto Cooper Jovem que visa desenvolver o trabalho em equipe e

o senso cooperativo entre os alunos.

21- INCLUSÃO EDUCACIONAL

A escola atende a alunos de inclusão, ou seja, alunos que apresentam

necessidades educacionais especiais que interferem na aprendizagem devido à sua

capacidade cognitiva. As dificuldades enfrentadas pelos professores na sala de aula do

ensino regular para o atendimento a esses alunos são muitas, uma vez que alguns não

62

estão preparados para receber, atender e entender as necessidades especiais, apesar da

assistência que recebem.

Há que se ressaltar também, que a inclusão não acontece apenas com alunos que

apresentam necessidades educacionais especiais, mas com relação à etnia, situação só-

cio-econômica, aptidão sexual, religião etc., pois essa diversidade faz parte da realidade de

todas as escolas.

Portanto, para que a educação deixe de ser excludente e para que a inclusão ocor-

ra em sua totalidade, torna-se necessário além do comprometimento e da conscientização

de todos os envolvidos no sistema educacional, a visão de um ensino menos imposto e

menos calcado nas diferenças; voltado para uma educação igualitária, que garanta o aces-

so e a permanência de todos os alunos com métodos e técnicas diferenciadas.

22- PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA

CONCEPÇÃO:

- Fazer, refazer, refletir, realimentar a melhoria da qualidade do trabalho do

professor em sala de aula;

− Devido ao constante movimento social, cultural, econômico, político e científico,

os profissionais da educação devem estar em constante processo de formação

a fim de melhor instrumentalizar o trabalho de todos para efetivar os objetivos

da escola.

OBJETIVO:

- Utilizar diferentes fontes de informações e recursos tecnológicos para adquirir e

construir conhecimentos;

- Oportunizar espaços de reflexão, discussão e redirecionamento do trabalho

pedagógico, visando a melhoria do processo ensino aprendizagem.

AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA- Viabilizar a participação de professores,

pedagogo e equipe administrativa nos

eventos, reuniões e palestras promovidos

pelo NRE.

DireçãoDurante todo o ano

letivo

- Proporcionar condições garantindo a

participação de todos os profissionais da

NRE

Direção

Durante todo o ano

letivo

63

Escola na Formação Continuada:

Professores;

Funcionários;

Pais de alunos;

Instâncias Colegiadas.

Equipe Pedagógica

- Encontro e discussão com a comunidade

escolar para levantamento dos interesses,

necessidades e dificuldades dos diferentes

segmentos da escola

Direção e Equipe

Pedagógica

Início e final do ano

letivo

- Escolha de textos para a área que abordem

os problemas levantados e que serão

discutidos em palestras, grupos de estudo e

reuniões pedagógicas;

Direção e Equipe

Pedagógica

Início e final do ano

letivo

- Grupos de estudo com funcionários para

que todos possam participar de forma

efetiva, com assuntos relacionados ao

cotidiano escolar;

Direção e Equipe

PedagógicaBimestral

- Grupos de estudos com professores, com a

utilização da hora atividade, por disciplina,

para realizarem leituras e estudos que o

ajudem a entender o momento educacional

que vivem;

Equipe Pedagógica Mensal

- Palestra com pais de alunos, buscando

orientá-los com temas relevantes à

adolescência;

Direção e Equipe

Pedagógica

professores e

parceiros

Bimestral

- Palestras de formação política e cidadania

para representantes de turmas e grêmio.

Direção e Equipe

Pedagógica

professores e

parceiros

Bimestral

- Encontros mensais para pais de alunos

para abordar assuntos detectados e de

interesse dos mesmos.

Direção e Equipe

Pedagógica

professores e

parceiros

Mensal

- Grupos de estudos para instâncias

colegiadas.

Direção e Equipe

Pedagógica

professores e

parceiros

Mensal

64

23- HORA-ATIVIDADE

A hora-atividade deverá favorecer o trabalho coletivo dos professores, priorizando-

se o encontro de todos que trabalham na mesma área do conhecimento para planejamen-

to, desenvolvimento de ações voltadas para o enfrentamento de problemáticas diagnostica-

das na instituição e reflexões para implementação de projetos e ações visando a melhoria

da qualidade do ensino. Assim também, deve ser um espaço para se planejar, executar e

avaliar as ações a serem desenvolvidas nesse período de estudos, garantindo ainda a car-

ga horária necessária para que o professor realize atividades pedagógicas individuais e

correção de atividades discentes. Bem como, a seu critério, atender alunos de horário

oposto para sanar dúvidas ou dificuldades encontradas em sala.

24- ESTÁGIO DE ESTUDANTES – LEI Nº 11.788

O estágio de estudantes é um ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido

no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos

que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de

educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino

fundamental e na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.

O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário

formativo do educando e visa ao aprendizado de competências próprias da atividade

profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando

para a vida cidadã e para o trabalho.

O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação das

diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto do curso.

Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga

horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma.

Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à

carga horária regular e obrigatória.

O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter acompanhamento

efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por supervisor da parte

concedente, comprovado por vistos nos relatórios referidos no inciso IV do caput do art. 7º

desta Lei e por menção de aprovação final.

As instituições de ensino e as partes cedentes de estágio podem, a seu critério,

recorrer a serviços de agentes de integração públicos e privados, mediante condições

65

acordadas em instrumento jurídico apropriado, devendo ser observada, no caso de

contratação com recursos públicos, a legislação que estabelece as normas gerais de

licitação.

A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre a

instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou ser representante legal,

devendo constar do termo de compromisso ser compatível com as atividades escolares e

não ultrapassar:

A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder 2 (dois)

anos, exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência.

O número máximo de estagiários em relação ao quadro de pessoal das entidades

concedentes de estágio deverá atender às seguintes proporções:

I – de 1 (um) a 5 (cinco) empregados: 1 (um) estagiário;

II – de 6 (seis) a 10 (dez) empregados: até 2 (dois) estagiários;

III – de 11 (onze) a 25 (vinte e cinco) empregados: até 5 (cinco) estagiários;

IV – acima de 25 (vinte e cinco) empregados: até 20% (vinte por cento) de

estagiários.

25- AVALIAÇÃO

Educar e avaliar são duas ações que fazem parte de um mesmo processo. A

avaliação é a reflexão transformada em ação, pois subsidia decisões a respeito da

aprendizagem dos educandos e educadores, tendo em vista garantir a qualidade do

processo educativo.

A avaliação é hoje compreendida como elemento que integra a aprendizagem e o

ensino. É uma ação que ocorre durante todo o processo de ensino e aprendizagem e não

apenas em momentos específicos, como encerramento de grandes etapas de trabalho,

devendo envolver o professor, os alunos, pais e a comunidade escolar.

A avaliação deve subsidiar o professor com elementos para uma reflexão continua

de sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada de

aspectos que devem ser revistos, ajustados ou considerados adequados para o processo

de aprendizagem individual ou de todo grupo. Para o aluno, é o instrumento de tomada de

consciência de suas conquistas, dificuldades, e momento para reorganização de sua tarefa

de aprender. Para a escola, possibilita definir prioridades e identificar quais aspectos das

ações educacionais precisam ser revistos.

Cabe à escola definir os critérios de avaliação, levando em conta a progressão de

66

desempenho de cada aluno, as características particulares de cada um, as condições em

que o processo de ensino e aprendizagem se concretiza. È necessário que os critérios de

avaliação estejam explícitos e claros para todos os envolvidos no processo educativo.

O propósito da avaliação não é detectar o sucesso ou fracasso dos alunos para fins

classificatórios. É isto sim, diagnosticar suas dificuldades para poder selecionar técnicas

mais adequadas de ensino e planejar atividades que os ajudem a ascender a níveis ou

estágios mais complexos de aprendizagem ou, então realizar atividades de recuperação.

Portanto, a Escola Estadual Regente Feijó – Ensino Fundamental assume a

avaliação como parte integrante do processo de ensino-aprendizagem para que os

objetivos propostos sejam atingidos, considerando não só o desenvolvimento das

capacidades dos alunos com relação à aprendizagem de conceitos, mas também

procedimentos e atitudes, para isso devem ser utilizados diversos instrumentos e situações

para avaliar diferentes aprendizagens. A avaliação diz respeito não só ao aluno, mas

também ao professor e ao próprio Sistema Escolar.

São instrumentos de avaliação:

- Observações diárias;

- Registro de atividades;

- Descrição de projetos;

- Trabalhos de pesquisa bibliográfica e de campo;

- Tarefas diárias;

- Provas e testes;

- Apresentação oral de trabalhos;

- Produção textual;

- Resolução de atividades;

- Relatórios;

- Debates;

- Cumprimento de responsabilidade com tarefas e materiais entre outros;

A sistemática da avaliação do desempenho do aluno será contínua, cumulativa e

diagnóstica, de forma global, ampla, múltipla, com prevalência dos aspectos qualitativos

sobre os quantitativos, de acordo com o currículo e objetivos propostos pelo

Estabelecimento de Ensino e os resultados expressos em notas de 0,0 (zero virgula zero) a

10,0 (dez virgula zero). Sendo que o rendimento mínimo exigido para aprovação, no ensino

fundamental anos finais, é nota 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.

A média bimestral é a somatória entre provas escritas e atividades diversificadas

específicas de cada área.

Considerando a concepção da avaliação já citada nos pressupostos filosóficos da

67

Escola contida nesse documento, os critérios de avaliação devem apontar para

experiências educativas onde os alunos tenham acesso aos resultados e que são

considerados essenciais para o desenvolvimento da socialização, refletindo de forma

equilibrada as dimensões do conteúdo.

A Escola informará aos pais sobre a evolução da apropriação de conhecimentos por

parte do aluno, através de reuniões bimestrais, com registro do encontro devidamente

assinado pela escola e pela família, bem como convocará pais e alunos para orientação

individual quando, apesar de todos os esforços, o aluno apresentar baixo rendimento.

25.1- ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA – IDEB

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB foi criado pelo INEP em

2007 e representa a iniciativa pioneira de reunir num só indicador dos conceitos igualmente

importantes para a qualidade da educação: fluxo escolar e médias de desempenho nas

avaliações.

O IDEB é calculado a partir da taxa de rendimento escolar (aprovação) e média de

desempenho nos exames padronizados aplicados pelo INEP.

Foi o INEP quem estabeleceu os parâmetros técnicos de Comparação entre a

qualidade dos sistemas de ensino no Brasil e os de países da Cooperação e

Desenvolvimento Econômico (OCDE). A Prova Brasil foi criada em 2005 e é usada para

calcular os IDEBs de municípios e escolas.

A meta nacional para o IDEB em 2021 é de 6,0 para que se atinga o nível de

qualidade educacional em termos de proficiência e rendimento (taxa de aprovação) da

média dos países membros da OCDE observada atualmente.

A meta para este Estabelecimento de Ensino para 2009 era de 4,5, sendo que o

atingido foi 4,9, conforme gráfico em anexo.

68

RESULTADOS IDEB

ESCOLA: ESCOLA ESTADUAL REGENTE FEIJÓ – ENSINO FUNDAMENTAL

MUNICÍPIO: DOUTOR CAMARGO

RESULTADOS DA REDE ESTADUAL – ANOS FINAIS

Esse resultado nos leva a buscar instrumentos que superem as dificuldades de

aprendizagem que constituem um grande desafio para a escola, melhorando a qualidade

de ensino para que possamos minimizar as lacunas existentes no aprimoramento do

ensino aprendizagem, impulsionando as adequações necessárias no PPP, PPC, PTD e

69

Etapa

Taxa de AprovaçãoNota Prova Brasil/SAEB IDEB Meta do IDEB

Matemática Língua Portuguesa

2005 2007 2009 2007 2009 20112005 2007 2009 2005 2007 2009 2005 2007 2009

Anos Finais 92,2 88,7 97,1 252,58 243,99 257,12 226,83 220,73 243,68 4,3 3,9 4,9 4,3 4,5 4,7

2005 2007 2009 2011

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

4,33,9

4,94,3 4,5 4,7

Ideb e Projeções Anos Finais

IdebMeta

2005 2007 2009

84,0

86,0

88,0

90,0

92,0

94,0

96,0

98,0

92,2

88,7

97,1

Taxa de Aprovação - 2005/2009

Taxa de Aprovação

2005 2007 2009

235,00

240,00

245,00

250,00

255,00

260,00

252,58

243,99

257,12

Desempenho em Matemática

na Prova Brasil - 2005/2009

Matemática

2005 2007 2009

205,00210,00215,00220,00225,00230,00235,00240,00245,00250,00

226,83

220,73

243,68

Desempenho em Língua Portuguesa

na Prova Brasil 2005/2009

Língua Portuguesa

RE, através de análises, reflexões e discussões realizadas no decorrer do ano letivo por

meio de encontros coletivos que proporcionam interações entre os profissionais da

educação, onde são traçados novas metas e ações para alcançar os objetivos propostos.

26- RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

26.1- RECUPERAÇÃO PARALELA

A recuperação de estudos se constituirá em um conjunto de atividades integradas

ao processo de ensino, assegurando condições pedagógicas que atendam as

necessidades individuais dos alunos e desenvolvam as condições

necessárias à aquisição de conteúdos que não foram apropriados durante os trabalhos

desenvolvidos em cada bimestre. As recuperações de estudos acontecerão durante as

atividades regulares e com a utilização de instrumentos e estratégias diversificadas, sob a

coordenação do professor da disciplina:

- Retomada do conteúdo anterior;

- Atendimento às dúvidas;

- Orientações sobre avaliação na disciplina;

- Exercícios adicionais de compreensão;

- Tarefas de casa com correção e revisão;

- Qualquer outro instrumento que venha a ser criado pelo professor para essa

finalidade;

- Orientações especiais sobre “como estudar”;

- Informação aos pais sobre a evolução do educando.

A Escola, dentro de suas possibilidades e através da equipe pedagógica, auxiliará o

aluno em suas dificuldades encaminhando-o, quando necessário, para sala de apoio, sala

de recursos e orientações junto ao professor da disciplina, para atendimento na hora

atividade e buscará conscientizar os mesmos da mudança de paradigma no que se refere

à recuperação e a necessidade de estudar desde o início do ano letivo. Vale ressaltar que

a Escola não oferece o Regime de Progressão Parcial para os alunos matriculados, porém

atende os que chegam transferidos com pendências em disciplinas. Esses alunos deverão

freqüentar as disciplinas que apresentam pendências em horário oposto ao da série em

curso, conforme previsto em lei e neste documento quanto à freqüência e avaliações.

Quando houver impossibilidade da disciplina em pendência ser cursada em horário

compatível, o estabelecimento de Ensino deverá estabelecer um Plano Especial de

70

Estudos, registrado em relatório que deve integrar a pasta individual do aluno.

Após todos esses procedimentos, no período, se o aluno não apresentar

rendimento suficiente para ser aprovado, o Conselho de Classe deliberará sobre a

promoção ou não do aluno para a série subsequente. Será considerado reprovado o aluno

que apresentar:

- Frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga

horária do período letivo e média anual inferior a 6,0 (seis);

- Frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga

horária do período letivo, com qualquer média anual.

- O aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por

cento) e média anual inferior a 6,0 (seis).

27- CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO

O Conselho Estadual de Educação do Paraná, no uso de suas atribuições que lhe

são conferidos por Lei, normatizou através da Deliberação nº 09/01, o Processo de

Classificação e Reclassificação nos estabelecimentos que ofertam o Ensino Fundamental e

Médio nas suas diferentes modalidades.

27.1- DO PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO

A Classificação no Ensino Fundamental é o procedimento que este estabelecimento

de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com a idade,

experiência e desempenho, adquiridos por meios formais ou informais.

A Classificação tem caráter pedagógico e está centrada na aprendizagem,

contempla ações que resguardam os direitos dos alunos, da escola e de seus profissionais.

Os incisos presentes nos artigos 71 e 72 do Regimento Escolar deste estabelecimento de

ensino definem os meios e as ações para o processo de Classificação.

27.2- DO PROCESSO DE RECLASSIFICAÇÃO

Reclassificação é o processo pelo qual a escola avalia o grau de experiência do

aluno matriculado, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo

71

à etapa de estudos compatíveis com sua experiência e desempenho, independentemente

do que registre seu histórico escolar.

Os procedimentos para a realização do processo de Reclassificação estão definidos

nos artigos 74 a 81 do Regimento Escolar da Escola.

28- CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa

em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe, tendo por objetivo

avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos

adequados a cada caso.

O Conselho de Classe, assim como o Pré-Conselho e o pós-Conselho de Classe,

são constituídos pelo Diretor (a), Equipe Pedagógica, por todos os Docentes e pela

representação facultativa de pais e alunos que atuam numa mesma turma e/ou série.

Haverá tantos Conselhos de Classe quantas forem às turmas deste

Estabelecimento de Ensino.

As Reuniões do Pré-Conselho e do Pós-Conselho de Classe serão convocadas

pela Direção e/ou Equipe Pedagógica, quantas vezes se fizer necessário e, serão

realizadas nas horas de atividades dos Professores da turma e/ou série.

COMPETE AO CONSELHO DE CLASSE:

I - estudar e interpretar os dados da aprendizagem, na sua relação com o trabalho

do professor, na direção do processo ensino-aprendizagem, proposto no Projeto

Pedagógico,

II - acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como

diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor;

III - analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da

turma, com a organização dos conteúdos e com o encaminhamento metodológico;

IV - utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros indicados

pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação dos alunos entre si;

V - emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-aprendizagem;

VI - analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamento

metodológico e processo de avaliação sobre o rendimento escolar;

VII - propor medidas para a melhoria do aproveitamento escolar, integração e

relacionamento dos alunos na classe;

72

VIII - colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e execução dos planos de

adaptação de alunos transferidos, quando se fizer necessário;

IX - verificar o aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta e

cinco por cento) e verificar o rendimento 6,0 (seis vírgula zero) do aluno diagnosticando

seu progresso escolar levando em consideração as competências e habilidades

desenvolvidas.

O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, pela Equipe Pedagógica e por

todos os Professores que atuam na turma contando com representantes de turmas e

membros do Conselho Escolar.

A Presidência do Conselho de Classe está a cargo do Diretor que, em sua falta ou

impedimento, será substituído pelo Professor Pedagogo. O Conselho de Classe se reunirá,

ordinariamente, em cada bimestre, em datas previstas no Calendário Escolar e

extraordinariamente sempre que um fato relevante assim o exigir.

A convocação para as reuniões será feita através de edital, com antecedência de

48 (quarenta e oito) horas, sendo obrigatório o comparecimento de todos os membros

convocados.

As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em ata pelo secretário do

Estabelecimento, ou secretário “ad hoc”, para registro, divulgação e comunicação aos

interessados.

29- PROMOÇÃO DE ALUNOS

Para promoção os alunos deverão apresentar frequência superior a 75% (setenta e

cinco por cento) do total da carga horária do período letivo e média anual igual ou superior

a 6,0 (seis vírgula zero) que é o mínimo exigido pelo sistema de avaliação, resultante da

média aritmética do bimestre, nas respectivas disciplinas, como segue:

1º B + 2º B + 3º B + 4º B

4

Os alunos que apresentam baixo rendimento escolar, por ainda não terem

desenvolvido as habilidades e competências que lhes garantam a aquisição de conceitos

básicos à construção do conhecimento será proporcionada a recuperação de estudo de

forma paralela, ao longo do ano letivo.

73

30- PLANO DE TRABALHO DOCENTE

O Plano de Trabalho Docente faz parte da Proposta Pedagógica Curricular e visa

organizar o processo ensino-aprendizagem em sala de aula. Ele apresenta de forma siste-

matizada e justificada as decisões tomadas por intermédio da reflexão sistemática da práti-

ca educativa, com orientações e direcionamento do trabalho pedagógico.

Assim, o Plano de Trabalho Docente é um documento que registra o que se pensa

fazer, como fazer, quando fazer com que fazer e com quem fazer. Ele consiste num regis-

tro escrito e sistematizado do planejamento do professor, antecipando a sua ação, organi-

zando o tempo e o material de forma adequada. Assim também, o Plano de Trabalho Do-

cente permite uma avaliação do processo de ensino-aprendizagem, possibilitando a com-

preensão do conhecimento escolar e a avaliação do professor no sentido de se fazer uma

re-estruturação de sua prática pedagógica, caso seja necessário, a fim de promover um en-

sino de qualidade.

31- PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA

31.1- PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA 2009/2011

31.1.1- GESTÃO DEMOCRÁTICA

AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA- Cumprir e fazer cumprir as determinações da

SEED e NRE, no que diz respeito à hierarquização

do Processo Educativo no Estado do Paraná;

Direção

Durante todo o

ano de 2009 a

2011- Articular ações junto à FUNDEPAR, buscando

recursos financeiros para:

- ampliar o acervo cultural e bibliográfico da

biblioteca;

- equipar laboratório de pesquisa em Ciências,

física e química;

- ampliar a quantidade de equipamentos sala de

informática através do Proinfo-MEC;

- desenvolver o projeto de paisagismo na escola;

- viabilizar o projeto de iluminação, fechamento e

Direção Durante todo o

ano de 2009 a

2011

74

construção de arquibancadas na quadra

poliesportiva e o projeto de readequação e

acessibilidade bem como a pintura do uso da

quadra poliesportiva;

- viabilizar o projeto de acessibilidade da escola:

construção de rampas e banheiros especiais no

pátio da escola;

- viabilizar o projeto de ampliação da cozinha,

construção de uma central de gás líquido,

ampliação da carga elétrica e instalação de

sistema contra incêndio.- Intensificar trabalho junto ao NRE e SEED para

suprimento de todos os profissionais necessários

ao bom andamento dos trabalhos escolares

Direção

Durante todo o

ano de 2009 a

2011- Fazer as prestações de contas de todos os

recursos adquiridos pela Escola (Fundo Rotativo,

PDDE, Recursos próprios)

Direção, APMF e

Conselho Escolar

Todos Os Meses

- Proporcionar atendimento aos alunos portadores

de necessidades especiais e condutas típicas

através da sala de recurso;

Todos os

Profissionais da

Educação

Durante todo o

ano de 2009 a

2011- Priorizar pela manutenção do espaço físico, dos

equipamentos, dos acervos já existentes nesse

Estabelecimento de Ensino;

Toda a

Comunidade

Escolar

Durante todo o

ano de 2009 a

2011- Possibilitar o apoio financeiro e atendimento

diferenciado aos alunos que apresentam

condições economicamente desfavoráveis para

aquisição de uniformes e material escolar, dentro

das possibilidades do Estabelecimento de Ensino;

Direção e APMF

Durante todo o

ano de 2009 a

2011

- Incentivar a participação dos pais nas reuniões

bimestrais;

Direção E Equipe

Pedagógica

No final de cada

bimestre- Possibilitar a participação dos profissionais da

escola na elaboração do Calendário Escolar;Direção

Inicio ou final de

ano letivo- Incentivar a atuação da política das instâncias

colegiadas (APMF, Conselho Escolar, Grêmio

Estudantil, Conselho de Classe, etc.)

Direção

Durante todo o

ano de 2009 a

2011- Organizar os serviços de documentação,

escrituração e informação escolar em tempo ágil e

atualizado;

Secretária e

Técnicos

Administrativos

Durante todo o

ano de 2009 a

2011- Transmitir corretamente e em tempo hábil as Secretária A Durante todo o

75

informações relativas a vida profissional dos

professores e funcionários;

Técnicos

Administrativos

ano de 2009 a

2011

- Possibilitar o acesso a toda comunidade escolar

ao Projeto Político Pedagógico

Direção e Equipe

Pedagógica

Durante todo o

ano de 2009 a

2011

- Possibilitar a participação de funcionários em

reuniões pedagógicas;

Direção e Equipe

Pedagógica

Durante todo o

ano de 2009 a

2011

- Democratizar a escolha do aluno representante

de turma;

Direção, Equipe

Pedagógica e

Professor

Repres. de

Turma

Início do ano letivo

- Implantar Conselho de Classe participativo

(presença de pais de alunos e representante de

turmas);

Equipe

Pedagógica

Finais de

bimestres

- Acompanhar e avaliar o processo de ensino e

aprendizagem;

Direção, Equipe

Pedagógica e

Professores

Final do ano letivo

- Promover atividades e dinâmicas de integração

(atividades culturais, passeios, campeonatos, etc.)

entre os profissionais da escola, o aluno e sua

família.

Todos os

Profissionais da

Escola

Finais de

semestres

- Possibilitar, ao coletivo escolar, a tomada de

consciência dos principais problemas enfrentados

pela escola e possibilidades de soluções,

definindo responsabilidades coletivas, para

eliminar ou atenuar as falhas detectadas

Direção, equipe

Pedagógica e

Conselho Escolar

Durante todo o

ano de 2009 a

2011

- Possibilitar amplo acesso às informações

(cursos, seminários, eventos, etc)

Direção e Equipe

Pedagógica

Durante todo o

ano de 2009 a

2011- Organizar o cardápio da merenda escolar,

utilizando os produtos adquiridos pela Fundepar,

complementando com produtos in natura para que

o aluno tenha uma refeição saudável.

Direção e

Merendeira

Durante todo o

ano letivo

76

31.1.2- PROPOSTA PEDAGOGICA

AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA

- Analisar e atualizar constantemente o PPP,

pois é o documento que norteia as ações

desenvolvidas na escola buscando efetivar de

fato as práticas educacionais propostas.

Direção, Equipe

Pedagógica,

Professores, Agentes

Educacionais I e II e

Instâncias Colegiadas- Proporcionar através de ações sistematizadas

acompanhamento pedagógico ao professor

intermediando as ações propostas no PPP,

PPC, PTD.

Direção Equipe

Pedagógica e

Professores

- Acompanhar a apropriação do conhecimento,

proporcionando aos educandos, a descoberta

de formas adequadas de se tornarem

participativos, críticos, responsáveis e

comprometidos com o processo educativo

Direção, Equipe

Pedagógica,

professores, pais.

Durante todo o

ano de 2009 a

2011

- Intensificar trabalho com alunos que

apresentam dificuldades de aprendizagem,

enriquecendo metodologias e práticas

pedagógicas nas Salas de Apoio, viabilizando

condições físicas, pedagógicas e sociais no

ambiente escolar para que possa se efetivar

essa inclusão.

Direção Equipe

Pedagógica e

professores de

português e

matemática

Durante todo o

ano de 2009 a

2011

- Aplicar os diversos instrumentos de avaliação

descritos no PPP, buscando melhorias na

aprendizagem do aluno, bem como se utilizar

do Conselho de Classe no intuito de buscar

alternativas plausíveis e efetivas para a

resolução dos problemas de aprendizagem

apresentados pelo aluno no decorrer do ano

letivo.

Direção, Equipe

Pedagógica,

Professores

Finais de

bimestres

- Viabilizar formas que possam erradicar a

reprovação e evasão escolar, colocando em

prática, recursos de avaliação que assegurem

a apropriação do conhecimento.

Direção, Equipe

Pedagógica,

professores e pais

Durante todo o

ano de 2009 a

2011

- Viabilizar a participação de professores,

pedagogo e equipe administrativa nos eventos, Direção

Durante todo o

ano de 2009 a

77

reuniões e palestras promovidos pelo NRE 2010- Possibilitar o apoio e atendimento pedagógico

diferenciado aos alunos que apresentam

condições socioculturais diversas e condições

econômicas desfavoráveis;

Todos os profissionais

da educação

Durante todo o

ano de 2009 a

2011

- Proporcionar atendimento aos alunos

portadores de necessidades especiais e

condutas típicas através da sala de recursos;

Todos os profissionais

da educação

Durante todo o

ano de 2009 a

2011- Elaboração de avaliação diagnóstica para

conhecimento do nível de aprendizagem dos

alunos.

Professores e Equipe

Pedagógica

Início de ano

letivo

- Conscientizar toda a comunidade escolar

sobre os critérios e mecanismos de avaliação.

Direção, Equipe

Pedagógica e

Professores

Durante todo o

ano de 2009 a

2011- Promover trabalho sistematizado para que

toda comunidade escolar conheça a História da

Instituição de Ensino (Regente Feijó).

Equipe Pedagógica e

Professores de

História

Início do ano

letivo

- Desenvolver com os alunos, em sala de aula,

o Contrato Didático com normas possíveis de

serem cumpridas, durante todo o ano com o

objetivo de melhorar a relação aluno-aluno,

aluno-professor;

Equipe Pedagógica e

Professores

representantes de

turmas

Durante o ano

letivo

- Conscientizar o aluno, através do diálogo,

que o excesso de conversas paralela e

brincadeiras, geram indisciplina e prejudica a

assimilação de conteúdos e

consequentemente a aprendizagem;

Todos os profissionais

de educação

Durante todo o

ano de 2009 a

2011

- Proporcionar a continuidade e concretizar a

agenda 21 escolar;

Todos os profissionais

da escola

Durante todo o

ano de 2009 a

2011- Conscientizar para a questão “Reciclagem e

Desenvolvimento Sustentável” com o objetivo

que os alunos e a comunidade, tomem

conhecimento da importância da preservação

do meio ambiente

Todos os profissionais

da escola

Durante todo o

ano de 2009 a

2011

- Desenvolver com todos os alunos o projeto

"Cultura da Paz” enfatizando temas que

envolvam solidariedade, companheirismo,

amizade, democracia, diversidade étnica e

Direção, Equipe

Pedagógica e

Professores e grêmio

estudantil

Durante todo o

ano letivo de

2009 a 2011

78

justiça social;- Possibilitar e incentivar a participação dos

alunos na “Olimpíada de Astronomia e

Astronáutica” promovido pela UERJ –

Universidade do Estado do Rio de Janeiro;

Equipe Pedagógica e

Professores de

Ciências

Quando for

proposto pela

entidade

promotora- Participação dos alunos na “Olimpíada

Brasileira de Matemática” das Escolas Públicas

promovida pelo MEC e Ministério da Ciência e

Tecnologia e executada pelo Instituto de

Matemática Pura e Aplicada e pela Sociedade

Brasileira de Matemática;

Equipe Pedagógica e

Professores de

matemática

Quando for

proposto pela

entidade

promotora

- Dar continuidade ao Festival de Danças

focando principalmente as Danças Folclóricas

resgatando o contexto das mesmas permitindo

o despertar de talentos;

Equipe Pedagógica e

Professores de artes e

educação física

No mês de

agosto de cada

ano

- Dar continuidade ao projeto “A Escola no

Campo”, realizado com as 5ª séries com

materiais e temas relacionados ao meio

ambiente;

Equipe Pedagógica

Professores de

Ciências, Cocamar e

Syngenta

No período de

abril a outubro

de cada ano

- Promover o Festival interclasse com a

finalidade de integrar as turmas e turnos, com

gincanas, apresentações musicais e teatrais;

Equipe Pedagógica

professores e grêmio

estudantil

No dia do

estudante de

cada ano letivo- Promover a Feira de Ciências visando

estimular o interesse do aluno com vistas a

conhecer e desenvolver seu potencial científico

e criativo;

Toda a comunidade

escolar

No mês de

Setembro de

cada ano letivo

- Promover Campeonatos e Eventos Esportivos

como: Jogos Escolares com as modalidades

trabalhadas com os alunos, Atividades

esportivas – recreativas, Caminhada ecológica,

etc..

Equipe Pedagógica e

Professores de

educação física e

Grêmio Estudantil

Final de cada

bimestre letivo

- Promover trabalhos diversificados baseados

nas necessidades da comunidade na qual a

escola está inserida buscando abranger de

forma adequada temas relevantes como

Drogas, orientação sexual, situações sociais de

risco (abandono familiar, trabalho infantil e

pedofilia

Equipe Pedagógica e

Professores

Durante todo o

ano letivo de

2009 a 2011

79

- Possibilitar a participação nos Jogos

Escolares do Paraná, promovido pela

Secretaria de Esportes do Paraná e SEED;

Equipe Pedagógica e

professores de

educação física

Quando for

proposto pela

entidade

promotora- Desenvolver o projeto “Xadrez na Escola”,

visando estimular o raciocínio, a concentração,

a criatividade, a ética, a percepção, a atenção

e disciplina do aluno através do lúdico.

Equipe Pedagógica e

professores de

educação física

Durante todo o

ano letivo

31.1.3- FORMAÇÃO CONTINUADA

AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA- Viabilizar a participação de professores, pedagogo

e equipe administrativa nos eventos, reuniões e

palestras promovidos pelo NRE.

DireçãoDurante todo o

ano letivo

- Proporcionar condições garantindo a participação

de todos os profissionais da Escola na Formação

Continuada: Professores; Funcionários; Pais de

alunos; Instâncias Colegiadas;

Através de grupos de estudos e/ou cursos

específicos;

NRE

Direção

Equipe

Pedagógica

Durante todo o

ano letivo

- Utilizar as tecnologias como ferramentas para

auxiliar na apropriação do conhecimento pelo aluno,

ou seja, utilizar essas novas tecnologias como um

meio e não como fim para a ação educacional.

Buscar melhor capacitação do corpo docente para

utilização dessas tecnologias.

Direção, Equipe

Pedagógica,

Professores e

Agentes

Educacionais

Durante todo o

ano letivo

- Encontros para pais de alunos e ou responsáveis

para abordar assuntos detectados e de interesse

dos mesmos.

Direção e Equipe

Pedagógica e

Agentes

Educacionais

Bimestralmente

- Estreitar as relações com instâncias colegiadas,

por meio de reuniões periódicas, buscando uma

participação mais efetiva dessa comunidade para o

enfrentamento dos problemas educacionais

presentes na escola

Direção, Equipe

Pedagógica e

Instâncias

Colegiadas

Bimestralmente

80

32- FUNÇÃO DO REGIMENTO E SUA INTERLOCUÇÃO COM O PPP

O Regimento Escolar é um documento de referência para o funcionamento da

escola. Este documento deve explicitar o máximo possível, a filosofia, os fins e objetivos da

escola, bem como, o funcionamento e regras que regem cada um deles e o processo de

avaliação deve estar bem explicitado.

No Regimento Escolar devem constar:

- O tipo de regime adotado pela escola;

- O calendário escolar;

- A metodologia a ser trabalhada conforme cada nível de ensino;

- De que forma acontecerão as matrículas, rematrículas, transferências, entre outros

itens;

- O Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar devem estar sempre

interligados, São complementares. O Regimento deve ser elaborado com base no Projeto

Político Pedagógico, onde ambos apresentem em sua formulação o desejo de construção

de uma escola pública democrática. Enfim, o Regimento Escolar é o documento originado

do Projeto Político Pedagógico que disciplina a vida escolar.

33- SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO

Sabendo que educar implica inserir a escola na sociedade, discutir as interferências

de uma para com a outra e abrir espaços pedagógicos para abordar de fato a nossa

cultura, os conhecimentos trabalhados no espaço escolar, buscando sempre uma

formação ética de todos os envolvidos na comunidade escolar, faz-se necessário um

acompanhamento e uma avaliação deste Projeto Político Pedagógico. Para isso a

comunidade escolar será convidada anualmente a se reunir para analisar o que está

proposto neste documento, o que está contemplando os princípios educacionais vigentes,

o atendimento à comunidade escolar e o que necessita ser modificado, para etapas

posteriores.

34- PROJETOS

Os projetos são uma das formas de oferecer aos alunos um desenvolvimento

81

pessoal na construção de sua autonomia intelectual, pois gera situações de aprendizagens

reais e diversificadas, proporcionando um compromisso com o social; tornando-os sujeitos

do seu próprio conhecimento e desenvolvendo ainda mais a concentração, a atenção e o

raciocínio.

Os projetos serão utilizados em momentos específicos do desenvolvimento

curricular de modo a envolver uma maior integração entre professor e aluno; aluno e

professor e aluno e aluno. A organização dos projetos serão realizados no contra turno da

escola, dentro do espaço e tempo que se dispõe. Entre esses projetos destacamos:

− Projeto de leitura;

− Projeto de Educação Fiscal;

− Projeto Xadrez na escola;

− Projeto Artesanato com EVA.

Além dos projetos realizados pela escola a mesma também participa de projetos

municipais em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, Esporte e Cultura como:

− Projeto Criança Feliz, com a realização de atividades diversificadas como

pintura, bordado, curso de informática, curso de violão e teclado, recreação,

atividades físicas, reforço escolar, entre outros.

− Projeto de musicalização com a reativação da Fanfarra da Escola Estadual

Regente Feijó – EF, mediante termo de compromisso priorizando a participação

dos alunos da Escola.

Outra empresa que possui parceria com a Escola é a Cocamar – Cooperativa

Agroindustrial de Maringá com os projetos Escola no Campo, destinado aos alunos do 6º

no com atividades visando desenvolver a preservação e os cuidados com o meio ambiente

e também o projeto Cooper Jovem que visa desenvolver o trabalho em equipe e o senso

cooperativo entre os alunos.

82

35 - DIRETRIZES CURRICULARES DO ENSINO FUNDAMENTAL

PROPOSTA CURRICULAR DE ARTE

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A arte capacita o homem para compreender o mundo em que vive e ajuda-o não

somente a aceitá-lo como transformá-lo, preocupando-se com o desenvolvimento da

pessoa frente a uma sociedade construída historicamente e em constante transformação.

O mundo globalizado cada vez mais exige um cidadão que compreenda a realidade

e tenha sensibilidade bastante para interferir e modificá-la. Dessa maneira, a arte desponta

como um conhecimento fundamental para a compreensão da realidade, para a

humanização da vida através da sensibilidade e a construção da cidadania por meio das

diferentes leituras artísticas.

A arte deve proporcionar ao educando o acesso ao pluralismo de idéias, a

liberdade, a tolerância, a sensibilidade para o aprendizado das diversas culturas, bem

como desenvolver o respeito mútuo e valorizar as diferenças étnicas.

É de fundamental importância valorizar a cultura que faz parte da formação étnica

do povo brasileiro como: Arte indígena, Arte européia e a Arte africana, cada qual com

suas especificidades, constituíram a matriz da cultura popular brasileira.

A escola é um espaço democrático onde se deve ensinar a convivência pacífica e o

direito de igualdade independente de cor, raça, sexo, credo e cultura. Por meio do ensino

de Arte é possível apropriar-se dos saberes fundamentais para a formação e desempenho

do cidadão.

FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

A metodologia do processo de ensino aprendizagem, que compreende o programa

e os métodos com suas técnicas e materiais, deve ser desenvolvida durante as aulas para

que se chegue aos objetivos propostos. A metodologia pressupõe a definição de caminhos

a serem percorridos pelo professore e alunos durante o processo educativo.

Pressupõe também a definição dos recursos técnicos e materiais, que incluem tanto

diferentes meios utilizados para o fazer artístico (papel tintas, livros, obras de arte, CDs,

DVD, TV...), como os métodos de investigação (pesquisas visitas a exposições,

83

apresentações de danças, teatro, música, filmes...). Estes e outros recursos devem se

servir de coadjuvantes para que se chegue aos objetivos propostos.

È imprescindível que sejam realizadas atividades de decodificação da gramática

existente nas imagens artísticas. Esta decodificação, por sua vez, precisa ser associada ao

julgamento da qualidade do que está sendo visto no momento presente em relação ao

passado.

Analogamente, entendemos essa compreensão do ensino de artes visuais para o

ensino de artes musicais, teatrais e coreográficas.

Os métodos selecionados pelo professor podem requerer que a leitura e a análise

da obra antecedem o fazer ou inversamente, o fazer artístico anteceda a análise. A

informação histórica pode estar presente tanto nos dois momentos como em apenas um

deles.

A utilização de métodos exploratórios e interdisciplinares pode recorrer a uma

análise concebida no âmbito de diferentes ideias.

Durante o processo artístico, o professor deve intervir, sempre que necessário,

promovendo os estímulos e diferentes recursos. Logo, entende-se que deva ser

firmemente buscada a coerência entre os fundamentos teóricos, os conteúdos e objetivos

propostos, a metodologia empregada.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

Conteúdos estruturantes são conhecimentos de grande amplitude, conceitos que se

constituem em fundamentos para a compreensão de cada uma das áreas de Arte. Nestas

Diretrizes, considera-se que a disciplina de Arte deve propiciar ao aluno acesso ao

conhecimento sistematizado em arte. Por isso, propõe-se uma organização curricular a

partir dos conteúdos estruturantes que constituem uma identidade para a disciplina de Arte

e possibilitam uma prática pedagógica que articula as quatro áreas de Arte, tendo como

referência o professor, a sua área de formação.

Definiu-se que os conteúdos estruturantes da disciplina são:

elementos formais;

composição;

movimentos e períodos.

A forma de organização dos anos, em cada área, segue em comum, enfoques que

em si proporcionam com a totalidade concreta da Arte, tanto para artes visuais, música,

teatro e dança.

84

CONTEÚDOS BÁSICOS DA DISCIPLINA DE ARTE NO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS

FINAIS

6º ANO – ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS:

Altura;

Duração;

Timbre;

Intensidade;

Densidade.

COMPOSIÇÃO:

Ritmo;

Melodia;

Escalas: diatônica, pentatônica, cromática maior, menor;

Improvisação;

Gêneros: erudito, popular.

MOVIMENTOS E PERÍODOS:

Greco-Romana;

Oriental;

Acidental;

Africana.

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

- Percepção dos elementos formais na paisagem sonora e na música. Audição de

diferentes ritmos e escalas musicais;

- Teoria da música;

- Produção e execução de instrumentos rítmicos;

- Prática coral em Cânone rítmico e melódico.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

- Compreenda os elementos que estruturam e organizam a música oriental,

ocidental e africana;

85

- Perceba a estruturação dos elementos formais na paisagem sonora e na música e

audição de diferentes ritmos e escalas musicais;

- Produza e execute instrumentos percussivos;

- Conheça o cânone rítmico e melódico;

- Desenvolva a percepção dos sentidos rítmicos e de intervalos melódicos e

harmônicos.

6º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS:

Ponto:

Linha;

Textura;

Forma;

Superfície;

Volume;

Cor;

Luz.

COMPOSIÇÃO:

Técnicas: pintura, desenho, baixo e alto relevo;

Escultura Bidimensional;

Tridimensional

Figurativa

Geométrica

Gêneros: paisagem, retrato, cenas da mitologia.

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Período Paleolítico e Neolítico;

Arte Greco-Romana;

Arte Africana;

Arte Oriental.

86

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

Estudo dos elementos formais e sua articulação com os elementos de composição

e movimentos e períodos das artes visuais.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

- Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua

relação com o movimento artístico no qual se originou.

- Apropriar da prática, teoria, técnicas, gêneros e modos de composição visual.

6º ANO – ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS:

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais;

Ação;

Espaço.

COMPOSIÇÃO:

Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, improvisação, manipulação,

máscara;

Gênero: Tragédia, Comédia Enredo, Roteiro;

Espaço Cênico

Adereços

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Greco-Romana;

Teatro Oriental;

Teatro Medieval;

Renascimento.

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

Estudo da personagem, ação dramática e do espaço cênico e sua articulação com

os elementos de composição e movimentos e períodos do teatro.

87

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

- Compreenda a forma como se estrutura e organiza os elementos que compõem o

teatro em suas origens e outros períodos históricos;

- Estude as estruturas teatrais: personagem, ação dramática e espaço cênico e sua

articulação com formas de composição em movimentos e períodos.

- Produza trabalhos teatrais com ênfase nos elementos de composição.

- Compreenda os elementos que estruturam e organizam o teatro e suas relações

com os movimentos artísticos.

- Aproprie prática e teoricamente as técnicas e modos de composições teatrais.

6º ANO – ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS:

Movimento Corporal;

Tempo;

Espaço.

COMPOSIÇÃO

Eixo;

Deslocamento;

Ponto de Apoio;

Formação;

Técnica;

Improvisação.

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Pré-história;

Greco Romana

Renascimento

Dança Clássica

88

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os elementos

de composição e movimentos e períodos da dança.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

- Compreenda as formas de estruturação e organização da dança em suas origens

e outros períodos históricos;

- Compreenda o movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os

elementos de composição e movimentos e períodos da dança;

- Produza trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição;

- Compreenda os elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação

com o movimento artístico;

- Aproprie-se prática e teoricamente de técnicas e modos de composição da dança.

7º ANO – ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS:

Altura;

Duração;

Timbre;

Intensidade;

Densidade.

COMPOSIÇÃO:

Ritmo;

Melodia;

Estrutura;

Gêneros: folclórico, popular, étnico;

Técnicas: vocal, instrumental, mista;

Improvisação.

MOVIMENTOS E PERÍODOS:

Música popular e étnica (ocidental e oriental)

89

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

- Percepção dos modos de fazer música através de diferentes formas musicais;

Teoria da música;

- Produção de trabalhos musicais com características populares.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

- Relacione o conhecimento artístico com as produções artísticas populares e o

cotidiano do aluno;

- Perceba os modos de fazer música dos diferentes gêneros musicais: folclórico,

indígena, popular e étnico;

- Produza trabalhos musicais com características populares e realize composição de

sons da paisagem sonora;

- Compreenda as diferentes formas musicais populares, suas origens e práticas

contemporâneas.

7º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS:

Linha;

Forma;

Textura;

Superfície;

Volume;

Cor;

Luz.

COMPOSIÇÃO:

Bidimensional;

Tridimensional;

Figurativa;

Geométrica;

Técnicas: pintura, desenho, escultura e modelagem;

Gêneros: paisagem, retrato, natureza morta.

90

MOVIMENTOS E PERÍODOS:

Arte Indígena;

Arte Popular Brasileira e Paranaense;

Renascimento Barroco

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

- Percepção dos modos de estruturar e compor as artes visuais na cultura destes

povos;

- Teoria das artes visuais;

- Produção de trabalhos com artes visuais com características da cultura popular.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

- Relacione o conhecimento artístico com formas artísticas populares e do cotidiano

do aluno;

- Perceba os modos de estruturar e compor as artes visuais na cultura destes

povos;

- Produza trabalhos em artes visuais, com características da cultura popular,

relacionando os conteúdos com o cotidiano do aluno;

- Compreenda as diferentes formas artísticas populares, suas origens e práticas

contemporâneas;

- Aproprie-se da prática e teoria de técnicas, gêneros e modos de composição

visual.

7º ANO – ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS:

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais;

Ação;

Espaço.

COMPOSIÇÃO:

Representação;

Leitura dramática;

Cenografia;

91

Gêneros: Rua, Comédia, arena Caracterização;

Técnicas: jogos teatrais, Mímica improvisação, manipulação, ensaio.

MOVIMENTOS E PERÍODOS:

Pré-história;

Greco-Romana;

Renascimento;

Dança Clássica.

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

- Percepção dos modos de fazer teatro, através de diferentes espaços;

- Teorias do teatro;

- Produção de trabalhos com teatro de arena, de rua e indireto.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

- Apresentação das diferentes formas teatrais, suas origens e práticas

contemporâneas;

- Apropriação prática e teórica te técnicas e modos de composição teatral.

7º ANO – ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS:

Movimento Corporal;

Tempo;

Espaço.

COMPOSIÇÃO:

Gênero: Folclórica, popular, étnica Ponto de Apoio Formação;

Rotação;

Coreografia;

Salto e queda;

Níveis (alto, médio e baixo).

92

MOVIMENTOS E PERÍODOS:

Dança Popular;

Brasileira;

Paranaense;

Africana;

Indígena.

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

- Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes espaços onde é

elaborada e executada;

- Teorias da dança;

- Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

- Compreenda o conhecimento da dança e sua relação com formas artísticas

populares e o cotidiano do aluno;

- Perceba os modos de elaborar e executar dança, por meio de diferentes espaços;

- Produza trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição;

- Compreenda as diferentes formas de dança popular, suas origens e práticas

contemporâneas.

- Aproprie-se da prática e teoria, de técnicas, gêneros e modos de composição da

dança.

8º ANO – ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS:

Altura;

Duração;

Timbre;

Intensidade;

Densidade.

COMPOSIÇÃO:

Harmonia;

93

Tonal, modal e fusão;

Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista;

Sonoplastia.

MOVIMENTOS E PERÍODOS:

Indústria Cultural;Eletrônica;

Minimalista;

Rap, Rock, Tecno;

Sertanejo pop;

Vanguardas;

Clássica.

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

- Som e a música no Cinema e Mídias (Vídeo, TV e Computador);

- Percepção dos modos de fazer música, através de diferentes mídias;

- Teorias sobre música e indústria cultural;

- Produção de trabalho de composição musical utilizando equipamentos e recursos

tecnológicos.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

- Compreenda a música da sociedade contemporânea e de outras épocas,

abordando a mídia e os recursos tecnológicos;

- Perceba os modos de fazer música, por meio de diferentes mídias.(cinema,

televisão, rádio e computador);

- Entenda a relação sobre música e indústria cultural;

- Produza trabalhos de composição musical utilizando equipamentos e recursos

tecnológicos;

- Compreenda as diferentes formas musicais no Cinema e nas mídias, sua função

social e ideológica de veiculação e consumo.

8º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS:

94

Linha;

Forma;

Textura;

Superfície;

Volume;

Cor;

Luz.

COMPOSIÇÃO:

Bidimensional;

Tridimensional;

Figurativo, Abstrato;

Semelhanças, Contrastes;

Ritmo Visual, Cenografia;

Técnicas: pintura, desenho, fotografia, audiovisual;

Gêneros: Natureza morta, retrato, paisagem.

MOVIMENTOS E PERÍODOS:

Indústria Cultural;

Arte Contemporânea;

Arte no Século XX.

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

- Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes mídias.

- Teoria das artes visuais e mídias.

- Produção de trabalhos de artes visuais utilizando equipamentos e recursos

tecnológicos.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

- Compreenda o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras

épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte;

- Perceba os modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes mídias;

- Produza trabalhos em artes visuais utilizando equipamentos e recursos

tecnológicos;

- Compreenda as artes visuais no cinema e nas mídias, sua função social e

ideológica de veiculação e consumo;

95

- Aproprie-se da prática e teoria das tecnologias e modos de composição das

artes visuais nas mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

8º ANO – ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS:

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais;

Ação;

Espaço.

COMPOSIÇÃO:

Representação no Cinema e Mídias (Vídeo, TV e Computador);

Texto dramático;

Cenografia;

Maquiagem;

Sonoplastia;

Roteiro, enredo;

Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação.

MOVIMENTOS E PERÍODO:

Indústria Cultural;

Realismo;

Expressionismo;

Cinema Novo.

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

Percepção dos modos de fazer teatro, através de diferentes mídias;

Teorias da representação no teatro e mídias;

Produção de trabalhos de representação utilizando equipamentos e recursos

tecnológicos.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

- Compreensão das diferentes formas de representação no Cinema e nas mídias,

sua função social e ideológica de veiculação e consumo;

96

- Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da

representação nas mídias; relacionadas a produção, divulgação e consumo.

8º ANO – ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS:

Movimento Corporal;

Tempo;

Espaço.

COMPOSIÇÃO:

Direções;

Dinâmicas;

Aceleração;

Improvisação;

Coreografia;

Sonoplastia;

Gênero: Industria Cultura, espetáculo.

MOVIMENTOS E PERÍODOS:

Hip Hop;

Musicais;

Expressionismo;

Industria Cultural;

Dança Moderna.

Minimalista;

Rap, Rock, Tecno.

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes mídias;

Teorias da dança de palco e em diferentes mídias;

Produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.

97

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

- Entenda o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas,

abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte;

- Perceba os modos de fazer dança, através de diferentes mídias;

- Produza trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos tecnológicos;

- Compreenda as diferentes formas de dança no cinema, musicais e nas mídias,

sua função social e ideológica de veiculação e consumo.;

- Aproprie-se da prática e teoria sobre tecnologias e modos de composição da

dança nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.

9º ANO – ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS:

Altura;

Duração;

Timbre;

Intensidade;

Densidade.

COMPOSIÇÃO:

Ritmo;

Melodia;

Harmonia;

Estrutura;

Técnicas: vocal, instrumental, mista ;

Gêneros: popular, folclórico, étnico.

MOVIMENTOS E PERÍODOS:

Música Engajada;

Música Popular Brasileira;

Música contemporânea.

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

- Percepção dos modos de fazer música e sua função social;

98

- Teorias da Música;

- Produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical, com

enfoque na Arte Engajada.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

- Compreenda a arte musical como ideologia e fator de transformação social;

- Perceba os modos de produzir música e sua função social como música engajada;

- Produza trabalhos com os modos de organização e composição musical, com

enfoque na Música Engajada. Popular Brasileira e Contemporânea;

- Perceba as diversas técnicas de execução musical como: vocal, instrumental e

mista.

9º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS:

Linha;

Forma;

Textura;

Superficie;

Volume;

Cor;

Luz.

COMPOSIÇÃO:

Bidimensional;

Tridimensional;

Figurativo;

Geométrico;

Figura-fundo;

Semelhanças;

Contrastes;

Ritmo Visual;

Cenografia;

Técnicas: pintura, desenho, performance;

99

Gêneros: Paisagem urbana, idealizada, cenas do cotidiano.

MOVIMENTOS E PERÍODOS:

Realismo;

Hip Hop;

Vanguarda;

Muralismo;

Arte Latina Americana.

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

- Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais e sua função social.

Teoria das artes visuais;

- Produção de trabalhos com modos de organização e composição com enfoque na

Arte Engajada.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

- Entenda a arte como ideologia e fator de transformação social;

- Perceba os modos de fazer trabalhos em artes visuais e sua função social;

- Produza trabalhos em artes visuais com ênfase nos elementos de composição;

- Compreenda a dimensão das artes visuais enquanto fator de transformação

social;

- Produza trabalhos visando atuação do sujeito em sua realidade singular e

social.

9º ANO – ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS:

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais;

Ação;

Espaço.

COMPOSIÇÃO:

Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio;

Teatro-Fórum;

100

Teatro Imagem;

Representação;

Roteiro, enredo;

Dramaturgia;

Cenografia;

Sonoplastia;

Iluminação;

Figurino. Gêneros.

MOVIMENTOS E PERÍODOS:

Teatro Engajado;

Teatro do Oprimido;

Teatro Pobre;

Teatro do absurdo.

Vanguarda.

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

- Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social;

- Teorias do teatro;

- Produção de trabalhos com os modos de organização e composição teatral com

enfoque na Arte Engajada.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

- Compreenda a arte teatral como ideologia e fator de transformação social;

- Perceba os modos de fazer teatro e sua função social;

- Aproprie-se das teorias do teatro;

- Crie trabalhos com os modos de organização e composição teatral como fator de

transformação social.

9º ANO – ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS:

Movimento Corporal;

Tempo;

101

Espaço.

COMPOSIÇÃO:

Ponto de Apoio (Níveis alto, médio e baixo);

Rotação;

Deslocamento;

Gênero: Salão, espetáculo, moderna;

Coreografia.

MOVIMENTOS E PERIODOS:

Vanguardas;

Dança Contemporânea;

Dança Moderna.

ABORDAGEM PEDAGÓGICA

- Percepção dos modos de fazer dança e sua função social.

- Teorias da dança;

- Produção de trabalhos com os modos de organização e composição da dança

com enfoque na Arte Engajada.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

- Entenda a dança como ideologia e fator de transformação social;

- Perceba os modos de fazer dança e sua função social;

- Produza trabalhos com os modos de organização e composição da dança como

fator de transformação social;

- Compreenda a dimensão da dança enquanto fator de transformação social;

- Produza trabalhos com dança, visando atuação do sujeito em sua realidade

singular e social.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser vista sempre como recurso que contribui para a aprendizagem

do aluno e nesse sentido, ela será sempre um instrumento através do qual o professor

poderá acompanhar a aquisição de conhecimentos, para poder dar prosseguimento ao

processo ensino aprendizagem, que precisa ser realizado com base nos conteúdos,

102

objetivos e orientações do projeto educativo na área.

A avaliação pode diagnosticar o nível de conhecimento artístico e estético dos

alunos; pode ser realizada durante a própria situação de aprendizagem, quando o

professor identifica como o aluno interage com os conteúdos e transforma seus

conhecimentos; pode ser realizada ao término de um conjunto de atividades que compõem

uma necessidade didática para analisar como a aprendizagem ocorreu.

Em Arte, a tarefa de avaliar a produção do aluno envolve diferentes instrumentos:

trabalhos artísticos em grupo e individual, pesquisa bibliográfica de campo; registros em

forma de relatório e provas teóricas e práticas. Serão avaliados também os padrões

estéticos; estilos e linguagens artísticas.

Assim, a avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de mediação da

apreensão e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para o aluno.

O método de avaliação inclui observação e registro do processo de aprendizagem,

com os avanços e dificuldades percebidas na apropriação do conhecimento pelos alunos.

REFERÊNCIAS

− BERTHOLD, M. História Mundial do teatro. 2 Ed. Campinas: Perspectiva, 2004,

− BOAL, A. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.

− BOSI, A. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.

− BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei nº 5692/71: Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional, LDB. Brasileira, 1971.

− BRASIL, Leis, decretos, etc. Lei nº 9394/96: Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional, LDB. Brasília, 1996.

− CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2003,

− FISCHER, E. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

− MAGALDI, S. Iniciação ao Teatro. São Paulo: Editora Ática, 2004.

− MARQUES, I. Dançando na escola. São Paulo: Cortez, 2005.

− MARTIN-Barbero, J.; Rey, G. Os exercícios do ver: hegemonia audiovisual e ficção

televisiva. São Paulo: Senac, 2001.

− NETO, M. J. De S. (Org.). A. (des) construção da Música na Cultura Paranaense.

Curitiba: Aos Quatro Ventos, 2004.

− OSTROWER, F. Universos da Arte. Rio de Janeiro: Campus, 1983.

− Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio. Texto

elaborado pelos participantes dos encontros de Formação Continuada/Orientações

103

Curriculares. Curitiba: SEED/DEM, 2003/2005. Mimeo.

− Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau.

Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1992.

− Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio. LDP:

Livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2006.

− SOUZA, J. Música, cotidiano e educação. Porto Alegre: Corag, 2000.

104

PROPOSTA CURRICULAR DE CIÊNCIAS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Nenhum período da história sofreu transformação tão grande sob influência da ciência e

da tecnologia quanto o século XX. Seja produzindo benefícios para a humanidade, seja

promovendo profundas alterações no planeta. Ao longo da história a ciências foi sofrendo

modificações na sua representação e nas formas de produção. Nesse aspecto a história da

ciência passa a ser fundamental para entendermos o que realmente é ciência. A historicidade da

ciências está ligada não somente ao conhecimento cientifico, mas também as técnicas pelas

quais esse conhecimento é produzido.

A ciência não é um processo progressivo e linear, mas sim uma construção cheia de

sobressaltos, permeada por aspectos sociais, políticos e econômicos, determinantes na

aceitação desta ou daquela teoria. O que hoje nos parece crença popular, em outras épocas

pode ter sido considerada ciências. Contudo, muitas descobertas científicas anteciparam seu

tempo, sendo aceita muitos anos após sua formulação. Assim, o que agora definimos como

ciência não foi entendido como tal no passado e possivelmente será modificada no futuro.

É dentro desta perspectiva histórica que definimos o que é ciência, isto é um processo

contínuo de confirmação e retificação de saberes produzidos pelo homem, visando a entender e

explicar racionalmente a natureza na busca de regularidades que permitam a interferência e a

modificação do ambiente que o cerca. O homem e os demais animais, para sobreviverem,

precisam relacionar-se com a natureza, visto que a perpetuação da espécie provém da interação

adaptativa com a natureza.

A disciplina de ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico que resulta

da investigação da natureza. E do ponto de vista científico a natureza pode ser entendida como

um conjunto de elementos que interagem e formam o Universo. A apropriação das ciências

acontece no momento que se compreendem os fenômenos que nela ocorrem e as relações

entre os seres humanos com os demais seres vivos e com a natureza, bem como a interferência

humana sobre a natureza. A ciência é uma atividade humana complexa, histórica e

coletivamente construída, que influencia e sofre influências de questões sociais, tecnológicas,

culturais, éticas e políticas. PARANÁ, 2008.

Assim, o objetivo da proposta do ensino de ciências é explicitar as necessidades

históricas que levaram o homem a compreender e apropriar-se das leis que movimentam,

produzem e regem os fenômenos naturais. É através da análise do movimento histórico que se

entende a ação revolucionária dos homens, e nesse momento, estabeleceram como

fundamental o domínio das leis que regem os fenômenos e que implicaram diretamente na

produção de novos instrumentos.

105

OBJETIVOS GERAIS

O ensino de Ciências tem por finalidade contribuir para o desenvolvimento do aluno

como um todo, preparando-o para que esteja apto a dominar seu meio físico e social. A escola

deverá favorecer o desenvolvimento intelectual do aluno e aguçar seu poder de discernimento,

para que desta forma, ele possa interferir na sua realidade. Em face disto temos os seguintes

objetivos:

- Levar o aluno à aquisição de conhecimentos específicos, permitindo-lhe ampliar

progressivamente seus conceitos e seu vocabulário científico, assim como reformular seus

próprios conceitos;

- Desenvolver no aluno a capacidade de questionar a realidade, formular hipóteses acerca de

problemas, planejar e executar investigações, por meio de observações, coleta e análise de

dados, fazer críticas e chegar a conclusões, e, até mesmo, as generalizações;

- Levar o aluno a avaliar informações, reconhecer problemas, interpretar fatos, leis, teorias e

princípios;

- Levar o aluno a adquirir uma compreensão mais realista do significado e da utilidade das

Ciências e da Tecnologia, e de suas relações com a sociedade e o ambiente;

- Permitir que o aluno perceba que não existe realidade absoluta, inquestionável e imutável;

- Desenvolver a responsabilidade e o gosto pelo trabalho em equipe;

- Levar o aluno a atender a interação do homem com a natureza, as formas de apropriação e as

conseqüências dessas relações no equilíbrio ecológico. Propiciar ao mesmo tempo, a formação

de uma atitude favorável à preservação do meio ambiente e dos recursos naturais.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS

A proposta de encaminhamento metodológico do ensino de Ciências deve ser orientada

por uma abordagem crítica, que considere a prática social do sujeito histórico, priorizando na

escola os conteúdos historicamente construídos. Estabelecendo relações entre os diversos

conteúdos específicos.

Pretende-se que os conhecimentos físicos, químicos e biológicos estejam articulados de

modo a favorecer a compreensão dos fenômenos estudados. Apresentado uma possibilidade de

encaminhamento metodológico, no qual o desenvolvimento dos conhecimentos científicos e as

inter-relações estejam próximas da prática social do aluno. Isso objetiva a reflexão a análise e a

compreensão de alguns aspectos importantes sobre o conteúdo que está sendo abordado.

É importante também dar preferência a problemas locais que possam ser ampliados

para problemáticas mais abrangentes, através de investigação, e observação de situações

cotidianas.

106

O aluno fará relatórios, com dados coletados em situações diversas e os apresentará em

sala de aula. O professor deve orientar a análise dos dados obtidos e estabelecendo relações

com outros conteúdos.

Nesta perspectiva crítica, o confronto entre informações que o aluno possui e o

conhecimento científico adquirido, propicia maior interesse em apresentar soluções e

alternativas para o problema analisado, propiciando assim ao aluno formas diversificadas de

aquisição de conteúdos.

Ao analisarmos o ensino de ciências nos primeiros anos do ensino fundamental de nove

anos, percebemos que já está implicito a proposta de formação de conceitos por parte do

educando, e este processo continua tambem nos anos finais de ensino fundamental.

O encaminhamento metodológico para essa disciplina não pode ficar restrito a um único

método. Neste sentido podemos utilizar:

- Observação;

- Trabalho de campo;

- Jogos de simulação;

- Visitas às Indústrias, propriedades rurais, parques, rios, projetos individuais e em grupos;

- Produção de textos e desenhos;

- Organização de painéis e murais;

- Exposição e feiras;

- Leitura e observação de imagens;

- Slides em Power point, apresentados com o auxílio da Tv multimídia.

- DVDs;

- Oficinas;

- Pesquisas Bibliográficas e de campo;

- Organização e observação de tabelas, esquemas e interpretação;

- Análise de dados;

- Resolução de problemas;

- Entrevistas;

- Palestras, debates;

- Seminários;

- Relatórios de atividades práticas;

- Leitura, discussões, interpretação de textos, dentre outras atividades.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE E BÁSICO

Um ponto importante a ser considerado na produção do conhecimento científico, diz

respeito ao caminho percorrido pelos pesquisadores para formular descrições, interpretações,

107

leis, teorias e modelos, sobre uma parcela da realidade. A incursão pela história da ciência

permite identificar que não existe um único método científico, mas a configuração de métodos

científicos que se modificaram com o passar do tempo.

Ao assumir posicionamento contrário ao método único para toda e qualquer

investigação cientifica da Natureza, no ensino ciências se faz necessário ampliar os

encaminhamentos metodológicos para abordar os conteúdos escolares de modo que os

estudantes superem os obstáculos conceituais oriundos de sua vivência cotidiana.

Os educandos, nos dias atuais, têm mais acesso a informações sobre o conhecimento

científico, no entanto, constantemente reconstroem-se suas representações a partir do

conhecimento cotidiano, formando as bases para a construção de conhecimentos alternativos,

úteis na sua vida diária. Apesar da necessidade da ruptura entre o conhecimento cientifico e o

conhecimento cotidiano, há também a necessidade de não se extrapolarem os limites um do

outro. O conhecimento científico e o conhecimento cotidiano são históricos e sofrem interações

mútuas.

A aprendizagem significa no ensino de ciências implica no entendimento de que o

estudante aprende conteúdos científicos escolares quando lhes atribui significados. Isso põe o

processo de construção de significados como elemento central do processo de ensino-

aprendizagem.

Assim, a construção de significados pelo estudante é o resultado de uma complexa rede

de interações composta por no mínimo três elementos: o estudante, os conteúdos científicos

escolares e o professor da Ciências como mediador do processo de ensino-aprendizagem. O

estudante é o responsável final pela aprendizagem ao atribuir sentido e significado aos

conteúdos científicos escolares. O professor é quem determina as estratégias que possibilitam

maior ou menor grau de generalização e especificidade dos significados construídos. È do

professor, também, a responsabilidade por orientar e direcionar tal processo de construção.

Os conteúdos de Ciências são organizados de modo a fazer uma interação entre os

conhecimentos físicos, químicos e biológicos, além de outros conteúdos que nos auxiliam a fazer

uma inter-relação entre as ciências ditas naturais e a tecnologia.

Com a implantação do ensino fundamenta de nove anos este trabalho de organização de

conteúdos deverá ser adequado de acordo com a idade/série do aluno, visando um processo de

mudanças que sejam gradativas e de acordo com o nivel de aprendizagem dos alunos. Neste

processo a escola de ensino fundamental dos anos finais analisa e integra as propostas

curriculares de modo que os conteúdos se apresentem dentro de um contexto de somatorias de

conceitos, e que os alunos que fazem parte do ensino fundamental de 6º ao 9º ano sintam-se

integrados na escola.

Dessa forma os conteúdos estão organizados em:

1 – Conteúdos estruturantes:

- Astronomia;

108

- Matéria;

- Energia;

- Sistemas Biológicos;

- Biodiversidade.

2 – Conteúdos básicos:

Os conteúdos básicos estão organizados de acordo com a série, são adequados e

distribuídos ao longo do ano de acordo com a necessidade e ou organização do professor, sendo

parte integrante do Projeto Político Pedagógico da escola.

Os conteúdos estruturantes citados acima deverão fazer parte de todas as séries, de

modo a interligar os conteúdos.

De acordo com as series os conteúdos são organizados da seguinte maneira:

6º ANO

- Universo

- Sistema solar

- Movimentos celestes

- Astros

- Constituição da matéria

- Níveis de organização dos seres vivos

- Formas de energia

- Conversão de energia

- Transmissão de energia

- Organização dos seres vivos

- Ecossistemas

- Evolução dos seres vivos

- Água, ar e solo

- Estudo Afrodescendente

7º ANO

- Astros

- Movimentos celestes

- Movimentos terrestres

- Constituição da matéria

- Célula

- Morfologia e fisiologia dos seres vivos

- Formas de energia

- Transmissão de energia

- Origem da vida

109

- Organização dos seres vivos

- Sistemática

- Estudo Afrodescendente

8º ANO

- Origem e evolução do universo

- Constituição da matéria

- Célula

- Morfologia e fisiologia do corpo humano

- Formas de energia

- Evolução dos seres vivos

- Estudo Afrodescendente

9º ANO

- Astros

- Gravitação universal

- Propriedades da matéria

- Morfologia e fisiologia dos seres vivos

- Mecanismos de herança genética

- Formas de energia

- Conservação de energia

- Interações ecológicas

- Estudo Afrodescendente

AVALIAÇÃO

A avaliação é parte integrante do processo ensino aprendizagem e abarca não somente

o desempenho do aluno, mas também a atuação do professor e a estrutura de funcionamento da

escola e do sistema de ensino. Desta maneira leva o professor a refletir sobre a proposta de

ensino e serve como instrumento para nortear o trabalho docente. A avaliação deve ser contínua,

com o acompanhamento das atividades do aluno no seu dia-a-dia.

Lembramos ainda que no processo de avaliação, que deverá ser contínuo, pode-se

pensar como critério avaliativo o quanto e de que forma o aluno se apropriou de determinados

conhecimentos e o quanto o mesmo é importante para a melhoria do ambiente e ou comunidade.

Outro fator avaliativo importante é a relação que o aluno consegue fazer com aspectos sociais,

políticos, econômicos, éticos e históricos, envolvidos nos processos de melhoria de vida.

110

Para que esta proposta de avaliação possa atender ao que se propõe é preciso que

conte com meios, recursos e instrumentos avaliativos diversificados.

Podemos dizer que a avaliação do aluno acontece quando:

Expressam avanços ma aprendizagem;

Interpretam textos;

Produzem textos;

Discutem conteúdos;

Relacionam o ensino com seu dia a dia;

Refletem sobre as Ciências;

Analisam;

Justificam;

Posicionam-se e argumentam defendendo seu ponto de vista.

Além dos métodos já citados anteriormente, temos também: provas, trabalhos,

pesquisas, resolução de exercícios, seminários e confecção de materiais.

Pode-se perceber que a avaliação se dará ao longo do processo de ensino e de

aprendizagem, não devendo estar centrada em uma única atividade ou método avaliativo. Desta

forma a avaliação se caracteriza como um processo que objetiva explicitar o grau de

compreensão da realidade para que se realizem as devidas intervenções no processo.

REFERÊNCIAS

BERTOLDI, Odete Gasparello. Ciências & Sociedade. 1ª ed. São Paulo: Scipione, 2000.

GOWDAK, Demétrio. Natureza E Vida. 7ª Série. São Paulo: FTD, 2001.

MARQUES, Jenny de Lourdes. Ciências / Marques & Porto. 4ª ed. São Paulo: Scipione, 1997.

PARANÁ – Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental – 2008.

111

PROPOSTA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Após quase duzentos anos de introdução da Educação Física no Brasil, esta tenta

até os dias de hoje “ocupar o lugar que lhe cabe dentro das Ciências” (PARANÁ, 1990, p.

175). Diversos autores da área, principalmente a partir da década de 80 dedicam-se ao

estudo e a constante busca de uma sistematização e de uma valorização como

conhecimento importante do conteúdo escolar. Contudo, são as raízes históricas da

Educação Física no Brasil que dificultam esse reconhecimento e permitem tais confusões

sobre a real função ou objetivo da Educação Física escolar.

Segundo o Currículo Básico do Estado do Paraná – CBEP – (PARANÁ, 1990), a

Educação Física chegou ao Brasil servindo aos propósitos da Escola Militarista, com a

Ginástica Alemã sendo introduzida na Escola Militar (Academia Real Militar). Em 1982, Rui

Barbosa¹ deu um maior destaque à Educação Física, valorizando-o como um fator

formador de jovens. Contudo, a sociedade da época valorizava o trabalho intelectual em

detrimento do trabalho manual, apresentando bastante resistência à introdução da

ginástica nas escolas (lugar da elite e que formava aqueles que provavelmente realizaram

os trabalhos intelectuais) por esta assemelhar-se ao trabalho manual (PARANÁ, 1990).

Apesar da resistência a Educação Física, na forma de ginástica foi introduzida nas

escolas, mas sempre atrelada a valores morais, médicos e militares, atendendo as

necessidades de dominação da classe trabalhadora impostas pelo sistema capitalista

(PARANÁ, 1990). Desse modo, pouco importava entender as raízes históricas da

Educação Física, ou gerar um conhecimento científico. Paralelamente às outras disciplinas,

a Educação Física foi construída de maneira a alienar ainda mais o aluno, futuro

trabalhador, apenas preparando de forma mecânica e objetiva seu corpo para a labuta

diária.

¹ No Período Imperial do Brasil, o principal acontecimento ocorrido para a educação física, foi o parecer de Rui Barbosa, em 12 de setembro de 1882, na Câmara dos Deputados, onde se discutiu o Projeto nº 224, Reforma do Ensino Primário, e as várias instituições complementares da instrução pública. Neste parecer, Rui Barbosa concluiu o pensamento de seu projeto, instituindo uma seção especial de ginástica, em cada escola normal; extensão obrigatória da ginástica a ambos os sexos; inserção da ginástica, nos programas escolares como matéria de estudo, e a equiparação em categoria e autoridade, de professores de ginástica, aos de todas as outras disciplinas (MARINHO, 1980).

Ora, uma formação crítica e humanizante não atende às necessidades do modo de

produção capitalista, pelo contrário, é um perigo.

Assim, pedagogicamente, a Educação Física dividiu-se ao longo da sua história 112

escolar, como apresenta o CBEP (PARANÁ, 1990), na Escola Tradicional, marcada pelas

características militaristas de adestramento de corpos, no qual o aluno apenas repetia o

movimento do professor, seguida da Escola Nova, a qual opõe-se à Escola Tradicional, ao

invés da obrigação, o prazer. As atividades livres eram facilitadas pelo professor a partir do

interesse dos alunos. Por volta da década de 1960 surge a Escola Tecnicista ou

Competitivista, modelo presente em muitas aulas dos dias atuais, no qual o desporto é o

conteúdo predominante, e o objetivo das aulas é servir de base para o treinamento

desportivo e a futura formação de atletas.

O professor atua como um técnico, ensinando as regras e técnicas de cada

modalidade esportiva, enquanto o aluno tem um papel de atleta (PARANÁ, 1990).

Somente a partir da década de 1980 que surgem propostas pedagógicas críticas

para a Educação Física. Dentre elas enquadra-se o CBEP de 1990, que sugere uma

abordagem além da técnica, do adestramento ou da atividade livre.

A Educação Física deve apresentar-se como uma ciência, capaz de produzir

conhecimentos que conceituem e justifiquem a história do movimento humano, não se

reduz à melhor técnica, mas às justificativas que levam o homem daquele momento

histórico optar por esta ou aquela atividade, a realizar um movimento repetitivo ou não

(PARANÁ, 1990).

Dessa forma, o conteúdo deve ser organizado de modo que o aluno possa refletir

criticamente e se apropriar dos conhecimentos sobre o corpo e sobre o movimento

humano, os quais foram formados e sistematizados ao longo da história. Não como algo

fragmentado de toda a ciência, mas como parte da mesma.

Nos dias atuais a Educação Física ainda busca afirmar-se dentro dessa proposta

crítica, com as dificuldades oriundas do Construtivismo, que se fortaleceu na década de

1990. Atualmente, é possível encontrar diversos estudos na área crítica, bem como

professores que trabalham nessa perspectiva no cotidiano escolar (MEDINA, 1994a).

Devido a esses estudos realizados no âmbito da educação – bem como da

Educação Física – ocorre na atualidade a alteração do Ensino Fundamental de 08 anos

para 09 anos. Os alunos que antes ingressavam no Ensino Fundamental aos 07 anos de

idade, agora o fazem com 06 anos de idade, o que automaticamente gerou a necessidade

da mudança da nomenclatura utilizada até o presente.

Essas mudanças, de acordo com a Lei Federal n° 9394/96, com a Resolução n°

7/2010 – CNE/CBE e com a Deliberação n° 03/2006 tornam obrigatório a oferta do 6° ano

do Ensino Fundamental em 2012 (PARANÁ, 2011, p. 01). Para tanto a correspondência

113

das séries finais do Ensino Fundamental de 08 anos para o de 09 anos será realizada da

seguinte forma a partir de 2012:

Ensino Fundamental de 08 anos Ensino Fundamental de 09 anos

5ª série 6° ano

6ª série 7° ano

7ª série 8° ano

8ª série 9° ano

É, portanto, seguindo essa nova proposta de ensino, bem como uma linha

metodológica crítica que a presente proposta busca apresentar uma ação pedagógica da

Educação Física no que concerne à educação dos discentes. Entende-se, portanto, que a

Educação Física deve garantir uma aprendizagem efetiva e transformadora de hábito de

vida, além da construção de uma melhor auto-estima, identidade pessoal, cuidado com o

corpo, sua saúde e nutrição, bem como a valorização dos vínculos afetivos, além é claro,

da apropriação do conhecimento historicamente produzido pelo homem ao que se refere à

cultura corporal de movimento.

Em Educação Física, particularmente se trabalha com danças, esportes, jogos,

ginástica e lutas das mais variadas origens, etnias e grupos sociais. Esse trabalho privilegia

o uso do corpo, sendo por sua vez uma comunicação simbólica de linguagem por meio da

qual o homem se relaciona e se comunica com outro (PARANÁ, 1990). Invariavelmente,

com a não compreensão dessas diferentes formas de expressão corporal humana, tem-se

a base sólida para a formação do preconceito e da estereotipação desses valores, bem

como a formação de um homem incompleto e incapaz de entender, interagir e modificar a

sociedade a qual pertence.

Dentre os objetivos da Educação Física para o Ensino Fundamental, destaca-se:

- Desenvolver os conteúdos citados nas Diretrizes, de maneira que sejam relevantes e

estejam de acordo com a necessidade do aluno;

- Ter como princípio básico das práticas corporais o desenvolvimento do sujeito omnilateral,

superando a visão fragmentada de homem;

- Integrar o processo pedagógico aos elementos fundamentais para o processo da

formação humana do aluno, numa abordagem biológica, antropológica, sociológica,

psicológica, filosófica, política, afetiva, motora e espiritual das práticas corporais;

- Buscar informações da cultura corporal, tendo em vista reconhecê-las e interpretá-las, a

114

partir de fundamentos científicos e assim assumir uma prática de autonomia de atividades

e procedimentos que visam a manutenção ou aquisição da saúde;

- Valorizar a cultura corporal de movimento como instrumento de expressão de afetos,

sentimentos e emoções, assim como forma de linguagem comunicativa;

- Adaptar regras, materiais e espaço visando a inclusão do outro;

- Analisar, compreender e criticar padrões de estética, beleza e saúde ditados pela mídia e

pela sociedade, presentes no cotidiano;

- Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em situações lúdicas e

esportivas, buscando solucionar os conflitos de forma pacífica;

- Valorizar as várias culturas presentes que caracterizam a diversidade do Brasil como

nação, destacando a cultura afro-brasileira e indígena.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS

Sendo a ginástica, as danças, as lutas, os jogos e os esporte os conteúdos

norteadores do processo de ensino e aprendizagem na Educação Física (BRASIL, 1998b)

a mesma não deve se ater apenas ao aspecto motor implícito nesses conteúdos afim de

proporcionar a apropriação do conhecimento historicamente produzido pelo homem, mas

também a todos os aspectos, históricos, sociais e políticos que envolvem desde a criação

até a prática de determinada atividade em um determinado período histórico.

Deve-se destacar que esses denominados conteúdos estruturantes ou norteadores,

embora possuam suas características próprias e inegáveis quanto a sua necessidade de

conhecimento pelo aluno, os mesmo devem ainda sempre ser apresentados de forma que

possam ser relacionados com o meio social e histórico do educando para que este possa

se localizar e se identificar nesse contexto.

Dessa forma, em um primeiro momento apresenta-se os conteúdos a serem

trabalhados aos educandos, problematizando-os e organizando-os da melhor forma

possível a execução destes na prática corporal, respeitando os limites e possibilidades da

turma.

Em um segundo momento desenvolve-se as atividades tentando alcançar a

apreensão e apropriação dos conhecimentos. Para tanto torna-se necessário que o

educando tenha consciência e domínio do seu corpo no intuito de contribuir para a sua

aprendizagem.

115

Por fim, em um terceiro e último momento, deverá ser feita uma reflexão sobre a

prática realizada. Enquanto momento de diálogo, levar cada educando a refletir suas

atitudes pedagógicas durante a aula, levantando aspectos positivos e negativos, bem

como pensar e repensar essa prática como um produto das relações sociais do homem

enquanto pertencente a uma sociedade em dado momento e contexto histórico e político.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve caracterizar-se como um processo não apenas de pontuação e

valoração do aluno, mas como um meio pelo qual o educando possa se desenvolver e ter a

oportunidade de melhorar o seu aprendizado. Para tanto, a avaliação deve ser sempre

diagnóstica e continua, de acordo com as vivências anteriores existentes e o conhecimento

apropriado.

Dessa forma a avaliação torna-se um instrumento permanente e cumulativo durante

o processo de ensino e aprendizagem, sempre buscando promover uma melhor

apropriação dos conteúdos trabalhados por parte dos educandos.

Deve-se incluir como um dos tópicos na avaliação, além do conteúdo motor e do

conteúdo teórico-científico, a ação no âmbito afetivo, ou seja, a cooperatividade do

educando, o respeito mútuo, a dignidade e solidariedade, evitando ações discriminatórias

e/ou preconceituosas em relação ao físico, ao sexual, ao social, ao étnico-racial ou ao

religioso, uma vez que essas relações sociais subsidiam a formação integral do educando

enquanto aluno e enquanto cidadão pertencente a uma sociedade.

Para que esta avaliação se efetive nesses moldes, a utilização de vários

instrumentos e meios de avaliação torna-se necessários. Pode-se citar, dentre esses

instrumentos, como meio de avaliação, os seminários, as pesquisas, os trabalhos

individuais e em grupo, o desempenho motor, provas e testes teóricos e práticos,

confecção de materiais, manipulação de objetos, conduta, atividades práticas e recreativas,

dentre outras.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

6º ANO

116

1 – JOGOS E BRINCADEIRAS

− Jogos e brincadeiras populares

− Brincadeiras e cantigas de roda

− Jogos cooperativos

− Jogos de tabuleiro

− Construção de brinquedo

2 – GINÁSTICA

− Origem e evolução da ginástica

− Ginástica geral

− Ginástica rítmica

− Ginástica circense

3 – ESPORTES

- Esportes coletivos

- Esportes Individuais

- Iniciação esportiva para o atletismo, basquetebol, handebol, futsal e voleibol

- História dos diferentes esportes e suas mudanças e regras atuais

4 – DANÇA

- Danças folclóricas

- Danças criativas

- Dança de rua (Street Dance)

5 – LUTAS

- Lutas de aproximação: Capoeira.

7º ANO

1 – JOGOS E BRINCADEIRAS

− Jogos e brincadeiras populares

− Jogos cooperativos, simbólicos e cognitivos

− Jogos de tabuleiro

− Construção de brinquedo

117

2 – GINÁSTICA

− Conceito e característica dos diferentes tipos de ginástica

− Ginástica geral

− Ginástica rítmica

− Ginástica circense

3 – ESPORTES

- Esportes coletivos

- Esportes Individuais

- Iniciação e aprimoramento esportivo para o atletismo, basquetebol, handebol, futsal e

voleibol e tênis de mesa.

4 – DANÇA

- Danças folclóricas

- Danças criativaS

- Dança de rua (Street Dance)

5 – LUTAS

- Lutas de aproximação: Capoeira.

8º ANO

1 – JOGOS E BRINCADEIRAS

− Jogos e brincadeiras populares

− Jogos cooperativos e dramáticos

− Jogos de tabuleiro

− Construção de jogos

2 – GINÁSTICA

- Ginástica de academia e condicionamento físico

- Cultura do circo

− Ginástica geral

118

3 – ESPORTES

- Esportes coletivos

- Esportes Individuais

- Aprimoramento esportivo para o atletismo, basquetebol, handebol, futsal e voleibol e tênis

de mesa.

- A mídia e o esporte-espetáculo

- Esporte e violência

- A transformação do jogo em esporte

4 – DANÇA

- Danças circulares

- Danças criativas

- Expressão corporal

5 – LUTAS

- Luta como instrumento mediador: Capoeira

9º ANO

1 – JOGOS E BRINCADEIRAS

− Jogos cooperativos, dramáticos e de tabuleiro

2 – GINÁSTICA

− Ginástica geral

− Ginástica rítmica e artística

− Compreensão e vivência das diferentes formas de ginásticas relacionadas ao contexto

histórico-sociais.

3 – ESPORTES

- Esportes coletivos

- Esportes Individuais

- Compreensão, discussão e construção de regras aplicadas aos jogos e esportes

Vivência de situações de aprendizagem para utilização e adaptação das regras em nível da

capacidade do grupo, do espaço e dos materiais disponíveis

119

− Função histórica, social e política dos esportes em suas culturas e na nossa sociedade

4 – DANÇA

- Danças criativas

- Expressão corporal

- Manifestações da dança nas diferentes culturas em diferentes épocas;

- A dança como elemento da cultura popular por meio da cultura corporal;

5 – LUTAS

- Luta como instrumento mediador: Capoeira e Judô.

- Vivência de atividades que envolvam as lutas, dentro do contexto escolar, de

forma recreativa e competitiva.

120

REFERÊNCIAS:

BENJAMIM, W. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação. São Paulo: Editora 34, 2002.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: apresentação dos temas transversais/ Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998a.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: educação física/ Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998b.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais/ Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998c.

CARLINI, A. L. A educação e a corporalidade do educando. São Paulo: Discorpo, 1995.

CRESPO, J. A história do corpo. Lisboa: Disfel, 1990.

DUARTE, N. Educação Escolar, Teoria do Cotidiano e a Escola de Vygotski. 4. ed. Campinas: Autores Associados, 2007.

ESCOLA ESTADUAL PROF. “GIAMPERO MONACCI”- ENSINO FUNDAMENTAL. Projeto Político Pedagógico. 2005.

FREIRE, J. B. Educação do corpo inteiro: Teoria e prática da educação física. São Paulo: Scipione, 1992.

GARCIA, R. L. (Org.) O corpo que fala dentro e fora da escola. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

LEONTIEV, A. O desenvolvimento do psiquismo. 2. ed. São Paulo: Centauro, 2004.

MARINHO, I. P. História Geral da Educação Física. São Paulo: Cia Brasil Editora, 1980.

MEDINA, J. P. S. A educação física cuida do corpo... e “mente”. 12. ed. Campinas: Papirus, 1994a.

______ O brasileiro e seu corpo. 4. ed. Campinas: Papirus, 1994b.

OLIVEIRA, P.S. O lúdico na cultura solidária. São Paulo: Hucitec, 2001.

PALAVRA CANTADA. Brinquedos cantados. (livro/áudio/CD-Rom).

PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Currículo básico para a escola pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.

PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares de Educação Física – Versão Preliminar. Curitiba: SEED, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Instrução N° 008/2011 – SUED/SEED. Curitiba: SEED, 2011.

121

SANT’ANNA, D. B. (Org.) Políticas do corpo. São Paulo: Estação Liberdade, 1995.

SOARES, C. L. Educação Física: raízes européias e Brasil. Campinas: Autores Associados, 1994.

VAGO, T. M. Intervenção e conhecimento na escola: por uma cultura escolar de Educação Física. In: GOELLNER, S. V. (Org.). Educação Física/ciências do esporte: intervenção e conhecimento. Florianópolis: CBCE, 1999.

VIEIRA, L. F. A relação entre a família, o gênero e os esportes. In: VIEIRA, J. L. L. Educação Física e Esportes: estudos e proposições. Maringá: EDUEM, 2004, p. 103 – 116.

VIGOTSKI, L. S. A Construção do pensamento e da linguagem. Tradução Paulo Bezerra. 2. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009.

______ A transformação socialista do homem. Moscou, 1930. Disponível em: <www.marxists.org/portugues/vygotsky/1930/mes/transformacao.htm> Tradução de Nilson Dória em Julho de 2004. Acesso em 28 de Setembro de 2009.

VYGOTSKY, L. S. & LURIA, A. R. Estudos sobre a história do comportamento: símios,

homem primitivo e criança. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

122

PROPOSTA CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

No espaço escolar, o Ensino Religioso era, tradicionalmente, o ensino da religião

católica apostólica romana, religião oficial do Império conforme determinava a constituição

de 1824. Após a proclamação da República com a separação entre Igreja e Estado,

passou a se pensar em um ensino laico, período marcado pela intensa disputa entre os

defensores da manutenção do ensino confessional e os partidários do princípio republicano

da educação laica. A partir da Constituição de 1934, o Ensino Religioso passou a ser

admitido como disciplina na escola pública, porém, com matrícula facultativa,

salvaguardando o direito individual de liberdade de credo “de acordo com os princípios da

confissão religiosa do aluno manifestada pelos pais ou responsáveis” (BRASIL, 1934, art.

153).

Nas constituições de 1937 e de 1946, o Ensino Religioso foi mantido como matéria

do currículo, de freqüência livre para o aluno de acordo com o credo da família. Entretanto

na prática, o ensino não manifestava uma postura de respeito às liberdades religiosas, pois

aquele que não pertencia à religião hegemônica não tinha o privilégio de ter sua religião

contemplada na educação pública.

Durante a vigência do regime militar foi expresso pela Lei nº 5692/71, no art.7º

como parágrafo único: "O Ensino Religioso de matrícula facultativa constituirá disciplina

dos horários normais dos estabelecimentos oficiais de 1º e 2º graus". Em decorrência

dessa Lei o Ensino Religioso foi implantado como disciplina escolar em 1972 no Estado do

Paraná, a partir da criação da Associação Interconfessional de Curitiba (ASSINTEC).

Para viabilidade a proposta de Ensino Religioso, a ASSINTEC preocupou-se com a

elaboração de material pedagógico e cursos de formação continuada. O resultado deste

trabalho foi o Programa Nacional do Ensino Religioso radiofonizado nas unidades

escolares municipais. O referido Programa foi aceito pela Secretaria de Educação do

Estado e pela Prefeitura municipal de Curitiba, com parecer favorável do Conselho Estado

de Educação. O conteúdo veiculado pelo sistema radiofônico teve como foco curricular as

aulas de ensino moral-religioso nas escolas oficiais do 1º grau.

123

No processo de redemocratização do país nos anos 80, as tradições religiosas,

mais uma vez, asseguraram no documento o direito à liberdade de culto e de expressão

religiosa (BRASIL, 1996, art. 5).

Em 1992 foi publicado um caderno para o Ensino Religioso, segundo os moldes do

Currículo Básico sendo elaborado pela ASSINTEC com a colaboração da SEED.

Somente a partir das discussões da LDBEN 9394/96 é que o Ensino religioso

passou a ser compreendido como disciplina escolar, a partir do princípio de que o Ensino

Religioso é parte integrante da formação do ser humano como pessoa e cidadão e é de

responsabilidade do Estado a sua oferta na educação pública, superando o caráter

proselitista que marcou a disciplina historicamente. Em decorrência do prescrito na lei, a

implementação do Ensino Religioso nas escolas públicas do Paraná foram gradativamente

regulamentada.

No período entre 1995 a 2002, houve um esvaziamento do Ensino Religioso na

rede pública estadual do Paraná, acentuado a partir de 1998. O ensino ainda não havia

sido regulamentado pelo Conselho Estadual de Educação, e a sua oferta ficou restrita

apenas às escolas onde havia professor efetivo na disciplina.

Em 2002, o Conselho Estadual de Educação do Paraná aprovou a Deliberação

03/02 que regulamentava o Ensino Religioso nas Escolas Públicas do Sistema de Ensino

do Paraná. Com a aprovação dessa deliberação, a SEED elaborou a Instrução Conjunta nº

001/02 do DEF/SEED, que estabeleceu as normas para esta disciplina na rede pública

estadual. E em 10/02/2006 aprovou a Deliberação nº 01/06, que visa instituir novas normas

para o Ensino Religioso no Sistema Estadual de Ensino do Paraná, cuja preocupação se

dá com a formação do docente, a consideração da diversidade religiosa no Estado, a

necessidade do dialógico e o estudo na escola sobre as diferentes leituras do sagrado na

sociedade. O resultado do esforço de implementação do disposto em lei se apresentou nas

Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso, hoje instrumento norteador da disciplina

presente nas escolas públicas de todo o Estado.

Cumpre destacar que essa disciplina de ensino tem por base a diversidade

expressa nas diferentes manifestações religiosas, com conteúdos que tratem da

diversidade de simbologias religiosas, sem perder de vista as relações culturais, sociais,

políticas e econômicas de que são impregnadas, bem como parte fundante do processo de

formação ideológica.

Quanto aos objetivos, o Ensino Religioso visa propiciar aos educandos a

oportunidade de identificar e conhecer as diferentes manifestações religiosas presentes na

124

sociedade ao longo da história, de tal forma que tenham a amplitude da própria cultura em

que se insere. Ao propiciar tal conhecimento o Ensino Religioso objetiva favorecer o

respeito à diversidade cultural religiosa e promover repúdio a toda e qualquer forma de

preconceito e discriminação, bem como, o reconhecimento de que todos nós somos

portadores de singularidade, superando assim, desigualdades étnico-religiosas.

O Ensino Religioso permitirá que os educandos possam refletir e entender como os

grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o sagrado, e, ainda,

compreender suas trajetórias, suas manifestações no espaço escolar, estabelecendo

relações entre culturas, espaços e diferenças, para que no entendimento destes elementos

o educando possa elaborar o seu saber, passando a entender a diversidade de nossa

cultura, marcada pela religiosidade.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS

O objeto de estudo do Ensino Religioso é o sagrado. Qualquer religião deve,

portanto, ser tratada como conteúdo escolar. A disciplina de Ensino Religioso deve

propiciar a compreensão, comparação e análise das diferentes manifestações do sagrado,

com vista à interpretação dos seus múltiplos significados. Não se trata de viver uma

experiência religiosa ou a experiência do Sagrado, trata-se de estudá-las para

compreende-las e problematizá-las.

Com o compromisso de superar toda forma de proselitismo e ou a discriminação de

qualquer expressão do sagrado, o processo educativo da disciplina de Ensino Religioso

fomentará o respeito as diversas manifestações religiosas, ampliando e valorizando o

universo cultural dos alunos. Com esse objetivo, as abordagens de manifestações

religiosas ou expressões do sagrado, partirá das menos conhecidas e ou desconhecidas

dos alunos, para posteriormente, inserir os conteúdos que tratam de manifestações

religiosas mais comuns que já fazem parte do universo cultural dos mesmos, evitando

assim, a redução dos conteúdos da disciplina as manifestações religiosas hegemônicas. A

abordagem das tradições e manifestações religiosas mais conhecidas e ou majoritários

serão objeto de estudo ao final de cada conteúdo tratado, de modo que os conhecimentos

aprendidos de outras manifestações religiosas, constituam-se em novas referências para

se analisar e aprofundar os conhecimentos a respeito das manifestações já conhecidas e

ou praticadas pelos alunos e ou na comunidade.

125

A metodologia do processo de ensino aprendizagem tem por base o estímulo a

construção do conhecimento pelo debate, pela apresentação da hipótese divergente, da

dúvida, do confronto de idéias, de informações discordantes e, ainda, da exposição

competente de conteúdos formalizados. O encaminhamento metodológico parti da

experiência religiosa do aluno e de seus conhecimentos prévios para, em seguida,

apresentar o conteúdo por meio da aula dialogada. Primeiramente faz o levantamento do

conhecimento prévio, com ajuda de questionamentos sobre o tema, e depois problematiza

o conteúdo, mobilizando o aluno para a construção do conhecimento, estabelecendo

relação entre o que ocorre na sociedade em seu contexto histórico e a manifestação do

Sagrado.

O trabalho pedagógico da disciplina de Ensino Religioso está organizado a partir

dos Conteúdos Estruturantes: Paisagem Religiosa, Universo Simbólico Religioso e Texto

Sagrado.

Paisagem Religiosa: parte do espaço social e cultural construído historicamente pelos

grupos humanos, a paisagem sagrada é a exterioridade do Sagrado, ou seja, é uma

imagem social constituída por elementos naturais e elementos arquitetônicos carregados

de um valor Sagrado.

Universo Simbólico Religioso: visto como um conjunto de linguagem que expressa

sentidos, comunica e exerce papel relevante para a constituição de diferentes religiões. As

manifestações do Sagrado das diferentes religiões e suas significações se apresentam

também pelos seus símbolos.

Texto Sagrado: Os textos sagrados orais e escritos expressam idéias do Sagrado e são o

meio de dar viabilidade à disseminação e à preservação dos ensinamentos de diferentes

tradições e manifestações religiosas.

Os Conteúdos Estruturantes se relacionam entre si e contribuem para a

compreensão do Sagrado, e também orientam a definição dos conteúdos básicos e

específicos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS DA DISCIPLIN

6º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

126

- Paisagens Religiosas;

- Universo Simbólico Religioso;

- Texto Sagrado.

CONTEÚDOS BÁSICOS

ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS:

- Fundadores e ou líderes de diferentes Tradições Religiosas;

- Estruturas hierárquicas nas Religiões.

LUGARES SAGRADOS:

- Lugares Sagrados de diferentes Tradições Religiosas;

- Lugares na Natureza: rios, lagos, montanhas, campos, grutas, cachoeiras, etc.

- Lugares Construídos: templos, cidades sagradas, cemitérios, criptas, mausoléus, etc.

- TEXTOS SAGRADOS ORAIS E ESCRITOS

- Tradições orais africanas, afro-brasileiras e ameríndias;

- Textos escritos das diferentes Tradições Religiosas.

SÍMBOLOS RELIGIOSOS:

- O que são símbolos?

- O universo simbólico dos ritos, dos mitos e do cotidiano: paramentos, objetos, cores,

sons, gestos, imagens, mantras, etc.

7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- Paisagens Religiosas;

- Universo Simbólico Religioso;

- Texto Sagrado.

CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS

TEMPORALIDADE SAGRADA

127

- Tempo sagrado (nos ritos, nas festas, nas orações, etc);

- O tempo e os eventos nas Tradições Religiosas:

- O evento da criação;

- Os calendários;

- Datas de festas e rituais sagrados.

FESTAS RELIGIOSAS:

- Peregrinações;

- Festas familiares;

- Festas nos templos;

- Datas comemorativas;

Exemplos:Kuarup (indígena), Festa de Iemanjá (afro-brasileira), Pessach (judaica),

Natal (cristã), Ramada (islâmica), Festa do Dente Sagrado (budista), etc.

RITOS:

Ritos: celebrações formadas por um conjunto de rituais.

- Ritos de passagem;

- Ritos mortuários;

- Ritos propiciatórios, entre outros.

Exemplos: a dança (Xire), o candomblé, kiki (ritual Kaingang), via sagra, festejo

indígena de colheita, batizados, iniciações, etc.

VIDA E MORTE:

- O sentido da vida nas diferentes manifestações religiosas;

- A reencarnação;

- A ressurreição – ação de voltar a vida;

- Além morte: ancestralidade, vida dos antepassados, espíritos dos antepassados, etc.

AVALIAÇÃO

O Ensino Religioso não se constitui como objeto de reprovação, bem como não terá

registro de notas ou conceitos na documentação escolar, isso se justifica pelo caráter

facultativo da matrícula na disciplina.

128

Mesmo com essas particularidades, a avaliação será um dos elementos integrantes

do processo educativo na disciplina de Ensino Religioso. Nesse sentido a apropriação do

conteúdo trabalhado pode ser observada pelo professor em diferentes situações de ensino

e aprendizagem avaliando o aluno: na relação respeitosa com os colegas de classe que

tem opções religiosas diferentes da sua, na participação durante as aulas, na exposição de

trabalhos referente às aulas, na comunicação oral e escrita e na observação dirigida e

espontânea de atitudes, relatos de experiências.

Diante dessa avaliação de caráter processual, o professor terá elementos para

planejar as necessárias intervenções no processo educativo e o aluno terá indicativos para

realizar a sua auto-avaliação que orientará a reorganização do seu estudo.

REFERÊNCIAS

Currículo Básico para Escola Pública do Paraná, 1990.

LDB-Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para o Ensino Fundamental, 2008.

BUENO, Regina Maria da Rocha Loures – Coordenadora Diversidade Religiosa e

Direitos Humanos. Círculo de Cooperação da URI Curitiba, Gráfica da Assembléia

Legislativa do Estado do Paraná, 2005.

GUILOUSKI, Borres; COSTA, Diná D.; SCHOGL, Ermile. Ensino Religioso:

Sugestões Pedagógicas. ASSINTEC. Curitiba/Pr, 2002.

Informativos da ASSINTEC. Associação Interconfessional de Educação, 2004.

Informações sobre Tradições Religiosas, ASSINTEC, 2003.

JORDAK, Dora M. Coleção Religiões do Mundo. Ed. Brasileitura,2003.

JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo; ALVES, Luiz Alberto Sousa. “O contexto

pluralista para a formação do professor de Ensino Religioso”. In: Revista Diálogo

Educacional, Curitiba. V.5, n. 16, p. 229 – 246, set. / dez. 2005.

SCHIMIDT, Mário. Nova História Crítica, Ed. Nova Geração, 2003

BRASIL, Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil, 1934.

BRASIL- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394/96, de 20 de

dezembro de 1996.

129

PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Com a implantação do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual

Regente Feijó – EF a partir de 2012, há uma necessidade de adequar o quadro de

conteúdos para a implantação dessa mudança, porém ao analisar os conteúdos referentes

as expectativas verificamos que os mesmos estão de forma adequada para a formação

conceitual dos alunos, sem necessidade de alterações.

Quanto aos conceitos básicos para o ensino de geografia foram desenvolvidos.

Os conceitos básicos para o ensino de geografia foram desenvolvidos em diferentes

momentos históricos e em função das transformações sociais, políticas e econômicas, e

foram ressignificados várias vezes. Na elaboração dos saberes geográficos muito se

avançou. Ampliaram-se os conhecimentos sobre as relações sociedade-natureza,

desenvolveram-se conhecimentos sobre a elaboração de mapas, questões cartográficas,

localização e especificidades do espaço. Tentando explicar questões referentes ao espaço

e à sociedade passaram a serem evidenciados nas discussões filosóficas, econômicas e

políticas, os saberes geográficos, considerando temas como comércio, formas de poder,

organização do Estado, produtividade natural do solo, recursos minerais, crescimento

populacional, formas de representação de territórios entre outros.

Teóricos como Humboldt (1769-1859), Ritter (1779 -1859), Ratzel (1844 -1904) e

Vidal de La Blache (1845 - 1918) contribuíram para a produção teórica das escolas alemãs

e francesas. Essa produção marca a dicotomia sociedade-natureza e o determinismo

geográfico.

As idéias geográficas passaram a fazer parte no ensino brasileiro no século XIX,

consolidando-se a partir da década de 1930. O tempo marcou alterações na forma de

pensar e ver a geografia, onde a prática pedagógica precisa ser repensada

constantemente. Faz-se necessário um embasamento teórico crítico que estabeleça

relações entre o objeto da geografia, seus conceitos referenciais, conteúdos de ensino e

abordagens metodológicas aos determinantes sociais, econômicos, políticos e culturais ao

atual contexto histórico.

A geografia tem como objeto de estudo o Espaço Geográfico e sua composição

conceitual básica (lugar, paisagem, região, território, natureza, sociedade, entre outros),

130

que estão contemplados nos conteúdos estruturantes, Dimensão Econômica do Espaço

Geográfico, Dimensão Política do Espaço Geográfico, Dimensão Socioambiental do

Espaço Geográfico e Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico. Através

desses conteúdos e seus desdobramentos se torna possível à compreensão do Espaço

Geográfico, que é entendido como o espaço produzido e apropriado pela sociedade

(LEFEBVRE, 1974) composto por objetos e ações inter-relacionados, contribuindo assim,

para a formação do estudante:

• Proporcionar ao educando a compreensão do mundo em que vive; das relações entre

natureza/homem/trabalho; da sociedade, tornando-o crítico e parte integrante /partici-

pante como agente de transformação.

• Possibilitar que o educando compreenda a formação do espaço geográfico, levando-o

a refletir sobre a importância da superfície terrestre para o ser humano e sobre as inter-

relações no espaço natural e a ação humana local e global numa transformação socio-

cultural.

• Contribuir para que o aluno compreenda a formação do espaço geográfico mundial,

ampliando o seu domínio de leitura e interpretação cartográfica, por meio da análise,

estabelecendo relações de ordem, de contradição e de complementaridade dos proces-

sos naturais, sociais, políticos e econômicos.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS

Para o ensino de Geografia o professor deve assumir uma postura investigativa de

pesquisa, numa perspectiva crítica onde algumas perguntas (Onde? Como? Por quê? e

Qual?) devem orientar o pensamento geográfico e o seu trabalho tendo em vista sua fun-

ção enquanto agente transformador do ensino e da escola e consequentemente da socie-

dade. O ensino de Geografia deve assumir o quadro conceitual das abordagens críticas

dessa disciplina, que propõem a análise dos conflitos e contradições sociais, econômicas,

culturais e políticas, constitutivas de um determinado espaço.

Na abordagem dos conteúdos serão utilizados recursos didáticos e tecnológicos,

tais como: material impresso (livro didático, textos complementares, revistas, jornais e

outros), imagens (mapas, gráficos, tabelas, fotos), visitas de campo e tecnologias, como:

TV, DVD, pendrive, computador e outros.

131

Com uma educação que contemple a heterogeneidade, a diversidade, a

desigualdade e a complexidade do mundo atual em que a velocidade dos deslocamentos

de indivíduos, instituições e capitais é uma realidade.

Enfim, esse trabalho deve possibilitar aos alunos conhecimentos específicos da

geografia, com os quais ele possa ler e interpretar criticamente o espaço, sem deixar de

considerar a diversidade das temáticas geográficas e suas diferentes formas de

abordagem, conscientes das relações sócio-espaciais de seu tempo.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão socioambiental do espaço geográfico;

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço Geográfico;

6º ANO

CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS

• Paisagens e seus elementos;

• Localização e orientação no espaço geográfico;

• O lugar;

• A Terra: características gerais;

• A origem da Terra;

• Os movimentos internos da terra;

• Os continentes;

• As águas;

• As principais formas do relevo terrestre;

• Os processos de formação e transformação do relevo;

• Os relevos brasileiros, paranaenses e locais.

• A importância dos rios e as bacias hidrográficas do Brasil;

• O clima;

• A vegetação brasileira;

132

• O espaço rural e suas paisagens;

• Problemas ambientais no campo;

• O espaço urbano e suas paisagens;

• Os principais problemas urbanos no Brasil;

• A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade

cultural;

• Manifestações espaciais dos diferentes grupos sociais;

• As atividades econômicas e recursos minerais;

• Os setores da economia;

7º ANO

CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS

O território brasileiro:

- Formação, localização e reconfiguração;

- Mobilidade de fronteiras;

- Regionalização;

- Relevo, clima e vegetação.

Brasil população:

- Manifestações socioespaciais da diversidade cultural (afro-brasileira e indígena).

- A transformação demográfica;

- A distribuição espacial e movimentos migratórios;

- Indicadores estatísticos e econômicos da população;

- Circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.

Aproveitamento econômico do relevo e das bacias hidrográficas.

Preservação dos recursos naturais e a dinâmica da natureza.

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços e a urbanização.

133

8º ANO

CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS

−As diversas regionalizações do espaço geográfico - lugar, território, natureza, sociedades,

região e paisagem.

−Os territórios do Continente Americano:

- Formação, localização e reconfiguração;

- Mobilidade de fronteiras;

- Regionalização;

- Relevo, clima e vegetação.

−A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado:

- A Guerra-Fria: a divisão bipolar do mundo

- Do mundo bipolar ao multipolar;

- Uma nova regionalização;

−Países capitalistas e socialistas;

- O sistema capitalista: As fases, as principais características e a organização;

- As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;

- O espaço rural e a modernização da agricultura;

- o comércio em suas implicações socioespaciais;

- O sistema socialista: as principais características e a organização;

−Países do Norte e Países Sul:

- Suas características;

- Dominação tecnológica;

- Qualidade de vida;

-Divisão internacional do trabalho;

−Continente Americano – população e economia:

- Manifestações socioespaciais da diversidade étnica (afro-brasileira, indígena e

outras), cultural e econômica na América;

- A transformação demográfica;

134

- A distribuição espacial e movimentos migratórios;

- Indicadores estatísticos e econômicos da população;

- Circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações;

- Atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico;

- Localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

9º ANO

CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS

−As diversas regionalizações do espaço geográfico:

• O Mundo, o Estado, a Nação e o Território;

• Organizações econômicas – blocos econômicos;

• O redesenho do continente Africano;

• O Apartheid: segregação étnica;

−A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado:

• A Primeira e a Segunda Guerra Mundial;

• A Guerra-Fria;

• Conflitos atuais e terrorismo;

• Índia desigualdades sociais e conflitos étnicos.

−A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção:

- O papel das transnacionais na globalização;

- Globalização: Movimento contínuo dos fluxos, Desemprego, Transnacionais, Cultura e

sociedade de consumo.

- O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração

territorial.

− O comércio mundial e as implicações socioespaciais;

- O comércio entre os países da CEI;

- Oceania, o comércio internacional.

• Os territórios do Continente Americano:

135

- Formação, localização e reconfiguração;

- Mobilidade de fronteiras;

- Regionalização;

- Relevo, clima e vegetação.

• Alguns países dos continentes Europeu, Asiático, Africano, Oceania e regiões polares:

- A transformação demográfica;

- A distribuição espacial e movimentos migratórios;

- Indicadores estatísticos e econômicos da população;

- Circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações;

- Atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico;

• Manifestações socioespaciais da diversidade cultural e étnica (afro-brasileira, indígena

e outras) na América;

• Ásia grande diversidade cultural e religiosa;

• As civilizações asiáticas e suas religiões;

• O cristianismo na Europa;

• Variedades lingüísticas européia.

−A dinâmica da natureza e suas alterações pelo emprego de tecnologias de exploração e

produção:

- Globalização e meio ambiente;

- Quadro natural e problemas ambientais na Europa;

- Tecnologia e produtividade européia;

- Urbanização e preservação sobre o meio ambiente;

- China – desenvolvimento econômico, recursos minerais e energia.

AVALIAÇÃO

A avaliação é uma prática pedagógica importante no processo ensino-

aprendizagem para que os professores possam avaliar a sua metodologia e o nível de

compreensão dos conteúdos específicos trabalhados com os alunos em um determinado

período.

136

A avaliação como proposta formativa deixa claro para o aluno, a forma como ele

está sendo avaliado, proporcionando também ao professor a oportunidade para avaliar o

trabalho desenvolvido, refletindo e revendo a sua prática pedagógica, objetivando a

melhora e superação no processo ensino-aprendizagem.

Os alunos deverão ser avaliados de diversas maneiras, onde contemplem variadas

formas de comunicação, ou seja, as avaliações devem contemplar diferentes instrumentos:

produção de texto (escrita e oralidade), leitura cartográfica, pesquisas bibliográficas, aulas

de campo, seminários e provas (escrita e oral).

Portanto, a avaliação deve ser contínua e diagnóstica em relação ao desempenho

do estudante, prevalecendo os aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

REFERÊNCIAS:

ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de. RIGOLIN,Tércio Barbosa. Geografia, novo Ensino

Médio - volume único. São Paulo: Ática, 2005.

ALMEIDA, Rosângela Doin de PASSINI, Elza Yasuko. O espaço geográfico: ensino

e representação.12. ed. São Paulo: contexto, 2002.

CIGOLINI, Adilar, MELLO, Laércio de LOPES, Nelci. Paraná: quadro natural,

transformação, transformações territoriais e economia. 2 ed. São Paulo: Saraiva 2001.

CORREA,R. L Região e Organização Espacial. São Paulo Ática, 1986.

CORREA, R. L. O espaço urbano, São Paulo. Ática 1989.

KRAJEWSKI,A. C. GUIMARÃES, R. B e RIBEIRO, W. C. Geografia Pesquisa e

ação. Volume único, 2 ed. São Paulo: moderna 2003.

LUCCI, Elian Alabi, BRANCO, Anselmo Lazaro, MENDONÇA, Claudio. Geografia

Geral e do Brasil – Ensino Médio. Volume único, 3 ed. São Paulo: Saraiva 2005.

MAACK, R. Geografia física do estado do Paraná, Curitiba: Imprensa Oficial, 2002.

SCHIMIDT, Roberto. Você e a meteorologia, acertos, erros e dicas. Porto Alegre:

Sagra: Luzzatto, 1994.

DIRETRIZES CURRICULARES - GEOGRAFIA, ENSINO FUNDAMENTAL

REVISTAS

JORNAIS

137

DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA

A História tem como objeto de estudos os processos históricos relativos às ações e às

relações humanas praticadas no tempo, com respectiva significação atribuída pelos sujeitos,

bem como as relações dos seres humanos com os fenômenos naturais, tais como as condições

geográficas, físicas e biológicas de uma determinada época e local.

Concebendo o conhecimento histórico como algo produzido, entendeu-se que na

produção do conhecimento existem várias explicações e ou interpretações para um mesmo fato,

dependendo do método de pesquisa que o historiador adotou para problematizar o passado e os

documentos utilizados. Isso pode ser observado nas diferentes abordagens curriculares que

historicamente marcam o ensino da disciplina de história.

Ao revisitar o ensino de História no Brasil, percebe-se que a narrativa histórica produzida,

desde sua instituição como disciplina escolar em 1837, com a criação do Colégio D. Pedro II, é

predominantemente tradicional, pautada na valorização da história política e econômica, linear,

factual, personificada em heróis e que excluiu a participação de outros sujeitos. Limitada a

descrição de causas e consequências, não problematiza a construção do processo histórico,

uma vez que a história é tida como verdade a ser transmitida pelo professor e memorizada pelos

alunos. Nessa concepção, a contribuição que o ensino da História traz é a formação de uma

consciência histórica tradicional, a partir da qual o aluno compreende a dimensão temporal como

permanência das experiências relativas aos modelos de vida e de cultura do passado.

Apesar de algumas reestruturações, essa concepção do ensino de história se manteve

quase inalterada. Em 1990 a Secretaria de Estado da Educação do Paraná tentou alterar essa

visão tradicional aproximando a produção acadêmica de história ao ensino dessa disciplina,

fundamentada na pedagogia histórico-crítica que valorizava as ações dos sujeitos, o estudo da

produção do conhecimento histórico, das fontes e das temporalidades. Entretanto, essa tentativa

apresentou limitações devido à definição de uma listagem de conteúdos que se contrapunham,

em vários aspectos, à proposta teórico-metodológica apresentada, bem como pela ausência de

uma formação continuada dos professores.

Outra tentativa frustrada foi a efetivada pelo Ministério da Educação, entre os anos de

1997 e 1999, quando foi divulgado os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino

Fundamental e Médio. No Currículo de História os PCN indicavam uma preocupação de formar

cidadãos preparados para as exigências científico tecnológicas da sociedade contemporânea, os

conteúdos de história se tornaram meios para a aquisição de competências e habilidades. A

disciplina de História foi apresentada de forma pragmática, com a função de resolver problemas 138

imediatos, isto é, uma visão presentista da História. Como inovação os PCN traziam uma

historiografia atualizada que procurava aproximar o ensino da pesquisa em história de modo a

superar o ensino tradicional. Novamente, a superação não se deu pela falta de capacitação

continuada dos professores e pela não conexão dos conteúdos de referência cognitivista e

psicológica à historiografia proposta.

Buscando definitivamente romper com a concepção tradicional do ensino de história, a

partir de 2003, a Secretaria de Educação do Estado do Paraná promoveu a elaboração das

Diretrizes Curriculares para o Ensino de História, contando efetivamente com a participação dos

professores da rede, e também, dos pesquisadores acadêmicos, visando uma aproximação

entre a pesquisa acadêmica e o ensino de História. Diante de tal propósito, as Diretrizes

Curriculares de História optou como referencial teórico as contribuições das correntes da Escola

dos Analles e da Nova História Cultural, com objetivo de propiciar aos alunos a formação da

Consciência Histórica. Na organização do Currículo a referência foi os Conteúdos Estruturantes,

entendidos como saberes que aproximam e organizam os campos da História e seus objetos. As

Relações de Poder e Relações Culturais, cuja articulação é possível a partir das categorias de

análise de espaço e tempo. Considerando ainda, que o estudo das relações humanas do

passado parta de problematizações feitas no presente, a História, permite que professor e aluno

definem as marcas temporais que balizam seu estudo, superando as periodizações tradicionais

quadripartite da História. Nesse novo momento, a concepção sobre o “fazer história” ampliou

seus horizontes de pesquisa, e novas fontes e temáticas tornaram-se objeto de estudo da

história, como o resgate da história indígena e afro-brasileira.

Considerando ainda, que o estudo das relações humanas do passado parta de

problematizações feitas no presente, a história permite que professor e aluno definam as marcas

temporais que balizam seu estudo, superando as periodizações tradicionais quadripartite da

história. Conforme estabelece a Lei 10.639/2003, torna-se obrigatório o estudo da História e

Cultura Afro-brasileira e Africana e a Lei 11.645/2008 que estabelece a obrigatoriedade da

temática História e Cultura Afro-brasileira e indígena, bem como a participação dos africanos,

indígenas e seus descendentes em episódios da História Brasileira tais como: na construção

econômica social e cultural da nação, destacando a participação dos africanos e indígenas em

diferentes áreas do conhecimento, da luta social.

A narrativa histórica produzida justificava o modelo de nação brasileira, vista como

extensão da História da Europa Ocidental. Propunha uma nacionalidade expressa na síntese das

etnias branca, indígena e negra, com o predomínio da ideologia do branqueamento. Nesse

modelo conservador de sociedade, o currículo oficial de História tinha como objetivo legitimar os

valores aristocráticos, no qual o processo histórico conduzido por líderes excluía a possibilidade

das pessoas comuns serem entendidas como sujeitos históricos.

Por fim, com objetivo de contribuir para a formação de uma consciência histórica crítica 139

dos alunos, essa nova concepção do ensino de História, trata o conhecimento como resultado de

investigação e sistematização de análises sobre o passado de modo a valorizar diferentes

sujeitos e suas relações, superando uma visão unilateral dos fatos históricos. Assim, concebendo

a História como um conhecimento construído e em constante aperfeiçoamento, supera-se a idéia

de verdade pronta e acabada, incentivando o papel do professor e do aluo como investigador.

FUNDAMENTAÇÃO

O ensino da disciplina de história permite conhecer e compreender conhecimentos

históricos produzidos pelo homem, os aspectos políticos culturais, econômicos, sociais e as

relações humanas em diferentes tempos e espaços, tal estudo compreende a pluralidade e

diversidade das experiências individuais e coletivas para que o aluno torne-se atuante na

sociedade e que aprenda a respeitar e valorizar a solidariedade entre os homens, o papel de

todos os indivíduos na sua construção histórica procurando entender a importância da todos os

vestígios do passado e não somente datas, obras e monumentos arquitetônicos.

A História tem por finalidade a busca da superação das carências humanas

fundamentado por meio de um conhecimento constituído por interpretações históricas, sendo

estas compostas por teorias que diagnosticam as necessidades dos sujeitos históricos propondo

ações no presente e projetos no futuro. Esse conhecimento histórico possui formas diferentes de

explicar seu objeto de investigação a partir das experiências dos sujeitos e do contexto em que

vivem.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS

Na abordagem metodológica do ensino de história no Ensino Fundamental propõe-se

que os conteúdos temáticos priorizem as histórias locais e nacional, estabelecendo relações e

comparações com a história mundial.

O trabalho pedagógico tem por finalidade a formação do pensamento histórico dos

estudantes. Isso ocorre de acordo com métodos de investigação histórica escolhida pelo

professor como: narrativas históricas, documentos históricos disponíveis, as imagens, livros,

jornais, fotografias, pinturas, gravuras, museus, relatos, filmes, músicas, objetos materiais e os

mais diversos documentos escritos são tomados como vestígios do passado, assim, esses

documentos podem ser transformados em materiais didáticos de grande valor na constituição do

conhecimento histórico.

140

Nesse sentido o encaminhamento metodológico tomará como ponto de partida o

conhecimento prévio do aluno que, fomentado pela problematização, colocará o mesmo em

contato com as diferentes produções e documentos históricos que, ao agir como indivíduo

crítico, formará sua consciência histórica.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande amplitude que

identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar.

Consideram-se conteúdos estruturantes da disciplina de História: Relações Culturais,

Relações de Trabalho e Relações de Poder, sendo que estes conteúdos apontam para as ações

e relações humanas que constituem o processo histórico. Nas Diretrizes, as Relações Culturais,

de Trabalho e as Relações de Poder são considerados recortes desse processo histórico.

Por meio destes, o professor discorrerá acerca de problemas contemporâneos que

representam carências sociais concretas. Dentre elas, destacam-se no Brasil, as temática da

História Local, da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, História do Paraná, constituintes

da História desse país, mas até bem pouco tempo, negligenciadas como conteúdos de ensino.

Os conteúdos estruturantes e específicos se adequam, devidamente, às novas

normatizações para os anos finais do Ensino Fundamental, que devem, a partir de 2012,

implantar o 6º ao 9º ano. Propondo a articulação entre a Educação Infantil e os anos iniciais e

anos finais do Ensino Fundamental e entre esta etapa e o Ensino Médio, conforme a oferta.

6º ANO

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

*A experiência humana no tempo:

Introdução aos estudos históricos;

Os vestígios humanos e os documentos;

O tempo: as temporalidades e as periodizações;

Formas de contar o tempo;

Memória e lugares de memória (da família/local/Brasil/mundo);

A história de vida individual (do aluno) e coletiva (sociedade);

O tempo da criança na atualidade e em outras épocas.

*Os sujeitos e sua relação com o outro no tempo:

A origem da humanidade na África;141

As primeiras formas de organizações sociais;

A vida humana no paleolítico;

O neolítico e a revolução agrícola;

A idade dos metais;

Surgimento das cidades;

As sociedades indígenas no Paraná e no Brasil;

O povoamento da América;

As primeiras civilizações e suas expansões: Egito, Mesopotâmia, China e Índia.

*A herança cultural das civilizações antigas:

O legado religioso dos Hebreus;

O comércio marítimo e o alfabeto Fenício;

A Grécia Antiga e a expansão de sua cultura;

Roma: origem, explendor e queda.

* A cultura local e cultura comum:

Manifestações culturais locais;

Festas religiosas;

Danças folclóricas;

Formas de expressão artística.

*Mitos e lendas paranaense;

−Mitos regionais e nacionais.

7º ANO

A constituição Histórica do mundo rural e urbano e a formação da propriedade em

diferentes tempos e espaços.

*As relações da propriedade:

−As relações de propriedade na comunidade local;

−A formação do colonato entre os Germânicos;

−As relações de propriedade no Feudalismo;

−A organização do Feudo;

−A sociedade Feudal;

−Os povos indígenas do Paraná: suas culturas e sua relação com a terra.

142

*A relação entre o campo e a cidade:

−A formação das cidades paranaenses;

−A ruralização no Período Medieval;

−A transformação da economia e da cidade;

−As cidades e as doenças;

−O lugar dos doentes e dos sadios.

*Conflitos e resistências, produção cultural no campo e na cidade:

Herança cultural da sociedade Feudal;

Questões sociais e revoltas camponesas;

Peste Negra;

Religiosidade e razão;

Movimentos Protestantes.

*Relações de poder e de cultura entre o Velho e o Novo Mundo:

• A política mercantilista européia e a expansão marítima comercial;

• O choque cultural entre europeus e nativos;

• América: civilizações Astecas, Maias e Incas;

• Os povos indígenas no Brasil;

• Exploração do trabalho indígena;

• Os povos indígenas X cristianismo;

• Escravidão indígena.

*As relações de propriedade no Brasil colonial:

- Os latifúndios e a produção açúcareira;

- A vida no campo e a organização nos engenhos;

- A produção açúcareira e o trabalho escravo.

*Conflitos e resistências, produção cultural na América Portuguesa:

- O tráfico negreiro;

- Captura, resistência e luta dos escravizados;

- Sincretismo religioso;

- Trabalho escravo no meio urbano;

- Crises e rebeliões na colônia: Revolta de Beckman, Guerra dos Mascates.

8º ANO

O mundo do trabalho e os Movimentos de Resistência

143

*História das relações da humanidade com o trabalho:

• Relação de trabalho no contexto regional;

• Relações de trabalho: servidão/trabalho livre;

• A manufatura e o tarefeiro assalariado;

• Trabalho assalariado no contexto da Revolução Industrial.

*Os trabalhadores e as conquistas de direito:

• As cidades industriais e a vida operária;

• As lutas operárias e os sindicatos;

• Trabalho feminino e infantil;

• Leis trabalhistas.

*O trabalho e a vida em sociedade:

• Escravidão no contexto na mineração;

• Exploração do ouro;

• O crescimento da vida urbana e as relações de trabalho;

• O pacto colonial e a exploração do trabalho escravo;

• A crise do sistema colonial e a Independência do Brasil.

*A formação do Estado:

• O processo de Independência;

• A formação do Estado Brasileiro;

• O primeiro Reinado;

• As Regências;

• O Segundo Reinado.

*O trabalho e as contradições na modernidade:

• A vida cotidiana na era absolutista;

• A organização dos trabalhadores na França absolutista;

• Revolução Francesa;

• Relações escravocratas nos EUA e a Guerra de Secessão;

• Fim da escravidão nos EUA;

• Leis abolicionistas no Brasil;

• A imigração e o trabalho livre.

9º ANO

Relações de dominação e resistência: a formação do Estado e das Instituições Sociais.

*Sujeitos, guerras e revoluções:

• A expansão colonial capitalista sobre a África e a Ásia;

• Luta e resistência dos povos africanos;144

• A Primeira Guerra Mundial;

• A Revolução Russa.

*Sujeitos, guerras e revoluções no Brasil:

• O movimento republicano;

• O golpe de 15 de novembro;

• Organização política dos militares e da Oligarquia;

• Guerra de Canudos;

• Guerra do Contestado;

• Movimento operário;

• A condição de vida do operariado;

• A revolução de 1930;

• O Estado Novo.

*A formação do Estado:

• A formação dos governos totalitários (Alemanha e Itália);

• As relações de poder no Contexto da Segunda Guerra Mundial;

• A influência capitalista e socialista no mundo;

• Descolonização da África;

• Re-estruturação dos países africanos;

• Emancipação política do Paraná.

*A Constituição das Instituições Sociais:

• Democracia e ditadura militar;

• Redemocratização do Brasil;

• Globalização.

*O Paraná Atual.

AVALIAÇÃO

A avaliação deverá ser diagnóstica e contínua, considerando o conhecimento prévio do

aluno, sendo parte de um processo pedagógico, onde se faz necessário o diálogo a cerca de

questões relativas aos critérios e a sua função, seja ela de forma individual ou coletiva.

Portanto, aprendizado e avaliação devem ser compreendidos como fenômenos

compartilhados, contínuos, processual e diversificado, propiciando uma análise crítica das

práticas, podendo ser retomada e reorganizadas pelo professor e pelos alunos.

Obedecendo esse caráter diagnóstico, a avaliação não deve mensurar simplesmente

fatos ou conceitos assimilados, mas deve possibilitar o professor avaliar o seu próprio

145

desempenho, refletindo sobre as intervenções didáticas e outras possibilidades de como atuar no

processo de aprendizagem dos alunos.

Na área de história, o processo de avaliação deve considerar a capacidade do aluno de

distinguir diferenças, semelhanças e permanências entre as diversas culturas, entre as relações

de trabalho e de poder nas diferentes sociedades e, também, a capacidade de organizar os

conceitos aprendidos e de expressá-los nas mais variadas situações do seu cotidiano.

A avaliação do processo ensino/aprendizagem terá como estratégia de verificação:

• provas objetivas e subjetivas;

• leitura de imagens iconográficas;

• trabalhos;

• produção de textos;

• relatórios;

• seminários;

• análise de documentos;

• dramatização;

• produção de slides;

• fichamentos;

• resenhas;

• leitura e interpretação de mapas;

• confecções de cartazes e painéis, entre outros.

REFERÊNCIAS

Diretrizes Curriculares da Educação Básica-História-Secretaria de Estado da Educação

do Paraná.

Projeto Araribá – História em Documento – Imagem e Texto 6ª série – 7º ano, 7ª série –

8º ano, 8ª série – 9º ano Ed. FTD - SP, 2002.

COTRIN, Gilberto – Saber e Fazer História – Ed. Saraiva, 2007 – São Paulo.

1. Caderno Pedagógico de História do Paraná.

Representações, memórias, identidades, secretaria de Estado da Educação, 2008.

146

DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA PORTUGUESA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Língua é um “organismo vivo”, capaz de desenvolver-se, modificar-se e até

morrer caso deixe de ser utilizada, pois, a linguagem existe em função do ser humano e é

tão abrangente que vai além de ser apenas um conjunto de sinais com valores

preestabelecidos, porque o ser humano interage de diversas formas: falando, calando,

ouvindo, cantando, desenhando, pintando, “poetando” e o conhecimento explícito de tudo

isso lhe confere a capacidade melhor de ler o mundo em que vive e interagir com ele.

A Língua Portuguesa teve seu processo de ensino inicialmente no período colonial

com a educação jesuítica que era instrumento fundamental na formação da elite colonial,

ao mesmo tempo em que se propunha a “alfabetizar” e a “catequizar” os índios e tinha a

pratica pedagógica moldada ao ensino do latim para os poucos que tinham acesso a uma

educação mais prolongada e como objetivo à alfabetização para os demais.

Nesse período, a língua mais utilizada pela população era o tupi e a Língua

Portuguesa era conhecida como a língua da “burocracia” já que era usada para as

transações comerciais.

Para tentar reverter esse quadro, em 1.758, o Marquês de Pombal assinou um

decreto que tornava a língua portuguesa idioma oficial do Brasil e o ensino publico passou

a ser de responsabilidade da Metrópole.

Em 1.808, com a vinda da corte portuguesa para o Brasil, foram criadas as

primeiras instituições de ensino superior no Rio de Janeiro e eram voltadas para a

formação das camadas superiores da sociedade com um ensino europeizado, privilegiado

no currículo as disciplinas clássicas, sobretudo o latim, restando ao português um espaço

sem relevância. Somente nas últimas décadas do Século XIX, a disciplina de língua

portuguesa passou a integrar os currículos escolares brasileiros. Seguindo os moldes do

latim, o ensino de língua portuguesa fragmentava-se no ensino de Gramática, Retórica e

Poética e os professores eram estudiosos autodidatas que se dedicavam ao ensino, além

de terem uma outra ocupação.

Em 1871, o conteúdo gramatical ganhou a denominação de português, data em que

foi criado no Brasil, por decreto imperial, o cargo de professor de português. Nesse período

o Latim começou a perder prestígio.

147

O ensino de Língua Portuguesa, a partir da década de 1960, deixou a característica

elitista e passou a levar em conta os registros linguísticos e padrões culturais diferentes

dos até então admitidos na escola, devido a um processo de expansão do ensino primário

público, no qual houve a eliminação dos exames de admissão. Como consequência desse

processo, houve a multiplicação de alunos e as condições escolares e pedagógicas, as

necessidades e as exigências culturais passaram a ser bem outras.

Nesse contexto, que foi também de consolidação da ditadura militar, uma

concepção tecnicista de educação gerou um ensino baseado em exercícios de

memorização, o que era adequado ao contexto autoritário que cerceava a reflexão e a

crítica no ambiente escolar.

Esta vinculação seria ampliada com o advento da lei nº 5692/71 que instituiu uma

pedagogia tecnicista que, na Língua Portuguesa, pautava-se na concepção de linguagem

como meio de comunicação (cujo objeto é língua vista como código) com um viés mais

pragmático e utilitário com aprimoramento das capacidades linguísticas do falante. Essa

organização foi denominada estrutura.

Nessa visão de ensino, continua a valer a tese que privilegia, no aprendizado e

acesso ao uso competente da norma culta na língua, o aluno oriundo das classes letradas

e afastando o aluno das classes menos favorecidas.

A disciplina de português passou a denominar-se nas quatro primeiras series do

primeiro grau, Comunicação e Expressão e nas quatro últimas séries Comunicação em

Língua Portuguesa. Durante a década de 70, apesar de ter havido discussões acadêmicas

sobre o assunto, as únicas inovações eram o trabalho sistemático com produção de texto

(compreendida como veículo de transmissão de mensagens) e a leitura entendida como

um ato mecânico. O ensino de lingua portuguesa fundamentava-se, então, em exercícios

estruturais, técnicas de redação e treinamento de habilidades de leitura.

Com relação à literatura, até meados do século XX, o principal instrumento do

trabalho pedagógico eram as antologias literárias, com base nos cânones, visando com

seus textos à transmissão da norma culta da língua, com base em exercícios gramaticais e

estratégias para incutir valores religiosos, morais e cívicos. Nos anos 70, o ensino de

Literatura restringiu-se ao então segundo grau, com abordagens estruturalistas e/ou

historiográficas do texto literário. Essa abordagem da literatura pode ser compreendida

quando se resgata o contexto da época: no vigor da ditadura militar, não seria tolerada

uma prática pedagógica que visasse despertar o espírito crítico e criador do aluno.

148

Uma vertente progressista foi inserida no pedagógico dos anos 80, como resultado

de pesquisas que fortaleceram a pedagogia histórico-crítica que vê a educação como

mediação da prática social, com os estudos.

Estudos linguísticos centrados no texto/contexto e na interação das práticas

discursivas. A dimensão tradicional de ensino de língua cedeu espaço a novos paradigmas,

envolvendo questões de uso, contextuais, valorizando o texto como unidade fundamental

de análise.

Diante desse breve histórico da disciplina de Língua Portuguesa na educação

brasileira, e confrontando esse percurso com a situação de analfabetismo funcional, de

dificuldade de leitura compreensiva e produção de textos apresentada por alguns alunos,

o estudo da língua requer novos posicionamentos às práticas de ensino, dando ênfase à

língua viva, dialógica, em constante movimentação, permanentemente reflexiva e

produtiva. Tal ênfase traduz-se na adoção de práticas de linguagem como ponto central do

trabalho pedagógico.

A implantação do ensino de 9 anos de acordo a com Resolução nº 007/2010 /

CNE/CEB, obrigatória, possibilita a inclusão de um número maior de alunos no Sistema

Educacional, que amplia de 4 para 5 anos para o Ensino Fundamental anos iniciais e para

4 anos o Ensino Fundamental anos finais, compreendendo as características da criança e

do adolescente em seu aspecto físico, psicológico, intelectual e social articulado ao

conhecimento.

Nesse processo de ensino e aprendizagem da língua, assume-se o texto verbal,

oral e escrito e também outras linguagens, tendo em vista o multiletramento, como unidade

básica, como prática discursiva que manifesta em enunciações concretas, na dinamicidade

que caracteriza o trabalho com experiências reais de uso da língua.

OBJETIVOS GERAIS

A Língua Portuguesa tem por objetivo propiciar ao aluno o domínio ativo no discurso

e nas mais diversas situações de comunicativas, fazendo uso da linguagem de modo a

possibilitar sua inserção efetiva no mundo da escrita, ampliando suas possibilidades de

participação social no exercício da cidadania, observando a contribuição dos africanos e

afrodescendentes na cultura nacional.

149

Para tanto, é preciso que o professor em primeiro lugar compreenda as concepções

de linguagem que assumem a língua enquanto interação, enquanto discurso; um professor

que tenha os necessários conhecimentos sobre o sistema de escrita para orientar com

segurança os alunos no processo de aprendizagem. Um professor que respeite as

diferenças e promova uma ação pedagógica de qualidade para todos os alunos,

desmistificando padrões preestabelecidos e conceito tradicionalmente aceitos.

Partindo destes princípios, poderá ser observada a capacidade dos alunos de

reconhecer o uso da língua como forma de veicular, questionar e construir valores

comprometidos com a promoção da sociedade brasileira multicultural e pluriética,

respeitando as diferenças e melhorando a qualidade de suas relações pessoais e

rejeitando atitudes preconceituosas e discriminatórias de toda sorte. Além de oferecer

condições para que o aluno se familiarize e domine os diferentes gêneros textuais, amplie

o universo textual; organize e estruture sintaticamente enunciados orais adequados ao

grau de complexidade exigido e às diferentes situações interlocutivas, expresse-se com

autenticidade, clareza, coesão e coerência, identifique as marcas discursivas para o

reconhecimento de intenções, valores, preconceitos veiculados nos discursos. Também,

deve-se considerar que haja um domínio da leitura fluente e os aspectos da língua e sua

organização, para compreender as condições em que o texto é produzido nos diferentes

gêneros textuais e discursivos, o aprimoramento crítico e a sensibilidade estética dos

alunos, para as diversidades culturais, explorando as diferenças étno-raciais que estão

postas na sala de aula, bem como na sociedade, ressaltando a contribuição dos africanos,

afrodescendentes e indígenas na cultura nacional, possibilitando a reflexão crítica dos

educandos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

Entende-se por Conteúdo Estruturante o conjunto de saberes e conhecimentos de

grande dimensão, os quais identificam o organizam uma disciplina escolar. A partir dele,

advêm os conteúdos a serem trabalhados no dia da a dia da sala de aula.

A seleção do Conteúdo Estruturante está relacionada com o momento histórico-

social. Na disciplina de Língua Portuguesa, assume-se a concepção de linguagem como

prática que se efetiva nas diferentes instâncias sociais, sendo assim, o Conteúdo

Estruturante da disciplina que atende a essa perspectiva é o discurso como prática social.

150

Desdobrando-se o Conteúdo Estruturante no trabalho didático-pedagógico com a

disciplina de Língua Portuguesa, teremos a língua trabalhada, em sala de aula, a partir da

linguagem em uso, que é dimensão dada pelo Conteúdo Estruturante. Assim, o trabalho

com a disciplina considerará os gêneros discursivos que circulam socialmente, com

especial atenção aqueles de maior exigência na sua elaboração.

Partindo deles, nós instigaremos o aluno quanto à percepção da multiplicidade de

usos e funções da língua, o reconhecimento das diferentes possibilidades de ligações e de

construções frasais, a reflexão sobre essas e outras particularidades linguísticas

observadas no texto, conduzindo-o às atividades metalinguísticas, à construção gradativa

de um saber linguístico mais elaborado, a um falar sobre a língua.

Os alunos com necessidades especiais terão os mesmos objetivos, conteúdos e

avaliações, porém com recursos adaptados às condições sensoriais e não sensoriais de

cada um, e às suas possibilidades de aprendizagem.

É importante frisar que a escolha, por nós, professores, deste ou daquele conteúdo,

neste ou naquele ano, vai depender dos conhecimentos prévios e do desenvolvimento

cognitivo e linguístico dos alunos, bem como das possibilidades de reflexão que cada texto

oferece.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS

Dentro de uma nova proposta para o Ensino Fundamental, é necessário que se

faça uma reflexão sobre temas relativos à função social da escola, que é a de formar

cidadãos atuantes: o exercício da cidadania na sociedade democrática, a escola que visa

à inclusão de todos os jovens, à necessidade de escutar os alunos, reconhecer seu desejo

de pertencer... Há que se relacionar ainda à proposta pedagógica da escola questões de

nosso polêmico contexto histórico-social, que impregnam a vida de educandos e

educadores em busca de uma sociedade mais justa e democrática, trabalhando temas

que perpassam as práticas escolares, cujo aprofundamento acreditamos crucial para o

exercício da docência que visa à formação de cidadãos.

O ensino de Língua Portuguesa remete-nos a uma reflexão sobre a linguagem, pois

ela nos acompanha sempre: através dela, é possível articular as relações que

estabelecemos com o mundo e a própria visão que construímos sobre esse mesmo mundo.

É ela que, sendo uma forma de representação, liberta o homem da dimensão concreta e

151

imediatista da realidade, permitindo-lhe desenvolver a capacidade de abstração. Quanto

maior domínio o homem tem da linguagem, maiores e mais amplas são suas oportunidades

de apreender essa mesma realidade e operar sobre ela.

A partir de discussões dentro da Instituição Escolar, percebemos que a maioria de

nossos alunos não tem acesso direto à leitura e à escrita senão por meio da escola.

Assim, no ensino de Língua Portuguesa, procuramos criar situações em que o falar,

o ler, e o escrever, longe de consistir em exercícios mecânicos e obrigações burocráticas,

sejam organizados de forma contextualizada e também através de projetos

interdisciplinares. Os mesmos devem ser desenvolvidos em torno de um eixo temático, com

um propósito determinado, como por exemplo: escrever o jornal da escola ou da classe,

criar um clube de correspondência, produzir e representar textos teatrais sobre os temas:

saúde sexual, violência, campanha eleitoral e cidadania, música, etc. Numa proposta como

esta, o fazer é simultâneo ao aprender, os objetivos são discutidos e estabelecidos

previamente, as ações são planejadas, exigindo de todos os envolvidos uma participação

efetiva, de acordo com as habilidades ou capacidades de cada um. Isso não significa que o

aluno que tem dificuldade para escrever, mas que sabe desenhar, fará só as ilustrações,

pelo contrário: ele vai escrever também e, na tarefa, vai superando suas dificuldades.

Poderá também o aluno ser orientado com frequência a revisar textos ou a consultar a

gramática e o dicionário, para resolver problemas que seus textos possam conter. Desse

modo, haverá um progresso em relação à apropriação da língua considerada culta.

Para o exercício da linguagem oral, faz-se necessário o uso de táticas que

instiguem o aluno à reflexão sobre idéias subjacentes aos textos, principalmente chamar a

sua atenção para o modo de construção dos textos. Dessa maneira, quando o aluno se

expõe, individualmente diante do grupo, é o momento do professor aproveitar a

oportunidade de conhecer seus alunos, valorizando e conhecendo as marcas individuais

dos mesmos. Tão importante quanto falar é perceber quando falar. Saber ouvir é uma

habilidade imprescindível, sem a qual não se realiza um trabalho de grupo produtivo e

respeitoso, trabalho esse que é, na verdade, um ensaio para a socialização futura.

Ressaltamos também a importância de um aluno se colocar no lugar do outro para

entender outro ponto de vista e respeitá-lo; é importante que ele aceite o fato de que

podem existir muitos outros pontos de vista além do seu próprio. Tais atitudes, aliadas à

possibilidade de serem trazidos para a sala de aula situações vivenciadas pelo aluno e

assuntos veiculados pela mídia, criam uma relação dialética e crítica com a realidade.

152

Desse modo, estaremos trabalhando para termos cidadãos participativos, falantes e

conscientes da necessidade da Língua Portuguesa em várias situações da vida.

As estratégias de leitura serão utilizadas para explorar os temas escolhidos,

procurando-se respeitar os estágios de desenvolvimento mental do aluno, partindo-se de

operações concretas a partir das 5ª séries/6º ano e 6ª séries/7º ano, principalmente, e para

outras mais formais nas 7ª séries/8º ano e 8ª séries/9º ano. Nos primeiros anos, as

atividades propostas para o estudo dos textos serão nosso ponto de partida possibilitando,

predominantemente, a formação de estratégias tais como: observar, reconhecer,

identificar, distinguir, localizar, imaginar, descrever, explicar, construir, definir, classificar,

compor... Progressivamente, as atividades vão se sofisticando, trabalhando, nos anos

finais, com conceitos de supor, interpretar, organizar, utilizar, analisar, comparar, sintetizar,

debater, opinar, criticar, relacionar, julgar, justificar... Mesmo reconhecendo que cada aluno

fará uma leitura única, uma vez que ele é que atribuirá o significado ao texto, sabemos

que, para fazer as interferências e sentir os efeitos dessa leitura, ele deverá, além de seu

conhecimento linguístico, acionar também seu conhecimento de mundo, afinal, letramento

vai além do saber ler e escrever. Nesse sentido, será de grande valia.

Falar, escrever fazem parte do processo de tornar nosso aluno um escritor

competente, um produtor (e não um mero reprodutor) de significados porque há uma

grande distância da fala para a escrita. A motivação para o ato de escrever deve aparecer

como uma busca, uma investigação do mundo ou de si mesmo, devendo também resgatar

o prazer inerente ao ser humano: brincar, fantasiar, jogar... Dessa forma, no momento da

criação dos textos, o prazer acaba por tornar-se o próprio escrever. Afinal, trata-se de

reinventar, jogar com palavras, soltar com a imaginação, criar sequências lógicas... Sendo

assim, para que o ato de escrever seja praticado espontaneamente é necessário trabalhar

com o lúdico, bem como investir na relação afetiva entre professor e aluno. Além disso, é

necessário fornecer assuntos imprescindíveis para a elaboração dos textos. Sua vivência

inscreve-se dentro de um contexto mais amplo do qual ele retira fatos, conceitos e valores.

As ideias resultam justamente da relação dialógica que ele estabelece com o mundo, seja

diretamente, seja por meio da leitura, seja por meio de discussões; e o jogo dialético,

sujeito/objeto encarregar-se-á de trazer para a sala de aula as experiências registráveis

num texto, ou seja, sua visão de mundo.

Os alunos devem analisar as questões sociais, políticas-econômicas da nova ordem

mundial, suas implicações e que desenvolvam uma consciência crítica a respeito do papel

do uso da língua na sociedade por meio de um estudo, partindo de textos que também

153

tomem por base a diversidade sociocultural indígena e afrodescendente (Lei nº 11.645) e

seu reconhecimento.

Finalmente, não nos esqueçamos de que a escrita é uma prática social e, como tal,

exigirá adquirir um sentido dentro do grupo em que é praticada. O texto que o aluno cria,

expressando seu conhecimento e sua opinião, não pode ficar esquecido no caderno.

Precisa ser lido, comentado, discutido, publicado, se possível. Caso contrário, sem um

leitor real de si, o aluno não verá nenhuma razão para escrever.

CONTEÚDOS BÁSICOS

6º ANO

LEITURA:

- Tema do texto;

- Interlocutor:

- Finalidade;

- Discurso direto e indireto;

- Elementos composicionais de gêneros diversos;

- Léxico:

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos, figuras de linguagem.

- Elementos constitutivos de narrativa (conflito, personagens, narrador, desfecho);

- Intertextualidade;

- Particularidades linguísticas e do tratamento estético do texto literário.

ESCRITA:

- Comando de produção;

- Tema;

- Interlocutor;

- Finalidade do texto;

- Informatividade e intertextualidade;

- Discurso direto e indireto;

- Paragrafação;

154

- Coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos

gráficos, figuras de linguagem;

- Processo de formação de palavras;

- Normas ortográficas e de acentuação;

- Linguagem formal ou informal;

ORALIDADE:

- Expressão das ideias com clareza, coerência e fluência;

- Recursos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

- Adequação do discurso à situação de produção (formal/informal);

- Turnos de fala;

7º ANO

LEITURA:

- Tema do texto;

- Informações principais e secundárias no texto;

- Finalidade de gêneros diversos;

- Contexto de produção;

- Intertextualidade (posicionamento, de ideias, de intenções);

- Informações explícitas e implícitas;

- Discurso direto e indireto;

- Elementos do gênero Narrativo (conflito, personagens, narrador, desfecho);

- Operadores argumentativos no texto;

- Inferência do sentido de palavras ou expressões em determinado texto;

- Ambiguidade no texto;

- Marcas Linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos, figuras de linguagem.

ESCRITA:

- Contexto de produção;

- Interlocutor;

- Finalidade do texto;

- Linguagem formal ou informal;

- Discurso direto e indireto;

155

- Elementos composicionais do gênero;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos, figuras de linguagem.;

- Acentuação gráfica;

- Ortografia;

- Concordância verbal/nominal;

- Informatividade e intertextualidade;

- Partes constitutivas do texto (apresentação do texto e paragrafação).

ORALIDADE:

- Adequação do discurso à situação de produção (formal/informal);

- Expressão das ideias com clareza, coerência e fluência;

- Recursos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;

- Turnos de fala;

- Recursos argumentativos no discurso;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

8º ANO

LEITURA:

- Tema do texto;

- Informações explicitas e implícitas no texto;

- Interlocutor;

- Informações principais e secundárias no texto;

- Argumentos do texto;

- Intertextualidade (posicionamento de ideias, de intenções);

- Vozes sociais presentes no texto;

- Elementos composicionais do gênero;

- Relação entre as partes e elementos do texto;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos;

- Particularidades linguísticas e do tratamento do texto literário;

- Operadores argumentativos no texto;

- Expressões que denotam ironia e humor no texto;

- Discurso direto, indireto e indireto livre no texto.

156

ESCRITA:

- Comando de produção;

- Partes constitutivas do texto (apresentação e paragrafação);

- Interlocutor, finalidade e circulação do texto;

- Linguagem formal e informal;

- Discurso direto, indireto e indireto livre;

- Elementos constitutivos da narrativa (conflito, personagens, narrador, desfecho);

- Intertextualidade e informatividade;

- Elementos composicionais de gênero;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos;

- Concordância verbal/nominal;

- Estratégias argumentativas;

- Sentido figurado (denotação, conotação e figuras de linguagem;

- Recursos linguísticos e gráficos / expressivos.

ORALIDADE:

- Papel do locutor e interlocutor e estratégias de argumentação;

- Elementos extralinguísticos: entonação, expressões faciais, corporal e gestual, pausas...;

- Adequação do discurso ao gênero e a situação de produção (formal / informal);

- Turno de fala.

9º ANO

LEITURA:

- Conteúdo temático e tese do texto;;

- Informações principais e secundárias e explicitas e implícitas;

- Discurso direto, indireto e indireto livre;

- Intertextualidade (posicionamento de ideias, intenções);

- Discurso ideológico presente no texto;

- Vozes sociais presentes no texto;

- Elementos composicionais de gênero;

- Relação entre as partes e elementos do texto;

- Partículas conectivas do texto;

157

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos;

- Efeito de sentido proveniente do uso de recursos gráficos e linguísticos no texto;

- Operadores argumentativos do texto;

- Uso de figuras de linguagens que denotam ironia, humor e ambiguidade no texto;

ESCRITA:

- Comando de produção;

- Interlocutor, tema esfera de circulação e finalidade do texto;

- Informatividades e intertextualidade;

- Vozes sociais presentes no texto e ideologia;;

- Elementos composicionais do gênero;

- Relação entre as partes e elementos do texto;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos;

- Sintaxe regência e concordância;

- Operadores argumentativos;

- Linguagem formal e informal;

- Ortografia e acentuação.

ORALIDADE:

- Papel do locutor e interlocutor e estratégias de argumentação;

- Elementos extralinguísticos: entonação, expressões faciais, corporal e gestual, pausas...;

- Adequação do discurso ao gênero à situação de produção (formal / informal);

- Turnos de fala;

AVALIAÇÃO (INSTRUMENTOS E CRITÉRIOS DA DISCIPLINA)

A avaliação deve priorizar o caráter educacional e não o caráter punitivo e deve ser

contínua, buscando a qualidade do processo de aprendizagem, ou seja, o desempenho do

aluno ao longo do ano letivo.

Considera-se que o aluno possui ritmos e processos de aprendizagem diferente e a

avaliação por ser contínua e diagnóstica, aponta as dificuldades, possibilitando que a

158

intervenção pedagógica aconteça a todo tempo. Para tanto, deve-se utilizar instrumentos

variados, selecionados de acordo com cada conteúdo e/ou objetivo.

Tecidas essas considerações sobre a avaliação como um todo e reconhecendo a

função interativa, dialógica ou discursiva da linguagem, a avaliação precisa ser analisada

sob parâmetros, precisa dar ao professor pistas concretas do caminho que o aluno está

trilhando para se apropriar, efetivamente, das atividades verbais – a fala, a leitura e a

escrita.

Nesse sentido, é preciso compreender as concepções de linguagem que assumem

a língua enquanto interação, enquanto discurso. Ter os necessários conhecimentos sobre

o sistema de escrita para orientar com segurança os alunos no processo de aprendizagem.

Respeitar as diferenças e promover uma ação pedagógica de qualidade para todos os

alunos, desmistificando padrões preestabelecidos e conceitos tradicionalmente aceitos.

SERÃO CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO:

NA ORALIDADE

• Participar de debates, expondo suas idéias com clareza, coerência,

atendendo aos objetivos do texto e aos do interlocutor;

• Há progressão na argumentação (consistência argumentativa);

• Observa a concordância de gênero e número;

• Utiliza adequadamente os modos e tempos verbais;

• Observa a concordância verbal, nos casos mais comuns;

• Está gradativamente fazendo reflexão sobre a função dos usos de variedades

linguísticas em diferentes situações de interlocução;

• É capaz de recontar o que leu ou ouviu;

• Tem sequência na exposição das ideias;

• Tem adequação vocabular;

• Participa dos debates, de forma organizada;

• Percebe a diferença entre a oralidade e a escrita (marcas lingüísticas, gestos,

expressão facial, pontuação, entonação.

NA LEITURA

- Lê com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor fonético (relação

fonema/grafema) e valor expressivo do texto e sua relação com os sinais de

159

pontuação);

- Localiza informações explícitas no texto;

- Percebe informações implícitas no texto;

- Reconhece o efeito de sentido do uso da linguagem figurada e/ou de sinais

de pontuação e outras notações;

- Reconhece a idéia central de um texto;

- Identifica a finalidade o texto, reconhecendo suas especificidade (narração,

poético, jornalístico, informativo, etc...);

- Reconhece os objetivos e intenções do autor do texto;

- Extrapola o texto em estudo, associando-o com outros textos lidos, discutidos,

etc.;

- Reconhece as condições de produção do texto de forma mais simples:

quando o texto foi produzido, quem o produziu, para quem, para que, onde foi

publicado);

- É capaz de dialogar com novos textos e/ou textos já lidos, posicionando-se

criticamente diante deles;

- Manuseia o dicionário com autonomia para elucidar dúvidas ortográficas.

NA ESCRITA

Re-estrutura textos revisando os desvios do uso convencional da língua, dando

maior coerência, coesão e capacidade argumentativa na sua produção escrita;

- Escreve com clareza, coerência e argumentação consistente;

- Adequar o texto à norma padrão;

- Há melhora na argumentação, isto é, procura dar sustentação argumentativa

nos textos que desenvolve, evitando o senso comum;

- Utiliza os sinais de pontuação;

- Utiliza os tempos verbais de forma adequada;

- Acentua as palavras devidamente;

- Reconhece maiúsculas e minúsculas, empregando-as na escrita;

- Faz concordância verbal e nominal;

- Sabe transformar discurso direto em discurso indireto e vice-versa;

- Elimina marcas da oralidade no texto;

- Utiliza adequadamente os elementos coesivos (pronomes, conjunções, etc.),

substituindo palavras no texto;

160

- Manuseia o dicionário com autonomia para elucidar dúvidas ortográficas;

- Consulta o manual de gramática com autonomia nas re-estruturações dos

textos.

REFERÊNCIAS

PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa. Curitiba, Paraná,

2008).

161

DIRETRIZES CURRICULARES DE MATEMÁTICA

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA

A Matemática é uma ciência que surgiu da necessidade emergente do homem, a

muitos séculos atrás, de resolver problemas vinculados à comunidade no qual estavam

inseridos.

Essa fonte de conhecimento que é produto da construção humana, faz parte

substancial de todo o patrimônio cognitivo da humanidade. Não é apenas uma disciplina, é

uma forma de pensar que deve estar ao alcance de todos. Seus conceitos permitem

resolver situações problemas que normalmente estão relacionadas com outras áreas do

conhecimento, mas nem sempre percebemos que estamos usando os conceitos

matemáticos nas situações reais com as quais nos deparamos no dia a dia.

Como Ciência a Matemática vai além de seu caráter instrumental, com

características e linguagem próprias de investigação desempenhando papel integrador

importante junto às demais Ciências da Natureza. Sua dimensão histórica, sua estreita

relação com a sociedade e a cultura em diferentes épocas, implantam e aprofundam o

espaço de conhecimentos não só como disciplina, mas nas suas inter-relações com outras

áreas do saber.

Tem por finalidade fazer com que o aluno construa, por intermédio do conhecimento

matemático, valores e atitudes de natureza diversa, visando à formação integral do ser

humano. Todas as pessoas são capazes de aprender Matemática, independente do meio

social que está inserida, uma vez que ela é parte integrante de nossas raízes culturais.

A Educação Matemática deve ser um campo de estudo da matemática que

possibilita ao professor adequar sua ação docente, fundamentada numa ação reflexiva,

que concebe a Ciência Matemática como uma atividade humana que se encontra em

construção. Aprender Matemática de uma forma contextualizada, integrada e relacionada a

outros conhecimentos traz em si o desenvolvimento de competências e habilidades que

são essencialmente formadoras, à medida que instrumentalizam e estruturam o

pensamento do aluno, capacitando-o para compreender e interpretar situações, para se

apropriar de linguagens específicas, argumentar, analisar, generalizar, avaliar, tirar

conclusões próprias e tomar decisões.

162

Com as novas mudanças que surgiram no ensino fundamental, se faz necessário

adequar, atendendo as dificuldades e necessidades apresentadas.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS

Para atingir os objetivos esperados com a disciplina de matemática serão utilizadas

diferentes metodologias, visando sempre atender as necessidades do educando. Como

propostas metodológicas capazes de alterar as maneiras de ensino pode-se destacar a

resolução de problemas, pela qual o estudante terá oportunidade de aplicar conhecimentos

matemáticos já adquiridos em novas situações de modo a resolver a questão proposta,

tornando as aulas mais dinâmicas não restringindo o ensino a modelos clássicos, como

exposição oral e resolução de exercícios, possibilitando compreender os argumentos

matemáticos.

A Etnomatemática auxilia quando valoriza a história dos estudantes pelo

reconhecimento e respeito a suas raízes culturais ou a raízes de culturas como a indígena,

a afro descendente, a do campo, etc. O papel da etnomatemática é reconhecer e registrar

questões de relevância social que produzem conhecimento matemático desenvolvendo um

relacionamento entre o ambiente do indivíduo e as relações de produção e trabalho,

vinculando manifestações culturais como a arte e religião.

A Modelagem Matemática envolve o emprego de problemas reais do meio social e

cultural do aluno com os problemas matemáticos, fazendo com que os mesmos os

resolvam interpretando suas soluções na linguagem do mundo real. Ao problematizar

situações do cotidiano, o aluno poderá usar além do conhecimento matemático a intuição e

criatividade para interpretar o contexto em que o problema está inserido, podendo

encontrar modelos matemáticos que respondam as questões levantadas.

O trabalho com as mídias tecnológicas insere diversas formas de ensinar e

aprender valoriza o processo de produção do conhecimento. Seu uso tem potencializado e

dinamizado o processo pedagógico ao utilizar os aplicativos informáticos. Os recursos

tecnológicos como software, televisão, aplicativos da Internet, entre outros, tem favorecido

as experimentações matemáticas, o surgimento de novos conceitos, novas teorias,

potencializando formas de resolução de problemas. Abordar atividades matemáticas com

os recursos tecnológicos pode enfatizar um aspecto fundamental da disciplina, que é a

experimentação. Por meio dela o aluno é capaz de desenvolver argumentos e conjecturas

163

relacionadas às atividades com as quais se envolvem e que são resultados dessa

experimentação.

A História da Matemática também pode servir de auxílio na metodologia de ensino,

pois se trabalha com a compreensão da natureza da Matemática e sua relevância na vida

da humanidade. A abordagem histórica deve vincular as descobertas matemáticas aos

fatos sociais e políticos, às circunstâncias históricas e às correntes filosóficas que

determinaram o pensamento e influenciaram o avanço científico de cada época, ou seja, a

história é o fio condutor que direciona as explicações dadas aos porquês da Matemática.

Ela pode promover uma aprendizagem significativa, pois propicia ao estudante entender

que o conhecimento matemático é construído historicamente a partir de situações

concretas e necessidades reais.

As investigações matemáticas, enquanto práticas pedagógicas podem contribuir

para uma melhor compreensão do conteúdo de matemática, pois o aluno é chamado a agir

como um matemático não apenas porque é solicitado a propor questões, mas,

principalmente, porque formula conjecturas a respeito do que está investigando, sendo que

na investigação formulamos questões que nos interessam, para as quais não temos

respostas prontas, mas que as buscamos de modo rigoroso e fundamentado.

Considera-se também como parte integrante da metodologia a utilização de todos

recursos disponíveis como trabalhos individuais e em grupo, pesquisas bibliográficas, aula

expositiva dialogada, trabalho de monitoria entre os alunos, entre outros, enfatizando o

relacionamento de respeito entre os alunos, onde todos possam se sentir sujeitos

participantes no processo de aprendizagem.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

Os conteúdos estruturantes são os conhecimentos de grande amplitude, os

conceitos e as práticas que identificam e organizam os campos de estudos da disciplina,

considerados fundamentais para sua compreensão. Os conteúdos estruturantes propostos

para a Educação Básica são: Números e Álgebra, Grandezas e Medidas, Geometrias,

Funções e Tratamento da Informação. Os conteúdos básicos são os conhecimentos

fundamentais para cada série considerados imprescindíveis para a formação conceitual

dos estudantes.

164

6º ANO

Números e Álgebra

- Sistema de numeração ;

- Números Naturais;

- Múltiplos e divisores;

- Potenciação e radiciação;

- Números fracionários;

- Números decimais;

Grandezas e Medidas

− Medidas de comprimento;

− Medidas de massa;

− Medidas de área;

− Medidas de volume;

− Medidas de tempo;

− Medidas de ângulo;

− Sistemas monetário.

Geometria

− Geometria plana;

− Geometria espacial;

Tratamento da Informação

− Dados, tabelas e gráficos;

− Porcentagem.

7º ANO

Números e Álgebra.

- Números Inteiros;

- Números Racionais;

- Equação e Inequações do 1º grau;

165

- Razão e proporção;

- Regra de três simples.

Grandezas e Medidas

- Medida de temperatura;

- Medida de ângulos.

Geometria

- Geometria Plana;

- Geometria espacial;

- Geometrias não-euclidiana.

Tratamento da Informação

- Pesquisa Estatística;

- Média aritmética;

- Moda e Mediana;

- Juros simples.

8º ANO

Números e Álgebra

- Números Racionais e Irracionais;

- Sistema de equações do 1º Grau;

- Potências;

- Monômios e Polinômios;

- Produtos notáveis;

Grandezas e Medidas

- Medidas de comprimento;

- Medidas de área;

- Medidas de volume;

- Medidas de ângulo;

Geometrias

- Geometria Plana;

166

- Geometria Espacial;

- Geometria Analítica;

- Geometrias não-euclidiana.

Tratamento da Informação

- Gráfico e Informações;

- População e amostra.

9º ANO

Números e Álgebra.

- Números Reais;

- Propriedades dos radicais;

- Equação do 2º Grau;

-Teorema de Pitágoras;

- Equações Irracionais;

- Equações Biquadradas;

- Regra de três composta.

Grandezas e Medidas

- Relações Métricas no Triângulo Retângulo;

- Trigonometria no Triângulo Retângulo.

Funções

- Noção intuitiva de Função Afim;

- Noção intuitiva de Função Quadrática.

Geometrias

- Geometria Plana;

- Geometria Espacial;

- Geometria Analítica;

- Geometrias não-euclidiana.

167

Tratamento da Informação

- Noção da Análise Combinatória;

- Noções de Probabilidade;

- Estatística;

- Juros Compostos

AVALIAÇÃO

A avaliação é um procedimento inerente e imprescindível durante todo o processo

educativo, pois é um meio de aprendizagem que tem por função auxiliar alunos e

professores a identificarem como está ocorrendo a aprendizagem. Ela não deve ter caráter

de finalização de etapas, mas, sim deve ser parte integrante do processo de ensino. O

processo de avaliação deve estar comprometido com a construção de conhecimento e

socialização dos educandos.

A avaliação no ensino de Matemática deve contemplar diferentes momentos do

processo de ensino e aprendizagem, servindo assim como instrumento para orientar a

prática do professor possibilitando aos alunos analisar o seu desempenho na disciplina.

A prática avaliativa requer encaminhamentos metodológicos que abram espaços

diversos à interpretação e à discussão dos conteúdos trabalhados.

Durante o processo educativo a avaliação poderá ocorrer em situações, buscando

desenvolver o raciocínio e justificando os procedimentos utilizados para que os educandos

percebam as diferentes técnicas utilizadas durante a resolução dos problemas em questão.

A sistemática da avaliação do desempenho do aluno será contínua e cumulativa, de

forma global, ampla, múltipla, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos sendo utilizado diversos instrumentos para a realização da mesma, como:

observações diárias, registro de atividades, descrição de projetos, trabalhos de pesquisa

bibliográfica e de campo, tarefas diárias, provas e testes escritos com avaliações objetiva e

subjetiva, apresentação oral de trabalhos, produção textual, resolução de atividades,

relatórios, debates e cumprimento de responsabilidade com tarefas e materiais entre

outros. Esses recursos devem atender os objetivos propostos e desenvolver nos

educandos a capacidade e a competência na aquisição de novos conhecimentos.

168

REFERÊNCIAS

− ARANHA, M. S. Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2004.

− BIGODE, A. J. L. Matemática hoje é feita assim. São Paulo: FTD, 2000.

− CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. Lisboa: Livraria Escolar

Editora, 1970.

− DANTE, L. R. Tudo é matemática. São Paulo: Ática, 2002.

− GIOVANNI, J. R. A conquista da matemática: a + nova. São Paulo: FTD, 2002.

− IMENES; LELLIS. Matemática para todos. IEZZI, G. et al. Coleção fundamentos de

matemática elementar. São Paulo: Atual, 1998.

− MACHADO, N. J. et al. Coleção vivendo a matemática. São Paulo: Scipione, 1999.

− PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede

Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 2006.

169

DIRETRIZES CURRICULARES DE L.E.M. INGLÊS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O ensino de línguas estrangeiras teve início no Brasil com os jesuítas que tinham a

responsabilidade de evangelizar e de ensinar o latim aos povos que habitavam o território.

A valorização das línguas estrangeiras modernas no Brasil, só acontece no século

XVIII, após a chegada da família real portuguesa.

A partir do início do século XX, devido a um conjunto de fatores que marcaram a

história da Europa, muitos europeus vieram para o Brasil e fundaram colônias de

imigrantes por toda a extensão territorial. Para tentar marcar sua cultura, muitos imigrantes

se organizaram para construir e manter escolas nas quais o ensino era centrado na língua

nativa do grupo. A partir de 1917, o governo federal decidiu fechar as escolas estrangeiras

a fim de que crianças menores de 10 anos aprendessem a língua nacional e só depois

aprendessem outra língua. Em 1931, o método foi oficialmente estabelecido para o ensino

de língua estrangeira , dando-se preferência ao professor nativo ou fluente na língua alvo.

A partir de 1942, com a reforma Capanema, solidificou-se os ideais nacionalistas, porém, o

prestígio da língua estrangeira foi mantido.

Após a 2ª Guerra Mundial, a dependência econômica e cultural do Brasil em relação

aos Estados Unidos intensificou-se e, com isso, a necessidade de aprender Inglês tornou-

se cada vez maior, substituindo o interesse pelo aprendizado do francês.

Desde a década de 50, o sistema educacional brasileiro viu-se responsável pela

formação de seus alunos para o mundo do trabalho, o que acabou acarretando na

diminuição das aulas de línguas estrangeiras , apesar da valorização da língua Inglesa

devido as demandas do mercado.

Com o advento da lei número 5692/71, ficou desobrigado a inclusão de línguas

estrangeiras no currículo escolar. Uma das formas encontradas para manter a oferta de

língua estrangeira nas escolas públicas foi a criação do centro de Língua Estrangeira no

Colégio Estadual do Paraná em 1982.

Em 1996, a LDB número 9394, determinou que a oferta obrigatória de pelo menos

uma língua estrangeira no ensino fundamental, sendo que a escolha foi atribuída à

comunidade escolar, que, a partir da observação e pesquisa das necessidades do público

alvo deste estabelecimento de ensino, escolheu a língua Inglesa, pois, no mundo

170

contemporâneo, marcado pelo informativo imediato, a reflexão sobre a linguagem e seus

sistemas que se mostram articulados por múltiplos códigos e sobre os processos e

procedimentos comunicativos, é mais do que uma necessidade, é uma garantia de

participação ativa na vida social, a cidadania.

A implantação do ensino de nove anos no ano de 2012 de acordo com a Resolução

nº 007/2010 / CNE/CEB, não implicará mudanças quanto aos conteúdos, visto que as

escolas de nosso município não contemplam, nos anos iniciais, a língua inglesa.

Diante disso, é pertinente destacar que compreender os valores dessa ou daquela

cultura, é analisá-la amplamente com a compreensão crítica dos próprios valores

nacionais. Negar ao educando o conhecimento e interação de outras culturas é negar-lhes,

a universalidade desses valores do se próprio mundo. Através da aquisição de uma

segunda língua. O aluno poderá compreender que os significados são sociais e

historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social. Aí a

língua Inglesa apresenta-se como um espaço para ampliar o contato com outras formas de

conhecer, com outros procedimentos interpretativos de construção da realidade,

oportunizando ao educando a aprendizagem de conteúdos que ampliem as possibilidades

de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes e novas maneiras de construir

sentidos do e no mundo. Considerando as relações que podem ser estabelecidas entre a

língua estrangeira e a inclusão social, o desenvolvimento da consciência do papel das

línguas na sociedade, o reconhecimento da diversidade cultural e o processo de

construção das identidades transformadoras, a escola deve oferecer um conhecimento que

garanta ao aluno a sua participação social efetiva e o exercício da cidadania, direito

inalienável de todos.

OBJETIVOS GERAIS

O ensino da Língua Inglesa, como parte do currículo, deve contribuir para a

formação e desenvolvimento psicológico, social, cultural e afetivo do aluno, dando-lhes

conhecimentos gerais que permitam a abertura para o conhecimento de novas culturas,

outras sociedades e outras realidades, além de, oferecer- lhe as quatro habilidades da

língua: ouvir, falar, ler e escrever.

O Inglês também deve educar para a cidadania, desenvolvendo sujeitos críticos e

capazes de perceberem as diversidades culturais e de respeitar essa cultura. Espera-se

171

que o aluno use a língua em situações de comunicação oral e escrita; vivencie, em sala de

aula, ações individuais e coletivas; compreenda que os significados são passíveis de

transformação na prática social e reconheça e compreenda a diversidade linguística e

cultural bem como seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.

CONTEÚDOS

Os conhecimentos que identificam e organizam os campos de estudos escolares de

Língua Estrangeira são concebidos como Conteúdos Estruturantes, a partir dos quais se

abordam os conteúdos específicos no trabalho pedagógico.

O conteúdo estruturante está relacionado com o momento histórico social. Ao tomar

a língua como interação verbal, como espaço de produção de sentidos, buscou-se um

conteúdo que atendesse a essa perspectiva. Sendo assim, define-se como Conteúdo

Estruturante da Língua Estrangeira Moderna o discurso como prática social. A língua será

tratada de forma dinâmica, por meio de leitura, de oralidade e de escrita que são as

práticas que efetivam o discurso e é a partir dele que advêm os conteúdos básicos

( listados nas páginas 77,78,79,80,81,e,82 das Diretrizes Curriculares De Língua Moderna)

que são formados pelos gêneros discursivos e pelos conteúdos pertencentes às práticas

da leitura, oralidade, escrita e da análise linguística. Tais conteúdos devem ser abordados

a partir de um gênero, conforme as esferas sociais de circulação: cotidiana, científica,

escolar, imprensa, política, literária/artística, produção e consumo, publicitária, midiática e

jurídica.

Caberá ao professor selecionar um texto significativo pertencente a um gênero, que

deve se compreendido em sua esfera de circulação, Vale ressaltar que, conforme lei

número 11.645 relativa a cultura indígena e afro-descendente, torna-se obrigatório o

trabalho com este tema em todas as séries.

Os gêneros precisam ser retomados em diferentes séries, e para selecionar os

conteúdos específicos, é fundamental considerar o objetivo de ensino e o gênero

escolhido. Destaca-se, ainda, que ao escolher um gênero nem sempre todas as práticas

serão abordadas.

172

METODOLOGIA

Diante da abordagem de ensino por letramento crítico, tendo como conteúdo

estruturante o discurso como prática social, o trabalho com a língua Inglesa em sala de

aula precisa partir do entendimento do papel das línguas nas sociedades como mais do

que meros instrumentos de acesso à informação: a língua inglesa é também possibilidade

de conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e construir significados.

Os alunos são encorajados a ter uma posição mais crítica frente aos textos orais e

escritos reconhecendo os mesmos como representações da realidade e construções

sociais. Para tanto, é importante trabalhar a partir da abordagem de vários gêneros textuais

em atividades com temas diversificados referentes a questões sociais emergentes, a fim de

que os mesmos se apresentem como um espaço para a discussão de temáticas

fundamentais para o desenvolvimento intercultural manifestados por um pensar e agir

críticos, por uma prática cidadã imbuída de respeitos às diferenças culturais, crenças e

valores.

O texto apresenta-se como um princípio gerador de unidades temáticas e de

desenvolvimento das práticas linguístico- discursivas. A base do letramento crítico é o

questionamento visando identificar como algo que funciona através de uma atividade

problematizada, a qual se concretiza por meio da língua enquanto prática social. Os alunos

devem analisar as questões sociais, políticas-econômicas da nova ordem mundial, suas

implicações e que desenvolvam uma consciência crítica a respeito do papel das línguas na

sociedade por meio de um estudo, partindo de textos que também tomem por base a

diversidade sociocultural indígena e afrodescendente( lei 11.645) e seu reconhecimento.

Para tanto, os conteúdos serão trabalhados não só através de livros didáticos, com

também, através de aulas expositivas, textos autênticos que possam ter indisciplinaridade,

vídeos, músicas, atividades lúdicas, atividades orais e escritas, entre outras, fazendo com

que o aluno seja encorajado a adquirir a língua de forma simples e natural.

É necessário considerar que a abordagem teórico-metodológica está inserida na

tabela no final das diretrizes (páginas 77, 78,79,80, 81, 82) para compreensão da proposta

dos conteúdos básicos de Língua Estrangeira Moderna.

173

AVALIAÇÃO

A avaliação é um passo indispensável no processo ensino/aprendizagem enquanto

fator determinante na medida da quantidade e qualidade do material assimilado pelos

alunos. A prática avaliativa objetiva-se nortear o trabalho do professor, bem como propiciar

que o aluno tenha uma dimensão do ponto em que se encontra no percurso pedagógico.

Em Língua Estrangeira Moderna, busca-se superar a concepção de avaliação como

mero instrumento de mediação da apreensão de conteúdos. Espera-se que subsidie

discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos, a partir de suas produções.

Na educação básica, a avaliação de determinada produção em Língua Estrangeira

considera o erro como efeito da própria prática, ou seja, o mesmo deve ser visto como

fundamental para a produção de conhecimento pelo ser humano. O processo avaliativo

não se limita apenas à sala de aula. O projeto curricular, a programação de ensino em sala

de aula e os seus resultados estão envolvidos neste processo.

A avaliação da aprendizagem deve priorizar o caráter educacional ao

eventualmente punitivo e de controle. Por conseguinte, a avaliação se constitui num

instrumento facilitador na busca de orientações e intervenções pedagógicas, não se atendo

apenas ao conteúdo desenvolvido, mas àqueles vivenciados ao longo do processo, de

forma que os objetivos sejam alcançados.

Caberá ao professor observar a participação ativa dos alunos, considerando que o

engajamento discursivo na sala de aula se realiza por meio da interação verbal a partir de

textos e de diferentes formas, verificando a construção dos significados na interação com

textos e produções textuais dos alunos, tendo em vista que vários significados são

possíveis e válidos, desde que apropriadamente justificados.

É importante considerar na prática pedagógica, avaliações diagnóstica e formativa,

desde que essas se articulem com os objetivos e conteúdos definidos na escola, sempre

respeitando as diferenças individuais.

Diante disso, a avaliação de Língua Inglesa será feita através de trabalhos escritos

e orais, em grupo ou individual. Testes escritos e orais, observações diária em sala de

aula.

Faz-se necessário considerar aqui que a avaliação está inserida na tabela da

diretriz (páginas: 77, 78, 79 80, 81, 82) para compreensão da proposta dos conteúdos

básicos de Língua Estrangeira Moderna.

174

BIBLIOGRAFIA

Diretrizes curriculares de Língua Estrangeira Moderna para o Ensino Fundamental-

2009.

175

36. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA 2007/2008

36.1 GESTÃO DEMOCRÁTICA

CONCEPÇÃO:

• Processo político que rege o funcionamento da escola, compreendendo tomada de

decisão conjunta na execução, acompanhamento e avaliação das questões

administrativas e pedagógicas, envolvendo a participação de toda comunidade

escolar, numa relação dialógica e coletiva;

• Processo de participação de todos os segmentos da escola, preocupados com a

democratização do saber e a qualidade de ensino para todos.

OBJETIVOS:

• Viabilizar a participação da comunidade escolar no processo educacional e que

esses tenham o direito de agir e interagir no mesmo, criando condições para que

ocorra a inclusão social e a socialização do saber;

• Dividir tarefas e responsabilidades com toda a comunidade escolar para que

tenhamos êxito nas ações propostas e garantir o direito fundamental do aluno que é

o seu acesso, permanência e sucesso na escola.

AÇÕES RESPONSÁVEL CRONOGRAMA- Cumprir e fazer cumprir as determinações da SEED

e NRE, no que diz respeito à hierarquização do

Processo Educativo no Estado do Paraná;

Direção

Duante todo o

ano de 2007 a

2008- Articular ações junto à FUNDEPAR, buscando

recursos financeiros para:

1- ampliar o acervo cultural e bibliográfico da

biblioteca;

2- equipar laboratório de pesquisa em Ciências,

física e química;

3- concretizar sala de informática através do Paraná

Digital;

4- ampliação e cobertura da quadra de esportes;

Direção Durante todo o

ano de 2007 a

2008

176

5- construção do refeitório

6- construção de rampas

7- adaptação de banheiros para portadores de

necessidades especiais

8- desenvolver o projeto de paisagismo na escola- Intensificar trabalho junto ao NRE e SEED para

suprimento de todos os profissionais necessários ao

bom andamento dos trabalhos escolares

Direção Durante todo o

ano de 2007 a

2008- Fazer as prestações de contas de todos os

recursos adquiridos pela Escola ( Fundo Rotativo,

PDDE, Recursos próprios)

Direção, APMF

e Conselho

Escolar

Todos Os Meses

- Proporcionar atendimento aos alunos portadores de

necessidades especiais e condutas típicas através

da sala de recurso;

Todos os

Profissionais da

Educação

Durante todo o

ano de 2007 a

2008- Priorizar pela manutenção do espaço físico, dos

equipamentos, dos acervos já existentes nesse

Estabelecimento de Ensino;

Toda a

Comunidade

Escolar

Durante todo o

ano de 2007 a

2008

- Possibilitar o apoio financeiro e atendimento

diferenciado aos alunos que apresentam condições

economicamente desfavoráveis para aquisição de

uniformes e material escolar, dentro das

possibilidades do Estabelecimento de Ensino ;

Direção e APMF Durante todo o

ano de 2007 a

2008

- Incentivar a participação dos pais nas reuniões

bimestrais;

Direção E

Equipe

Pedagógica

No final de cada

bimestre

- Possibilitar a participação dos profissionais da

escola na elaboração do Calendário Escolar;

Direção Inicio ou final de

ano letivo- Assegurar a implantação e atuação política das

instâncias colegiadas (APMF, Conselho Escolar,

Grêmio Estudantil, Conselho de Classe, etc.)

Direção Durante todo o

ano de 2007 a

2008

- Organizar os serviços de documentação,

escrituração e informação escolar em tempo ágil e

atualizado;

Secretária e

Técnicos

Administrativos

Durante todo o

ano de 2007 a

2008- Transmitir corretamente e em tempo hábil as

informações relativas a vida profissional dos

Secretária A

Técnicos

Durante todo o

ano de 2007 a

177

professores e funcionários; Administrativos 2008- Possibilitar o acesso a toda comunidade escolar ao

Projeto Político Pedagógico

Direção e

Equipe

Pedagógica

Durante todo o

ano de 2007 a

2008- Possibilitar a participação de funcionários em

reuniões pedagógicas;

Direção e

Equipe

Pedagógica

Durante todo o

ano de 2007 a

2008- Democratizar a escolha do aluno representante de

turma;

Direção, Equipe

Pedagógica e

Professor

Representante

de Turma

Início do ano

letivo

- Implantar Conselho de Classe participativo

(presença de pais de alunos e representante de

turmas);

Equipe

Pedagógica

Finais de

bimestres

- Criar instrumentos de avaliação para acompanhar e

avaliar o processo de ensino e aprendizagem;

Direção, Equipe

Pedagógica e

Professores

Final do ano

letivo

- Promover atividades e dinâmicas de integração

(atividades culturais, passeios, campeonatos, etc.)

entre os profissionais da escola, o aluno e sua

família.

Todos os

Profissionais da

Escola

Finais de

semestres

- Elaborar questionário para os pais para pesquisa

do grau de satisfação em relação à escola.

Todos os

Profissionais da

Escola

Início do 4º

Bimestre

- Possibilitar, ao coletivo escolar, a tomada de

consciência dos principais problemas enfrentados

pela escola e possibilidades de soluções, definindo

responsabilidades coletivas, para eliminar ou atenuar

as falhas detectadas

Direção, equipe

Pedagógica e

Conselho

Escolar

Durante todo o

ano de 2007 a

2008

- Possibilitar amplo acesso às informações (cursos,

seminários, eventos, etc)

Direção e Equipe

Pedagógica

Durante todo o

ano de 2007 a

2008

178

36.2 PROPOSTA PEDAGÓGICA

CONCEPÇÃO:

• Instrumento que deve nortear todo trabalho pedagógico realizado na escola e que

deve estar em consonância com PPP;

• Organizar o trabalho escolar em torno de atividades que proporcionem o prazer de

conhecer, o desejo de descobrir e de fazer o que estimulem o aprender.

• Organização das ações didático-pedagógicas em função da formação do cidadão

que queremos: ético, consciente e participativo.

OBJETIVOS:

• Reconhecer as qualidades da própria cultura, valorizando-a e enriquecendo a

vivência da mesma;

• Organizar o trabalho docente para que o processo de ensino e aprendizagem

ocorra de forma efetiva para todos os alunos;

• Instrumentalizar o educando para que o mesmo se torne agente de transformação

social através do conhecimento;

• Combater toda discriminação baseada em diferenças de raça, etnia, classe social,

crença religiosa, sexo e outras características individuais ou sociais;

AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA- Acompanhar a apropriação do

conhecimento, proporcionando aos

educandos, a descoberta de formas

adequadas de se tornarem participativos,

responsáveis e comprometidos com o

processo educativo

Direção, Equipe

Pedagógica,

professores, pais.

Durante todo o ano

de 2007 a 2008

- Intensificar trabalho com alunos que

apresentam dificuldades de aprendizagem,

enriquecendo metodologias e práticas

pedagógicas nas Salas de Apoio;

Direção Equipe

Pedagógica e

professores de

português e

matemática

Durante todo o ano

de 2007 a 2008

- Diminuir índices de reprovação e evasão

escolar, colocando em prática, recursos de

avaliação que assegurem a apropriação do

Direção, Equipe

Pedagógica,

professores e pais

Durante todo o ano

de 2007 a 2008

179

conhecimento.- Viabilizar a participação de professores,

pedagogo e equipe administrativa nos

eventos, reuniões e palestras promovidos

pelo NRE

DireçãoDurante todo o ano

de 2007a 2008

- Possibilitar o apoio e atendimento

pedagógico diferenciado aos alunos que

apresentam condições socioculturais

diversas e condições econômicas

desfavoráveis;

Todos os

profissionais da

educação

Durante todo o ano

de 2007 a 2008

- Proporcionar atendimento aos alunos

portadores de necessidades especiais e

condutas típicas através da sala de recursos;

Todos os

profissionais da

educação

Durante todo o ano

de 2007 a 2008

- Implantar a “HORA DA LEITURA”, com o

envolvimento de toda comunidade escolar,

para desenvolver o gosto e o prazer pela

leitura.

Todos os

profissionais da

educação

Semanal

- Reunião de trabalho, por disciplina, para

discussão e estudo das DCEs, conteúdos

estruturantes visando a efetivação da

proposta pedagógica;

Equipe pedagógicaInício e final de

semestres

- Elaboração de avaliação diagnóstica para

conhecimento do nível de aprendizagem dos

alunos.

Professores e

Equipe PedagógicaInício de ano letivo

- Conscientizar toda a comunidade escolar

sobre os critérios e mecanismos de

avaliação.

Direção, Equipe

Pedagógica e

Professores

Durante todo o ano

de 2007 a 2008

- Promover trabalho sistematizado para que

toda comunidade escolar conheça a História

da Instituição de Ensino (Regente Feijó).

Equipe Pedagógica

e Professores de

História

Início do ano letivo

- Desenvolver com os alunos, em sala de

aula, o Contrato Didático com normas

possíveis de serem cumpridas, durante todo

o ano com o objetivo de melhorar a relação

aluno-aluno, aluno-professor;

Equipe Pedagógica

e Professores

representantes de

turmas

Durante o ano letivo

- Conscientizar o aluno, através do diálogo,

que o excesso de conversas paralela e

Todos os

profissionais de

Durante todo o ano

de 2007 a 2008

180

brincadeiras, gera indisciplina e prejudica a

assimilação de conteúdos e

conseqüentemente a aprendizagem;

educação

- Desenvolver com os profissionais da

escola, o projeto Saúde Vocal – Cuidando da

Voz do Professor, com orientações através

de panfletos e cartazes, exercícios de

alongamentos para prevenção de doença

relacionada ao uso incorreto da voz, postura

corporal e estresse.

Equipe

Pedagógica e

professores de

educação física

Semanal

- Proporcionar a continuidade e concretizar a

agenda 21 escolar;

Todos os

profissionais da

escola

Durante todo o ano

de 2007 a 2008

- Possibilitar a participação dos alunos na

“Conferência do Meio Ambiente” fase

municipal e regional

Equipe Pedagógica

e Professores de

Ciências

Quando for proposto

pela entidade

promotora- Dar continuidade ao projeto “Reciclagem e

Desenvolvimento Sustentável” com o

objetivo que alunos e comunidade se

conscientizem da importância de preservar o

meio ambiente

Todos os

profissionais da

escola

Durante todo o ano

de 2007 a 2008

- Desenvolver com todos os alunos o projeto

"Cultura da Paz” enfatizando temas que

envolvam solidariedade, companheirismo,

amizade, democracia, diversidade étnica e

justiça social;

Direção, Equipe

Pedagógica e

Professores e

grêmio estudantil

Durante todo o ano

letivo de 2007 e

2008

- Possibilitar a participação dos alunos na

“Olimpíada de Astronomia e Astronáutica”

promovido pela UERJ – Universidade do

Estado do Rio de Janeiro;

Equipe

Pedagógica e

Professores de

Ciências

Quando for proposto

pela entidade

promotora

- Participação dos alunos na “Olimpíada

Brasileira de Matemática” das Escolas

Públicas promovida pelo MEC e Ministério da

Ciência e Tecnologia e executada pelo

Instituto de Matemática Pura e Aplicada e

pela Sociedade Brasileira de Matemática;

Equipe

Pedagógica e

Professores de

matemática

Quando for proposto

pela entidade

promotora

- Dar continuidade ao Festival de Danças Equipe No mês de agosto

181

focando principalmente as Danças

Folclóricas resgatando o contexto das

mesmas permitindo o despertar de talentos e

a participação nos eventos do FERA

REGIONAL

Pedagógica e

Professores de

artes e educação

física

de cada ano

- Dar continuidade ao projeto “A Escola no

Campo”, realizado com as 5ª séries com

materiais e temas relacionados ao meio

ambiente;

Equipe Pedagógica

Professores de

Ciências, Cocamar e

Syngenta

No período de abril a

outubro de cada ano

- Promover o Festival inter-classe com a

finalidade de integrar as turmas e turnos,

com gincanas, apresentações musicais e

teatrais;

Equipe Pedagógica

professores e grêmio

estudantil

No dia do estudante

de cada ano letivo

- Promover a Feira de Ciências visando

estimular o interesse do aluno com vistas a

conhecer e desenvolver seu potencial

científico e criativo e participar do COM

CIÊNCIA regional

Toda a comunidade

escolar

No mês de

Setembro de cada

ano letivo

- Promover Campeonatos e Eventos

Esportivos como: Jogos Escolares com as

modalidades trabalhadas com os alunos,

Atividades esportivas – recreativas,

Caminhada ecológica,etc..

Equipe Pedagógica e

Professores de

educação física e

Grêmio Estudantil

Final de cada

bimestre letivo

- Oportunizar a participação dos alunos em:

“Programas de Prevenção às Drogas e à

Violência”, buscando também desenvolver o

tema em sala de aula.

Equipe Pedagógica

e Professores

Durante todo o ano

letivo de 2007 e

2008

- Possibilitar a participação nos Jogos

Escolares do Paraná, promovido pela

Secretaria de Esportes do Paraná e SEED;

Equipe Pedagógica

e professores de

educação física

Quando for proposto

pela entidade

promotora- Desenvolver o projeto “Cultura Afro

Brasileira”, buscando diminuir as diferenças

e a discriminação racial.

Equipe pedagógica,

prof. de português,

artes e história

Durante todo o ano

letivo

- Desenvolver o projeto “Xadrez na Escola”,

visando estimular o raciocínio, a

concentração, a criatividade, a ética, a

percepção, a atenção e disciplina do aluno

Equipe Pedagógica

e professores de

educação física

Durante todo o ano

letivo

182

através do lúdico.- Desenvolver o projeto “Educação Fiscal”

com o objetivo de desenvolver a consciência

fiscal em toda comunidade escolar, visando

provocar mudanças culturais na relação

entre o Estado e o cidadão;

Equipe Pedagógica

e professores de

história e geografia

Durante todo o ano

letivo

- Desenvolver o projeto “Educação Sexual na

Escola” para que o aluno entenda as

mudanças físicas e psíquicas que acontecem

na época da adolescência.

Equipe Pedagógica,

Professores,

Psicóloga e

Assistente Social.

No período de Maio

a Outubro de cada

ano letivo.

36.3 FORMAÇÃO CONTINUADA

CONCEPÇÃO:

• Fazer, refazer, refletir, realimentar a melhoria da qualidade do trabalho do professor

em sala de aula;

• Devido ao constante movimento social, cultural, econômico, político e científico, os

profissionais da educação devem estar em constante processo de formação a fim

de melhor instrumentalizar o trabalho de todos para efetivar os objetivos da escola.

OBJETIVO:

• Utilizar diferentes fontes de informações e recursos tecnológicos para adquirir e

construir conhecimentos;

• Oportunizar espaços de reflexão, discussão e redirecionamento do trabalho

pedagógico, visando a melhoria do processo ensino aprendizagem.

AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA- Viabilizar a participação de professores, pedagogo

e equipe administrativa nos eventos, reuniões e

palestras promovidos pelo NRE.

DireçãoDurante todo o

ano letivo

- Proporcionar condições garantindo a participação

de todos os profissionais da Escola na Formação

Continuada

NRE

Direção

Equipe

Durante todo o

ano letivo

183

1. Professores;

2. Funcionários

3. Pais de alunos

4. Instâncias Colegiadas

Pedagógica

- Encontro e discussão com a comunidade escolar

para levantamento dos interesses, necessidades e

dificuldades dos diferentes segmentos da escola

Direção e

Equipe

Pedagógica

Início e final do

ano letivo

- Escolha de textos para a área que abordem os

problemas levantados e que serão discutidos em

palestras, grupos de estudo e reuniões

pedagógicas;

Direção e

Equipe

Pedagógica

Início e final do

ano letivo

- Grupos de estudo com funcionários para que

todos possam participar de forma efetiva, com

assuntos relacionados ao cotidiano escolar;

Direção e

Equipe

Pedagógica

Bimestral

- Grupos de estudos com professores, com a

utilização da hora atividade, por disciplina, para

realizarem leituras e estudos que o ajudem a

entender o momento educacional que vivem;

Equipe

PedagógicaMensal

- Palestra com pais de alunos, buscando orientá-los

com temas relevantes à adolescência;

Direção e Equipe

Pedagógica

professores e

parceiros

Bimestral

- Palestras de formação política e cidadania para

representantes de turmas e grêmio.

Direção e Equipe

Pedagógica

professores e

parceiros

Bimestral

- Encontros mensais para pais de alunos para

abordar assuntos detectados e de interesse dos

mesmos.

Direção e Equipe

Pedagógica

professores e

parceiros

Mensal

- Grupos de estudos para instâncias colegiadas.

Direção e Equipe

Pedagógica

professores e

parceiros

Mensal

184

36.4 AMBIENTE FÍSICO ESCOLAR – CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS

CONCEPÇÃO:

• Ambiente físico escolar de qualidade são elementos que contribuem para a

efetivação do processo de aprendizagem, pois são espaços educativos

organizados, limpos, arejados, agradáveis que possuem equipamentos e materiais

didáticos adequados à realidade da Escola.

• Dispor de recursos que permitam a prestação de serviços de qualidade a toda

comunidade escolar, além de proporcionar boas condições de trabalho aos

profissionais da educação.

OBJETIVOS:

• Organizar o espaço físico existente adequando-o para o convívio entre as pessoas,

que seja flexível e conte com as condições suficientes para o desenvolvimento das

atividades de ensino e aprendizagem;

• Priorizar pelo bom andamento e pela qualidade dos recursos existentes, valorizando

o uso eficiente e flexível de tudo o que se possui;

• Adequar o material existente à prática pedagógica zelando pelas suas condições de

uso, conservação e organização;

• Disponibilizar, dentro dos recursos existentes, equipamentos e materiais em

quantidade suficiente para o desenvolvimento das atividades pedagógicas;

AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA- Priorizar pela manutenção do espaço físico,

dos equipamentos, dos acervos já existentes

nesse Estabelecimento de Ensino;

Toda a comunidade

escolar

Durante todo o ano

letivo

- Proporcionar o uso adequado do

laboratório de pesquisa em Ciências, física e

química;

Direção e

professores de

ciências

Durante todo o ano

letivo

- Disponibilizar o acesso a toda comunidade

escolar à sala de informática

Direção e

funcionários

Durante todo o ano

letivo

- Construção de rampas que permitam a Direção e Início de 2007

185

acessibilidade de pessoas com

necessidades especiaisAPMF

- Promover a adaptação de banheiros para

pessoas com necessidades especiais

Direção e

APMF

Durante o ano de

2007- Organizar o horário de funcionamento da

secretaria, sala de vídeo, sala de informática,

laboratório, que condizem com as

necessidades da comunidade escolar

Direção e

funcionários

administrativos

Durante todo o ano

letivo

- Adequar a quadra de esporte, com a

cobertura, para que a prática esportiva

ocorra dentro das necessidades do

educando

Direção Inicio de 2007

186

37- AÇÕES DA ESCOLA

Tópicos discutidos

Problemas Levantados Ações da Escola em 2008 Período Responsável

Projeto Político

Pedagógico

- Falta de acesso ao documento;

- Falta definir o valor da

recuperação paralela no

documento.

- Disponibilizar cópias do documento para os

professores, funcionários e instâncias colegiadas;

- Acrescentar no documento o valor da

recuperação paralela.

1ª quinzena de

março.

Equipe Pedagógica,

Administrativa e

Direção.

Regimento

Escolar

- Falta de acesso ao documento;

- Falta de conhecimento do

conteúdo que trata este

documento.

- Disponibilizar cópias do documento para os

professores, funcionários e instâncias colegiadas;

- Estudo do documento pela comunidade escolar.

- 1ª quinzena de

março.

- Durante o ano

letivo.

- Direção.

- Equipe Pedagógica.

Instâncias

Colegiadas:

Grêmio

Estudantil

APMF

Conselho

Escolar

- Grêmio Estudantil – falta

maturidade dos alunos na

formação das chapas;

- APMF e Conselho Escolar: falta

embasamento teórico dos

integrantes quanto a seus

Estatutos e entendimento da

dinâmica interna da Escola.

- Orientação aos alunos da função e da atuação do

Grêmio Estudantil;

- Estudo do Estatuto do Grêmio Estudantil e

documentos afins;

- Reuniões com os membros da APMF e Conselho

Escolar para estudo dos Estatutos, visando uma

participação mais efetiva;

- Promover encontros de integração entre os

membros das instâncias colegiadas e comunidade

escolar.

- 1º semestre de

2008.

- Durante o ano

todo.

- Durante o ano

todo.

-Equipe Pedagógica e

Direção.

-Equipe Pedagógica e

Direção.

-Equipe Pedagógica,

Administrativa,

Direção e

professores.

187

Entidades

Externas

- Falta envolver mais as Entidades

externas para colaborar com as

ações desenvolvidas na Escola.

- Promover o envolvimento das Entidades externa,

através de encontros, palestras eventos culturais e

esportivos, visando sua participação nas ações da

Escola.

- Durante o ano

todo.

- Equipe Pedagógica

e Administrativa,

Direção, Professores

e Funcionários.Planejamento

Participativo

- Falta de integração entre as

diferentes instâncias na hora de

decidir as ações da Escola

- Convocação dos integrantes das Instâncias

Colegiadas para tomadas de decisões conjuntas.

- Durante o ano

todo.

- Direção.

Cumprimento

do Calendário

Escolar em

dias letivos e

horas-aulas

- Falta de um cronograma de

reposição de aulas.

- Cumprir fielmente o Calendário Escolar proposto

pela SEED;

- Elaborar cronograma de reposição de aulas, em

contra turno, em caso de faltas de professores.

- Durante o ano

todo.

- Início do ano

letivo.

- Comunidade

Escolar.

- Equipe Pedagógica.

Relação

Escola-

Comunidade

- Falta de valorização pela

comunidade, dos bens e materiais

públicos;

- Falta de envolvimento da família

na vida escolar do aluno.

- Conscientização da comunidade sobre a

responsabilidade com o patrimônio público;

- Conscientização dos pais sobre a importância de

sua participação na vida escolar do filho.

- Durante o ano

todo.

- Equipe pedagógica

e Administrativa,

direção, professores

e funcionários.

Programa

Paraná

Alfabetizado

- Falta de conhecimento do

número real dos analfabetos da

comunidade.

- Realizar pesquisa, junto aos alunos, para

levantamento da escolaridade de pais e parentes.

- Início do ano

letivo.

- Equipe Pedagógica

e Administrativa,

Direção e

Professores. - Falta de apropriação pelo - Realizar estudos sistemáticos para apropriação - Durante o ano - Equipe Pedagógica

188

Proposta

Pedagógica

Curricular/

Plano de

Trabalho

Docente

professor da Proposta Pedagógica

Curricular;

- Falta de conhecimento, pelo

professor, dos pré-requisitos

necessários aos alunos.

da Proposta Pedagógica Curricular nas horas

atividades;

-Desenvolver o Plano de Trabalho docente a partir

da avaliação diagnóstica realizada nos primeiros

quinze dias de aulas;

- Desenvolver o Plano de Trabalho docente dos

demais bimestres a partir das discussões e

problemas levantados no Conselho de Classe.

todo.

- A partir da 1ª

quinzena de

aulas.

- Início de cada

bimestre.

e professores.

Avaliação

Escolar

- Falta de apropriação na íntegra

do documento oficial (PPP e

Regimento Escolar), por parte de

alunos e professores.

- Esclarecimentos contínuos aos alunos sobre as

formas de avaliação que serão submetidos;

- Cumprimento das formas e procedimentos de

avaliação, documentados no PPP e Regimento

Escolar, por parte de professores.

- Durante o ano

todo.

- Equipe Pedagógica

e Professores.

Conselho de

Classe

- Falta de regimentar o pré e o

pós-conselho de classe.

- Inclusão do pré e do pós-conselho de classe no

PPP.

- Realizar o pré-conselho nas horas atividades;

- Retomar, nas horas atividades, as ações e

decisões do conselho de classe para elaboração

do Plano de Trabalho Docente.

- 1ª quinzena de

março;

- Início e término

de bimestres.

- Equipe Pedagógica

e Professores.

- Reunir os professores nos dias

estabelecidos de hora atividade,

- Elaborar um cronograma mensal para encontros

dos professores de área para estudos de

- Início de cada

mês.

- Equipe Pedagógica

189

Hora Atividade para estudos da Proposta

Pedagógica.

propostas metodológicas e problemas levantados

nos conselhos de classe.

Recuperação

de Estudos

- Falta de conhecimento por parte

de alunos e professores dos

procedimentos e metodologias,

elaborados no PPP.

- Cumprimento dos procedimentos de recuperação

regulamentados no PPP.

- Durante o ano

todo.

- Equipe Pedagógica

e Professores.

Sala de Apoio

e Sala de

Recursos

- Morosidade para início do

funcionamento das aulas nas

referidas salas;

- Falta clareza nos critérios de

encaminhamentos de alunos para

a sala de recurso.

- Levantamento imediato de defasagens de

conteúdos apresentadas pelos alunos;

- Levantamento e encaminhamento de alunos

repetentes;

- Conscientização dos pais para a importância da

freqüência dos alunos nas referidas salas.

- Início do ano

letivo.

- Durante todo o

ano.

-Professores, Equipe

Pedagógica e

Direção.

Registro e

Acompanhame

nto de alunos

incluídos

- Falta de diagnóstico específico

anotado em fichas apropriadas

para acompanhamento de alunos

inclusos.

- Elaborar fichas de registro das atividades dos

alunos inclusos, para acompanhar o rendimento

dos mesmos;

- Elaborar as avaliações de acordo com a

capacidade desses alunos.

- Início do ano

letivo.

- Durante todo o

ano.

- Equipe Pedagógica

e Professores.

Reuniões

Pedagógicas/

- Ter acesso com antecedência

aos assuntos a ser trabalhados;

- Participação de todos os

- Estabelecer um cronograma de assuntos a ser

trabalhado nas reuniões pedagógicas;

- Início do ano

letivo;

- Equipe Pedagógica

e Direção.

190

Semanas

Pedagógicas

professores, visto que trabalham

em outras escolas.

- Buscar a participação de todos os profissionais da

educação. - Durante todo o

ano.

Enfrentamento

à Evasão

- Falta de envolvimento da família

na vida escolar do aluno.

- Conscientizar o aluno e a família da importância

da freqüência dos mesmos na escola;

- Intensificar o aviso aos pais quando da falta dos

alunos;

- Encaminhar a ficha FICA ao Conselho Tutelar das

faltas dos alunos;

- Buscar ajuda do Conselho Escolar para visitas à

família.

- Durante todo o

ano.

-Professores, Equipe

Pedagógica e

Direção.

Jornadas

Pedagógicas

- Saída da escola da equipe

pedagógica e direção ao mesmo

tempo.

- Elaborar cronograma de eventos por parte da

SEED, que não coincidam com a saída da equipe

pedagógica e da direção no mesmo dia.

- Durante todo o

ano.

- SEED e NRE.

Grupos de

Estudos

- Entrega de material;

- Falta de flexibilização de

horários.

- Disponibilizar o material a ser estudado com

antecedência.

- Flexibilidade do horário de acordo com a

disponibilidade do grupo.

- Durante todo o

ano.

- NRE, Professores,

Equipe Pedagógica e

Direção.

DEB Itinerante - Buscar a participação de todos os professores,

equipe pedagógica e direção neste evento.

- Março 2008 - Professores, Equipe

Pedagógica e

Direção.- Comunicados feitos sem - Os comunicados devem ser feitos com - Durante todo o SEED, NRE e

191

Simpósio/Semi

nário/Encontro/

Cursos

antecedência;

- Locais dos eventos muito

distantes

antecedência para que os professores possam se

organizar para participar dos mesmos;

Maior descentralização dos eventos.

ano. Direção.

PDE/GTR

- O PDE atende um número

restrito de professores;

- Falta de treinamento aos

professores para acessar a

plataforma MOODLE necessária

ao GTR.

- Disponibilizar vagas para um número maior de

professores;

- Treinamento por parte da CRTE para os

professores para que saibam acessar a plataforma

MOODLE.

- Final do ano

letivo.

- Durante todo o

ano.

SEED, NRE e

Direção.

Produção de

Material

(Folhas/OAC)

- Pouco incentivo aos professores

do Ensino Fundamental.

- Dar maior incentivo e orientações aos professores

do Ensino Fundamental para a produção desses

materiais.

- Durante o ano

todo.

SEED, NRE e

Direção.

Projetos

Específicos da

Escola

- Falta de espaços físicos,

recursos humanos e financeiros

para realização de alguns projetos;

- Conclusão da cobertura da quadra;

- Incentivar o gosto e o prazer pela leitura,

através do PROJETO DE LEITURA;

- Possibilitar a participação dos alunos na

Olimpíada de Astronomia e Astronáutica - OBA

promovida pela UERJ Universidade do Estado do

Rio de janeiro;

- Promover a participação dos alunos na Olimpíada

Brasileira de Matemática – OBMEP;

- 1º Semestre

de 2008.

- Durante o ano

todo.

- Maio 2008.

- Direção.

- Todos os

Profissionais da

Educação.

- Equipe Pedagógica

e Professores de

Ciências.

192

- Incentivar a participação dos alunos no Teste de

Conhecimentos Gerais;

- Dar continuidade ao Festival de Danças focando

principalmente as Danças Folclóricas, resgatando o

contexto das mesmas, permitindo o despertar de

talentos;

- Promover, junto aos alunos, Curso de Artesanato,

com material EVA, com o objetivo de despertar o

gosto pela confecção de produtos artesanais;

- Promover Curso de Etiqueta com os alunos,

visando melhorar seu comportamento em situações

variadas;

- Possibilitar a participação dos alunos na

“Conferência do Meio Ambiente” fase municipal e

regional;

- Dar continuidade ao projeto “Reciclagem e

Desenvolvimento Sustentável” com o objetivo de

que alunos e comunidade se conscientizem da

importância de preservação do meio ambiente;

- Dar continuidade ao projeto “A Escola no Campo”,

- Outubro 2008.

- Junho 2008-

03-03.

- Agosto 2008-

03-03.

- Maio 2008.

- Setembro

2008-03-03.

- Equipe Pedagógica

e Professores de

Matemática;

- Equipe Pedagógica

e Professores;

- Equipe Pedagógica

e Professores de

Educação Física.

- Funcionário da

Escola.

193

realizado com as 5ª séries com materiais e temas

relacionados ao meio ambiente;

- Desenvolver o projeto “Xadrez na Escola”,

visando estimular o raciocínio, a concentração, a

criatividade, a ética, a percepção, a atenção, a

disciplina do aluno através do lúdico.

- Junho 2008-

03-03.

- Agosto 2008-

03-03.

- Março a

Novembro

2008-03-03.

- Março a

novembro 2008-

03-03.

- Funcionário da

Escola.

- Equipe Pedagógica

e Professores de

Ciências.

- Equipe Pedagógica

e Professores.

- Equipe Pedagógica

e Professores de

Ciências em parceria

194

com a Cocamar.

- Equipe Pedagógica

e Professores de

Educação Física.

Semana

Cultural e

Esportiva

- Falta de espaços físicos,

recursos humanos e financeiros

para realizar alguns projetos;

- Promover o Festival Inter-Classe com a finalidade

de promover a integração entre as turmas e turnos,

com gincanas, apresentações musicais e teatrais;

- Promover Campeonatos e Eventos Esportivos

como Jogos Escolares com modalidades

trabalhadas com os alunos, como Futsal, o

Voleibol, Atividades Esportivo–Recreativas,

Caminhada Ecológica, etc.

- Conforme

orientações do

calendário de

jogos escolares

- de Abril a

novembro de

2008.

- Equipe Pedagógica

Professores e Grêmio

Estudantil;

- Equipe Pedagógica

Professores de

Educação Física em

parceria com o

Município.- Falta de

acomodações

adequadas;

- Tempo de

duração muito

- Promover a Feira de Ciências visando estimular o

interesse do aluno com vistas a conhecer e

desenvolver seu potencial científico e criativo e

participar do COM CIÊNCIA regional;

- Incentivar a participação de alunos e professores

- Até o início do

2º semestre de

2008.

- Toda a

comunidade escolar.

195

extenso. no FERA regional;

- Possibilitar a participação nos Jogos Escolares do

Paraná, promovido pela Secretaria de Esportes do

Paraná e SEED.

- 1º semestre de

2008.

- Conforme

calendário

específico.

- Equipe Pedagógica e

Professores.

- Equipe Pedagógica e

Professores de

Educação Física.

- Prestar

atendimento

respeitando a

cultura do

aluno.

- Promover atividades específicas visando valorizar

a cultura e as especificidades desses alunas.

- Durante todo

ano letivo.

- Todos os

Profissionais da

Escola.

- Dificuldade

de

disponibilizar

materiais de

pesquisas para

os alunos;

- Dificuldade

em trazer

palestrantes

para trabalhar

- Buscar parcerias junto aos órgãos públicos e

privados para resolução dos problemas da

comunidade escolar frente aos desafios

educacionais contemporâneos;

- Oportunizar a participação dos alunos em

palestras de Prevenção às Drogas e à Violência,

buscando desenvolver o tema em todas as salas

de aula;

- Promover orientações sobre Sexualidade e

Gravidez Precoce, através de palestras e trabalho

- Durante todo o

ano letivo.

- Direção, Equipe

Pedagógica,

Professores, Instâncias

Colegiadas e parcerias

com a UEM, Secretaria

Municipal de Saúde,

etc.

196

com

adolescentes.

sistematizado em sala de aula;

- Desenvolver com todos os alunos o projeto

"Cultura da Paz” enfatizando temas que envolvam

solidariedade, companheirismo, amizade,

democracia, diversidade étnica e justiça social;

- Desenvolver o projeto “Cultura Afro Brasileira”,

buscando diminuir as diferenças e a discriminação

racial;

- Desenvolver o projeto “Educação Fiscal” com o

objetivo de desenvolver a consciência fiscal em

toda comunidade escolar, visando provocar

mudanças culturais na relação entre o Estado e o

cidadão;- Recursos

financeiros

insuficientes

para realizar

as atividades

necessárias à

educação de

qualidade.

- Buscar junto aos órgãos estaduais e federais

aumento do valor repassado à Escola.

- Durante todo o

ano letivo.

- Direção e Instâncias

Colegiadas.

197

38- AMBIENTE FÍSICO ESCOLAR – CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS

AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA- Proporcionar o uso adequado do

laboratório de pesquisa em Ciências, física e

química;

Direção e

professores de

ciências

Durante todo o ano

letivo

- Disponibilizar o acesso a toda comunidade

escolar à sala de informática

Direção e

funcionários

Durante todo o ano

letivo- Organizar o horário de funcionamento da

secretaria, sala de vídeo, sala de informática,

laboratório, que condizem com as

necessidades da comunidade escolar

Direção e Agentes

Educacionais II

Durante todo o ano

letivo

198

39- ANEXOS

PROJETOS DESENVOLVIDOS NO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

199

ESCOLA ESTADUAL REGENTE FEIJÓ – ENSINO FUNDAMENTAL

DOUTOR CAMARGO PARANÁ

PROJETO

CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA

TEMA: HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA NA ESCOLA

PÚBLICO ALVO: ALUNOS DA ESCOLA ESTADUAL REGENTE FEIJÓ – ENSINO

FUNDAMENTAL DO 6º AO 9º ANO.

DISCIPLINAS: HISTÓRIA

LÍNGUA PORTUGUESA

EDUCAÇÃO ARTÍSTICA

GEOGRAFIA

EDUCAÇÃO FÍSICA

ENSINO RELIGIOSO

MATEMÁTICA

CIÊNCIAS

200

OBJETIVO

- Compreender que a sociedade é formada por pessoas que pertencem a grupos

étnico-raciais distintos, que possuem cultura e história próprias, igualmente valiosas

e que em conjunto constroem na nação brasileira, sua história.

- Desenvolver no educando o sentimento de igualdade e respeito, desmascarando o

tratamento desigual destinado aos afrodescendentes.

HABILIDADES

De criar;

De refletir multidisciplinarmente;

De encantar-se;

De entender o outro, o mundo e a si mesmo;

De se organizar e organizar;

De enxergar o outro sobre um ângulo diferente;

De estar atento.

VALORES

Ética racial;

Cidadania;

Cooperação e respeito.

RECURSOS DIDÁTICOS

Textos;

Poesias;

Vídeos;

Mapas;

Danças de origem africana;

Máscaras;

Comidas típicas (feijoada, canjica);

Charge.

201

JUSTIFICATIVA

A proposta deste projeto é iniciar e executar um trabalho voltado para a história e

cultura Afro-brasileira e Africana na escola. A fim de mudar os relacionamentos entre as

diversas etnias e que os alunos negros possam se sentir integrados e com um novo olhar e

perspectivas de um país onde a cidadania seja sinônimo de dignidade e igualdade na

política social.

DESENVOLVIMENTO

O trabalho terá início em outubro com atividades em sala, através de leituras de

textos referentes ao tema. Em seguida serão distribuídas poesias que relatam fatos sobre

a cultura afro-brasileira; de autores que fazem diferenciadas menções às Áfricas a “Terra-

mãe”, à diáspora, o mar e, sobretudo, a vida negros e negras em temas brasileiros, a dor e

a delícia de ser negro.

Após essa fase de trabalho, os alunos mostrarão as opiniões e idéias a respeito dos

textos e poesias lidos, suas curiosidades, momentos históricos apresentados pelos autores

e seus desafios.

Em seguida, serão organizados painéis e cartazes, charge e exposto em local

apropriado para apreciação de alunos e comunidade escolar.

Em geografia, os alunos farão a leitura do texto a população brasileira,

miscigenação dos povos; fazendo a leitura de mapas. Assim também atenderão a rota da

escravidão e a contribuição do negro na construção da nação brasileira.

Em história; também serão trabalhados conteúdos do livro didático; assim como:

laços, discriminação, preconceito, branqueamento; racismo; escravagismo colonial; tráfico

negreiro e abolição da escravatura. A disciplina de Educação Artística serão

confeccionadas máscaras egípcias.

Em Educação Física, serão estudadas as danças típicas afro-brasileiras; maculelê e

a capoeira. Nos dias 20 e 21 de novembro serão apresentadas para a comunidade escolar

as danças e comidas típicas, também será exibido vídeo Amistad de Steven Spilberg,

juntamente com poesias e dramatizações.

METODOLOGIA

Dentro da metodologia deste trabalho sabemos que ensinar é estimular uma nova

202

forma de conduta ou modificar a conduta anterior, sendo assim, espera-se que depois das

atividades realizadas haja uma integração e socialização dos alunos para que possam

construir positivamente sua identidade e orgulhar-se dela.

CRONOGRAMA

OUTUB RO NOVEMBRO- Estudos dos textos,

poesias, mapas,

máscaras, charge,

pesquisas de comidas

típicas;

- Ensaios das danças:

maculelê e capoeira.

Na 1ª quinzena de novembro, continuação dos estudos

e ensaios e nos dias 20 e 21, exposição dos painéis

(charge) e máscaras;

- Declamação de poesias;

- Apresentação das danças e comidas típicas;

- Projeção do filme.

AVALIAÇÃO

A avaliação será feita em forma de sondagem por parte do professor e equipe

pedagógica, devendo ser analisada a capacidade de contextualização dos conteúdos com

a vida prática;

- Trabalhos em grupo;

- Articulação de conhecimentos;

- Painéis;

- Apresentações de poesias;

- Dramatizações;

- Danças.

CONCLUSÃO

Com este trabalho, espera-se que através da interação, desperte no educando o

sentimento de igualdade. Acredita-se que “um novo mundo é possível”, sem racismo, sem

preconceito e sem discriminação.

203

ESCOLA ESTADUAL REGENTE FEIJÓ – ENSINO FUNDAMENTAL

DOUTOR CAMARGO PARANÁ

PROJETO: EDUCAÇÃO FISCAL

Trabalho desenvolvido com todas as turmas

da Escola Estadual Regente Feijó – EF na

disciplina de matemática.

TEMA

EDUCAÇÃO FISCAL

Assunto: Programa de Educação Fiscal

6º ao 9º ano – Ensino Fundamental

204

OBJETIVOS

Educação é um processo de formação do ser humano que objetiva prepara-lo para

a vida, dotando-o de conhecimento e habilidades que o tornem capaz de compreender o

mundo e intervir conscientemente para modificar a realidade em que vivemos, de modo a

edificar uma sociedade livre, justa e solidária.

Educação Fiscal, em sentido restrito, deve ser compreendida como a abordagem

didático-pedagógica capaz de interpretar as vertentes financeiras da arrecadação e dos

gastos públicos de modo a estimular o contribuinte a garantir a arrecadação e o

acompanhamento de aplicação dos recursos arrecadados em benefício da sociedade, com

justiça, transparência, honestidade e eficiência, minimizando o conflito de relação entre o

cidadão contribuinte e o Estado arrecadador.

No sentido amplo, a Educação Fiscal deve tratar da compreensão do que é Estado,

suas origens, seus propósitos com o controle da sociedade sobre o gosto público, uma fez

que a participação social só ocorre no ambiente democrático.

Os objetivos do Programa de EDUCAÇÃO FISCAL, devem ser desenvolvidos na

escola de forma permanente, seus temas de abordagem estão relacionados à Ética, à

Cidadania, aos Tributos e ao Orçamento Público. A implantação do programa será

desenvolvido nesta escola, através do professor colaborador, envolvendo também, todo o

Corpo Docente do Estabelecimento de Ensino e, seus principais objetivos são:

• Promover a implantação do Programa de Educação Fiscal como forma de facilitar o

pleno exercício da cidadania, tanto do Corpo Docente como Discente da Escola;

• Estimular a mudança de valores, crenças e cultura do indivíduo, na perspectiva da

formação de um ser humano integral, como meio de possibilitar o pleno exercício de

cidadania e propiciar a transformação social;

• Contribuir permanentemente para a formação do indivíduo, visando ao

desenvolvimento da conscientização sobre seus direitos e deveres no tocante ao

valor social do tributo e, ao controle social do Estado democrático;

• Levar aos cidadãos conhecimento sobre administração pública;

• Criar condições de equilíbrio entre o Estado e o Cidadão;

• Sensibilizar nos alunos a formação socioeconômica dos tributos;

• Desenvolver a consciência crítica dos alunos para o exercício do controle social;

• Fortalecer a educação como mecanismo de transformação;

• Reforçar a noção de bem público;

• Aumentar a responsabilidade fiscal;

• Obter o equilíbrio fiscal em longo prazo;

• Reduzir a corrupção, sonegação, pirataria, etc.;

205

• Fortalecer a ética na administração pública;

• Promover a reflexão sobre nossas práticas sociais;

• Melhorar o perfil do homem público;

• Divulgar os diversos meios para pesquisas sobre o tema e,

• Estimular a capacitação de multiplicadores do programa na escola, para que os

objetivos deste projeto sejam atingidos.

JUSTIFICATIVA

Em função de o projeto ser de caráter permanente, ou seja, apresentar resultados a

médio e em longo prazo, e com o envolvimento de vários seguimentos da comunidade

escolar, poderá apresentar resultados surpreendentes, principalmente na área financeira e

social em nosso Município, Estado e União, pois embora a finalidade do projeto, seja a

conscientização de alunos e professores das escolas do ensino fundamento e médio, para

a função social dos tributos, traz como conseqüência o aumento da arrecadação e

consciência social, porque forma cidadãos mais participativos nas ações governamentais e

também, possibilita desenvolver conteúdos e práticas sobre direitos e deveres recíprocos

na relação Estado-cidadão.

A inclusão do projeto de Educação Fiscal na escola, justifica-se por sua urgência

social, pois várias tentativas já foram testadas em nosso País e, a corrupção, a sonegação,

o contrabando, continuam a ser praticados em nossa sociedade. Portanto, esta é uma

possibilidade de conscientização, dos nossos alunos e professores, em todos os níveis da

educação, promovendo assim, a cidadania responsável e participativa de nossos jovens e

um melhor entendimento da nossa sociedade, da estrutura e do funcionamento da

Administração Pública em seus três níveis de governo – federal, estadual e municipal.

Sabemos que é preciso desburocratizar e simplificar a nossa legislação,

principalmente a tributária, para facilitar a vida do cidadão no cumprimento voluntário dos

seus direitos e deveres.

Vale ressaltar que, ao se difundirem esses conceitos, estamos contribuindo todos

(professores, alunos, líderes comunitários, universitários, entre outros), para a redução da

sonegação, corrupção e a fraude fiscal, pois sabemos, que todos aqueles que fraudam,

sonegam e agem desonestamente, prejudicam uma sociedade inteira.

Por isso, é primordial atuar no combate à sonegação, esse é o nosso dever como

brasileiro, ou seja, lutar pela moralidade no pagamento e na aplicação dos nossos tributos.

Não podemos continuar cúmplices, muitas vezes tolerantes desses delitos que acontecem

no nosso País, e acreditamos que com essas ações podemos lutar por uma sociedade

mais justa e igual para todos.

206

DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

O Programa de Educação Fiscal deve ser desenvolvido através de um trabalho

conjunto, do professor colaborador com o Corpo Docente da escola, para promover e

direcionar, as diretrizes e as ações do programa na escola, dando ênfase ao exercício da

cidadania, ao estimulo a participação social, principalmente no tocante às questões

tributárias, às finanças e gastos públicos, relativos às três esferas de governo (Municipal,

Estadual e União), cujos resultados esperados e impactos desejados deverão ser avaliados

pelo professor colaborador. Para tanto, pretendemos:

• Discutir o programa com todos os professores e administração da escola, em reuniões

periódicas;

• Designar um professor por turma, para trabalhar especificamente os materiais sobre o

tema Educação Fiscal;

• Divulgar os materiais já desenvolvidos, tais como: cartilha “Que nem Gente Grande”,

projeto “Vendinha do Fisco”, apostilas e jogos informatizados, coleção Agrinho 5a a 8a

séries “Ação pela Cidadania”; etc.;

• Elaboração de materiais diversos sobre o tema Educação Fiscal, para que o público

alvo assimile adequadamente as informações;

• Desenvolver projetos pedagógicos apresentando diversas ações voltadas para o tema,

tais como: peças teatrais, palestras, oficinas, concursos de poesia, paródias, gincanas,

entre outras atividades;

• Discussão e disseminação do programa para a sociedade de modo geral;

• Promover periodicamente palestras e reuniões nos vários segmentos da sociedade,

enfatizando a importância do programa para todos;

• Priorizar nos trabalhos a serem desenvolvidos o combate à sonegação e a fraude

fiscal;

• Preparar palestras padrão a serem apresentadas a todos os seguimentos da escola, de

tópicos relevantes sobre o tema, para que todos conheçam o programa de educação

fiscal;

• Avaliar os resultados da inserção da Educação Fiscal na escola, com a finalidade de

direcionar as próximas ações a serem desenvolvidas.

207

CONCLUSÃO

O projeto visa contemplar ações na área da Educação Fiscal, tendo como objetivo o

desenvolvimento de valores e atitudes, competências e habilidades necessárias ao

exercício de direitos e deveres na relação recíproca entre cidadão e o Estado, para que a

comunidade escolar tenha condições de refletir, sobre a cidadania nas diversas estruturas

sociais, tais como: família, comunidade, escola, Estado, pois a cidadania é um segmento

ligado diretamente à natureza do homem, principalmente em relação às questões

relacionadas com a tributação e gestão fiscal.

Várias ações foram planejadas para ocorrerem durante o ano letivo, sabemos que

os frutos não serão colhidos imediatamente, pois este é um programa, que deve ser

efetivado de forma permanente nas escolas e, seus resultados só devem surgir a médio e

longo prazo. Mexer com o comportamento do cidadão é complicado, mas acreditamos que

no futuro, o nosso sentimento será de dever comprido, na busca de um Brasil mais justo e

digno de se viver.

208

ESCOLA ESTADUAL REGENTE FEIJÓ – ENSINO FUNDAMENTAL

DOUTOR CAMARGO PARANÁ

RECICLAGEM E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Projeto Educação Com Ciência desenvolvido

pela Escola Estadual Regente Feijó – Ensino

Fundamental, favorecendo a democratização

do conhecimento envolvendo trabalhos dos

alunos do 6º ao 9º ano na disciplina de

Ciências.

1 – Tema

RECICLAGEM E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Esse tema será desenvolvido pela Escola com o apoio da comunidade escolar e do

nosso município e permeará atividades a serem desenvolvidas a partir de subsídios

teóricos que fomentem interesse à pesquisa.

209

OBJETIVOS

- Compreender a interação do homem com a natureza, as formas de apropriação

dessas relações no equilíbrio ecológico e na melhoria das condições de vida do homem;

- Conhecer os diferentes tipos de resíduos produzidos pela atividade humana;

- Reconhecer os principais processos usados para redução, reutilização, reciclagem

e tratamento do lixo;

- Conscientizar-se de que uma nova postura individual e coletiva é fundamental para

equacionar o problema do lixo;

- Promover ações efetivas que desenvolva na comunidade escolar o compromisso, a

responsabilidade e a participação em atividades práticas que amenizem ou

solucionem o problema do lixo do município.

JUSTIFICATIVA

Analisando as crescentes alterações ecológicas ocorridas no meio ambiente

decorrentes da ação do homem na natureza, colocando em risco não somente as espécies

animais e vegetais, mas a sobrevivência do próprio homem no planeta, é inegável a

necessidade de pensarmos numa forma de revertemos esta situação, reaproveitando

materiais recicláveis, evitando a extração demasiada de recursos naturais, para que cada

um tome consciência e inicie um processo de educação para juntos, alunos e comunidade,

evitem o desperdício, selecionando e reciclando o lixo, começando a preservação pelo

meio ambiente escolar, passando pela comunidade e conseqüentemente no lugar onde se

vive.

Procurando desenvolver nos alunos habilidades que lhes permitam entender a

relação homem-natureza, reconhecendo a ação do homem na transformação de materiais

e do ambiente, interferindo no equilíbrio ecológico do planeta, elaboramos o Projeto Com

Ciência que será desenvolvido na Escola Estadual Regente Feijó – Ensino Fundamental,

envolvendo todos os alunos, professores, funcionários técnicos administrativos e de

serviços gerais além da direção e Equipe Pedagógica. Cabe ressaltar que os professores

de Ciências estiveram com a responsabilidade de orientar os trabalhos que engloba

diversos aspectos relacionando a reciclagem e o desenvolvimento sustentável. As

diferentes e inúmeras atividades organizadas e elaboradas pelos alunos, as discussões

sobre lixo, as visitas e palestras, e como ocorreram estão explicitadas no desenvolvimento,

item que comporta esse documento.

210

Os alunos farão uma exposição de todos os trabalhos elaborados. Cabe aqui

ressaltar que nosso trabalho sobre o lixo e as questões ambientais que esse tema propõe

não finaliza com esse Projeto, pois entendemos fazer parte da formação do educando em

todos os momentos de sua vida e não apenas de uma semana de atividades intensivas

sobre o tema.

METODOLOGIA

Para desenvolver esse trabalho temos como ponto de partida o conhecimento que o

aluno já possui, sua bagagem cultural, procurando a partir desse diagnóstico oportunizar-

lhe outros elementos que viabilizem melhor a compreensão da realidade, bem como a

aquisição de novos conhecimentos.

Nesse contexto o desenvolvimento do Projeto Com Ciência busca favorecer a

democratização do conhecimento valorizando ações pedagógicas que promova a

conscientização sobre o desenvolvimento sustentável. Para tanto foram realizadas as

seguintes atividades:

- Pesquisas bibliográficas;

- Trabalhos em grupo;

- Organização de debates;

- Leitura e reflexão de textos relacionados aos temas abordados;

- Confecção de cartazes e maquetes;

- Participação em Gincana para recolher material (reciclável – papel);

- Apoio à Organização da I Semana de Conscientização sobre coleta seletiva de lixo,

envolvendo todas as entidades municipais, religiosas, comerciais, escolas desde o

pré até o Ensino Médio, atingindo toda comunidade;

- Desfile com roupas de material reciclável;

- Confecção de faixas;

- Palestra sobre reciclagem com Profissionais da Cocamar;

- Confecção de objetos com material reciclável (sucata);

- Organização de painel comparativo, retratando o lixo no município – Ontem e Hoje

(Fotos);

- Apresentação do Vídeo “Quixote reciclado”;

- Exposição de toda matéria na escola;

- Visita ao aterro sanitário e usina de reciclagem do Município.

211

DESENVOLVIMENTO

Vivemos em uma sociedade onde as transformações sociais, coletivas culturais e

científicas ocorrem de maneira muito rápidas e isso tem gerado um dos maiores problemas

ambientais da atualidade que é a quantidade crescente de resíduos produzidos pelas

populações urbanas. Com o crescente consumo de produtos de limpeza, objetos,

embalagens, papéis, eletrodomésticos, etc. geram resíduos. Todos esses resíduos devem

ser coletados, tratados e, se possível, reaproveitados.

O desenvolvimento do projeto Com Ciência parte de conteúdos trabalhados e busca

organizar com os alunos atividades que promova a construção de um futuro sustentável

para sua comunidade e município. Neste contexto foram desenvolvidas as seguintes

atividades:

- Inicialmente os alunos fizeram a leitura de um material da Tetra Pak “As

embalagens e o meio ambiente”;

- Para conhecer os tipos de lixo e as outras formas de tratamento do mesmo, além

de fontes de leitura sobre o tema;

- Após a leitura reflexão, os alunos assistiram ao Vídeo;

- Foram divididos em pequenos grupos onde foram distribuídos diversos temas;

- Classificação do lixo – Domiciliar

- Comercial

- Hospitalar

- Industrial

- Público

- Especial

- Agrotóxico

- Lixo reciclável e não reciclável - Vidro

- Plástico

- Metal

- Papel

- Formas de tratamento do lixo - Aterro Sanitário

- Compostagem

- Incineração

- Lixão a céu aberto

- Reciclagem

- Reciclagem - Coleta seletiva

- Vantagens e formas

212

- Com esses temas os alunos pesquisaram, produziram textos e confeccionaram

painéis, maquetes e cartazes para a exposição na própria escola;

- Ainda participaram de uma palestra com os funcionários da Cocamar sobre

reciclagem – Ivan Garcia e Eucles Pitta;

- Painel comparativo sobre a forma de armazenamento de lixo Ontem e Hoje no

município de Dr. Camargo usando fotos;

- Organização e elaboração de faixas com dizeres sobre a reciclagem;

- Participação na “Primeira semana de conscientização sobre a coleta seletiva do

lixo”, envolvendo a Prefeitura e fórum de desenvolvimento do município, Igrejas,

Emater e outros representantes da sociedade, além de todas as escolas do

município onde foram distribuídos panfletos para toda a comunidade;

- Confecção de objetos de material reciclável;

- Visita ao Aterro Sanitário e Usina de Reciclagem;

- Maquetes – Aquecedor Solar de Pet * “A Tecnologia e o Reciclável”.

- Aterro Sanitário

- Lixão a Céu Aberto

- Compostagem

- Importância da coleta e seletiva de lixo

- Gincana para arrecadação de papel (foram recolhidos e separados 2.700 Kgs de

papel para venda), com os recursos arrecadados a escola adquiriu 8 bolas de

futsal, vôlei e handebol;

- Pintura e recuperação de recipientes para acondicionar lixo na escola;

- Elaboração e apresentação de um jornal sobre os problemas do lixo.

6 – Cronograma

Datas AtividadesDe 21 a 23 de junho Informação, organização e definição das atividades.Dia 03 de agosto Reunião com o Fórum de Desenvolvimento do município e

lideranças locaisDia 11 de agosto Gincana Cultural De 01 a 31 de agosto Pesquisas, organização e confecção de cartazes e maquetes.

Apresentação de Vídeo Quixote reciclávelDia 24 de agosto Palestra sobre reciclagem com funcionários da CocamarDia 30 de agosto Visita ao Aterro Sanitário e Usina de ReciclagemDia 05 e 06 de

setembro

Exposição e apresentação dos trabalhos – Feira Cultural

213

ESCOLA ESTADUAL REGENTE FEIJÓ – ENSINO FUNDAMENTAL

DOUTOR CAMARGO PARANÁ

GINCANA CULTURAL – DIA DO ESTUDANTE

REGULAMENTO DA GINCANA CULTURAL DE 2006.

O presente Regulamento tem por finalidade definir normas, critérios e pontuação

das provas da Gincana Cultural a serem realizadas no dia 11/08/2006, “DIA DOS

ESTUDANTES”, durante o horário normal de aulas de cada turno.

Poderão participar da Gincana todos os alunos regularmente matriculados e

freqüentes neste Estabelecimento de Ensino.

O aluno poderá apenas representar a sua série e período.

DAS PREMIAÇÕES: (uma viagem à Maringá para cada sala vencedora).

- Será premiada a sala que arrecadar o maior volume de materiais recicláveis

conforme regulamento abaixo (prova nº 01) e,

- Será premiada a sala que alcançar a maior pontuação nas provas de: teste de

conhecimentos gerais, gincana de provas e desfile de Miss Reciclável 2006

(prova nº 02, 03 e 04).

PROVA Nº 01 - Coleta de lixo reciclável

Será considerada vencedora a sala de aula que arrecadar o maior volume de

materiais recicláveis separados conforme a característica de produto, para pesagem junto

a Comissão Julgadora da seguinte forma:

PONTUAÇÃO:

- Papel Branco - 02 (dois) pontos por Kg apresentado;

- Papelão, revistas, jornais, etc., - 01 (um) ponto por Kg apresentado;

- Garrafas PET – 01 (um) ponto por unidade apresentada.

Todos esses materiais deverão ser armazenados na própria sala de aula e, os

responsáveis deverão aguardar a comissão que fará a pesagem e posteriormente guarda-

los em lugar apropriado.

HORÁRIOS:

Período da Manhã – das 07:30 às 11:00 horas;

Período da tarde – das 13:00 às 16:00 horas.

214

PROVA Nº 02 – Teste de conhecimentos gerais

Cada sala deverá apresentar 04 (quatro) alunos previamente indicados pela turma, para

a realização desta prova, que consiste em 20 (vinte) questões diversificadas de várias

disciplinas e atualidades e, será realizada na própria sala de aula, acompanhado por um

dos professores desta escola.

PONTUAÇÃO:

20 Pontos.

01 (um) ponto por cada questão respondida corretamente.

HORÁRIOS:

Período da Manhã – das 09:00 às 09:30 horas;

Período da Tarde – das 14:00 às 14:30 horas.

PROVA Nº 03 – Desfile de Miss Reciclável 2006

Cada sala deverá apresentar 01 (uma) aluna, previamente indicados pela turma, para a

realização desta prova, que consiste em se apresentar com vestuário confeccionado

inteiramente de materiais recicláveis, e serão julgadas por uma comissão 03 (três)

membros, formada especialmente para este fim.

PONTUAÇÃO:

30 (trinta) pontos, ou seja, cada membros da comissão julgadora pontuará a candidata

de 0 (zero) a 10 (dez). Será considerada vencedora a concorrente que atingir a maior

pontuação dentre as demais, cuja pontuação geral de cada Miss, será a somatória da

notas atribuídas pela comissão.

HORÁRIO:

Período da Manhã – 09:30 às 10:30 horas;

Período da Tarde – 14:30 às 15:30 horas.

PROVA Nº 04 – Gincana de provas na quadra de esportes

Cada sala deverá apresentar 02 (duas) duplas de alunos(as), previamente indicados

pela turma, para a realização destas provas, que consiste em diversas atividades, tais

como: torta na cara, abrir cadeado, corrida no saco, bola no cesto, prova da bexiga, etc.

Será considerada vencedora a sala que realizar todas as provas no menor tempo

possível, previamente determinado pela comissão julgadora.

PONTUAÇÃO:

50 (cinqüenta) pontos.

215

HORÁRIOS:

Período da Manhã – das 08:30 às 11:00 horas;

Período da tarde – das 13:30 às 16:00 horas.

OBSERVAÇÃO: Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão Organizadora.

PROVA 4 - TORTA NA CARA

01 – Cabelo comprido, feito trancinha, enrolado é tipo denominado de: RASTAFARI

02 - Qual dia comemora-se o dia das crianças? 12 de OUTUBRO

03 – Alguns meses do ano tem 30 dias, outros 31, quantos tem 28 dias? TODOS

04 – Quantos animais Moisés levou com ele na barca? NOÉ

05 – Quantos títulos mundial tem o Brasil no futebol? 5 TÍTULOS

06 – Em que dia é comemorado o dia do ESTUDANTE? 11 DE AGOSTO

07 - Nome da namorada do Cauã da novela malhação? MANOELA

08 – Quem foi o campeão da Copa do Mundo de 2006? ITÁLIA

09 – Qual o nome do Professor de educação física da Escola? CLEBERSON

10 – Qual equipe de futebol que o Robinho joga? REAL MADRI

11 – Qual o nome do Vice-Prefeito de Doutor Camargo? ORLANDO GONZAGA

12 – Um fazendeiro tinha 12 ovelhas. Todas morreram, menos 2. Quantas ovelhas

ficaram? 2 OVELHAS

13 – Se você em uma corrida ultrapassa o 2º colocado, em que lugar você fica?2º LUGAR

14 – Se você dirigindo um ônibus para São Paulo, passa em Maringá onde sobe 25

passageiros, chega em São Paulo desce os 25. Qual é o nome do motorista?

O PRÓPRIO

15 – Com quantas peças cada jogador inicia o jogo de xadrez? 16

16 – Quantos atletas jogam na modalidade de handebol? 7

17 – Como é o nome da equipo de skate de malhação? LARGADÃO

18 – Como é o nome da supervisora da Escola? ROSANGELA

19 – Divida 30 por meio e adicione 10. Quanto deu? 25

20 – Qual o nome do cantor que canta a música: “Hoje é festa lá no meu AP”? - LATINO

216

CONCLUSÃO

Após a realização das atividades desenvolvidas no Projeto é importante destacar

que não basta a mobilização inicial para estabelecer o vínculo significativo no processo de

aquisição de conhecimento, o que exige uma prática pedagógica que, no seu conjunto,

seja significativa para o sujeito. Ao mesmo tempo é preciso desenvolver no aluno a

responsabilidade pela construção autônoma do conhecimento. É importante incentivar os

limites da sala de aula, levantando problemas e desafiando-os a propor soluções. Isso

tudo, podemos afirmar, foi observado no decorrer das atividades. Queremos salientar aqui

também o grande interesse demonstrado pelos alunos em cada tema abordado. Houve

uma proveitosa interação com a comunidade, tornando-os mais conscientes e

responsáveis nas discussões dos problemas que envolvem a comunidade onde a escola

está inserida, ampliando e abrindo novos caminhos para o conhecimento, resultado em

significativa melhoria no processo ensino-aprendizagem. Reconhecemos que algumas

dificuldades foram encontradas durante o desenvolvimento do Projeto, dentre as quais

podemos citar: reunir os alunos em horários diferentes do período de aula, também o

envolvimento de vários profissionais de diversas áreas e entidades o que tornou difícil

conciliar os horários que os envolvidos poderiam estar com disponibilidade de tempo para

atender os alunos.

Apesar de todos os obstáculos encontrados, temos a convicção de que o resultado

foi extremamente positivo, pois a prática de ensino atual está constantemente desafiada

pela necessidade de ser aprimorada continuamente, na medida que nós, professores,

aprofundamos os conteúdos relativos a cada área do conhecimento e a forma de

encaminhar metodologicamente tais conteúdos. Em face desse desafio, o professor deve

ao mesmo tempo procurar ensinar bem, ordenar e reordenar as noções a serem

ensinadas. Tal postura implica em se pensar a ação pedagógica bem como a avaliação da

aprendizagem como um processo contínuo que privilegia a relação professor/aluno, que

assume caráter diagnóstico, isto é, pretende verificar não só o aproveitamento do aluno,

assim como a eficácia da proposta desenvolvida pelo professor.

217

BIBLIOGRAFIA

- CRUZ, Daniel – Ciências & Educação Ambiental, Química e Física, 34ª edição.

Editora Ática, São Paulo, 2003.

- GEWANDSZNAJDER, Fernando – Ciências: O Planeta Terra, 5ª série, 2ª edição,

editora Ática, São Paulo, 2005.

- IDEC - Consumo Sustentável, Manual de Educação, Ministério do Meio Ambiente,

2005.

- TETRA PAK - A Embalagem e o Ambiente, Diretoria do Meio Ambiente, São Paulo,

edição reservada 2003.

- TETRA PAK – Meio Ambiente, Cidadania e Educação, 3ª edição, 2003.

218

ESCOLA ESTADUAL REGENTE FEIJÓ – ENSINO FUNDAMENTAL

DOUTOR CAMARGO PARANÁ

AGENDA 21 ESCOLAR

ÍNDICE

9- Identificação 22210- Participação na Agenda 21 escolar 22211- Reuniões 22312- Reconhecimento: Análise da comunidade e relato das observações 22313- Diagnóstico 22614- Titulo da Agenda 21 - Introdução 22715- Objetivos 22816- Plano de trabalho 22910- Cronograma para elaboração da agenda 21 23111- Orçamento 23211- Potenciais parcerias 23212. Projeção para o futuro 23313- Avaliação sistematizada 234

219

1. IDENTIFICAÇÃONome da Escola: Escola Estadual Regente Feijó – Ensino Fundamental

Telefone: (44) 3238 1332 Município: Doutor Camargo

Endereço: Rua Xavier da Silva, 998

Núcleo de Jurisdição: Maringá

Endereço Eletrônico: [email protected]

Coordenador Técnico da Agenda 21 Escolar: Osvania de Cássia Delapria

2. PARTICIPAÇÃO NA AGENDA 21 ESCOLAR

Comunidade Escolar Quantidade de pessoas

por grupo

Participação da

Construção da AgendaNúmero de Professores 15 5Número de Alunos 390 7Número de pessoas que trabalham na

equipe Técnico-Pedagógica

2

2Número de pessoas que trabalham na

equipe Administrativa

3

2Número de pessoas que trabalham

nos Serviços Gerais

6

3Pais atuantes na APMF e/ou como

representantes de turma

10

2Sociedade Civil Organizada

(associação de moradores, igrejas,

ONG, governo municipal, etc.)

12

4

3. REUNIÕES

Local Data Nº de ParticipantesEscola Estadual Regente Feijó 10/08 15Colégio Estadual Dr. Camargo 01/09 10Colégio Estadual Dr. Camargo 04/10 10Escola Estadual Regente Feijó 30/11 10

4 – RECONHECIMENTO:

ANÁLISE DA COMUNIDADE

RELATO DAS OBSERVAÇÕES

Estudo dos Recursos Naturais:

clima, vegetação, água, solo,

fauna, impactos das ações

humanas, etc.

A área do nosso Município é pequena, e formada

basicamente por pequenos agricultores, onde

predominam as culturas de soja e milho. A cidade é

“plana”, com pouquíssimos “morros”. Quanto ao solo

temos terra roxa. Como nossa área é praticamente

toda agrícola temos alguns impactos provocados

pela ação do homem, como por exemplo

220

assoreamento dos rios, bem como plantio agrícola

onde deveria ser mata ciliar, além de problemas

causados pela má utilização de agrotóxico.Estudo da População (recursos

humanos): número de habitantes,

idade, média, aumento ou

diminuição de índice de população,

classes sociais, história da

população, nível educacional,

atividades, tradições, valores, etc.

Recursos econômicos: atividades

econômicas e serviços aos

consumidores (transporte, saúde,

educação, recreação, habitação,

etc.)

Quanto à população, ela diminuiu, éramos em torno

de 10.000 habitantes na década de 70 e hoje somos

6.000. Essa alteração ocorreu devido ao êxodo rural

nos grandes centros. Nos últimos anos teve inicio na

cidade atividades na área da costura, e hoje tem

pequenas fábricas e várias facções na cidade.

Saúde: tratamento da água, esgoto

– coleta e tratamento de resíduos,

mortalidade infantil, doenças mais

comuns, programas para

manutenção da saúde,

alimentação, etc.

Com relação ao saneamento básico, temos água

tratada em toda cidade, e rede de esgoto em uma

pequena parte do município. Apesar disso não tem

grande número de doenças provenientes desse

setor. Quanto a coleta de lixo ela é regular e temos

também coleta seletiva. O aterro sanitário está em

funcionamento desde o ano de 2000. sofreu

adequações em 2005 e funciona relativamente bem,

mas grande parte do reciclável ainda é enterrado,

devido a falta de conscientização da população.Recursos da Educação: população

escolar, escolas públicas e

privadas, bibliotecas, museus,

atividades de recreação, etc.

Na área da Educação temos dois Centros Municipais

de Educação Infantil, duas Escolas Municipais de

Ensino Fundamental, uma Escola Municipal de

Educação Infantil, uma Escola Estadual de Ensino

Fundamental 5ª série/6º ano a 8ª série/9º ano e um

Colégio Estadual de Ensino Médio. Quando se trata

de infra-estrutura os maiores problemas estão nos

Centros de Educação Infantil (0-6 anos), onde

atendem uma demanda bem maior que a sua

capacidade, e neste ano já encerrou suas vagas por

falta de espaço físico. As demais escolas

apresentam algumas dificuldades, mas não

221

apresentam problemas de vagas.Nível de Demanda Sócio educativa:

necessidades da comunidade,

problemas para o atendimento das

demandas: transportes, recursos

financeiros, etc.

A comunidade de modo geral vive um certo

comodismo, não almeja muitas capacitações e isso

dificulta a melhoria de trabalho, além disso temos

falta de empregos, compatíveis com o níveo sócio

econômico do Município.Os problemas do entorno da escola

e sua influência na escola.

Acreditamos que o maior problema das escolas é a

ociosidade dos educandos, porque saem das aulas

grande parte fica pelas ruas, e isso interfere

diretamente no rendimento escolar.

5- DIAGNÓSTICO

RESULTADO DA ANÁLISE DAS OBSERVAÇÕES

Os resultados das observações nos mostram que precisamos interferir na comunidade,

para que possamos conseguir melhorias, pois pudemos perceber:

- Despreparo no atendimento público (principalmente na saúde);

- Falta de conscientização na separação do reciclável;

- Sujeira nas calçadas e ruas, terrenos baldios;

- Depredação dos prédios públicos;

- Má utilização dos banheiros públicos e escolares;

- Falta de respeito em filas;

- Pratos, copos e talheres jogados pelo pátio após o lanche;

- Papéis jogados no chão da sala de aula, pátio, praças e ruas;

- Desperdício de água para lavar calçadas e pátios escolares.

POSICIONAMENTO DOS PARTICIPANTES

Com relação aos problemas ambientais citados, tratamento do lixo e a preservação

do ambiente de modo geral, pretendemos unir forças para obter resultados. Sendo assim,

desejaríamos:

- um amplo envolvimento dos professores, alunos, serventes, pedagogo, direção, APMF,

integrantes da câmara dos vereadores, igrejas, cooperativas e outros parceiros. Dessa

forma, realizar atividades de leitura, discussão em grupo que visem a construção e

incorporação de valores em benefício do ambiente.

222

6 - TÍTULO DA AGENDA 21

AGINDO COM RESPONSABILIDADE

INTRODUÇÃO

Uma das exigências do mundo moderno é sem dúvida a necessidade de busca de

alternativas e programas ambientais que visem a melhoria do meio ambiente e

conseqüentemente da qualidade de vida, e nessa busca a escola deve ser o ponto de

partida, pois e nela que se formam cidadãos capazes e conscientes para agir e interagir

com o meio ambiente. Diante disso a agenda 21 escolar vem de encontro com as

necessidades da escola, onde poderemos trabalhar com conscientização e ações que

diminuam a produção do lixo e aumente a separação do reciclável. Poderemos também

implementar ações voltadas para busca de valores e respeito com os colegas e o

patrimônio público.

Outro trabalho imprescindível e com relação ao desperdiço de água que ocorre no

nosso dia a dia, nos banheiros e limpeza, por exemplo.

Com a agenda 21 escolar iremos buscar alternativas para problemática citada, elas

deverão ocorrer através de estudos e ações práticas que visem formação de cidadãos

conscientes e capazes de interferir no meio em que vivem.

7- OBJETIVOSObjetivo Geral Objetivo Específico

Desenvolver valores e atitudes que

levem a reflexão sobre ações

responsáveis no meio ambiente.

Criar a “Semana do reciclável” para que toda

comunidade trabalhe efetivamente a importância

da reciclagem.

Estruturar um grupo de “Fiscal do Lixo” que

possam fiscalizar e organizar debates sobre o

tema.

Propor atividades que desenvolva

atitudes de responsabilidade.

Desenvolver trabalhos de conscientização junto

aos alunos: através de palestras e grupos de

estudos que auxiliem no desenvolvimento de

atitudes.Criar situações que favoreçam análise

a respeito das questões ambientais a

médio e longo prazo.

Compreender os efeitos das ações humanas no

ambiente e as conseqüências do desperdiço.

Analisar a situação atual da água no planeta.Envolver os alunos e a comunidade em Conscientizar a população escolar da

223

situações reais, estimulando ações

conscientes.

necessidade de manter a escola, ruas e

calçadas sempre limpas.8 - PLANO DE TRABALHOAtividades EstratégiasProblemas:

- Despreparo no atendimento do setor público

(principalmente na saúde);

- Falta de conscientização na separação do lixo

reciclável;

- Sujeira nas calçadas e ruas em frente às

residências e terreno baldios;

- Depredação, abandono e falta de manutenção

de prédios públicos;

- Má utilização dos papéis higiênicos dos

banheiros;

- Filas do lanche com muito empurra-empurra;

- Pratos, copos, talheres deixados em lugares

inadequados após o lanche;

- Papéis jogados no chão da sala de aula e no

pátio;

- “Desperdício” de água para manter o pátio da

escola limpo e alunos que deixam torneiras

abertas.

Soluções:

- Promover cursos de capacitação na área de

relações humanas para melhoria no atendimento

público;

- Crias a Semana do Reciclável para que toda a

comunidade (escola, igreja, lideres) trabalhe

efetivamente a importância da reciclagem;

- Promover palestras de conscientização da

importância da reciclagem;

- Realizar campanhas sobre o tratamento e

reciclagem para conscientizar a população da

importância da reciclagem para preservação do

ambiente;

- Conscientizar a população para que mantenha a

• Debates;

• Investigação;

• Análise de casos;

• Confronto de textos;

• Lista de valores;

• Escala de valores;

• Visitas;

• Observações.

224

frente se sua residência limpa (calçada e rua);

- Reivindicar junto ao legislativo alteração de taxa

de limpeza, incentivando o proprietário para fazê-

la;

- Limpeza pela prefeitura com aumento na taxa

do imposto;

- Trabalho de conscientização para preservação

dos prédios públicos;

- Canalizar a água da chuva da escola para que

possa ser reaproveitada; para a limpeza do pátio;

- “Criar” um grupo de estudo (debates) com os

alunos para que os mesmos possam reorganizar

a questão do lixo, banheiro,e fila;

- Trazer pessoas da comunidade para estarem

trabalhando questões ambientais e dar exemplos;

- Criar jornal informativo sobre a questão do lixo e

outros problemas da escola e comunidade;

- Organizar um grupo de fiscal escolar do lixo os

quais possam fiscalizar as salas todos os dias.

9 - CRONOGRAMA PARA ELABORAÇÃO DA AGENDA 21

Data Atividades Carga Horária Integrantes

02/08

Realização de pesquisas para

levantamento de dados para

reconhecimento de análise de dados

10 horas Alunos

05/08

Reunião para elaboração e escolha dos

integrantes para primeira reunião da

Agenda 21 Escolar

3 horasDireção e equipe

pedagógica

09/08Reunião para a constituição do Fórum da

Agenda 21 Escolar3 horas

Representantes da

comunidade,

professores, grêmio

estudantil, pais de

alunos, APMF.,

conselho escolar,

direção, equipe

administrativa,

serviços gerais,

pedagógica

225

01/09Análise e discussão da realidade local e

necessidades da comunidade4 horas

Participantes de

Fórum

04/10Levantamento dos problemas e possíveis

soluções4 horas Fórum

24/10Organização e elaboração do texto da

Agenda 21 Escolar4 horas Coordenador técnico

08/11

Reunião com a direção e professores para

inclusão das projeções da Agenda 21

Escolar no PPP

4 horas Comunidade escolar

22/11 Redação e digitação da Agenda 21 Escolar 4 horas Coordenador técnico

30/11Apresentação e avaliação do projeto da

Agenda 21 escolar4 horas Fórum

10- ORÇAMENTOPara o desenvolvimento do projeto teremos gastos, porem dentro das nossas

possibilidades.

Esperamos ganhar as caixas d’água da prefeitura para fazer a canalização da água, é de

nosso conhecimento que a prefeitura tem caixas disponíveis. A escola compra os canos

de PVC e pais de alunos fazem a instalação. Nas palestras contamos com o apoio das

cooperativas que já demonstraram interesse em fazê-las. Os alunos colaboraram com a

publicação de panfletos e outros informativos. Os outros gastos contamos com apoio da

população da cidade, que sempre nos auxilia.

11. POTENCIAIS PARCERIAS• Cocamar;

• Coopermibra;

• Sanepar;

• Emater;

• Fórum de Desenvolvimento de Doutor Camargo.

• Líderes da Comunidade

226

12- PROJEÇÃO PARA O FUTURO

- As atividades poderão ser organizadas pela comunidade (escola, igreja, poder

público);

- Criar semana anual de atividades do reciclável;

- O projeto poderá ocorrer continuamente visando formação dos diferentes alunos

que passam pela escola;

Dessa forma espera-se que com o trabalho da agenda 21 consigamos desenvolver

ações conscientes da comunidade, num trabalho contínuo e duradouro.

13- AVALIAÇÃO SISTEMATIZADA

O projeto teve suas primeiras discussões no final de julho quando retornamos das

férias, nesse momento todos os professores tomavam conhecimento da proposta do

projeto. E em seguida iniciamos as atividades como descritas nas atas citadas no

cronograma.

Enquanto coordenadora técnica acredito na viabilização do projeto, que com

certeza contará com o apoio de toda comunidade escolar e demais órgãos já citados.

Procuramos também organizar um projeto com um custo financeiro bastante

acessível com nossa realidade, e vamos contar com o apoio da comunidade em geral.

Dessa forma finalizamos a proposta, para iniciarmos o trabalho propriamente dito.

227

ESCOLA ESTADUAL REGENTE FEIJÓ – ENSINO FUNDAMENTAL

DOUTOR CAMARGO PARANÁ

PROJETO XADREZ NA ESCOLA

Trabalho desenvolvido em todas as

turmas do 6º ao 9º ano na disciplina de

Educação Física.

228

OBJETIVOS

• Proporcionar aos alunos, através do xadrez, o desenvolvimento do raciocínio lógico,

da atenção, da imaginação, da memória visual e da criatividade.

• Despertar o espírito reflexivo e crítico ampliando a capacidade de planejamento e

tomada de decisões.

• Possibilitar a formação de conceitos para a transformação e construção do

conhecimento.

• Viabilizar o estabelecimento de relações entre os conteúdos curriculares e os

desenvolvidos com a atividade lúdica do xadrez.

• Contribuir para a elevação da auto-estima do aluno

• Descoberta e incentivo de valores no meio enxadrístico.

• Oferecer esporte e/ou lazer sadio e educativo para todos os alunos e principalmente

àqueles impossibilitados das práticas de esporte e lazer.

• Implantar progressivamente o Xadrez na escola como instrumento pedagógico e

social, favorecendo assim o desenvolvimento de uma postura ética; e

conscientização de cidadania desenvolvimento de qualidades tais como: paciência,

esportividade, perseverança, autocontrole, disciplina, autoconfiança e,

principalmente, canalização positiva dos níveis de agressividade.

JUSTIFICATIVA

O Projeto de Xadrez na Escola é utilizado na educação como instrumento inter, multi e

pluridisciplinar, pois auxiliará no desenvolvimento de algumas características do

pensamento cognitivo, como abstração, memorização, raciocínio lógico, dedução e

indução. É um jogo que estimula o desenvolvimento mental dos alunos, aumentando sua

capacidade de atenção, e também de concentração, além de primar por uma disciplina de

condutas, onde os princípios éticos e de cidadania são desenvolvidos na sua essência.

Através de experiências realizadas no âmbito escolar, pesquisadores comprovaram que a

prática do xadrez na escola contribui não só para exercitar as qualidades pessoais de cada

aluno, proporcionando-o um excelente passatempo, mas também como meio para superar

problemas grupais e de tipo disciplinar.

Diante destes aspectos, os professores de Educação Física deste Estabelecimento

de Ensino, considerando a conscientização do ser humano de fundamental importância

229

para a nossa constante busca da melhoria da qualidade de vida, no ponto de vista

pedagógico e educativo quer estimular a prática do jogo de xadrez, entre os estudantes.

METODOLOGIA

A impossibilidade de conhecer o melhor lance de uma partida de xadrez é que eleva

o xadrez de um jogo científico para uma forma de arte, um meio de expressão individual. O

aluno aprende que o mais importante na solução de uma jogada é saber olhar e entender a

realidade que se apresenta. No xadrez, como as peças não tem valores absolutos, deve-se

monitorar tanto as próprias como as do adversário para implementar sua estratégia, ou

seja, ter a percepção da flexibilidade e reversibilidade do pensamento que ordena o jogo.

DESENVOLVIMENTO

O projeto Xadrez na Escola teve início com uma iniciativa do NRE que promoveu

encontros e mini cursos com professores e alunos propiciando as primeiras discussões e a

idéias dessa modalidade ser trabalhada com todos os alunos. Até essa data o xadrez era

trabalhado de forma esporádica e como passa tempo.

O projeto será desenvolvido no segundo semestre. Inicialmente nas salas de aula,

com aulas teóricas e práticas, com apresentação do tabuleiro e movimentação das peças.

Em seguida será trabalhadas a regra e tática do jogo.

Para isso a escola irá adquirir vários jogos de xadrez para que o mesmo possa ser

realizado.

Após essa etapa será realizado torneios e campeonatos visando difundir o jogo

entre toda a comunidade escolar e para isso a Escola disponibilizará espaço condizente

para realização dos mesmos.

CONCLUSÃO

Espera-se que este projeto possa contribuir para a formação integral dos jovens e

além do alcance de todos objetivos propostos, que possa causar uma conscientização e

mudança de comportamento e atitude sobre as questões sociais que venham ser

incorporadas como prática cidadã e cotidiana na vida de jovens do nosso município,

230

trazendo-os também à refletir sobre a importância, da esportividade e dos hábitos

saudáveis de vida em detrimento da violência, drogas, vandalismo, entre outras atitudes

negativas que assolam os jovens na atual sociedade.

231

ESCOLA ESTADUAL REGENTE FEIJÓ – ENSINO FUNDAMENTAL

DOUTOR CAMARGO PARANÁ

TEMA: FESTIVAL DE DANÇAS E GINÁTICA

Projeto de danças e ginástica, desenvolvido

na disciplina de Educação Física,

apresentado na Escola Estadual Regente

Feijó – Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano.

OBJETIVOS

• Oportunizar o contato com a dança estimulando a expressão dos sentimentos;

• Vivenciar as diversas manifestações culturais através da música e da expressão

corporal;

• Promover a socialização e integração entre a escola e comunidade, através de

atividades culturais;

• Promover eventos que resgate as manifestações folclóricas e a cultura das

diferentes regiões brasileiras;

• Conhecer através da pesquisa, os costumes, as tradições, as festas populares e as

danças típicas de cada região;

• Estimular a produção e apresentação de coreografia de acordo com a faixa etária

dos alunos;

• Mostrar as diferentes formas de ginástica como fonte de saúde;

• Proporcionar uma relação consciente do indivíduo com o seu próprio corpo;

• Promover a valorização das diversas formas de expressão e manifestações

culturais das diferentes formas de danças;

232

JUSTIFICATIVA

Tendo a preocupação com o desenvolvimento integral do ser humano, a Educação

Física como componente do currículo escolar tem por meta a valorização do homem,

auxiliando-o no redirecionamento contínuo de seus horizontes, para que possa conseguir

acompanhar a constante evolução e transformação da sociedade em que está inserido.

Aos profissionais que trabalham a Educação Física, cabe auxiliar os alunos a

descobrirem seus corpos como ferramentas de comunicação, expressão corporal,

tornando-o consciente do seu próprio corpo e das diferentes e ilimitadas possibilidades de

movimentos.

Enquanto componente da cultura corporal, a dança tem características e ritmos

próprias de cada região do país, e é difundido através da televisão, de grupos de danças,

grupo folclórico, entre outros. Este projeto visa contribuir para melhorar a difusão das

danças oportunizando aos alunos contato com os diferentes ritmos de danças estimulando

a descoberta do sentido e expressão do movimento.

Com o intuito de levar ao conhecimento da comunidade escolar, as diferenças

culturais de cada região brasileira e até de outros países, suas tradições, sua cultura,

crenças e costumes, bem como montar coreografias e ginásticas dentro de ritmos

estudados, elaborou-se esse projeto que será realizado com o envolvimento de todas as

séries e turmas deste Estabelecimento de Ensino e apresentado preferencialmente no mês

de agosto dentro das comemorações da Semana do Folclore.

METODOLOGIA

Para realizar esse trabalho foi necessário organizá-lo em várias etapas. Foi

realizada uma reunião entre os professores responsáveis, onde foram estabelecidos as

metas e definido critérios de participação que garantissem o sucesso e a viabilidade do

projeto.

Em seguida os alunos receberam informações, orientações e fizeram pesquisas

necessárias para a organização dos trabalhos. Os professores responsáveis por cada

turma organizaram os grupos de danças e grupos de coreografias e ginástica.

A etapa seguinte foi a escolha das músicas, a montagem das coreografias, a

organização e confecção de trajes típicos. Cada grupo de dança e ginástica, já

estabelecidos, tiveram um tempo para ensaiar os ritmos, sob a orientação dos professores.

Paralelamente fizeram toda a pesquisa de tradições, da cultura, das crenças e dos

costumes.

233

A última etapa do trabalho culminou com a apresentação das danças, coreografias

e ginástica na quadra de esportes da Escola, com a participação da comunidade em geral.

DESENVOLVIMENTO

Dentro do tema ginástica e danças como parte do conteúdo programado os

professores conduziram os trabalhos dos alunos fazendo um quadro comparativo ontem e

hoje, analisando as formas, movimentos, e sua influência e importância para o

desenvolvimento do corpo, fazendo em seguida atividades práticas sobre estes registros.

Com relação à dança é necessário discutir com os alunos o valor da “dança”

enquanto expressão corporal; forma de entender a respeito dos costumes e cultura dos

povos.

A realização dessa atividade foi dividida em várias etapas. Em reunião pedagógica,

no início do ano letivo, foi idealizado um programa de apresentação de danças,

coreografias e ginásticas a serem desenvolvidos durante o ano letivo.

Através da realização desse grupo de atividades tem-se como meta oportunizar o

aluno a compreender a ginástica e a dança, não apenas como movimentar o corpo dentro

de um determinado ritmo, passando a considerar a dança como expressão corporal que

oportuniza construir uma forma de comunicação dos sentimentos.

Outra meta é que através de pesquisas bibliográficas os alunos obtenham

informações sobre o folclore, os costumes, os trajes típicos, dialetos, lendas, crenças,

artesanato, festas populares e danças típicas das diferentes regiões. De posse dessas

informações os alunos, orientados pelos professores responsáveis, escolheram as músicas

e indumentárias. A seguir discutiram a montagem de coreografias de cada dança e de

cada ritmo.

Os ensaios, organização e confecção de alguns trajes típicos foram feitos durante

as aulas de Educação Física.

A apresentação das danças, coreografias e ginástica, foi realizada na quadra de

esportes da Escola Estadual Regente Feijó – Ensino Fundamental, com a participação dos

profissionais da Escola e de toda a comunidade.

234

CRONOGRAMA

MESES ATIVIDADES

MARÇOReunião dos professores para definição de

critérios e organização dos trabalhos

ABRIL E MAIOPesquisas bibliográficas realizadas pelos alunos

sob orientação dos professores

JUNHOEscolha das músicas, ritmos, e organização dos

grupos de danças

JULHO E AGOSTOEnsaio das coreografias e confecção de trajes

típicos

AGOSTO Apresentação das danças e das pesquisas

realizadas

235

ESCOLA ESTADUAL REGENTE FEIJÓ – ENSINO FUNDAMENTAL

DOUTOR CAMARGO PARANÁ

PROJETO DE LEITURA

Projeto desenvolvido pelas professoras da

disciplina de Língua Portuguesa em todas as

turmas do 6º ao 9º ano.

236

ANO 2010

OBJETIVOS

- Desenvolver o hábito de ler, descobrindo a leitura como fonte de prazer e cultura;

- Levar o aluno à leitura e ao pensamento sobre o mundo e buscar no texto seus

elementos básicos e os efeitos de sentido;

- Saber utilizar diferentes fontes de leitura para adquirir e construir conhecimentos;

- Reconhecer em qualquer atividade de leitura a presença do outro, bem como a sua

intenção;

- Desenvolver no aluno a expressividade quanto à apresentação de poesia;

- Despertar interesse pela leitura de poemas levando-o ao conhecimento de autores

renomados;

- Desenvolver a criatividade e a imaginação;

- Desenvolver sua percepção para observar, descobrir, refletir, questionar,

argumentar sobre o mundo e interagir com seus colegas através das diferentes

linguagens.

- Possibilitar acesso à produção cultural da humanidade.

JUSTIFICATIVA

O projeto será desenvolvido com todas as turmas da Escola Estadual Regente Feijó

– Ensino Fundamental.

Este projeto oportuniza ao aluno entrar em contato com diferentes tipos de leitura

tornando possível a análise crítica dos discursos para que possa identificar pontos de vista,

valores e eventuais preconceitos neles veiculados, ampliando assim seus conhecimentos,

capacidade de interpretação, de interação entre os colegas da sala despertando prazer

pela leitura.

Também oportuniza o aluno demonstrar seu conhecimento de mundo, transmitir

emoções e usar sua criatividade na expressão e interpretação de textos poéticos.

Esse projeto irá proporcionar ao aluno ampliar o domínio da linguagem, melhorar a

sua leitura e expandir seus horizontes culturais, interpretação e criação, não somente na

disciplina de Língua Portuguesa, mas também nas demais disciplinas.

237

DESENVOLVIMENTO

Essa atividade será desenvolvida durante o ano letivo, como parte integrante da

leitura sistematizada e contextualizada do conteúdo Escolar. Para tanto, será desenvolvido

inicialmente um trabalho de introdução em sala de aula com a apresentação de textos

literários e poéticos e seus respectivos autores, fazendo uma análise reflexiva dos textos,

levando-os a compreender a mensagem contida nos mesmos, a perceber que na leitura de

um livro ou de uma poesia permitirá entendimento, expressividade, emoção ao leitor, de

maneira articulada ao pensamento do autor.

Será realizado um trabalho de apresentação ao aluno do acervo disponível para

leitura.

Após essa conscientização os alunos farão a leitura extra classe.

O trabalho será dirigido diretamente ao aluno, estimulando-o a falar, a pensar e

usar sua criatividade adequando-os às idades e séries dos alunos.

Haverá exposição de trabalhos desenvolvidos pelos alunos em novembro, em local

a ser definido, como cartazes, ilustrações livres, painéis, textos.

METODOLOGIA

Para viabilizar a realização desse projeto, alguns critérios e metas foram

estabelecidos, por título solicitado, garantindo o êxito do trabalho.

Esse projeto será desenvolvido de Agosto a Novembro, obedecendo a uma escala

de aulas para a leitura em sala, sendo que cada turma terá quinzenalmente uma aula

dedicada em biblioteca e outros espaços extra sala de aula somente para essas atividades

com diversos tipos de leitura, motivando-os a escolher textos poéticos, livros de literatura,

contos, crônicas, fábulas e lendas de sua preferência e com tema livre.

De início será feito um levantamento na biblioteca da escola a fim de relacionar as

obras existentes e verificando a necessidade de adequação das obras a cada série.

O trabalho será desenvolvido da seguinte forma:

- Cada turma trabalhará com leitura de títulos variados em sala de aula;

- A meta é fazer com que o aluno leia por prazer a média de pelo menos um livro por

quinzena;

- Cada aluno fará a propaganda do livro lido para aguçar a curiosidade dos demais

alunos, incentivando-os a ler os livros propagados;

- Será trabalhada técnica de leitura para as diferentes séries, turmas e turnos;

238

- Cada aluno terá uma ficha de leitura para anotar pontos essenciais e comentários

do livro lido;

- Será dada oportunidade, em cada sala, para comentários, discussões, debates

sobre o livro lido;

- Durante todo o projeto, paralelo à leitura, haverá a produção de trabalhos

diversificados;

O aluno terá liberdade de escolher os títulos diversificados, porém será dada ênfase à

leitura dos seguintes textos: literatura infanto-juvenil, envolvendo aventura, ficção, humor,

enigmas, ficção científica, contos, novelas, lendas, fábulas, teatro e poesias.

CRONOGRAMA

Período Atividades

Agosto

- Pesquisa na Biblioteca;

- Seleção de livros;

- Início de Leitura.

Agosto a Outubro

- Leitura com discussão de pontos

relevantes;

- Propaganda de obras lidas;

Novembro- Confecção de painéis;

- Apresentação e exposição de trabalhos;

AVALIAÇÃO

A partir do trabalho proposto, será observado contínua e diretamente a participação

efetiva do aluno nas leituras e o avanço cognitivo, bem como o interesse do mesmo quanto

a busca por novas leituras de forma prazerosa

239

ESCOLA ESTADUAL REGENTE FEIJÓ – ENSINO FUNDAMENTAL

DOUTOR CAMARGO PARANÁ

PROJETO

CULTURA DA PAZ

Projeto desenvolvido em todas as disciplinas

do 6º ao 9º ano.

ANO 2010

240

JUSTIFICATIVA

A proposta do projeto está relacionada com as graves consequências que resultam

em um adolescente ou criança vitimada por violência seja física ou psicológica, em sua

família ou na escola, procurando chamar a atenção para o problema de maneira informal e

descontraída, atingindo assim o maior número possível de pessoas, a fim de que todos

possam dar sua colaboração, por menor que seja, para senão erradicar, ao menos

amenizar estas agressões que atualmente estão presentes em nossa sociedade de forma

alarmante.

OBJETIVO

Despertar o interesse da comunidade escolar para a grave questão da violência

conscientizando assim os estudantes da importância de se promover a paz, começando na

escola e em seus lares.

DESENVOLVIMENTO

Para o alcance dos objetivos propostos serão realizadas atividades diversificadas

como: palestras, filmes, visitas, depoimentos, etc., desenvolvendo conteúdos em cada

série, que resultem em textos, slogans, frases, cartazes e histórias em quadrinhos com

questões que alertem a respeito da violência.

AVALIAÇÃO

Avaliação diagnóstica continua priorizando participação e interesse pelo tema.

241

ESCOLA ESTADUAL REGENTE FEIJÓ – ENSINO FUNDAMENTAL

DOUTOR CAMARGO PARANÁ

PROJETO: ARTESANATO NA ESCOLA

Trabalho desenvolvido pela Professora com

readaptação, em todas as turmas do 6º ao 9º

ano, apresentado para o ano letivo de 2012.

ARTESANATO NA ESCOLA

Professora: SUELY APARECIDA BARBOSA

TEMA

ARTESANATO NA ESCOLA

Assunto: Projeto E V A

6º ano ao 9º ano – Ensino Fundamental

242

OBJETIVOS

- Desenvolver as potencialidades, tendo a arte manual como intercâmbio na

valorização da educação e cultura do cidadão;

− Resgatar e incentivar o artesanato para lazer ou para fins lucrativos;

− Desenvolver as habilidades dos educandos para o campo da arte;

− Entender e estimular a aprendizagem do artesanato tornando a escola um espaço vivo,

produtor de um conhecimento novo;

− Criar uma real interação envolvendo o educando e objeto de aprendizagem, de forma

alegre e lúdica;

− Desenvolver o gosto pela busca, pela iniciativa e pela tomada de decisões;

− Resolver situações novas, aplicando conhecimentos e habilidades já adquiridas;

− Aumentar a concentração, a atenção e o raciocínio;

− Possibilitar ao educando o manuseio do EVA, passando por diferentes etapas, deixando

livre a sua criação.

JUSTIFICATIVA

Sendo a escola o primeiro espaço formal onde se dá o desenvolvimento de

cidadãos, nada melhor que se dê o contato sistematizado com o universo artístico

(artesanato), embasada não no talento ou no dom, mas na capacidade de experienciar de

cada um, estimulando os educandos a se arriscarem a executar outros experimentos.

A escola hoje, precisava ser caracterizada por uma pedagogia que se comprometa

a acolher o interesse de seus alunos.

É necessário tirar o educando do isolamento e envolvê-lo em processos e ações

conjuntas, de forma a evoluir a consciência política e a participação no processo de

reconstrução de si mesmo e da escola.

243

DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

Inicialmente os alunos foram motivados sobre a importância do artesanato em EVA,

através de trabalhos realizados pela funcionária da biblioteca para a “Feira de Ciências,

Artes e Cultura”.

Devido o interesse e a curiosidade despertada nos alunos, verificou-se a

necessidade de implantar um projeto referente ao tema.

O projeto “Artesanato na Escola” será desenvolvido na biblioteca e durante a sua

realização no decorrer do primeiro semestre, os alunos serão orientados para a produção

de vários objetos em EVA (porta-retrato, porta-treco, flores, murais, decorações variadas).

Em seguida todo material confeccionado será exposto através de uma “Mostra” na

biblioteca ou em outros eventos realizados no município e em outras localidades.

METODOLOGIA

Para viabilizar a realização deste projeto, alguns critérios foram estabelecidos,

garantindo o êxito do trabalho, tais como:

−As turmas serão compostas por 15 alunos em contra-turno e as inscrições serão feitas na

biblioteca.

−O material utilizado para a confecção dos objetos será de responsabilidade do aluno,

assim como:

- EVA

- cola

- tesoura

- potes, garrafas pet

- TNT

- isopor

- outros materiais que se fizerem necessários.

Cada participante receberá uma apostila com os moldes dos objetos que serão

confeccionados.

244

CRONOGRAMA

As turmas serão divididas em dois dias da semana:

MANHÃ

Segunda-feira 8:30h às 11:30h

Sexta-feira 8:30h às 11:30h

TARDE

Terça-feira 13:30h às 16:30h

Quinta-feira 13:30h às 16:30h

245

ESCOLA ESTADUAL REGENTE FEIJÓ – ENSINO FUNDAMENTAL

PROJETO: RÁDIO ESCOLA REGENTE FEIJÓ

Professora: SUELY APARECIDA VILA DOS SANTOS

Doutor Camargo

2012

OBJETIVO GERAL

- Viabilizar uma comunicação mais dinâmica e efetiva no ambiente escolar.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Promover ao mesmo tempo a todos da escola o recebimento de informações e

avisos que se fazem necessários;

- Oportunizar horário para comunicação entre alunos como avisos gerais (festas,

bailes, encontros religiosos, etc.);

- Incentivar o trabalho em grupo, respeitando as diferenças sociais, culturais e

econômicas;

- Desenvolver atividades onde aconteça à integração de várias disciplinas e que o

ouvinte possa interagir com a programação enviando mensagem para o próximo

programa;

- Divulgar os eventos a serem realizados pela escola como semana cultural, o Com

Ciência, trabalhos artísticos e outros.

JUSTIFICATIVA

O projeto, Rádio Escola Regente Feijó, foi pensado a partir de um trabalho proposto

pelo curso “Integração de Mídias na Educação” e a necessidade de oferecer a comunidade

escolar um espaço para que a comunicação aconteça de forma a atingir a todos os

integrantes da escola ao mesmo tempo, criando assim um ambiente de maior

transparência, onde a participação seja democrática e responsável.

Ao desenvolver o projeto estaremos contribuindo para que nosso aluno possa se

expressar e tornar-se sujeito participativo no processo de construção do conhecimento seu

e da comunidade escolar.

246

METODOLOGIA

O projeto Rádio Escola Regente Feijó, iniciou-se com a apresentação de um

trabalho do curso “Integração de Mídias na Educação” por uma professora aos demais

professores, equipe pedagógica e administrativa e direção da Escola Estadual Regente

Feijó – Ensino Fundamental e a principio vários questionaram a importância do projeto,

depois de uma exposição sobre o rádio na escola o grupo de pessoas que se mostraram

interessados pelo trabalho aumentou. Assim, faz-se reunião com a APMF, foi colocado

para uso, no projeto, os equipamentos (microfones, amplificador e caixas de som) que a

escola já possui e deu-se início a rifa para arrecadação de recursos para compra dos

equipamentos necessários.

RESULTADO ESPERADO

Pretende-se obter os recursos necessários para a compra dos equipamentos que

faltam, que além dos professores os alunos em geral gostem do projeto e sejam

interessados e criativos, uma programação de 15 minutos no período da manhã e 15

minutos no período da tarde de segunda, quarta e sexta-feira, onde os locutores serão os

próprios alunos e em alguns momentos, quando necessário, um professor, a pedagoga ou

o diretor. Para a preparação final da Rádio e orientação de trabalho inicial pretende-se

convidar um técnico da área para nos auxiliar.

RESULTADOS OBTIDOS

Os recursos obtidos possibilitaram a compra de equipamentos necessários e a

instalação da Rádio. Os professores e alunos estão trabalhando e a programação prevista

está acontecendo e ainda em alguns eventos a Rádio tem desenvolvido seu papel de

comunicação fora dos horários pré-estabelecidos. Como a Rádio entra em operação dois

minutos antes do intervalo, esses têm acontecido bem calmos. Também, conseguimos um

técnico em eletrônica e som para verificar nossa Rádio.

247

AVALIAÇÃO

A avaliação do projeto dar-se-á por meio de reuniões com todas as pessoas

envolvidas diretamente no trabalho. Nessas reuniões serão expostos os pontos positivos e

negativos do projeto pelo participantes e juntos busca-se soluções para os problemas.

OBSERVAÇÕES

O projeto Rádio Escola Regente Feijó demorou cerca de três meses para ser

elaborado, apreciado e colocado em prática.

Algumas sugestões para a rádio:

- Que a programação não seja de apenas três vezes na semana, mas sim, os cinco

dias letivos;

- A programação deve começar 5 minutos antes do período do intervalo;

- Escolher um membro do grêmio estudantil como participante por período da

programação;

- Eleger um professor responsável pelo projeto a cada 15 dias.

248

ESCOLA ESTADUAL REGENTE FEIJÓ – ENSINO FUNDAMENTAL

DOUTOR CAMARGO PARANÁ

PROJETO: QUEM NÃO TEM BACTÉRIAS?

Professora: OSVANIA DE CASSIA DELAPRIA

Projeto desenvolvido na disciplina de Ciências

JUSTIFICATIVA

Freqüentemente nos deparamos com notícias que dizem respeito a doenças

relacionadas com a falta de higiene, do número crescente de infecções hospitalares e do

uso abusivo de antibióticos. Entrevistas de especialistas são apresentadas, panfletos são

distribuídos à população, abordando os temas citados, mas nossa comunidade não

consegue perceber o perigo das bactérias. As bactérias estão presentes em todos os

ambientes e em praticamente todos os seres vivos, mas elas não causam apenas danos,

também são benéficas ao ambiente e ao próprio corpo. Um ser humano apresenta milhares

delas, principalmente no sistema digestório.

No nosso dia-a-dia, a grande preocupação tem sido com a falta de higiene na

manipulação de alimentos, tanto por parte das donas de casa que acabam banalisando os

cuidados e misturam alimentos na hora da compra ou guardam na geladeira de maneira

inadequada e muitas vezes não obedecem a prazos e normas. Quando se trata de

vendedores ambulantes o problema agrava, pois a maioria além de também cometer as

“infrações” citadas acima, ainda manipulam constantemente dinheiro. No dinheiro já foi

provado que é um reservatório de microorganismos, mesmo porque passa de mão em

mão. Nem todas as pessoas adquirem infecções freqüentemente, basta vermos as

estatísticas de profissionais da saúde, e o que eles afirmam é que o corpo deve estar

“bem”, isto é, sem lesões, bem alimentados, usar medicamentos adequadamente e

principalmente uma boa higiene das mãos, que é a principal porta de entrada para as

bactérias no nosso corpo. Quanto ao uso de antibióticos, eles destroem as bactérias “boas

e más” porém, o seu uso inadequada estimula o desenvolvimento das bactérias no corpo,

além de aumentarem em muito a sua resistência e quando diante de uma necessidade os

medicamentos não respondem. As mãos sendo a porta de entrada para inúmeras

infecções, merecem uma higienização adequada e freqüente, assim alertamos que as

bactérias estão em toda parte e que precisamos intensificar os cuidados e a transmissão

de informações a respeito das bactérias.

249

OBJETIVOS

−Identificar a presença das bactérias em nosso meio e buscar maneiras de evitá-las;

−Investigar como nossa comunidade faz uso de antibióticos e subsidiar informações que

levem ao uso correto;

−Compreender a importância da higienização correta e freqüente das mãos para evitarmos

proliferação de doenças.

METODOLOGIA

A metodologia para o desenvolvimento do trabalho consiste em:

−Reunir e ler textos;

−Fichar os textos lidos;

−Pesquisa de campo e registro de dados através de uma pesquisa na comunidade do uso

de antibióticos;

−Tabulação dos dados da pesquisa e organização de atividades de conscientização da

importância do uso correto dos antibióticos;

−Coleta de material em diferentes locais para cultura de bactérias;

−Elaboração de cartazes explicativos para exposição;

−Montagem de uma exposição.

RESULTADO ESPERADO

Através do trabalho organizado e apresentado, espera-se que possamos contribuir

em nossa comunidade, enriquecendo o conhecimento dos nossos alunos, mostrando a

todos a presença das bactérias em locais aparentemente “limpos” e também uma possível

mudança de hábito quanto a manipulação dos alimentos. Esperamos também conscientizar

a comunidade da importância da higiene correta, com as mãos e de usar medicamentos

somente sob orientação médica e que o uso seja correta. Com isso pensamos estarmos

contribuindo com nossa comunidade.

ORÇAMENTO

Para realização do projeto contamos com um custo bem acessível a nossa Escola.

250

−Fonte de pesquisa (sem custo);

−Folhas e impressão dos materiais (a Escola e os aluno);

−Placa de petri (descartável) para cultura das bactérias (5,00 reais – Escola e professora);

−Meio de cultura (Agar Agar?), parceria com uma instituição superior – UEM;

−Cartazes (alunos);

−Confecção de Poster (40,00 reais – Escola).

CRONOGRAMA

DATA ATIVIDADES

18/04/2008 Organização da Equipe.

22/04/2008

Reunião com os pais dos alunos, para obter

consentimento da organização e da

apresentação do trabalho em Maringá.

23/04 à 12/05/2008 Leitura e pesquisa de materiais.

16 e 19/05/2008 Escrita e digitação do projeto.

26/05 à 06/06 Pesquisa de campo.

10/06/2008 Tabulação dos dados.

16/06/2008 Coleta de materiais para cultura das

bactérias.

23 a 27/06/2008 Exposição do trabalho.

BIBLIOGRAFIA

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2004. p. 54-79.

CARO, C. M.; et al. O Mundo das Bactérias In Construindo Ciências 5, Apec e

Pesquisa em Educação – 1ª ed. São Paulo: Scipione, 2006.

PHARMAEDIA. Antibiótico >> tudo o que precisa saber. Acessado em 10 de Maio de 2008.

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SANTANA, O.; ANIBAL FONSECA. As defesas do Organismo In Ciências Naturais 7. São

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TAYLOR, M.; Quebrando o hábito de usar antibiótico. Acessado em 08 de Maio de 2008.

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VARELLA, D.; Higiene das Mãos e Bactérias Resistentes. Acessado em 08 de Maio de

2008. Disponível em: <http://drauziovarella.ig.com.br/entrevistas/ihospitalar2.asp>

251