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COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA – EFM
PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
TERRA RICA - 2016
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA – EFM
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO............................................................................................. 6
1 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO............................ 8
1.1 ASPECTOS HISTÓRICOS DA ESCOLA..................................................... 8
1.2 CARACTERIZAÇÃO GERAL....................................................................... 13
1.2.1 Caracterização do atendimento............................................................. 14
1.2.2 Horário de funcionamento – EF............................................................. 15
1.2.3 Quantitativos de alunos – EF................................................................. 15
1.3 EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS FASE II E ENSINO
MÉDIO................................................................................................................ 16
1.3.1 Horário de funcionamento – EJA/SEDE................................................ 16
1.3.2 Horário de funcionamento – EJA/APEDS............................................. 16
1.3.3 Quantitativos de alunos – EJA/APEDS................................................. 17
1.3.4 Número de turmas das APEDS.............................................................. 17
1.4 SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL ............................................... 18
1.4.1 Número de alunos................................................................................... 18
1.4.2 cronogramas de atendimento das salas de recursos multifuncional
– tipo I na educação básica............................................................................. 19
1.5 ESTRUTURA FÍSICA................................................................................... 22
1.6 MATERIAIS PEDAGÓGICOS...................................................................... 24
1.7 RECURSOS HUMANOS............................................................................. 27
1.8 INSTÂNCIAS COLEGIADAS....................................................................... 29
2 DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO…………………………..…. 34
2.1 GESTÃO ESCOLAR.................................................................................... 35
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2.2 ENSINO APRENDIZAGEM.......................................................................... 36
2.3 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO - SALA
MULTIFUNCIONAL – TIPO I DA EDUCAÇÃO BÁSICA.................................... 45
2.4 ARTICULAÇÃO ENTRE AS ETAPAS DE ENSINO..................................... 47
2.5 ARTICULAÇÃO ENTRE DIRETORES/PEDAGOGOS, PROFESSORES E
DEMAIS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO..................................................... 48
2.6 ARTICULAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO COM OS PAIS E/OU
RESPONSÁVEIS............................................................................................... 48
2.7 FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DA
EDUCAÇÃO....................................................................................................... 49
2.8 A ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO
PEDAGÓGICO................................................................................................... 51
2.9 INDICES DE APROVEITAMENTO ESCOLAR............................................ 58
2.10 ABANDONO/EVASÃO/IDADE SÉRIE....................................................... 61
2.11 DISTORÇÃO IDADE SÉRIE...................................................................... 61
2.12 AVALIAÇÕES EXTERNAS........................................................................ 63
2.13 A RELAÇÃO ENTRE OS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO E OS
DISCENTES....................................................................................................... 64
2.14 CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO DE TURMAS........................................ 66
2.15 ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO................................................................ 67
3 FUNDAMENTOS............................................................................................ 68
3.1 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE.................................................................. 69
3.2 CONCEPÇÃO DE CIDADANIA.................................................................... 69
3.3 CONCEPÇÃO DE HOMEM.......................................................................... 71
3.4 CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA...................................................................... 72
3.5 CONCEPÇÃO DE ADOLESCÊNCIA........................................................... 73
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
3.6 CONCEPÇÃO DE JUVENTUDE.................................................................. 74
3.7 CONCEPÇÃO DE IDOSO............................................................................ 75
3.8 CONCEPÇÃO DE FORMAÇÃO HUMANA INTEGRAL............................... 76
3.9 CONCEPÇÃO DE CULTURA...................................................................... 77
3.10 CONCEPÇÃO DE TRABALHO.................................................................. 78
3.11 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA.............................................................. 79
3.12 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO................................................................. 79
3.13 CONCEPÇÃO DE ESCOLA....................................................................... 80
3.14 CONCEPÇÃO DE TEMPO E ESPAÇO PEDAGÓGICO............................ 80
3.15 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO........................................................ 81
3.16 CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO........................... 82
3.17 CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM......................................... 83
3.18 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO/ RECUPERAÇÃO................................... 85
3.19 CONCEPÇÃO DE CONSELHO DE CLASSE............................................ 88
3.20 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO................................................................ 89
3.21 CURRÍCULO: MATRIZ TEÓRICA E ORGANIZAÇÃO DOS
CONTEÚDOS..................................................................................................... 91
3.22 CONCEPÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR.................................................... 92
3.23 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA E
DIVERSIDADE................................................................................................... 95
3.24 CONCEPÇÃO DA FORMAÇÃO CONTINUADA........................................ 97
3.25 CONCEPÇÃO DO ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO..................................
3.26 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS.....................
3.27 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL..........................................
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
3.28 CONCEPÇÃO DE VIOLÊNCIA....................................................
3.29 CONCEPÇÃO DE DROGAS.......................................................
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4.PLANEJAMENTO........................................................................................... 104
4.1 Linhas de Ações........................................................................................... 105
5 CALENDÁRIO ESCOLAR.............................................................................. 133
6 AÇÕES DIDÁTICOS PEDAGÓGICAS........................................................... 134
7 AÇÕES REFERENTES À FLEXIBILIZAÇÃO DO CURRÍCULO................... 140
8 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR.................................................. 141
9 LEGISLAÇÃO VIGENTE................................................................................ 144
10 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL.................................................................... 151
11 PERIODICIDADE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO..................... 151
12 PUBLICIZAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO....................... 151
REFERÊNCIAS.................................................................................................. 152
ANEXO A.......................................................................................................... 156
PARECER DO NRE........................................................................................... 160
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
APRESENTAÇÃO
Ao consagrar como princípios fundamentais a LIBERDADE, a AUTONOMIA,
a FLEXIBILIDADE e a DEMOCRACIA, a LDBEN, n.º 9394/96, em seu art. 12, inciso
I, faz valer esses princípios quando propõe às escolas a elaboração do Projeto
Político Pedagógico, cujos objetivos são: dar à escola identidade própria
considerando a realidade sócio econômica e cultural da comunidade local; delegar
autonomia a todos os que estão envolvidos na tarefa educativa, constituindo a
escola como um todo, para participarem com comprometimento, propondo e
realizando ações que juntas venham a constituir-se em um PROJETO que seja
relevante à comunidade e à sociedade.
Segundo estudos realizados na área, constatou-se que o Projeto Político
Pedagógico construído coletivamente possibilita a articulação de todos os
integrantes da comunidade escolar em torno de objetivos comuns, a partir da
realidade da escola, influenciando na aprendizagem de professores e alunos.
Em cumprimento à determinação da LDB e às orientações recebidas pela
Secretaria de Estado da Educação, o Colégio Estadual Santo Inácio de Loyola –
EFM mobiliza todos os elementos envolvidos direta ou indiretamente com o trabalho
educativo, na elaboração do Projeto Pedagógico que doravante norteará todas as
ações realizadas que constituem o trabalho escolar.
Na fase inicial, de diagnóstico, participaram todos os segmentos: pais,
comunidade, alunos, funcionários e professores, através de questionários,
entrevistas, sugestões, críticas, enfim, contribuindo para que os dados levantados
permitissem a todos terem uma visão realista do cotidiano da escola, dos problemas
de relacionamentos, das necessidades, das falhas técnicas e humanas.
A fase de elaboração foi marcada por momentos angustiantes, de discussões
às vezes proveitosas, outras vezes infrutíferas.
Considerando que o novo sempre traz a dúvida e a insegurança, somado ao
fato de se estar avaliando, ao mesmo tempo, todas as ações praticadas na escola, o
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que gerou certo desconforto, porque nem todos têm a consciência de que a
finalidade da avaliação do trabalho escolar não é policiar e sim, partindo de um
resultado insatisfatório, constatar que temos potencial e competência para
elevarmos o nível de desempenho e a qualidade do nosso trabalho.
Como são muitas visões, e vários níveis de entendimento da presente
situação, aconteceu um pouco de tudo: vivemos momentos de discussões
acaloradas, pessimismo, desmotivação de alguns para as mudanças, indiferença,
mas em contrapartida percebe-se também vontade de mudar, e esperança.
Observa-se o comprometimento de muitos que se dão conta de que a parte que nos
cabe, enquanto educador é de nossa responsabilidade e podemos fazê-la bem,
apesar de eventuais circunstâncias adversas.
O resultado final aponta ações que a nossa escola pretende alcançar nas
modalidades da qual desenvolve seu trabalho, anos finais do Ensino Fundamental e
Educação de Jovens e Adultos -Ensino fundamental fase II e Ensino Médio.
Esperamos que o presente documento seja realmente um catalisador, que
possa nos inspirar e nos ajudar, uma vez que nos chama para uma melhor
organização do trabalho que realizamos, do qual somos responsáveis perante a
nossa comunidade.
São as necessidades e expectativas da nossa comunidade e da sociedade
que precisamos atender, oferecendo o melhor daquilo que a ESCOLA pode e deve
realizar, que contribui de modo relevante para a formação de cidadãos.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
1 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
Denominação da instituição:
Colégio Estadual Santo Inácio de Loyola- Ensino Fundamental e Médio
Endereço completo:
Rua 21 de Abril, 548.
Bairro/Distrito:
Centro
Município:
Terra Rica
NRE:
Paranavaí
CEP:
87890000
Caixa Postal:
-x-
DDD:
44
Telefone:
3441 1250/34412666
Fax:
3441 1250
E-mail:
Site:
www.trasantoinacio.seed.pr.
gov.br
Entidade mantenedora:
SEED – Secretaria de Estado do Paraná
CNPJ/MF:
76.416.965/0001-21
1.1 ASPECTOS HISTÓRICOS DA ESCOLA
No ano de 1954 o município de Terra Rica emancipou-se politicamente, e
somente após cinco anos iniciou-se a oferta do ensino de 1º ao 4º ano, pertencente
a rede municipal.
Muitos jovens e adolescentes, concluintes do 4º ano, sonhavam em
prosseguir seus estudos com o então curso “ginasial”. Algumas famílias de posse
encaminhavam os filhos para outras cidades a fim de obterem a escolarização
inexistente no município. A necessidade premente de se criar uma escola que
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
ofertasse essas séries, mobilizou as lideranças políticas e educacionais que
buscavam junto ao governo do Estado do Paraná, autorização para seu
funcionamento e, aos quatro dias do mês de março de 1960, inicia-se o
funcionamento da Escola Normal Regional Santo Inácio de Loyola – EF, tendo como
primeiro diretor o Sr. “Rui Gimenes”.
O nome da Escola é uma homenagem ao líder religioso da Igreja Católica,
fundador da Sociedade de Jesus, ordem religiosa chamada de Jesuítas.
Inácio de Loyola nasceu de família aristocrata basca na Espanha. Seu nome
de nascimento era Iñigo de Loyola. Foi soldado do exército do Duque de Nájera. Em
1521, durante a batalha contra os franceses, Inácio sofreu graves ferimentos e no
período de convalescença leu livros sobre Jesus que o convenceu a abandonar a
vida de ambição e prazeres e passou a dedicar-se à vida espiritual. Inácio foi
ordenado padre em 1537 e em 1540 o papa Paulo III aprovou a Sociedade de Jesus
do qual Inácio foi o primeiro superior geral. Inácio se considerava um escolhido por
Deus por ter participado do movimento de Contra-Reforma, promover a Educação
Religiosa em escolas e faculdades e pregar o Evangelho na Ásia e no Novo Mundo.
Inácio foi canonizado em 1622 e sua festa é celebrada em 31 de julho.
Desde a sua fundação a escola passou por algumas mudanças em sua
nomenclatura e também seus dirigentes:
1960 a 1963 – Escola Normal Regional Santo Inácio de Loyola,
criada em 17.02.60 pela Ata/01;
1964 a 1967 – Escola Normal Grau Ginasial Santo Inácio de
Loyola. A partir de 1962 até 1966, teve como diretora a Sra. Celina
Terezinha Machado Lage;
1968 a 1981 – Ginásio Estadual Santo Inácio de Loyola –
Decreto 8.117. Durante esse período teve os seguintes diretores:
Everaldo Alves Capucho; Cleyde Sabino; Celina Terezinha Machado
Lage; Dirce Cereja dos Santos; Maria de Lourdes Alonso Botura e João
Martins Dias;
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
1981 – Ginásio Estadual Santo Inácio de Loyola, autorizado a
funcionar através da Resolução 2858/81 – de 30.11.81 – D.O.E: de
30.12.81, resultante da reorganização;
1982 – Escola Santo Inácio de Loyola – Ensino de 1º Grau,
reconhecimento do Ensino de 1º Grau pela Resolução 2635/82 de
07.10.82 – D.O.E: de 11.11.82 e da Escola. Neste ano assumiu a direção
o Sr. Valdomir Basso Borba até 31/07/83, quando passou a ser a Sra.
Marlene Malaman de Souza. Neste ano também passou a denominar-se
Escola Estadual Santo Inácio de Loyola – Ensino de 1º Grau;
1985 – Autorização do o funcionamento das 04 (quatro) séries
iniciais do 1º Grau, através da Resolução 1020/85 de 11.03.85 D.O.E: de
18.03.85. No ano seguinte, 1986, assumiu novamente a direção da escola
o Sr. Valdomir Basso Borba, ficando até o ano de 1988, quando passou a
direção à Sra. Maria José Lopes Machado, ficando por dois anos. De
1990 a 1991, assumiu a Sra. Maria Izabel Braga Alonso;
1992 – Ficaram suspensas, em caráter definitivo, as atividades
escolares relativas ao ensino das 04 (quatro) primeiras séries do 1º grau
da Escola Estadual Santo Inácio de Loyola – Ensino de 1º grau, através
da Resolução 3.221/92. Neste ano também assumiu a direção mais uma
vez o Sr. Valdomir Basso Borba;
1995 – Colégio Estadual Santo Inácio de Loyola – Ensino de 1º
e 2º Grau. Autorização do funcionamento do Ensino de 2º Grau Regular,
habilitação Técnico em Processamento de Dados, através da Resolução
3269/95 de 16.08.95. No ano de 1996, tornou-se diretora do referido
colégio a professora Sra. Geni Bonfim de Oliveira;
Pela Resolução n.º 3120/98 de 31.08.98 – D.O.E. de 11.07.98
e Deliberação 003/98, o Estabelecimento de Ensino passou a denominar-
se Colégio Estadual Santo Inácio de Loyola – Ensino Fundamental e
Médio;
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A Resolução n.º 3984/98 de 23.11.98 – D.O.E. de 22.12.98 e
Parecer n.º 389/98, reconhece em caráter excepcional, exclusivamente
para fins de cessação gradativa a Habilitação Técnico em Processamento
de Dados do Colégio Estadual Santo Inácio de Loyola;
Pela Resolução n.º 3094/99 e Parecer 1930/99, cessação das
atividades Escolares da Habilitação Técnico em Processamento de Dados
a partir de 1999, de forma gradativa;
2001 a 2002 – Passou a denominar-se Escola Estadual Santo
Inácio de Loyola-EF. A partir desta data, assumiu a direção a Sra. Silvia
Zaros Lessa Chaves;
2002 – Renovação do reconhecimento do ensino Fundamental
(5ª a 8ª séries) da Escola Estadual Santo Inácio de Loyola - EF, por 5
(cinco anos) a contar de 06/11/2002;
2003 – Autorização do funcionamento da EJA-EM pela
Resolução 3323/03 e Parecer 951/03 e o estabelecimento passou a
denominar-se Colégio Estadual Santo Inácio de Loyola - EFM. Neste ano
também ocorreu à primeira eleição direta para a escolha de diretores,
participaram deste processo professores, funcionários e pais de alunos;
sendo eleita por mais três anos a professora Silvia Zaros Lessa Chaves;
2004 – Prorrogação da autorização de funcionamento da EJA-
EM até 31/12/05, através do Parecer 458/04;
2006-2008 – Foi eleita também por voto direto, a Sra. Maria
Helena Rodrigues Sentinello;
2006 – Autorização do Funcionamento da Sala de Recursos
(5ª/8ª), área de Deficiência Mental e Distúrbios de Aprendizagem, 20
horas semanais, através da Resolução 1793/06 do Parecer nº 1041/06;
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2006 – Ampliação a Sala de Recursos (5ª/8ª), área de
Deficiência Mental e Distúrbios de Aprendizagem, para 40 horas
semanais, através da Resolução 1793/06 e Parecer nº 3041/06;
2007 – Cessação definitiva da EJA – Presencial de forma
gradativa, através da Resolução 3955/07 e Parecer nº 1458/07;
2007 – Autorização do funcionamento do Ensino Fundamental
– Fase II e Ensino Médio Presencial, na modalidade Educação de Jovens
e Adultos de forma simultânea com validade de dois anos, através da
Resolução 4466/07 e Parecer nº 620/07;
2007 – Regulamentação da criação do Grêmio Estudantil do
Colégio Estadual Santo Inácio de Loyola – EFM, em 22/10/2007, através
da ata nº 03/2007 do livro de Atas do Grêmio;
2007 – Instituição através do Convênio nº 217/07-ME/PRES o
Programa Segundo Tempo;
2008 – Regulamentação da oferta do CELEM – Curso Básico
de Língua Espanhola a partir de 02/02/2009 conforme o protocolo nº
7.175.317-4;
2008 – Aprovação do Adendo Regimental de Alteração nº 01
(Avaliação Trimestral) do CESIL;
2008 – Instituição através da Resolução 3683/2008, em caráter
permanente, do Programa Viva a Escola na Educação Básica na Rede
Estadual de Ensino; com o funcionamento no CESIL em fevereiro de 2009
ofertando as atividades de Teatro, Esporte, Dança, Mídias e Atividades
Literárias;
2009-2011 – Foi reeleita, por mais três anos, a Sra. Maria
Helena Rodrigues Sentinello;
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2009 – Aprovação do Adendo Regimental de Acréscimo nº 02
do CESIL (referente as alterações e adequações na Proposta Pedagógico
Curricular de Educação de Jovens e Adultos – Presencial);
2009 – Aprovação do Adendo Regimental de Acréscimo n° 3
(Regimenta o Estágio não obrigatório no Ensino Médio).
2010 – Aprovação do Adendo Regimental de Acréscimo e
Alteração n° 4
(Inclusão do Conselho de Avaliação da Educação de Jovens e
Adultos, assim como o direito de acesso e permanência do aluno no
estabelecimento de ensino);
2010 – Aprovação do Adendo Regimental de Acréscimo e
Alteração n° 5 (implantação do ensino da Língua Espanhola);
2010 – Parecer 195/2010 quanto a Normatização de Uso dos
Laboratórios de Informática dos Estabelecimentos Estaduais de Ensino.
2011 – Aprovação do Adendo Regimental de Acréscimo e
Alteração n° 6 (carga horária do Ensino Fundamental EJA – Fase II e
Ensino Médio);
A partir de 2012 – Implantação simultânea do Ensino
Fundamental de 9 anos (anos finais) através do Parecer nº 407/11 CEE.
2012-2014 – Foi reeleita, por mais três anos, a Sra. Maria
Helena Rodrigues Sentinello.
2015-2018 – Foi reeleita, por mais três anos, a Sra. Maria
Helena Rodrigues Sentinello.
1.2 CARACTERIZAÇÃO GERAL
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O ato oficial que autorizou o funcionamento do Estabelecimento foi a
Resolução 2858/81 publicado no Diário Oficial do Estado em 30/12/81. O
reconhecimento deu-se através da Resolução 2635/82 publicada no Diário Oficial do
Estado em 11/11/82. Em 1995 a Resolução n.º 3269/95 autoriza o funcionamento da
Habilitação Técnico em Processamento de Dados e o mesmo tem seu
reconhecimento pela Resolução 3984/98, publicado em 22/11/98 no Diário Oficial do
Estado. A Resolução n.º 3094/99 e Parecer 1930/99 cessa a partir de 1999, de
forma gradativa a Habilitação Técnico em Processamento de Dados. No ano de
2003, a Resolução e Parecer 951/03, autorizaram o funcionamento da EJA-EM por
dois anos. Em 2004, o Parecer 458/2004, prorrogou a autorização de funcionamento
da Educação de Jovens e Adultos (EJA-EM) até 31/12/05. A Resolução nº 3955/07 e
Parecer 1458/07 cessa de forma gradativa a partir do 1° semestre de 2006,
motivada pela nova proposta pedagógica para a EJA no Estado do Paraná. A
Resolução nº 4466/07 e o Parecer 620/07 autorizam o funcionamento e reconhecem
a EJA- Ensino Fundamental- Fase II e Ensino Médio presencial, por dois anos, a
partir do início do ano letivo de 2006, e pelo Parecer 90/08 foi excepcionalmente
prorrogado o prazo para o ano de 2008. Pela Resolução 908/10 e Parecer 126/10 foi
aprovada Renovação de Reconhecimento do Ensino Fundamental Fase II e Ensino
Médio presencial na modalidade EJA com prazo de 04 (quatro) anos a partir de
2009. Em 2013 foi efetuada a Renovação do Reconhecimento do Ensino
Fundamental - Fase II e do Ensino Médio, presencial na modalidade Educação de
Jovens e Adultos, por meio da Resolução 2587/13 e Parecer 15/13.
1.2.1 Caracterização do atendimento
O Colégio Estadual Santo Inácio de Loyola – EFM atende a comunidade
escolar em três turnos de funcionamento com as seguintes ofertas:
Ensino Fundamental – 6º ao 9º ano
EJA – Fase II
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EJA – Ensino Médio
1.2.2 Horário de funcionamento – EF
Turno Dias da semana Horário INTERVALO
Matutino 2ª a 6ª feira 7h20min às 11h40min 9h50min às 10h05min
Vespertino 2ª a 6ª feira 12h50min às 17h10min 15h20min às 15h35min
1.2.3 Quantitativos de alunos – EF
ALUNOS MATRICULADOS/2015 – ENSINO FUNDAMENTAL
Ano Manhã Tarde
6° 115 95
7° 108 76
8° 99 54
9° 72 34
TOTAL 394 259
TOTAL DO
CURSO
653
Fonte: Secretaria Escolar - outubro, 2015.
ALUNOS MATRICULADOS/2016 – ENSINO FUNDAMENTAL
Ano Manhã Tarde
6° 96 81
7° 98 74
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8° 98 76
9° 98 50
TOTAL 391 281
TOTAL DO
CURSO
672
Fonte: Secretaria Escolar - agosto, 2016.
O número de matrículas pode ser alterado constantemente, visto que, o aluno
pode ser transferido de uma escola para outra em diversas localidades.
1.3 EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS FASE II E ENSINO MÉDIO
É muito importante se considerar e valorizar o perfil do educando jovem,
adulto e idoso que não obteve escolarização ou não deu continuidade aos seus
estudos por fatores muitas vezes alheios à sua vontade, porém têm a necessidade
da escolarização formal. A dinâmica nesta modalidade de ensino deve possibilitar a
flexibilização de horários e a organização do tempo escolar destes educandos,
viabilizando a conclusão de seus estudos. É uma necessidade considerar a
bagagem de conhecimentos que esses educandos possuem: experiências de vida
devem ser consideradas na elaboração do currículo escolar, com características
próprias, portanto, distintas do ensino regular.
1.3.1 Horário de funcionamento – EJA/SEDE
Turno Dias da semana Horário INTERVALO
Noturno 2ª a 6ª feira 19h00min às 23h00min 20h40min às 20h55min
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1.3.2 Horário de funcionamento – EJA/APEDS
Turno Dias da semana Horário Intervalo
Noturno 2ª a 5ª feira 19h00min às 22h35min 20h40min às 20h55min
1.3.3 Quantitativos de alunos – EJA/SEDE
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – NOTURNO
SEDE ALUNOS MATRICULADOS
ENSINO FUNDAMENTAL - FASE
II
152
ENSINO MÉDIO 95
TOTAL 247
Fonte: Secretaria Escolar - agosto, 2016.
1.3.4 Número de turmas das APEDS
AÇÕES DESCENTRALIZADAS – APEDS – 2016
Instituiçõ
es
Localização Nº de turma -
Ensino
Fundamental
Nº de
matrículas
Nº de turma
do Ensino
Médio
Nº de
matrículas
Escola
Municipal
Machado
de Assis
Município de
Santo
Antônio do
Caiuá
1 turma
2 disciplinas
Ciências 15
Matemática 20
1 turma
2 disciplinas
Geografia 20
Química 18
Escola
Estadual
Monteiro
Distrito de
Adhemar de
Barros
_
_
1 turma
2 disciplinas
Inglês 10
História 10
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Lobato
Fonte: Secretaria Escolar - agosto, 2016.
1.4 SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL – TIPO I NA EDUCAÇÃO BÁSICA
A Sala de Recursos Multifuncional- Tipo I é ofertada aos alunos do 6° ao 9°
anos que ao serem observados pelos professores de sala de aula e equipe
pedagógica e com o consentimento dos pais, são submetidos a uma avaliação
psicoeducacional no contexto escolar realizada pelo professor da Sala de Recursos
e pedagogo, se constatado necessidades educacionais especiais, o aluno é
encaminhado para avaliação psicológica acrescida de parecer dos demais
profissionais que se fizer necessário. Após o laudo, e, com o compromisso dos pais
de encaminhar em período contrário as aulas do ensino regular, eles passam a
frequentar a Sala de Recursos com atendimento conforme as especificações de
cada aluno. Ressalta-se ainda que, o aluno uma vez avaliado e inserido na Sala de
Recursos Multifuncional de outra escola de ensino fundamental – anos iniciais ou
finais e ainda ensino médio, pode ser inserido ao programa desde que tenha a
documentação necessária.
A partir do segundo semestre de 2012, obtivemos após solicitação, a abertura
de demanda para o atendimento à Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I na
Educação de Jovens e Adultos – EF e Ensino Médio. Os alunos são atendidos
individualmente conforme a disciplina em que estão matriculados e coletivamente
em pré-aula em consonância ao cronograma de atendimento estabelecido pela
equipe pedagógica e professora da referida sala.
Mesmo com o compromisso da escola, temos encontrado algumas
dificuldades no atendimento dos alunos que residem na zona rural devido à distância
e a ausência do transporte escolar em período contrário às aulas. Há alguns casos
de alunos que são residentes da zona urbana e não frequentam assiduamente.
1.4.1 Número de alunos
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 19
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
ALUNOS MATRICULADOS NA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL – TIPO
I NA EDUCAÇÃO BÁSICA
MANHÃ TARDE
11 17
Total de alunos atendidos: 28
Fonte: Secretaria Escolar - agosto, 2016.
1.4.2 cronogramas de atendimento das salas de recursos multifuncional tipo I
na educação básica.
SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL - TIPO I NA EDUCAÇÃO BÁSICA
CRONOGRAMA DE ATENDIMENTO
MANHÃ
HORÁRIO
DAS
AULAS
SEGUNDA-
FEIRA
TERÇA-
FEIRA
QUARTA-
FEIRA
QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA
1ª aula GRUPO 1 GRUPO 3 DIA SEM
VÍNCULO
DO
PROFESSO
R
GRUPO 1 GRUPO 3 e 4
2ª aula GRUPO 1 GRUPO 3 GRUPO 1 Hora Atividade
3ª aula GRUPO 2 GRUPO 4 GRUPO 2 Hora Atividade
4ª aula GRUPO 2 GRUPO 4 GRUPO 2 Hora Atividade
5ª aula Trabalho
colaborativo
com
professores
do ensino
regular e
família – hora
atividade
Hora Atividade Hora Atividade Hora Atividade
Fonte: Equipe pedagógica – agosto, 2016.
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 20
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL - TIPO I NA EDUCAÇÃO BÁSICA
CRONOGRAMA DE ATENDIMENTO
TARDE
HORÁRIO
DAS
AULAS
SEGUNDA-
FEIRA
TERÇA-
FEIRA
QUARTA -FEIRA QUINTA-FEIRA SEXT
A-
FEIRA
1ª aula Grupo 1 Grupo 3 DIA SEM
VÍNCULO DO
PROFESSOR
Grupo 1 Grupo
3 e 4
2ª aula Grupo1 Grupo 3 Grupo1 Hora
Ativida
de
3ª aula Grupo 2 e 4 Grupo 4 Grupo 2 e 4 Hora
Ativida
de
4ª aula Grupo 2 e 4 Grupo 4 Grupo 2e 4 Hora
Ativida
de
5ª aula Trabalho
colaborativo
com
professores
do ensino
regular e
família – hora
atividade
Hora Atividade Hora Atividade Hora
Ativida
de
Fonte: Equipe pedagógica - agosto, 2016.
CRONOGRAMA DE ATENDIMENTO DA SALA DE RECURSO MULTIFUNCIONAL
EJA - 2016 – SEDE – NOITE
SEGUNDA-
FEIRA
TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-
FEIRA
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 21
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
19h:00min
às
19h:50min
SALA 01 -EF
19h:00min/
às
19h:50min
SALA 02
EF
19h:00min/
ás
20h:40min
SALA 03
EF/EM
19h:00min/
às
19h:50min.
SALA 03
EF/EM
19h:00min/
22h:35min.
Hora atividade
Trabalho colaborativo com
professores da EJA e família -Hora/Ativi
dade
19h:50min
às
20h:40min
SALA 01 -EF
19h:50min
às
20h:40min
SALA 02
EF
19h:50min
às
20h:40min
SALA 03
EF/EM
19h:50min
às
22h:35min
Trabalho
colaborativo com
professores da EJA
e família
Hora/Atividade
20:55h
às
21h:45min
SALA 06 – EF
20h:55min
às
21h:45min
SALA 6 – EF/EM
20h:55min
às
21h:45min
SALA 2 – EF
21h:45min
às
22h:35min
SALA 06 – EF
21h:45min
às
22h:35min
SALA 03
21h:45min
às
22h:35min
SALA 2 – EF
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 22
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
EF
Fonte: Equipe pedagógica - agosto, 2016.
ALUNOS MATRICULADOS NA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL – TIPO I
NA EDUCAÇÃO BÁSICA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
NOITE – SEDE:
Col. Est. Santo Inácio de Loyola – EFM
10
Total de alunos atendidos: 10
Fonte: Secretaria Escolar - agosto, 2016.
1.5 ESTRUTURA FÍSICA
ESPAÇO FÍSICO E PEDAGÓGICO
12 Salas de aula
01 Secretaria
01 Sala de direção
01 Sala de professores
03 Salas para equipe pedagógica
01 Biblioteca
02 Banheiros: masculino e feminino para professores
01 Banheiro com seis repartições para alunos
01 Banheiro com seis repartições para alunas
01 Banheiro adaptado para portadores de deficiências
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 23
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
01 Cozinha
01 Depósito para merenda escolar
01 Cantina
01 Sala de recurso
01 Sala de apoio à aprendizagem/CELEM
01 Sala de reuniões sendo utilizada como sala de aula
01 Laboratório de Ciências/Sala Multimídia
01 Laboratório de Informática:
01 almoxarifado
01 pátio coberto
01 almoxarifado para material de Educação Física
Pátio amplo e arborizado
Frente da escola com jardinagem
Estacionamento para bicicletas
Estacionamento para carros
01 quadra coberta fechada com banheiro masculino e feminino
01 quadra coberta fechada com um banheiro
01 Residência para o caseiro
O estabelecimento de ensino possui uma estrutura física que atende as
principais necessidades dos educandos, porém algumas situações precisam de
adequação. Diversas reivindicações foram solicitadas junto aos órgãos competentes
em relação à construção de um refeitório para que os alunos possam se acomodar
durante o horário da merenda. Atualmente percebemos a necessidade de uma
cozinha mais ampla e arejada, mais iluminação no pátio externo, a construção de
um portal de entrada para maior controle das pessoas que adentram o espaço
escolar, construção de uma área coberta no corredor de entrada da escola, maiores
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 24
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
investimentos na segurança da escola, construção de uma sala ampla para o
cumprimento da hora atividade dos professores e ampliação da secretaria escolar.
1.6 MATERIAIS PEDAGÓGICOS
Os equipamentos disponibilizados são suficientes para a realização do
trabalho pedagógico. Os mobiliários pertencentes a cada ambiente são adequados e
estão em bom estado de conservação, porém existe a necessidade de mobiliários e
equipamentos específicos para a realização da hora atividade dos professores. A
escola possui os seguintes materiais pedagógicos:
Data Show
Notebooks
Aparelhos telefônico simples
Fax
Impressora Multifuncional
Impressora a laser Paraná Digital
Impressora a laser
Câmera fotográfica digital
Aparelhos de Ar Condicionado
Balança Plataforma Digital
Caixa de Som
Microfones sem fio
Luneta astronômica
Amplificador de som
Aparelhos de som
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 25
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Rádios gravadores
Antena Parabólica
Ventiladores de teto e parede
Relógios de tempo para Xadrez
Televisores em cores
Spin light
Tela de projeção
Aparelhos de DVD
TVs pendrive
Bebedouros
Estereomicroscópio trinocular
Microscópio biológico
Modelo de Célula Eucarionte
Planetário
Conjunto de Pranchas Laminadas
Lâmina Permanente Microscopia
Kits Pancake – Conj. c/ 5
Baquetas de madeira (par)
Flautas Doce Soprano (plástico)
Relógio Didático
Conjuntos de Sólidos Geométricos
Tangram em madeira
Torres de Hanói – 1 Base c/ 6 círculos
Jogos Alfabeto silábico (372 peças)
Jogos Dominó Assoc. Ideias (28 peças)
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 26
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Jogos Vamos Formar Palavras (60 peças)
Jogos Sequência Lógica (16 peças)
Fantoches Família Branca
Jogos de Memória com Antônimos
Conjunto Barras de Medida
Bloco Lógico (c/ 48) em madeira
Conjuntos Números e Sinais (40 peças)
Dominós Educativos Subtração
Dominós Educativos Multiplicação
Escalas Cuisinare (c/ 294 barras)
Conjuntos Dourados (611 peças) em madeira
Conjuntos de Réguas Numéricas (61 réguas)
Lupas manuais
Bússola para mapas
Agitador Magnético
Balanças Digitais
Manta Aquecedora Balão 250 mL
Medidor de pH Digital
Suportes Universais
Balões Fundo Chato 250 mL
Balões Volumétricos 250 mL
Bastões de Vidro
Erlenmeyeres de vidro 250 mL
Funis de Vidro 150 mL
Funis de Separação 250 mL
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 27
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Pipetas de Vidro Graduada 10 mL
Bolas de Borracha nº 10
Bolas de Borracha nº 08
Cones PVC (altura de 50 cm)
Mesa para Tênis de Mesa
1.7 RECURSOS HUMANOS
Em relação aos recursos humanos a escola possui:
EQUIPE GESTORA/2015
Função Quantidade Turno
Direção 1 Manhã – Noite
Direção Auxiliar 1 Tarde
Pedagogas 3 Manhã
3 Tarde
2 Noite
Coordenação
Itinerante
1 Noite
Fonte: Secretaria da Escola – outubro, 2015
EQUIPE GESTORA/2016
Função Quantidade Turno
Direção 1 Manhã – Noite
Direção Auxiliar 1 Tarde
Pedagogas 3 Manhã
2 Tarde
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 28
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
2 Noite
Coordenação
Itinerante
1 Noite
Fonte: Secretaria da Escola – agosto, 2016
QUADRO DE PESSOAL/2015
Funcionários Vínculo Funcional
Docentes Administrativ
o
Apoio QPM SC02 REPR QPPE QFEB READ PE
AD
70 --- --- 43 4 23 --- --- --- ---
--- 6 --- --- --- --- 1 5 --- ---
--- --- 13 --- --- --- --- 7 5 1
Fonte: Secretaria da Escola - outubro, 2015
QUADRO DE PESSOAL/2016
Funcionários Vínculo Funcional
Docentes Administrativ
o
Apoio QPM SC02 REPR QPPE QFEB READ PE
AD
75 --- --- 47 4 24 --- --- --- ---
--- 6 --- --- --- --- 1 4 01 ---
--- --- 12 --- --- --- --- 8 4 ---
Fonte: Secretaria da Escola - agosto, 2016
NÍVEL DE FORMAÇÃO/2015
Função Ensino Fundamental
Ensino Médio
Ensino Superior
Pós
Graduação
PDE Pós
Graduaçã
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 29
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Lato Sensu o Strict
u Sens
u
Docentes - - - 55 14 1
Agente
Educaciona
l II
- 2 - 4 - -
Agente
Educaciona
l I
1 11 1 - - -
Fonte: Secretaria da Escola - outubro, 2015.
NÍVEL DE FORMAÇÃO/2016
Função Ensino Fundamental
Ensino Médio
Ensino Superior
Pós
Graduação Lato Sensu
PDE Pós-
Graduaçã
o Strict
u Sens
u
Docentes - - 4 57 14 -
Agente
Educaciona
l II
- 1 1 4 - -
Agente
Educaciona
l I
- 12 - - - -
Fonte: Secretaria da Escola - agosto, 2016.
1.8 INSTÂNCIAS COLEGIADAS
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 30
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
As instâncias colegiadas são organizações compostas por representantes da
comunidade escolar e local, tais como: APMF, Conselho Escolar, Conselho de
Classe e Grêmio Estudantil. Elas têm por finalidade subsidiar a gestão democrática
no estabelecimento de ensino, ou seja, fazer com que seja pensado e decidido
coletivamente as propostas de caráter educacional.
Conselho Escolar - é o órgão máximo para a tomada de decisões
realizadas no interior da escola. É formado pela representação de todos os
segmentos que compõem a comunidade escolar como: alunos, professores, pais ou
responsáveis, funcionários, pedagogos, diretor e comunidade externa.
Cada conselho escolar tem suas ações respaldadas no Estatuto que
normatiza a quantidade de membros, formas de convocação para as reuniões
ordinárias e extraordinárias, como é realizado o processo de renovação dos
conselheiros, dentre outros assuntos quem competem a essa instância. O Conselho
Escolar possui mandato de dois anos. Os membros atuais foram eleitos para o
período de 2013 a 2015. No mês de novembro de 2015 realizou-se as eleições para
a escolha dos membros da Comissão do Conselho Escolar com atuação no ano de
2015 a 2017.
O Conselho Escolar está composto com os seguintes membros:
REPRESENTANTES DA CATEGORIA PROFISSIONAL DA ESCOLA
Presidente: Maria Helena Rodrigues Sentinello
02 Membros da equipe
pedagógica
Titular: Heloisa Helena Zaros Lessa
Suplente: Izolina de Matos Peres
02 Professores do ensino
fundamental
Titular:Michele Helane Machado
Suplente: Lindalva Denipotti Veronezi
02 Professores do ensino médio Titular: Izaura Pavão Dias
Suplente: Tatiane Manganelli
02 Agentes educacionais II Titular: Márcia Cardoso de Melo Baratela
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 31
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Suplente: Aparecida Gonzaga da Silva
02 Agentes educacionais I Titular: Maria Lúcia Crepaldi
Suplente: Mirian Secchi Gomes
REPRESENTANTES DA CATEGORIA COMUNIDADE ESCOLAR
02 Pais de aluno do ensino
fundamental
Titular: Carlos Ribeiro Santos
Suplente: Zuramil Brás de Oliveira Aragão
02 Representantes do Grêmio
Estudantil
Titular: Danieli de Araújo Santos
Suplente: Sérgio Felipe Feliciano Barbosa
02 Alunos do ensino médio Titular: Luciana Mendes Arendt da Silva
Suplente: Afonso Henrique Macedo
02 Representantes da APMF Titular: Sonia Oliveira Costa
Suplente: Edmilson Pereira da Costa
REPRESENTANTE DOS MOVIMENTOS SOCIAIS ORGANIZADOS DA
COMUNIDADE
02 Representantes do Conselho
Tutelar
Titular: Istácio Moraes Leite
Suplente: Aparecida Regina Madriga
Grêmio Estudantil - é a instância colegiada e deliberativa, a partir da qual os
estudantes se organizam para um mandato de dois anos. No mês de novembro de
2015 realizou-se as eleições para nova diretoria do grêmio estudantil com mandato
para o período de 2016 a 2017.
O trabalho do Grêmio Estudantil consiste em afirmar a importância da
formação dos representantes na comunidade escolar. Neste sentido, é fundamental
que os alunos se apropriem, a partir de situações reais, do conceito de
representação e do que significa representar seus pares em diferentes espaços,
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 32
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
com vistas a assegurar a defesa dos interesses e das necessidades do segmento
dos alunos.
O Grêmio Estudantil está composto com os seguintes membros:
DIRETORIA
Presidente Daniele Lourenço Ciscati
Vice-presidente Mateus Barbosa Venâncio
Secretário Luiz Felipe de Souza Santos
Vice Secretário Geovana Ferreira santos
Tesoureiro Geral Daniele Guimarães Passos
Vice Tesoureiro Amanda Evelin da Costa Silva
Diretor Social Daniele de Araújo Santos
Diretor de Imprensa Ana Beatriz Gomes Conegero
Diretor de Esportes Sergio Felipe Feliciano
Diretor de Cultura Bruno Mateus Guimarães
Diretor de Saúde e Meio Ambiente Cintia Clemente Souza
Conselho de Classe - é um órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, sendo um dos mais importantes
espaços escolares para diagnosticar problemas e apontar soluções, tanto em
relação aos alunos e turmas, quanto aos docentes. Segundo Dalben (2004), "é
capaz de dinamizar o coletivo escolar pela via da gestão do processo de ensino,
foco central do processo de escolarização. É o espaço prioritário da discussão
pedagógica.”
É um dos momentos de reflexão da prática pedagógica utilizada por cada
professor para buscar diferentes estratégias de ensino a fim de promover o
desenvolvimento da aprendizagem dos alunos, porém ainda há que se avançar para
que de fato ocorra uma reflexão profunda sobre todos os aspectos que tem
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 33
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
influenciado negativamente no desempenho escolar do aluno, e, consequentemente
à busca de alternativas que possam subsidiar os desafios postos. Para isso é
preciso priorizar no conselho de classe as reais possibilidades de evolução do aluno.
O conselho de classe é constituído pelo diretor, diretor auxiliar, pela equipe
pedagógica, por todos os docentes e os alunos representantes de turma, com
representação facultativa de alunos e pais. É realizado em três etapas: pré-
conselho, conselho e pós conselho.
APMF - Associação de Pais, Mestres e Funcionários - é um órgão de
representação dos pais e profissionais do estabelecimento, não tendo caráter
político partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os
seus Dirigentes e Conselheiros, com vigência de dois anos.
A função da APMF está na contribuição para a qualidade de ensino, na
integração entre escola e família, além de subsidiar a gestão dos recursos
financeiros, a colaboração para a manutenção e a conservação das instalações da
escola, a conscientização da comunidade escolar sobre a preservação e
conservação do bem público, dentre outras.
Ressalta-se que todas as ações da APMF devem estar em consonância com
Projeto Político Pedagógico e Proposta Pedagógica do estabelecimento de ensino.
A APMF possui mandato no período de 2016 a 2017 sendo composta da
seguinte maneira:
DIRETORIA/APMF
Presidente Edmilson Pereira da Silva
Vice-presidente Paulo Espedito de Marck
1º Secretário Andreia Aparecida Padovan Azevedo
2º Secretário Adriano Anderson de Souza
1º Tesoureiro Mirian Secch Gomes
2º Tesoureiro Janaina Lopes Pavão
1º Diretor sociocultural Jaqueline Farias do Nascimento
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 34
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
2º Diretor sociocultural Carlos Sergio Luciano
CONSELHO FISCAL
2 professores Valéria Aparecida dos Santos
Sonia Oliveira Costa Teixeira
2 funcionários Maria Lúcia Crepaldi Santos
Patrícia Eleni Ecli
4 pais Clenilda Gonçalves da Silva Mota,
Maria Aparecida Sobral,
João Batista da Conceição,
Ana Paula de Oliveira de Alvarenga
2. DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
A realidade local em que a escola está inserida sofre as consequências de
uma política instaurada no Brasil, no mundo e obviamente no Paraná, prevalecendo
uma sociedade capitalista, fragmentada, excludente e individualista. Assim sendo, o
município, e o colégio, sofre estas influências já no recebimento de matrículas, pois
pode-se constatar que uma grande parte das famílias dos alunos estão fixadas no
município, uma pequena parcela pertence a famílias que migram em busca de
trabalho em outras cidades, estados ou até mesmo em outros países, em busca de
uma melhoria da qualidade de vida. Algumas famílias dessa comunidade
apresentam condições socioeconômicas relativamente estabilizadas, sendo
constituídas por pequenos e médios proprietários de terras, comerciantes,
bancários, funcionários públicos, e etc., porém, a maior parte das famílias, recebem
em média de um a três salários mínimos, sendo trabalhadores rurais e temporários
(lavouras de cana-de-açúcar, mandioca, pecuária e laranja), trabalhadores
domésticos, comerciários, autônomos e em pequenas indústrias do município e
municípios circunvizinhos e ainda àqueles que estão enfrentando dificuldades
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 35
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
financeiras por falta de trabalho. Geralmente, as mães trabalham fora para ajudar
ou manter o orçamento doméstico deixando os filhos com parentes próximos, outros
residem com seus avós, alguns participam de programas ofertados pelo município,
e, outros ficam ociosos sem os devidos cuidados que, especialmente, os
adolescentes precisam ter.
No contexto educacional, tem-se uma demanda diversificada com alunos
provenientes de famílias com escolaridade superior, média (Educação Básica
completa ou parcial), outros com baixo nível de escolaridade. O grupo de alunos que
compõe a Educação de Jovens e Adultos - ensino fundamental e médio, em geral,
são geralmente homens e mulheres desempregados, trabalhadores em busca de
uma melhor condição de vida, uma boa moradia e que lutam para superar suas
condições precárias, muitos buscam o processo de escolarização como um dos
caminhos para a melhoria no trabalho que exercem, para a mudança de profissão,
para a realização pessoal; já os adolescentes não possuem objetivos e expectativas
claras em relação à escolarização. O perfil socioeconômico dessa modalidade de
ensino é formado por pessoas que ganham entorno de 1 a 3 salários mínimos, os
adolescentes, jovens, adultos e idosos que não possuem emprego fixo e trabalham
informalmente, e ainda, os aposentados.
2.1 GESTÃO ESCOLAR
A gestão escolar é composta pela equipe diretiva e pedagógica, ambas
precisam desenvolver ações pautadas nas reais necessidades que estão sendo
observadas no dia a dia escolar. A visão de gestão escolar atual implica num
planejamento de ações coletivas para que nenhum dos turnos de funcionamento da
escola esteja prejudicado, mas sim engajado no fazer pedagógico, na aprendizagem
dos alunos e nos resultados a serem alcançados e traçados enquanto meta.
É necessário o avanço da gestão escolar quanto ao papel articulador em
todas as esferas da comunidade escolar, colocando em primeiro plano o
pedagógico. A função administrativa deve estar pautada em ações voltadas às
necessidades do pedagógico. A articulação entre a gestão escolar e as instâncias
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 36
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
colegiadas pode sustentar os objetivos fundamentais da escola a serem alcançados
em um período curto, médio e longo prazo.
O gestor democrático é o principal motivador para a implementação do
Projeto Político Pedagógico. Para isso a articulação entre os diferentes segmentos
que compõe o universo escolar deve focar em ações coletivas, amarradas em
propósitos estabelecidos por cada segmento para compor a unidade, a função social
da escola. Nesse sentido, a ação do gestor escolar passa pelo trato pedagógico,
administrativo, com viés em políticas públicas que garantam o acesso e a
permanência de forma a combater maciçamente qualquer tipo de exclusão. Kuenzer
(1990) salienta que “não há mudança sem direção; portanto, ao planejar é preciso
que se saiba onde se pretende chegar”.
2.2 ENSINO APRENDIZAGEM
O processo ensino-aprendizagem tem sido objeto de nossos anseios nos
últimos anos, desta forma, nossas discussões em torno da construção do Projeto
Político Pedagógico considera as especificidades da infância, as características do
desenvolvimento das crianças, dos adolescentes e dos adultos em seus aspectos
físico, psicológico, intelectual e social.
Essa possibilidade de discussão sobre o processo de aprendizagem de todas
as áreas e níveis do conhecimento considera a importância do professor
compreender essas dimensões e a partir delas conceituar e repensar questões
relativas ao seu encaminhamento metodológico, prevendo possibilidades de
organização entre os anos iniciais e finais do Ensino Fundamental, como, também,
com o Ensino Médio (EJA).
Desta forma, o professor é concebido como o profissional responsável pela
prática pedagógica em sala de aula, o qual cabe a tarefa de orientação e mediação
dos conteúdos, possibilitando aos alunos estabelecer relações entre os
conhecimentos que já possuem e os conhecimentos historicamente acumulados,
apropriando-se destes últimos, não como ação isolada, mas como parte de
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 37
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
planejamento intencional definido por todo coletivo escolar para efetivação dos
objetivos de cada etapa de ensino.
Precisamos avançar em alguns aspectos relativos ao ensino e aprendizagem
como:
a) conselho de classe participativo – temos realizado à contento algumas partes
que compõe o processo, como o pré conselho de classe tanto aos educandos como
aos educadores do ensino regular, mas em relação ao conselho de classe
propriamente dito, onde as decisões são tomadas a partir da realidade constatada,
estas permanecem na superficialidade. Outra dificuldade está na participação efetiva
dos alunos representantes de turma, que por várias vezes já obtiveram a
participação, durante o conselho de classe, mas com resultados negativos. É preciso
avançar na implementação do pós conselho de classe, ou seja, colocar em prática
as decisões tomadas no conselho de classe, porém tem-se observado que estas
não tocam efetivamente no fazer pedagógico de sala de aula, na metodologia do
professor, no processo de avaliação, assim como nos diferentes instrumentos
utilizados. As decisões tomadas são apenas paliativas, e, nesse sentido o
enfrentamento para essa fragilidade envolve não somente a equipe pedagógica,
mas a equipe diretiva, professores e funcionários para a consolidação de ações que
possam resultar na realização do conselho de classe com mais maturidade, onde as
pessoas que o compõe possam olhar para sua prática e não somente ao aluno. Por
isso, é importante que o Conselho de Classe não seja realizado em apenas um
único dia, dado ao número elevado de alunos que este Estabelecimento de Ensino
possui.
b) Avaliação no ensino regular: é contínua, cumulativa e processual devendo
refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais
deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos. É realizada em função dos conteúdos,
utilizando métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e
finalidades educativas.
Nenhum aluno pode ser submetido a uma única oportunidade e a um único
instrumento de avaliação.
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 38
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
A avaliação de aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma
escala de 0 (zero) a 10,0 (dez).
A média final para cada disciplina é obtida pela somatória dos resultados
trimestrais dividido pelo número de trimestres:
MA = 1° TRI + 2° TRI + 3° TRI = MF
3
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno,
aliada à apuração da sua frequência. Na promoção ou certificação de conclusão,
para os anos finais do Ensino Fundamental, a média final mínima exigida é de 6,0
(seis vírgula zero), observando a frequência mínima exigida por lei.
Os alunos do Ensino Fundamental serão considerados retidos ao final do ano
letivo quando apresentarem frequência inferior a 75% do total de horas letivas,
independentemente do aproveitamento escolar; e frequência superior a 75% do total
de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.
A recuperação de estudos é concomitante ao processo de ensino e
aprendizagem, sendo organizada com atividades significativas, por meio de
procedimentos didáticos metodológicos diversificados. Os resultados da
recuperação são incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo,
como constituinte do aproveitamento escolar, sendo obrigatória a anotação no Livro
de Registro de Classe.
As dificuldades encontradas no ensino regular no tocante à avaliação e
recuperação de estudos estão baseadas na falta de comprometimento de alguns
alunos (sendo mais contundente no período da tarde) quanto ao ensino e a
aprendizagem, pois não realizam à contento as atividades promovidas pelos
professores de forma responsável, não possuem hábitos de estudos domiciliares,
não possuem perspectivas de vida e de futuro, alguns pais e responsáveis não
acompanham adequadamente o processo de escolarização dos filhos. Em relação
aos professores observa-se que alguns apresentam dificuldade para o
estabelecimento de critérios claros para a realização dos procedimentos avaliativos
e ainda, quando da revisão dos conteúdos, por isso muitas vezes o
encaminhamento metodológico é o mesmo.
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 39
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Na Educação de Jovens e Adultos, a avaliação é voltada para o atendimento
das necessidades dos educandos, considerando seu perfil e a função social da EJA,
isto é, seu papel na formação da cidadania e construção da autonomia.
As orientações previstas no artigo 24, da LDBEN 9394/96, são consideradas
valorizadas para essa modalidade de ensino. Portanto, a avaliação educacional está
pautada em:
Investigativa ou diagnóstica: possibilita ao professor obter informações
necessárias para propor atividades e gerar novos conhecimentos;
Contínua: permite a observação permanente do processo ensino-
aprendizagem e possibilita ao educador repensar sua prática
pedagógica;
Sistemática: acompanha o processo de aprendizagem do educando,
utilizando instrumentos diversos para o registro do processo;
Abrangente: contempla a amplitude das ações pedagógicas no tempo-
escola do educando;
Permanente: permite um avaliar constante na aquisição dos conteúdos
pelo educando no decorrer do seu tempo-escola, bem como do trabalho
pedagógico da escola.
Os registros avaliativos dessa modalidade de ensino são efetuados por meio
de duas (02) a seis (06) notas por disciplina (conforme a carga horária de cada uma)
que correspondem às provas individuais escritas e a outros instrumentos avaliativos
adotados, sendo estas submetidas à presença do professor.
Os registros de notas da EJA para o Ensino Fundamental – Fase II e Ensino
Médio constituem:
a) 06 (seis) registros de notas nas disciplinas de Língua Portuguesa,
e Matemática;
b) 04 (quatro) registros de notas nas disciplinas de História,
Geografia, Ciências Naturais, Língua Estrangeira Moderna, Química, Física
e Biologia;
c) 02 (dois) registros de notas nas disciplinas de Arte, Filosofia,
Sociologia e Educação Física.
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 40
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Na Educação de Jovens e Adultos o aluno deverá atingir no mínimo a nota
6,0 (seis vírgula zero) em cada registro de nota resultante das avaliações
processuais.
A média final para cada disciplina da EJA corresponderá a média aritmética
dos Registros de Notas, resultantes das avaliações realizadas.
Média Final ou MF = Soma dos Registros de Notas
Número de Registros de Notas
Sabemos que nem todas as pessoas aprendem no mesmo momento, com a
mesma metodologia. Diante disto, as expectativas de aprendizagens estão
claramente expressas nos objetivos e nos critérios de avaliação propostos.
A recuperação é feita durante o processo do ensino. O docente após
averiguações constata o que fora aprendido, o que os alunos apresentaram maior
grau de dificuldade e desta forma procura modificar o procedimento das aulas
visando uma melhor assimilação dos conteúdos trabalhados. Se for caso isolado, os
motivos serão levantados para a escolha da intervenção apropriada. O registro da
recuperação é feito na ficha individual do aluno.
Observa-se que na EJA é preciso avançar quanto a utilização das diversas
possibilidades de instrumentos para a averiguação da aprendizagem dos alunos. Os
docentes utilizam atividades diárias, mas sem o planejamento de uma intervenção
individual.
Em relação ao atendimento individual, os professores precisam avançar na
organização didática das aulas de forma que possa subsidiar os alunos em suas
necessidades em relação à aprendizagem nos diversos níveis em que o aluno se
encontra.
d) Classificação: é o procedimento que este Estabelecimento de Ensino adota para
posicionar o aluno do ensino regular, na etapa de estudos compatível com a idade,
experiência e desenvolvimento adquiridos por meios formais ou informais, podendo
ser realizada por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento o ano
ou fase anterior na própria escola; por transferência, para os alunos procedentes de
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 41
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
outras escolas, do país ou exterior, considerando a classificação da escola de
origem; ou independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para
posicionar o aluno no ano, ciclo ou etapa compatível ao seu grau de
desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais.
A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as
seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos
profissionais:
I – Organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da escola
para efetivar o processo;
II – Proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe
pedagógica;
III – Comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser iniciado,
para obter o respectivo consentimento;
IV – Arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;
V – Registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.
Na Educação de Jovens e adultos, o processo de classificação poderá
posicionar o aluno, para matrícula na disciplina em 25%, 50%, 75% ou 100% da
carga horária total de cada disciplina do Ensino Fundamental – Fase II e, no Ensino
Médio, em 25%, 50%, 75% da carga horária total de cada disciplina, de acordo com
a Proposta Pedagógica da Educação de Jovens e Adultos. Do total de carga horária
restante a ser cursada na disciplina, na qual o aluno foi classificado, é obrigatória a
frequência de 75% na Organização Coletiva e de 100% na Organização Individual.
Na classificação com êxito em 100% do total da carga horária, em todas as
disciplinas do Ensino Fundamental – Fase II, o aluno está apto a realizar matrícula
inicial no Ensino Médio. Em caso de transferência esta só poderá ser expedida após
o aluno ter concluído, no mínimo, 2 (duas) disciplinas do Ensino Médio e obtido, no
mínimo 1(um) registro de nota e frequência nas demais disciplinas matriculadas.
Após o processo de classificação das disciplinas do Ensino Fundamental –
Fase II e Ensino Médio, de acordo com o percentual de carga horária avançada, terá
as seguintes quantidades de registros de notas:
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 42
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
I – Língua Portuguesa e Matemática, o aluno classificado com:
a) 25% deverá ter 4 (quatro) registros de notas;
b) 50% deverá ter 3 (três) registros de notas;
c) 75% deverá ter 2 (dois) registros de notas;
d) 100% no Ensino Fundamental – Fase II, concluirá a disciplina.
II – Geografia, História, Ciências Naturais, Língua Estrangeira Moderna,
Química, Física e Biologia, o aluno classificado com:
a) 25% deverá ter 3 (três) registros de notas;;
b) 50% deverá ter 2 (dois) registros de notas;
c) 75% deverá ter 1 (um) registro de notas;
d) 100% no Ensino Fundamental – Fase II, concluirá a disciplina.
III – Arte, Filosofia, Sociologia e Educação Física, o aluno classificado com:
a) 25% deverá ter 2 (dois) registros de notas;
b) 50% deverá ter 1 (um) registro de notas;
c) 75% deverá ter 1 (um) registro de notas;
d) 100% no Ensino Fundamental – Fase II, concluirá a disciplina.
A dificuldade encontrada está na elaboração dos instrumentos de avaliação
em tempo hábil para a utilização no processo de classificação do aluno tanto na EJA
como no ensino regular.
e) Reclassificação: Processo pelo qual o estabelecimento de ensino avalia o grau
de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do ano letivo,
levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa de
estudo compatível com sua experiência e desenvolvimento, independentemente do
que registre o seu Histórico Escolar. Os professores verificarão as possibilidades de
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 43
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
avanço na aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e com frequência no
ano/disciplina e em seguida dará conhecimento à equipe pedagógica de modo que
se inicie o processo de reclassificação.
A equipe pedagógica comunicará com antecedência, o aluno e/ou seus
responsáveis, os procedimentos próprios do processo a ser iniciado, a fim de obter o
devido consentimento. A equipe pedagógica será assessorada pela equipe do
Núcleo Regional de Educação que instituirá Comissão, conforme orientações
emanadas da Secretaria de Estado da Educação, a fim de discutir as evidências e
documentos que comprovem a necessidade da reclassificação. Esta Comissão
deverá elaborar um relatório dos assuntos tratados nas reuniões, anexando os
documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados, para que sejam
arquivados na Pasta Individual do aluno. O aluno reclassificado deve ser
acompanhado pela equipe pedagógica, durante dois anos, quanto aos seus
resultados de aprendizagem.
Na modalidade da Educação de Jovens e Adultos, poderão ser
reclassificados os alunos matriculados, porém devem ter cursado no mínimo 25% do
total da carga horária definida para cada disciplina, no Ensino Fundamental – Fase II
e no Ensino Médio. Há que se observar a idade para a conclusão do nível de ensino,
de acordo com a legislação vigente.
Na disciplina de Ensino Religioso é vedada a reclassificação.
O aluno da Educação de Jovens e Adultos no processo de reclassificação
poderá avançar em 25% ou 50% na carga horária total de cada disciplina do Ensino
Fundamental – Fase II e do Ensino Médio:
I – Tendo cursado 25% e avançado em 25%, o aluno deverá cursar ainda
50% da carga horária total da disciplina e obter as seguintes quantidades de
registros:
a) nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática deverá ter 4 (quatro)
registros de notas;
b) nas disciplinas de Geografia, História, Ciências Naturais, Língua
Estrangeira Moderna, Química, Física e Biologia, o aluno deverá ter 3 (três)
registros de notas;
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 44
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
c) nas disciplinas de Artes, Arte, Filosofia, Sociologia, Educação Física deverá
ter 2 (dois) registros de notas;
II – Tendo cursado 25% e avançado em 50%, o aluno deverá cursar ainda
25% da carga horária total da disciplina e obter as seguintes quantidade de registros
de notas:
a) nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, o aluno deverá cursar
3 (três) registros de notas;
b) nas disciplinas de Geografia, História, Ciências Naturais, Língua
Estrangeira Moderna, Química, Física e Biologia, o aluno deverá ter 2
(dois) registros de notas;
c) nas disciplinas de Artes, Arte, Filosofia, Sociologia, Educação Física, o
aluno deverá ter 2 (dois) registros de notas.
Caso o aluno tenha cursado 25% ou mais da carga horária total da disciplina,
após reclassificado, deverá cursar ainda, obrigatoriamente, no mínimo, 25% do total
da carga horária.
O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e integrará
a Pasta Individual do aluno. Após o resultado final do processo de reclassificação
realizado pelo estabelecimento de ensino será registrado no Relatório Final, a ser
encaminhado à Secretaria de Estado da Educação.
f) Adaptação: É uma atividade pedagógica desenvolvida sem prejuízo das
atividades previstas na Proposta Curricular, para que o aluno possa seguir o novo
currículo. Esta é feita pela Base Nacional Comum e na conclusão do curso, o aluno
deverá ter cursado pelo menos, uma Língua Estrangeira Moderna. A adaptação de
estudos deve ser realizada durante o período letivo, sendo de responsabilidade da
equipe pedagógica e docente a efetivação do processo com a elaboração do plano
próprio, flexível readequado ao aluno. Ao final do processo será elaborada a Ata de
resultados que serão registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final.
A necessidade de avanço está em relação ao aluno que precisa fazer a
adaptação quanto à entrega das atividades solicitadas pelos professores e também
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 45
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
quando é necessário a frequência do aluno em determinada disciplina em período
contrário as aulas.
g) Progressão Parcial: A matrícula por progressão parcial é realizada ao aluno que
não obtendo aprovação final em até três disciplinas, em regime seriado, poderá
cursá-las subsequente e concomitantemente nos anos seguinte. Porém, este
Estabelecimento de ensino não oferta aos seus alunos a matrícula com Progressão
Parcial. Em relação às transferências recebidas de alunos com dependência em até
três disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de
estudos sob a orientação da equipe pedagógica. Na modalidade da Educação de
Jovens e Adultos é vedada a matrícula de alunos em regime de Progressão Parcial.
h) Aproveitamento de estudos: Os estudos concluídos com êxito serão
aproveitados. A carga horária efetivamente cumprida pelo aluno, no estabelecimento
de ensino de origem, será transcrita no Histórico Escolar, para fins de cálculo da
carga horária total do curso.
Na Educação de Jovens e Adultos, o aluno poderá requerer aproveitamento
integral de estudos de disciplinas concluídas com êxito, por meio de cursos
organizados por disciplina ou de Exames Supletivos, apresentando a comprovação
de conclusão. O aluno oriundo de organização de ensino diferente da ofertada nesta
modalidade de ensino, serão desconsiderados os registros de notas e carga horária
do estabelecimento de ensino de origem, devendo realizar matrícula inicial em até 4
(quatro disciplinas).
2.3 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO - SALA MULTIFUNCIONAL
TIPO I DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Esse atendimento se destina aos alunos que apresentam deficiência
intelectual, transtornos globais de desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação.
A avaliação para o ingresso dos alunos ao atendimento na Sala de Recursos
Multifuncional é feita primeiramente pelos professores do ensino regular por meio da
observação individual do aluno em todas as atividades realizadas em sala de aula,
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 46
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
assim como sua atitude frente às dificuldades, os acertos, o relacionamento entre os
alunos e professores. Sendo detectadas situações que mereçam uma investigação,
inicia-se a avaliação psicoeducacional no contexto escolar por parte da equipe
pedagógica e o professor da sala de recursos multifuncional, as quais serão
acrescidas do parecer dos profissionais especializados para cada área de
atendimento especializado. A partir do momento em que o aluno esteja inserido na
Sala de Recursos Multifuncional, o professor da referida sala, elabora as atividades
conforme a necessidade individual do aluno.
As ações realizadas na sala são acompanhadas pela equipe pedagógica por
meio da elaboração do cronograma de atendimento, do relatório individual do aluno,
da participação do professor no conselho de classe, das orientações prestadas aos
professores do ensino regular assim como o atendimento aos pais.
Em relação à frequência e o atendimento ao aluno é imprescindível:
o compromisso dos pais e/ou responsáveis para que o aluno cumpra o
cronograma estabelecido;
o acompanhamento dos responsáveis sobre o rendimento do aluno;
a participação de reuniões quando convocado para o encaminhamento do
aluno a outras especialidades quando se julgar necessário;
o diálogo constante com a equipe pedagógica, professores do ensino
regular e a professora da Sala de Recursos Multifuncional tão logo se
percebam a necessidade do mesmo, contribuindo para a melhoria do
rendimento do aluno no processo de aprendizagem.
Tem sido realizado ao final de cada ano letivo, o levantamento dos alunos que
foram avaliados e inseridos na Sala de Recursos Multifuncional da rede municipal,
com a finalidade de prosseguir com o atendimento ao aluno, caso seja necessário, e
também para facilitar a organização do trabalho pedagógico do estabelecimento de
ensino.
Os enfrentamentos dessa modalidade de ensino estão na frequência assídua
do aluno conforme o estabelecido em cada cronograma de atendimento, a falta de
responsabilidade dos responsáveis que não acompanham devidamente o trabalho
realizado pelo professor da SRM. A equipe pedagógica e a professora da sala de
recursos realizam constantemente a busca e o retorno dos alunos por meio de
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 47
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
contato direto com seus responsáveis. Nos casos em que os alunos evadem do
programa, sem a assinatura do Termo de Desistência pelos responsáveis, é
preenchido o Formulário de Acompanhamento da Rede de Proteção Social à
Criança e ao Adolescente para que as providências sejam tomadas.
Na Educação de Jovens e Adultos a fragilidade está na desistência dos
estudos, pois quando estão frequentando as aulas normalmente, a aceitação do
acompanhamento e intervenção da professora SRM é boa. Na ausência dos alunos
menores, são realizadas algumas intervenções, tais como; diálogo com o aluno,
convocação dos responsáveis, levantamento dos motivos que levam às faltas, bem
como, à desistência. Quando as ações mencionadas não surtem o efeito desejado,
isto é, o retorno do aluno, estes são encaminhados à Rede de Proteção Social à
Criança e ao Adolescente para que as providências sejam tomadas.
2.4 ARTICULAÇÃO ENTRE AS ETAPAS DE ENSINO
É preciso que haja articulação entre as modalidades e etapas ofertadas de
modo a evitar a fragmentação tanto do ensino como da aprendizagem.
A reflexão sobre as práticas pedagógicas utilizadas é importante para o
direcionamento das ações que serão realizadas ao longo de cada ano. É importante
ressaltar que cada modalidade possui sua especificidade e público-alvo
diferenciado. Uma ação pode ser praticada nos diferentes turnos de funcionamento,
mas com adaptações conforme a necessidades e o perfil dos alunos.
O ponto primordial está no cultivo das relações humanizadas durante a
trajetória de estudos, principalmente quando do ingresso dos alunos nos anos finais
do ensino fundamental. A transição do 5º ano do ensino fundamental para o 6º ano
pode ser traumática ou uma passagem importante na vida do aluno. A postura do
educador é de fundamental importância para a promoção dessa articulação a fim de
que possa atenuar os obstáculos encontrados. O professor assim como a equipe
diretiva e pedagógica deve agir de modo a motivar e acolher os alunos, isso pode
ser considerado para os alunos que ingressam as diferentes modalidades de ensino.
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 48
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O gestor escolar exerce um papel fundamental para mediar a articulação
entre as etapas e modalidades de ensino, pois essa equipe direcionará todas as
ações por meio de sondagens e intervenções coletivas em todos os segmentos da
escola.
2.5 ARTICULAÇÃO ENTRE DIRETORES/PEDAGOGOS, PROFESSORES E
DEMAIS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
A articulação entre direção, pedagogo, professores e funcionários deve estar
pautada em ações que venham de encontro com propostas que viabilizem a
autonomia, a flexibilidade, a participação coletiva de forma que sejam
corresponsabilizados pelos propósitos e metas definidas, isto é um trabalho
realizado e construído juntos. A mobilização deve ser liderada pelo gestor
continuadamente para que não se perca os objetivos traçados.
A equipe pedagógica deve promover o diálogo, a integração entre os
educadores com foco na interferência pedagógica.
É preciso avançar em alguns pontos em relação há:
Compreensão da intenção da equipe pedagógica na interferência dos
trabalhos realizados em sala de aula desde o planejamento até sua
implementação, assim como os resultados obtidos;
Compreensão de que esta interferência está baseada no respeito e no
profissionalismo;
Compreensão de que a equipe diretiva precisa estabelecer um olhar
crítico sobre os serviços executados por todos com imparcialidade.
2.6 ARTICULAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO COM OS PAIS E/OU
RESPONSÁVEIS.
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 49
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Essa articulação tem sido um dos grandes enfrentamentos para a escola, em
relação a determinados grupos de pais e/ou responsáveis que por vezes
presenciamos a falta de diálogo.
A descontinuidade da formação da cidadania por parte das famílias tem
interferido negativamente no trabalho realizado pela escola. Tem-se a impressão de
que a falta de diálogo no seio familiar reflete significativamente no acompanhamento
da vida escolar dos filhos.
No que se refere ao incentivo e a articulação dos pais à escola, procuramos
implementar diversas estratégias para que aos poucos eles se sintam integrados e
valorizados nessa instituição de ensino, como por exemplo, dar vez e voz nas
reuniões de pais; o envolvimento dos pais nas atividades culturais e esportivas;
orientação aos pais dos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem,
indisciplina e faltas, entrega dos boletins ao término de cada trimestre, dentre outras.
Paulo Freire (2000, p. 153) aborda que, “(...) viver a abertura respeitosa aos
outros e, de quando em vez, de acordo com o momento, tomar a própria prática de
abertura ao outro como objeto de reflexão crítica deveria fazer parte da aventura
docente. (...)”.
O bom relacionamento entre escola e família amplia as possibilidades de
aprendizagem do aluno, pois ele sente-se valorizado, querido. Nos momentos em
que os pais e/ou responsáveis precisam intervir de forma mais contundente os
resultados são observados rapidamente. Nesse sentido podemos afirmar a
importância da proximidade entre escola e família para o bom êxito no processo
educacional. O fortalecimento desse vínculo significa um passo adiante para a
politização. Não podemos conceber um ensino de qualidade, sem que as instituições
família e escola estejam imbuídas no mesmo propósito, na mesma finalidade.
2.7 FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
A formação em serviço possibilita o repensar da atuação de todos os
profissionais que atuam no estabelecimento de ensino com vistas à melhoria do
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 50
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
processo educativo. Essa ação deve ser contínua, pois o embasamento teórico
oportuniza à reflexão e tomada de decisões. Nesse sentido, observamos que a
formação continuada deve ser permanente para todos os funcionários de forma que
por meio dos subsídios teórico-prático encontrem caminhos para elucidar as
situações postas no dia a dia escolar. Umas das fragilidades que necessitamos
avançar está na obtenção e aprofundamento dos conhecimentos em relação a
convivência com as diferenças individuais, a compreensão dos ritmos diferenciados
de aprendizagem, pois, incluir significa atender a todos sem discriminação alguma,
portanto, saber trabalhar e desenvolver os conteúdos acadêmicos frente à
diversidade de situações em que os alunos estão inseridos trata-se de uma
necessidade. Desse modo, todos os envolvidos com a educação devem cumprir seu
papel na procura de condições que possam resolver ou amenizar os enfrentamentos
que dificultam o trabalho realizado na escola. É essencial o envolvimento dos órgãos
colegiados nas capacitações que tratem sobre as temáticas contemporâneas e
inclusão, apesar dos avanços obtidos pelos profissionais na compreensão dessas
temáticas.
Os profissionais da educação têm se capacitado, por meio de cursos à
distância, presenciais ou semipresenciais, grupos de estudos aos sábados, o Pró
Funcionário e outros meios de formação continuada conforme seus interesses,
possibilidades de oferta. Os professores têm buscado a continuidade e permanência
dos estudos. A procura pelo Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE tem
sido constante, pois já temos 14 professores formados e 02 que estão em formação.
No ano de 2014 os professores da Educação de Jovens e Adultos que
trabalham com ensino médio foram convidados a participar do Pacto do Ensino
Médio, e tivemos adesão de 05 professores. No ano de 2015 iniciou-se a segunda
etapa com adesão de 6 professores. Segundo os participantes, esse formato de
formação continuada, favoreceu o trabalho coletivo, o estudo teórico, a
implementação das atividades práticas com o envolvimento dos alunos e a reflexão
sobre a prática pedagógica. Em 2016 o Programa não foi ofertado.
A equipe multidisciplinar tem participado da formação continuada que são
oportunizadas pela mantenedora e tem surtido resultado, pois o formato do curso
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 51
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
possibilita a reflexão teórica e o planejamento de ações a serem implementadas no
estabelecimento de ensino.
Percebemos que a procura por cursos tem sido grande, embora os estímulos
maiores sejam a certificação para a progressão na carreira, existem aqueles que se
comprometem com a mudança de atitude quanto ao processo ensino-aprendizagem
buscando um ótimo envolvimento com a escola e com os compromissos assumidos
enquanto educador.
A hora atividade, na medida do possível, está organizada conforme as
orientações enviadas pelo Núcleo Regional de Educação, concentrada por área. Há
alguns problemas por conta do horário de professores que trabalham em outras
escolas, a rotatividade de professores por motivo de afastamento, licenças, etc. O
tempo determinado para a hora atividade é utilizado no preparo das aulas, na
reflexão da prática pedagógica, no estudo das diferentes formas de avaliação e a
análise dos resultados tanto das avaliações internas como externas, no atendimento
aos pais e aos alunos sob o acompanhamento da equipe pedagógica
2.8 A ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO PEDAGÓGICO
O tempo escolar é um dos elementos constitutivos do trabalho pedagógico,
pensados e analisados pela equipe diretiva, equipe pedagógica, professores, e
órgãos colegiados. A organização do tempo escolar tem como referência o
Calendário Escolar de cada ano letivo, a partir deste, o estabelecimento de ensino
indica o início e término de cada trimestre, determina os dias relativos ao conselho
de classe, às reuniões pedagógicas, o replanejamento, a formação continuada, a
organização da hora atividade, dentre outros. Nesse tempo escolar, os professores
refletem sobre o currículo, o planejamento diário, a elaboração do plano de trabalho
docente, o atendimento aos pais e/ou representantes, à formação continuada, os
índices de rendimento escolar dos alunos, dentre outras atividades que se fizer
necessário.
A organização do currículo não considera os tempos diferenciados de
aprendizagens de cada aluno, o professor, por sua vez precisa compreender e
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 52
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
articular seu trabalho tendo em vista as necessidades dos diferentes sujeitos que
compõe a comunidade escolar de forma que encontre subsídios teóricos práticos
que favoreçam o entendimento e à compreensão do conteúdo ensinado. Cada aluno
possui um ritmo de aprendizagem diferente do outro, ritmos de aprendizagens
diferentes de uma turma para outra, de um turno para outro, e isto, precisa ser
considerado e pensado no planejamento das aulas.
Os diferentes espaços pedagógicos que a escola possui estão organizados
por meio de algumas regras que determinam a utilização desses para facilitar a
convivência e o estabelecimento da ordem coletiva. Os espaços são organizados
prioritariamente ao atendimento as aulas, as atividades realizadas em contraturno
levando em conta o objetivo de proporcionar o desenvolvimento dos alunos. Nessa
organização o aluno é atendido:
a) Sala de Apoio à Aprendizagem – A Sala de Apoio à Aprendizagem é ofertada
aos alunos que apresentam deficiências em seu processo de alfabetização nas
disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.
No início do ano letivo todos os professores trabalham com os alunos
realizando sondagens sobre o ponto de partida de cada turma nas diferentes
disciplinas, de forma que possa investigar as defasagens de aprendizagens que
possuem. Os alunos do 6º e 7º anos são encaminhados para à Sala de apoio à
Aprendizagem em Língua Portuguesa e Matemática obedecendo as prioridades
conforme o grau de dificuldade dos alunos sendo de responsabilidade da equipe
pedagógica organizar todos os procedimentos para a formação das turmas.
Considerando especificamente o ingresso dos alunos no 6° ano com o nível de
conhecimento esperado como concluinte das séries iniciais do ensino fundamental,
o professor regente preenche a ficha de encaminhamento assinalando a situação
em que o aluno se encontra em relação aos conteúdos transcritos. Por meio dos
itens assinalados o professor da sala de apoio busca a intervenção adequada, o
melhor encaminhamento a fim de que o aluno os supere. Aos demais alunos do 7º
ano procede-se do mesmo modo, com a observação das defasagens apresentadas
para a real necessidade da inclusão no programa respeitando os preceitos legais.
O professor que trabalha com a sala de apoio deve estar sempre em contato
com os professores regentes a fim de observar e constatar a evolução dos alunos,
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 53
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
assim como relatar constantemente a equipe pedagógica as adversidades para que
sejam resolvidas a tempo, como a frequência regular dos alunos e o
acompanhamento pedagógico.
Os pais dos alunos que apresentam as defasagens de aprendizagem são
convocados a comparecerem na escola para receber orientações sobre o
funcionamento do programa e sua finalidade. São orientados pela equipe
pedagógica sobre a necessidade do apoio e compromisso dos pais e /ou
responsáveis quanto ao acompanhamento da frequência do filho, assim como o
desenvolvimento das atividades trabalhadas. Caso haja alguma situação em que o
aluno não possa frequentar o programa ofertado, os pais e/ou responsáveis assinam
o Termo de Desistência sendo arquivado na ficha individual do aluno.
Os alunos que permanecem no apoio o tempo necessário para a superação
de suas defasagens poderá ser dispensado do programa após avaliação dos
professores da turma que o aluno pertence, do professor da sala de apoio e da
equipe pedagógica. O avanço obtido pelo aluno é transcrito no Parecer Final
descritivo sendo arquivado na pasta individual.
Em se tratando da frequência na Sala de Apoio à Aprendizagem é preciso
muito esforço dos pais e de toda equipe escolar para que o aluno permaneça o
tempo necessário para a superação das dificuldades apresentadas, nesse sentido a
intervenção é efetuada constantemente.
SALA DE APOIO A APRENDIZAGEM
Manhã/tarde
DISCIPLINA SÉRIE DIAS DA SEMANA HORÁRIO Nº DE
ALUNOS
Matemática 6° e 7º ano Quarta-feira 9h00min às 10h55min 20
Sexta-feira 9h00min às 10h55min
Língua
Portuguesa
6° e 7º ano Quarta-feira 7h20min às 9h00min 20
Sexta-feira 7h20min às 9h00min
Matemática 6° e 7º ano Terça-feira 13h40min às 15h20min 20
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 54
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Sexta-feira 13h40min às 15h20min
Língua
Portuguesa
6° e 7º ano Terça-feira 15h30min às 17h10min 20
Sexta-feira 15h30min às 17h10min
Fonte: Secretaria Escolar - agosto, 2016.
b) CELEM – Espanhol – Sabe-se que atualmente a exigência do conhecimento de
uma língua estrangeira é uma necessidade imprescindível à formação acadêmica e
profissional do educando, com o fim de atender as expectativas e demandas sociais.
Dessa forma, a escola não pode mais se omitir em relação a essa aprendizagem,
sabedora de que o estudo de outra língua estrangeira proporciona ao aluno uma
visão diferente da sua própria cultura e da cultura de outra língua, ampliando seu
conhecimento de mundo em diferentes formas.
A oferta do CELEM – Espanhol torna-se relevante por se tratar de uma língua
estrangeira que possui raízes históricas ligadas aos imigrantes espanhóis, uma vez
que possuímos professores habilitados para exercerem a função. É com esse fim
que o CESIL optou por oferecer o CELEM (Centro de Estudos de Língua Estrangeira
Moderna), aos alunos em horário de contraturno, como também às pessoas da
comunidade independente da classe econômica.
O CELEM – Espanhol é ofertado a toda comunidade escolar, alunos, pais e
comunidade externa. A divulgação é feita no início do mês de dezembro de cada
ano letivo, com a participação dos alunos e a professora do CELEM, por meio de
visitas aos estabelecimentos de ensino pertencentes à rede municipal de educação.
Os alunos realizam apresentações as turmas do 5º ano, e ao final, a professora
explica a organização do curso motivando-os a realizarem a matrícula no CELEM –
Espanhol.
No período de matrículas para alunos do 6º ano, os pais são convidados e
conscientizados matricularem os filhos no CELEM. Durante o início de cada ano
letivo também é realizado outro chamamento de alunos para ingressarem ao
CELEM
A matrícula é feita na Secretaria da Escola por ordem de chegada. A
comunidade também pode matricular-se no curso conforme a disponibilidade de
horário e a oferta de vaga na escola.
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 55
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
No início do curso os pais e/ou responsáveis são convocados a
comparecerem ao estabelecimento de ensino para receber orientações sobre a
organização e funcionamento do curso.
O professor elabora o Plano de Trabalho Docente embasado nas Diretrizes
Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná. Por meio deste, o plano de
aula se consolida com a intencionalidade desejada utilizando-se de diferentes
instrumentos que possam facilitar o processo ensino e aprendizagem. Todas as
ações executadas são acompanhadas pela direção, equipe pedagógica e pais por
meio da participação de reuniões pedagógicas, Conselho de Classe e frequência
dos alunos. Temos percebido que dependendo do perfil do professor que assume as
aulas do CELEM podem surgir problemas sérios em relação a frequência e o
aproveitamento dos estudos.
CELEM
ANO DIAS DA SEMANA HORÁRIO N° DE ALUNOS
1º A 2ª e 4ª feira 13h40min às 15h20min 39
2º A 2ª e 4ª feira 15h30min às 17h10min 25
Total 64
Fonte: Secretaria Escolar - agosto, 2016.
c) Programa de Atividade de Ampliação de Jornada AETE – Aula Especializada
em Treinamento Esportivo
A atividade de ampliação de jornada – AETE - foi solicitada junto à
mantenedora para que este Estabelecimento de Ensino tenha oportunidade de
ampliar a jornada escolar dos alunos e também desenvolver e identificar os talentos
esportivos. O treinamento vem de encontro com a necessidade não somente da
escola, mas também dos alunos, pois estes possuem interesse em participar dos
Jogos Escolares do Paraná, assim como representar a escola em outros eventos
similares.
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 56
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
No início do ano letivo é feita a divulgação das atividades ofertadas pela
escola aos pais e ou/responsáveis e alunos. Cada aluno democraticamente escolhe
a atividade que deseja participar conforme seu interesse e disponibilidade de tempo.
A atividade de ampliação de jornada - Aulas Especializadas de Treinamento
Esportivo é organizada pela equipe diretiva e pedagógica, seguindo os princípios
norteadores e legais que as sustentam.
O diálogo permanente entre o docente, alunos, pais/comunidade e equipe
pedagógica é o eixo do trabalho a ser desenvolvido, com vistas à readequação e
correção de possíveis situações que forem apresentadas no decorrer da
implementação das aulas.
A seleção dos alunos para a participação do programa considerará o
interesse dos alunos, a disponibilidade de tempo e afinidade para esta atividade
esportiva. Desta forma, a modalidade de Futsal, é o que se apresenta neste ano de
2016, enquanto a preferida dos alunos. As atividades a serem elaboradas pelo
docente visam à formação e organização de equipes esportivas para participar dos
Jogos Escolares do Paraná, assim como, em outros eventos similares.
A avaliação dessas aulas e dos alunos terá como base o acompanhamento
constante do desenvolvimento das Aulas Especializadas de Treinamento, assim
como a frequência dos alunos. Na medida em que forem constatadas situações em
que necessitem da intervenção pedagógica, estas serão efetuadas no processo.
Tomando como embasamento os documentos que norteiam as atividades, os
professores elaboram o Plano de Trabalho Docente com o acompanhamento da
equipe pedagógica. Nesse sentido torna-se relevante:
a) a conscientização dos alunos e pais sobre a importância da participação
nos programas de ampliação de jornada ofertadas pelo Estabelecimento
de Ensino;
b) a oferta para todos os alunos, inclusive da EJA, à participação nos
programas de ampliação de jornada, conforme as possibilidades de cada
um e o perfil da atividade;
c) o acompanhamento dos responsáveis em relação à frequência,
participação e rendimento dos alunos no programa de ampliação de
jornada.
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 57
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O Programa de Atividade Ampliação de Jornada – Aula Especializada em
Treinamento Esportivo ocorre nos seguintes dias e horários:
AETE – AULA ESPECIALIZADA EM TREINAMENTO ESPORTIVO
Terça-feira 15:30 às 17:10
36 alunos Sexta-feira 15:30 às 17:10
Fonte: Secretaria Escolar - agosto, 2016.
d) Atividades de Ampliação de Jornada – Periódica
O Programa de Atividade de Ampliação de Jornada periódica vislumbra o
atendimento da comunidade escolar como um dos caminhos para a socialização,
interação e respeito, além ainda de possibilitar a busca de novos conhecimentos do
macrocampo Esporte e Lazer: Futsal. A atividade está integrada ao Currículo escolar
e tem como objetivo a formação do aluno e a inclusão daqueles que se encontra em
situação de vulnerabilidade social.
A atividade de futsal foi escolhida conforme o interesse dos alunos, pois são
muito ligados à prática esportiva. Atualmente a participação dos alunos no programa
tem sido relevante principalmente por terem a opção de estar desenvolvendo outras
atividades de modo organizado e com finalidade.
AMPLIAÇÃO DE JORNADA PERIÓDICA
Quarta-feira 15h30min às 17h10min
24 alunos Quinta-feira 15h30min às 17h10min
Fonte: Secretaria Escolar – agosto, 2016.
2.9 INDICES DE APROVEITAMENTO ESCOLAR
A avaliação do aproveitamento escolar para as séries finais do Ensino
Fundamental é realizada de acordo com as concepções e finalidades educativas
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 58
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
apresentadas nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná.
A avaliação será trimestral, sendo composta pela somatória das notas obtidas pelo
aluno de acordo com os conteúdos previstos para o trimestre no Plano de Trabalho
Docente.
Ao se detectar necessidades que requeiram a Regularização de Vida Escolar,
Adaptação, Classificação e Reclassificação dos alunos, as ações serão embasadas
no Regimento Escolar, nas documentações enviadas pela SEED e NRE de
Paranavaí.
O professor definirá no Plano de Trabalho Docente os conteúdos que serão
trabalhados no trimestre, atribuindo-lhes valor para o processo de avaliação, que
somados chegar-se-á ao total de 10,0 (dez) e para isso deverá utilizar-se de
instrumentos diversificados (prova escrita, seminários, pesquisas, trabalho em grupo,
prova oral, relatórios, etc.) para cada conteúdo previsto no trimestre.
Deverão ser aplicados no mínimo dois instrumentos de avaliação
diversificados, por conteúdo e/ou blocos afins.
A recuperação de estudos será proposta a todos os alunos,
independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos, garantindo nova
oportunidade de aprendizagem e avaliação.
A recuperação será ofertada durante o processo ensino-aprendizagem e
prevalecerá o maior rendimento obtido pelo aluno em cada conteúdo trabalhado.
Serão realizadas tantas avaliações quantas forem necessárias, (mínimo de
duas), a fim de garantir a aprendizagem de todos os alunos.
Cada intervenção realizada pelo professor, a fim de promover a
aprendizagem do aluno será registrada fidedignamente no Livro de Registro de
Classe.
Ao final de cada trimestre é registrado a média que representa o
aproveitamento escolar do aluno, obtido pela somatória dos melhores resultados das
diferentes avaliações realizadas para os conteúdos em cada disciplina.
As avaliações serão realizadas em diferentes momentos ao longo do
trimestre, conforme a carga horária da disciplina e/ou número de conteúdos
previstos para o período.
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 59
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
No Ensino Regular a Média Final (MF) para cada disciplina será 6,0 (seis)
obtida pela somatória dos resultados trimestrais dividido pelo número de trimestres,
através do seguinte cálculo: MA = 1º T + 2º T + 3º T = MF
3
Os resultados referentes ao desempenho acadêmico do ensino regular
apresentam os seguintes dados:
2014:
ANO Total de
aprovados
Aprovados por
Conselho de
Classe
Taxa de
Reprovação
Taxa de Abandono
6º ano 81,22% 26,88% 16,75% 2,03%
7º ano 83,52% 22,45% 16,48% 0,00%
8º ano 83,19% 26,60% 15,93% 0,88%
9º ano 93,79% 22,89% 6,21% 0,00%
Total 85,52% 24,51% 13,73% 0,75%
Fonte: Secretaria Escolar - novembro, 2015.
2015:
ANO Total de
aprovados
Aprovados por
Conselho de
Classe
Taxa de Reprovação Taxa de Abandono
6º ano 76,81% 25,16% 21,26% 1,93%
7º ano 91,11% 1,83% 8,33% 0,56%
8º ano 90,13% 12,41% 9,21% 0,66%
9º ano 86,54% 6,67% 12,50% 0,96%
Total 85,54% 12,00% 13,37% 1,09%
Fonte: SERE / ABC - Julho 2016
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 60
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Analisando os quadros acima observa-se que no ano de 2014, os índices de
aprovação por conselho de classe e reprovação aumentaram, enquanto que a taxa
de abandono e o total de alunos aprovados diminuíram. Percebemos a necessidade
do desenvolvimento de um trabalho pedagógico para o aumento da aprovação dos
alunos com qualidade na aprendizagem e diminuição considerável do número de
alunos aprovados por conselho de classe. Em relação ao abandono, a escola tem
desenvolvido ações para esse enfrentamento com o Programa de Combate à
Evasão Escolar, porém nem sempre tem surtido efeito, devido ao enfraquecimento
das ações da rede de proteção.
A equipe pedagógica tem realizado o trabalho de conscientização coletiva e
individual junto aos pais e responsáveis para o acompanhamento da vida escolar
dos alunos. São efetuadas intervenções junto aos professores desde a elaboração
do Plano de Trabalho Docente até a finalização do processo educacional no ano
letivo. Mesmo assim, ainda não possuímos os resultados almejados para a
diminuição dos índices de reprovação com qualidade de ensino. Os alunos por sua
vez não têm demonstrado seriedade e responsabilidade nos estudos. Eles são
orientados e conscientizados constantemente por professores, direção e equipe
pedagógica, com diálogos individuais e/ou coletivos abordando a caminhada
percorrida nos estudos, assim como os problemas na vida pessoal que acabam por
interferir no processo ensino e aprendizagem.
A Educação de Jovens e Adultos apresentou os seguintes resultados
referentes a terminalidade tanto do ensino fundamental fase II como no ensino
médio:
ANO CONCLUINTES
2014 EJA/EF 22
2015 EJA/EF 13
2014 EJA/EM 26
2015 EJA/EM 17
Fonte: Secretaria Escolar - agosto, 2016.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Os dados de terminalidade da EJA não refletem algumas situações, como por
exemplo, alunos que faltam algumas disciplinas para a terminalidade e as concluem
pelos exames online, não demonstrados em relatório final.
2.10 ABANDONO/EVASÃO/IDADE SÉRIE
Quanto à evasão existe a preocupação de realizar um trabalho preventivo
contando com a colaboração do corpo docente, alunos representantes de turma,
pais e/ou responsáveis com intuito de combater a situação. O Programa de Combate
ao Abandono Escolar é utilizado constantemente para que haja o retorno imediato
do aluno às aulas.
O trabalho com o SAREH visa o atendimento educacional ao aluno
impossibilitado de frequentar a escola devido ao internamento hospitalar, tratamento
de saúde e gestantes. O atendimento é feito de forma a possibilitar ao aluno a
realização de atividades em domicílio, conforme amparo legal.
Na Educação de Jovens e Adultos – Ensino Fundamental e Ensino Médio, o
maior enfrentamento está na evasão e abandono escolar. As primeiras ações para o
combate a evasão estão na realização do levantamento do diagnóstico sobre os
motivos da desistência e, em seguida, é feita a intervenção para o retorno do aluno
ao processo de escolarização. Nos casos em que os alunos possuem idade inferior
a 18 anos, são realizadas as ações com o apoio da rede de proteção do município.
As ações previstas pelo SAREH são desenvolvidas conforme a necessidade dos
alunos. Apesar das ações desenvolvidas para o enfrentamento das dificuldades
apontadas, ainda não alcançamos os resultados desejados.
2.11 DISTORÇÃO IDADE SÉRIE
A distorção entre idade e série referente aos anos de 2014 e 2015 apresenta
a seguinte situação:
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 62
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
2015
ANOS TOTAL DE ALUNOS COM
IDADE SUPERIOR A
SÉRIE
TAXA DE DISTORÇÃO
6° 66 31,27%
7° 41 22,04%
8° 31 19,62%
9° 12 11,11%
TOTAL 150 22,62%
Fonte: Secretaria Escolar - novembro, 2015.
2016
ANOS TOTAL DE ALUNOS COM
IDADE SUPERIOR A
SÉRIE
TAXA DE DISTORÇÃO
6° 49 28%
7° 38 22,48%
8° 35 20,23%
9° 26 17,22%
TOTAL 148 22,15%
Fonte: Secretaria Escolar - agosto, 2016.
A Secretaria de Estado da Educação possui um plano de metas que visa à
promoção de ações, a fim de reduzir a distorção idade-série. A equipe diretiva e
pedagógica realizou estudos sobre o PPA, e não considerou viável sua implantação.
Deste modo, realizamos outras ações que possam contribuir para a diminuição da
evasão, abandono e repetência.
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 63
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Na Educação de Jovens e Adultos, prioriza-se a articulação dessa modalidade
de ensino com o desenvolvimento sócio-cultural dos alunos. Essa modalidade
recebe os alunos que por ventura deixaram de concluir seus estudos, ou ainda,
aqueles alunos que possuem idade para o ingresso na EJA e preferem essa
modalidade de ensino, como no caso de alguns alunos que estão em situação de
distorção idade-série.
2.12 AVALIAÇÕES EXTERNAS
Quanto ao índice de qualidade da educação, o colégio vem apresentando
uma boa evolução, enquanto resultado das ações desenvolvidas e planejadas de
acordo com as metas propostas para a Educação Básica. Os dados do IDEB
demonstram este desempenho:
ANO RESULTADOS OBSERVADOS PROJEÇÃO
2005 3,7 -
2007 4,2 -
2009 4,8 -
2011 4,2 5,2
2013 4,3 5
2015 4,4 5
Escala de 0 a 10
No ano de 2011, os alunos foram submetidos a aferição da Prova Brasil e
SAEB. Enquanto avaliações externas são indicadores que nortearão futuras
intervenções à educação do país, e, enquanto escola constitui-se como análise do
desempenho de seus alunos. Os pontos nevrálgicos e o ótimo desempenho servem
de tomada de decisão para futuras ações. O colégio vem desenvolvendo seu
trabalho com intuito de progredir na melhoria do desempenho escolar de seus
alunos. Para isso, exige-se o comprometimento de todos os envolvidos: professores,
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 64
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
pais, alunos, direção, equipe pedagógica, equipe administrativa e instâncias
colegiadas para a progressão dos alunos nestas avaliações e nos rendimentos
internos da escola.
Em novembro de 2012, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná
implantou em todas as escolas o SAEP- Sistema de Avaliação da Educação Básica
do Paraná para avaliar o desempenho dos alunos do 6º e 9º anos do Ensino
Fundamental e 3º ano do Ensino Médio em Língua Portuguesa e Matemática. Os
resultados possibilitam a análise do diagnóstico apresentado, a fim de que
professores, direção, equipe pedagógica e os responsáveis pelos alunos
estabeleçam metas para a superação das dificuldades apresentadas.
No ano de 2013 os resultados evoluíram, mas não conseguimos atingir a
meta almejada.
No ano de 2015 os alunos foram submetidos a outra aferição e a escola
desenvolveu atividades para que os resultados fossem alcançados conforme a meta
estipulada.
2.13 A RELAÇÃO ENTRE OS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO E OS DISCENTES
Muito se tem discutido sobre a importância do relacionamento humanizado
onde as pessoas se respeitam e sejam respeitadas. Como vivemos num ambiente
rico em diversidade todas as ações devem ser planejadas para a compreensão da
importância desta para a comunidade escolar.
Os enfrentamentos e fragilidades que os profissionais da educação possuem
em relação aos alunos estão ligados aos problemas sociais, econômicos e culturais
que cada família brasileira passa, e por vezes sendo refletido na escola, por meio do
comportamento dos alunos, dos diferentes olhares que possuem, pelas alegrias e
tristezas, pelo abandono familiar, pela drogadição, pela falta de limites, enfim por
tantos outros motivos. Os profissionais não têm medido esforços para a busca de
caminhos, de orientação, de estudos que possam resultar em ações positivas e
afirmativas para os alunos. Em algumas situações os resultados são visíveis em
outras necessitamos da intervenção da rede de proteção.
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 65
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O relacionamento entre os diferentes sujeitos em determinadas situações é
complicado e necessita de renúncia, de um ir e vir constante, necessita de
amadurecimento, de um amor incondicional pelo outro, e nisso tanto os profissionais
como os alunos precisam evoluir. Entre os profissionais existe o corporativismo
como em qualquer outra profissão e, em algumas situações isso é notório. Em
relação aos alunos, muitos profissionais compreendem o processo de mudança, de
transformação que esse período de vida (adolescência) remete. Os alunos do 6º ao
9º ano sofrem inúmeras mudanças comportamentais e físicas, e isto, dependendo
do conhecimento que o profissional possui interfere diretamente no relacionamento.
O profissional que conhece os alunos e entende que os fatores externos e internos
interferem no processo ensino-aprendizagem utiliza desse conhecimento para o
estabelecimento do ponto de partida para uma relação amigável e respeitosa. Porém
essa compreensão não resolve tudo, as situações postas no fazer diário muitas
vezes fogem da alçada de cada profissional da escola, o que por sua vez gera
diferentes sentimentos.
Alguns alunos do período da tarde têm demonstrado várias fragilidades em
relação ao respeito consigo mesmo e a terceiros, não possuem perspectiva nos
estudos e consequentemente de vida. Isso tem contribuído para o enfrentamento de
diversas situações referentes à conduta de alguns alunos, interferindo no processo
de ensino e aprendizagem, no rendimento escolar, no estimulo aos estudos e na
falta de inovação por parte de alguns professores. Em algumas situações as
relações de convivência tornam-se insustentáveis influenciando negativamente
outros alunos. Percebe-se que muitos desses alunos são carentes de afeto,
necessitam ser ouvidos, direcionados. Não possuem limites e nem discernimento
entre o certo e o errado. Por isso todos os profissionais precisam compreender que
formar para a cidadania perpassa pela positividade, acreditar no potencial dos
alunos, que, por muitas vezes estão esquecidos ou desconhecidos por eles mesmos
e seus familiares.
Vários professores têm estimulado os alunos à leitura, à participação de
concursos literários, a Olimpíada de Língua Portuguesa, a Olimpíada de Matemática,
Olimpíada de Ciências, Olimpíada de Geografia, aos concursos realizados
internamente, dentre outros. A cada ano o número de medalhistas vem aumentando
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 66
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
e isto influencia na vida, na formação do aluno. O professor é o principal motivador,
por isso a escola tem conseguido bons resultados.
Na Educação de Jovens e Adultos o trabalho é diferenciado assim como seu
público-alvo. Existem situações de enfrentamentos e fragilidades principalmente
relacionado à drogadição, a desestrutura familiar dentre outros fatores, mas isto não
tem interferido diretamente no relacionamento entre os estudantes e os profissionais
que atuam nessa modalidade de ensino. Temos pessoas com diferentes faixas
etária e trabalhamos para que haja respeito e valorização de cada um. Os
profissionais têm estimulado a continuidade e terminalidade dos estudos, assim
como à participação dos exames online para o ensino fundamental e ensino médio,
participação do ENEM, ENCEJA e também em vestibulares. Vários alunos obtiveram
bons resultados, e alguns destes estão cursando o ensino superior.
2.14 CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO DE TURMAS
As turmas são organizadas conforme as instruções enviadas pela Secretaria
de Estado da Educação em relação ao número de matrículas para cada ano. Para a
organização dos sextos anos do período manhã e tarde, a equipe diretiva segue as
instruções enviadas pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Para as
demais turmas, as vagas são garantidas no mesmo turno do ano em que o aluno
estuda. Só poderá ocorrer mudança de turno nas seguintes situações: a pedido dos
responsáveis (permanecendo no aguardo da abertura de vaga), por ordem judicial,
por deliberação do conselho escolar.
As turmas são formadas visando um trabalho pedagógico equitativo, portanto,
considera-se o número de meninos e meninas em cada turma, número de alunos
retidos em cada turma, a idade, análise dos professores e equipe pedagógica em
relação as discussões feitas no conselho de classe do ano anterior, dentre outros.
O número de alunos para a composição das turmas no ensino fundamental é
demonstrado no quadro abaixo:
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 67
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Anos Mínimo de alunos Máximo de alunos
6º 25 30
7º 25 30
8º 30 35
9º 30 35
Na Educação de Jovens e Adultos as turmas da organização coletiva e
individual são formadas conforme o número de alunos estabelecido pela SEED.
A APED situada na Escola Estadual de Campo Monteiro Lobato – EF, segue
instruções próprias para a formação de turmas coletivas, devido a escola ser do
campo.
Para a APED situada na Escola Estadual Machado de Assis, município de
Santo Antônio do Caiuá, as turmas coletivas são formadas conforme as instruções
emanadas pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná, sob a orientação do
Núcleo Regional de Educação de Paranavaí.
A organização individual na EJA oportuniza ao aluno a disponibilidade de
tempo para a conclusão da disciplina podendo concluí-la no máximo em dois anos.
Na organização coletiva o aluno possui o prazo de início e término em cada
disciplina. Percebemos que, os alunos que buscam a continuidade e terminalidade
dos estudos na EJA/SEDE preferem a organização individual devido as
possibilidades que possuem para controlar o término de cada disciplina. Estes por
sua vez relatam que, na organização coletiva estariam impossibilitados da
continuidade dos estudos, pois não conseguem cumprir a carga horária conforme o
tempo estabelecido. Apontam ainda que, o horário do trabalho tem influenciado tanto
na chegada como no horário de saída das aulas.
2.15 ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO
O professor pedagogo orientador do Estágio Não Obrigatório fará visitas às
instituições onde está sendo realizado o estágio, a fim de avaliar as condições de
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 68
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
funcionamento, recomendando ou não sua continuidade, conforme a legislação
pertinente.
É necessário a avaliação do aluno em relação a contribuição da atividade
para o desempenho escolar. O professor orientador precisa ter acesso a três
documentos do aluno: rendimento e aproveitamento escolar; relatório elaborado pelo
aluno; relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente.
O aluno deverá ainda ser conscientizado de que o Estágio não obrigatório prioriza a
relação entre teoria e prática no desenvolvimento curricular, sendo, portanto, um ato
educativo.
3- FUNDAMENTOS
Esta comunidade escolar toma como base em suas ações a concepção
teórico crítica, ou seja, a Pedagogia Histórico-Crítica, alicerçada nos princípios
teóricos de Dermeval Saviani, que relata ser a educação uma ação histórica, pois
tem interferência sobre a sociedade. Na medida em que o corpo docente busca o
conhecimento, a relação teoria e prática se torna mais sustentável. Nesse sentido,
percebe-se que houve avanço, apesar das dificuldades encontradas.
A organização do saber escolar passa por momentos de estudos e
teorização, devido as mudanças sociais com reflexos visíveis na escola. Por isso, a
necessidade de se conhecer a linha teórica utilizada pela escola, pois quanto mais o
docente aprofunda o conhecimento melhor será o desempenho na prática
pedagógica. Por meio do conhecimento, o docente propõe mudanças, transforma a
prática educativa em ação efetiva para que o ensino consiga transpor as dimensões
do espaço escolar. O aprofundamento teórico facilita a passagem do senso comum
ao conhecimento científico. Quanto mais compreendido e articulado for a mediação
da escola em relação a transmissão do conhecimento, mais o aluno terá condições
de compreender as relações sociais existentes, com possibilidade de acesso à
cultura e a apropriação de novos saberes. Neste sentido é salutar a identificação dos
princípios didáticos-pedagógicos que sustentam a prática pedagógica relacionados
às seguintes concepções:
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 69
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
3.1 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
A sociedade é formada por homens com saberes diferenciados, sujeitos de
sua práxis e age nesta conforme os desafios, aspirações, necessidades e motivos
que são postos no seu dia a dia.
A participação do homem como sujeito na sociedade, na cultura, na história, se faz na medida de sua conscientização, isto é, no processo de tomada de consciência crítica de uma realidade que se desvela progressivamente. Portanto para que o homem, a sociedade se liberte, é preciso que haja uma prática na busca do objetivo a ser alcançado, ou seja, lutarmos por uma sociedade igualitária com a eliminação da opressão desumanizadora. Com isso a sociedade será de inclusão para todos e estes conscientes de sua inclusão na sociedade, participarão efetivamente da função de ser cidadão. (FREIRE, 1996)
Desta forma a escola não pode estar alienada e passiva, mantenedora de
uma ordem social, mas desenvolvendo e formando uma sociedade onde os sujeitos
pensantes são ativos, criativos, comprometidos com seu mundo real. Para que a
forma de pensar não seja reflexo do pensamento e expressões de uma sociedade
dominante.
O trabalho realizado pelos homens modifica diariamente a sociedade em que
vivemos criando contradições que são geradas pela exploração do capitalismo. A
cada dia observamos uma sociedade excludente, marginalizadora, individualista.
Formar este tipo de sociedade não nos interessa, precisamos de homens concretos
que visem uma sociedade justa, igualitária, fraterna, onde as desigualdades sejam
diminuídas.
3.2 CONCEPÇÃO DE CIDADANIA
Na tentativa de definir o que é ser cidadão, podemos dizer que é aquele
sujeito que tem direitos e deveres como preconiza a Constituição Federal. Todos
têm direito à moradia, à educação, à vida, à liberdade, à saúde, à alimentação e etc.
Exercemos o direito de cidadão e cidadania quando participamos ativamente no
destino da sociedade ao elegermos aqueles que conduzirão a nação, ou somos
votados por estes.
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 70
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Na escola os alunos possuem o exercício da cidadania em vários momentos,
mas podemos exemplificar a participação do Grêmio Estudantil, a participação dos
alunos na eleição dos diretores, a participação direta dos alunos na escolha dos
representantes de turma. A construção da cidadania faz parte de um processo onde
todas as instituições como escola, família, religião e outras tentam formar o cidadão
para agir, interagir na sociedade criticamente, dignamente, conscientemente em prol
do bem comum, rompendo com laços individualistas, egoísta que são colocados
num mundo extremamente capitalista. Portanto exercer a cidadania é uma forma de
exercício da democracia. É a compreensão de que todos são iguais perante a lei e
são detentores de liberdade política, econômica e social.
A escola se propõe a conscientizar a sociedade, sobre a importância da
consciência tributária levando aos alunos e à comunidade informações sobre a
origem e o destino dos recursos públicos com transparência e sobre o cumprimento
de seus direitos e deveres, para que esses atinjam o pleno exercício de sua
cidadania, o valor socioeconômico do recolhimento do tributo e um comportamento
de acompanhamento e fiscalização da aplicação dos recursos pelo Poder Público,
além ainda de oportunizar aos alunos em período contrário as aulas a participação
nas Atividades Complementares Curriculares: Hora Treinamento e Aulas
Especializadas de Treinamento Esportivo as quais visam conhecer e valorizar o
esporte como possibilidade de melhoria na qualidade de vida dos alunos, além de
proporcionar a interação e socialização dos mesmos.
A educação integral é preconizada na LDB 9394/96, e, nesse sentido o
Estado do Paraná vem pautando suas ações para que de fato se possa atingir a
plenitude, ou seja, todos os alunos participando de programas que ampliem a
jornada escolar dos alunos. Nesse sentido, as atividades de Educação Física e suas
respectivas modalidades esportivas podem contribuir significativamente para o
processo de desenvolvimento corporal, cognitivo, afetivo e sociocultural para a
formação integral do homem. Para o aluno o desenvolvimento de Aulas
Especializadas de Treinamento é considerado enquanto possibilidade para ampliar
seus conhecimentos, adquirir novas aprendizagens, relacionar-se com diferentes
sujeitos almejando o bem da coletividade.
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3.3 CONCEPÇÃO DE HOMEM
Toda ação educativa para que seja válida, deve, necessariamente, ser
precedida tanto de uma reflexão sobre o homem como de uma análise do meio de
vida desse homem concreto, a quem se quer ajudar para que se eduque. O homem
se torna, nesta abordagem sujeito da educação. A ausência da reflexão sobre o
homem implica o risco de adoção de métodos educativos e diretrizes de trabalho
que o reduzem à condição de objeto.
O homem não participará ativamente da história, da sociedade, da
transformação da realidade, se não tiver condições de tomar consciência da
realidade e, mais ainda da sua própria capacidade de transformá-la. É preciso que
se tenha objetivos na educação, de modo que possa provocar e criar condições para
que se desenvolva atitudes reflexivas e críticas, comprometida com a transformação,
ou seja, agir pensando no bem comum. Portanto a educação assume um caráter
amplo, não sendo apenas tarefa restrita à escola, pois educar implica formar o
cidadão num todo, e para esta ele se forma também na convivência entre diferentes
lugares e diferentes meios.
O homem sendo sujeito de sua práxis reflete sobre a realidade em que está
inserida e sendo comprometido, intervém nesta buscando a mudança. O homem e o
mundo faz parte deste contexto e por meio de suas ações é capaz de transformá-lo.
Saviani (1992) aborda que, “o que diferencia o homem dos outros animais é o
trabalho”.
O homem constrói seu conhecimento através da interação com o outro. É
desafiado constantemente pela realidade e a cada um desses desafios deve
responder de uma maneira diferente e original. Portanto não há receitas ou modelos
prontos, mas tantas respostas quantos forem os desafios, sendo igualmente
possível encontrar respostas diferentes para um mesmo desafio. A resposta que o
homem dá a cada desafio, não só modifica a realidade em que está inserido, como
também modifica a si próprio, cada vez mais e de maneira sempre diferente. Para
Paulo Freire, o homem é considerado um sujeito social ao estabelecer contato com
outros homens, com o mundo e com o contexto de realidade que os determina
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
geográfica, histórica e culturalmente, e a escola se torna um dos espaços
privilegiados para a formação do homem.
3.4 CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA
Na perspectiva histórico-Cultural a criança é concebida como sujeito de sua
atividade, capaz, competente na sua relação com o mundo, rica em potencialidades.
Desde seu nascimento passa por diversas modificações que a encaminham para
novas situações sociais e novas posições no mundo das relações com seu entorno.
Para Vygotsky (1989, p. 95), a criança, desde os primeiros momentos de sua
existência, estabelece relações com o grupo ao qual pertence e o ambiente em que
vive sempre de forma mediada. Desta maneira, a aprendizagem e o
desenvolvimento são dois processos distintos, porém, indissociáveis. Portanto, na
medida em que a criança aprende, ela se desenvolve, humaniza-se.
Segundo a Lei 8.069 do Estatuto da Criança e do Adolescente Art.2°, a
pessoa é considerada criança até doze anos incompletos. Elas são possuidoras de
direitos e deveres e são os sujeitos que compõem a infância brasileira. Esses são os
frutos da recente ordem estabelecida mediante os ditames da globalização e do
neoliberalismo estão expostas as mídias, as quais são as maiores fornecedoras de
informações, através de diferentes suportes, promovendo com isso alterações em
relação a visão da infância. Isso contribuiu, direta e indiretamente, na montagem
dessa nova fase da infância, na qual a criança é encarada como um sujeito receptor
e consumidor em potencial. Hoje a mídia, principalmente a internet, acabou
ocupando o lugar da infância e roubando a cena, constituindo-se em um dos
principais meios de divulgação das informações e de acesso ao mundo. Esse
contato independe da classe social ou faixa etária, ocorre muito antes do que se
imagina.
Para Ghiraldelli JR., 1996, ser criança é algo definido pela mídia. Portanto,
cabe ao educador compreender a trajetória de desenvolvimento do conceito de
infância e as suas atuais determinações em nossos dias, que encontra suas
influências nos elementos da cultura e nos aportes midiáticos. Somente assim,
poderemos preparar os alunos para viverem esses novos tempos que se anunciam,
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carregados de novas necessidades, novas aspirações, novos desejos e novos
desafios. Sendo um dos maiores desafios conhecer as necessidades do novo
público que ingressa no Ensino Fundamental Final, os quais são alunos
provenientes das escolas municipais que com idade entre dez e onze anos, são
consideradas crianças, mas com atitudes de adolescentes ou adultos. Portanto, é
preciso conhecer esse novo aluno, fruto do ensino de nove anos, para que
possamos entender e atender as necessidades deste distinto público.
3.5 CONCEPÇÃO DE ADOLESCÊNCIA
A palavra “adolescência” vem da palavra latina “adolesco”, que significa
crescer. É uma fase cheia de questionamentos e instabilidade, que se caracteriza
por uma intensa busca de “si mesmo” e da própria identidade. Segundo o Estatuto
da Criança e do Adolescente (ECA), o período considerado como adolescente está
entre os doze e dezoito anos de idade.
A adolescência caracteriza- se por ser a fase de transição entre a infância e a
juventude. É uma etapa extremamente importante no desenvolvimento e possui
características muito próprias. Há um desenvolvimento físico muito grande, com
fortes transformações internas e externas.
A adolescência é conhecida como uma categoria histórica, que recebe significações e significados que estão longe de serem essencialistas. Ser adolescente é viver um período de mudanças físicas, cognitivas e sociais que, juntas, ajudam a traçar o perfil desta população. (LUCKESI, 2003).
Esta instituição de ensino reconhece que o desenvolvimento intelectual na
adolescência apresenta rápida generalização, bem como maior compreensão de
conceitos abstratos. Para ela a adolescência deve ser pensada para além da idade
cronológica, da puberdade e transformações físicas que ela acarreta, mas, como
uma categoria que se constrói, se exercita e se reconstrói dentro de uma história e
tempos específicos.
Portanto, a adolescência é um período em que o ser humano está
absorvendo as ideias, sendo capaz de visualizar o abstrato, desenvolvendo seu
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conhecimento e opiniões. Assim, é preciso impor metas e diretrizes educacionais
para que o mesmo ao se tornar adulto tenha conhecimento, até porque eles terão
necessidade de ter metas na vida, mas o mais importante é a experiência que o
professor ou pessoas que convivam com eles precisam ter, para que estas metas
não se tornem um peso a ser carregado, pois o nível de exigência e padrões
ditatoriais aos quais nossos adolescentes estão submetidos atualmente, cria no
mesmo uma grande ansiedade quanto ao futuro. Sendo este adolescente preparado
para compreender as adversidades, consequentemente terá subsídios que facilitará
a capacidade de conciliar o pensamento formal com a realidade das coisas, e, desse
modo transformar-se em uma pessoa que é capaz de realizar mudanças.
Para a escola as mudanças ocorridas em relação à concepção do
adolescente fazem com que todos repensem quanto aos desafios postos para a
aprendizagem desses, uma vez que, estão inseridos em um novo contexto social, e
para os educadores, assim como os familiares dos alunos, torna-se um desafio
constante. Compreender que nessa fase da vida, o aluno passa por transformações
físicas e psíquicas, e além disso, outras interferências influenciam na formação do
indivíduo.
3.6 CONCEPÇÃO DE JUVENTUDE
A expressão juventude tem sua origem na palavra “juvenis” que em seu
sentido etimológico significa “aquele que está em plena força”. Esta fase é marcada
principalmente pela inserção social e no mundo do trabalho, característica de um
provável amadurecimento. Sendo assim, o jovem no contexto escolar se encontra na
imersão de múltiplas e diferentes relações como as de classe social, etnia e gênero.
Leontiev, (1978) destaca um novo conceito de juventude. Para o autor, o jovem
adquire uma identidade social por ser capaz de assumir representações, significados
e interpretações diferenciadas pelos homens inseridos na sociedade
contemporânea.
Deste modo, pensar a educação do jovem dessa instituição de ensino, é
pensar o ser humano do modo mais amplo, incluindo o contexto escolar como
possibilidades de interações sociais e intersubjetivas estabelecidas, e que, se
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estabelecem em um processo de trocas mediadas pelo conhecimento, pela cultura e
pela história, inerentes a todos os seres humanos. Para alguns desses sujeitos a
escola é a única forma de emancipação humana. Com esta responsabilidade, a
escola deve assumir a formação integral deste ser humano que está sob sua
formação e deve primar pela elaboração do conhecimento e apropriação do mesmo
pelos jovens para que assim a concepção de ser humano em contínua formação se
efetive de forma consciente e conhecedor da sua história, reconhecendo-se como
ser inacabado, em busca contínua de transformação. Um ser humano solidário, e
acima de tudo histórico com consciência do passado construindo no presente seu
futuro transformado pela ação emancipatória da escola onde está inserido.
Portanto, para compreendê-lo cabe aos educadores tomarem consciência da
questão tão importante e redirecionarem suas práticas com o reconhecimento do
jovem como sujeito atuante das práticas sociais, os quais, muitas vezes são
marginalizados e vítimas da drogadição e da violência social.
3.7 CONCEPÇÃO DE IDOSO
Como todos os seres vivos o homem passa pela metamorfose da vida com
transformações biológicas, psicológicas e sociais e a cada etapa, a pessoa adquiri
maturidade. Todos os períodos vivenciados na infância, adolescência, juventude, e
adultos são continuados em outra fase, o idoso.
Ao envelhecer, as pessoas confrontam-se com novos desafios e novas
exigências, por isso, nos prepararmos para essa fase da vida implica no trabalho a
ser desenvolvido com adolescentes, jovens e adultos que também passarão por
essa etapa da vida. A compreensão de que as limitações físicas, as dificuldades
impostas pelo capitalismo, com a visão de que quando a pessoa atingi a velhice
torna-se descartável deve ser superada. Essa forma de preconceito, assim como
outros estereótipos é um desafio constante e permanentemente. Atitudes positivas
que levem a integração, à superação enquanto cidadãos de direitos, à hominização
(desenvolvimentos das potencialidades psíquicas, espirituais, éticas, culturais e
sociais) devem ser desenvolvidas. Segundo Beauvoir (1990, p. 265), “é a classe
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dominante que impõe às pessoas idosas seu estatuto; mas o conjunto da população
ativa se faz cúmplice dela”.
Segundo a Lei 10.741, que rege o Estatuto do Idoso, “ É dever de todos
prevenir a ameaça ou violação aos direitos do idoso”. Dentre esses direitos está o
direito à Educação. Para Carvalho, (2004) a educação é um dos meios de vencer os
desafios impostos aos idosos pela idade e pela sociedade, propiciando-lhes o
aprendizado de novos conhecimentos e oportunidades para buscar o seu bem físico
e emocional e o reconhecimento de seus direitos. Portanto, o ensino ofertado nesta
escola, em todas as modalidades deve contemplar e fomentar discussões, que
abarquem a temática em questão, para que gradualmente se forme cidadãos críticos
e reflexivos, ou seja, futuros idosos críticos e reflexivos que tenham conhecimento
para lutar, juntamente aos movimentos sociais em prol da coletividade.
3.8 CONCEPÇÃO DE FORMAÇÃO HUMANA INTEGRAL
Formar consiste em humanizar o homem. Não nascemos homens, nos
tornamos homens. Essa afirmação nos remete a importância da escola para a
humanização do cidadão. É na escola que o homem se desenvolve em seus
aspectos: social, intelectual e humano. A escola, portanto, tem o papel de conceber
a formação integral como uma necessidade social, como oportunidade de acesso a
cultura, a sociedade, a inter-relação com o ser humano. A formação integral está
relacionada para além da cognição, ela abrange também emoção, subjetividade,
desejos, inteligibilidade, sociabilidade, é emancipatória, estimula a autonomia dos
alunos em sua formação como cidadãos.
Para Ciavatta (2005), a formação integral assegura condições para o
desenvolvimento humano na sua integralidade, supera, portanto, a visão do ser
humano separado historicamente pela divisão social do trabalho. A formação
humana integral deve garantir ao adolescente, ao jovem e ao adulto o direito as
condições necessárias para a leitura do mundo e para a atuação como cidadão
pertencente a um país e integrado dignamente à sociedade. Formação que, neste
sentido, supõe a compreensão das relações sociais subjacentes a todos os
fenômenos.
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Sendo assim, a formação integral deve promover a articulação entre os
componentes curriculares e as diversas áreas do conhecimento com o intuito de
superar os processos pedagógicos fragmentários.
3.9 CONCEPÇÃO DE CULTURA
A cultura é o resultado da atividade humana, do esforço criador e recriador do
homem, de seu trabalho por transformar e estabelecer relações dialogais com outros
homens. O ser humano é o único animal que se distingue de outros animais por sua
competência no desenvolvimento da cultura.
O mundo atual tem evoluído em todos os aspectos e a cultura pode sofrer
transformações ou não, dependendo da atuação e intervenção dos cidadãos na
localidade.
O Brasil possui uma diversidade cultural que influencia na diferença de
comportamento entre as pessoas. Os indivíduos agem conforme os padrões
culturais determinados por eles mesmos sendo transmitidos de geração em geração.
Ao observarmos a cultura de um determinado povo, o fazemos com a ótica que
possuímos chegando a emitir um julgamento de valor: certo ou errado, depreciando
o comportamento diferente. Portanto o respeito, a compreensão das diferentes
culturas existentes em nosso país, em nossa localidade pode contribuir no
entendimento da riqueza cultural existente, na conservação destas e/ou processo de
mudança. Nesse sentido, a oferta em contraturno do CELEM – Espanhol vem
contribuir para o enriquecimento cultural dos alunos, uma vez que o estudo dessa
língua estrangeira possibilita a contextualização sócio histórica e o entendimento
sobre as contribuições dos espanhóis para o município.
Segundo Geertz (1989: 15) o conceito de cultura é essencialmente semiótico,
que vem de encontro com o pensamento de Max Weber "que o homem é um animal
amarrado a teias de significados que ele mesmo teceu". Geertz concebe a cultura
como uma "teia de significados" que o homem tece ao seu redor e que o amarra.
Busca-se apreender os seus significados (sua densidade simbólica).
3.10 CONCEPÇÃO DE TRABALHO
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O conceito de trabalho sofreu modificações conforme a atuação do homem na
sociedade. Entre os períodos da Idade Média e Renascimento, o trabalho significava
desprezo, humilhação, sinal de inferioridade. Estes eram executados pelos escravos
e servos. A sociedade evoluiu e o conceito de trabalho também sofreu alterações,
hoje podemos dizer que pode ser considerado como possibilidade de realização
pessoal e social, o que dignifica a pessoa.
No dicionário de Língua Portuguesa encontramos a seguinte definição de
trabalho:
“exercício de actividade humana, manual ou intelectual, produtiva”; “serviço”; “lida”; “produção”; “labor”; “maneira como alguém trabalha”. «Trabalhar» é “exercer alguma profissão”; “dar determinada forma a”; “fazer com arte”; “labutar”; “empenhar-se”; “executar alguma tarefa”; “desempenhar as suas funções”.
Marx afirma que “o homem se diferencia dos demais seres vivos pelo
trabalho”. O trabalho se modifica conforme as necessidades e capacidades do
homem, por isso ele está sempre recriando e reinventando algo.
A sociedade capitalista impõe a divisão de classes separando a sociedade
detentora do poder, (minoria); aqueles que são dominados possuem a força do
trabalho a fim de garantir sua sobrevivência, já os que são elitizados se apropriam
dos meios de produção e ditam as regras da sociedade.
A escola ao desenvolver seu trabalho, o faz não de um modo conformista
aceitando o que é imposto pelo capitalismo, mas repensando o trabalho como
experiência e fruto da apropriação dos diversos saberes construídos historicamente.
Portanto, a educação é o elemento indispensável para a transformação a fim de
afirmar o que concerne uma sociedade democrática, plena de igualdade de direitos,
como aponta a Constituição Federal de 1988.
As pessoas necessitam do trabalho para sua sobrevivência e atualmente a
sociedade a cada dia que passa está cada vez mais consumista (reflexo do
capitalismo) deixando de lado os valores humanos enfatizando os valores materiais.
Diante disso, muitos jovens têm ingressado ao mundo do trabalho para
complementar a renda familiar ou mesmo para adquirir os bens de consumo que são
inculcados pelos veículos midiáticos, muitas vezes deixando em segundo plano os
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
estudos. Romper com isto requer um esforço globalizado de todos, no sentido de
formarmos o jovem para ingressar ao mundo do trabalho com uma visão crítica da
sociedade em que vivemos.
3.11 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA
Com a globalização e a revolução tecnológica, o computador, a internet
passou a ter papel fundamental na vida de todos os cidadãos. O maior desafio posto
a esta nova era, trata-se de obter o uso adequado deste valioso instrumento com
ética, enquanto um dos recursos para busca da aprendizagem nas instituições
escolares. Obviamente que este instrumento não pode ser utilizado como um fim em
si mesmo, mas enquanto encaminhamento para o desenvolvimento da
aprendizagem.
O avanço da ciência e tecnologia é fundamental para o avanço da
humanidade. Neste caso, deve focar suas ações na construção de uma sociedade
mais humanizadora e menos destruidora, não só nas questões ambientais, mas dos
vínculos afetivos, a solidariedade, o respeito dentre outros. Nada substitui o contato
entre as pessoas, o diálogo, o prazer da descoberta em benefício dos menos
favorecidos.
A tecnologia presente na sociedade deve facilitar a vida das pessoas e estar a
serviço de toda população prevalecendo o bem comum.
3.12 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
Os indivíduos precisam ter acesso aos bens e serviços que a sociedade
dispõe, e é por meio da educação que serão viabilizadas as condições para que
sejam usufruídos os direitos que são preconizados na Constituição Federal a todos
os sujeitos, já que ela se constitui em uma base democrática. O direito à educação
está estabelecido em vários documentos como: Estatuto da Criança e do
Adolescente, na LDB 9394/96 e Constituição Federal.
A Constituição Federal no Art. 6° coloca a educação como um direito social,
que tem por objetivo criar condições para que a pessoa se desenvolva e adquira os
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
princípios mínimos para a convivência em sociedade. Portanto, é por meio da
educação que os indivíduos podem ter acesso a cultura letrada e de posse dos
conhecimentos os sujeitos tornam-se emancipados, incluídos na sociedade.
3.13 CONCEPÇÃO DE ESCOLA
As transformações econômicas, políticas, sociais e culturais têm influência direta
sobre a escola. Estas mudanças têm trazido implicações na ação educativa da
escola, uma vez que esta se constitui como mediadora do cotidiano do educando.
Apesar da escola não ser o único espaço de produção do conhecimento, é por meio
dela que os sujeitos se apropriam formalmente da cultura através do processo
ensino e aprendizagem.
A escola é o local que oportuniza o crescimento mútuo e igualitário. Por meio
da socialização do conhecimento sistematizado, do saber científico, os alunos
passam por vários processos de mudança durante sua formação. Tomam
consciência da realidade em que vivem, das transformações, das influências
políticas e econômicas em que estão inseridos.
A escola não pode ser um local de reprodução da sociedade, mas onde se
questiona se humaniza os homens para intervir na sociedade tornando-a mais
igualitária e justa.
3.14 CONCEPÇÃO DE TEMPO E ESPAÇO PEDAGÓGICO
O tempo escolar tem características marcantes para a humanidade por
constituir-se como elemento fundamental na organização do trabalho pedagógico.
Nesse sentido, surge a necessidade de refletir sobre a organização desse tempo, o
qual deve ser concebido como um processo de construção humana, sujeito a
modificações e interferências, de acordo com a realidade.
No contexto escolar o tempo é um dos elementos constitutivos da
organização do trabalho pedagógico. O calendário escolar ordena o tempo:
determina o início e o fim do ano letivo, prevendo as férias, os feriados e recessos, a
organização dos trimestres, os períodos reservados para reuniões, cursos,
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festividades. O horário escolar fixa o número de horas por semana e que varia em
razão da carga horária das disciplinas constantes na matriz curricular, estipula
também o número de aulas por professor e os espaços ocupados pelos docentes.
A hora atividade concentrada é organizada com vista a atender as necessidades dos
professores, de oportunizar um momento em que os docentes possam reunir-se com
suas áreas do conhecimento ou seu componente curricular para trocar experiências
e realizar atividades inerentes ao tempo e ao espaço escolar. Desta forma, tempo e
espaço são os mediadores do conhecimento, pois um possibilita o tempo de
aprender, enquanto o outro se incube de ofertar espaços adequados para a
aquisição de novos conhecimentos.
Há que se considerar ainda, os diferentes tempos para a aprendizagem, pois
cada aluno possui um tempo, um ritmo diferente do outro, sendo este influenciado
ou determinado pela estrutura biológica, psicológica, social e cultural. E nesse
sentido, os educadores devem estar atentos para que possam descobrir o melhor
encaminhamento e direcionamento das aulas, assim como a melhor forma de
atendimento.
3.15 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO
O conhecimento é uma produção histórico social. Sua construção está
diretamente vinculada ao processo de ação-reflexão sobre a práxis social, a partir de
sua problematização, da análise e compreensão teórica dos elementos e suas inter-
relações, sendo assim, o conhecimento é “o resultado do trabalho humano no
processo histórico de transformação do mundo e da sociedade, através da reflexão
sobre esse processo” (GASPARIM, 2003, p.4).
A produção de um novo conhecimento se dá a partir da superação dos
conhecimentos adquiridos anteriormente, dessa forma é preciso estabelecer o ponto
de partida, elaborar sondagens com o aluno, levantar os conhecimentos prévios que
possuem para que o professor possa elaborar e planejar as aulas, as sequências
didáticas partindo da prática, teorizando sobre ela e voltando à prática para
transformá-la. A passagem do senso comum para os conceitos científicos será
compreendidos com mais facilidade, se desenvolvidos em articulação com as
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demais áreas do conhecimento. O conhecimento não pode ser desenvolvido de
forma isolada, deve ser trabalhado de modo contextualizado. Para Demo (2000.
p.23),
Se ignorância é o problema social mais devastador, seu enfrentamento não se dará, sobretudo pelo acesso a benefícios, mas pela capacidade individual e, sobretudo coletiva de fazer e fazer-se oportunidade, ou de se emancipar.
A interação entre aluno e conhecimento será subsidiada pela zona de
desenvolvimento proximal onde o educador de posse desse conhecimento exercerá
função mediadora de modo a otimizar o processo de ensino e aprendizagem.
3.16 CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
A forma de pensar o processo educacional tem variado ao longo do tempo
devido a todas as mudanças ocorridas na sociedade. Desta forma, a educação está
sendo concebida pela óptica de ressignificação de conteúdos e de valores, onde a
produção do conhecimento demanda posturas que levem professores e educandos
a desenvolverem ações e atitudes que explorem a criatividade e a criticidade,
contribuindo para tornar a sociedade letrada.
A concepção de alfabetização mais evidente é a que se sustenta na vertente
teórica histórico-crítica, a qual remete ao entendimento de que é a alfabetização
transcende a mecânica do ler e do escrever (codificação/decodificação), ou seja, é
um processo histórico-social, envolvendo a natureza da língua escrita e as práticas
culturais de seus usos. Neste sentido, a alfabetização torna-se um processo de
construção contínuo, que não se restringe a aquisição da leitura e da escrita de
forma mecânica, considerando ser esta insuficiente para atender as necessidades
contemporâneas. Desta forma, este estabelecimento de ensino entende que o
processo de alfabetização deve considerar a leitura e a escrita como práticas sociais
contextualizadas e significativas, onde o professor possa intervir, planejar e
replanejar suas ações levando em consideração as relações interpessoais.
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Há que se considerar, que alfabetização e letramento apresentam um
conjunto de inter-relação e interdependência sobre a construção dos conhecimentos
necessários para o desenvolvimento do aluno crítico. Nesta perspectiva,
compreendemos que formar um aluno letrado, implica ir muito além da capacidade
de ler e produzir textos faz-se necessário ampliar a visão em sua totalidade,
possibilitando aos educandos despertar a capacidade necessária ao exercício pleno
da compreensão, de modo a escapar da literalidade dos textos e interpretá-los de
maneira persuasiva, onde através de suas palavras terá argumentos para adotar
determinadas ideias, criticá-las, contrariá-las e acima de tudo transformá-las.
Para Magda W. Soares há pessoas que se preocupam com a alfabetização
desconsiderando o contexto social em que os alunos estão inseridos. Segundo a
autora,
ser feita, por exemplo, com o jornal, que é um portador real de texto, que circula informações, ou com a revista ou, até mesmo, com o livro infantil, tem que haver uma especificidade, aprendizagem sistemática sequencial, de aprender.
O letramento é decorrente de práticas sociais onde a leitura e escrita estão
inseridas em diferentes contextos que envolvem a compreensão, expressão lógica e
verbal.
Letramento é igual ao estado ou condição de quem não apenas sabe ler e
escrever, mas cultiva e exerce as práticas sociais que usam a escrita. Daí o
indivíduo letrado é aquele que sabe ler e escrever e usar socialmente a leitura e a
escrita, respondendo adequadamente às demandas sociais exigidas.
3.17 CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
A finalidade do ensino é promover a interação entre aluno e o conhecimento
de modo a possibilitar o acesso e a incorporação de elementos culturais essenciais
à sua transformação enquanto síntese das múltiplas relações sociais. O ensino,
portanto, é uma pedagogia do conhecimento pautada no diálogo, no processo
sistemático de contínuas e cumulativas mediações culturais.
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Neste estabelecimento, o ensino estará voltado para atividades que
promovam a reflexão-ação sobre a realidade vivenciada, de modo que este possa
ser significativo na socialização e produção do saber.
A LDB mudou a ênfase do ensino para a aprendizagem, e nesta perspectiva,
a aprendizagem se concretiza quando o professor possibilita ao aluno desenvolver
um conjunto de situações necessárias para a inserção na prática social, dando-lhe
condições de resolver problemas do seu cotidiano. Portanto a escola tem que
pensar a questão da aprendizagem sob dois aspectos: a maneira como os
conteúdos são trabalhados e a relevância e utilidade desses conteúdos para a vida
do aluno. Desta forma, a aprendizagem deve ser dinâmica, cumulativa e permanente
de subjetivação do mundo objetivo produzido cultural e historicamente.
A maneira que se conduz as atividades escolares e suas intervenções reflete
a concepção de ensino-aprendizagem que o educador possui. Na pedagogia
histórico-crítica é relevante a ação do aprendiz frente ao conteúdo proposto. Nesse
momento, o aluno coloca sua vivência, seu saber, no esforço e tentativa de realizar
a proposição. Todas as conexões cerebrais são envolvidas para o aluno aprender
aquilo que ele ainda não sabe.
É importante a abordagem sobre a infância e adolescência, visto que durante
este período observam-se várias mudanças tanto físicas como psíquicas, ou seja,
um período de grandes transformações. Partindo dessa premissa, os professores
devem considerar as informações devidas ao se trabalhar com o ensino de nove
anos. Os alunos ao ingressarem o sexto ano, trazem consigo características da
infância, muitos saberes que devem estar aliados à prática. O estudo do
desenvolvimento da criança é necessário e indispensável para o educador
desenvolver o trabalho pedagógico.
A criança é um ser que está em pleno desenvolvimento e possui
características próprias, por isso precisamos entendê-la partindo de seu estágio de
vida. A escola através de seus educadores, a escola deve criar condições para que
o aprendiz evolua durante o processo de ensino aprendizagem e também em sua
vida.
A Educação de Jovens e Adultos tem como finalidade garantir o compromisso
com a formação humana e com o acesso à cultura geral através do desenvolvimento
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da autonomia intelectual e moral, para que os educandos tenham condições de
intervir produtivamente nas questões políticas, sociais e culturais, com
comportamento ético e compromisso político.
Desta forma, faz-se necessário que o processo ensino-aprendizagem, na
Educação de Jovens e Adultos oportunizem uma proposta pedagógica organizada a
partir dos três eixos norteadores desta modalidade de ensino: Cultura, Trabalho e
Tempo; tornando-a mais próxima da realidade, garantindo sua função socializadora
através da articulação dos conteúdos, propiciando aos educandos a capacidade de
pensar, ler, interpretar e reinventar o seu mundo, por meio da atividade reflexiva.
3.18 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO/ RECUPERAÇÃO
A avaliação continua é um dos temas mais discutidos na esfera educacional
com constantes pesquisas e estudos e com variados enfoques:
A prática das avaliações deve permear a superação do autoritarismo para o estabelecimento da autonomia do educando. Nesse contexto a avaliação deve manifestar-se como um mecanismo de diagnóstico da situação, tendo em vista o avanço e o crescimento e não a estagnação disciplinadora. Para que a avaliação assuma seu verdadeiro papel de instrumento dialético de diagnóstico para o crescimento, terá de se situar e estar a serviço da transformação social, da democratização e não da conservação. Portanto o educador deverá estar preocupado em redefinir ou em definir propriamente os rumos de sua ação pedagógica, pois ela não é neutra. O docente deve então assumir com clareza seu posicionamento de forma que esteja conscientizado de que é preciso haver mudanças, um entendimento novo, para se traçar novos rumos entre a teoria e a prática docente. (VASCONCELLOS,1994)
Torna-se necessário que a avaliação esteja voltada para a transformação e
que seja um julgamento de valor sobre as manifestações relevantes da realidade
para uma tomada de decisão. Desta forma a avaliação diagnóstica é um instrumento
de identificação dos rumos a serem tomados. Será um instrumento do
reconhecimento dos caminhos percorridos e da identificação dos caminhos a serem
perseguidos, além de auxiliar cada educando no seu crescimento para a autonomia.
Gramsci (1979) diz que a escola não deve só tornar cada um mais qualificado, mas
deve agir para que "cada 'cidadão' possa se tornar 'governante' e que a sociedade o
coloque, ainda que 'abstratamente', nas condições gerais de poder fazê-lo; a
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democracia política tende a fazer coincidirem governantes e governados no (sentido
de governo com o consentimento de governados), assegurando a cada governado, a
aprendizagem gratuita das capacidades e da preparação técnica geral necessária a
fim de governar". Precisamos saber como estamos trabalhando com nossos alunos,
quais pessoas estamos formando e quais queremos formar, por isso a prática
docente quanto aos seus encaminhamentos e a avaliação devem ser racionalmente
decididas.
Para que a transformação aconteça é preciso que a aprendizagem se dê de
forma significativa para que o aluno possa exercer sua cidadania com apreensão de
informações, capacidade de estudar, pensar, refletir e dirigir as ações com
adequações e saber.
Um educador, que se preocupa com a sua prática educacional esteja voltada para a transformação, não poderá agir inconscientemente e irrefletidamente. Cada passo de sua ação deverá estar marcado por uma decisão clara e explícita do que está fazendo e para onde possivelmente está caminhando os resultados de sua ação. A avaliação, neste contexto, não poderá ser uma ação mecânica. Ao contrário, terá de ser uma atividade racionalmente definida, dentro de um encaminhamento político e decisório a favor da competência de todos para a participação democrática da vida social. (LUCKESI, 2002, p.46).
A avaliação é uma forma de tomar consciência sobre o significado da ação e sua construção, é ter um olhar crítico sobre o que se está fazendo, apontando alternativas de melhorias. Avaliação atravessa o ato de planejar executar, é necessário ser crítica a fim de que o ser humano no processo de construção alcance o resultado que foi planejado, haja vista que em nosso cotidiano não nos livramos das avaliações. (LUCKESI, 2002, p. 124).
Nesta perspectiva a avaliação do aluno está relacionada à democratização do
ensino, ou seja, uma escola aberta, onde prevaleçam ideias surgidas de uma
coletividade.
Além da avaliação diagnóstica, a avaliação formativa também é recurso que
deve ser utilizado como função de facilitar as aprendizagens estando a serviço de
decisões pedagógicas. Os professores possuem várias formas de avaliar seus
alunos, para isto basta escolher as ferramentas de modo coerente conforme sua
decisão e o que está implicitamente por trás de sua escolha.
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 87
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Na Educação de Jovens e Adultos, a avaliação é voltada para o atendimento
das necessidades dos educandos, considerando seu perfil e a função social da EJA,
isto é, seu papel na formação da cidadania e construção da autonomia.
As orientações previstas no artigo 24, da LDBEN 9394/96, são consideradas
valorizadas para essa modalidade de ensino. Portanto, a avaliação educacional
será:
Investigativa ou diagnóstica: possibilita ao professor obter
informações necessárias para propor atividades e gerar novos
conhecimentos;
Contínua: permite a observação permanente do processo ensino-
aprendizagem e possibilita ao educador repensar sua prática pedagógica;
Sistemática: acompanha o processo de aprendizagem do
educando, utilizando instrumentos diversos para o registro do processo;
Abrangente: contempla a amplitude das ações pedagógicas no
tempo-escola do educando;
Permanente: permite um avaliar constante na aquisição dos
conteúdos pelo educando no decorrer do seu tempo-escola, bem como do
trabalho pedagógico da escola.
A recuperação é feita durante o processo do ensino. O docente após
averiguações constata o que fora aprendido, o que os alunos apresentaram maior
grau de dificuldade e desta forma procura modificar o procedimento das aulas
visando uma melhor assimilação dos conteúdos trabalhados. Se for caso isolado, os
motivos serão levantados para a escolha da intervenção apropriada.
Os alunos que frequentam o 6º e 7º anos e apresentam dificuldades em
Língua Portuguesa e Matemática serão encaminhados a Sala de Apoio à
Aprendizagem em contraturno, conforme a Instrução n°007/2011. Este programa
beneficia os alunos por dar suporte na superação nas defasagens apresentadas.
Com o avanço do aluno detectado pelo professor da sala de apoio e do ensino
regular, o mesmo será desligado do programa.
Um dos meios de se medir a qualidade do ensino é a Avaliação Institucional,
propiciando a análise da escola nos aspectos de gestão escolar, os resultados
alcançados, o rendimento dos alunos, o nível de formação dos professores, a
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 88
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
qualidade das instalações, a participação dos pais nas atividades da escola, etc. Isto
possibilita ao grupo que compõe a unidade escolar refletir sobre o trabalho
desenvolvido procurando formas de intervenção desta realidade local.
É com olhar no futuro, que temos que desenvolver as ações educacionais.
Pensar num cidadão politizado, íntegro, honesto, que saiba defender seus direitos e
cumprir os deveres, que respeite à diversidade, o meio ambiente e a pessoa
humana.
Temos a certeza de que cada aluno que convive um tempo na escola, deixa
marcas, lembranças, saudades. e é por eles, pelo sonho da transformação social
que desempenhamos nosso papel.
3.19 CONCEPÇÃO DE CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe é um dos espaços escolares onde se discute reflexivamente
o processo de escolarização dos alunos, as práticas pedagógicas realizadas e a
evolução ou dificuldades dos alunos.
Dalben (2004, p.5) considera que, “o Conselho de Classe é a mais importante
de todas as instâncias colegiadas da escola pelos objetivos de seu trabalho, pois é
capaz de dinamizar o coletivo escolar pela via da gestão do processo de ensino,
foco central do processo de escolarização”.
No Colégio Estadual Santo Inácio de Loyola-EFM é realizado coletivamente
na seguinte sequência: pré-conselho de classe com professores e alunos de modo a
investigar os problemas que afetam o ensino e aprendizagem; o conselho de classe
participativo com a presença dos alunos representantes de turmas, pais
representantes de turmas, professores de todas as disciplinas, equipe pedagógica e
direção discutem ações interventivas sobre os dados apresentados de cada turma.
Essas discussões muitas vezes são conflitantes e divergentes, pois faz parte de um
processo democrático. No entanto, o que deve prevalecer é a garantia desse espaço
coletivo que tem por objetivo à busca de ações para a promoção da aprendizagem.
No Pós conselho de classe são viabilizadas ações que serão executadas conforme o
que foi determinado no conselho.
3.20 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 89
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Segundo Sacristan (1988), "currículo é a concretização da posição da escola
diante da cultura produzida pela sociedade".
Para Stenhouse (apud PEDRA,1997), "o currículo comunica princípios
essenciais de uma proposta educativa, aberta a um exame crítico para que possa
ser traduzida na prática".
Existem diversas definições para a palavra "currículo", porém o verdadeiro
sentido deste encontra-se nos objetivos e estratégias de ensino a partir das
necessidades e exigências da sociedade, da escola, do aluno com base em critérios
filosóficos, políticos, culturais e pedagógicos.
O currículo não é apenas uma área meramente técnica, voltada para
questões relativas a procedimentos, técnicas e métodos. Existe uma tradição crítica
do currículo, guiada por questões sociológicas, políticas, epistemológicas. Por isso
não é considerado um elemento neutro e inocente de transmissão desinteressada
do conhecimento social. O currículo está implicado em relações de poder, que
transmite visões sociais, particulares e interessadas, produzindo também
identidades sociais e particulares. Possui uma história, sendo vinculado a formas
específicas de organização da sociedade e da educação. Portanto o currículo, o
conhecimento organizado para ser transmitido nas instituições educacionais, é visto
não apenas como implicado na produção de relações assimétricas de poder no
interior da escola e da sociedade, mas também como histórica e socialmente
contingente. É uma área contestada, pois nele está inserido a ideologia, a cultura e o
poder.
Segundo Ana Santiago (1995),
A dimensão política se fortalece e se evidencia nas opções curriculares, e estamos inevitavelmente comprometidos com aquilo que propomos e colocamos em prática no âmbito da escola - uma vez que os significados imbricados nas práticas pedagógicas produzem normas, valores, visão de mundo e atitudes que definem posições de poder, e, na dinâmica dessas relações, formam-se as subjetividades.
É preciso ter clareza do que queremos para nossa sociedade, pois implícita e
explicitamente estamos envolvidos num processo permeado de intencionalidades e
não podemos ser meros reprodutores de um determinado grupo social; mas um
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
currículo onde o aluno seja capaz de crescer enquanto pessoa, enquanto cidadão
autônomo, crítico, que tenha iniciativa, que saiba se as ideias veiculadas pela
ideologia correspondem ou não à realidade e quem está sendo beneficiado.
A busca da compreensão de que os fundamentos teóricos que sustentam a
concepção de homem, de conhecimento, cultura, sociedade, mundo e etc., estão
intimamente e implicitamente permeados na opção curricular, favorecerá a opção de
um currículo aberto atento à identidade e diversidade cultural do aluno, à diversidade
de ideias, à inclusão social e educacional. De modo que possa existir possibilidades
de intervenção no processo de aprendizagem do aluno constantemente. Portanto a
concepção propõe a ideia de uma relação dialética entre conteúdo, método, contexto
sociocultural e os fins da educação. O currículo deve estar em constante diálogo na
comunidade escolar de forma que as organizações internas e externas (sociedade e
cultura) estejam fortalecidas.
Para Silva (1999, p.27),
O currículo também produz e organiza identidades culturais, de gênero, identidades raciais, sexuais.... Nesta perspectiva, o currículo não pode ser visto simplesmente como um espaço de transmissão de conhecimentos. O currículo está centralmente envolvido naquilo que nos tornaremos. O currículo produz, o currículo nos produz.
É preciso ter clareza quanto à opção curricular, pois ele é um espaço
contestado e hegemônico, embora com atitudes democráticas, devemos
compreendê-lo como o caminho que irá conduzir o trabalho docente num processo
dinâmico, visando à perspectiva de inclusão, ou seja, um currículo pleno de
significados. Um currículo onde se respeita o saber e a cultura do educando de
forma não-excludente e politicamente posicionado.
A organização curricular e a administração do espaço e do tempo pedagógico
devem respeitar os processos evolutivos dos alunos considerando suas
aprendizagens, saberes e experiências vivenciadas no dia a dia. É necessário
otimizar o tempo com intuito de promover as relações de aprendizagens de forma
que o educador constantemente faça a intervenção no processo de aprendizagens
dos alunos.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
3.21 CURRÍCULO: MATRIZ TEÓRICA E ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS
A organização curricular deve ser feita de forma democrática e com a
participação coletiva de todos os profissionais da educação de modo a atender os
princípios legais que preconiza a LDB, ou seja, a Base Nacional Comum e a Parte
Diversificada com 800 horas anuais e 2400 horas no final do curso do ensino
fundamental; e também as Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental do Estado
do Paraná, sendo, portanto, a Matriz Curricular organizada disciplinarmente.
A Educação de Jovens e Adultos possui uma organização curricular
fundamentada na LDB nº9394/96, na Deliberação 008/00 CEE e demais legislações
pertinentes a EJA.
A organização da oferta das disciplinas no estabelecimento de ensino são de
forma coletiva e individual, já as ações descentralizadas (APEDs) tanto para o
ensino fundamental quanto para o ensino médio, são presenciais e coletivas. A EJA
contempla todas as disciplinas da Base Nacional Comum e a Parte Diversificada
com carga horária específica de cada disciplina. No Ensino Fundamental Fase II, a
carga horária é de 1600/1610 horas ou 11920/1932 horas/aula, sendo a disciplina de
Ensino Religioso de matrícula facultativa ao aluno e de oferta obrigatória pelo
estabelecimento de ensino. O Ensino Médio possui a carga horária de 1440 horas
ou 1200 horas-aula, sendo a disciplina de Espanhol de matrícula facultativa ao aluno
e de oferta obrigatória pelo estabelecimento de ensino.
Os eixos articuladores do Currículo da Educação de Jovens e Adultos são:
cultura, trabalho e tempo.
Cultura: considera-se como eixo principal e norteador da ação
pedagógica a reflexão sobre a diversidade cultural, os valores, as crenças
e as formas de interação com o mundo de modo a promover o
conhecimento, visando a compreensão e entendimento de que as
diferenças e igualdades presentes entre os povos são construídos no
processo de humanização do homem.
Trabalho: os educadores devem entender o conceito de trabalho e sua
função na vida humana, assim como a compreensão de que o educando
da Educação de Jovens e Adultos se relaciona com o mundo do trabalho e
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 92
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
que por meio deste, almeja a melhoria da qualidade de vida, assim como o
acesso aos bens produzidos pela humanidade. Na organização curricular
da EJA, o trabalho é considerado como fruto da construção humana desde
seus primórdios até a atualidade.
Tempo: o tempo escolar estabelecido pelo calendário impera a hora
relógio e o tempo pedagógico. O tempo proposto pelo currículo escolar da
EJA deve ser utilizado metodologicamente como espaço de mediação
entre professor e educando no processo de interação e compreensão de si
mesmo e do mundo.
Nesse sentido, o docente deve respeitar os diferentes tempos necessários a
aprendizagem do aluno da EJA. O currículo da EJA deve conter uma metodologia
integradora e emancipadora, visando o atendimento aos interesses e necessidades
das pessoas que tenham o conhecimento socialmente construído, com tempos
próprios de aprendizagens, que estão inseridos no mundo de trabalho. O professor
deve considerar o perfil do educando da EJA, observando o tempo vivido e as
relações de trabalho que permeiam a construção desse sujeito, de modo a
considerar a metodologia da Educação de Jovens e Adultos.
3.22 CONCEPÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
Com base nos princípios da Gestão Democrática e atendendo ao que
preconiza a LDB 9394/96 e o Estatuto da Criança e do Adolescente, a Constituição
Federal, assim como as determinações emanadas pela SEED, Conselho Estadual
de Educação do Paraná, Regimento Escolar e as instâncias colegiadas: APMF,
Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, pretende-se desenvolver a prática social
transformadora.
A gestão escolar possui como meta o desenvolvimento de suas ações
voltadas a um trabalho de equipe, atendendo a diversidade, a inclusão, a gestão de
recursos financeiros e humanos pautada na Igualdade de condições para acesso e
permanência no processo educativo. A Gestão democrática, a Valorização do
Magistério, a Liberdade e Autonomia são conquistadas na medida em que cada um
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
de nós desenvolve ações de forma coletiva, com ideais, seriedade e
responsabilidade.
Para Libâneo (2004), "a autonomia é sinônimo democrático – participativo,
razão de ser, de autogovernar-se, de decidir sobre seu próprio destino; de poder de
decisão". Isso naturalmente implica em "Liberdade", ou seja, ser capaz de decidir o
melhor caminho, a melhor escolha. Ao fazermos nossas escolhas é preciso ter
clareza de que esta, em uma instituição de ensino integra um sistema escolar, e
depende das políticas públicas e da gestão pública, o que resultará em ações
concretas, ou seja, que tipo de lutas devemos travar para alcançarmos nossos
objetivos. E é na escola, portanto, na vida, que temos grandes lições sobre nossa
autonomia e liberdade.
A Igualdade de oportunidades promove a todos o domínio de conhecimentos
e o desenvolvimento de capacidades cognitivas, operativas e sociais necessários ao
atendimento de necessidades individuais e sociais dos alunos, (à constituição) da
cidadania tendo em vista a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
(Libâneo, 2004). Os alunos que permanecem no processo educativo terão inúmeras
possibilidades para lutar por seu ideal e pelo ideal de uma coletividade; por isso a
escola, a sociedade, a mantenedora (SEED), deve utilizar todos os seus meios para
manter a permanência, o acesso e a qualidade de ensino; afinal as escolas existem
para que os alunos aprendam e evoluam.
Numa gestão democrática o papel do dirigente numa concepção democrático-
participativa se remete a fazer com que sua organização produza resultados com os
recursos existentes tendo capacidade para superar desafios com soluções criativas
e eficazes. Para isso é preciso ter clareza do que se deseja atingir e produzir e para
tal é preciso contar com o apoio dos alunos, da comunidade e de toda equipe que
compõe o quadro escolar e as instâncias colegiadas de forma coletiva. Como faz
parte de uma organização estruturada, hierarquizada, com leis e regras definidas e
também de uma estrutura não formal e comunitária é preciso ser flexível e inovador,
atendendo as expectativas almejadas.
O dirigente assumindo o modelo participativo, assume e assegura a
democratização da escola, isto é, envolve toda comunidade escolar no processo de
tomada de decisões e funcionamento da organização escolar. Suas ações por sua
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
vez deixam de estar centralizadas na figura do "diretor (a)" favorecendo a dinâmica
das relações entre a comunidade; experimentando, ousando e definindo
coletivamente os rumos do trabalho. Portanto nesta concepção, a autonomia é um
dos mais importantes princípios para a construção do trabalho coletivo.
Para Libâneo (2004), "o dirigente da escola tem uma visão de conjunto e uma
atuação que apreende a escola nos seus aspectos pedagógicos, culturais,
administrativos, financeiros. A escolha do diretor de escola requer responsabilidade
do sistema de ensino e da comunidade escolar". Daí a importância de se
desenvolver um trabalho onde, aos poucos os alunos e a comunidade vai
amadurecendo e percebendo que, quanto mais adquirimos o conhecimento mais
temos possibilidades de enxergar, opinar e defendermos nossas ideias. A
participação direta dos alunos representantes de turmas, do Grêmio Estudantil, do
Conselho de Classe, da APMF e do Conselho Escolar, possibilitará a todos o direito
a participação e a representatividade de forma democrática.
Desta forma cada membro que compõe as instâncias colegiadas deve exercer
os seguintes papéis:
a) o aluno como sujeito do processo;
b) o compromisso com a democracia;
c) a preservação do meio ambiente;
d) a proposição de iniciativas para o enfrentamento dos problemas;
e) a integração dos alunos na vida da escola;
f) a garantia de um ambiente democrático e solidário na escola;
g) a possibilidade da convivência grupal e etc.
Por fim, o dirigente deve conduzir seu trabalho de modo que perceba o ato de
planejar como uma das premissas para exercer sua função, ou seja, necessita de
seu plano de ação, da linha que se pretende caminhar. Este processo leva o
estabelecimento de um conjunto coordenado de ações que visam o atendimento de
determinados objetivos e metas construídas coletivamente com a comunidade
escolar.
3.23 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA E DIVERSIDADE
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 95
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Educação inclusiva está além dos portadores de deficiências, ela faz parte do
processo educacional com intuito de atender todos aqueles que de alguma maneira
são excluídos da esfera educacional. São vários fatores que contribuem para a
exclusão e o fracasso do aluno em seu processo de escolarização: problemas
sociais, culturais, psicológicos, distúrbios de aprendizagem e outros.
A educação inclusiva opõe-se a todo e qualquer tipo de discriminação, e para
que esta proposta se efetive a escola necessita repensar todos os seus julgamentos,
a procura de uma educação que reverencie heterogeneidade, valorizando o ser
humano por completo.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Especial tecem
apontamentos e proposições que favoreçam a integração social. No Estado do
Paraná, o que norteia a educação inclusiva é as Diretrizes da Educação Especial
para a construção de currículos inclusivos.
O desafio proposto é vivenciar efetivamente práticas inclusivas em todas as
ações da escola, isto requer refletir sobre acessibilidade, a garantia do
conhecimento, possibilitar a todos o envolvimento no espaço escolar.
A SEED reconhece o enorme contingente de alunos que apresentam
necessidades educacionais especiais e por meio de projetos propõe a inclusão
social e cidadania. Define ainda que, a oferta de serviços e apoios especializados,
em Educação Especial, destina-se a crianças, jovens e adultos com necessidades
educacionais permanentes, em função de:
Dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo
de desenvolvimento, vinculados a distúrbios, limitações ou deficiências,
que demandem apoios intensos e contínuos no processo educacional,
como é o caso de alunos com deficiência mental, múltiplas deficiências
e/ou transtornos de desenvolvimento associados a graves problemas de
comportamento;
Dificuldades de comunicação e sinalização, demandando o uso de
outras línguas, linguagens e códigos aplicáveis como é o caso de alunos
surdos, surdocegos, cegos, autistas ou com sequelas de paralisia
cerebral;
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Superdotação ou altas habilidades que, devido às necessidades e
motivações específicas, requeiram enriquecimento, aprofundamento
curricular e aceleração na oferta de acesso aos conhecimentos. (Diretrizes
da Educação Especial para a construção de currículos inclusivos, 2008, p.
45).
Visando o atendimento educacional especializado, de natureza pedagógica
com complementação a escolarização dos alunos que apresentam deficiência
intelectual, deficiência física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e
transtornos funcionais específicos, os alunos são inseridos na Sala de Recursos
Multifuncional – Tipo I, na Educação Básica como meio de apoiar o sistema de
ensino e complementação da escolarização dos alunos em conformidade com o que
preconiza a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n° 9394/96; o Decreto
Federal n° 7611/2011; a Instrução n° 16/2011 – SEED/SUED; além ainda dos
preceitos legais que regem a educação.
A diversidade se refere a todos os seres humanos como único; diferente um
do outro. A escola é composta por diferenças sociais, econômicas, religiosas,
culturais, de gênero, étnicos, com necessidades especiais, além de outras
diferenças como indisciplina, facilidade ou dificuldade de aprender, os que possuem
modos de aprendizagem diferentes, etc.
A escola pública trabalha com a diversidade e está voltada para a educação
de todas as pessoas com as mesmas igualdades de condições, respeitando as
diferenças, existentes em sala de aula e em todo o ambiente escolar. Daí surge o
desafio de garantir a permanência e o sucesso de todos os alunos, por meio de suas
aprendizagens.
Isso mostra que as pessoas não são iguais, portanto faz-se necessário
respeitar as diferenças existentes em sala de aula, diversificando a prática
pedagógica para atender as necessidades de cada aluno com vistas às
especificidades de todos.
3.24 CONCEPÇÃO DA FORMAÇÃO CONTINUADA
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O trabalho é uma práxis, uma ação humana que pressupõe a relação dialética
entre a teoria e a prática, o pensar e o agir. O saber então está para transformar o
mundo e a si mesmo. É sob esta ótica que devemos pensar a escola: um local de
recriação e crítica do saber.
Paulo Freire defendia a boniteza de ser gente, a boniteza de ser professor, de
ser um profissional da educação. Ele acreditava que ensinar e aprender não existem
fora da procura, da boniteza e da alegria.
Para o educador Gadotti (1997), "o ofício de professor, é esperança.
Esperança de ter um mundo melhor, com pessoas mais humanas...”
Ser um profissional da educação implica em compromisso com a arte de
educar; ou seja, estar envolvido com os conteúdos, com a cidadania, com a paz,
com a metodologia, com as estratégias organizacionais da escola e da sala de aula.
Os encontros entre os profissionais da educação para troca de experiências,
medos, incertezas, estudos de casos, estudo científico é uma necessidade como de
qualquer outro profissional, ou seja, estar sempre se capacitando e se relacionando
com seus pares. Portanto o plano de formação continuada é uma necessidade tanto
no âmbito da formação inicial quanto no da formação em exercício como preconiza a
LDB 9394/96 em seus artigos 61 e 67.
Necessitamos reconstruir a imagem social dos profissionais da educação
como aqueles que possuem consciência política, estilo, conhecimento, cultura,
autonomia e valorização.
Arroyo (2002) diz que, "o que a escola é e o que seus profissionais são
depende muito da vontade política, dos confrontos de hegemonia nas opções de
políticas, mas depende muito também da herança estrutural, social, cultural onde
finca suas raízes (...)"
Percebemos desta forma que a conquista da cidadania passa pela educação
permanente, pois ser um educador implica em competências mais complexas que
atingimos mediante estudos, capacitações, troca de experiências e etc; pois temos
que enxergar a educação de forma totalitária e não fragmentada e dividida.
A cultura a cada dia acumula novos conhecimentos, novas tecnologias. A
evolução da ciência não tem limites, sendo assim, percebe-se que quanto mais
aprendemos, mais distantes estamos da fonte do saber. Como dizia Sócrates "Sei
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
que nada sei...", quanto mais nos aprofundamos no conhecimento, percebemos que
ainda temos muito que aprender.
Ao desenvolvermos nosso trabalho temos que ter a clareza de estar
cumprindo com a função social de forma consciente, caso contrário estaremos
submetidos ao processo de alienação e desumanização.
Para Libâneo (1998) "a formação continuada vem acompanhada de outro, a
formação inicial. A formação inicial refere-se ao ensino de conhecimentos teóricos e
práticos destinados à formação profissional, completados por estágios".
A formação continuada é essencial para a prática de qualquer profissional e
em especial aqueles que lidam com a educação, pois esta os auxilia em seus
conhecimentos teóricos, nas atividades práticas, nas trocas de experiências que
muito ajudam a ampliar os conhecimentos no exercício do magistério. Nossas
escolas na atualidade passam por inúmeras mudanças onde o professor tem que
acompanhar os avanços tecnológicos e mudanças comportamentais dos alunos
diante dos problemas econômicos, sociais e violência mostrada pela mídia, a
inversão de valores das pessoas faz com que haja necessidade de se informar cada
vez mais para melhorar o trabalho pedagógico.
Libâneo (1998) diz que" a formação continuada pode possibilitar a reflexão e
a mudança nas práticas docentes ajudando professores, pedagogos, diretores,
funcionários, conselheiros e alunos a tomarem consciência das suas dificuldades,
compreendendo-as e elaborando formas de enfrentá-las.
Não basta saber apenas como enfrentar os problemas é necessário refletir
sobre a busca de possíveis soluções e que de preferência sejam efetivadas
coletivamente.
Segundo Perrenoud (1999), "para enfrentar a complexidade do trabalho de
ensinar, não basta somente a prática reflexiva e a experiência, é necessário cursos
de aperfeiçoamento, reuniões pedagógicas, conselhos de classe e etc".
A formação continuada está centrada na formação do profissional de
educação dentro de sua jornada de trabalho participando de todas as ações
escolares como: reuniões pedagógicas, construção do projeto político pedagógico,
grupos de estudos, palestras, cursos, seminários, oficinas, a hora-atividade, o
conselho de classe, onde são privilegiadas a discussão e análise das práticas
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 99
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
educativas da escola; além da busca do próprio crescimento pessoal utilizando a
leitura de bons livros, consulta à internet, em jornais, revistas e etc. Isto significa que
a análise da prática a luz da teoria nos leva à transformação interna e externa.
Para que a formação em serviço se consolide, o sistema de ensino e a
escola, precisa assegurar tanto as condições institucionais quanto técnicas e
materiais para o desenvolvimento profissional, pois é com a troca de experiências, o
compartilhar e refletir coletivamente que nos fazem crescer e consequentemente nos
transformará num pesquisador.
A hora-atividade é uma conquista para os docentes, pois favorece o trabalho
coletivo e é um tempo reservado para estudos, avaliação e planejamento. Desta
forma a escola deve organizá-la garantindo a carga horária que lhe é direito sob a
orientação e coordenação da equipe pedagógica.
Temos que acreditar que a formação continuada é condição indispensável
para a profissionalização de todos, pois é discutindo, criando e recriando
coletivamente que iremos conquistar nosso valor perante a sociedade.
3.25 CONCEPÇÃO DO ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO
O Estágio não-obrigatório é um ato educativo escolar supervisionado,
desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades devem estar adequadas às
exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do
educando, de modo a prevalecer sob o aspecto produtivo. Possui o amparo legal por
meio das Leis: LDB 9394/96, Lei n° 11. 788/2008 que dispõe sobre os estágios dos
estudantes, e a Instrução n° 028/2010 SED/SEE.
O estágio obrigatório quando previsto na legislação vigente, nas Diretrizes
Nacionais objetiva o atendimento das exigências do curso, decorrentes da própria
natureza dos eixos tecnológicos dos cursos da Educação Profissional Técnica de
Nível Médio, planejado, executado e avaliado de acordo com o perfil profissional
exigido para a conclusão do curso.
Os alunos que frequentam o ensino nas instituições de Educação Profissional,
Ensino Médio e nas modalidades de Educação de Jovens e Adultos, Educação
Especial e anos finais do Ensino Fundamental exclusivamente na modalidade
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 100
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Profissional da Educação de Jovens e Adultos, estão amparados pela legislação
referente ao estágio não-obrigatório.
Hoje temos a necessidade do trabalho enquanto meio para a subsistência.
Desde jovens os alunos têm ingressado ao mundo do trabalho. Com isso, urge a
necessidade de estarem legalmente amparados, sendo o estágio um dos caminhos
para a aprendizagem e acompanhamento educativo.
3.26 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS
A construção de um conceito de direitos humanos para a sociedade deve ter
como eixo fundamental a dignidade da pessoa humana, visando o integral
desenvolvimento de seu potencial criador enquanto cidadão crítico e consciente de
seus direitos e deveres.
A Constituição Brasileira de 1988, considerada a “Constituição Cidadã”,
institucionalizou os direitos humanos no país, destacando a cidadania e a dignidade
da pessoa humana como princípios fundamentais do Estado Brasileiro. Mas, para
que o homem tivesse seus direitos garantidos e atingissem o patamar de norma, foi
necessário um processo histórico, político e social.
Inúmeras lutas se travaram com o objetivo de retirar o homem da violência e
da opressão. Desta forma, ao visualizar o mundo atual com tantas disparidades, em
que a busca desenfreada pelo poder e a coisificação das pessoas tornou-se
prioridade, a educação assume um papel fundamental para transformar essa
realidade. Ela é um dos principais direitos humanos imprescindíveis para que o
indivíduo possa reconhecer a si próprio como agente ativo na modificação da
mentalidade de seu grupo, sendo protagonista na construção de uma democracia.
O homem, dotado de conhecimento, é capaz de perceber que ele é um
sujeito de Direitos. E por ser humano, por sua importância de existir, ele possui
direitos especiais, tais como apresentados no Caderno de Educação em Direitos
Humanos: o direito à vida, à família, à alimentação, ao trabalho, à liberdade, à
religião, à orientação sexual e ao meio ambiente sadio. Estes são direitos
fundamentais, reconhecidos no âmbito internacional, garantidos pelo sistema social
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 101
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
no qual o indivíduo faz parte. Neste contexto de direitos, educar com princípios
humanos vai além dos conteúdos voltados para o letramento. A educação, por esse
aspecto, toma caráter da formação da personalidade do sujeito. Assim, o ambiente
educacional é um lugar constituído de uma grande diversidade de participantes -
estudantes, professores, gestores e comunidade escolar em geral que possuem
cultura e experiências diferentes. Portanto, a formação do desenvolvimento da
consciência ao respeito dos direitos humanos carece do trabalho coletivo da
comunidade escolar que intervém por meio de uma mediação pedagógica, que
reconhece as diferenças, a troca mútua, o respeito e a reciprocidade, os quais são
valores necessários para um ambiente educacional saudável.
Desta forma, trabalhar os princípios da educação humana possibilita a
construção da cidadania e a formação de sujeitos de direitos, cientes de seus
deveres e conscientes de sua responsabilidade na defesa dos direitos humanos,
apresentando-se como cidadãos pensantes e livres para seus atos sociais.
O ser humano deve usar a educação como um ato de transformação social,
assim, Educar em Direitos Humanos é possibilitar ao homem o empoderamento dos
seus direitos e deveres permitindo sua alforria das amarras ideológicas da
burguesia, tornando-o capaz de perceber que a sociedade é um emaranhado de
cultura, as quais se cruzam para formar o tecido social. Porém, mesmo
conhecedores que a educação em Direitos Humanos possibilita a libertação do
homem, sabemos, pois, que educar com esses princípios ainda é um desafio para o
século XXI.
3.27 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Conforme a Constituição da República Federativa do Brasil, em seu capítulo
VI – Do Meio Ambiente, artigo 225, “todos têm direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de
defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.”
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 102
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
A Educação Ambiental é um componente da educação nacional, devendo
este estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do
processo nacional em caráter formal e não formal, conforme o disposto no Art. 2º da
Lei 17505 - 11 de Janeiro de 2013.
Isso leva a entender que a escola é um lugar ideal para que esse processo de
aprendizado e transformação aconteça, porém esta responsabilidade se estende a
todas as instâncias da sociedade. Segundo Naline 2003, aprender a conhecer e
respeitar a natureza é uma tarefa permanente para qualquer ser pensante em
qualquer idade, pois todos estão em processo de aprendizado.
Para que a sustentabilidade se efetive é necessário um processo contínuo de
aprendizagem de forma crítica e inovadora, mudança de atitudes pessoais e
coletivas, formação de valores, aliado ao respeito a todas as formas de vida, por
meio de ações que levem a formação social do homem e a preservação do meio
ambiente.
Cabe também à escola a responsabilidade na formação cidadã de seus
alunos, no sentido de diminuir os impactos negativos do ser humano sobre o mundo
levando-os ao entendimento de que para ter mais qualidade de vida é preciso
preservar o meio ambiente e utilizar os recursos naturais de forma adequada.
O trabalho com a educação ambiental neste estabelecimento de ensino
pretende contribuir para a formação de cidadãos conscientes da preservação do
meio ambiente, aptos a tomar decisões coletivas sobre questões ambientais
necessárias para o desenvolvimento da cidadania e de uma sociedade sustentável.
Para tanto se faz necessário uma maior fundamentação metodológica a
acerca das questões ambientais locais e mundiais, numa perspectiva crítica, sócio
histórica, geográfica, política, econômica, cultural e pedagógica, onde os
profissionais da educação tenham um aporte, de forma a sustentar suas práticas, o
que conseguintemente possibilitará no desenvolvimento de um trabalho coeso,
articulado aos conteúdos básicos do currículo escolar.
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 103
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
3.28 CONCEPÇÃO DE DROGAS
O jovem do século XXI está exposto a diferentes desafios entre eles à droga e
a violência.
Segundo o Caderno Temático (2010), p.60, no Brasil, assim como em alguns outros
países, existe uma contradição no conceito entre drogas legalizadas e não
legalizadas. Segundo o mesmo texto, o álcool é o psicotrópico de uso mais difundido
na população brasileira devido fazer parte da cultura do país. Desse modo consumir
pode parecer normal para o adolescente sem muita censura ou orientação por parte
dos pais.
A escola sente o reflexo do aumento crescente da experimentação e do
consumo de substâncias psicoativas. Entre os maiores envolvidos encontram-se os
alunos, na maioria das vezes vítimas de uma sociedade capitalista que usa o jovem
como disseminador de ideologias arcaicas em que o consumo de drogas lícitas ou
ilícitas o inclui no mundo social em que vive. Diante disso a escola tem se
posicionado na pratica de ações que visam o bem estar do aluno com base na Lei
nº. 11.273 de 21 de dezembro de 1995, que criou a obrigatoriedade da realização de
palestras sobre drogas tóxicas e entorpecentes em geral, nas atividades das escolas
da rede pública estadual do Paraná. Desta forma, a escola cumpre com seu papel
de conscientizar os adolescentes e jovens a perceberem que eles podem ser felizes
sem as drogas.
3.29 CONCEPÇÃO DE VIOLÊNCIA
A violência é um ato específico do ser humano, muitas vezes articulada e
organizada pelo praticante, outras vezes acometida pelo impulso. A mesma
violência articulada e impulsiva convive no interior das escolas, motivada ora por
fatores externos ora por fatores internos.
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 104
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Segundo o Caderno Temático da (SEED) CULTURA E SOCIEDADE -
PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS NA ESCOLA (2010) p.34, a
sociedade e a escola são compostas por diferentes sujeitos, os quais apresentam
uma gama de diversidades étnicas, cultural, religiosa, econômica, social entre
outras. Atualmente a falta de tolerância e respeito a essas diversidades contribui
para o aumento da violência escolar, assim como o crescente consumo de drogas
lícitas ou ilícitas pelos jovens em diferentes contextos sociais.
Para PIERRE BOURDIEU 1975, a verdadeira violência da escola é a
violência simbólica. Ela é invisível e mascara uma dominação social. Essa violência
afirma e naturaliza a ideia da insuficiência do “mau aluno”, o qual não se enquadra
dentro das características exigidas pela classe dominante e a escola cumpre com o
papel de reforçar esse paradigma.
Desta forma para amenizar a violência escolar, seja ela simbólica ou não,
esta instituição de ensino se propõe a desenvolver o trabalho coletivo de orientação
dos alunos através de palestras sobre assuntos que abordam a temática e
conscientizando-os sobre o bom uso das redes sociais, atendendo e orientando aos
pais sobre o desempenho escolar dos filhos, bem como o relacionamento
harmonioso entre pais, filhos e escola. Atendimento individual dos alunos por meio
de escuta e aconselhamento sobre seus problemas cotidianos, comuns e assa faixa
etária. A fim de desenvolver no aluno a capacidade de discernimento sobre seus
atos e os reflexos que eles podem motivar para si próprio e comunidade na qual
convive.
4. PLANEJAMENTO
O Colégio Estadual Santo Inácio de Loyola - EFM desenvolverá seus
trabalhos pautados em ações positivas que possam modificar o diagnóstico da
comunidade escolar. Para que haja essa mudança, propõe-se a união entre todos
(alunos, pais, professores, equipe pedagógica e funcionários) com o firme propósito
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 105
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
de melhorar a qualidade de ensino ofertado. Para isso, a equipe diretiva planejou
suas ações com foco na coletividade e na liderança pedagógica para atingir o fim
almejado.
Entre a escola que temos e a que teremos existe uma distância e é esta
distância que queremos e sonhamos diminuir; para tanto o grupo deve assumir seu
posicionamento político a fim de obtermos a escola desejada. Com o espírito crítico
aguçado, com a capacidade argumentativa, formaremos novos líderes que atuarão
na sociedade de maneira ética visando o bem comum. E é isto que nossa sociedade
necessita: pessoas éticas, humanas, solidárias, justas, que detenham o
conhecimento. A aquisição do conhecimento deverá propiciar ao aluno a libertação.
Para tanto o professor precisa saber qual é o estágio de desenvolvimento intelectual
do aluno com o qual vai trabalhar, a fim de criar situações para que ele aprenda.
Portanto o conhecimento é concebido como resultado da ação que se passa entre o
sujeito e um objeto, ou seja, da interação entre ambos. Desta forma, sujeito-objeto,
homem-mundo, professor-aluno estão inter-relacionados. O ato de conhecer é
dinâmico, já que o ser humano passa por estágios progressivos; sendo assim o
conhecimento deve ser valorizado como produto acumulado pela humanidade,
valorizando o sujeito com sua experiência de vida e sua capacidade de construção
do conhecimento. Desta forma supera-se a visão de que apenas o docente detém o
saber, pois o saber se encontra em todos os lugares. O professor será o mediador
do conhecimento, a pessoa que irá conduzir os trabalhos escolares, oportunizando
aos alunos momentos diferenciados de saberes, esclarecendo dúvidas,
incentivando-os à continuidade, permanência, aproveitamento dos estudos e
atuação como cidadãos.
As grandes linhas de ações que este colégio pretende desenvolver estarão
definidas nas perspectivas pedagógicas, administrativa e político-social sendo
delineadas e pensadas a curto, médio e longo prazo Tendo como base o Plano de
Ação da Escola (em anexo)
4.1 Linhas de Ações
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 106
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
DIMENSÃO: GESTÃO DEMOCRATICA
REFLEXÃO DESAFI
O
PÚBLICO
ALVO
AÇÕES A SEREM
REALIZADAS
CRO
NOG
RAM
A
RESPO
NSAVE
L
As
informações
pertinentes
a escola
são
disponibiliza
das a toda
a
comunidade
escolar?
Atualizar
as
informaçõ
es em
tempo
hábil a
comunida
de
escolar
Direção;
Equipe
Pedagógica;
Professores;
Agentes
Educacionais
I e II.
Organizar um grupo
de mensagens
instantâneas para
transmitir as
informações em
tempo hábil;
Organizar mural
específico para fixar
as informações
colocando em
destaque a datas
Encaminhar avisos
por email aos
professores e
funcionários. Recado
verbal, coletivo e
individual.
Anual
Direção
;
Equipe
Pedagó
gica;
Agentes
educaci
onais.
Há
participação
atuante das
Instâncias
Colegiadas
e
comunidade
escolar na
escola?
A falta de
participaç
ão efetiva
e
conscient
e das
instância
s
Colegiad
as e
comunida
de
escolar
Membros das
Instâncias
Colegiadas:
Grêmio
estudantil;
APMF;
Conselho
Escolar.
Conscientizar os
membros das
Instâncias sobre a
importância da
participação nos
cursos, capacitações
e reuniões. Anual
Direção
;
Equipe
Pedagó
gica;
Agentes
educaci
onais.
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 107
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
no
cotidiano
da escola
Estudantes,
pais, mães
ou
responsávei
s legais
participam
ativamente
da escola?
Aumentar
significati
vamente
a
participaç
ão e
frequênci
a dos
responsá
veis
legais na
vida
cotidiana
escolar
do
educando
.
Pais, mães
ou
responsáveis
legais dos
estudantes.
Promover encontros
entre responsáveis
legais dos
educandos e
profissionais de
diversas áreas.
Encontro entre pais
para a troca de
experiência e busca
de soluções dos
problemas cotidianos
da escola.
Anual
Toda
comuni
dade
escolar.
A
comunidade
escolar
participa da
definição da
utilização
dos
recursos
financeiros
destinados
à escola?
Dificuldad
e em
utilizar as
verbas
destinada
s à
escola
devido a
burocraci
a exigida.
APMF;
Agentes
educacionais;
Direção.
Promover parceria
com a ACITRA para
que esta conscientize
os empresários
locais da
necessidade de
atender as
burocracias exigidas
pelo Estado.
Contar com o maior
número de
empresários
/prestadores de
serviços que
atendam aos
requisitos
necessários.
Anual
Direção
;
Agente
educaci
onal II.
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 108
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
DIMENSÃO: PRÁTICA PEDAGÓGICA
REFLEXÃO DESAFIO PÚBLIC
O ALVO
AÇÕES A
SEREM
REALIZADAS
CRON
OGRA
MA
RESP
ONSA
VEL
A Proposta
Pedagógica
Curricular
(PPC) é
definida e
conhecida
por todos?
Desconhecimento
da PPC por
alguns
professores
novos devido à
grande
rotatividade.
Comunid
ade
escolar.
Estudo, análise
da PPC e
Caderno de
Expectativas de
Aprendizagem, e
Diretrizes
Curriculares da
Educação Básica
durante a hora
atividade para o
planejamento e
replanejamento
das ações
educativas.
Disponibilizar a
PPC no ambiente
escolar.
Anual
Equipe
Pedag
ógica;
Corpo
docent
e.
Os
docentes
elaboram e
cumprem o
que está
previsto no
PTD?
A falta de
compromisso de
alguns
educadores em
relação à
efetivação do
planejamento e o
atraso na
elaboração dos
planos de
trabalho docente.
Diálogo individual
com o professor
que não realiza o
plano de trabalho
docente em
Corpo
docente
e
discente.
Organizar os
conteúdos
trimestralmente
visando alcançar
os objetivos
propostos nas
Diretrizes
Curriculares e
PPC.
Ao fazer o
planejamento, o
professor deve
considerar as
variáveis.
Trimes
tral
Equipe
Pedag
ógica;
Corpo
Docent
e.
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 109
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
tempo hábil.
Cumprir o que foi
planejado durante
o trimestre
Há
contextualiz
ação dos
conteúdos
disciplinare
s?
Há prática
pedagógica tem
sido dificultada
devido a:
Fatores
internos:
Descaso dos
alunos ao
conhecimento
científico,
indisciplina,
violência verbal e
física.
Fatores
externos:
Descaso dos pais
e/ou
responsáveis
quanto ao
sucesso,
permanência do
aluno na escola e
quanto a
promoção da
aprendizagem,
além da falta de
interesse e
empenho para
que os filhos
participem
efetivamente dos
Alunos Equipe
pedagógica
orientar o corpo
docente na
preparação de
aulas
contextualizadas.
Trimes
tral
Equipe
pedag
ógica;
Corpo
Docent
e;
Direçã
o.
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 110
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
programas.
Orientar os
professores para
trabalhar com a
contextualização
com mais
intensidade.
Há
variedades
de
estratégias
e recursos
de ensino-
aprendizag
em
utilizados
pelos
docentes?
Quantidade
excessiva de
conteúdo;
Desinteresse dos
alunos;
Dificuldade de
alguns docentes
em promover
mudanças em
suas práticas
pedagógicas;
Defasagem na
aprendizagem.
Alunos Trabalhar
conteúdos dando
ênfase de maior
relevância, sem o
desmerecimento
dos demais
apresentados na
PPC e PTD.
Motivar os alunos
ao interesse pela
aprendizagem,
oportunizando ao
professor a
possibilidade de
desenvolver
diferentes
estratégias de
ensino.
Avaliar e
encaminhar os
alunos para o
Programa SAA e
Sala de Recursos
Multifuncional.
Implementar
diferentes
Trimes
tral
Equipe
pedag
ógica
Corpo
Docent
e
Direçã
o
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 111
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
estratégias de
ensino que
possam motivar a
aprendizagem
dos alunos sobre
a mediação da
equipe
pedagógica.
Incentivo a
autonomia
e ao
trabalho
coletivo.
Divergências na
forma de pensar
e agir
influenciando na
aceitação do que
foi acordado pela
maioria dos
docentes,
funcionários
equipe
pedagógica e
direção.
Rejeição à
mudanças por
parte de algumas
pessoas.
Direção
Equipe
Pedagógi
ca
Professor
es
Acompanhament
o e orientação
quanto ao
trabalho
pedagógico
durante a hora
atividade.
Incentivar a
participação a
reuniões e
capacitações
organizadas pelo
estabelecimento
e pela SEED.
Diálogo individual
com pessoas que
apresentam
dificuldade para o
cumprimento
para o que foi
acordado
coletivamente.
Esclarecimento à
comunidade
escolar sobre a
importância do
Anual Direçã
o
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 112
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
trabalho
individual para a
composição e
fortalecimento do
trabalho coletivo.
Prática
Pedagógica
Inclusiva
Dificuldade em
realizar atividade
diferenciada e
inclusiva.
Dificuldade na
formação dos
docentes para
atender a
demanda.
Dificuldade
apresentada por
alguns
professores na
busca
investigativa
sobre os
problemas que
afetam a
aprendizagem e a
inclusão.
Permanência dos
alunos na escola.
Professor Suporte
pedagógico
mediado durante
a H/A.
Prática
Pedagógica
diferenciada.
Participação nas
capacitações
ofertadas pelo
estabelecimento.
Busca de
embasamento
teórico que possa
subsidiar a
prática
pedagógica.
Estabelecimento
de diferentes
olhares ao aluno
visando à
investigação de
situações que
possam interferir
no
desenvolvimento
Anual
Equipe
pedag
ógica
Corpo
Docent
e
Direçã
o
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 113
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
do mesmo.
Continuidade do
Programa de
Combate à
Evasão Escolar.
DIMENSÃO: AVALIAÇÃO
REFLEXÃO DESAFIO PÚBLICO
ALVO
AÇÕES A
SEREM
REALIZADAS
CR
ON
OG
RA
MA
RESP
ONSÁ
VEL
É realizado o
acompanhame
nto periódico e
contínuo do
processo
aprendizagem
dos alunos e
promovida a
recuperação
paralela, se
necessária
pelos
docentes?
A falta de
envolvimento
da família no
processo
ensino e
aprendizagem.
Frequência
irregular de
alguns alunos.
Desinteresse e
descaso de
alguns alunos
em relação à
aprendizagem
Distorção
idade/série.
Alunos Avaliação
diagnóstica em
todas as áreas do
conhecimento.
Diálogo entre
professores,
pedagogos e
pais.
Orientação
aos pais e
alunos
distorcidos
idade/série
sobre a
possibilidade
de frequentar
a EJA.
Reunião com os
pais para
Anu
al
Direçã
o
Equipe
pedag
ógica
Corpo
docent
e
Pais
Alunos
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 114
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
apresentação dos
resultados das
avaliações do
SAEP/Prova
Brasil.
Há
diversificação
dos
instrumentos
de avaliação
dos alunos,
considerando
as
especificidades
e metodologias
utilizadas pelos
docentes?
Alguns alunos
não participam
da avaliação
oral
Falta de
envolvimento
na realização
de trabalhos
avaliativos
realizados em
sala de aula.
Os alunos não
possuem
clareza quanto
aos critérios
avaliativos
utilizados nos
diferentes
instrumentos
avaliativos.
Alunos Promover
atividades orais
em grupos
menores para que
os alunos tímidos
possam participar.
Comunicar os
pais dos alunos
que não realizam
as atividades
propostas em
sala de aula e por
meio de
observação direta
investigar os
motivos dessa
ação.
Orientação aos
professores
durante a hora
atividade para o
melhor
encaminhamento
e escolha dos
diferentes
instrumentos
avaliativos
conforme o
conteúdo
ministrado.
Trim
estr
al
Equipe
pedag
ógica
Profes
sore
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 115
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Participação
dos alunos na
avaliação de
sua
aprendizagem.
Falta de
percepção dos
alunos em
relação à
caminhada de
sua
aprendizagem,
assim como a
análise dos
fatores que
interferem
nesta.
Corpo
docente
Pais
Alunos
A prática da auto
avaliação docente
e discente com o
estabelecimento
de critérios
definidos, tanto
para o conteúdo
trabalhado em
cada disciplina,
assim como
assuntos
referentes ao
exercício da
prática
pedagógica.
Realização do
pré-conselho de
classe.
Acompanhamento
e orientação da
equipe
pedagógica aos
docentes.
Reuniões com os
pais e/ou
responsáveis
para que também
façam auto
avaliação sobre o
acompanhamento
do processo de
escolarização de
seus filhos em
cada trimestre.
Trim
estr
al
Direçã
o
Equipe
Pedag
ógica
Docent
es
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 116
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Avaliação do
trabalho dos
profissionais
da escola
Continuidade
da prática
avaliativa de
todos os
segmentos da
instituição de
ensino.
Equipe
diretiva;
Equipe
pedagógica;
Docentes
Agente
educacional I
Agente
educacional
II,
Órgãos
colegiados,
Alunos
Representant
es
de turma
A equipe diretiva
dialogará com
cada segmento
de ensino
apontando os
problemas a
serem sanados
no exercício de
sua função, assim
como enaltecer
os pontos
positivos que
corroboram para
a organização do
trabalho
educativo.
Todos os
profissionais da
escola
responderão
questionário
avaliativo sobre o
desempenho de
suas funções.
Anu
al Direção
Acesso,
compreensão e
uso dos
indicadores
oficiais de
avaliação da
escola e das
redes de
ensino
Falta de
interesse e
comprometime
nto de alguns
professores e
alunos.
Professores
Alunos,
Equipe
pedagógica,
Trabalhar os
conteúdos
prescritos nas
Diretrizes
Curriculares da
Educação Básica,
a Proposta
Pedagógica
Curricular em
consonância com
Trim
estr
al
Corpo
docente
Equipe
Pedagógi
ca
Direção
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 117
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Direção,
Órgãos
colegiados.
o
Plano de trabalho
Docente.
Trabalhar em sala
de aula questões
relacionadas ao
SAEP e Prova
Brasil conforme o
conteúdo
ministrado em
cada trimestre no
decorrer do ano
letivo.
Fazer reuniões
específicas com
as instâncias
colegiadas,
professores e
pais para que
possam
compreender a
importância
dessas
avaliações
institucionais para
a escola e para
os alunos.
DIMENSÃO: ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA
REFLEXÃO DESAFIO PÚBLICO
ALVO
AÇÕES A SEREM
REALIZADAS
CR
ON
OG
RA
RESP
ONSÁ
VEL
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 118
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
MA
Falta dos alunos
Falta de
interesse e
estímulo por
parte de alguns
alunos e pais;
Desestrutura
familiar;
Ausência de
perspectivas
futuras.
Comunidade
em geral,
Equipe
pedagógica
Equipe diretiva,
Docentes,
Alunos
Pais
Dar continuidade
ao cumprimento
das determinações
e procedimentos
da SEED para os
alunos que
possuem faltas
escolares.
Conscientizar os
alunos sobre a
importância dos
estudos para a
vida com a
realização de
palestras, reuniões
individuais com
pais e os alunos
faltosos.
Investigar os
motivos que levam
os alunos à
obtenção de faltas
consecutivas e
alternadas na
escola.
Anu
al
Direçã
o
Equipe
pedag
ógica
Profes
sores
Há abandono da escola pelos alunos?
Grandes falhas
na Rede de
Proteção no
município.
Descaso dos
alunos e da
família em
Alunos Cobrar do CMDCA
a agilidade e
funcionamento
eficaz da Rede de
Proteção.
Tri
mes
tral
Equipe
diretiva
CMDCA
Equipe
Pedagógi
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 119
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
relação aos
estudos
ca
O documento Caderno do Programa Combate ao Abandono Escolar é conhecido e suas orientações são efetivadas?
Criar meios
para melhor
acessibilidade
ao Caderno do
Programa
Combate ao
Abandono
Escolar.
Falta de
aceitação, por
parte dos
docentes, em
receber
informações
que contribuem
com a
permanência do
aluno na escola.
Professores Orientar e
conscientizar os
professores sobre
a importância de
conhecer o
Caderno do
Programa
Combate ao
Abandono Escolar.
Anu
al
Equipe
Pedag
ógica
Há formas de acolhimento e de recuperação de conteúdos para os alunos que retornam do abandono?
Dificuldade do
professor em
atender o aluno
individualmente
devido a
quantidade de
alunos por sala,
desinteresse e
indisciplina.
Alunos
regressos
Acolher o aluno,
inseri-lo em
programas
oferecidos pela
escola para que
ele se sinta
integrado e
motivado para
recuperar os
conteúdos
perdidos.
Trim
estr
al
Equipe
Diretiv
a
Equipe
pedag
ógica.
A escola tem formas de atender aos alunos com defasagem de
Alunos que
apresentam
defasagem de
aprendizagem,
não conseguem
Alunos Comunicar os pais
sobre a dificuldade
dos filhos em
relação à
Trim
estr
al
Equipe
Diretiv
a
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 120
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
aprendizagem acompanhar os
conteúdos
trabalhados.
Professores não
conseguem dar
o atendimento
adequado
devido a
indisciplina que
dificulta o
atendimento
individual.
Falta de
formação
específica para
que o professor
possa dar o
encaminhament
o diferenciado
aos alunos com
defasagem.
aprendizagem;
Orientar os alunos
a fazer estudos em
período extra-
escolar.
Orientar o aluno à
descoberta quanto
ao melhor
procedimento a
ser adotado para
os estudos
domiciliares.
Investigar as
causas das
defasagens
apresentadas pelo
aluno.
Encaminhamento
a Sala de Apoio à
aprendizagem e,
caso seja devido,
a Sala de
Recursos.
Equipe
pedagógica
assessorar os
professores, pais e
alunos quanto aos
procedimentos a
serem adotados
Equipe
Pedag
ógica.
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 121
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
em relação aos
alunos em
defasagem.
Sugerir
referenciais
bibliográficos que
possam embasar
as ações.
Sugerir ao NRE
uma capacitação
diferenciada para
o atendimento
dessa demanda.
Conscientizar a
família da
necessidade de
encaminhar o
aluno à escola e
aos programas
ofertados.
DIMENSÃO: AMBIENTE EDUCATIVO
REFLEXÃO DESAFIO PÚBLICO
ALVO
AÇÕES A
SEREM
REALIZADAS
CRO
NOG
RAM
A
RESP
ONSÁ
VEL
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 122
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O Ambiente
escolar é
cooperativo e
Solidário?
Melhorar as
relações
humanas no
espaço escolar.
Comunida
de Escolar
Promover
momentos de
reflexão junto à
comunidade
escolar sobre a
importância de
ações afirmativas
no ambiente
escolar.
Trime
stral
Comun
idade
escolar
Satisfação
com a escola
Muitos alunos
não percebem a
escola como
etapa
fundamental
para o sucesso
futuro e
prosseguimento
de seus
estudos.
O
encaminhament
o metodológico
muitas vezes
não desperta
nos alunos o
interesse e a
satisfação em
relação à
escola.
Desenvolver
atitudes
humanizadoras
na relação
professor
alunos.
Comunida
de escolar
Promover
reuniões com os
diferentes
segmentos da
comunidade
escolar;
Diálogo
constante com
todas as turmas
do ensino;
Sondagem com a
comunidade
escolar para
levantar dados
que possibilitem
a intervenção a
fim de elevar o
nível de
satisfação e
interesse pela
escola.
Seme
stral
Equipe
diretiva
Equipe
Pedag
ógica
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 123
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Comprometi
mento e
participação
Alguns pais não
dão a devida
relevância à
formação de
seus filhos.
A comunidade
escolar não se
envolve e não
se integra de
maneira
satisfatória.
Comunida
de escolar
Estimular o
envolvimento das
Instâncias
Colegiadas para
a busca de
soluções e
encaminhamento
s devidos. Anual
Equipe
diretiva
Equipe
pedag
ógica
Há
discriminaçã
o ou
preconceito
evidenciado
na escola?
Atitudes
desrespeitosas
e
preconceituosas
entre os alunos
Comunida
de escolar
Desenvolver um
trabalho
interdisciplinar
com ênfase nas
temáticas
contemporâneas.
Desenvolver
atitudes legais
em relação ao
desrespeito
sofrido na
comunidade
escolar.
Explicar que as
ações afirmativas
produzem
excelentes
resultados para a
cultura da paz.
Trime
stral
Profes
sores
Equipe
diretiva
Equipe
Pedag
ógica
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 124
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
DIMENSÃO: FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA
(PROFESSORES E AGESTE I E II)
REFLEXÃO DESAFIO PÚBLICO
ALVO
AÇÕES A
SEREM
REALIZADAS
CR
ON
OG
RA
MA
RESP
ONSÁ
VEL
A hora
atividade é
utilizada para
cumprir seus
objetivos,
segundo a
legislação
Dificuldade para
a realização da
hora atividade
concentradadevi
do a
rotatividade dos
professores em
outros
estabelecimento
s de ensino e
também em
outros
municípios
vizinhos.
Prof
essores
Dar continuidade
a organização da
Hora atividade
concentrada
conforme
instruções da
SEED. Anu
al
Equipe
Diretiv
a
Há equipe
multidisciplinar
atuante na
escola?
Aceitação por
parte de alguns
profissionais
Professore
s, grêmio,
APMF
Agentes
Educacion
ais I e II
Conscientizar
sobre a
importância da
equipe e das
ações
multidisciplinares
Anu
al
Comun
idade
escolar
Os estudos de
Formação do
professor PDE
revertem em
ações
relevantes
para a escola?
Falta de
comprometimen
to do professor
PDE em aplicar
o conhecimento
adquirido
durante a sua
formação no
PDE.
Professor
e
comunidad
e escolar
Aplicar em sala
de aula ou para a
comunidade
escolar o
conhecimento
adquirido no
PDE.
Anu
al
Profes
sor
PDE
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 125
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
a) Gestão Escolar:
Garantir a participação, o diálogo, a discussão coletiva com a
comunidade escolar de forma a detectar os avanços e fragilidades;
Apoiar a equipe pedagógica a desenvolver ações com foco no
ensino-aprendizagem de modo que garanta o acesso e a permanência do
aluno na escola.
Estabelecer um clima de harmonia entre os pares na busca de
soluções para os problemas enfrentados, bem como nas tomadas de
decisões ouvindo a todos na comunidade escolar: direção auxiliar,
professores, funcionários, alunos, pais e comunidade.
Desenvolvimento da Gestão Democrática como um processo
político-pedagógico de discussão e planejamento, decisão, coordenação e
execução do conjunto das ações voltadas ao desenvolvimento da escola;
Articular e fortalecer o diálogo permanente entre os órgãos
colegiados;
Estimular e conscientizar os pais para a participação e o
acompanhamento da vida escolar de seus filhos, de modo a sugerir,
criticar, propor mudanças, alternativas visando à melhoria da qualidade de
ensino;
Coordenar os trabalhos de modo a equipe diretiva esteja
integrada à equipe pedagógica;
Desenvolver ações articuladas entre direção e direção auxiliar e
equipe pedagógica com proposta de trabalho coletivo a fim de atingir os
fins almejados para a comunidade escolar;
Liderar o trabalho na escola, lidando com os conflitos decorrentes
especialmente das relações de poder, encaminhando e/ou solucionando-
os para o desenvolvimento da função pedagógica da escola;
Articular ações que possam melhorar a cada ano os índices de
aproveitamento escolar demonstrados nos indicadores internos e externos;
Desenvolver o trabalho com enfoque na gestão pedagógica,
gestão financeira e administrativa com diálogo aberto e permanente frente
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 126
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
a sua equipe, aos órgãos colegiados, aos alunos e com a comunidade,
com vistas à melhoria da qualidade de ensino;
Comunicar a comunidade escolar para a finalidade dos recursos
financeiros adquiridos por meio de promoções e outros recursos.
Desenvolver ações para que haja a participação politizada das
instâncias colegiadas na comunidade escolar;
Melhorar e ampliar as parcerias com os serviços públicos do
município;
Ampliar os espaços de efetiva participação da comunidade
escolar nos processos decisórios e a especificidade do trabalho
pedagógico escolar;
Promover o exercício da cidadania no interior da escola e
articular a integração e a participação dos diversos segmentos da
comunidade escolar na construção de uma escola pública de qualidade,
laica, gratuita e universal;
Promover reuniões do Conselho escolar para acompanhar e
avaliar o trabalho pedagógico desenvolvido pela comunidade escolar;
Articular a promoção de eventos culturais, esportivos e
educativos com a integração e envolvimento dos pais e/ou responsáveis
pelos alunos;
Conscientizar os professores durante o ano letivo para o
acompanhamento pedagógico dos alunos que apresentam baixo
rendimento escolar, a fim de que medidas sejam tomadas para evitar e
diminuir os índices de aprovação por conselho de classe e
consequentemente as reprovações.
b) Ensino aprendizagem:
Conscientizar o professor sobre a reflexão de sua prática pedagógica, da
criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada dos aspectos que
devam ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para o
processo de aprendizagem individual ou em todo grupo;
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 127
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Possibilitar, juntamente com a equipe pedagógica, metodologias
diversificadas para sala de aula, permitindo níveis diferenciados de
compreensão, de conhecimento, assegurando a aprendizagem;
Manter o foco no referencial teórico, nas Diretrizes Curriculares Estaduais
e nas Expectativas de Aprendizagem da Educação Básica, o Projeto
Político Pedagógico e Proposta Pedagógica Curricular, articulados com o
Plano de Trabalho Docente, efetivando-se no processo
ensino/aprendizagem;
Utilizar de diferentes linguagens de forma que modifique os diferentes
caminhos de manifestações de aprendizagens dos alunos;
Proporcionar a avaliação para o aluno de forma que se torne a tomada de
consciência de sua caminhada, de suas conquistas, dificuldades e
possibilidades para a reorganização de seu investimento na tarefa de
aprender;
Convocar os pais dos alunos que apresentam dificuldades de
aprendizagens ou outras situações que impeçam o bom desenvolvimento
escolar, a fim de que sejam elucidados os motivos e na impossibilidade
deste sejam encaminhados a outros serviços de apoio quando necessário,
dentro das possibilidades que a instituição escolar, o município e os pais
possuem;
Convocar os pais e/ou responsáveis a comparecerem na escola em dia,
horário determinados por cada professor para abordar os avanços e
dificuldades dos alunos em cada disciplina, assim como outras ocorrências
que possam estar prejudicando a aprendizagem;
Que sejam tomadas decisões pedagógicas decorrentes dos resultados da
avaliação, pois estas orientam a reorganização da prática educativa do
professor no seu dia a dia e o acompanhamento individualizado pelo
professor, quando necessário, além de propiciar a todos a retomada do
conteúdo que não fora aprendido;
Oportunizar aos alunos a recuperação dos conteúdos não apreendidos
com a utilização de instrumentos avaliativos diferenciados conforme
consta no Regimento Escolar;
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 128
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Compreender os conselhos de classes como momento oportunizados para
reflexão e tomada de decisão sobre a prática pedagógica visando o
processo ensino/aprendizagem.
Manter a realização do Conselho de Classe participativo.
c) Articulação entre as etapas de ensino
Proporcionar momentos de reflexão a fim de que os alunos
compreendam os direitos e deveres preconizados no Regimento Escolar;
Oportunizar a representatividade de todas modalidades de
ensino no Grêmio Estudantil;
Promover reuniões aos docentes das séries finais do Ensino
Fundamental, a fim de que sejam discutidas as concepções de infância e
adolescência;
Promover a articulação com os anos iniciais do Ensino
Fundamental por meio de reuniões com a Secretaria Municipal de
Educação de Terra Rica, com a equipe pedagógica e diretiva do Colégio
Estadual Santo Inácio de Loyola, representantes dos professores dos anos
iniciais e finais, abrangendo as seguintes temáticas:
Dificuldades de aprendizagem;
Acompanhamento dos pais ao processo ensino-aprendizagem;
Alunos avaliados para frequentar a sala de recursos;
Integração entre escola estadual e municipais;
Defasagem idade-série;
Frequência e permanência às aulas, dentre outros.
d) Articulação entre diretores, pedagogos, professores e demais profissionais
da educação:
Manter um relacionamento harmonioso entre a equipe gestora,
pedagogos, professores e os demais funcionários da escola;
Promover reuniões entre direção, equipe pedagógica e professores a fim
de refletir e avaliar a organização do trabalho pedagógico e escolar;
Oportunizar condições para que os docentes reflitam sobre sua prática por
meio de palestras, reuniões por área realizadas no decorrer do ano letivo;
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 129
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Proporcionar a participação efetiva dos funcionários nas tomadas de
decisões, administrativas e pedagógicas como parte integrante da
comunidade escolar;
Efetuar reuniões entre direção e equipe pedagógica antes do início de
cada trimestre para o planejamento prévio de ações, com foco em todas
as modalidades que a escola oferece.
e) Articulação da instituição de ensino com os pais e/ou responsáveis:
Manter um diálogo constante com a família e/ou responsáveis pelos
alunos como base de toda interação entre família e escola;
Proporcionar um ambiente receptivo onde a participação dos pais e/ou
responsáveis possam perceber a importância de sua contribuição para a
educação de seus filhos;
Buscar interações qualitativas positivas em ambientes socializadores e
educativos contemplando não somente os problemas, mas os pontos
positivos de seus filhos;
Conhecer a realidade do aluno e sua família respeitando suas
experiências, pois cada família possui uma história e caminhada;
Viabilizar o desenvolvimento de ações com o apoio dos segmentos da
sociedade como: saúde, qualidade de vida, esporte e lazer;
Envolver os pais dos alunos e/ou responsáveis nas promoções realizadas
pela APMF.
f) Formação continuada:
Garantir com condições, para constante da atualização profissional;
Desenvolver o processo de formação continuada na escola para os
professores, durante a hora atividade, com temáticas que possam
melhorar o ensino e a aprendizagem;
Compreender que as reuniões pedagógicas, os conselhos de classes, a
formação continuada, a semana pedagógica são momentos coletivos de
reflexão sobre a prática pedagógica;
Incentivar os professores que ainda não realizaram o PDE (Plano de
Desenvolvimento Educacional) à participação.
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 130
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
g) Organização do tempo e do espaço pedagógicos:
1) Laboratório de Informática:
Proporcionar o uso do laboratório de informática aos alunos, professores,
funcionários, direção e equipe pedagógica sempre que necessário;
conforme previsto no Regimento Escolar.
Incentivar os professores, equipe pedagógica e funcionários a participar de
capacitações ofertadas pela mantenedora;
Disponibilizar aos professores o cronograma de agendamento para a
utilização do laboratório de informática com suas turmas tanto do ensino
regular como da Educação de Jovens e Adultos, respeitando as
prioridades.
2) Biblioteca Escolar:
Utilizar a biblioteca escolar para o incentivo à leitura;
Divulgar as normas de utilização da biblioteca escolar;
Organizar os mobiliários que a biblioteca escolar possui de forma a
possibilitar o aproveitamento dos espaços;
Organizar a entrega e devolução dos livros didáticos dos alunos; (início,
término do ano letivo, e nos casos de transferências dos alunos) sendo os
registros efetuados em documento próprio;
Elaborar a listagem dos alunos para a entrega dos livros didáticos e a
alimentação no SISCORT sob a orientação pedagógica.
Conscientizar os pais e/ou responsáveis, os alunos sobre a preservação
dos livros didáticos;
Organizar e alocar os livros didáticos recebidos pelos alunos ao final do
ano letivo, em local próprio;
Confeccionar e organizar as carteirinhas para empréstimos de livros da
biblioteca;
Auxiliar os alunos na escolha de livros tanto para leituras de lazer como
para a realização de trabalhos;
Orientar os alunos na elaboração de pesquisas solicitadas pelos
professores;
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 131
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Auxiliar a equipe diretiva, pedagógica e professores nos casos em que os
alunos precisam de atendimento fora da sala de aula;
Manter atualizado o registro do acervo bibliográfico
Manter a equipe diretiva informada sobre as necessidades de acervo
bibliográfico conforme as solicitações dos docentes e discentes.
3) Quadra de Esportes:
Permitir o uso consciente da quadra escolar tanto na prática esportiva
como em atividades culturais;
Divulgar as normas de utilização da quadra esportiva para a comunidade
escolar;
Disponibilizar o uso da quadra esportiva para a comunidade, após análise
e deliberação das Instancias Colegiadas.
h) Índices de aproveitamento escolar:
Articular junto à comunidade, a viabilização da Rede de Proteção da
Infância e Adolescência com intuito da permanência do aluno na escola
com qualidade, de forma que se possa diminuir consideravelmente os
índices de abandono/evasão e consequentemente os índices de alunos
que apresentam distorção idade-série;
Desenvolver as ações previstas no Programa de Combate ao Abandono
Escolar de forma que reflita nos índices de aproveitamento escolar;
Incentivar os alunos da Educação de Jovens e Adultos – EF e EM a
terminalidade dos estudos;
Incentivar os alunos da EJA-EM à participação do ENEM, a realização dos
Exames online e vestibular;
i) Relação entre os profissionais da educação e os discentes:
Discutir a importância das relações humanizadas na comunidade escolar;
Manter-se aberto ao diálogo junto aos discentes;
Exercer a autoridade que compete a cada profissional para a resolução
dos problemas diários, sem, no entanto, exercer o autoritarismo;
Promover discussões e estudos sobre o Estatuto da Criança e do
Adolescente;
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 132
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Perceber que o aluno da Educação de Jovens e Adultos possui perfil e
expectativas diferenciadas em relação ao aluno do ensino regular;
Promover atendimento individualizado aos alunos em local específico para
a investigação e elucidação dos problemas.
j) Critérios de organização das turmas:
Após as matrículas e rematrículas efetivadas no Colégio Estadual Santo
Inácio de Loyola - EFM, conforme a Instrução Normativa enviada aos
estabelecimentos de Ensino a cada ano letivo, considerando a Constituição Federal,
a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a Constituição do Estado do
Paraná e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, o colégio organiza suas turmas
de modo a contemplar a igualdade de direitos a todos os cidadãos, não fazendo
diferenciação entre os alunos, mas observando o comportamento dos mesmos em
anos letivos anteriores, para que os alunos que apresentam dificuldades de
aprendizagem e problemas disciplinares não sejam discriminados pelos demais,
assim como possibilitando o direito de todos à aprendizagem, redistribuindo-os em
turmas.
k) Atuação da Equipe Multidisciplinar:
A Equipe Multidisciplinar atuará ao longo do ano letivo com a finalidade de
orientar e auxiliar o desenvolvimento das ações relativas à Educação das Relações
Étnico- Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro – Brasileira, Africana,
Afrodescendentes e Indígenas no Brasil, na perspectiva de contribuir para que o
aluno negro e indígena se mire positivamente, pela valorização da história de seu
povo, da cultura, da contribuição para o país e para a humanidade.
Serão desenvolvidas ações no decorrer dos trimestres de cada ano letivo, de
modo a promover a reflexão e conscientização de toda a comunidade escolar sobre
Educação das Relações Étnico - Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro –
Brasileira, Africana, Afrodescendentes e Indígenas no Brasil por meio de: teatro,
danças, palestras, pesquisas, músicas, usos e costumes, comidas típicas e etc. As
atividades deverão ser apresentadas à comunidade escolar com a realização da
Gincana Cultural, elaboração do mural, durante a Semana da Consciência Negra.
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 133
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
5 CALENDÁRIO ESCOLAR
O Calendário Escolar é elaborado anualmente pela equipe de Direção e
Equipe Técnica Pedagógica do estabelecimento de ensino, segundo as orientações
determinadas pela SEED. Deve ser submetido à apreciação e aprovação do
Conselho Escolar com registro em ata. Após a aprovação pelo conselho, o
calendário escolar é encaminhado ao Núcleo Regional de Educação para
apreciação e homologação, em conformidade à legislação vigente.
O calendário deve conter:
Início e término do ano letivo
Início e término do trimestre
Dias destinados a reuniões de Conselho de Classe
Dias para capacitação pedagógica (formação em ação)
Reunião Pedagógica
Férias do professor
Feriados oficiais
Recessos
Treinamento da Brigada Escolar
Planejamento
Semana de Integração Escola/comunidade
Complementação de carga horária
As alterações do calendário escolar determinadas por motivos relevantes
serão comunicadas ao Núcleo Regional de Educação, em tempo hábil para
providências cabíveis.
O período de férias do professor e especialista de educação corresponde há
30 dias, e mais 30 dias de recessos determinados pela SEED. Na contagem do
período de férias são considerados todos os sábados, domingos e feriados
existentes no período compreendido entre o primeiro dia de afastamento e retorno
ao trabalho.
Os cursos de Formação em Ação, Semana Pedagógica são considerados
letivos dentro do 5% destinados no calendário, porém sem carga horária para o
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 134
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
aluno. As reuniões de pais, professores, APMF, Conselho de Classe, não serão
contados como dia e horário letivo.
A secretaria do estabelecimento de Ensino funcionará ininterruptamente
durante o ano letivo, exceto feriados e férias escolares coletivas decretadas por
autoridade competente.
As Reposições de Aula são realizadas com o objetivo de cumprir a carga
horária prevista no Calendário Escolar, preservando o bom andamento do processo
ensino-aprendizagem. Portanto, são realizadas aos sábados, em um dia de recesso
previsto no calendário escolar, ou outras formas de reposição conforme orientação
da SEED.
Para que seja considerado reposição de aula é necessário a presença de
professor e presença de alunos. Pode ser considerado como reposição as aulas
dadas com conteúdo e demais atividades planejadas ou as atividades extraclasse
como jogos, gincanas, exposição de trabalhos culturais entre outros.
As reposições motivadas por atestado médico são realizadas por meio de
atividades domiciliares.
No Ensino Fundamental Anos Finais, são realizadas as Complementações
de Carga Horária, conforme o previsto no calendário escolar, com objetivo de
proporcionar os 200 dias letivos e as 800 horas aulas – LDBN nº 9394/96.
Na Educação de Jovens e Adultos - ensino fundamental – Fase II e Ensino
Médio, se necessário, haverá a Complementação de Carga Horária, com intuito de
garantir os 200 dias letivos anuais, conforme o previsto na Resolução n° 7102/2012
– GS/SEED e a Instrução n° 017/2012 – SEED/SUED.
6 AÇÕES DIDÁTICOS PEDAGÓGICAS
a) Programa de Combate ao abandono e evasão escolar:
Marcar em pasta adequada, as faltas dos alunos e também os motivos para
que os pedagogos confiram.
Estabelecer contato com a família do educando, acompanhando a frequência
escolar e encaminhando-os aos órgãos competentes quando necessário;
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 135
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Articular junto à comunidade a viabilização da Rede de Proteção da Infância e
Adolescência com intuito da permanência do aluno na escola com qualidade;
Participar de reuniões promovidas pela Rede de Proteção à Criança e ao
Adolescente promovidas pelo município.
b) Sala de Apoio à Aprendizagem:
Conscientizar a comunidade escolar sobre o objetivo da Sala de Apoio à
Aprendizagem (alunos de 6° ano e 7º ano), assim como o papel dos
responsáveis para que cada aluno supere as defasagens apresentadas;
Dialogar com a rede municipal de ensino ao final de cada ano letivo (início
de dezembro) para diagnosticar e relacionar alunos que frequentarão o 6º
ano e apresentam defasagens de ensino;
Realizar no início do ano letivo sondagens em todas as disciplinas do 6º
ao 7º ano para averiguação das defasagens na aprendizagem, assim
como no planejamento do professor;
Orientar os professores sobre a elaboração do Plano de Trabalho Docente
acompanhando sua efetivação, propondo metodologias adequadas às
necessidades dos alunos;
Orientar pedagogicamente os professores em relação aos alunos inseridos
na sala de apoio à aprendizagem;
Convocar os professores da sala de apoio para participar do conselho de
classe de forma a apresentar as questões relativas ao desenvolvimento da
aprendizagem dos alunos;
Orientar os professores da sala de apoio quanto ao preenchimento dos
relatórios e Livro de Registro de Classe.
c) CELEM – Espanhol:
Continuar a divulgação do CELEM ao final do ano letivo (início de
dezembro) nas escolas da rede municipal de ensino,
Conscientizar os pais/responsáveis sobre a proposta do CELEM, assim
como a responsabilidade que assume no ato da matrícula;
Acompanhar as frequências e o rendimento escolar dos alunos;
Cumprir o horário determinado das aulas do CELEM;
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 136
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Orientar os professores sobre a elaboração do Plano de Trabalho
Docente, acompanhando sua efetivação e propondo metodologias adequadas
às necessidades dos alunos.
d) Atividade de Ampliação de Jornada – Periódica e AETE/Aula Especializada
em Treinamento Esportivo
Divulgar aos alunos matriculados no 6º ao 9º ano deste estabelecimento
de ensino a proposta das atividades de Ampliação de Jornada Periódica e
Aulas Especializadas em Treinamento Esportivo.
Orientar os professores sobre a elaboração do Plano de Trabalho Docente
acompanhando sua efetivação;
Priorizar a inserção de alunos em situação de vulnerabilidade social nas
atividades de Ampliação de Jornada;
Organizar a participação nos jogos escolares ofertados pela mantenedora
e/ou município;
Promover campeonatos internos visando a interação e socialização da
comunidade escolar.
d) Brigada Escolar
Divulgar à comunidade escolar a Lei 18424 de 08 de janeiro de 2015 sobre a
Instituição do Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola.
Promover a conscientização da Comunidade Escolar para ações de
enfrentamento de eventos danosos, naturais ou antropogênicos, bem como o
enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas.
Estimular os profissionais da educação desse estabelecimento de ensino a
participarem de capacitações ofertadas pela mantenedora para atuarem em
situações de riscos e emergências.
Efetuar o Treinamento da Brigada para todas as pessoas que estão inseridas
no contexto escolar, conforme o previsto no calendário da instituição.
f) Semana De Integração Escola Comunidade
Oportunizar a comunidade escolar momentos/eventos nas áreas de cultura,
arte, lazer e troca de experiências, proporcionando uma integração entre as
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 137
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
escolas e a comunidade em geral. Levar os educandos e toda comunidade
escolar a priorizar a redução do consumo e o
Participar de eventos esportivos, culturais, recreativos onde a escola e alunos
demonstram seus talentos, socializa seus trabalhos permitindo a construção
da cidadania.
g) Simulados
Aplicar simulados para os alunos dos nonos anos, a fim de contribuir para a
melhoria do desempenho acadêmico, além ainda de inseri-los na rotina das
avaliações institucionais, de forma a prepará-los nos aspectos psicológicos e
emocionais em relação aos testes.
Utilizar os resultados dos simulados para propor intervenções pedagógicas
adequadas e assertivas, a fim de contribuir para o desempenho dos alunos
nos diferentes processos seletivos.
h) Educação Ambiental
Participar do Projeto CICA: Projeto de Educação Ambiental Preparando para
o Futuro, visando à adoção de corretas práticas ambientais no cotidiano
escolar e familiar.
Contribuir para a formação de cidadãos conscientes do seu papel na
preservação do meio ambiente, preparando-os para tomar decisões que
contribua para o desenvolvimento de uma sociedade sustentável.
reaproveitamento dos materiais em relação à sua própria reciclagem no
interior da escola.
Desenvolver ações permanentes que promovam o exercício de uma
cidadania consciente sobre os problemas ambientais.
i) Olimpíada de Língua Portuguesa e Matemática
Estimular a participação dos alunos nas Olimpíadas de Língua Portuguesa e
de Matemática contribuindo para a melhoria da qualidade do ensino da
matemática, da leitura e aperfeiçoamento da escrita.
Conscientizar os alunos da importância de participar dos concursos como
forma de aprimorar seus conhecimentos e aperfeiçoamento da leitura e da
escrita como práticas sociais usadas na escola, na família, no trabalho e na
comunidade.
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 138
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
j) Prevenção ao Uso Indevido de Drogas
Realizar palestras sobre a temática, a fim de conscientizar a comunidade
escolar sobre as consequências físicas, sociais e psicológicas.
Desenvolver ações de conscientização em cada turma, conforme o
chamamento do conteúdo nas disciplinas em que o professor atua.
Estabelecer parcerias com a secretaria da saúde a fim de delimitar ações
específicas junto à comunidade escolar.
k) Enfrentamento à Violência
Realizar palestras com a comunidade escolar sobre o tema.
Atender familiares e alunos a fim de conscientizá-los sobre as ações do
cotidiano que geram a violência escolar.
Desenvolver ações específicas nas turmas que por ventura apresentarem
situações de violência física, verbal, psicológica, moral, sexual, dentre outras.
Atuar em parceria com os Conselheiros Tutelares para a realização de
medidas preventivas e outras ações que se fizer necessário.
Promover debates na sala de aula para discutir as causas da violência.
l) História e Cultura Afro-Brasileira e indígena
Divulgar para comunidade as formações oferecidas pela SEED para curso de
capacitação em Educação para as Relações Étnico-Raciais.
Realizar ações propostas pela Equipe Multidisciplinar.
Trabalhar a temática em sala de aula
Apresentar os trabalhos realizados para a comunidade escolar.
m) Política de proteção ao Idoso
Conscientizar os alunos sobre o tema através de abordagem em sala de aula
para desenvolver nos educandos o respeito com o idoso.
Informar a comunidade escolar sobre a necessidade de conhecer o Estatuto
do Idoso com o propósito de erradicar a desigualdade e discriminação,
fomentando o respeito ao idoso e garantindo seus direitos.
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 139
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Despertar nos alunos que o ser humano possui ciclos de vida que são
completados com o envelhecimento saudável e digno, dessa forma o jovem de
hoje será o idoso do amanhã.
n) Educação Fiscal
Divulgar capacitações oferecidas pela SEED sobre o tema.
Conscientizar os alunos sobre a função da arrecadação de impostos.
Esclarecer aos educandos que a administração pública necessita da
arrecadação de impostos para a aplicação das verbas na saúde, educação,
esporte, infra-estrutura, lazer e etc.
Estimular a comunidade escolar sobre a importância do acompanhamento
das aplicações dos recursos públicos.
Desenvolver ações em sala de aula como, por exemplo, debates,
análises de gráficos e pesquisas, situações problemas, dentre outros,
referentes à aplicação do dinheiro público proveniente da arrecadação de
impostos.
o) Combate a Dengue
Realizar palestras, roda de conversa, teatros, produção de textos, dentre
outras.
Vistoriar o pátio da escola semanalmente para detectar possíveis focos do
mosquito Aedes Aegypti com intuito de eliminá-los.
Desenvolver hábitos positivos que contribuam com a diminuição das doenças
causadas pelo mosquito e sua proliferação.
Efetivar ações mensais de modo que a comunidade escolar esteja atenta a
manutenção dos ambientes limpos e adequados para há não proliferação do
mosquito.
p) Sexualidade
Realizar palestras juntamente com a Secretaria da Saúde do município para
informar sobre DST, HIV / AIDS, alertando os alunos sobre as doenças, a forma
de transmissão e suas consequências.
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 140
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Refletir sobre direitos sexuais e reprodutivos, estimulando a responsabilidade
e autonomia do adolescente com a sexualidade, contribuindo para redução de
gestações indesejadas na adolescência e prevenção.
q) Gênero e Diversidade Sexual
Estimular os funcionários do estabelecimento de ensino a participação de
cursos ofertados pela mantenedora.
Promover estudos e debates com a comunidade escolar sobre as formas
de preconceito e discriminação existentes no interior da escola.
Sensibilizar a comunidade escolar que as formas de discriminação por
orientação sexual e identidade de gênero podem gerar o abandono
escolar.
Criar condições para autonomia, responsabilidade, solidariedade e respeito
à diversidade sexual no espaço escolar.
Valorizar as potencialidades de todas as pessoas de modo que possam
reconhecer, considerar e respeitar as individualidades de cada um.
7 AÇÕES REFERENTES À FLEXIBILIZAÇÃO DO CURRÍCULO
a) Atendimento educacional especializado:
Encaminhar para análise do Conselho Escolar e APMF os casos de alunos
que comprovadamente não possuem condições financeiras para custear a
avaliação psicológica, e se for o caso, conforme o saldo em caixa da
APMF arcar com as despesas da avaliação psicológica;
Conscientizar a comunidade escolar sobre o objetivo da Sala de Recursos
Multifuncional no início e durante o ano letivo, assim como a importância
dos responsáveis para o encaminhamento e acompanhamento das
frequências dos filhos ao programa;
Orientar pedagogicamente os professores em relação aos alunos inseridos
na sala de recursos;
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 141
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Convocar os professores da sala de recursos para participar do conselho
de classe de forma a apresentar as questões relativas à aprendizagem
dos alunos;
Orientar os professores da sala de recursos quanto ao preenchimento dos
relatórios e Livro de Registro de Classe tanto do ensino regular como na
Educação de Jovens e Adultos.
Conscientizar os professores durante a formação continuada, reuniões
pedagógicas e no cumprimento da hora atividade, o encaminhamento e
direcionamento da flexibilização curricular aos alunos inseridos na sala de
recursos multifuncional;
Orientar os professores quanto à elaboração do Plano de Trabalho
Docente, de forma a atender a flexibilização do currículo em todas as
modalidades de ensino que a escola oferece;
Dialogar com os professores no início e durante o ano letivo, sobre as
possíveis características e encaminhamentos dos alunos a serem
inseridos tanto na Sala de Recursos Multifuncional como na Sala de Apoio
à Aprendizagem;
Utilizar diferentes procedimentos de avaliação adaptando-os aos
diferentes estilos e possibilidades de aprendizagem;
Flexibilizar a organização do tempo para que o aluno realize atividades e
avaliações em sua integralidade;
Orientar professores, pais e/ou responsáveis dos alunos quanto aos
procedimentos cabíveis em relação aos estudantes afastados pelo
Decreto-Lei nº 1044/69 e pela Lei nº 6202/75 em todas as modalidades de
ensino, como o envio de atividades domiciliares e plano de estudos.
8 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
A Matriz Curricular do ensino fundamental foi elaborada seguindo as
orientações da mantenedora, com a participação dos professores, equipe
pedagógica e direção a fim de torná-la coesa e que viesse de encontro com a
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 142
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
realidade dos alunos e com o que preconiza o Projeto Político Pedagógico deste
Estabelecimento de Ensino.
Na modalidade da Educação de Jovens e Adultos - ensino fundamental –
Fase II e Ensino Médio, a matriz curricular é contemplada em sua proposta de
ensino a fim de atender as peculiaridades. A forma de ensino é presencial em uma
organização coletiva e individual. No ano de 2015 a matriz curricular da Educação
de Jovens e Adultos – EM sofreu alteração da nomenclatura da disciplina de Língua
Portuguesa e Literatura passando a vigorar como Língua Portuguesa.
a) Matriz Curricular do Ensino Regular – manhã e tarde
b) Matriz Curricular da EJA - EF
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E
ADULTOS - ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Santo Inácio de Loyola - EFM
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
MUNICÍPIO: Terra Rica – NRE: Paranavaí
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2011 FORMA: Simultânea
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1600/1610 H/A ou 1920/1932 HORAS
DISCIPLINAS Total de Horas Total de horas/aula
LÍNGUA
PORTUGUESA
280 336
ARTES 94 112
LEM - Inglês 213 256
EDUCAÇÃO
FÍSICA
94 112
MATEMÁTICA 280 336
CIÊNCIAS
NATURAIS
213 256
HISTÓRIA 213 256
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 143
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
GEOGRAFIA 213 256
ENSINO
RELIGIOSO*
10 12
Total de Carga Horária do Curso 1600/1610 horas ou 1920/1932 h/a
* DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA PELO ESTABELECIMENTO DE
ENSINO E DE MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO.
c) Matriz Curricular da EJA - EM
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E
ADULTOS - ENSINO MÉDIO
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Santo Inácio de Loyola - EFM
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
MUNICÍPIO: Terra Rica – NRE: Paranavaí
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2015 FORMA: Simultânea
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440/1568 H/A ou 1200/1306 HORAS
DISCIPLINAS Total de Horas Total de horas/aula
LÍNGUA
PORTUGUESA
174 208
LEM – INGLÊS 106 128
ARTE 54 64
FILOSOFIA 54 64
SOCIOLOGIA 54 64
EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64
MATEMÁTICA 174 208
QUÍMICA 106 128
FÍSICA 106 128
BIOLOGIA 106 128
HISTÓRIA 106 128
GEOGRAFIA 106 128
LÍNGUA
ESPANHOLA*
106 128
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 144
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Total de Carga Horária do Curso 1200/1306 horas ou 1440/1568 h/a
* LÍNGUA ESPANHOLA, DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA E DE MATRÍCULA FACULTATIVA
PARA O EDUCANDO.
9 LEGISLAÇÃO VIGENTE
É imperativo para a participação democrática o conhecimento e entendimento
da legislação que embasa os diferentes espaços de convivência. A educação por
sua vez, possui um conjunto de normas – leis, resoluções, portarias, decretos e atos
que dá forma e regulamenta as ações. Numa gestão democrática, a comunidade
escolar deve respeitar e tomar como referência a legislação para a reflexão crítica
sobre o fazer administrativo e pedagógico. Nesse sentido, este estabelecimento de
ensino, toma como base as legislações abaixo definidas:
LEGISLAÇÃO
FEDERAL
SÚMULA
Constituição
da República
Federativa do
Brasil 1988
Artigo 5º- X e XXVIII (direito de imagem).
Lei Federal n°
8.096/1990
Estatuto da Criança e do Adolescente.
Lei Federal n°
9.394/96
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Lei Federal nº
9.610/1998
Regula os direitos autorais, entendendo-se sob esta
denominação os direitos de autor e os que lhes são conexos.
Lei Federal nº
9.795/99
Educação Ambiental.
Lei n°
10.287/01
Altera dispositivo da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Lei Federal nº Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 145
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
10.639/2003 estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para
incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade
da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras
providências.
Lei Federal nº
10.741/2003
Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências.
Lei Federal n°
10.793/2003
Altera a redação do art. 26, § 3, e do art. 92 da Lei n 9.394, de
20 e dezembro de 1996, que "estabelece as diretrizes e bases
da educação nacional", e dá outras providências.
Lei Federal nº
10.836/2004
Cria o Programa Bolsa Família e dá outras providências.
Lei Federal n°
11.274/2006
Altera a redação dos artigos. 29, 30, 32 e 87 da Lei n 9.394, de
20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases
da educação nacional, dispondo sobre a duração de 09 (nove)
anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a
partir dos 6 (seis) anos de idade.
Lei Federal n°
11.525/2007
Acrescenta §5o ao art. 32 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro
de 1996, para incluir conteúdo que trate dos direitos das crianças
e dos adolescentes no currículo do ensino fundamental.
Lei Federal n°
11.645/2008
Altera a Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada
pela Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo
oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História
e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.
Lei Federal nº
11.684/2008
Altera o art. 36 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para
incluir a Filosofia e a Sociologia como disciplinas obrigatórias
nos currículos do ensino médio.
Lei Federal nº
11.788/2008
de 1996
Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art.
428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo
Decreto-Lei nº 5.452, de 1 de maio de 1943, e a Lei nº 9.394, de
20 de dezembro revoga as Leis nº 6.494, de 7 de dezembro de
1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art.
82 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6 da
Medida Provisória nº 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá
outras providências.
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 146
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Lei Federal nº
11.947/2009
Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar e do
Programa Dinheiro Direto na Instituição de ensino aos alunos da
educação básica; altera as Leis nº 10.880, de 9 de junho de
2004, 11.273, de 6 de fevereiro de 2006, 11.507, de 20 de julho
de 2007; revoga dispositivos da Medida Provisória nº 2.178-36,
de 24 de agosto de 2001, e a Lei nº 8.913, de 12 de julho de
1994; e dá outras providências.
Lei Federal nº
12.031/2009
Altera a Lei nº 5.700, de 1o de setembro de 1971, para
determinar a obrigatoriedade de execução semanal do Hino
Nacional nos estabelecimentos de ensino fundamental.
Lei Federal nº
12.031/2009
Altera a Lei nº 5.700, de 1º de setembro de 1971, para
determinar a obrigatoriedade de execução semanal do Hino
Nacional nos estabelecimentos de ensino fundamental.
Lei Federal nº
12.061/2009
Altera o inciso II do art. 4o e o inciso VI do art. 10 da Lei no
9.394, de 20 de dezembro de 1996, para assegurar o acesso de
todos os interessados ao ensino médio público.
Lei Federal nº
12.287/2010
Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, no
tocante ao ensino da arte.
Lei Federal nº
12.319/2010
Regulamenta a profissão de Tradutor e Intérprete da Língua
Brasileira de Sinais – LIBRAS.
Lei Federal nº
12.288/2010
Institui o Estatuto da Igualdade Racial; altera as Leis nº7.716, de
5 de janeiro de 1989, 9.029, de 13 de abril de 1995, 7.347, de 24
de julho de 1985, e 10.778, de 24 de novembro de 2003.
Lei Federal nº
12.472/2011
Acrescenta § 6° ao art. 32 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro
de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional, incluindo os símbolos nacionais como tema transversal
nos currículos do ensino fundamental.
Lei Federal nº
12.416/2011
Acrescenta § 6° ao art. 32 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro
de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional, incluindo os símbolos nacionais como tema transversal
nos currículos do ensino fundamental.
Lei Federal nº
12.796/2013
Altera a Lei no 9394/96, de 20 de dezembro de 1996, que
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para
dispor sobre a formação dos profissionais da educação e dar
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 147
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
outras providências.
Lei Federal nº
13.005/2014
Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras
providências.
Lei Federal nº
13.006/2014
Acrescenta § 8° ao art. 26 da Lei n° 9.394, de 20 de dezembro
de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional, para obrigar a exibição de filmes de produção nacional
nas escolas de educação básica.
Resolução n°
02/1998 -
CNE/CEB
Resolução n° 02/1998- CNE/CEB Referente institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental
Resolução nº
2/2001 –
CNE/CEB
Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na
Educação Básica.
Resolução n°
01/2004 –
CNE/CEB
Estabelece Diretrizes Nacionais para a organização e a
realização de Estágio de alunos da Educação Profissional e do
Ensino Médio, inclusive nas modalidades de Educação Especial
e de Educação de Jovens e Adultos.
Resolução nº
01/2005 -
CNE/CEB
Atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais definidas pelo
Conselho Nacional de Educação para o Ensino Médio e para a
Educação Profissional Técnica de nível médio às disposições do
Decreto nº 5.154/2004.
Resolução nº
02/2005 -
CNE/CEB
Modifica a redação do § 3o do artigo 5º da Resolução CNE/CEB
nº 1/2004, até nova manifestação sobre estágio supervisionado
pelo Conselho Nacional de Educação.
Resolução nº
03/2005 -
CNE/CEB
Define normas nacionais para a ampliação do Ensino
Fundamental para nove anos de duração.
Resolução n°
01/2006 –
CNE/CEB
Altera a alínea “b” do inciso IV do artigo 3º da Resolução
CNE/CEB nº 2/98, que instituiu as Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Ensino Fundamental.
Resolução nº
04/2006 -
CNE/CEB
Altera o artigo 10 da Resolução CNE/CEB nº 3/98, que institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.
Resolução no
04/2006 -
Dispõe sobre a inclusão da Filosofia e da Sociologia no currículo
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 148
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
CNE/CEB
Resolução no
01/2009 -
CNE/CEB
do Ensino Médio.
Lei no 9.394/1996, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB).
Resolução
nº04/2009 -
CNE/CEB
Institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional
Especializado na Educação Básica, modalidade Educação
Especial.
Resolução
nº01/2010 -
CNE/CEB
Define Diretrizes Operacionais para a implantação do Ensino
Fundamental de 9 (nove) anos.
Resolução no
03/2010 -
CNE/CEB
Institui Diretrizes Operacionais para a Educação de Jovens e
Adultos nos aspectos relativos à duração dos cursos e idade
mínima para ingresso nos cursos de EJA; idade mínima e
certificação nos exames de EJA; e Educação de Jovens e
Adultos desenvolvida por meio da Educação a Distância.
Resolução nº
04/2010 -
CNE/CEB
Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação
Básica.
Resolução nº
06/2010 -
CNE/CEB
Define Diretrizes Operacionais para a matrícula no Ensino
Fundamental e na Educação Infantil.
Resolução nº
07/2010 -
CNE/CEB
Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
Fundamental de 9 (nove) anos.
Resolução nº
02/2012 –
CNE/CEB
Define Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.
Resolução nº
03/2012 –
CNE/CEB
Define diretrizes para o atendimento de educação escolar para
populações em situação de itinerância.
Resolução
Conjunta nº
03/2014 -
Resolve regulamentar o Serviço de Atendimento à Rede de
Escolarização Hospitalar (SAREH).
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 149
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
EED/SESA
Lei Estadual
nº. 15.228/06
Institui as disciplinas de Filosofia e de Sociologia na Matriz
Curricular do Ensino Médio no Estado do Paraná.
Lei Estadual
nº
17.335/2012
Institui o Programa de Combate ao Bullying, de ação
interdisciplinar e de participação comunitária, nas Escolas
Públicas e Privadas do Estado do Paraná.
Lei Estadual
nº 17482/2013
Dispõe sobre o peso bruto máximo do material escolar dos
alunos de estabelecimentos de ensino públicos e privados do
Estado do Paraná.
Lei Estadual
nº 17505/2013
Institui a Política Estadual de Educação Ambiental e o Sistema
de Educação Ambiental e adota outras providências.
Lei Estadual
nº 17858/2013
Estabelece a política de proteção ao idoso.
Lei Estadual
nº
18.118/2014
Dispõe sobre a proibição do uso de aparelhos/equipamentos
eletrônicos, durante o horário de aulas, para fins não
pedagógicos no Estado do Paraná.
Lei Estadual
nº
18.419/2015
Estabelece o Estatuto da Pessoa com Deficiência do Estado do
Paraná.
Lei Estadual
nº
18.424/2015
Instituição do Programa Brigada Escolar – Defesa Civil na
Escola.
Lei Estadual
nº
18.447/2015
Institui a Semana Maria da Penha nas escolas estaduais.
Segundo a lei, todos os anos, no mês de março, os colégios
estaduais realizarão atividades para instruir os jovens sobre a
Lei Maria da Penha, que criminaliza e pune atos de violência
contra a mulher.
Parecer nº
120/06 -
CEE/PR
Esclarecimento referente às escolas particulares confessionais
sobre a Deliberação nº 01/06-CEE/PR que fixa as normas do
Ensino Religioso no Sistema Estadual de Ensino do Paraná.
Parecer
CEE/CEB nº
1011/2010
Institui a Educação do Campo como uma Política Pública.
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 150
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Parecer
CEE/CEB nº
743/2010
Implantação do ciclo de formação humana para o Ensino Médio
e Fundamental.
Parecer
130/2010-
CEE/PR
Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a
Rede Estadual de Ensino
Caderno de Expectativas Aprendizagem
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/diretrizes/c
aderno_expectativas.pdf
Instrução nº
017/2006 –
SUED/SEED
A Educação das Relações étnico-Raciais e o ensino de História
e Cultura Afro-Brasileira e Africana passa a ser obrigatória em
todos os níveis e modalidades de ensino da Rede Pública
Estadual de Educação Básica.
Instrução nº
10/2010 –
SUED/SEED
Equipes Multidisciplinares para tratar da Educação das Relações
Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-
brasileira, Africana e Indígena.
Instrução
n°012/2014 –
SUED/SEED
Atividades da Educação Integral em Jornada Ampliada para as
instituições da rede pública estadual de ensino.
Resolução
CNE/CEB
nº01/2004
Estabelece Diretrizes Nacionais para a organização e a
realização de Estágio de alunos da Educação Profissional e do
Ensino Médio, inclusive nas modalidades de Educação Especial
e de Educação de Jovens e Adultos.
Resolução
CNE/CEB nº
04/2009
Institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional
Especializado na Educação Básica, modalidade Educação
Especial.
Resolução
SEED nº
2.527/2007
Institui o Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização
Hospitalar - SAREH, no Estado do Paraná.
Deliberação
CEE/PR
04/2006,
artigo 6º.
Formação de equipes multidisciplinares para atender as Normas
Complementares às Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, a serem
desenvolvidas pelas instituições de ensino públicas e privadas
que atuam nos níveis e modalidades do Sistema Estadual de
Ensino no Paraná.
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 151
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
10 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A avaliação institucional fundamenta-se na avaliação qualitativa e quantitativa
visando a construção de um processo de avaliação envolvendo a comunidade
escolar de forma flexível, transparente, consistente e confiável. Esta avaliação
possibilita a reestruturação e as mudanças necessárias no estabelecimento de
ensino. Desta forma, se propõe:
Realizar anualmente a avaliação institucional no estabelecimento de
ensino, envolvendo todos os segmentos da comunidade escolar;
Avaliar as ações pedagógicas desenvolvidas na escola para
redimensionar o processo educativo, com vistas a melhoria da qualidade
do ensino;
Delimitar indicadores e instrumentos para realização da avaliação
institucional por segmento;
Coletar dados da avaliação institucional (fragilidades e potencialidades),
para que estes sejam incorporados no planejamento de ações da gestão
democrática.
11 PERIODICIDADE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O Projeto Político Pedagógico desta instituição de ensino será revisto
anualmente face às estratégias utilizadas no diagnóstico, os princípios didático-
pedagógicos definidos, o planejamento das ações, as tomadas de decisões coletivas
e a execução das ações por todos os segmentos da comunidade escolar.
12 PUBLICIZAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Esta instituição de ensino disponibilizará as edições do Projeto Político
Pedagógico por meio impresso e/ou digital, a fim de subsidiar as sucessivas
reavaliações da prática pedagógica e consequentemente sua revisão e a realização
do processo de avaliação institucional.
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 152
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
REFERÊNCIAS
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ARROYO, Miguel G. Ofício de Mestre: imagens e auto-imagens. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2000.
BARBOSA, Flávio Antonio & SILVA, Ida Tadeu Tomaz. Currículo, cultura e sociedade. 4ª ed., São Paulo: 2000.
BEAUVOIR, S. A velhice. Rio de Janeiro: Nova Fronteira: 1990.
BOURDIEU, P; PASSERON, J. C. A reprodução. Elementos para uma teoria do sistema de ensino. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1975.
BRASIL. Lei n. 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a Educação
Ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras
providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 28 abr.
1999.
BRASIL, CADERNO DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS Educação em Direitos Humanos: Diretrizes Nacionais. Disponível em: http://www.sdh.gov.br/assuntos/conferenciasdh/12a-conferencia-nacional-de-direitos-humanos/educacao-em-direitos-humanos/caderno-de-educação. Acesso 19 e 21/07/2016.
CARVALHO, Cecília Barros. Concepções e representações de envelhecimento e sujeito idoso: uma contribuição para o ensino mediante conhecimentos favoráveis
á inserção social. Marília, 2004. 183f. Tese (Doutorado em Educação). Universidade Estadual Paulista, 2004.
COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA-EFM 153
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
COSTA, Vorraber Marisa (Org). O currículo nos limiares do contemporâneo. 2ª
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DALBEN, Ângela Imaculada Loureiro de Freitas. Conselhos de Classe e Avaliação: Perspectivas na Gestão Pedagógica da escola. 1ªed. Campinas: Papirus. 2004. Coleção Magistério: formação e Trabalho Pedagógico.
DEMO, Pedro. Política Social do Conhecimento. 2ª ed. Rio de Janeiro: Vozes,
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FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 9ª ed., Rio de Janeiro: Paz e Terra: 1981.
_____O pensar educação em Paulo Freire. Secretaria de Estado de Educação. www.diaadiaeducacao.pr.gov.br. Acesso em: 19 de julho 2016.
_____. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São
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GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia Histórico-Crítica. 2ª ed.
São Paulo: Autores Associados,2003.
GEERTZ, Clifford. A interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: Zahar, 1973.
GHIRALDELLI JÚNIOR, Paulo (Org.). Infância, educação e neoliberalismo. 2ed.
São Paulo: Cortez, 2000.
KUENZER, Acácia Zeneida; CALAZANS, Maria Julieta Costa; GARCIA, Walter. Planejamento e educação no Brasil. São Paulo: Cortez, 1990.
LEI ESTADUAL 11273 – 21 de dezembro de 1995- Disponível em:http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/pesquisarAto.do?action=exibir&codAto=3200&indice=1&totalRegistros=1 (acesso 31/10/2016).
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Lei Estadual de Educação Ambiental do Paraná. Disponível em:
http://www.utfpr.edu.br/estrutura-universitaria/pro-reitorias/prorec/diretoria-de-
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Acesso em 27 de outubro de 2016.
LEONTIEV. A. O desenvolvimento do psiquismo. Lisboa: Livros Horizontes, 1978.
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública; a pedagogia crítico – social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1985.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. 14ª ed. São
Paulo: Cortez, 2002.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Tendências pedagógicas. In: ________. Filosofia da Educação. 18 ed. São Paulo.
MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. EPU, São Paulo: 1986.
NALINI, R. Justiça: Aliada Eficaz da Natureza. In: TRIGUEIRO, A. (coord.) Meio
Ambiente no Século 21: 21 especialistas falam da questão ambiental nas suas
áreas de conhecimento. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação
Cadernos Temáticos Desafios Educacionais ContemporâneosPrevenção ao uso indevido de drogasDisponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/cadernos_tematicos/tematico_drogas2010.pdf(acesso 29/10/2016)
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Cadernos Temáticos Desafios Educacionais Contemporâneos Enfrentamento à Violência na Escola-Volume 1Disponível em:http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/cadernos_tematicos/tematico_violencia_vol1.pdf (acesso 30/07/2016)
SANCHES VÁSQUEZ, Adolfo. Ética. 23ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2002.
SACRISTAN, Gimeno. Currículo e diversidade cultural. Petrópolis: Editora Vozes, 1995.
SANTIAGO, Anna Rosa Fontella. Escola básica: Projeto pedagógico e a crise de paradigmas. Bagé: Ediurcamp, 1995.
SILVA, Tomaz Tadeu. Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2002.
SOARES, Magda Becker. Letramento. Disponível em:
<http://blocoalfabetizador.blogspot.com/2010/01/o-que-e-letramento.html>. Acesso em 25 nov 2015.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação: Concepção Dialética-Libertadora do Processo de Avaliação Escolar. São Paulo: Libertad, 1994.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto Político Pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas, São Paulo: Papirus, 1995.
VIGOTSKI, Lev Semenovich. A formação social da mente. 4ª ed. São Paulo:
Martins Fontes, 1991.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
ANEXO A
BRIGADA ESCOLAR – DEFESA CIVIL NA ESCOLA
JUSTIFICATIVA DO PROGRAMA
Considerando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após
terem vivenciado uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente, o
Programa opta em trabalhar no ambiente escolar, onde se espera mitigar os
impactos, promovendo mudanças de comportamento, visto que crianças e
adolescentes são mais receptíveis, menos resistentes a uma transformação cultural
e potencialmente capazes de influenciar pessoas, atuando como multiplicadores das
medidas preventivas. Ainda mais, a opção de se trabalhar com as escolas da rede
estadual de educação tem a ver com a necessidade de adequá-las internamente
para atender as disposições legais de prevenção de toda a espécie de riscos, sejam
eles de cunho natural ou de outra espécie como acidentes pessoais e incêndios,
entre outros.
OBJETIVO GERAL
Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar do Estado
do Paraná para ações mitigadoras e de enfrentamento de eventos danosos, naturais
ou humanos, bem como o enfrentamento de situações emergenciais no interior das
escolas para garantir a segurança dessa população e possibilitar, em um segundo
momento, que tais temas cheguem a um grande contingente da população civil do
Estado do Paraná.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
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Levar os Estabelecimentos de Ensino Estadual do Paraná a construírem
uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar;
Proporcionar aos alunos da Rede Estadual de Ensino condições mínimas
para enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas,
assim como conhecimentos para se conduzirem frente a desastres;
Promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente
escolar, com vistas a atender às recomendações legais consubstanciadas
nas vistorias do Corpo de Bombeiros;
Preparar os profissionais da rede estadual de ensino para a execução de
ações de Defesa Civil, a fim de promover ações concretas no ambiente
escolar com vistas a prevenção de riscos de desastres e preparação para
o socorro, destacando-se ações voltadas ao suporte básico de vida e
combate a princípios de incêndio;
Articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Estadual, do
Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e
dos Núcleos de Educação;
Adequar as edificações escolares estaduais às normas mais recentes de
prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia
Militar do Paraná, acompanhando os avanços legais e tecnológicos para
preservação da vida dos ocupantes desses locais.
ESTRATÉGIAS
Ocorrerão capacitações contemplando públicos diferentes, com objetivos
específicos, englobando uma capacitação para os gestores regionais e locais, outra
para a Brigada Escolar.
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O Coordenador Local do Programa será o Diretor do estabelecimento de
ensino.
Ao diretor do estabelecimento escolar caberá a responsabilidade de criar
formalmente a Brigada Escolar. Trata-se de um grupo de cinco servidores do
estabelecimento que atuarão em situações emergenciais, além de desenvolverem
ações no sentido de:
Identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade
escolar;
Garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na
retirada, de forma segura, de alunos, professores e funcionários das
edificações escolares, por meio da execução de exercícios simulados, no
mínimo um por semestre, a ser registrado em calendário escolar;
Promover revisões periódicas do Plano de Abandono;
Apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na
conduta da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de
Abandono;
Promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar
para discussão de assuntos referentes a segurança do estabelecimento de
ensino, com registro em livro ata específico ao Programa;
Verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em
busca de situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para
as providências necessárias.
Os cinco integrantes da Brigada Escolar, serão capacitados pelo Corpo de
Bombeiros Militar na modalidade de ensino a distância – EaD e presencial.
Para chefe de equipe, a diretora Maria Helena Rodrigues Sentinello. Demais
integrantes, em número de cinco: Fabiana Domingues Cruz (Agente Educacional II);
Marcia Cardoso de Melo Baratela (Agente Educacional II); Maria Lucia Crepaldi
Santos (Agente Educacional I); Mírian Secchi Gomes (Agente Educacional I) e Edite
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
de França (Agente educacional I). Como auxiliares e suplentes foram indicados:
Maria Aparecida dos Santos - auxiliar (Agente Educacional II), Lucimar Frederico -
suplente (professora); Byanca Brigantini - auxiliar (pedagoga), Sonia Aparecida
Inácio - suplente (Agente Educacional I); Carlos Sergio Luciano - auxiliar (Agente
Educacional I), Nelson Gonçalves Pereira - suplente (Agente Educacional I).
ATIVIDADES PERMANENTES:
O Diretor de cada unidade escolar terá como responsabilidade, desenvolver o
trabalho de implantação e implementação do Plano de Abandono.
Esse Plano de Abandono consiste na retirada de forma segura de alunos,
professores e funcionários das edificações escolares, por meio da execução de
exercícios simulados e em tempo razoável.
Exercícios simulados deverão ser realizados no mínimo 01 (um) por
semestre, e as datas deverão estar registradas em Calendário Escolar.
Ficou determinado que o Plano de Abandono será simulado no mês de maio
e no mês de outubro.
O público neste programa são todos os alunos, professores, funcionários,
quando for possível ações articuladas com integrantes da Defesa Civil, Corpo de
Bombeiros, Polícia Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e dos Núcleos de
Educação.
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PARECER DO NRE