PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DO CURSO … Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica - UFS 3...
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA
SÃO CRISTÓVÃO - SE
SETEMBRO - 2009
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica - UFS
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Universidade Federal de Sergipe
Reitor: Prof. Dr. Josué Modesto dos Passos Subrinho Vice-Reitor: Prof. Dr. Angelo Roberto Antoniolli Chefe de Gabinete do Reitor: Prof. M.Sc. Ednalva Freire Caetano Coordenadora Geral de Planejamento: Profª. Drª. Jenny Dantas Barbosa Pró-Reitor de Administração: Prof. M. Sc. José Manuel Pinto Alvelos Pró-Reitor de Assuntos Estudantis: Prof. M. Sc.Arivaldo Montalvão Filho Pró-Reitor de Extensão: Prof. M. Sc. Ruy Belém de Araújo Pró-Reitor de Pós-Graduação: Prof. Dr. Cláudio Andrade Macedo Pró-Reitor de Graduação: Prof. Dr. Francisco Sandro Rodrigues Holanda Gerente de Recursos Humanos: Prof. . M.Sc. Maria Tereza Gomes Lins Prefeito do Campus: Djalma de Arruda Câmara Diretora do Hospital Universitário: Profª. Drª. Ângela Maria da Silva Diretor do Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Prof. Dr. André Maurício Conceição Souza Coordenador do Núcleo de Engenharia Mecânica Prof. Dr. Paulo Mário Machado de Araújo Equipe de Elaboração do Projeto Pedagógico Prof. M.Sc. Alessandra Gois Luciano de Azevedo Prof. Dr. André Luiz de Moraes Costa Prof. Dr. Douglas Bressan Riffel Prof. Dr. Paulo Mário Machado de Araújo Prof. Dr. Wilson Luciano de Souza
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica - UFS
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SUMÁRIO
1. Identificação do Curso.............................................................................................. 4
2. Introdução / Justificativa........................................................................................... 5
3. Atuação do Engenheiro Mecânico............................................................................ 16
4. Perfil do Profissional a ser Formado ….................................................................... 18
5. Objetivos do Curso .................................................................................................. 21
6. Concepção do Currículo……………......................................................................... 23
7. Estrutura Curricular................................................................................................... 29
8. Infra-estrutura…........................................................................................................ 34
9. Recursos Humanos.................................................................................................. 36
10. Avaliação do Curso................................................................................................... 39
11. Referências .............................................................................................................. 40
Anexo I - ESTRUTURA CURRICULAR GERAL DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA – CURSO 195 - (DIURNO) Anexo II - ESTRUTURA CURRICULAR PADRÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA – CURSO 195 – (DIURNO) Anexo III - ESTRUTURA CURRICULAR COMPLEMENTAR DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA – CURSO 195 – (DIURNO) Anexo IV - EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA – CURSO 195
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1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
1.1. Denominação
Curso de Graduação em Engenharia Mecânica
Número de referência: 195
1.2. Criação
Resolução N° 34/2006/CONSU /UFS
1.3. Campus de funcionamento
Cidade Universitária “Prof. José Aloísio de Campos”, município de São Cristóvão, SE
1.4. Forma de ingresso
Processo Seletivo do Vestibular
1.5. Vagas / Oferta do curso
50 vagas / ano
1.6. Regime acadêmico
Sistema de crédito com oferta semestral de disciplinas
1.7. Turno de funcionamento
Matutino
1.8. Carga horária
Mínima: 3810h
1.9. Tempo para integralização
Mínimo: 10 semestres
Máximo: 16 semestres
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2. INTRODUÇÃO / JUSTIFICATIVA
Até o começo do século XIX o engenheiro era generalista na sua mais ampla extensão,
uma vez que lidava principalmente com as construções militares e civis, mas também era
o responsável pela mineração, metalurgia e todos os sistemas mecânicos conhecidos. Ao
longo do século XIX começou a haver uma diferenciação entre os engenheiros civis,
topógrafos, de mineração e metalurgia. Também nessa época, a revolução industrial
impulsionou a especialização do engenheiro mecânico. Posteriormente, o
desenvolvimento da energia elétrica, o aumento da complexidade dos sistemas
mecânicos e das tecnologias da construção civil e da metalurgia levou a uma
especialização da engenharia em muitos ramos distintos: Mecânica, Civil, Mineração,
Metalúrgica, Elétrica, etc. No início do século XX, o Engenheiro Mecânico se estabeleceu
como um profissional generalista responsável pelos sistemas de geração de energia,
sistemas de vapor, motores, refrigeração, hidráulica, pneumática, fabricação mecânica e a
construção e manutenção de sistemas mecânicos, equipamentos e máquinas em geral.
No Brasil, o ensino formal de Engenharia se iniciou apenas após a chegada da corte
portuguesa e consistiu de poucas escolas com cursos voltados principalmente para as
atividades de Engenharia Militar, Civil, Agrimensura, Mineração e Agronomia. O ensino
nas escolas da época possuía uma tendência pragmática, ou seja, considerava-se válido
o conhecimento baseado na experiência, desviando-se da abstração. No final do século
XIX, o movimento filosófico positivista influenciou as elites brasileiras e houve uma
demanda pelas Escolas de Engenharia no Brasil, com valorização do ensino
enciclopédico. A ênfase no ensino enciclopédico habilitava os engenheiros a atuarem em
todos os campos da engenharia pois forneciam uma “sólida formação básica que os
habilitava ao autodidatismo para as mudanças requeridas” [1].
No início do século XX, já existia a carreira de Engenheiro Industrial e de Engenheiro
Mecânico-Eletricista [2,3]. Entretanto, foi só na década de 1930 que o Brasil começou
efetivamente seu desenvolvimento industrial e os cursos romperam com o estilo
enciclopédico e passaram a focalizar o aspecto prático-especializado [1]. Na década de
1950, já estavam estabelecidos vários cursos plenos de Engenharia Mecânica.
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A partir da década de 1970, os avanços científicos e o desenvolvimento tecnológico em
diversas áreas, a revolução da eletrônica e depois da computação e as necessidades da
indústria criaram uma demanda crescente de novas especializações da Engenharia, a
qual se acentuou bastante na década de 1990 com a preocupação ambiental, as
demandas energéticas e os modernos meios de comunicação. Dessa forma, atualmente
existem no Brasil em torno de 250 denominações de cursos de Engenharia [4].
Apesar disso, a área de atuação do Engenheiro Mecânico não diminuiu, enquanto que os
conhecimentos necessários para a profissão aumentaram consideravelmente, uma vez
que, dentro do possível, todo o desenvolvimento tecnológico foi adicionado nos currículos
universitários. Num primeiro estágio da evolução curricular, a competência exigida era
eminentemente técnica. À medida que a indústria se diversificou e sofisticou, passou a ser
requerida uma qualificação científica. Na terceira etapa, adicionaram-se as competências
gerenciais [1]. Por isso, no currículo tradicionalmente técnico foram incluídos tópicos
relacionados às ciências humanas aplicadas, especialmente Administração e Economia.
Ao mesmo tempo, surgiram novas interfaces com as Engenharia Elétrica, Eletrônica e
Computação, em áreas genericamente conhecidas como Automação, Controle e
Mecatrônica.
Ora, acrescente-se a esses dados as tradições e características do ensino superior no
Brasil, que cresceu baseado na criação de faculdades ou departamentos que são
responsáveis por cada curso. Ao longo do tempo, ocorreu o isolamento de cada
departamento e o aumento do currículo de cada curso, visando a uma proteção ou
mesmo expansão das competências profissionais do engenheiro mecânico. Isso resultou
em currículos com muitas disciplinas de difícil encadeamento mútuo. Em suma, houve um
ganho nas especificidades, mas uma perda na visão de conjunto da Engenharia
Mecânica. Paradoxalmente, apesar de tanta informação na graduação, o Engenheiro
Mecânico precisa continuar estudando e se aperfeiçoando, para se manter atualizado
com o rápido desenvolvimento tecnológico na sua área específica de atuação (por
exemplo: fabricação, energia, indústria petrolífera, etc). Conhecimentos mais específicos
e detalhados devem então ser adquiridos continuamente através de cursos de pós-
graduação ao longo da carreira.
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Como já relatado, no Brasil os cursos superiores de Engenharia se desenvolveram com
uma orientação profissional, ou seja, mais voltados para o exercício de uma profissão
específica, cujas atribuições são regulamentadas por lei, em detrimento de uma formação
mais abrangente. Ora, o engenheiro moderno precisa justamente de uma formação
abrangente em sólidos conhecimentos básicos, o que facilitará sua inserção no mundo do
trabalho e permitirá uma rápida adaptação às inovações tecnológicas. Citando-se estudo
do IEL/SENAI/CNI [5], “...Trata-se não só de formar os engenheiros demandados hoje
pelo mercado, mas de formatar cursos flexíveis, a partir de uma visão de futuro, capazes
de formar hoje os engenheiros de que o País precisará amanhã. Isso é essencial num
contexto em que o dinamismo das mudanças tecnológicas torna os conhecimentos
obsoletos numa velocidade cada vez mais rápida. Na maior parte das modalidades de
engenharia, estima-se que metade do que se aprende na universidade estará superado
após cinco anos da formatura”.
Ainda segundo o IEL [5], no mundo contemporâneo “os principais ativos das indústrias
deixam progressivamente de ser máquinas e prédios e passam a ser bens intangíveis
como o capital humano e sua capacidade de criar produtos e processos mais eficientes. A
vantagem competitiva de um país em relação a outro depende... cada vez mais da
capacitação de seus cidadãos, da qualidade dos conhecimentos que são capazes de
produzir e de transferir para os sistemas produtivos... Este contexto tem conseqüências
sobre o perfil de engenheiro que o mercado demanda. Mais do que nunca, é necessário
que o engenheiro tenha iniciativa, criatividade, espírito empreendedor e capacidade de
atualização constante.”
Parece evidente que a formação do engenheiro do século XXI deve contemplar
principalmente:
provisão de sólidos conhecimentos básicos em ciências e tecnologia;
uma visão de conjunto e das interfaces entre os ramos da engenharia;
estímulo à capacidade de se propor e resolver desafios e problemas complexos;
conscientização da necessidade de atualização constante.
Essas e outras competências não são facilmente obtidas com os currículos tradicionais
dos cursos de engenharia. Neste contexto, as instituições educacionais, como o Ministério
da Educação e as Universidades, e o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e
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Agronomia têm efetuado mudanças na legislação e estimulado a prática de currículos de
engenharia mais próximos das transformações e necessidades da sociedade
contemporânea.
A Lei 9.394/96, Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional – LDB, e subseqüentes
normas determinaram profundas modificações na educação superior, dentre as quais
destacamos [6]:
Recomenda a extinção dos departamentos nas universidades;
Extinção dos currículos mínimos;
Introdução das Diretrizes Curriculares com:
Flexibilização curricular/mobilidade acadêmica
Enfoque sistêmico e interdisciplinar
Criação dos ciclos básico e profissional
Enfoque nos conceitos básicos e postura científico-profissional/visão
humanística abrangente e aplicada
Estímulo ao estudante: raciocínio crítico/analítico, trabalho em equipe,
educação continuada/permanente
Redução da duração dos cursos. Graduação é considerada etapa inicial da
formação. Deve ser complementada com a pós-graduação
Formação articulada/integrada à pós-graduação.
Educação continuada e permanente, permitindo maior mobilidade no
mercado de trabalho.
Inserção de até 20% de EAD – Disciplinas semi-presenciais.
Introdução de avaliação institucional e de cursos – SINAES
Ainda, segundo Silva [6]: “o parecer 776/97 do Conselho Nacional de Educação-CNE
estabeleceu as referências para as diretrizes curriculares e já considerava os
argumentos acima mencionados e foi bastante claro ao afirmar que o modelo antigo de
currículos mínimos inibia a inovação e a criatividade, conduzindo à formação de um
profissional voltado exclusivamente para o exercício de determinadas atividades,
traduzidas em um pacote de disciplinas rigidamente controladas tanto em conteúdo
como em carga horária. Agora deve se mudar o paradigma, de modo a se ter uma
visão sistêmica da formação, flexibilizar os cursos, priorizar as áreas básicas de
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conhecimento e explicitar claramente as competências e habilidades por meio de
projeto pedagógico capaz de adaptar-se às demandas da sociedade. O citado Parecer
recomenda, ainda, que o curso de graduação deve ser concebido como etapa inicial da
formação plena, ou seja, o egresso deveria prosseguir os estudos de aperfeiçoamento e
especialização na pós-graduação continuada e permanente, o que facilita a mobilidade
do profissional no mercado de trabalho. É interessante notar que este perfil proposto
pelo CNE, em 1997, está perfeitamente sintonizado com as pesquisas atuais. Hoje
há ampliação das áreas de atuação profissional que deixou o foco exclusivo nas
áreas técnicas e na produção industrial, passando-se a exigir do engenheiro maior
versatilidade, com visão sistêmica e habilidade para trabalhar em equipe”. E continua:
“...há que se considerar o mais importante paradigma da reforma educacional:
„Graduação é etapa inicial da formação e o aprofundamento do saber se dará na pós-
graduação, na especialização contínua e permanente‟. Por isso, é recomendável que os
currículos sejam estruturados em disciplinas que cubram mais de um campo do
conhecimento e com menor profundidade, lembrando-se que a especialização
acontecerá na pós-graduação.”
As diretrizes curriculares nacionais para os cursos de engenharia, instituídas pela
Resolução CNE/CES 11/2002 [7], deixam claro no seu artigo 3o que: “O Curso de
Graduação em Engenharia tem como perfil do formando egresso/profissional o
engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a
absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na
identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos,
econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em
atendimento às demandas da sociedade”. No artigo 5o, lê-se ainda que: “Cada curso de
Engenharia deve possuir um projeto pedagógico que demonstre claramente como o
conjunto das atividades previstas garantirá o perfil desejado de seu egresso e o
desenvolvimento das competências e habilidades esperadas. Ênfase deve ser dada à
necessidade de se reduzir o tempo em sala de aula, favorecendo o trabalho individual e
em grupo dos estudantes.” E ainda: “Deverão também ser estimuladas atividades
complementares, tais como trabalhos de iniciação científica, projetos multidisciplinares,
visitas teóricas, trabalhos em equipe, desenvolvimento de protótipos, participação em
empresas juniores e outras atividades empreendedoras”.
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Não resta dúvida de que as recomendações acima são corretas e vão ao encontro das
necessidades da sociedade, do mercado de trabalho e também dos próprios estudantes.
O problema consiste em construir um currículo mínimo flexível que contemple essas
características e simultaneamente forneça as atribuições previstas em lei para o
engenheiro, sem, no entanto, aumentar o tempo de formação.
A resolução 2/2007 do CNE/CES [8] ratificou a Decisão PL-0087/2004 do CONFEA e
instituiu a carga horária mínima de 3600h para os cursos de Engenharia com um limite
mínimo de 5 anos para integralização do curso. Uma carga-horária mínima de 3600h se
justifica pela enorme quantidade de conhecimentos a serem abordados e, por outro lado,
previne simplificações grosseiras dos atuais currículos. Entretanto, a imposição de um
tempo mínimo de cinco anos pode retardar desnecessariamente a formação de muitos
estudantes.
De acordo com a resolução CNE/CES 11/2002 [7], os conteúdos devem ser agrupados
em três grupos: conteúdos básicos (cerca de 30% da carga-horária); conteúdos
profissionalizantes (15% da carga-horária) e conteúdos específicos. Os conteúdos
profissionalizantes e específicos devem ser escolhidos a partir de uma lista ampla de 53
tópicos. Além disso, os tópicos são muito gerais como, por exemplo, Processos de
Fabricação, Sistemas Mecânicos e Sistemas Térmicos. Cada tópico pode, na realidade,
ser estudado em diversos níveis e com cargas-horárias diferentes, dependendo dos
critérios a serem adotados pelo currículo em questão. Essa resolução abriu então muitas
possibilidades de “grades curriculares” para os cursos de Engenharia, particularmente
para a Engenharia Mecânica.
Em 2005, o sistema CONFEA/CREA estabeleceu a Resolução 1010 [9] para a atribuição
de títulos profissionais, atividades e competências no âmbito da atuação profissional, em
consonância com as novas demandas da sociedade e dos próprios profissionais de
engenharia. A resolução estabelece primeiramente que “as profissões inseridas no
Sistema CONFEA/CREA são as de engenheiro, de arquiteto e urbanista, de
engenheiro agrônomo, de geólogo, de geógrafo, de meteorologista, de tecnólogo e
de técnico”. No artigo 4o, alínea III, lê-se que para o “diplomado em curso de graduação
superior plena, será atribuído o título de engenheiro, de arquiteto e urbanista, de
engenheiro agrônomo, de geólogo, de geógrafo ou de meteorologista, conforme a sua
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formação”. E no § 2º: “O título de engenheiro será obrigatoriamente acrescido de
denominação que caracterize a sua formação profissional básica no âmbito do(s)
respectivo(s) campo(s) de atuação profissional da categoria, podendo abranger
simultaneamente diferentes âmbitos de campos”. O artigo 8o, § 2º, estabelece ainda que:
“A atribuição inicial de título profissional, atividades e competências decorrerá,
rigorosamente, da análise do perfil profissional do diplomado, de seu currículo
integralizado e do projeto pedagógico do curso regular, em consonância com as
respectivas diretrizes curriculares nacionais”.
O Artigo 11 da resolução 1010/2005 afirma que: ”Para a atribuição de títulos profissionais,
atividades e competências será observada a sistematização dos campos de atuação
profissional e dos níveis de formação profissional mencionados no art. 3º desta
Resolução, e consideradas as especificidades de cada campo de atuação
profissional e nível de formação das várias profissões integrantes do Sistema
CONFEA/CREA, apresentadas no Anexo II.” E continua no § 1º do mesmo artigo: “A
sistematização mencionada no caput deste artigo, constante do Anexo II, tem
características que deverão ser consideradas, no que couber, em conexão com os
perfis profissionais, estruturas curriculares e projetos pedagógicos, em consonância
com as diretrizes curriculares nacionais dos cursos que levem à diplomação ou
concessão de certificados nos vários níveis profissionais, e deverá ser revista
periodicamente, com a decisão favorável das câmaras especializadas, do Plenário
dos CREAs e aprovação pelo Plenário do CONFEA com voto favorável de no mínimo dois
terços do total de seus membros”.
A resolução 1010/2005 do CONFEA/CREA estabelece então que a profissão existente é
de “Engenheiro” e que o título recebido (por exemplo: Engenheiro Mecânico) e suas
atividades e competências profissionais dependem do projeto pedagógico do curso e do
currículo integralizado. Isso significa que as atribuições de cada profissional dependem da
sua formação individual, podendo dois egressos de um mesmo curso receber atribuições
profissionais diferentes. O Anexo II da referido resolução não deixa dúvidas quanto a isso
ao afirmar: “...que o exercício profissional terá sempre caráter interdisciplinar, e que
não deverão ser impostas barreiras arbitrárias que compartimentalizem o exercício
profissional, impedindo ou dificultando a migração de profissionais entre eles, no âmbito
de suas respectivas categorias.” E continua: “A atribuição de competências...dependerá
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rigorosamente da profundidade e da abrangência da capacitação de cada profissional,
no seu respectivo nível de formação, no âmbito de cada campo de atuação das
profissões inseridas no Sistema CONFEA/CREA, com a possibilidade de
interdisciplinaridade dentro de cada Categoria, em decorrência da flexibilidade que
caracteriza as Diretrizes Curriculares, conforme explicitado na própria estrutura da
Resolução nº 1.010, de 2005.”
Finalmente, cabe ressaltar que em seus artigos 9o e 10o, a resolução 1010/2005 do
CONFEA/CREA deixa claro que as atribuições do engenheiro serão ampliadas de acordo
com os cursos realizados após a graduação (lato sensu e/ou stricto sensu).
Ora, considerando-se as diretrizes do MEC e do sistema CONFEA/CREA e o perfil
esperado para o engenheiro moderno, torna-se contraproducente um currículo tradicional
de engenharia mecânica, onde o aluno é obrigado a conhecer detalhes de todos os
conteúdos e atividades relacionados à profissão. Além disso, o currículo deve possibilitar
uma formação abrangente com interdisciplinaridade, flexibilização e foco no
desenvolvimento de habilidades e competências. Dessa forma, justifica-se uma re-
estruturação do atual currículo do Curso de Graduação em Engenharia Mecânica da UFS,
para melhor adequação à realidade acadêmica e profissional da engenharia moderna,
como relatado até aqui.
Para auxiliar na elaboração desse novo currículo, é oportuno analisar alguns casos
interessantes. Uma das mais ousadas tentativas de adequação às condições atuais tem
sido aplicada na novíssima Universidade Federal do ABC onde, antes da formação em
uma engenharia específica, o aluno recebe uma formação abrangente em um curso de
Bacharelado em Ciência e Tecnologia, num modelo que guarda algumas semelhanças
com o “college” americano [10]. Com o estímulo governamental, muitas universidades
estão aderindo a esse modelo, como, por exemplo, a Universidade Federal do Rio Grande
do Norte [11]. Entretanto, uma mudança estrutural tão radical em sistemas universitários
já plenamente estabelecidos exige internamente das universidades uma completa e difícil
integração dos departamentos acadêmicos, bem como uma mudança de perspectiva dos
professores, que em sua maioria tendem a defender o modelo sob o qual foram formados.
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Um outro modelo consiste simplesmente em formatar um currículo moderno e de acordo
com as necessidades específicas de um “público alvo”, o qual está normalmente
relacionado com os recursos naturais e as vocações industriais da micro ou macro-região,
onde o curso é oferecido. Um exemplo interessante é o currículo do novíssimo curso de
Engenharia Mecânica da Universidade Federal de São Carlos, onde se nota uma forte
inclinação para a área de automação e controle nas disciplinas obrigatórias sem,
entretanto, abdicar das outras áreas da engenharia mecânica e ainda fornecendo um
leque de possibilidades de formação com uma variedade de disciplinas optativas [12].
Não há dúvida que esse modelo é uma formidável flexibilização do currículo tradicional e
parece mais simples de ser implantado. Entretanto, nos parece que esses currículos
necessitam de instalações físicas e de um quadro docente especializado, que não são tão
simples nem tão rápidos de atingirem sua condição plena, ainda mais em universidades
novas e/ou emergentes.
Considerando o que foi discutido, parece-nos adequado que o aluno tenha uma formação
básica abrangente em tópicos indispensáveis na engenharia moderna (formação de
engenheiro) e que selecione alguns tópicos na sua área de interesse, recebendo um título
na modalidade de engenharia, onde possui o maior número de conhecimentos.
Entretanto, as condições internas da Universidade se constituem em importantes
condições de contorno para a solução do problema e não podem ser desconsideradas.
No contexto atual de rápida expansão do ensino superior público através do REUNI e
especificamente na Universidade Federal de Sergipe, torna-se quase impossível adotar
algumas das soluções curriculares citadas acima.
Uma alternativa é olhar para experiências internacionais bem-sucedidas. Um exemplo de
particular interesse para nossa análise são os currículos dos cursos de engenharia das
mais prestigiosas Universidades da Inglaterra [13,14]. Nesse país, os cursos de
engenharia têm duração mínima de apenas quatro anos e possuem virtualmente a
mesma “grade curricular”, sendo que o que define a especialização (mecânica, elétrica,
etc.) são as escolhas que o aluno faz de grupos de disciplinas nos dois últimos anos do
curso. Esse modelo leva ao extremo as concepções de “visão abrangente da engenharia”
e “flexibilização da formação do aluno”, bem como permite rápida adaptação às inovações
tecnológicas e transformações e necessidades da sociedade. Como se pode ler no
website do Departamento de Engenharia da Universidade de Oxford:”... nossos
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica - UFS
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estudantes desenvolvem uma visão abrangente da engenharia que é muito apreciada
pelo mercado de trabalho, mas possuem também várias opções para especialização” [14].
Entre os objetivos do curso de Engenharia da Universidade de Oxford incluem-se [15]:
Municiar os estudantes com:
um entendimento sistemático do conhecimento básico da ciência da Engenharia;
a habilidade para analisar tópicos complexos ambos sistematicamente e
criativamente, tomando decisões satisfatórias na ausência de dados completos e
comunicar suas conclusões claramente;
a habilidade de se auto-gerenciar e inovar na abordagem e solução de
problemas;
a habilidade de aprender sozinho, que é necessária para o contínuo
desenvolvimento profissional;
Oferecer um currículo abrangente, contendo o estado-da-arte no conhecimento
científico e na prática da Engenharia;
Oferecer um ambiente de estudos que permite aos estudantes com alta habilidade
intrínseca atingir seu máximo potencial pessoal e acadêmico, de maneira que na pós-
graduação eles sejam livres para escolher entre as muitas diferentes carreiras e ter o
entendimento, conhecimento e maturidade pessoal para rapidamente contribuir no
seu ambiente profissional.
Fornecer os requisitos necessários para o reconhecimento legal da profissão de
engenheiro.
Ora, nos parece que um currículo análogo ao modelo inglês poderia ser uma solução
adequada aos desafios atuais para o ensino de Engenharia no Brasil, especialmente do
Curso de Engenharia Mecânica da UFS. Dessa forma, duas estratégias principais foram
seguidas na re-estruturação do projeto pedagógico do curso:
aproveitamento máximo da infra-estrutura física e do corpo docente da UFS,
especificamente do Centro de Ciências Exatas e Tecnologia;
formação abrangente e máxima flexibilização possível no que concerne às
escolhas individuais para formação do aluno.
Isso significa permitir que nossos estudantes tenham acesso a uma variedade de
conhecimentos fundamentais para o engenheiro em outras áreas além da mecânica: civil,
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elétrica, computação, produção, materiais, economia, administração, etc; aproveitando ao
máximo as possibilidades abertas pelas resoluções 11/2002 do CNE/CES e 1010/2005 do
CREA sem, logicamente, perder de vista as atribuições principais do engenheiro
mecânico. A esse respeito, é válido acrescentar que recentemente o MEC propôs um
referencial nacional para cada curso de Engenharia [16] a fim de “contribuir com a
avaliação, a regulação e a supervisão dos cursos de graduação, com desdobramentos
para a mobilidade e empregabilidade dos egressos desses cursos... Esse instrumento
deverá constituir-se em referência para a elaboração dos projetos pedagógicos dos
cursos, para orientar estudantes nas escolhas profissionais e para facilitar a mobilidade
interinstitucional, assim como propiciar aos setores de recursos humanos das empresas,
órgãos públicos e terceiro setor maior clareza na identificação da formação necessária
aos seus quadros de pessoal, oportunizando melhorias nos procedimentos de
recrutamento e seleção de pessoas”. No documento inicialmente tornado público para
análise e sugestões da sociedade, são definidos os temas a serem abordados na
formação do engenheiro mecânico.
Finalmente, não deixa de ser interessante pensar que a Engenharia em geral e a
Mecânica, em particular, precisam voltar ao currículo de “conhecimento enciclopédico”,
que era norma no Brasil, no final do século XIX! Entretanto, agora estamos na era da
informação e a enciclopédia está muito maior; assim, ênfase tem que ser dada aos
conhecimentos fundamentais e ao desenvolvimento das competências e habilidades
necessárias, para o engenheiro realizar com sucesso suas atribuições profissionais num
mundo de rápido desenvolvimento tecnológico.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica - UFS
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3. ATUAÇÃO DO ENGENHEIRO MECÂNICO
De acordo com o artigo 5o da resolução 1010/2005 do CONFEA/CREA, o engenheiro
pode realizar as seguintes atividades dentro do âmbito de suas competências
profissionais:
Atividade 01 - Gestão, supervisão, coordenação, orientação técnica;
Atividade 02 - Coleta de dados, estudo, planejamento, projeto, especificação;
Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica e ambiental;
Atividade 04 - Assistência, assessoria, consultoria;
Atividade 05 - Direção de obra ou serviço técnico;
Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico,
auditoria, arbitragem;
Atividade 07 - Desempenho de cargo ou função técnica;
Atividade 08 - Treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento, análise,
experimentação, ensaio, divulgação técnica, extensão;
Atividade 09 - Elaboração de orçamento;
Atividade 10 - Padronização, mensuração, controle de qualidade;
Atividade 11 - Execução de obra ou serviço técnico;
Atividade 12 - Fiscalização de obra ou serviço técnico;
Atividade 13 - Produção técnica e especializada;
Atividade 14 - Condução de serviço técnico;
Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou
manutenção;
Atividade 16 - Execução de instalação, montagem, operação, reparo ou
manutenção;
Atividade 17 – Operação, manutenção de equipamento ou instalação; e
Atividade 18 - Execução de desenho técnico.
O projeto pedagógico do curso de Engenharia Mecânica da UFSCar [12] esclarece que “o
Engenheiro Mecânico atua como supervisor, coordenador e orientador de grupos
multidisciplinares de projeto. Atua na prospecção e seleção de informações técnicas
para orçamentos, para relatórios de impactos ambientais e para estudos de viabilidade
econômica e financeira de projetos. Elabora especificações técnicas de implantação e
operação de equipamentos e instalações industriais. Assessora, oferece consultoria e
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coordena obras e serviços técnicos. Realiza perícias, arbitramentos, vistorias,
avaliações, laudos e pareceres técnicos....também se vincula ao exercício de funções
técnicas dentro de empresas de base tecnológica, bem como atua na execução ou
fiscalização de obras e serviços técnicos especializados, na direção de equipes de
instalação, montagem e operação de equipamentos ou instalações industriais, na
execução de reparos ou manutenção de equipamentos e instalações industriais”. E
continua: “no atual cenário de desenvolvimento científico e tecnológico, a atuação do
Engenheiro Mecânico se relaciona cada vez mais ao desenvolvimento de pesquisas
em grandes empresas, ou seja, elabora análises, realiza experimentações e ensaios
para desenvolvimento de novos produtos e processos. Lidera ou participa de grupos de
pesquisa de natureza acadêmica e/ou tecnológica, elabora e publica artigos, produz
patentes e atua no ensino de engenharia. O Engenheiro Mecânico atua também nos
setores de controle de qualidade das empresas, participa de órgãos de
normalização em relação à padronização, mensuração e qualidade de processos e
produtos e em órgãos de normatização do exercício profissional.” Além disso, o
engenheiro mecânico exerce cargos de direção em grandes empresas e atua como um
empreendedor/empresário na criação e direção de novas empresas de base
tecnológica.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica - UFS
18
4. PERFIL DO PROFISSIONAL A SER FORMADO
No exercício das atividades profissionais, em sua área de atuação, o engenheiro
mecânico da UFS deve encontrar soluções para diversos desafios, considerando
aspectos muitas vezes incompatíveis, tais como produtividade, qualidade, custo, impacto
ambiental, aproveitamento energético, legislação, etc. Para isso, seu perfil deve
contemplar alguns dos seguintes aspectos:
conhecimentos de conceitos e princípios básicos na área de Engenharia em geral e
Mecânica em particular;
formação básica sólida e abrangente, com domínio das técnicas de utilização de
equipamentos, instalações industriais e laboratórios;
visão sistêmica e capacidade gerencial de projetos, experimentos e serviços;
capacidade de adaptação à dinâmica do mercado de trabalho e da sociedade;
capacidade de auto-gerenciamento e aprendizado;
capacidade de inovação e empreendedorismo;
reconhecimento da importância dos aspectos ambientais, culturais, políticos e
econômicos relacionados a sua atuação profissional;
Deve-se considerar ainda que, na execução de suas atividades, o profissional deverá:
Utilizar raciocínio lógico, crítico e analítico;
Elaborar e gerenciar projetos;
Estabelecer metas e objetivos e planejar atividades e procedimentos
Tomar decisões identificando e dimensionando riscos;
Coordenar o trabalho de equipes;
Criar e resolver problemas e desafios;
Dessa forma, o perfil do engenheiro mecânico a ser formado na UFS está fundamentado
nos seguintes pontos:
Sólida formação técnico-científica, com capacidade de aplicar e desenvolver o
conhecimento já existente da Engenharia Mecânica, visando ao desenvolvimento
econômico e social;
Visão ética, política e social das atividades profissionais;
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica - UFS
19
Consciência da necessidade de estar atualizado com o estado da arte de sua área
de atuação e capacidade de buscar e adquirir novos conhecimentos e habilidades.
4.1. Habilidades e competências do profissional a ser formado
Habilidade se refere nesse contexto à destreza e/ou conhecimento técnico para realizar
uma determinada atividade. De acordo com a UFSCar [12], habilidade descreve um
“saber-fazer” e está associada a facilidades (ou capacidades) pessoais no manejo de
objetos ou situações.
No dicionário, competência é a capacidade de analisar e resolver um assunto específico.
Para a UFSCar: "competência significa a capacidade de mobilizar e articular os
conhecimentos, habilidades, aptidões e atitudes para resolver eficazmente novos
problemas, devidamente contextualizados, de forma fundamentada e consciente.” Para o
CONFEA/CREA, competência profissional significa “a capacidade de utilização de
conhecimentos, habilidades e atitudes necessários ao desempenho de atividades em
campos profissionais específicos, obedecendo a padrões de qualidade e produtividade.”
Nessa perspectiva, o engenheiro deve possuir as seguintes habilidades gerais:
comunicação escrita e oral;
raciocínio lógico e analítico;
visão espacial e representação gráfica do espaço;
manipulação e aplicação de conceitos e formulações matemáticas, estatísticas
e/ou das ciências;
utilização de computadores;
montagem e operação de ferramentas, equipamentos e sistemas;
liderança;
disciplina, auto-aprendizado e auto-gerenciamento;
Algumas competências gerais são:
planejamento, supervisão e gerenciamento dos recursos humanos, recursos
energéticos das instalações, equipamentos e materiais técnicos, bem como da
informação no seu campo de atuação. Além disso, deve estar apto a fazer
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica - UFS
20
planejamento e supervisão, a partir da identificação de necessidades das
empresas, e ser gestor de programas de melhorias;
tomada de decisões, visando ao uso apropriado, a eficácia e o custo-benefício de
recursos humanos, energéticos, de equipamentos, de materiais, de procedimentos
e de práticas;
síntese, organização e aplicação de conhecimentos de matemática, estatística,
técnicos e científicos na formulação, análise e resolução de problemas e desafios;
planejamento, realização e divulgação de resultados de pesquisas científicas e
tecnológicas;
implantação e administração de sistemas produtivos e demais empreendimentos
de engenharia;
redação de relatórios, documentos, artigos, normas, etc.;
realização de atividades profissionais de acordo com a legislação;
busca, produção e transmissão de conhecimento técnico.
As competências específicas do Engenheiro Mecânico baseiam-se no artigo 4o da já
citada Resolução do CNE/CES 11/2002 [7]:
aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à
Engenharia Mecânica;
utilizar ferramentas e técnicas da Engenharia Mecânica;
identificar, formular e resolver problemas de Engenharia Mecânica;
projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de Engenharia
Mecânica;
supervisionar a operação e a manutenção de máquinas e instalações industriais;
atuar em equipes multidisciplinares;
compreender e aplicar a ética e as responsabilidades profissionais;
avaliar o impacto das atividades da Engenharia Mecânica no contexto social e
ambiental;
avaliar a viabilidade econômica de projetos de Engenharia Mecânica;
atuar na região Nordeste do Brasil, considerando as peculiaridades e necessidades
específicas da região.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica - UFS
21
5. OBJETIVOS DO CURSO
5.1. Objetivo Geral
Considerando as habilidades, competências e o perfil do profissional a ser formado e de
acordo com o artigo 3o da Resolução CNE/CES 11/2002 [7], o curso de Engenharia
Mecânica da UFS tem como objetivo geral:
“Formar Engenheiros Mecânicos com um perfil generalista, humanista, crítico e reflexivo,
capacitado para absorver e desenvolver novas tecnologias, atuar de maneira crítica e
criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos técnicos,
econômicos, políticos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em
consonância com as demandas da sociedade”.
5.2. Objetivos Específicos
Alguns dos objetivos do curso de Engenharia Mecânica são:
Oferecer aos estudantes formação básica sólida e abrangente, interligada às
disciplinas de formação profissional e específica;
Capacitar os alunos a resolverem problemas de engenharia através do domínio de
conhecimentos profissionalizantes e específicos;
Desenvolver as habilidades e competências necessárias para o pleno exercício da
profissão;
Utilizar a linguagem científica na expressão de conceitos de engenharia, na
descrição de procedimentos de trabalhos científicos, e na divulgação de seus
resultados; propiciar o desenvolvimento da cidadania por meio do conhecimento,
uso e produção histórica dos direitos e deveres do cidadão;
Desenvolver a capacidade de solucionar problemas, liderar, tomar decisões e
adaptar-se a novas situações;
Discutir a realidade sócio-econômica para adotar uma postura crítica construtiva na
prática profissional.
5.3. Fundamentos Éticos e Políticos
O curso de Engenharia Mecânica da UFS deve proporcionar ao aluno uma vivência
baseada nos valores democráticos e do estado de direito, tais como: transparência,
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica - UFS
22
independência, cooperação, socialização e respeito, permitindo assim o desenvolvimento
de atitudes como:
Respeitar as leis, as convenções da sociedade e a diversidade cultural,
contribuindo assim para o fortalecimento da democracia;
Relacionar-se eticamente com colegas e outros profissionais;
Posicionar-se criticamente em relação às informações recebidas;
Compreender seu papel na sociedade e atuar sempre que possível, visando ao
desenvolvimento do país e a diminuição das desigualdades;
Conviver harmonicamente com a natureza, sendo ambientalmente responsável no
curso de suas atividades profissionais.
5.4. Diretrizes do Núcleo de Engenharia Mecânica da UFS
Para executar plenamente o Projeto Pedagógico do Curso, o Núcleo de Engenharia
Mecânica da UFS se impõe as seguintes diretrizes:
Missão
Formar Engenheiros Mecânicos competentes, éticos e comprometidos com o
desenvolvimento econômico e social da região Nordeste e do Brasil.
Aspiração
Ser reconhecido como um centro de excelência na formação de Engenheiros Mecânicos.
Valores
Ética profissional e social: a postura ética deverá acompanhar as ações dos dirigentes,
professores e funcionários e orientar as relações pedagógicas professor-aluno e de
trabalho no curso.
Comprometimento: professores, funcionários e alunos devem atuar com seriedade e
compromisso nas diferentes atividades de ensino, pesquisa e extensão, de modo a
garantir um ensino de qualidade e o desenvolvimento do curso.
Empreendedorismo: valorização do perfil inovador nos professores, alunos e funcionários
de modo que se propicie um ambiente para o aprendizado e desenvolvimento de ciência e
tecnologia.
Melhoria contínua: professores devem estar atualizados no estado da arte de sua área de
ensino e pesquisa, de modo a atuar com competência na transmissão do conhecimento e
no estímulo e orientação dos alunos na construção de seu próprio conhecimento.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica - UFS
23
6. CONCEPÇÃO DO CURRÍCULO
Considerando o exposto até aqui, a idéia geral que embasa o presente projeto é que o
currículo deve formar um profissional generalista, com sólida formação básica e apto a
agregar novos conhecimentos e tecnologias ao longo da sua carreira. Para formar esse
engenheiro mecânico, precisamos utilizar os mais modernos conhecimentos e tecnologias
disponíveis, tendo em vista as experiências bem sucedidas no Brasil e no mundo.
Em geral, é consenso que o processo de formação do engenheiro deve considerar:
a legislação vigente e as recomendações dos MEC e do sistema CONFEA/CREA.
as competências e habilidades técnicas que possibilitam o exercício das
atribuições inerentes à profissão;
o rápido avanço tecnológico nas diversas áreas da engenharia;
as instalações físicas e o potencial de conhecimento disponível na universidade e
na sociedade;
as necessidades e desafios atuais e as perspectivas da sociedade e humanidade;
a interdisciplinaridade e indissociabilidade das atividades de ensino, pesquisa e
extensão;
as diversas individualidades, ou seja, o potencial e as habilidades inatas de cada
aluno, bem como suas aspirações e necessidades mais urgentes.
Dessa maneira, o currículo proposto se baseia nos seguintes pontos:
Foco nas interfaces da Engenharia Mecânica com outras Engenharias, ampliando
as possibilidades de formação e gerando melhor aproveitamento do conhecimento
e da estrutura disponível na universidade (corpo docente, laboratórios, etc);
Disciplinas obrigatórias com conteúdos fundamentais e atualizados;
Flexibilidade curricular através de disciplinas optativas;
Redução da carga horária do currículo mínimo como forma de flexibilização. Ou
seja, como, pela resolução vigente, as atribuições do futuro profissional estão
atreladas às disciplinas cursadas, a demanda pelas disciplinas optativas será
regida diretamente pelo mercado;
Foco no desenvolvimento de habilidades e competências;
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica - UFS
24
Foco em aplicações práticas, projetos interdisciplinares, pesquisa científica e
tecnológica;
Foco na realidade do mercado de trabalho e na interação com empresas.
6.1. Fundamentos Didático-Pedagógicos
O Curso de graduação em Engenharia Mecânica fundamenta-se primeiramente nas
Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Engenharia, instituídas
pela Resolução CNE/CES 11/2002 [7], que em seu artigo 5o afirma que “deve ser dada
ênfase à diminuição do tempo de sala de aula, favorecendo o trabalho individual e em
grupo dos estudantes. Deverão existir trabalhos de síntese e integração dos
conhecimentos adquiridos ao longo do curso e estimuladas atividades complementares,
tais como trabalhos de iniciação científica, projetos multidisciplinares, visitas técnicas,
trabalhos em equipe, participação em empresas juniores e outras atividades
empreendedoras.”
Em segundo lugar, o curso de Engenharia Mecânica deve desenvolver no aluno a
capacidade de avaliar e estruturar criticamente as diferentes teorias, metodologias e
ferramentas aplicáveis à Engenharia Mecânica. Para isso, o curso deve se concentrar no
constante exercício de analisar, questionar e sugerir novos rumos a serem seguidos.
Durante esse processo, a relação do curso com a sociedade é elemento fundamental,
visto que os temas ali estudados e desenvolvidos também deverão estar voltados para a
realidade dessa sociedade. A comunidade acadêmica em questão deve também buscar a
integração dos conhecimentos produzidos na área específica da Engenharia Mecânica
com os conhecimentos gerados por outras áreas que auxiliam no desenvolvimento das
suas competências profissionais. Essa realidade epistemológica configura-se, então,
como um constante exercício de construção do conhecimento, voltado para a
interdisciplinaridade e a busca da integração entre Ciência e Engenharia. Para percorrer
tal caminho, o Curso de Engenharia Mecânica deve privilegiar os aspectos metodológicos
presentes na atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação: identidade, autonomia,
diversidade, interdisciplinaridade, contextualização e flexibilidade.
De maneira geral, o ensino será direcionado para o aprendizado de conhecimentos
básicos de Ciência e Tecnologia e específicos da Engenharia Mecânica, considerando
seus aspectos teóricos e práticos, a integração entre as diversas áreas do curso e áreas
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica - UFS
25
de interface, e também sua inserção nos ambiente social e econômico, nos âmbitos
regional e nacional.
6.2. Atividades pedagógicas
Considerando as muitas características do perfil e a diversidade de competências a serem
desenvolvidas no aluno, é necessária a utilização em conjunto de várias metodologias de
ensino, técnicas pedagógicas e atividades formadoras. Alguns procedimentos
pedagógicos a serem adotadas ao longo do curso são:
Utilização de todos os recursos didáticos disponíveis;
Utilização da informática na realização de projetos, cálculo, análises, simulação e
demais atividades técnicas;
Utilização preferencial da metodologia de resolução de problemas e
desenvolvimento de projetos;
Incentivo à aprendizagem de idioma estrangeiro (especialmente inglês);
Realização de atividades práticas e de laboratório;
Realização de atividades acadêmicas que permitam o desenvolvimento de
trabalhos e projetos interdisciplinares em equipe e a integração dos conhecimentos
do curso;
Realização de atividades que exijam do aluno expressão oral e escrita;
Estímulo à atitude pró-ativa do aluno na busca do conhecimento e nas relações
interpessoais de modo a facilitar sua inserção e evolução técnica no mercado de
trabalho;
Estímulo à pesquisa científica e tecnológica através da iniciação científica,
participação em projetos, eventos técnico-científicos, etc;
Promoção da interação dos docentes e discentes com a indústria, através de
projetos de pesquisa e extensão, estágios, visitas técnicas e outras atividades
acadêmicas;
Estímulo à interação da comunidade acadêmica com IFES e Centros de Pesquisa
nacionais e internacionais;
6.3. Procedimentos de avaliação dos alunos
Os alunos serão avaliados constantemente ao longo do curso, utilizando-se diferentes
estratégias, de acordo com os objetivos da atividade curricular em questão:
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica - UFS
26
Provas Escritas: esse tipo de avaliação incentivará o desenvolvimento da
capacidade de interpretação de textos e expressão escrita, capacidade de síntese,
concentração, raciocínio lógico e conhecimento técnico;
Seminários: a apresentação de seminários permitirá o desenvolvimento da
capacidade de expressão oral e corporal;
Relatórios Técnicos e Projetos: são atividades rotineiras para o engenheiro e
ajudam a desenvolver a capacidade de expressão escrita, síntese, clareza,
objetividade e aplicação de análise matemática e estatística. Na execução de
relatórios, projetos e outras atividades curriculares, será incentivado o uso de
softwares de desenho e projeto, softwares matemáticos, softwares de simulação,
entre outros.
Avaliação Continuada: envolve, entre outros, a freqüência e participação em sala
de aula, resolução de exercícios e realização de atividades de laboratório e de
pesquisa.
6.4. Atividades de pesquisas científicas e tecnológicas
É necessidade do curso a realização de pesquisas científicas e tecnológicas que
contribuam para a formação do aluno, bem como para o desenvolvimento
socioeconômico regional e nacional. É desejável que todos os alunos em algum momento
do curso participem de atividades de pesquisa, a fim de que possam desenvolver
habilidades específicas ligadas à produção e divulgação do conhecimento. Alguns
procedimentos a serem seguidos pelo curso são:
Envolver os alunos nos projetos de pesquisa, preferencialmente como bolsistas de
iniciação científica;
Apoiar a participação dos professores e alunos em congressos e eventos
científicos;
Incentivar e valorizar a produção técnica e científica dos professores,
Implementar e manter Laboratórios de Pesquisa,
Incentivar e valorizar a formação de Grupos de Pesquisa,
Buscar o intercâmbio com pesquisadores de outras instituições,
Incentivar os projetos de pesquisa e auxiliar na obtenção de recursos junto às
agências de financiamento (CNPq, FINEP, FAPITEC, etc) e empresas públicas e
privadas.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica - UFS
27
Estímulo à obtenção de patentes e registros de novos produtos e/ou processos.
6.5. Linhas de Pesquisa
As linhas de pesquisa serão determinadas pelos interesses científicos e profissionais dos
professores, sendo, entretanto, incentivada a implantação de projetos que contribuam
para a formação do aluno de graduação, especialmente aqueles que contemplem
parcerias com empresas e ofereçam perspectiva de melhoria de processos e produtos
utilizados em instalações industriais. Nesse contexto, são sugeridas algumas linhas gerais
de pesquisa:
aperfeiçoamento e desenvolvimento de equipamentos e sistemas mecânicos;
aperfeiçoamento e desenvolvimento de processos produtivos e/ou produtos;
desenvolvimento, otimização e aplicação de sistemas energéticos;
aperfeiçoamento e desenvolvimento de processos de fabricação mecânica. (;)
6.6. Atividades de extensão
O curso de Engenharia Mecânica deve desenvolver e apoiar atividades interdisciplinares,
empreendedoras, de ação social e de prestação de serviços, visando a aplicar os
conhecimentos gerados pelas atividades de ensino e pesquisa, contribuindo assim para o
desenvolvimento econômico e social da comunidade e da região. As atividades de
extensão devem ser preferencialmente realizadas em parcerias com a comunidade, poder
público e empresas públicas e privadas, permitindo assim maior integração dos alunos
com diferentes agentes sociais e econômicos. Algumas atividades de extensão a serem
consideradas:
promoção de seminários, fóruns, cursos e palestras sobre temas da Engenharia
Mecânica de interesse local e regional,
incentivo e apoio à execução de projetos de extensão na comunidade,
incentivo e apoio à integração da universidade com empresas,
realização de serviços especializados à comunidade através dos laboratórios do
curso,
apoio e desenvolvimento de novos empreendimentos na área de engenharia
mecânica,
transmissão de métodos e processos produtivos desenvolvidos no curso para a
comunidade e empresas,
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica - UFS
28
estímulo à realização de estágio em empresas do Estado e fora dele, através de
parcerias e convênios.
6.7. Outras atividades necessárias para o ensino, pesquisa e extensão.
Algumas atividades gerais e permanentes que são fundamentais para o alcance dos
objetivos e metas do curso são:
Instalação, ampliação, manutenção e modernização de laboratórios técnico-
científicos, de acordo com as necessidades impostas pelo currículo do curso, pelo
mercado, pela tecnologia e pelos interesses científicos dos professores;
Criação e manutenção de acervo bibliográfico atualizado;
Incentivo à formação continuada e capacitação pedagógica dos professores;
Incentivo à atualização técnico-científica de professores e alunos, facilitando a
participação em seminários, congressos e eventos em Engenharia Mecânica e
áreas afins;
Incentivo à auto-avaliação permanente de professores e alunos;
Implantação e aperfeiçoamento de uma política de avaliação dos diversos aspectos
do curso (infra-estrutura, docência, atividades de pesquisa e de extensão, etc.).
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica - UFS
29
7. ESTRUTURA CURRICULAR
Para atender os objetivos do curso e o perfil do profissional que se deseja formar, o Curso
de Graduação em Engenharia Mecânica será ministrado com a carga horária mínima de
3.810 (três mil oitocentos e dez) horas que equivalem a 254 (duzentos e cinquenta e
quatro) créditos, dos quais 222 (duzentos e vinte) são obrigatórios, 24 (vinte e quatro) são
optativos e 8 (oito) são referentes a atividades complementares.
O curso deverá ser integralizado em, no mínimo, 10 (dez) e, no máximo, 16 (dezesseis)
semestres letivos, respeitando-se o que define a Resolução CNE/CES 2, de 18 de junho
de 2007, Artigo 2º, Inciso III [8]. O aluno deverá cursar um mínimo de 18 (dezoito) créditos
por semestre e poderá cursar um máximo de 34 (trinta e quatro) créditos por semestre.
A estrutura curricular do Curso de Graduação em Engenharia Mecânica está organizada,
como mostrado na Figura 1.
Figura 1. Estrutura curricular do curso de Engenharia Mecânica.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica - UFS
30
O currículo pleno do Curso de Graduação em Engenharia Mecânica é formado por um
Currículo Padrão, que inclui as disciplinas obrigatórias, o trabalho de conclusão de curso
e o estágio curricular supervisionado obrigatório e por um Currículo Complementar, que
inclui as disciplinas optativas.
A composição curricular do Curso de Engenharia Mecânica está apoiada nos seguintes
núcleos:
I. Núcleo de Conteúdos Básicos II. Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes III. Núcleo dos Conteúdos Específicos
O quadro 1 do Anexo I é representativo das disciplinas que comporão o Núcleo de
Conteúdos Básicos, correspondendo a um total de 34,6% dos créditos do curso. Esse
núcleo traz as disciplinas interdisciplinares obrigatórias, que servem de fundamentação
teórica para a área de ciências exatas e de tecnologia, visando à formação humanística,
interdisciplinar e gerencial.
O quadro 2 do Anexo I é representativo das disciplinas que comporão o Núcleo de
Conteúdos Profissionalizantes, correspondendo a um total de 52,8% dos créditos do
curso. Esse núcleo integra as disciplinas obrigatórias mínimas para a formação em
Engenharia Mecânica, visando a um profissional generalista.
Abaixo, é mostrada a departamentalização (agrupamento por matéria de ensino) das
disciplinas obrigatórias do curso no âmbito do Núcleo de Engenharia Mecânica.
Matéria de Ensino: Mecânica Geral
Disciplinas CR C.H.
Engenharia Mecânica, Desenvolvimento e Meio Ambiente 04 60
Métodos Numéricos para Eng. Mecânica 04 60
Trabalho de Conclusão de Curso em Engenharia Mecânica 12 180
Estágio Supervisionado em Engenharia Mecânica 12 180
Matéria de Ensino: Engenharia Industrial
Disciplinas CR C.H.
Instalações Industriais I 04 60
Instalações Industriais II 04 60
Manutenção Industrial 04 60
Metrologia 04 60
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica - UFS
31
Matéria de Ensino: Mecânica dos Sólidos e Sistemas Mecânicos
Disciplinas CR C.H.
Desenho de Máquinas I 04 60
Elementos de Máquinas I 04 60
Falhas em Equipamentos Mecânicos 04 60
Mecânica dos Materiais 04 60
Mecanismos e Dinâmica das Máquinas I 04 60
Matéria de Ensino: Materiais e Processos de Fabricação
Disciplinas CR C.H.
Materiais de Construção Mecânica 04 60
Processos de Fabricação I 04 60
Processos de Fabricação II 04 60
Seleção de Materiais para Eng. Mecânica 04 60
Matéria de Ensino: Energia e Fluidos
Disciplinas CR C.H.
Máquinas de Fluxo 04 60
Máquinas Térmicas 04 60
Recursos Energéticos e o Meio Ambiente 04 60
Termodinâmica para Eng. Mecânica 06 90
O Quadro 1 do Anexo II apresenta a estrutura curricular por semestre letivo.
As disciplinas obrigatórias e optativas são ofertadas por vários Núcleos e Departamentos
da UFS, de maneira que o aluno de Eng. Mecânica terá um enfoque multidisciplinar ao
longo da sua formação. Além disso, o curso apresenta 480h (12,6%) de
disciplinas/atividades de livre escola do aluno. Salienta-se que o presente projeto político
pedagógico representa o currículo mínimo e cabe ao discente interessado em ampliar as
suas atribuições profissionais cursar mais disciplinas optativas, ampliando, em muito, a
flexibilidade do curso.
O quadro 1 do Anexo III apresenta as disciplinas optativas que compõem o Núcleo de
Conteúdos Específicos (organizadas por matéria de ensino). Esse núcleo integra as
disciplinas optativas, de livre escolha.
O Quadro 2 do Anexo II mostra o fluxograma do currículo do Curso de Engenharia
Mecânica. Como características interessantes, destacam-se:
o aluno tem disciplinas em todos os cursos de engenharia da UFS;
o aluno tem disciplinas da Engenharia Mecânica em todos os semestres letivos;
todas as disciplinas obrigatórias são de caráter fundamental;
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica - UFS
32
quase todos os pré-requisitos são do tipo recomendativo, segundo o Artigo 21 da
Resolução Nº 21/2009/CONEPE desta universidade [17].
a partir do sexto semestre, o aluno começa a direcionar a sua formação com a
escolha de disciplinas optativas. O interessante é que o aluno pode cursar
disciplinas de outros cursos, por exemplo, Eng. Elétrica ou Eng. de Produção, o
que o torna especialmente habilitado para trabalhar na interface da Eng. Mecânica
com esses outros campos de atuação, uma vez que o sistema CONFEA/CREA vai
lhe dar atribuições profissionais de acordo com as disciplinas cursadas;
os dois últimos semestres do curso tem carga-horária reduzida, o que permite ao
aluno realizar estágios, desenvolver atividades profissionais, iniciar estudos em
nível de pós-graduação ou mesmo integralizar o curso em 9 semestres;
O Anexo IV lista as ementas das disciplinas a serem adquiridas pelo aluno.
7.1. Estágio Supervisionado
O Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório, previsto na legislação vigente, insere o
estudante no mercado de trabalho e proporciona a oportunidade de aplicar os
conhecimentos e habilidades adquiridas, da mesma forma que possibilita o
desenvolvimento de novas habilidades e competências, sob a supervisão de um
profissional da área.
O estágio deverá ser realizado obrigatoriamente em empresa pública ou privada que
desenvolva atividades no âmbito das competências profissionais do engenheiro, com
supervisão de um profissional da empresa. O estágio será contabilizado como a disciplina
Estágio Curricular Supervisionadoe será regulado por normas específicas, conforme
legislação vigente.
7.2. Trabalho de Conclusão de Curso – TCC
Os alunos do curso de graduação em Engenharia Mecânica deverão, obrigatoriamente,
realizar um trabalho de conclusão de curso – TCC como atividade síntese e integração de
conhecimento, regulamentado por normas específicas, definida pelo Colegiado do curso.
O trabalho de conclusão de curso representa a aplicação em conjunto de vários
conhecimentos e competências adquiridas pelo aluno ao longo do curso, além de
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica - UFS
33
proporcionar ao aluno a oportunidade de se aprofundar em uma área de seu interesse.
O tema específico do TCC deverá tomar como base a aplicação de habilidades ou
competências específicas para a abordagem de um problema no campo de atuação do
engenheiro. No desenvolvimento do trabalho, o aluno deve ser orientado por um professor
da UFS ou outro profissional aprovado pelo colegiado do curso.
7.3. Atividades Complementares
As atividades complementares têm por objetivo estimular a participação do aluno em
experiências diversificadas que contribuam para a sua formação profissional. Ao longo do
curso, o aluno deve realizar uma quantidade mínima de créditos em atividades
complementares, conforme regulamentado por norma específica.
As atividades complementares podem ser de ensino, pesquisa e extensão, tais como:
iniciação científica, organização e participação em eventos acadêmicos e científicos;
apresentação e publicação de trabalhos; organização, docência ou participação em
cursos, palestras e oficinas, visitas técnicas e outras. As normas para realização e
avaliação das atividades complementares serão regulamentadas em resolução específica
do colegiado.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica - UFS
34
8. INFRA-ESTRUTURA
A infra-estrutura mínima necessária para o funcionamento do Curso de Engenharia
Mecânica inclui salas para aulas, oficina mecânica, laboratórios de ensino e biblioteca. O
curso utiliza as salas de aulas localizadas nos prédios de Didática 3, 4 e 5 na UFS. A
oficina mecânica da Universidade também pode ser usada para trabalhos rápidos de
manutenção e montagem.
De acordo com o referencial para o Curso de Engenharia Mecânica do Ministério da
Educação, os laboratórios recomendados são:
1. Laboratório de Física;
2. Laboratório de Química;
3. Laboratório de Informática;
4. Laboratório de Eletrotécnica;
5. Laboratório de CAD;
6. Laboratório de Metrologia;
7. Laboratório de Hidráulica e Pneumática;
8. Laboratório de Máquinas de Fluxo.
9. Laboratório de Máquinas Térmicas;
10. Laboratório de Ensaios Mecânicos;
11. Laboratório de Metalografia;
12. Laboratório de Tratamento Térmico;
13. Laboratório de Processos de Fabricação (Usinagem, Soldagem e Conformação);
14. Laboratório de Vibrações.
Os laboratórios de 1 a 4 são de responsabilidade de outros departamentos e já estão em
funcionamento na UFS. Os demais laboratórios estão em processo de instalação nas
dependências do Núcleo de Engenharia Mecânica, localizados no recém-construído
Prédio Multidepartamental na UFS – Campus de São Cristóvão. Até o momento, já foram
investidos em torno de R$ 600.000,00 na compra de equipamentos. Os recursos públicos
são originários do Programa de Re-estruturação e Expansão das Universidades Federais.
Além disso, o Núcleo de Engenharia Mecânica estima que ainda seja necessário um
aporte de mais R$ 1.000.000,00 para possibilitar a instalação de todos os laboratórios
recomendados.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica - UFS
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Quanto à biblioteca, o curso tem a sua disposição todo o acervo da Biblioteca Central da
UFS que, além disso, está comprando a bibliografia sugerida pelo Núcleo de Engenharia
Mecânica, a fim de atender às necessidades dos estudantes.
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9. RECURSOS HUMANOS
O Curso de Engenharia Mecânica conta com a colaboração da maioria dos professores e
técnicos vinculados aos Núcleos e Departamentos do Centro de Ciências Exatas e
Tecnologias. No que diz respeito aos recursos humanos específicos do Núcleo de
Engenharia Mecânica, o NMC pretende ter um quadro de professores e técnicos
qualificados para oferecer um ensino de alta qualidade e realizar atividades de pesquisa e
extensão de alto nível.
O quadro atual de professores efetivos do NMC é o seguinte:
Professor Classe / Regime Matéria de Ensino
Alessandra Gois Luciano de Azevedo Assistente DE Materiais e Proc. de Fabricação
Engenharia Industrial
Ana Cristina Ribeiro Veloso Adjunto DE Materiais e Proc. de Fabricação
Sistemas Mecânicos
André Luiz de Moraes Costa Adjunto DE Materiais e Proc. de Fabricação
Sistemas Mecânicos
Douglas Bressan Riffel Adjunto DE Energia e Fluidos
Engenharia Industrial
Paulo Mário Machado Araújo Adjunto DE Materiais e Proc. de Fabricação
Energia e Fluidos
Wilson Luciano de Souza Adjunto DE Energia e Fluidos
Engenharia Industrial
Para a plena oferta de todas as disciplinas e a efetiva flexibilização do currículo, bem
como a realização das atividades de pesquisa e extensão, é necessária a contratação de
no mínimo mais 9 (nove) professores.
A contratação dos demais professores para o curso de Engenharia Mecânica deverá
seguir o seguinte cronograma:
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica - UFS
37
Matéria de
Ensino Área de Atuação
Período das
contratações
Classe /
Regime Vagas
Sistemas Mecânicos Vibrações e Acústica 2010 Adjunto DE 01
Sistemas Mecânicos Mecanismos e Dinâmica
das Máquinas 2010 Adjunto DE 01
Energia e Fluidos Refrigeração e Ar
Condicionado 2010 Adjunto DE 01
Engenharia Industrial Instalações Industriais e
Manutenção 2010 Adjunto DE 01
Controle, Automação
e Robótica Automação Industrial 2010 Adjunto DE 01
Energia e Fluidos Sistemas Hidráulicos e
Pneumáticos 2011 Adjunto DE 01
Mecânica Aplicada Métodos Numéricos
Aplicados à Eng. Mecânica 2011 Adjunto DE 01
Petróleo e Gás Engenharia de Produção
de Petróleo e Gás Natural 2011 Adjunto DE 01
Sistemas Mecânicos Elementos de Máquinas e
Projeto Mecânico 2011 Adjunto DE 01
É também interesse do curso a contratação de Professores Visitantes e bolsistas de
diversos níveis (recém-doutorado, pós-doutorado, desenvolvimento tecnológico industrial,
etc.) para realização de atividades de ensino, pesquisa e extensão por tempo
determinado.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica - UFS
38
É também urgente e necessária a contratação de pelo menos 4 (quatro) técnicos de
laboratório com formação de mecânica que darão apoio às aulas práticas, projetos e
demais atividades desenvolvidas nos laboratórios. E ainda a contratação de um
engenheiro mecânico, para gerenciar o funcionamento dos equipamentos e sistemas
mecânicos dos laboratórios, bem como planejar e supervisionar as atividades de
montagem e manutenção das instalações.
Além disso, é interesse do Curso de Engenharia Mecânica manter estagiários de cursos
de formação técnica, atuando em seus laboratórios no apoio aos projetos de pesquisa e
de extensão, colaborando assim para a formação de recursos humanos para a indústria
da região.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica - UFS
39
10. AVALIAÇÃO DO CURSO
O Curso de Graduação em Engenharia Mecânica deve implantar um sistema de avaliação
contínuo, de modo que o colegiado tenha subsídios para uma efetuar melhorias
periódicas na qualidade do curso modificando, quando pertinente, o projeto pedagógico.
A avaliação será realizada ao final de cada semestre letivo de duas formas distintas:
a) Preenchimento de formulários por alunos e professores – a Universidade Federal de
Sergipe possui formulários específicos, onde os alunos e professores fazem auto-
avaliação e avaliam a disciplina, a infra-estrutura, o desempenho dos docentes, do
coordenador do curso e dos demais funcionários. Os alunos também avaliam o
desempenho dos professores, enquanto estes avaliam o desempenho das turmas.
b) Realização de seminários pedagógicos de avaliação, envolvendo toda a comunidade
acadêmica, visando à socialização de novas experiências, a discussão de problemas
pertinentes ao desenvolvimento do projeto pedagógico, bem como outras questões
pertinentes ao aperfeiçoamento do curso.
Além disso, as reuniões periódicas do colegiado se constituem em um fórum permanente
de avaliação do curso.
Oportunamente, é importante também estender o sistema de avaliação para recolher
impressões dos ex-alunos e outros profissionais de empresas que mantém vínculos com
o curso.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica - UFS
40
11. REFERÊNCIAS [1] S.R.B. Santos, M.A. Silva: O CEFET-MG e a História do Ensino de Engenharia no Brasil. Anais do Encontro de Estudos e Pesquisas em História, Trabalho e Educação, Campinas, 2007. Disponível em http://www.histedbr.fae.unicamp.br/acer_histedbr/encontro/encontro1/trabalhos.html, acesso em 26/09/2009. [2] História da Escola Politécnica da USP. Disponível em http://www.poli.usp.br/Organizacao/Historia/default.asp, acesso em 26/09/2009. [3] História da Escola de Engenharia da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Disponível em http://www.mackenzie.br/historico1.html, acesso em 26/09/2009. [4] Subsídio estatístico para a construção dos referenciais nacionais para os cursos de graduação. Disponível em http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=13812&Itemid=995, acesso em 15/09/2009. [5] Instituto Euvaldo Lodi. Inova Engenharia - Propostas Para Modernização da Educação Em Engenharia no Brasil. Brasília, IEL-SENAI-DN, 2006. 103 p. [6] P.R. Silva: A Nova Formação em Engenharia Frente aos Desafios do Século XXI – III Seminário Nacional de Reestruturação das Universidades Federais, MEC/REUNI – Natal –RN, abril 2008. [7] BRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Resolução CNE/CES n° 11/2002, de 11 de Março de 2002. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia. [8] BRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Resolução CNE/CES n° 2/2007, de 18 de Junho de 2007. Dispõe sobre Carga Horária Mínima e Procedimentos de Integralização e Duração de Cursos de Graduação, Bacharelados, na Modalidade Presencial. [9] CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA. Resolução n° 1010, de 22 de Agosto de 2005. Dispõe sobre a Regulamentação de Títulos Profissionais, Atividades, Competências e Caracterização do Âmbito de Atuação dos Profissionais inseridos no Sistema CONFEA/CREA, para efeito de fiscalização do exercido profissional. [10] Projeto Pedagógico da Universidade Federal do ABC. 2006. Disponível em www.ufabc.edu.br, acesso em 25/09/2009. [11] Sinopse do Projeto de Reestruturação e Expansão da UFRN no Programa REUNI. Disponível em www.reuni.ufrn.br/files/SinopseReuni.pdf, acesso em 25/09/2009. [12] Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Mecânica da Universidade Federal de São Carlos, 2008. [13] Curso de Engenharia da Universidade de Cambridge. Disponível em http://www.eng.cam.ac.uk/admissions/course/index.html, acesso em 25/09/2009.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica - UFS
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[14] Curso de engenharia da Universidade de Oxford. Disponível em http://www.eng.ox.ac.uk/, acesso em 25/09/2009. [15] Programme Specification: MEng Engineering Science. Documento disponível em http://www.eng.ox.ac.uk/ [16] BRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Referenciais Nacionais dos Cursos de Engenharia. Disponível em http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=13812&Itemid=995, acesso em 15/09/2009. [17] Universidade Federal de Sergipe, Conselho do Ensino, da Pesquisa e da Extensão. Resolução UFS/CONEPE no 21/2009, de 17 de abril de 2009. Aprova a Regulamentação do Plano de Reestruturação e Expansão da Universidade Federal de Sergipe – REUNI-UFS.
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ANEXO I
ESTRUTURA CURRICULAR GERAL DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA
MECÂNICA – CURSO 195 - (DIURNO)
A composição curricular do Curso de Engenharia Mecânica está apoiada nos seguintes
núcleos:
IV. Núcleo de Conteúdos Básicos V. Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes VI. Núcleo dos Conteúdos Específicos
O quadro 1 é representativo das disciplinas que comporão o Núcleo de Conteúdos
Básicos, correspondendo a um total de 39,2% dos créditos do curso. Esse núcleo traz as
disciplinas interdisciplinares obrigatórias, que servem de fundamentação teórica para a
área de ciências exatas e de tecnologia, visando à formação humanística, interdisciplinar
e gerencial.
Quadro 1 - Disciplinas obrigatórias do núcleo de conteúdos básicos
Disciplinas Departamento / Núcleo
CR C.H.
Álgebra Linear I Cálculo I Cálculo II Cálculo III Cálculo IV Estatística Aplicada Vetores e Geometria Analítica
Matemática
04 06 06 04 06 04 04
60 90 90 60 90 60 60
Física A Laboratório de Física A Física B Laboratório de Física B Física C Laboratório de Física C
Física
04 02 04 02 04 02
60 30 60 30 60 30
Química I Química Experimental I
Química 04 02
60 30
Administração de Empresa Administração 04 60
Fundamentos de Economia Economia 04 60
Metodologia e Comunicação Científica Legislação e Ética Profissional
Eng. Elétrica 02 02
30 30
Programação Imperativa Ciência da Computação
06 90
Desenho Técnico Eng. Civil 04 60
Engenharia Mecânica, Desenvolvimento e Meio Ambiente Instalações Industriais I
Eng. Mecânica 04 04
60 60
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica - UFS
43
O quadro 2 é representativo das disciplinas que comporão o Núcleo de Conteúdos
Profissionalizantes, correspondendo a um total de 30,4% dos créditos do curso. Esse
núcleo integra as disciplinas obrigatórias mínimas para a formação em Engenharia
Mecânica, visando a um profissional generalista.
Quadro 2 - Disciplinas obrigatórias do núcleo de conteúdos profissionalizantes
Disciplinas Departamento / Núcleo
CR C.H.
Cálculo Numérico I Matemática 04 60
Isostática Eng. Civil 06 90
Higiene e Segurança do Trabalho Fenômenos de Transporte I Fenômenos de Transporte II
Eng. Química
04 60
04 60
04 60
Ciência dos Materiais I Eng. Materiais 04 60
Engenharia da Qualidade I Gestão de Operações
Eng. Produção 04 60
04 60
Controle Eng. Elétrica 06 90
Desenho de Máquinas I Elementos de Máquinas I Falhas em Equipamentos Mecânicos Instalações Industriais II Manutenção Industrial Máquinas de Fluxo Máquinas Térmicas Materiais de Construção Mecânica Mecânica dos Materiais Mecanismos e Dinâmica das Máquinas I Métodos Numéricos para Eng. Mecânica Metrologia Processos de Fabricação I Processos de Fabricação II Recursos Energéticos e o Meio Ambiente Seleção de Materiais para Eng. Mecânica Termodinâmica para Eng. Mecânica Trabalho de Conclusão de Curso em Engenharia Mecânica Estágio Supervisionado em Engenharia Mecânica
Eng. Mecânica
04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 06 12
12
60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 90
180
180
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica - UFS
44
ANEXO II
ESTRUTURA CURRICULAR PADRÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
ENGENHARIA MECÂNICA – CURSO 195 – (DIURNO)
Integralização do Curso
Duração: 10 a 16 semestres Número de Créditos: 254 Obrigatórios: 222 Optativos: 24 Complementares: 8 Carga Horária: 3 810 horas Créditos por semestre: Mínimo: 18 Médio: 26 Máximo: 34
Quadro 1 - Estrutura Curricular por Semestre Letivo.
PRIMEIRO SEMESTRE
Código Disciplina CR CH P.E.L. Pré-req.
105131 Cálculo I 06 90 5.01.0 -
101251 Desenho Técnico 04 60 2.02.0 -
110201 Eng.Mecânica, Desenv. e Meio
Ambiente
04 60 4.00.0 -
103402 Programação Imperativa 06 90 2.02.2 -
106201 Química I 04 60 4.00.0 -
105134 Vetores e Geometria Analítica 04 60 3.01.0 -
Total: 28 390
SEGUNDO SEMESTRE
Código Disciplina CR CH P.E.L. Pré-req.
105152 Álgebra Linear I 04 60 4.00.0 105134
105132 Cálculo II 06 90 5.01.0 105131-105134
110241 Desenho de Máquinas I 04 60 2.00.2 101251
108021 Estatística Aplicada 04 60 4.00.0 105131*
104518 Física A 04 60 4.00.0 105131-105134
106202 Química Experimental I 02 30 0.00.2 -
104522 Laboratório de Física A 02 30 0.00.2 105131-105134
107105 Metodologia e Comunicação Científica 02 30 2.00.0 -
Total: 28 420
* Pré-requisito específico para o curso de Engenharia Mecânica.
TERCEIRO SEMESTRE
Código Disciplina CR CH P.E.L. Pré-req.
105133 Cálculo III 04 60 3.01.0 105132
109404 Ciência dos Materiais I 04 60 4.00.0 -
104519 Física B 04 60 4.00.0 104518
101202 Isostática 06 90 3.03.0 104518
104523 Laboratório de Física B 02 30 0.00.2 104518-104522
110227 Metrologia 04 60 2.00.2 108021
110286 Recursos Energéticos e o Meio
Ambiente
04 60 4.00.0 -
Total: 28 420
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica - UFS
45
QUARTO SEMESTRE
Código Disciplina CR CH P.E.L. Pré-req.
105143 Cálculo IV 06 90 5.01.0 105132
105171 Cálculo Numérico I 04 60 3.01.0 103402
104521 Física C 04 60 4.00.0 104519
104524 Laboratório de Física C 02 30 0.00.2 104519-104523
110268 Materiais de Construção Mecânica 04 60 3.00.1 109404
110247 Mecânica dos Materiais 04 60 3.01.0 104518
110290 Termodinâmica para Eng. Mecânica 06 90 4.02.0 104518
Total: 30 450
QUINTO SEMESTRE
Código Disciplina CR CH P.E.L. Pré-req.
110243 Elementos de Máquinas I 04 60 3.01.0 110247
112021 Engenharia da Qualidade I 04 60 4.00.0 108021
102226 Fenômenos de Transporte I 04 60 3.01.0 105133-105143*
303011 Fundamentos de Economia 04 60 4.00.0 -
110222 Instalações Industriais I 04 60 2.01.1 104519
110203 Métodos Numéricos para Eng. Mecânica 04 60 2.02.0 105171
110273 Seleção de Materiais para Eng.
Mecânica
04 60 3.01.0 110268
Total: 28 420
SEXTO SEMESTRE
Código Disciplina CR CH P.E.L. Pré-req.
107231 Controle 06 90 4.01.1 105143*
110245 Falhas em Equipamentos Mecânicos 04 60 4.00.0 110247
102227 Fenômenos de Transporte II 04 60 3.01.0 102226
110284 Máquinas de Fluxo 04 60 3.01.0 102226
110248 Mecanismos e Dinâmica das Máquinas 04 60 3.01.0 110247
- Optativa 04 60 - -
110271 Processos de Fabricação I 04 60 2.00.2 110268
Total: 30 450
* Pré-requisito específico para o curso de Engenharia Mecânica.
SÉTIMO SEMESTRE
Código Disciplina CR CH P.E.L. Pré-req.
301115 Administração de Empresa 04 60 2.02.0 -
102242 Higiene e Segurança do Trabalho 04 60 100 Créditos
110223 Instalações Industriais II 04 60 2.01.1 102226
110283 Máquinas Térmicas 04 60 2.01.1 110290
110272 Processos de Fabricação II 04 60 2.00.2 110247
- Optativas 08 120 - -
Total: 28 420
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica - UFS
46
OITAVO SEMESTRE
Código Disciplina CR CH P.E.L. Pré-req.
113001 Gestão de Operações 04 60 4.00.0 80 créditos
107107 Legislação e Ética Profissional 02 30 2.00.0 -
110225 Manutenção Industrial 04 60 3.01.0 110223
- Optativas 12 180 - -
Total: 22 330
NONO SEMESTRE
Código Disciplina CR CH P.E.L. Pré-req.
110204 Trabalho de Conclusão de Curso 12 180 1.0.11 170 créditos
- Atividades Complementares 8 120 - -
Total: 20 300
DÉCIMO SEMESTRE
Código Disciplina CR CH P.E.L. Pré-req.
110202 Estágio Supervisionado 12 180 1.0.11 170 créditos
Total: 12 180
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica – UFS
47
Quadro 2 – Fluxograma da Estrutura Curricular
I Semestre II Semestre III Semestre IV Semestre V Semestre VI Semestre VII Semestre VIII Semestre IX Semestre X Semestre
Programação Imperativa
Metodologia e Comunicação
Científica
Ciência e Engenharia dos
Materiais
Materiais de Construção Mecânica
Seleção de Materiais para
Engenharia Mecânica
Processos de Fabricação I
Processos de Fabricação II
Gestão de Operações
Trabalho de Conclusão de
Curso
Estágio Supervisionado
Vetores e Geometria Analítica
Estatística Aplicada
Metrologia Cálculo
Numérico
Métodos Numéricos para
Engenharia Mecânica
Falhas em Equipamentos
Mecânicos
Administração da Empresa
Legislação e Ética
Profissional
Atividades Complementares
Cálculo I Cálculo II Cálculo III Cálculo IV Engenharia da
Qualidade I Fenômenos de Transporte II
Máquinas Térmicas
Manutenção Industrial
Química I Química
Experimental I
Recursos Energéticos e
Meio-Ambiente
Termodinâmica para Engenharia
Mecânica
Fenômenos de Transporte I
Máquinas de Fluxo
Instalações Industriais II
Optativa
Desenho Técnico Física A Física B Física C Instalações Industriais I
Controle Higiene e
Segurança do Trabalho
Optativa
Eng. Mecânica, Desenvol. e
Meio-Ambiente
Laboratório de Física A
Laboratório de Física B
Laboratório de Física C
Fundamentos de Economia
Optativa Optativa Optativa
Desenho de Máquinas I
Isostática Mecânica dos
Materiais Elementos de
Máquinas I
Mecanismos e Dinâmica das
Máquinas I Optativa
Álgebra Linear I
28 créditos 420 horas
28 créditos 420 horas
28 créditos 420 horas
30 créditos 450 horas
28 créditos 420 horas
30 créditos 450 horas
28 créditos 420 horas
22 créditos 330 horas
20 créditos 300 horas
12 crédito 180 horas
Núcleo de Conteúdos Básicos Disciplinas do Núcleo de Engenharia Mecânica
Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes
Núcleo de Conteúdos Específicos
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica – UFS
48
ANEXO III
ESTRUTURA CURRICULAR COMPLEMENTAR DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
ENGENHARIA MECÂNICA – CURSO 195 – (DIURNO)
Conforme legislação vigente na UFS, o currículo complementar corresponde ao conjunto de disciplinas optativas, necessárias à integralização dos créditos do curso. Quadro 1 - Disciplinas optativas do Núcleo de Conteúdos Específicos. Matéria de Ensino: Engenharia Industrial
Disciplinas CR C.H.
Equipamentos e Processos de Tecnologia Mineral 04 60
Manufatura Auxiliada por Computador 04 60
Máquinas de Elevação e Transporte 04 60
Tópicos Especiais em Mecânica 04 60
Matéria de Ensino: Mecânica dos Sólidos e Sistemas Mecânicos
Disciplinas CR C.H.
Desenho de Máquinas II 04 60
Dinâmica 04 60
Elementos de Máquinas II 04 60
Mecânica do Contínuo 04 60
Método dos Elementos de Contorno 04 60
Tópicos Especiais em Mecânica dos Sólidos 04 60
Tópicos Especiais em Sistemas Mecânicos 04 60
Vibrações Mecânicas 04 60
Matéria de Ensino: Materiais e Processos de Fabricação
Disciplinas CR C.H.
Caracterização Microestrutural de Materiais 04 60
Corrosão e Métodos de Proteção 04 60
Engenharia de Superfícies 04 60
Fadiga 04 60
Fundamentos de Siderurgia 04 60
Introdução aos Processos Metalúrgicos 04 60
Materiais Compósitos 04 60
Metalurgia da Soldagem 04 60
Metalurgia Mecânica 04 60
Tratamento Térmico 04 60
Tribologia 04 60
Ensaios Mecânicos dos Materiais 04 60
Ensaios Não-destrutivos e Inspeção 04 60
Tópicos Especiais em Materiais 04 60
Tópicos Especiais em Processos de Fabricação 04 60
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica – UFS
49
Matéria de Ensino: Energia e Fluidos
Disciplinas CR C.H.
Energia Eólica 04 60
Energia Solar 04 60
Motores de Combustão Interna 04 60
Refrigeração e Condicionamento de Ar 04 60
Sistemas de Cogeração e Trigeração 04 60
Tecnologia do Vapor 04 60
Tópicos Especiais em Energia 04 60
Tópicos Especiais em Mecânica dos Fluídos 04 60
Matéria de Ensino: Controle, Automação e Robótica
Disciplinas CR C.H.
Acionamentos e Comandos Hidro-pneumáticos 04 60
Automação Industrial 04 60
Controle de Processos 04 60
Controle de Sistemas Discretos 04 60
Controle de Sistemas Não-lineares 04 60
Inteligência Artificial em Controle e Automação 04 60
Robótica 04 60
Sistemas de Automação Industrial 04 60
Tópicos Especiais em Automação 04 60
Matéria de Ensino: Petróleo e Gás
Disciplinas CR C.H.
Comportamento Hidrodinâmico de Plataformas Oceânicas 04 60
Engenharia de Poços 06 90
Engenharia do Gás Natural 04 60
Instalações de Produção de Petróleo 04 60
Instrumentação e Automação Industrial de Petróleo 04 60
Métodos de Elevação de Petróleo 04 60
Processamento de Petróleo e Gás Natural 06 90
Tópicos Especiais em Petróleo e Gás 04 60
Matéria de Ensino: Produção e Gestão
Disciplinas CR C.H.
Análise de Investimentos e de Riscos 04 60
Empreendedorismo Inovador 04 60
Engenharia do Produto 06 90
Gestão da Informação e do Conhecimento 04 60
Gestão da Inovação Tecnológica 04 60
Gestão de Projetos 04 60
Gestão Econômica 02 30
Outros
Disciplinas CR C.H.
Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) 04 60
Programação Orientada a Objeto 04 60
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica – UFS
50
ANEXO IV
EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE GRADUAÇÃO
EM ENGENHARIA MECÂNICA – CURSO 195
1. DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS OFERTADAS PELO NÚCLEO DE ENGENHARIA
MECÂNICA
110241 – Desenho de Máquinas I
CR: 04 CH: 60 PEL: 2.00.2 Pré-requisito Recomendativo: 101251
Fundamentos de desenho geométrico e de geometria descritiva. Introdução ao desenho
como linguagem técnica formal. Instrumentos, legenda, dobra, normas técnicas, etc.
Regras básicas de cotagem. Projeções. Vistas. Cortes. Perspectivas. Esboço e Leitura de
Desenhos Técnicos. Noções de desenho em CAD.
110243 – Elementos de Máquinas I
CR: 04 CH: 60 PEL: 3.01.0 Pré-requisito Recomendativo: 110247
Dimensionamento de componentes de máquinas. Eixos, Chavetas e Acoplamentos.
Mancais e Lubrificação. Engrenagens. Correias. Correntes. Molas. Parafusos e Uniões.
Solda. Freios e Embreagens. Projetos.
110201 – Engenharia Mecânica, Desenvolvimento e Meio Ambiente
CR: 04 CH: 60 PEL: 4.00.0 Pré-requisito Recomendativo: ---
A História da Engenharia Mecânica. Evolução no mundo. Engenheiro na sociedade.
Engenharia e Ecossistema. Meio ambiente e o desenvolvimento social e econômico.
Conseqüências do desenvolvimento tecnológico e econômico. Ciência, tecnologia e
sociedade. Desenvolvimento de processos e produtos e meio ambiente. Eficiência
energética. Análise do ciclo de vida. A formação em Engenharia Mecânica na UFS.
Formação continuada e currículo mínimo. Métodos de estudo. Aprendizado e
recomendações. Projetos. Pesquisa. Propriedade industrial. Ciência e tecnologia.
Legislação brasileira existente. Resolução 1010 do CREA. Transferência e contratos de
tecnologia. Patentes. Formas de comunicação. Estruturas de relatórios técnicos.
Apresentação gráfica.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica – UFS
51
110245 – Falhas em Equipamentos Mecânicos
CR: 04 CH: 60 PEL: 4.00.0 Pré-requisito Recomendativo: 110247
Modos de Falha. Comportamento Mecânico dos Materiais. Técnicas de análise de falhas
em componentes mecânicos. Ensaios destrutivos e não destrutivos. Caracterização de
fraturas dúctil e fratura frágil. Fraturas devidas à fadiga, choque e fluência. Falha devida à
corrosão. Falha devida ao desgaste. Defeitos introduzidos pelos processos de fabricação,
conformação, tratamento térmico e soldagem. Trabalho de análise de falha de
componentes mecânicos. Tensões Residuais. Concentração de tensões. Dureza, Módulo
de Elasticidade, Tensão de escoamento das superfícies. Noções de resistência ao
desgaste e corrosão das superfícies. Revestimentos para proteção de falhas e outras
técnicas.
110222 – Instalações Industriais I
CR: 04 CH: 60 PEL: 2.01.1 Pré-requisito Recomendativo: 104519
Corrente contínua e corrente alternada. Elementos elétricos principais. Circuitos Elétricos.
Princípios de instalação elétrica de baixa e média tensão. Transformador ideal. Motores
Elétricos Ideais: classificação, elementos de partida, proteção. Aterramento. Princípios e
coordenação da proteção. Princípio da proteção contra descargas atmosféricas.
110223 – Instalações Industriais II
CR: 04 CH: 60 PEL: 2.01.1 Pré-requisito Recomendativo: 102226
Arranjo físico de equipamentos e instalações. Setores de apoio à indústria: Tratamento de
água industrial, Geração e distribuição de vapor, Energia elétrica. Transporte de fluidos:
Bombas, Ventiladores, Tubulações, válvulas e acessórios; Perdas de carga; Isolamento
térmico; Identificação de tubulações. Transporte de sólidos: Transportadores helicoidais,
Transportadores de fluxo contínuo a corrente, Elevadores de canecas, Correias
Transportadoras, Transporte Pneumático. Instalações: hidráulicas, de ar comprimido, de
vácuo, de gases, elétricas. Iluminação, Sinalização, proteção e controle. Instrumentação.
110225 – Manutenção Industrial
CR: 04 CH: 60 PEL: 3.01.0 Pré-requisito Recomendativo: 110223
Mantenabilidade. Disponibilidade. Confiabilidade. Falha. Classificação das Falhas.
Manutenção de Melhoramento. Manutenção Corretiva. Manutenção Preventiva
Sistemática ou Programada. Manutenção Preventiva Condicional. Manutenção Preventiva
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52
Preditiva. Políticas de Manutenção. Ferramentas Úteis. TPM – Manutenção Produtividade
Total. Qualidade aplicada à Manutenção. Aspectos Organizacionais da Manutenção.
Custos na Manutenção. Análise Econômica da Manutenção.
110284 – Máquinas de Fluxo
CR: 04 CH: 60 PEL: 3.01.0 Pré-requisito Obrigatório: 102226
Máquinas de fluxo: definições e nomenclatura; equações fundamentais das máquinas de
fluxo; o mecanismo de fluxo do rotor de uma máquina de fluxo; perdas e rendimentos;
análise dimensional e semelhança aplicada às máquinas de fluxo; campos com
características; bombas e turbinas hidráulicas; altura de aspiração, cavitação; dispositivos
hidráulicos especiais; ejetores, carneiro hidráulico e conversores de torque;
Compressores; Ventiladores.
110283 – Máquinas Térmicas
CR: 04 CH: 60 PEL: 2.01.1 Pré-requisito Recomendativo: 110290
Compressores a pistão. Ciclos motores ar-combustível. Motores de ignição por centelha.
Motores de ignição por compressão. Noções de unidades geradoras de vapor e turbinas
térmicas. Noções de unidades de refrigeração.
110268 – Materiais de Construção Mecânica
CR: 04 CH: 60 PEL: 3.00.1 Pré-requisito Recomendativo: 109404
Propriedades Mecânicas dos Materiais. Teoria e Prática de Ensaios Mecânicos: tração,
charpy, dureza. Materiais Metálicos: Deformação Plástica, Mecanismos de
Endurecimento, Recuperação e Recristalização. Microestrutura, Propriedades e
Aplicações das Principais Ligas Metálicas de Engenharia. Aços: classificação e
aplicações. Tratamentos Térmicos e Termoquímicos dos Aços. Teoria e Prática da
Metalografia. Materiais Cerâmicos. Materiais Poliméricos. Materiais Compósitos.
110247 – Mecânica dos Materiais
CR: 04 CH: 60 PEL: 3.01.0 Pré-requisito Recomendativo: 104518
Fundamentos da Resistência dos Materiais. Tração e Compressão. Torção. Flexão Pura.
Análise das Tensões e Deformações. Critérios de Falha. Vasos de Pressão. Cálculo da
Deformação de Vigas. Flambagem. Dimensionamento de Peças em Sistemas Mecânicos.
Projetos.
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53
110248 – Mecanismos e Dinâmica das Máquinas I
CR: 04 CH: 60 PEL: 3.01.0 Pré-requisito Recomendativo: 110247
Conceitos Gerais. Dinâmica de Sistemas. Principais Tipos de Mecanismos. Análise
Cinemática de Mecanismos com Movimento Plano. Síntese de Mecanismos Articulados.
Cames. Análise de Forças Dinâmicas em Mecanismos. Projetos.
110203 – Métodos Numéricos para Engenharia Mecânica
CR: 04 CH: 60 PEL: 2.02.0 Pré-requisito Recomendativo: 105171
Introdução à Modelagem Matemática. Obtenção das Equações Aproximadas. Método das
Diferenças Finitas, Volumes Finitos e Elementos Finitos. Formulações Explícita,
Totalmente Implícita e Implícita. Consistência, Estabilidade e Convergência. Métodos de
discretização. Métodos de solução. Recomendações Gerais para Concepção e Teste do
Programa. Aplicações.
110227 – Metrologia
CR: 04 CH: 60 PEL: 2.00.2 Pré-requisito Recomendativo: 108021
Conceitos fundamentais de metrologia/instrumentação: origens da normalização.
Vocabulário internacional de metrologia. Metrologia dimensional: Noções básicas de
cálculos de incerteza de medição, erros da medição, curvas de erros. Resultados das
medições, instrumentos de medição simples, medidas lineares e angulares; padrões.
Instrumentos Comparadores auxiliares de medição. Tolerância e ajustes; sistemas de
tolerância e ajustes – ISO ABNT, calibração. Controle dimensional. Controle de qualidade:
conceitos fundamentais, organização da qualidade, controle estatístico de qualidade.
110271 – Processos de Fabricação I
CR: 04 CH: 60 PEL: 2.00.2 Pré-requisito Obrigatório: 110268
Fundição: Princípios fundamentais da teoria da solidificação de metais e ligas.
Fenômenos de solidificação. Processos de fundição (modelagem e moldagem). Fundição
de metais e ligas ferrosas e não-ferrosas. Processo de qualidade em peças fundidas.
Soldagem: Processos de soldagem. Desenho e simbologia para soldagem. Princípio de
metalurgia da soldagem. Defeitos de soldagem. Controle de qualidade em soldagem.
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54
110272 – Processos de Fabricação II
CR: 04 CH: 60 PEL: 2.00.2 Pré-requisito Obrigatório: 110268
Processos de Conformação Plástica: Fatores Metalúrgicos, Equipamentos Industriais.
Cálculos de Esforços dos Processos de Conformação Plástica. Forjamento, Extrusão,
Trefilação, Laminação, Conformação de Chapas. Prática de Laboratório. Processos de
Usinagem: Usinabilidade, Ferramentas, Determinação das Condições Econômicas de
Usinagem, Aspectos Tribológicos, Fluídos de Corte, Operações Tradicionais de
Usinagem, Operações de Acabamento, Processos Não-Tradicionais de Usinagem,
Comando Numérico, Prática de Oficina Mecânica.
110286 – Recursos Energéticos e o Meio Ambiente
CR: 04 CH: 60 PEL: 4.00.0 Pré-requisito Recomendativo: ---
Energia, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Conservação de Energia. Fontes
Renováveis e Não-Renováveis. Matriz Energética Mundial e Brasileira. Geração
Centralizada e Distribuída. Petróleo, Gás Natural, Carvão e a Energia Nuclear.
Termelétricas. Co-geração. Trigeração. Centrais Hidrelétricas. Geração Fotovoltaica,
Termossolar, Eólica. Sistemas Híbridos. Energia dos Oceanos. Células a Combustível e a
Problemática do Hidrogênio.
110273 – Seleção de Materiais para Engenharia Mecânica
CR: 04 CH: 60 PEL: 3.01.0 Pré-requisito Obrigatório: 110268
Materiais e suas Propriedades. Propriedades Elétricas e Térmicas dos Materiais. Mapas
de Propriedades dos Materiais. Metodologias de Seleção de Materiais. Seleção baseada
em critérios de projeto: rigidez, resistência mecânica, dimensionamento, segurança, etc.
Matrizes de Decisão. Método da Análise de Valores. Método dos Índices de Mérito
(Ashby). Estudos de Caso. Projetos.
110290 – Termodinâmica para Engenharia Mecânica
CR: 06 CH: 90 PEL: 4.02.0 Pré-requisito Recomendativo: 104518
Conceitos e Definições Iniciais. Energia e Primeira Lei da Termodinâmica. Propriedades
de uma Substância Pura. Balanço de Energia em Volume de Controle. Segunda Lei da
Termodinâmica. Entropia. Análise de Disponibilidade. Ciclos Motores e de Refrigeração.
Propriedades de Misturas. Reações Químicas. Princípios de Equilíbrio Químico.
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2. DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS OFERTADAS POR OUTROS DEPARTAMENTOS E
NÚCLEOS
301115 – Administração de Empresa
CR: 04 CH: 60 PEL: 4.00.0 Pré-requisito Obrigatório: ---
Fundamentos da administração. Funções da administração: evolução do pensamento
administrativo. Organização e método. Planejamento e controle da organização.
Estruturas organizacionais: influência da tecnologia e do ambiente. O processo de
organização ou reorganização. Elaboração de projetos para pequenos e médios
empreendimentos. Manuais de serviço. Administração de pessoal. Motivação e liderança.
105131 – Cálculo I
CR: 06 CH: 90 PEL: 5.01.0 Pré-requisito Obrigatório: ---
Funções reais de uma variável real, limite e continuidade. Derivada. Aplicações da
derivada. Integral definida, antiderivadas, Teorema Fundamental do Cálculo. Mudança de
variável. Algumas técnicas de integração. Aplicações da integral.
105132 – Cálculo II
CR: 06 CH: 90 PEL: 5.00.1 Pré-requisito Obrigatório: 105131-105134
Integrais impróprias. Seqüências e séries de números reais. Séries de potências e séries
de Taylor. Curvas parametrizadas no plano e aplicações. Coordenadas polares. Funções
vetoriais de uma variável real, limite, continuidade, derivada e integral. Limite,
continuidade e cálculo diferencial de funções reais de várias variáveis reais.
105133 – Cálculo III
CR: 04 CH: 60 PEL: 3.01.0 Pré-requisito Obrigatório: 105132
Integrais duplas e triplas. Integrais sobre curvas e superfícies. Operadores diferenciais
clássicos.Teoremas de Green, Gauss e Stokes.
105143 – Cálculo IV
CR: 06 CH: 90 PEL: 4.00.0 Pré-requisito Obrigatório: 105132
Equações Diferenciais ordinárias de 1ª ordem e aplicações. Equações Diferenciais
lineares de 2ª ordem e aplicações. Transformada de Laplace. Séries de Fourier.
Transformada de Fourier e Aplicações às Equações Diferenciais parciais.
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105171 – Cálculo Numérico I
CR: 04 CH: 60 PEL: 3.01.0 Pré-requisito Obrigatório: 105132-103402
Teoria dos Erros. Zeros de funções. Sistemas lineares. Interpolação. Aproximação.
Integração e diferenciação numérica.
109404 – Ciência dos Materiais I
CR: 04 CH: 60 PEL: 4.00.0 Pré-requisito Obrigatório: ---
Ligações. Estrutura cristalina. Técnicas de difração (raio-X, elétrons, nêutrons). Defeitos e
imperfeições. Metalografia. Propriedades mecânicas e térmicas. Análise Térmica.
107231 – Controle
CR: 06 CH: 90 PEL: 4.01.1 Pré-requisito Obrigatório: 105143
Introdução aos sistemas de controle. Modelagem de sistemas mecânicos, elétricos e
mistos. Representações dos sistemas no domínio de Laplace e através de variáveis de
estado. Simulação numérica dos modelos. Realimentação, ações de controle,
compensação e análise de estabilidade. Noções de sistemas não lineares e linearização.
101251 – Desenho Técnico
CR: 04 CH: 60 PEL: 2.02.0 Pré-requisito Obrigatório: ---
Introdução ao desenho. Instrumentos de desenho. Introdução à Geometria Descritiva:
representação no espaço e em épura de pontos, retas e planos. Escalas. Vistas
ortográficas. Cotas. Perspectivas cavaleira e isométrica. Cortes. Normas técnicas para
desenho. Introdução ao Desenho Arquitetônico.
112021 – Engenharia da Qualidade I
CR: 04 CH: 60 PEL: 4.00.0 Pré-requisito Obrigatório: -
Histórico da qualidade. Controle da qualidade total. Gerenciamento da qualidade total.
Ferramentas da qualidade. Sistemas normalizados de qualidade. Auditoria.
108021 – Estatística Aplicada
CR: 04 CH: 60 PEL: 4.00.0 Pré-requisito Obrigatório: 105132
Introdução. Regras elementares de probabilidade. Distribuição binomial, Poisson e
normal. População e amostras. Testes de bondade de ajustamento. Uso de
transformações. Distribuições de certas estatísticas amostrais. Noções de testes de
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57
hipóteses. Noções de delineamento experimental. Experimentos com um e dois fatores.
Regressão e correlação.
102226 – Fenômenos de Transporte I
CR: 04 CH: 60 PEL: 3.01.0 Pré-requisito Obrigatório: 105133-105143
Definições e unidades. Estática de fluidos. Estocagem de fluidos. Escoamento de fluidos.
Análise dimensional e similaridade. Tubulações industriais. Máquinas de fluxo.
102227 – Fenômenos de Transporte II
CR: 04 CH: 60 PEL: 3.01.0 Pré-requisito Obrigatório: 102226
Ementa: Modos de transmissão de calor. Condução. Convecção. Radiação. Transferência
de massa por difusão e convecção.
104518 – Física A
CR: 04 CH: 60 PEL: 4.00.0 Pré-requisito Obrigatório: 105131-105134
Equações fundamentais do movimento. Dinâmica de uma partícula, de um sistema de
partículas e do corpo rígido. Dinâmica de sistemas não interagentes de muitas partículas.
Elementos de termodinâmica.
104519 – Física B
CR: 04 CH: 60 PEL: 4.00.0 Pré-requisito Obrigatório: 104518
Introdução à mecânica relativística. Interação gravitacional: movimento geral sob a
interação gravitacional, campo gravitacional. Interação elétrica: campo elétrico, lei de
Gauss, corrente elétrica, propriedades elétricas da matéria. Interação magnética: campo
magnético, lei de Ampère, propriedades magnéticas da matéria. Eletrodinâmica: lei de
Faraday e equações de Maxwell.
104521 – Física C
CR: 04 CH: 60 PEL: 4.00.0 Pré-requisito Obrigatório: 104519
Oscilações simples com um e muitos graus de liberdade e oscilações forçadas.
Propagação unidimensional, bidimensional e tridimensional de ondas. Reflexão e
modulação, pulsos de ondas. Pacotes de onda. Polarização, interferência e difração de
ondas. Elementos de física moderna.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica – UFS
58
303011 - Fundamentos de Economia
Cr: 04 CH: 60 PEL: 4.00.2 Pré-requisito Obrigatório: ---
Conceito e objetivo da ciência econômica, seu significado e método. As teorias
econômicas. Relações da economia com outras ciências sociais. A macroeconomia e a
microeconomia. A atividade econômica e a provisão de bens. Valor-utilidade e valor-
trabalho. O caráter da economia capitalista e a problemática de seu funcionamento. As
economias de mercado e a função do sistema de preços. Moeda, crédito e inflação. As
relações econômicas internacionais.
112001 – Gestão de Operações
CR: 04 CH: 60 PEL: 4.00.0 Pré-requisito Obrigatório: 80 créditos
Sistemas de produção: conceito, tipos. Planejamento da capacidade. Previsão de
demanda. Layout. Sistemas de produção enxuta. Teoria das restrições.
102242 – Higiene e Segurança do Trabalho
CR: 04 CH: 60 PEL: 3.01.0 Pré-requisito Obrigatório: ---
Introdução à Higiene e Segurança do Trabalho. Aspectos humanos, sociais e econômicos
da Engenharia de Segurança do Trabalho. Legislação (Normas Resolutivas). Programas
de controle relativos ao homem e ao ambiente. Ergonomia. Ambiente de Trabalho e a
saúde ocupacional. Acidentes e doenças profissionais. Estatísticas e custos dos
acidentes. Avaliação e controle de riscos em ambientes de trabalho e agentes
causadores. Proteção coletiva e individual para os trabalhadores. Toxicologia industrial.
Arranjo físico, sinalização, cor e organização nos locais de trabalho. Máquinas,
equipamentos, transportadores e ferramentas manuais. Segurança na construção civil.
Primeiros socorros. Proteção e combate a incêndios. Projetos. Seminários.
101202 – Isostática
CR: 06 CH: 90 PEL: 3.03.0 Pré-requisito Obrigatório: 104518
Estática: Esforços Externos; Equilíbrio de Sistemas Coplanares e Espaciais. Centro de
Gravidade e Momento de Inércia. Vínculos, Apoios e Ligações. Esforços Simples.
Diagramas dos Esforços. Treliças Isostáticas.
104522 – Laboratório de Física A
CR: 02 CH: 30 PEL: 0.00.2 Pré-requisito Obrigatório: 105131-105134
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica – UFS
59
Experiências de laboratório e/ou simulações computacionais sobre mecânica de uma
partícula, de um sistema de partículas e do corpo rígido e sobre termodinâmica básica.
104523 – Laboratório de Física B
CR: 02 CH: 30 PEL: 0.00.2 Pré-requisito Obrigatório: 104518-104522
Experiências de laboratório e/ou simulações computacionais sobre a interação
gravitacional, interação elétrica, interação magnética, propriedades elétricas da matéria,
propriedades magnéticas da matéria e sobre eletrodinâmica.
104524 – Laboratório de Física C
CR: 02 CH: 30 PEL: 0.00.2 Pré-requisito Obrigatório: 104519-104523
Experiências de laboratório e/ou simulações computacionais sobre oscilações simples e
forçadas; sobre propagação, reflexão, polarização, interferência e difração de ondas e
sobre física moderna.
107107 – Legislação e Ética Profissional
CR: 02 CH: 30 PEL: 2.00.0 Pré-requisito Obrigatório: ---
O sistema CONFEA/CREA: registro profissional. Outras entidades de classe. Ética na
engenharia. Legislação profissional.
107105 – Metodologia e Comunicação Científica
CR: 02 CH: 30 PEL: 2.00.0 Pré-requisito Obrigatório: ---
Introdução à história e filosofia da ciência. Elementos constitutivos da pesquisa. Pesquisa
quantitativa e qualitativa. Redação, submissão e apresentação de trabalhos científicos.
103402 – Programação Imperativa
CR: 06 CH: 90 PEL: 2.02.2 Pré-requisito Obrigatório: ---
Noções fundamentais: algoritmos, notação e programas. Identificadores, constantes,
variáveis e atribuição. Tipos primitivos de dados e tipos derivados. Operadores, funções e
expressões. Instruções condicionais, incondicionais e de repetição. Estilo de programação
estruturada de programas. Representação de dados na forma de vetores, matrizes,
registros e conjuntos. Procedimentos, funções e passagem de parâmetros. Ordenação
por seleção e método da bolha. Recursividade. Noções de arquivos em programação.
Ponteiros. Uma linguagem imperativa (por exemplo, Pascal ou C). Algoritmos numéricos e
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica – UFS
60
não numéricos para a solução de problemas de baixa complexidade. Aplicações.
Modularização de programas. Padrões de codificação.
106201 - Química I
CR: 04 CH: 60 P.E.L.: 4.00.0 Pré-requisito Obrigatório: ---
Teoria atômica. Propriedades periódicas. Ligações químicas: iônicas, covalentes e
metálicas. Reações químicas: estequiometria, equilíbrio, cinética e termodinâmica.
Líquidos e soluções: propriedades e estequiometria. Gases ideais. Fundamentos de
eletroquímica.
106202 – Química Experimental I
CR: 02 CH: 30 PEL: 0.00.2 Pré-requisito Obrigatório: ---
A disciplina deverá ser desenvolvida considerando uma abordagem teórico-experimental.
Técnicas básicas de laboratório. Experimentos baseados nos conteúdos da disciplina
Química I (106201) e propriedades dos elementos e compostos químicos.
105134 – Vetores e Geometria Analítica
CR: 04 CH: 60 P.E.L.: 3.01.0 Pré-requisito Obrigatório: ---
A álgebra vetorial de R2 e R3. Curvas cônicas. Operadores lineares em R2 e R3.
Mudança de coordenadas. Retas, planos, distâncias, ângulos, áreas e volumes.
Superfícies quádricas.
3. DISCIPLINAS OPTATIVAS OFERTADAS PELO NÚCLEO DE ENGENHARIA
MECÂNICA
110301 – Acionamentos e Comandos Hidro-Pneumáticos
CR: 04 CH: 60 PEL: 2.00.2 Pré-requisito Recomendativo: 110222
Componentes Hidráulicos e Pneumáticos. Simbologias e Normas de Circuitos. Tipos de
Comando. Projetos de Comando. Aplicações Práticas.
110261 – Caracterização Microestrutural de Materiais
CR: 04 CH: 60 PEL: 2.00.2 Pré-requisito Recomendativo: 109404
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica – UFS
61
Macroestrutura e Microestrutura. Técnicas de Caracterização: preparação de amostras,
microscopia ótica, microscopia eletrônica de varredura. Estudos de Caso. Prática de
Laboratório.
110321 - Comportamento Hidrodinâmico de Plataformas Oceânicas
CR: 04 CH: 60 PEL: 3.01.0 Pré-requisito Recomendativo: 110247- 102226
Descrição dos diversos tipos de plataformas. Hidrodinâmica básica. Teoria linear de
ondas, Efeitos viscosos. Revisão de probabilidade e estatística. Descrição das cargas
ambientais. Ação de ondas, ação de ventos, ação de correnteza. Determinação de
condições de projeto. Cargas em estruturas tubulares (Semi-submersíveis, TLP,
jaquetas). Forças na direção do escoamento, Formulação de Morison. Forças transversais
em estruturas esbeltas rígidas e flexíveis: VIV - Vibrações induzidas por vórtices.
Clashing. Noções básicas de CFD (Dinâmica dos Fluidos Computacional).
110262 – Corrosão e Métodos de Proteção
CR: 04 CH: 60 PEL: 3.01.0 Pré-requisito Recomendativo: 109404
Princípios básicos da corrosão. Corrosão em meios aquosos e atmosféricos. Corrosão
generalizada e por pite. Corrosão em frestas, intergranular, seletiva. Oxidação e corrosão
a elevadas temperaturas. Desgaste oxidativo e desgaste-corrosão. Corrosão sob ação
mecânica: corrosão-sob-tensão e fadiga-sob-corrosão. Proteção anticorrosiva:
revestimentos orgânicos e metálicos. Proteção catódica e anódica. Inibidores de corrosão.
Corrosão em equipamentos de petróleo. Imersão, corrosão acelerada e cupons de
corrosão. Controle da corrosão.
110242 – Desenho de Máquinas II
CR: 04 CH: 60 PEL: 2.00.2 Pré-requisito Obrigatório: 110241
O desenho e os processos de fabricação. Desenho de elementos de máquinas. Noções
de Ajustes e Tolerâncias. Desenho de conjunto e de detalhes. Simbologias utilizadas nos
projetos de máquinas. Leitura e interpretação do desenho de máquinas. Aplicação em
projeto Mecânico. Aplicação de técnicas de computação gráfica no desenho de máquinas.
110249 - Dinâmica
Cr: 04 CH: 60 PEL: 3.01.0 Pré-requisito Recomendativo: 105143
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica – UFS
62
Introdução. Modelos e princípios da Mecânica. Forças: vetores deslizantes, momentos,
sistema, redução. Cinemática: diferenciação de vetores e referenciais, velocidades e
aceleração, teoremas cinemáticos, movimento rígido. Dinâmica da partícula: quantidade
de movimento, energia cinética, equações de movimento, trabalho e potenciais, princípios
de conservação. Dinâmica de sistemas. Dinâmica do corpo rígido: quantidade de
movimento angular, equação de movimento, movimento plano e geral. Introdução à
estabilidade dinâmica. Mecânica analítica: coordenadas generalizadas, aplicação a
sistemas multicorpos.
110244 – Elementos de Máquinas II
CR: 04 CH: 60 PEL: 3.01.0 Pré-requisito Recomendativo: 110243
Dimensionamento de elementos de máquinas. Projeto integrado de sistemas mecânicos.
110281 – Energia Eólica
CR: 04 CH: 60 PEL: 3.01.0 Pré-requisito Recomendativo: 102226
O Vento. Energia e potência extraída do vento. Forças Aerodinâmicas. Torres
anemométricas. Rugosidade. Potencial eólico brasileiro. Frequência de ocorrência de
vento (Distribuição de Weibull). Turbinas eólicas: partes componentes e características
aerodinâmicas. Sistemas autônomos e conectados à rede. Introdução ao projeto de
parques eólicos.
110282 – Energia Solar
CR: 04 CH: 60 PEL: 2.01.1 Pré-requisito Recomendativo: 102227
Recurso Solar: radiação extraterrestre e na superfície da terra, medição e modelos.
Espectro. Disponibilidade. Concentradores Solares: fundamentos, ótica, limites de
concentração da radiação solar e aplicações. Rastreadores solares. Coletor solar:
componentes e análise de sua função, curva característica. Coletores com concentração.
Sistemas Heliotérmicos. Armazenamento de Energia Térmica. Células e Módulos
Fotovoltaicos: Princípio de funcionamento, curva característica, eficiência das células,
módulos fotovoltaicos e arranjos de módulos fotovoltaicos. Aplicações.
110263 – Engenharia de Superfícies
CR: 04 CH: 60 PEL: 3.01.0 Pré-requisito Recomendativo: 109404
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica – UFS
63
1. Introdução: Definição de engenharia de superfície, exemplos de aplicação. Técnicas de
observação de superfície, classificação dos tratamentos de superfície. 2. Modificação das
superfícies sem mudança de composição: Métodos mecânicos de tratamento de
superfície, jateamento por esferas e roletagem. Tempera Superficial. Refusão. 3.
Modificação de superfície com mudança de composição: Tratamentos termoquímicos,
nitretação, cementação, PVD, CVD, PACVD. Implantação Iônica. 4. Recobrimentos das
superfícies: Processos de fusão. Processos sem fusão. Principais processos de aspersão.
Processos eletroquímicos, anodização. 5. Caracterização mecânica de superfícies:
Caracterização Topográfica, breve revisão dos métodos de geração de topografia,
introdução às teorias de contato real entre superfícies de engenharia. Noções de
resistência ao desgaste e corrosão das superfícies estudadas no curso.
110264 – Ensaios Mecânicos dos Materiais
Cr: 04 CH: 60 PEL: 2.00.2 Pré-requisito Recomendativo: 110247
Introdução. Significado e objetivos dos ensaios mecânicos, normas técnicas. Ensaios de
tração e compressão. Ensaios de flexão e dobramento. Ensaios de dureza e microdureza.
Ensaios de impacto. Ensaios de fadiga. Ensaios de fluência. Ensaios em mecânica da
fratura. Outros ensaios. Práticas de Laboratório.
110221 – Equipamentos e Processos de Tecnologia Mineral
CR: 04 CH: 60 PEL: 3.01.0 Pré-requisito Recomendativo: 110243
Conceitos Gerais de Processamento Mineral. Máquinas de Extração e Transporte de
Minérios. Britagem. Moagem. Peneiramento. Correias Transportadoras. Instalações
Industriais. Tópicos de Manutenção. Visitas Técnicas.
110265 – Fadiga
CR: 04 CH: 60 PEL: 2.01.1 Pré-requisito Recomendativo: 110245
Modos de Falha. Comportamento Mecânico. Concentração de tensões. Análise elasto-
plástica. Mecânica da Fratura elástica linear. Mecânica da Fratura elasto-plástica. O
fenômeno da fadiga. Resistência à fadiga dos metais. Resistência à fadiga de
componentes. Efeito de solicitações médias. Propagação de trincas de fadiga. Análise de
defeitos.
110266 – Fundamentos de Siderurgia
CR: 04 CH: 60 PEL: 3.01.0 Pré-requisito Recomendativo: 110290
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica – UFS
64
Indústria Siderúrgica Nacional e Mundial. Produção de Ferro-Gusa. Produção de Aço.
Lingotamento Contínuo. Laminação. Produtos Siderúrgicos. Equipamentos e Instalações
Industriais.
110302 – Inteligência Artificial em Controle e Automação
CR: 04 CH: 60 PEL: 2.01.1 Pré-requisito Recomendativo: 107231
Fundamentos de Inteligência artificial (IA). Representação de Conhecimentos.
Controladores baseados em Conhecimentos. Lógica Nebulosa (Fuzzy). Controladores
empregando Lógica Nebulosa. Modelos e Arquiteturas de Redes Neurais Artificiais.
Aprendizado com supervisão forte e fraca. Aplicações.
110267 – Introdução aos Processos Metalúrgicos
CR: 04 CH: 60 PEL: 3.01.0 Pré-requisito Recomendativo: 110290
Fundamentos dos Processos Metalúrgicos. Hidrometalurgia. Pirometalurgia.
Eletrometalurgia. Equipamentos e Instalações Industriais.
110322 - Instrumentação e Automação Industrial de Petróleo
CR: 04 CH: 60 P.E.L.: 3.00.1 Pré-requisito Recomendativo: 107231
Instrumentação para controle e automação de processos. Caracterização de instrumentos
de medida, controle e atuação. Elementos sensores, transdutores e transmissores de
sinais de variáveis de processo. Válvula de controle, características inerentes e
instaladas. Controladores simples e multimalhas. Controladores programáveis. Projeto de
sistemas digitais de monitoração e supervisão. Sistemas de controle multivariáveis.
Aplicações simuladas de sistemas de controle e automação a processos e operações
unitárias da indústria de petróleo.
101224 – Manufatura Auxiliada por Computador
CR: 04 CH: 60 PEL: 2.00.2 Pré-requisito Recomendativo: 110241
Métodos e técnicas para a engenharia assistida por computador. Projeto, processos e
produção assistidos por computador. Conceitos de CAE, CAD, CAM integrados. Sistemas
de visualização 2D e 3D. Modelagem para refinamento e análise de sistemas mecânicos,
simulação. Prototipagem rápida.
110226 – Máquinas de Elevação e Transporte
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica – UFS
65
CR: 04 CH: 60 PEL: 3.01.0 Pré-requisito Recomendativo: 110243
Guindastes e guinchos transportadores. Transportes industrial por correias. Transportes
industrial por correntes. Elevadores. Pontes rolantes. Seleção e montagem dos
componentes principais. Acionamento e comando de sistemas.
110246 – Mecânica do Contínuo
CR: 04 CH: 60 PEL: 3.01.0 Pré-requisito Recomendativo: 110247
Noções de cálculo tensorial. Cinemática do meio contínuo. Tensores de deformação.
Estado de tensores e tensor de tensões. Equações constitutivas. Análise dos sólidos
elásticos. Análise dos fluidos Newtonianos viscosos. Formulação integral dos princípios
da mecânica dos meios contínuos. Solução de problemas 2D e 3D.
110269 – Metalurgia da soldagem
CR: 04 CH: 60 PEL: 2.00.2 Pré-requisito Recomendativo: 110268
Aspectos térmicos da soldagem. Influências metalúrgicas do ciclo térmico.
Transformações na zona afetada pelo calor. Transformações na zona fundida. Trincas e
fissuras. Soldagem dos aços C-Mn e baixa liga. Soldagem dos aços inoxidáveis.
Diagramas de Schaeffer e outros.
110270 – Metalurgia Mecânica
CR: 04 CH: 60 PEL: 2.01.1 Pré-requisito Recomendativo: 110268
Teoria das Discordâncias. Mecanismos de Deformação Plástica dos Metais. Mecanismos
de Endurecimento. Recuperação e Recristalização. Recristalização Dinâmica.
Mecanismos de Fratura. Relação entre os Comportamentos Mecânicos Micro e
Macroscópicos. Transformações macro e microestruturais nos processos de conformação
mecânica.
101250 – Método dos Elementos de Contorno
CR: 04 CH: 60 PEL: 3.01.0 Pré-requisito Recomendativo: 110247
Introdução e fundamentos matemáticos. O método de análise por elementos de contorno.
Aspectos da análise em 2D de problemas da transferência de calor por elementos de
contorno. Conceitos de integração. Introdução à mecânica dos sólidos. Formulação de
contorno em mecânica dos sólidos. Formulação de contorno para tensão plana e
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica – UFS
66
deformação plana. Análise de tensões em 2D pelo método dos elementos de contorno.
Aplicações.
110285 – Motores de Combustão Interna
CR: 04 CH: 60 PEL: 2.01.1 Pré-requisito Recomendativo: 110290
Introdução ao funcionamento e classificação de motores de combustão interna. Ciclos a
Ar, Termodinâmica da Combustão, Ciclos Reais e sua Determinação, Atrito, Transferência
de Calor em Motores, Emissões, Combustíveis e Lubrificantes, Desempenho de Motores.
Principais componentes dos motores a combustão interna. Sistema de arrefecimento.
Sistema de alimentação: Carburador e injeção eletrônica. Motores alternativos: Ciclo Otto
e Ciclo Diesel. Motores rotativos. Motores a reação. Ensaios em motores a combustão
interna. Levantamento da curva característica. Emissões.
110287 – Refrigeração e Condicionamento de Ar
CR: 04 CH: 60 PEL: 2.01.1 Pré-requisito Recomendativo: 110290
Ciclos de refrigeração por compressão de vapor, seus componentes: compressor,
condensador, válvulas de expansão e evaporadores; linhas de refrigerantes. Ciclo a ar,
básico e modificado. Psicrometria; conforto térmico humano; carga térmica; sistemas de
condicionamento de ar, condicionamento. Aquecimento, caldeiras e radiadores;
superfícies de condicionamento. Torres de arrefecimento. Instalações hidráulicas com
circuitos abertos e fechados; movimentação, condução e distribuição de ar. Ventilação
natural e forçada. Exaustão, contaminantes e captores. Refrigeração por Sorção. Bombas
de Calor. Aplicações.
110303 – Sistemas de Automação Industrial
CR: 04 CH: 60 PEL: 2.01.1 Pré-requisito Recomendativo: 107231
Princípios de automação industrial. Sistemas de Supervisão e Aquisição de Dados.
Automação de processos contínuos e suas aplicações. Introdução ao controle inteligente
(lógica nebulosa e redes neurais). Concepção, operação e gestão da operação em
sistemas automatizados.
110288 – Sistemas de Cogeração e Trigeração
CR: 04 CH: 60 PEL: 3.01.0 Pré-requisito Recomendativo: 110290
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica – UFS
67
Conceituação. Histórico. Análise Termodinâmica. Ciclos térmicos disponíveis e
tecnologias emergentes. Sistemas de cogeração: industriais e comerciais. Parâmetros
para seleção de ciclos. Legislação pertinente. Normas/Contratos de fornecimento.
Concepção otimizada das plantas de cogeração, operação e venda de excedentes
energéticos. Introdução à Trigeração. Tecnologias de refrigeração disponíveis. Introdução
ao projeto de sistemas de cogeração e trigeração. Aplicações.
110289 – Tecnologia do Vapor
CR: 04 CH: 60 PEL: 2.01.1 Pré-requisito Recomendativo: 110290
Unidades geradoras de vapor. Tipos existentes e princípio de funcionamento.
Componentes principais. Rendimento térmico. Aspectos gerais sobre fornalhas.
Combustíveis industriais. Teoria da combustão. Aspectos gerais sobre caldeiras.
Circulação natural, assistida e forçada. Acessórios. Controle e segurança de caldeiras.
Tiragem. Transferência de calor em fornalhas. Convecção e radiação gasosa em feixes
tubulares. Balanço energético de caldeiras. Economia de energia. Tubulações de vapor.
Metodologia de projeto de tubulações. Traçado de tubulações em isométrico e em planta
baixa. Sistemas de controle de temperatura e de pressão do vapor. Acessórios. Dilatação
térmica e flexibilidade de tubulações. Perdas de calor e formação de condensado.
Purgadores de vapor.
110274 – Tribologia
CR: 04 CH: 60 PEL: 3.01.0 Pré-requisito Recomendativo: 110268
Princípios básicos. Atrito: definição, taxionomia, mecanismos e modelagem. Fundamentos
e regimes de lubrificação. Lubrificantes naturais e sintéticos. Mancais, tipos, projeto e
seleção. Aplicações.
110252 – Vibrações Mecânicas
CR: 04 CH: 60 PEL: 3.01.0 Pré-requisito Recomendativo: 110248
Vibrações Livres Amortecidas e não Amortecidas em Sistemas com um Grau de
Liberdade, Vibrações por Excitação Harmônica Permanente, Sistemas de Múltiplos Graus
de Liberdade, Instrumentação, Aquisição e Processamento de Sinais, Isolamento de
Vibrações, Balanceamento de Máquinas.
110319 – Tópicos Especiais em Automação
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica – UFS
68
CR: A fixar CH: A fixar PEL: A fixar Pré-requisito Recomendativo: A fixar
Ementa, créditos, carga horária, P.E.L. e Pré-requisito Recomendativos serão definidos
pelo colegiado no momento da oferta.
110298 – Tópicos Especiais em Energia
CR: A fixar CH: A fixar PEL: A fixar Pré-requisito Recomendativo: A fixar
Ementa, créditos, carga horária, P.E.L. e Pré-requisito Recomendativos serão definidos
pelo colegiado no momento da oferta.
110299 – Tópicos Especiais em Fluidos
CR: A fixar CH: A fixar PEL: A fixar Pré-requisito Recomendativo: A fixar
Ementa, créditos, carga horária, P.E.L. e Pré-requisito Recomendativos serão definidos
pelo colegiado no momento da oferta.
110278 – Tópicos Especiais em Materiais
CR: A fixar CH: A fixar PEL: A fixar Pré-requisito Recomendativo: A fixar
Ementa, créditos, carga horária, P.E.L. e Pré-requisito Recomendativos serão definidos
pelo colegiado no momento da oferta.
110239 – Tópicos Especiais em Mecânica
CR: A fixar CH: A fixar PEL: A fixar Pré-requisito Recomendativo: A fixar
Ementa, créditos, carga horária, P.E.L. e Pré-requisito Recomendativos serão definidos
pelo colegiado no momento da oferta.
110258 – Tópicos Especiais em Mecânica dos Sólidos
CR: A fixar CH: A fixar PEL: A fixar Pré-requisito Recomendativo: A fixar
Ementa, créditos, carga horária, P.E.L. e Pré-requisito Recomendativos serão definidos
pelo colegiado no momento da oferta.
110339 – Tópicos Especiais em Petróleo e Gás
CR: A fixar CH: A fixar PEL: A fixar Pré-requisito Recomendativo: A fixar
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica – UFS
69
Ementa, créditos, carga horária, P.E.L. e Pré-requisito Recomendativos serão definidos
pelo colegiado no momento da oferta.
110279 – Tópicos Especiais em Processos de Fabricação
CR: A fixar CH: A fixar PEL: A fixar Pré-requisito Recomendativo: A fixar
Ementa, créditos, carga horária, P.E.L. e Pré-requisito Recomendativos serão definidos
pelo colegiado no momento da oferta.
110259 – Tópicos Especiais em Sistemas Mecânicos
CR: A fixar CH: A fixar PEL: A fixar Pré-requisito Recomendativo: A fixar
Ementa, créditos, carga horária, P.E.L. e Pré-requisito Recomendativos serão definidos
pelo colegiado no momento da oferta.
4. DISCIPLINAS OPTATIVAS OFERTADAS POR OUTROS DEPARTAMENTOS OU
NÚCLEOS
4.1 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
107164 – Automação Industrial
CR: 04 CH: 60 PEL: 3.01.0 Pré-requisito Obrigatório: 107231
Introdução aos sistemas de automação industrial. Automação em processos contínuos.
Sistemas digitais de controle distribuído (SDCD). Redes industriais. Sensores e atuadores
inteligentes. Controladores lógicos programáveis (CLP). Sistemas de manufatura
integrada por computador (CIM).
107169 – Controle de Processos
CR: 04 CH: 60 PEL: 3.01.0 Pré-requisito Obrigatório: 107231
Conceitos. Modelagem matemática. Simulação e linearização de sistemas não-lineares.
Sistemas de controle SISO. Técnicas avançadas de controle. Noções de controle
adaptativo. Sistemas de controle MIMO.
107163 – Controle de Sistemas Discretos
CR: 04 CH: 60 PEL: 3.01.0 Pré-requisito Obrigatório: 107231
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica – UFS
70
Processamento e conversão de sinais. Modelos matemáticos para análise e síntese de
sistemas amostrados. Representação de sistemas amostrados por função de
transferência e por variáveis de estado. Controlabilidade, observabilidade e estabilidade
de sistemas amostrados. Análise no domínio do tempo e da freqüência. Projeto de um
sistema de controle discreto no tempo.
107232 – Controle de Sistemas Não-lineares
CR: 04 CH: 60 PEL: 3.01.0 Pré-requisito Obrigatório: 107231
Processamento e conversão de sinais. Modelos matemáticos para análise e síntese de
sistemas amostrados. Representação de sistemas amostrados por função de
transferência e por variáveis de estado. Controlabilidade, observabilidade e estabilidade
de sistemas amostrados. Análise no domínio do tempo e da freqüência. Projeto de um
sistema de controle discreto no tempo.
107165 – Robótica
CR: 04 CH: 60 PEL: 3.01.0 Pré-requisito Obrigatório: 107231
Introdução. Descrição dos elementos do robô. Transformações homogêneas. Modelo
cinemático. Modelo cinemático reverso. Jacobiano. Modelo dinâmico. Geração de
trajetórias. Controle de posição. Controle de esforço. Sensores de posição. Ruído e
isolamento. Atuadores.
4.2 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
102362 - Engenharia de Poços
CR: 06 CH: 90 P.E.L.: 4.02.0 Pré-requisito Obrigatório: 10222X
Perfuração de Poços: Elementos de mecânica das rochas, fluidos de perfuração. Projeto
do poço: perfuração, cimentação e revestimentos, coluna de produção. Controle de
blowout. Perfis para perfuração de poços. Gerenciamento do processo de perfuração.
Complementação de poços: coluna de produção. Canhoneio. Dano de formação, técnicas
de estimulação. Fraturamento hidráulico. Controle de areia. Perfilagem de produção.
Avaliação de Formações e de Poços: Teoria, medição e avaliação de Perfis de poços.
Testemunhagem e Análises de Testemunhos. Monitoramento de reservatório e perfis de
produção. Testes de formação. Testes de pressão e de fluxo. Testes a poço aberto e
testes de poços revestidos.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica – UFS
71
102217 - Engenharia do Gás Natural
CR: 04 CH: 60 P.E.L.: 3.01.0 Pré-requisito Obrigatório: 102206
Origem e composição do Gás Natural. Reservatórios de Gás Natural: determinação de
volumes, comportamento de fases, balanço de materiais. Perfilagem. Análise de
Produção. Processamento do gás natural: separação de fases, desidratação,
compressão, transporte e armazenagem. Redes de gás natural. Usos e aplicações do gás
natural.
10222X - Escoamento Multifásico
CR: 04 CH: 60 P.E.L.: 4.02.0 Pré-requisito Obrigatório: 102226
Fluxo em tubulações e formações, incluindo fluxo mono e multifásico. Elevação natural de
Petróleo.
102364 - Métodos de Elevação de Petróleo
CR: 04 CH: 60 P.E.L.: 3.01.0 Pré-requisito Obrigatório: 10222X
Métodos de elevação: gás lift, bombeio elétrico submerso, bombeio hidráulico.
102216 - Processamento de Petróleo e Gás Natural
CR: 06 CH: 90 P.E.L.: 4.02.0 Pré-requisito Obrigatório: 102206
Gás Natural: Ocorrências, Caracterização. Definição, Produção, Processamento (UPGN),
Aplicações e derivados; Petróleo: Ocorrências, Caracterização. Definição.
Processamento, Processos de separação, Processos de conversão, Processos de
tratamento, Processos auxiliares. Separação óleo-gás: processos e equipamentos.
Sistemas de tratamento e dessalgação de óleo.
4.3 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
112062 – Análise de Investimentos e de Riscos
CR: 04 CH: 60 PEL: 3.01.0 Pré-requisito Obrigatório: 112061
Ementa: Matemática Financeira. Avaliação Econômica e Financeira de Projetos. Métodos
de Análise de Investimentos. Tomada de Decisão sob Risco. Noções de Finanças
Corporativas.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica – UFS
72
112056 – Empreendedorismo Inovador
CR: 04 CH: 60 PEL: 4.00.0 Pré-requisito: -
Ementa: Empresário inovador shumpeteriano. Conceito destruição criativa e a competição
shumpeteriana: novo método de produção ou distribuição, criação de mercado ou
melhoria significativa no bem ou serviço, inovação organizacional e novo método de
marketing. Estudos das experiências nacionais e internacionais de incubação de
empresas de base tecnológica e de parques tecnológicos. Sistemas nacional, regional e
local de apoio e financiamento das inovações em Micros e Pequenas Empresas (MPEs).
Fontes de informação tecnológica e de mercado para as MPEs. A lei de inovação e os
incentivos aos empreendimentos orientados para o uso intensivo de tecnologias.
Incentivos fiscais para MPEs. Incubadora social. Tecnologias sociais. Ambiente inovador
local.
112003 – Engenharia do Produto
CR: 06 CH: 90 PEL: 4.00.2 Pré-requisito Obrigatório: 112053
Ementa: Abordagens para o desenvolvimento de produto, áreas de conhecimento
envolvidas no projeto do produto, ciclo de vida do produto, tipos de projetos de produto,
conceitos e escopo de projeto de produto, Gestão do processo de desenvolvimento de
produtos, Processo de desenvolvimento de produtos: projeto informacional, projeto
conceitual, projeto detalhado, preparação para produção, lançamento do produto,
acompanhamento e retirada do produto no mercado. Aplicação de estudo de viabilidade
técnica, econômica e ambiental.
112051 – Gestão da Informação e do Conhecimento
CR: 04 CH: 60 PEL: 3.00.1 Pré-requisito Obrigatório: –
Ementa: Fluxos de informação da produção. Tecnologia de grupo. Métodos de solução de
problemas e processos decisórios. Modelagem de processos. Bancos de dados.
Segurança da informação. Informação nos processos de avaliação de desempenho.
Distribuição e replicação da informação. Mapas de conhecimento. Bancos de dados
distribuídos. Repositórios de materiais de referência. Conhecimento em tempo real.
Ferramentas de informática e de comunicação para acesso aos conhecimentos.
Economia do conhecimento, técnicas e ferramentas para medir e avaliar o capital
intelectual, fatores de sucesso e de fracasso na gestão do conhecimento.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica – UFS
73
112055 – Gestão da Inovação Tecnológica
CR: 04 CH: 60 PEL: 4.00.0 Pré-requisito: -
Ementa: Estratégia de Inovação e Modelo Integrado de Inovação. Paradigmas e
trajetórias tecnológicas. Processos de aprendizagem. Prospecção tecnológica e de
mercado. Roadmapping Tecnológico. Gerenciamento do portifólio de projetos de
inovação. Stage-Gate e Funil de Inovação. Gerenciamento das fontes internas e externas
e redes de inovação. Organização e cultura para a inovação. Criando a organização
inovadora.
112053 – Gestão de Projetos
CR: 04 CH: 60 PEL: 3.00.1 Pré-requisito Obrigatório:–
Ementa: Elaboração, planejamento, execução e controle de projetos. Gestão de escopo,
tempo, custos, qualidade, recursos humanos, informações do projeto, riscos. Análise de
viabilidade de projetos. Fundamentos de planejamento: planos, programas e projetos.
Estruturas organizacionais e nível de planejamento. Técnicas de acompanhamento de
projeto.
112061 – Gestão Econômica
CR: 02 CH: 30 PEL: 2.00.0 Pré-requisito Obrigatório: 105132
Ementa: Preferências dos consumidores e demanda de mercado. Produção e custo.
Mercados. Desempenho macroeconômico: Emprego, inflação, taxas de juro, consumo,
investimento, renda, gastos do governo, cambio, exportação e importação. Políticas
macroeconômicas: fiscal e monetária. Globalização.
112059 – Laboratório de Propriedade Intelectual
CR: 02 CH: 30 PEL: 0.00.2 Pré-requisito Obrigatório: –
Ementa: Requisitos para a concessão da patente. Principais bancos de dados de patentes
(nacional e internacional). Busca e recuperação de documentos de patente. Classificação
Internacional de Patentes. Elaboração do documento de Patente.
112052 – Organização Industrial
CR: 04 CH: 60 PEL: 4.00.0 Pré-requisito Obrigatório: –
Ementa: Estruturas de mercado. Estratégias empresariais e de produção. Métodos de
formulação de estratégias. Desdobramentos de diretrizes. Objetivo e avaliação de
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica – UFS
74
desempenho. Gestão de inovação e da tecnologia. Empreendedorismo inovador. Relação
universidade-empresa. Propriedade Intelectual. Redes de empresas.
4.4 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS
109423 - Ensaios Não-destrutivos e Inspeção
CR: 04 CH: 60 P.E.L.: 2.00.2 Pré-requisito Obrigatório: 110268*
Introdução a ensaios não destrutivos. Ensaio visual. Radiografia. Líquidos penetrantes.
Ultrassom. Correntes parasitas. Emissão acústica. Inspeção de equipamentos.
109418 - Tratamento Térmico
CR: 04 CH: 60 P.E.L.: 2.00.2 Pré-requisito Obrigatório: 110268*
Diagramas de equilíbrio. Diagramas tempo, temperatura, transformação.Tratamentos
térmicos dos aços, ferros fundidos e não ferrosos. Têmpera e revenimento. Ensaio
Jominy. Curvas de temperabilidade. Recozimento. Esferoidização. Normalização.
Austêmpera. Martêmpera. Solubilização e envelhecimento. Praticas.
109426 - Materiais Compósitos
CR: 04 CH: 60 P.E.L.: 4.00.0 Pré-requisito Obrigatório: 110268*
Definições. Micromecânica de compósitos. Microestrutura dos materiais compósitos.
Conceitos gerais de processamento. Técnicas de processamento. Compósitos de matriz
metálica, cerâmica e polimérica. Aplicações.
4.5 DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
103403 – Programação Orientada a Objeto
CR: 04 CH: 60 PEL: 1.01.2 Pré-requisito Obrigatório: 103402
Fatores de Qualidade do software. Técnicas de modularização e decomposição de
software. Tipos abstratos de dados. Paradigma de programação orientado a objetos.
Referências e Ponteiros. Classes e instâncias. Tipos e Subtipos. Herança e reuso de
código. Mecanismos de Classificação: classes abstratas e interfaces. Vinculação dinâmica
e polimorfismo de herança. Tratamento de Exceções. Uma linguagem orientada a objetos
(por exemplo, Eiffel, C++, Pascal com objetos ou Java). Classes essenciais da biblioteca
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica – UFS
75
padrão da linguagem. Interfaces gráficas com o usuário. Ambiente integrado de
desenvolvimento. Padrões de Codificação. Noções de testes. Ferramentas de testes e
depuração. Documentação de programas. Noções de padrões de projeto. Aplicações.
4.6 DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
401355 – Língua Brasileira de Sinais
CR: 04 CH: 60 PEL: 3.01.0 Pré-requisito Obrigatório: ---
Políticas de educação para surdos. Conhecimentos introdutórios sobre a LIBRAS.
Aspectos diferenciais entre a LIBRAS e a língua oral.