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Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Joaquim Teixeira Camargos
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Projeto Político Pedagógico
E.M. “Joaquim Teixeira Camargos”
Gestão 2010-2012
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SUMÁRIO
pág
Caracterização e Localização---------------------------------------------------------- 3
Histórico da Escola ---------------------------------------------------------------------4
Estrutura Organizacional -------------------------------------------------------------- 5
Visão; Propósito; Finalidade e Princípios Norteadores do Trabalho da Escola------ 6
Propósito dos Setores------------------------------------------------------------------ 7
Caracterização da Clientela ----------------------------------------------------------- 8
Caracterização do Corpo Docente ---------------------------------------------------- 9
Concepção Aprendizagem-------------------------------------------------------------10
Regras e Normas---------------------------------------------------------------------- 11
Colegiado Escolar----------------------------------------------------------------------15
Regras do Coletivo de Educadores----------------------------------------------------16
Diretrizes de Avaliação---------------------------------------------------------------- 17
Projetos Pedagógicos------------------------------------------------------------------ 18
Recreio Orientado --------------------------------------------------------- 18
Amigos do Meio Ambiente------------------------------------------------- 21
Projeto Brinquedoteca----------------------------------------------------- 27
Projeto Afro --------------------------------------------------------------- 29
Projeto Harmonia --------------------------------------------------------- 30
Atividades Sócio Culturais ------------------------------------------------------------- 31
“ Planejar é definir o necessário;
É realizá-lo sem que o imediato o sufoque.”
(Danilo Gandin)
3
CARACTERIZAÇÃO
A Escola Municipal Joaquim Teixeira Camargos foi criada no ano de 1967, tendo iniciado
suas atividades em 1968, no governo do então prefeito Firmo de Mattos Filho.
Recebeu este nome em homenagem ao contagense Joaquim Teixeira Camargos, que foi
político e religioso na comunidade.
No dia 03 de setembro de 1976, foi inaugurado um anexo ao prédio já existente, completando
a escola, e possibilitando o atendimento a um maior número de crianças a fim de atender à
demanda existente no bairro, à época. Esse anexo recebeu o nome de Maestro Agostinho Lana e
esse trabalho de construção e inauguração se deu no governo do Prefeito Newton Cardoso.
A partir de 02 de maio de 1977, a escola passou a funcionar em dois turnos.
Atualmente, a E. M. Joaquim Teixeira Camargos funciona em dois turnos, atendendo aos
alunos de 1º e 2º ciclos.
LOCALIZAÇÃO
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HISTÓRICO DA ESCOLA
1- Denominação : Escola Municipal “Joaquim Teixeira Camargos”
2- Localização : Rua Nossa Senhora de Fátima, 1307 - Água Branca – Contagem – MG
3- Tele/fax : 3352- 5194 - Celular: 8354-7686
4- E-mail: [email protected]
5- Blog: www.emjtc.blogspot.com
6- Inauguração : 30/10/1972
7- Situação Legal:
Denominação: Lei nº 820 de 28/03/1968
Criação: Lei nº 1229 de 25/11/1975
Portarias de Autorização Nº 44/78 e 152/11
8- Entidade Mantenedora: Prefeitura Municipal de Contagem
Diretoras da Escola de 1968 até a presente data:
ORD. PERÍODO DIRETORA
01 1968 a 1977 Beatriz Perciliana de Souza
02 1978 a 1984 Aideé Diniz Macedo
03 1985 Leide Simoni Monteiro Sales
04 1986 a 1990 Maria Lucia de Almeida Dutra
05 1991 Margarete da Conceição N. Silva
06 1992 a 1998 Wanderlúcia Maria Marques Bessa
07 1999 a 2000 Margarete da Conceição N. Silva
08 2001 a 2003 Matildes de Oliveira Dias Machado
09 2004 a 2008 Mervina Rodrigues Braga
10 2009 – de janeiro à novembro 2009 – de Nov. a dezembro
Luci de Freitas França
Lucélia Geralda Xisto
11 2010 a 2012 Adriana Lott Figueiredo
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ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
“... E a escola será cada vez melhor na medida
em que cada um se comporte como colega, amigo, irmão.”
(Paulo Freire)
A escola é organizada em 02 turnos diurnos, sendo que o 1º turno, cujo funcionamento é de 7 às
11h30min, atende a alunos do 2º Ciclo. Já o 2º turno, funciona de 13 às17h30min e atende a alunos
de 1º Ciclo.
Para atender a estes alunos, a escola conta com um grupo de funcionários, a saber:
- Diretora;
- Vice diretora;
- Secretária;
- Auxiliares de Secretaria (1 por turno);
- Assistentes de Biblioteca ( 1 por turno);
- Assistentes Escolares (Disciplinárias) (1 por turno);
- Agentes Escolares (Vigias) (1 por turno);
- Pedagogas (2 por turno);
- Auxiliares de Serviço (3 por turno) ;
- Professores PEB 1 e Professores PEB 2, de acordo com o quantitativo de turmas.
- Estagiários para alunos de inclusão.
- Merendeiras da NUTRIPLUS; empresa terceirizada, que oferece merenda em toda a
Rede Municipal
O primeiro Ciclo de Formação Humana, organizado em três anos de duração, atende a alunos da
faixa etária de 06 a 08/09 anos (Fase da Infância), do 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental.
O segundo Ciclo de Formação Humana, também organizado em três anos de duração, atende a
alunos da faixa etária de 09 a 11/12 anos (Fase da Pré-Adolescência), do 4º ao 6º ano do Ensino
Fundamental.
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VISÃO DE FUTURO
Ser reconhecida como uma das escolas do município de Contagem com o melhor
desempenho em leitura, escrita e raciocínio lógico-matemático.
PROPÓSITO DA ESCOLA
Oferecer aos alunos uma educação de qualidade com altos níveis de aprendizagem,
desenvolvendo suas competências para atuação na sociedade por meio de um trabalho
coletivo e sistemático.
FINALIDADE
Educação de qualidade para todos os alunos e alunas.
PRINCÍPIOS NORTEADORES DO TRABALHO
Gestão Democrática da Educação
Reconhecimento e respeito à diversidade humana
Garantia da aprendizagem dos saberes e conhecimentos reconhecidos historicamente
pela humanidade e os construídos e legitimados pela comunidade
Garantia da formação de sujeitos capazes de exercerem plenamente a cidadania
Garantia de uma educação humanista
Valorização dos Trabalhadores em Educação
Envolvimento dos diferentes atores sociais na Educação Integral dos Estudantes
Melhoramento Contínuo
Busca de Inovações
Agilidade no trabalho
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PROPÓSITOS DOS SETORES
Direção:
Planejar e coordenar o cumprimento das metas, propósitos e princípios norteadores da escola,
buscando o desenvolvimento de habilidades para o trabalho coletivo, para a construção
coletiva de um processo educativo de qualidade social e para a construção do projeto político
pedagógico.
Coordenação Pedagógica:
Planejar, coordenar, acompanhar e articular a proposta pedagógica da escola, possibilitando
a construção das relações entre todos que desempenham o fazer pedagógico, refletindo e
construindo ações.
Secretaria Escolar:
Contribuir para qualificar os serviços prestados pela escola à comunidade, através de um
atendimento eficiente ao público em geral, realizando de forma pontual, e em consonância com
a legislação vigente, os registros de vida escolar dos alunos e de vida funcional dos servidores
da escola.
Biblioteca:
Atender aos usuários em suas demandas de pesquisa e estudo, oferecendo acervo de
qualidade e contribuindo com o estímulo à leitura e à busca de informação,
possibilitando, assim, a disseminação da educação e cultura.
Brinquedoteca:
Ser mais um instrumento de intervenção pedagógica, onde se privilegia o lúdico, pois
acreditamos que através das brincadeiras as crianças aprendem a trabalhar em grupo,
estabelecendo relações sociais, aprendendo a importância de dividir materiais, trocar
idéias, estabelecer regras, além de incentivar a criatividade.
Assistente Escolar:
Contribuir na educação dos alunos reforçando valores através da mediação dos
conflitos entre alunos/alunos, alunos/professores, alunos/funcionários e entre as
famílias dos alunos.
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CARACTERIZAÇÃO DA CLIENTELA
“O jardim mais bonito de se ver é aquele que tem diferentes tipos de flores.”
De acordo com registros, depoimentos de pais e professores e levantamentos sócio-
econômicos, elaboramos um perfil das crianças que freqüentam a E.M. “Joaquim
Teixeira Camargos”.
O bairro Água Branca é caracterizado como de classe média e de classe média baixa,
composto de famílias trabalhadoras, que valorizam a escolarização. A região possui
localidades onde moram famílias em vulnerabilidade social, que ainda necessitam de
Bolsa Família. Em 2011, somente 17% da clientela usufruem desse benefício.
A maioria das famílias participa ativamente das festividades e campanhas que a escola
oferece, embora seja necessário um maior comprometimento dos pais com o cotidiano
escolar de seus filhos, acompanhando sistematicamente a criança em suas tarefas
escolares, e ainda, comparecendo às reuniões de pais, dentre outras ações que
possam estreitar a parceria com o trabalho pedagógico da escola.
A escola atende crianças na faixa etária entre 6 e 12 anos. Grande parte dos alunos
chega com pelo menos dois anos de escolaridade, possuindo ricas vivências
pertinentes ao grupo cultural e social, geralmente condizentes aos espaços da igreja,
do bairro e da mídia televisiva, mas com poucos conhecimentos prévios sobre a
escrita.
As principais opções de lazer são idas às igrejas locais, pequenos passeios pelo
Município, principalmente em Shopping Center e à feira de artesanato do Eldorado.
Trata-se de crianças sensíveis à tecnologia e que manifestam interesse por suas
expressões contemporâneas, especialmente traduzidas no uso do computador, da
internet e dos games. Também evidenciam competências para exploração do sistema
monetário em suas aplicações cotidianas.
Algumas crianças convivem com ambientes de vulnerabilidade sócioemocionais,
sujeitas a violências domésticas, sendo que parte delas são amparadas por uma “Casa
de Apoio”. Observamos ainda, muitas famílias sustentadas apenas pelas mães, bem
como vários estudantes que residem com seus avós.
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CARACTERIZAÇÃO DO CORPO DOCENTE
Não basta que um professor conheça muito bem o conteúdo que se propõe lecionar para
que seja um educador. É necessário, também, que suas concepções sejam coerentes com a filosofia
da Escola, e que ele conheça globalmente a proposta pedagógica da instituição.
Acreditamos que os objetivos educacionais da Escola serão garantidos,
principalmente, a partir do educador que atua em nossa Escola, seja ele professor,
coordenador pedagógico ou funcionário de apoio.
O educador da E.M. “Joaquim Teixeira Camargos” deve ser alguém que:
trabalhe com emoção e prazer!
• busque na educação caminhos de auto-realização e crescimento pessoal
• tenha consciência do seu papel de educador, transformador de uma geração.
• comungue ideologicamente com o projeto da escola, compreendendo o seu valor.
• saiba desafiar, provocar, que apresente mais perguntas que respostas.
• considere-se sempre em formação, seja pesquisador e goste de estudar.
• saiba que o erro, do educando e do educador, constitui oportunidade de aprendizagem.
• trabalhe na perspectiva da inclusão e da valorização da diversidade
• tenha noção de processo e encare eventuais falhas e problemas com positividade
• tenha a capacidade de interferir positivamente em situações de conflito do cotidiano
• tenha boa escuta e saiba trabalhar em grupo
• seja dinâmico, criativo, ativo e pró-ativo, ousado e aberto ao novo.
• seja crítico e argumentativo, mas também flexível.
• valorize o diálogo, a escuta ativa do aluno.
• saiba perceber as necessidades reais do processo educacional
• compreenda e atenda as exigências burocrático-administrativas da escola
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CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM
Durante muitos anos, o protagonista das relações pedagógicas e sociais dentro das escolas foi o conteúdo, compreendido exclusivamente como o conjunto de conceitos formais que se pretendia ensinar ao aluno. Na escola tradicional, o foco estava centrado naquilo que se deveria aprender, e não no aluno. Acreditava-se, inclusive, que bastava aliar um bom professor a um bom material didático para que a aprendizagem dos educandos estivesse garantida.
Atualmente, baseamo-nos na idéia de que cada homem é sujeito e autor de seu próprio conhecimento, ou seja, cada homem interpreta o real à sua maneira, constituindo uma visão de mundo e concepções próprias. A base dessa construção, no entanto, não é solitária: faz-se no convívio social, na interação do sujeito com os objetos que o rodeiam, entendendo-se por objetos, inclusive, outros indivíduos e as produções culturais intangíveis.
Desde o nascimento, cada indivíduo elabora seu conhecimento do mundo construindo esquemas e estruturas de pensamento que o levarão a uma capacidade cada vez maior e mais sofisticada de compreender e responder às demandas da realidade. Compreendemos, portanto, o desenvolvimento cognitivo como desenvolvimento global do indivíduo e não apenas intelectual.
Assim, podemos entender que o aluno aprende um conteúdo qualquer quando é capaz de atribuir significado, isto é, quando consegue estabelecer relações substanciais entre o que está aprendendo e o que já conhece, de modo que esse novo conhecimento seja assimilado aos seus esquemas de compreensão da realidade e passe a ser utilizado como conhecimento prévio em novas aprendizagens.
Dessa forma, concebemos a aprendizagem como um processo de formação que se realiza a partir de experiências vividas pelo aluno nos diversos espaços educativos a que tem acesso, na interação com o mundo e com as pessoas que fazem parte de seu universo cultural.
Claro está, portanto, que essas premissas determinam um olhar totalmente novo sobre a aprendizagem e definem os diferenciais da Escola Municipal Joaquim Teixeira Camargos: em vez de transmissão de conteúdos prontos e sem significado, enfocamos a atribuição de significado ao conteúdo da aprendizagem, incentivando a pesquisa e a autoria do conhecimento pelo próprio aluno. O foco passa do ensino para a aprendizagem, levando-se em conta a individualidade, o jeito de ser e de aprender de cada aluno. Muda, também, o papel do educador em sua relação com o aluno: em vez de autoridade que sabe e ensina , passa a ser um instigador e orientador da produção de conhecimento que o aluno está realizando.
Nos organizamos em torno de quatro aprendizagens fundamentais que, ao longo de toda a vida, serão de algum modo para cada indivíduo, os pilares do conhecimento: aprender a conhecer, isto é adquirir os instrumentos da compreensão; aprender a fazer, para poder agir sobre o meio envolvente; aprender a viver juntos, a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas; finalmente aprender a ser, via essencial que integra as três precedentes. É claro que estas quatro vias do saber constituem apenas uma, dado que existem entre elas múltiplos pontos de contato, de relacionamento e de permuta.
Ansiamos por uma educação que nos leve: a cuidar do planeta Terra, de nós mesmos, do outro, do mundo, porque estamos no mundo, com o outro e obviamente com o mundo! E isso, muito além da retórica e do marketing, em palavras e obras, dentro e fora da escola, hoje e amanhã.
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REGRAS E NORMAS
SÃO DIREITOS DOS ALUNOS:
A criança e o adolescente, de acordo com a lei nº. 8069 de 13 de julho de 1990 – Estatuto da
Criança e Adolescente - usufruem de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana.
São direitos fundamentais:
O direito à vida e à saúde;
O direito à liberdade, ao respeito e à dignidade;
O direito à convivência familiar e comunitária;
O direito à educação, à cultura, ao esporte e ao lazer.
Art. 53 – A criança e o adolescente têm o direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de
sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-lhes:
I- igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.
II- direito de ser respeitado por seus educadores;
III- direito de contestar critério avaliativos, podendo recorrer às instância escolares superiores;
IV- direito de organização e participação em entidades estudantes;
V- acesso à escola pública e gratuita, próxima de sua residência.
Parágrafo Único – É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como
participar da definição das propostas educacionais.
Também são direitos dos alunos:
Participar das aulas e demais atividades promovidas pela escola.
Usufruir do espaço escolar e dos recursos materiais oferecidos pela escola.
Tomar conhecimento da verificação do rendimento escolar e dos resultados obtidos nas
avaliações, trabalhos, pesquisas, dentre outros.
SÃO RESPONSABILIDADES DOS ALUNOS:
1. RELAÇÃO INTERPESSOAIS
Ser respeitoso com colegas, professores e funcionários da escola.
Cumprir as determinações da direção, da coordenação, dos professores e funcionários da escola.
Usar vocabulário respeitoso com todas as pessoas
Evitar apelidar, xingar e usar palavras de baixo calão.
Não descriminar ou expor a situações embaraçosas colegas, professores e funcionários.
O respeito ao próximo deverá ser a base de todos o relacionamento dentro e fora da escola.
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2. MATERIAL ESCOLAR
Dentro da mochila do aluno deverá conter somente o material escolar: lápis, borracha, apontador,
caderno, livros didáticos, livros literários, dicionário, régua, tesoura, e cola.
Os livros didáticos recebidos no início do ano letivo deverão ser devolvidos em perfeito estado de
conservação ao final do ano.
Jóias, celulares e eletrônicos em geral, figurinhas, brinquedos, bonés, óculos de sol e outros objetos
de valor não devem ser trazidos para a escola.
Não é permitido o uso de estiletes como apontador.
Não é permitido o uso de fichários e cadernos para 10 matérias.
A escola não se responsabiliza em caso de perda, dano ou extravio de quaisquer materiais de valor.
Os materiais perdidos devem ser procurados com as Disciplinarias.
3. TAREFAS DE CASA
O “Para Casa” é parte essencial no processo de aprendizagem da criança. É um instrumento de auto-
governo para desenvolver hábitos de estudo independente.
O aluno terá tarefa de casa, como continuação dos conteúdos desenvolvidos em sala de aula.
4. UNIFORME
Uniforme de uso diário;
Blusa da escola;
Tênis com meia ou sapato sem salto;
Calça comprida ou bermuda azul marinho ou jeans azul.
5. FREQÜÊNCIA
Lembramos que de acordo com instruções legais, caso o aluno tenha 05(cinco) faltas consecutivas
ou 10(dez) alternadas no mês, a escola terá que convocar os responsáveis para esclarecimento.
Quando o aluno tiver 26(vinte e seis) faltas ou mais, a escola enviará o aluno faltoso ao Conselho
Tutelar, ao Juiz da Comarca e ao Ministério Público.
6. TEMPO DE AULA
Cada aula tem a duração de 01 (uma) hora. Lembramos que a troca de horário implica somente na
saída do professor da mesma, devendo o aluno aguardar o próximo horário dentro da sala. Caso o
professor falte, o aluno deve aguardar em sala o Assistente Escolar / Disciplinário.
Na escola existem momentos diferenciados tais como: oficinas, intervenção pedagógica e
compartilhamento de horários de aula com atividades para que o aluno consiga boa aprendizagem e
bom aproveitamento escolar. O aluno deve aproveitar bem estes momentos mantendo boa freqüência,
boa participação e realizando todas as atividades propostas.
7. RECREIO
É um momento de descontração e convívio com os amigos, devendo o aluno aproveitar para lanchar,
tomar água e ir ao banheiro, evitando brincadeiras agressivas e de mau gosto.
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8. ACOMPANHAMENTO DA FAMÍLIA
- Saída da escola de alunos doentes:
O aluno deve permanecer na escola durante todo o período das aulas.
Caso o aluno necessite se ausentar antes do horário previsto para o encerramento das atividades,
poderá fazê-lo somente com a presença dos pais ou responsáveis e liberados pelas Pedagogas e
Disciplinarias.
Se o aluno estiver doente, ele não poderá vir à aula, pois a escola não tem como medicá-lo.
Caso o aluno esteja fazendo uso de algum medicamento, o responsável pelo mesmo, deverá enviar
um bilhete com as informações necessárias sobre a dosagem do remédio.
Atestados médicos deverão ser entregues para as Pedagogas, no máximo, 48 horas.
Mantenha sempre as informações, como telefone e endereço, atualizados na secretaria da escola
para a segurança do aluno.
- Não é permitido ao aluno:
Causar qualquer prejuízo a escola, tais como: quebrar vidros, escrever nas paredes e carteiras
(sujeito ao ressarcimento individual ou coletivo);
Desrespeitar qualquer funcionário da escola;
Promover, sem autorização da direção da escola, festas, sorteios, vendas, coletas ou outros, usando
para tais fins o nome da escola;
Promover festas, atividades lúdicas e distribuir quaisquer boletins ou impresso no recinto escolar
sem autorização da direção da escola;
Ocupar-se durante as aulas de atividades estranhas a ela;
Ausentar-se da sala sem permissão do professor e ausentar-se da escola sem permissão.
Promover atividades extra-classes, jogos, campanhas ou comércio de qualquer natureza dentro da
escola, sem autorização expressa da Direção Escolar.
Andar de bicicleta, skates, patins ou similares dentro da escola;
Portar ou fazer uso de cigarro, bebidas alcoólicas ou substâncias tóxicas (drogas);
Ausentar-se da sala de aula sem a permissão do professor e ausentar-se da escola sem a
permissão da escola;
Namorar na escola.
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- Faltas graves:
Desrespeitar qualquer professor ou funcionário da escola no exercício de sua função. Artigo 331 do
Código Penal: desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela.
Danificar o patrimônio da escola: quebrar vidros, escrever ou pinchar nas paredes e carteiras (sujeito
ao ressarcimento individual ou coletivo).
Iniciar ou incentivar brigas dentro ou fora da escola.
Sair da escola sem a permissão das Pedagogas ou Direção.
Mexer em objetos dos outros.
Fumar nas dependências da escola.
- Penalidades:
Advertência oral;
Advertência escrita;
Convocação dos pais ou responsáveis para encaminhamentos educativos;
Encaminhamentos Educativos ao Conselho Tutelar e a Promotoria da Infância e da Adolescência.
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COLEGIADO ESCOLAR
“Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em torno
da escola, e dentro da escola, no sentido de participarem, de tomarem um pouco o
destino da escola na mão, também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é
pouco ainda, considerando o trabalho imenso que se põe diante de nós que é o de
assumir esse país democraticamente.”
(Paulo Freire)
Os Conselhos Escolares são órgãos colegiados compostos por representantes das
comunidades escolar e local, que têm como atribuição deliberar sobre questões político-
pedagógicas, administrativas, financeiras, no âmbito da escola. Cabe aos Conselhos, também,
analisar as ações a empreender e os meios a utilizar para o cumprimento das finalidades da
escola. Eles representam as comunidades escolar e local, atuando em conjunto e definindo
caminhos para tomar as deliberações que são de sua responsabilidade. Representam, assim, um
lugar de participação e decisão, um espaço de discussão, negociação e encaminhamento das
demandas educacionais, possibilitando a participação social e promovendo a gestão
democrática. São, enfim, uma instância de discussão, acompanhamento e deliberação, na qual
se busca incentivar uma cultura democrática, substituindo a cultura patrimonialista pela cultura
participativa e cidadã.
Se considerarmos a contribuição fundamental da escola pública para a construção de uma
cidadania participativa e a tomarmos como uma construção permanente e coletiva, veremos que
os Conselhos Escolares são, primordialmente, o sustentáculo de projetos político-pedagógicos
que permitem a definição dos rumos e das prioridades das escolas numa perspectiva
emancipadora, que realmente considera os interesses e as necessidades da maioria da
sociedade.
A escola possui um Estatuto do Colegiado Escolar e todos os anos são realizadas
assembléias para eleição de novos membros. As reuniões são mensais, com pauta definida pela
presidente do Conselho, juntamente com os demais membros do mesmo.
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REGRAS DO COLETIVO DE EDUCADORES
Assinar o ponto diariamente;
Zelar pela boa aparência física e moral dentro e fora da Escola;
Zelar pelo bom nome da Escola dentro e fora das dependências;
Manter atualizados os diários com a chamada feita diariamente, utilizando somente caneta com
tinta azul escura;
Conduzir-se diariamente à fila após os sinais, garantindo a disciplina dos alunos;
Tratar com respeito e cordialidade alunos, pais, colegas e visitantes;
Manter em sigilo situações citadas em reuniões, conselhos de classe, etc;
Utilizar o “chequinho” para se comunicar com os pais – Ocorrências
Comunicar faltas programadas à Escola com antecedência, e as faltas não previstas, avisar por
telefone à Secretaria, à Direção, à Supervisão antes do início do turno;
Comparecer e participar de atividades de caráter cívico e cultural na Escola;
Acompanhar e zelar pela disciplina dos alunos em atividades cívicas, culturais e esportivas na
escola;
Comparecer às reuniões ou atividades nos dias escolares;
Ao sair de sala com os alunos, apagar as luzes, desligar ventiladores e trancar a porta.
JAMAIS DEIXAR ALUNOS SOZINHOS NA SALA.
O aluno deverá ausentar-se da sala de aula somente em situações de extrema necessidade,
com uso do crachá;
Encaminhar atividades para serem xerocadas com no mínimo 24horas de antecedência, para as
Pedagogas;
Comunicar alterações feitas no planejamento para as Pedagogas;
Agendar a sala de vídeo com as Pedagogas com um dia de antecedência;
Fazer reserva de materiais junto às Assistentes Escolares ( retro-projetor, som )
Zelar pela limpeza da sala de aula;
Sempre que usar outras dependências da escola, o(a) professor(a) será responsável pela
manutenção da ordem e organização do espaço;
Zelar pela manutenção dos painéis das salas de aula, bem como mantê-los atualizados para não
poluir visualmente as salas;
Comunicar à vice-direção os casos de carteiras quebradas, pichadas ou falta de carteiras em
sala;
Evitar entrar na Secretaria e quando necessário, solicitar ajuda de um funcionário caso precise
de algum documento;
Evitar utilizar o telefone da Escola para fins particulares;
Evitar o uso do celular em sala de aula.
Solicitar material na biblioteca através de bilhetes, quando encaminhar alunos;
Manter postura ética e profissional.
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DIRETRIZES DE AVALIAÇÃO
DIRETRIZES DE AVALIAÇÃO NO 1º E 2º CICLO
Acreditamos que a avaliação é informativa e formativa, integra-se a um processo
dinâmico e contínuo de acompanhamento e interpretação do desenvolvimento do educando, em relação à socialização e organização da sua vida escolar, na aquisição de habilidades / competências básicas de letramento, de leitura do mundo e na resolução de
situações problemas, tendo como mecanismo os conteúdos de todas as disciplinas.
O período escolar será dividido em três etapas: primeira, segunda e terceira etapas.
1. Em cada etapa serão realizadas avaliações em todas as disciplinas.
2. No 2º ciclo realizaremos pelo menos 03 instrumentos avaliativos diversificados em cada etapa, por disciplina. No 1º ciclo fica a critério do(a) professor(a) referência, de acordo com as
expectativas selecionadas.
3. Avaliaremos também aspectos atitudinais de cada estudante por meio das expectativas: Organização do trabalho e construção da autonomia; Social. Para tal
utilizaremos a legenda; A = Alcançou NA = Não Alcançou.
4. As avaliações serão organizadas e arquivadas em portfólios ou nos próprios
cadernos dos alunos e cada professor exigirá assinatura dos pais e/ou
responsáveis em cada uma delas.
5. O aluno faltoso em dia de avaliação terá o direito de fazer a atividade mediante atestado médico até 48 horas após a mesma.
6. Ao final de cada etapa, o sistema gerará um boletim virtual e outro impresso que será entregue em Reunião de Pais, demonstrando o
desenvolvimento do estudante.
7. Registro Escolar – com o objetivo de registrar, acompanhar e avaliar o
desenvolvimento individual do aluno, o professor de cada disciplina registrará, ao longo de cada etapa os avanços e dificuldades do aluno em
uma ficha de Registro Escolar. - No 3º ano do 1º ciclo e no 2º ciclo:
Toda atividade avaliativa será mensurada em 100 ( cem ) pontos. Cada etapa será lançada na ficha de registro escolar e no final de
etapa será tirada uma média aritmética dessas atividades.
- No 1º e 2º ano do 1º ciclo o Registro será realizado em fichas específicas.
As fichas de Registro Escolar estarão na escola à disposição dos pais para consulta. O resultado final (a porcentagem final) será lançado no sistema de acordo com a seguinte legenda:
A – Alcançou (60 a 100%)
NA – Não Alcançou (até 59%)
18
PROJETOS PEDAGÓGICOS
O trabalho com projetos permite que o aluno atribua um maior significado ao estudo, uma vez que
poderá planejar, executar e avaliar determinados empreendimentos propostos.
Dessa forma, poderá tomar decisões durante todo o processo de trabalho, interagir com o grupo,
realizar tarefas contextualizadas, integrar diferentes áreas do conhecimento, tomar conhecimento das
competências que foram adquiridas em uma determinada etapa de trabalho e socializar as produções.
PROJETO RECREIO ORIENTADO “Toda pessoa nasce e cresce em comunidade.
O outro desempenha um papel fundamental no processo
de crescimento e amadurecimento pessoal.
O caminho de vivência comunitária é a fraternidade, o amor e a amizade.
Necessitamos uns dos outros para sermos nós mesmos.”
( Santo Agostinho)
JUSTIFICATIVA:
O brincar tem grande significado para os sujeitos dessa fase de vida. No entanto, os brinquedos e
brincadeiras da atualidade estão cada vez mais voltados para o uso de aparelhos eletrônicos, cuja
centralidade está no desenvolvimento de determinados processos cognitivos, muitas vezes não
envolvendo o sujeito como um todo - o que coloca para a escola a necessidade de diversificar as
brincadeiras, enriquecendo suas experiências.
Além disso, o horário do recreio tem sido um momento que gera transtornos para a escola:
As crianças não aproveitam adequadamente este momento, pois se dedicam a brincadeiras
agressivas e cansativas...
Os professores recebem os alunos agitados e suados e alguns se atrasam para voltarem à sala
após o recreio...
As auxiliares reclamam da sujeira que fica espalhada pelo pátio e cantina...
Os alunos estão se machucando com bastante freqüência...
Diante de tal situação é necessário repensar e estruturar esse momento para que se transforme
num espaço agradável, de convivência e de descanso.
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OBJETIVOS:
Transformar o recreio em momento de ação educativa e prazerosa.
Diminuir os índices de crianças que se machucam
1. Em relação à merenda:
Formar hábitos saudáveis de alimentação.
Orientar quanto ao uso adequado dos vasilhames e talheres.
Formar atitudes de espera quanto a sua vez de ser servido.
Orientar quanto à utilização do espaço destinado a este fim
Reduzir o desperdício.
Orientar os alunos a usar a lixeira dos pátios, não jogando papel e cascas no chão.
2. Em relação à Recreação:
Criar espaços de socialização e integração dos alunos.
Possibilitar a participação dos alunos em atividades recreativas e jogos diversificados.
Possibilitar a participação dos alunos em atividades musicais.
Desenvolver a capacidade de liderança dos alunos – Sistema de monitoria de Recreio.
3. Orientar como fazer suas necessidades:
Uso do banheiro , dos bebedouros e das lixeiras ( importância de não colocar a mão para
destampar – uso do pedal)
ORGANIZAÇÃO:
- Os recreios são organizados de acordo com horário pré-estabelecido.
- O recreio contará com Monitores que serão selecionados mensalmente, pela
Disciplinária.
Estes alunos receberão um crachá para serem identificados.
Serão 5 Alunos voluntários por recreio.
Os monitores receberão treinamento específico para o desempenho da função, que
será programado e desenvolvido pela disciplinária e pedagogas.
LOCAL DESTINADO PARA OS RECREIOS:
Todos os pátios da Escola.
Quadra – Não será permitido o uso de bola durante o recreio, de acordo com reunião realizada
no início do ano com todos os professores.
Biblioteca, que ficará aberta no 1º turno, para os alunos que se interessarem.
Refeitório.
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PESSOAL ENVOLVIDO:
Disciplinária: Refeitório e quadra
Professores Referência de cada sala:
1. Formando hábitos e atitudes em sala de aula – trabalho contínuo e sistemático.
2. Trabalhando textos com o tema disciplina,
3. Proporcionando reflexões sobre atitudes e fatos ocorridos durante o recreio e que os
alunos relatam em sala.
4. Incentivando os alunos a freqüentarem a biblioteca e a participarem dos jogos.
Monitores: 3 Alunos voluntários, selecionados pela Disciplinária.
Estes alunos receberão um crachá para serem identificados.
Aux. Biblioteca: Na biblioteca com empréstimos de livros ou com jogos no recreio.
Cantineiras: Auxiliando na formação de hábitos e atitudes na hora de distribuição da merenda.
Responsável pela lanchonete: ter a preocupação de organizar a fila para a compra da
merenda.
Auxiliares de Serviço: ao longo dos pátios, de acordo com cronograma anual.
Pedagogas: na organização geral
Obs: Quando um aluno se machucar seriamente encaminhá-lo para a Pedagoga.
MATERIAIS QUE SERÃO DISPONIBILIZADOS NO HORÁRIO DO RECREIO:
cordas
petecas
bambolês
bolas
dominós
baralhos
jogos pedagógicos
damas
futebol de prego
elástico
Amarelinhas,
Coelhinho sai da toca,
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PROJETO AMIGOS DO MEIO AMBIENTE
Reduzir, Reutilizar e Reciclar são as palavras da hora. Investir na natureza é cuidar do nosso maior patrimônio.
JUSTIFICATIVA: A Escola Municipal Joaquim Teixeira Camargos possui várias iniciativas e sempre participou
de projetos que discutem a Educação Ambiental.
Além disso, em 2011, a Campanha da Fraternidade propõe a reflexão sobre a questão ecológica, com foco, sobretudo, no problema das mudanças climáticas. Ela se coloca em sintonia com uma cultura que está se expandindo cada vez mais, em todo o mundo, de
respeito pelo meio ambiente.
A campanha tem como objetivo, segundo a CNBB, "contribuir para a conscientização das
comunidades cristãs e pessoas de boa vontade sobre a gravidade do aquecimento global e
das mudanças climáticas, e motivá-las a participar dos debates e ações que visam
enfrentar o problema e preservar as condições de vida no planeta". A Campanha da
Fraternidade foi criada em 1964 e esta é a quarta vez que aborda um tema relacionado à
preservação da natureza e do meio ambiente.
2011, portanto, será um ano onde daremos grande ênfase aos trabalhos sobre meio ambiente. Um ano onde trabalharemos todos os projetos propostos para serem culminados na Mostra Cultural.
E, para sermos coerentes com todos esses projetos, precisamos nos preocupar com o ambiente da Escola, observando como ele é organizado e mantendo-o limpo. Diante disso, salientamos a importância de evitar o desperdício e reaproveitar aquilo que não usamos
mais.
OBJETIVOS
Incentivar as crianças a adotarem comportamentos responsáveis e atitudes pró-ativas em relação ao uso dos recursos naturais;
Formar pessoas cuidadosas com o meio ambiente da Escola;
Discutir com toda a comunidade escolar a importância dos 3 Rs na seguinte ordem: redução (do consumo de produtos de difícil decomposição), reutilização (de tudo que for
possível) e reciclagem; Discutir com os alunos o conceito de sustentabilidade; Reduzir e reutilizar ao máximo os papéis na Escola;
Coletar papéis que não são utilizados para serem vendidos e o dinheiro arrecadado ser convertido em benfeitorias na Escola;
Racionalizar o uso da água e energia na escola com atitudes coletivas; Desenvolver hábitos de higiene. Combater roedores e insetos.
Organizar e minimizar o trabalho de limpeza das auxiliares de serviço.
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Ao longo do ano a Escola desenvolverá várias ações:
AÇÃO Nº 01
CONHECER A ÁRVORE DA ESCOLA
Árvore Sete Cascas
Nome científico: Samanea tubulosa ou inopinata.
Nomes populares: Sete cascas, Algarobo, Arvore da chuva.
Árvore nativa do Brasil, mais comum no nordeste de Minas, tem seu nome derivado do
aspecto do seu tronco, com cascas soltas. Sua floração inicia em Setembro e persiste até
Outubro.
Árvore de médio a grande porte, de 8 a 20 metros de altura. Flor branca- roxa, como uma
esponja, tamanho médio. Fruto vagem de 12 cm, verde escuro a marrom. No seu interior
as sementes estão envoltas por um tipo de melado amargo, que atrai a fauna. Sementes
de 0,8 cm, marrom. Germinação e crescimento muito rápidos. Em algumas regiões como o
Vale do Jequitinhonha, MG, é a árvore preferida dos fazendeiros, pois as vacas apreciam
muito o seu fruto, uma vagem parecida com Ingá, que contem uma espécie de melado
amargo.
Época de floração e frutificação: Floresce em Agosto e Setembro e as sementes desde Julho
até Setembro.
Segundo a Embrapa:, traz alguns nomes populares interessantes (e por região), como:
bordão-de-velho; sete-cascas; barba-de-velho, farinha-seca, feijão-cru, ingá-de-pobre,
pau-de-cangaia.
Questões a serem trabalhadas:
1. Por que precisamos podar uma árvore?
2. Quais tipos de árvores conhecemos? (levantamento de nomes e espécies).
3. De que tipo de árvore é feito o papel?
4. Como é feito o papel?
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AÇÃO Nº 02
TRABALHAR COM A RECICLAGEM DO LIXO QUE PRODUZIMOS NA ESCOLA
A escola adquiriu lixeiras que foram colocadas nos pátios para separação e reciclagem do lixo. É necessário discutir com os alunos como devemos utilizar estas lixeiras:
PLÁSTICO PAPEL VIDRO METAL
Saquinhos
plásticos, sacolas, copo descartável,
garrafas pet, isopor,
embalagens de shampoo, água
sanitária, detergente e álcool
Jornais, revistas,
cadernos, livros, fotografias, rascunhos,
papéis, cartões, formulários,
caixas de papelão,
envelopes, embalagens longa vida
Garrafas, frascos
de medicamentos e de perfumes, potes, copos e
vidros planos lisos
Latas limpas de
refrigerante, cerveja, óleo, extrato de
tomate, sardinha, achocolatados,
etc.
Nesse sentido, convidamos alunos, professores e funcionários para ampliarmos as
discussões sobre Sustentabilidade e continuarmos o trabalho de coleta seletiva de papel.
Mas afinal de contas, o que é sustentabilidade? E o que quer dizer isso?
Sustentabilidade nos dicionários está definida como a capacidade de ser sustentável. Mesmo parecendo uma redundância; esse conceito quando aplicado em relação à atuação
humana frente ao meio ambiente em que vive é plenamente compreendido e se assenta como uma luva. Nesse contexto, entendemos que sustentabilidade é a capacidade que um indivíduo ou grupo de indivíduos têm de manterem-se inseridos num determinado
ambiente sem, contudo, impactar violentamente esse meio. Assim, pode-se entender como a capacidade de usar os recursos naturais e, de alguma forma, devolvê-los ao planeta
através de práticas ou técnicas desenvolvidas para este fim. É importante lembrar que a busca por caminhos da sustentabilidade global, passa antes de
qualquer coisa, pela busca da sustentabilidade individual. Pois, cada um como indivíduo pode combater ao lado das forças que desejam proporcionar uma melhor qualidade de vida
para o futuro da humanidade.
Acabar totalmente com a produção de lixo é impossível - mas dá para acabar com o problema ambiental do acúmulo de detritos. Para que isso ocorra, é consenso que devemos aplicar os 3 Rs, na seguinte ordem: redução (do consumo de produtos de difícil
decomposição), reutilização (de tudo que for possível) e reciclagem.
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AÇÃO Nº 03
CONTINUAR COM O PROJETO:
PAPEL NÃO É LIXO
CRONOGRAMA DAS AÇÕES
ACÕES RESPONSÁVEIS
Sensibilização das turmas através de apresentação do projeto.
Professores de Ciências
Trabalhos com textos informativos
Professores de Ciências
Explicar a importância do uso adequado das lixeiras de reciclagem
Professores de Ciências
Os bilhetes continuarão a serem xerocados em papel que já foi utilizado.
Secretaria
Continuar a reutilizar as folhas para xerocar atividades para os alunos.
Secretaria
Encadernação de bloquinhos para reutilização nos diversos setores da escola.
Secretaria
Trabalhar a limpeza das salas – Projeto Nossa Escola Sempre limpa
Professores e alunos. Auxiliares de Serviço
Coleta das tiras de papel e outros papéis em sala de aula. Cada sala terá um lixo
personalizado para coleta dos papéis. O papel é vendido e a renda revertida para a manutenção da escola.
Professores e alunos.
Auxiliares de Serviço
Campeonato: A sala mais limpa e ordeira do mês
Projeto: Nossa escola sempre limpa
Professores e alunos Vice direção
Auxiliares de Serviço
Racionalizar o uso da água e energia na escola
com atitudes coletivas: Sempre que todos saírem da sala, apagar as
luzes e o ventilador; Usar o ventilador apenas em dias quentes; Eliminar os papéis dos vidros para maior
iluminação; Reduzir ao máximo a lavagem dos pátios com
mangueira.
Todos nós!
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AÇÃO Nº 04
CONTINUAR COM O PROJETO:
NOSSA ESCOLA SEMPRE LIMPA
AÇÕES:
Distribuir tarefas entre as auxiliares de serviço para melhor organização e otimização do trabalho.
Manter limpos todos os espaços da Escola. Organizar o espaço onde o lixo é acondicionado. Estreitar parcerias com os coletores de lixo, observando os dias de coleta.
Adquirir junto com a Nutriplus, mais coletores de lixo de material orgânico. Continuar com o Campeonato: A sala mais limpa e ordeira do mês.
CAMPEONATO: A sala mais limpa e ordeira do mês.
Durante o mês, quatro avaliadores passarão de surpresa, de sala em sala – 1 em cada semana – dando nota de 0 a 5 para a limpeza da sala.
Premiação
A sala que, ao longo do mês, obtiver o maior número de pontos, ganhará 1 seção de cine pipoca e o direito de participar de 2 recreios, no dia que escolher.
A sala que obtiver o maior número de premiações ao longo do ano ganhará uma excursão e a(o) professora(o) referência da sala vencedora ganhará uma surpresa.
Se houver empate as salas terão os mesmos direitos, mas em dias diferentes.
ATENÇÃO: Não será permitido emprestar vassoura para alunos varrerem as
salas. O OBJETIVO É MANTER A SALA DO JEITO QUE CADA UM RECEBEU.
Serão avaliadores de limpeza: As auxiliares de serviço – àquela que é responsável pela limpeza a sala,
A direção, As pedagogas, As disciplinarias,
Os auxiliares de biblioteca.
Coordenação do Projeto: Vice direção, que acompanhará a pontuação, divulgará a sala vencedora do Mês e organizará a premiação.
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AÇÃO Nº 05
ENFEITAR A ESCOLA COM VASOS ORNAMENTAIS
Como a Escola não possui área verde, precisamos enfeitá-la com vasos ornamentais.
Cada sala será responsável por conseguir um vaso (modelo padrão) para a Escola.Em
data pré-determinada, as salas que conseguirem os vasos, irão plantá-los e doá-los
para enfeitar a Escola.
As mudas serão conseguidas através da Secretaria de Meio ambiente.
AÇÃO Nº 06
PARTICIPAR DOS PRÊMIOS E PROJETOS
DE MEIO AMBIENTE
1. Prêmio Arcelor Mittal de Meio Ambiente - 2011
Tema: “Idéias para Sustentar o Mundo”
2. Projeto Semeando 2011
3. Projeto: Nossas águas sempre limpas.
“Todos têm o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado,
bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida,
impondo-se ao Poder Público e à coletividade
o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.”
Projeto Manuelzão – Artigo 225 - UFMG - 2007
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PROJETO BRINQUEDOTECA
1. JUSTIFICATIVA :
Com o crescimento das cidades, a agitação do dia a dia, a falta de tempo e espaços seguros,
está cada vez mais difícil a criança exercer o direito de brincar. Sem espaços significativos para
brincar e criar suas próprias brincadeiras, são vítimas de pequenos espaços tumultuados de
brinquedos eletrônicos que pouco possibilita o acesso a criação, vivem em sua maioria em frente
à televisão ou dependuradas nas janelas vendo a vida passar sem participar ativamente dela.
Essa realidade vem gerando um mal estar social e por que não dizer emocional tanto para as
crianças, familiares como nos educadores de nossa escola. A necessidade de um espaço seguro
onde a criança possa se desenvolver vem crescendo a cada dia, e a brinquedoteca tem como
função principal oferecer esse espaço e resgatar um direito que vem sendo negado às crianças,
o de ser criança.
Neste sentido a brinquedoteca vem proporcionar um espaço para o jogo e a brincadeira ser
tratados como atividades voluntárias, livres, onde a criança representa seus desejos, sua
realidade através do faz-de-conta, mostra o jogo como uma ação que se processa e existem no
interior de um campo e tempo previamente delimitado e determinado, e o brincar como coisa
séria e deve ser tratada com responsabilidade, possibilitando a criança usar sua criatividade para
elaborar suas próprias ações, e regras de convencias, pois, desperta a criatividade, o raciocínio,
o significado de ganhar e perder e o convívio com outras crianças no mesmo grupo.
2- OBJETIVOS
Estimular atividades lúdicas;
Favorecer a interação da criança com o outro e com o meio;
Possibilitar o faz de conta, o brinquedo e a brincadeira;
Promover a socialização;
Estimular a o gosto pela cooperação através do uso compartilhado dos brinquedos e dos
jogos coordenados;
Favorecer a vivencia de múltiplas linguagens;
Reconhecer a escola como espaço de “prazer”;
Promover o desenvolvimento global e harmonioso;
Possibilitar a construção da autonomia
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3-ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO
O espaço será delimitado apenas para guardar de forma organizada e adequada os materiais
como brinquedos, jogos, fantasias, etc. Todos eles estarão disponíveis em prateleiras ao alcance
da criança em cantinhos de jogo, música, faz de conta, etc.
O acervo deverá ser diversificado: brinquedos industrializados, artesanais e feitos pelas crianças.
A riqueza de um brinquedo não está na sua forma de produção, nem só no material de que o
brinquedo é capaz de possibilitar à criança.
4-FUNCIONAMENTO
Escolha livre de cada criança da atividade que deseja fazer. O adulto passa a atuar como
facilitador das interações das crianças em atividades e brincadeiras. Quando solicitado, participa
junto com o grupo,sygere e propõe brincadeiras.
Os brinquedos podem sair do espaço da brinquedoteca dentro de situações planejadas. O
espaço do brincar ultrapassa os limites da sala.
5-TEMPO DE PERMANÊNCIA
Está estimado em 60 minutos, mas o mesmo poderá ser avaliado posteriormente pela equipe
observando a necessidade para:
Os combinados;
Se envolver com a atividade;
Guardar os brinquedos;
6-RECURSOS E MANUTENÇÃO
Buscar recurso junto a SEDUC, pessoas físicas e/ou jurídicas para assegurar a aquisição e
manutenção do acervo da Brinquedoteca.
Os materiais devem ser duráveis, seguros e funcionais. Deve-se observar também se os
brinquedos oferecem riscos como os que contem peças pequenas que podem ser engolidas,
materiais cortantes, tintas, massinhas tóxicas, etc. as mesas e prateleiras devem ter pontas
arredondadas.
Observar a limpeza diária e verificar o estado de conservação dos materiais de forma
sistemática.
7-ACERVO DE BRINQUEDOS A SEREM ADQUIRIDOS
Brinquedos Sensório-Motores; Brinquedos Simbólicos; Brinquedos de Construção; Brinquedos
Intelectuais; Brinquedos Motores; Brinquedos de Criatividade.
8-BIBLIOGRAFIA
WAJSKOP,Gisela. O brincar na educação infantil in Cadernos de Pesquisa da Fundação Carlos
Chagas n. 92. São Paulo, ática, 1995.
BENJAMIM, Walter. Reflexões: a Criança, o Brinquedo e a Educação. São Paulo, Summus,
1984.
PIAGET, Jean. A Formação do Símbolo na Criança. Rio de Janeiro, Zahar, 1978.
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PROJETO AFRO Em consonância com a Lei 10.639/2003, a escola desenvolve com os alunos do 2ºCiclo, um
módulo aula semanal, com um professor específico, onde são trabalhados temas pertinentes ao assunto.
LEI No 10.639, DE 9 DE JANEIRO DE 2003.
Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de
1996, que estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional, para incluir no currículo
oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da
temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e
dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a
seguinte Lei:
Art. 1o A Lei n
o 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 26-A, 79-
A e 79-B:
"Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o
ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.
§ 1o O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e dos
Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional,
resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do
Brasil.
§ 2o Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o
currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras.
§ 3o (VETADO)"
"Art. 79-A. (VETADO)"
"Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da Consciência Negra’."
Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 9 de janeiro de 2003; 182o da Independência e 115
o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque
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PROJETO HARMONIA Este projeto é desenvolvido pela escola desde 2006. Os alunos são selecionados logo que chegam ao 2ºCiclo. Aprendem a tocar flauta doce e têm a oportunidade de estudar música durante todo o Ciclo.
LEI No 11,769, DE 18 DE AGOSTO DE 2008.
Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de
1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação,
para dispor sobre a obrigatoriedade do
ensino da música na educação básica.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a
seguinte Lei:
Art. 1o O art. 26 da Lei n
o 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescido do seguinte §
6o
“Art. 26. ..................................................................................
................................................................................................
§ 6o A música deverá ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do componente curricular de que
trata o § 2o deste artigo.” (NR)
Art. 2o (VETADO)
Art. 3o Os sistemas de ensino terão 3 (três) anos letivos para se adaptarem às exigências
estabelecidas nos arts. 1o e 2o desta Lei.
Art. 4o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 18 de agosto de 2008; 187o da Independência e 120o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Fernando Haddad
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Atividade Sócio-Culturais
Educar é uma tarefa de todos nós. Por isso, há a necessidade de se estabelecer um diálogo aberto
com as famílias, considerando-as como parceiras e interlocutoras no processo educativo.
Acreditamos que a família é fundamental no processo educativo, porque é capaz de despertar o
interesse e a curiosidade das crianças, incentivando a sua aprendizagem.
Diante disso, ao longo do ano, a Escola organiza três atividades Sócio-Culturais com a
participação da Comunidade:
FESTA JUNINA:
Objetivos:
- Promover a cultura na escola;
- Possibilitar a integração escola e comunidade;
- Angariar recursos para a comemoração da semana da criança.
FESTA DA FAMÍLIA:
Objetivos:
- Despertar a atenção dos pais para a participação ativa e construtiva no processo de
aprendizagem;
- Estreitar laços de convivência entre Escola e Família;
- Compreender a importância da relação entre a escola e a família.
MOSTRA DOS TRABALHOS:
Objetivos:
- Socializar com a Comunidade Escolar os trabalhos desenvolvidos ao longo do ano;
- Possibilitar a integração escola e comunidade;
- Possibilitar a integração escola e comunidade.