PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLÉGIO ESTADUAL … · 2.9 Estudos da Agenda 21, inclusão e...
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COLÉGIO ESTADUAL MARIA DALILA PINTO – E F M – EJA
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
SANTO ANTÔNIO DA PLATINA – PARANÁ
2010Colégio Estadual Maria Dalila Pinto – EFM
Santo Antônio da Platina – Paranáwww.snpmariadalila.seed.pr.gov.br
SUMÁRIO
1ª PARTE
Apresentação do PPP.....................................................................................................05
1 Identificação do Estabelecimento.................................................................................06
2 Organização da Entidade Escolar................................................................................08
2.1 Turno de funcionamento...........................................................................................08
2.2 Relação de Recursos Humanos................................................................................08
2.3 Relação de Recursos Físicos....................................................................................08
2.4 Inclusão de alunos com necessidades especiais.....................................................09
2.5 Parte Diversificada....................................................................................................09
2.6 Língua Estrangeira Moderna ....................................................................................10
2.7 Estudos sobre o Estado do Paraná..........................................................................10
2.8 Ensino de Filosofia e Sociologia...............................................................................10
2.9 Estudos da Agenda 21, inclusão e cultura afro-brasileira e africana........................10
2.10 Laboratório ….........................................................................................................10
2.11Relação de Recursos Audiovisuais e Tecnológicos................................................10
2.12 Biblioteca.................................................................................................................11
3 Objetivo Geral...............................................................................................................11
3.1 Objetivos Específicos................................................................................................11
5 Marco Situacional.......................................................................................................12
5.1 Diagnóstico da realidade...........................................................................................12
5.2 Histórico da Instituição.............................................................................................16
5.3 Caracterização da Comunidade Escolar...................................................................17
5.4 Análise crítica dos problemas encontrados na Escola.............................................18
5.5 Análise dos problemas na visão dos alunos do Ensino Fundamental, Médio e EJA
.........................................................................................................................................18
5.6 Análise dos problemas na visão dos professores.....................................................24
5.7 Aproveitamento do tempo escolar............................................................................26
5.8 Estágio não obrigatório de alunos que cursam o Ensino Médio...............................31
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6 Marco Conceitual ......................................................................................................32
6.1 Fundamentação teórica ...........................................................................................32
6.2 Concepção educacional...........................................................................................33
6.3 Missão da escola......................................................................................................33
6.4 Objetivos da escola...................................................................................................34
6.5 Gestão democrática..................................................................................................34
6.6 Organização curricular..............................................................................................35
6.7 História e cultura Afro-brasileira e Africana..............................................................39
6.8 Avaliação..................................................................................................................40
6.9 Estágio não obrigatório de alunos que cursam o Ensino Médio..............................42
7 Marco Operacional ....................................................................................................43
7.1 Linhas de ação da escola.........................................................................................44
7.2 Papel da instâncias colegiadas................................................................................48
7.3 Plano de formação continuada.................................................................................49
7.4 Quadro demonstrativo de ações...............................................................................50
7.5 Plano de avaliação geral...........................................................................................51
7.6 Plano de avaliação institucional................................................................................51
7.7 Estágio não obrigatório de alunos que cursam o Ensino Médio...............................52
7.8 Bibliografia................................................................................................................53
7.9 Anexos......................................................................................................................54
2ª PARTE
8 Proposta Pedagógica Curricular .............................................................................60
8.1 Proposta Pedagógica Curricular de Arte..................................................................61
8.2 Proposta Pedagógica Curricular de Biologia............................................................73
8.3 Proposta Pedagógica Curricular de Ciências...........................................................83
8.4 Proposta Pedagógica Curricular de Educação Física............................................120
8.5 Proposta Pedagógica Curricular de Ensino Religioso...........................................134
8.6 Proposta Pedagógica Curricular de Filosofia..........................................................139
8.7 Proposta Pedagógica Curricular de Física ............................................................144
8.8 Proposta Pedagógica Curricular de Geografia.......................................................149Colégio Estadual Maria Dalila Pinto – EFM
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8.9 Proposta Pedagógica Curricular de História...........................................................159
8.10 Proposta Pedagógica Curricular de Língua Portuguesa......................................178
8.11 Proposta Pedagógica Curricular de Matemática..................................................190
8.12 Proposta Pedagógica Curricular de Química........................................................205
8.13 Proposta Pedagógica Curricular de Sociologia....................................................210
8.14 Proposta Pedagógica Curricular de LEM / Inglês.................................................220
9 CELEM ......................................................................................................................228
9.1 CELEM de Francês.................................................................................................229
9.2 CELEM de Espanhol...............................................................................................242
3ª PARTE
10 Programa Viva a Escola …...................................................................................257
10.1 Oficina: conhecimento é a essência do sucesso – ENEM/VEST.........................257
10.2 Oficina Literária …................................................................................................258
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APRESENTAÇÃO
Após uma reflexão crítica do momento atual deste Estabelecimento de Ensino,
percebe-se que é necessária uma ação pedagógica inserida no contexto social,
apontando o trabalho a ser desenvolvido, para garantir a democratização do acesso
ao saber para a maioria da população e permanência no sistema escolar.
Com relação ao acesso e permanência do aluno, faz-se necessário um
trabalho docente sistemático, intencional e programado, e a escola é o espaço (talvez
o único) para o saber.
Procurar-se-á nesse projeto enfocar a autonomia e a identidade da nossa
escola. Essa autonomia garantirá a unidade do trabalho pedagógico através da
observância às diretrizes pedagógicas da SEED, o respeito às decisões coletivas e
abertura à participação da comunidade.
A compreensão da Escola Pública passa pelo reconhecimento do seu caráter
público, como a forma mais democrática de possibilitar o acesso e a permanência da
maioria da população à necessária base cultural e à formação técnico-científica,
exigida pelas condições das sociedades atuais.
O P.P.P quer ser uma reflexão conjunta sobre as práticas educativas e uma
análise detida da realidade para que através de uma minuciosa e crítica observação,
possamos tentar juntos encontrarmos saídas para os desafios que se apresentam,
observando a Constituição, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases (Lei 9394/96) e
o ECA, para cumprimento da função social e específica da escola.
Buscar o resgate da identidade da nossa escola é criar possibilidades
pedagógicas singulares e criar as condições necessárias para que a função social da
escola seja cumprida, justificando a elaboração do projeto político pedagógico.
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1 - Identificação do Estabelecimento
1.1 Estabelecimento:
Colégio Estadual Maria Dalila Pinto - Ensino Fundamental e Médio
Código nº 050-5
Rua: Vicente Góis Cintra, nº 180 , Jardim Bela Vista - CEP: 86.430-000
Fone: (43) 3534-4409
1.2 Município:
Santo Antônio da Platina – PR Código nº : 24309157480229663
1.3 Dependência Administrativa:
Estadual - Código nº : 02
1.4 NRE:
Jacarezinho - Código nº 017
1.5 Entidade Mantenedora:
Governo do Estado do Paraná
1.6 Ato de autorização do estabelecimento:
Resolução nº 207/91 de 16/01/1991
1.7 Ato de reconhecimento do estabelecimento:
Resolução nº 1983/94 de 28/04/1994
1.8 Ato de renovação do reconhecimento do Ensino Fundamental:
Resolução nº 4292 de 15/10/2007
1.9 Parecer do NRE de aprovação do Regimento Escolar:
Parecer nº 097/00 de 2000 Ato Administrativo nº 117/00
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1.10 Distância da Instituição Escolar do NRE:
Aproximadamente 28 km
1.11 Localização:
Situa-se na zona urbana.
1.12 Site e E-Mail:
Site: www.snpmariadalila.pr.gov.br E-Mail: [email protected]
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– Organização da Entidade Escolar
2.1 Modalidade de Ensino:
Cursos Reconhecidos Número dos Reconhecimentos
Ensino Fundamental – 5ª a 8ª série RES.1993/94 DOE 28/04/05
Ensino Médio RES. 809/05 DOE 18/04/05
Ensino Fundamental – EJA RES.1745/01 DOE 15/08/01
Ensino Médio – EJA RES.1745/01 DOE 15/08/01
Ensino Fundamental – EJA (Fase I) RES. 1131/10 DOE 24/03/10
CELEM Francês/Espanhol
2.2 Turmas / alunos / quadro docente e funcional:
nº de turmas: 25 nº de alunos: 788
nº de professores: 43 nº de pedagogos: 06
nº de funcionários: 14 nº de sala de aula: 10
nº de diretor auxiliar: 01
2.3 Turno de funcionamento:
Matutino: 07:30 às 12:00
Vespertino: 13:00 às 17:30
Noturno: 19:10 às 22:50
2.3 Relação de Recursos Físicos:
Número de ambientes pedagógicos:
Biblioteca: 01
Sala de Recursos: 01
Sala Multimídia: 01
Laboratório de Física/Química/Biologia: 01
Laboratório de Informática: 01
Outros: Quadra descoberta, cozinha e despensa.
Área destinada a ambientes pedagógicos (m²)
500 m2
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Número de ambientes administrativos:
Secretaria: 01
Direção e Equipe Pedagógica : 01
Área destinada a ambientes administrativos (m²)
31,90 m²
Relação dos ambientes administrativos
Ambiente Área (m²)
Direção 13,30 m²
Secretaria 18,60 m²
Rol de entrada 5,10 m²
Área destinada à biblioteca (m²)
50,00m²
Área destinada ao laboratório
36m²
Complexo higiênico-sanitário
BanheiroSexo ao qual se destina N° Pias N°
Mictórios
N° Vasos
Sanitários
Banheiro n° [ ] Masculino
[ x ] Feminino
2 - 3
Banheiro n° [ x ] Masculino
[ ] Feminino
2 - 3
Banheiro n° [ ] Masculino
[ x ] Feminino
1 - 1
Banheiro n° [ ] Masculino
[ ] Feminino
1 - 1
2.4 A escola possui alunos com necessidades educacionais especiais:
( X ) Sim - Atendemos 1 (uma ) aluna com Deficiência Auditiva.
2.5 Parte Diversificada da Matriz Curricular composta pela disciplina:
LEM - Inglês
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2.6 Língua Estrangeira Moderna:
LEM – Inglês
2.7 Como são ofertados estudos sobre o Estado do Paraná:
( X ) Estão inseridos na disciplina de História e/ou Geografia.
2.8 Como é ofertado o Ensino de Filosofia e/ou Sociologia:
( X ) Disciplina Específica.
2.9 Como são ofertados estudos da Agenda 21 Escolar, inclusão e cultura afro-
brasileira e africana:
( X ) Interdisciplinarmente.
2.10 Laboratório
O Colégio possui laboratório, com equipamentos e reagentes para as aulas de
Ciências, Física e Química e funciona em local próprio.
2.11 Relação de Recursos Audiovisuais e Tecnológicos
- 2 Televisores de 20”;
- 1 Televisor de 21";
- 12 Televisores 29”;
- 1 Data-show;
- 3 Vídeos-cassetes;
- 1 DVD;
- 1 microsistem;
- 1 antena parabólica;
- 2 retro-projetores;
- 2 caixa amplificadora de 140”;
- 20 computadores.
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2.12 Biblioteca
A biblioteca possui um acervo de aproximadamente um mil e cem livros
diversificados, e atende num espaço próprio no período matutino, vespertino e
noturno.
3 OBJETIVO GERAL
Organizar o trabalho pedagógico da escola, a fim de melhorar o processo
ensino-aprendizagem, através do envolvimento de toda comunidade escolar na busca
da construção da identidade do Colégio.
3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Definir caminhos, formas operacionais e ações a serem empreendidas com
todos os envolvidos com o processo educativo;
• Definir critérios para organização curricular e a seleção de conteúdos;
• Promover espaços de discussão e de participação coletiva.
• Superar a fragmentação do processo educativo.
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5 - MARCO SITUACIONAL
5.1 Diagnóstico da realidade - Brasil, Estado do Paraná e do Município
Nosso Colégio por estar situado na periferia de uma pequena cidade não
isenta dos problemas que atingem nosso país e estado.
Vivemos tempos complicados, onde vários interesses estão em jogo na
construção sócio-política e econômica de nosso país, e esses interesses influenciam
o aluno, o currículo, o mercado de trabalho, os próprios conceitos de pessoa.
País marcado pela cultura Neoliberal onde o consumo, a produtividade, a
competição e o excedente forma a lei maior sob a qual todos estão sendo
submetidos, com isso a escola não pode passar desapercebida e dela é exigido um
papel específico.
Em todos as partes estouram conflitos sociais: a terra, a água, a criminalidade,
o desemprego, a violência, o coronelismo... Todos sofrem, porém a apatia é tão
grande que não há vontade popular de mudanças.
As associações, o grêmio os sindicatos contam com uma participação ínfima e
estão fadados a extinção.
Os reflexos dessa situação são colhidos no dia-a-dia da escola. Há um
descaso exacerbado, um certo “para quê” que ecoa das vozes e rostos desanimados,
conformados.
Muitos dos nossos alunos são filhos de pessoas que devido às políticas
voltadas aos grandes latifúndios tiveram que abandonar o seu pequeno pedaço de
chão, e tentar a vida na cidade, uns conseguiram alguma ocupação, outros, a grande
maioria, vê a terra hoje como ganha-pão, não mais lugar sagrado da família, são
bóias-frias, não sonham em ter seu pedaço de terra.
Os filhos adolescentes exigem mais do que podem dar os pais, vivem
impulsionados pelo mercado do consumo, os jovens já estão no mercado de trabalho,
sem perspectiva de uma Universidade.
Neste contexto, nossa escola quer ser propulsora de mudança, onde o aluno
recupere o sonho de uma sociedade justa e igualitária, que surge com ideias novas,
fundamentadas e do esforço coletivo em resgatar a ética das relações onde o ser
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humano seja de fato considerado pessoa. Daí a necessidade de se trabalhar
constantemente os desafios.
O município de Santo Antônio da Platina se situa na região Norte do Estado do
Paraná, conhecida como Norte Pioneiro, se posicionando geograficamente nas
coordenadas Latitude Sul a 23º 17’ 31” e na Longitude 50º 04’ 31” W Gr, estando a
520 metros de altitude em relação ao nível do mar.
Segundo o levantamento realizado pelo IBGE, o município apresenta uma área
de 722,40 Km2.
O município de Santo Antônio da Platina se encontra às margens da Rodovia
Transbrasiliana BR 153, estando a 371 Km de distância rodoviária de Curitiba e a 360
Km de São Paulo e a 160 Km da cidade de Londrina, desfrutando de uma posição
geograficamente estratégica, é hoje importante polo comercial regional, conhecida
pelo cognome Cidade “Joia” do Norte Pioneiro.
DADOS POPULACIONAIS
Dados populacionais segundo o IBGE (Censo Demográfico de 2000):
• População: 39.943
• Homens: 19.719
• Mulheres: 20.224
• População de 10 anos ou mais alfabetizada: 28.391 – 86,9%
• Taxa de alfabetização de adultos: 85,51%
• Taxa de frequência escolar: 79,19%
• Renda Per Capita: R$ 241,66
O Município de Santo Antônio da Platina possuiu uma economia relativamente
diversificada, onde sobressaem o comércio e o setor de serviços, seguido pelo setor
primário e industrial, se destacando as atividades de agropecuária e agricultura.
Os dados relativos ao valor adicionado do ICMS demonstram que o setor que
mais contribuiu para a geração de ICMS no município foi o setor terciário, que
engloba o comércio e prestação de serviços, contribuindo com 60% do total.
O Setor Primário, focado nas atividades da agricultura e pecuária, contribuiu
com parcela de 21% na formação do ICMS do município no ano de 1998. Esse setor
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que já foi a principal atividade econômica no município, a cada ano que passa tem
sua participação reduzida. As pequenas propriedades na maior parte monocultores
(produção de milho, feijão, soja, algodão, lavouras de longos períodos para produção)
vêm enfrentando dificuldades financeiras, agravando, a partir de 1990, com o êxodo
rural em massa. A saída está sendo a diversificação da propriedade com novas
alternativas de renda como a oleicultura, plasticultura, floricultura, piscicultura, agro
industrialização rural e café adensado.
Os principais produtos agrícolas em destaque no município são: milho, soja,
café, trigo, cana-de-açúcar e feijão. A pecuária é significativa tanto na produção de
leite, quanto na criação e engorda de gado para corte. Segundo a EMATER, a
Olericultura (cultura de legumes) começa a ganhar destaque entre pequenos
produtores.
A atividade industrial está voltada basicamente para as indústrias de produtos
alimentares, têxtil, de vestuário e artigos de tecidos, seguidas de metalúrgica,
minerais não metálicos, extrativa de minerais, da madeira, química, editorial e gráfica.
Existe preocupação da comunidade quanto a necessidade de incentivo a
instalação de pequenas indústrias, principalmente as voltadas para a industrialização
de produtos agrícolas. Segundo a Administração Municipal, já se encontra aprovado
pelo Governo Estadual projeto para instalação de um parque industrial, com recursos
alocados da origem de 4 milhões de reais. Tais recursos serão destinados para
aquisição de terreno e execução de infra-estrutura.
O Setor Terciário, representado pelo comércio e serviços, é bastante
expressivo do município, tanto em termos de geração de impostos quanto na oferta
de empregos. Contribuiu com 60% do valor adicionado do ICMS no ano de 1998. O
setor empregou, em 1998, 76% dos trabalhadores com empregos formais. Uma das
potencialidades e diversidade dos serviços disponíveis na cidade é notadamente na
área da saúde, as clínicas médicas e dentárias, que atraem muita gente dos
municípios vizinhos.
O lazer e a cultura, são fundamentais em qualquer projeto de desenvolvimento
harmonioso, principalmente nos jovens e nas crianças, para que evitem os problemas
de drogas, violência, “gangs”, etc.
A população de Santo Antônio da Platina conta como opção para lazer e
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cultura: um parque municipal – do Cristo Redentor – Morro do Bim, A Casa da
Cultura, onde é realizado festival de música, teatro; duas praças de passeio, uma
pousada campestre e uma fazenda para turismo rural, 4 clubes recreativos, CTG
(Centro de tradições Gaúchas), ginásio de esportes, estádio de futebol, escolinhas de
futebol e capoeira, fanfarra municipal e grupo de teatro.
No mês de Dezembro, a cidade se transforma com o brilho das luzes nos
enfeites de natal nas ruas, praças, casas, lojas e no Morro do Bim. Apresentações do
coral de crianças no prédio da catequese, a casa do Papai Noel e o presépio na
praça da Matriz, deslumbram a população.
A EFAPI – Feira Agropecuária do Norte Pioneiro, que teve seu início na
década de 70, é realizada geralmente no mês de março, envolvendo o setor
industrial, comercial e agropecuário, parque de diversões, rodeio, artesanato, show
de calouros, atrações artísticas, cavalgadas, movimentam a cidade e atrai pessoas de
vários lugares.
Sete de Setembro é lembrado com a apresentação do desfile cívico na
Avenida Oliveira Motta, envolvendo toda a comunidade, escolas, creches, grupos
folclóricos etc.
Há um grande incentivo ao esporte, através dos jogos escolares municipais e
regionais, o dia do “desafio”, os passeios ciclísticos, motocross etc.
O Município possui 13 escolas municipais que ofertam o ensino fundamental
situadas na zona urbana e 3 escolas municipais situadas na zona rural, que
funcionam no período matutino e vespertino.
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5.2 Histórico da Instituição
Nossa escola teve início no ano de 1983, com o nome Maria Dalila Pinto,
ofertando o ensino de 1ª a 4ª séries, sendo esse nome uma homenagem a 1ª
professora platinense "Maria Juca".
Em 1991, teve início o ensino regular de 5ª a 8ª séries e em 1992, com a
municipalização se deixou de ofertar o ensino de 1ª a 4ª séries. Com a implantação
do 2º Grau Supletivo, em 1998, a Escola passou a se denominar Colégio Estadual
Maria Dalila Pinto - Ensino Fundamental e Médio.
Atualmente o Colégio possui:
- 10 salas de aula, sendo que 08 delas foram construídas com a colaboração
da A.P.M.F e Prefeitura Municipal;
- Biblioteca, Laboratório de Informática e Almoxarifado construídos pela A.P.M;
- Cantina e muros construídos pela Prefeitura Municipal.
O Colégio funciona em 03 períodos assim distribuídos:
• Diurno
Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries)
Ensino Médio
• Noturno
Educação de Jovens e Adultos (Ensino Fundamental e Médio)
Totalizando 788 alunos.
Na busca de novas oportunidades é oferecido aos alunos do colégio, como
atividade extracurricular, o Curso de CELEM – Língua Estrangeira Moderna
(Espanhol e Francês). O curso funciona com uma turma em cada idioma, no período
matutino (Espanhol) e noturno (Francês).
O objetivo do colégio é o resgate da dignidade e a valorização do ser humano,
buscando através de técnicas que visem melhorar a aprendizagem, auxiliando no
desenvolvimento do saber elaborado e crítico dos alunos. O quadro de professores e
funcionários, é composto por professores com pós-graduação, tendo como objetivo
principal a democratização do Ensino Público, criando possibilidades pedagógicas
singulares e buscando condições necessárias para que a função social da educação
seja cumprida.
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Os méritos da evolução deste estabelecimento se devem principalmente aos
pais, professores, funcionários e da comunidade em geral, que através da sua
dedicação tem participado ativamente das conquistas alcançadas por este colégio.
5.3 Caracterização da Comunidade Escolar
Considerando o horário de funcionamento de nosso colégio, temos um perfil
diferenciado dos nossos alunos.
Procuramos partir do conhecimento que o aluno traz, relacionando-o com o
saber científico, a fim de possibilitar que o mesmo volte ao seu cotidiano com uma
leitura crítica e transformadora da mesma.
A comunidade escolar do período diurno é composta por alunos do ensino
fundamental e médio, provenientes de famílias de classe média-baixa e baixa. São
filhos de trabalhadores do comércio, autônomos, proprietários de pequenos sítios e
chácaras, diaristas sem vínculos empregatícios e boias frias.
Considerando o perfil de nosso educando do período noturno, oriundo da
periferia de nossa cidade, trabalhadores com renda mínima adultos e jovens que no
tempo certo foram constrangidos por motivos diversos, sobretudo econômicos a
saírem da escola, ficando de certa forma "marginalizados" já que a sociedade exige o
saber das letras e do cálculo.
Tarefa árdua pois nos deparamos com educando desmotivados com baixa
estima, cansados por jornadas extenuantes de trabalho braçal. Nesse contexto, o
professor precisará tornar-se realmente um grande motivador, que além dos
conteúdos a serem ministrados precisará investir conhecimento e energia para tornar
as aulas envolventes e cativantes.
O educando sabe da importância do saber ministrado na escola, muitas vezes,
é vencido pelo desânimo e cansaço físico. Somando forças, professores, equipe
pedagógica, funcionários e alunos precisam juntos acreditar que é preciso vencer
esses obstáculos.
A grande maioria dos alunos vê na escola a melhor, talvez a única, forma de
mobilização, articulação e disseminação do saber historicamente constituído,
buscando desta forma o seu lugar na sociedade.
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Nesse contexto, nosso professor, sabendo que não é mais a única fonte de
informações para os jovens, assume a função de conectar os conteúdos curriculares
com conhecimentos que vêm de fora da escola e de ajudar os alunos a relacionar o
aprendizado com o mundo.
5.4 Análise crítica dos problemas existentes na Escola
A maneira como uma escola avalia é o reflexo da educação que ela valoriza.
Nesse sentido, é essencial definir critérios e estabelecer formas investigativas para
termos conhecimento dos possíveis problemas e coletivamente buscarmos soluções.
5.5 Análise dos problemas na visão dos alunos do Ensino Fundamental, Médio
e Educação de Jovens e Adultos
As informações colhidas através dos questionários respondidos pelos alunos
do período diurno nos proporcionam um levantamento de questões que devem ser
discutidas e resgatadas no planejamento dos anos seguintes. É essencial refletir
sobre as metas estabelecidas pela escola e por nós mesmos, essa é a melhor forma
de combater a ideia de que somos onipotentes.
Ao analisarmos o gráfico sobre o “sonho” do nosso aluno, queremos oferecer o
direito de ser ouvido e compreendido; buscando desta forma, a formação de pessoas
felizes, éticas, seguras e capazes de conviver com os outros e com o planeta.
QUAL É O SEU MAIOR SONHO ?
38%
19%
24%
19%
SER J OGADOR DE FUTEBOL
SER MÉDICO
SER ADVOGADO
SER PROFESSOR (A)
Ser médico e professores apresentam o mesmo índice o 19%, equilibrando
com 24% que atestam ser a escola a única forma de ascensão social, pois querem
ser advogados. O índice maior, com 38% mostra como a mídia tem influência direta
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nas crianças, adolescentes e principalmente nos jovens mais carentes, que sonham
em ser famosos jogadores de futebol.
O QUE PODE FAZER PELA SUA ESCOLA?
37%
13%21%
13%
16%
NÃO DESTRUÍ-LA
DEIXÁ-LA LIMPA
CUIDAR DELA
SER EDUCADO
RESPEITAR OS PROF. E FUNC.
Para que todos tenham a mesma oportunidade de se desenvolver na escola, é
essencial refletir sobre a postura do professor em relação aos conteúdos
apresentados. Quando perguntamos a maior dificuldade para aprender os conteúdos,
as disciplinas de Inglês e Matemática, são as que encontram maior dificuldade,
revelando desta forma um distanciamento da teoria/prática. 15% dos alunos não
encontram dificuldades, resultados expressivos, resultantes do grande esforço da
comunidade escolar. E somente em 13% aparecem a desmotivação, reflexo de uma
situação sócio/afetiva que nossos alunos não estão ilesos. Entra neste momento o
verdadeiro educador, capaz de convencer a todos que esses alunos são capazes de
avançar, evitando, desta forma, o fracasso escolar.
QUAL A MAIOR DIFICULDADE PARA APRENDER OS CONTEÚDOS?
35%
13%15%
37%
NÃO ENTENDER AMATEMÁTICA
PRESTAR A ATENÇÃO
NENHUMA
INGLÊS
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Questão nº3
- Quando perguntamos como definiam a escola, ficou claro que a escola cumpre
a função de ensinar, bem como, um lugar bom, onde se aprende coisas novas
e com 21%, a escola como futuro.
ESCOLA
13%13%
21%37%
16%LUGAR BOM QUE ENSINA ALER E ESCREVER
LUGAR ONDE APRENDEMUITA COISAUM FUTURO
UM LUGAR DE ESTUDAR
APRENDER COISAS NOVAS
Questão nº4
- Na definição de sociedade, o índice maior definiu como grupo, o que seria a
verdadeira sociedade, relacionando governo e povo caminhando juntos.
O QUE É SOCIEDADE?
19%
11%
17%25%
28%NÃO SEI
PESSOAS UNIDAS
TODOS NÓS
ONDE VIVEMOS
GRUPO
Na questão sobre a definição de economia 51% conceituaram, de forma
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errônea, talvez por estar longe do conceito de mundo capitalista, mas evidenciou a
preocupação com as desigualdades sociais e principalmente refletiu as necessidades
e carências sociais dos alunos.
Nos demais resultados ficam explícito o desejo da grande maioria dos alunos
em cuidar da escola, atingindo desta forma onde queremos (a comunidade escolar)
formar educandos comprometidos com os problemas sociais para que sejam no
futuro, adultos atuantes buscando sempre a excelência no ensino e novas
experiências pedagógicas.
No âmbito nacional, como político, cidade, economia, meio ambiente e o seu/
nosso bairro, são aspectos vistos pelos nossos alunos de forma desoladora.
Percebem o mundo em crise, o descaso das autoridades, principalmente no
município onde moram.
Analisando estas questões, indispensável será o posicionamento crítico da
Escola, que situe esses jovens diante da realidade e os orientem na busca e análise
dos fatos, trazendo à tona a importância da educação para os verdadeiros valores.
Conforme o questionário aplicado aos alunos do período noturno podemos
levantar dados concretos de nossa realidade. Ficamos impressionados pela clareza
do que emergiu, mostrando o que realmente eles pensam, além dos assuntos
específicos e podemos encontrar nas entrelinhas as carências e os apelos dos
mesmos.
Tecendo alguns conceitos elaborados por eles:
a) Escola:
A média dada à escola foi de 8,34 perdendo apenas para os pais e para
zeladoras.
Uma média bastante alta comparada aos demais. O gráfico abaixo demonstra
a finalidade da escola.
Ser feliz completamente e fazer uma faculdade apresentaram o mesmo índice
de 18% equilibrando, 26% que atestam ver na escola uma possibilidade de
ascensão social. Sintetizado no gráfico como “Grana – dinheiro e ter uma vida
melhor”. Só 13% dizem sonharem com a faculdade, 10% pensam no futuro dos filhos,
em 6º concluir os estudos e 9% vêm na escola e na aquisição dos conhecimentos a
possibilidade de um mundo harmonioso.
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Os índices maiores demonstram a característica principal dos alunos da EJA,
são pessoas que vem em busca do tempo perdido por inúmeros motivos.
A escola é vista na grande maioria como a única esperança de uma
sobrevivência mais digna.
A escola constitui-se na chance de uma nova vida e a possibilidade de
conseguir um emprego que desgaste menos e que pague mais.
Parece-nos escutar Gramsci quando falava da divisão do trabalho e da ilusão
de que os intelectuais devem ganhar mais, pois gastam mais energia.
Na questão porque estudas? Que complementa o conceito da anterior
emergiu:
A função da escola 28% responderam que estuda para ter um futuro melhor e
24% para aprender.
O que demonstra a necessidade dos educandos de estar na escola, a
sociedade está exigindo. A cidade é pequena, mantida economicamente pela
agricultura, muitos estão ou estiveram trabalhando na roça, na tentativa de conseguir
um emprego na cidade, vêm à escola. O reinício, no entanto, é marcado por
dificuldades pessoais e coletivas.
Do total de entrevistados, 28% não encontra dificuldade mais de ¼ dos alunos,
o que é expressivo, talvez sejam nossos alunos adolescentes que oriundos do ensino
regular conseguem aprender com facilidade.
O ¼ que não encontra dificuldade, porém são os causadores das queixas dos
demais, de bagunça dos colegas, dificultando a compreensão dos conteúdos
apontado por 11%. Também nos ¾ que apresentam dificuldades aparece novamente
a carência e a dificuldade de apreensão devido aos longos anos longe da escola.
O cansaço, a falta de tempo e a desmotivação perfazem um total de 16%
índice alto, que sinalizam as jornadas intensas de trabalho forçado aos quais se
submetem.
As disciplinas onde encontram maior dificuldade são: a matemática e o
português, dado que revela a distância da prática cotidiana com os saberes
historicamente contidos e formulados de forma teórica.
Há uma distância enorme entre o português falado e o escrito, a matemática
que é usada frequentemente para administrar o salário, ou contar os metros de cana-
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de-açúcar, pouco ou nada tem a ver com as expressões e equações.
A análise dos resultados nos levam a repensar a metodologia dessas
disciplinas considerando a dificuldade de apreensão do conhecimento pelos alunos.
Quando falaram dos professores, indicando soluções, uma das maiores exigências
apontadas foi a necessidade de explicar mais vezes.
Quanto aos professores a grande maioria não encontra problemas de
relacionamento com os mesmos, o que nos alegra e ratifica a impressão que todos
têm o nosso Colégio, como um lugar agradável, de boa convivência e bons
professores.
Entre os problemas apontados mesmo que por uma minoria se encontram:
indisciplina, complexidade dos conteúdos, excesso de trabalhos e falta de aulas mais
dinâmicas.
O grande índice de alunos que não encontram problemas pode de um lado
dizer que tudo em relação aos professores vai bem, de outro lado, porém nos
questionamos sobre a capacidade de uma análise crítica. Confrontando os dados da
questão 6 e 7, vemos os professores com média geral 8,20, uma boa média alta, que
certifica a ausência de problemas maiores.
b)- Conceito da Sociedade.
Questionados sobre a sociedade, 40% responderam que é um lugar de
convivência mútua. Emerge então o conceito de convivência, de com divisão de
espaço geográfico, complementa o conceito os 19%, que dizem que sociedade é todo
o cidadão.
Um índice significativo de 19%, chega a fazer uma crítica afirmando que a
sociedade é injusta, a esse se soma a impopularidade do Prefeito que obteve 2,5 de
média de aceitação e o governador, seguido do Presidente.
Os índices de aceitação demonstram o quanto eles estão atentos ao que
ocorre em sociedade e a influência dos governantes na vida de cada um.
Ao conceito de sociedade política se une ao de economia que para a grande
maioria se restringe ao sentido de economizar, não desperdiçar. Apenas dois alunos
conseguiram relacionar dívida, emprego e baixos salários.
Sabem, no entanto que a renda é, mal distribuída, sentem no bolso e na
dificuldade que sentem na luta permanente pela sobrevivência.
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A maioria, 29% não conseguiu conceituar economia, talvez por pensar que
essa seja distante de uma propriedade na elite que pensa e dá as cartas na
sociedade capitalista.
Em face dessa pouca clareza, sente-se a necessidade de trabalhar a relação
de trabalho/acumulação de renda, para que possam desmistificar o conceito e
perceber seus entraves sócio-políticos.
Nas respostas aparecem também possíveis soluções para desigualdade social
e para a má distribuição econômica: afirmam eles ser necessário aumentar os
salários, gerar empregos, acabar com a corrupção, mencionando explicitamente, o
mensalão.
Agregamos também nesta análise a questão nº 5-c que os convidava a
colaborar com a própria cidade.
Partiram falando que podem colaborar: 1º mantendo limpa, cooperando,
acabando com a corrupção e surpreendentemente “elegendo melhores
representantes”. De outro lado, vemos um alto índice de educandos que pensam que
nada podem fazer, o que denota uma acentuada apatia e falta de formação política.
Reconhecem que vivemos em uma sociedade injusta, com uma má
distribuição de renda, discriminação racial e exclusão, fatores esses que afetam a
escola, tornando descompromissada.
As soluções apontadas para superar esse quadro foram: divisão equânime da
renda, qualidade de vida, igualdade de condições, direito de participação, maior
produção cultural, formação política e apoiar as políticas públicas voltadas para a
educação e a cultura.
Para obtenção dessa transformação apontaram que a escola de um modo
geral deve sair do assistencialismo e voltar a ser lugar de produção e aprendizagem
do saber historicamente construído, da ciência, das artes e da cultura.
É fundamental que construamos uma escola que combata as desigualdades,
sociabilize e forme cidadãos conscientes.
5.6 Análise dos problemas na visão dos professores
Os professores descreveram as maiores dificuldades encontradas no colégio
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questões como: indisciplina dos alunos, a falta de limites que muitas vezes levam ao
desrespeito com colegas e mesmo com professores, chegando em alguns casos a
agressões físicas entre os alunos. No noturno também foi apontado o número de
alunos que evadem por vários motivos: jornada árdua de trabalho, cansaço,
desmotivação, entre outros. Apesar de todo o empenho do colegiado, o índice de
evasão ainda é considerável, e o colégio está sempre buscando alternativas para a
reversão destes números.
Como soluções apresentadas pelos professores para solucionarmos os
problemas foram citadas ações como: buscar um maior envolvimento dos pais nas
atividades do colégio e uma formação adequada com auxílio da Patrulha Escolar
sobre a questão da violência.
Com relação especificamente às suas disciplinas, os professores citaram como
as maiores dificuldades apresentadas: a falta de interesse dos alunos, dificuldades de
interpretação e de concentração, talvez pela falta do conhecimento prévio, o que
acaba ocasionando a indisciplina e a desmotivação aos estudos. A falta de
comprometimento dos pais, no acompanhamento dos estudos de seus filhos também
foi citado como agravante da situação. Todos se prepuseram a buscar alternativas
pedagógicas durante suas aulas, para a reversão dos problemas apresentados.
Ao verificarmos os resultados desta tabela, observamos um aumento no
número de casos de reprovação nos períodos da manhã e tarde no ano de 2005,
porém depois de um intenso trabalho pedagógico em todas as disciplinas, podemos
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Tabela da Taxa de Reprovação em %
Ano Manhã Tarde Noite2001 10,50% 10,58% 5,84%2002 10,30% 18,80% 7,60%2003 7,90% 14,60% 18,80%2004 14,00% 16,80% 11,90%2005 20,10% 20,40% 10,70%
2006 4,60% 15,80% 0,00%2007 7,40% 7,50% -2008 11,20% 13,10% -
observar uma diminuição considerável desses índices nos anos seguintes, porém,
com uma elevação novamente no ano de 2008, em razão disto buscar-se-á junto a
equipe docente e pedagógica, analisar as causas deste aumento e redirecionar as
práticas educativas a fim de diminuir tal situação. Ressaltamos que no período
noturno, no ano de 2006 não tivemos nenhum caso de reprovação dos alunos, nos
anos seguintes, devido à alteração no sistema de ensino desta modalidade, não
possuímos dados estatísticos referentes à reprovação.
Os resultados desta tabela nos revela que nos turnos da manhã e tarde os
índices de evasão se mantém consideravelmente estáveis com uma pequena
elevação no ano de 2005, no período noturno, porém, o índice de evasão permanece
numa taxa mais elevada, sendo um dos motivos o cansaço dos alunos por
trabalharem o período integral, alguns até no corte de cana, diante disto, procurar-se-
á encontrar alternativas pedagógicas para revertermos o problema. A partir de 2007
devido à alteração no sistema de ensino desta modalidade, não possuímos dados
estatísticos referentes à evasão.
5.7 Aproveitamento do tempo escolar
A carga horária do Colégio é cumprida segundo a Matriz Curricular aprovada
para os cursos: Fundamental, Médio e EJA, bem como, as horas-aula programadas.
Procurar-se-á fazer da escola um espaço de construção do conhecimento e do
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Tabela da Taxa de Evasão em %
Ano Manhã Tarde Noite2001 9,02% 3,85% 25,30%2002 2,02% 7,02% 33,04%2003 4,07% 10,04% 10,00%2004 3,10% 4,20% 27,20%2005 7,00% 7,80% 29,90%
2006 5,30% 4,70% 19,10%2007 3,00% 10,10% -2008 2,70% 4,80% -
exercício da crítica às relações sociais vigentes e, de outro, o impulso para gerar
novas formas de sociabilidade.
Nas condições socioeconômicas em que vivem os segmentos majoritários da
sociedade brasileira, procurar-se-á cumprir a tarefa de ser um lócus de produção, de
sistematização e de socialização do conhecimento produzido, ao longo do tempo,
pela humanidade. A escola será, um espaço de tempo de vivências democráticas,
favorecendo aos estudantes a compreensão do movimento dialético que incute as
relações entre o homem, a natureza e a cultura no continuum do tempo,
proporcionando durante as aulas ajuda diferenciada através de materiais
diversificados.
A escola proporcionará aos alunos ajuda diferenciada para o efetivo
aprendizado, respeitando o ritmo, o tempo e as experiências dos mesmos.
Visando uma formação mais ampla e motivando a permanência dos alunos, serão
realizados projetos interdisciplinares, exemplos:
- Gincana Cultural;
- Feira educativa;
- Palestra sobre diversos assuntos: drogas, gravidez, DST, meio ambiente,
profissões, cultura da paz; auto estima , entusiasmo, etc.
- Melhoria da merenda com empresas da comunidade.
- Acompanhamento personalizado, dispor-se a escutar os alunos que apresentarem
problemas, com encontros quinzenais, diálogo e aconselhamento.
* Hora/atividade
A hora atividade no colégio é realizada de forma individual, pois a sobrecarga
de aulas e a rotatividade das escolas impedem o professor de estar com os demais
colegas. A essa realidade soma-se o porte da nossa escola que não tem em seu
quadro vários professores de uma mesma disciplina.
No entanto, defende-se a existência dessa hora e é possível de ver o bom
aproveitamento da mesma por parte da maioria dos professores. Este tempo
reservado aos professores é essencial para o planejamento de suas aulas, para
pesquisas de temas relativos aos seus conteúdos específicos, organização de
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material didático, entre outras atividades pedagógicas realizadas neste período.
Faz-se necessário melhorar o suporte pedagógico através do
acompanhamento das dificuldades apresentadas pelo professor no processo
ensino/aprendizagem, para isto, é necessário o aumento do número de pedagogos
por turno.
* Sala de apoio
Procurar-se-á dar suporte pedagógico aos professores e aos alunos de forma
que o aprendizado se desenvolva adequadamente. As aulas são ministradas em
período de contra turno, conforme a resolução prevista, com professores atuando
com material pedagógico diversificado.
* Trabalho diferenciado nas 5ª séries
São realizada atividades que envolvem a interdisciplinaridade, dando ênfase
na , leitura, interpretação e cálculos. Como por exemplo:
- Leitura de um livro de literatura por bimestre;
- Produção de texto;
- Olimpíadas, maratonas de matemática;
- Campeonato de xadrez, dama.
* Conselho de Classe
É realizado um pré-conselho bimestralmente com a participação de alunos
representantes de turmas. O pedagogo, mediante um questionário previamente
organizado, realiza uma entrevista com os alunos representantes de turmas, que
expõem os problemas apresentados pela turma e sugerem propostas para reverter a
situação. Os alunos estão participando de modo positivo e responsável. No periodo
noturno esta sendo realizado o pré-conselho que possibilita uma recuperação prévia
solucionando sobretudo os problemas de excesso de faltas, conteúdos e indisciplina.
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* Planejamento de Ensino
É realizado no início dos semestres por área, com acompanhamento da equipe
pedagógica que atua sugerindo metodologias e aprofundamentos.
* CELEM
O curso de Língua Estrangeria Moderna – Francês/Espanhol tem como
objetivo o ensino de uma língua estrangeira que desenvolva nos alunos a
competência comunicativa: linguística, textual, discursiva, sócio-cultural, pois é
necessário dominar essas quatro habilidades para poder usar adequadamente uma
língua. O currículo das línguas estrangeiras do CELEM estabelece uma duração de
quatro semestres, com quatro horas/aulas semanais. Os idiomas oferecidos são o
Espanhol e o Francês, no período matutino e noturno respectivamente.
* Sala de recursos
Sala de recursos é um serviço especializado de natureza pedagógica que
apoia e complementa o atendimento realizado em “classes comuns do ensino
fundamental de 5ª a 8ª séries”. Atende os alunos regularmente matriculados no
Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries, que apresentam problemas de aprendizagem
e/ou deficiência mental e que necessitam de apoio especializado complementar para
obter sucesso no processo de aprendizagem na Classe Comum.
A Sala de Recursos funciona com 20 horas semanais, com o número máximo
de 30 (trinta) alunos e atendimento realizado por intermédio de um cronograma. O
horário de atendimento é realizado em período contrário ao que o aluno esta
matriculado e frequentando a classe comum.
O aluno da Sala de Recursos deverá ser atendido individualmente ou em
grupos, com atendimento por meio de cronograma preestabelecido.
Os grupos de alunos em atendimento são organizados preferencialmente por
faixa etária e/ou conforme as necessidades pedagógicas semelhantes dos mesmos.
O trabalho desenvolvido, na Sala de Recursos, parte dos interesses,
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necessidades e dificuldades de aprendizagens específicas de cada aluno, oferecendo
subsídios pedagógicos e contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos na classe
comum.
A programação elaborada deve observar as áreas do desenvolvimento
(cognitiva, sócio-afetiva – emocional) de forma a subsidiar os conceitos e conteúdos
defasados no processo de aprendizagem, para atingir o Currículo da Classe Comum.
Os conteúdos pedagógicos defasados das séries inicias, são trabalhados com
metodologias diferenciadas. O trabalho desenvolvido na Sala de Recursos não deve
ser confundido com reforço escolar (repetição de conteúdos da prática educativa da
sala de aula).
Ensinar o aluno a ter uma postura positiva recobrar-se diante de situações
difíceis talvez seja um dos objetivos mais importantes da escola. Principalmente
quando ela atende - como o caso da escola pública brasileira – alunos que por sua
origem pobre poderão encontrar mais dificuldades para realizar um projeto de vida.
Essa meta será alcançada com a Sala de Recursos, quando escola for capaz
de proporcionar para todos, experiência bem sucedidas de aprendizagem.
* Conselho Escolar
O Conselho Escolar tem papel fundamental na efetivação da gestão escolar,
fortalece a administração colegiada, promove a articulação entre os segmentos da
comunidade e os setores da escola, auxiliando a direção. Neste sentido, são
realizadas reuniões bimestralmente com os conselheiros e em casos especiais, são
realizadas convocações com 48 horas de antecedência.
* Associação de Pais, Mestres e Funcionários
A APMF tem como objetivo principal a integração da família e educadores no
contexto escolar, num exercício de administração compartilhada, pois todos desejam
um ensino de qualidade. As reuniões com os integrantes da APMF ocorrem
bimestralmente ou em casos especiais, com convocações de 48 horas de
antecedência.
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* Grêmio Estudantil
O grêmio estudantil, organizado somente por estudantes do Colégio, atua de
forma independente, desenvolvendo atividades culturais e esportivas, organizando
debates sobre assuntos de interesse dos estudantes, além de outras reivindicações
que considerem necessárias ao âmbito do processo escolar.
* Projeto Segundo Tempo
O projeto segundo tempo é um programa idealizado pelo Ministério do Esporte,
destinado a democratizar o acesso à prática esportiva, por meio de atividades
esportivas e de lazer realizadas no contra-turno escolar. Tem a a finalidade de
colaborar para a inclusão social, bem-estar físico, promoção da saúde e
desenvolvimento intelectual e humano, e assegurar o exercício da cidadania.
5.8 Estágio não obrigatório de alunos que cursam o Ensino Médio
O Estágio não obrigatório de alunos que cursam o Ensino Médio passou a
vigorar de acordo com a Lei nº 11.788/08, de 25 de setembro de 2008, revogando-se,
as Leis anteriores sobre o Estágio.
O Conselho Escolar deste Estabelecimento após tomar conhecimento da Lei
analisá-la, aprovou a inclusão do Estágio não obrigatório registrando em ata conforme
o previsto na Lei nº 11.788/08.
A inserção do estágio não obrigatório no estabelecimento de ensino não
contrapõe à concepção de escola pública. A função social da escola vai além do
aprendizado da atividade profissional e nesta perspectiva, a formação é articulada às
necessidades do mercado de trabalho.
Como princípio educativo, a escola oferece subsídios para analisar as relações
de trabalho. Isto implica em oferecer instrumentos ao aluno para avaliar as relações
de produção, de denominação e as possibilidades de emancipação do sujeito a partir
do trabalho.
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6 - MARCO CONCEITUAL
6.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
"A Escola não pode mais depender dos medrosos que fogem da ousadia de
viver".
Werneck
É a partir desse pensamento que este Estabelecimento de Ensino tem
baseado a sua Filosofia de Trabalho. Entende-se que a Escola do futuro deve
valorizar o professor, mais que nunca transformado em Educador. Idealizar esta
Escola, implica em ver os Educadores como os formadores de opinião e os
formadores da cidadania dos alunos do novo século. A escola, portanto tem um papel
fundamental nesse devir permanente, já que para os nossos educandos, ela é única
instância de reflexão, de estímulo, de confronto com ideias diferentes.
A escola precisa voltar a ser provocadora de mudanças, que começam no
individual e se propaga na sociedade, é necessário fomentar sonhos e motivar a
crença na possibilidade de superar o que está dado. Desta forma, o educando como
pessoa consciente poderá contribuir na construção de uma sociedade mais justa e
igualitária. Queremos um aluno senhor de sua história, o protagonista, ator principal,
cidadão, crítico, consciente, politizado....
Nosso aluno, oriundo das classes populares, filhos de trabalhadores e muitos
deles trabalhadores, trazem em si uma gama imensa de potenciais que passam
desapercebidos, por falta de quem consiga ver além da discriminação social e
econômica.
Cada vez mais, torna-se claro que a escola pública hoje, quase universal ainda
precisa crescer em qualidade. A tarefa fundamental da escola é a de promover o
desenvolvimento efetivo do aluno, na medida em que deve formá-lo mais competente
possível. A escola precisa portanto, rever-se constantemente. Precisa repensar-se
para dar conta de sua função de ensinar os alunos de maneira mais consistente
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possível.
Compreendendo esta realidade a Filosofia de nosso Estabelecimento é termos
esperança que nos levam a acreditar que, na medida de nosso crescimento, há um
crescimento proporcional de toda a criação pela solidariedade de todos os entes
criados, todas obras do Criador.
6.2 Concepção educacional
Entendemos que educar é criar condições político-pedagógicas para o
desenvolvimento do potencial de cada indivíduo e ajudá-lo a tornar-se um ser
humano completo, em suas dimensões sociais, afetivas e intelectuais. Neste sentido,
a escola tem a função social de garantir o acesso de todos aos saberes científicos
produzidos pela humanidade. Sabemos que somente o conhecimento não transforma
a realidade, porém é indispensável para o reconhecimento da realidade e
consequentemente sua transformação.
Ter-se-á como princípios norteadores da educação a igualdade de condições
para o acesso e permanência na escola, liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e
divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber, respeitando o pluralismo de ideias
e concepções pedagógicas, o respeito á liberdade e apreço à tolerância, a vinculação
entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais e a gestão democrática do
ensino público.
6.3 Missão da Escola
A escola pretende a produção e a socialização do conhecimento das ciências,
das letras, das artes, da política e da tecnologia, através de investigação e inovação
permitindo a construção da identidade e exercer o direito à diferença, a singularidade,
a transparência, a solidariedade e a participação, tendo como ponto de partida o
conhecimento do aluno, procurando contemplar os valores, as crenças e as
características, da comunidade em que a escola está inserida, atendendo as
aspirações das famílias em relação ao papel da escola para seus filhos.
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6.4 Objetivos da Escola
* Visar a garantia de acesso, permanência e aprendizagem para todos os
alunos em idade escolar e para aqueles que não tiverem acesso ao Ensino
Fundamental e Médio em idade própria;
* Contribuir para o enfrentamento das desigualdades sociais, visando a uma
sociedade mais justa;
* Promover a articulação entre o conhecimento elaborado e os temas da vida
cidadã;
* Possibilitar os princípios dos direitos e deveres da cidadania, do exercício da
criticidade e do respeito e do respeito à ordem democrática
* Proporcionar princípios estéticos, da sensibilidade, da criatividade e da
diversidade de manifestações artísticas e culturais;
* Socializar o conhecimento científico elaborado pela humanidade visando a
contribuição da transformação social.
6.5 Gestão Democrática
Acreditamos que todos juntos temos mais chance de encontrar caminhos para
atender às expectativas da sociedade a respeito da atuação da escola. O
envolvimento de todos os segmentos da comunidade escolar torna-se indispensável e
decisivo para o planejamento, a execução e a avaliação do trabalho educativo
escolar. E no sentido de concretizar estas expectativas, contamos neste colégio com
os órgãos colegiados, Conselho de Classe, Conselho Escolar e APMF, a fim de
construir uma educação de qualidade e de inclusão social, oferecendo condições
reais de educação, com acesso universal e efetivo, garantindo a permanência e a
promoção de todos num processo de aprendizagem significativa. Uma educação
comprometida com a emancipação humana e com a democratização da sociedade,
impulsiona a construção da autonomia, da responsabilidade e da liberdade em todos
os cidadãos e cidadãs.
O Conselho de Classe é um órgão colegiado que tem como objetivo avaliar o
processo ensino-aprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos
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adequados a cada caso. É a avaliação do trabalho realizado pela escola, com a
finalidade de transformar as práticas educativas em resultados concretos e objetivos
em que se avalie o coletivo da escola. Visa diagnosticar as causas dos problemas e
definir ações a serem tomadas.
O Conselho de Classe é realizado bimestralmente com a participação de
alunos representantes de cada turma, que leva as dúvidas, problemas e sugestões da
classe, para que sejam discutidas no Conselho.
O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa
e fiscal, com o objetivo de discutir, definir e acompanhar o desenvolvimento do
projeto político-pedagógica da escola e que tem papel fundamental na efetivação da
gestão escolar, fortalece a administração colegiada, promove a articulação entre os
segmentos da comunidade e os setores da escola, auxiliando a direção.
A APMF é um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários, não
tendo caráter partidário, racional , e sem fins lucrativos, cuja finalidade é integração
entre escola, família e comunidade para aprimoramento do processo ensino-
aprendizagem, através de aproximação entre educadores, pais, educandos e
funcionários, para seu próprio aperfeiçoamento, a fim de mais eficientemente
poderem trabalhar para a formação do educando, como ser ajustado, útil e produtivo
da sociedade humana.
6.6 Organização Curricular
O currículo é uma referência para o ensino, que visa garantir a todo aluno o
direito de ter acesso aos conhecimentos indispensáveis para a construção de sua
cidadania. É a exemplificação de um conjunto de acontecimentos e situações em que
alunos e professores partilham conteúdo e significado.
A construção do currículo tem como principal preocupação o educando e o
conhecimento historicamente produzido e é orientador de práticas educativas na
escola.
A escola vem exercendo a sua função, através do estabelecimento de uma
proposta de ensino que reconheça e valorize práticas culturais, valorizando assim as
comunidades as quais estes alunos fazem parte, levando-os a perceberem a relação
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da comunidade com o mundo e o papel que a mesma representano espaço nacional.
Assim conseguimos aumentar a auto-estima do educando, tornando sua
permanência na escola um ato prazeroso, despertando maior interese em
sistematizar o conhecimento historicamente produzido com o conhecimento científico.
A escola vem cumprindo o seu papel através da flexibilição à adaptação
curricular específico organizado de forma a atender às necessidades da nossa
comunidade, visando com isso, o fortalecimento da identidade social, o exercício da
cidadania e apreservação da dignidade de cada um dos envolvidos no processo de
ensino e aprendizagem, possibilitando ao educando sentir-se participante do
processo de escolarização em igualdade de condições para um real acesso ao
conhecimento, assegurando-lhes o seu desenvolvimento intelectual.
Os temas da vida cidadã e desafios educacionais vem sendo abordados pelo
coletivo da escola, através de atividades como palestras de especialistas, da
conscientização da importância do trabalho com os temas discutidos no exercício da
cidadania em nossa sociedade, e também contextualizados nas disciplinas
curriculares.
Grandes iniciativas têm sido realizadas, tendo em vista a inclusão, o respeito
pelas diversas etnias e valorização da pessoa independente das suas condições
culturais e econômicas. Essas realidades não podem estar ausentes de nenhuma
disciplina. A todo momento nesta troca salutar do processo ensino-aprendizagem,
estas realidades precisam ser abordadas, aprofundadas e discernidas.
A vida é tecida de sonhos (literatura, poesia, música...), de economia
(matemática, física), de mistérios (mitologia, química) e de realidades das mais
diversas (geografia, história...), tudo isso já está no educando, a escola tem o papel
de aprofundar, dar a conhecer o saber historicamente acumulado e fazê-lo propulsor
de novas histórias. Nesta perspectiva, o currículo deve ser pensado a partir de três
dimensões: em termos individuais, psicológicos, como o projeto de uma subjetividade;
em termos sociais, como o projeto de um sujeito social e em termos políticos, como
de um projeto cidadão de uma sociedade futura.
Assim, para a seleção curricular deverão ser observados como princípios que
visem a construção de indivíduos capazes de bem lidar com a diferença e a
mudança, que valorizem a inovação e que saibam questionar, desafiar e propor
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alternativas, desenvolvendo uma sociedade na qual todos os indivíduos sejam
valorizados e tenha garantido um padrão mínimo de qualidade de vida, não só em
termos de materiais como também em termos culturais e sociais e em consonância
com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica da Secretaria de Estado da
Educação do Paraná. Além disso o currículo deve propor as alegrias do presente ( e
não apenas pensar nas promessas do futuro), pois quando a escola consegue
proporcionar o prazer de se aprender no momento atual, as crianças e jovens irão
pressentir o prazer de aprender sempre.
Inclusão de Alunos com necessidades especiais
Inserir os alunos com necessidades especiais na vida regular de ensino
constitui o primeiro passo para a jornada da inclusão. Formada a diversidade da
população escolar, instala-se grande desafio: respeito às diferenças individuais
contidas em diversificados contextos escolares e múltiplas possibilidades de sala de
aula.
A inclusão de alunos que apresentam necessidades educacionais especiais na
escola não consiste apenas na permanência física desses alunos junto aos demais
educandos, mas desenvolver o potencial dessas pessoas, respeitando suas
diferenças e atendendo suas necessidades.
O respeito e a valorização da diversidade dos alunos exigem que a escola
defina sua responsabilidade no estabelecimento de relações que possibilitem a
criação de espaços inclusivos, bem como procure superar a produção de
necessidades especiais: permitindo que os educandos tenham um transcurso
contínuo e progressivo no estabelecimento de ensino, com a apresentação de
resultados efetivos de aprendizagem.
Para resolver as dificuldades de aprendizagem há que se avaliar o aluno no
contexto em que está aprendendo a introduzir mudanças e ajustes na resposta
educativa que se oferece. O Colégio atende alunos com diferentes necessidades
especiais (visual, mental, auditiva). Assim procuramos assumir a presença do aluno
com deficiência na escola regular tendo como foco sua aprendizagem escolar e a
necessidade da sua evolução.
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Parte Diversificada
De acordo com a Matriz Curricular, compõe a parte diversificada do Ensino
Fundamental e Ensino Médio a disciplina de LEM - Inglês.
Língua Estrangeira Moderna
O Inglês foi contemplado no Ensino Fundamental e Médio, pois é importante
para os educandos perceberem como parte integrante da sociedade e como
participantes ativos do mundo em que vivem
Ao aprender a LEM – Inglês, o aluno aprende também procedimentos de
construção e significados, ampliando as possibilidades de entendimento ao seu
alcance. O aluno pode atuar sobre os sentidos possíveis e reconstruir sua identidade
como agente social, partilhando das responsabilidades sobre os processos de
construção de conhecimentos e sentindo-se capaz de transformar o mundo onde
vive. Com o LEM no Colégio terá um entendimento do papel das línguas nas
sociedades, terão também possibilidades de conhecer, expressar e transformar
modos de entender o mundo e de construir significados.
A escola espera que o aluno possa experimentar formas de participação que
lhe possibilitem estabelecer relações entre as ações individuais e coletivas que seja
capaz de usar a língua na comunicação oral e escrita, que compreenda que os
significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de
transformação na prática social, tenha maior consciência sobre o papel das línguas
na sociedade e reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural,
constando seus benefícios para o desenvolvimento cultural.
Estudos sobre o Estado do Paraná
A ampliação do universo cultural está estruturada de maneira a oferecer aos
alunos conteúdos relativos às diversas dimensões da cultura, que sirvam como objeto
e apoio das aprendizagens específicas e sistematizadas com finalidade formadora, de
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modo que os alunos apropriem-se delas.
Sendo assim o estudo sobre o Estado do Paraná está integrado junto às
disciplinas de Geografia e História.
Ensino de Filosofia e Sociologia
No Ensino Médio as disciplinas de Filosofia e Sociologia busca a integração
com outras disciplinas na formação ética, no desenvolvimento da autonomia
intelectual e do pensamento critico. O pensar filosófico se dará através dos
questionamentos e na elaboração de novos conceitos elaborados pelo professor e
alunos, favorecendo o desenvolvimento das competências básicas que lhes permitam
a aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver e aprender a ser.
Conhecer as diversas concepções sociológicas torna-se de importância central
na construção do pensamento sociológico, sobretudo no contexto escolar. Por meio
de tais concepções, os professores refletem e orienta criticamente sua ação
pedagógica, e, por sua vez, o aluno tem acesso a outros saberes, elaborado de forma
rigorosa e crítica, acerca da realidade.
6.7 História e Cultura Afro-brasileira e Africana
Hoje, ensinar a cultura afro-brasileira e africana não é mais questão de vontade
pessoal e de interesse particular. É uma questão curricular de caráter obrigatório, que
envolve os diferentes segmentos da escola e da sociedade e, para tanto, as
adminstrações dos sistemas, os órgãos normativos, as direções, os professores, o
pessoal de apoio adminstrativo, bem como as comunidades, precisam tornar-se
competentes para fazer acontecer sua efetivação no plano real e não apenas nos
planos colocados em documentos e relatórios ofociais.
Educar a história e a cultura afro-brasileira e africana, significa estudar um jeito
de ver a vida, o mundo, o trabalho, de conviver e lutar pela dignidade, própria dos
descentes de africanos que, ao participar da construção da nação brasileira, vão
deixando nos outros grupos étnicos com quem convivem suas influências, e, ao
mesmo tempo, que recebem e incorporam as daqueles que com eles convivem.
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Reconhecer aos negros o direito de serem sujeitos históricos e de se
identificarem como tal significa promover uma releitura da história oficial e tirar das
sombras e do anonimato indivíduos ou grupos que deixaram suas marcas para a
posteridade e que se tornaram credores de respeito e consideração pelo muito que
contribuíram para a construção da patrimônio sociocultural do Brasil e do mundo.
Saber desses protagonistas, conhecer suas trajetórias de vida e quais as suas
contribuições para o bem comum provocam um forte impacto positivo no
desenvolvimento da personalidade infantil e nos adolescentes, especialmente nos
afro-brasileiros, considerando que tal conhecimento, a melhorar a auto-imagem e a
elevar a auto-estima.
Desconstruir a ideologia do racismo, presente em comportamentos
extremados, em preconceitos sentidos e em doscriminações manifestadas eem
relação aos afro-descendentes, no Brasil e no mundo é nescessário para que se
criem as condições para a promoção da igualdade racial.
6.8 Avaliação
Hoffman cita que: "avaliar significa ler cooperativamente, interpretar
analiticamente tarefas, como o objetivo de apontar indicadores claros ao estudante
sobre as possibilidades de melhoria e de orientá-lo de melhoria e de orientá-lo
pedagogicamente nesta direção".
A avaliação realizada no Colégio, inicialmente, é vista como meio para o
professor obter informações necessárias para propor atividades e gerar novos
conhecimentos, assim como, conscientização do aluno sobre o que ele já sabe e do
que pode ainda aprender sobre determinado conjunto de conteúdos e durante todo o
processo de ensino-aprendizagem, sempre que o professor propuser novos
conteúdos ou novas sequências de situações didáticas. Será considerada a diferente
aptidão dos alunos. Estes poderão ser avaliados por meio de:
* Acompanhamento do processo de sua aprendizagem;
* Análise de suas produções;
* Atividades específicas para avaliação.
Os resultados das avaliações servirão como subsídios para o aperfeiçoamento
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das práticas pedagógicas da escola. De acordo com as dificuldades apresentadas, o
coletivo da escola procurará meios para ajudar os alunos a superarem as
dificuldades.
A promoção será feita tendo em vista a verificação do rendimento escolar, que
envolverá apuração da assiduidade e do aproveitamento e será expresso por meio de
notas.
As notas e o aproveitamento da aprendizagem do aluno, bem como as formas
de avaliação serão apresentadas aos pais, através de reuniões bimestrais ou quando
se fizer necessário, conforme os seguintes critérios:
• a avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala
de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero);
• o sistema de avaliação será composto pela somatória da nota: 3,0 (três vírgula
zero), referente às atividades diversificadas, adicionadas à nota (7,0) resultante de
no mínimo 02 (duas) avaliações (instrumentos diversificados) totalizando nota final
10,0 (dez vírgula zero);
• na modalidade EJA serão registradas de 02 (duas) a 06 (seis) notas por
disciplinas, que corresponderão à avaliações individuais escritas, e a outros
instrumentos avaliativos adotados, aos quais, obrigatoriamente, o aluno submeter-
se-á na presença do professor.
• para fins de promoção ou certificação a nota mínima exigida será 6,0 (seis vírgula
zero), em cada disciplina, e frequência mínima de 75% do total da carga horária
de cada disciplina na organização coletiva e 100% na organização individual.
A classificação e reclassificação serão feitas independentes de escolarização
anterior, onde se defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e lhe
permita sua inserção na série adequada à sua idade. Esta será realizada sempre que
for detectada sua necessidade.
A avaliação hoje, como a aprendizagem, é processual, ou seja, se dá no
decorrer da prática pedagógica. O educando é observado em vários aspectos e tudo
é valorizado já que tudo faz parte da assimilação dos conteúdos. Participação,
pontualidade, vida em grupo e também as diversas verificações ao longo processo.
Tal avaliação requer do professor maior atenção para com cada aluno que não é um
ouvinte passivo mas, um interlocutor ativo.
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No Colégio, utiliza-se o sistema de notas, para chegar a uma média final, mas
busca-se somar verificações das mais diversas, para colhermos o mais real possível
da apreensão dos conteúdos trabalhados.
A avaliação é para o educador uma oportunidade de apreciação do que foi ou
não apreendido pelos educandos. Dando-se conta da realidade, ele poderá retomar
os conteúdos, rever sua metodologia e buscar caminhos novos. A final de contas,
educar é um ato dialogal e não há aprendizagem só da parte do aluno, o professor
ensinando, aprendendo e verificando por uma auto-análise, que se bem feita evita a
inércia, a apatia e o acomodamento profissional.
A avaliação nesses moldes permite a recuperação concomitante dos
conteúdos, já que detectadas as dificuldades, esses podem serem sanadas em
tempo hábil, evitando a possível a reprovação.
O Colégio oferta o regime de progressão parcial, por meio da qual o aluno não
obtendo aprovação final em (1) uma disciplina, em regime seriado, poderá cursá-la
subsequente e concomitante às séries seguintes em período de contra-turno.
As transferências recebidas com dependência, oriundas de outros
estabelecimentos de ensino, serão analisadas pela equipe pedagógica e serão feitas
as adaptações necessárias.
6.9 Estágio não obrigatório para alunos que cursam o Ensino Médio
O Congresso Nacional decretou a Lei nº 11.788/08 e o Presidente da
República sancionou a mesma, revogando as Leis anteriores. Esta Lei dispões sobre
o Estágio dos estudantes.
O Estágio é um ato educativo escolar, supervisionado, desenvolvido no
ambiente de trabalho, que visa a preparação para o trabalho produtivo de educandos
que estejam frequentando o Ensino Regular.
Os conhecimentos escolares permitem ao educando e futuro trabalhador atuar
no mundo do trabalho de forma mais autônoma, consciente e crítica.
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7 - MARCO OPERACIONAL
Procurar-se-á trabalhar de modo com que o coletivo da escola participe dando
sua opinião sobre possíveis problemas e sobre o encaminhamento necessário para
bom funcionamento da escola.
Percebe-se a necessidade crescente de um trabalho integrado, onde o aluno
sinta-se uma pessoa em processo de crescimento. Para tanto cada profissional de
escola precisa perceber seu papel fundamental nesta construção, já que a escola
como um todo, deve ser educadora. Educa o vigia, a zeladora, a merendeira, os
secretários, enfim todos são trabalhadores de educação e com a mesma estão
comprometidos.
A escola é mais que repasse de conhecimento, deve tornar-se, cada vez mais
um espaço privilegiado de apreensão de valores e de cidadania.
A solução para erradicarmos as desigualdades, discriminações e
principalmente a exclusão, está na retomada da identidade da escola: oportunizar o
ensino-aprendizagem, desenvolvendo um trabalho que priorize o conhecimento (um
direito de todos) incorporando ao currículo, culturas e valores sociais, não
esquecendo que o processo discutir valores preconceitos, experiências e a própria
história.
Em primeira instância, direção, coordenação pedagógica, funcionários e
professores procurando juntos as saídas metodológicas que possibilitam execução
dos objetivos. Esses precisam ter no Conselho Escolar um colaborador estreito que
possibilite a avaliação permanente do processo. Através dele se poderá recuperar,
rever e traçar novas metas.
A organização curricular do Ensino Fundamental e Médio, será por ano
contemplando a Base Nacional Comum, incluindo Filosofia e Sociologia, além dos
Estudos sobre o Estado do Paraná, inseridos nas disciplinas de História e Geografia,
e a Parte Diversificada, sendo ofertada a Língua Estrangeira Moderna – Inglês.
Sendo pautada nos princípios da formação humana em toda sua dimensão com base
na equidade, com a finalidade de democratizar as oportunidades educacionais para o
cumprimento da absoluta prioridade expressa na Constituição Federal e no Estatuto
da Criança e do Adolescente; do respeito às condições concretas de vida e de
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atividade do ser humano; do respeito às experiências escolares, tomadas como
indicadores para interferências pedagógicas, que conduzam à qualidade do ensino e
ao desenvolvimento humano pleno; do compromisso compartilhado de alunos,
professores e comunidade para o redimensionamento do processo de ensino e de
aprendizagem, consolidando a função social da escola.
A escola também realiza o atendimento aos educandos com necessidades
especiais educacionais. O tratamento dado na formação do indivíduo, em nosso
ambiente escolar, é considerar que, a diferença entre a educação geral da especial,
apenas está no local de atendimento, tipo de material pedagógico, currículo de
trabalho e do profissional habilitado para desempenhar a função e para contribuir na
formação de cada pessoa e da convivência dentro da diversidade humana, inclusive
dando-lhes acessos as novas tecnologias.
7.1 Linhas de Ação da escola
* Hora Atividade - A hora atividade no colégio é realizada de forma individual
e não por disciplina, pois a sobrecarga de aulas e a rotatividade das escolas impedem
o professor de estar com os demais colegas. A essa realidade soma-se o porte da
nossa escola que não tem em seu quadro vários professores de uma mesma
disciplina. No entanto, defende-se a existência dessa hora e é possível de ver o bom
aproveitamento da mesma por parte da maioria dos professores. Ficará a cargo da
equipe pedagógica coordenar as atividades coletivas e acompanhar as atividades
individuais a serem desenvolvidas durante a hora-atividade. Caberá a direção do
estabelecimento de ensino a distribuição e a verificação do cumprimento da hora-
atividade, bem como a sistematização do quadro da distribuição da hora atividade.
* Conselho de Classe - É um órgão colegiado que tem como objetivo avaliar
o processo ensino-aprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos
adequados a cada caso. É a avaliação do trabalho realizado pela escola, com a
finalidade de transformar as práticas educativas em resultados concretos e objetivos
em que se avalie o coletivo da escola. Visa diagnosticar as causas dos problemas e
definir as ações a serem tomadas. O Conselho de Classe será realizado
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bimestralmente com a participação de alunos representantes de cada turma, que
levará sugestões ao Conselho de Classe.
* Reunião Pedagógica - Serão realizadas bimestralmente e consideradas
como efetivo trabalho escolar, organizadas e estruturadas a partir da proposta
pedagógica do estabelecimento e inseridas no planejamento anual. Nas reuniões
pedagógicas serão feitas exposições dos problemas enfrentados pelos membros, da
equipe escolar, leitura de textos de interesse do grupo e legislação educacional
emanada da SEED, apresentação de atividades práticas realizadas em sala de aula,
seleção de textos e componentes curriculares comuns a todas as disciplinas, entre
outros.
* Família/Escola - a participação da família e comunidade na escola será
organizada através de jogos, palestras, gincanas, comemorações, projeção de filmes,
festa junina, exposição de trabalhos, etc.
* Recuperação de estudos - está sendo desenvolvida paralelamente às
atividades regulares do aluno. À medida que forem constatadas dificuldades ou falhas
na aprendizagem, o professor fará a sua intervenção, procurando utilizar técnicas e
estratégias pedagógicas adequadas às dificuldades de aprendizagem apresentadas
por cada aluno, como estudo dirigido, pesquisas, atividades individuais e em grupos,
etc, na busca pela recuperação total dos conteúdos apresentados.
* Regime de Progressão Parcial - O Colégio oferta a matrícula com
progressão parcial, onde o aluno não obtendo aprovação final em uma (1) disciplina,
em regime seriado, poderá cursá-la subsequente e concomitante às séries seguintes.
O Regime de Progressão Parcial, exigirá para a aprovação, a frequência igual ou
superior do total da carga horária do período letivo e média anual igual ou superior a
6,0 (seis vírgula zero) resultante da média aritmética nas respectivas disciplinas.
Quando ficar comprovada a impossibilidade do aluno cursar a disciplina em horário
compatível ao da série que o aluno estiver cursando, será estabelecido um horário
especial de estudo registrado em relatório que deverá integrar a pasta individual do
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aluno.
Tendo em vista o nosso conceito de avaliação estaremos atentos para que
cada professor recupere paralelamente as defasagens na apreensão dos conteúdos,
afim de que o educando possa atingir com êxito os objetivos.
* Sala de Recursos – Atende alunos regularmente matriculados, em período
de contra-turno, que apresentam problemas de aprendizagem e/ou deficiência mental
que necessite de apoio especializado como complemento no processo de
aprendizagem. O aluno é atendido individualmente ou em grupo por meio de
cronograma estabelecido.
* Sala de Apoio – É ofertado como auxílio no processo de aprendizagem para
os alunos de 5ª. Série nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. Os
professores regentes encaminham os alunos com dificuldade de aprendizagem, já
com o conteúdo necessário a ser trabalhado de forma diferenciada, ao professor da
sala de apoio de realizará os encaminhamentos metodológicos para que a
aprendizagem ocorra com sucesso.
* Ensino Religioso - A equipe estará orientando o planejamento das aulas de
ensino religioso, assegurando que se cumpram as propostas da Diretriz Curricular da
disciplina, favorecendo um conhecimento das diferentes expressões religiosas e
conhecendo possam aproximar-se do diferente com reverência.
* EJA - Visando uma formação mais ampla e motivando a permanência dos
alunos, serão realizados projetos interdisciplinares, exemplos:
- Gincana Cultural;
- Feira educativa;
- Palestra sobre diversos assuntos: drogas, gravidez, DST, meio ambiente,
profissões, cultura da paz; auto estima , entusiasmo, etc.
Melhoria da merenda com empresas da comunidade.
* Programa Viva Escola - O programa Viva Escola visa a expansão de
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atividades pedagógicas realizadas na escola, como complementação do currículo
escolar, com finalidade de atender a formação do aluno e sua realidade. O núcleo de
conhecimento integração comunidade escola – preparatório para o vestibular, vem
atender os alunos com vulnerabilidade social que apresentam dificuldades de
aprendizagem. O projeto também oportuniza alunos da EJA e alunos egressos. O
programa tem o objetivo de proporcionar uma preparação mais adequada das
perspectivas pessoais dos alunos, agregando os recursos do Eureca, da TV
Multimídia, da TV Paulo Freire e as vídeo-aulas.
* Programa PDE – Programa de Desenvolvimento Educacional
* Projeto Geografia – A Sociedade de Consumo e a Questão Ambiental
A escolha do tema “Consumismo e a questão ambiental” foi motivada pelos
graves problemas ambientais que o Planeta Terra sofre todos os dias, porém, muitas
vezes nos eximimos da nossa parcela de culpa. Todo cotidiano está inserido no
mundo capitalista e globalizado, o qual estimula todo o tempo a consumir de forma
desenfreada. Faz-se necessário uma tomada de consciência sobre o quanto nossos
atos consumistas estão influenciando cada vez mais a dilapidação dos recursos
naturais. Afinal o que se pretende deixar às futuras gerações? A contribuição deste
trabalho está ligada a Educação Ambiental, que buscará levar para a sala de aula
esta discussão tão atual e urgente sobre os problemas ambientais globais e quanto o
estilo consumista de ser tem agravado a questão ambiental. Todavia é necessário
mais do que apenas ter consciência dos danos ambientais, é preciso uma mudança
de hábitos e atitudes. Por isso atividades como coleta seletiva do lixo, reutilização,
reciclagem e reaproveitamento são fundamentais. Mas que isso, uma questão muito
polêmica precisa ser discutida: a redução do nível de consumo. Estas discussões
serão tratadas em classe (2º EM) e futuramente, multiplicadas com a comunidade. A
finalidade principal deste será a conscientização, e possíveis mudanças de hábitos
de consumo. Por fim, a divulgação dos resultados obtidos visarão atrair um maior
número de pessoas a adotar práticas que contribuam para um meio ambiente
saudável e com mais qualidade de vida.
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* Projeto de Biologia – O conhecimento da Biologia aplicado na
alimentação saudável durante a adolescência
A nutrição é essencial para manter a vida. A adolescência é o estágio de vida
caracterizado pelas intensas mudanças corporais da puberdade, pelo
desenvolvimento emocional, mental e social. Ocorrem, também grandes alterações
no comportamento alimentar, com hábitos inadequados ou insuficientes e consumo
abusivo de gorduras e açúcares, sendo importante estimular uma alimentação
saudável. A deficiência alimentar pode interferir no baixo rendimento escolar? Em que
medida hábitos alimentares inadequados podem interferir para o surgimento de
doenças futuras? Ao trabalhar com os alunos do 3º Ano do Ensino Médio,
analisaremos o consumo alimentar dos mesmos, estimulando a obtenção de hábitos
alimentares saudáveis e indicando a alimentação alternativa. Na adolescência, as
necessidades nutricionais são maiores e havendo mudanças nos padrões alimentares
da família com uma dieta equilibrada, contribuirá para a melhoria da saúde,
rendimento escolar, bem como evitar o surgimento de futuras doenças.
* Programa PDE – Escola
Estamos na fase inicial do Programa PDE/Escola, organizando reuniões para
discussão e diagnóstico dos problemas apresentados em nosso Colégio, para a
definição das metas e soluções para os problemas apresentados.
7.2 Papel das Instâncias Colegiadas
* Grêmio Estudantil - como um dos meios de suprirmos o que já
mencionamos no marco situacional “a carência de formação política”, serão
realizadas reuniões com membros do grêmio levando-os a pensar o coletivo, a se
organizar e a buscar meios legais de pressão e reivindicação dos anseios comuns,
entre outras atividades voltadas para parte artística e cultural.
* APMF - É um órgão de representação dos Pais, Mestres e funcionários ,
não tendo caráter partidário, racial, nem fins lucrativos, cuja finalidade é integração
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entre escola, família e comunidade para o aprimoramento do processo de ensino
aprendizagem, através de aproximação entre educadores, pais, educandos e
funcionários, para seu próprio aperfeiçoamento, a fim de mais eficientemente
poderem trabalhar para a formação do educando, como ser ajustado, útil e produtivo
da sociedade humana. Procurar-se-á formular projetos junto ao município e ao
estado, a fim de conseguirmos melhorar sempre mais a estrutura física de nossa
escola, bem como adquirir equipamentos que possibilitem aulas mais criativas e
dinâmicas.
Nossa Biblioteca precisa ser restruturada e enriquecida com novas obras, um
ambiente acolhedor e organizado propiciara ao nosso ver um maior estímulo e
incentivo para o desenvolvimento do hábito da leitura.
* Conselho Escolar – É um órgão colegiado de natureza consultiva,
deliberativa e fiscal, com o objetivo de discutir, definir e acompanhar o
desenvolvimento do PPP, que deve ser visto e debatido e analisado dentro do
contexto nacional e internacional que vivemos. O conselho escolar tem papel
fundamental na efetivação da gestão escolar, fortalece a administração colegiada,
promove a articulação entre os segmentos da comunidade escolar e os setores da
escola, auxiliando a direção. Cabe ao conselho auxiliar nas decisões, planejamento,
execução, acompanhamento e avaliação das questões administrativas e
pedagógicas.
* Conselho de Classe – O conselho de classe atuará buscando fazer o
levantamento da situação de aprendizagem dos alunos, através do confronto de
diversas situações de avaliação, analisando as causas do rendimento satisfatório e
insatisfatório alcançado pelos alunos, indicando alunos com dificuldade e buscando
alternativas para reverter possíveis problemas.
7.3 Plano de Formação Continuada – Comunidade Escolar
No processo de atualização continuada insere-se toda a ação da escola que
permanentemente deve rever sua prática para alcançar os fins almejados e
programar novas ações. A atualização constante é indispensável para qualquer ser
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humano e muito mais para os que se dedicam a educação de novas gerações.
Cada profissional da escola será convidado periodicamente a rever sua prática,
a propor mudanças e apontar alternativas para o crescimento pessoal e coletivo. Tal
prática se dará através de questionários, reuniões e diálogos informais e atividades
culturais.
7.4 Quadro demonstrativo das ações que serão desenvolvidas
Período PROJETO PÚBLICO ALVO RESPONSÁVELAnual Fortalecimento da fanfarra, com
sistematização através de curso de musicalização.
Alunos Monitor
Anual Inclusão digital Profissionais da Educação
Monitor/Professores
Anual Grupo de Pagode Alunos Monitor/ProfessoresAnual Implementar a quadra de
esportesAlunos Comunidade Escolar
Anual Potencializar a biblioteca Alunos/Professores DireçãoPrimeiro Semestre
Mostra de Teatro Alunos Monitor/Professores
Primeiro Semestre
Semana Cultural Comunidade Escolar
Monitor/Professores
Primeiro Semestre
Fórum do Meio Ambiente Comunidade Escolar
Direção e Equipe Pedagógica
Primeiro Semestre
Sexualidade Alunos Professores e Equipe Pedagógica
Primeiro Semestre
Política Alunos Professores e Equipe Pedagógica
Segundo Semestre
Prevenção – Drogas Alunos Professores e Equipe Pedagógica
Segundo Semestre
Jornada Profissional Alunos do Ensino Médio
Professores/Direção e Equipe
PedagógicaSemestral Gincanas Comunidade
EscolarDireção e Equipe
PedagógicaNovembro Semana da Consciência Negra Comunidade
EscolarDireção/Equipe Pedagógica e Professores
Conforme Calendário
Participação em todos os eventos esportivos municipais e
estaduais
Alunos Professores
Anual Fortalecimento da fanfarra, com sistematização através de curso
de musicalização.
Alunos Monitor
Anual Inclusão digital Profissionais da Educação
Monitor/Professores
Anual Grupo de Pagode Alunos Monitor/Professores
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7.5 Plano de Avaliação Geral
O plano de avaliação geral está fundamentado no pressuposto de que a
avaliação trás uma melhor compreensão da realidade escolar e, como consequência,
elementos que facilitam a promoção das transformações necessárias para o avanço
da qualidade de ensino.
Assim sendo, organizou-se um plano de avaliação, que é realizado no final do
período letivo, que teve início na elaboração de um questionário que aborda
diferentes dimensões da prática pedagógica na escola, para que a comunidade
escolar avaliasse e emitisse opiniões sobre a realidade apresentada.
Os resultados obtidos são analisados, buscando redirecionar as ações quando
necessárias.
Por considerar uma avaliação processual, este instrumento não é dado por
acabado, sendo passível de alteração no decorrer do processo.
7.6 Plano de Avaliação Institucional
Entendemos o ambiente escolar como uma comunidade educativa, onde cada
profissional, em cada função, é educador, e tem como tal, importância fundamental
no desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem. Com isso, queremos
construir uma avaliação permanente, continuada, crítica, que auxilie a retomada dos
objetivos que não foram alcançados, bem como, possibilite a superação dos
problemas e auxilie a traçar novos horizontes.
A avaliação não é restrita ao aluno e ao professor, deve cada vez mais torna-
se uma prática de revisão constante das ações de toda a escola, portanto, numa
administração colegiada cada profissional da educação é chamado a contribuir com o
seu trabalho, suas ideias, suas críticas. Um processo participativo, onde cada pessoa
se sente importante e necessário para o bem e desenvolvimento da escola.
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Aspectos a serem avaliados
Atuação do Conselho Escolar, Conselho de Classe, APMF, Grêmio Estudantil
e alunos;
- Desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico, baseado nas ações
planejadas;
- Relacionamento escola e comunidade;
- Gestão dos recursos físicos e financeiros;
- Rendimento escolar;
- Qualidade de ensino.
Pessoas Envolvidas: professores, pais, equipe pedagógica, direção, equipe
administrativa e funcionários.
O Projeto Político Pedagógico do Colégio foi construído coletivamente,
contando com a participação de todos os segmentos que compõe a escola, sendo
assim é compromisso de todos.
7.7 Estágio não obrigatório para alunos que cursam o Ensino Médio
O Estágio não obrigatório, pode e deve permitir ao estagiário que as ações
desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-versa,
relacionando-as aos conhecimentos universais necessários para compreendê-las a
partir das relações de trabalho.
Em relação aos Estágios de seus educandos destacamos as ações relevantes
destinadas a esta instituição de ensino, tais como:
a) Celebrar termo de compromisso com o educando ao seu representante
legal.
b) Avaliar as instalações da parte concedente ao estágio.
c) Exigir do educando apresentação de relatório das atividades.
d) Zelar pelo cumprimento do termo de compromisso.
Cabe ao responsável designado pelo estabelecimento, acompanhar as
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práticas de estágio desenvolvidas pelo aluno, mediando a natureza de estágio com
o Plano de Trabalho Docente de forma que os conhecimentos transmitidos
estabeleçam relações históricas, econômica, política, cultural e social. No entanto,
todos as ações pertinentes ao Estágio não obrigatório estarão em consonância com a
Lei em questão.
7.8 BIBLIOGRAFIA
MELO.C. Turma do Fundão. Revista Educação.
VASCONCELLOS.C.S. Lógica do absurdo. In: Concepção dialética - libertadora do
processo de avaliação escolar. SP: Libertad.1994,p.15-18;
LDBEN nº 9394/96.;
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, 40ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
OLIVEIRA, Thelma Alves de, et al. Avaliação Institucional (Cadernos Temáticos).
Curitiba: SEED – PR, 2004.
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7.9 ANEXOS
7.9.1 Construindo o Projeto Político Pedagógico:
a) Questionário aplicado aos educandos
1− Qual é o teu maior sonho?
2− Qual a maior dificuldade que encontras para aprender os conteúdos?
3− Por que você estuda?
4− Defina em poucas palavras o que é para você:
a) Sociedade:
b) Escola:
c) Política:
d) Economia:
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5 - O que você pode fazer...
a) ... pela tua escola:
... pelo teu bairro:
... pela tua cidade:
... pelo meio ambiente:
6 - Que problemas encontras em relação:
Problemas Soluçõesaos professores
aos colegas
aos funcionários
a direção
aos secretários
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7- Dê nota de 1 a 10:
Direção ( )
Professores ( )
Secretários ( )
Zeladoras ( )
Merendeiras ( )
Teus pais ( )
Teus amigos ( )
Escola ( )
Prefeito ( )
Governador ( )
Presidente ( )
Lideres Religiosos ( )
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7.9.1 Construindo o Projeto Político Pedagógico:
b) Questionário aplicado aos professores
1. O professor é...
2. Quais os objetivos que tens como educador?
3. Dê nota de 1 a 10:
Direção ( )
Professores ( )
Secretários ( )
Zeladoras ( )
Merendeiras ( )
Teus pais ( )
Teus amigos ( )
Escola ( )
Prefeito ( )
Governador ( )
Presidente ( )
Lideres Religiosos ( )
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7.9.1 Construindo o Projeto Político Pedagógico:
c) Questionário aplicado aos secretários
1 - Querido profissional da secretaria qual a sua importância na escola?
2 - Quais os objetivos que tens como secretário dentro do contexto educador da
escola?
3-Dê nota de 1 a 10:
Direção ( )
Professores ( )
Secretários ( )
Zeladoras ( )
Merendeiras ( )
Teus pais ( )
Teus amigos ( )
Escola ( )
Prefeito ( )
Governador ( )
Presidente ( )
Lideres Religiosos ( )
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7.9.2 Ata de aprovação do Conselho Escolar do Projeto Político Pedagógico:
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PROPOSTA PEDAGÓGICA
CURRICULAR
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8.1 PROPOSTA CURRICULAR DE ARTE
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Desde o século XVI, com a ação dos jesuítas, encontramos o ensino da Arte
presente no Brasil, cujo objetivo principal era a catequização dos grupos que aqui
habitavam. Este ensino incluía a Retórica, a Literatura, a Escultura, a Pintura, a
música e as Artes Manuais. Com a expulsão dos jesuítas pelo Marquês de Pombal, o
pensamento iluminista e positivista foi preponderante no ensino público brasileiro.
A Reforma Educacional Brasileira – Reforma Pombalina (1792- 1800) – fez
com que o ensino da Arte perdesse a importância. O desenho, por exemplo, foi
associado à matemática na forma de Desenho Geométrico.
No início do século XIX, D. João VI incentivava o ensino da Arte - o que
resultou na Academia de Belas Artes do Rio de Janeiro (1826) – porém, o ensino
ainda era influenciado pelo iluminismo, priorizando a área científica. Essa visão foi
ratificada na 1º Reforma Educacional do Brasil República em 1890, realizada por
Benjamin Constant, cujo objetivo ainda era valorizar a Ciência e a Geometria.
A partir de 1931, por influência de Heitor Villa – Lobos, o ensino de Arte fez-se
presente no primeiro projeto de educação pública de massa por meio do Canto
Orfeônico imprimindo na escola uma primeira noção da Arte como linguagem.
Com a lei 5692 de 1971, foi fundada uma nova visão tecnicista e entendendo
o educador de Artes como um profissional polivalente, o ensino da Arte passa a ser
obrigatório no currículo das escolas brasileiras, porém como forma de atividade e não
disciplina. Somente em 1996, a Lei 9394 de Diretrizes e Bases da Educação ratifica a
obrigatoriedade do ensino da Arte na Educação Básica e a Arte passa a compor a
Área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. Em 1997, com a publicação dos
Parâmetros Curriculares Nacionais e dos Referenciais, a Música, Artes Visuais,
Dança e Teatro foram indicadas como áreas de conhecimento autônomas dentro da
disciplina de Arte. Nesta proposta, os encaminhamentos adotados foram
questionados, porque sugeriam que o planejamento curricular fosse fundamentado no
trabalho com temas e projetos, de modo que os conteúdos seriam deixados em
segundo plano. A falta de clareza na fundamentação teórica par subsidiar o trabalho
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do professor também causou o esvaziamento desses conteúdos.
Atualmente, o trabalho na disciplina de Arte exige do educador reflexões que
contemplem a arte efetivamente como área do conhecimento e não como meio
“dom”, entretenimento ou terapia. O objetivo da proposta pedagógica para o ensino
de Arte no Ensino Fundamental e Médio no Paraná é o aprendizado da Arte como
linguagem, visando a um ser reflexivo, autônomo e inserido criticamente na realidade
em que vive.
A Arte – fruto da percepção e da necessidade da expressão humana – é
concretizada utilizando-se de elementos próprios da linguagem artística. A Arte nos
fornece uma simbologia própria e, portanto outras leituras do mundo que nos cerca.
Ou seja, “as diversas leituras de mundo via diferentes linguagens – não somente a
verbal – possibilitam-nos conhecer, reconhecer, re-significar e expressar o sentido da
vida em sociedade.” (Marques e Brasil, 2005).
A Arte como linguagem utiliza – se de símbolos e de elementos próprios que
estão presentes na Dança (movimento e não movimento), na Música (sons), no
Teatro (dramatização), e nas Artes Visuais (forma e luz). Essa discussão em torno da
Arte como linguagem, pondera o entendimento de que a arte não apenas suscita
sentimentos, mas pressupõe diálogo, comunicação e conhecimento.
Na cultura escolar, os saberes são apropriados pela escola de maneira
singular, dando-lhes um sentido pedagógico (Sacristan, J. G. 2001). Na escola, esse
trabalho ressignifica os saberes e os conceitos científicos produzidos na sociedade.
Assim sendo, um dos elementos essenciais que caracteriza o ensino da Arte no
ambiente escolar é o fato de que, na escola, temos a responsabilidade de relacionar,
questionar, experimentar, refletir e contextualizar os trabalhos artísticos a fim de que
façam sentido em nossas próprias vidas e na construção da sociedade brasileira.
É com base nestes pressupostos que trataremos a Arte como linguagem
artística. A partir das concepções da arte, esta proposta considera alguns pontos
conceituais que contribuem para as reflexões a respeito do objeto de estudo desta
disciplina : conhecimento estético, conhecimento artístico e o conhecimento
contextualizado.
Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 10639/03 –
história e cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 – história e cultura dos povos
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indígenas, Lei 9795/99 – política nacional de educação ambiental.
Dessa forma, serão inseridos temas relacionados a História e Cultura
Afro- Brasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e
racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e
do país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de
conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluri étnica, lei
11.645/03/08 que integra a História e Cultura afro-Brasileira e Indígena ao Currículo
de Ensino Fundamental e Médio.
OBJETIVOS GERAIS
• Propiciar ao aluno o acesso aos conhecimentos presentes nos bens
culturais, por meio de um conjunto de saberes em Arte que lhe permitam
utilizar-se desses conhecimentos na compreensão das realidades e
amplie o seu modo de vê-las.
• Analisar, respeitar, preservar, produzir e contextualizar as diversas
manifestações da arte em suas múltiplas linguagens utilizadas por
grupos sociais e étnicos, desenvolvendo a fruição considerando o
momento sócio/ histórico/cultural de cada conteúdo.
• Investigar produções artísticas e articular os componentes de forma
estética/científico.
CONTEÚDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
5ª série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Elementos Formais, Composição, movimentos e
Períodos.
ÁREA MÚSICA
Conteúdos básicos de Elementos Formais: Altura; Duração; Timbre; Intensidade;
Densidade.
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Conteúdos Básicos de Composição: Ritmo; Melodia; Escalas: diatônica,
pentatônica cromática; Improvisação.
Conteúdos Básicos de Movimentos e Período: Greco-Romana; Oriental; Ocidental;
Africana.
ÁREA ARTES VISUAIS
Conteúdos básicos de Elementos Formais: Ponto; Linha; Textura; Forma;
Superfície; Volume; Cor; Luz.
Conteúdos Básicos de Composição: Bidimensional; Figurativa; Geométrica,
simetria; Técnicas: Pintura, escultura, arquitetura; Gêneros: cenas da mitologia.
Conteúdos Básicos de Movimentos e Período: Arte Greco-Romana; Arte Africana;
Arte Oriental; Arte Pré-Histórica.
ÁREA TEATRO
Conteúdos básicos de Elementos Formais: Personagem: expressões corporais,
vocais, gestuais e faciais; Ação; Espaço.
Conteúdos Básicos de Composição: Enredo, roteiro, espaço Cênico, adereços;
Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara;
Gênero: Tragédia, Comédia, Circo.
Conteúdos Básicos de Movimentos e Período: Greco-romana; Teatro Oriental;
Teatro Medieval, Renascimento.
ÁREA DANÇA
Conteúdos básicos de Elementos Formais: Movimento Corporal; Tempo; Espaço.
Conteúdos Básicos de Composição: Kinesfera; Eixo; Ponto de Apoio; Movimentos
articulares; Fluxo (livre, interrompido); Rápido e lento; Formação: Níveis (alto, médio e
baixo); Deslocamento (direto e indireto); Dimensões (pequeno e grande); Técnica:
Improvisação; Gênero: Circular.
Conteúdos Básicos de Movimentos e Período: Pré-história; Greco-Romana;
Renascimento; Dança Clássica.
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6ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Elementos Formais, Composição, movimentos e
Períodos.
ÁREA MÚSICA
Conteúdos básicos de Elementos Formais: Altura; Duração; Timbre; Intensidade;
Densidade.
Conteúdos Básicos de Composição: Ritmo; Melodia; Escalas; Gêneros: folclórico,
indígena, popular e étnico; Técnicas: vocal, instrumental, mista; Improvisação.
Conteúdos Básicos de Movimentos e Período: Música popular e étnica (ocidental
e oriental).
ÁREA ARTES VISUAIS:
Conteúdos básicos de Elementos Formais: Ponto; Linha; Textura; Forma;
Superfície; Volume; Cor; Luz.
Conteúdos Básicos de Composição: Proporção; Tridimensional; Figura e fundo;
Abstrata; Perspectiva; Técnicas: pintura, escultura, modelagem, gravura; Gêneros:
Paisagem, retrato, natureza morta.
Conteúdos Básicos de Movimentos e Período: Arte indígena; Arte Popular
Brasileira e Paranaense; Renascimento; Barroco.
ÁREA TEATRO
Conteúdos básicos de Elementos Formais: Personagem: expressões corporais,
vocais, gestuais e faciais; Ação; Espaço.
Conteúdos Básicos de Composição: Representação, leitura dramática, cenografia;
Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas; Gêneros : rua e
arena, caracterização.
Conteúdos Básicos de Movimentos e Períodos: Comédia dell’ arte ; Teatro
popular, brasileiro e paranaense; Teatro africano.
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ÁREA DANÇA
Conteúdos básicos de Elementos Formais: Movimento Corporal; Tempo; Espaço.
Conteúdos Básicos de Composição: Ponto de Apoio; Rotação; Coreografia; Salto e
queda; Peso (leve, pesado); Fluxo (livre, interrompido e conduzido); Lento, rápido e
moderado; Níveis (alto, médio e baixo); Formação; Direção; Gênero: folclórica,
popular, étnica.
Conteúdos Básicos de Movimentos e Períodos: Dança Popular; Brasileira;
Paranaense; Africana; Indígena.
7ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Elementos Formais, Composição, movimentos e
Períodos.
ÁREA MÚSICA
Conteúdos básicos de Elementos Formais: Altura; Duração; Timbre; Intensidade;
Densidade.
Conteúdos Básicos de Composição: Ritmo; Melodia; Harmonia; Tonal, modal e
fusão de ambos; Técnicas: vocal; instrumental e mista.
Conteúdos Básicos de Movimentos e Períodos: Indústria Cultural; Eletrônica;
Minimalista; Rap, Rock, Tecno.
ÁREA ARTES VISUAIS
Conteúdos básicos de Elementos Formais: Linha; Textura; Forma; Superfície;
Volume; Cor; Luz.
Conteúdos Básicos de Composição: Semelhanças; Contrastes; Ritmo Visual;
Estilização; Deformação; Técnicas: desenho, fotografia, audio-visual, mista.
Conteúdos Básicos de Movimentos e Períodos: Indústria Cultural; Arte no Séc.
XX; Arte Contemporânea.
ÁREA TEATRO
Conteúdos básicos de Elementos Formais: Personagem: expressões corporais,
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vocais, gestuais e faciais; Ação; Espaço.
Conteúdos Básicos de Composição: Representação no Cinema e Mídias; Texto
dramático; Maquiagem; Sonoplastia; Roteiro; Técnicas: jogos teatrais, sombra,
adaptação cênica.
Conteúdos Básicos de Movimentos e Períodos: Indústria Cultural; Realismo;
Expressionismo; Cinema Novo.
ÁREA DANÇA
Conteúdos básicos de Elementos Formais: Movimento Corporal; Tempo; Espaço.
Conteúdos Básicos de Composição: Giro; Rolamento; Saltos; Aceleração,
desaceleração; Direções (frente, lado, atrás, direita e esquerda); Improvisação;
Coreografia; Sonoplastia; Gênero: Indústria Cultural e espetáculo.
Conteúdos Básicos de Movimentos e Períodos: Hip Hop; Musicais;
Expressionismo; Indústria; Cultura e Dança Moderna.
8ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Elementos Formais, Composição, movimentos e
Períodos.
ÁREA MÚSICA
Conteúdos básicos de Elementos Formais: Altura; Duração; Timbre; Intensidade;
Densidade.
Conteúdos Básicos de Composição: Ritmo; Melodia; Harmonia; Técnicas: vocal;
instrumental e mista; Gêneros: popular, folclórico, étnico.
Conteúdos Básicos de Movimentos e Períodos: Música Engajada; Música Popular;
Brasileira; Música Contemporânea.
ÁREA ARTES VISUAIS
Conteúdos básicos de Elementos Formais: Linha; Textura; Forma; Superfície;
Volume; Cor; Luz.
Conteúdos Básicos de Composição: Bidimensional; Tridimensional; Figura-fundo;
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Ritmo Visual; Técnica: pintura, grafitte, performance; Gêneros: Paisagem urbana,
cenas do cotidiano.
Conteúdos Básicos de Movimentos e Períodos: Realismo; Vanguardas;
Muralismo e Arte Latino-Americana; Hip Hop.
ÁREA TEATRO
Conteúdos básicos de Elementos Formais: Personagem: expressões corporais,
vocais, gestuais e faciais; Ação; Espaço.
Conteúdos Básicos de Composição: Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção,
ensaios, Teatro-Fórum; Dramaturgia; Cenografia; Sonoplastia; Iluminação; Figurino.
Conteúdos Básicos de Movimentos e Períodos: Teatro Engajado; Teatro do
Oprimido; Teatro Pobre; Teatro do Absurdo; Vanguardas.
ÁREA DANÇA
Conteúdos básicos de Elementos Formais: Movimento Corporal; Tempo; Espaço.
Conteúdos Básicos de Composição: Kinesfera; Ponto de Apoio; Peso; Fluxo;
Quedas; Saltos; Giros; Rolamentos; Extensão (perto e longe); Coreografia;
Deslocamento; Gênero; Performance, moderna.
Conteúdos Básicos de Movimentos e Períodos: Vanguardas; Dança Moderna;
Dança Contemporânea.
CONTEÚDOS DO ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Elementos Formais, Composição, movimentos e
Períodos.
ÁREA MÚSICA
Conteúdos básicos de Elementos Formais: Altura; Duração; Timbre; Intensidade;
Densidade.
Conteúdos Básicos de Composição: Ritmo; Melodia; Harmonia; Escalas; Modal,
Tonal e fusão de ambos; Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, Pop;
Técnicas: vocal; instrumental, eletrônica, informática e mista; Improvisação.
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Conteúdos Básicos de Movimentos e Períodos: Música Popular Brasileira;
Paranaense; Popular, Indústria Cultural, Engajada; Vanguarda; Ocidental; Oriental;
Africana; Latino-Americano.
ÁREA ARTES VISUAIS
Conteúdos básicos de Elementos Formais: Ponto; Linha; Textura; Forma;
Superfície; Volume; Cor; Luz.
Conteúdos Básicos de Composição: Bidimensional; Tridimensional; Figura e fundo;
Figurativo; Abstrato; Perspectiva; Semelhanças; Contrastes; Ritmo Visual; Simetria;
Deformação; Estilização; Técnica: Pintura, desenho, modelagem, instalação,
performance, fotografia, gravura e esculturas, arquitetura, história em Quadrinhos;
Gêneros: paisagem, natureza-morta, Cenas do Cotidiano, Histórica, Religiosa, da
Mitologia.
Conteúdos Básicos de Movimentos e Períodos: Arte Ocidental; Arte Oriental; Arte
Africana; Arte Brasileira; Arte Paranaense; Arte Popular; Arte de Vanguarda; Indústria
Cultural; Arte Contemporânea; Arte Latino-Americana.
ÁREA TEATRO
Conteúdos básicos de Elementos Formais: Personagem: expressões corporais,
vocais, gestuais e faciais; Ação; Espaço.
Conteúdos Básicos de Composição: Técnicas: jogos teatrais;teatro direto e
indireto, mímica, ensaio, Teatro-Fórum; Roteiro; Encenação, leitura dramática;
Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama e Épico; Dramaturgia; Representação nas
mídias; Caracterização; Cenografia, sonoplastia, figurino, iluminação; Direção;
Produção.
Conteúdos Básicos de Movimentos e Períodos: Teatro Greco-Romano; Teatro
Medieval; Teatro Brasileiro; Teatro Paranaense; Teatro Popular; Indústria Cultural;
Teatro Engajado; Teatro Dialético; Teatro Essencial; Teatro do Oprimido; Teatro
Pobre; Teatro de Vanguarda; Teatro Renascentista; Teatro Latino-Americano; Teatro
Realista; Teatro Simbolista.
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ÁREA DANÇA
Conteúdos básicos de Elementos Formais: Movimento Corporal; Tempo; Espaço.
Conteúdos Básicos de Composição: Kinesfera; Fluxo; Peso; Eixo; Salto e Queda;
Giro; Rolamento; Movimentos articulares; Lento, rápido e moderado; Aceleração;
desaceleração; Níveis; Deslocamento; Direções; Planos; Improvisação; Coreografia;
Gêneros: Espetáculo, industrial cultural, étnica, folclórica, populares, salão.
Conteúdos Básicos de Movimentos e Períodos: Pré-história; Greco-Romana;
Medieval; Renascimento; Dança Clássica; Dança Popular Brasileira; Paranaense;
Africana; Indígena; Hip Hop; Indústria Cultural; Dança Moderna; Vanguardas; Dança
Contemporânea.
METODOLOGIA
A Metodologia, é o elemento da pedagogia que está mais intimamente ligado à
prática em sala de aula. Este trabalho deve ser pautado pela relação que o ser
humano tem com a arte, essa relação é de produzir arte, desenvolver um trabalho
artístico ou de sentir e perceber as obras artísticas.
Na metodologia do ensino de arte, devemos contemplar três momentos de
organização pedagógica: o sentir e perceber, o conhecimento e o trabalho artístico.
Sentir e perceber:
È possibilitar aos alunos o acesso às obras artísticas de música, teatro, dança
e artes visuais para que os mesmos possam familiariza-se com as diversas formas de
produção da arte, bem como, envolver a apreciação dos objetos da natureza e da
cultura.
O trabalho do professor é o de possibilitar o acesso e mediar essa apreciação
apropriação com o conhecimento sobre arte, para que o aluno possa interpretar as
obras e a realidade, transcendendo as aparências, aprendendo parte da totalidade da
realidade humano-social.
Conhecimento em Arte:
O conhecimento em arte, na perspectiva desta proposta e materializa-se no
trabalho escolar com os conteúdos estruturastes (elementos formais, composição,
movimentos e períodos, tempo e espaço) da disciplina e como eles se constituem nas
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artes visuais, dança música e teatro.
É imprescindível, que o professor considere a origem cultural e o grupo social
dos alunos, trabalhando em suas aulas os conhecimentos produzidos na comunidade
e as manifestações artísticas que produzem significado de vida para estes alunos,
tanto na produção como na fruição.
A abordagem dos conteúdos (conhecimentos) não deve ser feita somente
como aula teórica e sim contida no sentir e perceber e no trabalho artístico, pois o
conhecimento em arte se efetiva somente quando esses três momentos são
trabalhados.
Arte é um campo do conhecimento humano, produto da criação e do trabalho
de indivíduos, histórica e socialmente datados, onde cada conteúdo tem sua origem e
história, que devem ser conhecidas para melhor compreensão por parte do aluno.
Este conhecimento transforma-se, através do tempo, em função dos modos de
produção social, o que implica, para o aluno, conhecer como se organizam as várias
formas de produzir arte, como também, a maneira pela qual a sociedade estrutura-se
historicamente.
Trabalho Artístico:
A prática artística (trabalho criador) é expressão privilegiada do aluno e
momento do exercício as imagens e criação. Apesar das dificuldades que a escola
encontra para desenvolver estas práticas, elas são fundamentais, pois a arte não
pode ser apreendida somente de forma abstrata, o processo de produção do aluno
acontece quando ele interioriza e se familiariza com os processos artísticos e
humanizados os sentidos.
Essa abordagem metodológica é essencial no processo ensino-aprendizagem
em arte. Esses três momentos metodológicos são importantes para o trabalho em
sala de aula, pois apesar de serem interdependentes, é preciso planejar a aula com
recursos e metodologia específica para cada um desses momentos.
Utilizaremos um mesmo encaminhamento metodológico, tanto para o Ensino
Fundamental como para o Ensino Médio, o que irá diferenciar será o aprofundamento
em relação aos conteúdos do Ensino Médio.
O encaminhamento pode iniciar-se por qualquer desses momentos, mas o
fundamental é que no processo, o aluno tenha realizado trabalhos referentes ao sentir
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e perceber, ao conhecimento e ao trabalho artístico.
AVALIAÇÃO
A avaliação em Artes deverá levar em conta as relações estabelecidas pelo
aluno entre os conhecimentos em arte e a sua realidade, evidenciadas tanto no
processo, quanto na produção individual e coletiva desenvolvida a partir desses
saberes. É necessário referir-se ao conhecimento específico das linguagens
artísticas, tanto em seus aspectos experimentais (práticos) quanto conceituais
(teóricos), pois a avaliação consiste e fundamentada, permite ao aluno posicionar-se
em relação aos trabalhos artísticos estudados e produzidos.
A avaliação significativa exige fundamentação, para que abra portas e aponte
caminhos para o redimensionamento das práticas pedagógicas, pois o professor
participa do processo e compartilha a produção do aluno.
A avaliação em arte supera dessa forma, o papel de mero instrumento de
medição de apreensão de conteúdos, busca propiciar aprendizagens socialmente
significativas para o aluno. Sendo processual e sem estabelecer parâmetros
comparativos entre os alunos, estará discutindo dificuldades e progressos de cada
um a partir de sua própria produção. Assim sendo, considerará o desenvolvimento do
pensamento estético, levando em conta a sistematização dos conhecimentos para a
leitura da realidade. Avaliar exige, acima de tudo, que se defina aonde se quer
chegar, que se estabeleçam nos critérios para, em seguida, escolherem-se os
procedimentos, inclusive aqueles referentes à seleção dos instrumentos que serão
utilizados no processo de ensino e de aprendizagem.
REFERÊNCIAS
Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Arte - SEED/PR -2008.
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8.2 PROPOSTA CURRICULAR DE BIOLOGIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Biologia, como ciência, ao longo da história da humanidade, vem construindo
modelos para tentar explicar e compreender o fenômeno VIDA.
A preocupação com a descrição dos seres vivos e dos fenômenos naturais
levou o homem a diferentes concepções de vida, de mundo e de seu papel enquanto
parte deste mundo, apresentando-as a partir da concepção de Ciência como
construção humana, buscando na História e na Filosofia da Ciência a fundamentação
necessária para a compreensão da construção do pensamento biológico.
Na disciplina de Biologia, a observação é considerada um procedimento de
investigação que consiste na atenção sistemática de um fato natural, de mecanismos
biológicos, de processos que ocorrem no âmbito da biodiversidade; considerando a
intencionalidade do observador, uma vez que ele é sujeito do processo de
observação, com a subjetividade do processo, pois o ensino deve ser considerado
como instrumento de transformação dos mecanismos de reprodução social para
melhor compreender a realidade experimental, tornando o espaço de organização,
discussão e reflexão a partir de modelos que reproduzem o real. Redimensiona-se a
importância dada ao processo para contribuir e dar ao aluno uma visão mais realista
e inteligível da ciência.
A incursão pela História e Filosofia da Ciência permite identificar a concepção
de ciência presente em cada momento histórico e as relações estabelecidas com o
próprio momento em que se destaca, as interferências que sofre e provoca nesses
momentos e que influencia o processo de construção de conceitos sobre o fenômeno
VIDA. Reafirma-se, assim, o conceito VIDA como objeto de estudo da Biologia.
Os marcos conceituais da construção do pensamento biológico foram
utilizados como critérios para escolha dos conteúdos estruturantes e dos
encaminhamentos metodológicos presentes em cada contexto, os quais sempre
estiveram sujeitos às interferências, determinações, tendências e transformações da
sociedade, aos valores e ideologias, às necessidades materiais do homem em cada
momento histórico.
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Nas diretrizes curriculares da disciplina de Biologia são apresentados quatro
modelos interpretativos do fenômeno VIDA, como base estrutural para o currículo da
disciplina no Ensino Médio. Cada um deles deu origem a um Conteúdo Estruturante,
que permite conceituar Vida em diferentes momentos da história da humanidade e,
desta forma, auxiliar no entendimento do homem no momento histórico atual, já que
este faz parte da Ciência como construção humana. Os Conteúdos Estruturantes
foram assim definidos: Organização dos Seres Vivos. Mecanismos Biológicos.
Biodiversidade. Manipulação genética.
OBJETIVOS GERAIS
• Desenvolver o pensamento biológico de forma a permitir a reflexão sobre a
origem, o significado, a estrutura orgânica e as relações do objeto de
estudo da disciplina (Vida).
• Levar o aluno a desenvolver uma visão da relação inseparável entre
conteúdo específico e concepção pedagógica, compreendendo os
objetivos da educação, a estrutura do pensamento científico, a função da
ciência na educação e o contexto social e cultural da ciência e da
educação.
• Proporcionar o entendimento dos alunos de que os conhecimentos
biológicos não se dissociam dos sociais políticos, econômicos e culturais.
• Relacionar diversos conhecimentos específicos entre si e com outras áreas
de conhecimento, priorizando o desenvolvimento de conceitos
cientificamente produzidos acompanhando os grandes debates científicos
da atualidade.
• Reconhecer e valorizar o papel da ciência e da tecnologia na construção
do mundo contemporâneo.
CONTEÚDOS
Os conteúdos estruturantes estão assim definidos: Organização dos Seres
Vivos; Mecanismos Biológicos; Biodiversidade; Manipulação Genética. Destaca-se
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que estes conteúdos serão trabalhados de forma interligada, associada aos
conteúdos básicos, e não fragmentada, permitindo o desenvolvimento conceitual e
não o conceito como algo pronto e acabado.
Os conteúdos estruturantes não estão especificados por série, porque os
professores trabalharão de acordo com a necessidade e a intensidade desejada em
cada momento e estarão inseridos neles conteúdos específicos como podemos
verificar abaixo:
1ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Organização dos Seres Vivos; Mecanismos
Biológicos; Biodiversidade; Manipulação Genética.
CONTEÚDOS ESPECÍFICAS
Vida e Composição Química dos Seres Vivos
Vida e Energia
Ciclos da Matéria
Sucessão Ecológica
Desequilíbrios ambientais
Ecossistemas e Populações
Relações entre os seres vivos
Relação entre os seres vivos
Origem da Vida
Introdução à Citologia e Membranas celulares
Citoplasma e Organelas
Divisão Celular: Mitose e Meiose
CONTEÚDOS BÁSICOS
1- Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos.
2- Sistemas biológicos: anatomia, morfologia, fisiologia.
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3- Mecanismos de desenvolvimento embriológico.
4- Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.
5- Teorias evolutivas.
6- Transmissão das características hereditárias.
7- Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e a interdependência
com o ambiente.
8- Organismos Geneticamente Modificados.
2ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Biodiversidade
Organização dos seres vivos
CONTEÚDOS BÁSICOS
Classificação dos seres vivos
Sistemas biológicos: anatomia, morfologia, fisiologia
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Fungos
Os grandes grupos das plantas
Os grandes grupos das plantas
Briófitas
Pteridófitas
Gimnospermas
Angiospermas
Histologia Vegetal
Reino Animal
Poríferos e Cnidários
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Platelmintos e Nematelmintos
Moluscos e Anelídeos
Artrópodes
Equinodermos
Cordados: peixes, anfíbios, répteis,aves e mamíferos.
3ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Mecanismos biológicos
Manipulação Genética
CONTEÚDOS BÁSICOS
Mecanismos de desenvolvimento embrionário
Transmissão das características hereditárias
Teorias evolutivas
Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência
com o ambiente.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Embriologia animal
Histologia animal
Genética 1ª Lei de Mendel
Polialelia
Genética
Evolução
Ecologia
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Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 10639/03 –
história e cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 – história e cultura dos povos
indígenas, Lei 9795/99 – política nacional de educação ambiental.
Dessa forma, serão inseridos temas relacionados a História e Cultura Afro-
Brasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial
reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do
país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de
conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica, lei
11.645/03/08 que integra a História e Cultura afro-Brasileira e Indígena ao Currículo
de Ensino Fundamental e Médio.
METODOLOGIA
Em concordância com a Diretriz Curricular do Ensino de Biologia, abordagem
dos conteúdos deve permitir a integração dos quatro conteúdos estruturantes de
modo que, ao introduzir a classificação dos seres vivos como tentativa de conhecer e
compreender a diversidade biológica, agrupando-os e categorizando-os, seja
possível, também, discutir o mecanismo de funcionamento, o processo evolutivo, a
extinção das espécies e o surgimento natural e induzido de novos seres vivos. Deste
modo, a abordagem do conteúdo, classificação dos seres vivos não se restringe a
um único conteúdo estruturante.
Assim, o desenvolvimento dos Conteúdos Estruturantes deve ocorrer de forma
integrada, levando-se em conta que para discutir determinado conteúdo básico,
necessita-se de conhecimentos contidos em outro modelo interpretativo, para se
chegar à compreensão do porquê determinados fenômenos acontecem e como a
VIDA se organiza na Terra e quais implicações dos avanços biológicos são
decorrentes. Pretende-se compreender o processo de construção do pensamento
biológico presente na História da Ciência e reconhecer a Ciência como uma
construção humana, enquanto luta de ideias, solução de problemas e proposição de
novos modelos interpretativos, não atendendo somente para seus resultados.
Desta forma, o ensino dos conteúdos específicos de Biologia apontam para as
seguintes estratégias metodológicas de ensino: prática social, problematização,
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instrumentalização, catarse e retorno à prática social (GASPARIN, 2002; SAVIANI,
1997).
Assim, ao utilizar-se desta estratégia metodológica e retomando as
metodologias que favoreceram a determinação dos marcos conceituais apresentados
nas diretrizes curriculares para o ensino de Biologia, propõe-se a utilização das
estratégias acima citadas e considerar os princípios metodológicos utilizados
naqueles momentos históricos, porém, adequados ao ensino neste momento
histórico.
A leitura e a escrita, merecem atenção especial, pois são propagadoras de
repetição e/ou de deslizamentos de significado dados ao conhecimento científico.
AVALIAÇÃO
É preciso compreender a avaliação como prática emancipadora. Desse modo,
a avaliação na disciplina de Biologia passa a ser entendida como instrumento com
finalidade de obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática
pedagógica para nela intervir e reformular os processos de aprendizagem.
A avaliação como instrumento reflexivo prevê um conjunto de ações
pedagógicas pensadas e realizadas pelo professor durante o ano letivo, de modo que
professor e aluno tornem-se observadores das dificuldades e avanços acontecidos:
conceber e utilizar a avaliação como instrumento capaz de fornecer um feedback
adequado para promover o avanço necessário; ampliar o conceito e a prática da
avaliação ao conjunto de saberes, destrezas e atitudes que interesse contemplar na
aprendizagem de conceitos biológicos, superando sua habitual limitação à
rememoração receptiva de conteúdos conceituais; introduzir formas de avaliação da
prática docente como instrumento de melhoria do ensino.
A temática será abordada de modo a explorar os conteúdos estruturantes das
disciplinas de modo a interligá-los nas áreas da medicina, saúde, biotecnologia,
biodiversidade, educação, cultura, direito, etc. Podem ser explorados por exemplo, o
estudo das teorias antropológicas; teorização da noção de raça numa abordagem da
teoria racial crítica, isto é, que se baseie na recuperação da história e da memória,
em oposição ao tradicional, empírico e estéril; estudo das características biológicas
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(biotipo) dos diversos povos (sabe-se que a África é o berço da humanidade e que as
maiores civilizações se desenvolveram lá, que a civilização egípcia era negra) ;
estudo da biotecnologia (esta vem sendo adotada desde as civilizações gregas e
egípcias na fabricação de vinhos, queijos e cervejas); farmacologia: significado a
pseudo – superioridade racial, enfim, sabendo que o currículo é um espaço de poder
e, todas as disciplinas com suas especificidades devem possibilitar a releitura e a
valorização da cultura, da história e da identidade africana e dos afro-descendentes,
contribuindo assim para o desenvolvimento do combate ao racismo e a outras formas
de discriminação.
Assim, com o transcorrer das ações que culminam nos processos de
avaliação, espera-se que o aluno:
Do 1º ano:
- Identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres
vivos;
- Classifique os seres vivos quanto ao número de células (unicelular e
pluricelular), tipo de organização celular (procarionte e eucarionte), forma de
obtenção de energia (autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e
assexuada);
- Identifique a estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmáticas;
- Reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e
biofísicos que ocorrem no interior das células;
- Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão,
reprodução, respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias;
- Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e
as relações existentes entre estes;
- Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para
manutenção do equilíbrio dos ecossistemas;
− Reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos e destes
com o meio em que vivem;
Do 2º ano:
- Identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres
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vivos;
- Estabeleça as características específicas dos micro-organismos, dos
organismos vegetais e animais, e dos vírus;
- Classifique os seres vivos quanto ao número de células (unicelular e
pluricelular), tipo de organização celular (procarionte e eucarionte), forma de
obtenção de energia (autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e
assexuada);
- Reconheça e compreenda a classificação filogenética (morfológica, estrutural
e molecular dos seres vivos);
- Compreenda a autonomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas
biológicos (digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino, muscular,
esquelético, excretor, sensorial e nervoso);
- Compare e estabeleça diferenças morfológicas entre os tipos celulares mais
frequentes nos sistemas biológicos (histologia);
Do 3º ano:
- Compreenda a autonomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas
biológicos (digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino, muscular,
esquelético, excretor, sensorial e nervoso);
- Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a
evolução das espécies;
- Reconheça a importância da estrutura genética para manutenção da
diversidade dos seres vivos;
- Compreenda o processo de transmissão das características hereditárias entre
os seres vivos;
- Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e
as relações existentes entre estes;
- Identifique algumas técnicas de manipulação de material genético e os
resultados decorrentes de sua aplicação/utilização;
- Compreenda a evolução histórica da construção dos conhecimentos
biotecnológicos aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e à solução
dos problemas sócio-ambientais;
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- Relacione os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo
homem na diversidade biológica;
- Analise e discuta interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e
bioéticos da pesquisa científica que envolvem a manipulação genética.
REFERÊNCIAS
PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação.
Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica.
Biologia. Curitiba, 2008.
LAWRENCE, J. Biologia. Editora Nova Geração.
CHEIDA, Luiz Eduardo. Biologia Integrada. Volume Único. FTD
CLÈZIO & BELLINELLO. Biologia (suplementos para o professor). Volume Único –
Atual Editora.
AMABIS E MARTHO. Biologia. Editora Moderna
KRASILCHIK, Myriam. Prática de Ensino de Biologia. 4 ed. Rev. e. Ampl. São
Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2005.
wwwdiaadiaeducação.pr.gov.br
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8.3 PROPOSTA CURRICULAR DE CIÊNCIAS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico
que resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico, entende-se por
Natureza o conjunto de elementos integradores que constitui o Universo em toda sua
complexidade. Ao Homem cabe interpretar racionalmente os fenômenos observados
na Natureza, resultantes das relações entre elementos fundamentais como tempo,
espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida.
De acordo com as DCEs, a Natureza legitima, então, os objetos de estudo das
ciências naturais e da disciplina de Ciências. Denominar uma determinada ciência de
natural é uma maneira de enunciar tal forma de legitimação. Chauí (DCEs) corrobora
tal afirmação ao lembrar que no século XIX, sob influência dos filósofos franceses e
alemães, dividiu-se o conhecimento científico a partir de critérios como: tipo de objeto
estudado, tipo de método empregado e tipo de resultado obtido. Assim, as chamadas
ciências naturais passaram a ser tomadas como um saber distinto das ciências
matemáticas, das ciências sociais e das ciências aplicadas, bem como dos
conhecimentos filosóficos, artísticos e do saber cotidiano. As relações entre os seres
humanos com os demais seres vivos e com a Natureza ocorrem pela busca de
condições favoráveis de sobrevivência. Contudo, a interferência do Homem sobre a
Natureza possibilita incorporar experiências, técnicas, conhecimentos e valores
produzidos na coletividade e transmitidos culturalmente. Sendo assim, a cultura, o
trabalho e o processo educacional asseguram a elaboração e a circulação do
conhecimento científico, estabelecem novas formas de pensar, de dominar a
Natureza, de compreendê-la e se apropriar dos seus recursos.
Segundo KNELLER, a historicidade da ciência está ligada não somente ao
conhecimento científico, mas também às técnicas pelas quais esse conhecimento é
produzido, as tradições de pesquisa que o produzem e as instituições que as apoiam.
Nesses termos, analisar o passado da ciência e daqueles que a construíram, significa
identificar as diferentes formas de pensar sobre a Natureza, interpretá-la e
compreendê-la, nos diversos momentos históricos.
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Dentre os epistemólogos contemporâneos, Gaston Bachelard (1884-1962)
contribuiu de forma significativa com reflexões voltadas à produção do conhecimento
científico, apontando caminhos para a compreensão de que, na ciência, rompe-se
com modelos científicos anteriormente aceitos como explicações para determinados
fenômenos da natureza. Para esse autor existem três grandes períodos do
desenvolvimento do conhecimento científico: estado pré-científico, estado científico e
novo espírito científico.
No estado pré-científico, esse pensamento representa, segundo Bachelard
(1996), um período marcado pela construção racional e empírica do conhecimento
científico.
Este estado representa a busca da superação das explicações míticas, com
base em sucessivas observações empíricas e descrições técnicas de fenômenos da
natureza, além de intenso registro dos conhecimentos científicos desde a Antiguidade
até fins do séc. XVIII.
RONAN afirma, que com o pensamento mítico, o ser humano se preocupava
com a divindade dos acontecimentos e não com as causas desses fenômenos. Pelo
mito e pelas divindades o ser humano expressava o entendimento do mundo natural
sob o ponto de vista “de um mundo divino operando no mundo da natureza” .
Aristóteles (século III a.C.), ao propor um modelo de Universo único, finito e
eterno, composto por esferas que se dispunham em círculos concêntricos em relação
à Terra, descrevendo movimentos circulares perfeitos, formulou as bases para o
modelo geocêntrico. A explicação para a dinâmica do Universo, sistematizada por
Aristóteles, pressupunha a existência de um quinto elemento da Natureza, o éter,
constituinte da lua, dos planetas e das estrelas fixas; essas esferas consideradas
superiores à esfera da Terra, referência imóvel e central (modelo geocêntrico).
A alquimia, por sua vez, desde a Antiguidade, era uma prática que objetivava,
principalmente, a transmutação dos metais e a busca pelo elixir da vida eterna, com a
cura de todas as doenças (RONAN, 1997c). Outra interpretação da finalidade da
alquimia relacionava-a com uma prática de investigação a respeito da constituição da
matéria para dividir os compostos em elementos e estudar sua recombinação. Tal
interpretação foi superada no século XVIII.
No estado científico, o século XIX foi, segundo Bachelard (1996), um período
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histórico marcado pelo estado científico, em que um único método científico é
constituído para a compreensão da Natureza.
No período do estado científico buscou-se a universalidade do método
cartesiano de investigação dos fenômenos da natureza, com maior divulgação do
conhecimento científico em obras caracterizadas por uma linguagem mais
compreensível.
No estado científico, o mundo passa e ser entendido como mutável e o
Universo como infinito. Novos estudos permitiram considerar a evolução das estrelas,
as evidências de mudanças na crosta terrestre e a extinção de espécies, bem como a
transformação da matéria e a conservação de energia.
Além dos conhecimentos produzidos a partir das pesquisas sobre a
constituição da matéria, desenvolveram-se estudos sobre a transformação e a
conservação dessa matéria na Natureza. Tais estudos, associados aos
conhecimentos relativos à lei da conservação da energia, contribuíram para o
entendimento de que na Natureza ocorrem ciclos de energia, o que se contrapôs à
idéia de criação e destruição e estabeleceu modelos de transformação da energia na
Natureza.
Nesse mesmo contexto, a mecânica clássica e o modelo “newtoniano-
cartesiano” influenciaram fortemente o pensamento científico que se apropriou das
“verdades” mecanicistas para explicar o funcionamento dos seres vivos, a dinâmica
da natureza, o movimento dos corpos celestes e os fenômenos ligados à gravitação.
O período do estado científico foi marcado, também, por publicações de cunho
científico não-literárias, com linguagem menos apropriada à divulgação, voltadas a
uma elite intelectual que as acessava por meio dos cursos universitários.
No estado do novo espírito científico configura-se também, como um período
fortemente marcado pela aceleração da produção científica e a necessidade de
divulgação, em que a tecnologia influenciou e sofreu influências dos avanços
científicos.
A preocupação crescente com a educação científica vem sendo defendida não
só por educadores em ciências, mas por diferentes profissionais; seus objetivos têm
tido uma grande abrangência. Nesse sentido, torna-se importante discutir os
diferentes significados e funções que se têm atribuído à educação científica com o
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intuito de levantar referenciais para estudos na área de currículo, filosofia e política
educacional que visem analisar o papel da educação científica na formação do
cidadão.
Devemos estar centrados no compreender o conteúdo científico e no
compreender a função social da ciência.
Pela natureza do conhecimento científico, não se pode pensar no ensino de
seus conteúdos de forma neutra, sem que se contextualize o seu caráter social, nem
há como discutir a função social do conhecimento científico sem uma compreensão
do seu conteúdo.
Os conteúdos de Ciências valorizam conhecimentos científicos das diferentes
ciências de referência – Biologia, Física, Química, Geologia, Astronomia, entre outras.
O ensino de Ciências deve promover inter-relações entre os conteúdos selecionados,
de modo a promover o entendimento do objeto de estudo da disciplina de Ciências.
Essas inter-relações devem se fundamentar nos Conteúdos Estruturantes (ciência
atividade humana).
OBJETIVOS GERAIS
• Resgatar no contexto histórico como se desenvolveu o conhecimento
científico.
• Abordar os conhecimentos científicos escolares, orientando que eles têm
origem nos modelos construídos a partir da investigação da Natureza.
• Propiciar o acesso ao conhecimento da história da ciência, associando os
conhecimentos científicos com os contextos políticos, éticos, econômicos e
sociais que originaram sua construção.
• Propagar os conhecimentos científicos recentes, convictos que a produção
científica não deve ser entendida como uma verdade absoluta.
• Apropriar-se das informações referentes os avanços científicos e tecnológicos,
as questões sociais e ambientais.
• Propiciar o enriquecimento da cultura científica do aluno, rompendo com
obstáculos conceituais e adquirindo maiores condições de estabelecer
relações conceituais e interdisciplinares do conhecimento.
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• Compreender: origem e evolução do Universo (Astronomia); a constituição dos
corpos (Matéria); a constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos
(Sistemas Biológicos); a conservação e transformação de energia (Energia); o
conceito de biodiversidade (Biodiversidade).
• Utilizar uma linguagem que permita comunicar-se com o outro e que possa
fazer da aprendizagem dos conceitos científicos algo significativo no seu
cotidiano.
• Propiciar acesso aos conteúdos científicos escolares que tenham significados
para estabelecer relações “substantivas e não arbitrárias” entre o que conhece
de aprendizagem anterior e o que aprende de novo.
• Propiciar a integração conceitual que estabeleça relações conceituais,
interdisciplinares e contextuais; superando a construção fragmentada do
conhecimento.
CONTEÚDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
5ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES; Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos,
Energia, Biodiversidade.
CONTEÚDOS BÁSICOS DE ASTRONOMIA
Universo – Galáxias, Movimento do Universo.
Movimentos Terrestres e Celestes – Eclipse do Sol, eclipse da Lua, fases da Lua,
constelações, dias e noites.
Movimentos Terrestres e Celestes – Rotação, translação, estações do ano.
Astros – Estrelas, planetas, planetas anões, satélites naturais, anéis, meteoros,
meteoritos, cometas.
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CONTEÚDOS BÁSICOS DE MATÉRIA
Constituição da Matéria - Conceito de matéria, atmosfera terrestre primitiva,
camadas atmosféricas, solos, rochas, minerais, água.
CONTEÚDOS BÁSICOS DE SISTEMAS BIOLÓGICOS
Níveis de Organização – Organismo, sistemas, órgãos, tecidos, células, unicelular,
pluricelular, procarionte, eucarionte, autótrofo, heterótrofo.
CONTEÚDOS BÁSICOS DE ENERGIA
Formas de Energia - Energia elétrica, energia eólica.
Conversão de Energia - Fontes de energia renováveis e não-renováveis.
Transmissão de Energia – Mudanças de estado físico.
CONTEÚDOS BÁSICOS DE BIODIVERSIDADE
Organização dos Seres Vivos – Deriva continental, Diversidade das espécies,
extinção de espécies, comunidade, população.
Ecossistemas – Conceito de biodiversidade, ecossistemas (dinâmica e
características).
Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de
Ciências que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo
estruturante, de acordo com o encaminhamento e as preferências do autor,
garantindo a articulação entre eles. Para tal, é necessário que os conteúdos
específicos da disciplina de Ciências sejam entendidos na sua complexidade de
relações, envolvendo a integridade de natureza científica, não dissociada em áreas
de conhecimento físico, químico ou biológico, mas acrescida das possíveis relações
conceituais, interdisciplinares e contextuais.
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POSSÍVEIS RELAÇÕES
RELAÇÕES CONCEITUAIS: vulcões, tsunami, terremotos, desertos, chuva ácida,
fósseis, efeito estufa, ação do vento, luminosidade, tornados, camada de ozônio,
gases, fontes de energias renováveis e não renováveis, entre outras.
RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas indígenas, leituras
de diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna), medidas
de grandezas, pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos, literatura brasileira
e os casos de doenças, influência da altitude na prática de esportes, medidas de
grandezas, localização geográfica, distribuição dos seres vivos no planeta, Revolta da
Vacina, crescimento da população humana, as doenças e as condições sociais de
moradias, representação da natureza em obras de arte, evolução cultural do ser
humano, formas de comunicação humana, o ser humano e suas relações com o
sagrado, mitos e outras explicações sobre a origem da vida, distribuição da
população humana, importação e exportação de alimentos, práticas esportivas, taxas
de natalidade, mortalidade e fecundidade, medidas de grandezas, o contexto da
Revolução científica, instrumentos musicais, órgãos sensoriais e a arte, entre outras.
RELAÇÕES DE CONTEXTO: instrumentos astronômicos, história da astronomia,
contaminação da água, desertificação, minerais e a tecnologia, joias, relógios e
outros, mineração, sismógrafos, poluição do solo, poluição da água, queimadas,
desmatamento, manejo do solo para agricultura, compostagem, contaminação do
solo, conservação dos aquíferos, tratamento da água, lixo tóxico, aquecimento global,
biotecnologia, plástico biodegradável, fibra ótica, elevadores hidráulicos, lixo e o
ambiente, coleta seletiva de lixo, reservas ambientais – APA, código florestal
brasileiro, fauna brasileira ameaçada de extinção, ação humana nos ecossistemas,
desmatamento, poluição do ar, balões e aviões, instrumentos de voo , aquecimento
global, saneamento básico, questões de higiene, alimentos transgênicos, aterro
sanitário, coleta seletiva e reciclagem, usinas geradoras de energia, forno micro-
ondas, lâmpadas, chuveiro elétrico, consumo de energia elétrica residencial, bússola,
microfone e alto-falante, paraquedas e asa delta, tecnologia da comunicação, pilhas,
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baterias e questões ambientais, Código de Trânsito – acidentes de trânsito, educação
ambiental, educação do campo, agricultura e tecnologia, entre outras.
Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 10639/03 –
história e cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 – história e cultura dos povos
indígenas, Lei 9795/99 – política nacional de educação ambiental.
Dessa forma, serão inseridos temas relacionados a História e Cultura Afro-
Brasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial
reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do
país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de
conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica, lei
11.645/03/08 que integra a História e Cultura afro-Brasileira e Indígena ao Currículo
de Ensino Fundamental e Médio.
6ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos,
Energia, Biodiversidade.
CONTEÚDOS BÁSICOS DE ASTRONOMIA
Astros – Constituição físico-química dos astros.
Sistema solar – Geocentrismo, heliocentrismo.
Conteúdos Básicos de Matéria:
Constituição da matéria - Composição do planeta Terra primitivo, a Terra antes do
surgimento da vida, atmosfera terrestre primitiva, crosta terrestre, manto
terrestre,núcleo terrestre, estrutura química da célula.
CONTEÚDOS BÁSICOS DE SISTEMAS BIOLÓGICOS
Célula - Teoria celular, tipos celulares, mecanismos celulares, estrutura celular,
fotossíntese, reserva energética.
Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos – Características gerais dos seres vivos,
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órgãos e sistemas animais e vegetais,
CONTEÚDOS BÁSICOS DE ENERGIA
Formas de Energia - Energia luminosa, energia térmica
Conversão de Energia - A interferência da energia luminosa nos seres vivos,
sistemas ectotérmicos, sistemas endotérmicos,
CONTEÚDOS BÁSICOS DE BIODIVERSIDADE
Organização dos Seres Vivos – Diversidade das espécies, extinção de espécies.
Sistemática – Classificação dos seres vivos, categorias taxonômicas, filogenia,
populações.
Ecossistemas – Eras geológicas.
Interações Ecológicas – Interações ecológicas, sucessões ecológicas, cadeia
alimentar, seres autótrofos e heterótrofos.
Origem da Vida – Conceito de biodiversidade, biogênese, teorias sobre o surgimento
da vida, geração espontânea.
Evolução dos Seres Vivos – Teorias evolutivas.
Sistemática – Classificação dos seres vivos, categorias taxonômicas, filogenia,
populações.
Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de
Ciências que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo
estruturante, de acordo com o encaminhamento e as preferências do autor,
garantindo a articulação entre eles. Para tal, é necessário que os conteúdos
específicos da disciplina de Ciências sejam entendidos na sua complexidade de
relações, envolvendo a integridade de natureza científica, não dissociada em áreas
de conhecimento físico, químico ou biológico, mas acrescida das possíveis relações
conceituais, interdisciplinares e contextuais.
POSSÍVEIS RELAÇÕES
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RELAÇÕES CONCEITUAIS: ação do vento, luminosidade, tornados, camada de
ozônio, a ação de substâncias químicas no organismo, gases, fontes de energias
renováveis e não renováveis, Ilhas de calor, entre outras.
RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: Territórios brasileiros, lendas indígenas,
leituras de diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna),
medidas de grandezas, pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos, literatura
brasileira e os casos de doenças, influência da altitude na prática de esportes,
medidas de grandezas, localização geográfica, distribuição dos seres vivos no
planeta, Revolta da Vacina, crescimento da população humana, as doenças e as
condições sociais de moradias, representação da natureza em obras de arte,
evolução cultural do ser humano, formas de comunicação humana, o ser humano e
suas relações com o sagrado, mitos e outras explicações sobre a origem da vida,
distribuição da população humana, importação e exportação de alimentos, práticas
esportivas, taxas de natalidade, mortalidade e fecundidade, medidas de grandezas, o
contexto da Revolução científica, instrumentos musicais, órgãos sensoriais e a arte,
entre outras.
RELAÇÕES DE CONTEXTO: Inovação tecnológica, fermentação, contaminação da
água, poluição do solo, poluição da água, queimadas, desmatamento, manejo do solo
para agricultura, contaminação do solo, tratamento da água, lixo tóxico, elevadores
hidráulicos, lixo e o ambiente, unidades de conservação, ocupação da mata atlântica,
exploração da Amazônia, conservação da mata ciliar, exploração da mata das
araucárias, tráfico de animais, ação humana nos ecossistemas, espécies exóticas,
desenvolvimento industrial, impactos ambientais, desmatamento, exploração da caça
e pesca, tráfico de animais e vegetais, poluição do ar , aquecimento global, resíduos
químicos no ambiente, uso de agrotóxicos na agricultura, Instituições governamentais
e ONG, tecnologia na produção vegetal – estufas, bactérias e degradação de
petróleo, dengue e saúde pública no Brasil, vigilância epidemiológica, biotecnologia
dos fungos, automedicação: antibióticos, polinização provocada pelo homem,
hidroponia, interferência do ser humano na produção de frutos de comercialização,
comercialização das carnes exóticas, vacinas e soros, raças e preconceitos raciais,
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fome e desnutrição, questões de higiene, tecnologia e testes diagnósticos,
saneamento básico, medicamentos, influência da alimentação na saúde
aterro sanitário, corantes e tingimento de tecidos, projeto Genoma Humano, gravidez
precoce, DSTs, pilhas, baterias e questões ambientais, Código de Trânsito –
acidentes de trânsito, educação ambiental, educação do campo, agricultura e
tecnologia, entre outras.
Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 10639/03 –
história e cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 – história e cultura dos povos
indígenas, Lei 9795/99 – política nacional de educação ambiental.
Dessa forma, serão inseridos temas relacionados a História e Cultura Afro-
Brasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial
reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do
país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de
conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica , lei
11.645/03/08 que integra a História e Cultura afro-Brasileira e Indígena ao Currículo
de Ensino Fundamental e Médio.
7ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos,
Energia, Biodiversidade.
CONTEÚDOS BÁSICOS DE ASTRONOMIA
Movimentos Terrestres e Celestes – a esfera terrestre e seu sistema de
coordenadas, a esfera celeste e suas coordenadas.
Origem e evolução do Universo – Teorias sobre a origem do Universo
(Teorias Cosmogônicas), modelos de Universo finito, modelos de Universo infinito,
modelos de Universo inflacionário, modelos de Universo em expansão, a teoria
da relatividade e a cosmologia moderna.
CONTEÚDOS BÁSICOS DE MATÉRIA
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Constituição química da matéria – alimentos , sangue, tecidos.
CONTEÚDOS BÁSICOS DE SISTEMAS BIOLÓGICOS
Célula - Mecanismos celulares, estrutura celular, respiração celular, fotossíntese,
reserva energética.
Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos – Órgãos e sistemas animais e vegetais,
estrutura e funcionamento dos tecidos, tipos de tecidos, mecanismos biológicos de
diferentes seres vivos, sistemas comparados (aspectos evolutivos), sistemas
exclusivos de algumas espécies, diversidade de estruturas e sistemas de acordo com
os diferentes grupos de seres vivos e suas particularidades, como por exemplo,
sistema digestório, sistema cardiovascular, sistema excretor, sistema urinário.
Mecanismos Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos – sistema sensorial ,
sistema reprodutor , sistema de Herança Genética – Noções de hereditariedade,
cromossomos, gene, DNA, RNA, mitose, meiose.
CONTEÚDOS BÁSICOS DE ENERGIA
Formas de Energia - Energia mecânica, energia térmica, energia luminosa,
energia, nuclear, energia elétrica, energia química, energia eólica.
CONTEÚDOS BÁSICOS DE BIODIVERSIDADE
Evolução dos Seres Vivos – Teorias evolutivas
Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de
Ciências que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo
estruturante, de acordo com o encaminhamento e as preferências do autor,
garantindo a articulação entre eles. Para tal, é necessário que os conteúdos
específicos da disciplina de Ciências sejam entendidos na sua complexidade de
relações, envolvendo a integridade de natureza científica, não dissociada em áreas
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de conhecimento físico, químico ou biológico, mas acrescida das possíveis relações
conceituais, interdisciplinares e contextuais.
POSSÍVEIS RELAÇÕES
RELAÇÕES CONCEITUAIS: a ação de substâncias químicas no organismo, gases,
fontes de energias renováveis e não renováveis, entre outras.
RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas indígenas, leituras
de diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna), medidas
de grandezas, pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos, literatura brasileira
e os casos de doenças, influência da altitude na prática de esportes, medidas de
grandezas, localização geográfica, distribuição dos seres vivos no planeta, Revolta da
Vacina, crescimento da população humana, as doenças e as condições sociais de
moradias, representação da natureza em obras de arte, evolução cultural do ser
humano, formas de comunicação humana, o ser humano e suas relações com o
sagrado, mitos e outras explicações sobre a origem da vida, distribuição da
população humana, importação e exportação de alimentos, práticas esportivas, taxas
de natalidade, mortalidade e fecundidade, medidas de grandezas, o contexto da
Revolução científica, instrumentos musicais, órgãos sensoriais e a arte, entre outras.
RELAÇÕES DE CONTEXTO: tecnologia na produção vegetal – estufas, bactérias e
degradação de petróleo, dengue e saúde pública no Brasil, vigilância epidemiológica,
biotecnologia dos fungos, automedicação, antibióticos, polinização provocada pelo
homem, hidroponia, interferência do ser humano na produção de frutos de
comercialização, saneamento básico, comercialização das carnes exóticas, vacinas e
soros, raças e preconceitos raciais, fome e desnutrição, questões de higiene,
tecnologia e testes diagnósticos, saneamento básico, obesidade, anorexia e bulimia,
melhoramento genético e transgenia, alimentos transgênicos, exames sanguíneos,
transfusões e doações sanguíneas, soros e vacinas, medicamentos, hemodiálise,
terapia gênica, CTNBio, influência da alimentação na saúde, consumo de drogas,
métodos contraceptivos, Organização Mundial da Saúde, reprodução humana
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assistida, projeto Genoma Humano, gravidez precoce, DSTs, pilhas, baterias e
questões ambientais, Código de Trânsito – acidentes de trânsito, educação
ambiental, educação do campo, agricultura e tecnologia, entre outras.
Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 10639/03 –
história e cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 – história e cultura dos povos
indígenas, Lei 9795/99 – política nacional de educação ambiental.
Dessa forma, serão inseridos temas relacionados a História e Cultura Afro-
Brasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial
reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do
país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de
conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica , lei
11.645/03/08 que integra a História e Cultura afro-Brasileira e Indígena ao Currículo
de Ensino Fundamental e Médio.
8ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos,
Energia, Biodiversidade.
CONTEÚDOS BÁSICOS DE ASTRONOMIA
Gravitação Universal – Leis de Kepler, leis de Newton.
CONTEÚDOS BÁSICOS DE MATÉRIA
Constituição da matéria - Conceito de matéria, átomos, modelos atômicos,
elementos químicos, íons, ligações químicas substâncias, reações químicas, funções
químicas inorgânicas ácidos, sais, bases, óxidos, lei da conservação da massa,
compostos orgânicos.
Propriedades da matéria – Massa, volume densidade, compressibilidade,
elasticidade, divisibilidade, indestrutibilidade, impenetrabilidade, maleabilidade,
ductibilidade, flexibilidade, elasticidade, permeabilidade, condutibilidade, dureza,
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tenacidade, cor, brilho, sabor, textura, odor.
CONTEÚDOS BÁSICOS DE SISTEMAS BIOLÓGICOS
Mecanismos Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos – Noções de
hereditariedade, cromossomos, gene, DNA, RNA, mitose, meiose.
CONTEÚDOS BÁSICOS DE ENERGIA
Conversão de Energia - Sistemas semi-conservativos, ciclos de matéria,
electromagnetismo, movimentos, velocidade, aceleração, colisões, trabalho, potência,
electromagnetismo, conversão de energia potencial em cinética.
Transmissão de Energia – Irradiação, convecção, condução, sistemas de
transmissão de energia, leis de Newton, máquinas simples, sistemas mecânicos,
equilíbrio de forças.
CONTEÚDOS BÁSICOS DE BIODIVERSIDADE
Interações Ecológicas – Ciclos biogeoquímicos, relações interespecíficas, relações
intraespecíficas.
Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de
Ciências que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo
estruturante, de acordo com o encaminhamento e as preferências do autor,
garantindo a articulação entre eles. Para tal, é necessário que os conteúdos
específicos da disciplina de Ciências sejam entendidos na sua complexidade de
relações, envolvendo a integridade de natureza científica, não dissociada em áreas
de conhecimento físico, químico ou biológico, mas acrescida das possíveis relações
conceituais, interdisciplinares e contextuais.
POSSÍVEIS RELAÇÕES
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RELAÇÕES CONCEITUAIS: gases, fontes de energias renováveis e não
renováveis, Ilhas de calor, máquinas simples - alavancas, polia, engrenagens, entre
outras.
RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas indígenas, leituras
de diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna), medidas
de grandezas, pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos, literatura brasileira
e os casos de doenças, influência da altitude na prática de esportes, medidas de
grandezas, localização geográfica, distribuição dos seres vivos no planeta, Revolta da
Vacina, crescimento da população humana, as doenças e as condições sociais de
moradias, representação da natureza em obras de arte, evolução cultural do ser
humano, formas de comunicação humana, o ser humano e suas relações com o
sagrado, mitos e outras explicações sobre a origem da vida, distribuição da
população humana, importação e exportação de alimentos, práticas esportivas, taxas
de natalidade, mortalidade e fecundidade, medidas de grandezas, o contexto da
Revolução científica, instrumentos musicais, órgãos sensoriais e a arte, entre outras.
RELAÇÕES DE CONTEXTO: lixo e o ambiente, biotecnologia, plástico
biodegradável, elevadores hidráulicos, panela de pressão, ultra-sonografia, máquina
fotográfica, óculos, telescópios, aquecimento global, resíduos químicos no ambiente,
tecnologia na produção vegetal – estufas, bactérias e degradação de petróleo,
influência da alimentação na saúde, consumo de drogas, métodos contraceptivos,
Organização Mundial da Saúde, instrumentos de medidas, tecnologias em produtos
de eletrônica, dessalinização, panela de pressão, ligas metálicas, aterro sanitário,
biodiesel, corantes e tingimento de tecidos, estações de tratamento de esgoto,
biogás, adubos e fertilizantes químicos, coleta seletiva e reciclagem, usinas
geradoras de energia, instrumentos e escalas termométricas, acidentes, forno micro-
ondas, lâmpadas, chuveiro elétrico, consumo de energia elétrica residencial, bússola,
microfone e alto-falante, paraquedas e asa delta, tecnologia da comunicação, pilhas,
baterias e questões ambientais, Código de Trânsito – acidentes de trânsito, educação
ambiental, educação do campo, agricultura e tecnologia, entre outras.
Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 10639/03 –
Colégio Estadual Maria Dalila Pinto – EFMSanto Antônio da Platina – Paranáwww.snpmariadalila.seed.pr.gov.br
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história e cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 – história e cultura dos povos
indígenas, Lei 9795/99 – política nacional de educação ambiental.
Dessa forma, serão inseridos temas relacionados a História e Cultura Afro-
Brasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial
reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do
país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de
conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica, lei
11.645/03/08 que integra a História e Cultura afro-Brasileira e Indígena ao Currículo
de Ensino Fundamental e Médio.
METODOLOGIA
Na metodologia, nós, professores, nos embasamos na teoria da aprendizagem
de Ausubel que propõe que os conhecimentos prévios dos alunos sejam valorizados,
para que possam construir estruturas mentais utilizando, como meio, mapas
conceituais que permitem descobrir e redescobrir outros conhecimentos,
caracterizando, assim, uma aprendizagem prazerosa e eficaz.
A aprendizagem é muito mais significativa à medida que o novo conteúdo é
incorporado às estruturas de conhecimento de um aluno e adquire significado para
ele a partir da relação com seu conhecimento prévio. Ao contrário, ela se torna
mecânica ou repetitiva, uma vez que se produziu menos essa incorporação e
atribuição de significado, e o novo conteúdo passa a ser armazenado isoladamente
ou por meio de associações arbitrárias na estrutura cognitiva. Quando o conteúdo
escolar a ser aprendido não consegue ligar-se a algo já conhecido, ocorre o que
Ausubel chama de aprendizagem mecânica, ou seja, quando as novas informações
são aprendidas sem interagir com conceitos relevantes existentes na estrutura
cognitiva. Assim, a pessoa decora fórmulas, leis, mas esquece após a avaliação.
Para haver aprendizagem significativa são necessárias duas condições. Em
primeiro lugar, o aluno precisa ter uma disposição para aprender: se o indivíduo
quiser memorizar o conteúdo arbitrária e literalmente, então a aprendizagem será
mecânica. Em segundo, o conteúdo escolar a ser aprendido tem que ser
potencialmente significativo, ou seja, ele tem que ser lógica e psicologicamente
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significativo: o significado lógico depende somente da natureza do conteúdo, e o
significado psicológico é uma experiência que cada indivíduo tem. Cada aprendiz faz
uma filtragem dos conteúdos que têm significado ou não para si próprio.
Ao selecionarmos os conteúdos a serem ensinados, organizaremos nosso
trabalho docente tendo como referências: o tempo disponível para o trabalho
pedagógico (horas/aula semanais), o Projeto Político Pedagógico da escola, os
interesses da realidade local e regional onde a escola está inserida, a análise crítica
dos livros didáticos de Ciências disponíveis e informações atualizadas sobre os
avanços da produção científica.
Na organização do plano de trabalho docente faremos reflexões a respeito das
relações a serem estabelecidas entre os conteúdos, dos recursos pedagógicos
disponíveis, das estratégias de ensino que podem ser utilizadas e das expectativas
de aprendizagem para um bom resultado final.
Em nosso ensino de Ciências, alguns aspectos serão considerados essenciais
tanto para a nossa formação quanto para nossa atividade pedagógica. Abordaremos,
assim três aspectos importantes, a saber: a história da ciência, a divulgação científica
e a atividade experimental.
Assim, no momento da seleção dos conteúdos, das estratégias e dos recursos
instrucionais, dentre outros critérios, levaremos em consideração o desenvolvimento
cognitivo dos estudantes.
Entretanto, sabemos e consideraremos outras variáveis que interferem no
processo ensino-aprendizagem de conceitos científicos, dentre elas o enraizamento
das concepções alternativas, as apropriações culturais locais ou regionais, a
concepção de ciência do professor e a qualidade de sua prática de ensino.
Utilizaremos em nossa prática para garantir o processo ensino-aprendizagem
de forma bem articulada os seguintes itens:
- recursos pedagógicos/tecnológicos que enriquecem a prática docente, tais como:
livro didático, texto de jornal, revista científica, figuras, revista em quadrinhos, música,
quadro de giz, mapa (geográficos, sistemas biológicos, entre outros), globo, modelo
didático (torso, esqueleto, célula, olho, desenvolvimento embrionário, entre outros),
microscópio, lupa, jogo, televisor, computador, retroprojetor, entre outros;
- de recursos instrucionais como organogramas, mapas conceituais, mapas de
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relações, diagramas V, gráficos, tabelas, infográficos, entre outros;
- de alguns espaços de pertinência pedagógica, dentre eles, feiras, laboratórios,
exposições de ciência, seminários e debates.
As estratégias de ensino e os recursos pedagógico-tecnológicos e instrucionais
são fundamentais para nossa prática docente. Além disso, contribuem de forma
significativa para melhorar as condições de aprendizagem aos estudantes.
Diante de todas essas considerações propõem-se alguns encaminhamentos
metodológicos que serão valorizados em nosso ensino de Ciências, tais como: a
problematização, a contextualização, a interdisciplinaridade, a pesquisa, a leitura
científica, a atividade em grupo, a observação, a atividade experimental, os recursos
instrucionais e o lúdico.
Abordagem problematizadora
A ação de problematizar é mais do que a mera motivação para se iniciar um
novo conteúdo. Essa ação possibilita a aproximação entre o conhecimento alternativo
dos estudantes e o conhecimento científico escolar, que se pretende ensinar. A
problematização como estratégia de ensino pode ser efetuada, evidenciando-se duas
dimensões: na primeira, levaremos em conta o conhecimento de situações
significativas apresentadas pelos estudantes, problematizando-as; na segunda,
realizaremos a problematização de forma que o estudante sinta a necessidade do
conhecimento científico escolar para resolver os problemas apresentados.
Relações contextuais
Contextualizar, é uma forma de articular o conhecimento científico com o
contexto histórico e geográfico do nosso aluno, com outros momentos históricos, com
os interesses políticos e econômicos que levaram à sua produção para que o
conhecimento disciplinar seja potencialmente significativo. A contextualização pode
ser um ponto de partida, de modo a abordar o conteúdo de modo mais concreto e
próximo à realidade do nosso aluno para uma posterior abordagem abstrata e
específica. A contextualização pode, também, ser utilizada como ponto de chegada
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caso façamos a opção por iniciar a nossa prática com conteúdos mais abstratos e
reflexivos.
Nesse caso, contextualizar significa aproximar os conteúdos científicos
escolares das estruturas sociais, políticas, éticas, tecnológicas, econômicas, entre
outras. Esta aproximação, no âmbito pedagógico, se estabelece por meio de
metodologias que fazem uso, necessariamente, de conceitos teóricos precisos e
claros, voltados para a abordagem das experiências sociais dos sujeitos históricos
produtores do conhecimento.
Relações interdisciplinares
A abordagem interdisciplinar como pressuposto metodológico considera que
muitos conteúdos, ainda que específicos, se articulam permanentemente com outros
conteúdos e isso torna necessária uma aproximação entre eles, mesmo entre os
tratados por diferentes disciplinas escolares. As relações interdisciplinares se
estabelecem quando conceitos, modelos ou práticas de uma dada disciplina, são
incluídas no desenvolvimento do conteúdo de outra. Em Ciências, as relações
interdisciplinares podem ocorrer quando buscamos nos conteúdos específicos de
outras disciplinas, contribuições para o entendimento do objeto de Ciências, o
conhecimento científico resultante da investigação da Natureza.
Pesquisa
A pesquisa é uma estratégia de ensino que visa à construção do
conhecimento. Essa estratégia inicia-se na procura de material de pesquisa, passa
pela interpretação desse material e chega à construção das atividades. A pesquisa
pode ser apresentada na forma escrita e/ou oral, entretanto, para que os objetivos
pedagógicos sejam atingidos, se faz necessário que seja construída com redação do
próprio aluno, pois ao organizar o texto escrito ele precisará sistematizar idéias e
explicitar seu entendimento sobre o conteúdo com recursos do vocabulário que
domina. Na apresentação oral, o aluno deve superar a simples leitura e repetição,
evidenciando a compreensão crítica do conteúdo pesquisado e explicitando a sua
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102
interpretação.
Divulgação científica
A leitura científica como estratégia de ensino, permite aproximação entre
alunos e nós, professores, pois propicia o trabalho interdisciplinar e proporciona um
maior aprofundamento de conceitos. Cabe analisarmos o material a ser trabalhado,
levando em conta o grau de dificuldade da abordagem do conteúdo, o rigor conceitual
e a linguagem utilizada. Dentre os diversos materiais de divulgação que podem ser
utilizados como recursos pedagógicos, sugerem-se:
1. Revistas Ciência Hoje e Ciência Hoje para as Crianças – Publicação da
Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – www.sbpcnet.org.br
2. Revista Eletrônica Café Orbital – Publicação do Observatório Nacional –
Disponível em www.on.br (Ministério da Ciência e Tecnologia).
3. Revistas Scientific American e Scientific American Brasil – Publicação da
Editora Duetto – Disponível em www.sciam.com.br
4. Portal dia-a-dia educação - Projeto Folhas – Disponível em
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br
5. Coleção Explorando o Ensino – Educação Básica, Ministério da Educação –
Disponível em www.mec.gov.br
Atividade em grupo
No trabalho em grupo, o aluno tem a oportunidade de trocar experiências,
apresentar suas proposições aos outros alunos, confrontar ideias, desenvolver
espírito de equipe e atitude colaborativa. Esta atividade permite aproximar o estudo
de Ciências dos problemas reais, de modo a contribuir para a construção significativa
de conhecimento pelo estudante.
Observação
A estratégia da observação estimula nosso aluno, a capacidade de observar
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fenômenos em seus detalhes para estabelecer relações mais amplas sobre eles. Por
outro lado, permite que nós, professores, perceber as dificuldades individuais de
interpretar tais fenômenos, devido à falta de atenção e à lacunas teórico-conceituais.
Esta estratégia é uma alternativa viável e coerente com a própria natureza da
disciplina, pois o aluno pode desenvolver observações e superar a simples
constatação de resultados, passando para construção de hipóteses que a própria
observação possibilita.
Atividade Experimental
A inserção de atividades experimentais em nossa prática docente apresenta-se
como uma importante estratégia de ensino e aprendizagem, quando mediada por
nós, professores, de forma a desenvolver o interesse nos alunos e criar situações de
investigação para a formação de conceitos. Tais atividades não têm como único
espaço possível o laboratório escolar, visto que podem ser realizadas em outros
espaços pedagógicos, como a sala de aula, e utilizar materiais alternativos aos
convencionais. Entretanto, é importante que nossas práticas proporcionem
discussões, interpretações e se coadunem com os conteúdos trabalhados na sala.
Não devemos, portanto, propiciar apenas momento de comprovação de leis e teorias,
ou meras ilustrações das aulas teóricas.
Recursos instrucionais
Os recursos instrucionais (mapas conceituais, organogramas, mapas de
relações, diagramas V, gráficos, tabelas, infográficos, entre outros) podem e devem
ser usados na análise do conteúdo científico escolar, no trabalho
pedagógico/tecnológico e na avaliação da aprendizagem. Esses recursos são
instrumentos potencialmente significativos para sala de aula porque se fundamentam
na aprendizagem significativa e subsidiam nosso trabalho com o conteúdo científico
escolar, porque são compostos por elementos extraídos da observação, da
experimentação, da contextualização, da interdisciplinaridade, entre outros. Assim,
ampliam a possibilidade do nosso aluno criar sentido para o que está aprendendo e
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tornam a aprendizagem significativa, seja no momento da aula, seja no momento da
avaliação.
Os recursos instrucionais não possuem modelo único e não existem regras
fixas a serem utilizadas na sua construção. Por exemplo, mapas de conceitos podem
ter estruturas diversas, pois ultrapassam a ideia de serem apenas sínteses
conceituais.
Lúdico
O lúdico, é uma forma de interação do aluno com o mundo, podendo utilizar-se
de instrumentos que promovam a imaginação, a exploração, a curiosidade e o
interesse, tais como jogos, brinquedos, modelos, exemplificações realizadas
habitualmente por nós, professores. O lúdico permite uma maior interação entre os
assuntos abordados e, quanto mais intensa for esta interação, maior será o nível de
percepções e re-estruturações cognitivas realizadas pelo estudante. O lúdico será
considerado nas estratégias de ensino independentemente da série e da faixa etária
do aluno, porém, adequaremos a elas quanto ao encaminhamento, à linguagem e aos
recursos utilizados como apoio.
AVALIAÇÃO
A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos
conteúdos científicos e, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96 deve
ser contínua e cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com prevalência
dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
INSTRUMENTOS
A diversificação dos instrumentos de avaliação está indissociavelmente ligada
à concepção de avaliação contínua e formativa.
Se a avaliação contínua e formativa visa a aprendizagem, a formação do
aluno, então essa continuidade precisa se concretizar, de fato, nas diferentes
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atividades de ensino/aprendizagem que acontecem na sala de aula.
INSTRUMENTO 1
ATIVIDADE DE LEITURA COMPREENSIVA DE TEXTOS
A avaliação da leitura de textos é uma das possibilidades para que
verifiquemos a compreensão dos conteúdos abordados em aula, analisando o
conhecimento prévio do aluno e aquele adquirido na Educação Básica. Assim,
devemos considerar algumas situações para esse tipo de avaliação: a escolha do
texto, o roteiro de análise e os critérios de avaliação.
Os textos utilizados para leitura devem se referir ao conteúdo e à discussão
atual apresentada em aula. São importantes a adequação ao nível de ensino, bem
como à faixa etária do aluno. A escolha criteriosa dos textos é relevante para não se
perder o foco do conteúdo abordado, de modo a permitir, com a reflexão e a
discussão, a ampliação dos horizontes de conhecimento.
Critérios de Avaliação
Neste contexto utilizaremos critérios que possibilitem avaliar os conhecimentos
dos alunos, de forma clara e adequada, na especificidade de cada disciplina.
Ao avaliar a leitura dos alunos devemos considerar:
• houve compreensão das ideias presentes no texto, com o aluno interagindo
com o texto por meio de questionamentos, concordâncias ou discordâncias;
• o aluno, ao falar sobre o texto, expressou suas ideias com clareza e
sistematizou o conhecimento de forma adequada;
• foram estabelecidas relações entre o texto e o conteúdo abordado em sala de
aula.
INSTRUMENTO 2
PROJETO DE PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
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O Projeto de pesquisa bibliográfica, para os alunos da Educação Básica,
constitui-se numa consulta bibliográfica que tem como finalidade proporcionar ao
aluno o contato com o que já foi escrito ou pensado sobre o tema que ele está
pesquisando. Esse contato, entretanto, não poderá se resumir à mera cópia. O aluno
precisa construir esse conhecimento e, para isso, não é suficiente apenas o título da
pesquisa.
O projeto de pesquisa bibliográfica demanda nosso papel de orientador. Isso
requer que tenhamos conhecimento do acervo da Biblioteca Escolar, tanto dos livros
quanto periódicos ou outros materiais, para podemos fazer indicações de leituras
para nossos alunos. Além da Biblioteca Escolar, podemos e devemos indicar artigos
ou textos, e mesmo sites, ampliando o leque de opções de leitura para que nosso
aluno tenha subsídios de qualidade para fundamentar a produção de seu texto.
A solicitação de uma pesquisa exige enunciado claro e recortes precisos do
que se propõe ao aluno.
Passos para uma consulta bibliográfica:
1 Contextualização
Significa abordar o tema de forma a identificar a situação, o contexto (espaço /
temporal) no qual o problema a seguir será identificado. É uma introdução ao tema.
2 Problema
Uma questão levantada sobre o tema, uma situação problema, apresentados
de forma clara, objetiva e delimitando o foco da pesquisa na busca de solução para o
problema.
3 Justificativa
Argumentar sobre a importância da pesquisa para o contexto em que alunos e
professores encontram-se inseridos.
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Revisão bibliográfica/ consulta bibliográfica
É o texto escrito pelo aluno, a partir das leituras que fez. Na escrita, o aluno
deve remeter-se aos textos lidos, através de citações ou paráfrases, referenciando-os
adequadamente.
Critérios de avaliação
Para avaliarmos analisaremos os passos da consulta bibliográfica se estão
atendendo as orientações.
INSTRUMENTO 3
PRODUÇÃO DE TEXTO
As atividades de produção escrita devem considerar a característica dialógica
e interativa da linguagem e o processo interlocutivo. Isso significa compreender que a
linguagem – e, por conseguinte, os textos – se constroem justamente nas práticas de
linguagem que se concretizam nas atividades humanas. Qualquer texto produzido é
sempre uma resposta a outros textos, está sempre inserido num contexto dialógico.
Consideraremos, então, as circunstâncias de produção dos textos que
solicitaremos aos nossos alunos para que eles possam assumir-se como locutor e,
desta forma, conforme propõe Geraldi (1997), ter o que dizer; razão para dizer; como
dizer, interlocutores para quem dizer.
As propostas de produção textual precisam “corresponder àquilo que, na
verdade, se escreve fora da escola – e, assim, sejam textos de gêneros que têm uma
função social determinada, conforme as práticas vigentes na sociedade”.
Há diversos gêneros, nas diferentes disciplinas da Educação Básica, que
podem e devem ser trabalhados em sala de aula para aprimorarmos a prática de
escrita numa abrangência maior de esferas de atividade.
Na prática da escrita, há três etapas articuladas:
• planejar o que será produzido, tendo em vista a intenção;
• escrever a primeira versão sobre a proposta apresentada;
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• revisar, restruturar e rescrever o texto, na perspectiva da intencionalidade
definida.
Critérios de avaliação
• Produzir textos atendendo às circunstâncias de produção (gênero, interlocutor,
finalidade, etc.);
• Expressar as ideias com clareza (coerência e coesão);
• Adequar a linguagem às exigências do contexto de produção, dando-lhe
diferentes graus de formalidade ou informalidade, atendendo especificidades
da disciplina em termos de léxico, de estrutura;
• Elaborar argumentos consistentes;
• Produzir textos respeitando o tema;
• Estabelecer relações entre as partes do texto;
• Estabelecer relação entre a tese e os argumentos elaborados para sustentá-la.
INSTRUMENTO 4
PALESTRA / APRESENTAÇÃO ORAL
A apresentação oral é uma atividade que nos possibilita avaliar a compreensão
do aluno a respeito do conteúdo abordado; a qualidade da argumentação; a
organização e exposição das ideias. Tanto pode ser a apresentação oral de um
trabalho que foi escrito como pode ter a forma de uma palestra, logicamente
adequada em questões como tempo de duração (Não se vai pedir a um aluno da
Educação Básica que pronuncie uma palestra de grande duração, esgotando as
possibilidades de um conteúdo).
Os critérios de avaliação que utilizaremos nessa atividade são:
Conhecimento do conteúdo;
Argumentos selecionados;
Adequação da linguagem;
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Sequencia lógica e clareza na apresentação;
Produção e uso de recurso.
INSTRUMENTO 5
ATIVIDADES EXPERIMENTAIS
São aquelas atividades que têm, de fato, a característica de experimentação.
São práticas que dão espaço para que o aluno crie hipóteses sobre o fenômeno que
está ocorrendo.
Com as atividades experimentais levaremos em consideração as dúvidas, o
erro, o acaso, a intuição. Não devemos, portanto, antecipar para o nosso aluno os
resultados ou os próprios caminhos da observação, uma vez que, na construção do
conhecimento, o processo que ocorre é tão importante quanto o produto.
É fundamental, que o experimento seja significativo no contexto daquele
conhecimento com o qual nossos alunos estão envolvidos, entendemos que esta
significação está diretamente relacionada a uma discussão teórica consistente, muito
mais do que com a sofisticação dos equipamentos.
A atividade experimental nos possibilita que avaliemos o aluno quanto à sua
compreensão do fenômeno experimentado, do conceito a ser construído ou já
construído, a qualidade da interação quando o trabalho se realiza em grupo, entre
outras possibilidades. Ressaltaremos que o uso adequado e conveniente dos
materiais, só poderá ser avaliado de fato se as atividades de experimentação forem
sistemáticas. Não conseguiremos uma utilização apropriada do ambiente e do
instrumental se estas atividades forem apenas eventuais.
A proposição de uma atividade experimental requer clareza no enunciado, para
que o aluno compreenda o que vai fazer, que recursos utilizar. O registro das
hipóteses e dos passos seguidos no procedimento são importantes para avaliarmos
juntos a atividade.
Critérios de avaliação
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• quanto à sua compreensão do fenômeno experimentado,
• do conceito a ser construído ou já construído,
• a qualidade da interação quando o trabalho se realiza em grupo, entre outras
possibilidades.
INSTRUMENTO 6
PROJETO DE PESQUISA DE CAMPO
O trabalho de campo é um método capaz de auxiliar na busca de novas
alternativas para o processo de ensino-aprendizagem, colaborando com eficácia a
construção de conhecimentos e para a formação dos nossos alunos como agentes
sociais. Silva (Texto Grupo de Estudos – 2º encontro) descreve o trabalho de campo
como: a revelação de novos conteúdos decorre da descoberta de que a observação
investigativa proporciona, paralelamente à interpretação, à análise reflexiva e crítica
que possibilita a formulação de noções ou conceitos; a realização das ações,
notadamente no trabalho docente, insere na dimensão pedagógica como o ato de
fazer, refutada a reprodução, e como ação compartilhada, refutado o protagonismo
exclusivo de nós, professores, (ou do livro didático) que coloca nosso aluno no papel
de protagonista da própria aprendizagem.
Uma pesquisa de campo deve ter um planejamento prévio que demande a
busca de informações nos lugares que se pretendem trabalhar, o que propicia uma
experiência educacional insubstituível.
Encaminhamento que utilizaremos para a pesquisa de campo:
• Preparar o conteúdo a ser desenvolvido, definir tanto o conteúdo estruturante
como o específico, discutindo com os alunos em sala de aula. É importante
investigar os interesses dos alunos e suas expectativas;
• Escolher o local, fazer o reconhecimento do mesmo antecipadamente;
• Elaborar um roteiro de trabalho com todas as instruções necessárias,
questionamentos ou problematização;
• Os alunos devem ser orientados para registrarem as informações, no local;
• Definir o material necessário para a pesquisa de campo;
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• Escolher a data, horário e instruir alunos de como devem proceder, o que
levar;
• Em classe o trabalho de organização dos dados e exame do material coletado,
concluindo assim o trabalho prático.
O projeto de pesquisa de campo nos possibilita avaliar o desempenho dos
alunos durante todo o processo, observando a adequação de seus procedimentos em
relação ao tema da pesquisa e aos dados que se querem coletar.
A conclusão do projeto ocorrerá na forma de relatórios, elaboração de croquis,
produção de texto, cartazes, avaliação escrita, entre outros, nos quais os alunos
avaliaram sua compreensão a respeito do conhecimento construído, sua capacidade
de análise dos dados coletados, sua capacidade de síntese.
Critérios de avaliação
• Avaliaremos analisando o encaminhamento da pesquisa de campo.
INSTRUMENTO 7
RELATÓRIO
O Relatório é um conjunto de descrições e análise da atividade desenvolvida.
Os relatórios auxiliam no aprimoramento da habilidade nesta área específica da
comunicação escrita. É, também, um instrumento de ensino, pois possibilita ao aluno
a reflexão sobre o que foi realizado, reconstruindo seu conhecimento, o qual foi
desenvolvido na aula de campo, pesquisa, laboratório, atividade experimental, entre
outras.
O relatório deve apresentar quais dados ou informações foram coletadas ou
desenvolvidas e como esses dados foram analisados, bem como quais resultados
podem-se extrair deles.
Este é um instrumento, que pode ser utilizado a partir de quaisquer atividades
desenvolvidas durante o processo de ensino e aprendizagem.
O relatório deve apresentar os dados ou informações coletadas, ou
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procedimentos desenvolvidos, que análises foram feitas e a quais resultados
obtivemos.
São elementos do relatório:
1. Introdução: Informações iniciais que apresentem o trabalho que deu origem
ao relatório, apontando quais são os objetivos desta atividade, bem como a
relevância do conteúdo abordado, dos conceitos construídos.
2. Metodologia e materiais: descreve, objetiva e claramente, como realmente
se deu o trabalho ou atividade desenvolvida. Embora seja uma descrição sucinta, não
pode omitir informações que sejam relevantes para que o leitor compreenda à
respeito do que se está falando, ou para uma reflexão que permita que se aprimore a
atividade.
3. Análise: é a descrição dos dados coletados durante os procedimentos e dos
resultados que foram obtidos. Na análise podem constar os elementos e situações
interessantes que tenham acontecido. Nesta parte do relatório, o estudante pode
utilizar tabelas, gráficos, imagens, que permitam uma visualização melhor dos
resultados. É importante, na análise, que se estabeleçam as relações entre a
atividade, os procedimentos realizados e o objeto de estudo e as discussões teóricas
que deram origem à atividade em questão.
Considerações Finais
Neste item do relatório será possível observar se a atividade desenvolvida foi
significativa na construção do conhecimento, já que, aqui, o aluno vai apresentar os
resultados obtidos de forma crítica, confrontando-os com os objetivos da atividade
realizada. Este é um item importante, pois vai possibilitar ao estudante a apreciação
sobre o trabalho realizado, seus objetivos, a aprendizagem alcançada.
Critérios de avaliação
• Avaliaremos analisando os elementos do relatório.
INSTRUMENTO 8
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SEMINÁRIO
O seminário, é um procedimento metodológico que tem por objetivos a
pesquisa, a leitura e a interpretação de textos. Trata-se de uma discussão rica de
ideias, onde cada um participa questionando, de modo fundamentado, os argumentos
apresentados.
A elaboração de um seminário, além de aprofundar e complementar as
explicações feitas em aula, cria, ainda, a possibilidade de colocar o aluno em contato
direto com a atividade científica e engajá-lo na pesquisa.
Segundo Frota Pessoa, os seminários não devem ser trabalhados como se
fossem aulas expositivas dadas pelos alunos, onde relatam sobre assuntos
estudados em livros. Os seminários devem trazer, também, o relato de atividades
realizadas pela equipe, tais como experimentos, observações, coleta de dados,
entrevista com especialistas, entre outros. Além disso, esta atividade permite que o
aluno fale em público, ordene as ideias para expô-las, ouça críticas debatendo-as,
perca a inibição e fale aos colegas com seriedade.
Essa forma de avaliação em seminário merece atenção especial por nossa
parte, pois podemos cometer erros em relação aos alunos que têm dificuldade em se
expressar. É importante que a a avaliação do seminário seja dividida em itens, com
valores específicos para cada um deles. Entre algumas possibilidades, é importante
que avaliemos: a consistência dos argumentos, tanto na apresentação quanto nas
réplicas; a compreensão do conteúdo abordado (a leitura compreensiva dos textos
utilizados); a adequação da linguagem; a pertinência das fontes de pesquisa; os
relatos trazidos para enriquecer a apresentação; a adequação e relevância das
intervenções dos integrantes do grupo que assiste a apresentação.
O aluno precisa saber como foi realizada essa avaliação, para que veja onde
falhou e possa melhorar em outras oportunidades. Os itens devem ser discutidos com
os alunos na ocasião em que o seminário for proposto.
Critérios de avaliação
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• a consistência dos argumentos, tanto na apresentação quanto nas réplicas;
• a compreensão do conteúdo abordado (a leitura compreensiva dos textos
utilizados);
• a adequação da linguagem; a pertinência das fontes de pesquisa;
• os relatos trazidos para enriquecer a apresentação;
• a adequação e relevância das intervenções dos integrantes do grupo que
assistem à apresentação.
INSTRUMENTO 9
DEBATE
É no debate que podemos expor nossas ideias e, ouvindo os outros, nos
tornarmos capazes de avaliar nossos argumentos. Mas, para que isso ocorra, é
preciso garantir a participação de todos. Na tentativa de assegurar a ética e a
qualidade do debate, os participantes devem atender as seguintes normas, que se
constituem em possíveis critérios de avaliação:
1. Aceitar a lógica da confrontação de posições, ou seja, existem pensamentos
divergentes;
2. Estar dispostos e abertos a ultrapassar os limites das suas posições
pessoais;
3. Explicitar racionalmente os conceitos e valores que fundamentam a sua
posição;
4. Admitir o caráter, por vezes contraditório, da sua argumentação;
5. Buscar, na medida do possível, por meio do debate, da persuasão e da
superação de posições particulares, uma posição de unidade, ou uma maior
aproximação possível entre as posições dos participantes;
6. Registrar, por escrito, as ideias surgidas no debate.
Além disso, o debate nos possibilita avaliar:
o uso adequado da língua portuguesa em situações formais;
o conhecimento sobre o conteúdo da disciplina envolvido no debate;
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115
a compreensão sobre o assunto específico debatido e sua relação com o
conteúdo da disciplina.
INSTRUMENTO 10
ATIVIDADES COM TEXTOS LITERÁRIOS
Ao utilizar textos literários como recurso de aprendizagem poderemos, entre
várias possibilidades, enriquecer as discussões acerca do conteúdo que está sendo
discutido; apresentar o conteúdo no contexto de outra linguagem; utilizá-lo como
metáfora do que está sendo exposto.
O trabalho com o texto literário passa por três momentos necessários para sua
efetivação: a escolha do texto, a elaboração da atividade em si (seja através de
questões, seja por um roteiro de leitura), os critérios de avaliação.
Na escolha do texto, devemos nos atentar para adequação do mesmo, tanto
no que tange ao nível de ensino do aluno, quanto à faixa etária do mesmo, ou ainda a
linguagem utilizada.
Na elaboração da atividade, devemos considerar a especificidade da nossa
disciplina, porém, vale lembrar que dela poderá resultar trabalhos escritos, orais ou
expressos por meio de recursos artísticos tais como colagens, charges, gravuras, etc.
A atividade com o texto literário possibilita avaliarmos:
• a compreensão e interpretação da linguagem utilizada no texto;
• a articulação do conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o texto
literário lido.
• o reconhecimento dos recursos expressivos específicos do texto literário.
INSTRUMENTO 11
ATIVIDADES A PARTIR DE RECURSOS AUDIOVISUAIS
Os recursos audiovisuais permitem situações de ensino/aprendizagem que
podem enriquecer o trabalho com os conteúdos das disciplinas.
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O trabalho com filmes, documentários, músicas, teatro, entre outros, demanda
a nossa pesquisa sobre o recurso a ser levado para os alunos.
Qualquer que seja o recurso escolhido, é preciso considerar que o conteúdo
abordado naquela mídia não está mediatizado, vem apresentado em linguagem
específica e com intencionalidade diferente daquela que existe na escola. A
didatização do conteúdo cabe aos professores.
As atividades efetivadas com os recursos audiovisuais nos possibilita avaliar,
entre outros critérios:
• a compreensão e interpretação da linguagem utilizada;
• a articulação do conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o conteúdo
apresentado pelo audiovisual;
• o reconhecimento dos recursos expressivos específicos daquele recurso;
INSTRUMENTO 12
TRABALHO EM GRUPO
O objetivo do trabalho em grupo é desenvolver dinâmicas com pequenos
grupos, na tentativa de proporcionar, aos alunos, experiências que facilitem o
processo de aprendizagem.
A perspectiva para o trabalho em grupo é aquela em que as ações
pedagógicas envolvam o aluno, seja nas tarefas realizadas por seu grupo, seja na
definição de atitudes que promovam uma interação social; é aquela em que as ações
de um aluno o conduzem a compartilhar conhecimento, contribuindo de forma
significativa para a sua aprendizagem. Nesta prática pedagógica, nossas ações são
as de um orientador que acompanha o trabalho do grupo e que, na medida da
necessidade, redireciona as atividades.
Quando se considera que os alunos se aproximam do objeto de estudo de
formas e com intensidades diferentes, a realização do trabalho em grupo apresenta-
se como ocasião de enriquecimento desta aproximação, tendo em vista o trabalho
coletivo. Além disso, perguntas ou observações que muitos alunos não colocam para
nós, são socializadas no grupo.
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O trabalho em grupo pode ser proposto a partir de diferentes atividades, sejam
elas, escritas, orais, gráficas, corporais, construção de maquetes, painéis, mural,
jogos e outros, abrangendo os conhecimentos artísticos, filosóficos e científicos.
Nessas atividades, poderemos avaliar se cada aluno:
Demonstra os conhecimentos formais da disciplina, estudados em sala de
aula, na produção coletiva de trabalhos na sala de aula ou em espaços
diferenciados;
Compreende a origem da construção histórica dos conteúdos trabalhados e
sua relação com a contemporaneidade e o seu cotidiano.
INSTRUMENTO 13
QUESTÕES DISCURSIVAS
Essas questões fazem parte do cotidiano escolar dos alunos e possibilitam
verificar a qualidade da interação do aluno com o conteúdo abordado em sala de
aula. Uma questão discursiva nos possibilita avaliar o processo de investigação e
reflexão realizado pelo aluno durante a exposição/discussão do conteúdo, dos
conceitos. Além disso, a resposta a uma questão discursiva permite que
identifiquemos com maior clareza o erro do aluno, para que possamos dar a ele a
importância pedagógica que tem no processo de construção do conhecimento.
Este tipo de questão exige resposta clara, concisa e completa e estas
características decorrem da compreensão que o aluno tenha sobre o conteúdo
abordado pela questão e de sua capacidade de análise e síntese, uma vez que
escrever muito não garante uma resposta completa. Alguns critérios devem ser
considerados:
• Verificar se o aluno compreendeu o enunciado da questão. Se não houve esta
compreensão, é preciso considerar se está havendo falha na leitura do aluno
ou se o próprio enunciado carece de clareza e objetividade.
• Observar, quando for o caso, se o aluno planejou a solução, e se essa
tentativa foi adequada.
• Capacidade do aluno se comunicar por escrito, com clareza, utilizando-se da
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norma padrão da língua portuguesa.
• Observar se houve a sistematização do conhecimento de forma adequada.
Na elaboração destas questões devemos apresentar um enunciado de forma
clara, com qualidade e linguagem adequada. O bom planejamento da questão, o
grau de dificuldade e os critérios previamente considerados são pontos importantes
que constituem o processo de avaliação.
INSTRUMENTO 14
QUESTÕES OBJETIVAS
Este tipo de questão deverá ser utilizada como um componente da avaliação,
nunca deve ser aplicada como a única ou principal forma avaliativa, pois seu principal
objetivo é a fixação do conteúdo.
Uma questão objetiva deve apresentar um enunciado objetivo e esclarecedor,
usando um vocabulário conceitual adequado, possibilitando ao aluno a compreensão
do que foi solicitado. Para a construção desse tipo de questão devemos definir o grau
de dificuldade de cada questão direcionada para cada série com vistas a não cometer
injustiças.
A questão objetiva possibilita avaliarmos a leitura compreensiva do enunciado;
a apropriação de alguns aspectos definidos do conteúdo; a capacidade de se utilizar
de conhecimentos adquiridos.
REFERÊNCIAS
PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação.
Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica.
Ciências. Curitiba, 2008.
LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO / Vários autores- Curitiba: SEED,2006
www.diaadiaeducação.pr.gov.br
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8.4 PROPOSTA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Educação Física começou quando o homem primitivo sentiu a necessidade
de lutar, fugir ou caçar para sobreviver. Assim o homem à luz da ciência executa os
seus movimentos mais básicos e naturais desde que se colocou de pé: corre, salta,
arremessa, trepa, empurra, puxa e etc.
A Educação Física baseada na cultura corporal e os conteúdos estruturantes
permitem o entendimento do corpo em toda sua complexidade. Tem-se inserido no
plano de uma reflexão sobre diferentes problemáticas sociais, algumas de há muito
tempo são objetos de preocupação dos educadores, outras que surgem conforme se
transformam a própria organização social, como a violência, os preconceitos étnicos,
de cor, de sexo, classes, entre outros. O corpo surge como uma das dimensões
humanas que mais recebem atenção no seio de nossa cultura, seja do ponto de vista
estético, tecnológico, científico, profilático, isso trás uma série de consequências para
o nosso entendimento do significado “ser corpo” no mundo atual.
Portanto, faz-se necessário compreender os diferentes saberes, valores,
sentimentos e crenças que interferem sobre a constituição de nosso corpo, tanto no
plano individual como no social. Para tanto, a Educação Física deve ser trabalhada
sob o viés de interlocução com disciplinas variadas, que permitam entender o corpo
em sua complexidade, ou seja, sob uma abordagem biológica, antropológica,
sociológica, psicológica, filosófica e política, justamente por sua constituição
interdisciplinar.
O papel da Educação Física é transcorrer o senso comum e desmistificar
formas arraigadas e equivocadas em relação as diversas práticas e manifestações
corporais.
Nesse sentido, a disciplina prioriza a construção do conhecimento
sistematizado como oportunidade de re-elaboração de ideias e práticas, que por meio
de ações pedagógicas, intensifiquem a compreensão do aluno sobre a gama de
conhecimento produzido pela humanidade e suas implicações para a vida. Assim,
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discutir sobre a diversidade cultural em termos corporais, com intuito de que os
alunos possam respeitar as diferenças identificadas, bem como se posicionar frente a
elas de modo crítico e autônomo envolvendo tanto o segmento que fazem parte do
cotidiano do aluno como também aqueles que desconhecem, promovendo assim a
modificação das relações sociais.
Por meio dos Conteúdos Estruturantes, é possível compreender a Educação
Física como parte integrante de uma totalidade, que se manifestam nas relações
sociais, políticas, econômicas e culturais, ou seja, a corporalidade, entendida como a
construção histórica social do corpo e cultura corporal. É por meio dela, que derivam
os conteúdos específicos que compõem o trabalho pedagógico e a relação de ensino
e de aprendizagem no dia-a-dia escolar.
Devemos tratar o esporte nas aulas de educação física como um meio de se
evidenciar a discriminação e a exclusão dos modelos competitivos de produção e
trabalho. A sua utilização tem como objetivo a compreensão de suas particularidades
como condições técnicas, táticas e elementos específicos, além do sentido de
competição e de cultura de uma região. O esporte viabiliza oportunidades de reflexão
sobre preconceito, sexualidade, gênero, violência e competição,contexto histórico-
critico-social.
Nesse sentido, a prática pedagógica de Educação Física não deve se imitar
ao fazer corporal, isto é, ao aprendizado única e exclusivamente das habilidades
físicas, destrezas motoras, táticas de jogo e regras.
Através da ginástica os alunos experimentarão as suas diversas formas de
movimentos, reconhecendo as suas possibilidades de representação. Por meio
desses movimentos, eles poderão experimentar e descobrir suas limitações e
possibilidades de integração com o grupo, respeitando a individualidade de cada um.
Nestas Diretrizes Curriculares, entende-se que a ginástica deve dar
condições ao aluno de reconhecer as possibilidades do seu corpo. O objeto de ensino
desse conteúdo deve ser as diferentes formas de representação das ginásticas
Questões como a utilização de meios artificiais e a realização de exercícios
extenuantes com intuito de performance corporal serão estudadas como objeto de
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121
reflexão dos danos que podem causar ao organismo.
A experimentação das danças nas aulas de Educação Física tem como
objetivo o conhecimento dos valores sociais, culturais, e pessoais atribuídos a elas.
Os gestos de criação não poderão deixar que as representações simbólicas das
danças, especificas de cada modalidade, não percam o sentido. Ao trabalhar a dança
no espaço escolar, o professor deve trata-la de maneira especial, considerando a
conteúdo responsável por apresentar as possibilidades de superação dos limites e
das diferenças corporais. A Dança é a manifestação da cultura corporal responsável
por tratar o corpo e suas expressões artísticas, estéticas, sensuais, criativas e
técnicas que se concretizam em diferentes práticas, como nas danças
típicas(nacionais e regionais), danças folclóricas, danças de rua, danças clássicas
entre outras.
Os jogos devem ser abordados através do conhecimento da realidade da
comunidade local e de cada aluno. Esse tipo de conteúdo possibilita a construção e
modificação de regras, dessa forma os conteúdos poderão adaptar as brincadeiras e
jogos de maneira que todos possam participar, criando assim, uma consciência de
integração. Por meio do jogo, é possível observar através dos papéis que cada aluno
desempenha na sua execução, as relações e o comportamento perante o grupo.
As Lutas, assim como os demais conteúdos, devem ser abordados de
maneira reflexiva, direcionada a propósitos mais abrangentes do que somente
desenvolver capacidades e potencialidades físicas. Dessa forma, os alunos precisam
perceber e vivenciar essa manifestação corporal de maneira critica e consciente,
procurando sempre que possível, estabelecer relações com a sociedade em que vive
a partir desse conhecimento proporcionado na escola, o aluno pode, numa atitude
autônoma, decidir pela sua prática ou não fora do ambiente escolar.
A Disciplina de Educação Física tem como objetivo priorizar a construção do
conhecimento sistematizado como oportunidade de re-elaboração de ideias e práticas
que, por meio de ações pedagógicas intensifiquem a compreensão do aluno sobre a
gama de conhecimento produzido pela humanidade e suas implicações para a vida.
Assim, discutir sobre a diversidade cultural em termos corporais, com o intuito de que
os alunos possam respeitar as diferenças identificadas, bem como se posicionarem
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frente a elas de modo crítico e autônomo envolvendo tanto os segmentos que fazem
parte do cotidiano do aluno como também aqueles que desconhece, promovendo
assim a modificação das relações sociais.
Dentro de um projeto mais amplo de Educação do Estado do
Paraná,entendesse a escola como um espaço que, dentre outras funções, deve
garantir o acesso aos alunos ao conhecimento produzido historicamente pela
humanidade. Nesse sentido, partindo de seu objeto de estudo e de ensino, Cultura
Corporal, a Educação Física se insere nesse projeto ao garantir o acesso ao
conhecimento e a reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas corporais
historicamente produzidas pela humanidade, na busca de contribuir com um ideal
mais amplo de formação de um ser crítico e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito,
que é produto, mas também agente histórico, político, social e cultural.
CONTEÚDOS
5ª Série
Conteúdo Estruturante.
Esporte
Conteúdo Básico
Coletivo
Conteúdo Específico
Futsal/voleibol/Handebol/Basquetebol
Conteúdo Básico
Individual
Conteúdo Específico
Atletismo
Tênis de mesa
Conteúdo estruturante
Jogos e Brincadeiras
Conteúdos Básicos
Jogos e Brincadeiras Populares/Jogos de Tabuleiro
Conteúdo Específico
Brincadeiras Indígenas: Jogo de Gavião
Jogos de palito
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Jogos de estafetas
Mãe-pega,Pular carniça
Jogos de Dama e Xadrez
Conteúdo estruturante
Dança
Conteúdo Básico
Danças Folclóricas e Criativas.
Conteúdo Específico
Danças Afro-Brasileiras, Indígenas, Paranaenses
Elemento e Qualidade de Movimento
Conteúdo Estruturante
Ginástica
Conteúdo Básico
Ginástica Circense
Conteúdo estruturante
Acrobacias, Alongamento
(rolar, girar, equilibrar e outros)
Conteúdo estruturante
Luta
Conteúdo Básico
Lutas de Aproximação e Capoeira
Conteúdo Específico
Judô e Karatê
Capoeira Regional e Angola
6ª Série
Conteúdo estruturante
Esporte
Conteúdo Básico
Coletivo
Conteúdo Específico
Futsal/voleibol/Handebol/Basquetebol
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124
Conteúdo Básico
Individual
Conteúdo Específico
Atletismo
Tênis de mesa
Conteúdo estruturante
Jogos e Brincadeiras
Conteúdos Básicos
Jogos e Brincadeiras populares
Brincadeiras e cantigas de roda
Jogos de tabuleiro
Jogos Cooperativos
Conteúdo Específico
Amarelinha,elástico,mãe pega,peteca
Adoletá, gato e ratodança da cadeira
Dama, trilha, xadrez, resta um
Futpar, volençol
Conteúdo estruturante
Dança
Conteúdo Básico
Danças Folclóricas
Danças de Rua
Danças Circulares
Danças criativas
Conteúdo Específico
Quadrilha e samba
Hip-Hop
Sagradas
Atividades de expressão corporal
Conteúdo estruturante
Ginástica
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Conteúdo Básico
Ginástica Rítmica
Ginástica Circense
Ginástica Geral
Conteúdo Específico
Cordas,arcos,bolas
Malabares e acrobacias
Rolamentos
Conteúdo estruturante
Luta
Conteúdo Básico
Lutas de Aproximação e Capoeira
Conteúdo Específico
Taekwondo, jiu-jtso
7ª Série
Conteúdo Estruturante.
Esporte
Conteúdo Básico
Coletivo
Conteúdo Específico
Futsal/voleibol/Handebol/Basquetebol
Conteúdo Básico
Individual
Conteúdo Específico
Tênis de mesa
Atletismo
Conteúdo Estruturante
Jogos e brincadeiras
Conteúdo básico
Jogos e Brincadeiras Populares
Jogos de Tabuleiro
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Jogos Dramáticos
Jogos Cooperativos
Conteúdos Específicos
Stop, peteca, queimada
Xadrez, dama, trilha
Imitação e mímica
Cadeiras cooperativas e futpar
Conteúdo Estruturante
Ginástica geral
Conteúdo básico
Ginástica Rítmica
Ginástica Circense
Ginástica Geral
Conteúdo específico
Cordas e Bolas
Malabares, trapézio e Acrobacias
Movimentos gímnicos
Conteúdo Estruturante
Lutas
Conteúdo básico
Lutas com Instrumento Mediador
Capoeira
Conteúdos Específicos
Esgrima
Angola e Regional
8ª série
Conteúdo Estruturante.
Esporte
Conteúdo Básico
Coletivo
Conteúdo Específico
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Futsal/voleibol/Handebol/Basquetebol
Conteúdo Básico
Individual
Conteúdo Específico
Tênis de mesa
Atletismo
Conteúdo Estruturante
Jogos e brincadeiras
Conteúdos Básicos
Jogos de tabuleiro;
Jogos dramáticos;
Jogos cooperativos.
Conteúdos Específicos
Xadrez,dama,trilha,resta um
Mímica e Imitação
Dança das cadeiras cooperativas
Conteúdo Estruturante
Dança
Conteúdos Básicos
Danças Criativas e Circulares
Conteúdos Específicos
Elementos de movimento(tempo e espaço)
Atividades de Expressão Corporal
Folclóricas
Conteúdo Estruturante
Ginástica
Conteúdo Básico
Ginástica Rítmica e Geral
Conteúdos Específicos
Origem da Ginástica e sua evolução
Recursos ergogênicos (doping)
Cordas, arcos e bolas
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Conhecer os jogos e movimentos gimnicos
Ensino Médio
Conteúdo Estruturante.
Esporte
Conteúdo Básico
Coletivo
Conteúdo Específico
Futsal/voleibol/Handebol/Basquetebol
Conteúdo Básico
Individual
Conteúdo Específico
Tênis de mesa
Atletismo
Conteúdo Básico
Radicais
Conteúdo Específico
Skate, Rapel, Wellee , MotoCross e outros
Conteúdo Estruturante
Jogos e brincadeiras
Conteúdos Básicos
Jogos de tabuleiro;
Jogos dramáticos;
Jogos cooperativos.
Conteúdos Específicos
Xadrez,dama,trilha,resta um
Mímica e Imitação
Dança das cadeiras cooperativas,dinâmicas de cooperação
Competir ou Cooperar :Eis a questão
Conteúdo Estruturante
Dança
Conteúdo Básico
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Danças Folclóricas
Danças de Salão
Danças de Rua
Conteúdos Específicos
Quadrilha,Samba de roda,frevo
Valsa,vanerão,forró
Break
Elaboração de coreografias
Conteúdo Estruturante
Ginástica
Conteúdo Básico
Ginástica Artística Olímpica, Ginástica de Academia,Ginástica Geral
Conteúdos Específicos
Ginástica e o Mundo de trabalho(Laboral)
A evolução da Ginástica Olímpica ( solo, barra fixa, argola, paralelas)
Alongamentos,Ginástica aeróbica,pular corda
Conteúdo estruturante
Lutas
Conteúdo Básico
Lutas de Aproximação
Lutas que mantêm a Distancia
Lutas com instrumento mediador
Capoeira
Conteúdos Específicos
Judô, sumo, jiu-jtso
Boxe, taekwondo, Karatê
Esgrima
Angola e Regional.
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130
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
As atividades deverão ser propostas aos alunos e em um primeiro momento, o
professor deverá analisar o que os alunos sabem sobre o assunto (conhecimento
prévio) a fim de que os educandos, nas fases posteriores do processo, apropriem-se
de um conhecimento sistematizado e significativo para suas vidas. A seguir, deve-se
criar um ambiente de indagações, questionamentos sobre o assunto proposto
levando em consideração as exigências sociais; para então apresentar os
instrumentos teóricos e práticos necessários para recriar e transformar essa
problematização. A Educação Física é a área que contribui para desenvolver no
educando o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em
suas capacidades: afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e
de inserção social, para agir com perseverança na busca do conhecimento e no
exercício de cidadania. Deve dar oportunidade a todos para que desenvolvam suas
potencialidades de forma democrática e não seletiva.
De posse de suas primeiras informações e dos conhecimentos teóricos e práti-
cos apresentados o momento posterior é o de sistematização por parte dos educan-
dos dos conteúdos e métodos da fase anterior, é uma nova compreensão, mais ele-
vada, mais consciente e bem estruturada do conteúdo apresentado anteriormente.
Para finalizar o processo pedagógico é necessário a transposição do teórico para o
prático, a modificação intelectual sobre as concepções dos conteúdos apresentados,
nota-se nessa fase uma maior clareza e compreensão da realidade. A perspectiva
metodológica de ensino e aprendizagem que se propõe é o desenvolvimento da auto-
nomia, da cooperação, da participação social e da afirmação de valores e princípios
democráticos. Nesse sentido, busca garantir a todos a possibilidade de usufruir dos
esportes, danças, ginásticas jogos e brincadeiras e lutas apontados como conteúdos
estruturantes da disciplina de educação física. O encaminhamento metodológico dos
conteúdos será flexível, isto é, podendo ser alterado de acordo com as necessidades
e desenvolvimento dos educandos. conhecimento é transmitido e discutido com o alu-
no,levando-se em conta o momento político, histórico, econômico e social em que os
fatos estão inseridos. Estaremos propiciando aulas com TV pendrive, laboratório de
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Informática, data show,som e todo material disponível da escola, assim como pátio,
quadras, bolas, arcos, cordas e outros.
AVALIAÇÃO
A prática avaliativa nesta disciplina será um processo contínuo, permanente e
cumulativo para aluno e professor repensarem sua prática, revisando o trabalho
realizado, identificando avanços e dificuldades no processo pedagógico, com o
objetivo de replanejar e propor encaminhamentos.
A avaliação priorizará na pratica pedagógica o conhecimento
sistematizado,como oportunidade de re-elaborar, ideias e atividades que ampliem a
compreensão do educando sobre os saberes produzidos pela humanidade e suas
implicações para a vida. É preciso que eles reconheçam que a dimensão corporal é
resultado de experiências objetivas, fruto de nossa interação social nos diferentes
contextos em que se efetiva, sejam eles a família, a escola , o trabalho e o lazer.
Enfim, é preciso reconhecer que a dimensão corporal é resultado de experiências.
Como critério de avaliação será observado o comprometimento e envolvimento
dos alunos no processo pedagógico: Participação das atividades teóricas e práticas
respeitando as regras, a organização, os colegas e o professor, com
responsabilidade, interesse e pontualidade. Interação com seus colegas sem
estigmatizar ou discriminar por razões físicas, sociais, culturais ou de gênero;
Estabelecimento de algumas relações entre a prática de atividade corporal e a
melhora da saúde individual e coletiva. Capacidade de criação e resolução de
situações problemas e apreensão dos objetivos inicialmente traçados pelo professor;
Valorização e apreciação das diversas manifestações da cultura corporal,
identificando suas possibilidades de lazer e aprendizagem. A avaliação se
caracteriza, nesta proposta, como elemento integrador entre aprendizagem do aluno
e atuação do professor no processo de construção de conhecimento, sendo
compreendida como um conjunto de atuações que tenha função de diagnosticar, de
perceber o domínio dos conteúdos, de superar as dificuldades através da
realimentação dos conteúdos e de apreciar criticamente o próprio trabalho. Para o
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132
aluno é um instrumento de tomada de consciência das suas conquistas, dificuldades
e possibilidades para reorganização de seu investimento na tarefa de aprender.
Os critérios de avaliação serão estabelecidos, considerando o
comprometimento e envolvimento dos alunos no processo pedagógico:
Comprometimento e envolvimento -se os alunos entregam as atividades propostas
pelo professor;se houve assimilação dos conteúdos propostos, por meio da recriação
de jogos e regras; se o aluno consegue resolver, de maneira criativa, situações
problemas sem desconsiderar a opinião do outro, respeitando o posicionamento do
grupo e propondo soluções para as divergências, se o aluno se mostra envolvidos
nas atividades, seja através de participação nas atividades práticas ou realizando
relatório. Partindo-se desses critérios, a avaliação será um processo contínuo,
permanente e cumulativo, tal qual preconiza a LDB nº 9394/96,em que o ,professor
organizará o seu trabalho, sustentado nas diversas práticas corporais, como a
ginástica, o esporte, os jogos e brincadeiras, a dança e a luta. Serão realizadas as
avaliações através de provas teóricas, práticas, observação, debates, trabalhos em
grupos e individual.
REFRÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FREIRE, João Batista. Educação como Prática Corporal. – 2004.
Metodologia da Educação Física. – Coletivo de Autores – São Paulo: Cortez, 1992.
PARANÁ, O Estado do. Diretrizes Curriculares de Educação Física para o Ensino
Médio. – Curitiba, PR: SEED, 2008.
PARANÁ, O Estado do. Livro Didático Público de Educação Física para o Ensino
Médio. – Curitiba, PR: SEED, 2006.
PEDAGÓGICO, O Projeto Político. Colégio Estadual Professor Segismundo Antunes
Netto. Siqueira Campos, PR, 2006.
TEIXEIRA, Hudson Ventura. Educação Física e Desportos. – 1996.
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133
8.5 PROPOSTA CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O ensino religioso visa proporcionar aos alunos a oportunidade de focar o
conhecimento religioso, o respeito às diferentes manifestações do sagrado presente
no cotidiano escolar e o estudo dos objetos de fé das diferentes tradições religiosas;
sempre considerando a diversidade religiosa e a necessidade do diálogo e estudo
sobre as diversas leituras do tema na sociedade, repudiando toda e qualquer forma
de preconceito e discriminação às outras culturas religiosas.
Com a aprovação da deliberação 03/02, que regulamenta o Ensino Religioso
nas escolas públicas do Paraná, a SEED elaborou a Instrução Conjunta nº 001/02 do
DEF/SEED, estabelecendo normas para esta disciplina na rede pública estadual.
Assim, busca-se a superação das tradicionais aulas de Religião, inserindo conteúdos
que tratam da diversidade de manifestações religiosas, do sagrado, do seus ritos, das
suas paisagens, de seus símbolos, sem perder de vista as relações culturais, sociais,
políticas e econômicas de que estão impregnadas.
Toda essa abordagem abre uma perspectiva favorável à manifestação, pelo
aluno, de como se encontra tal entendimento sobre uma questão carregada de
subjetividade, assunto que inevitavelmente se encontra presente na vida de cada um,
influencia as pessoas desde a infância até a vida adulta e, como é possível verificar
pelas notícias que chegam através dos meios de comunicação, é utilizado para
atender aos mais escusos interesses, justificando a violência entre os povos. Todos
esses aspectos, presentes na história das nações ou na sociedade contemporânea
inevitavelmente influenciaram e ainda determinam o destino das nações.
Então, com base nessa perspectiva de trabalho, cabe ao professor:
• Possibilitar aos educandos a reflexão e entendimento sobre os grupos sociais
que se constituem culturalmente e como se relacionam com o sagrado;
• Estabelecer formas para que o aluno compreenda as trajetórias, as
manifestações dos grupos sociais no espaço escolar, estabelecendo relações
entre culturas, espaços e diferenças;
• Levar o aluno a elaborar o seu saber e entendimento à diversidade de nossa
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cultura;
• Possibilitar que o aluno compare e analise as diferentes manifestações do
sagrado, com vistas à interpretação dos seus múltiplos significados;
• Subsidiar os educandos na compreensão de conceitos básicos no campo
religioso e na forma como a sociedade sofre interferência das tradições
religiosas ou mesmo da afirmação ou negação do sagrado;
• Propiciar subsídios para compreensão de uma das interfaces da cultura e da
constituição da vida em sociedade;
• Possibilitar que o aluno tenha conhecimento das religiões Afro-brasileiras do
sagrado, das paisagens, dos ritos, seus objetos de fé, sua cultura, seus mitos e
de sua história.
CONTEÚDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
5ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Paisagem Religiosa, Universo Simbólico
Religioso, Textos Sagrados.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Organizações Religiosas: Fundadores e/ou líderes religiosos; Estruturas hierárquicas;
Budismo, Confucionismo, Espiritismo, Taoísmo, Cristianismo e Cultura Afro-Brasileira.
Lugares Sagrados: Lugares da Natureza (rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras);
Lugares Construídos (templos, cidades sagradas, etc.).
Textos Sagrados orais ou escritos: Literatura Oral e Escrita (cantos, narrativas,
poemas, orações).
Símbolos Religiosos: Elementos importantes que estão presentes em quase todas as
manifestações religiosas (cruz de Cristo, estrela de Davi, lua crescente, a roda da Lei,
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135
etc.).
Neste trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 10639/03 –história e
cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 – história e cultura dos povos
indígenas, Lei 9795/99 – política nacional de educação ambiental.
Dessa forma, serão inseridos temas relacionados a História e Cultura Afro-
Brasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial
reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do
país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de
conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica , lei
11.645/03/08 que integra a História e Cultura afro-Brasileira e Indígena ao Currículo
de Ensino Fundamental e Médio.
6ª série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Paisagem Religiosa, Universo Simbólico
Religioso, textos Sagrados.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Temporalidade Sagrada: Calendários e seus tempos sagrados (nascimento do líder
religioso, passagem de ano, datas de rituais, festas).
Festas Religiosas: Peregrinação, festas familiares, festas nos Templos, datas
comemorativas.
Ritos: Ritos de passagem, mortuários, propiciatórios, outros.
Vida e Morte: O sentido da vida nas tradições e manifestações religiosas; A
reencarnação (além da morte, ancestralidade, espíritos dos antepassados que se
tornam presentes e outras); Ressurreição.
Neste trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 10639/03 –história e
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cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 – história e cultura dos povos
indígenas, Lei 9795/99 – política nacional de educação ambiental.
Dessa forma, serão inseridos temas relacionados a História e Cultura Afro-
Brasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial
reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do
país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de
conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica , lei
11.645/03/08 que integra a História e Cultura afro-Brasileira e Indígena ao Currículo
de Ensino Fundamental e Médio.
METODOLOGIA
O encaminhamento metodológico da disciplina de Ensino Religioso pressupõe
um constante repensar das ações que subsidiarão este trabalho, sendo assim, as
práticas pedagógicas desenvolvidas poderão fomentar o direito às diversas
manifestações religiosas, ampliando e valorizando o universo cultural dos alunos.
Deve-se apresentar os conteúdos a partir de abordagens de manifestações
religiosas ou expressões do sagrado desconhecidas ou pouco conhecidas dos
alunos, para posteriormente, inserir os conteúdos que tratam de manifestações
religiosas mais comuns que já fazem parte do universo cultural da comunidade.
Destacar o conteúdo de modo que este contribua para a superação do
preconceito à ausência ou à presença de qualquer crença religiosa, de toda forma de
proselitismo, bem como da discriminação de qualquer expressão do sagrado. Para
tanto, é necessário utilizar a linguagem pedagógica e não a religiosa referente à cada
expressão do sagrado, adequada ao universo escolar. Estabelecendo assim, uma
relação pedagógica com os conhecimentos que compõem o universo sagrado das
manifestações religiosas como construção histórica-social, agregando-se ao
patrimônio cultural da humanidade, respeitando o direito à liberdade de consciência e
a opção religiosa do educando.
Para planejar suas aulas, o professor deverá, através de pesquisa, buscar os
referenciais teóricos que priorizem as produções de pesquisadores daquelas
manifestações do sagrado e, se necessário, consulte produções oriundas da própria
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137
manifestação que se pretende tratar, evitando uso de fonte de informações e de
pesquisa comprometidas com os interesses de uma ou de outra tradição religiosa.
AVALIAÇÃO
A avaliação é um dos elementos integrantes do processo educativo na
disciplina de Ensino Religioso, onde o professor deverá implementar práticas
avaliativas que permitam acompanhar o processo de apropriação de conhecimento
pelo aluno e pela classe, tendo como parâmetro os conteúdos tratados e os seus
objetivos. O que se busca é identificar em que medida os conteúdos passam a ser
referenciais para a compreensão das manifestações do sagrado pelos alunos.
Através da avaliação, o professor terá elementos para planejar as necessárias
intervenções no processo de ensino e aprendizagem, retomando as lacunas no
processo de apropriação dos conteúdos pelos alunos, bem como terá elementos para
dimensionar os níveis de aprofundamento a serem adotados em relação aos
conteúdos que irá desenvolver posteriormente. Podendo também realizar sua auto-
avaliação que orientará a unidade do trabalho ou a imediata reorganização daquilo
que já tenha sido trabalhado, tendo como referência o documento de Diretriz.
O professor deverá proceder ao registro formal do processo avaliativo,
adotando instrumentos que permitam à escola, ao aluno, à seus pais ou responsáveis
identificarem os processos obtidos na disciplina.
REFERÊNCIAS
PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação.
Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica.
Ensino Religioso. Curitiba, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação.
Caderno Pedagógico de Ensino Religioso. O Sagrado no Ensino Religioso. Curitiba,
2008.
wwwdiadiaeducação.pr.gov.br
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138
8.6 PROPOSTA CURRICULAR DE FILOSOFIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A obrigatoriedade da Filosofia no Ensino Médio tem o objetivo de ajudar o
aluno, agora adolescente, a estimular a elaboração do pensamento abstrato. Se a
condição do amadurecimento é a conquista da autonomia no pensar e no agir, a
condição de cidadão implica desde cedo um olhar crítico sobre si mesmo e sobre o
mundo.
Toda e qualquer atividade futura do indivíduo precisa de reflexão filosófica,
pois como já disse Gramsci “todos os homens são filosóficos”, mesmo que não
saibam disso. O indivíduo torna–se filósofo quando interroga o mundo buscando
compreendê-lo, a fim de transformá-lo. Portanto, a filosofia procura compreender,
apropriar-se da realidade, para ir além da explicação, da descrição, para buscar o
sentido, os fundamentos, as raízes.
Dessa forma, para alcançar o sentido de totalidade, é preciso compreender de
maneira significativa, a realidade atual e acompanhar o desdobramento da cultura
humana no tempo histórico num pensar constante, por isso se diz que filosofia não é
a posse da verdade, mas a sua busca, sempre.
Iniciar crianças, adolescentes, jovens e até adultos na reflexão filosófica é
cultivar o pensamento capaz de fazer a necessária crítica aos significados
orientadores da vida humana, assim como, despertar a criatividade que promove
transformações (tornando o mundo mais habitável). O estudo da filosofia possibilita
desenvolvimento e estilo próprio de pensamento, desta forma, a filosofia numa
educação reflexiva cuida do desenvolvimento do pensamento dos alunos, através dos
conteúdos estruturantes ( mito e filosofia; teoria do conhecimento; ética; filosofia
política; estética; filosofia da ciência ) , ao mesmo tempo em que cria um ambiente
de trabalho coletivo de investigação levando a prática de atividades de respeito
mútuo, ouvir o outro, dialogar, trabalhar e interagir com o grupo, aprender a elaborar e
seguir regras, etc. para poder interagir na complexidade da sociedade
contemporânea.
Então, cabe ao professor, desenvolver seu trabalho na perspectiva de que o
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139
aluno possa conhecer e compreender os conteúdos estruturantes de forma crítica e
construtiva, tendo como referência a contribuição da disciplina durante o processo de
escolarização ao longo de toda a educação básica, oferecendo aos estudantes
possibilidades de compreensão das complexidades do mundo contemporâneo com
suas múltiplas particularidades e especializações que se manifestam quase sempre
de forma fragmentada. A explicação racional se obtém ampliando o conhecimento e
raciocinando sobre os princípios filosóficos, compreendendo seu significado e os
desdobramentos de cada um em nossa vida pessoal e social. A filosofia pode
viabilizar interfaces com as outras disciplinas para a compreensão do mundo da
linguagem, da literatura, da história, das ciências e da arte, possibilitando o estudante
a desenvolver estilo próprio de pensamento sendo um espaço para análise e criação
de conceitos.
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Conteúdos Estruturantes são conhecimentos basilares de uma disciplina que
se constituíram historicamente em contextos e sociedades diferentes mas que neste
momento ganham sentido e significado político, social e educacional, tendo em vista
o estudante do Ensino Médio.
Esta diretriz ao propor a organização do ensino de Filosofia por conteúdos
estruturantes, objetiva estimular o trabalho da mediação intelectual, o pensar, a busca
da profundidade dos conceitos e das suas relações históricas, em oposição ao
caráter imediatista que assedia e permeia a experiência do conhecimento e as ações
dela resultantes.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Mitologia e Filosofia; Teoria do Conhecimento;
Ética; Filosofia Política; Filosofia da Ciência; Estética.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Mitologia e Filosofia : Saber místico; Saber filosófico; Relação Mito e Filosofia;
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Atualidade do mito; O que é Filosofia?.
Teoria do Conhecimento: Possibilidade do conhecimento; As formas de
conhecimento; O problema da verdade; A questão do método; Conhecimento e
lógica.
Ética: Ética e moral; Pluralidade ética; Ética e violência; Razão, desejo e vontade;
Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.
Filosofia Política: Relações entre comunidade e poder; Liberdade e igualdade política;
Política e Ideologia; Esfera pública e privada; Cidadania formal e/ou participativa.
Filosofia da Ciência: Concepções de ciência; A questão do método científico;
Contribuições e limites da ciência; Ciência e ideologia; Ciência e ética.
Estética: Natureza da arte; filosofia da arte; categorias estéticas -feio, belo, sublime,
trágico, cômico, grotesco, gosto, etc; Estética e sociedade.
Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 10639/03 –
história e cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 – história e cultura dos povos
indígenas, Lei 9795/99 – política nacional de educação ambiental.
Dessa forma, serão inseridos temas relacionados a História e Cultura Afro-
Brasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial
reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do
país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de
conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica , lei
11.645/03/08 que integra a História e Cultura afro-Brasileira e Indígena ao Currículo
de Ensino Fundamental e Médio.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O ensino de filosofia distingue-se de qualquer outro tipo de ensino, pois é um
ensino filosófico. Talvez, mais importante que o conteúdo em si seja a postura que
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orientará a prática pedagógica do professor de filosofia no dia-a-dia da sala de aula,
trata-se de uma ruptura com as concepções do senso comum, mostrando que a
Filosofia começa com a problematização daquilo que parece óbvio no mundo
cotidiano, para isso o ensino se dará por meio da mobilização para aprendizagem, da
problematização, da investigação e da criação/recriação de conceitos, ajudando os
jovens nesta sua busca natural, sem tirar a naturalidade e espontaneidade do
processo investigativo, para que isto resulte na produção de conhecimento com
significado e em bases racionais.
AVALIAÇÃO
Tendo a avaliação função diagnóstica, visa subsidiar e redimensionar a ação,
respeitando o estudante, suas posições e argumentações, avaliando sua capacidade
de argumentação, identificando os limites de suas ideias, apresentando disposição
para rever suas posições, pressupondo: leitura, debate, produção de textos,
pesquisa, atividades investigativas e fixação.
Não se tem a finalidade de medir mas sim verificar a capacidade do aluno em
trabalhar e criar conceitos, de mudar o seu discurso ou mantê-lo mas com visões
inovadoras , utilizando-se de uma linguagem argumentativa e clara.
Sendo assim a avaliação consiste num processo e não um fim em si mesma,
separada de forma estática e objetiva.
Cabe então ao professor ser portador da capacidade de observar e orientar
seus alunos de forma que eles possam crescer e ampliar a visão de mundo. Na
avaliação deve ser considerada a capacidade desenvolvida pelo aluno em formular
conceitos, buscar respostas, dialogar, portanto, o professor deve ser flexível, não se
pautando pelo senso comum. Neste processo desenvolve-se a capacidade de tanto
professor quanto aluno a realizar a auto-avaliação, instrumento valioso em todo
processo de avaliação.
REFERÊNCIAS
PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação.
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142
Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica.
Filosofia. Curitiba, 2008.
LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO/Vários autores- Curitiba: SEED,2ª Edição.
www.diaadiaeducação.pr.gov.br.
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143
8.7 PROPOSTA CURRICULAR DE FÍSICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Considerando a evolução dos sistemas físicos, as aplicações possíveis obtidas
a partir desta, suas influências na sociedade, especialmente após a revolução
industrial e a não neutralidade da produção científica, podemos ajudar o estudante a
compreender a ciência não apenas como uma busca de princípios gerais, conforme a
crença positivista que a apresenta como capaz de encontrar soluções fáceis e
resolver todos os nossos problemas. Ao contrário, a busca do conhecimento físico
que contribuiu para a construção desta sociedade que estamos vivendo hoje, não foi
um caminho de uma única direção, tampouco linear, mas cheio de dúvidas e
contradições, erros e acertos, muitas vezes, motivado por interesses externos à
produção científica.
Entende-se que o ensino da Física deve estruturar os conhecimentos que
permite a compreensão dos fenômenos físicos, com redução da ênfase na
formulação Matemática, sem perder a consistência teórica. Vendo a importância da
compreensão da evolução dos sistemas físicos, e suas aplicações na sociedade
contemporânea, lembrando que a física é uma ciência em processo de construção e
tem como objeto de estudo o universo, em toda a sua complexidade. Por isso a
disciplina de Física propõe aos estudantes através de três conteúdos estruturantes
(Movimento, Termodinâmica e Eletromagnestismo), o estudo da natureza que permite
elaborar modelos de evolução cósmica, investigar os mistérios do mundo
macroscópico e microscópico das partículas que compõe a matéria, ao mesmo tempo
permitindo desenvolver novas fontes de energia e criar novos materiais, produtos e
tecnologias com suas transformações, evoluções e interações.
Assim, a atuação do professor, frente à essa perspectiva, será a de buscar
construir, com e nos estudantes, um conhecimento centrado em conteúdos e
metodologias capazes de levá-los a refletir sobre o mundo das ciências sob a
perspectiva de que a ciência não é algo pronto ou acabado e sim fruto de muitos
estudos, pesquisas de conceitos, leis, teorias e modelos já antes vistos por outros
cientistas precursores e agora dando continuidade aos seus trabalhos e análises.
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Buscando assim desenvolver um sujeito crítico, capaz de admirar a produção
científica e compreender a necessidade desse conhecimento para entender o
universo de fenômenos que o cerca, bem como os aspectos sociais, políticos,
econômicos e culturais dessa disciplina.
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: MOVIMENTO, TERMODINÂMICA E
ELETROMAGNETISMO
Conteúdos Básicos de Movimento: Momentum e inércia; Conservação de
quantidade de movimento (momentum); Variação da quantidade de movimento =
Impulso; 2ª Lei de Newton; 3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio; Energia e o
Princípio da Conservação da Energia; Gravitação.
Conteúdos Básicos de Termodinâmica: Leis da Termodinâmica: Lei Zero da
Termodinâmica, equilíbrio térmico, propriedades termométricas, medidas de
temperatura; 1a. Lei da Termo:máquinas térmicas, á ideia de entropia,processos
irreversíveis/reversíveis; 2a. Lei da Termodinâmica.
Conteúdos Básicos do Eletromagnetismo: Carga, corrente elétrica campo e ondas
eletromagnéticas; Força eletromagnética; Equações de Maxwell: Lei de de Gauss
para eletrostática, Lei de de Gauss/magnética; Lei de Faraday, Lei de Ampere; Lei de
Coulomb; A natureza da luz e suas propriedades.
Os conteúdos estruturantes abordados nesta proposta são Movimento,
Termodinâmica e Eletromagnetismo e foram escolhidos porque indicam campos de
estudo da Física que, a partir de desdobramentos em conteúdos pontuais, possam
garantir os objetos de estudo da disciplina da forma mais abrangente possível e ainda
têm como finalidade, fazer com que o aluno compreenda que a produção do
conhecimento científico é parte da cultura humana.
Toda a tecnologia tem grande importância no conhecimento de Física e faz
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parte do cotidiano do aluno. Por isso, é importante buscar-se o entendimento das
possíveis relações entre o desenvolvimento da ciência e da tecnologia as diversas
transformações culturais, sociais e econômicas.
Abordar o uso da história da ciência pode ajudar os professores a encontrar
estruturas das concepções espontâneas de seus alunos. O conhecimento do
passado, as ideias e suas relações econômicas e sociais pode ajudar a entender a
ciência como parte da realidade que se relaciona com outras atividades humanas e
transformar a Física em algo compreensível, fazendo uma ponte entre as ideias
espontâneas e o conhecimento científico. Abordando cada tema a partir do pré-
conhecimento do aluno e enfatizando todo seu contexto histórico para maior
compreensão, na profundidade que cada turma demonstrar maturidade para tal
assimilação de conteúdo e perspectiva de pesquisa.
Além dos conteúdos propostos será trabalhado a História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana, conforme as Leis nº 10.639/03 11.645/03/08 que integra a
História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena ao Currículo de Ensino Fundamental e
Médio, visando abordagens positivas, sempre na perspectiva de contribuir para que o
aluno negro-descendente mire-se positivamente, quer na valorização da história de
seu povo, da cultura de matriz africana, da contribuição para o país e para a
humanidade.
METODOLOGIA
No trabalho com os conteúdos de ensino, é importante que o professor
considere o que os estudantes conhecem a respeito do tema para que ocorra uma
aprendizagem significativa.
O professor deve, com o conhecimento e o domínio que tem, sobre o assunto,
ser um “importante científico”, isto é, a partir do conhecimento prévio trazido pelo
aluno, organizar e estruturar questões que provoquem curiosidades e inquietações.
Em seguida, sistematizar as informações e respostas que surgem.
A investigação, a busca pelo novo deve ocorrer de forma a desenvolver no
aluno, a capacidade de selecionar elementos que fomentam a construção de um
conhecimento modificado e transformando até se necessário, um trabalho pré-
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existente.
Torna-se imprescindível valorizar o papel dos livros didáticos no ensino da
Física no Ensino Médio, entretanto, cabe ao professor, dar qualidade conceitual, ou
seja, desenvolver uma prática pedagógica em que s privilegie a aplicação prática e
fenomenológica, dando ênfase a pesquisa como parte integrante no processo
educativo.
A experimentação é importante para a compreensão dos fenômenos físicos e,
portanto, na construção do conhecimento científico, pois permite que o aluno perceba
às vezes as limitações de uma teoria, fortalecendo assim, a reflexão em torno do
estudo da ciência.
Recursos tecnológicos são fundamentais na explicitação de determinados
fenômenos, principalmente de áudio-visual como: TV pendrive, datashow,
computador, retroprojetores, aparelho de DVD, dentre outros.
Cabe, portanto, o professor estabelecer o uso de um recurso tecnológico em
função do conteúdo a ser ministrado e da realidade escolar.
AVALIAÇÃO
Se o objetivo é garantir o objeto de estudo da Física, então ao avaliar deve-se
considerar a apropriação do conteúdo pelos estudantes. Considerar o progresso dos
estudantes quanto aos aspectos históricos, conceituais e culturais, a evolução das
ideias e a não neutralidade da ciência.
A avaliação não pode ser utilizada para classificar os alunos com uma nota,
como tradicionalmente tem sido feita, com o objetivo de testar o aluno ou mesmo
puni-lo, mas sim de auxiliá-lo na aprendizagem. Ou seja, avaliar só tem sentido
quando utilizada como instrumento para intervir no processo de aprendizagem dos
estudantes, visando o seu crescimento.
A avaliação oferece subsídios para que tanto o aluno quanto o professor,
acompanhem o processo de ensino-aprendizagem.
Para o professor, a avaliação deve ser vista como um ato educativo essencial
para a condução de um trabalho pedagógico inclusivo.
Os critérios de avaliação em Física devem verificar:
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147
A compreensão dos conceitos físicos essenciais a cada unidade de ensino e
aprendizagem planejada, quer seja, em relação aos conteúdos estruturantes:
movimento, termodinâmica e eletromagnetismo ou em relação aos conteúdos
básicos e específicos;
A compreensão de conceitos físicos presentes em textos não científicos;
A capacidade de elaborar relatórios dando como referência os conceitos, as
leis e as teorias físicas sobre um experimento ou qualquer outro evento que
envolva os conhecimentos da Física.
REFERÊNCIAS
PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação.
Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica.
Física. Curitiba, 2008.
wwwdiadiaeducação.pr.gov.br
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148
8.8 PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A política educacional do Estado do Paraná, assumiu como uma de suas
prioridades, ações que visam a retomada dos estudos das disciplinas de formação do
professor, estimulando seu papel de pensador e pesquisador. Sendo assim, o
professor deverá restabelecer as relações entre o objeto de estudo das disciplinas e
os conteúdos a serem abordados.
A Geografia tem como objeto de estudo o “Espaço Geográfico”, entendido como o
espaço produzido (LEFEBURE,1974) e apropriado pela sociedade, composta por
objetos (naturais, culturais e técnicos) e ações (relações sociais, culturais, políticas e
econômicas) inter-relacionadas (SANTOS, 1996). Desta perspectiva os objetos
geográficos são indissociáveis das ações humanas, mesmo sendo eles objetos
naturais.
O espaço geográfico é dinâmico, não se apresenta pronto e acabado. É
necessário que o aluno compreenda essa dinamicidade do processo de construção
do espaço. A geografia fornece ao educando uma visão crítica e construtiva do seu
espaço no âmbito social, físico e histórico, passando a fazer parte do processo de
mudança do mundo em que vive.
A relevância da geografia está no fato de que todos os acontecimentos do
mundo têm uma dimensão espacial, onde o espaço é a materialização, dos tempos
da vida social. Portanto, a escola é um dos lugares que produz, analisa e sistematiza
conhecimentos subsidiando os alunos para que sejam capazes de interpretar com
olhar crítico o mundo que o cerca, sem deixar de considerar a diversidade das
temáticas geográficas e suas diferentes formas de abordagem.
As teorias críticas da geografia possibilitam um ensino geográfico com base na
análise das relações sócio-espaciais, nas diversas escalas geográficas, do local ao
global, retornando ao local.
Nesta proposta curricular, cabe salientar que os conteúdos específicos, os
grandes conceitos geográficos (sociedade, natureza, território, região, paisagem,
lugar,entre outros), que somente inter-relacionados tornam-se significativos e
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contribuem para a compreensão do espaço geográfico.
Os conteúdos estruturantes da Geografia para a Educação Básica,
considerando que seu objeto de estudo/ensinam é o espaço geográfico, entende-se
que os saberes e conhecimentos de grande amplitude que identificam e organizam os
campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a
compreensão de seu objeto de estudo e ensino, e a partir deles, derivam-se os
conteúdos específicos a serem trabalhados na relação de ensino e aprendizagem no
cotidiano escolar.
Como construtos atrelados a uma concepção crítica de educação, os
conteúdos estruturantes apresentados nestas Diretrizes passam a ter sua abordagem
teórica re elaborada em transformações históricos-políticas que modificam as
relações sócio-espaciais em todas as escalas geográficas. Embora ultrapassem o
campo de pesquisa geográfica e perpassem outras áreas do conhecimento, tais
conteúdos são constitutivos da disciplina de Geografia, porque demarcam e articulam
o que é próprio do conhecimento geográfico escolar. Essa especificidade geográfica é
alcançada quando os conteúdos são especializados.
OBJETIVOS GERAIS
• Proporcionar ao aluno a compreensão de mundo em que vive; das relações
entre natureza/homem/trabalho; da sociedade, tornando-o crítico e parte
integrante/ participante como agente de transformação;
• Contribuir para a formação integral do aluno para o exercício da cidadania,
conduzindo-o a reflexão, a leitura de mundo, e suas transformações sociais
políticas e econômicas;
• Possibilitar ao educando condições de localizar no espaço em que vive, e a
partir daí compreender os problemas sociais, políticos e econômicos. Neste
enfoque ter uma visão geral do local para o global e através desse
conhecimento levar a agir e a integrar com autonomia na sociedade e na
sociedade em que está interagindo;
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• Permitir o atendimento do espaço geográfico enquanto totalidade-mundo, uma
vez que o atual período de globalização as escalas não se apresentam
dispostas e independentes;
• Oportunizar ao educando a possibilidade de situar-se na dinâmica das
transformações contemporâneas, fazendo que atue critica e construtivamente
no contexto local como parte integrante do global;
• Contribuir para o direcionamento do aluno enquanto cidadão, analisando a sua
realidade, porém incitando o senso crítico, a criatividade e o raciocínio, mas
também direcionando para que o aluno tenha capacidade de ação no meio em
que vive;
• Formar cidadãos pensantes que possam interagir no meio em prol da
sociedade;
• Contribuir para o reconhecimento do espaço vivenciado pelo aluno, como
indivíduo social e atuante, possibilitando a compreensão do conhecimento
científico e da justiça social;
• Proporcionar ao aluno a apropriação do conhecimento científico e da justiça
social;
• Levar o aluno a reconhecer-se no tempo/espaço/lugar; intervir, compreender o
mundo e sua dinâmica; contribuir no sentido de torná-lo crítico e agente
modificador
• Contribuir para que o aluno se oriente e se localize no tempo e no espaço;
• Possibilitar reflexões que propiciem um cidadão crítico, participativo,
consciente do seu papel na transformação social, que tenha uma visão de
mundo e seja capaz de posicionar-se diante das contradições sociais;
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• Contribuir para o entendimento das inter-relações entre homem/natureza e
homem/sociedade esclarecendo a importância destas para que o aluno
entenda o espaço de vivência e as contradições do mundo atual, destacando
as atividades que este deve tomar, tanto crítica, como ambiental, para que este
mundo seja melhor;
• Contribuir para que a leitura de mundo através do entendimento do espaço
geográfico, sirva para o exercício da cidadania auxiliando o aluno a conhecer a
realidade, para poder interferir nela.
CONTEÚDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
5ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Dimensão econômica do espaço geográfico;
Dimensão política do espaço geográfico; Dimensão cultural demográfica do espaço
geográfico; Dimensão socioambiental do espaço geográfico.
CONTEÚDOS BÁSICOS
• Formação e transformação das paisagens naturais e culturais;
• Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção;
• A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;
• A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organizarão do espaço
geográfico;
• As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista;
• A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores
estatísticos;
• A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade
cultural;
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152
• As diversas regionalizações do espaço geográfico.
6ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Dimensão econômica do espaço geográfico;
Dimensão política do espaço geográfico; Dimensão cultural demográfica do espaço
geográfico; Dimensão socioambiental do espaço geográfico.
CONTEÚDOS BÁSICOS
• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território
brasileiro;
• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção;
• As diversas regionalizações do espaço brasileiro;
• As manifestações formações socioespaciais da diversidade cultural;
• A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores
estatísticos;
• Movimentos migratórios e suas motivações;
• O espaço rural e a modernização da agricultura;
• A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização;
• A distribuição espacial das atividades produtivas, a re(organização) do espaço
geográfico;
• A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.
7ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Dimensão econômica do espaço geográfico;
Dimensão política do espaço geográfico; Dimensão cultural demográfica do espaço
geográfico; Dimensão socioambiental do espaço geográfico.
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CONTEÚDOS BÁSICOS
• As diversas regionalizações do espaço geográfico;
• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do
continente americano;
• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;
• O comércio em suas implicações socioespaciais ;
• A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações;
• A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço
geográfico;
• As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;
• O espaço rural e a modernização da agricultura;
• A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os
indicadores estatísticos;
• Os movimentos migratórios e suas motivações;
• As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;
• Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
8ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Dimensão econômica do espaço geográfico;
Dimensão política do espaço geográfico; Dimensão cultural demográfica do espaço
geográfico; Dimensão socioambiental do espaço geográfico.
CONTEÚDOS BÁSICOS
• As diversas regionalizações do espaço geográfico;
• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;
• A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da
produção;
• O comércio mundial e as implicações socioespaciais;
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• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;
• A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os
indicadores estatísticos;
• As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;
• Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações;
• A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a
(re)organização do espaço geográfico;
• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção;
• O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual
configuração territorial.
CONTEÚDOS DO ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Dimensão econômica do espaço geográfico;
Dimensão política do espaço geográfico; Dimensão cultural demográfica do espaço
geográfico; Dimensão socioambiental do espaço geográfico.
CONTEÚDOS BÁSICOS
• A formação e transformação das paisagens;
• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção;
• A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do
espaço geográfico;
• A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;
• A revolução técnico-científica- informacional e os novos arranjos no espaço da
produção;
• O espaço rural e a modernização da agricultura;
• O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração
territorial;
• A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias das informações;
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• Formação, mobilidades das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;
• As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;
• A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e
urbanização recente;
• A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores
estatísticos;
• Os movimentos migratórios e suas motivações;
• As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;
• O comércio e as implicações socioespaciais;
• As diversas regionalizações do espaço geográfico;
• As implicações socioespaciais do processo de mundialização;
• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
METODOLOGIA
A paisagem local e o espaço vivido são referenciais para o professor de
geografia organizar seu trabalho e, a partir daí, introduzir os alunos nos espaços
mundializados.
Os conteúdos básicos deverão ser trabalhados de uma forma crítica e
dinâmica, interligando teoria, prática e realidade, mantendo uma coerência dos
fundamentos teóricos aqui propostos, utilizando a cartografia como ferramenta
especial possibilitando assim transitar escalas espaciais, ou seja, do local ao global e
vice-versa. Para isso o professor deverá lançar mão de todas as ferramentas
necessárias, desde o plano instrumental-computador, internet, vídeo, TV multimídia,
jornais,, livros didáticos e científicos, revistas, etc. Até as do plano conceitual –
noções pertinentes de escala, representação, localização, geologia, geomorfologia,
dentre outras.
Ao iniciar seus estudos na 5ª série do Ensino Fundamental, o aluno deverá
ampliar suas noções espaciais (inter-relações entre paisagens naturais e artificiais). O
professor deverá ampliar os conceitos de lugar, paisagem, e em caráter introdutório,
os conceitos de região e território. Já na 6ª série, o aluno deverá analisar os
fenômenos citados na escala nacional (Brasil), relacionando-os quando possível com
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156
a realidade mundial. Quando as especificidades do território nacional estiverem
compreendidas, na 7ª e 8ª série, o aluno ampliará suas análises espaciais em
relação aos continentes: América, Europa, Ásia, Oceania e Regiões Polares.
A temática de história e cultura Afro-brasileira e indígena contemplada pela
11.645/03/08, será abordada em todas as séries do Ensino Fundamental e Médio, por
meio dos conhecimentos científicos.
Além de trabalhar os conteúdos básicos de geografia em sala de aula, o
professor pode promover aulas de campo.
Ao final do ensino fundamental pressupõe-se que o aluno possa entender o
espaço geográfico onde os elementos não estejam empregados ou como se
estivessem separados por “gavetas” sem ter uma ligação entre si. No Ensino Médio
esses conhecimentos serão aprofundados em abordagens que considerem o
princípio da complexibilidade crescente, respeitando a crescente capacidade de
abstração do aluno.
Caberá ao professor desenvolver a partir dos conteúdos básicos, conteúdos
específicos que venham complementar o ensino e aprendizagem no contexto da
Geografia.
AVALIAÇÃO
O processo de avaliação será desenvolvido de forma diagnóstica e continuada,
e que contemplem diferentes práticas pedagógicas, tais como: leitura, interpretação
de fotos, imagens e principalmente diferentes tipos de mapas, pesquisas
bibliográficas, aula de campo, entre outros, cujas finalidades, sejam: a apresentação
de seminários; leitura e interpretação de diferentes tabelas e gráficos; relatório de
experiências práticas de aulas de campo ou laboratório, construção de maquetes;
produção de mapas mentais, entre outros.
A proposta avaliativa deve estar bem clara para os alunos, ou seja, que saibam
como eles serão avaliados a cada atividade proposta. Além disso, a avaliação deve
ser um processo não linear de construções e reconstruções, assentado na interação
e na relação dialógica que acontece entre os sujeitos do processo-professor e aluno.
Finalmente, é necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem bem
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claros para aos alunos, como direito que tem que acompanhar o processo.
REFERÊNCIAS
PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação.
Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica.
Geografia. Curitiba, 2008.
LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO/Vários autores. Curitiba: SEED, 2006.
wwwdiadiaeducação.pr.gov.br
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158
8.9 PROPOSTA CURRICULAR DE HISTÓRIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de História, como se destaca nas diretrizes curriculares que agora
se apresentam, recusam uma concepção de história como verdade pronta e
definitiva, vinculada a uma determinada vertente do pensamento humano, sem
diálogo com outras vertentes, pois não se pode admitir que o ensino de história seja
marcado pelo dogmatismo e pela ortodoxia. Por outro lado, recusam-se também as
produções historiográficas que afirmam não existir objetividade possível em história,
sendo, portanto, todas as afirmativas igualmente válidas. Cumpre destacar ainda que
os consensos mínimos construídos no debate entre as vertentes teóricas não são
meras opiniões, mas fundamentos do conhecimento histórico que serão tidos como
referenciais para a construção deste documento de diretrizes.
A história tem como objeto de estudos os processos históricos relativos as
ações e as relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os
sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações. Já as relações
humanas produzidas por estas ações podem ser definidas como estruturas sócio-
históricas, ou seja, são as formas de agir, de pensar ou de raciocinar, de representar,
de imaginar, de instituir, portanto, de se relacionar social, cultural e politicamente.
As relações condicionam os limites e as possibilidades das ações dos sujeitos
de modo a demarcar como estes podem transformar constantemente as estruturas
sócio-históricas. Mesmo condicionadas, as ações dos sujeitos permitem espaços para
suas escolhas e projetos de futuro. Deve-se considerar também como objeto de
estudos, as relações dos seres humanos com os fenômenos naturais, tais como as
condições geográficas, físicas e biológicas de uma determinada época e local, os
quais também se conformam a partir das ações humanas.
A finalidade da História é expressa no processo de produção do conhecimento
humano sob a forma da consciência histórica dos sujeitos. É voltada para a
interpretação dos sentidos do pensar histórico dos mesmos, por meio da
compreensão da provisoriedade deste conhecimento. Esta provisoriedade não
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159
significa relativismo teórico, mas que, além de existirem várias explicações e/ou
interpretações para um determinado fato, algumas delas são mais variadas
historiograficamente do que outras.
Entende-se por Conteúdos Estruturantes os conhecimentos de grande
amplitude que identifiquem e organizam os campos de estudos de uma disciplina
escolar, considerando fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e
ensino.
Como construtos atrelados a uma concepção crítica de educação, os
Conteúdos Estruturantes da História constituem-se como a própria materialidade do
pensamento histórico. Deles derivam os conteúdos básicos/temas históricos e
específicos que compõem o trabalho pedagógico e a relação de ensino/aprendizagem
no cotidiano da escola, e devem ser trabalhados de forma articulada entre si.
Nestas Diretrizes, consideram-se como Conteúdos Estruturantes da disciplina
de História:
Relações de trabalho;
Relações de poder;
Relações culturais.
Estes Conteúdos Estruturantes apontam para o estudo das ações e relações
humanas que constituem o processo histórico, o qual é dinâmico. Nestas Diretrizes,
as relações culturais, de trabalho e de poder são considerados recortes deste
processo histórico.
Por meio destes Conteúdos Estruturantes, o professor deve discorrer acerca
de problemas contemporâneos que representam carências sociais concretas. Dentre
elas, destacam-se, no Brasil, as temáticas da História local, História e Cultura Afro-
Brasileira, da História do Paraná e da História da cultura indígena, constituintes da
história desse país, mas, até bem pouco tempo, negadas como conteúdos de ensino.
Portanto os Conteúdos estruturantes da disciplina de História são interligados entre si
e permitem a busca do entendimento da totalidade das ações humanas. A articulação
desses conteúdos são possíveis a partir das categorias de análise espaço e tempo,
as quais permitem a conexão pra compreender essas relações. Neste contexto, a
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160
História apresenta como objetivos gerais:
• Compreender a história em sua diversidade, pluralidade no tempo e no espaço.
• Reconhecer as permanências e mudanças na História para compreender a
relação passado e presente.
• Construir a identidade social e individual.
• Possibilitar ao aluno acesso aos assuntos relacionados ao mundo
contemporâneo.
• Reconhecer fontes documentais de naturezas diversas e interpretá-las.
A problematização de situações relacionadas às relações: econômico-social,
política e cultural leva a seleção de objetos históricos. Esses objetos são as ações e
relações humanas no tempo, ou seja, articulam-se aos conteúdos estruturantes
propostas neste documento: as relações de trabalho, as relações de poder e as
relações culturais. Para abordar esses conteúdos estruturantes torna-se necessário
que se proponha recortes espaço-temporais e conceituais à luz da historiografia de
referência.
Primeiramente deve-se focalizar o acontecimento, processo ou sujeito, que se
quer representar do ponto de vista da historiografia. Em segundo lugar, delimitar o
tema histórico em um período bem definido demarcando referências temporais fixas e
estabelecer uma separação entre seu início e seu final. Por fim, os professores e
alunos definem um espaço definem um espaço ou território de observação do
conteúdo tematizado. O que delimita esta demarcação espaço-temporal, é a
historiografia específica escolhida e os documentos históricos disponíveis. Além
dessas três relações de conteúdos estruturantes, faz-se necessário instituir um
sentido a seleção temática realizada, o qual é dado pela problematização.
A disciplina de HISTÓRIA trabalhará os conteúdos dos Desafios Educacionais
Contemporâneos: Uso indevido de drogas; Sexualidade; Cultura Afro e Indígena;
Enfrentamento a Violência; Educação Fiscal; Educação Ambiental.
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161
CONTEÚDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
5ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
CONTEÚDO BÁSICO
A experiência humana no tempo
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
A memória local e memória da humanidades
O tempo (as temporalidades e as periodizações
O processo histórico
O local e o Brasil
O jovem e suas percepções do tempo histórico
O jovem e suas relações com a sociedade no tempo
A relação com o mundo
A formação do pensamento histórico
Os vestígios humanos
O surgimento dos lugares de memórias
As diversas temporalidades
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162
CONTEÚDO BÁSICO
Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
As gerações e as etnias
O local e o Brasil
Os povos indígenas e suas culturas no Brasil e no Paraná
O surgimento da humanidade na África e a diversidade cultural na sua
expansão.
CONTEÚDO BÁSICO
A cultura local e a cultura comum
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Os mitos, lendas dos povos indígenas paranaenses
As manifestações populares no Paraná
Pensamento científico: a antiguidade grega e Europa moderna.
A formação da arte moderna
As relações entre a cultura oral e a cultura escrita.
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163
CONTEÚDO BÁSICO
Articulação da história com outras áreas do conhecimento
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Ciências auxiliares da história (arqueologia, antropologia,geografia, etc.)
Arqueologia no Brasil
6ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
CONTEÚDO BÁSICO
A constituição histórica do mundo rural e urbano e a formação das
propriedades em diferentes tempos e espaços.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
As relações de propriedade
A propriedade coletiva
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164
Os povos indígenas
Quilombolas
Ribeirinhas no Paraná
Sociedades pré-colombianas
A propriedade pública
Constituição do espaço público da antiguidade
Polis grega
Sociedade romana
Antiguidade greco-romana
A propriedade privada
A sociedade patriarcal brasileira
Constituição dos latifúndios na América Portuguesa e no Brasil imperial e
republicano.
CONTEÚDO BÁSICO
O mundo do campo e o mundo da cidade
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Primeira cidades brasileiras
O engenho colonial
A conquista do sertão
Missões Jesuítas
Belle Epoquê tropical
Cidades africanas e pré-colombianas
Cidades na antiguidade oriental
Ruralização do Império Romano e a transição para o feudalismo europeu
Constituição dos feudos e Glebas servis.
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165
CONTEÚDO BÁSICO
As relações entre o campo e a cidade
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Cidades mineradoras
Toupeirismo no Paraná
Engenhos da erva-mate no litoral e no primeiro Planalto
Relações campo-cidade no oriente
Industrialização na Europa
CONTEÚDO BÁSICO
Conflitos, resistências e produção cultural campo/cidade.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Relação entre senhores e escravos
Sincretismo religioso (formas de resistência afro-brasileira)
As cidades e as doenças a aquisição da terra a da casa própria
Movimentos pela terra
Movimentos culturais, camponeses e urbanos no Brasil republicano nos
séculos XIX,XX, e XXI
Peste negra e as revoltas camponesas
Culturas teocêntrica e antropocêntrica
Manifestações culturais na América Latina e continente africano
História das mulheres orientais, africanas e outras.
7ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
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166
Relações de trabalhos
Relações de poder
Relações culturas
CONTEÚDO BÁSICO
O mundo do trabalho e a luta pela cidadania
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
História das relações da humanidade com o trabalho
Trabalho nas sociedades indígenas
Sociedade patriarcal e escravocrata
Mocambos/quilombos as resistências na colônia
Remanescentes de quilombos
A história do trabalho nas primeiras sociedades humanas.
CONTEÚDO BÁSICO
O trabalho e a vida em sociedade
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
A desvalorização do trabalho no Brasil Colônia e Império
Busca pela cidadania no Brasil Império
Saberes nas sociedades indígenas
Trabalho na Antiguidade oriental e Antiguidade clássica
As três ordens do imaginário feudal.
CONTEÚDO BÁSICO
O mundo do trabalho.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
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167
A desvalorização do trabalho
O latifúndio no Paraná e no Brasil
A sociedade oligárquico-latifundiária
Vida cotidiana das contradições da modernização
A produção e a organização social capitalista
A ética e moral capitalista
CONTEÚDO BÁSICO
As resistências e as conquistas de direito
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
O movimento sufragista feminino
As congadas como resistência cultural
Movimentos sociais e emancipacionistas
A Declaração dos Direitos do homem e do cidadão
A constituição dos primeiros sindicatos de trabalhadores
8ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
CONTEÚDO BÁSICO
Relações de dominação e resistência: a formação do estado e das instituições
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sociais
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
A formação das instituições sociais:
As instituições políticas
As instituições religiosas
As instituições econômicas
As instituições culturais
As sociedades indígenas do Brasil
A igreja católica e as reduções Jesuítas na América portuguesa
As irmandades católicas e as religiões afro-brasileiras na América portuguesa
A formação dos sindicatos no Brasil
A instituição da Igreja no Império Romano
A formação das associações de trabalhadores e dos sindicatos no ocidente
CONTEÚDO BÁSICO
A formação do estado
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
A monarquia
A república (aristocracia, ditadura e democracia)
Os poderes dos estados
As relações entre o poder local e o governo geral América portuguesa
Os quilombos na América portuguesa e no Brasil Imperial
A formação do estado- nação brasileiro
Constituição do MERCOSUL
A monarquia e a nobreza na Europa medieval
A formação dos reinos africanos
Absolutismo europeu
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Constituição da república no ocidente
O imperialismo no século XIX
A formação dos estados nacionais nos séculos XIX a XXI: as ditaduras e as
democracias
A constituição dos Estados socialistas e dos Estados de Bem-Estar social
A formação dos blocos econômicos
CONTEÚDO BÁSICO
Guerras e revoluções
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Os movimentos sociais: políticos, culturais e religiosos, as revoltas e
revoluções sociais, guerras locais e guerras mundiais
As guerras e revoltas indígenas e quilombos na América portuguesa e no
Brasil Imperial
As revoltas republicanas na América portuguesa
As guerras cisplatina e a guerra do Paraguai
Os movimentos republicanos e abolicionista no Brasil Imperial
O movimento anarquista, comunista e tenentista no Brasil
O Brasil nas guerras mundiais
Os movimentos pela redemocratização do Brasil
As revoltas democráticas nas polis gregas
As revoltas plebeias, escravas e camponesas na república romana
As guerras feudais na Europa Ocidental e as cruzadas
A conquista e colonização da América pelos povos europeus
As guerras de independência das nações africanas e asiáticas
Os movimentos camponeses latino-americanos e asiáticos
As guerras mundiais.
No Ensino Fundamental os conteúdos partem da história local do Brasil para o
mundo, devendo ser considerados os contextos relativos à história local, da América
Latina, da África e da Ásia.
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Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades e
das periodizações, e os conteúdos específicos estarão articulados aos conteúdos
básicos e estruturantes.
Será realizado confronto de interpretações historiográficas e documentos
históricos que permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e
expressá-las por meio de narrativas históricas.
ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
CONTEÚDO BÁSICO
Tema 1: Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
O conceito de trabalho – livre e explorado;
O mundo do trabalho em diferentes sociedades no tempo: trabalho explorado
escravo e servil (teocráticas, grego-romanas, medievais e africanas;
Transição do trabalho escravo, servil e artesanal para o trabalho assalariado;
O trabalho livre: as sociedades do consumo produtivo: as primeiras sociedades
humanas, as sociedades nômades e semi-nômades, as etnias indígenas e
africanas;
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As experiências do trabalho livre em sociedades revolucionárias: a Comuna de
Paris, os sovietes russos, associações húngaras, os círculos Bolivarianos.
CONTEÚDO BÁSICO
Urbanização e industrialização
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
As cidades na História: cidades neolíticas, da antiguidade greco-romanas, da
Europa medieval, pré-colombianas, africanas e asiáticas;
Urbanização e industrialização no Brasil Urbanização e industrialização nas
sociedades ocidentais, africanas e orientais;
Urbanização e industrialização no Paraná no contexto da expansão do
capitalismo;
A arquitetura das cidades brasileiras em diferentes épocas e espaços.
CONTEÚDO BÁSICO
O estado e as relações de poder
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Os Estados teocráticos;
Os Estados na Antiguidade Clássica;
O Estado e a Igreja medievais;
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A formação dos Estados Nacionais;
As metrópoles europeias, as relações de poder sobre as colônias e a
expansão do capitalismo;
O Paraná no contexto da sua emancipação.
O Estado e as doutrinas sociais (anarquismo, socialismo, positivismo);
O nacionalismo nos Estados ocidentais;
O populismo e as ditaduras na América Latina;
Os sistemas capitalista e socialista;
Estados da América Latina e o neoliberalismo.
CONTEÚDO BÁSICO
Os sujeitos, as revoltas e as guerras.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Relações de dominação e resistência nas sociedades grega e romana na
antiguidade grega e romana: mulheres, crianças, estrangeiros e escravos;
Guerras e Revoltas na Antiguidade Clássica: Grécia e Roma;
Relações de dominação e resistência na sociedade medieval: camponeses,
artesãos, mulheres, hereges e doentes;
Relações de resistência na sociedade ocidental moderna;
As revoltas indígenas, africanas na América portuguesa
Os quilombos e comunidades quilombolas no território brasileiro;
As revoltas sociais na América portuguesa.
CONTEÚDO BÁSICO
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Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
As revoluções democrático-liberais no Ocidente: Inglaterra, França e EUA;
Movimentos sociais no mundo do trabalho nos séculos XVII e XIX o surgimento
do sindicalismo;
A América portuguesa e as revoltas pela independência;
As revoltas federalistas no Brasil imperial e republicano;
As guerras mundiais no século XX e Guerra Fria;
As revoluções socialistas na Ásia, África e América Latina;
Os movimentos de resistência no contexto das ditaduras da América Latina;
Os Estados africanos e as guerras étnicas;
A luta pela terra e a organização de movimentos pela conquista do direito a
terra na América Latina;
A mulher e suas conquistas de direitos nas sociedades contemporâneas.
CONTEÚDO BÁSICO
Cultura e religiosidade.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
A formação das religiosidades dos povos africanos, americanos, asiáticos e
europeus neolíticos:xamanismo, totens, animismo.
Os mitos e a arte greco-romanos e a formação das grandes religiões:
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hinduísmo, budismo, confucionismo, judaísmo, cristianismo, islamismo;
Teocentrismo versus antropocentrismo na Europa renascentista;
Reforma e Contra-Reforma seus os desdobramentos culturais;
O modernismo brasileiro;
Cultura e ideologia no governo Vargas;
Representações dos movimentos sociais, políticos e culturais por meio da arte
brasileira;
As etnias indígenas e africanas e suas manifestações artísticas, culturais e
religiosas;
As manifestações populares: congadas, cavalhadas, fandango, folia de reis,
boi de mamão, romaria de São Gonçalo.
METODOLOGIA
Quando se pretende que o ensino de História contribua para a construção da
consciência histórica é imprescindível que, o professor retome constantemente com
os seus alunos, como se dá o processo de construção do conhecimento histórico, ou
seja, como é produzido a partir do trabalho de um pesquisador que tem como objeto
de estudos os processos históricos relativos às ações e as relações humanas
praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram às mesmas de
forma conscientes ou não.
Ao planejar as suas aulas, caberá ao professor problematizar, a partir do
conteúdo que se propôs a tratar, a produção do conhecimento histórico, considerando
que a apropriação deste conceito pelos alunos é processual, e deste modo exigirá
que seja constantemente retomado.
Para que os alunos possam ampliar o conteúdo apresentado pelos livros
didáticos o uso da biblioteca é fundamental, para tanto, é necessário que sejam
orientados pelo professor de História a conhecer o acervo específico, as obras que
poderão ser consultadas ao longo de cada ano letivo, bem como os procedimentos
para se apropriar dos conhecimentos que estão nos livros, compreendendo os
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diferentes conteúdos da disciplina. Este procedimento metodológico deverá ser
retomado pelo professor de modo que os alunos possam adquirir autonomia na
busca do conhecimento.
A metodologia proposta por esta Diretriz Curricular do Ensino Médio tem como
base a utilização dos conteúdos estruturantes, os quais deverão estar articulados
com a fundamentação teórica e os temas selecionados pelos professores e devem
estar assegurados no Projeto Político Pedagógico da Escola.
Além dos conteúdos propostos será trabalhado a Histórica e Cultura Afro-
Brasileira e Africana, conforme as Leis nº 10.639/03 e 11.645/03/08 que integra a
História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena ao Currículo de Ensino Fundamental e
Médio, visando abordagens positivas, sempre na perspectiva de contribuir para o
aluno negro-descendente mire-se positivamente, quer na valorização da história de
seu povo, da cultura de matriz africana, da contribuição para o país e para a
humanidade.
AVALIAÇÃO
A Avaliação do ensino de História nesta Diretriz considera três aspectos
importantes: a apropriação de conceitos históricos e o aprendizado dos conteúdos
estruturantes e dos conteúdos básicos. Esses três aspectos são entendidos como
complementares e indissociáveis. Para tanto, o professor deve utilizar diferentes
atividades como: leitura, interpretação e análise de textos historiográficos, mapas e
documentos históricos; produção de narrativas históricos, pesquisas bibliográficas,
sistematização de conceitos históricos, apresentação de seminários, entre outras.
Tendo como referência os conteúdos de História que efetivamente foram tratadas em
sala de aula e que são essenciais para o desenvolvimento da consciência histórica.
Para realizar uma avaliação que tenha coerência com as concepções ora
vigentes, o professor precisa ter claro que ela é um processo, ou seja, tem caráter de
continuidade, vai acontecendo gradativamente. Para bem avaliar, o professor precisa.
Ter noções de como se dá o processo de desenvolvimento e aprendizagem do aluno,
quais as estratégias mais adequadas para tratar os diferentes conteúdos, quais as
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variáveis que podem interferir na avaliação.
Assim considerada, a avaliação é realizada continuamente por meio de
instrumentos variados, inclusive da observação de situações de ensino-
aprendizagem.
Destacamos que a avaliação formativa está no centro do processo de ensino e
aprendizagem, tendo função informativa e corretiva, deve ser um processo que
aponte caminhos, valorizando o conhecimento do aluno.
A avaliação só tem sentido se puder contribuir para o desenvolvimento
cognitivo dos alunos, convertendo-os em uma ferramenta pedagógica, elemento que
tem influência na aprendizagem do aluno e na qualidade de ensino.
REFERÊNCIAS
PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação.
Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica.
História. Curitiba, 2008.
LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO/Vários autores Curitiba: SEED, 2006.
www.diaadiaeducação.pr.gov.br
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8.10 PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Até meados do século XX, o ensino da Língua Portuguesa manteve a sua
característica elitista.
Durante a década de 1970 e até os primeiros anos da década de 1980, o
ensino da Língua Portuguesa pautava-se em exercícios estruturais, técnicas de
redação e treinamento de habilidades de leitura.
A partir dos anos 80, houve um avanço dos estudos em torno da natureza
sociológica da linguagem. Embora tenha ocorrido um avanço considerável no ensino
da Língua Portuguesa o que se percebe é que houve uma apropriação, por grande
parte dos professores, dos novos conceitos, sem refletir mudança na sua prática.
Os estudos linguísticos mobilizaram os professores para a discussão e o
repensar sobre o ensino da língua.
No final da década de 90, os professores fundamentaram a proposta para a
disciplina de Língua Portuguesa, propondo uma reflexão acerca dos usos da
linguagem oral e escrita.
Os fundamentos teóricos que estão alicerçando o ensino, no século XXI,
requerem novas práticas de ensino.
A proposta da disciplina de língua portuguesa dá ênfase à língua viva,
dialógica, em constante movimentação, permanentemente reflexiva e produtiva.
É tarefa da escola possibilitar que seus alunos participem de diferentes
práticas sociais que utilizem a leitura, a escrita e a oralidade, com a finalidade de
inseri-los nas diversas esferas de interação. Nesse sentido, é preciso que ela seja um
espaço que promova o letramento do aluno, por meio de uma gama de textos com
diferentes funções sociais. Letramento vai além da alfabetização, pois não significa só
saber ler e escrever, mas usar socialmente a leitura e a escrita - O discurso como
prática social.
Assumindo-se a concepção de linguagem como prática que se efetiva na
diferentes instâncias sociais, objeto de estudo da disciplina é a Língua e o conteúdo
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estruturante, é o discurso como prática social.
CONTEÚDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
5ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social.
CONTEÚDO BÁSICO
Gêneros discursivos: História em quadrinhos, piadas, adivinhas, lendas, fábulas,
contos de fadas, poemas, narrativa de enigmas, narrativa de aventura, dramatização,
exposição oral, comercial para TV, causos, carta pessoal, e-mail, receita, convite,
autobiografia, cartaz, carta do leitor, classificados, verbete, quadrinhas, cantiga de
roda, bilhetes, fotos, mapas, anedotas, entre outros.
Leitura: Tema do texto; Interlocutor; Finalidade; Aceitabilidade do texto;
Informatividade; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero;
Léxico; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem.
Escrita: Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Informatividade;
Argumentatividade; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero;
Divisão do texto em parágrafos; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das
classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão,
negrito), figuras de linguagem; Processo de formação de palavras; Acentuação
gráfica; ortografia; concordância verba/nominal.
Oralidade: Tema do texto; Finalidade; Argumentatividade; Papel do locutor e
interlocutor; Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...; Adequação do
discurso ao gênero; Turnos de fala; Variáveis linguísticas; Marcas linguísticas:
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coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semíticos.
6ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Gêneros discursivos: Crônicas de ficção, música, notícia, narrativa mítica, tiras,
propaganda, exposição oral, paródia, provérbios, leitura de cordel, diário, instruções
de uso, cartum, histórias em quadrinhos, placas, pintura, provérbios, entre outros.
Leitura: Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Informatividade;
Aceitabilidade; Situacionalidade; Intertextualidade; Informações explícitas e implícitas;
Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Repetição proposital
de palavras; Léxico; Ambiguidade; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função
das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de linguagem.
Escrita: Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Informatividade; Discurso
direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; Processo de formação das
palavras; Acentuação gráfica; Ortografia; Concordância verbal/nominal.
Oralidade: Tema do texto; Finalidade; Papel do locutor e interlocutor; Elementos
extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc; Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala; Variações linguísticas; Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias,
repetição, semânticas.
7ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social.
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CONTEÚDOS BÁSICOS
Gêneros discursivos: slogan, reportagem (oral e escrita), pesquisa,canto fantástico,
narrativa de terror, charge, narrativa de humor, crônica jornalística, paródia, resumo,
anúncio publicitário, poema, biografia, narrativa de ficção científica, relato pessoal,
dissertação escolar, entre outros.
Leitura: Conteúdo temático; Interlocutor; Finalidade do texto; Informatividade;
Aceitabilidade do texto; Situacionalidade; Intertextualidade; Vozes sociais presentes
no texto; Elementos composicionais do gênero; Relação de causa e sequência entre
as partes e os elementos do texto; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função
das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito); Semântica: operadores argumentativos, ambiguidades, sentido
conotativo e denotativo das palavras no texto.
Escrita: Conteúdo temático; Interlocutor; Finalidade do texto; Informatividade;
Situacionalidade; Intertextualidade; Vozes sociais presentes no texto; Elementos
composicionais do gênero; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das
classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão,
negrito), Concordância verbal e nominal; Papel sintático e estatístico dos pronomes
na organização, retomadas e sequenciarão do texto; Semântica: operadores
argumentativos; ambiguidades, significados das palavras; sentido conotativo e
denotativo; expressões que denotam ironia e humor no texto.
Oralidade: Conteúdo temático; Finalidade; Aceitabilidade do texto;Informatividade;
Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralinguísticos: entonação, expressão
facial, corporal e gestual, pausas, gestos, etc; Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala; Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; Elementos semânticos;
Adequação da fala ao texto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc)
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8ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Gêneros discursivos: artigo de opinião, debate, reportagem oral e escrita,
seminário, relatório científico, resenha crítica, narrativa fantástica, romance, histórias
de humor, contos, música, charges, editorial, curriculum vitae, entrevista oral e
escrita, depoimento, imagens, instruções, entre outros.
Leitura: Conteúdo temático; Interlocutor; Finalidade do texto; Informatividade;
Aceitabilidade do texto; Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Discurso
ideológico presente no texto; Vozes sociais presentes no texto; Elementos
composicionais do gênero; Relação de causa e sequência entre as partes e os
elementos do texto; Partículas conectivas no texto; Progressão referencial no texto;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); Semântica:
operadores argumentativos, polissemia, sentido denotativo e conotativo, expressões
que denotam ironia e humor no texto.
Escrita: Conteúdo temático; Interlocutor; Finalidade do texto; Informatividade;
Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero; Relação de causa e sequência entre as partes
e elementos do texto; Partículas conectivas do texto; Progressão referencial no texto;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito, etc); Sintaxe de
regência; Processo de formação de palavras; Semântica: operadores argumentativos,
moralizadores e polissemia.
Oralidade: Conteúdo temático; Finalidade; Aceitabilidade do texto;Informatividade;
Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralinguísticos: entonação, expressão
facial, corporal e gestual, pausas, gestos, etc; Adequação do discurso ao gênero;
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Turnos de fala; Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre
outras); Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos, etc.
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.
CONTEÚDOS DO ENSINO MÉDIO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Gêneros discursivos: textos gramáticos, romance, novela, cronica, conto, poema,
biografia, artigo de opinião, debate regrado, reportagem oral e escrita, seminário,
editorial, relatório científico, resenha crítica, narrativa fantástica, romance, histórias de
humor, contos, música, charges, editorial, curriculum vitae, entrevista oral e escrita,
depoimento, imagens, instruções, mapas, croqui, fotos, pinturas, folhetos, entre
outros.
Leitura: Conteúdo temático; Interlocutor; Finalidade do texto; Aceitabilidade do texto;
Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Discurso ideológico presente no
texto; Vozes sociais presentes no texto; Elementos composicionais do gênero;
Contexto de produção da obra literária; Partículas conectivas no texto; Progressão
referencial no texto; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
Semântica: operadores argumentativos, mobilizadores, figuras de linguagem,sentido
denotativo e conotativo; Relação de causa e consequência entre partes e elementos
do texto.
Escrita: Conteúdo temático; Interlocutor; Finalidade do texto; Informatividade;
Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Referência textual; Vozes sociais
presentes no texto; Elementos composicionais do gênero; Relação de causa e
sequência entre as partes e elementos do texto; Partículas conectivas do texto;
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Progressão referencial no texto; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das
classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão,
negrito, etc); Sintaxe de regência; Processo de formação de palavras; Semântica:
operadores argumentativos, moralizadores, sentido conotativo e denotativo, figuras
de linguagem; Vícios de linguagem; Sintaxe de concordância; sintaxe de regência.
Oralidade: Conteúdo temático; Finalidade; Aceitabilidade do texto; Informatividade;
Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralinguísticos: entonação, expressão
facial, corporal e gestual, pausas, gestos, etc; Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala; Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos, etc. Diferenças e
semelhanças entre o discurso oral e escrito.
Literatura para o Ensino Médio
• Arte literária e as outras artes;
• História e literatura;
• Os gêneros literários e os elementos/recursos que o compõem;
• Periodização e estilo de época da literatura brasileira: Quinhentismo brasileiro
(Literatura de informação), Barroco, Arcadismo, Romantismo, Realismo e
Naturalismo, Parnasianismo, Simbolismo, vanguarda europeia, Pré-
Modernismo, Modernismo, Pós-Modernismo.
• Os períodos literários e a relação com o período histórico, as artes e o cotidiano.
Vale lembrar que os conteúdos não foram dispostos por séries porque serão
trabalhados respeitando o nível de compreensão e necessidade, sendo flexíveis na
sua apresentação.
Além dos conteúdos propostos, será trabalhada a História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana, e Indígena, visando abordagens positivas, sempre na
perspectiva de contribuir para que o aluno descendente mire-se positivamente, quer
na valorização da história de seu povo, da cultura, da contribuição para o país e para
a humanidade.
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METODOLOGIA
O ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa visa aprimorar os
conhecimentos linguísticos e discursivos dos alunos, para que eles possam
compreender os discursos que os cercam e terem condições de interagir com esses
discursos. Para isso, é relevante que a língua seja percebida como uma arena em
que diversas vozes sociais se defrontam, manifestando diferentes opiniões.
Nesse sentido, é preciso que a escola seja um espaço que promova, por meio
de uma gama de textos com diferentes funções sociais, o letramento do aluno, para
que ele se envolva nas práticas de uso da língua – sejam de leitura, oralidade e
escrita.
O estudo dos conhecimentos linguísticos, sob esse enfoque, deve propiciar ao
aluno a reflexão sobre as normas de uso das unidades da língua, de como elas são
combinadas para produzirem determinados efeitos de sentido, profundamente
vinculados a contextos e adequados às finalidades pretendidas no ato da linguagem.
Compreende-se a leitura como um ato dialógico, interlocutivo, que envolve
demandas sociais, históricas, políticas, econômicas, pedagógicas e ideológicas de
determinado momento. Ao ler, o indivíduo busca as suas experiências, os seus
conhecimentos prévios, a sua formação familiar, religiosa, cultural, enfim, as várias
vozes que o constituem.
Propõe-se, que o ensino da literatura seja pensado a partir dos pressupostos
teóricos da Estética da Recepção e da Teoria do Efeito, visto que essas teorias
buscam formar um leitor capaz de sentir e de expressar o que sentiu, com condições
de reconhecer, nas aulas de literatura, um envolvimento de subjetividades que se
expressam pela tríade obra/autor/leitor, por meio de uma interação que está presente
na prática de leitura, portanto, deve-se trabalhar a literatura em sua dimensão
estética.
É importante pensar em que sentido a Estética da Recepção e a Teoria do
Efeito podem servir como suporte teórico para construir uma reflexão válida no que
concerne à literatura, levando em conta o papel do leitor e a sua formação.
A literatura, como produção humana, está intrinsecamente ligada à vida social.
O entendimento do que seja o produto literário está sujeito a modificações históricas,
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portanto, não pode ser apreensível somente em sua constituição, mas em suas
relações dialógicas com outros textos e sua articulação com outros campos: o
contexto de produção, a crítica literária, a linguagem, a cultura, a história, a economia,
entre outros.
Os alunos trazem para a escola um conhecimento prático dos princípios da
linguagem, que assimilam pelas interações cotidianas e usam na observação das
regularidades, similaridades e diferenças dos elementos linguísticos empregados em
seus discursos.
O trabalho de reflexão linguística a ser realizado com esses alunos deve voltar-
se para a observação e análise da língua em uso, o que inclui morfologia, sintaxe,
semântica e estilística; variedades linguísticas; as relações e diferenças entre língua
oral e língua escrita, quer no nível fonológico-ortográfico, quer no nível textual e
discursivo, visando à construção de conhecimentos sobre o sistema linguístico .
Na sala de aula e nos outros espaços de encontro com os alunos, os
professores de Língua Portuguesa e Literatura tem o papel de promover o
amadurecimento do domínio discursivo da oralidade, da leitura e da escrita, para que
os estudantes compreendam e possam interferir nas relações de poder com seus
próprios pontos de vista, fazendo deslizar o signo-verdade-poder em direção a outras
significações que permitam, aos mesmos estudantes, a sua emancipação e a
autonomia em relação ao pensamento e às práticas de linguagens imprescindíveis
ao convívio social. Esse domínio das práticas discursivas possibilitará que o aluno
modifique, aprimore, re-elabore sua visão de mundo e tenha voz na sociedade.
Tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio, as possibilidades de
trabalho com os gêneros orais são diversas e apontam diferentes caminhos, como:
apresentação de temas variados (histórias de família, da comunidade, um filme, um
livro); depoimentos sobre situações significativas vivenciadas pelo aluno ou pessoas
do seu convívio; dramatização; recado; explicação; contação de histórias;
declamação de poemas; troca de opiniões; debates; seminários; júris-simulados e
outras atividades que possibilitem o desenvolvimento da argumentação. Para isso, o
professor tem à sua disposição recursos didáticos e tecnológicos, como livro didático,
romances, textos diversos, revistas e jornais, tv multimídia, pendrive, DVD, data-
show, laboratório de informática para pesquisa na internet e biblioteca da escola .
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Dessa forma, o aluno terá condições de se posicionar criticamente diante de uma
sociedade de classes, repleta de conflitos e contradições.
AVALIAÇÃO
É imprescindível que a avaliação em Língua Portuguesa e Literatura seja um
processo de aprendizagem contínuo e dê prioridade à qualidade e ao desempenho do
aluno ao longo do ano letivo.
A avaliação formativa considera que os alunos possuem ritmos e processos de
aprendizagens diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, apontando dificuldades, e
possibilita que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo. Além de informar ao
professor e ao aluno acerca do ponto em que se encontram e contribui com a busca
de estratégias para que os alunos aprendam e participem mais das aulas.
Sob essa perspectiva, recomendam-se que seja avaliado:
Oralidade: será avaliada em função da adequação do discurso/texto aos
diferentes interlocutores e situações. Num seminário, num debate, numa troca
informal de ideias, numa entrevista, num relato de história, as exigências de
adequação da fala são diferentes e isso deve ser considerado numa análise da
produção oral. Assim, o professor verificará a participação do aluno nos
diálogos, relatos e discussões, a clareza que ele mostra ao expor suas ideias,
a fluência da sua fala, a argumentação que apresenta ao defender seus
pontos de vista. O aluno também deve se posicionar como avaliador de textos
orais com os quais convive, como: noticiários, discursos políticos, programas
televisivos, e de suas próprias falas, formais ou informais, tendo em vista o
resultado esperado.
• Leitura: serão avaliadas as estratégias que os estudantes empregam para a
compreensão do texto lido, o sentido construído, as relações dialógicas entre
textos, relações de causa e consequência entre as partes do texto, o
reconhecimento de posicionamentos ideológicos no texto, a identificação dos
efeitos de ironia e humor em textos variados, a localização das informações
tanto explícitas quanto implícitas, o argumento principal, entre outros. É
importante avaliar se, ao ler, o aluno ativa os conhecimentos prévios; se
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compreende o significado das palavras desconhecidas a partir do contexto; se
faz inferências corretas; se reconhece o gênero e o suporte textual. Tendo em
vista o multiletramento, também é preciso avaliar a capacidade de se colocar
diante do texto, seja ele oral, escrito, gráficos, infográficos, imagens, etc. Não é
demais lembrar que é importante considerar as diferenças de leituras de mundo
e o repertório de experiências dos alunos, avaliando assim a ampliação do
horizonte de expectativas. O professor pode propor questões abertas,
discussões, debates e outras atividades que lhe permitam avaliar a reflexão
que o aluno faz a partir do texto.
• Escrita: é preciso ver o texto do aluno como uma fase do processo de
produção, nunca como produto final. O que determina a adequação do texto
escrito são as circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. É a
partir daí que o texto escrito será avaliado nos seus aspectos discursivo-
textuais, verificando: a adequação à proposta e ao gênero solicitado, se a
linguagem está de acordo com o contexto exigido, a elaboração de argumentos
consistentes, a coesão e coerência textual, a organização dos parágrafos. Tal
como na oralidade, o aluno deve se posicionar como avaliador tanto dos textos
que o rodeiam quanto de seu próprio. No momento da refracção textual, é
pertinente observar, por exemplo: se a intenção do texto foi alcançada, se há
relação entre partes do texto, se há necessidade de cortes, devido às
repetições, se é necessário substituir parágrafos, ideias ou conectivos.
• Análise Linguística: é no texto – oral e escrito – que a língua se manifesta em
todos os seus aspectos discursivos, textuais e gramaticais. Por isso, nessa
prática pedagógica, os elementos linguísticos usados nos diferentes gêneros
precisam ser avaliados sob uma prática reflexiva e contextualizada que lhes
possibilitem compreender esses elementos no interior do texto. Dessa forma, o
professor poderá avaliar, por exemplo, o uso da linguagem formal e informal, a
ampliação lexical, a percepção dos efeitos de sentidos causados pelo uso de
recursos linguísticos e estilísticos, as relações estabelecidas pelo uso de
operadores argumentativos e modalizadores, bem como as relações
semânticas entre as partes do texto (causa, tempo, comparação, etc.). Uma vez
entendidos estes mecanismos, os alunos podem incluí-los em outras
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operações linguísticas, de re-estruturação do texto, inclusive.
É utilizando a língua oral e escrita em práticas sociais, sendo avaliados
continuamente em termos desse uso, efetuando operações com a linguagem e
refletindo sobre as diferentes possibilidades de uso da língua, que os alunos,
gradativamente, chegam a almejada proficiência em leitura e escrita, ao letramento.
REFERÊNCIAS
FARACO, C. Alberto. Português: língua e Cultura – Ensino Médio. 1. ed., Curitiba:
Base, 2003.
KLEIMAN, Â. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7.ed. Campinas: Pontes,
2000.
GERALDI, J. W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: João W. (org.).
O texto na sala de aula. 2.ed. São Paulo: Atica, 1997.
_____ ________. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO / Vários autores. – Curitiba: SEED-PR, 2006.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de
Educação Básica do Estado do Paraná. Língua Portuguesa. Curitiba: SEED, 2008.
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de Desafios
Educacionais Contemporâneos. Caderno Temático: Educando para as relações
Étnico-Racionais II. Curitiba: SEED, 2008.
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189
8.11 PROPOSTA CURRICULAR DE MATEMÁTICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A história da Matemática nos revela que os povos das antigas civilizações
conseguiram desenvolver os rudimentos de conhecimentos matemáticos que vieram
a compor a matemática que se conhece hoje.
Como ciência, a matemática emergiu somente mais tarde na Grécia entre os
séculos IV e V a.C. Foi através dos pitagóricos, que ocorreram as preocupações
sobre a importância e o papel da matemática no ensino e na formação de pessoas.
Embora o objeto de estudo da Educação Matemática, ainda encontre-se em
processo de construção, pode-se dizer que ele está centrado na prática pedagógica
da matemática, de forma a envolver-se com as relações entre o ensino, a
aprendizagem e o conhecimento matemático.
Outra finalidade apontada pelos autores “é fazer com que o estudante
construa, por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza
diversa, visando a formação integral do ser humano e, particularmente, do cidadão,
isto é, do homem público”.
A concepção da Educação Matemática não pode ser tomada por práticas
autoritárias, sendo assim, o ensino da Matemática, assim como todo ensino, contribui
para as transformações sociais não apenas através da socialização do conteúdo
matemático, mas também através de uma dimensão política que é intrínseca a essa
socialização. Trata-se da dimensão política contida na própria relação entre o
conteúdo matemático a forma de sua transmissão – assimilação.
Pensar numa prática docente a partir da Educação Matemática, portanto,
implica pensar na sociedade em que vivemos, constituindo-se, assim, o ato de
ensinar numa ação reflexiva e política.
Esta é a Educação Matemática proposta para estas Diretrizes Curriculares de
Matemática. Este campo de investigação prevê a formação de um estudante crítico,
capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais e, para isso, é necessário
que ele se aproprie de conhecimentos, dentre eles o matemático.
A educação matemática proposta por estas Diretrizes Curriculares, resgata
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para o processo de ensino e aprendizagem de Matemática a importância do conteúdo
matemática e da disciplina de Matemática. É imprescindível que o estudante se
aproprie do conhecimento matemático de forma que "compreenda os conceitos
matemáticos, raciocine claramente e comunique ideias matemáticas, reconheça suas
aplicações e aborde problemas matemáticos com segurança". (LORENZATO e VILA,
1993, p.41).
A Educação Matemática, atualmente aponta para uma Ciência voltada à sua
função social. Ensinar Matemática implica ir ir além da apresentação de conceitos e
teorias construídas historicamente, através de reprodução de conhecimentos. O
sentido de ensinar esta disciplina tem também, uma dimensão social que possibilita
uma visão contextualizadas e reflexiva, por parte do aluno, da realidade que o cerca.
O conhecimento matemático, hoje, se tornou um importante instrumento de
inclusão social, e a escola, um agente de utilização de tal instrumento.
Neste sentido, ensinar e aprender Matemática na escola, se apresenta como
um conjunto de relações que envolvam aspectos como interação professor-aluno,
interação comunidade-escola, interação aluno-aluno, entre outros.
E nestas diversas dimensões o aprendizado efetivo da disciplina se consolida
extrapolando o limitado espaço da sala de aula.
Portanto, o ensino da Matemática precisa ser pensado em um sentido mais
abrangente de modo que possa ser significativo para o aluno e transformador para o
lugar onde vive.
• Desenvolver os objetivos básicos da educação matemática enquanto campo
de investigação e de produção de conhecimentos- natureza científica – e a
melhora Da qualidade do ensino e da aprendizagem da Matemática – natureza
pragmática, possibilitando aos estudantes análises, discussões, conjecturas,
apropriação de conceitos e formulação de ideias.
• Construir o conhecimento matemático, por meio de uma visão histórica em que
os conceitos foram apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos,
influenciando na formação do pensamento humano e na produção de sua
existência por meio das ideias e das tecnologias.
• Ensinar matemática de forma que o aluno amplie seu conhecimento e, por
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191
conseguinte, contribua para o desenvolvimento da sociedade.
• Contribuir para que o ensino da Matemática, seja assimilado como instrumento
para a compreensão, a investigação, a inter-relação com o ambiente, e seu
papel de agente de modificações do indivíduo, provocando mais que simples
acúmulo de conhecimento técnico, o progresso do discernimento político.
CONTEÚDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Os conteúdos estruturantes do Ensino Fundamental são: Números e Álgebra,
Grandezas e Medidas, Funções, Geometrias e Tratamento da Informação. O trabalho
em sala de aula se dará de modo articulado, uma vez que não podemos trabalhar
medidas sem os números, geometria sem as medidas, álgebra e tratamento da
informação sem os números, medidas e geometria e assim por diante, pois um
conteúdo complementa o outro e ainda passam a ganhar significado na medida em
que os seus estudos partam das relações que podem ser estabelecidas com os
contextos históricos, sociais e culturais e que incluam nos contextos internos, a
própria Matemática.
Desta forma, os conteúdos desdobram-se da seguinte forma:
5ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Números e Álgebras; Grandezas e Medidas;
Geometria; Tratamento da Informação.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Números e Álgebras
Conteúdos Básicos: Sistemas de Numeração; Números Naturais; Múltiplos e
Divisores; Potenciação e Radiciação; Números Fracionários; Números Decimais.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Grandezas e Medidas
Conteúdos Básicos: Medidas de comprimento; Medidas de massa; Medidas de
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área; Medidas de volume; Medidas de tempo; Medidas de ângulos; Sistema
Monetário.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Geometrias
Conteúdos Básicos: Geometria Plana; Geometria Espacial.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Tratamento da Informação
Conteúdos Básicos: Dados, Tabelas, Gráficos e Porcentagem.
Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 10639/03 –
história e cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 –história e cultura dos povos
indígenas, Lei 9795/99 – política nacional de educação ambiental.
Dessa forma, serão inseridos temas relacionados a História e Cultura Afro-
Brasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial
reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do
país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de
conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica, lei
11.645/03/08 que integra a História e Cultura afro-Brasileira e Indígena ao Currículo
de Ensino Fundamental e Médio.
6ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Números e Álgebras; Grandezas e Medidas;
Geometria; Tratamento da Informação.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Números e Álgebras
Conteúdos Básicos: Números Inteiros; Números racionais;Equação e Inequação do
1º Grau, Razão e Proporção; Regras de Três Simples.
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CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Grandezas e Medidas
Conteúdos Básicos: Medidas de temperatura; Ângulos.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Geometrias
Conteúdos Básicos: Geometria Plana; Geometria Espacial; Geometrias não
Euclidianas.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Tratamento da Informação.
Conteúdos Básicos: Pesquisa Estatística; Média Aritmética; Moda e mediana; Juros
Simples.
Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 10639/03 –
história e cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 – história e cultura dos povos
indígenas, Lei 9795/99 – política nacional de educação ambiental.
Dessa forma, serão inseridos temas relacionados a História e Cultura Afro-
Brasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial
reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do
país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de
conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica , lei
11.645/03/08 que integra a História e Cultura afro-Brasileira e Indígena ao Currículo
de Ensino Fundamental e Médio.
7ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Números e Álgebras; Grandezas e Medidas;
Geometria; Tratamento da Informação.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Números e Álgebras
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Conteúdos Básicos: - Números racionais e Irracionais; - Sistemas de Equações do
1º grau; - Potências; Monômios e Polinômios; Produtos Notáveis.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Grandezas e Medidas
Conteúdos Básicos: - Medida de comprimento; Medida de área; - Medida de
volume; Medidas de ângulos.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Geometrias
Conteúdos Básicos:- Geometria Plana; Geometria Espacial; - Geometria Analítica;
Geometrias não Euclidianas.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Tratamento da Informação
Conteúdos Básicos: Noções de Probabilidade; Estatística; Juros compostos.
Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 10639/03 –
história e cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 – história e cultura dos povos
indígenas, Lei 9795/99 – política nacional de educação ambiental.
Dessa forma, serão inseridos temas relacionados a História e Cultura Afro-
Brasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial
reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do
país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de
conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica, lei
11.645/03/08 que integra a História e Cultura afro-Brasileira e Indígena ao Currículo
de Ensino Fundamental e Médio.
8ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Números e Álgebras; Grandezas e Medidas;
Funções; Geometria; Tratamento da Informação.
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CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Números e Álgebras
Conteúdos Básicos: Números Reais; Propriedades dos radicais; Equação do 2º
grau; Teorema de Pitágoras; Equações Irracionais; Equações Biquadradas; Regra
de Três Composta.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Grandezas e Medidas
Conteúdos Básicos: - Relações Métricas no Triângulo Retângulo; Trigonometria no
Triângulo; Retângulo;
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Funções
Conteúdos Básicos:- - Noção intuitiva de Função Afim; Noção intuitiva de Função
Quadrática.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Geometrias
Conteúdos Básicos:- Geometria Plana; Geometria Espacial; - Geometria Analítica;
Geometrias não Euclidianas.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Tratamento da Informação
Conteúdos Básicos: - Gráfico e Informação; População e amostra.
Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 10639/03 –
história e cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 – história e cultura dos povos
indígenas, Lei 9795/99 – política nacional de educação ambiental.
Dessa forma, serão inseridos temas relacionados a História e Cultura Afro-
Brasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial
reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do
país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de
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conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica, lei
11.645/03/08 que integra a História e Cultura afro-Brasileira e Indígena ao Currículo
de Ensino Fundamental e Médio.
Números e Álgebra
Os conteúdos específicos do Ensino Fundamental estão permeados pelos
conjuntos numéricos, os quais serão inicialmente abordados através da classificação
e seriação pelos agrupamentos, pelas bases de contagem, pelo sistema de
numeração decimal, pelas operações e pelos algoritmos.
O estudo dos números tem como meta primordial, no campo da aritmética, a
resolução de problemas e a investigação de situações concretas relacionadas ao
conceito de quantidades.
Grandezas e Medidas
No Ensino fundamental, propõe-se o uso de medias como elemento de ligação
entre os conteúdos de numeração e os conteúdos de geometria. Medir é
essencialmente comparar.
É fundamental considerar as noções de medida como um conteúdo
matemático a proposição de atividades significativas para compreensão da ideia de
comparação da unidade que está sendo usado com a grandeza a ser medida.
Geometrias
Os conteúdos de geometria do ensino fundamental deverão partir da realidade
do estudante explorando seus espaços para situar-se nele e analisá-lo percebendo os
objetos neste espaço para poder representá-los. É importante sempre utilizar objetos
que tenham relação com as formas geométricas mais usadas como por ex: casquinha
de sorvetes, cones, embalagens e diversas formas.
Ao final do Ensino Fundamental espera-se que o aluno tenha elementos para a
partir de situações problema, generalizar noções importantes como congruência e
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semelhança de figuras planas.
Tratamento de Informações
Os diferentes meios de comunicação apresentam lista de dados, tabelas e
gráficos de vários tipos. Portanto para aprender e interpretar esses dados é
importante conhecer fundamentos básicos de matemática. Essa linguagem de
informação possibilita o aluno a compreender a dinâmica da sociedade e refletir sobre
o mundo sócio-econômico em seu redor.
Funções
A intenção de Funções no Ensino Fundamental é debater sobre esse tópico no
cotidiano e aprofundar os estudos com destaque para a lei de formação de uma
função. Dar ênfase nas funções destacando seus significados e sua representação
gráfica.
CONTEÚDOS DO ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Números e Álgebras; Grandezas e Medidas;
Funções; Geometria; Tratamento da Informação.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Números e Álgebras
Conteúdos Básicos: Números reais; Números complexos; Sistemas lineares;
Matrizes e Determinantes; Polinômios; Equações e Inequações; Exponenciais;
Logaritmos e Modulares.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Grandezas e Medidas
Conteúdos Básicos: Medidas de área; Medidas de Volume; - Medidas de
Grandezas Vetoriais; - Medidas de Informática; Medidas de Energia; Trigonometria.
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CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Funções
Conteúdos Básicos:- Funções Afim; Funções Quadrática; Função Polinomial;
Função Exponencial; Função Logarítmica; Função Trigonométrica; Função Modular;
Progressão Aritmética; Progressão Geométrica.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Geometrias
Conteúdos Básicos:- Geometria Plana; Geometria Espacial; Geometria Analítica;
Geometrias não - Euclidianas.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Tratamento da Informação
Conteúdos Básicos: - Analise Combinatória; Binômio de Newton; Estudo das
Probabilidades; Estatística; Matemática Financeira.
Os conteúdos básicos, acima citados, não estão especificados por série
porque foram organizados a fim de serem retomados pelo professor de acordo com a
necessidade e a intensidade desejada em cada momento, reconhecendo que o
conhecimento não é fragmentado e seus conceitos não são concebidos isolados.
Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 10639/03 –
história e cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 – história e cultura dos povos
indígenas, Lei 9795/99 – política nacional de educação ambiental.
Dessa forma, serão inseridos temas relacionados a História e Cultura Afro-
Brasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial
reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do
país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de
conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica, lei
11.645/03/08 que integra a História e Cultura afro-Brasileira e Indígena ao Currículo
de Ensino Fundamental e Médio.
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Números e álgebra
Por conta da necessidade prática, necessidade de facilitar a elaboração de
calendários, administrar colheitas, organizar obras públicas e cobrar impostos surge
uma tendência baseada na vivência e no cotidiano das pessoas: aritmética prática e a
medição que com o passar do tempo passou a ser denominada álgebra.
Trabalhar com o conteúdo estruturante Álgebra é estabelecer o pensamento
algébrico enquanto linguagem é produzir significado para situações em termos de
números e operações aritméticas.
Por isso é necessário que a álgebra seja compreendida de forma ampla no
sentido de analisar e descrever relações em vários contextos onde se situam as
abordagens matemáticas, partindo do pensamento algébrico e dos significados que
este produz.
Geometrias
O ensino de Geometria deve permitir que o estudante realize leituras que
exijam a percepção, linguagem e raciocínio geométrico, fatores estes que influenciam
diretamente na relação que envolve a construção e apropriação de conceitos
abstratos e aqueles que se referem ao objetivo geométrico em si.
A geometria é a mais eficiente conexão didático-pedagógico que a matemática
possui: ela se interliga com a aritmética e com a álgebra porque os objetos e
relações dela correspondem aos das outras; assim sendo, conceitos, propriedades e
questões aritméticas ou algébricas podem ser clarificadas pela geometria, que
realiza uma verdadeira tradição para o aprendiz.
Funções
O conteúdo estruturante, funções, abrange os conteúdos específicos, função
trigonométrica, função modular, função afim, função quadrática, função logarítmica,
progressão aritmética e progressão geométrica.
O papel desse conteúdo estruturante é o de instrumento que permeia as
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diversas áreas do conhecimento, modelando matematicamente situações que, a partir
de resolução de problemas possam auxiliar as atividades humanas. Enquanto
conteúdo da disciplina de matemática, deve ser visto como uma construção histórica
e dinâmica capaz de provocar, por conta da noção de variedades e da possibilidade
às explorações matemáticas. Assim, a partir das funções, esta mobilidade alcança
patamares ligados a modelos geométricos e algébricas, propiciando a leitura tanto
algébrica como geométrica inserido, assim, a noção analítica de leitura do objeto
matemático.
O caráter de articulações e inter-relacionamento proveniente do conceito de
funções pode levar às constatações de regularidades matemáticas, generalizações e
formação de uma linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos
ligados à matemática e a outras áreas do conhecimento.
Tratamento de Informações
O conteúdo estruturante encontra-se desdobrado em Análise Combinatória,
estatística, Probabilidade, matemática Financeira e Binômio de Newton.
O tratamento de Informação é visto como meio para resolver problemas que
exigem análises e interpretações, surge da necessidade do estudante dominar um
conhecimento que lhe dê condições de realizar leituras críticas dos fatos que ocorrem
sem seu entorno, interpretando informações que se expressem por meio de tabelas,
gráficos, dados percentuais, indicadores e conhecimento das possibilidades e
chances de ocorrência de eventos. Com este conteúdo estruturante, desenvolve-se a
capacidade de analisar e de tomar decisões, diante de diversas situações da vida em
sociedade.
METODOLOGIA
Existe uma ordem necessária, para a apresentação dos assuntos. Com a
perspectiva de um trabalho docente com conteúdos de matemática, pensado a partir
de uma noção que vise romper com abordagens que apregoam a fragmentação de
tais conteúdos como se eles existissem em patamares distintos e sem vínculos.
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A postura metodológica deve inspirar-se e expressar-se em articulações entre
os conteúdos específicos pertencentes e conteúdos estruturantes diferentes, de
forma que as significações sejam intercomunicadas, partindo do enriquecimento e
das construções de novas relações.
Educadores matemáticos apontam algumas propostas metodológicas que
procuram alterar as maneiras pelas quais se ensina matemática. São elas:
- Resolução de problemas: possibilita aos estudantes compreender os
argumentos matemáticos e ajudar a vê-los com um conhecimento passível de ser
aprendido por todos os sujeitos presentes no processo de ensino e da aprendizagem.
- Etno matemática: o papel e reconhecer e registrar questões de relevância
social que produzam conhecimento matemático. Esta tendência leva em
consideração que não existe um único saber, mas vários saberes distintos e nenhum
menos importante ou outro. É um campo que prioriza um ensino que valoriza a
história dos estudantes através do reconhecimento e respeito de suas raízes
culturais.
- Modelagem matemática: propõe a valorização do aluno no contexto social,
procura levantar problemas que sugerem questionamentos sobre situações de vida.
Consiste na arte de transformar problemas reais com os problemas matemáticos e
resolvê-los interpretando suas soluções na linguagem do mundo real.
- Mídias tecnológicas: os recursos tecnológicos, sejam eles o software, a
televisão, as calculadoras, o aplicativo da internet, entre outros, têm favorecido as
experimentações matemáticas, potencializando formas de resolução de problemas.
De posse dos recursos tecnológicos, os estudantes conseguem desenvolver
argumentos e conjecturas resultado dessa experimentação. Enfim, esse trabalho
insere formas diferenciadas de ensinar e aprender e valorizar o processo de produção
de conhecimento.
A dobragem dos conteúdos específicos podem transitar por todas as
tendências da Educação Matemática. A Figura a seguir sugere que as tendências da
Educação matemática sejam articuladas entre si com o foco nos conteúdos
matemáticos.
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RESOLUÇÕES DE PROBLEMAS
Conteúdos Matemáticos
• mídias tecnológicas;
• etno matemática;
• modelagem matemática;
• História da matemática.
AVALIAÇÃO
É importante o professor de matemática, ao propor atividades em suas aulas,
sempre insistir com os alunos para que explicitem os procedimentos adotados e que
tenham a oportunidade de explicar oralmente ou por escrito as suas afirmações,
quando estiverem tratando algoritmos, resolvendo problemas, entre outras. Além
disso, é necessário que o professor reconheça que o conhecimento matemático não é
fragmentado e seus conceitos não são concebidos isoladamente, o que pode limitar
as possibilidades do aluno expressar seus conhecimentos.
Cabe ao professor considerar no contexto das práticas de avaliação,
encaminhamentos diversos como a observação, a intervenção, a revisão de noções e
subjetividade, isto é, buscar diversos métodos avaliativos, incluindo o uso de
materiais manipuláveis, computador e calculadora. A avaliação deve ser uma
orientação para o professor na condução de sua prática docente e jamais um
instrumento para reprovar ou reter alunos na construção de seus esquemas de
conhecimento teórico e prático. Selecionar, classificar, filtrar, reprovar e aprovar
indivíduos para isto ou aquilo não missões de educador.
Quanto às expectativas de ensino e de aprendizagem desse conteúdo
estruturante, espera-se que, no Ensino Fundamental, os alunos compreendam:
• sistema de numeração decimal e o conceito de notação científica;
• os conceitos de adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e
radiciação de números pertencentes aos conjuntos dos números naturais,
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inteiros, racionais, irracionais e reais e suas propriedades;
• o conceito de razão e proporção, de regra de três, porcentagem, frações e dos
números decimais e suas operações;
É necessário ainda que haja articulação entre a Álgebra e os Números, de
modo que o aluno:
• Compreenda o conceito de incógnita;
• Realiza a escrita de uma situação problema na linguagem matemática;
• Reconheça e resolva equações numéricas e algébricas, inequações, sistema
de equações;
• Diferencie e realize operações como monômios, binômios, trinômios e
polinômios; equações quadradas, biquadradas e irracionais.
Serão utilizados como instrumentos de avaliação:prova escrita; atividades em
grupo; pesquisas e participação em sala de aula.
REFERÊNCIAS
PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação.
Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica.
Matemática. Curitiba, 2008.
LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO/ Vários autores Curitiba SEED, 2006.
www.diaadiaeducação.pr.gov.br
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8.12 PROPOSTA CURRICULAR DE QUÍMICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Química está ligada intimamente a todo o desenvolvimento das civilizações,
a partir das primeiras necessidades do homem pré-histórico, tais como: necessidades
de sobrevivência, de comunicação, de desenvolvimento de técnicas de domínio de
fogo, etc. Também não se pode falar da história da Química sem se reportar a fatos
políticos, religiosos e sociais.
O poder, representado pela riqueza, e a cura de todas as doenças, sinônimo
de vida eterna, são buscas incessantes da humanidade. Sendo assim, as primeiras
citações acerca da Química são provenientes da alquimia, que buscava o elixir da
vida eterna e a pedra filosofal. O século XIX foi o período no qual a ciência se
consolidou e passou a definir as marcas na caminhada da humanidade. As primeiras
atividades de caráter educativo envolvendo a Química no Brasil, surgiram também
neste século, provenientes das transformações de ordem política e econômica que
ocorriam na Europa. Muito embora existam, atualmente, formas distintas de conceber
o ensino de Ciências e de Química, a pedagogia sócio-histórica já é um referencial
teórico na prática de alguns professores. Qual seria a concepção de ensino de
Química que romperia com as abordagens tradicionais do objeto de estudo da
disciplina? Chassot, propõe "alternativas para um ensino com utilidade onde se busca
mostrar uma educação, através da Química, que: contribua para alfabetização
científica do cidadão e da cidadã; faça a migração do esoterismo ao exoterismo e,
assim, facilite a leitura do mundo". (CHASSOT, 1995, p. 151).
Acredita-se, pois, que o ensino de Química que leva à alfabetização científica
do sujeito deve estar centrado na inter-relação de dois componentes básicos:
conhecimento químico e o contexto social, possibilitando o entendimento do mundo
sua interação com ele, enfatizando o histórico da Química, contextualizando a
Química no meio ambiente e no desenvolvimento agrícola, enfim, reconhecer o
papel da Química em todo o processo de desenvolvimento das civilizações a partir
das primeiras necessidades humanas, como processo produtivo industrial, rural,
ambiental e com o desenvolvimento científico, tecnológico e os aspectos sócio-
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político- culturais, dentro dos limites éticos e morais. Dentro das disciplinas de
Química tais objetivos se fazem necessários:
• Formar um aluno que se aproprie dos conhecimentos químicos e também seja
capaz de refletir criticamente sobre o período histórico atual.
• Contextualizar a Química no meio ambiente .
• Identificar a presença da Química à nossa volta.
• Experimentar vários tipos de combinações químicas.
• Desenvolver no aluno o anseio por experiências (laboratórios) e assim
identificar os resultados por ele obtidos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Matéria e sua natureza
Biogeoquímica
Química sintética
Conteúdos Básicos
MATÉRIA: Constituição da matéria, Estados de agregação, Natureza elétrica da
matéria, Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...), Estudos dos
metais, Tabela Periódica.
SOLUÇÃO: Substância simples e composta, Misturas, Métodos de separação,
Solubilidade, Concentração, Forças intermoleculares, Temperatura e pressão,
Densidade, Dispersão e suspensão, Tabela Periódica.
VELOCIDADE DAS REAÇÕES: Reações químicas, Leis da reações químicas,
Representação das reações químicas, Condições fundamentais para as reações
químicas, Fatores que interferem na velocidade das reações, Lei da velocidade das
reações químicas, Tabela Periódica.
EQUILÍBRIO QUÍMICO: Reações químicas reversíveis, Concentração, Reações
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matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio), Deslocamento de
equilíbrio (princípio de Le Chateller), Equilíbrio químico em meio aquoso (PH,
constante de ionização, Ks), Tabela Periódica.
LIGAÇÃO QUÍMICA: Tabela Periódica, Propriedade dos materiais, Tipos de ligações
químicas em relação às propriedades dos materiais, Solubilidade e as ligações
químicas, Interações Intermoleculares e as propriedades das substâncias
moleculares, Ligações de hidrogênio, Ligação metálica (elétrons semi-livres),
Ligações sigma e pi, Ligações polares e apolares, Alotropia.
REAÇÕES QUÍMICAS: Radioatividade, Reações exotérmicas e endotérmicas,
Diagrama das reações exotérmicas e endotérmicas, Variação de entalpia, Calorias,
Equações termoquímicas, Princípios da termodinâmica, Lei de Hess, Entropia e
energia livre, Calorimetria, Tabela Periódica.
FUNÇÕES QUÍMICAS: Funções orgânicas, Funções inorgânicas, Tabela Periódica.
RADIOATIVIDADE: Modelos atômicos (Rutherford), Elementos químicos
(radioativos), Tabela Periódica, Reações químicas, Velocidade das reações,
Emissões radioativas, Lei da radioatividade, Cinética das reações químicas,
Fenômenos radioativos (fusão e fissão nuclear).
ÓXIDO-REDUÇÃO
GASES: Estados físicos da matéria, Tabela Periódica, Propriedade dos gases
(densidade/difusão e efusão, pressão x temperatura, pressão x volume e temperatura
x volume), Modelos de partículas para os materiais gasosos, Misturas gasosas,
Diferença entre gás e vapor, Lei dos gases.
Serão inseridos temas relacionados a História e Cultura Afro- Brasileira e
Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial
reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do
país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de
conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica , lei
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11.645/03/08 que integra a História e Cultura afro-Brasileira e Indígena ao Currículo
de Ensino Fundamental e Médio.
METODOLOGIA
Implementar uma relação dialógica em sala de aula expressa em
oportunidades pelas quais as múltiplas formas de pensar e as pré-concepções dos
alunos entrem em contato umas com as outras, vinculando o cotidiano do aluno ao
conhecimento científico, valorizando os conhecimentos de cada aluno, quer seja
adquirido em séries anteriores ou de forma intuitiva. Estes conhecimentos e
experiências provenientes das vivências dos alunos deverão ser aprofundados e
sistematizados, com objetivo de validá-los cientificamente, ampliando-os e
generalizando-os.
Sendo assim, quando a abordagem for do conteúdo estruturante
Biogeoquímica, dialogar com a atmosfera, hidrosfera e litosfera; na abordagem do
conteúdo estruturante Química Sintética, o foco é a produção de novos materiais e
com o conteúdo estruturante Matéria e sua natureza relacionar o comportamento
macroscópico e microscópico da matéria. Para os conteúdos estruturantes
Biogeoquímica e Química Sintética, a sistematização dos conceitos acontecerá por
meio das abordagens: histórica, sociológica, ambiental, representacional e
experimental dos conteúdos químicos. Para o conteúdo estruturante matéria e sua
natureza, a abordagem representacional explorando as fórmulas químicas e modelos
amplamente. Enfatizando também a utilização de modelos para explicar
comportamentos microscópicos e experimentação para compreensão dos fenômenos
químicos. Os trabalhos poderão ser desenvolvidos através de aulas expositivas e
práticas, pesquisas extra-classe, palestras relacionadas às atividades químicas
desenvolvidas na região, videoconferências, seminários, etc. A tecnologia digital foi
um avanço no processo de aprimoramento da prática pedagógica. A implantação de
laboratório de química e informática, bem como os programas educativos vistos via
satélite e via internet a partir dos conteúdos pedagógicos, serão utilizados na prática
docente.
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AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser continua, diagnóstica, cumulativa, participativa e
somativa, podendo o professor utilizar-se dos seguintes instrumentos: leitura e
interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação da Tabela
Periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em laboratório, avaliação
escrita e oral, apresentação de seminários, conferências, simpósios, etc.
Esse processo deve ser desenvolvido de acordo com o contexto escolar e com
o Projeto Político Pedagógico da Escola.
REFERÊNCIAS
PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação.
Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica.
Química. Curitiba, 2008.
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8.13 PROPOSTA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Na área das Ciências Sociais, a Sociologia é a disciplina central. Essa
expressão abrange todas as disciplinas científicas que se ocupam do homem, não
tanto como parte da natureza, mas como um ser que cria a cultura e a sociedade.
Considera–se como disciplinas sociais fundamentais a Antropologia, a Economia, a
Política, o Direito, a Ecologia, a Linguística. Mas a considerável massa de dados
oferecidos por essas ciências deve ser ordenada por uma disciplina central que
possua método e objeto próprio. Mannheim observa que “ a Sociologia é, de um
lado, uma disciplina sintética que unifica, a partir de um ponto de vista básico, os
resultados isolados das demais disciplinas, e por outro lado, é uma disciplina analítica
e específica com um campo próprio de investigação.”
Os grandes problemas que vivemos hoje, provenientes do acirramento das
forças do capitalismo mundial e do desenvolvimento industrial desenfreado, entre
outras causas, exigem sujeitos capazes de refutar a lógica neoliberal da destruição
social e planetária. A formação de novos valores, de uma ética e de novas práticas
que indiquem a possibilidade de construção de novas relações sociais é essencial e
tarefa inadiável da escola e da Sociologia. O objeto de estudo desta disciplina é o
conhecimento e a explicação da sociedade pela compreensão das diversas formas
pelas quais os seres humanos vivem em grupos, das relações que se estabeleçam no
interior e entre esses diferentes grupos, bem como a compreensão das
consequências dessas relações para indivíduos e coletividades.
Para que a proposta se concretize, a disciplina de Sociologia está embasada
em conteúdos estruturantes que são conhecimentos de grande amplitude, conceitos,
práticas que identificam e organizam campos de estudo considerados centrais e
básicos para a compreensão dos processos de construção social. Assim, para que o
trabalho a ser desenvolvido possa satisfazer o quê é proposto acima, são elencados
adiante objetivos a fim de clarificar tal proposta, proporcionando condições ao aluno
para:
• Estudar fenômenos que não são tratados especificamente em outras
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disciplinas, como os problemas sociais.
• Compreender que os problemas que emergem na sociedade como violência,
drogas, delinquência, saúde, educação, moradia, níveis de vida etc., têm suas
origens no próprio desenvolvimento social.
• Reconhecer o papel da sociologia como elemento útil para a tomada de
decisões das autoridades públicas, professores, administradores, entre outros;
• Mostrar que a atitude sociológica se manifesta na exata descrição dos
problemas sociais, na busca de causas e soluções.
• Desnaturalização das ações que se estabelecem na sociedade.
• Percepção de que a realidade social é histórica e socialmente construída.
• Explicitar e explicar problemáticas sociais concretas e contextualizadas,
desconstruindo pré-noções e pré-conceitos.
• Questionamento quanto à existência de verdades absolutas, sejam elas na
compreensão do cotidiano, ou na constituição da ciência.
• Inserção do aluno como sujeito social que compreende a sua realidade
imediata, mas que também percebe o que se estabelece além dela.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes propostos são representativos dos grandes
campos de saber, da cultura e do conhecimento universal e devem ser
compreendidos a partir da práxis pedagógica como construção história. Sendo assim
tais conteúdos norteiam professores e alunos que são sujeitos da educação escolar e
da prática social, a seleção, organização e problematização dos conteúdos básicos, a
partir das necessidades locais e coletivas, sem perder a busca da totalidade, em
inter-relações e não na simples somo das partes. Os conteúdos básicos em
Sociologia apresentam a possibilidade de serem desdobráveis em conteúdos
específicos, por meios dos quais sejam atendidas as necessidades específicas de
cada realidade escolar. A escolha dos conteúdos específicos para cada conteúdo
básico proposto, está diretamente relacionada a prática docente, por isso os
conteúdos específicos não são elencados nas Diretrizes Curriculares de Sociologia,
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devendo cada professor apresentar uma pratica diversificada e que atenda as
especificidades de suas respectivas turmas.
Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 10639/03 –
história e cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 – história e cultura dos povos
indígenas, Lei 9795/99 – política nacional de educação ambiental.
Dessa forma, serão inseridos temas relacionados a História e Cultura Afro-
Brasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial
reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do
país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de
conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica, lei
11.645/03/08 que integra a História e Cultura afro-Brasileira e Indígena ao Currículo
de Ensino Fundamental e Médio.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
O Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas;
Processo de Socialização e as Instituições Sociais;
Cultura e Indústria Cultural;
Trabalho, Produção e Classes Sociais;
Poder, Política e Ideologia;
Direito, Cidadania e Movimentos Sociais.
Conteúdos Básicos de “Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas”
Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do
pensamento social;
Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber;
O desenvolvimento da sociologia no Brasil.
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Conteúdos Básicos de “Processo de Socialização e as Instituições Sociais”
Processo de Socialização;
Instituições sociais: Familiares, Escolares E Religiosas;
Instituições de Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc).
Conteúdos Básicos de “Cultura e Indústria Cultural”
Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na
analise das diferentes sociedades;
Diversidade cultural;
Identidade;
Indústria cultural;
Meios de comunicação de massa;
Sociedade de consumo;
Indústria cultural no Brasil;
Questões de gênero;
Cultura afro-brasileira e africana e Culturas indígenas.
Conteúdos Básicos de “Trabalho, Produção e Classes Sociais”
O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades; Desigualdades
sociais: estamentos, castas, classes sociais; Organização do trabalho nas sociedades
capitalistas e suas contradições; Globalização e Neoliberalismo; Relações de
trabalho; trabalho no Brasil.
Conteúdos Básicos de “Poder, Política e Ideologia”
Formação desenvolvimento do Estado Moderno; Democracia, autoritarismo,
totalitarismo; Estado no Brasil; Conceitos de Poder; Conceitos de Ideologia;
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Conceitos de dominação e legitimidade; As expressões da violência nas sociedades
contemporâneas.
Conteúdos Básicos de “Direito, Cidadania e Movimentos Sociais”
Direitos: civis, políticos e sociais; Direitos Humanos; Conceito de cidadania;
Movimentos Sociais; Movimentos Sociais no Brasil; A questão ambiental e os
movimentos ambientalistas; A questão das ONG's. Conforme a lei 10.639/03 que
trata da História e Cultura Afro Brasileira e Africana e a Lei 11.645/08, estes temas
serão trabalhados em forma de pesquisa de campo, filmes e análises de textos,
explicitados abaixo.
METODOLOGIA
O ensino de sociologia deve ser encaminhado no sentido de fazer o aluno
pesquisar, entender, explicar e criticar a dialética dos fenômenos sociais do cotidiano
a partir de uma perspectiva que não seja a do senso comum. Para isso, o trabalho em
sala de aula segue como estabelecido nas Diretrizes Curriculares da Educação
Básica-Sociologia (2008, p. 106), onde “Em Sociologia, devemos atentar
especialmente para a proposição de problematizações, contextualizações,
investigações e análises, encaminhamentos que podem ser realizados a partir de
diferentes recursos, como a leitura de textos sociológicos, textos didáticos, textos
jornalísticos e obras literárias.”
De acordo com os conteúdos estruturantes selecionados é possível tornar
concreto a disciplina, pois os temas e assuntos abordados estão presentes na sua
realidade seja ela próxima ou não, como aquelas mostradas constantemente pelos
meios de comunicação, possibilitando as inter–relações entre os diversos fenômenos,
facilitando inclusive as trocas entre a presente disciplina (conhecimento sociológico) e
os conhecimentos específicos das outras disciplinas que compõem a matriz curricular
do Ensino Médio.
O conhecimento sociológico deve ir além da definição, classificação, descrição
e estabelecimento de correlações dos fenômenos da realidade social. É tarefa
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primordial do conhecimento sociológico explicitar e explicar problemáticas sociais
concretas e contextualizadas, de modo a desconstruir pré-noções e preconceitos que
quase sempre dificultam o desenvolvimento da autonomia intelectual e de ações
políticas direcionadas à transformação social.
Para que os conteúdos trabalhados e a metodologia, possam atender às
necessidades do grupo social atendido, no caso o aluno do Ensino Médio, deverá ser
considerado em sua especificidade etária e em sua diversidade cultural, aspectos
como: a linguagem, interesses pessoais e profissionais, e necessidades materiais.
Outro aspecto importante a ser levado em conta são as peculiaridades da realidade
em que o estabelecimento de ensino está inserido e a origem social do seu aluno.
No ensino de Sociologia pressupõe metodologias que coloquem o aluno como
sujeito de seu aprendizado; fazendo com que o aluno seja constantemente provocado
a relacionar a teoria com a prática já vivida no seu cotidiano; que possa rever
conhecimentos e reconstruir coletivamente novos saberes para a construção do
pensamento científico.
Nas práticas pedagógicas no ensino de Sociologia, serão trabalhados
encaminhamentos metodológicos próprios do conhecimento sociológico: a pesquisa
de campo, o uso de recursos audio-visuais, especialmente vídeos e filmes.
Pesquisa de Campo:
− Discussão com o grupo para definição do tema;
− Elaboração de pré-projeto de pesquisa a partir de revisão bibliográfica;
− Elaboração de roteiro;
− Ida ao campo para levantamento de dados;
− Organização dos dados coletados;
− Organização de tabelas com a teoria;
− Análise e articulação com a teoria;
− Encaminhamentos e dissertação do conteúdo.
Filme:
Os filmes a serem trabalhados deverão ser entendidos como: texto, leitura,
interpretação, compreendendo linguagens próprias e apresentando:
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− Interesses do conteúdo;
− Faixa etária;
− Repertório cultural do aluno;
− Discussão da ficha técnica do filme;
− Elaboração de roteiro com aspectos fundamentados para o conteúdo de
Sociologia;
− Exibição do filme;
− Discussão e articulação das temáticas contempladas com a teoria sociológica;
− Sistematização através de produção de texto e/ou linguagem (visual, musical,
literária);
O livro didático público de Sociologia incorporou, na problematização dos
conteúdos, os momentos do ensino de Sociologia como suporte teórico as aulas,
podendo este ser usado como ponto de partida para professores e alunos num
processo de : problematização, investigação e de desenvolvimento de um
pensamento crítico e instigante.
Sob uma perspectiva de inclusão social, essas Diretrizes consideram o
cumprimento da Lei nº 10.639/03 que inclui no currículo oficial a obrigatoriedade do
ensino da história e cultura dos povos indígenas do Brasil. A disciplina trabalhará as
temáticas dentro dos conteúdos básicos.
Outros recursos poderão ser usados para enriquecer a disciplina de Sociologia
como: consulta ao acervo da Biblioteca do Professor para subsidiar a pesquisa do
professor e dos alunos e/ou acesso ao Portal dia a dia Educação para exploração dos
recursos de estudo e pesquisas disponíveis, que enfatizam o ensino da História e
Cultura Afro-brasileira e cultura dos povos indígenas do Brasil.
AVALIAÇÃO
Para que a sociologia crítica desperte o interesse pelo questionamento e
reflexão acerca do mundo em que vivemos, será necessário um processo que
acompanhe as próprias práticas de ensino e aprendizagem da disciplina , através de
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reflexão crítica em debates, participação em pesquisa de campo, produção de textos
que demonstrem capacidade de articulação entre teoria e prática, entre outros. O
fundamental neste processo é que não só aluno mas também professores e a
instituição escolar se avaliem constantemente em suas dimensões práticas e
discursivas e em seus princípios políticos e democráticos. Para isso, o professor tem
à sua disposição recursos didáticos e tecnológicos, como livro didático, romances,
textos diversos, revistas e jornais, tv multimídia, pendrive, DVD, data-show,
laboratório de informática para pesquisa na internet e biblioteca da escola, painéis
expositivos, dramatizações de diálogos. Então, após a efetivação desses processos,
espera-se que os alunos possam:
Compreender:
- O processo histórico de constituição da Sociologia como ciência;
- Como as teorias clássicas relacionam- se com o mundo contemporâneo;
- Que o pensamento sociológico constrói diferentes conceitos para a
compreensão da sociedade e dos indivíduos;
- Que os conceitos formulados pelo pensamento sociológico contribuem para
capacidade de análise e crítica da realidade social que os cercam;
- Que as múltiplas formas de se analisar a mesma questão ou fato social
refletem a diversidade de interesses existentes na sociedade;
- A organização e a influência das instituições e grupos sociais em seu
processo de socialização e as contradições deste processo;
- Como cultura e ideologia podem ser utilizadas como formas de dominação
na sociedade contemporânea;
- Como o conceito de indústria cultural engloba os mecanismos que
transformam os meios de comunicação de massa em poderosos instrumentos
de formação e padronização de opiniões, gostos e comportamentos;
- O contexto histórico da conquista de direitos e sua relação com a cidadania;
- As diversas possibilidades de se entender a cidadania;
- O contexto histórico do surgimento dos diversos movimentos sociais e suas
especificidades.
Identificar-se:
- Como seres eminentemente sociais.
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Refletir:
- Sobre suas ações individuais e percebam que as ações em sociedade são
interdependentes.
Identificar e compreender:
- A diversidade cultural, étnica, religiosa, as diferenças sexuais e de gênero
presentes nas sociedades.
Entender:
- O consumismo como um dos produtos de uma cultura de massa, que está
relacionada a um determinado sistema econômico, político e social.
Compreender, de forma crítica:
- A diversidade das formas de trabalho em várias sociedades ao longo da
história;
- A sociedade capitalista e a permanência de formas de organização de
trabalho diversas a ela;
- As especificidades do trabalho na sociedade capitalista;
- Que desigualdades sociais são historicamente construídas, ou seja, não são
“naturais”, variam conforme a articulação e organização das estruturas de
apropriação econômica e de dominação política;
- As transformações nas relações de trabalho advindas do processo de
globalização.
Analisar e compreender:
- De forma crítica, o desenvolvimento do Estado Moderno e as contradições
do processo de formação das instituições políticas.
- Analisar criticamente os processos que estabelecem as relações de poder
presentes nas sociedades.
- Compreender e avaliar o papel desempenhado pela ideologia em vários
contextos sociais.
- Compreender os diversos mecanismos de dominação
existentes nas diferentes sociedades.
- Perceber criticamente várias formas pelas quais a violência se apresenta e
estabelece na sociedade brasileira.
Perceber:
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- Com direitos, que hoje se consideram “naturais”, são resultado da luta de
diversos indivíduos ao longo do tempo.
Identificar:
- Grupos em situação de vulnerabilidade em nossa sociedade,
problematizando a necessidade de garantia de seus direitos básicos.
REFERÊNCIAS
PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação.
Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica.
Sociologia. Curitiba, 2008.
LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO / Vários autores – Curitiba SEED. 2ª Edição.
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8.14 PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA INGLÊS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O cenário do ensino de Línguas Estrangeiras no Brasil e a estrutura do
currículo escolar sofreram constantes mudanças em decorrência da organização
social, política e econômica ao longo da história. As propostas curriculares e os
métodos de ensino são instigados a atender às expectativas e demandas sociais
contemporâneas e a propiciar a aprendizagem dos conhecimentos historicamente
produzidos às novas gerações.
Além do aspecto dinâmico do currículo e dos métodos, o Estado pode orientar
mudanças curriculares que se justificam pela atualização dos debates e produções
teórico-metodológicas e político-pedagógicas para a disciplina de Língua Estrangeira
Moderna.
O Ensino de Inglês no currículo teve início com a fundação do Colégio Pedro II
em 1837. O currículo do Colégio se inspirava nos moldes franceses e, em seu
programa, constavam sete anos de Francês, cinco de Inglês e três de Alemão,
cadeira esta criada no ano de 1840. O modelo de ensino de línguas instituído por
esse Colégio se manteve até 1929. A partir de então, o Italiano também passou a
compor o currículo até 1931.
A abordagem pedagógica tradicional de raízes europeias, também chamada de
gramática-tradução, adotada desde a educação jesuítica com o ensino dos idiomas
clássicos – Grego e Latim –, prevaleceu no ensino das línguas modernas. Nessa
abordagem, a língua era concebida como um conjunto de regras e privilegiava a
escrita, sob o pressuposto de que o aluno, ao estudar a gramática, teria melhor
desempenho tanto na fala quanto na escrita. Essa metodologia vigorou até o princípio
do século XX e tinha como objetivos permitir o acesso a textos literários e possibilitar
o domínio da gramática normativa. As atividades tratavam das regras gramaticais,
tradução, versão e ditados, sendo que a avaliação preocupava-se também com o
conhecimento gramatical.
Com a chegada de imigrantes Europeus surgiram as colônias estrangeiras que
por sua vez valorizavam a cultura e a língua dos seus ascendentes, sendo o
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português ministrado como língua estrangeira.
A partir de meados da década de 1910 até a década seguinte, o ideal do
nacionalismo passava a ter uma ampla abrangência envolvendo pessoas e
instituições de natureza e posições ideológicas diversas.
Em 1917, para efetivar os propósitos nacionalistas,o governo federal decidiu
fechar as escolas estrangeiras ou de imigrantes que funcionavam, sobretudo, no sul
do Brasil, e criou, a partir de 1918, as escolas primárias subvencionadas com
recursos federais sob a responsabilidade dos Estados.
A Reforma de 1931, intitulada Francisco Campos, atribuía à escola secundária
a responsabilidade pela formação geral e pela preparação para o ensino superior dos
estudantes. A Reforma constituiu também um marco de centralização das decisões
educacionais no governo Federal, atingindo todas as escolas do país. Esta primeira
iniciativa se acentuou após o golpe de 1937, já que a educação representava um
meio pelo qual o Brasil poderia atingir a modernidade tendo como modelos de
desenvolvimento e de industrialização os Estados Unidos da América e os países
europeus.
Com a Reforma Francisco Campos pela primeira vez estabeleceu-se um
método oficial de ensino de Língua Estrangeira: o Método Direto em contraposição ao
Tradicional.
Nos anos de 1950, porém, com o desenvolvimento da ciência linguística e o
crescente interesse pela aprendizagem de línguas, surgiram mudanças significativas
quanto às abordagens e aos métodos de ensino.
Pautado nesta concepção e oriundos de uma visão estruturalista, tais linguistas
sistematizaram, em 1942, os Métodos Audiovisual e Audio-Oral, surgidos nos
Estados Unidos por ocasião da Segunda Guerra Mundial, quando era preciso formar
rapidamente pessoas que falassem outras línguas.
A partir da década de 1960, quando o Método Áudio-oral se expandia não
apenas no Brasil, mas também na Europa e nos Estados Unidos, a concepção
estruturalista da língua enfraqueceu-se diante dos novos estudos científicos.
Com base na psicologia cognitiva – que estuda os processos de aprendizagem
e de aquisição de conhecimentos – a validade da teoria behaviorista passou a ser
questionada. No campo da linguística, surgiu o modelo de descrição linguística
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postulado por Chomsky (1965) – a Gramática Gerativa Transformacional – que
restruturou a visão de língua e de sua aquisição. Para este estudioso, por ser
dinâmica e criativa, a língua não poderia ser reduzida a um conjunto de enunciados a
serem memorizados e repetidos de forma automatizada em qualquer situação.
Em meados de 1980, a redemocratização do país era o cenário propício para
que os professores, organizados em associações, liderassem um amplo movimento
pelo retorno da pluralidade de oferta de Língua Estrangeira nas escolas públicas.
Em decorrência de tais mobilizações, a Secretaria de Estado da Educação
criou, oficialmente, os Centros de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM), em 15
de agosto de 1986, como forma de valorizar o plurilinguismo e a diversidade étnica
que marca a história paranaense. Tal oferta tem sido preservada pela SEED há mais
de vinte anos.
Nesse contexto histórico, a Abordagem Comunicativa, método de ensino
desenvolvido na Europa desde os anos de 1970, começou a ser discutida no Brasil.
Na Abordagem Comunicativa, o professor deixa de ser o centro do ensino e
passa à condição de mediador do processo pedagógico. Do aluno, é esperado que
desempenhe o papel de sujeito de sua aprendizagem.
Após uma década de vigência no Brasil, principalmente a partir de 1990, a
abordagem comunicativa passou a ser criticada por intelectuais adeptos da
pedagogia crítica.
Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9.394
determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira moderna no
Ensino Fundamental, a partir da quinta série, e a escolha do idioma foi atribuída à
comunidade escolar, conforme suas possibilidades de atendimento (Art. 26, § 5.o).
Para o Ensino Médio, a lei determinou que fosse incluída uma Língua
Estrangeira Moderna como disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade escolar,
e uma segunda, em caráter optativo, dentro das disponibilidades da instituição (Art.
36, Inciso III).
Em 1998, como desdobramento da LDB/96, o MEC publicou os Parâmetros
Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de Língua Estrangeira (PCN),
pautados numa concepção de língua como prática social fundamentada na
abordagem comunicativa. No entanto, tal documento recomendou um trabalho
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pedagógico com ênfase na prática de leitura em detrimento das demais práticas –
oralidade e escrita. A justificativa apresentada foi que, no contexto brasileiro, há
poucas oportunidades de uso efetivo da oralidade pelos alunos, particularmente da
Rede Pública de Ensino.
Em 1999, o MEC publicou os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua
Estrangeira para Ensino Médio, cuja ênfase está no ensino da comunicação oral e
escrita, para atender as demandas relativas à formação pessoal, acadêmica e
profissional. Esta diferença entre as concepções de língua observadas nos dois níveis
de ensino influencia os resultados da aprendizagem desta disciplina na Educação
Básica.
Em contraposição a isso, linguistas aplicados têm estudado e pesquisado
novos referenciais teóricos que atendam às demandas da sociedade brasileira e
contribuam para uma consciência crítica da aprendizagem, mais especificamente,
Língua Estrangeira Moderna da língua estrangeira.
Como vimos no breve histórico acima, a LEM está presente no currículo do
Ensino Fundamental e Médio com o intuito de proporcionar ao educando acesso às
novas informações, possibilitar ver e entender o mundo, assim construir novos
significados, pois a medida que conhecemos outra língua e cultura, ressaltamos
nossa própria cultura/identidade.
Portanto, língua e cultura estão intimamente ligados, onde oportunizam ao
educando a capacidade de ler, escrever, falar e compreender a língua estrangeira em
que se está conhecendo, aprendendo e compreendendo.
A disciplina focalizará, por meio do conteúdo estruturante, o uso permanente
das práticas de leitura, escrita e oralidade para que interajam entre si e constituam
uma prática sócio-cultural, tendo como referencial básico o discurso, que envolve o
texto e suas condições de produção – o contexto sócio-histórico-ideológico no qual foi
produzido.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE E CONTEÚDOS BÁSICOS
O Conteúdo Estruturante para o ensino de LEM – Inglês, compreende o
discurso como prática social e, de acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação
Básica – Língua Estrangeira Moderna (2009, p. 61) “ O Conteúdo Estruturante está
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relacionado com o momento histórico-social. Ao tomar a língua como interação
verbal, como espaço de produção de sentidos, buscou-se um conteúdo que
atendesse a essa perspectiva. Sendo assim, define-se como Conteúdo Estruturante
da Língua Estrangeira Moderna o Discurso como prática social. A língua será tratada
de forma dinâmica, por meio de leitura, de oralidade e de escrita que são as práticas
que efetivam o discurso.
A palavra discurso inicialmente significa curso, percurso, correr por,
movimento. Isso indica que a postura frente aos conceitos fixos, imutáveis, deve ser
diferenciada. De acordo com Stam (2000, p. 32), “a linguagem, em Bakhtin, não é um
sistema acabado, mas um contínuo processo de vir a ser”. A língua não é algo pronto,
à disposição dos falantes, mas algo em que eles “ingressam numa corrente móvel
de comunicação verbal”. A consciência só é adquirida por meio da linguagem e é
através dela que os sujeitos começam a intervir no real.”
A partir dele se desenvolvem os conteúdos básicos: os gêneros discursivos a
serem trabalhados nas práticas discursivas, assim como os pertencentes às práticas
da leitura, escrita e oralidade, conforme explicitado abaixo:
Leitura: Tema do texto; Interlocutor; Finalidade; Aceitabilidade do texto;
Informatividade; Elementos composicionais do gênero; Léxico; Repetição proposital
de palavras; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais
no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); figuras de
linguagem.
Escrita: Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do Texto; Informatividade;
Elementos composicionais do gênero; Marcas linguísticas: coesão coerência, função
das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito); figuras de linguagem; Acentuação gráfica; Ortografia;
Concordância verbo/nominal.
Oralidade: Tema do texto; Finalidade; Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...; Adequação do discurso ao
gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas; Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
Os conteúdos básicos serão trabalhados de acordo com o nível de cada série,
cabendo ao professor selecionar o gênero adequado dentro da esfera social de
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circulação. A partir disso os conteúdos específicos poderão ser selecionados de
acordo com os objetivos pré-estabelecidos pelo professor.
Na disciplina de LEM – Inglês, serão trabalhadas as leis 10.639/03 (trata da
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana) e 11.645/08 (referente à História e
Cultura Afro-Brasileira e Indígena), à medida que surgirem oportunidades atreladas
ao conteúdo.
METODOLOGIA
No mundo de hoje a LEM, assume a função de veículo de informação e meio
de acesso ao conhecimento, as diferentes formas de pensar, de criar, de sentir, de
agir e conhecer a realidade, fornecer suporte formativo ao aluno, para que possa
participar e compreender as relações comunicativas estabelecidas entre sociedade e
as culturas do mundo contemporâneo.
Assim, o texto será o ponto de partida para a aula de LEM, sendo esta unidade
de linguagem em uso, ou seja, uma unidade de comunicação verbal, que pode ser
escrita, oral ou visual.
Serão apresentados aos alunos textos pertencentes a diversos gêneros
textuais: publicitários, jornalísticos, literários, informativos, etc. observando as
diferenças estruturais e funcionais, sua autoria, bem como para quem ele se destina,
levando sempre em consideração o conhecimento que os alunos possuem e suas
experiências com a Língua Materna.
Através dos textos também serão trabalhadas as questões culturais, levando o
aluno a compreender que ao interagir com a língua está interagindo com pessoas e
com diferentes culturas, e que uma cultura não é melhor nem pior que a outra, mas
sim diferente.
O estudo da disciplina será realizado através da construção de conceitos e no
desenvolvimento de procedimentos para que o aluno possa ter condições de escolher
o vocabulário que melhor reflita a ideia que se pretende transmitir, por meio de
recursos áudio-visuais e tecnológicos que simulem a comunicação, de forma que o
aluno seja capaz de compreender como determinada maneira de expressão pode ser
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literalmente interpretada em razão de aspectos sociais ou culturais.
Para isso, o professor tem à sua disposição recursos didáticos e tecnológicos,
como livro didático, romances, textos diversos, revistas e jornais, TV multimídia,
pendrive, DVD, data-show, laboratório de informática para pesquisa na internet e
biblioteca da escola, painéis expositivos, dramatizações de diálogos, jogos, além do
uso da música como um recurso importante para uma associação da teoria e da
prática da língua inglesa, falada no cotidiano da cultura americana/inglesa.
Os encaminhamentos metodológicos seguirão o princípio da continuidade,
respeitando o nível de cada série e a realidade do aluno, selecionando o
procedimento mais adequado para cada realidade.
AVALIAÇÃO
A avaliação se constitui num instrumento facilitador, na busca de orientações e
intervenções pedagógicas, onde o envolvimento dos alunos na construção do
significado nas práticas discursivas será a base para o planejamento das avaliações
ao longo do processo de aprendizagem.
Importante citar concepção de avaliação contida nas Diretrizes Curriculares da
Educação Básica - Língua Estrangeira Moderna (2009. p.70), onde se espera que o
professor “...considere que o engajamento discursivo na sala de aula se faz pela
interação verbal, a partir da escolha de textos consistentes, e de diferentes formas:
entre os alunos e o professor, entre os alunos na turma; na interação com o material
didático; nas conversas em Língua Materna e Língua Estrangeira...”. Então o(s)
processo(s) de avaliação está intimamente associado ao cotidiano em sala de aula,
não se reduzindo a um dia escolhido no calendário letivo onde se “determina” um
valor que o aluno fez por merecer, assumindo assim o professor a autoridade sobre o
destino da classe.
Então, a participação ativa dos alunos, levando em consideração que o
engajamento discursivo desenvolvido em sala de aula se realiza por meio da
interação verbal a partir de textos de diferentes formas, onde o leitor possa entender,
questionar (se necessário) aquilo que está lendo e chegar a suas próprias conclusões
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é pressuposto básico para um critério avaliativo justo a ser utilizado pelo professor.
Importante destacar a questão da produção dos alunos, pois através desse
exercício abre-se uma nova perspectiva de aprendizagem, de transposição de um
estágio básico para um mais avançado, de um contato mais familiarizado com a
palavra, de retomada de conteúdos e da superação das dificuldades de outrora.
Serão utilizados diferentes instrumentos de avaliação como: provas, trabalhos
em grupo e individuais, desempenho em sala de aula, realização das atividades
propostas.
REFERÊNCIAS
PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação.
Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica.
Língua Estrangeira Moderna. Inglês. Curitiba, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Ensino Fundamental. História e cultura afro-brasileira e africana:
educando para as relações étnico-raciais / Curitiba: SEED-PR 2006. 110p. Cadernos
Temáticos.
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br
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CELEM
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9.1 PROPOSTA CURRICULAR – CELEM - FRANCÊS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O ensino das línguas modernas começou a ser valorizado somente depois da
chegada da família real portuguesa ao Brasil, em 1808.
O francês era o idioma priorizado por representar um ideal de cultura e
civilização, seguido do inglês e depois do alemão.
Dentre um conjunto de fatores que marcaram e mudaram a história da Europa
e Brasil, o principal é que após a Segunda Guerra Mundial, a dependência econômica
e cultural do Brasil tem relação aos Estados Unidos, ainda que eminente após o final
da Guerra Fria, mas que já acompanhava o Brasil desde a independência,
intensificou-se, e, com isso, a necessidade de aprender inglês tornou-se cada vez
maior. Professores universitários, militares, cientistas, artistas, imbuídos por missões
de boa vontade americana, na década de 40, vêm para o Brasil e, com eles, a
produção cultural americana. Assim, falar francês passou a ser um anseio das
populações urbanas e o ensino dessa língua ganhou cada vez espaço no currículo,
em detrimento ao ensino ao ensino do francês.
A LEM está presente no currículo do Ensino Fundamental e Ensino Médio com
o intuito de proporcionar ao educando acesso às novas informações, possibilitar ver e
entender o mundo, e assim construir novos significados, pois a medida que
conhecemos outra língua e cultura, ressaltamos nossa própria cultura/identidade.
Portanto língua e cultura, estão intimamente ligados, onde oportunizam ao
educando a capacidade de ler, escrever, falar e compreender a língua estrangeira em
que se está conhecendo, aprendendo e compreendendo.
A disciplina focalizará, por meio do conteúdo estruturante, o uso permanente
das práticas de leitura, escrita e oralidade para que interajam entre si e constituam
uma prática sócio-cultural, tendo como referencial básico o discurso, que envolve o
texto e suas condições de produção- o contexto sócio-histórico-ideológico no qual foi
produzido.
Tendo como objetivo fundamental, a disciplina buscará contemplar as relações
de cultura, ideologia, o sujeito e a identidade para que conceba a língua como objeto
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de estudo, sendo entendida como prática social. Além deste, podemos destacar como
objetivos:
• Vivenciar na aula de Língua estrangeira, formas de participação que lhe
possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
• Organizar a compreensão e produção de textos variados, possibilitando ao
educando uma melhor visão de mundo.
• Proporcionar através do estudo da LEM reflexões sobre a própria língua
materna, ressaltando as diferenças culturais com o intuito de valorizar sua
cidadania e identidade.
CONTEÚDOS
Os três eixos que norteiam o conteúdo estruturante a ser desenvolvido;
leitura,escrita e oralidade, deverão ser trabalhados interligados, para que dialoguem e
se relacionem continuamente, para que se crie um significado, este trabalho será
efetuado, através de textos orais, escritos e visuais para que o educando sinta-se
estimulado a entrar no universo de LE; assim a oralidade, escrita e leitura serão
abordadas como discurso na prática social uma vez que deles derivam os conteúdos
específicos que fazem parte do trabalho pedagógico na relação de ensino
aprendizagem. Os mesmos constituem-se historicamente e são legitimados
socialmente e por isso, não têm sido sempre os mesmos.
O Conteúdo Estruturante está relacionado com o momento histórico-social.
Ao tomar a língua como interação verbal, com o espaço de produção de sentidos,
buscou-se um conteúdo que atendesse a essa perspectiva. Sendo assim, define-
se como Conteúdo Estruturante da Língua Estrangeira Moderna o Discurso como
prática social. A língua será tratada de forma dinâmica, por meio de leitura, de
oralidade e de escrita que são as práticas que efetivam o discurso.
No decorrer do curso de francês trabalharemos também com a prática de
leitura escrita, fala e compreensão auditiva, podendo até enfatizar um ou outro, mas
dependendo do contexto social que estivermos inseridos.
Além dos conteúdos propostos será trabalhado a História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana visando abordagens positivas, sempre na perspectiva de
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contribuir para que o aluno negro-descendente mire-se positivamente, quer na
valorização da história de seu povo, da cultura de matriz africana, da contribuição
para o país e para a humanidade.
De acordo com o DCE o ensino de Língua Estrangeira Moderna, deve
contemplar vários vários gêneros textuais. Propõe-se que, nas aulas de Língua
Estrangeira Moderna, o professor aborde os vários gêneros textuais, em atividades
diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição, a
distribuição de informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade, os
recursos coesivos, a coerência e,somente depois de tudo isso, a gramática em si.
Sendo assim, o ensino deixa de priorizar a gramática para trabalhar com o texto, sem,
no entanto, abandoná-la. Cabe lembrar que disponibilizar textos aos alunos não é o
bastante. É necessário provocar uma reflexão maior sobre o uso de cada um deles e
considerar o contexto de uso e os seus interlocutores. Por isso, os gêneros
discursivos têm um papel tão importante para o trabalho na escola.
Sendo assim serão abordados no 1º ano (P1) do CELEM, os seguintes
gêneros:
- Da esfera cotidiana de circulação são os seguintes: bilhete, carta pessoal, cartão
felicitações, cartão postal, convite, letra de música e receita culinária;
− Da esfera publicitária de circulação: anúncio, comercial para radio, folder, paródia,
placa, publicidade comercial e slogan;
− Da esfera produção de circulação: bula, embalagem, placa, regra de jogo, rótulo;
− Da esfera jornalística de circulação: anúncio classificados, cartum, charge,
entrevista, horóscopo, reportagem, sinopse de filme;
− Da esfera artística de circulação: autobiografia, biografia;
− Da esfera escolar de circulação: cartaz, diálogo, exposição oral, mapa, resumo;
− Da esfera literária de circulação: conto, crônica, fábula, história em quadrinhos e
poema;
− Da esfera midiática de circulação: correio eletrônico (e-mail), mensagem de texto
(SMS), telejornal, telenovela, videoclipe.
No 2º ano ( P2) serão trabalhados os seguintes gêneros:
Da esfera cotidiana de circulação são os seguintes: comunicado, curriculum
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vitae, exposição oral, ficha de inscrição, lista de compras, piada, telefonema;
− Da esfera publicitária de circulação: anúncio, comercial para televisão, folder,
inscrições em muro, propaganda, publicidade institucional e slogan;
− Da esfera produção de circulação: instrução de montagem, instrução de uso,
manual técnico e regulamento;
− Da esfera jornalística de circulação: artigo de opinião, boletim do tempo, carta do
leitor, entrevista, notícia, obituário e reportagem;
− Da esfera jurídica de circulação: boletim de ocorrência, contrato, lei, ofício,
procuração e requerimento;
− Da esfera escolar de circulação: aula de vídeo, ata de reunião, exposição oral,
palestra, resenha e texto de opinião;
− Da esfera literária de circulação: contação de história, conto, peça de teatro,
romance e sarau de poema;
− Da esfera midiática de circulação: aula virtual, conversação chat, correio eletrônico
(e-mail), mensagem de texto (SMS) e videoclipe.
Esses gêneros textuais ora mencionados serão desenvolvidos através de uma
metodologia que leve em consideração as características dos alunos, as
especificidades de cada turma, os objetivos do plano de trabalho docente do
professor(a) e o PPP do estabelecimento. Também serão utilizados as práticas
discursivas da leitura, oralidade e da escrita de modo que os textos se tornem mais
significativos e que o aluno possa interagir com o mesmo posicionando-se críticos e
reflexivamente perante a eles. São conteúdos básicos da prática discursiva da
oralidade os seguintes itens:
( P1)
PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade
Fatores de textualidade centradas no leitor
- Tema do texto;
- Aceitabilidade do texto;
- Finalidade de texto;
- Informatividade do texto;
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- Intencionalidade de texto;
- Situacionalidade do texto;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Conhecimento de mundo;
- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;
- Adequação do discurso ao gênero;
- Turnos de fala;
- Variações linguísticas.
Fatores de textualidade centradas no texto
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;
- Adequação na fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como
conectivos, gírias repetições);
- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura
Fatores de textualidade centradas no leitor
- Tema do texto;
- Conteúdo temático do gênero;
- Elementos composicionais do gênero;
- Propriedades estilísticas do gênero;
- Aceitabilidade do texto;
- Finalidade do texto;
- Informatividade do texto;
- Intencionalidade do texto;
- Situacionalidade do texto;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Conhecimento de mundo;
- Temporalidade;
- Referência textual.
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Fatores de textualidade centradas no texto
- Intertextualidade;
- Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);
- Partículas conectivas básicas do texto.
PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita
Fatores de textualidade centradas no leitor
- Tema do texto;
- Conteúdo temático do texto;
- Elementos composicionais do gênero;
- Propriedades estilísticas do gênero;
- Aceitabilidade do texto;
- Finalidade do texto;
- Informatividade do texto;
- Intencionalidade do texto;
- Situacionalidade do texto;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Conhecimento de mundo:
- Temporalidade;
- Referência textual.
Fatores de textualidade centradas no texto
- Intertextualidade;
- Partículas conectivas básicas do texto;
- Vozes do discurso: direto e indireto;
- Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das
palavras, figuras de linguagem;
- Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explícitas;
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão,
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negrito);
- Acentuação gráfica;
- Ortografia;
- Concordância verbal e nominal.
( P2)
PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade
Fatores de textualidade centradas no leitor
- Tema do texto;
- Aceitabilidade do texto;
- Finalidade de texto;
- Informatividade do texto;
- Intencionalidade de texto;
- Situacionalidade do texto;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Conhecimento de mundo;
- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;
- Adequação do discurso ao gênero;
- Turnos de fala;
- Variações linguísticas.
Fatores de textualidade centradas no texto
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;
- Adequação na fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como
conectivos, gírias repetições);
- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura
Fatores de textualidade centradas no leitor
- Tema do texto;
- Conteúdo temático do gênero;
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- Elementos composicionais do gênero;
- Propriedades estilísticas do gênero;
- Aceitabilidade do texto;
- Finalidade do texto;
- Informatividade do texto;
- Intencionalidade do texto;
- Situacionalidade do texto;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Conhecimento de mundo;
- Temporalidade;
- Referência textual.
Fatores de textualidade centradas no texto
- Intertextualidade;
- Léxico : repetição, conotação, denotação, polissemia;
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão,
negrito);
- Partículas conectivas básicas do texto.
- Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas,
sublinhadas, números, substantivos próprios;
- Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens léxicas
recorrentes no título, subtítulo, legendas e textos.
PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita
Fatores de textualidade centradas no leitor
- Tema do texto;
- Conteúdo temático do texto;
- Elementos composicionais do gênero;
- Propriedades estilísticas do gênero;
- Aceitabilidade do texto;
- Finalidade do texto;
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- Informatividade do texto;
- Intencionalidade do texto;
- Situacionalidade do texto;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Conhecimento de mundo:
- Temporalidade;
- Referência textual.
Fatores de textualidade centradas no texto
- Intertextualidade;
- Partículas conectivas básicas do texto;
- Vozes do discurso : direto e indireto;
- Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação
das palavras, figuras de linguagem;
- Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e
explícitas;
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
- Acentuação gráfica;
- Ortografia;
A aula de LEM deve ser um espaço em que se desenvolvam atividades
significativas, as quais explorem diferentes recursos e fontes, a fim de que o aluno
vincule o que é estudado com o que o cerca.
As discussões poderão acontecer em Língua Materna, pois nem todos os
alunos dispõem de um léxico suficiente para que o diálogo se realize em Língua
Estrangeira. Elas servirão como subsídio para a produção textual em Língua
Estrangeira.
O trabalho pedagógico com o texto trará uma problematização e a busca por
sua solução deverá despertar o interesse dos alunos para que desenvolvam uma
prática analítica e crítica, ampliem seus conhecimentos linguístico-culturais e
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percebam as implicações sociais, históricas e ideológicas presentes num discurso –
no qual se revele o respeito às diferenças culturais, crenças e valores.
Espera-se que o professor crie estratégias para que os alunos percebam
a heterogeneidade da língua. Nesse caso, pode-se dizer que um texto apresenta
várias possibilidades de leitura, que não t raz em si um sentido pré-estabelecido
pelo seu autor. Traz, sim, uma demarcação para os sentidos possíveis, restringida
pelas suas condições de produção e, por isso, constrói-se a cada leitura: quem faz
a leitura do texto é o sujeito; portanto, o texto não determina a sua interpretação.
Na abordagem de leitura discursiva, a inferência é um processo cognitivo
relevante porque possibilita construir novos conhecimentos, a partir daqueles
existentes na memória do leitor, os quais são ativados e relacionados às informações
materializadas no texto. Com isso, as experiências dos alunos e o conhecimento de
mundo serão valorizados.
Desse modo, o professor desempenha um papel importante na leitura, já
que, pela forma como encaminha o trabalho em sala de aula, os significados
poderão ser mais ou menos problematizados, ou as possibilidades de construção
de sentidos percebidas como mais ou menos significativas, como espaços para
exercício de ação no mundo social ou submissão aos sentidos do outro.
Espera-se que o trabalho com a leitura vá além daquela superficial, linear.
Uma questão é linear quando busca respostas já as visualizando no próprio texto.
METODOLOGIA
No mundo de hoje a LEM assume de veículo de informação e meio de acesso
ao conhecimento, as diferentes formas de pensar, de criar, de sentir, de agir e de
conhecer a realidade,fornecer suporte formativo ao aluno, para que possa participar e
compreender as relações comunicativas estabelecidas entre sociedade e as culturas
do mundo contemporâneo.
É necessário pensar que o educando é parte integrante do processo
considerando como agente ativo da aprendizagem, visto que ele traz saberes e estes
vão interagir com os saberes que ele vai adquirir.
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Desta forma, o estudo da disciplina será realizado através da construção de
conceitos e no desenvolvimento de procedimentos para que o aluno possa ter
condições de escolher o vocabulário que melhor reflita a ideia que se pretende
transmitir; por meio de recursos audiovisuais que simulem a comunicação, deforma
que o aluno seja capaz de compreender como determinada maneira de expressão
pode ser literalmente interpretada em razão de aspectos sociais ou culturais. A
música será um recurso importante para uma associação da teoria e da prática da
língua francesa falada no cotidiano da cultura francesa. Além desses recursos serão
utilizados livro texto, dicionários, vídeos, anúncios, propagandas, painéis expositivos,
dramatizações de diálogos, jogos, etc. Visando enaltecer o contexto em que o aluno
está inserido, ressaltando o seu conhecimento, traçando o caminho em que o
educando sinta-se livre para criar significados, posto que estes não venham pronto na
linguagem.
É necessário esclarecer que o ensino da língua francesa não atenderá a
profissionalização na área, mas sim um contato maior e incentivo para despertar a
aquisição de um idioma global.
AVALIAÇÃO
A avaliação se constitui num instrumento facilitador, na busca de orientações e
intervenções pedagógicas, onde o envolvimento dos alunos na construção do
significado nas práticas discursivas será a base para o planejamento das avaliações
ao longo do processo de aprendizagem. Com isso caberá ao professor observar a
participação ativa dos alunos, levando em consideração que o engajamento
discursivo desenvolvido na sala de aula se realiza por meio da interação verbal, a
partir de textos e de diferentes formas: entre os alunos na turma, interação dos alunos
com o material didático, nas conversas em língua materna e na língua estrangeira
estudada.
Para essa interação ser efetivamente atingida a avaliação da aprendizagem de
Língua Estrangeira deverá ser processual objetivando subsidiar discussões acerca
das dificuldades e avanços dos alunos, verificando a construção dos significados na
interação com textos e nas produções textuais. Diante disso o portfólio é um ótimo
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recurso para a verificação da aprendizagem pois o professor terá como visualizar a
evolução de seus alunos de forma progressiva, podendo orientar e reorientar quando
necessário o desenvolvimento dos educandos, acompanhando seu progresso. Em
ambos os anos – P1 e P2, na avaliação da oralidade espera-se que o aluno utilize o
discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal), apresente
suas ideias com clareza, coerência,utilize adequadamente entonação, pausas,
gestos, organize a sequência de sua fala, respeite os turnos de fala, explore a
oralidade em adequação ao gênero proposto, exponha seus argumentos,
compreenda os argumentos no discurso do outro, participe ativamente dos diálogos,
relatos, discussões ( quando necessário em língua materna), utilize expressões
faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros
elementos extralinguísticos que julgar necessário. Na avaliação referente a leitura,
espera-se que o aluno: realize leitura compreensiva do texto, identifique o conteúdo
temático, identifique a ideia principal do texto, deduza os sentidos das palavras e/ou
expressões a partir do contexto, perceba o ambiente (suporte) no qual circula o
gênero textual, compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou
expressões no sentido conotativo e denotativo; analise as intenções do autor;
identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto, faça o reconhecimento
de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual, amplie seu léxico,
bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e elementos culturais. Na
avaliação da escrita, espera-se que o aluno expresse as ideias com clareza, elabore
e re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo às
situações de produção propostas (gêneros, interlocutor, finalidade), à continuidade
temática, espera-se ainda que diferencie o contexto de uso da linguagem formal e
informal, use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc, utilize
adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo,
pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc, empregue palavras e/ou
expressões no sentido conotativo e denotativo, em conformidade com o gênero
proposto, use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e
normativos atrelados aos gêneros trabalhados, reconheça palavras e/ou expressões
que estabelecem a referência textual.
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Com o propósito de encarar este desafio, busca-se em Língua Estrangeira
Moderna, superar a concepção de avaliação como mero instrumento de medição
da apreensão de conteúdos. Espera-se que subsidie discussões acerca
dasdificuldades e avanços dos alunos, a partir de suas produções.
Considera-se que, nesse processo, o que difere do simples aprender, é o fato de
que adquirir uma língua é uma aquisição irreversível. Sendo assim, o erro deve ser
visto como fundamental para a produção de conhecimento pelo ser humano, como
um passo para que a aprendizagem se efetive e não como um entrave no processo
que não é linear, não acontece da mesma forma e ao mesmo tempo para diferentes
pessoas. Refletir a respeito da produção do aluno, o encaminhará à superação, ao
enriquecimento do saber e, nesse sentido, a ação avaliativa reflexiva cumprirá a sua
função.
A avaliação, enquanto relação dialógica, concebe o conhecimento como
apropriação do saber pelo aluno e pelo professor, como um processo de ação-
reflexão-ação, que se passa na sala de aula através da interação professor/aluno,
carregado de significados e de compreensão. Assim, tanto o professor quanto os
alunos poderão acompanhar o percurso desenvolvido até então, e identificar
dificuldades, planejar e propor outros encaminhamentos que busquem superá-las.
O processo avaliativo não se limita apenas à sala de aula. O projeto curricular,
a programação do ensino em sala de aula e os seus resultados, estão envolvidos
neste processo. A avaliação deve estar articulada com os objetivos e conteúdos
definidos a partir das concepções e encaminhamentos metodológicos destas
Diretrizes.
REFERÊNCIAS
PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação.
Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica.
Língua Estrangeira Moderna: CELEM / Francês. Curitiba, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Centro
de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM). Conteúdos Básicos. Disponível em
http://www.diaadia.pr.gov.br/celem/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=55.
Acesso em 15/03/2010.
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9.2 PROPOSTA CURRICULAR – CELEM - ESPANHOL
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Retomando momentos históricos significativos quando se analisa a trajetória
do ensino de LEM no Brasil, percebe-se que, a escola pública foi marcada pela
seletividade, tendências e interesses. O Brasil e outros nove países têm como idioma
oficial o espanhol e outros onze localizados na América Central e do Norte, adotam o
espanhol como primeira língua mesmo assim, nosso país esteve afastado desta
realidade durante mais de 500 anos. O Ensino das Línguas Modernas começou a ser
valorizado somente depois da chegada da família real portuguesa ao Brasil, em 1808.
O Espanhol era o idioma priorizado por representar um ideal de cultura e civilização,
seguido do inglês e depois do alemão.
Desta forma, a língua espanhola vem sendo implantada como opção de língua
estrangeira em nosso país devido às relações políticas e comerciais, facilitando assim
a comunicação entre os povos latinos. O interesse pela língua espanhola se dá ao
MERCOSUL. Com isto, é determinado a inclusão nos currículos escolares. Depois do
inglês, o espanhol é a segunda língua mais usada no comércio internacional,
especialmente no eixo que liga a América do Norte, Central e do Sul e ainda enumera
várias razões para que os brasileiros dominem o espanhol.
O ensino de LEM, se justifica com prioridade, pelo objetivo de desenvolver
competência comunicativa (linguística, textual, discursiva e sociocultural), ou seja,
este desenvolvimento deve ser entendido como a progressiva capacidade de realizar
a adequação do ato verbal às situações de comunicação.
Se a comunicação sempre ocorre por meio de textos, pode-se dizer que o
objetivo do ensino de LEM corresponde ao desenvolvimento da capacidade de
produzir e compreender textos nas mais diversas situações de comunicação.
Contudo,
um dos objetivos da disciplina de Língua EstrangeiraModerna é que os envolvidos no processo pedagógicofaçam o uso da língua que estão aprendendo em situações significativas relevantes, isto é, que não selimitem ao exercício de uma mera prática de formaslinguísticas descontextualizadas. Trata-se da inclusãosocial do aluno numa sociedade reconhecidamente
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diversa e complexa do comprometimento mútuo(DCE, 2008, p.57)
Reitera-se a importância que a habilidade de compreensão e expressão oral
tem no ensino e aprendizagem de LEM oportunizando ao aluno a possibilidade de
compreender e expressar-se observando os princípios da gramática e dos elementos
culturais.
Também explorar-se-á a habilidade de compreensão leitora visando a
interpretação, a compreensão, a leitura e a produção (oral, escrita e visual) de
diferentes gêneros textuais.
Portanto, pode-se afirmar que a implantação da Lei nº 11161/05 vem auxiliar
os educandos a possuir conhecimentos referentes a língua.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
O conteúdo estruturante se constitui através da história, sendo legitimado
socialmente e, por isso, provisório e processual. Este está relacionado com o
momento histórico-social. O conteúdo estruturante é o Discurso como prática social
e ao mesmo tempo caracteriza os gêneros (textuais, do texto, discursivos, do
discurso) como conteúdos básicos abordados dentro das práticas discursivas.
Os gêneros do discurso segundo Baktin (1952, p. 279) são definidos como
tipos relativamente estáveis e heterogêneos de enunciados, dentro de uma esfera de
estilo e a construção composicional.
Para Marcuschi (2006, p. 35) os gêneros textuais “são um tipo de gramática
social (grifo do autor) isto é, uma gramática da enunciação”. Sendo assim,
são definidos como textos orais ou escritos materializadosem situações comunicativas recorrentes (portanto) nossafala e escrita assim como a gramática organiza as formaslinguísticas (MARCUSCHI, 2006, p. 35).
Não cabe mais a escola apenas ensinar o aluno a ler e escrever em e/ou na
LEM, é preciso instruí-lo a relacionar a língua às suas práticas socais.
Reitera-se a necessidade de explorar as práticas da oralidade, leitura e escrita
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a partir da seleção dos gêneros textuais, conforme Bakhtin (1952), o indivíduo
primeiro define o seu propósito, para então decidir o gênero textual que utilizará.
Inicialmente, é preciso levar em conta o princípio da continuidade, ou seja, a
manutenção de uma progressão entre as séries, considerando as especificidades da
Língua Estrangeira ofertada, as condições de trabalhos existentes na escola, o
projeto político-pedagógico, a articulação com as demais disciplinas do currículo e o
perfil dos alunos.
CONTEÚDO BÁSICO
De acordo com o DCE o ensino de Língua Estrangeira Moderna, deve
contemplar vários gêneros textuais. Sendo assim serão abordados no 1º ano (P1) do
CELEM, os seguintes gêneros:
- Da esfera cotidiana de circulação são os seguintes: bilhete, carta pessoal, cartão
felicitações, cartão postal, convite, letra de música e receita culinária;
− Da esfera publicitária de circulação: anúncio, comercial para radio, folder, paródia,
placa, publicidade comercial e slogan;
− Da esfera produção de circulação: bula, embalagem, placa, regra de jogo, rótulo;
− Da esfera jornalística de circulação: anúncio classificados, cartum, charge,
entrevista, horóscopo, reportagem, sinopse de filme;
− Da esfera artística de circulação: autobiografia, biografia;
− Da esfera escolar de circulação: cartaz, diálogo, exposição oral, mapa, resumo;
− Da esfera literária de circulação: conto, crônica, fábula, história em quadrinhos e
poema;
− Da esfera midiática de circulação: correio eletrônico (e-mail), mensagem de texto
(SMS), telejornal, telenovela, videoclipe.
No 2º ano ( P2) serão trabalhados os seguintes gêneros:
Da esfera cotidiana de circulação são os seguintes: comunicado, curriculum
vitae, exposição oral, ficha de inscrição, lista de compras, piada, telefonema;
− Da esfera publicitária de circulação: anúncio, comercial para televisão, folder,
inscrições em muro, propaganda, publicidade institucional e slogan;
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− Da esfera produção de circulação: instrução de montagem, instrução de uso,
manual técnico e regulamento;
− Da esfera jornalística de circulação: artigo de opinião, boletim do tempo, carta do
leitor, entrevista, notícia, obituário e reportagem;
− Da esfera jurídica de circulação: boletim de ocorrência, contrato, lei, ofício,
procuração e requerimento;
− Da esfera escolar de circulação: aula de vídeo, ata de reunião, exposição oral,
palestra, resenha e texto de opinião;
− Da esfera literária de circulação: contação de história, conto, peça de teatro,
romance e sarau de poema;
− Da esfera midiática de circulação: aula virtual, conversação chat, correio
eletrônico (e-mail), mensagem de texto (SMS) e videoclipe.
Esses gêneros textuais ora mencionados serão desenvolvidos através de uma
metodologia que leve em consideração as características dos alunos, as
especificidades de cada turma, os objetivos do plano de trabalho docente do
professor(a) e o PPP do estabelecimento. Também serão utilizados as práticas
discursivas da leitura, oralidade e da escrita de modo que os textos se tornem mais
significativos e que o aluno possa interagir com o mesmo posicionando -se críticos e
reflexivamente perante a eles. São conteúdos básicos da prática discursiva da
oralidade os seguintes itens:
1º Ano ( P1)
PRÁTICA DISCURSIVA : Oralidade
Fatores de textualidade centradas no leitor
- Tema do texto;
- Aceitabilidade do texto;
- Finalidade de texto;
- Informatividade do texto;
- Intencionalidade de texto;
- Situacionalidade do texto;
- Papel do locutor e interlocutor;
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- Conhecimento de mundo;
- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;
- Adequação do discurso ao gênero;
- Turnos de fala;
- Variações linguísticas.
Fatores de textualidade centradas no texto
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;
- Adequação na fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como
conectivos, gírias repetições);
- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
PRÁTICA DISCURSIVA : Leitura
Fatores de textualidade centradas no leitor
- Tema do texto;
- Conteúdo temático do gênero;
- Elementos composicionais do gênero;
- Propriedades estilísticas do gênero;
- Aceitabilidade do texto;
- Finalidade do texto;
- Informatividade do texto;
- Intencionalidade do texto;
- Situacionalidade do texto;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Conhecimento de mundo;
- Temporalidade;
- Referência textual.
Fatores de textualidade centradas no texto
- Intertextualidade;
- Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
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pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);
- Partículas conectivas básicas do texto.
PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita
Fatores de textualidade centradas no leitor
- Tema do texto;
- Conteúdo temático do texto;
- Elementos composicionais do gênero;
- Propriedades estilísticas do gênero;
- Aceitabilidade do texto;
- Finalidade do texto;
- Informatividade do texto;
- Intencionalidade do texto;
- Situacionalidade do texto;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Conhecimento de mundo:
- Temporalidade;
- Referência textual.
Fatores de textualidade centradas no texto
- Intertextualidade;
- Partículas conectivas básicas do texto;
- Vozes do discurso : direto e indireto;
- Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das
palavras, figuras de linguagem;
- Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explícitas;
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão,
negrito);
- Acentuação gráfica;
- Ortografia;
- Concordância verbal e nominal.
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2º Ano ( P2)
PRÁTICA DISCURSIVA : Oralidade
Fatores de textualidade centradas no leitor
- Tema do texto;
- Aceitabilidade do texto;
- Finalidade de texto;
- Informatividade do texto;
- Intencionalidade de texto;
- Situacionalidade do texto;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Conhecimento de mundo;
- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;
- Adequação do discurso ao gênero;
- Turnos de fala;
- Variações linguísticas.
Fatores de textualidade centradas no texto
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;
- Adequação na fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como
conectivos, gírias repetições);
- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
PRÁTICA DISCURSIVA : Leitura
Fatores de textualidade centradas no leitor
- Tema do texto;
- Conteúdo temático do gênero;
- Elementos composicionais do gênero;
- Propriedades estilísticas do gênero;
- Aceitabilidade do texto;
- Finalidade do texto;
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- Informatividade do texto;
- Intencionalidade do texto;
- Situacionalidade do texto;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Conhecimento de mundo;
- Temporalidade;
- Referência textual.
Fatores de textualidade centradas no texto
- Intertextualidade;
- Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão,
negrito);
- Partículas conectivas básicas do texto.
- Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas,
sublinhadas, números, substantivos próprios;
- Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens léxicas
recorrentes no título, subtítulo, legendas e textos.
PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita
Fatores de textualidade centradas no leitor
- Tema do texto;
- Conteúdo temático do texto;
- Elementos composicionais do gênero;
- Propriedades estilísticas do gênero;
- Aceitabilidade do texto;
- Finalidade do texto;
- Informatividade do texto;
- Intencionalidade do texto;
- Situacionalidade do texto;
- Papel do locutor e interlocutor;
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- Conhecimento de mundo:
- Temporalidade;
- Referência textual.
Fatores de textualidade centradas no texto
- Intertextualidade;
- Partículas conectivas básicas do texto;
- Vozes do discurso : direto e indireto;
- Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação
das palavras, figuras de linguagem;
- Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e
explícitas;
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
- Acentuação gráfica;
- Ortografia;
- Concordância verbal e nominal.
METODOLOGIA
No mundo de hoje a LEM assume a função de veículo de informação e meio
de acesso ao conhecimento, as diferentes formas de pensar, de criar, de sentir, de
agir e de conhecer a realidade, fornecer suporte formativo ao aluno, para que possa
participar e compreender as relações comunicativas estabelecidas entre sociedade e
as culturas do mundo contemporâneo.
É necessário pensar que o educando é parte integrante do processo
considerado como agente ativo da aprendizagem, visto que lê, traz saberes e estes
vão interagir com os saberes que ele vai adquirir.
Desta forma, o estudo da disciplina será realizado através da construção de
conceitos e no desenvolvimento de procedimentos para que o aluno possa ter
condições de escolher o vocabulário que melhor reflita a ideia que se pretende
transmitir, por meio de recursos audiovisuais que simulem a comunicação de forma
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que o aluno seja capaz de compreender como determinada maneira de expressão
pode ser literalmente interpretada em razão de aspectos sociais ou culturais. A
música será um recurso importante para uma associação da teoria e da prática da
língua espanhola falada no cotidiano da cultura espanhola. Além desses recursos
serão utilizados livros, texto, dicionários, vídeos, anúncios, propagandas, painéis,
expositivos, dramatizações de diálogos, jogos, etc. Visando enaltecer o contexto em
que o aluno está inserido, ressaltando o seu conhecimento, traçando o caminho em
que o educando sinta-se livre para criar significados, posto que estes não venham
prontos na linguagem.
É necessário esclarecer que o ensino da língua espanhola não atenderá a
profissionalização na área, mas sim um contato maior e incentivo para despertar a
aquisição de um idioma global.
Sendo assim em ambos os anos- P1 e P2 a abordagem da metodológica será
trabalhada:
Abordagem teórica metodológica : oralidade
− Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos;
− Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado;
− Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos;
− Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade
em seu uso formal e informal;
− Estimular a expressão oral (contação histórias), comentários, opiniões sobre os
diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se dos recursos extralinguísticos,
como : entonação, expressões: facial, corporal e gestual, pausas e outros;
− Selecionar os discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como:
cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevista, reportagem entre
outros.
Abordagem Teórico-metodológica : Leitura
− Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros atrelados à esfera social de
circulação;
− Considerar os conhecimentos prévios dos alunos;
− Desenvolver atividades de leitura em três etapas: pré-leitura (ativar conhecimentos
prévios, discutir questões referentes a temática, construir hipótese e antecipar
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elementos do texto, antes mesmo da leitura), leitura (comprovar ou desconsiderar
as hipóteses anteriormente construídas);
− Pós-leitura (explorar as habilidades de compreensão e expressão oral e escrita
objetivando a atribuição e construção de sentidos com o texto).
− Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;
− Encaminhar as discussões sobre: tema , intenções, intertextualiade;
− Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;
− Utilizar de textos verbais diversos que dialoguem com textos não-verbais, como:
gráficos, fotos, imagens e mapas;
− Socializar as ideias dos alunos sobre o texto;
− Estimular leituras que suscitem no reconhecimento das propriedades próprias de
diferentes gêneros; temáticas (o que é dito nesses gêneros), estilísticas (o registro
das marcas enunciativas do produtor e os recursos linguísticos), composicionais
(a organização , as características e a sequência tipológica).
Nesta proposta, para cada texto escolhido verbal e/ou não-verbal, o professor
poderá trabalhar levando em conta os itens abaixo sugeridos:
a) Gênero: explorar o gênero escolhido e suas diferentes aplicabilidades. Cada
atividade da sociedade se utiliza de um determinado gênero;
b) Aspecto Cultural/Interdiscurso: influência de outras culturas percebidas no
texto, o contexto, quem escreveu, para quem, com que objetivo e quais outras
leituras poderão ser feitas a partir do texto apresentado;
c) Variedade Linguística: formal ou informal;
d) Análise Linguística: será realizada de acordo com a série. Vale ressaltar a
diferença entre o ensino de gramática e a prática da análise linguística:
ENSINO DE GRAMÁTICA
Concepção de língua como sistema,
estrutura inflexível e invariável.
Unidade privilegiada: a palavra, a frase e
o período.
Preferência pelos exercícios estruturais, de
identificação e classificação de unidades/
funções morfossintáticas e correção.
PRÁTICA DE ANÁLISE LINGUÍSTICA
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Concepção de língua como ação
interlocutiva situada, sujeita às
interferências dos falantes.
Unidade privilegiada: o texto.
Preferência por questões abertas e
atividades de pesquisa, que exigem
comparação e reflexão sobre adequação e
efeitos de sentidos.
(Adaptado de: MENDONÇA, M. Análise linguística no ensino médio: um novo
olhar, um outro objeto, 2006, p. 207)
e) Atividades:
• Pesquisa: será proposta para o aluno, acerca do assunto abordado.
Lembrando, aqui, que pesquisa é entendida como uma forma de saber mais
sobre o assunto, isso significa que poderá ser realizada não só nos livros ou
na internet. Uma conversa com pessoas mais experientes, uma entrevista, e
assim por diante, também serão consideradas pesquisas.
• Discussão: conversar na sala de aula a respeito do assunto, valorizando as
pesquisas feitas pelos alunos. Aprofundar e/ou confrontar informações. Essa
atividade poderá ser feita em Língua Materna.
• Produção de texto: o aluno irá produzir um texto na Língua Estrangeira, com
a ajuda dos recursos disponíveis na sala de aula e a orientação do professor.
Os conteúdos poderão ser retomados em todas as séries, porém em diferentes
graus de profundidade, levando em conta o conhecimento do aluno.
A bagagem de conhecimentos que o aluno trará em Língua Estrangeira será
diferenciada, pois os estabelecimentos de ensino possuem matrizes curriculares
diferentes, além disso, nem sempre o aluno terá estudado o mesmo idioma em
séries anteriores.
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É importante tecer, também, algumas considerações sobre os livros didáticos
comumente utilizados como apoio didático pelo professor, materiais que têm
assumido uma posição central na definição de conteúdos e metodologias nas aulas
de Língua Estrangeira Moderna. As concepções de ensino e língua, subjacentes às
atividades dos livros didáticos tendem a se fundamentar, em grande parte, na
Abordagem Comunicativa. Corroborando as reflexões concernentes a tal abordagem,
presentes nestas Diretrizes, Pereira (2004, p. 199) afirma que
[...] embora as mudanças ocorridas nos livros didáticos a partir do advento da
abordagem comunicativa tenham representado um enriquecimento linguístico e
sociocultural em relação aos LDs de abordagem formalista, os mesmos continuam
sendo criticados pelo tratamento elementar, fragmentado e descontextualizado com
que apresentam a língua, a sociedade, a cultura-alvo e outras culturas.
Entende-se que muitos professores prefiram o trabalho com o livro didático em
função da previsibilidade, homogeneidade, facilidade para planejar aulas, acesso a
textos, figuras, etc. Suas vantagens também são percebidas em relação aos alunos,
que podem dispor de material para estudos, consultas, exercícios, enfim, acompanhar
melhor as atividades. Além de descortinar os valores subjacentes no livro didático,
recomenda-se que o professor utilize outros materiais disponíveis na escola: livros
didáticos, dicionários, livros paradidáticos, vídeos, DVD, CD-ROM, Internet, TV
multimídia, etc.
A elaboração de materiais pedagógicos pautada nestas Diretrizes permite
flexibilidade para incorporar especificidades e interesses dos alunos, bem como para
contemplar a diversidade regional.
Ao tratar os conteúdos de Língua Estrangeira Moderna, o professor
proporcionará ao aluno, pertencente a uma determinada cultura, o contato e a
interação com outras línguas e culturas. Desse encontro, espera-se que possa surgir
a consciência do lugar que se ocupa no mundo, extrapolando o domínio linguístico.
Ressalta-se a importância do Livro Didático Público de Língua Estrangeira
Moderna, Inglês e Espanhol, elaborado pelos professores da Rede Pública do Estado
do Paraná, que não esgota todas as necessidades, nem abrange todos os conteúdos
de Língua Estrangeira, mas constitui suporte valoroso e ponto de partida para um
trabalho bem sucedido em sala de aula.
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AVALIAÇÃO
A avaliação se constitui num instrumento facilitador, na busca de orientações e
intervenções pedagógicas, onde o envolvimento dos alunos na construção do
significado nas práticas discursivas será a base para o planejamento das avaliações
ao longo do processo de aprendizagem. Com isso caberá ao professor observar a
participação ativa dos alunos, levando em consideração que o engajamento
discursivo desenvolvido na sala de aula se realiza por meio da interação verbal, a
partir de textos e de diferentes formas: entre os alunos na turma, interação dos alunos
com o material didático, nas conversas em língua materna e na língua estrangeira
estudada.
Para essa interação ser efetivamente atingida a avaliação da aprendizagem de
Língua Estrangeira deverá ser processual objetivando subsidiar discussões acerca
das dificuldades e avanços dos alunos, verificando a construção dos significados na
interação com textos e nas produções textuais. Em ambos os anos – P1 e P2, na
avaliação da oralidade espera-se que o aluno utilize o discurso de acordo com a
situação de produção (formal e/ou informal), apresente suas ideias com clareza,
coerência,utilize adequadamente entonação, pausas, gestos, organize a sequência
de sua fala, respeite os turnos de fala, explore a oralidade em adequação ao gênero
proposto, exponha seus argumentos, compreenda os argumentos no discurso do
outro, participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões ( quando necessário em
língua materna), utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação
nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos que julgar necessário.
Na avaliação, referente a leitura, espera-se que o aluno: realize leitura compreensiva
do texto, identifique o conteúdo temático, identifique a ideia principal do texto, deduza
os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto, perceba o ambiente
(suporte) no qual circula o gênero textual, compreenda as diferenças decorridas do
uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo; analise as
intenções do autor; identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto, faça
o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual,
amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e
elementos culturais. Na avaliação da escrita, espera-se que o aluno expresse as
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ideias com clareza, elabore e re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do
professor, atendendo às situações de produção propostas (gêneros, interlocutor,
finalidade), à continuidade temática, espera-se ainda que diferencie o contexto de uso
da linguagem formal e informal, use recursos textuais como: coesão e coerência,
informatividade, etc, utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação,
uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc,
empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em
conformidade com o gênero proposto, use apropriadamente elementos discursivos,
textuais, estruturais e normativos atrelados aos gêneros trabalhados, reconheça
palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual.
REFERÊNCIA
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica.
Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Centro
de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM). Conteúdos Básicos. Disponível em
http://www.diaadia.pr.gov.br/celem/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=55.
Acesso em 15/03/2010.
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10 PROGRAMA VIVA ESCOLA
10.1 Oficina: conhecimento é a essência do sucesso – ENEM/VEST
1. ATIVIDADE
Preparatório para o vestibular
2- NÚCLEO DE CONHECIMENTO/DISCIPLINAS CONTEMPLADAS
Integração Comunidade e Escola
3. JUSTIFICATIVA
O Programa Viva a Escola – Preparatório para o vestibular, mostrou ser eficaz
e determinante em 2009, quanto aos recursos e materiais no cumprimento dos
objetivos primordiais. O Kit contendo as videoaulas, as apostilas do Eureka, a TV
Paulo Freire que atendem as necessidades dos vestibulando, foram e continuam
sendo, recursos enriquecedores no desenvolvimento do programa de maneira
satisfatória. Os alunos do 3º Ano e os alunos egressos que, de alguma forma,
apresentam dificuldades na aprendizagem e outros que vivem uma situação de
vulnerabilidade sócio-econômica, tem uma oportunidade ímpar ao serem
selecionados para participarem ativamente do preparatório para o vestibular.
A soma de todo esse material com o esforço conjunto da direção, equipe
pedagógica e professores colaboradores do nosso Colégio, resultaram na aprovação
no concurso vestibular de inverno da UTFPR- Cornélio Procópio, de dois alunos
egressos que faziam parte do primeiro preparatório para o vestibular.
É, portanto, a partir dessa análise e, principalmente, em face das mudanças
propostas para o novo ensino médio com base nos quatro eixos do conhecimento e
visando o novo ENEM, que este colégio deseja oferecer, novamente, a oportunidade
do preparatório para o vestibular de 2010, a todos os alunos do 3º Ano do ensino
médio e alunos egressos.
Desta forma, o colégio, estará cumprindo com a democratização do acesso às
faculdades ou universidades. Permitindo ao indivíduo, a possibilidade de conquistar
um espaço digno, em que ele possa interagir, contribuindo dessa forma, na
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transformação social, cultural e política do meio em que vive. Ainda, respeitando as
resoluções nacionais de educação, é necessário garantir o direito do conhecimento
sistematizado, capaz, não só de transformar o educando, mas também, agregar ao
seu caráter, novos valores que o tornem u cidadão emancipado.
4. OBJETIVOS
Dar ênfase à busca pelo ideal de cada aluno, que necessita de uma
oportunidade de crescimento, de uma ferramenta que o auxilie na aquisição de
saberes que alicercem as reais possibilidades de conquista, quer seja na sua vida
particular ou acadêmica. O programa visa trabalhar a ideia da coletividade, do
compartilhamento e da equidade social, valorizando, acima de tudo, a aquisição do
conhecimento científico e cultural construídos ao longo da história. Na mesma
proporção, enfatizar o valor ético e moral afim de que, o educando tenha plena
consciência da sua identidade social e, com isso, estar apto para intervir.
Proporcionar, ao aluno, subsídios de informação em todos os campos de
conhecimento, capacitando-o para o ENEM e para um bom vestibular.
5. CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO
Serão convidados alunos do 3º Ano do ensino médio devidamente
matriculados no colégio, alunos egressos e alunos da EJA, com vulnerabilidade
sócio-econômico e dificuldade na aprendizagem.
10.2 Oficina Literária
1. ATIVIDADE
Atividades Literárias
2. NÚCLEO DE CONHECIMENTOS/DISCIPLINAS CONTEMPLADAS
Científico-cultural
3. JUSTIFICATIVA
Entendemos como prioridade no ensino da Língua Portuguesa a prática da
leitura, da oralidade e da escrita. Porém, sabemos que a escola não tem dado conta
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do pleno desenvolvimento dessas habilidades. É preciso reconhecer que os
resultados educacionais (Prova Brasil, ENEM)estão ainda longe de serem
considerados satisfatórios e que para a melhoria desses índices depende de um
trabalho voltado para a leitura e a escrita, fazendo com que a escola cumpra com o
seu papel que é formar indivíduos autônomos, críticos e competentes, capazes de
atender `demanda de um mercado de trabalho cada vez mais exigente, no mundo
globalizado em que as informações devem ser processadas e assimiladas
rapidamente. Porém, a metodologia utilizada por muitos professores não contribui de
maneira positiva, pois tornam o prazer de ler uma imposição, além de afastar o
educando do mundo da leitura, tornando a prática pedagógica ineficaz. A presente
proposta pedagógica surgiu do interesse em ampliar as atividades com a leitura e a
escrita da sala de aula, a fim de despertar no educando o desejo de ler por prazer,
ampliar seu horizonte de expectativas e seu conhecimento de mundo.
4. OBJETIVOS
Aprofundar, por meio da leitura de textos literários e não-literários, a
capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética, permitindo de forma
lúdica, desenvolver a oralidade, a leitura e a escrita. Aprimorar os conhecimentos
linguísticos, proporcionando condições para adequar a linguagem aos diferentes
contextos sociais. Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber
adequá-la a cada contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas,
temporalidade, ideologia, vozes sociais, intertextualidade e informatividade, nos
discursos do cotidiano e propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles.
Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de práticas
sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado, além do
contexto de produção.
5. CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO
Alunos matriculados no Ensino Médio deste estabelecimento de ensino, que
estejam frequentando regularmente as aulas e encontram-se em situação de
vulnerabilidade social, bem como as suas necessidades descristas no Projeto
Político-Pedagógico.
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