PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CENTRO EDUCACIONAL DE JOÃO MONLEVADE

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO JOÃO MONLEVADE 2012 4 0 4 0 CENTRO EDUCACIONAL DE JOÃO MONLEVADE CRIADO PELA LEI MUNICIPAL 287 DE 18 DE DEZEMBRO DE 1971 JOÃO MONLEVADE - MINAS GERAIS

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

JOÃO MONLEVADE

2012

4040 CENTRO EDUCACIONAL DE JOÃO MONLEVADE CRIADO PELA LEI MUNICIPAL 287 DE 18 DE DEZEMBRO DE 1971

JOÃO MONLEVADE - MINAS GERAIS

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“Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na

palavra, no trabalho, na ação-reflexão”. Paulo Freire

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ÍNDICE

1. Introdução.........................................................................................................

2. Identificação.....................................................................................................

2.1. Atos Legais......................................................................................................

2.2. Modalidades de Ensino, Organização e Estrutura...........................................

2.2.1 – Ensino Fundamental – Anos Finais............................................................

2.2.2 – EJA – Educação de Jovens e Adultos – Anos Finais.................................

2.2.3. EJA – Educação de Jovens e Adultos – Ensino Médio................................

3. Princípios e valores...........................................................................................

4. Caracterização da escola...................................................................................

5. Dados sobre a aprendizagem............................................................................

5.1. Resultados das Avaliações externas................................................................

6. Recursos – Estrutura Física..............................................................................

6.1. Recursos Didáticos..........................................................................................

6.2. Recursos Humanos..........................................................................................

7. Diretrizes Pedagógicas.....................................................................................

7.1. Planejamento Escolar......................................................................................

7.2. Currículo escolar.............................................................................................

7.2.1. Plano Curricular para o Ensino Fundamental– turno Diurno.......................

7.2.2. Plano curricular para o Ensino Fundamental da EJA – Turno Noturno.......

7.2.3. Plano curricular para o Ensino Médio da EJA – Turno Noturno.................

7.3. Encontros dos Gestores e Co-gestores.............................................................

7.4. Encontros de formação.....................................................................................

7.5. Conselho de classe...........................................................................................

7.6. Conselho Escolar..............................................................................................

7.7. Reuniões de pais..............................................................................................

7.8. Tempo escolar.................................................................................................

7.8.1 Enturmação....................................................................................................

7.9. Avaliação.........................................................................................................

7.9.1. Critérios para aprovação...............................................................................

7.9.2. Recuperação..................................................................................................

7.9.3. Progressão parcial.........................................................................................

8. Relação com as famílias.....................................................................................

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9. Plano de ção........................................................................................................

10. Anexos

11. Referências Bibliográficas

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1. INTRODUÇÃO

De acordo com Veiga (2002), o projeto político pedagógico visa colocar em prática,

coletivamente, as ações intencionais da escola. Sendo assim, este documento visa organizar o

trabalho escolar do Centro Educacional de João Monlevade a partir de suas reais demandas,

necessidades e desejos.

Este processo coletivo de construção do projeto iniciou-se em 2011, promovendo a

discussão e definição coletiva das suas finalidades culturais, políticas e sociais na formação

humanística. Esta construção deve garantir atividades que visam à formação, abrangendo

ações que dizem respeito aos direitos e deveres do cidadão.

O projeto político pedagógico foi construído a partir do envolvimento de todos os

segmentos, possibilitando que cada pessoa contribuísse como sujeito responsável pela

organização do trabalho da escola. É uma ferramenta gerencial que auxilia a escola a definir

suas prioridades estratégicas, a converter as prioridades em metas educacionais e outras

concretas, a decidir o que fazer para alcançar a aprendizagem, a medir os resultados atingidos

e a avaliar o próprio desempenho.

“Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Projetar

significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de

instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto contém

de estado melhor que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa

frente a determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível,

comprometendo seus atores e autores”. (Gadotti).

Portanto, o projeto político-pedagógico faz parte do planejamento e da gestão escolar.

A questão principal do planejamento é, então, expressar a capacidade de se transferir o

planejado para a ação. O caráter coletivo presente no fazer e no refazer, na busca de soluções,

na avaliação dos resultados é que o tornará eficiente. Ainda, para garantir a eficácia deste

instrumento é necessário levar em conta a realidade de cada um que faz parte da instituição, a

realidade social na qual está inserida esta instituição, a base legal que a norteia, as condições

físicas encontradas, os recursos humanos, os resultados obtidos nos anos anteriores, a

proposta pedagógica, a formação continuada dos profissionais da educação, os projetos

pedagógicos desenvolvidos e todas as demais ações que farão parte no decorrer do ano letivo.

Por isso, é de extrema necessidade o constante acompanhamento e o repensar coletivo em

todos os encontros pedagógicos, assembléias e reuniões, para manter a expectativa de um

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documento norteador de todas as ações desenvolvidas no âmbito escolar que prime pela

excelência na educação.

2. IDENTIFICAÇÃO

O Centro Educacional de João Monlevade, instituição municipal, situado na Avenida

Wilson Alvarenga, nº 830, Carneirinhos, João Monlevade – MG, CEP: 35930000, está

localizado em Zona Urbana. Telefone- (31)38516067 – email:

[email protected] – Blog: cejm39.blogspot.com.

2.1. ATOS LEGAIS – Centro Educacional de João Monlevade

Criado pela lei municipal nº 287 de 28/12/71.

Parecer nº 61/97 MG19/03/74 autoriza funcionamento das quatro últimas séries de 1º

grau, de 5ª a 8ª séries.

Portaria nº 49/84 MG31/01/84 prorroga autorização de funcionamento.

Portaria nº 164/99 MG24/02/99 reconhece o Ensino Médio Geral.

Portaria 072/79 MG23/02/99 reconhece as habilitações profissionais do Centro

Educacional (Magistério de 1º grau – Professor de 1ª a 4ª série e Técnico em

Secretariado).

Parecer 169/05 MG15/03/05 manifesta favoravelmente ao pedido de autorização de

funcionamento do curso de Educação de Jovens e Adultos do Ensino Médio.

Portaria nº 553/05 MG03/05/05 Autoriza o funcionamento do curso de Educação de

Jovens e Adultos – EJA do Ensino Médio.

Fonte: Regimento Escolar

2.2. Modalidades de Ensino, Organização e Estrutura.

A Escola Centro Educacional de João Monlevade oferece à Comunidade Escolar de João

Monlevade as seguintes modalidades de ensino:

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2.2.1 – Ensino Fundamental – Anos Finais

Ano Quantidade de turmas Turno

6º Ano 08 Vespertino

7º Ano 08 Vespertino

8º Ano 09 Matutino

9º Ano 08 Matutino

2.2.2 – EJA – Educação de Jovens e Adultos – Anos Finais

Ano Quantidade de turmas Turno

Intermediário III 01 Noturno

Certificação 03 Noturno

2.2.3. EJA – Educação de Jovens e Adultos – Ensino Médio

Ano Quantidade de turmas Turno

1º Período 02 Noturno

2º Período 03 Noturno

Fonte: Lista de matrícula 2011

3. PRINCÍPIOS E VALORES

Fundamentados em uma teoria pedagógico-humanista, o Centro Educacional se pautará

pelos princípios:

. Escola de qualidade como direito de todos;

. Igualdade/equidade de condições para acesso e permanência na escola;

. Respeito à liberdade de expressão, à diversidade étnica, cultural e diferentes ritmos de

aprendizagem;

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. Valorização de experiência extra-escolar e reconhecimento do currículo prévio do aluno;

. Inclusão como direito, entendendo que a apropriação dos saberes não se realiza da mesma

forma para todos;

. Valorização do profissional, garantindo formação, condições favoráveis de trabalho,

autonomia e respeito.

Com história e tradição de 40 anos, o CEJM tem uma abordagem especial e criativa

para preparar os alunos para o futuro. Além do currículo comum, ensina habilidades valiosas

para a vida, que contribuirão para a construção de indivíduos mais justos e bem preparados

para o exercício da democracia.

Educação significativa envolve mais do que boas notas. Exige relacionamentos

saudáveis criados dentro do contexto de uma comunidade solidária. Quando os alunos vivem

em um ambiente atencioso e prestativo, eles podem aprender o valor da integridade e da

tolerância e ganhar confiança para enfrentar os desafios propostos para a construção do seu

caráter, promovendo a auto-estima e a capacidade de ajudar os outros.

Somos um grupo social localizado entre a família e os demais grupos sociais, e nossa atuação

visa também promover a integração dos alunos à sociedade e às suas leis. Os diferenciais do

CEJM são evidenciados através da prática de valores, como nossa fé em Deus, o amor à Pátria

e à Bandeira, o respeito à família e o incentivo à solidariedade.

O CEJM é uma escola com uma missão clara: preparar o aluno para o exercício da

cidadania, desenvolvendo habilidades e competências para sua autonomia e sociabilidade. É

um lugar onde cada aluno cresce pessoal e coletivamente.

4. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA

O Centro Educacional de João Monlevade está localizado à Avenida Wilson

Alvarenga, 830, na região central da cidade de João Monlevade, sendo circundado pelos

bairros Lucília, Mangabeiras, São João, São Benedito e José Elói; foi criado na administração

do prefeito Antônio Gonçalves, através da Lei Municipal 260 de 12/02/71, como uma

autarquia.

Através da portaria nº 100/71, de 20 de abril, o Prefeito Municipal nomeou a

Comissão Municipal de Educação, para entre outros, traçar diretrizes que norteariam a

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filosofia do CEJM, fazer o recrutamento e a seleção do pessoal necessário ao seu

funcionamento, fundamentando-se nos preceitos da Lei 5692 (LDB).

Em 06 de abril de 1972, o CEJM abre suas portas para acolher, com carinho, aqueles

jovens sob a orientação e zelo de todos os seus funcionários. Almeja o máximo da promoção

humana, oferecendo os cursos de 1 º e 2º graus, Curso de Magistério e Técnico em

Secretariado. Em dezembro de 1972, foi extinta a autarquia, passando a escola a pertencer

diretamente à Prefeitura Municipal de João Monlevade.

Devido à localização da escola em área próxima ao centro da cidade, nossos alunos

formam uma comunidade diversificada. Desse modo, temos uma clientela heterogênea que se

distribui nos períodos da manhã, tarde e noite, apresentando um perfil sócio-econômico misto,

oriunda de diferentes bairros e cidades vizinhas.

A maior parte dos alunos reside nos bairros Loanda, Lucília, Belmonte, Satélite, José

de Alencar, Metalúrgico, Vila Tanque e Santa Bárbara. Há também alunos de bairros mais

afastados como Jacuí, Santa Cecília, Nova Monlevade e Estrela Dalva, além dos alunos de

cidades vizinhas como São Gonçalo e Bela Vista de Minas.

A inserção dos alunos no CEJM é feita a partir do 6º ano. As escolas encaminham a

relação do 5º ano com o nome completo, data de nascimento e endereço completo para a

SME, que por sua vez, através de uma comissão de cadastro formada por representantes da

inspetoria escolar, SME, diretores de escola e professores definem as listagens, observando

critérios de zoneamento por aproximação de bairros.

O corpo discente do CEJM é composto por um número estimado de 1480 alunos,

sendo, aproximadamente, 51% feminino e 49% masculino.

Número de alunos

51% 49%Masculino

Feminino

Fonte: Questionário do CEJM/2010

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A maioria desses alunos vai para a escola no transporte escolar ou a pé, como pode ser

visualizado pelo gráfico a seguir.

Como vão à escola

67,6

26,4

1,92,8

1

0,3

Transp. Escolar

A pé

Ônibus de linha

Carro próprio

Transp. Particular

Moto

Fonte: Questionário de CEJM/2010

Os dados mostram também que os alunos residem, em sua maioria, com mães e

irmãos, com famílias tradicionais: pai, mãe e irmãos; e outros com padrasto, madrasta, avós,

tios, primos e sobrinhos.

Pessoas que residem na casa:

Fonte: Questionário do CEJM/2010

35,7

30,6

20,6

5

1,9

0,11,7

4,21,7

0,1

Pai

Mãe

Irmãos

Avós

Padrasto

Madrasta

Primos

Tios

Bisavós

Sobrinhos

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Quanto ao grau de instrução, pode-se verificar que a maioria dos pais possui o 1º grau

completo ou incompleto; uma grande quantidade de pais tem o 2º grau completo ou

incompleto e apenas uma pequena minoria com curso superior completo ou incompleto.

Grau de instrução

34,5

7,8

23,9

23,9

8,3

1,6 Nível Superior

Superior Incompleto

Ensino Médio Completo

Ensino Médio

Incompleto

Ensino Fundamental

Completo

Ensino Fundamento

Incompleto

Fonte: Questionário do CEJM/2010

Ainda hoje, a economia familiar dos alunos se vincula ao trabalho autônomo, Do lar,

Motorista e Mecânico, na maioria. Estende-se também a outras profissões como Professor,

Especialista em Educação, Psicólogo, Dentista e Assistente Social. A renda familiar que

prevalece é de 2 a 3 salários mínimos e a grande maioria mora em casa própria, não

recebendo nenhum benefício do governo. A respeito deste benefício podemos destacar:

-76,7% não recebem nenhum tipo de benefício do governo;

-21,2 % recebem bolsa família;

-2,1 % recebem bolsa escola;

-0% recebe BPC.

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Benefícios do governo

2,1

76,4

0

21,2

Não recebem

Bolsa escola

Bolsa família

BPC

Fonte: Questionário de CEJM/2010

Renda Familiar

43,5

19,1

2,5 2,1

26,8

Sem renda

Mais de 3 salários

mínimos

de 2 a 3 salários

mínimos

1 salário mínimo

Menos de 1 salário

mínimo

Fonte: Questionário de CEJM/2010

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Algumas atividades destacam-se no tempo livre dos alunos, com maior incidência na

prática de esportes, TV e o uso do computador, melhor visualizadas no gráfico a seguir:

Atividades do tempo livre dos alunos

8 8810

234

715117

32760

1421

96

17

26

30,4

1025

247

Aula particular

Brincar

Clue de jovens

Computador

Coral

Cursos

Dança

Escoteiro

Esportes

Estudar

Inglês

Instrumento musical

Leitura

Música

Natação

Outros

Passear

Tarefa de casa

TV

Fonte: Questionário de CEJM/2010

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Os lugares que os alunos mais frequentam são divididos da seguinte forma:

33,5% Igrejas

31,3% Clubes

18,2% praças

17% outros

Lugares que freqüentam

33,5

18,2

17

31,3

Clubes

Igrejas

Praças

Outros

Fonte: Questionário de CEJM/2010

99,1% das famílias apresentam uma religião e apenas 0,9% relataram não terem

religião. Das religiões apresentadas, 70,3% pertencem à religião católica, 28,1% à Evangélica

e 1,6% a outras.

Religião

1,6

70,3

28,1

Católica

Evangélica

Outra

Fonte: Questionário de CEJM/2010

Page 15: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CENTRO EDUCACIONAL DE JOÃO MONLEVADE

4,5

66

11,4

4,5

4,5

6,82,3

Física

Visual

Auditiva

Dislexia

Hiperativo

Déficit de atenção

Respiratória

A escola atende 44 alunos portadores de deficiência, sendo 2 Física, 29 Visual, 5

Auditiva, 2 Dislexia, 2 Hiperatividade, 3 Déficit de Atenção e 1 Respiratória.

Portadores de deficiência

5,60%

94,40%

Fonte: Questionário de CEJM/2010

Tipos de deficiência

Fonte: Questionário de CEJM/2010

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É importante ressaltar que 20 alunos matriculados no CEJM possuem

acompanhamento de outras instituições como a ABEB, Fundação CRÊ-SER ou aula

particular.

No ano de 2010, o Centro Educacional de João Monlevade foi contemplado com a sala

de recursos multifuncionais que visa contemplar as especificidades dos alunos com

deficiência ou dificuldade de aprendizagem. Pautados nesta missão, atendemos os alunos no

contraturno, na sala de AEE, proporcionando atividades complementares que garantam ao

aprendiz a construção do conhecimento em sala de aula e fora dela. Como previsto no Decreto

6949/2009, artigo 24, alínea “d” asseguramos que “as pessoas com deficiência recebam o

apoio necessário, no âmbito do sistema educacional geral, com vista a facilitar sua efetiva

educação”.

O Atendimento Educacional Especializado contempla um total de 10 alunos com

planejamento específico às suas necessidades. Em parceria com a gestão administrativa,

equipe pedagógica, professores, monitores, comunidade escolar e professor de AEE realizam-

se reuniões periódicas, atendendo os professores para trocas de experiências, estratégias e

adaptações curriculares necessárias para assegurar e garantir a permanência do educando no

processo de aprendizagem.

Assim sendo, a escola compromete-se a cumprir as diretrizes e metas referentes ao

Atendimento Educacional Especializado, proporcionando ao aluno autonomia, criatividade e

melhor interação no ambiente escolar que propiciam acessibilidade e uma educação para a

diversidade.

Perfil do aluno da EJA:

De acordo com a LDBEN (9394) Art. V, cap.II, a Educação de Jovens e adultos torna-

se uma modalidade de ensino da educação básica, superando sua dimensão de ensino

supletivo, regulamentando sua oferta a todos aqueles que não tiveram acesso ou não

concluíram os ensinos fundamental e médio, na idade própria.

Art.37 §1º Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e adultos, que

não concluíram os estudos na idade regular, oportunidades educacionais, considerando as

características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e

exames.

Em pesquisas educacionais realizadas com os alunos EJA/CEJM (ensino fundamental

e médio), nos anos de 2009 a 20l2, observamos que os alunos, em sua maioria, são:

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.mulheres;

.estado civil: solteiros (perceptível aumento no decorrer dos anos);

.cor parda (com grande dificuldade no reconhecimento de identidade raça/cor);

. católicos;

. possuem casa própria, com renda familiar de até 2 salários mínimo;

. procuram o curso de EJA na CEJM devido ao profissionalismo dos funcionários e

credibilidade na proposta pedagógica da escola;

Page 18: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CENTRO EDUCACIONAL DE JOÃO MONLEVADE

. buscam melhores perspectivas de vida e acreditam que a educação é um meio para tal;

.visam a uma qualificação profissional.

No ano de 2012, observamos um crescente número de jovens em idade entre 15 e 17

anos, apontando para um rejuvenescimento da clientela. Estes alunos são oriundos do ensino

fundamental regular, com anos de repetência, histórico de indisciplina e desmotivados com a

instituição e com eles próprios.

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Apesar dos problemas enfrentados, a escola é, ainda, almejada por todos, pois o jovem

ou o adulto sem estudo não consegue colocação satisfatória no mercado de trabalho e a escola

apresenta-se como possibilidade de promoção social.

O mercado de trabalho instável, as relações familiares fragilizadas e a falta de

confiança no futuro são fatores que perturbam os jovens, levando-os muitas vezes ao

envolvimento com drogas, a comportamentos violentos ou a uma atitude de apatia e

desânimo.

5. LEVANTAMENTO DE DADOS SOBRE A APRENDIZAGEM

Uma escola que pretende estabelecer normas que rejam sua estrutura física e cultural

segue determinados procedimentos que mobilizam a construção do seu Projeto Político

Pedagógico (PPP). Um desses procedimentos é a importância da análise de dados que

retratam a aprendizagem na escola. A partir destas informações quantitativas, cabe à Escola

planejar ações e metodologias para a redução de deficiências no processo de ensino e

aprendizagem, principalmente no que concerne ao índice de reprovação escolar.

2009

APROVADOS

LP M H G C I LP M H G C I LP M H G C I LP M H G C I

5 4 2 4 5 5 8 39 13 14 39 7 33 37 32 10 27 22 19 31 12 9 26 19

TRANSFERIDOS

EVADIDOS

MATRICULADOS

Nº DE TURMAS

P. PARCIAL

DISTORÇÃO

IDADE/SÉRIE

Fonte: Lista de Matrícula 2009

41 37

REPROVADOS

8

20 (M) e 16 (C) = 365 (H), 3 (M), 20 (LP)

= 28XXX

6 10 5

6

0 0 0

277 392 285

230 343 242

6ª SÉRIE 7ª SÉRIE 8ª SÉRIE

9 7 8

5

4

8

3 (LP)

9 9

0

262

5ª SÉRIE

248

40

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2010

APROVADOS

LP M H G C I LP M H G C I LP M H G C I LP M H G C I

6 6 3 1 6 6 5 10 10 8 9 7 11 8 9 6 6 4

TRANSFERIDOS

EVADIDOS

MATRICULADOS

Nº DE TURMAS

P. PARCIAL

TRABALHO

DIFERENCIADO

DISTORÇÃO

IDADE/SÉRIE

Fonte: Lista de Matrícula 2010

REPROVADOS

6 10 11 2

2 (M) 6 (M) e 3 (C) = 9 3 (M) e 3 (LP) = 6 XXX

3 4 4 6

603 - 29 ALUNOS - 26

AP; 3 REP;

(2 LP; 3 M; 2 C; 2 I)

608 - 24 ALUNOS - 21

AP; 3 REP

(3 LP; 3 M; 2 H; 3 C; 1 GT;

3 I); 1 P. PARCIAL (M)

712 - 26 ALUNOS - 24

AP; 2 REP;

(2 LP; 2 M; 2 H; 2 C; 2 G);

4 P. PARCIAL (M)

265 288 286 290

8 9 8 9

7 7 7 11

0 2 2 0

8º ANO 9º ANO

255 269 266 276

6º ANO 7º ANO

803 - 27 ALUNOS - 25

AP; 2 REP; 3 P. PARCIAL

(2 LP; 1 M)

813 - 32 ALUNOS - 28

AP; 4 REP; 1 P. PARCIAL

(M)

916 - 29 ALUNOS - 28

AP; 1 REP;

(M; H; GT; I)

910 - 21 ALUNOS - 21

AP;

2011

APROVADOS

LP M H G C I LP M H G C I LP M H G C I LP M H G C I

6 10 9 5 9 9 12 22 19 6 21 12 20 20 17 8 11 12 9 9 8 7 8 6

TRANSFERIDOS

EVADIDOS

MATRICULADOS

Nº DE TURMAS

DISTORÇÃO

IDADE/SÉRIE

TRABALHO

DIFERENCIADO

Fonte: Lista de Matrícula 2011

0LP M H

14 7 4

6º ANO 7º ANO 8º ANO 9º ANO

257 239 250 242

12 12 10 9

10

3 1 1 1

282 274 282 263

22

8 8 9

21

8

20 25

11

0 M

1 2 2 3

8 6 6 10

REPROVADOS

P. PARCIAL

5 8 7

H C

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248230

343

242255

269 266276

257239

250 242

5

40 41 37

6 10 112

1022 21 11

0

50

100

150

200

250

300

350

400

6º 7º 8º 9º 6º 7º 8º 9º 6º 7º 8º 9º

2009 2010 2011

Alunos Aprovados e Reprovados

Aprovados Reprovados

Dados retirados da Secretaria do CEJM.

Conforme estudos realizados, percebe-se um alto índice de reprovação no ano de 2009

(superior ao esperado). Frente a esta realidade, em reunião colegiada e com aprovação da

Secretaria de Educação, decidiu-se pela criação de turmas de projeto para cada série.

Durante o processo de ensino-aprendizagem, se for verificado que algumas turmas

possuem dificuldades para acompanhar o ritmo das atividades dentro do tempo de estudo, a

Escola, juntamente com o Conselho de professores, estabelece outras metodologias com

atividades diversificadas, menor quantidade de alunos e conteúdo adaptado para terem acesso

à série seguinte.

5.1. Resultados das Avaliações externas

Língua Portuguesa

Proficiência Média

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Participação (número de alunos)

Evolução do Percentual de alunos por Padrão de Desempenho

Percentual de Alunos por Nível de Proficiência e Padrão de Desempenho

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Matemática

Proficiência Média

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Participação (número de alunos)

Evolução do Percentual de alunos por Padrão de Desempenho

Percentual de Alunos por Nível de Proficiência e Padrão de Desempenho

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As informações fornecidas através dos resultados das avaliações externas oferecem a

cada unidade escolar a oportunidade de análise da sua nota em comparação às notas do seu

município, seu estado e de todo país.

O CEJM tem obtido um bom desempenho nas avaliações externas, acima das médias

nacional, estadual e municipal como mostram os gráficos e tabelas do SIMAVE/PROERB e

da Prova Brasil/IDEB.

Mesmo apresentando um índice razoável (4,9 numa escala que vai de 0 a 10) devemos

evoluir, pois o IDEB tem como meta, atingir até 2022, 6,0 para anos iniciais e 5,5 para os

anos finais, média essa alcançada, hoje em dia, pelos países desenvolvidos que integram a

OCDE, Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico.

Fontes: -Dados da secretaria escolar;

-Dados enviados pela Secretaria Estadual de Educação através da UFJF;

- Dados fornecidos pelo INEP/MEC.

Page 27: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CENTRO EDUCACIONAL DE JOÃO MONLEVADE

6. RECURSOS

6.1. Espaço Físico Escolar

O ambiente escolar - como um espaço público no qual grande parte de nossos

adolescentes jovens e adultos passam seu tempo - é um dos lugares que permitem exercitar tal

convívio. A estrutura física da escola, assim como sua organização, manutenção e segurança

revela muito sobre a vida que ali se desenvolve.

O espaço material é um pano de fundo onde as sensações se revelam e produzem

marcas profundas que permanecem mesmo quando as pessoas deixam de ser crianças. Através

dessa qualificação, o espaço físico adquire uma nova condição: a de ambiente. (LIMA, 1989).

O espaço escolar do Centro Educacional de João Monlevade compõe um todo

coerente, pois é nele e a partir dele que se desenvolve a prática pedagógica. Sendo assim,

constitui um espaço de possibilidades, tanto para aprender como para ensinar, pois oferece um

espaço amplo, acessível (condição essencial e prioritária para inclusão).

O Centro Educacional de João Monlevade possui:

6.1.1. Área construída

*Anfiteatro (palco, camarim, banheiros)

*Biblioteca(01)

* Secretaria (01)

* Portaria com recepcionista

* Coordenação de turno (01)

* Coordenação pedagógica (orientação e supervisão) (01)

* Direção (01)

* Cozinha (interna) – (para a utilização dos funcionários)

* Sala de apoio audiovisual (01)

* Xerox (01)

* Rouparia/Figurino (01)

* Sala de digitação (01)

* Refugo de material elétrico (01)

Page 28: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CENTRO EDUCACIONAL DE JOÃO MONLEVADE

* Sala dos professores (01)

* Sanitário da sala dos professores (1 Feminino e 1 Masculino)

* Sala de capacitação (1 sala de estudos para os professores )

* Arquivo Morto (01 )

* Cantina Comercial / Lanchonete (01)

* Cozinha/ Refeitório (01)

* Sala de vídeo (01)

* Sala de aula (17 salas, algumas com medidas diferentes)

* Sanitários de alunos (01 (Masc) e 01 (Fem), com várias repartições internas)

* Almoxarifado (01)

* Sala de Auxiliares de Serviços Gerais (01)

* Palco externo (01)

* Pátio interno

* Laboratório de Ciências (01)

* Laboratório de Informática (01)

* Laboratório de Matemática (em fase de implementação)

* Rádio escola (01)

* Sala de instrumentos da fanfarra (01)

* Despensa - alimentos (01)

* Quadra de esportes – Vestiários (M/F ), Depósito, Sala de professores, arquibancada ( 01)

6.1.2. Área não construída

* Estacionamento

* Pátios externos (área de circulação à esquerda e à direita)

* Área da biblioteca (com mesas grandes para atividades em grupo).

6.2. Recursos Financeiros

A gestão financeira correta é que garantirá um trabalho mais seguro para o quadro de

colaboradores, para os gestores, mantenedores e pais, garantindo a aplicação dos recursos com

transparência e coerência. No Centro Educacional de João Monlevade, o Conselho Escolar é

quem define o direcionamento das verbas diante das necessidades reais da escola detectadas

por todos os componentes da mesma.

Page 29: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CENTRO EDUCACIONAL DE JOÃO MONLEVADE

É conveniente ressaltar que a escola recebe uma verba do FNDE, sendo 50% do valor

destinados para compra de material permanente e os outros 50% destinados para compra de

material de consumo. A verba recebida da Prefeitura é destinada apenas para material de

consumo.

6.3. Recursos Humanos

A gestão dos recursos humanos no Centro Educacional de João Monlevade organiza

uma estrutura para administrar os funcionários, docentes e comunidade escolar de maneira

profissional, cujo diferencial maior baseia-se nas pessoas que prestam os serviços, isto é,

professores, secretárias, recepcionistas, porteiros, atendentes, zeladores, auxiliares. A

formação em serviço, a integração e o acompanhamento dos colaboradores tornam-se

essenciais para a oferta de serviços no padrão estabelecido pela instituição de ensino. Ver

quadro de funcionários de 2012 ( anexo1).

O quadro de colaboradores do Centro Educacional consta de:

- Professores: 71

- Auxiliar administrativo: 10

- Auxiliar Serviços Gerais: 20

- Porteiro/ Vigia: 06

- Coordenação Pedagógica: 07

- Direção: 03

6.4. Recursos Didáticos

Com relação aos recursos didáticos, o Centro Educacional de João Monlevade conta

com aparelhos de TV, DVD’s, CD’s, vídeo cassete, micro system, (2) projetores multimídia

com tela de proteção (data show), que compõem a sala de vídeo e informática.

Há um laboratório de Ciências equipado com vários aparelhos e utensílios, que

propiciam ferramentas essenciais para as aulas práticas de física, química e biologia. Dentre

eles: microscópios comuns e um eletrônico com capacidade de aumento de 2.000 vezes,

balança de precisão, kits de anatomia, esqueleto de resina em tamanho natural, reagentes e

vidrarias, materiais diversos para estudo de zoologia, botânica e anatomia humana.

Page 30: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CENTRO EDUCACIONAL DE JOÃO MONLEVADE

A escola possui vários títulos literários, gibis, revistas, jornais disponíveis na

biblioteca e na sala de estudo dos professores. Todos os alunos recebem livros didáticos de

todas as disciplinas.

A sala multifuncional para Atendimento Educacional Especializado conta com

material didático específico e manipulável para atender as diversas necessidades dos alunos.

A área de conhecimento História/Geografia tem variados mapas, um planetário e um globo

terrestre.

Vale ressaltar que a Rádio Escola também funciona como um recurso didático, criando

condições para melhoria da comunicação na escola e complementando o aprendizado,

ampliando a capacidade intelectual e as habilidades dos participantes. A rádio representa uma

significativa ferramenta nos momentos cívicos e de orações semanais.

Existem 19 computadores, 1 impressora e 19 headfones laboratório de informática e

jogos matemáticos para compor o laboratório de matemática que se encontra em fase de

implantação.

A área de Educação Física possui materiais esportivos e sua prática é realizada em

uma quadra de esportes que fica a cerca de dois quarteirões da escola. A escola ainda conta

com um anfiteatro com 600 lugares para atender alunos e comunidade escolar.

7 - DIRETRIZES PEDAGÓGICAS

Só aprende aquele que se apropria do aprendido transformando-o em apreendido, com o que

pode por isso mesmo, reinventá-lo; aquele que é capaz de aplicar o aprendido-apreendido a

situações existentes concretas “Paulo Freire

Levando em conta que a educação é ao mesmo tempo um processo individual e um

processo social que acontece através das inter-relações, o CEJM busca referências em

algumas tendências existentes no sistema pedagógico. Objetivando suscitar no educando a

consciência de si e do mundo, a escola busca na pedagogia progressista (baseada nos estudos

de Paulo Freire), a teoria dialética do conhecimento, refletindo a prática e retornando a ela

para transformá-la. Educador e Educando aprendem juntos numa relação dinâmica na qual a

prática, orientada pela teoria, reorienta esta teoria, num processo de constante

aperfeiçoamento.

Page 31: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CENTRO EDUCACIONAL DE JOÃO MONLEVADE

Para Paulo Freire "o homem é o sujeito da educação e, apesar de uma grande ênfase no

sujeito, evidencia-se uma tendência interacionista, já que a interação homem - mundo, sujeito

- objeto é imprescindível para que o ser humano se desenvolva e se torne sujeito de sua

práxis". É refletindo sobre seu ambiente concreto que o homem chegará a ser sujeito.

O Centro Educacional de João Monlevade acredita que a educação possibilita a

compreensão da realidade histórico-social e explicita o papel do sujeito

construtor/transformador dessa mesma realidade. Toda comunidade escolar é responsável pela

educação, assim as estratégias de trabalho são planejadas por todos os envolvidos no

processo.

7.1. Planejamento Escolar

Planejamento Escolar é o planejamento global da escola, envolvendo o processo de

reflexão, de decisões sobre a organização, o funcionamento e a proposta pedagógica da

instituição. "É um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente,

articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social" (LIBÂNEO, 1992, p.

221).

As capacitações por área acontecem semanalmente (perfazem dois horários) em que é

permitido aos professores discutir com seus pares suas experiências em sala de aula, como

também momento de estudo e aprofundamento. O planejamento é contínuo e elaborado de

acordo com a realidade do aluno.

7.2. Currículo escolar

O currículo proposto está estruturado conforme a Lei nº 9394, de 20 de dezembro de

1996, em seu Art. 38 e legislações correlatas, com uma base nacional comum e uma parte

diversificada, preparando os alunos ao prosseguimento dos estudos.

A Resolução CNE/CBE nº 2/98, que fixa as diretrizes curriculares nacionais para o

ensino fundamental, apresenta como princípios norteadores da ação pedagógica a autonomia,

a responsabilidade, a solidariedade, o respeito ao bem comum, os direitos e deveres da

cidadania, os exercícios da criticidade e também os princípios estéticos, tais como a

sensibilidade, a criatividade e a diversidade de manifestações artístico- culturais.

Page 32: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CENTRO EDUCACIONAL DE JOÃO MONLEVADE

Ver no anexo2 o Plano Curricular para o Ensino Fundamental– turno Diurno – 2012 e o Plano

curricular para o Ensino Fundamental e Ensino Médio da EJA – Turno Noturno – 2012.

7.3. Encontros dos Gestores e Co-gestores

As reuniões dos gestores e co-gestores acontecem semanalmente (terça-feira) e tem

como objetivo avaliar a qualidade dos processos de ensino e aprendizagem, fomentar a

formação pedagógica, planejar os encontros de formação dos professores e capacitações por

áreas, socializar as práticas pedagógicas e buscar meios para que essas aconteçam de maneira

efetiva por todos que fazem parte da comunidade escolar.

7.4. Encontros de formação

Os encontros de formação acontecem quinzenalmente (segunda-feira) com a

participação da direção, coordenação pedagógica e professores. O CEJM adota em seus

encontros uma orientação teórico-conceitual/crítico-reflexiva , pois acredita ser a forma mais

adequada para esse tipo de formação.

7.5. Conselho de classe

O Conselho de classe acontece ao fim de cada bimestre e conta com a participação dos

gestores, co-gestores, professores e representantes de alunos. A cada conselho de classe é

feito, antecipadamente, um pré-conselho em que cada turma, sob orientação dos co-gestores,

faz uma reflexão sobre os aspectos relevantes ao processo ensino- aprendizagem, assim como

uma auto- avaliação da turma. O diagnóstico desse trabalho é levado pelos representantes dos

alunos no Conselho de classe onde é repassado para todos os envolvidos. Dessa forma, o

conselho de classe desempenha um papel de avaliação dos alunos e de análise das práticas

pedagógicas, com o objetivo de diagnosticar a razão das dificuldades dos alunos e apontar as

mudanças necessárias nos encaminhamentos pedagógicos para superar tais dificuldades.

7.6. Conselho Escolar

O Conselho Escolar é formado por representantes de todos os segmentos envolvidos

com a educação no CEJM: gestores, co-gestores, professores, alunos, pais, auxiliares

Page 33: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CENTRO EDUCACIONAL DE JOÃO MONLEVADE

administrativos e auxiliares de serviço gerais. As reuniões acontecem bimestralmente ou em

caráter de emergência e têm a função de auxiliar os dirigentes escolares, assegurando a

qualidade e a lisura da instituição. Estabelece metas e planos educacionais, aprova o

calendário escolar e o projeto político pedagógico da escola e também cuida da gestão

financeira da escola, definindo planos de aplicação de recursos e normas para a prestação de

contas.

7.7. Reuniões de pais

As reuniões de pais acontecem periodicamente, com a participação dos gestores, co-

gestores e professores e têm como objetivo compartilhar interesses e missões, visando aos

benefícios para o aluno, pois acreditamos que a relação entre a escola e os pais deve ser de

parceria. Nesses encontros os pais recebem orientações, atendimento individual com os

professores dos seus filhos, estabelecem uma relação de confiança e cooperação com a escola.

7.8. Tempo escolar

Obedecendo às normas oficiais, o nosso calendário Escolar está organizado em 05 aulas

de 50 minutos cada, com um intervalo de 20 minutos, distribuídos em 200 dias letivos, com o

mínimo de 800 horas atividades. A escola funciona em três turnos para atender à demanda.

São horários de atendimento:

TURNOS ANOS

Matutino - 7h às 11h30h 8º ano e 9º ano Ensino Fund.

Vespertino - 13h às 17h30 6º ano e 7º ano Ensino Fund.

Noturno - 17h40 às 22h EJA- Anos Finais do Ensino

fundamental e Ensino Médio

Para o ano de 2013 a EJA requer, inclusão do horário de aulas geminadas para garantir

uma maior apropriação do tempo aos alunos, uma vez que 50 minutos é um tempo pequeno

para eles.

Page 34: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CENTRO EDUCACIONAL DE JOÃO MONLEVADE

“O tempo - uma das variáveis mais importantes da organização escolar – acaba por

interferir e condicionar definitivamente o modelo de intervenção didática que se pretende

implementar no seu dia-a-dia” (Pinto, 2001:60). O tempo escolar se traduz nos horários que a

instituição estabelece.

7.8.1 Enturmação

A enturmação dos alunos do 6º ano acontece após uma sondagem, aproximando-os por

níveis de aprendizagem e a enturmação dos demais anos escolares acontece em conselho de

classe ao final do ano letivo. Novas formas de reenturmação podem ocorrer durante o ano

letivo, caso o aluno manifeste esta necessidade.

7.9. Avaliação

O Centro Educacional de João Monlevade opta por uma avaliação contínua, cumulativa

e sistemática de seus alunos, pois acredita que a avaliação serve para diagnosticar, não apenas

os resultados ou os processos, mas a prática de investigação, como também questionar a

relação ensino-aprendizagem, buscando identificar os conhecimentos construídos e as

dificuldades de uma forma dialógica.

O CEJM utiliza como recursos avaliativos as observações e registros diários do

desenvolvimento dos alunos, trabalhos individuais ou em grupos, relatórios, oralidade,

debates, mostras, exposições, participação em projetos e eventos, pesquisas, dramatizações,

jograis, provas individuais e em grupos, considerando os aspectos qualitativos dos alunos.

7.9.1. Critérios para aprovação

A aprovação será ao final do ano letivo e depende de: freqüência mínima de

75% de presença do total de horas-aulas do ano letivo e de aproveitamento igual ou superior a

60% dos 100 pontos distribuídos em cada disciplina.

Os resultados serão registrados em quatro bimestres, valendo 25 pontos cada. Os

alunos deverão atingir 60% (sessenta por cento) no final de cada ano para aprovação.

7.9.2. Recuperação

Page 35: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CENTRO EDUCACIONAL DE JOÃO MONLEVADE

“Recuperação não é repetição. Ninguém se recupera repetindo o processo. A vida não

se passa a limpo. A gente anda para frente. Então, a recuperação tem que corresponder a um

projeto de futuro - novas estratégias pedagógicas, explicações diferenciadas, ações interativas.

Recuperar não é repetir, não é olhar para trás, não é fazer de novo. É fazer melhor, é caminhar

para frente, é fazer diferente.” Jussara Hoffman

O compromisso do CEJM não é somente com o ensino, mas principalmente com a

aprendizagem. Assim, a recuperação é entendida como uma das partes de todo o processo

ensino-aprendizagem e paralela a ele. A partir do momento que o professor detectar que a

aprendizagem não aconteceu da forma esperada, imediatamente iniciará um processo de

análise e planejamento de novos recursos e estratégias que serão oferecidos para que a

aprendizagem aconteça de maneira significativa.

Ao final do período letivo serão oferecidos ao aluno que não conseguir o desempenho

esperado – 60% do total dos pontos distribuídos em até 03 (três) conteúdos, estudos

autônomos acompanhado de avaliação no valor de 60 pontos e um trabalho orientado pelo

professor no valor de 40 (quarenta) pontos.

Não obtendo o desempenho satisfatório em até 02 conteúdos, será oferecida uma nova

oportunidade com uma avaliação no valor de 100 (cem) pontos na qual o aluno, para ser

aprovado, deverá obter acima de 60%.

Após todas as oportunidades de recuperação com acompanhamento do professor,

permanecendo o aluno com desempenho insatisfatório, poderá prosseguir seus estudos com

progressão parcial em até 01 (uma) disciplina.

7.9.3. Progressão parcial

Os professores, em parceria com a equipe pedagógica, realizarão um plano de trabalho

para direcionar os estudos dos alunos durante o período subseqüente. Os alunos deverão ser

submetidos a uma avaliação no valor de 100 pontos no mês de junho e caso não obtenha 60%

de aproveitamento, será oferecida uma nova avaliação em outubro. Assim que o aluno

conseguir o domínio das aprendizagens consideradas básicas, poderá ser liberado do processo

de progressão.

Page 36: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CENTRO EDUCACIONAL DE JOÃO MONLEVADE

8. RELAÇÃO COM AS FAMÍLIAS

A Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, em seu. Art. 12, § VI, diz que os

estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino,

terão a incumbência de articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de

integração da sociedade com a escola e no Art. 13, § VI, devem colaborar com as atividades

de articulação da escola com as famílias e a comunidade.

A Resolução nº 4, de 13 de julho de 2010, em seu Art. 1º, diz que a presente resolução

define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para o conjunto orgânico, sequencial e

articulado das etapas e modalidades da Educação Básica, baseando-se no direito de toda a

pessoa ao seu pleno desenvolvimento, à preparação para o exercício da cidadania e à

qualificação para o trabalho, na vivência e convivência em ambiente educativo, e tendo como

fundamento a responsabilidade que o Estado brasileiro, a família e a sociedade têm de garantir

a democratização do acesso, a inclusão, a permanência e a conclusão com sucesso das

crianças, dos jovens e adultos na instituição educacional.

A educação de todo aluno inicia-se na família, pois nela acontece a primeira formação

de todo ser humano. É uma instituição em que os valores, limites e, principalmente, o

exemplo dos pais ou responsáveis apontam caminhos ou descaminhos. É com a organização

familiar, seja ela qual for que sempre contamos.

A família tem um papel imprescindível junto à escola no que tange à educação moral e

intelectual de sua prole. Dessa forma, escola e família devem unificar seus discursos, falando

a mesma linguagem, a fim de estabelecer a coerência necessária ao desenvolvimento dos

educandos, respeitando a autoridade de cada instituição.

A estabilidade advinda, não da ausência de conflitos, mas de uma boa condução deles

através do diálogo franco e aberto, sem paternalismos ou adiamentos, deve ser a nossa meta,

já que o equilíbrio dessas relações dependerá dos laços que se estabelecerão entre os

envolvidos.

Assim, a família deve estar bem informada sobre a dinâmica da escola, regulamento,

projetos, cronograma de atividades a fim de contribuir com sugestões acerca das propostas

pedagógicas da escola, valorizando mais o ensino, conforme a Resolução nº 7, de dezembro

de 2010: c) manter a família informada sobre o desempenho dos alunos; d) reconhecer o

direito do aluno e da família de discutir os resultados de avaliação, inclusive em instâncias

superiores à escola, revendo procedimentos sempre que as reivindicações forem procedentes.

Page 37: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CENTRO EDUCACIONAL DE JOÃO MONLEVADE

Ao elaborar projetos, a escola os associa às necessidades dos alunos, agregando

valores ao processo ensino e aprendizagem, dando ênfase à formação significativa. Para isso,

busca mecanismos reais e garante a permanência da família no processo de formação de seus

filhos. Estreitar esses vínculos deve ser meta de uma escola democrática.

8.1. Articulação com a comunidade

Continuarão permeando o trabalho do CEJM várias formas de interagir com a

comunidade, onde a Instituição está inserida, bem como com a família.

A Escola participará, externamente, de torneios esportivos, apresentações culturais

com grupos organizados por alunos e/ou professores. Promoverá, também, campanhas de

ação social, Reunião de Pais, Excursão Pedagógica, Festa Junina, Momentos Cívicos,

Expociências, Tarde Literária, Projeto Adolescer sem grilos, Encontro Semear, fomentando a

participação da família no conselho escolar e na construção do PPP.

A Instituição oportunizará, periodicamente, reuniões com os pais para comunicar

sobre desempenho, notas e freqüência dos alunos, questões disciplinares, administrativas e

pedagógicas, como bem exposto no artigo 12, da LDB 9.394/1996 “articular-se com as

famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola;

informar aos pais e responsáveis a freqüência e o rendimento dos alunos”.

Haverá ainda reuniões extraordinárias, individuais ou coletivas, quando as

circunstâncias assim exigirem, visando ao aprimoramento do conhecimento e do crescimento

educacional.

9. PLANO DE AÇÃO

Assumindo a proposta pedagógica da escola, o Centro Educacional desenvolve

projetos e ações que contam com a participação de toda a comunidade escolar. Esses projetos

e ações visam à aprendizagem, tornando os alunos protagonistas da construção de seus

saberes.

A dimensão pedagógica precisa se pautar em ações reais para que a formação do aluno

se realize. Vários fatores que favorecem essa formação estão implícitos no currículo, nas

metodologias, nos recursos variados, na formação continuada dos professores, nas formas de

Page 38: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CENTRO EDUCACIONAL DE JOÃO MONLEVADE

participação dos alunos e familiares, na forma de gestão, enfim, nas ações e projetos que

contribuem na organização e na qualidade do ensino. Para isso, torna-se imprescindível traçar

metas, deixando claras as ações a serem desenvolvidas e os responsáveis por elas. E ainda,

(...) estabelecer espaço e tempo para a discussão da política pedagógica, na escola,

objetivando o amadurecimento e a interação dos profissionais, pais e alunos com vista a

desenvolver um projeto político pedagógico e um planejamento participativo, determinado no

calendário escolar ou definido pela comunidade, democraticamente, garantindo o acesso aos

seus direitos, conhecimento e exercício de seus deveres, fazendo de todos co-participes e co-

autores no processo educacional. (ROSAS, 2003)

Faz-se necessário ainda, avaliar e reavaliar constantemente esses projetos para que não

se tornem desassociados da realidade. Plano de ação 2012 – ver anexo3.

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10. ANEXOS

Anexo 1.

QUADRO DOS PROFISSÍONAIS DO CEJM – ANO 2012

Nº NOMES SITUAÇÃO CONT EFET NÍVEL MAT. VESP. NOT. FUNÇÃO

01 Aderlaine Patrícia de Souza X P6 12 11 2 Professora

02 Adriana Cristina de Freitas X P6 6 13 Professora

03 Adriana dos Santos X P6 23 2 Professora

04 Afonso Alves Ferreira X P6 20 18 2 Professor

05 Angélica Josefa Ap. Martins X P6 14 4 Professora

06 Antônio Marcos Ferreira X P2 20 20 Professor

07 Carmen Starling Bergamini Grijó X P6 12 Professora

08 Cláudia Maria Abreu Betoldo X P6 10 2 Professora

09 Cleonice Gomes Nogueira X P6 19 2 Professora

10 Conceição Ângelo Dôrin X P5 23 2 Professora

11 Dalva de Paula Dias Bicalho X P6 23 2 Professora

12 Denise Maria Guedes X P6 23 2 Professora (Ajuste Funcional) Biblioteca

13 Deyse Dagma Rodrigues Lopes X P5 22 2 Professora

14 Dílson Mauro Florêncio Nunes X P6 8 17 Professor

15 Djaíla Cássia Gomes Martins X P6 9 9 7 Professora

16 Dulcinéia Lírio Caldeira X P6 23 2 Professora

17 Edina Rodrigues da Cruz X P6 23 2 Professora (Ajuste Funcional)

18 Ednei de Souza Xavier X P6 23 2 Professor

19 Eliane Gonçalves de Assis X P5 12 16 Professora

20 Ênio Lage Brandão Júnior X P6 24 14 Professor

21 Evanir Leal Soares Faria X P6 23 2 Professora

22 Fabiana Mara Vieira de Carvalho X P6 23 2 Professora

23 Geórgia Valéria da Silva X P6 23 2 Professora

24 Gláucia Regina Bueno X P6 20 Professora

25 Gustavo Torres Campolina X P6 23 2 Professor

26 Heloísa Aparecida Leonardo X P6 21 4 Professora

27 Hilário Quaresma Júnior X P6 25 Professor

28 Jacqueline M. Perdigão Fraga X P6 23 2 Professora

29 Jalula Maria Lage Maciel X P6 23 2 Professora

30 Júnia Martins Cotta X P5 14 4 Professora

31 Jussara Gomes X P6 23 2 Professora

32 Kátia Solange Fonseca Vilela X P5 11 14 Professora

33 Leymara Cristina de A. Silva X P6 20 11 2 Professora

34 Luciana Rodrigues Sette Paradiso X P5 23 2 Professora

35 Lúcia Helena Silva Gonçalves X P6 15 15 Professora (Laboratório de Ciências)

36 Márcia Maria Marques X P6 23 2 Professora

Page 40: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CENTRO EDUCACIONAL DE JOÃO MONLEVADE

Nº NOMES SITUAÇÃO CONT EFET NÍVEL MAT. VESP. NOT. FUNÇÃO

37 Margarida Maria Magalhães Soares X P6 20 20 Professora (Ajuste Funcional) Biblioteca

38 Maria Abigail Souza X P6 23 2 Professora

39 Maria Aparecida Braga X P3 2 27 Interprete em Libras

40 Maria Aparecida Pinto Ribeiro X P6 25 14 2 Coordenadora de turno / Professora

41 Maria das Graças Bueno Ferenzini X P6 20 16 Professora

42 Maria das Graças Soares X P6 22 14 Professora

43 Maria de Fátima Gomes Cota X P6 4 21 Professora

44 Maria do Sagrado C. R. Santos X P6 23 2 Professora

45 Maria Lúcia Ângelo Souza X P6 22 11 2 Professora

46 Maria Neide Dias Valle X P6 17 2 Professora

47 Maria Paloma Pinto Naves X P6 25 12 Professora

48 Maria Sallete Melo Campos Valamiel X P6 25 Professora (Ajuste Funcional) Biblioteca

49 Marília de Lourdes Mendes X P5 12 13 Professora

50

Marinalva Maria L. Peixoto Silva

X P6 23 2 Professora

51

Mércia Auxiliadora Machado

X P3 2 27 Professora

52 Micheline Marques Caixeta X P6 4 12 Professora/ Licença s/ vencimento

53 Patrícia Aparecida Santos X 18 2 Professora

54

Patrícia Bueno de Brito Martins

X P6 25 2 Coordenadora de turno

55 Patrícia da Costa Mata X P6 25 2 Professora

56 Patrick Ferreira Santos X P5 4 20 Professor

57 Paulo Roberto de Almeida X P6 21 4 Professor

58 Renata Lage Fonseca X P6 23 2 Professor

59 Rita de Cássia de Figueiredo X P6 25 Professora (Ajuste

Funcional)

60 Roberta Cristina de V. Teixeira X P6 20 14 Professora

61 Rosângela Maria Ligório X P6 20 2 Professora (Ajuste

Funcional)

62 Rosária Aparecida Dias dos Santos P3 2 27 Interprete em libras

63 Rosilane Neves Pinto Eustaquio X P3 2 27 Interprete em libras

64 Sabrina de Lima X P5 25 Professora

65 Sandra Lizete de Faria X P6 23 2 Professora

66

Sebastiana Machado E. Nunes X P6 15 25 Professora (Ajuste Funcional) Biblioteca

67 Sônia Maria Frade Almeida X P6 23 2 Professora

68 Stefânia Soares Pereira X P5 5 Professora

69 Tâmara Grasiela Lima Coelho X P5 14 11 2 Professora

70 Valentim Ferenzini Filho X P6 20 Professor

71 Valéria Ferreira Braga de Souza X P3 25 2 Interprete em libras

72 Valter Jasonil Rodrigues X P5 16 16 8 Coordenadora do

Laboratório de Informatica

73 Vicente Geraldo Rocha X P6 4 Coordenadora de turno

74 Walquíria Angélica dos Santos X P3 25 Interprete em libras

Nº NOMES SITUAÇÃO CONT EFET NÍVEL MAT. VESP. NOT. FUNÇÃO

Page 41: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CENTRO EDUCACIONAL DE JOÃO MONLEVADE

1 Silvânia Fátima Hosken Reis X D3 10 20 10 Diretora

2 Raquel Franco Diniz X D3 20 10 10 Vice-diretora

3 Agnaldo Marcos dos Santos X D3 05 10 25 Auxiliar de direção

4 Keleyn de Souza Faria X D3 05 10 25 Auxiliar de direção

1 André Luiz Silva Vieira X P1 25 20 Secretário escolar

2 Aparecida Figueiredo Morais X O3 25 - 15 Coordenadora pedagógica

3 Aparecida Soares Nunes Rodrigues X O3 - 25 15 Coordenadora pedagógica

4 Daisy Ferreira de Assis Trindade X S3 25 - 15 Coordenadora pedagógica

5 Elizabeth Rossi de Lima Souza X S3 - 25 15 Coordenadora pedagógica

6 Márcia Maria Drumond X S3 10 5 25 Coordenadora pedagógica

7 Romilda Aparecida Linhares X O3 25 - 15 Coordenadora pedagógica

8 Sandra Mendes Gandra X O3 - 25 15 Coordenadora pedagógica

AUXILIAR ADMINISTRATIVO

FUNCIONÁRIOS EFETIVO CONTRAT

Adriana dos Anjos Ribeiro X Aparecida Ferreira V Nascimento X Carlos Antonio Fonseca X Euzilene Silva Caetano X Joyselaine Martins da Silva X Rosilene Miranda X Sâmela Espíndola de Oliveira X Suely Oliveira Melo X

AUXILIAR SERVIÇOS GERAIS

FRENTE DE TRABALHO

FUNCIONÁRIOS EFETIVO CONTRATADO

Cleonice Gomes X

Jussara Gomes de Oliveira X

Vanessa do Nascimento X

Anexo 2.

FUNCIONÁRIOS EFETIVO CONTRATADO

Ana Lúcia Alvarenga Ribeiro X

Aparecida Cassimira dos Santos X

Célia Maria Firmino X

Conceição Aparecida Braz X

Geralda Conceição Cruz X

Geraldo Magela Neves (Porteiro) X

Giovani de Oliveira Silvestre X

Imaculada de Souza Paulino X

Luciene de Fátima Rosa X

Margarida de Fátima Cordeiro X

Maria Aparecida de Souza X

Maria Aparecida Vieira X

Maria de Fátima Fonseca Santos X

Marquilene Esmerinda X

Petrina das Graças Godin X

Salvador Rodrigues Neto (Porteiro) X

Sirleimar Gonçalves Brumano X

Solismar da Silva Santos X

Vilma Aparecida Motta X

Page 42: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CENTRO EDUCACIONAL DE JOÃO MONLEVADE

Plano Curricular para o Ensino Fundamental– turno Diurno – 2012

Estrutura Curricular – Ensino Fundamental

Esclarecimentos complementares

I – demonstrativo de carga horária

INDICADORES FIXOS 6º AO 9ª ANO

Mínimo para promoção 60%

Nº de dias letivos 200

Nº de dias semanais 05

Nº de semanas 40

Duração módulo/aula 50’

Carga Horária Anual 900:00

II. Observações:

(Base legal : LDBN Nº 9394/96, de 20/12/96. – Resolução CEB/CNE Nº 02 de 07/04/98,

Resolução CNE/CEB nº 01/06 de 30/01/06.

A Base Nacional Comum e sua parte diversificada deverão integrar-se em

torno do paradigma curricular que vise a estabelecer a relação entre a educação

fundamental e seus aspectos da vida cidadã e área de conhecimento.

Os conteúdos das áreas de conhecimento deverão estar articulados com os

temas da vida cidadã em seus vários aspectos, tais como: Saúde, Sexualidade,

Vida Familar e Social, Meio Ambiente, Trabalho, Ciência e Tecnologia,

ÁREAS DE

CONHECIMENTO BASE

NACIONAL COMUM

ANOS

TOTAL 6º ANO 7º ANO 8º ANO 9º ANO

Módulo

Semanal

CHA

Módulo

Semanal

CHA

Módulo

Semanal

CHA

Módulo

Semanal

CHA

AS CHG

d.

CHA Mó

d.

CHA Mó

d.

CHA Mó

d.

CHA Mó

d.

CHA

LÍNGUA PORTUGUESA 05 166:40 05 166:40 05 166:40 05 166:40 20 666:40

ARTE 01 33:20 xx xxxx xx xxx 01 33:20 02 66:40

EDUCAÇÃO FÍSICA 02 66:40 02 66:40 02 66:40 02 66:40 08 266:40

MATEMÁTICA 05 166:40 05 166:40 05 166:40 05 166:40 20 666:40

CIÊNCIAS DA NATUREZA 04 133:20 04 133:20 04 133:20 04 133:20 16 533:20

GEOGRAFIA 03 100:00 03 100:00 03 100:00 03 100:00 12 400:00

HISTÓRIA 03 100:00 03 100:00 03 100:00 03 100:00 12 400:00

ENSINO RELIGIOSO 01 33:20 01 33:20 01 33:20 01 33:20 04 133:20

PARTE DIVERSIFICADA

L.EST. MOD. - INGLÊS 02 66:40 02 66:40 02 66:40 02 66:40 08 266:40

LITERATURA 01 33:20 01 33:20 01 33:20 01 33:20 04 133:20

GEOMETRIA - - 01 33:20 01 33:20 - - 02 66:40

TOTAL 27 900:00 27 900:00 27 900:00 27 900:00 108 3.600:00

Page 43: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CENTRO EDUCACIONAL DE JOÃO MONLEVADE

Cultura e Linguagens.

No desenvolvimento da Proposta Pedagógica será valorizada as relações com a

comunidade local, regional e planetária.

Educação Física é componente obrigatório da Educação Básica, sendo sua

prática facultativa ao aluno que se enquadrar no Parágrafo 3º, Art. 1º da Lei nº

10.793/03, de 01/12/2003.

Educação Religiosa, na forma da Lei Nº 9475/97 de 22/07/97.

O estudo sobre o uso de drogas e dependência química será ministrada de

forma interdisciplinar e contextualizada aos conteúdos da Base nacional

Comum de acordo com a Resolução Conjunta nº 01 de 23/02/2001.

O Ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira será ministrado no âmbito

de todo currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de

Literatura e História Brasileiras. Lei 11.645/2008 DE 10.03.2008.

Preparação para o trabalho será desenvolvida como atividade integrada às

áreas do conhecimento da Base nacional Comum.

Educação Ambiental será desenvolvida como prática educativa interdisciplinar

contínua e permanente. Lei 14.441-MG 12/01/2005.

Os estudos e atividades relacionados com a Educação para o Consumo serão

ministrados integrados aos conteúdos curriculares. Lei n° 12.909, de

24/06/1998.

Os conteúdos referentes ao Direito das Crianças e dos Adolescentes serão

ministrados no âmbito de todo currículo escolar, em especial em Língua

Portuguesa e nas demais disciplinas que compõem a área de Ciências

Humanas. Resolução SEE n°1.307/09, de 27/03/2009.

Educação Alimentar e Nutricional – Lei Federal nº 11947, de 16/06/2009, Leis

Estaduais nº 15072 de 05/04/2004 e nº 18372 de 04/09/2009.

Ensino de Música é parte integrante da disciplina Artes não se caracterizando

como disciplina específica do currículo. Lei nº 11769 de 18/08/2008.

Educação para o Trânsito será desenvolvida de acordo com o art. 76 do código

de Trânsito Brasileiro. Lei nº 9.503, de 23/09/1997.

João Monlevade, 20 de dezembro de 2011.

Page 44: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CENTRO EDUCACIONAL DE JOÃO MONLEVADE

Plano curricular para o Ensino Fundamental da EJA – Turno Noturno – 2012

2º Segmento – Anos Finais

BA

SE

NA

CIO

NA

L C

OM

UM

COMPONENTES CURRICULARES

INTERMEDIÁRIO III CERTIFICAÇÃO TOTAL

A/S M/A H/A A/S M/A H/A A/S H/A

LÍNGUA PORTUGUESA 04 160 133:20 04 160 133:20 08 266:40

MATEMÁTICA 04 160 133:20 04 160 133:20 08 266:40

GEOGRAFIA 03 120 100:00 03 120 100:00 06 200:00

HISTÓRIA 03 120 100:00 03 120 100:00 06 200:00

CIÊNCIAS 03 120 100:00 03 120 100:00 06 200:00

L.E.M. INGLÊS 02 80 66:40 02 80 66:40 04 133:20

ARTE 01 40 33:20 01 40 33:20 02 66:40

EDUCAÇÃO FÍSICA* 01 --- 33:20 01 - 33:20 02 66:40

ENSINO RELIGIOSO* 01 --- 33:20 01 - 33:20 02 66:40

Atividades de Estudos Complementares --- --- 66:40 - - 66:40 - 133:20

TOTAL 22 800 800:00 22 800 800:00 44 1.600:00

LEGENDA: A/S ► AULAS SEMANAIS M/A ► MÓDULOS ANUAIS H/A ► HORAS AULAS

INDICADORES FIXOS

Mínimo para promoção 50%

Nº de dias letivos anuais 200 por período

Duração do módulo/aula 50 minutos

Nº de dias letivos semanais 05

Nº de semanas letivas anuais 40 semanas

Carga Horária Diária 3 horas e 20 min.

Duração do Recreio 15 min.

Carga Horária anual 800:00

Início do Turno 18 horas e 50 min.

Término do Turno 22 horas e 25 min.

Carga horária total do curso 1.600 horas

Page 45: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CENTRO EDUCACIONAL DE JOÃO MONLEVADE

Observações:

Ensino Religioso e Educação Física serão trabalhados em forma de Projeto, fora do horário

estabelecido para as três aulas diárias.

*As atividades de estudos complementares serão oferecidas extra-turno, com uma carga horária de

66h e 40 min aula.

Temas transversais: Serão trabalhados no âmbito de todo o currículo, através de projetos e/ou iniciação à

pesquisa, como prática educativa interdisciplinar, contínua e permanente, sendo:

História e Cultura Afro-Brasileira (Lei 10.639/03)

Educação Ambiental (Lei 15.441/05)

Educação para o Trânsito (artigo 76 do Código de Trânsito Brasileiro)

Estudo dos Direitos Humanos (Lei 12.7667/98)

Direito das crianças e dos adolescentes (Lei 11.525/2007)

Suporte Legal da Educação de Jovens e Adultos:

(Base legal: LDBN Nº 9394/96, de 20/12/96. – Resolução CEB/CNE Nº 02 de 07/04/98 e Resolução

CEE 444/01 de 24/04/2001.

a) LDBN nº 9394/96 – prevê que a educação de Jovens e Adultos se destina àqueles que não tiveram

acesso(ou não deram continuidades) aos estudos no Ensino Fundamental e Médio, na faixa etária de

7 a 17 anos

b) Parecer CNE/CEB nº11/2000. Parecer CEB/CNE nº 02 de 05/07/2000. Estabelece as Diretrizes

Curriculares para a Educação de Jovens e Adultos.

c) Parecer CNE/CEB nº 04/98. Resolução CEB/CNE nº 02, de 07/04/1998, Resolução CNE/CEB nº

01/06, de 31/01/2006.(Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental.).

d) Parecer CNE/CEB nº 02/98, de 29/01/1998 – Ensino Fundamental e Médio, Jornada do Ensino

Médio.

e) Parecer CEE/ME nº 584/01. Propõe projeto de resolução que trata da Educação de Jovens e Adultos.

– Resolução CEE/MG nº 444 de 24/04/2001. Regulamento para o Sistema Estadual de Minas

Gerais, a Educação de Jovens e Adultos.

f) Ensino Religioso na forma da Lei 154.34, “MG"06/01/2005. Ao aluno que optar por não cursar a

disciplina, será oferecida Atividades Alternativa de formação para a cidadania.

g) Educação Física é componente obrigatório da Educação Básica, sendo sua prática facultativa ao

aluno que se enquadrar no Parágrafo 3º, Art. 1º da Lei nº10.793/03, de 01/12/2003. .

h) Os estudos e atividades relacionados com a Educação para o consumo serão ministrados integrados

aos conteúdos curriculares. Lei nº 12.909, de 24/06/1998

i) Educação Ambiental será desenvolvida como prática educativa interdisciplinar, contínua e

permanente. Lei 11.645/08 de 10/08/2008.

j) Os estudos e atividades relacionados com a educação para o Consumo serão ministrados integrados

aos conteúdos. Lei nº 12.909, de 24/]06/1998.

k) Os estudos sobre o uso de drogas e dependência química serão ministrados de forma interdisciplinar

e contextualizada aos conteúdos da Base Nacional Comum de acordo com a Resolução Conjunta nº

01 de 23/02/2001.

l) Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão

ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Artes e de Literatura e

Histórias Brasileiras. Lei nº 11.645/08 de 10/08/2008.

m) Os conteúdos das áreas de conhecimento deverão estar articulados com experiências de vida do

educando, em seus aspectos tais como: saúde, sexualidade, vida familiar social, meio ambiente,

trabalho, tecnologia, cultura e linguagens, podendo ser ministrados de forma interdisciplinar e

transdisciplinar.

Page 46: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CENTRO EDUCACIONAL DE JOÃO MONLEVADE

Plano curricular para o Ensino Médio da EJA – Turno Noturno – 2012

2012 - ANUAL 2012 - ANUAL

TOTAL

BA

SE

NA

CIO

NA

L C

OM

UM

COMPONENTES CURRICULARES

1º PERÍODO 2º PERÍODO

A/S M/A H/A A/S M/A H/A A/S M/A H/A

Linguagens,

Códigos e suas

Tecnologias

LÍNGUA

PORTUGUESA

04 160 133:20 04 160 133:20 08 320 266:40

L.E.M. INGLÊS 01 40 33:20 01 40 33:20 02 80 66:40

ARTE --- --- ------ 01 40 33:20 01 40 33:20

EDUCAÇÃO

FÍSICA*

01 40 33:20 01 40 33:20 02 80 66:40

Ciências da

Natureza e suas

Tecnologias

MATEMÁTICA 04 160 133:20 04 160 133:20 08 320 266:40

BIOLOGIA 02 80 66:40 02 80 66:40 04 160 133:20

FÍSICA 02 80 66:40 02 80 66:40 04 160 133:20

QUÍMICA 02 80 66:40 02 80 66:40 04 160 133:20

Ciências Humanas

e suas Tecnologias

GEOGRAFIA 02 80 66:40 02 80 66:40 04 160 133:20

HISTÓRIA 02 80 66:40 02 80 66:40 04 160 133:20

FILOSOFIA 01 40 33:20 01 40 33:20 02 80 66:40

SOCIOLOGIA 01 40 33:20 01 40 33:20 02 80 66:40

P.D

. Linguagens,

Códigos e suas

Tecnologias

L.E.M. -

ESPANHOL

01

40 33:20 - - - 01 40 33:20

TOTAL 23 766:40 23 766:40 46 1.533:2

0

LEGENDA: A/S ► AULAS SEMANAIS M/A ► MÓDULOS ANUAIS H/A ► HORAS AULAS P.D. PARTE DIVERSIFICADA

Page 47: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CENTRO EDUCACIONAL DE JOÃO MONLEVADE

INDICADORES FIXOS

Mínimo para promoção 50%

Nº de dias letivos anuais 200 por período

Duração do módulo/aula 50 minutos

Nº de dias letivos semanais 05

Nº de semanas letivas anuais 40 semanas

Carga Horária 1º Período 766:40

Carga Horária 2º Período 766:40

Carga Horária Total do Curso 1.533:20

A disciplina de educação física será extra-turno para aquele aluno que não se enquadrar na lei nº

10.793/03 de 01/12/2003

L.e.m.- espanhol: será oferecida 01 aula , sendo facultativa, extra-turno para o aluno que

manifestar interesse em cursar a disciplina, conforme à lei nº 11.161, de 05 de agosto de 2005.

Observações:

(Base legal : LDBN Nº 9394/96, de 20/12/96. – Resolução CEB/CNE Nº 02 de 07/04/98 e

Resolução CEE 444/01 de 24/04/2001 – Parecer CEE Nº Resolução CNE/CEB nº1/2000 - institui

as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos.

n) No desenvolvimento da Proposta Pedagógica serão valorizadas as relações com a comunidade

local, regional e planetária.

o) Os temas transversais permearão todo o processo.

p) O Ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira será ministrado no âmbito de todo currículo

escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras. Lei

11.645/2008 DE 10.03.08.

q) Será trabalhado a prevenção do uso indevido de substâncias psicoativas (drogas) . Resolução

Conjunta nº 10/01 de 23/01/2001.

r) Educação Ambiental será desenvolvida como prática educativa interdisciplinar contínua e

permanente. Lei 14.441-MG 12/01/05.

s) Educação Física é componente obrigatório da Educação Básica, sendo sua prática facultativa

ao aluno que se enquadrar no Parágrafo 3º, Art. 1º da Lei nº10.793/03, de 01/12/2003. Será

oferecida a disciplina extra-turno para o aluno que não se enquadrar na Lei citada.

t) Os estudos e atividades relacionados com a Educação para o consumo serão ministrados

integrados aos conteúdos curriculares. Lei nº 12.909, de 24/06/1998

u) Ensino de Música é parte integrante da disciplina Artes não se caracterizando como disciplina

específica do currículo.Lei n►7 11.769 de 18/08/2008

v) Educação para o Trânsito será desenvolvida de acordo com o art. 76 do código de Trânsito

Brasileiro. Lei nº 9.503, de 23/09/1997

w) Os conteúdos das áreas de conhecimento deverão estar articulados com experiências de vida

do educando, em seus aspectos, tais como: saúde, sexualidade, vida familiar social, meio

ambiente, trabalho, tecnologia, cultura e linguagens, podendo ser ministrados de forma

interdisciplinar e transdisciplinar.

x) A Temática Estudo dos Direitos Humanos será integrado à História Lei 12.767/98 de

21/01/1998.

y) Educação Alimentar e Nutricional na escola - Ministrar de forma integrada aos temas

transversais relacionados a saúde e a educação ambiental, conforme Lei federal 11.947 de

16/06/2009 e leis Estaduais nº 15.072 de 05/04/2004 e nº18.372 de 04/09/09.

z) Os estudos e atividades relacionados com a Educação para o Consumo serão ministrados

integrados aos conteúdos. Lei n° 12.909, de 24/06/1998.

aa) Serão incluídos estudos e atividades relativos ao Cooperativismo, de que tratam a Lei Federal

nº 5.764, de 16/12/1971 e o Decreto Estadual nº 44009, de 16/04/2005. Retificação da

Orientação SB/SEMP nº 001/2009.

João Monlevade, 30 de dezembro de 2011.

Page 48: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CENTRO EDUCACIONAL DE JOÃO MONLEVADE

Anexo 3.

PLANO DE AÇÃO - 2012

METAS AÇÕES RESPÓNSÁVEIS PERÍODO

Avançar na aprendizagem dos

alunos com defasagem

Aplicar instrumento de sondagem;

Reunir com os familiares dos alunos e apresentar a proposta

do projeto;

Criar uma turma de projeto (15 alunos);

Realizar um trabalho interdisciplinar (3 professores);

Intervenção da coordenação pedagógica e dos gestores em

sala de aula.

SME, Direção e

Coordenação pedagógica e

professores.

março

a

dezembro

Recuperar a aprendizagem do

aluno no processo.

Reflexão: texto – Recuperação paralela

Ampliação do repertório literário – Ensinarás a voar – Madre

Teresa de Calcutá

Monitorar a recuperação paralela:

- está acontecendo?

- como está acontecendo?

Conselho de classe com a participação do aluno;

Direção, Coordenação

pedagógica e professores.

fevereiro

a

dezembro

Avançar nos índices das

avaliações externas.

Monitorar a aprendizagem.

Fazer o levantamento bimestral dos alunos em defasagem,

refletir com os professores sobre o que cada um pode fazer

para contribuir no avanço desses alunos;

Construir plano de ação junto aos coordenadores/

professores;

A coordenação deverá acompanhar o trabalho indo às salas,

observando os cadernos, planejando junto, etc.

Os gestores deverão monitorar o pedagógico (assistindo aulas,

participando das capacitações semanais e encontros de

Direção, Coordenação

pedagógica e professores.

fevereiro

a

novembro

Page 49: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CENTRO EDUCACIONAL DE JOÃO MONLEVADE

formação, reunindo semanalmente com a coordenação

pedagógica, etc.)

Fortalecer o Conselho Escolar

e democratizar as ações

escolares.

Reuniões periódicas;

Dar autonomia ao Conselho;

Respeitar as decisões do Conselho;

Direção e Conselho Escolar.

fevereiro

a

dezembro

Viabilizar o Projeto do

Refeitório

Adquirir pratos, talheres e vasilhames adequados para Self-

service;

Preparar as cantineiras e demais serviçais para a implantação

dessa novidade no refeitório;

Conversar com os alunos sobre a importância e o

funcionamento do Self-service;

Pedir apoio à coordenação pedagógica e professores;

Envolver toda comunidade escolar;

Trocar os textos da toalha literária;

Monitorar e avaliar constantemente todo o processo;

SME, Direção, Coordenação

pedagógica, Professores,

Cantineiras.

1º semestre

Dar continuidade ao Projeto

Comunidade de leitores

Avaliar o projeto em 2011;

Propor a continuidade do mesmo (Ampliação do repertório

literário na biblioteca como disparador do projeto de 2012);

Estabelecer juntamente com a coordenação pedagógica as

ações para 2012;

A coordenação pedagógica deverá montar um plano de ação

com os professores;

Recreio Literário.

Direção, Coordenação

pedagógica, professores,

Coordenadora do Projeto de

literatura;

Março a

dezembro

Page 50: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CENTRO EDUCACIONAL DE JOÃO MONLEVADE

Dar continuidade ao Projeto do

Laboratório de Informática

Orientar as atividades propostas pelos professores de cada

área, formando uma comissão multidisciplinar (direção,

coordenação pedagógica, professor), para realizarem uma

avaliação processual da ligação do laboratório nos aspectos

técnicos e pedagógicos e propor atividades interdisciplinares

para o mesmo, com organização de um calendário para

trabalhar com o laboratório.

Familiarizar o professor e o aluno com o uso do

microcomputador, utilizando-se dos meios midiáticos como

recurso pedagógico, com o propósito de estimular novas

formas de pensar, na construção do conhecimento, na

aquisição e complementação de habilidades técnicas

inclusivas, na realidade digital.

Professores e alunos redigirão, respectivamente, diário de

bordo e um breve relatório com suas impressões a respeito de

cada aula e cada atividade desenvolvida durante o projeto,

para acompanhamento, avaliação e auto-avaliação, que

servirão de base para análise e efetivação de novas atividades

e projetos usando a informática educativa.

SME, Direção, Coordenação

Pedagógica, Coordenador do

projeto e demais

professores.

Fevereiro a

dezembro

Dar continuidade ao

Projeto Laboratório Vivo

Aulas práticas de Ciências quinzenalmente, a fim de

desenvolver nos alunos o espírito investigativo. Para melhor

rendimento das aulas práticas o professor de laboratório

deverá introduzir o tema da aula e abordar os pré-requisitos

necessários ao entendimento dos fenômenos físicos e

químicos que serão visualizados pelo aluno.

As aulas serão avaliadas de forma contínua através de

relatórios executados pelos alunos, acompanhamento das

atividades propostas e questões relacionadas às

experimentações realizadas pelos alunos.

A discussão dos resultados dos experimentos deverá ser

sempre realizada após os procedimentos de cada

experimentação ou se necessário na aula seguinte. É

SME, Direção, Coordenação

Pedagógica, Coordenador do

projeto e professores de

Ciências.

Fevereiro a

dezembro

Page 51: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CENTRO EDUCACIONAL DE JOÃO MONLEVADE

conveniente que o professor termine a discussão fazendo um

resumo do significado, dando destaque aos novos problemas

sugeridos pelo mesmo.

A organização dos materiais deverá ser feita de forma que

facilite a localização dos itens que serão utilizados em cada

experimento.

O professor deverá manter um registro de todos os materiais

existentes e o número deles, como vidrarias, reagentes,

aparelhos, materiais diversos, para controle.

No inicio do ano é importante conscientizar os alunos sobre as

medidas de segurança que eles deverão seguir para o trabalho

no laboratório, bem como o uso adequado dos instrumentos e

as providências que deverão ser tomadas em caso de

acidentes.

O professor deverá ficar atento para manter a ordem geral

durante as aulas. O trabalho em grupo deve ser encarado com

seriedade e não como oportunidade para brincadeiras.

Cada aluno deverá ter o seu caderno de laboratório onde

anotarão o que ocorre durante os experimentos, os resultados

e as conclusões e as novas questões sugeridas pelo

experimento.

Dar continuidade ao

Projeto Tarde Literária

Estimular os alunos à leitura e divulgar uma Literatura

dissociada da obrigação de ler, abrangendo vários gêneros

textuais.

Integrar toda a comunidade escolar no processo de valorização

da leitura.

Envolver os educandos como protagonistas: a ação a ser

desenvolvida, concurso de desenho sobre o tema, atividades

durante o projeto como teatros, danças, contação de histórias

entre outras.

SME, Direção, Coordenação

Pedagógica e os professores

do turno vespertino.

Fevereiro a

outubro

Page 52: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CENTRO EDUCACIONAL DE JOÃO MONLEVADE

Implementar o

Projeto Aulas na Biblioteca

O professor de literatura promoverá, sempre que possível, momentos

de leitura em diversos espaços da escola e de formas variadas:

contação de histórias;

leituras diversificadas: contos, causos, poemas, crônicas e

outras;

leitura silenciosa, pela professora, em grupo, em dupla e

outras formas.

dramatizações: teatros, fantoches, dedoches;

varal de poesias, literatura de cordel;

depoimento de escritores.

SME, Direção, Coordenação

Pedagógica, Coordenador do

projeto.

Fevereiro a

dezembro

Dar continuidade ao

Projeto Adolescer sem Grilos

Proporcionar atividades que favoreçam o desenvolvimento

pessoal e coletivo dos alunos.

Estimular o protagonismo juvenil, visando tornar o

adolescente co-autor e co-responsável pelo seu processo

educativo.

Possibilitar momentos interativos, nos quais se destacarão

temas relacionados à sexualidade.

SME, Direção, Coordenação

Pedagógica e professores.

Fevereiro a

dezembro

Dar continuidade ao

Projeto Semear

Proporcionar momentos atrativos que promovam reflexão

acerca do comportamento do estudante, sobretudo como ser

humano que vive no meio social regido por regras de

comportamentos e vivências.

Propiciar atividades prazerosas e alegres que favoreçam um

desenvolvimento social de princípios básicos para que os

alunos se tornem cidadãos sabedores de seus diretitos e

deveres, permitindo-lhes ser respeitados na sociedade.

Ações como: prognóstico dos alunos; mapeamento de sala;

estipular normas disciplinares da escola e destacar a

importância do hábito de estudo, juntamente com os alunos;

encontro com a família.

SME, Direção, Coordenação

Pedagógica.

Fevereiro a

dezembro

Page 53: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CENTRO EDUCACIONAL DE JOÃO MONLEVADE

Grêmio Estudantil

Abrir o edital para a eleição do Grêmio Estudantil.

Apresentar o Regimento das Eleições do Grêmio Estudantil,

aprovado em Assembleia Geral do dia 09/03/2010,

observando as recomendações e normas do Código Eleitoral

Brasileiro, Lei n° 7.398, de 4 de novembro de 1985 e normas

estabelecidas pelo Estatuto.

.Após o período de inscrições, possibilitar a divulgação e

campanha das chapas bem como suas propostas.

Estipular a data da eleição.

Dar posse ao Grêmio Estudantil

Permitir que o grêmio estudantil atue juntamente com os

gestores da escola;

SME, Direção, Coordenação

Pedagógica.

Abril/maio

Page 54: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CENTRO EDUCACIONAL DE JOÃO MONLEVADE

11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CEJM. Projeto Semear. 2010

CEJM. Projeto Adolescer sem Grilos.

CEJM. Projeto de Literatura na Biblioteca. 2011

CEJM. Projeto Tarde Literária.

CEJM. Regimento das Eleições do Grêmio Estudantil/2012

RODRIGUES, Valter Josenil.. Caminhos da Aprendizagem: A Informática na Escola.2012

GONÇALVES, Lúcia Helena Silva. Projeto Laboratório Vivo. João Monlevade. Dez/2009

QUARESMA, Adilene Gonçalves. Presença Pedagógica. Belo Horizonte. V.18. nº 104. Mar/abr.

2012

Projeto Comunidade de Leitores do CEJM João Monlevade, 2011

ROSAS, Vanderlei de Barros. Gestão democrática e autônoma. Disponível em http://

[email protected], ago.2003.

LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia crítica-social dos

conteúdos. 8. ed. São Paulo: Loyola, 1989.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de

1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF, 1996.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação Câmara de Educação

Básica. Resolução nº 4, de 13 de julho de 2010. Disponível em: <

http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=866&id=14906&option=com_content&view=article>.

Acesso em: 15 nov. 2011.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação Câmara de Educação

Básica. Resolução nº 7, de 14 de dezembro de 2010. Disponível em: <

http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=866&id=14906&option=com_content&view=article.

Acesso em: 15 nov. 2011.